SUBJECT: Re: O que é Teoria da Relatividade Especial FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 24/02/2009 21:27
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> Belisário (iniciando-se em imagens virtuais)
É interessante tb consultar artigos em jornais Open Access - quase
sempre as imagens seguem a licença aberta.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Homens e mulheres detectam beleza de forma diferente, diz estudo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 24/02/2009 22:36
(Intervalo para trocadilhos infames: a beleza está no sexo de quem vê.)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round! FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/02/2009 00:36
Oi. Este texto de Geraldo José de Paiva fala de forma mais embasada
sobre relação entre ciência e religião, mas enfocando a postura dos
cientistas. O gancho é uma pesquisa sobre religiosidade dos cientistas
mas, no corpo do texto, ele aborda diversas dimensões e possibilidades
das relações entre ciência e religião, das quais o diálogo é apenas uma.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
>
> Takata: "Felizmente o mundo, com todas as suas imperfeições, está mais
> à frente do mundo de Gandhi e muito mais à frente do mundo de G. Bruno."
>
> Isso é algo pelo qual ambos torcemos..:-)
>
> Homero
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@>
> escreveu
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> > > Todo raciocínio ou argumento, me parece, pode ser levado ao extremo
> > > e justificar algo que não era a intenção original de seu autor.
> >
> > No caso nem precisaria levar tanto ao extremo. O que é preciso é se
> > lembrar das limitações existentes.
> >
> > Por exemplo, você falou em um ambiente democrático. Dawkins vive em um
> > ambiente democrático, nós vivemos em um ambiente democrático. Existem
> > meios legais para proteger os direitos dos ateus. Sim, nem sempre tais
> > dispositivos são observados por quem deve zelar por eles. Mas quem os
> > zela não é o conselho de anciãos fundamentalistas maometanos, a
> > congregação de cardeais anglicanos (ainda que a rainha seja
> > nominalmente a chefe da Igreja Anglicana).
> >
> > Por outro lado, em um ambiente ditatorial, a própria liberdade de
> > expressão é suprimida. O que torna prejudicada a ideia de rebelião
> > pelas palavras.
> >
> > > Não há nada de terrorista em livros escritos por Dawkins. E mesmo o
> > > argumento que usei não pode ser estendido dessa forma..:-)
> >
> > Sim, não há pregação do terrorismo nos textos de Dawkins. Não quis
> > insinuar o contrário.
> >
> > Quanto a sua defesa de uma abordagem menos comedida, não que não possa
> > ser estendido dessa forma - na verdade, sua argumentação precisava ser
> > "encolhida" (limitada).
> >
> > Mas aí temos, não exatamente um problema, porém uma sutileza, uma
> > casca de banana em potencial. A limitação (democrática) está presente
> > onde faz com que a abordagem beligerante tende a ser desnecessária.
> > Mas onde uma abordagem beligerante pode ser mais facilmente
> > defensável, não há essa limitação (democrática).
> >
> > > Funcionou para Gandhi, mas falhou com Giordano.
> >
> > Felizmente o mundo, com todas as suas imperfeições, está mais à frente
> > do mundo de Gandhi e muito mais à frente do mundo de G. Bruno.
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
>
SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round! FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/02/2009 01:17
Olá Belisario
Achei bastante interessante e instrutivo o texto, mas penso que muitas de suas posições se baseiam em "misconceptions" a respeito do que alega ou deixa de alegar a ciência e cientistas, em especial em relação a religião e correlatos.
Seria um tanto cansativo para a lista uma análise completa do artigo, mas vou dar um exemplo básico, que explica muitos destes "misconceptions". Veja este trecho, quase no final:
"6) A opção cristã evangélica: reafirmação da racionalidade da crença tradicional.
Finalmente uma das mais dinâmicas e brilhantes trajetórias, segundo Hefner (1997), é composta de filósofos e teólogos cristãos "evangélicos", assim denominados por pertencerem, em grande parte, ao cristianismo predominante nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha. Esses estudiosos procuram demonstrar que o domínio da ciência nos séculos XIX e XX não tornou a fé cristã comum menos aceitável ou compreensível. Hefner salienta duas linhas típicas de argumentação: a) os cientistas muitas vezes partem de suposições problemáticas do ponto de vista lógico, como quando argumentam que a evolução prova que Deus não existe ou que o cosmos é a realidade fundamental; b) tanto a ciência como a religião revelam estruturas de racionalidade viáveis. "
Note o texto destacado em negrito. Nenhum cientista alega (muito menos eu, e sou tido como ateu fundamentalista por alguns (até aqui na lista, acredita nisso?..:-) que a evolução "prova" que deus não existe. Nem mesmo se considera que é possível provar que deus não existe de qualquer forma.
Nem mesmo Dawkins, muitas vezes considerado extremo em suas posições atéias, pretende provar que deus não existe, dentro do conceito amplo do termo (em Deus um delirio ele deixa claro que suas argumentações se restringem ao deus católico-cristão e afins).
O que a evolução afirma, e apenas como resposta a uma alegação anterior da fé e da crença, é que não é preciso deus para explicar a origem e formação dos seres vivos e espécies. Que não há evidências da ação de seres sobrenaturais nessa formação, que a Teoria da Evolução é suficiente para isso.
Ou seja, é possível concluir pela realidade da evolução, e ainda assim acreditar em deus, uma vez que este não tenha atuado na criação de espécies.
Nada prova que deus não existe, como nada prova que unicórnios mágicos ou Papai Noel não existem. Mesmo cientistas bem limitados sabem que, logicamente, não se provam negativas genéricas. Acusar a ciência ou cientistas de cometerem esse erro crasso, é uma forma de desviar a atenção da real natureza do problema (como costuma fazer alguns crackpots que alegam que Einstein "não viu" essa ou aquela "falha gritante" em sua teoria, e que por isso vão provar que ele estava errado..:-).
E o cosmos é a realidade fundamental ATÉ que se demonstre o contrário. Sem evidências, sem crneça, é até bem simples. Entre um universo natural, realidade fundamental, e o mesmo universo MAIS uma entidade sobrenatural cósmica onipotente e transcendente, usamos a navalha e cortamos o excesso.
E como disse acima, só se alega que a evolução não apresenta evidências de ação de entidades sobrenaturais em resposta a alegação da religião que os seres vivos são uma "evidência" da existência de seres ou ser divino (o famoso, "mas como explica a beleza de uma flor, sem deus?").
Este outro trecho tambem me parece ter erros de análise:
"Larson e Witham comentam: "embora oitenta
anos atrás a indicação de que quatro em 10 cientistas não acreditavam
em Deus ou numa outra vida assustasse os contemporâneos, o fato de que
hoje tantos cientistas (de fato, a mesma proporção) acreditam em Deus é
igualmente surpreendente" (1997, p. 435). Em outras palavras, o
conhecimento científico não alterou significativamente a crença ou a
descrença em Deus e na imortalidade. Esse resultado sugere que muitos
outros fatores influem na crença e na descrença dos profissionais da
ciência. "
Isso ao se comparar as estatísticas entre cientistas apenas. Mas, o que se espera é que o conhecimento científico afete as pessoas de modo geral, então seria mais correto comparar a crença em deus entre populações que tem ou deixam de ter, acesso a ciência e seu conhecimento.
Nesse caso, fica evidente a diferença entre os índices de crença, quando comparados ao acesso ao conhecimento científico. Enquanto na população sem esse acesso, os índices são totalmente favoráveis a crença, quanto mais se aproxima do padrão de cientistas, mais essa crença decresce.
Assim, o conhecimento científico, ao se difundir entre a população, nestes mesmos 80 anos, fez crescer os índices de descrença nas sociedades que mais se educaram cientificamente (e os países com menos acesso, como a Nigéria, tem os maiores índices de crença de todos no planeta). Sem mencionar o crescimento dos que, embora "crendo" em algo, abandonam as religiões por absurdas, ou pelo menos deixam de dar atenção a suas proposições mais desligadas da realidade e do conhecimento atual (como católicos que usam camisinha, fazem aborto, ou sexo sem se casarem, ignorando totalmente as alegações da ICAR sobre estes assuntos).
Enfim, o texto é muito interessante e tem muitos dados e informação, mas parte das conclusões (que, reconheço, não são do autor, mas das correntes que este estudou para o artigo), sofre de erros de análise.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@...> escreveu > > > Oi. Este texto de Geraldo José de Paiva fala de forma mais embasada > sobre relação entre ciência e religião, mas enfocando a postura dos > cientistas. O gancho é uma pesquisa sobre religiosidade dos cientistas > mas, no corpo do texto, ele aborda diversas dimensões e possibilidades > das relações entre ciência e religião, das quais o diálogo é apenas uma. > > http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722002000300010&lng=en&nrm=iso&tlng=pt > > Belisário > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" oraculo@ escreveu > > > > Takata: "Felizmente o mundo, com todas as suas imperfeições, está mais > > à frente do mundo de Gandhi e muito mais à frente do mundo de G. Bruno." > > > > Isso é algo pelo qual ambos torcemos..:-) > > > > Homero > > > > > > > > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@> > > escreveu > > > > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@> > > > > Todo raciocínio ou argumento, me parece, pode ser levado ao extremo > > > > e justificar algo que não era a intenção original de seu autor. > > > > > > No caso nem precisaria levar tanto ao extremo. O que é preciso é se > > > lembrar das limitações existentes. > > > > > > Por exemplo, você falou em um ambiente democrático. Dawkins vive em um > > > ambiente democrático, nós vivemos em um ambiente democrático. Existem > > > meios legais para proteger os direitos dos ateus. Sim, nem sempre tais > > > dispositivos são observados por quem deve zelar por eles. Mas quem os > > > zela não é o conselho de anciãos fundamentalistas maometanos, a > > > congregação de cardeais anglicanos (ainda que a rainha seja > > > nominalmente a chefe da Igreja Anglicana). > > > > > > Por outro lado, em um ambiente ditatorial, a própria liberdade de > > > expressão é suprimida. O que torna prejudicada a ideia de rebelião > > > pelas palavras. > > > > > > > Não há nada de terrorista em livros escritos por Dawkins. E mesmo o > > > > argumento que usei não pode ser estendido dessa forma..:-) > > > > > > Sim, não há pregação do terrorismo nos textos de Dawkins. Não quis > > > insinuar o contrário. > > > > > > Quanto a sua defesa de uma abordagem menos comedida, não que não possa > > > ser estendido dessa forma - na verdade, sua argumentação precisava ser > > > "encolhida" (limitada). > > > > > > Mas aí temos, não exatamente um problema, porém uma sutileza, uma > > > casca de banana em potencial. A limitação (democrática) está presente > > > onde faz com que a abordagem beligerante tende a ser desnecessária. > > > Mas onde uma abordagem beligerante pode ser mais facilmente > > > defensável, não há essa limitação (democrática). > > > > > > > Funcionou para Gandhi, mas falhou com Giordano. > > > > > > Felizmente o mundo, com todas as suas imperfeições, está mais à frente > > > do mundo de Gandhi e muito mais à frente do mundo de G. Bruno. > > > > > > []s, > > > > > > Roberto Takata > > > > > >
----- Original Message -----
From: "Paulo Cardinali" Sent: Tuesday, February 24, 2009 11:03 PM
Subject: RES: [ciencialist] Gravidade
> Vou por mais lenha na fogueira quântica...
> Teorema da interconectividade de Bell...
> http://centros5.pntic.mec.es/ies.victoria.kent/Rincon-C/Curiosid/Rc-42/RC-42.htm
Olá Paulo
Pincei um trecho desse artigo que vou reproduzir aqui: ""Bell ha
demostrado que no existe ninguna teoría local con variables ocultas
que sea consistente con la mecánica cuántica. Sin embargo, esto deja
abierta la posibilidad de que una teoría no local con variables
ocultas resulte ser consistente con la mecánica cuántica. No hay
evidencia, pero su posibilidad lógica permite a Sarfatti y otros
propagarla"."
É importante notar que na mente do autor do texto reproduzido (Martin
Gardner) só existem "físicas quânticas". Ora ele fala em teoria local
consistente com a mecânica, e ora ele fala em teoria não local
consistente com a mecânica quântica. Em nenhum momento faz-se o mínimo
esforço para verificar o fenômeno sobre o ponto de vista clássico e
desprovido dos ficcionismos quânticos.
Aliás, este foi o ponto crucial de um debate que ocorreu aqui na
Ciencialist de abril a junho de 2000. A minha posição final neste
debate está exposta na msg 4790. Vou expor apenas trechos dos dois
últimos parágrafos [a msg toda pode ser lida em
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci4790.htm e o
debate todo pode ser acompanhado a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tra.htm ]:
****** início da citação ********
Não há como dizer que a experiência de Aspect favorece qualquer teoria
quântica em detrimento de qualquer teoria clássica. Simplesmente o que
ela parece ter comprovado é que, assumindo-se que a quantização do
giro observado em partículas elementares não é um artefato
experimental, as teorias "quânticas" não-locais estão mais próximas
da verdade do que as teorias "quânticas" locais.
Volto então, sem pretender ofender a ninguém, a apresentar a conclusão
firmada no artigo primeiro desta thread: "As idéias de Bell, em
hipótese alguma, contradizem as teorias clássicas da física e a
experiência de Aspect, quando muito, serve como critério para escolha
entre o roto e o esfarrapado, qual seja, entre as teorias quânticas
locais e as não-locais.
****** final da citação ********
Veja que Martin Gardner chega a dizer quase a mesma coisa, apenas que
com meias verdades.
PS.: Quando disse "minha posição final" estava me referindo ao debate,
nada que não possa ser modificado. Enfim, como ninguém contestou o que
escrevi, por mais que eu tivesse provocado os ciencialisteiros nos
últimos nove anos, fica-me a impressão de que não há mais nada o que
dizer a respeito, pelo menos aqui na Ciencialist.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
Professor, acho que o sr. levou as coisas muito "ao pé da letra":
- A corrupção pode ser individual ou sistêmica, e nem sempre é (tão)
mal-intencionada quanto uma fraude.
- Eu sei que os resultados destas experiências são divulgados na
forma de artigos (que se baseiam em parte dos resultados). Mas os
resultados das sessões também são publicados como dados brutos, com
todas as especificações técnicas? Se são, tiro logo o meu cavalinho
da chuva. Mas se são publicados somente na forma de artigos, aí entra
a questão que levantei abaixo, dos "excluídos" (por excluídos não
quero dizer "financeiramente" excluídos!)
- Existem muitas pessoas com idéias que podem ser classificadas como
"alternativas", e embora a comunidade sempre pergunte se existem
teorias que possam substituir as atuais , sempre que alguém aparece
com alguma alternativa é automaticamente rotulado como "crackpot",
ficando com a ingrata tarefa de defende-la sozinho (como se alguém
pudesse usar ou fabricar sozinho um Ligo, ou Tevraton!). Estas
pessoas se beneficiariam em muito de um diálogo em comunidade, com
outras pessoas (independente de títulos de autoridade) que pudessem
também analisar e comentar os dados e as sessões destes aparelhos.
Isto é o que eu chamaria de democratização dos experimentos.
É claro que, se tal coisa já acontece, minha mensagem não tem
relevância alguma, a não ser para ressaltar minha ignorância em
termos de pesquisa científica de ponta :)
Abraço;
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Olá Gil,
>
> Ciência não é uma instituição, é uma modalidade de conhecimento sui
generis, pois tem a responsabilidade de sustentar toda uma
civilização [energia, tempo de vida, alimentos, (etc.)^n]. Escola de
Ciência é uma instituição.
> Os cientistas podem ser falíveis e corruptíveis (afinal são meros
seres humanos resultantes dos acasos da evolução), mas a Ciência não
--- por isso existe o Método Científico. O cientista pode falsear
momentaneamente os resultados de um experimento para conquistar
glórias ... mas, é questão de pouco tempo e a casa cai! Outros
cientistas foram verificar tais resultados e ... buuummm!
>
> Os resultados, todos, estão publicados; toda comunidade científica
tem acesso a eles. Alguns resultados, mais ´atraentes´ desperta a
atenção e podem até chegar aos noticiários. Mas, cá prá nós, que
parcela da população está interessada em noticiários científicos! Nem
o History Channel assistem!
> A coisa mais importante do mundo ontem foi a entrega de uma
estatueta chamada oscar (vi no jornal de hoje) e, o que achei
estranho, foi que não exibia a estatueta e sim os vestidos das
mulheres que levaram o ricardinho, digo oscar, para casa. Diabos! Vá
entender!
>
> Não há cientistas "excluídos" (afinal, cientista já é uma casta
nobre, em geral são doutores, ... como os advogados), há os
desinteressados.
>
> []´
>
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Gil
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, February 24, 2009 11:50 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Gravidade
>
>
> Bom, a ciência nao é uma instituição incorruptível e infalível,
por isso
> mesmo acho que os experimentos deveriam ser comentados,
principalmente se
> seus resultados são obscuros à maioria dos "interressados".
>
> Não adianta os donos da cocada-preta se fecharem numa sociedade
hermética
> e refratária ao escrutínio público (o mesmo vale para a "classe
média"
> científica em relação ao povo em geral).
>
> Se esses experimentos só servirão para pedir mais verbas para
máquinas
> cujos resultados somente poucos terão acesso (oxalá não passem a
cobrar
> direitos autorais!), será difícil convencer as pessoas e os
próprios
> cientistas "excluídos" de que estas máquinas estão sendo úteis à
ciência
> (utilidade como definida pela comunidade científica, e não pelas
> celebridades científicas).
>
> Gil
>
> Em Mon, 23 Feb 2009 12:43:04 -0300, Luiz Ferraz Netto
> <leobarretos@...> escreveu:
> > Mas, Gil, esse é justamente o que falta para se comentar estas
coisas:
> > as teorizações não têm lastro experimental! É pura
sensibilidade
> > matemática dos teorizadores quânticos.
> > E mais, quando se consegue um vestígio experimental, o
equipamento
> > utilizado é ´especializadíssimo´, e único, de modo que ninguém
no
> > restante da comunidade pode verificar in loco. E isto fere o
Método
> > Científico. O que estão fazendo em ´quântica´ é escrever uma
"bíblia",
> > um livro único, com os seus "de verdade em verdade vos digo" e
"creia"
> > em mim e nos pequeninos, porque deles será o reino do léo!
> > Isto é bem diferente de, por exemplo, escrever: "A boa
qualidade de um
> > altofalante é definida principalmente pela característica da
impedância
> > e pela curva de resposta.". Isto, todos podem verificar, mesmo
num
> > laboratório bem modesto!
> >
> > []´
> > ===========================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leo@...
> > leobarretos@...
> > luizferraz.netto@...
> > http://www.feiradeciencias.com.br
> > ===========================
>
>
>
>
>
------------------------------------------------------------------------------
>
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - www.avg.com
> Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.3/1969 - Release Date:
02/24/09 06:43:00
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Gravidade FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/02/2009 09:56
Caro Alberto,
Talvez os listeiros simplesmente não tenham esperanças em debater com
um membro que inicia por dizer que a teoria quântica não passa de uma
ficção.
[ ]s
Alvaro Augusto
Alberto Mesquita Filho wrote:
----- Original Message -----
From: "Paulo Cardinali" Sent: Tuesday, February 24, 2009 11:03 PM
Subject: RES: [ciencialist] Gravidade
Olá Paulo
Pincei um trecho desse artigo que vou reproduzir aqui: ""Bell ha
demostrado que no existe ninguna teoría local con variables ocultas
que sea consistente con la mecánica cuántica. Sin embargo, esto deja
abierta la posibilidad de que una teoría no local con variables
ocultas resulte ser consistente con la mecánica cuántica. No hay
evidencia, pero su posibilidad lógica permite a Sarfatti y otros
propagarla"."
É importante notar que na mente do autor do texto reproduzido (Martin
Gardner) só existem "físicas quânticas". Ora ele fala em teoria local
consistente com a mecânica, e ora ele fala em teoria não local
consistente com a mecânica quântica. Em nenhum momento faz-se o mínimo
esforço para verificar o fenômeno sobre o ponto de vista clássico e
desprovido dos ficcionismos quânticos.
Aliás, este foi o ponto crucial de um debate que ocorreu aqui na
Ciencialist de abril a junho de 2000. A minha posição final neste
debate está exposta na msg 4790. Vou expor apenas trechos dos dois
últimos parágrafos [a msg toda pode ser lida em
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci4790.htm e o
debate todo pode ser acompanhado a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tra.htm ]:
****** início da citação ********
Não há como dizer que a experiência de Aspect favorece qualquer teoria
quântica em detrimento de qualquer teoria clássica. Simplesmente o que
ela parece ter comprovado é que, assumindo-se que a quantização do
giro observado em partículas elementares não é um artefato
experimental, as teorias "quânticas" não-locais estão mais próximas
da verdade do que as teorias "quânticas" locais.
Volto então, sem pretender ofender a ninguém, a apresentar a conclusão
firmada no artigo primeiro desta thread: "As idéias de Bell, em
hipótese alguma, contradizem as teorias clássicas da física e a
experiência de Aspect, quando muito, serve como critério para escolha
entre o roto e o esfarrapado, qual seja, entre as teorias quânticas
locais e as não-locais.
****** final da citação ********
Veja que Martin Gardner chega a dizer quase a mesma coisa, apenas que
com meias verdades.
PS.: Quando disse "minha posição final" estava me referindo ao debate,
nada que não possa ser modificado. Enfim, como ninguém contestou o que
escrevi, por mais que eu tivesse provocado os ciencialisteiros nos
últimos nove anos, fica-me a impressão de que não há mais nada o que
dizer a respeito, pelo menos aqui na Ciencialist.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round! FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/02/2009 10:07
Oi. Se me permite, na verdade, as suas observações pontuais é que me
parecem "misconceptions":
> Note o texto destacado em negrito. Nenhum cientista alega (muito menos
> eu, e sou tido como ateu fundamentalista por alguns (até aqui na
> lista, acredita nisso?..:-) que a evolução "prova" que deus não
> existe. Nem mesmo se considera que é possível provar que deus
> não existe de qualquer forma.
"Nenhum"?? É muito pouco... lembremo-nos de que há biólogos,
matemáticos, sociólogos... o texto não diz que perguntaram só para
especialistas em evolução ou mesmo para cientistas que pensem sobre
esse assunto com alguma profundidade, indo além de opiniões simplórias
pré-concebidas. Acho que você está confundindo o que cientista diz com
o que ciência diz. São coisas bem diferentes. Ademais, temos que ver
que as conclusões do artigo são baseadas em pesquisas de opinião de
cientistas sobre religião ou sobre a sua religiosidade, de modo que é
difícil a gente desqualificá-las baseado-se apenas em observações do
que diz um ou outro cientista ou em inferências que nos pareçam
lógicas. É para isso que serve a estatística: para ampliar a observação.
> igualmente surpreendente" (1997, p. 435). Em outras palavras, o
> conhecimento científico não alterou significativamente a crença
> ou a descrença em Deus e na imortalidade. Esse resultado sugere que
> muitos outros fatores influem na crença e na descrença dos
> profissionais da ciência. "
>
> Isso ao se comparar as estatísticas entre cientistas apenas. Mas, o
> que se espera é que o conhecimento científico afete as pessoas de
> modo geral, então seria mais correto comparar a crença em deus
> entre populações que tem ou deixam de ter, acesso a ciência e seu
> conhecimento.
Mas o artigo é manifestamente sobre a opinião dos cientistas! Dizer
que a conclusão dele é "misconception" porque se restringe a
cientistas é fugir completamente do escopo do texto...
Bom, isso com relação a seus exemplos pontuais; o resto do texto é
outra história.
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá Belisario
>
> Achei bastante interessante e instrutivo o texto, mas penso que muitas
> de suas posições se baseiam em "misconceptions" a respeito do que
> alega ou deixa de alegar a ciência e cientistas, em especial em
> relação a religião e correlatos.
>
> Seria um tanto cansativo para a lista uma análise completa do artigo,
> mas vou dar um exemplo básico, que explica muitos destes
> "misconceptions". Veja este trecho, quase no final:
>
>
> "6) A opção cristã evangélica: reafirmação da racionalidade
> da crença tradicional.
>
> Finalmente uma das mais dinâmicas e brilhantes trajetórias,
> segundo Hefner (1997), é composta de filósofos e teólogos
> cristãos "evangélicos", assim denominados por pertencerem, em
> grande parte, ao cristianismo predominante nos Estados Unidos e na
> Grã-Bretanha. Esses estudiosos procuram demonstrar que o domínio
> da ciência nos séculos XIX e XX não tornou a fé cristã
> comum menos aceitável ou compreensível. Hefner salienta duas
> linhas típicas de argumentação: a) os cientistas muitas vezes
> partem de suposições problemáticas do ponto de vista lógico,
> como quando argumentam que a evolução prova que Deus não existe ou
> que o cosmos é a realidade fundamental; b) tanto a ciência como a
> religião revelam estruturas de racionalidade viáveis. "
>
> Note o texto destacado em negrito. Nenhum cientista alega (muito menos
> eu, e sou tido como ateu fundamentalista por alguns (até aqui na
> lista, acredita nisso?..:-) que a evolução "prova" que deus não
> existe. Nem mesmo se considera que é possível provar que deus
> não existe de qualquer forma.
>
> Nem mesmo Dawkins, muitas vezes considerado extremo em suas posições
> atéias, pretende provar que deus não existe, dentro do conceito
> amplo do termo (em Deus um delirio ele deixa claro que suas
> argumentações se restringem ao deus católico-cristão e afins).
>
> O que a evolução afirma, e apenas como resposta a uma alegação
> anterior da fé e da crença, é que não é preciso deus para
> explicar a origem e formação dos seres vivos e espécies. Que
> não há evidências da ação de seres sobrenaturais nessa
> formação, que a Teoria da Evolução é suficiente para isso.
>
> Ou seja, é possível concluir pela realidade da evolução, e
> ainda assim acreditar em deus, uma vez que este não tenha atuado na
> criação de espécies.
>
> Nada prova que deus não existe, como nada prova que unicórnios
> mágicos ou Papai Noel não existem. Mesmo cientistas bem limitados
> sabem que, logicamente, não se provam negativas genéricas. Acusar
> a ciência ou cientistas de cometerem esse erro crasso, é uma forma
> de desviar a atenção da real natureza do problema (como costuma fazer
> alguns crackpots que alegam que Einstein "não viu" essa ou aquela
> "falha gritante" em sua teoria, e que por isso vão provar que ele
> estava errado..:-).
>
> E o cosmos é a realidade fundamental ATÉ que se demonstre o
> contrário. Sem evidências, sem crneça, é até bem simples.
> Entre um universo natural, realidade fundamental, e o mesmo universo
> MAIS uma entidade sobrenatural cósmica onipotente e transcendente,
> usamos a navalha e cortamos o excesso.
>
> E como disse acima, só se alega que a evolução não apresenta
> evidências de ação de entidades sobrenaturais em resposta a
> alegação da religião que os seres vivos são uma "evidência"
> da existência de seres ou ser divino (o famoso, "mas como explica a
> beleza de uma flor, sem deus?").
>
> Este outro trecho tambem me parece ter erros de análise:
>
> "Larson e Witham comentam: "embora oitenta anos atrás a indicação
> de que quatro em 10 cientistas não acreditavam em Deus ou numa outra
> vida assustasse os contemporâneos, o fato de que hoje tantos
> cientistas (de fato, a mesma proporção) acreditam em Deus é
> igualmente surpreendente" (1997, p. 435). Em outras palavras, o
> conhecimento científico não alterou significativamente a crença
> ou a descrença em Deus e na imortalidade. Esse resultado sugere que
> muitos outros fatores influem na crença e na descrença dos
> profissionais da ciência. "
>
> Isso ao se comparar as estatísticas entre cientistas apenas. Mas, o
> que se espera é que o conhecimento científico afete as pessoas de
> modo geral, então seria mais correto comparar a crença em deus
> entre populações que tem ou deixam de ter, acesso a ciência e seu
> conhecimento.
>
> Nesse caso, fica evidente a diferença entre os índices de
> crença, quando comparados ao acesso ao conhecimento científico.
> Enquanto na população sem esse acesso, os índices são
> totalmente favoráveis a crença, quanto mais se aproxima do
> padrão de cientistas, mais essa crença decresce.
>
> Assim, o conhecimento científico, ao se difundir entre a
> população, nestes mesmos 80 anos, fez crescer os índices de
> descrença nas sociedades que mais se educaram cientificamente (e os
> países com menos acesso, como a Nigéria, tem os maiores índices
> de crença de todos no planeta). Sem mencionar o crescimento dos que,
> embora "crendo" em algo, abandonam as religiões por absurdas, ou pelo
> menos deixam de dar atenção a suas proposições mais desligadas da
> realidade e do conhecimento atual (como católicos que usam camisinha,
> fazem aborto, ou sexo sem se casarem, ignorando totalmente as
> alegações da ICAR sobre estes assuntos).
>
> Enfim, o texto é muito interessante e tem muitos dados e
> informação, mas parte das conclusões (que, reconheço, não
> são do autor, mas das correntes que este estudou para o artigo),
> sofre de erros de análise.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> <rbdiniz@> escreveu
> >
> >
> > Oi. Este texto de Geraldo José de Paiva fala de forma mais embasada
> > sobre relação entre ciência e religião, mas enfocando a
> postura dos
> > cientistas. O gancho é uma pesquisa sobre religiosidade dos
> cientistas
> > mas, no corpo do texto, ele aborda diversas dimensões e
> possibilidades
> > das relações entre ciência e religião, das quais o diálogo
> é apenas uma.
> >
> >
>
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722002000\
> 300010&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
> >
> > Belisário
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" oraculo@ escreveu
> > >
> > > Takata: "Felizmente o mundo, com todas as suas imperfeições,
> está mais
> > > à frente do mundo de Gandhi e muito mais à frente do mundo de
> G. Bruno."
> > >
> > > Isso é algo pelo qual ambos torcemos..:-)
> > >
> > > Homero
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@>
> > > escreveu
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> > > > > Todo raciocínio ou argumento, me parece, pode ser levado ao
> extremo
> > > > > e justificar algo que não era a intenção original de seu
> autor.
> > > >
> > > > No caso nem precisaria levar tanto ao extremo. O que é preciso
> é se
> > > > lembrar das limitações existentes.
> > > >
> > > > Por exemplo, você falou em um ambiente democrático. Dawkins
> vive em um
> > > > ambiente democrático, nós vivemos em um ambiente
> democrático. Existem
> > > > meios legais para proteger os direitos dos ateus. Sim, nem sempre
> tais
> > > > dispositivos são observados por quem deve zelar por eles. Mas
> quem os
> > > > zela não é o conselho de anciãos fundamentalistas
> maometanos, a
> > > > congregação de cardeais anglicanos (ainda que a rainha seja
> > > > nominalmente a chefe da Igreja Anglicana).
> > > >
> > > > Por outro lado, em um ambiente ditatorial, a própria liberdade
> de
> > > > expressão é suprimida. O que torna prejudicada a ideia de
> rebelião
> > > > pelas palavras.
> > > >
> > > > > Não há nada de terrorista em livros escritos por Dawkins.
> E mesmo o
> > > > > argumento que usei não pode ser estendido dessa forma..:-)
> > > >
> > > > Sim, não há pregação do terrorismo nos textos de Dawkins.
> Não quis
> > > > insinuar o contrário.
> > > >
> > > > Quanto a sua defesa de uma abordagem menos comedida, não que
> não possa
> > > > ser estendido dessa forma - na verdade, sua argumentação
> precisava ser
> > > > "encolhida" (limitada).
> > > >
> > > > Mas aí temos, não exatamente um problema, porém uma
> sutileza, uma
> > > > casca de banana em potencial. A limitação (democrática)
> está presente
> > > > onde faz com que a abordagem beligerante tende a ser
> desnecessária.
> > > > Mas onde uma abordagem beligerante pode ser mais facilmente
> > > > defensável, não há essa limitação (democrática).
> > > >
> > > > > Funcionou para Gandhi, mas falhou com Giordano.
> > > >
> > > > Felizmente o mundo, com todas as suas imperfeições, está
> mais à frente
> > > > do mundo de Gandhi e muito mais à frente do mundo de G. Bruno.
> > > >
> > > > []s,
> > > >
> > > > Roberto Takata
> > > >
> > >
> >
>
----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto (L)"
Sent: Tuesday, February 24, 2009 9:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gravidade
> Leia "Conversations with Albert Einstein" (R. S. Shankland, American
> Journal of Physics, July 1973, Volume 41, Issue 7, pp. 895-901). Lá
> fica claro que Einstein acreditava que a teoria quântica era uma
> solução provisória e que a verdadeira resposta seria dada pela
> geometrodinâmica.
Olá Álvaro, permita-me contra argumentar [ou seria contrargumentar, ou
contra-argumentar, ou ainda contraargumentar, segundo o novo acordo
ortográfico? A esse respeito vide uma sátira publicada no youtube,
intitulada "Aflições de um Narrador", em
http://www.youtube.com/watch?v=Yh3pQYAaRuM ].
Mas vamos ao que interessa.
Neste caso volto a dizer que "isso é bem diferente do que o que o Léo
está propondo", pois não há como acreditar que esta "geometrodinâmica
de Einstein" representasse um retorno à física clássica no estilo
adotado de Newton a Maxwell. Enfim, Einstein não conseguiu realizar
este sonho estratosférico, logo não há muito o que dizer de suas
elucubrações e/ou até onde elas estão apoiadas nos cânones quânticos,
alguns dos quais, sem dúvida alguma, ele ajudou a criar.
> Quanto à vitória de Bohr sobre Einstein, a história não é bem essa.
> No Congresso Solvay de 1930, Einstein propôs seu experimento mental
> hoje conhecido como "balança de Einstein", projetado para mostrar a
> possibilidade de se medir energia e tempo simultaneamente, o que
> iria contra o princípio da incerteza de Heisenberg. Bohr ficou
> transtornado, mas, no dia seguinte, usou o princípio da equivalência
> de Einstein para mostrar que o princípio da incerteza continuava
> valendo. Essa foi a vitória de Bohr sobre Einstein. Até essa época,
> Einstein pregava que a teoria quântica era incorreta. Depois disso,
> ele passou a argumentar que a teoria era "apenas" incompleta, versão
> que veio a se consolidar com o famoso artigo escrito em conjunto com
> Podolski e Rosen em 1935.
Eu não entrei nesses detalhes mas creia-me que o princípio da
equivalência está intimamente interligado com o princípio da
relatividade geral. O que se pode extrair disso que você diz é que se
negarmos o princípio da incerteza, o princípio da equivalência, e
consequentemente toda a relatividade geral, "estará em maus lençóis".
Foi mais ou menos isso que eu pretendi dizer neste parágrafo da minha
msg, ainda que é bem possível que eu tenha me expressado mal.
> A ideia de que a teoria quântica e a relatividade geral são
> incompatíveis é posterior a Einstein.
Sim, mas no parágrafo em que falei em incompatibilidade eu não estava
mais me referindo aos tempos do diálogo. Tanto é que falei "existem
inúmeros físicos "modernos" [...] que aceitam as duas teorias
(relatividade e quântica), mesmo declarando que elas são incompatíveis
entre si". Ao final do parágrafo volto a me referir ao diálogo, mas
dizendo: "este último argumento foi o que Bohr utilizou para 'vencer'
o 'duelo' contra Einstein". Mas "este último argumento" refere-se ao
fato de que se o princípio da incerteza for falso, a relatividade
geral estará em maus lençóis, como foi denunciado por Bohr.
> [...] É essa a dificuldade e, antes de se afirmar que ambas as
> teorias são incorretas, afirmação que carece de base empírica,
> deve-se esgotar todos os recursos ou, ao menos, propor uma teoria
> substituta.
Eu diria que você está propondo que se dê à física "moderna" um
tratamento que os precursores dessa mesma física moderna não deram à
física clássica, a exceção de Planck que, a esse respeito, ficou mais
de 40 anos falando com as estrelas, pois ele estava plenamente
convicto de que os recursos classicos não tinham sido devidamente
esgotados, como na realidade não foram. E é isso que tanto eu quanto o
Léo, ainda que de maneiras diversas, tentamos defender aqui na
Ciencialist.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto (L)"
Sent: Wednesday, February 25, 2009 9:56 AM
Subject: Re: [ciencialist] Gravidade
> Talvez os listeiros simplesmente não tenham esperanças em debater
> com um membro que inicia por dizer que a teoria quântica não passa
> de uma ficção.
Parece-me que você não tem acompanhado o desenvolvimento da
Ciencialist, ainda que seja um dos membros fundadores. Do contrário
teria notado que a pessoa que mais emplacou debates com físicos
fui eu, e debates bastante extensos, talvez dos mais extensos que já
ocorreram na Ciencialist. Alguns desses debates podem ser acompanhados
a partir de http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/dialogos.htm
mas aí não está nem a metade dentre aqueles que aqui ocorreram. O
problema é que esses bons debatedores vem e vão (Leandro, Taborda,
Lígia, Belisário, André Timpanaro, Pedro Ivo, Daniel Guariento e
muitos outros). Dentre os que ficam, alguns concordam com alguma coisa
do que digo, outros discordam de tudo o que digo, mas poucos vão além
de demonstrar a simpatia que nutrem por uma teoria e sequer conseguem
se convencer do quanto ela dista ou se aproxima da ficção, logo não há
muito o que debater com esses elementos.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande? FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 25/02/2009 11:51
Olá, Takata!
Alguns comentários no corpo do e-mail, após JR, OK?
...........................................
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, February 23, 2009 10:16 PM
Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Por princípio lógico-científico o que não sofre *qualquer*
> alteração não muda de situação ou estado.
Isso não depende de princípio, quer lógico, quer científico. É uma
questão de definição. Mas repare o tamanho da sua volta para começar a
abandonar a questão do *movimento*.
JR - Como vemos, toda definição depende de princípios ou conhecimentos
lógicos, científicos e hermenêuticos. Para mim, a questão do movimento
permanece em foco. Entretanto tenho de dialogar com estes seus argumentos
periféricos, os quais parecem ser básicos em sua estrutura de conhecimentos.
> Caso contrário teríamos uma mudança ou um evento *sem causa*.
Ué, e não há problema em haver eventos sem causas. Isso ocorre o tempo
todo no mundo submicroscópico. Partículas surgem e desaparecem a todo
instante.
JR - Vc parece acreditar que isso ocorre mesmo. É a isso chamo de presunção
voluntariosa, pouco científica. É semelhante às "gerações expontâneas"
provocadas por micro-organismos... De repente, ocorre um evento que não
parece ter origem, causa, movimento ou qualquer ação que o provocou. Como
não sabemos o que deu origem a isso e/ou como ocorreu, imagina-se um
improvável evento sem causa.
> Atendo-me ao decaimento em questão: algo mudou suas condições
> anteriores para ocorrer.
Isso é, de novo, o que se chama de petição de princípio: supõe-se A
para que de A se conclua B, sendo que A foi escolhido justamente para
se justificar B.
JR - Simplificando... Vc acredita em evento sem causa. Paciência! É isso que
muitos seres humanos vêm se empenhando desde suas origens: descobrir a causa
que provoca um evento ou uma ação.
> Enquanto não provamos que nenhuma mudança ocorreu na partícula para
> causar o decaimento, parece-me ser uma insensatez afirmar que nada
> ocorreu. Ou então, é apenas um frágil palpite.
É o contrário. Só afirmamos que ocorreu algo depois que temos indícios
de que esse algo ocorreu. O não ocorrer é a hipótese zero.
JR - Seria apenas a sua crença ou opção a sustentar isso, visto que podemos
afirmar que, em termos de possibilidade, *todos* os eventos têm causa.
Descobrir as causas e comprová-las em arranjos semelhantes é o principal
trabalho do cientísta teórico e do cientísta experimental.
A ausência de estrutura de partículas como mésons é sugerida pelos
tipos de decaimento que sofrem - haveria problemas na conservação de
energia se elas fossem compostas por partículas menores.
JR - Ainda está se reportando a Demócrito e ao átomo da matéria! O estudo
das "partículas" aponta para o fato de que as partículas não são como
imaginava Demócrito e os atomicistas: a menor parte da matéria, como a
percebemos. São arranjos de subpartículas e campos energéticos no espaço,
que se movem constantemente em velocidade vertiginosas.
O "desaparecimento" ou o "surgimento" de uma partícula ou subpartícula não é
um evento sem causa como vc quer impingir, é provocado por campos
energéticos existentes, que são detectados por equipamentos específicos, de
forma direta ou indireta.
Seus comentários em nada alteram minha afirmação de que todo evento, ação ou
movimento tem causa.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Gravidade FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/02/2009 12:25
Caro Alberto,
O problema é que você rejeita a teoria quântica em graus puramente
estéticos. Assim, nenhuma teoria lhe será satisfatória, mesmo que
adequada à experiência, a não ser que tenha aquela "pureza clássica" da
qual você sente falta. Apesar disso, se o caso é a estética da teoria e
não os resultados que ela prevê, proponho um desafio ainda mais ousado:
por que não retomamos a física de Aristóteles e a astronomia de
Ptolomeu?
[ ]s
Alvaro Augusto
Alberto Mesquita Filho wrote:
----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto (L)"
Sent: Tuesday, February 24, 2009 9:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gravidade
Leia "Conversations with Albert Einstein" (R. S. Shankland, American
Journal of Physics, July 1973, Volume 41, Issue 7, pp. 895-901). Lá
fica claro que Einstein acreditava que a teoria quântica era uma
solução provisória e que a verdadeira resposta seria dada pela
geometrodinâmica.
Olá Álvaro, permita-me contra argumentar [ou seria contrargumentar, ou
contra-argumentar, ou ainda contraargumentar, segundo o novo acordo
ortográfico? A esse respeito vide uma sátira publicada no youtube,
intitulada "Aflições de um Narrador", em
http://www.youtube.com/watch?v=Yh3pQYAaRuM ].
Mas vamos ao que interessa.
Neste caso volto a dizer que "isso é bem diferente do que o que o Léo
está propondo", pois não há como acreditar que esta "geometrodinâmica
de Einstein" representasse um retorno à física clássica no estilo
adotado de Newton a Maxwell. Enfim, Einstein não conseguiu realizar
este sonho estratosférico, logo não há muito o que dizer de suas
elucubrações e/ou até onde elas estão apoiadas nos cânones quânticos,
alguns dos quais, sem dúvida alguma, ele ajudou a criar.
Quanto à vitória de Bohr sobre Einstein, a história não é bem essa.
No Congresso Solvay de 1930, Einstein propôs seu experimento mental
hoje conhecido como "balança de Einstein", projetado para mostrar a
possibilidade de se medir energia e tempo simultaneamente, o que
iria contra o princípio da incerteza de Heisenberg. Bohr ficou
transtornado, mas, no dia seguinte, usou o princípio da equivalência
de Einstein para mostrar que o princípio da incerteza continuava
valendo. Essa foi a vitória de Bohr sobre Einstein. Até essa época,
Einstein pregava que a teoria quântica era incorreta. Depois disso,
ele passou a argumentar que a teoria era "apenas" incompleta, versão
que veio a se consolidar com o famoso artigo escrito em conjunto com
Podolski e Rosen em 1935.
Eu não entrei nesses detalhes mas creia-me que o princípio da
equivalência está intimamente interligado com o princípio da
relatividade geral. O que se pode extrair disso que você diz é que se
negarmos o princípio da incerteza, o princípio da equivalência, e
consequentemente toda a relatividade geral, "estará em maus lençóis".
Foi mais ou menos isso que eu pretendi dizer neste parágrafo da minha
msg, ainda que é bem possível que eu tenha me expressado mal.
A ideia de que a teoria quântica e a relatividade geral são
incompatíveis é posterior a Einstein.
Sim, mas no parágrafo em que falei em incompatibilidade eu não estava
mais me referindo aos tempos do diálogo. Tanto é que falei "existem
inúmeros físicos "modernos" [...] que aceitam as duas teorias
(relatividade e quântica), mesmo declarando que elas são incompatíveis
entre si". Ao final do parágrafo volto a me referir ao diálogo, mas
dizendo: "este último argumento foi o que Bohr utilizou para 'vencer'
o 'duelo' contra Einstein". Mas "este último argumento" refere-se ao
fato de que se o princípio da incerteza for falso, a relatividade
geral estará em maus lençóis, como foi denunciado por Bohr.
[...] É essa a dificuldade e, antes de se afirmar que ambas as
teorias são incorretas, afirmação que carece de base empírica,
deve-se esgotar todos os recursos ou, ao menos, propor uma teoria
substituta.
Eu diria que você está propondo que se dê à física "moderna" um
tratamento que os precursores dessa mesma física moderna não deram à
física clássica, a exceção de Planck que, a esse respeito, ficou mais
de 40 anos falando com as estrelas, pois ele estava plenamente
convicto de que os recursos classicos não tinham sido devidamente
esgotados, como na realidade não foram. E é isso que tanto eu quanto o
Léo, ainda que de maneiras diversas, tentamos defender aqui na
Ciencialist.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round! FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/02/2009 12:58
Olá Belisario
Belisario: ""Nenhum"?? É muito pouco... lembremo-nos de que há biólogos,
matemáticos, sociólogos... o texto não diz que perguntaram só para
especialistas em evolução ou mesmo para cientistas que pensem sobre
esse assunto com alguma profundidade, indo além de opiniões simplórias
pré-concebidas. Acho que você está confundindo o que cientista diz com
o que ciência diz. "
Evidentemente, nenhum é uma forma de expressão..:-) Indica a maioria e
desconsidera enganos como exceção (que justificam a regra). É claro
que é possível encontrar desviantes que tentem usar dados científicos
para "provar" que deus não existe, sejam cientistas ou não.
E não estou confundindo o cientista com a ciência, pois só a ciência
importa neste caso. O que a teoria da evolução diz sobre deus, nada, é
o que a ciência tem a dizer. Se um cientista, matemático por exemplo
(difícil encontrar um biólogo desse tipo..:-) afirma isso, ele está
fazendo como pessoa, ão como cientista (mesmo um matemático, que sabe
que não se provam negativas genéricas em lógica, dificilmente diria isso).
Observe que o trecho que citei não faz menção a estatísticas ou a
perguntas para cientistas, mas apresenta uma visão, equivocada,
defendida por Philip Hefner, e que ele chama de "opção cristã
evangélica".
É essas visão, que toma afirmações dos "cientistas" como base, que
está errada, pois essas afirmações não são reais.
O que os dados da ciência fazem é confrontar as alegações de "prova"
das religiões, e demonstram que, por essas "provas", não é possível
provar a existência de deus. Só isso. Deus pode muito bem existir para
além dessas "evidências".
Por exemplo, "deus existe, os milagres provam". Bem, a ciência pode
demonstrar a ausência dos milagres ou explicações naturais para estes.
Isso não "prova" que deus não existe, apenas que milagres não são
prova disso.
Pense por um instante nas alegações de ETs que nos visitam em OVNIs
diversos. Ao se demonstrar uma fraude, engano ou erro de avaliação nas
"provas" sobre ETs, não se "prova" que ETs não existem, apenas que
aquelas pretensas evidências não são prova disso.
Belisario: "> Mas o artigo é manifestamente sobre a opinião dos
cientistas! Dizer
> que a conclusão dele é "misconception" porque se restringe a
> cientistas é fugir completamente do escopo do texto..."
Desculpe, mas discordo. A questão original é: o conhecimento
científico, ao ser adquirido, diminui a fé e a crença?
Ao se comparar cientistas do passado com os atuais, não estamos
verificando a diferença entre ter acesso ao conhecimento científico e
não ter, já que "ambas" as categorias, são cientistas, e ambas tem ou
tiveram acesso ao conhecimento científico.
Só podemos saber se o acesso ao conhecimento científico leva a
descrença se compararmos quem tem acesso e quem não tem, e compararmos
quem aumentou o acesso a esse conhecimento com o tempo.
É a difusão do conhecimento científico que aumenta a descrença, em
especial a descrença em alegações de religiões organizadas, desviando
a crença restante para o vago e impessoal deus de Spinoza.
Cientistas, em qualquer época, com acesso a conhecimento científico,
devem apresentar a mesma taxa de descrença. E essa taxa, se a questão
é correta, deve ser bem maior que a taxa de descrença dos que não tem
acesso ao conhecimento científico.
Por isso chamo de misconception a conclusão ou comparação feita.
Observe que a conclusão poderia ser, e estaria correta, que é menos a
quantidade de conhecimento científico que se tem (cientistas do
passado tinham menos que os de hoje), que o conhecimento sobre como
esses dados e informações são produzidos, a confiabilidade dos mesmos,
e do método científico, que leva a descrença.
Por isso a descrença em cientistas, altíssima para os padrões da
população em geral, não muda muito com o tempo. E por isso basta
eliminar o analfabetismo científico, aumentando a compreensão de como
a ciência é feita, para aumentar a descrença nas alegações, pouco
confiáveis, das religiões.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
<rbdiniz@...> escreveu
>
>
> Oi. Se me permite, na verdade, as suas observações pontuais é que me
> parecem "misconceptions":
>
> > Note o texto destacado em negrito. Nenhum cientista alega (muito
menos
> > eu, e sou tido como ateu fundamentalista por alguns (até aqui na
> > lista, acredita nisso?..:-) que a evolução "prova" que deus não
> > existe. Nem mesmo se considera que é possível provar que deus
> > não existe de qualquer forma.
>
> "Nenhum"?? É muito pouco... lembremo-nos de que há biólogos,
> matemáticos, sociólogos... o texto não diz que perguntaram só para
> especialistas em evolução ou mesmo para cientistas que pensem sobre
> esse assunto com alguma profundidade, indo além de opiniões simplórias
> pré-concebidas. Acho que você está confundindo o que cientista diz com
> o que ciência diz. São coisas bem diferentes. Ademais, temos que ver
> que as conclusões do artigo são baseadas em pesquisas de opinião de
> cientistas sobre religião ou sobre a sua religiosidade, de modo que é
> difícil a gente desqualificá-las baseado-se apenas em observações do
> que diz um ou outro cientista ou em inferências que nos pareçam
> lógicas. É para isso que serve a estatística: para ampliar a observação.
>
> > igualmente surpreendente" (1997, p. 435). Em outras palavras, o
> > conhecimento científico não alterou significativamente a crença
> > ou a descrença em Deus e na imortalidade. Esse resultado sugere que
> > muitos outros fatores influem na crença e na descrença dos
> > profissionais da ciência. "
> >
> > Isso ao se comparar as estatísticas entre cientistas apenas. Mas, o
> > que se espera é que o conhecimento científico afete as pessoas de
> > modo geral, então seria mais correto comparar a crença em deus
> > entre populações que tem ou deixam de ter, acesso a ciência e seu
> > conhecimento.
>
> Mas o artigo é manifestamente sobre a opinião dos cientistas! Dizer
> que a conclusão dele é "misconception" porque se restringe a
> cientistas é fugir completamente do escopo do texto...
>
> Bom, isso com relação a seus exemplos pontuais; o resto do texto é
> outra história.
>
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@> escreveu
> >
> > Olá Belisario
> >
> > Achei bastante interessante e instrutivo o texto, mas penso que muitas
> > de suas posições se baseiam em "misconceptions" a respeito do que
> > alega ou deixa de alegar a ciência e cientistas, em especial em
> > relação a religião e correlatos.
> >
> > Seria um tanto cansativo para a lista uma análise completa do artigo,
> > mas vou dar um exemplo básico, que explica muitos destes
> > "misconceptions". Veja este trecho, quase no final:
> >
> >
> > "6) A opção cristã evangélica: reafirmação da racionalidade
> > da crença tradicional.
> >
> > Finalmente uma das mais dinâmicas e brilhantes trajetórias,
> > segundo Hefner (1997), é composta de filósofos e teólogos
> > cristãos "evangélicos", assim denominados por pertencerem, em
> > grande parte, ao cristianismo predominante nos Estados Unidos e na
> > Grã-Bretanha. Esses estudiosos procuram demonstrar que o domínio
> > da ciência nos séculos XIX e XX não tornou a fé cristã
> > comum menos aceitável ou compreensível. Hefner salienta duas
> > linhas típicas de argumentação: a) os cientistas muitas vezes
> > partem de suposições problemáticas do ponto de vista lógico,
> > como quando argumentam que a evolução prova que Deus não existe ou
> > que o cosmos é a realidade fundamental; b) tanto a ciência como a
> > religião revelam estruturas de racionalidade viáveis. "
> >
> > Note o texto destacado em negrito. Nenhum cientista alega (muito
menos
> > eu, e sou tido como ateu fundamentalista por alguns (até aqui na
> > lista, acredita nisso?..:-) que a evolução "prova" que deus não
> > existe. Nem mesmo se considera que é possível provar que deus
> > não existe de qualquer forma.
> >
> > Nem mesmo Dawkins, muitas vezes considerado extremo em suas posições
> > atéias, pretende provar que deus não existe, dentro do conceito
> > amplo do termo (em Deus um delirio ele deixa claro que suas
> > argumentações se restringem ao deus católico-cristão e afins).
> >
> > O que a evolução afirma, e apenas como resposta a uma alegação
> > anterior da fé e da crença, é que não é preciso deus para
> > explicar a origem e formação dos seres vivos e espécies. Que
> > não há evidências da ação de seres sobrenaturais nessa
> > formação, que a Teoria da Evolução é suficiente para isso.
> >
> > Ou seja, é possível concluir pela realidade da evolução, e
> > ainda assim acreditar em deus, uma vez que este não tenha atuado na
> > criação de espécies.
> >
> > Nada prova que deus não existe, como nada prova que unicórnios
> > mágicos ou Papai Noel não existem. Mesmo cientistas bem limitados
> > sabem que, logicamente, não se provam negativas genéricas. Acusar
> > a ciência ou cientistas de cometerem esse erro crasso, é uma forma
> > de desviar a atenção da real natureza do problema (como costuma fazer
> > alguns crackpots que alegam que Einstein "não viu" essa ou aquela
> > "falha gritante" em sua teoria, e que por isso vão provar que ele
> > estava errado..:-).
> >
> > E o cosmos é a realidade fundamental ATÉ que se demonstre o
> > contrário. Sem evidências, sem crneça, é até bem simples.
> > Entre um universo natural, realidade fundamental, e o mesmo universo
> > MAIS uma entidade sobrenatural cósmica onipotente e transcendente,
> > usamos a navalha e cortamos o excesso.
> >
> > E como disse acima, só se alega que a evolução não apresenta
> > evidências de ação de entidades sobrenaturais em resposta a
> > alegação da religião que os seres vivos são uma "evidência"
> > da existência de seres ou ser divino (o famoso, "mas como explica a
> > beleza de uma flor, sem deus?").
> >
> > Este outro trecho tambem me parece ter erros de análise:
> >
> > "Larson e Witham comentam: "embora oitenta anos atrás a indicação
> > de que quatro em 10 cientistas não acreditavam em Deus ou numa outra
> > vida assustasse os contemporâneos, o fato de que hoje tantos
> > cientistas (de fato, a mesma proporção) acreditam em Deus é
> > igualmente surpreendente" (1997, p. 435). Em outras palavras, o
> > conhecimento científico não alterou significativamente a crença
> > ou a descrença em Deus e na imortalidade. Esse resultado sugere que
> > muitos outros fatores influem na crença e na descrença dos
> > profissionais da ciência. "
> >
> > Isso ao se comparar as estatísticas entre cientistas apenas. Mas, o
> > que se espera é que o conhecimento científico afete as pessoas de
> > modo geral, então seria mais correto comparar a crença em deus
> > entre populações que tem ou deixam de ter, acesso a ciência e seu
> > conhecimento.
> >
> > Nesse caso, fica evidente a diferença entre os índices de
> > crença, quando comparados ao acesso ao conhecimento científico.
> > Enquanto na população sem esse acesso, os índices são
> > totalmente favoráveis a crença, quanto mais se aproxima do
> > padrão de cientistas, mais essa crença decresce.
> >
> > Assim, o conhecimento científico, ao se difundir entre a
> > população, nestes mesmos 80 anos, fez crescer os índices de
> > descrença nas sociedades que mais se educaram cientificamente (e os
> > países com menos acesso, como a Nigéria, tem os maiores índices
> > de crença de todos no planeta). Sem mencionar o crescimento dos que,
> > embora "crendo" em algo, abandonam as religiões por absurdas, ou pelo
> > menos deixam de dar atenção a suas proposições mais desligadas da
> > realidade e do conhecimento atual (como católicos que usam camisinha,
> > fazem aborto, ou sexo sem se casarem, ignorando totalmente as
> > alegações da ICAR sobre estes assuntos).
> >
> > Enfim, o texto é muito interessante e tem muitos dados e
> > informação, mas parte das conclusões (que, reconheço, não
> > são do autor, mas das correntes que este estudou para o artigo),
> > sofre de erros de análise.
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > <rbdiniz@> escreveu
> > >
> > >
> > > Oi. Este texto de Geraldo José de Paiva fala de forma mais embasada
> > > sobre relação entre ciência e religião, mas enfocando a
> > postura dos
> > > cientistas. O gancho é uma pesquisa sobre religiosidade dos
> > cientistas
> > > mas, no corpo do texto, ele aborda diversas dimensões e
> > possibilidades
> > > das relações entre ciência e religião, das quais o diálogo
> > é apenas uma.
> > >
> > >
> >
>
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722002000\
> > 300010&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
> > >
> > > Belisário
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" oraculo@
escreveu
> > > >
> > > > Takata: "Felizmente o mundo, com todas as suas imperfeições,
> > está mais
> > > > à frente do mundo de Gandhi e muito mais à frente do mundo de
> > G. Bruno."
> > > >
> > > > Isso é algo pelo qual ambos torcemos..:-)
> > > >
> > > > Homero
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@>
> > > > escreveu
> > > > >
> > > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> > > > > > Todo raciocínio ou argumento, me parece, pode ser levado ao
> > extremo
> > > > > > e justificar algo que não era a intenção original de seu
> > autor.
> > > > >
> > > > > No caso nem precisaria levar tanto ao extremo. O que é preciso
> > é se
> > > > > lembrar das limitações existentes.
> > > > >
> > > > > Por exemplo, você falou em um ambiente democrático. Dawkins
> > vive em um
> > > > > ambiente democrático, nós vivemos em um ambiente
> > democrático. Existem
> > > > > meios legais para proteger os direitos dos ateus. Sim, nem
sempre
> > tais
> > > > > dispositivos são observados por quem deve zelar por eles. Mas
> > quem os
> > > > > zela não é o conselho de anciãos fundamentalistas
> > maometanos, a
> > > > > congregação de cardeais anglicanos (ainda que a rainha seja
> > > > > nominalmente a chefe da Igreja Anglicana).
> > > > >
> > > > > Por outro lado, em um ambiente ditatorial, a própria liberdade
> > de
> > > > > expressão é suprimida. O que torna prejudicada a ideia de
> > rebelião
> > > > > pelas palavras.
> > > > >
> > > > > > Não há nada de terrorista em livros escritos por Dawkins.
> > E mesmo o
> > > > > > argumento que usei não pode ser estendido dessa forma..:-)
> > > > >
> > > > > Sim, não há pregação do terrorismo nos textos de Dawkins.
> > Não quis
> > > > > insinuar o contrário.
> > > > >
> > > > > Quanto a sua defesa de uma abordagem menos comedida, não que
> > não possa
> > > > > ser estendido dessa forma - na verdade, sua argumentação
> > precisava ser
> > > > > "encolhida" (limitada).
> > > > >
> > > > > Mas aí temos, não exatamente um problema, porém uma
> > sutileza, uma
> > > > > casca de banana em potencial. A limitação (democrática)
> > está presente
> > > > > onde faz com que a abordagem beligerante tende a ser
> > desnecessária.
> > > > > Mas onde uma abordagem beligerante pode ser mais facilmente
> > > > > defensável, não há essa limitação (democrática).
> > > > >
> > > > > > Funcionou para Gandhi, mas falhou com Giordano.
> > > > >
> > > > > Felizmente o mundo, com todas as suas imperfeições, está
> > mais à frente
> > > > > do mundo de Gandhi e muito mais à frente do mundo de G. Bruno.
> > > > >
> > > > > []s,
> > > > >
> > > > > Roberto Takata
> > > > >
> > > >
> > >
> >
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Gravidade FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/02/2009 14:47
Caro Alberto,
Admiro sua dedicação e paciência em coletar e organizar as mensagens da
C-List e de outras listas, mas a mensagem mais recente que consta do
seu site data de maio de 2006, o que só corrobora minha tese de que
esse assunto já deu o que tinha que dar. Talvez essa discussão venha a
continuar algum dia, mas só se novos participantes se interessarem por
ela.
[ ]s
Alvaro Augusto
Alberto Mesquita Filho wrote:
----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto (L)"
Sent: Wednesday, February 25, 2009 9:56 AM
Subject: Re: [ciencialist] Gravidade
Talvez os listeiros simplesmente não tenham esperanças em debater
com um membro que inicia por dizer que a teoria quântica não passa
de uma ficção.
Parece-me que você não tem acompanhado o desenvolvimento da
Ciencialist, ainda que seja um dos membros fundadores. Do contrário
teria notado que a pessoa que mais emplacou debates com físicos
fui eu, e debates bastante extensos, talvez dos mais extensos que já
ocorreram na Ciencialist. Alguns desses debates podem ser acompanhados
a partir de http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/dialogos.htm
mas aí não está nem a metade dentre aqueles que aqui ocorreram. O
problema é que esses bons debatedores vem e vão (Leandro, Taborda,
Lígia, Belisário, André Timpanaro, Pedro Ivo, Daniel Guariento e
muitos outros). Dentre os que ficam, alguns concordam com alguma coisa
do que digo, outros discordam de tudo o que digo, mas poucos vão além
de demonstrar a simpatia que nutrem por uma teoria e sequer conseguem
se convencer do quanto ela dista ou se aproxima da ficção, logo não há
muito o que debater com esses elementos.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: A LÓGICA DE EINSTEIN FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/02/2009 14:52
Caro Verner,
Aqueles dois físicos que escrevem o livro 'Imposturas Intelectuais'
classificam o lacanismo de misticismo laico. Russell classificava a
dialética como uma 'lógica mística'.
O socialismo messiânico, com o seu culto da revolução, sua crença nas
massas desapropriadas como o povo eleito, no proletariado como o novo
messias etc. é uma inversão do messianismo ou quilianismo judaico-
cristão. Outro misticismo laico, portanto.
Marx, nos Manuscritos Parisienses (1844), afirma que "o comunismo
representa a conciliação definitiva entre a existência e a essência
humana, é a resolução do 'enigma' da história". Observe o
termo 'enigma'. Isso cheira ou não a misticismo... laico?
Ao nietzscheanismo, aplica-se o seu próprio perspectivismo: "não há
fato, apenas interpretações". Ora, essa proposição é fato ou
interpretação? Há toda uma mística nietzscheana (a mística do super-
homem): a maioria dos seus adeptos leem a obra desse Filósofo como se
ela fosse uma Torá.
O cientificismo, por sua vez, envolve a ciência numa aura mística:
seu método é capaz de criar não apenas conhecimento, mas valores,
uma 'verdadeira' ética. Nisso se enquadra o darwinismo-social.
Quanto à relação entre a ética protestante e o espírito do
capitalismo, segundo Max Weber tal relação se verificou apenas no
início. Paulatinamente, o capitalismo foi adquirindo uma lógica
própria ao ponto de dispensar a referida ética, pelo menos como
componente essencial.
Abraços,
Manuel Bulcão
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, vernerstranz@... escreveu
>
> >Manoel, vc me respondeu sem especificar, tô melindrado. Tua
conceituação de
> >socialismo é interessante, mas MISTICISMO LAICO parece-me uma
autêntica
> >contradição em termos, como se dizia há décadas atrás. Já o
mercado como fonte
> >de ética é um absurdo fenomenal. Justiça distributiva? As
relações entre o
> >capitalismo e o calvinismo, por ex., foram analisadas com
brilhantismo por
> Erich >Fromm, autor que o Marcelo Esteves e eu tanto
apreciamos. [
> ]s, verner.
>
> Citando Manuel Bulcão <manuelbulcao@...>:
>
> > Olá,
> >
> > Como afirmei em outra mensagem, o automatismo do mercado
capitalista
> > é epiléptico; se depender dele, o sistema não se reproduz a longo
> > prazo. Ademais, como acentuara John Studart Mill, as leis do
mercado
> > não garantem justiça distributiva. Acreditar no contrário é crer
no
> > mercado como fonte de ética, numa natureza regida por uma 'mão
> > invisível' moral (Deus?). É isso, Verner, que eu chamo de
misticismo
> > laico.
SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/02/2009 14:57
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> JR - Como vemos, toda definição depende de princípios ou
> conhecimentos lógicos, científicos e hermenêuticos.
Não. "O azul é a cor do céu" não depende de princípios lógicos,
científicos ou hermenêuticos.
> JR - Vc parece acreditar que isso ocorre mesmo. É a isso chamo de
> presunção voluntariosa, pouco científica.
Vc pode chamar do que quiser, apenas não faz com que seja uma
presunção, voluntariosa nem pouco científica.
A idéia de que eventos sem causas ocorrem o tempo todo é baseada na
própria conclusão científica de que não existem variáveis ocultas
locais ou não-locais a determinar o colapso simultâneo de funções de
onda de dois objetos quanticamente ligados, independentemente da
distância entre eles. E também no próprio coração da física quântica
por meio do princípio da incerteza - que nos leva à flutuação dos
campos quânticos.
E geração espontânea *não* era um evento sem causa. Ela era causada ou
por um criatura mítica ou por um princípio vital existente em toda
matéria.
Eu:
> É o contrário. Só afirmamos que ocorreu algo depois que temos
> indícios de que esse algo ocorreu. O não ocorrer é a hipótese zero.
> JR - Seria apenas a sua crença ou opção a sustentar isso, visto que
> podemos afirmar que, em termos de possibilidade, *todos* os eventos
> têm causa.
É opção, do contrário teremos que aceitar que saci pererê existe até
que se prove que não existe, que você me deve dois bilhões de dólares
até que você prove que não me deve.
Agora que *todos* os eventos têm causa - à parte a questão da
regressão infinita -, como comentado anteriormente, dentro do que se
conhece do funcionamento do mundo físico (com testes rigorosos), é uma
proposição falsa.
> São arranjos de subpartículas e campos energéticos no espaço,
> que se movem constantemente em velocidade vertiginosas.
Acorda, estou falando de subpartículas. E não das partículas formadas
por subpartículas. Vc causará uma pequena revolução no modelo padrão
se provar que os mésons têm estrutura interna.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/02/2009 15:01
O socialismo, por outro lado, baseia-se nas premissas pouco
prováveis de que primatas poderão se comportar como insetos
sociais, de que a noção de propriedade privada poderá ser abolida e
de que a produção e o consumo poderão ser planejados de maneira
centralizada.
A democracia também se baseia em uma premissa pouco provável de que
grupos com poder irão abrir mão do controle por livre e espontânea
vontade quando não forem mais aprovados.
Lembrando que: democracia é uma invenção sócio-política recente (mesmo
se considerarmos a experiência ateniense), uma boa parte dos grupos
humanos atuais não atende à definição moderna de democracia; a
democracia depende de mecanismos que dificultem a sabotagem para se
manter a longo prazo (praticamente apenas os EUA são uma democracia
contínua há mais de 100 anos).
Enfim, democracia é tão natural, espontânea e estável quanto um bloco
de gelo no verão do Saara - é preciso gastar muita energia para
mantê-la. (Reforçando: sim, vale a pena cada joule.)
Eu já fiz o "mea culpa" por ter comentado que a democracia é mais
"natural" do que o socialismo...
são as seguintes: primeira, o capitalismo recompensa os agentes
eficientes e pune os ineficientes.
*Economicamente* eficientes. O porém que ser economicamente eficiente
não necessariamente é socialmente eficiente: Madoff e Enron, do ponto
de vista econômico, foram *muito* eficientes para seus agentes
principais (só deixaram de sê-lo quando esbarram em questões legais).
Um sistema econômico deve buscar apenas eficiência econômica, nada
mais, e não deve prometer mais do que isso. O cumprimento das leis deve
ser garantido pela justiça, não pelo sistema econômico em si.
A punição econômica pode ocorrer muito tardiamente: quem inicia uma
pirâmide tem vantagem, ainda que ela estoure eventualmente. Ligado a
isso, a eficiência de curto prazo não necessariamente é igual à
eficiência de longo prazo: é frequente o sistema ficar preso em picos
sub-ótimos.
O socialismo, por outro lado, ao prometer a todos as mesmas
recompensas
Na verdade, não. O lema do socialismo é: "de cada um, de acordo com
suas possibilidades; a cada um, de acordo com suas necessidades".
E quem decide qual são as possibilidades e necessidades de cada um?
Isso pode ser falho? Sem dúvida pode, como vimos em diversos
experimentos de socialismo real: Cuba e Rússia, por exemplo.
Assim como o capitalismo, depende de coerção legal para que
sabotadores não ponham tudo a perder. (No capitalismo, as regras
precisam garantir os postulados de livre concorrência. Sabotadores são
propensos a burlar com trustes, dumping, carteis, fraudes diversas, etc.)
Uma coisa é a coerção pela lei, que surge de um processo longo com a
participação de múltiplos agentes. Outra coisa é a coerção por meio de
um poder centralizador e totalitário, sem o qual o comunismo e o
socialismo (não necessariamente a social-democracia) não podem
funcionar na prática.
No socialismo, por que arriscar, se não existe noção de
propriedade privada e se todos os meios de produção são
(idealmente) igualmente distribuidos?
Experimentos - até dentro do próprio capitalismo (como resposta a
certos aspectos do capitalismo) - mostram que essa preocupação pode
estar ligeiramente exagerada: iniciativas como o Linux e Creative
Commons são indicativos de que a inovação pode ocorrer dentro de um
ambiente colaborativo e não exatamente competitivo.
O Linux é altamente competitivo! E tanto é competitivo que o objetivo
dos participantes do projeto (não necessariamente de Linus Torvalds) é
simplesmente destronar a Microsoft. Apesar disso, a iniciativa tem
sido mais mal sucedida do que a do computador pessoal da Apple, pois os
usuários normais (i.e., aqueles que não têm PhD em Informática)
sentem-se perdidos em meio às dezenas de distribuições e à falta de
uniformidade do programa. Linux, só em servidores. Já sobre a Creative
Commons não sei muita coisa.
----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto (L)"
Sent: Wednesday, February 25, 2009 12:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gravidade
> O problema é que você rejeita a teoria quântica em graus puramente
> estéticos.
Não sei o que você chama "graus puramente estéticos" mas se o seu
dicionário for o mesmo que o meu, permita-me discordar frontalmente.
Aliás, esse encantamento pelo estético em detrimento do real é uma das
características encontradas na maioria dos construtores da física
moderna, a começar por Einstein. Tenho guardada uma frase bastante
antiga do Herrera (jornalista científico da Folha de São Paulo) que
diz o seguinte: "[Segundo Dirac] parece que, ao se trabalhar a partir
do ponto de vista de obter beleza nas equações e tendo-se intuição, se
está numa linha segura de progresso" [Herrera, A.: Verdade Científica
e Beleza 1, Folha de São Paulo, 25/6/83, p. de Educação (Ciência e
Sociedade)]. Eu até concordo com esta linha, desde que utilizada com
extrema cautela e abstendo-se da idéia de que "em metodologia
científica vale-tudo", conforme denunciado por Feyerabend.
> Assim, nenhuma teoria lhe será satisfatória, mesmo que adequada à
> experiência, a não ser que tenha aquela "pureza clássica" da qual
> você sente falta.
Não sei o que você chama "adequar-se à experiência". A física
moderna, por exemplo, consegue-se adequar-se à experiência SE, MAS
SOMENTE SE, aceitarmos gratuitamente, e sem evidência experimental
nenhuma, uma infinidade de hipóteses "ad hoc". Como já disse em msg
anterior (bastante antiga por sinal), utilizando uma regra dessas eu
desbanco qualquer cassino.
> Apesar disso, se o caso é a estética da teoria e não os resultados
> que ela prevê, proponho um desafio ainda mais ousado: por que não
> retomamos a física de Aristóteles e a astronomia de Ptolomeu?
Continuo sem entender o seu significado de estética, que está me
parecendo mais historicidade ou historicismo.
Se retomarmos algumas idéias esboçadas nas duas msgs anteriores (e o
pensamento original é seu) a resposta a seu questionamento será mais
ou menos óbvia. Tanto a física de Aristóteles quanto a astronomia de
Ptolomeu tiveram seus recursos esgotados (por Galileu, Newton e tantos
outros dentre seus contemporâneos) e acabaram por não corresponder
mais às expectativas. Com a física clássica, e como afirmei na msg
anterior, isso ainda não aconteceu. É importante neste caso não
confundir "física clássica" com "a teoria clássica mais aceita no
final do século XIX".
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: O Efeito McThatcher FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 25/02/2009 15:07
O que acontece quando você combina duas das mais interessantes
ilusões de percepção? Acima você confere uma fabulosa demonstração em
vídeo do efeito Thatcher, que já abordamos por aqui.
E abaixo, um novo vídeo apresentando o efeito McGurk
– escute o que o sujeito diz, e depois escute o que ele diz, mas com os
olhos fechados. Você descobrirá que escuta também com os olhos:
SUBJECT: Re: A LÓGICA DE EINSTEIN FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/02/2009 16:03
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
> Eu já fiz o "mea culpa" por ter comentado que a democracia é mais
> "natural" do que o socialismo...
Sim. Mas voltou a carga com o argumento naturalista: o socialismo
depende de "premissas pouco prováveis de que primatas poderão se
comportar como insetos sociais, de que a noção de propriedade privada
poderá ser abolida e de que a produção e o consumo poderão ser
planejados de maneira centralizada."
> Um sistema econômico deve buscar apenas eficiência econômica, nada
> mais, e não deve prometer mais do que isso.
Isso é uma prescrição não econômica. Se pensarmos em termos sociais,
aqui se discute o caso em que pelo fato da eficiência econômica não
garantir a eficiência social não seria uma boa substituir o modelo
econômico.
Se o martelo não serve para apertar parafusos e o que se precisa é
apertar o parafuso talvez seja uma boa trocar o martelo por uma chave
de fenda, ao invés de simplesmente negar a necessidade de se apertar o
parafuso.
Além disso, a longo prazo o capitalismo não é necessariamente o
sistema econômico mais eficiente.
> E quem decide qual são as possibilidades e necessidades de cada um?
Embora o tema seja mais complexo, não é um impeditivo ou um empecilho
completo. Em um Estado de bem-estar social isso está mais ou menos bem
resolvido (e veja que ainda não entramos no socialismo em si).
Fazendo uma introdução bem ligeira (e altamente incompleta), há
necessidades básicas compartilhadas por quase todos os humanos:
alimentação, abrigo, lazer... Sabe-se que um trabalhador braçal
necessita de uma dieta mais rica em calorias do que um trabalhador de
escritório (corrigido pelo sexo e pelo tamanho corporal).
Dentro do sistema econômico pode-se verificar as possibilidades de
cada um pela formação, pelo índice de produtividade, testes de
aptidão, etc. Com tais dados é possível realocá-lo a função em que
potencialmente ele renderia mais (incluindo aí a satisfação pessoal em
consideração).
> Uma coisa é a coerção pela lei, que surge de um processo longo com
> a participação de múltiplos agentes. Outra coisa é a coerção por
> meio de um poder centralizador e totalitário, sem o qual o
> comunismo e o socialismo (não necessariamente a social-democracia)
> não podem funcionar na prática.
Até podem funcionar. A social-democracia pode ser uma etapa.
Depende-se de uma mudança de cultura - está aí a necessidade da
participação de múltiplos agentes.
> O Linux é altamente competitivo! E tanto é competitivo que o
> objetivo dos participantes do projeto (não necessariamente de Linus
> Torvalds) é simplesmente destronar a Microsoft.
Muitos participantes, de fato têm esse objetivo, o q não quer dizer
que seja o objetivo do projeto. De todo modo, não há necessariamente a
competição *dentro* do projeto (sim, em um nível há, mas não
necessariamente por motivações econômicas - isto é, os humanos podem
perseguir interesses outros que não somente o ganho financeiro).
> sentem-se perdidos em meio às dezenas de distribuições e à falta de
> uniformidade do programa.
Sim. Mas isso não é um problema intrínseco do modelo de colaboração.
Tanto é que melhorias têm sido implementadas. A distribuição Ubuntu
tem recebido uma boa acolhida entre usuários finais.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round! FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/02/2009 16:32
Oi,
Sempre houve contradições entre a letra das Escrituras (inclusive
contradições entre trechos de um mesmo Livro) e os fatos da vida,
o "conhecido". Por isso que foram criados métodos de interpretação
dessas Escrituras, a começar pela Huponóia (que significa 'além da
letra sensível') de Heráclito, depois a Alegorese de Filo de
Alexandria e, mais tarde, a hermenéutica gramático-histórica da
escola de Antioquia.
Pode haver uma interpretação do Livro que seja compatível com a
ciência moderna? Claro que sim. A imaginação humana não tem limites.
Acredito que o diálogo só é absolutamente inviável entre adeptos do
cientificismo e os dos fundamentalismos religiosos de qualquer
estirpe.
Há algo muito importante que possibilita o diálogo: o fato de a
ciência, ou melhor, o método científico, ser incapaz 'em princípio'
de explicar tudo. Aliás, esse método mesmo estabelece os limites da
ciência: a incerteza de Heisenberg, a realidade que há nos marcos do
espaço e do tempo de Planck, a imprevisilibidade a longo prazo dos
sistemas dinâmicos não-lineares, o fato de não podermos receber
sinais de regiões do espaço tempo que se afastam de nós mais
rapidamente que a velocidade da luz, a incapacidade de lidar com o
dever-ser (i.e., problemas éticos fundamentais), a impossibilidade de
avançarmos 'ad aeternum' na busca das causas eficientes, o caráter
insondável para a ciência da pergunta: "por que existe algo em vez de
nada existir?". Ademais, muitos cientistas sustentam que a Mecânica
Quântica não pode ser entendida: essa realidade 'abstrusa' apenas
pode ser explicada por uma matemática 'exdrúxula'.
Não se tratam de reles lacunas, mas de grandes mistérios da
existência: aspectos da realidades das quais devem se ocupar a
religião e a filosofia (ontologia).
Abraços,
Manuel Bulcão
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Folha de São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2009
>
>
> +Marcelo Gleiser
>
> A ciência e as religiões
>
> ----------------------------------------------------------
> Forçar a rigidez é condenar a congregação a viver no passado
> ----------------------------------------------------------
>
>
> Como escrevi em colunas recentes, neste ano celebramos dois grandes
> aniversários. O primeiro, o bicentenário do nascimento de Charles
> Darwin e o sesquicentenário da publicação de seu revolucionário "A
> Origem das Espécies". O segundo, os quatrocentos anos da publicação
do
> livro "Astronomia Nova", em que Johannes Kepler mostrou que a órbita
> de Marte é elíptica, inferindo que todas as outras seriam também.
> No mesmo ano, 1609, Galileu Galilei apontou o seu telescópio para os
> céus mudando a astronomia para sempre.
> Em ambos os casos, as descobertas científicas criaram sérios atritos
> com as autoridades religiosas. Atritos que, infelizmente, sobrevivem
> de alguma forma até hoje, principalmente com as religiões
monoteístas
> que dominam o mundo ocidental e o Oriente Médio: judaísmo,
> cristianismo e islamismo. O momento é oportuno para iniciarmos uma
> reavaliação das suas causas e apontar, talvez, resoluções.
> Simplificando, pois temos apenas algumas linhas, o problema maior
não
> começa no embate entre a ciência e a religião. Começa no embate
entre
> as religiões. Existe uma polarização cada vez maior já dentro das
> religiões entre correntes mais ortodoxas e aquelas mais liberais. As
> diferenças são enormes. Por exemplo, no caso do judaísmo, podemos
hoje
> encontrar rabinas liderando congregações, algo que enfureceria ao
meu
> avô e a seus amigos.
> Nos EUA, algumas correntes protestantes, como os episcopélicos, têm
> pastores e bispos abertamente homossexuais. Nessas correntes mais
> liberais dentre as religiões se vê também uma relação completamente
> diferente com a ciência.
> Em vez do radicalismo imposto por uma interpretação liberal da
Bíblia,
> as correntes mais liberais tendem a ver o texto bíblico de forma
> simbólica, como uma representação metafórica de acontecimentos e
fatos
> passados com o intuito -dentre outros- de fornecer uma orientação
> moral para a população. (A questão da necessidade de um código moral
> de origem religiosa deixo para outro dia.)
> Escuto pastores e rabinos afirmarem regularmente que é absurdo
> insistir que a Terra tenha menos de 10 mil anos ou que Adão e Eva
> surgiram da terra. Para um número cada vez maior de congregações, é
> fútil fechar os olhos para os avanços da ciência.
> Para eles, a preservação dos valores religiosos, da coesão de suas
> congregações depende de uma modernização de suas posições de modo
que
> possam refletir o mundo em que vivemos hoje e não aquele em que
> pessoas viviam há dois mil anos.
> O mundo mudou, a sociedade mudou, a religião também deve mudar.
> Insistir na rigidez da ortodoxia é condenar a congregação a viver no
> passado, numa realidade incompatível com a sociedade moderna. Se o
> pastor ou rabino ortodoxo tem câncer e recebe terapia de radiação,
ele
> deve saber que é essa mesma radiação que permite a datação de
fósseis
> com centenas de milhões de anos. É hipocrisia aceitar a cura da
> radiação nuclear e ainda assim negar os seus outros usos.
> Fechar os olhos para os avanços da ciência é escolher um retorno ao
> obscurantismo medieval, quando homens viviam suas vidas assombrados
> por espíritos e demônios, subjugados pelo medo a aceitar a proteção
de
> Deus. A escolha por uma devoção religiosa -se é essa a sua escolha-
> não deveria ser produto do medo.
> No fim de semana passado, a catedral de São Paulo em Melbourne,
> Austrália, ofereceu um simpósio sobre Darwin. Nos EUA, outro
simpósio
> reuniu cerca de 800 pastores e rabinos para discutir modos de
> reconciliação entre ciência e religião. Parece que finalmente um
novo
> diálogo está começando. Já era tempo.
>
> ----------------------------------------------------------
> MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College,
em
> Hanover (EUA), e autor do livro "A Harmonia do Mundo".
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
SUBJECT: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 25/02/2009 21:46
Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
Andre Petry
Dependendo do ângulo em que é observado, o filósofo americano Sam
Harris, de 40 anos, exibe uma desconcertante semelhança física com o
ator Ben Stiller, mas seu trabalho nunca está para comédias. Junto com
o biólogo inglês Richard Dawkins, autor de Deus, um Delírio, Sam
Harris é um dos mais ativos militantes contra as religiões.
Em 2005, nos Estados Unidos, ele lançou O Fim da Fé e ficou mais de
trinta semanas na lista dos mais vendidos do jornal The New York
Times. Neste ano, produziu um novo best-seller com críticas à
religião. Com 91 páginas, Carta a uma Nação Cristã, já lançado no
Brasil pela Companhia das Letras, é um compêndio em defesa do ateísmo.
É redigido com uma linguagem tão cortante e argumentos tão implacáveis
que, por vezes, roça o panfletário, mas dá seu recado com clareza
absoluta. O filósofo bate em cada um dos pilares da fé e conclui: "A
religião agrava e exacerba os conflitos humanos muito mais do que o
tribalismo, o racismo ou a política".
Ele deu a seguinte entrevista:
Veja: O movimento dos ateus é forte nos Estados Unidos e na
Inglaterra, principalmente. É uma decorrência dos atentados de 11 de
setembro de 2001?
Sam: Vejo dois motivos simultâneos para essa confluência geográfica:
os atentados de 11 de setembro e a escancarada religiosidade do
governo de George W. Bush. A conjunção desses dois fatores levou
muitas pessoas a se preocupar com o fato de que a fé está agora dos
dois lados do balcão. Esse é um jogo altamente perigoso.
Veja: Por quê?
Sam: A fé é, intrinsecamente, um elemento que, em vez de unir, divide.
A única coisa que leva os seres humanos a cooperar uns com os outros
de modo desprendido é nossa prontidão para termos nossas crenças e
comportamentos modificados pela via do diálogo. A fé interdita o
diálogo, faz com que as crenças de uma pessoa se tornem impermeáveis a
novos argumentos, novas evidências. A fé até pode ser benigna no nível
pessoal. Mas, no plano coletivo, quando se trata de governos capazes
de fazer guerras ou desenvolver políticas públicas, a fé é um desastre
absoluto.
Veja: O senhor acha que o mundo seria melhor sem religião, sem fé, sem
crença em Deus?
Sam: Seria melhor se não houvesse mentiras. A religião é construída, e
num grau notável, sobre mentiras. Não me refiro aos espetáculos de
hipocrisia, como quando um pastor evangélico é flagrado com um garoto
de programa ou metanfetamina, ou ambos. Refiro-me à falência
sistemática da maioria dos crentes em admitir que as alegações básicas
para sua fé são profundamente suspeitas. É mamãe dizendo que vovó
morreu e foi para o céu, mas mamãe não sabe. A verdade é que mamãe
está mentindo, para si própria e para seus filhos, e a maioria de nós
encara tal comportamento como se fosse perfeitamente normal. Em vez de
ensinarmos as crianças a lidar com o sofrimento e ser felizes apesar
da realidade da morte, optamos por alimentar seu poder de se iludir e
se enganar.
Veja: É possível conciliar ciência e religião?
Sam: A diferença entre ciência e religião é a diferença entre ter bons
ou maus motivos para acreditar nas hipóteses sobre o mundo. Se
houvesse boas razões para crer que Jesus nasceu de uma virgem ou que
voltará à Terra, tais proposições fariam parte de nossa visão racional
e científica do mundo. Mas, como não há boas razões para acreditar
nisso, quem o faz está em franco conflito com a ciência. É claro que
as pessoas sempre acham um modo de mentir para elas mesmas e para os
outros. A estratégia, nesse caso, é dizer que tal crença decorre da
fé. Com freqüência, ouvimos dizer que não há conflito entre razão e
fé. É o mesmo que dizer que não há conflito entre fingir saber e
realmente saber. Ou que não há conflito entre auto-engano e
honestidade intelectual.
Veja: Haverá o dia em que a humanidade deixará de ter fé ou a fé faz
parte da natureza humana?
Sam: O desejo de compreender o que se passa no mundo é inato, assim
como o desejo de ser feliz, de estar cercado por pessoas que amamos ou
o desejo de ser mais feliz, mais carinhoso, mais ético no futuro. Mas
nada disso nos obriga a mentir para nós mesmos, ou para nossos filhos,
a respeito da natureza do universo. É claro que nossa compreensão do
universo é incompleta e desconhecemos a extensão exata de nossa
ignorância. Não temos como antecipar as maravilhosas descobertas que
serão feitas. O que sabemos com absoluta certeza, aqui e agora, é que
nem a Bíblia nem o Corão trazem nossa melhor compreensão do universo.
Veja: Mas nem a Bíblia nem o Corão se pretendem um manual científico
para entender o mundo
Sam: Esses livros não são sequer um guia sobre moralidade que possamos
considerar minimamente adequado, e falo de moralidade porque é um
campo em que ambos se consideram exemplares. A Bíblia e o Corão, por
exemplo, aceitam a escravidão. Qualquer um que os considere guias
morais deve ser a favor da escravidão. Não há uma única linha no Novo
Testamento que denuncie a iniqüidade da escravidão. São Paulo até
aconselha aos escravos que sirvam bem aos seus senhores e sirvam
especialmente bem aos seus senhores cristãos. É desnecessário dizer
que a Bíblia e o Corão, além de não servir como guias em termos de
moralidade, também não são autoridade em física, astronomia ou economia.
Veja: Que tipo de impacto seu livro pode ter sobre os leitores religiosos?
Sam: Eu ficaria feliz se o livro levasse os leitores a se perguntar
por que, em pleno século XXI, ainda aplaudimos pessoas que fingem
saber o que elas manifestamente não sabem nem podem saber. Não há uma
única pessoa viva que saiba se Jesus era filho de Deus ou se nasceu de
uma virgem. Na verdade, não há uma pessoa viva que saiba se o Jesus
histórico tinha barba. No entanto, em muitos países é uma necessidade
política simular que sabemos coisas sobre Deus, sobre Jesus, sobre a
origem divina da Bíblia. Imagino que qualquer pessoa religiosa que
leia Carta a uma Nação Cristã com a cabeça aberta descobrirá que os
argumentos usados contra a fé religiosa são absolutamente
irrespondíveis. Isso deve ter algum efeito sobre o modo de ver o mundo
dos leitores. Eles certamente vão perceber que ser um cristão devotado
faz tanto sentido quanto ser um muçulmano devotado, que, por sua vez,
é tão lógico quanto ser um adorador de Poseidon, o deus do mar na
Grécia antiga. É hora de falarmos sobre a felicidade humana e nossa
disponibilidade para experiências espirituais na linguagem da ciência
do século XXI, deixando a mitologia para trás.
Veja: O Brasil é um país aparentemente tolerante com as diferentes
religiões e conhecido pelo sincretismo religioso. Num país assim, é
mais fácil ou mais difícil para o ateísmo crescer?
Sam: Em certo sentido, deve ser mais fácil. O convívio intenso de
crenças inconciliáveis deve levar as pessoas a compreender que tais
crenças são produtos de acidentes históricos, são contingenciais, são
criadas pelo homem e, portanto, não são o que pregam ser. Judeus e
cristãos não podem estar ambos certos porque o núcleo de suas crenças
é contraditório. Na verdade, eles estão equivocados sobre muitas
coisas, exatamente como estavam antes os adoradores dos deuses
egípcios ou gregos. Ou os adoradores de milhares de deuses que
morreram durante a longa e escura noite da superstição e da ignorância
humana. Em qualquer lugar que os seres humanos façam um esforço
honesto para chegar à verdade, nosso discurso transcende o sectarismo
religioso. Não há física cristã, álgebra muçulmana. No futuro, não
haverá nada como espiritualidade muçulmana ou ética cristã. Se há
verdades espirituais ou éticas a ser descobertas, e tenho certeza de
que há, elas vão transcender os acidentes culturais e as localizações
geográficas. Falando honestamente, esse é o único fundamento sobre o
qual podemos erguer uma civilização verdadeiramente global.
Fonte: Veja On-Line de 26/12/07
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 03:00
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
> o biólogo inglês Richard Dawkins, autor de Deus, um Delírio, Sam
> Harris é um dos mais ativos militantes contra as religiões.
> Fonte: Veja On-Line de 26/12/07
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A LÓGICA DE EINSTEIN(p/Manoel) FROM: vernerstranz@click21.com.br TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 05:26
Manoel, muito convincentes suas colocações. Acho que sempre interpretei a
palavra MISTICISMO como algo beirando o sobrenatural, alguma coisa para cujo
entendimento seja necessário mais que a racionalidade. Aliás, a Grande
Enciclopédia Larousse Cultural, em seus verbetes MÍSTICO e MISTICISMO, enfatiza
serem este termos ligados às religiões, e por elas usados sem economia. Haja
visto, a ICAR se autodenomina "corpo místico", cuja cabeça seria jesuscristo e
cujos membros seriam os católicos. Enfim, vamos chegar ao ponto de verificar
que uma palavra permite várias e contraditórias acepções. Afinal os locutores e
comentaristas esportivos gostam de falar em uma "mística" clubística, corintiana
vascaína etc...
[ ]s, verner.
Citando Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>:
> Caro Verner,
>
> Aqueles dois físicos que escrevem o livro 'Imposturas Intelectuais'
> classificam o lacanismo de misticismo laico. Russell classificava a
> dialética como uma 'lógica mística'.
>
> O socialismo messiânico, com o seu culto da revolução, sua crença nas
> massas desapropriadas como o povo eleito, no proletariado como o novo
> messias etc. é uma inversão do messianismo ou quilianismo judaico-
> cristão. Outro misticismo laico, portanto.
>
> Marx, nos Manuscritos Parisienses (1844), afirma que "o comunismo
> representa a conciliação definitiva entre a existência e a essência
> humana, é a resolução do 'enigma' da história". Observe o
> termo 'enigma'. Isso cheira ou não a misticismo... laico?
>
> Ao nietzscheanismo, aplica-se o seu próprio perspectivismo: "não há
> fato, apenas interpretações". Ora, essa proposição é fato ou
> interpretação? Há toda uma mística nietzscheana (a mística do super-
> homem): a maioria dos seus adeptos leem a obra desse Filósofo como se
> ela fosse uma Torá.
>
> O cientificismo, por sua vez, envolve a ciência numa aura mística:
> seu método é capaz de criar não apenas conhecimento, mas valores,
> uma 'verdadeira' ética. Nisso se enquadra o darwinismo-social.
>
> Quanto à relação entre a ética protestante e o espírito do
> capitalismo, segundo Max Weber tal relação se verificou apenas no
> início. Paulatinamente, o capitalismo foi adquirindo uma lógica
> própria ao ponto de dispensar a referida ética, pelo menos como
> componente essencial.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, vernerstranz@... escreveu
> >
> > >Manoel, vc me respondeu sem especificar, tô melindrado. Tua
> conceituação de
> > >socialismo é interessante, mas MISTICISMO LAICO parece-me uma
> autêntica
> > >contradição em termos, como se dizia há décadas atrás. Já o
> mercado como fonte
> > >de ética é um absurdo fenomenal. Justiça distributiva? As
> relações entre o
> > >capitalismo e o calvinismo, por ex., foram analisadas com
> brilhantismo por
> > Erich >Fromm, autor que o Marcelo Esteves e eu tanto
> apreciamos. [
> > ]s, verner.
> >
> > Citando Manuel Bulcão <manuelbulcao@...>:
> >
> > > Olá,
> > >
> > > Como afirmei em outra mensagem, o automatismo do mercado
> capitalista
> > > é epiléptico; se depender dele, o sistema não se reproduz a longo
> > > prazo. Ademais, como acentuara John Studart Mill, as leis do
> mercado
> > > não garantem justiça distributiva. Acreditar no contrário é crer
> no
> > > mercado como fonte de ética, numa natureza regida por uma 'mão
> > > invisível' moral (Deus?). É isso, Verner, que eu chamo de
> misticismo
> > > laico.
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round! FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/02/2009 08:24
Oi Bulcão,
quando diz :"Pode haver uma
interpretação do Livro que seja compatível com a ciência moderna? Claro que sim.
A imaginação humana não tem limites."
Vc acha que os limites da imaginação dos
crentes/fé e da cientistas/razão são os mesmos?
Vc acha que os crentes aceitariam a Incerteza de
Heisenberg para julgar seus deuses?
Então vc tb deverá concordar que só haverá compatibilidade
na interpretação do livro, pelos crentes e pela ciência, apenas em
imaginação!
Agora vou lhe atribuir poderes inimagináveis: Eu, como
deus, vou lhe atribuir a escolha definitiva, valendo para toda a humanidade
daqui prá frente; escolha entre cientificismo e misticismo.
Subject: [ciencialist] Re: Gleiser -
Ciencia e religião - novo round!
Oi,
Sempre houve contradições entre a letra das Escrituras
(inclusive contradições entre trechos de um mesmo Livro) e os fatos da
vida, o "conhecido". Por isso que foram criados métodos de interpretação
dessas Escrituras, a começar pela Huponóia (que significa 'além da
letra sensível') de Heráclito, depois a Alegorese de Filo de
Alexandria e, mais tarde, a hermenéutica gramático-histórica da
escola de Antioquia.
Pode haver uma interpretação do Livro que seja
compatível com a ciência moderna? Claro que sim. A imaginação humana não
tem limites.
Acredito que o diálogo só é absolutamente inviável entre
adeptos do cientificismo e os dos fundamentalismos religiosos de qualquer
estirpe.
Há algo muito importante que possibilita o diálogo: o fato
de a ciência, ou melhor, o método científico, ser incapaz 'em princípio'
de explicar tudo. Aliás, esse método mesmo estabelece os limites da
ciência: a incerteza de Heisenberg, a realidade que há nos marcos do
espaço e do tempo de Planck, a imprevisilibidade a longo prazo dos
sistemas dinâmicos não-lineares, o fato de não podermos receber sinais
de regiões do espaço tempo que se afastam de nós mais rapidamente que a
velocidade da luz, a incapacidade de lidar com o dever-ser (i.e.,
problemas éticos fundamentais), a impossibilidade de avançarmos 'ad
aeternum' na busca das causas eficientes, o caráter insondável para a
ciência da pergunta: "por que existe algo em vez de nada existir?".
Ademais, muitos cientistas sustentam que a Mecânica Quântica não pode ser
entendida: essa realidade 'abstrusa' apenas pode ser explicada por uma
matemática 'exdrúxula'.
Não se tratam de reles lacunas, mas de grandes
mistérios da existência: aspectos da realidades das quais devem se ocupar
a religião e a filosofia (ontologia).
Abraços, Manuel Bulcão
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@...> escreveu > >
Folha de São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2009 > >
> +Marcelo Gleiser > > A ciência e as religiões >
>
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Forçar a rigidez é condenar a congregação a viver no passado >
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> > Como escrevi em colunas recentes, neste ano celebramos dois
grandes > aniversários. O primeiro, o bicentenário do nascimento de
Charles > Darwin e o sesquicentenário da publicação de seu
revolucionário "A > Origem das Espécies". O segundo, os quatrocentos
anos da publicação do > livro "Astronomia Nova", em que Johannes
Kepler mostrou que a órbita > de Marte é elíptica, inferindo que todas
as outras seriam também. > No mesmo ano, 1609, Galileu Galilei apontou o
seu telescópio para os > céus mudando a astronomia para sempre. >
Em ambos os casos, as descobertas científicas criaram sérios atritos >
com as autoridades religiosas. Atritos que, infelizmente, sobrevivem >
de alguma forma até hoje, principalmente com as religiões
monoteístas > que dominam o mundo ocidental e o Oriente Médio:
judaísmo, > cristianismo e islamismo. O momento é oportuno para
iniciarmos uma > reavaliação das suas causas e apontar, talvez,
resoluções. > Simplificando, pois temos apenas algumas linhas, o
problema maior não > começa no embate entre a ciência e a religião.
Começa no embate entre > as religiões. Existe uma polarização cada
vez maior já dentro das > religiões entre correntes mais ortodoxas e
aquelas mais liberais. As > diferenças são enormes. Por exemplo, no caso
do judaísmo, podemos hoje > encontrar rabinas liderando
congregações, algo que enfureceria ao meu > avô e a seus
amigos. > Nos EUA, algumas correntes protestantes, como os
episcopélicos, têm > pastores e bispos abertamente homossexuais. Nessas
correntes mais > liberais dentre as religiões se vê também uma relação
completamente > diferente com a ciência. > Em vez do radicalismo
imposto por uma interpretação liberal da Bíblia, > as correntes mais
liberais tendem a ver o texto bíblico de forma > simbólica, como uma
representação metafórica de acontecimentos e fatos > passados com o
intuito -dentre outros- de fornecer uma orientação > moral para a
população. (A questão da necessidade de um código moral > de origem
religiosa deixo para outro dia.) > Escuto pastores e rabinos afirmarem
regularmente que é absurdo > insistir que a Terra tenha menos de 10 mil
anos ou que Adão e Eva > surgiram da terra. Para um número cada vez
maior de congregações, é > fútil fechar os olhos para os avanços da
ciência. > Para eles, a preservação dos valores religiosos, da coesão de
suas > congregações depende de uma modernização de suas posições de modo
que > possam refletir o mundo em que vivemos hoje e não aquele em
que > pessoas viviam há dois mil anos. > O mundo mudou, a
sociedade mudou, a religião também deve mudar. > Insistir na rigidez da
ortodoxia é condenar a congregação a viver no > passado, numa realidade
incompatível com a sociedade moderna. Se o > pastor ou rabino ortodoxo
tem câncer e recebe terapia de radiação, ele > deve saber que é essa
mesma radiação que permite a datação de fósseis > com centenas de
milhões de anos. É hipocrisia aceitar a cura da > radiação nuclear e
ainda assim negar os seus outros usos. > Fechar os olhos para os avanços
da ciência é escolher um retorno ao > obscurantismo medieval, quando
homens viviam suas vidas assombrados > por espíritos e demônios,
subjugados pelo medo a aceitar a proteção de > Deus. A escolha por
uma devoção religiosa -se é essa a sua escolha- > não deveria ser
produto do medo. > No fim de semana passado, a catedral de São Paulo em
Melbourne, > Austrália, ofereceu um simpósio sobre Darwin. Nos EUA,
outro simpósio > reuniu cerca de 800 pastores e rabinos para
discutir modos de > reconciliação entre ciência e religião. Parece que
finalmente um novo > diálogo está começando. Já era tempo. >
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MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College,
em > Hanover (EUA), e autor do livro "A Harmonia do Mundo". >
> []´ > =========================== > Luiz Ferraz
Netto [Léo] > leo@... > leobarretos@... >
luizferraz.netto@... > http://www.feiradeciencias.com.br >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round! FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/02/2009 08:29
onde se lê "cientificismo", leia-se "cienticismo" , na
mensagem anterior.
Subject: [ciencialist] Re: Gleiser -
Ciencia e religião - novo round!
Oi,
Sempre houve contradições entre a letra das Escrituras
(inclusive contradições entre trechos de um mesmo Livro) e os fatos da
vida, o "conhecido". Por isso que foram criados métodos de interpretação
dessas Escrituras, a começar pela Huponóia (que significa 'além da
letra sensível') de Heráclito, depois a Alegorese de Filo de
Alexandria e, mais tarde, a hermenéutica gramático-histórica da
escola de Antioquia.
Pode haver uma interpretação do Livro que seja
compatível com a ciência moderna? Claro que sim. A imaginação humana não
tem limites.
Acredito que o diálogo só é absolutamente inviável entre
adeptos do cientificismo e os dos fundamentalismos religiosos de qualquer
estirpe.
Há algo muito importante que possibilita o diálogo: o fato
de a ciência, ou melhor, o método científico, ser incapaz 'em princípio'
de explicar tudo. Aliás, esse método mesmo estabelece os limites da
ciência: a incerteza de Heisenberg, a realidade que há nos marcos do
espaço e do tempo de Planck, a imprevisilibidade a longo prazo dos
sistemas dinâmicos não-lineares, o fato de não podermos receber sinais
de regiões do espaço tempo que se afastam de nós mais rapidamente que a
velocidade da luz, a incapacidade de lidar com o dever-ser (i.e.,
problemas éticos fundamentais), a impossibilidade de avançarmos 'ad
aeternum' na busca das causas eficientes, o caráter insondável para a
ciência da pergunta: "por que existe algo em vez de nada existir?".
Ademais, muitos cientistas sustentam que a Mecânica Quântica não pode ser
entendida: essa realidade 'abstrusa' apenas pode ser explicada por uma
matemática 'exdrúxula'.
Não se tratam de reles lacunas, mas de grandes
mistérios da existência: aspectos da realidades das quais devem se ocupar
a religião e a filosofia (ontologia).
Abraços, Manuel Bulcão
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@...> escreveu > >
Folha de São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2009 > >
> +Marcelo Gleiser > > A ciência e as religiões >
>
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Forçar a rigidez é condenar a congregação a viver no passado >
---------------------------------------------------------- >
> > Como escrevi em colunas recentes, neste ano celebramos dois
grandes > aniversários. O primeiro, o bicentenário do nascimento de
Charles > Darwin e o sesquicentenário da publicação de seu
revolucionário "A > Origem das Espécies". O segundo, os quatrocentos
anos da publicação do > livro "Astronomia Nova", em que Johannes
Kepler mostrou que a órbita > de Marte é elíptica, inferindo que todas
as outras seriam também. > No mesmo ano, 1609, Galileu Galilei apontou o
seu telescópio para os > céus mudando a astronomia para sempre. >
Em ambos os casos, as descobertas científicas criaram sérios atritos >
com as autoridades religiosas. Atritos que, infelizmente, sobrevivem >
de alguma forma até hoje, principalmente com as religiões
monoteístas > que dominam o mundo ocidental e o Oriente Médio:
judaísmo, > cristianismo e islamismo. O momento é oportuno para
iniciarmos uma > reavaliação das suas causas e apontar, talvez,
resoluções. > Simplificando, pois temos apenas algumas linhas, o
problema maior não > começa no embate entre a ciência e a religião.
Começa no embate entre > as religiões. Existe uma polarização cada
vez maior já dentro das > religiões entre correntes mais ortodoxas e
aquelas mais liberais. As > diferenças são enormes. Por exemplo, no caso
do judaísmo, podemos hoje > encontrar rabinas liderando
congregações, algo que enfureceria ao meu > avô e a seus
amigos. > Nos EUA, algumas correntes protestantes, como os
episcopélicos, têm > pastores e bispos abertamente homossexuais. Nessas
correntes mais > liberais dentre as religiões se vê também uma relação
completamente > diferente com a ciência. > Em vez do radicalismo
imposto por uma interpretação liberal da Bíblia, > as correntes mais
liberais tendem a ver o texto bíblico de forma > simbólica, como uma
representação metafórica de acontecimentos e fatos > passados com o
intuito -dentre outros- de fornecer uma orientação > moral para a
população. (A questão da necessidade de um código moral > de origem
religiosa deixo para outro dia.) > Escuto pastores e rabinos afirmarem
regularmente que é absurdo > insistir que a Terra tenha menos de 10 mil
anos ou que Adão e Eva > surgiram da terra. Para um número cada vez
maior de congregações, é > fútil fechar os olhos para os avanços da
ciência. > Para eles, a preservação dos valores religiosos, da coesão de
suas > congregações depende de uma modernização de suas posições de modo
que > possam refletir o mundo em que vivemos hoje e não aquele em
que > pessoas viviam há dois mil anos. > O mundo mudou, a
sociedade mudou, a religião também deve mudar. > Insistir na rigidez da
ortodoxia é condenar a congregação a viver no > passado, numa realidade
incompatível com a sociedade moderna. Se o > pastor ou rabino ortodoxo
tem câncer e recebe terapia de radiação, ele > deve saber que é essa
mesma radiação que permite a datação de fósseis > com centenas de
milhões de anos. É hipocrisia aceitar a cura da > radiação nuclear e
ainda assim negar os seus outros usos. > Fechar os olhos para os avanços
da ciência é escolher um retorno ao > obscurantismo medieval, quando
homens viviam suas vidas assombrados > por espíritos e demônios,
subjugados pelo medo a aceitar a proteção de > Deus. A escolha por
uma devoção religiosa -se é essa a sua escolha- > não deveria ser
produto do medo. > No fim de semana passado, a catedral de São Paulo em
Melbourne, > Austrália, ofereceu um simpósio sobre Darwin. Nos EUA,
outro simpósio > reuniu cerca de 800 pastores e rabinos para
discutir modos de > reconciliação entre ciência e religião. Parece que
finalmente um novo > diálogo está começando. Já era tempo. >
>
---------------------------------------------------------- >
MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College,
em > Hanover (EUA), e autor do livro "A Harmonia do Mundo". >
> []´ > =========================== > Luiz Ferraz
Netto [Léo] > leo@... > leobarretos@... >
luizferraz.netto@... > http://www.feiradeciencias.com.br >
=========================== >
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Date: 02/24/09 06:43:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Caça às bruxas FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 09:35
Olá Homero,
"É de se notar também que, embora possa alegar que o multiverso é tão "difícil de acreditar" quanto a existência de deus, há uma diferença importante em teorias físicas, ou melhor nesse caso, hipóteses, e divindades sobrenaturais: as primeiras não envolvem intenção ou objetivos. Usando a navalha famosa, um universo com uma origem natural, mesmo que difícil de acreditar , e um universo com uma deus criador, ficamos com a primeira até prova em contrário..:- )"
Mesmo se assumirmos que o universo foi criado por uma entidade natural (o fato desta entidade ter controle sobre energia, matéria e conhecer todas as leis - inclusive as que aidna não conehcemos - não o faz sobrenatrual. Se não, daqui a 5.000 anos, qdo criarmos outro universo, tb seremos seres sobrenaturais!!! :)), se utilizarmos a navalha para este fim, este criador estará sempre condenado ao descarte....
Triste sina.....um criador condenado pela lógica de sua própria criação :)))
Abs
Felipe
--- Em ter, 24/2/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Caça às bruxas Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009, 21:53
Olá Takata
Gostei do artigo, mas gostei mais dos comentários, inclusive do nosso Brudna quando aponta: "Se Miller e demais não propõem que a crença em Deus como explicação científica válida que raio eles estão propondo aos crentes como interpretação biológica?".
Se a crença em deus não provoca nenhum efeito na vida, escolhas e direcionamentos de quem crê, ou em seu trabalho como cientistas, que diferença existe entre esse deus e nenhum deus, essa crença e nenhuma crença?
É de se notar também que, embora possa alegar que o multiverso é tão "difícil de acreditar" quanto a existência de deus, há uma diferença importante em teorias físicas, ou melhor nesse caso, hipóteses, e divindades sobrenaturais: as primeiras não envolvem intenção ou objetivos. Usando a navalha famosa, um universo com uma origem natural, mesmo que difícil de acreditar, e um universo com uma
deus criador, ficamos com a primeira até prova em contrário..:- )
E também nos comentários, fica claro como esse tipo de postura trabalha "contra" a compreensão da ciência, quando um leitor, apoiando o texto, desanca a evolução dizendo que "só acredita em Darwin se colocarmos as peças de um relógio juntas e esperarmos que um relógio se forme" (e alega que a inclinação da Terra é prova de que o sistema solar foi "projetado". .:-).
Compreendo que alguns cientistas se sintam confortáveis em "crer" em "algo mais", uma força misteriosa impossível de compreender, mas que deve (deve) ter objetivos para este universo e os seres humanos. Mas seres assim não servem para embasar ou sustentar religiões, uma vez que estas sobrevivem sob a alegação de que "sabem" qual a intenção dessa entidade mágica.
Por isso a maioria dos cientistas que são "espiritualizados" , se refere a uma
entidade impessoal, um deus de Spinoza. O que é quase o mesmo que reconhecer que nenhum deus existe de toda forma, do ponto de vista prático (não se reza para o deus de Spinoza). Bem como a força primeira de Aristoteles não serve para decidir questões éticas humanas.
Um dos comentaristas escreve: "que mal poderia haver em pessoas cuja fé não lhes induz a refazer os estatutos da ciência?" O mesmo mal que questões mal interpretadas, ou interpretadas desonestamente por criacionistas, a respeito das discussões entre biologos ou geologos que são utilizadas para atacar a ciência. O mesmo mal que até Jay Gould sofreu, ao ter seus textos usados por criacionsitas desonestos.
Penso em como atrapalha a vida de um médico, se tiver que ser condescendente com as crenças católicas, no poder das orações ou na cura divina, ao tentar aplicar tratamento efetivo e confiável contra câncer ou outra doença.
E ter de ouvir que "não há impedimento em ser crente de uma religião e a ciência, por isso vou esperar que deus me cure pela oração". E que não se diga que é exagero meu, é um fato relativamente comum nos USA em especial no cinturão bíblico.
E mais, se a fé não é usada para refazer estatutos científicos, para que é usada? Que diferença faz, para a vida de quem crê dessa forma, se uma entidade misteriosa e incompreensível existe, mas não se manifesta, e uma entidade que simplesmente não existe? E como pode um católico, de verdade, e cientistas, se manter cientista e ainda assim acreditar em milagres, que violam totalmente as leis naturais da física, química, biologia, etc, representando a interferência da divindade nos desdobramentos naturais das coisas?
Como testar uma nova droga, dentro do rigor do método, com duplo cego, etc, etc, se a vontade de deus, e alguma reza, pode
modificar os resultados do estudo?
O texto é bom, e aponta de modo válido que extremismo e fundamentalismos podem aparecer em ambos os lados da disputa. Mas, estatísticamente, aparecem mais no lado religioso, e estatísticamente, tem mais chances de serem notados e corrigidos do lado da ciência, que tem sistemas de correção para tanto.
SUBJECT: Re: Caça às bruxas FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 12:24
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
> Se a crença em deus não provoca nenhum efeito na vida, escolhas e
> direcionamentos de quem crê, ou em seu trabalho como cientistas, que
> diferença existe entre esse deus e nenhum deus, essa crença e
> nenhuma crença?
Bem, você estaria fazendo essa pergunta para a pessoa errada caso
espere que eu responda. Não sou religioso, então não posso dizer que
diferença faz.
O que posso dizer é que é válido ter a concepção de divindade como um
princípio de organização de visão de mundo. Já escrevi aqui antanho,
repetirei:
"Normalmente diremos que o que é indetectável não é distinguível do
inexistente e, pelo princípio da parcimônia (também apelidada de
navalha de Occam), salvo indícios em contrário chamaremos pelo nome
próprio de inexistente. Papai Noel é inexistente, deus é inexistente,
meu aumento salarial é inexistente.
Pergunto: a verdade inatingível é detectável?
Podemos chamar essa verdade inatingível à baila, alegando um princípio
ordenador. Pois bem, eu acho que isso seja uma posição defensável. Mas
por coerência eu também tomo por defensável clamar deus por princípio
ordenador. E se alguém quiser chamar o Coelhinho da Páscoa tudo bem
também (desde que se limite a um princípio ordenador da visão de mundo
-- o que o coloca além do limite científico.)"
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/10455
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round! FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 12:42
O que acho bacana no Marcelo
Gleiser é que ele não despreza o papel das religiões, mesmo sendo ateu.
Por exemplo, ele não cai nessa armadilha da "escolha" entre ciência e
religião e afirma, evocando algo semelhante ao princípio dos
magistérios separados, que religião e ciência servem a propósitos
diferentes.
[ ]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Oi Bulcão,
quando diz :"Pode
haver uma interpretação do Livro que seja compatível com a ciência
moderna? Claro que sim. A imaginação humana não tem limites."
Vc acha que os limites da imaginação dos
crentes/fé e da cientistas/razão são os mesmos?
Vc acha que os crentes aceitariam a Incerteza
de Heisenberg para julgar seus deuses?
Então vc tb deverá concordar que só haverá
compatibilidade na interpretação do livro, pelos crentes e pela
ciência, apenas em imaginação!
Agora vou lhe atribuir poderes inimagináveis:
Eu, como deus, vou lhe atribuir a escolha definitiva, valendo para toda
a humanidade daqui prá frente; escolha entre cientificismo e misticismo.
Subject:
[ciencialist] Re: Gleiser - Ciencia e religião - novo round!
Oi,
Sempre houve contradições entre a letra das Escrituras (inclusive
contradições entre trechos de um mesmo Livro) e os fatos da vida,
o "conhecido". Por isso que foram criados métodos de interpretação
dessas Escrituras, a começar pela Huponóia (que significa 'além da
letra sensível') de Heráclito, depois a Alegorese de Filo de
Alexandria e, mais tarde, a hermenéutica gramático-histórica da
escola de Antioquia.
Pode haver uma interpretação do Livro que seja compatível com a
ciência moderna? Claro que sim. A imaginação humana não tem limites.
Acredito que o diálogo só é absolutamente inviável entre adeptos do
cientificismo e os dos fundamentalismos religiosos de qualquer
estirpe.
Há algo muito importante que possibilita o diálogo: o fato de a
ciência, ou melhor, o método científico, ser incapaz 'em princípio'
de explicar tudo. Aliás, esse método mesmo estabelece os limites da
ciência: a incerteza de Heisenberg, a realidade que há nos marcos do
espaço e do tempo de Planck, a imprevisilibidade a longo prazo dos
sistemas dinâmicos não-lineares, o fato de não podermos receber
sinais de regiões do espaço tempo que se afastam de nós mais
rapidamente que a velocidade da luz, a incapacidade de lidar com o
dever-ser (i.e., problemas éticos fundamentais), a impossibilidade
de
avançarmos 'ad aeternum' na busca das causas eficientes, o caráter
insondável para a ciência da pergunta: "por que existe algo em vez de
nada existir?". Ademais, muitos cientistas sustentam que a Mecânica
Quântica não pode ser entendida: essa realidade 'abstrusa' apenas
pode ser explicada por uma matemática 'exdrúxula'.
Não se tratam de reles lacunas, mas de grandes mistérios da
existência: aspectos da realidades das quais devem se ocupar a
religião e a filosofia (ontologia).
Abraços,
Manuel Bulcão
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Folha de São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2009
>
>
> +Marcelo Gleiser
>
> A ciência e as religiões
>
> ----------------------------------------------------------
> Forçar a rigidez é condenar a congregação a viver no passado
> ----------------------------------------------------------
>
>
> Como escrevi em colunas recentes, neste ano celebramos dois grandes
> aniversários. O primeiro, o bicentenário do nascimento de Charles
> Darwin e o sesquicentenário da publicação de seu
revolucionário "A
> Origem das Espécies". O segundo, os quatrocentos anos da
publicação
do
> livro "Astronomia Nova", em que Johannes Kepler mostrou que a
órbita
> de Marte é elíptica, inferindo que todas as outras seriam também.
> No mesmo ano, 1609, Galileu Galilei apontou o seu telescópio para
os
> céus mudando a astronomia para sempre.
> Em ambos os casos, as descobertas científicas criaram sérios
atritos
> com as autoridades religiosas. Atritos que, infelizmente,
sobrevivem
> de alguma forma até hoje, principalmente com as religiões
monoteístas
> que dominam o mundo ocidental e o Oriente Médio: judaísmo,
> cristianismo e islamismo. O momento é oportuno para iniciarmos uma
> reavaliação das suas causas e apontar, talvez, resoluções.
> Simplificando, pois temos apenas algumas linhas, o problema maior
não
> começa no embate entre a ciência e a religião. Começa no embate
entre
> as religiões. Existe uma polarização cada vez maior já dentro das
> religiões entre correntes mais ortodoxas e aquelas mais liberais.
As
> diferenças são enormes. Por exemplo, no caso do judaísmo, podemos
hoje
> encontrar rabinas liderando congregações, algo que enfureceria ao
meu
> avô e a seus amigos.
> Nos EUA, algumas correntes protestantes, como os episcopélicos, têm
> pastores e bispos abertamente homossexuais. Nessas correntes mais
> liberais dentre as religiões se vê também uma relação completamente
> diferente com a ciência.
> Em vez do radicalismo imposto por uma interpretação liberal da
Bíblia,
> as correntes mais liberais tendem a ver o texto bíblico de forma
> simbólica, como uma representação metafórica de acontecimentos e
fatos
> passados com o intuito -dentre outros- de fornecer uma orientação
> moral para a população. (A questão da necessidade de um código
moral
> de origem religiosa deixo para outro dia.)
> Escuto pastores e rabinos afirmarem regularmente que é absurdo
> insistir que a Terra tenha menos de 10 mil anos ou que Adão e Eva
> surgiram da terra. Para um número cada vez maior de congregações, é
> fútil fechar os olhos para os avanços da ciência.
> Para eles, a preservação dos valores religiosos, da coesão de suas
> congregações depende de uma modernização de suas posições de modo
que
> possam refletir o mundo em que vivemos hoje e não aquele em que
> pessoas viviam há dois mil anos.
> O mundo mudou, a sociedade mudou, a religião também deve mudar.
> Insistir na rigidez da ortodoxia é condenar a congregação a viver
no
> passado, numa realidade incompatível com a sociedade moderna. Se o
> pastor ou rabino ortodoxo tem câncer e recebe terapia de radiação,
ele
> deve saber que é essa mesma radiação que permite a datação de
fósseis
> com centenas de milhões de anos. É hipocrisia aceitar a cura da
> radiação nuclear e ainda assim negar os seus outros usos.
> Fechar os olhos para os avanços da ciência é escolher um retorno ao
> obscurantismo medieval, quando homens viviam suas vidas assombrados
> por espíritos e demônios, subjugados pelo medo a aceitar a
proteção
de
> Deus. A escolha por uma devoção religiosa -se é essa a sua escolha-
> não deveria ser produto do medo.
> No fim de semana passado, a catedral de São Paulo em Melbourne,
> Austrália, ofereceu um simpósio sobre Darwin. Nos EUA, outro
simpósio
> reuniu cerca de 800 pastores e rabinos para discutir modos de
> reconciliação entre ciência e religião. Parece que finalmente um
novo
> diálogo está começando. Já era tempo.
>
> ----------------------------------------------------------
> MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth
College,
em
> Hanover (EUA), e autor do livro "A Harmonia do Mundo".
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> []´
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
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02/24/09 06:43:00
SUBJECT: Para o Kentaro: Cobra de mais de 30 metros "encontrada" em Bornéu. FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/02/2009 13:37
SUBJECT: Supostas ruínas de Atlântida. FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/02/2009 13:56
Os ângulos retos destas formas são realmente
intrigantes, parecem algo artificial mesmo. Vendo só esta foto isolada,
parecem ruínas ou impressões de uma cidade, mas, vendo no Google
Earth, percebemos que são muito grandes, quase metade de Portugal. É até fácil
achar no Google Earth, é só dar um zoom perto da Ilha da Madeira e olha um pouco
a oeste.
Dando uma olhada aos arredores, dá pra perceber
outras estruturas de ângulos retos também... Alguém tem uma idéia de como estas
formas poderiam surgir naturalmente?
SUBJECT: Re: Supostas ruínas de Atlântida. FROM: "brudna" <brudna@yahoo.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 14:09
A própria notícia indica que o Google negou que seja Atlântida.
Até
Luís Brudna
luisbrudna@gmail.com
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jeff" <jeff@...> escreveu
>
> Os ângulos retos destas formas são realmente intrigantes, parecem
algo artificial mesmo. Vendo só esta foto isolada, parecem ruínas ou
impressões de uma cidade, mas, vendo no Google Earth, percebemos que
são muito grandes, quase metade de Portugal. É até fácil achar no
Google Earth, é só dar um zoom perto da Ilha da Madeira e olha um
pouco a oeste.
>
> Dando uma olhada aos arredores, dá pra perceber outras estruturas de
ângulos retos também... Alguém tem uma idéia de como estas formas
poderiam surgir naturalmente?
>
>
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI29351-15224,00-FERRAMENTA+DO+GOOGLE+PODE+TER+ENCONTRADO+ATLANTIDA.html
>
> É outra para o Kentaro! :-)
>
> []´,s
> Jeff.
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Supostas ruínas de Atlântida. FROM: "Jeff" <jeff@jeff.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/02/2009 14:25
Sim, quem fala em Atlântida é um jornal
sensacionalista, mas o que o seria isso? Acredito que seja uma formação natural,
mas não imagino o que poderia dar estas formas aparentemente artificiais.
Olhando em volta desta área no Google Earth, dá pra perceber outras formas
quadriculadas também, mas não tão interessantes quanto esta.
--- Em
ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Jeff" <jeff@...> escreveu > > Os ângulos retos destas
formas são realmente intrigantes, parecem algo artificial mesmo. Vendo só
esta foto isolada, parecem ruínas ou impressões de uma cidade, mas, vendo
no Google Earth, percebemos que são muito grandes, quase metade de
Portugal. É até fácil achar no Google Earth, é só dar um zoom perto da Ilha
da Madeira e olha um pouco a oeste. > > Dando uma olhada aos
arredores, dá pra perceber outras estruturas de ângulos retos também...
Alguém tem uma idéia de como estas formas poderiam surgir
naturalmente? > > http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI29351-15224,00-FERRAMENTA+DO+GOOGLE+PODE+TER+ENCONTRADO+ATLANTIDA.html >
> É outra para o Kentaro! :-) > > []´,s >
Jeff. >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Supostas ruínas de Atlântida. FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 14:27
Que o Google tenha negado, ok...mas plantas deixadas por navios que coletavam dados para a construção do mapa ?!?!?! Me parece Estranho.......
--- Em qui, 26/2/09, brudna <brudna@yahoo.com> escreveu:
De: brudna <brudna@yahoo.com> Assunto: [ciencialist] Re: Supostas ruínas de Atlântida. Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009, 14:09
A própria notícia indica que o Google negou que seja Atlântida.
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Jeff" <jeff@...> escreveu > > Os ângulos retos destas formas são realmente intrigantes, parecem algo artificial mesmo. Vendo só esta foto isolada, parecem ruínas ou impressões de uma cidade, mas, vendo no Google Earth, percebemos que são muito grandes, quase metade de Portugal. É até fácil achar no Google Earth, é só dar um zoom perto da Ilha da Madeira e olha um pouco a oeste. > > Dando uma olhada aos arredores, dá pra perceber outras estruturas de ângulos retos também... Alguém tem uma idéia de como estas formas poderiam surgir naturalmente? > > http://revistaepoca .globo.com/ Revista/Epoca/ 0,,EMI29351- 15224,00- FERRAMENTA+ DO+GOOGLE+ PODE+TER+ ENCONTRADO+ ATLANTIDA. html > > É outra para o Kentaro! :-) > > []´,s > Jeff. >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/02/2009 14:53
Olá Takata
O texto é bonito. Mas falso, ou melhor, um tanto
falacioso, devido a natureza do que discute. Muitas de suas, validas,
observações e desejos, como que ninguém mais se importe com quem "crê ou deixa
de crer" esbarram na natureza da religião e de suas crenças férreas, não no
ateísmo.
Veja, quando chegarmos a esse estágio de
civilização, quando um garotinho ateu der a mão a um garotinho católico, mesmo
então estará implicito, devido aos dogmas dessa crença, que o garotinho crente
pensa, acredita no fundo de seu coração, que o garotinho ateu ira passar a
eternidade no inferno a sofrer dores indiziveis. A ICAR garante que, um bebê
morto sem batismo, embora não vá mais para o limbo, jamais verá "deus", pois
falta algo. Então, um garoto ateu não batizado, jamais verá deus e o garoto
católico batizado, verá. Tente tornar isso algo "sem importância".
Como superar esse problema? Apenas, é claro, se a
religião abandonar o que a torna, bem, uma religião, a crença espantosamente
rígida e sem evidências em suas crenças. Não se atinge a esse estágio de beleza
e pureza sem, em alguma medida, seguir o que o autor do texto deplora, a
extinção (ou algo que torne inútil de toda forma) das religiões e das crenças
violentas que em alguma medida elas apresentam (em algum momento islâmicos
fundamentalistas precisam se convencer a relativisar suas certezas e não mais
explodir pessoas).
Para mim, a religião é má e não é ética em última
medida. Sim, muitos religiosos são éticos e ótimas pessoas, mas é uma dicotomia
natural em seres humanos, assim como muitos católicos fazem aborto e sexo fora
do casamento, e muitos islamicos tomam bebidas alcólicas (usando uma frase a
gosto deles, ame os religiosos, odeie a religião..:-). Mas é da religião que se
trata, não das, muitas e multiplas, pessoas religiosas.
É da religião como "ferramenta" para o ódio e para
os fanáticos. Gostaria de eliminar a ferramenta, não que isso eliminaria quem
deseja usa-la, mas tiraria sua força, em especial, de seus dogmas e certezas
absolutas.
Se for possível, se fosse possível, abrandar a
religião até o ponto desejado pelo autor do texto, quando um garoto católico
poderia dar a mão a um garoto ateu, sem ter certeza de seu destino, se o garoto
católico puder ter dúvidas quanto a isso, ou seja, abandonar o dogma e a certeza
absoluta de qual é o "único" caminho para a salvação da alma, então não seria
preciso eliminar as religiões.
Mas, nesse caso (como percebe perfeitamente o atual
Papa), religiões perderiam sua razão de ser. Se não é possível saber qual o
"único" caminho para a salvação, e se todos eles, de ateus ou de muçulmanos,
podem perfeitamente servir, por que existiria uma religião, porque alguém
escolheria uma religião?
A função básica da religião é separar as pessoas
entre as que "estão com deus" e as que não estão ("religare", como todos
insistem). Até mesmo as pretensas virtudes "éticas" destas são discutíveis, uma
vez que existem tantas éticas religiosas quanto existem religiões, e seres
humanos fazem melhor em procurar uma ética humana, do que divina.
A utopia descrita pelo autor do livro só pode ser
perseguida pelos ateus. Religiosos jamais concordarão em "não dar importância se
alguém crê ou não", sob pena de tornar irrelevante suas religiões. Por isso a
luta para que as religiões desapareçam não é tola ou censurável, mas uma forma
de atingir o estado que o autor, mesmo o autor do seu texto, entende como o
melhor possível: não ser importante o que alguém crê ou deixa de
acreditar.
Por exemplo, acha que se perguntarmos ao Papa, ou a
um aiatola, se é ou não importante o que alguém crê ou deixa de crer, eles dirão
que não, não é importante? Acha que, em algum momento do futuro, próximo ou
longinquo, eles mudarão de idéia?
Para mim, ateu, não é importante se alguém crê ou
não, é importante a pessoa, a vida que ela leva e as escolhas que faz. Pode
encontrar um religioso que pense da mesma forma? Por favor, de verdade, não da
boca para fora, um religioso de verdade que diga, com todas as letras, não
importa no que se acredita, mas como a pessoa é (mais claramente, um católico
que não acredite que ateus e islâmicos não vão para o inferno).
Sei que pode, as pessoas, como dito acima, são
capazes de lidar com paradoxos mentais como esse..:-) Por isso digo que não são
as "pessoas" religiosas, mas as religiões. Veja se encontra, na teologia das 3
religiões monoteístas, algo que diga que "não importa se alguém crê ou não crê",
para justificar o texto que enviou.
Para terminar, há enorme diferença entre o racismo,
a idéia de inferioridade negra, e ateus versus religosos. A cor não interfere na
forma como se age com relação aos outros, e não pode ser "escolhida" ou
modificada. A fé, a religião que se escolhe ou em que se nasce, interfere, e
muito. Suponha que eu usase o mesmo texto que enviou, mas em vez de comparar
Luther King e o racismo com religião versus ateísmo, comparesse com a pedofilia.
Digamos, desejar que pedófilos sejam extintos seria um tipo de injustiça?
Impedir que massacrem crianças tudo bem, mas persegui-los, que
maldade.
Sim, sei que o exemplo foi exagerado. Mas eu
considero a religião (não pessoas religosas em geral, mas o que estas são
capazes de fazer por influência da religião) daninhas, e se não tanto como
pedófilos, um bocado daninhas ainda assim. Esperar que as religiões sejam
desnecessárias, portanto, é um objetivo meu.
E, veja, elas seriam desnecessárias se o mundo
utópico criado pelo autor do texto se tornase real, se "não importasse se alguém
crê ou não"..:-) Por mim, tudo bem, se conseguir convencer as religiões disso,
nem vou mais lutar para que desapareçam..:-)
Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A
Religião faz Mal ao Mundo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"oraculo333" <oraculo@...> > o biólogo inglês Richard
Dawkins, autor de Deus, um Delírio, Sam > Harris é um dos mais ativos
militantes contra as religiões. > Fonte: Veja On-Line de
26/12/07
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Supostas ruínas de Atlântida. FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 15:44
Atlântida já foi encontrada dezenas de vezes, mas sempre alguém volta a
perdê-la...
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
> Que o Google tenha negado, ok...mas plantas deixadas por navios que
> coletavam dados para a construção do mapa ?!?!?! Me parece Estranho.......
>
> --- Em *qui, 26/2/09, brudna /<brudna@yahoo.com>/* escreveu:
>
> De: brudna <brudna@yahoo.com>
> Assunto: [ciencialist] Re: Supostas ruínas de Atlântida.
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009, 14:09
>
> A própria notícia indica que o Google negou que seja Atlântida.
>
> Até
> Luís Brudna
> luisbrudna@gmail. com <mailto:luisbrudna%40gmail.com>
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "Jeff" <jeff@...> escreveu
> >
> > Os ângulos retos destas formas são realmente intrigantes, parecem
> algo artificial mesmo. Vendo só esta foto isolada, parecem ruínas ou
> impressões de uma cidade, mas, vendo no Google Earth, percebemos que
> são muito grandes, quase metade de Portugal. É até fácil achar no
> Google Earth, é só dar um zoom perto da Ilha da Madeira e olha um
> pouco a oeste.
> >
> > Dando uma olhada aos arredores, dá pra perceber outras estruturas de
> ângulos retos também... Alguém tem uma idéia de como estas formas
> poderiam surgir naturalmente?
> >
> >
> http://revistaepoca .globo.com/ Revista/Epoca/ 0,,EMI29351-
> 15224,00- FERRAMENTA+ DO+GOOGLE+ PODE+TER+ ENCONTRADO+ ATLANTIDA.
> html
> <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI29351-15224,00-FERRAMENTA+DO+GOOGLE+PODE+TER+ENCONTRADO+ATLANTIDA.html>
> >
> > É outra para o Kentaro! :-)
> >
> > []´,s
> > Jeff.
> >
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Caça às bruxas FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/02/2009 15:51
Olá Takata
Takata: "Bem,
você estaria fazendo essa pergunta para a pessoa errada caso espere que eu
responda. Não sou religioso, então não posso dizer que diferença
faz."
He, he, claro, não pretendo que você responda, pelo
menos não do ponto de vista de um religioso. Mas esperaria que respondesse do
ponto de vista racional, lógico.
Isso se aplica a os outros questionamentos e
posições:
Takata: "Podemos chamar essa verdade inatingível à baila, alegando um
princípio ordenador. Pois bem, eu acho que isso seja uma posição defensável.
Mas por coerência eu também tomo por defensável clamar deus por
princípio ordenador. E se alguém quiser chamar o Coelhinho da Páscoa tudo
bem também (desde que se limite a um princípio ordenador da visão de
mundo -- o que o coloca além do limite científico.)""
Sim, tem razão. Mas um princípio ordenador e um
deus intencional, são coisas distintas. O princípio ordenador não da margem a
uma religião, um deus intencional dá.
O problema são os desdobramentos, por isso pergunto
que diferença faz um
deus-que-jamais-interfere-depois-de-gerar-o-universo-e-suas-leis, e nenhum deus.
O primeiro não gera nenhum desdobramento, o segundo, idem. Apenas um deus que
"quer" coisas, tem "objetivos" e "expectativas" para seres humanos e suas vidas
e escolhas é relevante para religiões.
Chamar a gravitação de Coelhinho da Páscoa não faz
diferença, claro. Ambos os nomes apenas se referem a um "princípio ordenador"
quanto as massas e a interação entre elas. Mas, se o Coelhinho da
Páscoa/gravitação "quer" que massas maiores fiquem mais próximas, se atraiam
mais, ele também pode "querer" que pessoas gordas se casem com pessoas gordas (e
isso tão sem pé nem cabeça, rtacionalmente falando, quanto um deus que "quer"
que pessoas só façam sexo depois de se casar).
Se o princípio ordenador tem desejos e intenções,
ele causa desdobramentos e interfere em nossas escolhas e decisões. Se não tem,
não. No que diz respeito a religiões, claro.
Uma religião não se funda apenas nisso, na crença
em um "princípio ordenador". Se fosse apenas isso, seria ácil e não haveria
discussão ou conflito!
Por exemplo, a discussão/briga sobre
células-tronco. Se o princípio ordenador "não quer" que células-tronco sejam
"mortas", ou se ele decidiu que "são seres humanos", nada há que se fazer,
nenhum debate vai ajudar. Se o princípio ordenador nada tem a dizer, temos de
encontrar razões humanas, racionais e lógicas, e debater vai ajudar ou mesmo
resolver a questão.
Isso me parece fazer uma grande diferença nessa
questão.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"oraculo333" <oraculo@...> > Se a crença em deus não provoca
nenhum efeito na vida, escolhas e > direcionamentos de quem crê, ou em
seu trabalho como cientistas, que > diferença existe entre esse deus e
nenhum deus, essa crença e > nenhuma crença?
Bem, você estaria
fazendo essa pergunta para a pessoa errada caso espere que eu responda. Não
sou religioso, então não posso dizer que diferença faz.
O que posso
dizer é que é válido ter a concepção de divindade como um princípio de
organização de visão de mundo. Já escrevi aqui
antanho, repetirei:
"Normalmente diremos que o que é indetectável
não é distinguível do inexistente e, pelo princípio da parcimônia (também
apelidada de navalha de Occam), salvo indícios em contrário chamaremos pelo
nome próprio de inexistente. Papai Noel é inexistente, deus é
inexistente, meu aumento salarial é inexistente.
Pergunto: a verdade
inatingível é detectável?
Podemos chamar essa verdade inatingível à
baila, alegando um princípio ordenador. Pois bem, eu acho que isso seja uma
posição defensável. Mas por coerência eu também tomo por defensável clamar
deus por princípio ordenador. E se alguém quiser chamar o Coelhinho da
Páscoa tudo bem também (desde que se limite a um princípio ordenador da
visão de mundo -- o que o coloca além do limite científico.)" http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/10455
[]s,
Roberto
Takata
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 16:34
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...>
> crer" esbarram na natureza da religião e de suas crenças férreas,
> não no ateísmo.
Eu não falei que é o ateísmo que impede. É uma crítica ao ateísmo
proselitista intolerante. Aquele ateísmo que quer converter todos em
ateus e eliminar a religião.
> Veja, quando chegarmos a esse estágio de civilização, quando um
> garotinho ateu der a mão a um garotinho católico, mesmo então estará
> implicito, devido aos dogmas dessa crença, que o garotinho crente
> pensa, acredita no fundo de seu coração, que o garotinho ateu ira
> passar a eternidade no inferno a sofrer dores indiziveis.
1) Se o garotinho ateu não acredita em inferno, não deve se preocupar
com isso - aliás se isso for o pior que pode acontecer que mal a
religião poderia fazer ao mundo?;
2) Implícito ou explícito apenas no caso de um apego aos dogmas. Você
sabe que boa parte dos católicos usam camisinha (graças a deus!), a
despeito das ordens eclesiásticas em contrário;
3) Nesse estágio da civilização, ninguém se importa com o deus em que
se acredita ou deixa de acreditar.
> pureza sem, em alguma medida, seguir o que o autor do texto deplora,
> a extinção (ou algo que torne inútil de toda forma) das religiões e
> das crenças violentas que em alguma medida elas apresentam (em algum
> momento islâmicos fundamentalistas precisam se convencer a
> relativisar suas certezas e não mais explodir pessoas).
O autor do texto, que sou eu, não deplora a extinção de crenças
violentas. O autor do texto, que sou eu, deplora o desejo da extinção
do outro. Mais ou menos como certos grupos palestinos querem em
relação aos judeus (e vice-versa): não pela matança de judeus
(palestinos), mas pela absorção de judeus (palestinos) dentro da massa
palestina (israelense), aculturando-os totalmente.
> Mas é da religião que se trata, não das, muitas e multiplas, pessoas
> religiosas.
Sim, é da religião, do mesmo modo como o Hamas varrendo Israel do mapa
não tratará dos judeus, mas do estado israelense (ou da entidade
sionista). Ou do Likud anexando os territórios palestinos, não tratará
dos palestinos, mas das terras palestinas (que não deveriam estar em
mãos góis de qualquer modo).
É essa cegueira dawkiniana que me incomoda. Em vez de dialogar com a
ala moderada - "vamos combater os excessos, a intolerância" - declara:
"você tem a mesma religião do intolerante, logo você tb é um
intolerante em princípio, mau pra você". E continua: "eu não sou
intolerante, apenas quero que você desapareça e se torne como eu".
> É da religião como "ferramenta" para o ódio e para os fanáticos.
> Gostaria de eliminar a ferramenta, não que isso eliminaria quem
> deseja usa-la, mas tiraria sua força, em especial, de seus dogmas e
> certezas absolutas.
Ok, Lorena Bobbit decepou seu marido. Eliminemos as facas. Falsos
sequestros são conduzidos por meio de celulares, eliminemos, pois, os
telefones móveis. Stálin usou o ateísmo para massacrar os judeus,
eliminemos então o ateísmo. Os darwinistas sociais usaram a teoria da
evolução por seleção natural para justificar a eugenia, eliminemos
então a perigosa ideia de Darwin.
> Mas, nesse caso (como percebe perfeitamente o atual Papa), religiões
> perderiam sua razão de ser. Se não é possível saber qual o "único"
> caminho para a salvação, e se todos eles, de ateus ou de muçulmanos,
> podem perfeitamente servir, por que existiria uma religião, porque
> alguém escolheria uma religião?
Novamente está perguntando para a pessoa errada.
De todo modo, vide a declaração Nossa Era de Paulo 6o:
"5. Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum de todos, se nos
recusamos a tratar como irmãos alguns homens, criados à Sua imagem. De
tal maneira estão ligadas a relação do homem a Deus Pai e a sua
relação aos outros homens seus irmãos, que a Escritura afirma: «quem
não ama, não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8).
Carece, portanto, de fundamento toda a teoria ou modo de proceder que
introduza entre homem e homem ou entre povo e povo qualquer
discriminação quanto à dignidade humana e aos direitos que dela derivam.
A Igreja reprova, por isso, como contrária ao espírito de Cristo, toda
e qualquer discriminação ou violência praticada por motivos de raça ou
cor, condição ou religião. Consequentemente, o sagrado Concílio,
seguindo os exemplos dos santos Apóstolos Pedro e Paulo, pede
ardentemente aos cristãos que, «observando uma boa conduta no meio dos
homens. (1 Ped. 2,12), se possível, tenham paz com todos os homens
(14), quanto deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai
que está nos céus (15)."
http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_decl_19651028_nostra-aetate_po.html
"A cor não interfere na forma como se age com relação aos outros"
Claro q interfere. Vide o racismo. A cor não precisa interferir, essa
é a tolerância.
> mesmo texto que enviou, mas em vez de comparar Luther King e o
> racismo com religião versus ateísmo, comparesse com a pedofilia.
> Digamos, desejar que pedófilos sejam extintos seria um tipo de
> injustiça? Impedir que massacrem crianças tudo bem, mas
> persegui-los, que maldade.
Ótimo, coloquemos os ateus como pedófilos nessa comparação... (já que
pedófilos - graças a deus [hein?] - são minoria e são mal vistos pela
sociedade; como eram e ainda são os negros; como são os ateus).
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Caça às bruxas FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 16:53
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...>
> He, he, claro, não pretendo que você responda, pelo menos não do
> ponto de vista de um religioso. Mas esperaria que respondesse do
> ponto de vista racional, lógico.
Do ponto de vista racional e lógico, já dei a resposta na mesma mensagem.
> Sim, tem razão. Mas um princípio ordenador e um deus intencional,
> são coisas distintas. O princípio ordenador não da margem a uma
> religião, um deus intencional dá.
Eu concordaria se não fossem por três detalhes:
1) O conceito de um deus *é* um princípio ordenador de visão de mundo
- um princípio ordenador de visão de mundo é um elemento base a partir
do qual o sujeito articula seu entendimento de como o mundo é e
funciona (imagino que você esteja a confundir com lei básica do
universo ou algo assim) - não é o que faz o mundo funcionar ou ser do
jeito que é e sim aquilo que organiza o modo como se *vê* o mundo;
2) A aceitação do conceito de um deus como princípio ordenador não
necessariamente leva à organização de uma religião (sim,
necessariamente leva a uma cosmovisão);
3) Um princípio ordenador que não um ser intencional *pode* criar uma
religião - a força do jedaísmo não é necessariamente consciente; há
igrejas ateias; versões do budismo não supõe a existência de nenhum deus.
> Apenas um deus que "quer" coisas, tem "objetivos" e "expectativas"
> para seres humanos e suas vidas e escolhas é relevante para
> religiões.
O item 3 acima mostra que essa proposicão é falsa. Por outro lado,
reforço o que disse antes:
"Mas não se deve usar a ICAR ou as religiões abrâmicas como modelos de
uma religião genérica. Em certo sentido elas são exceções, p.e., são
das raras monoteístas."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/72378
(Você sugeriu que eu estaria ignorando algumas perguntas suas. É
possível que tenha ocorrido, embora eu esteja fazendo meu melhor
esforço para responder aos questionamentos que considero mais
importantes. Fique à vontade para dizer se eu não tiver respondido
alguma que você considera essencial.)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Supostas ruínas de Atlântida. FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 17:03
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
> Atlântida já foi encontrada dezenas de vezes, mas sempre alguém
> volta a perdê-la...
Dizem que em épocas remotas filmavam chanchadas por lá.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: History Channel - Óvnis das Profundezas FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 18:06
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> Cartão azul para você, Sanches. Vou suspendê-lo por uma semana.
Levantei o embargo.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 18:37
Olá Homero,
Concordo com algumas coisas que vc falou sobre religião (que é totalmente diferente da fé). Como por exemplo, o que vc fala sobre ser ferramenta na mão de manipuladores......Porém, discordo um pouco de vc com relação a religião ser boa ou má....Pessoas são boas ou más....são elas que manipulam...vc mesmo citou....é uma ferramenta.
Tb discordo com relação a religião não poder evoluir.....por exemplo, existem, hoje, as igrejas carismáticas, que se aproximam muito mais do espiritismo, que do catolicismo romano (apesar de estarem ligadas a Roma)....As questões de dogmas, ir para o inferno,virgem maria, etc...são todas relativisadas.....e elas não perderam a sua religiosidade por isso...:)
Tem se falado muito aqui na religião, no fanatismo, qdo se quer falar em terrorismo, violência, etc.... Porém, bombardear países indefesos (qdo comparado ao seu potencial bélico), por interesses que variam de acordo com a conjuntura geopolítica e econômica, utilizando-se de mentiras para justificar ataques, aceitando as famosas "casualities" (e mesmo sem considrá-las) não é um ato terrorista?!?!...uma bomba atômica lançada em cima de uma população civil, não seria o maior dos atos terroristas da história, seja qual for o motivo?!?!
O que quero dizer é que o terrorismo não é fruto de fanatismo religioso (pode-se até utilizar a religião para convencer as pessoas a realizar um atentado, assim como os americanos convencem seus soldados a irem a guerra, em defesa da pátria, dos interesses da nação - o argumento é diferente, mas o objetivo é o mesmo) O terrorismo é reflexo de ocupação territorial, constante exploração e inferioridade militar....é mais ou menos uma tática de guerrilha.
Ah, mas os terrorista atacam alvos civis.......Quer dizer então que criar uma guerra falsa, ou realizar bombardeios, adimitindo-se perdas civis....isso é aceitável, pois o objetivo não são os civis(mesmo que saibamos que MUITOS vão morrer)... Porém, qdo alguem ataca, de forma reativa, diretamente alvos civis...ah...assim não pode....Isso para mim, é hipocrisia....
Dessa forma, os atos terroristas feitos por um país, através de um exército oficial são justificáveis, mas a retaliação direta, feita pro fanáticos religiosos não....são atos de radicais intolerantes...consequências da religião....DISCORDO TOTALMENTE ?!?!
Na realidade penso que o grande problema de nossa existência é a dificuldade que temos de viver em diferentes grupos (que é o que a religião ajuda a criar....mais grupos)..Substitua religião (fanatismo) por nações e interesses, neo-nazistas, etc...que os resultados serão os mesmos. Barbárie e destruição totalmente irracionais (em muitos casos, o que é pior...extremamente racionais - isto não seria pior do que o irracionalismo religioso ?!?!).
Abs
Felipe
--- Em qui, 26/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: cvoraculo@atibaia.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009, 14:53
Olá Takata
O texto é bonito. Mas falso, ou melhor, um tanto falacioso, devido a natureza do que discute. Muitas de suas, validas, observações e desejos, como que ninguém mais se importe com quem "crê ou deixa de crer" esbarram na natureza da religião e de suas crenças férreas, não no ateísmo.
Veja, quando chegarmos a esse estágio de civilização, quando um garotinho ateu der a mão a um garotinho católico, mesmo então estará implicito, devido aos dogmas dessa crença, que o garotinho crente pensa, acredita no fundo de seu coração, que o garotinho ateu ira passar a eternidade no inferno a sofrer dores indiziveis. A ICAR garante que, um bebê morto sem batismo, embora não vá mais para o limbo, jamais verá "deus", pois falta algo. Então, um garoto ateu não batizado, jamais verá deus e o garoto católico batizado, verá. Tente tornar isso algo "sem importância".
Como superar esse problema? Apenas, é claro, se a religião abandonar o que a torna, bem, uma religião, a crença espantosamente rígida e sem evidências em suas crenças. Não se atinge a esse estágio de beleza e pureza sem, em alguma medida, seguir o que o autor do texto deplora, a extinção (ou algo que torne inútil de toda forma) das religiões e das crenças violentas que em alguma medida elas apresentam (em algum momento islâmicos fundamentalistas precisam se convencer a relativisar suas certezas e não mais explodir pessoas).
Para mim, a religião é má e não é ética em última medida. Sim, muitos religiosos são éticos e ótimas pessoas, mas é uma dicotomia natural em seres humanos, assim como muitos católicos fazem aborto e sexo fora do casamento, e muitos islamicos tomam bebidas alcólicas (usando uma frase a gosto deles, ame os religiosos, odeie a religião..:-) . Mas é da religião que se trata, não das, muitas e multiplas, pessoas religiosas.
É da religião como "ferramenta" para o ódio e para os fanáticos. Gostaria de eliminar a ferramenta, não que isso eliminaria quem deseja usa-la, mas tiraria sua força, em especial, de seus dogmas e certezas absolutas.
Se for possível, se fosse possível, abrandar a religião até o ponto desejado pelo autor do texto, quando um garoto católico poderia dar a mão a um garoto ateu, sem ter certeza de seu destino, se o garoto católico puder ter dúvidas quanto a isso, ou seja, abandonar o dogma e a certeza absoluta de qual é o "único" caminho para a salvação da alma, então não seria preciso eliminar as religiões.
Mas, nesse caso (como percebe perfeitamente o atual Papa), religiões perderiam sua razão de ser. Se não é possível saber qual o "único" caminho para a salvação, e se todos eles, de ateus ou de muçulmanos, podem perfeitamente servir, por que existiria uma religião, porque alguém escolheria uma religião?
A função básica da religião é separar as pessoas entre as que "estão com deus" e as que não estão ("religare", como todos insistem). Até mesmo as pretensas virtudes "éticas" destas são discutíveis, uma vez que existem tantas éticas religiosas quanto existem religiões, e seres humanos fazem melhor em procurar uma ética humana, do que divina.
A utopia descrita pelo autor do livro só pode ser perseguida pelos ateus. Religiosos jamais concordarão em "não dar importância se alguém crê ou não", sob pena de tornar irrelevante suas religiões. Por isso a luta para que as religiões desapareçam não é tola ou censurável, mas uma forma de atingir o estado que o autor, mesmo o autor do seu texto, entende como o melhor possível: não ser importante o que alguém crê ou deixa de acreditar.
Por exemplo, acha que se perguntarmos ao Papa, ou a um aiatola, se é ou não importante o que alguém crê ou deixa de crer, eles dirão que não, não é importante? Acha que, em algum momento do futuro, próximo ou longinquo, eles mudarão de idéia?
Para mim, ateu, não é importante se alguém crê ou não, é importante a pessoa, a vida que ela leva e as escolhas que faz. Pode encontrar um religioso que pense da mesma forma? Por favor, de verdade, não da boca para fora, um religioso de verdade que diga, com todas as letras, não
importa no que se acredita, mas como a pessoa é (mais claramente, um católico que não acredite que ateus e islâmicos não vão para o inferno).
Sei que pode, as pessoas, como dito acima, são capazes de lidar com paradoxos mentais como esse..:-) Por isso digo que não são as "pessoas" religiosas, mas as religiões. Veja se encontra, na teologia das 3 religiões monoteístas, algo que diga que "não importa se alguém crê ou não crê", para justificar o texto que enviou.
Para terminar, há enorme diferença entre o racismo, a idéia de inferioridade negra, e ateus versus religosos. A cor não interfere na forma como se age com relação aos outros, e não pode ser "escolhida" ou modificada. A fé, a religião que se escolhe ou em que se nasce, interfere, e muito. Suponha que eu usase o mesmo texto que enviou, mas em vez de comparar Luther King e o racismo com religião versus ateísmo, comparesse com a pedofilia. Digamos, desejar que pedófilos sejam extintos seria um tipo de injustiça? Impedir que massacrem crianças tudo bem, mas persegui-los, que maldade.
E, veja, elas seriam desnecessárias se o mundo utópico criado pelo autor do texto se tornase real, se "não importasse se alguém crê ou não"..:-) Por mim, tudo bem, se conseguir convencer as religiões disso, nem vou mais lutar para que desapareçam.. :-)
Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "oraculo333" <oraculo@... > > o biólogo inglês Richard Dawkins, autor de Deus, um Delírio, Sam > Harris é um dos mais ativos militantes contra as religiões. > Fonte: Veja On-Line de 26/12/07
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Supostas ruínas de Atlântida. FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 18:41
É por isso que é chamada de cidade perdida...não achada :))
--- Em qui, 26/2/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Supostas ruínas de Atlântida. Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009, 15:44
Atlântida já foi encontrada dezenas de vezes, mas sempre alguém volta a perdê-la...
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote: > Que o Google tenha negado, ok...mas plantas deixadas por navios que > coletavam dados para a construção do mapa ?!?!?! Me parece Estranho.... ... > > --- Em *qui, 26/2/09, brudna /<brudna@yahoo. com>/* escreveu: > > De: brudna <brudna@yahoo. com> > Assunto: [ciencialist] Re: Supostas ruínas de Atlântida. > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Data: Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009, 14:09 > > A própria notícia indica que o Google negou que seja Atlântida. > > Até > Luís
Brudna > luisbrudna@gmail. com <mailto:luisbrudna% 40gmail.com> > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "Jeff" <jeff@...> escreveu > > > > Os ângulos retos destas formas são realmente intrigantes, parecem > algo artificial mesmo. Vendo só esta foto isolada, parecem ruínas ou > impressões de uma cidade, mas, vendo no Google Earth, percebemos que > são muito grandes, quase metade de Portugal. É até fácil achar no > Google Earth, é só dar um zoom perto da Ilha da Madeira e olha um > pouco a oeste. > > > > Dando uma olhada aos arredores, dá pra perceber outras estruturas de > ângulos retos também... Alguém tem uma idéia de como estas formas > poderiam surgir naturalmente? > > > > > http://revistaepoca .globo.com/ Revista/Epoca/ 0,,EMI29351- > 15224,00- FERRAMENTA+ DO+GOOGLE+ PODE+TER+ ENCONTRADO+ ATLANTIDA. > html > <http://revistaepoca .globo.com/ Revista/Epoca/ 0,,EMI29351- 15224,00- FERRAMENTA+ DO+GOOGLE+ PODE+TER+ ENCONTRADO+ ATLANTIDA. html> > > > > É outra para o Kentaro! :-) > > > > []´,s > > Jeff. > > > >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Para o Kentaro: Cobra de mais de 30 metros "encontrada" em Bornéu. FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 19:16
Impressionante!!!!!!!!!!! Ela é ainda maior.. Compare com a copa de uma árvore, que deve ter um diâmetro médio de 10m. São aproximadamente 20 árvores dentro do círculo. E a cobra nem está esticada. Pelos minhas estimativas, 250m de comprimento!
[],s
Belmiro
--- Em qui, 26/2/09, Jeff <jeff@jeff.com.br> escreveu:
De: Jeff <jeff@jeff.com.br> Assunto: [ciencialist] Para o Kentaro: Cobra de mais de 30 metros "encontrada" em Bornéu. Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009, 16:37
SUBJECT: Re: [ciencialist] Supostas ruínas de Atlântida. FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 19:18
Olá Jeff!
Ângulos retos? Que tal superposição de fotos do satélite?
[],s
Belmiro
--- Em qui, 26/2/09, Jeff <jeff@jeff.com.br> escreveu:
De: Jeff <jeff@jeff.com.br> Assunto: [ciencialist] Supostas ruínas de Atlântida. Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009, 16:56
Os ângulos retos destas formas são realmente intrigantes, parecem algo artificial mesmo. Vendo só esta foto isolada, parecem ruínas ou impressões de uma cidade, mas, vendo no Google Earth, percebemos que são muito grandes, quase metade de Portugal. É até fácil achar no Google Earth, é só dar um zoom perto da Ilha da Madeira e olha um pouco a oeste.
Dando uma olhada aos arredores, dá pra perceber outras estruturas de ângulos retos também... Alguém tem uma idéia de como estas formas poderiam surgir naturalmente?
SUBJECT: Re: [ciencialist] Para onde o universo se expande? FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 26/02/2009 19:47
Takata : A idéia de que eventos sem causas ocorrem o tempo todo é baseada na
própria conclusão científica de que não existem variáveis ocultas
locais ou não-locais a determinar o colapso simultâneo de funções de
onda de dois objetos quanticamente ligados, independentemente da
distância entre eles. E também no próprio coração da física quântica
por meio do princípio da incerteza - que nos leva à flutuação dos
campos quânticos.
JR - Esse fenômeno específico, assim como o do decaimento, são observações
recentes que ainda requerem entendimento e pesquisas para chegar a conclusão
de que não há qualquer causa a lhes dar origem. Voltando ao conceito de
tempo como espaço-movimento um evento simultâneo significa apenas que em
comparação com o movimento padrão o intervalo medido é zero.
Takata: E geração espontânea *não* era um evento sem causa.
Ela era causada ou por um criatura mítica ou por um princípio vital
existente em toda matéria.
JR - A imaginada geração expontânea não era e nem é um evento sem
causa. Do mesmo modo como os eventos quânticos aparentemente
sem causas, requereram melhor entendimento e novos instrumentos de
pesquisa para se chegar ao principal fator causador desses eventos.
Takata - Agora que *todos* os eventos têm causa - à parte a questão da
regressão infinita -, como comentado anteriormente, dentro do que se
conhece do funcionamento do mundo físico (com testes rigorosos), é uma
proposição falsa.
JR - Por enquanto, a afirmação de que há eventos sem causa, tem maior
probabilidade de ser falsa do que a proposição de que todos os eventos têm
causa.
Takata - Vc causará uma pequena revolução no modelo padrão
se provar que os mésons têm estrutura interna.
JR - Parece-me inadequado o termo "estrutura" interna. Leva a pensar em
algo estático. Melhor pensar em agentes dinâmicos (quarks, campos...)
integrados em permanente, veloz e movimentada interação.
Lembrar que estamos discutindo a existência física ou não do que
chamamos de tempo cronométrico: uma relação entre movimentos.
A questão interposta é se há evento sem causa.
[]s,
Roberto Takata
[]s
José Renato
.................................................
Particularmente tenho fortíssima convicção da validade da FQ e da RG.
E tenho também a convicção de que se o LHC apresentar alguma surpresa, o
que não é muito provável, mesmo assim não vejo como isso poderia
escantear a FQ em 10 ou 10X100000000² anos. Por exemplo, quantos furos já
não se apresentaram na própria física Newtoniana, e ela está aí, rija,
bonita,
competente, e tocando nosso mundinho, com tudo que é necessário para o
conforto nosso de cada dia? É só uma questão de compreender, em primeiro
lugar, e em segundo também, os limites de validade de cada coisa. Faixas de
velocidades envolvidas, entre estas. E assim todos irão para o céu.
A física Newtoniana é tão competente, mas tão competente, que de suas
limitações
e dos furos em seus pressupostos, duas grandes teorias, que ainda não
sucumbiram ante
a mão implacável da experimentação surgiram, portentosas e espantando
gregos e
troianos: advinhem quais são?
Uma dica: de uma delas, podemos extrair todas as consequências da
Newtoniana,
sem faltar e passando da conta, pois esta diz mais, prediz mais,
esclarece mais.
Qual seria esta?
As pessoas colocam uma expectativa desmedida nos resultados que o LHC
pode encontrar, como se isso fosse resultar numa verdade final. Como, se
depois disso, tudo pudesse ser explicado, e nada mais restasse para saber.
Uma verdadeira bobagem. Um verdadeiro santo graal, é o que pensam algumas
pessoas, muitas delas até bem informadas. Mas em outros assuntos.
Mas, em minha opinião, trata-se apenas de um instrumento de alta
precisão, caríssimo.
Mas um instrumento, ainda que sofisticadíssimo; mas que só fornecerá
aquilo que
está dentro dos limites de sua programação, nem mais, nem menos. E,
mesmo assim, nada definitivo.
Agora, o que resultará das pesquisas com o LHC, com certeza,
incrementará a tecnologia
e esta, com igual certeza, incrementará ciência, num retroalimentação
permanente,
que chega dá gosto de ver.
A ciência não tem limites.
Após este, esgotadas suas possbilidades, virão outros LHC´s mais potentes,
e novas expectativas serão criadas, and so on.
E a roda continuará rodando.
Sds,
Victor.
rmtakata escreveu:
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "Luiz Ferraz Netto"
> > Quer apostar R$ 1,00 como esta festinha de quântica não passa dos
> > próximos 10 anos?
>
> Eu aposto.
>
> (Até seria legal que houvesse uma revolução na física até lá, mas
> enfim pelo andar da carruagem, a menos que o LHC apronte uma surpresa,
> acho que em 10 anos a FQ se mantém.)
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG.
> Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.11.2/1965 - Release Date: 21/2/2009 15:36
>
SUBJECT: Re: Para o Kentaro: Cobra de mais de 30 metros "encontrada" em Bornéu. FROM: "jeffersonpascon" <jeff@jeff.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 20:23
É, também achei que exageraram no tamanho da cobra em relação aos
cenários. :-) Essa aí teria que ser pelo menos do calibre de um
ônibus! :-)
Pode ter existido algum tipo cobra com até mais 30m há uns milhões de
anos, mas hoje acho difícil.
[]´,s
Jeff.
>
> Impressionante!!!!!!!!!!! Ela é ainda maior. Compare com a
copa de uma árvore, que deve ter um diâmetro médio de 10m. São
aproximadamente 20 árvores dentro do círculo. E a cobra nem está
esticada. Pelos minhas estimativas, 250m de comprimento!
>
> [],s
>
> Belmiro
>
> --- Em qui, 26/2/09, Jeff <jeff@...> escreveu:
>
> De: Jeff <jeff@...>
> Assunto: [ciencialist] Para o Kentaro: Cobra de mais de 30
metros "encontrada" em Bornéu.
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009, 16:37
>
>
>
>
>
>
>
> http://www.dailymai l.co.uk/news/ worldnews/ article-1149743/
Picture-100ft- long-snake- sparks-fears- mythical- monster-Borneo.
html
>
> []´,s
> Jeff.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com
>
SUBJECT: Re: Supostas ruínas de Atlântida. FROM: "jeffersonpascon" <jeff@jeff.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 20:54
Em superposição de fotos acredito que teríamos descontinuidades da
textura do fundo e estruturas "fantasma" por alí, o que não parece
ter.
Me parece ser real, talvez cavado por algum tipo de navio mesmo, como
diz a Google, ou até natural.
[]´,s
Jeff.
>
> Olá Jeff!
>
> Ângulos retos? Que tal superposição de fotos do satélite?
>
> [],s
>
> Belmiro
>
> --- Em qui, 26/2/09, Jeff <jeff@...> escreveu:
>
> De: Jeff <jeff@...>
> Assunto: [ciencialist] Supostas ruínas de Atlântida.
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009, 16:56
>
>
>
>
>
>
>
> Os ângulos retos destas formas são realmente intrigantes, parecem
algo artificial mesmo. Vendo só esta foto isolada, parecem ruínas ou
impressões de uma cidade, mas, vendo no Google Earth, percebemos que
são muito grandes, quase metade de Portugal. É até fácil achar no
Google Earth, é só dar um zoom perto da Ilha da Madeira e olha um
pouco a oeste.
>
> Dando uma olhada aos arredores, dá pra perceber outras estruturas
de ângulos retos também... Alguém tem uma idéia de como estas formas
poderiam surgir naturalmente?
>
> http://revistaepoca .globo.com/ Revista/Epoca/ 0,,EMI29351-
15224,00- FERRAMENTA+ DO+GOOGLE+ PODE+TER+ ENCONTRADO+ ATLANTIDA. html
>
> É outra para o Kentaro! :-)
>
> []´,s
> Jeff.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com
>
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 22:07
Olá Luiz
Boas considerações. Mas temos de ter cuidado com os termos, talvez
separar espiritualidade, uma busca pessoal por respostas subjetivas e
razões para a vida, de religiosidade, religião propriamente dita.
São coisas bem distintas, no que se refere a este debate. Posso,
inclusive, considerar coisas como "o espírito humano" sem problema..:-)
Mas religiões são diferentes. E se "evoluem", o fazem com o sentido
limitado que é usado também na teoria da evolução, sem o sentido de
"melhora" ou "progresso".
Uma religião, mesmo uma nova religião, modificada a partir de outra
anterior, tem necessariamente de afirmar suas certezas como sendo
"eternas", universais. Ou deixa de fazer sentido como religião. Por
isso a atual Papa declarou, sem deixar dúvidas, que a única fonte de
salvação é o catolicismo, e que as outras religiões, inclusive as
cristãs, não são "verdadeiras igrejas". E é coerente com o que ele
acredita.
Luiz: "Pessoas são boas ou más....são elas que manipulam...vc mesmo
citou....é uma ferramenta."
Sim, mas pense que eu também considero armas de fogo ferramentas, e
também luto para que deixem de existir. Se uma ferramenta pode ser
usada mais propriamente para causar dano, eu prefiro que ela
desaparece ou diminua sua ação, não?
Luiz: "As questões de dogmas, ir para o inferno,virgem maria,
etc...são todas relativisadas.....e elas não perderam a sua
religiosidade por isso...:)"
São relativisadas para mim e para você, e para a maioria das mentes
pensantes, mas não para a religião, não para o Papa. Não podem ser,
como disse antes, sob pena de destruir a base da religião que as
professa. Se "tanto faz", se é relativo, então deixa de ser relevante
escolher ou praticar qualquer religião.
Mais uma vez, veja a luta do atual Papa contra o terrível inimigo do
"relativismo moderno". A virgem Maria (por sí só, um dogma) foi para o
céu de corpo e tudo, sem relativismo possível. Pergunte ao Papa..:-)
Luiz, você é uma pessoa civilizada demais, e talvez por isso não
compreenda como a religião lida com essas questões. Para você, como
para muitos, parece bastante improvável, absurdo até, que uma entidade
toda-poderosa, criadora de um universo como este, envie pessoas para
uma eternidade de dor e sofrimento simplesmente porque se "recusam" a
acreditar nele (e isso depois de não deixar NENHUMA evidência concreta
de sua existência..:-).
Luiz: "uma bomba atômica lançada em cima de uma população civil, não
seria o maior dos atos terroristas da história, seja qual for o
motivo?!?! "
Primeiro, um terrorismo não justifica outro, um erro não desculpa
outro. A existência de atos daninhos sem origem religiosa não desculpa
ou justifica aos daninhos de origem religiosa, concorda?
Segundo, a explosão de uma bomba atômica, pelo menos a primeira, é um
evento complexo e de julgamento difícil e discutível. Também me
horrorizo com os resultados dessa bomba, mas me horrorizo igualmente
com os desdobramentos que oorreriam se a bomba não tivesse sido
lançada (a análise de baixas do termino da guerra, frente ao fanatismo
em combate dos japoneses - como kamikases bem demonstram - supera em
dezenas de vezes a perda de vidas em Hiroshima).
Me diga, Luiz, se fosse você a decidir pelo lançamento ou não da
bomba, e as análises mostrassem que, sem ela, centenas de milhares,
talvez um milhão, de japoneses morreriam, e com a bomba, 45 mil, o que
você, pessoalmente, decidiria?
Sim, eu sei que militares estavam doidos para testar seu novo
brinquedo em uma situação real, mas isso não muda os números
envolvidos. Para ajudar você a decidir, a batalha de Okinawa, que era
apenas uma ilha pouco importante (e não o Japão central, onde vivia o
imperador-deus dos japoneses) causou a morte de mais de 110 mil
japoneses, boa parte civis, 16 mil americanos morreram.
Okinawa foi um dos motivos que levou a bomba atômica. Compare a morte
de 110 mil japoneses em semanas de batalhas violentas, em uma ilha
qualquer, com o número de mortes na tentativa de invasão da ilha
principal do Japão, pense na morte de 45 mil em Hiroshima, que
finalizou a guerra, e me diga o que você decidiria, se estivesse em
comando na época.
Eu, pessoalmente, não sei o que decidiria, é grande demais e complexo
demais, e tenho certa náusea em comparar perda de vidas humanas assim.
Lembre-se também que matar hereges e mulheres indefesas e inocentes em
fogueiras, em nome de divindades, e tentar acabar com uma guerra que
foi iniciada pelos japoneses, são coisas diferentes.
Luiz: "O que quero dizer é que o terrorismo não é fruto de fanatismo
religioso (pode-se até utilizar a religião para convencer as pessoas a
realizar um atentado, assim como os americanos convencem seus soldados
a irem a guerra, em defesa da pátria, dos interesses da nação - o
argumento é diferente, mas o objetivo é o mesmo)"
Terrorismo não é fruto "apenas" da religião, e eu nunca disse o
contrário. Mas, existe terrorismo religioso, e se pudessemos eliminar
pelo menos este, já ajudaria bastante. Nos dias de hoje, por exemplo,
isso eliminaria a maior parte dos conflitos em andamento no mundo. Não
há, no momento, conflitos violentos, guerra, entre duas democracias no
mundo.
E há "enorme" diferença, me desculpe, entre um exercito civil e
legalmente organizado, e forças terroristas. Enorme. Bush fez muitas
burradas, mas nenhuma delas contra países democráticos ou que se
comportam dentro dos princípios de civilidade atual. Mesmo o Iraque,
que foi uma enorme burrada, é um pais pária, que invadiu o Kwait sem
motivo ou aviso, e cujo governante "matou" seus antecessores para
chegar ao poder.
Luiz: "Ah, mas os terrorista atacam alvos civis.......Quer dizer então
que criar uma guerra falsa, ou realizar bombardeios, adimitindo-se
perdas civis....isso é aceitável, pois o objetivo não são os
civis(mesmo que saibamos que MUITOS vão morrer)... Porém, qdo alguem
ataca, de forma reativa, diretamente alvos civis...ah...assim não
pode....Isso para mim, é hipocrisia...."
Essa é uma discussão difícil e complexa, Luiz, e não acho que podemos
chegar a um acordo. Eu discordo bastante dessa afirmação, que me
parece simplista demais e descolada da realidade.
Admitir perdas civis é diferente de procurar alvos civis sim. Muito
diferente. Hipocrisia seria alegar que é possível fazer uma guerra,
qualquer guerra, justa ou não, sem atingir civis. O World Trade
Center, não importa sua visão ideológica, não era um alvo legítimo. As
pessoas que morreram lá, eram, em qualquer medida, inocentes.
O alvo da Alcaida é você, eu, seus amigos e entes queridos. Voc~e é um
infiel, dentro do ponto de vista deles, e um alvo legítimo.
Desculpe, mas eu discordo frontalmente dessa posição.
Assim não pode. Mesmo. Não pode explodir onibus de crianças, mesmo que
filhos de infiéis, não pode condenar um escritor à morte, não importa
o quanto não goste do que ele escreveu, não pode matar um cineasta,
não importa se os filmes dele mostram como trata suas mulheres com
violência, não pode, assim não pode.
Luiz: "Dessa forma, os atos terroristas feitos por um país, através de
um exército oficial são justificáveis, mas a retaliação direta, feita
pro fanáticos religiosos não....são atos de radicais
intolerantes...consequências da religião....DISCORDO TOTALMENTE ?!?!"
Então, discordamos totalmente nesse caso. Um exército oficial deve
satisfações ao resto dos países, e em geral as apresenta. Suas ações
podem ser objeto de condenação mundial, e seus participantes são
conehcidos e podem ser encontrados, se necessário. Seus alvos tem de
ser justificados frente a comunidade mundial, e muitos foram, sim,
condenados pro tribunais independentes e cumpriram pena.
Já terroristas, em especial fanáticos religiosos...
Acho que por viver longe dessas questões, em um pais que não precisa
ir ao shopping pensando se ele vai explodir hoje, deixou sua visão das
coisas um tanto distorcida.
Luiz: "Na realidade penso que o grande problema de nossa existência é
a dificuldade que temos de viver em diferentes grupos (que é o que a
religião ajuda a criar....mais grupos)..Substitua religião (fanatismo)
por nações e interesses, neo-nazistas, etc...que os resultados serão
os mesmos. Barbárie e destruição totalmente irracionais (em muitos
casos, o que é pior...extremamente racionais - isto não seria pior do
que o irracionalismo religioso ?!?!)."
Tenho dito isso desde o início, se parte do problema é a tendência
humana de formar grupos, "tribos", a religião é parte fundamental do
problema, pois NADA é mais eficaz em criar grupos e discriminação que
esta!
Não, nada é pior que irracionalismo religioso, pois este é imune a
razão e ao diálogo (pensa que pode convencer um fundamentalista a
desistir de se explodir e levar tudo a sua volta com um bom diálogo?).
Nazismo "é" religião de estado, torcidas de futebol organizadas, "é"
religião em alguma medida, e crenças irracionais em divisões
arbitrárias é a base de qualquer religião.
Então, nisso concordamos afinal, religiões criam grupos, discriminam e
pioram o que já é uma tendência natural do ser humano, violência tribal.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
escreveu
>
>
> Olá Homero,
>
> Concordo com algumas coisas que vc falou sobre religião (que é
totalmente diferente da fé). Como por exemplo, o que vc fala sobre ser
ferramenta na mão de manipuladores......Porém, discordo um pouco de vc
com relação a religião ser boa ou má....Pessoas são boas ou más....são
elas que manipulam...vc mesmo citou....é uma ferramenta.
>
> Tb discordo com relação a religião não poder evoluir.....por
exemplo, existem, hoje, as igrejas carismáticas, que se aproximam
muito mais do espiritismo, que do catolicismo romano (apesar de
estarem ligadas a Roma)....As questões de dogmas, ir para o
inferno,virgem maria, etc...são todas relativisadas.....e elas não
perderam a sua religiosidade por isso...:)
>
> Tem se falado muito aqui na religião, no fanatismo, qdo se quer
falar em terrorismo, violência, etc.... Porém, bombardear países
indefesos (qdo comparado ao seu potencial bélico), por interesses que
variam de acordo com a conjuntura geopolítica e
econômica, utilizando-se de mentiras para justificar ataques,
aceitando as famosas "casualities" (e mesmo sem considrá-las) não é
um ato terrorista?!?!...uma bomba atômica lançada em cima de uma
população civil, não seria o maior dos atos terroristas da história,
seja qual for o motivo?!?!
>
> O que quero dizer é que o terrorismo não é fruto de fanatismo
religioso (pode-se até utilizar a religião para convencer as pessoas a
realizar um atentado, assim como os americanos convencem seus soldados
a irem a guerra, em defesa da pátria, dos interesses da nação - o
argumento é diferente, mas o objetivo é o mesmo) O terrorismo é
reflexo de ocupação territorial, constante exploração e inferioridade
militar....é mais ou menos uma tática de guerrilha.
>
> Ah, mas os terrorista atacam alvos civis.......Quer dizer então
que criar uma guerra falsa, ou realizar bombardeios, adimitindo-se
perdas civis....isso é aceitável, pois o objetivo não são os
civis(mesmo que saibamos que MUITOS vão morrer)... Porém, qdo alguem
ataca, de forma reativa, diretamente alvos civis...ah...assim não
pode....Isso para mim, é hipocrisia....
>
> Dessa forma, os atos terroristas feitos por um país, através de um
exército oficial são justificáveis, mas a retaliação direta, feita pro
fanáticos religiosos não....são atos de radicais
intolerantes...consequências da religião....DISCORDO TOTALMENTE ?!?!
>
> Na realidade penso que o grande problema de nossa existência é a
dificuldade que temos de viver em diferentes grupos (que é o que a
religião ajuda a criar....mais grupos)..Substitua religião (fanatismo)
por nações e interesses, neo-nazistas, etc...que os resultados serão
os mesmos. Barbárie e destruição totalmente irracionais (em muitos
casos, o que é pior...extremamente racionais - isto não seria pior do
que o irracionalismo religioso ?!?!).
>
> Abs
> Felipe
>
> --- Em qui, 26/2/09, Oraculo <oraculo@...> escreveu:
>
> De: cvoraculo@...>
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009, 14:53
>
>
>
>
>
>
>
> Olá Takata
>
> O texto é bonito. Mas falso, ou melhor, um tanto falacioso, devido a
natureza do que discute. Muitas de suas, validas, observações e
desejos, como que ninguém mais se importe com quem "crê ou deixa de
crer" esbarram na natureza da religião e de suas crenças férreas, não
no ateísmo.
>
> Veja, quando chegarmos a esse estágio de civilização, quando um
garotinho ateu der a mão a um garotinho católico, mesmo então estará
implicito, devido aos dogmas dessa crença, que o garotinho crente
pensa, acredita no fundo de seu coração, que o garotinho ateu ira
passar a eternidade no inferno a sofrer dores indiziveis. A ICAR
garante que, um bebê morto sem batismo, embora não vá mais para o
limbo, jamais verá "deus", pois falta algo. Então, um garoto ateu não
batizado, jamais verá deus e o garoto católico batizado, verá. Tente
tornar isso algo "sem importância".
>
> Como superar esse problema? Apenas, é claro, se a religião abandonar
o que a torna, bem, uma religião, a crença espantosamente rígida e sem
evidências em suas crenças. Não se atinge a esse estágio de beleza e
pureza sem, em alguma medida, seguir o que o autor do texto deplora, a
extinção (ou algo que torne inútil de toda forma) das religiões e das
crenças violentas que em alguma medida elas apresentam (em algum
momento islâmicos fundamentalistas precisam se convencer a relativisar
suas certezas e não mais explodir pessoas).
>
> Para mim, a religião é má e não é ética em última medida. Sim,
muitos religiosos são éticos e ótimas pessoas, mas é uma dicotomia
natural em seres humanos, assim como muitos católicos fazem aborto e
sexo fora do casamento, e muitos islamicos tomam bebidas alcólicas
(usando uma frase a gosto deles, ame os religiosos, odeie a
religião..:-) . Mas é da religião que se trata, não das, muitas e
multiplas, pessoas religiosas.
>
> É da religião como "ferramenta" para o ódio e para os fanáticos.
Gostaria de eliminar a ferramenta, não que isso eliminaria quem deseja
usa-la, mas tiraria sua força, em especial, de seus dogmas e certezas
absolutas.
>
> Se for possível, se fosse possível, abrandar a religião até o ponto
desejado pelo autor do texto, quando um garoto católico poderia dar a
mão a um garoto ateu, sem ter certeza de seu destino, se o garoto
católico puder ter dúvidas quanto a isso, ou seja, abandonar o dogma e
a certeza absoluta de qual é o "único" caminho para a salvação da
alma, então não seria preciso eliminar as religiões.
>
> Mas, nesse caso (como percebe perfeitamente o atual Papa), religiões
perderiam sua razão de ser. Se não é possível saber qual o "único"
caminho para a salvação, e se todos eles, de ateus ou de muçulmanos,
podem perfeitamente servir, por que existiria uma religião, porque
alguém escolheria uma religião?
>
> A função básica da religião é separar as pessoas entre as que "estão
com deus" e as que não estão ("religare", como todos insistem). Até
mesmo as pretensas virtudes "éticas" destas são discutíveis, uma vez
que existem tantas éticas religiosas quanto existem religiões, e seres
humanos fazem melhor em procurar uma ética humana, do que divina.
>
> A utopia descrita pelo autor do livro só pode ser perseguida pelos
ateus. Religiosos jamais concordarão em "não dar importância se alguém
crê ou não", sob pena de tornar irrelevante suas religiões. Por isso a
luta para que as religiões desapareçam não é tola ou censurável, mas
uma forma de atingir o estado que o autor, mesmo o autor do seu texto,
entende como o melhor possível: não ser importante o que alguém crê ou
deixa de acreditar.
>
> Por exemplo, acha que se perguntarmos ao Papa, ou a um aiatola, se é
ou não importante o que alguém crê ou deixa de crer, eles dirão que
não, não é importante? Acha que, em algum momento do futuro, próximo
ou longinquo, eles mudarão de idéia?
>
> Para mim, ateu, não é importante se alguém crê ou não, é importante
a pessoa, a vida que ela leva e as escolhas que faz. Pode encontrar um
religioso que pense da mesma forma? Por favor, de verdade, não da boca
para fora, um religioso de verdade que diga, com todas as letras, não
>
>
>
>
>
> importa no que se acredita, mas como a pessoa é (mais claramente, um
católico que não acredite que ateus e islâmicos não vão para o inferno).
>
> Sei que pode, as pessoas, como dito acima, são capazes de lidar com
paradoxos mentais como esse..:-) Por isso digo que não são as
"pessoas" religiosas, mas as religiões. Veja se encontra, na teologia
das 3 religiões monoteístas, algo que diga que "não importa se alguém
crê ou não crê", para justificar o texto que enviou.
>
> Para terminar, há enorme diferença entre o racismo, a idéia de
inferioridade negra, e ateus versus religosos. A cor não interfere na
forma como se age com relação aos outros, e não pode ser "escolhida"
ou modificada. A fé, a religião que se escolhe ou em que se nasce,
interfere, e muito. Suponha que eu usase o mesmo texto que enviou, mas
em vez de comparar Luther King e o racismo com religião versus
ateísmo, comparesse com a pedofilia. Digamos, desejar que pedófilos
sejam extintos seria um tipo de injustiça? Impedir que massacrem
crianças tudo bem, mas persegui-los, que maldade.
>
>
>
> E, veja, elas seriam desnecessárias se o mundo utópico criado pelo
autor do texto se tornase real, se "não importasse se alguém crê ou
não"..:-) Por mim, tudo bem, se conseguir convencer as religiões
disso, nem vou mais lutar para que desapareçam.. :-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: rmtakata
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Thursday, February 26, 2009 3:00 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
>
>
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "oraculo333" <oraculo@ >
> > o biólogo inglês Richard Dawkins, autor de Deus, um Delírio, Sam
> > Harris é um dos mais ativos militantes contra as religiões.
> > Fonte: Veja On-Line de 26/12/07
>
> http://neveraskedqu estions.blogspot .com/2009/ 02/i-have- dream-ou-
ateismo-proselit ista.html
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com
>
SUBJECT: Re: Caça às bruxas FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 22:12
Olá Takata
Takata: "Você sugeriu que eu estaria ignorando algumas perguntas suas. É
> possível que tenha ocorrido, embora eu esteja fazendo meu melhor
> esforço para responder aos questionamentos que considero mais
> importantes."
Se dei essa impressão foi sem querer, você sempre responde com
detalhes a tudo em nossos debates. Aliás, nunca vi ninguém com tanto
cuidado nas respostas. Fique tranqüilo, eu aprecio demais estes debates.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@>
> > He, he, claro, não pretendo que você responda, pelo menos não do
> > ponto de vista de um religioso. Mas esperaria que respondesse do
> > ponto de vista racional, lógico.
>
> Do ponto de vista racional e lógico, já dei a resposta na mesma
mensagem.
>
> > Sim, tem razão. Mas um princípio ordenador e um deus intencional,
> > são coisas distintas. O princípio ordenador não da margem a uma
> > religião, um deus intencional dá.
>
> Eu concordaria se não fossem por três detalhes:
> 1) O conceito de um deus *é* um princípio ordenador de visão de mundo
> - um princípio ordenador de visão de mundo é um elemento base a partir
> do qual o sujeito articula seu entendimento de como o mundo é e
> funciona (imagino que você esteja a confundir com lei básica do
> universo ou algo assim) - não é o que faz o mundo funcionar ou ser do
> jeito que é e sim aquilo que organiza o modo como se *vê* o mundo;
> 2) A aceitação do conceito de um deus como princípio ordenador não
> necessariamente leva à organização de uma religião (sim,
> necessariamente leva a uma cosmovisão);
> 3) Um princípio ordenador que não um ser intencional *pode* criar uma
> religião - a força do jedaísmo não é necessariamente consciente; há
> igrejas ateias; versões do budismo não supõe a existência de nenhum
deus.
>
> > Apenas um deus que "quer" coisas, tem "objetivos" e "expectativas"
> > para seres humanos e suas vidas e escolhas é relevante para
> > religiões.
>
> O item 3 acima mostra que essa proposicão é falsa. Por outro lado,
> reforço o que disse antes:
>
> "Mas não se deve usar a ICAR ou as religiões abrâmicas como modelos de
> uma religião genérica. Em certo sentido elas são exceções, p.e., são
> das raras monoteístas."
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/72378
>
> (Você sugeriu que eu estaria ignorando algumas perguntas suas. É
> possível que tenha ocorrido, embora eu esteja fazendo meu melhor
> esforço para responder aos questionamentos que considero mais
> importantes. Fique à vontade para dizer se eu não tiver respondido
> alguma que você considera essencial.)
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Gravidade FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 22:15
Caro Alberto,
Por "graus puramente estéticos" eu quis dizer duas coisas. Primeiro,
imagino que você não se sinta atraído pelo aspecto matemático de
algumas equações da física do século XX. Tenho essa impressão por causa
da sua insistência em afirmar que é possível retornar ao paraíso
perdido da física clássica. Em segundo lugar, você parece desconsiderar
que toda teoria física tem uma estrutura axiomática e que os axiomas
dessa teoria são arbirários em certo grau (mas não "ad hoc"). Por
exemplo, os estudos sobre a axiomatização das teorias da física (o
famoso sexto problema de Hilbert) permitem concluir que uma mesma
teoria pode ter várias axiomáticas diferentes. Assim, do ponto de vista
matemático, não importa se começamos com o quantum de ação, por menos
intuitivo que esse conceito seja, desde que a axiomática seja
matematicamente consistente e condizente com a experiência. Também não
julgo correto afirmar que a MQ seja apenas uma grande teoria forjada
para fazer as previsões se adequarem aos resultados experimentais. Se
assim fosse, essa teoria não teria permitido
a previsão de certos resultados antes inexistentes, tais como o
pósitron, a partícula ômega menos e o bóson vetorial intermediário.
Quanto ao conceito de física clássica, é interessante notar que muitos
cientistas entendem como "clássica" toda a física que veio antes do
advento da equação de Schrödinger e das matrizes de Heisenberg. Esse
conceito incluiria como "clássica" tanto a relatividade especial quanto
a geral. Outros cientistas vão ainda mais longe, e entendem como
"clássica" toda a física que não envolve segunda quantização, ou seja,
que não seja uma teoria quântica de campos. Esse conceito reduziria ao
papel de "clássica" até mesmo a mecânica quântica de Dirac e deixaria
como "não clássicas" somente teorias como a QED e posteriores. Tudo uma
questão de conceitos, mas, de qualquer forma, frente a tanta
divergência de opiniões, como podemos ter alguma segurança sobre como
definir o ponto onde, na sua opinião, a coisa começou a degringolar?
[ ]s
Alvaro Augusto
Alberto Mesquita Filho wrote:
----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto (L)"
Sent: Wednesday, February 25, 2009 12:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gravidade
O problema é que você rejeita a teoria quântica em graus puramente
estéticos.
Não sei o que você chama "graus puramente estéticos" mas se o seu
dicionário for o mesmo que o meu, permita-me discordar frontalmente.
Aliás, esse encantamento pelo estético em detrimento do real é uma das
características encontradas na maioria dos construtores da física
moderna, a começar por Einstein. Tenho guardada uma frase bastante
antiga do Herrera (jornalista científico da Folha de São Paulo) que
diz o seguinte: "[Segundo Dirac] parece que, ao se trabalhar a partir
do ponto de vista de obter beleza nas equações e tendo-se intuição, se
está numa linha segura de progresso" [Herrera, A.: Verdade Científica
e Beleza 1, Folha de São Paulo, 25/6/83, p. de Educação (Ciência e
Sociedade)]. Eu até concordo com esta linha, desde que utilizada com
extrema cautela e abstendo-se da idéia de que "em metodologia
científica vale-tudo", conforme denunciado por Feyerabend.
Assim, nenhuma teoria lhe será satisfatória, mesmo que adequada à
experiência, a não ser que tenha aquela "pureza clássica" da qual
você sente falta.
Não sei o que você chama "adequar-se à experiência". A física
moderna, por exemplo, consegue-se adequar-se à experiência SE, MAS
SOMENTE SE, aceitarmos gratuitamente, e sem evidência experimental
nenhuma, uma infinidade de hipóteses "ad hoc". Como já disse em msg
anterior (bastante antiga por sinal), utilizando uma regra dessas eu
desbanco qualquer cassino.
Apesar disso, se o caso é a estética da teoria e não os resultados
que ela prevê, proponho um desafio ainda mais ousado: por que não
retomamos a física de Aristóteles e a astronomia de Ptolomeu?
Continuo sem entender o seu significado de estética, que está me
parecendo mais historicidade ou historicismo.
Se retomarmos algumas idéias esboçadas nas duas msgs anteriores (e o
pensamento original é seu) a resposta a seu questionamento será mais
ou menos óbvia. Tanto a física de Aristóteles quanto a astronomia de
Ptolomeu tiveram seus recursos esgotados (por Galileu, Newton e tantos
outros dentre seus contemporâneos) e acabaram por não corresponder
mais às expectativas. Com a física clássica, e como afirmei na msg
anterior, isso ainda não aconteceu. É importante neste caso não
confundir "física clássica" com "a teoria clássica mais aceita no
final do século XIX".
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 26/02/2009 22:48
Olá Takata
Takata: " 1) Se o garotinho ateu não acredita em inferno, não deve se
preocupar com isso - aliás se isso for o pior que pode acontecer que
mal a religião poderia fazer ao mundo?;"
Concordo, não deveria se preocupar. Mas, se o garotinho católico
acredita, isso viola o pressuposto do autor do artigo (que é o que
estou discutindo) sobre "ninguém mais se importar se alguém acredita
ou não". Por isso aleguei que a visãoo dele de mundo era falaciosa ou
impossível de ser atingida com a religião.
E, claro, sabemos que o que de pior uma religião pode fazer com base
nessa "pequena diferença" é muito mais que isso. Pode, por exemplo,
queimar um descrente na fogueira para "salvar" sua lama do inferno.
Eu, se acreditasse que um ente querido meu iria para o inferno sofrer
pela eternidade, tentaria salva-lo de qualquer maneira (como alguns
crentes nos USA já fizeram).
Existe um movimento de cristãos nos USA que tenta tudo para "salvar os
judeus do inferno".
Takata, acha mesmo que isso é o pior que uma religião pode fazer ao mundo?
Takata: "2) Implícito ou explícito apenas no caso de um apego aos
dogmas. Você
> sabe que boa parte dos católicos usam camisinha (graças a deus!), a
> despeito das ordens eclesiásticas em contrário;"
Sim, sei..:-) E por isso luto para que sempre avancem mais nessa
desobediência, até o ponto em que descubram a desnecessidade de se
intitularem "católicos" ou descubram que não é necessário ter uma
religião. Que podem ter até mesmo crenças pessoais, ou uma forma de
viver espiritualizada, sem necessidade de seguir religiões organizadas
ou coisas do tipo.
É uma boa idéia, não?
Não quero, de forma alguma, destruir as religiões "à força", quero que
o mundo caminhe para descobrir que são desnecessárias e mesmo
daninhas..:-)
Takata: "3) Nesse estágio da civilização, ninguém se importa com o
deus em que se acredita ou deixa de acreditar."
Ótimo! Mas nesse estágio da civilização, não existirão religiões, da
forma como existem hoje, não haverá utilidade ou relevância para elas,
e eu ficarei feliz com isso.
Quando o garotinho católico não acreditar, sem escolha ou dúvida, que
o garotinho ateu vai para o inferno, ele não poderá mais ser chamado
de católico, pois não? Será, se for o caso, um garotinho
espiritualizado, que gostaria de acreditar que existirá em alguma
forma depois de morto, mas que não tem certezas absolutas.
É um bom estágio de civilização, e espero viver para ver isso.
Takata: " É essa cegueira dawkiniana que me incomoda. Em vez de
dialogar com a ala moderada - "vamos combater os excessos, a
intolerância" - declara:"
Não sei, não vejo isso em Dawkins e nos outros citados. Nada parece
impedir o diálogo com os moderados, e me parece que Dawkins mesmo já
fez isso mais de uma vez. São os excessos, os fundamentalistas, que
são o real problema.
Veja, tenho amigos religiosos (claro que em boa medida, da forma
genérica e dispersa que os religiosos mais instruidos são hoje), e não
me parece um problema conversar ou dialogar com eles. Nenhum, me
parece, pensa que vou arder no mármore do inferno apenas por não ter
uma crença pessoal..:-)
A maior parte das críticas de Dawkins e outros é mesmo contra
fundamentalistas, a direita religiosa americana, criacionistas,
terroristas islâmicos, etc.
(não percebi que o texto é seu, desculpe, achei que postava um texto
de terceiro, não há autoria na página).
Takata: " Novamente está perguntando para a pessoa errada."
He, he, é mais uma pergunta retórica, apenas para efeito
argumentativo..:-) Significa que não há mesmo motivo para se escolher
uma religião neste caso.
Takata: "Ok, Lorena Bobbit decepou seu marido. Eliminemos as facas.
Falsos sequestros são conduzidos por meio de celulares, eliminemos,
pois, os telefones móveis."
Opa, opa, devagar com o andor que o santo (todos eles..:-) é de barro.
Facas e telefones são uteis de outras maneiras, que não cortar bimbos
ou combinar sequestros! Ou simplesmente não vejo utilidade extra para
a religião que justifique sua manutenção. É bem diferente, não?
Sim, sei que tem quem veja muitas utilidades na religião, que
justifique o mal que causa, mas eu, pessoalmente, não vejo.
Takata: "Os darwinistas sociais usaram a teoria da
> evolução por seleção natural para justificar a eugenia, eliminemos
> então a perigosa ideia de Darwin."
Bem, me parece que seria o mesmo que revogar a lei da gravidade. O que
é, como sabe, bastante improdutivo e mesmo inútil. Já eliminar a
religião é bem produtivo, e nenhuma lei universal seria atingida.
A teoria da evolução é real, eu não sugeriria eliminar-la, não importa
o dano que pareça causar (e não acho que cause). Se uma religião fosse
real, verdadeira, eu também não sugeriria elimina-la, não importando o
mal que causasse. São coisas diferentes, bastante diferentes.
Takata: ""5. Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum de todos,
se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens, criados à Sua
imagem. De tal maneira estão ligadas a relação do homem a Deus Pai e a
sua relação aos outros homens seus irmãos, que a Escritura afirma:
«quem não ama, não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8)."
Desculpe, Takata, mas isso não chega nem perto do que pedi. Tratar
como irmãos é uma coisa, amar de forma genérica e inespecífica é uma
coisa, evitar a discriminação, perseguição e eventual morte ou
violência, outra bem diferente.
Deve se lembrar que o "amor ao próximo" sempre esteve presente na
ICAR, e isso não a impediu de acender fogueiras! E foi o "amor" que a
levou a queimar pessoas, para salvar suas almas, pelo menos o que alegava.
Takata: "se possível, tenham paz com todos os homens (14), quanto
deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que está nos
céus (15).""
Se possível. Se possível, mas nem sempre é, não? Judeus que o digam,
nem sempre foi possível. E uma igreja civilizada "a tapa" não é um bom
exemplo de toda forma. Tente com o Islã, por exemplo, como amar a um
caricaturista que desenhou Maomé ou um escritor que escreveu um livro
qualquer.
Tergiversar, e fingir benevolência, qualquer um pode, ainda mais se
precisa se adaptar a um mundo onde suas antigas formas de agir não
cabem mais.
Mas a questão é outra. Enquanto o Papa afirmar que apenas católicos
podem se salvar, a discriminação, arrogância, prepotência e separação
entre as pessoas vai continuar. Serão sempre os que "podem ser salvos"
e os que não podem. Os que estão mais próximos de deus e os que não
estão. Os superiores e os inferiores.
A igreja, especialmente a ICAR reprova da boca para fora, não em seu
cerne. Em sua base, são eles e nós, não importa o quanto de fingimento
e de "amor ao próximo" seja declarado.
Takata: "Claro q interfere. Vide o racismo. A cor não precisa
interferir, essa é a tolerância."
Não, não interfere. Pessoas interferem, e no caso do racismo baseadas
na cor, mas a "cor" não diz "você é superior, tem mais privilégios,
está mais próximo de deus, é melhor que os outros". A religião diz,
como sabe o povo escolhido (parece que "todo" povo é o escolhido, mas
eu me referia aos judeus..:-).
Abrandada pelo tempo, civilizada pelo iluminismo, enfraquecida pela
separação igreja/estado, mas em sua origem, religiões definiam as
separações e a superioridade de um povo sobre outro (basta ler o
antigo testamento).
Um abraço.
Homero
SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/02/2009 00:38
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Voltando ao conceito de tempo como espaço-movimento um evento
> simultâneo significa apenas que em comparação com o movimento
> padrão o intervalo medido é zero.
Para não prolongar inutilmente esta discussão, cito um excerto de
Brian Greene:
"[...]Se você aceita a noção de que a realidade consiste nas coisas
que estão agora na as imagem mental congelada e se concorda que o seu
agora não tem validade superior ao agora de outra pessoa que esteja
muito distante no espaço e que possa mover-se livremente, então a
realidade compreende todos os eventos do espaço-tempo. [...] Assim
como podemos conceber a totalidade do espaço como algo que realmente
está presente, que realmente existe, também deveríamos conceber a
totalidade do tempo como algo que realmente está presente, que
realmente existe. O presente, o passado e o futuro parecem ser de fato
entidades distintas. Mas, como um vez disse Einstein, 'Para nós,
físicos convictos, a distinção entre o passado, o presente e o futuro
é apenas uma ilusão, ainda que persistente'. A única coisa real é a
totalidade do espaço-tempo.
Segundo essa maneira de pensar, os eventos, independentemente de
quando ocorram com relação a qualquer perspectiva particular,
simplesmente existem. Todos eles existem. Eles ocupam para sempre o
seu ponto particular no espaço-tempo. Não há fluxo. Se você estava se
divertindo a valer à meia-noite do ano-novo de 1999, você ainda está,
pois esta é uma das localizações imutáveis do espaço-tempo. É difícil
aceitar esta descrição porque a nossa visão de mundo faz uma distinção
marcada entre o passado, o presente e o futuro. Mas se observarmos com
atenção esse esquema temporal que nos é familiar e o confrontarmos com
os frios fatos da física moderna, o único lugar em que ele pode
existir parece ser a mente humana."
Brian Greene 2005. O tecido do cosmo: o espaço, o tempo e a textura da
realidade. Cia das Letras, São Paulo. 652 pp. Pp: 168-9.
-------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/02/2009 01:47
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
> Concordo, não deveria se preocupar. Mas, se o garotinho católico
> acredita, isso viola o pressuposto do autor do artigo (que é o que
> estou discutindo) sobre "ninguém mais se importar se alguém acredita
> ou não". Por isso aleguei que a visãoo dele de mundo era falaciosa
> ou impossível de ser atingida com a religião.
Sim, *se* o garotinho católico acredita que o ateu vai sofrer no
inferno, então ele estará deixando de não se importar com o que o
outro acredita ou deixa de acreditar. Mas, não, isso não é uma
contradição com o desejo do autor - que sou eu. Isso significa apenas
que o sonho do autor - que sou eu - ainda não se realizou. Então não
tem falácia envolvida.
Agora, quanto ao impossível, tanto não é que tenho amigos católicos
que não se importam com o fato de eu não ser católico. A declaração de
Paulo 6o, Nossa Era, aproxima-se desse ideal.
> E, claro, sabemos que o que de pior uma religião pode fazer com base
> nessa "pequena diferença" é muito mais que isso. Pode, por exemplo,
> queimar um descrente na fogueira para "salvar" sua lama do inferno.
E há ateus que matam crentes porque os considera praga. Será que é
problema do ateísmo ou do fanatismo desses ateus?
> Takata, acha mesmo que isso é o pior que uma religião pode fazer ao
> mundo?
Eu não falei que acho que isso é o pior. Eu falei "se isso for o
pior", justamente enfatizando que o ponto levantando era irrelevante
para que se andem de mãos dadas como irmãos.
> É uma boa idéia, não?
Não acho, claro.
> Ótimo! Mas nesse estágio da civilização, não existirão religiões, da
> forma como existem hoje, não haverá utilidade ou relevância para
> elas, e eu ficarei feliz com isso.
Claro que não existirão religiões da forma como existem hoje. Também
não existirá ateísmo da forma como existe hoje. Aliás, não existirá
humanidade da forma como existe hoje.
> Takata: " É essa cegueira dawkiniana que me incomoda. Em vez de
> dialogar com a ala moderada - "vamos combater os excessos, a
> intolerância" - declara:"
>
> Não sei, não vejo isso em Dawkins e nos outros citados.
Deus, um delírio, pp: 387-95. Já começa com o título da seção: "Como a
'moderação' na fé alimenta o fanatismo".
"Os ensinamentos da fé 'moderada', embora não sejam extremistas em si
mesmos, são um convite aberto ao extremismo". (p: 392)
> Facas e telefones são uteis de outras maneiras, que não cortar
> bimbos ou combinar sequestros!
Religiões são úteis de outras maneiras. Há asilos de idosos mantidos
por fundações religiosas, há internatos para drogaditos, clínicas para
doentes... Há pessoas que melhoram de vida ao abraçar uma religião.
Temas religiosos têm sido inspiração para as artes: a Capela Sistina,
Jesus Alegria dos Homens, as estátuas de budas, o Auto da
Compadecida... Encontros religiosos têm servido para a
confraternização e socialização. Alguns estudos têm mostrado a ligação
entre religiosidade e saúde, e.g.:
The Role of Religion and Spirituality in Mental and Physical Health
"An increased interest in the effects of religion and spirituality on
health is apparent in the psychological and medical literature.
Although religion in particular was thought, in the past, to have a
predominantly negative influence on health, recent research suggests
this relationship is more complex. This article reviews the literature
on the impact of religion and spirituality on physical and mental
health, concluding that the influence is largely beneficial.
Mechanisms for the positive effect of religion and spirituality are
proposed."
http://www.ingentaconnect.com/content/bpl/cdir/2001/00000010/00000001/art00006
> Takata: "Os darwinistas sociais usaram a teoria da
> > evolução por seleção natural para justificar a eugenia, eliminemos
> > então a perigosa ideia de Darwin."
>
> Bem, me parece que seria o mesmo que revogar a lei da gravidade.
Seria o mesmo que ensinar que a lei da gravitação é errada.
> Takata: ""5. Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum de
> todos, se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens, criados
> à Sua imagem. De tal maneira estão ligadas a relação do homem a
> Deus Pai e a sua relação aos outros homens seus irmãos, que a
> Escritura afirma: «quem não ama, não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8)."
>
> Desculpe, Takata, mas isso não chega nem perto do que pedi. Tratar
> como irmãos é uma coisa, amar de forma genérica e inespecífica é uma
> coisa, evitar a discriminação, perseguição e eventual morte ou
> violência, outra bem diferente.
Nem tão diferente. Tratar como irmão é se importar, tratar com
urbanidade. O que claro não é compatível com discriminar ou matar.
(Ainda que Caim tenha matado Abel.)
> Deve se lembrar que o "amor ao próximo" sempre esteve presente na
> ICAR, e isso não a impediu de acender fogueiras!
Não, não impediu. Assim como a democracia na Alemanha não impediu o
ascensão do nazismo.
> Takata: "se possível, tenham paz com todos os homens (14), quanto
> deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que está
> nos céus (15).""
>
> Se possível. Se possível, mas nem sempre é, não?
Claro que nem sempre é possível. Com ou sem religião.
> Mas a questão é outra. Enquanto o Papa afirmar que apenas católicos
> podem se salvar, a discriminação, arrogância, prepotência e
> separação entre as pessoas vai continuar. Serão sempre os que
> "podem ser salvos" e os que não podem. Os que estão mais próximos
> de deus e os que não estão. Os superiores e os inferiores.
Vamos supor que seja assim. Oras, é tão somente questão da orientação
de tolerância mudar.
> Takata: "Claro q interfere. Vide o racismo. A cor não precisa
> interferir, essa é a tolerância."
>
> Não, não interfere. Pessoas interferem, e no caso do racismo
> baseadas na cor, mas a "cor" não diz "você é superior, tem mais
> privilégios, está mais próximo de deus, é melhor que os outros".
A cor não fala tanto quanto a religião não diz. De fato são pessoas
que falam. São pessoas que discriminam com base na cor ou na religião.
> Abrandada pelo tempo, civilizada pelo iluminismo, enfraquecida pela
> separação igreja/estado, mas em sua origem, religiões definiam as
> separações e a superioridade de um povo sobre outro (basta ler o
> antigo testamento).
Continua a confundir religiões abrâmicas como religiões genéricas.
Mas, sim, na origem as religiões eram mais intolerantes. Como as leis
escritas na origem permitiam a discriminação. Ou a democracia na
origem excluía as mulheres, os estrangeiros e os escravos. Ou, dito de
outro modo, antigamente os *humanos* eram mais intolerantes.
Aliás esse "abrandamento" justamete sugere a possibilidade do mundo
futuro em que ninguém mais se importe com a crença ou descrença do outro.
----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto (L)"
Sent: Thursday, February 26, 2009 10:15 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gravidade
> Por "graus puramente estéticos" eu quis dizer duas coisas. Primeiro,
> imagino que você não se sinta atraído pelo aspecto matemático de
> algumas equações da física do século XX. Tenho essa impressão por
> causa da sua insistência em afirmar que é possível retornar ao
> paraíso perdido da física clássica.
Bem, agora eu entendi a sua primeira colocação. A estética a que você
se refere seria exatamente aquela defendida por Dirac e em consonância
com os avanços da física moderna. Segundo você eu não aprovaria essa
estética, certo? Neste caso eu digo que o que não me atrai não é o
aspecto matemático mas a desfiguração que se fez necessária promover
na física, com a finalidade de que ela se adequasse a uma bela
matemática. Aliás, a beleza matemática é inerente ao "paraíso perdido
da física clássica" e tudo o que se fez no século XX com respeito à
física matemática nada mais foi senão aceitar um ou outro fruto
ficcionista da árvore que foi plantada pelos gigantes da matemática
dos séculos anteriores.
> Em segundo lugar, você parece desconsiderar que toda teoria física
> tem uma estrutura axiomática e que os axiomas dessa teoria são
> arbirários em certo grau (mas não "ad hoc"). Por exemplo, os estudos
> sobre a axiomatização das teorias da física (o famoso sexto problema
> de Hilbert) permitem concluir que uma mesma teoria pode ter várias
> axiomáticas diferentes. Assim, do ponto de vista matemático, não
> importa se começamos com o quantum de ação, por menos intuitivo que
> esse conceito seja, desde que a axiomática seja matematicamente
> consistente e condizente com a experiência.
Não sei até que ponto essa consistência com a experiência justificaria
a arbitrariedade cometida. Mesmo porque, em física moderna essa
consistência nunca é absoluta, comportando sempre a sonegação de dados
de natureza relevante. Aliás, é isso o que propõe o físico e "filósofo
da ciência" Thomas Khun quando sugere aos cientistas modernos que
coloquem esses dados embaixo do tapete. Em síntese, não sei até que
ponto alguns dos axiomas que você defende não seriam melhor
enquadrados na categoria de "máximas", ou seja, "regras de conduta ou
pensamento expressas sem qualquer conotação de valor"; e dado que são
"formuladas com o único objetivo de legitimar ou defender uma teoria,
e não em decorrência de uma compreensão objetiva e isenta da
realidade", não vejo porque não possa chamá-las por hipóteses "ad hoc"
[As duas frases entre aspas foram recolhidas do Dicionário Eletrônico
Houaiss].
> Também não julgo correto afirmar que a MQ seja apenas uma grande
> teoria forjada para fazer as previsões se adequarem aos resultados
> experimentais. Se assim fosse, essa teoria não teria permitido a
> previsão de certos resultados antes inexistentes, tais como o
> pósitron, a partícula ômega menos e o bóson vetorial intermediário.
Digamos que a MQ está em concordância (e você chama a isso de
previsão) com a existência do pósitron, algo a que poderíamos ter
chegado também conservando os axiomas da física clássica, caso os
físicos do final do século XIX e início do século XX tivessem tido a
habilidade para explicar alguns fenômenos básicos (radiação do corpo
negro, por exemplo). Já as demais partículas citadas eu vejo um certo
exagero. Elas são tão reais quanto o fóton virtual, e não me diga que
a existência do fóton virtual já está comprovada. São todas partículas
hipotéticas. Assumindo-se como verdadeiras certas hipóteses "ad
hoc", consegue-se interpretar os resultados de algumas experiências
como se essas partículas realmente existissem. Tudo isso é muito
bonito, mas é exatamente com essa estética forjada que eu não
concordo.
> Quanto ao conceito de física clássica, é interessante notar que
> muitos cientistas entendem como "clássica" toda a física que veio
> antes do advento da equação de Schrödinger e das matrizes de
> Heisenberg. Esse conceito incluiria como "clássica" tanto a
> relatividade especial quanto a geral.
Essa idéia creio que foi introduzida por Hawking e acabou sendo
sufragada pelos físicos atuais. Para Hawking a física "moderna"
começaria com o princípio da incerteza e tudo o mais seria clássico.
Mas até Hawking aceitava-se como física "moderna" aquela que começou
por contestar o óbvio através de dois princípios absolutistas: 1) o
princípio da constância absoluta da velocidade da luz, a independer do
referencial; e 2) o princípio das órbitas permitidas de Bohr.
Nada contra a contestação do óbvio, desde que a nova explicação
comporte também um lado óbvio. Como já disse inúmeras vezes, "nem tudo
o que é óbvio é certo, mas tudo o que é certo acaba por demonstrar um
lado óbvio". Tanto a relatividade de Einstein quanto a MQ estão a nos
dever esse lado óbvio. Bem, isso é o que penso e estou aceitando esse
"princípio da obviedade" como axioma. Seria isso uma rejeição da MQ
"em grau puramente estético"?
> Outros cientistas vão ainda mais longe, e entendem como "clássica"
> toda a física que não envolve segunda quantização, ou seja, que não
> seja uma teoria quântica de campos. Esse conceito reduziria ao papel
> de "clássica" até mesmo a mecânica quântica de Dirac e deixaria como
> "não clássicas" somente teorias como a QED e posteriores. Tudo uma
> questão de conceitos, mas, de qualquer forma, frente a tanta
> divergência de opiniões, como podemos ter alguma segurança sobre
> como definir o ponto onde, na sua opinião, a coisa começou a
> degringolar?
Pois eu digo que física clássica é aquela que irá se perpetuar "per
omnia saecula saeculorum" (certamente com novas teorias, mas a
respeitarem os cânones clássicos, no sentido de apresentarem sempre um
lado óbvio) e o que hoje chamamos física moderna entrará para a
história da ciência ao lado das teorias do epiciclo, do flogisto, do
calórico e tantas outras de elevados valores estético.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
Sobre computadores quânticos e uns desenvolvimentos recentes
envolvendo imagens, feitos por um grupo do NIST, nos EUA.
Belisário
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/02/2009 10:17
Olá Homero,
"Mas religiões são diferentes. E se "evoluem", o fazem com o sentido limitado que é usado também na teoria da evolução, sem o sentido de "melhora" ou "progresso".
Uma religião, mesmo uma nova religião, modificada a partir de outra anterior, tem necessariamente de afirmar suas certezas como sendo "eternas", universais. Ou deixa de fazer sentido como religião. Por isso a atual Papa declarou, sem deixar dúvidas, que a única fonte de salvação é o catolicismo, e que as outras religiões, inclusive as cristãs, não são "verdadeiras igrejas". E é coerente com o que ele acredita."
Em resumo, não vejo o sentido limitado que vc quer dar a esta evolução como tão limitado assim....veja, a igreja carismática já aboliu vários dogmas....até mesmo a questão de diabo, infeno, virgem (como já disse) é discutida em termos metafóricos.....A única limitação que posso concordar está na prórpia fé...Ou seja, mesmo que continue abolindo dogmas, a religião no final, vai continuar com a verdade universal de que existe um criador.
Na entrevista que vc enviou, o autor ataca a questão moral e ética da religião, falando em escravidão permitida.........provavelmente ele se referia ao velho testamento...no novo testamento (pós Jesus), tudo isso muda.....inclusive aquela visão de deus "vingativo" para um deus de amor...isto não é uma primeira evolução ?? Ou seja, bastou um homem, com uma interpretação diferenciada e uma grande oratória para mudar todo um paradigma.
"Sim, mas pense que eu também considero armas de fogo ferramentas, e também luto para que deixem de existir. Se uma ferramenta pode ser usada mais propriamente para causar dano, eu prefiro que ela desaparece ou diminua sua ação, não?"
O Takata já deu um contra-exemplo que concordo...E vc está pegando somente os extremistas, além de estar esquecendo benefícios que as religiões trazem, tanto para indivíduos qto para sociedade.
Ou seja, se existe um lado bom (que não é pequeno) não é correto sacrificar o todo, por causa dos que a utilizam para um lado mau...seria igual a acabarmos com a energia nuclear e suas aplicações, pq tem gente q pode utilizá-la (como já utililzaram) para um lado destrutivo.
"São relativisadas para mim e para você, e para a maioria das mentes pensantes, mas não para a religião, não para o Papa. Não podem ser, como disse antes, sob pena de destruir a base da religião que as professa. Se "tanto faz", se é relativo, então deixa de ser relevante escolher ou praticar qualquer religião.
Mais uma vez, veja a luta do atual Papa contra o terrível inimigo do "relativismo moderno". A virgem Maria (por sí só, um dogma) foi para o céu de corpo e tudo, sem relativismo possível. Pergunte ao Papa..:-)"
Novamente, estas igrejas são ligadas a Roma, ao papa, e atuam desta forma, e nem por isso perderam seus fiés, ou tiveram a sua "religiosidade" abalada...Acho que vc está superestimando os impactos de rompimentos dogmáticos , para a religião (em termos de "arrebanhar" fiéis)...talvez faça isso, por ser racional demais e projetar o seu comportamento nos comportamentos dos fieis. :)
Quero deixar claro, que não estou questionando a postura da igreja católica, que discordo totalmente (concordando totalmente com vc), mas apenas expondo outro lado da questão.
"Primeiro, um terrorismo não justifica outro, um erro não desculpa outro. A existência de atos daninhos sem origem religiosa não desculpa ou justifica aos daninhos de origem religiosa, concorda? "
Isso eu concordo totalmente, e minha intenção não foi, nem de longe esta :)
"Segundo, a explosão de uma bomba atômica, pelo menos a primeira, é um evento complexo e de julgamento difícil e discutível. Também me horrorizo com os resultados dessa bomba, mas me horrorizo igualmente com os desdobramentos que oorreriam se a bomba não tivesse sido lançada (a análise de baixas do termino da guerra, frente ao fanatismo em combate dos japoneses - como kamikases bem demonstram - supera em dezenas de vezes a perda de vidas em Hiroshima)."
Discorodo...é um evento simples de covardia inigualável na história.
"Me diga, Luiz, se fosse você a decidir pelo lançamento ou não da bomba, e as análises mostrassem que, sem ela, centenas de milhares, talvez um milhão, de japoneses morreriam, e com a bomba, 45 mil, o que você, pessoalmente, decidiria? "
Primeiro...duvido MUIIITO que os militares americanos estavam pensando em vidas japonesas..... E isso, por si só já muda o seu ponto.
S"im, eu sei que militares estavam doidos para testar seu novo brinquedo em uma situação real, mas isso não muda os números envolvidos. Para ajudar você a decidir, a batalha de Okinawa, que era apenas uma ilha pouco importante (e não o Japão central, onde vivia o imperador-deus dos japoneses) causou a morte de mais de 110 mil japoneses, boa parte civis, 16 mil americanos morreram."
Agora me responda : quem morreu em Oknawa....soldados (mesmo Kamikases)
ou civis ?? Isto é uma grande diferença......Se formos pensar dessa forma (guerras sangrentas, com muitas baixas, inimigos muito resistentes), nunca iremos começar uma guerra, ou então já a começaremos pela bomba H...A função do militar é essa.......Baixas militares são esperáveis na guerra (veja, não sou a favor disso, mas infelizmente eles existem para isso)....O que não se pode é, para se poupar vidas de militares (mesmo que sejam de ambos os lados, o que não foi o caso), atirar uma bomba H em cima de crianças, mulheres, idosos, etc....Isto não te lembra alguma coisa...acho que começa com T :)).
Além do mais, a guerra já estava vencida.........era totalmente desnecessária, a bomba..mas, vamos lá, mesmo que eles desejassem fazer isso (demosntrar o incrivel poder Americano), não seria melhor escolher um alvo militar, uma base, ou um local despovoado.....Duvido que o Japão não se rendesse, se a bomba fosse lançada em seu território como um tiro de alerta...mas não , foi decidido atingir CIDADES.......!!!
"Okinawa foi um dos motivos que levou a bomba atômica. Compare a morte de 110 mil japoneses em semanas de batalhas violentas, em uma ilha qualquer, com o número de mortes na tentativa de invasão da ilha principal do Japão, pense na morte de 45 mil em Hiroshima, que finalizou a guerra, e me diga o que você decidiria, se estivesse em comando na época."
Falo agora :
1 - Lançar a bomba em um local despovoado, para demostrar o que seria enfrentado;
2 - Se não tivesse efeito, o que eu duvido, continuar a guerra com quem é preparado para ela : militares.
"Eu, pessoalmente, não sei o que decidiria, é grande demais e complexo demais, e tenho certa náusea em comparar perda de vidas humanas assim."
Já respondi qto a isso....ah, mas some a isso, as consequencias de longo prazo do lançamento da bomba em duas cidades populosas (cancer, má formação de fetos, aberrações, crianças leucêmicas...etc...)..que creueldade!!!
"Lembre-se também que matar hereges e mulheres indefesas e inocentes em fogueiras, em nome de divindades, e tentar acabar com uma guerra que foi iniciada pelos japoneses, são coisas diferentes. "
Mas esta comparação não é pertinente, pois o que está em discussão é o terrorismo "religioso" atual e a ação americana...não o que ocorreu na idade média, e que não ocorre mais (vc está usando a história contra a religião, então posso usar Hitler e Stalin contra o ateísmo...e mesmo aasim, ainda não seria o ponto desta discussão). Mas, mesmo assim, em minha opinião, não é nada diferente.
Se vc age como eles, se torna igual a eles...simples assim...Vc só tem que assumir isso, para tomar uma decisão, e ponderar...mas saiba que não será uma ação diferente do que a de um terrorista fanático, que ao seu modo, está tentando revidar a nação que mais danos infringiu a sua população, desde manipulações e trocas de apoio, até bombas na cabeça e gerras mentirosas.....e, finalmente INOCENTES (Crianças, mulheres, etc..) mortos.
Inocentes e indefesos morrem dos dois lados...a diferença é que a sociedade tolera a morte de um lado e não tolera de outro.
"Terrorismo não é fruto "apenas" da religião, e eu nunca disse o contrário. Mas, existe terrorismo religioso, e se pudessemos eliminar pelo menos este, já ajudaria bastante. Nos dias de hoje, por exemplo, isso eliminaria a maior parte dos conflitos em andamento no mundo. Não há, no momento, conflitos violentos, guerra, entre duas democracias no mundo."
Acho que vc está enganado....vc só beneficiaria o terrorismo imperialista......meramente isto....deixando sem ação as nações que estão sendo invadidas, manipuladas e ocupadas por estes países (principlamente os EUA)....A causa dos conflitos nunca é religiosa....é sempre econômica, territorial, etc....A religião dá a união e a coragem necessária para uma reação, que é a única possível para estes povos. Ou então virarem todos filhos de gandhi:)), pois a ONU não serve para nada.
Falando em conflitos entre democracias, que tal então eliminarmos, então, a nação que mais apoia (sim, ainda apoia ditaduras...claro, as que são convenientes) e apoiou/financiou ditadores, os EUA, por exemplo...
"E há "enorme" diferença, me desculpe, entre um exercito civil e legalmente organizado, e forças terroristas. Enorme. Bush fez muitas burradas, mas nenhuma delas contra países democráticos ou que se comportam dentro dos princípios de civilidade atual. Mesmo o Iraque, que foi uma enorme burrada, é um pais pária, que invadiu o Kwait sem motivo ou aviso, e cujo governante "matou" seus antecessores para chegar ao poder."
A diferença é que um tem recursos, o outro não.....Além do mais, Bush não fez burradas.
Bush e seus falcões agiram deliberadamente, de forma mentirosa, para defender intereses econômicos pessoais e da nação....sim, matou-se inocentes , com um exército civil, porque um país democrático mentiu DESCARADAMENTE, na ONU, desrespeitou a própria ONU, e decidiu pela tomada do país....Ou vcs acham que o Iraque vive agora uma democracia ?!?! Até pq, a segunda desculpa deles, de que precisavam implementar a democracia no iraque é tão esfarrapada e mentirosa qto a que se referia a armas químicas e do perigo que o Saddam representava no Oriente Médio (em termos bélicos)......
Se eles são os libertadores, pq não vão para África?!?!......Vou dizer : é só aparecer uma reserva de petróleo monstuosa lá, que eles vão....mas só vão depor o ditador se este não agir de acordo com seus interesses.
Qto a invasão do Kwait, vc está muito enganado...A invasão do Kwait foi totalmente legítima (não sou pró-Saddam, procuro apenas ser justo em meus julgamentos)...falo isto pq trabalho na área de petróleo, e estudei um pouquinho de geopolítica do petróleo....Na época do Irã-Iraque (ah..nesta época o Saddam era bonzinho, pois os EUA o apoiava), o Saddam deixou parte dos equipamntos de refino (se não me engano) no Kwait..Além disso, existia um mega-campo de petróleo que ficava na frontiera dos dois países, sendo explorado pelos dois países em perfurações "simples" (verticais, do seu lado da fronteira). O Iraque deixou de explorar este campo na época da guerra (bombardeios).....Ao final da guerra, o "malvado" do Saddam foi reaver seus eqtos...Sumiram, falou o Kwait.......Blz, vamos voltar com a produção de nosso mega- campo....Secou ?!?!?! Como ?!?! Simples, o Kwait fez, ao longo da guerra, uma perfuração chamada de perfuração
direcional (em direção ao lado do Iraque) e sugou todo o petróleo Iraquiano (claro, grande parte foi vendida para os EUA).
Saddam vai aos EUA, solicitar auxílio na solução deste impasse (isto tb foi dito por um em agente da cia num programa no GNT)....EUA fala que o Kwait é um país soberano (tinha relações boas com o Kwait) e que não irá interferir (o Saddam já não estava sendo tão bonzinho assim)....Decisão iraquiana, invasão !!!!!
Qto ao lado ditatorial, sem comentários........mas não é este o ponto importante na ação americana, que classifico como terrorista.
"Admitir perdas civis é diferente de procurar alvos civis sim. Muito diferente. Hipocrisia seria alegar que é possível fazer uma guerra, qualquer guerra, justa ou não, sem atingir civis. O World Trade Center, não importa sua visão ideológica, não era um alvo legítimo. As pessoas que morreram lá, eram, em qualquer medida, inocentes."
Concordo com vc...desde que esta guerra seja justa (minimamente)....a partir do momento que ela não é, isto falha, e vc se torna tão terrorista qto os terroristas. Este é exatamente o cerne da questão.....Claro, definir o que é uma guerra justa ou não é difícil, mas não impossível (por exemplo, a do Kwait, em minha visão foi totalmente justa...já as guerras americanas, são totalmente injustas, se igualando ao terrorismo)...Ah, isto sem falar daquela bombinha boba, que visou diretamente alvos civis.
"O alvo da Alcaida é você, eu, seus amigos e entes queridos. Voc~e é um infiel, dentro do ponto de vista deles, e um alvo legítimo. "
Novamente, acho que está exagerando.....o alvo da Alcaida são seus inimigos, os invasores, os exploradores, os ocupadores.........o infiel está relacionado diretamente aos seus inimigos....Me diga, quais os países atingidos pela Alcaida : Brasil, Suíça, França ?!?! Temos muitos infiéis nestes países, segundo este conceito...Ou foram os EUA, a Espanha (que ainda tem o ETA, que de religioso não tem nada), Inlgaterra ?? Além, é claro, das ameaças a países que estavam apoiando a ação americana
Veja, sou totalmente contra fanatismos, violência, etc.. mas como falei, procuro ser justo em meus julgamentos.......Assim, considero sim, Hipocrisia, a condenação do terrorismo religioso, frente ao terrorismo imperialista, que no final das contas, com seus efeitos colaterais, mata muito, mas muito mais que o fanatismo religioso (não sou de esquerda, só para esclarecer:).
"Desculpe, mas eu discordo frontalmente dessa posição."
Novamente, vc está supervalorizando o poder maléfico da religião........Ela não gera nada, não é causa-básica de nada...no máximo ferramenta para gerar união e poder de reação...Os males que nos assombram estão SEMPRE associados a capital, território e poder....somente isso.
"Assim não pode. Mesmo. Não pode explodir onibus de crianças, mesmo que filhos de infiéis, não pode condenar um escritor à morte, não importa o quanto não goste do que ele escreveu, não pode matar um cineasta, não importa se os filmes dele mostram como trata suas mulheres com violência, não pode, assim não pode."
Concordo com as segunda parte (condenar a morte escritores, cineastas, etc..), mas com relação a primeira parte, como falei, não tem nada a ver com infiés...tem a ver com inimigo..meramente isso....Concordo, é claro que não......mas o outro lado, por uma guerra injusta teve alvos civis bombardeados..colégios, escolas, além das perdas civis "normais" em guerras..
Homero, nesta discussão não estou justificando um erro pelo outro, somente dizendo que são equivalentes.
"Então, discordamos totalmente nesse caso. Um exército oficial deve satisfações ao resto dos países, e em geral as apresenta. Suas ações podem ser objeto de condenação mundial, e seus participantes são conehcidos e podem ser encontrados, se necessário. Seus alvos tem de ser justificados frente a comunidade mundial, e muitos foram, sim, condenados pro tribunais independentes e cumpriram pena."
Homero, me desculpe, mas o que vc está falando somente ocorre na terra do nunca.....atualmente os EUA e sues aliados fazem o que querem em termos de guerra (claro, os abusos ocorridos nas ações, que param na internet, tem que ser punidos, se não como ficaria a imagem amaricana:) e não dão satisfação para ninguém..Haja vista o que ocorreu na Onu, na guerra do Iraque...Nunca vi tanta mentira, tanta cara-de-pau e tanto teatro na minha vida.
Em tempo, vários terroristas já foram julgados e condenados em tribunais...Inclusive a morte, o que não ocorre no outro lado :)..Além do mais, a rastreabilidade dos envolvidos em um ato, não muda o ato em si.
"Já terroristas, em especial fanáticos religiosos.. ."
Já respondido acima.
"Acho que por viver longe dessas questões, em um pais que não precisa ir ao shopping pensando se ele vai explodir hoje, deixou sua visão das coisas um tanto distorcida."
Homero, sem querer parecer ser uma resposta direta, emotiva, e já parecendo :)), acho que seu "ódio" pela religião e a armadilha da confirmação estão viesando suas análises.....Novamente, sou totalmente contra terrorismo, de qualquer forma, mas o entendo como única forma possível de reação a um terrorismo que está formalizado e aceito pela sociedade.
Em tempo, nós tb vivemos longe da realidade da palestina e dos mulçumanos, e podemos estar nos solidariezando com a realidade que está "mais" perto...com quem temos mais "afinidades".
Novamente, religião não é causa-básica de nada ( ou pelo menos, quase nada) em termos dos problemas que vivemos atualemte (conflitos). Interesses econômicos, políticos e territoriais sim........Se não focarmos nas causas-básicas, nunca resolveremos os problemas.
"Tenho dito isso desde o início, se parte do problema é a tendência humana de formar grupos, "tribos", a religião é parte fundamental do problema, pois NADA é mais eficaz em criar grupos e discriminação que esta!
Empresas Globais, Neo-Nazistas, KKK e outros afins tb o são.
"Não, nada é pior que irracionalismo religioso, pois este é imune a razão e ao diálogo (pensa que pode convencer um fundamentalista a desistir de se explodir e levar tudo a sua volta com um bom diálogo?)."
Sim. existe.....É o racionalismo utilizado para interesses próprios, sacrificando-se vidas inocentes para o seu propósito....Este não vai ser imune ao diálogo...ao contrário, vai utilizá-lo ao extremo para justificar suas ação injustificáveis.
Nazismo "é" religião de estado, torcidas de futebol organizadas, "é" religião em alguma medida, e crenças irracionais em divisões arbitrárias é a base de qualquer religião.
Ok..Posto dessa forma, generalizando o termo religião para outros tipos de grupo, não necessariamente com fé "espiritual", concordo com o que vc colocou.
"Então, nisso concordamos afinal, religiões criam grupos, discriminam e pioram o que já é uma tendência natural do ser humano, violência tribal."
Mais ou Menos......Com já felei , vc está olhando somente o lado mais extremo, radical da religião...e os seus efeitos malignos......não está vendo um outro lado que existe.
Mas concordo que temos que pensar em nós (humanidade) como um só grupo (sei que é impossível), mas fazer o q....Como já dizia aquel radical, com suas idéias que fazem mal a sociedade :))) amai ao próximo como ama a si mesmo :)))
Abs
Felipe
--- Em qui, 26/2/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009, 22:07
Olá Luiz
Boas considerações. Mas temos de ter cuidado com os termos, talvez separar espiritualidade, uma busca pessoal por respostas subjetivas e razões para a vida, de religiosidade, religião propriamente dita.
São coisas bem distintas, no que se refere a este debate. Posso, inclusive, considerar coisas como "o espírito humano" sem problema..:- )
Mas religiões são diferentes. E se "evoluem", o fazem com o sentido limitado que é usado também na teoria da evolução, sem o sentido de "melhora" ou "progresso".
Uma religião, mesmo uma nova religião, modificada a partir de outra anterior, tem necessariamente de afirmar suas certezas como sendo "eternas", universais. Ou deixa de fazer sentido como religião. Por isso a atual Papa declarou, sem deixar dúvidas, que a única fonte de salvação é o catolicismo, e que as outras religiões, inclusive as cristãs, não são "verdadeiras
igrejas". E é coerente com o que ele acredita.
Luiz: "Pessoas são boas ou más....são elas que manipulam... vc mesmo citou....é uma ferramenta."
Sim, mas pense que eu também considero armas de fogo ferramentas, e também luto para que deixem de existir. Se uma ferramenta pode ser usada mais propriamente para causar dano, eu prefiro que ela desaparece ou diminua sua ação, não?
Luiz: "As questões de dogmas, ir para o inferno,virgem maria, etc...são todas relativisadas. ....e elas não perderam a sua religiosidade por isso...:)"
São relativisadas para mim e para você, e para a maioria das mentes pensantes, mas não para a religião, não para o Papa. Não podem ser, como disse antes, sob pena de destruir a base da religião que as professa. Se "tanto faz", se é relativo, então deixa de ser relevante escolher ou praticar qualquer religião.
Mais uma vez, veja a luta do atual
Papa contra o terrível inimigo do "relativismo moderno". A virgem Maria (por sí só, um dogma) foi para o céu de corpo e tudo, sem relativismo possível. Pergunte ao Papa..:-)
Luiz, você é uma pessoa civilizada demais, e talvez por isso não compreenda como a religião lida com essas questões. Para você, como para muitos, parece bastante improvável, absurdo até, que uma entidade toda-poderosa, criadora de um universo como este, envie pessoas para uma eternidade de dor e sofrimento simplesmente porque se "recusam" a acreditar nele (e isso depois de não deixar NENHUMA evidência concreta de sua existência..: -).
Luiz: "uma bomba atômica lançada em cima de uma população civil, não seria o maior dos atos terroristas da história, seja qual for o motivo?!?! "
Primeiro, um terrorismo não justifica outro, um erro não desculpa outro. A existência de atos daninhos sem origem religiosa não
desculpa ou justifica aos daninhos de origem religiosa, concorda?
Segundo, a explosão de uma bomba atômica, pelo menos a primeira, é um evento complexo e de julgamento difícil e discutível. Também me horrorizo com os resultados dessa bomba, mas me horrorizo igualmente com os desdobramentos que oorreriam se a bomba não tivesse sido lançada (a análise de baixas do termino da guerra, frente ao fanatismo em combate dos japoneses - como kamikases bem demonstram - supera em dezenas de vezes a perda de vidas em Hiroshima).
Me diga, Luiz, se fosse você a decidir pelo lançamento ou não da bomba, e as análises mostrassem que, sem ela, centenas de milhares, talvez um milhão, de japoneses morreriam, e com a bomba, 45 mil, o que você, pessoalmente, decidiria?
Sim, eu sei que militares estavam doidos para testar seu novo brinquedo em uma situação real, mas isso não muda os
números envolvidos. Para ajudar você a decidir, a batalha de Okinawa, que era apenas uma ilha pouco importante (e não o Japão central, onde vivia o imperador-deus dos japoneses) causou a morte de mais de 110 mil japoneses, boa parte civis, 16 mil americanos morreram.
Okinawa foi um dos motivos que levou a bomba atômica. Compare a morte de 110 mil japoneses em semanas de batalhas violentas, em uma ilha qualquer, com o número de mortes na tentativa de invasão da ilha principal do Japão, pense na morte de 45 mil em Hiroshima, que finalizou a guerra, e me diga o que você decidiria, se estivesse em comando na época.
Eu, pessoalmente, não sei o que decidiria, é grande demais e complexo demais, e tenho certa náusea em comparar perda de vidas humanas assim.
Lembre-se também que matar hereges e mulheres indefesas e inocentes em fogueiras, em nome de divindades, e tentar acabar com uma guerra
que foi iniciada pelos japoneses, são coisas diferentes.
Luiz: "O que quero dizer é que o terrorismo não é fruto de fanatismo religioso (pode-se até utilizar a religião para convencer as pessoas a realizar um atentado, assim como os americanos convencem seus soldados a irem a guerra, em defesa da pátria, dos interesses da nação - o argumento é diferente, mas o objetivo é o mesmo)"
Terrorismo não é fruto "apenas" da religião, e eu nunca disse o contrário. Mas, existe terrorismo religioso, e se pudessemos eliminar pelo menos este, já ajudaria bastante. Nos dias de hoje, por exemplo, isso eliminaria a maior parte dos conflitos em andamento no mundo. Não há, no momento, conflitos violentos, guerra, entre duas democracias no mundo.
E há "enorme" diferença, me desculpe, entre um exercito civil e legalmente organizado, e forças terroristas. Enorme. Bush fez muitas burradas, mas
nenhuma delas contra países democráticos ou que se comportam dentro dos princípios de civilidade atual. Mesmo o Iraque, que foi uma enorme burrada, é um pais pária, que invadiu o Kwait sem motivo ou aviso, e cujo governante "matou" seus antecessores para chegar ao poder.
Luiz: "Ah, mas os terrorista atacam alvos civis....... Quer dizer então que criar uma guerra falsa, ou realizar bombardeios, adimitindo-se perdas civis....isso é aceitável, pois o objetivo não são os civis(mesmo que saibamos que MUITOS vão morrer)... Porém, qdo alguem ataca, de forma reativa, diretamente alvos civis...ah.. .assim não pode....Isso para mim, é hipocrisia.. .."
Essa é uma discussão difícil e complexa, Luiz, e não acho que podemos chegar a um acordo. Eu discordo bastante dessa afirmação, que me parece simplista demais e descolada da realidade.
Admitir perdas civis é diferente de procurar alvos civis
sim. Muito diferente. Hipocrisia seria alegar que é possível fazer uma guerra, qualquer guerra, justa ou não, sem atingir civis. O World Trade Center, não importa sua visão ideológica, não era um alvo legítimo. As pessoas que morreram lá, eram, em qualquer medida, inocentes.
O alvo da Alcaida é você, eu, seus amigos e entes queridos. Voc~e é um infiel, dentro do ponto de vista deles, e um alvo legítimo.
Desculpe, mas eu discordo frontalmente dessa posição.
Assim não pode. Mesmo. Não pode explodir onibus de crianças, mesmo que filhos de infiéis, não pode condenar um escritor à morte, não importa o quanto não goste do que ele escreveu, não pode matar um cineasta, não importa se os filmes dele mostram como trata suas mulheres com violência, não pode, assim não pode.
Luiz: "Dessa forma, os atos terroristas feitos por um país, através de um exército oficial são
justificáveis, mas a retaliação direta, feita pro fanáticos religiosos não....são atos de radicais intolerantes. ..consequê ncias da religião....DISCORDO TOTALMENTE ?!?!"
Então, discordamos totalmente nesse caso. Um exército oficial deve satisfações ao resto dos países, e em geral as apresenta. Suas ações podem ser objeto de condenação mundial, e seus participantes são conehcidos e podem ser encontrados, se necessário. Seus alvos tem de ser justificados frente a comunidade mundial, e muitos foram, sim, condenados pro tribunais independentes e cumpriram pena.
Já terroristas, em especial fanáticos religiosos.. .
Acho que por viver longe dessas questões, em um pais que não precisa ir ao shopping pensando se ele vai explodir hoje, deixou sua visão das coisas um tanto distorcida.
Luiz: "Na realidade penso que o grande problema de nossa existência é a dificuldade que temos de
viver em diferentes grupos (que é o que a religião ajuda a criar....mais grupos)..Substitua religião (fanatismo) por nações e interesses, neo-nazistas, etc...que os resultados serão os mesmos. Barbárie e destruição totalmente irracionais (em muitos casos, o que é pior...extremamente racionais - isto não seria pior do que o irracionalismo religioso ?!?!)."
Tenho dito isso desde o início, se parte do problema é a tendência humana de formar grupos, "tribos", a religião é parte fundamental do problema, pois NADA é mais eficaz em criar grupos e discriminação que esta!
Não, nada é pior que irracionalismo religioso, pois este é imune a razão e ao diálogo (pensa que pode convencer um fundamentalista a desistir de se explodir e levar tudo a sua volta com um bom diálogo?).
Nazismo "é" religião de estado, torcidas de futebol organizadas, "é" religião em alguma medida, e crenças
irracionais em divisões arbitrárias é a base de qualquer religião.
Então, nisso concordamos afinal, religiões criam grupos, discriminam e pioram o que já é uma tendência natural do ser humano, violência tribal.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...> escreveu > > > Olá Homero, > > Concordo com algumas coisas que vc falou sobre religião (que é totalmente diferente da fé). Como por exemplo, o que vc fala sobre ser ferramenta na mão de manipuladores. .....Porém, discordo um pouco de vc com relação a religião ser boa ou má....Pessoas são boas ou más....são elas que manipulam... vc mesmo citou....é uma ferramenta. > > Tb discordo com relação a religião não poder evoluir.....
por exemplo, existem, hoje, as igrejas carismáticas, que se aproximam muito mais do espiritismo, que do catolicismo romano (apesar de estarem ligadas a Roma)....As questões de dogmas, ir para o inferno,virgem maria, etc...são todas relativisadas. ....e elas não perderam a sua religiosidade por isso...:) > > Tem se falado muito aqui na religião, no fanatismo, qdo se quer falar em terrorismo, violência, etc.... Porém, bombardear países indefesos (qdo comparado ao seu potencial bélico), por interesses que variam de acordo com a conjuntura geopolítica e econômica, utilizando -se de mentiras para justificar ataques, aceitando as famosas "casualities" (e mesmo sem considrá-las) não é um ato terrorista?! ?!...uma bomba atômica lançada em cima de uma população civil, não seria o maior dos atos terroristas da história, seja qual for o motivo?!?! > > O que
quero dizer é que o terrorismo não é fruto de fanatismo religioso (pode-se até utilizar a religião para convencer as pessoas a realizar um atentado, assim como os americanos convencem seus soldados a irem a guerra, em defesa da pátria, dos interesses da nação - o argumento é diferente, mas o objetivo é o mesmo) O terrorismo é reflexo de ocupação territorial, constante exploração e inferioridade militar....é mais ou menos uma tática de guerrilha. > > Ah, mas os terrorista atacam alvos civis....... Quer dizer então que criar uma guerra falsa, ou realizar bombardeios, adimitindo-se perdas civis....isso é aceitável, pois o objetivo não são os civis(mesmo que saibamos que MUITOS vão morrer)... Poré m, qdo alguem ataca, de forma reativa, diretamente alvos civis...ah.. .assim não pode....Isso para mim, é hipocrisia.. .. >
> Dessa forma, os atos terroristas feitos por um país, através de um exército oficial são justificáveis, mas a retaliação direta, feita pro fanáticos religiosos não....são atos de radicais intolerantes. ..consequê ncias da religião....DISCORDO TOTALMENTE ?! ?! > > Na realidade penso que o grande problema de nossa existência é a dificuldade que temos de viver em diferentes grupos (que é o que a religião ajuda a criar....mais grupos)..Substitua religião (fanatismo) por nações e interesses, neo-nazistas, etc...que os resultados serão os mesmos. Barbárie e destruição totalmente irracionais (em muitos casos, o que é pior...extremamente racionais - isto não seria pior do que o irracionalismo religioso ?!?!). > > Abs > Felipe > > --- Em qui, 26/2/09, Oraculo <oraculo@... > escreveu: > > De:
cvoraculo@.. .> > Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Data: Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009, 14:53 > > > > > > > > Olá Takata > > O texto é bonito. Mas falso, ou melhor, um tanto falacioso, devido a natureza do que discute. Muitas de suas, validas, observações e desejos, como que ninguém mais se importe com quem "crê ou deixa de crer" esbarram na natureza da religião e de suas crenças férreas, não no ateísmo. > > Veja, quando chegarmos a esse estágio de civilização, quando um garotinho ateu der a mão a um garotinho católico, mesmo então estará implicito, devido aos dogmas dessa crença, que o garotinho crente pensa, acredita no fundo de
seu coração, que o garotinho ateu ira passar a eternidade no inferno a sofrer dores indiziveis. A ICAR garante que, um bebê morto sem batismo, embora não vá mais para o limbo, jamais verá "deus", pois falta algo. Então, um garoto ateu não batizado, jamais verá deus e o garoto católico batizado, verá. Tente tornar isso algo "sem importância". > > Como superar esse problema? Apenas, é claro, se a religião abandonar o que a torna, bem, uma religião, a crença espantosamente rígida e sem evidências em suas crenças. Não se atinge a esse estágio de beleza e pureza sem, em alguma medida, seguir o que o autor do texto deplora, a extinção (ou algo que torne inútil de toda forma) das religiões e das crenças violentas que em alguma medida elas apresentam (em algum momento islâmicos fundamentalistas precisam se convencer a relativisar suas certezas e não mais explodir
pessoas). > > Para mim, a religião é má e não é ética em última medida. Sim, muitos religiosos são éticos e ótimas pessoas, mas é uma dicotomia natural em seres humanos, assim como muitos católicos fazem aborto e sexo fora do casamento, e muitos islamicos tomam bebidas alcólicas (usando uma frase a gosto deles, ame os religiosos, odeie a religião..:-) . Mas é da religião que se trata, não das, muitas e multiplas, pessoas religiosas. > > É da religião como "ferramenta" para o ódio e para os fanáticos. Gostaria de eliminar a ferramenta, não que isso eliminaria quem deseja usa-la, mas tiraria sua força, em especial, de seus dogmas e certezas absolutas. > > Se for possível, se fosse possível, abrandar a religião até o ponto desejado pelo autor do texto, quando um garoto católico poderia dar a mão a um garoto ateu, sem ter certeza de seu
destino, se o garoto católico puder ter dúvidas quanto a isso, ou seja, abandonar o dogma e a certeza absoluta de qual é o "único" caminho para a salvação da alma, então não seria preciso eliminar as religiões. > > Mas, nesse caso (como percebe perfeitamente o atual Papa), religiões perderiam sua razão de ser. Se não é possível saber qual o "único" caminho para a salvação, e se todos eles, de ateus ou de muçulmanos, podem perfeitamente servir, por que existiria uma religião, porque alguém escolheria uma religião? > > A função básica da religião é separar as pessoas entre as que "estão com deus" e as que não estão ("religare", como todos insistem). Até mesmo as pretensas virtudes "éticas" destas são discutíveis, uma vez que existem tantas éticas religiosas quanto existem religiões, e seres humanos fazem melhor em procurar uma ética humana, do que
divina. > > A utopia descrita pelo autor do livro só pode ser perseguida pelos ateus. Religiosos jamais concordarão em "não dar importância se alguém crê ou não", sob pena de tornar irrelevante suas religiões. Por isso a luta para que as religiões desapareçam não é tola ou censurável, mas uma forma de atingir o estado que o autor, mesmo o autor do seu texto, entende como o melhor possível: não ser importante o que alguém crê ou deixa de acreditar. > > Por exemplo, acha que se perguntarmos ao Papa, ou a um aiatola, se é ou não importante o que alguém crê ou deixa de crer, eles dirão que não, não é importante? Acha que, em algum momento do futuro, próximo ou longinquo, eles mudarão de idéia? > > Para mim, ateu, não é importante se alguém crê ou não, é importante a pessoa, a vida que ela leva e as escolhas que faz. Pode encontrar
um religioso que pense da mesma forma? Por favor, de verdade, não da boca para fora, um religioso de verdade que diga, com todas as letras, não > > > > > > importa no que se acredita, mas como a pessoa é (mais claramente, um católico que não acredite que ateus e islâmicos não vão para o inferno). > > Sei que pode, as pessoas, como dito acima, são capazes de lidar com paradoxos mentais como esse..:-) Por isso digo que não são as "pessoas" religiosas, mas as religiões. Veja se encontra, na teologia das 3 religiões monoteístas, algo que diga que "não importa se alguém crê ou não crê", para justificar o texto que enviou. > > Para terminar, há enorme diferença entre o racismo, a idéia de inferioridade negra, e ateus versus religosos. A cor não interfere na forma como se age com relação aos outros, e
não pode ser "escolhida" ou modificada. A fé, a religião que se escolhe ou em que se nasce, interfere, e muito. Suponha que eu usase o mesmo texto que enviou, mas em vez de comparar Luther King e o racismo com religião versus ateísmo, comparesse com a pedofilia. Digamos, desejar que pedófilos sejam extintos seria um tipo de injustiça? Impedir que massacrem crianças tudo bem, mas persegui-los, que maldade. > > > > E, veja, elas seriam desnecessárias se o mundo utópico criado pelo autor do texto se tornase real, se "não importasse se alguém crê ou não"..:-) Por mim, tudo bem, se conseguir convencer as religiões disso, nem vou mais lutar para que desapareçam.. :-) > > Um abraço. > > Homero > > > > > > > > > >
> ----- Original Message ----- > From: rmtakata > To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Sent: Thursday, February 26, 2009 3:00 AM > Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "oraculo333" <oraculo@ > > > o biólogo inglês Richard Dawkins, autor de Deus, um Delírio, Sam > > Harris é um dos mais ativos militantes contra as religiões. > > Fonte: Veja On-Line de 26/12/07 > > http://neveraskedqu estions.blogspot .com/2009/ 02/i-have- dream-ou- ateismo-proselit ista.html > > []s, > > Roberto Takata > > > > > > > > > > > > > > > > > > Veja quais são os assuntos
do momento no Yahoo! +Buscados > http://br.maisbusca dos.yahoo. com >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande? FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/02/2009 10:23
Olá Takata,
Isto significa que, fisicamente, existe destino ?
Abs
Felipe
--- Em sex, 27/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009, 0:38
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, José Renato - Terra <jrma@...> > Voltando ao conceito de tempo como espaço-movimento um evento > simultâneo significa apenas que em comparação com o movimento > padrão o intervalo medido é zero.
Para não prolongar inutilmente esta discussão, cito um excerto de Brian Greene:
"[...]Se você aceita a noção de que a realidade consiste nas coisas que estão agora na as imagem mental congelada e se concorda que o seu agora não tem validade superior ao agora de outra pessoa que esteja muito distante no espaço e que possa mover-se livremente, então a realidade compreende todos os eventos do espaço-tempo. [...] Assim como podemos conceber a totalidade do espaço como algo que realmente está presente, que realmente existe, também deveríamos conceber
a totalidade do tempo como algo que realmente está presente, que realmente existe. O presente, o passado e o futuro parecem ser de fato entidades distintas. Mas, como um vez disse Einstein, 'Para nós, físicos convictos, a distinção entre o passado, o presente e o futuro é apenas uma ilusão, ainda que persistente' . A única coisa real é a totalidade do espaço-tempo.
Segundo essa maneira de pensar, os eventos, independentemente de quando ocorram com relação a qualquer perspectiva particular, simplesmente existem. Todos eles existem. Eles ocupam para sempre o seu ponto particular no espaço-tempo. Não há fluxo. Se você estava se divertindo a valer à meia-noite do ano-novo de 1999, você ainda está, pois esta é uma das localizações imutáveis do espaço-tempo. É difícil aceitar esta descrição porque a nossa visão de mundo faz uma distinção marcada entre o passado, o presente e o
futuro. Mas se observarmos com atenção esse esquema temporal que nos é familiar e o confrontarmos com os frios fatos da física moderna, o único lugar em que ele pode existir parece ser a mente humana."
Brian Greene 2005. O tecido do cosmo: o espaço, o tempo e a textura da realidade. Cia das Letras, São Paulo. 652 pp. Pp: 168-9. -------
[ ]´s Alberto http://ecientificocultural.com/indice.htm Mas
indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica coulombiana
e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Imagens quânticas, computadores quânticos FROM: "Ricardo D. Kossatz" <ricardodk@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/02/2009 13:26
Olá Roberto
Muito bom o texto, parabéns.
Parece que tem um erro de cálculo no seguinte parágrafo:
>>>
Já para três átomos, há oito combinações. E o trio de átomos estará num estado superposto de todas elas. Para quatro átomos, há dezesseis, e assim por diante. Para mil átomos, já há 1.024 combinações. Com bilhões de átomos emaranhados... a velocidade (e a economia) fica, digamos, colossalmente maior!
>>>
Não seria "Para 10 átomos, já há 1.024 combinações" o correto?
Abraços do Ricardo
SUBJECT: Re: [ciencialist] A relatividade em poesia FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/02/2009 13:48
Muito bom, muito bom!
[],s
Belmiro
--- Em sex, 27/2/09, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> Assunto: [ciencialist] A relatividade em poesia Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009, 16:08
[ ]´s Alberto http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/02/2009 15:30
Olá Luis
Acho que a discussão vai mudar de foco, para
questões mais concretas e modernas..:-) Isso não é ruim, mas talvez fosse melhor
continuarmos em PVT, para não desvirtuar o escopo da lista, o que
acha?
Luis: "Primeiro...duvido MUIIITO que os militares americanos estavam pensando em
vidas japonesas..... E isso, por si só já muda o seu
ponto."
Militares, como eu disse, certamente não, pelo
menos não todos. Mas quem decidiria se jorariam a bomba ou não sim. O presidente
americano, que teve longas e complexas reuniões para tentar decidir se jogaria
ou não. Uma das possibilidades seria apontar a bomba para áreas não habitadas, e
apenas mostrar o poder dela. Mas a análise foi, frente a decisão fanática dos
japoneses de morrer antes de capitular, que isso não bastaria, que sem o choque
eles apenas decidiraim pelo holocausto voluntário.
Se o presidente americano decidisse, a bomba não
seria lançada. Não era uma decisão militar em última análise, mas civil e foi
muito pensada, como os documentos de época demonstram.
Luiz: "Agora me responda : quem morreu em
Oknawa....soldados (mesmo Kamikases)
ou civis ?? Isto é uma grande diferença......"
Civis, mulheres e crianças, muitas usadas como
escudos vivos para o bem do Imperador. E como agora isso faz diferença? Se não
me engano, você mesmo disse que não fazia diferença se alvos militares ou alvos
civis eram atacadas, e que terroristas, que atacam civis, eram iguais a
exércitos, que atacam exércitos!
E como morrer 110 mil soldados pode ser "menos
ruim" em alguma medida, do que morrer 110 mil "pessoas"? Soldados não são
pessoas, e poupar a vida de 1 milhao de "soldados/pessoas" com o fim da guerra
não vale nada em suas contas!?!
Luiz: ".......Baixas militares são esperáveis na guerra (veja, não sou a favor
disso, mas infelizmente eles existem para isso)....O que não se pode é, para se
poupar vidas de militares (mesmo que sejam de ambos os lados, o que não foi o
caso), atirar uma bomba H em cima de crianças, mulheres, idosos, etc....Isto não
te lembra alguma coisa...acho que começa com T :))."
Bem, esse é MEU discurso, não?..:-) Você estava
defendendo o conrtrário! Ou será que quando os 'terroristas" são americanos sao
malvados, ams se forem de outra nacionalidade, são justos heróis pela
resistência??? Assim fica difícil, Luiz, deixar o anti-americanismo turvar a
razão.
No momento em que foi decidido lançar a bomba, as
condições eram estas: vamos mater uma guerra por mais alguns meses, com a perda
de mais de um MILHÃO de pessoas (em sua maioria japoneses, mas também
americanos), ou vamosa usar algo que encerrará imediatamenta a guerra, ainda que
seja terrível e doloroso? Acha mesmo que o presidente americano simplesmente
achou divertido lançar uma bomba em uma cidade?
E eu repito, japoneses lutavam de forma diferente,
usando não apenas soldados, mas crianças e mulheres, civis ou não, pelo bem do
Imperador/deus. Meninos de 15 anos eram instruidos a pilotar caças, pois só
precisavam aprender a decolar e mirar o alvo. Pense nisso com cuidado, Luiz,
como se fosse um pai ou mãe japonesa durante aquela guerra.
Luiz: "Além do
mais, a guerra já estava vencida.........era totalmente desnecessária, a
bomba..mas, vamos lá, mesmo que eles desejassem fazer isso (demosntrar o
incrivel poder Americano), não seria melhor escolher um alvo militar, uma base,
ou um local despovoado....."
Todos sabiam que estava vencida, mas o Japãp não se
renderia devido a sua cultura e forma de pensar, devido ao fato de que morrer
não era algo a ser temido, e estavam lutando por seu deus. O que sabe sobre o
Japão, Luiz, em especial sobre o Japão do tempo da segunda guerra? Não seria
melhor procurar mais alguma informação sobre o período, antes de tirar
conclusões tão contundentes e de tanta certeza?
Como eu disse, um alvo isolado provavelmente não
mudaria a intenção dos japonses. Muitos generais na verdade não queriam desistir
nem depois da bomba, insistidno que morrer pelo Imperador era mais honroso e
mais correto que capitular. Apenas o impacto terrival da bomba fez com que eles
perdessem força por tempo o suficiente para o Imperador tomar o controle e
decidir o fim da guerra (o imperador, embora deus, não podia muito contra os
militares japoneses, e vivia quase enclausurado o tempo todo). Genereais do alto
comando queriam que a luta continuasse, mesmo depois da bomba. Não desistiriam
sem a pressão da violência de Hiroshima, e um local desolado não teria o impacto
para fazer o Imperdor ganahr espaço.
O Imperador havia, pouco antes, enviado
representantes secretos para falar com os americanos, pedidno ajuda para acabar
com guerra, mas foram impedidos pelos militares.
É preciso dar atenção aos fatos e dados, complexos
e variados, antes de concluir algo, Luiz.
Luiz: "1 - Lançar a bomba em um local despovoado,
para demostrar o que seria enfrentado;
2 - Se não tivesse efeito, o que eu duvido, continuar a guerra com quem é
preparado para ela : militares."
Você faria isso, Luiz? Seria sua decisão? Msmo que
depois tivesse de voltar para casa e explicar a milhares de mães e pais
americanos por que seus filhos morreram em uma guerra cruel e violenta, sendo
que você podia ter acabado com ela meses antes? Se fosse o presidente do Brasil
e tivesse de decidir entre isso e uma bomba, entre a perda de milhares de
brasileiros, ou acabar com a guerra imediatamente, com um custo muito menro, o
que decidiria, Luiz? Sabendo, veja bem, devido a informações concretas, que os
japoneses não se renderiam com a bomba em local deserto, e que lutar "com quem é
preparado", não faria a menor diferença, morreriam muito mais
pessoas?
Eu duvido. Eu não sei o que faria, mas duvido que
acharia simples assim.
Luiz: "Já
respondi qto a isso....ah, mas some a isso, as consequencias de longo prazo do
lançamento da bomba em duas cidades populosas (cancer, má formação de fetos,
aberrações, crianças leucêmicas...etc...)..que
creueldade!!! "
Não haviam informações sobre isso. Justamente um
dos motivos para os militares estarem tão interessados na bomba, queriam
respostas sobre os efeitos. Ninguém sabia o que aconteceria a longo prazo,
inclusive os testes iniciais, feitos com americanos, eram totalmetne sem cuidado
pois nada se sabia sobre efeitos (soldados expostos eram "limpos" com vassouras
de palha e mandados para casa).
Sua análise, e conclusão, está sendo feita a
posteriore, com dados atuais, baseada em anti-americanismo um tanto deslocado, e
em frases de efeito simplificadoras (malvados americanos matando pobres em
indefesos japoneses por pura diversão). A coisa foi bem mais complexa e
complicada que isso, me parece. Bem mais.
Luiz: "Qto a
invasão do Kwait, vc está muito enganado...A invasão do Kwait foi totalmente
legítima (não sou pró-Saddam, procuro apenas ser justo em meus
julgamentos)...falo isto pq trabalho na área de petróleo, e estudei um
pouquinho de geopolítica do petróleo...."
Desculpe, mas acho que isso encerra a conversa..:-)
Quando a invasão de outro pais, pela força, é algo "justo", se o pais invasor
for uma ditadura violenta e maléfica, mas é "injusto", se o pais invasor é uma
democracia como a americana, fica difícil continuar. Aparentemente, sua análise
é ideológica, e certo e errado dependem, não de dados concretos ou de justiça,
mas de que posição política você está. Invadir o Kwait, tudo bem, invadir o
Afeganistão, que malvadeza.
Nesse andar, o bombardeio de Londres pelos
nazistas, ok, pois era um pais lutando por seu espaço, mas o bombardeio de
Dresdem, malvadeza, pois eram invasores aliados malvados se divertidno com a
destruiçãod e um povo pacífico. Atacar um pais fora da guerra, e invadir a
China, a Coréia, escravizar as mulheres, criar campos de concentração para
inimigos, violar a convenção de genebra, atacar cidades chinesas já dominadas
com peste para ver os efeitos nos cidadãos, decidir expandir seu "império" em
nome do Imperador/deus, pois é a nação mais superior da terra, tudo bem. Decidir
finalizar a guerra, com fanáticos que não se rendem, com uma bomba, mas que
malvadeza, deve ter sido por diversão pura.
É, assim não podemos chegar a um
acordo..:-)
Democracias vão aos tribunais para decidir
como agir com relação a pretensos danos. Ditaduras invadem paises sem aviso,
pois se acham no direito (mesmo os USA avisou e fez exigências antes de todas as
invasões). Acho essa uma diferença importante.
Subject: Re: [ciencialist] Re: Entrevista
- A Religião faz Mal ao Mundo
Olá Homero,
"Mas religiões são diferentes. E se "evoluem", o fazem com o
sentido limitado que é usado também na teoria da evolução, sem o
sentido de "melhora" ou "progresso".
Uma religião, mesmo uma
nova religião, modificada a partir de outra anterior, tem
necessariamente de afirmar suas certezas como sendo "eternas",
universais. Ou deixa de fazer sentido como religião. Por isso a atual
Papa declarou, sem deixar dúvidas, que a única fonte de salvação é o
catolicismo, e que as outras religiões, inclusive as cristãs, não são
"verdadeiras igrejas". E é coerente com o que
ele acredita."
Em resumo, não vejo o sentido limitado que vc quer dar a esta
evolução como tão limitado assim....veja, a igreja carismática já aboliu
vários dogmas....até mesmo a questão de diabo, infeno, virgem (como já
disse) é discutida em termos metafóricos.....A única limitação que
posso concordar está na prórpia fé...Ou seja, mesmo que continue
abolindo dogmas, a religião no final, vai continuar com a verdade
universal de que existe um criador.
Na entrevista que vc enviou, o autor ataca a questão moral e ética
da religião, falando em escravidão
permitida.........provavelmente ele se referia ao velho
testamento...no novo testamento (pós Jesus), tudo isso
muda.....inclusive aquela visão de deus "vingativo" para um deus de
amor...isto não é uma primeira evolução ?? Ou seja, bastou um homem, com
uma interpretação diferenciada e uma grande oratória para mudar todo um
paradigma.
"Sim, mas pense que eu também considero armas de fogo
ferramentas, e também luto para que deixem de existir. Se uma
ferramenta pode ser usada mais propriamente para causar dano, eu
prefiro que ela desaparece ou diminua sua ação, não?"
O Takata já deu um contra-exemplo que concordo...E vc está pegando
somente os extremistas, além de estar esquecendo benefícios que as
religiões trazem, tanto para indivíduos qto para sociedade.
Ou seja, se existe um lado bom (que não é pequeno) não é correto
sacrificar o todo, por causa dos que a utilizam para um lado mau...seria
igual a acabarmos com a energia nuclear e suas aplicações, pq tem gente
q pode utilizá-la (como já utililzaram) para um lado
destrutivo.
"São relativisadas para mim e para você, e para a
maioria das mentes pensantes, mas não para a religião, não para o
Papa. Não podem ser, como disse antes, sob pena de destruir a base da
religião que as professa. Se "tanto faz", se é relativo, então deixa
de ser relevante escolher ou praticar qualquer religião.
Mais
uma vez, veja a luta do atual Papa contra o terrível inimigo
do "relativismo moderno". A virgem Maria (por sí só, um dogma) foi
para o céu de corpo e tudo, sem relativismo possível. Pergunte ao
Papa..:-)"
Novamente, estas igrejas são ligadas a Roma, ao papa, e atuam desta
forma, e nem por isso perderam seus fiés, ou tiveram a sua
"religiosidade" abalada...Acho que vc está superestimando os impactos de
rompimentos dogmáticos , para a religião (em termos de "arrebanhar"
fiéis)...talvez faça isso, por ser racional demais e projetar o seu
comportamento nos comportamentos dos fieis. :)
Quero deixar claro, que não estou questionando a postura da igreja
católica, que discordo totalmente (concordando totalmente com vc), mas
apenas expondo outro lado da questão.
"Primeiro, um terrorismo não justifica outro, um erro não
desculpa outro. A existência de atos daninhos sem origem religiosa
não desculpa ou justifica aos daninhos de origem religiosa,
concorda? "
Isso eu concordo totalmente, e minha intenção não foi, nem de longe
esta :)
"Segundo, a explosão de uma bomba atômica, pelo menos
a primeira, é um evento complexo e de julgamento difícil e
discutível. Também me horrorizo com os resultados dessa bomba, mas me
horrorizo igualmente com os desdobramentos que oorreriam se a bomba
não tivesse sido lançada (a análise de baixas do termino da guerra,
frente ao fanatismo em combate dos japoneses - como kamikases bem
demonstram - supera em dezenas de vezes a perda de vidas em
Hiroshima)."
Discorodo...é um evento simples de covardia inigualável na
história.
"Me diga, Luiz, se fosse você a decidir pelo lançamento
ou não da bomba, e as análises mostrassem que, sem ela, centenas de
milhares, talvez um milhão, de japoneses morreriam, e com a bomba, 45
mil, o que você, pessoalmente, decidiria? "
Primeiro...duvido MUIIITO que os militares americanos estavam
pensando em vidas japonesas..... E isso, por si só já muda o seu
ponto.
S"im, eu sei que militares estavam doidos para testar
seu novo brinquedo em uma situação real, mas isso não muda os
números envolvidos. Para ajudar você a decidir, a batalha de Okinawa,
que era apenas uma ilha pouco importante (e não o Japão central, onde
vivia o imperador-deus dos japoneses) causou a morte de mais de 110
mil japoneses, boa parte civis, 16 mil americanos
morreram."
Agora me responda : quem morreu em Oknawa....soldados (mesmo
Kamikases)
ou civis ?? Isto é uma grande diferença......Se formos pensar
dessa forma (guerras sangrentas, com muitas baixas, inimigos muito
resistentes), nunca iremos começar uma guerra, ou então já a
começaremos pela bomba H...A função do militar é essa.......Baixas
militares são esperáveis na guerra (veja, não sou a favor disso, mas
infelizmente eles existem para isso)....O que não se pode é, para se
poupar vidas de militares (mesmo que sejam de ambos os lados, o que não
foi o caso), atirar uma bomba H em cima de crianças, mulheres, idosos,
etc....Isto não te lembra alguma coisa...acho que começa com T
:)).
Além do mais, a guerra já estava vencida.........era
totalmente desnecessária, a bomba..mas, vamos lá, mesmo que eles
desejassem fazer isso (demosntrar o incrivel poder Americano), não seria
melhor escolher um alvo militar, uma base, ou um local
despovoado.....Duvido que o Japão não se rendesse, se a bomba
fosse lançada em seu território como um tiro de alerta...mas não , foi
decidido atingir CIDADES.......!!!
"Okinawa foi um dos motivos que levou a bomba atômica.
Compare a morte de 110 mil japoneses em semanas de batalhas
violentas, em uma ilha qualquer, com o número de mortes na tentativa
de invasão da ilha principal do Japão, pense na morte de 45 mil em
Hiroshima, que finalizou a guerra, e me diga o que você decidiria, se
estivesse em comando na época."
Falo agora :
1 - Lançar a bomba em um local despovoado, para demostrar o que
seria enfrentado;
2 - Se não tivesse efeito, o que eu duvido, continuar a guerra com
quem é preparado para ela : militares.
"Eu, pessoalmente, não sei o que decidiria, é grande demais
e complexo demais, e tenho certa náusea em comparar perda de vidas
humanas assim."
Já respondi qto a isso....ah, mas some a isso, as consequencias de
longo prazo do lançamento da bomba em duas cidades populosas (cancer, má
formação de fetos, aberrações, crianças
leucêmicas...etc...)..que creueldade!!!
"Lembre-se também que matar hereges e mulheres indefesas e
inocentes em fogueiras, em nome de divindades, e tentar acabar com
uma guerra que foi iniciada pelos japoneses, são coisas diferentes.
"
Mas esta comparação não é pertinente, pois o que está em discussão
é o terrorismo "religioso" atual e a ação
americana...não o que ocorreu na idade média, e que não ocorre mais
(vc está usando a história contra a religião, então posso usar Hitler e
Stalin contra o ateísmo...e mesmo aasim, ainda não seria o ponto desta
discussão). Mas, mesmo assim, em minha opinião, não é nada
diferente.
Se vc age como eles, se torna igual a eles...simples assim...Vc só
tem que assumir isso, para tomar uma decisão, e ponderar...mas saiba que
não será uma ação diferente do que a de um terrorista fanático, que ao
seu modo, está tentando revidar a nação que mais danos infringiu a sua
população, desde manipulações e trocas de apoio, até bombas na cabeça e
gerras mentirosas.....e, finalmente INOCENTES (Crianças, mulheres,
etc..) mortos.
Inocentes e indefesos morrem dos dois lados...a diferença é que a
sociedade tolera a morte de um lado e não tolera de outro.
"Terrorismo não é fruto "apenas" da religião, e eu nunca disse
o contrário. Mas, existe terrorismo religioso, e se pudessemos
eliminar pelo menos este, já ajudaria bastante. Nos dias de hoje, por
exemplo, isso eliminaria a maior parte dos conflitos em andamento no
mundo. Não há, no momento, conflitos violentos, guerra, entre duas
democracias no mundo."
Acho que vc está enganado....vc só beneficiaria o terrorismo
imperialista......meramente isto....deixando sem ação as nações que
estão sendo invadidas, manipuladas e ocupadas por estes países
(principlamente os EUA)....A causa dos conflitos nunca é
religiosa....é sempre econômica, territorial, etc....A religião dá
a união e a coragem necessária para uma reação, que é a única possível
para estes povos. Ou então virarem todos filhos de gandhi:)), pois a ONU
não serve para nada.
Falando em conflitos entre democracias, que tal então eliminarmos,
então, a nação que mais apoia (sim, ainda apoia
ditaduras...claro, as que são convenientes) e apoiou/financiou
ditadores, os EUA, por exemplo...
"E há "enorme" diferença,
me desculpe, entre um exercito civil e legalmente organizado, e
forças terroristas. Enorme. Bush fez muitas burradas, mas nenhuma
delas contra países democráticos ou que se comportam dentro dos
princípios de civilidade atual. Mesmo o Iraque, que foi uma enorme
burrada, é um pais pária, que invadiu o Kwait sem motivo ou aviso, e
cujo governante "matou" seus antecessores para chegar ao
poder."
A diferença é que um tem recursos, o outro não.....Além do mais,
Bush não fez burradas.
Bush e seus falcões agiram deliberadamente, de forma
mentirosa, para defender intereses econômicos pessoais e da
nação....sim, matou-se inocentes , com um exército civil, porque um país
democrático mentiu DESCARADAMENTE, na ONU, desrespeitou a própria ONU, e
decidiu pela tomada do país....Ou vcs acham que o Iraque vive agora uma
democracia ?!?! Até pq, a segunda desculpa deles, de que precisavam
implementar a democracia no iraque é tão esfarrapada e mentirosa qto a
que se referia a armas químicas e do perigo que o Saddam representava no
Oriente Médio (em termos bélicos)......
Se eles são os libertadores, pq não vão
para África?!?!......Vou dizer : é só aparecer uma
reserva de petróleo monstuosa lá, que eles vão....mas só vão depor o
ditador se este não agir de acordo com seus interesses.
Qto a invasão do Kwait, vc está muito enganado...A invasão do Kwait
foi totalmente legítima (não sou pró-Saddam, procuro apenas ser justo em
meus julgamentos)...falo isto pq trabalho na área de petróleo, e
estudei um pouquinho de geopolítica do petróleo....Na época do
Irã-Iraque (ah..nesta época o Saddam era bonzinho, pois os EUA o
apoiava), o Saddam deixou parte dos equipamntos de refino (se não me
engano) no Kwait..Além disso, existia um mega-campo de petróleo que
ficava na frontiera dos dois países, sendo explorado pelos dois países
em perfurações "simples" (verticais, do seu lado da fronteira). O Iraque
deixou de explorar este campo na época da guerra
(bombardeios).....Ao final da guerra, o "malvado" do Saddam foi
reaver seus eqtos...Sumiram, falou o Kwait.......Blz, vamos voltar
com a produção de nosso mega- campo....Secou ?!?!?! Como ?!?! Simples, o
Kwait fez, ao longo da guerra, uma perfuração chamada de perfuração
direcional (em direção ao lado do Iraque) e sugou todo o petróleo
Iraquiano (claro, grande parte foi vendida para os EUA).
Saddam vai aos EUA, solicitar auxílio na solução deste impasse
(isto tb foi dito por um em agente da cia num programa no GNT)....EUA
fala que o Kwait é um país soberano (tinha relações boas com o Kwait) e
que não irá interferir (o Saddam já não estava sendo tão bonzinho
assim)....Decisão iraquiana, invasão !!!!!
Qto ao lado ditatorial, sem comentários........mas não é este
o ponto importante na ação americana, que classifico como
terrorista.
"Admitir perdas civis é diferente de procurar alvos civis sim.
Muito diferente. Hipocrisia seria alegar que é possível fazer uma
guerra, qualquer guerra, justa ou não, sem atingir civis. O World
Trade Center, não importa sua visão ideológica, não era um alvo
legítimo. As pessoas que morreram lá, eram, em qualquer medida,
inocentes."
Concordo com vc...desde que esta guerra seja justa
(minimamente)....a partir do momento que ela não é, isto falha, e
vc se torna tão terrorista qto os terroristas. Este é exatamente o cerne
da questão.....Claro, definir o que é uma guerra justa ou não é difícil,
mas não impossível (por exemplo, a do Kwait, em minha visão foi
totalmente justa...já as guerras americanas, são totalmente injustas, se
igualando ao terrorismo)...Ah, isto sem falar daquela bombinha
boba, que visou diretamente alvos civis.
"O alvo da Alcaida é
você, eu, seus amigos e entes queridos. Voc~e é um infiel, dentro do
ponto de vista deles, e um alvo legítimo. "
Novamente, acho que está exagerando.....o alvo da Alcaida são
seus inimigos, os invasores, os exploradores, os
ocupadores.........o infiel está relacionado diretamente aos seus
inimigos....Me diga, quais os países atingidos pela Alcaida :
Brasil, Suíça, França ?!?! Temos muitos infiéis nestes países, segundo
este conceito...Ou foram os EUA, a Espanha (que ainda tem o ETA, que de
religioso não tem nada), Inlgaterra ?? Além, é claro, das ameaças a
países que estavam apoiando a ação americana
Veja, sou totalmente contra fanatismos, violência, etc.. mas
como falei, procuro ser justo em meus julgamentos.......Assim,
considero sim, Hipocrisia, a condenação do terrorismo religioso, frente
ao terrorismo imperialista, que no final das contas, com seus efeitos
colaterais, mata muito, mas muito mais que o fanatismo religioso (não
sou de esquerda, só para esclarecer:).
"Desculpe, mas eu
discordo frontalmente dessa posição."
Novamente, vc está supervalorizando o poder maléfico da
religião........Ela não gera nada, não é causa-básica de nada...no
máximo ferramenta para gerar união e poder de reação...Os males que nos
assombram estão SEMPRE associados a capital, território e
poder....somente isso.
"Assim não pode. Mesmo. Não pode explodir onibus de
crianças, mesmo que filhos de infiéis, não pode condenar um escritor
à morte, não importa o quanto não goste do que ele escreveu, não pode
matar um cineasta, não importa se os filmes dele mostram como trata
suas mulheres com violência, não pode, assim não
pode."
Concordo com as segunda parte (condenar a morte escritores,
cineastas, etc..), mas com relação a primeira parte, como falei, não tem
nada a ver com infiés...tem a ver
com inimigo..meramente isso....Concordo, é claro que não......mas o
outro lado, por uma guerra injusta teve alvos civis
bombardeados..colégios, escolas, além das perdas civis "normais" em
guerras..
Homero, nesta discussão não estou justificando um erro pelo outro,
somente dizendo que são equivalentes.
"Então, discordamos totalmente nesse caso. Um exército oficial
deve satisfações ao resto dos países, e em geral as apresenta. Suas
ações podem ser objeto de condenação mundial, e seus participantes
são conehcidos e podem ser encontrados, se necessário. Seus alvos tem
de ser justificados frente a comunidade mundial, e muitos foram,
sim, condenados pro tribunais independentes e cumpriram pena."
Homero, me desculpe, mas o que vc está falando somente ocorre
na terra do nunca.....atualmente os EUA e sues aliados fazem o que
querem em termos de guerra (claro, os abusos ocorridos nas ações, que
param na internet, tem que ser punidos, se não como ficaria a imagem
amaricana:) e não dão satisfação para ninguém..Haja vista o que ocorreu
na Onu, na guerra do Iraque...Nunca vi tanta mentira, tanta cara-de-pau
e tanto teatro na minha vida.
Em tempo, vários terroristas já foram julgados e condenados em
tribunais...Inclusive a morte, o que não ocorre no outro lado
:)..Além do mais, a rastreabilidade dos envolvidos em um ato, não muda o
ato em si.
"Já terroristas, em especial fanáticos
religiosos.. ."
Já respondido acima.
"Acho que por viver longe dessas questões, em um pais que não
precisa ir ao shopping pensando se ele vai explodir hoje, deixou sua
visão das coisas um tanto distorcida."
Homero, sem querer parecer ser uma resposta direta, emotiva,
e já parecendo :)), acho que seu "ódio" pela religião e a
armadilha da confirmação estão viesando suas
análises.....Novamente, sou totalmente contra terrorismo, de
qualquer forma, mas o entendo como única forma possível de reação a um
terrorismo que está formalizado e aceito pela sociedade.
Em tempo, nós tb vivemos longe da realidade da palestina e dos
mulçumanos, e podemos estar nos solidariezando com a realidade que está
"mais" perto...com quem temos mais "afinidades".
Novamente, religião não é causa-básica de nada ( ou pelo menos,
quase nada) em termos dos problemas que vivemos atualemte (conflitos).
Interesses econômicos, políticos e territoriais sim........Se não
focarmos nas causas-básicas, nunca resolveremos os problemas.
"Tenho dito isso desde o início, se parte do problema é a
tendência humana de formar grupos, "tribos", a religião é parte
fundamental do problema, pois NADA é mais eficaz em criar grupos e
discriminação que esta!
Empresas Globais, Neo-Nazistas, KKK e outros afins tb o são.
"Não, nada é pior que irracionalismo religioso, pois este é
imune a razão e ao diálogo (pensa que pode convencer um
fundamentalista a desistir de se explodir e levar tudo a sua volta
com um bom diálogo?)."
Sim. existe.....É o racionalismo utilizado para interesses
próprios, sacrificando-se vidas inocentes para o seu
propósito....Este não vai ser imune ao diálogo...ao contrário, vai
utilizá-lo ao extremo para justificar suas ação
injustificáveis.
Nazismo "é" religião de estado, torcidas de
futebol organizadas, "é" religião em alguma medida, e crenças
irracionais em divisões arbitrárias é a base de qualquer
religião.
Ok..Posto dessa forma, generalizando o termo religião para
outros tipos de grupo, não necessariamente com fé "espiritual",
concordo com o que vc colocou.
"Então, nisso concordamos afinal, religiões criam grupos,
discriminam e pioram o que já é uma tendência natural do ser humano,
violência tribal."
Mais ou Menos......Com já felei , vc está olhando somente o lado
mais extremo, radical da religião...e os seus efeitos
malignos......não está vendo um outro lado que existe.
Mas concordo que temos que pensar em nós (humanidade) como um
só grupo (sei que é impossível), mas fazer o q....Como já dizia aquel
radical, com suas idéias que fazem mal a sociedade :))) amai ao
próximo como ama a si mesmo :)))
Abs
Felipe
--- Em qui, 26/2/09, oraculo333
<oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De:
oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> Assunto:
[ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 26 de
Fevereiro de 2009, 22:07
Olá Luiz
Boas considerações. Mas temos de ter cuidado com
os termos, talvez separar espiritualidade, uma busca pessoal por
respostas subjetivas e razões para a vida, de religiosidade,
religião propriamente dita.
São coisas bem distintas, no que se
refere a este debate. Posso, inclusive, considerar coisas como "o
espírito humano" sem problema..:- )
Mas religiões são
diferentes. E se "evoluem", o fazem com o sentido limitado que é
usado também na teoria da evolução, sem o sentido de "melhora" ou
"progresso".
Uma religião, mesmo uma nova religião, modificada
a partir de outra anterior, tem necessariamente de afirmar suas
certezas como sendo "eternas", universais. Ou deixa de fazer
sentido como religião. Por isso a atual Papa declarou, sem deixar
dúvidas, que a única fonte de salvação é o catolicismo, e que as
outras religiões, inclusive as cristãs, não são "verdadeiras
igrejas". E é coerente com o que ele acredita.
Luiz:
"Pessoas são boas ou más....são elas que manipulam... vc
mesmo citou....é uma ferramenta."
Sim, mas pense que eu
também considero armas de fogo ferramentas, e também luto para que
deixem de existir. Se uma ferramenta pode ser usada mais
propriamente para causar dano, eu prefiro que ela desaparece ou
diminua sua ação, não?
Luiz: "As questões de dogmas, ir para o
inferno,virgem maria, etc...são todas relativisadas. ....e elas não
perderam a sua religiosidade por isso...:)"
São
relativisadas para mim e para você, e para a maioria das
mentes pensantes, mas não para a religião, não para o Papa. Não
podem ser, como disse antes, sob pena de destruir a base da
religião que as professa. Se "tanto faz", se é relativo, então
deixa de ser relevante escolher ou praticar qualquer
religião.
Mais uma vez, veja a luta do atual Papa contra o
terrível inimigo do "relativismo moderno". A virgem Maria (por sí
só, um dogma) foi para o céu de corpo e tudo, sem relativismo
possível. Pergunte ao Papa..:-)
Luiz, você é uma pessoa
civilizada demais, e talvez por isso não compreenda como a religião
lida com essas questões. Para você, como para muitos, parece
bastante improvável, absurdo até, que uma entidade toda-poderosa,
criadora de um universo como este, envie pessoas para uma
eternidade de dor e sofrimento simplesmente porque se "recusam"
a acreditar nele (e isso depois de não deixar NENHUMA evidência
concreta de sua existência..: -).
Luiz: "uma bomba atômica
lançada em cima de uma população civil, não seria o maior dos atos
terroristas da história, seja qual for o motivo?!?!
"
Primeiro, um terrorismo não justifica outro, um erro não
desculpa outro. A existência de atos daninhos sem origem religiosa
não desculpa ou justifica aos daninhos de origem religiosa,
concorda?
Segundo, a explosão de uma bomba atômica, pelo menos
a primeira, é um evento complexo e de julgamento difícil e
discutível. Também me horrorizo com os resultados dessa bomba, mas
me horrorizo igualmente com os desdobramentos que oorreriam se a
bomba não tivesse sido lançada (a análise de baixas do termino da
guerra, frente ao fanatismo em combate dos japoneses - como
kamikases bem demonstram - supera em dezenas de vezes a perda de
vidas em Hiroshima).
Me diga, Luiz, se fosse você a decidir
pelo lançamento ou não da bomba, e as análises mostrassem que, sem
ela, centenas de milhares, talvez um milhão, de japoneses
morreriam, e com a bomba, 45 mil, o que você, pessoalmente,
decidiria?
Sim, eu sei que militares estavam doidos para
testar seu novo brinquedo em uma situação real, mas isso não muda
os números envolvidos. Para ajudar você a decidir, a batalha de
Okinawa, que era apenas uma ilha pouco importante (e não o Japão
central, onde vivia o imperador-deus dos japoneses) causou a morte
de mais de 110 mil japoneses, boa parte civis, 16 mil americanos
morreram.
Okinawa foi um dos motivos que levou a bomba atômica.
Compare a morte de 110 mil japoneses em semanas de batalhas
violentas, em uma ilha qualquer, com o número de mortes na
tentativa de invasão da ilha principal do Japão, pense na morte de
45 mil em Hiroshima, que finalizou a guerra, e me diga o que você
decidiria, se estivesse em comando na época.
Eu,
pessoalmente, não sei o que decidiria, é grande demais e
complexo demais, e tenho certa náusea em comparar perda de vidas
humanas assim.
Lembre-se também que matar hereges e mulheres
indefesas e inocentes em fogueiras, em nome de divindades, e tentar
acabar com uma guerra que foi iniciada pelos japoneses, são coisas
diferentes.
Luiz: "O que quero dizer é que o terrorismo não é
fruto de fanatismo religioso (pode-se até utilizar a religião para
convencer as pessoas a realizar um atentado, assim como os
americanos convencem seus soldados a irem a guerra, em defesa da
pátria, dos interesses da nação - o argumento é diferente, mas o
objetivo é o mesmo)"
Terrorismo não é fruto "apenas" da
religião, e eu nunca disse o contrário. Mas, existe terrorismo
religioso, e se pudessemos eliminar pelo menos este, já ajudaria
bastante. Nos dias de hoje, por exemplo, isso eliminaria a maior
parte dos conflitos em andamento no mundo. Não há, no momento,
conflitos violentos, guerra, entre duas democracias
no mundo.
E há "enorme" diferença, me desculpe, entre um
exercito civil e legalmente organizado, e forças terroristas.
Enorme. Bush fez muitas burradas, mas nenhuma delas contra países
democráticos ou que se comportam dentro dos princípios de
civilidade atual. Mesmo o Iraque, que foi uma enorme burrada, é um
pais pária, que invadiu o Kwait sem motivo ou aviso, e cujo
governante "matou" seus antecessores para chegar ao
poder.
Luiz: "Ah, mas os terrorista atacam alvos civis.......
Quer dizer então que criar uma guerra falsa, ou realizar
bombardeios, adimitindo-se perdas civis....isso é aceitável, pois o
objetivo não são os civis(mesmo que saibamos que MUITOS vão
morrer)... Porém, qdo alguem ataca, de forma reativa, diretamente
alvos civis...ah.. .assim não pode....Isso para mim, é hipocrisia..
.."
Essa é uma discussão difícil e complexa, Luiz, e não acho
que podemos chegar a um acordo. Eu discordo bastante dessa
afirmação, que me parece simplista demais e descolada da realidade.
Admitir perdas civis é diferente de procurar alvos civis sim.
Muito diferente. Hipocrisia seria alegar que é possível fazer uma
guerra, qualquer guerra, justa ou não, sem atingir civis. O World
Trade Center, não importa sua visão ideológica, não era um alvo
legítimo. As pessoas que morreram lá, eram, em qualquer medida,
inocentes.
O alvo da Alcaida é você, eu, seus amigos e entes
queridos. Voc~e é um infiel, dentro do ponto de vista deles, e um
alvo legítimo.
Desculpe, mas eu discordo frontalmente dessa
posição.
Assim não pode. Mesmo. Não pode explodir onibus de
crianças, mesmo que filhos de infiéis, não pode condenar um
escritor à morte, não importa o quanto não goste do que ele
escreveu, não pode matar um cineasta, não importa se os filmes dele
mostram como trata suas mulheres com violência, não pode, assim não
pode.
Luiz: "Dessa forma, os atos terroristas feitos por um
país, através de um exército oficial são justificáveis, mas a
retaliação direta, feita pro fanáticos religiosos não....são atos
de radicais intolerantes. ..consequê ncias da religião....DISCORDO
TOTALMENTE ?!?!"
Então, discordamos totalmente nesse caso. Um
exército oficial deve satisfações ao resto dos países, e em geral
as apresenta. Suas ações podem ser objeto de condenação mundial, e
seus participantes são conehcidos e podem ser encontrados, se
necessário. Seus alvos tem de ser justificados frente a comunidade
mundial, e muitos foram, sim, condenados pro tribunais
independentes e cumpriram pena.
Já terroristas, em especial
fanáticos religiosos.. .
Acho que por viver longe dessas
questões, em um pais que não precisa ir ao shopping pensando se ele
vai explodir hoje, deixou sua visão das coisas um tanto
distorcida.
Luiz: "Na realidade penso que o grande problema de
nossa existência é a dificuldade que temos de viver em diferentes
grupos (que é o que a religião ajuda a criar....mais
grupos)..Substitua religião (fanatismo) por nações e interesses,
neo-nazistas, etc...que os resultados serão os mesmos. Barbárie e
destruição totalmente irracionais (em muitos casos, o que é
pior...extremamente racionais - isto não seria pior do que o
irracionalismo religioso ?!?!)."
Tenho dito isso desde o
início, se parte do problema é a tendência humana de formar grupos,
"tribos", a religião é parte fundamental do problema, pois NADA é
mais eficaz em criar grupos e discriminação que esta!
Não,
nada é pior que irracionalismo religioso, pois este é imune a razão
e ao diálogo (pensa que pode convencer um fundamentalista
a desistir de se explodir e levar tudo a sua volta com um bom
diálogo?).
Nazismo "é" religião de estado, torcidas de futebol
organizadas, "é" religião em alguma medida, e crenças irracionais
em divisões arbitrárias é a base de qualquer
religião.
Então, nisso concordamos afinal, religiões criam
grupos, discriminam e pioram o que já é uma tendência natural do
ser humano, violência tribal.
Um
abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
<luizfelipecsrj@ ...> escreveu > > >
Olá Homero, > > Concordo com algumas coisas que vc
falou sobre religião (que é totalmente diferente da fé). Como por
exemplo, o que vc fala sobre ser ferramenta na mão de
manipuladores. .....Porém, discordo um pouco de vc com relação a
religião ser boa ou má....Pessoas são boas ou más....são elas que
manipulam... vc mesmo citou....é uma ferramenta. >
> Tb discordo com relação a religião não poder
evoluir..... por exemplo, existem, hoje, as igrejas carismáticas,
que se aproximam muito mais do espiritismo, que do catolicismo
romano (apesar de estarem ligadas a Roma)....As questões de dogmas,
ir para o inferno,virgem maria, etc...são todas relativisadas.
....e elas não perderam a sua religiosidade por isso...:) >
> Tem se falado muito aqui na religião, no fanatismo, qdo
se quer falar em terrorismo, violência, etc.... Porém, bombardear
países indefesos (qdo comparado ao seu potencial bélico), por
interesses que variam de acordo com a conjuntura geopolítica
e econômica, utilizando -se de mentiras para justificar
ataques, aceitando as famosas "casualities" (e mesmo sem
considrá-las) não é um ato terrorista?! ?!...uma bomba atômica
lançada em cima de uma população civil, não seria o maior dos atos
terroristas da história, seja qual for o motivo?!?! >
> O que quero dizer é que o terrorismo não é fruto
de fanatismo religioso (pode-se até utilizar a religião para
convencer as pessoas a realizar um atentado, assim como os
americanos convencem seus soldados a irem a guerra, em defesa da
pátria, dos interesses da nação - o argumento é diferente, mas o
objetivo é o mesmo) O terrorismo é reflexo de ocupação
territorial, constante exploração e
inferioridade militar....é mais ou menos uma tática de
guerrilha. > > Ah, mas os terrorista atacam alvos
civis....... Quer dizer então que criar uma guerra falsa, ou
realizar bombardeios, adimitindo-se perdas civis....isso é
aceitável, pois o objetivo não são os civis(mesmo que saibamos
que MUITOS vão morrer)... Poré m, qdo alguem ataca, de forma
reativa, diretamente alvos civis...ah.. .assim
não pode....Isso para mim, é hipocrisia.. .. > >
Dessa forma, os atos terroristas feitos por um país, através
de um exército oficial são justificáveis, mas a retaliação
direta, feita pro fanáticos religiosos não....são atos de
radicais intolerantes. ..consequê ncias da religião....DISCORDO
TOTALMENTE ?! ?! > > Na realidade penso que o
grande problema de nossa existência é a dificuldade que temos de
viver em diferentes grupos (que é o que a religião ajuda a
criar....mais grupos)..Substitua religião (fanatismo) por nações e
interesses, neo-nazistas, etc...que os resultados serão os mesmos.
Barbárie e destruição totalmente irracionais (em muitos casos, o
que é pior...extremamente racionais - isto não seria pior do que o
irracionalismo religioso ?!?!). > > Abs >
Felipe > > --- Em qui, 26/2/09, Oraculo
<oraculo@... > escreveu: > > De: cvoraculo@..
.> > Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião
faz Mal ao Mundo > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Data:
Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009, 14:53 > > >
> > > > > Olá Takata >
> O texto é bonito. Mas falso, ou melhor, um tanto
falacioso, devido a natureza do que discute. Muitas de suas,
validas, observações e desejos, como que ninguém mais se importe
com quem "crê ou deixa de crer" esbarram na natureza da religião e
de suas crenças férreas, não no ateísmo. > >
Veja, quando chegarmos a esse estágio de civilização, quando
um garotinho ateu der a mão a um garotinho católico, mesmo então
estará implicito, devido aos dogmas dessa crença, que o garotinho
crente pensa, acredita no fundo de seu coração, que o garotinho
ateu ira passar a eternidade no inferno a sofrer dores indiziveis.
A ICAR garante que, um bebê morto sem batismo, embora não vá mais
para o limbo, jamais verá "deus", pois falta algo. Então, um garoto
ateu não batizado, jamais verá deus e o garoto católico batizado,
verá. Tente tornar isso algo "sem importância". >
> Como superar esse problema? Apenas, é claro, se a
religião abandonar o que a torna, bem, uma religião, a crença
espantosamente rígida e sem evidências em suas crenças. Não se
atinge a esse estágio de beleza e pureza sem, em alguma medida,
seguir o que o autor do texto deplora, a extinção (ou algo que
torne inútil de toda forma) das religiões e das crenças violentas
que em alguma medida elas apresentam (em algum momento islâmicos
fundamentalistas precisam se convencer a relativisar suas certezas
e não mais explodir pessoas). > > Para mim, a
religião é má e não é ética em última medida. Sim, muitos
religiosos são éticos e ótimas pessoas, mas é uma dicotomia natural
em seres humanos, assim como muitos católicos fazem aborto e sexo
fora do casamento, e muitos islamicos tomam bebidas
alcólicas (usando uma frase a gosto deles, ame os religiosos, odeie
a religião..:-) . Mas é da religião que se trata, não das, muitas
e multiplas, pessoas religiosas. > > É da
religião como "ferramenta" para o ódio e para os
fanáticos. Gostaria de eliminar a ferramenta, não que isso
eliminaria quem deseja usa-la, mas tiraria sua força, em especial,
de seus dogmas e certezas absolutas. > > Se for
possível, se fosse possível, abrandar a religião até o
ponto desejado pelo autor do texto, quando um garoto católico
poderia dar a mão a um garoto ateu, sem ter certeza de seu destino,
se o garoto católico puder ter dúvidas quanto a isso, ou seja,
abandonar o dogma e a certeza absoluta de qual é o "único" caminho
para a salvação da alma, então não seria preciso eliminar as
religiões. > > Mas, nesse caso (como percebe
perfeitamente o atual Papa), religiões perderiam sua razão de ser.
Se não é possível saber qual o "único" caminho para a salvação, e
se todos eles, de ateus ou de muçulmanos, podem perfeitamente
servir, por que existiria uma religião, porque alguém escolheria
uma religião? > > A função básica da religião é
separar as pessoas entre as que "estão com deus" e as que não estão
("religare", como todos insistem). Até mesmo as pretensas virtudes
"éticas" destas são discutíveis, uma vez que existem tantas éticas
religiosas quanto existem religiões, e seres humanos fazem melhor
em procurar uma ética humana, do que divina. > > A
utopia descrita pelo autor do livro só pode ser perseguida
pelos ateus. Religiosos jamais concordarão em "não dar importância
se alguém crê ou não", sob pena de tornar irrelevante suas
religiões. Por isso a luta para que as religiões desapareçam não é
tola ou censurável, mas uma forma de atingir o estado que o autor,
mesmo o autor do seu texto, entende como o melhor possível: não ser
importante o que alguém crê ou deixa de acreditar. >
> Por exemplo, acha que se perguntarmos ao Papa, ou a um
aiatola, se é ou não importante o que alguém crê ou deixa de crer,
eles dirão que não, não é importante? Acha que, em algum momento do
futuro, próximo ou longinquo, eles mudarão de idéia? >
> Para mim, ateu, não é importante se alguém crê ou não,
é importante a pessoa, a vida que ela leva e as escolhas que faz.
Pode encontrar um religioso que pense da mesma forma? Por favor, de
verdade, não da boca para fora, um religioso de verdade que diga,
com todas as letras, não > > >
> > > importa no que se
acredita, mas como a pessoa é (mais claramente, um católico que não
acredite que ateus e islâmicos não vão para o inferno). >
> Sei que pode, as pessoas, como dito acima, são capazes
de lidar com paradoxos mentais como esse..:-) Por isso digo que não
são as "pessoas" religiosas, mas as religiões. Veja se encontra, na
teologia das 3 religiões monoteístas, algo que diga que "não
importa se alguém crê ou não crê", para justificar o texto que
enviou. > > Para terminar, há enorme diferença
entre o racismo, a idéia de inferioridade negra, e ateus versus
religosos. A cor não interfere na forma como se age com relação aos
outros, e não pode ser "escolhida" ou modificada. A fé, a religião
que se escolhe ou em que se nasce, interfere, e muito. Suponha que
eu usase o mesmo texto que enviou, mas em vez de comparar Luther
King e o racismo com religião versus ateísmo, comparesse com a
pedofilia. Digamos, desejar que pedófilos sejam extintos seria um
tipo de injustiça? Impedir que massacrem crianças tudo bem, mas
persegui-los, que maldade. > > >
> E, veja, elas seriam desnecessárias se o mundo utópico
criado pelo autor do texto se tornase real, se "não importasse se
alguém crê ou não"..:-) Por mim, tudo bem, se conseguir convencer
as religiões disso, nem vou mais lutar para que desapareçam..
:-) > > Um abraço. > >
Homero > > > >
> > > >
> > > ----- Original Message -----
> From: rmtakata > To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Thursday, February 26, 2009 3:00 AM > Subject:
[ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo >
> > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br,
"oraculo333" <oraculo@ > > > o biólogo inglês Richard
Dawkins, autor de Deus, um Delírio, Sam > > Harris é um dos
mais ativos militantes contra as religiões. > > Fonte: Veja
On-Line de 26/12/07 > > http://neveraskedqu estions.blogspot
.com/2009/ 02/i-have- dream-ou- ateismo-proselit ista.html >
> []s, > > Roberto Takata > >
> > > > > > >
> > > > > > >
> > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo!
+Buscados > http://br.maisbusca dos.yahoo.
com >
Funciona assim: você cadastra os livros que quer trocar, recebe os pedidos de pessoas que querem seus livros, envia os mesmos a elas e, em troca, ganha créditos que você deve usar para pedir livros de outras pessoas. Tudo funciona “de grátis” (mas você paga a postagem dos livros no correio).
A rede já conta com mais de 5 mil usuários e 7 mil livros cadastrados. Vamos compartilhar??
SUBJECT: Re: [ciencialist] Para onde o universo se expande? FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 27/02/2009 18:27
Brian Greene:
Mas, como um vez disse Einstein, 'Para nós, físicos convictos, a distinção
entre o passado, o presente e o futuro é apenas uma ilusão, ainda que
persistente'.
...........................................
Brian devia refletir sobre essa frase de Einstein, em vez de só citá-la
visto que está em oposição às suas conclusões relatadas no texto postado.
Em qualquer lugar do espaço só o presente existe e é realidade:
o passado não é mais e o futuro ainda não é realidade.
O que confunde a muitos são as informações do tipo: um astro está a
trocentos anos-luz. Pode-se imaginar que ele ainda é ou está como vemos na
chegada dos sinais emitidos por ele. Essa é uma das mais comuns ilusões de
se "presenciar" o passado. O que de fato estamos presenciando é o *presente*
dos sinais emitidos pelo astro a trocentos anos terráqueos. Entretanto, não
podemos dizer que esse sinal *é* o astro no passado, mas apenas que esse
sinal - que hoje é presente em nossas retinas - foi emitido há trocentos
anos.
Lembro um comentário feito anteriormente: se essa transmissão de sinais
eletromagnéticos fosse instantâneo, veríamos sempre o *presente* do
Universo.
Putz, é mesmo...!
Obrigado!
O pior é que revisei esse negócio um bom número de vezes. Mas sempre
sai uma coisinha.
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo D. Kossatz"
<ricardodk@...> escreveu
>
> Olá Roberto
> Muito bom o texto, parabéns.
>
> Parece que tem um erro de cálculo no seguinte parágrafo:
> >>>
> Já para três átomos, há oito combinações. E o trio de átomos estará num
> estado superposto de todas elas. Para quatro átomos, há dezesseis, e
assim
> por diante. Para mil átomos, já há 1.024 combinações. Com bilhões de
átomos
> emaranhados... a velocidade (e a economia) fica, digamos, colossalmente
> maior!
> >>>
>
> Não seria "Para 10 átomos, já há 1.024 combinações" o correto?
>
> Abraços do Ricardo
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/02/2009 19:17
Takata, Homero!
Não sei se vocês já comentaram isto, mas o mal que as religiões fazem ao mundo não seria minimizado pelo fato delas funcionarem como um freio, especialmente nas camadas sociais menos privilegiadas e menos cultas? Imagine se, de repente, todas as pessoas do mundo de alguma forma forem convencidas de que Deus não existe e que tudo aquilo que eles se esforçavam para fazer como cumprir aos mandamentos e quetais era tudo bobagem. Imagine uma pessoa que vive na miséria mas é confortada pelo pastor dizendo que receberá a recompensa na outra vida, de repente descobre que não haverá outra vida.. O que se passará na cabeça desta pessoa? Será que ela se importará em roubar, matar, coisas que a religião abomina?Para que? Quantas milhões de pessoas iguais a essa passariam a banalizar o crime? Haveria polícia que desse conta? Será que é possível quantificar os prós e os contras que uma revelação destas causaria?
Abraços
Belmiro
P.S.
Não defendo nenhuma religião. É só uma ponderação.
--- Em sex, 27/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009, 4:47
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "oraculo333" <oraculo@... > > Concordo, não deveria se preocupar. Mas, se o garotinho católico > acredita, isso viola o pressuposto do autor do artigo (que é o que > estou discutindo) sobre "ninguém mais se importar se alguém acredita > ou não". Por isso aleguei que a visãoo dele de mundo era falaciosa > ou impossível de ser atingida com a religião.
Sim, *se* o garotinho católico acredita que o ateu vai sofrer no inferno, então ele estará deixando de não se importar com o que o outro acredita ou deixa de acreditar. Mas, não, isso não é uma contradição com o desejo do autor - que sou eu. Isso significa apenas que o sonho do autor - que sou eu - ainda não se realizou. Então não tem falácia envolvida.
Agora, quanto ao impossível, tanto não é
que tenho amigos católicos que não se importam com o fato de eu não ser católico. A declaração de Paulo 6o, Nossa Era, aproxima-se desse ideal.
> E, claro, sabemos que o que de pior uma religião pode fazer com base > nessa "pequena diferença" é muito mais que isso. Pode, por exemplo, > queimar um descrente na fogueira para "salvar" sua lama do inferno.
E há ateus que matam crentes porque os considera praga. Será que é problema do ateísmo ou do fanatismo desses ateus?
> Takata, acha mesmo que isso é o pior que uma religião pode fazer ao > mundo?
Eu não falei que acho que isso é o pior. Eu falei "se isso for o pior", justamente enfatizando que o ponto levantando era irrelevante para que se andem de mãos dadas como irmãos.
> É uma boa idéia, não?
Não acho, claro.
> Ótimo! Mas nesse estágio da civilização, não existirão religiões,
da > forma como existem hoje, não haverá utilidade ou relevância para > elas, e eu ficarei feliz com isso.
Claro que não existirão religiões da forma como existem hoje. Também não existirá ateísmo da forma como existe hoje. Aliás, não existirá humanidade da forma como existe hoje.
> Takata: " É essa cegueira dawkiniana que me incomoda. Em vez de > dialogar com a ala moderada - "vamos combater os excessos, a > intolerância" - declara:" > > Não sei, não vejo isso em Dawkins e nos outros citados.
Deus, um delírio, pp: 387-95. Já começa com o título da seção: "Como a 'moderação' na fé alimenta o fanatismo".
"Os ensinamentos da fé 'moderada', embora não sejam extremistas em si mesmos, são um convite aberto ao extremismo". (p: 392)
> Facas e telefones são uteis de outras maneiras, que não cortar > bimbos ou combinar
sequestros!
Religiões são úteis de outras maneiras. Há asilos de idosos mantidos por fundações religiosas, há internatos para drogaditos, clínicas para doentes... Há pessoas que melhoram de vida ao abraçar uma religião. Temas religiosos têm sido inspiração para as artes: a Capela Sistina, Jesus Alegria dos Homens, as estátuas de budas, o Auto da Compadecida. .. Encontros religiosos têm servido para a confraternizaçã o e socialização. Alguns estudos têm mostrado a ligação entre religiosidade e saúde, e.g.:
The Role of Religion and Spirituality in Mental and Physical Health "An increased interest in the effects of religion and spirituality on health is apparent in the psychological and medical literature. Although religion in particular was thought, in the past, to have a predominantly negative influence on health, recent research suggests this relationship is more complex. This
article reviews the literature on the impact of religion and spirituality on physical and mental health, concluding that the influence is largely beneficial. Mechanisms for the positive effect of religion and spirituality are proposed." http://www.ingentac onnect.com/ content/bpl/ cdir/2001/ 00000010/ 00000001/ art00006
> Takata: "Os darwinistas sociais usaram a teoria da > > evolução por seleção natural para justificar a eugenia, eliminemos > > então a perigosa ideia de Darwin." > > Bem, me parece que seria o mesmo que revogar a lei da gravidade.
Seria o mesmo que ensinar que a lei da gravitação é errada.
> Takata: ""5. Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum de > todos, se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens, criados
> à Sua imagem. De tal maneira estão ligadas a relação do homem a > Deus Pai e a sua relação aos outros homens seus irmãos, que a > Escritura afirma: «quem não ama, não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8)." > > Desculpe, Takata, mas isso não chega nem perto do que pedi. Tratar > como irmãos é uma coisa, amar de forma genérica e inespecífica é uma > coisa, evitar a discriminação, perseguição e eventual morte ou > violência, outra bem diferente.
Nem tão diferente. Tratar como irmão é se importar, tratar com urbanidade. O que claro não é compatível com discriminar ou matar. (Ainda que Caim tenha matado Abel.)
> Deve se lembrar que o "amor ao próximo" sempre esteve presente na > ICAR, e isso não a impediu de acender fogueiras!
Não, não impediu. Assim como a democracia na Alemanha não impediu o ascensão do nazismo.
> Takata: "se ‚
possível, tenham paz com todos os homens (14), quanto > deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que está > nos céus (15)."" > > Se possível. Se possível, mas nem sempre é, não?
Claro que nem sempre é possível. Com ou sem religião.
> Mas a questão é outra. Enquanto o Papa afirmar que apenas católicos > podem se salvar, a discriminação, arrogância, prepotência e > separação entre as pessoas vai continuar. Serão sempre os que > "podem ser salvos" e os que não podem. Os que estão mais próximos > de deus e os que não estão. Os superiores e os inferiores.
Vamos supor que seja assim. Oras, é tão somente questão da orientação de tolerância mudar.
> Takata: "Claro q interfere. Vide o racismo. A cor não precisa > interferir, essa é a tolerância." > > Não, não interfere. Pessoas interferem, e no caso do
racismo > baseadas na cor, mas a "cor" não diz "você é superior, tem mais > privilégios, está mais próximo de deus, é melhor que os outros".
A cor não fala tanto quanto a religião não diz. De fato são pessoas que falam. São pessoas que discriminam com base na cor ou na religião.
> Abrandada pelo tempo, civilizada pelo iluminismo, enfraquecida pela > separação igreja/estado, mas em sua origem, religiões definiam as > separações e a superioridade de um povo sobre outro (basta ler o > antigo testamento).
Continua a confundir religiões abrâmicas como religiões genéricas.
Mas, sim, na origem as religiões eram mais intolerantes. Como as leis escritas na origem permitiam a discriminação. Ou a democracia na origem excluía as mulheres, os estrangeiros e os escravos. Ou, dito de outro modo, antigamente os *humanos* eram mais intolerantes.
Aliás esse
"abrandamento" justamete sugere a possibilidade do mundo futuro em que ninguém mais se importe com a crença ou descrença do outro.
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/02/2009 19:30
Oi,
Será que o menininho católico não conhece aquela frase de Jesus
crucificado: "Pai, perdoai-vos, eles não sabem o que fazem".
E será que o bom samaritano (que representa o outro, o estranho, o
goy, o não convertido) foi para o inferno?
Abraços,
Manuel Bulcão
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> > Concordo, não deveria se preocupar. Mas, se o garotinho católico
> > acredita, isso viola o pressuposto do autor do artigo (que é o que
> > estou discutindo) sobre "ninguém mais se importar se alguém
acredita
> > ou não". Por isso aleguei que a visãoo dele de mundo era
falaciosa
> > ou impossível de ser atingida com a religião.
>
> Sim, *se* o garotinho católico acredita que o ateu vai sofrer no
> inferno, então ele estará deixando de não se importar com o que o
> outro acredita ou deixa de acreditar. Mas, não, isso não é uma
> contradição com o desejo do autor - que sou eu. Isso significa
apenas
> que o sonho do autor - que sou eu - ainda não se realizou. Então não
> tem falácia envolvida.
>
> Agora, quanto ao impossível, tanto não é que tenho amigos católicos
> que não se importam com o fato de eu não ser católico. A declaração
de
> Paulo 6o, Nossa Era, aproxima-se desse ideal.
>
> > E, claro, sabemos que o que de pior uma religião pode fazer com
base
> > nessa "pequena diferença" é muito mais que isso. Pode, por
exemplo,
> > queimar um descrente na fogueira para "salvar" sua lama do
inferno.
>
> E há ateus que matam crentes porque os considera praga. Será que é
> problema do ateísmo ou do fanatismo desses ateus?
>
> > Takata, acha mesmo que isso é o pior que uma religião pode fazer
ao
> > mundo?
>
> Eu não falei que acho que isso é o pior. Eu falei "se isso for o
> pior", justamente enfatizando que o ponto levantando era irrelevante
> para que se andem de mãos dadas como irmãos.
>
> > É uma boa idéia, não?
>
> Não acho, claro.
>
> > Ótimo! Mas nesse estágio da civilização, não existirão religiões,
da
> > forma como existem hoje, não haverá utilidade ou relevância para
> > elas, e eu ficarei feliz com isso.
>
> Claro que não existirão religiões da forma como existem hoje. Também
> não existirá ateísmo da forma como existe hoje. Aliás, não existirá
> humanidade da forma como existe hoje.
>
> > Takata: " É essa cegueira dawkiniana que me incomoda. Em vez de
> > dialogar com a ala moderada - "vamos combater os excessos, a
> > intolerância" - declara:"
> >
> > Não sei, não vejo isso em Dawkins e nos outros citados.
>
> Deus, um delírio, pp: 387-95. Já começa com o título da
seção: "Como a
> 'moderação' na fé alimenta o fanatismo".
>
> "Os ensinamentos da fé 'moderada', embora não sejam extremistas em
si
> mesmos, são um convite aberto ao extremismo". (p: 392)
>
> > Facas e telefones são uteis de outras maneiras, que não cortar
> > bimbos ou combinar sequestros!
>
> Religiões são úteis de outras maneiras. Há asilos de idosos mantidos
> por fundações religiosas, há internatos para drogaditos, clínicas
para
> doentes... Há pessoas que melhoram de vida ao abraçar uma religião.
> Temas religiosos têm sido inspiração para as artes: a Capela
Sistina,
> Jesus Alegria dos Homens, as estátuas de budas, o Auto da
> Compadecida... Encontros religiosos têm servido para a
> confraternização e socialização. Alguns estudos têm mostrado a
ligação
> entre religiosidade e saúde, e.g.:
>
> The Role of Religion and Spirituality in Mental and Physical Health
> "An increased interest in the effects of religion and spirituality
on
> health is apparent in the psychological and medical literature.
> Although religion in particular was thought, in the past, to have a
> predominantly negative influence on health, recent research suggests
> this relationship is more complex. This article reviews the
literature
> on the impact of religion and spirituality on physical and mental
> health, concluding that the influence is largely beneficial.
> Mechanisms for the positive effect of religion and spirituality are
> proposed."
>
http://www.ingentaconnect.com/content/bpl/cdir/2001/00000010/00000001/
art00006
>
> > Takata: "Os darwinistas sociais usaram a teoria da
> > > evolução por seleção natural para justificar a eugenia,
eliminemos
> > > então a perigosa ideia de Darwin."
> >
> > Bem, me parece que seria o mesmo que revogar a lei da gravidade.
>
> Seria o mesmo que ensinar que a lei da gravitação é errada.
>
> > Takata: ""5. Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum de
> > todos, se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens,
criados
> > à Sua imagem. De tal maneira estão ligadas a relação do homem a
> > Deus Pai e a sua relação aos outros homens seus irmãos, que a
> > Escritura afirma: «quem não ama, não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8)."
> >
> > Desculpe, Takata, mas isso não chega nem perto do que pedi. Tratar
> > como irmãos é uma coisa, amar de forma genérica e inespecífica é
uma
> > coisa, evitar a discriminação, perseguição e eventual morte ou
> > violência, outra bem diferente.
>
> Nem tão diferente. Tratar como irmão é se importar, tratar com
> urbanidade. O que claro não é compatível com discriminar ou matar.
> (Ainda que Caim tenha matado Abel.)
>
> > Deve se lembrar que o "amor ao próximo" sempre esteve presente na
> > ICAR, e isso não a impediu de acender fogueiras!
>
> Não, não impediu. Assim como a democracia na Alemanha não impediu o
> ascensão do nazismo.
>
> > Takata: "se possível, tenham paz com todos os homens (14),
quanto
> > deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que
está
> > nos céus (15).""
> >
> > Se possível. Se possível, mas nem sempre é, não?
>
> Claro que nem sempre é possível. Com ou sem religião.
>
> > Mas a questão é outra. Enquanto o Papa afirmar que apenas
católicos
> > podem se salvar, a discriminação, arrogância, prepotência e
> > separação entre as pessoas vai continuar. Serão sempre os que
> > "podem ser salvos" e os que não podem. Os que estão mais próximos
> > de deus e os que não estão. Os superiores e os inferiores.
>
> Vamos supor que seja assim. Oras, é tão somente questão da
orientação
> de tolerância mudar.
>
> > Takata: "Claro q interfere. Vide o racismo. A cor não precisa
> > interferir, essa é a tolerância."
> >
> > Não, não interfere. Pessoas interferem, e no caso do racismo
> > baseadas na cor, mas a "cor" não diz "você é superior, tem mais
> > privilégios, está mais próximo de deus, é melhor que os outros".
>
> A cor não fala tanto quanto a religião não diz. De fato são pessoas
> que falam. São pessoas que discriminam com base na cor ou na
religião.
>
> > Abrandada pelo tempo, civilizada pelo iluminismo, enfraquecida
pela
> > separação igreja/estado, mas em sua origem, religiões definiam as
> > separações e a superioridade de um povo sobre outro (basta ler o
> > antigo testamento).
>
> Continua a confundir religiões abrâmicas como religiões genéricas.
>
> Mas, sim, na origem as religiões eram mais intolerantes. Como as
leis
> escritas na origem permitiam a discriminação. Ou a democracia na
> origem excluía as mulheres, os estrangeiros e os escravos. Ou, dito
de
> outro modo, antigamente os *humanos* eram mais intolerantes.
>
> Aliás esse "abrandamento" justamete sugere a possibilidade do mundo
> futuro em que ninguém mais se importe com a crença ou descrença do
outro.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
Alguém tem o e-mail no qual alguém citou uma série de contradições bíblicas? Perdi o endereço e gostaria de checar na bíblia para me municiar contra os próximos testemunhas de Jeová que baterem no meu portão.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 27/02/2009 19:44
Ola Homero,
Na realidade, a coisa não mudou de foco....a questão continua sendo o que definir como ato terrorista, e suas causas-básicas, pois vc culpa muito a questão religiosa...eu , coloco esta variável em segundo plano, conforme pôde perceber em vários parágrafos do email anterior.
"Militares, como eu disse, certamente não, pelo menos não todos. Mas quem decidiria se jorariam a bomba ou não sim. O presidente americano, que teve longas e complexas reuniões para tentar decidir se jogaria ou não. Uma das possibilidades seria apontar a bomba para áreas não habitadas, e apenas mostrar o poder dela. Mas a análise foi, frente a decisão fanática dos japoneses de morrer antes de capitular, que isso não bastaria, que sem o choque eles apenas decidiraim pelo holocausto voluntário."
Bem, foi feita uma análise para se tomar uma decisão destas........cenários, etc....Não seria mais humano e até racional, realizar, efetivamente, o lançamento em local despovoado, no próprio Japão, e caso não fuicionasse, ai sim, considerar (na mentalidade deles) esta opção?!?! Ou seja, decidir exterminar ou não uma cidade civil, em função de uma análise?!?! Fala sério (eles, não vc :))...eles tinham duas bombas...podiam muito bem ter lançado uma, para ver se haveria rendição. Esta análise me parece muito conveniente para justificar esta atrocidade.
"Se o presidente americano decidisse, a bomba não seria lançada. Não era uma decisão militar em última análise, mas civil e foi muito pensada, como os documentos de época demonstram"
Ok...Concordo que tenho que estudar um pouco mais a participação do JP na 2a. guerra, mas isto não invalida o que falei no parágrafo anterior, e que serve para este tb...Ou seja, cenário conveniente este, que valida o ataque nuclear, como um ato de misericordia, e propicia a demonstração de força americana, frente a escalada comunista :))
"Civis, mulheres e crianças, muitas usadas como escudos vivos para o bem do Imperador. E como agora isso faz diferença? Se não me engano, você mesmo disse que não fazia diferença se alvos militares ou alvos civis eram atacadas, e que terroristas, que atacam civis, eram iguais a exércitos, que atacam exércitos!"
Nada disso...disse o contrário...que os exércitos, assim como os terroristas, atacam alvos civis, porém este ataque é tolerado como um efeito colateral...claro, como vc mesmo disse, seria hipocrisia uma guerra, sem vítimas civis. Porém, o meu ponto não era este, se referia a origem da guerra, de sua legitimidade (se é que alguma guerra pode assim ser considerada) para definirmos até que ponto estas vitimas civis são vitimas de guerra ou de terrorismo, e na hipocrisia que vem sendo usadas pelo ocidente, para criar guerras, realizar bombardeios, através de mentiras e manipulações, mesmo sabendo-se que civis serão vitimados...Para mim, este tipo de guerra, como foi a guerra do Iraque, é um ato terrorista.
A diferernça é que o terrorismo (o religioso, como vc fala) é reativo, ele é consequencia de toda uma história de exploração , mortes, dominação e guerras feitas e criadas pelo ocidente, no oriente médio.
Com certeza, a utililzação de crianças é um ato de covardia, de terror interno, mas um ato não justifica o outro.
"E como morrer 110 mil soldados pode ser "menos ruim" em alguma medida, do que morrer 110 mil "pessoas"? Soldados não são pessoas, e poupar a vida de 1 milhao de "soldados/pessoas" com o fim da guerra não vale nada em suas contas!?!"
Que seja 1 morte...isto já é abominável...porém, numa guerra, os militares tem o seu papel.....e é natural esperar-se a morte de militares..agora, alvos civis, com ciranças....com pessoas indefesas...isto é covardia (em qqer situação, com qqer complexidade na tomada de decisão!!!).
Como já falei, poupar 1 milhão de vidas...estsa conta me parece muito confortável, para se justificar a barbárie da bomba h.
"Bem, esse é MEU discurso, não?..:-) Você estava defendendo o conrtrário! Ou será que quando os 'terroristas" são americanos sao malvados, ams se forem de outra nacionalidade, são justos heróis pela resistência?? ? Assim fica difícil, Luiz, deixar o anti-americanismo turvar a razão."
Ou eu não me expressei dierito, ou vc não leu até o fim :))) O que considero hipócrita é admitir-se perdas civis de um lado, perdas estas criadas por guerras falsas, baseadas em mentiras descaradas, como foi a guerra do Iraque e classificar como terrorismo, somente a reação do outro lado......A questão não é anti-americanismo....é coerência.
"No momento em que foi decidido lançar a bomba, as condições eram estas: vamos mater uma guerra por mais alguns meses, com a perda de mais de um MILHÃO de pessoas (em sua maioria japoneses, mas também americanos), ou vamosa usar algo que encerrará imediatamenta a guerra, ainda que seja terrível e doloroso? Acha mesmo que o presidente americano simplesmente achou divertido lançar uma bomba em uma cidade?"
Novamente, isto era um cenário...e bem adequado para justificar a atrocidade cometida.....
Divertido não..atendia a interesses políticos e econômicos dos EUA. É assim, que eles agem, e sempre vão agir...
"E eu repito, japoneses lutavam de forma diferente, usando não apenas soldados, mas crianças e mulheres, civis ou não, pelo bem do Imperador/deus. Meninos de 15 anos eram instruidos a pilotar caças, pois só precisavam aprender a decolar e mirar o alvo. Pense nisso com cuidado, Luiz, como se fosse um pai ou mãe japonesa durante aquela guerra."
Isto para mim, é um ato terrorista "interno"....mas não justifica a bomba H como não sendo outro ato terrorista...este é o ponto que estou defendendo.
"Todos sabiam que estava vencida, mas o Japãp não se renderia devido a sua cultura e forma de pensar, devido ao fato de que morrer não era algo a ser temido, e estavam lutando por seu deus. O que sabe sobre o Japão, Luiz, em especial sobre o Japão do tempo da segunda guerra? Não seria melhor procurar mais alguma informação sobre o período, antes de tirar conclusões tão contundentes e de tanta certeza?"
Com certeza, um pouco de história irá me ajudar, mas não muda o ponto central aqui..que é o que coloquei no parágrafo acima.
"Como eu disse, um alvo isolado provavelmente não mudaria a intenção dos japonses. Muitos generais na verdade não queriam desistir nem depois da bomba, insistidno que morrer pelo Imperador era mais honroso e mais correto que capitular. Apenas o impacto terrival da bomba fez com que eles perdessem força por tempo o suficiente para o Imperador tomar o controle e decidir o fim da guerra (o imperador, embora deus, não podia muito contra os militares japoneses, e vivia quase enclausurado o tempo todo). Genereais do alto comando queriam que a luta continuasse, mesmo depois da bomba. Não desistiriam sem a pressão da violência de Hiroshima, e um local desolado não teria o impacto para fazer o Imperdor ganahr espaço."
Esta conclusão sua não é correta....o fato dos militares não quererem o fim da guerra, não significa que o imperador não teria conseguido decretá-la caso houvesse um "tiro de aviso"....era lançar o artefato e fazer o teste, dar uma chance a duas cidades, não trabalhar com cenários, que podem muito bem sere manipulados.
"O Imperador havia, pouco antes, enviado representantes secretos para falar com os americanos, pedidno ajuda para acabar com guerra, mas foram impedidos pelos militares."
Idem.
"É preciso dar atenção aos fatos e dados, complexos e variados, antes de concluir algo, Luiz."
Concordo, mas não deixa de ser um ato terrorista....o alvo era essencialmente civil.
"Você faria isso, Luiz? Seria sua decisão? Msmo que depois tivesse de voltar para casa e explicar a milhares de mães e pais americanos por que seus filhos morreram em uma guerra cruel e violenta, sendo que você podia ter acabado com ela meses antes? Se fosse o presidente do Brasil e tivesse de decidir entre isso e uma bomba, entre a perda de milhares de brasileiros, ou acabar com a guerra imediatamente, com um custo muito menro, o que decidiria, Luiz? Sabendo, veja bem, devido a informações concretas, que os japoneses não se renderiam com a bomba em local deserto, e que lutar "com quem é preparado", não faria a menor diferença, morreriam muito mais pessoas?"
Homero, se formos por este racional, antes de qqer guerra, devemos exterminar nosso inimigo com armas nucleares, para causar poucos danos ao nosso povo (ou seja, nosso grupo - e não é religioso :)).
É claro que a população iria querer isso...e aí entra o que falei....a questão, geral, de criação de grupos......vc pode ver que uma nação pode tomar decisões tão ruíns qto fanáticos religiosos..pq...pq a causa-básica dos nossos conflitos não é o terrorismo religioso, que na realidade é uma (a única que eles possuem) resposta ao imperialismo americano.
Leia algum livro sobre a história do petróleo, relacionando os principais conflitos no oriente médio, que vc entenderá a profundidade da manipulação/exploração americana nesta região...verá que as ações americanas não foram de um país democrático, que preza a democracia.
Vc sabia que o Irã era para ser um país liberal, e só não o é pq os EUA derrubaram o líder liberal, que não estava atendendo aos seus interesse (petróleo, como sempre), colocando em seu lugar o famoso Reza Pahlevi, que veio a ser destituido pelo Khomeini....Conclusão, criaram o Saddam, mataram o Saddam...Criaram o Irã, agora querem "matar" o Irã....Criaram o Bin Laden e........muito coerente eles...pelo menos em sua falta de coerência...:))
Informação concreta ?!?!...seria concreta se a bomba tivesse sido lançada em local deserto e o Japão não tivesse se rendido...isto é uma informação concreta...o resto são cenários traçados por estrategistas militares - especulações. (novamente, concordo que é complexo, mas não deixa de ser um ato terrorista.....a situação oriente-ocidente, tb é complexa, e mesmo assim, não deixo de considerar os atos, como sendo terrorista...este é o meu ponto..e não tem nada a ver com religião, como vc quer linkar - religião/terror.
"Eu duvido. Eu não sei o que faria, mas duvido que acharia simples assim."
Considero simples a classificação como terrorismo...e o maior de todos...só isso.
"Não haviam informações sobre isso. Justamente um dos motivos para os militares estarem tão interessados na bomba, queriam respostas sobre os efeitos. Ninguém sabia o que aconteceria a longo prazo, inclusive os testes iniciais, feitos com americanos, eram totalmetne sem cuidado pois nada se sabia sobre efeitos (soldados expostos eram "limpos" com vassouras de palha e mandados para casa)."
Ou seja, vamos realizar um experimento no Japão :))))
"Sua análise, e conclusão, está sendo feita a posteriore, com dados atuais, baseada em anti-americanismo um tanto deslocado, e em frases de efeito simplificadoras (malvados americanos matando pobres em indefesos japoneses por pura diversão). A coisa foi bem mais complexa e complicada que isso, me parece. Bem mais."
Aqui, temos que parar para não perdemos o foco......A origem desta discussão está no link terror-religião, que considero inexistente (como já falei, não é causa...da a coragem e união necessárias para a ação, assim como um estado com um exercito tb provê).
E que o lançamento de uma bomba, em duas cidades civis, é sim terrorismo (nada a ver com diversão, sadismo...é claro que não foi isso), independente da complexidade da situação envolvida.
O meu anti-americanismo não é deslocado....é fundamentado nas atitudes/discurssos que eles vem tendo ao longo deste século.
"Desculpe, mas acho que isso encerra a conversa..:- ) Quando a invasão de outro pais, pela força, é algo "justo", se o pais invasor for uma ditadura violenta e maléfica, mas é "injusto", se o pais invasor é uma democracia como a americana, fica difícil continuar. Aparentemente, sua análise é ideológica, e certo e errado dependem, não de dados concretos ou de justiça, mas de que posição política você está. Invadir o Kwait, tudo bem, invadir o Afeganistão, que malvadeza."
Novamente, ou vc não leu tudo, ou me expressei mal. Caso fosse os EUA, a nação roubada, e não tivesse tido apoio, em sua reclamação, em minha opinião teria o mesmo direito de invasão que o Iraque, em minha opinião teve. A situação independe do regime da nação, se a nação é boa ou má, etc...
"Nesse andar, o bombardeio de Londres pelos nazistas, ok, pois era um pais lutando por seu espaço, mas o bombardeio de Dresdem, malvadeza, pois eram invasores aliados malvados se divertidno com a destruiçãod e um povo pacífico. Atacar um pais fora da guerra, e invadir a China, a Coréia, escravizar as mulheres, criar campos de concentração para inimigos, violar a convenção de genebra, atacar cidades chinesas já dominadas com peste para ver os efeitos nos cidadãos, decidir expandir seu "império" em nome do Imperador/deus, pois é a nação mais superior da terra, tudo bem. Decidir finalizar a guerra, com fanáticos que não se rendem, com uma bomba, mas que malvadeza, deve ter sido por diversão pura."
Esse aqui é somente uma continuação do que acho que foi um mal entendido...então, desconsidero.
"É, assim não podemos chegar a um acordo..:-)"
Idem
"Democracias vão aos tribunais para decidir como agir com relação a pretensos danos. Ditaduras invadem paises sem aviso, pois se acham no direito (mesmo os USA avisou e fez exigências antes de todas as invasões). Acho essa uma diferença importante."
Aqui vc tocou exatamente no ponto hipócrita que eu venho tentando iluminar....O fato de se ir a um tribunal, torna a ação legitma e não um ato de terror ?!?! Ou seja, os EUA mentiram DESCARADAMENTE e COMPROVADAMENTE na ONU, desrespeitaram a ONU, e agindo por interesses prórpios (nada a ver com anti-terrorismo), beirando até o interesse familiar, mataram civis, sabendo que iriam matar, pois em qqer guerra, civis morrem...e , no entanto, estas mortes são consideradas por vc, e pelo mundo, como casualidades de guerra, e não de terror (terrorismo mesmo)!!!! Este é o meu ponto, Homero.....
Qto ao Iraque, ele consultou os EUA, que eram/são quem controla a região e a ONU, porém receberam negativa (vide o outro email).....E invadiram. Neste snetido, a invasão, em minha opinião, é legitimada. Nada a ver de bem vs mal, democracia vs ditadura, etc e tal.
Abs
Felipe --- Em sex, 27/2/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009, 15:30
Olá Luis
Acho que a discussão vai mudar de foco, para questões mais concretas e modernas..:- ) Isso não é ruim, mas talvez fosse melhor continuarmos em PVT, para não desvirtuar o escopo da lista, o que acha?
Luis: "Primeiro...duvido MUIIITO que os militares americanos estavam pensando em vidas japonesas... .. E isso, por si só já muda o seu ponto."
Militares, como eu disse, certamente não, pelo menos não todos. Mas quem decidiria se jorariam a bomba ou não sim. O presidente americano, que teve longas e complexas reuniões para tentar decidir se jogaria ou não. Uma das possibilidades seria apontar a bomba para áreas não habitadas, e apenas mostrar o poder dela. Mas a análise foi, frente a decisão fanática dos japoneses de morrer antes de capitular, que isso não bastaria, que sem o choque eles apenas decidiraim pelo holocausto voluntário.
Se o presidente americano decidisse, a bomba não seria lançada. Não era uma decisão militar em última análise, mas civil e foi muito pensada, como os documentos de época demonstram.
Luiz: "Agora me responda : quem morreu em Oknawa....soldados (mesmo Kamikases)
ou civis ?? Isto é uma grande diferença.... .."
Civis, mulheres e crianças, muitas usadas como escudos vivos para o bem do Imperador. E como agora isso faz diferença? Se não me engano, você mesmo disse que não fazia diferença se alvos militares ou alvos civis eram atacadas, e que terroristas, que atacam civis, eram iguais a exércitos, que atacam exércitos!
E como morrer 110 mil soldados pode ser "menos ruim" em alguma medida, do que morrer 110 mil "pessoas"? Soldados não são pessoas, e poupar a vida de 1 milhao de "soldados/pessoas" com o fim da guerra não vale nada em suas contas!?!
Luiz: ".......Baixas militares são esperáveis na guerra (veja, não sou a favor disso, mas infelizmente eles existem para isso)....O que não se pode é, para se poupar vidas de militares (mesmo que sejam de ambos os lados, o que não foi o caso), atirar uma bomba H em cima de crianças, mulheres, idosos, etc....Isto não te lembra alguma coisa...acho que começa com T :))."
Bem, esse é MEU discurso, não?..:-) Você estava defendendo o conrtrário! Ou será que quando os 'terroristas" são americanos sao malvados, ams se forem de outra nacionalidade, são justos heróis pela resistência?? ? Assim fica difícil, Luiz, deixar o anti-americanismo turvar a razão.
No momento em que foi decidido lançar a bomba, as condições eram estas: vamos mater uma guerra por mais alguns meses, com a perda de mais de um MILHÃO de pessoas (em sua maioria japoneses, mas também americanos), ou vamosa usar algo que encerrará imediatamenta a guerra, ainda que seja terrível e doloroso? Acha mesmo que o presidente americano simplesmente achou divertido lançar uma bomba em uma cidade?
E eu repito, japoneses lutavam de forma diferente, usando não apenas soldados, mas crianças e mulheres, civis ou não, pelo bem do Imperador/deus. Meninos de 15 anos eram instruidos a pilotar caças, pois só precisavam aprender a decolar e mirar o alvo. Pense nisso com cuidado, Luiz, como se fosse um pai ou mãe japonesa durante aquela guerra.
Luiz: "Além do mais, a guerra já estava vencida..... ....era totalmente desnecessária, a bomba..mas, vamos lá, mesmo que eles desejassem fazer isso (demosntrar o incrivel poder Americano), não seria melhor escolher um alvo militar, uma base, ou um local despovoado.. ..."
Todos sabiam que estava vencida, mas o Japãp não se renderia devido a sua cultura e forma de pensar, devido ao fato de que morrer não era algo a ser temido, e estavam lutando por seu deus. O que sabe sobre o Japão, Luiz, em especial sobre o Japão do tempo da segunda guerra? Não seria melhor procurar mais alguma informação sobre o período, antes de tirar conclusões tão contundentes e de tanta certeza?
Como eu disse, um alvo isolado provavelmente não mudaria a intenção dos japonses. Muitos generais na verdade não queriam desistir nem depois da bomba, insistidno que morrer pelo Imperador era mais honroso e mais correto que capitular. Apenas o impacto terrival da bomba fez com que eles perdessem força por tempo o suficiente para o Imperador tomar o controle e decidir o fim da guerra (o imperador, embora deus, não podia muito contra os militares japoneses, e vivia quase enclausurado o tempo todo). Genereais do alto comando queriam que a luta continuasse, mesmo depois da bomba. Não desistiriam sem a pressão da violência de Hiroshima, e um local desolado não teria o impacto para fazer o Imperdor ganahr espaço.
O Imperador havia, pouco antes, enviado representantes secretos para falar com os americanos, pedidno ajuda para acabar com guerra, mas foram impedidos pelos militares.
É preciso dar atenção aos fatos e dados, complexos e variados, antes de concluir algo, Luiz.
Luiz: "1 - Lançar a bomba em um local despovoado, para demostrar o que seria enfrentado;
2 - Se não tivesse efeito, o que eu duvido, continuar a guerra com quem é preparado para ela : militares."
Você faria isso, Luiz? Seria sua decisão? Msmo que depois tivesse de voltar para casa e explicar a milhares de mães e pais americanos por que seus filhos morreram em uma guerra cruel e violenta, sendo que você podia ter acabado com ela meses antes? Se fosse o presidente do Brasil e tivesse de decidir entre isso e uma bomba, entre a perda de milhares de brasileiros, ou acabar com a guerra imediatamente, com um custo muito menro, o que decidiria, Luiz? Sabendo, veja bem, devido a informações concretas, que os japoneses não se renderiam com a bomba em local deserto, e que lutar "com quem é preparado", não faria a menor diferença, morreriam muito mais pessoas?
Eu duvido. Eu não sei o que faria, mas duvido que acharia simples assim.
Luiz: "Já respondi qto a isso....ah, mas some a isso, as consequencias de longo prazo do lançamento da bomba em duas cidades populosas (cancer, má formação de fetos, aberrações, crianças leucêmicas... etc...).. que creueldade!! ! "
Não haviam informações sobre isso. Justamente um dos motivos para os militares estarem tão interessados na bomba, queriam respostas sobre os efeitos. Ninguém sabia o que aconteceria a longo prazo, inclusive os testes iniciais, feitos com americanos, eram totalmetne sem cuidado pois nada se sabia sobre efeitos (soldados expostos eram "limpos" com vassouras de palha e mandados para casa).
Sua análise, e conclusão, está sendo feita a posteriore, com dados atuais, baseada em anti-americanismo um tanto deslocado, e em frases de efeito simplificadoras (malvados americanos matando pobres em indefesos japoneses por pura diversão). A coisa foi bem mais complexa e complicada que isso, me parece. Bem mais.
Luiz: "Qto a invasão do Kwait, vc está muito enganado...A invasão do Kwait foi totalmente legítima (não sou pró-Saddam, procuro apenas ser justo em meus julgamentos) ...falo isto pq trabalho na área de petróleo, e estudei um pouquinho de geopolítica do petróleo...."
Desculpe, mas acho que isso encerra a conversa..:- ) Quando a invasão de outro pais, pela força, é algo "justo", se o pais invasor for uma ditadura violenta e maléfica, mas é "injusto", se o pais invasor é uma democracia como a americana, fica difícil continuar. Aparentemente, sua análise é ideológica, e certo e errado dependem, não de dados concretos ou de justiça, mas de que posição política você está. Invadir o Kwait, tudo bem, invadir o Afeganistão, que malvadeza.
Nesse andar, o bombardeio de Londres pelos nazistas, ok, pois era um pais lutando por seu espaço, mas o bombardeio de Dresdem, malvadeza, pois eram invasores aliados malvados se divertidno com a destruiçãod e um povo pacífico. Atacar um pais fora da guerra, e invadir a China, a Coréia, escravizar as mulheres, criar campos de concentração para inimigos, violar a convenção de genebra, atacar cidades chinesas já dominadas com peste para ver os efeitos nos cidadãos, decidir expandir seu "império" em nome do Imperador/deus, pois é a nação mais superior da terra, tudo bem. Decidir finalizar a guerra, com fanáticos que não se rendem, com uma bomba, mas que malvadeza, deve ter sido por diversão pura.
É, assim não podemos chegar a um acordo..:-)
Democracias vão aos tribunais para decidir como agir com relação a pretensos danos. Ditaduras invadem paises sem aviso, pois se acham no direito (mesmo os USA avisou e fez exigências antes de todas as invasões). Acho essa uma diferença importante.
Subject: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
Olá Homero,
"Mas religiões são diferentes. E se "evoluem", o fazem com o sentido limitado que é usado também na teoria da evolução, sem o sentido de "melhora" ou "progresso".
Uma religião, mesmo uma nova religião, modificada a partir de outra anterior, tem necessariamente de afirmar suas certezas como sendo "eternas", universais. Ou deixa de fazer sentido como religião. Por isso a atual Papa declarou, sem deixar dúvidas, que a única fonte de salvação é o catolicismo, e que as outras religiões, inclusive as cristãs, não são "verdadeiras igrejas". E é coerente com o que ele acredita."
Em resumo, não vejo o sentido limitado que vc quer dar a esta evolução como tão limitado assim....veja, a igreja carismática já aboliu vários dogmas....até mesmo a questão de diabo, infeno, virgem (como já disse) é discutida em termos metafóricos.. ...A única limitação que posso concordar está na prórpia fé...Ou seja, mesmo que continue abolindo dogmas, a religião no final, vai continuar com a verdade universal de que existe um criador.
Na entrevista que vc enviou, o autor ataca a questão moral e ética da religião, falando em escravidão permitida... ......provavelme nte ele se referia ao velho testamento.. .no novo testamento (pós Jesus), tudo isso muda.....inclusive aquela visão de deus "vingativo" para um deus de amor...isto não é uma primeira evolução ?? Ou seja, bastou um homem, com uma interpretação diferenciada e uma grande oratória para mudar todo um paradigma.
"Sim, mas pense que eu também considero armas de fogo ferramentas, e também luto para que deixem de existir. Se uma ferramenta pode ser usada mais propriamente para causar dano, eu prefiro que ela desaparece ou diminua sua ação, não?"
O Takata já deu um contra-exemplo que concordo...E vc está pegando somente os extremistas, além de estar esquecendo benefícios que as religiões trazem, tanto para indivíduos qto para sociedade.
Ou seja, se existe um lado bom (que não é pequeno) não é correto sacrificar o todo, por causa dos que a utilizam para um lado mau...seria igual a acabarmos com a energia nuclear e suas aplicações, pq tem gente q pode utilizá-la (como já utililzaram) para um lado destrutivo.
"São relativisadas para mim e para você, e para a maioria das mentes pensantes, mas não para a religião, não para o Papa. Não podem ser, como disse antes, sob pena de destruir a base da religião que as professa. Se "tanto faz", se é relativo, então deixa de ser relevante escolher ou praticar qualquer religião.
Mais uma vez, veja a luta do atual Papa contra o terrível inimigo do "relativismo moderno". A virgem Maria (por sí só, um dogma) foi para o céu de corpo e tudo, sem relativismo possível. Pergunte ao Papa..:-)"
Novamente, estas igrejas são ligadas a Roma, ao papa, e atuam desta forma, e nem por isso perderam seus fiés, ou tiveram a sua "religiosidade" abalada...Acho que vc está superestimando os impactos de rompimentos dogmáticos , para a religião (em termos de "arrebanhar" fiéis)...talvez faça isso, por ser racional demais e projetar o seu comportamento nos comportamentos dos fieis. :)
Quero deixar claro, que não estou questionando a postura da igreja católica, que discordo totalmente (concordando totalmente com vc), mas apenas expondo outro lado da questão.
"Primeiro, um terrorismo não justifica outro, um erro não desculpa outro. A existência de atos daninhos sem origem religiosa não desculpa ou justifica aos daninhos de origem religiosa, concorda? "
Isso eu concordo totalmente, e minha intenção não foi, nem de longe esta :)
"Segundo, a explosão de uma bomba atômica, pelo menos a primeira, é um evento complexo e de julgamento difícil e discutível. Também me horrorizo com os resultados dessa bomba, mas me horrorizo igualmente com os desdobramentos que oorreriam se a bomba não tivesse sido lançada (a análise de baixas do termino da guerra, frente ao fanatismo em combate dos japoneses - como kamikases bem demonstram - supera em dezenas de vezes a perda de vidas em Hiroshima)."
Discorodo...é um evento simples de covardia inigualável na história.
"Me diga, Luiz, se fosse você a decidir pelo lançamento ou não da bomba, e as análises mostrassem que, sem ela, centenas de milhares, talvez um milhão, de japoneses morreriam, e com a bomba, 45 mil, o que você, pessoalmente, decidiria? "
Primeiro...duvido MUIIITO que os militares americanos estavam pensando em vidas japonesas... .. E isso, por si só já muda o seu ponto.
S"im, eu sei que militares estavam doidos para testar seu novo brinquedo em uma situação real, mas isso não muda os números envolvidos. Para ajudar você a decidir, a batalha de Okinawa, que era apenas uma ilha pouco importante (e não o Japão central, onde vivia o imperador-deus dos japoneses) causou a morte de mais de 110 mil japoneses, boa parte civis, 16 mil americanos morreram."
Agora me responda : quem morreu em Oknawa....soldados (mesmo Kamikases)
ou civis ?? Isto é uma grande diferença.... ..Se formos pensar dessa forma (guerras sangrentas, com muitas baixas, inimigos muito resistentes) , nunca iremos começar uma guerra, ou então já a começaremos pela bomba H...A função do militar é essa.......Baixas militares são esperáveis na guerra (veja, não sou a favor disso, mas infelizmente eles existem para isso)....O que não se pode é, para se poupar vidas de militares (mesmo que sejam de ambos os lados, o que não foi o caso), atirar uma bomba H em cima de crianças, mulheres, idosos, etc....Isto não te lembra alguma coisa...acho que começa com T :)).
Além do mais, a guerra já estava vencida..... ....era totalmente desnecessária, a bomba..mas, vamos lá, mesmo que eles desejassem fazer isso (demosntrar o incrivel poder Americano), não seria melhor escolher um alvo militar, uma base, ou um local despovoado.. ...Duvido que o Japão não se rendesse, se a bomba fosse lançada em seu território como um tiro de alerta...mas não , foi decidido atingir CIDADES..... ..!!!
"Okinawa foi um dos motivos que levou a bomba atômica. Compare a morte de 110 mil japoneses em semanas de batalhas violentas, em uma ilha qualquer, com o número de mortes na tentativa de invasão da ilha principal do Japão, pense na morte de 45 mil em Hiroshima, que finalizou a guerra, e me diga o que você decidiria, se estivesse em comando na época."
Falo agora :
1 - Lançar a bomba em um local despovoado, para demostrar o que seria enfrentado;
2 - Se não tivesse efeito, o que eu duvido, continuar a guerra com quem é preparado para ela : militares.
"Eu, pessoalmente, não sei o que decidiria, é grande demais e complexo demais, e tenho certa náusea em comparar perda de vidas humanas assim."
Já respondi qto a isso....ah, mas some a isso, as consequencias de longo prazo do lançamento da bomba em duas cidades populosas (cancer, má formação de fetos, aberrações, crianças leucêmicas... etc...).. que creueldade!! !
"Lembre-se também que matar hereges e mulheres indefesas e inocentes em fogueiras, em nome de divindades, e tentar acabar com uma guerra que foi iniciada pelos japoneses, são coisas diferentes. "
Mas esta comparação não é pertinente, pois o que está em discussão é o terrorismo "religioso" atual e a ação americana... não o que ocorreu na idade média, e que não ocorre mais (vc está usando a história contra a religião, então posso usar Hitler e Stalin contra o ateísmo...e mesmo aasim, ainda não seria o ponto desta discussão). Mas, mesmo assim, em minha opinião, não é nada diferente.
Se vc age como eles, se torna igual a eles...simples assim...Vc só tem que assumir isso, para tomar uma decisão, e ponderar...mas saiba que não será uma ação diferente do que a de um terrorista fanático, que ao seu modo, está tentando revidar a nação que mais danos infringiu a sua população, desde manipulações e trocas de apoio, até bombas na cabeça e gerras mentirosas.. ...e, finalmente INOCENTES (Crianças, mulheres, etc..) mortos.
Inocentes e indefesos morrem dos dois lados...a diferença é que a sociedade tolera a morte de um lado e não tolera de outro.
"Terrorismo não é fruto "apenas" da religião, e eu nunca disse o contrário. Mas, existe terrorismo religioso, e se pudessemos eliminar pelo menos este, já ajudaria bastante. Nos dias de hoje, por exemplo, isso eliminaria a maior parte dos conflitos em andamento no mundo. Não há, no momento, conflitos violentos, guerra, entre duas democracias no mundo."
Acho que vc está enganado.... vc só beneficiaria o terrorismo imperialista. .....meramente isto....deixando sem ação as nações que estão sendo invadidas, manipuladas e ocupadas por estes países (principlamente os EUA)....A causa dos conflitos nunca é religiosa... .é sempre econômica, territorial, etc....A religião dá a união e a coragem necessária para uma reação, que é a única possível para estes povos. Ou então virarem todos filhos de gandhi:)), pois a ONU não serve para nada.
Falando em conflitos entre democracias, que tal então eliminarmos, então, a nação que mais apoia (sim, ainda apoia ditaduras... claro, as que são convenientes) e apoiou/financiou ditadores, os EUA, por exemplo...
"E há "enorme" diferença, me desculpe, entre um exercito civil e legalmente organizado, e forças terroristas. Enorme. Bush fez muitas burradas, mas nenhuma delas contra países democráticos ou que se comportam dentro dos princípios de civilidade atual. Mesmo o Iraque, que foi uma enorme burrada, é um pais pária, que invadiu o Kwait sem motivo ou aviso, e cujo governante "matou" seus antecessores para chegar ao poder."
A diferença é que um tem recursos, o outro não.....Além do mais, Bush não fez burradas.
Bush e seus falcões agiram deliberadamente, de forma mentirosa, para defender intereses econômicos pessoais e da nação....sim, matou-se inocentes , com um exército civil, porque um país democrático mentiu DESCARADAMENTE, na ONU, desrespeitou a própria ONU, e decidiu pela tomada do país....Ou vcs acham que o Iraque vive agora uma democracia ?!?! Até pq, a segunda desculpa deles, de que precisavam implementar a democracia no iraque é tão esfarrapada e mentirosa qto a que se referia a armas químicas e do perigo que o Saddam representava no Oriente Médio (em termos bélicos)..... .
Se eles são os libertadores, pq não vão para África?!?!... ...Vou dizer : é só aparecer uma reserva de petróleo monstuosa lá, que eles vão....mas só vão depor o ditador se este não agir de acordo com seus interesses.
Qto a invasão do Kwait, vc está muito enganado...A invasão do Kwait foi totalmente legítima (não sou pró-Saddam, procuro apenas ser justo em meus julgamentos) ...falo isto pq trabalho na área de petróleo, e estudei um pouquinho de geopolítica do petróleo....Na época do Irã-Iraque (ah..nesta época o Saddam era bonzinho, pois os EUA o apoiava), o Saddam deixou parte dos equipamntos de refino (se não me engano) no Kwait..Além disso, existia um mega-campo de petróleo que ficava na frontiera dos dois países, sendo explorado pelos dois países em perfurações "simples" (verticais, do seu lado da fronteira). O Iraque deixou de explorar este campo na época da guerra (bombardeios) .....Ao final da guerra, o "malvado" do Saddam foi reaver seus eqtos...Sumiram, falou o Kwait....... Blz, vamos voltar com a produção de nosso mega- campo....Secou ?!?!?! Como ?!?! Simples, o Kwait fez, ao longo da guerra, uma perfuração chamada de
perfuração direcional (em direção ao lado do Iraque) e sugou todo o petróleo Iraquiano (claro, grande parte foi vendida para os EUA).
Saddam vai aos EUA, solicitar auxílio na solução deste impasse (isto tb foi dito por um em agente da cia num programa no GNT)....EUA fala que o Kwait é um país soberano (tinha relações boas com o Kwait) e que não irá interferir (o Saddam já não estava sendo tão bonzinho assim)....Decisã o iraquiana, invasão !!!!!
Qto ao lado ditatorial, sem comentários.. ......mas não é este o ponto importante na ação americana, que classifico como terrorista.
"Admitir perdas civis é diferente de procurar alvos civis sim. Muito diferente. Hipocrisia seria alegar que é possível fazer uma guerra, qualquer guerra, justa ou não, sem atingir civis. O World Trade Center, não importa sua visão ideológica, não era um alvo legítimo. As pessoas que morreram lá, eram, em qualquer medida, inocentes."
Concordo com vc...desde que esta guerra seja justa (minimamente) ....a partir do momento que ela não é, isto falha, e vc se torna tão terrorista qto os terroristas. Este é exatamente o cerne da questão.....Claro, definir o que é uma guerra justa ou não é difícil, mas não impossível (por exemplo, a do Kwait, em minha visão foi totalmente justa...já as guerras americanas, são totalmente injustas, se igualando ao terrorismo). ..Ah, isto sem falar daquela bombinha boba, que visou diretamente alvos civis.
"O alvo da Alcaida é você, eu, seus amigos e entes queridos. Voc~e é um infiel, dentro do ponto de vista deles, e um alvo legítimo. "
Novamente, acho que está exagerando.. ...o alvo da Alcaida são seus inimigos, os invasores, os exploradores, os ocupadores.. .......o infiel está relacionado diretamente aos seus inimigos.... Me diga, quais os países atingidos pela Alcaida : Brasil, Suíça, França ?!?! Temos muitos infiéis nestes países, segundo este conceito...Ou foram os EUA, a Espanha (que ainda tem o ETA, que de religioso não tem nada), Inlgaterra ?? Além, é claro, das ameaças a países que estavam apoiando a ação americana
Veja, sou totalmente contra fanatismos, violência, etc.. mas como falei, procuro ser justo em meus julgamentos. ......Assim, considero sim, Hipocrisia, a condenação do terrorismo religioso, frente ao terrorismo imperialista, que no final das contas, com seus efeitos colaterais, mata muito, mas muito mais que o fanatismo religioso (não sou de esquerda, só para esclarecer:) .
"Desculpe, mas eu discordo frontalmente dessa posição."
Novamente, vc está supervalorizando o poder maléfico da religião..... ...Ela não gera nada, não é causa-básica de nada...no máximo ferramenta para gerar união e poder de reação...Os males que nos assombram estão SEMPRE associados a capital, território e poder....somente isso.
"Assim não pode. Mesmo. Não pode explodir onibus de crianças, mesmo que filhos de infiéis, não pode condenar um escritor à morte, não importa o quanto não goste do que ele escreveu, não pode matar um cineasta, não importa se os filmes dele mostram como trata suas mulheres com violência, não pode, assim não pode."
Concordo com as segunda parte (condenar a morte escritores, cineastas, etc..), mas com relação a primeira parte, como falei, não tem nada a ver com infiés...tem a ver com inimigo..meramente isso....Concordo, é claro que não......mas o outro lado, por uma guerra injusta teve alvos civis bombardeados. .colégios, escolas, além das perdas civis "normais" em guerras..
Homero, nesta discussão não estou justificando um erro pelo outro, somente dizendo que são equivalentes.
"Então, discordamos totalmente nesse caso. Um exército oficial deve satisfações ao resto dos países, e em geral as apresenta. Suas ações podem ser objeto de condenação mundial, e seus participantes são conehcidos e podem ser encontrados, se necessário. Seus alvos tem de ser justificados frente a comunidade mundial, e muitos foram, sim, condenados pro tribunais independentes e cumpriram pena."
Homero, me desculpe, mas o que vc está falando somente ocorre na terra do nunca.....atualment e os EUA e sues aliados fazem o que querem em termos de guerra (claro, os abusos ocorridos nas ações, que param na internet, tem que ser punidos, se não como ficaria a imagem amaricana:) e não dão satisfação para ninguém..Haja vista o que ocorreu na Onu, na guerra do Iraque...Nunca vi tanta mentira, tanta cara-de-pau e tanto teatro na minha vida.
Em tempo, vários terroristas já foram julgados e condenados em tribunais... Inclusive a morte, o que não ocorre no outro lado :)..Além do mais, a rastreabilidade dos envolvidos em um ato, não muda o ato em si.
"Já terroristas, em especial fanáticos religiosos.. ."
Já respondido acima.
"Acho que por viver longe dessas questões, em um pais que não precisa ir ao shopping pensando se ele vai explodir hoje, deixou sua visão das coisas um tanto distorcida."
Homero, sem querer parecer ser uma resposta direta, emotiva, e já parecendo :)), acho que seu "ódio" pela religião e a armadilha da confirmação estão viesando suas análises..... Novamente, sou totalmente contra terrorismo, de qualquer forma, mas o entendo como única forma possível de reação a um terrorismo que está formalizado e aceito pela sociedade.
Em tempo, nós tb vivemos longe da realidade da palestina e dos mulçumanos, e podemos estar nos solidariezando com a realidade que está "mais" perto...com quem temos mais "afinidades" .
Novamente, religião não é causa-básica de nada ( ou pelo menos, quase nada) em termos dos problemas que vivemos atualemte (conflitos). Interesses econômicos, políticos e territoriais sim........Se não focarmos nas causas-básicas, nunca resolveremos os problemas.
"Tenho dito isso desde o início, se parte do problema é a tendência humana de formar grupos, "tribos", a religião é parte fundamental do problema, pois NADA é mais eficaz em criar grupos e discriminação que esta!
Empresas Globais, Neo-Nazistas, KKK e outros afins tb o são.
"Não, nada é pior que irracionalismo religioso, pois este é imune a razão e ao diálogo (pensa que pode convencer um fundamentalista a desistir de se explodir e levar tudo a sua volta com um bom diálogo?)."
Sim. existe.....É o racionalismo utilizado para interesses próprios, sacrificando- se vidas inocentes para o seu propósito.... Este não vai ser imune ao diálogo...ao contrário, vai utilizá-lo ao extremo para justificar suas ação injustificáveis.
Nazismo "é" religião de estado, torcidas de futebol organizadas, "é" religião em alguma medida, e crenças irracionais em divisões arbitrárias é a base de qualquer religião.
Ok..Posto dessa forma, generalizando o termo religião para outros tipos de grupo, não necessariamente com fé "espiritual" , concordo com o que vc colocou.
"Então, nisso concordamos afinal, religiões criam grupos, discriminam e pioram o que já é uma tendência natural do ser humano, violência tribal."
Mais ou Menos......Com já felei , vc está olhando somente o lado mais extremo, radical da religião...e os seus efeitos malignos.... ..não está vendo um outro lado que existe.
Mas concordo que temos que pensar em nós (humanidade) como um só grupo (sei que é impossível), mas fazer o q....Como já dizia aquel radical, com suas idéias que fazem mal a sociedade :))) amai ao próximo como ama a si mesmo :)))
Abs
Felipe
--- Em qui, 26/2/09, oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br> escreveu:
De: oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br Data: Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009, 22:07
Olá Luiz
Boas considerações. Mas temos de ter cuidado com os termos, talvez separar espiritualidade, uma busca pessoal por respostas subjetivas e razões para a vida, de religiosidade, religião propriamente dita.
São coisas bem distintas, no que se refere a este debate. Posso, inclusive, considerar coisas como "o espírito humano" sem problema..:- )
Mas religiões são diferentes. E se "evoluem", o fazem com o sentido limitado que é usado também na teoria da evolução, sem o sentido de "melhora" ou "progresso".
Uma religião, mesmo uma nova religião, modificada a partir de outra anterior, tem necessariamente de afirmar suas certezas como sendo "eternas", universais. Ou deixa de fazer sentido como religião. Por isso a atual Papa declarou, sem deixar dúvidas, que a única fonte de salvação é o catolicismo, e que as outras religiões, inclusive as cristãs, não são "verdadeiras
igrejas". E é coerente com o que ele acredita.
Luiz: "Pessoas são boas ou más....são elas que manipulam... vc mesmo citou....é uma ferramenta."
Sim, mas pense que eu também considero armas de fogo ferramentas, e também luto para que deixem de existir. Se uma ferramenta pode ser usada mais propriamente para causar dano, eu prefiro que ela desaparece ou diminua sua ação, não?
Luiz: "As questões de dogmas, ir para o inferno,virgem maria, etc...são todas relativisadas. ....e elas não perderam a sua religiosidade por isso...:)"
São relativisadas para mim e para você, e para a maioria das mentes pensantes, mas não para a religião, não para o Papa. Não podem ser, como disse antes, sob pena de destruir a base da religião que as professa. Se "tanto faz", se é relativo, então deixa de ser relevante escolher ou praticar qualquer religião.
Mais uma vez, veja a luta do atual
Papa contra o terrível inimigo do "relativismo moderno". A virgem Maria (por sí só, um dogma) foi para o céu de corpo e tudo, sem relativismo possível. Pergunte ao Papa..:-)
Luiz, você é uma pessoa civilizada demais, e talvez por isso não compreenda como a religião lida com essas questões. Para você, como para muitos, parece bastante improvável, absurdo até, que uma entidade toda-poderosa, criadora de um universo como este, envie pessoas para uma eternidade de dor e sofrimento simplesmente porque se "recusam" a acreditar nele (e isso depois de não deixar NENHUMA evidência concreta de sua existência..: -).
Luiz: "uma bomba atômica lançada em cima de uma população civil, não seria o maior dos atos terroristas da história, seja qual for o motivo?!?! "
Primeiro, um terrorismo não justifica outro, um erro não desculpa outro. A existência de atos daninhos sem origem religiosa não
desculpa ou justifica aos daninhos de origem religiosa, concorda?
Segundo, a explosão de uma bomba atômica, pelo menos a primeira, é um evento complexo e de julgamento difícil e discutível. Também me horrorizo com os resultados dessa bomba, mas me horrorizo igualmente com os desdobramentos que oorreriam se a bomba não tivesse sido lançada (a análise de baixas do termino da guerra, frente ao fanatismo em combate dos japoneses - como kamikases bem demonstram - supera em dezenas de vezes a perda de vidas em Hiroshima).
Me diga, Luiz, se fosse você a decidir pelo lançamento ou não da bomba, e as análises mostrassem que, sem ela, centenas de milhares, talvez um milhão, de japoneses morreriam, e com a bomba, 45 mil, o que você, pessoalmente, decidiria?
Sim, eu sei que militares estavam doidos para testar seu novo brinquedo em uma situação real, mas isso não muda os
números envolvidos. Para ajudar você a decidir, a batalha de Okinawa, que era apenas uma ilha pouco importante (e não o Japão central, onde vivia o imperador-deus dos japoneses) causou a morte de mais de 110 mil japoneses, boa parte civis, 16 mil americanos morreram.
Okinawa foi um dos motivos que levou a bomba atômica. Compare a morte de 110 mil japoneses em semanas de batalhas violentas, em uma ilha qualquer, com o número de mortes na tentativa de invasão da ilha principal do Japão, pense na morte de 45 mil em Hiroshima, que finalizou a guerra, e me diga o que você decidiria, se estivesse em comando na época.
Eu, pessoalmente, não sei o que decidiria, é grande demais e complexo demais, e tenho certa náusea em comparar perda de vidas humanas assim.
Lembre-se também que matar hereges e mulheres indefesas e inocentes em fogueiras, em nome de divindades, e tentar acabar com uma guerra
que foi iniciada pelos japoneses, são coisas diferentes.
Luiz: "O que quero dizer é que o terrorismo não é fruto de fanatismo religioso (pode-se até utilizar a religião para convencer as pessoas a realizar um atentado, assim como os americanos convencem seus soldados a irem a guerra, em defesa da pátria, dos interesses da nação - o argumento é diferente, mas o objetivo é o mesmo)"
Terrorismo não é fruto "apenas" da religião, e eu nunca disse o contrário. Mas, existe terrorismo religioso, e se pudessemos eliminar pelo menos este, já ajudaria bastante. Nos dias de hoje, por exemplo, isso eliminaria a maior parte dos conflitos em andamento no mundo. Não há, no momento, conflitos violentos, guerra, entre duas democracias no mundo.
E há "enorme" diferença, me desculpe, entre um exercito civil e legalmente organizado, e forças terroristas. Enorme. Bush fez muitas burradas, mas
nenhuma delas contra países democráticos ou que se comportam dentro dos princípios de civilidade atual. Mesmo o Iraque, que foi uma enorme burrada, é um pais pária, que invadiu o Kwait sem motivo ou aviso, e cujo governante "matou" seus antecessores para chegar ao poder.
Luiz: "Ah, mas os terrorista atacam alvos civis....... Quer dizer então que criar uma guerra falsa, ou realizar bombardeios, adimitindo-se perdas civis....isso é aceitável, pois o objetivo não são os civis(mesmo que saibamos que MUITOS vão morrer)... Porém, qdo alguem ataca, de forma reativa, diretamente alvos civis...ah.. .assim não pode....Isso para mim, é hipocrisia.. .."
Essa é uma discussão difícil e complexa, Luiz, e não acho que podemos chegar a um acordo. Eu discordo bastante dessa afirmação, que me parece simplista demais e descolada da realidade.
Admitir perdas civis é diferente de procurar alvos civis
sim. Muito diferente. Hipocrisia seria alegar que é possível fazer uma guerra, qualquer guerra, justa ou não, sem atingir civis. O World Trade Center, não importa sua visão ideológica, não era um alvo legítimo. As pessoas que morreram lá, eram, em qualquer medida, inocentes.
O alvo da Alcaida é você, eu, seus amigos e entes queridos. Voc~e é um infiel, dentro do ponto de vista deles, e um alvo legítimo.
Desculpe, mas eu discordo frontalmente dessa posição.
Assim não pode. Mesmo. Não pode explodir onibus de crianças, mesmo que filhos de infiéis, não pode condenar um escritor à morte, não importa o quanto não goste do que ele escreveu, não pode matar um cineasta, não importa se os filmes dele mostram como trata suas mulheres com violência, não pode, assim não pode.
Luiz: "Dessa forma, os atos terroristas feitos por um país, através de um exército oficial são
justificáveis, mas a retaliação direta, feita pro fanáticos religiosos não....são atos de radicais intolerantes. ..consequê ncias da religião....DISCORDO TOTALMENTE ?!?!"
Então, discordamos totalmente nesse caso. Um exército oficial deve satisfações ao resto dos países, e em geral as apresenta. Suas ações podem ser objeto de condenação mundial, e seus participantes são conehcidos e podem ser encontrados, se necessário. Seus alvos tem de ser justificados frente a comunidade mundial, e muitos foram, sim, condenados pro tribunais independentes e cumpriram pena.
Já terroristas, em especial fanáticos religiosos.. .
Acho que por viver longe dessas questões, em um pais que não precisa ir ao shopping pensando se ele vai explodir hoje, deixou sua visão das coisas um tanto distorcida.
Luiz: "Na realidade penso que o grande problema de nossa existência é a dificuldade que temos de
viver em diferentes grupos (que é o que a religião ajuda a criar....mais grupos)..Substitua religião (fanatismo) por nações e interesses, neo-nazistas, etc...que os resultados serão os mesmos. Barbárie e destruição totalmente irracionais (em muitos casos, o que é pior...extremamente racionais - isto não seria pior do que o irracionalismo religioso ?!?!)."
Tenho dito isso desde o início, se parte do problema é a tendência humana de formar grupos, "tribos", a religião é parte fundamental do problema, pois NADA é mais eficaz em criar grupos e discriminação que esta!
Não, nada é pior que irracionalismo religioso, pois este é imune a razão e ao diálogo (pensa que pode convencer um fundamentalista a desistir de se explodir e levar tudo a sua volta com um bom diálogo?).
Nazismo "é" religião de estado, torcidas de futebol organizadas, "é" religião em alguma medida, e crenças
irracionais em divisões arbitrárias é a base de qualquer religião.
Então, nisso concordamos afinal, religiões criam grupos, discriminam e pioram o que já é uma tendência natural do ser humano, violência tribal.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...> escreveu > > > Olá Homero, > > Concordo com algumas coisas que vc falou sobre religião (que é totalmente diferente da fé). Como por exemplo, o que vc fala sobre ser ferramenta na mão de manipuladores. .....Porém, discordo um pouco de vc com relação a religião ser boa ou má....Pessoas são boas ou más....são elas que manipulam... vc mesmo citou....é uma ferramenta. > > Tb discordo com relação a religião não poder evoluir.....
por exemplo, existem, hoje, as igrejas carismáticas, que se aproximam muito mais do espiritismo, que do catolicismo romano (apesar de estarem ligadas a Roma)....As questões de dogmas, ir para o inferno,virgem maria, etc...são todas relativisadas. ....e elas não perderam a sua religiosidade por isso...:) > > Tem se falado muito aqui na religião, no fanatismo, qdo se quer falar em terrorismo, violência, etc.... Porém, bombardear países indefesos (qdo comparado ao seu potencial bélico), por interesses que variam de acordo com a conjuntura geopolítica e econômica, utilizando -se de mentiras para justificar ataques, aceitando as famosas "casualities" (e mesmo sem considrá-las) não é um ato terrorista?! ?!...uma bomba atômica lançada em cima de uma população civil, não seria o maior dos atos terroristas da história, seja qual for o motivo?!?! > > O que
quero dizer é que o terrorismo não é fruto de fanatismo religioso (pode-se até utilizar a religião para convencer as pessoas a realizar um atentado, assim como os americanos convencem seus soldados a irem a guerra, em defesa da pátria, dos interesses da nação - o argumento é diferente, mas o objetivo é o mesmo) O terrorismo é reflexo de ocupação territorial, constante exploração e inferioridade militar....é mais ou menos uma tática de guerrilha. > > Ah, mas os terrorista atacam alvos civis....... Quer dizer então que criar uma guerra falsa, ou realizar bombardeios, adimitindo-se perdas civis....isso é aceitável, pois o objetivo não são os civis(mesmo que saibamos que MUITOS vão morrer)... Poré m, qdo alguem ataca, de forma reativa, diretamente alvos civis...ah.. .assim não pode....Isso para mim, é hipocrisia.. .. >
> Dessa forma, os atos terroristas feitos por um país, através de um exército oficial são justificáveis, mas a retaliação direta, feita pro fanáticos religiosos não....são atos de radicais intolerantes. ..consequê ncias da religião....DISCORDO TOTALMENTE ?! ?! > > Na realidade penso que o grande problema de nossa existência é a dificuldade que temos de viver em diferentes grupos (que é o que a religião ajuda a criar....mais grupos)..Substitua religião (fanatismo) por nações e interesses, neo-nazistas, etc...que os resultados serão os mesmos. Barbárie e destruição totalmente irracionais (em muitos casos, o que é pior...extremamente racionais - isto não seria pior do que o irracionalismo religioso ?!?!). > > Abs > Felipe > > --- Em qui, 26/2/09, Oraculo <oraculo@... > escreveu: > > De:
cvoraculo@.. .> > Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Data: Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009, 14:53 > > > > > > > > Olá Takata > > O texto é bonito. Mas falso, ou melhor, um tanto falacioso, devido a natureza do que discute. Muitas de suas, validas, observações e desejos, como que ninguém mais se importe com quem "crê ou deixa de crer" esbarram na natureza da religião e de suas crenças férreas, não no ateísmo. > > Veja, quando chegarmos a esse estágio de civilização, quando um garotinho ateu der a mão a um garotinho católico, mesmo então estará implicito, devido aos dogmas dessa crença, que o garotinho crente pensa, acredita no fundo de
seu coração, que o garotinho ateu ira passar a eternidade no inferno a sofrer dores indiziveis. A ICAR garante que, um bebê morto sem batismo, embora não vá mais para o limbo, jamais verá "deus", pois falta algo. Então, um garoto ateu não batizado, jamais verá deus e o garoto católico batizado, verá. Tente tornar isso algo "sem importância". > > Como superar esse problema? Apenas, é claro, se a religião abandonar o que a torna, bem, uma religião, a crença espantosamente rígida e sem evidências em suas crenças. Não se atinge a esse estágio de beleza e pureza sem, em alguma medida, seguir o que o autor do texto deplora, a extinção (ou algo que torne inútil de toda forma) das religiões e das crenças violentas que em alguma medida elas apresentam (em algum momento islâmicos fundamentalistas precisam se convencer a relativisar suas certezas e não mais explodir
pessoas). > > Para mim, a religião é má e não é ética em última medida. Sim, muitos religiosos são éticos e ótimas pessoas, mas é uma dicotomia natural em seres humanos, assim como muitos católicos fazem aborto e sexo fora do casamento, e muitos islamicos tomam bebidas alcólicas (usando uma frase a gosto deles, ame os religiosos, odeie a religião..:-) . Mas é da religião que se trata, não das, muitas e multiplas, pessoas religiosas. > > É da religião como "ferramenta" para o ódio e para os fanáticos. Gostaria de eliminar a ferramenta, não que isso eliminaria quem deseja usa-la, mas tiraria sua força, em especial, de seus dogmas e certezas absolutas. > > Se for possível, se fosse possível, abrandar a religião até o ponto desejado pelo autor do texto, quando um garoto católico poderia dar a mão a um garoto ateu, sem ter certeza de seu
destino, se o garoto católico puder ter dúvidas quanto a isso, ou seja, abandonar o dogma e a certeza absoluta de qual é o "único" caminho para a salvação da alma, então não seria preciso eliminar as religiões. > > Mas, nesse caso (como percebe perfeitamente o atual Papa), religiões perderiam sua razão de ser. Se não é possível saber qual o "único" caminho para a salvação, e se todos eles, de ateus ou de muçulmanos, podem perfeitamente servir, por que existiria uma religião, porque alguém escolheria uma religião? > > A função básica da religião é separar as pessoas entre as que "estão com deus" e as que não estão ("religare", como todos insistem). Até mesmo as pretensas virtudes "éticas" destas são discutíveis, uma vez que existem tantas éticas religiosas quanto existem religiões, e seres humanos fazem melhor em procurar uma ética humana, do que
divina. > > A utopia descrita pelo autor do livro só pode ser perseguida pelos ateus. Religiosos jamais concordarão em "não dar importância se alguém crê ou não", sob pena de tornar irrelevante suas religiões. Por isso a luta para que as religiões desapareçam não é tola ou censurável, mas uma forma de atingir o estado que o autor, mesmo o autor do seu texto, entende como o melhor possível: não ser importante o que alguém crê ou deixa de acreditar. > > Por exemplo, acha que se perguntarmos ao Papa, ou a um aiatola, se é ou não importante o que alguém crê ou deixa de crer, eles dirão que não, não é importante? Acha que, em algum momento do futuro, próximo ou longinquo, eles mudarão de idéia? > > Para mim, ateu, não é importante se alguém crê ou não, é importante a pessoa, a vida que ela leva e as escolhas que faz. Pode encontrar
um religioso que pense da mesma forma? Por favor, de verdade, não da boca para fora, um religioso de verdade que diga, com todas as letras, não > > > > > > importa no que se acredita, mas como a pessoa é (mais claramente, um católico que não acredite que ateus e islâmicos não vão para o inferno). > > Sei que pode, as pessoas, como dito acima, são capazes de lidar com paradoxos mentais como esse..:-) Por isso digo que não são as "pessoas" religiosas, mas as religiões. Veja se encontra, na teologia das 3 religiões monoteístas, algo que diga que "não importa se alguém crê ou não crê", para justificar o texto que enviou. > > Para terminar, há enorme diferença entre o racismo, a idéia de inferioridade negra, e ateus versus religosos. A cor não interfere na forma como se age com relação aos outros, e
não pode ser "escolhida" ou modificada. A fé, a religião que se escolhe ou em que se nasce, interfere, e muito. Suponha que eu usase o mesmo texto que enviou, mas em vez de comparar Luther King e o racismo com religião versus ateísmo, comparesse com a pedofilia. Digamos, desejar que pedófilos sejam extintos seria um tipo de injustiça? Impedir que massacrem crianças tudo bem, mas persegui-los, que maldade. > > > > E, veja, elas seriam desnecessárias se o mundo utópico criado pelo autor do texto se tornase real, se "não importasse se alguém crê ou não"..:-) Por mim, tudo bem, se conseguir convencer as religiões disso, nem vou mais lutar para que desapareçam.. :-) > > Um abraço. > > Homero > > > > > > > > > >
> ----- Original Message ----- > From: rmtakata > To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Sent: Thursday, February 26, 2009 3:00 AM > Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "oraculo333" <oraculo@ > > > o biólogo inglês Richard Dawkins, autor de Deus, um Delírio, Sam > > Harris é um dos mais ativos militantes contra as religiões. > > Fonte: Veja On-Line de 26/12/07 > > http://neveraskedqu estions.blogspot .com/2009/ 02/i-have- dream-ou- ateismo-proselit ista.html > > []s, > > Roberto Takata > > > > > > > > > > > > > > > > > > Veja quais são os assuntos
do momento no Yahoo! +Buscados > http://br.maisbusca dos.yahoo. com >
SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 01:09
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Brian Greene:
> Mas, como um vez disse Einstein, 'Para nós, físicos convictos, a
> distinção entre o passado, o presente e o futuro é apenas uma
> ilusão, ainda que persistente'.
> ...........................................
>
> Brian devia refletir sobre essa frase de Einstein, em vez de só
Ele refletiu. Escreveu um catatau de 652 páginas (na versão em
português) sobre o tempo e o espaço. Então ele refletiu e
provavelmente muito mais do que você.
Recomendo a ler o livro de Greene sobre o tema.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 01:25
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...>
> um freio, especialmente nas camadas sociais menos privilegiadas e
> menos cultas?
Isso se aproxima da famigerada frase atribuída a Dostoievsky: "Se deus
não existe, então tudo é permitido".
O efeito das religiões como inibidor de comportamentos anti-éticos não
está bem determinado. Mas a sua ênfase em "camadas sociais menos
privilegiadas e menos cultas" encerra um preconceito: como se pessoas
menos estudadas fossem menos éticas, ou o estudo formal proporcionasse
ética - o que é *muito* duvidoso. (Mesmo analisando-se isso sob o
prisma do incentivo: são igualmente éticos ou anti-éticos, mas o
incentivo para a transgressão é maior para quem tem condições
materiais piores, isso é não está bem determinado.)
Há um estudo feito por Gregory Paul que sugere uma relação entre
criminalidade e o índice de religiosidade de uma população são
inversamente correlacionadas. (Embora haja outros estudos indicando
uma situação diversa.)
Cross-National Correlations of Quantifiable Societal Health with
Popular Religiosity and Secularism in the Prosperous Democracies
http://moses.creighton.edu/JRS/2005/2005-11.html
> Imagine se, de repente, todas as pessoas do mundo de alguma forma
> forem convencidas de que Deus não existe e que tudo aquilo que eles
> se esforçavam para fazer como cumprir aos mandamentos e quetais era
> tudo bobagem.
Mesmo Dawkins não imagina isso ocorrendo de repente.
Além disso, a polícia não é abolida juntamente com a religião.
Mas há um problema com essa questão de atribuir problemas à religião.
Assim como há o mesmo problema em atribuir problemas ao ateísmo. Seres
humanos não são apenas religiosos ou ateus (ou anhósticos, etc). Há
dimensões que são fora da religião. Os seres humanos são agentes e
sujeitos sociais, esportivos, políticos, artísticos, científicos,
ideológicos, etc, etc.
De todos os estudos e considerações, do meu ponto de vista, é mais
produtivo combater os excessos - religiosos ou não - do que pregar a
simples eliminação da religião.
A Inglaterra baniu os hooligans e não o futebol.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 03:01
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> Vc causará uma pequena revolução no modelo padrão se provar que os
> mésons têm estrutura interna.
Onde esta besta que vos digita escreveu "mésons" nesta linha de
mensagens, leia-se "múons".
Mésons têm estrutura interna: são formados por quarks.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Fw: [Logica-l] RES: O tempo FROM: "silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <Acropolis_@yahoogrupos.com.br> DATE: 28/02/2009 06:50
Conforme estudos e reflexões
que venho fazendo de uns dois anos para cá, estou algo convencido de que não
existe, em termos absolutos, nem tempo nem espaço, mas sim apenas algo eterno,
indivisível, imutável e imóvel.
A sensação de tempo não passa
de uma criação mental. Uma dada mente vai acessando porções do Todo, assim
gerando a sua própria história, a qual não passa de uma montagem linear de
vários slides. O ritmo de acesso de porção por porção é que dá a tal mente
a sensação de tempo.
Só existe o Todo, e tudo o
mais, seja espaço, tempo, matéria, corpos com formas, etc., não passam de
aspectos de acessos mentais.
Talvez a grande maioria julgue
estas palavras como um tipo de insanidade, mas ando cada vez mais convencido
disto.
Neste sentido, todo este mundo
e universo em que vivemos não passam de ilusões mentais, no sentido de que a sua
existência não é absoluta, mas apenas relativa a um tipo de acesso mental a que
nós estamos habituados. Não sendo absoluto, o mesmo pode mudar substancialmente,
ou até desaparecer, se o acesso mental a este também se alterar
significativamente.
Neste sentido, nós também não
existimos como julgamos existir, no sentido de que não temos, em essência,
corpos, os quais não passam de uma das formas desta grande
ilusão.
O que seríamos, em essência?
Apenas uma Consciência Infinita Vivente.
a) Arthur
Buchsbaum
De:
logica-l-bounces@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-bounces@dimap.ufrn.br] Em
nome de Francisco Antonio Doria Enviada em: sexta-feira, 27 de
fevereiro de 2009 15:49 Para:
logica-l@dimap.ufrn.br Assunto: [Logica-l] O
tempo
Uma vez o Suppes me comentou, ``filosofia é uma atividade que
começa em questões básicas, e insolúveis, como a vida, a morte, a criação do
universo, o espaço, o tempo, e que volta a essas questões. No meio, entre o
começo e o fim, existem vários caminhos, da matemática à discussão verbal
habitual. O que caracteriza, no entanto, essa atividade como atividade
filosófica são o ponto de partida e o de chegada; o que está no meio é só um
instrumento.''
Newton e eu temos discutido muito sobre o tempo. O
primeiro resultado vem do Simpósio Gödel/Einstein, de agosto de 2007, aqui no
Rio. E' que universos com o bigbang não são genéricos (no sentido da
probabilidade, ou da topologia) no conjunto de todos os universos. Ou seja,
universos com tempo cujo comportamento deixa o do universo de Gödel parecendo
coisa de criancinha, são a regra.
Daí passamos para outra coisa: o tempo
existe em todas as escalas de grandezas? Ou o tempo é um fenômeno antes de tudo
local, típico de certa escala de grandezas, algo como um estado da matéria,
estado líquido, sólido, etc? Em resumo, vimos que o tempo surge muito
naturalmente de um fenômeno de quebra de simetria, e que o mecanismo plausível
para tal quebra de simetria leva ao surgimento de muita massa.
Seria essa
a matéria escura? As ordens de grandeza são compatíveis.
_______________________________________________ Logica-l mailing
list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
SUBJECT: Menino-gato com supervisão encontrado? FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 28/02/2009 08:29
O tablóide britânico The Sun (quem mais?) ataca agora com a história de um “menino-gato” capaz de ver em escuridão completa, com olhos azuis que brilham no escuro.
Seriam os (super?)poderes de Nong Youhui, que por
algum motivo fizeram com que seu pai o levasse a um hospital em Dahua,
sul da China. Os médicos teriam ficado “chocados” depois de constatar
que Youhui conseguiria enxergar perfeitamente sem nenhuma luz.
“Os especialistas acreditam que o pequeno sofre com uma enfermidade chamada leucodermia,
um mal que afeta a pigmentação dos olhos e deixa a visão sensível à
luz. Para os médicos, a criança tem boas chances de se recuperar
lentamente com um tratamento adequado”, somos informados.
“BESTEIRA, com maiúsculas”, diz Rebecca Watson.
“Gatos podem ver melhor no escuro graças a olhos que operam de forma
muito diferente dos nossos, devido a uma história muito longa de
evolução por caminhos completamente diferentes”.
“Felinos têm pupilas que se fecham em linhas finas e que se expandem
muito mais do que as nossas para permitir a entrada de mais luz na caça
noturna. Também têm lentes maiores para absorver ainda mais luz, além
de ter uma parte extra chamada tapetum lucidum que reflete a
luz para lhes dar mais chances de ver algo no breu. Gatos ainda têm
mais bastonetes, os fotorreceptores que beneficiam a visão noturna”,
explica.
Mas o principal sinal de que a curtíssima e muito duvidosa “notícia” do tablóide é uma besteira é o fato de que a leucodermia, supostamente a enfermidade que explicaria os dons do garoto, também é conhecida como… vitiligo, que mais pessoas já devem ter ouvido falar. Afinal, Michael Jackson seria supostamente vítima.
E Michael Jackson, com vitiligo, leucodermia ou não, não possui uma supervisão noturna. De fato, a condição está associada a problemas de visão, não a supervisão.
O que sugere que o garoto – cuja foto apenas talvez seja a que
ilustra a nota acima, veiculada em diversos sítios – pode ter de fato
os olhos claros e uma maior sensibilidade à luz. Mas esta
“sensibilidade” se traduz em problemas em enxergar em plena luz do dia,
e não em conseguir enxergar na escuridão da noite.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Usina solar FROM: João Batista Ferreira de Andrade <ferreiraandrade2000@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 09:12
Olá, Belmiro
É por estas e por outras que gosto do Ciencialist...1x0 pra você!...
Abs. João Batista
--- Em sex, 27/2/09, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:
De: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> Assunto: [ciencialist] Usina solar Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009, 19:53
O projeto é antigo e o cronograma está atrasado, mas parece que sai...
Conforme estudos e reflexões que venho fazendo de uns dois anos para cá, estou algo convencido de que não existe, em termos absolutos, nem tempo nem espaço, mas sim apenas algo eterno, indivisível, imutável e imóvel.
A sensação de tempo não passa de uma criação mental. Uma dada mente vai acessando “porções” do Todo, assim gerando a sua própria história, a qual não passa de uma montagem linear de vários “slides”. O ritmo de acesso de “porção” por “porção” é que dá a tal mente a sensação de tempo.
Só existe o Todo, e tudo o mais, seja espaço, tempo, matéria, corpos com formas, etc., não passam de aspectos de acessos mentais.
Talvez a grande maioria julgue estas palavras como um tipo de “insanidade”, mas ando cada vez mais convencido disto.
Neste sentido, todo este mundo e universo em que vivemos não passam de ilusões mentais, no sentido de que a sua existência não é absoluta, mas apenas relativa a um tipo de acesso mental a que nós estamos habituados. Não sendo absoluto, o mesmo pode mudar substancialmente, ou até desaparecer, se o acesso mental a este também se alterar significativamente.
Neste sentido, nós também não existimos como julgamos existir, no sentido de que não temos, em essência, corpos, os quais não passam de uma das formas desta grande ilusão.
O que seríamos, em essência? Apenas uma Consciência Infinita Vivente.
Uma vez o Suppes me comentou, ``filosofia é uma atividade que começa em questões básicas, e insolúveis, como a vida, a morte, a criação do universo, o espaço, o tempo, e que volta a essas questões. No meio, entre o começo e o fim, existem vários caminhos, da matemática à discussão verbal habitual. O que caracteriza, no entanto, essa atividade como atividade filosófica são o ponto de partida e o de chegada; o que está no meio é só um instrumento.''
Newton e eu temos discutido muito sobre o tempo. O primeiro resultado vem do Simpósio Gödel/Einstein, de agosto de 2007, aqui no Rio. E' que universos com o bigbang não são genéricos (no sentido da probabilidade, ou da topologia) no conjunto de todos os universos. Ou seja, universos com tempo cujo comportamento deixa o do universo de Gödel parecendo coisa de criancinha, são a regra.
Daí passamos para outra coisa: o tempo existe em todas as escalas de grandezas? Ou o tempo é um fenômeno antes de tudo local, típico de certa escala de grandezas, algo como um estado da matéria, estado líquido, sólido, etc? Em resumo, vimos que o tempo surge muito naturalmente de um fenômeno de quebra de simetria, e que o mecanismo plausível para tal quebra de simetria leva ao surgimento de muita massa.
Seria essa a matéria escura? As ordens de grandeza são compatíveis.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande? FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 28/02/2009 11:26
Perceba que Greene, conclui que o passado (e no futuro!?) permanece no
tecido do espaço-tempo, enquanto Einstein afirma que isso é uma ilusão.
Veja: [ Se você estava se divertindo a valer à meia-noite do ano-novo de
1999, você ainda está, pois esta é uma das localizações imutáveis do
espaço-tempo. ]
Seria a virtualidade dos infinitos universos paralelos que, caso fosse real,
em pouco tempo acumularia o universo de massa e energia. Einstein tem
maiores possibilidades de estar descrevendo a realidade do que Greene.
Entender o conceito do que chamamos de tempo cronológico melhora em muito a
percepção da realidade.
[]s
José Renato
...........................................
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, February 28, 2009 1:09 AM
Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Brian Greene:
> Mas, como um vez disse Einstein, 'Para nós, físicos convictos, a
> distinção entre o passado, o presente e o futuro é apenas uma
> ilusão, ainda que persistente'.
> ...........................................
>
> Brian devia refletir sobre essa frase de Einstein, em vez de só
Ele refletiu. Escreveu um catatau de 652 páginas (na versão em
português) sobre o tempo e o espaço. Então ele refletiu e
provavelmente muito mais do que você.
Recomendo a ler o livro de Greene sobre o tema.
[]s,
Roberto Takata
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Atualizado em 28/02/2009
SUBJECT: Re: Usina solar FROM: "brudna" <brudna@yahoo.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 11:28
Uma versão já em funcionamento
http://www.youtube.com/watch?v=XCGVTYtJEFk
Mais infos em
http://peswiki.com/index.php/Directory:Enviro_Mission_Ltd._Solar_Tower
http://en.wikipedia.org/wiki/Solar_updraft_tower
Até
Luís Brudna
luisbrudna@gmail.com
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João Batista Ferreira de
Andrade <ferreiraandrade2000@...> escreveu
>
> Olá, Belmiro
>
> É por estas e por outras que gosto do Ciencialist...1x0 pra você!...
>
> Abs. João Batista
>
> --- Em sex, 27/2/09, Belmiro Wolski <belmirow@...> escreveu:
>
> De: Belmiro Wolski <belmirow@...>
> Assunto: [ciencialist] Usina solar
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009, 19:53
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> O projeto é antigo e o cronograma está atrasado, mas parece que
sai...
>
>
> http://video. aol.com/video- detail/usina- solar-na- austrlia/
2882303872062206 38/?icid= VIDURVHOV07
>
> [],s
>
> Belmiro
>
>
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "jeffersonpascon" <jeff@jeff.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 11:32
Olá,
Na amostragem que eu tenho de religiosos, menos privilegiados,
inclusive, me diz o contrário.
A minha mulher frequenta a Congregação Cristã em um bairro mais pobre
aqui de São Carlos, onde também temos uma pequena indústria de
confecção. Inicialmente, ela teve preferência em recrutar pessoas da
igreja para trabalhar na confecção ("irmãos", segundo ela), o que eu
concordei, pois acreditei que estas pessoas deveriam ser, pelo menos,
mais honestas.
Mas percebemos que não, pelo contrário, encontramos muito mais
pessoas desonestas nesta igreja (que tem a fama de rígida e tal) do
que entre pessoas menos religiosas (ateu mesmo, só conheço eu
pessoalmente). Ela mesmo (minha mulher) já tem hoje "um pé atrás" com
pessoas da igreja dela.
A impressão que nos dá, é que pessoas mal caráteres por natureza
frequentam essas igrejas com o objetivo de serem "absolvidas" pelos
seus "pecados". Algo como: Hoje eu fiz uma maldade, mas vou na igreja
de noite pra me "limpar" e ficar 0x0. E quanto mais rígida e cheia de
proibições a igreja for, mais maldades seira capaz de absolver... :-)
A minha amostragem pode não ser muito boa (umas 20 pessoas na
confecção), mas pelo menos 80% das pessoas de igreja que trabalhamos
tivemos problemas relacionados a mal caratismo, contra menos da
metade entre pessoas menos religiosas. Também temos uma loja em outro
bairro, onde percebemos a mesma coisa (a maior parte dos caloteiros
são "crentes"). Também encontramos pessoas extremamente bondosas na
igreja, mas foram pouquíssimas, infelizmente.
Esta nossa experiência já é suficiente pra eu não acreditar que a
religião faz as pessoas serem melhores.
[]´,s
Jeff.
>
> Takata, Homero!
>
> Não sei se vocês já comentaram isto, mas o mal que as religiões
fazem ao mundo não seria minimizado pelo fato delas funcionarem como
um freio, especialmente nas camadas sociais menos privilegiadas e
menos cultas? Imagine se, de repente, todas as pessoas do mundo de
alguma forma forem convencidas de que Deus não existe e que tudo
aquilo que eles se esforçavam para fazer como cumprir aos mandamentos
e quetais era tudo bobagem. Imagine uma pessoa que vive na miséria
mas é confortada pelo pastor dizendo que receberá a recompensa na
outra vida, de repente descobre que não haverá outra vida. O que se
passará na cabeça desta pessoa? Será que ela se importará em roubar,
matar, coisas que a religião abomina?Para que? Quantas milhões de
pessoas iguais a essa passariam a banalizar o crime? Haveria polícia
que desse conta? Será que é possível quantificar os prós e os contras
que uma revelação destas causaria?
>
> Abraços
>
> Belmiro
>
> P.S.
>
> Não defendo nenhuma religião. É só uma ponderação.
>
> --- Em sex, 27/2/09, rmtakata <roberto.takata@...> escreveu:
>
> De: rmtakata <roberto.takata@...>
> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009, 4:47
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "oraculo333" <oraculo@ >
> > Concordo, não deveria se preocupar. Mas, se o garotinho católico
> > acredita, isso viola o pressuposto do autor do artigo (que é o que
> > estou discutindo) sobre "ninguém mais se importar se alguém
acredita
> > ou não". Por isso aleguei que a visãoo dele de mundo era
falaciosa
> > ou impossível de ser atingida com a religião.
>
> Sim, *se* o garotinho católico acredita que o ateu vai sofrer no
> inferno, então ele estará deixando de não se importar com o que o
> outro acredita ou deixa de acreditar. Mas, não, isso não é uma
> contradição com o desejo do autor - que sou eu. Isso significa
apenas
> que o sonho do autor - que sou eu - ainda não se realizou. Então não
> tem falácia envolvida.
>
> Agora, quanto ao impossível, tanto não é que tenho amigos católicos
> que não se importam com o fato de eu não ser católico. A declaração
de
> Paulo 6o, Nossa Era, aproxima-se desse ideal.
>
> > E, claro, sabemos que o que de pior uma religião pode fazer com
base
> > nessa "pequena diferença" é muito mais que isso. Pode, por
exemplo,
> > queimar um descrente na fogueira para "salvar" sua lama do
inferno.
>
> E há ateus que matam crentes porque os considera praga. Será que é
> problema do ateísmo ou do fanatismo desses ateus?
>
> > Takata, acha mesmo que isso é o pior que uma religião pode fazer
ao
> > mundo?
>
> Eu não falei que acho que isso é o pior. Eu falei "se isso for o
> pior", justamente enfatizando que o ponto levantando era irrelevante
> para que se andem de mãos dadas como irmãos.
>
> > É uma boa idéia, não?
>
> Não acho, claro.
>
> > Ótimo! Mas nesse estágio da civilização, não existirão religiões,
da
> > forma como existem hoje, não haverá utilidade ou relevância para
> > elas, e eu ficarei feliz com isso.
>
> Claro que não existirão religiões da forma como existem hoje..
Também
> não existirá ateísmo da forma como existe hoje. Aliás, não existirá
> humanidade da forma como existe hoje.
>
> > Takata: " É essa cegueira dawkiniana que me incomoda. Em vez de
> > dialogar com a ala moderada - "vamos combater os excessos, a
> > intolerância" - declara:"
> >
> > Não sei, não vejo isso em Dawkins e nos outros citados.
>
> Deus, um delírio, pp: 387-95. Já começa com o título da
seção: "Como a
> 'moderação' na fé alimenta o fanatismo".
>
> "Os ensinamentos da fé 'moderada', embora não sejam extremistas em
si
> mesmos, são um convite aberto ao extremismo". (p: 392)
>
> > Facas e telefones são uteis de outras maneiras, que não cortar
> > bimbos ou combinar sequestros!
>
> Religiões são úteis de outras maneiras. Há asilos de idosos mantidos
> por fundações religiosas, há internatos para drogaditos, clínicas
para
> doentes... Há pessoas que melhoram de vida ao abraçar uma religião.
> Temas religiosos têm sido inspiração para as artes: a Capela
Sistina,
> Jesus Alegria dos Homens, as estátuas de budas, o Auto da
> Compadecida. .. Encontros religiosos têm servido para a
> confraternizaçã o e socialização. Alguns estudos têm mostrado a
ligação
> entre religiosidade e saúde, e.g.:
>
> The Role of Religion and Spirituality in Mental and Physical Health
> "An increased interest in the effects of religion and spirituality
on
> health is apparent in the psychological and medical literature.
> Although religion in particular was thought, in the past, to have a
> predominantly negative influence on health, recent research suggests
> this relationship is more complex. This article reviews the
literature
> on the impact of religion and spirituality on physical and mental
> health, concluding that the influence is largely beneficial.
> Mechanisms for the positive effect of religion and spirituality are
> proposed."
> http://www.ingentac onnect.com/ content/bpl/ cdir/2001/ 00000010/
00000001/ art00006
>
> > Takata: "Os darwinistas sociais usaram a teoria da
> > > evolução por seleção natural para justificar a eugenia,
eliminemos
> > > então a perigosa ideia de Darwin."
> >
> > Bem, me parece que seria o mesmo que revogar a lei da gravidade.
>
> Seria o mesmo que ensinar que a lei da gravitação é errada.
>
> > Takata: ""5. Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum de
> > todos, se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens,
criados
> > à Sua imagem. De tal maneira estão ligadas a relação do homem a
> > Deus Pai e a sua relação aos outros homens seus irmãos, que a
> > Escritura afirma: «quem não ama, não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8)."
> >
> > Desculpe, Takata, mas isso não chega nem perto do que pedi. Tratar
> > como irmãos é uma coisa, amar de forma genérica e inespecífica é
uma
> > coisa, evitar a discriminação, perseguição e eventual morte ou
> > violência, outra bem diferente.
>
> Nem tão diferente. Tratar como irmão é se importar, tratar com
> urbanidade. O que claro não é compatível com discriminar ou matar.
> (Ainda que Caim tenha matado Abel.)
>
> > Deve se lembrar que o "amor ao próximo" sempre esteve presente na
> > ICAR, e isso não a impediu de acender fogueiras!
>
> Não, não impediu. Assim como a democracia na Alemanha não impediu o
> ascensão do nazismo.
>
> > Takata: "se ` possível, tenham paz com todos os homens (14),
quanto
> > deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que
está
> > nos céus (15).""
> >
> > Se possível. Se possível, mas nem sempre é, não?
>
> Claro que nem sempre é possível. Com ou sem religião.
>
> > Mas a questão é outra. Enquanto o Papa afirmar que apenas
católicos
> > podem se salvar, a discriminação, arrogância, prepotência e
> > separação entre as pessoas vai continuar. Serão sempre os que
> > "podem ser salvos" e os que não podem. Os que estão mais próximos
> > de deus e os que não estão. Os superiores e os inferiores.
>
> Vamos supor que seja assim. Oras, é tão somente questão da
orientação
> de tolerância mudar.
>
> > Takata: "Claro q interfere. Vide o racismo. A cor não precisa
> > interferir, essa é a tolerância."
> >
> > Não, não interfere. Pessoas interferem, e no caso do racismo
> > baseadas na cor, mas a "cor" não diz "você é superior, tem mais
> > privilégios, está mais próximo de deus, é melhor que os outros".
>
> A cor não fala tanto quanto a religião não diz. De fato são pessoas
> que falam. São pessoas que discriminam com base na cor ou na
religião.
>
> > Abrandada pelo tempo, civilizada pelo iluminismo, enfraquecida
pela
> > separação igreja/estado, mas em sua origem, religiões definiam as
> > separações e a superioridade de um povo sobre outro (basta ler o
> > antigo testamento).
>
> Continua a confundir religiões abrâmicas como religiões genéricas.
>
> Mas, sim, na origem as religiões eram mais intolerantes. Como as
leis
> escritas na origem permitiam a discriminação. Ou a democracia na
> origem excluía as mulheres, os estrangeiros e os escravos. Ou, dito
de
> outro modo, antigamente os *humanos* eram mais intolerantes.
>
> Aliás esse "abrandamento" justamete sugere a possibilidade do mundo
> futuro em que ninguém mais se importe com a crença ou descrença do
outro.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com
>
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 12:22
Oi,
> "O Imperador havia, pouco antes, enviado representantes secretos
para falar com os americanos, pedidno ajuda para acabar com guerra,
mas foram impedidos pelos militares."
A guerra estava perdida para os japoneses, porém o estado-maior do
Japão somente aceitava rendição sob determinadas condições, quando os
EUA (e a URSS, que entrara na guerra tardiamente) exigiam
rendição 'incondicional' (o que implicaria, inclusive, a deposição do
imperador - por uma 'liberalidade' ou alguma razão mais pedestre, os
americanos não fizeram isso).
Uma outra razão para o lançamento das bombas era impressionar a URSS,
ainda aliada, mas que já despontava como superpotência militar rival.
Também pode ter havido motivações racistas. Quando a guerra na Europa
ainda se desenrolava, os EUA já tetinham a bomba). Por que não a
lançaram em alguma cidade alemã, de população branca? Talvez porque
Hitler não aceitava qualquer tipo de rendição, seja condicional e
incondicional. Hitler, um darwinista social, era da opinião de que a
derrota alemã demonstraria que esse povo era fraco, e os fracos não
merecem sobreviver (visando à destruição deliberada da nação, o
Führer baixou, inclusive, a famigerada 'lei de Nero').
Há, porém, uma frase sintomática do então presidente americano Harry
Truman, até para se defender da acusação de que havia matado
inclusive civis: "quando se lida com uma besta [beast], deve-se tratá-
la como besta" (citado por TODOROV, Tristan, "Memórias do Bem,
Tentação do Mal". São Paulo: ARX, 2002, p. 276).
Abraços,
Manuel Bulcão
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 12:44
Oi,
Há uma sentença, não me lembro qual autor, acho que é do físico
Steven Weinberg, que é a seguinte: "a religião faz com que os bons
ajam mal". Eu acrescentaria: ela também faz com que os maus ajam bem,
ou então pior do que de costuma.
A religião, certamente, acarreta transformações éticas na vida dos
indivíduos. Aliás, o estabelecimento de uma moral é uma das mais
primitivas funções sociais da religião.
As pessoas, porém, sentem-se atraída pela religião por outros
motivos. Um deles é que a religião dá sentido à vida e significado
metafísico ao sofrimento. Ora, um sofrimento que tem um propósito
transcendente (e, talvez, uma compensação) é, obviamente, mais
suportável, muito menos dorido.
Abraços,
Manuel Bulcão
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@>
> > um freio, especialmente nas camadas sociais menos privilegiadas e
> > menos cultas?
>
> Isso se aproxima da famigerada frase atribuída a Dostoievsky: "Se
deus
> não existe, então tudo é permitido".
>
> O efeito das religiões como inibidor de comportamentos anti-éticos
não
> está bem determinado. Mas a sua ênfase em "camadas sociais menos
> privilegiadas e menos cultas" encerra um preconceito: como se
pessoas
> menos estudadas fossem menos éticas, ou o estudo formal
proporcionasse
> ética - o que é *muito* duvidoso. (Mesmo analisando-se isso sob o
> prisma do incentivo: são igualmente éticos ou anti-éticos, mas o
> incentivo para a transgressão é maior para quem tem condições
> materiais piores, isso é não está bem determinado.)
>
> Há um estudo feito por Gregory Paul que sugere uma relação entre
> criminalidade e o índice de religiosidade de uma população são
> inversamente correlacionadas. (Embora haja outros estudos indicando
> uma situação diversa.)
>
> Cross-National Correlations of Quantifiable Societal Health with
> Popular Religiosity and Secularism in the Prosperous Democracies
> http://moses.creighton.edu/JRS/2005/2005-11.html
>
> > Imagine se, de repente, todas as pessoas do mundo de alguma forma
> > forem convencidas de que Deus não existe e que tudo aquilo que
eles
> > se esforçavam para fazer como cumprir aos mandamentos e quetais
era
> > tudo bobagem.
>
> Mesmo Dawkins não imagina isso ocorrendo de repente.
>
> Além disso, a polícia não é abolida juntamente com a religião.
>
> Mas há um problema com essa questão de atribuir problemas à
religião.
> Assim como há o mesmo problema em atribuir problemas ao ateísmo.
Seres
> humanos não são apenas religiosos ou ateus (ou anhósticos, etc). Há
> dimensões que são fora da religião. Os seres humanos são agentes e
> sujeitos sociais, esportivos, políticos, artísticos, científicos,
> ideológicos, etc, etc.
>
> De todos os estudos e considerações, do meu ponto de vista, é mais
> produtivo combater os excessos - religiosos ou não - do que pregar a
> simples eliminação da religião.
>
> A Inglaterra baniu os hooligans e não o futebol.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 14:16
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Perceba que Greene, conclui que o passado (e no futuro!?) permanece
> no tecido do espaço-tempo, enquanto Einstein afirma que isso é uma
> ilusão.
Prestenção, Zerê.
'Para nós, físicos convictos, a *distinção* entre o passado, o
*presente* e o futuro é apenas uma ilusão, ainda que persistente'
A frase é sobre *distinção* entre eles e não que eles fossem ilusão. E
Einstein inclui o *presente* no meio da conversa.
O que Einstein e Greene quiseram dizer é que existe apenas o
espaço-tempo - Greene faz uma analogia com o pão: existe o pão (o
espaço-tempo) que pode ser fatiado de diferentes modos (com fatias
paralelas entre si), cada indivíduo por suas condições de velocidade
relativa fatia o espaço-tempo de modos distinto entre si, mas a
somatória é sempre a mesma - de modo que apenas a somatória tem uma
existência objetiva. As fatias são subjetivas.
O que é uma ilusão é o *fluxo*. Ou se você quiser insistir que o
passado e o futuro são uma ilusão, bem, você tem que incluir o
presente tb: o presente é uma ilusão tanto quanto o passado e o futuro
(já que a minha noção de presente é diferente da noção de presente de
um indivíduo a bilhões de anos-luz daqui que se desloca em relação a mim).
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 14:32
Olá Takata
Acho que para nós, aqui um tanto longe do "centro do mundo" é um pouco
difícil entender as motivações de escritores como Dawkins e
compreender o que está acontecendo "lá fora". Há uma "guerra" lá fora.
Violenta, desonesta, profunda, e é uma guerra que, se for perdida pela
ciência e pelo pensamento racional, será uma perda imensa para toda
humanidade.
Por isso os escritos de Dawkins podem parecer "agressivos" aqui nos
trópicos. Não entendemos, devido a pouco força do pensamento
religioso, qual a necessidade disso. Não entendemos, frente ao
"sincretismo religioso" de nosso povo (e sua tolerância com
comportamentos paradoxais como católicos umbandistas..:-) porque
bradar de forma incisiva contra a religião.
Afinal, somos todos amigos, não?..:-)
Está passando um programa no canal 112 da Sky (repete várias vezes,
vale a pena assistir), TV escola, sobre a batalha do criacionismo e do
cristianismo nas escolas e universidades americanas. Hoje, ainda hoje,
professores da Universidade de Weater tem de assinar um documento
declarando sua crença em que Adão e Eva são personagens históricos,
reais, dos quais descendem toda a humanidade. Literalmente. E, claro,
não se ensina evolução nessa universidade.
Até 1987 (sim, 1987, coisa recente), a Lousiana tinha uma legislação
que obrigava o ensino de criacionismo nas aulas das escolas públicas
(isso porque não conseguiram aprovar a lei que impedia o ensino da
evolução). Foi uma decisão do Supremo que determinou que era
inconstitucional ensinar criacionismo nas aulas de ciências (foi
preciso ir ao Supremo, o que já indica a intensidade do problema).
Mesmo assim, como a decisão da Suprema Corte declarou que alternativas
científicas a evolução podem ser ensinadas, criacionistas tem feito de
tudo, inclusive escrever livros e mais livros, tentando demonstrar que
é "científico" seu criacionismo (não publicam em revistas científicas,
claro, já que seus "estudos" não passariam pela menos rigorosa das
análises para publicação).
E é uma guerra "suja", já que envolve distorcer a mente de crianças
desde a tenra idade, para "blinda-las" contra o pensamento livre e
racional, e manter o "meme" da religião paterna ou social (o cinturão
da Bíblia americano é quase tão retrógrado e violento quanto alguns
países islâmicos), de forma que muitos jovens universitários
entrevistados pelo programa demonstravam enorme dor e desconforto, ao
terem de pensar sobre o que aprendem e o literalismo que devem manter
devido a sua fé.
Uma criança de 8 anos sofre, as vezes um bocado, ao descobrir que
Papai Noel não existe. Um jovem de 16, 18, 20 anos, sofre bem mais ao
descobrir que boa parte do que lhe foi ensinado como "verdade literal"
bíblica é mentira ou deve ser encarado como alegoria.
Sim, a crença em deus pura e simples pode até ser mantida juntamente
com a ciência e mesmo o pensamento racional. A crença nas alega~ções
de uma religião, em especial das abramicas e mais ainda no
cristianismo evangélico, não. É doloroso, mas a única forma de
considerar a ciência correta, é abandonar a crença em que a Biblia é a
palavra de deus, literalmente. E isso os religiosos não estão
dispostos a fazer.
Takata, hoje não temos os mesmos problemas dos USA e da Inglaterra com
religiosos. Ainda. Não temos porque ninguém leva mesmo à sério as
alegações das religiões, católicos usam camisinha, fazem sexo antes de
casar, fazem até aborto, e vão a missa, ou não vão, são cristãos que,
nos USA, seriam chamados de ateus sem vergonha..:-) Mas isso pode
mudar, principalmente se os mecanismos de lavagem cerebral da religião
for aplicado a seu alvo preferencial e histórico, as crianças. O
Mackenzie começou a ensinar criacionismo nas aulas de biologia para o
primeiro grau.
Não para estudantes de faculdade, livres pensadores em sua maioria,
que poderiam se defender e reconhecer os subterfúgios e distorções,
mas para crianças. Daqui há algum tempo, poderão ensinar criacionismo
no segundo grau, pois seus alunos já estarão "preparados" para isso,
já "acreditarão" no que vai ser ensinado. Mais algum tempo, e teremos
até estudantes em faculdades "clamando" para que o criacionismo seja
incluído nas aulas de biologia.
É um passo para proibir o ensino da evolução.
Dawkins pode parecer exagerado, extremo, para nós, aqui nas colônias,
distante da guerra. Como pareceu a muitos exagerada a ação da França
ao proibir o véu islâmico nas escolas públicas. Mas estamos do "lado
de fora" da guerra, e não podemos entender o que é, para a França por
exemplo, conviver com fanatismos, fundamentalismos, terroristas em
nome de deus, logo alí, ao lado, dentro de seu país.
As religiões pregam seu evangelismo há séculos. O Islã quer "exportar"
sua fé ao mundo todo, e declara explicitamente que um mundo bom, é um
mundo totalmente muçulmano (e eu seria uma vítima preferencial dessa
ação, e você também..:-). O Papa declara, em alto e bom som, que a
salvação é apenas para católicos, e que um mundo bom, correto,
perfeito, é um mundo em que todos são católicos. Evangélicos tomam
emprestado do termo evangelizar como sua denominação, e declaram que o
desejo de seu deus é que se evangelize a todos (ser evangélico
significa lutar por todas as formas para evangelizar, não apenas
índigenas indefesos, mas amigos, parentes e conhecidos, por isso tocam
a campainha domingo de manhã nas casas).
Mas, é Dawkins que é "agressivo", que ao expressar o desejo de que
religiões desapareçam (e não a força, mas pelo esclarecimento das
pessoas), é chamado de "ateu radical".
Difícil de entender. Acho que a condescendência que se tem com as
religiões deveria ser pelo menos aplicada a Dawkins também, ao
expressar suas opiniões. Sim, ele pensa que religiões, mesmo as áreas
moderadas, são daninhas, e explica porque pensa assim, mas católicos e
cristãos pensam que ateus são seres sem ética ou moral, devassos que
comem criancinhas. Isso me parece bem mais radical..:-)
Eu acho ótimo que este espaço para "ser descrente" tenha surgido nos
últimos tempos. Muito importante. Cresci em uma familia sem fé ou
religião, e quase desisti de escrever esta frase, tantas vezes ela foi
usada como sinônimo de perversão e criminalidade (é assim porque não
tem fé ou religião, foi um xingamento comum por muito tempo), mas
mesmo assim apenas nos últimos anos encontrei pessoas para
compartilhar minha posição e forma de pensar. Apenas recentemente
encontrei livros para ler, sites e grupos para discutir, artigos que
analisam essas questões sem a "pecha" dos textos religiosos sobre o
assunto.
Fico muito feliz que livros como o de Dawkins fiquem na lista dos mais
vendidos por semanas, que pessoas religosas comecem a entender que ser
ateu não significa ser imoral, que a ética não deriva de religiões, etc.
Sair do armário é uma expressão bem aplicada aqui..:-)
E direito de expressão, também. Sim, acho crenças religiosas tolas e
absurdas e fico feliz de poder dizer isso sem correr o risco de
queimar em uma fogueira, ou não ser aceito em uma escola (crianças não
batisadas corriam esse risco no passado recente).
Acho que quando a guerra finalmente chegar aqui, e você tiver algumas
pesquisas ou trabalhos impedidos por lobbys criacionistas, talvez
pense que seria bom ter um Dawkins brasileiro para gritar e ser
incisivo..:-) Não, não estou rogando praga em você, Takata, apenas
considerando que, se fosse nos USA, você correria o risco, se seu
trabalho entrasse em área considerada "proibida" pela fé ou por uma
religião.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@>
> > um freio, especialmente nas camadas sociais menos privilegiadas e
> > menos cultas?
>
> Isso se aproxima da famigerada frase atribuída a Dostoievsky: "Se deus
> não existe, então tudo é permitido".
>
> O efeito das religiões como inibidor de comportamentos anti-éticos não
> está bem determinado. Mas a sua ênfase em "camadas sociais menos
> privilegiadas e menos cultas" encerra um preconceito: como se pessoas
> menos estudadas fossem menos éticas, ou o estudo formal proporcionasse
> ética - o que é *muito* duvidoso. (Mesmo analisando-se isso sob o
> prisma do incentivo: são igualmente éticos ou anti-éticos, mas o
> incentivo para a transgressão é maior para quem tem condições
> materiais piores, isso é não está bem determinado.)
>
> Há um estudo feito por Gregory Paul que sugere uma relação entre
> criminalidade e o índice de religiosidade de uma população são
> inversamente correlacionadas. (Embora haja outros estudos indicando
> uma situação diversa.)
>
> Cross-National Correlations of Quantifiable Societal Health with
> Popular Religiosity and Secularism in the Prosperous Democracies
> http://moses.creighton.edu/JRS/2005/2005-11.html
>
> > Imagine se, de repente, todas as pessoas do mundo de alguma forma
> > forem convencidas de que Deus não existe e que tudo aquilo que eles
> > se esforçavam para fazer como cumprir aos mandamentos e quetais era
> > tudo bobagem.
>
> Mesmo Dawkins não imagina isso ocorrendo de repente.
>
> Além disso, a polícia não é abolida juntamente com a religião.
>
> Mas há um problema com essa questão de atribuir problemas à religião.
> Assim como há o mesmo problema em atribuir problemas ao ateísmo. Seres
> humanos não são apenas religiosos ou ateus (ou anhósticos, etc). Há
> dimensões que são fora da religião. Os seres humanos são agentes e
> sujeitos sociais, esportivos, políticos, artísticos, científicos,
> ideológicos, etc, etc.
>
> De todos os estudos e considerações, do meu ponto de vista, é mais
> produtivo combater os excessos - religiosos ou não - do que pregar a
> simples eliminação da religião.
>
> A Inglaterra baniu os hooligans e não o futebol.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 14:39
Olá Manuel
A frase é: pessoas boas fazem coisas boas, pessoas mãs fazem coisas
más, mas para que pessoas boas façam coisas más, é preciso religião.
Não que concorde totalmente com a frase, mas não sei se concordo com
você, que religião possa transformar eticamente alguém. Acho que, se
há uma transformação, ela é mais "espiritual" quase sempre, mental,
psicologica, como queira chamar, mas dificilmente devido a uma
religião propriamente dita.
Vide os "convertidos" nas prisões, parece que "todos" encontraram
Jesus, mas ao sair, perdem o cara de novo..:-)
É possível encontrar conforto na familia, amigos, e mesmo em superação
individual sem necessidade de uma muleta religosa (embora, reconheço,
essa seja mais fácil e muitas vezes, mais acessível as pessoas). Eu
sei, perdi um irmão mais novo recentemente, e compreendo a dor e o
sofrimento que coisas assim acarretam.
Mas boa parte, pelo menos hoje, das pessoas que estão "se
convertendo", pretendem na verdade melhorar sua posição no grupo, se
proteger em ambiente perigoso, ganhar beneces e privilégios da
divindade toda poderosa e melhorar de vida (uma breve sessão de um
programa evangélico na TV pode esclarecer essa parte..:-), etc.
A melhora espiritual e a procura por um sentido na vida é muito rara
na maioria dos casos.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
>
> Oi,
>
> Há uma sentença, não me lembro qual autor, acho que é do físico
> Steven Weinberg, que é a seguinte: "a religião faz com que os bons
> ajam mal". Eu acrescentaria: ela também faz com que os maus ajam bem,
> ou então pior do que de costuma.
>
> A religião, certamente, acarreta transformações éticas na vida dos
> indivíduos. Aliás, o estabelecimento de uma moral é uma das mais
> primitivas funções sociais da religião.
>
> As pessoas, porém, sentem-se atraída pela religião por outros
> motivos. Um deles é que a religião dá sentido à vida e significado
> metafísico ao sofrimento. Ora, um sofrimento que tem um propósito
> transcendente (e, talvez, uma compensação) é, obviamente, mais
> suportável, muito menos dorido.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> <roberto.takata@> escreveu
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@>
> > > um freio, especialmente nas camadas sociais menos privilegiadas e
> > > menos cultas?
> >
> > Isso se aproxima da famigerada frase atribuída a Dostoievsky: "Se
> deus
> > não existe, então tudo é permitido".
> >
> > O efeito das religiões como inibidor de comportamentos anti-éticos
> não
> > está bem determinado. Mas a sua ênfase em "camadas sociais menos
> > privilegiadas e menos cultas" encerra um preconceito: como se
> pessoas
> > menos estudadas fossem menos éticas, ou o estudo formal
> proporcionasse
> > ética - o que é *muito* duvidoso. (Mesmo analisando-se isso sob o
> > prisma do incentivo: são igualmente éticos ou anti-éticos, mas o
> > incentivo para a transgressão é maior para quem tem condições
> > materiais piores, isso é não está bem determinado.)
> >
> > Há um estudo feito por Gregory Paul que sugere uma relação entre
> > criminalidade e o índice de religiosidade de uma população são
> > inversamente correlacionadas. (Embora haja outros estudos indicando
> > uma situação diversa.)
> >
> > Cross-National Correlations of Quantifiable Societal Health with
> > Popular Religiosity and Secularism in the Prosperous Democracies
> > http://moses.creighton.edu/JRS/2005/2005-11.html
> >
> > > Imagine se, de repente, todas as pessoas do mundo de alguma forma
> > > forem convencidas de que Deus não existe e que tudo aquilo que
> eles
> > > se esforçavam para fazer como cumprir aos mandamentos e quetais
> era
> > > tudo bobagem.
> >
> > Mesmo Dawkins não imagina isso ocorrendo de repente.
> >
> > Além disso, a polícia não é abolida juntamente com a religião.
> >
> > Mas há um problema com essa questão de atribuir problemas à
> religião.
> > Assim como há o mesmo problema em atribuir problemas ao ateísmo.
> Seres
> > humanos não são apenas religiosos ou ateus (ou anhósticos, etc). Há
> > dimensões que são fora da religião. Os seres humanos são agentes e
> > sujeitos sociais, esportivos, políticos, artísticos, científicos,
> > ideológicos, etc, etc.
> >
> > De todos os estudos e considerações, do meu ponto de vista, é mais
> > produtivo combater os excessos - religiosos ou não - do que pregar a
> > simples eliminação da religião.
> >
> > A Inglaterra baniu os hooligans e não o futebol.
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
>
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 14:41
Olá Luiz
Vou continuar em PVT, tudo bem para você? A lista pode ficar entediada
com esse assunto..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
escreveu
>
> Ola Homero,
>
> Na realidade, a coisa não mudou de foco....a questão continua sendo
o que definir como ato terrorista, e suas causas-básicas, pois vc
culpa muito a questão religiosa...eu , coloco esta variável em segundo
plano, conforme pôde perceber em vários parágrafos do email anterior.
>
> "Militares, como eu disse, certamente não, pelo menos não todos. Mas
quem decidiria se jorariam a bomba ou não sim. O presidente americano,
que teve longas e complexas reuniões para tentar decidir se jogaria ou
não. Uma das possibilidades seria apontar a bomba para áreas não
habitadas, e apenas mostrar o poder dela. Mas a análise foi, frente a
decisão fanática dos japoneses de morrer antes de capitular, que isso
não bastaria, que sem o choque eles apenas decidiraim pelo holocausto
voluntário."
>
> Bem, foi feita uma análise para se tomar uma decisão
destas........cenários, etc....Não seria mais humano e até racional,
realizar, efetivamente, o lançamento em local despovoado, no próprio
Japão, e caso não fuicionasse, ai sim, considerar (na mentalidade
deles) esta opção?!?! Ou seja, decidir exterminar ou não uma cidade
civil, em função de uma análise?!?! Fala sério (eles, não vc
:))...eles tinham duas bombas...podiam muito bem ter lançado uma, para
ver se haveria rendição. Esta análise me parece muito conveniente para
justificar esta atrocidade.
>
> "Se o presidente americano decidisse, a bomba não seria lançada. Não
era uma decisão militar em última análise, mas civil e foi muito
pensada, como os documentos de época demonstram"
>
> Ok...Concordo que tenho que estudar um pouco mais a participação do
JP na 2a. guerra, mas isto não invalida o que falei no parágrafo
anterior, e que serve para este tb...Ou seja, cenário conveniente
este, que valida o ataque nuclear, como um ato de misericordia, e
propicia a demonstração de força americana, frente a escalada
comunista :))
>
> "Civis, mulheres e crianças, muitas usadas como escudos vivos para o
bem do Imperador. E como agora isso faz diferença? Se não me engano,
você mesmo disse que não fazia diferença se alvos militares ou alvos
civis eram atacadas, e que terroristas, que atacam civis, eram iguais
a exércitos, que atacam exércitos!"
>
> Nada disso...disse o contrário...que os exércitos, assim como os
terroristas, atacam alvos civis, porém este ataque é tolerado como um
efeito colateral...claro, como vc mesmo disse, seria hipocrisia uma
guerra, sem vítimas civis. Porém, o meu ponto não era este, se referia
a origem da guerra, de sua legitimidade (se é que alguma guerra pode
assim ser considerada) para definirmos até que ponto estas vitimas
civis são vitimas de guerra ou de terrorismo, e na hipocrisia que vem
sendo usadas pelo ocidente, para criar guerras, realizar bombardeios,
através de mentiras e manipulações, mesmo sabendo-se que civis serão
vitimados...Para mim, este tipo de guerra, como foi a guerra do
Iraque, é um ato terrorista.
>
> A diferernça é que o terrorismo (o religioso, como vc fala) é
reativo, ele é consequencia de toda uma história de exploração ,
mortes, dominação e guerras feitas e criadas pelo ocidente, no oriente
médio.
>
> Com certeza, a utililzação de crianças é um ato de covardia, de
terror interno, mas um ato não justifica o outro.
>
> "E como morrer 110 mil soldados pode ser "menos ruim" em alguma
medida, do que morrer 110 mil "pessoas"? Soldados não são pessoas, e
poupar a vida de 1 milhao de "soldados/pessoas" com o fim da guerra
não vale nada em suas contas!?!"
>
> Que seja 1 morte...isto já é abominável...porém, numa guerra, os
militares tem o seu papel.....e é natural esperar-se a morte de
militares..agora, alvos civis, com ciranças....com pessoas
indefesas...isto é covardia (em qqer situação, com qqer complexidade
na tomada de decisão!!!).
>
> Como já falei, poupar 1 milhão de vidas...estsa conta me parece
muito confortável, para se justificar a barbárie da bomba h.
>
> "Bem, esse é MEU discurso, não?..:-) Você estava defendendo o
conrtrário! Ou será que quando os 'terroristas" são americanos sao
malvados, ams se forem de outra nacionalidade, são justos heróis pela
resistência?? ? Assim fica difícil, Luiz, deixar o anti-americanismo
turvar a razão."
>
> Ou eu não me expressei dierito, ou vc não leu até o fim :))) O que
considero hipócrita é admitir-se perdas civis de um lado, perdas estas
criadas por guerras falsas, baseadas em mentiras descaradas, como foi
a guerra do Iraque e classificar como terrorismo, somente a reação do
outro lado......A questão não é anti-americanismo....é coerência.
>
> "No momento em que foi decidido lançar a bomba, as condições eram
estas: vamos mater uma guerra por mais alguns meses, com a perda de
mais de um MILHÃO de pessoas (em sua maioria japoneses, mas também
americanos), ou vamosa usar algo que encerrará imediatamenta a guerra,
ainda que seja terrível e doloroso? Acha mesmo que o presidente
americano simplesmente achou divertido lançar uma bomba em uma cidade?"
>
> Novamente, isto era um cenário...e bem adequado para justificar a
atrocidade cometida.....
>
> Divertido não..atendia a interesses políticos e econômicos dos EUA.
É assim, que eles agem, e sempre vão agir...
>
> "E eu repito, japoneses lutavam de forma diferente, usando não
apenas soldados, mas crianças e mulheres, civis ou não, pelo bem do
Imperador/deus. Meninos de 15 anos eram instruidos a pilotar caças,
pois só precisavam aprender a decolar e mirar o alvo. Pense nisso com
cuidado, Luiz, como se fosse um pai ou mãe japonesa durante aquela
guerra."
>
> Isto para mim, é um ato terrorista "interno"....mas não justifica a
bomba H como não sendo outro ato terrorista...este é o ponto que estou
defendendo.
>
> "Todos sabiam que estava vencida, mas o Japãp não se renderia devido
a sua cultura e forma de pensar, devido ao fato de que morrer não era
algo a ser temido, e estavam lutando por seu deus. O que sabe sobre o
Japão, Luiz, em especial sobre o Japão do tempo da segunda guerra? Não
seria melhor procurar mais alguma informação sobre o período, antes de
tirar conclusões tão contundentes e de tanta certeza?"
>
> Com certeza, um pouco de história irá me ajudar, mas não muda o
ponto central aqui..que é o que coloquei no parágrafo acima.
>
> "Como eu disse, um alvo isolado provavelmente não mudaria a intenção
dos japonses. Muitos generais na verdade não queriam desistir nem
depois da bomba, insistidno que morrer pelo Imperador era mais honroso
e mais correto que capitular. Apenas o impacto terrival da bomba fez
com que eles perdessem força por tempo o suficiente para o Imperador
tomar o controle e decidir o fim da guerra (o imperador, embora deus,
não podia muito contra os militares japoneses, e vivia quase
enclausurado o tempo todo). Genereais do alto comando queriam que a
luta continuasse, mesmo depois da bomba. Não desistiriam sem a pressão
da violência de Hiroshima, e um local desolado não teria o impacto
para fazer o Imperdor ganahr espaço."
>
> Esta conclusão sua não é correta....o fato dos militares não
quererem o fim da guerra, não significa que o imperador não teria
conseguido decretá-la caso houvesse um "tiro de aviso"....era lançar o
artefato e fazer o teste, dar uma chance a duas cidades, não trabalhar
com cenários, que podem muito bem sere manipulados.
>
> "O Imperador havia, pouco antes, enviado representantes secretos
para falar com os americanos, pedidno ajuda para acabar com guerra,
mas foram impedidos pelos militares."
>
> Idem.
>
> "É preciso dar atenção aos fatos e dados, complexos e variados,
antes de concluir algo, Luiz."
>
> Concordo, mas não deixa de ser um ato terrorista....o alvo era
essencialmente civil.
>
> "Você faria isso, Luiz? Seria sua decisão? Msmo que depois tivesse
de voltar para casa e explicar a milhares de mães e pais americanos
por que seus filhos morreram em uma guerra cruel e violenta, sendo que
você podia ter acabado com ela meses antes? Se fosse o presidente do
Brasil e tivesse de decidir entre isso e uma bomba, entre a perda de
milhares de brasileiros, ou acabar com a guerra imediatamente, com um
custo muito menro, o que decidiria, Luiz? Sabendo, veja bem, devido a
informações concretas, que os japoneses não se renderiam com a bomba
em local deserto, e que lutar "com quem é preparado", não faria a
menor diferença, morreriam muito mais pessoas?"
>
> Homero, se formos por este racional, antes de qqer guerra, devemos
exterminar nosso inimigo com armas nucleares, para causar poucos danos
ao nosso povo (ou seja, nosso grupo - e não é religioso :)).
>
> É claro que a população iria querer isso...e aí entra o que
falei....a questão, geral, de criação de grupos......vc pode ver que
uma nação pode tomar decisões tão ruíns qto fanáticos
religiosos..pq...pq a causa-básica dos nossos conflitos não é o
terrorismo religioso, que na realidade é uma (a única que eles
possuem) resposta ao imperialismo americano.
>
> Leia algum livro sobre a história do petróleo, relacionando os
principais conflitos no oriente médio, que vc entenderá a profundidade
da manipulação/exploração americana nesta região...verá que as ações
americanas não foram de um país democrático, que preza a democracia.
>
> Vc sabia que o Irã era para ser um país liberal, e só não o é pq os
EUA derrubaram o líder liberal, que não estava atendendo aos seus
interesse (petróleo, como sempre), colocando em seu lugar o famoso
Reza Pahlevi, que veio a ser destituido pelo Khomeini....Conclusão,
criaram o Saddam, mataram o Saddam...Criaram o Irã, agora querem
"matar" o Irã....Criaram o Bin Laden e........muito coerente
eles...pelo menos em sua falta de coerência...:))
>
> Informação concreta ?!?!...seria concreta se a bomba tivesse sido
lançada em local deserto e o Japão não tivesse se rendido...isto é uma
informação concreta...o resto são cenários traçados por estrategistas
militares - especulações. (novamente, concordo que é complexo, mas não
deixa de ser um ato terrorista.....a situação oriente-ocidente, tb é
complexa, e mesmo assim, não deixo de considerar os atos, como sendo
terrorista...este é o meu ponto..e não tem nada a ver com religião,
como vc quer linkar - religião/terror.
>
> "Eu duvido. Eu não sei o que faria, mas duvido que acharia simples
assim."
>
> Considero simples a classificação como terrorismo...e o maior de
todos...só isso.
>
> "Não haviam informações sobre isso. Justamente um dos motivos para
os militares estarem tão interessados na bomba, queriam respostas
sobre os efeitos. Ninguém sabia o que aconteceria a longo prazo,
inclusive os testes iniciais, feitos com americanos, eram totalmetne
sem cuidado pois nada se sabia sobre efeitos (soldados expostos eram
"limpos" com vassouras de palha e mandados para casa)."
>
> Ou seja, vamos realizar um experimento no Japão :))))
>
> "Sua análise, e conclusão, está sendo feita a posteriore, com dados
atuais, baseada em anti-americanismo um tanto deslocado, e em frases
de efeito simplificadoras (malvados americanos matando pobres em
indefesos japoneses por pura diversão). A coisa foi bem mais complexa
e complicada que isso, me parece. Bem mais."
>
> Aqui, temos que parar para não perdemos o foco......A origem desta
discussão está no link terror-religião, que considero inexistente
(como já falei, não é causa...da a coragem e união necessárias para a
ação, assim como um estado com um exercito tb provê).
>
> E que o lançamento de uma bomba, em duas cidades civis, é sim
terrorismo (nada a ver com diversão, sadismo...é claro que não foi
isso), independente da complexidade da situação envolvida.
>
> O meu anti-americanismo não é deslocado....é fundamentado nas
atitudes/discurssos que eles vem tendo ao longo deste século.
>
> "Desculpe, mas acho que isso encerra a conversa..:- ) Quando a
invasão de outro pais, pela força, é algo "justo", se o pais invasor
for uma ditadura violenta e maléfica, mas é "injusto", se o pais
invasor é uma democracia como a americana, fica difícil continuar.
Aparentemente, sua análise é ideológica, e certo e errado dependem,
não de dados concretos ou de justiça, mas de que posição política você
está. Invadir o Kwait, tudo bem, invadir o Afeganistão, que malvadeza."
>
> Novamente, ou vc não leu tudo, ou me expressei mal. Caso fosse os
EUA, a nação roubada, e não tivesse tido apoio, em sua reclamação, em
minha opinião teria o mesmo direito de invasão que o Iraque, em minha
opinião teve. A situação independe do regime da nação, se a nação é
boa ou má, etc...
>
> "Nesse andar, o bombardeio de Londres pelos nazistas, ok, pois era
um pais lutando por seu espaço, mas o bombardeio de Dresdem,
malvadeza, pois eram invasores aliados malvados se divertidno com a
destruiçãod e um povo pacífico. Atacar um pais fora da guerra, e
invadir a China, a Coréia, escravizar as mulheres, criar campos de
concentração para inimigos, violar a convenção de genebra, atacar
cidades chinesas já dominadas com peste para ver os efeitos nos
cidadãos, decidir expandir seu "império" em nome do Imperador/deus,
pois é a nação mais superior da terra, tudo bem. Decidir finalizar a
guerra, com fanáticos que não se rendem, com uma bomba, mas que
malvadeza, deve ter sido por diversão pura."
>
> Esse aqui é somente uma continuação do que acho que foi um mal
entendido...então, desconsidero.
>
> "É, assim não podemos chegar a um acordo..:-)"
>
> Idem
>
> "Democracias vão aos tribunais para decidir como agir com relação a
pretensos danos. Ditaduras invadem paises sem aviso, pois se acham no
direito (mesmo os USA avisou e fez exigências antes de todas as
invasões). Acho essa uma diferença importante."
>
> Aqui vc tocou exatamente no ponto hipócrita que eu venho tentando
iluminar....O fato de se ir a um tribunal, torna a ação legitma e não
um ato de terror ?!?! Ou seja, os EUA mentiram DESCARADAMENTE e
COMPROVADAMENTE na ONU, desrespeitaram a ONU, e agindo por interesses
prórpios (nada a ver com anti-terrorismo), beirando até o interesse
familiar, mataram civis, sabendo que iriam matar, pois em qqer guerra,
civis morrem...e , no entanto, estas mortes são consideradas por vc, e
pelo mundo, como casualidades de guerra, e não de terror (terrorismo
mesmo)!!!! Este é o meu ponto, Homero.....
>
> Qto ao Iraque, ele consultou os EUA, que eram/são quem controla a
região e a ONU, porém receberam negativa (vide o outro email).....E
invadiram. Neste snetido, a invasão, em minha opinião, é legitimada.
Nada a ver de bem vs mal, democracia vs ditadura, etc e tal.
>
> Abs
> Felipe
> --- Em sex, 27/2/09, Oraculo <oraculo@...> escreveu:
>
> De: Oraculo <oraculo@...>
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009, 15:30
>
>
>
>
>
>
>
> Olá Luis
>
> Acho que a discussão vai mudar de foco, para questões mais concretas
e modernas..:- ) Isso não é ruim, mas talvez fosse melhor continuarmos
em PVT, para não desvirtuar o escopo da lista, o que acha?
>
> Luis: "Primeiro...duvido MUIIITO que os militares americanos estavam
pensando em vidas japonesas... .. E isso, por si só já muda o seu ponto."
>
> Militares, como eu disse, certamente não, pelo menos não todos. Mas
quem decidiria se jorariam a bomba ou não sim. O presidente americano,
que teve longas e complexas reuniões para tentar decidir se jogaria ou
não. Uma das possibilidades seria apontar a bomba para áreas não
habitadas, e apenas mostrar o poder dela. Mas a análise foi, frente a
decisão fanática dos japoneses de morrer antes de capitular, que isso
não bastaria, que sem o choque eles apenas decidiraim pelo holocausto
voluntário.
>
> Se o presidente americano decidisse, a bomba não seria lançada. Não
era uma decisão militar em última análise, mas civil e foi muito
pensada, como os documentos de época demonstram.
>
> Luiz: "Agora me responda : quem morreu em Oknawa....soldados (mesmo
Kamikases)
> ou civis ?? Isto é uma grande diferença.... .."
>
> Civis, mulheres e crianças, muitas usadas como escudos vivos para o
bem do Imperador. E como agora isso faz diferença? Se não me engano,
você mesmo disse que não fazia diferença se alvos militares ou alvos
civis eram atacadas, e que terroristas, que atacam civis, eram iguais
a exércitos, que atacam exércitos!
>
> E como morrer 110 mil soldados pode ser "menos ruim" em alguma
medida, do que morrer 110 mil "pessoas"? Soldados não são pessoas, e
poupar a vida de 1 milhao de "soldados/pessoas" com o fim da guerra
não vale nada em suas contas!?!
>
> Luiz: ".......Baixas militares são esperáveis na guerra (veja, não
sou a favor disso, mas infelizmente eles existem para isso)....O que
não se pode é, para se poupar vidas de militares (mesmo que sejam de
ambos os lados, o que não foi o caso), atirar uma bomba H em cima de
crianças, mulheres, idosos, etc....Isto não te lembra alguma
coisa...acho que começa com T :))."
>
> Bem, esse é MEU discurso, não?..:-) Você estava defendendo o
conrtrário! Ou será que quando os 'terroristas" são americanos sao
malvados, ams se forem de outra nacionalidade, são justos heróis pela
resistência?? ? Assim fica difícil, Luiz, deixar o anti-americanismo
turvar a razão.
>
> No momento em que foi decidido lançar a bomba, as condições eram
estas: vamos mater uma guerra por mais alguns meses, com a perda de
mais de um MILHÃO de pessoas (em sua maioria japoneses, mas também
americanos), ou vamosa usar algo que encerrará imediatamenta a guerra,
ainda que seja terrível e doloroso? Acha mesmo que o presidente
americano simplesmente achou divertido lançar uma bomba em uma cidade?
>
> E eu repito, japoneses lutavam de forma diferente, usando não apenas
soldados, mas crianças e mulheres, civis ou não, pelo bem do
Imperador/deus. Meninos de 15 anos eram instruidos a pilotar caças,
pois só precisavam aprender a decolar e mirar o alvo. Pense nisso com
cuidado, Luiz, como se fosse um pai ou mãe japonesa durante aquela guerra.
>
> Luiz: "Além do mais, a guerra já estava vencida..... ....era
totalmente desnecessária, a bomba..mas, vamos lá, mesmo que eles
desejassem fazer isso (demosntrar o incrivel poder Americano), não
seria melhor escolher um alvo militar, uma base, ou um local
despovoado.. ..."
>
> Todos sabiam que estava vencida, mas o Japãp não se renderia devido
a sua cultura e forma de pensar, devido ao fato de que morrer não era
algo a ser temido, e estavam lutando por seu deus. O que sabe sobre o
Japão, Luiz, em especial sobre o Japão do tempo da segunda guerra? Não
seria melhor procurar mais alguma informação sobre o período, antes de
tirar conclusões tão contundentes e de tanta certeza?
>
> Como eu disse, um alvo isolado provavelmente não mudaria a intenção
dos japonses. Muitos generais na verdade não queriam desistir nem
depois da bomba, insistidno que morrer pelo Imperador era mais honroso
e mais correto que capitular. Apenas o impacto terrival da bomba fez
com que eles perdessem força por tempo o suficiente para o Imperador
tomar o controle e decidir o fim da guerra (o imperador, embora deus,
não podia muito contra os militares japoneses, e vivia quase
enclausurado o tempo todo). Genereais do alto comando queriam que a
luta continuasse, mesmo depois da bomba. Não desistiriam sem a pressão
da violência de Hiroshima, e um local desolado não teria o impacto
para fazer o Imperdor ganahr espaço.
>
> O Imperador havia, pouco antes, enviado representantes secretos para
falar com os americanos, pedidno ajuda para acabar com guerra, mas
foram impedidos pelos militares.
>
> É preciso dar atenção aos fatos e dados, complexos e variados, antes
de concluir algo, Luiz.
>
> Luiz: "1 - Lançar a bomba em um local despovoado, para demostrar o
que seria enfrentado;
> 2 - Se não tivesse efeito, o que eu duvido, continuar a guerra com
quem é preparado para ela : militares."
>
> Você faria isso, Luiz? Seria sua decisão? Msmo que depois tivesse de
voltar para casa e explicar a milhares de mães e pais americanos por
que seus filhos morreram em uma guerra cruel e violenta, sendo que
você podia ter acabado com ela meses antes? Se fosse o presidente do
Brasil e tivesse de decidir entre isso e uma bomba, entre a perda de
milhares de brasileiros, ou acabar com a guerra imediatamente, com um
custo muito menro, o que decidiria, Luiz? Sabendo, veja bem, devido a
informações concretas, que os japoneses não se renderiam com a bomba
em local deserto, e que lutar "com quem é preparado", não faria a
menor diferença, morreriam muito mais pessoas?
>
> Eu duvido. Eu não sei o que faria, mas duvido que acharia simples assim.
>
> Luiz: "Já respondi qto a isso....ah, mas some a isso, as
consequencias de longo prazo do lançamento da bomba em duas cidades
populosas (cancer, má formação de fetos, aberrações, crianças
leucêmicas... etc...).. que creueldade!! ! "
>
> Não haviam informações sobre isso. Justamente um dos motivos para os
militares estarem tão interessados na bomba, queriam respostas sobre
os efeitos. Ninguém sabia o que aconteceria a longo prazo, inclusive
os testes iniciais, feitos com americanos, eram totalmetne sem cuidado
pois nada se sabia sobre efeitos (soldados expostos eram "limpos" com
vassouras de palha e mandados para casa).
>
> Sua análise, e conclusão, está sendo feita a posteriore, com dados
atuais, baseada em anti-americanismo um tanto deslocado, e em frases
de efeito simplificadoras (malvados americanos matando pobres em
indefesos japoneses por pura diversão). A coisa foi bem mais complexa
e complicada que isso, me parece. Bem mais.
>
> Luiz: "Qto a invasão do Kwait, vc está muito enganado...A invasão do
Kwait foi totalmente legítima (não sou pró-Saddam, procuro apenas ser
justo em meus julgamentos) ...falo isto pq trabalho na área de
petróleo, e estudei um pouquinho de geopolítica do petróleo...."
>
> Desculpe, mas acho que isso encerra a conversa..:- ) Quando a
invasão de outro pais, pela força, é algo "justo", se o pais invasor
for uma ditadura violenta e maléfica, mas é "injusto", se o pais
invasor é uma democracia como a americana, fica difícil continuar.
Aparentemente, sua análise é ideológica, e certo e errado dependem,
não de dados concretos ou de justiça, mas de que posição política você
está. Invadir o Kwait, tudo bem, invadir o Afeganistão, que malvadeza.
>
> Nesse andar, o bombardeio de Londres pelos nazistas, ok, pois era um
pais lutando por seu espaço, mas o bombardeio de Dresdem, malvadeza,
pois eram invasores aliados malvados se divertidno com a destruiçãod e
um povo pacífico. Atacar um pais fora da guerra, e invadir a China, a
Coréia, escravizar as mulheres, criar campos de concentração para
inimigos, violar a convenção de genebra, atacar cidades chinesas já
dominadas com peste para ver os efeitos nos cidadãos, decidir expandir
seu "império" em nome do Imperador/deus, pois é a nação mais superior
da terra, tudo bem. Decidir finalizar a guerra, com fanáticos que não
se rendem, com uma bomba, mas que malvadeza, deve ter sido por
diversão pura.
>
> É, assim não podemos chegar a um acordo..:-)
>
> Democracias vão aos tribunais para decidir como agir com relação a
pretensos danos. Ditaduras invadem paises sem aviso, pois se acham no
direito (mesmo os USA avisou e fez exigências antes de todas as
invasões). Acho essa uma diferença importante.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: luiz silva
> To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Sent: Friday, February 27, 2009 10:17 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
>
>
>
>
>
>
>
>
> Olá Homero,
>
> "Mas religiões são diferentes. E se "evoluem", o fazem com o sentido
> limitado que é usado também na teoria da evolução, sem o sentido de
> "melhora" ou "progresso".
>
> Uma religião, mesmo uma nova religião, modificada a partir de outra
> anterior, tem necessariamente de afirmar suas certezas como sendo
> "eternas", universais. Ou deixa de fazer sentido como religião. Por
> isso a atual Papa declarou, sem deixar dúvidas, que a única fonte de
> salvação é o catolicismo, e que as outras religiões, inclusive as
> cristãs, não são "verdadeiras igrejas". E é coerente com o que ele
> acredita."
>
> Em resumo, não vejo o sentido limitado que vc quer dar a esta
evolução como tão limitado assim....veja, a igreja carismática já
aboliu vários dogmas....até mesmo a questão de diabo, infeno, virgem
(como já disse) é discutida em termos metafóricos.. ...A única
limitação que posso concordar está na prórpia fé...Ou seja, mesmo que
continue abolindo dogmas, a religião no final, vai continuar com a
verdade universal de que existe um criador.
>
> Na entrevista que vc enviou, o autor ataca a questão moral e ética
da religião, falando em escravidão permitida... ......provavelme nte
ele se referia ao velho testamento.. .no novo testamento (pós Jesus),
tudo isso muda.....inclusive aquela visão de deus "vingativo" para um
deus de amor...isto não é uma primeira evolução ?? Ou seja, bastou um
homem, com uma interpretação diferenciada e uma grande oratória para
mudar todo um paradigma.
>
> "Sim, mas pense que eu também considero armas de fogo ferramentas, e
> também luto para que deixem de existir. Se uma ferramenta pode ser
> usada mais propriamente para causar dano, eu prefiro que ela
> desaparece ou diminua sua ação, não?"
>
> O Takata já deu um contra-exemplo que concordo...E vc está pegando
somente os extremistas, além de estar esquecendo benefícios que as
religiões trazem, tanto para indivíduos qto para sociedade.
> Ou seja, se existe um lado bom (que não é pequeno) não é correto
sacrificar o todo, por causa dos que a utilizam para um lado
mau...seria igual a acabarmos com a energia nuclear e suas aplicações,
pq tem gente q pode utilizá-la (como já utililzaram) para um lado
destrutivo.
>
> "São relativisadas para mim e para você, e para a maioria das mentes
> pensantes, mas não para a religião, não para o Papa. Não podem ser,
> como disse antes, sob pena de destruir a base da religião que as
> professa. Se "tanto faz", se é relativo, então deixa de ser relevante
> escolher ou praticar qualquer religião.
>
> Mais uma vez, veja a luta do atual Papa contra o terrível inimigo do
> "relativismo moderno". A virgem Maria (por sí só, um dogma) foi para o
> céu de corpo e tudo, sem relativismo possível. Pergunte ao Papa..:-)"
>
> Novamente, estas igrejas são ligadas a Roma, ao papa, e atuam desta
forma, e nem por isso perderam seus fiés, ou tiveram a sua
"religiosidade" abalada...Acho que vc está superestimando os impactos
de rompimentos dogmáticos , para a religião (em termos de "arrebanhar"
fiéis)...talvez faça isso, por ser racional demais e projetar o seu
comportamento nos comportamentos dos fieis. :)
>
> Quero deixar claro, que não estou questionando a postura da igreja
católica, que discordo totalmente (concordando totalmente com vc), mas
apenas expondo outro lado da questão.
>
> "Primeiro, um terrorismo não justifica outro, um erro não desculpa
> outro. A existência de atos daninhos sem origem religiosa não desculpa
> ou justifica aos daninhos de origem religiosa, concorda? "
>
> Isso eu concordo totalmente, e minha intenção não foi, nem de longe
esta :)
>
> "Segundo, a explosão de uma bomba atômica, pelo menos a primeira, é um
> evento complexo e de julgamento difícil e discutível. Também me
> horrorizo com os resultados dessa bomba, mas me horrorizo igualmente
> com os desdobramentos que oorreriam se a bomba não tivesse sido
> lançada (a análise de baixas do termino da guerra, frente ao fanatismo
> em combate dos japoneses - como kamikases bem demonstram - supera em
> dezenas de vezes a perda de vidas em Hiroshima)."
>
> Discorodo...é um evento simples de covardia inigualável na história.
>
>
> "Me diga, Luiz, se fosse você a decidir pelo lançamento ou não da
> bomba, e as análises mostrassem que, sem ela, centenas de milhares,
> talvez um milhão, de japoneses morreriam, e com a bomba, 45 mil, o que
> você, pessoalmente, decidiria? "
>
> Primeiro...duvido MUIIITO que os militares americanos estavam
pensando em vidas japonesas... .. E isso, por si só já muda o seu ponto.
>
> S"im, eu sei que militares estavam doidos para testar seu novo
> brinquedo em uma situação real, mas isso não muda os números
> envolvidos. Para ajudar você a decidir, a batalha de Okinawa, que era
> apenas uma ilha pouco importante (e não o Japão central, onde vivia o
> imperador-deus dos japoneses) causou a morte de mais de 110 mil
> japoneses, boa parte civis, 16 mil americanos morreram."
>
> Agora me responda : quem morreu em Oknawa....soldados (mesmo Kamikases)
> ou civis ?? Isto é uma grande diferença.... ..Se formos pensar dessa
forma (guerras sangrentas, com muitas baixas, inimigos muito
resistentes) , nunca iremos começar uma guerra, ou então já a
começaremos pela bomba H...A função do militar é essa.......Baixas
militares são esperáveis na guerra (veja, não sou a favor disso, mas
infelizmente eles existem para isso)....O que não se pode é, para se
poupar vidas de militares (mesmo que sejam de ambos os lados, o que
não foi o caso), atirar uma bomba H em cima de crianças, mulheres,
idosos, etc....Isto não te lembra alguma coisa...acho que começa com T
:)).
>
> Além do mais, a guerra já estava vencida..... ....era totalmente
desnecessária, a bomba..mas, vamos lá, mesmo que eles desejassem fazer
isso (demosntrar o incrivel poder Americano), não seria melhor
escolher um alvo militar, uma base, ou um local despovoado.. ...Duvido
que o Japão não se rendesse, se a bomba fosse lançada em seu
território como um tiro de alerta...mas não , foi decidido atingir
CIDADES..... ..!!!
>
> "Okinawa foi um dos motivos que levou a bomba atômica. Compare a morte
> de 110 mil japoneses em semanas de batalhas violentas, em uma ilha
> qualquer, com o número de mortes na tentativa de invasão da ilha
> principal do Japão, pense na morte de 45 mil em Hiroshima, que
> finalizou a guerra, e me diga o que você decidiria, se estivesse em
> comando na época."
>
> Falo agora :
>
> 1 - Lançar a bomba em um local despovoado, para demostrar o que
seria enfrentado;
> 2 - Se não tivesse efeito, o que eu duvido, continuar a guerra com
quem é preparado para ela : militares.
>
> "Eu, pessoalmente, não sei o que decidiria, é grande demais e complexo
> demais, e tenho certa náusea em comparar perda de vidas humanas assim."
>
> Já respondi qto a isso....ah, mas some a isso, as consequencias de
longo prazo do lançamento da bomba em duas cidades populosas (cancer,
má formação de fetos, aberrações, crianças leucêmicas... etc...).. que
creueldade!! !
>
> "Lembre-se também que matar hereges e mulheres indefesas e inocentes em
> fogueiras, em nome de divindades, e tentar acabar com uma guerra que
> foi iniciada pelos japoneses, são coisas diferentes. "
>
> Mas esta comparação não é pertinente, pois o que está em discussão é
o terrorismo "religioso" atual e a ação americana... não o que ocorreu
na idade média, e que não ocorre mais (vc está usando a história
contra a religião, então posso usar Hitler e Stalin contra o
ateísmo...e mesmo aasim, ainda não seria o ponto desta
discussão). Mas, mesmo assim, em minha opinião, não é nada diferente.
>
> Se vc age como eles, se torna igual a eles...simples assim...Vc só
tem que assumir isso, para tomar uma decisão, e ponderar...mas saiba
que não será uma ação diferente do que a de um terrorista fanático,
que ao seu modo, está tentando revidar a nação que mais danos
infringiu a sua população, desde manipulações e trocas de apoio, até
bombas na cabeça e gerras mentirosas.. ...e, finalmente INOCENTES
(Crianças, mulheres, etc..) mortos.
>
> Inocentes e indefesos morrem dos dois lados...a diferença é que a
sociedade tolera a morte de um lado e não tolera de outro.
>
> "Terrorismo não é fruto "apenas" da religião, e eu nunca disse o
> contrário. Mas, existe terrorismo religioso, e se pudessemos eliminar
> pelo menos este, já ajudaria bastante. Nos dias de hoje, por exemplo,
> isso eliminaria a maior parte dos conflitos em andamento no mundo. Não
> há, no momento, conflitos violentos, guerra, entre duas democracias no
> mundo."
>
> Acho que vc está enganado.... vc só beneficiaria o terrorismo
imperialista. .....meramente isto....deixando sem ação as nações que
estão sendo invadidas, manipuladas e ocupadas por estes países
(principlamente os EUA)....A causa dos conflitos nunca é religiosa...
.é sempre econômica, territorial, etc....A religião dá a união e a
coragem necessária para uma reação, que é a única possível para estes
povos. Ou então virarem todos filhos de gandhi:)), pois a ONU não
serve para nada.
>
> Falando em conflitos entre democracias, que tal então eliminarmos,
então, a nação que mais apoia (sim, ainda apoia ditaduras... claro, as
que são convenientes) e apoiou/financiou ditadores, os EUA, por exemplo...
>
> "E há "enorme" diferença, me desculpe, entre um exercito civil e
> legalmente organizado, e forças terroristas. Enorme. Bush fez muitas
> burradas, mas nenhuma delas contra países democráticos ou que se
> comportam dentro dos princípios de civilidade atual. Mesmo o Iraque,
> que foi uma enorme burrada, é um pais pária, que invadiu o Kwait sem
> motivo ou aviso, e cujo governante "matou" seus antecessores para
> chegar ao poder."
>
> A diferença é que um tem recursos, o outro não.....Além do mais,
Bush não fez burradas.
> Bush e seus falcões agiram deliberadamente, de forma mentirosa,
para defender intereses econômicos pessoais e da nação....sim,
matou-se inocentes , com um exército civil, porque um país democrático
mentiu DESCARADAMENTE, na ONU, desrespeitou a própria ONU, e decidiu
pela tomada do país....Ou vcs acham que o Iraque vive agora uma
democracia ?!?! Até pq, a segunda desculpa deles, de que precisavam
implementar a democracia no iraque é tão esfarrapada e mentirosa qto a
que se referia a armas químicas e do perigo que o Saddam representava
no Oriente Médio (em termos bélicos)..... .
>
> Se eles são os libertadores, pq não vão para África?!?!... ...Vou
dizer : é só aparecer uma reserva de petróleo monstuosa lá, que eles
vão....mas só vão depor o ditador se este não agir de acordo com seus
interesses.
>
> Qto a invasão do Kwait, vc está muito enganado...A invasão do Kwait
foi totalmente legítima (não sou pró-Saddam, procuro apenas ser justo
em meus julgamentos) ...falo isto pq trabalho na área de petróleo, e
estudei um pouquinho de geopolítica do petróleo....Na época do
Irã-Iraque (ah..nesta época o Saddam era bonzinho, pois os EUA o
apoiava), o Saddam deixou parte dos equipamntos de refino (se não me
engano) no Kwait..Além disso, existia um mega-campo de petróleo que
ficava na frontiera dos dois países, sendo explorado pelos dois países
em perfurações "simples" (verticais, do seu lado da fronteira). O
Iraque deixou de explorar este campo na época da guerra (bombardeios)
.....Ao final da guerra, o "malvado" do Saddam foi reaver seus
eqtos...Sumiram, falou o Kwait....... Blz, vamos voltar com a produção
de nosso mega- campo....Secou ?!?!?! Como ?!?! Simples, o Kwait fez,
ao longo da guerra, uma perfuração chamada de perfuração
> direcional (em direção ao lado do Iraque) e sugou todo o petróleo
Iraquiano (claro, grande parte foi vendida para os EUA).
>
> Saddam vai aos EUA, solicitar auxílio na solução deste impasse (isto
tb foi dito por um em agente da cia num programa no GNT)....EUA fala
que o Kwait é um país soberano (tinha relações boas com o Kwait) e que
não irá interferir (o Saddam já não estava sendo tão bonzinho
assim)....Decisã o iraquiana, invasão !!!!!
>
> Qto ao lado ditatorial, sem comentários.. ......mas não é este o
ponto importante na ação americana, que classifico como terrorista.
>
> "Admitir perdas civis é diferente de procurar alvos civis sim. Muito
> diferente. Hipocrisia seria alegar que é possível fazer uma guerra,
> qualquer guerra, justa ou não, sem atingir civis. O World Trade
> Center, não importa sua visão ideológica, não era um alvo legítimo. As
> pessoas que morreram lá, eram, em qualquer medida, inocentes."
>
> Concordo com vc...desde que esta guerra seja justa (minimamente)
....a partir do momento que ela não é, isto falha, e vc se torna tão
terrorista qto os terroristas. Este é exatamente o cerne da
questão.....Claro, definir o que é uma guerra justa ou não é difícil,
mas não impossível (por exemplo, a do Kwait, em minha visão foi
totalmente justa...já as guerras americanas, são totalmente injustas,
se igualando ao terrorismo). ..Ah, isto sem falar daquela bombinha
boba, que visou diretamente alvos civis.
>
> "O alvo da Alcaida é você, eu, seus amigos e entes queridos. Voc~e é um
> infiel, dentro do ponto de vista deles, e um alvo legítimo. "
>
> Novamente, acho que está exagerando.. ...o alvo da Alcaida são seus
inimigos, os invasores, os exploradores, os ocupadores.. .......o
infiel está relacionado diretamente aos seus inimigos.... Me diga,
quais os países atingidos pela Alcaida : Brasil, Suíça, França ?!?!
Temos muitos infiéis nestes países, segundo este conceito...Ou foram
os EUA, a Espanha (que ainda tem o ETA, que de religioso não tem
nada), Inlgaterra ?? Além, é claro, das ameaças a países que estavam
apoiando a ação americana
>
> Veja, sou totalmente contra fanatismos, violência, etc.. mas como
falei, procuro ser justo em meus julgamentos. ......Assim, considero
sim, Hipocrisia, a condenação do terrorismo religioso, frente ao
terrorismo imperialista, que no final das contas, com seus efeitos
colaterais, mata muito, mas muito mais que o fanatismo religioso (não
sou de esquerda, só para esclarecer:) .
>
> "Desculpe, mas eu discordo frontalmente dessa posição."
>
> Novamente, vc está supervalorizando o poder maléfico da
religião..... ...Ela não gera nada, não é causa-básica de nada...no
máximo ferramenta para gerar união e poder de reação...Os males que
nos assombram estão SEMPRE associados a capital, território e
poder....somente isso.
>
> "Assim não pode. Mesmo. Não pode explodir onibus de crianças, mesmo que
> filhos de infiéis, não pode condenar um escritor à morte, não importa
> o quanto não goste do que ele escreveu, não pode matar um cineasta,
> não importa se os filmes dele mostram como trata suas mulheres com
> violência, não pode, assim não pode."
>
> Concordo com as segunda parte (condenar a morte escritores,
cineastas, etc..), mas com relação a primeira parte, como falei, não
tem nada a ver com infiés...tem a ver com inimigo..meramente
isso....Concordo, é claro que não......mas o outro lado, por uma
guerra injusta teve alvos civis bombardeados. .colégios, escolas, além
das perdas civis "normais" em guerras..
>
> Homero, nesta discussão não estou justificando um erro pelo outro,
somente dizendo que são equivalentes.
>
> "Então, discordamos totalmente nesse caso. Um exército oficial deve
> satisfações ao resto dos países, e em geral as apresenta. Suas ações
> podem ser objeto de condenação mundial, e seus participantes são
> conehcidos e podem ser encontrados, se necessário. Seus alvos tem de
> ser justificados frente a comunidade mundial, e muitos foram, sim,
> condenados pro tribunais independentes e cumpriram pena."
>
> Homero, me desculpe, mas o que vc está falando somente ocorre na
terra do nunca.....atualment e os EUA e sues aliados fazem o que
querem em termos de guerra (claro, os abusos ocorridos nas ações, que
param na internet, tem que ser punidos, se não como ficaria a imagem
amaricana:) e não dão satisfação para ninguém..Haja vista o que
ocorreu na Onu, na guerra do Iraque...Nunca vi tanta mentira, tanta
cara-de-pau e tanto teatro na minha vida.
>
> Em tempo, vários terroristas já foram julgados e condenados em
tribunais... Inclusive a morte, o que não ocorre no outro lado
:)..Além do mais, a rastreabilidade dos envolvidos em um ato, não muda
o ato em si.
>
> "Já terroristas, em especial fanáticos religiosos.. ."
>
> Já respondido acima.
>
> "Acho que por viver longe dessas questões, em um pais que não precisa
> ir ao shopping pensando se ele vai explodir hoje, deixou sua visão das
> coisas um tanto distorcida."
>
> Homero, sem querer parecer ser uma resposta direta, emotiva, e já
parecendo :)), acho que seu "ódio" pela religião e a armadilha da
confirmação estão viesando suas análises..... Novamente, sou
totalmente contra terrorismo, de qualquer forma, mas o entendo como
única forma possível de reação a um terrorismo que está formalizado e
aceito pela sociedade.
>
> Em tempo, nós tb vivemos longe da realidade da palestina e dos
mulçumanos, e podemos estar nos solidariezando com a realidade que
está "mais" perto...com quem temos mais "afinidades" .
>
> Novamente, religião não é causa-básica de nada ( ou pelo menos,
quase nada) em termos dos problemas que vivemos atualemte (conflitos).
Interesses econômicos, políticos e territoriais sim........Se não
focarmos nas causas-básicas, nunca resolveremos os problemas.
>
> "Tenho dito isso desde o início, se parte do problema é a tendência
> humana de formar grupos, "tribos", a religião é parte fundamental do
> problema, pois NADA é mais eficaz em criar grupos e discriminação que
> esta!
>
> Empresas Globais, Neo-Nazistas, KKK e outros afins tb o são.
>
> "Não, nada é pior que irracionalismo religioso, pois este é imune a
> razão e ao diálogo (pensa que pode convencer um fundamentalista a
> desistir de se explodir e levar tudo a sua volta com um bom diálogo?)."
>
> Sim. existe.....É o racionalismo utilizado para interesses próprios,
sacrificando- se vidas inocentes para o seu propósito.... Este não vai
ser imune ao diálogo...ao contrário, vai utilizá-lo ao extremo para
justificar suas ação injustificáveis.
>
> Nazismo "é" religião de estado, torcidas de futebol organizadas, "é"
> religião em alguma medida, e crenças irracionais em divisões
> arbitrárias é a base de qualquer religião.
>
> Ok..Posto dessa forma, generalizando o termo religião para outros
tipos de grupo, não necessariamente com fé "espiritual" , concordo com
o que vc colocou.
>
> "Então, nisso concordamos afinal, religiões criam grupos, discriminam e
> pioram o que já é uma tendência natural do ser humano, violência
tribal."
>
> Mais ou Menos......Com já felei , vc está olhando somente o lado
mais extremo, radical da religião...e os seus efeitos malignos....
..não está vendo um outro lado que existe.
>
> Mas concordo que temos que pensar em nós (humanidade) como um só
grupo (sei que é impossível), mas fazer o q....Como já dizia aquel
radical, com suas idéias que fazem mal a sociedade :))) amai ao
próximo como ama a si mesmo :)))
>
> Abs
> Felipe
>
>
>
> --- Em qui, 26/2/09, oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br> escreveu:
>
> De: oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br>
> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009, 22:07
>
>
>
>
> Olá Luiz
>
> Boas considerações. Mas temos de ter cuidado com os termos, talvez
> separar espiritualidade, uma busca pessoal por respostas subjetivas e
> razões para a vida, de religiosidade, religião propriamente dita.
>
> São coisas bem distintas, no que se refere a este debate. Posso,
> inclusive, considerar coisas como "o espírito humano" sem problema..:- )
>
> Mas religiões são diferentes. E se "evoluem", o fazem com o sentido
> limitado que é usado também na teoria da evolução, sem o sentido de
> "melhora" ou "progresso".
>
> Uma religião, mesmo uma nova religião, modificada a partir de outra
> anterior, tem necessariamente de afirmar suas certezas como sendo
> "eternas", universais. Ou deixa de fazer sentido como religião. Por
> isso a atual Papa declarou, sem deixar dúvidas, que a única fonte de
> salvação é o catolicismo, e que as outras religiões, inclusive as
> cristãs, não são "verdadeiras igrejas". E é coerente com o que ele
> acredita.
>
> Luiz: "Pessoas são boas ou más....são elas que manipulam... vc mesmo
> citou....é uma ferramenta."
>
> Sim, mas pense que eu também considero armas de fogo ferramentas, e
> também luto para que deixem de existir. Se uma ferramenta pode ser
> usada mais propriamente para causar dano, eu prefiro que ela
> desaparece ou diminua sua ação, não?
>
> Luiz: "As questões de dogmas, ir para o inferno,virgem maria,
> etc...são todas relativisadas. ....e elas não perderam a sua
> religiosidade por isso...:)"
>
> São relativisadas para mim e para você, e para a maioria das mentes
> pensantes, mas não para a religião, não para o Papa. Não podem ser,
> como disse antes, sob pena de destruir a base da religião que as
> professa. Se "tanto faz", se é relativo, então deixa de ser relevante
> escolher ou praticar qualquer religião.
>
> Mais uma vez, veja a luta do atual Papa contra o terrível inimigo do
> "relativismo moderno". A virgem Maria (por sí só, um dogma) foi para o
> céu de corpo e tudo, sem relativismo possível. Pergunte ao Papa..:-)
>
> Luiz, você é uma pessoa civilizada demais, e talvez por isso não
> compreenda como a religião lida com essas questões. Para você, como
> para muitos, parece bastante improvável, absurdo até, que uma entidade
> toda-poderosa, criadora de um universo como este, envie pessoas para
> uma eternidade de dor e sofrimento simplesmente porque se "recusam" a
> acreditar nele (e isso depois de não deixar NENHUMA evidência concreta
> de sua existência..: -).
>
> Luiz: "uma bomba atômica lançada em cima de uma população civil, não
> seria o maior dos atos terroristas da história, seja qual for o
> motivo?!?! "
>
> Primeiro, um terrorismo não justifica outro, um erro não desculpa
> outro. A existência de atos daninhos sem origem religiosa não desculpa
> ou justifica aos daninhos de origem religiosa, concorda?
>
> Segundo, a explosão de uma bomba atômica, pelo menos a primeira, é um
> evento complexo e de julgamento difícil e discutível. Também me
> horrorizo com os resultados dessa bomba, mas me horrorizo igualmente
> com os desdobramentos que oorreriam se a bomba não tivesse sido
> lançada (a análise de baixas do termino da guerra, frente ao fanatismo
> em combate dos japoneses - como kamikases bem demonstram - supera em
> dezenas de vezes a perda de vidas em Hiroshima).
>
> Me diga, Luiz, se fosse você a decidir pelo lançamento ou não da
> bomba, e as análises mostrassem que, sem ela, centenas de milhares,
> talvez um milhão, de japoneses morreriam, e com a bomba, 45 mil, o que
> você, pessoalmente, decidiria?
>
> Sim, eu sei que militares estavam doidos para testar seu novo
> brinquedo em uma situação real, mas isso não muda os números
> envolvidos. Para ajudar você a decidir, a batalha de Okinawa, que era
> apenas uma ilha pouco importante (e não o Japão central, onde vivia o
> imperador-deus dos japoneses) causou a morte de mais de 110 mil
> japoneses, boa parte civis, 16 mil americanos morreram.
>
> Okinawa foi um dos motivos que levou a bomba atômica. Compare a morte
> de 110 mil japoneses em semanas de batalhas violentas, em uma ilha
> qualquer, com o número de mortes na tentativa de invasão da ilha
> principal do Japão, pense na morte de 45 mil em Hiroshima, que
> finalizou a guerra, e me diga o que você decidiria, se estivesse em
> comando na época.
>
> Eu, pessoalmente, não sei o que decidiria, é grande demais e complexo
> demais, e tenho certa náusea em comparar perda de vidas humanas assim.
>
> Lembre-se também que matar hereges e mulheres indefesas e inocentes em
> fogueiras, em nome de divindades, e tentar acabar com uma guerra que
> foi iniciada pelos japoneses, são coisas diferentes.
>
> Luiz: "O que quero dizer é que o terrorismo não é fruto de fanatismo
> religioso (pode-se até utilizar a religião para convencer as pessoas a
> realizar um atentado, assim como os americanos convencem seus soldados
> a irem a guerra, em defesa da pátria, dos interesses da nação - o
> argumento é diferente, mas o objetivo é o mesmo)"
>
> Terrorismo não é fruto "apenas" da religião, e eu nunca disse o
> contrário. Mas, existe terrorismo religioso, e se pudessemos eliminar
> pelo menos este, já ajudaria bastante. Nos dias de hoje, por exemplo,
> isso eliminaria a maior parte dos conflitos em andamento no mundo. Não
> há, no momento, conflitos violentos, guerra, entre duas democracias no
> mundo.
>
> E há "enorme" diferença, me desculpe, entre um exercito civil e
> legalmente organizado, e forças terroristas. Enorme. Bush fez muitas
> burradas, mas nenhuma delas contra países democráticos ou que se
> comportam dentro dos princípios de civilidade atual. Mesmo o Iraque,
> que foi uma enorme burrada, é um pais pária, que invadiu o Kwait sem
> motivo ou aviso, e cujo governante "matou" seus antecessores para
> chegar ao poder.
>
> Luiz: "Ah, mas os terrorista atacam alvos civis....... Quer dizer então
> que criar uma guerra falsa, ou realizar bombardeios, adimitindo-se
> perdas civis....isso é aceitável, pois o objetivo não são os
> civis(mesmo que saibamos que MUITOS vão morrer)... Porém, qdo alguem
> ataca, de forma reativa, diretamente alvos civis...ah.. .assim não
> pode....Isso para mim, é hipocrisia.. .."
>
> Essa é uma discussão difícil e complexa, Luiz, e não acho que podemos
> chegar a um acordo. Eu discordo bastante dessa afirmação, que me
> parece simplista demais e descolada da realidade.
>
> Admitir perdas civis é diferente de procurar alvos civis sim. Muito
> diferente. Hipocrisia seria alegar que é possível fazer uma guerra,
> qualquer guerra, justa ou não, sem atingir civis. O World Trade
> Center, não importa sua visão ideológica, não era um alvo legítimo. As
> pessoas que morreram lá, eram, em qualquer medida, inocentes.
>
> O alvo da Alcaida é você, eu, seus amigos e entes queridos. Voc~e é um
> infiel, dentro do ponto de vista deles, e um alvo legítimo.
>
> Desculpe, mas eu discordo frontalmente dessa posição.
>
> Assim não pode. Mesmo. Não pode explodir onibus de crianças, mesmo que
> filhos de infiéis, não pode condenar um escritor à morte, não importa
> o quanto não goste do que ele escreveu, não pode matar um cineasta,
> não importa se os filmes dele mostram como trata suas mulheres com
> violência, não pode, assim não pode.
>
> Luiz: "Dessa forma, os atos terroristas feitos por um país, através de
> um exército oficial são justificáveis, mas a retaliação direta, feita
> pro fanáticos religiosos não....são atos de radicais
> intolerantes. ..consequê ncias da religião....DISCORDO TOTALMENTE ?!?!"
>
> Então, discordamos totalmente nesse caso. Um exército oficial deve
> satisfações ao resto dos países, e em geral as apresenta. Suas ações
> podem ser objeto de condenação mundial, e seus participantes são
> conehcidos e podem ser encontrados, se necessário. Seus alvos tem de
> ser justificados frente a comunidade mundial, e muitos foram, sim,
> condenados pro tribunais independentes e cumpriram pena.
>
> Já terroristas, em especial fanáticos religiosos.. .
>
> Acho que por viver longe dessas questões, em um pais que não precisa
> ir ao shopping pensando se ele vai explodir hoje, deixou sua visão das
> coisas um tanto distorcida.
>
> Luiz: "Na realidade penso que o grande problema de nossa existência é
> a dificuldade que temos de viver em diferentes grupos (que é o que a
> religião ajuda a criar....mais grupos)..Substitua religião (fanatismo)
> por nações e interesses, neo-nazistas, etc...que os resultados serão
> os mesmos. Barbárie e destruição totalmente irracionais (em muitos
> casos, o que é pior...extremamente racionais - isto não seria pior do
> que o irracionalismo religioso ?!?!)."
>
> Tenho dito isso desde o início, se parte do problema é a tendência
> humana de formar grupos, "tribos", a religião é parte fundamental do
> problema, pois NADA é mais eficaz em criar grupos e discriminação que
> esta!
>
> Não, nada é pior que irracionalismo religioso, pois este é imune a
> razão e ao diálogo (pensa que pode convencer um fundamentalista a
> desistir de se explodir e levar tudo a sua volta com um bom diálogo?).
>
> Nazismo "é" religião de estado, torcidas de futebol organizadas, "é"
> religião em alguma medida, e crenças irracionais em divisões
> arbitrárias é a base de qualquer religião.
>
> Então, nisso concordamos afinal, religiões criam grupos, discriminam e
> pioram o que já é uma tendência natural do ser humano, violência tribal.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@
...>
> escreveu
> >
> >
> > Olá Homero,
> >
> > Concordo com algumas coisas que vc falou sobre religião (que é
> totalmente diferente da fé). Como por exemplo, o que vc fala sobre ser
> ferramenta na mão de manipuladores. .....Porém, discordo um pouco de vc
> com relação a religião ser boa ou má....Pessoas são boas ou más....são
> elas que manipulam... vc mesmo citou....é uma ferramenta.
> >
> > Tb discordo com relação a religião não poder evoluir..... por
> exemplo, existem, hoje, as igrejas carismáticas, que se aproximam
> muito mais do espiritismo, que do catolicismo romano (apesar de
> estarem ligadas a Roma)....As questões de dogmas, ir para o
> inferno,virgem maria, etc...são todas relativisadas. ....e elas não
> perderam a sua religiosidade por isso...:)
> >
> > Tem se falado muito aqui na religião, no fanatismo, qdo se quer
> falar em terrorismo, violência, etc.... Porém, bombardear países
> indefesos (qdo comparado ao seu potencial bélico), por interesses que
> variam de acordo com a conjuntura geopolítica e
> econômica, utilizando -se de mentiras para justificar ataques,
> aceitando as famosas "casualities" (e mesmo sem considrá-las) não é
> um ato terrorista?! ?!...uma bomba atômica lançada em cima de uma
> população civil, não seria o maior dos atos terroristas da história,
> seja qual for o motivo?!?!
> >
> > O que quero dizer é que o terrorismo não é fruto de fanatismo
> religioso (pode-se até utilizar a religião para convencer as pessoas a
> realizar um atentado, assim como os americanos convencem seus soldados
> a irem a guerra, em defesa da pátria, dos interesses da nação - o
> argumento é diferente, mas o objetivo é o mesmo) O terrorismo é
> reflexo de ocupação territorial, constante exploração e inferioridade
> militar....é mais ou menos uma tática de guerrilha.
> >
> > Ah, mas os terrorista atacam alvos civis....... Quer dizer então
> que criar uma guerra falsa, ou realizar bombardeios, adimitindo-se
> perdas civis....isso é aceitável, pois o objetivo não são os
> civis(mesmo que saibamos que MUITOS vão morrer)... Poré m, qdo alguem
> ataca, de forma reativa, diretamente alvos civis...ah.. .assim não
> pode....Isso para mim, é hipocrisia.. ..
> >
> > Dessa forma, os atos terroristas feitos por um país, através de um
> exército oficial são justificáveis, mas a retaliação direta, feita pro
> fanáticos religiosos não....são atos de radicais
> intolerantes. ..consequê ncias da religião....DISCORDO TOTALMENTE ?! ?!
> >
> > Na realidade penso que o grande problema de nossa existência é a
> dificuldade que temos de viver em diferentes grupos (que é o que a
> religião ajuda a criar....mais grupos)..Substitua religião (fanatismo)
> por nações e interesses, neo-nazistas, etc...que os resultados serão
> os mesmos. Barbárie e destruição totalmente irracionais (em muitos
> casos, o que é pior...extremamente racionais - isto não seria pior do
> que o irracionalismo religioso ?!?!).
> >
> > Abs
> > Felipe
> >
> > --- Em qui, 26/2/09, Oraculo <oraculo@ > escreveu:
> >
> > De: cvoraculo@ .>
> > Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao
Mundo
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Data: Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009, 14:53
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Olá Takata
> >
> > O texto é bonito. Mas falso, ou melhor, um tanto falacioso, devido a
> natureza do que discute. Muitas de suas, validas, observações e
> desejos, como que ninguém mais se importe com quem "crê ou deixa de
> crer" esbarram na natureza da religião e de suas crenças férreas, não
> no ateísmo.
> >
> > Veja, quando chegarmos a esse estágio de civilização, quando um
> garotinho ateu der a mão a um garotinho católico, mesmo então estará
> implicito, devido aos dogmas dessa crença, que o garotinho crente
> pensa, acredita no fundo de seu coração, que o garotinho ateu ira
> passar a eternidade no inferno a sofrer dores indiziveis. A ICAR
> garante que, um bebê morto sem batismo, embora não vá mais para o
> limbo, jamais verá "deus", pois falta algo. Então, um garoto ateu não
> batizado, jamais verá deus e o garoto católico batizado, verá. Tente
> tornar isso algo "sem importância".
> >
> > Como superar esse problema? Apenas, é claro, se a religião abandonar
> o que a torna, bem, uma religião, a crença espantosamente rígida e sem
> evidências em suas crenças. Não se atinge a esse estágio de beleza e
> pureza sem, em alguma medida, seguir o que o autor do texto deplora, a
> extinção (ou algo que torne inútil de toda forma) das religiões e das
> crenças violentas que em alguma medida elas apresentam (em algum
> momento islâmicos fundamentalistas precisam se convencer a relativisar
> suas certezas e não mais explodir pessoas).
> >
> > Para mim, a religião é má e não é ética em última medida. Sim,
> muitos religiosos são éticos e ótimas pessoas, mas é uma dicotomia
> natural em seres humanos, assim como muitos católicos fazem aborto e
> sexo fora do casamento, e muitos islamicos tomam bebidas alcólicas
> (usando uma frase a gosto deles, ame os religiosos, odeie a
> religião..:-) . Mas é da religião que se trata, não das, muitas e
> multiplas, pessoas religiosas.
> >
> > É da religião como "ferramenta" para o ódio e para os fanáticos.
> Gostaria de eliminar a ferramenta, não que isso eliminaria quem deseja
> usa-la, mas tiraria sua força, em especial, de seus dogmas e certezas
> absolutas.
> >
> > Se for possível, se fosse possível, abrandar a religião até o ponto
> desejado pelo autor do texto, quando um garoto católico poderia dar a
> mão a um garoto ateu, sem ter certeza de seu destino, se o garoto
> católico puder ter dúvidas quanto a isso, ou seja, abandonar o dogma e
> a certeza absoluta de qual é o "único" caminho para a salvação da
> alma, então não seria preciso eliminar as religiões.
> >
> > Mas, nesse caso (como percebe perfeitamente o atual Papa), religiões
> perderiam sua razão de ser. Se não é possível saber qual o "único"
> caminho para a salvação, e se todos eles, de ateus ou de muçulmanos,
> podem perfeitamente servir, por que existiria uma religião, porque
> alguém escolheria uma religião?
> >
> > A função básica da religião é separar as pessoas entre as que "estão
> com deus" e as que não estão ("religare", como todos insistem). Até
> mesmo as pretensas virtudes "éticas" destas são discutíveis, uma vez
> que existem tantas éticas religiosas quanto existem religiões, e seres
> humanos fazem melhor em procurar uma ética humana, do que divina.
> >
> > A utopia descrita pelo autor do livro só pode ser perseguida pelos
> ateus. Religiosos jamais concordarão em "não dar importância se alguém
> crê ou não", sob pena de tornar irrelevante suas religiões. Por isso a
> luta para que as religiões desapareçam não é tola ou censurável, mas
> uma forma de atingir o estado que o autor, mesmo o autor do seu texto,
> entende como o melhor possível: não ser importante o que alguém crê ou
> deixa de acreditar.
> >
> > Por exemplo, acha que se perguntarmos ao Papa, ou a um aiatola, se é
> ou não importante o que alguém crê ou deixa de crer, eles dirão que
> não, não é importante? Acha que, em algum momento do futuro, próximo
> ou longinquo, eles mudarão de idéia?
> >
> > Para mim, ateu, não é importante se alguém crê ou não, é importante
> a pessoa, a vida que ela leva e as escolhas que faz. Pode encontrar um
> religioso que pense da mesma forma? Por favor, de verdade, não da boca
> para fora, um religioso de verdade que diga, com todas as letras, não
> >
> >
> >
> >
> >
> > importa no que se acredita, mas como a pessoa é (mais claramente, um
> católico que não acredite que ateus e islâmicos não vão para o inferno).
> >
> > Sei que pode, as pessoas, como dito acima, são capazes de lidar com
> paradoxos mentais como esse..:-) Por isso digo que não são as
> "pessoas" religiosas, mas as religiões. Veja se encontra, na teologia
> das 3 religiões monoteístas, algo que diga que "não importa se alguém
> crê ou não crê", para justificar o texto que enviou.
> >
> > Para terminar, há enorme diferença entre o racismo, a idéia de
> inferioridade negra, e ateus versus religosos. A cor não interfere na
> forma como se age com relação aos outros, e não pode ser "escolhida"
> ou modificada. A fé, a religião que se escolhe ou em que se nasce,
> interfere, e muito. Suponha que eu usase o mesmo texto que enviou, mas
> em vez de comparar Luther King e o racismo com religião versus
> ateísmo, comparesse com a pedofilia. Digamos, desejar que pedófilos
> sejam extintos seria um tipo de injustiça? Impedir que massacrem
> crianças tudo bem, mas persegui-los, que maldade.
> >
> >
> >
> > E, veja, elas seriam desnecessárias se o mundo utópico criado pelo
> autor do texto se tornase real, se "não importasse se alguém crê ou
> não"..:-) Por mim, tudo bem, se conseguir convencer as religiões
> disso, nem vou mais lutar para que desapareçam.. :-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: rmtakata
> > To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Sent: Thursday, February 26, 2009 3:00 AM
> > Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "oraculo333" <oraculo@ >
> > > o biólogo inglês Richard Dawkins, autor de Deus, um Delírio, Sam
> > > Harris é um dos mais ativos militantes contra as religiões.
> > > Fonte: Veja On-Line de 26/12/07
> >
> > http://neveraskedqu estions.blogspot .com/2009/ 02/i-have- dream-ou-
> ateismo-proselit ista.html
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> > http://br.maisbusca dos.yahoo. com
> >
>
>
>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 -
Celebridades - Música - Esportes
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com
>
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 14:50
Olá Manuel
Com certeza todas essa motivações, e algumas mais que deixamos de
lado, foram pesadas na decisão de onde e como lançar a bomba. O que
demonstra que o problema é bem mais complexo do que uma simples
"maldade suprema" de americanos sem alma.
Por isso eu reconheço que não sei como eu agiria. E, para mim
pessoalmente, a questão do número de mortos seria a mais impactante e
mais importante, mas outros teriam outra forma de pesar.
Inclusive, se a situação fosse contrário, se o Japão estivesse
considerando lançar uma bomba atômica na época (considerando que
tivessem desenvolvido a bomba), o peso do racismo seria muito mais
sério, já que o japonês considerava-se a única raça pura do planeta,
sendo todas as outras inferiores e merecedoras de desaparecer ou
servir o império.
Algumas tentativas de lançar "bombas biológicas" foram feitas contra o
território americano, falhando pela distância em que este se
encontrava. Mas testes eficazes foram feitas com cidades chinesas.
O fato de que as baixas, inclusive japonesas, foram um dos motivos, é
um ponto a ser considerado na questão, um ponto importante,
demonstrando uma diferença real na forma de pensar dos países na época.
Já a questão da bomba ser lançada na Europa, não tenho certeza de que
seria possível antes do final da guerra. Sei que existe essa alegação,
mas me parece que realmente a certeza sobre a funcionamento correto do
sistema si veio depois da rendição alemã.
Além disso, considerando a forma de lutar padrão de europeus, mesmo
alemães, não seria necessário. Soldados e comandantes alemães, em
situação de franca derrota, se rendem sem problema, coisa que não
acontece com japoneses.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@...> escreveu
>
> Oi,
>
> > "O Imperador havia, pouco antes, enviado representantes secretos
> para falar com os americanos, pedidno ajuda para acabar com guerra,
> mas foram impedidos pelos militares."
>
> A guerra estava perdida para os japoneses, porém o estado-maior do
> Japão somente aceitava rendição sob determinadas condições, quando os
> EUA (e a URSS, que entrara na guerra tardiamente) exigiam
> rendição 'incondicional' (o que implicaria, inclusive, a deposição do
> imperador - por uma 'liberalidade' ou alguma razão mais pedestre, os
> americanos não fizeram isso).
>
> Uma outra razão para o lançamento das bombas era impressionar a URSS,
> ainda aliada, mas que já despontava como superpotência militar rival.
>
> Também pode ter havido motivações racistas. Quando a guerra na Europa
> ainda se desenrolava, os EUA já tetinham a bomba). Por que não a
> lançaram em alguma cidade alemã, de população branca? Talvez porque
> Hitler não aceitava qualquer tipo de rendição, seja condicional e
> incondicional. Hitler, um darwinista social, era da opinião de que a
> derrota alemã demonstraria que esse povo era fraco, e os fracos não
> merecem sobreviver (visando à destruição deliberada da nação, o
> Führer baixou, inclusive, a famigerada 'lei de Nero').
>
> Há, porém, uma frase sintomática do então presidente americano Harry
> Truman, até para se defender da acusação de que havia matado
> inclusive civis: "quando se lida com uma besta [beast], deve-se tratá-
> la como besta" (citado por TODOROV, Tristan, "Memórias do Bem,
> Tentação do Mal". São Paulo: ARX, 2002, p. 276).
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 15:16
Jeff: "(ateu mesmo, só conheço eu pessoalmente)"
Esse é um dos motivos pelo qual eu acho essas manifestações do
ateísmo, ceticismo, pensamento racional, etc, interessantes e
importantes mesmo.
Sem a visibilidade que essa discussão toda trouxe, o Jeff poderia
passar toda sua vida conhecendo apenas a si mesmo como ateu. E isso é
uma baixa amostragem, e pode provocar certa depressão, a sensação de
estar sozinho (muito maior na adolescência mas também relevante na
vida adulta).
Mas com toda polêmica, o Jeff já conhece diversos ateus, tem contato
com livros, argumentos, explicações, etc, de ateus, e pode encontrar
respostas e apoio em sua própria caminhada para entender o mundo da
forma como escolheu, com a razão e o pensamento crítico. Não é apenas
um "maluco" que discorda de todas as pessoas que conhece só de
"birra", mas legítimo representante de uma forma de pensar legítima e
bem embasada. E isso pode fazer grande diferença.
Ler os livros de Dawkins não é necessário para me convencer de nada,
muito menos de ser ateu. A não ser a biologia contida nos livros, que
adoro e com os quais aprendo muito, boa parte do que está em, Deus um
delírio por exemplo, eu já sabia ou podia ter encontrado mais ou menos
sozinho. Sim, ajuda a dar solidez e coerência, organizar o pensamento,
mas não é um fator central para me convencer a ser ateu.
Mas é agradável, satisfatório e muito divertido ver tudo isso escrito
de forma clara e com grande estilo. Eu gosto desses livros,
pessoalmente, mesmo que algumas vezes se repitam nos argumentos.
Essa manifestação do ceticismo e mesmo do ateísmo é importante, para
contrabalançar a, milenar, manifestação das religiões.
Eu, pessoalmente, detesto agremiações, grupos, organizações, nem torço
para times de futebol por achar uma torcida organizada o supra sumo da
barbárie..:-) E acho que ateus e livres pensadores de forma geral são
avessos a formar coalisões, organizações, etc.
Então, se alguém decide falar por essa "categoria", ateus, eu acho
ótimo..:-) Não vou me filiar, não vou pagar o dízimo, nem estou
disposto a abrir mão de minha indepêndencia, mas se alguém quer lutar,
que seja, acho ótimo..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jeffersonpascon" <jeff@...>
escreveu
>
> Olá,
>
> Na amostragem que eu tenho de religiosos, menos privilegiados,
> inclusive, me diz o contrário.
>
> A minha mulher frequenta a Congregação Cristã em um bairro mais pobre
> aqui de São Carlos, onde também temos uma pequena indústria de
> confecção. Inicialmente, ela teve preferência em recrutar pessoas da
> igreja para trabalhar na confecção ("irmãos", segundo ela), o que eu
> concordei, pois acreditei que estas pessoas deveriam ser, pelo menos,
> mais honestas.
>
> Mas percebemos que não, pelo contrário, encontramos muito mais
> pessoas desonestas nesta igreja (que tem a fama de rígida e tal) do
> que entre pessoas menos religiosas (ateu mesmo, só conheço eu
> pessoalmente). Ela mesmo (minha mulher) já tem hoje "um pé atrás" com
> pessoas da igreja dela.
>
> A impressão que nos dá, é que pessoas mal caráteres por natureza
> frequentam essas igrejas com o objetivo de serem "absolvidas" pelos
> seus "pecados". Algo como: Hoje eu fiz uma maldade, mas vou na igreja
> de noite pra me "limpar" e ficar 0x0. E quanto mais rígida e cheia de
> proibições a igreja for, mais maldades seira capaz de absolver... :-)
>
> A minha amostragem pode não ser muito boa (umas 20 pessoas na
> confecção), mas pelo menos 80% das pessoas de igreja que trabalhamos
> tivemos problemas relacionados a mal caratismo, contra menos da
> metade entre pessoas menos religiosas. Também temos uma loja em outro
> bairro, onde percebemos a mesma coisa (a maior parte dos caloteiros
> são "crentes"). Também encontramos pessoas extremamente bondosas na
> igreja, mas foram pouquíssimas, infelizmente.
>
> Esta nossa experiência já é suficiente pra eu não acreditar que a
> religião faz as pessoas serem melhores.
>
> []´,s
> Jeff.
>
> >
> > Takata, Homero!
> >
> > Não sei se vocês já comentaram isto, mas o mal que as religiões
> fazem ao mundo não seria minimizado pelo fato delas funcionarem como
> um freio, especialmente nas camadas sociais menos privilegiadas e
> menos cultas? Imagine se, de repente, todas as pessoas do mundo de
> alguma forma forem convencidas de que Deus não existe e que tudo
> aquilo que eles se esforçavam para fazer como cumprir aos mandamentos
> e quetais era tudo bobagem. Imagine uma pessoa que vive na miséria
> mas é confortada pelo pastor dizendo que receberá a recompensa na
> outra vida, de repente descobre que não haverá outra vida. O que se
> passará na cabeça desta pessoa? Será que ela se importará em roubar,
> matar, coisas que a religião abomina?Para que? Quantas milhões de
> pessoas iguais a essa passariam a banalizar o crime? Haveria polícia
> que desse conta? Será que é possível quantificar os prós e os contras
> que uma revelação destas causaria?
> >
> > Abraços
> >
> > Belmiro
> >
> > P.S.
> >
> > Não defendo nenhuma religião. É só uma ponderação.
> >
> > --- Em sex, 27/2/09, rmtakata <roberto.takata@> escreveu:
> >
> > De: rmtakata <roberto.takata@>
> > Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Data: Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009, 4:47
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "oraculo333" <oraculo@ >
> > > Concordo, não deveria se preocupar. Mas, se o garotinho católico
> > > acredita, isso viola o pressuposto do autor do artigo (que é o que
> > > estou discutindo) sobre "ninguém mais se importar se alguém
> acredita
> > > ou não". Por isso aleguei que a visãoo dele de mundo era
> falaciosa
> > > ou impossível de ser atingida com a religião.
> >
> > Sim, *se* o garotinho católico acredita que o ateu vai sofrer no
> > inferno, então ele estará deixando de não se importar com o que o
> > outro acredita ou deixa de acreditar. Mas, não, isso não é uma
> > contradição com o desejo do autor - que sou eu. Isso significa
> apenas
> > que o sonho do autor - que sou eu - ainda não se realizou. Então não
> > tem falácia envolvida.
> >
> > Agora, quanto ao impossível, tanto não é que tenho amigos católicos
> > que não se importam com o fato de eu não ser católico. A declaração
> de
> > Paulo 6o, Nossa Era, aproxima-se desse ideal.
> >
> > > E, claro, sabemos que o que de pior uma religião pode fazer com
> base
> > > nessa "pequena diferença" é muito mais que isso. Pode, por
> exemplo,
> > > queimar um descrente na fogueira para "salvar" sua lama do
> inferno.
> >
> > E há ateus que matam crentes porque os considera praga. Será que é
> > problema do ateísmo ou do fanatismo desses ateus?
> >
> > > Takata, acha mesmo que isso é o pior que uma religião pode fazer
> ao
> > > mundo?
> >
> > Eu não falei que acho que isso é o pior. Eu falei "se isso for o
> > pior", justamente enfatizando que o ponto levantando era irrelevante
> > para que se andem de mãos dadas como irmãos.
> >
> > > É uma boa idéia, não?
> >
> > Não acho, claro.
> >
> > > Ótimo! Mas nesse estágio da civilização, não existirão religiões,
> da
> > > forma como existem hoje, não haverá utilidade ou relevância para
> > > elas, e eu ficarei feliz com isso.
> >
> > Claro que não existirão religiões da forma como existem hoje..
> Também
> > não existirá ateísmo da forma como existe hoje. Aliás, não existirá
> > humanidade da forma como existe hoje.
> >
> > > Takata: " É essa cegueira dawkiniana que me incomoda. Em vez de
> > > dialogar com a ala moderada - "vamos combater os excessos, a
> > > intolerância" - declara:"
> > >
> > > Não sei, não vejo isso em Dawkins e nos outros citados.
> >
> > Deus, um delírio, pp: 387-95. Já começa com o título da
> seção: "Como a
> > 'moderação' na fé alimenta o fanatismo".
> >
> > "Os ensinamentos da fé 'moderada', embora não sejam extremistas em
> si
> > mesmos, são um convite aberto ao extremismo". (p: 392)
> >
> > > Facas e telefones são uteis de outras maneiras, que não cortar
> > > bimbos ou combinar sequestros!
> >
> > Religiões são úteis de outras maneiras. Há asilos de idosos mantidos
> > por fundações religiosas, há internatos para drogaditos, clínicas
> para
> > doentes... Há pessoas que melhoram de vida ao abraçar uma religião.
> > Temas religiosos têm sido inspiração para as artes: a Capela
> Sistina,
> > Jesus Alegria dos Homens, as estátuas de budas, o Auto da
> > Compadecida. .. Encontros religiosos têm servido para a
> > confraternizaçã o e socialização. Alguns estudos têm mostrado a
> ligação
> > entre religiosidade e saúde, e.g.:
> >
> > The Role of Religion and Spirituality in Mental and Physical Health
> > "An increased interest in the effects of religion and spirituality
> on
> > health is apparent in the psychological and medical literature.
> > Although religion in particular was thought, in the past, to have a
> > predominantly negative influence on health, recent research suggests
> > this relationship is more complex. This article reviews the
> literature
> > on the impact of religion and spirituality on physical and mental
> > health, concluding that the influence is largely beneficial.
> > Mechanisms for the positive effect of religion and spirituality are
> > proposed."
> > http://www.ingentac onnect.com/ content/bpl/ cdir/2001/ 00000010/
> 00000001/ art00006
> >
> > > Takata: "Os darwinistas sociais usaram a teoria da
> > > > evolução por seleção natural para justificar a eugenia,
> eliminemos
> > > > então a perigosa ideia de Darwin."
> > >
> > > Bem, me parece que seria o mesmo que revogar a lei da gravidade.
> >
> > Seria o mesmo que ensinar que a lei da gravitação é errada.
> >
> > > Takata: ""5. Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum de
> > > todos, se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens,
> criados
> > > à Sua imagem. De tal maneira estão ligadas a relação do homem a
> > > Deus Pai e a sua relação aos outros homens seus irmãos, que a
> > > Escritura afirma: «quem não ama, não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8)."
> > >
> > > Desculpe, Takata, mas isso não chega nem perto do que pedi. Tratar
> > > como irmãos é uma coisa, amar de forma genérica e inespecífica é
> uma
> > > coisa, evitar a discriminação, perseguição e eventual morte ou
> > > violência, outra bem diferente.
> >
> > Nem tão diferente. Tratar como irmão é se importar, tratar com
> > urbanidade. O que claro não é compatível com discriminar ou matar.
> > (Ainda que Caim tenha matado Abel.)
> >
> > > Deve se lembrar que o "amor ao próximo" sempre esteve presente na
> > > ICAR, e isso não a impediu de acender fogueiras!
> >
> > Não, não impediu. Assim como a democracia na Alemanha não impediu o
> > ascensão do nazismo.
> >
> > > Takata: "se ` possível, tenham paz com todos os homens (14),
> quanto
> > > deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que
> está
> > > nos céus (15).""
> > >
> > > Se possível. Se possível, mas nem sempre é, não?
> >
> > Claro que nem sempre é possível. Com ou sem religião.
> >
> > > Mas a questão é outra. Enquanto o Papa afirmar que apenas
> católicos
> > > podem se salvar, a discriminação, arrogância, prepotência e
> > > separação entre as pessoas vai continuar. Serão sempre os que
> > > "podem ser salvos" e os que não podem. Os que estão mais próximos
> > > de deus e os que não estão. Os superiores e os inferiores.
> >
> > Vamos supor que seja assim. Oras, é tão somente questão da
> orientação
> > de tolerância mudar.
> >
> > > Takata: "Claro q interfere. Vide o racismo. A cor não precisa
> > > interferir, essa é a tolerância."
> > >
> > > Não, não interfere. Pessoas interferem, e no caso do racismo
> > > baseadas na cor, mas a "cor" não diz "você é superior, tem mais
> > > privilégios, está mais próximo de deus, é melhor que os outros".
> >
> > A cor não fala tanto quanto a religião não diz. De fato são pessoas
> > que falam. São pessoas que discriminam com base na cor ou na
> religião.
> >
> > > Abrandada pelo tempo, civilizada pelo iluminismo, enfraquecida
> pela
> > > separação igreja/estado, mas em sua origem, religiões definiam as
> > > separações e a superioridade de um povo sobre outro (basta ler o
> > > antigo testamento).
> >
> > Continua a confundir religiões abrâmicas como religiões genéricas.
> >
> > Mas, sim, na origem as religiões eram mais intolerantes. Como as
> leis
> > escritas na origem permitiam a discriminação. Ou a democracia na
> > origem excluía as mulheres, os estrangeiros e os escravos. Ou, dito
> de
> > outro modo, antigamente os *humanos* eram mais intolerantes.
> >
> > Aliás esse "abrandamento" justamete sugere a possibilidade do mundo
> > futuro em que ninguém mais se importe com a crença ou descrença do
> outro.
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> > http://br.maisbuscados.yahoo.com
> >
>
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 15:45
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
> Por isso os escritos de Dawkins podem parecer "agressivos" aqui nos
> trópicos.
Não é que parecem agressivos aqui. Eles são agressivos. Agressivo no
sentido que ofende as pessoas. Chamar alguém de burro, mal informado e
perverso é ser agressivo e não *parecer* ser agressivo.
> Não, não estou rogando praga em você, Takata, apenas considerando
> que, se fosse nos USA, você correria o risco, se seu trabalho
> entrasse em área considerada "proibida" pela fé ou por uma religião.
Não precisa ser nos EUA, aqui há tb riscos. Vide o embargo das
pesquisas com células-tronco. Nem por isso acho que os católicos e
algumas correntes protestantes, que se posicionaram contra a pesquisa
e com o lobby quase acabaram com essa linha de estudos, são maus e que
as religiões devam desaparecer. No máximo, combato o fanatismo
religioso e não qualquer forma de manifestação religiosa.
Já falei antes: combata-se o fanatismo (religioso, político,
esportivo, etc.) e estarei ali junto. Querer eliminar as religiões
pelos excessos de uma parte é quase a mesma coisa que querer proibir o
futebol por causa das brigas entre as torcidas organizadas.
Não estou em nenhum momento dizendo que não haja problemas com as
religiões e que não haja rusgas e tensões. O que critico é querer que
isso seja resolvido pela eliminação do outro, do contraditório.
O ambientalismo radical tenta impedir boa parte das pesquisas
genéticas. O IBUSP já foi atacado por vândalos que se dizem defensores
dos animais. Em nenhum momento sugeriria que o ambientalismo fosse
varrido do mapa ou que os direitos dos animais não sejam observados. O
que procuraria fazer é esclarecer a população acerca da importância
dessas pesquisas e, sim, chamaria a população a discutir um limite
ético para elas. Eventualmente ouviria até os radicais, mas certamente
daria mais ouvido à ala moderada dos ambientalistas.
Defender atitude agressiva porque encontra-se em uma situação de
tensão constante é flertar (ainda que platonicamente) com um
terrorismo ateu. Metáforas como "guerra", "batalha", "crime", "sujos"
contaminam não apenas os discursos, mas predispõem mentes a encararem
o outro como inimigo de fato - há estudos sérios (não a bobajada
neurolinguística) a respeito disso.
Nota: Papai Natal é menos um elemento religioso do que uma propaganda
mercadológica - e mercadológica mesmo (vide a construção do mito a
partir da Coca-Cola, reestilizando São Nicolau). Quanto ao eventual
sofrimento de jovens ao terem aspectos de suas crenças
desmistificadas, de um lado, é preciso estudos sérios para
quantificá-los, há poucas garantias de que isso gere mais sofrimento
do que desilusões amorosas ou decepções com seus ídolos esportivos.
(Certamente jovens sofrem quando brigam com seus pais, não quer dizer
que as famílias devam ser banidas e as crianças ser cuidadas pelos
Estado.)
E uma coisa é combater o literalismo bíblico, outra coisa é pregar a
destruição das religiões. E, mais uma vez, está a se confundir
religiões abrâmicas (um tipo de religião) com religiões. (Em mais uma
comparação, aceitando-se a tese de que religiões abrâmicas são ruins:
seria como pregar a eliminação de todos os insetos pelo fato do
mosquito da dengue ser transmissor de doenças. A comparação vale
também para a proposta de eliminação das religiões abrâmicas pela
listagem de alguns problemas nelas.)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 17:18
Concordo com o Takata. É o
fanatismo que deve ser combatido e não as religiões. Além disso, em
qualquer época e lugar em que se tentou eliminar as religiões, elas
foram substituídas algo muito pior (o "stalinismo", o "maoísmo", etc).
Por isso os escritos de Dawkins podem parecer "agressivos" aqui nos
trópicos.
Não é que parecem agressivos aqui. Eles são agressivos. Agressivo no
sentido que ofende as pessoas. Chamar alguém de burro, mal informado e
perverso é ser agressivo e não *parecer* ser agressivo.
Não, não estou rogando praga em você, Takata, apenas considerando
que, se fosse nos USA, você correria o risco, se seu trabalho
entrasse em área considerada "proibida" pela fé ou por uma religião.
Não precisa ser nos EUA, aqui há tb riscos. Vide o embargo das
pesquisas com células-tronco. Nem por isso acho que os católicos e
algumas correntes protestantes, que se posicionaram contra a pesquisa
e com o lobby quase acabaram com essa linha de estudos, são maus e que
as religiões devam desaparecer. No máximo, combato o fanatismo
religioso e não qualquer forma de manifestação religiosa.
Já falei antes: combata-se o fanatismo (religioso, político,
esportivo, etc.) e estarei ali junto. Querer eliminar as religiões
pelos excessos de uma parte é quase a mesma coisa que querer proibir o
futebol por causa das brigas entre as torcidas organizadas.
Não estou em nenhum momento dizendo que não haja problemas com as
religiões e que não haja rusgas e tensões. O que critico é querer que
isso seja resolvido pela eliminação do outro, do contraditório.
O ambientalismo radical tenta impedir boa parte das pesquisas
genéticas. O IBUSP já foi atacado por vândalos que se dizem defensores
dos animais. Em nenhum momento sugeriria que o ambientalismo fosse
varrido do mapa ou que os direitos dos animais não sejam observados. O
que procuraria fazer é esclarecer a população acerca da importância
dessas pesquisas e, sim, chamaria a população a discutir um limite
ético para elas. Eventualmente ouviria até os radicais, mas certamente
daria mais ouvido à ala moderada dos ambientalistas.
Defender atitude agressiva porque encontra-se em uma situação de
tensão constante é flertar (ainda que platonicamente) com um
terrorismo ateu. Metáforas como "guerra", "batalha", "crime", "sujos"
contaminam não apenas os discursos, mas predispõem mentes a encararem
o outro como inimigo de fato - há estudos sérios (não a bobajada
neurolinguística) a respeito disso.
Nota: Papai Natal é menos um elemento religioso do que uma propaganda
mercadológica - e mercadológica mesmo (vide a construção do mito a
partir da Coca-Cola, reestilizando São Nicolau). Quanto ao eventual
sofrimento de jovens ao terem aspectos de suas crenças
desmistificadas, de um lado, é preciso estudos sérios para
quantificá-los, há poucas garantias de que isso gere mais sofrimento
do que desilusões amorosas ou decepções com seus ídolos esportivos.
(Certamente jovens sofrem quando brigam com seus pais, não quer dizer
que as famílias devam ser banidas e as crianças ser cuidadas pelos
Estado.)
E uma coisa é combater o literalismo bíblico, outra coisa é pregar a
destruição das religiões. E, mais uma vez, está a se confundir
religiões abrâmicas (um tipo de religião) com religiões. (Em mais uma
comparação, aceitando-se a tese de que religiões abrâmicas são ruins:
seria como pregar a eliminação de todos os insetos pelo fato do
mosquito da dengue ser transmissor de doenças. A comparação vale
também para a proposta de eliminação das religiões abrâmicas pela
listagem de alguns problemas nelas.)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 18:58
Eu também concordo que culpar as religiões em si por guerras e
assassinatos não faz sentido. Aliás, muitas guerras que se creditam às
religiões têm, na verdade, outras fontes, como política e diferenças
étnicas e culturais. É comum que os sentimentos religiosos sejam
instrumentalizados pela política, assim como esta instrumentaliza
também as diferenças étnicas e culturais, e às vezes mesmo históricas
("esse território nos pertencia em 1360...!"). Boa parte das guerras
"religiosas" têm mais a ver com resistência a ocupação de território
por tropas estrangeiras do que com as diferenças religiosas em si.
Ademais, religião faz parte da cultura como um todo e conflitos
étnicos e culturais instrumentalizados freqüentemente implicam em
envolvimento de sentimentos religiosos. Mas não vejo ninguém pregar a
abolição da cultura por ai por causa disso... Mais uma coisa: a
separação entre religião e Estado é uma invenção do Ocidente, não vale
para muitas culturas. Acho que isso faz com que tenhamos um pouco de
dificuldade para entender como a religião de articula com o resto dos
contextos.
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Concordo com o Takata. É o fanatismo que deve ser combatido e não as
> religiões. Além disso, em qualquer época e lugar em que se tentou
> eliminar as religiões, elas foram substituídas algo muito pior (o
> "stalinismo", o "maoísmo", etc).
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> rmtakata wrote:
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> >
> >> Por isso os escritos de Dawkins podem parecer "agressivos" aqui nos
> >> trópicos.
> >>
> >
> > Não é que parecem agressivos aqui. Eles são agressivos. Agressivo no
> > sentido que ofende as pessoas. Chamar alguém de burro, mal informado e
> > perverso é ser agressivo e não *parecer* ser agressivo.
> >
> >
> >> Não, não estou rogando praga em você, Takata, apenas considerando
> >> que, se fosse nos USA, você correria o risco, se seu trabalho
> >> entrasse em área considerada "proibida" pela fé ou por uma religião.
> >>
> >
> > Não precisa ser nos EUA, aqui há tb riscos. Vide o embargo das
> > pesquisas com células-tronco. Nem por isso acho que os católicos e
> > algumas correntes protestantes, que se posicionaram contra a pesquisa
> > e com o lobby quase acabaram com essa linha de estudos, são maus e que
> > as religiões devam desaparecer. No máximo, combato o fanatismo
> > religioso e não qualquer forma de manifestação religiosa.
> >
> > Já falei antes: combata-se o fanatismo (religioso, político,
> > esportivo, etc.) e estarei ali junto. Querer eliminar as religiões
> > pelos excessos de uma parte é quase a mesma coisa que querer proibir o
> > futebol por causa das brigas entre as torcidas organizadas.
> >
> > Não estou em nenhum momento dizendo que não haja problemas com as
> > religiões e que não haja rusgas e tensões. O que critico é querer que
> > isso seja resolvido pela eliminação do outro, do contraditório.
> >
> > O ambientalismo radical tenta impedir boa parte das pesquisas
> > genéticas. O IBUSP já foi atacado por vândalos que se dizem defensores
> > dos animais. Em nenhum momento sugeriria que o ambientalismo fosse
> > varrido do mapa ou que os direitos dos animais não sejam observados. O
> > que procuraria fazer é esclarecer a população acerca da importância
> > dessas pesquisas e, sim, chamaria a população a discutir um limite
> > ético para elas. Eventualmente ouviria até os radicais, mas certamente
> > daria mais ouvido à ala moderada dos ambientalistas.
> >
> > Defender atitude agressiva porque encontra-se em uma situação de
> > tensão constante é flertar (ainda que platonicamente) com um
> > terrorismo ateu. Metáforas como "guerra", "batalha", "crime", "sujos"
> > contaminam não apenas os discursos, mas predispõem mentes a encararem
> > o outro como inimigo de fato - há estudos sérios (não a bobajada
> > neurolinguística) a respeito disso.
> >
> > Nota: Papai Natal é menos um elemento religioso do que uma propaganda
> > mercadológica - e mercadológica mesmo (vide a construção do mito a
> > partir da Coca-Cola, reestilizando São Nicolau). Quanto ao eventual
> > sofrimento de jovens ao terem aspectos de suas crenças
> > desmistificadas, de um lado, é preciso estudos sérios para
> > quantificá-los, há poucas garantias de que isso gere mais sofrimento
> > do que desilusões amorosas ou decepções com seus ídolos esportivos.
> > (Certamente jovens sofrem quando brigam com seus pais, não quer dizer
> > que as famílias devam ser banidas e as crianças ser cuidadas pelos
> > Estado.)
> >
> > E uma coisa é combater o literalismo bíblico, outra coisa é pregar a
> > destruição das religiões. E, mais uma vez, está a se confundir
> > religiões abrâmicas (um tipo de religião) com religiões. (Em mais uma
> > comparação, aceitando-se a tese de que religiões abrâmicas são ruins:
> > seria como pregar a eliminação de todos os insetos pelo fato do
> > mosquito da dengue ser transmissor de doenças. A comparação vale
> > também para a proposta de eliminação das religiões abrâmicas pela
> > listagem de alguns problemas nelas.)
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
> >
> >
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>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 19:10
Ola Belmiro,
Já comentei isso, em uma outra discussão parecida com o Homero....
Ele falou para eu não ser tão "descrente" no ser humano...Porém, a história é cheia de eventos onde determinadas situações propiciaram o surgimento de algumas lideranças nada boas.......E isso, eu considero tb, um grande perigo.
Abs
Felipe
--- Em sex, 27/2/09, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:
De: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009, 19:17
Takata, Homero!
Não sei se vocês já comentaram isto, mas o mal que as religiões fazem ao mundo não seria minimizado pelo fato delas funcionarem como um freio, especialmente nas camadas sociais menos privilegiadas e menos cultas? Imagine se, de repente, todas as pessoas do mundo de alguma forma forem convencidas de que Deus não existe e que tudo aquilo que eles se esforçavam para fazer como cumprir aos mandamentos e quetais era tudo bobagem. Imagine uma pessoa que vive na miséria mas é confortada pelo pastor dizendo que receberá a recompensa na outra vida, de repente descobre que não haverá outra vida.. O que se passará na cabeça desta pessoa? Será que ela se importará em roubar, matar, coisas que a religião abomina?Para que? Quantas milhões de pessoas iguais a essa passariam a banalizar o crime? Haveria polícia que desse conta? Será que é possível quantificar os prós e os contras que uma revelação destas causaria?
Abraços
Belmiro
P.S.
Não defendo nenhuma religião. É só uma ponderação.
--- Em sex, 27/2/09, rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br Data: Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009, 4:47
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "oraculo333" <oraculo@... > > Concordo, não deveria se preocupar. Mas, se o garotinho católico > acredita, isso viola o pressuposto do autor do artigo (que é o que > estou discutindo) sobre "ninguém mais se importar se alguém acredita > ou não". Por isso aleguei que a visãoo dele de mundo era falaciosa > ou impossível de ser atingida com a religião.
Sim, *se* o garotinho católico acredita que o ateu vai sofrer no inferno, então ele estará deixando de não se importar com o que o outro acredita ou deixa de acreditar. Mas, não, isso não é uma contradição com o desejo do autor - que sou eu. Isso significa apenas que o sonho do autor - que sou eu - ainda não se realizou. Então não tem falácia envolvida.
Agora, quanto ao impossível, tanto não é
que tenho amigos católicos que não se importam com o fato de eu não ser católico. A declaração de Paulo 6o, Nossa Era, aproxima-se desse ideal.
> E, claro, sabemos que o que de pior uma religião pode fazer com base > nessa "pequena diferença" é muito mais que isso. Pode, por exemplo, > queimar um descrente na fogueira para "salvar" sua lama do inferno.
E há ateus que matam crentes porque os considera praga. Será que é problema do ateísmo ou do fanatismo desses ateus?
> Takata, acha mesmo que isso é o pior que uma religião pode fazer ao > mundo?
Eu não falei que acho que isso é o pior. Eu falei "se isso for o pior", justamente enfatizando que o ponto levantando era irrelevante para que se andem de mãos dadas como irmãos.
> É uma boa idéia, não?
Não acho, claro.
> Ótimo! Mas nesse estágio da civilização, não existirão religiões,
da > forma como existem hoje, não haverá utilidade ou relevância para > elas, e eu ficarei feliz com isso.
Claro que não existirão religiões da forma como existem hoje. Também não existirá ateísmo da forma como existe hoje. Aliás, não existirá humanidade da forma como existe hoje.
> Takata: " É essa cegueira dawkiniana que me incomoda. Em vez de > dialogar com a ala moderada - "vamos combater os excessos, a > intolerância" - declara:" > > Não sei, não vejo isso em Dawkins e nos outros citados.
Deus, um delírio, pp: 387-95. Já começa com o título da seção: "Como a 'moderação' na fé alimenta o fanatismo".
"Os ensinamentos da fé 'moderada', embora não sejam extremistas em si mesmos, são um convite aberto ao extremismo". (p: 392)
> Facas e telefones são uteis de outras maneiras, que não cortar > bimbos ou combinar
sequestros!
Religiões são úteis de outras maneiras. Há asilos de idosos mantidos por fundações religiosas, há internatos para drogaditos, clínicas para doentes... Há pessoas que melhoram de vida ao abraçar uma religião. Temas religiosos têm sido inspiração para as artes: a Capela Sistina, Jesus Alegria dos Homens, as estátuas de budas, o Auto da Compadecida. .. Encontros religiosos têm servido para a confraternizaçã o e socialização. Alguns estudos têm mostrado a ligação entre religiosidade e saúde, e.g.:
The Role of Religion and Spirituality in Mental and Physical Health "An increased interest in the effects of religion and spirituality on health is apparent in the psychological and medical literature. Although religion in particular was thought, in the past, to have a predominantly negative influence on health, recent research suggests this relationship is more complex. This
article reviews the literature on the impact of religion and spirituality on physical and mental health, concluding that the influence is largely beneficial. Mechanisms for the positive effect of religion and spirituality are proposed." http://www.ingentac onnect.com/ content/bpl/ cdir/2001/ 00000010/ 00000001/ art00006
> Takata: "Os darwinistas sociais usaram a teoria da > > evolução por seleção natural para justificar a eugenia, eliminemos > > então a perigosa ideia de Darwin." > > Bem, me parece que seria o mesmo que revogar a lei da gravidade.
Seria o mesmo que ensinar que a lei da gravitação é errada.
> Takata: ""5. Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum de > todos, se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens, criados
> à Sua imagem. De tal maneira estão ligadas a relação do homem a > Deus Pai e a sua relação aos outros homens seus irmãos, que a > Escritura afirma: «quem não ama, não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8)." > > Desculpe, Takata, mas isso não chega nem perto do que pedi. Tratar > como irmãos é uma coisa, amar de forma genérica e inespecífica é uma > coisa, evitar a discriminação, perseguição e eventual morte ou > violência, outra bem diferente.
Nem tão diferente. Tratar como irmão é se importar, tratar com urbanidade. O que claro não é compatível com discriminar ou matar. (Ainda que Caim tenha matado Abel.)
> Deve se lembrar que o "amor ao próximo" sempre esteve presente na > ICAR, e isso não a impediu de acender fogueiras!
Não, não impediu. Assim como a democracia na Alemanha não impediu o ascensão do nazismo.
> Takata: "se ‚
possível, tenham paz com todos os homens (14), quanto > deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que está > nos céus (15)."" > > Se possível. Se possível, mas nem sempre é, não?
Claro que nem sempre é possível. Com ou sem religião.
> Mas a questão é outra. Enquanto o Papa afirmar que apenas católicos > podem se salvar, a discriminação, arrogância, prepotência e > separação entre as pessoas vai continuar. Serão sempre os que > "podem ser salvos" e os que não podem. Os que estão mais próximos > de deus e os que não estão. Os superiores e os inferiores.
Vamos supor que seja assim. Oras, é tão somente questão da orientação de tolerância mudar.
> Takata: "Claro q interfere. Vide o racismo. A cor não precisa > interferir, essa é a tolerância." > > Não, não interfere. Pessoas interferem, e no caso do
racismo > baseadas na cor, mas a "cor" não diz "você é superior, tem mais > privilégios, está mais próximo de deus, é melhor que os outros".
A cor não fala tanto quanto a religião não diz. De fato são pessoas que falam. São pessoas que discriminam com base na cor ou na religião.
> Abrandada pelo tempo, civilizada pelo iluminismo, enfraquecida pela > separação igreja/estado, mas em sua origem, religiões definiam as > separações e a superioridade de um povo sobre outro (basta ler o > antigo testamento).
Continua a confundir religiões abrâmicas como religiões genéricas.
Mas, sim, na origem as religiões eram mais intolerantes. Como as leis escritas na origem permitiam a discriminação. Ou a democracia na origem excluía as mulheres, os estrangeiros e os escravos. Ou, dito de outro modo, antigamente os *humanos* eram mais intolerantes.
Aliás esse
"abrandamento" justamete sugere a possibilidade do mundo futuro em que ninguém mais se importe com a crença ou descrença do outro.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 19:20
Ola Manuel,
Então é isso...já que a rendição incondicional não é aceita, vamos fazer um atentado terrorista, para resoler o "problema"!!!! ::))
Abs
Felipe
--- Em sáb, 28/2/09, Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> escreveu:
De: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sábado, 28 de Fevereiro de 2009, 12:22
Oi,
> "O Imperador havia, pouco antes, enviado representantes secretos para falar com os americanos, pedidno ajuda para acabar com guerra, mas foram impedidos pelos militares."
A guerra estava perdida para os japoneses, porém o estado-maior do Japão somente aceitava rendição sob determinadas condições, quando os EUA (e a URSS, que entrara na guerra tardiamente) exigiam rendição 'incondicional' (o que implicaria, inclusive, a deposição do imperador - por uma 'liberalidade' ou alguma razão mais pedestre, os americanos não fizeram isso).
Uma outra razão para o lançamento das bombas era impressionar a URSS, ainda aliada, mas que já despontava como superpotência militar rival.
Também pode ter havido motivações racistas. Quando a guerra na Europa ainda se desenrolava, os EUA já tetinham a bomba). Por que não a lançaram em alguma cidade alemã, de população
branca? Talvez porque Hitler não aceitava qualquer tipo de rendição, seja condicional e incondicional. Hitler, um darwinista social, era da opinião de que a derrota alemã demonstraria que esse povo era fraco, e os fracos não merecem sobreviver (visando à destruição deliberada da nação, o Führer baixou, inclusive, a famigerada 'lei de Nero').
Há, porém, uma frase sintomática do então presidente americano Harry Truman, até para se defender da acusação de que havia matado inclusive civis: "quando se lida com uma besta [beast], deve-se tratá- la como besta" (citado por TODOROV, Tristan, "Memórias do Bem, Tentação do Mal". São Paulo: ARX, 2002, p. 276).
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande? FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 19:22
Olá Takata,
Com isso, além do "destino" físico, retornamos ao universo eterno e imutável ?
Abs
Felipe
--- Em sáb, 28/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sábado, 28 de Fevereiro de 2009, 14:16
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, José Renato - Terra <jrma@...> > Perceba que Greene, conclui que o passado (e no futuro!?) permanece > no tecido do espaço-tempo, enquanto Einstein afirma que isso é uma > ilusão.
Prestenção, Zerê.
'Para nós, físicos convictos, a *distinção* entre o passado, o *presente* e o futuro é apenas uma ilusão, ainda que persistente'
A frase é sobre *distinção* entre eles e não que eles fossem ilusão. E Einstein inclui o *presente* no meio da conversa.
O que Einstein e Greene quiseram dizer é que existe apenas o espaço-tempo - Greene faz uma analogia com o pão: existe o pão (o espaço-tempo) que pode ser fatiado de diferentes modos (com fatias paralelas entre si), cada indivíduo por suas condições de velocidade relativa fatia o espaço-tempo
de modos distinto entre si, mas a somatória é sempre a mesma - de modo que apenas a somatória tem uma existência objetiva. As fatias são subjetivas.
O que é uma ilusão é o *fluxo*. Ou se você quiser insistir que o passado e o futuro são uma ilusão, bem, você tem que incluir o presente tb: o presente é uma ilusão tanto quanto o passado e o futuro (já que a minha noção de presente é diferente da noção de presente de um indivíduo a bilhões de anos-luz daqui que se desloca em relação a mim).
Alguns (ou muitos) posts do 100nexos devem soar como grego.
Não necessariamente porque sejam sofisticados. E seguramente não porque
estejam escritos em grego: a expressão é, desnecessário explicar,
sinônimo de algo incompreensível.
Mas e os gregos, qual língua lhes soa distante a ponto de ser
sinônimo do incompreendido? Se você leu o título, deve ter adivinhado
que seja o arábico. E que aos árabes, é o hindi que soa alienígena.
StrangeMaps
apresenta um cartograma representando como diferentes línguas se
referem a outras como sinônimo do incompreensível, e é curioso
observá-lo por todas as influências históricas e culturais que o
construíram.
Não é preciso muito esforço para presumir que a posição do grego
como língua inacessível na civilização ocidental se deve à enorme
influência cultural da Grécia Antiga. Dos monges copistas da Idade
Média que ao se deparar com a língua anotavam nas margens “Graecum est, non legitur” (“Isso é grego para mim, não consigo ler), a Shakespeare
que cunhou a expressão “era Grego para mim”, em inglês, um longo e
importantíssimo fio de história se revela em uma expressão tão
corriqueira. Deve ser o máximo aos que gostam de etimologia.
Sem surpresa quanto mais antigas as línguas, mais tendem a ser
referidas por outras línguas como incompreensíveis, e o grande vencedor
é o idioma chinês. Curiosamente, em chinês a língua incompreensível seria uma tal de “escrita divina”.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 28/02/2009 21:35
Que bom que não apareceu um interventor graduado
considerando que o tema em assunto não é próprio para uma lista de
ciências!
Assim, podemos ler opiniões e ponderações
que apresentam e nos fazem refletir sobre os males que afetam a humanidade.
Creio que comentários semelhantes aos que lemos aqui seriam apresentados se
o tema fosse A Ciência faz Mal ao Mundo? ou A Política faz Mal ao Mundo?
ou, um mais atual, A Economia faz Mal ao Mundo?.
A sabedoria vem do aprendizado feito com interesse
na humanidade como um todo, no interesse comum a todos... A vida em comunidade,
em harmonia e em paz é fruto da justiça fundamentada no cuidado ao próximo. Sei
disso, mas será que tenho paciência de me manter e persistir nessa direção
enquanto há tantas injustiças ao meu redor que afetam a mim e aos meus
familiares? Persistir no cuidado ao próximo ou desistir e partir para defender o
meu e esquecer os outros?
Eleger "o mal" a ser extirpado da humanidade é
um recurso de tristes lembranças. Isso já foi aventado na
parábola do joio e o trigo: deixai crescer juntos. O joio e o trigo estão no
íntimo do ser humano e permanecem em nós até o fim da vida. Não dá para arrancar
de nós os instintos considerados malignos, prejudiciais ou inúteis... Fazer
lobotomia não torna ninguém bom ou santo.
Esse é o desafio que se apresenta a todos nós. Cada
um escolhe a sua maneira de enfrentá-lo. Em geral, as doutrinas
religiosas apresentam vivências de como de fazer isso.
Subject: Re: [ciencialist] Re: Entrevista
- A Religião faz Mal ao Mundo
Takata, Homero!
Não sei se vocês já comentaram isto, mas o mal
que as religiões fazem ao mundo não seria minimizado pelo fato delas
funcionarem como um freio, especialmente nas camadas sociais menos
privilegiadas e menos cultas? Imagine se, de repente, todas as pessoas
do mundo de alguma forma forem convencidas de que Deus não existe e que
tudo aquilo que eles se esforçavam para fazer como cumprir aos
mandamentos e quetais era tudo bobagem. Imagine uma pessoa que vive na
miséria mas é confortada pelo pastor dizendo que receberá a recompensa
na outra vida, de repente descobre que não haverá outra vida.. O que se
passará na cabeça desta pessoa? Será que ela se importará em roubar,
matar, coisas que a religião abomina?Para que? Quantas milhões de
pessoas iguais a essa passariam a banalizar o crime? Haveria polícia que
desse conta? Será que é possível quantificar os prós e os contras que
uma revelação destas causaria?
Abraços
Belmiro
P.S.
Não defendo nenhuma religião. É só
uma ponderação.
--- Em sex, 27/2/09, rmtakata
<roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De:
rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist]
Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 27 de Fevereiro
de 2009, 4:47
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br,
"oraculo333" <oraculo@... > > Concordo, não deveria se
preocupar. Mas, se o garotinho católico > acredita, isso viola o
pressuposto do autor do artigo (que é o que > estou discutindo)
sobre "ninguém mais se importar se alguém acredita > ou não".
Por isso aleguei que a visãoo dele de mundo era falaciosa > ou
impossível de ser atingida com a religião.
Sim, *se* o
garotinho católico acredita que o ateu vai sofrer no inferno, então
ele estará deixando de não se importar com o que o outro acredita
ou deixa de acreditar. Mas, não, isso não é uma contradição com o
desejo do autor - que sou eu. Isso significa apenas que o sonho do
autor - que sou eu - ainda não se realizou. Então não tem falácia
envolvida.
Agora, quanto ao impossível, tanto não é que tenho
amigos católicos que não se importam com o fato de eu não ser
católico. A declaração de Paulo 6o, Nossa Era, aproxima-se desse
ideal.
> E, claro, sabemos que o que de pior uma religião
pode fazer com base > nessa "pequena diferença" é muito mais que
isso. Pode, por exemplo, > queimar um descrente na fogueira para
"salvar" sua lama do inferno.
E há ateus que matam crentes
porque os considera praga. Será que é problema do ateísmo ou do
fanatismo desses ateus?
> Takata, acha mesmo que isso é o
pior que uma religião pode fazer ao > mundo?
Eu não
falei que acho que isso é o pior. Eu falei "se isso for o pior",
justamente enfatizando que o ponto levantando era irrelevante para
que se andem de mãos dadas como irmãos.
> É uma boa idéia,
não?
Não acho, claro.
> Ótimo! Mas nesse estágio da
civilização, não existirão religiões, da > forma como existem
hoje, não haverá utilidade ou relevância para > elas, e eu
ficarei feliz com isso.
Claro que não existirão religiões da
forma como existem hoje. Também não existirá ateísmo da forma como
existe hoje. Aliás, não existirá humanidade da forma como existe
hoje.
> Takata: " É essa cegueira dawkiniana que me
incomoda. Em vez de > dialogar com a ala moderada - "vamos
combater os excessos, a > intolerância" - declara:" >
> Não sei, não vejo isso em Dawkins e nos outros
citados.
Deus, um delírio, pp: 387-95. Já começa com o título
da seção: "Como a 'moderação' na fé alimenta o
fanatismo".
"Os ensinamentos da fé 'moderada', embora não sejam
extremistas em si mesmos, são um convite aberto ao extremismo". (p:
392)
> Facas e telefones são uteis de outras maneiras, que
não cortar > bimbos ou combinar sequestros!
Religiões
são úteis de outras maneiras. Há asilos de idosos mantidos por
fundações religiosas, há internatos para drogaditos, clínicas
para doentes... Há pessoas que melhoram de vida ao abraçar uma
religião. Temas religiosos têm sido inspiração para as artes: a
Capela Sistina, Jesus Alegria dos Homens, as estátuas de budas, o
Auto da Compadecida. .. Encontros religiosos têm servido para
a confraternizaçã o e socialização. Alguns estudos têm mostrado a
ligação entre religiosidade e saúde, e.g.:
The Role of
Religion and Spirituality in Mental and Physical Health "An
increased interest in the effects of religion and spirituality
on health is apparent in the psychological and medical
literature. Although religion in particular was thought, in the
past, to have a predominantly negative influence on health, recent
research suggests this relationship is more complex. This article
reviews the literature on the impact of religion and spirituality
on physical and mental health, concluding that the influence is
largely beneficial. Mechanisms for the positive effect of religion
and spirituality are proposed." http://www.ingentac onnect.com/
content/bpl/ cdir/2001/ 00000010/ 00000001/ art00006
>
Takata: "Os darwinistas sociais usaram a teoria da > >
evolução por seleção natural para justificar a eugenia,
eliminemos > > então a perigosa ideia de Darwin." >
> Bem, me parece que seria o mesmo que revogar a lei da
gravidade.
Seria o mesmo que ensinar que a lei da gravitação é
errada.
> Takata: ""5. Não podemos, porém, invocar Deus como
Pai comum de > todos, se nos recusamos a tratar como irmãos
alguns homens, criados > à Sua imagem. De tal maneira estão
ligadas a relação do homem a > Deus Pai e a sua relação aos
outros homens seus irmãos, que a > Escritura afirma: «quem não
ama, não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8)." > > Desculpe,
Takata, mas isso não chega nem perto do que pedi. Tratar > como
irmãos é uma coisa, amar de forma genérica e inespecífica é
uma > coisa, evitar a discriminação, perseguição e eventual
morte ou > violência, outra bem diferente.
Nem tão
diferente. Tratar como irmão é se importar, tratar com urbanidade.
O que claro não é compatível com discriminar ou matar. (Ainda que
Caim tenha matado Abel.)
> Deve se lembrar que o "amor ao
próximo" sempre esteve presente na > ICAR, e isso não a impediu
de acender fogueiras!
Não, não impediu. Assim como a democracia
na Alemanha não impediu o ascensão do nazismo.
> Takata:
"se ‚ possível, tenham paz com todos os homens (14), quanto >
deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que está
> nos céus (15)."" > > Se possível. Se possível,
mas nem sempre é, não?
Claro que nem sempre é possível. Com ou
sem religião.
> Mas a questão é outra. Enquanto o Papa
afirmar que apenas católicos > podem se salvar, a discriminação,
arrogância, prepotência e > separação entre as pessoas vai
continuar. Serão sempre os que > "podem ser salvos" e os que
não podem. Os que estão mais próximos > de deus e os que não
estão. Os superiores e os inferiores.
Vamos supor que seja
assim. Oras, é tão somente questão da orientação de tolerância
mudar.
> Takata: "Claro q interfere. Vide o racismo. A cor
não precisa > interferir, essa é a tolerância." > >
Não, não interfere. Pessoas interferem, e no caso do racismo >
baseadas na cor, mas a "cor" não diz "você é superior, tem mais
> privilégios, está mais próximo de deus, é melhor que os
outros".
A cor não fala tanto quanto a religião não diz. De
fato são pessoas que falam. São pessoas que discriminam com base na
cor ou na religião.
> Abrandada pelo tempo, civilizada pelo
iluminismo, enfraquecida pela > separação igreja/estado, mas em
sua origem, religiões definiam as > separações e a superioridade
de um povo sobre outro (basta ler o > antigo
testamento).
Continua a confundir religiões abrâmicas como
religiões genéricas.
Mas, sim, na origem as religiões eram mais
intolerantes. Como as leis escritas na origem permitiam a
discriminação. Ou a democracia na origem excluía as mulheres, os
estrangeiros e os escravos. Ou, dito de outro modo, antigamente os
*humanos* eram mais intolerantes.
Aliás esse "abrandamento"
justamete sugere a possibilidade do mundo futuro em que ninguém
mais se importe com a crença ou descrença do
outro.
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 28/02/2009 22:02
Belmiro, oi.
Vc está coberto de razão e pragmatismo, Belmiro! Parabéns pelos argumentos, que aliás são tb opinião de muita gente realista.
O temor e um senso de insignificância é um belo freio p/a natureza humana.
Estamos falando das religiões de primeiro grau, c/base nas crenças e dogmas dos padrecos, com muito pouco, ou nada de pensamento filosófico livre.
Abraço. M. SP 28/fev
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: belmirow@yahoo.com.br Date: Fri, 27 Feb 2009 14:17:01 -0800 Subject: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
Takata, Homero!
Não sei se vocês já comentaram isto, mas o mal que as religiões fazem ao mundo não seria minimizado pelo fato delas funcionarem como um freio, especialmente nas camadas sociais menos privilegiadas e menos cultas? Imagine se, de repente, todas as pessoas do mundo de alguma forma forem convencidas de que Deus não existe e que tudo aquilo que eles se esforçavam para fazer como cumprir aos mandamentos e quetais era tudo bobagem. Imagine uma pessoa que vive na miséria mas é confortada pelo pastor dizendo que receberá a recompensa na outra vida, de repente descobre que não haverá outra vida.. O que se passará na cabeça desta pessoa? Será que ela se importará em roubar, matar, coisas que a religião abomina?Para que? Quantas milhões de pessoas iguais a essa passariam a banalizar o crime? Haveria polícia que desse conta? Será que é possível quantificar os prós e os contras que uma revelação destas causaria?
Abraços
Belmiro
P.S.
Não defendo nenhuma religião. É só uma ponderação.
--- Em sex, 27/2/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009, 4:47
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "oraculo333" <oraculo@... > > Concordo, não deveria se preocupar. Mas, se o garotinho católico > acredita, isso viola o pressuposto do autor do artigo (que é o que > estou discutindo) sobre "ninguém mais se importar se alguém acredita > ou não". Por isso aleguei que a visãoo dele de mundo era falaciosa > ou impossível de ser atingida com a religião.
Sim, *se* o garotinho católico acredita que o ateu vai sofrer no inferno, então ele estará deixando de não se importar com o que o outro acredita ou deixa de acreditar. Mas, não, isso não é uma contradição com o desejo do autor - que sou eu. Isso significa apenas que o sonho do autor - que sou eu - ainda não se realizou. Então não tem falácia envolvida.
Agora, quanto ao impossível, tanto não é que tenho amigos católicos que não se importam com o fato de eu não ser católico. A declaração de Paulo 6o, Nossa Era, aproxima-se desse ideal.
> E, claro, sabemos que o que de pior uma religião pode fazer com base > nessa "pequena diferença" é muito mais que isso. Pode, por exemplo, > queimar um descrente na fogueira para "salvar" sua lama do inferno.
E há ateus que matam crentes porque os considera praga. Será que é problema do ateísmo ou do fanatismo desses ateus?
> Takata, acha mesmo que isso é o pior que uma religião pode fazer ao > mundo?
Eu não falei que acho que isso é o pior. Eu falei "se isso for o pior", justamente enfatizando que o ponto levantando era irrelevante para que se andem de mãos dadas como irmãos.
> É uma boa idéia, não?
Não acho, claro.
> Ótimo! Mas nesse estágio da civilização, não existirão religiões, da > forma como existem hoje, não haverá utilidade ou relevância para > elas, e eu ficarei feliz com isso.
Claro que não existirão religiões da forma como existem hoje. Também não existirá ateísmo da forma como existe hoje. Aliás, não existirá humanidade da forma como existe hoje.
> Takata: " É essa cegueira dawkiniana que me incomoda. Em vez de > dialogar com a ala moderada - "vamos combater os excessos, a > intolerância" - declara:" > > Não sei, não vejo isso em Dawkins e nos outros citados.
Deus, um delírio, pp: 387-95. Já começa com o título da seção: "Como a 'moderação' na fé alimenta o fanatismo".
"Os ensinamentos da fé 'moderada', embora não sejam extremistas em si mesmos, são um convite aberto ao extremismo". (p: 392)
> Facas e telefones são uteis de outras maneiras, que não cortar > bimbos ou combinar sequestros!
Religiões são úteis de outras maneiras. Há asilos de idosos mantidos por fundações religiosas, há internatos para drogaditos, clínicas para doentes... Há pessoas que melhoram de vida ao abraçar uma religião. Temas religiosos têm sido inspiração para as artes: a Capela Sistina, Jesus Alegria dos Homens, as estátuas de budas, o Auto da Compadecida. .. Encontros religiosos têm servido para a confraternizaçã o e socialização. Alguns estudos têm mostrado a ligação entre religiosidade e saúde, e.g.:
The Role of Religion and Spirituality in Mental and Physical Health "An increased interest in the effects of religion and spirituality on health is apparent in the psychological and medical literature. Although religion in particular was thought, in the past, to have a predominantly negative influence on health, recent research suggests this relationship is more complex. This article reviews the literature on the impact of religion and spirituality on physical and mental health, concluding that the influence is largely beneficial. Mechanisms for the positive effect of religion and spirituality are proposed." http://www.ingentac onnect.com/ content/bpl/ cdir/2001/ 00000010/ 00000001/ art00006
> Takata: "Os darwinistas sociais usaram a teoria da > > evolução por seleção natural para justificar a eugenia, eliminemos > > então a perigosa ideia de Darwin." > > Bem, me parece que seria o mesmo que revogar a lei da gravidade.
Seria o mesmo que ensinar que a lei da gravitação é errada.
> Takata: ""5. Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum de > todos, se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens, criados > à Sua imagem. De tal maneira estão ligadas a relação do homem a > Deus Pai e a sua relação aos outros homens seus irmãos, que a > Escritura afirma: «quem não ama, não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8)." > > Desculpe, Takata, mas isso não chega nem perto do que pedi. Tratar > como irmãos é uma coisa, amar de forma genérica e inespecífica é uma > coisa, evitar a discriminação, perseguição e eventual morte ou > violência, outra bem diferente.
Nem tão diferente. Tratar como irmão é se importar, tratar com urbanidade. O que claro não é compatível com discriminar ou matar. (Ainda que Caim tenha matado Abel.)
> Deve se lembrar que o "amor ao próximo" sempre esteve presente na > ICAR, e isso não a impediu de acender fogueiras!
Não, não impediu. Assim como a democracia na Alemanha não impediu o ascensão do nazismo.
> Takata: "se ‚ possível, tenham paz com todos os homens (14), quanto > deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que está > nos céus (15)."" > > Se possível. Se possível, mas nem sempre é, não?
Claro que nem sempre é possível. Com ou sem religião.
> Mas a questão é outra. Enquanto o Papa afirmar que apenas católicos > podem se salvar, a discriminação, arrogância, prepotência e > separação entre as pessoas vai continuar. Serão sempre os que > "podem ser salvos" e os que não podem. Os que estão mais próximos > de deus e os que não estão. Os superiores e os inferiores.
Vamos supor que seja assim. Oras, é tão somente questão da orientação de tolerância mudar.
> Takata: "Claro q interfere. Vide o racismo. A cor não precisa > interferir, essa é a tolerância." > > Não, não interfere. Pessoas interferem, e no caso do racismo > baseadas na cor, mas a "cor" não diz "você é superior, tem mais > privilégios, está mais próximo de deus, é melhor que os outros".
A cor não fala tanto quanto a religião não diz. De fato são pessoas que falam. São pessoas que discriminam com base na cor ou na religião.
> Abrandada pelo tempo, civilizada pelo iluminismo, enfraquecida pela > separação igreja/estado, mas em sua origem, religiões definiam as > separações e a superioridade de um povo sobre outro (basta ler o > antigo testamento).
Continua a confundir religiões abrâmicas como religiões genéricas.
Mas, sim, na origem as religiões eram mais intolerantes. Como as leis escritas na origem permitiam a discriminação. Ou a democracia na origem excluía as mulheres, os estrangeiros e os escravos. Ou, dito de outro modo, antigamente os *humanos* eram mais intolerantes.
Aliás esse "abrandamento" justamete sugere a possibilidade do mundo futuro em que ninguém mais se importe com a crença ou descrença do outro.
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 22:49
Pessoal, eu não desejo "eliminar" as religiões, quero que desapareçam
por falta de necessidade e esclarecimento das pessoas. E, sim, vejo
muitos danos causados pela religião, mas nunca disse que são a única
causa desses danos, ou que outros eventos não estejam atuando nesses
conflitos.
Por favor, a questão é que a religião permite a justificativa, a
manutenção de um conflito, a manipulação de massas em nome de algo
sagrado, coisa que seria mais difícil sem a religião.
Casos recentes de violência em estádios levaram a proibição das
torcidas organizadas. Não, as torcidas não são a única causa da
violência em estádios, e pode-se facilmente apontar fatores outros,
como sócio-econômicos, educacionais, etc, nesses problemas.
Mas se reconhece que, através das torcidas organizadas, essa violência
fica muito mais fácil, mais presente e mais intensa. Por isso se
controla, ou elimina, a torcida, ainda que muitos sejam apenas
legítimos e pacíficos torcedores.
Takata: "Chamar alguém de burro, mal informado e perverso é ser
agressivo e não *parecer* ser agressivo."
Aqui temos um problema. Não me lembro de Dawkins chamar, em qualquer
de seus livros, alguém de burro ou perverso. Mal informado, sim, mas
isso é um argumento legítimo. Desonesto, sim, e eu concordo com ele
nesse caso, são desonestas muitas propostas e alegações criacionistas.
E perverso, se houve essa alegação, se refere a situações, não a
pessoas. Eu acho perverso fazer crianças acreditarem literalmente em
um livro escrito há 2 mil anos, e com tantos absurdos escritos.
Ao misturar alegações que foram realmente feitas, como "mal
informado", com outras fora de contexto, perverso para situações e não
para pessoas, e com epítetos realmente ofensivos, como "burro", você
torna difícil uma resposta e leva quem lê a concordar com o que alega,
mesmo que não seja bem assim.
O que estou defendendo é que a agressividade dos textos de Dawkins e
outros é necessária, e na exata medida das feitas pelo outro lado. Na
exata medida para refutar e responder, não na exata medida para
provocar ou desafiar.
Meu mundo perfeito não tem religião. Pode ter pessoas e crenças
pessoais, e até a crença em divindades ou seres sobrenaturais, mas não
tem religião, uma organização que alega deter "a verdade verdadeira" e
que pretende, por definição, impor essa verdade a todos os outros.
Sim, devem existir "religiões" não abramicas que podem se encaixar em
meu mundo perfeito, mas não as chamaria de religião de toda forma.
Como eu argumentei, um catpolico que não acredita que todos os outros
ateus vão para o inferno, que tem dúvidas, e que não pretende
evangelizar as pessoas, dificilmente se encaixa no termo "catolico"
por definição.
E será bem-vindo em meu mundo perfeito..:-)
Alvaro: "Além disso, em qualquer época e lugar em que se tentou
eliminar as religiões, elas foram substituídas algo muito pior (o
"stalinismo", o "maoísmo", etc). "
Também não quero substituir religiões tradicionais por "religiões de
estado", com seus ritos, suas verdades verdadeiras, e seus entes
divinos ou semi-divinos.
Quero é que pessoas se instruam até o ponto de perceber que a
intolerância das principais religiões, e suas verdades absolutas, são
daninhas, e procurem outras formas de encontrar sentido para a vida,
ou mesmo para sua espiritualidade.
Por exemplo, se todas as religiões abramicas fossem substituidas pelo
budismo filosófico, seria um bom passo adiante, e uma melhora
significativa na tolerância e na civilidade dos povos.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> > Por isso os escritos de Dawkins podem parecer "agressivos" aqui nos
> > trópicos.
>
> Não é que parecem agressivos aqui. Eles são agressivos. Agressivo no
> sentido que ofende as pessoas. Chamar alguém de burro, mal informado e
> perverso é ser agressivo e não *parecer* ser agressivo.
>
> > Não, não estou rogando praga em você, Takata, apenas considerando
> > que, se fosse nos USA, você correria o risco, se seu trabalho
> > entrasse em área considerada "proibida" pela fé ou por uma religião.
>
> Não precisa ser nos EUA, aqui há tb riscos. Vide o embargo das
> pesquisas com células-tronco. Nem por isso acho que os católicos e
> algumas correntes protestantes, que se posicionaram contra a pesquisa
> e com o lobby quase acabaram com essa linha de estudos, são maus e que
> as religiões devam desaparecer. No máximo, combato o fanatismo
> religioso e não qualquer forma de manifestação religiosa.
>
> Já falei antes: combata-se o fanatismo (religioso, político,
> esportivo, etc.) e estarei ali junto. Querer eliminar as religiões
> pelos excessos de uma parte é quase a mesma coisa que querer proibir o
> futebol por causa das brigas entre as torcidas organizadas.
>
> Não estou em nenhum momento dizendo que não haja problemas com as
> religiões e que não haja rusgas e tensões. O que critico é querer que
> isso seja resolvido pela eliminação do outro, do contraditório.
>
> O ambientalismo radical tenta impedir boa parte das pesquisas
> genéticas. O IBUSP já foi atacado por vândalos que se dizem defensores
> dos animais. Em nenhum momento sugeriria que o ambientalismo fosse
> varrido do mapa ou que os direitos dos animais não sejam observados. O
> que procuraria fazer é esclarecer a população acerca da importância
> dessas pesquisas e, sim, chamaria a população a discutir um limite
> ético para elas. Eventualmente ouviria até os radicais, mas certamente
> daria mais ouvido à ala moderada dos ambientalistas.
>
> Defender atitude agressiva porque encontra-se em uma situação de
> tensão constante é flertar (ainda que platonicamente) com um
> terrorismo ateu. Metáforas como "guerra", "batalha", "crime", "sujos"
> contaminam não apenas os discursos, mas predispõem mentes a encararem
> o outro como inimigo de fato - há estudos sérios (não a bobajada
> neurolinguística) a respeito disso.
>
> Nota: Papai Natal é menos um elemento religioso do que uma propaganda
> mercadológica - e mercadológica mesmo (vide a construção do mito a
> partir da Coca-Cola, reestilizando São Nicolau). Quanto ao eventual
> sofrimento de jovens ao terem aspectos de suas crenças
> desmistificadas, de um lado, é preciso estudos sérios para
> quantificá-los, há poucas garantias de que isso gere mais sofrimento
> do que desilusões amorosas ou decepções com seus ídolos esportivos.
> (Certamente jovens sofrem quando brigam com seus pais, não quer dizer
> que as famílias devam ser banidas e as crianças ser cuidadas pelos
> Estado.)
>
> E uma coisa é combater o literalismo bíblico, outra coisa é pregar a
> destruição das religiões. E, mais uma vez, está a se confundir
> religiões abrâmicas (um tipo de religião) com religiões. (Em mais uma
> comparação, aceitando-se a tese de que religiões abrâmicas são ruins:
> seria como pregar a eliminação de todos os insetos pelo fato do
> mosquito da dengue ser transmissor de doenças. A comparação vale
> também para a proposta de eliminação das religiões abrâmicas pela
> listagem de alguns problemas nelas.)
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 22:57
Olá Alvaro
Alvaro: "É o fanatismo que deve ser combatido e não as religiões."
Concordo, claro, que o fanatismo deve ser combatido. O problema, e por
isso estamos debatendo, não vejo como combater o fanatismo sem
atingir, de alguma forma, a religião propriamente dita.
Criacionistas da Terra Jovem não aceitam nem a evolução, nem a idade
real de nosso planeta, e isso certamente é fanatismo. O Papa anterior
aceitou a evolução, sendo bem mais que apenas uma teoria (modo
disfarçado de dizer que não pode refutar as alegações da ciência sobre
o assunto..:-), e isso é, ou parece ser, um avanço.
Mas, o Papa também disse que "a alma do homem" é fruto de deus,
diretamente, e que isso está fora de questão.
Mas essa afirmação impede qualquer questionamento posterior, como por
exemplo, em que ponto da evolução humana uma "alma" foi inserida em um
ser não-humano? Que evidências existem disso? Que evidências existem
de uma alma?
Como seria isso, um ser humanoide sem alma dá a luz a um ser humanóide
com alma? E quantos desses novos seres receberam uma alma? Apenas um?
Dois, um macho e uma fêmea? Seus filhos tinham alma? E os filhos
desses filhos, ao se reproduzirem com outros humanoides sem alma,
tinham filhos com meia-alma?
Em algum momento, as perguntas e questionamentos ofenderá também os
moderados, os não fanáticos. O que devemos fazer, nesse caso? Parar de
questionar para proteger os moderados, quando não paramos para
proteger os fanáticos? Aceitamos os fanáticos, como os que desejam
matar caricaturistas?
Onde vamos colocar a linha que separa fanáticos de não-fanáticos, uma
vez que nenhum fanático jamais admitirá que é fanático?
Se houver uma forma de solucionar isso, que não passe pela postura
firme e incisiva na defesa do laicismo e do ceticismo e mesmo do
ateísmo, eu não conheço.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Concordo com o Takata. É o fanatismo que deve ser combatido e não as
> religiões. Além disso, em qualquer época e lugar em que se tentou
> eliminar as religiões, elas foram substituídas algo muito pior (o
> "stalinismo", o "maoísmo", etc).
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> rmtakata wrote:
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> >
> >> Por isso os escritos de Dawkins podem parecer "agressivos" aqui nos
> >> trópicos.
> >>
> >
> > Não é que parecem agressivos aqui. Eles são agressivos. Agressivo no
> > sentido que ofende as pessoas. Chamar alguém de burro, mal informado e
> > perverso é ser agressivo e não *parecer* ser agressivo.
> >
> >
> >> Não, não estou rogando praga em você, Takata, apenas considerando
> >> que, se fosse nos USA, você correria o risco, se seu trabalho
> >> entrasse em área considerada "proibida" pela fé ou por uma religião.
> >>
> >
> > Não precisa ser nos EUA, aqui há tb riscos. Vide o embargo das
> > pesquisas com células-tronco. Nem por isso acho que os católicos e
> > algumas correntes protestantes, que se posicionaram contra a pesquisa
> > e com o lobby quase acabaram com essa linha de estudos, são maus e que
> > as religiões devam desaparecer. No máximo, combato o fanatismo
> > religioso e não qualquer forma de manifestação religiosa.
> >
> > Já falei antes: combata-se o fanatismo (religioso, político,
> > esportivo, etc.) e estarei ali junto. Querer eliminar as religiões
> > pelos excessos de uma parte é quase a mesma coisa que querer proibir o
> > futebol por causa das brigas entre as torcidas organizadas.
> >
> > Não estou em nenhum momento dizendo que não haja problemas com as
> > religiões e que não haja rusgas e tensões. O que critico é querer que
> > isso seja resolvido pela eliminação do outro, do contraditório.
> >
> > O ambientalismo radical tenta impedir boa parte das pesquisas
> > genéticas. O IBUSP já foi atacado por vândalos que se dizem defensores
> > dos animais. Em nenhum momento sugeriria que o ambientalismo fosse
> > varrido do mapa ou que os direitos dos animais não sejam observados. O
> > que procuraria fazer é esclarecer a população acerca da importância
> > dessas pesquisas e, sim, chamaria a população a discutir um limite
> > ético para elas. Eventualmente ouviria até os radicais, mas certamente
> > daria mais ouvido à ala moderada dos ambientalistas.
> >
> > Defender atitude agressiva porque encontra-se em uma situação de
> > tensão constante é flertar (ainda que platonicamente) com um
> > terrorismo ateu. Metáforas como "guerra", "batalha", "crime", "sujos"
> > contaminam não apenas os discursos, mas predispõem mentes a encararem
> > o outro como inimigo de fato - há estudos sérios (não a bobajada
> > neurolinguística) a respeito disso.
> >
> > Nota: Papai Natal é menos um elemento religioso do que uma propaganda
> > mercadológica - e mercadológica mesmo (vide a construção do mito a
> > partir da Coca-Cola, reestilizando São Nicolau). Quanto ao eventual
> > sofrimento de jovens ao terem aspectos de suas crenças
> > desmistificadas, de um lado, é preciso estudos sérios para
> > quantificá-los, há poucas garantias de que isso gere mais sofrimento
> > do que desilusões amorosas ou decepções com seus ídolos esportivos.
> > (Certamente jovens sofrem quando brigam com seus pais, não quer dizer
> > que as famílias devam ser banidas e as crianças ser cuidadas pelos
> > Estado.)
> >
> > E uma coisa é combater o literalismo bíblico, outra coisa é pregar a
> > destruição das religiões. E, mais uma vez, está a se confundir
> > religiões abrâmicas (um tipo de religião) com religiões. (Em mais uma
> > comparação, aceitando-se a tese de que religiões abrâmicas são ruins:
> > seria como pregar a eliminação de todos os insetos pelo fato do
> > mosquito da dengue ser transmissor de doenças. A comparação vale
> > também para a proposta de eliminação das religiões abrâmicas pela
> > listagem de alguns problemas nelas.)
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
> >
> >
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SUBJECT: Fluxo do tempo (Era Re: Para onde o universo se expande?) FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 22:59
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
> O que é uma ilusão é o *fluxo*. Ou se você quiser insistir que o
> passado e o futuro são uma ilusão, bem, você tem que incluir o
> presente tb: o presente é uma ilusão tanto quanto o passado e o
futuro (já que a minha noção de presente é diferente da noção de
presente de um indivíduo a bilhões de anos-luz daqui que se desloca
em relação a mim).
Manuel: Sobre essa questão, escrevi o seguinte há alguns anos para a
lista Acrópolis (deve conter muitos erros. Por isso, peço comentários
dos físicos da lista e do polivalente Takata). Aviso: No texto
abaixo, há a pressuposição a hipótese de um tempo contínuo, não
quantizado. Porém, caso o tempo seja quantizado, a conclusão não muda
se se levar em conta a teoria geral da relatividade.
____________________
TEMPO E ETERNIDADE
Para o senso-comum, somente o presente existe. O passado "existiu",
uma vez que foi "presente" um dia, e o futuro "existirá", dado que um
dia será "presente". Mas o certo é que "do que existiu" e "do que
existirá" se pode dizer que ambos "não existem". Esse raciocínio não
é meu: trata-se do raciocínio corrente entre os leigos "bem
pensantes" [que, partindo de premissas tidas como óbvias, chega -
como veremos - a uma conclusão absurda].
´
[É questionável a hipótese] do presente como momento demarcável de
um "fluxo" perene: se o presente tem uma "duração", então ele existe;
caso não o tenha, então o presente não existe.
Ora, [se] o futuro passa para o passado no limite zero
(0,000000000...), significa dizer que a duração do momento presente é
zero.
Se o presente, o "agora", durasse, vamos supôr, um segundo (estou
apenas exemplificando), este "um segundo presente" pressuporia uma
quantidade de tempo com começo, meio e fim, isto é, um quantidade de
tempo que compreende um passado, um "presente" e um futuro, já que
o "segundo" é divisível, como, de resto, qualquer quantidade de
tempo, por mais ínfima que seja, também o é.
[...]
A propósito, o físico brasileiro Marcelo Gleiser, em seu
livro "Retalhos Cósmicos" (Cia. das Letras, 1a Edição, pág. 187),
escreve que "é comum dividirmos o tempo em passado, presente e
futuro: o passado é o que vem antes do presente, e o futuro é o que
vem depois. Já o presente é o agora, o instante atual. Isso tudo
parece bastante óbvio, mas não é. Para definir passado e futuro,
precisamos definir o presente. Mas, segundo nossa separação
estrutural, o presente não pode ter uma duração no tempo, pois neste
caso sempre poderíamos definir um período no seu passado e no seu
futuro. Portanto, para sermos coerentes em nossas definições, o
presente não pode ter uma duração no tempo. Ou seja, o presente não
existe!"
Se o presente (o agora), portanto, não tem uma "duração", isto é, sua
duração é igual a zero, e se o tempo (segundo o senso comum, frise-
se!) é uma sucessão de "agoras", então a duração do tempo ("todo o
tempo", passado, presente e futuro) é igualmente zero. Pois "0 + 0 +
0 + 0 + 0 + 0... = 0".
Estamos diante de um paradoxo: um tempo astronômico (13,7 bilhões de
anos do big-bang para cá) cuja duração é igual a zero. De acordo com
o Dicionário Oxford de Filosofia, "um paradoxo surge quando um
conjunto de premissas aparentemente inquestionáveis origina
conclusões inaceitáveis ou contraditórias. A resolução de um paradoxo
implicar mostrar que há um erro escondido nas premissas ou que o
raciocínio é incorreto, ou que a conclusão aparentemente inaceitável
pode, afinal, ser tolerada."
Na minha mensagem "A Espessura do Presente", eu afirmei, ipsis
litteris: "... Logo, se nem o presente tem uma duração, então não
existe nem passado, nem presente, nem futuro. Não existe tempo, eis a
conclusão insofismável!
Ou haverá uma diferença entre o tempo e o fluxo do tempo? Entre o
tempo e o que ele é para nós?"
[...] o que é contínuo não é divisível, de modo que, se o tempo é um
continuum, a sua 'divisibilidade' é aparente, fenomênica. Vale dizer,
o movimento do tempo, esta coisa "mensurável" em segundos, minutos,
horas, etc., e que flui do passado para o futuro, pode muito bem ser
apenas a "sensação" do tempo, o que o tempo é para nós, criaturas
vivas cuja existência tem como condição de possibilidade
uma "memória", isto é, um banco em que jazem registrados
acontecimentos passados, bem como uma faculdade de "previsão", ou
seja, uma capacidade de antever prováveis acontecimentos futuros e
proceder a escolhas, agir para que uma das possibilidades se realize.
Talvez a nossa "sensação" do tempo (o tempo como um fluxo) não seja
exatamente o que o tempo é em si mesmo, mas apenas uma aproximação.
Vai ver que o tempo é apenas, digamos assim, a quarta coordenada de
um espaço quadridimensional; que, de certo modo (um modo que a nossa
intuição não consegue apreender), "os eventos no tempo estão
dispostos todos juntos".
Em vez de dizer que o passado "existiu", o presente "existe" e que o
futuro "existirá", devemos afirmar que o passado ainda "existe", o
presente "existe" e o futuro já "existe"; que o tempo é, na
realidade, um "presente contínuo", um temporama.
[...] a contradição lógica que entrevi na concepção do tempo segundo
o senso-comum põe em xeque não a existência do tempo, mas a idéia, ou
melhor, a sensação de que o tempo flui. Não questiono que o tempo
existe; também não ponho em questão a existência de uma "seta" do
tempo (dada a sua assimetria termodinâmica) [...]. Mas, se existe
tempo, e se o tempo tem uma "seta", isso não significa,
necessariamente, que a seta "voe".
"Desde Einstein, os físicos têm geralmente rejeitado a noção de que
os eventos 'acontecem', em oposição ao conceito de que meramente
existem no continuum de espaço-tempo quadridimensional" (Paul Davies)
Einstein, quando soube da morte do seu amigo Michelangelo Besso,
enviou aos seus familiares uma carta. Nesta carta, Einstein, com a
intenção de mitigar a imensa dor que sempre acompanha a morte de um
ente querido, argumentou em prol da eternidade da existência nos
seguintes termos: "Para nós, físicos convictos, a diferença entre
passado, presente e futuro é só uma ilusão, por mais persistente que
seja...". Significa dizer que Michelangelo Besso não "deixou de
existir": apenas não existe nessa região do continuum espácio-
temporal em que nós outros permanecemos. (Exatamente um mês após a
morte do seu amigo, Einstein também veio a falecer.)
Outro dado interessante a respeito do "agora" é que não existe
um "agora" universal, igual para todos os observadores,
independentemente da sua posição ou velocidade. Ou seja, de acordo
com a teoria da relatividade, para cada observador existe um "agora"
específico, de modo que um acontecimento presente para o
observador "A" pode ser, para um observador "B", um acontecimento
passado, e, para um observador "C", um acontecimento futuro
[o 'agora' de um alien afastado de nós 10 bilhões de anos-luz pode
corresponder, dependendo do seu movimento, a aventos distantes
do 'agora" terráqueo trezentos anos, no passado e no futuro]. Este
fato corrobora a hipótese de que o 'movimento' temporal (passado ->
presente -> futuro) que vai do passado para o futuro nada mais é que
o aspecto fenomênico, uma "representação" em nossa mente do tempo, e
não o próprio tempo.
Tudo isso nos parece muito estranho. Mas a verdade é que, nesse mundo
físico em que nos encontramos, a estranheza é a regra e a
familiaridade, exceção. Tomemos, por exemplo, um fóton. De acordo
com "nossos" cálculos, um fóton percorre a distância entre o Sol e a
Terra em oito minutos. Ainda segundo "nossos" cálculos, todo e
qualquer fóton atravessa o espaço que separa o Sol da estrela mais
próxima, Alfa do Centauro, em aproximadamente 4,5 anos. Mas isso
segundo "nossos" cálculos, de acordo com o tempo que nos é próprio.
Lembre-se que, conforme Einstein, as medidas espácio-temporais são
relativas aos observadores. Pois saiba que, no "tempo próprio" do
fóton, este percorre a distância entre o Sol e a Terra, assim como a
distância entre o Sol e Alfa do Centauro, como também a distância que
separa a Via-Láctea da galáxia mais distante em exato "zero" segundo:
T = 0. Vale dizer, o fóton percorre quaisquer distâncias,
considerando-se o seu "tempo próprio", instantaneamente. T = 0.
Sobre a relação entre o tempo relativístico e o fluxo do tempo, o
físico matemático Roger Penrose escreveu o seguinte. "...A
consciência é, afinal de contas, o único fenômeno que conhecemos,
para o qual o tempo precisa fluir! A maneira pela qual o tempo é
tratado na física moderna não é essencialmente diferente da maneira
pela qual o espaço é tratado; E O 'TEMPO' DAS DESCRIÇÕES FÍSICAS NÃO
FLUEM REALMENTE; temos apenas um espaço-tempo fixo, de aparência
estática, no qual os eventos do nosso universo estáo inseridos! Não
obstante, de acordo com as nossas percepções, o tempo realmente flui.
Minha suposição é que há nisso também alguma coisa ilusória e que o
tempo de nossas percepções não flui ‘realmente’ de maneira linear e
avançando para a frente conforme achamos (qualquer que seja o
significado disso!). A ordenação temporal que ‘parecemos’ perceber é,
creio, alguma coisa que impomos às nossas percepções, a fim de ver
sintido nelas, em relação ao progresso temporal para a frente de uma
realidade física exterior." (A Mente Nova do Rei; Roger Penrose;
Editora Campus; 4a. reimpressão; pág. 491.)
E o que pensa o poeta T. S. Eliot a respeito?
"E o fim e o princípio estiveram sempre ali
Antes do princípio e após o fim
E tudo é sempre agora."
(T. S. Eliot)
Abraços,
Manuel Bulcão
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 23:11
Alguém em outra lista lembrou que determinadas conquistas precisam ser
defendidas, ou podem ser eliminadas e eu penso que isso é relevante
para a questão da religião e sua influência.
Para algumas parcelas da população, e não apenas ateus, a ascendência
do pensamento religioso é perigosa, concretamente religiosa. Os
homossexuais, por exemplo, só tem liberdade garantida e espaço para
suas vidas, escolhas e afetos, em uma sociedade laica.
O grupo social que apoia o criacionismo é perigoso para os
homossexuais, muito perigoso. E não estou falando apenas dos
ultra-radicais, que nos USA portam cartazes onde se lê "God hate fags"
(deus odeia as bichas), mas a elementos da vida normal, como o direito
de receber herança de seus pares, de se casar, de demonstrar afeto em
público, de não ser discriminado por isso, etc.
O atual lobby dos evangélicos contra uma lei que define como crime a
homofobia é apenas um exemplo. Os evangélicos querem o direito de
falar mal, ofender, gays sem serem incomodados por isso, abrigados na
idéia de "liberdade religiosa" e na alegação de que deus "deseja" que
seja assim.
Pode parecer um problema secundário para a maioria, mas para
homossexuais é algo bem sério e próximo.
As pessoas que necessitam de planejamento familiar também correm o
risco de perder direitos e espaços duramente adquiridos. Nas décadas
passadas, em especial na de 60/70, a distribuição de camisinhas era
impedida por forças religiosas, com alguns padres ameaçando
assistentes sociais de excomunhão se distribuissem contraceptivos,
condons e depois pílulas (sem mencionar a pressão da ICAR contra a
anestesia no parto, que violaria um desejo expresso de deus, as dores
do parto). E um americano que viajava pelos estados ensinando
planejamento familiar para as mulheres e distribuindo pílulas e
condons, foi preso e processado diversas vezes, até que a suprema
corte decidisse que tinha o direito de agir assim.
Se, e eu disse se, religião e crenças fossem consideradas pelas
religiões uma questão unicamente pessoal, não estariamos tendo esta
discussão. Infelizmente, não são. Devem ser impostas a todos, e isso
causa danos e problemas diversos.
Acho que o atual estado de coisas, mais confortável que no passado, e
o fato de que não passamos pela parte difícil desses avanços, nos
torna condescendentes com a dor e o sofrimento que as crenças
religiosas já causaram (e podem voltar a causar).
Homero
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 28/02/2009 23:39
Jose Renato: "Em geral, as doutrinas religiosas apresentam vivências
de como de fazer isso."
Vivências falsas, baseadas em superstições ancestrais, mitos sobre
deuses malucos que enviam filhos para morrer e salvar a humanidade de
pecados que ela não cometeu ou que dão 75 virgens para desfrutar
depois de morrer..:-)
Não, não acho uma boa idéia usar esse tipo de erro para basear as
escolhas de toda uma espécie, e o desafio de viver em sociedade será
melhor enfrentado de outras formas. Eu prefiro a razão, a filosofia
baseada em modos de pensar humanos, e escolhas feitas por acordo
mútuo, e mesmo normas baseadas em nosso histórico biológico/evolutivo
me parecem mais razoáveis e úteis, apenas para citar alguns exemplos.
É, não vai ser dessa vez que superstições serão aceitas como
"caminhos" a ser seguidos..:-)
Renato: "Que bom que não apareceu um interventor graduado considerando
que o tema em assunto não é próprio para uma lista de ciências!"
A guerra que a religião trava contra o conhecimento científico é um
assunto a ser debatido em uma lista de ciências, não precisa de
moderação (talvez um "encurtamento", para não entediar o pessoal.:-)
Até porque, se a religião vencer, qualquer religião, esta lista
correria sério perigo de deixar de existir.
Resistir e evitar que superstições ancestrais destruam o esforço de
séculos para a civilização e a modernidade deve ser um objetivo de todos.
Homero
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 00:56
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
> Pessoal, eu não desejo "eliminar" as religiões, quero que
> desapareçam por falta de necessidade e esclarecimento das pessoas.
Estou falando dos ateus militantes intolerantes. Especificamente de
Dawkins e cia. Eles querem eliminar as religiões, por isso ativamente
pregam o ateísmo. Eles não querem apenas que ateus saiam do armário,
eles querem converter ao ateísmo (ou desconverter os religiosos).
> Por favor, a questão é que a religião permite a justificativa, a
> manutenção de um conflito, a manipulação de massas em nome de algo
> sagrado, coisa que seria mais difícil sem a religião.
Por isso que a questão de que outros elementos atuam é importante. A
religião permite a manipulação como o sentimento de filiação
esportiva. É apenas o mau uso do sentimento religioso. Evite-se a
manipulação. Do contrário é o mesmo que defender o fim do futebol
porque ele é usado para o mal. Veja que a comparação é com o futebol e
não com torcidas organizadas em específico. Proibir a entrada de
organizadas nos estádios é o mesmo que restrições como impedir que
certas manifestações religiosas - como sacrifícios humanos - sejam
realizadas.
> Aqui temos um problema. Não me lembro de Dawkins chamar, em qualquer
> de seus livros, alguém de burro ou perverso.
"It is absolutely safe to say that if you meet somebody who claims not
to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
(or wicked, but I'd rather not consider that)"
http://www.simonyi.ox.ac.uk/dawkins/WorldOfDawkins-archive/Dawkins/Work/Reviews/1989-04-09review_blueprint.shtml
Ele é ainda irônico na continuação:
"If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
local traditions of interference in the freedom of biology educators
to teach the central theorem of their subject."
> O que estou defendendo é que a agressividade dos textos de Dawkins e
> outros é necessária, e na exata medida das feitas pelo outro lado.
Vamos supor que sim. Que agressividade há na ala moderada dos
religiosos, que agressividade há entre os anhósticos? Mesmo que não
fosse uma overreaction, se você (o 'você' aqui não estou me referindo
a você, Homero, mas a uma pessoa genérica) acha que está em posição
mais elevada ("eu sou intelectualmente mais gabaritado do que os
religiosos, que estão imersos no mar da ignorância") a contra-reação
deve refletir essa posição mais elevada.
Dawkins não se limite a dizer: "nós, ateus, somos éticos"; ele passa a
dizer: "a religião é anti-ética e deve ser eliminada".
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 01:07
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Com isso, além do "destino" físico, retornamos ao universo eterno e
> imutável ?
Boa pergunta. Não sei responder.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Fluxo do tempo (corrigido) FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 02:59
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
> O que é uma ilusão é o *fluxo*. Ou se você quiser insistir que o
> passado e o futuro são uma ilusão, bem, você tem que incluir o
> presente tb: o presente é uma ilusão tanto quanto o passado e o
futuro (já que a minha noção de presente é diferente da noção de
presente de um indivíduo a bilhões de anos-luz daqui que se desloca
em relação a mim).
Manuel: Sobre essa questão, escrevi o seguinte há alguns anos para a
lista Acrópolis (deve conter muitos erros. Por isso, peço comentários
dos físicos da lista e do polivalente Takata). Aviso: No texto
abaixo, há a pressuposição a hipótese de um tempo contínuo, não
quantizado. Porém, caso o tempo seja quantizado, a conclusão não muda
se se levar em conta a teoria geral da relatividade.
____________________
TEMPO E ETERNIDADE
Para o senso-comum, somente o presente existe. O passado "existiu",
uma vez que foi "presente" um dia, e o futuro "existirá", dado que um
dia será "presente". Mas o certo é que "do que existiu" e "do que
existirá" se pode dizer que ambos "não existem". Esse raciocínio não
é meu: trata-se do raciocínio corrente entre os leigos "bem
pensantes" [que, partindo de premissas tidas como óbvias, chega -
como veremos - a uma conclusão absurda].
´
[É questionável a hipótese] do presente como momento demarcável de
um "fluxo" perene: se o presente tem uma "duração", então ele existe;
caso não o tenha, então o presente não existe.
Ora, [se] o futuro passa para o passado no limite zero
(0,000000000...), significa dizer que a duração do momento presente é
zero.
Se o presente, o "agora", durasse, vamos supôr, um segundo (estou
apenas exemplificando), este "um segundo presente" pressuporia uma
quantidade de tempo com começo, meio e fim, isto é, um quantidade de
tempo que compreende um passado, um "presente" e um futuro, já que
o "segundo" é divisível, como, de resto, qualquer quantidade de
tempo, por mais ínfima que seja, também o é.
[...]
A propósito, o físico brasileiro Marcelo Gleiser, em seu
livro "Retalhos Cósmicos" (Cia. das Letras, 1a Edição, pág. 187),
escreve que "é comum dividirmos o tempo em passado, presente e
futuro: o passado é o que vem antes do presente, e o futuro é o que
vem depois. Já o presente é o agora, o instante atual. Isso tudo
parece bastante óbvio, mas não é. Para definir passado e futuro,
precisamos definir o presente. Mas, segundo nossa separação
estrutural, o presente não pode ter uma duração no tempo, pois neste
caso sempre poderíamos definir um período no seu passado e no seu
futuro. Portanto, para sermos coerentes em nossas definições, o
presente não pode ter uma duração no tempo. Ou seja, o presente não
existe!"
Se o presente (o agora), portanto, não tem uma "duração", isto é, sua
duração é igual a zero, e se o tempo (segundo o senso comum, frise-
se!) é uma sucessão de "agoras", então a duração do tempo ("todo o
tempo", passado, presente e futuro) é igualmente zero. Pois "0 + 0 +
0 + 0 + 0 + 0... = 0".
Estamos diante de um paradoxo: um tempo astronômico (13,7 bilhões de
anos do big-bang para cá) cuja duração é igual a zero. De acordo com
o Dicionário Oxford de Filosofia, "um paradoxo surge quando um
conjunto de premissas aparentemente inquestionáveis origina
conclusões inaceitáveis ou contraditórias. A resolução de um paradoxo
implicar mostrar que há um erro escondido nas premissas ou que o
raciocínio é incorreto, ou que a conclusão aparentemente inaceitável
pode, afinal, ser tolerada."
Na minha mensagem "A Espessura do Presente", eu afirmei, ipsis
litteris: "... Logo, se nem o presente tem uma duração, então não
existe nem passado, nem presente, nem futuro. Não existe tempo, eis a
conclusão insofismável!
Ou haverá uma diferença entre o tempo e o fluxo do tempo? Entre o
tempo e o que ele é para nós?"
[...] o que é contínuo não é divisível, de modo que, se o tempo é um
continuum, a sua 'divisibilidade' é aparente, fenomênica. Vale dizer,
o movimento do tempo, esta coisa "mensurável" em segundos, minutos,
horas, etc., e que flui do passado para o futuro, pode muito bem ser
apenas a "sensação" do tempo, o que o tempo é para nós, criaturas
vivas cuja existência tem como condição de possibilidade
uma "memória", isto é, um banco em que jazem registrados
acontecimentos passados, bem como uma faculdade de "previsão", ou
seja, uma capacidade de antever prováveis acontecimentos futuros e
proceder a escolhas, agir para que uma das possibilidades se realize.
Talvez a nossa "sensação" do tempo (o tempo como um fluxo) não seja
exatamente o que o tempo é em si mesmo, mas apenas uma aproximação.
Vai ver que o tempo é apenas, digamos assim, a quarta coordenada de
um espaço quadridimensional; que, de certo modo (um modo que a nossa
intuição não consegue apreender), "os eventos no tempo estão
dispostos todos juntos".
Em vez de dizer que o passado "existiu", o presente "existe" e que o
futuro "existirá", devemos afirmar que o passado ainda "existe", o
presente "existe" e o futuro já "existe"; que o tempo é, na
realidade, um "presente contínuo", um temporama.
[...] a contradição lógica que entrevi na concepção do tempo segundo
o senso-comum põe em xeque não a existência do tempo, mas a idéia, ou
melhor, a sensação de que o tempo flui. Não questiono que o tempo
existe; também não ponho em questão a existência de uma "seta" do
tempo (dada a sua assimetria termodinâmica) [...]. Mas, se existe
tempo, e se o tempo tem uma "seta", isso não significa,
necessariamente, que a seta "voe".
"Desde Einstein, os físicos têm geralmente rejeitado a noção de que
os eventos 'acontecem', em oposição ao conceito de que meramente
existem no continuum de espaço-tempo quadridimensional" (Paul Davies)
Einstein, quando soube da morte do seu amigo Michelangelo Besso,
enviou aos seus familiares uma carta. Nesta carta, Einstein, com a
intenção de mitigar a imensa dor que sempre acompanha a morte de um
ente querido, argumentou em prol da eternidade da existência nos
seguintes termos: "Para nós, físicos convictos, a diferença entre
passado, presente e futuro é só uma ilusão, por mais persistente que
seja...". Significa dizer que Michelangelo Besso não "deixou de
existir": apenas não existe nessa região do continuum espácio-
temporal em que nós outros permanecemos. (Exatamente um mês após a
morte do seu amigo, Einstein também veio a falecer.)
Outro dado interessante a respeito do "agora" é que não existe
um "agora" universal, igual para todos os observadores,
independentemente da sua posição ou velocidade. Ou seja, de acordo
com a teoria da relatividade, para cada observador existe um "agora"
específico; de modo que, se para um observador A, dois eventos (x e
y) são simultâneos, não o serão para um observador B movimentando-se
em relação a A: dependendo da direção e da velocidade do
deslocamento, para esse observador B o evento x antecederá y ou o
contrário (Princípio da Relatividade da Simultaneidade)..
Lembro, ainda, que, ainda de acordo com a Teoria da Relatividade,
o 'agora' de um alien afastado de nós 10 bilhões de anos-luz pode
corresponder, dependendo do seu movimento, a aventos distantes
do 'agora" terráqueo trezentos anos, no passado e no futuro. Este
fato corrobora a hipótese de que o 'movimento' temporal nada mais é
que
o aspecto fenomênico, uma "representação" em nossa mente do tempo, e
não o próprio tempo.
Tudo isso nos parece muito estranho. Mas a verdade é que, nesse mundo
físico em que nos encontramos, a estranheza é a regra e a
familiaridade, exceção. Tomemos, por exemplo, um fóton. De acordo
com "nossos" cálculos, um fóton percorre a distância entre o Sol e a
Terra em oito minutos. Ainda segundo "nossos" cálculos, todo e
qualquer fóton atravessa o espaço que separa o Sol da estrela mais
próxima, Alfa do Centauro, em aproximadamente 4,5 anos. Mas isso
segundo "nossos" cálculos, de acordo com o tempo que nos é próprio.
Lembre-se que, conforme Einstein, as medidas espácio-temporais são
relativas aos observadores. Pois saiba que, no "tempo próprio" do
fóton, este percorre a distância entre o Sol e a Terra, assim como a
distância entre o Sol e Alfa do Centauro, como também a distância que
separa a Via-Láctea da galáxia mais distante em exato "zero" segundo:
T = 0. Vale dizer, o fóton percorre quaisquer distâncias,
considerando-se o seu "tempo próprio", instantaneamente. T = 0.
Sobre a relação entre o tempo relativístico e o fluxo do tempo, o
físico matemático Roger Penrose escreveu o seguinte. "...A
consciência é, afinal de contas, o único fenômeno que conhecemos,
para o qual o tempo precisa fluir! A maneira pela qual o tempo é
tratado na física moderna não é essencialmente diferente da maneira
pela qual o espaço é tratado; E O 'TEMPO' DAS DESCRIÇÕES FÍSICAS NÃO
FLUEM REALMENTE; temos apenas um espaço-tempo fixo, de aparência
estática, no qual os eventos do nosso universo estáo inseridos! Não
obstante, de acordo com as nossas percepções, o tempo realmente flui.
Minha suposição é que há nisso também alguma coisa ilusória e que o
tempo de nossas percepções não flui `realmente'; de maneira linear e
avançando para a frente conforme achamos (qualquer que seja o
significado disso!). A ordenação temporal que `parecemos'; perceber é,
creio, alguma coisa que impomos às nossas percepções, a fim de ver
sintido nelas, em relação ao progresso temporal para a frente de uma
realidade física exterior." (A Mente Nova do Rei; Roger Penrose;
Editora Campus; 4a. reimpressão; pág. 491.)
E o que pensa o poeta T. S. Eliot a respeito?
"E o fim e o princípio estiveram sempre ali
Antes do princípio e após o fim
E tudo é sempre agora."
(T. S. Eliot)
Somos mortais, porém eternos. Tenho 45 anos `agora', mas o evento
que foi a minha festa de 40 anos continua acontecendo e continuará
para sempre. E todos os eventos da minha vida futura já estão a
acontecer: apenas não posso sabê-los, antecipá-los em minha
imaginação; pois, do contrário, eu os poderia modificar. Significa
dizer que meu futuro já está determinado, "inclusive pela minha livre
vontade".
Abraços,
Manuel Bulcão
SUBJECT: Fluxo do tempo (corrigido) FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 03:04
> O que é uma ilusão é o *fluxo*. Ou se você quiser insistir que o
> passado e o futuro são uma ilusão, bem, você tem que incluir o
> presente tb: o presente é uma ilusão tanto quanto o passado e o
futuro (já que a minha noção de presente é diferente da noção de
presente de um indivíduo a bilhões de anos-luz daqui que se desloca
em relação a mim).
Manuel: Sobre essa questão, escrevi o seguinte há alguns anos para a
lista Acrópolis (deve conter muitos erros. Por isso, peço comentários
dos físicos da lista e do polivalente Takata). Aviso: No texto
abaixo, há a pressuposição a hipótese de um tempo contínuo, não
quantizado. Porém, caso o tempo seja quantizado, a conclusão não muda
se se levar em conta a teoria geral da relatividade.
____________________
TEMPO E ETERNIDADE
Para o senso-comum, somente o presente existe. O passado "existiu",
uma vez que foi "presente" um dia, e o futuro "existirá", dado que um
dia será "presente". Mas o certo é que "do que existiu" e "do que
existirá" se pode dizer que ambos "não existem". Esse raciocínio não
é meu: trata-se do raciocínio corrente entre os leigos "bem
pensantes" [que, partindo de premissas tidas como óbvias, chega -
como veremos - a uma conclusão absurda].
´
[É questionável a hipótese] do presente como momento demarcável de
um "fluxo" perene: se o presente tem uma "duração", então ele existe;
caso não o tenha, então o presente não existe.
Ora, [se] o futuro passa para o passado no limite zero
(0,000000000...), significa dizer que a duração do momento presente é
zero.
Se o presente, o "agora", durasse, vamos supôr, um segundo (estou
apenas exemplificando), este "um segundo presente" pressuporia uma
quantidade de tempo com começo, meio e fim, isto é, um quantidade de
tempo que compreende um passado, um "presente" e um futuro, já que
o "segundo" é divisível, como, de resto, qualquer quantidade de
tempo, por mais ínfima que seja, também o é.
[...]
A propósito, o físico brasileiro Marcelo Gleiser, em seu
livro "Retalhos Cósmicos" (Cia. das Letras, 1a Edição, pág. 187),
escreve que "é comum dividirmos o tempo em passado, presente e
futuro: o passado é o que vem antes do presente, e o futuro é o que
vem depois. Já o presente é o agora, o instante atual. Isso tudo
parece bastante óbvio, mas não é. Para definir passado e futuro,
precisamos definir o presente. Mas, segundo nossa separação
estrutural, o presente não pode ter uma duração no tempo, pois neste
caso sempre poderíamos definir um período no seu passado e no seu
futuro. Portanto, para sermos coerentes em nossas definições, o
presente não pode ter uma duração no tempo. Ou seja, o presente não
existe!"
Se o presente (o agora), portanto, não tem uma "duração", isto é, sua
duração é igual a zero, e se o tempo (segundo o senso comum, frise-
se!) é uma sucessão de "agoras", então a duração do tempo ("todo o
tempo", passado, presente e futuro) é igualmente zero. Pois "0 + 0 +
0 + 0 + 0 + 0... = 0".
Estamos diante de um paradoxo: um tempo astronômico (13,7 bilhões de
anos do big-bang para cá) cuja duração é igual a zero. De acordo com
o Dicionário Oxford de Filosofia, "um paradoxo surge quando um
conjunto de premissas aparentemente inquestionáveis origina
conclusões inaceitáveis ou contraditórias. A resolução de um paradoxo
implicar mostrar que há um erro escondido nas premissas ou que o
raciocínio é incorreto, ou que a conclusão aparentemente inaceitável
pode, afinal, ser tolerada."
Na minha mensagem "A Espessura do Presente", eu afirmei, ipsis
litteris: "... Logo, se nem o presente tem uma duração, então não
existe nem passado, nem presente, nem futuro. Não existe tempo, eis a
conclusão insofismável!
Ou haverá uma diferença entre o tempo e o fluxo do tempo? Entre o
tempo e o que ele é para nós?"
[...] o que é contínuo não é divisível, de modo que, se o tempo é um
continuum, a sua 'divisibilidade' é aparente, fenomênica. Vale dizer,
o movimento do tempo, esta coisa "mensurável" em segundos, minutos,
horas, etc., e que flui do passado para o futuro, pode muito bem ser
apenas a "sensação" do tempo, o que o tempo é para nós, criaturas
vivas cuja existência tem como condição de possibilidade
uma "memória", isto é, um banco em que jazem registrados
acontecimentos passados, bem como uma faculdade de "previsão", ou
seja, uma capacidade de antever prováveis acontecimentos futuros e
proceder a escolhas, agir para que uma das possibilidades se realize.
Talvez a nossa "sensação" do tempo (o tempo como um fluxo) não seja
exatamente o que o tempo é em si mesmo, mas apenas uma aproximação.
Vai ver que o tempo é apenas, digamos assim, a quarta coordenada de
um espaço quadridimensional; que, de certo modo (um modo que a nossa
intuição não consegue apreender), "os eventos no tempo estão
dispostos todos juntos".
Em vez de dizer que o passado "existiu", o presente "existe" e que o
futuro "existirá", devemos afirmar que o passado ainda "existe", o
presente "existe" e o futuro já "existe"; que o tempo é, na
realidade, um "presente contínuo", um temporama.
[...] a contradição lógica que entrevi na concepção do tempo segundo
o senso-comum põe em xeque não a existência do tempo, mas a idéia, ou
melhor, a sensação de que o tempo flui. Não questiono que o tempo
existe; também não ponho em questão a existência de uma "seta" do
tempo (dada a sua assimetria termodinâmica) [...]. Mas, se existe
tempo, e se o tempo tem uma "seta", isso não significa,
necessariamente, que a seta "voe".
"Desde Einstein, os físicos têm geralmente rejeitado a noção de que
os eventos 'acontecem', em oposição ao conceito de que meramente
existem no continuum de espaço-tempo quadridimensional" (Paul Davies)
Einstein, quando soube da morte do seu amigo Michelangelo Besso,
enviou aos seus familiares uma carta. Nesta carta, Einstein, com a
intenção de mitigar a imensa dor que sempre acompanha a morte de um
ente querido, argumentou em prol da eternidade da existência nos
seguintes termos: "Para nós, físicos convictos, a diferença entre
passado, presente e futuro é só uma ilusão, por mais persistente que
seja...". Significa dizer que Michelangelo Besso não "deixou de
existir": apenas não existe nessa região do continuum espácio-
temporal em que nós outros permanecemos. (Exatamente um mês após a
morte do seu amigo, Einstein também veio a falecer.)
Outro dado interessante a respeito do "agora" é que não existe
um "agora" universal, igual para todos os observadores,
independentemente da sua posição ou velocidade. Ou seja, de acordo
com a teoria da relatividade, para cada observador existe um "agora"
específico; de modo que, se para um observador A, dois eventos (x e
y) são simultâneos, não o serão para um observador B movimentando-se
em relação a A: dependendo da direção e da velocidade do
deslocamento, para esse observador B o evento x antecederá y ou o
contrário (Princípio da Relatividade da Simultaneidade)..
Lembro, ainda, que, ainda de acordo com a Teoria da Relatividade,
o 'agora' de um alien afastado de nós 10 bilhões de anos-luz pode
corresponder, dependendo do seu movimento, a aventos distantes
do 'agora" terráqueo trezentos anos, no passado e no futuro. Este
fato corrobora a hipótese de que o 'movimento' temporal nada mais é
que
o aspecto fenomênico, uma "representação" em nossa mente do tempo, e
não o próprio tempo.
Tudo isso nos parece muito estranho. Mas a verdade é que, nesse mundo
físico em que nos encontramos, a estranheza é a regra e a
familiaridade, exceção. Tomemos, por exemplo, um fóton. De acordo
com "nossos" cálculos, um fóton percorre a distância entre o Sol e a
Terra em oito minutos. Ainda segundo "nossos" cálculos, todo e
qualquer fóton atravessa o espaço que separa o Sol da estrela mais
próxima, Alfa do Centauro, em aproximadamente 4,5 anos. Mas isso
segundo "nossos" cálculos, de acordo com o tempo que nos é próprio.
Lembre-se que, conforme Einstein, as medidas espácio-temporais são
relativas aos observadores. Pois saiba que, no "tempo próprio" do
fóton, este percorre a distância entre o Sol e a Terra, assim como a
distância entre o Sol e Alfa do Centauro, como também a distância que
separa a Via-Láctea da galáxia mais distante em exato "zero" segundo:
T = 0. Vale dizer, o fóton percorre quaisquer distâncias,
considerando-se o seu "tempo próprio", instantaneamente. T = 0.
Sobre a relação entre o tempo relativístico e o fluxo do tempo, o
físico matemático Roger Penrose escreveu o seguinte. "...A
consciência é, afinal de contas, o único fenômeno que conhecemos,
para o qual o tempo precisa fluir! A maneira pela qual o tempo é
tratado na física moderna não é essencialmente diferente da maneira
pela qual o espaço é tratado; E O 'TEMPO' DAS DESCRIÇÕES FÍSICAS NÃO
FLUEM REALMENTE; temos apenas um espaço-tempo fixo, de aparência
estática, no qual os eventos do nosso universo estáo inseridos! Não
obstante, de acordo com as nossas percepções, o tempo realmente flui.
Minha suposição é que há nisso também alguma coisa ilusória e que o
tempo de nossas percepções não flui `realmente'; de maneira linear e
avançando para a frente conforme achamos (qualquer que seja o
significado disso!). A ordenação temporal que `parecemos'; perceber é,
creio, alguma coisa que impomos às nossas percepções, a fim de ver
sintido nelas, em relação ao progresso temporal para a frente de uma
realidade física exterior." (A Mente Nova do Rei; Roger Penrose;
Editora Campus; 4a. reimpressão; pág. 491.)
E o que pensa o poeta T. S. Eliot a respeito?
"E o fim e o princípio estiveram sempre ali
Antes do princípio e após o fim
E tudo é sempre agora."
(T. S. Eliot)
Somos mortais, porém eternos. Tenho 45 anos `agora', mas o evento
que foi a minha festa de 40 anos continua acontecendo e continuará
para sempre. E todos os eventos da minha vida futura já estão a
acontecer: apenas não posso sabê-los, antecipá-los em minha
imaginação; pois, do contrário, eu os poderia modificar. Significa
dizer que meu futuro já está determinado, "inclusive pela minha livre
vontade".
Abraços,
Manuel Bulcão
SUBJECT: Re: Fluxo do tempo (corrigido) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 04:42
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Se o presente (o agora), portanto, não tem uma "duração", isto é,
> sua duração é igual a zero, e se o tempo (segundo o senso comum,
> frise-se!) é uma sucessão de "agoras", então a duração do tempo
> ("todo o tempo", passado, presente e futuro) é igualmente zero.
> Pois "0 + 0 + 0 + 0 + 0 + 0... = 0".
Não chega a ser um paradoxo. Não mais do que o processo de integração.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fluxo do tempo (corrigido) FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 01/03/2009 06:39
----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão"
Sent: Sunday, March 01, 2009 2:59 AM
Subject: [ciencialist] Fluxo do tempo (corrigido)
> Manuel: Sobre essa questão, escrevi o seguinte há alguns anos para a
> lista Acrópolis (deve conter muitos erros. Por isso, peço
> comentários dos físicos da lista e do polivalente Takata). Aviso: No
> texto abaixo, há a pressuposição a hipótese de um tempo contínuo,
> não quantizado. Porém, caso o tempo seja quantizado, a conclusão não
> muda se se levar em conta a teoria geral da relatividade.
Tentarei comentar passo a passo.
> Para o senso-comum, somente o presente existe. O passado "existiu",
> uma vez que foi "presente" um dia, e o futuro "existirá", dado que
> um dia será "presente". Mas o certo é que "do que existiu" e "do que
> existirá" se pode dizer que ambos "não existem". Esse raciocínio não
> é meu: trata-se do raciocínio corrente entre os leigos "bem
> pensantes" [que, partindo de premissas tidas como óbvias, chega -
> como veremos - a uma conclusão absurda].
Eu tenho a impressão que o que está em jogo é o conceito de
existência. Vejamos o que diz o dicionário Houaiss: Sob certos
aspectos, existência é sinônimo de "período de tempo". Neste caso
creio que fica um tanto quanto sem sentido falar em existência do
tempo, a menos que se pense neste tempo como duração (e neste caso
seria um período de tempo). Existir, diz o dicionário, significa
"estar presente como realidade subjetiva, particular", ou então, "ter
existência em determinado período de tempo". Creio que ficaria
esquisito dizer, neste caso, que o tempo tem existência em um
determinado período de tempo (tautologia?). E existente, por outro
lado, significa aquele "que está em algum lugar"; e lugar, a menos que
utilizemos a palavra num sentido figurado, relaciona-se a uma região
do espaço.
Mas vamos aceitar este sentido figurado para verificar se faz sentido
considerar o tempo como um "existente".
> [É questionável a hipótese] do presente como momento demarcável de
> um "fluxo" perene: se o presente tem uma "duração", então ele
> existe; caso não o tenha, então o presente não existe.
Quero crer que fluxo é um termo utilizado para caracterizar algo que
atravessa uma superfície (uma entidade hipotética) na unidade de
tempo. É difícil dizer até que ponto esta superfície existe ou não,
mas de qualquer forma é algo que surge na nossa imaginação como algo
que delimita dois espaços, estes sim de existência real.
Como extrapolar esta idéia para o caso ora em discussão? Quero crer
que o presente, ou melhor dizendo, qualquer "ponto" do tempo (sentido
figurado) ou momento instantâneo, seria equivalente a essa superfície.
Por exemplo, se eu estou narrando uma colisão entre dois automóveis,
na minha imaginação surge a idéia de um antes, da colisão propriamente
dita e de um depois. O conjunto antes, durante e depois, seria um
existente no sentido figurado acima considerado (ocuparia neste caso
um lugar no tempo), mas o tempo da colisão estaria restrito a se
comportar como uma entidade hipotética, a exemplo da superfície acima
considerada.
A rigor, a existência do fenômeno colisão decorre dele estar contido
no espaço e no tempo, mas não sei até que ponto poderíamos falar em
existência do tempo e, sob certos aspectos, até mesmo em existência do
espaço. Ou seja, o existente ocupa um lugar no espaço, mas soa-me
esquisito chamar o espaço de existente, a não ser num sentido
figurado.
> Ora, [se] o futuro passa para o passado no limite zero
> (0,000000000...), significa dizer que a duração do momento presente
> é zero.
Sim, da mesma forma que a espessura de uma superfície por onde estamos
medindo um fluxo, ou vazão, também é zero.
> Se o presente, o "agora", durasse, vamos supôr, um segundo (estou
> apenas exemplificando), este "um segundo presente" pressuporia uma
> quantidade de tempo com começo, meio e fim, isto é, um quantidade de
> tempo que compreende um passado, um "presente" e um futuro, já que o
> "segundo" é divisível, como, de resto, qualquer quantidade de tempo,
> por mais ínfima que seja, também o é.
Em outras palavras, o presente não ocupa lugar no tempo, apenas serve
como linha demarcatória entre o que chamamos de passado e o que
chamamos de futuro.
> A propósito, o físico brasileiro Marcelo Gleiser, em seu livro
> "Retalhos Cósmicos" (Cia. das Letras, 1a Edição, pág. 187), escreve
> que "é comum dividirmos o tempo em passado, presente e futuro: o
> passado é o que vem antes do presente, e o futuro é o que vem
> depois. Já o presente é o agora, o instante atual. Isso tudo parece
> bastante óbvio, mas não é. Para definir passado e futuro, precisamos
> definir o presente. Mas, segundo nossa separação estrutural, o
> presente não pode ter uma duração no tempo, pois neste caso sempre
> poderíamos definir um período no seu passado e no seu futuro.
> Portanto, para sermos coerentes em nossas definições, o presente não
> pode ter uma duração no tempo. Ou seja, o presente não existe!"
Eu diria que a nossa existência implica no conceito de tempo. Daí a
dizer se o presente existe ou não, implica na nossa definição do
conceito existir.
> Se o presente (o agora), portanto, não tem uma "duração", isto é,
> sua duração é igual a zero, e se o tempo (segundo o senso comum,
> frise-se!) é uma sucessão de "agoras", então a duração do tempo
> ("todo o tempo", passado, presente e futuro) é igualmente zero. Pois
> "0 + 0 + 0 + 0 + 0 + 0... = 0".
Pelo visto você está tentando criar um paradoxo de Zenão relacionado
ao tempo. :-) Seria como confundir uma superfície que separa dois
lugares no espaço com um terceiro espaço de espessura zero. Mas
somando de maneira finita superfícies iguais a esta, você jamais
conseguirá ocupar qualquer região no espaço, por menor que ela seja.
Mas isso não é o mesmo que dizer que a superfície não existe, e sim
que ela não ocupa lugar no espaço.
> Estamos diante de um paradoxo: um tempo astronômico (13,7 bilhões de
> anos do big-bang para cá) cuja duração é igual a zero.
Da mesma maneira que, segundo Zenão, um atleta jamais conseguiria sair
do ponto de partida, o que não significa dizer que o percurso que ele
deveria percorrer seja igual a zero.
> De acordo com o Dicionário Oxford de Filosofia, "um paradoxo surge
> quando um conjunto de premissas aparentemente inquestionáveis
> origina conclusões inaceitáveis ou contraditórias. A resolução de um
> paradoxo implicar mostrar que há um erro escondido nas premissas ou
> que o raciocínio é incorreto, ou que a conclusão aparentemente
> inaceitável pode, afinal, ser tolerada."
> Na minha mensagem "A Espessura do Presente", eu afirmei, ipsis
> litteris: "... Logo, se nem o presente tem uma duração, então não
> existe nem passado, nem presente, nem futuro. Não existe tempo, eis
> a conclusão insofismável!
Eu até aceito a idéia da inexistência do tempo, mas por motivos outros
e relacionados à conceituação do que seja existir.
> Ou haverá uma diferença entre o tempo e o fluxo do tempo? Entre o
> tempo e o que ele é para nós?"
Num sentido absoluto vejo fluxo de tempo como uma tautologia. Num
sentido figurativo existem as idéias de tempo instantâneo e duração. A
duração ocupa lugar no tempo, assim como uma determinada região ocupa
lugar no espaço; já o tempo instantâneo não ocupa lugar no tempo,
assim como uma superfície não ocupa lugar no espaço.
Quero crer que a falácia surge se inicia quando confundimos presente
com passado ou futuro, como se fossem grandezas equivalentes. Passado
e futuro enquadram-se na categoria duração, enquanto presente
enquadra-se na categoria de tempo instantâneo (sem duração). Pensar de
maneira diferente seria como esperar que ao cortar uma laranja ao
meio, obtivéssemos três partes: uma a esquerda, outra a direita e uma
terceira no meio, a representar a superfície por onde passou a faca.
> Talvez a nossa "sensação" do tempo (o tempo como um fluxo) não seja
> exatamente o que o tempo é em si mesmo, mas apenas uma aproximação.
> Vai ver que o tempo é apenas, digamos assim, a quarta coordenada de
> um espaço quadridimensional; que, de certo modo (um modo que a nossa
> intuição não consegue apreender), "os eventos no tempo estão
> dispostos todos juntos".
Deixo as considerações a respeito, assim como relativas ao restante da
msg, para que sejam feitas pelos relativistas, pois na minha física
não há evidência experimental alguma a justificar qualquer confusão
entre tempo e espaço. Com respeito a simultaneidade e localidade,
convido os amigos para que leiam "O espaço curvo euclidiano e a
relatividade galileana", que está em
http://ecientificocultural.com/Relat/espaco_curvo01.htm
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 08:30
Olá, Homero,
" A guerra que a religião trava contra o conhecimento científico é um
assunto a ser debatido em uma lista de ciências, não precisa de
moderação (talvez um "encurtamento" , para não entediar o pessoal.:-)
Até porque, se a religião vencer, qualquer religião, esta lista
correria sério perigo de deixar de existir."
Nem sempre pensei assim. Mas, hoje, concordo com o que disse
acima. Trata-se de defesa ou imunização da ciência, ante essa
hipocrisia que grassa mundo a fora, desde os primeiros instantes
de sua infeliz invenção. E que parece se enraizar mais e mais,
à medida que a população aumenta. Sem falar em recém convertidos
a qualquer coisa relacionada a religião, que são fanáticos, em geral.
Até, nada tenho contra quem é religioso, de qualquer seita.
Desde que não queira se intrometer na ciência, buscando
nesta respaldo e suporte para validação de crenças.
Infelizmente é o que acontece. Cruz credo!
Estou gostando muito de ler o que vocês, brilhantemente,
estão escrevendo sobre esse assunto. Acho, também, que
não fere(muito...) o espírito e as finalidades do fórum. Com um
bocadinho de boa vontade dá para aceitar, sem estresse, com
reza ou sem ela.
Eu mesmo já levei cobras e lagartos por defender minhas posições
sobre aborto e células tronco. E não só aquí neste fórum.
Mas os perdoo, eles não sabem o que dizem.
Vou prá o céu, assim.
Sds,
Victor.
oraculo333 escreveu:
>
> Jose Renato: "Em geral, as doutrinas religiosas apresentam vivências
> de como de fazer isso."
>
> Vivências falsas, baseadas em superstições ancestrais, mitos sobre
> deuses malucos que enviam filhos para morrer e salvar a humanidade de
> pecados que ela não cometeu ou que dão 75 virgens para desfrutar
> depois de morrer..:-)
>
> Não, não acho uma boa idéia usar esse tipo de erro para basear as
> escolhas de toda uma espécie, e o desafio de viver em sociedade será
> melhor enfrentado de outras formas. Eu prefiro a razão, a filosofia
> baseada em modos de pensar humanos, e escolhas feitas por acordo
> mútuo, e mesmo normas baseadas em nosso histórico biológico/evolutivo
> me parecem mais razoáveis e úteis, apenas para citar alguns exemplos.
>
> É, não vai ser dessa vez que superstições serão aceitas como
> "caminhos" a ser seguidos..:- )
>
> Renato: "Que bom que não apareceu um interventor graduado considerando
> que o tema em assunto não é próprio para uma lista de ciências!"
>
> A guerra que a religião trava contra o conhecimento científico é um
> assunto a ser debatido em uma lista de ciências, não precisa de
> moderação (talvez um "encurtamento" , para não entediar o pessoal.:-)
>
> Até porque, se a religião vencer, qualquer religião, esta lista
> correria sério perigo de deixar de existir.
>
> Resistir e evitar que superstições ancestrais destruam o esforço de
> séculos para a civilização e a modernidade deve ser um objetivo de todos.
>
> Homero
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
>
> Internal Virus Database is out-of-date.
> Checked by AVG.
> Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.11.2/1965 - Release Date: 21/2/2009 15:36
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 08:40
Caro Zé Renato,
Realmente você acha que alguém, por mais ignorante que seja, acharia que
"A Ciência faz Mal ao Mundo?". Que alguma lista de discussões sobreviveria
mais que alguns segundos?
Pois se alguém achar que é assim, é só descer o verbo, com argumentos
sólidos
e também científicos, para provar a assertiva. E então verá.
Não creio que ninguém, sobretudo que tenha conhecimentos científicos, em
larga ou
pequena escala, mover-se-ia (gostou da mesóclise?...) nesse sentido.
Tenho certeza
de que até mesmo alguns religiosos - e os há, muitos, envolvidos com a
área científica,
e não só relacionada à física - excomungariam o gajo, e ele iria lá para
baixo,
torrar um pouquinho, que é prá deixar de ser besta.
sds,
Victor.
José Renato - Terra escreveu:
>
>
>
> Que bom que não apareceu um interventor graduado considerando que o
> tema em assunto não é próprio para uma lista de ciências!
>
> Assim, podemos ler opiniões e ponderações que apresentam e nos fazem
> refletir sobre os males que afetam a humanidade. Creio que comentários
> semelhantes aos que lemos aqui seriam apresentados se o tema fosse A
> Ciência faz Mal ao Mundo? ou A Política faz Mal ao Mundo? ou, um mais
> atual, A Economia faz Mal ao Mundo?.
>
> A sabedoria vem do aprendizado feito com interesse na humanidade como
> um todo, no interesse comum a todos... A vida em comunidade, em
> harmonia e em paz é fruto da justiça fundamentada no cuidado ao
> próximo. Sei disso, mas será que tenho paciência de me manter e
> persistir nessa direção enquanto há tantas injustiças ao meu redor que
> afetam a mim e aos meus familiares? Persistir no cuidado ao próximo ou
> desistir e partir para defender o meu e esquecer os outros?
>
> Eleger "o mal" a ser extirpado da humanidade é um recurso de
> tristes lembranças. Isso já foi aventado na parábola do joio e o
> trigo: deixai crescer juntos. O joio e o trigo estão no íntimo do ser
> humano e permanecem em nós até o fim da vida. Não dá para arrancar de
> nós os instintos considerados malignos, prejudiciais ou
> inúteis... Fazer lobotomia não torna ninguém bom ou santo.
>
> Esse é o desafio que se apresenta a todos nós. Cada um escolhe a sua
> maneira de enfrentá-lo. Em geral, as doutrinas religiosas apresentam
> vivências de como de fazer isso.
>
> []s
>
> José Renato
> ............ ......... ......... ......... .
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Belmiro Wolski <mailto:belmirow@yahoo.com.br>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Friday, February 27, 2009 7:17 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal
> ao Mundo
>
>
>
> Takata, Homero!
>
> Não sei se vocês já comentaram isto, mas o mal que as
> religiões fazem ao mundo não seria minimizado pelo fato delas
> funcionarem como um freio, especialmente nas camadas sociais menos
> privilegiadas e menos cultas? Imagine se, de repente, todas as
> pessoas do mundo de alguma forma forem convencidas de que Deus não
> existe e que tudo aquilo que eles se esforçavam para fazer como
> cumprir aos mandamentos e quetais era tudo bobagem. Imagine uma
> pessoa que vive na miséria mas é confortada pelo pastor dizendo
> que receberá a recompensa na outra vida, de repente descobre que
> não haverá outra vida.. O que se passará na cabeça desta pessoa?
> Será que ela se importará em roubar, matar, coisas que a religião
> abomina?Para que? Quantas milhões de pessoas iguais a essa
> passariam a banalizar o crime? Haveria polícia que desse conta?
> Será que é possível quantificar os prós e os contras que uma
> revelação destas causaria?
>
> Abraços
>
> Belmiro
>
> P.S.
>
> Não defendo nenhuma religião. É só uma ponderação.
>
> --- Em *sex, 27/2/09, rmtakata /<roberto.takata@ bol.com.br>/*
> escreveu:
>
> De: rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br>
> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao
> Mundo
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009, 4:47
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "oraculo333"
> <oraculo@... >
> > Concordo, não deveria se preocupar. Mas, se o garotinho católico
> > acredita, isso viola o pressuposto do autor do artigo (que é
> o que
> > estou discutindo) sobre "ninguém mais se importar se alguém
> acredita
> > ou não". Por isso aleguei que a visãoo dele de mundo era
> falaciosa
> > ou impossível de ser atingida com a religião.
>
> Sim, *se* o garotinho católico acredita que o ateu vai sofrer no
> inferno, então ele estará deixando de não se importar com o que o
> outro acredita ou deixa de acreditar. Mas, não, isso não é uma
> contradição com o desejo do autor - que sou eu. Isso significa
> apenas
> que o sonho do autor - que sou eu - ainda não se realizou.
> Então não
> tem falácia envolvida.
>
> Agora, quanto ao impossível, tanto não é que tenho amigos
> católicos
> que não se importam com o fato de eu não ser católico. A
> declaração de
> Paulo 6o, Nossa Era, aproxima-se desse ideal.
>
> > E, claro, sabemos que o que de pior uma religião pode fazer
> com base
> > nessa "pequena diferença" é muito mais que isso. Pode, por
> exemplo,
> > queimar um descrente na fogueira para "salvar" sua lama do
> inferno.
>
> E há ateus que matam crentes porque os considera praga. Será que é
> problema do ateísmo ou do fanatismo desses ateus?
>
> > Takata, acha mesmo que isso é o pior que uma religião pode
> fazer ao
> > mundo?
>
> Eu não falei que acho que isso é o pior. Eu falei "se isso for o
> pior", justamente enfatizando que o ponto levantando era
> irrelevante
> para que se andem de mãos dadas como irmãos.
>
> > É uma boa idéia, não?
>
> Não acho, claro.
>
> > Ótimo! Mas nesse estágio da civilização, não existirão
> religiões, da
> > forma como existem hoje, não haverá utilidade ou relevância
> para
> > elas, e eu ficarei feliz com isso.
>
> Claro que não existirão religiões da forma como existem hoje.
> Também
> não existirá ateísmo da forma como existe hoje. Aliás, não
> existirá
> humanidade da forma como existe hoje.
>
> > Takata: " É essa cegueira dawkiniana que me incomoda. Em vez de
> > dialogar com a ala moderada - "vamos combater os excessos, a
> > intolerância" - declara:"
> >
> > Não sei, não vejo isso em Dawkins e nos outros citados.
>
> Deus, um delírio, pp: 387-95. Já começa com o título da seção:
> "Como a
> 'moderação' na fé alimenta o fanatismo".
>
> "Os ensinamentos da fé 'moderada', embora não sejam
> extremistas em si
> mesmos, são um convite aberto ao extremismo". (p: 392)
>
> > Facas e telefones são uteis de outras maneiras, que não cortar
> > bimbos ou combinar sequestros!
>
> Religiões são úteis de outras maneiras. Há asilos de idosos
> mantidos
> por fundações religiosas, há internatos para drogaditos,
> clínicas para
> doentes... Há pessoas que melhoram de vida ao abraçar uma
> religião.
> Temas religiosos têm sido inspiração para as artes: a Capela
> Sistina,
> Jesus Alegria dos Homens, as estátuas de budas, o Auto da
> Compadecida. .. Encontros religiosos têm servido para a
> confraternizaçã o e socialização. Alguns estudos têm mostrado
> a ligação
> entre religiosidade e saúde, e.g.:
>
> The Role of Religion and Spirituality in Mental and Physical
> Health
> "An increased interest in the effects of religion and
> spirituality on
> health is apparent in the psychological and medical literature.
> Although religion in particular was thought, in the past, to
> have a
> predominantly negative influence on health, recent research
> suggests
> this relationship is more complex. This article reviews the
> literature
> on the impact of religion and spirituality on physical and mental
> health, concluding that the influence is largely beneficial.
> Mechanisms for the positive effect of religion and
> spirituality are
> proposed."
> http://www.ingentac onnect.com/ content/bpl/ cdir/2001/
> 00000010/ 00000001/ art00006
> <http://www.ingentaconnect.com/content/bpl/cdir/2001/00000010/00000001/art00006>
>
> > Takata: "Os darwinistas sociais usaram a teoria da
> > > evolução por seleção natural para justificar a eugenia,
> eliminemos
> > > então a perigosa ideia de Darwin."
> >
> > Bem, me parece que seria o mesmo que revogar a lei da gravidade.
>
> Seria o mesmo que ensinar que a lei da gravitação é errada.
>
> > Takata: ""5. Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum de
> > todos, se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens,
> criados
> > à Sua imagem. De tal maneira estão ligadas a relação do homem a
> > Deus Pai e a sua relação aos outros homens seus irmãos, que a
> > Escritura afirma: «quem não ama, não conhece a Deus» (1 Jo.
> 4,8)."
> >
> > Desculpe, Takata, mas isso não chega nem perto do que pedi.
> Tratar
> > como irmãos é uma coisa, amar de forma genérica e
> inespecífica é uma
> > coisa, evitar a discriminação, perseguição e eventual morte ou
> > violência, outra bem diferente.
>
> Nem tão diferente. Tratar como irmão é se importar, tratar com
> urbanidade. O que claro não é compatível com discriminar ou matar.
> (Ainda que Caim tenha matado Abel.)
>
> > Deve se lembrar que o "amor ao próximo" sempre esteve
> presente na
> > ICAR, e isso não a impediu de acender fogueiras!
>
> Não, não impediu. Assim como a democracia na Alemanha não
> impediu o
> ascensão do nazismo.
>
> > Takata: "se ‚ possível, tenham paz com todos os homens (14),
> quanto
> > deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai
> que está
> > nos céus (15).""
> >
> > Se possível. Se possível, mas nem sempre é, não?
>
> Claro que nem sempre é possível. Com ou sem religião.
>
> > Mas a questão é outra. Enquanto o Papa afirmar que apenas
> católicos
> > podem se salvar, a discriminação, arrogância, prepotência e
> > separação entre as pessoas vai continuar. Serão sempre os que
> > "podem ser salvos" e os que não podem. Os que estão mais
> próximos
> > de deus e os que não estão. Os superiores e os inferiores.
>
> Vamos supor que seja assim. Oras, é tão somente questão da
> orientação
> de tolerância mudar.
>
> > Takata: "Claro q interfere. Vide o racismo. A cor não precisa
> > interferir, essa é a tolerância."
> >
> > Não, não interfere. Pessoas interferem, e no caso do racismo
> > baseadas na cor, mas a "cor" não diz "você é superior, tem mais
> > privilégios, está mais próximo de deus, é melhor que os outros".
>
> A cor não fala tanto quanto a religião não diz. De fato são
> pessoas
> que falam. São pessoas que discriminam com base na cor ou na
> religião.
>
> > Abrandada pelo tempo, civilizada pelo iluminismo,
> enfraquecida pela
> > separação igreja/estado, mas em sua origem, religiões
> definiam as
> > separações e a superioridade de um povo sobre outro (basta ler o
> > antigo testamento).
>
> Continua a confundir religiões abrâmicas como religiões genéricas.
>
> Mas, sim, na origem as religiões eram mais intolerantes. Como
> as leis
> escritas na origem permitiam a discriminação. Ou a democracia na
> origem excluía as mulheres, os estrangeiros e os escravos. Ou,
> dito de
> outro modo, antigamente os *humanos* eram mais intolerantes.
>
> Aliás esse "abrandamento" justamete sugere a possibilidade do
> mundo
> futuro em que ninguém mais se importe com a crença ou
> descrença do outro.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 09:16
Mas, Luiz, você entende que, nos casos enfocados, nada deveria ter sido
feito?
Que se desse tempo ao tempo, à espera de uma solução diplomática, onde entre
gregos e troianos todos saissem com vida? Você, sinceramente, acha que
seria
possível uma solução diferente? Eu vou te dizer uma coisa, pode até ser
que na
hora eu "amarelasse", como fizeram ronaldinho e outros, naquela copa que
perdemos.
Mas minha decisão seria a mesma, ou pior. E pode até ser que morresse,
depois, de
remorsos(podemos até ser muito machos, mas. às vezes, umas prestações
atrasam...).
Mas nunca me consideraria um terrorrista ou um sujeito malvado e perverso.
Está certo que civis inocentes(inocentes?) pagaram
numa medida muito superior ao esperado, no lugar dos militares.
Agora, faz o seguinte:
volta para a história daquela época para verificar se aquelas
populações(uma enorme maioria, apenas...)
daquelas duas cidades explodidas concordariam com uma rendição? Duvido
que sim.
O "orgulho" e a devoção ao imperador e, por extensão à pátria,
suplantavam quaisquer
paixões e desejos pessoais. De uma maneira que psicologia nenhuma
consegue explicar a contento.
Por exemplo, milhares de civis japoneses, entre mulheres, muitas delas
grávidas, em muitas ilhas, tomaram
decisões, como se darem as mãos e se enfiarem mar a dentro, para
repararem a "vergonha" da
rendição. Rapazes se aglomeravam em filas para terem a honra de servir
ao pais e ao
divino imperador com suas próprias vidas, como kamikases. E assim foi.
Vai convencer uma gente assim , vai!
Essa era a mentalidade de então. E tem mais, nem sei se ainda não seria
assim, hoje,
ainda que em pequena escala motivacional. Meta-se alguém a tirar um
cabelinho sequer da
parte careca do divino imperador, para ver uma coisa! (Mera maldade de
minha parte.)
A complexidade das motivações de então não permitem, ainda hoje,
análises simplistas e
emocionais como as que vemos por aquí. Foi doloroso? Foi. Foi cruel?
Foi. Mas era uma
guerra. Alguém tinha que tomar uma decisão drástica, pois, segundo as
análises de então,
com as quais concordo, passar a mão na cabeça não era possível, pela
simples e cristalina
inocuidade da ação.
Muitos dirigentes, responsáveis por atrocidades e genocídios, ainda
hoje, mais de 60 anos
depois, são cultuados como muita veneração. Continuam achando que eles
nada fizeram(nem todos
os japoneses, claro, pois isto é denunciado por alguns japoneses mesmo)
demais e que foram injustiçados.
Os coitados.
E os culpados são os terrorristas e demonios americanos.
Afinal foram eles que agridiram o Japão, que iniciarem os ataques,
objetivando
jantar criancinhas. Sempre! Ora, ora.
Devemos respeito à vida, que já é curta. E muitas coisas até drásticas
devem ser feitas
para não encurtá-la ainda mais. É o que, indiretamente, foi feito.
Só queria saber mesmo como seria o mundo hoje se eles tivessem vencido a
guerra,
juntamento com os nazistas! Certamente não estaria aquí escrivinhando
estas poucas
e mal traçadas linhas.
Sds,
Victor.
luiz silva escreveu:
> Ola Manuel,
>
> Então é isso...já que a rendição incondicional não é aceita, vamos
> fazer um atentado terrorista, para resoler o "problema"!! !! ::))
>
> Abs
> Felipe
>
>
>
> --- Em *sáb, 28/2/09, Manuel Bulcão /<manuelbulcao@ uol.com.br>/*
> escreveu:
>
> De: Manuel Bulcão <manuelbulcao@ uol.com.br>
> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Sábado, 28 de Fevereiro de 2009, 12:22
>
> Oi,
>
> > "O Imperador havia, pouco antes, enviado representantes secretos
> para falar com os americanos, pedidno ajuda para acabar com guerra,
> mas foram impedidos pelos militares."
>
> A guerra estava perdida para os japoneses, porém o estado-maior do
> Japão somente aceitava rendição sob determinadas condições, quando os
> EUA (e a URSS, que entrara na guerra tardiamente) exigiam
> rendição 'incondicional' (o que implicaria, inclusive, a deposição do
> imperador - por uma 'liberalidade' ou alguma razão mais pedestre, os
> americanos não fizeram isso).
>
> Uma outra razão para o lançamento das bombas era impressionar a URSS,
> ainda aliada, mas que já despontava como superpotência militar rival.
>
> Também pode ter havido motivações racistas. Quando a guerra na Europa
> ainda se desenrolava, os EUA já tetinham a bomba). Por que não a
> lançaram em alguma cidade alemã, de população branca? Talvez porque
> Hitler não aceitava qualquer tipo de rendição, seja condicional e
> incondicional. Hitler, um darwinista social, era da opinião de que a
> derrota alemã demonstraria que esse povo era fraco, e os fracos não
> merecem sobreviver (visando à destruição deliberada da nação, o
> Führer baixou, inclusive, a famigerada 'lei de Nero').
>
> Há, porém, uma frase sintomática do então presidente americano Harry
> Truman, até para se defender da acusação de que havia matado
> inclusive civis: "quando se lida com uma besta [beast], deve-se tratá-
> la como besta" (citado por TODOROV, Tristan, "Memórias do Bem,
> Tentação do Mal". São Paulo: ARX, 2002, p. 276).
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10
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SUBJECT: Fw: A Cura do Câncer! FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 01/03/2009 09:37
Um médico italiano
descobriu algo simples que considera a causa do câncer. Inicialmente banido da
comunidade médica italiana, foi aplaudido de pé na Associação Americana contra o
Câncer quando apresentou sua terapia.
O médico observou que
todo paciente de câncer tem aftas. Isso já era sabido da comunidade médica, mas
sempre foi tratada como uma infecção oportunista por fungos - Candida Albicans.
Esse médico achou muito estranho que todos os tipo de câncer tivessem essa
característica, ou seja, vários são os tipos de tumores mas têm em comum o
aparecimento das famosas aftas no paciente. Então, pode estar ocorrendo o
contrário - pensou ele. A causa do câncer pode ser o fungo. E, para tratar
esse fungo, usa-se o medicamento mais simples que a humanidade conhece:
bicarbonato de sódio. Assim ele começou a tratar seus pacientes com bicarbonado
de sódio, não apenas ingerível, mas metódicamente controlado sobre os
tumores. Resultados surpreendentes começaram a acontecer. Tumores de
PULMÃO, PRÓSTATA E INTESTINO DESAPARECIAM COMO UM PASSE DE MÁGICA, junto com as
Aftas. Desta forma, muitíssimos pacientes de câncer foram curados e
hoje comprovam com seus exames os resultados altamente positivos do
tratamento.
Para quem se interessar
mais pelo assunto, clique o link (em inglês): nao deixem de ver o video, no link
abaixo o médico fala em italiano, mas tem legenda em portugûes:
www.curenaturalicancro.com. Lá estão os métodos utilizados para aplicação do
bicarbonado de sódio sobre os tumores. Quaisquer tumores podem ser curados
com esse tratamento simples e barato. Parece brincadeira, né? Mas foi notícia
nos EUA e nunca chegou por aqui. Bem que o livro de homeopatia recomenda
tratar tumores com borax, que é o remédio homeopático para
aftas.
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02/27/09 13:27:00
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "jeffersonpascon" <jeff@jeff.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 10:25
Eu calculo que, "passando a régua", no final das contas, o saldo de
benefício das religiões para a humanidade seja negativo.
Portando, eu acho que as religiões devem sumir, mas talvez seja
melhor ser devagar.
Mas tem que haver algum movimento nesta direção, o que caras como o
Richard Dawkins fazem.
[]´,
Jeff.
>
> Pessoal, eu não desejo "eliminar" as religiões, quero que
desapareçam
> por falta de necessidade e esclarecimento das pessoas. E, sim, vejo
> muitos danos causados pela religião, mas nunca disse que são a única
> causa desses danos, ou que outros eventos não estejam atuando nesses
> conflitos.
>
> Por favor, a questão é que a religião permite a justificativa, a
> manutenção de um conflito, a manipulação de massas em nome de algo
> sagrado, coisa que seria mais difícil sem a religião.
>
> Casos recentes de violência em estádios levaram a proibição das
> torcidas organizadas. Não, as torcidas não são a única causa da
> violência em estádios, e pode-se facilmente apontar fatores outros,
> como sócio-econômicos, educacionais, etc, nesses problemas.
>
> Mas se reconhece que, através das torcidas organizadas, essa
violência
> fica muito mais fácil, mais presente e mais intensa. Por isso se
> controla, ou elimina, a torcida, ainda que muitos sejam apenas
> legítimos e pacíficos torcedores.
>
> Takata: "Chamar alguém de burro, mal informado e perverso é ser
> agressivo e não *parecer* ser agressivo."
>
> Aqui temos um problema. Não me lembro de Dawkins chamar, em qualquer
> de seus livros, alguém de burro ou perverso. Mal informado, sim, mas
> isso é um argumento legítimo. Desonesto, sim, e eu concordo com ele
> nesse caso, são desonestas muitas propostas e alegações
criacionistas.
>
> E perverso, se houve essa alegação, se refere a situações, não a
> pessoas. Eu acho perverso fazer crianças acreditarem literalmente em
> um livro escrito há 2 mil anos, e com tantos absurdos escritos.
>
> Ao misturar alegações que foram realmente feitas, como "mal
> informado", com outras fora de contexto, perverso para situações e
não
> para pessoas, e com epítetos realmente ofensivos, como "burro", você
> torna difícil uma resposta e leva quem lê a concordar com o que
alega,
> mesmo que não seja bem assim.
>
> O que estou defendendo é que a agressividade dos textos de Dawkins e
> outros é necessária, e na exata medida das feitas pelo outro lado.
Na
> exata medida para refutar e responder, não na exata medida para
> provocar ou desafiar.
>
> Meu mundo perfeito não tem religião. Pode ter pessoas e crenças
> pessoais, e até a crença em divindades ou seres sobrenaturais, mas
não
> tem religião, uma organização que alega deter "a verdade
verdadeira" e
> que pretende, por definição, impor essa verdade a todos os outros.
>
> Sim, devem existir "religiões" não abramicas que podem se encaixar
em
> meu mundo perfeito, mas não as chamaria de religião de toda forma.
> Como eu argumentei, um catpolico que não acredita que todos os
outros
> ateus vão para o inferno, que tem dúvidas, e que não pretende
> evangelizar as pessoas, dificilmente se encaixa no termo "catolico"
> por definição.
>
> E será bem-vindo em meu mundo perfeito..:-)
>
> Alvaro: "Além disso, em qualquer época e lugar em que se tentou
> eliminar as religiões, elas foram substituídas algo muito pior (o
> "stalinismo", o "maoísmo", etc). "
>
> Também não quero substituir religiões tradicionais por "religiões de
> estado", com seus ritos, suas verdades verdadeiras, e seus entes
> divinos ou semi-divinos.
>
> Quero é que pessoas se instruam até o ponto de perceber que a
> intolerância das principais religiões, e suas verdades absolutas,
são
> daninhas, e procurem outras formas de encontrar sentido para a vida,
> ou mesmo para sua espiritualidade.
>
> Por exemplo, se todas as religiões abramicas fossem substituidas
pelo
> budismo filosófico, seria um bom passo adiante, e uma melhora
> significativa na tolerância e na civilidade dos povos.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@>
> escreveu
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> > > Por isso os escritos de Dawkins podem parecer "agressivos" aqui
nos
> > > trópicos.
> >
> > Não é que parecem agressivos aqui. Eles são agressivos. Agressivo
no
> > sentido que ofende as pessoas. Chamar alguém de burro, mal
informado e
> > perverso é ser agressivo e não *parecer* ser agressivo.
> >
> > > Não, não estou rogando praga em você, Takata, apenas
considerando
> > > que, se fosse nos USA, você correria o risco, se seu trabalho
> > > entrasse em área considerada "proibida" pela fé ou por uma
religião.
> >
> > Não precisa ser nos EUA, aqui há tb riscos. Vide o embargo das
> > pesquisas com células-tronco. Nem por isso acho que os católicos e
> > algumas correntes protestantes, que se posicionaram contra a
pesquisa
> > e com o lobby quase acabaram com essa linha de estudos, são maus
e que
> > as religiões devam desaparecer. No máximo, combato o fanatismo
> > religioso e não qualquer forma de manifestação religiosa.
> >
> > Já falei antes: combata-se o fanatismo (religioso, político,
> > esportivo, etc.) e estarei ali junto. Querer eliminar as religiões
> > pelos excessos de uma parte é quase a mesma coisa que querer
proibir o
> > futebol por causa das brigas entre as torcidas organizadas.
> >
> > Não estou em nenhum momento dizendo que não haja problemas com as
> > religiões e que não haja rusgas e tensões. O que critico é querer
que
> > isso seja resolvido pela eliminação do outro, do contraditório.
> >
> > O ambientalismo radical tenta impedir boa parte das pesquisas
> > genéticas. O IBUSP já foi atacado por vândalos que se dizem
defensores
> > dos animais. Em nenhum momento sugeriria que o ambientalismo fosse
> > varrido do mapa ou que os direitos dos animais não sejam
observados. O
> > que procuraria fazer é esclarecer a população acerca da
importância
> > dessas pesquisas e, sim, chamaria a população a discutir um limite
> > ético para elas. Eventualmente ouviria até os radicais, mas
certamente
> > daria mais ouvido à ala moderada dos ambientalistas.
> >
> > Defender atitude agressiva porque encontra-se em uma situação de
> > tensão constante é flertar (ainda que platonicamente) com um
> > terrorismo ateu. Metáforas
como "guerra", "batalha", "crime", "sujos"
> > contaminam não apenas os discursos, mas predispõem mentes a
encararem
> > o outro como inimigo de fato - há estudos sérios (não a bobajada
> > neurolinguística) a respeito disso.
> >
> > Nota: Papai Natal é menos um elemento religioso do que uma
propaganda
> > mercadológica - e mercadológica mesmo (vide a construção do mito a
> > partir da Coca-Cola, reestilizando São Nicolau). Quanto ao
eventual
> > sofrimento de jovens ao terem aspectos de suas crenças
> > desmistificadas, de um lado, é preciso estudos sérios para
> > quantificá-los, há poucas garantias de que isso gere mais
sofrimento
> > do que desilusões amorosas ou decepções com seus ídolos
esportivos.
> > (Certamente jovens sofrem quando brigam com seus pais, não quer
dizer
> > que as famílias devam ser banidas e as crianças ser cuidadas pelos
> > Estado.)
> >
> > E uma coisa é combater o literalismo bíblico, outra coisa é
pregar a
> > destruição das religiões. E, mais uma vez, está a se confundir
> > religiões abrâmicas (um tipo de religião) com religiões. (Em mais
uma
> > comparação, aceitando-se a tese de que religiões abrâmicas são
ruins:
> > seria como pregar a eliminação de todos os insetos pelo fato do
> > mosquito da dengue ser transmissor de doenças. A comparação vale
> > também para a proposta de eliminação das religiões abrâmicas pela
> > listagem de alguns problemas nelas.)
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
>
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "jeffersonpascon" <jeff@jeff.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 10:33
>
> Concordo, claro, que o fanatismo deve ser combatido. O problema, e por
> isso estamos debatendo, não vejo como combater o fanatismo sem
> atingir, de alguma forma, a religião propriamente dita.
>
Pois é... Senão seria como dizer pra um fanático: "Ó, pode acreditar um
pouco nisso, mas não muito, ok? Pois, no fim, é tudo bobagem..." :-)
É isso que teríamos que dizer para os fanáticos, mas com outras
palavras? :-) É, praticamente, chamá-los de burros.
Acho que não tem outro jeito senão atacar na raíz mesmo, mas só com
argumentos, argumentos compreensíveis (que entendo como Ciência).
[]´,s
Jeff.
SUBJECT: Re: Fw: A Cura do Câncer! FROM: "brudna" <brudna@yahoo.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 10:37
Indico o texto...
http://lablogatorios.com.br/rnam/2008/11/bicarbonato-nao-cura-o-cancer/
Até
Luís Brudna
luisbrudna@gmail.com
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@...> escreveu
>
> Oi Roberto e entendidos do tema,
>
> comentem isto prá mim.
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Elisete Greve Tedesco
> To: Maria Denise T. M. Melo ; acibeloisa@...
> Sent: Saturday, February 28, 2009 11:20 PM
> Subject: A Cura do Câncer!
>
>
> A CURA DO CÂNCER
>
> Um médico italiano descobriu algo simples que considera a causa do
câncer. Inicialmente banido da comunidade médica italiana, foi
aplaudido de pé na Associação Americana contra o Câncer quando
apresentou sua terapia.
> O médico observou que todo paciente de câncer tem aftas. Isso já era
sabido da comunidade médica, mas sempre foi tratada como uma infecção
oportunista por fungos - Candida Albicans. Esse médico achou muito
estranho que todos os tipo de câncer tivessem essa característica, ou
seja, vários são os tipos de tumores mas têm em comum o aparecimento
das famosas aftas no paciente.
> Então, pode estar ocorrendo o contrário - pensou ele. A causa do
câncer pode ser o fungo. E, para tratar esse fungo, usa-se o
medicamento mais simples
> que a humanidade conhece: bicarbonato de sódio. Assim ele começou a
tratar seus pacientes com bicarbonado de sódio, não apenas ingerível,
mas metódicamente controlado sobre os tumores. Resultados
surpreendentes começaram a acontecer. Tumores de PULMÃO, PRÓSTATA E
INTESTINO DESAPARECIAM COMO UM PASSE DE MÁGICA, junto com as Aftas.
Desta forma, muitíssimos pacientes de câncer foram curados e hoje
comprovam com seus exames os resultados altamente positivos do tratamento.
>
> Para quem se interessar mais pelo assunto, clique o link (em
inglês): nao deixem de ver o video, no link abaixo o médico fala em
italiano, mas tem legenda em portugûes: www.curenaturalicancro.com. Lá
estão os métodos utilizados para aplicação do bicarbonado de sódio
sobre os tumores. Quaisquer tumores podem ser curados com esse
tratamento simples e barato. Parece brincadeira, né? Mas foi notícia
nos EUA e nunca chegou por aqui. Bem que o livro de homeopatia
recomenda tratar tumores com borax, que é o remédio homeopático para
aftas.
>
>
>
>
>
>
>
--------------------------------------------------------------------------------
>
>
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - www.avg.com
> Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.4/1976 - Release Date:
02/27/09 13:27:00
>
SUBJECT: O hoax da cobra gigante de Bornéu FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 01/03/2009 10:54
“A foto, capturada de helicóptero por um membro de um
time de resgate, que monitorava áreas de alagamento, gerou um intenso
debate sobre sua autenticidade. (…)
Nativos que alegam ter visto o animal dizem que lhe deram o nome de Nabau, em referência à serpente marinha que pode se transformar em outras formas de animais.
Pessoas que analisaram a fotografia descartaram a possibilidade de
ser um tronco. Um colunista perguntou: “Um tronco não pode se
contorcer, pode?”. Outros sugeriram que era uma lancha, o que foi
descartado por conta da marola de arrasto estar torta.
A acusação mais comum é que a foto simplesmente foi manipulada
digitalmente, enquanto outros dizem que o rio Baleh é de cor diferente
da mostrada na foto.
Mas nativos que insistem que a cobra existe dizem que fotos da
criatura em diferentes partes da selva provam que ela está se
movimentado pelos braços dos rios”. [Blog Área 51]
E agora, quem poderá nos defender? TinEye,
um serviço de busca de imagens ao inverso: você envia uma imagem e o
mecanismo tenta encontrar aonde ela já foi publicada, ainda que tenha
sido adulterada.
Nada de Bornéu, e presumivelmente, nada de Nabau gigante. Apenas uma
foto do rio Congo, uma “serpente” adicionada digitalmente, e um monte
de histórias.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 01/03/2009 11:18
Isto é auto ajuda ... cuidado! A espada de Dâmocles(ou
algum nome parecido) está sobre sua cabeça.
Nunca brinque com a moderação! Se vai dirigir, não
beba!
Subject: Re: [ciencialist] Entrevista - A
Religião faz Mal ao Mundo
Que bom que não apareceu um interventor graduado
considerando que o tema em assunto não é próprio para uma lista de
ciências!
Assim, podemos ler opiniões e ponderações
que apresentam e nos fazem refletir sobre os males que afetam a
humanidade. Creio que comentários semelhantes aos que lemos aqui seriam
apresentados se o tema fosse A Ciência faz Mal ao Mundo? ou A Política
faz Mal ao Mundo? ou, um mais atual, A Economia faz Mal ao Mundo?.
A sabedoria vem do aprendizado feito com
interesse na humanidade como um todo, no interesse comum a todos... A vida em
comunidade, em harmonia e em paz é fruto da justiça fundamentada no cuidado ao
próximo. Sei disso, mas será que tenho paciência de me manter e persistir
nessa direção enquanto há tantas injustiças ao meu redor que afetam a mim e
aos meus familiares? Persistir no cuidado ao próximo ou desistir e partir para
defender o meu e esquecer os outros?
Eleger "o mal" a ser extirpado da humanidade
é um recurso de tristes lembranças. Isso já
foi aventado na parábola do joio e o trigo: deixai crescer juntos. O
joio e o trigo estão no íntimo do ser humano e permanecem em nós até o fim da
vida. Não dá para arrancar de nós os instintos considerados malignos,
prejudiciais ou inúteis... Fazer lobotomia não torna ninguém bom ou
santo.
Esse é o desafio que se apresenta a todos nós.
Cada um escolhe a sua maneira de enfrentá-lo. Em geral, as doutrinas
religiosas apresentam vivências de como de fazer isso.
Subject: Re: [ciencialist] Re:
Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
Takata, Homero!
Não sei se vocês já comentaram isto, mas o mal
que as religiões fazem ao mundo não seria minimizado pelo fato delas
funcionarem como um freio, especialmente nas camadas sociais menos
privilegiadas e menos cultas? Imagine se, de repente, todas as pessoas
do mundo de alguma forma forem convencidas de que Deus não existe e
que tudo aquilo que eles se esforçavam para fazer como cumprir aos
mandamentos e quetais era tudo bobagem. Imagine uma pessoa que vive na
miséria mas é confortada pelo pastor dizendo que receberá a recompensa
na outra vida, de repente descobre que não haverá outra vida.. O que
se passará na cabeça desta pessoa? Será que ela se importará em
roubar, matar, coisas que a religião abomina?Para que? Quantas milhões
de pessoas iguais a essa passariam a banalizar o crime? Haveria
polícia que desse conta? Será que é possível quantificar os prós e os
contras que uma revelação destas causaria?
Abraços
Belmiro
P.S.
Não defendo nenhuma religião. É só
uma ponderação.
--- Em sex, 27/2/09, rmtakata
<roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De:
rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto:
[ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 27 de
Fevereiro de 2009, 4:47
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br,
"oraculo333" <oraculo@... > > Concordo, não deveria se
preocupar. Mas, se o garotinho católico > acredita, isso viola
o pressuposto do autor do artigo (que é o que > estou
discutindo) sobre "ninguém mais se importar se alguém
acredita > ou não". Por isso aleguei que a visãoo dele de
mundo era falaciosa > ou impossível de ser atingida com a
religião.
Sim, *se* o garotinho católico acredita que o ateu
vai sofrer no inferno, então ele estará deixando de não se
importar com o que o outro acredita ou deixa de acreditar. Mas,
não, isso não é uma contradição com o desejo do autor - que sou
eu. Isso significa apenas que o sonho do autor - que sou eu -
ainda não se realizou. Então não tem falácia
envolvida.
Agora, quanto ao impossível, tanto não é que tenho
amigos católicos que não se importam com o fato de eu não ser
católico. A declaração de Paulo 6o, Nossa Era, aproxima-se desse
ideal.
> E, claro, sabemos que o que de pior uma religião
pode fazer com base > nessa "pequena diferença" é muito mais
que isso. Pode, por exemplo, > queimar um descrente na
fogueira para "salvar" sua lama do inferno.
E há ateus que
matam crentes porque os considera praga. Será que é problema do
ateísmo ou do fanatismo desses ateus?
> Takata, acha mesmo
que isso é o pior que uma religião pode fazer ao >
mundo?
Eu não falei que acho que isso é o pior. Eu falei "se
isso for o pior", justamente enfatizando que o ponto levantando
era irrelevante para que se andem de mãos dadas como
irmãos.
> É uma boa idéia, não?
Não acho,
claro.
> Ótimo! Mas nesse estágio da civilização, não
existirão religiões, da > forma como existem hoje, não haverá
utilidade ou relevância para > elas, e eu ficarei feliz com
isso.
Claro que não existirão religiões da forma como existem
hoje. Também não existirá ateísmo da forma como existe hoje.
Aliás, não existirá humanidade da forma como existe
hoje.
> Takata: " É essa cegueira dawkiniana que me
incomoda. Em vez de > dialogar com a ala moderada - "vamos
combater os excessos, a > intolerância" - declara:" >
> Não sei, não vejo isso em Dawkins e nos outros
citados.
Deus, um delírio, pp: 387-95. Já começa com o título
da seção: "Como a 'moderação' na fé alimenta o
fanatismo".
"Os ensinamentos da fé 'moderada', embora não
sejam extremistas em si mesmos, são um convite aberto ao
extremismo". (p: 392)
> Facas e telefones são uteis de
outras maneiras, que não cortar > bimbos ou combinar
sequestros!
Religiões são úteis de outras maneiras. Há asilos
de idosos mantidos por fundações religiosas, há internatos para
drogaditos, clínicas para doentes... Há pessoas que melhoram de
vida ao abraçar uma religião. Temas religiosos têm sido
inspiração para as artes: a Capela Sistina, Jesus Alegria dos
Homens, as estátuas de budas, o Auto da Compadecida. .. Encontros
religiosos têm servido para a confraternizaçã o e socialização.
Alguns estudos têm mostrado a ligação entre religiosidade e
saúde, e.g.:
The Role of Religion and Spirituality in Mental
and Physical Health "An increased interest in the effects of
religion and spirituality on health is apparent in the
psychological and medical literature. Although religion in
particular was thought, in the past, to have a predominantly
negative influence on health, recent research suggests this
relationship is more complex. This article reviews the
literature on the impact of religion and spirituality on physical
and mental health, concluding that the influence is largely
beneficial. Mechanisms for the positive effect of religion and
spirituality are proposed." http://www.ingentac onnect.com/
content/bpl/ cdir/2001/ 00000010/ 00000001/ art00006
>
Takata: "Os darwinistas sociais usaram a teoria da > >
evolução por seleção natural para justificar a eugenia,
eliminemos > > então a perigosa ideia de Darwin." >
> Bem, me parece que seria o mesmo que revogar a lei da
gravidade.
Seria o mesmo que ensinar que a lei da gravitação
é errada.
> Takata: ""5. Não podemos, porém, invocar Deus
como Pai comum de > todos, se nos recusamos a tratar como
irmãos alguns homens, criados > à Sua imagem. De tal maneira
estão ligadas a relação do homem a > Deus Pai e a sua relação
aos outros homens seus irmãos, que a > Escritura afirma:
«quem não ama, não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8)." > >
Desculpe, Takata, mas isso não chega nem perto do que pedi.
Tratar > como irmãos é uma coisa, amar de forma genérica e
inespecífica é uma > coisa, evitar a discriminação,
perseguição e eventual morte ou > violência, outra bem
diferente.
Nem tão diferente. Tratar como irmão é se
importar, tratar com urbanidade. O que claro não é compatível com
discriminar ou matar. (Ainda que Caim tenha matado
Abel.)
> Deve se lembrar que o "amor ao próximo" sempre
esteve presente na > ICAR, e isso não a impediu de acender
fogueiras!
Não, não impediu. Assim como a democracia na
Alemanha não impediu o ascensão do nazismo.
> Takata:
"se ‚ possível, tenham paz com todos os homens (14), quanto >
deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que está
> nos céus (15)."" > > Se possível. Se possível,
mas nem sempre é, não?
Claro que nem sempre é possível. Com
ou sem religião.
> Mas a questão é outra. Enquanto o Papa
afirmar que apenas católicos > podem se salvar, a
discriminação, arrogância, prepotência e > separação entre as
pessoas vai continuar. Serão sempre os que > "podem ser
salvos" e os que não podem. Os que estão mais próximos > de
deus e os que não estão. Os superiores e os inferiores.
Vamos
supor que seja assim. Oras, é tão somente questão da
orientação de tolerância mudar.
> Takata: "Claro q
interfere. Vide o racismo. A cor não precisa > interferir,
essa é a tolerância." > > Não, não interfere. Pessoas
interferem, e no caso do racismo > baseadas na cor, mas a
"cor" não diz "você é superior, tem mais > privilégios, está
mais próximo de deus, é melhor que os outros".
A cor não fala
tanto quanto a religião não diz. De fato são pessoas que falam.
São pessoas que discriminam com base na cor ou na
religião.
> Abrandada pelo tempo, civilizada pelo
iluminismo, enfraquecida pela > separação igreja/estado, mas
em sua origem, religiões definiam as > separações e a
superioridade de um povo sobre outro (basta ler o > antigo
testamento).
Continua a confundir religiões abrâmicas como
religiões genéricas.
Mas, sim, na origem as religiões eram
mais intolerantes. Como as leis escritas na origem permitiam a
discriminação. Ou a democracia na origem excluía as mulheres, os
estrangeiros e os escravos. Ou, dito de outro modo, antigamente
os *humanos* eram mais intolerantes.
Aliás esse
"abrandamento" justamete sugere a possibilidade do mundo futuro
em que ninguém mais se importe com a crença ou descrença do
outro.
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como spam ou não spam, clique
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No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
www.avg.com Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.4/1976 - Release
Date: 02/27/09 13:27:00
Aproveitando uma relativa calmaria na minha não calma vidinha,
para um pequena imiscuição.
Alberto: "Se uma for verdadeira, a
outra deverá ser falsa; e se qualquer uma delas for falsa a outra
também deverá ser. Este último argumento foi o que Bohr utilizou para
"vencer" o "duelo" contra Einstein; e foi apenas após quase se
convencer desta realidade que Einstein se calou. Conclusão óbvia: as
duas teorias são falsas."
Victor: Não sei de onde você tira uma coisa dessas. A TR nada tem a ver com
a mecânica quântica. As duas tratam de fenômenos físicos em domínios
diferentes,
um nos domínios da constante de Planck e a outra nos domínios da velocidade
da luz. Aparentemente irreconciliáveis, exceto por alguns
desenvolvimentos que já se
avizinham. Encontrar um relação consistente entre as duas é uma tarefa
que nos próximos
séculos talvez se conclua, com inteireza. Elas tratam de coisas
diferentes, áreas diferentes.
A TR, especificamente, embora você não concorde, tem a vantagem de
englobar toda
a mecânica de Newton e mais o que vier a reboque. Tome, por exemplo, o
tensor momento-energia,
parte integrante das equações de campo do homem(e que substitue o
rhô-densidade de massa-
na equação de Poisson, cujo primeiro membro, o Laplaciano da função
potencial,
é substituído pelo "mágico" e potente tensor de Ricci(deduzido do
tensor de Riemann),
que tem informações físicas prá matar qualquer um de raiva, admiração ou
produzir
um saudável espanto, a depender de quem o avalie. Sim, tome esse
tensor aplicado à
matéria, tomada como uma poeira cósmica, como um fluído perfeito,
e faça c tender a infinito, t = t´ e veja a que chega:
você chegará exatamente á equação da continuidade e à equação de Euler,
da fluidodinâmica,
entre outras surpresas. Isto, por sí só, é um tremendo resultado, um
tremendo ganho.
E me parece configurar-se como um senhor crédito à TR. Ao menos ela não
se apresenta,
nessas análises, tão tolas e "tronchas" assim, como o amigo e outros
fazem parecer que seja.
Agora, se Einstein sucumbiu ante um argumento ridículo como o de Bohr,
segundo você, devia estar
bêbado ou baratinado das idéias, na ocasião. Até podia ser assim, pois
Einstein era de carne
e osso, como eu e você. Pois isto é um equívoco dos danados mesmo.
E eu não sei em que bases você conclui que se uma estiver certa a outra
estará errada, vice-versa.
Ou seja, levando à conclusão exdrúxula, isso sim, em minha opinião, é
que é exdrúlo,
de que as duas estão erradas. Pois simplesmente não estão.
Ao menos a experimentação, que sempre será um recurso definitivo na
elucidação de quem
está certo ou não, tem mostrado exatamente o contrário do que você
escreveu acima. E não só
a experimentação; a estrutura matemática que dá suporte à TRG, por
exemplo, ela própria, revelou-se
coerente, e permitiu previsões que se verificaram e estão se
verificando. E não foi Einstein quem inventou
essa matemática "esdrúxula". E essa matemática é apenas muito
trabalhosa, mas nada de esotérico ou
esquesito tem no seu bojo. Einstein, apenas, inteligentemente,
reconheceu que,
sem um formalismo do tipo, a nada se pode chegar em física. Ele próprio
a nada chegaria.
E não se pode mesmo. A matemática é a linguagem da natureza e, como tal,
indispensável, vital,
à física.
Como já disse antes, essas teorias que tantos aborrecimentos lhe causam
não talvez sejam lá essas
perfeições com que você sonha. Mas tem uma coisa: são, de longe, as
melhores já elaboradas até hoje.
São elas que nos permitem um conhecimento mais aproximado do Universo,
como um todo.
Espero que suas teorias consigam ser melhores e ofereçam não só o que as
atuais fazem e mais algumas coisas,
não prevista, ainda.
Pois, se não for assim, e não forem também mais gerais e mais simples,
qual a razão para mudar?
Sei que um das teorias de gravitação que mais chances tinham de
suplantar a de Einstein foi a de
Brans-Dicke. Mas, logo, logo, entrou pela perna do pinto e saiu pela do
pato, como muitas que lhe
antecederam e a seguiram.
Infelizmente, não posso estudar e discutir teorias alternativas, pois a
TR, para mim, é definitiva.
Aliás, já tentei, certa ocasião acompanhar seus raciocínios, mas não
conseguí entender a maioria.
Então recolhí-me à minha insignificância e limitações. Só isso. Mas não
posso deixar de me pronunciar
quando vejo declarações como as suas, ou de outros, a respeito de duas
teorias de sucesso, como
estas sobre as quais falamos agora. (Respeito, mas discordo).
E o tempo que tenho é pouquíssimo para estudá-la e preciar-lhe a
grandeza e os seus alcances.
Numa só vida ninguém poderá esgotar suas possibilidades. Como não há
outra vida mesmo, só me resta
tentar aproveitar o que me resta desta, e tocar o barco prá frente, que
atrás vem gente.
Afinal, é como o Sport Clube de Pernambuco, que é muito, muito chato, só
faz ganhar, ganhar!...
Até hoje ninguém, ou experimento algum, conseguiu, sequer arranhar o
resultado do "pensamento mais
feliz de minha vida", como expresso por Einstein. Do que resultou o
Princípio da
Equivalência que é, na minha modesta maneira de compreender, umas das
inferências mais geniais que ele
foi capaz de produzir, a partir de um raciocício aparentemente banal.
Está aí a essência da TRG. Concluir, de um princípio como esse, que o
espaço, em larga
escala é essencialmente curvo, parece-me uma tarefa única na história
das mentes humanas, que a terra
já comeu e de outras que ainda irá lanchar!.. E que fez e faz toda a
diferença do mundo, isso lá faz.
Sds,
Victor.
Alberto Mesquita Filho escreveu:
>
> ----- Original Message -----
> From: "Alvaro Augusto (L)"
> Sent: Tuesday, February 24, 2009 7:28 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Gravidade
>
> > Foi isso que Einstein disse em 1935!
>
> Não exatamente. Ele pode ter dito algo do gênero com respeito à teoria
> quântica ortodoxa, mas isso é bem diferente do que o que o Léo está
> propondo, qual seja, um retorno a uma física sadia, sem elucubrações
> quânticas. Muitas dentre essas elucubrações têm a paternidade de
> Einstein, e ele nunca abriu mão dessas idéias estratosféricas. Mesmo
> porque existe um comprometimento muito firme entre a teoria quântica e
> a relatividade de Einstein, a ponto de Bohr ter "vencido" o diálogo
> com Einstein simplesmente porque mostrou que se as idéias de Einstein
> (experiências de pensamento) fossem levadas a sério, a teoria da
> relatividade geral estaria em maus lençóis, ou praticamente falseada.
> Ou seja, Bohr não venceu realmente o diálogo a não ser que
> consideremos como tal o fato de Einstein ter "colocado o rabo entre as
> pernas".
>
> Aliás, eu cheguei a dizer algo do gênero, aqui na Ciencialist, em
> julho de 2001 (msg 10500 -
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/10500
> <http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/10500> ) e
> reproduzo abaixo:
>
> "Enfim, existem inúmeros físicos "modernos" [...] que aceitam as duas
> teorias (relatividade e quântica), mesmo declarando que elas são
> incompatíveis entre si. Este é um caso bastante esquisito e
> sui-generis em toda a história da ciência. Pois são duas teorias que
> se apóiam e, não obstante, são incompatíveis. Se uma for verdadeira, a
> outra deverá ser falsa; e se qualquer uma delas for falsa a outra
> também deverá ser. Este último argumento foi o que Bohr utilizou para
> "vencer" o "duelo" contra Einstein; e foi apenas após quase se
> convencer desta realidade que Einstein se calou. Conclusão óbvia: as
> duas teorias são falsas."
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> <http://ecientificocultural.com/indice.htm>
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
> ***************************
> Luiz Ferraz Netto wrote:
> >
> > Quer apostar como isto não vai acontecer?
> > Como eu vou para o céu e vc tb, lá vc faz o pagamento. :-)
> >
> > Quer apostar R$ 1,00 como esta festinha de quântica não passa dos
> > próximos 10 anos? Eu ainda estarei firme por aqui; afinal, estarei
> > apenas com 80 outonos nas costas! Topa?
> > Espero, realmente, que meu dodecaneto conviva com uma Física sadia e
> > não com essa brincadeira de "cuidado, vai colapsar, não pise!";
> > tenho
> > até a esperança que ele continue a usar meu multiteste analógico.
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG.
> Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.11.2/1965 - Release Date: 21/2/2009 15:36
>
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 12:46
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
> Estou falando dos ateus militantes intolerantes. Especificamente de
Dawkins e cia. Eles querem eliminar as religiões, por isso ativamente
pregam o ateísmo. Eles não querem apenas que ateus saiam do armário,
eles querem converter ao ateísmo (ou desconverter os religiosos).
Manuel: Não tenho nada contra o ateísmo proselitista e militante, desde
que não seja extremista, belicoso, intolerante e candidato a pensamento
único.
Um ateísta (o ateu proselitista) moderado é aquele que diz a quem quer
converter: Deus é uma hipótese que jamais poderá ser demonstrada falsa
ou verdadeira. Por isso, meu ateísmo, assim como o teísmo, é uma crença
(no caso do ateísmo, [des]crença). Você pode escolher a crença que
melhor lhe convém, mas lhe digo que a crença ateísta que professo é
melhor, pelos seguintes motivos:..."
Abraços,
Manuel Bulcão
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 13:59
Olá Takata
Bem, acho que podemos "concordar em discordar", eu acho que Dawkins é
necessário e preciso, você que ele é radical e exagerado..:-)
Apenas gostaria de fazer um comentário sobre este trecho:
Takata: "> "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who
claims not
> to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
> (or wicked, but I'd rather not consider that)"
>
http://www.simonyi.ox.ac.uk/dawkins/WorldOfDawkins-archive/Dawkins/Work/Reviews/1989-04-09review_blueprint.shtml
>
> Ele é ainda irônico na continuação:
> "If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
> insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
> local traditions of interference in the freedom of biology educators
> to teach the central theorem of their subject.""
Eu li o texto todo. Não é um livro ou mesmo um artigo, é a transcrição
de uma "lecture", feita a alunos na Universidade de Oxford.
Todos entendemos que existem liberdades no discurso falado, frases de
efeito e argumentos que, se escritos, soariam diferentes, que podem
ser usados nesses casos. Algo dito com ironia, e com sentido apenas
naquela situação, pode ser interpretado, como esta fazendo, de forma
mais crítica ou agressiva.
E mesmo que não fosse assim, seria possível perceber que a intenção do
trecho não era ofender quem "descrê" na evolução (que, sabemos, não é
uma questão de crença ou descrença, mas uma conclusão embasada), lendo
os trechos anteriores e posteriores ao que copiou e colou.
Para esclarecer, vou postar estes trechos faltantes.
Primeiro, a posição anterior que explica esse trecho:
Dawkins: "We are not talking about Darwin's particular theory of
natural selection. It is still (just) possible for a biologist to
doubt its importance, and a few claim to. No, we are here talking
about the fact of evolution itself, a fact that is proved utterly
beyond reasonable doubt. To claim equal time for creation science in
biology classes is about as sensible as to claim equal time for the
flat-earth theory in astronomy classes. Or, as someone has pointed
out, you might as well claim equal time in sex education classes for
the stork theory."
Observe que Dawkins está apresentando um argumento, em que considera
que "desacreditar" na evolução, para um biólogo (a evolução, não a
teoria que explica como esta ocorreu), seria o mesmo que um geólogo
acreditar na Terra Plana ou esta "teoria" pedir tempo igual nas aulas
de astronomia ou ciências. Nesse caso, nesse caso específico, seria
seguro dizer que pessoas assim seriam ignorantes ou estúpidas.
Agora o trecho seguinte, onde ele considera que simplesmente não é assim:
Dawkins: "I recently toured East Coast radio stations, doing
phone-ins. I came away optimistic. I had expected hostile barracking
from creationists with closed minds. Instead, what I found was genuine
curiosity and honest interest. I got sincere questions from
intelligent people who really wanted to know because they had
literally no education in evolution. "
Ele esperava hostilidade e encontrou curiosidade genuina e interesse
honesto entre criacionistas e em quem não acredita na evolução,
durante um debate por telefone. Perguntas inteligentes de pessoas que
realmente queriam entender a evolução e suas afirmações. Nada mais
diferente da acusação de estupidez, não?
O texto todo vale a pena ser lido, e este trecho é representativo do
que eu defendi, Dawkins acredita que há uma guerra em andamento:
Dawkins: "I don't think it is too melodramatic to say that
civilization is at war. It is a war against religious bigotry."
Talvez ele esteja errado, claro, não é uma certeza absoluta, mas eu
penso que ele está certo, existe uma guerra. Uma guerra que sempre
existiu, entre as religiões (e muitas vezes de forma violenta, como
ainda é hoje entre islã e cristianismo), mas que agora conta com mais
um participante, um forte participante, chamado ateísmo, ou descrença
e que tem como uma de suas armas a ciência e o conhecimento científico.
Na guerra antiga, ateus eram apenas queimados e pronto, qualquer
religião podia lidar com eles sem muito esforço ou mesmo pensar sobre
o assunto..:-) Mas hoje é mais difícil e o conhecimento acumulado
colocou as religiões na parede, em dificuldades.
Acho que por isso elas estão tão interessadas em
"tolerância" e "liberdade de pensamento", coisas que ignoraram a maior
parte de sua existência..:-) Pimenta nos olhos dos outros sempre foi
refresco..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> > Pessoal, eu não desejo "eliminar" as religiões, quero que
> > desapareçam por falta de necessidade e esclarecimento das pessoas.
>
> Estou falando dos ateus militantes intolerantes. Especificamente de
> Dawkins e cia. Eles querem eliminar as religiões, por isso ativamente
> pregam o ateísmo. Eles não querem apenas que ateus saiam do armário,
> eles querem converter ao ateísmo (ou desconverter os religiosos).
>
> > Por favor, a questão é que a religião permite a justificativa, a
> > manutenção de um conflito, a manipulação de massas em nome de algo
> > sagrado, coisa que seria mais difícil sem a religião.
>
> Por isso que a questão de que outros elementos atuam é importante. A
> religião permite a manipulação como o sentimento de filiação
> esportiva. É apenas o mau uso do sentimento religioso. Evite-se a
> manipulação. Do contrário é o mesmo que defender o fim do futebol
> porque ele é usado para o mal. Veja que a comparação é com o futebol e
> não com torcidas organizadas em específico. Proibir a entrada de
> organizadas nos estádios é o mesmo que restrições como impedir que
> certas manifestações religiosas - como sacrifícios humanos - sejam
> realizadas.
>
> > Aqui temos um problema. Não me lembro de Dawkins chamar, em qualquer
> > de seus livros, alguém de burro ou perverso.
>
> "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who claims not
> to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
> (or wicked, but I'd rather not consider that)"
>
http://www.simonyi.ox.ac.uk/dawkins/WorldOfDawkins-archive/Dawkins/Work/Reviews/1989-04-09review_blueprint.shtml
>
> Ele é ainda irônico na continuação:
> "If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
> insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
> local traditions of interference in the freedom of biology educators
> to teach the central theorem of their subject."
>
> > O que estou defendendo é que a agressividade dos textos de Dawkins e
> > outros é necessária, e na exata medida das feitas pelo outro lado.
>
> Vamos supor que sim. Que agressividade há na ala moderada dos
> religiosos, que agressividade há entre os anhósticos? Mesmo que não
> fosse uma overreaction, se você (o 'você' aqui não estou me referindo
> a você, Homero, mas a uma pessoa genérica) acha que está em posição
> mais elevada ("eu sou intelectualmente mais gabaritado do que os
> religiosos, que estão imersos no mar da ignorância") a contra-reação
> deve refletir essa posição mais elevada.
>
> Dawkins não se limite a dizer: "nós, ateus, somos éticos"; ele passa a
> dizer: "a religião é anti-ética e deve ser eliminada".
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
----- Original Message -----
From: "J.Victor"
Sent: Sunday, March 01, 2009 11:25 AM
Subject: Re: [ciencialist] Gravidade
Olá J.Victor
Eu tenho a impressão que já discutimos todos esses assuntos em msgs
anteriores e não chegamos a nenhuma conciliação por motivos vários e
que não interessa aqui destacar. Vou apenas tecer algumas
considerações sobre como interpreto a sua maneira de enxergar o
problema.
É verdade que TR e MQ tratam de fenômenos físicos em domínios
diferentes, mas isso, por si só, não implicaria no fato de não serem
partes de uma mesma física, caso não fossem incompatíveis entre si. Um
dos primeiros a suspeitar essa incompatibilidade foi o próprio
Einstein e a sua aversão por certos aspectos da MQ não era nada
gratuito ou puramente formal (no sentido de algo que diz respeito mais
à aparência do que ao conteúdo). E um dos primeiros a suspeitar do
forte comprometimento entre a MQ e a TRG foi Bohr, e isso ele mostrou
a Einstein no Congresso Solvay. A discussão entre ambos girava sobre
características desse gênero. O próprio Einstein acreditava ser
possível evoluir sua TRG para algo mais amplo (teoria do campo
unificado) e a abranger não a MQ da década de 30 (pois isso ele
acreditava ser impossível) mas algo que estivesse em acordo com
algumas idéias inerentes à teoria quântica primitiva (da qual foi um
dos construtores).
Hoje em dia qualquer físico de respeito sabe tanto sobre a
incompatibilidade acima descrita quanto sobre o comprometimento entre
as duas teorias e de uma maneira bem mais profunda. Aliás, e pelo teor
da sua msg, você aparenta estar ciente desse fato, tanto é que ora diz
serem as duas teorias "aparentemente irreconciliáveis" (e neste caso,
e segundo você, seriam "aparentemente" incompatíveis) e ora diz que
"encontrar uma relação consistente entre as duas é uma tarefa
que nos próximos séculos talvez se conclua, com inteireza." (ou seja,
você pelo menos demonstra estar ciente de que essa consistência ainda
não foi encontrada).
Por outro lado, perceba que essa divisão em domínios, que você tanto
defende, é bastante artificial. Conquanto precariamente válida, peca
pelo fato de retratar a existência de uma física incompleta e repleta
de lacunas, para não dizer de falácias.
Com respeito à matemática a que você se refere com bastante
propriedade por sinal, eu tenho a impressão que a última palavra
ainda não foi dada, nem mesmo na interpretação das teorias clássicas.
Falar em Laplaciano e coisa e tal é muito bonito e chega mesmo a
impressionar o leigo no assunto, mas creio que esses conceitos não
surgem a partir do nada e sim por ocasião de técnicas bastante
delicadas e relacionadas a diferenciação e integração. Creio que seria
interessante saber em profundidade o que é que se está de fato
diferenciando ou integrando em cada caso, pois do contrário não
estaremos fazendo física, mas sim matemática pura. E não é impossível
que uma falácia cometida na gênese desses processos de integração
(como por exemplo assumir uma partícula que gira em torno de seu
próprio eixo, como se não girasse), acabe por nos levar a uma situação
dual e compatível com a existência de duas físicas aplicáveis a
domínios distintos, dependendo de como a falácia inicial se propagou
para a interpretação dos fenômenos observáveis no nosso dia-a-dia
laboratorial.
Em suma, a matemática é de fato muito bonita, desde que bem aplicada.
E não me parece que isso tenha ocorrido no período de transição entre
física clássica e física moderna (no sentido primitivo, qual seja, a
física que surgiu nos primeiros anos do século XX).
Por outro lado, o fato desta física falaciosa conter, num limite, as
expressões matemáticas da física original (clássica) é o que seria de
se esperar, a menos que além das falácias apontadas tivessesem os
físicos cometidos outros erros agora sim, de matemática pura. Nesses
limites você simplesmente está compensando a falácia, mas perceba que
isso é apenas um resultado válido do ponto de vista matemático ou
numérico, pois as grandezas envolvidas já não são as mesmas. Você, por
exemplo, jamais conseguirá obter algo relacionado àquele giro que
desprezou na integração original, ao confundir um ponto material (algo
que não ocupa lugar no espaço, e portanto não gira) com uma partícula
material (algo que pode ou não comportar um giro).
Em linhas gerais era isso que eu pretendia dizer. Louvo sua crença na
TR e sua admiração por Einstein. No passado já fui adepto tanto da TR
quanto da MQ e fui um profundo admirador tanto de Einstein quanto de
Bohr. Hoje continuo admirando-os profundamente pelo que fizeram,
apesar de acreditar que ambos tomaram o bonde errado. Enfim, isso é
algo que apenas a história irá resolver a contento.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 15:25
O maior problema com Dawkins é que ele não percebe que não cabe a
um cientista atacar ou defender as religiões. Enquanto ele fala sobre
teoria da evolução e outros assuntos assemelhados, coisa que faz com
enorme propriedade e elegância, dou todo meu apoio a ele. Mas quando
ataca as religiões como sendo a "raiz de todo o mal", ele se torna
apenas uma pessoa comum defendendo mais um "ismo". Escrevi sobre isso
em
http://alvaroaugusto.blogspot.com/2006/12/deus-e-richard-dawkins.html ,
por ocasião do lançamento de "The God delusion".
[ ]s
Alvaro Augusto
oraculo333 wrote:
Olá Takata
Bem, acho que podemos "concordar em discordar", eu acho que Dawkins é
necessário e preciso, você que ele é radical e exagerado..:-)
Apenas gostaria de fazer um comentário sobre este trecho:
Takata: "> "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who
claims not
to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
(or wicked, but I'd rather not consider that)"
Ele é ainda irônico na continuação:
"If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
local traditions of interference in the freedom of biology educators
to teach the central theorem of their subject.""
Eu li o texto todo. Não é um livro ou mesmo um artigo, é a transcrição
de uma "lecture", feita a alunos na Universidade de Oxford.
Todos entendemos que existem liberdades no discurso falado, frases de
efeito e argumentos que, se escritos, soariam diferentes, que podem
ser usados nesses casos. Algo dito com ironia, e com sentido apenas
naquela situação, pode ser interpretado, como esta fazendo, de forma
mais crítica ou agressiva.
E mesmo que não fosse assim, seria possível perceber que a intenção do
trecho não era ofender quem "descrê" na evolução (que, sabemos, não é
uma questão de crença ou descrença, mas uma conclusão embasada), lendo
os trechos anteriores e posteriores ao que copiou e colou.
Para esclarecer, vou postar estes trechos faltantes.
Primeiro, a posição anterior que explica esse trecho:
Dawkins: "We are not talking about Darwin's particular theory of
natural selection. It is still (just) possible for a biologist to
doubt its importance, and a few claim to. No, we are here talking
about the fact of evolution itself, a fact that is proved utterly
beyond reasonable doubt. To claim equal time for creation science in
biology classes is about as sensible as to claim equal time for the
flat-earth theory in astronomy classes. Or, as someone has pointed
out, you might as well claim equal time in sex education classes for
the stork theory."
Observe que Dawkins está apresentando um argumento, em que considera
que "desacreditar" na evolução, para um biólogo (a evolução, não a
teoria que explica como esta ocorreu), seria o mesmo que um geólogo
acreditar na Terra Plana ou esta "teoria" pedir tempo igual nas aulas
de astronomia ou ciências. Nesse caso, nesse caso específico, seria
seguro dizer que pessoas assim seriam ignorantes ou estúpidas.
Agora o trecho seguinte, onde ele considera que simplesmente não é assim:
Dawkins: "I recently toured East Coast radio stations, doing
phone-ins. I came away optimistic. I had expected hostile barracking
from creationists with closed minds. Instead, what I found was genuine
curiosity and honest interest. I got sincere questions from
intelligent people who really wanted to know because they had
literally no education in evolution. "
Ele esperava hostilidade e encontrou curiosidade genuina e interesse
honesto entre criacionistas e em quem não acredita na evolução,
durante um debate por telefone. Perguntas inteligentes de pessoas que
realmente queriam entender a evolução e suas afirmações. Nada mais
diferente da acusação de estupidez, não?
O texto todo vale a pena ser lido, e este trecho é representativo do
que eu defendi, Dawkins acredita que há uma guerra em andamento:
Dawkins: "I don't think it is too melodramatic to say that
civilization is at war. It is a war against religious bigotry."
Talvez ele esteja errado, claro, não é uma certeza absoluta, mas eu
penso que ele está certo, existe uma guerra. Uma guerra que sempre
existiu, entre as religiões (e muitas vezes de forma violenta, como
ainda é hoje entre islã e cristianismo), mas que agora conta com mais
um participante, um forte participante, chamado ateísmo, ou descrença
e que tem como uma de suas armas a ciência e o conhecimento científico.
Na guerra antiga, ateus eram apenas queimados e pronto, qualquer
religião podia lidar com eles sem muito esforço ou mesmo pensar sobre
o assunto..:-) Mas hoje é mais difícil e o conhecimento acumulado
colocou as religiões na parede, em dificuldades.
Acho que por isso elas estão tão interessadas em
"tolerância" e "liberdade de pensamento", coisas que ignoraram a maior
parte de sua existência..:-) Pimenta nos olhos dos outros sempre foi
refresco..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
Pessoal, eu não desejo "eliminar" as religiões, quero que
desapareçam por falta de necessidade e esclarecimento das pessoas.
Estou falando dos ateus militantes intolerantes. Especificamente de
Dawkins e cia. Eles querem eliminar as religiões, por isso ativamente
pregam o ateísmo. Eles não querem apenas que ateus saiam do armário,
eles querem converter ao ateísmo (ou desconverter os religiosos).
Por favor, a questão é que a religião permite a justificativa, a
manutenção de um conflito, a manipulação de massas em nome de algo
sagrado, coisa que seria mais difícil sem a religião.
Por isso que a questão de que outros elementos atuam é importante. A
religião permite a manipulação como o sentimento de filiação
esportiva. É apenas o mau uso do sentimento religioso. Evite-se a
manipulação. Do contrário é o mesmo que defender o fim do futebol
porque ele é usado para o mal. Veja que a comparação é com o futebol e
não com torcidas organizadas em específico. Proibir a entrada de
organizadas nos estádios é o mesmo que restrições como impedir que
certas manifestações religiosas - como sacrifícios humanos - sejam
realizadas.
Aqui temos um problema. Não me lembro de Dawkins chamar, em qualquer
de seus livros, alguém de burro ou perverso.
"It is absolutely safe to say that if you meet somebody who claims not
to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
(or wicked, but I'd rather not consider that)"
Ele é ainda irônico na continuação:
"If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
local traditions of interference in the freedom of biology educators
to teach the central theorem of their subject."
O que estou defendendo é que a agressividade dos textos de Dawkins e
outros é necessária, e na exata medida das feitas pelo outro lado.
Vamos supor que sim. Que agressividade há na ala moderada dos
religiosos, que agressividade há entre os anhósticos? Mesmo que não
fosse uma overreaction, se você (o 'você' aqui não estou me referindo
a você, Homero, mas a uma pessoa genérica) acha que está em posição
mais elevada ("eu sou intelectualmente mais gabaritado do que os
religiosos, que estão imersos no mar da ignorância") a contra-reação
deve refletir essa posição mais elevada.
Dawkins não se limite a dizer: "nós, ateus, somos éticos"; ele passa a
dizer: "a religião é anti-ética e deve ser eliminada".
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 15:36
Moderadores, não sei se este artigo é off topic demais, estou postando
apenas como complemento a discussão sobre os efeitos da religião, em
especial sobre as pessoas de outras religiões e sem religião.
Se for demais, por favor apagem sem enviar para a lista.
Um abraço.
Homero
______________________________________________
Padre suspenso por defender uso da camisinha se diz surpreso
DA AGÊNCIA FOLHA
O padre e deputado federal Luiz Couto (PT-PB), 64, se disse surpreso
com a decisão do arcebispo dom Aldo Pagotto de suspendê-lo de suas
funções como sacerdote por ter defendido, em entrevista a um site, o
uso da camisinha, os homossexuais e o fim da obrigatoriedade do celibato.
Couto afirmou que "estranhou" o fato de a decisão da Igreja ter sido
tomada sem que ele tivesse sido ouvido. A suspensão ocorreu na última
quarta. Em nota, ele disse que, ao ser ordenado padre, jurou
"obediência ao bispo", mas afirmou que "obediência, no seu sentido
teológico, envolve a capacidade de dialogar sem submissão".
Afirmou ainda que tudo que declarou "já é debatido no seio da igreja"
e que não pode se calar diante de "injustiça e violação de direitos
humanos". O padre disse que "ninguém pode ser alijado dos seus
direitos por ser homossexual".
Pagotto havia afirmado que não poderia permitir que o congressista
celebrasse missas sem se retratar das afirmações "que contrariam
diametralmente o magistério oficial da igreja".
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá Takata
>
> Bem, acho que podemos "concordar em discordar", eu acho que Dawkins é
> necessário e preciso, você que ele é radical e exagerado..:-)
>
> Apenas gostaria de fazer um comentário sobre este trecho:
>
> Takata: "> "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who
> claims not
> > to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
> > (or wicked, but I'd rather not consider that)"
> >
>
http://www.simonyi.ox.ac.uk/dawkins/WorldOfDawkins-archive/Dawkins/Work/Reviews/1989-04-09review_blueprint.shtml
> >
> > Ele é ainda irônico na continuação:
> > "If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
> > insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
> > local traditions of interference in the freedom of biology educators
> > to teach the central theorem of their subject.""
>
>
> Eu li o texto todo. Não é um livro ou mesmo um artigo, é a transcrição
> de uma "lecture", feita a alunos na Universidade de Oxford.
>
> Todos entendemos que existem liberdades no discurso falado, frases de
> efeito e argumentos que, se escritos, soariam diferentes, que podem
> ser usados nesses casos. Algo dito com ironia, e com sentido apenas
> naquela situação, pode ser interpretado, como esta fazendo, de forma
> mais crítica ou agressiva.
>
> E mesmo que não fosse assim, seria possível perceber que a intenção do
> trecho não era ofender quem "descrê" na evolução (que, sabemos, não é
> uma questão de crença ou descrença, mas uma conclusão embasada), lendo
> os trechos anteriores e posteriores ao que copiou e colou.
>
> Para esclarecer, vou postar estes trechos faltantes.
>
> Primeiro, a posição anterior que explica esse trecho:
>
> Dawkins: "We are not talking about Darwin's particular theory of
> natural selection. It is still (just) possible for a biologist to
> doubt its importance, and a few claim to. No, we are here talking
> about the fact of evolution itself, a fact that is proved utterly
> beyond reasonable doubt. To claim equal time for creation science in
> biology classes is about as sensible as to claim equal time for the
> flat-earth theory in astronomy classes. Or, as someone has pointed
> out, you might as well claim equal time in sex education classes for
> the stork theory."
>
> Observe que Dawkins está apresentando um argumento, em que considera
> que "desacreditar" na evolução, para um biólogo (a evolução, não a
> teoria que explica como esta ocorreu), seria o mesmo que um geólogo
> acreditar na Terra Plana ou esta "teoria" pedir tempo igual nas aulas
> de astronomia ou ciências. Nesse caso, nesse caso específico, seria
> seguro dizer que pessoas assim seriam ignorantes ou estúpidas.
>
> Agora o trecho seguinte, onde ele considera que simplesmente não é
assim:
>
> Dawkins: "I recently toured East Coast radio stations, doing
> phone-ins. I came away optimistic. I had expected hostile barracking
> from creationists with closed minds. Instead, what I found was genuine
> curiosity and honest interest. I got sincere questions from
> intelligent people who really wanted to know because they had
> literally no education in evolution. "
>
> Ele esperava hostilidade e encontrou curiosidade genuina e interesse
> honesto entre criacionistas e em quem não acredita na evolução,
> durante um debate por telefone. Perguntas inteligentes de pessoas que
> realmente queriam entender a evolução e suas afirmações. Nada mais
> diferente da acusação de estupidez, não?
>
> O texto todo vale a pena ser lido, e este trecho é representativo do
> que eu defendi, Dawkins acredita que há uma guerra em andamento:
>
> Dawkins: "I don't think it is too melodramatic to say that
> civilization is at war. It is a war against religious bigotry."
>
> Talvez ele esteja errado, claro, não é uma certeza absoluta, mas eu
> penso que ele está certo, existe uma guerra. Uma guerra que sempre
> existiu, entre as religiões (e muitas vezes de forma violenta, como
> ainda é hoje entre islã e cristianismo), mas que agora conta com mais
> um participante, um forte participante, chamado ateísmo, ou descrença
> e que tem como uma de suas armas a ciência e o conhecimento científico.
>
> Na guerra antiga, ateus eram apenas queimados e pronto, qualquer
> religião podia lidar com eles sem muito esforço ou mesmo pensar sobre
> o assunto..:-) Mas hoje é mais difícil e o conhecimento acumulado
> colocou as religiões na parede, em dificuldades.
>
> Acho que por isso elas estão tão interessadas em
> "tolerância" e "liberdade de pensamento", coisas que ignoraram a maior
> parte de sua existência..:-) Pimenta nos olhos dos outros sempre foi
> refresco..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@>
> escreveu
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> > > Pessoal, eu não desejo "eliminar" as religiões, quero que
> > > desapareçam por falta de necessidade e esclarecimento das pessoas.
> >
> > Estou falando dos ateus militantes intolerantes. Especificamente de
> > Dawkins e cia. Eles querem eliminar as religiões, por isso ativamente
> > pregam o ateísmo. Eles não querem apenas que ateus saiam do armário,
> > eles querem converter ao ateísmo (ou desconverter os religiosos).
> >
> > > Por favor, a questão é que a religião permite a justificativa, a
> > > manutenção de um conflito, a manipulação de massas em nome de algo
> > > sagrado, coisa que seria mais difícil sem a religião.
> >
> > Por isso que a questão de que outros elementos atuam é importante. A
> > religião permite a manipulação como o sentimento de filiação
> > esportiva. É apenas o mau uso do sentimento religioso. Evite-se a
> > manipulação. Do contrário é o mesmo que defender o fim do futebol
> > porque ele é usado para o mal. Veja que a comparação é com o futebol e
> > não com torcidas organizadas em específico. Proibir a entrada de
> > organizadas nos estádios é o mesmo que restrições como impedir que
> > certas manifestações religiosas - como sacrifícios humanos - sejam
> > realizadas.
> >
> > > Aqui temos um problema. Não me lembro de Dawkins chamar, em qualquer
> > > de seus livros, alguém de burro ou perverso.
> >
> > "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who claims not
> > to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
> > (or wicked, but I'd rather not consider that)"
> >
>
http://www.simonyi.ox.ac.uk/dawkins/WorldOfDawkins-archive/Dawkins/Work/Reviews/1989-04-09review_blueprint.shtml
> >
> > Ele é ainda irônico na continuação:
> > "If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
> > insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
> > local traditions of interference in the freedom of biology educators
> > to teach the central theorem of their subject."
> >
> > > O que estou defendendo é que a agressividade dos textos de Dawkins e
> > > outros é necessária, e na exata medida das feitas pelo outro lado.
> >
> > Vamos supor que sim. Que agressividade há na ala moderada dos
> > religiosos, que agressividade há entre os anhósticos? Mesmo que não
> > fosse uma overreaction, se você (o 'você' aqui não estou me referindo
> > a você, Homero, mas a uma pessoa genérica) acha que está em posição
> > mais elevada ("eu sou intelectualmente mais gabaritado do que os
> > religiosos, que estão imersos no mar da ignorância") a contra-reação
> > deve refletir essa posição mais elevada.
> >
> > Dawkins não se limite a dizer: "nós, ateus, somos éticos"; ele passa a
> > dizer: "a religião é anti-ética e deve ser eliminada".
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 17:28
caro Álvaro,
Lí o artigo aquí mencionado na época, lá no teu blog.
Bela e equilibrada exposição de pensamento.
O liberalismo é realmente um caminho, um ponto de
equilíbrio. E concordo com você sobre
"que não cabe a um cientista atacar ou defender as religiões."
Valeu a pena a leitura.
Sugiro que, quem ainda não leu, faça-o agora ou fique curioso
para sempre.
Sds,
Victor.
Alvaro Augusto (L) escreveu:
>
> O maior problema com Dawkins é que ele não percebe que não cabe a um
> cientista atacar ou defender as religiões. Enquanto ele fala sobre
> teoria da evolução e outros assuntos assemelhados, coisa que faz com
> enorme propriedade e elegância, dou todo meu apoio a ele. Mas quando
> ataca as religiões como sendo a "raiz de todo o mal", ele se torna
> apenas uma pessoa comum defendendo mais um "ismo". Escrevi sobre isso
> em http://alvaroaugust o.blogspot. com/2006/ 12/deus-e-
> richard-dawkins. html
> <http://alvaroaugusto.blogspot.com/2006/12/deus-e-richard-dawkins.html>
> , por ocasião do lançamento de "The God delusion".
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> oraculo333 wrote:
>
>> Olá Takata
>>
>> Bem, acho que podemos "concordar em discordar", eu acho que Dawkins é
>> necessário e preciso, você que ele é radical e exagerado..: -)
>>
>> Apenas gostaria de fazer um comentário sobre este trecho:
>>
>> Takata: "> "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who
>> claims not
>>
>>> to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
>>> (or wicked, but I'd rather not consider that)"
>>>
>>>
>> http://www.simonyi. ox.ac.uk/ dawkins/WorldOfD awkins-archive/ Dawkins/Work/ Reviews/1989- 04-09review_ blueprint. shtml <http://www.simonyi.ox.ac.uk/dawkins/WorldOfDawkins-archive/Dawkins/Work/Reviews/1989-04-09review_blueprint.shtml>
>>
>>> Ele é ainda irônico na continuação:
>>> "If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
>>> insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
>>> local traditions of interference in the freedom of biology educators
>>> to teach the central theorem of their subject.""
>>>
>> Eu li o texto todo. Não é um livro ou mesmo um artigo, é a transcrição
>> de uma "lecture", feita a alunos na Universidade de Oxford.
>>
>> Todos entendemos que existem liberdades no discurso falado, frases de
>> efeito e argumentos que, se escritos, soariam diferentes, que podem
>> ser usados nesses casos. Algo dito com ironia, e com sentido apenas
>> naquela situação, pode ser interpretado, como esta fazendo, de forma
>> mais crítica ou agressiva.
>>
>> E mesmo que não fosse assim, seria possível perceber que a intenção do
>> trecho não era ofender quem "descrê" na evolução (que, sabemos, não é
>> uma questão de crença ou descrença, mas uma conclusão embasada), lendo
>> os trechos anteriores e posteriores ao que copiou e colou.
>>
>> Para esclarecer, vou postar estes trechos faltantes.
>>
>> Primeiro, a posição anterior que explica esse trecho:
>>
>> Dawkins: "We are not talking about Darwin's particular theory of
>> natural selection. It is still (just) possible for a biologist to
>> doubt its importance, and a few claim to. No, we are here talking
>> about the fact of evolution itself, a fact that is proved utterly
>> beyond reasonable doubt. To claim equal time for creation science in
>> biology classes is about as sensible as to claim equal time for the
>> flat-earth theory in astronomy classes. Or, as someone has pointed
>> out, you might as well claim equal time in sex education classes for
>> the stork theory."
>>
>> Observe que Dawkins está apresentando um argumento, em que considera
>> que "desacreditar" na evolução, para um biólogo (a evolução, não a
>> teoria que explica como esta ocorreu), seria o mesmo que um geólogo
>> acreditar na Terra Plana ou esta "teoria" pedir tempo igual nas aulas
>> de astronomia ou ciências. Nesse caso, nesse caso específico, seria
>> seguro dizer que pessoas assim seriam ignorantes ou estúpidas.
>>
>> Agora o trecho seguinte, onde ele considera que simplesmente não é assim:
>>
>> Dawkins: "I recently toured East Coast radio stations, doing
>> phone-ins. I came away optimistic. I had expected hostile barracking
>> from creationists with closed minds. Instead, what I found was genuine
>> curiosity and honest interest. I got sincere questions from
>> intelligent people who really wanted to know because they had
>> literally no education in evolution. "
>>
>> Ele esperava hostilidade e encontrou curiosidade genuina e interesse
>> honesto entre criacionistas e em quem não acredita na evolução,
>> durante um debate por telefone. Perguntas inteligentes de pessoas que
>> realmente queriam entender a evolução e suas afirmações. Nada mais
>> diferente da acusação de estupidez, não?
>>
>> O texto todo vale a pena ser lido, e este trecho é representativo do
>> que eu defendi, Dawkins acredita que há uma guerra em andamento:
>>
>> Dawkins: "I don't think it is too melodramatic to say that
>> civilization is at war. It is a war against religious bigotry."
>>
>> Talvez ele esteja errado, claro, não é uma certeza absoluta, mas eu
>> penso que ele está certo, existe uma guerra. Uma guerra que sempre
>> existiu, entre as religiões (e muitas vezes de forma violenta, como
>> ainda é hoje entre islã e cristianismo) , mas que agora conta com mais
>> um participante, um forte participante, chamado ateísmo, ou descrença
>> e que tem como uma de suas armas a ciência e o conhecimento científico.
>>
>> Na guerra antiga, ateus eram apenas queimados e pronto, qualquer
>> religião podia lidar com eles sem muito esforço ou mesmo pensar sobre
>> o assunto..:-) Mas hoje é mais difícil e o conhecimento acumulado
>> colocou as religiões na parede, em dificuldades.
>>
>> Acho que por isso elas estão tão interessadas em
>> "tolerância" e "liberdade de pensamento", coisas que ignoraram a maior
>> parte de sua existência..:-) Pimenta nos olhos dos outros sempre foi
>> refresco..:- )
>>
>> Um abraço.
>>
>> Homero
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "rmtakata" <roberto.takata@ ...> <mailto:roberto.takata@...>
>> escreveu
>>
>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "oraculo333" <oraculo@>
>>>
>>>> Pessoal, eu não desejo "eliminar" as religiões, quero que
>>>> desapareçam por falta de necessidade e esclarecimento das pessoas.
>>>>
>>> Estou falando dos ateus militantes intolerantes. Especificamente de
>>> Dawkins e cia. Eles querem eliminar as religiões, por isso ativamente
>>> pregam o ateísmo. Eles não querem apenas que ateus saiam do armário,
>>> eles querem converter ao ateísmo (ou desconverter os religiosos).
>>>
>>>
>>>> Por favor, a questão é que a religião permite a justificativa, a
>>>> manutenção de um conflito, a manipulação de massas em nome de algo
>>>> sagrado, coisa que seria mais difícil sem a religião.
>>>>
>>> Por isso que a questão de que outros elementos atuam é importante. A
>>> religião permite a manipulação como o sentimento de filiação
>>> esportiva. É apenas o mau uso do sentimento religioso. Evite-se a
>>> manipulação. Do contrário é o mesmo que defender o fim do futebol
>>> porque ele é usado para o mal. Veja que a comparação é com o futebol e
>>> não com torcidas organizadas em específico. Proibir a entrada de
>>> organizadas nos estádios é o mesmo que restrições como impedir que
>>> certas manifestações religiosas - como sacrifícios humanos - sejam
>>> realizadas.
>>>
>>>
>>>> Aqui temos um problema. Não me lembro de Dawkins chamar, em qualquer
>>>> de seus livros, alguém de burro ou perverso.
>>>>
>>> "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who claims not
>>> to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
>>> (or wicked, but I'd rather not consider that)"
>>>
>>>
>> http://www.simonyi. ox.ac.uk/ dawkins/WorldOfD awkins-archive/ Dawkins/Work/ Reviews/1989- 04-09review_ blueprint. shtml <http://www.simonyi.ox.ac.uk/dawkins/WorldOfDawkins-archive/Dawkins/Work/Reviews/1989-04-09review_blueprint.shtml>
>>
>>> Ele é ainda irônico na continuação:
>>> "If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
>>> insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
>>> local traditions of interference in the freedom of biology educators
>>> to teach the central theorem of their subject."
>>>
>>>
>>>> O que estou defendendo é que a agressividade dos textos de Dawkins e
>>>> outros é necessária, e na exata medida das feitas pelo outro lado.
>>>>
>>> Vamos supor que sim. Que agressividade há na ala moderada dos
>>> religiosos, que agressividade há entre os anhósticos? Mesmo que não
>>> fosse uma overreaction, se você (o 'você' aqui não estou me referindo
>>> a você, Homero, mas a uma pessoa genérica) acha que está em posição
>>> mais elevada ("eu sou intelectualmente mais gabaritado do que os
>>> religiosos, que estão imersos no mar da ignorância") a contra-reação
>>> deve refletir essa posição mais elevada.
>>>
>>> Dawkins não se limite a dizer: "nós, ateus, somos éticos"; ele passa a
>>> dizer: "a religião é anti-ética e deve ser eliminada".
>>>
>>> []s,
>>>
>>> Roberto Takata
>>>
>>
>
> ------------------------------------------------------------------------
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG.
> Version: 7.5.557 / Virus Database: 270.11.5/1978 - Release Date: 1/3/2009 07:04
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 18:10
Homero, você não cansa de repetir que existe uma guerra entre Islã e
Cristianismo, a mesma balela criada pelos ideólogos do "Choque de
Civilizações" e da "Guerra ao Terror" (uma das muitas guerras proclamadas
pelo *Ocidente* contra países do Oriente Médio, diga-se de passagem!).
No entanto, as mortes acontecem *lá*, os ataques são contra *eles*, as
armas são *nossas*, e você continua dizendo que existe uma guerra entre
Islã e Cristianismo, como se realmente existissem um conflito entre
grandes hordas islãmicas invadindo países do ocidente! A guerra que está
acontecendo é no próprio Oriente Médio, oras, vamos vencer esse cinismo e
começar a olhar sem as lentes típicas do nosso complexo de superioridade.
Já sua guerra particular contra a religião é outra coisa, continue-a, se
quiser. Mas não assine embaixo das teorias apocalípticas divulgadas para
poder bombardear países alheios.
Gil
Em Sun, 01 Mar 2009 13:59:00 -0300, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
escreveu:
> Talvez ele esteja errado, claro, não é uma certeza absoluta, mas eu
> penso que ele está certo, existe uma guerra. Uma guerra que sempre
> existiu, entre as religiões (e muitas vezes de forma violenta, como
> ainda é hoje entre islã e cristianismo), mas que agora conta com mais
> um participante, um forte participante, chamado ateísmo, ou descrença
> e que tem como uma de suas armas a ciência e o conhecimento científico.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 18:31
Em Sun, 01 Mar 2009 09:16:54 -0300, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
escreveu:
> Mas, Luiz, você entende que, nos casos enfocados, nada deveria ter sido
> feito?
> Que se desse tempo ao tempo, à espera de uma solução diplomática, onde
> entre
> gregos e troianos todos saissem com vida? Você, sinceramente, acha que
> seria
> possível uma solução diferente?
Seria, se quisessem uma solução diferente. Não queriam. Queriam submissão
total.
> Está certo que civis inocentes(inocentes?) pagaram
> numa medida muito superior ao esperado, no lugar dos militares.
> Agora, faz o seguinte:
> volta para a história daquela época para verificar se aquelas
> populações(uma enorme maioria, apenas...)
> daquelas duas cidades explodidas concordariam com uma rendição? Duvido
> que sim.
Victor, veja bem: Eles tinham perdido a guerra e o que estava em jogo é se
aceitariam o domínio americano no próprio país, ou não.
Estavam, com muita dificuldade, defendendo (e muito mal) *o próprio*
território. Porque diabos você acha que eles deveriam ser submetidos
através de rendição *incondicional*? Não tinham direito algum, nem mesmo
sobre o próprio território?
É algo a se pensar. Esse tipo de "isolamento moral" (a mesma dificuldade
em aceitar o outrem, que o Homero encherga nos fanáticos religiosos) é o
que torna as pessoas intolerantes, e é usada para justificar guerras. E
você nem mesmo precisou invocar religião alguma para condenar algumas
dezenas de milhares de pessoas.
Gil
SUBJECT: Re: [ciencialist] Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 01/03/2009 19:38
Belmiro, como já supunha Dostoievsky: sem Deus,
tudo é permitido. Com Deus também. A diferença é a falta de referência e de
valores. Quando não temos um referencial de excelência, qualquer um serve. Esse
é considerado o pecado original: o ser humano tomou o fruto do bem e do mal em
suas mãos. Deixou de lado as orientações do Criador e assumiu para si a
definição do que seja bom e do que seja mal... Para si mesmo, para os outros e
para toda a Criação. Não há mais uma orientação inspirada por Deus aos
seres humanos. Agora, cada um decide o que é bom e o que é mal.
O uso da religião como "freio", para manter as
pessoas dóceis, pacíficas e colaboradoras, a transforma no "ópio do povo".
A manipulação das crenças ou religiões é um dos fatores de revolta por parte dos
fiéis, violentados na confiança à fé abraçada. E, curiosamente, não ficam
contra os hábeis manipuladores, mas contra as próprias doutrinas religiosas de
amor, fraternidade, esperança, partilha, etc. Daí surge a descrença em
muitas doutrinas que se propõem a tornar humano o ser e a
humanidade.
Subject: Re: [ciencialist] Re: Entrevista
- A Religião faz Mal ao Mundo
Takata, Homero!
Não sei se vocês já comentaram isto, mas o mal
que as religiões fazem ao mundo não seria minimizado pelo fato delas
funcionarem como um freio, especialmente nas camadas sociais menos
privilegiadas e menos cultas? Imagine se, de repente, todas as pessoas
do mundo de alguma forma forem convencidas de que Deus não existe e que
tudo aquilo que eles se esforçavam para fazer como cumprir aos
mandamentos e quetais era tudo bobagem. Imagine uma pessoa que vive na
miséria mas é confortada pelo pastor dizendo que receberá a recompensa
na outra vida, de repente descobre que não haverá outra vida.. O que se
passará na cabeça desta pessoa? Será que ela se importará em roubar,
matar, coisas que a religião abomina?Para que? Quantas milhões de
pessoas iguais a essa passariam a banalizar o crime? Haveria polícia que
desse conta? Será que é possível quantificar os prós e os contras que
uma revelação destas causaria?
Abraços
Belmiro
P.S.
Não defendo nenhuma religião. É só
uma ponderação.
--- Em sex, 27/2/09, rmtakata
<roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De:
rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist]
Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 27 de Fevereiro
de 2009, 4:47
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br,
"oraculo333" <oraculo@... > > Concordo, não deveria se
preocupar. Mas, se o garotinho católico > acredita, isso viola o
pressuposto do autor do artigo (que é o que > estou discutindo)
sobre "ninguém mais se importar se alguém acredita > ou não".
Por isso aleguei que a visãoo dele de mundo era falaciosa > ou
impossível de ser atingida com a religião.
Sim, *se* o
garotinho católico acredita que o ateu vai sofrer no inferno, então
ele estará deixando de não se importar com o que o outro acredita
ou deixa de acreditar. Mas, não, isso não é uma contradição com o
desejo do autor - que sou eu. Isso significa apenas que o sonho do
autor - que sou eu - ainda não se realizou. Então não tem falácia
envolvida.
Agora, quanto ao impossível, tanto não é que tenho
amigos católicos que não se importam com o fato de eu não ser
católico. A declaração de Paulo 6o, Nossa Era, aproxima-se desse
ideal.
> E, claro, sabemos que o que de pior uma religião
pode fazer com base > nessa "pequena diferença" é muito mais que
isso. Pode, por exemplo, > queimar um descrente na fogueira para
"salvar" sua lama do inferno.
E há ateus que matam crentes
porque os considera praga. Será que é problema do ateísmo ou do
fanatismo desses ateus?
> Takata, acha mesmo que isso é o
pior que uma religião pode fazer ao > mundo?
Eu não
falei que acho que isso é o pior. Eu falei "se isso for o pior",
justamente enfatizando que o ponto levantando era irrelevante para
que se andem de mãos dadas como irmãos.
> É uma boa idéia,
não?
Não acho, claro.
> Ótimo! Mas nesse estágio da
civilização, não existirão religiões, da > forma como existem
hoje, não haverá utilidade ou relevância para > elas, e eu
ficarei feliz com isso.
Claro que não existirão religiões da
forma como existem hoje. Também não existirá ateísmo da forma como
existe hoje. Aliás, não existirá humanidade da forma como existe
hoje.
> Takata: " É essa cegueira dawkiniana que me
incomoda. Em vez de > dialogar com a ala moderada - "vamos
combater os excessos, a > intolerância" - declara:" >
> Não sei, não vejo isso em Dawkins e nos outros
citados.
Deus, um delírio, pp: 387-95. Já começa com o título
da seção: "Como a 'moderação' na fé alimenta o
fanatismo".
"Os ensinamentos da fé 'moderada', embora não sejam
extremistas em si mesmos, são um convite aberto ao extremismo". (p:
392)
> Facas e telefones são uteis de outras maneiras, que
não cortar > bimbos ou combinar sequestros!
Religiões
são úteis de outras maneiras. Há asilos de idosos mantidos por
fundações religiosas, há internatos para drogaditos, clínicas
para doentes... Há pessoas que melhoram de vida ao abraçar uma
religião. Temas religiosos têm sido inspiração para as artes: a
Capela Sistina, Jesus Alegria dos Homens, as estátuas de budas, o
Auto da Compadecida. .. Encontros religiosos têm servido para
a confraternizaçã o e socialização. Alguns estudos têm mostrado a
ligação entre religiosidade e saúde, e.g.:
The Role of
Religion and Spirituality in Mental and Physical Health "An
increased interest in the effects of religion and spirituality
on health is apparent in the psychological and medical
literature. Although religion in particular was thought, in the
past, to have a predominantly negative influence on health, recent
research suggests this relationship is more complex. This article
reviews the literature on the impact of religion and spirituality
on physical and mental health, concluding that the influence is
largely beneficial. Mechanisms for the positive effect of religion
and spirituality are proposed." http://www.ingentac onnect.com/
content/bpl/ cdir/2001/ 00000010/ 00000001/ art00006
>
Takata: "Os darwinistas sociais usaram a teoria da > >
evolução por seleção natural para justificar a eugenia,
eliminemos > > então a perigosa ideia de Darwin." >
> Bem, me parece que seria o mesmo que revogar a lei da
gravidade.
Seria o mesmo que ensinar que a lei da gravitação é
errada.
> Takata: ""5. Não podemos, porém, invocar Deus como
Pai comum de > todos, se nos recusamos a tratar como irmãos
alguns homens, criados > à Sua imagem. De tal maneira estão
ligadas a relação do homem a > Deus Pai e a sua relação aos
outros homens seus irmãos, que a > Escritura afirma: «quem não
ama, não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8)." > > Desculpe,
Takata, mas isso não chega nem perto do que pedi. Tratar > como
irmãos é uma coisa, amar de forma genérica e inespecífica é
uma > coisa, evitar a discriminação, perseguição e eventual
morte ou > violência, outra bem diferente.
Nem tão
diferente. Tratar como irmão é se importar, tratar com urbanidade.
O que claro não é compatível com discriminar ou matar. (Ainda que
Caim tenha matado Abel.)
> Deve se lembrar que o "amor ao
próximo" sempre esteve presente na > ICAR, e isso não a impediu
de acender fogueiras!
Não, não impediu. Assim como a democracia
na Alemanha não impediu o ascensão do nazismo.
> Takata:
"se ‚ possível, tenham paz com todos os homens (14), quanto >
deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que está
> nos céus (15)."" > > Se possível. Se possível,
mas nem sempre é, não?
Claro que nem sempre é possível. Com ou
sem religião.
> Mas a questão é outra. Enquanto o Papa
afirmar que apenas católicos > podem se salvar, a discriminação,
arrogância, prepotência e > separação entre as pessoas vai
continuar. Serão sempre os que > "podem ser salvos" e os que
não podem. Os que estão mais próximos > de deus e os que não
estão. Os superiores e os inferiores.
Vamos supor que seja
assim. Oras, é tão somente questão da orientação de tolerância
mudar.
> Takata: "Claro q interfere. Vide o racismo. A cor
não precisa > interferir, essa é a tolerância." > >
Não, não interfere. Pessoas interferem, e no caso do racismo >
baseadas na cor, mas a "cor" não diz "você é superior, tem mais
> privilégios, está mais próximo de deus, é melhor que os
outros".
A cor não fala tanto quanto a religião não diz. De
fato são pessoas que falam. São pessoas que discriminam com base na
cor ou na religião.
> Abrandada pelo tempo, civilizada pelo
iluminismo, enfraquecida pela > separação igreja/estado, mas em
sua origem, religiões definiam as > separações e a superioridade
de um povo sobre outro (basta ler o > antigo
testamento).
Continua a confundir religiões abrâmicas como
religiões genéricas.
Mas, sim, na origem as religiões eram mais
intolerantes. Como as leis escritas na origem permitiam a
discriminação. Ou a democracia na origem excluía as mulheres, os
estrangeiros e os escravos. Ou, dito de outro modo, antigamente os
*humanos* eram mais intolerantes.
Aliás esse "abrandamento"
justamete sugere a possibilidade do mundo futuro em que ninguém
mais se importe com a crença ou descrença do
outro.
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SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 20:07
Olá Alvaro
Alvaro: "> O maior problema com Dawkins é que ele não percebe que não
cabe a um cientista atacar ou defender as religiões. "
Pode ser que não. Mas nada impede que ele fale como pessoa, como
cidadão inglês, por exemplo. E embora não caiba a um cientista,
falando em nome da ciência, nada proíbe que ele fale, não?
E se ele entende que religiões atacam e prejudicam a atividade
científica, inclusive prejudicam o ensino de crianças e jovens, ele
tem o direito de tentar modificar essa situação.
Em alguns estados americanos a evolução foi retirada dos exames finais
para estudantes. Isso é como retirar perguntas sobre resistência de
materiais e fundações dos exames finais para engenheiros.
Alvaro: " Enquanto ele fala sobre
> teoria da evolução e outros assuntos assemelhados, coisa que faz com
> enorme propriedade e elegância, dou todo meu apoio a ele. Mas quando
> ataca as religiões como sendo a "raiz de todo o mal", ele se torna
> apenas uma pessoa comum defendendo mais um "ismo"."
Sim, ele fala com propriedade sobre evolução, mas ao falar sobre isso,
ele acaba provocando muitos religiosos que tentam desautorizar essa
posição. Seus livros derivam da interferência da fé na ciência, e não
o contrário.
Já se disse antes que, se as religiões aceitassem os "magistérios
separados", se aceitassem falar apenas sobre o que lhes diz respeito,
não haveria nenhum conflito, nenhuma discussão, nenhuma polêmica.
Infelizmente, não é assim.
Vou ler seu texto com atenção, e gostaria de continuar o debate. Mas
acho que deixamos o foco da lista há algum tempo, poderíamos continuar
em PVT?
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
<alvaro@...> escreveu
>
> O maior problema com Dawkins é que ele não percebe que não cabe a um
> cientista atacar ou defender as religiões. Enquanto ele fala sobre
> teoria da evolução e outros assuntos assemelhados, coisa que faz com
> enorme propriedade e elegância, dou todo meu apoio a ele. Mas quando
> ataca as religiões como sendo a "raiz de todo o mal", ele se torna
> apenas uma pessoa comum defendendo mais um "ismo". Escrevi sobre
isso em
> http://alvaroaugusto.blogspot.com/2006/12/deus-e-richard-dawkins.html ,
> por ocasião do lançamento de "The God delusion".
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> oraculo333 wrote:
> > Olá Takata
> >
> > Bem, acho que podemos "concordar em discordar", eu acho que Dawkins é
> > necessário e preciso, você que ele é radical e exagerado..:-)
> >
> > Apenas gostaria de fazer um comentário sobre este trecho:
> >
> > Takata: "> "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who
> > claims not
> >
> >> to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
> >> (or wicked, but I'd rather not consider that)"
> >>
> >>
> >
http://www.simonyi.ox.ac.uk/dawkins/WorldOfDawkins-archive/Dawkins/Work/Reviews/1989-04-09review_blueprint.shtml
> >
> >> Ele é ainda irônico na continuação:
> >> "If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
> >> insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
> >> local traditions of interference in the freedom of biology educators
> >> to teach the central theorem of their subject.""
> >>
> >
> >
> > Eu li o texto todo. Não é um livro ou mesmo um artigo, é a transcrição
> > de uma "lecture", feita a alunos na Universidade de Oxford.
> >
> > Todos entendemos que existem liberdades no discurso falado, frases de
> > efeito e argumentos que, se escritos, soariam diferentes, que podem
> > ser usados nesses casos. Algo dito com ironia, e com sentido apenas
> > naquela situação, pode ser interpretado, como esta fazendo, de forma
> > mais crítica ou agressiva.
> >
> > E mesmo que não fosse assim, seria possível perceber que a intenção do
> > trecho não era ofender quem "descrê" na evolução (que, sabemos, não é
> > uma questão de crença ou descrença, mas uma conclusão embasada), lendo
> > os trechos anteriores e posteriores ao que copiou e colou.
> >
> > Para esclarecer, vou postar estes trechos faltantes.
> >
> > Primeiro, a posição anterior que explica esse trecho:
> >
> > Dawkins: "We are not talking about Darwin's particular theory of
> > natural selection. It is still (just) possible for a biologist to
> > doubt its importance, and a few claim to. No, we are here talking
> > about the fact of evolution itself, a fact that is proved utterly
> > beyond reasonable doubt. To claim equal time for creation science in
> > biology classes is about as sensible as to claim equal time for the
> > flat-earth theory in astronomy classes. Or, as someone has pointed
> > out, you might as well claim equal time in sex education classes for
> > the stork theory."
> >
> > Observe que Dawkins está apresentando um argumento, em que considera
> > que "desacreditar" na evolução, para um biólogo (a evolução, não a
> > teoria que explica como esta ocorreu), seria o mesmo que um geólogo
> > acreditar na Terra Plana ou esta "teoria" pedir tempo igual nas aulas
> > de astronomia ou ciências. Nesse caso, nesse caso específico, seria
> > seguro dizer que pessoas assim seriam ignorantes ou estúpidas.
> >
> > Agora o trecho seguinte, onde ele considera que simplesmente não é
assim:
> >
> > Dawkins: "I recently toured East Coast radio stations, doing
> > phone-ins. I came away optimistic. I had expected hostile barracking
> > from creationists with closed minds. Instead, what I found was genuine
> > curiosity and honest interest. I got sincere questions from
> > intelligent people who really wanted to know because they had
> > literally no education in evolution. "
> >
> > Ele esperava hostilidade e encontrou curiosidade genuina e interesse
> > honesto entre criacionistas e em quem não acredita na evolução,
> > durante um debate por telefone. Perguntas inteligentes de pessoas que
> > realmente queriam entender a evolução e suas afirmações. Nada mais
> > diferente da acusação de estupidez, não?
> >
> > O texto todo vale a pena ser lido, e este trecho é representativo do
> > que eu defendi, Dawkins acredita que há uma guerra em andamento:
> >
> > Dawkins: "I don't think it is too melodramatic to say that
> > civilization is at war. It is a war against religious bigotry."
> >
> > Talvez ele esteja errado, claro, não é uma certeza absoluta, mas eu
> > penso que ele está certo, existe uma guerra. Uma guerra que sempre
> > existiu, entre as religiões (e muitas vezes de forma violenta, como
> > ainda é hoje entre islã e cristianismo), mas que agora conta com mais
> > um participante, um forte participante, chamado ateísmo, ou descrença
> > e que tem como uma de suas armas a ciência e o conhecimento
científico.
> >
> > Na guerra antiga, ateus eram apenas queimados e pronto, qualquer
> > religião podia lidar com eles sem muito esforço ou mesmo pensar sobre
> > o assunto..:-) Mas hoje é mais difícil e o conhecimento acumulado
> > colocou as religiões na parede, em dificuldades.
> >
> > Acho que por isso elas estão tão interessadas em
> > "tolerância" e "liberdade de pensamento", coisas que ignoraram a maior
> > parte de sua existência..:-) Pimenta nos olhos dos outros sempre foi
> > refresco..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@>
> > escreveu
> >
> >> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> >>
> >>> Pessoal, eu não desejo "eliminar" as religiões, quero que
> >>> desapareçam por falta de necessidade e esclarecimento das pessoas.
> >>>
> >> Estou falando dos ateus militantes intolerantes. Especificamente de
> >> Dawkins e cia. Eles querem eliminar as religiões, por isso ativamente
> >> pregam o ateísmo. Eles não querem apenas que ateus saiam do armário,
> >> eles querem converter ao ateísmo (ou desconverter os religiosos).
> >>
> >>
> >>> Por favor, a questão é que a religião permite a justificativa, a
> >>> manutenção de um conflito, a manipulação de massas em nome de algo
> >>> sagrado, coisa que seria mais difícil sem a religião.
> >>>
> >> Por isso que a questão de que outros elementos atuam é importante. A
> >> religião permite a manipulação como o sentimento de filiação
> >> esportiva. É apenas o mau uso do sentimento religioso. Evite-se a
> >> manipulação. Do contrário é o mesmo que defender o fim do futebol
> >> porque ele é usado para o mal. Veja que a comparação é com o
futebol e
> >> não com torcidas organizadas em específico. Proibir a entrada de
> >> organizadas nos estádios é o mesmo que restrições como impedir que
> >> certas manifestações religiosas - como sacrifícios humanos - sejam
> >> realizadas.
> >>
> >>
> >>> Aqui temos um problema. Não me lembro de Dawkins chamar, em qualquer
> >>> de seus livros, alguém de burro ou perverso.
> >>>
> >> "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who
claims not
> >> to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
> >> (or wicked, but I'd rather not consider that)"
> >>
> >>
> >
http://www.simonyi.ox.ac.uk/dawkins/WorldOfDawkins-archive/Dawkins/Work/Reviews/1989-04-09review_blueprint.shtml
> >
> >> Ele é ainda irônico na continuação:
> >> "If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
> >> insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
> >> local traditions of interference in the freedom of biology educators
> >> to teach the central theorem of their subject."
> >>
> >>
> >>> O que estou defendendo é que a agressividade dos textos de Dawkins e
> >>> outros é necessária, e na exata medida das feitas pelo outro lado.
> >>>
> >> Vamos supor que sim. Que agressividade há na ala moderada dos
> >> religiosos, que agressividade há entre os anhósticos? Mesmo que não
> >> fosse uma overreaction, se você (o 'você' aqui não estou me referindo
> >> a você, Homero, mas a uma pessoa genérica) acha que está em posição
> >> mais elevada ("eu sou intelectualmente mais gabaritado do que os
> >> religiosos, que estão imersos no mar da ignorância") a contra-reação
> >> deve refletir essa posição mais elevada.
> >>
> >> Dawkins não se limite a dizer: "nós, ateus, somos éticos"; ele
passa a
> >> dizer: "a religião é anti-ética e deve ser eliminada".
> >>
> >> []s,
> >>
> >> Roberto Takata
> >>
> >
>
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 20:21
Olá Gil
Acho que houve uma confusão aqui, talvez eu não tenha me expressado
bem. Sim, acho que há uma "guerra", mas o termo está entre aspas
porque não é uma guerra padrão, com armas e mortes (morre apenas a
verdade nesta guerra..:-).
É mais uma guerra ideológica, de posições e pontos de vista, de modos
de ver o mundo, entre religiões e entre religiões e a ciência.
O Islã tem por objetivo, declarado, tornar todo o mundo muçulmano. O
catolicismo, idem. O judaismo é um pouco diferente, sua posição como
"povo escolhido" faz com que não se incomode tanto assim com quem não
é pertencente a esta escolha. Mas, se fosse possível, também achariam
melhor um mundo só de judeus..:-)
Gil: "> Já sua guerra particular contra a religião é outra coisa,
continue-a, se quiser. Mas não assine embaixo das teorias
apocalípticas divulgadas para poder bombardear países alheios."
Bem, não é "minha guerra", eu sou da paz e não gosto de conflitos, de
nenhum tipo. Mas se uma religião pretende "ensinar" crianças, minhas
ou de outros, fantasias como verdade, mitos como história, e
superstições como realidade, eu acho que devo protestar e fazer o que
for possível para impedir.
Não desejo, em nenhuma circunstância, que se bombardeia países,
alheios ou o meu. Minha idéia de civilização e progresso de maneira
alguma envolve qualquer tipo de conflito armado ou perda de vidas. Por
pior que eu pense ser uma religião ou um ato religioso (como deformar
mentes infantis), jamais consideraria um ato de violência como solução
(como, por exemplo, fanáticos cristãos que explodem clínicas médicas
em nome de deus).
As armas que pretendo que sejam usadas nesta "guerra" (entre aspas)
são a educação, a informação, o pensamento crítico, o conhecimento
científico, livros e artigos, programas de esclarecimento na mídia e
todo arsenal de inteligência. Nunca, jamais, nenhuma boma ou arma de
fogo..:-)
Deixando bem claro, não acho que exista motivo nesta guerra para
invadir qualquer pais, religioso ou não islâmico ou não, cristão ou
não. Na verdade, a única razão que posso imaginar para invadir um país
é humanitária, para impedir ou parar massacres étnicos ou genocídios.
E mesmo nesse caso, apenas se houver um consenso (ou o mais próximo
disso que nações podem chegar..:-) de que é absolutamente necessário.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> Homero, você não cansa de repetir que existe uma guerra entre Islã e
> Cristianismo, a mesma balela criada pelos ideólogos do "Choque de
> Civilizações" e da "Guerra ao Terror" (uma das muitas guerras
proclamadas
> pelo *Ocidente* contra países do Oriente Médio, diga-se de passagem!).
>
> No entanto, as mortes acontecem *lá*, os ataques são contra *eles*, as
> armas são *nossas*, e você continua dizendo que existe uma guerra
entre
> Islã e Cristianismo, como se realmente existissem um conflito entre
> grandes hordas islãmicas invadindo países do ocidente! A guerra que
está
> acontecendo é no próprio Oriente Médio, oras, vamos vencer esse
cinismo e
> começar a olhar sem as lentes típicas do nosso complexo de
superioridade.
>
> Já sua guerra particular contra a religião é outra coisa,
continue-a, se
> quiser. Mas não assine embaixo das teorias apocalípticas divulgadas
para
> poder bombardear países alheios.
>
>
> Gil
>
> Em Sun, 01 Mar 2009 13:59:00 -0300, oraculo333 <oraculo@...>
> escreveu:
>
> > Talvez ele esteja errado, claro, não é uma certeza absoluta, mas eu
> > penso que ele está certo, existe uma guerra. Uma guerra que sempre
> > existiu, entre as religiões (e muitas vezes de forma violenta, como
> > ainda é hoje entre islã e cristianismo), mas que agora conta com mais
> > um participante, um forte participante, chamado ateísmo, ou descrença
> > e que tem como uma de suas armas a ciência e o conhecimento
científico.
>
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 20:43
Gil: "Seria, se quisessem uma solução diferente. Não queriam. Queriam
submissão total."
E porque queriam submissão total? Que motivos tinham para exigir a
rendição total, como exigiram da Alemanha? Você sabe qual era a
analise da questão na época? O Japão entrou na Guerra por livre e
expontânea vontade, e com violência, atacando um pais sem aviso (ou
atacar os USA é "legitimo", mas o contrário é "malvadeza"?).
A única forma de mudar o modo de pensar japonês, mudar a forma de ver
o Imperador, e impedir que no futuro novos ataques fossem feitos, mais
contra os países vizinhos como China, e menos contra os USA, era a
rendição absoluta.
Qualquer extrategista pode explicar isso para você, vencer
parcialmente uma guerra significa lutar de novo mais adiante, quando o
pais vencido se recuperar e as frustrações e desejo de vingança
crescer. Como fez a Alemanha depois de perder a primeira guerra e
começar a segunda, anos depois.
Gil: "> Victor, veja bem: Eles tinham perdido a guerra e o que estava
em jogo é se aceitariam o domínio americano no próprio país, ou não."
Acho que não entende muito bem como eram as condições na época, como
funcionava mo modo de vida e cultura japonesas.
O que estava em jogo era se o imperador/deus seria humilhado e
submetido a vergonha da rendição, ou se todos honrariam seu deus
morrendo na luta ou em suicidios em quantidade (vide o exemplo dos que
entraram no mar para morrer).
O domínio americano era o de menos, se não fosse o problema de seu
imperador/deus e a forma de pensar japonesa. Centenas de milhões
morreriam, sem pensar duas vezes, e matariam os que relutassem.
Apenas o impacto da bomba abalou o sistema a ponto de permitir o final
da guerra imediato.
E os planos de recuperação econômica criados pelos USA para
reconstruir o Japão e a Alemanha foram muito eficientes. Porque acha
que malvados americanos que apenas queriam explodir pessoas fizeram
isso? Recuperar a ajudar os países que foram derrotados?
Eu sugeriria que desse uma lida no que pensam os vizinhos do Japão
sobre o tempo da guerra, por exemplo a China ou a Coreia. Seria muito
instrutivo, no mínimo.
Gil: "Não tinham direito algum, nem mesmo sobre o próprio território?"
Não, perderam quando começaram uma guerra de conquista sobre seus
vizinhos, atacando e tomando o pais dos outros, e começando uma guerra
contra um pais que nem estava lutando com ninguém.
Não, não tem direitos quando se começa uma guerra de conquista, e é
preciso, obrigatoriamente, devolver o que se tomou dos outros.
Territórios chineses e de todos os outros "vizinhos".
E pagar indenização pela escravização de mulheres, pela destruição de
propriedades, e por crimes de guerra monstruosos. Isso se chama justiça.
E na verdade eles mantiverm direito a seu territorio, ou acha que o
Japão de hoje é território americano? Ou que a Alemanha é território
americano? Que não tem total controle e domínio sobre seus territórios?
Então, temos um pais, Japão, que começa uma guerra de conquista, que
toma paises vizinhos (e não pretendia devolve-los, claro), qu avança
sobre tudo e todos aproveitando a "distração" na Europa, que inicia
uma guerra com um pais do outro lado do Pacífico, sem aviso, e este é
"a vítima". De outro temos um pais que foi agredido, que lutou contra
forças nazistas na Europa, que libertou paises que foram tomados tanto
pelo Japão quanto pela Alemanha, que devolveu os territórios
conquistados, inclusive dos agressores, Japão e Alemanha, que ajudou a
reconstruir estes países, mesmo os agressores, e este é "o culpado
malvado".
Desculpe, Gil, mas acho difícil enxergar as coisas assim. E estou
apresentando argumentos, para embasar minha posição, não estou
brigando com você. A mim me parece que, com todos os defeitos que os
USA tem, e tem muitos, suas ações durante a 2 Guerra foram muito mais
honestas e corretas que a do Eixo, Alemanha e Japão.
Gil: "E
> você nem mesmo precisou invocar religião alguma para condenar algumas
> dezenas de milhares de pessoas."
Eu não as condenei. E acho bombas atomicas extremamente desagradáveis
e pouco civilizadas. Gostaria que não existisse nenhuma bomba no
planeta, ainda mais agora que sabemos seus efeitos.
Quem condenou aquelas pessoas foram as circunstâncias de sua época,
seu Imperador/deus, seu sistema hierárquico extremamente rígido, sua
decisão de entrar na guerra aproveitando o conflito na Europa para
tomar territórios vizinhos, o modo de pensar de sua cultura, que não
admitia rendição e que via a morte com honra como única saída, o
fanatismo das tropas japoneses, e mais uma infinidade de fatores.
Defender que foi simplesmente a malvadeza de americanos imperialistas,
é, bem, simplista demais.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> Em Sun, 01 Mar 2009 09:16:54 -0300, J.Victor <j.victor.neto@...>
> escreveu:
>
> > Mas, Luiz, você entende que, nos casos enfocados, nada deveria ter
sido
> > feito?
> > Que se desse tempo ao tempo, à espera de uma solução diplomática,
onde
> > entre
> > gregos e troianos todos saissem com vida? Você, sinceramente, acha
que
> > seria
> > possível uma solução diferente?
>
> Seria, se quisessem uma solução diferente. Não queriam. Queriam
submissão
> total.
>
>
> > Está certo que civis inocentes(inocentes?) pagaram
> > numa medida muito superior ao esperado, no lugar dos militares.
> > Agora, faz o seguinte:
> > volta para a história daquela época para verificar se aquelas
> > populações(uma enorme maioria, apenas...)
> > daquelas duas cidades explodidas concordariam com uma rendição?
Duvido
> > que sim.
>
> Victor, veja bem: Eles tinham perdido a guerra e o que estava em
jogo é se
> aceitariam o domínio americano no próprio país, ou não.
>
> Estavam, com muita dificuldade, defendendo (e muito mal) *o próprio*
> território. Porque diabos você acha que eles deveriam ser submetidos
> através de rendição *incondicional*? Não tinham direito algum, nem
mesmo
> sobre o próprio território?
>
> É algo a se pensar. Esse tipo de "isolamento moral" (a mesma
dificuldade
> em aceitar o outrem, que o Homero encherga nos fanáticos religiosos)
é o
> que torna as pessoas intolerantes, e é usada para justificar
guerras. E
> você nem mesmo precisou invocar religião alguma para condenar algumas
> dezenas de milhares de pessoas.
>
> Gil
>
SUBJECT: Joseph Campbell, o evolucionista das religiões FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 20:55
Joseph Campbell, o evolucionista das religiões
por Luiz Biajoni
Mais do que Darwin, Joseph
Campbell (1904-1987) investigou, ao longo de toda sua vida, não a evolução
das espécies, mas a evolução das religiões. O resultado mais importante
dessa investigação é a obra apropriadamente chamada *As máscaras de
Deus, dividida em 4 volumes: *Mitologia primitiva*, *Mitologia oriental*,
*Mitologia
ocidental* e *Mitologia criativa*. Nela, o pesquisador mostra como
nasceram
mitos que originaram religiões em todo o mundo, cruza dados e histórias,
apontando semelhanças, mostrando onde estão os interesses por trás das
religiões enquanto forças sociais e, até onde o vasto conhecimento lhe
permite, desvela as metáforas das histórias mitológicas.
O mais importante desse trabalho, diz ele, é mostrar para as mentes
estreitas que os mitos tendem a se tornar História e isso é triste.
Citando Alan Watts (*Myth and ritual in Christianity*): "O
Cristianismo foi
interpretado por uma hierarquia ortodoxa que degradou o mito até
convertê-lo
em ciência e história. [...] Porque quando o mito é confundido com
história,
ele deixa de aplicar-se à vida interior do homem."
Em uma de suas palestras memoráveis várias reunidas em livros
lançados no
Brasil , Campbell conta sobre um trecho do livro sagrado do budismo onde
Buda estica uma das mãos e de cada dedo sai um tigre que ataca seus
inimigos. Se esse trecho estivesse na Bíblia, com Jesus Cristo como
protagonista, crentes iriam jurar de pés juntos que foi assim mesmo que
aconteceu.
Segundo Campbell, em todo Oriente prevalece a idéia de que o último
plano da
existência é algo além do nosso pensamento e nosso entendimento. Sendo
assim, podemos acreditar no mistério mas não racionalizar ou querer
situá-lo
histórica e geograficamente. De maneira que não há o culto como conhecemos
no Ocidente. Linhas de pensamento religioso orientais são: "Saber é não
saber, não saber é saber" (Upanishad), "Os que sabem permanecem quietos"
(Tao Te King), "Isto és tu" (Vedas). Chegar ao outro lado da margem do
pensamento para encontrar paz e bem-estar é a finalidade do mito oriental.
No mito ocidental existe sempre um criador e uma criatura e os dois
não são
o mesmo estão sempre em conflito e sempre há alguém ou algo a
atrapalhar,
incomodar; um diabo, um extraviado da criação. Diante da pouca importância
que o homem tem diante de um Deus tão exigente, ele deve se ajoelhar e
servir e não questionar e obedecer a parâmetros sempre ditados por alguma
instituição, uma igreja, uma denominação. É uma religião de subserviência,
cuja gestão é o conflito e o terrorismo psicológico, imposto pelas
lideranças religiosas ou auto-imposto pelos crentes.
Para Campbell, "o divisor geográfico entre as esferas oriental e ocidental
do mito e do ritual é o planalto do Irã". O terceiro volume de *As
máscaras
de Deus*, que trata da Mitologia Ocidental, escrito em 1964, conta o
nascimento da religião muçulmana e como ela cresceu no Oriente Médio,
tornando-se ameaçadora para o cristianismo; as tensões que abalavam a
ordem
cristã que era sustentada por uma mitologia de autoridade clerical.
Talvez esse quadro geral tenha gerado o fanatismo, alimentado pelas
lideranças religiosas; e o dinheiro que estas têm pode ter influenciado na
ordem social. Campbell, otimista e racional, escreveu:
Nenhum adulto hoje se voltaria para o Livro do Gênese com o propósito de
saber sobre as origens da Terra, das plantas, dos animais, do homem. Não
houve nenhum dilúvio, nenhuma Torre de Babel, nenhum primeiro casal no
paraíso, e entre a primeira aparição do homem na Terra e as primeiras
construções de cidades, não uma geração (de Adão para Caim), mas milhares
delas devem ter vindo a esse mundo e passado a outro. Hoje nos
voltamos para
a ciência em busca de imagens do passado e da estrutura do mundo. O que os
demônios rodopiantes do átomo e as galáxias a que nos aproximam
telescópios
revelam é uma maravilha que faz com que a Babel da Bíblia pareça uma
fantasia do reino imaginário da querida infância de nosso cérebro.
Ele mal sabia que as religiões se fortaleceriam, ganhariam cada vez mais
adeptos e fanáticos, se ramificariam e tomariam de assalto a educação, a
ciência e mesmo a sanidade racional do homem.
*
As idéias de Campbell fizeram sucesso nos anos 70, ele se tornou um ícone
para os hippies-paz-e-amor pregando (essa não é nem de longe a melhor
palavra, mas vou deixar) o compromisso social geral pelo avanço irrestrito
da sociedade, com tolerância e respeito ao outro, pela paz e pela metáfora
religiosa como elemento de ligação entre o ser e o mistério. Não por
acaso,
Campbell é o autor que inspirou George Lucas na saga *Guerra nas
estrelas*
e o ponto culminante do primeiro filme, quando Luke Skywalker vai
destruir a
Estrela da Morte e os equipamentos falham, é a "voz da consciência" do
herói
que pede que ele não acredite nos aparelhos (assim como não devemos
acreditar nas histórias míticas ou no que diz qualquer pretenso
salvador) e
acredite em si mesmo.
As histórias mitológicas assim como *Guerra nas estrelas* inaugou uma
mitologia deviam servir como metáforas para nossas vidas. O problema
é que
as pessoas não sabem o que é metáfora; acham que uma metáfora é uma
mentira.
As escrituras sagradas são todas metáforas, mas os religiosos conseguem
entende-las apenas como Realidade, e acham que aqueles que não
entendem que
se trata de Realidade consideram o que está ali escrito, Mentiras.
Um radialista uma vez quis pegar Campbell ao vivo nesta encruzilhada e
perguntou ao pesquisador o que era uma metáfora. Campbell devolveu a
pergunta e o radialista deu um exemplo de metáfora: "Ele corre como um
coelho". Campbell disse que era justamente aí que estava o problema:
metáfora seria se se dissesse "Ele é um coelho". Na afirmação justa de uma
realidade improvável, a condenação de um mundo.
As grandes metáforas das religiões não podem ser entendidas como
realidade e
não podem atrapalhar o avanço científico da sociedade; não podem
interferir
na paz entre países, nem em angústias para as pessoas; não podem
restringir
o direito de amar ora vejam! , nem provocar ódio. As grandes metáforas
das religiões deveriam ser poesias para os ouvidos mas ninguém quer
saber
de poesia!
"Alguns, talvez, queiram ainda curvar-se diante de uma máscara, por
medo da
natureza. Mas se não há divindade na natureza, a natureza que Deus criou,
como poderia haver na idéia de Deus, que a natureza do homem criou?"
pergunta Campbell.
Pois qualquer um que não entenda que foi o homem quem criou Deus,
talvez não
possa discutir coisa alguma de maneira sensível e racional.
-
*P.S.:* Além de Darwin, Campbell deveria ser estudado nas escolas, com a
intenção de abrir os horizontes sobre a religião na cabeça dos jovens. Um
livro de Campbell indicado para evangélicos é *Isto és
tu<http://compare.buscape.com.br/categoria?id=3482&lkout=1&kw=8587731580...>
* (Landy Editora, 2002). É um bom começo para quem se interessa pela visão
metafórica especialmente do cristianismo, no caso desse livro. Para quem
conhece a obra de Campbell, porém, esse livro é algo deprimente, já
que ele
tenta vender a imagem do autor como católico, dizendo que Campbell, no fim
da vida, num hospital em Honolulu, diante de uma imagem de Cristo,
"experimentou profundamente o âmago do símbolo cristão", como se tivesse
"aceitado" alguma religião. Acredito que tenha acontecido a cena, mas
quem a
viu a interpretou mais uma vez de modo errado. Sua mulher, Jean
Erdman,
teria dito que Campbell ficou emocionado ao ver a imagem, já que se
tratava
do Cristo Triunfante, "símbolo do zelo da eternidade pela encarnação no
tempo, que envolve a dissolvência do uno no múltiplo e a aceitação dos
sofrimentos de uma maneira confiante e jubilosa". Ele estava com câncer e
muita dor. Algum fanático vai dizer que ele mereceu morrer assim.
-
SUBJECT: Re: [ciencialist] Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 01/03/2009 21:33
Victor, sua visão de ciência é positiva, isto é: a ciência promove mais bem
estar do que sofrimento à humanidade. O mesmo diria um religioso que tem uma
visão positiva de sua doutrina. Mas muitos podem relacionar os males que a
ciência promoveu na humanidade e a mantém em permanente suspense sob uma
espada de dâmocles prenhe de artefatos nucleares, terror microbiológico,
gases venenosos, invasão de privacidade, etc e etc.
Considero importante colocar-se no lugar do outro. Tem pessoas que odeiam a
tecnologia e seus titãs maléficos, outras odeiam a política e muitos hoje
desconjuram a economia. Repito. Eleger, combater e tentar exterminar um mal
na força bruta, provoca males ainda maiores... Qualquer que seja o motivo.
[]s
José Renato
............................................
----- Original Message -----
From: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, March 01, 2009 8:40 AM
Subject: Re: [ciencialist] Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
> Caro Zé Renato,
>
> Realmente você acha que alguém, por mais ignorante que seja, acharia que
> "A Ciência faz Mal ao Mundo?". Que alguma lista de discussões sobreviveria
> mais que alguns segundos?
>
> Pois se alguém achar que é assim, é só descer o verbo, com argumentos
> sólidos e também científicos, para provar a assertiva. E então verá.
>
> Não creio que ninguém, sobretudo que tenha conhecimentos científicos, em
> larga ou pequena escala, mover-se-ia (gostou da mesóclise?...) nesse
> sentido.
> Tenho certeza de que até mesmo alguns religiosos - e os há, muitos,
> envolvidos
> com a área científica, e não só relacionada à física - excomungariam o
> gajo,
> e ele iria lá para baixo, torrar um pouquinho, que é prá deixar de ser
> besta.
>
> sds,
> Victor.
>...............................................
>
> José Renato - Terra escreveu:
>>
>> Que bom que não apareceu um interventor graduado considerando que o
>> tema em assunto não é próprio para uma lista de ciências!
>>
>> Assim, podemos ler opiniões e ponderações que apresentam e nos fazem
>> refletir sobre os males que afetam a humanidade. Creio que comentários
>> semelhantes aos que lemos aqui seriam apresentados se o tema fosse A
>> Ciência faz Mal ao Mundo? ou A Política faz Mal ao Mundo? ou, um mais
>> atual, A Economia faz Mal ao Mundo?.
>>
>> A sabedoria vem do aprendizado feito com interesse na humanidade como
>> um todo, no interesse comum a todos... A vida em comunidade, em
>> harmonia e em paz é fruto da justiça fundamentada no cuidado ao
>> próximo. Sei disso, mas será que tenho paciência de me manter e
>> persistir nessa direção enquanto há tantas injustiças ao meu redor que
>> afetam a mim e aos meus familiares? Persistir no cuidado ao próximo ou
>> desistir e partir para defender o meu e esquecer os outros?
>>
>> Eleger "o mal" a ser extirpado da humanidade é um recurso de
>> tristes lembranças. Isso já foi aventado na parábola do joio e o
>> trigo: deixai crescer juntos. O joio e o trigo estão no íntimo do ser
>> humano e permanecem em nós até o fim da vida. Não dá para arrancar de
>> nós os instintos considerados malignos, prejudiciais ou
>> inúteis... Fazer lobotomia não torna ninguém bom ou santo.
>>
>> Esse é o desafio que se apresenta a todos nós. Cada um escolhe a sua
>> maneira de enfrentá-lo. Em geral, as doutrinas religiosas apresentam
>> vivências de como de fazer isso.
>>
>> []s
>>
>> José Renato
>> ............ ......... ......... ......... .
>>
>> ----- Original Message -----
>> *From:* Belmiro Wolski <mailto:belmirow@yahoo.com.br>
>> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> *Sent:* Friday, February 27, 2009 7:17 PM
>> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal
>> ao Mundo
>>
>>
>>
>> Takata, Homero!
>>
>> Não sei se vocês já comentaram isto, mas o mal que as
>> religiões fazem ao mundo não seria minimizado pelo fato delas
>> funcionarem como um freio, especialmente nas camadas sociais menos
>> privilegiadas e menos cultas? Imagine se, de repente, todas as
>> pessoas do mundo de alguma forma forem convencidas de que Deus não
>> existe e que tudo aquilo que eles se esforçavam para fazer como
>> cumprir aos mandamentos e quetais era tudo bobagem. Imagine uma
>> pessoa que vive na miséria mas é confortada pelo pastor dizendo
>> que receberá a recompensa na outra vida, de repente descobre que
>> não haverá outra vida.. O que se passará na cabeça desta pessoa?
>> Será que ela se importará em roubar, matar, coisas que a religião
>> abomina?Para que? Quantas milhões de pessoas iguais a essa
>> passariam a banalizar o crime? Haveria polícia que desse conta?
>> Será que é possível quantificar os prós e os contras que uma
>> revelação destas causaria?
>>
>> Abraços
>>
>> Belmiro
>>
>> P.S.
>>
>> Não defendo nenhuma religião. É só uma ponderação.
>>
>> --- Em *sex, 27/2/09, rmtakata /<roberto.takata@ bol.com.br>/*
>> escreveu:
>>
>> De: rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br>
>> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao
>> Mundo
>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>> Data: Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009, 4:47
>>
>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "oraculo333"
>> <oraculo@... >
>> > Concordo, não deveria se preocupar. Mas, se o garotinho
>> católico
>> > acredita, isso viola o pressuposto do autor do artigo (que é
>> o que
>> > estou discutindo) sobre "ninguém mais se importar se alguém
>> acredita
>> > ou não". Por isso aleguei que a visãoo dele de mundo era
>> falaciosa
>> > ou impossível de ser atingida com a religião.
>>
>> Sim, *se* o garotinho católico acredita que o ateu vai sofrer no
>> inferno, então ele estará deixando de não se importar com o que o
>> outro acredita ou deixa de acreditar. Mas, não, isso não é uma
>> contradição com o desejo do autor - que sou eu. Isso significa
>> apenas
>> que o sonho do autor - que sou eu - ainda não se realizou.
>> Então não
>> tem falácia envolvida.
>>
>> Agora, quanto ao impossível, tanto não é que tenho amigos
>> católicos
>> que não se importam com o fato de eu não ser católico. A
>> declaração de
>> Paulo 6o, Nossa Era, aproxima-se desse ideal.
>>
>> > E, claro, sabemos que o que de pior uma religião pode fazer
>> com base
>> > nessa "pequena diferença" é muito mais que isso. Pode, por
>> exemplo,
>> > queimar um descrente na fogueira para "salvar" sua lama do
>> inferno.
>>
>> E há ateus que matam crentes porque os considera praga. Será que
>> é
>> problema do ateísmo ou do fanatismo desses ateus?
>>
>> > Takata, acha mesmo que isso é o pior que uma religião pode
>> fazer ao
>> > mundo?
>>
>> Eu não falei que acho que isso é o pior. Eu falei "se isso for o
>> pior", justamente enfatizando que o ponto levantando era
>> irrelevante
>> para que se andem de mãos dadas como irmãos.
>>
>> > É uma boa idéia, não?
>>
>> Não acho, claro.
>>
>> > Ótimo! Mas nesse estágio da civilização, não existirão
>> religiões, da
>> > forma como existem hoje, não haverá utilidade ou relevância
>> para
>> > elas, e eu ficarei feliz com isso.
>>
>> Claro que não existirão religiões da forma como existem hoje.
>> Também
>> não existirá ateísmo da forma como existe hoje. Aliás, não
>> existirá
>> humanidade da forma como existe hoje.
>>
>> > Takata: " É essa cegueira dawkiniana que me incomoda. Em vez de
>> > dialogar com a ala moderada - "vamos combater os excessos, a
>> > intolerância" - declara:"
>> >
>> > Não sei, não vejo isso em Dawkins e nos outros citados.
>>
>> Deus, um delírio, pp: 387-95. Já começa com o título da seção:
>> "Como a
>> 'moderação' na fé alimenta o fanatismo".
>>
>> "Os ensinamentos da fé 'moderada', embora não sejam
>> extremistas em si
>> mesmos, são um convite aberto ao extremismo". (p: 392)
>>
>> > Facas e telefones são uteis de outras maneiras, que não cortar
>> > bimbos ou combinar sequestros!
>>
>> Religiões são úteis de outras maneiras. Há asilos de idosos
>> mantidos
>> por fundações religiosas, há internatos para drogaditos,
>> clínicas para
>> doentes... Há pessoas que melhoram de vida ao abraçar uma
>> religião.
>> Temas religiosos têm sido inspiração para as artes: a Capela
>> Sistina,
>> Jesus Alegria dos Homens, as estátuas de budas, o Auto da
>> Compadecida. .. Encontros religiosos têm servido para a
>> confraternizaçã o e socialização. Alguns estudos têm mostrado
>> a ligação
>> entre religiosidade e saúde, e.g.:
>>
>> The Role of Religion and Spirituality in Mental and Physical
>> Health
>> "An increased interest in the effects of religion and
>> spirituality on
>> health is apparent in the psychological and medical literature.
>> Although religion in particular was thought, in the past, to
>> have a
>> predominantly negative influence on health, recent research
>> suggests
>> this relationship is more complex. This article reviews the
>> literature
>> on the impact of religion and spirituality on physical and mental
>> health, concluding that the influence is largely beneficial.
>> Mechanisms for the positive effect of religion and
>> spirituality are
>> proposed."
>> http://www.ingentac onnect.com/ content/bpl/ cdir/2001/
>> 00000010/ 00000001/ art00006
>>
>> <http://www.ingentaconnect.com/content/bpl/cdir/2001/00000010/00000001/art00006>
>>
>> > Takata: "Os darwinistas sociais usaram a teoria da
>> > > evolução por seleção natural para justificar a eugenia,
>> eliminemos
>> > > então a perigosa ideia de Darwin."
>> >
>> > Bem, me parece que seria o mesmo que revogar a lei da
>> gravidade.
>>
>> Seria o mesmo que ensinar que a lei da gravitação é errada.
>>
>> > Takata: ""5. Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum de
>> > todos, se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens,
>> criados
>> > à Sua imagem. De tal maneira estão ligadas a relação do homem a
>> > Deus Pai e a sua relação aos outros homens seus irmãos, que a
>> > Escritura afirma: «quem não ama, não conhece a Deus» (1 Jo.
>> 4,8)."
>> >
>> > Desculpe, Takata, mas isso não chega nem perto do que pedi.
>> Tratar
>> > como irmãos é uma coisa, amar de forma genérica e
>> inespecífica é uma
>> > coisa, evitar a discriminação, perseguição e eventual morte ou
>> > violência, outra bem diferente.
>>
>> Nem tão diferente. Tratar como irmão é se importar, tratar com
>> urbanidade. O que claro não é compatível com discriminar ou
>> matar.
>> (Ainda que Caim tenha matado Abel.)
>>
>> > Deve se lembrar que o "amor ao próximo" sempre esteve
>> presente na
>> > ICAR, e isso não a impediu de acender fogueiras!
>>
>> Não, não impediu. Assim como a democracia na Alemanha não
>> impediu o
>> ascensão do nazismo.
>>
>> > Takata: "se ‚ possível, tenham paz com todos os homens (14),
>> quanto
>> > deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai
>> que está
>> > nos céus (15).""
>> >
>> > Se possível. Se possível, mas nem sempre é, não?
>>
>> Claro que nem sempre é possível. Com ou sem religião.
>>
>> > Mas a questão é outra. Enquanto o Papa afirmar que apenas
>> católicos
>> > podem se salvar, a discriminação, arrogância, prepotência e
>> > separação entre as pessoas vai continuar. Serão sempre os que
>> > "podem ser salvos" e os que não podem. Os que estão mais
>> próximos
>> > de deus e os que não estão. Os superiores e os inferiores.
>>
>> Vamos supor que seja assim. Oras, é tão somente questão da
>> orientação
>> de tolerância mudar.
>>
>> > Takata: "Claro q interfere. Vide o racismo. A cor não precisa
>> > interferir, essa é a tolerância."
>> >
>> > Não, não interfere. Pessoas interferem, e no caso do racismo
>> > baseadas na cor, mas a "cor" não diz "você é superior, tem mais
>> > privilégios, está mais próximo de deus, é melhor que os
>> outros".
>>
>> A cor não fala tanto quanto a religião não diz. De fato são
>> pessoas
>> que falam. São pessoas que discriminam com base na cor ou na
>> religião.
>>
>> > Abrandada pelo tempo, civilizada pelo iluminismo,
>> enfraquecida pela
>> > separação igreja/estado, mas em sua origem, religiões
>> definiam as
>> > separações e a superioridade de um povo sobre outro (basta ler
>> o
>> > antigo testamento).
>>
>> Continua a confundir religiões abrâmicas como religiões
>> genéricas.
>>
>> Mas, sim, na origem as religiões eram mais intolerantes. Como
>> as leis
>> escritas na origem permitiam a discriminação. Ou a democracia na
>> origem excluía as mulheres, os estrangeiros e os escravos. Ou,
>> dito de
>> outro modo, antigamente os *humanos* eram mais intolerantes.
>>
>> Aliás esse "abrandamento" justamete sugere a possibilidade do
>> mundo
>> futuro em que ninguém mais se importe com a crença ou
>> descrença do outro.
>>
>> []s,
>>
>> Roberto Takata
>>
>>
>> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10
>>
>> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/>
>> - Celebridades
>>
>> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/>
>> - Música
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>> ------------------------------------------------------------------------
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>> Checked by AVG.
>> Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.11.2/1965 - Release Date:
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>>
>
>
>
> ------------------------------------
>
> ##### ##### #####
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
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> Verifique periodicamente a pasta Spam para garantir que apenas mensagens
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> Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
> Atualizado em 01/03/2009
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Joseph Campbell, o evolucionista das religiões FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 22:26
Joseph Campbell, o evolucionista das religiões
por Luiz Biajoni
Mais do que Darwin, Joseph
Campbell (1904-1987) investigou, ao longo de toda sua vida, não a evolução
das espécies, mas a evolução das religiões. O resultado mais importante
dessa investigação é a obra apropriadamente chamada *As máscaras de
Deus, dividida em 4 volumes: *Mitologia primitiva*, *Mitologia oriental*,
*Mitologia
ocidental* e *Mitologia criativa*. Nela, o pesquisador mostra como
nasceram
mitos que originaram religiões em todo o mundo, cruza dados e histórias,
apontando semelhanças, mostrando onde estão os interesses por trás das
religiões enquanto forças sociais e, até onde o vasto conhecimento lhe
permite, desvela as metáforas das histórias mitológicas.
O mais importante desse trabalho, diz ele, é mostrar para as mentes
estreitas que os mitos tendem a se tornar História – e isso é triste.
Citando Alan Watts (*Myth and ritual in Christianity*): "O
Cristianismo foi
interpretado por uma hierarquia ortodoxa que degradou o mito até
convertê-lo
em ciência e história. [...] Porque quando o mito é confundido com
história,
ele deixa de aplicar-se à vida interior do homem."
Em uma de suas palestras memoráveis – várias reunidas em livros
lançados no
Brasil –, Campbell conta sobre um trecho do livro sagrado do budismo onde
Buda estica uma das mãos e de cada dedo sai um tigre que ataca seus
inimigos. Se esse trecho estivesse na Bíblia, com Jesus Cristo como
protagonista, crentes iriam jurar de pés juntos que foi assim mesmo que
aconteceu.
Segundo Campbell, em todo Oriente prevalece a idéia de que o último
plano da
existência é algo além do nosso pensamento e nosso entendimento. Sendo
assim, podemos acreditar no mistério mas não racionalizar ou querer
situá-lo
histórica e geograficamente. De maneira que não há o culto como conhecemos
no Ocidente. Linhas de pensamento religioso orientais são: "Saber é não
saber, não saber é saber" (Upanishad), "Os que sabem permanecem quietos"
(Tao Te King), "Isto és tu" (Vedas). Chegar ao outro lado da margem do
pensamento para encontrar paz e bem-estar é a finalidade do mito oriental.
No mito ocidental existe sempre um criador e uma criatura e os dois
não são
o mesmo – estão sempre em conflito e sempre há alguém ou algo a
atrapalhar,
incomodar; um diabo, um extraviado da criação. Diante da pouca importância
que o homem tem diante de um Deus tão exigente, ele deve se ajoelhar e
servir e não questionar e obedecer a parâmetros sempre ditados por alguma
instituição, uma igreja, uma denominação. É uma religião de subserviência,
cuja gestão é o conflito e o terrorismo psicológico, imposto pelas
lideranças religiosas ou auto-imposto pelos crentes.
Para Campbell, "o divisor geográfico entre as esferas oriental e ocidental
do mito e do ritual é o planalto do Irã". O terceiro volume de *As
máscaras
de Deus*, que trata da Mitologia Ocidental, escrito em 1964, conta o
nascimento da religião muçulmana e como ela cresceu no Oriente Médio,
tornando-se ameaçadora para o cristianismo; as tensões que abalavam a
ordem
cristã que era sustentada por uma mitologia de autoridade clerical.
Talvez esse quadro geral tenha gerado o fanatismo, alimentado pelas
lideranças religiosas; e o dinheiro que estas têm pode ter influenciado na
ordem social. Campbell, otimista e racional, escreveu:
Nenhum adulto hoje se voltaria para o Livro do Gênese com o propósito de
saber sobre as origens da Terra, das plantas, dos animais, do homem. Não
houve nenhum dilúvio, nenhuma Torre de Babel, nenhum primeiro casal no
paraíso, e entre a primeira aparição do homem na Terra e as primeiras
construções de cidades, não uma geração (de Adão para Caim), mas milhares
delas devem ter vindo a esse mundo e passado a outro. Hoje nos
voltamos para
a ciência em busca de imagens do passado e da estrutura do mundo. O que os
demônios rodopiantes do átomo e as galáxias a que nos aproximam
telescópios
revelam é uma maravilha que faz com que a Babel da Bíblia pareça uma
fantasia do reino imaginário da querida infância de nosso cérebro.
Ele mal sabia que as religiões se fortaleceriam, ganhariam cada vez mais
adeptos e fanáticos, se ramificariam e tomariam de assalto a educação, a
ciência e mesmo a sanidade racional do homem.
*
As idéias de Campbell fizeram sucesso nos anos 70, ele se tornou um ícone
para os hippies-paz-e-amor pregando (essa não é nem de longe a melhor
palavra, mas vou deixar) o compromisso social geral pelo avanço irrestrito
da sociedade, com tolerância e respeito ao outro, pela paz e pela metáfora
religiosa como elemento de ligação entre o ser e o mistério. Não por
acaso,
Campbell é o autor que inspirou George Lucas na saga *Guerra nas
estrelas* –
e o ponto culminante do primeiro filme, quando Luke Skywalker vai
destruir a
Estrela da Morte e os equipamentos falham, é a "voz da consciência" do
herói
que pede que ele não acredite nos aparelhos (assim como não devemos
acreditar nas histórias míticas ou no que diz qualquer pretenso
salvador) e
acredite em si mesmo.
As histórias mitológicas – assim como *Guerra nas estrelas* inaugou uma
mitologia – deviam servir como metáforas para nossas vidas. O problema
é que
as pessoas não sabem o que é metáfora; acham que uma metáfora é uma
mentira.
As escrituras sagradas são todas metáforas, mas os religiosos conseguem
entende-las apenas como Realidade, e acham que aqueles que não
entendem que
se trata de Realidade consideram o que está ali escrito, Mentiras.
Um radialista uma vez quis pegar Campbell ao vivo nesta encruzilhada e
perguntou ao pesquisador o que era uma metáfora. Campbell devolveu a
pergunta e o radialista deu um exemplo de metáfora: "Ele corre como um
coelho". Campbell disse que era justamente aí que estava o problema:
metáfora seria se se dissesse "Ele é um coelho". Na afirmação justa de uma
realidade improvável, a condenação de um mundo.
As grandes metáforas das religiões não podem ser entendidas como
realidade e
não podem atrapalhar o avanço científico da sociedade; não podem
interferir
na paz entre países, nem em angústias para as pessoas; não podem
restringir
o direito de amar – ora vejam! –, nem provocar ódio. As grandes metáforas
das religiões deveriam ser poesias para os ouvidos – mas ninguém quer
saber
de poesia!
"Alguns, talvez, queiram ainda curvar-se diante de uma máscara, por
medo da
natureza. Mas se não há divindade na natureza, a natureza que Deus criou,
como poderia haver na idéia de Deus, que a natureza do homem criou?" –
pergunta Campbell.
Pois qualquer um que não entenda que foi o homem quem criou Deus,
talvez não
possa discutir coisa alguma de maneira sensível e racional.
———-
*P.S.:* Além de Darwin, Campbell deveria ser estudado nas escolas, com a
intenção de abrir os horizontes sobre a religião na cabeça dos jovens. Um
livro de Campbell indicado para evangélicos é *Isto és
tu<http://compare.buscape.com.br/categoria?id=3482&lkout=1&kw=8587731580...>
* (Landy Editora, 2002). É um bom começo para quem se interessa pela visão
metafórica – especialmente do cristianismo, no caso desse livro. Para quem
conhece a obra de Campbell, porém, esse livro é algo deprimente, já
que ele
tenta vender a imagem do autor como católico, dizendo que Campbell, no fim
da vida, num hospital em Honolulu, diante de uma imagem de Cristo,
"experimentou profundamente o âmago do símbolo cristão", como se tivesse
"aceitado" alguma religião. Acredito que tenha acontecido a cena, mas
quem a
viu a interpretou – mais uma vez – de modo errado. Sua mulher, Jean
Erdman,
teria dito que Campbell ficou emocionado ao ver a imagem, já que se
tratava
do Cristo Triunfante, "símbolo do zelo da eternidade pela encarnação no
tempo, que envolve a dissolvência do uno no múltiplo e a aceitação dos
sofrimentos de uma maneira confiante e jubilosa". Ele estava com câncer e
muita dor. Algum fanático vai dizer que ele mereceu morrer assim.
————————————————————————————————————-
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 23:17
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: Não tenho nada contra o ateísmo proselitista e militante,
> desde que não seja extremista, belicoso, intolerante e candidato a
> pensamento único.
Eu até havia feito um adendo no texto de meu blogue:
"Upideite (28/fev/2009): Com 'ateísmo proselitista intolerante' não
estou dizendo que todo ateu é proselitista e intolerante, não estou
nem mesmo dizendo que todo ateu proselitista é intolerante. A crítica
acima é específica para a parte dos ateus que são proselitistas e
intolerantes: nomeei dois dessa lavra, Dawkins e Harris."
http://neveraskedquestions.blogspot.com/2009/02/i-have-dream-ou-ateismo-proselitista.html
O proselitista - ateu, religioso, futebolista, etc. - é um chato.
Claro, é muito menos pior ser um chato do que ser intolerante. Até por
isso eu me contenho em algumas coisas pelas quais eu acho que valeria
a pena tentar convencer as pessoas: a preocupação ambiental, p.e.
(além, claro de nesses casos ser mais fácil pregar do que aplicar o
que se prega).
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 23:29
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> A diferença é a falta de referência e de valores.
Não falta referência e valores a ateus. Apenas não são referência e
valores religiosos.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: O hoax da cobra gigante de Bornéu FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 23:33
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Kentaro Mori
> Utilizando a ferramenta gratuita e aplicando um ceticismo bem
> saudável, "* Fromage*" descobriu e divulgou em
> BoingBoing que *a fotografia original é do rio
> Congo *, na África.
Ou seja, apenas tiraram uma foto do Motumbo tomando banho de rio.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 01/03/2009 23:56
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
> necessário e preciso, você que ele é radical e exagerado..:-)
O problema é menos o exagero ou o radicalismo do que a intolerância.
> Eu li o texto todo. Não é um livro ou mesmo um artigo, é a
> transcrição de uma "lecture", feita a alunos na Universidade de
> Oxford.
Nope. É um artigo (publicado no NYTimes) resenhando um livro.
> de astronomia ou ciências. Nesse caso, nesse caso específico, seria
> seguro dizer que pessoas assim seriam ignorantes ou estúpidas.
Seria seguro dizer que você estaria a ofender as pessoas. Ofensa
independe da veracidade ou não da afirmação. Se eu chamar de três
palavras uma pessoa cuja mãe efetivamente exerce a mais antiga das
profissões não estarei livre de um processo se eu não pedir desculpas.
> realmente queriam entender a evolução e suas afirmações. Nada mais
> diferente da acusação de estupidez, não?
Eles entram na cota dos "ignorantes". Quem não tiver feito perguntas
que Dawkins considera vindos de uma genuína curiosidade entra na cota
da insanidade ou da estupidez (eventualmente da malevolência).
> O texto todo vale a pena ser lido, e este trecho é representativo do
> que eu defendi, Dawkins acredita que há uma guerra em andamento:
>
> Dawkins: "I don't think it is too melodramatic to say that
> civilization is at war. It is a war against religious bigotry."
Isso reforça o "ignorant, stupid or insane". Além de quê como disse
antes: "Metáforas como 'guerra', 'batalha', 'crime', 'sujos'
contaminam não apenas os discursos, mas predispõem mentes a encararem
o outro como inimigo de fato - há estudos sérios (não a bobajada
neurolinguística) a respeito disso."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/72519
------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Joseph Campbell, o evolucionista das religiões FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 02:04
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
>
http://www.amalgama.blog.br/02/2009/joseph-campbell-o-evolucionista-das-religioes/
>
> Joseph Campbell, o evolucionista das religiões
> por Luiz Biajoni
[...]
> George Lucas na saga *Guerra nas estrelas*
> e o ponto culminante do primeiro filme, quando Luke Skywalker vai
> destruir a Estrela da Morte e os equipamentos falham, é a "voz da
> consciência" do herói que pede que ele não acredite nos aparelhos
> (assim como não devemos acreditar nas histórias míticas ou no que diz
> qualquer pretenso salvador) e acredite em si mesmo.
Erro imperdoável. Os equipamentos não falham. Luke Skywalker *desliga*
o sistema de mira automática após ouvir Obi-Wan Kenobi dizendo-lhe
para usar a força.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 02:11
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
> Apenas o impacto da bomba abalou o sistema a ponto de permitir o
> final da guerra imediato.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 06:02
Zé Renato,
Os inventores dos automóveis são responsáveis pelos acidentes que matam
tantos? Eu mesmo já perdí 3 entes queridíssimos em acidentes
automobilísticos.
E, em nenhum momento, culpei os inventores; nem a ciência por trás da
tecnologia envolvida.
Já disse o pai da medicina, um grego, cujo nome não lembro agora:
a diferença entre um remédio e o veneno está apenas na dose.
Então, vamos culpar os inventores e descobridores de drogas pelo uso
indevido delas?
É como aquela história ridícula e imbecil de que o culpado pelas bombas de
Hiroshima e Nagazaki foi Einstein, por ter sido ele o primeiro a
vislumbrar(e deduzir,também,
a partir dos postulados da TRE) o significado para a expressão que
relaciona massa e energia,
E = mc².
JR: "Eleger, combater e tentar exterminar um mal
na força bruta, provoca males ainda maiores... Qualquer que seja o motivo.":
Sim. Mas o que tem a ciência a ver com coisas assim? A ciência,
definitivamente,
não é responsável pelo uso que o homem possa fazer do que dela se pode
extrair.
And so on.
Sds,
Victor.
José Renato - Terra escreveu:
>
> Victor, sua visão de ciência é positiva, isto é: a ciência promove
> mais bem
> estar do que sofrimento à humanidade. O mesmo diria um religioso que
> tem uma
> visão positiva de sua doutrina.
> Considero importante colocar-se no lugar do outro. Tem pessoas que
> odeiam a
> tecnologia e seus titãs maléficos, outras odeiam a política e muitos hoje
> desconjuram a economia. Repito. Eleger, combater e tentar exterminar
> um mal
> na força bruta, provoca males ainda maiores... Qualquer que seja o motivo.
> []s
> José Renato
> ............ ......... ......... ......... .....
> ----- Original Message -----
> From: "J.Victor" <j.victor.neto@ uol.com.br
> <mailto:j.victor.neto%40uol.com.br>>
> To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>
> Sent: Sunday, March 01, 2009 8:40 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
>
> > Caro Zé Renato,
> >
> > Realmente você acha que alguém, por mais ignorante que seja, acharia que
> > "A Ciência faz Mal ao Mundo?". Que alguma lista de discussões
> sobreviveria
> > mais que alguns segundos?
> >
> > Pois se alguém achar que é assim, é só descer o verbo, com argumentos
> > sólidos e também científicos, para provar a assertiva. E então verá.
> >
> > Não creio que ninguém, sobretudo que tenha conhecimentos científicos, em
> > larga ou pequena escala, mover-se-ia (gostou da mesóclise?... ) nesse
> > sentido.
> > Tenho certeza de que até mesmo alguns religiosos - e os há, muitos,
> > envolvidos
> > com a área científica, e não só relacionada à física - excomungariam o
> > gajo,
> > e ele iria lá para baixo, torrar um pouquinho, que é prá deixar de ser
> > besta.
> >
> > sds,
> > Victor.
> >........... ......... ......... ......... .........
> >
> > José Renato - Terra escreveu:
> >>
> >> Que bom que não apareceu um interventor graduado considerando que o
> >> tema em assunto não é próprio para uma lista de ciências!
> >>
> >> Assim, podemos ler opiniões e ponderações que apresentam e nos fazem
> >> refletir sobre os males que afetam a humanidade. Creio que comentários
> >> semelhantes aos que lemos aqui seriam apresentados se o tema fosse A
> >> Ciência faz Mal ao Mundo? ou A Política faz Mal ao Mundo? ou, um mais
> >> atual, A Economia faz Mal ao Mundo?.
> >>
> >> A sabedoria vem do aprendizado feito com interesse na humanidade como
> >> um todo, no interesse comum a todos... A vida em comunidade, em
> >> harmonia e em paz é fruto da justiça fundamentada no cuidado ao
> >> próximo. Sei disso, mas será que tenho paciência de me manter e
> >> persistir nessa direção enquanto há tantas injustiças ao meu redor que
> >> afetam a mim e aos meus familiares? Persistir no cuidado ao próximo ou
> >> desistir e partir para defender o meu e esquecer os outros?
> >>
> >> Eleger "o mal" a ser extirpado da humanidade é um recurso de
> >> tristes lembranças. Isso já foi aventado na parábola do joio e o
> >> trigo: deixai crescer juntos. O joio e o trigo estão no íntimo do ser
> >> humano e permanecem em nós até o fim da vida. Não dá para arrancar de
> >> nós os instintos considerados malignos, prejudiciais ou
> >> inúteis... Fazer lobotomia não torna ninguém bom ou santo.
> >>
> >> Esse é o desafio que se apresenta a todos nós. Cada um escolhe a sua
> >> maneira de enfrentá-lo. Em geral, as doutrinas religiosas apresentam
> >> vivências de como de fazer isso.
> >>
> >> []s
> >>
> >> José Renato
> >> ............ ......... ......... ......... .
> >>
> >> ----- Original Message -----
> >> *From:* Belmiro Wolski <mailto:belmirow@yahoo. com.br
> <mailto:belmirow%40yahoo.com.br>>
> >> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> >> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>
> >> *Sent:* Friday, February 27, 2009 7:17 PM
> >> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal
> >> ao Mundo
> >>
> >>
> >>
> >> Takata, Homero!
> >>
> >> Não sei se vocês já comentaram isto, mas o mal que as
> >> religiões fazem ao mundo não seria minimizado pelo fato delas
> >> funcionarem como um freio, especialmente nas camadas sociais menos
> >> privilegiadas e menos cultas? Imagine se, de repente, todas as
> >> pessoas do mundo de alguma forma forem convencidas de que Deus não
> >> existe e que tudo aquilo que eles se esforçavam para fazer como
> >> cumprir aos mandamentos e quetais era tudo bobagem. Imagine uma
> >> pessoa que vive na miséria mas é confortada pelo pastor dizendo
> >> que receberá a recompensa na outra vida, de repente descobre que
> >> não haverá outra vida.. O que se passará na cabeça desta pessoa?
> >> Será que ela se importará em roubar, matar, coisas que a religião
> >> abomina?Para que? Quantas milhões de pessoas iguais a essa
> >> passariam a banalizar o crime? Haveria polícia que desse conta?
> >> Será que é possível quantificar os prós e os contras que uma
> >> revelação destas causaria?
> >>
> >> Abraços
> >>
> >> Belmiro
> >>
> >> P.S.
> >>
> >> Não defendo nenhuma religião. É só uma ponderação.
> >>
> >> --- Em *sex, 27/2/09, rmtakata /<roberto.takata@ bol.com.br>/ *
> >> escreveu:
> >>
> >> De: rmtakata <roberto.takata@ bol.com.br>
> >> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao
> >> Mundo
> >> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> >> Data: Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009, 4:47
> >>
> >> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> >> <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "oraculo333"
> >> <oraculo@... >
> >> > Concordo, não deveria se preocupar. Mas, se o garotinho
> >> católico
> >> > acredita, isso viola o pressuposto do autor do artigo (que é
> >> o que
> >> > estou discutindo) sobre "ninguém mais se importar se alguém
> >> acredita
> >> > ou não". Por isso aleguei que a visãoo dele de mundo era
> >> falaciosa
> >> > ou impossível de ser atingida com a religião.
> >>
> >> Sim, *se* o garotinho católico acredita que o ateu vai sofrer no
> >> inferno, então ele estará deixando de não se importar com o que o
> >> outro acredita ou deixa de acreditar. Mas, não, isso não é uma
> >> contradição com o desejo do autor - que sou eu. Isso significa
> >> apenas
> >> que o sonho do autor - que sou eu - ainda não se realizou.
> >> Então não
> >> tem falácia envolvida.
> >>
> >> Agora, quanto ao impossível, tanto não é que tenho amigos
> >> católicos
> >> que não se importam com o fato de eu não ser católico. A
> >> declaração de
> >> Paulo 6o, Nossa Era, aproxima-se desse ideal.
> >>
> >> > E, claro, sabemos que o que de pior uma religião pode fazer
> >> com base
> >> > nessa "pequena diferença" é muito mais que isso. Pode, por
> >> exemplo,
> >> > queimar um descrente na fogueira para "salvar" sua lama do
> >> inferno.
> >>
> >> E há ateus que matam crentes porque os considera praga. Será que
> >> é
> >> problema do ateísmo ou do fanatismo desses ateus?
> >>
> >> > Takata, acha mesmo que isso é o pior que uma religião pode
> >> fazer ao
> >> > mundo?
> >>
> >> Eu não falei que acho que isso é o pior. Eu falei "se isso for o
> >> pior", justamente enfatizando que o ponto levantando era
> >> irrelevante
> >> para que se andem de mãos dadas como irmãos.
> >>
> >> > É uma boa idéia, não?
> >>
> >> Não acho, claro.
> >>
> >> > Ótimo! Mas nesse estágio da civilização, não existirão
> >> religiões, da
> >> > forma como existem hoje, não haverá utilidade ou relevância
> >> para
> >> > elas, e eu ficarei feliz com isso.
> >>
> >> Claro que não existirão religiões da forma como existem hoje.
> >> Também
> >> não existirá ateísmo da forma como existe hoje. Aliás, não
> >> existirá
> >> humanidade da forma como existe hoje.
> >>
> >> > Takata: " É essa cegueira dawkiniana que me incomoda. Em vez de
> >> > dialogar com a ala moderada - "vamos combater os excessos, a
> >> > intolerância" - declara:"
> >> >
> >> > Não sei, não vejo isso em Dawkins e nos outros citados.
> >>
> >> Deus, um delírio, pp: 387-95. Já começa com o título da seção:
> >> "Como a
> >> 'moderação' na fé alimenta o fanatismo".
> >>
> >> "Os ensinamentos da fé 'moderada', embora não sejam
> >> extremistas em si
> >> mesmos, são um convite aberto ao extremismo". (p: 392)
> >>
> >> > Facas e telefones são uteis de outras maneiras, que não cortar
> >> > bimbos ou combinar sequestros!
> >>
> >> Religiões são úteis de outras maneiras. Há asilos de idosos
> >> mantidos
> >> por fundações religiosas, há internatos para drogaditos,
> >> clínicas para
> >> doentes... Há pessoas que melhoram de vida ao abraçar uma
> >> religião.
> >> Temas religiosos têm sido inspiração para as artes: a Capela
> >> Sistina,
> >> Jesus Alegria dos Homens, as estátuas de budas, o Auto da
> >> Compadecida. .. Encontros religiosos têm servido para a
> >> confraternizaçã o e socialização. Alguns estudos têm mostrado
> >> a ligação
> >> entre religiosidade e saúde, e.g.:
> >>
> >> The Role of Religion and Spirituality in Mental and Physical
> >> Health
> >> "An increased interest in the effects of religion and
> >> spirituality on
> >> health is apparent in the psychological and medical literature.
> >> Although religion in particular was thought, in the past, to
> >> have a
> >> predominantly negative influence on health, recent research
> >> suggests
> >> this relationship is more complex. This article reviews the
> >> literature
> >> on the impact of religion and spirituality on physical and mental
> >> health, concluding that the influence is largely beneficial.
> >> Mechanisms for the positive effect of religion and
> >> spirituality are
> >> proposed."
> >> http://www.ingentac onnect.com/ content/bpl/ cdir/2001/
> >> 00000010/ 00000001/ art00006
> >>
> >> <http://www.ingentac onnect.com/ content/bpl/ cdir/2001/ 00000010/
> 00000001/ art00006
> <http://www.ingentaconnect.com/content/bpl/cdir/2001/00000010/00000001/art00006>>
> >>
> >> > Takata: "Os darwinistas sociais usaram a teoria da
> >> > > evolução por seleção natural para justificar a eugenia,
> >> eliminemos
> >> > > então a perigosa ideia de Darwin."
> >> >
> >> > Bem, me parece que seria o mesmo que revogar a lei da
> >> gravidade.
> >>
> >> Seria o mesmo que ensinar que a lei da gravitação é errada.
> >>
> >> > Takata: ""5. Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum de
> >> > todos, se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens,
> >> criados
> >> > à Sua imagem. De tal maneira estão ligadas a relação do homem a
> >> > Deus Pai e a sua relação aos outros homens seus irmãos, que a
> >> > Escritura afirma: «quem não ama, não conhece a Deus» (1 Jo.
> >> 4,8)."
> >> >
> >> > Desculpe, Takata, mas isso não chega nem perto do que pedi.
> >> Tratar
> >> > como irmãos é uma coisa, amar de forma genérica e
> >> inespecífica é uma
> >> > coisa, evitar a discriminação, perseguição e eventual morte ou
> >> > violência, outra bem diferente.
> >>
> >> Nem tão diferente. Tratar como irmão é se importar, tratar com
> >> urbanidade. O que claro não é compatível com discriminar ou
> >> matar.
> >> (Ainda que Caim tenha matado Abel.)
> >>
> >> > Deve se lembrar que o "amor ao próximo" sempre esteve
> >> presente na
> >> > ICAR, e isso não a impediu de acender fogueiras!
> >>
> >> Não, não impediu. Assim como a democracia na Alemanha não
> >> impediu o
> >> ascensão do nazismo.
> >>
> >> > Takata: "se ‚ possível, tenham paz com todos os homens (14),
> >> quanto
> >> > deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai
> >> que está
> >> > nos céus (15).""
> >> >
> >> > Se possível. Se possível, mas nem sempre é, não?
> >>
> >> Claro que nem sempre é possível. Com ou sem religião.
> >>
> >> > Mas a questão é outra. Enquanto o Papa afirmar que apenas
> >> católicos
> >> > podem se salvar, a discriminação, arrogância, prepotência e
> >> > separação entre as pessoas vai continuar. Serão sempre os que
> >> > "podem ser salvos" e os que não podem. Os que estão mais
> >> próximos
> >> > de deus e os que não estão. Os superiores e os inferiores.
> >>
> >> Vamos supor que seja assim. Oras, é tão somente questão da
> >> orientação
> >> de tolerância mudar.
> >>
> >> > Takata: "Claro q interfere. Vide o racismo. A cor não precisa
> >> > interferir, essa é a tolerância."
> >> >
> >> > Não, não interfere. Pessoas interferem, e no caso do racismo
> >> > baseadas na cor, mas a "cor" não diz "você é superior, tem mais
> >> > privilégios, está mais próximo de deus, é melhor que os
> >> outros".
> >>
> >> A cor não fala tanto quanto a religião não diz. De fato são
> >> pessoas
> >> que falam. São pessoas que discriminam com base na cor ou na
> >> religião.
> >>
> >> > Abrandada pelo tempo, civilizada pelo iluminismo,
> >> enfraquecida pela
> >> > separação igreja/estado, mas em sua origem, religiões
> >> definiam as
> >> > separações e a superioridade de um povo sobre outro (basta ler
> >> o
> >> > antigo testamento).
> >>
> >> Continua a confundir religiões abrâmicas como religiões
> >> genéricas.
> >>
> >> Mas, sim, na origem as religiões eram mais intolerantes. Como
> >> as leis
> >> escritas na origem permitiam a discriminação. Ou a democracia na
> >> origem excluía as mulheres, os estrangeiros e os escravos. Ou,
> >> dito de
> >> outro modo, antigamente os *humanos* eram mais intolerantes.
> >>
> >> Aliás esse "abrandamento" justamete sugere a possibilidade do
> >> mundo
> >> futuro em que ninguém mais se importe com a crença ou
> >> descrença do outro.
> >>
> >> []s,
> >>
> >> Roberto Takata
> >>
> >>
> >> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10
> >>
> >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http:
> //br.maisbuscado s.yahoo.com/
> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/>>
> >> - Celebridades
> >>
> >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http:
> //br.maisbuscado s.yahoo.com/ celebridades/
> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/>>
> >> - Música
> >>
> >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http:
> //br.maisbuscado s.yahoo.com/ m%C3%BAsica/
> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/>>
> >> - Esportes
> >>
> >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http:
> //br.maisbuscado s.yahoo.com/ esportes/
> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/>>
> >>
> >>
> >> E-mail verificado pelo Terra Anti-Spam.
> >> Para classificar esta mensagem como spam ou não spam, clique aqui
> >>
> >> <http://mail. terra.com. br/cgi-bin/ reportspam. cgi?+_d=SCYzMTcz
> MzI5I3Blcm0hdGVy cmEmMSwxMjM1Nzgx OTI4LjUxODEyNS4y MzY2MS5nYW5hbm9x
> dWUudGVycmEuY29t LDMxNTE1
> <http://mail.terra.com.br/cgi-bin/reportspam.cgi?+_d=SCYzMTczMzI5I3Blcm0hdGVycmEmMSwxMjM1NzgxOTI4LjUxODEyNS4yMzY2MS5nYW5hbm9xdWUudGVycmEuY29tLDMxNTE1>>.
> >> Verifique periodicamente a pasta Spam para garantir que apenas
> >> mensagens
> >> indesejadas sejam classificadas como Spam.
> >>
> >> Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra
> >> <http://mail. terra.com. br/ <http://mail.terra.com.br/>>.
> >> Atualizado em 27/02/2009
> >>
> >>
> >> ------------ --------- --------- --------- --------- --------- -
> >>
> >> Internal Virus Database is out-of-date.
> >> Checked by AVG.
> >> Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.11.2/1965 - Release Date:
> >> 21/2/2009 15:36
> >>
> >
> >
> >
> > ------------ --------- --------- ------
> >
> > ##### ##### #####
> >
> > Página de apoio
> > http://www.ciencial ist.com <http://www.ciencialist.com>
> >
> >
> > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
> >
> >
> >
> > E-mail verificado pelo Terra Anti-Spam.
> > Para classificar esta mensagem como spam ou não spam, visite
> > http://mail. terra.com. br/cgi-bin/ reportspam. cgi?+_d=SCYzMTcz
> MzI5I3Blcm0hdGVy cmEmMSwxMjM1OTE0 MzE3Ljk0MjQxOC4x NDQ2OS5kcmVzZGVu
> LnRlcnJhLmNvbSwy MDEwMw==
> <http://mail.terra.com.br/cgi-bin/reportspam.cgi?+_d=SCYzMTczMzI5I3Blcm0hdGVycmEmMSwxMjM1OTE0MzE3Ljk0MjQxOC4xNDQ2OS5kcmVzZGVuLnRlcnJhLmNvbSwyMDEwMw==>
> > Verifique periodicamente a pasta Spam para garantir que apenas mensagens
> > indesejadas sejam classificadas como Spam.
> >
> > Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
> > Atualizado em 01/03/2009
> >
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG.
> Version: 7.5.557 / Virus Database: 270.11.5/1978 - Release Date: 1/3/2009 07:04
>
Sou Amanda Luiza Silva
Camargos, de Belo Horizonte - MG. Estudo na Fumec, e estava lendo um artigo
seu no www.feiradeciencia.com.br e
gostaria de saber se o sr. tem algo relacionando a teoria de Bohr com os
experimentos Balmer? Espero retorno. att Amanda Acamargos
Conheça já o Windows Live Spaces, o site de relacionamentos do Messenger! Crie já o seu!
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
www.avg.com Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.5/1978 - Release Date:
03/01/09 07:04:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 08:54
Vitor,
A discussão é : O que é um ato terrorista ? (não a motivação deste ato). É nesse ponto que eu venho "batendo".
Que alguma coisa tinha que ser feita, com certeza....mas isso não impedirá que esta determinada coisa, seja um ato de terrorismo.
Veja, vc se pergunta se os japoneses seriam realmente inocentes.....Este argumento tb é válido para um terrorista...será a população americana inocente ?!?! Na medida que ela vota, elege (e reelege) os seus presidentes, que tomam as decisões (e apóiam suas decisões) e, com seu trabalho, possibilitam toda a ação do país....serão eles realmente inocentes ?!?! E outra coisa, para os terrorista, eles tb estão em guerra contra os EUA.
Então, em minha opinião, não importando o contexto, a complexidade da situação, etc....o ato foi uma ato terrorista. Necessário?......após os argumentos de todos, ainda acho que não. Além do mais, pela informação do Manuel, existia a possibilidade de uma rendição...não incondicional, mas com certeza uma que acabaria com a guerra...
Será, que mesmo sendo uma rendição "insatisfatória" para os EUA, não seria uma opção melhor que jogar uma bomba na cidade ?!?!?
Abs
Felipe
--- Em dom, 1/3/09, J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
De: J.Victor <j.victor.neto@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Domingo, 1 de Março de 2009, 9:16
Mas, Luiz, você entende que, nos casos enfocados, nada deveria ter sido feito? Que se desse tempo ao tempo, à espera de uma solução diplomática, onde entre gregos e troianos todos saissem com vida? Você, sinceramente, acha que seria possível uma solução diferente? Eu vou te dizer uma coisa, pode até ser que na hora eu "amarelasse" , como fizeram ronaldinho e outros, naquela copa que perdemos. Mas minha decisão seria a mesma, ou pior. E pode até ser que morresse, depois, de remorsos(podemos até ser muito machos, mas. às vezes, umas prestações atrasam...). Mas nunca me consideraria um terrorrista ou um sujeito malvado e perverso. Está certo que civis inocentes(inocentes ?) pagaram numa medida muito superior ao esperado, no lugar dos militares. Agora, faz o seguinte: volta para a história daquela época para verificar se aquelas populações(uma enorme maioria,
apenas...) daquelas duas cidades explodidas concordariam com uma rendição? Duvido que sim. O "orgulho" e a devoção ao imperador e, por extensão à pátria, suplantavam quaisquer paixões e desejos pessoais. De uma maneira que psicologia nenhuma consegue explicar a contento. Por exemplo, milhares de civis japoneses, entre mulheres, muitas delas grávidas, em muitas ilhas, tomaram decisões, como se darem as mãos e se enfiarem mar a dentro, para repararem a "vergonha" da rendição. Rapazes se aglomeravam em filas para terem a honra de servir ao pais e ao divino imperador com suas próprias vidas, como kamikases. E assim foi. Vai convencer uma gente assim , vai! Essa era a mentalidade de então. E tem mais, nem sei se ainda não seria assim, hoje, ainda que em pequena escala motivacional. Meta-se alguém a tirar um cabelinho sequer da parte careca do divino imperador, para ver uma
coisa! (Mera maldade de minha parte.) A complexidade das motivações de então não permitem, ainda hoje, análises simplistas e emocionais como as que vemos por aquí. Foi doloroso? Foi. Foi cruel? Foi. Mas era uma guerra. Alguém tinha que tomar uma decisão drástica, pois, segundo as análises de então, com as quais concordo, passar a mão na cabeça não era possível, pela simples e cristalina inocuidade da ação. Muitos dirigentes, responsáveis por atrocidades e genocídios, ainda hoje, mais de 60 anos depois, são cultuados como muita veneração. Continuam achando que eles nada fizeram(nem todos os japoneses, claro, pois isto é denunciado por alguns japoneses mesmo) demais e que foram injustiçados. Os coitados. E os culpados são os terrorristas e demonios americanos. Afinal foram eles que agridiram o Japão, que iniciarem os ataques, objetivando jantar criancinhas.
Sempre! Ora, ora. Devemos respeito à vida, que já é curta. E muitas coisas até drásticas devem ser feitas para não encurtá-la ainda mais. É o que, indiretamente, foi feito. Só queria saber mesmo como seria o mundo hoje se eles tivessem vencido a guerra, juntamento com os nazistas! Certamente não estaria aquí escrivinhando estas poucas e mal traçadas linhas.
Sds, Victor.
luiz silva escreveu: > Ola Manuel, > > Então é isso...já que a rendição incondicional não é aceita, vamos > fazer um atentado terrorista, para resoler o "problema"!! !! ::)) > > Abs > Felipe > > > > --- Em *sáb, 28/2/09, Manuel Bulcão /<manuelbulcao@ uol.com.br>/ * > escreveu: > > De: Manuel Bulcão <manuelbulcao@ uol.com.br> > Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo > Para:
ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Data: Sábado, 28 de Fevereiro de 2009, 12:22 > > Oi, > > > "O Imperador havia, pouco antes, enviado representantes secretos > para falar com os americanos, pedidno ajuda para acabar com guerra, > mas foram impedidos pelos militares." > > A guerra estava perdida para os japoneses, porém o estado-maior do > Japão somente aceitava rendição sob determinadas condições, quando os > EUA (e a URSS, que entrara na guerra tardiamente) exigiam > rendição 'incondicional' (o que implicaria, inclusive, a deposição do > imperador - por uma 'liberalidade' ou alguma razão mais pedestre, os > americanos não fizeram isso). > > Uma outra razão para o lançamento das bombas era impressionar a URSS, > ainda aliada, mas que já despontava como superpotência militar rival. > > Também pode ter havido
motivações racistas. Quando a guerra na Europa > ainda se desenrolava, os EUA já tetinham a bomba). Por que não a > lançaram em alguma cidade alemã, de população branca? Talvez porque > Hitler não aceitava qualquer tipo de rendição, seja condicional e > incondicional. Hitler, um darwinista social, era da opinião de que a > derrota alemã demonstraria que esse povo era fraco, e os fracos não > merecem sobreviver (visando à destruição deliberada da nação, o > Führer baixou, inclusive, a famigerada 'lei de Nero'). > > Há, porém, uma frase sintomática do então presidente americano Harry > Truman, até para se defender da acusação de que havia matado > inclusive civis: "quando se lida com uma besta [beast], deve-se tratá- > la como besta" (citado por TODOROV, Tristan, "Memórias do Bem, > Tentação do Mal". São Paulo: ARX, 2002, p. 276). > >
Abraços, > Manuel Bulcão > > > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 > <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/> > - Celebridades > <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ celebridades/> > - Música > <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ m%C3%BAsica/> > - Esportes > <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ esportes/> > > > ------------ --------- --------- --------- --------- --------- - > > Internal Virus Database is out-of-date. > Checked by AVG. > Version: 7.5.552 / Virus Database: 270.11.2/1965 - Release Date: 21/2/2009 15:36 >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 09:00
Olá Jefferson,
Olhando o que o desenvolvimento da ciência colaborou para a destruição do meio ambiente e o risco que estamos correndo agora, eu calculo que o saldo final da ciência foi negativo para a humanidade....Então, vamos acabar com a ciência?!?!
O problema é que o cálculo deste saldo é quase impossível....E sofre vários vieses...Por exemplo, vc e outros, só se lembrariam, e dariam maior importãncia, aos aspectos negativos (enquanto um religioso, fará o contrário), se não me engano, este é o vies da disponibilidade ou representatividade..ou uma "soma" destes dois :)).....sinceramente, não lembro.
Abs
Felipe --- Em dom, 1/3/09, jeffersonpascon <jeff@jeff.com.br> escreveu:
De: jeffersonpascon <jeff@jeff.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Domingo, 1 de Março de 2009, 10:25
Eu calculo que, "passando a régua", no final das contas, o saldo de benefício das religiões para a humanidade seja negativo.
Portando, eu acho que as religiões devem sumir, mas talvez seja melhor ser devagar.
Mas tem que haver algum movimento nesta direção, o que caras como o Richard Dawkins fazem.
[]´, Jeff.
> > Pessoal, eu não desejo "eliminar" as religiões, quero que desapareçam > por falta de necessidade e esclarecimento das pessoas. E, sim, vejo > muitos danos causados pela religião, mas nunca disse que são a única > causa desses danos, ou que outros eventos não estejam atuando nesses > conflitos. > > Por favor, a questão é que a religião permite a justificativa, a > manutenção de um conflito, a manipulação de massas em nome de algo > sagrado, coisa que seria mais difícil sem a religião. > > Casos recentes
de violência em estádios levaram a proibição das > torcidas organizadas. Não, as torcidas não são a única causa da > violência em estádios, e pode-se facilmente apontar fatores outros, > como sócio-econômicos, educacionais, etc, nesses problemas. > > Mas se reconhece que, através das torcidas organizadas, essa violência > fica muito mais fácil, mais presente e mais intensa. Por isso se > controla, ou elimina, a torcida, ainda que muitos sejam apenas > legítimos e pacíficos torcedores. > > Takata: "Chamar alguém de burro, mal informado e perverso é ser > agressivo e não *parecer* ser agressivo." > > Aqui temos um problema. Não me lembro de Dawkins chamar, em qualquer > de seus livros, alguém de burro ou perverso. Mal informado, sim, mas > isso é um argumento legítimo. Desonesto, sim, e eu concordo com ele > nesse caso, são
desonestas muitas propostas e alegações criacionistas. > > E perverso, se houve essa alegação, se refere a situações, não a > pessoas. Eu acho perverso fazer crianças acreditarem literalmente em > um livro escrito há 2 mil anos, e com tantos absurdos escritos. > > Ao misturar alegações que foram realmente feitas, como "mal > informado", com outras fora de contexto, perverso para situações e não > para pessoas, e com epítetos realmente ofensivos, como "burro", você > torna difícil uma resposta e leva quem lê a concordar com o que alega, > mesmo que não seja bem assim. > > O que estou defendendo é que a agressividade dos textos de Dawkins e > outros é necessária, e na exata medida das feitas pelo outro lado. Na > exata medida para refutar e responder, não na exata medida para > provocar ou desafiar. > > Meu mundo
perfeito não tem religião. Pode ter pessoas e crenças > pessoais, e até a crença em divindades ou seres sobrenaturais, mas não > tem religião, uma organização que alega deter "a verdade verdadeira" e > que pretende, por definição, impor essa verdade a todos os outros. > > Sim, devem existir "religiões" não abramicas que podem se encaixar em > meu mundo perfeito, mas não as chamaria de religião de toda forma. > Como eu argumentei, um catpolico que não acredita que todos os outros > ateus vão para o inferno, que tem dúvidas, e que não pretende > evangelizar as pessoas, dificilmente se encaixa no termo "catolico" > por definição. > > E será bem-vindo em meu mundo perfeito..:- ) > > Alvaro: "Além disso, em qualquer época e lugar em que se tentou > eliminar as religiões, elas foram substituídas algo muito pior (o >
"stalinismo" , o "maoísmo", etc). " > > Também não quero substituir religiões tradicionais por "religiões de > estado", com seus ritos, suas verdades verdadeiras, e seus entes > divinos ou semi-divinos. > > Quero é que pessoas se instruam até o ponto de perceber que a > intolerância das principais religiões, e suas verdades absolutas, são > daninhas, e procurem outras formas de encontrar sentido para a vida, > ou mesmo para sua espiritualidade. > > Por exemplo, se todas as religiões abramicas fossem substituidas pelo > budismo filosófico, seria um bom passo adiante, e uma melhora > significativa na tolerância e na civilidade dos povos. > > Um abraço. > > Homero > > > > > > > > --- Em ciencialist@
yahoogrupos. com.br, "rmtakata" <roberto.takata@ > > escreveu > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "oraculo333" <oraculo@> > > > Por isso os escritos de Dawkins podem parecer "agressivos" aqui nos > > > trópicos. > > > > Não é que parecem agressivos aqui. Eles são agressivos. Agressivo no > > sentido que ofende as pessoas. Chamar alguém de burro, mal informado e > > perverso é ser agressivo e não *parecer* ser agressivo. > > > > > Não, não estou rogando praga em você, Takata, apenas considerando > > > que, se fosse nos USA, você correria o risco, se seu trabalho > > > entrasse em área considerada "proibida" pela fé ou por uma religião. > > > > Não precisa ser
nos EUA, aqui há tb riscos. Vide o embargo das > > pesquisas com células-tronco. Nem por isso acho que os católicos e > > algumas correntes protestantes, que se posicionaram contra a pesquisa > > e com o lobby quase acabaram com essa linha de estudos, são maus e que > > as religiões devam desaparecer. No máximo, combato o fanatismo > > religioso e não qualquer forma de manifestação religiosa. > > > > Já falei antes: combata-se o fanatismo (religioso, político, > > esportivo, etc.) e estarei ali junto. Querer eliminar as religiões > > pelos excessos de uma parte é quase a mesma coisa que querer proibir o > > futebol por causa das brigas entre as torcidas organizadas. > > > > Não estou em nenhum momento dizendo que não haja problemas com as > > religiões e que não haja rusgas e tensões. O que critico é
querer que > > isso seja resolvido pela eliminação do outro, do contraditório. > > > > O ambientalismo radical tenta impedir boa parte das pesquisas > > genéticas. O IBUSP já foi atacado por vândalos que se dizem defensores > > dos animais. Em nenhum momento sugeriria que o ambientalismo fosse > > varrido do mapa ou que os direitos dos animais não sejam observados. O > > que procuraria fazer é esclarecer a população acerca da importância > > dessas pesquisas e, sim, chamaria a população a discutir um limite > > ético para elas. Eventualmente ouviria até os radicais, mas certamente > > daria mais ouvido à ala moderada dos ambientalistas. > > > > Defender atitude agressiva porque encontra-se em uma situação de > > tensão constante é flertar (ainda que platonicamente) com um > > terrorismo
ateu. Metáforas como "guerra", "batalha", "crime", "sujos" > > contaminam não apenas os discursos, mas predispõem mentes a encararem > > o outro como inimigo de fato - há estudos sérios (não a bobajada > > neurolinguística) a respeito disso. > > > > Nota: Papai Natal é menos um elemento religioso do que uma propaganda > > mercadológica - e mercadológica mesmo (vide a construção do mito a > > partir da Coca-Cola, reestilizando São Nicolau). Quanto ao eventual > > sofrimento de jovens ao terem aspectos de suas crenças > > desmistificadas, de um lado, é preciso estudos sérios para > > quantificá-los, há poucas garantias de que isso gere mais sofrimento > > do que desilusões amorosas ou decepções com seus ídolos esportivos. > > (Certamente jovens sofrem quando brigam com seus pais, não quer
dizer > > que as famílias devam ser banidas e as crianças ser cuidadas pelos > > Estado.) > > > > E uma coisa é combater o literalismo bíblico, outra coisa é pregar a > > destruição das religiões. E, mais uma vez, está a se confundir > > religiões abrâmicas (um tipo de religião) com religiões. (Em mais uma > > comparação, aceitando-se a tese de que religiões abrâmicas são ruins: > > seria como pregar a eliminação de todos os insetos pelo fato do > > mosquito da dengue ser transmissor de doenças. A comparação vale > > também para a proposta de eliminação das religiões abrâmicas pela > > listagem de alguns problemas nelas.) > > > > []s, > > > > Roberto Takata > > >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 09:35
Olá Homero,
"E porque queriam submissão total? Que motivos tinham para exigir a rendição total, como exigiram da Alemanha? Você sabe qual era a analise da questão na época? O Japão entrou na Guerra por livre e expontânea vontade, e com violência, atacando um pais sem aviso (ou atacar os USA é "legitimo", mas o contrário é "malvadeza"? )."
Vc se refere a Pearl Harbol? Se é, eles tinham muitas razões para isso...Tinham levado um ENORME calote dos americanos, no fornecimento de petróleo...qdo falo calote, é "beiço" mesmo....Tinham carregamentos pagos, que foram embargados pelo governo americano, sem a devolução do dindin....Além disso, um dos objetivos deste ataque era exatamente manter o suprimento de combustível para o japão (lá existia uma qde enorme de combustíveis e, por coincidência, nenhum dos tanques foi bombardeado)....Nada de malvadeza ou "bomdeza" ::))
"A única forma de mudar o modo de pensar japonês, mudar a forma de ver o Imperador, e impedir que no futuro novos ataques fossem feitos, mais contra os países vizinhos como China, e menos contra os USA, era a rendição absoluta.
Qualquer extrategista pode explicar isso para você, vencer parcialmente uma guerra significa lutar de novo mais adiante, quando o pais vencido se recuperar e as frustrações e desejo de vingança crescer. Como fez a Alemanha depois de perder a primeira guerra e começar a segunda, anos depois."
Ok..então foi um ato terrorista estratégico...vamos matar logo agora, o que teríamos que matar mais tarde. Além do mais, tudo depende da ação dos vitoriosos sobre os derrotados...no caso da Alemanha, ao final da 1a. guerra ela foi "abandonada" a própria sorte , e praticamente os mesmos motivos que a levaram entram em guerra na 1a. vez, foram os que levaram a 2a. guerra (o Hitler não ascendeu ao poder por acaso, ou somente pelo ódio e ressentimento da derrota).
Quem sabe, uma rendição sem ser incondicional, e um plano econômico não teriam um efeito positivo?
Qto ao restante, concordo com vc.
Ps : Não tem nada de malvados e bonszinhos......o que tento debater aqui são situações e ações de determinados países.....Os EUA, da segunda guerra para cá, vem pisando muito na bola.
Abs
Felipe
--- Em dom, 1/3/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Domingo, 1 de Março de 2009, 20:43
Gil: "Seria, se quisessem uma solução diferente. Não queriam. Queriam submissão total."
E porque queriam submissão total? Que motivos tinham para exigir a rendição total, como exigiram da Alemanha? Você sabe qual era a analise da questão na época? O Japão entrou na Guerra por livre e expontânea vontade, e com violência, atacando um pais sem aviso (ou atacar os USA é "legitimo", mas o contrário é "malvadeza"? ).
A única forma de mudar o modo de pensar japonês, mudar a forma de ver o Imperador, e impedir que no futuro novos ataques fossem feitos, mais contra os países vizinhos como China, e menos contra os USA, era a rendição absoluta.
Qualquer extrategista pode explicar isso para você, vencer parcialmente uma guerra significa lutar de novo mais adiante, quando o pais vencido se recuperar e as frustrações e desejo de vingança crescer. Como fez a Alemanha depois de perder a
primeira guerra e começar a segunda, anos depois.
Gil: "> Victor, veja bem: Eles tinham perdido a guerra e o que estava em jogo é se aceitariam o domínio americano no próprio país, ou não."
Acho que não entende muito bem como eram as condições na época, como funcionava mo modo de vida e cultura japonesas.
O que estava em jogo era se o imperador/deus seria humilhado e submetido a vergonha da rendição, ou se todos honrariam seu deus morrendo na luta ou em suicidios em quantidade (vide o exemplo dos que entraram no mar para morrer).
O domínio americano era o de menos, se não fosse o problema de seu imperador/deus e a forma de pensar japonesa. Centenas de milhões morreriam, sem pensar duas vezes, e matariam os que relutassem.
Apenas o impacto da bomba abalou o sistema a ponto de permitir o final da guerra imediato.
E os planos de recuperação econômica criados pelos USA
para reconstruir o Japão e a Alemanha foram muito eficientes. Porque acha que malvados americanos que apenas queriam explodir pessoas fizeram isso? Recuperar a ajudar os países que foram derrotados?
Eu sugeriria que desse uma lida no que pensam os vizinhos do Japão sobre o tempo da guerra, por exemplo a China ou a Coreia. Seria muito instrutivo, no mínimo.
Gil: "Não tinham direito algum, nem mesmo sobre o próprio território?"
Não, perderam quando começaram uma guerra de conquista sobre seus vizinhos, atacando e tomando o pais dos outros, e começando uma guerra contra um pais que nem estava lutando com ninguém.
Não, não tem direitos quando se começa uma guerra de conquista, e é preciso, obrigatoriamente, devolver o que se tomou dos outros. Territórios chineses e de todos os outros "vizinhos".
E pagar indenização pela escravização de mulheres, pela destruição
de propriedades, e por crimes de guerra monstruosos. Isso se chama justiça.
E na verdade eles mantiverm direito a seu territorio, ou acha que o Japão de hoje é território americano? Ou que a Alemanha é território americano? Que não tem total controle e domínio sobre seus territórios?
Então, temos um pais, Japão, que começa uma guerra de conquista, que toma paises vizinhos (e não pretendia devolve-los, claro), qu avança sobre tudo e todos aproveitando a "distração" na Europa, que inicia uma guerra com um pais do outro lado do Pacífico, sem aviso, e este é "a vítima". De outro temos um pais que foi agredido, que lutou contra forças nazistas na Europa, que libertou paises que foram tomados tanto pelo Japão quanto pela Alemanha, que devolveu os territórios conquistados, inclusive dos agressores, Japão e Alemanha, que ajudou a reconstruir estes países, mesmo os agressores, e este é "o
culpado malvado".
Desculpe, Gil, mas acho difícil enxergar as coisas assim. E estou apresentando argumentos, para embasar minha posição, não estou brigando com você. A mim me parece que, com todos os defeitos que os USA tem, e tem muitos, suas ações durante a 2 Guerra foram muito mais honestas e corretas que a do Eixo, Alemanha e Japão.
Gil: "E > você nem mesmo precisou invocar religião alguma para condenar algumas > dezenas de milhares de pessoas."
Eu não as condenei. E acho bombas atomicas extremamente desagradáveis e pouco civilizadas. Gostaria que não existisse nenhuma bomba no planeta, ainda mais agora que sabemos seus efeitos.
Quem condenou aquelas pessoas foram as circunstâncias de sua época, seu Imperador/deus, seu sistema hierárquico extremamente rígido, sua decisão de entrar na guerra aproveitando o conflito na Europa para tomar territórios vizinhos, o
modo de pensar de sua cultura, que não admitia rendição e que via a morte com honra como única saída, o fanatismo das tropas japoneses, e mais uma infinidade de fatores.
Defender que foi simplesmente a malvadeza de americanos imperialistas, é, bem, simplista demais.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Gil <nanolink01@ ...> escreveu > > Em Sun, 01 Mar 2009 09:16:54 -0300, J.Victor <j.victor.neto@ ...> > escreveu: > > > Mas, Luiz, você entende que, nos casos enfocados, nada deveria ter sido > > feito? > > Que se desse tempo ao tempo, à espera de uma solução diplomática, onde > > entre > > gregos e troianos todos saissem com vida? Você, sinceramente, acha que > > seria > > possível uma
solução diferente? > > Seria, se quisessem uma solução diferente. Não queriam. Queriam submissão > total. > > > > Está certo que civis inocentes(inocentes ?) pagaram > > numa medida muito superior ao esperado, no lugar dos militares. > > Agora, faz o seguinte: > > volta para a história daquela época para verificar se aquelas > > populações(uma enorme maioria, apenas...) > > daquelas duas cidades explodidas concordariam com uma rendição? Duvido > > que sim. > > Victor, veja bem: Eles tinham perdido a guerra e o que estava em jogo é se > aceitariam o domínio americano no próprio país, ou não. > > Estavam, com muita dificuldade, defendendo (e muito mal) *o próprio* > território. Porque diabos você acha que eles deveriam ser submetidos > através de rendição *incondicional* ? Não
tinham direito algum, nem mesmo > sobre o próprio território? > > É algo a se pensar. Esse tipo de "isolamento moral" (a mesma dificuldade > em aceitar o outrem, que o Homero encherga nos fanáticos religiosos) é o > que torna as pessoas intolerantes, e é usada para justificar guerras. E > você nem mesmo precisou invocar religião alguma para condenar algumas > dezenas de milhares de pessoas. > > Gil >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 09:50
Como cientista não cabe a Darkins atacar nada, apenas pesquisar o que
tem que ser pesquisado...gostei muito do Genes Egoista porque não
atacava nada e nem explorava nada para chegar ao "estrelado", ele é mais
um moste de autores que usam a polemica para se fazerem valer dentro da
fama...
sds
Amauri
oraculo333 escreveu:
>
> Olá Alvaro
>
> Alvaro: "> O maior problema com Dawkins é que ele não percebe que não
> cabe a um cientista atacar ou defender as religiões. "
>
> Pode ser que não. Mas nada impede que ele fale como pessoa, como
> cidadão inglês, por exemplo. E embora não caiba a um cientista,
> falando em nome da ciência, nada proíbe que ele fale, não?
>
> E se ele entende que religiões atacam e prejudicam a atividade
> científica, inclusive prejudicam o ensino de crianças e jovens, ele
> tem o direito de tentar modificar essa situação.
>
> Em alguns estados americanos a evolução foi retirada dos exames finais
> para estudantes. Isso é como retirar perguntas sobre resistência de
> materiais e fundações dos exames finais para engenheiros.
>
> Alvaro: " Enquanto ele fala sobre
> > teoria da evolução e outros assuntos assemelhados, coisa que faz com
> > enorme propriedade e elegância, dou todo meu apoio a ele. Mas quando
> > ataca as religiões como sendo a "raiz de todo o mal", ele se torna
> > apenas uma pessoa comum defendendo mais um "ismo"."
>
> Sim, ele fala com propriedade sobre evolução, mas ao falar sobre isso,
> ele acaba provocando muitos religiosos que tentam desautorizar essa
> posição. Seus livros derivam da interferência da fé na ciência, e não
> o contrário.
>
> Já se disse antes que, se as religiões aceitassem os "magistérios
> separados", se aceitassem falar apenas sobre o que lhes diz respeito,
> não haveria nenhum conflito, nenhuma discussão, nenhuma polêmica.
> Infelizmente, não é assim.
>
> Vou ler seu texto com atenção, e gostaria de continuar o debate. Mas
> acho que deixamos o foco da lista há algum tempo, poderíamos continuar
> em PVT?
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "Alvaro Augusto (L)"
> <alvaro@...> escreveu
> >
> > O maior problema com Dawkins é que ele não percebe que não cabe a um
> > cientista atacar ou defender as religiões. Enquanto ele fala sobre
> > teoria da evolução e outros assuntos assemelhados, coisa que faz com
> > enorme propriedade e elegância, dou todo meu apoio a ele. Mas quando
> > ataca as religiões como sendo a "raiz de todo o mal", ele se torna
> > apenas uma pessoa comum defendendo mais um "ismo". Escrevi sobre
> isso em
> >
> http://alvaroaugusto.blogspot.com/2006/12/deus-e-richard-dawkins.html
> <http://alvaroaugusto.blogspot.com/2006/12/deus-e-richard-dawkins.html> ,
> > por ocasião do lançamento de "The God delusion".
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> >
> >
> > oraculo333 wrote:
> > > Olá Takata
> > >
> > > Bem, acho que podemos "concordar em discordar", eu acho que Dawkins é
> > > necessário e preciso, você que ele é radical e exagerado..:-)
> > >
> > > Apenas gostaria de fazer um comentário sobre este trecho:
> > >
> > > Takata: "> "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who
> > > claims not
> > >
> > >> to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
> > >> (or wicked, but I'd rather not consider that)"
> > >>
> > >>
> > >
> http://www.simonyi.ox.ac.uk/dawkins/WorldOfDawkins-archive/Dawkins/Work/Reviews/1989-04-09review_blueprint.shtml
> <http://www.simonyi.ox.ac.uk/dawkins/WorldOfDawkins-archive/Dawkins/Work/Reviews/1989-04-09review_blueprint.shtml>
> > >
> > >> Ele é ainda irônico na continuação:
> > >> "If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
> > >> insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
> > >> local traditions of interference in the freedom of biology educators
> > >> to teach the central theorem of their subject.""
> > >>
> > >
> > >
> > > Eu li o texto todo. Não é um livro ou mesmo um artigo, é a transcrição
> > > de uma "lecture", feita a alunos na Universidade de Oxford.
> > >
> > > Todos entendemos que existem liberdades no discurso falado, frases de
> > > efeito e argumentos que, se escritos, soariam diferentes, que podem
> > > ser usados nesses casos. Algo dito com ironia, e com sentido apenas
> > > naquela situação, pode ser interpretado, como esta fazendo, de forma
> > > mais crítica ou agressiva.
> > >
> > > E mesmo que não fosse assim, seria possível perceber que a intenção do
> > > trecho não era ofender quem "descrê" na evolução (que, sabemos, não é
> > > uma questão de crença ou descrença, mas uma conclusão embasada), lendo
> > > os trechos anteriores e posteriores ao que copiou e colou.
> > >
> > > Para esclarecer, vou postar estes trechos faltantes.
> > >
> > > Primeiro, a posição anterior que explica esse trecho:
> > >
> > > Dawkins: "We are not talking about Darwin's particular theory of
> > > natural selection. It is still (just) possible for a biologist to
> > > doubt its importance, and a few claim to. No, we are here talking
> > > about the fact of evolution itself, a fact that is proved utterly
> > > beyond reasonable doubt. To claim equal time for creation science in
> > > biology classes is about as sensible as to claim equal time for the
> > > flat-earth theory in astronomy classes. Or, as someone has pointed
> > > out, you might as well claim equal time in sex education classes for
> > > the stork theory."
> > >
> > > Observe que Dawkins está apresentando um argumento, em que considera
> > > que "desacreditar" na evolução, para um biólogo (a evolução, não a
> > > teoria que explica como esta ocorreu), seria o mesmo que um geólogo
> > > acreditar na Terra Plana ou esta "teoria" pedir tempo igual nas aulas
> > > de astronomia ou ciências. Nesse caso, nesse caso específico, seria
> > > seguro dizer que pessoas assim seriam ignorantes ou estúpidas.
> > >
> > > Agora o trecho seguinte, onde ele considera que simplesmente não é
> assim:
> > >
> > > Dawkins: "I recently toured East Coast radio stations, doing
> > > phone-ins. I came away optimistic. I had expected hostile barracking
> > > from creationists with closed minds. Instead, what I found was genuine
> > > curiosity and honest interest. I got sincere questions from
> > > intelligent people who really wanted to know because they had
> > > literally no education in evolution. "
> > >
> > > Ele esperava hostilidade e encontrou curiosidade genuina e interesse
> > > honesto entre criacionistas e em quem não acredita na evolução,
> > > durante um debate por telefone. Perguntas inteligentes de pessoas que
> > > realmente queriam entender a evolução e suas afirmações. Nada mais
> > > diferente da acusação de estupidez, não?
> > >
> > > O texto todo vale a pena ser lido, e este trecho é representativo do
> > > que eu defendi, Dawkins acredita que há uma guerra em andamento:
> > >
> > > Dawkins: "I don't think it is too melodramatic to say that
> > > civilization is at war. It is a war against religious bigotry."
> > >
> > > Talvez ele esteja errado, claro, não é uma certeza absoluta, mas eu
> > > penso que ele está certo, existe uma guerra. Uma guerra que sempre
> > > existiu, entre as religiões (e muitas vezes de forma violenta, como
> > > ainda é hoje entre islã e cristianismo), mas que agora conta com mais
> > > um participante, um forte participante, chamado ateísmo, ou descrença
> > > e que tem como uma de suas armas a ciência e o conhecimento
> científico.
> > >
> > > Na guerra antiga, ateus eram apenas queimados e pronto, qualquer
> > > religião podia lidar com eles sem muito esforço ou mesmo pensar sobre
> > > o assunto..:-) Mas hoje é mais difícil e o conhecimento acumulado
> > > colocou as religiões na parede, em dificuldades.
> > >
> > > Acho que por isso elas estão tão interessadas em
> > > "tolerância" e "liberdade de pensamento", coisas que ignoraram a maior
> > > parte de sua existência..:-) Pimenta nos olhos dos outros sempre foi
> > > refresco..:-)
> > >
> > > Um abraço.
> > >
> > > Homero
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "rmtakata" <roberto.takata@>
> > > escreveu
> > >
> > >> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "oraculo333" <oraculo@>
> > >>
> > >>> Pessoal, eu não desejo "eliminar" as religiões, quero que
> > >>> desapareçam por falta de necessidade e esclarecimento das pessoas.
> > >>>
> > >> Estou falando dos ateus militantes intolerantes. Especificamente de
> > >> Dawkins e cia. Eles querem eliminar as religiões, por isso ativamente
> > >> pregam o ateísmo. Eles não querem apenas que ateus saiam do armário,
> > >> eles querem converter ao ateísmo (ou desconverter os religiosos).
> > >>
> > >>
> > >>> Por favor, a questão é que a religião permite a justificativa, a
> > >>> manutenção de um conflito, a manipulação de massas em nome de algo
> > >>> sagrado, coisa que seria mais difícil sem a religião.
> > >>>
> > >> Por isso que a questão de que outros elementos atuam é importante. A
> > >> religião permite a manipulação como o sentimento de filiação
> > >> esportiva. É apenas o mau uso do sentimento religioso. Evite-se a
> > >> manipulação. Do contrário é o mesmo que defender o fim do futebol
> > >> porque ele é usado para o mal. Veja que a comparação é com o
> futebol e
> > >> não com torcidas organizadas em específico. Proibir a entrada de
> > >> organizadas nos estádios é o mesmo que restrições como impedir que
> > >> certas manifestações religiosas - como sacrifícios humanos - sejam
> > >> realizadas.
> > >>
> > >>
> > >>> Aqui temos um problema. Não me lembro de Dawkins chamar, em qualquer
> > >>> de seus livros, alguém de burro ou perverso.
> > >>>
> > >> "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who
> claims not
> > >> to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
> > >> (or wicked, but I'd rather not consider that)"
> > >>
> > >>
> > >
> http://www.simonyi.ox.ac.uk/dawkins/WorldOfDawkins-archive/Dawkins/Work/Reviews/1989-04-09review_blueprint.shtml
> <http://www.simonyi.ox.ac.uk/dawkins/WorldOfDawkins-archive/Dawkins/Work/Reviews/1989-04-09review_blueprint.shtml>
> > >
> > >> Ele é ainda irônico na continuação:
> > >> "If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
> > >> insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
> > >> local traditions of interference in the freedom of biology educators
> > >> to teach the central theorem of their subject."
> > >>
> > >>
> > >>> O que estou defendendo é que a agressividade dos textos de Dawkins e
> > >>> outros é necessária, e na exata medida das feitas pelo outro lado.
> > >>>
> > >> Vamos supor que sim. Que agressividade há na ala moderada dos
> > >> religiosos, que agressividade há entre os anhósticos? Mesmo que não
> > >> fosse uma overreaction, se você (o 'você' aqui não estou me referindo
> > >> a você, Homero, mas a uma pessoa genérica) acha que está em posição
> > >> mais elevada ("eu sou intelectualmente mais gabaritado do que os
> > >> religiosos, que estão imersos no mar da ignorância") a contra-reação
> > >> deve refletir essa posição mais elevada.
> > >>
> > >> Dawkins não se limite a dizer: "nós, ateus, somos éticos"; ele
> passa a
> > >> dizer: "a religião é anti-ética e deve ser eliminada".
> > >>
> > >> []s,
> > >>
> > >> Roberto Takata
> > >>
> > >
> >
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fluxo do tempo (corrigido) FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 10:35
Ola Takta,
Porém, no cálculo integral, as parcelas destes somatórios não são zeros........são muito próximos de zero, mas não são zeros......Ou seja, para não ser zero, o tempo "isntantâneo" teria que ter uma duração mínima (na realidade seria um intervalo de tempo infinitesimal "mínimo").
Abs
Felipe
--- Em dom, 1/3/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Fluxo do tempo (corrigido) Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Domingo, 1 de Março de 2009, 4:42
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Manuel Bulcão > Se o presente (o agora), portanto, não tem uma "duração", isto é, > sua duração é igual a zero, e se o tempo (segundo o senso comum, > frise-se!) é uma sucessão de "agoras", então a duração do tempo > ("todo o tempo", passado, presente e futuro) é igualmente zero. > Pois "0 + 0 + 0 + 0 + 0 + 0... = 0".
Não chega a ser um paradoxo. Não mais do que o processo de integração.
SUBJECT: Re : Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 11:05
Por falar em gene egóísta, existe alguma vantagem evolutiva em ser homossexual ?? (pergutna sem preconceitos mesmo)...Em gregários, já vi alguns argumentos....mas e em animais não gregários ?
Abs
Felipe
--- Em seg, 2/3/09, Amauri <amaurij@gmail.com> escreveu:
De: Amauri <amaurij@gmail.com> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 2 de Março de 2009, 9:50
Como cientista não cabe a Darkins atacar nada, apenas pesquisar o que tem que ser pesquisado.. .gostei muito do Genes Egoista porque não atacava nada e nem explorava nada para chegar ao "estrelado", ele é mais um moste de autores que usam a polemica para se fazerem valer dentro da fama...
sds Amauri
oraculo333 escreveu: > > Olá Alvaro > > Alvaro: "> O maior problema com Dawkins é que ele não percebe que não > cabe a um cientista atacar ou defender as religiões. " > > Pode ser que não. Mas nada impede que ele fale como pessoa, como > cidadão inglês, por exemplo. E embora não caiba a um cientista, > falando em nome da ciência, nada proíbe que ele fale, não? > > E se ele entende que religiões atacam e prejudicam a atividade > científica, inclusive prejudicam o ensino de crianças e jovens, ele > tem o direito de tentar
modificar essa situação. > > Em alguns estados americanos a evolução foi retirada dos exames finais > para estudantes. Isso é como retirar perguntas sobre resistência de > materiais e fundações dos exames finais para engenheiros. > > Alvaro: " Enquanto ele fala sobre > > teoria da evolução e outros assuntos assemelhados, coisa que faz com > > enorme propriedade e elegância, dou todo meu apoio a ele. Mas quando > > ataca as religiões como sendo a "raiz de todo o mal", ele se torna > > apenas uma pessoa comum defendendo mais um "ismo"." > > Sim, ele fala com propriedade sobre evolução, mas ao falar sobre isso, > ele acaba provocando muitos religiosos que tentam desautorizar essa > posição. Seus livros derivam da interferência da fé na ciência, e não > o contrário. > > Já se disse antes que, se as religiões aceitassem os
"magistérios > separados", se aceitassem falar apenas sobre o que lhes diz respeito, > não haveria nenhum conflito, nenhuma discussão, nenhuma polêmica. > Infelizmente, não é assim. > > Vou ler seu texto com atenção, e gostaria de continuar o debate. Mas > acho que deixamos o foco da lista há algum tempo, poderíamos continuar > em PVT? > > Um abraço. > > Homero > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "Alvaro Augusto (L)" > <alvaro@...> escreveu > > > > O maior problema com Dawkins é que ele não percebe que não cabe a um > > cientista atacar ou defender as religiões. Enquanto ele fala sobre > > teoria da evolução e outros assuntos assemelhados, coisa que faz com >
> enorme propriedade e elegância, dou todo meu apoio a ele. Mas quando > > ataca as religiões como sendo a "raiz de todo o mal", ele se torna > > apenas uma pessoa comum defendendo mais um "ismo". Escrevi sobre > isso em > > > http://alvaroaugust o.blogspot. com/2006/ 12/deus-e- richard-dawkins. html > <http://alvaroaugust o.blogspot. com/2006/ 12/deus-e- richard-dawkins. html> , > > por ocasião do lançamento de "The God delusion". > > > > [ ]s > > > > Alvaro Augusto > > > > > > > > oraculo333 wrote: > > > Olá Takata > > > > > > Bem, acho que podemos "concordar
em discordar", eu acho que Dawkins é > > > necessário e preciso, você que ele é radical e exagerado..: -) > > > > > > Apenas gostaria de fazer um comentário sobre este trecho: > > > > > > Takata: "> "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who > > > claims not > > > > > >> to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane > > >> (or wicked, but I'd rather not consider that)" > > >> > > >> > > > > http://www.simonyi. ox.ac.uk/ dawkins/WorldOfD awkins-archive/ Dawkins/Work/ Reviews/1989- 04-09review_ blueprint. shtml > <http://www.simonyi. ox.ac.uk/ dawkins/WorldOfD awkins-archive/ Dawkins/Work/ Reviews/1989- 04-09review_ blueprint. shtml> > > > > > >> Ele é ainda irônico na continuação: > > >> "If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid, > > >> insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong > > >> local traditions of interference in the freedom of biology educators > > >> to teach the central theorem of their subject."" > > >> > > > > > > > > > Eu li o texto todo. Não é um livro ou mesmo um artigo, é a transcrição > > > de uma "lecture", feita a alunos na Universidade de Oxford. > > > > > >
Todos entendemos que existem liberdades no discurso falado, frases de > > > efeito e argumentos que, se escritos, soariam diferentes, que podem > > > ser usados nesses casos. Algo dito com ironia, e com sentido apenas > > > naquela situação, pode ser interpretado, como esta fazendo, de forma > > > mais crítica ou agressiva. > > > > > > E mesmo que não fosse assim, seria possível perceber que a intenção do > > > trecho não era ofender quem "descrê" na evolução (que, sabemos, não é > > > uma questão de crença ou descrença, mas uma conclusão embasada), lendo > > > os trechos anteriores e posteriores ao que copiou e colou. > > > > > > Para esclarecer, vou postar estes trechos faltantes. > > > > > > Primeiro, a posição anterior que explica esse trecho: > > > > >
> Dawkins: "We are not talking about Darwin's particular theory of > > > natural selection. It is still (just) possible for a biologist to > > > doubt its importance, and a few claim to. No, we are here talking > > > about the fact of evolution itself, a fact that is proved utterly > > > beyond reasonable doubt. To claim equal time for creation science in > > > biology classes is about as sensible as to claim equal time for the > > > flat-earth theory in astronomy classes. Or, as someone has pointed > > > out, you might as well claim equal time in sex education classes for > > > the stork theory." > > > > > > Observe que Dawkins está apresentando um argumento, em que considera > > > que "desacreditar" na evolução, para um biólogo (a evolução, não a > > > teoria que explica como esta ocorreu), seria o
mesmo que um geólogo > > > acreditar na Terra Plana ou esta "teoria" pedir tempo igual nas aulas > > > de astronomia ou ciências. Nesse caso, nesse caso específico, seria > > > seguro dizer que pessoas assim seriam ignorantes ou estúpidas. > > > > > > Agora o trecho seguinte, onde ele considera que simplesmente não é > assim: > > > > > > Dawkins: "I recently toured East Coast radio stations, doing > > > phone-ins. I came away optimistic. I had expected hostile barracking > > > from creationists with closed minds. Instead, what I found was genuine > > > curiosity and honest interest. I got sincere questions from > > > intelligent people who really wanted to know because they had > > > literally no education in evolution. " > > > > > > Ele esperava hostilidade e encontrou
curiosidade genuina e interesse > > > honesto entre criacionistas e em quem não acredita na evolução, > > > durante um debate por telefone. Perguntas inteligentes de pessoas que > > > realmente queriam entender a evolução e suas afirmações. Nada mais > > > diferente da acusação de estupidez, não? > > > > > > O texto todo vale a pena ser lido, e este trecho é representativo do > > > que eu defendi, Dawkins acredita que há uma guerra em andamento: > > > > > > Dawkins: "I don't think it is too melodramatic to say that > > > civilization is at war. It is a war against religious bigotry." > > > > > > Talvez ele esteja errado, claro, não é uma certeza absoluta, mas eu > > > penso que ele está certo, existe uma guerra. Uma guerra que sempre > > > existiu, entre as religiões (e
muitas vezes de forma violenta, como > > > ainda é hoje entre islã e cristianismo) , mas que agora conta com mais > > > um participante, um forte participante, chamado ateísmo, ou descrença > > > e que tem como uma de suas armas a ciência e o conhecimento > científico. > > > > > > Na guerra antiga, ateus eram apenas queimados e pronto, qualquer > > > religião podia lidar com eles sem muito esforço ou mesmo pensar sobre > > > o assunto..:-) Mas hoje é mais difícil e o conhecimento acumulado > > > colocou as religiões na parede, em dificuldades. > > > > > > Acho que por isso elas estão tão interessadas em > > > "tolerância" e "liberdade de pensamento", coisas que ignoraram a maior > > > parte de sua existência..: -) Pimenta nos olhos dos outros sempre foi > > > refresco..:-
) > > > > > > Um abraço. > > > > > > Homero > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "rmtakata" <roberto.takata@ > > > > escreveu > > > > > >> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "oraculo333" <oraculo@> > > >> > > >>> Pessoal, eu não desejo "eliminar" as religiões, quero que > > >>> desapareçam por falta de necessidade e esclarecimento das
pessoas. > > >>> > > >> Estou falando dos ateus militantes intolerantes. Especificamente de > > >> Dawkins e cia. Eles querem eliminar as religiões, por isso ativamente > > >> pregam o ateísmo. Eles não querem apenas que ateus saiam do armário, > > >> eles querem converter ao ateísmo (ou desconverter os religiosos). > > >> > > >> > > >>> Por favor, a questão é que a religião permite a justificativa, a > > >>> manutenção de um conflito, a manipulação de massas em nome de algo > > >>> sagrado, coisa que seria mais difícil sem a religião. > > >>> > > >> Por isso que a questão de que outros elementos atuam é importante. A > > >> religião permite a manipulação como o sentimento de filiação > > >> esportiva. É apenas
o mau uso do sentimento religioso. Evite-se a > > >> manipulação. Do contrário é o mesmo que defender o fim do futebol > > >> porque ele é usado para o mal. Veja que a comparação é com o > futebol e > > >> não com torcidas organizadas em específico. Proibir a entrada de > > >> organizadas nos estádios é o mesmo que restrições como impedir que > > >> certas manifestações religiosas - como sacrifícios humanos - sejam > > >> realizadas. > > >> > > >> > > >>> Aqui temos um problema. Não me lembro de Dawkins chamar, em qualquer > > >>> de seus livros, alguém de burro ou perverso. > > >>> > > >> "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who > claims not > > >> to believe in evolution, that person is ignorant,
stupid, or insane > > >> (or wicked, but I'd rather not consider that)" > > >> > > >> > > > > http://www.simonyi. ox.ac.uk/ dawkins/WorldOfD awkins-archive/ Dawkins/Work/ Reviews/1989- 04-09review_ blueprint. shtml > <http://www.simonyi. ox.ac.uk/ dawkins/WorldOfD awkins-archive/ Dawkins/Work/ Reviews/1989- 04-09review_ blueprint. shtml> > > > > > >> Ele é ainda irônico na continuação: > > >> "If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid, > > >> insane or wicked; and ignorance is no crime in a
country with strong > > >> local traditions of interference in the freedom of biology educators > > >> to teach the central theorem of their subject." > > >> > > >> > > >>> O que estou defendendo é que a agressividade dos textos de Dawkins e > > >>> outros é necessária, e na exata medida das feitas pelo outro lado. > > >>> > > >> Vamos supor que sim. Que agressividade há na ala moderada dos > > >> religiosos, que agressividade há entre os anhósticos? Mesmo que não > > >> fosse uma overreaction, se você (o 'você' aqui não estou me referindo > > >> a você, Homero, mas a uma pessoa genérica) acha que está em posição > > >> mais elevada ("eu sou intelectualmente mais gabaritado do que os > > >> religiosos, que estão imersos no mar da
ignorância") a contra-reação > > >> deve refletir essa posição mais elevada. > > >> > > >> Dawkins não se limite a dizer: "nós, ateus, somos éticos"; ele > passa a > > >> dizer: "a religião é anti-ética e deve ser eliminada". > > >> > > >> []s, > > >> > > >> Roberto Takata > > >> > > > > > > >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Marcelo Cortimiglia <cortimiglia@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 14:00
2009/3/2 rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
>
>> A diferença é a falta de referência e de valores.
>
> Não falta referência e valores a ateus. Apenas não são referência e
> valores religiosos.
>
A proposito:
Scandinavian Nonbelievers, Which Is Not to Say Atheists
http://www.nytimes.com/2009/02/28/us/28beliefs.html
Saluti,
Marcelo Cortimiglia
> []s,
>
> Roberto Takata
SUBJECT: Re: Joseph Campbell, o evolucionista das religiões FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 14:29
Takata: "Erro imperdoável. Os equipamentos não falham. Luke Skywalker
*desliga*
> o sistema de mira automática após ouvir Obi-Wan Kenobi dizendo-lhe
> para usar a força."
Concordo, totalmente imperdoável (e estou falando sério, muitos Jedis
atuais ficariam muito bravos com esse erro sobre a trilogia, ainda
mais um dos episódios chave originais..:-).
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> >
>
http://www.amalgama.blog.br/02/2009/joseph-campbell-o-evolucionista-das-religioes/
> >
> > Joseph Campbell, o evolucionista das religiões
> > por Luiz Biajoni
> [...]
> > George Lucas na saga *Guerra nas estrelas*
> > e o ponto culminante do primeiro filme, quando Luke Skywalker vai
> > destruir a Estrela da Morte e os equipamentos falham, é a "voz da
> > consciência" do herói que pede que ele não acredite nos aparelhos
> > (assim como não devemos acreditar nas histórias míticas ou no que diz
> > qualquer pretenso salvador) e acredite em si mesmo.
>
> Erro imperdoável. Os equipamentos não falham. Luke Skywalker *desliga*
> o sistema de mira automática após ouvir Obi-Wan Kenobi dizendo-lhe
> para usar a força.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 14:43
Takata: "Há controvérsias."
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há
controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto
de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse
responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma
cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um
pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos
são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima"
seja possível.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> > Apenas o impacto da bomba abalou o sistema a ponto de permitir o
> > final da guerra imediato.
>
> Há controvérsias.
>
> http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf
> ---------------
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 15:20
Olá Homero,
Vou frisar, novamente.....O ponto não é se americanos são malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode ser classificado como terrorismo..... Sob este aspecto, em minha opinião, não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi terrorista....as motivações é que são diferentes, mas , no fundo, guardam semelhanças ::))
Abs
Felipe
--- Em seg, 2/3/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 2 de Março de 2009, 14:43
Takata: "Há controvérsias. "
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima" seja possível.
SUBJECT: Sol para água limpa FROM: "silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <Undisclosed-Recipient:;> DATE: 02/03/2009 16:16
Sol para água limpa
2/3/2009
Por Fábio de Castro
Agência FAPESP Cientistas irlandeses estão utilizando a
nanotecnologia para aprimorar um método de baixo custo para a desinfecção da
água por meio da luz solar. O objetivo é minimizar os impactos das mudanças
climáticas sobre a saúde humana.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1,8 milhão de
pessoas a maior parte crianças com menos de 5 anos morrem anualmente em
decorrência do consumo de água contaminada. Esse quadro deverá se agravar ainda
mais com o aquecimento global, de acordo com os relatórios do Painel
Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).
Estudos coordenados por Patrick Dunlop, professor da Escola de Engenharia da
Universidade de Ulster, na Irlanda do Norte, têm o objetivo de desenvolver
fotocatalisadores nanoestruturados para aplicação em um equipamento de baixo
custo que utilize a energia solar para purificar a água em regiões carentes.
A pesquisa que faz parte do projeto Sodis (acrônimo para desinfecção
solar, em inglês) financiado pela União Européia foi apresentada por Dunlop
durante o Workshop on Physics and Chemistry of Climate Change and
Entrepreneurship (Workshop sobre empreendedorismo e física e química das
mudanças climáticas), na sexta-feira (27/2), na sede da FAPESP.
O evento, que faz parte da programação do Programa FAPESP de Pesquisa sobre
Mudanças Climáticas Globais, integrou as atividades da Parceria Brasil-Reino
Unido em Ciência e Inovação.
A idéia é aprimorar as estratégias de desinfecção solar, desenvolvendo uma
tecnologia social com base no aumento do volume de água tratada pelo Sodis,
ampliando a eficácia e a velocidade do processo com uso de fotocatalisadores
nanoestruturados, disse.
O método, segundo Dunlop, é caracterizado por uma grande simplicidade:
consiste em depositar água em garrafas PET, que são colocadas sob o sol por um
período de cerca de 6 horas, normalmente sobre os telhados das casas, antes do
consumo. Estudos anteriores mostraram, por exemplo, que crianças com menos de 6
anos que utilizaram água submetida à desinfecção solar tiveram sete vezes menos
probabilidade de contrair cólera.
O Sodis proporciona uma ação efetiva contra uma ampla gama de patógenos, com
um processo muito simples e custo praticamente nulo. Por outro lado, alguns
patógenos ainda são resistentes e há problemas para garantir a qualidade e as
condições da garrafa, disse.
Segundo ele, o projeto é realizado em diversos países da África, Sudeste
Asiático e América Central, além de Peru, Equador, Bolívia e Brasil, onde foi
implantado na comunidade de Prainha do Canto Verde, na região de Fortaleza (CE).
Recurso cada vez mais escasso
De acordo com Dunlop, o
projeto é uma tentativa de contribuir para alcançar as Metas do Milênio da
Organização das Nações Unidas, que incluem a redução pela metade, até 2015, do
número de pessoas sem acesso à água potável no mundo. Atualmente há mais de 1,1
bilhão nessa condição. A cada ano ocorrem 4 bilhões de casos de diarréia, sendo
88% decorrentes de uso de água contaminada, disse.
Dunlop afirma que, de acordo com o IPCC, a situação de falta de acesso à água
tende a piorar. As mudanças climáticas acarretarão aumento da intensidade de
precipitações e também períodos mais longos de seca. Isso exacerbará a poluição
da água, com impactos nos ecossistemas e na saúde, além do aumento dos custos
operacionais dos sistemas hídricos, apontou.
O pesquisador citou o IPCC ao lembrar que o acesso à água deverá cair mais de
20% até 2050 em amplas regiões dos Estados Unidos, em quase toda a Europa, em
toda a parte norte da América do Sul, incluindo o Norte e Nordeste do Brasil, em
parte do Oriente Médio e em mais de 20 países africanos. Mas, nas regiões mais
pobres, a falta de acesso à água será mais grave. A contaminação da água deverá
aumentar em cidades com favelas e esgotos a céu aberto, disse.
O grupo coordenado por Dunlop desenvolveu protótipos de equipamentos que
utilizam fotocatalisadores para acelerar a desinfecção da água. O princípio é o
mesmo, mas vamos substituir as garrafas PET por um reator de fluxo contínuo que
está sendo desenvolvido na Espanha. Depois de uma análise de custo, esses
aparelhos, em formato portátil, serão testados em comunidades africanas em
2009, disse.
Segundo ele, os fotocatalisadores são fabricados com nanoporos auto-alinhados
de dióxido de titânio, que têm tamanho controlável e diâmetro regular. Estamos
também desenvolvendo biossensores que indicarão quando a água estará pronta para
o consumo seguro. O uso da nanotecnologia poderá aumentar a eficiência e a
segurança do processo, afirmou.
O professor da niversidade de Ulster conta que os equipamentos, que deverão
custar o equivalente a cerca de 40 libras esterlinas, serão capazes de realizar
a desinfecção de 2,5 mil litros de água por dia. E poderão também gerar
atividade econômica nas comunidades carentes.
O ponto principal é que se trata de uma tecnologia social. Portanto, essas
comunidades serão envolvidas no próprio ciclo de produção do equipamento. Essa
geração de uma atividade econômica é a principal vantagem em relação à
alternativa de simplesmente fornecer bactericidas, mantendo a população
dependente da ação de ONGs e governos, disse.
BOM DIA PRF. LUIS O SR. TERIA UM TRANSFORMADOR PARA ALUGAR PARA MINHA
TURMA DE MECATRONICA ? pagamos a vista
Enviei resposta com o texto:
"Olá Alexandre,
serve um transformador com primário 110+110 VAC e
secundário 6+6 VAC, 300 mA?
[]´"
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 02/03/2009 16:34
Ilustre mestre Takata:
Só faltou informar que a recproca tem as mesmas
características, é tão danosa quanto.....
sds.,
silvio.
P.S.: data venia, tais assuntos fogem ao escopo do
grupo....
Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A
Religião faz Mal ao Mundo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
Manuel Bulcão > Manuel: Não tenho nada contra o ateísmo proselitista e
militante, > desde que não seja extremista, belicoso, intolerante e
candidato a > pensamento único.
Eu até havia feito um adendo no
texto de meu blogue: "Upideite (28/fev/2009): Com 'ateísmo
proselitista intolerante' não estou dizendo que todo ateu é proselitista e
intolerante, não estou nem mesmo dizendo que todo ateu proselitista é
intolerante. A crítica acima é específica para a parte dos ateus que são
proselitistas e intolerantes: nomeei dois dessa lavra, Dawkins e
Harris." http://neveraskedquestions.blogspot.com/2009/02/i-have-dream-ou-ateismo-proselitista.html
O
proselitista - ateu, religioso, futebolista, etc. - é um chato. Claro, é
muito menos pior ser um chato do que ser intolerante. Até por isso eu me
contenho em algumas coisas pelas quais eu acho que valeria a pena tentar
convencer as pessoas: a preocupação ambiental, p.e. (além, claro de nesses
casos ser mais fácil pregar do que aplicar o que se
prega).
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: $5,000 for Proving the Earth is a Globe FROM: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 16:42
$5,000 for Proving the Earth is a Globe (Oct, 1931)
http://blog.modernmechanix.com/2006/05/19/5000-for-proving-the-earth-is-a-globe/
Post and Gatty didn’t fly around the world, according to Wilbur Glenn
Voliva, they merely flew in a circle around the North Pole. This
article presents Voliva’s theory of a flat world, and tells you how
you can win his offer of $5,000 for proving that he is wrong.
WOULD you like to earn $5,000? If you can prove that the world is a
sphere, floating in space, turning on its own axis, revolving around
the sun, you can earn a prize of that amount. Such a prize has been
posted for years, offered by Wilbur Glenn Voliva, general overseer of
Zion, 111., home of the Christian Catholic Apostolic Church, founded
some thirty years ago by the late John Alexander Dowie.
[...]
Até
Luís Brudna
luisbrudna@gmail.com
==
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Joseph Campbell, o evolucionista das religiões FROM: Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 16:52
Takata: "Erro imperdoável. Os equipamentos não falham. Luke Skywalker
*desliga*
> o sistema de mira automática após ouvir Obi-Wan Kenobi dizendo-lhe
> para usar a força."
Concordo, totalmente imperdoável (e estou falando sério, muitos Jedis
atuais ficariam muito bravos com esse erro sobre a trilogia, ainda
mais um dos episódios chave originais..:-).
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@>
> >
> http://www.amalgama.blog.br/02/2009/joseph-campbell-o-evolucionista-das-religioes/
> >
> > Joseph Campbell, o evolucionista das religiões
> > por Luiz Biajoni
> [...]
> > George Lucas na saga *Guerra nas estrelas* –
> > e o ponto culminante do primeiro filme, quando Luke Skywalker vai
> > destruir a Estrela da Morte e os equipamentos falham, é a "voz da
> > consciência" do herói que pede que ele não acredite nos aparelhos
> > (assim como não devemos acreditar nas histórias míticas ou no que diz
> > qualquer pretenso salvador) e acredite em si mesmo.
>
> Erro imperdoável. Os equipamentos não falham. Luke Skywalker *desliga*
> o sistema de mira automática após ouvir Obi-Wan Kenobi dizendo-lhe
> para usar a força.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Joseph Campbell, o evolucionista das religiões FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 02/03/2009 17:17
Uma ligeira e modesta pincelada de técnica oriental.
Os samurais chamam o ''estado'' e/ou ''técnica'' de ''satori''.
É claro q/vcs não conhecem, pq não vem em pílulas e elixíres!
É possível com muito treinamento e uma conexão filosófica.
Por isso é q/sob o domínio completo do satori, 50 soldados
normais não possam com apenas um ''campeão''.
Esses ''campeões'' existiam, ou existem também em outros exércitos.
Posso recomendar um livrinho muito legal a respeito, feito p/o sabor da mente ocidental, se quizerem.
Pelo menos vcs tratarão do assunto com um pouco mais de timidêz e cuidado.
See yah!
Muriro SP 02/març09
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > From: oraculo@atibaia.com.br > Date: Mon, 2 Mar 2009 17:29:40 +0000 > Subject: [ciencialist] Re: Joseph Campbell, o evolucionista das religiões > > Takata: "Erro imperdoável. Os equipamentos não falham. Luke Skywalker > *desliga* > > o sistema de mira automática após ouvir Obi-Wan Kenobi dizendo-lhe > > para usar a força." > > Concordo, totalmente imperdoável (e estou falando sério, muitos Jedis > atuais ficariam muito bravos com esse erro sobre a trilogia, ainda > mais um dos episódios chave originais..:-). > > Homero > > > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...> > escreveu > > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@> > > > > > > http://www.amalgama.blog.br/02/2009/joseph-campbell-o-evolucionista-das-religioes/ > > > > > > Joseph Campbell, o evolucionista das religiões > > > por Luiz Biajoni > > [...] > > > George Lucas na saga *Guerra nas estrelas* – > > > e o ponto culminante do primeiro filme, quando Luke Skywalker vai > > > destruir a Estrela da Morte e os equipamentos falham, é a "voz da > > > consciência" do herói que pede que ele não acredite nos aparelhos > > > (assim como não devemos acreditar nas histórias míticas ou no que diz > > > qualquer pretenso salvador) e acredite em si mesmo. > > > > Erro imperdoável. Os equipamentos não falham. Luke Skywalker *desliga* > > o sistema de mira automática após ouvir Obi-Wan Kenobi dizendo-lhe > > para usar a força. > > > > []s, > > > > Roberto Takata > > > > > > > ------------------------------------ > > ##### ##### ##### > > Página de apoio > http://www.ciencialist.com > > > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos > > <*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse: > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/ > > <*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para: > ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br > > <*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos: > http://br.yahoo.com/info/utos.html > >
SUBJECT: Re: Re : Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 18:20
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> Por falar em gene egóísta, existe alguma vantagem evolutiva em ser
> homossexual ?? (pergutna sem preconceitos mesmo)...Em gregários, já
> vi alguns argumentos....mas e em animais não gregários ?
Não há uma resposta mais definitiva. Mas em alguns casos pode ser que
haja. Em algumas espécies de peixes territoriais, peixes machos
menores com comportamento similar ao de fêmeas podem adentrar o
território de machos maiores sem serem expulsos.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Fluxo do tempo (corrigido) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 18:21
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> Porém, no cálculo integral, as parcelas destes somatórios não são
> zeros
O limite de cada parcela é zero. Assim como o limite do tempo instantâneo.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Uma Raia Gigante (de Verdade) FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 02/03/2009 19:00
A fotografia é bem real: esta raia gigante é provavelmente o maior peixe de água doce já capturado. Com um peso estimado de 250 a 450 kg, a imagem foi registrada por uma expedição da National Geographic Society na Tailândia.
Mais detalhes sobre as proporções da criatura: com aproximadamente dois metros de “diâmetro”,
a raia havia perdido a cauda, que poderia ter lhe adicionado mais
alguns metros em comprimento, que o biólogo da Universidade de Nevada, Zeb Hogan, estima que poderia chegar a até cinco metros.
Parte do projeto Megafishes (“megapeixes”), Hogan já havia capturado uma raia de quatro metros de comprimento na cidade de Chachoengsao no ano passado. E a National Geographic exibe o vídeo (a arraia gigante surge no final):
Registrando e estudando estas espécies de raias gigantes, o projeto
pretende evitar sua extinção. Elas só foram descritas cientificamente
em 1989, e há muito a descobrir a respeito delas. Não se sabe mesmo se
sobrevivem no mar.
Lembrando que as narinas na parte inferior das arraias se assemelham a olhos, o que motivou a criação dos infames Garadiávolos, eu imagino quão perturbadora não poderia ser a visão de uma arraia gigante em um mergulho à noite.
Mais imagens reais (ao contrário da ilustração acima), via Google:
SUBJECT: Mapa de relatos OVNI em tempo real FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 02/03/2009 19:02
A MUFON dos Estados Unidos lançou o “UFO Stalker”,
uma adaptação do popular serviço Google Maps integrando eventos de
avistamentos de OVNIs, permitindo uma busca interativa. Clique para
conferir, em inglês.
Uma ferramenta online desta natureza, permitindo ainda a adição de
novos eventos de forma simples pelos visitantes, bem como a divulgação
de análises e esclarecimentos, seria extremamente útil. E CeticismoAberto está mais do que disposto a patrocinar sua concretização.
“Mas hein?”, você pode perguntar. Um sítio cético promovendo um banco de dados aberto sobre OVNIs? “Sim”,
devemos responder. Acreditamos firmemente que o maior acesso à
informação e ao intercâmbio de idéias só ajudará a lançar luz sobre
tais temas.
Se você tem conhecimentos em programação web, se já criou ou
participou da criação de um Google Maps Mashup, se acredita que possa
contribuir, entre em contato pelo email kentaro.mori@gmail.com.
CeticismoAberto bancará os custos de manutenção do
projeto, bem como poderá remunerar o trabalho dedicado à criação do
código e sistema – embora todo trabalho voluntário seja bem-vindo. O
projeto pode ainda ser independente, caso esta seja uma preocupação.
Sim, poderemos patrocinar um projeto independente, desde que este se
comprometa com a abertura e conte com participantes sérios.
O chamado está à mesa, e sua concretização depende da participação de você.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fluxo do tempo (corrigido) FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 20:03
Olá Takata,
O limite, qdo uma determinada grandeza tende a zero.....não que esta em si seja zero . Pegue a intergral de uma função....ela é um somatório de f(x)dx...Onde dx tende a zero, e o elemento de área correspondente tb....mas nem dx, nem f(x)dx (elemento de área) são zero.
--- Em seg, 2/3/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Fluxo do tempo (corrigido) Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 2 de Março de 2009, 18:21
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...> > Porém, no cálculo integral, as parcelas destes somatórios não são > zeros
O limite de cada parcela é zero. Assim como o limite do tempo instantâneo.
SUBJECT: Re: Fluxo do tempo (corrigido) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 20:20
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> O limite, qdo uma determinada grandeza tende a zero...não que esta
> em si seja zero
O *limite* é zero. O que *tende* a zero é o *valor* da função - que
pode nem estar definida no limite.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: $5,000 for Proving the Earth is a Globe FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 20:25
Estilão do Moon Hoax.
Mas 5 mil é muito pouco. Se fossem 60 milhões, com a metade da grana
enviaria um deles à estação orbital pegando carona no programa
espacial russo.
[]s,
Roberto Takata
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luis Brudna <luisbrudna@...>
> $5,000 for Proving the Earth is a Globe (Oct, 1931)
> http://blog.modernmechanix.com/2006/05/19/5000-for-proving-
> the-earth-is-a-globe/
>
> Post and Gatty didn´t fly around the world, according to Wilbur
> Glenn Voliva, they merely flew in a circle around the North Pole.
> This article presents Voliva´s theory of a flat world, and tells
> you how you can win his offer of $5,000 for proving that he is
> wrong.
>
> WOULD you like to earn $5,000? If you can prove that the world is a
> sphere, floating in space, turning on its own axis, revolving around
> the sun, you can earn a prize of that amount. Such a prize has been
> posted for years, offered by Wilbur Glenn Voliva, general overseer
> of Zion, 111., home of the Christian Catholic Apostolic Church,
> founded some thirty years ago by the late John Alexander Dowie.
> [...]
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fluxo do tempo (corrigido) FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 20:31
O limite, qdo uma determinada grandeza tende a zero.....não que esta em si seja zero . Pegue a intergral de uma função....ela é um somatório de f(x)dx...Onde dx tende a zero, e o elemento de área correspondente tb....mas nem dx, nem f(x)dx (elemento de área) são zero.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 20:50
Olá, Homero.
Vamo lá:)
Em Sun, 01 Mar 2009 20:43:40 -0300, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
escreveu:
> E porque queriam submissão total? Que motivos tinham para exigir a
> rendição total, como exigiram da Alemanha?
> Você sabe qual era a
> analise da questão na época? O Japão entrou na Guerra por livre e
> expontânea vontade, e com violência, atacando um pais sem aviso (ou
> atacar os USA é "legitimo", mas o contrário é "malvadeza"?).
Em nenhum momento defendi as atitudes imperialistas do Japão. O que eu
disse, é que trata-se de uma demonstração de hipocrisia as justificativas
apresentadas para o bombardeio de uma enorme massa civil em um país
derrotado.
Nosso complexo de superioridade se encarrega de fazer esta justificativa
ridícula ser bandeirada por aí, como se verdade fosse. Duvido que se a
mesma justificativa fosse apresentada por algum país como a Índia, Turquia
ou Mianmar, teríamos a mesma condescendência. Neste ponto, concordo com o
Luis.. é hipocrisia mesmo.
> A única forma de mudar o modo de pensar japonês, mudar a forma de ver
> o Imperador, e impedir que no futuro novos ataques fossem feitos, mais
> contra os países vizinhos como China, e menos contra os USA, era a
> rendição absoluta.
> Qualquer extrategista pode explicar isso para você, vencer
> parcialmente uma guerra significa lutar de novo mais adiante, quando o
> pais vencido se recuperar e as frustrações e desejo de vingança
> crescer. Como fez a Alemanha depois de perder a primeira guerra e
> começar a segunda, anos depois.
Homero, isso é a tradicional "derrapagem".
Obviamente, os estrategistas podem justificar qualquer ato de guerra, isso
é até algo que se espera deles. Mas não se deve esperar razoabilidade
levando em conta somente especulações que despntam em ambientes militares.
O mundo é muito mais complexo que isso.
> Acho que não entende muito bem como eram as condições na época, como
> funcionava mo modo de vida e cultura japonesas.
> O que estava em jogo era se o imperador/deus seria humilhado e
> submetido a vergonha da rendição, ou se todos honrariam seu deus
> morrendo na luta ou em suicidios em quantidade (vide o exemplo dos que
> entraram no mar para morrer).
Você mesmo disse, bastava a rendição, que é o reconhecimento da derrota. A
rendição como reconhecimento da derrota cumpre perfeitamente a "função" de
"humilhar" e "submeter".
Já a rendição *incondicional* é a perda de auto-determinação, e cumpre
funções outras dentro da lógica estratégica.
> O domínio americano era o de menos, se não fosse o problema de seu
> imperador/deus e a forma de pensar japonesa. Centenas de milhões
> morreriam, sem pensar duas vezes, e matariam os que relutassem.
> Apenas o impacto da bomba abalou o sistema a ponto de permitir o final
> da guerra imediato.
> E os planos de recuperação econômica criados pelos USA para
> reconstruir o Japão e a Alemanha foram muito eficientes.Porque acha
> que malvados americanos que apenas queriam explodir pessoas fizeram
> isso? Recuperar a ajudar os países que foram derrotados?
Vou desconsiderar o "espantalho" embutido em sua sentença (os "americanos
malvados que queriam apenas explodir pessoas").
Eu diria que o governo americano ajudou a recuperar Japão e Alemanha
porque tinham interesse estratégico na recuperação e aliança política,
assegurando melhor posiçionamento estratégico diante de uma nova
correlação de forças políticas na Ásia. Entre as tais novas forças, estava
um novo inimigo(não por acaso, também inimigo da alemanha e do Japão): a o
imperialismo Russo, e a influência comunista.
> Eu sugeriria que desse uma lida no que pensam os vizinhos do Japão
> sobre o tempo da guerra, por exemplo a China ou a Coreia. Seria muito
> instrutivo, no mínimo.
Homero, eu já li sobre o massacre de Nanquim, o sequestro de coreanos para
trabalharem em minas de carvão, entre outras atrocidades do império
Japonês na primeira metade do século 20. Inclusive a negação de alguns
destes eventos é parte da rixa diplomática atual entre China e Japão.
Nunca defendi o Japão como se fosse um país santo.
> Gil: "Não tinham direito algum, nem mesmo sobre o próprio território?"
>
> Não, perderam quando começaram uma guerra de conquista sobre seus
> vizinhos, atacando e tomando o pais dos outros, e começando uma guerra
> contra um pais que nem estava lutando com ninguém.
Por esta lógica, os EUA não têm mais direito em seu proprio território.
> Não, não tem direitos quando se começa uma guerra de conquista, e é
> preciso, obrigatoriamente, devolver o que se tomou dos outros.
> Territórios chineses e de todos os outros "vizinhos".
>
> E pagar indenização pela escravização de mulheres, pela destruição de
> propriedades, e por crimes de guerra monstruosos. Isso se chama justiça.
Seria justiça, se o governo americano fosse um tribunal perfeitamente
imparcial, sem interesses estratégicos envolvidos.
> E na verdade eles mantiverm direito a seu territorio, ou acha que o
> Japão de hoje é território americano? Ou que a Alemanha é território
> americano? Que não tem total controle e domínio sobre seus territórios?
Não estou falando da Alemanha/Japão de hoje. Se tinham tais direitos, eles
não foram respeitados. Um país que tem direitos em seu próprio território
não precisa se submeter á ocupação estrangeira.
> Então, temos um pais, Japão, que começa uma guerra de conquista, que
> toma paises vizinhos (e não pretendia devolve-los, claro), qu avança
> sobre tudo e todos aproveitando a "distração" na Europa, que inicia
> uma guerra com um pais do outro lado do Pacífico, sem aviso, e este é
> "a vítima". De outro temos um pais que foi agredido, que lutou contra
> forças nazistas na Europa, que libertou paises que foram tomados tanto
> pelo Japão quanto pela Alemanha, que devolveu os territórios
> conquistados, inclusive dos agressores, Japão e Alemanha, que ajudou a
> reconstruir estes países, mesmo os agressores, e este é "o culpado
> malvado".
> Desculpe, Gil, mas acho difícil enxergar as coisas assim.
E tem razão, nenhuma pessoa razoável acreditaria no quadro que você pintou
acima. Mas foi você quem o sugeriu.
O que eu disse foi que, considerando a situação da época as
justificativas tradicionais para o lançamento das bombas se mostram como
construções ideológicas bastante hipócritas.
> E estou
> apresentando argumentos, para embasar minha posição, não estou
> brigando com você. A mim me parece que, com todos os defeitos que os
> USA tem, e tem muitos, suas ações durante a 2 Guerra foram muito mais
> honestas e corretas que a do Eixo, Alemanha e Japão.
Nisto também você tem razão. Mas o fato do Eixo ter agido (muito mais)
covardemente não
deve ser usado para dissimular os atos também injustificaveis dos Aliados.
> Gil: "E
>> você nem mesmo precisou invocar religião alguma para condenar algumas
>> dezenas de milhares de pessoas."
>
> Eu não as condenei. E acho bombas atomicas extremamente desagradáveis
> e pouco civilizadas. Gostaria que não existisse nenhuma bomba no
> planeta, ainda mais agora que sabemos seus efeitos.
Bom, esta minha mensagem era em resposta a uma mensagem do Victor, fico
surpreso que você tenha se reconhecido nela desta maneira.
> Quem condenou aquelas pessoas foram as circunstâncias de sua época,
> seu Imperador/deus, seu sistema hierárquico extremamente rígido, sua
> decisão de entrar na guerra aproveitando o conflito na Europa para
> tomar territórios vizinhos, o modo de pensar de sua cultura, que não
> admitia rendição e que via a morte com honra como única saída, o
> fanatismo das tropas japoneses, e mais uma infinidade de fatores.
Esses fatores condenaram o Japão ao confronto e ao colapso, o que
efetivamente aconteceu antes do lançamento das bombas.
Já Hiroshima e Nagasaki foram condenadas pela decisão de se jogar a bomba,
que nada tinha a ver com a "vitória", que afinal, já tinha sido
conquistada antes mesmo de se cogitar o assunto. Os culpados pela morte
destas milhares de pessoas não foram os Japoneses, nem o Imperador, nem
"decisões", nem "circunstâncias", nem sua "cultura". Foram as pessoas que
acharam que tinham direito de condená-las em nome de seus projetos. É
preciso não fugir desta verdade simples.
> Defender que foi simplesmente a malvadeza de americanos imperialistas,
> é, bem, simplista demais.
É simplista, e por isso mesmo, eu não o fiz. E nunca associaria a noção de
projetos imperialistas á idéia ridícula de "malvadeza" de determinado
grupo ou povo. Imperialismo é projeto estratégico de expansão, de domínio
e submissão a nível regional, continental ou global, e sua dinâmica
interna é muito complexa, a depender de grupos e interesses e setores
diversos da atividade social.
Gil
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 02/03/2009 21:16
Ok, Homero, mas lembre-se que seu ataque ao Islamismo se alinha muito
perfeitamente com o discurso do "choque de civilizações", o que coloca ao
mesmo lado ateus e radicais religiosos contra o islamismo.
Ateus e religiosos radicais até podem ser "inimigos", mas neste ponto se
reforçam ideologicamente diante do "inimigo em comum". O mesmo acontece
com a maioria dos ideólogos da "esquerda" e da "direita", que defenderam a
guerra de 2003 com igual determinação e preconceito cultural .
Em Sun, 01 Mar 2009 20:21:28 -0300, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
escreveu:
>
> Bem, não é "minha guerra", eu sou da paz e não gosto de conflitos, de
> nenhum tipo. Mas se uma religião pretende "ensinar" crianças, minhas
> ou de outros, fantasias como verdade, mitos como história, e
> superstições como realidade, eu acho que devo protestar e fazer o que
> for possível para impedir.
>
> Não desejo, em nenhuma circunstância, que se bombardeia países,
> alheios ou o meu. Minha idéia de civilização e progresso de maneira
> alguma envolve qualquer tipo de conflito armado ou perda de vidas.
>
> Deixando bem claro, não acho que exista motivo nesta guerra para
> invadir qualquer pais, religioso ou não islâmico ou não, cristão ou
> não. Na verdade, a única razão que posso imaginar para invadir um país
> é humanitária, para impedir ou parar massacres étnicos ou genocídios.
> E mesmo nesse caso, apenas se houver um consenso (ou o mais próximo
> disso que nações podem chegar..:-) de que é absolutamente necessário.
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>>
>> Homero, você não cansa de repetir que existe uma guerra entre Islã e
>> Cristianismo, a mesma balela criada pelos ideólogos do "Choque de
>> Civilizações" e da "Guerra ao Terror" (uma das muitas guerras
> proclamadas
>> pelo *Ocidente* contra países do Oriente Médio, diga-se de passagem!).
>>
>> No entanto, as mortes acontecem *lá*, os ataques são contra *eles*, as
>> armas são *nossas*, e você continua dizendo que existe uma guerra
> entre
>> Islã e Cristianismo, como se realmente existissem um conflito entre
>> grandes hordas islãmicas invadindo países do ocidente! A guerra que
> está
>> acontecendo é no próprio Oriente Médio, oras, vamos vencer esse
> cinismo e
>> começar a olhar sem as lentes típicas do nosso complexo de
> superioridade.
>>
>> Já sua guerra particular contra a religião é outra coisa,
> continue-a, se
>> quiser. Mas não assine embaixo das teorias apocalípticas divulgadas
> para
>> poder bombardear países alheios.
>>
>>
>> Gil
>>
>> Em Sun, 01 Mar 2009 13:59:00 -0300, oraculo333 <oraculo@...>
>> escreveu:
>>
>> > Talvez ele esteja errado, claro, não é uma certeza absoluta, mas eu
>> > penso que ele está certo, existe uma guerra. Uma guerra que sempre
>> > existiu, entre as religiões (e muitas vezes de forma violenta, como
>> > ainda é hoje entre islã e cristianismo), mas que agora conta com mais
>> > um participante, um forte participante, chamado ateísmo, ou descrença
>> > e que tem como uma de suas armas a ciência e o conhecimento
> científico.
>>
>
>
>
>
> ------------------------------------
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Para onde o universo se expande? FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 03/03/2009 00:31
A conclusão que vc chegou de que para Einstein e Greene só existe o
espaço-tempo é semelhante a minha de que só é realidade o presente:
espaço-movimento. Considero que só tem existência física o espaço em suas
diversas densidades de massa-campo, e o movimento dessas massas-campos. Já o
tempo cronológico é apenas a medida comparativa desses movimentos com um
movimento padrão. Não tem existência física por isso não é uma realidade
presente.
É mais provável que a noção de presente - em qualquer lugar, mesmo no mais
longínquo ponto do Universo - seja a mesma que a sua aqui na Terra, desde
que o indivíduo de lá tenha os mesmos apetrechos mentais, intelectuais e
experenciais que os seus. Uma criança só adquire o significado do que seja o
ontem ou amanhã depois dos quatro anos. Depois que assimilou o significado
dos vocábulos antes e depois. E a percepção de que só o presente é real
demora um pouco mais...
Abraços
José Renato
...........................................
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, February 28, 2009 2:16 PM
Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Perceba que Greene, conclui que o passado (e no futuro!?) permanece
> no tecido do espaço-tempo, enquanto Einstein afirma que isso é uma
> ilusão.
Prestenção, Zerê.
'Para nós, físicos convictos, a *distinção* entre o passado, o
*presente* e o futuro é apenas uma ilusão, ainda que persistente'
A frase é sobre *distinção* entre eles e não que eles fossem ilusão. E
Einstein inclui o *presente* no meio da conversa.
O que Einstein e Greene quiseram dizer é que existe apenas o
espaço-tempo - Greene faz uma analogia com o pão: existe o pão (o
espaço-tempo) que pode ser fatiado de diferentes modos (com fatias
paralelas entre si), cada indivíduo por suas condições de velocidade
relativa fatia o espaço-tempo de modos distinto entre si, mas a
somatória é sempre a mesma - de modo que apenas a somatória tem uma
existência objetiva. As fatias são subjetivas.
O que é uma ilusão é o *fluxo*. Ou se você quiser insistir que o
passado e o futuro são uma ilusão, bem, você tem que incluir o
presente tb: o presente é uma ilusão tanto quanto o passado e o futuro
(já que a minha noção de presente é diferente da noção de presente de
um indivíduo a bilhões de anos-luz daqui que se desloca em relação a mim).
[]s,
Roberto Takata
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Atualizado em 31/12/1969
SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 00:35
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> A conclusão que vc chegou de que para Einstein e Greene só existe o
> espaço-tempo é semelhante a minha de que só é realidade o presente:
> espaço-movimento.
É *muito* diferente.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: O nacional-liberalismo e a bomba (era: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo) FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 01:00
Oi,
Além das razões, por mim já apontadas, que fizeram os EUA transformar
Hirochima e Nagazáki em cogumelos de fogo (demonstrar poderio militar
à URSS, forçar a rendição incondicional do Japão e o racismo),
acrescento um fato, bastante intrigante, que, penso eu, pesou muito
na tomada de decisão do governo norte-americano.
Se a URSS stalinista, a Alemanha nazista e o Japão totalitário
tivessem construído a bomba, essas potências certamente as
utilizariam. Um Estado democrático-liberal, entretanto, tem um motivo
extra para assim proceder, que é o nacional-liberalismo, ou melhor,a
aplicação dos valores liberais (a liberdade individual, o princípio
do indivíduo como fim....) apenas aos cidadãos do Estado-nação. (Sabe-
se que, por muito tempo, os EUA mantiveram uma postura isolacionista).
A propósito, no meu livro 'A Eloquência do Ódio' escrevi algo sobre
isso. o trecho segue abaixo:
<<Um fato curioso: Ernest Renan, em seu terceiro `Diálogo Filosófico'
(1871), imaginou que a `arma absoluta', capaz de destruir o Planeta
de estabelecer pelo terror a paralisia de todas as forças e,
consequentemente, a tão sonhada paz universal seria inventada por
um Estado totalitário dominado por uma casta de cientistas. Por
ironia, essa arma apocalíptica a bomba nuclear foi criada por uma
equipe de cientistas cidadãos de um Estado de Direito Democrático
(EUA), e a grande maioria deles só assentiu em assumir essa tarefa
por uma razão ética: a defesa dos ideais da democracia-liberal,
divisas estas ameaçadas pelo avanço, em todos os flancos, dos
despotismos de direita e de esquerda. Isso, talvez, ocorreu porque,
ciente do vaticínio de Renan, F. D. Roosevelt antecipou-se ao fato.
Há, porém, uma segunda hipótese que não exclui a primeira, mas a
complementa. Em miúdos: a) Sabe-se que a pedra angular do liberalismo
é o princípio segundo o qual o indivíduo deve ser tratado como um fim
em si mesmo; 'ipso facto', que a sociedade deve servir aos interesses
do indivíduo e não o contrário; b) Ora, uma guerra põe em xeque o
fundamento do Estado liberal-democrático, na medida em
que 'indivíduos' deverão seguir para o front, voluntariamente ou de
forma compulsória, com o fim de defender a sociedade liberal e, se
necessário, por ela sacrificar a vida. Aliás, para tanto nem é
preciso o calor de uma guerra real. Basta uma guerra fria. Com
efeito, em seu célebre discurso de posse, o ex-presidente John
Kennedy afirmou: "Não perguntem o que o país pode fazer por vocês,
mas o que vocês podem fazer pelo país"; c) Logo, para que o
direito `absoluto' mais primário do indivíduo não seja sacrificado (o
direito à vida), necessário se faz a criação de armas terríveis
capazes de dissuadir qualquer potencial inimigo de ofensivas; ou,
caso a guerra já tenha sido deflagrada, de encurtá-la o máximo
possível, poupando, à custa do extermínio da população do país
adversário, alguns milhares de concidadãos. Para atender essa
necessidade, além da bomba atômica e da de hidrogênio, foram criadas
máquinas de guerra que substituem os soldados no campo de batalha,
como aquelas aeronaves supersônicas, invisíveis aos radares ou as
que, voando em altitudes estratosféricas inatingíveis, portanto,
pelo fogo terrestre antiaéreo despejaram bombas sobre Belgrado
entre março e junho de 1999.>>
Abraços,
Manuel Bulcão
PS: Aviso que sou um liberal-democrata de esquerda.
SUBJECT: Medida de g, um belo trabalho FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 06:26
Suspeito que muitos dos senhores irão gostar do
excelente trabalho descrito no link a seguir.
Incluindo-se Léo.
Particularmente, não conhecia o gravímetro.
http://www.observatorio.ufmg.br/pas46.htm
Sds,
Victor.
SUBJECT: Re: [ciencialist] O nacional-liberalismo e a bomba (era: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo) FROM: "silvio" <scordeiroes@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 03/03/2009 09:38
Manoel:
Os alemãesx já estavam com bons conhecimentos
para a fabricação de artefatos nucleares, tento na Noruega suas principais
instalações, o que foi notado pelos elementos da Resistência e passado para os
Aliados.
Já transcrevi aqui a carta de Einstein para o pres.
Roosevelt explicando o projeto Manhatan e a viabilidade da convecção do
artefato.
Nota-se olhando por um ponto de vista sem vertentes
ideológicas as apenas cienfíficas, que houve uma corrida que os americanos
ganharam por um simples motivo: seus técnicos, quase todos europeus, sob a
batuta de Oppenmmaiyer e Einstein, ganharam a corrida.
Lembre-se da contrapartida nazista com as bombas V2
fabricagas pelo gênio do (esqueci o nome) e que demoliram Londres e ele, após a
guerra, ´foi o principal técnico para a fabricação dos foguedes que deram início
à corrida espacial, competindo com os russos que evam vais adiantados na
tecnologia.
Lembre-se que após a guerra houve uma corrida em
busca dos cientistas europeus - os russos chegaram ao cúmulo de levar para a
Rússia, desmontada pela por peça, a fábrica Zeis que tinha a melhor tecnologia
em ótica..... Nas os americanos ganharam a corrida em função de seus agentes
arregimentadores e principalmente das excelentes condições de vida e de trabalho
que oferecisam.
Observe mais: o Brasil até hoje se arrasta -
lento verme - nas pesquisas atômicas: fez a besteira de embarcar na teoria da
substituição do urânio (temos as maiores províncias do mundo desse elemento)
pelo tório aqui de Guarapari, o que se revelou espetacular fracasso, ficando
tudo na moita, na surdina, como segurança nacional e enriquecento empreiteiras e
grandes mordomias para alguns componentes da Nuclen, Nuclep e outras estatais
ligadas ao ramo.....
Subject: [ciencialist] O
nacional-liberalismo e a bomba (era: Entrevista - A Religião faz Mal ao
Mundo)
Oi,
Além das razões, por mim já apontadas, que fizeram os EUA
transformar Hirochima e Nagazáki em cogumelos de fogo (demonstrar poderio
militar à URSS, forçar a rendição incondicional do Japão e o racismo),
acrescento um fato, bastante intrigante, que, penso eu, pesou muito na
tomada de decisão do governo norte-americano.
Se a URSS stalinista, a
Alemanha nazista e o Japão totalitário tivessem construído a bomba, essas
potências certamente as utilizariam. Um Estado democrático-liberal,
entretanto, tem um motivo extra para assim proceder, que é o
nacional-liberalismo, ou melhor,a aplicação dos valores liberais (a
liberdade individual, o princípio do indivíduo como fim....) apenas aos
cidadãos do Estado-nação. (Sabe- se que, por muito tempo, os EUA mantiveram
uma postura isolacionista).
A propósito, no meu livro 'A
Eloquência do Ódio' escrevi algo sobre isso. o trecho segue
abaixo:
<<Um fato curioso: Ernest Renan, em seu terceiro `Diálogo
Filosófico' (1871), imaginou que a `arma absoluta', capaz de destruir o
Planeta de estabelecer pelo terror a paralisia de todas as forças e,
consequentemente, a tão sonhada paz universal seria inventada por um
Estado totalitário dominado por uma casta de cientistas. Por ironia, essa
arma apocalíptica a bomba nuclear foi criada por uma equipe de
cientistas cidadãos de um Estado de Direito Democrático (EUA), e a grande
maioria deles só assentiu em assumir essa tarefa por uma razão ética: a
defesa dos ideais da democracia-liberal, divisas estas ameaçadas pelo
avanço, em todos os flancos, dos despotismos de direita e de esquerda.
Isso, talvez, ocorreu porque, ciente do vaticínio de Renan, F. D.
Roosevelt antecipou-se ao fato. Há, porém, uma segunda hipótese que não
exclui a primeira, mas a complementa. Em miúdos: a) Sabe-se que a pedra
angular do liberalismo é o princípio segundo o qual o indivíduo deve ser
tratado como um fim em si mesmo; 'ipso facto', que a sociedade deve servir
aos interesses do indivíduo e não o contrário; b) Ora, uma guerra põe em
xeque o fundamento do Estado liberal-democrático, na medida em
que 'indivíduos' deverão seguir para o front, voluntariamente ou de
forma compulsória, com o fim de defender a sociedade liberal e, se
necessário, por ela sacrificar a vida. Aliás, para tanto nem é preciso
o calor de uma guerra real. Basta uma guerra fria. Com efeito, em seu
célebre discurso de posse, o ex-presidente John Kennedy afirmou: "Não
perguntem o que o país pode fazer por vocês, mas o que vocês podem fazer
pelo país"; c) Logo, para que o direito `absoluto' mais primário do
indivíduo não seja sacrificado (o direito à vida), necessário se faz a
criação de armas terríveis capazes de dissuadir qualquer potencial inimigo
de ofensivas; ou, caso a guerra já tenha sido deflagrada, de encurtá-la o
máximo possível, poupando, à custa do extermínio da população do país
adversário, alguns milhares de concidadãos. Para atender essa
necessidade, além da bomba atômica e da de hidrogênio, foram criadas
máquinas de guerra que substituem os soldados no campo de batalha,
como aquelas aeronaves supersônicas, invisíveis aos radares ou as que,
voando em altitudes estratosféricas inatingíveis, portanto, pelo fogo
terrestre antiaéreo despejaram bombas sobre Belgrado entre março e junho
de 1999.>>
Abraços, Manuel Bulcão PS: Aviso que sou um
liberal-democrata de esquerda.
SUBJECT: Re: [ciencialist] O nacional-liberalismo e a bomba (era: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo) FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 13:29
Manuel
quem disse que mesmo os EUA sendo liberal democrata não é totalitário e racista? Muito pior que os nazistas, muito pior que o Eixo foi, pois todos tem a visão de Hitler só que ele expressou toda sua opinião, pior que escancarar e ficar no silencio da hipocrisia
Além das razões, por mim já apontadas, que fizeram os EUA transformar
Hirochima e Nagazáki em cogumelos de fogo (demonstrar poderio militar
à URSS, forçar a rendição incondicional do Japão e o racismo),
acrescento um fato, bastante intrigante, que, penso eu, pesou muito
na tomada de decisão do governo norte-americano.
Se a URSS stalinista, a Alemanha nazista e o Japão totalitário
tivessem construído a bomba, essas potências certamente as
utilizariam. Um Estado democrático-liberal, entretanto, tem um motivo
extra para assim proceder, que é o nacional-liberalismo, ou melhor,a
aplicação dos valores liberais (a liberdade individual, o princípio
do indivíduo como fim....) apenas aos cidadãos do Estado-nação. (Sabe-
se que, por muito tempo, os EUA mantiveram uma postura isolacionista).
A propósito, no meu livro 'A Eloquência do Ódio' escrevi algo sobre
isso. o trecho segue abaixo:
<<Um fato curioso: Ernest Renan, em seu terceiro `Diálogo Filosófico'
(1871), imaginou que a `arma absoluta', capaz de destruir o Planeta –
de estabelecer pelo terror a paralisia de todas as forças e,
consequentemente, a tão sonhada paz universal – seria inventada por
um Estado totalitário dominado por uma casta de cientistas. Por
ironia, essa arma apocalíptica – a bomba nuclear – foi criada por uma
equipe de cientistas cidadãos de um Estado de Direito Democrático
(EUA), e a grande maioria deles só assentiu em assumir essa tarefa
por uma razão ética: a defesa dos ideais da democracia-liberal,
divisas estas ameaçadas pelo avanço, em todos os flancos, dos
despotismos de direita e de esquerda. Isso, talvez, ocorreu porque,
ciente do vaticínio de Renan, F. D. Roosevelt antecipou-se ao fato.
Há, porém, uma segunda hipótese que não exclui a primeira, mas a
complementa. Em miúdos: a) Sabe-se que a pedra angular do liberalismo
é o princípio segundo o qual o indivíduo deve ser tratado como um fim
em si mesmo; 'ipso facto', que a sociedade deve servir aos interesses
do indivíduo e não o contrário; b) Ora, uma guerra põe em xeque o
fundamento do Estado liberal-democrático, na medida em
que 'indivíduos' deverão seguir para o front, voluntariamente ou de
forma compulsória, com o fim de defender a sociedade liberal e, se
necessário, por ela sacrificar a vida. Aliás, para tanto nem é
preciso o calor de uma guerra real. Basta uma guerra fria. Com
efeito, em seu célebre discurso de posse, o ex-presidente John
Kennedy afirmou: "Não perguntem o que o país pode fazer por vocês,
mas o que vocês podem fazer pelo país"; c) Logo, para que o
direito `absoluto' mais primário do indivíduo não seja sacrificado (o
direito à vida), necessário se faz a criação de armas terríveis
capazes de dissuadir qualquer potencial inimigo de ofensivas; ou,
caso a guerra já tenha sido deflagrada, de encurtá-la o máximo
possível, poupando, à custa do extermínio da população do país
adversário, alguns milhares de concidadãos. Para atender essa
necessidade, além da bomba atômica e da de hidrogênio, foram criadas
máquinas de guerra que substituem os soldados no campo de batalha,
como aquelas aeronaves supersônicas, invisíveis aos radares ou as
que, voando em altitudes estratosféricas – inatingíveis, portanto,
pelo fogo terrestre antiaéreo – despejaram bombas sobre Belgrado
entre março e junho de 1999.>>
Abraços,
Manuel Bulcão
PS: Aviso que sou um liberal-democrata de esquerda.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] O nacional-liberalismo e a bomba (era: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo) FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 14:14
A única coisa que os alemães
fabricavam na Noruega era água pesada. Daí até conseguir refinar urânio
e construir uma bomba, vai um bom caminho. Apesar disso, os alemães
poderiam ter conseguido isso, se não fosse por um pequeno detalhe:
Hitler tinha tanta certeza da vitória que havia proibido qualquer
investimento em pesquisa que não desse resultado em seis meses ou
menos. Assim, Heinsenberg, que era o encarregado do projeto, ficou com
receito de sugerir o emprego de vários milhões de marcos e vinte mil
pessoas em um projeto de cinco anos cuja viabilidade não era totalmente
garantida.
Em tempo, não creio que Ernest Renan tenha tido qualquer influência
sobre a decisão de Roosevelt em construir a bomba. Tal decisão foi
tomada por causa da carta escrita por Leo Szilard e assinada por ele e
Einstein. Se Einstein não tivesse posto o dedo na coisa, é possível que
hoje todos estivéssemos falando alemão (com sotaque austríaco).
[ ]s
Alvaro Augusto
silvio wrote:
Manoel:
Os alemãesx já estavam com bons
conhecimentos para a fabricação de artefatos nucleares, tento na
Noruega suas principais instalações, o que foi notado pelos elementos
da Resistência e passado para os Aliados.
Já transcrevi aqui a carta de
Einstein para o pres. Roosevelt explicando o projeto Manhatan e a
viabilidade da convecção do artefato.
Nota-se olhando por um ponto de
vista sem vertentes ideológicas as apenas cienfíficas, que houve uma
corrida que os americanos ganharam por um simples motivo: seus
técnicos, quase todos europeus, sob a batuta de Oppenmmaiyer e
Einstein, ganharam a corrida.
Lembre-se da contrapartida nazista
com as bombas V2 fabricagas pelo gênio do (esqueci o nome) e que
demoliram Londres e ele, após a guerra, ´foi o principal técnico para a
fabricação dos foguedes que deram início à corrida espacial, competindo
com os russos que evam vais adiantados na tecnologia.
Lembre-se que após a guerra houve
uma corrida em busca dos cientistas europeus - os russos chegaram ao
cúmulo de levar para a Rússia, desmontada pela por peça, a fábrica Zeis
que tinha a melhor tecnologia em ótica..... Nas os americanos ganharam
a corrida em função de seus agentes arregimentadores e principalmente
das excelentes condições de vida e de trabalho que oferecisam.
Observe mais: o Brasil até hoje se
arrasta - lento verme - nas pesquisas atômicas: fez a besteira de
embarcar na teoria da substituição do urânio (temos as maiores
províncias do mundo desse elemento) pelo tório aqui de Guarapari, o que
se revelou espetacular fracasso, ficando tudo na moita, na surdina,
como segurança nacional e enriquecento empreiteiras e grandes mordomias
para alguns componentes da Nuclen, Nuclep e outras estatais ligadas ao
ramo.....
Subject:
[ciencialist] O nacional-liberalismo e a bomba (era: Entrevista - A
Religião faz Mal ao Mundo)
Oi,
Além das razões, por mim já apontadas, que fizeram os EUA transformar
Hirochima e Nagazáki em cogumelos de fogo (demonstrar poderio militar
à URSS, forçar a rendição incondicional do Japão e o racismo),
acrescento um fato, bastante intrigante, que, penso eu, pesou muito
na tomada de decisão do governo norte-americano.
Se a URSS stalinista, a Alemanha nazista e o Japão totalitário
tivessem construído a bomba, essas potências certamente as
utilizariam. Um Estado democrático-liberal, entretanto, tem um motivo
extra para assim proceder, que é o nacional-liberalismo, ou
melhor,a
aplicação dos valores liberais (a liberdade individual, o princípio
do indivíduo como fim....) apenas aos cidadãos do Estado-nação. (Sabe-
se que, por muito tempo, os EUA mantiveram uma postura isolacionista).
A propósito, no meu livro 'A Eloquência do Ódio' escrevi algo sobre
isso. o trecho segue abaixo:
<<Um fato curioso: Ernest Renan, em seu terceiro `Diálogo
Filosófico'
(1871), imaginou que a `arma absoluta', capaz de destruir o Planeta –
de estabelecer pelo terror a paralisia de todas as forças e,
consequentemente, a tão sonhada paz universal – seria inventada por
um Estado totalitário dominado por uma casta de cientistas. Por
ironia, essa arma apocalíptica – a bomba nuclear – foi criada por uma
equipe de cientistas cidadãos de um Estado de Direito Democrático
(EUA), e a grande maioria deles só assentiu em assumir essa tarefa
por uma razão ética: a defesa dos ideais da democracia-liberal,
divisas estas ameaçadas pelo avanço, em todos os flancos, dos
despotismos de direita e de esquerda. Isso, talvez, ocorreu porque,
ciente do vaticínio de Renan, F. D. Roosevelt antecipou-se ao fato.
Há, porém, uma segunda hipótese que não exclui a primeira, mas a
complementa. Em miúdos: a) Sabe-se que a pedra angular do liberalismo
é o princípio segundo o qual o indivíduo deve ser tratado como um fim
em si mesmo; 'ipso facto', que a sociedade deve servir aos interesses
do indivíduo e não o contrário; b) Ora, uma guerra põe em xeque o
fundamento do Estado liberal-democrático, na medida em
que 'indivíduos' deverão seguir para o front, voluntariamente ou de
forma compulsória, com o fim de defender a sociedade liberal e, se
necessário, por ela sacrificar a vida. Aliás, para tanto nem é
preciso o calor de uma guerra real. Basta uma guerra fria. Com
efeito, em seu célebre discurso de posse, o ex-presidente John
Kennedy afirmou: "Não perguntem o que o país pode fazer por vocês,
mas o que vocês podem fazer pelo país"; c) Logo, para que o
direito `absoluto' mais primário do indivíduo não seja sacrificado (o
direito à vida), necessário se faz a criação de armas terríveis
capazes de dissuadir qualquer potencial inimigo de ofensivas; ou,
caso a guerra já tenha sido deflagrada, de encurtá-la o máximo
possível, poupando, à custa do extermínio da população do país
adversário, alguns milhares de concidadãos. Para atender essa
necessidade, além da bomba atômica e da de hidrogênio, foram criadas
máquinas de guerra que substituem os soldados no campo de batalha,
como aquelas aeronaves supersônicas, invisíveis aos radares ou as
que, voando em altitudes estratosféricas – inatingíveis, portanto,
pelo fogo terrestre antiaéreo – despejaram bombas sobre Belgrado
entre março e junho de 1999.>>
Abraços,
Manuel Bulcão
PS: Aviso que sou um liberal-democrata de esquerda.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 14:29
A destruição de Hiroshima e
Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível,
pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de
forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais
terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a
destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz
dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era
o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que
demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas). Uma mera questão de análise de alternativas de
projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora
não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente.....O ponto não é se americanos são
malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é
isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode ser
classificado como terrorismo..... Sob este aspecto, em minha opinião,
não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi
terrorista....as motivações é que são diferentes, mas , no fundo,
guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há
controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto
de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse
responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma
cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um
pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos
são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima"
seja possível.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 14:33
Bem, não vamos exagerar. O
único livro de Dawkins que critico é "The God delusion". Os outros são
de conhecimento quase obrigatório.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Como cientista não cabe a Darkins atacar nada, apenas pesquisar o que
tem que ser pesquisado...gostei muito do Genes Egoista porque não
atacava nada e nem explorava nada para chegar ao "estrelado", ele é mais
um moste de autores que usam a polemica para se fazerem valer dentro da
fama...
sds
Amauri
oraculo333 escreveu:
Olá Alvaro
Alvaro: "> O maior problema com Dawkins é que ele não percebe que não
cabe a um cientista atacar ou defender as religiões. "
Pode ser que não. Mas nada impede que ele fale como pessoa, como
cidadão inglês, por exemplo. E embora não caiba a um cientista,
falando em nome da ciência, nada proíbe que ele fale, não?
E se ele entende que religiões atacam e prejudicam a atividade
científica, inclusive prejudicam o ensino de crianças e jovens, ele
tem o direito de tentar modificar essa situação.
Em alguns estados americanos a evolução foi retirada dos exames finais
para estudantes. Isso é como retirar perguntas sobre resistência de
materiais e fundações dos exames finais para engenheiros.
Alvaro: " Enquanto ele fala sobre
teoria da evolução e outros assuntos assemelhados, coisa que faz com
enorme propriedade e elegância, dou todo meu apoio a ele. Mas quando
ataca as religiões como sendo a "raiz de todo o mal", ele se torna
apenas uma pessoa comum defendendo mais um "ismo"."
Sim, ele fala com propriedade sobre evolução, mas ao falar sobre isso,
ele acaba provocando muitos religiosos que tentam desautorizar essa
posição. Seus livros derivam da interferência da fé na ciência, e não
o contrário.
Já se disse antes que, se as religiões aceitassem os "magistérios
separados", se aceitassem falar apenas sobre o que lhes diz respeito,
não haveria nenhum conflito, nenhuma discussão, nenhuma polêmica.
Infelizmente, não é assim.
Vou ler seu texto com atenção, e gostaria de continuar o debate. Mas
acho que deixamos o foco da lista há algum tempo, poderíamos continuar
em PVT?
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "Alvaro Augusto (L)"
<alvaro@...> escreveu
O maior problema com Dawkins é que ele não percebe que não cabe a um
cientista atacar ou defender as religiões. Enquanto ele fala sobre
teoria da evolução e outros assuntos assemelhados, coisa que faz com
enorme propriedade e elegância, dou todo meu apoio a ele. Mas quando
ataca as religiões como sendo a "raiz de todo o mal", ele se torna
apenas uma pessoa comum defendendo mais um "ismo". Escrevi sobre
por ocasião do lançamento de "The God delusion".
[ ]s
Alvaro Augusto
oraculo333 wrote:
Olá Takata
Bem, acho que podemos "concordar em discordar", eu acho que Dawkins é
necessário e preciso, você que ele é radical e exagerado..:-)
Apenas gostaria de fazer um comentário sobre este trecho:
Takata: "> "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who
claims not
to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
(or wicked, but I'd rather not consider that)"
Ele é ainda irônico na continuação:
"If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
local traditions of interference in the freedom of biology educators
to teach the central theorem of their subject.""
Eu li o texto todo. Não é um livro ou mesmo um artigo, é a transcrição
de uma "lecture", feita a alunos na Universidade de Oxford.
Todos entendemos que existem liberdades no discurso falado, frases de
efeito e argumentos que, se escritos, soariam diferentes, que podem
ser usados nesses casos. Algo dito com ironia, e com sentido apenas
naquela situação, pode ser interpretado, como esta fazendo, de forma
mais crítica ou agressiva.
E mesmo que não fosse assim, seria possível perceber que a intenção do
trecho não era ofender quem "descrê" na evolução (que, sabemos, não é
uma questão de crença ou descrença, mas uma conclusão embasada), lendo
os trechos anteriores e posteriores ao que copiou e colou.
Para esclarecer, vou postar estes trechos faltantes.
Primeiro, a posição anterior que explica esse trecho:
Dawkins: "We are not talking about Darwin's particular theory of
natural selection. It is still (just) possible for a biologist to
doubt its importance, and a few claim to. No, we are here talking
about the fact of evolution itself, a fact that is proved utterly
beyond reasonable doubt. To claim equal time for creation science in
biology classes is about as sensible as to claim equal time for the
flat-earth theory in astronomy classes. Or, as someone has pointed
out, you might as well claim equal time in sex education classes for
the stork theory."
Observe que Dawkins está apresentando um argumento, em que considera
que "desacreditar" na evolução, para um biólogo (a evolução, não a
teoria que explica como esta ocorreu), seria o mesmo que um geólogo
acreditar na Terra Plana ou esta "teoria" pedir tempo igual nas aulas
de astronomia ou ciências. Nesse caso, nesse caso específico, seria
seguro dizer que pessoas assim seriam ignorantes ou estúpidas.
Agora o trecho seguinte, onde ele considera que simplesmente não é
assim:
Dawkins: "I recently toured East Coast radio stations, doing
phone-ins. I came away optimistic. I had expected hostile barracking
from creationists with closed minds. Instead, what I found was genuine
curiosity and honest interest. I got sincere questions from
intelligent people who really wanted to know because they had
literally no education in evolution. "
Ele esperava hostilidade e encontrou curiosidade genuina e interesse
honesto entre criacionistas e em quem não acredita na evolução,
durante um debate por telefone. Perguntas inteligentes de pessoas que
realmente queriam entender a evolução e suas afirmações. Nada mais
diferente da acusação de estupidez, não?
O texto todo vale a pena ser lido, e este trecho é representativo do
que eu defendi, Dawkins acredita que há uma guerra em andamento:
Dawkins: "I don't think it is too melodramatic to say that
civilization is at war. It is a war against religious bigotry."
Talvez ele esteja errado, claro, não é uma certeza absoluta, mas eu
penso que ele está certo, existe uma guerra. Uma guerra que sempre
existiu, entre as religiões (e muitas vezes de forma violenta, como
ainda é hoje entre islã e cristianismo), mas que agora conta com mais
um participante, um forte participante, chamado ateísmo, ou descrença
e que tem como uma de suas armas a ciência e o conhecimento
científico.
Na guerra antiga, ateus eram apenas queimados e pronto, qualquer
religião podia lidar com eles sem muito esforço ou mesmo pensar sobre
o assunto..:-) Mas hoje é mais difícil e o conhecimento acumulado
colocou as religiões na parede, em dificuldades.
Acho que por isso elas estão tão interessadas em
"tolerância" e "liberdade de pensamento", coisas que ignoraram a maior
parte de sua existência..:-) Pimenta nos olhos dos outros sempre foi
refresco..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
Pessoal, eu não desejo "eliminar" as religiões, quero que
desapareçam por falta de necessidade e esclarecimento das pessoas.
Estou falando dos ateus militantes intolerantes. Especificamente de
Dawkins e cia. Eles querem eliminar as religiões, por isso ativamente
pregam o ateísmo. Eles não querem apenas que ateus saiam do armário,
eles querem converter ao ateísmo (ou desconverter os religiosos).
Por favor, a questão é que a religião permite a justificativa, a
manutenção de um conflito, a manipulação de massas em nome de algo
sagrado, coisa que seria mais difícil sem a religião.
Por isso que a questão de que outros elementos atuam é importante. A
religião permite a manipulação como o sentimento de filiação
esportiva. É apenas o mau uso do sentimento religioso. Evite-se a
manipulação. Do contrário é o mesmo que defender o fim do futebol
porque ele é usado para o mal. Veja que a comparação é com o
futebol e
não com torcidas organizadas em específico. Proibir a entrada de
organizadas nos estádios é o mesmo que restrições como impedir que
certas manifestações religiosas - como sacrifícios humanos - sejam
realizadas.
Aqui temos um problema. Não me lembro de Dawkins chamar, em qualquer
de seus livros, alguém de burro ou perverso.
"It is absolutely safe to say that if you meet somebody who
claims not
to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
(or wicked, but I'd rather not consider that)"
Ele é ainda irônico na continuação:
"If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
local traditions of interference in the freedom of biology educators
to teach the central theorem of their subject."
O que estou defendendo é que a agressividade dos textos de Dawkins e
outros é necessária, e na exata medida das feitas pelo outro lado.
Vamos supor que sim. Que agressividade há na ala moderada dos
religiosos, que agressividade há entre os anhósticos? Mesmo que não
fosse uma overreaction, se você (o 'você' aqui não estou me referindo
a você, Homero, mas a uma pessoa genérica) acha que está em posição
mais elevada ("eu sou intelectualmente mais gabaritado do que os
religiosos, que estão imersos no mar da ignorância") a contra-reação
deve refletir essa posição mais elevada.
Dawkins não se limite a dizer: "nós, ateus, somos éticos"; ele
passa a
dizer: "a religião é anti-ética e deve ser eliminada".
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 14:36
Homero,
Como pessoa é claro que Dawkins está autorizado a falar sobre o
assunto, mas, nesse caso, parafraseando Feynman, ele será "just as
dumb as the next guy".
Podemos continuar em PVT, claro.
[ ]s
Alvaro Augusto
oraculo333 wrote:
Olá Alvaro
Alvaro: "> O maior problema com Dawkins é que ele não percebe que não
cabe a um cientista atacar ou defender as religiões. "
Pode ser que não. Mas nada impede que ele fale como pessoa, como
cidadão inglês, por exemplo. E embora não caiba a um cientista,
falando em nome da ciência, nada proíbe que ele fale, não?
E se ele entende que religiões atacam e prejudicam a atividade
científica, inclusive prejudicam o ensino de crianças e jovens, ele
tem o direito de tentar modificar essa situação.
Em alguns estados americanos a evolução foi retirada dos exames finais
para estudantes. Isso é como retirar perguntas sobre resistência de
materiais e fundações dos exames finais para engenheiros.
Alvaro: " Enquanto ele fala sobre
teoria da evolução e outros assuntos assemelhados, coisa que faz com
enorme propriedade e elegância, dou todo meu apoio a ele. Mas quando
ataca as religiões como sendo a "raiz de todo o mal", ele se torna
apenas uma pessoa comum defendendo mais um "ismo"."
Sim, ele fala com propriedade sobre evolução, mas ao falar sobre isso,
ele acaba provocando muitos religiosos que tentam desautorizar essa
posição. Seus livros derivam da interferência da fé na ciência, e não
o contrário.
Já se disse antes que, se as religiões aceitassem os "magistérios
separados", se aceitassem falar apenas sobre o que lhes diz respeito,
não haveria nenhum conflito, nenhuma discussão, nenhuma polêmica.
Infelizmente, não é assim.
Vou ler seu texto com atenção, e gostaria de continuar o debate. Mas
acho que deixamos o foco da lista há algum tempo, poderíamos continuar
em PVT?
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
<alvaro@...> escreveu
O maior problema com Dawkins é que ele não percebe que não cabe a um
cientista atacar ou defender as religiões. Enquanto ele fala sobre
teoria da evolução e outros assuntos assemelhados, coisa que faz com
enorme propriedade e elegância, dou todo meu apoio a ele. Mas quando
ataca as religiões como sendo a "raiz de todo o mal", ele se torna
apenas uma pessoa comum defendendo mais um "ismo". Escrevi sobre
Olá Takata
Bem, acho que podemos "concordar em discordar", eu acho que Dawkins é
necessário e preciso, você que ele é radical e exagerado..:-)
Apenas gostaria de fazer um comentário sobre este trecho:
Takata: "> "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who
claims not
to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
(or wicked, but I'd rather not consider that)"
Ele é ainda irônico na continuação:
"If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
local traditions of interference in the freedom of biology educators
to teach the central theorem of their subject.""
Eu li o texto todo. Não é um livro ou mesmo um artigo, é a transcrição
de uma "lecture", feita a alunos na Universidade de Oxford.
Todos entendemos que existem liberdades no discurso falado, frases de
efeito e argumentos que, se escritos, soariam diferentes, que podem
ser usados nesses casos. Algo dito com ironia, e com sentido apenas
naquela situação, pode ser interpretado, como esta fazendo, de forma
mais crítica ou agressiva.
E mesmo que não fosse assim, seria possível perceber que a intenção do
trecho não era ofender quem "descrê" na evolução (que, sabemos, não é
uma questão de crença ou descrença, mas uma conclusão embasada), lendo
os trechos anteriores e posteriores ao que copiou e colou.
Para esclarecer, vou postar estes trechos faltantes.
Primeiro, a posição anterior que explica esse trecho:
Dawkins: "We are not talking about Darwin's particular theory of
natural selection. It is still (just) possible for a biologist to
doubt its importance, and a few claim to. No, we are here talking
about the fact of evolution itself, a fact that is proved utterly
beyond reasonable doubt. To claim equal time for creation science in
biology classes is about as sensible as to claim equal time for the
flat-earth theory in astronomy classes. Or, as someone has pointed
out, you might as well claim equal time in sex education classes for
the stork theory."
Observe que Dawkins está apresentando um argumento, em que considera
que "desacreditar" na evolução, para um biólogo (a evolução, não a
teoria que explica como esta ocorreu), seria o mesmo que um geólogo
acreditar na Terra Plana ou esta "teoria" pedir tempo igual nas aulas
de astronomia ou ciências. Nesse caso, nesse caso específico, seria
seguro dizer que pessoas assim seriam ignorantes ou estúpidas.
Agora o trecho seguinte, onde ele considera que simplesmente não é
assim:
Dawkins: "I recently toured East Coast radio stations, doing
phone-ins. I came away optimistic. I had expected hostile barracking
from creationists with closed minds. Instead, what I found was genuine
curiosity and honest interest. I got sincere questions from
intelligent people who really wanted to know because they had
literally no education in evolution. "
Ele esperava hostilidade e encontrou curiosidade genuina e interesse
honesto entre criacionistas e em quem não acredita na evolução,
durante um debate por telefone. Perguntas inteligentes de pessoas que
realmente queriam entender a evolução e suas afirmações. Nada mais
diferente da acusação de estupidez, não?
O texto todo vale a pena ser lido, e este trecho é representativo do
que eu defendi, Dawkins acredita que há uma guerra em andamento:
Dawkins: "I don't think it is too melodramatic to say that
civilization is at war. It is a war against religious bigotry."
Talvez ele esteja errado, claro, não é uma certeza absoluta, mas eu
penso que ele está certo, existe uma guerra. Uma guerra que sempre
existiu, entre as religiões (e muitas vezes de forma violenta, como
ainda é hoje entre islã e cristianismo), mas que agora conta com mais
um participante, um forte participante, chamado ateísmo, ou descrença
e que tem como uma de suas armas a ciência e o conhecimento
científico.
Na guerra antiga, ateus eram apenas queimados e pronto, qualquer
religião podia lidar com eles sem muito esforço ou mesmo pensar sobre
o assunto..:-) Mas hoje é mais difícil e o conhecimento acumulado
colocou as religiões na parede, em dificuldades.
Acho que por isso elas estão tão interessadas em
"tolerância" e "liberdade de pensamento", coisas que ignoraram a maior
parte de sua existência..:-) Pimenta nos olhos dos outros sempre foi
refresco..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@>
escreveu
Pessoal, eu não desejo "eliminar" as religiões, quero que
desapareçam por falta de necessidade e esclarecimento das pessoas.
Estou falando dos ateus militantes intolerantes. Especificamente de
Dawkins e cia. Eles querem eliminar as religiões, por isso ativamente
pregam o ateísmo. Eles não querem apenas que ateus saiam do armário,
eles querem converter ao ateísmo (ou desconverter os religiosos).
Por favor, a questão é que a religião permite a justificativa, a
manutenção de um conflito, a manipulação de massas em nome de algo
sagrado, coisa que seria mais difícil sem a religião.
Por isso que a questão de que outros elementos atuam é importante. A
religião permite a manipulação como o sentimento de filiação
esportiva. É apenas o mau uso do sentimento religioso. Evite-se a
manipulação. Do contrário é o mesmo que defender o fim do futebol
porque ele é usado para o mal. Veja que a comparação é com o
futebol e
não com torcidas organizadas em específico. Proibir a entrada de
organizadas nos estádios é o mesmo que restrições como impedir que
certas manifestações religiosas - como sacrifícios humanos - sejam
realizadas.
Aqui temos um problema. Não me lembro de Dawkins chamar, em qualquer
de seus livros, alguém de burro ou perverso.
"It is absolutely safe to say that if you meet somebody who
claims not
to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
(or wicked, but I'd rather not consider that)"
Ele é ainda irônico na continuação:
"If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
local traditions of interference in the freedom of biology educators
to teach the central theorem of their subject."
O que estou defendendo é que a agressividade dos textos de Dawkins e
outros é necessária, e na exata medida das feitas pelo outro lado.
Vamos supor que sim. Que agressividade há na ala moderada dos
religiosos, que agressividade há entre os anhósticos? Mesmo que não
fosse uma overreaction, se você (o 'você' aqui não estou me referindo
a você, Homero, mas a uma pessoa genérica) acha que está em posição
mais elevada ("eu sou intelectualmente mais gabaritado do que os
religiosos, que estão imersos no mar da ignorância") a contra-reação
deve refletir essa posição mais elevada.
Dawkins não se limite a dizer: "nós, ateus, somos éticos"; ele
passa a
dizer: "a religião é anti-ética e deve ser eliminada".
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 14:37
Victor,
Obrigado pelos comentários.
[ ]s
Alvaro Augusto
J.Victor wrote:
caro Álvaro,
Lí o artigo aquí mencionado na época, lá no teu blog.
Bela e equilibrada exposição de pensamento.
O liberalismo é realmente um caminho, um ponto de
equilíbrio. E concordo com você sobre
"que não cabe a um cientista atacar ou defender as religiões."
Valeu a pena a leitura.
Sugiro que, quem ainda não leu, faça-o agora ou fique curioso
para sempre.
Sds,
Victor.
Alvaro Augusto (L) escreveu:
O maior problema com Dawkins é que ele não percebe que não cabe a um
cientista atacar ou defender as religiões. Enquanto ele fala sobre
teoria da evolução e outros assuntos assemelhados, coisa que faz com
enorme propriedade e elegância, dou todo meu apoio a ele. Mas quando
ataca as religiões como sendo a "raiz de todo o mal", ele se torna
apenas uma pessoa comum defendendo mais um "ismo". Escrevi sobre isso
em http://alvaroaugust o.blogspot. com/2006/ 12/deus-e-
richard-dawkins. html
<http://alvaroaugusto.blogspot.com/2006/12/deus-e-richard-dawkins.html>
, por ocasião do lançamento de "The God delusion".
[ ]s
Alvaro Augusto
oraculo333 wrote:
Olá Takata
Bem, acho que podemos "concordar em discordar", eu acho que Dawkins é
necessário e preciso, você que ele é radical e exagerado..: -)
Apenas gostaria de fazer um comentário sobre este trecho:
Takata: "> "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who
claims not
to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
(or wicked, but I'd rather not consider that)"
Ele é ainda irônico na continuação:
"If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
local traditions of interference in the freedom of biology educators
to teach the central theorem of their subject.""
Eu li o texto todo. Não é um livro ou mesmo um artigo, é a transcrição
de uma "lecture", feita a alunos na Universidade de Oxford.
Todos entendemos que existem liberdades no discurso falado, frases de
efeito e argumentos que, se escritos, soariam diferentes, que podem
ser usados nesses casos. Algo dito com ironia, e com sentido apenas
naquela situação, pode ser interpretado, como esta fazendo, de forma
mais crítica ou agressiva.
E mesmo que não fosse assim, seria possível perceber que a intenção do
trecho não era ofender quem "descrê" na evolução (que, sabemos, não é
uma questão de crença ou descrença, mas uma conclusão embasada), lendo
os trechos anteriores e posteriores ao que copiou e colou.
Para esclarecer, vou postar estes trechos faltantes.
Primeiro, a posição anterior que explica esse trecho:
Dawkins: "We are not talking about Darwin's particular theory of
natural selection. It is still (just) possible for a biologist to
doubt its importance, and a few claim to. No, we are here talking
about the fact of evolution itself, a fact that is proved utterly
beyond reasonable doubt. To claim equal time for creation science in
biology classes is about as sensible as to claim equal time for the
flat-earth theory in astronomy classes. Or, as someone has pointed
out, you might as well claim equal time in sex education classes for
the stork theory."
Observe que Dawkins está apresentando um argumento, em que considera
que "desacreditar" na evolução, para um biólogo (a evolução, não a
teoria que explica como esta ocorreu), seria o mesmo que um geólogo
acreditar na Terra Plana ou esta "teoria" pedir tempo igual nas aulas
de astronomia ou ciências. Nesse caso, nesse caso específico, seria
seguro dizer que pessoas assim seriam ignorantes ou estúpidas.
Agora o trecho seguinte, onde ele considera que simplesmente não é assim:
Dawkins: "I recently toured East Coast radio stations, doing
phone-ins. I came away optimistic. I had expected hostile barracking
from creationists with closed minds. Instead, what I found was genuine
curiosity and honest interest. I got sincere questions from
intelligent people who really wanted to know because they had
literally no education in evolution. "
Ele esperava hostilidade e encontrou curiosidade genuina e interesse
honesto entre criacionistas e em quem não acredita na evolução,
durante um debate por telefone. Perguntas inteligentes de pessoas que
realmente queriam entender a evolução e suas afirmações. Nada mais
diferente da acusação de estupidez, não?
O texto todo vale a pena ser lido, e este trecho é representativo do
que eu defendi, Dawkins acredita que há uma guerra em andamento:
Dawkins: "I don't think it is too melodramatic to say that
civilization is at war. It is a war against religious bigotry."
Talvez ele esteja errado, claro, não é uma certeza absoluta, mas eu
penso que ele está certo, existe uma guerra. Uma guerra que sempre
existiu, entre as religiões (e muitas vezes de forma violenta, como
ainda é hoje entre islã e cristianismo) , mas que agora conta com mais
um participante, um forte participante, chamado ateísmo, ou descrença
e que tem como uma de suas armas a ciência e o conhecimento científico.
Na guerra antiga, ateus eram apenas queimados e pronto, qualquer
religião podia lidar com eles sem muito esforço ou mesmo pensar sobre
o assunto..:-) Mas hoje é mais difícil e o conhecimento acumulado
colocou as religiões na parede, em dificuldades.
Acho que por isso elas estão tão interessadas em
"tolerância" e "liberdade de pensamento", coisas que ignoraram a maior
parte de sua existência..:-) Pimenta nos olhos dos outros sempre foi
refresco..:- )
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "rmtakata" <roberto.takata@ ...> <mailto:roberto.takata@...>
escreveu
Pessoal, eu não desejo "eliminar" as religiões, quero que
desapareçam por falta de necessidade e esclarecimento das pessoas.
Estou falando dos ateus militantes intolerantes. Especificamente de
Dawkins e cia. Eles querem eliminar as religiões, por isso ativamente
pregam o ateísmo. Eles não querem apenas que ateus saiam do armário,
eles querem converter ao ateísmo (ou desconverter os religiosos).
Por favor, a questão é que a religião permite a justificativa, a
manutenção de um conflito, a manipulação de massas em nome de algo
sagrado, coisa que seria mais difícil sem a religião.
Por isso que a questão de que outros elementos atuam é importante. A
religião permite a manipulação como o sentimento de filiação
esportiva. É apenas o mau uso do sentimento religioso. Evite-se a
manipulação. Do contrário é o mesmo que defender o fim do futebol
porque ele é usado para o mal. Veja que a comparação é com o futebol e
não com torcidas organizadas em específico. Proibir a entrada de
organizadas nos estádios é o mesmo que restrições como impedir que
certas manifestações religiosas - como sacrifícios humanos - sejam
realizadas.
Aqui temos um problema. Não me lembro de Dawkins chamar, em qualquer
de seus livros, alguém de burro ou perverso.
"It is absolutely safe to say that if you meet somebody who claims not
to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
(or wicked, but I'd rather not consider that)"
Ele é ainda irônico na continuação:
"If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
local traditions of interference in the freedom of biology educators
to teach the central theorem of their subject."
O que estou defendendo é que a agressividade dos textos de Dawkins e
outros é necessária, e na exata medida das feitas pelo outro lado.
Vamos supor que sim. Que agressividade há na ala moderada dos
religiosos, que agressividade há entre os anhósticos? Mesmo que não
fosse uma overreaction, se você (o 'você' aqui não estou me referindo
a você, Homero, mas a uma pessoa genérica) acha que está em posição
mais elevada ("eu sou intelectualmente mais gabaritado do que os
religiosos, que estão imersos no mar da ignorância") a contra-reação
deve refletir essa posição mais elevada.
Dawkins não se limite a dizer: "nós, ateus, somos éticos"; ele passa a
dizer: "a religião é anti-ética e deve ser eliminada".
[]s,
Roberto Takata
------------------------------------------------------------------------
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG.
Version: 7.5.557 / Virus Database: 270.11.5/1978 - Release Date: 1/3/2009 07:04
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 14:39
Nenhum padre deveria ficar
surpreso ao ser suspenso por divulgar uma prática que o Vaticano
condena. Até eu, que não sou padre, sei disso.
[ ]s
Alvaro Augusto
oraculo333 wrote:
Moderadores, não sei se este artigo é off topic demais, estou postando
apenas como complemento a discussão sobre os efeitos da religião, em
especial sobre as pessoas de outras religiões e sem religião.
Se for demais, por favor apagem sem enviar para a lista.
Um abraço.
Homero
______________________________________________
Padre suspenso por defender uso da camisinha se diz surpreso
DA AGÊNCIA FOLHA
O padre e deputado federal Luiz Couto (PT-PB), 64, se disse surpreso
com a decisão do arcebispo dom Aldo Pagotto de suspendê-lo de suas
funções como sacerdote por ter defendido, em entrevista a um site, o
uso da camisinha, os homossexuais e o fim da obrigatoriedade do celibato.
Couto afirmou que "estranhou" o fato de a decisão da Igreja ter sido
tomada sem que ele tivesse sido ouvido. A suspensão ocorreu na última
quarta. Em nota, ele disse que, ao ser ordenado padre, jurou
"obediência ao bispo", mas afirmou que "obediência, no seu sentido
teológico, envolve a capacidade de dialogar sem submissão".
Afirmou ainda que tudo que declarou "já é debatido no seio da igreja"
e que não pode se calar diante de "injustiça e violação de direitos
humanos". O padre disse que "ninguém pode ser alijado dos seus
direitos por ser homossexual".
Pagotto havia afirmado que não poderia permitir que o congressista
celebrasse missas sem se retratar das afirmações "que contrariam
diametralmente o magistério oficial da igreja".
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
Olá Takata
Bem, acho que podemos "concordar em discordar", eu acho que Dawkins é
necessário e preciso, você que ele é radical e exagerado..:-)
Apenas gostaria de fazer um comentário sobre este trecho:
Takata: "> "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who
claims not
to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
(or wicked, but I'd rather not consider that)"
Ele é ainda irônico na continuação:
"If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
local traditions of interference in the freedom of biology educators
to teach the central theorem of their subject.""
Eu li o texto todo. Não é um livro ou mesmo um artigo, é a transcrição
de uma "lecture", feita a alunos na Universidade de Oxford.
Todos entendemos que existem liberdades no discurso falado, frases de
efeito e argumentos que, se escritos, soariam diferentes, que podem
ser usados nesses casos. Algo dito com ironia, e com sentido apenas
naquela situação, pode ser interpretado, como esta fazendo, de forma
mais crítica ou agressiva.
E mesmo que não fosse assim, seria possível perceber que a intenção do
trecho não era ofender quem "descrê" na evolução (que, sabemos, não é
uma questão de crença ou descrença, mas uma conclusão embasada), lendo
os trechos anteriores e posteriores ao que copiou e colou.
Para esclarecer, vou postar estes trechos faltantes.
Primeiro, a posição anterior que explica esse trecho:
Dawkins: "We are not talking about Darwin's particular theory of
natural selection. It is still (just) possible for a biologist to
doubt its importance, and a few claim to. No, we are here talking
about the fact of evolution itself, a fact that is proved utterly
beyond reasonable doubt. To claim equal time for creation science in
biology classes is about as sensible as to claim equal time for the
flat-earth theory in astronomy classes. Or, as someone has pointed
out, you might as well claim equal time in sex education classes for
the stork theory."
Observe que Dawkins está apresentando um argumento, em que considera
que "desacreditar" na evolução, para um biólogo (a evolução, não a
teoria que explica como esta ocorreu), seria o mesmo que um geólogo
acreditar na Terra Plana ou esta "teoria" pedir tempo igual nas aulas
de astronomia ou ciências. Nesse caso, nesse caso específico, seria
seguro dizer que pessoas assim seriam ignorantes ou estúpidas.
Agora o trecho seguinte, onde ele considera que simplesmente não é
assim:
Dawkins: "I recently toured East Coast radio stations, doing
phone-ins. I came away optimistic. I had expected hostile barracking
from creationists with closed minds. Instead, what I found was genuine
curiosity and honest interest. I got sincere questions from
intelligent people who really wanted to know because they had
literally no education in evolution. "
Ele esperava hostilidade e encontrou curiosidade genuina e interesse
honesto entre criacionistas e em quem não acredita na evolução,
durante um debate por telefone. Perguntas inteligentes de pessoas que
realmente queriam entender a evolução e suas afirmações. Nada mais
diferente da acusação de estupidez, não?
O texto todo vale a pena ser lido, e este trecho é representativo do
que eu defendi, Dawkins acredita que há uma guerra em andamento:
Dawkins: "I don't think it is too melodramatic to say that
civilization is at war. It is a war against religious bigotry."
Talvez ele esteja errado, claro, não é uma certeza absoluta, mas eu
penso que ele está certo, existe uma guerra. Uma guerra que sempre
existiu, entre as religiões (e muitas vezes de forma violenta, como
ainda é hoje entre islã e cristianismo), mas que agora conta com mais
um participante, um forte participante, chamado ateísmo, ou descrença
e que tem como uma de suas armas a ciência e o conhecimento científico.
Na guerra antiga, ateus eram apenas queimados e pronto, qualquer
religião podia lidar com eles sem muito esforço ou mesmo pensar sobre
o assunto..:-) Mas hoje é mais difícil e o conhecimento acumulado
colocou as religiões na parede, em dificuldades.
Acho que por isso elas estão tão interessadas em
"tolerância" e "liberdade de pensamento", coisas que ignoraram a maior
parte de sua existência..:-) Pimenta nos olhos dos outros sempre foi
refresco..:-)
Um abraço.
Homero
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 14:51
Caro Belmiro,
Na antiguidade a lei religiosa era importante porque, com poucas
exceções, era a única forma de lei que existia. Mas hoje temos um
sistema jurídico laico que, embora ineficaz, ainda assim é mais eficaz
do que a justiça divina. No caso da justiça divina, temos uma punição
de existência duvidosa, mas que, caso exista, é certa. Já no caso da
justiça humana, temos uma punição líquida e certa, conhecida e
regulamentada, mas executada por juízes longe da onipotência. E me
parece mais eficaz ameaçar alguém com a prisão nessa vida do que
ameaçá-la com uma possível punição em uma incerta "vida no pós morte".
Além disso, se você for católico, pode sempre contar com um
arrependimento de emergência por ocasião da unção dos enfermos, sem
falar nas benesses do purgatório.
Apesar de tudo, acho que as pesssoas que fazem esse tipo de reflexão
são aquelas que não roubam nada (como eu e você) ou então os ladrões de
galinhas. Já os bandidos de verdade não parecem muito preocupados com
qualquer tipo de punição, seja ela humana ou divina (será que alguém já
fez um estudo sobre isso?).
[ ]s
Alvaro Augusto
Belmiro Wolski wrote:
Takata, Homero!
Não sei se vocês já comentaram isto, mas o mal que as
religiões fazem ao mundo não seria minimizado pelo fato delas
funcionarem como um freio, especialmente nas camadas sociais menos
privilegiadas e menos cultas? Imagine se, de repente, todas as pessoas
do mundo de alguma forma forem convencidas de que Deus não existe e que
tudo aquilo que eles se esforçavam para fazer como cumprir aos
mandamentos e quetais era tudo bobagem. Imagine uma pessoa que vive na
miséria mas é confortada pelo pastor dizendo que receberá a recompensa
na outra vida, de repente descobre que não haverá outra vida.. O que se
passará na cabeça desta pessoa? Será que ela se importará em roubar,
matar, coisas que a religião abomina?Para que? Quantas milhões de
pessoas iguais a essa passariam a banalizar o crime? Haveria polícia
que desse conta? Será que é possível quantificar os prós e os contras
que uma revelação destas causaria?
Abraços
Belmiro
P.S.
Não defendo nenhuma religião. É só uma ponderação.
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "oraculo333"
<oraculo@... >
> Concordo, não deveria se preocupar. Mas, se o garotinho católico
> acredita, isso viola o pressuposto do autor do artigo (que é o que
> estou discutindo) sobre "ninguém mais se importar se alguém
acredita
> ou não". Por isso aleguei que a visãoo dele de mundo era falaciosa
> ou impossível de ser atingida com a religião.
Sim, *se* o garotinho católico acredita que o ateu vai sofrer no
inferno, então ele estará deixando de não se importar com o que o
outro acredita ou deixa de acreditar. Mas, não, isso não é uma
contradição com o desejo do autor - que sou eu. Isso significa apenas
que o sonho do autor - que sou eu - ainda não se realizou. Então não
tem falácia envolvida.
Agora, quanto ao impossível, tanto não é que tenho amigos católicos
que não se importam com o fato de eu não ser católico. A declaração de
Paulo 6o, Nossa Era, aproxima-se desse ideal.
> E, claro, sabemos que o que de pior uma religião pode fazer com
base
> nessa "pequena diferença" é muito mais que isso. Pode, por exemplo,
> queimar um descrente na fogueira para "salvar" sua lama do inferno.
E há ateus que matam crentes porque os considera praga. Será que é
problema do ateísmo ou do fanatismo desses ateus?
> Takata, acha mesmo que isso é o pior que uma religião pode fazer
ao
> mundo?
Eu não falei que acho que isso é o pior. Eu falei "se isso for o
pior", justamente enfatizando que o ponto levantando era irrelevante
para que se andem de mãos dadas como irmãos.
> É uma boa idéia, não?
Não acho, claro.
> Ótimo! Mas nesse estágio da civilização, não existirão religiões,
da
> forma como existem hoje, não haverá utilidade ou relevância para
> elas, e eu ficarei feliz com isso.
Claro que não existirão religiões da forma como existem hoje. Também
não existirá ateísmo da forma como existe hoje. Aliás, não existirá
humanidade da forma como existe hoje.
> Takata: " É essa cegueira dawkiniana que me incomoda. Em vez de
> dialogar com a ala moderada - "vamos combater os excessos, a
> intolerância" - declara:"
>
> Não sei, não vejo isso em Dawkins e nos outros citados.
Deus, um delírio, pp: 387-95. Já começa com o título da seção: "Como a
'moderação' na fé alimenta o fanatismo".
"Os ensinamentos da fé 'moderada', embora não sejam extremistas em si
mesmos, são um convite aberto ao extremismo". (p: 392)
> Facas e telefones são uteis de outras maneiras, que não cortar
> bimbos ou combinar sequestros!
Religiões são úteis de outras maneiras. Há asilos de idosos mantidos
por fundações religiosas, há internatos para drogaditos, clínicas para
doentes... Há pessoas que melhoram de vida ao abraçar uma religião.
Temas religiosos têm sido inspiração para as artes: a Capela Sistina,
Jesus Alegria dos Homens, as estátuas de budas, o Auto da
Compadecida. .. Encontros religiosos têm servido para a
confraternizaçã o e socialização. Alguns estudos têm mostrado a ligação
entre religiosidade e saúde, e.g.:
The Role of Religion and Spirituality in Mental and Physical Health
"An increased interest in the effects of religion and spirituality on
health is apparent in the psychological and medical literature.
Although religion in particular was thought, in the past, to have a
predominantly negative influence on health, recent research suggests
this relationship is more complex. This article reviews the literature
on the impact of religion and spirituality on physical and mental
health, concluding that the influence is largely beneficial.
Mechanisms for the positive effect of religion and spirituality are
proposed." http://www.ingentac onnect.com/
content/bpl/ cdir/2001/ 00000010/ 00000001/ art00006
> Takata: "Os darwinistas sociais usaram a teoria da
> > evolução por seleção natural para justificar a eugenia,
eliminemos
> > então a perigosa ideia de Darwin."
>
> Bem, me parece que seria o mesmo que revogar a lei da gravidade.
Seria o mesmo que ensinar que a lei da gravitação é errada.
> Takata: ""5. Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum de
> todos, se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens,
criados
> à Sua imagem. De tal maneira estão ligadas a relação do homem a
> Deus Pai e a sua relação aos outros homens seus irmãos, que a
> Escritura afirma: «quem não ama, não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8)."
>
> Desculpe, Takata, mas isso não chega nem perto do que pedi. Tratar
> como irmãos é uma coisa, amar de forma genérica e inespecífica é
uma
> coisa, evitar a discriminação, perseguição e eventual morte ou
> violência, outra bem diferente.
Nem tão diferente. Tratar como irmão é se importar, tratar com
urbanidade. O que claro não é compatível com discriminar ou matar.
(Ainda que Caim tenha matado Abel.)
> Deve se lembrar que o "amor ao próximo" sempre esteve presente na
> ICAR, e isso não a impediu de acender fogueiras!
Não, não impediu. Assim como a democracia na Alemanha não impediu o
ascensão do nazismo.
> Takata: "se ‚ possível, tenham paz com todos os homens (14), quanto
> deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que está
> nos céus (15).""
>
> Se possível. Se possível, mas nem sempre é, não?
Claro que nem sempre é possível. Com ou sem religião.
> Mas a questão é outra. Enquanto o Papa afirmar que apenas católicos
> podem se salvar, a discriminação, arrogância, prepotência e
> separação entre as pessoas vai continuar. Serão sempre os que
> "podem ser salvos" e os que não podem. Os que estão mais próximos
> de deus e os que não estão. Os superiores e os inferiores.
Vamos supor que seja assim. Oras, é tão somente questão da orientação
de tolerância mudar.
> Takata: "Claro q interfere. Vide o racismo. A cor não precisa
> interferir, essa é a tolerância."
>
> Não, não interfere. Pessoas interferem, e no caso do racismo
> baseadas na cor, mas a "cor" não diz "você é superior, tem mais
> privilégios, está mais próximo de deus, é melhor que os outros".
A cor não fala tanto quanto a religião não diz. De fato são pessoas
que falam. São pessoas que discriminam com base na cor ou na religião.
> Abrandada pelo tempo, civilizada pelo iluminismo, enfraquecida pela
> separação igreja/estado, mas em sua origem, religiões definiam as
> separações e a superioridade de um povo sobre outro (basta ler o
> antigo testamento).
Continua a confundir religiões abrâmicas como religiões genéricas.
Mas, sim, na origem as religiões eram mais intolerantes. Como as leis
escritas na origem permitiam a discriminação. Ou a democracia na
origem excluía as mulheres, os estrangeiros e os escravos. Ou, dito de
outro modo, antigamente os *humanos* eram mais intolerantes.
Aliás esse "abrandamento" justamete sugere a possibilidade do mundo
futuro em que ninguém mais se importe com a crença ou descrença do
outro.
SUBJECT: History Channel - O Fim da Terra FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Observatorio_Monoceros@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 14:56
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 15:12
Como forma didática o Gene Egoísta é ótimo, mas ser obrigatório é exagero...conheço autores muito melhores que ele.
Bem, não vamos exagerar. O
único livro de Dawkins que critico é "The God delusion". Os outros são
de conhecimento quase obrigatório.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Como cientista não cabe a Darkins atacar nada, apenas pesquisar o que
tem que ser pesquisado...gostei muito do Genes Egoista porque não
atacava nada e nem explorava nada para chegar ao "estrelado", ele é mais
um moste de autores que usam a polemica para se fazerem valer dentro da
fama...
sds
Amauri
oraculo333 escreveu:
Olá Alvaro
Alvaro: "> O maior problema com Dawkins é que ele não percebe que não
cabe a um cientista atacar ou defender as religiões. "
Pode ser que não. Mas nada impede que ele fale como pessoa, como
cidadão inglês, por exemplo. E embora não caiba a um cientista,
falando em nome da ciência, nada proíbe que ele fale, não?
E se ele entende que religiões atacam e prejudicam a atividade
científica, inclusive prejudicam o ensino de crianças e jovens, ele
tem o direito de tentar modificar essa situação.
Em alguns estados americanos a evolução foi retirada dos exames finais
para estudantes. Isso é como retirar perguntas sobre resistência de
materiais e fundações dos exames finais para engenheiros.
Alvaro: " Enquanto ele fala sobre
teoria da evolução e outros assuntos assemelhados, coisa que faz com
enorme propriedade e elegância, dou todo meu apoio a ele. Mas quando
ataca as religiões como sendo a "raiz de todo o mal", ele se torna
apenas uma pessoa comum defendendo mais um "ismo"."
Sim, ele fala com propriedade sobre evolução, mas ao falar sobre isso,
ele acaba provocando muitos religiosos que tentam desautorizar essa
posição. Seus livros derivam da interferência da fé na ciência, e não
o contrário.
Já se disse antes que, se as religiões aceitassem os "magistérios
separados", se aceitassem falar apenas sobre o que lhes diz respeito,
não haveria nenhum conflito, nenhuma discussão, nenhuma polêmica.
Infelizmente, não é assim.
Vou ler seu texto com atenção, e gostaria de continuar o debate. Mas
acho que deixamos o foco da lista há algum tempo, poderíamos continuar
em PVT?
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "Alvaro Augusto (L)"
<alvaro@...> escreveu
O maior problema com Dawkins é que ele não percebe que não cabe a um
cientista atacar ou defender as religiões. Enquanto ele fala sobre
teoria da evolução e outros assuntos assemelhados, coisa que faz com
enorme propriedade e elegância, dou todo meu apoio a ele. Mas quando
ataca as religiões como sendo a "raiz de todo o mal", ele se torna
apenas uma pessoa comum defendendo mais um "ismo". Escrevi sobre
por ocasião do lançamento de "The God delusion".
[ ]s
Alvaro Augusto
oraculo333 wrote:
Olá Takata
Bem, acho que podemos "concordar em discordar", eu acho que Dawkins é
necessário e preciso, você que ele é radical e exagerado..:-)
Apenas gostaria de fazer um comentário sobre este trecho:
Takata: "> "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who
claims not
to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
(or wicked, but I'd rather not consider that)"
Ele é ainda irônico na continuação:
"If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
local traditions of interference in the freedom of biology educators
to teach the central theorem of their subject.""
Eu li o texto todo. Não é um livro ou mesmo um artigo, é a transcrição
de uma "lecture", feita a alunos na Universidade de Oxford.
Todos entendemos que existem liberdades no discurso falado, frases de
efeito e argumentos que, se escritos, soariam diferentes, que podem
ser usados nesses casos. Algo dito com ironia, e com sentido apenas
naquela situação, pode ser interpretado, como esta fazendo, de forma
mais crítica ou agressiva.
E mesmo que não fosse assim, seria possível perceber que a intenção do
trecho não era ofender quem "descrê" na evolução (que, sabemos, não é
uma questão de crença ou descrença, mas uma conclusão embasada), lendo
os trechos anteriores e posteriores ao que copiou e colou.
Para esclarecer, vou postar estes trechos faltantes.
Primeiro, a posição anterior que explica esse trecho:
Dawkins: "We are not talking about Darwin's particular theory of
natural selection. It is still (just) possible for a biologist to
doubt its importance, and a few claim to. No, we are here talking
about the fact of evolution itself, a fact that is proved utterly
beyond reasonable doubt. To claim equal time for creation science in
biology classes is about as sensible as to claim equal time for the
flat-earth theory in astronomy classes. Or, as someone has pointed
out, you might as well claim equal time in sex education classes for
the stork theory."
Observe que Dawkins está apresentando um argumento, em que considera
que "desacreditar" na evolução, para um biólogo (a evolução, não a
teoria que explica como esta ocorreu), seria o mesmo que um geólogo
acreditar na Terra Plana ou esta "teoria" pedir tempo igual nas aulas
de astronomia ou ciências. Nesse caso, nesse caso específico, seria
seguro dizer que pessoas assim seriam ignorantes ou estúpidas.
Agora o trecho seguinte, onde ele considera que simplesmente não é
assim:
Dawkins: "I recently toured East Coast radio stations, doing
phone-ins. I came away optimistic. I had expected hostile barracking
from creationists with closed minds. Instead, what I found was genuine
curiosity and honest interest. I got sincere questions from
intelligent people who really wanted to know because they had
literally no education in evolution. "
Ele esperava hostilidade e encontrou curiosidade genuina e interesse
honesto entre criacionistas e em quem não acredita na evolução,
durante um debate por telefone. Perguntas inteligentes de pessoas que
realmente queriam entender a evolução e suas afirmações. Nada mais
diferente da acusação de estupidez, não?
O texto todo vale a pena ser lido, e este trecho é representativo do
que eu defendi, Dawkins acredita que há uma guerra em andamento:
Dawkins: "I don't think it is too melodramatic to say that
civilization is at war. It is a war against religious bigotry."
Talvez ele esteja errado, claro, não é uma certeza absoluta, mas eu
penso que ele está certo, existe uma guerra. Uma guerra que sempre
existiu, entre as religiões (e muitas vezes de forma violenta, como
ainda é hoje entre islã e cristianismo), mas que agora conta com mais
um participante, um forte participante, chamado ateísmo, ou descrença
e que tem como uma de suas armas a ciência e o conhecimento
científico.
Na guerra antiga, ateus eram apenas queimados e pronto, qualquer
religião podia lidar com eles sem muito esforço ou mesmo pensar sobre
o assunto..:-) Mas hoje é mais difícil e o conhecimento acumulado
colocou as religiões na parede, em dificuldades.
Acho que por isso elas estão tão interessadas em
"tolerância" e "liberdade de pensamento", coisas que ignoraram a maior
parte de sua existência..:-) Pimenta nos olhos dos outros sempre foi
refresco..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
Pessoal, eu não desejo "eliminar" as religiões, quero que
desapareçam por falta de necessidade e esclarecimento das pessoas.
Estou falando dos ateus militantes intolerantes. Especificamente de
Dawkins e cia. Eles querem eliminar as religiões, por isso ativamente
pregam o ateísmo. Eles não querem apenas que ateus saiam do armário,
eles querem converter ao ateísmo (ou desconverter os religiosos).
Por favor, a questão é que a religião permite a justificativa, a
manutenção de um conflito, a manipulação de massas em nome de algo
sagrado, coisa que seria mais difícil sem a religião.
Por isso que a questão de que outros elementos atuam é importante. A
religião permite a manipulação como o sentimento de filiação
esportiva. É apenas o mau uso do sentimento religioso. Evite-se a
manipulação. Do contrário é o mesmo que defender o fim do futebol
porque ele é usado para o mal. Veja que a comparação é com o
futebol e
não com torcidas organizadas em específico. Proibir a entrada de
organizadas nos estádios é o mesmo que restrições como impedir que
certas manifestações religiosas - como sacrifícios humanos - sejam
realizadas.
Aqui temos um problema. Não me lembro de Dawkins chamar, em qualquer
de seus livros, alguém de burro ou perverso.
"It is absolutely safe to say that if you meet somebody who
claims not
to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
(or wicked, but I'd rather not consider that)"
Ele é ainda irônico na continuação:
"If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
local traditions of interference in the freedom of biology educators
to teach the central theorem of their subject."
O que estou defendendo é que a agressividade dos textos de Dawkins e
outros é necessária, e na exata medida das feitas pelo outro lado.
Vamos supor que sim. Que agressividade há na ala moderada dos
religiosos, que agressividade há entre os anhósticos? Mesmo que não
fosse uma overreaction, se você (o 'você' aqui não estou me referindo
a você, Homero, mas a uma pessoa genérica) acha que está em posição
mais elevada ("eu sou intelectualmente mais gabaritado do que os
religiosos, que estão imersos no mar da ignorância") a contra-reação
deve refletir essa posição mais elevada.
Dawkins não se limite a dizer: "nós, ateus, somos éticos"; ele
passa a
dizer: "a religião é anti-ética e deve ser eliminada".
[]s,
Roberto Takata
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 15:15
Não deixa de ser um ato de terrorismo, ou seja, se as duas bombas não resultassem o fim da guerra a população do Japão seria desimada, isso não é terrorismo?
A destruição de Hiroshima e
Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível,
pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de
forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais
terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a
destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz
dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era
o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que
demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas). Uma mera questão de análise de alternativas de
projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora
não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente.....O ponto não é se americanos são
malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é
isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode ser
classificado como terrorismo..... Sob este aspecto, em minha opinião,
não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi
terrorista....as motivações é que são diferentes, mas , no fundo,
guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há
controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto
de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse
responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma
cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um
pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos
são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima"
seja possível.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 15:27
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
> A destruição de Hiroshima e Nagasaki não teve nada de terrorismo.
Um dos problemas é que não existe uma definição consensual de terrorismo.
Mas se usarmos a definição do Code of Federal Regulation americano:
"the unlawful use of force and violence against persons or property to
intimidate or coerce a government, the civilian population, or any
segment thereof, in furtherance of political or social objectives"
http://www.fbi.gov/publications/terror/terror2000_2001.htm
- algumas pessoas diriam que foi ilegal (você admite essa
possibilidade ao falar em possível "crime contra a humanidade");
- a já batida definição clausewitziana de guerra como "extensão da
política por outros meios" faria com que a bomba, tendo um objetivo
bélico-militar, tivesse um objetivo político-social (embora muitos,
como John Keegan, discordem dessa definição de guerra como um ato
político, inserindo-a como um ato cultural).
Já para a Convenção Internacional de Supressão do Financiamento ao
Terrorismo:
"any of the offences described in the Conventions listed in the Annex,
or an act intended to cause death or serious bodily injury to any
person not actively involved in armed conflict in order to intimidate
a population, or to compel a government or an international
organization to do or abstain from doing any act"
http://www.un.org/law/cod/finterr.htm
No anexo I da convenção, inclui-se a Convenção Internacial para a
Supressão do Terrorismo com Uso de Bombas, que define assim:
"1. Any person commits an offence within the meaning of this
Convention if that person unlawfully and intentionally delivers,
places, discharges or detonates an explosive or other lethal device
in, into or against a place of public use, a State or government
facility, a public transportation system or an infrastructure facility:
(a) With the intent to cause death or serious bodily injury; or
(b) With the intent to cause extensive destruction of such a place,
facility or system, where such destruction results in or is likely to
result in major economic loss.
2. Any person also commits an offence if that person attempts to
commit an offence as set forth in paragraph 1.
3. Any person also commits an offence if that person:
(a) Participates as an accomplice in an offence as set forth in
paragraph 1 or 2; or
(b) Organizes or directs others to commit an offence as set forth in
paragraph 1 or 2; or
(c) In any other way contributes to the commission of one or more
offences as set forth in paragraph 1 or 2 by a group of persons acting
with a common purpose; such contribution shall be intentional and
either be made with the aim of furthering the general criminal
activity or purpose of the group or be made in the knowledge of the
intention of the group to commit the offence or offences concerned."
http://www.un.org/law/cod/terroris.htm
--------------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: O nacional-liberalismo e a bomba (era: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 15:41
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> como aquelas aeronaves supersônicas, invisíveis aos radares ou as
> que, voando em altitudes estratosféricas inatingíveis, portanto,
> pelo fogo terrestre antiaéreo despejaram bombas sobre Belgrado
> entre março e junho de 1999.
Os chamados aviões invisíveis não são de fato invisíveis aos radares,
são apenas difíceis de se detectar - tanto é que os americanos usam o
termo 'stealth' e não 'invisible'. Durante a guerra da Bósnia, um
stealth F117 da Otan foi atingido - havia sido detectado por radar de
ondas mais curtas do que as micro-ondas (o que não é surpreendente, já
que nós podemos ver o avião - isto é, com ondas na faixa do visíveil -
o complicador é desenvolver software e equipamentos que façam a
filtragem em tempo real dos sinais). Antes, durante a Guerra Fria, um
U2 - sem tecnologia stealth, mas que voava a grandes altitudes - foi
abatido por um míssil terra-ar de longo alcance. Recentemente a China
também desenvolveu tecnologia de mísseis de longo alcance, abatendo um
satélite-alvo com um disparo a partir do solo (não se surpreende, já
que dominam a tecnologia de foguetes espaciais: o lance é a precisão
do sistema).
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 15:54
Alvaro,
Pelo seu raciocínio, então, não existe terrorismo em tempos de guerra, e sim decisões a serem tomadas para vencê-la.......Ok, é uma linha de raciocínio.....Quem sabe não é a mesma que os mulçumanos tem, com relação aos seus atos contra os EUA :)
E sim, as V2 foram, tb, atos terroristas....até pq, o seu objetivo era exatamente este, levar terror a população civil londrina...baixar a moral, etc...será que isso tem algo a ver com 11 de setembro ?!?!
Abs
Felipe
--- Em ter, 3/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 3 de Março de 2009, 14:29
A destruição de Hiroshima e Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível, pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA, o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas norte-americanas) . Uma mera questão de análise de alternativas de projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva
wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente... ..O ponto não é se americanos são malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode ser classificado como terrorismo.. ... Sob este aspecto, em minha opinião, não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi terrorista.. ..as motivações é que são diferentes, mas , no fundo, guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima" seja possível.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 16:39
é por isso que eu escrevi
"quase" obrigatório...:-)
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Como forma didática o Gene Egoísta é ótimo, mas ser
obrigatório é exagero...conheço autores muito melhores que ele.
Bem, não vamos
exagerar. O
único livro de Dawkins que critico é "The God delusion". Os outros são
de conhecimento quase obrigatório.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Como cientista não cabe a Darkins atacar nada, apenas pesquisar o que
tem que ser pesquisado...gostei muito do Genes Egoista porque não
atacava nada e nem explorava nada para chegar ao "estrelado", ele é mais
um moste de autores que usam a polemica para se fazerem valer dentro da
fama...
sds
Amauri
oraculo333 escreveu:
Olá Alvaro
Alvaro: "> O maior problema com Dawkins é que ele não percebe que não
cabe a um cientista atacar ou defender as religiões. "
Pode ser que não. Mas nada impede que ele fale como pessoa, como
cidadão inglês, por exemplo. E embora não caiba a um cientista,
falando em nome da ciência, nada proíbe que ele fale, não?
E se ele entende que religiões atacam e prejudicam a atividade
científica, inclusive prejudicam o ensino de crianças e jovens, ele
tem o direito de tentar modificar essa situação.
Em alguns estados americanos a evolução foi retirada dos exames finais
para estudantes. Isso é como retirar perguntas sobre resistência de
materiais e fundações dos exames finais para engenheiros.
Alvaro: " Enquanto ele fala sobre
teoria da evolução e outros assuntos assemelhados, coisa que faz com
enorme propriedade e elegância, dou todo meu apoio a ele. Mas quando
ataca as religiões como sendo a "raiz de todo o mal", ele se torna
apenas uma pessoa comum defendendo mais um "ismo"."
Sim, ele fala com propriedade sobre evolução, mas ao falar sobre isso,
ele acaba provocando muitos religiosos que tentam desautorizar essa
posição. Seus livros derivam da interferência da fé na ciência, e não
o contrário.
Já se disse antes que, se as religiões aceitassem os "magistérios
separados", se aceitassem falar apenas sobre o que lhes diz respeito,
não haveria nenhum conflito, nenhuma discussão, nenhuma polêmica.
Infelizmente, não é assim.
Vou ler seu texto com atenção, e gostaria de continuar o debate. Mas
acho que deixamos o foco da lista há algum tempo, poderíamos continuar
em PVT?
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "Alvaro Augusto (L)"
<alvaro@...> escreveu
O maior problema com Dawkins é que ele não percebe que não cabe a um
cientista atacar ou defender as religiões. Enquanto ele fala sobre
teoria da evolução e outros assuntos assemelhados, coisa que faz com
enorme propriedade e elegância, dou todo meu apoio a ele. Mas quando
ataca as religiões como sendo a "raiz de todo o mal", ele se torna
apenas uma pessoa comum defendendo mais um "ismo". Escrevi sobre
por ocasião do lançamento de "The God delusion".
[ ]s
Alvaro Augusto
oraculo333 wrote:
Olá Takata
Bem, acho que podemos "concordar em discordar", eu acho que Dawkins é
necessário e preciso, você que ele é radical e exagerado..:-)
Apenas gostaria de fazer um comentário sobre este trecho:
Takata: "> "It is absolutely safe to say that if you meet somebody who
claims not
to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
(or wicked, but I'd rather not consider that)"
Ele é ainda irônico na continuação:
"If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
local traditions of interference in the freedom of biology educators
to teach the central theorem of their subject.""
Eu li o texto todo. Não é um livro ou mesmo um artigo, é a transcrição
de uma "lecture", feita a alunos na Universidade de Oxford.
Todos entendemos que existem liberdades no discurso falado, frases de
efeito e argumentos que, se escritos, soariam diferentes, que podem
ser usados nesses casos. Algo dito com ironia, e com sentido apenas
naquela situação, pode ser interpretado, como esta fazendo, de forma
mais crítica ou agressiva.
E mesmo que não fosse assim, seria possível perceber que a intenção do
trecho não era ofender quem "descrê" na evolução (que, sabemos, não é
uma questão de crença ou descrença, mas uma conclusão embasada), lendo
os trechos anteriores e posteriores ao que copiou e colou.
Para esclarecer, vou postar estes trechos faltantes.
Primeiro, a posição anterior que explica esse trecho:
Dawkins: "We are not talking about Darwin's particular theory of
natural selection. It is still (just) possible for a biologist to
doubt its importance, and a few claim to. No, we are here talking
about the fact of evolution itself, a fact that is proved utterly
beyond reasonable doubt. To claim equal time for creation science in
biology classes is about as sensible as to claim equal time for the
flat-earth theory in astronomy classes. Or, as someone has pointed
out, you might as well claim equal time in sex education classes for
the stork theory."
Observe que Dawkins está apresentando um argumento, em que considera
que "desacreditar" na evolução, para um biólogo (a evolução, não a
teoria que explica como esta ocorreu), seria o mesmo que um geólogo
acreditar na Terra Plana ou esta "teoria" pedir tempo igual nas aulas
de astronomia ou ciências. Nesse caso, nesse caso específico, seria
seguro dizer que pessoas assim seriam ignorantes ou estúpidas.
Agora o trecho seguinte, onde ele considera que simplesmente não é
assim:
Dawkins: "I recently toured East Coast radio stations, doing
phone-ins. I came away optimistic. I had expected hostile barracking
from creationists with closed minds. Instead, what I found was genuine
curiosity and honest interest. I got sincere questions from
intelligent people who really wanted to know because they had
literally no education in evolution. "
Ele esperava hostilidade e encontrou curiosidade genuina e interesse
honesto entre criacionistas e em quem não acredita na evolução,
durante um debate por telefone. Perguntas inteligentes de pessoas que
realmente queriam entender a evolução e suas afirmações. Nada mais
diferente da acusação de estupidez, não?
O texto todo vale a pena ser lido, e este trecho é representativo do
que eu defendi, Dawkins acredita que há uma guerra em andamento:
Dawkins: "I don't think it is too melodramatic to say that
civilization is at war. It is a war against religious bigotry."
Talvez ele esteja errado, claro, não é uma certeza absoluta, mas eu
penso que ele está certo, existe uma guerra. Uma guerra que sempre
existiu, entre as religiões (e muitas vezes de forma violenta, como
ainda é hoje entre islã e cristianismo), mas que agora conta com mais
um participante, um forte participante, chamado ateísmo, ou descrença
e que tem como uma de suas armas a ciência e o conhecimento
científico.
Na guerra antiga, ateus eram apenas queimados e pronto, qualquer
religião podia lidar com eles sem muito esforço ou mesmo pensar sobre
o assunto..:-) Mas hoje é mais difícil e o conhecimento acumulado
colocou as religiões na parede, em dificuldades.
Acho que por isso elas estão tão interessadas em
"tolerância" e "liberdade de pensamento", coisas que ignoraram a maior
parte de sua existência..:-) Pimenta nos olhos dos outros sempre foi
refresco..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
Pessoal, eu não desejo "eliminar" as religiões, quero que
desapareçam por falta de necessidade e esclarecimento das pessoas.
Estou falando dos ateus militantes intolerantes. Especificamente de
Dawkins e cia. Eles querem eliminar as religiões, por isso ativamente
pregam o ateísmo. Eles não querem apenas que ateus saiam do armário,
eles querem converter ao ateísmo (ou desconverter os religiosos).
Por favor, a questão é que a religião permite a justificativa, a
manutenção de um conflito, a manipulação de massas em nome de algo
sagrado, coisa que seria mais difícil sem a religião.
Por isso que a questão de que outros elementos atuam é importante. A
religião permite a manipulação como o sentimento de filiação
esportiva. É apenas o mau uso do sentimento religioso. Evite-se a
manipulação. Do contrário é o mesmo que defender o fim do futebol
porque ele é usado para o mal. Veja que a comparação é com o
futebol e
não com torcidas organizadas em específico. Proibir a entrada de
organizadas nos estádios é o mesmo que restrições como impedir que
certas manifestações religiosas - como sacrifícios humanos - sejam
realizadas.
Aqui temos um problema. Não me lembro de Dawkins chamar, em qualquer
de seus livros, alguém de burro ou perverso.
"It is absolutely safe to say that if you meet somebody who
claims not
to believe in evolution, that person is ignorant, stupid, or insane
(or wicked, but I'd rather not consider that)"
Ele é ainda irônico na continuação:
"If that gives you offense, I'm sorry. You are probably not stupid,
insane or wicked; and ignorance is no crime in a country with strong
local traditions of interference in the freedom of biology educators
to teach the central theorem of their subject."
O que estou defendendo é que a agressividade dos textos de Dawkins e
outros é necessária, e na exata medida das feitas pelo outro lado.
Vamos supor que sim. Que agressividade há na ala moderada dos
religiosos, que agressividade há entre os anhósticos? Mesmo que não
fosse uma overreaction, se você (o 'você' aqui não estou me referindo
a você, Homero, mas a uma pessoa genérica) acha que está em posição
mais elevada ("eu sou intelectualmente mais gabaritado do que os
religiosos, que estão imersos no mar da ignorância") a contra-reação
deve refletir essa posição mais elevada.
Dawkins não se limite a dizer: "nós, ateus, somos éticos"; ele
passa a
dizer: "a religião é anti-ética e deve ser eliminada".
[]s,
Roberto Takata
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 16:42
Na época os norte-americanos
não tinham bombas suficientes para explodir nem mesmo uma terceira
cidade em menos de seis meses, quanto mais dizimar a população japonesa
inteira! O que se passou na cabeça dos generais japoneses que decidiram
pela rendição foi exatamente essa incerteza, que hoje não existe mais:
"Sabemos que que eles não têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Não deixa de ser um ato de terrorismo, ou seja, se as duas
bombas não resultassem o fim da guerra a população do Japão seria
desimada, isso não é terrorismo?
A destruição de
Hiroshima e
Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível,
pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de
forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais
terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a
destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz
dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era
o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que
demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas). Uma mera questão de análise de alternativas de
projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora
não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente.....O ponto não é se americanos
são
malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é
isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode ser
classificado como terrorismo..... Sob este aspecto, em minha opinião,
não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi
terrorista....as motivações é que são diferentes, mas , no fundo,
guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há
controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto
de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse
responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma
cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um
pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos
são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima"
seja possível.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês
SUBJECT: Heisenberg , Bohr e a Bomba Atomica Nazi (ex-O nacional-liberalismo e a bomba) FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 16:47
Falando em bomba atomica nazista...
Vi no dia 25/02 na TV Futura (Net 32 - Cine Conhecimento) um filme
(producao de TV da BBC de Londres) muito interessante sobre o
misterioso encontro entre Heisenberg e Bohr em Copenhagen em 1941,
qdo a Dinamarca ja' estava ha' mais de um ano sob ocupacao aleman.
O filme, entitulado 'Copenhagen', e' baseado numa peca teatral, mas
teve a trama atualizada por correspondencias de Bohr reveladas apo's
a montagem da peca. Com Daniel (007) Craig como Werner Heisenberg,
Stephen (The Crying Games) Rea como Niels Bohr e Francesca Annis como
Margrethe Bohr.
No filme ha' duas tramas paralelas: uma, o encontro de 1941; e outra,
na atualidade, num tempo imaginario, onde os tres mesmos personagens,
ja' mortos, recordam o encontro do passado. Em funcao das discussoes
entre os 'mortos', os eventos de 1941 sao representados varias vezes,
cada uma de modo diferente.
Como pano de fundo, a pesquisa dos aliados e dos nazistas para
produzir a primeira bomba atomica.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
<alvaro@...> escreveu
>
> A única coisa que os alemães fabricavam na Noruega era água pesada.
Daí
> até conseguir refinar urânio e construir uma bomba, vai um bom
caminho.
> Apesar disso, os alemães poderiam ter conseguido isso, se não fosse
por
> um pequeno detalhe: Hitler tinha tanta certeza da vitória que havia
> proibido qualquer investimento em pesquisa que não desse resultado
em
> seis meses ou menos. Assim, Heinsenberg, que era o encarregado do
> projeto, ficou com receito de sugerir o emprego de vários milhões
de
> marcos e vinte mil pessoas em um projeto de cinco anos cuja
viabilidade
> não era totalmente garantida.
>
> Em tempo, não creio que Ernest Renan tenha tido qualquer influência
> sobre a decisão de Roosevelt em construir a bomba. Tal decisão foi
> tomada por causa da carta escrita por Leo Szilard e assinada por
ele e
> Einstein. Se Einstein não tivesse posto o dedo na coisa, é possível
que
> hoje todos estivéssemos falando alemão (com sotaque austríaco).
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 03/03/2009 16:54
Alguns fatos políticos e sociais - SOMATÓRIOS - justificando Hiroshima e Nagasaki:
- milhares morreram atacando ilhas de tamanho ridículo, defendidas até o último soldado japonês. ( até o último... e em nome do Imperador.)
- o Japão estava pronto p/ser invadido e já calculavam q/em sua invasão milhões iriam morrer, inclusive TODOS os japonezes, em nome do Imperador.
- os EUA precisava mostrar q/tinha a bomba.
- os EUA tinha que parar a China que naquelas alturas estava toda açanhada cheia de moral... aproveitando a desgraça geral na região!
- OS EUA TINHAM QUE DESANIMAR A RÚSSIA COMUNISTA, QUE NUM PUTA EMBALO ESTAVA A FIM DE TOMAR A EUROPA TODA, SÓ PRA COMEÇAR!
Mais uma vez, como nos últimos 100 anos, o comunismo é a causa evidente ou oculta de tanta DESGRAÇA insuspeitável.
Viva nós, que ainda estamos na rebarda de uma merda dessa! Arre, égua!
bOA SORTE!
mULIRO sp 03/MARÇ09
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > From: roberto.takata@bol.com.br > Date: Tue, 3 Mar 2009 18:27:39 +0000 > Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)" > > A destruição de Hiroshima e Nagasaki não teve nada de terrorismo. > > Um dos problemas é que não existe uma definição consensual de terrorismo. > > Mas se usarmos a definição do Code of Federal Regulation americano: > "the unlawful use of force and violence against persons or property to > intimidate or coerce a government, the civilian population, or any > segment thereof, in furtherance of political or social objectives" > http://www.fbi.gov/publications/terror/terror2000_2001.htm > > - algumas pessoas diriam que foi ilegal (você admite essa > possibilidade ao falar em possível "crime contra a humanidade"); > - a já batida definição clausewitziana de guerra como "extensão da > política por outros meios" faria com que a bomba, tendo um objetivo > bélico-militar, tivesse um objetivo político-social (embora muitos, > como John Keegan, discordem dessa definição de guerra como um ato > político, inserindo-a como um ato cultural). > > Já para a Convenção Internacional de Supressão do Financiamento ao > Terrorismo: > "any of the offences described in the Conventions listed in the Annex, > or an act intended to cause death or serious bodily injury to any > person not actively involved in armed conflict in order to intimidate > a population, or to compel a government or an international > organization to do or abstain from doing any act" > http://www.un.org/law/cod/finterr.htm > > No anexo I da convenção, inclui-se a Convenção Internacial para a > Supressão do Terrorismo com Uso de Bombas, que define assim: > "1. Any person commits an offence within the meaning of this > Convention if that person unlawfully and intentionally delivers, > places, discharges or detonates an explosive or other lethal device > in, into or against a place of public use, a State or government > facility, a public transportation system or an infrastructure facility: > (a) With the intent to cause death or serious bodily injury; or > (b) With the intent to cause extensive destruction of such a place, > facility or system, where such destruction results in or is likely to > result in major economic loss. > 2. Any person also commits an offence if that person attempts to > commit an offence as set forth in paragraph 1. > 3. Any person also commits an offence if that person: > (a) Participates as an accomplice in an offence as set forth in > paragraph 1 or 2; or > (b) Organizes or directs others to commit an offence as set forth in > paragraph 1 or 2; or > (c) In any other way contributes to the commission of one or more > offences as set forth in paragraph 1 or 2 by a group of persons acting > with a common purpose; such contribution shall be intentional and > either be made with the aim of furthering the general criminal > activity or purpose of the group or be made in the knowledge of the > intention of the group to commit the offence or offences concerned." > http://www.un.org/law/cod/terroris.htm > -------------------- > > []s, > > Roberto Takata > > > > ------------------------------------ > > ##### ##### ##### > > Página de apoio > http://www.ciencialist.com > > > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos > > <*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse: > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/ > > <*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para: > ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br > > <*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos: > http://br.yahoo.com/info/utos.html > >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 17:05
e daí? Não passa de um ato terrorista das mesmas proporções do 11 de setembro...estou começando a acredita do tal de "causa e efeito", pois tudo isso começou com as duas bombas atômicas e a neurótica a versa pelo comunismo (que era uma potência de fachada).
Na época os norte-americanos
não tinham bombas suficientes para explodir nem mesmo uma terceira
cidade em menos de seis meses, quanto mais dizimar a população japonesa
inteira! O que se passou na cabeça dos generais japoneses que decidiram
pela rendição foi exatamente essa incerteza, que hoje não existe mais:
"Sabemos que que eles não têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Não deixa de ser um ato de terrorismo, ou seja, se as duas
bombas não resultassem o fim da guerra a população do Japão seria
desimada, isso não é terrorismo?
A destruição de
Hiroshima e
Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível,
pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de
forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais
terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a
destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz
dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era
o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que
demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas). Uma mera questão de análise de alternativas de
projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora
não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente.....O ponto não é se americanos
são
malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é
isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode ser
classificado como terrorismo..... Sob este aspecto, em minha opinião,
não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi
terrorista....as motivações é que são diferentes, mas , no fundo,
guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há
controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto
de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse
responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma
cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um
pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos
são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima"
seja possível.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 17:10
Caro Luiz,
Estou apenas tentando organizar o raciocínio e em nenhum ponto
mencionei ser a favor contra qualquer tipo de violência, seja em tempos
de paz ou de guerra, organizada por exércitos, por grupos paramilitares
ou por indivíduos. Entendo apenas que guerra é um esforço concentrado,
organizado e no qual valem alguns princípios éticos elementares, embora
sofríveis e instáveis. Na no caso do terrorismo, "vale tudo", até matar
bebês recém-nascidos e grávidas.
A diferença entre os mísseis V2 e o 11 de setembro é que todos os
cidadãos ingleses sabiam que a Inglaterra estava em guerra contra a
Alemanha, e que as bombas estavam sendo lançadas pelos alemães. Já no
caso do ataque do WTC não houve aviso prévio, não houve declaração de
guerra e até hoje não se tem uma ideia 100% clara de que foram os
responsáveis e quais os objetivos deles.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Alvaro,
Pelo seu raciocínio, então, não existe terrorismo em
tempos de guerra, e sim decisões a serem tomadas para
vencê-la.......Ok, é uma linha de raciocínio.....Quem sabe não é a
mesma que os mulçumanos tem, com relação aos seus atos contra os EUA :)
E sim, as V2 foram, tb, atos terroristas....até pq, o seu
objetivo era exatamente este, levar terror a população
civil londrina...baixar a moral, etc...será que isso tem algo a ver com
11 de setembro ?!?!
A destruição
de Hiroshima e Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de
guerra terrível, pode ser até classificado como crime contra a
humanidade (embora só de forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas
proporções, não foi mais terrorista do que o borbardeio de Londres
pelas V2 nazistas ou a destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do
ponto de vista dos EUA, o uso de armamento atômico foi simplesmente a
mais barata e eficaz dentre as duas alternativas para por fim à guerra
(a segunda delas era o uso de forças convencionais para tomar o Japão,
campanha que demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas) . Uma mera questão de análise de alternativas de
projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora
não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente... ..O ponto não é se
americanos são malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e
Cérebro......não é isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode
ser classificado como terrorismo.. ... Sob este aspecto, em minha
opinião, não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O
ato foi terrorista.. ..as motivações é que são diferentes, mas , no
fundo, guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há
controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto
de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse
responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma
cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um
pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos
são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima"
seja possível.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 03/03/2009 17:20
Olá Luiz
Como pode ver, não estou sozinho nesta questão, e
embora existam diversos níveis de questionamento e mesmo de pontos de vista, a
coisa é bem mais complexa que um simples ato de terrorismo.
É claro que terroristas diversos não pensam que são
terroristas. Para muitos, talvez a maioria, seus atos são respostas justificadas
para o que veem como injustiça, violação de seus direitos, etc.
Mas embora a definição de terrorismo, como bem
colocou o Takata, seja um tanto problemática, em especial nas áreas de "degrade"
éticos, existem atos que claramente não são terroristas e atos que claramente
são terroristas, até para o mais rigoroso uso do termo ou o mais frouxo uso do
termo.
As condições elencadas pelo Murilo dão alguma idéia
de como era complexa a situação naquele específico momento, condições que, ainda
que diversas, certamente incluem o cálculo de baixas de ambos os lados. Naquele
momento, decidir se lançava ou não a bomba era algi realmente complicado, e eu
insisto, não sei o que eu decidiria, e tenho a impressão que não conseguiria dar
a ordem de lançar a bomba, fossem quais fossem os motivos. O que não me torna
melhor que deu a ordem, ou mais correto.
Existem experimentos de pesquisa psicológica que
demonstram que a avaliação de custo/benefíco/ dano/preservação, é complexa em
nossa mente. Um dos mais interessantes envolve a decisão de "salvar
pessoas".
Um grupo de voluntários deve decidir se, caso um
vagão de bonde esteja em desabalada carreira, sem controle trilhos abaixo, e
você possa mudar sua direção no final dos trilhos, evitando a morte de 30
pessoas, mas, causando a morte de uma pessoa, que se encontra na outra ponta da
linha. Na maioria absoluta dos casos, os voluntários decidem que sim, mudariam o
trajeto do bode, desviando sua trajetória, mesmo que causasse a morte do
indivíduo no final de linha.
Parece claro para todos que, entre a morte de
30 pessoas, e a morte de uma pessoa, sua ação seria benéfica e
correta.
Mas, se o experimento muda, a escolha fica mais
complicada. Agora, o bonde que desce em desabalada carreira não pode ser
desviado mudando uma "alavanca" de trilhos, e enviado para outra trajetória,
para salvar as 30 pessoas. Mas, se você quiser, pode "empurrar" um homem bem
gordo que está ao seu lado, nos trilhos, e este vai descarrilhar o bonde e
salvar as 30 pessoas. Agora a maioria absoluta dos volutários não agiriam para
salvar as 30 pessoas. A nãos er psicopatas, um tipo de personalidade que não tem
reação emocional, ou tem pouca.
Sem a reação emocional, fica facil, será sempre uma
pessoa versus 30 pessoas.
Por isso é tão difícil e mesmo doloroso pensar em
Hiroshima, mesmo com a contagem de baixas muito maior com o prolongamento da
guerra. Uma coisa são baixas aleatórias, esperadas em uma guerra,
despersonalizadas e sem rosto. E mortas "por outros". Outra coisa é
decisão de explodir 45 mil pessoas, responsabilidade direta de quem decide.
Equivale, me parece, a "empurrar" o cara gordo, a cidade, nos trilhos, para
salvar as "30 pessoas", a população quase toda do Japão.
Pense também que sabemos muito mais sobre a bomba,
sobre o Japão, sobre os USA, sobre os paises envolvidos, sobre os efeitos, sobre
os desdobramentos, sobre as consequencias de cada ação, sobre tudo que ocorria
na época, então temos a possibilidade de "ver" o que nem todos podiam ver
naquele momento. Hoje é sempre mais fácil analisar e julgar eventos passados, e
criticar erros e decisões a partir de conhecimento muito superior.
Sabemos hoje, por exemplo, que apenas os USA tinham
a bomba, e sabemos que só tinham duas. Mas os países na época nada sabiam, e
podiam imaginar que, se eles tinham a bomba, outros poderiam ter, ou que
se haviam duas, podiam haver centenas (ninguém, a não ser os que fabricaram a
bomba, sabiam do grau de dificuldade em produzi-la).
Eu acho, pessoalmente, que não empurraria o "cara
gordo". Mas não tinha nem parentes, nem amigos, nem era o responsável pela
segurança de meu pais na época. Portanto, não tenho certeza sobre o que faria
naquele momento.
Subject: Re: [ciencialist] Re: Entrevista
- A Religião faz Mal ao Mundo
Alvaro,
Pelo seu raciocínio, então, não existe terrorismo em tempos de
guerra, e sim decisões a serem tomadas para vencê-la.......Ok, é
uma linha de raciocínio.....Quem sabe não é a mesma que os
mulçumanos tem, com relação aos seus atos contra os EUA :)
E sim, as V2 foram, tb, atos terroristas....até pq, o seu
objetivo era exatamente este, levar terror a população
civil londrina...baixar a moral, etc...será que isso tem algo a ver
com 11 de setembro ?!?!
Abs
Felipe
--- Em ter, 3/3/09, Alvaro Augusto (L)
<alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro
Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re:
[ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 3 de
Março de 2009, 14:29
A destruição de Hiroshima
e Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível,
pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de
forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais
terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a
destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz
dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era
o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que
demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas) . Uma mera questão de análise de alternativas de
projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora
não necessariamente terroristas) podem fazer.
[
]s
Alvaro Augusto
luiz
silva wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente... ..O ponto não é se americanos
são malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e
Cérebro......não é isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode ser
classificado como terrorismo.. ... Sob este aspecto, em minha
opinião, não importa a situação, complexidade, prós, contras,
etc....O ato foi terrorista.. ..as motivações é que são
diferentes, mas , no fundo, guardam semelhanças ::))
Bem, claro que
há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre
há controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda
também o ponto de vista que apresentei.
E é sobre
esta conclusão, se fosse a minha na época e eu
fosse responsável por decidir, que estou debatendo. Não
sei como eu avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não
sei como decidir por uma cidade ou complexo militar, não
sei como explicar meus atos para um pais todo, que me
elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e
não vejo como uma resposta simples, "americanos são
malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em
Hiroxima" seja possível.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Heisenberg , Bohr e a Bomba Atomica Nazi (ex-O nacional-liberalismo e a bomba) FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 17:22
Não é novidade, muitos acreditam nos "santos" norte americanos
Vi no dia 25/02 na TV Futura (Net 32 - Cine Conhecimento) um filme
(producao de TV da BBC de Londres) muito interessante sobre o
misterioso encontro entre Heisenberg e Bohr em Copenhagen em 1941,
qdo a Dinamarca ja' estava ha' mais de um ano sob ocupacao aleman.
O filme, entitulado 'Copenhagen', e' baseado numa peca teatral, mas
teve a trama atualizada por correspondencias de Bohr reveladas apo's
a montagem da peca. Com Daniel (007) Craig como Werner Heisenberg,
Stephen (The Crying Games) Rea como Niels Bohr e Francesca Annis como
Margrethe Bohr.
No filme ha' duas tramas paralelas: uma, o encontro de 1941; e outra,
na atualidade, num tempo imaginario, onde os tres mesmos personagens,
ja' mortos, recordam o encontro do passado. Em funcao das discussoes
entre os 'mortos', os eventos de 1941 sao representados varias vezes,
cada uma de modo diferente.
Como pano de fundo, a pesquisa dos aliados e dos nazistas para
produzir a primeira bomba atomica.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
<alvaro@...> escreveu
>
> A única coisa que os alemães fabricavam na Noruega era água pesada.
Daí
> até conseguir refinar urânio e construir uma bomba, vai um bom
caminho.
> Apesar disso, os alemães poderiam ter conseguido isso, se não fosse
por
> um pequeno detalhe: Hitler tinha tanta certeza da vitória que havia
> proibido qualquer investimento em pesquisa que não desse resultado
em
> seis meses ou menos. Assim, Heinsenberg, que era o encarregado do
> projeto, ficou com receito de sugerir o emprego de vários milhões
de
> marcos e vinte mil pessoas em um projeto de cinco anos cuja
viabilidade
> não era totalmente garantida.
>
> Em tempo, não creio que Ernest Renan tenha tido qualquer influência
> sobre a decisão de Roosevelt em construir a bomba. Tal decisão foi
> tomada por causa da carta escrita por Leo Szilard e assinada por
ele e
> Einstein. Se Einstein não tivesse posto o dedo na coisa, é possível
que
> hoje todos estivéssemos falando alemão (com sotaque austríaco).
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Terrorismo x Crimes de Guerra (ex-A Religião faz Mal ao Mundo) FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 17:34
Nos anos 40 era considerado 'politicamente correto' o bombardeio de
areas civis.
Isso era feito indistintamente pelos nazistas e pelos aliados.
A Alemanha bombardeou pesadamente com bombas convencionais Belgrado,
Varsovia e Rotterdam. E, com bombas-foguetes V1 e V2, Londres e
Antuerpia.
E os aliados bombardearam pesadamente com bombas convencionais as
principais cidades alemans, sem maiores preocupacoes se os petardos
atingiriam areas civis, industriais ou militares. No caso de Dresden,
arrasada a dois meses da rendicao aleman, nem havia alvos industriais
ou militares proximos. No caso de Berlim, depois de 3 dias
ininterruptos (24hs por dia) de pesado bombardeio aereo americano e
britanico (para 'limpar' a cidade para a invasao russa), os russos
iniciaram um bombardeio ininterrupto de outros 3 dias de artilharia
pesada postada nos suburbios da cidade cercada. Diz a lenda q
Eisenhower teria dito a Sukov q isso era desnecessario, q os canhoes
russos so' iam pulverizar o q ja' estava em pedacos. Ao q Sukov teria
respondido q os russos haviam trazido aqueles projeteis desde as
fabricas na Siberia, e nao iam leva-las de volta intactas.
;-)
Tao logo conseguiram supremacia aerea, os americanos bombardearam
pesadamente Toquio com bombas incendiarias (avaliadas como mais
destrutivas e causadores de mortes q as de impacto explosivo, pois a
maioria das casas dos bairros populares de Toquio eram feitas de
madeira, bambu e papel).
Nesse contexto, o bombardeio atomico de Hiroshima e Nagasaki foi
apenas mais uma escalada tecnologica. Nao houve maiores consideracoes
morais na epoca. Nao passou pela cabeca de ninguem q matar muitas
dezenas de milhares de civis poderia ser considerado crime de guerra
ou terrorismo. Eram cidades inimigas, e o inimigo merecia morrer.
Mesmo civis. Mesmo criancas.
Tem ate' uma historia interessante envolvendo um comandante de um
grupo de bombardeio aereo britanico q foi parado aa noite por um
jovem guarda de transito londrino ao ser flagrado trafegando em alta
velocidade pelas ruas da cidade. -O senhor pode matar alguem correndo
assim!, disse o guarda ao comandante. Ao q ele respondeu: -Meu filho,
no meu trabalho eu mato milhares de pessoas todos os dias!
:-O
Qto ao real motivo do uso das bombas atomicas no Japao, creio q houve
varios vetores. A intimidacao dos russos, q haviam declarado guerra
ao Japao logo depois da rendicao aleman, e tinham plano de ocupa-lo,
tb contribuiu. A necessidade de fortalecer a posicao americana
na 'divisao da Europa' no po's-guerra tb. Em Potsdam, Stalin ja'
sabia da bomba. E Truman sabia q Stalin sabia...
;-)
E, ironicamente, no fundo foi tudo um blefe.
Por que^? Explico: O maior segredo do projeto Manhattan nao era como
fazer a bomba atomica, mas qtas havia.
;-)
So' tres foram feitas.
Uma explodiu em Alamogordo, no primeiro teste atomico.
A segunda em Hiroshima.
Se os japoneses soubessem q a de Nagasaki era a ultima do estoque, e
q levaria pelo menos mais um ano pros americanos produzirem material
fissil para a proxima, teriam se rendido? E os russos teriam se
intimidado?
;-)
Abs,
Eduardo Torres
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
<luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Alvaro,
>
> Pelo seu raciocínio, então, não existe terrorismo em tempos de
guerra, e sim decisões a serem tomadas para vencê-la.......Ok, é uma
linha de raciocínio.....Quem sabe não é a mesma que os mulçumanos
tem, com relação aos seus atos contra os EUA :)
>
> E sim, as V2 foram, tb, atos terroristas....até pq, o seu objetivo
era exatamente este, levar terror a população civil londrina...baixar
a moral, etc...será que isso tem algo a ver com 11 de setembro ?!?!
>
> Abs
> Felipe
> --- Em ter, 3/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@...> escreveu:
>
> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao
Mundo
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Terça-feira, 3 de Março de 2009, 14:29
>
>
>
>
>
>
> A destruição de Hiroshima e Nagasaki não teve nada de terrorismo.
Foi um ato de guerra terrível, pode ser até classificado como crime
contra a humanidade (embora só de forma "ex-post"), mas, guardadas as
devidas proporções, não foi mais terrorista do que o borbardeio de
Londres pelas V2 nazistas ou a destruição de Dresden pelas forças
aliadas. Do ponto de vista dos EUA, o uso de armamento atômico foi
simplesmente a mais barata e eficaz dentre as duas alternativas para
por fim à guerra (a segunda delas era o uso de forças convencionais
para tomar o Japão, campanha que demoraria vários meses e resultaria
em milhares de baixas norte-americanas) . Uma mera questão de análise
de alternativas de projeto, que, nesse caso, somente cabeças
levemente doentias (embora não necessariamente terroristas) podem
fazer.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
SUBJECT: Dr Quatum demostra o exp. fenda dupla FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 03/03/2009 17:38
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: O nacional-liberalismo e a bomba (era: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 18:13
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> quem disse que mesmo os EUA sendo liberal democrata não é
> totalitário e racista? Muito pior que os nazistas, muito pior que o
> Eixo foi, pois todos tem a visão de Hitler só que ele expressou
> toda sua opinião, pior que escancarar e ficar no silencio da
> hipocrisia
Vamos supor que os EUA são totalitário e racista. Você acha mesmo que
é muito pior ser hipócrita do que matar seis milhões de judeus,
confiscar seus bens, torturá-lo, usá-lo como cobaias em experiências,
sem falar nos ciganos, homossexuais e outras minorais?
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 19:35
Como pode ver, não estou sozinho nesta questão, e
embora existam diversos níveis de questionamento e mesmo de pontos de vista, a
coisa é bem mais complexa que um simples ato de terrorismo.
É claro que terroristas diversos não pensam que são
terroristas. Para muitos, talvez a maioria, seus atos são respostas justificadas
para o que veem como injustiça, violação de seus direitos, etc.
Mas embora a definição de terrorismo, como bem
colocou o Takata, seja um tanto problemática, em especial nas áreas de "degrade"
éticos, existem atos que claramente não são terroristas e atos que claramente
são terroristas, até para o mais rigoroso uso do termo ou o mais frouxo uso do
termo.
As condições elencadas pelo Murilo dão alguma idéia
de como era complexa a situação naquele específico momento, condições que, ainda
que diversas, certamente incluem o cálculo de baixas de ambos os lados. Naquele
momento, decidir se lançava ou não a bomba era algi realmente complicado, e eu
insisto, não sei o que eu decidiria, e tenho a impressão que não conseguiria dar
a ordem de lançar a bomba, fossem quais fossem os motivos. O que não me torna
melhor que deu a ordem, ou mais correto.
Existem experimentos de pesquisa psicológica que
demonstram que a avaliação de custo/benefíco/ dano/preservação, é complexa em
nossa mente. Um dos mais interessantes envolve a decisão de "salvar
pessoas".
Um grupo de voluntários deve decidir se, caso um
vagão de bonde esteja em desabalada carreira, sem controle trilhos abaixo, e
você possa mudar sua direção no final dos trilhos, evitando a morte de 30
pessoas, mas, causando a morte de uma pessoa, que se encontra na outra ponta da
linha. Na maioria absoluta dos casos, os voluntários decidem que sim, mudariam o
trajeto do bode, desviando sua trajetória, mesmo que causasse a morte do
indivíduo no final de linha.
Parece claro para todos que, entre a morte de
30 pessoas, e a morte de uma pessoa, sua ação seria benéfica e
correta.
Mas, se o experimento muda, a escolha fica mais
complicada. Agora, o bonde que desce em desabalada carreira não pode ser
desviado mudando uma "alavanca" de trilhos, e enviado para outra trajetória,
para salvar as 30 pessoas. Mas, se você quiser, pode "empurrar" um homem bem
gordo que está ao seu lado, nos trilhos, e este vai descarrilhar o bonde e
salvar as 30 pessoas. Agora a maioria absoluta dos volutários não agiriam para
salvar as 30 pessoas. A nãos er psicopatas, um tipo de personalidade que não tem
reação emocional, ou tem pouca.
Sem a reação emocional, fica facil, será sempre uma
pessoa versus 30 pessoas.
Por isso é tão difícil e mesmo doloroso pensar em
Hiroshima, mesmo com a contagem de baixas muito maior com o prolongamento da
guerra. Uma coisa são baixas aleatórias, esperadas em uma guerra,
despersonalizadas e sem rosto. E mortas "por outros". Outra coisa é
decisão de explodir 45 mil pessoas, responsabilidade direta de quem decide.
Equivale, me parece, a "empurrar" o cara gordo, a cidade, nos trilhos, para
salvar as "30 pessoas", a população quase toda do Japão.
Pense também que sabemos muito mais sobre a bomba,
sobre o Japão, sobre os USA, sobre os paises envolvidos, sobre os efeitos, sobre
os desdobramentos, sobre as consequencias de cada ação, sobre tudo que ocorria
na época, então temos a possibilidade de "ver" o que nem todos podiam ver
naquele momento. Hoje é sempre mais fácil analisar e julgar eventos passados, e
criticar erros e decisões a partir de conhecimento muito superior.
Sabemos hoje, por exemplo, que apenas os USA tinham
a bomba, e sabemos que só tinham duas. Mas os países na época nada sabiam, e
podiam imaginar que, se eles tinham a bomba, outros poderiam ter, ou que
se haviam duas, podiam haver centenas (ninguém, a não ser os que fabricaram a
bomba, sabiam do grau de dificuldade em produzi-la).
Eu acho, pessoalmente, que não empurraria o "cara
gordo". Mas não tinha nem parentes, nem amigos, nem era o responsável pela
segurança de meu pais na época. Portanto, não tenho certeza sobre o que faria
naquele momento.
Subject: Re: [ciencialist] Re: Entrevista
- A Religião faz Mal ao Mundo
Alvaro,
Pelo seu raciocínio, então, não existe terrorismo em tempos de
guerra, e sim decisões a serem tomadas para vencê-la.......Ok, é
uma linha de raciocínio.....Quem sabe não é a mesma que os
mulçumanos tem, com relação aos seus atos contra os EUA :)
E sim, as V2 foram, tb, atos terroristas....até pq, o seu
objetivo era exatamente este, levar terror a população
civil londrina...baixar a moral, etc...será que isso tem algo a ver
com 11 de setembro ?!?!
A destruição de Hiroshima
e Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível,
pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de
forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais
terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a
destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz
dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era
o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que
demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas) . Uma mera questão de análise de alternativas de
projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora
não necessariamente terroristas) podem fazer.
[
]s
Alvaro Augusto
luiz
silva wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente... ..O ponto não é se americanos
são malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e
Cérebro......não é isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode ser
classificado como terrorismo.. ... Sob este aspecto, em minha
opinião, não importa a situação, complexidade, prós, contras,
etc....O ato foi terrorista.. ..as motivações é que são
diferentes, mas , no fundo, guardam semelhanças ::))
Bem, claro que
há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre
há controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda
também o ponto de vista que apresentei.
E é sobre
esta conclusão, se fosse a minha na época e eu
fosse responsável por decidir, que estou debatendo. Não
sei como eu avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não
sei como decidir por uma cidade ou complexo militar, não
sei como explicar meus atos para um pais todo, que me
elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e
não vejo como uma resposta simples, "americanos são
malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em
Hiroxima" seja possível.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 19:54
Alvaro: "Entendo apenas que guerra é um esforço concentrado,
organizado e no qual valem alguns princípios éticos elementares,
embora sofríveis e instáveis. Na no caso do terrorismo, "vale tudo",
até matar bebês recém-nascidos e grávidas."
Perfeito. Acho este um ponto importante, para determinar diferenças
entre guerra e terrorismo.
Acho que a guerra, ainda que continue sendo algo medonho e triste,
evoluiu, pois até os envolvidos acabaram percebendo que a falta de
limites era daninha para ambos os lados, e perigosa.
A convenção de Genebra é fruto desse entendimento. Claro, nem sempre
respeitada, mas mesmo quando desrespeitada, quem o faz sofre execração
e muitas vezes condenação (o julgamento de Radovan Karadzic está em
andamento neste momento).
Quando em guerra, países concordam que, por exemplo, não se matam
prisioneiros capturados, que devem ser cuidados até o final do
conflito. Não se pode levar prisioneiros para frente da câmera,
decapta-los, e enviar a fita para a familia, com gritos de morte ao
inimigo.
E essas normas para tempos de guerra evoluem e se ajustam a novos
tempos e novos acordos, e conhecimentos. Gás mostarda foi usado na
Primeira Guerra, proibido na Segunda, pois todos os países entenderam
que era demais (morte com sofrimento extremo é pior que apenas morte).
Houve, com certeza, atos condenáveis na Segunda Guerra, mesmo da parte
dos aliados, e mesmo pelos padrões da época. Mas não acho que foram a
norma, ou que o Eixo não tenha sido bem pior, e que todo esforço
necessário deveria ter sido feito para derrota-lo (ou estaríamos, como
foi bem lembrado, falando alemão com sotaque austríaco - ou melhor, os
que sobrevivessem..:-)
Mas a maior parte do que foi feito, e acho que isso inclui o uso da
bomba (e, é preciso considerar que a primeira bomba é uma coisa, e a
segunda, algo um tanto diferente, e provavelmente desnecessário)
estava dentro do esperado, e qualquer dos lados, qualquer dos países
envolvidos teria usado este recurso contra seus inimigos (em especial,
Alemanha e Japão, sem pestanejar, sem remorso ou consideração).
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
<alvaro@...> escreveu
>
> Caro Luiz,
>
> Estou apenas tentando organizar o raciocínio e em nenhum ponto
mencionei
> ser a favor contra qualquer tipo de violência, seja em tempos de paz ou
> de guerra, organizada por exércitos, por grupos paramilitares ou por
> indivíduos. Entendo apenas que guerra é um esforço concentrado,
> organizado e no qual valem alguns princípios éticos elementares, embora
> sofríveis e instáveis. Na no caso do terrorismo, "vale tudo", até matar
> bebês recém-nascidos e grávidas.
>
> A diferença entre os mísseis V2 e o 11 de setembro é que todos os
> cidadãos ingleses sabiam que a Inglaterra estava em guerra contra a
> Alemanha, e que as bombas estavam sendo lançadas pelos alemães. Já no
> caso do ataque do WTC não houve aviso prévio, não houve declaração de
> guerra e até hoje não se tem uma ideia 100% clara de que foram os
> responsáveis e quais os objetivos deles.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> luiz silva wrote:
> > Alvaro,
> >
> > Pelo seu raciocínio, então, não existe terrorismo em tempos de
guerra,
> > e sim decisões a serem tomadas para vencê-la.......Ok, é uma linha de
> > raciocínio.....Quem sabe não é a mesma que os mulçumanos tem, com
> > relação aos seus atos contra os EUA :)
> >
> > E sim, as V2 foram, tb, atos terroristas....até pq, o seu objetivo
era
> > exatamente este, levar terror a população civil londrina...baixar a
> > moral, etc...será que isso tem algo a ver com 11 de setembro ?!?!
> > Abs
> > Felipe
> > --- Em *ter, 3/3/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@...>/*
> > escreveu:
> >
> > De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
> > Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao
> > Mundo
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Data: Terça-feira, 3 de Março de 2009, 14:29
> >
> > A destruição de Hiroshima e Nagasaki não teve nada de terrorismo.
> > Foi um ato de guerra terrível, pode ser até classificado como
> > crime contra a humanidade (embora só de forma "ex-post"), mas,
> > guardadas as devidas proporções, não foi mais terrorista do que o
> > borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a destruição de Dresden
> > pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA, o uso de
> > armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz dentre
> > as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era o
> > uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que
> > demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
> > norte-americanas) . Uma mera questão de análise de alternativas de
> > projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias
> > (embora não necessariamente terroristas) podem fazer.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > luiz silva wrote:
> >> Olá Homero,
> >>
> >> Vou frisar, novamente... ..O ponto não é se americanos são
> >> malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é
> >> isso....
> >>
> >> Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode ser classificado
> >> como terrorismo.. ... Sob este aspecto, em minha opinião, não
> >> importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi
> >> terrorista.. ..as motivações é que são diferentes, mas , no
> >> fundo, guardam semelhanças ::))
> >>
> >> Abs
> >> Felipe
> >>
> >> --- Em *seg, 2/3/09, oraculo333 /<oraculo@atibaia. com.br>/*
> >> escreveu:
> >>
> >> De: oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br>
> >> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao
> >> Mundo
> >> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> >> Data: Segunda-feira, 2 de Março de 2009, 14:43
> >>
> >> Takata: "Há controvérsias. "
> >>
> >> Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial,
> >> sempre há
> >> controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também
> >> o ponto
> >> de vista que apresentei.
> >>
> >> E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu
fosse
> >> responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
> >> avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como
> >> decidir por uma
> >> cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos
> >> para um
> >> pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
> >>
> >> Complexas situações e não vejo como uma resposta simples,
> >> "americanos
> >> são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em
> >> Hiroxima"
> >> seja possível.
> >>
> >> Um abraço.
> >>
> >> Homero
> >>
> >> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> >> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "rmtakata"
> >> <roberto.takata@ ...>
> >> escreveu
> >> >
> >> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> >> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "oraculo333"
> >> <oraculo@>
> >> > > Apenas o impacto da bomba abalou o sistema a ponto de
> >> permitir o
> >> > > final da guerra imediato.
> >> >
> >> > Há controvérsias.
> >> >
> >> > http://www.edge. org/q2008/ q08_2.html# dysonf
> >> <http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf>
> >> > ------------ ---
> >> >
> >> > []s,
> >> >
> >> > Roberto Takata
> >> >
> >>
> >>
> >>
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> >
> >
>
Não é um experimento, mas um texto:
http://galileo.phys.virginia.edu/classes/252/Bohr_Atom/Bohr_Atom.html
[]s,
Roberto Takata
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Alguém tem citação (link) para algum experimento relacionando
> teoria de Bohr com os experimentos de Balmer?
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> ----- Original Message -----
> From: Amanda Luiza
> gostaria de saber se o sr. tem algo relacionando a teoria de Bohr
> com os experimentos Balmer?
> Espero retorno.
> att
> Amanda Acamargos
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 20:14
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
> Perfeito. Acho este um ponto importante, para determinar diferenças
> entre guerra e terrorismo.
Eu sou uns quatro ou cinco graus mais cínico em relação a isso. No ataque recente à Gaza, Israel não se importou muito com as crianças palestinas (verdade que o Hamas menos ainda). O bombardeio da ONU sobre a Sérvia matou um monte de civis sérvios, incluindo mulheres gravídicas e crianças. Tirando a retórica, eu consideraria chances zero de Israel ou a OTAN serem condenados por terrorismo em algum tribunal internacional* (especialmente algum sob influência dos EUA).
*Por tribunal internacional entenda-se um legalmente constituído sob a égide de acordos multilaterais.
> Primeira Guerra, proibido na Segunda, pois todos os países
> entenderam que era demais (morte com sofrimento extremo é pior que
> apenas morte).
Aqui mais uma vez sou significativamente mais cínico. Certos armamentos ou usos de poderio bélico são vetados por tratados menos por considerações éticas a respeito de sofrimento de civis - afinal se fosse se balizar por tal parâmetro, qualquer ato de guerra seria considerado insustentável - do que pela análise tática dos que podem impor tais tratados.
Se sou a Inglaterra no entre guerras, sabendo que qualquer zé mané pode produzir gás mostarda anulando qualquer vantagem tática de minhas tropas, por óbvio, lutarei para banir o uso de tal arma em guerras que envolvam meus exércitos. Claro que, assim que retomar minha vantagem - por exemplo, tornar-me capaz de produzir uma arma química que apenas eu consiga produzir e que me garanta uma superioridade estratégica considerável - irei relativizar o conceito de armas químicas e a restrição de seu uso.
Uma definição prática de terrorismo é: toda ação que me causa prejuízo. Corolário, se uma ação, idêntica na forma, causar-me ganhos, por definição, não é terrorismo.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Terrorismo x Crimes de Guerra (ex-A Religião faz Mal ao Mundo) FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 21:04
Esse é o tipo de transparência e senso crítico que eu aprendi a respeitar.
Parabéns pela exposição bastante clara e sem anacronismos.
Obs: Meu tio costumava dizer que "bang bang bom é aquele em que todo mundo
é bandido" :)
Gil
Em Tue, 03 Mar 2009 17:34:20 -0300, Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
escreveu:
> Nos anos 40 era considerado 'politicamente correto' o bombardeio de
> areas civis.
>
> Isso era feito indistintamente pelos nazistas e pelos aliados.
>
> A Alemanha bombardeou pesadamente com bombas convencionais Belgrado,
> Varsovia e Rotterdam. E, com bombas-foguetes V1 e V2, Londres e
> Antuerpia.
>
> E os aliados bombardearam pesadamente com bombas convencionais as
> principais cidades alemans, sem maiores preocupacoes se os petardos
> atingiriam areas civis, industriais ou militares. No caso de Dresden,
> arrasada a dois meses da rendicao aleman, nem havia alvos industriais
> ou militares proximos. No caso de Berlim, depois de 3 dias
> ininterruptos (24hs por dia) de pesado bombardeio aereo americano e
> britanico (para 'limpar' a cidade para a invasao russa), os russos
> iniciaram um bombardeio ininterrupto de outros 3 dias de artilharia
> pesada postada nos suburbios da cidade cercada. Diz a lenda q
> Eisenhower teria dito a Sukov q isso era desnecessario, q os canhoes
> russos so' iam pulverizar o q ja' estava em pedacos. Ao q Sukov teria
> respondido q os russos haviam trazido aqueles projeteis desde as
> fabricas na Siberia, e nao iam leva-las de volta intactas.
>
> ;-)
>
> Tao logo conseguiram supremacia aerea, os americanos bombardearam
> pesadamente Toquio com bombas incendiarias (avaliadas como mais
> destrutivas e causadores de mortes q as de impacto explosivo, pois a
> maioria das casas dos bairros populares de Toquio eram feitas de
> madeira, bambu e papel).
>
> Nesse contexto, o bombardeio atomico de Hiroshima e Nagasaki foi
> apenas mais uma escalada tecnologica. Nao houve maiores consideracoes
> morais na epoca. Nao passou pela cabeca de ninguem q matar muitas
> dezenas de milhares de civis poderia ser considerado crime de guerra
> ou terrorismo. Eram cidades inimigas, e o inimigo merecia morrer.
> Mesmo civis. Mesmo criancas.
>
> Tem ate' uma historia interessante envolvendo um comandante de um
> grupo de bombardeio aereo britanico q foi parado aa noite por um
> jovem guarda de transito londrino ao ser flagrado trafegando em alta
> velocidade pelas ruas da cidade. -O senhor pode matar alguem correndo
> assim!, disse o guarda ao comandante. Ao q ele respondeu: -Meu filho,
> no meu trabalho eu mato milhares de pessoas todos os dias!
>
> :-O
>
> Qto ao real motivo do uso das bombas atomicas no Japao, creio q houve
> varios vetores. A intimidacao dos russos, q haviam declarado guerra
> ao Japao logo depois da rendicao aleman, e tinham plano de ocupa-lo,
> tb contribuiu. A necessidade de fortalecer a posicao americana
> na 'divisao da Europa' no po's-guerra tb. Em Potsdam, Stalin ja'
> sabia da bomba. E Truman sabia q Stalin sabia...
>
> ;-)
>
> E, ironicamente, no fundo foi tudo um blefe.
>
> Por que^? Explico: O maior segredo do projeto Manhattan nao era como
> fazer a bomba atomica, mas qtas havia.
>
> ;-)
>
> So' tres foram feitas.
>
> Uma explodiu em Alamogordo, no primeiro teste atomico.
>
> A segunda em Hiroshima.
>
> Se os japoneses soubessem q a de Nagasaki era a ultima do estoque, e
> q levaria pelo menos mais um ano pros americanos produzirem material
> fissil para a proxima, teriam se rendido? E os russos teriam se
> intimidado?
>
> ;-)
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> <luizfelipecsrj@...> escreveu
>>
>> Alvaro,
>>
>> Pelo seu raciocínio, então, não existe terrorismo em tempos de
> guerra, e sim decisões a serem tomadas para vencê-la.......Ok, é uma
> linha de raciocínio.....Quem sabe não é a mesma que os mulçumanos
> tem, com relação aos seus atos contra os EUA :)
>>
>> E sim, as V2 foram, tb, atos terroristas....até pq, o seu objetivo
> era exatamente este, levar terror a população civil londrina...baixar
> a moral, etc...será que isso tem algo a ver com 11 de setembro ?!?!
>>
>> Abs
>> Felipe
>> --- Em ter, 3/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@...> escreveu:
>>
>> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
>> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao
> Mundo
>> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> Data: Terça-feira, 3 de Março de 2009, 14:29
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> A destruição de Hiroshima e Nagasaki não teve nada de terrorismo.
> Foi um ato de guerra terrível, pode ser até classificado como crime
> contra a humanidade (embora só de forma "ex-post"), mas, guardadas as
> devidas proporções, não foi mais terrorista do que o borbardeio de
> Londres pelas V2 nazistas ou a destruição de Dresden pelas forças
> aliadas. Do ponto de vista dos EUA, o uso de armamento atômico foi
> simplesmente a mais barata e eficaz dentre as duas alternativas para
> por fim à guerra (a segunda delas era o uso de forças convencionais
> para tomar o Japão, campanha que demoraria vários meses e resultaria
> em milhares de baixas norte-americanas) . Uma mera questão de análise
> de alternativas de projeto, que, nesse caso, somente cabeças
> levemente doentias (embora não necessariamente terroristas) podem
> fazer.
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto
>
>
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SUBJECT: Re: Dr Quatum demostra o exp. fenda dupla FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 22:19
O Dr. Quantum é extraordinário e a exposição sobre a diferença entre as experiências de duas fendas feitas com corpúsculos e com ondas é extramemente didática, mas acho que o vídeo escorregou muito nas conclusões.
Algo depois da metade, diz: "Não existe outra explicação. O elétron sozinho sai como uma partícula, se torna uma onda de potenciais, passa pelas duas fendas e interfere consigo mesma para bater contra a parede como uma particula." Não gosto desse tipo de abordagem. Acho que a interpretação mais razoável para a dualidade onda-partícula é que essas entidades que chamamos "partículas" não são ondas nem partículas, são outro tipo de coisa que se comporta como fluxo de partículas em certas situações e como onda em outras. Muita gente acha melhor dizer aos leitores que é onda "e" partícula. Acho isso muito mais difícil de entender que a descrição de nem onda nem partícula, pois "onda e partícula" desemboca numa contradição lógica e alimenta aquela imagem da física quântica de que ela é ilógica e que temos que aceitar coisas totalmente sem sentido porque é como a natureza se nos mostra.
O vídeo continua dizendo: "Mas matematicamente é mais estranho ainda. Passa pelas 2 fendas e por nenhuma, e passa por uma só e pela só pela outra. Todas essas possibilidades estão numa superposição uma com outra." Ele está usando a abordagem matemática de Feynmann da física quântica, que soma as infinitas possibilidades de trajetória de uma partícula (considerada como corpúsculo de fato) para resultar no seu comportamento ondulatório. Só que o modo como o Dr. Quantum disse também parece alimentar a aceitação de contradições lógicas: passa pelas duas fendas "e" por nenhuma etc. Não creio que se deva considerar a abordagem de Feymann com significado físico a ponto de se poder dizer coisas assim. Está mais para técnica matemática conveniente.
Aqui é que o caldo entorna: "O elétron decidiu agir diferente, porque ele sabia que estava sendo observado." O elétron não sabe que está sendo observado, ele não tem poder cognoscivo! O efeito é por causa da interação entre aparato observador e objeto observado! Ele, depois, reforça, dizendo que não é só quando se mede, mas apenas o ato de "observar" já causa o desmanche do comportamento ondulatório. É outra visão que alimenta interpretações "híper-holísticas" da física quântica, tendendo a um misticismo de inspiração oriental estereotipado. "Tudo é um", observador e observado e tal. Porém, dá para encontrar frases semelhantes em escritos de divulgação do próprio Heisenberg. Mas trata-se de uma interpretação antiquada. O "colapso da função de onda" (nome técnico para o fenômeno de passagem brusca do comportamento ondulatório para o comportamento corpuscular, detonado pelo ato de medir) está hoje sendo substituída pelo conceito de "decoerência", que se refere apenas à interação entre o elétron e o ambiente que o cerca (no caso, aparelhos de medida). Normalmente, decoerência é usado para sistemas maiores (para explicar por que não vemos o gato de Schrödinger e tal), mas dá também para usá-lo para uma única partícula.
Para se entender física quântica, não é preciso se abdicar da lógica, acrescentando expressões do tipo "quer aceitemos, quer não", como às vezes se vê por aí. O segredo, para mim, é justamente considerar as "partículas" como entidades que não são ondas nem corpúsculos - mas comportam-se localizadamente ou delocalizadamente, dependendo do contexto - e a diferença acontece justamente por causa da interação com o ambiente, que provoca a decoerência. A maioria dos paradoxos aparece porque consideramos as tais entidades só como corpúsculos. Pelo que tenho visto, as pesquisas sobre a decoerência estão tendendo a destruir essa linha divisória entre comportamento de onda e de partícula e considerar essas entidades como estritamente ondulatórias, sendo que certas interações com o "ambiente" (que, às vezes, são aparelhos de medida) as faz comportarem-se de modo muito localizado, parecendo partículas.
Mas o pouco do resto do que já vi do Dr. Quantum é muito bom.
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@...> escreveu
>
> http://www.youtube.com/watch?v=lytd7B0WRM8&feature=related
>
> --
>
> Meu blog:
> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>
> É só se cadastrar nos link abaixo:
>
> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>
>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Heisenberg , Bohr e a Bomba Atomica Nazi (ex-O nacional-liberalismo e a bomba) FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 22:34
Colocar rótulos desse tipo é
uma forma simples de ridicularizar uma posição, mas não esclarece coisa
alguma.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Não é novidade, muitos acreditam nos "santos" norte americanos
Vi no dia 25/02 na TV Futura (Net 32 - Cine Conhecimento) um filme
(producao de TV da BBC de Londres) muito interessante sobre o
misterioso encontro entre Heisenberg e Bohr em Copenhagen em 1941,
qdo a Dinamarca ja' estava ha' mais de um ano sob ocupacao aleman.
O filme, entitulado 'Copenhagen', e' baseado numa peca teatral, mas
teve a trama atualizada por correspondencias de Bohr reveladas apo's
a montagem da peca. Com Daniel (007) Craig como Werner Heisenberg,
Stephen (The Crying Games) Rea como Niels Bohr e Francesca Annis como
Margrethe Bohr.
No filme ha' duas tramas paralelas: uma, o encontro de 1941; e outra,
na atualidade, num tempo imaginario, onde os tres mesmos personagens,
ja' mortos, recordam o encontro do passado. Em funcao das discussoes
entre os 'mortos', os eventos de 1941 sao representados varias vezes,
cada uma de modo diferente.
Como pano de fundo, a pesquisa dos aliados e dos nazistas para
produzir a primeira bomba atomica.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> escreveu
>
> A única coisa que os alemães fabricavam na Noruega era água
pesada.
Daí
> até conseguir refinar urânio e construir uma bomba, vai um bom
caminho.
> Apesar disso, os alemães poderiam ter conseguido isso, se não
fosse
por
> um pequeno detalhe: Hitler tinha tanta certeza da vitória que
havia
> proibido qualquer investimento em pesquisa que não desse resultado
em
> seis meses ou menos. Assim, Heinsenberg, que era o encarregado do
> projeto, ficou com receito de sugerir o emprego de vários milhões
de
> marcos e vinte mil pessoas em um projeto de cinco anos cuja
viabilidade
> não era totalmente garantida.
>
> Em tempo, não creio que Ernest Renan tenha tido qualquer
influência
> sobre a decisão de Roosevelt em construir a bomba. Tal decisão foi
> tomada por causa da carta escrita por Leo Szilard e assinada por
ele e
> Einstein. Se Einstein não tivesse posto o dedo na coisa, é
possível
que
> hoje todos estivéssemos falando alemão (com sotaque austríaco).
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dr Quatum demostra o exp. fenda dupla FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 22:39
Roberto,
Gostei da explicação, realmente para o ocidental, é difiicil conceber uma certa unidade que chamam de misticismo...se somos habitantes da Terra porque não podemos pensar que fazemos parte de um organismo o todo? Mas como disse, é muito dificil o ser humano ocidental conceber tal idéia.
O Dr. Quantum é extraordinário e a exposição sobre a diferença entre as experiências de duas fendas feitas com corpúsculos e com ondas é extramemente didática, mas acho que o vídeo escorregou muito nas conclusões.
Algo depois da metade, diz: "Não existe outra explicação. O elétron sozinho sai como uma partícula, se torna uma onda de potenciais, passa pelas duas fendas e interfere consigo mesma para bater contra a parede como uma particula." Não gosto desse tipo de abordagem. Acho que a interpretação mais razoável para a dualidade onda-partícula é que essas entidades que chamamos "partículas" não são ondas nem partículas, são outro tipo de coisa que se comporta como fluxo de partículas em certas situações e como onda em outras. Muita gente acha melhor dizer aos leitores que é onda "e" partícula. Acho isso muito mais difícil de entender que a descrição de nem onda nem partícula, pois "onda e partícula" desemboca numa contradição lógica e alimenta aquela imagem da física quântica de que ela é ilógica e que temos que aceitar coisas totalmente sem sentido porque é como a natureza se nos mostra.
O vídeo continua dizendo: "Mas matematicamente é mais estranho ainda. Passa pelas 2 fendas e por nenhuma, e passa por uma só e pela só pela outra. Todas essas possibilidades estão numa superposição uma com outra." Ele está usando a abordagem matemática de Feynmann da física quântica, que soma as infinitas possibilidades de trajetória de uma partícula (considerada como corpúsculo de fato) para resultar no seu comportamento ondulatório. Só que o modo como o Dr. Quantum disse também parece alimentar a aceitação de contradições lógicas: passa pelas duas fendas "e" por nenhuma etc. Não creio que se deva considerar a abordagem de Feymann com significado físico a ponto de se poder dizer coisas assim. Está mais para técnica matemática conveniente.
Aqui é que o caldo entorna: "O elétron decidiu agir diferente, porque ele sabia que estava sendo observado." O elétron não sabe que está sendo observado, ele não tem poder cognoscivo! O efeito é por causa da interação entre aparato observador e objeto observado! Ele, depois, reforça, dizendo que não é só quando se mede, mas apenas o ato de "observar" já causa o desmanche do comportamento ondulatório. É outra visão que alimenta interpretações "híper-holísticas" da física quântica, tendendo a um misticismo de inspiração oriental estereotipado. "Tudo é um", observador e observado e tal. Porém, dá para encontrar frases semelhantes em escritos de divulgação do próprio Heisenberg. Mas trata-se de uma interpretação antiquada. O "colapso da função de onda" (nome técnico para o fenômeno de passagem brusca do comportamento ondulatório para o comportamento corpuscular, detonado pelo ato de medir) está hoje sendo substituída pelo conceito de "decoerência", que se refere apenas à interação entre o elétron e o ambiente que o cerca (no caso, aparelhos de medida). Normalmente, decoerência é usado para sistemas maiores (para explicar por que não vemos o gato de Schrödinger e tal), mas dá também para usá-lo para uma única partícula.
Para se entender física quântica, não é preciso se abdicar da lógica, acrescentando expressões do tipo "quer aceitemos, quer não", como às vezes se vê por aí. O segredo, para mim, é justamente considerar as "partículas" como entidades que não são ondas nem corpúsculos - mas comportam-se localizadamente ou delocalizadamente, dependendo do contexto - e a diferença acontece justamente por causa da interação com o ambiente, que provoca a decoerência. A maioria dos paradoxos aparece porque consideramos as tais entidades só como corpúsculos. Pelo que tenho visto, as pesquisas sobre a decoerência estão tendendo a destruir essa linha divisória entre comportamento de onda e de partícula e considerar essas entidades como estritamente ondulatórias, sendo que certas interações com o "ambiente" (que, às vezes, são aparelhos de medida) as faz comportarem-se de modo muito localizado, parecendo partículas.
Mas o pouco do resto do que já vi do Dr. Quantum é muito bom.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 22:39
Não entendi o que o seu
argumento tem a ver com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
rabo...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
e daí? Não passa de um ato terrorista das mesmas proporções
do 11 de setembro...estou começando a acredita do tal de "causa e
efeito", pois tudo isso começou com as duas bombas atômicas e a
neurótica a versa pelo comunismo (que era uma potência de fachada).
Na época os
norte-americanos
não tinham bombas suficientes para explodir nem mesmo uma terceira
cidade em menos de seis meses, quanto mais dizimar a população japonesa
inteira! O que se passou na cabeça dos generais japoneses que decidiram
pela rendição foi exatamente essa incerteza, que hoje não existe mais:
"Sabemos que que eles não têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Não deixa de ser um ato de terrorismo, ou
seja, se as duas
bombas não resultassem o fim da guerra a população do Japão seria
desimada, isso não é terrorismo?
A destruição de
Hiroshima e
Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível,
pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de
forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais
terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a
destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz
dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era
o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que
demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas). Uma mera questão de análise de alternativas de
projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora
não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente.....O ponto não é se
americanos
são
malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é
isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode
ser
classificado como terrorismo..... Sob este aspecto, em minha opinião,
não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi
terrorista....as motivações é que são diferentes, mas , no fundo,
guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há
controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto
de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse
responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma
cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um
pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos
são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima"
seja possível.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês
SUBJECT: Re: Dr Quatum demostra o exp. fenda dupla FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 22:41
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> onda e de partícula e considerar essas entidades como estritamente
> ondulatórias, sendo que certas interações com o "ambiente" (que, às
> vezes, são aparelhos de medida) as faz comportarem-se de modo muito
> localizado, parecendo partículas.
No estilo oscilons ou na linha das supercordas?
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 22:57
Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres gemeas? Pois é, isso começou em reação encadeia lá nas duas bombas atômicas...tudo em todo universo, tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi até 2001 que não deixa de caracterizar um ato terrorista motivado pela politica e claro, a destruição de uma cidade produtiva japonesa
Não entendi o que o seu
argumento tem a ver com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
rabo...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
e daí? Não passa de um ato terrorista das mesmas proporções
do 11 de setembro...estou começando a acredita do tal de "causa e
efeito", pois tudo isso começou com as duas bombas atômicas e a
neurótica a versa pelo comunismo (que era uma potência de fachada).
Na época os
norte-americanos
não tinham bombas suficientes para explodir nem mesmo uma terceira
cidade em menos de seis meses, quanto mais dizimar a população japonesa
inteira! O que se passou na cabeça dos generais japoneses que decidiram
pela rendição foi exatamente essa incerteza, que hoje não existe mais:
"Sabemos que que eles não têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Não deixa de ser um ato de terrorismo, ou
seja, se as duas
bombas não resultassem o fim da guerra a população do Japão seria
desimada, isso não é terrorismo?
A destruição de
Hiroshima e
Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível,
pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de
forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais
terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a
destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz
dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era
o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que
demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas). Uma mera questão de análise de alternativas de
projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora
não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente.....O ponto não é se
americanos
são
malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é
isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode
ser
classificado como terrorismo..... Sob este aspecto, em minha opinião,
não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi
terrorista....as motivações é que são diferentes, mas , no fundo,
guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há
controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto
de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse
responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma
cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um
pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos
são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima"
seja possível.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "GiL" <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 23:26
> Em tempo, não creio que Ernest Renan tenha tido qualquer influência
> sobre a decisão de Roosevelt em construir a bomba. Tal decisão foi
> tomada por causa da carta escrita por Leo Szilard e assinada por
> ele e Einstein. Se Einstein não tivesse posto o dedo na coisa, é
> possível que hoje todos estivéssemos falando alemão (com sotaque
> austríaco).
Você acredita mesmo que, sem a bomba atômica americana, Hitler teria vencido a guerra?
> Estou apenas tentando organizar o raciocínio e em nenhum ponto
> mencionei ser a favor contra qualquer tipo de violência, seja
> emtempos de paz ou de guerra, organizada por exércitos, por grupos
> paramilitares ou por indivíduos. Entendo apenas que guerra é
> umesforço concentrado, organizado e no qual valem alguns princípios
> éticos elementares, embora sofríveis e instáveis. Na no caso
> doterrorismo, "vale tudo", até matar bebês recém-nascidos e
> grávidas.
Bebês e grávidas eu não sei dizer, mas civis inocentes "comuns" certamente houveram muitos nas duas cidades destruídas pela bomba (aliás, como também existiram em muitos outros ataques "tradicionais".)
> A diferença entre os mísseis V2 e o 11 de setembro é que todos os
> cidadãos ingleses sabiam que a Inglaterra estava em guerra contraa
> Alemanha, e que as bombas estavam sendo lançadas pelos alemães. Já
> no caso do ataque do WTC não houve aviso prévio, não
> houvedeclaração de guerra
Nem aviso prévio, nem declaração de guerra (de grupos radicais que no
máximo podem filma-la com câmeras amadoras e enviar para algum canal que se disponha a divulgar seu "pronunciamento"?) tornariam o ato menos terrorista.
> e até hoje não se tem uma ideia 100% clara de que foram os
> responsáveis e quais os objetivos deles.
O que é conveniente. O entrelaçamento da CIA com esses grupos radicais seria por demais constrangedor.
Gil
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dr Quatum demostra o exp. fenda dupla FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 23:28
É difícil para o ocidental
conceber tal ideia? E quem é o autor da hipótese de Gaia?
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Roberto,
Gostei da explicação, realmente para o ocidental, é difiicil conceber
uma certa unidade que chamam de misticismo...se somos habitantes da
Terra porque não podemos pensar que fazemos parte de um organismo o
todo? Mas como disse, é muito dificil o ser humano ocidental conceber
tal idéia.
O Dr. Quantum é extraordinário e a exposição sobre a diferença entre as
experiências de duas fendas feitas com corpúsculos e com ondas é
extramemente didática, mas acho que o vídeo escorregou muito nas
conclusões.
Algo depois da metade, diz: "Não existe outra explicação. O elétron
sozinho sai como uma partícula, se torna uma onda de potenciais, passa
pelas duas fendas e interfere consigo mesma para bater contra a parede
como uma particula." Não gosto desse tipo de abordagem. Acho que a
interpretação mais razoável para a dualidade onda-partícula é que essas
entidades que chamamos "partículas" não são ondas nem partículas, são
outro tipo de coisa que se comporta como fluxo de partículas em certas
situações e como onda em outras. Muita gente acha melhor dizer aos
leitores que é onda "e" partícula. Acho isso muito mais difícil de
entender que a descrição de nem onda nem partícula, pois "onda e
partícula" desemboca numa contradição lógica e alimenta aquela imagem
da física quântica de que ela é ilógica e que temos que aceitar coisas
totalmente sem sentido porque é como a natureza se nos mostra.
O vídeo continua dizendo: "Mas matematicamente é mais estranho ainda.
Passa pelas 2 fendas e por nenhuma, e passa por uma só e pela só pela
outra. Todas essas possibilidades estão numa superposição uma com
outra." Ele está usando a abordagem matemática de Feynmann da física
quântica, que soma as infinitas possibilidades de trajetória de uma
partícula (considerada como corpúsculo de fato) para resultar no seu
comportamento ondulatório. Só que o modo como o Dr. Quantum disse
também parece alimentar a aceitação de contradições lógicas: passa
pelas duas fendas "e" por nenhuma etc. Não creio que se deva considerar
a abordagem de Feymann com significado físico a ponto de se poder dizer
coisas assim. Está mais para técnica matemática conveniente.
Aqui é que o caldo entorna: "O elétron decidiu agir diferente, porque
ele sabia que estava sendo observado." O elétron não sabe que está
sendo observado, ele não tem poder cognoscivo! O efeito é por causa da
interação entre aparato observador e objeto observado! Ele, depois,
reforça, dizendo que não é só quando se mede, mas apenas o ato de
"observar" já causa o desmanche do comportamento ondulatório. É outra
visão que alimenta interpretações "híper-holísticas" da física
quântica, tendendo a um misticismo de inspiração oriental
estereotipado. "Tudo é um", observador e observado e tal. Porém, dá
para encontrar frases semelhantes em escritos de divulgação do próprio
Heisenberg. Mas trata-se de uma interpretação antiquada. O "colapso da
função de onda" (nome técnico para o fenômeno de passagem brusca do
comportamento ondulatório para o comportamento corpuscular, detonado
pelo ato de medir) está hoje sendo substituída pelo conceito de
"decoerência", que se refere apenas à interação entre o elétron e o
ambiente que o cerca (no caso, aparelhos de medida). Normalmente,
decoerência é usado para sistemas maiores (para explicar por que não
vemos o gato de Schrödinger e tal), mas dá também para usá-lo para uma
única partícula.
Para se entender física quântica, não é preciso se abdicar da lógica,
acrescentando expressões do tipo "quer aceitemos, quer não", como às
vezes se vê por aí. O segredo, para mim, é justamente considerar as
"partículas" como entidades que não são ondas nem corpúsculos - mas
comportam-se localizadamente ou delocalizadamente, dependendo do
contexto - e a diferença acontece justamente por causa da interação com
o ambiente, que provoca a decoerência. A maioria dos paradoxos aparece
porque consideramos as tais entidades só como corpúsculos. Pelo que
tenho visto, as pesquisas sobre a decoerência estão tendendo a destruir
essa linha divisória entre comportamento de onda e de partícula e
considerar essas entidades como estritamente ondulatórias, sendo que
certas interações com o "ambiente" (que, às vezes, são aparelhos de
medida) as faz comportarem-se de modo muito localizado, parecendo
partículas.
Mas o pouco do resto do que já vi do Dr. Quantum é muito bom.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Heisenberg , Bohr e a Bomba Atomica Nazi (ex-O nacional-liberalismo e a bomba) FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 23:34
Vi no dia 25/02 na TV Futura (Net 32 - Cine Conhecimento) um filme
(producao de TV da BBC de Londres) muito interessante sobre o
misterioso encontro entre Heisenberg e Bohr em Copenhagen em 1941,
qdo a Dinamarca ja' estava ha' mais de um ano sob ocupacao aleman.
O filme, entitulado 'Copenhagen', e' baseado numa peca teatral, mas
teve a trama atualizada por correspondencias de Bohr reveladas apo's
a montagem da peca. Com Daniel (007) Craig como Werner Heisenberg,
Stephen (The Crying Games) Rea como Niels Bohr e Francesca Annis como
Margrethe Bohr.
No filme ha' duas tramas paralelas: uma, o encontro de 1941; e outra,
na atualidade, num tempo imaginario, onde os tres mesmos personagens,
ja' mortos, recordam o encontro do passado. Em funcao das discussoes
entre os 'mortos', os eventos de 1941 sao representados varias vezes,
cada uma de modo diferente.
Como pano de fundo, a pesquisa dos aliados e dos nazistas para
produzir a primeira bomba atomica.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> escreveu
>
> A única coisa que os alemães fabricavam na Noruega era água
pesada.
Daí
> até conseguir refinar urânio e construir uma bomba, vai um bom
caminho.
> Apesar disso, os alemães poderiam ter conseguido isso, se não
fosse
por
> um pequeno detalhe: Hitler tinha tanta certeza da vitória que
havia
> proibido qualquer investimento em pesquisa que não desse resultado
em
> seis meses ou menos. Assim, Heinsenberg, que era o encarregado do
> projeto, ficou com receito de sugerir o emprego de vários milhões
de
> marcos e vinte mil pessoas em um projeto de cinco anos cuja
viabilidade
> não era totalmente garantida.
>
> Em tempo, não creio que Ernest Renan tenha tido qualquer
influência
> sobre a decisão de Roosevelt em construir a bomba. Tal decisão foi
> tomada por causa da carta escrita por Leo Szilard e assinada por
ele e
> Einstein. Se Einstein não tivesse posto o dedo na coisa, é
possível
que
> hoje todos estivéssemos falando alemão (com sotaque austríaco).
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dr Quatum demostra o exp. fenda dupla FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 23:38
Não acredito que a Terra é viva, mas também não acredito que somos aparte dela, somos um Todo caracterizado que temos muitas coisas que o universo é constituído...onde vem o carbono e outros componentes?
É difícil para o ocidental
conceber tal ideia? E quem é o autor da hipótese de Gaia?
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Roberto,
Gostei da explicação, realmente para o ocidental, é difiicil conceber
uma certa unidade que chamam de misticismo...se somos habitantes da
Terra porque não podemos pensar que fazemos parte de um organismo o
todo? Mas como disse, é muito dificil o ser humano ocidental conceber
tal idéia.
O Dr. Quantum é extraordinário e a exposição sobre a diferença entre as
experiências de duas fendas feitas com corpúsculos e com ondas é
extramemente didática, mas acho que o vídeo escorregou muito nas
conclusões.
Algo depois da metade, diz: "Não existe outra explicação. O elétron
sozinho sai como uma partícula, se torna uma onda de potenciais, passa
pelas duas fendas e interfere consigo mesma para bater contra a parede
como uma particula." Não gosto desse tipo de abordagem. Acho que a
interpretação mais razoável para a dualidade onda-partícula é que essas
entidades que chamamos "partículas" não são ondas nem partículas, são
outro tipo de coisa que se comporta como fluxo de partículas em certas
situações e como onda em outras. Muita gente acha melhor dizer aos
leitores que é onda "e" partícula. Acho isso muito mais difícil de
entender que a descrição de nem onda nem partícula, pois "onda e
partícula" desemboca numa contradição lógica e alimenta aquela imagem
da física quântica de que ela é ilógica e que temos que aceitar coisas
totalmente sem sentido porque é como a natureza se nos mostra.
O vídeo continua dizendo: "Mas matematicamente é mais estranho ainda.
Passa pelas 2 fendas e por nenhuma, e passa por uma só e pela só pela
outra. Todas essas possibilidades estão numa superposição uma com
outra." Ele está usando a abordagem matemática de Feynmann da física
quântica, que soma as infinitas possibilidades de trajetória de uma
partícula (considerada como corpúsculo de fato) para resultar no seu
comportamento ondulatório. Só que o modo como o Dr. Quantum disse
também parece alimentar a aceitação de contradições lógicas: passa
pelas duas fendas "e" por nenhuma etc. Não creio que se deva considerar
a abordagem de Feymann com significado físico a ponto de se poder dizer
coisas assim. Está mais para técnica matemática conveniente.
Aqui é que o caldo entorna: "O elétron decidiu agir diferente, porque
ele sabia que estava sendo observado." O elétron não sabe que está
sendo observado, ele não tem poder cognoscivo! O efeito é por causa da
interação entre aparato observador e objeto observado! Ele, depois,
reforça, dizendo que não é só quando se mede, mas apenas o ato de
"observar" já causa o desmanche do comportamento ondulatório. É outra
visão que alimenta interpretações "híper-holísticas" da física
quântica, tendendo a um misticismo de inspiração oriental
estereotipado. "Tudo é um", observador e observado e tal. Porém, dá
para encontrar frases semelhantes em escritos de divulgação do próprio
Heisenberg. Mas trata-se de uma interpretação antiquada. O "colapso da
função de onda" (nome técnico para o fenômeno de passagem brusca do
comportamento ondulatório para o comportamento corpuscular, detonado
pelo ato de medir) está hoje sendo substituída pelo conceito de
"decoerência", que se refere apenas à interação entre o elétron e o
ambiente que o cerca (no caso, aparelhos de medida). Normalmente,
decoerência é usado para sistemas maiores (para explicar por que não
vemos o gato de Schrödinger e tal), mas dá também para usá-lo para uma
única partícula.
Para se entender física quântica, não é preciso se abdicar da lógica,
acrescentando expressões do tipo "quer aceitemos, quer não", como às
vezes se vê por aí. O segredo, para mim, é justamente considerar as
"partículas" como entidades que não são ondas nem corpúsculos - mas
comportam-se localizadamente ou delocalizadamente, dependendo do
contexto - e a diferença acontece justamente por causa da interação com
o ambiente, que provoca a decoerência. A maioria dos paradoxos aparece
porque consideramos as tais entidades só como corpúsculos. Pelo que
tenho visto, as pesquisas sobre a decoerência estão tendendo a destruir
essa linha divisória entre comportamento de onda e de partícula e
considerar essas entidades como estritamente ondulatórias, sendo que
certas interações com o "ambiente" (que, às vezes, são aparelhos de
medida) as faz comportarem-se de modo muito localizado, parecendo
partículas.
Mas o pouco do resto do que já vi do Dr. Quantum é muito bom.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 23:40
Só com muito boa vontade
alguém consegue estabelecer uma relação direta de causa e efeito entre
Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade, tudo isso é culpa do Big
Bang. Se não fosse pelo Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas
teriam existido!
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres gemeas? Pois
é, isso começou em reação encadeia lá nas duas bombas atômicas...tudo
em todo universo, tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi até 2001 que não
deixa de caracterizar um ato terrorista motivado pela politica e claro,
a destruição de uma cidade produtiva japonesa
Não entendi o que o
seu
argumento tem a ver com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
rabo...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
e daí? Não passa de um ato terrorista das
mesmas proporções
do 11 de setembro...estou começando a acredita do tal de "causa e
efeito", pois tudo isso começou com as duas bombas atômicas e a
neurótica a versa pelo comunismo (que era uma potência de fachada).
Na época os
norte-americanos
não tinham bombas suficientes para explodir nem mesmo uma terceira
cidade em menos de seis meses, quanto mais dizimar a população japonesa
inteira! O que se passou na cabeça dos generais japoneses que decidiram
pela rendição foi exatamente essa incerteza, que hoje não existe mais:
"Sabemos que que eles não têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Não deixa de ser um ato de terrorismo,
ou
seja, se as duas
bombas não resultassem o fim da guerra a população do Japão seria
desimada, isso não é terrorismo?
A destruição
de
Hiroshima e
Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível,
pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de
forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais
terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a
destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz
dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era
o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que
demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas). Uma mera questão de análise de alternativas de
projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora
não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente.....O ponto não é se
americanos
são
malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é
isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o
que pode
ser
classificado como terrorismo..... Sob este aspecto, em minha opinião,
não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi
terrorista....as motivações é que são diferentes, mas , no fundo,
guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há
controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto
de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse
responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma
cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um
pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos
são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima"
seja possível.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês
SUBJECT: Re: Heisenberg , Bohr e a Bomba Atomica Nazi (ex-O nacional-liberalismo e a bomba) FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 23:43
Amauri: "Esclarecer o que é obvio?"
É óbvio que tentar debater com o Amauri dá nisso..:-)
Desculpem, não resisti a piada..:-)
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@...> escreveu
>
> Esclarecer o que é obvio?
>
>
>
> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
>
> > Colocar rótulos desse tipo é uma forma simples de ridicularizar uma
> > posição, mas não esclarece coisa alguma.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> >
> >
> > Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >
> > Não é novidade, muitos acreditam nos "santos" norte americanos
> >
> > sds
> >
> > 2009/3/3 Eduardo Torres <dudutorres@...>
> >
> >> Falando em bomba atomica nazista...
> >>
> >> Vi no dia 25/02 na TV Futura (Net 32 - Cine Conhecimento) um filme
> >> (producao de TV da BBC de Londres) muito interessante sobre o
> >> misterioso encontro entre Heisenberg e Bohr em Copenhagen em 1941,
> >> qdo a Dinamarca ja' estava ha' mais de um ano sob ocupacao aleman.
> >>
> >> O filme, entitulado 'Copenhagen', e' baseado numa peca teatral, mas
> >> teve a trama atualizada por correspondencias de Bohr reveladas apo's
> >> a montagem da peca. Com Daniel (007) Craig como Werner Heisenberg,
> >> Stephen (The Crying Games) Rea como Niels Bohr e Francesca Annis como
> >> Margrethe Bohr.
> >>
> >> No filme ha' duas tramas paralelas: uma, o encontro de 1941; e outra,
> >> na atualidade, num tempo imaginario, onde os tres mesmos personagens,
> >> ja' mortos, recordam o encontro do passado. Em funcao das discussoes
> >> entre os 'mortos', os eventos de 1941 sao representados varias vezes,
> >> cada uma de modo diferente.
> >>
> >> Como pano de fundo, a pesquisa dos aliados e dos nazistas para
> >> produzir a primeira bomba atomica.
> >>
> >> A peca ja' foi montada no Brasil:
> >>
> >> www.if.ufrgs.br/~cas/vozdoparana2002.pdf<http://www.if.ufrgs.br/%7Ecas/vozdoparana2002.pdf>
> >>
> >> O filme:
> >>
> >> http://www.imdb.com/title/tt0340057/fullcredits#cast
> >>
> >> A correspondencia de Bohr:
> >>
> >> http://nba.nbi.dk/papers/docs/cover.html
> >>
> >> Recomendo.
> >>
> >> Abs,
> >> Eduardo Torres
> >>
> >> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> >> "Alvaro Augusto (L)"
> >> <alvaro@> <alvaro@> escreveu
> >> >
> >> > A única coisa que os alemães fabricavam na Noruega era água pesada.
> >> Daí
> >> > até conseguir refinar urânio e construir uma bomba, vai um bom
> >> caminho.
> >> > Apesar disso, os alemães poderiam ter conseguido isso, se não fosse
> >> por
> >> > um pequeno detalhe: Hitler tinha tanta certeza da vitória que havia
> >> > proibido qualquer investimento em pesquisa que não desse resultado
> >> em
> >> > seis meses ou menos. Assim, Heinsenberg, que era o encarregado do
> >> > projeto, ficou com receito de sugerir o emprego de vários milhões
> >> de
> >> > marcos e vinte mil pessoas em um projeto de cinco anos cuja
> >> viabilidade
> >> > não era totalmente garantida.
> >> >
> >> > Em tempo, não creio que Ernest Renan tenha tido qualquer influência
> >> > sobre a decisão de Roosevelt em construir a bomba. Tal decisão foi
> >> > tomada por causa da carta escrita por Leo Szilard e assinada por
> >> ele e
> >> > Einstein. Se Einstein não tivesse posto o dedo na coisa, é possível
> >> que
> >> > hoje todos estivéssemos falando alemão (com sotaque austríaco).
> >> >
> >> > [ ]s
> >> >
> >> > Alvaro Augusto
> >>
> >>
> >
> >
> > --
> >
> > Meu blog:
> > http://masterofdarkness.multiply.com/journal
> >
> > É só se cadastrar nos link abaixo:
> >
> > http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
> >
> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> > encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >
> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
> >
> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> > Filósofo francês
> >
> >
> >
>
>
>
> --
>
> Meu blog:
> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>
> É só se cadastrar nos link abaixo:
>
> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>
>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 03/03/2009 23:59
Falei besteira. É óbvio que a
bomba não teve nada a ver com a derrota de Hitler, a não ser muito
indiretamente, por causa da debandada de cientistas para o outro lado
do Atlântico.
[ ]s
Alvaro Augusto
GiL wrote:
Em tempo, não creio que Ernest Renan tenha tido qualquer influência
sobre a decisão de Roosevelt em construir a bomba. Tal decisão foi
tomada por causa da carta escrita por Leo Szilard e assinada por
ele e Einstein. Se Einstein não tivesse posto o dedo na coisa, é
possível que hoje todos estivéssemos falando alemão (com sotaque
austríaco).
Você acredita mesmo que, sem a bomba atômica americana, Hitler teria vencido a guerra?
Estou apenas tentando organizar o raciocínio e em nenhum ponto
mencionei ser a favor contra qualquer tipo de violência, seja
emtempos de paz ou de guerra, organizada por exércitos, por grupos
paramilitares ou por indivíduos. Entendo apenas que guerra é
umesforço concentrado, organizado e no qual valem alguns princípios
éticos elementares, embora sofríveis e instáveis. Na no caso
doterrorismo, "vale tudo", até matar bebês recém-nascidos e
grávidas.
Bebês e grávidas eu não sei dizer, mas civis inocentes "comuns" certamente houveram muitos nas duas cidades destruídas pela bomba (aliás, como também existiram em muitos outros ataques "tradicionais".)
A diferença entre os mísseis V2 e o 11 de setembro é que todos os
cidadãos ingleses sabiam que a Inglaterra estava em guerra contraa
Alemanha, e que as bombas estavam sendo lançadas pelos alemães. Já
no caso do ataque do WTC não houve aviso prévio, não
houvedeclaração de guerra
Nem aviso prévio, nem declaração de guerra (de grupos radicais que no
máximo podem filma-la com câmeras amadoras e enviar para algum canal que se disponha a divulgar seu "pronunciamento"?) tornariam o ato menos terrorista.
e até hoje não se tem uma ideia 100% clara de que foram os
responsáveis e quais os objetivos deles.
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 00:05
Olá Gil
Gil: "Você acredita mesmo que, sem a bomba atômica americana, Hitler teria vencido a guerra?"
Provavelmente não, uma vez que a Alemanha capitulou antes deste explodir. Mas não havia como saber disso no momento em que Einstein entra na história, e pelo andar do avanço alemão em seu início (e no momento em que bombas explodiam em Londres), parecia razoável supor que, sem a bomba, não haveria muita chance.
Mas mais que isso, parecia que se os alemães tivessem chego à bomba antes, tudo certamente estaria perdido (V2 com ogivas nucleares, e não restaria muito da Inglaterra a esta altura).
Pesar os riscos e escolhas a partir dos dias de hoje, e achar que se "deveria ter feito isso ou aquilo" é fácil, mas bastante delicado e pouco justo. Como disse antes, muito do que sabemos hoje não estava disponível na época.
Gil: "Bebês e grávidas eu não sei dizer, mas civis inocentes "comuns" certamente houveram muitos nas duas cidades destruídas pela bomba (aliás, como também existiram em muitos outros ataques "tradicionais".) "
Ninguém discute que violência, dor e sofrimento não existem em conflitos tradicionais. O que se discute são os limites, que se reduzem com o tempo, do que é ou não permitido ou aceitável. Acho que o terrorismo, a definição de terrorismo, tem um componente importante nessa questão. Matar um soldado em campo de batalha ou degolar um prisioneiro na frente da TV, são coisas distintas.
Gil: "Nem aviso prévio, nem declaração de guerra (de grupos radicais que no máximo podem filma-la com câmeras amadoras e enviar para algum canal que se disponha a divulgar seu "pronunciamento"?) tornariam o ato menos terrorista."
Eu discordo um pouco. Posso imaginar cenários que, se não mudam completamente a questão do atentado, pelo menos o modificam de alguma forma, tirando um pouco da esfera do terrorismo.
Por exemplo, se um pais estivesse em guerra declarada contra os USA (não há uma guerra declarada entre dois países democráticos hoje), e no lugar de aviões sequestrados, com dezenas de passageiros inocentes a bordo, as torres tivessem sido alvejadas com misseis ou artefatos militares, o choque não seria tanto (todo pais em guerra sabe que pode ser alvejado por artefatos militares).
Seria horrivel, com certeza, e a morte de todas aquelas pessoas ainda traria dor e sofrimento a parentes, amigos e mesmo cidadãos comuns, como a morte de soldados durante a guerra do vietnã ou na segunda guerra causaram. Mas dor e sofrimento esperados, permitidos dentro dos limites de uma guerra.
É claro que parte do esforço de guerra, mesmo uma guerra tradicional, é aterrorizar o inimigo. Mas o desenvolvimento de limites, como a convenção de Genebra, indica que a civilização entende que nem tudo é permitido nos conflitos.
Gil: "O que é conveniente. O entrelaçamento da CIA com esses grupos radicais seria por demais constrangedor."
Sim, envolvimento de forças paralelas como a CIA são sempre daninhos, e muitas vezes estão além dos limites que estamos tratando. Algumas vezes, são mesmo francamente terroristas. Ainda que se tenha uma certa dificuldade em separar mito de realidade (com as grandes conspirações da CIA para dominar o mundo etc, "turvando" um pouco essa análise..:-), ainda assim eventos como o golpe de estado de Pinochet, entre outros, poderiam ser denominados atos de terrorismo.
O que, eu penso, não justifica de nenhuma forma outros atos de terrorismo, mesmo em alegada "resposta" a eles. Nações mudam, povos mudam, governos mudam, o mundo muda, e seria estranho admitir, por exemplo, um ato de terrorismo de cidadãos do Paraguai com base no massacre que causamos ao país no passado, não?
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "GiL" <nanolink01@...> escreveu
>
>
> > Em tempo, não creio que Ernest Renan tenha tido qualquer influência
> > sobre a decisão de Roosevelt em construir a bomba. Tal decisão foi
> > tomada por causa da carta escrita por Leo Szilard e assinada por
> > ele e Einstein. Se Einstein não tivesse posto o dedo na coisa, é
> > possível que hoje todos estivéssemos falando alemão (com sotaque
> > austríaco).
>
> Você acredita mesmo que, sem a bomba atômica americana, Hitler teria vencido a guerra?
>
>
> > Estou apenas tentando organizar o raciocínio e em nenhum ponto
> > mencionei ser a favor contra qualquer tipo de violência, seja
> > emtempos de paz ou de guerra, organizada por exércitos, por grupos
> > paramilitares ou por indivíduos. Entendo apenas que guerra é
> > umesforço concentrado, organizado e no qual valem alguns princípios
> > éticos elementares, embora sofríveis e instáveis. Na no caso
> > doterrorismo, "vale tudo", até matar bebês recém-nascidos e
> > grávidas.
>
> Bebês e grávidas eu não sei dizer, mas civis inocentes "comuns" certamente houveram muitos nas duas cidades destruídas pela bomba (aliás, como também existiram em muitos outros ataques "tradicionais".)
>
> > A diferença entre os mísseis V2 e o 11 de setembro é que todos os
> > cidadãos ingleses sabiam que a Inglaterra estava em guerra contraa
> > Alemanha, e que as bombas estavam sendo lançadas pelos alemães. Já
> > no caso do ataque do WTC não houve aviso prévio, não
> > houvedeclaração de guerra
>
> Nem aviso prévio, nem declaração de guerra (de grupos radicais que no
> máximo podem filma-la com câmeras amadoras e enviar para algum canal que se disponha a divulgar seu "pronunciamento"?) tornariam o ato menos terrorista.
>
>
> > e até hoje não se tem uma ideia 100% clara de que foram os
> > responsáveis e quais os objetivos deles.
>
> O que é conveniente. O entrelaçamento da CIA com esses grupos radicais seria por demais constrangedor.
>
>
>
> Gil
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 00:15
Alvaro,
não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato terrorista do século XX em proporções muito grandes? Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia historia meu caro, depois queira discuti historia.
Só com muito boa vontade
alguém consegue estabelecer uma relação direta de causa e efeito entre
Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade, tudo isso é culpa do Big
Bang. Se não fosse pelo Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas
teriam existido!
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres gemeas? Pois
é, isso começou em reação encadeia lá nas duas bombas atômicas...tudo
em todo universo, tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi até 2001 que não
deixa de caracterizar um ato terrorista motivado pela politica e claro,
a destruição de uma cidade produtiva japonesa
Não entendi o que o
seu
argumento tem a ver com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
rabo...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
e daí? Não passa de um ato terrorista das
mesmas proporções
do 11 de setembro...estou começando a acredita do tal de "causa e
efeito", pois tudo isso começou com as duas bombas atômicas e a
neurótica a versa pelo comunismo (que era uma potência de fachada).
Na época os
norte-americanos
não tinham bombas suficientes para explodir nem mesmo uma terceira
cidade em menos de seis meses, quanto mais dizimar a população japonesa
inteira! O que se passou na cabeça dos generais japoneses que decidiram
pela rendição foi exatamente essa incerteza, que hoje não existe mais:
"Sabemos que que eles não têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Não deixa de ser um ato de terrorismo,
ou
seja, se as duas
bombas não resultassem o fim da guerra a população do Japão seria
desimada, isso não é terrorismo?
A destruição
de
Hiroshima e
Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível,
pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de
forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais
terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a
destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz
dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era
o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que
demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas). Uma mera questão de análise de alternativas de
projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora
não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente.....O ponto não é se
americanos
são
malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é
isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o
que pode
ser
classificado como terrorismo..... Sob este aspecto, em minha opinião,
não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi
terrorista....as motivações é que são diferentes, mas , no fundo,
guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há
controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto
de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse
responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma
cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um
pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos
são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima"
seja possível.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Heisenberg , Bohr e a Bomba Atomica Nazi (ex-O nacional-liberalismo e a bomba) FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 00:18
>
> > Colocar rótulos desse tipo é uma forma simples de ridicularizar uma
> > posição, mas não esclarece coisa alguma.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> >
> >
> > Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >
> > Não é novidade, muitos acreditam nos "santos" norte americanos
> >
> > sds
> >
> > 2009/3/3 Eduardo Torres <dudutorres@...>
> >
> >> Falando em bomba atomica nazista...
> >>
> >> Vi no dia 25/02 na TV Futura (Net 32 - Cine Conhecimento) um filme
> >> (producao de TV da BBC de Londres) muito interessante sobre o
> >> misterioso encontro entre Heisenberg e Bohr em Copenhagen em 1941,
> >> qdo a Dinamarca ja' estava ha' mais de um ano sob ocupacao aleman.
> >>
> >> O filme, entitulado 'Copenhagen', e' baseado numa peca teatral, mas
> >> teve a trama atualizada por correspondencias de Bohr reveladas apo's
> >> a montagem da peca. Com Daniel (007) Craig como Werner Heisenberg,
> >> Stephen (The Crying Games) Rea como Niels Bohr e Francesca Annis como
> >> Margrethe Bohr.
> >>
> >> No filme ha' duas tramas paralelas: uma, o encontro de 1941; e outra,
> >> na atualidade, num tempo imaginario, onde os tres mesmos personagens,
> >> ja' mortos, recordam o encontro do passado. Em funcao das discussoes
> >> entre os 'mortos', os eventos de 1941 sao representados varias vezes,
> >> cada uma de modo diferente.
> >>
> >> Como pano de fundo, a pesquisa dos aliados e dos nazistas para
> >> produzir a primeira bomba atomica.
> >>
> >> A peca ja' foi montada no Brasil:
> >>
> >> >
> >> > A única coisa que os alemães fabricavam na Noruega era água pesada.
> >> Daí
> >> > até conseguir refinar urânio e construir uma bomba, vai um bom
> >> caminho.
> >> > Apesar disso, os alemães poderiam ter conseguido isso, se não fosse
> >> por
> >> > um pequeno detalhe: Hitler tinha tanta certeza da vitória que havia
> >> > proibido qualquer investimento em pesquisa que não desse resultado
> >> em
> >> > seis meses ou menos. Assim, Heinsenberg, que era o encarregado do
> >> > projeto, ficou com receito de sugerir o emprego de vários milhões
> >> de
> >> > marcos e vinte mil pessoas em um projeto de cinco anos cuja
> >> viabilidade
> >> > não era totalmente garantida.
> >> >
> >> > Em tempo, não creio que Ernest Renan tenha tido qualquer influência
> >> > sobre a decisão de Roosevelt em construir a bomba. Tal decisão foi
> >> > tomada por causa da carta escrita por Leo Szilard e assinada por
> >> ele e
> >> > Einstein. Se Einstein não tivesse posto o dedo na coisa, é possível
> >> que
> >> > hoje todos estivéssemos falando alemão (com sotaque austríaco).
> >> >
> >> > [ ]s
> >> >
> >> > Alvaro Augusto
> >>
> >>
> >
> >
> > --
> >
> > Meu blog:
> > http://masterofdarkness.multiply.com/journal
> >
> > É só se cadastrar nos link abaixo:
> >
> > http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
> >
> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> > encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >
> > "Não importa o que fizeram a você.
> > O que importa é o que você faz com
> > aquilo que fizeram para você".
> >
> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> > Filósofo francês
> >
> >
> >
>
>
>
> --
>
> Meu blog:
> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>
> É só se cadastrar nos link abaixo:
>
> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>
>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: Heisenberg , Bohr e a Bomba Atomica Nazi (ex-O nacional-liberalismo e a bomba) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 00:32
Sanches, o potencial ofensivo disso é *muito menor* do que o que motivou sua suspensão.
Não importa tanto quem começa, mas sim quem ultrapassa o limite do aceitável (não é fixo, mas não pode qualquer coisa de todo modo).
Mas reclamação registrada. Recomendo a todos procurarem manter um debate civilizado.
[]s,
Roberto Takata
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> é Takata, olha ai! Depois eu que ataco
>
> sds
>
> 2009/3/3 oraculo333 <oraculo@...>
>
> > Amauri: "Esclarecer o que é obvio?"
> >
> > É óbvio que tentar debater com o Amauri dá nisso..:-)
> >
> > Desculpem, não resisti a piada..:-)
> >
> > Homero
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 00:35
Caro Amauri,
A história que você conta só pode ser contada retrospectivamente.
Contudo, se uma relação de causa e efeito tão clara existe, ela deve
funcionar em ambos os sentidos. Por exemplo, dada a atual crise
financeira, qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é capaz
de fazer essa previsão? Você é capaz de identificar claramente todas as
pequenas e grandes relações de causa e efeito, todos os laços de
realimentação, todas as não-lienaridades e intereções entre agentes
desse sistema de trilhões de variáveis? Estude um pouco sobre as
teorias do caos e da complexidade, meu caro, depois venha discutir
ciência....
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Alvaro,
não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato terrorista do século
XX em proporções muito grandes? Essa coisa toda não levou a Guerra
Fria, onde duas potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens como Abin Laden
a tomarem o afiganitão dos russo? Leia historia meu caro, depois queira
discuti historia.
Só com muito boa
vontade
alguém consegue estabelecer uma relação direta de causa e efeito entre
Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade, tudo isso é culpa do Big
Bang. Se não fosse pelo Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas
teriam existido!
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Olha só. Não teve o ataques terroristas a
torres gemeas? Pois
é, isso começou em reação encadeia lá nas duas bombas atômicas...tudo
em todo universo, tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi até 2001 que não
deixa de caracterizar um ato terrorista motivado pela politica e claro,
a destruição de uma cidade produtiva japonesa
Não entendi o que
o
seu
argumento tem a ver com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
rabo...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
e daí? Não passa de um ato terrorista
das
mesmas proporções
do 11 de setembro...estou começando a acredita do tal de "causa e
efeito", pois tudo isso começou com as duas bombas atômicas e a
neurótica a versa pelo comunismo (que era uma potência de fachada).
Na época os
norte-americanos
não tinham bombas suficientes para explodir nem mesmo uma terceira
cidade em menos de seis meses, quanto mais dizimar a população japonesa
inteira! O que se passou na cabeça dos generais japoneses que decidiram
pela rendição foi exatamente essa incerteza, que hoje não existe mais:
"Sabemos que que eles não têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Não deixa de ser um ato de
terrorismo,
ou
seja, se as duas
bombas não resultassem o fim da guerra a população do Japão seria
desimada, isso não é terrorismo?
A
destruição
de
Hiroshima e
Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível,
pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de
forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais
terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a
destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz
dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era
o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que
demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas). Uma mera questão de análise de alternativas de
projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora
não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente.....O ponto não é se
americanos
são
malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é
isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o
que pode
ser
classificado como terrorismo..... Sob este aspecto, em minha opinião,
não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi
terrorista....as motivações é que são diferentes, mas , no fundo,
guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há
controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto
de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse
responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma
cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um
pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos
são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima"
seja possível.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 00:56
E daí? lógico que os norte americanos sabem das probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas bombas matariam inocentes e é caracterizado tanto como "crime", quanto caracterizado como "terrorismo"...como também temos alguns relatos de crueldade do Iraque e não jogam um missel nuclear porque ficaria obvio demais e eles nesse momento, estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até atos terroristas...
A história que você conta só pode ser contada retrospectivamente.
Contudo, se uma relação de causa e efeito tão clara existe, ela deve
funcionar em ambos os sentidos. Por exemplo, dada a atual crise
financeira, qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é capaz
de fazer essa previsão? Você é capaz de identificar claramente todas as
pequenas e grandes relações de causa e efeito, todos os laços de
realimentação, todas as não-lienaridades e intereções entre agentes
desse sistema de trilhões de variáveis? Estude um pouco sobre as
teorias do caos e da complexidade, meu caro, depois venha discutir
ciência....
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Alvaro,
não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato terrorista do século
XX em proporções muito grandes? Essa coisa toda não levou a Guerra
Fria, onde duas potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens como Abin Laden
a tomarem o afiganitão dos russo? Leia historia meu caro, depois queira
discuti historia.
Só com muito boa
vontade
alguém consegue estabelecer uma relação direta de causa e efeito entre
Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade, tudo isso é culpa do Big
Bang. Se não fosse pelo Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas
teriam existido!
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Olha só. Não teve o ataques terroristas a
torres gemeas? Pois
é, isso começou em reação encadeia lá nas duas bombas atômicas...tudo
em todo universo, tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi até 2001 que não
deixa de caracterizar um ato terrorista motivado pela politica e claro,
a destruição de uma cidade produtiva japonesa
Não entendi o que
o
seu
argumento tem a ver com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
rabo...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
e daí? Não passa de um ato terrorista
das
mesmas proporções
do 11 de setembro...estou começando a acredita do tal de "causa e
efeito", pois tudo isso começou com as duas bombas atômicas e a
neurótica a versa pelo comunismo (que era uma potência de fachada).
Na época os
norte-americanos
não tinham bombas suficientes para explodir nem mesmo uma terceira
cidade em menos de seis meses, quanto mais dizimar a população japonesa
inteira! O que se passou na cabeça dos generais japoneses que decidiram
pela rendição foi exatamente essa incerteza, que hoje não existe mais:
"Sabemos que que eles não têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Não deixa de ser um ato de
terrorismo,
ou
seja, se as duas
bombas não resultassem o fim da guerra a população do Japão seria
desimada, isso não é terrorismo?
A
destruição
de
Hiroshima e
Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível,
pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de
forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais
terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a
destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz
dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era
o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que
demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas). Uma mera questão de análise de alternativas de
projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora
não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente.....O ponto não é se
americanos
são
malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é
isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o
que pode
ser
classificado como terrorismo..... Sob este aspecto, em minha opinião,
não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi
terrorista....as motivações é que são diferentes, mas , no fundo,
guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há
controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto
de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse
responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma
cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um
pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos
são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima"
seja possível.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 07:02
Em Wed, 04 Mar 2009 00:05:21 -0300, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
escreveu:
> Mas mais que isso, parecia que se os alemães tivessem chego à bomba
> antes, tudo certamente estaria perdido (V2 com ogivas nucleares, e não
> restaria muito da Inglaterra a esta altura).
Bem, a campanha russa e Japonesa foi principalmente contra o comunismo
russo, inglaterra provavelmente ficaria em segundo plano.
> Gil: "Bebês e grávidas eu não sei dizer, mas civis inocentes "comuns"
> certamente houveram muitos nas duas cidades destruídas pela bomba
> (aliás, como também existiram em muitos outros ataques "tradicionais".) "
>
> Ninguém discute que violência, dor e sofrimento não existem em conflitos
> tradicionais. O que se discute são os limites, que se reduzem com o
> tempo, do que é ou não permitido ou aceitável.
Pois foi o que eu disse, as vítimas civis do WTC não são tão diferentes
assim das vítimas civis de Hiroshima, Nagasaki, ou de qualquer outro país.
> Acho que o terrorismo, a definição de terrorismo, tem um componente
> importante nessa questão.
Sim, e não era tão difícil identificar o terrorismo antes da doutrina
Bush/Huntington/Rumsfeld/Etc dessemantizar o termo, distorcendo-o a tal
ponto que as pessoas não saibam mais o que significa, ou o associam
ligeiramente a imagens tipo
"homens-com-turbante-e-fuzis-que-aparecem-na-cnn".
Terrorismo é uma tática que usa o medo e a violência (principalmente) para
objetivos políticos. Há definições melhores, como as primeiras
apresentadas no email do Takata, que ainda mantinham certa coerência. Mas
as últimas definições principalmente, são muito pouco claras, o que serve
convenientemente como uma carta-branca para quem queira simplesmente
usa-las como pretexto para ameaçar o país que der na telha.
> Matar um soldado em campo de batalha ou degolar um prisioneiro na frente
> da TV, são coisas distintas.
Você invocou duas imagens muito alheias ao que estamos discutindo aqui.
Não estamos comparando morte de soldados com mortes televisionadas de
prisioneiros. Estamos comparando , se você prefere invocar imagens, o
assassinato de milhares de civis (WTC, por exemplo), e o assassinato de
milhares de civis (Hiroshima e Nagasaki).
> Gil: "Nem aviso prévio, nem declaração de guerra (de grupos radicais que
> no máximo podem filma-la com câmeras amadoras e enviar para algum canal
> que se disponha a divulgar seu "pronunciamento"?) tornariam o ato menos
> terrorista."
>
> Eu discordo um pouco. Posso imaginar cenários que, se não mudam
> completamente a questão do atentado, pelo menos o modificam de alguma
> forma, tirando um pouco da esfera do terrorismo.
>
> Por exemplo, se um pais estivesse em guerra declarada contra os USA (não
> há uma guerra declarada entre dois países democráticos hoje), e no lugar
> de aviões sequestrados, com dezenas de passageiros inocentes a bordo, as
> torres tivessem sido alvejadas com misseis ou artefatos militares, o
> choque não seria tanto (todo pais em guerra sabe que pode ser alvejado
> por artefatos militares).
>
> Seria horrivel, com certeza, e a morte de todas aquelas pessoas ainda
> traria dor e sofrimento a parentes, amigos e mesmo cidadãos comuns, como
> a morte de soldados durante a guerra do vietnã ou na segunda guerra
> causaram. Mas dor e sofrimento esperados, permitidos dentro dos limites
> de uma guerra.
Bom, ainda assim o aviso e a declaração não tornariam um ataque de mísseis
contra as torres algo diferente do terrorismo. É como voce mesmo constuma
dizer, em outros debates: existem gradações, mas sabemos quais as áreas em
que não há equívoco. Sim, o choque não seria tanto, mas grande parte do
choque psicológico do WTC veio da total ignorância e alienação de nossa
parte em relação ao Oriente médio e seus conflitos. Como disseram na época
alguns autores: "Dessa vez o ataque terrorista foi contra nós, em nosso
território".
> É claro que parte do esforço de guerra, mesmo uma guerra tradicional, é
> aterrorizar o inimigo. Mas o desenvolvimento de limites, como a
> convenção de Genebra, indica que a civilização entende que nem tudo é
> permitido nos conflitos.
> Gil: "O que é conveniente. O entrelaçamento da CIA com esses grupos
> radicais seria por demais constrangedor."
>
> Sim, envolvimento de forças paralelas como a CIA são sempre daninhos, e
> muitas vezes estão além dos limites que estamos tratando. Algumas vezes,
> são mesmo francamente terroristas. Ainda que se tenha uma certa
> dificuldade em separar mito de realidade (com as grandes conspirações da
> CIA para dominar o mundo etc, "turvando" um pouco essa análise..:-),
> ainda assim eventos como o golpe de estado de Pinochet, entre outros,
> poderiam ser denominados atos de terrorismo.
Eu acredito que a CIA não está além dos limites, está bem dentro destes,
quando estamos falando de terrorismo, como você disse logo acima. Pois
além de usarem táticas e apoiarem o terrorismo, ainda são encobertos pela
nossa alienação e pela má vontade da mídia em nos informar, já que é muito
mais agradável simplesmente repetir a propaganda oficial.
Sim, existe muita teoria de conspiração sobre a CIA. Mas, a meu ver, a
idéia de uma conspiração mundial islãmica contra o mundo ocidental , por
"inveja" de nosso desenvolvimento e democracia, me parece ainda mais
absurda, e também racista.
> O que, eu penso, não justifica de nenhuma forma outros atos de
> terrorismo, mesmo em alegada "resposta" a eles. Nações mudam, povos
> mudam, governos mudam, o mundo muda, e seria estranho admitir, por
> exemplo, um ato de terrorismo de cidadãos do Paraguai com base no
> massacre que causamos ao país no passado, não?
Tem toda razão. Acredito que algumas boas décadas de "paz" seria muito
benéfico para evitar que esse mal aflore. O que foi feito nas guerras do
Afeganistão, Iraque e Palestina, é jogar gasolina para apagar um incêndio.
Gil
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 08:08
Olá Alvaro,
Em nenhum momento disse que vc era a favor disso... não seria maluco a este ponto...apenas procurei demonstrar que sua linha de raciocínio permitia este tipo de conclusão, se praticarmos um pouco de empatia, com relação aos muçulmanos.
Mas este é um dos pontos que estou defendendo...A questão da hipocrisia que existe qdo separamos estas ações em ações de guerra ou terrorismo. O que venho falando é o seguinte :
Se um país seguiu os meios "legais" para uma declaração de guerra, declarou guerra, "avisou" que ia atacar, e lançou uma bomba em alvos civis....ah...aí pode, pois o outro lado foi avisado, pois é guerra ?!?!?!
Ou, se um país mentiu descaradamente para criar uma guerra (sabendo que isso iria ocasionar mortes de civis), desrespeitou a ONU, mas do mesmo modo, seguiu os meios "legais", as mortes de civis, que já eram previstas são consideradas "efeitos naturais" da guerra ??!!
Bom, com relação a aviso, há muito tempo os EUA sabiam que seriam alvo de ações terrorista, tanto pelas ameaças já feitas, qto pelas informações levantadas pela CIA (inclusive, o 11 de setembro foi "previsto" pela agência...o governo é que não fez nada).
Abs
Felipe
--- Em ter, 3/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 3 de Março de 2009, 17:10
Caro Luiz,
Estou apenas tentando organizar o raciocínio e em nenhum ponto mencionei ser a favor contra qualquer tipo de violência, seja em tempos de paz ou de guerra, organizada por exércitos, por grupos paramilitares ou por indivíduos. Entendo apenas que guerra é um esforço concentrado, organizado e no qual valem alguns princípios éticos elementares, embora sofríveis e instáveis. Na no caso do terrorismo, "vale tudo", até matar bebês recém-nascidos e grávidas.
A diferença entre os mísseis V2 e o 11 de setembro é que todos os cidadãos ingleses sabiam que a Inglaterra estava em guerra contra a Alemanha, e que as bombas estavam sendo lançadas pelos alemães. Já no caso do ataque do WTC não houve aviso prévio, não houve declaração de guerra e até hoje não se tem uma ideia 100% clara de que foram os responsáveis e quais os objetivos deles.
[ ]s
Alvaro
Augusto
luiz silva wrote:
Alvaro,
Pelo seu raciocínio, então, não existe terrorismo em tempos de guerra, e sim decisões a serem tomadas para vencê-la.......Ok, é uma linha de raciocínio.....Quem sabe não é a mesma que os mulçumanos tem, com relação aos seus atos contra os EUA :)
E sim, as V2 foram, tb, atos terroristas. ...até pq, o seu objetivo era exatamente este, levar terror a população civil londrina...baixar a moral, etc...será que isso tem algo a ver com 11 de setembro ?!?!
A destruição de Hiroshima e Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível, pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA, o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas norte-americanas) . Uma mera questão de análise de alternativas de projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva
wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente... ..O ponto não é se americanos são malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode ser classificado como terrorismo.. ... Sob este aspecto, em minha opinião, não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi terrorista.. ..as motivações é que são diferentes, mas , no fundo, guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima" seja possível.
SUBJECT: Re: Heisenberg , Bohr e a Bomba Atomica Nazi (ex-O nacional-liberalismo e a bomba) FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 08:18
Nao entendi.
Nao houve intencao de ridicularizar qq posicao.
O tema do thread envolvia a pesquisa nazista sobre uma possivel bomba atomica.
Citei um filme pouco conhecido com esse tema como pano de fundo, q contava a(s) historia(s) de um pouco conhecido e ainda hoje polemico encontro de dois cientistas ligados aa fisica nuclear e dos poucos do mundo q conheciam na epoca os principios gerais de construcao de uma possivel bomba atomica.
So' quis falar do filme aos colegas da lista.
Como dizia Freud: aas vezes um charuto e' apenas um charuto...
;-)
Abs,
Eduardo Torres
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> escreveu
>
> Colocar rótulos desse tipo é uma forma simples de ridicularizar uma
> posição, mas não esclarece coisa alguma.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 08:24
Olá Homero,
Bom, acho que já esgotamos este assunto....minha opinião não se alterou, nem a sua e não vamos mais evoluir.
Realmente o processo de julgamento e tomada de decisão não é racional (tem um livro muito bom do Max Bazerman), porém, o fato de termos dificuldades neste processo não torna o resultado deste processo "justificável", em minha opinião...Explica, mas não justifica :)
Abs
Felipe
--- Em ter, 3/3/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 3 de Março de 2009, 17:20
Olá Luiz
Como pode ver, não estou sozinho nesta questão, e embora existam diversos níveis de questionamento e mesmo de pontos de vista, a coisa é bem mais complexa que um simples ato de terrorismo.
É claro que terroristas diversos não pensam que são terroristas. Para muitos, talvez a maioria, seus atos são respostas justificadas para o que veem como injustiça, violação de seus direitos, etc.
Mas embora a definição de terrorismo, como bem colocou o Takata, seja um tanto problemática, em especial nas áreas de "degrade" éticos, existem atos que claramente não são terroristas e atos que claramente são terroristas, até para o mais rigoroso uso do termo ou o mais frouxo uso do termo.
As condições elencadas pelo Murilo dão alguma idéia de como era complexa a situação naquele específico momento, condições que, ainda que diversas, certamente incluem o cálculo de baixas de ambos os lados. Naquele momento, decidir se lançava ou não a bomba era algi realmente complicado, e eu insisto, não sei o que eu decidiria, e tenho a impressão que não conseguiria dar a ordem de lançar a bomba, fossem quais fossem os motivos. O que não me torna melhor que deu a ordem, ou mais correto.
Existem experimentos de pesquisa psicológica que demonstram que a avaliação de custo/benefíco/ dano/preservaçã o, é complexa em nossa mente. Um dos mais interessantes envolve a decisão de "salvar pessoas".
Um grupo de voluntários deve decidir se, caso um vagão de bonde esteja em desabalada carreira, sem controle trilhos abaixo, e você possa mudar sua direção no final dos trilhos, evitando a morte de 30 pessoas, mas, causando a morte de uma pessoa, que se encontra na outra ponta da linha. Na maioria absoluta dos casos, os voluntários decidem que sim, mudariam o trajeto do bode, desviando sua trajetória, mesmo que causasse a morte do indivíduo no final de linha.
Parece claro para todos que, entre a morte de 30 pessoas, e a morte de uma pessoa, sua ação seria benéfica e correta.
Mas, se o experimento muda, a escolha fica mais complicada. Agora, o bonde que desce em desabalada carreira não pode ser desviado mudando uma "alavanca" de trilhos, e enviado para outra trajetória, para salvar as 30 pessoas. Mas, se você quiser, pode "empurrar" um homem bem gordo que está ao seu lado, nos trilhos, e este vai descarrilhar o bonde e salvar as 30 pessoas. Agora a maioria absoluta dos volutários não agiriam para salvar as 30 pessoas. A nãos er psicopatas, um tipo de personalidade que não tem reação emocional, ou tem pouca.
Sem a reação emocional, fica facil, será sempre uma pessoa versus 30 pessoas.
Por isso é tão difícil e mesmo doloroso pensar em Hiroshima, mesmo com a contagem de baixas muito maior com o prolongamento da guerra. Uma coisa são baixas aleatórias, esperadas em uma guerra, despersonalizadas e sem rosto. E mortas "por outros". Outra coisa é decisão de explodir 45 mil pessoas, responsabilidade direta de quem decide. Equivale, me parece, a "empurrar" o cara gordo, a cidade, nos trilhos, para salvar as "30 pessoas", a população quase toda do Japão.
Pense também que sabemos muito mais sobre a bomba, sobre o Japão, sobre os USA, sobre os paises envolvidos, sobre os efeitos, sobre os desdobramentos, sobre as consequencias de cada ação, sobre tudo que ocorria na época, então temos a possibilidade de "ver" o que nem todos podiam ver naquele momento. Hoje é sempre mais fácil analisar e julgar eventos passados, e criticar erros e decisões a partir de conhecimento muito superior.
Sabemos hoje, por exemplo, que apenas os USA tinham a bomba, e sabemos que só tinham duas. Mas os países na época nada sabiam, e podiam imaginar que, se eles tinham a bomba, outros poderiam ter, ou que se haviam duas, podiam haver centenas (ninguém, a não ser os que fabricaram a bomba, sabiam do grau de dificuldade em produzi-la).
Eu acho, pessoalmente, que não empurraria o "cara gordo". Mas não tinha nem parentes, nem amigos, nem era o responsável pela segurança de meu pais na época. Portanto, não tenho certeza sobre o que faria naquele momento.
Subject: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
Alvaro,
Pelo seu raciocínio, então, não existe terrorismo em tempos de guerra, e sim decisões a serem tomadas para vencê-la..... ..Ok, é uma linha de raciocínio... ..Quem sabe não é a mesma que os mulçumanos tem, com relação aos seus atos contra os EUA :)
E sim, as V2 foram, tb, atos terroristas. ...até pq, o seu objetivo era exatamente este, levar terror a população civil londrina...baixar a moral, etc...será que isso tem algo a ver com 11 de setembro ?!?!
Abs
Felipe
--- Em ter, 3/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br Data: Terça-feira, 3 de Março de 2009, 14:29
A destruição de Hiroshima e Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível, pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA, o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas norte-americanas) . Uma mera questão de análise de alternativas de projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva
wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente... ..O ponto não é se americanos são malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro...... não é isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode ser classificado como terrorismo.. ... Sob este aspecto, em minha opinião, não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi terrorista.. ..as motivações é que são diferentes, mas , no fundo, guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima" seja possível.
SUBJECT: Re: Dr Quatum demostra o exp. fenda dupla FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 09:05
Oi. Nem um nem outro, é só uma reinterpretação da física já conhecida. A idéia é a seguinte: não se pode observar superposição quântica de estados físicos macroscópicos (um gato de Schrödinger) simplesmente porque a interação dele com o meio ambiente que o cerca, por mínima que seja, é suficiente para fazer sua função de onda evoluir de uma função com superposição quântica para uma função de um dos dois estados até então superpostos (no caso do gato, vivo ou morto). Normalmente (antes das pesquisas sobre decoerência), dizia-se que a função de onda "colapsava" instantaneamente para um dos dois estados, por causa do processo de observação. Na decoerência, essa transformação acontece independentemente da observação, antes dela, por causa da interação com o ambiente. Essa transformação é que se chama "decoerência". O cara que vai observar só não sabe para qual estado a função de onda superposta original evoluiu, mas ela não está mais numa superposição quântica.
A velocidade da decoerência é tanto maior quanto maior for a massa do objeto. Para algo do tamanho de um gato, é tão fulminante que é inobservável.
Apesar de ter sido construída para explicar como compatibilizar o comportamento de sistemas macroscópicos com a mecância quântica, o pessoal também estende esse conceito a sistemas de poucos corpos (uma ou poucas partículas), e aí a idéia é substituir o conceito de colapso instantâneo da função de onda por uma evolução no tempo da função de onda (devido à interação com o aparato de medida) até a superposição quântica se desmanchar (um "colapso" gradual, por assim dizer, e derivado da equação de Schrödinger, ao invés de postulado à parte dela).
Só que não basta falar, tem que fazer as contas para ver se essa idéia consegue reproduzir os fatos observados. Nisso consiste grande parte das pesquisas atuais na área. Isso foi o que entendi, li muito pouco a respeito.
Apesar de tudo isso, os físicos (a não ser os que pesquisam decoerência) continuam falando que a função de onda colapsa. Muita gente ainda não está a par das implicações dessas pesquisas sobre decoerência, ou então usa o termo colapso como termo prático.
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > onda e de partícula e considerar essas entidades como estritamente
> > ondulatórias, sendo que certas interações com o "ambiente" (que, às
> > vezes, são aparelhos de medida) as faz comportarem-se de modo muito
> > localizado, parecendo partículas.
>
> No estilo oscilons ou na linha das supercordas?
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Terrorismo x Crimes de Guerra (ex-A Religião faz Mal ao Mundo) FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 09:11
Olá Eduardo,
Então tínhamos guerras baseadas em terrorismo. Esta visão, que vc passou, é exatamente o que os grupos terroristas de hj, possuem ( o inimigo - criança, velho, feto, etc.. merece a morte)
Abs
Felipe
--- Em ter, 3/3/09, Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com> escreveu:
De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com> Assunto: [ciencialist] Terrorismo x Crimes de Guerra (ex-A Religião faz Mal ao Mundo) Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 3 de Março de 2009, 17:34
Nos anos 40 era considerado 'politicamente correto' o bombardeio de areas civis.
Isso era feito indistintamente pelos nazistas e pelos aliados.
A Alemanha bombardeou pesadamente com bombas convencionais Belgrado, Varsovia e Rotterdam. E, com bombas-foguetes V1 e V2, Londres e Antuerpia.
E os aliados bombardearam pesadamente com bombas convencionais as principais cidades alemans, sem maiores preocupacoes se os petardos atingiriam areas civis, industriais ou militares. No caso de Dresden, arrasada a dois meses da rendicao aleman, nem havia alvos industriais ou militares proximos. No caso de Berlim, depois de 3 dias ininterruptos (24hs por dia) de pesado bombardeio aereo americano e britanico (para 'limpar' a cidade para a invasao russa), os russos iniciaram um bombardeio ininterrupto de outros 3 dias de artilharia pesada postada nos suburbios da cidade cercada. Diz a lenda q
Eisenhower teria dito a Sukov q isso era desnecessario, q os canhoes russos so' iam pulverizar o q ja' estava em pedacos. Ao q Sukov teria respondido q os russos haviam trazido aqueles projeteis desde as fabricas na Siberia, e nao iam leva-las de volta intactas.
;-)
Tao logo conseguiram supremacia aerea, os americanos bombardearam pesadamente Toquio com bombas incendiarias (avaliadas como mais destrutivas e causadores de mortes q as de impacto explosivo, pois a maioria das casas dos bairros populares de Toquio eram feitas de madeira, bambu e papel).
Nesse contexto, o bombardeio atomico de Hiroshima e Nagasaki foi apenas mais uma escalada tecnologica. Nao houve maiores consideracoes morais na epoca. Nao passou pela cabeca de ninguem q matar muitas dezenas de milhares de civis poderia ser considerado crime de guerra ou terrorismo. Eram cidades inimigas, e o inimigo merecia morrer.
Mesmo civis. Mesmo criancas.
Tem ate' uma historia interessante envolvendo um comandante de um grupo de bombardeio aereo britanico q foi parado aa noite por um jovem guarda de transito londrino ao ser flagrado trafegando em alta velocidade pelas ruas da cidade. -O senhor pode matar alguem correndo assim!, disse o guarda ao comandante. Ao q ele respondeu: -Meu filho, no meu trabalho eu mato milhares de pessoas todos os dias!
:-O
Qto ao real motivo do uso das bombas atomicas no Japao, creio q houve varios vetores. A intimidacao dos russos, q haviam declarado guerra ao Japao logo depois da rendicao aleman, e tinham plano de ocupa-lo, tb contribuiu. A necessidade de fortalecer a posicao americana na 'divisao da Europa' no po's-guerra tb. Em Potsdam, Stalin ja' sabia da bomba. E Truman sabia q Stalin sabia...
;-)
E, ironicamente, no fundo foi tudo um blefe.
Por que^?
Explico: O maior segredo do projeto Manhattan nao era como fazer a bomba atomica, mas qtas havia.
;-)
So' tres foram feitas.
Uma explodiu em Alamogordo, no primeiro teste atomico.
A segunda em Hiroshima.
Se os japoneses soubessem q a de Nagasaki era a ultima do estoque, e q levaria pelo menos mais um ano pros americanos produzirem material fissil para a proxima, teriam se rendido? E os russos teriam se intimidado?
;-)
Abs, Eduardo Torres
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...> escreveu > > Alvaro, > > Pelo seu raciocínio, então, não existe terrorismo em tempos de guerra, e sim decisões a serem tomadas para vencê-la..... ..Ok, é uma linha de raciocínio... ..Quem sabe não é a mesma que os mulçumanos tem,
com relação aos seus atos contra os EUA :) > > E sim, as V2 foram, tb, atos terroristas. ...até pq, o seu objetivo era exatamente este, levar terror a população civil londrina. ..baixar a moral, etc...será que isso tem algo a ver com 11 de setembro ?!?! > > Abs > Felipe > --- Em ter, 3/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@...> escreveu: > > De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@...> > Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Data: Terça-feira, 3 de Março de 2009, 14:29 > > > > > > > A destruição de Hiroshima e Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível, pode ser até classificado como crime contra a
humanidade (embora só de forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA, o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas norte-americanas) . Uma mera questão de análise de alternativas de projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora não necessariamente terroristas) podem fazer. > > [ ]s > > Alvaro Augusto
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 09:18
Homero,
Vc acredita mesmo, que no campo de batalha (em uma guerra) isto seja respeitado (genebra) ?!?!
As condenações, normalmente, atinjam somente os perdedores.......somente qdo param na internet, é que alguns "vencedores" são "castigadso"...nuca com pena de morte, é claro :) .
E se fosse o Japão, o Zimbábue a ter este ato, não mudaria o "terror" do mesmo.
Abs
Felipe
--- Em ter, 3/3/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 3 de Março de 2009, 19:54
Alvaro: "Entendo apenas que guerra é um esforço concentrado, organizado e no qual valem alguns princípios éticos elementares, embora sofríveis e instáveis. Na no caso do terrorismo, "vale tudo", até matar bebês recém-nascidos e grávidas."
Perfeito. Acho este um ponto importante, para determinar diferenças entre guerra e terrorismo.
Acho que a guerra, ainda que continue sendo algo medonho e triste, evoluiu, pois até os envolvidos acabaram percebendo que a falta de limites era daninha para ambos os lados, e perigosa.
A convenção de Genebra é fruto desse entendimento. Claro, nem sempre respeitada, mas mesmo quando desrespeitada, quem o faz sofre execração e muitas vezes condenação (o julgamento de Radovan Karadzic está em andamento neste momento).
Quando em guerra, países concordam que, por exemplo, não se matam prisioneiros capturados, que devem ser cuidados até o final
do conflito. Não se pode levar prisioneiros para frente da câmera, decapta-los, e enviar a fita para a familia, com gritos de morte ao inimigo.
E essas normas para tempos de guerra evoluem e se ajustam a novos tempos e novos acordos, e conhecimentos. Gás mostarda foi usado na Primeira Guerra, proibido na Segunda, pois todos os países entenderam que era demais (morte com sofrimento extremo é pior que apenas morte).
Houve, com certeza, atos condenáveis na Segunda Guerra, mesmo da parte dos aliados, e mesmo pelos padrões da época. Mas não acho que foram a norma, ou que o Eixo não tenha sido bem pior, e que todo esforço necessário deveria ter sido feito para derrota-lo (ou estaríamos, como foi bem lembrado, falando alemão com sotaque austríaco - ou melhor, os que sobrevivessem. .:-)
Mas a maior parte do que foi feito, e acho que isso inclui o uso da bomba (e, é preciso considerar que
a primeira bomba é uma coisa, e a segunda, algo um tanto diferente, e provavelmente desnecessário) estava dentro do esperado, e qualquer dos lados, qualquer dos países envolvidos teria usado este recurso contra seus inimigos (em especial, Alemanha e Japão, sem pestanejar, sem remorso ou consideração).
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> escreveu > > Caro Luiz, > > Estou apenas tentando organizar o raciocínio e em nenhum ponto mencionei > ser a favor contra qualquer tipo de violência, seja em tempos de paz ou > de guerra, organizada por exércitos, por grupos paramilitares ou por > indivíduos. Entendo apenas que guerra é um esforço concentrado, > organizado e no qual valem alguns princípios éticos
elementares, embora > sofríveis e instáveis. Na no caso do terrorismo, "vale tudo", até matar > bebês recém-nascidos e grávidas. > > A diferença entre os mísseis V2 e o 11 de setembro é que todos os > cidadãos ingleses sabiam que a Inglaterra estava em guerra contra a > Alemanha, e que as bombas estavam sendo lançadas pelos alemães. Já no > caso do ataque do WTC não houve aviso prévio, não houve declaração de > guerra e até hoje não se tem uma ideia 100% clara de que foram os > responsáveis e quais os objetivos deles. > > [ ]s > > Alvaro Augusto > > > luiz silva wrote: > > Alvaro, > > > > Pelo seu raciocínio, então, não existe terrorismo em tempos de guerra, > > e sim decisões a serem tomadas para vencê-la..... ..Ok, é uma linha de > > raciocínio... ..Quem sabe não é
a mesma que os mulçumanos tem, com > > relação aos seus atos contra os EUA :) > > > > E sim, as V2 foram, tb, atos terroristas. ...até pq, o seu objetivo era > > exatamente este, levar terror a população civil londrina...baixar a > > moral, etc...será que isso tem algo a ver com 11 de setembro ?!?! > > Abs > > Felipe > > --- Em *ter, 3/3/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@... >/* > > escreveu: > > > > De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@...> > > Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao > > Mundo > > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > > Data: Terça-feira, 3 de Março de 2009, 14:29 > > > > A destruição de Hiroshima e Nagasaki não teve nada de terrorismo. > > Foi
um ato de guerra terrível, pode ser até classificado como > > crime contra a humanidade (embora só de forma "ex-post"), mas, > > guardadas as devidas proporções, não foi mais terrorista do que o > > borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a destruição de Dresden > > pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA, o uso de > > armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz dentre > > as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era o > > uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que > > demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas > > norte-americanas) . Uma mera questão de análise de alternativas de > > projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias > > (embora não necessariamente terroristas) podem fazer. > > > > [ ]s > > > >
Alvaro Augusto > > > > > > > > > > > > > > luiz silva wrote: > >> Olá Homero, > >> > >> Vou frisar, novamente... ..O ponto não é se americanos são > >> malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro...... não é > >> isso.... > >> > >> Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode ser classificado > >> como terrorismo.. ... Sob este aspecto, em minha opinião, não > >> importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi > >> terrorista.. ..as motivações é que são diferentes, mas , no > >> fundo, guardam semelhanças ::)) > >> > >> Abs > >> Felipe > >> > >> --- Em *seg, 2/3/09, oraculo333 /<oraculo@atibaia. com.br>/* > >> escreveu: >
>> > >> De: oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br> > >> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao > >> Mundo > >> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > >> Data: Segunda-feira, 2 de Março de 2009, 14:43 > >> > >> Takata: "Há controvérsias. " > >> > >> Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, > >> sempre há > >> controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também > >> o ponto > >> de vista que apresentei. > >> > >> E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse > >> responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu > >> avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como > >> decidir por uma > >> cidade ou complexo militar,
não sei como explicar meus atos > >> para um > >> pais todo, que me elegeu representante, etc, etc. > >> > >> Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, > >> "americanos > >> são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em > >> Hiroxima" > >> seja possível. > >> > >> Um abraço. > >> > >> Homero > >> > >> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > >> <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "rmtakata" > >> <roberto.takata@ ...> > >> escreveu > >> > > >> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > >> <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "oraculo333" > >> <oraculo@> > >> > > Apenas o impacto da bomba abalou o sistema a
ponto de > >> permitir o > >> > > final da guerra imediato. > >> > > >> > Há controvérsias. > >> > > >> > http://www.edge. org/q2008/ q08_2.html# dysonf > >> <http://www.edge. org/q2008/ q08_2.html# dysonf> > >> > ------------ --- > >> > > >> > []s, > >> > > >> > Roberto Takata > >> > > >> > >> > >> ------------ --------- --------- --------- --------- --------- - > >> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top > >> 10 > >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/> > >> - Celebridades > >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ celebridades/> > >> - Música > >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ m%C3%BAsica/> > >> - Esportes > >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/
esportes/> > > > > > > >
SUBJECT: Re: Crise no misticismo ocidental (era: Dr Quatum demostra o exp. fenda dupla) FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 09:19
Oi. Acho que os ocidentais têm seus misticismos, sim - nossas religiões, por exemplo, inclusive as afro-brasileiras, e esoterismos como os relacionados a Hermes Trimegisto e a astrologia ocidental. Grandes cientistas até o século XVIII foram também místicos, como Kepler e Newton. O que temos dificuldade é em entender os misticismos orientais, assim como eles devem ter dificuldade de entender os nossos.
Porém, acho que também é verdade que estamos vivendo uma crise de "transcendência", talvez por causa das mudanças na sociedade por causa da tecnologia. Não que as pessoas não sintam mais necessidade de procurar pela transcendência - é que muita gente parece ter perdido as referências tradicionais (como os valores das religiões tradicionais) e passaram (já que continua a necessidade) a construir outras, daí acontecendo tentativas como esses discursos místicos de nova era, procura por misticismo oriental, proliferação de seitas evangélicas meio ad hoc e adaptações pessoais também ad hoc dos valores religiosos tradicionais ocidentais. E também a caricaturização dos esoterismos tradicionais ocidentais, como a astrologia de jornal e o "pseudo-cientificismo" - tentativas desastradas de embasar esses esoterismos na ciência ocidental (têm tanta necessidade de procurar pela transcendência que procuram-na até na ciência da matéria). A ponto de muita gente confundir isso com os próprios esoterismos tradicionais e dizer, por exemplo que "astrologia é pseudo-ciência", quando na verdade o que é pseudo-ciência são as caricaturizações modernas (nem havia o conceito de ciência quando a astrologia foi inventada).
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@...> escreveu
>
> Não acredito que a Terra é viva, mas também não acredito que somos aparte
> dela, somos um Todo caracterizado que temos muitas coisas que o universo é
> constituído...onde vem o carbono e outros componentes?
>
> sds
>
> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
>
> > É difícil para o ocidental conceber tal ideia? E quem é o autor da
> > hipótese de Gaia?
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> >
> >
> > Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >
> > Roberto,
> >
> > Gostei da explicação, realmente para o ocidental, é difiicil conceber uma
> > certa unidade que chamam de misticismo...se somos habitantes da Terra porque
> > não podemos pensar que fazemos parte de um organismo o todo? Mas como disse,
> > é muito dificil o ser humano ocidental conceber tal idéia.
> >
> > Gostei do texto.
> >
> > sds
> > Amauri
> >
> >
> > 2009/3/3 Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@...>
> >
> >>
> >> O Dr. Quantum é extraordinário e a exposição sobre a diferença entre as
> >> experiências de duas fendas feitas com corpúsculos e com ondas é
> >> extramemente didática, mas acho que o vídeo escorregou muito nas conclusões.
> >>
> >>
> >> Algo depois da metade, diz: "Não existe outra explicação. O elétron
> >> sozinho sai como uma partícula, se torna uma onda de potenciais, passa pelas
> >> duas fendas e interfere consigo mesma para bater contra a parede como uma
> >> particula." Não gosto desse tipo de abordagem. Acho que a interpretação mais
> >> razoável para a dualidade onda-partícula é que essas entidades que chamamos
> >> "partículas" não são ondas nem partículas, são outro tipo de coisa que se
> >> comporta como fluxo de partículas em certas situações e como onda em outras.
> >> Muita gente acha melhor dizer aos leitores que é onda "e" partícula. Acho
> >> isso muito mais difícil de entender que a descrição de nem onda nem
> >> partícula, pois "onda e partícula" desemboca numa contradição lógica e
> >> alimenta aquela imagem da física quântica de que ela é ilógica e que temos
> >> que aceitar coisas totalmente sem sentido porque é como a natureza se nos
> >> mostra.
> >>
> >> O vídeo continua dizendo: "Mas matematicamente é mais estranho ainda.
> >> Passa pelas 2 fendas e por nenhuma, e passa por uma só e pela só pela outra.
> >> Todas essas possibilidades estão numa superposição uma com outra." Ele está
> >> usando a abordagem matemática de Feynmann da física quântica, que soma as
> >> infinitas possibilidades de trajetória de uma partícula (considerada como
> >> corpúsculo de fato) para resultar no seu comportamento ondulatório. Só que o
> >> modo como o Dr. Quantum disse também parece alimentar a aceitação de
> >> contradições lógicas: passa pelas duas fendas "e" por nenhuma etc. Não creio
> >> que se deva considerar a abordagem de Feymann com significado físico a ponto
> >> de se poder dizer coisas assim. Está mais para técnica matemática
> >> conveniente.
> >>
> >> Aqui é que o caldo entorna: "O elétron decidiu agir diferente, porque ele
> >> sabia que estava sendo observado." O elétron não sabe que está sendo
> >> observado, ele não tem poder cognoscivo! O efeito é por causa da interação
> >> entre aparato observador e objeto observado! Ele, depois, reforça, dizendo
> >> que não é só quando se mede, mas apenas o ato de "observar" já causa o
> >> desmanche do comportamento ondulatório. É outra visão que alimenta
> >> interpretações "híper-holísticas" da física quântica, tendendo a um
> >> misticismo de inspiração oriental estereotipado. "Tudo é um", observador e
> >> observado e tal. Porém, dá para encontrar frases semelhantes em escritos de
> >> divulgação do próprio Heisenberg. Mas trata-se de uma interpretação
> >> antiquada. O "colapso da função de onda" (nome técnico para o fenômeno de
> >> passagem brusca do comportamento ondulatório para o comportamento
> >> corpuscular, detonado pelo ato de medir) está hoje sendo substituída pelo
> >> conceito de "decoerência", que se refere apenas à interação entre o elétron
> >> e o ambiente que o cerca (no caso, aparelhos de medida). Normalmente,
> >> decoerência é usado para sistemas maiores (para explicar por que não vemos o
> >> gato de Schrödinger e tal), mas dá também para usá-lo para uma única
> >> partícula.
> >>
> >> Para se entender física quântica, não é preciso se abdicar da lógica,
> >> acrescentando expressões do tipo "quer aceitemos, quer não", como às vezes
> >> se vê por aí. O segredo, para mim, é justamente considerar as "partículas"
> >> como entidades que não são ondas nem corpúsculos - mas comportam-se
> >> localizadamente ou delocalizadamente, dependendo do contexto - e a diferença
> >> acontece justamente por causa da interação com o ambiente, que provoca a
> >> decoerência. A maioria dos paradoxos aparece porque consideramos as tais
> >> entidades só como corpúsculos. Pelo que tenho visto, as pesquisas sobre a
> >> decoerência estão tendendo a destruir essa linha divisória entre
> >> comportamento de onda e de partícula e considerar essas entidades como
> >> estritamente ondulatórias, sendo que certas interações com o "ambiente"
> >> (que, às vezes, são aparelhos de medida) as faz comportarem-se de modo muito
> >> localizado, parecendo partículas.
> >>
> >> Mas o pouco do resto do que já vi do Dr. Quantum é muito bom.
> >>
> >> Belisário
> >>
> >> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> >> "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@> <amaurij@> escreveu
> >>
> >> >
> >> > http://www.youtube.com/watch?v=lytd7B0WRM8&feature=related
> >> >
> >> > --
> >> >
> >> > Meu blog:
> >> > http://masterofdarkness.multiply.com/journal
> >> >
> >> > É só se cadastrar nos link abaixo:
> >> >
> >> > http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> > "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
> >> >
> >> > ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> >> > encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >> >
> >> > "Não importa o que fizeram a você.
> >> > O que importa é o que você faz com
> >> > aquilo que fizeram para você".
> >> >
> >> > Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> >> > Filósofo francês
> >> >
> >>
> >>
> >
> >
> > --
> >
> > Meu blog:
> > http://masterofdarkness.multiply.com/journal
> >
> > É só se cadastrar nos link abaixo:
> >
> > http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
> >
> >
> >
> >
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> >
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>
> --
>
> Meu blog:
> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>
> É só se cadastrar nos link abaixo:
>
> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>
>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Heisenberg , Bohr e a Bomba Atomica Nazi (ex-O nacional-liberalismo e a bomba) FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 10:01
Caro Eduardo,
Eu não me referi à sua afirmação, mas sim à do Amauri, que veio depois
da sua ('... muitos acreditam nos "santos" norte
americanos'). Qualquer pessoa que reduza os norteamericanos,
ou qualquer outro povo, a uma ou duas palavras está se furtando à
discussão.
[ ]s
Alvaro Augusto
Eduardo Torres wrote:
Nao entendi.
Nao houve intencao de ridicularizar qq posicao.
O tema do thread envolvia a pesquisa nazista sobre uma possivel bomba atomica.
Citei um filme pouco conhecido com esse tema como pano de fundo, q contava a(s) historia(s) de um pouco conhecido e ainda hoje polemico encontro de dois cientistas ligados aa fisica nuclear e dos poucos do mundo q conheciam na epoca os principios gerais de construcao de uma possivel bomba atomica.
So' quis falar do filme aos colegas da lista.
Como dizia Freud: aas vezes um charuto e' apenas um charuto...
;-)
Abs,
Eduardo Torres
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> escreveu
Colocar rótulos desse tipo é uma forma simples de ridicularizar uma
posição, mas não esclarece coisa alguma.
[ ]s
Alvaro Augusto
SUBJECT: Re: to Belisário, from Léo FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 10:17
Léo, não recebi. Mandou para este?
belisarioroberto@gmail.com
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@...> escreveu
>
> Oi Belisário,
> talvez estejamos tendo problemas de comunicação em pvt. Recebeu meus comentários? Curioso vc não ter se manifestado!
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
>
SUBJECT: Fw: [ciencialist] Para onde o universo se expande? (Espaço-Movimento) FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/03/2009 10:44
Takata, estamos tão acostumados com o uso do vocábulo "tempo" substituindo o
vocábulo "movimento" que não conseguimos mais perceber que são a mesma
coisa: o que chamamos de tempo é a medida do movimento. Veja a semelhança
comparando ao que entendemos por espaço.
Para medir o espaço, que é um volume, usamos uma unidade linear de
"distância". A partir dela compomos o espaço "área" e o espaço "volume". A
unidade linear utilizada mais frequentemente é o metro. O metro é a unidade
padrão do "espaço linear".
E o que fazemos para medir o movimento? Em vez de dizer que o espaço linear
de 100 metro foi percorrido com 75 "movimentos das pernas" ou passadas,
dizemos que foi percorrido em 15 segundos. Por que? Porque as passadas são
de comprimento ou tamanhos diversos! Não há o padrão passadas, como existia
o padrão polegada ou pé de determinado senhor ou rei, para o caso de medida
do espaço. A barra de platina do metro padrão foi substituída pela medida de
onda, em determinada frequência e em condições específicas.
O que fazer então? Precisamos de um movimento padrão para "medir os
movimentos no espaço". Chegamos ao quase preciso movimento de rotação da
Terra ao redor de sim mesma em relação ao Sol. (Mesmo com essa precisão, a
translação da Terra em redor do Sol mantém um pequeno atraso em relação à
rotação da Terra em seu eixo, precisando ser ajustado em um segundo,
periodicamente, como ocorreu em 2008. E se o movimento de rotação da Terra
for alterado?)
Com esse movimento padrão "convertemos" todos os outros movimentos em
"tempo". Assim, em vez de dizer que o movimento de corrida daquele atleta
foi feito com 75 passadas, convertemos as passadas - de medidas diversas -
ao movimento padrão eleito: 15 segundos. Do mesmo modo como dizemos em
relação às distâncias: 100 metros e não 100 espaços.
Isso é feito de forma tão usual e direta que, cada vez mais, fomos
substituindo o movimento por tempo. Isso nos facilita de tal forma que
esquecemos que tempo é a medida do movimento, assim como o metro é a medida
do espaço.
E o pior que considero mais grave: passamos a dar ao vocábulo
tempo-movimento um significado mágico-ilusório que ele não tem na realidade.
No filme Curioso Caso de Benjamim Botton um relojoeiro que perdeu o filho na
1ª Guerra constrói um relógio que se movimenta "ao contrário" na esperança
que o "tempo ande para trás e traga de volta todos os filhos mortos na
guerra"! Esquecemos que o movimento do relógio é uma comparação com o
movimento padrão ou "unidade de tempo" eleito por nós, com seus múltiplos e
sub-múltiplos: o movimento da Terra ao redor de si mesma.
Assim entendido, dizer espaço-tempo é o mesmo que dizer espaço-movimento.
Abraços
José Renato
....................................................................
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, March 03, 2009 12:35 AM
Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> A conclusão que vc chegou de que para Einstein e Greene só existe o
> espaço-tempo é semelhante a minha de que só é realidade o presente:
> espaço-movimento.
----- Original Message -----
From: "José Renato - Terra" <jrma@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, March 03, 2009 12:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
>A conclusão que vc chegou de que para Einstein e Greene só existe o
> espaço-tempo é semelhante a minha de que só é realidade o presente:
> espaço-movimento. Considero que só tem existência física o espaço em suas
> diversas densidades de massa-campo, e o movimento dessas massas-campos. Já
> o
> tempo cronológico é apenas a medida comparativa desses movimentos com um
> movimento padrão. Não tem existência física por isso não é uma realidade
> presente.
>
> É mais provável que a noção de presente - em qualquer lugar, mesmo no mais
> longínquo ponto do Universo - seja a mesma que a sua aqui na Terra, desde
> que o indivíduo de lá tenha os mesmos apetrechos mentais, intelectuais e
> experenciais que os seus. Uma criança só adquire o significado do que seja
> o
> ontem ou amanhã depois dos quatro anos. Depois que assimilou o
> significado
> dos vocábulos antes e depois. E a percepção de que só o presente é real
> demora um pouco mais...
>
> Abraços
>
> José Renato
>
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, February 28, 2009 2:16 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
>> Perceba que Greene, conclui que o passado (e no futuro!?) permanece
>> no tecido do espaço-tempo, enquanto Einstein afirma que isso é uma
>> ilusão.
>
> Prestenção, Zerê.
>
> 'Para nós, físicos convictos, a *distinção* entre o passado, o
> *presente* e o futuro é apenas uma ilusão, ainda que persistente'
>
> A frase é sobre *distinção* entre eles e não que eles fossem ilusão. E
> Einstein inclui o *presente* no meio da conversa.
>
> O que Einstein e Greene quiseram dizer é que existe apenas o
> espaço-tempo - Greene faz uma analogia com o pão: existe o pão (o
> espaço-tempo) que pode ser fatiado de diferentes modos (com fatias
> paralelas entre si), cada indivíduo por suas condições de velocidade
> relativa fatia o espaço-tempo de modos distinto entre si, mas a
> somatória é sempre a mesma - de modo que apenas a somatória tem uma
> existência objetiva. As fatias são subjetivas.
>
> O que é uma ilusão é o *fluxo*. Ou se você quiser insistir que o
> passado e o futuro são uma ilusão, bem, você tem que incluir o
> presente tb: o presente é uma ilusão tanto quanto o passado e o futuro
> (já que a minha noção de presente é diferente da noção de presente de
> um indivíduo a bilhões de anos-luz daqui que se desloca em relação a mim).
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
> ------------------------------------
----- Original Message -----
From: "José Renato - Terra" <jrma@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, February 28, 2009 11:26 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?
> Perceba que Greene, conclui que o passado (e no futuro!?) permanece no
> tecido do espaço-tempo, enquanto Einstein afirma que isso é uma ilusão.
>
> Veja: [ Se você estava se divertindo a valer à meia-noite do ano-novo de
> 1999, você ainda está, pois esta é uma das localizações imutáveis do
> espaço-tempo. ]
>
> Seria a virtualidade dos infinitos universos paralelos que, caso fosse
> real,
> em pouco tempo acumularia o universo de massa e energia. Einstein tem
> maiores possibilidades de estar descrevendo a realidade do que Greene.
>
> Entender o conceito do que chamamos de tempo cronológico melhora em muito
> a
> percepção da realidade.
>
> []s
>
> José Renato
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, February 28, 2009 1:09 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
>> Brian Greene:
>> Mas, como um vez disse Einstein, 'Para nós, físicos convictos, a
>> distinção entre o passado, o presente e o futuro é apenas uma
>> ilusão, ainda que persistente'.
>> ...........................................
>>
>> Brian devia refletir sobre essa frase de Einstein, em vez de só
>
> Ele refletiu. Escreveu um catatau de 652 páginas (na versão em
> português) sobre o tempo e o espaço. Então ele refletiu e
> provavelmente muito mais do que você.
>
> Recomendo a ler o livro de Greene sobre o tema.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 11:35
Caro Luiz,
É claro que o terreno é espinhoso e as afirmações nessa área são
arriscadas. É claro também que o governo de George W. Bush "estragou" a
forma como a guerra deveria ser realizada no século XXI, ao menos pelos
países desenvolvidos e civilizados. Ainda assim, não me parece adequado
colocar tudo (guerra e terrorismo) no mesmo pacote. Guerras são feitas
por países em busca de objetivos estratégicos, sejam estes declarados
ou não. Já o terrorismo é organizado por grupos paramilitares, dotados
de poucos recursos, movidos por objetivos ideológicos ou religiosos e
que não contam com a aprovação oficial do país onde atuam ou do qual se
originam.
Mas no fim tudo está nas mãos de militares ou paramilitares e, sendo
assim, nunca se sabe, nunca se sabe...
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Olá Alvaro,
Em nenhum momento disse que vc era a favor disso... não
seria maluco a este ponto...apenas procurei demonstrar que sua linha de
raciocínio permitia este tipo de conclusão, se praticarmos um pouco de
empatia, com relação aos muçulmanos.
Mas este é um dos pontos que estou defendendo...A questão
da hipocrisia que existe qdo separamos estas ações em ações de guerra
ou terrorismo. O que venho falando é o seguinte :
Se um país seguiu os meios "legais" para uma declaração de
guerra, declarou guerra, "avisou" que ia atacar, e lançou uma bomba em
alvos civis....ah...aí pode, pois o outro lado foi avisado, pois é
guerra ?!?!?!
Ou, se um país mentiu descaradamente para criar uma guerra
(sabendo que isso iria ocasionar mortes de civis), desrespeitou a ONU,
mas do mesmo modo, seguiu os meios "legais", as mortes de civis, que já
eram previstas são consideradas "efeitos naturais" da guerra ??!!
Bom, com relação a aviso, há muito tempo os EUA sabiam que
seriam alvo de ações terrorista, tanto pelas ameaças já feitas, qto
pelas informações levantadas pela CIA (inclusive, o 11 de setembro foi
"previsto" pela agência...o governo é que não fez nada).
Estou apenas tentando organizar o raciocínio e em nenhum ponto
mencionei ser a favor contra qualquer tipo de violência, seja em tempos
de paz ou de guerra, organizada por exércitos, por grupos paramilitares
ou por indivíduos. Entendo apenas que guerra é um esforço concentrado,
organizado e no qual valem alguns princípios éticos elementares, embora
sofríveis e instáveis. Na no caso do terrorismo, "vale tudo", até matar
bebês recém-nascidos e grávidas.
A diferença entre os mísseis V2 e o 11 de setembro é que todos os
cidadãos ingleses sabiam que a Inglaterra estava em guerra contra a
Alemanha, e que as bombas estavam sendo lançadas pelos alemães. Já no
caso do ataque do WTC não houve aviso prévio, não houve declaração de
guerra e até hoje não se tem uma ideia 100% clara de que foram os
responsáveis e quais os objetivos deles.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Alvaro,
Pelo seu raciocínio, então, não existe
terrorismo em tempos de guerra, e sim decisões a serem tomadas para
vencê-la.......Ok, é uma linha de raciocínio.....Quem sabe não é a
mesma que os mulçumanos tem, com relação aos seus atos contra os EUA :)
E sim, as V2 foram, tb, atos terroristas. ...até
pq, o seu objetivo era exatamente este, levar terror a população
civil londrina...baixar a moral, etc...será que isso tem algo a ver com
11 de setembro ?!?!
A
destruição de Hiroshima e Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um
ato de guerra terrível, pode ser até classificado como crime contra a
humanidade (embora só de forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas
proporções, não foi mais terrorista do que o borbardeio de Londres
pelas V2 nazistas ou a destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do
ponto de vista dos EUA, o uso de armamento atômico foi simplesmente a
mais barata e eficaz dentre as duas alternativas para por fim à guerra
(a segunda delas era o uso de forças convencionais para tomar o Japão,
campanha que demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas) . Uma mera questão de análise de alternativas de
projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora
não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente... ..O ponto não
é se americanos são malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e
Cérebro......não é isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora)
o que pode ser classificado como terrorismo.. ... Sob este aspecto, em
minha opinião, não importa a situação, complexidade, prós, contras,
etc....O ato foi terrorista.. ..as motivações é que são diferentes, mas
, no fundo, guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há
controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto
de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse
responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma
cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um
pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos
são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima"
seja possível.
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 12:01
Hoje nao e' considerado politicamente correto o bombardeio proposital a areas civis.
Se civis sao mortos num ataque, ha' usualmente pedidos formais de desculpas, envolvendo 'danos colaterais inevitaveis', 'proximidade de alvos validos com populacoes civis, em risco assumido pelo inimigo', 'erros de mira', 'lamentavel incidente q sera' rigorosamente investigado', e assemelhados.
Hoje o ataque proposital a civis nao combatentes, por motivos politicos ou militares, e' mais ou menos consensualmente considerado como terrorismo.
Se esse ataque e' feito num contexto de uma guerra entre paises ou guerra civil, convencional ou guerrilha, e' mais ou menos consensualmente considerado crime de guerra.
Claro q um ataque supostamente a alvos militares q causa baixas consideraveis na populacao civil fica num polemico meio termo.
Tb ataques com carros-bombas ou homens-bombas a alvos estritamente militares ou, se nao militares, diretamente envolvidos num conflito, apoiando politicamente ou em termos de infraestrutura um dos lados combatentes, muitas vezes sao classificados ao mesmo tempo como atos terroristas ou como atos militares validos, dependendo do ponto de vista do comentarista.
Creio q a questao legal nao e' importante aqui, pois leis podem ser ilegitimas. Considerar terrorismo um ato violento contra um governo tiranico q nao vise civis inocentes, so' porque e' ilegal segundo as leis emanadas desse mesmo governo e' o mesmo q condenar a resistencia aa tirania.
Por esse raciocinio os revolucionarios americanos de 1776 tb poderiam ser considerados terroristas.
;-)
Creio q o q nunca pode ser justificado, o limite q nao pode ser cruzado em nenhuma hipotese, e' o ataque premeditado a civis inocentes nao combatentes e nao envolvidos diretamente no conflito.
Abs,
Eduardo Torres
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "GiL" <nanolink01@...> escreveu
>
>
> > Em tempo, não creio que Ernest Renan tenha tido qualquer influência
> > sobre a decisão de Roosevelt em construir a bomba. Tal decisão foi
> > tomada por causa da carta escrita por Leo Szilard e assinada por
> > ele e Einstein. Se Einstein não tivesse posto o dedo na coisa, é
> > possível que hoje todos estivéssemos falando alemão (com sotaque
> > austríaco).
>
> Você acredita mesmo que, sem a bomba atômica americana, Hitler teria vencido a guerra?
>
>
> > Estou apenas tentando organizar o raciocínio e em nenhum ponto
> > mencionei ser a favor contra qualquer tipo de violência, seja
> > emtempos de paz ou de guerra, organizada por exércitos, por grupos
> > paramilitares ou por indivíduos. Entendo apenas que guerra é
> > umesforço concentrado, organizado e no qual valem alguns princípios
> > éticos elementares, embora sofríveis e instáveis. Na no caso
> > doterrorismo, "vale tudo", até matar bebês recém-nascidos e
> > grávidas.
>
> Bebês e grávidas eu não sei dizer, mas civis inocentes "comuns" certamente houveram muitos nas duas cidades destruídas pela bomba (aliás, como também existiram em muitos outros ataques "tradicionais".)
>
> > A diferença entre os mísseis V2 e o 11 de setembro é que todos os
> > cidadãos ingleses sabiam que a Inglaterra estava em guerra contraa
> > Alemanha, e que as bombas estavam sendo lançadas pelos alemães. Já
> > no caso do ataque do WTC não houve aviso prévio, não
> > houvedeclaração de guerra
>
> Nem aviso prévio, nem declaração de guerra (de grupos radicais que no
> máximo podem filma-la com câmeras amadoras e enviar para algum canal que se disponha a divulgar seu "pronunciamento"?) tornariam o ato menos terrorista.
>
>
> > e até hoje não se tem uma ideia 100% clara de que foram os
> > responsáveis e quais os objetivos deles.
>
> O que é conveniente. O entrelaçamento da CIA com esses grupos radicais seria por demais constrangedor.
>
>
>
> Gil
>
SUBJECT: mais um texto no meu blog (sem nome) FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br, acropolis_ <Acropolis_@yahoogrupos.com.br>, CIADEF@yahoogrupos.com.br, CantinhoDaLeitura@googlegroups.com, Viciados_em_Livros@googlegroups.com, gentecomgentedentro <gentecomgentedentro@googlegroups.com>, ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Observatorio_Monoceros@yahoogrupos.com.br, cascata_de_luz@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 12:08
Nessa
noite estava pensando em um assunto para postar no meu blog que está
meio parado por causa das minhas leituras e por causa que ultimamente a
inspiração não “gritava” em minha mente. Li um texto do meu amigo
virtual o Professor JC e vi ele contar coisas simples, nada de
pensamentos filosóficos ou pensamentos políticos religiosos, coisas que
acontecem simples e tão bonitas que podemos refletir sobre a vida e
suas andanças. O que é tão simples d que amar e ser amado? De viver a
vida simplesmente sem querer muito, mas também, sem querer tão
pouquinho? Talvez é essa a questão que devo abordar no meu livro que
estou escrevendo e é um projeto que devo levar adiante....
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] Para onde o universo se expande? FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/03/2009 12:21
Foi no último parágrafo da mensagem que vc enviou em Wednesday, February 25,
2009 2:57 PM, colada ao final. "Estrutura interna" lembra algo estático, não
consegue descrever a intensa movimentação interativa dos quarks no
"interior" dos mésons.
Já os múons ainda não têm uma "estrutura particular", isto é, onde se
perceba partículas ditas elementares como os quarks por exemplo. Os múons
também apresentam intenso "movimento" de campo-energia entre os prótons e
nêutrons.
[]s
José Renato
...........................................
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, February 28, 2009 3:01 AM
Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> Vc causará uma pequena revolução no modelo padrão se provar que os
> mésons têm estrutura interna.
Onde esta besta que vos digita escreveu "mésons" nesta linha de
mensagens, leia-se "múons".
Mésons têm estrutura interna: são formados por quarks.
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <roberto.takata@
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, February 25, 2009 2:57 PM
Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?
> JR - Como vemos, toda definição depende de princípios ou
> conhecimentos lógicos, científicos e hermenêuticos.
Não. "O azul é a cor do céu" não depende de princípios lógicos,
científicos ou hermenêuticos.
> JR - Vc parece acreditar que isso ocorre mesmo. É a isso chamo de
> presunção voluntariosa, pouco científica.
Vc pode chamar do que quiser, apenas não faz com que seja uma
presunção, voluntariosa nem pouco científica.
A idéia de que eventos sem causas ocorrem o tempo todo é baseada na
própria conclusão científica de que não existem variáveis ocultas
locais ou não-locais a determinar o colapso simultâneo de funções de
onda de dois objetos quanticamente ligados, independentemente da
distância entre eles. E também no próprio coração da física quântica
por meio do princípio da incerteza - que nos leva à flutuação dos
campos quânticos.
E geração espontânea *não* era um evento sem causa. Ela era causada ou
por um criatura mítica ou por um princípio vital existente em toda
matéria.
Eu:
> É o contrário. Só afirmamos que ocorreu algo depois que temos
> indícios de que esse algo ocorreu. O não ocorrer é a hipótese zero.
> JR - Seria apenas a sua crença ou opção a sustentar isso, visto que
> podemos afirmar que, em termos de possibilidade, *todos* os eventos
> têm causa.
É opção, do contrário teremos que aceitar que saci pererê existe até
que se prove que não existe, que você me deve dois bilhões de dólares
até que você prove que não me deve.
Agora que *todos* os eventos têm causa - à parte a questão da
regressão infinita -, como comentado anteriormente, dentro do que se
conhece do funcionamento do mundo físico (com testes rigorosos), é uma
proposição falsa.
> São arranjos de subpartículas e campos energéticos no espaço,
> que se movem constantemente em velocidade vertiginosas.
Acorda, estou falando de subpartículas. E não das partículas formadas
por subpartículas. Vc causará uma pequena revolução no modelo padrão
se provar que os mésons têm estrutura interna.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: to Belisário, from Léo FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/03/2009 13:13
Sim, enviei 3 mensagens neste e-mails, datadas
de:
---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@...> escreveu > > Oi
Belisário, > talvez estejamos tendo problemas de comunicação em pvt.
Recebeu meus comentários? Curioso vc não ter se manifestado! > >
[]´ > =========================== > Luiz Ferraz Netto
[Léo] > leo@... > leobarretos@... >
luizferraz.netto@... > http://www.feiradeciencias.com.br >
=========================== >
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
www.avg.com Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.6/1981 - Release
Date: 03/03/09 07:25:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 13:13
Tá certo, eu já devia saber
que discutir com você não dá em nada. Afinal, uma pessoa que acredita
que é possível conhecer as probabilidades para daqui a 50 anos poderá
usar qualquer outro argumento, desde que o objetivo seja achar que
ganhou a discussão...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
E daí? lógico que os norte americanos sabem das
probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas bombas matariam
inocentes e é caracterizado tanto como "crime", quanto caracterizado
como "terrorismo"...como também temos alguns relatos de crueldade do
Iraque e não jogam um missel nuclear porque ficaria obvio demais e eles
nesse momento, estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até
atos terroristas...
A história que você conta só pode ser contada retrospectivamente.
Contudo, se uma relação de causa e efeito tão clara existe, ela deve
funcionar em ambos os sentidos. Por exemplo, dada a atual crise
financeira, qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é capaz
de fazer essa previsão? Você é capaz de identificar claramente todas as
pequenas e grandes relações de causa e efeito, todos os laços de
realimentação, todas as não-lienaridades e intereções entre agentes
desse sistema de trilhões de variáveis? Estude um pouco sobre as
teorias do caos e da complexidade, meu caro, depois venha discutir
ciência....
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Alvaro,
não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato terrorista do século
XX em proporções muito grandes? Essa coisa toda não levou a Guerra
Fria, onde duas potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens como Abin Laden
a tomarem o afiganitão dos russo? Leia historia meu caro, depois queira
discuti historia.
Só com muito boa
vontade
alguém consegue estabelecer uma relação direta de causa e efeito entre
Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade, tudo isso é culpa do Big
Bang. Se não fosse pelo Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas
teriam existido!
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Olha só. Não teve o ataques
terroristas a
torres gemeas? Pois
é, isso começou em reação encadeia lá nas duas bombas atômicas...tudo
em todo universo, tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi até 2001 que não
deixa de caracterizar um ato terrorista motivado pela politica e claro,
a destruição de uma cidade produtiva japonesa
Não entendi o
que
o
seu
argumento tem a ver com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
rabo...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
e daí? Não passa de um ato
terrorista
das
mesmas proporções
do 11 de setembro...estou começando a acredita do tal de "causa e
efeito", pois tudo isso começou com as duas bombas atômicas e a
neurótica a versa pelo comunismo (que era uma potência de fachada).
Na época
os
norte-americanos
não tinham bombas suficientes para explodir nem mesmo uma terceira
cidade em menos de seis meses, quanto mais dizimar a população japonesa
inteira! O que se passou na cabeça dos generais japoneses que decidiram
pela rendição foi exatamente essa incerteza, que hoje não existe mais:
"Sabemos que que eles não têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Não deixa de ser um ato de
terrorismo,
ou
seja, se as duas
bombas não resultassem o fim da guerra a população do Japão seria
desimada, isso não é terrorismo?
A
destruição
de
Hiroshima e
Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível,
pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de
forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais
terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a
destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz
dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era
o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que
demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas). Uma mera questão de análise de alternativas de
projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora
não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente.....O ponto não
é se
americanos
são
malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é
isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora)
o
que pode
ser
classificado como terrorismo..... Sob este aspecto, em minha opinião,
não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi
terrorista....as motivações é que são diferentes, mas , no fundo,
guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há
controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto
de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse
responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma
cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um
pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos
são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima"
seja possível.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês
SUBJECT: Re: Dr Quatum demostra o exp. fenda dupla FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 14:24
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> Só que não basta falar, tem que fazer as contas para ver se essa
> idéia consegue reproduzir os fatos observados. Nisso consiste
> grande parte das pesquisas atuais na área. Isso foi o que entendi,
> li muito pouco a respeito.
Eu ia perguntar sobre o teorema de Bell, mas pelo jeito ainda não conseguiram explicar nessa abordagem alternativa (não que tivessem na abordagem tradicional). E tb sobre o experimento da "escolha tardia".
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Para onde o universo se expande? (Espaço-Movimento) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 14:29
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Takata, estamos tão acostumados com o uso do vocábulo "tempo"
> substituindo o vocábulo "movimento" que não conseguimos mais
> perceber que são a mesma coisa: o que chamamos de tempo é a medida
> do movimento. Veja a semelhança comparando ao que entendemos por
> espaço.
Zerê, vamos repetir o que você disse:
"A conclusão que vc chegou de que para Einstein e Greene só existe o espaço-tempo é semelhante a minha de que só é realidade o presente: espaço-movimento."
É *muito* diferente uma coisa da outra. Não adianta querer fazer uma *relação* prática entre tempo e movimento e daí tentar inferir que "espaço-tempo" seja basicamente a mesma coisa que "espaço-movimento" (o q quer que isso signifique). Seria o mesmo que dizer que a expressão "tempo de cozimento" seria o equivalente a "movimento de cozimento" ou que o "movimento cubista" seria o mesmo que "tempo cubista".
A idéia de que existe o espaço-tempo completo e não um fluxo é totalmente distinto da idéia de que só exista o presente. No primeiro caso não existe o presente isoladamente - o passado e o futuro também existem. No segundo caso, que é o que você alega, o passado e o futuro não existem.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Para onde o universo se expande? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 14:34
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Já os múons ainda não têm uma "estrutura particular", isto é, onde
> se perceba partículas ditas elementares como os quarks por exemplo.
Exato os múons não têm extrutura interna. E ainda assim apresentam um tempo típico de decaimento.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/03/2009 15:05
Olá Luiz
Luiz: "Vc
acredita mesmo, que no campo de batalha (em uma guerra) isto seja
respeitado (genebra) ?!?! "
Sim, em termos..:-) Parece que minha "fé" nas
pessoas é maior que a sua (e do Takata, alguns graus..:-).
Luiz, sei que existem complicadores, variáveis,
etc, e é isso que tenho defendido desde o começo, não há respostas simples. Mas
considerar que TODOS os atos de TODOS os seres humanos e de TODAS as sociedades
e governos, são egoistas, mesquinhos e maléficos, é uma forma de simplificação.
Do mesmo tipo que considerar todos uns "anjos" de candura (o que não estou
fazendo, repito).
A Convenção de Genebra pode ter alguns fatores de
egoismo em sua criação, mas tem também boa dose de compreensão e boa dose de
legítimo interesse em minorar sofrimento e tornar os conflitos, mesmo os
terminais como guerras, mais civilizados. E eu acho que é uma tendência natural
de nossa civilização e de nossa espécie, somos mais brandos hoje que em nosso
passado. Mais civilizados, e gostamos disso, da segurança e do conforto que ser
civilizado tras.
Já postei, acho que aqui também, uma comparação
entre a probabilidade de se morrer de forma violenta (assassinado) em diversas
culturas atuais e do passado, e, embora seja algo espantoso, o século 20 é o de
menor probabilidade desse evento para um cidadão, mesmo contando com as duas
grandes guerras. É algo que eu mesmo acho espantoso.
Você considera que a sociedade americana e os
cidadãos americanos, e o governo americano, se equivalem ao governo nazista da
mesma época, e que suas ações seriam as mesmas? Acha que havia espaço para a
morte de 6 milhões de pessoas, judeus ou não, na forma de pensar e agir dos
americanos, como houve na Alemanha?
Terrorismo, em que pese a definição um tanto
"sucinta" e galhofeira do Takata, não é apenas a "violência que me
prejudica" e não-terrorismo a "violência que não me prejudica". É acreditar
demais na maldade de toda uma espécie, de toda uma civilização, não? Sei que não
é sem vigilância e sem certa pressão que se mantém a boa vontade entre povos,
mas tem melhorado bastante. Atos que no passado seriam ignorados como "direito
do mais forte" hoje causam comoção e muitas vezes são punidos.
Pode dizer que, Israel por exemplo, não será punida
por tribunal da ONU, pois se esconde atras de um "governo legítimo". Eu até
concordo com você. Mas assassinos israelenses, se pegos (não muitos, com
certeza..:-), serão processados, como muitos agentes da CIA foram. E isso é uma
melhora, um avanço real sobre nosso comportamento passado.
Não estou defendendo de forma cega paises que
cometeram injustiças. Sei que cometeram, sei que cometem. Estou analisando o
plano geral, e o plano geral é melhor para alguns que para outros.
Hoje muitos paises vão à tribunais, inclusive
economicos, para decidir desavenças. E costumam aceitar o que é decidido, mesmo
que implique em prejuízo, ou que o pais acredite que implica em prejuízo. É um
avanço, no passado (e para alguns paises ainda é assim), uma invasão e algumas
mortes seriam a resposta certa para o problema.
A democracia não é perfeita, mas cria um bom
hábito: aceitar decisões, mesmo contra a vontade, sem tentar matar o outro. Em
uma eventual guerra, lutar contra paises mais civilizados é mais seguro que
lutar contra paises pouco civilizados. Mesmo que se perca a guerra. Parte do
problema em se sair do Iraq ue hoje, e deixar que seus
cidadãos decidam o que fazer é esse: sem o hábito, quem perder a "'eleição
democrática" vai simplesmente tentar matar o vencedor (isso se esperaram o final
das eleições, ou mesmo se convocarem eleições de qualquer tipo). Quase
todos os governates do Iraque alcançaram essa posição matando o antecessor. É
uma tradição, respeitada por todos no pais. Se as forças americanas deixarem
imediatamente o Iraque, um banho de sangue se seguirá quase imediatamente, entre
adversários de diversas etnias. Não há um "habito" democrático para manter o
equilíbrio.
Sim, muitos bombardeios atingem inocentes e
mulheres e crianças. Mas eu insisto que existe graus de diferença entre, aceitar
o risco de matar inocentes, mulheres e crianças (ou mesmo desconsiderar
esse risco), e tentar atingir, intencionalmente, inocentes e mulheres e
crianças, para causar impacto.
Se Israel lutasse contra um pais e um governo
legítimo, com forças armadas legítimas, apontaria preferencialmente seus misseis
para alvos militares. Acontece que os alvos que Israel pode escolher se escondem
dentro das casas e dos quarteirões de civis, contando que, paises civilizados,
não explodem alvos civis sem pensar.
Atpe por isso sou contra aos atos de Israel, não me
entenda mal. Acho que foi péssima escolha, péssima decisão, levar o nível de
barbarismo para o mesmo ponto em que estão seus inimigos. Sim, considero bárbaro
bombardear casas de civis, mesmo que tenham terroristas dentro delas. Dfendo
apenas que é "menos" bárbaro correr o risco, e aceitar a morte de civis, para
enfrentar o que é um perigo real para seu pais, do que procurar
preferencialmente por alvos civis e, se possível, crianças e mulheres para
aumentar o impacto.
O mundo civilizado se horrorizou, e pediu ações
contra Israel. Eu acho legítimo, e um sinal de que nem todo mundo considera
legítimo ações nessa área de "degrade ético". Mas, não posso ao mesmo tempo
considerar que os atos que deram início a este bombardeio, os mísseis
palestinos, sejam "legítimos", em especial por terem como alvo justamente civis
inocentes, mulheres, crianças (e se alguém disser, "mas serão mesmo inocentes?",
acho que a conversa acaba, pois permitiria que Israel respondesse, "mas seriam
mesmo crianças inocentes palestinas mortas?").
Sim, eu acho que, com vigilância de paises mais
civilizados que a média, a Convenção de Genebra é cumprida, na maior parte do
tempo. Sim, com mais chance de ser cumprida por tropas enviadas de paises
democráricos que de outros países. Se o governo americano, mesmo o péssimo e
criminoso governo de Bush, achasse que tinha 'carta branca" de seus cidadãos e
de seu congresso, para agir como quisesse, seria uma luta bem diferente no
Paquistão e no Iraque. Seria "terra arrasada", sem pensar duas vezes, e uma
tomada de território, "para salvaguardar o modo de vida americano, e o petróleo
do mundo de bárbaros crueis".
Isso não aconteceu, e tem de haver um motivo (que
não é o bom senso e civilidade de Bush, acho que concordamos..:-). Se os lugares
fossem trocados, se o Irã atual tivesse armamento suficiente, e achasse que os
USA não tem poder para retaliar, explodiria o Grande Satã sem pensar duas vezes,
sem temor, contando com o paraíso em qualquer caso.
Subject: Re: [ciencialist] Re: Entrevista
- A Religião faz Mal ao Mundo
Homero,
Vc acredita mesmo, que no campo de batalha (em uma
guerra) isto seja respeitado (genebra) ?!?!
As condenações, normalmente, atinjam somente os
perdedores.......somente qdo param na internet, é que alguns
"vencedores" são "castigadso"...nuca com pena de morte, é
claro :) .
E se fosse o Japão, o Zimbábue a ter este ato, não mudaria o
"terror" do mesmo.
Abs
Felipe
--- Em ter, 3/3/09, oraculo333
<oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De:
oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> Assunto:
[ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 3 de
Março de 2009, 19:54
Alvaro: "Entendo apenas que guerra é um esforço concentrado,
organizado e no qual valem alguns princípios éticos
elementares, embora sofríveis e instáveis. Na no caso do
terrorismo, "vale tudo", até matar bebês recém-nascidos e
grávidas."
Perfeito. Acho este um ponto importante, para
determinar diferenças entre guerra e terrorismo.
Acho que a
guerra, ainda que continue sendo algo medonho e triste, evoluiu,
pois até os envolvidos acabaram percebendo que a falta de limites
era daninha para ambos os lados, e perigosa.
A convenção de
Genebra é fruto desse entendimento. Claro, nem sempre respeitada,
mas mesmo quando desrespeitada, quem o faz sofre execração e muitas
vezes condenação (o julgamento de Radovan Karadzic está
em andamento neste momento).
Quando em guerra, países
concordam que, por exemplo, não se matam prisioneiros capturados,
que devem ser cuidados até o final do conflito. Não se pode levar
prisioneiros para frente da câmera, decapta-los, e enviar a fita
para a familia, com gritos de morte ao inimigo.
E essas
normas para tempos de guerra evoluem e se ajustam a novos tempos e
novos acordos, e conhecimentos. Gás mostarda foi usado na Primeira
Guerra, proibido na Segunda, pois todos os países entenderam que
era demais (morte com sofrimento extremo é pior que apenas
morte).
Houve, com certeza, atos condenáveis na Segunda Guerra,
mesmo da parte dos aliados, e mesmo pelos padrões da época. Mas não
acho que foram a norma, ou que o Eixo não tenha sido bem pior, e
que todo esforço necessário deveria ter sido feito para derrota-lo
(ou estaríamos, como foi bem lembrado, falando alemão com sotaque
austríaco - ou melhor, os que sobrevivessem. .:-)
Mas a
maior parte do que foi feito, e acho que isso inclui o uso da bomba
(e, é preciso considerar que a primeira bomba é uma coisa, e
a segunda, algo um tanto diferente, e provavelmente
desnecessário) estava dentro do esperado, e qualquer dos lados,
qualquer dos países envolvidos teria usado este recurso contra seus
inimigos (em especial, Alemanha e Japão, sem pestanejar, sem
remorso ou consideração).
Um abraço.
Homero
---
Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto
(L)" <alvaro@...> escreveu > > Caro Luiz, >
> Estou apenas tentando organizar o raciocínio e em nenhum
ponto mencionei > ser a favor contra qualquer tipo de
violência, seja em tempos de paz ou > de guerra, organizada por
exércitos, por grupos paramilitares ou por > indivíduos.
Entendo apenas que guerra é um esforço concentrado, >
organizado e no qual valem alguns princípios éticos elementares,
embora > sofríveis e instáveis. Na no caso do terrorismo, "vale
tudo", até matar > bebês recém-nascidos e grávidas. >
> A diferença entre os mísseis V2 e o 11 de setembro é que
todos os > cidadãos ingleses sabiam que a Inglaterra estava em
guerra contra a > Alemanha, e que as bombas estavam sendo
lançadas pelos alemães. Já no > caso do ataque do WTC não houve
aviso prévio, não houve declaração de > guerra e até hoje não
se tem uma ideia 100% clara de que foram os > responsáveis e
quais os objetivos deles. > > [ ]s > >
Alvaro Augusto > > > luiz silva wrote: >
> Alvaro, > > > > Pelo seu raciocínio, então,
não existe terrorismo em tempos de guerra, > > e sim
decisões a serem tomadas para vencê-la..... ..Ok, é uma linha de
> > raciocínio... ..Quem sabe não é a mesma que os
mulçumanos tem, com > > relação aos seus atos contra os EUA
:) > > > > E sim, as V2 foram, tb, atos
terroristas. ...até pq, o seu objetivo era > > exatamente
este, levar terror a população civil londrina...baixar a > >
moral, etc...será que isso tem algo a ver com 11 de setembro
?!?! > > Abs > > Felipe > > --- Em *ter,
3/3/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@... >/* > >
escreveu: > > > > De: Alvaro Augusto (L)
<alvaro@...> > > Assunto: Re: [ciencialist] Re:
Entrevista - A Religião faz Mal ao > > Mundo > >
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > > Data:
Terça-feira, 3 de Março de 2009, 14:29 > > > > A
destruição de Hiroshima e Nagasaki não teve nada de
terrorismo. > > Foi um ato de guerra terrível, pode ser até
classificado como > > crime contra a humanidade (embora só de
forma "ex-post"), mas, > > guardadas as devidas proporções,
não foi mais terrorista do que o > > borbardeio de Londres
pelas V2 nazistas ou a destruição de Dresden > > pelas forças
aliadas. Do ponto de vista dos EUA, o uso de > > armamento
atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz dentre > > as
duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era o >
> uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha
que > > demoraria vários meses e resultaria em milhares de
baixas > > norte-americanas) . Uma mera questão de análise de
alternativas de > > projeto, que, nesse caso, somente cabeças
levemente doentias > > (embora não necessariamente
terroristas) podem fazer. > > > > [ ]s >
> > > Alvaro Augusto > > > > >
> > > > > > > > > luiz silva
wrote: > >> Olá Homero, > >> > >>
Vou frisar, novamente... ..O ponto não é se americanos são >
>> malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......
não é > >> isso.... > >> > >>
Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode ser
classificado > >> como terrorismo.. ... Sob este aspecto,
em minha opinião, não > >> importa a situação,
complexidade, prós, contras, etc....O ato foi > >>
terrorista.. ..as motivações é que são diferentes, mas , no >
>> fundo, guardam semelhanças ::)) > >> >
>> Abs > >> Felipe > >> > >>
--- Em *seg, 2/3/09, oraculo333 /<oraculo@atibaia.
com.br>/* > >> escreveu: > >> >
>> De: oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br> >
>> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal
ao > >> Mundo > >> Para: ciencialist@
yahoogrupos. com.br > >> Data: Segunda-feira, 2 de Março
de 2009, 14:43 > >> > >> Takata: "Há
controvérsias. " > >> > >> Bem, claro que
há..:-) Em eventos históricos, em especial, > >> sempre
há > >> controvérsias. Mas isso significa que há quem
defenda também > >> o ponto > >> de vista que
apresentei. > >> > >> E é sobre esta
conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse > >>
responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu >
>> avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei
como > >> decidir por uma > >> cidade ou
complexo militar, não sei como explicar meus atos > >>
para um > >> pais todo, que me elegeu representante, etc,
etc. > >> > >> Complexas situações e não vejo
como uma resposta simples, > >> "americanos >
>> são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas
em > >> Hiroxima" > >> seja possível. >
>> > >> Um abraço. > >> > >>
Homero > >> > >> --- Em ciencialist@
yahoogrupos. com.br > >> <mailto:ciencialist
%40yahoogrupos. com.br>, "rmtakata" > >>
<roberto.takata@ ...> > >> escreveu > >>
> > >> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos.
com.br > >> <mailto:ciencialist %40yahoogrupos.
com.br>, "oraculo333" > >> <oraculo@> >
>> > > Apenas o impacto da bomba abalou o sistema a ponto
de > >> permitir o > >> > > final da
guerra imediato. > >> > > >> > Há
controvérsias. > >> > > >> > http://www.edge. org/q2008/ q08_2.html#
dysonf > >> <http://www.edge. org/q2008/ q08_2.html#
dysonf> > >> > ------------ --- > >>
> > >> > []s, > >> > > >>
> Roberto Takata > >> > > >> >
>> > >> ------------ --------- ---------
--------- --------- --------- - > >> Veja quais são os
assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top > >>
10 > >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/
mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/> > >> -
Celebridades > >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/
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celebridades/> > >> - Música > >>
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>> - Esportes > >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/
mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ esportes/> >
> > > >
> >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/03/2009 15:18
Excelente Eduardo.
Eduardo: "Por
esse raciocinio os revolucionarios americanos de 1776 tb poderiam ser
considerados terroristas."
Sim, por isso eu afirmo que a evolução da forma
como vemos e lidamos com os atos violentos deve ser considerada. Avaliar os atos
de revolucionários em 1776 deve ser diferente de avaliar atos de revolucionários
hoje.
Um exmplo claro, muitos atentados "terroristas" do
Ira eram precedidos de avisos sobre onde a bomba iria explodir, para evitar
baixas civis. Isso é algo impensável em 1776, mas hoje um ato de "piedade"
bem-vindo. E pedidos formais de desculpa são feitos quando isso falha. Também
impensável em outros tempos e ainda hoje para muitos terroristas.
Por favor, não estou apoiando o IRA, nem afirmando
que não são terroristas, apenas demonstrando que mesmo eles se preocupam com
questões que antes não tinham importância. Se ingleses morriam, mesmo civis, na
revolução americana, não tinha importância.
O contexto hoje faz diferença, como fez no passado,
mas de forma mais abrangente e menos tolerante. Mesmo em 1776, se
revolucionários resolvessem torturar crinaças ou estuprar mulheres, isso não
seria bem visto, e poderia acarretar retaliaçãos por parte de seus pares. Hoje
ampliamos bastante os limites, e chegamos a Convenção de Genebra ampliada. Acho
isso um sinal de melhora.
Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A
Religião faz Mal ao Mundo
Hoje nao e' considerado politicamente correto o bombardeio proposital a
areas civis.
Se civis sao mortos num ataque, ha' usualmente pedidos
formais de desculpas, envolvendo 'danos colaterais inevitaveis',
'proximidade de alvos validos com populacoes civis, em risco assumido pelo
inimigo', 'erros de mira', 'lamentavel incidente q sera' rigorosamente
investigado', e assemelhados.
Hoje o ataque proposital a civis nao
combatentes, por motivos politicos ou militares, e' mais ou menos
consensualmente considerado como terrorismo.
Se esse ataque e' feito
num contexto de uma guerra entre paises ou guerra civil, convencional ou
guerrilha, e' mais ou menos consensualmente considerado crime de
guerra.
Claro q um ataque supostamente a alvos militares q causa baixas
consideraveis na populacao civil fica num polemico meio termo.
Tb
ataques com carros-bombas ou homens-bombas a alvos estritamente militares ou,
se nao militares, diretamente envolvidos num conflito, apoiando politicamente
ou em termos de infraestrutura um dos lados combatentes, muitas vezes sao
classificados ao mesmo tempo como atos terroristas ou como atos militares
validos, dependendo do ponto de vista do comentarista.
Creio q a
questao legal nao e' importante aqui, pois leis podem ser ilegitimas.
Considerar terrorismo um ato violento contra um governo tiranico q nao vise
civis inocentes, so' porque e' ilegal segundo as leis emanadas desse mesmo
governo e' o mesmo q condenar a resistencia aa tirania.
Por esse
raciocinio os revolucionarios americanos de 1776 tb poderiam ser considerados
terroristas.
;-)
Creio q o q nunca pode ser justificado, o
limite q nao pode ser cruzado em nenhuma hipotese, e' o ataque premeditado a
civis inocentes nao combatentes e nao envolvidos diretamente no
conflito.
Abs, Eduardo Torres
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"GiL" <nanolink01@...> escreveu > > > > Em
tempo, não creio que Ernest Renan tenha tido qualquer influência > >
sobre a decisão de Roosevelt em construir a bomba. Tal decisão foi >
> tomada por causa da carta escrita por Leo Szilard e assinada por >
> ele e Einstein. Se Einstein não tivesse posto o dedo na coisa, é >
> possível que hoje todos estivéssemos falando alemão (com sotaque >
> austríaco). > > Você acredita mesmo que, sem a bomba atômica
americana, Hitler teria vencido a guerra? > > > > Estou
apenas tentando organizar o raciocínio e em nenhum ponto > >
mencionei ser a favor contra qualquer tipo de violência, seja > >
emtempos de paz ou de guerra, organizada por exércitos, por grupos >
> paramilitares ou por indivíduos. Entendo apenas que guerra é >
> umesforço concentrado, organizado e no qual valem alguns princípios
> > éticos elementares, embora sofríveis e instáveis. Na no caso
> > doterrorismo, "vale tudo", até matar bebês recém-nascidos e
> > grávidas. > > Bebês e grávidas eu não sei dizer,
mas civis inocentes "comuns" certamente houveram muitos nas duas cidades
destruídas pela bomba (aliás, como também existiram em muitos outros ataques
"tradicionais".) > > > A diferença entre os mísseis V2 e
o 11 de setembro é que todos os > > cidadãos ingleses sabiam que a
Inglaterra estava em guerra contraa > > Alemanha, e que as bombas
estavam sendo lançadas pelos alemães. Já > > no caso do ataque do
WTC não houve aviso prévio, não > > houvedeclaração de
guerra > > Nem aviso prévio, nem declaração de guerra (de grupos
radicais que no > máximo podem filma-la com câmeras amadoras e enviar
para algum canal que se disponha a divulgar seu "pronunciamento"?)
tornariam o ato menos terrorista. > > > > e até hoje
não se tem uma ideia 100% clara de que foram os > > responsáveis e
quais os objetivos deles. > > O que é conveniente. O
entrelaçamento da CIA com esses grupos radicais seria por demais
constrangedor. > > > >
Gil >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 15:18
Ola Alvaro,
Concordo com vc. Porém, um dos grandes motivadores é a´própria falta de um estado palestino (não de tudo, é claro).
Além disso, existem objetivos estratégicos sim, por parte destes grupos....O terror é visto como ferramenta para frear as ações destes países nesta região. Em minha opinião, não funciona, assim como a estratégia americana para a região não funciona, e nunca funcionou, mas não deixa de ser um objetivo estratégico.....e muito "agressivo" :)
E não é só o Bush, tem todo o histórico de intervenção política/militar/financeira americana na região, além dos apoios/mudanças de lado, etc, que contribuiu para que os palestinos e muçulmanos, em geral, enxergassem o americano como inimigo a ser derrotado.
E, veja bem (não é comercial da Tigre :)), eu não coloco guerra e terrorismo num memso pacote......coloco algumas guerras (notoriamente as que os EUA tem "desenvolvido" no oriente), e algumas ações de guerra ( lançamentos de V2, bombardeios a cidades civis na 2a. guerra , bomba H, e outras com estas características), como ações terroristas.
Abs
Felipe --- Em qua, 4/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 4 de Março de 2009, 11:35
Caro Luiz,
É claro que o terreno é espinhoso e as afirmações nessa área são arriscadas. É claro também que o governo de George W. Bush "estragou" a forma como a guerra deveria ser realizada no século XXI, ao menos pelos países desenvolvidos e civilizados. Ainda assim, não me parece adequado colocar tudo (guerra e terrorismo) no mesmo pacote. Guerras são feitas por países em busca de objetivos estratégicos, sejam estes declarados ou não. Já o terrorismo é organizado por grupos paramilitares, dotados de poucos recursos, movidos por objetivos ideológicos ou religiosos e que não contam com a aprovação oficial do país onde atuam ou do qual se originam.
Mas no fim tudo está nas mãos de militares ou paramilitares e, sendo assim, nunca se sabe, nunca se sabe...
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Olá Alvaro,
Em nenhum momento disse que vc era a favor disso... não seria maluco a este ponto...apenas procurei demonstrar que sua linha de raciocínio permitia este tipo de conclusão, se praticarmos um pouco de empatia, com relação aos muçulmanos.
Mas este é um dos pontos que estou defendendo.. .A questão da hipocrisia que existe qdo separamos estas ações em ações de guerra ou terrorismo. O que venho falando é o seguinte :
Se um país seguiu os meios "legais" para uma declaração de guerra, declarou guerra, "avisou" que ia atacar, e lançou uma bomba em alvos civis....ah. ..aí pode, pois o outro lado foi avisado, pois é guerra ?!?!?!
Ou, se um país mentiu descaradamente para criar uma guerra (sabendo que isso iria ocasionar mortes de civis), desrespeitou a ONU, mas do mesmo modo, seguiu os meios "legais", as mortes de civis, que já eram previstas são consideradas "efeitos naturais" da guerra ??!!
Bom, com relação a aviso, há muito tempo os EUA sabiam que seriam alvo de ações terrorista, tanto pelas ameaças já feitas, qto pelas informações levantadas pela CIA (inclusive, o 11 de setembro foi "previsto" pela agência...o governo é que não fez nada).
Estou apenas tentando organizar o raciocínio e em nenhum ponto mencionei ser a favor contra qualquer tipo de violência, seja em tempos de paz ou de guerra, organizada por exércitos, por grupos paramilitares ou por indivíduos. Entendo apenas que guerra é um esforço concentrado, organizado e no qual valem alguns princípios éticos elementares, embora sofríveis e instáveis. Na no caso do terrorismo, "vale tudo", até matar bebês recém-nascidos e grávidas.
A diferença entre os mísseis V2 e o 11 de setembro é que todos os cidadãos ingleses sabiam que a Inglaterra estava em guerra contra a Alemanha, e que as bombas estavam sendo lançadas pelos alemães. Já no caso do ataque do WTC não houve aviso prévio, não houve declaração de guerra e até hoje não se tem uma ideia 100% clara de que foram os responsáveis e quais os objetivos deles.
[ ]s
Alvaro
Augusto
luiz silva wrote:
Alvaro,
Pelo seu raciocínio, então, não existe terrorismo em tempos de guerra, e sim decisões a serem tomadas para vencê-la.......Ok, é uma linha de raciocínio.....Quem sabe não é a mesma que os mulçumanos tem, com relação aos seus atos contra os EUA :)
E sim, as V2 foram, tb, atos terroristas. ...até pq, o seu objetivo era exatamente este, levar terror a população civil londrina...baixar a moral, etc...será que isso tem algo a ver com 11 de setembro ?!?!
A destruição de Hiroshima e Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível, pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA, o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas norte-americanas) . Uma mera questão de análise de alternativas de projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva
wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente... ..O ponto não é se americanos são malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode ser classificado como terrorismo.. ... Sob este aspecto, em minha opinião, não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi terrorista.. ..as motivações é que são diferentes, mas , no fundo, guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima" seja possível.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 15:25
Ola Eduardo,
"Creio q o q nunca pode ser justificado, o limite q nao pode ser cruzado em nenhuma hipotese, e' o ataque premeditado a civis inocentes nao combatentes e nao envolvidos diretamente no conflito."
Eduardo, vc resumiu bem o meu racional nessa discussão. E qdo coloco a guerra do iraque e outras ações, como ação terrorista é em função desta guerra e destas ações serem fundamentadas em mentiras e abusos.
Ou seja, criar-se uma justificativa mentirosa qqer, para atacar quem quer que seja, sabendo que este ataque irá gerar mortes civis, em minha visão é a mesma coisa(responsabilidade) do que fazer um ataque diretamente a civis, pois não existe legimidade nesta ação, a ponto de considerarmos estas baixas civis como efeitos de guerra (que guerra?!?! uma mentira ?).
Abs
Felipe
--- Em qua, 4/3/09, Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com> escreveu:
De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 4 de Março de 2009, 12:01
Hoje nao e' considerado politicamente correto o bombardeio proposital a areas civis.
Se civis sao mortos num ataque, ha' usualmente pedidos formais de desculpas, envolvendo 'danos colaterais inevitaveis' , 'proximidade de alvos validos com populacoes civis, em risco assumido pelo inimigo', 'erros de mira', 'lamentavel incidente q sera' rigorosamente investigado' , e assemelhados.
Hoje o ataque proposital a civis nao combatentes, por motivos politicos ou militares, e' mais ou menos consensualmente considerado como terrorismo.
Se esse ataque e' feito num contexto de uma guerra entre paises ou guerra civil, convencional ou guerrilha, e' mais ou menos consensualmente considerado crime de guerra.
Claro q um ataque supostamente a alvos militares q causa baixas consideraveis na populacao civil fica num polemico meio termo.
Tb ataques com carros-bombas ou homens-bombas a alvos estritamente militares ou, se nao militares,
diretamente envolvidos num conflito, apoiando politicamente ou em termos de infraestrutura um dos lados combatentes, muitas vezes sao classificados ao mesmo tempo como atos terroristas ou como atos militares validos, dependendo do ponto de vista do comentarista.
Creio q a questao legal nao e' importante aqui, pois leis podem ser ilegitimas. Considerar terrorismo um ato violento contra um governo tiranico q nao vise civis inocentes, so' porque e' ilegal segundo as leis emanadas desse mesmo governo e' o mesmo q condenar a resistencia aa tirania.
Por esse raciocinio os revolucionarios americanos de 1776 tb poderiam ser considerados terroristas.
;-)
Creio q o q nunca pode ser justificado, o limite q nao pode ser cruzado em nenhuma hipotese, e' o ataque premeditado a civis inocentes nao combatentes e nao envolvidos diretamente no conflito.
Abs, Eduardo Torres
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "GiL" <nanolink01@ ...> escreveu > > > > Em tempo, não creio que Ernest Renan tenha tido qualquer influência > > sobre a decisão de Roosevelt em construir a bomba. Tal decisão foi > > tomada por causa da carta escrita por Leo Szilard e assinada por > > ele e Einstein. Se Einstein não tivesse posto o dedo na coisa, é > > possível que hoje todos estivéssemos falando alemão (com sotaque > > austríaco). > > Você acredita mesmo que, sem a bomba atômica americana, Hitler teria vencido a guerra? > > > > Estou apenas tentando organizar o raciocínio e em nenhum ponto > > mencionei ser a favor contra qualquer tipo de violência, seja > > emtempos de paz ou de guerra, organizada por exércitos, por grupos
> > paramilitares ou por indivíduos. Entendo apenas que guerra é > > umesforço concentrado, organizado e no qual valem alguns princípios > > éticos elementares, embora sofríveis e instáveis. Na no caso > > doterrorismo, "vale tudo", até matar bebês recém-nascidos e > > grávidas. > > Bebês e grávidas eu não sei dizer, mas civis inocentes "comuns" certamente houveram muitos nas duas cidades destruídas pela bomba (aliás, como também existiram em muitos outros ataques "tradicionais" .) > > > A diferença entre os mísseis V2 e o 11 de setembro é que todos os > > cidadãos ingleses sabiam que a Inglaterra estava em guerra contraa > > Alemanha, e que as bombas estavam sendo lançadas pelos alemães. Já > > no caso do ataque do WTC não houve aviso prévio, não > > houvedeclaraçã o de guerra > > Nem aviso
prévio, nem declaração de guerra (de grupos radicais que no > máximo podem filma-la com câmeras amadoras e enviar para algum canal que se disponha a divulgar seu "pronunciamento" ?) tornariam o ato menos terrorista. > > > > e até hoje não se tem uma ideia 100% clara de que foram os > > responsáveis e quais os objetivos deles. > > O que é conveniente. O entrelaçamento da CIA com esses grupos radicais seria por demais constrangedor. > > > > Gil >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Terrorismo x Crimes de Guerra (ex-A Religião faz Mal ao Mundo) FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/03/2009 15:31
Olá Luiz
Luiz: "Então
tínhamos guerras baseadas em terrorismo. "
Não exatamente. Não deve analisar atos do passado
com os olhos de hoje. Tinhamos diferentes conceitos de guerra, certo e errado,
direitos e deveres, etc. Era um direito, por exemplo, nos tempos da expansão
marítima europeia, tomar o que se pudesse de povos que não pudessem se defender.
Parece injusto hoje, mas os povos que tinham suas coisas tomadas também achavam
que era justo tomar de quem não podia se defender, e teriam feito o mesmo se
pudessem (e o fizeram em algum momento de suas histórias).
Escravidão, por exmeplo, é um horror hoje, mas não
era vista assim no passado. Muitos dos povos escravizados tomavam, quando
podiam, escravos também. Não era a "idéia de escravidão" que era "errada", era a
própria escravidão (de si mesmo) apenas que não era boa.:-). Muitos dos
mercadores mais eficientes de escravos negros eram tribos africanas,
negras, que já vinham caçando pessoas há muitos séculos, sem qualquer
problema.
O Brasil é famoso, e isso é ensinado nas aulas de
história, por ser um "último pais a abolir a escravidão legal". Mas na verdade
foi apenas o último pais ocidental a abolir a escravidão legal, em 1888. O
último pais do mundo a abolir a escravidão legal (aquela que é permitida por
legal e regida por normas legais) foi a Mauritânia. Sabe quando isso aconteceu?
De um palpite..:-)
Foi em 1981. 1981. Eu tinha 21 anos de idade
quando, finalmente, não havia mais nenhuma sociedade no mundo que
permitisse, legalmente, que uma pessoa possuisse outra,
escravidão.
O mundo mudou e a forma como vemos o direito e o
certo e errado mudou, evoluiu. Mesmo atos de guerra hoje são bastante
diferentes, em termos de aceitação do que se pode ou não fazer, e é isso que
defendo aqui, não que todos os paises são santos, mas que existem formas
melhores e mais justas de agir que outras. E que é preciso levar isso em conta,
analisar com cuidado o "degrade" que julga estes atos.
Subject: Re: [ciencialist] Terrorismo x
Crimes de Guerra (ex-A Religião faz Mal ao Mundo)
Olá Eduardo,
Então tínhamos guerras baseadas em terrorismo. Esta visão, que vc
passou, é exatamente o que os grupos terroristas de hj, possuem ( o
inimigo - criança, velho, feto, etc.. merece a morte)
De: Eduardo
Torres <dudutorres@yahoo.com> Assunto:
[ciencialist] Terrorismo x Crimes de Guerra (ex-A Religião faz Mal ao
Mundo) Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data:
Terça-feira, 3 de Março de 2009, 17:34
Nos anos 40 era considerado 'politicamente correto' o bombardeio
de areas civis.
Isso era feito indistintamente pelos
nazistas e pelos aliados.
A Alemanha bombardeou pesadamente com
bombas convencionais Belgrado, Varsovia e Rotterdam. E, com
bombas-foguetes V1 e V2, Londres e Antuerpia.
E os aliados
bombardearam pesadamente com bombas convencionais as principais
cidades alemans, sem maiores preocupacoes se os petardos
atingiriam areas civis, industriais ou militares. No caso de
Dresden, arrasada a dois meses da rendicao aleman, nem havia alvos
industriais ou militares proximos. No caso de Berlim, depois de 3
dias ininterruptos (24hs por dia) de pesado bombardeio aereo
americano e britanico (para 'limpar' a cidade para a invasao
russa), os russos iniciaram um bombardeio ininterrupto de outros 3
dias de artilharia pesada postada nos suburbios da cidade cercada.
Diz a lenda q Eisenhower teria dito a Sukov q isso era
desnecessario, q os canhoes russos so' iam pulverizar o q ja'
estava em pedacos. Ao q Sukov teria respondido q os russos haviam
trazido aqueles projeteis desde as fabricas na Siberia, e nao iam
leva-las de volta intactas.
;-)
Tao logo conseguiram
supremacia aerea, os americanos bombardearam pesadamente Toquio
com bombas incendiarias (avaliadas como mais destrutivas e
causadores de mortes q as de impacto explosivo, pois a maioria das
casas dos bairros populares de Toquio eram feitas de madeira,
bambu e papel).
Nesse contexto, o bombardeio atomico de
Hiroshima e Nagasaki foi apenas mais uma escalada tecnologica. Nao
houve maiores consideracoes morais na epoca. Nao passou pela
cabeca de ninguem q matar muitas dezenas de milhares de civis
poderia ser considerado crime de guerra ou terrorismo. Eram
cidades inimigas, e o inimigo merecia morrer. Mesmo civis. Mesmo
criancas.
Tem ate' uma historia interessante envolvendo um
comandante de um grupo de bombardeio aereo britanico q foi parado
aa noite por um jovem guarda de transito londrino ao ser flagrado
trafegando em alta velocidade pelas ruas da cidade. -O senhor pode
matar alguem correndo assim!, disse o guarda ao comandante. Ao q
ele respondeu: -Meu filho, no meu trabalho eu mato milhares de
pessoas todos os dias!
:-O
Qto ao real motivo do uso das
bombas atomicas no Japao, creio q houve varios vetores. A
intimidacao dos russos, q haviam declarado guerra ao Japao logo
depois da rendicao aleman, e tinham plano de ocupa-lo, tb
contribuiu. A necessidade de fortalecer a posicao americana na
'divisao da Europa' no po's-guerra tb. Em Potsdam, Stalin ja'
sabia da bomba. E Truman sabia q Stalin
sabia...
;-)
E, ironicamente, no fundo foi tudo um
blefe.
Por que^? Explico: O maior segredo do projeto Manhattan
nao era como fazer a bomba atomica, mas qtas
havia.
;-)
So' tres foram feitas.
Uma explodiu em
Alamogordo, no primeiro teste atomico.
A segunda em
Hiroshima.
Se os japoneses soubessem q a de Nagasaki era a
ultima do estoque, e q levaria pelo menos mais um ano pros
americanos produzirem material fissil para a proxima, teriam se
rendido? E os russos teriam se
intimidado?
;-)
Abs, Eduardo Torres
--- Em
ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
<luizfelipecsrj@ ...> escreveu > >
Alvaro, > > Pelo seu raciocínio, então, não existe
terrorismo em tempos de guerra, e sim decisões a serem tomadas
para vencê-la..... ..Ok, é uma linha de raciocínio... ..Quem sabe
não é a mesma que os mulçumanos tem, com relação aos seus atos
contra os EUA :) > > E sim, as V2 foram,
tb, atos terroristas. ...até pq, o seu objetivo era exatamente
este, levar terror a população civil londrina. ..baixar a
moral, etc...será que isso tem algo a ver com 11 de setembro
?!?! > > Abs > Felipe > --- Em ter, 3/3/09,
Alvaro Augusto (L) <alvaro@...> escreveu: > > De:
Alvaro Augusto (L) <alvaro@...> > Assunto: Re:
[ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo >
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Data:
Terça-feira, 3 de Março de 2009, 14:29 > > >
> > > > A destruição de Hiroshima e
Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra
terrível, pode ser até classificado como crime contra a humanidade
(embora só de forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas
proporções, não foi mais terrorista do que o borbardeio de Londres
pelas V2 nazistas ou a destruição de Dresden pelas forças aliadas.
Do ponto de vista dos EUA, o uso de armamento atômico foi
simplesmente a mais barata e eficaz dentre as duas alternativas
para por fim à guerra (a segunda delas era o uso de forças
convencionais para tomar o Japão, campanha que demoraria vários
meses e resultaria em milhares de baixas norte-americanas) . Uma
mera questão de análise de alternativas de projeto, que, nesse
caso, somente cabeças levemente doentias (embora não
necessariamente terroristas) podem fazer. > > [
]s > > Alvaro
Augusto
Dois químicos do Instituto Tecnológico da
Califórnia desenvolveram uma espécie de computador celular com material de
levedura viva. As células conseguem sinalizar a presença ou a ausência de duas
drogas em seu ambiente a teophilina e a tetraciclina (usada para fazer
antibióticos) ativando um gene que produz uma proteína fluorescente.
Os desenvolvedores do
computador, Maung Nyan Win e Christina D. Smolke, programaram funções lógicas
bem simples. Uma célula de levedura pode indicar quando as duas drogas estão
presentes, quando apenas uma está presente e quando não há presença no ambiente
à que foi exposta.
Para construírem seu
computador biológico, Win e Smolke inseriram três tipos de RNA (ácido
ribonucléico, informação genética) nas células de levedura: os aptâmeros, ácidos
oligonuclêicos que se combinam com proteínas específicas, enzimas, chamadas de
ribozimas, e seqüências transmissoras, que capacitam os aptâmeros a ligar e
desligar as ribozimas.
Combinando esses três tipos
de RNA de forma diferente, os químicos conseguiram programar funções
diferentes.
É importante notar que o
RNA agiu independentemente das funções normais das células, sem atrapalhar sua
atividade regular.
A descoberta de Win e
Smolke é uma conquista que representa um passo para o desenvolvimento de
ferramentas celulares programáveis. Inventos que poderiam ajudar a descobrir
tumores malignos em uma pessoa com bastante antecedência, entregar remédios
específicas para determinado órgão sem prejudicar os outros e, até mesmo, ajudar
na degradação de poluentes e aumentar a produção de alimentos no mundo.
[Live
Science]
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/03/2009 15:39
Olá Luiz
Luiz: "Bom,
acho que já esgotamos este assunto....minha opinião não se alterou, nem a sua e
não vamos mais evoluir."
Eu nunca pretendi mudar sua opinião, Luiz, apenas
explicar meu ponto de vista, minha opinião e minha avaliação do problema. Tem
todo o direito de manter sua posição, da qual não discordo tanto assim, acho a
bomba de Hiroshima um horror, mesmo. E acho que ambos concordamos que
soldados escolheram o risco e sabem que podem morrer, pessoas se encaminhando
para o trabalho de manhã (seja em Hiroshima, seja no Wolrd Trade Center),
não.
Subject: Re: [ciencialist] Re: Entrevista
- A Religião faz Mal ao Mundo
Olá Homero,
Bom, acho que já esgotamos este assunto....minha opinião não se
alterou, nem a sua e não vamos mais evoluir.
Realmente o processo de julgamento e tomada de decisão não é
racional (tem um livro muito bom do Max Bazerman), porém, o fato de
termos dificuldades neste processo não torna o resultado deste
processo "justificável", em minha opinião...Explica, mas não
justifica :)
Abs
Felipe
--- Em ter, 3/3/09, Oraculo
<oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo
<oraculo@atibaia.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re:
Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 3 de
Março de 2009, 17:20
Olá Luiz
Como pode ver, não estou sozinho nesta
questão, e embora existam diversos níveis de questionamento e mesmo de
pontos de vista, a coisa é bem mais complexa que um simples ato de
terrorismo.
É claro que terroristas diversos não
pensam que são terroristas. Para muitos, talvez a maioria, seus atos
são respostas justificadas para o que veem como injustiça, violação de
seus direitos, etc.
Mas embora a definição de terrorismo,
como bem colocou o Takata, seja um tanto problemática, em especial nas
áreas de "degrade" éticos, existem atos que claramente não são
terroristas e atos que claramente são terroristas, até para o mais
rigoroso uso do termo ou o mais frouxo uso do termo.
As condições elencadas pelo Murilo dão
alguma idéia de como era complexa a situação naquele específico
momento, condições que, ainda que diversas, certamente incluem o
cálculo de baixas de ambos os lados. Naquele momento, decidir se
lançava ou não a bomba era algi realmente complicado, e eu insisto,
não sei o que eu decidiria, e tenho a impressão que não conseguiria
dar a ordem de lançar a bomba, fossem quais fossem os motivos. O que
não me torna melhor que deu a ordem, ou mais correto.
Existem experimentos de pesquisa
psicológica que demonstram que a avaliação de custo/benefíco/
dano/preservaçã o, é complexa em nossa mente. Um dos mais
interessantes envolve a decisão de "salvar pessoas".
Um grupo de voluntários deve decidir se,
caso um vagão de bonde esteja em desabalada carreira, sem controle
trilhos abaixo, e você possa mudar sua direção no final dos
trilhos, evitando a morte de 30 pessoas, mas, causando a morte de uma
pessoa, que se encontra na outra ponta da linha. Na maioria absoluta
dos casos, os voluntários decidem que sim, mudariam o trajeto do bode,
desviando sua trajetória, mesmo que causasse a morte do indivíduo no
final de linha.
Parece claro para todos que, entre a
morte de 30 pessoas, e a morte de uma pessoa, sua ação seria
benéfica e correta.
Mas, se o experimento muda, a escolha
fica mais complicada. Agora, o bonde que desce em desabalada carreira
não pode ser desviado mudando uma "alavanca" de trilhos, e enviado
para outra trajetória, para salvar as 30 pessoas. Mas, se você quiser,
pode "empurrar" um homem bem gordo que está ao seu lado, nos trilhos,
e este vai descarrilhar o bonde e salvar as 30 pessoas. Agora a
maioria absoluta dos volutários não agiriam para salvar as 30 pessoas.
A nãos er psicopatas, um tipo de personalidade que não tem reação
emocional, ou tem pouca.
Sem a reação emocional, fica facil, será
sempre uma pessoa versus 30 pessoas.
Por isso é tão difícil e mesmo doloroso
pensar em Hiroshima, mesmo com a contagem de baixas muito maior com o
prolongamento da guerra. Uma coisa são baixas aleatórias, esperadas em
uma guerra, despersonalizadas e sem rosto. E mortas "por outros".
Outra coisa é decisão de explodir 45 mil pessoas,
responsabilidade direta de quem decide. Equivale, me parece, a
"empurrar" o cara gordo, a cidade, nos trilhos, para salvar as "30
pessoas", a população quase toda do Japão.
Pense também que sabemos muito mais sobre
a bomba, sobre o Japão, sobre os USA, sobre os paises envolvidos,
sobre os efeitos, sobre os desdobramentos, sobre as consequencias de
cada ação, sobre tudo que ocorria na época, então temos a
possibilidade de "ver" o que nem todos podiam ver naquele momento.
Hoje é sempre mais fácil analisar e julgar eventos passados, e
criticar erros e decisões a partir de conhecimento muito
superior.
Sabemos hoje, por exemplo, que apenas os
USA tinham a bomba, e sabemos que só tinham duas. Mas os países na
época nada sabiam, e podiam imaginar que, se eles tinham a
bomba, outros poderiam ter, ou que se haviam duas, podiam haver
centenas (ninguém, a não ser os que fabricaram a bomba, sabiam do grau
de dificuldade em produzi-la).
Eu acho, pessoalmente, que não empurraria
o "cara gordo". Mas não tinha nem parentes, nem amigos, nem era o
responsável pela segurança de meu pais na época. Portanto, não tenho
certeza sobre o que faria naquele momento.
Subject: Re: [ciencialist] Re:
Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
Alvaro,
Pelo seu raciocínio, então, não existe terrorismo em
tempos de guerra, e sim decisões a serem tomadas para
vencê-la..... ..Ok, é uma linha de raciocínio... ..Quem sabe
não é a mesma que os mulçumanos tem, com relação aos seus atos
contra os EUA :)
E sim, as V2 foram, tb, atos terroristas. ...até pq,
o seu objetivo era exatamente este, levar terror a população
civil londrina...baixar a moral, etc...será que isso tem
algo a ver com 11 de setembro ?!?!
Abs
Felipe
--- Em ter, 3/3/09, Alvaro Augusto (L)
<alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro
Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> Assunto: Re:
[ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao
Mundo Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br Data:
Terça-feira, 3 de Março de 2009, 14:29
A destruição de
Hiroshima e Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato
de guerra terrível, pode ser até classificado como crime
contra a humanidade (embora só de forma "ex-post"), mas,
guardadas as devidas proporções, não foi mais terrorista do
que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a
destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de
vista dos EUA, o uso de armamento atômico foi simplesmente a
mais barata e eficaz dentre as duas alternativas para por
fim à guerra (a segunda delas era o uso de forças
convencionais para tomar o Japão, campanha que demoraria
vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas) . Uma mera questão de análise de
alternativas de projeto, que, nesse caso, somente cabeças
levemente doentias (embora não necessariamente terroristas)
podem fazer.
[ ]s
Alvaro
Augusto
luiz silva
wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente... ..O ponto não é se
americanos são malvados, sádicos e se tem
síndrome de Pink e Cérebro...... não é
isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o
que pode ser classificado como terrorismo.. ...
Sob este aspecto, em minha opinião, não importa a
situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato
foi terrorista.. ..as motivações é que são
diferentes, mas , no fundo, guardam semelhanças
::))
Bem,
claro que há..:-) Em eventos históricos, em
especial, sempre há controvérsias. Mas isso
significa que há quem defenda também o ponto de
vista que apresentei.
E é sobre esta
conclusão, se fosse a minha na época e eu
fosse responsável por decidir, que estou
debatendo. Não sei como eu avaliaria a morte de
50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por
uma cidade ou complexo militar, não sei como
explicar meus atos para um pais todo, que me
elegeu representante, etc, etc.
Complexas
situações e não vejo como uma resposta simples,
"americanos são malvados e racistas e gostaram
de explodir pessoas em Hiroxima" seja
possível.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 17:33
Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que construiu a bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo regularizados e com propósitos na mesma proporção que um Hamas, por exemplo
Tá certo, eu já devia saber
que discutir com você não dá em nada. Afinal, uma pessoa que acredita
que é possível conhecer as probabilidades para daqui a 50 anos poderá
usar qualquer outro argumento, desde que o objetivo seja achar que
ganhou a discussão...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
E daí? lógico que os norte americanos sabem das
probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas bombas matariam
inocentes e é caracterizado tanto como "crime", quanto caracterizado
como "terrorismo"...como também temos alguns relatos de crueldade do
Iraque e não jogam um missel nuclear porque ficaria obvio demais e eles
nesse momento, estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até
atos terroristas...
A história que você conta só pode ser contada retrospectivamente.
Contudo, se uma relação de causa e efeito tão clara existe, ela deve
funcionar em ambos os sentidos. Por exemplo, dada a atual crise
financeira, qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é capaz
de fazer essa previsão? Você é capaz de identificar claramente todas as
pequenas e grandes relações de causa e efeito, todos os laços de
realimentação, todas as não-lienaridades e intereções entre agentes
desse sistema de trilhões de variáveis? Estude um pouco sobre as
teorias do caos e da complexidade, meu caro, depois venha discutir
ciência....
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Alvaro,
não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato terrorista do século
XX em proporções muito grandes? Essa coisa toda não levou a Guerra
Fria, onde duas potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens como Abin Laden
a tomarem o afiganitão dos russo? Leia historia meu caro, depois queira
discuti historia.
Só com muito boa
vontade
alguém consegue estabelecer uma relação direta de causa e efeito entre
Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade, tudo isso é culpa do Big
Bang. Se não fosse pelo Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas
teriam existido!
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Olha só. Não teve o ataques
terroristas a
torres gemeas? Pois
é, isso começou em reação encadeia lá nas duas bombas atômicas...tudo
em todo universo, tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi até 2001 que não
deixa de caracterizar um ato terrorista motivado pela politica e claro,
a destruição de uma cidade produtiva japonesa
Não entendi o
que
o
seu
argumento tem a ver com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
rabo...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
e daí? Não passa de um ato
terrorista
das
mesmas proporções
do 11 de setembro...estou começando a acredita do tal de "causa e
efeito", pois tudo isso começou com as duas bombas atômicas e a
neurótica a versa pelo comunismo (que era uma potência de fachada).
Na época
os
norte-americanos
não tinham bombas suficientes para explodir nem mesmo uma terceira
cidade em menos de seis meses, quanto mais dizimar a população japonesa
inteira! O que se passou na cabeça dos generais japoneses que decidiram
pela rendição foi exatamente essa incerteza, que hoje não existe mais:
"Sabemos que que eles não têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Não deixa de ser um ato de
terrorismo,
ou
seja, se as duas
bombas não resultassem o fim da guerra a população do Japão seria
desimada, isso não é terrorismo?
A
destruição
de
Hiroshima e
Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível,
pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de
forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais
terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a
destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz
dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era
o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que
demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas). Uma mera questão de análise de alternativas de
projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora
não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente.....O ponto não
é se
americanos
são
malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é
isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora)
o
que pode
ser
classificado como terrorismo..... Sob este aspecto, em minha opinião,
não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi
terrorista....as motivações é que são diferentes, mas , no fundo,
guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há
controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto
de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse
responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma
cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um
pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos
são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima"
seja possível.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 18:20
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...>
> Sim, em termos..:-) Parece que minha "fé" nas pessoas é maior que a
> sua (e do Takata, alguns graus..:-).
Eu tenho fé nas pessoas. O que não significa que ache que *todas* as pessoas agem de boa fé ou de modo inocente.
O terrorismo e a violência extrema é praticada por uma *minoria* de pessoas.
> A Convenção de Genebra pode ter alguns fatores de egoismo em sua
> criação, mas tem também boa dose de compreensão e boa dose de
> legítimo interesse em minorar sofrimento e tornar os conflitos,
> mesmo os terminais como guerras, mais civilizados.
Não disse que não há interesses altruístas legítimos. O que eu disse foi: "Certos armamentos ou usos de poderio bélico são vetados por tratados menos por considerações éticas a respeito de sofrimento de civis - afinal se fosse se balizar por tal parâmetro, qualquer ato de guerra seria considerado insustentável - do que pela análise tática dos que podem impor tais tratados."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/72653
Isto é, que o peso relativo de interesses estratégicos é maior do que o interesse genérico do "bem" da humanidade. E dei como elemento de argumentação o próprio fato de não se proibirem guerras. Podemos detalhar e ver que países detentores de tecnologia bélica nuclear não assinam tratados de não-proliferação e eliminação de armas - mas forçam países que não os têm a assinar tais acordos. Que arma mais tipicamente de destruição em massa do que uma ogiva nuclear? E ninguém irá apoiar uma invasão aos EUA ou à Rússia por posse de armas de destruição em massa.
Minha fé na humanidade não me faz achar que negociadores internacionais sejam ingênuos. Claro que eles ostentam discursos humanitários. E claro que muitos desses argumentos são válidos. Mas seguramente esse argumento é apenas para a galera.
Se assim não fosse, por que o protocolo de Quioto falhou? Por que as sanções ao Sudão pelo massacre de Darfur se arrastam?
> Terrorismo, em que pese a definição um tanto "sucinta" e galhofeira
> do Takata, não é apenas a "violência que me prejudica" e
> não-terrorismo a "violência que não me prejudica". É acreditar
> demais na maldade de toda uma espécie, de toda uma civilização, não?
Não. Pelos seguintes motivos:
1) Atos de violência extrema são praticados por uma *minoria* da população;
2) Não há necessidade de maldade, apenas de uma *racionalização* dos agentes;
3) É uma definição cínica, mas não depende de uma crença - ela é apenas a expressão de uma realidade, haja vista as variedades de definições de terrorismos que procuram adaptar-se aos interesses dos signatários dos documentos que tratam dessas definições (contornando situações de violência praticadas pelos grupos que os signatários representam), bem como o desacoplamento entre o discurso e a prática.
> A democracia não é perfeita, mas cria um bom hábito: aceitar
Democracia é uma coisa, multilateralismo é outra coisa. Na ONU estão representados não apenas democracias, mas toda sorte de ditaduras, teocracias, monarquias absolutistas (sim, ainda existem) e democracias de fachadas. E democracia não necessariamente leva ao multilateralismo: a doutrina Bush, mesmo a democracia continuando operacional em território americano, não primou pela diplomacia dialogada, foi na base do "quem não está comigo, está contra mim."
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 04/03/2009 18:55
Homero, quando as mães enciumadas e dominadoras querem acabar com o namoro
dos filhos - principalmente do filho querido - diz que a namorada dele tem
mau hálito, catinga, piolho e chulé... Só o que vc consegue ver nas
religiões são males!?
[]s
José Renato
...........................................
----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, February 28, 2009 11:39 PM
Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
Jose Renato: "Em geral, as doutrinas religiosas apresentam vivências
de como de fazer isso."
Vivências falsas, baseadas em superstições ancestrais, mitos sobre
deuses malucos que enviam filhos para morrer e salvar a humanidade de
pecados que ela não cometeu ou que dão 75 virgens para desfrutar
depois de morrer..:-)
Não, não acho uma boa idéia usar esse tipo de erro para basear as
escolhas de toda uma espécie, e o desafio de viver em sociedade será
melhor enfrentado de outras formas. Eu prefiro a razão, a filosofia
baseada em modos de pensar humanos, e escolhas feitas por acordo
mútuo, e mesmo normas baseadas em nosso histórico biológico/evolutivo
me parecem mais razoáveis e úteis, apenas para citar alguns exemplos.
É, não vai ser dessa vez que superstições serão aceitas como
"caminhos" a ser seguidos..:-)
Renato: "Que bom que não apareceu um interventor graduado considerando
que o tema em assunto não é próprio para uma lista de ciências!"
A guerra que a religião trava contra o conhecimento científico é um
assunto a ser debatido em uma lista de ciências, não precisa de
moderação (talvez um "encurtamento", para não entediar o pessoal.:-)
Até porque, se a religião vencer, qualquer religião, esta lista
correria sério perigo de deixar de existir.
Resistir e evitar que superstições ancestrais destruam o esforço de
séculos para a civilização e a modernidade deve ser um objetivo de todos.
Homero
------------------------------------
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indesejadas sejam classificadas como Spam.
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Atualizado em 28/02/2009
SUBJECT: Re: [ciencialist] Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 19:07
Esse e-mail do Zé Renato me lembra o padre Quevedo Que quer desmentir até sua própria religião....:-) será que o Homero quer desmentir a sua própria?
Homero, quando as mães enciumadas e dominadoras querem acabar com o namoro
dos filhos - principalmente do filho querido - diz que a namorada dele tem
mau hálito, catinga, piolho e chulé... Só o que vc consegue ver nas
religiões são males!?
[]s
José Renato
...........................................
Sent: Saturday, February 28, 2009 11:39 PM
Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
Jose Renato: "Em geral, as doutrinas religiosas apresentam vivências
de como de fazer isso."
Vivências falsas, baseadas em superstições ancestrais, mitos sobre
deuses malucos que enviam filhos para morrer e salvar a humanidade de
pecados que ela não cometeu ou que dão 75 virgens para desfrutar
depois de morrer..:-)
Não, não acho uma boa idéia usar esse tipo de erro para basear as
escolhas de toda uma espécie, e o desafio de viver em sociedade será
melhor enfrentado de outras formas. Eu prefiro a razão, a filosofia
baseada em modos de pensar humanos, e escolhas feitas por acordo
mútuo, e mesmo normas baseadas em nosso histórico biológico/evolutivo
me parecem mais razoáveis e úteis, apenas para citar alguns exemplos.
É, não vai ser dessa vez que superstições serão aceitas como
"caminhos" a ser seguidos..:-)
Renato: "Que bom que não apareceu um interventor graduado considerando
que o tema em assunto não é próprio para uma lista de ciências!"
A guerra que a religião trava contra o conhecimento científico é um
assunto a ser debatido em uma lista de ciências, não precisa de
moderação (talvez um "encurtamento", para não entediar o pessoal.:-)
Até porque, se a religião vencer, qualquer religião, esta lista
correria sério perigo de deixar de existir.
Resistir e evitar que superstições ancestrais destruam o esforço de
séculos para a civilização e a modernidade deve ser um objetivo de todos.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 19:34
Olá Renato
Renato: "Só o que vc consegue ver nas religiões são males!?"
Nos dias de hoje? Só vejo males sim. Entendo que no passado remoto, em algumas circunstâncias, uma religião serviu como amalgama, liga, que gerava uma vantagem em termos de sobrevivência para as primitivas culturas.
E ter servido como "explicação" de mundo pode ter servido de base para a formação de pensamento racional, ou seja, deveria haver uma explicação e esta poderia ser cogniscível (embora muito da atração da crença seja justamente os "mistérios").
Não, Renato, não vejo como uma religião pode, hoje, ser benéfica ou valiosa em qualquer medida. Mesmo o conforto psicológico em situações de dor e perda não precisa passar por uma fé cega em eventos improváveis (como uma vida após a morte e um paraíso eterno de bem aventurança..:-).
Passei por dois períodos de luto ano passado, a perda de meu pai, ainda cedo pelos padrões de hoje (padrões de mais de 80 anos, graças a ciência) e a perda de um irmão mais novo, 41 anos, de enfarte (ainda assim, uma vida mais longa que a maioria de nossos antepassados, graças de novo a ciência).
A dor é indescritível, e inexplicável para qualquer pessoa que não tenha passado por isso. Mas o conforto veio de minha familia, de meus amigos, de minha esposa e filha, e passar por isso já é difícil o suficiente, não gostaria de ter de me apoiar em mentiras, superstições e falsas esperanças de um mundo além da vida. Acho, inclusive, um tanto depreciativo para com meu pai e irmão. E, claro, totalmente sem sentido e sem evidências..:-)
Um mundo sem religião é quase idêntico a este, provavelmente mais razoável e menos violento. Um mundo com religião só acrescenta dor desnecessária e intolerância sem sentido.
É isso que eu penso da religião, mas, por favor, não penso que isso tudo se aplica a pessoas religiosas, não a todas, e nem mesmo a maioria. É a religião que é daninha, não necessariamente o religioso.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...> escreveu
>
> Homero, quando as mães enciumadas e dominadoras querem acabar com o namoro
> dos filhos - principalmente do filho querido - diz que a namorada dele tem
> mau hálito, catinga, piolho e chulé... Só o que vc consegue ver nas
> religiões são males!?
> []s
> José Renato
> ...........................................
> ----- Original Message -----
> From: "oraculo333" <oraculo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, February 28, 2009 11:39 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
>
>
> Jose Renato: "Em geral, as doutrinas religiosas apresentam vivências
> de como de fazer isso."
>
> Vivências falsas, baseadas em superstições ancestrais, mitos sobre
> deuses malucos que enviam filhos para morrer e salvar a humanidade de
> pecados que ela não cometeu ou que dão 75 virgens para desfrutar
> depois de morrer..:-)
>
> Não, não acho uma boa idéia usar esse tipo de erro para basear as
> escolhas de toda uma espécie, e o desafio de viver em sociedade será
> melhor enfrentado de outras formas. Eu prefiro a razão, a filosofia
> baseada em modos de pensar humanos, e escolhas feitas por acordo
> mútuo, e mesmo normas baseadas em nosso histórico biológico/evolutivo
> me parecem mais razoáveis e úteis, apenas para citar alguns exemplos.
>
> É, não vai ser dessa vez que superstições serão aceitas como
> "caminhos" a ser seguidos..:-)
>
> Renato: "Que bom que não apareceu um interventor graduado considerando
> que o tema em assunto não é próprio para uma lista de ciências!"
>
> A guerra que a religião trava contra o conhecimento científico é um
> assunto a ser debatido em uma lista de ciências, não precisa de
> moderação (talvez um "encurtamento", para não entediar o pessoal.:-)
>
> Até porque, se a religião vencer, qualquer religião, esta lista
> correria sério perigo de deixar de existir.
>
> Resistir e evitar que superstições ancestrais destruam o esforço de
> séculos para a civilização e a modernidade deve ser um objetivo de todos.
>
> Homero
>
>
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> Atualizado em 28/02/2009
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 19:41
Ola Homero,
"
Já postei, acho que aqui também, uma comparação entre a probabilidade de se morrer de forma violenta (assassinado) em diversas culturas atuais e do passado, e, embora seja algo espantoso, o século 20 é o de menor probabilidade desse evento para um cidadão, mesmo contando com as duas grandes guerras. É algo que eu mesmo acho espantoso."
Isso eu concordo...no passado, por qqer coisa se matava...as guerras eram comuns.....etc...
"Você considera que a sociedade americana e os cidadãos americanos, e o governo americano, se equivalem ao governo nazista da mesma época, e que suas ações seriam as mesmas? Acha que havia espaço para a morte de 6 milhões de pessoas, judeus ou não, na forma de pensar e agir dos americanos, como houve na Alemanha?"
Claro que não, e em nehum momento disse isso.
"A democracia não é perfeita, mas cria um bom hábito: aceitar decisões, mesmo contra a vontade, sem tentar matar o outro. Em uma eventual guerra, lutar contra paises mais civilizados é mais seguro que lutar contra paises pouco civilizados. Mesmo que se perca a guerra. Parte do problema em se sair do Iraq ue hoje, e deixar que seus cidadãos decidam o que fazer é esse: sem o hábito, quem perder a "'eleição democrática" vai simplesmente tentar matar o vencedor (isso se esperaram o final das eleições, ou mesmo se convocarem eleições de qualquer tipo). Quase todos os governates do Iraque alcançaram essa posição matando o antecessor. É uma tradição, respeitada por todos no pais. Se as forças americanas deixarem imediatamente o Iraque, um banho de sangue se seguirá quase imediatamente, entre adversários de diversas etnias. Não há um "habito" democrático para manter o equilíbrio."
Concordo com vc...mas ecxistem motivos mais "negros"..tipo ouro negro, para não se abandonar o Iraque...Imaginem, depois de conquistar e linbertá-lo do antes amigo, depois inimigo Saddam, correr o risco de alguem que não seja do interesse americano, assumir o poder e o controle das reservas no paí :)
"Sim, muitos bombardeios atingem inocentes e mulheres e crianças. Mas eu insisto que existe graus de diferença entre, aceitar o risco de matar inocentes, mulheres e crianças (ou mesmo desconsiderar esse risco), e tentar atingir, intencionalmente, inocentes e mulheres e crianças, para causar impacto."
Concordo com vc, também...Porém, quem cria uma falsa guerra para atingir seus objetivos, assume o risco de matar inocentes...Como já falei, uma guerra ilegítima....qdo assumimos o risco, em uma guerra baseada em mentiras, temos o dolo (mais ou menos como atropelar alguém, avançando o sinal), daí, temoso terrorismo.
Com o restante, concordo com 99% vc, exceto pelo cumprimento do acordo de genebra.....Não existem fiscais ou juízes no campo de batalha.
Abs
Felipe
--- Em qua, 4/3/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 4 de Março de 2009, 15:05
Olá Luiz
Luiz: "Vc acredita mesmo, que no campo de batalha (em uma guerra) isto seja respeitado (genebra) ?!?! "
Sim, em termos..:-) Parece que minha "fé" nas pessoas é maior que a sua (e do Takata, alguns graus..:-).
Luiz, sei que existem complicadores, variáveis, etc, e é isso que tenho defendido desde o começo, não há respostas simples. Mas considerar que TODOS os atos de TODOS os seres humanos e de TODAS as sociedades e governos, são egoistas, mesquinhos e maléficos, é uma forma de simplificação. Do mesmo tipo que considerar todos uns "anjos" de candura (o que não estou fazendo, repito).
A Convenção de Genebra pode ter alguns fatores de egoismo em sua criação, mas tem também boa dose de compreensão e boa dose de legítimo interesse em minorar sofrimento e tornar os conflitos, mesmo os terminais como guerras, mais civilizados. E eu acho que é uma tendência natural de nossa civilização e de nossa espécie, somos mais brandos hoje que em nosso passado. Mais civilizados, e gostamos disso, da segurança e do conforto que ser civilizado tras.
Já postei, acho que aqui também, uma comparação entre a probabilidade de se morrer de forma violenta (assassinado) em diversas culturas atuais e do passado, e, embora seja algo espantoso, o século 20 é o de menor probabilidade desse evento para um cidadão, mesmo contando com as duas grandes guerras. É algo que eu mesmo acho espantoso.
Você considera que a sociedade americana e os cidadãos americanos, e o governo americano, se equivalem ao governo nazista da mesma época, e que suas ações seriam as mesmas? Acha que havia espaço para a morte de 6 milhões de pessoas, judeus ou não, na forma de pensar e agir dos americanos, como houve na Alemanha?
Terrorismo, em que pese a definição um tanto "sucinta" e galhofeira do Takata, não é apenas a "violência que me prejudica" e não-terrorismo a "violência que não me prejudica". É acreditar demais na maldade de toda uma espécie, de toda uma civilização, não? Sei que não é sem vigilância e sem certa pressão que se mantém a boa vontade entre povos, mas tem melhorado bastante. Atos que no passado seriam ignorados como "direito do mais forte" hoje causam comoção e muitas vezes são punidos.
Pode dizer que, Israel por exemplo, não será punida por tribunal da ONU, pois se esconde atras de um "governo legítimo". Eu até concordo com você. Mas assassinos israelenses, se pegos (não muitos, com certeza..:-) , serão processados, como muitos agentes da CIA foram. E isso é uma melhora, um avanço real sobre nosso comportamento passado.
Não estou defendendo de forma cega paises que cometeram injustiças. Sei que cometeram, sei que cometem. Estou analisando o plano geral, e o plano geral é melhor para alguns que para outros.
Hoje muitos paises vão à tribunais, inclusive economicos, para decidir desavenças. E costumam aceitar o que é decidido, mesmo que implique em prejuízo, ou que o pais acredite que implica em prejuízo. É um avanço, no passado (e para alguns paises ainda é assim), uma invasão e algumas mortes seriam a resposta certa para o problema.
A democracia não é perfeita, mas cria um bom hábito: aceitar decisões, mesmo contra a vontade, sem tentar matar o outro. Em uma eventual guerra, lutar contra paises mais civilizados é mais seguro que lutar contra paises pouco civilizados. Mesmo que se perca a guerra. Parte do problema em se sair do Iraq ue hoje, e deixar que seus cidadãos decidam o que fazer é esse: sem o hábito, quem perder a "'eleição democrática" vai simplesmente tentar matar o vencedor (isso se esperaram o final das eleições, ou mesmo se convocarem eleições de qualquer tipo). Quase todos os governates do Iraque alcançaram essa posição matando o antecessor. É uma tradição, respeitada por todos no pais. Se as forças americanas deixarem imediatamente o Iraque, um banho de sangue se seguirá quase imediatamente, entre adversários de diversas etnias. Não há um "habito" democrático para manter o
equilíbrio.
Sim, muitos bombardeios atingem inocentes e mulheres e crianças. Mas eu insisto que existe graus de diferença entre, aceitar o risco de matar inocentes, mulheres e crianças (ou mesmo desconsiderar esse risco), e tentar atingir, intencionalmente, inocentes e mulheres e crianças, para causar impacto.
Se Israel lutasse contra um pais e um governo legítimo, com forças armadas legítimas, apontaria preferencialmente seus misseis para alvos militares. Acontece que os alvos que Israel pode escolher se escondem dentro das casas e dos quarteirões de civis, contando que, paises civilizados, não explodem alvos civis sem pensar.
Atpe por isso sou contra aos atos de Israel, não me entenda mal. Acho que foi péssima escolha, péssima decisão, levar o nível de barbarismo para o mesmo ponto em que estão seus inimigos. Sim, considero bárbaro bombardear casas de civis, mesmo que tenham terroristas dentro delas. Dfendo apenas que é "menos" bárbaro correr o risco, e aceitar a morte de civis, para enfrentar o que é um perigo real para seu pais, do que procurar preferencialmente por alvos civis e, se possível, crianças e mulheres para aumentar o impacto.
O mundo civilizado se horrorizou, e pediu ações contra Israel. Eu acho legítimo, e um sinal de que nem todo mundo considera legítimo ações nessa área de "degrade ético". Mas, não posso ao mesmo tempo considerar que os atos que deram início a este bombardeio, os mísseis palestinos, sejam "legítimos", em especial por terem como alvo justamente civis inocentes, mulheres, crianças (e se alguém disser, "mas serão mesmo inocentes?", acho que a conversa acaba, pois permitiria que Israel respondesse, "mas seriam mesmo crianças inocentes palestinas mortas?").
Sim, eu acho que, com vigilância de paises mais civilizados que a média, a Convenção de Genebra é cumprida, na maior parte do tempo. Sim, com mais chance de ser cumprida por tropas enviadas de paises democráricos que de outros países. Se o governo americano, mesmo o péssimo e criminoso governo de Bush, achasse que tinha 'carta branca" de seus cidadãos e de seu congresso, para agir como quisesse, seria uma luta bem diferente no Paquistão e no Iraque. Seria "terra arrasada", sem pensar duas vezes, e uma tomada de território, "para salvaguardar o modo de vida americano, e o petróleo do mundo de bárbaros crueis".
Isso não aconteceu, e tem de haver um motivo (que não é o bom senso e civilidade de Bush, acho que concordamos. .:-). Se os lugares fossem trocados, se o Irã atual tivesse armamento suficiente, e achasse que os USA não tem poder para retaliar, explodiria o Grande Satã sem pensar duas vezes, sem temor, contando com o paraíso em qualquer caso.
Subject: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
Homero,
Vc acredita mesmo, que no campo de batalha (em uma guerra) isto seja respeitado (genebra) ?!?!
As condenações, normalmente, atinjam somente os perdedores.. .....somente qdo param na internet, é que alguns "vencedores" são "castigadso" ...nuca com pena de morte, é claro :) .
E se fosse o Japão, o Zimbábue a ter este ato, não mudaria o "terror" do mesmo.
Abs
Felipe
--- Em ter, 3/3/09, oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br> escreveu:
De: oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br Data: Terça-feira, 3 de Março de 2009, 19:54
Alvaro: "Entendo apenas que guerra é um esforço concentrado, organizado e no qual valem alguns princípios éticos elementares, embora sofríveis e instáveis. Na no caso do terrorismo, "vale tudo", até matar bebês recém-nascidos e grávidas."
Perfeito. Acho este um ponto importante, para determinar diferenças entre guerra e terrorismo.
Acho que a guerra, ainda que continue sendo algo medonho e triste, evoluiu, pois até os envolvidos acabaram percebendo que a falta de limites era daninha para ambos os lados, e perigosa.
A convenção de Genebra é fruto desse entendimento. Claro, nem sempre respeitada, mas mesmo quando desrespeitada, quem o faz sofre execração e muitas vezes condenação (o julgamento de Radovan Karadzic está em andamento neste momento).
Quando em guerra, países concordam que, por exemplo, não se matam prisioneiros capturados, que devem ser cuidados até o final
do conflito. Não se pode levar prisioneiros para frente da câmera, decapta-los, e enviar a fita para a familia, com gritos de morte ao inimigo.
E essas normas para tempos de guerra evoluem e se ajustam a novos tempos e novos acordos, e conhecimentos. Gás mostarda foi usado na Primeira Guerra, proibido na Segunda, pois todos os países entenderam que era demais (morte com sofrimento extremo é pior que apenas morte).
Houve, com certeza, atos condenáveis na Segunda Guerra, mesmo da parte dos aliados, e mesmo pelos padrões da época. Mas não acho que foram a norma, ou que o Eixo não tenha sido bem pior, e que todo esforço necessário deveria ter sido feito para derrota-lo (ou estaríamos, como foi bem lembrado, falando alemão com sotaque austríaco - ou melhor, os que sobrevivessem. .:-)
Mas a maior parte do que foi feito, e acho que isso inclui o uso da bomba (e, é preciso considerar que
a primeira bomba é uma coisa, e a segunda, algo um tanto diferente, e provavelmente desnecessário) estava dentro do esperado, e qualquer dos lados, qualquer dos países envolvidos teria usado este recurso contra seus inimigos (em especial, Alemanha e Japão, sem pestanejar, sem remorso ou consideração).
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> escreveu > > Caro Luiz, > > Estou apenas tentando organizar o raciocínio e em nenhum ponto mencionei > ser a favor contra qualquer tipo de violência, seja em tempos de paz ou > de guerra, organizada por exércitos, por grupos paramilitares ou por > indivíduos. Entendo apenas que guerra é um esforço concentrado, > organizado e no qual valem alguns princípios éticos
elementares, embora > sofríveis e instáveis. Na no caso do terrorismo, "vale tudo", até matar > bebês recém-nascidos e grávidas. > > A diferença entre os mísseis V2 e o 11 de setembro é que todos os > cidadãos ingleses sabiam que a Inglaterra estava em guerra contra a > Alemanha, e que as bombas estavam sendo lançadas pelos alemães. Já no > caso do ataque do WTC não houve aviso prévio, não houve declaração de > guerra e até hoje não se tem uma ideia 100% clara de que foram os > responsáveis e quais os objetivos deles. > > [ ]s > > Alvaro Augusto > > > luiz silva wrote: > > Alvaro, > > > > Pelo seu raciocínio, então, não existe terrorismo em tempos de guerra, > > e sim decisões a serem tomadas para vencê-la..... ..Ok, é uma linha de > > raciocínio... ..Quem sabe não é
a mesma que os mulçumanos tem, com > > relação aos seus atos contra os EUA :) > > > > E sim, as V2 foram, tb, atos terroristas. ...até pq, o seu objetivo era > > exatamente este, levar terror a população civil londrina...baixar a > > moral, etc...será que isso tem algo a ver com 11 de setembro ?!?! > > Abs > > Felipe > > --- Em *ter, 3/3/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@... >/* > > escreveu: > > > > De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@...> > > Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao > > Mundo > > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > > Data: Terça-feira, 3 de Março de 2009, 14:29 > > > > A destruição de Hiroshima e Nagasaki não teve nada de terrorismo. > > Foi
um ato de guerra terrível, pode ser até classificado como > > crime contra a humanidade (embora só de forma "ex-post"), mas, > > guardadas as devidas proporções, não foi mais terrorista do que o > > borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a destruição de Dresden > > pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA, o uso de > > armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz dentre > > as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era o > > uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que > > demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas > > norte-americanas) . Uma mera questão de análise de alternativas de > > projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias > > (embora não necessariamente terroristas) podem fazer. > > > > [ ]s > > > >
Alvaro Augusto > > > > > > > > > > > > > > luiz silva wrote: > >> Olá Homero, > >> > >> Vou frisar, novamente... ..O ponto não é se americanos são > >> malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro...... não é > >> isso.... > >> > >> Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode ser classificado > >> como terrorismo.. ... Sob este aspecto, em minha opinião, não > >> importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi > >> terrorista.. ..as motivações é que são diferentes, mas , no > >> fundo, guardam semelhanças ::)) > >> > >> Abs > >> Felipe > >> > >> --- Em *seg, 2/3/09, oraculo333 /<oraculo@atibaia. com.br>/* > >> escreveu: >
>> > >> De: oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br> > >> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao > >> Mundo > >> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > >> Data: Segunda-feira, 2 de Março de 2009, 14:43 > >> > >> Takata: "Há controvérsias. " > >> > >> Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, > >> sempre há > >> controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também > >> o ponto > >> de vista que apresentei. > >> > >> E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse > >> responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu > >> avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como > >> decidir por uma > >> cidade ou complexo militar,
não sei como explicar meus atos > >> para um > >> pais todo, que me elegeu representante, etc, etc. > >> > >> Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, > >> "americanos > >> são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em > >> Hiroxima" > >> seja possível. > >> > >> Um abraço. > >> > >> Homero > >> > >> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > >> <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "rmtakata" > >> <roberto.takata@ ...> > >> escreveu > >> > > >> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > >> <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "oraculo333" > >> <oraculo@> > >> > > Apenas o impacto da bomba abalou o sistema a
ponto de > >> permitir o > >> > > final da guerra imediato. > >> > > >> > Há controvérsias. > >> > > >> > http://www.edge. org/q2008/ q08_2.html# dysonf > >> <http://www.edge. org/q2008/ q08_2.html# dysonf> > >> > ------------ --- > >> > > >> > []s, > >> > > >> > Roberto Takata > >> > > >> > >> > >> ------------ --------- --------- --------- --------- --------- - > >> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top > >> 10 > >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/> > >> - Celebridades > >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ celebridades/> > >> - Música > >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ m%C3%BAsica/> > >> - Esportes > >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/
esportes/> > > > > > > >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Terrorismo x Crimes de Guerra (ex-A Religião faz Mal ao Mundo) FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 19:51
Homero,
É importante entendermos a visão passada, para entendermos os atos passados, mas não podemos analisar atualmnte, atos passados, com olhos passados....Se não, tudo será jsutificado pela época...A nossa análise (ética, moral, etc), com relação a eventos anteriores, tem que ser com nossa visão atual, nossa ética atual, nossa moral atual...aí sim, teremos um base de comparação consistente para julgar os atos passados.
Se não, iremos julgar como se fossemos cidadãos daquele tempo....e onde estaria, assim, a nossa evolução como seres e sociedade?!?!
O simples fato de, hj, considerarmos atos normais no passado, como barbárie é um exemplo disso...Devemos entendemos a cultura passada, o contexto, etc.... mas nem por isso, vamos deixar de classificá-la como bárbara nos tempos atuais.
Abs
Felipe --- Em qua, 4/3/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Terrorismo x Crimes de Guerra (ex-A Religião faz Mal ao Mundo) Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 4 de Março de 2009, 15:31
Olá Luiz
Luiz: "Então tínhamos guerras baseadas em terrorismo. "
Não exatamente. Não deve analisar atos do passado com os olhos de hoje. Tinhamos diferentes conceitos de guerra, certo e errado, direitos e deveres, etc. Era um direito, por exemplo, nos tempos da expansão marítima europeia, tomar o que se pudesse de povos que não pudessem se defender. Parece injusto hoje, mas os povos que tinham suas coisas tomadas também achavam que era justo tomar de quem não podia se defender, e teriam feito o mesmo se pudessem (e o fizeram em algum momento de suas histórias).
Escravidão, por exmeplo, é um horror hoje, mas não era vista assim no passado. Muitos dos povos escravizados tomavam, quando podiam, escravos também. Não era a "idéia de escravidão" que era "errada", era a própria escravidão (de si mesmo) apenas que não era boa.:-). Muitos dos mercadores mais eficientes de escravos negros eram tribos africanas, negras, que já vinham caçando pessoas há muitos séculos, sem qualquer problema.
O Brasil é famoso, e isso é ensinado nas aulas de história, por ser um "último pais a abolir a escravidão legal". Mas na verdade foi apenas o último pais ocidental a abolir a escravidão legal, em 1888. O último pais do mundo a abolir a escravidão legal (aquela que é permitida por legal e regida por normas legais) foi a Mauritânia. Sabe quando isso aconteceu? De um palpite..:-)
Foi em 1981. 1981. Eu tinha 21 anos de idade quando, finalmente, não havia mais nenhuma sociedade no mundo que permitisse, legalmente, que uma pessoa possuisse outra, escravidão.
O mundo mudou e a forma como vemos o direito e o certo e errado mudou, evoluiu. Mesmo atos de guerra hoje são bastante diferentes, em termos de aceitação do que se pode ou não fazer, e é isso que defendo aqui, não que todos os paises são santos, mas que existem formas melhores e mais justas de agir que outras. E que é preciso levar isso em conta, analisar com cuidado o "degrade" que julga estes atos.
Subject: Re: [ciencialist] Terrorismo x Crimes de Guerra (ex-A Religião faz Mal ao Mundo)
Olá Eduardo,
Então tínhamos guerras baseadas em terrorismo. Esta visão, que vc passou, é exatamente o que os grupos terroristas de hj, possuem ( o inimigo - criança, velho, feto, etc.. merece a morte)
De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo. com> Assunto: [ciencialist] Terrorismo x Crimes de Guerra (ex-A Religião faz Mal ao Mundo) Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br Data: Terça-feira, 3 de Março de 2009, 17:34
Nos anos 40 era considerado 'politicamente correto' o bombardeio de areas civis.
Isso era feito indistintamente pelos nazistas e pelos aliados.
A Alemanha bombardeou pesadamente com bombas convencionais Belgrado, Varsovia e Rotterdam. E, com bombas-foguetes V1 e V2, Londres e Antuerpia.
E os aliados bombardearam pesadamente com bombas convencionais as principais cidades alemans, sem maiores preocupacoes se os petardos atingiriam areas civis, industriais ou militares. No caso de Dresden, arrasada a dois meses da rendicao aleman, nem havia alvos industriais ou militares proximos. No caso de Berlim, depois de 3 dias ininterruptos (24hs por dia) de pesado bombardeio aereo americano e britanico (para 'limpar' a cidade para a invasao russa), os russos iniciaram um bombardeio ininterrupto de outros 3 dias de artilharia pesada postada nos suburbios da cidade cercada. Diz a lenda q
Eisenhower teria dito a Sukov q isso era desnecessario, q os canhoes russos so' iam pulverizar o q ja' estava em pedacos. Ao q Sukov teria respondido q os russos haviam trazido aqueles projeteis desde as fabricas na Siberia, e nao iam leva-las de volta intactas.
;-)
Tao logo conseguiram supremacia aerea, os americanos bombardearam pesadamente Toquio com bombas incendiarias (avaliadas como mais destrutivas e causadores de mortes q as de impacto explosivo, pois a maioria das casas dos bairros populares de Toquio eram feitas de madeira, bambu e papel).
Nesse contexto, o bombardeio atomico de Hiroshima e Nagasaki foi apenas mais uma escalada tecnologica. Nao houve maiores consideracoes morais na epoca. Nao passou pela cabeca de ninguem q matar muitas dezenas de milhares de civis poderia ser considerado crime de guerra ou terrorismo. Eram cidades inimigas, e o inimigo merecia morrer.
Mesmo civis. Mesmo criancas.
Tem ate' uma historia interessante envolvendo um comandante de um grupo de bombardeio aereo britanico q foi parado aa noite por um jovem guarda de transito londrino ao ser flagrado trafegando em alta velocidade pelas ruas da cidade. -O senhor pode matar alguem correndo assim!, disse o guarda ao comandante. Ao q ele respondeu: -Meu filho, no meu trabalho eu mato milhares de pessoas todos os dias!
:-O
Qto ao real motivo do uso das bombas atomicas no Japao, creio q houve varios vetores. A intimidacao dos russos, q haviam declarado guerra ao Japao logo depois da rendicao aleman, e tinham plano de ocupa-lo, tb contribuiu. A necessidade de fortalecer a posicao americana na 'divisao da Europa' no po's-guerra tb. Em Potsdam, Stalin ja' sabia da bomba. E Truman sabia q Stalin sabia...
;-)
E, ironicamente, no fundo foi tudo um blefe.
Por que^?
Explico: O maior segredo do projeto Manhattan nao era como fazer a bomba atomica, mas qtas havia.
;-)
So' tres foram feitas.
Uma explodiu em Alamogordo, no primeiro teste atomico.
A segunda em Hiroshima.
Se os japoneses soubessem q a de Nagasaki era a ultima do estoque, e q levaria pelo menos mais um ano pros americanos produzirem material fissil para a proxima, teriam se rendido? E os russos teriam se intimidado?
;-)
Abs, Eduardo Torres
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...> escreveu > > Alvaro, > > Pelo seu raciocínio, então, não existe terrorismo em tempos de guerra, e sim decisões a serem tomadas para vencê-la..... ..Ok, é uma linha de raciocínio... ..Quem sabe não é a mesma que os mulçumanos tem,
com relação aos seus atos contra os EUA :) > > E sim, as V2 foram, tb, atos terroristas. ...até pq, o seu objetivo era exatamente este, levar terror a população civil londrina. ..baixar a moral, etc...será que isso tem algo a ver com 11 de setembro ?!?! > > Abs > Felipe > --- Em ter, 3/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@...> escreveu: > > De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@...> > Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Data: Terça-feira, 3 de Março de 2009, 14:29 > > > > > > > A destruição de Hiroshima e Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível, pode ser até classificado como crime contra a
humanidade (embora só de forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA, o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas norte-americanas) . Uma mera questão de análise de alternativas de projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora não necessariamente terroristas) podem fazer. > > [ ]s > > Alvaro Augusto
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 19:54
Ola Homero,
Acho q vc interpretou mal......coloquei a questão de mudar opinião, pois acho possível que isso ocorra em um debate......não que um tenha tentado mudar a opinião do outro...apenas acho que depois de tantos argumentos, e posições mantidas (entendo seu ponto, mas não concordo)..vamos começar a repetir os mesmos argumentos....:))
Abs
Felipe
--- Em qua, 4/3/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 4 de Março de 2009, 15:39
Olá Luiz
Luiz: "Bom, acho que já esgotamos este assunto....minha opinião não se alterou, nem a sua e não vamos mais evoluir."
Eu nunca pretendi mudar sua opinião, Luiz, apenas explicar meu ponto de vista, minha opinião e minha avaliação do problema. Tem todo o direito de manter sua posição, da qual não discordo tanto assim, acho a bomba de Hiroshima um horror, mesmo. E acho que ambos concordamos que soldados escolheram o risco e sabem que podem morrer, pessoas se encaminhando para o trabalho de manhã (seja em Hiroshima, seja no Wolrd Trade Center), não.
Subject: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
Olá Homero,
Bom, acho que já esgotamos este assunto....minha opinião não se alterou, nem a sua e não vamos mais evoluir.
Realmente o processo de julgamento e tomada de decisão não é racional (tem um livro muito bom do Max Bazerman), porém, o fato de termos dificuldades neste processo não torna o resultado deste processo "justificável" , em minha opinião...Explica, mas não justifica :)
Abs
Felipe
--- Em ter, 3/3/09, Oraculo <oraculo@atibaia. com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia. com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br Data: Terça-feira, 3 de Março de 2009, 17:20
Olá Luiz
Como pode ver, não estou sozinho nesta questão, e embora existam diversos níveis de questionamento e mesmo de pontos de vista, a coisa é bem mais complexa que um simples ato de terrorismo.
É claro que terroristas diversos não pensam que são terroristas. Para muitos, talvez a maioria, seus atos são respostas justificadas para o que veem como injustiça, violação de seus direitos, etc.
Mas embora a definição de terrorismo, como bem colocou o Takata, seja um tanto problemática, em especial nas áreas de "degrade" éticos, existem atos que claramente não são terroristas e atos que claramente são terroristas, até para o mais rigoroso uso do termo ou o mais frouxo uso do termo.
As condições elencadas pelo Murilo dão alguma idéia de como era complexa a situação naquele específico momento, condições que, ainda que diversas, certamente incluem o cálculo de baixas de ambos os lados. Naquele momento, decidir se lançava ou não a bomba era algi realmente complicado, e eu insisto, não sei o que eu decidiria, e tenho a impressão que não conseguiria dar a ordem de lançar a bomba, fossem quais fossem os motivos. O que não me torna melhor que deu a ordem, ou mais correto.
Existem experimentos de pesquisa psicológica que demonstram que a avaliação de custo/benefíco/ dano/preservaçã o, é complexa em nossa mente. Um dos mais interessantes envolve a decisão de "salvar pessoas".
Um grupo de voluntários deve decidir se, caso um vagão de bonde esteja em desabalada carreira, sem controle trilhos abaixo, e você possa mudar sua direção no final dos trilhos, evitando a morte de 30 pessoas, mas, causando a morte de uma pessoa, que se encontra na outra ponta da linha. Na maioria absoluta dos casos, os voluntários decidem que sim, mudariam o trajeto do bode, desviando sua trajetória, mesmo que causasse a morte do indivíduo no final de linha.
Parece claro para todos que, entre a morte de 30 pessoas, e a morte de uma pessoa, sua ação seria benéfica e correta.
Mas, se o experimento muda, a escolha fica mais complicada. Agora, o bonde que desce em desabalada carreira não pode ser desviado mudando uma "alavanca" de trilhos, e enviado para outra trajetória, para salvar as 30 pessoas. Mas, se você quiser, pode "empurrar" um homem bem gordo que está ao seu lado, nos trilhos, e este vai descarrilhar o bonde e salvar as 30 pessoas. Agora a maioria absoluta dos volutários não agiriam para salvar as 30 pessoas. A nãos er psicopatas, um tipo de personalidade que não tem reação emocional, ou tem pouca.
Sem a reação emocional, fica facil, será sempre uma pessoa versus 30 pessoas.
Por isso é tão difícil e mesmo doloroso pensar em Hiroshima, mesmo com a contagem de baixas muito maior com o prolongamento da guerra. Uma coisa são baixas aleatórias, esperadas em uma guerra, despersonalizadas e sem rosto. E mortas "por outros". Outra coisa é decisão de explodir 45 mil pessoas, responsabilidade direta de quem decide. Equivale, me parece, a "empurrar" o cara gordo, a cidade, nos trilhos, para salvar as "30 pessoas", a população quase toda do Japão.
Pense também que sabemos muito mais sobre a bomba, sobre o Japão, sobre os USA, sobre os paises envolvidos, sobre os efeitos, sobre os desdobramentos, sobre as consequencias de cada ação, sobre tudo que ocorria na época, então temos a possibilidade de "ver" o que nem todos podiam ver naquele momento. Hoje é sempre mais fácil analisar e julgar eventos passados, e criticar erros e decisões a partir de conhecimento muito superior.
Sabemos hoje, por exemplo, que apenas os USA tinham a bomba, e sabemos que só tinham duas. Mas os países na época nada sabiam, e podiam imaginar que, se eles tinham a bomba, outros poderiam ter, ou que se haviam duas, podiam haver centenas (ninguém, a não ser os que fabricaram a bomba, sabiam do grau de dificuldade em produzi-la).
Eu acho, pessoalmente, que não empurraria o "cara gordo". Mas não tinha nem parentes, nem amigos, nem era o responsável pela segurança de meu pais na época. Portanto, não tenho certeza sobre o que faria naquele momento.
Subject: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
Alvaro,
Pelo seu raciocínio, então, não existe terrorismo em tempos de guerra, e sim decisões a serem tomadas para vencê-la..... ..Ok, é uma linha de raciocínio... ..Quem sabe não é a mesma que os mulçumanos tem, com relação aos seus atos contra os EUA :)
E sim, as V2 foram, tb, atos terroristas. ...até pq, o seu objetivo era exatamente este, levar terror a população civil londrina...baixar a moral, etc...será que isso tem algo a ver com 11 de setembro ?!?!
Abs
Felipe
--- Em ter, 3/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br Data: Terça-feira, 3 de Março de 2009, 14:29
A destruição de Hiroshima e Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível, pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA, o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas norte-americanas) . Uma mera questão de análise de alternativas de projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva
wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente... ..O ponto não é se americanos são malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro...... não é isso....
Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode ser classificado como terrorismo.. ... Sob este aspecto, em minha opinião, não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi terrorista.. ..as motivações é que são diferentes, mas , no fundo, guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima" seja possível.
SUBJECT: Israel x Palestina, uma entrevista com o historiador Peter Demant FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 20:40
Este artigo na Revista On Line Ciência Hoje é interessante, e trata da questão de Israel versus Palestina, em uma entrevista com o historiador Peter Demant, da Universidade de São Paulo. Ele é professor do Departamento de História e autor, entre outros livros, de "O mundo muçulmano", e também leciona no Instituto de Relações Internacionais da USP e, durante a década de 1990, foi pesquisador do Instituto de Pesquisas para o Avanço da Paz Harry S. Truman, da Universidade Hebraica de Jerusalém, onde esteve ativamente envolvido com os diálogos Israel-Palestina.
Este é um trecho, que me parece identico ao que eu mesmo tentei apresentar:
"O que mudou quando o conflito deixou de ser uma disputa por terra e passou a ser um embate religioso?
Na minha leitura, o conflito ainda é essencialmente um conflito nacional. Trata-se de duas populações que se batem por um mesmo pedaço de terra. Porém, o conflito recebeu, nas últimas décadas, cada vez mais significações religiosas. Em termos muito gerais, eu diria que a entrada da religião dificulta a resolução do conflito de forma ímpar, porque a religião implica justificativas transcendentais para a continuação do conflito, tanto do ponto de vista dos fundamentalistas muçulmanos quanto dos fundamentalistas judeus. Uma suposta proibição divina contra uma solução de meio termo, ou seja, de partilha do território em dois Estados, impossibilita a única solução política que pode funcionar aqui na Terra. "
Vale a pena dar uma lida. O endereço é este:
http://cienciahoje.uol.com.br/139556
Um abraço.
Homero
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 21:21
Olá Homero,
Bom, existem grupos religiosos que recuperam drogados, auxiliam pessoas carentes, etc...etc....Claro, aeria necessário que ...a formação de um outro tipo de grupo, não sportaria estas ações...claro que sim...porém as pessoas são diferentes, tem visões diferentes, cérebros diferentres e necessodades diferentes, sendo motivadas ou não por motivos diferentes.
Se a sociedade fosse composta somente por Homeros e afins (entenda como pessoas com a sua visão de mundo..nada depreciativo), vc estaria totalmente correto...O problema ocorre qdo vc começa a inferir a necessidade ou não de algo, baseado na sua necessidade deste algo....no que vc julga como melhor ou pior.
Continuo achando que vc bota peso demais nas costas da religião...Quem faz o mal, é a pessoa (mesmo que seja quem esteja manipulando um sistema , religioso ou não, qualquer)...O que gera violência, são nossos instintos básicos (dados pela evolução), é nossa necessidade de recursos (quaisquer) x desgiualdade de sua dsitribuição (agora eu proponho um teste...se for possível :das mortes ocorridas no mundo, qual o % que pode ser atribuido a religião, segundo o seu conceito)
--- Em qua, 4/3/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 4 de Março de 2009, 19:34
Olá Renato
Renato: "Só o que vc consegue ver nas religiões são males!?"
Nos dias de hoje? Só vejo males sim. Entendo que no passado remoto, em algumas circunstâncias, uma religião serviu como amalgama, liga, que gerava uma vantagem em termos de sobrevivência para as primitivas culturas.
E ter servido como "explicação" de mundo pode ter servido de base para a formação de pensamento racional, ou seja, deveria haver uma explicação e esta poderia ser cogniscível (embora muito da atração da crença seja justamente os "mistérios").
Não, Renato, não vejo como uma religião pode, hoje, ser benéfica ou valiosa em qualquer medida. Mesmo o conforto psicológico em situações de dor e perda não precisa passar por uma fé cega em eventos improváveis (como uma vida após a morte e um paraíso eterno de bem aventurança.. :-).
Passei por dois períodos de luto ano passado, a perda de meu pai, ainda cedo
pelos padrões de hoje (padrões de mais de 80 anos, graças a ciência) e a perda de um irmão mais novo, 41 anos, de enfarte (ainda assim, uma vida mais longa que a maioria de nossos antepassados, graças de novo a ciência).
A dor é indescritível, e inexplicável para qualquer pessoa que não tenha passado por isso. Mas o conforto veio de minha familia, de meus amigos, de minha esposa e filha, e passar por isso já é difícil o suficiente, não gostaria de ter de me apoiar em mentiras, superstições e falsas esperanças de um mundo além da vida. Acho, inclusive, um tanto depreciativo para com meu pai e irmão. E, claro, totalmente sem sentido e sem evidências..: -)
Um mundo sem religião é quase idêntico a este, provavelmente mais razoável e menos violento. Um mundo com religião só acrescenta dor desnecessária e intolerância sem sentido.
É isso que eu penso da religião, mas, por favor, não penso que isso tudo se
aplica a pessoas religiosas, não a todas, e nem mesmo a maioria. É a religião que é daninha, não necessariamente o religioso.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, José Renato - Terra <jrma@...> escreveu > > Homero, quando as mães enciumadas e dominadoras querem acabar com o namoro > dos filhos - principalmente do filho querido - diz que a namorada dele tem > mau hálito, catinga, piolho e chulé... Só o que vc consegue ver nas > religiões são males!? > []s > José Renato > ............ ......... ......... ......... .... > ----- Original Message ----- > From: "oraculo333" <oraculo@... > > To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> > Sent: Saturday,
February 28, 2009 11:39 PM > Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo > > > Jose Renato: "Em geral, as doutrinas religiosas apresentam vivências > de como de fazer isso." > > Vivências falsas, baseadas em superstições ancestrais, mitos sobre > deuses malucos que enviam filhos para morrer e salvar a humanidade de > pecados que ela não cometeu ou que dão 75 virgens para desfrutar > depois de morrer..:-) > > Não, não acho uma boa idéia usar esse tipo de erro para basear as > escolhas de toda uma espécie, e o desafio de viver em sociedade será > melhor enfrentado de outras formas. Eu prefiro a razão, a filosofia > baseada em modos de pensar humanos, e escolhas feitas por acordo > mútuo, e mesmo normas baseadas em nosso histórico biológico/evolutivo > me parecem mais razoáveis e úteis, apenas para citar alguns
exemplos. > > É, não vai ser dessa vez que superstições serão aceitas como > "caminhos" a ser seguidos..:- ) > > Renato: "Que bom que não apareceu um interventor graduado considerando > que o tema em assunto não é próprio para uma lista de ciências!" > > A guerra que a religião trava contra o conhecimento científico é um > assunto a ser debatido em uma lista de ciências, não precisa de > moderação (talvez um "encurtamento" , para não entediar o pessoal.:-) > > Até porque, se a religião vencer, qualquer religião, esta lista > correria sério perigo de deixar de existir. > > Resistir e evitar que superstições ancestrais destruam o esforço de > séculos para a civilização e a modernidade deve ser um objetivo de todos. > > Homero > > > > > ------------ --------- --------- ------ >
> ##### ##### ##### > > Página de apoio > http://www.ciencial ist.com > > > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos > > > > E-mail verificado pelo Terra Anti-Spam. > Para classificar esta mensagem como spam ou não spam, visite > http://mail. terra.com. br/cgi-bin/ reportspam. cgi?+_d=SCYzMTcz MzI5I3Blcm0hdGVy cmEmMSwxMjM1ODc2 NDQzLjg4MzU4OS4x MzAyNS5iZXR1bmUu dGVycmEuY29tLDY4 NDE= > Verifique periodicamente a pasta Spam para garantir que apenas mensagens > indesejadas sejam classificadas como Spam. > > Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra. > Atualizado em
28/02/2009 >
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 21:49
Olá Luiz
Luiz: " Bom, existem grupos religiosos que recuperam drogados, auxiliam pessoas carentes, etc...etc...."
Sim, mas essas ações podem perfeitamente ser executadas sem a religião. Existem grupos sem religião que fazem o mesmo, assim não é uma benece da religião por si que gera esse auxilio.
E, na verdade, muitas vezes o fator religião acaba, em alguma medida, sendo daninho. Um exemplo clássico, embora polêmico, é a vida e ações de Madre Teresa de Calcutá. Suas crenças, acusam alguns, interferiam em sua "ajuda", de modo que mulheres pobres eram desencorajadas ou francamente pressionadas (com terror) a não usar camisinha, em um ambiente onde corriam o risco de violência, inclusive de seus maridos.
A tendência de "julgar" por seus padrões de crença de grupos religiosos, as pessoas que tentam ajudar, é muito mais intensa nesse grupos. Enquanto um grupo ou associação de pessoas laicas (ou grupos não formados devido a religião) pode ajudar drogados sem muito julgamento e sem muita pressão, e podem adotar procedimentos que realmente minoram os problemas, como distribuir camisinha e seringas descartáveis, grupos religiosos não podem.
E isso acaba causando mais dano que benefício.
Luiz: "Continuo achando que vc bota peso demais nas costas da religião..."
risos..:-) Bem, eu não penso assim, a religião tem costas e culpas largas de toda forma..:-)
Não ignoro, claro, que existem outros demônios, muitos deles internos, da natureza humana. Mas não é necessário religião para dar conta desses demônios, uma ferramenta melhor é a razão.
Luiz: "Quem faz o mal, é a pessoa (mesmo que seja quem esteja manipulando um sistema , religioso ou não, qualquer)..."
Certamente são as pessoas. Mas, mesmo pessoas, precisam de ferramentas para ampliar suas ações, para o bem e para o mal. Posso usar as mãos para construir algo, mas um martelo é mais eficaz. Posso usar as mãos para destruir algo, mas um martelo é mais eficaz..:-)
E se uma ferramenta só tem utilidade para destruir, prefiro que seja eliminada, que desapareça. Como não vejo utilidade para a ferramenta "religião", que não causar o mal, prefiro que ela desapareça.
Ensinar superstições como se verdades fossem me parece daninho, em especial para crianças. É isso..:-)
Luiz: "O que gera violência, são nossos instintos básicos (dados pela evolução)"
Mesmo que fosse assim, somos perfeitamente capazes de superar as pulsões da biologia, e, penso eu, sem a "ajuda" da superstição religiosa. Mas a biologia está mais para a colaboração, afinal somos primatas gregários, do que para instintos básicos daninhos.
Por isso eu digo que tenho, aparentemente, mais "fé" no ser humano que você..:-)
A maior parte das pessoas religiosas que conheço concorda quanto digo que elas seriam o que são, bondosas ou cuidadosas com os outros, com ou sem religião. Nenhuma delas pensa que, se perderem a fé, iriam sair a atirar a esmo e a estuprar criancinhas.
A maior parte das pessoas continuaria sendo o que são sem a religião. E os que não seriam, não costuma ser contidos pela religião de toda forma, como psicopatas tendem a demonstrar.
Luiz: "(agora eu proponho um teste...se for possível :das mortes ocorridas no mundo, qual o % que pode ser atribuido a religião, segundo o seu conceito)"
Bem, é um tanto arriscado, mas em termos absolutos o maior assassino que já existiu é o deus cristão. Em uma oportunidade, inclusive, ele matou afogada TODA a população do planeta, fora uma familia de amigos dele..:-)
Muitas coisas causam morte, Luiz, como doenças e acidentes. Difícil mensurar, mas a dor e o atraso que uma fé cega pode produzir são claros. Quando a anestesia recém descoberta começou a ser utilizada em partos, a igreja católica ameaçou de excomunhão quem a aplicasse, uma vez que isso contrariava frontalmente o desejo explícito de deus: viver, e toda sua descendência, com as dores do parto.
Hoje, a pressão contra o uso da camisinha mata e causa dor e sofrimento a milhares, talvez milhões. No passado, as histórias sobre scastigo eterno, perda do cérebro, loucura e anjos vingadores assobraram gerações de jovens e crianças que se masturbavam (parece um tanto engraçado hoje, mas é que não viveu na época..:-).
O que a religião faz de bom, poderia ser feito sem ela, o que faz de mal, só pode ser feito através dela.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Olá Homero,
>
> Bom, existem grupos religiosos que recuperam drogados, auxiliam pessoas carentes, etc...etc....Claro, aeria necessário que ...a formação de um outro tipo de grupo, não sportaria estas ações...claro que sim...porém as pessoas são diferentes, tem visões diferentes, cérebros diferentres e necessodades diferentes, sendo motivadas ou não por motivos diferentes.
>
> Se a sociedade fosse composta somente por Homeros e afins (entenda como pessoas com a sua visão de mundo..nada depreciativo), vc estaria totalmente correto...O problema ocorre qdo vc começa a inferir a necessidade ou não de algo, baseado na sua necessidade deste algo....no que vc julga como melhor ou pior.
>
> Continuo achando que vc bota peso demais nas costas da religião...Quem faz o mal, é a pessoa (mesmo que seja quem esteja manipulando um sistema , religioso ou não, qualquer)...O que gera violência, são nossos instintos básicos (dados pela evolução), é nossa necessidade de recursos (quaisquer) x desgiualdade de sua dsitribuição (agora eu proponho um teste...se for possível :das mortes ocorridas no mundo, qual o % que pode ser atribuido a religião, segundo o seu conceito)
>
> --- Em qua, 4/3/09, oraculo333 <oraculo@...> escreveu:
>
> De: oraculo333 <oraculo@...>
> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Quarta-feira, 4 de Março de 2009, 19:34
>
>
>
>
>
>
> Olá Renato
>
> Renato: "Só o que vc consegue ver nas religiões são males!?"
>
> Nos dias de hoje? Só vejo males sim. Entendo que no passado remoto, em algumas circunstâncias, uma religião serviu como amalgama, liga, que gerava uma vantagem em termos de sobrevivência para as primitivas culturas.
>
> E ter servido como "explicação" de mundo pode ter servido de base para a formação de pensamento racional, ou seja, deveria haver uma explicação e esta poderia ser cogniscível (embora muito da atração da crença seja justamente os "mistérios").
>
> Não, Renato, não vejo como uma religião pode, hoje, ser benéfica ou valiosa em qualquer medida. Mesmo o conforto psicológico em situações de dor e perda não precisa passar por uma fé cega em eventos improváveis (como uma vida após a morte e um paraíso eterno de bem aventurança.. :-).
>
> Passei por dois períodos de luto ano passado, a perda de meu pai, ainda cedo pelos padrões de hoje (padrões de mais de 80 anos, graças a ciência) e a perda de um irmão mais novo, 41 anos, de enfarte (ainda assim, uma vida mais longa que a maioria de nossos antepassados, graças de novo a ciência).
>
> A dor é indescritível, e inexplicável para qualquer pessoa que não tenha passado por isso. Mas o conforto veio de minha familia, de meus amigos, de minha esposa e filha, e passar por isso já é difícil o suficiente, não gostaria de ter de me apoiar em mentiras, superstições e falsas esperanças de um mundo além da vida. Acho, inclusive, um tanto depreciativo para com meu pai e irmão. E, claro, totalmente sem sentido e sem evidências..: -)
>
> Um mundo sem religião é quase idêntico a este, provavelmente mais razoável e menos violento. Um mundo com religião só acrescenta dor desnecessária e intolerância sem sentido.
>
> É isso que eu penso da religião, mas, por favor, não penso que isso tudo se aplica a pessoas religiosas, não a todas, e nem mesmo a maioria. É a religião que é daninha, não necessariamente o religioso.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, José Renato - Terra <jrma@> escreveu
> >
> > Homero, quando as mães enciumadas e dominadoras querem acabar com o namoro
> > dos filhos - principalmente do filho querido - diz que a namorada dele tem
> > mau hálito, catinga, piolho e chulé... Só o que vc consegue ver nas
> > religiões são males!?
> > []s
> > José Renato
> > ............ ......... ......... ......... ....
> > ----- Original Message -----
> > From: "oraculo333" <oraculo@ >
> > To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
> > Sent: Saturday, February 28, 2009 11:39 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
> >
> >
> > Jose Renato: "Em geral, as doutrinas religiosas apresentam vivências
> > de como de fazer isso."
> >
> > Vivências falsas, baseadas em superstições ancestrais, mitos sobre
> > deuses malucos que enviam filhos para morrer e salvar a humanidade de
> > pecados que ela não cometeu ou que dão 75 virgens para desfrutar
> > depois de morrer..:-)
> >
> > Não, não acho uma boa idéia usar esse tipo de erro para basear as
> > escolhas de toda uma espécie, e o desafio de viver em sociedade será
> > melhor enfrentado de outras formas. Eu prefiro a razão, a filosofia
> > baseada em modos de pensar humanos, e escolhas feitas por acordo
> > mútuo, e mesmo normas baseadas em nosso histórico biológico/evolutivo
> > me parecem mais razoáveis e úteis, apenas para citar alguns exemplos.
> >
> > É, não vai ser dessa vez que superstições serão aceitas como
> > "caminhos" a ser seguidos..:- )
> >
> > Renato: "Que bom que não apareceu um interventor graduado considerando
> > que o tema em assunto não é próprio para uma lista de ciências!"
> >
> > A guerra que a religião trava contra o conhecimento científico é um
> > assunto a ser debatido em uma lista de ciências, não precisa de
> > moderação (talvez um "encurtamento" , para não entediar o pessoal.:-)
> >
> > Até porque, se a religião vencer, qualquer religião, esta lista
> > correria sério perigo de deixar de existir.
> >
> > Resistir e evitar que superstições ancestrais destruam o esforço de
> > séculos para a civilização e a modernidade deve ser um objetivo de todos.
> >
> > Homero
> >
> >
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> > Página de apoio
> > http://www.ciencial ist.com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 22:20
Como eu disse, não dá para
discutir com você. Volte daqui uns anos, quando tiver se formado em
física.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que construiu
a bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo regularizados e
com propósitos na mesma proporção que um Hamas, por exemplo
Tá certo, eu já devia
saber
que discutir com você não dá em nada. Afinal, uma pessoa que acredita
que é possível conhecer as probabilidades para daqui a 50 anos poderá
usar qualquer outro argumento, desde que o objetivo seja achar que
ganhou a discussão...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
E daí? lógico que os norte americanos
sabem das
probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas bombas matariam
inocentes e é caracterizado tanto como "crime", quanto caracterizado
como "terrorismo"...como também temos alguns relatos de crueldade do
Iraque e não jogam um missel nuclear porque ficaria obvio demais e eles
nesse momento, estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até
atos terroristas...
A história que você conta só pode ser contada retrospectivamente.
Contudo, se uma relação de causa e efeito tão clara existe, ela deve
funcionar em ambos os sentidos. Por exemplo, dada a atual crise
financeira, qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é capaz
de fazer essa previsão? Você é capaz de identificar claramente todas as
pequenas e grandes relações de causa e efeito, todos os laços de
realimentação, todas as não-lienaridades e intereções entre agentes
desse sistema de trilhões de variáveis? Estude um pouco sobre as
teorias do caos e da complexidade, meu caro, depois venha discutir
ciência....
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Alvaro,
não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato terrorista do século
XX em proporções muito grandes? Essa coisa toda não levou a Guerra
Fria, onde duas potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens como Abin Laden
a tomarem o afiganitão dos russo? Leia historia meu caro, depois queira
discuti historia.
Só com muito
boa
vontade
alguém consegue estabelecer uma relação direta de causa e efeito entre
Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade, tudo isso é culpa do Big
Bang. Se não fosse pelo Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas
teriam existido!
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Olha só. Não teve o ataques
terroristas a
torres gemeas? Pois
é, isso começou em reação encadeia lá nas duas bombas atômicas...tudo
em todo universo, tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi até 2001 que não
deixa de caracterizar um ato terrorista motivado pela politica e claro,
a destruição de uma cidade produtiva japonesa
Não
entendi o
que
o
seu
argumento tem a ver com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
rabo...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
e daí? Não passa de um ato
terrorista
das
mesmas proporções
do 11 de setembro...estou começando a acredita do tal de "causa e
efeito", pois tudo isso começou com as duas bombas atômicas e a
neurótica a versa pelo comunismo (que era uma potência de fachada).
Na
época
os
norte-americanos
não tinham bombas suficientes para explodir nem mesmo uma terceira
cidade em menos de seis meses, quanto mais dizimar a população japonesa
inteira! O que se passou na cabeça dos generais japoneses que decidiram
pela rendição foi exatamente essa incerteza, que hoje não existe mais:
"Sabemos que que eles não têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Não deixa de ser um ato de
terrorismo,
ou
seja, se as duas
bombas não resultassem o fim da guerra a população do Japão seria
desimada, isso não é terrorismo?
A
destruição
de
Hiroshima e
Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível,
pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de
forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais
terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a
destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz
dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era
o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que
demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas). Uma mera questão de análise de alternativas de
projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora
não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente.....O ponto
não
é se
americanos
são
malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é
isso....
Estamos discutindo (pelo menos
agora)
o
que pode
ser
classificado como terrorismo..... Sob este aspecto, em minha opinião,
não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi
terrorista....as motivações é que são diferentes, mas , no fundo,
guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há
controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto
de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse
responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma
cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um
pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos
são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima"
seja possível.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 22:33
"Portanto, os alunos de serviço social são majoritariamente mulheres advindas de camadas baixas e pouco letradas da população.
Outro ponto relevante do perfil profissional está na identidade que o curso tem com os valores religiosos (Simões 2005). Estes são fortes motivadores para o ingresso na profissão, sejam eles de base católica ou evangélica/protestante. A idéia de fazer o bem, de ajuda ao próximo, da busca da justiça social, o ideal do 'bom samaritano', são elementos repetidamente trazidos por aqueles que escolhem o serviço social. Os assistentes sociais ascendem social e educacionalmente assim como têm justificativas de valor para o ingresso nessa mesma mobilidade."
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-85872007000100009&script=sci_arttext
"Dois em cada três paulistanos não costumam participar de organizações e movimentos sociais. Quando isso ocorre, a maior parte diz fazer parte de movimentos ligados à igreja (25,7%), participa de encontro de jovens ou casais (11,8%) ou faz trabalhos voluntários ou comunitários (11,3%).As informações são da pesquisa Datafolha, divulgada no jornal 'Folha de S. Paulo' deste sábado."
http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/sao_paulo/noticias/2008/10/04/sinopse_de_imprensa___religiao_e_motor_de_engajamento_1970802.html
-------------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 22:37
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
> Sim, mas essas ações podem perfeitamente ser executadas sem a
> religião.
Vejamos:
Listam-se os malefícios que podem perfeitamente ser executados sem a religião, mas se credita à religião.
Listam-se benefícios que podem ser perfeitamente executados sem a religião, mas não se credita à religião.
Listam-se malefícios que podem ser perfeitamente executados sem o ateísmo, mas não se credita ao ateísmo.
Listam-se benefícios que podem perfeitamente ser executados sem o ateísmo, mas se credita ao ateísmo.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 04/03/2009 23:30
O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não entendo o porque que tantas pessoas falam que minhas respostas estão confusas ou são retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de duas cidades japonesas, matando inocentes e um ato como as torres gêmeas que se matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem caroço...:-)
Como eu disse, não dá para
discutir com você. Volte daqui uns anos, quando tiver se formado em
física.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que construiu
a bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo regularizados e
com propósitos na mesma proporção que um Hamas, por exemplo
Tá certo, eu já devia
saber
que discutir com você não dá em nada. Afinal, uma pessoa que acredita
que é possível conhecer as probabilidades para daqui a 50 anos poderá
usar qualquer outro argumento, desde que o objetivo seja achar que
ganhou a discussão...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
E daí? lógico que os norte americanos
sabem das
probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas bombas matariam
inocentes e é caracterizado tanto como "crime", quanto caracterizado
como "terrorismo"...como também temos alguns relatos de crueldade do
Iraque e não jogam um missel nuclear porque ficaria obvio demais e eles
nesse momento, estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até
atos terroristas...
A história que você conta só pode ser contada retrospectivamente.
Contudo, se uma relação de causa e efeito tão clara existe, ela deve
funcionar em ambos os sentidos. Por exemplo, dada a atual crise
financeira, qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é capaz
de fazer essa previsão? Você é capaz de identificar claramente todas as
pequenas e grandes relações de causa e efeito, todos os laços de
realimentação, todas as não-lienaridades e intereções entre agentes
desse sistema de trilhões de variáveis? Estude um pouco sobre as
teorias do caos e da complexidade, meu caro, depois venha discutir
ciência....
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Alvaro,
não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato terrorista do século
XX em proporções muito grandes? Essa coisa toda não levou a Guerra
Fria, onde duas potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens como Abin Laden
a tomarem o afiganitão dos russo? Leia historia meu caro, depois queira
discuti historia.
Só com muito
boa
vontade
alguém consegue estabelecer uma relação direta de causa e efeito entre
Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade, tudo isso é culpa do Big
Bang. Se não fosse pelo Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas
teriam existido!
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Olha só. Não teve o ataques
terroristas a
torres gemeas? Pois
é, isso começou em reação encadeia lá nas duas bombas atômicas...tudo
em todo universo, tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi até 2001 que não
deixa de caracterizar um ato terrorista motivado pela politica e claro,
a destruição de uma cidade produtiva japonesa
Não
entendi o
que
o
seu
argumento tem a ver com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
rabo...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
e daí? Não passa de um ato
terrorista
das
mesmas proporções
do 11 de setembro...estou começando a acredita do tal de "causa e
efeito", pois tudo isso começou com as duas bombas atômicas e a
neurótica a versa pelo comunismo (que era uma potência de fachada).
Na
época
os
norte-americanos
não tinham bombas suficientes para explodir nem mesmo uma terceira
cidade em menos de seis meses, quanto mais dizimar a população japonesa
inteira! O que se passou na cabeça dos generais japoneses que decidiram
pela rendição foi exatamente essa incerteza, que hoje não existe mais:
"Sabemos que que eles não têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Não deixa de ser um ato de
terrorismo,
ou
seja, se as duas
bombas não resultassem o fim da guerra a população do Japão seria
desimada, isso não é terrorismo?
A
destruição
de
Hiroshima e
Nagasaki não teve nada de terrorismo. Foi um ato de guerra terrível,
pode ser até classificado como crime contra a humanidade (embora só de
forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas proporções, não foi mais
terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2 nazistas ou a
destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz
dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era
o uso de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que
demoraria vários meses e resultaria em milhares de baixas
norte-americanas). Uma mera questão de análise de alternativas de
projeto, que, nesse caso, somente cabeças levemente doentias (embora
não necessariamente terroristas) podem fazer.
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Olá Homero,
Vou frisar, novamente.....O ponto
não
é se
americanos
são
malvados, sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é
isso....
Estamos discutindo (pelo menos
agora)
o
que pode
ser
classificado como terrorismo..... Sob este aspecto, em minha opinião,
não importa a situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi
terrorista....as motivações é que são diferentes, mas , no fundo,
guardam semelhanças ::))
Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há
controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto
de vista que apresentei.
E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse
responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por uma
cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um
pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos
são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima"
seja possível.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 00:08
Amauri: "Sabe, não entendo o porque que tantas pessoas falam que minhas respostas estão confusas ou são retóricas..."
Pense, Amauri, faça um esforço: por que será que tantas pessoas dizem que suas mensagens são confusas (e confusas é um eufemismo nesse caso)? O que pode estar errado, o resto do mundo, tantas pessoas, todas sem capacidade de entender o que escreve, ou a explicação mais simples, o que você escreve é realmente confuso?
Sei que você pensa que escreve corretamente, com sentido e precisão, mas infelizmente não é assim. Boa parte do que escreve é ininteligível, outra boa parte não faz sentido, e o resto esta tão misturado e tão fragmentado que não significa nada. O que parece estar claro em sua cabeça, não está sendo corretamente passado para as frases que escreve.
Sua pergunta, que diferença existe, por exemplo, tem sido o tema principal desta thread, e muitos dos co-listeiros comentaram, explicaram, mostraram diferenças (e semelhanças em alguns casos), de diversas formas e em diferentes níveis de profundidade.
Mas aparentemente você não entendeu nada do que foi exposto, e pergunta "que diferença há?".
Desculpe, Amauri, não é nada pessoal, mas existem evidentes limitações em seu conhecimento de diversos assuntos, que você não quer levar em conta antes de dar palpite ou escrever algo. Por isso as pessoas acabam se irritando e deixando de lado, sem paciência para responder.
Embora ache que é implicância minha, provavelmente sou uma das pessoas que mais tempo perdeu com você, nesta e em outras listas, tentando explicar diversos assuntos para você. E não adiantou "nadica de nada"..:-)
Então, pense, Amauri, por que será que tantas pessoas dizem que suas mensagens são confusas e sem sentido. Veja se encontra a resposta de alguma maneira.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@...> escreveu
>
> O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não entendo o porque que tantas
> pessoas falam que minhas respostas estão confusas ou são retóricas...diga a
> diferença de um ato de destruição de duas cidades japonesas, matando
> inocentes e um ato como as torres gêmeas que se matou inocentes também?
> Aliás, nesse angu tem caroço...:-)
>
> sds
>
> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
>
> > Como eu disse, não dá para discutir com você. Volte daqui uns anos,
> > quando tiver se formado em física.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> >
> > Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >
> > Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que construiu a bomba
> > atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo regularizados e com
> > propósitos na mesma proporção que um Hamas, por exemplo
> >
> > 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
> >
> >> Tá certo, eu já devia saber que discutir com você não dá em nada.
> >> Afinal, uma pessoa que acredita que é possível conhecer as probabilidades
> >> para daqui a 50 anos poderá usar qualquer outro argumento, desde que o
> >> objetivo seja achar que ganhou a discussão...
> >>
> >> [ ]s
> >>
> >> Alvaro Augusto
> >>
> >>
> >>
> >> Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >>
> >> E daí? lógico que os norte americanos sabem das probabilidades daqui 50
> >> anos, como sabiam que aquelas bombas matariam inocentes e é caracterizado
> >> tanto como "crime", quanto caracterizado como "terrorismo"...como também
> >> temos alguns relatos de crueldade do Iraque e não jogam um missel nuclear
> >> porque ficaria obvio demais e eles nesse momento, estão falidos...isso que
> >> dá ser primeiro em tudo, até atos terroristas...
> >>
> >> sds
> >>
> >> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
> >>
> >>> Caro Amauri,
> >>>
> >>> A história que você conta só pode ser contada retrospectivamente.
> >>> Contudo, se uma relação de causa e efeito tão clara existe, ela deve
> >>> funcionar em ambos os sentidos. Por exemplo, dada a atual crise financeira,
> >>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é capaz de fazer essa
> >>> previsão? Você é capaz de identificar claramente todas as pequenas e grandes
> >>> relações de causa e efeito, todos os laços de realimentação, todas as
> >>> não-lienaridades e intereções entre agentes desse sistema de trilhões de
> >>> variáveis? Estude um pouco sobre as teorias do caos e da complexidade, meu
> >>> caro, depois venha discutir ciência....
> >>>
> >>> [ ]s
> >>>
> >>> Alvaro Augusto
> >>>
> >>>
> >>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >>>
> >>> Alvaro,
> >>>
> >>> não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato terrorista do século XX
> >>> em proporções muito grandes? Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde
> >>> duas potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o armamento nuclear
> >>> melhor? Com isso não treinaram homens como Abin Laden a tomarem o afiganitão
> >>> dos russo? Leia historia meu caro, depois queira discuti historia.
> >>>
> >>> sds
> >>>
> >>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
> >>>
> >>>> Só com muito boa vontade alguém consegue estabelecer uma relação
> >>>> direta de causa e efeito entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade,
> >>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse pelo Big Bang, nem Hiroshima nem
> >>>> as Torres Gêmeas teriam existido!
> >>>>
> >>>> [ ]s
> >>>>
> >>>> Alvaro Augusto
> >>>>
> >>>>
> >>>>
> >>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >>>>
> >>>> Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres gemeas? Pois é, isso
> >>>> começou em reação encadeia lá nas duas bombas atômicas...tudo em todo
> >>>> universo, tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba atômica o
> >>>> efeito foi uma bola de neve que foi foi até 2001 que não deixa de
> >>>> caracterizar um ato terrorista motivado pela politica e claro, a destruição
> >>>> de uma cidade produtiva japonesa
> >>>>
> >>>> sds
> >>>>
> >>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
> >>>>
> >>>>> Não entendi o que o seu argumento tem a ver com a minha resposta.
> >>>>> "Non sequitur" de cabo a rabo...
> >>>>>
> >>>>> [ ]s
> >>>>>
> >>>>> Alvaro Augusto
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >>>>>
> >>>>> e daí? Não passa de um ato terrorista das mesmas proporções do 11 de
> >>>>> setembro...estou começando a acredita do tal de "causa e efeito", pois tudo
> >>>>> isso começou com as duas bombas atômicas e a neurótica a versa pelo
> >>>>> comunismo (que era uma potência de fachada).
> >>>>>
> >>>>> sds
> >>>>>
> >>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
> >>>>>
> >>>>>> Na época os norte-americanos não tinham bombas suficientes para
> >>>>>> explodir nem mesmo uma terceira cidade em menos de seis meses, quanto mais
> >>>>>> dizimar a população japonesa inteira! O que se passou na cabeça dos generais
> >>>>>> japoneses que decidiram pela rendição foi exatamente essa incerteza, que
> >>>>>> hoje não existe mais: "Sabemos que que eles não têm mais bombas. Mas, e se
> >>>>>> tiverem?"
> >>>>>>
> >>>>>> [ ]s
> >>>>>>
> >>>>>> Alvaro Augusto
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >>>>>>
> >>>>>> Não deixa de ser um ato de terrorismo, ou seja, se as duas bombas não
> >>>>>> resultassem o fim da guerra a população do Japão seria desimada, isso não é
> >>>>>> terrorismo?
> >>>>>>
> >>>>>> sds
> >>>>>> Amauri
> >>>>>>
> >>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
> >>>>>>
> >>>>>>> A destruição de Hiroshima e Nagasaki não teve nada de terrorismo.
> >>>>>>> Foi um ato de guerra terrível, pode ser até classificado como crime contra a
> >>>>>>> humanidade (embora só de forma "ex-post"), mas, guardadas as devidas
> >>>>>>> proporções, não foi mais terrorista do que o borbardeio de Londres pelas V2
> >>>>>>> nazistas ou a destruição de Dresden pelas forças aliadas. Do ponto de vista
> >>>>>>> dos EUA, o uso de armamento atômico foi simplesmente a mais barata e eficaz
> >>>>>>> dentre as duas alternativas para por fim à guerra (a segunda delas era o uso
> >>>>>>> de forças convencionais para tomar o Japão, campanha que demoraria vários
> >>>>>>> meses e resultaria em milhares de baixas norte-americanas). Uma mera questão
> >>>>>>> de análise de alternativas de projeto, que, nesse caso, somente cabeças
> >>>>>>> levemente doentias (embora não necessariamente terroristas) podem fazer.
> >>>>>>>
> >>>>>>> [ ]s
> >>>>>>>
> >>>>>>> Alvaro Augusto
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>> luiz silva wrote:
> >>>>>>>
> >>>>>>> Olá Homero,
> >>>>>>>
> >>>>>>> Vou frisar, novamente.....O ponto não é se americanos são malvados,
> >>>>>>> sádicos e se tem síndrome de Pink e Cérebro......não é isso....
> >>>>>>>
> >>>>>>> Estamos discutindo (pelo menos agora) o que pode ser classificado
> >>>>>>> como terrorismo..... Sob este aspecto, em minha opinião, não importa a
> >>>>>>> situação, complexidade, prós, contras, etc....O ato foi terrorista....as
> >>>>>>> motivações é que são diferentes, mas , no fundo, guardam semelhanças ::))
> >>>>>>>
> >>>>>>> Abs
> >>>>>>> Felipe
> >>>>>>>
> >>>>>>> --- Em *seg, 2/3/09, oraculo333 <oraculo@...><oraculo@...>
> >>>>>>> * escreveu:
> >>>>>>>
> >>>>>>> De: oraculo333 <oraculo@...> <oraculo@...>
> >>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
> >>>>>>> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de Março de 2009, 14:43
> >>>>>>>
> >>>>>>> Takata: "Há controvérsias. "
> >>>>>>>
> >>>>>>> Bem, claro que há..:-) Em eventos históricos, em especial, sempre há
> >>>>>>> controvérsias. Mas isso significa que há quem defenda também o ponto
> >>>>>>> de vista que apresentei.
> >>>>>>>
> >>>>>>> E é sobre esta conclusão, se fosse a minha na época e eu fosse
> >>>>>>> responsável por decidir, que estou debatendo. Não sei como eu
> >>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil e de 800 mil, não sei como decidir por
> >>>>>>> uma
> >>>>>>> cidade ou complexo militar, não sei como explicar meus atos para um
> >>>>>>> pais todo, que me elegeu representante, etc, etc.
> >>>>>>>
> >>>>>>> Complexas situações e não vejo como uma resposta simples, "americanos
> >>>>>>> são malvados e racistas e gostaram de explodir pessoas em Hiroxima"
> >>>>>>> seja possível.
> >>>>>>>
> >>>>>>> Um abraço.
> >>>>>>>
> >>>>>>> Homero
> >>>>>>>
> >>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> >>>>>>> "rmtakata" <roberto.takata@ ...>
> >>>>>>> escreveu
> >>>>>>> >
> >>>>>>> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br<ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
> >>>>>>> "oraculo333" <oraculo@>
> >>>>>>> > > Apenas o impacto da bomba abalou o sistema a ponto de permitir o
> >>>>>>> > > final da guerra imediato.
> >>>>>>> >
> >>>>>>> > Há controvérsias.
> >>>>>>> >
> >>>>>>> > http://www.edge. org/q2008/ q08_2.html# dysonf<http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf>
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> >>>>>>> > []s,
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> >>>>>>> > Roberto Takata
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> >>>>>> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
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> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
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> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
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> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
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> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
SUBJECT: Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 00:30
Olá pessoal
Na outra notícia, sobre a perseguição a um padre por apoiar o uso de camisinha, se alegou que "não se deveria espantar por um padre ser punido por dizer algo que a Igreja não concorda".
Mas eu acho que é mais complexo que isso. Acho que, sem reações fortes e claras sobre a ingerência da igreja na vida das pessoas, a cada vez que nos calamos, ela tentará ampliar essa ingerência.
A Igreja, ou pelo menos o arcebispo de Olinda (sempre se usa essa desculpa, não é bem a Igreja, mas seus representantes que são seres humanos..:-) parece preferir destruir a vida de uma menina de 9 anos (pela morte em uma gravidez de risco, ou pela destruição de sua psique pelo impacto do estupro mais o parto de um filho do próprio padrasto) do que rever seus supersticiosos conceitos de certo e errado.
E ameaçar pessoas, que estão apenas tentando minorar a dor e o sofrimento dessa menina, com o que, pensa ele, é o pior castigo jamais imaginado por alguém: a eternidade de dor e sofrimento que o deus amoroso e gentil preparou para os desobedientes.
Eu realmente fico triste (e um tanto furioso) com notícias desse tipo, e com a cegueira que esse tipo de atitude alimenta.
Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos
O arcebispo de Olinda e Recife, d. José Cardoso Sobrinho, condenou a interrupção da gravidez da menina de 9 anos que teria sido estuprada pelo padrasto, na cidade de Alagoinha, no agreste de Pernambuco. Segundo d. José, os responsáveis pelo aborto estão excomungados da Igreja Católica.
Durante a madrugada de hoje, os advogados da arquediocese de Olinda e Recife haviam preparado uma denúncia que deveria ser encaminhada ao Ministério Público, mas desistiram da medida depois da divulgação do aborto.
A menina, que estava internada no Instituto Materno e Infantil de Pernambuco (Imip), recebeu alta na noite de ontem, quando foi novamente internada no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), no bairro da Encruzilhada. Lá, a garota tomou medicamentos para começar o processo. Na manhã de hoje, os dois fetos foram expelidos. O Cisam não informou quem integrou a equipe responsável pelo aborto e o arcebispo não citou nomes dos excomungados.
Por volta das 16h30 da tarde de hoje, os médicos do Cisam realizaram uma curetagem (raspagem) para retirar o material placentário do útero da menina. O estado de saúde dela é estável. A garota não corre risco de vida e se encontra na sala de recuperação da unidade. Após a se recuperar da anestesia, ela será levada para a enfermaria. A previsão de alta é de 24 a 48 horas após a curetagem.
No próximo dia 7, quando será lançada a campanha da fraternidade da CNBB em Pernambuco, em uma missa na Basílica de Nossa Senhora do Carmo, d. José fará um manifesto público contra a interrupção da gravidez da menina estuprada pelo padrasto.
SUBJECT: Asteroide passa pela Terra 7 vezes mais perto que a Lua FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 03:53
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 07:49
Ola Homero,
O levantamento a que me refiro, é somente com relação a mortes violentas....assassinatos mesmo. Continuo apostando nos 1%.
Qto ao maior assassino, ser o Deus cristão-judeu, sem comentários......mas se for para seguir estecaminho, eu fico com Satlin e Hitler .
Com relação ao restante do seu texto, volto ao que escrevi :
"....Claro, aeria necessário que ...a formação de um outro tipo de grupo, não sportaria estas ações...claro que sim...porém as pessoas são diferentes, tem visões diferentes, cérebros diferentres e necessodades diferentes, sendo motivadas ou não por motivos diferentes.
Se a sociedade fosse composta somente por Homeros e afins (entenda como pessoas com a sua visão de mundo..nada depreciativo) , vc estaria totalmente correto...O problema ocorre qdo vc começa a inferir a necessidade ou não de algo, baseado na sua necessidade deste algo....no que vc julga como melhor ou pior."
--- Em qua, 4/3/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 4 de Março de 2009, 21:49
Olá Luiz
Luiz: " Bom, existem grupos religiosos que recuperam drogados, auxiliam pessoas carentes, etc...etc... ."
Sim, mas essas ações podem perfeitamente ser executadas sem a religião. Existem grupos sem religião que fazem o mesmo, assim não é uma benece da religião por si que gera esse auxilio.
E, na verdade, muitas vezes o fator religião acaba, em alguma medida, sendo daninho. Um exemplo clássico, embora polêmico, é a vida e ações de Madre Teresa de Calcutá. Suas crenças, acusam alguns, interferiam em sua "ajuda", de modo que mulheres pobres eram desencorajadas ou francamente pressionadas (com terror) a não usar camisinha, em um ambiente onde corriam o risco de violência, inclusive de seus maridos.
A tendência de "julgar" por seus padrões de crença de grupos religiosos, as pessoas que tentam ajudar, é muito mais intensa nesse grupos. Enquanto um grupo ou associação de pessoas laicas (ou grupos
não formados devido a religião) pode ajudar drogados sem muito julgamento e sem muita pressão, e podem adotar procedimentos que realmente minoram os problemas, como distribuir camisinha e seringas descartáveis, grupos religiosos não podem.
E isso acaba causando mais dano que benefício.
Luiz: "Continuo achando que vc bota peso demais nas costas da religião..."
risos..:-) Bem, eu não penso assim, a religião tem costas e culpas largas de toda forma..:-)
Não ignoro, claro, que existem outros demônios, muitos deles internos, da natureza humana. Mas não é necessário religião para dar conta desses demônios, uma ferramenta melhor é a razão.
Luiz: "Quem faz o mal, é a pessoa (mesmo que seja quem esteja manipulando um sistema , religioso ou não, qualquer)... "
Certamente são as pessoas. Mas, mesmo pessoas, precisam de ferramentas para ampliar suas ações, para o bem e para o mal. Posso usar as mãos
para construir algo, mas um martelo é mais eficaz. Posso usar as mãos para destruir algo, mas um martelo é mais eficaz..:-)
E se uma ferramenta só tem utilidade para destruir, prefiro que seja eliminada, que desapareça. Como não vejo utilidade para a ferramenta "religião", que não causar o mal, prefiro que ela desapareça.
Ensinar superstições como se verdades fossem me parece daninho, em especial para crianças. É isso..:-)
Luiz: "O que gera violência, são nossos instintos básicos (dados pela evolução)"
Mesmo que fosse assim, somos perfeitamente capazes de superar as pulsões da biologia, e, penso eu, sem a "ajuda" da superstição religiosa. Mas a biologia está mais para a colaboração, afinal somos primatas gregários, do que para instintos básicos daninhos.
Por isso eu digo que tenho, aparentemente, mais "fé" no ser humano que você..:-)
A maior parte das pessoas religiosas que conheço
concorda quanto digo que elas seriam o que são, bondosas ou cuidadosas com os outros, com ou sem religião. Nenhuma delas pensa que, se perderem a fé, iriam sair a atirar a esmo e a estuprar criancinhas.
A maior parte das pessoas continuaria sendo o que são sem a religião. E os que não seriam, não costuma ser contidos pela religião de toda forma, como psicopatas tendem a demonstrar.
Luiz: "(agora eu proponho um teste...se for possível :das mortes ocorridas no mundo, qual o % que pode ser atribuido a religião, segundo o seu conceito)"
Bem, é um tanto arriscado, mas em termos absolutos o maior assassino que já existiu é o deus cristão. Em uma oportunidade, inclusive, ele matou afogada TODA a população do planeta, fora uma familia de amigos dele..:-)
Muitas coisas causam morte, Luiz, como doenças e acidentes. Difícil mensurar, mas a dor e o atraso que uma fé cega pode produzir são claros. Quando a anestesia
recém descoberta começou a ser utilizada em partos, a igreja católica ameaçou de excomunhão quem a aplicasse, uma vez que isso contrariava frontalmente o desejo explícito de deus: viver, e toda sua descendência, com as dores do parto.
Hoje, a pressão contra o uso da camisinha mata e causa dor e sofrimento a milhares, talvez milhões. No passado, as histórias sobre scastigo eterno, perda do cérebro, loucura e anjos vingadores assobraram gerações de jovens e crianças que se masturbavam (parece um tanto engraçado hoje, mas é que não viveu na época..:-).
O que a religião faz de bom, poderia ser feito sem ela, o que faz de mal, só pode ser feito através dela.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...> escreveu > > Olá Homero, > > Bom,
existem grupos religiosos que recuperam drogados, auxiliam pessoas carentes, etc...etc... .Claro, aeria necessário que ...a formação de um outro tipo de grupo, não sportaria estas ações...claro que sim...porém as pessoas são diferentes, tem visões diferentes, cérebros diferentres e necessodades diferentes, sendo motivadas ou não por motivos diferentes. > > Se a sociedade fosse composta somente por Homeros e afins (entenda como pessoas com a sua visão de mundo..nada depreciativo) , vc estaria totalmente correto...O problema ocorre qdo vc começa a inferir a necessidade ou não de algo, baseado na sua necessidade deste algo....no que vc julga como melhor ou pior. > > Continuo achando que vc bota peso demais nas costas da religião...Quem faz o mal, é a pessoa (mesmo que seja quem esteja manipulando um sistema , religioso ou não, qualquer)... O que gera violência, são nossos instintos básicos
(dados pela evolução), é nossa necessidade de recursos (quaisquer) x desgiualdade de sua dsitribuição (agora eu proponho um teste...se for possível :das mortes ocorridas no mundo, qual o % que pode ser atribuido a religião, segundo o seu conceito) > > --- Em qua, 4/3/09, oraculo333 <oraculo@... > escreveu: > > De: oraculo333 <oraculo@... > > Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Data: Quarta-feira, 4 de Março de 2009, 19:34 > > > > > > > Olá Renato > > Renato: "Só o que vc consegue ver nas religiões são males!?" > > Nos dias de hoje? Só vejo males sim. Entendo que no passado remoto, em algumas circunstâncias, uma religião serviu
como amalgama, liga, que gerava uma vantagem em termos de sobrevivência para as primitivas culturas. > > E ter servido como "explicação" de mundo pode ter servido de base para a formação de pensamento racional, ou seja, deveria haver uma explicação e esta poderia ser cogniscível (embora muito da atração da crença seja justamente os "mistérios"). > > Não, Renato, não vejo como uma religião pode, hoje, ser benéfica ou valiosa em qualquer medida. Mesmo o conforto psicológico em situações de dor e perda não precisa passar por uma fé cega em eventos improváveis (como uma vida após a morte e um paraíso eterno de bem aventurança.. :-). > > Passei por dois períodos de luto ano passado, a perda de meu pai, ainda cedo pelos padrões de hoje (padrões de mais de 80 anos, graças a ciência) e a perda de um irmão mais novo, 41 anos, de enfarte (ainda assim, uma vida mais longa que a maioria de nossos
antepassados, graças de novo a ciência). > > A dor é indescritível, e inexplicável para qualquer pessoa que não tenha passado por isso. Mas o conforto veio de minha familia, de meus amigos, de minha esposa e filha, e passar por isso já é difícil o suficiente, não gostaria de ter de me apoiar em mentiras, superstições e falsas esperanças de um mundo além da vida. Acho, inclusive, um tanto depreciativo para com meu pai e irmão. E, claro, totalmente sem sentido e sem evidências..: -) > > Um mundo sem religião é quase idêntico a este, provavelmente mais razoável e menos violento. Um mundo com religião só acrescenta dor desnecessária e intolerância sem sentido. > > É isso que eu penso da religião, mas, por favor, não penso que isso tudo se aplica a pessoas religiosas, não a todas, e nem mesmo a maioria. É a religião que é daninha, não necessariamente o religioso. > > Um
abraço. > > Homero > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, José Renato - Terra <jrma@> escreveu > > > > Homero, quando as mães enciumadas e dominadoras querem acabar com o namoro > > dos filhos - principalmente do filho querido - diz que a namorada dele tem > > mau hálito, catinga, piolho e chulé... Só o que vc consegue ver nas > > religiões são males!? > > []s > > José Renato > > ............ ......... ......... ......... .... > > ----- Original Message ----- > > From: "oraculo333" <oraculo@ > > > To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> > > Sent: Saturday, February 28, 2009 11:39 PM > > Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo > > > > > > Jose Renato: "Em geral, as doutrinas religiosas apresentam vivências > >
de como de fazer isso." > > > > Vivências falsas, baseadas em superstições ancestrais, mitos sobre > > deuses malucos que enviam filhos para morrer e salvar a humanidade de > > pecados que ela não cometeu ou que dão 75 virgens para desfrutar > > depois de morrer..:-) > > > > Não, não acho uma boa idéia usar esse tipo de erro para basear as > > escolhas de toda uma espécie, e o desafio de viver em sociedade será > > melhor enfrentado de outras formas. Eu prefiro a razão, a filosofia > > baseada em modos de pensar humanos, e escolhas feitas por acordo > > mútuo, e mesmo normas baseadas em nosso histórico biológico/evolutivo > > me parecem mais razoáveis e úteis, apenas para citar alguns exemplos. > > > > É, não vai ser dessa vez que superstições serão aceitas como > > "caminhos" a ser seguidos..:-
) > > > > Renato: "Que bom que não apareceu um interventor graduado considerando > > que o tema em assunto não é próprio para uma lista de ciências!" > > > > A guerra que a religião trava contra o conhecimento científico é um > > assunto a ser debatido em uma lista de ciências, não precisa de > > moderação (talvez um "encurtamento" , para não entediar o pessoal.:-) > > > > Até porque, se a religião vencer, qualquer religião, esta lista > > correria sério perigo de deixar de existir. > > > > Resistir e evitar que superstições ancestrais destruam o esforço de > > séculos para a civilização e a modernidade deve ser um objetivo de todos. > > > > Homero > > > > > > > > > > ------------ --------- --------- ------ > > > > ##### #####
##### > > > > Página de apoio > > http://www.ciencial ist.com > > > > > > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos > > > > > > > > E-mail verificado pelo Terra Anti-Spam. > > Para classificar esta mensagem como spam ou não spam, visite > > http://mail. terra.com. br/cgi-bin/ reportspam. cgi?+_d=SCYzMTcz MzI5I3Blcm0hdGVy cmEmMSwxMjM1ODc2 NDQzLjg4MzU4OS4x MzAyNS5iZXR1bmUu dGVycmEuY29tLDY4 NDE= > > Verifique periodicamente a pasta Spam para garantir que apenas mensagens > > indesejadas sejam classificadas como Spam. > > > > Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra. > > Atualizado em 28/02/2009 > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados > http://br.maisbusca dos.yahoo. com >
voce conhece algum método indireto de medida de tensão
onde eu possa ter uma razoável isolação galvânica???
Eu necessito
medir a tensão de um sistema de distribuição de energia elétrica (13,8 kV) e
de preferência obter a oscilografia (forma de onda). Eu sei que existem
medidores de Efeito Hall que me possibilitam obter a forma de onda da
corrente com uma razoável largura de banda, mas será que existe algo similar
para a tensão??? ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ []s
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 09:30
Amauri,
Se você não é capaz de entender a diferença, não sou eu que vou fazê-lo
entender.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
> O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não entendo o porque que
> tantas pessoas falam que minhas respostas estão confusas ou são
> retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de duas cidades
> japonesas, matando inocentes e um ato como as torres gêmeas que se
> matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem caroço...:-)
>
> sds
>
> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>
>
> Como eu disse, não dá para discutir com você. Volte daqui uns
> anos, quando tiver se formado em física.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>
>> Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que construiu a
>> bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo
>> regularizados e com propósitos na mesma proporção que um Hamas,
>> por exemplo
>>
>> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>
>>
>> Tá certo, eu já devia saber que discutir com você não dá em
>> nada. Afinal, uma pessoa que acredita que é possível conhecer
>> as probabilidades para daqui a 50 anos poderá usar qualquer
>> outro argumento, desde que o objetivo seja achar que ganhou a
>> discussão...
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto
>>
>>
>>
>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>
>>> E daí? lógico que os norte americanos sabem das
>>> probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas bombas
>>> matariam inocentes e é caracterizado tanto como "crime",
>>> quanto caracterizado como "terrorismo"...como também temos
>>> alguns relatos de crueldade do Iraque e não jogam um missel
>>> nuclear porque ficaria obvio demais e eles nesse momento,
>>> estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até atos
>>> terroristas...
>>>
>>> sds
>>>
>>> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>
>>>
>>> Caro Amauri,
>>>
>>> A história que você conta só pode ser contada
>>> retrospectivamente. Contudo, se uma relação de causa e
>>> efeito tão clara existe, ela deve funcionar em ambos os
>>> sentidos. Por exemplo, dada a atual crise financeira,
>>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é
>>> capaz de fazer essa previsão? Você é capaz de
>>> identificar claramente todas as pequenas e grandes
>>> relações de causa e efeito, todos os laços de
>>> realimentação, todas as não-lienaridades e intereções
>>> entre agentes desse sistema de trilhões de variáveis?
>>> Estude um pouco sobre as teorias do caos e da
>>> complexidade, meu caro, depois venha discutir ciência....
>>>
>>> [ ]s
>>>
>>> Alvaro Augusto
>>>
>>>
>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>> Alvaro,
>>>>
>>>> não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato
>>>> terrorista do século XX em proporções muito grandes?
>>>> Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas
>>>> potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
>>>> armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens
>>>> como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia
>>>> historia meu caro, depois queira discuti historia.
>>>>
>>>> sds
>>>>
>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
>>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>
>>>>
>>>> Só com muito boa vontade alguém consegue
>>>> estabelecer uma relação direta de causa e efeito
>>>> entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade,
>>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse pelo
>>>> Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas teriam
>>>> existido!
>>>>
>>>> [ ]s
>>>>
>>>> Alvaro Augusto
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>> Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres
>>>>> gemeas? Pois é, isso começou em reação encadeia lá
>>>>> nas duas bombas atômicas...tudo em todo universo,
>>>>> tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
>>>>> atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi
>>>>> até 2001 que não deixa de caracterizar um ato
>>>>> terrorista motivado pela politica e claro, a
>>>>> destruição de uma cidade produtiva japonesa
>>>>>
>>>>> sds
>>>>>
>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
>>>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>
>>>>>
>>>>> Não entendi o que o seu argumento tem a ver
>>>>> com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
>>>>> rabo...
>>>>>
>>>>> [ ]s
>>>>>
>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>>
>>>>>> e daí? Não passa de um ato terrorista das
>>>>>> mesmas proporções do 11 de setembro...estou
>>>>>> começando a acredita do tal de "causa e
>>>>>> efeito", pois tudo isso começou com as duas
>>>>>> bombas atômicas e a neurótica a versa pelo
>>>>>> comunismo (que era uma potência de fachada).
>>>>>>
>>>>>> sds
>>>>>>
>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>> <alvaro@lunabay.com.br
>>>>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>
>>>>>>
>>>>>> Na época os norte-americanos não tinham
>>>>>> bombas suficientes para explodir nem
>>>>>> mesmo uma terceira cidade em menos de
>>>>>> seis meses, quanto mais dizimar a
>>>>>> população japonesa inteira! O que se
>>>>>> passou na cabeça dos generais japoneses
>>>>>> que decidiram pela rendição foi
>>>>>> exatamente essa incerteza, que hoje não
>>>>>> existe mais: "Sabemos que que eles não
>>>>>> têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
>>>>>>
>>>>>> [ ]s
>>>>>>
>>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>>>> Não deixa de ser um ato de terrorismo,
>>>>>>> ou seja, se as duas bombas não
>>>>>>> resultassem o fim da guerra a população
>>>>>>> do Japão seria desimada, isso não é
>>>>>>> terrorismo?
>>>>>>>
>>>>>>> sds
>>>>>>> Amauri
>>>>>>>
>>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>>> <alvaro@lunabay.com.br
>>>>>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>
>>>>>>>
>>>>>>> A destruição de Hiroshima e Nagasaki
>>>>>>> não teve nada de terrorismo. Foi um
>>>>>>> ato de guerra terrível, pode ser até
>>>>>>> classificado como crime contra a
>>>>>>> humanidade (embora só de forma
>>>>>>> "ex-post"), mas, guardadas as
>>>>>>> devidas proporções, não foi mais
>>>>>>> terrorista do que o borbardeio de
>>>>>>> Londres pelas V2 nazistas ou a
>>>>>>> destruição de Dresden pelas forças
>>>>>>> aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
>>>>>>> o uso de armamento atômico foi
>>>>>>> simplesmente a mais barata e eficaz
>>>>>>> dentre as duas alternativas para por
>>>>>>> fim à guerra (a segunda delas era o
>>>>>>> uso de forças convencionais para
>>>>>>> tomar o Japão, campanha que
>>>>>>> demoraria vários meses e resultaria
>>>>>>> em milhares de baixas
>>>>>>> norte-americanas). Uma mera questão
>>>>>>> de análise de alternativas de
>>>>>>> projeto, que, nesse caso, somente
>>>>>>> cabeças levemente doentias (embora
>>>>>>> não necessariamente terroristas)
>>>>>>> podem fazer.
>>>>>>>
>>>>>>> [ ]s
>>>>>>>
>>>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> luiz silva wrote:
>>>>>>>
>>>>>>>> Olá Homero,
>>>>>>>>
>>>>>>>> Vou frisar, novamente.....O ponto
>>>>>>>> não é se americanos são malvados,
>>>>>>>> sádicos e se tem síndrome de Pink e
>>>>>>>> Cérebro......não é isso....
>>>>>>>>
>>>>>>>> Estamos discutindo (pelo menos
>>>>>>>> agora) o que pode ser classificado
>>>>>>>> como terrorismo..... Sob este
>>>>>>>> aspecto, em minha opinião, não
>>>>>>>> importa a situação, complexidade,
>>>>>>>> prós, contras, etc....O ato foi
>>>>>>>> terrorista....as motivações é
>>>>>>>> que são diferentes, mas , no fundo,
>>>>>>>> guardam semelhanças ::))
>>>>>>>>
>>>>>>>> Abs
>>>>>>>> Felipe
>>>>>>>>
>>>>>>>> --- Em *seg, 2/3/09, oraculo333
>>>>>>>> /<oraculo@atibaia.com.br>
>>>>>>>> <mailto:oraculo@atibaia.com.br>/*
>>>>>>>> escreveu:
>>>>>>>>
>>>>>>>> De: oraculo333
>>>>>>>> <oraculo@atibaia.com.br>
>>>>>>>> <mailto:oraculo@atibaia.com.br>
>>>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re:
>>>>>>>> Entrevista - A Religião faz Mal
>>>>>>>> ao Mundo
>>>>>>>> Para:
>>>>>>>> ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>>>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de Março
>>>>>>>> de 2009, 14:43
>>>>>>>>
>>>>>>>> Takata: "Há controvérsias. "
>>>>>>>>
>>>>>>>> Bem, claro que há..:-) Em
>>>>>>>> eventos históricos, em
>>>>>>>> especial, sempre há
>>>>>>>> controvérsias. Mas isso
>>>>>>>> significa que há quem defenda
>>>>>>>> também o ponto
>>>>>>>> de vista que apresentei.
>>>>>>>>
>>>>>>>> E é sobre esta conclusão, se
>>>>>>>> fosse a minha na época e eu fosse
>>>>>>>> responsável por decidir, que
>>>>>>>> estou debatendo. Não sei como eu
>>>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil e
>>>>>>>> de 800 mil, não sei como
>>>>>>>> decidir por uma
>>>>>>>> cidade ou complexo militar, não
>>>>>>>> sei como explicar meus atos para um
>>>>>>>> pais todo, que me elegeu
>>>>>>>> representante, etc, etc.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Complexas situações e não vejo
>>>>>>>> como uma resposta simples,
>>>>>>>> "americanos
>>>>>>>> são malvados e racistas e
>>>>>>>> gostaram de explodir pessoas em
>>>>>>>> Hiroxima"
>>>>>>>> seja possível.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Um abraço.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Homero
>>>>>>>>
>>>>>>>> --- Em ciencialist@
>>>>>>>> yahoogrupos. com.br
>>>>>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
>>>>>>>> "rmtakata" <roberto.takata@ ...>
>>>>>>>> escreveu
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > --- Em ciencialist@
>>>>>>>> yahoogrupos. com.br
>>>>>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>,
>>>>>>>> "oraculo333" <oraculo@>
>>>>>>>> > > Apenas o impacto da bomba
>>>>>>>> abalou o sistema a ponto de
>>>>>>>> permitir o
>>>>>>>> > > final da guerra imediato.
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > Há controvérsias.
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > http://www.edge. org/q2008/
>>>>>>>> q08_2.html# dysonf
>>>>>>>> <http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf>
>>>>>>>> > ------------ ---
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > []s,
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > Roberto Takata
>>>>>>>> >
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> ------------------------------------------------------------------------
>>>>>>>> Veja quais são os assuntos do
>>>>>>>> momento no Yahoo! + Buscados: Top
>>>>>>>> 10
>>>>>>>> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/>
>>>>>>>> - Celebridades
>>>>>>>> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/>
>>>>>>>> - Música
>>>>>>>> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/>
>>>>>>>> - Esportes
>>>>>>>> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/>
>>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> --
>>>>>>>
>>>>>>> Meu blog:
>>>>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>>>>>>>
>>>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>>>>>
>>>>>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo
>>>>>>> menos a palavra!"
>>>>>>>
>>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo
>>>>>>> céu, só no seu próprio inferno encontrou
>>>>>>> energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>>>>>>
>>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>>>>
>>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>>>> Filósofo francês
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> --
>>>>>>
>>>>>> Meu blog:
>>>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>>>>>>
>>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>>>>
>>>>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>>>> palavra!"
>>>>>>
>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu,
>>>>>> só no seu próprio inferno encontrou energia
>>>>>> para fazê-lo!" Nietszche)
>>>>>>
>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>>>
>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>>> Filósofo francês
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> --
>>>>>
>>>>> Meu blog:
>>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>>>>>
>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>>>
>>>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>>>>>
>>>>>
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>>>>>
>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>>> palavra!"
>>>>>
>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
>>>>> seu próprio inferno encontrou energia para
>>>>> fazê-lo!" Nietszche)
>>>>>
>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>>
>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>> Filósofo francês
>>>>
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>>>> --
>>>>
>>>> Meu blog:
>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>>>>
>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>>
>>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>>>>
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>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>>>>
>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
>>>> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>>>
>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>> O que importa é o que você faz com
>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>
>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>> Filósofo francês
>>>
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>>
>>
>>
>> --
>>
>> Meu blog:
>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>>
>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>
>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>>
>>
>>
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>>
>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>>
>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
>> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>
>> "Não importa o que fizeram a você.
>> O que importa é o que você faz com
>> aquilo que fizeram para você".
>>
>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>> Filósofo francês
>
>
>
>
> --
>
SUBJECT: Re: Dr Quatum demostra o exp. fenda dupla FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 10:44
Oi. Eu não vejo problemas com o teorema de Bell... não sei se estamos falando da mesma coisa. Esse teorema estabelece uma expressão matemática, cujo valor numérico pode ser testado em laboratório, tal que: se o valor for menor que certo número, então ficam excluídas as possibilidades de se formular algum aperfeiçoamento da mecânica quântica tradicional com variáveis ocultas que (1) reproduza os resultados da mecânica quântica tradicional e (2) seja ao mesmo tempo "realista" (ou seja, o resultado de um experimento reflete propriedades que a partícula tinha antes do experimento ser realizado) e local (que não aceita a existência de transmissão instantânea de sinais causais - tal e qual a relatividade). Foi formulado nos anos 1960 com base no experimento EPR, de Einstein, Podolski e Rosen, que, por sua vez, foi imaginado pelos três em 1935 para tentar mostrar que a mecânica quântica, do modo como estava formulada, levava a conclusões filosoficamente (aparentemente) inaceitáveis, como o não-"realismo" (no sentido acima). Porém, o tiro saiu pela culatra. Diversos experimentos foram feitos e, a partir de 1981, os resultados obtidos foram menores que o tal número, excluindo as teorias de variáveis ocultas locais.
(Obs.: na minha opinião, a localidade não é uma exigência tão necessária, uma vez que, já que as teorias de variáveis ocultas da classe estudada por Bell necessariamente reproduzem todos os resultados da mecânica quântica tradicional, então (1) essas variáveis ocultas são, por princípio, inobserváveis; (2) velocidades maiores que as da luz envolveriam apenas as variáveis ocultas; e, portanto, de (1+2), a não-localidade seria inobservável e, assim, não produziria violações observáveis da lei da causalidade. A mais famosa teoria de variáveis ocultas, a de David Bohm, é não-local, mas não sei se ela reproduz todos os resultados da quântica tradicional).
Tudo isso não tem relação com colapso da fução de onda ou decoerência, então não vejo como se poderia compreendê-lo melhor com a decoerência.
Sobre os exp. de escolha tardia, são extremamente interessantes, porém, tenho que rever uns livros... :))
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > Só que não basta falar, tem que fazer as contas para ver se essa
> > idéia consegue reproduzir os fatos observados. Nisso consiste
> > grande parte das pesquisas atuais na área. Isso foi o que entendi,
> > li muito pouco a respeito.
>
> Eu ia perguntar sobre o teorema de Bell, mas pelo jeito ainda não conseguiram explicar nessa abordagem alternativa (não que tivessem na abordagem tradicional). E tb sobre o experimento da "escolha tardia".
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: Re: Dr Quatum demostra o exp. fenda dupla FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 10:48
Eu:
> (Obs.: na minha opinião, a localidade não é uma exigência tão necessária, uma vez que, já que as teorias de variáveis ocultas da classe estudada por Bell necessariamente reproduzem todos os resultados da mecânica quântica tradicional, então (1) essas variáveis ocultas são, por princípio, inobserváveis;
Acho que falei besteira. Reproduzir todos os resultados da quântica tradicional (que são médias) não impede que as teorias de variáveis ocultas vão além prevendo novos fenômenos (como os individuais, como queria Einstein). Se assim for, a localidade é uma exigência necessária, sim, já que a relatividade especial já foi fartamente comprovada.
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@...> escreveu
>
>
> Oi. Eu não vejo problemas com o teorema de Bell... não sei se estamos falando da mesma coisa. Esse teorema estabelece uma expressão matemática, cujo valor numérico pode ser testado em laboratório, tal que: se o valor for menor que certo número, então ficam excluídas as possibilidades de se formular algum aperfeiçoamento da mecânica quântica tradicional com variáveis ocultas que (1) reproduza os resultados da mecânica quântica tradicional e (2) seja ao mesmo tempo "realista" (ou seja, o resultado de um experimento reflete propriedades que a partícula tinha antes do experimento ser realizado) e local (que não aceita a existência de transmissão instantânea de sinais causais - tal e qual a relatividade). Foi formulado nos anos 1960 com base no experimento EPR, de Einstein, Podolski e Rosen, que, por sua vez, foi imaginado pelos três em 1935 para tentar mostrar que a mecânica quântica, do modo como estava formulada, levava a conclusões filosoficamente (aparentemente) inaceitáveis, como o não-"realismo" (no sentido acima). Porém, o tiro saiu pela culatra. Diversos experimentos foram feitos e, a partir de 1981, os resultados obtidos foram menores que o tal número, excluindo as teorias de variáveis ocultas locais.
>
> (Obs.: na minha opinião, a localidade não é uma exigência tão necessária, uma vez que, já que as teorias de variáveis ocultas da classe estudada por Bell necessariamente reproduzem todos os resultados da mecânica quântica tradicional, então (1) essas variáveis ocultas são, por princípio, inobserváveis; (2) velocidades maiores que as da luz envolveriam apenas as variáveis ocultas; e, portanto, de (1+2), a não-localidade seria inobservável e, assim, não produziria violações observáveis da lei da causalidade. A mais famosa teoria de variáveis ocultas, a de David Bohm, é não-local, mas não sei se ela reproduz todos os resultados da quântica tradicional).
>
> Tudo isso não tem relação com colapso da fução de onda ou decoerência, então não vejo como se poderia compreendê-lo melhor com a decoerência.
>
> Sobre os exp. de escolha tardia, são extremamente interessantes, porém, tenho que rever uns livros... :))
>
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@> escreveu
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > > Só que não basta falar, tem que fazer as contas para ver se essa
> > > idéia consegue reproduzir os fatos observados. Nisso consiste
> > > grande parte das pesquisas atuais na área. Isso foi o que entendi,
> > > li muito pouco a respeito.
> >
> > Eu ia perguntar sobre o teorema de Bell, mas pelo jeito ainda não conseguiram explicar nessa abordagem alternativa (não que tivessem na abordagem tradicional). E tb sobre o experimento da "escolha tardia".
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 12:00
Bom, um foi de um governo, um terrorismo "legalizado" e o outro é o terrorismo "ilegal"....
Se você não é capaz de entender a diferença, não sou eu que vou fazê-lo
entender.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
> O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não entendo o porque que
> tantas pessoas falam que minhas respostas estão confusas ou são
> retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de duas cidades
> japonesas, matando inocentes e um ato como as torres gêmeas que se
> matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem caroço...:-)
>
> sds
>
>
> Como eu disse, não dá para discutir com você. Volte daqui uns
> anos, quando tiver se formado em física.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>
>> Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que construiu a
>> bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo
>> regularizados e com propósitos na mesma proporção que um Hamas,
>> por exemplo
>>
>>
>> Tá certo, eu já devia saber que discutir com você não dá em
>> nada. Afinal, uma pessoa que acredita que é possível conhecer
>> as probabilidades para daqui a 50 anos poderá usar qualquer
>> outro argumento, desde que o objetivo seja achar que ganhou a
>> discussão...
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto
>>
>>
>>
>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>
>>> E daí? lógico que os norte americanos sabem das
>>> probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas bombas
>>> matariam inocentes e é caracterizado tanto como "crime",
>>> quanto caracterizado como "terrorismo"...como também temos
>>> alguns relatos de crueldade do Iraque e não jogam um missel
>>> nuclear porque ficaria obvio demais e eles nesse momento,
>>> estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até atos
>>> terroristas...
>>>
>>> sds
>>>
>>>
>>> Caro Amauri,
>>>
>>> A história que você conta só pode ser contada
>>> retrospectivamente. Contudo, se uma relação de causa e
>>> efeito tão clara existe, ela deve funcionar em ambos os
>>> sentidos. Por exemplo, dada a atual crise financeira,
>>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é
>>> capaz de fazer essa previsão? Você é capaz de
>>> identificar claramente todas as pequenas e grandes
>>> relações de causa e efeito, todos os laços de
>>> realimentação, todas as não-lienaridades e intereções
>>> entre agentes desse sistema de trilhões de variáveis?
>>> Estude um pouco sobre as teorias do caos e da
>>> complexidade, meu caro, depois venha discutir ciência....
>>>
>>> [ ]s
>>>
>>> Alvaro Augusto
>>>
>>>
>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>> Alvaro,
>>>>
>>>> não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato
>>>> terrorista do século XX em proporções muito grandes?
>>>> Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas
>>>> potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
>>>> armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens
>>>> como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia
>>>> historia meu caro, depois queira discuti historia.
>>>>
>>>> sds
>>>>
>>>>
>>>> Só com muito boa vontade alguém consegue
>>>> estabelecer uma relação direta de causa e efeito
>>>> entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade,
>>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse pelo
>>>> Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas teriam
>>>> existido!
>>>>
>>>> [ ]s
>>>>
>>>> Alvaro Augusto
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>> Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres
>>>>> gemeas? Pois é, isso começou em reação encadeia lá
>>>>> nas duas bombas atômicas...tudo em todo universo,
>>>>> tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
>>>>> atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi
>>>>> até 2001 que não deixa de caracterizar um ato
>>>>> terrorista motivado pela politica e claro, a
>>>>> destruição de uma cidade produtiva japonesa
>>>>>
>>>>> sds
>>>>>
>>>>>
>>>>> Não entendi o que o seu argumento tem a ver
>>>>> com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
>>>>> rabo...
>>>>>
>>>>> [ ]s
>>>>>
>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>>
>>>>>> e daí? Não passa de um ato terrorista das
>>>>>> mesmas proporções do 11 de setembro...estou
>>>>>> começando a acredita do tal de "causa e
>>>>>> efeito", pois tudo isso começou com as duas
>>>>>> bombas atômicas e a neurótica a versa pelo
>>>>>> comunismo (que era uma potência de fachada).
>>>>>>
>>>>>> sds
>>>>>>
>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>>
>>>>>> Na época os norte-americanos não tinham
>>>>>> bombas suficientes para explodir nem
>>>>>> mesmo uma terceira cidade em menos de
>>>>>> seis meses, quanto mais dizimar a
>>>>>> população japonesa inteira! O que se
>>>>>> passou na cabeça dos generais japoneses
>>>>>> que decidiram pela rendição foi
>>>>>> exatamente essa incerteza, que hoje não
>>>>>> existe mais: "Sabemos que que eles não
>>>>>> têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
>>>>>>
>>>>>> [ ]s
>>>>>>
>>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>>>> Não deixa de ser um ato de terrorismo,
>>>>>>> ou seja, se as duas bombas não
>>>>>>> resultassem o fim da guerra a população
>>>>>>> do Japão seria desimada, isso não é
>>>>>>> terrorismo?
>>>>>>>
>>>>>>> sds
>>>>>>> Amauri
>>>>>>>
>>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>>>
>>>>>>> A destruição de Hiroshima e Nagasaki
>>>>>>> não teve nada de terrorismo. Foi um
>>>>>>> ato de guerra terrível, pode ser até
>>>>>>> classificado como crime contra a
>>>>>>> humanidade (embora só de forma
>>>>>>> "ex-post"), mas, guardadas as
>>>>>>> devidas proporções, não foi mais
>>>>>>> terrorista do que o borbardeio de
>>>>>>> Londres pelas V2 nazistas ou a
>>>>>>> destruição de Dresden pelas forças
>>>>>>> aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
>>>>>>> o uso de armamento atômico foi
>>>>>>> simplesmente a mais barata e eficaz
>>>>>>> dentre as duas alternativas para por
>>>>>>> fim à guerra (a segunda delas era o
>>>>>>> uso de forças convencionais para
>>>>>>> tomar o Japão, campanha que
>>>>>>> demoraria vários meses e resultaria
>>>>>>> em milhares de baixas
>>>>>>> norte-americanas). Uma mera questão
>>>>>>> de análise de alternativas de
>>>>>>> projeto, que, nesse caso, somente
>>>>>>> cabeças levemente doentias (embora
>>>>>>> não necessariamente terroristas)
>>>>>>> podem fazer.
>>>>>>>
>>>>>>> [ ]s
>>>>>>>
>>>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> luiz silva wrote:
>>>>>>>
>>>>>>>> Olá Homero,
>>>>>>>>
>>>>>>>> Vou frisar, novamente.....O ponto
>>>>>>>> não é se americanos são malvados,
>>>>>>>> sádicos e se tem síndrome de Pink e
>>>>>>>> Cérebro......não é isso....
>>>>>>>>
>>>>>>>> Estamos discutindo (pelo menos
>>>>>>>> agora) o que pode ser classificado
>>>>>>>> como terrorismo..... Sob este
>>>>>>>> aspecto, em minha opinião, não
>>>>>>>> importa a situação, complexidade,
>>>>>>>> prós, contras, etc....O ato foi
>>>>>>>> terrorista....as motivações é
>>>>>>>> que são diferentes, mas , no fundo,
>>>>>>>> guardam semelhanças ::))
>>>>>>>>
>>>>>>>> Abs
>>>>>>>> Felipe
>>>>>>>>
>>>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de Março
>>>>>>>> de 2009, 14:43
>>>>>>>>
>>>>>>>> Takata: "Há controvérsias. "
>>>>>>>>
>>>>>>>> Bem, claro que há..:-) Em
>>>>>>>> eventos históricos, em
>>>>>>>> especial, sempre há
>>>>>>>> controvérsias. Mas isso
>>>>>>>> significa que há quem defenda
>>>>>>>> também o ponto
>>>>>>>> de vista que apresentei.
>>>>>>>>
>>>>>>>> E é sobre esta conclusão, se
>>>>>>>> fosse a minha na época e eu fosse
>>>>>>>> responsável por decidir, que
>>>>>>>> estou debatendo. Não sei como eu
>>>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil e
>>>>>>>> de 800 mil, não sei como
>>>>>>>> decidir por uma
>>>>>>>> cidade ou complexo militar, não
>>>>>>>> sei como explicar meus atos para um
>>>>>>>> pais todo, que me elegeu
>>>>>>>> representante, etc, etc.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Complexas situações e não vejo
>>>>>>>> como uma resposta simples,
>>>>>>>> "americanos
>>>>>>>> são malvados e racistas e
>>>>>>>> gostaram de explodir pessoas em
>>>>>>>> Hiroxima"
>>>>>>>> seja possível.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Um abraço.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Homero
>>>>>>>>
>>>>>>>> --- Em ciencialist@
>>>>>>>> yahoogrupos. com.br
>>>>>>>> "oraculo333" <oraculo@>
>>>>>>>> > > Apenas o impacto da bomba
>>>>>>>> abalou o sistema a ponto de
>>>>>>>> permitir o
>>>>>>>> > > final da guerra imediato.
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > Há controvérsias.
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > http://www.edge. org/q2008/
>>>>>>>> q08_2.html# dysonf
>>>>>>>> <http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf>
>>>>>>>> > ------------ ---
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > []s,
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > Roberto Takata
>>>>>>>> >
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Veja quais são os assuntos do
>>>>>>>> momento no Yahoo! + Buscados: Top
>>>>>>>> 10
>>>>>>>> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/>
>>>>>>>> - Celebridades
>>>>>>>> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/>
>>>>>>>> - Música
>>>>>>>> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/>
>>>>>>>> - Esportes
>>>>>>>> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/>
>>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> --
>>>>>>>
>>>>>>> Meu blog:
>>>>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>>>>>>>
>>>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>>>>>
>>>>>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo
>>>>>>> menos a palavra!"
>>>>>>>
>>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo
>>>>>>> céu, só no seu próprio inferno encontrou
>>>>>>> energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>>>>>>
>>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>>>>
>>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>>>> Filósofo francês
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> --
>>>>>>
>>>>>> Meu blog:
>>>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>>>>>>
>>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>>>>
>>>>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>>>> palavra!"
>>>>>>
>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu,
>>>>>> só no seu próprio inferno encontrou energia
>>>>>> para fazê-lo!" Nietszche)
>>>>>>
>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>>>
>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>>> Filósofo francês
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> --
>>>>>
>>>>> Meu blog:
>>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>>>>>
>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>>>
>>>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>>>>>
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>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>>> palavra!"
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>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
>>>>> seu próprio inferno encontrou energia para
>>>>> fazê-lo!" Nietszche)
>>>>>
>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>>
>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>> Filósofo francês
>>>>
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>>>> Meu blog:
>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
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>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>>
>>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
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>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>>>>
>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
>>>> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>>>
>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>> O que importa é o que você faz com
>>>> aquilo que fizeram para você".
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>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>> Filósofo francês
>>>
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>>
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>>
>> --
>>
>> Meu blog:
>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>>
>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>
>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>>
>>
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>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>>
>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
>> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>
>> "Não importa o que fizeram a você.
>> O que importa é o que você faz com
>> aquilo que fizeram para você".
>>
>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>> Filósofo francês
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> --
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] Asteroide passa pela Terra 7 vezes mais perto que a Lua FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 12:04
Considerando-se que o calendário Maia termina em 2012, com o fim dos tempos, e que o "código da Bíblia" (Programa do History) detemina que o mundo irá acabar em 2012, atingido por um cometa, o próxmio deve bater na nossa porta :)))
Eu não acredito no código...concordo com os matemáticos que afirmam que isto não passa de um fenômeno estatístico, replicável em outros livros do mesmo "tamanho".
Porém, é interessante este alinhamento entre as datas maias e bíblicas, a não ser que este alinhamento tenha sido propositalmente criado:))
Abs
Felipe
--- Em qui, 5/3/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Asteroide passa pela Terra 7 vezes mais perto que a Lua Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 5 de Março de 2009, 3:53
voce conhece algum método indireto de medida de tensão onde eu possa
ter uma
razoável isolação galvânica???
Eu necessito medir a tensão de um sistema de distribuição de energia
elétrica (13,8 kV) e de preferência obter a oscilografia (forma de
onda).
Eu sei que existem medidores de Efeito Hall que me possibilitam obter a
forma de onda da corrente com uma razoável largura de banda, mas será
que
existe algo similar para a tensão???
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
[]s
voce conhece algum método indireto de medida de tensão
onde eu possa ter uma razoável isolação galvânica???
Eu necessito
medir a tensão de um sistema de distribuição de energia elétrica (13,8 kV) e
de preferência obter a oscilografia (forma de onda). Eu sei que existem
medidores de Efeito Hall que me possibilitam obter a forma de onda da
corrente com uma razoável largura de banda, mas será que existe algo similar
para a tensão??? ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ []s
SUBJECT: Discovery Channel e a Evolução Humana FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, acropolis_ <Acropolis_@yahoogrupos.com.br>, espiritismo-brasil@yahoogrupos.com.br, ciencias2005@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 13:12
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 13:48
Caro Amauri,
Você pode dar o nome que quiser aos conceitos, mas isso não muda nada.
Além disso, você se esquece de um pequeno detalhe: o povo japonês, e
isso inclui civis e militares, sabia que estava em guerra.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Bom, um foi de um governo, um terrorismo "legalizado" e o
outro é o terrorismo "ilegal"....
Se você não é capaz de entender a diferença, não sou eu que vou fazê-lo
entender.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
> O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não
entendo o porque que
> tantas pessoas falam que minhas respostas estão confusas ou são
> retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de duas
cidades
> japonesas, matando inocentes e um ato como as torres gêmeas que se
> matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem caroço...:-)
>
> sds
>
>
> Como eu disse, não dá para discutir com você. Volte daqui uns
> anos, quando tiver se formado em física.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>
>> Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que construiu a
>> bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo
>> regularizados e com propósitos na mesma proporção que um Hamas,
>> por exemplo
>>
>>
>> Tá certo, eu já devia saber que discutir com você não dá em
>> nada. Afinal, uma pessoa que acredita que é possível conhecer
>> as probabilidades para daqui a 50 anos poderá usar qualquer
>> outro argumento, desde que o objetivo seja achar que ganhou a
>> discussão...
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto
>>
>>
>>
>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>
>>> E daí? lógico que os norte americanos sabem das
>>> probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas
bombas
>>> matariam inocentes e é caracterizado tanto como "crime",
>>> quanto caracterizado como "terrorismo"...como também temos
>>> alguns relatos de crueldade do Iraque e não jogam um missel
>>> nuclear porque ficaria obvio demais e eles nesse momento,
>>> estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até atos
>>> terroristas...
>>>
>>> sds
>>>
>>>
>>> Caro Amauri,
>>>
>>> A história que você conta só pode ser contada
>>> retrospectivamente. Contudo, se uma relação de causa e
>>> efeito tão clara existe, ela deve funcionar em ambos os
>>> sentidos. Por exemplo, dada a atual crise financeira,
>>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é
>>> capaz de fazer essa previsão? Você é capaz de
>>> identificar claramente todas as pequenas e grandes
>>> relações de causa e efeito, todos os laços de
>>> realimentação, todas as não-lienaridades e intereções
>>> entre agentes desse sistema de trilhões de variáveis?
>>> Estude um pouco sobre as teorias do caos e da
>>> complexidade, meu caro, depois venha discutir ciência....
>>>
>>> [ ]s
>>>
>>> Alvaro Augusto
>>>
>>>
>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>> Alvaro,
>>>>
>>>> não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato
>>>> terrorista do século XX em proporções muito grandes?
>>>> Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas
>>>> potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
>>>> armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens
>>>> como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia
>>>> historia meu caro, depois queira discuti historia.
>>>>
>>>> sds
>>>>
>>>>
>>>> Só com muito boa vontade alguém consegue
>>>> estabelecer uma relação direta de causa e efeito
>>>> entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade,
>>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse pelo
>>>> Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas teriam
>>>> existido!
>>>>
>>>> [ ]s
>>>>
>>>> Alvaro Augusto
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>> Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres
>>>>> gemeas? Pois é, isso começou em reação encadeia lá
>>>>> nas duas bombas atômicas...tudo em todo universo,
>>>>> tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
>>>>> atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi
>>>>> até 2001 que não deixa de caracterizar um ato
>>>>> terrorista motivado pela politica e claro, a
>>>>> destruição de uma cidade produtiva japonesa
>>>>>
>>>>> sds
>>>>>
>>>>>
>>>>> Não entendi o que o seu argumento tem a ver
>>>>> com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
>>>>> rabo...
>>>>>
>>>>> [ ]s
>>>>>
>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>>
>>>>>> e daí? Não passa de um ato terrorista das
>>>>>> mesmas proporções do 11 de setembro...estou
>>>>>> começando a acredita do tal de "causa e
>>>>>> efeito", pois tudo isso começou com as duas
>>>>>> bombas atômicas e a neurótica a versa pelo
>>>>>> comunismo (que era uma potência de fachada).
>>>>>>
>>>>>> sds
>>>>>>
>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>>
>>>>>> Na época os norte-americanos não tinham
>>>>>> bombas suficientes para explodir nem
>>>>>> mesmo uma terceira cidade em menos de
>>>>>> seis meses, quanto mais dizimar a
>>>>>> população japonesa inteira! O que se
>>>>>> passou na cabeça dos generais japoneses
>>>>>> que decidiram pela rendição foi
>>>>>> exatamente essa incerteza, que hoje não
>>>>>> existe mais: "Sabemos que que eles não
>>>>>> têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
>>>>>>
>>>>>> [ ]s
>>>>>>
>>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>>>> Não deixa de ser um ato de terrorismo,
>>>>>>> ou seja, se as duas bombas não
>>>>>>> resultassem o fim da guerra a população
>>>>>>> do Japão seria desimada, isso não é
>>>>>>> terrorismo?
>>>>>>>
>>>>>>> sds
>>>>>>> Amauri
>>>>>>>
>>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>>>
>>>>>>> A destruição de Hiroshima e Nagasaki
>>>>>>> não teve nada de terrorismo. Foi um
>>>>>>> ato de guerra terrível, pode ser até
>>>>>>> classificado como crime contra a
>>>>>>> humanidade (embora só de forma
>>>>>>> "ex-post"), mas, guardadas as
>>>>>>> devidas proporções, não foi mais
>>>>>>> terrorista do que o borbardeio de
>>>>>>> Londres pelas V2 nazistas ou a
>>>>>>> destruição de Dresden pelas forças
>>>>>>> aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
>>>>>>> o uso de armamento atômico foi
>>>>>>> simplesmente a mais barata e eficaz
>>>>>>> dentre as duas alternativas para por
>>>>>>> fim à guerra (a segunda delas era o
>>>>>>> uso de forças convencionais para
>>>>>>> tomar o Japão, campanha que
>>>>>>> demoraria vários meses e resultaria
>>>>>>> em milhares de baixas
>>>>>>> norte-americanas). Uma mera questão
>>>>>>> de análise de alternativas de
>>>>>>> projeto, que, nesse caso, somente
>>>>>>> cabeças levemente doentias (embora
>>>>>>> não necessariamente terroristas)
>>>>>>> podem fazer.
>>>>>>>
>>>>>>> [ ]s
>>>>>>>
>>>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> luiz silva wrote:
>>>>>>>
>>>>>>>> Olá Homero,
>>>>>>>>
>>>>>>>> Vou frisar, novamente.....O ponto
>>>>>>>> não é se americanos são malvados,
>>>>>>>> sádicos e se tem síndrome de Pink e
>>>>>>>> Cérebro......não é isso....
>>>>>>>>
>>>>>>>> Estamos discutindo (pelo menos
>>>>>>>> agora) o que pode ser classificado
>>>>>>>> como terrorismo..... Sob este
>>>>>>>> aspecto, em minha opinião, não
>>>>>>>> importa a situação, complexidade,
>>>>>>>> prós, contras, etc....O ato foi
>>>>>>>> terrorista....as motivações é
>>>>>>>> que são diferentes, mas , no fundo,
>>>>>>>> guardam semelhanças ::))
>>>>>>>>
>>>>>>>> Abs
>>>>>>>> Felipe
>>>>>>>>
>>>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de Março
>>>>>>>> de 2009, 14:43
>>>>>>>>
>>>>>>>> Takata: "Há controvérsias. "
>>>>>>>>
>>>>>>>> Bem, claro que há..:-) Em
>>>>>>>> eventos históricos, em
>>>>>>>> especial, sempre há
>>>>>>>> controvérsias. Mas isso
>>>>>>>> significa que há quem defenda
>>>>>>>> também o ponto
>>>>>>>> de vista que apresentei.
>>>>>>>>
>>>>>>>> E é sobre esta conclusão, se
>>>>>>>> fosse a minha na época e eu fosse
>>>>>>>> responsável por decidir, que
>>>>>>>> estou debatendo. Não sei como eu
>>>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil e
>>>>>>>> de 800 mil, não sei como
>>>>>>>> decidir por uma
>>>>>>>> cidade ou complexo militar, não
>>>>>>>> sei como explicar meus atos para um
>>>>>>>> pais todo, que me elegeu
>>>>>>>> representante, etc, etc.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Complexas situações e não vejo
>>>>>>>> como uma resposta simples,
>>>>>>>> "americanos
>>>>>>>> são malvados e racistas e
>>>>>>>> gostaram de explodir pessoas em
>>>>>>>> Hiroxima"
>>>>>>>> seja possível.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Um abraço.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Homero
>>>>>>>>
>>>>>>>> --- Em ciencialist@
>>>>>>>> yahoogrupos. com.br
>>>>>>>> "oraculo333" <oraculo@>
>>>>>>>> > > Apenas o impacto da bomba
>>>>>>>> abalou o sistema a ponto de
>>>>>>>> permitir o
>>>>>>>> > > final da guerra imediato.
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > Há controvérsias.
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > http://www.edge. org/q2008/
>>>>>>>> q08_2.html# dysonf
>>>>>>>> <http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf>
>>>>>>>> > ------------ ---
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > []s,
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > Roberto Takata
>>>>>>>> >
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Veja quais são os assuntos do
>>>>>>>> momento no Yahoo! + Buscados: Top
>>>>>>>> 10
>>>>>>>> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/>
>>>>>>>> - Celebridades
>>>>>>>> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/>
>>>>>>>> - Música
>>>>>>>> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/>
>>>>>>>> - Esportes
>>>>>>>> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/>
>>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> --
>>>>>>>
>>>>>>> Meu blog:
>>>>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>>>>>>>
>>>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>>>>>
>>>>>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo
>>>>>>> menos a palavra!"
>>>>>>>
>>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo
>>>>>>> céu, só no seu próprio inferno encontrou
>>>>>>> energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>>>>>>
>>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>>>>
>>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>>>> Filósofo francês
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> --
>>>>>>
>>>>>> Meu blog:
>>>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
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>>>>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>>>> palavra!"
>>>>>>
>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu,
>>>>>> só no seu próprio inferno encontrou energia
>>>>>> para fazê-lo!" Nietszche)
>>>>>>
>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>>>
>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>>> Filósofo francês
>>>>>
>>>>>
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>>>>> --
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>>>>> Meu blog:
>>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
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>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>>> palavra!"
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>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
>>>>> seu próprio inferno encontrou energia para
>>>>> fazê-lo!" Nietszche)
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>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>>
>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>> Filósofo francês
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>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
>>>> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!"
Nietszche)
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>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>> O que importa é o que você faz com
>>>> aquilo que fizeram para você".
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>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>> Filósofo francês
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>> --
>>
>> Meu blog:
>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>>
>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>
>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>>
>>
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>>
>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>>
>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
>> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>
>> "Não importa o que fizeram a você.
>> O que importa é o que você faz com
>> aquilo que fizeram para você".
>>
>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>> Filósofo francês
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 05/03/2009 14:26
Olá Takata
Penso que postou o artigo para indicar um benefício
da religião, não?
Mas eu acho que está confundindo causa e efeito.
Pessoas com propensão a ato de bom samaritano (que eu penso são a maioria e
devido a componentes biológicos evolutivos de primatas gregários), tendem a
procurar organizações que reflitam, ou "pareçam" refletir, essa propensão. Essas
pessoas procurariam ingressare na profissão de assitente social com ou sem uma
religião a motiva-los (pessoas boas serão boas com ou sem religião).
E mesmo sua religião é mais fruto do meio ambiente
que de escolha, e se veem na religão "fatores positivos" é porque sua ntureza as
faz olhar apenas para esses valores, pretensos valores, e descartar os outros,
em especial os mais daninhos.
Por isso embora a maioria dos brasileiros, e
provavelmente dos assistentes sociais, seja "católico", escolhem usar camisinha,
fazer sexo antes de se casar, etc (e mesmo abortar), "ignorando" os aspectos da
religião que consideram incorretos ou errados. Ou seja, não é a religião que
tornas as pessoas boas ou as induz a procurar um trabalho humanitário, são
pessoas boas que, usadas pela religião, tendem a melhorar um pouco seu aspecto e
sua natureza.
Nunca neguei que pessoas religosas façam coisas
boas, apenas considero que não o fazem devido a religião.
Toda religião procura fatores que despertem a ação
das pessoas, e tende a incorporar, como se seus fossem esses valores, para
cooptar pessoas. Em um pais como o Brasil, onde boa parte da valor a atos de
ajuda e solidariedade, estes são vendidos como sendo "naturalmente religosos" ou
devido a religião. Em paises onde a vingança e a frustação permeiam a sociedade,
atos de violência e vingança, como explodir infiéis, são incorporados como se
fossem valores da religõa, desejo de deus, e vendidos como "naturalmente
religosos" ou exigência da religião.
Homens bomba querem explodir coisas. Se a religião
diz que é legítimo desejo d deus, fica mais fácil cooptar essas pessoas. Pessoas
boas querem ajudar. Se a religão diz que é "desejo de deus" fica mais fácil
cooptar estas pessoas.
Religião continuam daninahs e continuam
desnecessárias. A maior parte, se não todas, dessas pessoas que procuram o
trabalho de assistente social o faria, ainda que nenhuma religião
professasse.
Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A
Religião faz Mal ao Mundo
"Portanto, os alunos de serviço social são majoritariamente mulheres
advindas de camadas baixas e pouco letradas da população.
Outro ponto
relevante do perfil profissional está na identidade que o curso tem com os
valores religiosos (Simões 2005). Estes são fortes motivadores para o ingresso
na profissão, sejam eles de base católica ou evangélica/protestante. A
idéia de fazer o bem, de ajuda ao próximo, da busca da justiça social, o ideal
do 'bom samaritano', são elementos repetidamente trazidos por aqueles que
escolhem o serviço social. Os assistentes sociais ascendem social e
educacionalmente assim como têm justificativas de valor para o ingresso nessa
mesma mobilidade." http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-85872007000100009&script=sci_arttext
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 05/03/2009 14:28
Olá Takata
Me parece uma boa proposta..:-) Mas, como aspectos
subjetivos dessa análise são fortes, como decidiremos o que pertence ao que? Eu
não encontrei ainda nenhum ação que se "credita" ao ateísmo, pois este não é uma
crença, mas uma constatação de ausência de evidências. Como considerar isso no
que propõe?
Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A
Religião faz Mal ao Mundo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"oraculo333" <oraculo@...> > Sim, mas essas ações podem
perfeitamente ser executadas sem a >
religião.
Vejamos:
Listam-se os malefícios que podem
perfeitamente ser executados sem a religião, mas se credita à
religião.
Listam-se benefícios que podem ser perfeitamente executados
sem a religião, mas não se credita à religião.
Listam-se malefícios que
podem ser perfeitamente executados sem o ateísmo, mas não se credita ao
ateísmo.
Listam-se benefícios que podem perfeitamente ser executados
sem o ateísmo, mas se credita ao ateísmo.
[]s,
Roberto
Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 05/03/2009 14:33
Amauri: "Bom,
um foi de um governo, um terrorismo "legalizado" e o outro é o terrorismo
"ilegal"...."
Amauri, só por isso já seria uma diferença
significativa, importante. Fundamental mesmo, a diferença entre barbárie e
civilização, em última análise.
Se eu tomo seus bens, sem autorização legal para
isso, é roubo. Se eu tomo seus bens com autorização legal, como na penhora de
bens, não é. É um ato perfeitamente legítimo e justo.
Não, não estou comparando a bomba a uma penhora,
estou explicando a diferença que você percebe, mas não entende. Se um grupo de
nações, seus cidadãos através de seus representantes, acorda em algo, por mais
que VOCÊ discorde, isso torna os atos entre eles legítimos. Um aborto legal, que
é odiado por muitos, é legítimo, se a lei assim o decide. A pena de morte, sobre
a quel eu sou totalmente contra, é legítima e legal nos USA.
Dois soldados que se matam em uma guerra declarada,
e um terrorista que corta o pescoço de um prisioneiro na frente das cameras, são
duas coisas totalmente distintas, ainda que pareça não entender
isso.
Se você não é capaz de entender a diferença, não sou eu
que vou fazê-lo entender.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr
wrote:
> O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não entendo o
porque que > tantas pessoas falam que minhas respostas estão confusas
ou são > retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de duas
cidades > japonesas, matando inocentes e um ato como as torres gêmeas
que se > matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem
caroço...:-) > > sds >
> > Como eu disse, não dá para discutir com você.
Volte daqui uns > anos, quando tiver se formado em
física. > > [ ]s > > Alvaro
Augusto > > > Amauri N. Sanches Jr
wrote: > >> Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista
que construiu a >> bomba atômica? Atos de guerra são atos de
terrorismo >> regularizados e com propósitos na mesma proporção que
um Hamas, >> por exemplo >>
>> >> Tá certo, eu já devia saber que
discutir com você não dá em >> nada. Afinal, uma pessoa que
acredita que é possível conhecer >> as probabilidades para daqui a
50 anos poderá usar qualquer >> outro argumento, desde que o
objetivo seja achar que ganhou a >>
discussão... >> >> [ ]s >> >> Alvaro
Augusto >> >> >> >> Amauri N. Sanches Jr
wrote: >> >>> E daí? lógico que os norte americanos
sabem das >>> probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que
aquelas bombas >>> matariam inocentes e é caracterizado tanto
como "crime", >>> quanto caracterizado como "terrorismo"...como
também temos >>> alguns relatos de crueldade do Iraque e não
jogam um missel >>> nuclear porque ficaria obvio demais e eles
nesse momento, >>> estão falidos...isso que dá ser primeiro em
tudo, até atos >>>
terroristas... >>> >>>
sds >>>
>>> >>> Caro
Amauri, >>> >>> A história que você conta só pode
ser contada >>> retrospectivamente. Contudo, se uma relação de
causa e >>> efeito tão clara existe, ela deve funcionar em ambos
os >>> sentidos. Por exemplo, dada a atual crise
financeira, >>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos?
Você é >>> capaz de fazer essa previsão? Você é capaz
de >>> identificar claramente todas as pequenas e
grandes >>> relações de causa e efeito, todos os laços
de >>> realimentação, todas as não-lienaridades e
intereções >>> entre agentes desse sistema de trilhões de
variáveis? >>> Estude um pouco sobre as teorias do caos e
da >>> complexidade, meu caro, depois venha discutir
ciência.... >>> >>> [
]s >>> >>> Alvaro
Augusto >>> >>> >>> Amauri N. Sanches Jr
wrote: >>>> Alvaro, >>>> >>>>
não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato >>>>
terrorista do século XX em proporções muito grandes? >>>>
Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas >>>>
potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o >>>>
armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens >>>>
como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia >>>>
historia meu caro, depois queira discuti
historia. >>>> >>>>
sds >>>>
>>>> >>>> Só com muito boa
vontade alguém consegue >>>> estabelecer uma relação direta
de causa e efeito >>>> entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na
verdade, >>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse
pelo >>>> Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas
teriam >>>> existido! >>>> >>>>
[ ]s >>>> >>>> Alvaro
Augusto >>>> >>>> >>>> >>>>
Amauri N. Sanches Jr wrote: >>>>> Olha só. Não teve o
ataques terroristas a torres >>>>> gemeas? Pois é, isso
começou em reação encadeia lá >>>>> nas duas bombas
atômicas...tudo em todo universo, >>>>> tem uma causa e um
efeito, se a causa foi a bomba >>>>> atômica o efeito foi
uma bola de neve que foi foi >>>>> até 2001 que não deixa
de caracterizar um ato >>>>> terrorista motivado pela
politica e claro, a >>>>> destruição de uma cidade
produtiva japonesa >>>>> >>>>>
sds >>>>>
>>>>> >>>>> Não entendi o
que o seu argumento tem a ver >>>>> com a minha resposta.
"Non sequitur" de cabo a >>>>>
rabo... >>>>> >>>>> [
]s >>>>> >>>>> Alvaro
Augusto >>>>> >>>>> >>>>> >>>>>
Amauri N. Sanches Jr
wrote: >>>>> >>>>>> e daí? Não passa
de um ato terrorista das >>>>>> mesmas proporções do 11
de setembro...estou >>>>>> começando a acredita do tal
de "causa e >>>>>> efeito", pois tudo isso começou com
as duas >>>>>> bombas atômicas e a neurótica a versa
pelo >>>>>> comunismo (que era uma potência de
fachada). >>>>>> >>>>>>
sds >>>>>> >>>>>> 2009/3/3 Alvaro
Augusto (L)
>>>>>> >>>>>> Na
época os norte-americanos não tinham >>>>>> bombas
suficientes para explodir nem >>>>>> mesmo uma terceira
cidade em menos de >>>>>> seis meses, quanto mais
dizimar a >>>>>> população japonesa inteira! O que
se >>>>>> passou na cabeça dos generais
japoneses >>>>>> que decidiram pela rendição
foi >>>>>> exatamente essa incerteza, que hoje
não >>>>>> existe mais: "Sabemos que que eles
não >>>>>> têm mais bombas. Mas, e se
tiverem?" >>>>>> >>>>>> [
]s >>>>>> >>>>>> Alvaro
Augusto >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>>
Amauri N. Sanches Jr wrote: >>>>>>> Não deixa de ser
um ato de terrorismo, >>>>>>> ou seja, se as duas
bombas não >>>>>>> resultassem o fim da guerra a
população >>>>>>> do Japão seria desimada, isso não
é >>>>>>>
terrorismo? >>>>>>> >>>>>>>
sds >>>>>>>
Amauri >>>>>>> >>>>>>>
2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>>> >>>>>>> A
destruição de Hiroshima e Nagasaki >>>>>>> não teve
nada de terrorismo. Foi um >>>>>>> ato de guerra
terrível, pode ser até >>>>>>> classificado como
crime contra a >>>>>>> humanidade (embora só de
forma >>>>>>> "ex-post"), mas, guardadas
as >>>>>>> devidas proporções, não foi
mais >>>>>>> terrorista do que o borbardeio
de >>>>>>> Londres pelas V2 nazistas ou
a >>>>>>> destruição de Dresden pelas
forças >>>>>>> aliadas. Do ponto de vista dos
EUA, >>>>>>> o uso de armamento atômico
foi >>>>>>> simplesmente a mais barata e
eficaz >>>>>>> dentre as duas alternativas para
por >>>>>>> fim à guerra (a segunda delas era
o >>>>>>> uso de forças convencionais
para >>>>>>> tomar o Japão, campanha
que >>>>>>> demoraria vários meses e
resultaria >>>>>>> em milhares de
baixas >>>>>>> norte-americanas). Uma mera
questão >>>>>>> de análise de alternativas
de >>>>>>> projeto, que, nesse caso,
somente >>>>>>> cabeças levemente doentias
(embora >>>>>>> não necessariamente
terroristas) >>>>>>> podem
fazer. >>>>>>> >>>>>>> [
]s >>>>>>> >>>>>>> Alvaro
Augusto >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>>
luiz silva
wrote: >>>>>>> >>>>>>>>
Olá Homero, >>>>>>>>
>>>>>>>> Vou frisar, novamente.....O
ponto >>>>>>>> não é se americanos são
malvados, >>>>>>>> sádicos e se tem síndrome de
Pink e >>>>>>>> Cérebro......não é
isso.... >>>>>>>>
>>>>>>>> Estamos discutindo (pelo
menos >>>>>>>> agora) o que pode ser
classificado >>>>>>>> como terrorismo.....
Sob este >>>>>>>> aspecto, em minha opinião,
não >>>>>>>> importa a situação,
complexidade, >>>>>>>> prós, contras, etc....O
ato foi >>>>>>>> terrorista....as motivações
é >>>>>>>> que são diferentes, mas , no
fundo, >>>>>>>> guardam semelhanças
::)) >>>>>>>>
>>>>>>>> Abs >>>>>>>>
Felipe >>>>>>>>
>>>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de
Março >>>>>>>> de 2009,
14:43 >>>>>>>> >>>>>>>>
Takata: "Há controvérsias.
" >>>>>>>> >>>>>>>>
Bem, claro que há..:-) Em >>>>>>>> eventos
históricos, em >>>>>>>> especial, sempre
há >>>>>>>> controvérsias. Mas
isso >>>>>>>> significa que há quem
defenda >>>>>>>> também o
ponto >>>>>>>> de vista que
apresentei. >>>>>>>> >>>>>>>>
E é sobre esta conclusão, se >>>>>>>> fosse a
minha na época e eu fosse >>>>>>>> responsável
por decidir, que >>>>>>>> estou debatendo. Não
sei como eu >>>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil
e >>>>>>>> de 800 mil, não sei
como >>>>>>>> decidir por
uma >>>>>>>> cidade ou complexo militar,
não >>>>>>>> sei como explicar meus atos para
um >>>>>>>> pais todo, que me
elegeu >>>>>>>> representante, etc,
etc. >>>>>>>> >>>>>>>>
Complexas situações e não vejo >>>>>>>> como uma
resposta simples, >>>>>>>>
"americanos >>>>>>>> são malvados e racistas
e >>>>>>>> gostaram de explodir pessoas
em >>>>>>>>
Hiroxima" >>>>>>>> seja
possível. >>>>>>>>
>>>>>>>> Um
abraço. >>>>>>>> >>>>>>>>
Homero >>>>>>>> >>>>>>>>
--- Em ciencialist@ >>>>>>>> yahoogrupos. com.br
>>>>>>>> "oraculo333"
<oraculo@> >>>>>>>> > > Apenas o
impacto da bomba >>>>>>>> abalou o sistema a
ponto de >>>>>>>> permitir
o >>>>>>>> > > final da guerra
imediato. >>>>>>>>
> >>>>>>>> > Há
controvérsias. >>>>>>>>
> >>>>>>>> > http://www.edge.
org/q2008/ >>>>>>>> q08_2.html#
dysonf >>>>>>>> <http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf> >>>>>>>>
> ------------ --- >>>>>>>>
> >>>>>>>> >
[]s, >>>>>>>>
> >>>>>>>> > Roberto
Takata >>>>>>>>
> >>>>>>>> >>>>>>>>
>>>>>>>> Veja quais são os
assuntos do >>>>>>>> momento no Yahoo! +
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-- >>>>>>> >>>>>>> Meu
blog: >>>>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal >>>>>>> >>>>>>>
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo >>>>>>> menos
a palavra!" >>>>>>> >>>>>>>
("Quem quer que haja construído um novo >>>>>>> céu,
só no seu próprio inferno encontrou >>>>>>> energia
para fazê-lo!"
Nietszche) >>>>>>> >>>>>>>
"Não importa o que fizeram a você. >>>>>>> O que
importa é o que você faz com >>>>>>> aquilo que
fizeram para
você". >>>>>>> >>>>>>>
Jean-Paul Sartre (1905-1980) >>>>>>> Filósofo
francês >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>>
-- >>>>>> >>>>>> Meu
blog: >>>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal >>>>>> >>>>>>
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a >>>>>>
palavra!" >>>>>> >>>>>> ("Quem
quer que haja construído um novo céu, >>>>>> só no seu
próprio inferno encontrou energia >>>>>> para fazê-lo!"
Nietszche) >>>>>> >>>>>> "Não
importa o que fizeram a você. >>>>>> O que importa é o
que você faz com >>>>>> aquilo que fizeram para
você". >>>>>> >>>>>> Jean-Paul
Sartre (1905-1980) >>>>>> Filósofo
francês >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>>
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a >>>>>
palavra!" >>>>> >>>>> ("Quem quer que
haja construído um novo céu, só no >>>>> seu próprio
inferno encontrou energia para >>>>> fazê-lo!"
Nietszche) >>>>> >>>>> "Não importa o
que fizeram a você. >>>>> O que importa é o que você faz
com >>>>> aquilo que fizeram para
você". >>>>> >>>>> Jean-Paul Sartre
(1905-1980) >>>>> Filósofo
francês >>>> >>>> >>>> >>>> >>>>
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
palavra!" >>>> >>>> ("Quem quer que haja
construído um novo céu, só no seu >>>> próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!"
Nietszche) >>>> >>>> "Não importa o que
fizeram a você. >>>> O que importa é o que você faz
com >>>> aquilo que fizeram para
você". >>>> >>>> Jean-Paul Sartre
(1905-1980) >>>> Filósofo
francês >>> >>> >>> >>> >> >> >> >>
-- >> >> Meu blog: >> http://masterofdarkness.multiply.com/journal >> >>
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
palavra!" >> >> ("Quem quer que haja construído um novo
céu, só no seu próprio >> inferno encontrou energia para fazê-lo!"
Nietszche) >> >> "Não importa o que fizeram a
você. >> O que importa é o que você faz com >> aquilo que
fizeram para você". >> >> Jean-Paul Sartre
(1905-1980) >> Filósofo
francês > > > > > --
>
"Se
vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que
haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para
fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que
importa é o que você faz com aquilo que fizeram para
você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 14:35
Olá Amauri,
Seguindo o seu raciocínio, qqer atentado que tenha ocorrido, ou que venha a ocorrer, contra os EUA e aliados após 11/09 são "justificados", pois, após 11/09, tanto os militares, qto o povo civil americano, ficaram sabendo que estavam em guerra (´na arealidade, já sabiam ha muito tempo, só não esperavam que alguém tivesse a coragem ou conseguisse atingí-los em seu próprio território.)
Por isso que acho, e venho dizendo isso em meus emails, este tipo de "peneira", hipocrisia (veja bem, não estou te chamando de hipócrita, apenas os argumentos discutidos a lista...sem ofensas..:)
Abs
Felipe
--- Em qui, 5/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 5 de Março de 2009, 13:48
Caro Amauri,
Você pode dar o nome que quiser aos conceitos, mas isso não muda nada. Além disso, você se esquece de um pequeno detalhe: o povo japonês, e isso inclui civis e militares, sabia que estava em guerra.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Bom, um foi de um governo, um terrorismo "legalizado" e o outro é o terrorismo "ilegal"....
Se você não é capaz de entender a diferença, não sou eu que vou fazê-lo entender.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
> O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não entendo o porque que > tantas pessoas falam que minhas respostas estão confusas ou são > retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de duas cidades > japonesas, matando inocentes e um ato como as torres gêmeas que se > matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem caroço...:-) > > sds >
> > Como eu disse, não dá para discutir com você. Volte daqui uns > anos, quando tiver se formado em física. > > [ ]s > > Alvaro Augusto > > > Amauri N. Sanches Jr wrote: > >> Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que construiu a >> bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo >> regularizados e com propósitos na mesma proporção que um Hamas, >> por exemplo >>
>> >> Tá certo, eu já devia saber que discutir com você não dá em >> nada. Afinal, uma pessoa que acredita que é possível conhecer >> as probabilidades para daqui a 50 anos poderá usar qualquer >> outro argumento, desde que o objetivo seja achar que ganhou a >> discussão... >> >> [ ]s >> >> Alvaro Augusto >> >> >> >> Amauri N. Sanches Jr wrote: >> >>> E daí? lógico que os norte americanos sabem das >>> probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas bombas >>> matariam inocentes e é caracterizado tanto como "crime", >>> quanto caracterizado como "terrorismo" ...como também temos >>> alguns relatos de crueldade do Iraque e não jogam um missel >>> nuclear porque ficaria obvio demais e eles nesse
momento, >>> estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até atos >>> terroristas. .. >>> >>> sds >>>
>>> >>> Caro Amauri, >>> >>> A história que você conta só pode ser contada >>> retrospectivamente. Contudo, se uma relação de causa e >>> efeito tão clara existe, ela deve funcionar em ambos os >>> sentidos. Por exemplo, dada a atual crise financeira, >>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é >>> capaz de fazer essa previsão? Você é capaz de >>> identificar claramente todas as pequenas e grandes >>> relações de causa e efeito, todos os laços de >>> realimentação, todas as não-lienaridades e intereções >>> entre agentes desse sistema de trilhões de variáveis? >>> Estude um pouco sobre as teorias do caos e da >>> complexidade, meu caro, depois venha discutir ciência.... >>> >>> [
]s >>> >>> Alvaro Augusto >>> >>> >>> Amauri N. Sanches Jr wrote: >>>> Alvaro, >>>> >>>> não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato >>>> terrorista do século XX em proporções muito grandes? >>>> Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas >>>> potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o >>>> armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens >>>> como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia >>>> historia meu caro, depois queira discuti historia. >>>> >>>> sds >>>>
>>>> >>>> Só com muito boa vontade alguém consegue >>>> estabelecer uma relação direta de causa e efeito >>>> entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade, >>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse pelo >>>> Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas teriam >>>> existido! >>>> >>>> [ ]s >>>> >>>> Alvaro Augusto >>>> >>>> >>>> >>>> Amauri N. Sanches Jr wrote: >>>>> Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres >>>>> gemeas? Pois é, isso começou em reação encadeia lá >>>>> nas duas bombas atômicas...tudo em todo universo, >>>>> tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba >>>>> atômica o efeito
foi uma bola de neve que foi foi >>>>> até 2001 que não deixa de caracterizar um ato >>>>> terrorista motivado pela politica e claro, a >>>>> destruição de uma cidade produtiva japonesa >>>>> >>>>> sds >>>>>
>>>>> >>>>> Não entendi o que o seu argumento tem a ver >>>>> com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a >>>>> rabo... >>>>> >>>>> [ ]s >>>>> >>>>> Alvaro Augusto >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote: >>>>> >>>>>> e daí? Não passa de um ato terrorista das >>>>>> mesmas proporções do 11 de setembro...estou >>>>>> começando a acredita do tal de "causa e >>>>>> efeito", pois tudo isso começou com as duas >>>>>> bombas atômicas e a neurótica a versa pelo >>>>>> comunismo (que era uma potência de fachada). >>>>>> >>>>>>
sds >>>>>> >>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>> >>>>>> Na época os norte-americanos não tinham >>>>>> bombas suficientes para explodir nem >>>>>> mesmo uma terceira cidade em menos de >>>>>> seis meses, quanto mais dizimar a >>>>>> população japonesa inteira! O que se >>>>>> passou na cabeça dos generais japoneses >>>>>> que decidiram pela rendição foi >>>>>> exatamente essa incerteza, que hoje não >>>>>> existe mais: "Sabemos que que eles não >>>>>> têm mais bombas. Mas, e se tiverem?" >>>>>> >>>>>> [ ]s >>>>>> >>>>>> Alvaro Augusto >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> Amauri N. Sanches
Jr wrote: >>>>>>> Não deixa de ser um ato de terrorismo, >>>>>>> ou seja, se as duas bombas não >>>>>>> resultassem o fim da guerra a população >>>>>>> do Japão seria desimada, isso não é >>>>>>> terrorismo? >>>>>>> >>>>>>> sds >>>>>>> Amauri >>>>>>> >>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>>> >>>>>>> A destruição de Hiroshima e Nagasaki >>>>>>> não teve nada de terrorismo. Foi um >>>>>>> ato de guerra terrível, pode ser até >>>>>>> classificado como crime contra a >>>>>>> humanidade (embora só de forma >>>>>>> "ex-post"), mas, guardadas as >>>>>>> devidas proporções, não foi mais >>>>>>> terrorista do que o borbardeio de >>>>>>> Londres pelas V2 nazistas ou a >>>>>>> destruição de Dresden pelas forças >>>>>>> aliadas. Do ponto de vista dos EUA, >>>>>>> o uso de armamento atômico foi >>>>>>> simplesmente a mais barata e eficaz >>>>>>> dentre as duas
alternativas para por >>>>>>> fim à guerra (a segunda delas era o >>>>>>> uso de forças convencionais para >>>>>>> tomar o Japão, campanha que >>>>>>> demoraria vários meses e resultaria >>>>>>> em milhares de baixas >>>>>>> norte-americanas) . Uma mera questão >>>>>>> de análise de alternativas de >>>>>>> projeto, que, nesse caso, somente >>>>>>> cabeças levemente doentias (embora >>>>>>> não necessariamente terroristas) >>>>>>> podem fazer. >>>>>>> >>>>>>> [ ]s >>>>>>> >>>>>>> Alvaro
Augusto >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> luiz silva wrote: >>>>>>> >>>>>>>> Olá Homero, >>>>>>>> >>>>>>>> Vou frisar, novamente... ..O ponto >>>>>>>> não é se americanos são malvados, >>>>>>>> sádicos e se tem síndrome de Pink e >>>>>>>> Cérebro......não é isso.... >>>>>>>> >>>>>>>> Estamos discutindo (pelo menos >>>>>>>> agora) o que pode ser classificado >>>>>>>> como terrorismo.. ... Sob este >>>>>>>> aspecto, em minha opinião,
não >>>>>>>> importa a situação, complexidade, >>>>>>>> prós, contras, etc....O ato foi >>>>>>>> terrorista.. ..as motivações é >>>>>>>> que são diferentes, mas , no fundo, >>>>>>>> guardam semelhanças ::)) >>>>>>>> >>>>>>>> Abs >>>>>>>> Felipe >>>>>>>>
>>>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re: >>>>>>>> Entrevista - A Religião faz Mal >>>>>>>> ao Mundo >>>>>>>> Para: >>>>>>>> ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de Março >>>>>>>> de 2009, 14:43 >>>>>>>> >>>>>>>> Takata: "Há controvérsias. " >>>>>>>> >>>>>>>> Bem, claro que há..:-) Em >>>>>>>> eventos históricos, em >>>>>>>> especial, sempre há >>>>>>>> controvérsias. Mas isso >>>>>>>> significa que há quem defenda >>>>>>>> também o ponto >>>>>>>> de vista que apresentei. >>>>>>>> >>>>>>>> E é sobre esta conclusão, se >>>>>>>> fosse a minha na época e eu fosse >>>>>>>> responsável por decidir,
que >>>>>>>> estou debatendo. Não sei como eu >>>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil e >>>>>>>> de 800 mil, não sei como >>>>>>>> decidir por uma >>>>>>>> cidade ou complexo militar, não >>>>>>>> sei como explicar meus atos para um >>>>>>>> pais todo, que me elegeu >>>>>>>> representante, etc, etc. >>>>>>>> >>>>>>>> Complexas situações e não vejo >>>>>>>> como uma resposta simples, >>>>>>>> "americanos >>>>>>>> são malvados e racistas e >>>>>>>> gostaram de explodir pessoas em >>>>>>>> Hiroxima" >>>>>>>> seja
possível. >>>>>>>>
>>>>>>>> Um abraço. >>>>>>>> >>>>>>>> Homero >>>>>>>> >>>>>>>> --- Em ciencialist@ >>>>>>>> yahoogrupos. com.br
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>>>>>>>> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/> >>>>>>>> - Celebridades >>>>>>>> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ celebridades/> >>>>>>>> - Música >>>>>>>> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ m%C3%BAsica/> >>>>>>>> -
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(1905-1980) >>>>>>> Filósofo francês >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> -- >>>>>> >>>>>> Meu blog: >>>>>> http://masterofdark ness.multiply. com/journal >>>>>> >>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo: >>>>>> >>>>>> http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha
pelo menos a >>>>>> palavra!" >>>>>> >>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, >>>>>> só no seu próprio inferno encontrou energia >>>>>> para fazê-lo!" Nietszche) >>>>>> >>>>>> "Não importa o que fizeram a você. >>>>>> O que importa é o que você faz com >>>>>> aquilo que fizeram para você". >>>>>> >>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980) >>>>>> Filósofo francês >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> -- >>>>> >>>>> Meu blog: >>>>> http://masterofdark ness.multiply.
com/journal >>>>> >>>>> É só se cadastrar nos link abaixo: >>>>> >>>>> http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a >>>>> palavra!" >>>>> >>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no >>>>> seu próprio inferno encontrou energia para >>>>> fazê-lo!" Nietszche) >>>>> >>>>> "Não importa o que fizeram a você. >>>>> O que importa é o que você faz com >>>>> aquilo que fizeram para
você". >>>>> >>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980) >>>>> Filósofo francês >>>> >>>> >>>> >>>> >>>> -- >>>> >>>> Meu blog: >>>> http://masterofdark ness.multiply. com/journal >>>> >>>> É só se cadastrar nos link abaixo: >>>> >>>> http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire >>>> >>>> >>>> >>>> >>>> >>>> >>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!" >>>> >>>> ("Quem quer que haja
construído um novo céu, só no seu >>>> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche) >>>> >>>> "Não importa o que fizeram a você. >>>> O que importa é o que você faz com >>>> aquilo que fizeram para você". >>>> >>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980) >>>> Filósofo francês >>> >>> >>> >>> >> >> >> >> -- >> >> Meu blog: >> http://masterofdark ness.multiply. com/journal >> >> É só se cadastrar nos link abaixo: >> >> http://www.publipt. com/pages/ index.php?
refid=avoltaire >> >> >> >> >> >> >> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!" >> >> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio >> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche) >> >> "Não importa o que fizeram a você. >> O que importa é o que você faz com >> aquilo que fizeram para você". >> >> Jean-Paul Sartre (1905-1980) >> Filósofo francês > > > > > -- >
SUBJECT: Re: Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 14:38
No passado eu ficava mais triste ou furioso, ou ambos, com esse tipo de noticia.
Hoje estou mais sereno ou indiferente, ou ambos.
Explico:
Ninguem e' obrigado a ser catolico. Religioes nao sao democracias onde os dogmas e os canones sao referendados pela maioria dos fieis.
Os dogmas e canones do catolicismo emanam do Sua Santidade o Papa, o Chefe Supremo da Igreja, o Sumo Pontifice, o Sucessor de Pedro, o q calca as Sandalias do Pescador, e devem ser seguidos sem questionamento pelos fieis.
Essa e' a regra do jogo no catolicismo.
Quer ser catolico? Siga os dogmas e os canones e nao reclame. Nao gosta dos dogmas e os canones do catolicismo? Deixe de ser catolico.
E' simples assim. Nao se pode servir a dois senhores.
Uma religiao nao e' o q seus fieis querem q seja. Uma religiao e' o q a 'revelacao divina' q a gerou (para 'religar' os homens a Deus) diz q e', na interpretacao considerada infalivel de seus lideres hierarquicos.
A pena de excomunhao imposta por esse arcebispo so' tem efeito para os q querem ser catolicos.
Para os nao catolicos, e' inocua.
E la nave va...
;-)
Abs,
Eduardo Torres
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá pessoal
>
> Na outra notícia, sobre a perseguição a um padre por apoiar o uso de camisinha, se alegou que "não se deveria espantar por um padre ser punido por dizer algo que a Igreja não concorda".
>
> Mas eu acho que é mais complexo que isso. Acho que, sem reações fortes e claras sobre a ingerência da igreja na vida das pessoas, a cada vez que nos calamos, ela tentará ampliar essa ingerência.
>
> A Igreja, ou pelo menos o arcebispo de Olinda (sempre se usa essa desculpa, não é bem a Igreja, mas seus representantes que são seres humanos..:-) parece preferir destruir a vida de uma menina de 9 anos (pela morte em uma gravidez de risco, ou pela destruição de sua psique pelo impacto do estupro mais o parto de um filho do próprio padrasto) do que rever seus supersticiosos conceitos de certo e errado.
>
> E ameaçar pessoas, que estão apenas tentando minorar a dor e o sofrimento dessa menina, com o que, pensa ele, é o pior castigo jamais imaginado por alguém: a eternidade de dor e sofrimento que o deus amoroso e gentil preparou para os desobedientes.
>
> Eu realmente fico triste (e um tanto furioso) com notícias desse tipo, e com a cegueira que esse tipo de atitude alimenta.
>
> Homero
SUBJECT: Re: [ciencialist] medida de tensão FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 15:52
Note que o TP convencional
exige conexão física ao circuito primário. Como o "consulente" citou
algo "semelhante a uma sonda Hall", imagino que o TP capacitivo seja
mais adequado.
[ ]s
Alvaro Augusto
Marcos wrote:
Olá
Não sou especialista no assunto, mas existe um componente chamado
TP (transfornador de potencial)
Esse transformador é usado justamente para poder se retirar
medidas indiretas da Alta tensão para evitar os riscos inerentes à
medição direta.
Em todas as Subestações que existam medidas de tensão com certeza
vai existir um desses ok?
Só atentar para os riscos de se lidar com esse nível de tensão,
pois no primário normalmente a tensão é de 13,8 KV pra cima
voce conhece algum método indireto de medida de tensão onde eu possa
ter uma
razoável isolação galvânica???
Eu necessito medir a tensão de um sistema de distribuição de energia
elétrica (13,8 kV) e de preferência obter a oscilografia (forma de
onda).
Eu sei que existem medidores de Efeito Hall que me possibilitam obter a
forma de onda da corrente com uma razoável largura de banda, mas será
que
existe algo similar para a tensão???
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
[]s
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 16:11
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...>
> Mas eu acho que está confundindo causa e efeito.
Eu não. Estou mostrando as correlações e as motivações expressas pelas pessoas. Não fiz nenhuma afirmação a respeito de causa e efeito.
Veja a tabela 4:
Tabela 4. Participação Voluntário-Assistencial segundo Pertencimento Religioso (P.R.)
Mas veja que sua argumentação novamente usa padrão duplo:
"Nunca neguei que pessoas religosas façam coisas boas, apenas considero que não o fazem devido a religião."
Pode ser verdade. Não duvido disso. Apenas que quando se trata de "fazer coisas ruins", aí é efeito da religião e não porque as pessoas se aproximem da religião que pregam aquilo em que acreditam...
Vejamos o caso do uso da camisinha. É verdade que a maioria dos católicos usam, mas veja a correlação da opinião sobre o tema:
P.02B) A ICAR, ao condenar o uso da camisinha, ou outros métodos anticoncepcionais e sexo antes do casamento assume uma posição atrasada
Discorda
Cat. 35%
Evan. 41%
Outras 32%
http://www.ibope.com.br/opiniao_publica/downloads/opp008_cdd_mai07.pdf
(Sim, é irônico que os evangélicos se posicionem mais favoravelmente à ICAR do que os próprios católicos - que têm uma opinião parecida com o resto da população. Vamos dizer que a religião influencia as pessoas para o mal, que as pessoas escolhem a religião que se adapta à sua visão ou outra coisa?)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 05/03/2009 16:11
Olá Eduardo
Eduardo: "A
pena de excomunhao imposta por esse arcebispo so' tem efeito para os q querem
ser catolicos. Para os nao catolicos, e' inocua."
Mais ou menos. Para mim, é inócuo, eu até gostaria
de ser excomungado..:-) Parece divertido, e você pode ser melhor avaliado por
seus inimigos (Mario Covas disse a um reporter que comentou que o Maluf estava
criticando alguma ação sua dizendo: pior seria se ele a
elogiasse..:-).
Mas as pessoas vivem em sociedade, e o arcebispo
sabe disso. Um ateu pode ter parentes religosos, que sofrerão muito com sua
excomunhão, mesmo que ele não acredite me nada disso. Uma mãe católica seria
profundamente atingida por um ato extremo como esse, contra seu filho ou filha,
e eu pensaria duas vezes antes de causar dor a minha mãe (não é o caso, ela não
tem crenças ou religião também, minha familia toda é de livres pensadores
malvados e ateus..:-).
Um médico pode perder clientes, um padeiro
excomungado pode perder fregueses, e é exatamente esse tipo de medo e terror que
atos como o do arcebispo procuram, a intimidação, mesmo dos que não acreditam.
Ele sabe, perfeitamente, que nenhum dos médicos que fez o aborto o fez pensando
se tratar de algo errado ou de pecado, e nenhum dos médicos vai dar a mínima
para a excomunhão. Só fez o que fez pelo efeito que isso causa nos outros, nas
relações sociais, na mídia, no medo e terror que ele pensa que seu deus deve
provocar. Temer a deus, é o mote nesse caso.
Assim, esse tipo de declaração midiática está longe
de ser inócua, em mais de um sentido. É preciso lembrar que ele está em uma das
regiões mais atrasadas de nosso pais, a parte "India" de nossa Belindia, e boa
parte da população vai se encolher de medo e obedecer. É um "aviso" de um
representante de deus, ainda que um deus medieval e sinistro.
Subject: [ciencialist] Re: Igreja
excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos
No passado eu ficava mais triste ou furioso, ou ambos, com esse tipo de
noticia.
Hoje estou mais sereno ou indiferente, ou
ambos.
Explico:
Ninguem e' obrigado a ser catolico. Religioes
nao sao democracias onde os dogmas e os canones sao referendados pela maioria
dos fieis.
Os dogmas e canones do catolicismo emanam do Sua Santidade
o Papa, o Chefe Supremo da Igreja, o Sumo Pontifice, o Sucessor de Pedro, o q
calca as Sandalias do Pescador, e devem ser seguidos sem questionamento pelos
fieis.
Essa e' a regra do jogo no catolicismo.
Quer ser
catolico? Siga os dogmas e os canones e nao reclame. Nao gosta dos dogmas e os
canones do catolicismo? Deixe de ser catolico.
E' simples assim. Nao
se pode servir a dois senhores.
Uma religiao nao e' o q seus fieis
querem q seja. Uma religiao e' o q a 'revelacao divina' q a gerou (para
'religar' os homens a Deus) diz q e', na interpretacao considerada infalivel
de seus lideres hierarquicos.
A pena de excomunhao imposta por esse
arcebispo so' tem efeito para os q querem ser catolicos.
Para os nao
catolicos, e' inocua.
E la nave va...
;-)
Abs, Eduardo
Torres
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"oraculo333" <oraculo@...> escreveu > > Olá
pessoal > > Na outra notícia, sobre a perseguição a um padre por
apoiar o uso de camisinha, se alegou que "não se deveria espantar por um padre
ser punido por dizer algo que a Igreja não concorda". > > Mas eu
acho que é mais complexo que isso. Acho que, sem reações fortes e claras sobre
a ingerência da igreja na vida das pessoas, a cada vez que nos calamos, ela
tentará ampliar essa ingerência. > > A Igreja, ou pelo menos o
arcebispo de Olinda (sempre se usa essa desculpa, não é bem a Igreja, mas seus
representantes que são seres humanos..:-) parece preferir destruir a vida de
uma menina de 9 anos (pela morte em uma gravidez de risco, ou pela destruição
de sua psique pelo impacto do estupro mais o parto de um filho do próprio
padrasto) do que rever seus supersticiosos conceitos de certo e
errado. > > E ameaçar pessoas, que estão apenas tentando minorar
a dor e o sofrimento dessa menina, com o que, pensa ele, é o pior castigo
jamais imaginado por alguém: a eternidade de dor e sofrimento que o deus
amoroso e gentil preparou para os desobedientes. > > Eu realmente
fico triste (e um tanto furioso) com notícias desse tipo, e com a cegueira que
esse tipo de atitude alimenta. > > Homero
SUBJECT: Re: Dr Quatum demostra o exp. fenda dupla FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 16:20
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> Tudo isso não tem relação com colapso da fução de onda ou
> decoerência, então não vejo como se poderia compreendê-lo melhor
> com a decoerência.
Como não? As proporções são estabelecidas depois de um evento de colpaso de função de onda (ou o que quer que seja). Uma das coisas que os experimentos do tipo Bell mostram é que os valores das variáveis não estão estabelecidos a priori.
E se o colapso ou "colapso" é estabelecido pela interação com o ambiente, então temos que entender como o ambiente em que está uma das partículas conjugadas afeta a partícula que está em outro ambiente - sem contato físico com aquele.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 16:26
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...>
> Me parece uma boa proposta..:-)
Na verdade não era uma proposta, mas uma observação a respeito do padrão duplo.
Quando um religioso faz uma má ação, a culpa é da religião. Quando um religioso faz uma boa ação, ele faz a despeito de sua religião.
Quando um ateu faz uma má ação, ele faz a despeito de ser ateu. Quando um ateu faz uma boa ação, ele faz por não ter religião (ou poderemos substituir isso dizendo que ele também faz uma boa ação a despeito de seu ateísmo).
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 16:33
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> Uma religiao nao e' o q seus fieis querem q seja. Uma religiao e' o
> q a 'revelacao divina' q a gerou (para 'religar' os homens a Deus)
> diz q e', na interpretacao considerada infalivel de seus lideres
> hierarquicos.
Vamos combinar o seguinte?
1) ICAR não é modelo de religião genérica.
2) Religiões abrâmicas não são modelos de religiões genéricas.
3) Nenhuma religião isolada ou um grupo não exaustivo de religião são modelos de religiões genéricas.
Quando falarmos de um problema X relacionado, digamos, ao islamismo, não vamos dizer: "a religião tem um problema X", mas sim "o islamismo tem um problema X".
O modelo hierárquico funciona plenamente apenas para as vertentes cristãs católicas, anglicanas e ortodoxas. Em boa parte das religiões podem haver líderes religiosos, líderes, não chefes - líderes no mesmo sentido em que podemos dizer que Dawkins é um líder dos ateus, mas não há subordinação hierárquica.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 05/03/2009 16:39
Olá Takata
Takata: "Eu
não. Estou mostrando as correlações e as motivações expressas pelas pessoas. Não
fiz nenhuma afirmação a respeito de causa e efeito."
Não, não fez. Expressamente. Mas, postou os dados
(sem afirmações..:-) em uma thread onde debatemos a afirmação "religiões não tem
virtudes ou efeitos benéficos". E postou um conjunto de dados que pode levar a
conclusão, se demonstrado causa/efeito, de que ações benéficas, assistencia
social e desejo de ajudar, são "causadas" pela religião.
Seria tremendamente espantoso que tivesse
postado essa mensagem por coincidência, sem ter nenhum propósito, nem fazer
nenhuma afirmação a respeito dela..:-)
Takata: "Mas
veja que sua argumentação novamente usa padrão duplo: "Nunca neguei que
pessoas religosas façam coisas boas, apenas considero que não o fazem devido a
religião.""
Não há nenhum "padrão duplo", até porque existem
duas coisas a serem analisadas: religiões e pessoas religiosas. Se pessoas boas
fazem coisas boas, mesmo que deixem a religião, então não é a religião a causa
dessas coisas boas, e não se pode creditar a ela essa benece.
Takata: "(Sim,
é irônico que os evangélicos se posicionem mais favoravelmente à ICAR do que os
próprios católicos - que têm uma opinião parecida com o resto da população.
Vamos dizer que a religião influencia as pessoas para o mal, que as pessoas
escolhem a religião que se adapta à sua visão ou outra
coisa?)"
Não penso que seja ironico, mas absolutamente
esperado. Um dos efeitos da religião é a dicotomia entre ato e pensamento, entre
ação e crença. Evangelicos são pessoas que se sentiram desapontadas com a
"frouxidão" da religião católica, a ponto de procurar algo mais "pé no chão",
uma divindade mais primitiva, pão pão, queijo queijo, que pune, premia e age
como age um deus ancestral, com paixões e pulsões humanas (ele fica "bravo", se
vinga, fica agradecido, cumpre tratos, etc). As nuances e relativizações que a
ICAR foi obrigada a fazer durante os séculos, para sobreviver ao iluminismo, são
complexas demais e frustantes demais para o pensamento simples e simplista dos
evangélicos.
Seria de se esperar que estes concordassem com as
posições da ICAR que mais se aproximam do retrógado, que afinal eles mesmo
buscam, do que quando esta relativiza (quando, por exemplo, aceita a teoria
da evolução como "mais que uma teoria").
Não, eu não me espantaria que evangélicos apoiassem
a ICAR quando esta se mostra antiquada, me espantaria do contrário. Talvez, se
perguntassemos o que evangélicos acham da opinião da ICAR sobre a evolução,
descobririmos um desacordo, não?
E isso não muda o fato de que, entre dizer, e agir,
há grande distância. No final, católicos deixam de lado as proibições da ICAR
para se comportarem da forma como acham "correto", e esta será mais uma questão
da natureza de cada um, que da religião. Pessoas boas agirão de modo bondoso
(vide a quantidade de católicos a protestar contra o arcebispo maluco que
excomunhou os médicos), ignorando a religião e suas normas.
Isso serve de evidência de que a religião é
desnecessária, mesmo na hora de escolhar uma profissão como assistente
social.
Mas veja que sua argumentação novamente
usa padrão duplo: "Nunca neguei que pessoas religosas façam coisas boas,
apenas considero que não o fazem devido a religião."
Pode ser verdade.
Não duvido disso. Apenas que quando se trata de "fazer coisas ruins", aí é
efeito da religião e não porque as pessoas se aproximem da religião que pregam
aquilo em que acreditam...
Vejamos o caso do uso da camisinha. É
verdade que a maioria dos católicos usam, mas veja a correlação da opinião
sobre o tema:
P.02B) A ICAR, ao condenar o uso da camisinha, ou outros
métodos anticoncepcionais e sexo antes do casamento assume uma posição
atrasada
(Sim,
é irônico que os evangélicos se posicionem mais favoravelmente à ICAR do que
os próprios católicos - que têm uma opinião parecida com o resto da população.
Vamos dizer que a religião influencia as pessoas para o mal, que as pessoas
escolhem a religião que se adapta à sua visão ou outra
coisa?)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] medida de tensão FROM: Marcos <manguimas@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 16:43
É..pode ser..
Eu acho que o consulente tá querendo algo como aqueles amperimetros de Alicate, só que para medir tensão.
O problema é que é necessário envolver pelo menos um circuito para o equipamento funcionar, o que é totalmente inviável nessa tensão.
Se eu fosse fazer a medição e não tivesse os equipamentos, eu descobriria a relação de transformação do transformador abaixador (13,8/127/220) através do tap, e então fazendo a medida dá pra calcular a tensão na AT de forma bem proxima do real.
Vc teria noção do preço de um TP capacitivo em relação a um TP convencional?
[]s
Marcos
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 05/03/2009 17:08
Olá Takata
Esta tentando comparar coisas distintas. Nunca
disse que ateus fazem coisas boas "por serem" ateus. Pelo contrário, ateus são
maus e bons como todas as pessoas. Ser ateu não torna ninguém melhor.
O que não impede, claro, que se tornar religioso
torne uma pessoa pior. Ou que a religião de margem a atos piores, ou que
religião, uma organismo dedicado a divulgar a vontade de deus, seja
daninho.
Não é um duplo padrão, até porque não disse que um
ato mal de alguém religioso é culpa da religião, não obrigatoriamente, não
sempre. Pode ser, mas pode ser que a pessoa seja má e use a religião como
desculpa (se eu fosse um psicopata atraz de emoções fortes e morte e sangue, eu
me voluntariaria para ser homem bomba, e alegaria estar cumprindo desejos
divinos - isso tornaria bem mais fácil encontrar armas, suporte, apoio
logístico, etc).
Quando um religoso faz algo mau, pode ser culpa da
religião. Pode ser até exigência da religião, como a excomunhão de médicos que
salvaram a vida de uma garotinha de 9 anos estuprada pelo padastro. De modo
geral, veja mais dano que beneficios nas religiões, e é isso que estou
defendendo. Nenhum duplo padrão.
Quando um ateu faz algo mau, ele o faz a despeito
de ser ateu, porque o ateísmo não afirma que qualquer ato, bom ou mal, é
necessário, importante, significativo, sagrado, etc, etc. Ser ateu não cria
automaticamente nromas éticas ou morais, a religião cria (ou seria inútil se não
criasse).
Seria um padrão duplo se eu estivesse comparando
duas crenças, ambas com padrões de comportamento e éticas. Por exemplo, se um
judeu faz algo mau, ele o faz independente de sua fé, mas quando um católico faz
algo mal, é culpa de sua religião. Isso é um duplo padrão. A descrença, a
conclusãop de que não existem evidências de seres divnos, não é o mesmo que uma
crença religiosa.
Na verdade não era uma proposta, mas uma observação
a respeito do padrão duplo.
Quando um religioso faz uma má ação, a
culpa é da religião. Quando um religioso faz uma boa ação, ele faz a despeito
de sua religião.
Quando um ateu faz uma má ação, ele faz a despeito de
ser ateu. Quando um ateu faz uma boa ação, ele faz por não ter religião (ou
poderemos substituir isso dizendo que ele também faz uma boa ação a despeito
de seu ateísmo).
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 17:10
Olá Homero,
Como sempre, nada é tão simples assim :))
"Toda religião procura fatores que despertem a ação das pessoas, e tende a incorporar, como se seus fossem esses valores, para cooptar pessoas. Em um pais como o Brasil, onde boa parte da valor a atos de ajuda e solidariedade, estes são vendidos como sendo "naturalmente religosos" ou devido a religião. Em paises onde a vingança e a frustação permeiam a sociedade, atos de violência e vingança, como explodir infiéis, são incorporados como se fossem valores da religõa, desejo de deus, e vendidos como "naturalmente religosos" ou exigência da religião.
Substitua o que vc usou por : em países com interesses estratégicos obscuros, atos de violência, como criar guerras, invadir países sem motivo ( nem que para isso, tenha-se que matar civis inocentes), são incorporados ao patriotismo...e qqer manifestação contrária é tida como anti-patriotismo, ato de traição ao povo, à nação...etc..etc...
Homens bomba querem explodir coisas. Se a religião diz que é legítimo desejo d deus, fica mais fácil cooptar essas pessoas. Pessoas boas querem ajudar. Se a religão diz que é "desejo de deus" fica mais fácil cooptar estas pessoas.
Homens bombas querem explodir alvos de seus inimigos, para propagar o máximo de terror (pois não possuem meios para uma guerra declarada), e afastar a influência de seu inimigo em seu território ou área geográfica...
Ps : Novamente....sou totalmente contra terrorismo, como tb contra guerras.
Abs
Felipe --- Em qui, 5/3/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 5 de Março de 2009, 14:26
Olá Takata
Penso que postou o artigo para indicar um benefício da religião, não?
Mas eu acho que está confundindo causa e efeito. Pessoas com propensão a ato de bom samaritano (que eu penso são a maioria e devido a componentes biológicos evolutivos de primatas gregários), tendem a procurar organizações que reflitam, ou "pareçam" refletir, essa propensão. Essas pessoas procurariam ingressare na profissão de assitente social com ou sem uma religião a motiva-los (pessoas boas serão boas com ou sem religião).
E mesmo sua religião é mais fruto do meio ambiente que de escolha, e se veem na religão "fatores positivos" é porque sua ntureza as faz olhar apenas para esses valores, pretensos valores, e descartar os outros, em especial os mais daninhos.
Por isso embora a maioria dos brasileiros, e provavelmente dos assistentes sociais, seja "católico", escolhem usar camisinha, fazer sexo antes de se casar, etc (e mesmo abortar), "ignorando" os aspectos da religião que consideram incorretos ou errados. Ou seja, não é a religião que tornas as pessoas boas ou as induz a procurar um trabalho humanitário, são pessoas boas que, usadas pela religião, tendem a melhorar um pouco seu aspecto e sua natureza.
Nunca neguei que pessoas religosas façam coisas boas, apenas considero que não o fazem devido a religião.
Toda religião procura fatores que despertem a ação das pessoas, e tende a incorporar, como se seus fossem esses valores, para cooptar pessoas. Em um pais como o Brasil, onde boa parte da valor a atos de ajuda e solidariedade, estes são vendidos como sendo "naturalmente religosos" ou devido a religião. Em paises onde a vingança e a frustação permeiam a sociedade, atos de violência e vingança, como explodir infiéis, são incorporados como se fossem valores da religõa, desejo de deus, e vendidos como "naturalmente religosos" ou exigência da religião.
Homens bomba querem explodir coisas. Se a religião diz que é legítimo desejo d deus, fica mais fácil cooptar essas pessoas. Pessoas boas querem ajudar. Se a religão diz que é "desejo de deus" fica mais fácil cooptar estas pessoas.
Religião continuam daninahs e continuam desnecessárias. A maior parte, se não todas, dessas pessoas que procuram o trabalho de assistente social o faria, ainda que nenhuma religião professasse.
Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
"Portanto, os alunos de serviço social são majoritariamente mulheres advindas de camadas baixas e pouco letradas da população.
Outro ponto relevante do perfil profissional está na identidade que o curso tem com os valores religiosos (Simões 2005). Estes são fortes motivadores para o ingresso na profissão, sejam eles de base católica ou evangélica/protestan te. A idéia de fazer o bem, de ajuda ao próximo, da busca da justiça social, o ideal do 'bom samaritano', são elementos repetidamente trazidos por aqueles que escolhem o serviço social. Os assistentes sociais ascendem social e educacionalmente assim como têm justificativas de valor para o ingresso nessa mesma mobilidade." http://www.scielo. br/scielo. php?pid=S0100- 8587200700010000 9&script= sci_arttext
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 17:13
Olá Homero,
O que vc falou é válido, qdo a guerra em questão não foi fabricada, sendo empurrada à força, e com desrespeito aos orgãos internacionais, como a ONU... :)
Abs
Felipe
--- Em qui, 5/3/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 5 de Março de 2009, 14:33
Amauri: "Bom, um foi de um governo, um terrorismo "legalizado" e o outro é o terrorismo "ilegal"...."
Amauri, só por isso já seria uma diferença significativa, importante. Fundamental mesmo, a diferença entre barbárie e civilização, em última análise.
Se eu tomo seus bens, sem autorização legal para isso, é roubo. Se eu tomo seus bens com autorização legal, como na penhora de bens, não é. É um ato perfeitamente legítimo e justo.
Não, não estou comparando a bomba a uma penhora, estou explicando a diferença que você percebe, mas não entende. Se um grupo de nações, seus cidadãos através de seus representantes, acorda em algo, por mais que VOCÊ discorde, isso torna os atos entre eles legítimos. Um aborto legal, que é odiado por muitos, é legítimo, se a lei assim o decide. A pena de morte, sobre a quel eu sou totalmente contra, é legítima e legal nos USA.
Dois soldados que se matam em uma guerra declarada, e um terrorista que corta o pescoço de um prisioneiro na frente das cameras, são duas coisas totalmente distintas, ainda que pareça não entender isso.
Se você não é capaz de entender a diferença, não sou eu que vou fazê-lo entender.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
> O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não entendo o porque que > tantas pessoas falam que minhas respostas estão confusas ou são > retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de duas cidades > japonesas, matando inocentes e um ato como as torres gêmeas que se > matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem caroço...:-) > > sds >
> > Como eu disse, não dá para discutir com você. Volte daqui uns > anos, quando tiver se formado em física. > > [ ]s > > Alvaro Augusto > > > Amauri N. Sanches Jr wrote: > >> Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que construiu a >> bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo >> regularizados e com propósitos na mesma proporção que um Hamas, >> por exemplo >>
>> >> Tá certo, eu já devia saber que discutir com você não dá em >> nada. Afinal, uma pessoa que acredita que é possível conhecer >> as probabilidades para daqui a 50 anos poderá usar qualquer >> outro argumento, desde que o objetivo seja achar que ganhou a >> discussão... >> >> [ ]s >> >> Alvaro Augusto >> >> >> >> Amauri N. Sanches Jr wrote: >> >>> E daí? lógico que os norte americanos sabem das >>> probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas bombas >>> matariam inocentes e é caracterizado tanto como "crime", >>> quanto caracterizado como "terrorismo" ...como também temos >>> alguns relatos de crueldade do Iraque e não jogam um missel >>> nuclear porque ficaria obvio demais e eles nesse
momento, >>> estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até atos >>> terroristas. .. >>> >>> sds >>>
>>> >>> Caro Amauri, >>> >>> A história que você conta só pode ser contada >>> retrospectivamente. Contudo, se uma relação de causa e >>> efeito tão clara existe, ela deve funcionar em ambos os >>> sentidos. Por exemplo, dada a atual crise financeira, >>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é >>> capaz de fazer essa previsão? Você é capaz de >>> identificar claramente todas as pequenas e grandes >>> relações de causa e efeito, todos os laços de >>> realimentação, todas as não-lienaridades e intereções >>> entre agentes desse sistema de trilhões de variáveis? >>> Estude um pouco sobre as teorias do caos e da >>> complexidade, meu caro, depois venha discutir ciência.... >>> >>> [
]s >>> >>> Alvaro Augusto >>> >>> >>> Amauri N. Sanches Jr wrote: >>>> Alvaro, >>>> >>>> não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato >>>> terrorista do século XX em proporções muito grandes? >>>> Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas >>>> potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o >>>> armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens >>>> como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia >>>> historia meu caro, depois queira discuti historia. >>>> >>>> sds >>>>
>>>> >>>> Só com muito boa vontade alguém consegue >>>> estabelecer uma relação direta de causa e efeito >>>> entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade, >>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse pelo >>>> Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas teriam >>>> existido! >>>> >>>> [ ]s >>>> >>>> Alvaro Augusto >>>> >>>> >>>> >>>> Amauri N. Sanches Jr wrote: >>>>> Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres >>>>> gemeas? Pois é, isso começou em reação encadeia lá >>>>> nas duas bombas atômicas...tudo em todo universo, >>>>> tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba >>>>> atômica o efeito
foi uma bola de neve que foi foi >>>>> até 2001 que não deixa de caracterizar um ato >>>>> terrorista motivado pela politica e claro, a >>>>> destruição de uma cidade produtiva japonesa >>>>> >>>>> sds >>>>>
>>>>> >>>>> Não entendi o que o seu argumento tem a ver >>>>> com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a >>>>> rabo... >>>>> >>>>> [ ]s >>>>> >>>>> Alvaro Augusto >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote: >>>>> >>>>>> e daí? Não passa de um ato terrorista das >>>>>> mesmas proporções do 11 de setembro...estou >>>>>> começando a acredita do tal de "causa e >>>>>> efeito", pois tudo isso começou com as duas >>>>>> bombas atômicas e a neurótica a versa pelo >>>>>> comunismo (que era uma potência de fachada). >>>>>> >>>>>>
sds >>>>>> >>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>> >>>>>> Na época os norte-americanos não tinham >>>>>> bombas suficientes para explodir nem >>>>>> mesmo uma terceira cidade em menos de >>>>>> seis meses, quanto mais dizimar a >>>>>> população japonesa inteira! O que se >>>>>> passou na cabeça dos generais japoneses >>>>>> que decidiram pela rendição foi >>>>>> exatamente essa incerteza, que hoje não >>>>>> existe mais: "Sabemos que que eles não >>>>>> têm mais bombas. Mas, e se tiverem?" >>>>>> >>>>>> [ ]s >>>>>> >>>>>> Alvaro Augusto >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> Amauri N. Sanches
Jr wrote: >>>>>>> Não deixa de ser um ato de terrorismo, >>>>>>> ou seja, se as duas bombas não >>>>>>> resultassem o fim da guerra a população >>>>>>> do Japão seria desimada, isso não é >>>>>>> terrorismo? >>>>>>> >>>>>>> sds >>>>>>> Amauri >>>>>>> >>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>>> >>>>>>> A destruição de Hiroshima e Nagasaki >>>>>>> não teve nada de terrorismo. Foi um >>>>>>> ato de guerra terrível, pode ser até >>>>>>> classificado como crime contra a >>>>>>> humanidade (embora só de forma >>>>>>> "ex-post"), mas, guardadas as >>>>>>> devidas proporções, não foi mais >>>>>>> terrorista do que o borbardeio de >>>>>>> Londres pelas V2 nazistas ou a >>>>>>> destruição de Dresden pelas forças >>>>>>> aliadas. Do ponto de vista dos EUA, >>>>>>> o uso de armamento atômico foi >>>>>>> simplesmente a mais barata e eficaz >>>>>>> dentre as duas
alternativas para por >>>>>>> fim à guerra (a segunda delas era o >>>>>>> uso de forças convencionais para >>>>>>> tomar o Japão, campanha que >>>>>>> demoraria vários meses e resultaria >>>>>>> em milhares de baixas >>>>>>> norte-americanas) . Uma mera questão >>>>>>> de análise de alternativas de >>>>>>> projeto, que, nesse caso, somente >>>>>>> cabeças levemente doentias (embora >>>>>>> não necessariamente terroristas) >>>>>>> podem fazer. >>>>>>> >>>>>>> [ ]s >>>>>>> >>>>>>> Alvaro
Augusto >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> luiz silva wrote: >>>>>>> >>>>>>>> Olá Homero, >>>>>>>> >>>>>>>> Vou frisar, novamente... ..O ponto >>>>>>>> não é se americanos são malvados, >>>>>>>> sádicos e se tem síndrome de Pink e >>>>>>>> Cérebro...... não é isso.... >>>>>>>> >>>>>>>> Estamos discutindo (pelo menos >>>>>>>> agora) o que pode ser classificado >>>>>>>> como terrorismo.. ... Sob este >>>>>>>> aspecto, em minha opinião,
não >>>>>>>> importa a situação, complexidade, >>>>>>>> prós, contras, etc....O ato foi >>>>>>>> terrorista.. ..as motivações é >>>>>>>> que são diferentes, mas , no fundo, >>>>>>>> guardam semelhanças ::)) >>>>>>>> >>>>>>>> Abs >>>>>>>> Felipe >>>>>>>>
>>>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re: >>>>>>>> Entrevista - A Religião faz Mal >>>>>>>> ao Mundo >>>>>>>> Para: >>>>>>>> ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de Março >>>>>>>> de 2009, 14:43 >>>>>>>> >>>>>>>> Takata: "Há controvérsias. " >>>>>>>> >>>>>>>> Bem, claro que há..:-) Em >>>>>>>> eventos históricos, em >>>>>>>> especial, sempre há >>>>>>>> controvérsias. Mas isso >>>>>>>> significa que há quem defenda >>>>>>>> também o ponto >>>>>>>> de vista que apresentei. >>>>>>>> >>>>>>>> E é sobre esta conclusão, se >>>>>>>> fosse a minha na época e eu fosse >>>>>>>> responsável por decidir,
que >>>>>>>> estou debatendo. Não sei como eu >>>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil e >>>>>>>> de 800 mil, não sei como >>>>>>>> decidir por uma >>>>>>>> cidade ou complexo militar, não >>>>>>>> sei como explicar meus atos para um >>>>>>>> pais todo, que me elegeu >>>>>>>> representante, etc, etc. >>>>>>>> >>>>>>>> Complexas situações e não vejo >>>>>>>> como uma resposta simples, >>>>>>>> "americanos >>>>>>>> são malvados e racistas e >>>>>>>> gostaram de explodir pessoas em >>>>>>>> Hiroxima" >>>>>>>> seja
possível. >>>>>>>>
>>>>>>>> Um abraço. >>>>>>>> >>>>>>>> Homero >>>>>>>> >>>>>>>> --- Em ciencialist@ >>>>>>>> yahoogrupos. com.br
>>>>>>>> Veja quais são os assuntos do >>>>>>>> momento no Yahoo! + Buscados: Top >>>>>>>> 10
>>>>>>>> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/> >>>>>>>> - Celebridades >>>>>>>> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ celebridades/> >>>>>>>> - Música >>>>>>>> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ m%C3%BAsica/> >>>>>>>> -
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(1905-1980) >>>>>>> Filósofo francês >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> -- >>>>>> >>>>>> Meu blog: >>>>>> http://masterofdark ness.multiply. com/journal >>>>>> >>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo: >>>>>> >>>>>> http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha
pelo menos a >>>>>> palavra!" >>>>>> >>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, >>>>>> só no seu próprio inferno encontrou energia >>>>>> para fazê-lo!" Nietszche) >>>>>> >>>>>> "Não importa o que fizeram a você. >>>>>> O que importa é o que você faz com >>>>>> aquilo que fizeram para você". >>>>>> >>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980) >>>>>> Filósofo francês >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> -- >>>>> >>>>> Meu blog: >>>>> http://masterofdark ness.multiply.
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você". >>>>> >>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980) >>>>> Filósofo francês >>>> >>>> >>>> >>>> >>>> -- >>>> >>>> Meu blog: >>>> http://masterofdark ness.multiply. com/journal >>>> >>>> É só se cadastrar nos link abaixo: >>>> >>>> http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire >>>> >>>> >>>> >>>> >>>> >>>> >>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!" >>>> >>>> ("Quem quer que haja
construído um novo céu, só no seu >>>> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche) >>>> >>>> "Não importa o que fizeram a você. >>>> O que importa é o que você faz com >>>> aquilo que fizeram para você". >>>> >>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980) >>>> Filósofo francês >>> >>> >>> >>> >> >> >> >> -- >> >> Meu blog: >> http://masterofdark ness.multiply. com/journal >> >> É só se cadastrar nos link abaixo: >> >> http://www.publipt. com/pages/ index.php?
refid=avoltaire >> >> >> >> >> >> >> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!" >> >> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio >> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche) >> >> "Não importa o que fizeram a você. >> O que importa é o que você faz com >> aquilo que fizeram para você". >> >> Jean-Paul Sartre (1905-1980) >> Filósofo francês > > > > > -- >
SUBJECT: Re: Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 17:35
Eu entendo isso, Homero, mas, de novo voltamos aa questao de ser ou nao catolico.
Ao fazer esse aborto esses medicos e enfermeiras violaram canones da Igreja Catolica.
Entende o q quero dizer? O arcebispo esta' no seu papel, cumprindo o seu dever de 'pastor'.
O poder q tem e' o poder de um lider catolico - q so' se aplica aos catolicos.
E' esse o Catch-22 q tem q ser quebrado.
Os medicos e enfermeiras cumpriram seu dever.
O arcebispo cumpriu o seu.
As pessoas e' q teem q repensar se devem ser catolicas ou nao e compactuar com esses dogmas, q incluem obrigar uma crianca de 9 anos a prosseguir uma gravidez de alto risco pra gestante e pro feto, e uma gravidez q foi causada por um estupro. E um estupro q foi cometido pelo seu proprio padastro, marido de sua mae.
Um filme de terror.
Isso e' a Igreja Catolica Apostolica Romana.
Quem quiser segui-la, prepare-se para o preco a pagar.
Abs,
Eduardo Torres
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...> escreveu
>
> Olá Eduardo
>
> Eduardo: "A pena de excomunhao imposta por esse arcebispo so' tem efeito para os q querem ser catolicos.
> Para os nao catolicos, e' inocua."
>
> Mais ou menos. Para mim, é inócuo, eu até gostaria de ser excomungado..:-) Parece divertido, e você pode ser melhor avaliado por seus inimigos (Mario Covas disse a um reporter que comentou que o Maluf estava criticando alguma ação sua dizendo: pior seria se ele a elogiasse..:-).
>
> Mas as pessoas vivem em sociedade, e o arcebispo sabe disso. Um ateu pode ter parentes religosos, que sofrerão muito com sua excomunhão, mesmo que ele não acredite me nada disso. Uma mãe católica seria profundamente atingida por um ato extremo como esse, contra seu filho ou filha, e eu pensaria duas vezes antes de causar dor a minha mãe (não é o caso, ela não tem crenças ou religião também, minha familia toda é de livres pensadores malvados e ateus..:-).
>
> Um médico pode perder clientes, um padeiro excomungado pode perder fregueses, e é exatamente esse tipo de medo e terror que atos como o do arcebispo procuram, a intimidação, mesmo dos que não acreditam. Ele sabe, perfeitamente, que nenhum dos médicos que fez o aborto o fez pensando se tratar de algo errado ou de pecado, e nenhum dos médicos vai dar a mínima para a excomunhão. Só fez o que fez pelo efeito que isso causa nos outros, nas relações sociais, na mídia, no medo e terror que ele pensa que seu deus deve provocar. Temer a deus, é o mote nesse caso.
>
> Assim, esse tipo de declaração midiática está longe de ser inócua, em mais de um sentido. É preciso lembrar que ele está em uma das regiões mais atrasadas de nosso pais, a parte "India" de nossa Belindia, e boa parte da população vai se encolher de medo e obedecer. É um "aviso" de um representante de deus, ainda que um deus medieval e sinistro.
>
> Um abraço.
>
> Homero
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 17:40
Homero,
então se eu matar em tempos de paz é um crime e se eu matar em tempos de guerra é legitimo? realmente é difícil...:-)
Amauri: "Bom,
um foi de um governo, um terrorismo "legalizado" e o outro é o terrorismo
"ilegal"...."
Amauri, só por isso já seria uma diferença
significativa, importante. Fundamental mesmo, a diferença entre barbárie e
civilização, em última análise.
Se eu tomo seus bens, sem autorização legal para
isso, é roubo. Se eu tomo seus bens com autorização legal, como na penhora de
bens, não é. É um ato perfeitamente legítimo e justo.
Não, não estou comparando a bomba a uma penhora,
estou explicando a diferença que você percebe, mas não entende. Se um grupo de
nações, seus cidadãos através de seus representantes, acorda em algo, por mais
que VOCÊ discorde, isso torna os atos entre eles legítimos. Um aborto legal, que
é odiado por muitos, é legítimo, se a lei assim o decide. A pena de morte, sobre
a quel eu sou totalmente contra, é legítima e legal nos USA.
Dois soldados que se matam em uma guerra declarada,
e um terrorista que corta o pescoço de um prisioneiro na frente das cameras, são
duas coisas totalmente distintas, ainda que pareça não entender
isso.
Se você não é capaz de entender a diferença, não sou eu
que vou fazê-lo entender.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr
wrote:
> O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não entendo o
porque que > tantas pessoas falam que minhas respostas estão confusas
ou são > retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de duas
cidades > japonesas, matando inocentes e um ato como as torres gêmeas
que se > matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem
caroço...:-) > > sds >
> > Como eu disse, não dá para discutir com você.
Volte daqui uns > anos, quando tiver se formado em
física. > > [ ]s > > Alvaro
Augusto > > > Amauri N. Sanches Jr
wrote: > >> Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista
que construiu a >> bomba atômica? Atos de guerra são atos de
terrorismo >> regularizados e com propósitos na mesma proporção que
um Hamas, >> por exemplo >>
>> >> Tá certo, eu já devia saber que
discutir com você não dá em >> nada. Afinal, uma pessoa que
acredita que é possível conhecer >> as probabilidades para daqui a
50 anos poderá usar qualquer >> outro argumento, desde que o
objetivo seja achar que ganhou a >>
discussão... >> >> [ ]s >> >> Alvaro
Augusto >> >> >> >> Amauri N. Sanches Jr
wrote: >> >>> E daí? lógico que os norte americanos
sabem das >>> probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que
aquelas bombas >>> matariam inocentes e é caracterizado tanto
como "crime", >>> quanto caracterizado como "terrorismo"...como
também temos >>> alguns relatos de crueldade do Iraque e não
jogam um missel >>> nuclear porque ficaria obvio demais e eles
nesse momento, >>> estão falidos...isso que dá ser primeiro em
tudo, até atos >>>
terroristas... >>> >>>
sds >>>
>>> >>> Caro
Amauri, >>> >>> A história que você conta só pode
ser contada >>> retrospectivamente. Contudo, se uma relação de
causa e >>> efeito tão clara existe, ela deve funcionar em ambos
os >>> sentidos. Por exemplo, dada a atual crise
financeira, >>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos?
Você é >>> capaz de fazer essa previsão? Você é capaz
de >>> identificar claramente todas as pequenas e
grandes >>> relações de causa e efeito, todos os laços
de >>> realimentação, todas as não-lienaridades e
intereções >>> entre agentes desse sistema de trilhões de
variáveis? >>> Estude um pouco sobre as teorias do caos e
da >>> complexidade, meu caro, depois venha discutir
ciência.... >>> >>> [
]s >>> >>> Alvaro
Augusto >>> >>> >>> Amauri N. Sanches Jr
wrote: >>>> Alvaro, >>>> >>>>
não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato >>>>
terrorista do século XX em proporções muito grandes? >>>>
Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas >>>>
potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o >>>>
armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens >>>>
como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia >>>>
historia meu caro, depois queira discuti
historia. >>>> >>>>
sds >>>>
>>>> >>>> Só com muito boa
vontade alguém consegue >>>> estabelecer uma relação direta
de causa e efeito >>>> entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na
verdade, >>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse
pelo >>>> Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas
teriam >>>> existido! >>>> >>>>
[ ]s >>>> >>>> Alvaro
Augusto >>>> >>>> >>>> >>>>
Amauri N. Sanches Jr wrote: >>>>> Olha só. Não teve o
ataques terroristas a torres >>>>> gemeas? Pois é, isso
começou em reação encadeia lá >>>>> nas duas bombas
atômicas...tudo em todo universo, >>>>> tem uma causa e um
efeito, se a causa foi a bomba >>>>> atômica o efeito foi
uma bola de neve que foi foi >>>>> até 2001 que não deixa
de caracterizar um ato >>>>> terrorista motivado pela
politica e claro, a >>>>> destruição de uma cidade
produtiva japonesa >>>>> >>>>>
sds >>>>>
>>>>> >>>>> Não entendi o
que o seu argumento tem a ver >>>>> com a minha resposta.
"Non sequitur" de cabo a >>>>>
rabo... >>>>> >>>>> [
]s >>>>> >>>>> Alvaro
Augusto >>>>> >>>>> >>>>> >>>>>
Amauri N. Sanches Jr
wrote: >>>>> >>>>>> e daí? Não passa
de um ato terrorista das >>>>>> mesmas proporções do 11
de setembro...estou >>>>>> começando a acredita do tal
de "causa e >>>>>> efeito", pois tudo isso começou com
as duas >>>>>> bombas atômicas e a neurótica a versa
pelo >>>>>> comunismo (que era uma potência de
fachada). >>>>>> >>>>>>
sds >>>>>> >>>>>> 2009/3/3 Alvaro
Augusto (L)
>>>>>> >>>>>> Na
época os norte-americanos não tinham >>>>>> bombas
suficientes para explodir nem >>>>>> mesmo uma terceira
cidade em menos de >>>>>> seis meses, quanto mais
dizimar a >>>>>> população japonesa inteira! O que
se >>>>>> passou na cabeça dos generais
japoneses >>>>>> que decidiram pela rendição
foi >>>>>> exatamente essa incerteza, que hoje
não >>>>>> existe mais: "Sabemos que que eles
não >>>>>> têm mais bombas. Mas, e se
tiverem?" >>>>>> >>>>>> [
]s >>>>>> >>>>>> Alvaro
Augusto >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>>
Amauri N. Sanches Jr wrote: >>>>>>> Não deixa de ser
um ato de terrorismo, >>>>>>> ou seja, se as duas
bombas não >>>>>>> resultassem o fim da guerra a
população >>>>>>> do Japão seria desimada, isso não
é >>>>>>>
terrorismo? >>>>>>> >>>>>>>
sds >>>>>>>
Amauri >>>>>>> >>>>>>>
2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>>> >>>>>>> A
destruição de Hiroshima e Nagasaki >>>>>>> não teve
nada de terrorismo. Foi um >>>>>>> ato de guerra
terrível, pode ser até >>>>>>> classificado como
crime contra a >>>>>>> humanidade (embora só de
forma >>>>>>> "ex-post"), mas, guardadas
as >>>>>>> devidas proporções, não foi
mais >>>>>>> terrorista do que o borbardeio
de >>>>>>> Londres pelas V2 nazistas ou
a >>>>>>> destruição de Dresden pelas
forças >>>>>>> aliadas. Do ponto de vista dos
EUA, >>>>>>> o uso de armamento atômico
foi >>>>>>> simplesmente a mais barata e
eficaz >>>>>>> dentre as duas alternativas para
por >>>>>>> fim à guerra (a segunda delas era
o >>>>>>> uso de forças convencionais
para >>>>>>> tomar o Japão, campanha
que >>>>>>> demoraria vários meses e
resultaria >>>>>>> em milhares de
baixas >>>>>>> norte-americanas). Uma mera
questão >>>>>>> de análise de alternativas
de >>>>>>> projeto, que, nesse caso,
somente >>>>>>> cabeças levemente doentias
(embora >>>>>>> não necessariamente
terroristas) >>>>>>> podem
fazer. >>>>>>> >>>>>>> [
]s >>>>>>> >>>>>>> Alvaro
Augusto >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>>
luiz silva
wrote: >>>>>>> >>>>>>>>
Olá Homero, >>>>>>>>
>>>>>>>> Vou frisar, novamente.....O
ponto >>>>>>>> não é se americanos são
malvados, >>>>>>>> sádicos e se tem síndrome de
Pink e >>>>>>>> Cérebro......não é
isso.... >>>>>>>>
>>>>>>>> Estamos discutindo (pelo
menos >>>>>>>> agora) o que pode ser
classificado >>>>>>>> como terrorismo.....
Sob este >>>>>>>> aspecto, em minha opinião,
não >>>>>>>> importa a situação,
complexidade, >>>>>>>> prós, contras, etc....O
ato foi >>>>>>>> terrorista....as motivações
é >>>>>>>> que são diferentes, mas , no
fundo, >>>>>>>> guardam semelhanças
::)) >>>>>>>>
>>>>>>>> Abs >>>>>>>>
Felipe >>>>>>>>
>>>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de
Março >>>>>>>> de 2009,
14:43 >>>>>>>> >>>>>>>>
Takata: "Há controvérsias.
" >>>>>>>> >>>>>>>>
Bem, claro que há..:-) Em >>>>>>>> eventos
históricos, em >>>>>>>> especial, sempre
há >>>>>>>> controvérsias. Mas
isso >>>>>>>> significa que há quem
defenda >>>>>>>> também o
ponto >>>>>>>> de vista que
apresentei. >>>>>>>> >>>>>>>>
E é sobre esta conclusão, se >>>>>>>> fosse a
minha na época e eu fosse >>>>>>>> responsável
por decidir, que >>>>>>>> estou debatendo. Não
sei como eu >>>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil
e >>>>>>>> de 800 mil, não sei
como >>>>>>>> decidir por
uma >>>>>>>> cidade ou complexo militar,
não >>>>>>>> sei como explicar meus atos para
um >>>>>>>> pais todo, que me
elegeu >>>>>>>> representante, etc,
etc. >>>>>>>> >>>>>>>>
Complexas situações e não vejo >>>>>>>> como uma
resposta simples, >>>>>>>>
"americanos >>>>>>>> são malvados e racistas
e >>>>>>>> gostaram de explodir pessoas
em >>>>>>>>
Hiroxima" >>>>>>>> seja
possível. >>>>>>>>
>>>>>>>> Um
abraço. >>>>>>>> >>>>>>>>
Homero >>>>>>>>
>>>>>>>>
--- Em ciencialist@ >>>>>>>> yahoogrupos. com.br
>>>>>>>> "oraculo333"
<oraculo@> >>>>>>>> > > Apenas o
impacto da bomba >>>>>>>> abalou o sistema a
ponto de >>>>>>>> permitir
o >>>>>>>> > > final da guerra
imediato. >>>>>>>>
> >>>>>>>> > Há
controvérsias. >>>>>>>>
> >>>>>>>> > http://www.edge.
org/q2008/ >>>>>>>> q08_2.html#
dysonf >>>>>>>> <http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf> >>>>>>>>
> ------------ --- >>>>>>>>
> >>>>>>>> >
[]s, >>>>>>>>
> >>>>>>>> > Roberto
Takata >>>>>>>>
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>>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>>
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo >>>>>>> menos
a palavra!" >>>>>>> >>>>>>>
("Quem quer que haja construído um novo >>>>>>> céu,
só no seu próprio inferno encontrou >>>>>>> energia
para fazê-lo!"
Nietszche) >>>>>>> >>>>>>>
"Não importa o que fizeram a você. >>>>>>> O que
importa é o que você faz com >>>>>>> aquilo que
fizeram para
você". >>>>>>> >>>>>>>
Jean-Paul Sartre (1905-1980) >>>>>>> Filósofo
francês >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>>
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a >>>>>>
palavra!" >>>>>> >>>>>> ("Quem
quer que haja construído um novo céu, >>>>>> só no seu
próprio inferno encontrou energia >>>>>> para fazê-lo!"
Nietszche) >>>>>> >>>>>> "Não
importa o que fizeram a você. >>>>>> O que importa é o
que você faz com >>>>>> aquilo que fizeram para
você". >>>>>> >>>>>> Jean-Paul
Sartre (1905-1980) >>>>>> Filósofo
francês >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> >>>>>
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palavra!" >>>>> >>>>> ("Quem quer que
haja construído um novo céu, só no >>>>> seu próprio
inferno encontrou energia para >>>>> fazê-lo!"
Nietszche) >>>>> >>>>> "Não importa o
que fizeram a você. >>>>> O que importa é o que você faz
com >>>>> aquilo que fizeram para
você". >>>>> >>>>> Jean-Paul Sartre
(1905-1980) >>>>> Filósofo
francês >>>> >>>> >>>> >>>> >>>>
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
palavra!" >>>> >>>> ("Quem quer que haja
construído um novo céu, só no seu >>>> próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!"
Nietszche) >>>> >>>> "Não importa o que
fizeram a você. >>>> O que importa é o que você faz
com >>>> aquilo que fizeram para
você". >>>> >>>> Jean-Paul Sartre
(1905-1980) >>>> Filósofo
francês >>> >>> >>> >>> >> >> >> >>
-- >> >> Meu blog: >> http://masterofdarkness.multiply.com/journal >> >>
É só se cadastrar nos link abaixo: >> >> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire >> >>
>> >> >> >> >>
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
palavra!" >> >> ("Quem quer que haja construído um novo
céu, só no seu próprio >> inferno encontrou energia para fazê-lo!"
Nietszche) >> >> "Não importa o que fizeram a
você. >> O que importa é o que você faz com >> aquilo que
fizeram para você". >> >> Jean-Paul Sartre
(1905-1980) >> Filósofo
francês > > > > > --
>
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 17:44
Filipe
Se um dia o Obama (o bom samaritano) implicar com o Brasil e meter um monte de bomba aqui, segundo Homero e Alvaro, iria ser um ato legitimo....:-)
Seguindo o seu raciocínio, qqer atentado que tenha ocorrido, ou que venha a ocorrer, contra os EUA e aliados após 11/09 são "justificados", pois, após 11/09, tanto os militares, qto o povo civil americano, ficaram sabendo que estavam em guerra (´na arealidade, já sabiam ha muito tempo, só não esperavam que alguém tivesse a coragem ou conseguisse atingí-los em seu próprio território.)
Por isso que acho, e venho dizendo isso em meus emails, este tipo de "peneira", hipocrisia (veja bem, não estou te chamando de hipócrita, apenas os argumentos discutidos a lista...sem ofensas..:)
Você pode dar o nome que quiser aos conceitos, mas isso não muda nada. Além disso, você se esquece de um pequeno detalhe: o povo japonês, e isso inclui civis e militares, sabia que estava em guerra.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Bom, um foi de um governo, um terrorismo "legalizado" e o outro é o terrorismo "ilegal"....
Se você não é capaz de entender a diferença, não sou eu que vou fazê-lo entender.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
> O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não entendo o porque que > tantas pessoas falam que minhas respostas estão confusas ou são > retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de duas cidades
> japonesas, matando inocentes e um ato como as torres gêmeas que se > matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem caroço...:-) > > sds >
> > Como eu disse, não dá para discutir com você. Volte daqui uns > anos, quando tiver se formado em física. > > [ ]s > > Alvaro Augusto > > > Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >> Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que construiu a >> bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo >> regularizados e com propósitos na mesma proporção que um Hamas,
>> por exemplo >>
>> >> Tá certo, eu já devia saber que discutir com você não dá em >> nada. Afinal, uma pessoa que acredita que é possível conhecer >> as probabilidades para daqui a 50 anos poderá usar qualquer
>> outro argumento, desde que o objetivo seja achar que ganhou a >> discussão... >> >> [ ]s >> >> Alvaro Augusto >> >> >> >> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>> >>> E daí? lógico que os norte americanos sabem das >>> probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas bombas >>> matariam inocentes e é caracterizado tanto como "crime",
>>> quanto caracterizado como "terrorismo" ...como também temos >>> alguns relatos de crueldade do Iraque e não jogam um missel >>> nuclear porque ficaria obvio demais e eles nesse
momento, >>> estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até atos >>> terroristas. .. >>> >>> sds >>>
>>> >>> Caro Amauri, >>> >>> A história que você conta só pode ser contada >>> retrospectivamente. Contudo, se uma relação de causa e >>> efeito tão clara existe, ela deve funcionar em ambos os
>>> sentidos. Por exemplo, dada a atual crise financeira, >>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é >>> capaz de fazer essa previsão? Você é capaz de >>> identificar claramente todas as pequenas e grandes
>>> relações de causa e efeito, todos os laços de >>> realimentação, todas as não-lienaridades e intereções >>> entre agentes desse sistema de trilhões de variáveis? >>> Estude um pouco sobre as teorias do caos e da
>>> complexidade, meu caro, depois venha discutir ciência.... >>> >>> [
]s >>> >>> Alvaro Augusto >>> >>> >>> Amauri N. Sanches Jr wrote: >>>> Alvaro, >>>> >>>> não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato
>>>> terrorista do século XX em proporções muito grandes? >>>> Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas >>>> potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o >>>> armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens
>>>> como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia >>>> historia meu caro, depois queira discuti historia. >>>> >>>> sds >>>>
>>>> >>>> Só com muito boa vontade alguém consegue >>>> estabelecer uma relação direta de causa e efeito >>>> entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade,
>>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse pelo >>>> Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas teriam >>>> existido! >>>> >>>> [ ]s >>>>
>>>> Alvaro Augusto >>>> >>>> >>>> >>>> Amauri N. Sanches Jr wrote: >>>>> Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres >>>>> gemeas? Pois é, isso começou em reação encadeia lá
>>>>> nas duas bombas atômicas...tudo em todo universo, >>>>> tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba >>>>> atômica o efeito
foi uma bola de neve que foi foi >>>>> até 2001 que não deixa de caracterizar um ato >>>>> terrorista motivado pela politica e claro, a >>>>> destruição de uma cidade produtiva japonesa
>>>>> >>>>> sds >>>>>
>>>>> >>>>> Não entendi o que o seu argumento tem a ver >>>>> com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a >>>>> rabo... >>>>>
>>>>> [ ]s >>>>> >>>>> Alvaro Augusto >>>>> >>>>> >>>>> >>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote: >>>>>
>>>>>> e daí? Não passa de um ato terrorista das >>>>>> mesmas proporções do 11 de setembro...estou >>>>>> começando a acredita do tal de "causa e >>>>>> efeito", pois tudo isso começou com as duas
>>>>>> bombas atômicas e a neurótica a versa pelo >>>>>> comunismo (que era uma potência de fachada). >>>>>> >>>>>>
sds >>>>>> >>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>> >>>>>> Na época os norte-americanos não tinham >>>>>> bombas suficientes para explodir nem >>>>>> mesmo uma terceira cidade em menos de
>>>>>> seis meses, quanto mais dizimar a >>>>>> população japonesa inteira! O que se >>>>>> passou na cabeça dos generais japoneses >>>>>> que decidiram pela rendição foi
>>>>>> exatamente essa incerteza, que hoje não >>>>>> existe mais: "Sabemos que que eles não >>>>>> têm mais bombas. Mas, e se tiverem?" >>>>>>
>>>>>> [ ]s >>>>>> >>>>>> Alvaro Augusto >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> Amauri N. Sanches
Jr wrote: >>>>>>> Não deixa de ser um ato de terrorismo, >>>>>>> ou seja, se as duas bombas não >>>>>>> resultassem o fim da guerra a população
>>>>>>> do Japão seria desimada, isso não é >>>>>>> terrorismo? >>>>>>> >>>>>>> sds >>>>>>> Amauri >>>>>>>
>>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>>> >>>>>>> A destruição de Hiroshima e Nagasaki >>>>>>> não teve nada de terrorismo. Foi um >>>>>>> ato de guerra terrível, pode ser até
>>>>>>> classificado como crime contra a >>>>>>> humanidade (embora só de forma >>>>>>> "ex-post"), mas, guardadas as >>>>>>> devidas proporções, não foi mais
>>>>>>> terrorista do que o borbardeio de >>>>>>> Londres pelas V2 nazistas ou a >>>>>>> destruição de Dresden pelas forças >>>>>>> aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
>>>>>>> o uso de armamento atômico foi >>>>>>> simplesmente a mais barata e eficaz >>>>>>> dentre as duas
alternativas para por >>>>>>> fim à guerra (a segunda delas era o >>>>>>> uso de forças convencionais para >>>>>>> tomar o Japão, campanha que >>>>>>> demoraria vários meses e resultaria
>>>>>>> em milhares de baixas >>>>>>> norte-americanas) . Uma mera questão >>>>>>> de análise de alternativas de >>>>>>> projeto, que, nesse caso, somente
>>>>>>> cabeças levemente doentias (embora >>>>>>> não necessariamente terroristas) >>>>>>> podem fazer. >>>>>>> >>>>>>> [ ]s
>>>>>>> >>>>>>> Alvaro
Augusto >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> luiz silva wrote:
>>>>>>> >>>>>>>> Olá Homero, >>>>>>>> >>>>>>>> Vou frisar, novamente... ..O ponto >>>>>>>> não é se americanos são malvados,
>>>>>>>> sádicos e se tem síndrome de Pink e >>>>>>>> Cérebro......não é isso.... >>>>>>>> >>>>>>>> Estamos discutindo (pelo menos
>>>>>>>> agora) o que pode ser classificado >>>>>>>> como terrorismo.. ... Sob este >>>>>>>> aspecto, em minha opinião,
não >>>>>>>> importa a situação, complexidade, >>>>>>>> prós, contras, etc....O ato foi >>>>>>>> terrorista.. ..as motivações é >>>>>>>> que são diferentes, mas , no fundo,
>>>>>>>> guardam semelhanças ::)) >>>>>>>> >>>>>>>> Abs >>>>>>>> Felipe >>>>>>>>
>>>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re: >>>>>>>> Entrevista - A Religião faz Mal >>>>>>>> ao Mundo >>>>>>>> Para:
>>>>>>>> ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de Março >>>>>>>> de 2009, 14:43 >>>>>>>> >>>>>>>> Takata: "Há controvérsias. "
>>>>>>>> >>>>>>>> Bem, claro que há..:-) Em >>>>>>>> eventos históricos, em >>>>>>>> especial, sempre há >>>>>>>> controvérsias. Mas isso
>>>>>>>> significa que há quem defenda >>>>>>>> também o ponto >>>>>>>> de vista que apresentei. >>>>>>>> >>>>>>>> E é sobre esta conclusão, se
>>>>>>>> fosse a minha na época e eu fosse >>>>>>>> responsável por decidir,
que >>>>>>>> estou debatendo. Não sei como eu >>>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil e >>>>>>>> de 800 mil, não sei como >>>>>>>> decidir por uma
>>>>>>>> cidade ou complexo militar, não >>>>>>>> sei como explicar meus atos para um >>>>>>>> pais todo, que me elegeu >>>>>>>> representante, etc, etc.
>>>>>>>> >>>>>>>> Complexas situações e não vejo >>>>>>>> como uma resposta simples, >>>>>>>> "americanos >>>>>>>> são malvados e racistas e
>>>>>>>> gostaram de explodir pessoas em >>>>>>>> Hiroxima" >>>>>>>> seja
possível. >>>>>>>>
>>>>>>>> Um abraço. >>>>>>>> >>>>>>>> Homero >>>>>>>> >>>>>>>> --- Em ciencialist@
>>>>>>>> yahoogrupos. com.br
>>>>>>> >>>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo: >>>>>>> >>>>>>> http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire
>>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> >>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo
>>>>>>> menos a palavra!" >>>>>>> >>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo >>>>>>> céu, só no seu próprio inferno encontrou
>>>>>>> energia para fazê-lo!" Nietszche) >>>>>>> >>>>>>> "Não importa o que fizeram a você. >>>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>>>> aquilo que fizeram para você". >>>>>>> >>>>>>> Jean-Paul Sartre
(1905-1980) >>>>>>> Filósofo francês >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> >>>>>> -- >>>>>>
>>>>>> Meu blog:
>>>>>> >>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo: >>>>>> >>>>>> http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire
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pelo menos a >>>>>> palavra!" >>>>>> >>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, >>>>>> só no seu próprio inferno encontrou energia
>>>>>> para fazê-lo!" Nietszche) >>>>>> >>>>>> "Não importa o que fizeram a você. >>>>>> O que importa é o que você faz com >>>>>> aquilo que fizeram para você".
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você". >>>>> >>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980) >>>>> Filósofo francês >>>> >>>> >>>> >>>> >>>> --
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construído um novo céu, só no seu >>>> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche) >>>> >>>> "Não importa o que fizeram a você. >>>> O que importa é o que você faz com
>>>> aquilo que fizeram para você". >>>> >>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980) >>>> Filósofo francês >>> >>> >>> >>>
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>> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche) >> >> "Não importa o que fizeram a você. >> O que importa é o que você faz com >> aquilo que fizeram para você".
>> >> Jean-Paul Sartre (1905-1980) >> Filósofo francês > > > > > -- >
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 18:02
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...>
> E postou um conjunto de dados que pode levar a conclusão, se
> demonstrado causa/efeito, de que ações benéficas, assistencia
> social e desejo de ajudar, são "causadas" pela religião.
Sim, claro que podem levar à conclusão de que religião tem um efeito benéfico. E é esse o objetivo, mostrar que isso *pode* ser verdade.
Não falei que não tinha nenhum propósito, falei que não havia feito nenhuma afirmação sobre causa e efeito. E continuo a não afirmar que seja uma relação de causa e efeito - ainda que haja bases para sustentar isso.
> Não há nenhum "padrão duplo", até porque existem duas coisas a
> serem analisadas: religiões e pessoas religiosas. Se pessoas boas
> fazem coisas boas, mesmo que deixem a religião, então não é a
> religião a causa dessas coisas boas, e não se pode creditar a ela
> essa benece.
Como eu disse, não acho que isso esteja errado: da pessoa ser boa a despeito da religião. O padrão duplo surge, quando se sugere que um religioso é mal por causa da religião.
Fica meio como o princípio Ricúpero invertido: "o que é ruim a gente fatura, o que é bom a gente esconde".
Sem o padrão duplo teremos: os religiosos são bons e maus a despeito da religião. (Ou os religiosos são bons e maus por causa da religião. Ou os religiosos são bons e maus por causa da religião em algumas coisas e a despeito da religião em outras.)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 18:05
Os religiosos por serem religiosos se tornam mais cruéis?
Esta tentando comparar coisas distintas. Nunca
disse que ateus fazem coisas boas "por serem" ateus. Pelo contrário, ateus são
maus e bons como todas as pessoas. Ser ateu não torna ninguém melhor.
O que não impede, claro, que se tornar religioso
torne uma pessoa pior. Ou que a religião de margem a atos piores, ou que
religião, uma organismo dedicado a divulgar a vontade de deus, seja
daninho.
Não é um duplo padrão, até porque não disse que um
ato mal de alguém religioso é culpa da religião, não obrigatoriamente, não
sempre. Pode ser, mas pode ser que a pessoa seja má e use a religião como
desculpa (se eu fosse um psicopata atraz de emoções fortes e morte e sangue, eu
me voluntariaria para ser homem bomba, e alegaria estar cumprindo desejos
divinos - isso tornaria bem mais fácil encontrar armas, suporte, apoio
logístico, etc).
Quando um religoso faz algo mau, pode ser culpa da
religião. Pode ser até exigência da religião, como a excomunhão de médicos que
salvaram a vida de uma garotinha de 9 anos estuprada pelo padastro. De modo
geral, veja mais dano que beneficios nas religiões, e é isso que estou
defendendo. Nenhum duplo padrão.
Quando um ateu faz algo mau, ele o faz a despeito
de ser ateu, porque o ateísmo não afirma que qualquer ato, bom ou mal, é
necessário, importante, significativo, sagrado, etc, etc. Ser ateu não cria
automaticamente nromas éticas ou morais, a religião cria (ou seria inútil se não
criasse).
Seria um padrão duplo se eu estivesse comparando
duas crenças, ambas com padrões de comportamento e éticas. Por exemplo, se um
judeu faz algo mau, ele o faz independente de sua fé, mas quando um católico faz
algo mal, é culpa de sua religião. Isso é um duplo padrão. A descrença, a
conclusãop de que não existem evidências de seres divnos, não é o mesmo que uma
crença religiosa.
Na verdade não era uma proposta, mas uma observação
a respeito do padrão duplo.
Quando um religioso faz uma má ação, a
culpa é da religião. Quando um religioso faz uma boa ação, ele faz a despeito
de sua religião.
Quando um ateu faz uma má ação, ele faz a despeito de
ser ateu. Quando um ateu faz uma boa ação, ele faz por não ter religião (ou
poderemos substituir isso dizendo que ele também faz uma boa ação a despeito
de seu ateísmo).
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 18:06
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...>
> Nunca disse que ateus fazem coisas boas "por serem" ateus. Pelo
> contrário, ateus são maus e bons como todas as pessoas. Ser ateu
> não torna ninguém melhor.
Eu coloquei esta observação: "ou poderemos substituir isso dizendo que ele também faz uma boa ação a despeito de seu ateísmo".
O padrão duplo persiste, no entanto.
Você diz: *algumas* ações más dos religiosos são motivadas pela religião, mas *nenhuma* boa ação dos religiosos é motivada pela religião dele.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos FROM: "Amauri N. Sanches Jr " <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 18:12
Ai pergunto: o que é uma excomungão para um não católico? Nada! Como o Eduardo mesmo disse, quem é católico, é porque quer ser...
Eduardo: "A
pena de excomunhao imposta por esse arcebispo so' tem efeito para os q querem
ser catolicos.
Para os nao catolicos, e' inocua.
"
Mais ou menos. Para mim, é inócuo, eu até gostaria
de ser excomungado..:-) Parece divertido, e você pode ser melhor avaliado por
seus inimigos (Mario Covas disse a um reporter que comentou que o Maluf estava
criticando alguma ação sua dizendo: pior seria se ele a
elogiasse..:-).
Mas as pessoas vivem em sociedade, e o arcebispo
sabe disso. Um ateu pode ter parentes religosos, que sofrerão muito com sua
excomunhão, mesmo que ele não acredite me nada disso. Uma mãe católica seria
profundamente atingida por um ato extremo como esse, contra seu filho ou filha,
e eu pensaria duas vezes antes de causar dor a minha mãe (não é o caso, ela não
tem crenças ou religião também, minha familia toda é de livres pensadores
malvados e ateus..:-).
Um médico pode perder clientes, um padeiro
excomungado pode perder fregueses, e é exatamente esse tipo de medo e terror que
atos como o do arcebispo procuram, a intimidação, mesmo dos que não acreditam.
Ele sabe, perfeitamente, que nenhum dos médicos que fez o aborto o fez pensando
se tratar de algo errado ou de pecado, e nenhum dos médicos vai dar a mínima
para a excomunhão. Só fez o que fez pelo efeito que isso causa nos outros, nas
relações sociais, na mídia, no medo e terror que ele pensa que seu deus deve
provocar. Temer a deus, é o mote nesse caso.
Assim, esse tipo de declaração midiática está longe
de ser inócua, em mais de um sentido. É preciso lembrar que ele está em uma das
regiões mais atrasadas de nosso pais, a parte "India" de nossa Belindia, e boa
parte da população vai se encolher de medo e obedecer. É um "aviso" de um
representante de deus, ainda que um deus medieval e sinistro.
Subject: [ciencialist] Re: Igreja
excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos
No passado eu ficava mais triste ou furioso, ou ambos, com esse tipo de
noticia.
Hoje estou mais sereno ou indiferente, ou
ambos.
Explico:
Ninguem e' obrigado a ser catolico. Religioes
nao sao democracias onde os dogmas e os canones sao referendados pela maioria
dos fieis.
Os dogmas e canones do catolicismo emanam do Sua Santidade
o Papa, o Chefe Supremo da Igreja, o Sumo Pontifice, o Sucessor de Pedro, o q
calca as Sandalias do Pescador, e devem ser seguidos sem questionamento pelos
fieis.
Essa e' a regra do jogo no catolicismo.
Quer ser
catolico? Siga os dogmas e os canones e nao reclame. Nao gosta dos dogmas e os
canones do catolicismo? Deixe de ser catolico.
E' simples assim. Nao
se pode servir a dois senhores.
Uma religiao nao e' o q seus fieis
querem q seja. Uma religiao e' o q a 'revelacao divina' q a gerou (para
'religar' os homens a Deus) diz q e', na interpretacao considerada infalivel
de seus lideres hierarquicos.
A pena de excomunhao imposta por esse
arcebispo so' tem efeito para os q querem ser catolicos.
Para os nao
catolicos, e' inocua.
E la nave va...
;-)
Abs, Eduardo
Torres
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"oraculo333" <oraculo@...> escreveu > > Olá
pessoal > > Na outra notícia, sobre a perseguição a um padre por
apoiar o uso de camisinha, se alegou que "não se deveria espantar por um padre
ser punido por dizer algo que a Igreja não concorda". > > Mas eu
acho que é mais complexo que isso. Acho que, sem reações fortes e claras sobre
a ingerência da igreja na vida das pessoas, a cada vez que nos calamos, ela
tentará ampliar essa ingerência. > > A Igreja, ou pelo menos o
arcebispo de Olinda (sempre se usa essa desculpa, não é bem a Igreja, mas seus
representantes que são seres humanos..:-) parece preferir destruir a vida de
uma menina de 9 anos (pela morte em uma gravidez de risco, ou pela destruição
de sua psique pelo impacto do estupro mais o parto de um filho do próprio
padrasto) do que rever seus supersticiosos conceitos de certo e
errado. > > E ameaçar pessoas, que estão apenas tentando minorar
a dor e o sofrimento dessa menina, com o que, pensa ele, é o pior castigo
jamais imaginado por alguém: a eternidade de dor e sofrimento que o deus
amoroso e gentil preparou para os desobedientes. > > Eu realmente
fico triste (e um tanto furioso) com notícias desse tipo, e com a cegueira que
esse tipo de atitude alimenta. > > Homero
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 18:18
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Amauri N. Sanches Jr "
> Os religiosos por serem religiosos se tornam mais cruéis?
Às vezes, sim.
Scriptural violence can foster aggression
http://www.nature.com/nature/journal/v446/n7132/full/446114b.html
------------------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 18:25
Então os norte americanos sabem que estão também contra o chamado
"terrorismo" e sabiam que cedo ou tarde, o Osama iria deferir tal ato um
dia (muito embora tem muita sujeira debaixo desse tapetinho), como um
dia pode o Iraque revida, como um dia em algum momento, a Palestina pode
atacar Israel com as outras nações arabes, tudo será prfeitamente
kegfitimo segundo sua colocação, pois mesmo que dizem não ser guerra, é
uma guerra...:-)
sds
Alvaro Augusto (L) escreveu:
> Caro Amauri,
>
> Você pode dar o nome que quiser aos conceitos, mas isso não muda nada.
> Além disso, você se esquece de um pequeno detalhe: o povo japonês, e
> isso inclui civis e militares, sabia que estava em guerra.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>
>> Bom, um foi de um governo, um terrorismo "legalizado" e o outro é o
>> terrorismo "ilegal"....
>>
>> sds
>>
>> 2009/3/5 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>
>>
>> Amauri,
>>
>> Se você não é capaz de entender a diferença, não sou eu que vou
>> fazê-lo
>> entender.
>>
>>
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto
>>
>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>> > O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não entendo o porque que
>> > tantas pessoas falam que minhas respostas estão confusas ou são
>> > retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de duas
>> cidades
>> > japonesas, matando inocentes e um ato como as torres gêmeas que se
>> > matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem caroço...:-)
>> >
>> > sds
>> >
>> > 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>> > <mailto:alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>
>> >
>> > Como eu disse, não dá para discutir com você. Volte daqui uns
>> > anos, quando tiver se formado em física.
>> >
>> > [ ]s
>> >
>> > Alvaro Augusto
>> >
>> >
>> > Amauri N. Sanches Jr wrote:
>> >
>> >> Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que construiu a
>> >> bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo
>> >> regularizados e com propósitos na mesma proporção que um Hamas,
>> >> por exemplo
>> >>
>> >> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>> >> <mailto:alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>
>> >>
>> >> Tá certo, eu já devia saber que discutir com você não dá em
>> >> nada. Afinal, uma pessoa que acredita que é possível conhecer
>> >> as probabilidades para daqui a 50 anos poderá usar qualquer
>> >> outro argumento, desde que o objetivo seja achar que ganhou a
>> >> discussão...
>> >>
>> >> [ ]s
>> >>
>> >> Alvaro Augusto
>> >>
>> >>
>> >>
>> >> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>> >>
>> >>> E daí? lógico que os norte americanos sabem das
>> >>> probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas bombas
>> >>> matariam inocentes e é caracterizado tanto como "crime",
>> >>> quanto caracterizado como "terrorismo"...como também temos
>> >>> alguns relatos de crueldade do Iraque e não jogam um missel
>> >>> nuclear porque ficaria obvio demais e eles nesse momento,
>> >>> estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até atos
>> >>> terroristas...
>> >>>
>> >>> sds
>> >>>
>> >>> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>> >>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>
>> >>>
>> >>> Caro Amauri,
>> >>>
>> >>> A história que você conta só pode ser contada
>> >>> retrospectivamente. Contudo, se uma relação de causa e
>> >>> efeito tão clara existe, ela deve funcionar em ambos os
>> >>> sentidos. Por exemplo, dada a atual crise financeira,
>> >>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é
>> >>> capaz de fazer essa previsão? Você é capaz de
>> >>> identificar claramente todas as pequenas e grandes
>> >>> relações de causa e efeito, todos os laços de
>> >>> realimentação, todas as não-lienaridades e intereções
>> >>> entre agentes desse sistema de trilhões de variáveis?
>> >>> Estude um pouco sobre as teorias do caos e da
>> >>> complexidade, meu caro, depois venha discutir ciência....
>> >>>
>> >>> [ ]s
>> >>>
>> >>> Alvaro Augusto
>> >>>
>> >>>
>> >>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>> >>>> Alvaro,
>> >>>>
>> >>>> não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato
>> >>>> terrorista do século XX em proporções muito grandes?
>> >>>> Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas
>> >>>> potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
>> >>>> armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens
>> >>>> como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia
>> >>>> historia meu caro, depois queira discuti historia.
>> >>>>
>> >>>> sds
>> >>>>
>> >>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>> >>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br
>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>
>> >>>>
>> >>>> Só com muito boa vontade alguém consegue
>> >>>> estabelecer uma relação direta de causa e efeito
>> >>>> entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade,
>> >>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse pelo
>> >>>> Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas teriam
>> >>>> existido!
>> >>>>
>> >>>> [ ]s
>> >>>>
>> >>>> Alvaro Augusto
>> >>>>
>> >>>>
>> >>>>
>> >>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>> >>>>> Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres
>> >>>>> gemeas? Pois é, isso começou em reação encadeia lá
>> >>>>> nas duas bombas atômicas...tudo em todo universo,
>> >>>>> tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
>> >>>>> atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi
>> >>>>> até 2001 que não deixa de caracterizar um ato
>> >>>>> terrorista motivado pela politica e claro, a
>> >>>>> destruição de uma cidade produtiva japonesa
>> >>>>>
>> >>>>> sds
>> >>>>>
>> >>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>> >>>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br
>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>
>> >>>>>
>> >>>>> Não entendi o que o seu argumento tem a ver
>> >>>>> com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
>> >>>>> rabo...
>> >>>>>
>> >>>>> [ ]s
>> >>>>>
>> >>>>> Alvaro Augusto
>> >>>>>
>> >>>>>
>> >>>>>
>> >>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>> >>>>>
>> >>>>>> e daí? Não passa de um ato terrorista das
>> >>>>>> mesmas proporções do 11 de setembro...estou
>> >>>>>> começando a acredita do tal de "causa e
>> >>>>>> efeito", pois tudo isso começou com as duas
>> >>>>>> bombas atômicas e a neurótica a versa pelo
>> >>>>>> comunismo (que era uma potência de fachada).
>> >>>>>>
>> >>>>>> sds
>> >>>>>>
>> >>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>> >>>>>> <alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>> >>>>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br
>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>
>> >>>>>>
>> >>>>>> Na época os norte-americanos não tinham
>> >>>>>> bombas suficientes para explodir nem
>> >>>>>> mesmo uma terceira cidade em menos de
>> >>>>>> seis meses, quanto mais dizimar a
>> >>>>>> população japonesa inteira! O que se
>> >>>>>> passou na cabeça dos generais japoneses
>> >>>>>> que decidiram pela rendição foi
>> >>>>>> exatamente essa incerteza, que hoje não
>> >>>>>> existe mais: "Sabemos que que eles não
>> >>>>>> têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
>> >>>>>>
>> >>>>>> [ ]s
>> >>>>>>
>> >>>>>> Alvaro Augusto
>> >>>>>>
>> >>>>>>
>> >>>>>>
>> >>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>> >>>>>>> Não deixa de ser um ato de terrorismo,
>> >>>>>>> ou seja, se as duas bombas não
>> >>>>>>> resultassem o fim da guerra a população
>> >>>>>>> do Japão seria desimada, isso não é
>> >>>>>>> terrorismo?
>> >>>>>>>
>> >>>>>>> sds
>> >>>>>>> Amauri
>> >>>>>>>
>> >>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>> >>>>>>> <alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>> >>>>>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br
>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>
>> >>>>>>>
>> >>>>>>> A destruição de Hiroshima e Nagasaki
>> >>>>>>> não teve nada de terrorismo. Foi um
>> >>>>>>> ato de guerra terrível, pode ser até
>> >>>>>>> classificado como crime contra a
>> >>>>>>> humanidade (embora só de forma
>> >>>>>>> "ex-post"), mas, guardadas as
>> >>>>>>> devidas proporções, não foi mais
>> >>>>>>> terrorista do que o borbardeio de
>> >>>>>>> Londres pelas V2 nazistas ou a
>> >>>>>>> destruição de Dresden pelas forças
>> >>>>>>> aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
>> >>>>>>> o uso de armamento atômico foi
>> >>>>>>> simplesmente a mais barata e eficaz
>> >>>>>>> dentre as duas alternativas para por
>> >>>>>>> fim à guerra (a segunda delas era o
>> >>>>>>> uso de forças convencionais para
>> >>>>>>> tomar o Japão, campanha que
>> >>>>>>> demoraria vários meses e resultaria
>> >>>>>>> em milhares de baixas
>> >>>>>>> norte-americanas). Uma mera questão
>> >>>>>>> de análise de alternativas de
>> >>>>>>> projeto, que, nesse caso, somente
>> >>>>>>> cabeças levemente doentias (embora
>> >>>>>>> não necessariamente terroristas)
>> >>>>>>> podem fazer.
>> >>>>>>>
>> >>>>>>> [ ]s
>> >>>>>>>
>> >>>>>>> Alvaro Augusto
>> >>>>>>>
>> >>>>>>>
>> >>>>>>>
>> >>>>>>>
>> >>>>>>>
>> >>>>>>>
>> >>>>>>> luiz silva wrote:
>> >>>>>>>
>> >>>>>>>> Olá Homero,
>> >>>>>>>>
>> >>>>>>>> Vou frisar, novamente.....O ponto
>> >>>>>>>> não é se americanos são malvados,
>> >>>>>>>> sádicos e se tem síndrome de Pink e
>> >>>>>>>> Cérebro......não é isso....
>> >>>>>>>>
>> >>>>>>>> Estamos discutindo (pelo menos
>> >>>>>>>> agora) o que pode ser classificado
>> >>>>>>>> como terrorismo..... Sob este
>> >>>>>>>> aspecto, em minha opinião, não
>> >>>>>>>> importa a situação, complexidade,
>> >>>>>>>> prós, contras, etc....O ato foi
>> >>>>>>>> terrorista....as motivações é
>> >>>>>>>> que são diferentes, mas , no fundo,
>> >>>>>>>> guardam semelhanças ::))
>> >>>>>>>>
>> >>>>>>>> Abs
>> >>>>>>>> Felipe
>> >>>>>>>>
>> >>>>>>>> --- Em *seg, 2/3/09, oraculo333
>> >>>>>>>> /<oraculo@atibaia.com.br <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>> >>>>>>>> <mailto:oraculo@atibaia.com.br
>> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>/*
>>
>> >>>>>>>> escreveu:
>> >>>>>>>>
>> >>>>>>>> De: oraculo333
>> >>>>>>>> <oraculo@atibaia.com.br <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>> >>>>>>>> <mailto:oraculo@atibaia.com.br
>> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>>
>> >>>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re:
>> >>>>>>>> Entrevista - A Religião faz Mal
>> >>>>>>>> ao Mundo
>> >>>>>>>> Para:
>> >>>>>>>> ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
>> >>>>>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>
>>
>> >>>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de Março
>> >>>>>>>> de 2009, 14:43
>> >>>>>>>>
>> >>>>>>>> Takata: "Há controvérsias. "
>> >>>>>>>>
>> >>>>>>>> Bem, claro que há..:-) Em
>> >>>>>>>> eventos históricos, em
>> >>>>>>>> especial, sempre há
>> >>>>>>>> controvérsias. Mas isso
>> >>>>>>>> significa que há quem defenda
>> >>>>>>>> também o ponto
>> >>>>>>>> de vista que apresentei.
>> >>>>>>>>
>> >>>>>>>> E é sobre esta conclusão, se
>> >>>>>>>> fosse a minha na época e eu fosse
>> >>>>>>>> responsável por decidir, que
>> >>>>>>>> estou debatendo. Não sei como eu
>> >>>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil e
>> >>>>>>>> de 800 mil, não sei como
>> >>>>>>>> decidir por uma
>> >>>>>>>> cidade ou complexo militar, não
>> >>>>>>>> sei como explicar meus atos para um
>> >>>>>>>> pais todo, que me elegeu
>> >>>>>>>> representante, etc, etc.
>> >>>>>>>>
>> >>>>>>>> Complexas situações e não vejo
>> >>>>>>>> como uma resposta simples,
>> >>>>>>>> "americanos
>> >>>>>>>> são malvados e racistas e
>> >>>>>>>> gostaram de explodir pessoas em
>> >>>>>>>> Hiroxima"
>> >>>>>>>> seja possível.
>> >>>>>>>>
>> >>>>>>>> Um abraço.
>> >>>>>>>>
>> >>>>>>>> Homero
>> >>>>>>>>
>> >>>>>>>> --- Em ciencialist@
>> >>>>>>>> yahoogrupos. com.br <http://com.br>
>> >>>>>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br
>> <mailto:ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>,
>> >>>>>>>> "rmtakata" <roberto.takata@ ...>
>> >>>>>>>> escreveu
>> >>>>>>>> >
>>
>> >>>>>>>> > --- Em ciencialist@
>> >>>>>>>> yahoogrupos. com.br <http://com.br>
>> >>>>>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br
>> <mailto:ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>,
>>
>> >>>>>>>> "oraculo333" <oraculo@>
>> >>>>>>>> > > Apenas o impacto da bomba
>> >>>>>>>> abalou o sistema a ponto de
>> >>>>>>>> permitir o
>> >>>>>>>> > > final da guerra imediato.
>> >>>>>>>> >
>> >>>>>>>> > Há controvérsias.
>> >>>>>>>> >
>> >>>>>>>> > http://www.edge. org/q2008/
>> >>>>>>>> q08_2.html# dysonf
>> >>>>>>>> <http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf
>> <http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf>>
>> >>>>>>>> > ------------ ---
>> >>>>>>>> >
>> >>>>>>>> > []s,
>> >>>>>>>> >
>> >>>>>>>> > Roberto Takata
>> >>>>>>>> >
>> >>>>>>>>
>> >>>>>>>>
>> >>>>>>>> ----------------------------------------------------------
>>
>> >>>>>>>> Veja quais são os assuntos do
>> >>>>>>>> momento no Yahoo! + Buscados: Top
>> >>>>>>>> 10
>> >>>>>>>>
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>> >>>>>>>
>> >>>>>>>
>> >>>>>>>
>> >>>>>>>
>> >>>>>>> --
>> >>>>>>>
>> >>>>>>> Meu blog:
>> >>>>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>> >>>>>>>
>> >>>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>> >>>>>>>
>> >>>>>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
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>> >>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo
>> >>>>>>> menos a palavra!"
>> >>>>>>>
>> >>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo
>> >>>>>>> céu, só no seu próprio inferno encontrou
>> >>>>>>> energia para fazê-lo!" Nietszche)
>> >>>>>>>
>> >>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>> >>>>>>> O que importa é o que você faz com
>> >>>>>>> aquilo que fizeram para você".
>> >>>>>>>
>> >>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>> >>>>>>> Filósofo francês
>> >>>>>>
>> >>>>>>
>> >>>>>>
>> >>>>>>
>> >>>>>> --
>> >>>>>>
>> >>>>>> Meu blog:
>> >>>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>> >>>>>>
>> >>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>> >>>>>>
>> >>>>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
>> >>>>>>
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>> >>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>> >>>>>> palavra!"
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>> >>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu,
>> >>>>>> só no seu próprio inferno encontrou energia
>> >>>>>> para fazê-lo!" Nietszche)
>> >>>>>>
>> >>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>> >>>>>> O que importa é o que você faz com
>> >>>>>> aquilo que fizeram para você".
>> >>>>>>
>> >>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>> >>>>>> Filósofo francês
>> >>>>>
>> >>>>>
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>> >>>>> --
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>> >>>>> Meu blog:
>> >>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
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>> >>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>> >>>>>
>> >>>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
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>> >>>>> palavra!"
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>> >>>>> seu próprio inferno encontrou energia para
>> >>>>> fazê-lo!" Nietszche)
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>> >>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>> >>>>> O que importa é o que você faz com
>> >>>>> aquilo que fizeram para você".
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>> >>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>> >>>>> Filósofo francês
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>> >>>> Meu blog:
>> >>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>> >>>>
>> >>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>> >>>>
>> >>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
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>> >>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
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>> >>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
>> >>>> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>> >>>>
>> >>>> "Não importa o que fizeram a você.
>> >>>> O que importa é o que você faz com
>> >>>> aquilo que fizeram para você".
>> >>>>
>> >>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>> >>>> Filósofo francês
>> >>>
>> >>>
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>> >>
>> >>
>> >> --
>> >>
>> >> Meu blog:
>> >> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>> >>
>> >> É só se cadastrar nos link abaixo:
>> >>
>> >> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
>> >>
>> >>
>> >>
>> >>
>> >>
>> >>
>> >> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>> >>
>> >> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
>> >> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>> >>
>> >> "Não importa o que fizeram a você.
>> >> O que importa é o que você faz com
>> >> aquilo que fizeram para você".
>> >>
>> >> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>> >> Filósofo francês
>> >
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>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 05/03/2009 19:15
----- Original Message -----
From: "Amauri N. Sanches Jr "
Sent: Thursday, March 05, 2009 6:12 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Igreja excomunga responsáveis por
aborto de menina de 9 anos
> Ai pergunto: o que é uma excomungão para um não católico? Nada! Como
> o Eduardo mesmo disse, quem é católico, é porque quer ser...
Perfeito!
Eu tenho a impressão que se estivéssemos discutindo sobre o Nada a
discussão seria bem mais interessante.
Pô! Já estou sofrendo de LER, de tanto mandar essas msgs para a
lixeira.
A propósito, alguém poderia decifrar o hieróglifo que se lê na página
inicial da Ciencialist, qual seja: "Trata-se de uma lista de discussão
sobre ciência. - Favor não debater religião e política neste grupo. -
Quem enviar excesso de off-topic será moderado."
Com respeito à última "unidade ideográfica" eu ainda não consegui
entender como é que podemos considerar como moderada (que age com
moderação; comedido; prudente) uma pessoa que envia excesso (o que
passa da medida, dos padrões de normalidade, do que é legal; exagero)
de alguma coisa. Por outro lado, quanto de off-topic eu deverei enviar
para que vocês me considerem uma pessoa moderada?
Não é preciso responder, eu só queria perguntar. ;-)))
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980) Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 20:20
Desde que eles declarem
guerra antes, que haja motivos válidos para tanto e que a declaração
seja aprovada pela ONU, será um ato legítimo. Se você não entende isso,
sinto muito, talvez seja melhor voltar para a Terra do Nunca...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Filipe
Se um dia o Obama (o bom samaritano) implicar com o Brasil e meter um
monte de bomba aqui, segundo Homero e Alvaro, iria ser um ato
legitimo....:-)
Seguindo o seu raciocínio, qqer atentado que tenha
ocorrido, ou que venha a ocorrer, contra os EUA e aliados após 11/09
são "justificados", pois, após 11/09, tanto os militares, qto o povo
civil americano, ficaram sabendo que estavam em guerra (´na arealidade,
já sabiam ha muito tempo, só não esperavam que alguém tivesse a coragem
ou conseguisse atingí-los em seu próprio território.)
Por isso que acho, e venho dizendo isso em meus emails,
este tipo de "peneira", hipocrisia (veja bem, não estou te chamando de
hipócrita, apenas os argumentos discutidos a lista...sem ofensas..:)
Você pode dar o nome que quiser aos conceitos, mas isso não muda nada.
Além disso, você se esquece de um pequeno detalhe: o povo japonês, e
isso inclui civis e militares, sabia que estava em guerra.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Bom, um foi de um governo, um terrorismo
"legalizado" e o outro é o terrorismo "ilegal"....
Se você não é capaz de entender a diferença, não sou eu que vou fazê-lo
entender.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
> O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não
entendo o porque que
> tantas pessoas falam que minhas respostas estão confusas ou são
> retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de duas
cidades
> japonesas, matando inocentes e um ato como as torres gêmeas que se
> matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem caroço...:-)
>
> sds
>
>
> Como eu disse, não dá para discutir com você. Volte daqui uns
> anos, quando tiver se formado em física.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>
>> Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que construiu a
>> bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo
>> regularizados e com propósitos na mesma proporção que um Hamas,
>> por exemplo
>>
>>
>> Tá certo, eu já devia saber que discutir com você não dá em
>> nada. Afinal, uma pessoa que acredita que é possível conhecer
>> as probabilidades para daqui a 50 anos poderá usar qualquer
>> outro argumento, desde que o objetivo seja achar que ganhou a
>> discussão...
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto
>>
>>
>>
>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>
>>> E daí? lógico que os norte americanos sabem das
>>> probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas
bombas
>>> matariam inocentes e é caracterizado tanto como "crime",
>>> quanto caracterizado como "terrorismo" ...como também temos
>>> alguns relatos de crueldade do Iraque e não jogam um missel
>>> nuclear porque ficaria obvio demais e eles nesse momento,
>>> estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até atos
>>> terroristas. ..
>>>
>>> sds
>>>
>>>
>>> Caro Amauri,
>>>
>>> A história que você conta só pode ser contada
>>> retrospectivamente. Contudo, se uma relação de causa e
>>> efeito tão clara existe, ela deve funcionar em ambos os
>>> sentidos. Por exemplo, dada a atual crise financeira,
>>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é
>>> capaz de fazer essa previsão? Você é capaz de
>>> identificar claramente todas as pequenas e grandes
>>> relações de causa e efeito, todos os laços de
>>> realimentação, todas as não-lienaridades e intereções
>>> entre agentes desse sistema de trilhões de variáveis?
>>> Estude um pouco sobre as teorias do caos e da
>>> complexidade, meu caro, depois venha discutir ciência....
>>>
>>> [ ]s
>>>
>>> Alvaro Augusto
>>>
>>>
>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>> Alvaro,
>>>>
>>>> não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato
>>>> terrorista do século XX em proporções muito grandes?
>>>> Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas
>>>> potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
>>>> armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens
>>>> como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia
>>>> historia meu caro, depois queira discuti historia.
>>>>
>>>> sds
>>>>
>>>>
>>>> Só com muito boa vontade alguém consegue
>>>> estabelecer uma relação direta de causa e efeito
>>>> entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade,
>>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse pelo
>>>> Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas teriam
>>>> existido!
>>>>
>>>> [ ]s
>>>>
>>>> Alvaro Augusto
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>> Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres
>>>>> gemeas? Pois é, isso começou em reação encadeia lá
>>>>> nas duas bombas atômicas...tudo em todo universo,
>>>>> tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
>>>>> atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi
>>>>> até 2001 que não deixa de caracterizar um ato
>>>>> terrorista motivado pela politica e claro, a
>>>>> destruição de uma cidade produtiva japonesa
>>>>>
>>>>> sds
>>>>>
>>>>>
>>>>> Não entendi o que o seu argumento tem a ver
>>>>> com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
>>>>> rabo...
>>>>>
>>>>> [ ]s
>>>>>
>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>>
>>>>>> e daí? Não passa de um ato terrorista das
>>>>>> mesmas proporções do 11 de setembro...estou
>>>>>> começando a acredita do tal de "causa e
>>>>>> efeito", pois tudo isso começou com as duas
>>>>>> bombas atômicas e a neurótica a versa pelo
>>>>>> comunismo (que era uma potência de fachada).
>>>>>>
>>>>>> sds
>>>>>>
>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>>
>>>>>> Na época os norte-americanos não tinham
>>>>>> bombas suficientes para explodir nem
>>>>>> mesmo uma terceira cidade em menos de
>>>>>> seis meses, quanto mais dizimar a
>>>>>> população japonesa inteira! O que se
>>>>>> passou na cabeça dos generais japoneses
>>>>>> que decidiram pela rendição foi
>>>>>> exatamente essa incerteza, que hoje não
>>>>>> existe mais: "Sabemos que que eles não
>>>>>> têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
>>>>>>
>>>>>> [ ]s
>>>>>>
>>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>>>> Não deixa de ser um ato de terrorismo,
>>>>>>> ou seja, se as duas bombas não
>>>>>>> resultassem o fim da guerra a população
>>>>>>> do Japão seria desimada, isso não é
>>>>>>> terrorismo?
>>>>>>>
>>>>>>> sds
>>>>>>> Amauri
>>>>>>>
>>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>>>
>>>>>>> A destruição de Hiroshima e Nagasaki
>>>>>>> não teve nada de terrorismo. Foi um
>>>>>>> ato de guerra terrível, pode ser até
>>>>>>> classificado como crime contra a
>>>>>>> humanidade (embora só de forma
>>>>>>> "ex-post"), mas, guardadas as
>>>>>>> devidas proporções, não foi mais
>>>>>>> terrorista do que o borbardeio de
>>>>>>> Londres pelas V2 nazistas ou a
>>>>>>> destruição de Dresden pelas forças
>>>>>>> aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
>>>>>>> o uso de armamento atômico foi
>>>>>>> simplesmente a mais barata e eficaz
>>>>>>> dentre as duas alternativas para por
>>>>>>> fim à guerra (a segunda delas era o
>>>>>>> uso de forças convencionais para
>>>>>>> tomar o Japão, campanha que
>>>>>>> demoraria vários meses e resultaria
>>>>>>> em milhares de baixas
>>>>>>> norte-americanas) . Uma mera questão
>>>>>>> de análise de alternativas de
>>>>>>> projeto, que, nesse caso, somente
>>>>>>> cabeças levemente doentias (embora
>>>>>>> não necessariamente terroristas)
>>>>>>> podem fazer.
>>>>>>>
>>>>>>> [ ]s
>>>>>>>
>>>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> luiz silva wrote:
>>>>>>>
>>>>>>>> Olá Homero,
>>>>>>>>
>>>>>>>> Vou frisar, novamente... ..O ponto
>>>>>>>> não é se americanos são malvados,
>>>>>>>> sádicos e se tem síndrome de Pink e
>>>>>>>> Cérebro......não é isso....
>>>>>>>>
>>>>>>>> Estamos discutindo (pelo menos
>>>>>>>> agora) o que pode ser classificado
>>>>>>>> como terrorismo.. ... Sob este
>>>>>>>> aspecto, em minha opinião, não
>>>>>>>> importa a situação, complexidade,
>>>>>>>> prós, contras, etc....O ato foi
>>>>>>>> terrorista.. ..as motivações é
>>>>>>>> que são diferentes, mas , no fundo,
>>>>>>>> guardam semelhanças ::))
>>>>>>>>
>>>>>>>> Abs
>>>>>>>> Felipe
>>>>>>>>
>>>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re:
>>>>>>>> Entrevista - A Religião faz Mal
>>>>>>>> ao Mundo
>>>>>>>> Para:
>>>>>>>> ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de Março
>>>>>>>> de 2009, 14:43
>>>>>>>>
>>>>>>>> Takata: "Há controvérsias. "
>>>>>>>>
>>>>>>>> Bem, claro que há..:-) Em
>>>>>>>> eventos históricos, em
>>>>>>>> especial, sempre há
>>>>>>>> controvérsias. Mas isso
>>>>>>>> significa que há quem defenda
>>>>>>>> também o ponto
>>>>>>>> de vista que apresentei.
>>>>>>>>
>>>>>>>> E é sobre esta conclusão, se
>>>>>>>> fosse a minha na época e eu fosse
>>>>>>>> responsável por decidir, que
>>>>>>>> estou debatendo. Não sei como eu
>>>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil e
>>>>>>>> de 800 mil, não sei como
>>>>>>>> decidir por uma
>>>>>>>> cidade ou complexo militar, não
>>>>>>>> sei como explicar meus atos para um
>>>>>>>> pais todo, que me elegeu
>>>>>>>> representante, etc, etc.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Complexas situações e não vejo
>>>>>>>> como uma resposta simples,
>>>>>>>> "americanos
>>>>>>>> são malvados e racistas e
>>>>>>>> gostaram de explodir pessoas em
>>>>>>>> Hiroxima"
>>>>>>>> seja possível.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Um abraço.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Homero
>>>>>>>>
>>>>>>>> --- Em ciencialist@
>>>>>>>> yahoogrupos. com.br
>>>>>>>
>>>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>>>>>
>>>>>>> http://www.publipt. com/pages/
index.php? refid=avoltaire
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo
>>>>>>> menos a palavra!"
>>>>>>>
>>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo
>>>>>>> céu, só no seu próprio inferno encontrou
>>>>>>> energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>>>>>>
>>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>>>>
>>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>>>> Filósofo francês
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> --
>>>>>>
>>>>>> Meu blog:
>>>>>>
>>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>>>>
>>>>>> http://www.publipt. com/pages/
index.php? refid=avoltaire
>>>>>>
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>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>>>> palavra!"
>>>>>>
>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu,
>>>>>> só no seu próprio inferno encontrou energia
>>>>>> para fazê-lo!" Nietszche)
>>>>>>
>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>>>
>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>>> Filósofo francês
>>>>>
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>>>>> --
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>>>>> Meu blog:
>>>>>
>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
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>>>>> http://www.publipt. com/pages/
index.php? refid=avoltaire
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>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>>> palavra!"
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>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
>>>>> seu próprio inferno encontrou energia para
>>>>> fazê-lo!" Nietszche)
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>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>> aquilo que fizeram para você".
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>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>> Filósofo francês
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>>>> Meu blog:
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>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
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>>>> http://www.publipt. com/pages/
index.php? refid=avoltaire
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>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>>>>
>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
>>>> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!"
Nietszche)
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>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>> O que importa é o que você faz com
>>>> aquilo que fizeram para você".
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>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>> Filósofo francês
>>>
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>> --
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>> Meu blog:
>>
>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>
>> http://www.publipt. com/pages/
index.php? refid=avoltaire
>>
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>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>>
>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
>> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>
>> "Não importa o que fizeram a você.
>> O que importa é o que você faz com
>> aquilo que fizeram para você".
>>
>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>> Filósofo francês
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 20:25
Cara, fala sério, você tem
TOC, né?
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Então os norte americanos sabem que estão também contra o chamado
"terrorismo" e sabiam que cedo ou tarde, o Osama iria deferir tal ato um
dia (muito embora tem muita sujeira debaixo desse tapetinho), como um
dia pode o Iraque revida, como um dia em algum momento, a Palestina pode
atacar Israel com as outras nações arabes, tudo será prfeitamente
kegfitimo segundo sua colocação, pois mesmo que dizem não ser guerra, é
uma guerra...:-)
sds
Alvaro Augusto (L) escreveu:
Caro Amauri,
Você pode dar o nome que quiser aos conceitos, mas isso não muda nada.
Além disso, você se esquece de um pequeno detalhe: o povo japonês, e
isso inclui civis e militares, sabia que estava em guerra.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Bom, um foi de um governo, um terrorismo "legalizado" e o outro é o
terrorismo "ilegal"....
sds
2009/3/5 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br<mailto:alvaro@lunabay.com.br>>
Amauri,
Se você não é capaz de entender a diferença, não sou eu que vou
fazê-lo
entender.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
> O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não entendo o porque que
> tantas pessoas falam que minhas respostas estão confusas ou são
> retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de duas
cidades
> japonesas, matando inocentes e um ato como as torres gêmeas que se
> matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem caroço...:-)
>
> sds
>
> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> <mailto:alvaro@lunabay.com.br<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>
> Como eu disse, não dá para discutir com você. Volte daqui uns
> anos, quando tiver se formado em física.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>
>> Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que construiu a
>> bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo
>> regularizados e com propósitos na mesma proporção que um Hamas,
>> por exemplo
>>
>> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>
>> Tá certo, eu já devia saber que discutir com você não dá em
>> nada. Afinal, uma pessoa que acredita que é possível conhecer
>> as probabilidades para daqui a 50 anos poderá usar qualquer
>> outro argumento, desde que o objetivo seja achar que ganhou a
>> discussão...
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto
>>
>>
>>
>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>
>>> E daí? lógico que os norte americanos sabem das
>>> probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas bombas
>>> matariam inocentes e é caracterizado tanto como "crime",
>>> quanto caracterizado como "terrorismo"...como também temos
>>> alguns relatos de crueldade do Iraque e não jogam um missel
>>> nuclear porque ficaria obvio demais e eles nesse momento,
>>> estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até atos
>>> terroristas...
>>>
>>> sds
>>>
>>> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>
>>> Caro Amauri,
>>>
>>> A história que você conta só pode ser contada
>>> retrospectivamente. Contudo, se uma relação de causa e
>>> efeito tão clara existe, ela deve funcionar em ambos os
>>> sentidos. Por exemplo, dada a atual crise financeira,
>>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é
>>> capaz de fazer essa previsão? Você é capaz de
>>> identificar claramente todas as pequenas e grandes
>>> relações de causa e efeito, todos os laços de
>>> realimentação, todas as não-lienaridades e intereções
>>> entre agentes desse sistema de trilhões de variáveis?
>>> Estude um pouco sobre as teorias do caos e da
>>> complexidade, meu caro, depois venha discutir ciência....
>>>
>>> [ ]s
>>>
>>> Alvaro Augusto
>>>
>>>
>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>> Alvaro,
>>>>
>>>> não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato
>>>> terrorista do século XX em proporções muito grandes?
>>>> Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas
>>>> potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
>>>> armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens
>>>> como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia
>>>> historia meu caro, depois queira discuti historia.
>>>>
>>>> sds
>>>>
>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>>
>>>> Só com muito boa vontade alguém consegue
>>>> estabelecer uma relação direta de causa e efeito
>>>> entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade,
>>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse pelo
>>>> Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas teriam
>>>> existido!
>>>>
>>>> [ ]s
>>>>
>>>> Alvaro Augusto
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>> Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres
>>>>> gemeas? Pois é, isso começou em reação encadeia lá
>>>>> nas duas bombas atômicas...tudo em todo universo,
>>>>> tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
>>>>> atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi
>>>>> até 2001 que não deixa de caracterizar um ato
>>>>> terrorista motivado pela politica e claro, a
>>>>> destruição de uma cidade produtiva japonesa
>>>>>
>>>>> sds
>>>>>
>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>>>
>>>>> Não entendi o que o seu argumento tem a ver
>>>>> com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
>>>>> rabo...
>>>>>
>>>>> [ ]s
>>>>>
>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>>
>>>>>> e daí? Não passa de um ato terrorista das
>>>>>> mesmas proporções do 11 de setembro...estou
>>>>>> começando a acredita do tal de "causa e
>>>>>> efeito", pois tudo isso começou com as duas
>>>>>> bombas atômicas e a neurótica a versa pelo
>>>>>> comunismo (que era uma potência de fachada).
>>>>>>
>>>>>> sds
>>>>>>
>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>> <alvaro@lunabay.com.br<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>>>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>>>>
>>>>>> Na época os norte-americanos não tinham
>>>>>> bombas suficientes para explodir nem
>>>>>> mesmo uma terceira cidade em menos de
>>>>>> seis meses, quanto mais dizimar a
>>>>>> população japonesa inteira! O que se
>>>>>> passou na cabeça dos generais japoneses
>>>>>> que decidiram pela rendição foi
>>>>>> exatamente essa incerteza, que hoje não
>>>>>> existe mais: "Sabemos que que eles não
>>>>>> têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
>>>>>>
>>>>>> [ ]s
>>>>>>
>>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>>>> Não deixa de ser um ato de terrorismo,
>>>>>>> ou seja, se as duas bombas não
>>>>>>> resultassem o fim da guerra a população
>>>>>>> do Japão seria desimada, isso não é
>>>>>>> terrorismo?
>>>>>>>
>>>>>>> sds
>>>>>>> Amauri
>>>>>>>
>>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>>> <alvaro@lunabay.com.br<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>>>>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>>>>>
>>>>>>> A destruição de Hiroshima e Nagasaki
>>>>>>> não teve nada de terrorismo. Foi um
>>>>>>> ato de guerra terrível, pode ser até
>>>>>>> classificado como crime contra a
>>>>>>> humanidade (embora só de forma
>>>>>>> "ex-post"), mas, guardadas as
>>>>>>> devidas proporções, não foi mais
>>>>>>> terrorista do que o borbardeio de
>>>>>>> Londres pelas V2 nazistas ou a
>>>>>>> destruição de Dresden pelas forças
>>>>>>> aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
>>>>>>> o uso de armamento atômico foi
>>>>>>> simplesmente a mais barata e eficaz
>>>>>>> dentre as duas alternativas para por
>>>>>>> fim à guerra (a segunda delas era o
>>>>>>> uso de forças convencionais para
>>>>>>> tomar o Japão, campanha que
>>>>>>> demoraria vários meses e resultaria
>>>>>>> em milhares de baixas
>>>>>>> norte-americanas). Uma mera questão
>>>>>>> de análise de alternativas de
>>>>>>> projeto, que, nesse caso, somente
>>>>>>> cabeças levemente doentias (embora
>>>>>>> não necessariamente terroristas)
>>>>>>> podem fazer.
>>>>>>>
>>>>>>> [ ]s
>>>>>>>
>>>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> luiz silva wrote:
>>>>>>>
>>>>>>>> Olá Homero,
>>>>>>>>
>>>>>>>> Vou frisar, novamente.....O ponto
>>>>>>>> não é se americanos são malvados,
>>>>>>>> sádicos e se tem síndrome de Pink e
>>>>>>>> Cérebro......não é isso....
>>>>>>>>
>>>>>>>> Estamos discutindo (pelo menos
>>>>>>>> agora) o que pode ser classificado
>>>>>>>> como terrorismo..... Sob este
>>>>>>>> aspecto, em minha opinião, não
>>>>>>>> importa a situação, complexidade,
>>>>>>>> prós, contras, etc....O ato foi
>>>>>>>> terrorista....as motivações é
>>>>>>>> que são diferentes, mas , no fundo,
>>>>>>>> guardam semelhanças ::))
>>>>>>>>
>>>>>>>> Abs
>>>>>>>> Felipe
>>>>>>>>
>>>>>>>> --- Em *seg, 2/3/09, oraculo333
>>>>>>>> /<oraculo@atibaia.com.br<mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>>>>>>>> <mailto:oraculo@atibaia.com.br<mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>/*
>>>>>>>> escreveu:
>>>>>>>>
>>>>>>>> De: oraculo333
>>>>>>>> <oraculo@atibaia.com.br<mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>>>>>>>> <mailto:oraculo@atibaia.com.br<mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>>>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re:
>>>>>>>> Entrevista - A Religião faz Mal
>>>>>>>> ao Mundo
>>>>>>>> Para:
>>>>>>>> ciencialist@yahoogrupos.com.br<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
>>>>>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>
>>>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de Março
>>>>>>>> de 2009, 14:43
>>>>>>>>
>>>>>>>> Takata: "Há controvérsias. "
>>>>>>>>
>>>>>>>> Bem, claro que há..:-) Em
>>>>>>>> eventos históricos, em
>>>>>>>> especial, sempre há
>>>>>>>> controvérsias. Mas isso
>>>>>>>> significa que há quem defenda
>>>>>>>> também o ponto
>>>>>>>> de vista que apresentei.
>>>>>>>>
>>>>>>>> E é sobre esta conclusão, se
>>>>>>>> fosse a minha na época e eu fosse
>>>>>>>> responsável por decidir, que
>>>>>>>> estou debatendo. Não sei como eu
>>>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil e
>>>>>>>> de 800 mil, não sei como
>>>>>>>> decidir por uma
>>>>>>>> cidade ou complexo militar, não
>>>>>>>> sei como explicar meus atos para um
>>>>>>>> pais todo, que me elegeu
>>>>>>>> representante, etc, etc.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Complexas situações e não vejo
>>>>>>>> como uma resposta simples,
>>>>>>>> "americanos
>>>>>>>> são malvados e racistas e
>>>>>>>> gostaram de explodir pessoas em
>>>>>>>> Hiroxima"
>>>>>>>> seja possível.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Um abraço.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Homero
>>>>>>>>
>>>>>>>> --- Em ciencialist@
>>>>>>>> yahoogrupos. com.br <http://com.br>
>>>>>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<mailto:ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>,
>>>>>>>> "rmtakata" <roberto.takata@ ...>
>>>>>>>> escreveu
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > --- Em ciencialist@
>>>>>>>> yahoogrupos. com.br <http://com.br>
>>>>>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br<mailto:ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>,
>>>>>>>> "oraculo333" <oraculo@>
>>>>>>>> > > Apenas o impacto da bomba
>>>>>>>> abalou o sistema a ponto de
>>>>>>>> permitir o
>>>>>>>> > > final da guerra imediato.
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > Há controvérsias.
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > http://www.edge. org/q2008/
>>>>>>>> q08_2.html# dysonf
>>>>>>>> <http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf<http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf>>
>>>>>>>> > ------------ ---
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > []s,
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > Roberto Takata
>>>>>>>> >
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> ----------------------------------------------------------
>>>>>>>> Veja quais são os assuntos do
>>>>>>>> momento no Yahoo! + Buscados: Top
>>>>>>>> 10
>>>>>>>>
<http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/<http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/>>
>>>>>>>> - Celebridades
>>>>>>>>
<http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/<http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/>>
>>>>>>>> - Música
>>>>>>>>
<http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/<http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/>>
>>>>>>>> - Esportes
>>>>>>>>
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>>>>>>>>
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>>>>>>> --
>>>>>>>
>>>>>>> Meu blog:
>>>>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal<http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
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>>>>>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire<http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
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>>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo
>>>>>>> menos a palavra!"
>>>>>>>
>>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo
>>>>>>> céu, só no seu próprio inferno encontrou
>>>>>>> energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>>>>>>
>>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>>>>
>>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>>>> Filósofo francês
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> --
>>>>>>
>>>>>> Meu blog:
>>>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal<http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>>>>>>
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>>>>>>
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>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>>>> palavra!"
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>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu,
>>>>>> só no seu próprio inferno encontrou energia
>>>>>> para fazê-lo!" Nietszche)
>>>>>>
>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>>>
>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>>> Filósofo francês
>>>>>
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>>>>> Meu blog:
>>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal<http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
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>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>>> palavra!"
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>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
>>>>> seu próprio inferno encontrou energia para
>>>>> fazê-lo!" Nietszche)
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>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>> aquilo que fizeram para você".
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>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>> Filósofo francês
>>>>
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>>>> Meu blog:
>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal<http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
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>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
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>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
>>>> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>>>
>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>> O que importa é o que você faz com
>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>
>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>> Filósofo francês
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>>
>> --
>>
>> Meu blog:
>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal<http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
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>>
>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire<http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
>>
>>
>>
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>>
>>
>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>>
>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
>> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>
>> "Não importa o que fizeram a você.
>> O que importa é o que você faz com
>> aquilo que fizeram para você".
>>
>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>> Filósofo francês
>
>
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>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 20:27
E se, em tempos de santa paz, você matar alguém que, com certeza, iria
te matar,
isto é legítimo ou ilegítimo?
Sds,
Vicdtor
Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>
> Homero,
>
> então se eu matar em tempos de paz é um crime e se eu matar em tempos
> de guerra é legitimo? realmente é difícil...:-)
>
> sds
>
> 2009/3/5 Oraculo <oraculo@atibaia. com.br <mailto:oraculo@atibaia.com.br>>
>
> Amauri: " Bom, um foi de um governo, um terrorismo "legalizado" e
> o outro é o terrorismo "ilegal".... "
>
> Amauri, só por isso já seria uma diferença significativa,
> importante. Fundamental mesmo, a diferença entre barbárie e
> civilização, em última análise.
>
> Se eu tomo seus bens, sem autorização legal para isso, é roubo. Se
> eu tomo seus bens com autorização legal, como na penhora de bens,
> não é. É um ato perfeitamente legítimo e justo.
>
> Não, não estou comparando a bomba a uma penhora, estou explicando
> a diferença que você percebe, mas não entende. Se um grupo de
> nações, seus cidadãos através de seus representantes, acorda em
> algo, por mais que VOCÊ discorde, isso torna os atos entre eles
> legítimos. Um aborto legal, que é odiado por muitos, é legítimo,
> se a lei assim o decide. A pena de morte, sobre a quel eu sou
> totalmente contra, é legítima e legal nos USA.
>
> Dois soldados que se matam em uma guerra declarada, e um
> terrorista que corta o pescoço de um prisioneiro na frente das
> cameras, são duas coisas totalmente distintas, ainda que pareça
> não entender isso.
>
> Homero
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail.com>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Thursday, March 05, 2009 12:00 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz
> Mal ao Mundo
>
> Bom, um foi de um governo, um terrorismo "legalizado" e o
> outro é o terrorismo "ilegal"....
>
> sds
>
> 2009/3/5 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>
>
> Amauri,
>
> Se você não é capaz de entender a diferença, não sou eu
> que vou fazê-lo
> entender.
>
>
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
> Amauri N. Sanches Jr wrote:
> > O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não entendo o
> porque que
> > tantas pessoas falam que minhas respostas estão confusas
> ou são
> > retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de
> duas cidades
> > japonesas, matando inocentes e um ato como as torres
> gêmeas que se
> > matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem caroço...:-)
> >
> > sds
> >
> > 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> > <mailto:alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>
> >
> > Como eu disse, não dá para discutir com você. Volte
> daqui uns
> > anos, quando tiver se formado em física.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> >
> > Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >
> >> Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que
> construiu a
> >> bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo
> >> regularizados e com propósitos na mesma proporção que
> um Hamas,
> >> por exemplo
> >>
> >> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> >> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>
> >>
> >> Tá certo, eu já devia saber que discutir com você não dá em
> >> nada. Afinal, uma pessoa que acredita que é possível
> conhecer
> >> as probabilidades para daqui a 50 anos poderá usar qualquer
> >> outro argumento, desde que o objetivo seja achar que
> ganhou a
> >> discussão...
> >>
> >> [ ]s
> >>
> >> Alvaro Augusto
> >>
> >>
> >>
> >> Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >>
> >>> E daí? lógico que os norte americanos sabem das
> >>> probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas
> bombas
> >>> matariam inocentes e é caracterizado tanto como "crime",
> >>> quanto caracterizado como "terrorismo"...como também temos
> >>> alguns relatos de crueldade do Iraque e não jogam um
> missel
> >>> nuclear porque ficaria obvio demais e eles nesse momento,
> >>> estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até atos
> >>> terroristas. ..
> >>>
> >>> sds
> >>>
> >>> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> >>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>
> >>>
> >>> Caro Amauri,
> >>>
> >>> A história que você conta só pode ser contada
> >>> retrospectivamente. Contudo, se uma relação de causa e
> >>> efeito tão clara existe, ela deve funcionar em ambos os
> >>> sentidos. Por exemplo, dada a atual crise financeira,
> >>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é
> >>> capaz de fazer essa previsão? Você é capaz de
> >>> identificar claramente todas as pequenas e grandes
> >>> relações de causa e efeito, todos os laços de
> >>> realimentação, todas as não-lienaridades e intereções
> >>> entre agentes desse sistema de trilhões de variáveis?
> >>> Estude um pouco sobre as teorias do caos e da
> >>> complexidade, meu caro, depois venha discutir ciência....
> >>>
> >>> [ ]s
> >>>
> >>> Alvaro Augusto
> >>>
> >>>
> >>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >>>> Alvaro,
> >>>>
> >>>> não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato
> >>>> terrorista do século XX em proporções muito grandes?
> >>>> Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas
> >>>> potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
> >>>> armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens
> >>>> como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia
> >>>> historia meu caro, depois queira discuti historia.
> >>>>
> >>>> sds
> >>>>
> >>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> >>>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>
> >>>>
> >>>> Só com muito boa vontade alguém consegue
> >>>> estabelecer uma relação direta de causa e efeito
> >>>> entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade,
> >>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse pelo
> >>>> Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas teriam
> >>>> existido!
> >>>>
> >>>> [ ]s
> >>>>
> >>>> Alvaro Augusto
> >>>>
> >>>>
> >>>>
> >>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >>>>> Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres
> >>>>> gemeas? Pois é, isso começou em reação encadeia lá
> >>>>> nas duas bombas atômicas...tudo em todo universo,
> >>>>> tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
> >>>>> atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi
> >>>>> até 2001 que não deixa de caracterizar um ato
> >>>>> terrorista motivado pela politica e claro, a
> >>>>> destruição de uma cidade produtiva japonesa
> >>>>>
> >>>>> sds
> >>>>>
> >>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> >>>>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>
> >>>>>
> >>>>> Não entendi o que o seu argumento tem a ver
> >>>>> com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
> >>>>> rabo...
> >>>>>
> >>>>> [ ]s
> >>>>>
> >>>>> Alvaro Augusto
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >>>>>
> >>>>>> e daí? Não passa de um ato terrorista das
> >>>>>> mesmas proporções do 11 de setembro...estou
> >>>>>> começando a acredita do tal de "causa e
> >>>>>> efeito", pois tudo isso começou com as duas
> >>>>>> bombas atômicas e a neurótica a versa pelo
> >>>>>> comunismo (que era uma potência de fachada).
> >>>>>>
> >>>>>> sds
> >>>>>>
> >>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
> >>>>>> <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> >>>>>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>
> >>>>>>
> >>>>>> Na época os norte-americanos não tinham
> >>>>>> bombas suficientes para explodir nem
> >>>>>> mesmo uma terceira cidade em menos de
> >>>>>> seis meses, quanto mais dizimar a
> >>>>>> população japonesa inteira! O que se
> >>>>>> passou na cabeça dos generais japoneses
> >>>>>> que decidiram pela rendição foi
> >>>>>> exatamente essa incerteza, que hoje não
> >>>>>> existe mais: "Sabemos que que eles não
> >>>>>> têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
> >>>>>>
> >>>>>> [ ]s
> >>>>>>
> >>>>>> Alvaro Augusto
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >>>>>>> Não deixa de ser um ato de terrorismo,
> >>>>>>> ou seja, se as duas bombas não
> >>>>>>> resultassem o fim da guerra a população
> >>>>>>> do Japão seria desimada, isso não é
> >>>>>>> terrorismo?
> >>>>>>>
> >>>>>>> sds
> >>>>>>> Amauri
> >>>>>>>
> >>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
> >>>>>>> <alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> >>>>>>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>
> >>>>>>>
> >>>>>>> A destruição de Hiroshima e Nagasaki
> >>>>>>> não teve nada de terrorismo. Foi um
> >>>>>>> ato de guerra terrível, pode ser até
> >>>>>>> classificado como crime contra a
> >>>>>>> humanidade (embora só de forma
> >>>>>>> "ex-post"), mas, guardadas as
> >>>>>>> devidas proporções, não foi mais
> >>>>>>> terrorista do que o borbardeio de
> >>>>>>> Londres pelas V2 nazistas ou a
> >>>>>>> destruição de Dresden pelas forças
> >>>>>>> aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
> >>>>>>> o uso de armamento atômico foi
> >>>>>>> simplesmente a mais barata e eficaz
> >>>>>>> dentre as duas alternativas para por
> >>>>>>> fim à guerra (a segunda delas era o
> >>>>>>> uso de forças convencionais para
> >>>>>>> tomar o Japão, campanha que
> >>>>>>> demoraria vários meses e resultaria
> >>>>>>> em milhares de baixas
> >>>>>>> norte-americanas) . Uma mera questão
> >>>>>>> de análise de alternativas de
> >>>>>>> projeto, que, nesse caso, somente
> >>>>>>> cabeças levemente doentias (embora
> >>>>>>> não necessariamente terroristas)
> >>>>>>> podem fazer.
> >>>>>>>
> >>>>>>> [ ]s
> >>>>>>>
> >>>>>>> Alvaro Augusto
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>> luiz silva wrote:
> >>>>>>>
> >>>>>>>> Olá Homero,
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> Vou frisar, novamente... ..O ponto
> >>>>>>>> não é se americanos são malvados,
> >>>>>>>> sádicos e se tem síndrome de Pink e
> >>>>>>>> Cérebro...... não é isso....
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> Estamos discutindo (pelo menos
> >>>>>>>> agora) o que pode ser classificado
> >>>>>>>> como terrorismo.. ... Sob este
> >>>>>>>> aspecto, em minha opinião, não
> >>>>>>>> importa a situação, complexidade,
> >>>>>>>> prós, contras, etc....O ato foi
> >>>>>>>> terrorista.. ..as motivações é
> >>>>>>>> que são diferentes, mas , no fundo,
> >>>>>>>> guardam semelhanças ::))
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> Abs
> >>>>>>>> Felipe
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> --- Em *seg, 2/3/09, oraculo333
> >>>>>>>> /<oraculo@atibaia. com.br
> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
> >>>>>>>> <mailto:oraculo@atibaia. com.br
> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>/*
>
> >>>>>>>> escreveu:
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> De: oraculo333
> >>>>>>>> <oraculo@atibaia. com.br
> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
> >>>>>>>> <mailto:oraculo@atibaia. com.br
> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>
> >>>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re:
>
> >>>>>>>> Entrevista - A Religião faz Mal
> >>>>>>>> ao Mundo
> >>>>>>>> Para:
> >>>>>>>> ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> >>>>>>>> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>
>
> >>>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de Março
> >>>>>>>> de 2009, 14:43
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> Takata: "Há controvérsias. "
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> Bem, claro que há..:-) Em
> >>>>>>>> eventos históricos, em
> >>>>>>>> especial, sempre há
> >>>>>>>> controvérsias. Mas isso
> >>>>>>>> significa que há quem defenda
> >>>>>>>> também o ponto
> >>>>>>>> de vista que apresentei.
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> E é sobre esta conclusão, se
> >>>>>>>> fosse a minha na época e eu fosse
> >>>>>>>> responsável por decidir, que
> >>>>>>>> estou debatendo. Não sei como eu
> >>>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil e
> >>>>>>>> de 800 mil, não sei como
> >>>>>>>> decidir por uma
> >>>>>>>> cidade ou complexo militar, não
> >>>>>>>> sei como explicar meus atos para um
> >>>>>>>> pais todo, que me elegeu
> >>>>>>>> representante, etc, etc.
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> Complexas situações e não vejo
> >>>>>>>> como uma resposta simples,
> >>>>>>>> "americanos
> >>>>>>>> são malvados e racistas e
> >>>>>>>> gostaram de explodir pessoas em
> >>>>>>>> Hiroxima"
> >>>>>>>> seja possível.
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> Um abraço.
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> Homero
> >>>>>>>>
>
> >>>>>>>> --- Em ciencialist@
> >>>>>>>> yahoogrupos. com.br <http://com.br>
> >>>>>>>> <mailto:ciencialist% 40yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>,
> >>>>>>>> "rmtakata" <roberto.takata@ ...>
> >>>>>>>> escreveu
> >>>>>>>> >
>
> >>>>>>>> > --- Em ciencialist@
> >>>>>>>> yahoogrupos. com.br <http://com.br>
> >>>>>>>> <mailto:ciencialist% 40yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>,
>
> >>>>>>>> "oraculo333" <oraculo@>
> >>>>>>>> > > Apenas o impacto da bomba
> >>>>>>>> abalou o sistema a ponto de
> >>>>>>>> permitir o
> >>>>>>>> > > final da guerra imediato.
> >>>>>>>> >
> >>>>>>>> > Há controvérsias.
> >>>>>>>> >
> >>>>>>>> > http://www.edge. org/q2008/
> >>>>>>>> q08_2.html# dysonf
> >>>>>>>> <http://www.edge. org/q2008/ q08_2.html# dysonf
> <http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf>>
> >>>>>>>> > ------------ ---
> >>>>>>>> >
> >>>>>>>> > []s,
> >>>>>>>> >
> >>>>>>>> > Roberto Takata
> >>>>>>>> >
> >>>>>>>>
> >>>>>>>>
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> >>>>>>>
> >>>>>>>
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> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo
> >>>>>>> menos a palavra!"
> >>>>>>>
> >>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo
> >>>>>>> céu, só no seu próprio inferno encontrou
> >>>>>>> energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >>>>>>>
> >>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
> >>>>>>> O que importa é o que você faz com
> >>>>>>> aquilo que fizeram para você".
> >>>>>>>
> >>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> >>>>>>> Filósofo francês
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>> --
> >>>>>>
> >>>>>> Meu blog:
> >>>>>> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
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> >>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> >>>>>> palavra!"
> >>>>>>
> >>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu,
> >>>>>> só no seu próprio inferno encontrou energia
> >>>>>> para fazê-lo!" Nietszche)
> >>>>>>
> >>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
> >>>>>> O que importa é o que você faz com
> >>>>>> aquilo que fizeram para você".
> >>>>>>
> >>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> >>>>>> Filósofo francês
> >>>>>
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> >>>>> Meu blog:
> >>>>> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
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> >>>>> palavra!"
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> >>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> >>>>> seu próprio inferno encontrou energia para
> >>>>> fazê-lo!" Nietszche)
> >>>>>
> >>>>> "Não importa o que fizeram a você.
> >>>>> O que importa é o que você faz com
> >>>>> aquilo que fizeram para você".
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> >>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> >>>>> Filósofo francês
> >>>>
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> >>>> Meu blog:
> >>>> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
> >>>>
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> >>>>
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> refid=avoltaire
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> >>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
> >>>>
> >>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
> >>>> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!"
> Nietszche)
> >>>>
> >>>> "Não importa o que fizeram a você.
> >>>> O que importa é o que você faz com
> >>>> aquilo que fizeram para você".
> >>>>
> >>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> >>>> Filósofo francês
> >>>
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> >>
> >>
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> >> --
> >>
> >> Meu blog:
> >> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
> >>
> >> É só se cadastrar nos link abaixo:
> >>
> >> http://www.publipt. com/pages/ index.php?
> refid=avoltaire
> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
> >>
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> >> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
> >>
> >> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
> próprio
> >> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >>
> >> "Não importa o que fizeram a você.
> >> O que importa é o que você faz com
> >> aquilo que fizeram para você".
> >>
> >> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> >> Filósofo francês
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> Meu blog:
> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>
> É só se cadastrar nos link abaixo:
>
> http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire
> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
>
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>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
>
>
>
> --
>
> Meu blog:
> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>
> É só se cadastrar nos link abaixo:
>
> http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire
> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
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>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
> ------------------------------------------------------------------------
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG.
> Version: 7.5.557 / Virus Database: 270.11.5/1978 - Release Date: 1/3/2009 07:04
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 20:43
Não lí nada aquí, de ninguém, afirmando isto:
"Os religiosos por serem religiosos se tornam mais cruéis"
Como assim, os religiosos por serem religiosos, se tornam
mais cruéis? Meio confuso, isso.
Ninguém é cruel ou bonzinho por ser religioso ou não religioso.
Estas etiquetas, religioso ou ateu, ou um meio termo,
não têm o poder de conferir qualquer desses atributos
a quem quer que seja.
Sds,
Victor.
Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>
> Os religiosos por serem religiosos se tornam mais cruéis?
>
> sds
> Amauri
>
> 2009/3/5 Oraculo <oraculo@atibaia. com.br <mailto:oraculo@atibaia.com.br>>
>
> Olá Takata
>
> Esta tentando comparar coisas distintas. Nunca disse que ateus
> fazem coisas boas "por serem" ateus. Pelo contrário, ateus são
> maus e bons como todas as pessoas. Ser ateu não torna ninguém melhor.
>
> O que não impede, claro, que se tornar religioso torne uma pessoa
> pior. Ou que a religião de margem a atos piores, ou que religião,
> uma organismo dedicado a divulgar a vontade de deus, seja daninho.
>
> Não é um duplo padrão, até porque não disse que um ato mal de
> alguém religioso é culpa da religião, não obrigatoriamente, não
> sempre. Pode ser, mas pode ser que a pessoa seja má e use a
> religião como desculpa (se eu fosse um psicopata atraz de emoções
> fortes e morte e sangue, eu me voluntariaria para ser homem bomba,
> e alegaria estar cumprindo desejos divinos - isso tornaria bem
> mais fácil encontrar armas, suporte, apoio logístico, etc).
>
> Quando um religoso faz algo mau, pode ser culpa da religião. Pode
> ser até exigência da religião, como a excomunhão de médicos que
> salvaram a vida de uma garotinha de 9 anos estuprada pelo
> padastro. De modo geral, veja mais dano que beneficios nas
> religiões, e é isso que estou defendendo. Nenhum duplo padrão.
>
> Quando um ateu faz algo mau, ele o faz a despeito de ser ateu,
> porque o ateísmo não afirma que qualquer ato, bom ou mal, é
> necessário, importante, significativo, sagrado, etc, etc. Ser ateu
> não cria automaticamente nromas éticas ou morais, a religião cria
> (ou seria inútil se não criasse).
>
> Seria um padrão duplo se eu estivesse comparando duas crenças,
> ambas com padrões de comportamento e éticas. Por exemplo, se um
> judeu faz algo mau, ele o faz independente de sua fé, mas quando
> um católico faz algo mal, é culpa de sua religião. Isso é um duplo
> padrão. A descrença, a conclusãop de que não existem evidências de
> seres divnos, não é o mesmo que uma crença religiosa.
>
> Homero
>
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* rmtakata <mailto:roberto.takata@bol.com.br>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Thursday, March 05, 2009 4:26 PM
> *Subject:* [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal
> ao Mundo
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Oraculo" <oraculo@...>
> > Me parece uma boa proposta..:- )
>
> Na verdade não era uma proposta, mas uma observação a respeito
> do padrão duplo.
>
> Quando um religioso faz uma má ação, a culpa é da religião.
> Quando um religioso faz uma boa ação, ele faz a despeito de
> sua religião.
>
> Quando um ateu faz uma má ação, ele faz a despeito de ser
> ateu. Quando um ateu faz uma boa ação, ele faz por não ter
> religião (ou poderemos substituir isso dizendo que ele também
> faz uma boa ação a despeito de seu ateísmo).
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
>
> --
>
> Meu blog:
> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>
> É só se cadastrar nos link abaixo:
>
> http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire
> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
>
>
>
>
>
>
> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>
> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>
> "Não importa o que fizeram a você.
> O que importa é o que você faz com
> aquilo que fizeram para você".
>
> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> Filósofo francês
>
> ------------------------------------------------------------------------
>
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> Checked by AVG.
> Version: 7.5.557 / Virus Database: 270.11.5/1978 - Release Date: 1/3/2009 07:04
>
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 21:05
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
> Cara, fala sério, você tem TOC, né?
Álvaro,
peço para que mantenha a conversa em um nível civilizado, sem ataques pessoais. (Além de ser um tanto ofensivo a quem sofre do distúrbio.)
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Asteroide passa pela Terra 7 vezes mais perto que a Lua FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 21:12
Eu acho que estes podem coincidir por terem origens astronômicas
(observação dos céus e das estações). Não creio que nenhum tenha "marcado"
o fim do mundo para 2012, mas que esta data seria "perigosa", por ser o
fim de um "ciclo de ciclos", tema recorrente nas mitologias antigas.
Algum evento ou característica astronômica deve fazer coincidirem as
datas..
Gil
Em Thu, 05 Mar 2009 12:04:33 -0300, luiz silva
<luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:
> Considerando-se que o calendário Maia termina em 2012, com o fim dos
> tempos, e que o "código da Bíblia" (Programa do History) detemina que o
> mundo irá acabar em 2012, atingido por um cometa, o próxmio deve bater
> na nossa porta :)))
>
> Eu não acredito no código...concordo com os matemáticos que afirmam que
> isto não passa de um fenômeno estatístico, replicável em outros livros
> do mesmo "tamanho".
>
> Porém, é interessante este alinhamento entre as datas maias e
> bíblicas, a não ser que este alinhamento tenha sido propositalmente
> criado:))
>
> Abs
> Felipe
>
> --- Em qui, 5/3/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
>
> De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
> Assunto: [ciencialist] Asteroide passa pela Terra 7 vezes mais perto que
> a Lua
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Quinta-feira, 5 de Março de 2009, 3:53
>
>
>
>
>
>
> http://www1. folha.uol. com.br/folha/ ciencia/ult306u5 29096.shtml
> ------------ ------
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
>
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>
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>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 21:20
Tenho não, só vê os fatos legitimos que levam alguem matar inocentes em
honra por nada...:-)
Cientificamente falando, a guerra é um transtorno onde o clã vê perigo
no outro, nesse caso, só haveria perigo se eles tivessem a bomba atomica
que não ocorreu...
sds
Alvaro Augusto (L) escreveu:
>
> Cara, fala sério, você tem TOC, né?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> Amauri wrote:
>
>> Então os norte americanos sabem que estão também contra o chamado
>> "terrorismo" e sabiam que cedo ou tarde, o Osama iria deferir tal ato um
>> dia (muito embora tem muita sujeira debaixo desse tapetinho), como um
>> dia pode o Iraque revida, como um dia em algum momento, a Palestina pode
>> atacar Israel com as outras nações arabes, tudo será prfeitamente
>> kegfitimo segundo sua colocação, pois mesmo que dizem não ser guerra, é
>> uma guerra...:-)
>>
>> sds
>>
>>
>> Alvaro Augusto (L) escreveu:
>>
>>
>>> Caro Amauri,
>>>
>>> Você pode dar o nome que quiser aos conceitos, mas isso não muda nada.
>>> Além disso, você se esquece de um pequeno detalhe: o povo japonês, e
>>> isso inclui civis e militares, sabia que estava em guerra.
>>>
>>> [ ]s
>>>
>>> Alvaro Augusto
>>>
>>>
>>>
>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>
>>>
>>>> Bom, um foi de um governo, um terrorismo "legalizado" e o outro é o
>>>> terrorismo "ilegal"....
>>>>
>>>> sds
>>>>
>>>> 2009/3/5 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
>>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>
>>>>
>>>> Amauri,
>>>>
>>>> Se você não é capaz de entender a diferença, não sou eu que vou
>>>> fazê-lo
>>>> entender.
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> [ ]s
>>>>
>>>> Alvaro Augusto
>>>>
>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>> > O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não entendo o porque que
>>>> > tantas pessoas falam que minhas respostas estão confusas ou são
>>>> > retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de duas
>>>> cidades
>>>> > japonesas, matando inocentes e um ato como as torres gêmeas que se
>>>> > matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem caroço...:-)
>>>> >
>>>> > sds
>>>> >
>>>> > 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
>>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>>> > <mailto:alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>>
>>>> >
>>>> > Como eu disse, não dá para discutir com você. Volte daqui uns
>>>> > anos, quando tiver se formado em física.
>>>> >
>>>> > [ ]s
>>>> >
>>>> > Alvaro Augusto
>>>> >
>>>> >
>>>> > Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>> >
>>>> >> Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que construiu a
>>>> >> bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo
>>>> >> regularizados e com propósitos na mesma proporção que um Hamas,
>>>> >> por exemplo
>>>> >>
>>>> >> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
>>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>>> >> <mailto:alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>>
>>>> >>
>>>> >> Tá certo, eu já devia saber que discutir com você não dá em
>>>> >> nada. Afinal, uma pessoa que acredita que é possível conhecer
>>>> >> as probabilidades para daqui a 50 anos poderá usar qualquer
>>>> >> outro argumento, desde que o objetivo seja achar que ganhou a
>>>> >> discussão...
>>>> >>
>>>> >> [ ]s
>>>> >>
>>>> >> Alvaro Augusto
>>>> >>
>>>> >>
>>>> >>
>>>> >> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>> >>
>>>> >>> E daí? lógico que os norte americanos sabem das
>>>> >>> probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas bombas
>>>> >>> matariam inocentes e é caracterizado tanto como "crime",
>>>> >>> quanto caracterizado como "terrorismo"...como também temos
>>>> >>> alguns relatos de crueldade do Iraque e não jogam um missel
>>>> >>> nuclear porque ficaria obvio demais e eles nesse momento,
>>>> >>> estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até atos
>>>> >>> terroristas...
>>>> >>>
>>>> >>> sds
>>>> >>>
>>>> >>> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
>>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>>> >>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>>
>>>> >>>
>>>> >>> Caro Amauri,
>>>> >>>
>>>> >>> A história que você conta só pode ser contada
>>>> >>> retrospectivamente. Contudo, se uma relação de causa e
>>>> >>> efeito tão clara existe, ela deve funcionar em ambos os
>>>> >>> sentidos. Por exemplo, dada a atual crise financeira,
>>>> >>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é
>>>> >>> capaz de fazer essa previsão? Você é capaz de
>>>> >>> identificar claramente todas as pequenas e grandes
>>>> >>> relações de causa e efeito, todos os laços de
>>>> >>> realimentação, todas as não-lienaridades e intereções
>>>> >>> entre agentes desse sistema de trilhões de variáveis?
>>>> >>> Estude um pouco sobre as teorias do caos e da
>>>> >>> complexidade, meu caro, depois venha discutir ciência....
>>>> >>>
>>>> >>> [ ]s
>>>> >>>
>>>> >>> Alvaro Augusto
>>>> >>>
>>>> >>>
>>>> >>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>> >>>> Alvaro,
>>>> >>>>
>>>> >>>> não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato
>>>> >>>> terrorista do século XX em proporções muito grandes?
>>>> >>>> Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas
>>>> >>>> potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
>>>> >>>> armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens
>>>> >>>> como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia
>>>> >>>> historia meu caro, depois queira discuti historia.
>>>> >>>>
>>>> >>>> sds
>>>> >>>>
>>>> >>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
>>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>>> >>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br
>>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>>
>>>> >>>>
>>>> >>>> Só com muito boa vontade alguém consegue
>>>> >>>> estabelecer uma relação direta de causa e efeito
>>>> >>>> entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade,
>>>> >>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse pelo
>>>> >>>> Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas teriam
>>>> >>>> existido!
>>>> >>>>
>>>> >>>> [ ]s
>>>> >>>>
>>>> >>>> Alvaro Augusto
>>>> >>>>
>>>> >>>>
>>>> >>>>
>>>> >>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>> >>>>> Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres
>>>> >>>>> gemeas? Pois é, isso começou em reação encadeia lá
>>>> >>>>> nas duas bombas atômicas...tudo em todo universo,
>>>> >>>>> tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
>>>> >>>>> atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi
>>>> >>>>> até 2001 que não deixa de caracterizar um ato
>>>> >>>>> terrorista motivado pela politica e claro, a
>>>> >>>>> destruição de uma cidade produtiva japonesa
>>>> >>>>>
>>>> >>>>> sds
>>>> >>>>>
>>>> >>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
>>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>>> >>>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br
>>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>>
>>>> >>>>>
>>>> >>>>> Não entendi o que o seu argumento tem a ver
>>>> >>>>> com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
>>>> >>>>> rabo...
>>>> >>>>>
>>>> >>>>> [ ]s
>>>> >>>>>
>>>> >>>>> Alvaro Augusto
>>>> >>>>>
>>>> >>>>>
>>>> >>>>>
>>>> >>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>> >>>>>
>>>> >>>>>> e daí? Não passa de um ato terrorista das
>>>> >>>>>> mesmas proporções do 11 de setembro...estou
>>>> >>>>>> começando a acredita do tal de "causa e
>>>> >>>>>> efeito", pois tudo isso começou com as duas
>>>> >>>>>> bombas atômicas e a neurótica a versa pelo
>>>> >>>>>> comunismo (que era uma potência de fachada).
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>> sds
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>> >>>>>> <alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>>> >>>>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br
>>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>>
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>> Na época os norte-americanos não tinham
>>>> >>>>>> bombas suficientes para explodir nem
>>>> >>>>>> mesmo uma terceira cidade em menos de
>>>> >>>>>> seis meses, quanto mais dizimar a
>>>> >>>>>> população japonesa inteira! O que se
>>>> >>>>>> passou na cabeça dos generais japoneses
>>>> >>>>>> que decidiram pela rendição foi
>>>> >>>>>> exatamente essa incerteza, que hoje não
>>>> >>>>>> existe mais: "Sabemos que que eles não
>>>> >>>>>> têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>> [ ]s
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>> Alvaro Augusto
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>> >>>>>>> Não deixa de ser um ato de terrorismo,
>>>> >>>>>>> ou seja, se as duas bombas não
>>>> >>>>>>> resultassem o fim da guerra a população
>>>> >>>>>>> do Japão seria desimada, isso não é
>>>> >>>>>>> terrorismo?
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>> sds
>>>> >>>>>>> Amauri
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>> >>>>>>> <alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>>> >>>>>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br
>>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>>
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>> A destruição de Hiroshima e Nagasaki
>>>> >>>>>>> não teve nada de terrorismo. Foi um
>>>> >>>>>>> ato de guerra terrível, pode ser até
>>>> >>>>>>> classificado como crime contra a
>>>> >>>>>>> humanidade (embora só de forma
>>>> >>>>>>> "ex-post"), mas, guardadas as
>>>> >>>>>>> devidas proporções, não foi mais
>>>> >>>>>>> terrorista do que o borbardeio de
>>>> >>>>>>> Londres pelas V2 nazistas ou a
>>>> >>>>>>> destruição de Dresden pelas forças
>>>> >>>>>>> aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
>>>> >>>>>>> o uso de armamento atômico foi
>>>> >>>>>>> simplesmente a mais barata e eficaz
>>>> >>>>>>> dentre as duas alternativas para por
>>>> >>>>>>> fim à guerra (a segunda delas era o
>>>> >>>>>>> uso de forças convencionais para
>>>> >>>>>>> tomar o Japão, campanha que
>>>> >>>>>>> demoraria vários meses e resultaria
>>>> >>>>>>> em milhares de baixas
>>>> >>>>>>> norte-americanas). Uma mera questão
>>>> >>>>>>> de análise de alternativas de
>>>> >>>>>>> projeto, que, nesse caso, somente
>>>> >>>>>>> cabeças levemente doentias (embora
>>>> >>>>>>> não necessariamente terroristas)
>>>> >>>>>>> podem fazer.
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>> [ ]s
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>> Alvaro Augusto
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>> luiz silva wrote:
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>>> Olá Homero,
>>>> >>>>>>>>
>>>> >>>>>>>> Vou frisar, novamente.....O ponto
>>>> >>>>>>>> não é se americanos são malvados,
>>>> >>>>>>>> sádicos e se tem síndrome de Pink e
>>>> >>>>>>>> Cérebro......não é isso....
>>>> >>>>>>>>
>>>> >>>>>>>> Estamos discutindo (pelo menos
>>>> >>>>>>>> agora) o que pode ser classificado
>>>> >>>>>>>> como terrorismo..... Sob este
>>>> >>>>>>>> aspecto, em minha opinião, não
>>>> >>>>>>>> importa a situação, complexidade,
>>>> >>>>>>>> prós, contras, etc....O ato foi
>>>> >>>>>>>> terrorista....as motivações é
>>>> >>>>>>>> que são diferentes, mas , no fundo,
>>>> >>>>>>>> guardam semelhanças ::))
>>>> >>>>>>>>
>>>> >>>>>>>> Abs
>>>> >>>>>>>> Felipe
>>>> >>>>>>>>
>>>> >>>>>>>> --- Em *seg, 2/3/09, oraculo333
>>>> >>>>>>>> /<oraculo@atibaia.com.br <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>>>> >>>>>>>> <mailto:oraculo@atibaia.com.br
>>>> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>/*
>>>>
>>>> >>>>>>>> escreveu:
>>>> >>>>>>>>
>>>> >>>>>>>> De: oraculo333
>>>> >>>>>>>> <oraculo@atibaia.com.br <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>>>> >>>>>>>> <mailto:oraculo@atibaia.com.br
>>>> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>>>>
>>>> >>>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re:
>>>> >>>>>>>> Entrevista - A Religião faz Mal
>>>> >>>>>>>> ao Mundo
>>>> >>>>>>>> Para:
>>>> >>>>>>>> ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
>>>> >>>>>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>
>>>>
>>>> >>>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de Março
>>>> >>>>>>>> de 2009, 14:43
>>>> >>>>>>>>
>>>> >>>>>>>> Takata: "Há controvérsias. "
>>>> >>>>>>>>
>>>> >>>>>>>> Bem, claro que há..:-) Em
>>>> >>>>>>>> eventos históricos, em
>>>> >>>>>>>> especial, sempre há
>>>> >>>>>>>> controvérsias. Mas isso
>>>> >>>>>>>> significa que há quem defenda
>>>> >>>>>>>> também o ponto
>>>> >>>>>>>> de vista que apresentei.
>>>> >>>>>>>>
>>>> >>>>>>>> E é sobre esta conclusão, se
>>>> >>>>>>>> fosse a minha na época e eu fosse
>>>> >>>>>>>> responsável por decidir, que
>>>> >>>>>>>> estou debatendo. Não sei como eu
>>>> >>>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil e
>>>> >>>>>>>> de 800 mil, não sei como
>>>> >>>>>>>> decidir por uma
>>>> >>>>>>>> cidade ou complexo militar, não
>>>> >>>>>>>> sei como explicar meus atos para um
>>>> >>>>>>>> pais todo, que me elegeu
>>>> >>>>>>>> representante, etc, etc.
>>>> >>>>>>>>
>>>> >>>>>>>> Complexas situações e não vejo
>>>> >>>>>>>> como uma resposta simples,
>>>> >>>>>>>> "americanos
>>>> >>>>>>>> são malvados e racistas e
>>>> >>>>>>>> gostaram de explodir pessoas em
>>>> >>>>>>>> Hiroxima"
>>>> >>>>>>>> seja possível.
>>>> >>>>>>>>
>>>> >>>>>>>> Um abraço.
>>>> >>>>>>>>
>>>> >>>>>>>> Homero
>>>> >>>>>>>>
>>>> >>>>>>>> --- Em ciencialist@
>>>> >>>>>>>> yahoogrupos. com.br <http://com.br>
>>>> >>>>>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br
>>>> <mailto:ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>,
>>>> >>>>>>>> "rmtakata" <roberto.takata@ ...>
>>>> >>>>>>>> escreveu
>>>> >>>>>>>> >
>>>>
>>>> >>>>>>>> > --- Em ciencialist@
>>>> >>>>>>>> yahoogrupos. com.br <http://com.br>
>>>> >>>>>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br
>>>> <mailto:ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>,
>>>>
>>>> >>>>>>>> "oraculo333" <oraculo@>
>>>> >>>>>>>> > > Apenas o impacto da bomba
>>>> >>>>>>>> abalou o sistema a ponto de
>>>> >>>>>>>> permitir o
>>>> >>>>>>>> > > final da guerra imediato.
>>>> >>>>>>>> >
>>>> >>>>>>>> > Há controvérsias.
>>>> >>>>>>>> >
>>>> >>>>>>>> > http://www.edge. org/q2008/
>>>> >>>>>>>> q08_2.html# dysonf
>>>> >>>>>>>> <http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf
>>>> <http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf>>
>>>> >>>>>>>> > ------------ ---
>>>> >>>>>>>> >
>>>> >>>>>>>> > []s,
>>>> >>>>>>>> >
>>>> >>>>>>>> > Roberto Takata
>>>> >>>>>>>> >
>>>> >>>>>>>>
>>>> >>>>>>>>
>>>> >>>>>>>> ----------------------------------------------------------
>>>>
>>>> >>>>>>>> Veja quais são os assuntos do
>>>> >>>>>>>> momento no Yahoo! + Buscados: Top
>>>> >>>>>>>> 10
>>>> >>>>>>>>
>>>> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/
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>>>> >>>>>>>>
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>> --
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>> Meu blog:
>>>> >>>>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>>>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>>>> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo
>>>> >>>>>>> menos a palavra!"
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo
>>>> >>>>>>> céu, só no seu próprio inferno encontrou
>>>> >>>>>>> energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>> >>>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>> >>>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>> >>>>>>>
>>>> >>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>> >>>>>>> Filósofo francês
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>> --
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>> Meu blog:
>>>> >>>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>>>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>>>> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>> >>>>>> palavra!"
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu,
>>>> >>>>>> só no seu próprio inferno encontrou energia
>>>> >>>>>> para fazê-lo!" Nietszche)
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>> >>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>> >>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>> >>>>>>
>>>> >>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>> >>>>>> Filósofo francês
>>>> >>>>>
>>>> >>>>>
>>>> >>>>>
>>>> >>>>>
>>>> >>>>> --
>>>> >>>>>
>>>> >>>>> Meu blog:
>>>> >>>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>>>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>>>> >>>>>
>>>> >>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>> >>>>>
>>>> >>>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>>>> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
>>>> >>>>>
>>>> >>>>>
>>>> >>>>>
>>>> >>>>>
>>>> >>>>>
>>>> >>>>>
>>>> >>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>> >>>>> palavra!"
>>>> >>>>>
>>>> >>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
>>>> >>>>> seu próprio inferno encontrou energia para
>>>> >>>>> fazê-lo!" Nietszche)
>>>> >>>>>
>>>> >>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>> >>>>> O que importa é o que você faz com
>>>> >>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>> >>>>>
>>>> >>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>> >>>>> Filósofo francês
>>>> >>>>
>>>> >>>>
>>>> >>>>
>>>> >>>>
>>>> >>>> --
>>>> >>>>
>>>> >>>> Meu blog:
>>>> >>>> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>>>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>>>> >>>>
>>>> >>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>> >>>>
>>>> >>>> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>>>> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
>>>> >>>>
>>>> >>>>
>>>> >>>>
>>>> >>>>
>>>> >>>>
>>>> >>>>
>>>> >>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>>>> >>>>
>>>> >>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
>>>> >>>> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>>> >>>>
>>>> >>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>> >>>> O que importa é o que você faz com
>>>> >>>> aquilo que fizeram para você".
>>>> >>>>
>>>> >>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>> >>>> Filósofo francês
>>>> >>>
>>>> >>>
>>>> >>>
>>>> >>>
>>>> >>
>>>> >>
>>>> >>
>>>> >> --
>>>> >>
>>>> >> Meu blog:
>>>> >> http://masterofdarkness.multiply.com/journal
>>>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>>>> >>
>>>> >> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>> >>
>>>> >> http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
>>>> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
>>>> >>
>>>> >>
>>>> >>
>>>> >>
>>>> >>
>>>> >>
>>>> >> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>>>> >>
>>>> >> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
>>>> >> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>>> >>
>>>> >> "Não importa o que fizeram a você.
>>>> >> O que importa é o que você faz com
>>>> >> aquilo que fizeram para você".
>>>> >>
>>>> >> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>> >> Filósofo francês
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> > --
>>>> >
>>>>
>>>>
>>>>
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>> ##### ##### #####
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>> Página de apoio
>> http://www.ciencialist.com
>>
>>
>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>>
>>
>>
>>
>
SUBJECT: Re: Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 21:27
Tudo bem Alberto podemos levar a discussão para um nível mais científico..:-)
http://www.sciencedaily.com/releases/2009/03/090304160400.htm
"Brain Differences Found Between Believers In God And Non-believers
Compared to non-believers, the religious participants showed significantly less activity in the anterior cingulate cortex (ACC), a portion of the brain that helps modify behavior by signaling when attention and control are needed, usually as a result of some anxiety-producing event like making a mistake. The stronger their religious zeal and the more they believed in God, the less their ACC fired in response to their own errors, and the fewer errors they made. "
Interessante estudo que relaciona uma reduzida reatividade no cortex cingulado anterior com o conforto psicológico da religiosidade.
Talvez possamos no futuro "curar" religiosos extremados e fundamentalistas fanáticos com uma "pílula da razão"..:-) (brincadeira, brincadeira..:-)
Homero
PS: Só para constar, eu sou mantido em constante moderação, o que é bastante justo, me parece..:-)
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Amauri N. Sanches Jr "
> Sent: Thursday, March 05, 2009 6:12 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Igreja excomunga responsáveis por
> aborto de menina de 9 anos
>
> > Ai pergunto: o que é uma excomungão para um não católico? Nada! Como
> > o Eduardo mesmo disse, quem é católico, é porque quer ser...
>
> Perfeito!
>
> Eu tenho a impressão que se estivéssemos discutindo sobre o Nada a
> discussão seria bem mais interessante.
>
> Pô! Já estou sofrendo de LER, de tanto mandar essas msgs para a
> lixeira.
>
> A propósito, alguém poderia decifrar o hieróglifo que se lê na página
> inicial da Ciencialist, qual seja: "Trata-se de uma lista de discussão
> sobre ciência. - Favor não debater religião e política neste grupo. -
> Quem enviar excesso de off-topic será moderado."
>
> Com respeito à última "unidade ideográfica" eu ainda não consegui
> entender como é que podemos considerar como moderada (que age com
> moderação; comedido; prudente) uma pessoa que envia excesso (o que
> passa da medida, dos padrões de normalidade, do que é legal; exagero)
> de alguma coisa. Por outro lado, quanto de off-topic eu deverei enviar
> para que vocês me considerem uma pessoa moderada?
>
> Não é preciso responder, eu só queria perguntar. ;-)))
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
SUBJECT: Presidente do Irã Ahmadinejad | Discurso que o resto do mundo não viu FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: Acropolis_@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 21:38
http://www.youtube.com/watch?v=xQiEMHJADzI
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 21:41
Ou seja, atos de países poderosos politicamente não podem ser considerados
terroristas, mesmo que usem a mesmíssima tática de atacar civis para
atingir objetivos políticos.
Concordo com o Luis e o Amauri: é uma definição hipócrita.
E também um dos resultado da dessemantização e abuso do termo nos últimos
anos, que
torna a palavra "terrorismo" completamente inútil como definição, já que
não mais define uma tática ou ato com características específicas. A
palavra torna-se uma simples rotulação política/jurídica que se pode dar a
uns e não a outros, mesmo que executem as mesmíssimas atrocidades,
dependendo muito mais de que lado do poder eles estão (apesar do
antiquíssimo blá-blá-blá ideológico/civilizatório, na prática é isto que
acontece).
Ironicamente,esta é a definição que acaba se aproximando da do
Takata: "Terrorismo é o que nos dá prejuízo".
Quando fazemos é justificado, quando eles fazem, não. Temos nossos
motivos, mas justificaremos com uma racionalização do tipo "fardo do homem
branco"). E "zefiní".
Em Thu, 05 Mar 2009 20:20:18 -0300, Alvaro Augusto (L)
<alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
> Desde que eles declarem guerra antes, que haja motivos válidos para
> tanto e que a declaração seja aprovada pela ONU, será um ato legítimo.
> Se você não entende isso, sinto muito, talvez seja melhor voltar para a
> Terra do Nunca...
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>> Filipe
>>
>> Se um dia o Obama (o bom samaritano) implicar com o Brasil e meter um
>> monte de bomba aqui, segundo Homero e Alvaro, iria ser um ato
>> legitimo....:-)
>>
>> sds
>> Amauri
>>
>> 2009/3/5 luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br
>> <mailto:luizfelipecsrj@yahoo.com.br>>
>>
>> Olá Amauri,
>>
>> Seguindo o seu raciocínio, qqer atentado que tenha ocorrido, ou
>> que venha a ocorrer, contra os EUA e aliados após 11/09 são
>> "justificados", pois, após 11/09, tanto os militares, qto o povo
>> civil americano, ficaram sabendo que estavam em guerra (´na
>> arealidade, já sabiam ha muito tempo, só não esperavam que alguém
>> tivesse a coragem ou conseguisse atingí-los em seu próprio
>> território.)
>>
>> Por isso que acho, e venho dizendo isso em meus emails, este tipo
>> de "peneira", hipocrisia (veja bem, não estou te chamando de
>> hipócrita, apenas os argumentos discutidos a lista...sem ofensas..:)
>>
>> Abs
>> Felipe
>>
>> --- Em *qui, 5/3/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@lunabay.com.br
>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>/* escreveu:
>>
>> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>
>> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal
>> ao Mundo
>>
>> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Data: Quinta-feira, 5 de Março de 2009, 13:48
>>
>> Caro Amauri,
>>
>> Você pode dar o nome que quiser aos conceitos, mas isso não
>> muda nada. Além disso, você se esquece de um pequeno detalhe:
>> o povo japonês, e isso inclui civis e militares, sabia que
>> estava em guerra.
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto
>>
>>
>>
>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>> Bom, um foi de um governo, um terrorismo "legalizado" e o
>>> outro é o terrorismo "ilegal"....
>>>
>>> sds
>>>
>>> 2009/3/5 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>
>>>
>>> Amauri,
>>>
>>> Se você não é capaz de entender a diferença, não sou eu
>>> que vou fazê-lo
>>> entender.
>>>
>>>
>>> [ ]s
>>>
>>> Alvaro Augusto
>>>
>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>> > O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não entendo o
>>> porque que
>>> > tantas pessoas falam que minhas respostas estão
>>> confusas ou são
>>> > retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de
>>> duas cidades
>>> > japonesas, matando inocentes e um ato como as torres
>>> gêmeas que se
>>> > matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem
>>> caroço...:-)
>>> >
>>> > sds
>>> >
>>> > 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>> > <mailto:alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>
>>> >
>>> > Como eu disse, não dá para discutir com você. Volte
>>> daqui uns
>>> > anos, quando tiver se formado em física.
>>> >
>>> > [ ]s
>>> >
>>> > Alvaro Augusto
>>> >
>>> >
>>> > Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>> >
>>> >> Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que
>>> construiu a
>>> >> bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo
>>> >> regularizados e com propósitos na mesma proporção que
>>> um Hamas,
>>> >> por exemplo
>>> >>
>>> >> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>> >> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>
>>> >>
>>> >> Tá certo, eu já devia saber que discutir com você não
>>> dá em
>>> >> nada. Afinal, uma pessoa que acredita que é possível
>>> conhecer
>>> >> as probabilidades para daqui a 50 anos poderá usar
>>> qualquer
>>> >> outro argumento, desde que o objetivo seja achar que
>>> ganhou a
>>> >> discussão...
>>> >>
>>> >> [ ]s
>>> >>
>>> >> Alvaro Augusto
>>> >>
>>> >>
>>> >>
>>> >> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>> >>
>>> >>> E daí? lógico que os norte americanos sabem das
>>> >>> probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas
>>> bombas
>>> >>> matariam inocentes e é caracterizado tanto como
>>> "crime",
>>> >>> quanto caracterizado como "terrorismo" ...como também
>>> temos
>>> >>> alguns relatos de crueldade do Iraque e não jogam um
>>> missel
>>> >>> nuclear porque ficaria obvio demais e eles nesse
>>> momento,
>>> >>> estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até
>>> atos
>>> >>> terroristas. ..
>>> >>>
>>> >>> sds
>>> >>>
>>> >>> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>> >>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>
>>> >>>
>>> >>> Caro Amauri,
>>> >>>
>>> >>> A história que você conta só pode ser contada
>>> >>> retrospectivamente. Contudo, se uma relação de causa e
>>> >>> efeito tão clara existe, ela deve funcionar em ambos os
>>> >>> sentidos. Por exemplo, dada a atual crise financeira,
>>> >>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é
>>> >>> capaz de fazer essa previsão? Você é capaz de
>>> >>> identificar claramente todas as pequenas e grandes
>>> >>> relações de causa e efeito, todos os laços de
>>> >>> realimentação, todas as não-lienaridades e intereções
>>> >>> entre agentes desse sistema de trilhões de variáveis?
>>> >>> Estude um pouco sobre as teorias do caos e da
>>> >>> complexidade, meu caro, depois venha discutir
>>> ciência....
>>> >>>
>>> >>> [ ]s
>>> >>>
>>> >>> Alvaro Augusto
>>> >>>
>>> >>>
>>> >>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>> >>>> Alvaro,
>>> >>>>
>>> >>>> não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato
>>> >>>> terrorista do século XX em proporções muito grandes?
>>> >>>> Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas
>>> >>>> potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
>>> >>>> armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram
>>> homens
>>> >>>> como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia
>>> >>>> historia meu caro, depois queira discuti historia.
>>> >>>>
>>> >>>> sds
>>> >>>>
>>> >>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>> >>>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>
>>> >>>>
>>> >>>> Só com muito boa vontade alguém consegue
>>> >>>> estabelecer uma relação direta de causa e efeito
>>> >>>> entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade,
>>> >>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse pelo
>>> >>>> Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas teriam
>>> >>>> existido!
>>> >>>>
>>> >>>> [ ]s
>>> >>>>
>>> >>>> Alvaro Augusto
>>> >>>>
>>> >>>>
>>> >>>>
>>> >>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>> >>>>> Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres
>>> >>>>> gemeas? Pois é, isso começou em reação encadeia lá
>>> >>>>> nas duas bombas atômicas...tudo em todo universo,
>>> >>>>> tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
>>> >>>>> atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi
>>> >>>>> até 2001 que não deixa de caracterizar um ato
>>> >>>>> terrorista motivado pela politica e claro, a
>>> >>>>> destruição de uma cidade produtiva japonesa
>>> >>>>>
>>> >>>>> sds
>>> >>>>>
>>> >>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>> >>>>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>
>>> >>>>>
>>> >>>>> Não entendi o que o seu argumento tem a ver
>>> >>>>> com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
>>> >>>>> rabo...
>>> >>>>>
>>> >>>>> [ ]s
>>> >>>>>
>>> >>>>> Alvaro Augusto
>>> >>>>>
>>> >>>>>
>>> >>>>>
>>> >>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>> >>>>>
>>> >>>>>> e daí? Não passa de um ato terrorista das
>>> >>>>>> mesmas proporções do 11 de setembro...estou
>>> >>>>>> começando a acredita do tal de "causa e
>>> >>>>>> efeito", pois tudo isso começou com as duas
>>> >>>>>> bombas atômicas e a neurótica a versa pelo
>>> >>>>>> comunismo (que era uma potência de fachada).
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> sds
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>> >>>>>> <alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>> >>>>>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> Na época os norte-americanos não tinham
>>> >>>>>> bombas suficientes para explodir nem
>>> >>>>>> mesmo uma terceira cidade em menos de
>>> >>>>>> seis meses, quanto mais dizimar a
>>> >>>>>> população japonesa inteira! O que se
>>> >>>>>> passou na cabeça dos generais japoneses
>>> >>>>>> que decidiram pela rendição foi
>>> >>>>>> exatamente essa incerteza, que hoje não
>>> >>>>>> existe mais: "Sabemos que que eles não
>>> >>>>>> têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> [ ]s
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> Alvaro Augusto
>>> >>>>>>
>>> >>>>>>
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>> >>>>>>> Não deixa de ser um ato de terrorismo,
>>> >>>>>>> ou seja, se as duas bombas não
>>> >>>>>>> resultassem o fim da guerra a população
>>> >>>>>>> do Japão seria desimada, isso não é
>>> >>>>>>> terrorismo?
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>> sds
>>> >>>>>>> Amauri
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>> >>>>>>> <alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>> >>>>>>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>> A destruição de Hiroshima e Nagasaki
>>> >>>>>>> não teve nada de terrorismo. Foi um
>>> >>>>>>> ato de guerra terrível, pode ser até
>>> >>>>>>> classificado como crime contra a
>>> >>>>>>> humanidade (embora só de forma
>>> >>>>>>> "ex-post"), mas, guardadas as
>>> >>>>>>> devidas proporções, não foi mais
>>> >>>>>>> terrorista do que o borbardeio de
>>> >>>>>>> Londres pelas V2 nazistas ou a
>>> >>>>>>> destruição de Dresden pelas forças
>>> >>>>>>> aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
>>> >>>>>>> o uso de armamento atômico foi
>>> >>>>>>> simplesmente a mais barata e eficaz
>>> >>>>>>> dentre as duas alternativas para por
>>> >>>>>>> fim à guerra (a segunda delas era o
>>> >>>>>>> uso de forças convencionais para
>>> >>>>>>> tomar o Japão, campanha que
>>> >>>>>>> demoraria vários meses e resultaria
>>> >>>>>>> em milhares de baixas
>>> >>>>>>> norte-americanas) . Uma mera questão
>>> >>>>>>> de análise de alternativas de
>>> >>>>>>> projeto, que, nesse caso, somente
>>> >>>>>>> cabeças levemente doentias (embora
>>> >>>>>>> não necessariamente terroristas)
>>> >>>>>>> podem fazer.
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>> [ ]s
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>> Alvaro Augusto
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>> luiz silva wrote:
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>> Olá Homero,
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> Vou frisar, novamente... ..O ponto
>>> >>>>>>>> não é se americanos são malvados,
>>> >>>>>>>> sádicos e se tem síndrome de Pink e
>>> >>>>>>>> Cérebro......não é isso....
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> Estamos discutindo (pelo menos
>>> >>>>>>>> agora) o que pode ser classificado
>>> >>>>>>>> como terrorismo.. ... Sob este
>>> >>>>>>>> aspecto, em minha opinião, não
>>> >>>>>>>> importa a situação, complexidade,
>>> >>>>>>>> prós, contras, etc....O ato foi
>>> >>>>>>>> terrorista.. ..as motivações é
>>> >>>>>>>> que são diferentes, mas , no fundo,
>>> >>>>>>>> guardam semelhanças ::))
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> Abs
>>> >>>>>>>> Felipe
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> --- Em *seg, 2/3/09, oraculo333
>>> >>>>>>>> /<oraculo@atibaia. com.br
>>> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>>> >>>>>>>> <mailto:oraculo@atibaia. com.br
>>> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>/*
>>>
>>> >>>>>>>> escreveu:
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> De: oraculo333
>>> >>>>>>>> <oraculo@atibaia. com.br
>>> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>>> >>>>>>>> <mailto:oraculo@atibaia. com.br
>>> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>>>
>>> >>>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re:
>>> >>>>>>>> Entrevista - A Religião faz Mal
>>> >>>>>>>> ao Mundo
>>> >>>>>>>> Para:
>>> >>>>>>>> ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
>>> >>>>>>>> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>
>>>
>>> >>>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de Março
>>> >>>>>>>> de 2009, 14:43
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> Takata: "Há controvérsias. "
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> Bem, claro que há..:-) Em
>>> >>>>>>>> eventos históricos, em
>>> >>>>>>>> especial, sempre há
>>> >>>>>>>> controvérsias. Mas isso
>>> >>>>>>>> significa que há quem defenda
>>> >>>>>>>> também o ponto
>>> >>>>>>>> de vista que apresentei.
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> E é sobre esta conclusão, se
>>> >>>>>>>> fosse a minha na época e eu fosse
>>> >>>>>>>> responsável por decidir, que
>>> >>>>>>>> estou debatendo. Não sei como eu
>>> >>>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil e
>>> >>>>>>>> de 800 mil, não sei como
>>> >>>>>>>> decidir por uma
>>> >>>>>>>> cidade ou complexo militar, não
>>> >>>>>>>> sei como explicar meus atos para um
>>> >>>>>>>> pais todo, que me elegeu
>>> >>>>>>>> representante, etc, etc.
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> Complexas situações e não vejo
>>> >>>>>>>> como uma resposta simples,
>>> >>>>>>>> "americanos
>>> >>>>>>>> são malvados e racistas e
>>> >>>>>>>> gostaram de explodir pessoas em
>>> >>>>>>>> Hiroxima"
>>> >>>>>>>> seja possível.
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> Um abraço.
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> Homero
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> --- Em ciencialist@
>>> >>>>>>>> yahoogrupos. com.br <http://com.br/>
>>> >>>>>>>> <mailto:ciencialist% 40yahoogrupos. com.br
>>> <mailto:ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>,
>>> >>>>>>>> "rmtakata" <roberto.takata@ ...>
>>> >>>>>>>> escreveu
>>> >>>>>>>> >
>>>
>>> >>>>>>>> > --- Em ciencialist@
>>> >>>>>>>> yahoogrupos. com.br <http://com.br/>
>>> >>>>>>>> <mailto:ciencialist% 40yahoogrupos. com.br
>>> <mailto:ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>,
>>>
>>> >>>>>>>> "oraculo333" <oraculo@>
>>> >>>>>>>> > > Apenas o impacto da bomba
>>> >>>>>>>> abalou o sistema a ponto de
>>> >>>>>>>> permitir o
>>> >>>>>>>> > > final da guerra imediato.
>>> >>>>>>>> >
>>> >>>>>>>> > Há controvérsias.
>>> >>>>>>>> >
>>> >>>>>>>> > http://www.edge. <http://www.edge./> org/q2008/
>>> >>>>>>>> q08_2.html# dysonf
>>> >>>>>>>> <http://www.edge. org/q2008/ q08_2.html# dysonf
>>> <http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf>>
>>> >>>>>>>> > ------------ ---
>>> >>>>>>>> >
>>> >>>>>>>> > []s,
>>> >>>>>>>> >
>>> >>>>>>>> > Roberto Takata
>>> >>>>>>>> >
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> ------------ --------- --------- ---------
>>> --------- --------- -
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>>> >>>>>>>> Veja quais são os assuntos do
>>> >>>>>>>> momento no Yahoo! + Buscados: Top
>>> >>>>>>>> 10
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>>> >>>>>>> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
>>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
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>>> refid=avoltaire
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>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo
>>> >>>>>>> menos a palavra!"
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo
>>> >>>>>>> céu, só no seu próprio inferno encontrou
>>> >>>>>>> energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>> >>>>>>> O que importa é o que você faz com
>>> >>>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>> >>>>>>> Filósofo francês
>>> >>>>>>
>>> >>>>>>
>>> >>>>>>
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> --
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> Meu blog:
>>> >>>>>> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
>>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>>>
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> http://www.publipt. com/pages/ index.php?
>>> refid=avoltaire
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>>> >>>>>>
>>> >>>>>>
>>> >>>>>>
>>> >>>>>>
>>> >>>>>>
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>> >>>>>> palavra!"
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu,
>>> >>>>>> só no seu próprio inferno encontrou energia
>>> >>>>>> para fazê-lo!" Nietszche)
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>> >>>>>> O que importa é o que você faz com
>>> >>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>> >>>>>> Filósofo francês
>>> >>>>>
>>> >>>>>
>>> >>>>>
>>> >>>>>
>>> >>>>> --
>>> >>>>>
>>> >>>>> Meu blog:
>>> >>>>> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
>>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>>>
>>> >>>>>
>>> >>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>> >>>>>
>>> >>>>> http://www.publipt. com/pages/ index.php?
>>> refid=avoltaire
>>> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
>>> >>>>>
>>> >>>>>
>>> >>>>>
>>> >>>>>
>>> >>>>>
>>> >>>>>
>>> >>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>> >>>>> palavra!"
>>> >>>>>
>>> >>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
>>> >>>>> seu próprio inferno encontrou energia para
>>> >>>>> fazê-lo!" Nietszche)
>>> >>>>>
>>> >>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>> >>>>> O que importa é o que você faz com
>>> >>>>> aquilo que fizeram para você".
>>> >>>>>
>>> >>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>> >>>>> Filósofo francês
>>> >>>>
>>> >>>>
>>> >>>>
>>> >>>>
>>> >>>> --
>>> >>>>
>>> >>>> Meu blog:
>>> >>>> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
>>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
>>>
>>> >>>>
>>> >>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>> >>>>
>>> >>>> http://www.publipt. com/pages/ index.php?
>>> refid=avoltaire
>>> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
>>> >>>>
>>> >>>>
>>> >>>>
>>> >>>>
>>> >>>>
>>> >>>>
>>> >>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>> palavra!"
>>> >>>>
>>> >>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
>>> >>>> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!"
>>> Nietszche)
>>> >>>>
>>> >>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>> >>>> O que importa é o que você faz com
>>> >>>> aquilo que fizeram para você".
>>> >>>>
>>> >>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>> >>>> Filósofo francês
>>> >>>
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>>> refid=avoltaire
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>>> >> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>>> >>
>>> >> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
>>> próprio
>>> >> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>> >>
>>> >> "Não importa o que fizeram a você.
>>> >> O que importa é o que você faz com
>>> >> aquilo que fizeram para você".
>>> >>
>>> >> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>> >> Filósofo francês
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>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>>
>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
>> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>
>> "Não importa o que fizeram a você.
>> O que importa é o que você faz com
>> aquilo que fizeram para você".
>>
>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>> Filósofo francês
>>
>>
>>
SUBJECT: Re: Asteroide passa pela Terra 7 vezes mais perto que a Lua FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 22:00
Luis: "Porém, é interessante este alinhamento entre as datas maias e
> > bíblicas, a não ser que este alinhamento tenha sido propositalmente criado:))"
Esse é o problema com o Código da Biblia ou com a aplicação de processos estatísticos a livros grandes: procure e encontrarás..:-)
Não que tenha sido propositalmente criado, mas propositalmente procurado. Suponhamos que a Profecia Maia desse como data do fim do mundo 2025. Se procurarmos com os processos descritos, encontraríamos essa data também.
Se procurarmos por "asteróide", "fim do mundo", "2012" no Irmãos Karamoazov, encontraremos também.
Parte do problema é que o número de letras é limitado e mesmo o número de palavras é limitado, embora nos pareça bem grande. Dependendo da forma como "arruma" as palavras e letras do livro (qualquer livro grande o suficiente), pode escrever qualquer outro padrão ou frase (ou menção, pois nem todo "código" retorna algo claro, uma frase, muitos são apenas palavras colocadas próximas).
Na verdade uma variação dessa idéia tem sido usada a muito tempo para enviar mensagens secretas. Um conjunto de números e um livro conhecido pelas duas partes, e pode mandar uma mensagem secreta para a outra parte. Por exemplo, estes números:
E um livro em comum, digamos, Tabula Rasa de Pinker.
Basta a quem recebe os números encontrar as palavras colocadas naquelas posições, e "ler" uma mensagem totalmente diferente do conteúdo do livro (e ninguém alegaria que o autor "colocou" essa palavras lá para permitir que, no futuro, alguém as usasse para enviar uma mensagem..:-).
Eu tive a pachorra de coletar estes números no livro de Pinker, o primeiro é a página, o segundo o número da palavra na página. Se alguém se interessar na "mensagem secreta", basta ter o livro e procurar pelas palavras.:-) É, digamos, uma profecia..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
>
> Eu acho que estes podem coincidir por terem origens astronômicas
> (observação dos céus e das estações). Não creio que nenhum tenha "marcado"
> o fim do mundo para 2012, mas que esta data seria "perigosa", por ser o
> fim de um "ciclo de ciclos", tema recorrente nas mitologias antigas.
> Algum evento ou característica astronômica deve fazer coincidirem as
> datas..
>
> Gil
>
> Em Thu, 05 Mar 2009 12:04:33 -0300, luiz silva
> <luizfelipecsrj@...> escreveu:
>
> > Considerando-se que o calendário Maia termina em 2012, com o fim dos
> > tempos, e que o "código da Bíblia" (Programa do History) detemina que o
> > mundo irá acabar em 2012, atingido por um cometa, o próxmio deve bater
> > na nossa porta :)))
> >
> > Eu não acredito no código...concordo com os matemáticos que afirmam que
> > isto não passa de um fenômeno estatístico, replicável em outros livros
> > do mesmo "tamanho".
> >
> > Porém, é interessante este alinhamento entre as datas maias e
> > bíblicas, a não ser que este alinhamento tenha sido propositalmente
> > criado:))
> >
> > Abs
> > Felipe
> >
> > --- Em qui, 5/3/09, rmtakata <roberto.takata@...> escreveu:
> >
> > De: rmtakata <roberto.takata@...>
> > Assunto: [ciencialist] Asteroide passa pela Terra 7 vezes mais perto que
> > a Lua
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Data: Quinta-feira, 5 de Março de 2009, 3:53
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > http://www1. folha.uol. com.br/folha/ ciencia/ult306u5 29096.shtml
> > ------------ ------
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> > http://br.maisbuscados.yahoo.com
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 22:00
Isso só dependerá de qual
parte tem o melhor advogado (você ou os familiares da vítima)!
[ ]s
Alvaro Augusto
J.Victor wrote:
E se, em tempos de santa paz, você matar alguém que, com certeza, iria
te matar,
isto é legítimo ou ilegítimo?
Sds,
Vicdtor
Amauri N. Sanches Jr escreveu:
Homero,
então se eu matar em tempos de paz é um crime e se eu matar em tempos
de guerra é legitimo? realmente é difícil...:-)
sds
2009/3/5 Oraculo <oraculo@atibaia. com.br <mailto:oraculo@atibaia.com.br>>
Amauri: " Bom, um foi de um governo, um terrorismo "legalizado" e
o outro é o terrorismo "ilegal".... "
Amauri, só por isso já seria uma diferença significativa,
importante. Fundamental mesmo, a diferença entre barbárie e
civilização, em última análise.
Se eu tomo seus bens, sem autorização legal para isso, é roubo. Se
eu tomo seus bens com autorização legal, como na penhora de bens,
não é. É um ato perfeitamente legítimo e justo.
Não, não estou comparando a bomba a uma penhora, estou explicando
a diferença que você percebe, mas não entende. Se um grupo de
nações, seus cidadãos através de seus representantes, acorda em
algo, por mais que VOCÊ discorde, isso torna os atos entre eles
legítimos. Um aborto legal, que é odiado por muitos, é legítimo,
se a lei assim o decide. A pena de morte, sobre a quel eu sou
totalmente contra, é legítima e legal nos USA.
Dois soldados que se matam em uma guerra declarada, e um
terrorista que corta o pescoço de um prisioneiro na frente das
cameras, são duas coisas totalmente distintas, ainda que pareça
não entender isso.
Homero
----- Original Message -----
*From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@gmail.com>
*To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
<mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
*Sent:* Thursday, March 05, 2009 12:00 PM
*Subject:* Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz
Mal ao Mundo
Bom, um foi de um governo, um terrorismo "legalizado" e o
outro é o terrorismo "ilegal"....
sds
2009/3/5 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
<mailto:alvaro@lunabay.com.br>>
Amauri,
Se você não é capaz de entender a diferença, não sou eu
que vou fazê-lo
entender.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
> O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não entendo o
porque que
> tantas pessoas falam que minhas respostas estão confusas
ou são
> retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de
duas cidades
> japonesas, matando inocentes e um ato como as torres
gêmeas que se
> matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem caroço...:-)
>
> sds
>
> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>
> Como eu disse, não dá para discutir com você. Volte
daqui uns
> anos, quando tiver se formado em física.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>
>> Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que
construiu a
>> bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo
>> regularizados e com propósitos na mesma proporção que
um Hamas,
>> por exemplo
>>
>> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>
>> Tá certo, eu já devia saber que discutir com você não dá em
>> nada. Afinal, uma pessoa que acredita que é possível
conhecer
>> as probabilidades para daqui a 50 anos poderá usar qualquer
>> outro argumento, desde que o objetivo seja achar que
ganhou a
>> discussão...
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto
>>
>>
>>
>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>
>>> E daí? lógico que os norte americanos sabem das
>>> probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas
bombas
>>> matariam inocentes e é caracterizado tanto como "crime",
>>> quanto caracterizado como "terrorismo"...como também temos
>>> alguns relatos de crueldade do Iraque e não jogam um
missel
>>> nuclear porque ficaria obvio demais e eles nesse momento,
>>> estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até atos
>>> terroristas. ..
>>>
>>> sds
>>>
>>> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>
>>> Caro Amauri,
>>>
>>> A história que você conta só pode ser contada
>>> retrospectivamente. Contudo, se uma relação de causa e
>>> efeito tão clara existe, ela deve funcionar em ambos os
>>> sentidos. Por exemplo, dada a atual crise financeira,
>>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é
>>> capaz de fazer essa previsão? Você é capaz de
>>> identificar claramente todas as pequenas e grandes
>>> relações de causa e efeito, todos os laços de
>>> realimentação, todas as não-lienaridades e intereções
>>> entre agentes desse sistema de trilhões de variáveis?
>>> Estude um pouco sobre as teorias do caos e da
>>> complexidade, meu caro, depois venha discutir ciência....
>>>
>>> [ ]s
>>>
>>> Alvaro Augusto
>>>
>>>
>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>> Alvaro,
>>>>
>>>> não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato
>>>> terrorista do século XX em proporções muito grandes?
>>>> Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas
>>>> potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
>>>> armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens
>>>> como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia
>>>> historia meu caro, depois queira discuti historia.
>>>>
>>>> sds
>>>>
>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>>
>>>> Só com muito boa vontade alguém consegue
>>>> estabelecer uma relação direta de causa e efeito
>>>> entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade,
>>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse pelo
>>>> Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas teriam
>>>> existido!
>>>>
>>>> [ ]s
>>>>
>>>> Alvaro Augusto
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>> Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres
>>>>> gemeas? Pois é, isso começou em reação encadeia lá
>>>>> nas duas bombas atômicas...tudo em todo universo,
>>>>> tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
>>>>> atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi
>>>>> até 2001 que não deixa de caracterizar um ato
>>>>> terrorista motivado pela politica e claro, a
>>>>> destruição de uma cidade produtiva japonesa
>>>>>
>>>>> sds
>>>>>
>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>>>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>>>
>>>>> Não entendi o que o seu argumento tem a ver
>>>>> com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
>>>>> rabo...
>>>>>
>>>>> [ ]s
>>>>>
>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>>
>>>>>> e daí? Não passa de um ato terrorista das
>>>>>> mesmas proporções do 11 de setembro...estou
>>>>>> começando a acredita do tal de "causa e
>>>>>> efeito", pois tudo isso começou com as duas
>>>>>> bombas atômicas e a neurótica a versa pelo
>>>>>> comunismo (que era uma potência de fachada).
>>>>>>
>>>>>> sds
>>>>>>
>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>> <alvaro@lunabay. com.br
<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>>>>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>>>>
>>>>>> Na época os norte-americanos não tinham
>>>>>> bombas suficientes para explodir nem
>>>>>> mesmo uma terceira cidade em menos de
>>>>>> seis meses, quanto mais dizimar a
>>>>>> população japonesa inteira! O que se
>>>>>> passou na cabeça dos generais japoneses
>>>>>> que decidiram pela rendição foi
>>>>>> exatamente essa incerteza, que hoje não
>>>>>> existe mais: "Sabemos que que eles não
>>>>>> têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
>>>>>>
>>>>>> [ ]s
>>>>>>
>>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>>>> Não deixa de ser um ato de terrorismo,
>>>>>>> ou seja, se as duas bombas não
>>>>>>> resultassem o fim da guerra a população
>>>>>>> do Japão seria desimada, isso não é
>>>>>>> terrorismo?
>>>>>>>
>>>>>>> sds
>>>>>>> Amauri
>>>>>>>
>>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>>> <alvaro@lunabay. com.br
<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>>>>>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
<mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>>>>>
>>>>>>> A destruição de Hiroshima e Nagasaki
>>>>>>> não teve nada de terrorismo. Foi um
>>>>>>> ato de guerra terrível, pode ser até
>>>>>>> classificado como crime contra a
>>>>>>> humanidade (embora só de forma
>>>>>>> "ex-post"), mas, guardadas as
>>>>>>> devidas proporções, não foi mais
>>>>>>> terrorista do que o borbardeio de
>>>>>>> Londres pelas V2 nazistas ou a
>>>>>>> destruição de Dresden pelas forças
>>>>>>> aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
>>>>>>> o uso de armamento atômico foi
>>>>>>> simplesmente a mais barata e eficaz
>>>>>>> dentre as duas alternativas para por
>>>>>>> fim à guerra (a segunda delas era o
>>>>>>> uso de forças convencionais para
>>>>>>> tomar o Japão, campanha que
>>>>>>> demoraria vários meses e resultaria
>>>>>>> em milhares de baixas
>>>>>>> norte-americanas) . Uma mera questão
>>>>>>> de análise de alternativas de
>>>>>>> projeto, que, nesse caso, somente
>>>>>>> cabeças levemente doentias (embora
>>>>>>> não necessariamente terroristas)
>>>>>>> podem fazer.
>>>>>>>
>>>>>>> [ ]s
>>>>>>>
>>>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> luiz silva wrote:
>>>>>>>
>>>>>>>> Olá Homero,
>>>>>>>>
>>>>>>>> Vou frisar, novamente... ..O ponto
>>>>>>>> não é se americanos são malvados,
>>>>>>>> sádicos e se tem síndrome de Pink e
>>>>>>>> Cérebro...... não é isso....
>>>>>>>>
>>>>>>>> Estamos discutindo (pelo menos
>>>>>>>> agora) o que pode ser classificado
>>>>>>>> como terrorismo.. ... Sob este
>>>>>>>> aspecto, em minha opinião, não
>>>>>>>> importa a situação, complexidade,
>>>>>>>> prós, contras, etc....O ato foi
>>>>>>>> terrorista.. ..as motivações é
>>>>>>>> que são diferentes, mas , no fundo,
>>>>>>>> guardam semelhanças ::))
>>>>>>>>
>>>>>>>> Abs
>>>>>>>> Felipe
>>>>>>>>
>>>>>>>> --- Em *seg, 2/3/09, oraculo333
>>>>>>>> /<oraculo@atibaia. com.br
<mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>>>>>>>> <mailto:oraculo@atibaia. com.br
<mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>/*
>>>>>>>> escreveu:
>>>>>>>>
>>>>>>>> De: oraculo333
>>>>>>>> <oraculo@atibaia. com.br
<mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>>>>>>>> <mailto:oraculo@atibaia. com.br
<mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>>>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re:
>>>>>>>> Entrevista - A Religião faz Mal
>>>>>>>> ao Mundo
>>>>>>>> Para:
>>>>>>>> ciencialist@ yahoogrupos. com.br
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
>>>>>>>> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>
>>>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de Março
>>>>>>>> de 2009, 14:43
>>>>>>>>
>>>>>>>> Takata: "Há controvérsias. "
>>>>>>>>
>>>>>>>> Bem, claro que há..:-) Em
>>>>>>>> eventos históricos, em
>>>>>>>> especial, sempre há
>>>>>>>> controvérsias. Mas isso
>>>>>>>> significa que há quem defenda
>>>>>>>> também o ponto
>>>>>>>> de vista que apresentei.
>>>>>>>>
>>>>>>>> E é sobre esta conclusão, se
>>>>>>>> fosse a minha na época e eu fosse
>>>>>>>> responsável por decidir, que
>>>>>>>> estou debatendo. Não sei como eu
>>>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil e
>>>>>>>> de 800 mil, não sei como
>>>>>>>> decidir por uma
>>>>>>>> cidade ou complexo militar, não
>>>>>>>> sei como explicar meus atos para um
>>>>>>>> pais todo, que me elegeu
>>>>>>>> representante, etc, etc.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Complexas situações e não vejo
>>>>>>>> como uma resposta simples,
>>>>>>>> "americanos
>>>>>>>> são malvados e racistas e
>>>>>>>> gostaram de explodir pessoas em
>>>>>>>> Hiroxima"
>>>>>>>> seja possível.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Um abraço.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Homero
>>>>>>>>
>>>>>>>> --- Em ciencialist@
>>>>>>>> yahoogrupos. com.br <http://com.br>
>>>>>>>> <mailto:ciencialist% 40yahoogrupos. com.br
<mailto:ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>,
>>>>>>>> "rmtakata" <roberto.takata@ ...>
>>>>>>>> escreveu
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > --- Em ciencialist@
>>>>>>>> yahoogrupos. com.br <http://com.br>
>>>>>>>> <mailto:ciencialist% 40yahoogrupos. com.br
<mailto:ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>,
>>>>>>>> "oraculo333" <oraculo@>
>>>>>>>> > > Apenas o impacto da bomba
>>>>>>>> abalou o sistema a ponto de
>>>>>>>> permitir o
>>>>>>>> > > final da guerra imediato.
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > Há controvérsias.
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > http://www.edge. org/q2008/
>>>>>>>> q08_2.html# dysonf
>>>>>>>> <http://www.edge. org/q2008/ q08_2.html# dysonf
<http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf>>
>>>>>>>> > ------------ ---
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > []s,
>>>>>>>> >
>>>>>>>> > Roberto Takata
>>>>>>>> >
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> ------------ --------- --------- ---------
--------- --------- -
>>>>>>>> Veja quais são os assuntos do
>>>>>>>> momento no Yahoo! + Buscados: Top
>>>>>>>> 10
>>>>>>>> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/
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>>>>>>>
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>>>>>>>
>>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo
>>>>>>> menos a palavra!"
>>>>>>>
>>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo
>>>>>>> céu, só no seu próprio inferno encontrou
>>>>>>> energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>>>>>>
>>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>>>>
>>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>>>> Filósofo francês
>>>>>>
>>>>>>
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>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>>>> palavra!"
>>>>>>
>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu,
>>>>>> só no seu próprio inferno encontrou energia
>>>>>> para fazê-lo!" Nietszche)
>>>>>>
>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>>> aquilo que fizeram para você".
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>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>>> Filósofo francês
>>>>>
>>>>>
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>>>>> Meu blog:
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>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>>> palavra!"
>>>>>
>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
>>>>> seu próprio inferno encontrou energia para
>>>>> fazê-lo!" Nietszche)
>>>>>
>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>>
>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>> Filósofo francês
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>>>> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!"
Nietszche)
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>>>> O que importa é o que você faz com
>>>> aquilo que fizeram para você".
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>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
>>
>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
próprio
>> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>
>> "Não importa o que fizeram a você.
>> O que importa é o que você faz com
>> aquilo que fizeram para você".
>>
>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>> Filósofo francês
>
>
>
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> --
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Meu blog:
http://masterofdark ness.multiply. com/journal
<http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
É só se cadastrar nos link abaixo:
http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio
inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês
--
Meu blog:
http://masterofdark ness.multiply. com/journal
<http://masterofdarkness.multiply.com/journal>
É só se cadastrar nos link abaixo:
http://www.publipt. com/pages/ index.php? refid=avoltaire
<http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>
"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
"Não importa o que fizeram a você.
O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 22:04
Adendo:
Ao reler algumas coisas que escrevi sobre esse tema, verifiquei qu
etalvez tenha ficado a impressão de que sou belicista e a favor da
guerra. Nada mais longe da verdade. Estou apenas tentando analisar a
coisa de um ponto de vista racional, impessoal e livre de paixões.
Afinal, a guerra continuará existindo, queiramos nós ou não, e, já que
não podemos nos livrar dela, o jeito é entendê-la.
[ ]s
Alvaro Augusto
Alvaro Augusto (L) wrote:
Desde que eles declarem
guerra antes, que haja motivos válidos para tanto e que a declaração
seja aprovada pela ONU, será um ato legítimo. Se você não entende isso,
sinto muito, talvez seja melhor voltar para a Terra do Nunca...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Filipe
Se um dia o Obama (o bom samaritano) implicar com o Brasil e meter um
monte de bomba aqui, segundo Homero e Alvaro, iria ser um ato
legitimo....:-)
Seguindo o seu raciocínio, qqer atentado que tenha
ocorrido, ou que venha a ocorrer, contra os EUA e aliados após 11/09
são "justificados", pois, após 11/09, tanto os militares, qto o povo
civil americano, ficaram sabendo que estavam em guerra (´na arealidade,
já sabiam ha muito tempo, só não esperavam que alguém tivesse a coragem
ou conseguisse atingí-los em seu próprio território.)
Por isso que acho, e venho dizendo isso em meus
emails,
este tipo de "peneira", hipocrisia (veja bem, não estou te chamando de
hipócrita, apenas os argumentos discutidos a lista...sem ofensas..:)
Você pode dar o nome que quiser aos conceitos, mas isso não muda nada.
Além disso, você se esquece de um pequeno detalhe: o povo japonês, e
isso inclui civis e militares, sabia que estava em guerra.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
Bom, um foi de um governo, um
terrorismo
"legalizado" e o outro é o terrorismo "ilegal"....
Se você não é capaz de entender a diferença, não sou eu que vou fazê-lo
entender.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri N. Sanches Jr wrote:
> O que tem de errado o que eu disse? Sabe,
não
entendo o porque que
> tantas pessoas falam que minhas respostas estão confusas ou são
> retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de duas
cidades
> japonesas, matando inocentes e um ato como as torres gêmeas que se
> matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem caroço...:-)
>
> sds
>
>
> Como eu disse, não dá para discutir com você. Volte daqui uns
> anos, quando tiver se formado em física.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>
>> Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que construiu a
>> bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo
>> regularizados e com propósitos na mesma proporção que um Hamas,
>> por exemplo
>>
>>
>> Tá certo, eu já devia saber que discutir com você não dá em
>> nada. Afinal, uma pessoa que acredita que é possível conhecer
>> as probabilidades para daqui a 50 anos poderá usar qualquer
>> outro argumento, desde que o objetivo seja achar que ganhou a
>> discussão...
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto
>>
>>
>>
>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>
>>> E daí? lógico que os norte americanos sabem das
>>> probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas
bombas
>>> matariam inocentes e é caracterizado tanto como "crime",
>>> quanto caracterizado como "terrorismo" ...como também temos
>>> alguns relatos de crueldade do Iraque e não jogam um missel
>>> nuclear porque ficaria obvio demais e eles nesse momento,
>>> estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até atos
>>> terroristas. ..
>>>
>>> sds
>>>
>>>
>>> Caro Amauri,
>>>
>>> A história que você conta só pode ser contada
>>> retrospectivamente. Contudo, se uma relação de causa e
>>> efeito tão clara existe, ela deve funcionar em ambos os
>>> sentidos. Por exemplo, dada a atual crise financeira,
>>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é
>>> capaz de fazer essa previsão? Você é capaz de
>>> identificar claramente todas as pequenas e grandes
>>> relações de causa e efeito, todos os laços de
>>> realimentação, todas as não-lienaridades e intereções
>>> entre agentes desse sistema de trilhões de variáveis?
>>> Estude um pouco sobre as teorias do caos e da
>>> complexidade, meu caro, depois venha discutir ciência....
>>>
>>> [ ]s
>>>
>>> Alvaro Augusto
>>>
>>>
>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>> Alvaro,
>>>>
>>>> não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato
>>>> terrorista do século XX em proporções muito grandes?
>>>> Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas
>>>> potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
>>>> armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens
>>>> como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia
>>>> historia meu caro, depois queira discuti historia.
>>>>
>>>> sds
>>>>
>>>>
>>>> Só com muito boa vontade alguém consegue
>>>> estabelecer uma relação direta de causa e efeito
>>>> entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade,
>>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse pelo
>>>> Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas teriam
>>>> existido!
>>>>
>>>> [ ]s
>>>>
>>>> Alvaro Augusto
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>> Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres
>>>>> gemeas? Pois é, isso começou em reação encadeia lá
>>>>> nas duas bombas atômicas...tudo em todo universo,
>>>>> tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
>>>>> atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi
>>>>> até 2001 que não deixa de caracterizar um ato
>>>>> terrorista motivado pela politica e claro, a
>>>>> destruição de uma cidade produtiva japonesa
>>>>>
>>>>> sds
>>>>>
>>>>>
>>>>> Não entendi o que o seu argumento tem a ver
>>>>> com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
>>>>> rabo...
>>>>>
>>>>> [ ]s
>>>>>
>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>>
>>>>>> e daí? Não passa de um ato terrorista das
>>>>>> mesmas proporções do 11 de setembro...estou
>>>>>> começando a acredita do tal de "causa e
>>>>>> efeito", pois tudo isso começou com as duas
>>>>>> bombas atômicas e a neurótica a versa pelo
>>>>>> comunismo (que era uma potência de fachada).
>>>>>>
>>>>>> sds
>>>>>>
>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>>
>>>>>> Na época os norte-americanos não tinham
>>>>>> bombas suficientes para explodir nem
>>>>>> mesmo uma terceira cidade em menos de
>>>>>> seis meses, quanto mais dizimar a
>>>>>> população japonesa inteira! O que se
>>>>>> passou na cabeça dos generais japoneses
>>>>>> que decidiram pela rendição foi
>>>>>> exatamente essa incerteza, que hoje não
>>>>>> existe mais: "Sabemos que que eles não
>>>>>> têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
>>>>>>
>>>>>> [ ]s
>>>>>>
>>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>>>>>> Não deixa de ser um ato de terrorismo,
>>>>>>> ou seja, se as duas bombas não
>>>>>>> resultassem o fim da guerra a população
>>>>>>> do Japão seria desimada, isso não é
>>>>>>> terrorismo?
>>>>>>>
>>>>>>> sds
>>>>>>> Amauri
>>>>>>>
>>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>>>>>>
>>>>>>> A destruição de Hiroshima e Nagasaki
>>>>>>> não teve nada de terrorismo. Foi um
>>>>>>> ato de guerra terrível, pode ser até
>>>>>>> classificado como crime contra a
>>>>>>> humanidade (embora só de forma
>>>>>>> "ex-post"), mas, guardadas as
>>>>>>> devidas proporções, não foi mais
>>>>>>> terrorista do que o borbardeio de
>>>>>>> Londres pelas V2 nazistas ou a
>>>>>>> destruição de Dresden pelas forças
>>>>>>> aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
>>>>>>> o uso de armamento atômico foi
>>>>>>> simplesmente a mais barata e eficaz
>>>>>>> dentre as duas alternativas para por
>>>>>>> fim à guerra (a segunda delas era o
>>>>>>> uso de forças convencionais para
>>>>>>> tomar o Japão, campanha que
>>>>>>> demoraria vários meses e resultaria
>>>>>>> em milhares de baixas
>>>>>>> norte-americanas) . Uma mera questão
>>>>>>> de análise de alternativas de
>>>>>>> projeto, que, nesse caso, somente
>>>>>>> cabeças levemente doentias (embora
>>>>>>> não necessariamente terroristas)
>>>>>>> podem fazer.
>>>>>>>
>>>>>>> [ ]s
>>>>>>>
>>>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> luiz silva wrote:
>>>>>>>
>>>>>>>> Olá Homero,
>>>>>>>>
>>>>>>>> Vou frisar, novamente... ..O ponto
>>>>>>>> não é se americanos são malvados,
>>>>>>>> sádicos e se tem síndrome de Pink e
>>>>>>>> Cérebro......não é isso....
>>>>>>>>
>>>>>>>> Estamos discutindo (pelo menos
>>>>>>>> agora) o que pode ser classificado
>>>>>>>> como terrorismo.. ... Sob este
>>>>>>>> aspecto, em minha opinião, não
>>>>>>>> importa a situação, complexidade,
>>>>>>>> prós, contras, etc....O ato foi
>>>>>>>> terrorista.. ..as motivações é
>>>>>>>> que são diferentes, mas , no fundo,
>>>>>>>> guardam semelhanças ::))
>>>>>>>>
>>>>>>>> Abs
>>>>>>>> Felipe
>>>>>>>>
>>>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re:
>>>>>>>> Entrevista - A Religião faz Mal
>>>>>>>> ao Mundo
>>>>>>>> Para:
>>>>>>>> ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de Março
>>>>>>>> de 2009, 14:43
>>>>>>>>
>>>>>>>> Takata: "Há controvérsias. "
>>>>>>>>
>>>>>>>> Bem, claro que há..:-) Em
>>>>>>>> eventos históricos, em
>>>>>>>> especial, sempre há
>>>>>>>> controvérsias. Mas isso
>>>>>>>> significa que há quem defenda
>>>>>>>> também o ponto
>>>>>>>> de vista que apresentei.
>>>>>>>>
>>>>>>>> E é sobre esta conclusão, se
>>>>>>>> fosse a minha na época e eu fosse
>>>>>>>> responsável por decidir, que
>>>>>>>> estou debatendo. Não sei como eu
>>>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil e
>>>>>>>> de 800 mil, não sei como
>>>>>>>> decidir por uma
>>>>>>>> cidade ou complexo militar, não
>>>>>>>> sei como explicar meus atos para um
>>>>>>>> pais todo, que me elegeu
>>>>>>>> representante, etc, etc.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Complexas situações e não vejo
>>>>>>>> como uma resposta simples,
>>>>>>>> "americanos
>>>>>>>> são malvados e racistas e
>>>>>>>> gostaram de explodir pessoas em
>>>>>>>> Hiroxima"
>>>>>>>> seja possível.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Um abraço.
>>>>>>>>
>>>>>>>> Homero
>>>>>>>>
>>>>>>>> --- Em ciencialist@
>>>>>>>> yahoogrupos. com.br
>>>>>>>
>>>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
>>>>>>>
>>>>>>> http://www.publipt. com/pages/
index.php? refid=avoltaire
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo
>>>>>>> menos a palavra!"
>>>>>>>
>>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo
>>>>>>> céu, só no seu próprio inferno encontrou
>>>>>>> energia para fazê-lo!" Nietszche)
>>>>>>>
>>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>>>>
>>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>>>> Filósofo francês
>>>>>>
>>>>>>
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>>>>>> --
>>>>>>
>>>>>> Meu blog:
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>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>>>> palavra!"
>>>>>>
>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu,
>>>>>> só no seu próprio inferno encontrou energia
>>>>>> para fazê-lo!" Nietszche)
>>>>>>
>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>>> aquilo que fizeram para você".
>>>>>>
>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>>> Filósofo francês
>>>>>
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>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
>>>>> palavra!"
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>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
>>>>> seu próprio inferno encontrou energia para
>>>>> fazê-lo!" Nietszche)
>>>>>
>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
>>>>> O que importa é o que você faz com
>>>>> aquilo que fizeram para você".
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>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>>>> Filósofo francês
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>>>> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!"
Nietszche)
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>>>> aquilo que fizeram para você".
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>> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
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>> O que importa é o que você faz com
>> aquilo que fizeram para você".
>>
>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>> Filósofo francês
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"Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a palavra!"
("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
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O que importa é o que você faz com
aquilo que fizeram para você".
Jean-Paul Sartre (1905-1980)
Filósofo francês
SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 05/03/2009 22:24
Oi, pessoal! Não estou abusando de nada... portanto aquí vai!
Acabo de ver na TV o bispo pernambucano justificando a excomunhão da turma envolvida nos abortos da garota de 9 anos, por equivalentes a duas mortes, não importando a justificativa.
Que tal ele aplicar o mesmo critério de mortes, por outras vias não abortivas, e tratar de excumungar a TODO político brasileiro, vivo ou morto, pela escalada da violência?
É isso. A passividade besta dessa turma é MUITO mais grave e condenavel.
Pena que a excomunhão não faz nenhuma diferença pra ninguém.
Fuzilamento seria mais prático e na mesma equivalencia cambial. :)
Sorte!
Murilo SP 05/març09
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > From: albmesq@uol.com.br > Date: Thu, 5 Mar 2009 19:15:37 -0300 > Subject: Re: [ciencialist] Re: Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos > > ----- Original Message ----- > From: "Amauri N. Sanches Jr " > Sent: Thursday, March 05, 2009 6:12 PM > Subject: Re: [ciencialist] Re: Igreja excomunga responsáveis por > aborto de menina de 9 anos > > > Ai pergunto: o que é uma excomungão para um não católico? Nada! Como > > o Eduardo mesmo disse, quem é católico, é porque quer ser... > > Perfeito! > > Eu tenho a impressão que se estivéssemos discutindo sobre o Nada a > discussão seria bem mais interessante. > > Pô! Já estou sofrendo de LER, de tanto mandar essas msgs para a > lixeira. > > A propósito, alguém poderia decifrar o hieróglifo que se lê na página > inicial da Ciencialist, qual seja: "Trata-se de uma lista de discussão > sobre ciência. - Favor não debater religião e política neste grupo. - > Quem enviar excesso de off-topic será moderado." > > Com respeito à última "unidade ideográfica" eu ainda não consegui > entender como é que podemos considerar como moderada (que age com > moderação; comedido; prudente) uma pessoa que envia excesso (o que > passa da medida, dos padrões de normalidade, do que é legal; exagero) > de alguma coisa. Por outro lado, quanto de off-topic eu deverei enviar > para que vocês me considerem uma pessoa moderada? > > Não é preciso responder, eu só queria perguntar. ;-))) > > [ ]´s > Alberto > http://ecientificocultural.com/indice.htm > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá. > > > > ------------------------------------ > > ##### ##### ##### > > Página de apoio > http://www.ciencialist.com > > > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos > > <*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse: > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/ > > <*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para: > ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br > > <*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos: > http://br.yahoo.com/info/utos.html > >
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 22:36
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
> Afinal, a guerra continuará existindo, queiramos nós ou não, e, já
> que não podemos nos livrar dela, o jeito é entendê-la.
O mesmo para o terrorismo?
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 22:40
Olá Gil
Desculpe, mas parece um "espantalho" sua mensagem, não penso que ninguém aqui, em especial eu ou o Alvaro, defendemos algo remotamente parecido com "o fardo do homem branco" e o resto que se exploda..:-)
Nem que atos de países poderosos são justificados, não importa o que sejam. Por favor, somos tão contra atos de terror de governos, de qualquer tipo, quanto você.
Acontece que nossa análise do que seria um ato de terrorismo parece diferir um pouco. E pensamos que governos ditatoriais, e forças paramilitares, tem mais chances de cometer este tipo de ato, uma vez que não respondem a coisas como opinião pública, votação de cidadãos, leis internacionais, nacionais e todo o arsenal do que chama, aparentemente de forma jocosa e um tanto depreciativa, de bla, bla, bla ideológico civilizatório.
Eu, como outros, acho que o processo civilizatório não é um bla, bla, bla, mas algo muito importante e que pode, e deve, ser melhorado.
Não concordo com a guerra do Iraque, e acho que foi uma violência de Bush, e do governo americano. E estão sofrendo as conseqüências, como seria de se esperar.
Mas não dá para comparar isso a ato como a explosão do metro espanhol, o ataque, com aviões de carreira, ao WTC, a degola de prisioneiros em frente ao vídeo e todo arsenal bárbaro de forças terroristas.
Temos uma divergênia de opinião, certamente, mas não defendo o espantalho que apresentou nessa mensagem, e certamente não defendo algo como "o fardo do homem branco". Mas, talvez se mudar para "o fardo do homem e nações civilizadas", pode ser..:-)
Uma pequena crônica para, talvez quebrar a hegemonia religiosa que parece ter se instalado aqui, como bem vociferou o Alberto. Nada além de água com açucar, mas pelo menos acho que é mais científico.
Abraços
Belmiro
Vocabulário galináceo
Sempre morei no interior e cresci em meio às galinhas que minha mãe criava soltas no terreiro, em meio às vacas leiteiras da minha avó e junto à égua e o burro, por sinal muito inteligente, que meu pai utilizava para lavrar a terra. Hoje continuo morando no mato, como sempre digo, apesar das coisas terem evoluído um pouco. Há questão de uns três meses, por pressão dos meus filhos, adotamos dois novos animais de estimação: um galo e uma galinha, o Boris e a Sonja, que trouxemos ainda jovens para o pátio de nossa casa.
Apesar de ter passado minha infância brincando com as galinhas, esse pequeno intervalo de tempo de convivência com Boris e Sonja, me fizeram refletir sobre a riqueza do vocabulário galináceo. É impressionante o número de sons que essas aves emitem, especialmente o galo, em situações diferentes. A maioria desses sons eu já conhecia do tempo de infância, porém descobri situações novas muito interessantes. Boris conversa com a Sonja, conosco, ou simplesmente exclama ao vento sinais de alerta ou reclamações através de sons diferentes que me atrevo a pensar que existe um idioma galináceo.
Mas não é apenas a forma de comunicação desses bichos que impressiona. É também seu comportamento. A gentileza do galo quando acha uma guloseima é de fazer inveja a muitas mulheres frente a seus pares. Ele fica chamando a galinha, enquanto pega e solta o alimento repetidas vezes até que sua dama aceite a oferta. A tradução provavelmente seria:
- Ei, achei algo gostoso aqui, venha comer.
Quando a gente pega os bichos no colo, algumas frases já traduzidas seriam:
- Ei, cuidado!
- Legal, to gostando!
- Ops, tá me machucando!
- Me larga!
E depois de solto:
- Muito bom, livre enfim.
Um som curioso que o Boris emitiu outro dia, que fez minha filha perguntar o que era aquilo. Pela minha velha experiência, falei a ela que era um som de alerta, do tipo: - Perigo, gavião nas proximidades! Outro também, muito diferente, que logo me lembrei que se tratava de um sinal de desconfiança com algo. Falei a minha filha que provavelmente teria alguma coisa diferente por perto. Imaginei ser o velho lagarto que nos visita sempre. Não era. Era um gato espreitando do outro lado da cerca.
Há também os sons de desespero, como o dia em que o cachorro quase ceiou os dois. Sons de felicidade ao passearem faceiros lado a lado.
Mas o que mais me impressionou foi um comportamento que eu nunca tinha presenciado. Acho que até Julieta reclamaria de Romeu ao se deparar com a cena que eu vi repetidas vezes. O Boris ajudando a Sonja a encontrar um ninho. A primeira vez que percebi foi através do som que eu nunca tinha ouvido antes. Fui olhar e me encantei com o galo mostrando o provável lugar do ninho e mais do que isso. Ele se sentava, se ajeitava, levantava, sentava de novo, sempre conversando com a Sonja, como a dizer:- Olha, aqui está bom, você não acha? A cena se repetiu em diversos lugares e até agora Sonja não achou um lugar definitivo para botar seus ovos, apesar de já ter botado alguns no ninho que eu fiz para ela.
Outro comportamento digno de nota é a paciência do galo, que fica sentado calmamente na sombra enquanto sua amada bota os ovos. É por essa e por outras mais que eu resolvi escrever esta crônica. Creio que os bichos são mais inteligentes do que se imagina.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 23:02
Gil
No caso das Torres Gemeas que prejuizo...:-) No caso da bomba atomica
podemos avaliar como um ato ideologico ridiculo de teste, apenas queriam
saber como se comporta uma arma dessas e suas conceguencias, no caso se
fosse o contrario, seria atrocidade irremediavel. Os nazistas foram
"monstros" matando judeus, os israelitas estão defendendo sua
honra...titulos e nomes são apenas esterotipos humanos, muito demasiado
humano, isso me lembra coisas do tipo infantil: "se você não brincar
como eu brinco, atiro o brinquedo na parede"; fica assim: "se você não
pensar e fazer nossa politica, nós matamos seu povo" e foi assim ao
longo da historia humana.
Não podemos definir bases de um verdadeiro ato sem perceber (como na
maioria não percebe), o que está por trás desse ato, o que definiu ele
como "legitimo"...se uma guerra é legitima, então voltamos a pré historia
sds
Amauri
Gil escreveu:
>
> Ou seja, atos de países poderosos politicamente não podem ser considerados
> terroristas, mesmo que usem a mesmíssima tática de atacar civis para
> atingir objetivos políticos.
>
> Concordo com o Luis e o Amauri: é uma definição hipócrita.
>
> E também um dos resultado da dessemantização e abuso do termo nos últimos
> anos, que
> torna a palavra "terrorismo" completamente inútil como definição, já que
> não mais define uma tática ou ato com características específicas. A
> palavra torna-se uma simples rotulação política/jurídica que se pode dar a
> uns e não a outros, mesmo que executem as mesmíssimas atrocidades,
> dependendo muito mais de que lado do poder eles estão (apesar do
> antiquíssimo blá-blá-blá ideológico/civilizatório, na prática é isto que
> acontece).
>
> Ironicamente,esta é a definição que acaba se aproximando da do
> Takata: "Terrorismo é o que nos dá prejuízo".
>
> Quando fazemos é justificado, quando eles fazem, não. Temos nossos
> motivos, mas justificaremos com uma racionalização do tipo "fardo do
> homem
> branco"). E "zefiní".
>
> Em Thu, 05 Mar 2009 20:20:18 -0300, Alvaro Augusto (L)
> <alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>> escreveu:
>
> > Desde que eles declarem guerra antes, que haja motivos válidos para
> > tanto e que a declaração seja aprovada pela ONU, será um ato legítimo.
> > Se você não entende isso, sinto muito, talvez seja melhor voltar para a
> > Terra do Nunca...
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> >
> >
> > Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >> Filipe
> >>
> >> Se um dia o Obama (o bom samaritano) implicar com o Brasil e meter um
> >> monte de bomba aqui, segundo Homero e Alvaro, iria ser um ato
> >> legitimo....:-)
> >>
> >> sds
> >> Amauri
> >>
> >> 2009/3/5 luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br
> <mailto:luizfelipecsrj%40yahoo.com.br>
> >> <mailto:luizfelipecsrj@yahoo.com.br
> <mailto:luizfelipecsrj%40yahoo.com.br>>>
> >>
> >> Olá Amauri,
> >>
> >> Seguindo o seu raciocínio, qqer atentado que tenha ocorrido, ou
> >> que venha a ocorrer, contra os EUA e aliados após 11/09 são
> >> "justificados", pois, após 11/09, tanto os militares, qto o povo
> >> civil americano, ficaram sabendo que estavam em guerra (´na
> >> arealidade, já sabiam ha muito tempo, só não esperavam que alguém
> >> tivesse a coragem ou conseguisse atingí-los em seu próprio
> >> território.)
> >>
> >> Por isso que acho, e venho dizendo isso em meus emails, este tipo
> >> de "peneira", hipocrisia (veja bem, não estou te chamando de
> >> hipócrita, apenas os argumentos discutidos a lista...sem ofensas..:)
> >>
> >> Abs
> >> Felipe
> >>
> >> --- Em *qui, 5/3/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@lunabay.com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> >> <mailto:alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>/*
> escreveu:
> >>
> >> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br
> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> >> <mailto:alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
> >> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal
> >> ao Mundo
> >>
> >> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> >> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>
> >> Data: Quinta-feira, 5 de Março de 2009, 13:48
> >>
> >> Caro Amauri,
> >>
> >> Você pode dar o nome que quiser aos conceitos, mas isso não
> >> muda nada. Além disso, você se esquece de um pequeno detalhe:
> >> o povo japonês, e isso inclui civis e militares, sabia que
> >> estava em guerra.
> >>
> >> [ ]s
> >>
> >> Alvaro Augusto
> >>
> >>
> >>
> >> Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >>> Bom, um foi de um governo, um terrorismo "legalizado" e o
> >>> outro é o terrorismo "ilegal"....
> >>>
> >>> sds
> >>>
> >>> 2009/3/5 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> >>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
> >>>
> >>> Amauri,
> >>>
> >>> Se você não é capaz de entender a diferença, não sou eu
> >>> que vou fazê-lo
> >>> entender.
> >>>
> >>>
> >>> [ ]s
> >>>
> >>> Alvaro Augusto
> >>>
> >>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >>> > O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não entendo o
> >>> porque que
> >>> > tantas pessoas falam que minhas respostas estão
> >>> confusas ou são
> >>> > retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de
> >>> duas cidades
> >>> > japonesas, matando inocentes e um ato como as torres
> >>> gêmeas que se
> >>> > matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem
> >>> caroço...:-)
> >>> >
> >>> > sds
> >>> >
> >>> > 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> >>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> >>> > <mailto:alvaro@lunabay. com.br
> >>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
> >>>
> >>> >
> >>> > Como eu disse, não dá para discutir com você. Volte
> >>> daqui uns
> >>> > anos, quando tiver se formado em física.
> >>> >
> >>> > [ ]s
> >>> >
> >>> > Alvaro Augusto
> >>> >
> >>> >
> >>> > Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >>> >
> >>> >> Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que
> >>> construiu a
> >>> >> bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo
> >>> >> regularizados e com propósitos na mesma proporção que
> >>> um Hamas,
> >>> >> por exemplo
> >>> >>
> >>> >> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> >>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> >>> >> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
> >>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
> >>>
> >>> >>
> >>> >> Tá certo, eu já devia saber que discutir com você não
> >>> dá em
> >>> >> nada. Afinal, uma pessoa que acredita que é possível
> >>> conhecer
> >>> >> as probabilidades para daqui a 50 anos poderá usar
> >>> qualquer
> >>> >> outro argumento, desde que o objetivo seja achar que
> >>> ganhou a
> >>> >> discussão...
> >>> >>
> >>> >> [ ]s
> >>> >>
> >>> >> Alvaro Augusto
> >>> >>
> >>> >>
> >>> >>
> >>> >> Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >>> >>
> >>> >>> E daí? lógico que os norte americanos sabem das
> >>> >>> probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas
> >>> bombas
> >>> >>> matariam inocentes e é caracterizado tanto como
> >>> "crime",
> >>> >>> quanto caracterizado como "terrorismo" ...como também
> >>> temos
> >>> >>> alguns relatos de crueldade do Iraque e não jogam um
> >>> missel
> >>> >>> nuclear porque ficaria obvio demais e eles nesse
> >>> momento,
> >>> >>> estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até
> >>> atos
> >>> >>> terroristas. ..
> >>> >>>
> >>> >>> sds
> >>> >>>
> >>> >>> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> >>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> >>> >>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
> >>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
> >>>
> >>> >>>
> >>> >>> Caro Amauri,
> >>> >>>
> >>> >>> A história que você conta só pode ser contada
> >>> >>> retrospectivamente. Contudo, se uma relação de causa e
> >>> >>> efeito tão clara existe, ela deve funcionar em ambos os
> >>> >>> sentidos. Por exemplo, dada a atual crise financeira,
> >>> >>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é
> >>> >>> capaz de fazer essa previsão? Você é capaz de
> >>> >>> identificar claramente todas as pequenas e grandes
> >>> >>> relações de causa e efeito, todos os laços de
> >>> >>> realimentação, todas as não-lienaridades e intereções
> >>> >>> entre agentes desse sistema de trilhões de variáveis?
> >>> >>> Estude um pouco sobre as teorias do caos e da
> >>> >>> complexidade, meu caro, depois venha discutir
> >>> ciência....
> >>> >>>
> >>> >>> [ ]s
> >>> >>>
> >>> >>> Alvaro Augusto
> >>> >>>
> >>> >>>
> >>> >>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >>> >>>> Alvaro,
> >>> >>>>
> >>> >>>> não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato
> >>> >>>> terrorista do século XX em proporções muito grandes?
> >>> >>>> Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas
> >>> >>>> potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
> >>> >>>> armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram
> >>> homens
> >>> >>>> como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia
> >>> >>>> historia meu caro, depois queira discuti historia.
> >>> >>>>
> >>> >>>> sds
> >>> >>>>
> >>> >>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> >>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> >>> >>>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
> >>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
> >>>
> >>> >>>>
> >>> >>>> Só com muito boa vontade alguém consegue
> >>> >>>> estabelecer uma relação direta de causa e efeito
> >>> >>>> entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade,
> >>> >>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse pelo
> >>> >>>> Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas teriam
> >>> >>>> existido!
> >>> >>>>
> >>> >>>> [ ]s
> >>> >>>>
> >>> >>>> Alvaro Augusto
> >>> >>>>
> >>> >>>>
> >>> >>>>
> >>> >>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >>> >>>>> Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres
> >>> >>>>> gemeas? Pois é, isso começou em reação encadeia lá
> >>> >>>>> nas duas bombas atômicas...tudo em todo universo,
> >>> >>>>> tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
> >>> >>>>> atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi
> >>> >>>>> até 2001 que não deixa de caracterizar um ato
> >>> >>>>> terrorista motivado pela politica e claro, a
> >>> >>>>> destruição de uma cidade produtiva japonesa
> >>> >>>>>
> >>> >>>>> sds
> >>> >>>>>
> >>> >>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
> >>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> >>> >>>>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
> >>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
> >>>
> >>> >>>>>
> >>> >>>>> Não entendi o que o seu argumento tem a ver
> >>> >>>>> com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
> >>> >>>>> rabo...
> >>> >>>>>
> >>> >>>>> [ ]s
> >>> >>>>>
> >>> >>>>> Alvaro Augusto
> >>> >>>>>
> >>> >>>>>
> >>> >>>>>
> >>> >>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >>> >>>>>
> >>> >>>>>> e daí? Não passa de um ato terrorista das
> >>> >>>>>> mesmas proporções do 11 de setembro...estou
> >>> >>>>>> começando a acredita do tal de "causa e
> >>> >>>>>> efeito", pois tudo isso começou com as duas
> >>> >>>>>> bombas atômicas e a neurótica a versa pelo
> >>> >>>>>> comunismo (que era uma potência de fachada).
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>> sds
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
> >>> >>>>>> <alvaro@lunabay. com.br
> >>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> >>> >>>>>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
> >>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
> >>>
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>> Na época os norte-americanos não tinham
> >>> >>>>>> bombas suficientes para explodir nem
> >>> >>>>>> mesmo uma terceira cidade em menos de
> >>> >>>>>> seis meses, quanto mais dizimar a
> >>> >>>>>> população japonesa inteira! O que se
> >>> >>>>>> passou na cabeça dos generais japoneses
> >>> >>>>>> que decidiram pela rendição foi
> >>> >>>>>> exatamente essa incerteza, que hoje não
> >>> >>>>>> existe mais: "Sabemos que que eles não
> >>> >>>>>> têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>> [ ]s
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>> Alvaro Augusto
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
> >>> >>>>>>> Não deixa de ser um ato de terrorismo,
> >>> >>>>>>> ou seja, se as duas bombas não
> >>> >>>>>>> resultassem o fim da guerra a população
> >>> >>>>>>> do Japão seria desimada, isso não é
> >>> >>>>>>> terrorismo?
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>> sds
> >>> >>>>>>> Amauri
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
> >>> >>>>>>> <alvaro@lunabay. com.br
> >>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
> >>> >>>>>>> <mailto:alvaro@lunabay. com.br
> >>> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
> >>>
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>> A destruição de Hiroshima e Nagasaki
> >>> >>>>>>> não teve nada de terrorismo. Foi um
> >>> >>>>>>> ato de guerra terrível, pode ser até
> >>> >>>>>>> classificado como crime contra a
> >>> >>>>>>> humanidade (embora só de forma
> >>> >>>>>>> "ex-post"), mas, guardadas as
> >>> >>>>>>> devidas proporções, não foi mais
> >>> >>>>>>> terrorista do que o borbardeio de
> >>> >>>>>>> Londres pelas V2 nazistas ou a
> >>> >>>>>>> destruição de Dresden pelas forças
> >>> >>>>>>> aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
> >>> >>>>>>> o uso de armamento atômico foi
> >>> >>>>>>> simplesmente a mais barata e eficaz
> >>> >>>>>>> dentre as duas alternativas para por
> >>> >>>>>>> fim à guerra (a segunda delas era o
> >>> >>>>>>> uso de forças convencionais para
> >>> >>>>>>> tomar o Japão, campanha que
> >>> >>>>>>> demoraria vários meses e resultaria
> >>> >>>>>>> em milhares de baixas
> >>> >>>>>>> norte-americanas) . Uma mera questão
> >>> >>>>>>> de análise de alternativas de
> >>> >>>>>>> projeto, que, nesse caso, somente
> >>> >>>>>>> cabeças levemente doentias (embora
> >>> >>>>>>> não necessariamente terroristas)
> >>> >>>>>>> podem fazer.
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>> [ ]s
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>> Alvaro Augusto
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>> luiz silva wrote:
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>>> Olá Homero,
> >>> >>>>>>>>
> >>> >>>>>>>> Vou frisar, novamente... ..O ponto
> >>> >>>>>>>> não é se americanos são malvados,
> >>> >>>>>>>> sádicos e se tem síndrome de Pink e
> >>> >>>>>>>> Cérebro......não é isso....
> >>> >>>>>>>>
> >>> >>>>>>>> Estamos discutindo (pelo menos
> >>> >>>>>>>> agora) o que pode ser classificado
> >>> >>>>>>>> como terrorismo.. ... Sob este
> >>> >>>>>>>> aspecto, em minha opinião, não
> >>> >>>>>>>> importa a situação, complexidade,
> >>> >>>>>>>> prós, contras, etc....O ato foi
> >>> >>>>>>>> terrorista.. ..as motivações é
> >>> >>>>>>>> que são diferentes, mas , no fundo,
> >>> >>>>>>>> guardam semelhanças ::))
> >>> >>>>>>>>
> >>> >>>>>>>> Abs
> >>> >>>>>>>> Felipe
> >>> >>>>>>>>
> >>> >>>>>>>> --- Em *seg, 2/3/09, oraculo333
> >>> >>>>>>>> /<oraculo@atibaia. com.br
> >>> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
> >>> >>>>>>>> <mailto:oraculo@atibaia. com.br
> >>> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>/*
> >>>
> >>> >>>>>>>> escreveu:
> >>> >>>>>>>>
> >>> >>>>>>>> De: oraculo333
> >>> >>>>>>>> <oraculo@atibaia. com.br
> >>> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
> >>> >>>>>>>> <mailto:oraculo@atibaia. com.br
> >>> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
> >>>
> >>> >>>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re:
> >>> >>>>>>>> Entrevista - A Religião faz Mal
> >>> >>>>>>>> ao Mundo
> >>> >>>>>>>> Para:
> >>> >>>>>>>> ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> >>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> >>> >>>>>>>> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> >>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>
> >>>
> >>> >>>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de Março
> >>> >>>>>>>> de 2009, 14:43
> >>> >>>>>>>>
> >>> >>>>>>>> Takata: "Há controvérsias. "
> >>> >>>>>>>>
> >>> >>>>>>>> Bem, claro que há..:-) Em
> >>> >>>>>>>> eventos históricos, em
> >>> >>>>>>>> especial, sempre há
> >>> >>>>>>>> controvérsias. Mas isso
> >>> >>>>>>>> significa que há quem defenda
> >>> >>>>>>>> também o ponto
> >>> >>>>>>>> de vista que apresentei.
> >>> >>>>>>>>
> >>> >>>>>>>> E é sobre esta conclusão, se
> >>> >>>>>>>> fosse a minha na época e eu fosse
> >>> >>>>>>>> responsável por decidir, que
> >>> >>>>>>>> estou debatendo. Não sei como eu
> >>> >>>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil e
> >>> >>>>>>>> de 800 mil, não sei como
> >>> >>>>>>>> decidir por uma
> >>> >>>>>>>> cidade ou complexo militar, não
> >>> >>>>>>>> sei como explicar meus atos para um
> >>> >>>>>>>> pais todo, que me elegeu
> >>> >>>>>>>> representante, etc, etc.
> >>> >>>>>>>>
> >>> >>>>>>>> Complexas situações e não vejo
> >>> >>>>>>>> como uma resposta simples,
> >>> >>>>>>>> "americanos
> >>> >>>>>>>> são malvados e racistas e
> >>> >>>>>>>> gostaram de explodir pessoas em
> >>> >>>>>>>> Hiroxima"
> >>> >>>>>>>> seja possível.
> >>> >>>>>>>>
> >>> >>>>>>>> Um abraço.
> >>> >>>>>>>>
> >>> >>>>>>>> Homero
> >>> >>>>>>>>
> >>> >>>>>>>> --- Em ciencialist@
> >>> >>>>>>>> yahoogrupos. com.br <http://com.br/>
> >>> >>>>>>>> <mailto:ciencialist% 40yahoogrupos. com.br
> >>> <mailto:ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>,
> >>> >>>>>>>> "rmtakata" <roberto.takata@ ...>
> >>> >>>>>>>> escreveu
> >>> >>>>>>>> >
> >>>
> >>> >>>>>>>> > --- Em ciencialist@
> >>> >>>>>>>> yahoogrupos. com.br <http://com.br/>
> >>> >>>>>>>> <mailto:ciencialist% 40yahoogrupos. com.br
> >>> <mailto:ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>,
> >>>
> >>> >>>>>>>> "oraculo333" <oraculo@>
> >>> >>>>>>>> > > Apenas o impacto da bomba
> >>> >>>>>>>> abalou o sistema a ponto de
> >>> >>>>>>>> permitir o
> >>> >>>>>>>> > > final da guerra imediato.
> >>> >>>>>>>> >
> >>> >>>>>>>> > Há controvérsias.
> >>> >>>>>>>> >
> >>> >>>>>>>> > http://www.edge. <http://www.edge./
> <http://www.edge./>> org/q2008/
> >>> >>>>>>>> q08_2.html# dysonf
> >>> >>>>>>>> <http://www.edge. org/q2008/ q08_2.html# dysonf
> >>> <http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf
> <http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf>>>
> >>> >>>>>>>> > ------------ ---
> >>> >>>>>>>> >
> >>> >>>>>>>> > []s,
> >>> >>>>>>>> >
> >>> >>>>>>>> > Roberto Takata
> >>> >>>>>>>> >
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> >>> >>>>>>>>
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> >>> >>>>>>>>
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>>
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> >>> >>>>>>> --
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>> Meu blog:
> >>> >>>>>>> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> >>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>>
> >>>
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> >>> >>>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>> http://www.publipt. com/pages/ index.php?
> >>> refid=avoltaire
> >>> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
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> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo
> >>> >>>>>>> menos a palavra!"
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo
> >>> >>>>>>> céu, só no seu próprio inferno encontrou
> >>> >>>>>>> energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
> >>> >>>>>>> O que importa é o que você faz com
> >>> >>>>>>> aquilo que fizeram para você".
> >>> >>>>>>>
> >>> >>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> >>> >>>>>>> Filósofo francês
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>> --
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>> Meu blog:
> >>> >>>>>> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> >>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>>
> >>>
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>> http://www.publipt. com/pages/ index.php?
> >>> refid=avoltaire
> >>> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>>
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>>
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> >>> >>>>>> palavra!"
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu,
> >>> >>>>>> só no seu próprio inferno encontrou energia
> >>> >>>>>> para fazê-lo!" Nietszche)
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>> "Não importa o que fizeram a você.
> >>> >>>>>> O que importa é o que você faz com
> >>> >>>>>> aquilo que fizeram para você".
> >>> >>>>>>
> >>> >>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> >>> >>>>>> Filósofo francês
> >>> >>>>>
> >>> >>>>>
> >>> >>>>>
> >>> >>>>>
> >>> >>>>> --
> >>> >>>>>
> >>> >>>>> Meu blog:
> >>> >>>>> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> >>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>>
> >>>
> >>> >>>>>
> >>> >>>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
> >>> >>>>>
> >>> >>>>> http://www.publipt. com/pages/ index.php?
> >>> refid=avoltaire
> >>> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>>
> >>> >>>>>
> >>> >>>>>
> >>> >>>>>
> >>> >>>>>
> >>> >>>>>
> >>> >>>>>
> >>> >>>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> >>> >>>>> palavra!"
> >>> >>>>>
> >>> >>>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no
> >>> >>>>> seu próprio inferno encontrou energia para
> >>> >>>>> fazê-lo!" Nietszche)
> >>> >>>>>
> >>> >>>>> "Não importa o que fizeram a você.
> >>> >>>>> O que importa é o que você faz com
> >>> >>>>> aquilo que fizeram para você".
> >>> >>>>>
> >>> >>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> >>> >>>>> Filósofo francês
> >>> >>>>
> >>> >>>>
> >>> >>>>
> >>> >>>>
> >>> >>>> --
> >>> >>>>
> >>> >>>> Meu blog:
> >>> >>>> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> >>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>>
> >>>
> >>> >>>>
> >>> >>>> É só se cadastrar nos link abaixo:
> >>> >>>>
> >>> >>>> http://www.publipt. com/pages/ index.php?
> >>> refid=avoltaire
> >>> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>>
> >>> >>>>
> >>> >>>>
> >>> >>>>
> >>> >>>>
> >>> >>>>
> >>> >>>>
> >>> >>>> "Se vc não tem atitude, mantenha pelo menos a
> >>> palavra!"
> >>> >>>>
> >>> >>>> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
> >>> >>>> próprio inferno encontrou energia para fazê-lo!"
> >>> Nietszche)
> >>> >>>>
> >>> >>>> "Não importa o que fizeram a você.
> >>> >>>> O que importa é o que você faz com
> >>> >>>> aquilo que fizeram para você".
> >>> >>>>
> >>> >>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> >>> >>>> Filósofo francês
> >>> >>>
> >>> >>>
> >>> >>>
> >>> >>>
> >>> >>
> >>> >>
> >>> >>
> >>> >> --
> >>> >>
> >>> >> Meu blog:
> >>> >> http://masterofdark ness.multiply. com/journal
> >>> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal
> <http://masterofdarkness.multiply.com/journal>>
> >>>
> >>> >>
> >>> >> É só se cadastrar nos link abaixo:
> >>> >>
> >>> >> http://www.publipt. com/pages/ index.php?
> >>> refid=avoltaire
> >>> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire
> <http://www.publipt.com/pages/index.php?refid=avoltaire>>
> >>> >>
> >>> >>
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> >>> >> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu
> >>> próprio
> >>> >> inferno encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
> >>> >>
> >>> >> "Não importa o que fizeram a você.
> >>> >> O que importa é o que você faz com
> >>> >> aquilo que fizeram para você".
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> >>> >> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> >>> >> Filósofo francês
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> >> ("Quem quer que haja construído um novo céu, só no seu próprio inferno
> >> encontrou energia para fazê-lo!" Nietszche)
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> >> "Não importa o que fizeram a você.
> >> O que importa é o que você faz com
> >> aquilo que fizeram para você".
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> >> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
> >> Filósofo francês
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>
SUBJECT: Re: Dr Quatum demostra o exp. fenda dupla FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 23:14
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > Tudo isso não tem relação com colapso da fução de onda ou
> > decoerência, então não vejo como se poderia compreendê-lo melhor
> > com a decoerência.
>
> Como não? As proporções são estabelecidas depois de um evento de colpaso de função de onda (ou o que quer que seja). Uma das coisas que os experimentos do tipo Bell mostram é que os valores das variáveis não estão estabelecidos a priori.
Ah, sim. Vendo assim, sim. Ou seja: sim. :)
> E se o colapso ou "colapso" é estabelecido pela interação com o ambiente, então temos que entender como o ambiente em que está uma das partículas conjugadas afeta a partícula que está em outro ambiente - sem contato físico com aquele.
Isso é uma boa questão. Mas a explicação é a mesma que na interpretação via colapso, sem decoerência. Na verdade, a pergunta nos dois casos é análoga: Como a medida numa partícula pode "afetar" a outra, longínqua? Nos dois casos, uma interação com uma das partículas "afeta" a outra. E, nos dois casos, a explicação é que não é possível transmitir sinais causais com essa estratégia EPR. Por isso, o "afeta" entre aspas. Ou seja, a quântica é local, mesmo com o EPR. O afeta seria sem aspas se fosse possível a tal interpretação realista da quântica, pois aí poderíamos falar em propriedades físicas objetivas que seriam alteradas instantaneamente por medidas em uma partícula distante ou interações com o ambiente dessa partícula.
Belmiro Wolski escreveu:
>
>
> Olá lista!
>
> Uma pequena crônica para, talvez quebrar a hegemonia religiosa que
> parece ter se instalado aqui, como bem vociferou o Alberto. Nada além
> de água com açucar, mas pelo menos acho que é mais científico.
>
> Abraços
>
> Belmiro
>
>
> Vocabulário galináceo
>
>
> **
>
> * *Sempre morei no interior e cresci em meio às galinhas
> que minha mãe criava soltas no terreiro, em meio às vacas leiteiras da
> minha avó e junto à égua e o burro, por sinal muito inteligente, que
> meu pai utilizava para lavrar a terra. Hoje continuo morando no mato,
> como sempre digo, apesar das coisas terem evoluído um pouco. Há
> questão de uns três meses, por pressão dos meus filhos, adotamos dois
> novos animais de estimação: um galo e uma galinha, o Boris e a Sonja,
> que trouxemos ainda jovens para o pátio de nossa casa.
>
> Apesar de ter passado minha infância brincando com as
> galinhas, esse pequeno intervalo de tempo de convivência com Boris e
> Sonja, me fizeram refletir sobre a riqueza do vocabulário galináceo. É
> impressionante o número de sons que essas aves emitem, especialmente o
> galo, em situações diferentes. A maioria desses sons eu já conhecia do
> tempo de infância, porém descobri situações novas muito interessantes.
> Boris conversa com a Sonja, conosco, ou simplesmente exclama ao vento
> sinais de alerta ou reclamações através de sons diferentes que me
> atrevo a pensar que existe um idioma galináceo.
>
> Mas não é apenas a forma de comunicação desses bichos que
> impressiona. É também seu comportamento. A gentileza do galo quando
> acha uma guloseima é de fazer inveja a muitas mulheres frente a seus
> pares. Ele fica chamando a galinha, enquanto pega e solta o alimento
> repetidas vezes até que sua dama aceite a oferta. A tradução
> provavelmente seria:
>
> - Ei, achei algo gostoso aqui, venha comer.
>
> Quando a gente pega os bichos no colo, algumas frases já
> traduzidas seriam:
>
> - Ei, cuidado!
>
> - Legal, to gostando!
>
> - Ops, tá me machucando!
>
> - Me larga!
>
> E depois de solto:
>
> - Muito bom, livre enfim.
>
> Um som curioso que o Boris emitiu outro dia, que fez minha
> filha perguntar o que era aquilo. Pela minha velha experiência, falei
> a ela que era um som de alerta, do tipo: - Perigo, gavião nas
> proximidades! Outro também, muito diferente, que logo me lembrei que
> se tratava de um sinal de desconfiança com algo. Falei a minha filha
> que provavelmente teria alguma coisa diferente por perto. Imaginei ser
> o velho lagarto que nos visita sempre. Não era. Era um gato
> espreitando do outro lado da cerca.
>
> Há também os sons de desespero, como o dia em que o
> cachorro quase ceiou os dois. Sons de felicidade ao passearem faceiros
> lado a lado.
>
> Mas o que mais me impressionou foi um comportamento que eu
> nunca tinha presenciado. Acho que até Julieta reclamaria de Romeu ao
> se deparar com a cena que eu vi repetidas vezes. O Boris ajudando a
> Sonja a encontrar um ninho. A primeira vez que percebi foi através do
> som que eu nunca tinha ouvido antes. Fui olhar e me encantei com o
> galo mostrando o provável lugar do ninho e mais do que isso. Ele se
> sentava, se ajeitava, levantava, sentava de novo, sempre conversando
> com a Sonja, como a dizer:- Olha, aqui está bom, você não acha? A cena
> se repetiu em diversos lugares e até agora Sonja não achou um lugar
> definitivo para botar seus ovos, apesar de já ter botado alguns no
> ninho que eu fiz para ela.
>
> Outro comportamento digno de nota é a paciência do galo,
> que fica sentado calmamente na sombra enquanto sua amada bota os ovos.
> É por essa e por outras mais que eu resolvi escrever esta crônica.
> Creio que os bichos são mais inteligentes do que se imagina.
>
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SUBJECT: Re: Dr Quatum demostra o exp. fenda dupla FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 05/03/2009 23:51
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> Isso é uma boa questão. Mas a explicação é a mesma que na
> interpretação via colapso, sem decoerência.
Bem, alguma diferença há de haver. Senão, não vejo muita vantagem em uma explicação alternativa. Mesmo que não seja na explicação do EPR. Haveria algo de especial no meio do caminho da descoerência? Será que a escolha tardia poderia ser explicada assim?
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Reconhecimento do meu trabalho FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 01:58
Oi pessoal,
Estou muito feliz. Soube hoje, pelo Prof. Eduardo Diatahy (via e-mail) que meus dois livros anteriores (As Esquisitices do Óbvio e Sombras do Iluminismo) foram incluídos na bibliografia dos cursos de Mestrado e Doutorado em Sociologia da Universidade Federal do Ceará - UFC.
Eu, um reles autodidata... :-)
O e-mail do Professor segue abaixo.
Abraços,
Manuel Bulcão
______________________________________
Manuel, esqueci de dizer que incluí os títulos, de seus dois trabalhos anteriores que V. me passou, na bibliografia de meu curso deste semestre no Mestrado e Doutorado em Sociologia. (aquela das esquisitices e o do iluminismo)
Dr. Eduardo Diatahy B. de Menezes
Professor Emérito da Universidade Federal do Ceará
Professor Titular do Doutorado e Mestrado em Sociologia - UFC
______________________________________
SUBJECT: Re: Reconhecimento do meu trabalho FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 02:03
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Eu, um reles autodidata... :-)
Significa que teve um bom professor.
Parabéns.
Soube q o meu livro está para ser adotado na Universidade Federal de Itapetininga.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Asteroide passa pela Terra 7 vezes mais perto que a Lua FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 08:02
Ola Homero,
Eu concordo com vc....Só ressaltei esta coincidência, pois a "busca" desta data no "código" bíblico não sofreu viés, como vc sugeriu, da profecia Maia e, segundo o progrma, foi encontrado por mais de uma pessoa ( a mesma data ).
Abs
Felipe
--- Em qui, 5/3/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Asteroide passa pela Terra 7 vezes mais perto que a Lua Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quinta-feira, 5 de Março de 2009, 22:00
Luis: "Porém, é interessante este alinhamento entre as datas maias e > > bíblicas, a não ser que este alinhamento tenha sido propositalmente criado:))"
Esse é o problema com o Código da Biblia ou com a aplicação de processos estatísticos a livros grandes: procure e encontrarás.. :-)
Não que tenha sido propositalmente criado, mas propositalmente procurado. Suponhamos que a Profecia Maia desse como data do fim do mundo 2025. Se procurarmos com os processos descritos, encontraríamos essa data também.
Se procurarmos por "asteróide", "fim do mundo", "2012" no Irmãos Karamoazov, encontraremos também.
Parte do problema é que o número de letras é limitado e mesmo o número de palavras é limitado, embora nos pareça bem grande. Dependendo da forma como "arruma" as palavras e letras do livro (qualquer livro grande o suficiente), pode escrever qualquer outro padrão ou frase (ou menção, pois nem todo
"código" retorna algo claro, uma frase, muitos são apenas palavras colocadas próximas).
Na verdade uma variação dessa idéia tem sido usada a muito tempo para enviar mensagens secretas. Um conjunto de números e um livro conhecido pelas duas partes, e pode mandar uma mensagem secreta para a outra parte. Por exemplo, estes números:
E um livro em comum, digamos, Tabula Rasa de Pinker.
Basta a quem recebe os números encontrar as palavras colocadas naquelas posições, e "ler" uma mensagem totalmente diferente do conteúdo do livro (e ninguém alegaria que o autor "colocou" essa palavras lá para permitir que, no futuro, alguém as usasse para enviar uma mensagem..:- ).
Eu tive a pachorra de coletar estes números no livro de Pinker, o primeiro é a página, o segundo o número da palavra na página. Se alguém se interessar na "mensagem secreta", basta ter o
livro e procurar pelas palavras.:-) É, digamos, uma profecia..:- ) Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Gil <nanolink01@ ...> escreveu > > Eu acho que estes podem coincidir por terem origens astronômicas > (observação dos céus e das estações). Não creio que nenhum tenha "marcado" > o fim do mundo para 2012, mas que esta data seria "perigosa", por ser o > fim de um "ciclo de ciclos", tema recorrente nas mitologias antigas. > Algum evento ou característica astronômica deve fazer coincidirem as > datas.. > > Gil > > Em Thu, 05 Mar 2009 12:04:33 -0300, luiz silva > <luizfelipecsrj@ ...> escreveu: > > > Considerando- se que o calendário Maia termina em 2012, com o fim dos > > tempos, e que o "código da Bíblia"
(Programa do History) detemina que o > > mundo irá acabar em 2012, atingido por um cometa, o próxmio deve bater > > na nossa porta :))) > > > > Eu não acredito no código...concordo com os matemáticos que afirmam que > > isto não passa de um fenômeno estatístico, replicável em outros livros > > do mesmo "tamanho". > > > > Porém, é interessante este alinhamento entre as datas maias e > > bíblicas, a não ser que este alinhamento tenha sido propositalmente > > criado:)) > > > > Abs > > Felipe > > > > --- Em qui, 5/3/09, rmtakata <roberto.takata@ ...> escreveu: > > > > De: rmtakata <roberto.takata@ ...> > > Assunto: [ciencialist] Asteroide passa pela Terra 7 vezes mais perto que > > a Lua > > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > > Data: Quinta-feira, 5 de Março de 2009, 3:53 > > > > > > > > > > > > > > http://www1. folha.uol. com.br/folha/ ciencia/ult306u5 29096.shtml > > ------------ ------ > > > > []s, > > > > Roberto Takata > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados > > http://br.maisbusca dos.yahoo. com >
SUBJECT: Re: Dr Quatum demostra o exp. fenda dupla FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 10:03
Oi. É que não se trata apenas de uma interpretação - apesar de eu tê-la chamado assim -, mas de um melhor entendimento do que está acontecendo. A interação com o ambiente realmente acontece e a evolução de um estado superposto quanticamente para um estado sem superposição antes de uma observação (mesmo que o observador não saiba qual o resultado antes da observação) realmente acontece nas simulações matemáticas - então, o que emerge daí é que não é necessário postular um colapso súbito da função de onda no momento da observação, como era feito. A decoerência, assim, é mais econômica, pois evita uma hipótese a mais e complicações terríveis sobre o "momento da observação" (discutia-se nos anos 20 e seguintes se o colapso acontecia no momento da interação com o aparelho de medida, no momento da tomada de consciência do resultado pelo observador etc.). Na verdade, mostra que essa hipótese é desnecessária.
Quanto à escolha retardada, ainda não tive tempo de revê-la, apesar de também estar muito curioso... :)) Viajei para Curitiba hoje para um encontro de ex-colegas do colégio!!! Yeah!
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz
> > Isso é uma boa questão. Mas a explicação é a mesma que na
> > interpretação via colapso, sem decoerência.
>
> Bem, alguma diferença há de haver. Senão, não vejo muita vantagem em uma explicação alternativa. Mesmo que não seja na explicação do EPR. Haveria algo de especial no meio do caminho da descoerência? Será que a escolha tardia poderia ser explicada assim?
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 10:06
Olá, Homero.
Esta mensagem será enorme, pois quero me retirar do debate, já que minhas
msgs já estão incomodando o pessoal e desviando do assunto principal da
lista.
Eu acho sim, que vocês defendem algo, nem tão remotamente assim, parecido
com o "fardo" (apesar de não terem percebido isto).
Como você disse então, mudemos para "o fardo do homem e nações
civilizadas".
O problema é que a definição de quem é ou não civilizado, é ou não
perigoso, é ou não terrorista, depende sempre da retórica das nações
"civilizadas". E, peraí... quem define quem é ou não "civilizado"? Bem,
tautologicamente, aqueles que têm como assim se auto-declarar.
Não estou dizendo que vocês acreditam no "fardo" propriamente dito,
conforme formulado por Kipling, mas em algumas de suas muitas variações
estéticas, que, em nossa época, se tornaram "invisíveis", nos parecendo "a
própria realidade", já que estamos imersos nesta cultura (assim como a
"superioridade" dos europeus parecia real para os europeus dos séculos
18/19. Hoje não se acredita mais em superioridade biológica, e o racismo
gradualmente reestabeleceu-se com teorias de superioridade cultural ou
política).
Evolução do "fardo" no decorrer da história "civilizada":
- Temos de "cristianizar" os povos bárbaros.
- Temos de "civilizar" os povos bárbaros.
- Temos de "libertar" os povos bárbaros.
- Temos de "democratizar" os povos bárbaros.
Em todas estas épocas, os argumentos eram que:
- os povos a serem atacados seriam "incapazes" de se autogovernar (não têm
o "hábito" da democracia, ou são "culturalmente ineficientes", e nem vou
citar os argumentos racistas), ou que
- eram uma ameaça terrível (á civilização, á segurança nacional, ao
cristianismo, e até, pasmem, à paz mundial)
- eram governados por tiranos (o fato de que em países socialmente
prejudicados por guerras ou ameaças de guerra os tiranos são mais
facilmente estabelecidos é ignorado, assim como, na verdade, quase toda a
história destes países).
Note que *nunca* se leva em conta o fato de que estes países, são
destruídos, pilhados, repartidos, suas fronteiras definidas pelos
estrangeiros, ignorando a política interna, seus governos (democráticos ou
não), derrubados ou impostos á força, entre outras coisas, sendo que tudo
isto acaba aumenta as probabilidades de que um dos argumentos acima
pareçam mais próximos de ocorrer (e usados para justificar outra guerra).
Por isso eu chamo de blá blá blá civilizatório: a retórica me parece mesmo
vazia, já que na "prática, a teoria é outra".
Você já parou para pensar, por exemplo, que *ninguém* no afeganistão com
menos de 30 anos conheceu algo além das guerras, fome e mais guerras? Isto
só para citar o período recente, porque o país é devastado por campanhas
coloniais desde 1800 e quebrados! Não te soa quase ridículo alguém dizer
que eles deveriam ter algum "hábito" democrático?
Infelizmente, o apoio popular, e a crença da "elite" nesta retórica
favorece o clima de guerra e tensão entre países (e entre comunidades
nestes países, pois em tempo de guerra, a retórica de guerra favorece o
endurecimento das relações).
Acredito que, se você é pacifista , não precisa fazer mais do que
"desmascarar" a guerra, e mostrar seu ceticismo quanto à promessas que
*não* se tornam realidade ("benefícios da civilização"), justamente porque
*nada* têm a ver com os verdadeiros motivos das guerras (campanhas
colonialistas, pilhagem, brigas comerciais/industriais, projetos
imperialistas, em no mínimo 90% das guerras declaradas).
Se ainda não consegui lhe convencer de que os governos imperialistas
"civilizados" são hipócritas, creio que isso não se deve à falta de
argumentação de minha parte. Talvez você não tenha mesmo parado pra ler um
pouco sobre a história destas campanhas do "homem do fardo", de uma fonte
que seja mais determinada a esclarecer e apontar o contexto sócio/político
da época.
Deixarei trechos de um artigo do Noam Chomsky, que é muito mais um
"desmascarador" de ideologias do que propriamente historiador.
Só uma sugestão de leitura, que acho que se enquadraria perfeitamente em
seus exercícios de ceticismo, se assim você quisesse.
Veja isto como um convite a um "novo mundo" de indagações céticas (o que
você gosta) em que você pode mergulhar, se assim o quiser, e descobrir
porque muita gente como eu, o Manuel, o Takata, e, acredito outros desta
mailing list se mostram céticos quanto às justificativas do "homem do
fardo", e até acham que estas só servem para mascarar o belicismo como
humanitarismo.
"Há um regime de direito e ordem internacionais, compulsório para todos os
estados, baseado na Carta das Nações Unidas e resoluções subseqüentes e
nas decisões da Corte Internacional de Justiça de Haia. Em suma, a ameaça
de uso da força está banida exceto quando tiver sido autorizada
explicitamente pelo Conselho de Segurança da ONU depois que este tiver
concluído que os meios pacíficos falharam, ou em autodefesa contra um
"ataque armado" (um conceito estreito) até que o Conselho aja.
(....)
Podemos ter em mente uma tautologia: o direito à intervenção humanitária,
se é que existe, pressupõe a "boa fé" daqueles que intervenham, e tal
presunção não é baseada na retórica deles, mas nos seus antecedentes, e em
especial nos seus antecedentes de adesão aos princípios do direito
internacional, às decisões da Corte de Haia, etc. Isto é realmente uma
tautologia, ao menos no que diga respeito a outrem. Considere-se, por
exemplo, a oferta iraniana para intervir na Bósnia de maneira a prevenir
massacres numa época em que o Ocidente assim não procederia. Foi
ridicularizada e deixada de lado (de fato, ignorada); se houvesse alguma
razão além da subordinação ao poder, isto se devia a que a "boa fé"
iraniana não podia ser presumida.
Uma pessoa racional então fará perguntas óbvias: os antecedentes iranianos
de intervenção e terror são piores dos que os dos Estados Unidos? E outras
indagações, por exemplo: como deveríamos avaliar a "boa fé" do único país
que vetou uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que requeria que
todos os estados do mundo obedeçam ao direito internacional? Que tal este
antecedente histórico? A não ser que estas questões tenham proeminência na
agenda do discurso, uma pessoa honesta as descartará como mera vassalagem
à doutrina.Um exercício útil é determinar o quanto da literatura - a mídia
e outros veículos - sobrevive a condições tão elementares. "
(...)
O direito de "intervenção humanitária" será provavelmente mais invocado
com freqüência nos anos vindouros - talvez com justificações, talvez sem
elas - agora que os pretextos da Guerra Fria perderam sua eficácia. Nesta
era, talvez valha prestar atenção aos pontos de vista de comentadores
altamente respeitados - para não falar da Corte Internacional de Justiça,
que já decidiu especificamente neste assunto, um acórdão rejeitado pelos
Estados Unidos, cujas alegações essenciais sequer foram reveladas.
(....)
Nas disciplinas acadêmicas de negócios internacionais e direito
internacional não se achará vozes mais respeitadas do que Hedley Bull ou
Leon Henkin. Bull advertiu há quinze anos que "certos estados ou grupos de
estados que se põem como juízes autorizados do bem comum do mundo,
desprezando os entendimentos alheios, são de fato uma ameaça à ordem
internacional, e portanto à ação efetiva nesta área."
Henkin, em obra de referência sobre a ordem mundial, escreve que "as
pressões que vulneram a proibição do uso da força são deploráveis, e os
argumentos para legitimá-lo nessas circunstâncias não persuadem e são
perigosos... As violações dos direitos humanos são realmente comuníssimas,
e se fosse permissível remediá-las pelo uso externo da força, não haveria
lei que proibisse o uso da força por quase qualquer estado contra quase
qualquer outro estado. Creio que se deve fazer valer os direitos humanos e
outras injustiças serem remediadas, por outros meios, pacíficos, e não
abrindo as portas à agressão e destruindo o principal avanço no direito
internacional, que é tornar a guerra ilegal e proibir a força." (Caso
queira ler o texto todo, aí vai o link:
www.nossacasa.net/dire/texto.asp?texto=71e )
====================================================================
Existe muitos outros ainda melhores, e embora existem escritores mais
didáticos, as ironias do chomsky são um convite à pesquisa posterior sobre
os assuntos, por isto o recomendo.
Sobre "imperialismo humanitário":
http://www.chomsky.info/articles/200809--.htm
Fim
Em Thu, 05 Mar 2009 22:40:16 -0300, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
escreveu:
SUBJECT: Re: [ciencialist] Reconhecimento do meu trabalho FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 10:07
Parabéns, Manuel. "Reles autodidata" o caramba, é um talento nacional.
Ainda estou esperando o site que você prometeu!
Gil
Em Fri, 06 Mar 2009 01:58:53 -0300, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@uol.com.br> escreveu:
> Oi pessoal,
>
> Estou muito feliz. Soube hoje, pelo Prof. Eduardo Diatahy (via e-mail)
> que meus dois livros anteriores (As Esquisitices do Óbvio e Sombras do
> Iluminismo) foram incluídos na bibliografia dos cursos de Mestrado e
> Doutorado em Sociologia da Universidade Federal do Ceará - UFC.
>
> Eu, um reles autodidata... :-)
>
> O e-mail do Professor segue abaixo.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
> ______________________________________
>
> Manuel, esqueci de dizer que incluí os títulos, de seus dois trabalhos
> anteriores que V. me passou, na bibliografia de meu curso deste semestre
> no Mestrado e Doutorado em Sociologia. (aquela das esquisitices e o do
> iluminismo)
>
>
> Dr. Eduardo Diatahy B. de Menezes
> Professor Emérito da Universidade Federal do Ceará
> Professor Titular do Doutorado e Mestrado em Sociologia - UFC
> ______________________________________
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>
SUBJECT: Re: Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 10:20
Ja' sei q vou me arrepender de comentar msgs do Takata, mas sou incorrigivel...
Poucas teem a estrutura centralizada unica mundial como a catolica, mas, em algum nivel, sempre, ou quase sempre, ha' hierarquia.
Nao ha' uma estrutura centralizada unica mundial para o Islamismo, mas em cada pais normalmente ha' (exemplo mais visivel: Iran, mas em cada pais islamico ha' uma estrutura hierarquica religiosa, com cargos equivalentes a aiatollahs e mullahs).
Mesmo nas religioes mais fragmentadas, como o budismo, ha' localmente essas estruturas, mesmo q em nivel de templo (no Tibet, havia uma estrutura mais complexa cujo lider maximo era o Dalai Lama).
O hinduismo tradicionalmente e' ainda mais fragmentado q o budismo, tendo ainda menos estruturas hierarquicas formais, mas em cada grupo praticante ha' um guru ou mestre hindu local.
O Judaismo, desde q o Templo foi arrasado pelos romanos, passou a ter uma estrutura fragmentada, sob a lideranca local de rabinos, mas tb na maioria dos paises ha' uma estrutura hierarquica local judaica, variando em niveis de formalidade.
Mesmo a Umbanda se organiza em Centros sob a lideranca de Pais ou Maes de Santo.
Religiao e' essencialmente hierarquia, para conceder aos seus sacerdotes, quaisquer q sejam seus nomes e titulos, legitimidade interna na religiao para impor e manter seus dogmas e canones, a partir de algum tipo de 'revelacao', sobre a qual sao considerados os interpretes.
Assim, creio q meu comentario 'Uma religiao e' o q a 'revelacao divina' q a gerou (para 'religar' os homens a Deus) diz q e', na interpretacao considerada infalivel de seus lideres hierarquicos.' e' essencialmente generico o suficiente para se aplicar a todas, ou praticamente todas, as religioes.
Excecoes sao tao poucas, pontuais, excepcionais e nao representativas, q nao afetam essencialmente a validade do meu comentario.
Eventuais religioes onde nao ha' qq tipo de hierarquia ou autoridade para dizer o q e' ou nao o dogma ou canone, e cujos fieis podem ao seu bel prazer criar ou mudar seus dogmas ou canones qdo quiserem, acabam se diluindo em uma serie de visoes de mundo e crencas em nivel individual.
Deixam de ser religioes no sentido estrito da palavra.
Abs,
Eduardo Torres
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> > Uma religiao nao e' o q seus fieis querem q seja. Uma religiao e' o
> > q a 'revelacao divina' q a gerou (para 'religar' os homens a Deus)
> > diz q e', na interpretacao considerada infalivel de seus lideres
> > hierarquicos.
>
> Vamos combinar o seguinte?
>
> 1) ICAR não é modelo de religião genérica.
>
> 2) Religiões abrâmicas não são modelos de religiões genéricas.
>
> 3) Nenhuma religião isolada ou um grupo não exaustivo de religião são modelos de religiões genéricas.
>
> Quando falarmos de um problema X relacionado, digamos, ao islamismo, não vamos dizer: "a religião tem um problema X", mas sim "o islamismo tem um problema X".
>
> O modelo hierárquico funciona plenamente apenas para as vertentes cristãs católicas, anglicanas e ortodoxas. Em boa parte das religiões podem haver líderes religiosos, líderes, não chefes - líderes no mesmo sentido em que podemos dizer que Dawkins é um líder dos ateus, mas não há subordinação hierárquica.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Fluxo do tempo (corrigido) FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/03/2009 10:26
Bulcão, muito bom!
Seu pensamento dá passos importantes ao entendimento do conceito de tempo
cronométrico. Peço seus comentários à mensagem que enviei em Wednesday,
March 04, 2009 10:44 AM para o Takata, assunto sob o título Para onde o
universo se expande (Espaço-Movimento), buscando esclarecer a confusão entre
tempo como medida do movimento e o tempo mágico-ilusório, criado pela
imaginação ao longo da história da humanidade.
Faço, no corpo dos textos abaixo, outros comentários em contraponto à idéia
de fluxo do tempo e permanente existência de passado e futuro...
...........................................
----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, March 01, 2009 2:59 AM
Subject: [Spam] [ciencialist] Fluxo do tempo (corrigido)
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@...> escreveu
> O que é uma ilusão é o *fluxo*. Ou se você quiser insistir que o
> passado e o futuro são uma ilusão, bem, você tem que incluir o
> presente tb: o presente é uma ilusão tanto quanto o passado e o
futuro (já que a minha noção de presente é diferente da noção de
presente de um indivíduo a bilhões de anos-luz daqui que se desloca
em relação a mim).
JR - Entendo que o presente *é* a realidade. Não é imaginação como a
lembrança de um evento passado ou uma previsão de um evento futuro que só
tem existência real em nossa mente. É apenas algo imaginado ou pensado, não
algo real fisicamente.
É ilusão tentar "prender" o status presente, pois só em pensar nisso ele já
se "tornou" passado...
O arranjo dinâmico-espacial que chamamos de "presente", assim como todos os
fenômenos observados (massa, energia e campos), é permanente no espaço, como
o espaço também o é.
Manuel: Sobre essa questão, escrevi o seguinte há alguns anos para a
lista Acrópolis (deve conter muitos erros. Por isso, peço comentários
dos físicos da lista e do polivalente Takata). Aviso: No texto
abaixo, há a pressuposição a hipótese de um tempo contínuo, não
quantizado. Porém, caso o tempo seja quantizado, a conclusão não muda
se se levar em conta a teoria geral da relatividade.
JR - Vale lembrar a simplicidade direta dos ameríndios em relação ao tempo
como espaço-movimento: marcavam os períodos de tempo com sóis, luas,
estações, marés e outros eventos-movimentos espaciais observados...
____________________
TEMPO E ETERNIDADE
Para o senso-comum, somente o presente existe. O passado "existiu",
uma vez que foi "presente" um dia, e o futuro "existirá", dado que um
dia será "presente". Mas o certo é que "do que existiu" e "do que
existirá" se pode dizer que ambos "não existem". Esse raciocínio não
é meu: trata-se do raciocínio corrente entre os leigos "bem
pensantes" [que, partindo de premissas tidas como óbvias, chega -
como veremos - a uma conclusão absurda].
´
[É questionável a hipótese] do presente como momento demarcável de
um "fluxo" perene: se o presente tem uma "duração", então ele existe;
caso não o tenha, então o presente não existe.
JR - Aqui vamos ter mais uma noção básica de que o que chamamos de tempo e
sua "medida" é tão somente a medida comparativa de movimentos. Uma foto
"prende o presente" em um instante que não tem duração: T = 0. Em um filme
cada um dos quadros também "prende o presente". Assim, a soma do tempo
"presente" filmado seria zero. O que muda são os movimentos ocorridos entre
os quadros subsequentes. E é a isso que chamamos de tempo: a medida
comparativa entre movimentos. Na filmagem de um sistema sem movimentos
aparentes ou perceptíveis, não há como dizer se é uma foto estática ou um
filme dinâmico o que estamos observamos!
Ora, [se] o futuro passa para o passado no limite zero
(0,00000...), significa dizer que a duração do momento presente é zero.
JR - Sim. O arranjo presente "captado" - como em uma foto - não tem duração
de tempo, pois não há movimento na foto, não há "intervalo" de tempo ou
medida de movimento. Isso mostra que o tempo não existe fisicamente, é
apenas a medida comparativa de movimentos.
Se o presente, o "agora", durasse, vamos supor, um segundo (estou
apenas exemplificando), este "um segundo presente" pressuporia uma
quantidade de tempo com começo, meio e fim, isto é, um quantidade de
tempo que compreende um passado, um "presente" e um futuro, já que
o "segundo" é divisível, como, de resto, qualquer quantidade de
tempo, por mais ínfima que seja, também o é.
JR - O presente não tem "duração".
[...]
A propósito, o físico brasileiro Marcelo Gleiser, em seu
livro "Retalhos Cósmicos" (Cia. das Letras, 1a Edição, pág. 187),
escreve que "é comum dividirmos o tempo em passado, presente e
futuro: o passado é o que vem antes do presente, e o futuro é o que
vem depois. Já o presente é o agora, o instante atual. Isso tudo
parece bastante óbvio, mas não é. Para definir passado e futuro,
precisamos definir o presente. Mas, segundo nossa separação
estrutural, o presente não pode ter uma duração no tempo, pois neste
caso sempre poderíamos definir um período no seu passado e no seu
futuro. Portanto, para sermos coerentes em nossas definições, o
presente não pode ter uma duração no tempo. Ou seja, o presente não
existe!"
JR - ?! Como não existe a nota de 3 reais, não existe dinheiro, nós não
existimos... Como o tempo não existe fisicamente, mas tão somente o
movimento, não podemos concluir que a realidade presente não existe, mas sim
que o que chamamos de tempo cronológico não existe na realidade.
Se o presente (o agora), portanto, não tem uma "duração", isto é, sua
duração é igual a zero, e se o tempo (segundo o senso comum, frise-
se!) é uma sucessão de "agoras", então a duração do tempo ("todo o
tempo", passado, presente e futuro) é igualmente zero. Pois "0 + 0 +
0 + 0 + 0 + 0... = 0".
JR - Em um sistema sem movimento o tempo cronológico "medido" também será
zero.
Estamos diante de um paradoxo: um tempo astronômico (13,7 bilhões de
anos do big-bang para cá) cuja duração é igual a zero. De acordo com
o Dicionário Oxford de Filosofia, "um paradoxo surge quando um
conjunto de premissas aparentemente inquestionáveis origina
conclusões inaceitáveis ou contraditórias. A resolução de um paradoxo
implicar mostrar que há um erro escondido nas premissas ou que o
raciocínio é incorreto, ou que a conclusão aparentemente inaceitável
pode, afinal, ser tolerada."
JR - O erro é considerar a medida comparativa do movimento, apenas um
índice, como algo que tem existência física.
Na minha mensagem "A Espessura do Presente", eu afirmei, ipsis
litteris: "... Logo, se nem o presente tem uma duração, então não
existe nem passado, nem presente, nem futuro. Não existe tempo, eis a
conclusão insofismável!
JR - Não existe passado nem futuro, só o presente permanece, como o espaço
permanece, com todas a movimentações existentes nele. Essas movimentações é
que têm "duração" ou medida comparativa a um movimento padrão eleito.
Ou haverá uma diferença entre o tempo e o fluxo do tempo? Entre o
tempo e o que ele é para nós?"
JR - Se não houver movimento de fluido em uma tubulação não há fluxo. Se não
houver movimento não há medida de "tempo".
[...] o que é contínuo não é divisível, de modo que, se o tempo é um
continuum, a sua 'divisibilidade' é aparente, fenomênica. [ ... ]
JR - O movimento é um continuum no espaço, mesmo quando aparenta ser
instantâneo.
[ ... ] Vale dizer, o movimento do tempo, esta coisa "mensurável" em
segundos,
minutos, horas, etc., e que flui do passado para o futuro, pode muito bem
ser
apenas a "sensação" do tempo, o que o tempo é para nós, criaturas
vivas cuja existência tem como condição de possibilidade
uma "memória", isto é, um banco em que jazem registrados
acontecimentos passados, bem como uma faculdade de "previsão", ou
seja, uma capacidade de antever prováveis acontecimentos futuros e
proceder a escolhas, agir para que uma das possibilidades se realize.
JR - O que pensamos é uma realidade apenas "pensada", não uma realidade
"física" como imaginada.
Talvez a nossa "sensação" do tempo (o tempo como um fluxo) não seja
exatamente o que o tempo é em si mesmo, mas apenas uma aproximação.
Vai ver que o tempo é apenas, digamos assim, a quarta coordenada de
um espaço quadridimensional; que, de certo modo (um modo que a nossa
intuição não consegue apreender), "os eventos no tempo estão
dispostos todos juntos".
JR - Observar que, assim como o espaço, o movimento é volume. Entretanto,
para medí-los partimos de uma medida "linear" de comprimento ou
deslocamento.
Em vez de dizer que o passado "existiu", o presente "existe" e que o
futuro "existirá", devemos afirmar que o passado ainda "existe", o
presente "existe" e o futuro já "existe"; que o tempo é, na
realidade, um "presente contínuo", um temporama.
JR - Insustentável... Não é o tempo um presente contínuo é o
espaço-movimento que o é.
[...] a contradição lógica que entrevi na concepção do tempo segundo
o senso-comum põe em xeque não a existência do tempo, mas a idéia, ou
melhor, a sensação de que o tempo flui. Não questiono que o tempo
existe; também não ponho em questão a existência de uma "seta" do
tempo (dada a sua assimetria termodinâmica) [...]. Mas, se existe
tempo, e se o tempo tem uma "seta", isso não significa,
necessariamente, que a seta "voe".
JR - Digressões sobre a ilusão da existência física do que chamamos de
tempo.
"Desde Einstein, os físicos têm geralmente rejeitado a noção de que
os eventos 'acontecem', em oposição ao conceito de que meramente
existem no continuum de espaço-tempo quadridimensional" (Paul Davies)
JR - Melhor dizer existem no espaço-movimento. Os eventos são movimentos no
espaço.
Einstein, quando soube da morte do seu amigo Michelangelo Besso,
enviou aos seus familiares uma carta. Nesta carta, Einstein, com a
intenção de mitigar a imensa dor que sempre acompanha a morte de um
ente querido, argumentou em prol da eternidade da existência nos
seguintes termos: "Para nós, físicos convictos, a diferença entre
passado, presente e futuro é só uma ilusão, por mais persistente que
seja...". Significa dizer que Michelangelo Besso não "deixou de
existir": apenas não existe nessa região do continuum espácio-
temporal em que nós outros permanecemos. (Exatamente um mês após a
morte do seu amigo, Einstein também veio a falecer.)
JR - Essa ilusão pode ser melhor esclarecida quando consideramos o tempo
como a medida do movimento e o presente permanente no espaço.
Outro dado interessante a respeito do "agora" é que não existe
um "agora" universal, igual para todos os observadores,
independentemente da sua posição ou velocidade. Ou seja, de acordo
com a teoria da relatividade, para cada observador existe um "agora"
específico; de modo que, se para um observador A, dois eventos (x e
y) são simultâneos, não o serão para um observador B movimentando-se
em relação a A: dependendo da direção e da velocidade do
deslocamento, para esse observador B o evento x antecederá y ou o
contrário (Princípio da Relatividade da Simultaneidade).
JR - Cada observador tem uma percepção diferente da realidade pois ela se
apresenta através das informações captadas por seus sentidos, como a visão,
que dependem da transmissão no espaço do transmissor fóton. Entretanto, se
esse transmissor fosse instantâneo o "tempo" teria uma só medida em qualquer
lugar do universo, mudaria apenas a perspectiva visualizadas de cada um dos
observadores.
Lembro, ainda, que, ainda de acordo com a Teoria da Relatividade,
o 'agora' de um alien afastado de nós 10 bilhões de anos-luz pode
corresponder, dependendo do seu movimento, a eventos distantes
do 'agora" terráqueo trezentos anos, no passado e no futuro. Este
fato corrobora a hipótese de que o 'movimento' temporal nada mais é
que o aspecto fenomênico, uma "representação" em nossa mente do tempo, e
não o próprio tempo.
JR - Esse é um fenômeno que nos leva a pensar que o presente de um ET a 10
bilhões de anos é diferente do presente terráqueo, apenas porque percebemos
seu presente através de ondas eletromagnéticas que demoram a chegar até nós.
Se fosse instantânea veríamos seu presente igual ao nosso, mesmo a toda essa
distância.
Tudo isso nos parece muito estranho. Mas a verdade é que, nesse mundo
físico em que nos encontramos, a estranheza é a regra e a
familiaridade, exceção. Tomemos, por exemplo, um fóton. De acordo
com "nossos" cálculos, um fóton percorre a distância entre o Sol e a
Terra em oito minutos. Ainda segundo "nossos" cálculos, todo e
qualquer fóton atravessa o espaço que separa o Sol da estrela mais
próxima, Alfa do Centauro, em aproximadamente 4,5 anos. Mas isso
segundo "nossos" cálculos, de acordo com o tempo que nos é próprio.
Lembre-se que, conforme Einstein, as medidas espácio-temporais são
relativas aos observadores. Pois saiba que, no "tempo próprio" do
fóton, este percorre a distância entre o Sol e a Terra, assim como a
distância entre o Sol e Alfa do Centauro, como também a distância que
separa a Via-Láctea da galáxia mais distante em exato "zero" segundo:
T = 0. Vale dizer, o fóton percorre quaisquer distâncias,
considerando-se o seu "tempo próprio", instantaneamente. T = 0.
JR - O fóton, como qualquer outra coisa, está "sempre" no presente, do mesmo
modo que uma foto tirada em 1910 se mantém no presente, apesar de ter
captado um arranjo de presente que já não existe, não permaneceu imutável ou
"preso" no espaço.
Sobre a relação entre o tempo relativístico e o fluxo do tempo, o
físico matemático Roger Penrose escreveu o seguinte. "...A
consciência é, afinal de contas, o único fenômeno que conhecemos,
para o qual o tempo precisa fluir! A maneira pela qual o tempo é
tratado na física moderna não é essencialmente diferente da maneira
pela qual o espaço é tratado; [ ... ]
JR - Melhor diria: na física moderna o tempo é entendido como a medida dos
movimentos no espaço. Desse modo, estamos sempre medindo o tempo em relação
ao espaço. Não há diferença entre a medida do tempo cronológico e a medida
do movimento no espaço.
[ ... ] E O 'TEMPO' DAS DESCRIÇÕES FÍSICAS NÃO
FLUEM REALMENTE; temos apenas um espaço-tempo fixo, de aparência
estática, no qual os eventos do nosso universo estão inseridos! Não
obstante, de acordo com as nossas percepções, o tempo realmente flui.
Minha suposição é que há nisso também alguma coisa ilusória e que o
tempo de nossas percepções não flui `realmente'; de maneira linear e
avançando para a frente conforme achamos (qualquer que seja o
significado disso!). A ordenação temporal que `parecemos'; perceber é,
creio, alguma coisa que impomos às nossas percepções, a fim de ver
sentido nelas, em relação ao progresso temporal para a frente de uma
realidade física exterior." (A Mente Nova do Rei; Roger Penrose;
Editora Campus; 4a. reimpressão; pág. 491.)
JR - Na realidade guardamos as posições dos arranjos em nossas mentes de
modo que possamos detectar uma sequência lógica que nos orientem nossa vida,
nossas decisões, nosso raciocínio lógico quanto a percepção do que seja
real...
E o que pensa o poeta T. S. Eliot a respeito?
"E o fim e o princípio estiveram sempre ali
Antes do princípio e após o fim
E tudo é sempre agora."
(T. S. Eliot)
JR - O agora ou o presente é permanente no espaço-movimento.
Somos mortais, porém eternos. Tenho 45 anos `agora', mas o evento
que foi a minha festa de 40 anos continua acontecendo e continuará
para sempre. E todos os eventos da minha vida futura já estão a
acontecer: apenas não posso sabê-los, antecipá-los em minha
imaginação; pois, do contrário, eu os poderia modificar. Significa
dizer que meu futuro já está determinado, "inclusive pela minha livre
vontade".
JR - Esse é o entendimento do poeta-seresteiro Manuel Bulcão, não do lúcido
pensador autodidata Manuel Bulcão.
Abraços,
Manuel Bulcão
Abraços
José Renato
ET. Parabéns pelo reconhecimento do seu trabalho com a indicação de seus
livros para os futuros mestres e doutores em sociologia da Universidade
Federal do Ceará. Vc consegue trazer idéias inovadores em seus comentários,
artigos e livros. É um corajoso pioneiro desbravador na mesmice importada,
imposta ou aceitas sem críticas e reflexões.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Reconhecimento do meu trabalho FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 10:41
Manuel
Achei o a Sombra do Iluminismo no Google Book e estou gostando, mesmo
que não é inteiro, em breve comprarei um inteiro..
sds
Amauri
Manuel Bulcão escreveu:
>
> Oi pessoal,
>
> Estou muito feliz. Soube hoje, pelo Prof. Eduardo Diatahy (via e-mail)
> que meus dois livros anteriores (As Esquisitices do Óbvio e Sombras do
> Iluminismo) foram incluídos na bibliografia dos cursos de Mestrado e
> Doutorado em Sociologia da Universidade Federal do Ceará - UFC.
>
> Eu, um reles autodidata... :-)
>
> O e-mail do Professor segue abaixo.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
> ______________________________________
>
> Manuel, esqueci de dizer que incluí os títulos, de seus dois trabalhos
> anteriores que V. me passou, na bibliografia de meu curso deste
> semestre no Mestrado e Doutorado em Sociologia. (aquela das
> esquisitices e o do iluminismo)
>
> Dr. Eduardo Diatahy B. de Menezes
> Professor Emérito da Universidade Federal do Ceará
> Professor Titular do Doutorado e Mestrado em Sociologia - UFC
> ______________________________________
>
>
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 12:14
Olá Takata
Takata: "O mesmo para o terrorismo?"
Foi o Alvaro que escreveu que devemos entender a guerra, mas eu acho que sim, o mesmo para o terrorismo, é preciso entender até para combater.
E entender não significa aprovar ou tolerar. E sou contra guerras e minha idéia de ideal de civilização é uma sociedade global que não tenha nenhuma guerra.
Mas entendo que é um processo cumulativo e gradual, e é preciso primeiro o fim do terrorismo antes do fim da guerra. E penso que a guerra, em especial a guerra atual, com protocolos e limites, mais digamos "civilizada" que o terrorismo.
Ao se comparar a guerra em sociedades antigas, as formas de matar e o que se considerava correto no passado, com nossa forma de pensar atual, vemos um avanço. Eu pelo menos vejo.
Por exemplo, Abu Girab pode ser denominado de ato terrorista, ao torturar prisioneiros de guerra. Mesmo que colocar pessoas peladas, a assusta-las com cães, e fazer fundamentalistas religiosos assistirem cenas de sexo seja "menos pior" que degolar prisioneiros em frente a vídeos e enviar para as familias, ainda é terrorismo.
Mas, os soldados pegos fazendo isso foram processados e presos devidos a esses atos e embora eu pense que os superiores também deveriam ser (e alguns foram, com perda do cargo), é uma situação melhor, mais civilizada, que a de terroristas degoladores. Nenhum terrorista degolador seria punido por seus pares e dirigentes, pois estes também acham corretas as ações de degola.
É preciso, mesmo assim, entender o terrorismo. Entender porque jovens de áreas em conflito, pobres e sem instrução, se dispõem a ser homens-bomba. É preciso entender porque jovens cultos e com formação universitária se dispõem a aprender a pilotar para jogar um avião sobre prédios.
É preciso entender como os processos de pensamento, frustração, vingança, etc, levam pessoas a atos extremos, pois só assim será possível evitar e talvez eliminar esses atos no futuro, como evitar ou eliminar a guerra no futuro (sou meio utópico, reconheço..:-)
Um dos fatores que quero entender, e que me parecem contribuir sobremaneira com esses dois comportamentos humanos, guerra e terrorismo, é a religião.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
> > Afinal, a guerra continuará existindo, queiramos nós ou não, e, já
> > que não podemos nos livrar dela, o jeito é entendê-la.
>
> O mesmo para o terrorismo?
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Reconhecimento do meu trabalho FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 13:05
Parabéns, Manuel.
Se tua Editora tivesse peito e raça, para investir numa divulgação,
como acontece com os de alguns medalhões, não tenho nenhuma
dúvida de que poderias viver disso, pois as vendas seriam grandes.
Não lí o segundo. Só o primeiro, e este está cheinho de excelente
conteudo e
qualidade. O mesmo deve ser com o segundo, pois o autor é o mesmo
Manuel que conhecemos.
Agora, já o reconhecimento por uma pessoa como Professor Eduardo, é muito,
muito gratificante. Melhor, contudo, seria se isto fosse convertido em
muito, muito,
money. Que ninguém é de ferro. Mas vais chegar lá.
Abraços e parabéns, novamente.
Victor.
Manuel Bulcão escreveu:
>
> Oi pessoal,
>
> Estou muito feliz. Soube hoje, pelo Prof. Eduardo Diatahy (via e-mail)
> que meus dois livros anteriores (As Esquisitices do Óbvio e Sombras do
> Iluminismo) foram incluídos na bibliografia dos cursos de Mestrado e
> Doutorado em Sociologia da Universidade Federal do Ceará - UFC.
>
> Eu, um reles autodidata.. . :-)
>
> O e-mail do Professor segue abaixo.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
> ____________ _________ _________ ________
>
> Manuel, esqueci de dizer que incluí os títulos, de seus dois trabalhos
> anteriores que V. me passou, na bibliografia de meu curso deste
> semestre no Mestrado e Doutorado em Sociologia. (aquela das
> esquisitices e o do iluminismo)
>
> Dr. Eduardo Diatahy B. de Menezes
> Professor Emérito da Universidade Federal do Ceará
> Professor Titular do Doutorado e Mestrado em Sociologia - UFC
> ____________ _________ _________ ________
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG.
> Version: 7.5.557 / Virus Database: 270.11.8/1987 - Release Date: 6/3/2009 07:20
>
Agora, acho que o Bóris vai ficar ficar com ciumes,
pois Sonja prefere o teu ninho...
Sds,
Victor.
Belmiro Wolski escreveu:
>
> Olá lista!
>
> Uma pequena crônica para, talvez quebrar a hegemonia religiosa que
> parece ter se instalado aqui, como bem vociferou o Alberto. Nada além
> de água com açucar, mas pelo menos acho que é mais científico.
>
> Abraços
>
> Belmiro
>
>
> Vocabulário galináceo
>
>
> **
>
> * *Sempre morei no interior e cresci em meio às galinhas
> que minha mãe criava soltas no terreiro, em meio às vacas leiteiras da
> minha avó e junto à égua e o burro, por sinal muito inteligente, que
> meu pai utilizava para lavrar a terra. Hoje continuo morando no mato,
> como sempre digo, apesar das coisas terem evoluído um pouco. Há
> questão de uns três meses, por pressão dos meus filhos, adotamos dois
> novos animais de estimação: um galo e uma galinha, o Boris e a Sonja,
> que trouxemos ainda jovens para o pátio de nossa casa.
>
> Apesar de ter passado minha infância brincando com as
> galinhas, esse pequeno intervalo de tempo de convivência com Boris e
> Sonja, me fizeram refletir sobre a riqueza do vocabulário galináceo. É
> impressionante o número de sons que essas aves emitem, especialmente o
> galo, em situações diferentes. A maioria desses sons eu já conhecia do
> tempo de infância, porém descobri situações novas muito interessantes.
> Boris conversa com a Sonja, conosco, ou simplesmente exclama ao vento
> sinais de alerta ou reclamações através de sons diferentes que me
> atrevo a pensar que existe um idioma galináceo.
>
> Mas não é apenas a forma de comunicação desses bichos que
> impressiona. É também seu comportamento. A gentileza do galo quando
> acha uma guloseima é de fazer inveja a muitas mulheres frente a seus
> pares. Ele fica chamando a galinha, enquanto pega e solta o alimento
> repetidas vezes até que sua dama aceite a oferta. A tradução
> provavelmente seria:
>
> - Ei, achei algo gostoso aqui, venha comer.
>
> Quando a gente pega os bichos no colo, algumas frases já
> traduzidas seriam:
>
> - Ei, cuidado!
>
> - Legal, to gostando!
>
> - Ops, tá me machucando!
>
> - Me larga!
>
> E depois de solto:
>
> - Muito bom, livre enfim.
>
> Um som curioso que o Boris emitiu outro dia, que fez minha
> filha perguntar o que era aquilo. Pela minha velha experiência, falei
> a ela que era um som de alerta, do tipo: - Perigo, gavião nas
> proximidades! Outro também, muito diferente, que logo me lembrei que
> se tratava de um sinal de desconfiança com algo. Falei a minha filha
> que provavelmente teria alguma coisa diferente por perto. Imaginei ser
> o velho lagarto que nos visita sempre. Não era. Era um gato
> espreitando do outro lado da cerca.
>
> Há também os sons de desespero, como o dia em que o
> cachorro quase ceiou os dois. Sons de felicidade ao passearem faceiros
> lado a lado.
>
> Mas o que mais me impressionou foi um comportamento que eu
> nunca tinha presenciado. Acho que até Julieta reclamaria de Romeu ao
> se deparar com a cena que eu vi repetidas vezes. O Boris ajudando a
> Sonja a encontrar um ninho. A primeira vez que percebi foi através do
> som que eu nunca tinha ouvido antes. Fui olhar e me encantei com o
> galo mostrando o provável lugar do ninho e mais do que isso. Ele se
> sentava, se ajeitava, levantava, sentava de novo, sempre conversando
> com a Sonja, como a dizer:- Olha, aqui está bom, você não acha? A cena
> se repetiu em diversos lugares e até agora Sonja não achou um lugar
> definitivo para botar seus ovos, apesar de já ter botado alguns no
> ninho que eu fiz para ela.
>
> Outro comportamento digno de nota é a paciência do galo,
> que fica sentado calmamente na sombra enquanto sua amada bota os ovos.
> É por essa e por outras mais que eu resolvi escrever esta crônica.
> Creio que os bichos são mais inteligentes do que se imagina.
>
>
>
>
>
>
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>
>
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>
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> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10
> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/>
> - Celebridades
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> - Música
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> - Esportes
> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/>
>
>
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>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG.
> Version: 7.5.557 / Virus Database: 270.11.8/1987 - Release Date: 6/3/2009 07:20
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 13:25
Tá aí, Murilo, gostei.
Não faz diferença, sejam as "vítimas" católicos ou não.
Apenas revela atitudes arrogantes, inquisitórias e idiotas,
próprias desses "líderes espirituais".
Esse cidadão já é conhecido por aquí, por outras tolices
que praticou, do alto de sua autoridade. Mas é o chefe
e, quem não quiser aceitar, rua! Simples assim.
Sds,
Victor.
murilo filo escreveu:
>
> Oi, pessoal!
> Não estou abusando de nada... portanto aquí vai!
> Acabo de ver na TV o bispo pernambucano justificando a excomunhão da
> turma envolvida nos abortos da garota de 9 anos, por equivalentes a
> duas mortes, não importando a justificativa.
> Que tal ele aplicar o mesmo critério de mortes, por outras vias não
> abortivas, e tratar de excumungar a TODO político brasileiro, vivo ou
> morto, pela escalada da violência?
> É isso. A passividade besta dessa turma é MUITO mais grave e condenavel.
> Pena que a excomunhão não faz nenhuma diferença pra ninguém.
> Fuzilamento seria mais prático e na mesma equivalencia cambial. :)
> Sorte!
> Murilo SP 05/març09
>
> > To: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > From: albmesq@uol. com.br
> > Date: Thu, 5 Mar 2009 19:15:37 -0300
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: Igreja excomunga responsáveis por
> aborto de menina de 9 anos
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "Amauri N. Sanches Jr "
> > Sent: Thursday, March 05, 2009 6:12 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: Igreja excomunga responsáveis por
> > aborto de menina de 9 anos
> >
> > > Ai pergunto: o que é uma excomungão para um não católico? Nada! Como
> > > o Eduardo mesmo disse, quem é católico, é porque quer ser...
> >
> > Perfeito!
> >
> > Eu tenho a impressão que se estivéssemos discutindo sobre o Nada a
> > discussão seria bem mais interessante.
> >
> > Pô! Já estou sofrendo de LER, de tanto mandar essas msgs para a
> > lixeira.
> >
> > A propósito, alguém poderia decifrar o hieróglifo que se lê na página
> > inicial da Ciencialist, qual seja: "Trata-se de uma lista de discussão
> > sobre ciência. - Favor não debater religião e política neste grupo. -
> > Quem enviar excesso de off-topic será moderado."
> >
> > Com respeito à última "unidade ideográfica" eu ainda não consegui
> > entender como é que podemos considerar como moderada (que age com
> > moderação; comedido; prudente) uma pessoa que envia excesso (o que
> > passa da medida, dos padrões de normalidade, do que é legal; exagero)
> > de alguma coisa. Por outro lado, quanto de off-topic eu deverei enviar
> > para que vocês me considerem uma pessoa moderada?
> >
> > Não é preciso responder, eu só queria perguntar. ;-)))
> >
> > [ ]´s
> > Alberto
> > http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> >
> >
> >
> > ------------ --------- --------- ------
> >
> > ##### ##### #####
> >
> > Página de apoio
> > http://www.ciencial ist.com
> >
> >
> > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
> >
> >
>
>
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> Checked by AVG.
> Version: 7.5.557 / Virus Database: 270.11.8/1987 - Release Date: 6/3/2009 07:20
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 13:26
Isto também é vero.
Sds,
Victor.
Alvaro Augusto (L) escreveu:
>
> Isso só dependerá de qual parte tem o melhor advogado (você ou os
> familiares da vítima)!
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> J.Victor wrote:
>
>> E se, em tempos de santa paz, você matar alguém que, com certeza, iria
>> te matar,
>> isto é legítimo ou ilegítimo?
>>
>> Sds,
>>
>> Vicdtor
>>
>>
>>
>> Amauri N. Sanches Jr escreveu:
>>
>>> Homero,
>>>
>>> então se eu matar em tempos de paz é um crime e se eu matar em tempos
>>> de guerra é legitimo? realmente é difícil...:-)
>>>
>>> sds
>>>
>>> 2009/3/5 Oraculo <oraculo@atibaia. com.br <mailto:oraculo@ atibaia.com. br> <mailto:oraculo@atibaia.com.br>>
>>>
>>> Amauri: " Bom, um foi de um governo, um terrorismo "legalizado" e
>>> o outro é o terrorismo "ilegal".... "
>>>
>>> Amauri, só por isso já seria uma diferença significativa,
>>> importante. Fundamental mesmo, a diferença entre barbárie e
>>> civilização, em última análise.
>>>
>>> Se eu tomo seus bens, sem autorização legal para isso, é roubo. Se
>>> eu tomo seus bens com autorização legal, como na penhora de bens,
>>> não é. É um ato perfeitamente legítimo e justo.
>>>
>>> Não, não estou comparando a bomba a uma penhora, estou explicando
>>> a diferença que você percebe, mas não entende. Se um grupo de
>>> nações, seus cidadãos através de seus representantes, acorda em
>>> algo, por mais que VOCÊ discorde, isso torna os atos entre eles
>>> legítimos. Um aborto legal, que é odiado por muitos, é legítimo,
>>> se a lei assim o decide. A pena de morte, sobre a quel eu sou
>>> totalmente contra, é legítima e legal nos USA.
>>>
>>> Dois soldados que se matam em uma guerra declarada, e um
>>> terrorista que corta o pescoço de um prisioneiro na frente das
>>> cameras, são duas coisas totalmente distintas, ainda que pareça
>>> não entender isso.
>>>
>>> Homero
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> ----- Original Message -----
>>> *From:* Amauri N. Sanches Jr <mailto:amaurij@ gmail.com> <mailto:amaurij@gmail.com>
>>> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>> *Sent:* Thursday, March 05, 2009 12:00 PM
>>> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz
>>> Mal ao Mundo
>>>
>>> Bom, um foi de um governo, um terrorismo "legalizado" e o
>>> outro é o terrorismo "ilegal"....
>>>
>>> sds
>>>
>>> 2009/3/5 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro@ lunabay.com. br> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>>
>>>
>>> Amauri,
>>>
>>> Se você não é capaz de entender a diferença, não sou eu
>>> que vou fazê-lo
>>> entender.
>>>
>>>
>>>
>>> [ ]s
>>>
>>> Alvaro Augusto
>>>
>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>> > O que tem de errado o que eu disse? Sabe, não entendo o
>>> porque que
>>> > tantas pessoas falam que minhas respostas estão confusas
>>> ou são
>>> > retóricas...diga a diferença de um ato de destruição de
>>> duas cidades
>>> > japonesas, matando inocentes e um ato como as torres
>>> gêmeas que se
>>> > matou inocentes também? Aliás, nesse angu tem caroço...:-)
>>> >
>>> > sds
>>> >
>>> > 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>> > <mailto:alvaro@ lunabay <mailto:alvaro@lunabay>. com.br
>>> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>
>>> >
>>> > Como eu disse, não dá para discutir com você. Volte
>>> daqui uns
>>> > anos, quando tiver se formado em física.
>>> >
>>> > [ ]s
>>> >
>>> > Alvaro Augusto
>>> >
>>> >
>>> > Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>> >
>>> >> Não sabe Alvaro? O que disse mesmo o cientista que
>>> construiu a
>>> >> bomba atômica? Atos de guerra são atos de terrorismo
>>> >> regularizados e com propósitos na mesma proporção que
>>> um Hamas,
>>> >> por exemplo
>>> >>
>>> >> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>> >> <mailto:alvaro@ lunabay <mailto:alvaro@lunabay>. com.br
>>> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>
>>> >>
>>> >> Tá certo, eu já devia saber que discutir com você não dá em
>>> >> nada. Afinal, uma pessoa que acredita que é possível
>>> conhecer
>>> >> as probabilidades para daqui a 50 anos poderá usar qualquer
>>> >> outro argumento, desde que o objetivo seja achar que
>>> ganhou a
>>> >> discussão...
>>> >>
>>> >> [ ]s
>>> >>
>>> >> Alvaro Augusto
>>> >>
>>> >>
>>> >>
>>> >> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>> >>
>>> >>> E daí? lógico que os norte americanos sabem das
>>> >>> probabilidades daqui 50 anos, como sabiam que aquelas
>>> bombas
>>> >>> matariam inocentes e é caracterizado tanto como "crime",
>>> >>> quanto caracterizado como "terrorismo" ...como também temos
>>> >>> alguns relatos de crueldade do Iraque e não jogam um
>>> missel
>>> >>> nuclear porque ficaria obvio demais e eles nesse momento,
>>> >>> estão falidos...isso que dá ser primeiro em tudo, até atos
>>> >>> terroristas. ..
>>> >>>
>>> >>> sds
>>> >>>
>>> >>> 2009/3/4 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>> >>> <mailto:alvaro@ lunabay <mailto:alvaro@lunabay>. com.br
>>> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>
>>> >>>
>>> >>> Caro Amauri,
>>> >>>
>>> >>> A história que você conta só pode ser contada
>>> >>> retrospectivamente. Contudo, se uma relação de causa e
>>> >>> efeito tão clara existe, ela deve funcionar em ambos os
>>> >>> sentidos. Por exemplo, dada a atual crise financeira,
>>> >>> qual será o cenário mundial daqui a 50 anos? Você é
>>> >>> capaz de fazer essa previsão? Você é capaz de
>>> >>> identificar claramente todas as pequenas e grandes
>>> >>> relações de causa e efeito, todos os laços de
>>> >>> realimentação, todas as não-lienaridades e intereções
>>> >>> entre agentes desse sistema de trilhões de variáveis?
>>> >>> Estude um pouco sobre as teorias do caos e da
>>> >>> complexidade, meu caro, depois venha discutir ciência....
>>> >>>
>>> >>> [ ]s
>>> >>>
>>> >>> Alvaro Augusto
>>> >>>
>>> >>>
>>> >>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>> >>>> Alvaro,
>>> >>>>
>>> >>>> não falamos a mesma língua...qual o primeiro ato
>>> >>>> terrorista do século XX em proporções muito grandes?
>>> >>>> Essa coisa toda não levou a Guerra Fria, onde duas
>>> >>>> potências brigavam (URSS e EUA) para alcançar o
>>> >>>> armamento nuclear melhor? Com isso não treinaram homens
>>> >>>> como Abin Laden a tomarem o afiganitão dos russo? Leia
>>> >>>> historia meu caro, depois queira discuti historia.
>>> >>>>
>>> >>>> sds
>>> >>>>
>>> >>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>> >>>> <mailto:alvaro@ lunabay <mailto:alvaro@lunabay>. com.br
>>> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>
>>> >>>>
>>> >>>> Só com muito boa vontade alguém consegue
>>> >>>> estabelecer uma relação direta de causa e efeito
>>> >>>> entre Hiroshima e as Torres Gêmeas. Na verdade,
>>> >>>> tudo isso é culpa do Big Bang. Se não fosse pelo
>>> >>>> Big Bang, nem Hiroshima nem as Torres Gêmeas teriam
>>> >>>> existido!
>>> >>>>
>>> >>>> [ ]s
>>> >>>>
>>> >>>> Alvaro Augusto
>>> >>>>
>>> >>>>
>>> >>>>
>>> >>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>> >>>>> Olha só. Não teve o ataques terroristas a torres
>>> >>>>> gemeas? Pois é, isso começou em reação encadeia lá
>>> >>>>> nas duas bombas atômicas...tudo em todo universo,
>>> >>>>> tem uma causa e um efeito, se a causa foi a bomba
>>> >>>>> atômica o efeito foi uma bola de neve que foi foi
>>> >>>>> até 2001 que não deixa de caracterizar um ato
>>> >>>>> terrorista motivado pela politica e claro, a
>>> >>>>> destruição de uma cidade produtiva japonesa
>>> >>>>>
>>> >>>>> sds
>>> >>>>>
>>> >>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>> >>>>> <mailto:alvaro@ lunabay <mailto:alvaro@lunabay>. com.br
>>> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>
>>> >>>>>
>>> >>>>> Não entendi o que o seu argumento tem a ver
>>> >>>>> com a minha resposta. "Non sequitur" de cabo a
>>> >>>>> rabo...
>>> >>>>>
>>> >>>>> [ ]s
>>> >>>>>
>>> >>>>> Alvaro Augusto
>>> >>>>>
>>> >>>>>
>>> >>>>>
>>> >>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>> >>>>>
>>> >>>>>> e daí? Não passa de um ato terrorista das
>>> >>>>>> mesmas proporções do 11 de setembro...estou
>>> >>>>>> começando a acredita do tal de "causa e
>>> >>>>>> efeito", pois tudo isso começou com as duas
>>> >>>>>> bombas atômicas e a neurótica a versa pelo
>>> >>>>>> comunismo (que era uma potência de fachada).
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> sds
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>> >>>>>> <alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>> >>>>>> <mailto:alvaro@ lunabay <mailto:alvaro@lunabay>. com.br
>>> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> Na época os norte-americanos não tinham
>>> >>>>>> bombas suficientes para explodir nem
>>> >>>>>> mesmo uma terceira cidade em menos de
>>> >>>>>> seis meses, quanto mais dizimar a
>>> >>>>>> população japonesa inteira! O que se
>>> >>>>>> passou na cabeça dos generais japoneses
>>> >>>>>> que decidiram pela rendição foi
>>> >>>>>> exatamente essa incerteza, que hoje não
>>> >>>>>> existe mais: "Sabemos que que eles não
>>> >>>>>> têm mais bombas. Mas, e se tiverem?"
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> [ ]s
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> Alvaro Augusto
>>> >>>>>>
>>> >>>>>>
>>> >>>>>>
>>> >>>>>> Amauri N. Sanches Jr wrote:
>>> >>>>>>> Não deixa de ser um ato de terrorismo,
>>> >>>>>>> ou seja, se as duas bombas não
>>> >>>>>>> resultassem o fim da guerra a população
>>> >>>>>>> do Japão seria desimada, isso não é
>>> >>>>>>> terrorismo?
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>> sds
>>> >>>>>>> Amauri
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>> 2009/3/3 Alvaro Augusto (L)
>>> >>>>>>> <alvaro@lunabay. com.br
>>> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>
>>> >>>>>>> <mailto:alvaro@ lunabay <mailto:alvaro@lunabay>. com.br
>>> <mailto:alvaro% 40lunabay. com.br> <mailto:alvaro%40lunabay.com.br>>>
>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>> A destruição de Hiroshima e Nagasaki
>>> >>>>>>> não teve nada de terrorismo. Foi um
>>> >>>>>>> ato de guerra terrível, pode ser até
>>> >>>>>>> classificado como crime contra a
>>> >>>>>>> humanidade (embora só de forma
>>> >>>>>>> "ex-post"), mas, guardadas as
>>> >>>>>>> devidas proporções, não foi mais
>>> >>>>>>> terrorista do que o borbardeio de
>>> >>>>>>> Londres pelas V2 nazistas ou a
>>> >>>>>>> destruição de Dresden pelas forças
>>> >>>>>>> aliadas. Do ponto de vista dos EUA,
>>> >>>>>>> o uso de armamento atômico foi
>>> >>>>>>> simplesmente a mais barata e eficaz
>>> >>>>>>> dentre as duas alternativas para por
>>> >>>>>>> fim à guerra (a segunda delas era o
>>> >>>>>>> uso de forças convencionais para
>>> >>>>>>> tomar o Japão, campanha que
>>> >>>>>>> demoraria vários meses e resultaria
>>> >>>>>>> em milhares de baixas
>>> >>>>>>> norte-americanas) . Uma mera questão
>>> >>>>>>> de análise de alternativas de
>>> >>>>>>> projeto, que, nesse caso, somente
>>> >>>>>>> cabeças levemente doentias (embora
>>> >>>>>>> não necessariamente terroristas)
>>> >>>>>>> podem fazer.
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>> [ ]s
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>> Alvaro Augusto
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>> luiz silva wrote:
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>> Olá Homero,
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> Vou frisar, novamente... ..O ponto
>>> >>>>>>>> não é se americanos são malvados,
>>> >>>>>>>> sádicos e se tem síndrome de Pink e
>>> >>>>>>>> Cérebro...... não é isso....
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> Estamos discutindo (pelo menos
>>> >>>>>>>> agora) o que pode ser classificado
>>> >>>>>>>> como terrorismo.. ... Sob este
>>> >>>>>>>> aspecto, em minha opinião, não
>>> >>>>>>>> importa a situação, complexidade,
>>> >>>>>>>> prós, contras, etc....O ato foi
>>> >>>>>>>> terrorista.. ..as motivações é
>>> >>>>>>>> que são diferentes, mas , no fundo,
>>> >>>>>>>> guardam semelhanças ::))
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> Abs
>>> >>>>>>>> Felipe
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> --- Em *seg, 2/3/09, oraculo333
>>> >>>>>>>> /<oraculo@atibaia. com.br
>>> <mailto:oraculo% 40atibaia. com.br> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>>> >>>>>>>> <mailto:oraculo@ atibaia <mailto:oraculo@atibaia>. com.br
>>> <mailto:oraculo% 40atibaia. com.br> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>/*
>>>
>>> >>>>>>>> escreveu:
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> De: oraculo333
>>> >>>>>>>> <oraculo@atibaia. com.br
>>> <mailto:oraculo% 40atibaia. com.br> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>>> >>>>>>>> <mailto:oraculo@ atibaia <mailto:oraculo@atibaia>. com.br
>>> <mailto:oraculo% 40atibaia. com.br> <mailto:oraculo%40atibaia.com.br>>
>>>
>>> >>>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re:
>>>
>>> >>>>>>>> Entrevista - A Religião faz Mal
>>> >>>>>>>> ao Mundo
>>> >>>>>>>> Para:
>>> >>>>>>>> ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>> <mailto:ciencialist% 40yahoogrupos. com.br> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
>>> >>>>>>>> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>> <mailto:ciencialist% 40yahoogrupos. com.br> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>>
>>>
>>> >>>>>>>> Data: Segunda-feira, 2 de Março
>>> >>>>>>>> de 2009, 14:43
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> Takata: "Há controvérsias. "
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> Bem, claro que há..:-) Em
>>> >>>>>>>> eventos históricos, em
>>> >>>>>>>> especial, sempre há
>>> >>>>>>>> controvérsias. Mas isso
>>> >>>>>>>> significa que há quem defenda
>>> >>>>>>>> também o ponto
>>> >>>>>>>> de vista que apresentei.
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> E é sobre esta conclusão, se
>>> >>>>>>>> fosse a minha na época e eu fosse
>>> >>>>>>>> responsável por decidir, que
>>> >>>>>>>> estou debatendo. Não sei como eu
>>> >>>>>>>> avaliaria a morte de 50 mil e
>>> >>>>>>>> de 800 mil, não sei como
>>> >>>>>>>> decidir por uma
>>> >>>>>>>> cidade ou complexo militar, não
>>> >>>>>>>> sei como explicar meus atos para um
>>> >>>>>>>> pais todo, que me elegeu
>>> >>>>>>>> representante, etc, etc.
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> Complexas situações e não vejo
>>> >>>>>>>> como uma resposta simples,
>>> >>>>>>>> "americanos
>>> >>>>>>>> são malvados e racistas e
>>> >>>>>>>> gostaram de explodir pessoas em
>>> >>>>>>>> Hiroxima"
>>> >>>>>>>> seja possível.
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> Um abraço.
>>> >>>>>>>>
>>> >>>>>>>> Homero
>>> >>>>>>>>
>>>
>>> >>>>>>>> --- Em ciencialist@
>>> >>>>>>>> yahoogrupos. com.br <http://com.br>
>>> >>>>>>>> <mailto:ciencialist% 40yahoogrupos. com.br
>>> <mailto:ciencialist% 2540yahoogrupos. com.br> <mailto:ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>,
>>> >>>>>>>> "rmtakata" <roberto.takata@ ...>
>>> >>>>>>>> escreveu
>>> >>>>>>>> >
>>>
>>> >>>>>>>> > --- Em ciencialist@
>>> >>>>>>>> yahoogrupos. com.br <http://com.br>
>>> >>>>>>>> <mailto:ciencialist% 40yahoogrupos. com.br
>>> <mailto:ciencialist% 2540yahoogrupos. com.br> <mailto:ciencialist%2540yahoogrupos.com.br>>,
>>>
>>> >>>>>>>> "oraculo333" <oraculo@>
>>> >>>>>>>> > > Apenas o impacto da bomba
>>> >>>>>>>> abalou o sistema a ponto de
>>> >>>>>>>> permitir o
>>> >>>>>>>> > > final da guerra imediato.
>>> >>>>>>>> >
>>> >>>>>>>> > Há controvérsias.
>>> >>>>>>>> >
>>> >>>>>>>> > http://www.edge. org/q2008/
>>> >>>>>>>> q08_2.html# dysonf
>>> >>>>>>>> <http://www.edge. org/q2008/ q08_2.html# dysonf
>>> <http://www.edge. org/q2008/ q08_2.html# dysonf> <http://www.edge.org/q2008/q08_2.html#dysonf>>
>>> >>>>>>>> > ------------ ---
>>> >>>>>>>> >
>>> >>>>>>>> > []s,
>>> >>>>>>>> >
>>> >>>>>>>> > Roberto Takata
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>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
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>>> >>>>>>> --
>>> >>>>>>>
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>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
>>> >>>>>>>
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>>> >>>>>>> menos a palavra!"
>>> >>>>>>>
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>>> >>>>>>> céu, só no seu próprio inferno encontrou
>>> >>>>>>> energia para fazê-lo!" Nietszche)
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>>> >>>>>>> O que importa é o que você faz com
>>> >>>>>>> aquilo que fizeram para você".
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>>> >>>>>>> Jean-Paul Sartre (1905-1980)
>>> >>>>>>> Filósofo francês
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>>> >>>>>> Meu blog:
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>>> >>>>>> Filósofo francês
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/03/2009 14:30
Olá Gil
Gil: "Esta
mensagem será enorme, pois quero me retirar do debate, já que minhas msgs
já estão incomodando o pessoal e desviando do assunto principal da
lista."
Se quiser pode me enviar em PVT, eu estou
apreciando a conversa e gostando de suas mensagens. Também acho que a lista está
já cansada do assunto e nem é o escopo da mesma.
Subject: Re: [ciencialist] Re: Entrevista
- A Religião faz Mal ao Mundo
Olá, Homero.
Esta mensagem será enorme, pois quero me retirar do
debate, já que minhas msgs já estão incomodando o pessoal e desviando
do assunto principal da lista.
Eu acho sim, que vocês defendem
algo, nem tão remotamente assim, parecido com o "fardo" (apesar de não
terem percebido isto).
Como você disse então, mudemos para "o fardo
do homem e nações civilizadas".
Evolução
do "fardo" no decorrer da história "civilizada":
- Temos de
"cristianizar" os povos bárbaros. - Temos de "civilizar" os povos
bárbaros. - Temos de "libertar" os povos bárbaros. - Temos de
"democratizar" os povos bárbaros.
Note que *nunca* se leva em conta o fato de que
estes paÃses, são destruÃdos, pilhados, repartidos, suas
fronteiras definidas pelos estrangeiros, ignorando a polÃtica
interna, seus governos (democráticos ou não), derrubados ou impostos á
força, entre outras coisas, sendo que tudo isto acaba aumenta as
probabilidades de que um dos argumentos acima pareçam mais próximos de
ocorrer (e usados para justificar outra guerra).
Infelizmente, o apoio
popular, e a crença da "elite" nesta retórica favorece o clima de guerra
e tensão entre paÃses (e entre comunidades nestes paÃses, pois
em tempo de guerra, a retórica de guerra favorece o endurecimento das
relações).
O direito de
"intervenção humanitária" será provavelmente mais invocado com
freqüência nos anos vindouros - talvez com justificações, talvez sem
elas - agora que os pretextos da Guerra Fria perderam sua eficácia. Nesta
era, talvez valha prestar atenção aos pontos de vista de comentadores
altamente respeitados - para não falar da Corte Internacional de
Justiça, que já decidiu especificamente neste assunto, um acórdão
rejeitado pelos Estados Unidos, cujas alegações essenciais sequer foram
reveladas.
(....)
Nas disciplinas acadêmicas de negócios
internacionais e direito internacional não se achará vozes mais
respeitadas do que Hedley Bull ou Leon Henkin. Bull advertiu há quinze
anos que "certos estados ou grupos de estados que se põem como
juÃzes autorizados do bem comum do mundo, desprezando os
entendimentos alheios, são de fato uma ameaça à ordem
internacional, e portanto à ação efetiva nesta
área."
Existe
muitos outros ainda melhores, e embora existem escritores mais didáticos,
as ironias do chomsky são um convite à pesquisa posterior sobre os
assuntos, por isto o recomendo.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/03/2009 14:36
Olá Eduardo
Poderiamos continuar em PVT, como sugerido, para
não cansar a lista. Em todo caso, concrod com voc~e e gostaria de comentar esta
afirmação do Takata:
Takata: ") ICAR
não é modelo de religião genérica."
Se a religião com mais seguidores no planeta (ou a
segunda, dependendo de quem conta), que tem mantido sua influência por 2000 mil
anos, que está presente em todas as sociedades e nações da atualidade, quase
sempre hegemonica, não é modelo de religião, qual seria? A Wicca e seus 1234
seguidores?
Quando se fala em religião, em que religão se
pensa? Qual a religião ou religiões, vem a mente de qualquer
pessoa?
É evidente que a maior parte das criticas a
religião se referem a estas 3 e a seu modelo. Se existem milhares de outras,
mesmo que sigam outros modelos, é praticamente irrelevante (quem se importa se
um sacerdote Wicca excomunga alguém?..:-). São os modelos que interferem de modo
ativo na vida das pessoas e nas sociedades que importa.
Não é em nome de Zeus que se explodem, nem em nome
de Odim que se exocmungam médicos que salvam vidas de meninas de 9 anos, é em
nome de Jeova, Alah e afins.
Um abraço.
Homero
PS: Se achar mais adequado, Takata, posso mudar o
termo "religião" para "religião abramica" quando apresentar minhas críticas e
restrições a mesma, ok?..:-)
Poucas teem a estrutura centralizada unica mundial
como a catolica, mas, em algum nivel, sempre, ou quase sempre, ha'
hierarquia.
Nao ha' uma estrutura centralizada unica mundial para o
Islamismo, mas em cada pais normalmente ha' (exemplo mais visivel: Iran, mas
em cada pais islamico ha' uma estrutura hierarquica religiosa, com cargos
equivalentes a aiatollahs e mullahs).
Mesmo nas religioes mais
fragmentadas, como o budismo, ha' localmente essas estruturas, mesmo q em
nivel de templo (no Tibet, havia uma estrutura mais complexa cujo lider maximo
era o Dalai Lama).
O hinduismo tradicionalmente e' ainda mais
fragmentado q o budismo, tendo ainda menos estruturas hierarquicas formais,
mas em cada grupo praticante ha' um guru ou mestre hindu local.
O
Judaismo, desde q o Templo foi arrasado pelos romanos, passou a ter uma
estrutura fragmentada, sob a lideranca local de rabinos, mas tb na maioria dos
paises ha' uma estrutura hierarquica local judaica, variando em niveis de
formalidade.
Mesmo a Umbanda se organiza em Centros sob a lideranca de
Pais ou Maes de Santo.
Religiao e' essencialmente hierarquia, para
conceder aos seus sacerdotes, quaisquer q sejam seus nomes e titulos,
legitimidade interna na religiao para impor e manter seus dogmas e canones, a
partir de algum tipo de 'revelacao', sobre a qual sao considerados os
interpretes.
Assim, creio q meu comentario 'Uma religiao e' o q a
'revelacao divina' q a gerou (para 'religar' os homens a Deus) diz q e', na
interpretacao considerada infalivel de seus lideres hierarquicos.' e'
essencialmente generico o suficiente para se aplicar a todas, ou praticamente
todas, as religioes.
Excecoes sao tao poucas, pontuais, excepcionais e
nao representativas, q nao afetam essencialmente a validade do meu
comentario.
Eventuais religioes onde nao ha' qq tipo de hierarquia ou
autoridade para dizer o q e' ou nao o dogma ou canone, e cujos fieis podem ao
seu bel prazer criar ou mudar seus dogmas ou canones qdo quiserem, acabam se
diluindo em uma serie de visoes de mundo e crencas em nivel individual.
Deixam de ser religioes no sentido estrito da
palavra.
Abs, Eduardo Torres
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Eduardo Torres" > > Uma religiao nao e' o q seus fieis querem q
seja. Uma religiao e' o > > q a 'revelacao divina' q a gerou (para
'religar' os homens a Deus) > > diz q e', na interpretacao
considerada infalivel de seus lideres > > hierarquicos. >
> Vamos combinar o seguinte? > > 1) ICAR não é modelo de
religião genérica. > > 2) Religiões abrâmicas não são modelos de
religiões genéricas. > > 3) Nenhuma religião isolada ou um grupo
não exaustivo de religião são modelos de religiões genéricas. > >
Quando falarmos de um problema X relacionado, digamos, ao islamismo, não vamos
dizer: "a religião tem um problema X", mas sim "o islamismo tem um problema
X". > > O modelo hierárquico funciona plenamente apenas para as
vertentes cristãs católicas, anglicanas e ortodoxas. Em boa parte das
religiões podem haver líderes religiosos, líderes, não chefes - líderes no
mesmo sentido em que podemos dizer que Dawkins é um líder dos ateus, mas não
há subordinação hierárquica. > > []s, > > Roberto
Takata >
SUBJECT: Re: Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 14:50
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> Assim, creio q meu comentario 'Uma religiao e' o q a 'revelacao
> divina' q a gerou (para 'religar' os homens a Deus) diz q e', na
> interpretacao considerada infalivel de seus lideres hierarquicos.'
> e' essencialmente generico o suficiente para se aplicar a todas, ou
> praticamente todas, as religioes.
Olhe, isso continua a ser uma visão muito, muito estereotipada das religiões.
Como disse, em boa parte delas há *líderes* e não chefes. São vistos como líderes religiosos tanto quanto Dawkins é entendido como líder do ateísmo: são figuras sobre as quais se depositam muita confiança, não que sejam representantes de alguma divindade na Terra. Há até mesmo religiões sem deuses.
> Deixam de ser religioes no sentido estrito da palavra.
De qual sentido estrito vcoê está falando?
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 15:04
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...>
> Takata: ") ICAR não é modelo de religião genérica."
>
> Se a religião com mais seguidores no planeta (ou a segunda,
> dependendo de quem conta), que tem mantido sua influência por 2000
> mil anos, que está presente em todas as sociedades e nações da
> atualidade, quase sempre hegemonica, não é modelo de religião, qual
> seria? A Wicca e seus 1234 seguidores?
Como eu disse *nenhuma* religião isolada (ou mesmo um grupo não exaustivo de religiões) é modelo genérico de religião.
A ICAR é uma *parte* do cristianismo (maior - cerca da metade, mas só uma parte). Isto é, não representa nem mesmo uma religião em específico.
Somando-se as três grandes religiões abrâmicas, mal temos metade da população mundial.
O tamanho da ICAR é comparável ao do islamismo e do hinduísmo.
A ICAR é monoteísta (minoria das religiões e dos religiosos). O hinduísmo é politeísta (maioria das religiões e dos religiosos). Na ICAR há rígida hierarquia (minoria das religiões e dos religiosos). No hinduísmo é essencialmente ausente (maioria das religiões e dos religiosos). Na ICAR não há reencarnação (só a ressurreição) (minoria das religiões e dos religiosos). No hinduísmo há ciclos de reencarnações (maioria das religiões e dos religiosos).
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Reconhecimento do meu trabalho FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 15:08
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> Soube q o meu livro está para ser adotado na Universidade Federal de
> Itapetininga.
Aos desavisados
Essa frase é verdade exceto por dois detalhes:
1) não tenho livro;
2) não existe uma Universidade Federal de Itapetininga.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 16:58
Homero,
Apesar da bronca justificadíssima do Alberto, estou gostando
desse debate de vocês. O fórum bem que poderia ir fazendo
uma excessãozinha...Aliás, como está fazendo. De leve.
Concordo plenamente com o significado de: "E entender não significa
aprovar ou tolerar."
Nem que não se deva tentar esclarecer as pessoas, de alguma maneira.
Como vocês estão
fazendo. Gostaria de ser mais maleável nessas questões. Mas sou casca
grossa. Por isso,
limito-me a extrair as sabedorias que por aquí grassam.
É por aí.
Sds,
Victor.
oraculo333 escreveu:
>
> Olá Takata
>
> Takata: "O mesmo para o terrorismo?"
>
> Foi o Alvaro que escreveu que devemos entender a guerra, mas eu acho
> que sim, o mesmo para o terrorismo, é preciso entender até para combater.
>
> E entender não significa aprovar ou tolerar. E sou contra guerras e
> minha idéia de ideal de civilização é uma sociedade global que não
> tenha nenhuma guerra.
>
> Mas entendo que é um processo cumulativo e gradual, e é preciso
> primeiro o fim do terrorismo antes do fim da guerra. E penso que a
> guerra, em especial a guerra atual, com protocolos e limites, mais
> digamos "civilizada" que o terrorismo.
>
> Ao se comparar a guerra em sociedades antigas, as formas de matar e o
> que se considerava correto no passado, com nossa forma de pensar
> atual, vemos um avanço. Eu pelo menos vejo.
>
> Por exemplo, Abu Girab pode ser denominado de ato terrorista, ao
> torturar prisioneiros de guerra. Mesmo que colocar pessoas peladas, a
> assusta-las com cães, e fazer fundamentalistas religiosos assistirem
> cenas de sexo seja "menos pior" que degolar prisioneiros em frente a
> vídeos e enviar para as familias, ainda é terrorismo.
>
> Mas, os soldados pegos fazendo isso foram processados e presos devidos
> a esses atos e embora eu pense que os superiores também deveriam ser
> (e alguns foram, com perda do cargo), é uma situação melhor, mais
> civilizada, que a de terroristas degoladores. Nenhum terrorista
> degolador seria punido por seus pares e dirigentes, pois estes também
> acham corretas as ações de degola.
>
> É preciso, mesmo assim, entender o terrorismo. Entender porque jovens
> de áreas em conflito, pobres e sem instrução, se dispõem a ser
> homens-bomba. É preciso entender porque jovens cultos e com formação
> universitária se dispõem a aprender a pilotar para jogar um avião
> sobre prédios.
>
> É preciso entender como os processos de pensamento, frustração,
> vingança, etc, levam pessoas a atos extremos, pois só assim será
> possível evitar e talvez eliminar esses atos no futuro, como evitar ou
> eliminar a guerra no futuro (sou meio utópico, reconheço..:- )
>
> Um dos fatores que quero entender, e que me parecem contribuir
> sobremaneira com esses dois comportamentos humanos, guerra e
> terrorismo, é a religião.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "rmtakata" <roberto.takata@
> ...> escreveu
> >
> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "Alvaro Augusto (L)"
> > > Afinal, a guerra continuará existindo, queiramos nós ou não, e, já
> > > que não podemos nos livrar dela, o jeito é entendê-la.
> >
> > O mesmo para o terrorismo?
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
>
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>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/03/2009 19:00
Homero, vou citar algumas coisas boas advindas das crenças religiosas: até
hoje descansamos um dia na semana por causa da religião judaica;
você que preza o conforto e o consolo afetivo proporcionado pela família nos
momentos de dor e perda de um ente querido saiba que a família é uma
instituição sagrada para as religiões;
saiba também que o conhecimento é impulsionado pela busca insistente e
interminável do Criador, na fé de como Deus criou as coisas, que leva o ser
humano a persistir na pesquisa científica pura, sem interesses imediatos de
patentes, produção e lucros...
Abraços
José Renato
...........................................
----- Original Message -----
From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, March 04, 2009 7:34 PM
Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
Olá Renato
Renato: "Só o que vc consegue ver nas religiões são males!?"
Nos dias de hoje? Só vejo males sim. Entendo que no passado remoto, em
algumas circunstâncias, uma religião serviu como amalgama, liga, que gerava
uma vantagem em termos de sobrevivência para as primitivas culturas.
E ter servido como "explicação" de mundo pode ter servido de base para a
formação de pensamento racional, ou seja, deveria haver uma explicação e
esta poderia ser cogniscível (embora muito da atração da crença seja
justamente os "mistérios").
Não, Renato, não vejo como uma religião pode, hoje, ser benéfica ou valiosa
em qualquer medida. Mesmo o conforto psicológico em situações de dor e perda
não precisa passar por uma fé cega em eventos improváveis (como uma vida
após a morte e um paraíso eterno de bem aventurança..:-).
Passei por dois períodos de luto ano passado, a perda de meu pai, ainda cedo
pelos padrões de hoje (padrões de mais de 80 anos, graças a ciência) e a
perda de um irmão mais novo, 41 anos, de enfarte (ainda assim, uma vida mais
longa que a maioria de nossos antepassados, graças de novo a ciência).
A dor é indescritível, e inexplicável para qualquer pessoa que não tenha
passado por isso. Mas o conforto veio de minha familia, de meus amigos, de
minha esposa e filha, e passar por isso já é difícil o suficiente, não
gostaria de ter de me apoiar em mentiras, superstições e falsas esperanças
de um mundo além da vida. Acho, inclusive, um tanto depreciativo para com
meu pai e irmão. E, claro, totalmente sem sentido e sem evidências..:-)
Um mundo sem religião é quase idêntico a este, provavelmente mais razoável e
menos violento. Um mundo com religião só acrescenta dor desnecessária e
intolerância sem sentido.
É isso que eu penso da religião, mas, por favor, não penso que isso tudo se
aplica a pessoas religiosas, não a todas, e nem mesmo a maioria. É a
religião que é daninha, não necessariamente o religioso.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
escreveu
>
> Homero, quando as mães enciumadas e dominadoras querem acabar com o namoro
> dos filhos - principalmente do filho querido - diz que a namorada dele tem
> mau hálito, catinga, piolho e chulé... Só o que vc consegue ver nas
> religiões são males!?
> []s
> José Renato
> ...........................................
> ----- Original Message -----
> From: "oraculo333" <oraculo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, February 28, 2009 11:39 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
>
>
> Jose Renato: "Em geral, as doutrinas religiosas apresentam vivências
> de como de fazer isso."
>
> Vivências falsas, baseadas em superstições ancestrais, mitos sobre
> deuses malucos que enviam filhos para morrer e salvar a humanidade de
> pecados que ela não cometeu ou que dão 75 virgens para desfrutar
> depois de morrer..:-)
>
> Não, não acho uma boa idéia usar esse tipo de erro para basear as
> escolhas de toda uma espécie, e o desafio de viver em sociedade será
> melhor enfrentado de outras formas. Eu prefiro a razão, a filosofia
> baseada em modos de pensar humanos, e escolhas feitas por acordo
> mútuo, e mesmo normas baseadas em nosso histórico biológico/evolutivo
> me parecem mais razoáveis e úteis, apenas para citar alguns exemplos.
>
> É, não vai ser dessa vez que superstições serão aceitas como
> "caminhos" a ser seguidos..:-)
>
> Renato: "Que bom que não apareceu um interventor graduado considerando
> que o tema em assunto não é próprio para uma lista de ciências!"
>
> A guerra que a religião trava contra o conhecimento científico é um
> assunto a ser debatido em uma lista de ciências, não precisa de
> moderação (talvez um "encurtamento", para não entediar o pessoal.:-)
>
> Até porque, se a religião vencer, qualquer religião, esta lista
> correria sério perigo de deixar de existir.
>
> Resistir e evitar que superstições ancestrais destruam o esforço de
> séculos para a civilização e a modernidade deve ser um objetivo de todos.
>
> Homero
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Atualizado em 04/03/2009
SUBJECT: Re: [ciencialist] Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/03/2009 19:10
Takata, a questão talvez esteja na opção mais comum das pessoas se
considerarem católico - mesmo não tendo participação em comunidade
católica - apenas porque foram batizados, são de família católica ou
frequentam eventualmente as cerimônias sociais (batismo, casamento, missas e
festividades) nas igrejas católicas. Enquanto o evangélico ainda não tem
essa padrão de tradição.
[]s
JR
...........................................
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From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, March 05, 2009 4:11 PM
Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@...>
> Mas eu acho que está confundindo causa e efeito.
Eu não. Estou mostrando as correlações e as motivações expressas pelas
pessoas. Não fiz nenhuma afirmação a respeito de causa e efeito.
Veja a tabela 4:
Tabela 4. Participação Voluntário-Assistencial segundo Pertencimento
Religioso (P.R.)
Mas veja que sua argumentação novamente usa padrão duplo:
"Nunca neguei que pessoas religosas façam coisas boas, apenas considero que
não o fazem devido a religião."
Pode ser verdade. Não duvido disso. Apenas que quando se trata de "fazer
coisas ruins", aí é efeito da religião e não porque as pessoas se aproximem
da religião que pregam aquilo em que acreditam...
Vejamos o caso do uso da camisinha. É verdade que a maioria dos católicos
usam, mas veja a correlação da opinião sobre o tema:
P.02B) A ICAR, ao condenar o uso da camisinha, ou outros métodos
anticoncepcionais e sexo antes do casamento assume uma posição atrasada
Discorda
Cat. 35%
Evan. 41%
Outras 32%
http://www.ibope.com.br/opiniao_publica/downloads/opp008_cdd_mai07.pdf
(Sim, é irônico que os evangélicos se posicionem mais favoravelmente à ICAR
do que os próprios católicos - que têm uma opinião parecida com o resto da
população. Vamos dizer que a religião influencia as pessoas para o mal, que
as pessoas escolhem a religião que se adapta à sua visão ou outra coisa?)
[]s,
Roberto Takata
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Atualizado em 05/03/2009
SUBJECT: Res: [ciencialist] Reconhecimento do meu trabalho FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 20:20
É isto aí!!! PARABÉNS Bulcão
[ ]'s
Aline
De: Gil <nanolink01@gmail.com> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Enviadas: Sexta-feira, 6 de Março de 2009 10:07:01 Assunto: Re: [ciencialist] Reconhecimento do meu trabalho
Parabéns, Manuel. "Reles autodidata" o caramba, é um talento nacional.
> Oi pessoal, > > Estou muito feliz. Soube hoje, pelo Prof. Eduardo Diatahy (via e-mail) > que meus dois livros anteriores (As Esquisitices do Óbvio e Sombras do > Iluminismo) foram
incluídos na bibliografia dos cursos de Mestrado e > Doutorado em Sociologia da Universidade Federal do Ceará - UFC. > > Eu, um reles autodidata... :-) > > O e-mail do Professor segue abaixo. > > Abraços, > Manuel Bulcão > ______________________________________ > > Manuel, esqueci de dizer que incluí os títulos, de seus dois trabalhos > anteriores que V. me passou, na bibliografia de meu curso deste semestre > no Mestrado e Doutorado em Sociologia. (aquela das esquisitices e o do > iluminismo) > > > Dr. Eduardo Diatahy B. de Menezes > Professor Emérito da Universidade Federal do Ceará > Professor Titular do Doutorado e Mestrado em Sociologia - UFC > ______________________________________ > > > > > > ------------------------------------ > > #####
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SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 21:33
Desculpe, Renato, mas é isso?! Um dia de semana de descanso e muleta psicológica em caso de tristeza?
E o dia da semana de descanso é fruto da legislação trabalhista, não de religião abramica (viu, Takata, abramica e católica..:-). Durante séculos nada de descanso e mesmo quando eram obrigados a ir a missa, camponeses deviam trabalhar depois dela.
Como eu disse, sei o que é perder entes queridos, e nenhuma muleta psicológica, ainda mais baseadas em superstições e mentiras sem pé nem cabeça me ajudariam a passar por isso. Se algo ajuda, são amigos, parentes, familiares e o equilíbrio mental que a razão nos dá.
Familias são ótimas, em especial para mamíferos primatas gregários, não sagradas ou divinas. Religiões, como sempre, se apropriam de coias naturais e mentem que "vem de deus". Bullshit, como diriam os americanos..:-)
E familias, mesmo que religiões discordem veementemente, podem perfeitamente ser formadas por, digamos, pessoas do mesmo sexo. E como fica a coisa nesse caso, Renato? Você admitiria uma familia de homossexuais felizes? Seriam eles também sagrados?
E familias de chimpanzés, são sagradas? São nossos primos afinal..:-)
E procurar pelo "criador" não significa anda, se não existe nenhum criador, se não existe nenhuma evidência de criador, ou, o que seria pelo menos mais racional, se um criador dessa magnitude, capaz de criar intencionalmente um universo de BILHÕES de galáxais, cada uma com BILHÕES de estrelas e planetas, e de existir por BILHÕES de anos, ele simplesmente ignoraria micróbios de planeta de periferia como nós..:-)
É arrogância e pretensão sem limites, não lhe parece? Bem distante da humildade que seu "criador" espera de você, não?
Renato: "saiba também que o conhecimento é impulsionado pela busca insistente e interminável do Criador, na fé de como Deus criou as coisas, que leva o ser humano a persistir na pesquisa científica pura, sem interesses imediatos de patentes, produção e lucros..."
Fale por você. Para a maioria dos cientistas, pessoas de bem, honestas, intelectualmente honestas inclusive, não há evidências de nenhum criador. E a maior parte deles, mais de 80%, são ateus ou agnósticos.
Os poucos que não são, não veem nenhum deus pessoal ou intencional, apenas a força impessoal do deus de Spinoza.
Se não pode lidar com isso, com a falta de sentido em um universo gigantesco e não intencional, que não dá a mínima para você e sua busca, eu entendo, é preciso se apoiar em algo.
Eu, entretanto, não preciso disso e não é algo como um "dia de folga" e muletas psicológicas que vai me fazer mudar de idéia sobre a inutilidade das religiões, e seus aspectos daninhos para o ser humano.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...> escreveu
>
> Homero, vou citar algumas coisas boas advindas das crenças religiosas: até
> hoje descansamos um dia na semana por causa da religião judaica;
> você que preza o conforto e o consolo afetivo proporcionado pela família nos
> momentos de dor e perda de um ente querido saiba que a família é uma
> instituição sagrada para as religiões;
> saiba também que o conhecimento é impulsionado pela busca insistente e
> interminável do Criador, na fé de como Deus criou as coisas, que leva o ser
> humano a persistir na pesquisa científica pura, sem interesses imediatos de
> patentes, produção e lucros...
>
> Abraços
>
> José Renato
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "oraculo333" <oraculo@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, March 04, 2009 7:34 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
>
>
> Olá Renato
>
> Renato: "Só o que vc consegue ver nas religiões são males!?"
>
> Nos dias de hoje? Só vejo males sim. Entendo que no passado remoto, em
> algumas circunstâncias, uma religião serviu como amalgama, liga, que gerava
> uma vantagem em termos de sobrevivência para as primitivas culturas.
>
> E ter servido como "explicação" de mundo pode ter servido de base para a
> formação de pensamento racional, ou seja, deveria haver uma explicação e
> esta poderia ser cogniscível (embora muito da atração da crença seja
> justamente os "mistérios").
>
> Não, Renato, não vejo como uma religião pode, hoje, ser benéfica ou valiosa
> em qualquer medida. Mesmo o conforto psicológico em situações de dor e perda
> não precisa passar por uma fé cega em eventos improváveis (como uma vida
> após a morte e um paraíso eterno de bem aventurança..:-).
>
> Passei por dois períodos de luto ano passado, a perda de meu pai, ainda cedo
> pelos padrões de hoje (padrões de mais de 80 anos, graças a ciência) e a
> perda de um irmão mais novo, 41 anos, de enfarte (ainda assim, uma vida mais
> longa que a maioria de nossos antepassados, graças de novo a ciência).
>
> A dor é indescritível, e inexplicável para qualquer pessoa que não tenha
> passado por isso. Mas o conforto veio de minha familia, de meus amigos, de
> minha esposa e filha, e passar por isso já é difícil o suficiente, não
> gostaria de ter de me apoiar em mentiras, superstições e falsas esperanças
> de um mundo além da vida. Acho, inclusive, um tanto depreciativo para com
> meu pai e irmão. E, claro, totalmente sem sentido e sem evidências..:-)
>
> Um mundo sem religião é quase idêntico a este, provavelmente mais razoável e
> menos violento. Um mundo com religião só acrescenta dor desnecessária e
> intolerância sem sentido.
>
> É isso que eu penso da religião, mas, por favor, não penso que isso tudo se
> aplica a pessoas religiosas, não a todas, e nem mesmo a maioria. É a
> religião que é daninha, não necessariamente o religioso.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@>
> escreveu
> >
> > Homero, quando as mães enciumadas e dominadoras querem acabar com o namoro
> > dos filhos - principalmente do filho querido - diz que a namorada dele tem
> > mau hálito, catinga, piolho e chulé... Só o que vc consegue ver nas
> > religiões são males!?
> > []s
> > José Renato
> > ...........................................
> > ----- Original Message -----
> > From: "oraculo333" <oraculo@>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Saturday, February 28, 2009 11:39 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
> >
> >
> > Jose Renato: "Em geral, as doutrinas religiosas apresentam vivências
> > de como de fazer isso."
> >
> > Vivências falsas, baseadas em superstições ancestrais, mitos sobre
> > deuses malucos que enviam filhos para morrer e salvar a humanidade de
> > pecados que ela não cometeu ou que dão 75 virgens para desfrutar
> > depois de morrer..:-)
> >
> > Não, não acho uma boa idéia usar esse tipo de erro para basear as
> > escolhas de toda uma espécie, e o desafio de viver em sociedade será
> > melhor enfrentado de outras formas. Eu prefiro a razão, a filosofia
> > baseada em modos de pensar humanos, e escolhas feitas por acordo
> > mútuo, e mesmo normas baseadas em nosso histórico biológico/evolutivo
> > me parecem mais razoáveis e úteis, apenas para citar alguns exemplos.
> >
> > É, não vai ser dessa vez que superstições serão aceitas como
> > "caminhos" a ser seguidos..:-)
> >
> > Renato: "Que bom que não apareceu um interventor graduado considerando
> > que o tema em assunto não é próprio para uma lista de ciências!"
> >
> > A guerra que a religião trava contra o conhecimento científico é um
> > assunto a ser debatido em uma lista de ciências, não precisa de
> > moderação (talvez um "encurtamento", para não entediar o pessoal.:-)
> >
> > Até porque, se a religião vencer, qualquer religião, esta lista
> > correria sério perigo de deixar de existir.
> >
> > Resistir e evitar que superstições ancestrais destruam o esforço de
> > séculos para a civilização e a modernidade deve ser um objetivo de todos.
> >
> > Homero
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/03/2009 21:34
Subject: Re: [ciencialist] Re: Entrevista
- A Religião faz Mal ao Mundo
Homero, vou citar algumas coisas boas advindas das crenças religiosas: até
hoje descansamos um dia na semana por causa da religião judaica; você
que preza o conforto e o consolo afetivo proporcionado pela família nos
momentos de dor e perda de um ente querido saiba que a família é uma
instituição sagrada para as religiões; saiba também que o conhecimento
é impulsionado pela busca insistente e interminável do Criador, na fé de
como Deus criou as coisas, que leva o ser humano a persistir na pesquisa
científica pura, sem interesses imediatos de patentes, produção e
lucros...
Abraços
José
Renato ...........................................
-----
Original Message ----- From: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> To:
<ciencialist@yahoogrupos.com.br> Sent:
Wednesday, March 04, 2009 7:34 PM Subject: [ciencialist] Re: Entrevista - A
Religião faz Mal ao Mundo
Olá Renato
Renato: "Só o que vc
consegue ver nas religiões são males!?"
Nos dias de hoje? Só vejo males
sim. Entendo que no passado remoto, em algumas circunstâncias, uma
religião serviu como amalgama, liga, que gerava uma vantagem em termos de
sobrevivência para as primitivas culturas.
E ter servido como
"explicação" de mundo pode ter servido de base para a formação de
pensamento racional, ou seja, deveria haver uma explicação e esta poderia
ser cogniscível (embora muito da atração da crença seja justamente os
"mistérios").
Não, Renato, não vejo como uma religião pode, hoje, ser
benéfica ou valiosa em qualquer medida. Mesmo o conforto psicológico em
situações de dor e perda não precisa passar por uma fé cega em eventos
improváveis (como uma vida após a morte e um paraíso eterno de bem
aventurança..:-).
Passei por dois períodos de luto ano passado, a
perda de meu pai, ainda cedo pelos padrões de hoje (padrões de mais de 80
anos, graças a ciência) e a perda de um irmão mais novo, 41 anos, de
enfarte (ainda assim, uma vida mais longa que a maioria de nossos
antepassados, graças de novo a ciência).
A dor é indescritível, e
inexplicável para qualquer pessoa que não tenha passado por isso. Mas o
conforto veio de minha familia, de meus amigos, de minha esposa e filha, e
passar por isso já é difícil o suficiente, não gostaria de ter de me
apoiar em mentiras, superstições e falsas esperanças de um mundo além da
vida. Acho, inclusive, um tanto depreciativo para com meu pai e irmão. E,
claro, totalmente sem sentido e sem evidências..:-)
Um mundo sem
religião é quase idêntico a este, provavelmente mais razoável e menos
violento. Um mundo com religião só acrescenta dor desnecessária e
intolerância sem sentido.
É isso que eu penso da religião, mas, por
favor, não penso que isso tudo se aplica a pessoas religiosas, não a
todas, e nem mesmo a maioria. É a religião que é daninha, não
necessariamente o religioso.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
José Renato - Terra <jrma@...> escreveu > > Homero,
quando as mães enciumadas e dominadoras querem acabar com o namoro > dos
filhos - principalmente do filho querido - diz que a namorada dele tem >
mau hálito, catinga, piolho e chulé... Só o que vc consegue ver nas >
religiões são males!? > []s > José Renato >
........................................... > -----
Original Message ----- > From: "oraculo333"
<oraculo@...> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> >
Sent: Saturday, February 28, 2009 11:39 PM > Subject: [ciencialist] Re:
Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo > > > Jose Renato:
"Em geral, as doutrinas religiosas apresentam vivências > de como de
fazer isso." > > Vivências falsas, baseadas em superstições
ancestrais, mitos sobre > deuses malucos que enviam filhos para morrer e
salvar a humanidade de > pecados que ela não cometeu ou que dão 75
virgens para desfrutar > depois de morrer..:-) > > Não, não
acho uma boa idéia usar esse tipo de erro para basear as > escolhas de
toda uma espécie, e o desafio de viver em sociedade será > melhor
enfrentado de outras formas. Eu prefiro a razão, a filosofia > baseada
em modos de pensar humanos, e escolhas feitas por acordo > mútuo, e
mesmo normas baseadas em nosso histórico biológico/evolutivo > me
parecem mais razoáveis e úteis, apenas para citar alguns
exemplos. > > É, não vai ser dessa vez que superstições serão
aceitas como > "caminhos" a ser seguidos..:-) > >
Renato: "Que bom que não apareceu um interventor graduado considerando >
que o tema em assunto não é próprio para uma lista de
ciências!" > > A guerra que a religião trava contra o conhecimento
científico é um > assunto a ser debatido em uma lista de ciências, não
precisa de > moderação (talvez um "encurtamento", para não entediar
o pessoal.:-) > > Até porque, se a religião vencer, qualquer
religião, esta lista > correria sério perigo de deixar de
existir. > > Resistir e evitar que superstições ancestrais
destruam o esforço de > séculos para a civilização e a modernidade deve
ser um objetivo de todos. > >
Homero > > > > >
------------------------------------ > > #####
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SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 22:12
Recomendo que a discussão não entre em questões de particularidades de uma dada religião - nada de discutir doutrinas ou coisas que tais.
Procurem enquadrar dentro de um paranorama eminentemente científico: ciências sociais ou psicologia da religião que sejam.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: RE: Res: [ciencialist] Reconhecimento do meu trabalho FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 06/03/2009 22:16
Bulldog!!!
Vc é um orgulho p/a nossa lista.
Braço!
Murilo SP 06/març09
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: haline_santos@yahoo.com.br Date: Fri, 6 Mar 2009 15:20:26 -0800 Subject: Res: [ciencialist] Reconhecimento do meu trabalho
É isto aí!!! PARABÉNS Bulcão
[ ]'s Aline
De: Gil <nanolink01@gmail.com> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Enviadas: Sexta-feira, 6 de Março de 2009 10:07:01 Assunto: Re: [ciencialist] Reconhecimento do meu trabalho
Parabéns, Manuel. "Reles autodidata" o caramba, é um talento nacional.
> Oi pessoal, > > Estou muito feliz. Soube hoje, pelo Prof. Eduardo Diatahy (via e-mail) > que meus dois livros anteriores (As Esquisitices do Óbvio e Sombras do > Iluminismo) foram incluídos na bibliografia dos cursos de Mestrado e > Doutorado em Sociologia da Universidade Federal do Ceará - UFC. > > Eu, um reles autodidata... :-) > > O e-mail do Professor segue abaixo. > > Abraços, > Manuel Bulcão > ______________________________________ > > Manuel, esqueci de dizer que incluí os títulos, de seus dois trabalhos > anteriores que V. me passou, na bibliografia de meu curso deste semestre > no Mestrado e Doutorado em Sociologia. (aquela das esquisitices e o do > iluminismo) > > > Dr. Eduardo Diatahy B. de Menezes > Professor Emérito da Universidade Federal do Ceará > Professor Titular do Doutorado e Mestrado em Sociologia - UFC > ______________________________________ > > > > > > ------------------------------------ > > ##### ##### ##### > > Página de apoio > http://www.ciencialist.com > > > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos > >
SUBJECT: Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 22:20
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
> Takata, a questão talvez esteja na opção mais comum das pessoas se
> considerarem católico - mesmo não tendo participação em comunidade
> católica - apenas porque foram batizados, são de família católica
Embora isso possa explicar parte da incoerência entre a religião declarada e a adesão aos preceitos dela, não pode explicar o todo.
Isso porque os números das opiniões dos católicos são basicamente iguais ao do restante não-cristão da população. A menos que *nenhum* católico ou um número muito baixo de católicos sejam apenas católicos passivos.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: A Equação do amor. Agora sim... FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 06/03/2009 23:17
No link a seguir um extrato de uma pequena de uma teoria cujo
autor informa que é ao Tudo. Substitui Relatividade, Quântica,
Newton, o escambau. Trata-se do Sr. Molina. A teoria é tão
completa que abrange até o love. Confiram.
Depois, na mesma teoria, inclui, no mesmo saco, ciência, religião,
filosofia e
metafísica.
Agora, ai de quem se contraponha. O autor participa do fórum Relatividad e
objetiva expor sua teoria. Já disse a ele que poderia publicar qq uma outra,
qq mesmo, que, certamente, poderia ter mais êxito. Jogou-me uma pedra,
que, se pega, voltaria a ser menino no tempo de doido.
O site é até bem feito. Mas é um direito dele, claro. Respeite-se, pois.
Sds,
Victor.
SUBJECT: Re: [ciencialist] A Equação do amor. Agora sim... FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/03/2009 05:58
Desconsidirem o texto anterior, e considerem este,
complementado em algumas palavras que "sumiram",
ou estava demais. Enfim...
Sds,
Victor.
No link a seguir, um extrato de uma teoria cujo
autor informa que é também uma Teoria do Tudo.
Chama-se Mecânica Global, e é o remédio para
todos os males, segundo seu criador. Pretende substituir
a teorias existentes(quântica, relatividade, envolve tempo e
espaço absolutos, etc.).
A teoria é tão completa que abrange até o amor.
É. Tem uma equação do Amor. Confiram.
http://www.molwick.com/es/ecamor/130-amoruniversal.html#Universal
<http://www.molwick.com/es/ecamor/130-amoruniversal.html#Universal>
>
>
> Depois, na mesma teoria, inclui, no mesmo saco, ciência, religião,
> filosofia e
> metafísica.
>
> Agora, ai de quem se contraponha. O autor participa do fórum Relatividad e
> objetiva expor sua teoria. Já disse a ele que poderia publicar qq uma
> outra,
> qq mesmo, que, certamente, poderia ter mais êxito. Jogou-me uma pedra,
> que, se pega, voltaria a ser menino no tempo de doido.
> O site é até bem feito. Mas é um direito dele, claro. Respeite-se, pois.
>
> Sds,
> Victor.
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG.
> Version: 7.5.557 / Virus Database: 270.11.8/1987 - Release Date: 6/3/2009 07:20
>
SUBJECT: Fwd: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 07/03/2009 09:29
Ok, estou encerrando minha participação.
Continuaremos em PVT.
Mas quanto á Abu Graib, só pra constar:
As fotos de humilhação (exceto as pornográficas) em Abu Graib não são
consideradas torturas pelo exército americano, mas "Procedimento
operacional padrão" (Standard Operation Procedure).
As fotos pornográficas sim, são consideradas criminosas, e os
participantes (que foram fotografados) foram punidos. Mais por terem
envergonhado o governo do que por terem praticado os crimes.
Muito antes destas fotos virem à tona, já haviam ativistas avisando que a
tortura não só em Abu Graib, como em muitas outras prisões, eram
sistemáticas e institucionalizadas (seja por estímulo ou por omissão). As
fotos chegaram a ser divulgadas porque algumas pessoas as deixaram vazar
(uma delas aparece ao lado de um "presunto", morto em uma das sessões de
tortura física - que não foram fotografadas). E havia o alerta de algumas
das pessoas envolvidas: além dos "procedimentos operacionais
padronizados", e dos crimes com toque de pornografia, havia tortura
verdadeira, sim, embora não tivesse sido fotografada.
É possível ver entrevistas com algumas destas pessoas no documentário
"Standard Operational Procedure", cuja revelação mais surpreendente pra
mim, foi o fato de que boa parte daquelas humilhações era considerada
"standard".
------- Mensagem encaminhada -------
De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Cc:
Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
Data: Fri, 06 Mar 2009 12:14:08 -0300
Olá Takata
Takata: "O mesmo para o terrorismo?"
Foi o Alvaro que escreveu que devemos entender a guerra, mas eu acho que
sim, o mesmo para o terrorismo, é preciso entender até para combater.
E entender não significa aprovar ou tolerar. E sou contra guerras e minha
idéia de ideal de civilização é uma sociedade global que não tenha nenhuma
guerra.
Mas entendo que é um processo cumulativo e gradual, e é preciso primeiro o
fim do terrorismo antes do fim da guerra. E penso que a guerra, em
especial a guerra atual, com protocolos e limites, mais digamos
"civilizada" que o terrorismo.
Ao se comparar a guerra em sociedades antigas, as formas de matar e o que
se considerava correto no passado, com nossa forma de pensar atual, vemos
um avanço. Eu pelo menos vejo.
Por exemplo, Abu Girab pode ser denominado de ato terrorista, ao torturar
prisioneiros de guerra. Mesmo que colocar pessoas peladas, a assusta-las
com cães, e fazer fundamentalistas religiosos assistirem cenas de sexo
seja "menos pior" que degolar prisioneiros em frente a vídeos e enviar
para as familias, ainda é terrorismo.
Mas, os soldados pegos fazendo isso foram processados e presos devidos a
esses atos e embora eu pense que os superiores também deveriam ser (e
alguns foram, com perda do cargo), é uma situação melhor, mais civilizada,
que a de terroristas degoladores. Nenhum terrorista degolador seria punido
por seus pares e dirigentes, pois estes também acham corretas as ações de
degola.
É preciso, mesmo assim, entender o terrorismo. Entender porque jovens de
áreas em conflito, pobres e sem instrução, se dispõem a ser homens-bomba.
É preciso entender porque jovens cultos e com formação universitária se
dispõem a aprender a pilotar para jogar um avião sobre prédios.
É preciso entender como os processos de pensamento, frustração, vingança,
etc, levam pessoas a atos extremos, pois só assim será possível evitar e
talvez eliminar esses atos no futuro, como evitar ou eliminar a guerra no
futuro (sou meio utópico, reconheço..:-)
Um dos fatores que quero entender, e que me parecem contribuir
sobremaneira com esses dois comportamentos humanos, guerra e terrorismo, é
a religião.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
> > Afinal, a guerra continuará existindo, queiramos nós ou não, e, já
> > que não podemos nos livrar dela, o jeito é entendê-la.
>
> O mesmo para o terrorismo?
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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SUBJECT: Bilionário investe na pesquisa de OVNIs FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 07/03/2009 12:02
“MUFON deve receber grande patrocínio de bilionário O investidor bilionário Roberto Bigelow de Las Vegas, Nevada, está agora apostando seu dinheiro na MUFON [Mutual UFO Network] para descobrir novos conhecimentos valiosos sobre sistemas de propulsão alienígenas.
Bigelow,
que é conhecido por já ter investido milhões de dólares patrocinando
pesquisas OVNI sérias, acaba de concretizar um acordo com a MUFON onde
deve fornecer à organização tudo de que precise para sair por aí e
coletar a evidência sólida, não apenas para documentar a realidade dos
OVNIs interagindo conosco mas, mais importante, acumular o tipo de
informação que verdadeiramente permita avançar na compreensão
científica deste fenômeno”. The Examiner: MUFON to receive major funding from billionaire backer
O acordo significa remuneração aos investigadores da MUFON, promovendo o treinamento e qualificação de uma “esquipe especial de resposta rápida de investigadores de campo” que poderia estar na cena de um grande evento OVNI em menos de 24 horas. Bigelow também teria contratado 50 cientistas
para oferecer consultoria à MUFON e trabalhar na análise laboratorial
dos materiais coletados. A iniciativa começou neste 1 de março, e é
intitulada SIP – Star Impact Project, ou “Projeto Impacto Estelar”.
Se você aprecia a ufologia e anseia por provas, essas notícias devem
soar muito bem. Sem querer jogar água fria em tais expectativas,
devemos contudo complementar a notícia com algumas informações não tão
animadoras.
Bigelow, que fez sua fortuna no ramo imobiliário e acredita
firmemente que OVNIs sejam espaçonaves alienígenas, realmente é
conhecido por já ter investido recursos na investigação de casos
paranormais. Casos OVNI principalmente.
Foram muitos milhões de dólares direcionados a iniciativas como o NIDS, há quase vinte anos, que falharam em produzir quaisquer provas extraordinárias.
Pior do que isso é como vários dos projetos de pesquisa patrocinados
por Bigelow tiveram a evidência coletada reservada. Não foram
divulgados ou partilhados.
Um caso bem ilustrativo é comentado por Luis Ruiz Noguez, em espanhol, em “Extraterrestres Babosos”.
Uma família supostamente assediada por extraterrestres na Califórnia,
com todo o pacote indo de luzes voadoras, ruídos, interferências
elétricas e ferimentos corporais era o alvo da pesquisa. Detalhe: os
extraterrestres, criaturas, ou o que fossem, aparentemente entravam e
saíam da casa pelo closet no quarto dos pais da família. Os
investigadores tomaram isto tudo muito a sério. E quando algo estranho parecido com uma garra surgiu por lá, a empolgação deve ter sido grande. Você a confere ao lado.
Análises laboratoriais de diversos tipos, sem medir custos, foram
conduzidas. Apenas elas consumiram dezenas de milhares de dólares, e
levaram mesmo a aperfeiçoamentos em algumas técnicas de análise
genética. Soem os tambores, porque depois de um ano de esforços e
investimento, com tais novas técnicas de análise chegaram a um
resultado.
E a garra alienígena era uma lesma seca, de uma espécie comum da Califórnia.
Noguez sugere que tudo leva a crer que a “evidência extraterrestre”
foi plantada pelos donos da casa. De fato, se já é pouco provável que
uma lesma consiga adentrar dentro do closet de uma casa, é ainda menos
provável que ela ressecasse significativamente sem que tivesse sido
notada antes. “Apesar de tudo, os membros do NIDS continuam
investigando os fenômenos anômalos relatados pela família
californiana”, comenta Noguez. O relatório do próprio NIDS, em inglês,
é uma leitura interessante: A Cautionary Tale - DNA Analysis of Alleged Extraterrestrial Biological Material: Anatomy of a Molecular Forensic Investigation (PDF).
Bigelow investe seu dinheiro no que melhor lhe convier. Além do
paranormal, o bilionário também aposta na exploração espacial, e em
particular, na idéia promissora de hotéis espaciais infláveis.
Enquanto alguns bilionários investem em extravagâncias fúteis como
super-iates ou mansões excêntricas, as extravagâncias de Bob Bigelow
são mesmo louváveis. Em particular, sua confiança e investimento
obstinado em métodos e especialistas científicos na busca de provas
objetivas para suas crenças pessoais é sem dúvida merecedora de
aplausos. Ainda que misture alguns não tão científicos.
E ainda que todo o investimento tenha falhado em produzir os
resultados extraordinários que o próprio bilionário vem buscando há
décadas, ele sim chegou a resultados relevantes. Porque,
cientificamente, mesmo resultados negativos são resultados relevantes.
E é assim que, pensamos, este anúncio de um renovado investimento de
Bob Bigelow na ufologia através da MUFON pode ser colocado em
perspectiva. Talvez não traga as provas que tantos desejam, talvez não
seja o mais eficaz investimento no avanço do conhecimento científico em
tais temas – alguns diriam que simples análise crítica sensata teria
evitado investir tantos recursos em uma lesma –, mas é bem provável que
como os investimentos anteriores, produza alguns resultados
interessantes e… bem, é possível que Bigelow concretize seu sonho
dourado e saúde a humanidade com a prova definitiva do contato com
extraterrestres.
Seja como for, é seu próprio dinheiro.
SUBJECT: A Evolução de Vida em 60 segundos FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 07/03/2009 12:18
“A Evolução da Vida em 60 segundos é um experimento em
escala: ao condensar 4.6 bilhões de anos de histórias em um minuto, o
vídeo é um instrumento de tempo em si mesmo. Como um relógio
especializado, proporciona uma noção de perspectiva. Tudo – da formação
da Terra, passando pela Explosão do Cambriano até a evolução de
camundongos e esquilos – é proporcional a todo o resto, mostrando a
Humanidade em uma fração de segundo, quase indiscernível no transcorrer
da história.
Cada evento na Evolução da Vida desvanece gradualmente ao longo do
minuto, deixando traços tipográficos que ecoam até o tempo presente.
Exatamente como nosso sangue ainda contém a água salgada de nossos
ancestrais evolucionários mais antigos.”
Produzido por Claire L. Evans, este “minuto da vida” lembra o Calendário Cósmico popularizado por Carl Sagan,
e como ele, pode começar um pouco lento, mas o final em compensação é
repleto de ação. Vale ressaltar: o ritmo da passagem de tempo é
constante.
SUBJECT: Re: [ciencialist] A Equação do amor. Agora sim... FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/03/2009 14:06
De vez em quando tenho
saudades do tempo em que tudo tinha que ser "peer-reviewed"..
[ ]s
Alvaro Augusto
J.Victor wrote:
Desconsidirem o texto anterior, e considerem este,
complementado em algumas palavras que "sumiram",
ou estava demais. Enfim...
Sds,
Victor.
No link a seguir, um extrato de uma teoria cujo
autor informa que é também uma Teoria do Tudo.
Chama-se Mecânica Global, e é o remédio para
todos os males, segundo seu criador. Pretende substituir
a teorias existentes(quântica, relatividade, envolve tempo e
espaço absolutos, etc.).
A teoria é tão completa que abrange até o amor.
É. Tem uma equação do Amor. Confiram.
http://www.molwick.com/es/ecamor/130-amoruniversal.html#Universal<http://www.molwick.com/es/ecamor/130-amoruniversal.html#Universal>
Depois, na mesma teoria, inclui, no mesmo saco, ciência, religião,
filosofia e
metafísica.
Agora, ai de quem se contraponha. O autor participa do fórum Relatividad e
objetiva expor sua teoria. Já disse a ele que poderia publicar qq uma
outra,
qq mesmo, que, certamente, poderia ter mais êxito. Jogou-me uma pedra,
que, se pega, voltaria a ser menino no tempo de doido.
O site é até bem feito. Mas é um direito dele, claro. Respeite-se, pois.
Sds,
Victor.
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Checked by AVG.
Version: 7.5.557 / Virus Database: 270.11.8/1987 - Release Date: 6/3/2009 07:20
SUBJECT: Re: [ciencialist] Bilionário investe na pesquisa de OVNIs FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/03/2009 18:11
Acabo de concluir que UFO nada mais é do que Objeto não indentificado
terraqueo...
sds
Amauri
Kentaro Mori escreveu:
>
>
> Bilionário investe na pesquisa de OVNIs
> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1686>
>
> bigelow
>
> “*MUFON deve receber grande patrocínio de bilionário*
> O investidor bilionário *Roberto Bigelow* de Las Vegas, Nevada,
> está agora apostando seu dinheiro na *MUFON* [Mutual UFO Network]
> para descobrir novos conhecimentos valiosos sobre sistemas de
> propulsão alienígenas.
> Bigelow, que é conhecido por já ter investido milhões de dólares
> patrocinando pesquisas OVNI sérias, acaba de concretizar um acordo
> com a MUFON onde deve fornecer à organização tudo de que precise
> para sair por aí e coletar a evidência sólida, não apenas para
> documentar a realidade dos OVNIs interagindo conosco mas, mais
> importante, acumular o tipo de informação que verdadeiramente
> permita avançar na compreensão científica deste fenômeno”.
> The Examiner: *MUFON to receive major funding from billionaire
> backer
> <http://www.examiner.com/x-3340-Nashville-UFO-Examiner%7Ey2009m3d6-MUFON-to-receive-major-funding-from-billionaire-backer>*
>
> O acordo significa *remuneração aos investigadores da MUFON*,
> promovendo o treinamento e qualificação de uma “*esquipe especial de
> resposta rápida de investigadores de campo*” que poderia estar na cena
> de um grande evento OVNI em menos de 24 horas. Bigelow também teria
> contratado *50 cientistas* para oferecer consultoria à MUFON e
> trabalhar na análise laboratorial dos materiais coletados. A
> iniciativa começou neste 1 de março, e é intitulada *SIP – Star Impact
> Project*, ou “Projeto Impacto Estelar”.
>
> Se você aprecia a ufologia e anseia por provas, essas notícias devem
> soar muito bem. Sem querer jogar água fria em tais expectativas,
> devemos contudo complementar a notícia com algumas informações não tão
> animadoras.
>
> Bigelow, que fez sua fortuna no ramo imobiliário e acredita firmemente
> que OVNIs sejam espaçonaves alienígenas, realmente é conhecido por já
> ter investido recursos na investigação de casos paranormais. Casos
> OVNI principalmente.
>
> Foram muitos milhões de dólares direcionados a iniciativas como o
> *NIDS <http://www.nidsci.org/>*, há quase vinte anos, que *falharam em
> produzir quaisquer provas extraordinárias*. Pior do que isso é como
> vários dos projetos de pesquisa patrocinados por Bigelow tiveram a
> evidência coletada reservada. Não foram divulgados ou partilhados.
>
> Garraextraterrestre Um caso bem ilustrativo é comentado por *Luis Ruiz
> Noguez*, em espanhol, em “*Extraterrestres Babosos
> <http://marcianitosverdes.haaan.com/2006/10/extraterrestres-babosos/>*”.
> Uma família supostamente assediada por extraterrestres na Califórnia,
> com todo o pacote indo de luzes voadoras, ruídos, interferências
> elétricas e ferimentos corporais era o alvo da pesquisa. Detalhe: os
> extraterrestres, criaturas, ou o que fossem, aparentemente entravam e
> saíam da casa pelo closet no quarto dos pais da família. Os
> investigadores tomaram isto tudo muito a sério. *E quando algo
> estranho parecido com uma garra surgiu por lá, a empolgação deve ter
> sido grande*. Você a confere ao lado.
>
> Análises laboratoriais de diversos tipos, sem medir custos, foram
> conduzidas. Apenas elas consumiram dezenas de milhares de dólares, e
> levaram mesmo a aperfeiçoamentos em algumas técnicas de análise
> genética. Soem os tambores, porque depois de um ano de esforços e
> investimento, com tais novas técnicas de análise chegaram a um resultado.
>
> *E a garra alienígena era uma lesma seca*, de uma espécie comum da
> Califórnia.
>
> lesmabigelow
>
> Noguez sugere que tudo leva a crer que a “evidência extraterrestre”
> foi plantada pelos donos da casa. De fato, se já é pouco provável que
> uma lesma consiga adentrar dentro do closet de uma casa, é ainda menos
> provável que ela ressecasse significativamente sem que tivesse sido
> notada antes. “Apesar de tudo, os membros do NIDS continuam
> investigando os fenômenos anômalos relatados pela família
> californiana” , comenta Noguez. O relatório do próprio NIDS, em
> inglês, é uma leitura interessante: A Cautionary Tale - DNA Analysis
> of Alleged Extraterrestrial Biological Material: Anatomy of a
> Molecular Forensic Investigation
> <http://www.alienscalpel.com/dna_analysis.pdf> (PDF).
>
> Bigelow investe seu dinheiro no que melhor lhe convier. Além do
> paranormal, o bilionário também aposta na exploração espacial, e em
> particular, na idéia promissora de *hotéis espaciais infláveis
> <http://www.bigelowaerospace.com/>*. Enquanto alguns bilionários
> investem em extravagâncias fúteis como super-iates ou mansões
> excêntricas, as extravagâncias de Bob Bigelow são mesmo louváveis. Em
> particular, sua confiança e investimento obstinado em métodos e
> especialistas científicos na busca de provas objetivas para suas
> crenças pessoais é sem dúvida merecedora de aplausos. Ainda que
> misture alguns não tão científicos.
>
> E ainda que todo o investimento tenha falhado em produzir os
> resultados extraordinários que o próprio bilionário vem buscando há
> décadas, ele sim chegou a resultados relevantes. Porque,
> cientificamente, *mesmo resultados negativos são resultados relevantes*.
>
> E é assim que, pensamos, este anúncio de um renovado investimento de
> Bob Bigelow na ufologia através da MUFON pode ser colocado em
> perspectiva. Talvez não traga as provas que tantos desejam, talvez não
> seja o mais eficaz investimento no avanço do conhecimento científico
> em tais temas – alguns diriam que simples análise crítica sensata
> teria evitado investir tantos recursos em uma lesma –, mas é bem
> provável que como os investimentos anteriores, produza alguns
> resultados interessantes e… bem, é possível que Bigelow concretize seu
> sonho dourado e saúde a humanidade com a prova definitiva do contato
> com extraterrestres.
>
> Seja como for, é seu próprio dinheiro.
>
>
SUBJECT: Interferência de religiões na aplicação da medicina científica moderna FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 07/03/2009 18:39
Como é uma questão de saúde pública, e da correta
aplicação da tecnologia e avanços médicos, acho que o artigo abaixo se adequa a
ser postado na lista.
Trecho relevante: "Por meio de pressões abusivas desse tipo, grupos religiosos conseguem
dificultar, e até bloquear, ações de saúde pública. Que a punição extrema à
equipe médica pernambucana não desestimule a adoção de providência médica
amparada em lei, no caso de pessoas submetidas a drama
semelhante."
Homero
___________________________________________
Aborto e excomunhão
Reação de arcebispo em caso de interrupção legal da gravidez é
pressão indevida sobre alçada exclusiva do Estado
CAUSA ESPANTO
a iniciativa do arcebispo de Recife e Olinda, dom José Cardoso Sobrinho, de
excomungar a equipe médica e a mãe da menina de nove anos submetida a aborto
para interromper gravidez. Em depoimento à polícia, o padrasto disse que abusava
sexualmente da garota, que mora em Alagoinha (PE). Mais grave que o estupro,
afirmou ontem o prelado, é o "aborto, eliminar uma vida inocente". Deve ser por
causa dessa assombrosa linha de raciocínio que o estuprador não foi excomungado.
A sanção religiosa foi dirigida apenas aos médicos, que realizaram um
procedimento dentro da lei e atenuaram o sofrimento de uma criança, vítima de
ignominiosa violência. Não cabe a ninguém de fora da igreja questionar seus
dogmas. O que causa espécie é a contundência da condenação anunciada por dom
José, que parece mais proporcional à notoriedade do caso do que ao zelo com a
doutrina. Em 2008, realizaram-se no Sistema Único de Saúde (SUS) 3.241
abortos desse tipo, não-clandestinos. Eles se enquadram em uma ou nas duas
hipóteses de não punição admitidas pelo Código Penal em seu artigo 128: se não
houver outro meio de salvar a vida da gestante, ou se a gravidez resultar de
estupro e o aborto for precedido de consentimento da gestante ou, quando
incapaz, de seu representante legal. Além disso, a Justiça tem autorizado a
intervenção em casos de malformação fetal que inviabilize a vida
extra-uterina. O procedimento realizado em Pernambuco satisfaz, portanto, a
condição legal. Duplamente, até, pois os médicos avaliam que o parto na menina
franzina traria risco à sua vida. A equipe médica cumpriu com sua obrigação
profissional e ética, amparada ainda em norma técnica do Ministério da Saúde que
deixou de exigir registro de ocorrência policial como condição para fazer o
aborto. Entre milhares de casos, dom José elegeu um de enorme relevo para
distribuir a excomunhão. O bispo é o mesmo que, no ano passado, tentou impedir,
na Justiça, a distribuição de pílulas do dia seguinte pela rede pública de saúde
de Pernambuco. Por meio de pressões abusivas desse tipo, grupos religiosos
conseguem dificultar, e até bloquear, ações de saúde pública. Que a punição
extrema à equipe médica pernambucana não desestimule a adoção de providência
médica amparada em lei, no caso de pessoas submetidas a drama
semelhante.
SUBJECT: O que é mecânica quântica FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/03/2009 18:42
Uff! Isso deu trabalho. Mais um texto da série "O que é...", agora sobre mecânica quântica.
Ficou bem comprido - tive que deixar o princípio da indeterminação de fora, senão ficava maior ainda -, mas, enfim...
Belisário
SUBJECT: Re: Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/03/2009 19:34
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu>
De qual sentido estrito vcoê está falando?
>>>>O tradicional q encontramos nos dicionarios: Religiao (do latim 'religio'/'religare' [religar] - no sentido de 'religar' os homens com uma divindade ou algo sagrado/transcendente de carater sobrenatural, do qual viemos ou fazemos parte em algum plano nao material). No sentido estrito, uma religiao e' mais ou menos consensualmente definida como um sistema de crencas/dogmas e praticas/rituais q a caracterizam e lhes dao identidade, e q une seus fieis numa comunidade dita religiosa. E quem define e mantem esse sistema ao longo do tempo? A autoridade religiosa, atrave's de seus lideres, integrados numa hierarquia propria, em maior ou menor nivel de formalidade.
Nao e' isso?
Abs,
Eduardo Torres
SUBJECT: Estocando vento FROM: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/03/2009 19:53
Professor Seamus Garvey, da University of Nottingham está com planos
de testar uma inovação em turbinas eólicas.
A idéia é bastante criativa, e consiste em pistões incorporados dentro
das pás da turbina, que poderiam funcionar como compressores de ar.
http://www.gluon.com.br/blog/2009/03/07/estocando-vento/
Até
Luís Brudna
luisbrudna@gmail.com
==
SUBJECT: Re: O que é mecânica quântica FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 07/03/2009 21:05
Ah: alguém, acho que daqui da Ciencialist, mandou um comentário para o texto de relatividade dizendo que gostaria de ver um semelhante sobre quântica e sobre os experimentos mentais de Einstein. Bom, deu para fazer um de quântica, ainda que não muito semelhante. Os experimentos mentais tiveram que ficar para depois... :)
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@...> escreveu
>
>
> Uff! Isso deu trabalho. Mais um texto da série "O que é...", agora sobre mecânica quântica.
>
> http://afisicasemove.blogspot.com/2009/03/o-que-e-mecanica-quantica.html
>
> Ficou bem comprido - tive que deixar o princípio da indeterminação de fora, senão ficava maior ainda -, mas, enfim...
>
> Belisário
>
SUBJECT: Re: Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/03/2009 01:03
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> No sentido estrito, uma religiao e' mais ou menos consensualmente
> definida como um sistema de crencas/dogmas e praticas/rituais q a
> caracterizam e lhes dao identidade, e q une seus fieis numa
> comunidade dita religiosa. E quem define e mantem esse sistema ao
> longo do tempo? A autoridade religiosa, atrave's de seus lideres,
> integrados numa hierarquia propria, em maior ou menor nivel de
> formalidade.
Não sei se é mais ou menos consensual tal definição. Aqui cito algumas de uma infinidade de definições dadas sobre religião:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/49829
Bem, mas por essa definição que você propõs, uma comunidade acadêmica seria religiosa. Um partido político seria religião. E também deixa um grande número de grupos considerados religiosos de fora.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Bilionário investe na pesquisa de OVNIs FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/03/2009 02:28
O bilionário é sensato. Tem as idéias, acredita nelas, mas não fica no
"eu penso e eu acho". Investe pesado, contratando cientistas para
buscarem resultados,
dos quais, qq que sejam, tirará o melhor proveito. É, como você aponta,
realmente louvável. Mostra, também, que não é um louco desvairado. Se
os cientistas forem dos bons, criativos, a própria ciência poderá sair
ganhando, com novos conhecimentos, que, certamente, virão à tona. E
talvez o bilionário excêntrico possa recuperar suas verdinhas com juros
altos e muitas correções monetárias. Ao que parece, o homem não é besta
não.
Voilá.
Asa,
Victor.
Kentaro Mori escreveu:
>
>
> Bilionário investe na pesquisa de OVNIs
> <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1686>
>
> bigelow
>
> “*MUFON deve receber grande patrocínio de bilionário*
> O investidor bilionário *Roberto Bigelow* de Las Vegas, Nevada,
> está agora apostando seu dinheiro na *MUFON* [Mutual UFO Network]
> para descobrir novos conhecimentos valiosos sobre sistemas de
> propulsão alienígenas.
> Bigelow, que é conhecido por já ter investido milhões de dólares
> patrocinando pesquisas OVNI sérias, acaba de concretizar um acordo
> com a MUFON onde deve fornecer à organização tudo de que precise
> para sair por aí e coletar a evidência sólida, não apenas para
> documentar a realidade dos OVNIs interagindo conosco mas, mais
> importante, acumular o tipo de informação que verdadeiramente
> permita avançar na compreensão científica deste fenômeno”.
> The Examiner: *MUFON to receive major funding from billionaire
> backer
> <http://www.examiner.com/x-3340-Nashville-UFO-Examiner%7Ey2009m3d6-MUFON-to-receive-major-funding-from-billionaire-backer>*
>
> O acordo significa *remuneração aos investigadores da MUFON*,
> promovendo o treinamento e qualificação de uma “*esquipe especial de
> resposta rápida de investigadores de campo*” que poderia estar na cena
> de um grande evento OVNI em menos de 24 horas. Bigelow também teria
> contratado *50 cientistas* para oferecer consultoria à MUFON e
> trabalhar na análise laboratorial dos materiais coletados. A
> iniciativa começou neste 1 de março, e é intitulada *SIP – Star Impact
> Project*, ou “Projeto Impacto Estelar”.
>
> Se você aprecia a ufologia e anseia por provas, essas notícias devem
> soar muito bem. Sem querer jogar água fria em tais expectativas,
> devemos contudo complementar a notícia com algumas informações não tão
> animadoras.
>
> Bigelow, que fez sua fortuna no ramo imobiliário e acredita firmemente
> que OVNIs sejam espaçonaves alienígenas, realmente é conhecido por já
> ter investido recursos na investigação de casos paranormais. Casos
> OVNI principalmente.
>
> Foram muitos milhões de dólares direcionados a iniciativas como o
> *NIDS <http://www.nidsci.org/>*, há quase vinte anos, que *falharam em
> produzir quaisquer provas extraordinárias*. Pior do que isso é como
> vários dos projetos de pesquisa patrocinados por Bigelow tiveram a
> evidência coletada reservada. Não foram divulgados ou partilhados.
>
> Garraextraterrestre Um caso bem ilustrativo é comentado por *Luis Ruiz
> Noguez*, em espanhol, em “*Extraterrestres Babosos
> <http://marcianitosverdes.haaan.com/2006/10/extraterrestres-babosos/>*”.
> Uma família supostamente assediada por extraterrestres na Califórnia,
> com todo o pacote indo de luzes voadoras, ruídos, interferências
> elétricas e ferimentos corporais era o alvo da pesquisa. Detalhe: os
> extraterrestres, criaturas, ou o que fossem, aparentemente entravam e
> saíam da casa pelo closet no quarto dos pais da família. Os
> investigadores tomaram isto tudo muito a sério. *E quando algo
> estranho parecido com uma garra surgiu por lá, a empolgação deve ter
> sido grande*. Você a confere ao lado.
>
> Análises laboratoriais de diversos tipos, sem medir custos, foram
> conduzidas. Apenas elas consumiram dezenas de milhares de dólares, e
> levaram mesmo a aperfeiçoamentos em algumas técnicas de análise
> genética. Soem os tambores, porque depois de um ano de esforços e
> investimento, com tais novas técnicas de análise chegaram a um resultado.
>
> *E a garra alienígena era uma lesma seca*, de uma espécie comum da
> Califórnia.
>
> lesmabigelow
>
> Noguez sugere que tudo leva a crer que a “evidência extraterrestre”
> foi plantada pelos donos da casa. De fato, se já é pouco provável que
> uma lesma consiga adentrar dentro do closet de uma casa, é ainda menos
> provável que ela ressecasse significativamente sem que tivesse sido
> notada antes. “Apesar de tudo, os membros do NIDS continuam
> investigando os fenômenos anômalos relatados pela família
> californiana” , comenta Noguez. O relatório do próprio NIDS, em
> inglês, é uma leitura interessante: A Cautionary Tale - DNA Analysis
> of Alleged Extraterrestrial Biological Material: Anatomy of a
> Molecular Forensic Investigation
> <http://www.alienscalpel.com/dna_analysis.pdf> (PDF).
>
> Bigelow investe seu dinheiro no que melhor lhe convier. Além do
> paranormal, o bilionário também aposta na exploração espacial, e em
> particular, na idéia promissora de *hotéis espaciais infláveis
> <http://www.bigelowaerospace.com/>*. Enquanto alguns bilionários
> investem em extravagâncias fúteis como super-iates ou mansões
> excêntricas, as extravagâncias de Bob Bigelow são mesmo louváveis. Em
> particular, sua confiança e investimento obstinado em métodos e
> especialistas científicos na busca de provas objetivas para suas
> crenças pessoais é sem dúvida merecedora de aplausos. Ainda que
> misture alguns não tão científicos.
>
> E ainda que todo o investimento tenha falhado em produzir os
> resultados extraordinários que o próprio bilionário vem buscando há
> décadas, ele sim chegou a resultados relevantes. Porque,
> cientificamente, *mesmo resultados negativos são resultados relevantes*.
>
> E é assim que, pensamos, este anúncio de um renovado investimento de
> Bob Bigelow na ufologia através da MUFON pode ser colocado em
> perspectiva. Talvez não traga as provas que tantos desejam, talvez não
> seja o mais eficaz investimento no avanço do conhecimento científico
> em tais temas – alguns diriam que simples análise crítica sensata
> teria evitado investir tantos recursos em uma lesma –, mas é bem
> provável que como os investimentos anteriores, produza alguns
> resultados interessantes e… bem, é possível que Bigelow concretize seu
> sonho dourado e saúde a humanidade com a prova definitiva do contato
> com extraterrestres.
>
> Seja como for, é seu próprio dinheiro.
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG.
> Version: 7.5.557 / Virus Database: 270.11.8/1987 - Release Date: 6/3/2009 07:20
>
SUBJECT: Re: Fwd: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo FROM: "J.Victor" <j.victor.neto@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/03/2009 03:02
Gil,
Isto mostra, de maneira clara, uma faceta animalesca e letal, do ser humano.
Quando apertado, dirá: estava cumprindo ordens!...
Se não fosse por "... foram punidos. Mais por terem
envergonhado o governo do que por terem praticado os crimes."
nada de punição teria acontecido.
Particularmente, sou visceralmente contra qq tipo de tortura,
e entendo que os autores são criminosos da pior espécie, seja
a prática considerada standard ou não. Não só os executores,
mas os que autorizam e os omissos.
Isto é só uma opinião pessoal.
Sds,
Victor.
Gil escreveu:
> Ok, estou encerrando minha participação.
>
> Continuaremos em PVT.
>
> Mas quanto á Abu Graib, só pra constar:
>
> As fotos de humilhação (exceto as pornográficas) em Abu Graib não são
> consideradas torturas pelo exército americano, mas "Procedimento
> operacional padrão" (Standard Operation Procedure).
>
> As fotos pornográficas sim, são consideradas criminosas, e os
> participantes (que foram fotografados) foram punidos. Mais por terem
> envergonhado o governo do que por terem praticado os crimes.
>
> Muito antes destas fotos virem à tona, já haviam ativistas avisando que a
> tortura não só em Abu Graib, como em muitas outras prisões, eram
> sistemáticas e institucionalizadas (seja por estímulo ou por omissão). As
> fotos chegaram a ser divulgadas porque algumas pessoas as deixaram vazar
> (uma delas aparece ao lado de um "presunto", morto em uma das sessões de
> tortura física - que não foram fotografadas). E havia o alerta de algumas
> das pessoas envolvidas: além dos "procedimentos operacionais
> padronizados", e dos crimes com toque de pornografia, havia tortura
> verdadeira, sim, embora não tivesse sido fotografada.
>
> É possível ver entrevistas com algumas destas pessoas no documentário
> "Standard Operational Procedure", cuja revelação mais surpreendente pra
> mim, foi o fato de que boa parte daquelas humilhações era considerada
> "standard".
>
>
>
>
>
> ------- Mensagem encaminhada -------
> De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Cc:
> Assunto: [ciencialist] Re: Entrevista - A Religião faz Mal ao Mundo
> Data: Fri, 06 Mar 2009 12:14:08 -0300
>
> Olá Takata
>
> Takata: "O mesmo para o terrorismo?"
>
> Foi o Alvaro que escreveu que devemos entender a guerra, mas eu acho que
> sim, o mesmo para o terrorismo, é preciso entender até para combater.
>
> E entender não significa aprovar ou tolerar. E sou contra guerras e minha
> idéia de ideal de civilização é uma sociedade global que não tenha nenhuma
> guerra.
>
> Mas entendo que é um processo cumulativo e gradual, e é preciso primeiro o
> fim do terrorismo antes do fim da guerra. E penso que a guerra, em
> especial a guerra atual, com protocolos e limites, mais digamos
> "civilizada" que o terrorismo.
>
> Ao se comparar a guerra em sociedades antigas, as formas de matar e o que
> se considerava correto no passado, com nossa forma de pensar atual, vemos
> um avanço. Eu pelo menos vejo.
>
> Por exemplo, Abu Girab pode ser denominado de ato terrorista, ao torturar
> prisioneiros de guerra. Mesmo que colocar pessoas peladas, a assusta-las
> com cães, e fazer fundamentalistas religiosos assistirem cenas de sexo
> seja "menos pior" que degolar prisioneiros em frente a vídeos e enviar
> para as familias, ainda é terrorismo.
>
> Mas, os soldados pegos fazendo isso foram processados e presos devidos a
> esses atos e embora eu pense que os superiores também deveriam ser (e
> alguns foram, com perda do cargo), é uma situação melhor, mais civilizada,
> que a de terroristas degoladores. Nenhum terrorista degolador seria punido
> por seus pares e dirigentes, pois estes também acham corretas as ações de
> degola.
>
> É preciso, mesmo assim, entender o terrorismo. Entender porque jovens de
> áreas em conflito, pobres e sem instrução, se dispõem a ser homens-bomba.
> É preciso entender porque jovens cultos e com formação universitária se
> dispõem a aprender a pilotar para jogar um avião sobre prédios.
>
> É preciso entender como os processos de pensamento, frustração, vingança,
> etc, levam pessoas a atos extremos, pois só assim será possível evitar e
> talvez eliminar esses atos no futuro, como evitar ou eliminar a guerra no
> futuro (sou meio utópico, reconheço..:-)
>
> Um dos fatores que quero entender, e que me parecem contribuir
> sobremaneira com esses dois comportamentos humanos, guerra e terrorismo, é
> a religião.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...>
> escreveu
>
>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
>>
>>> Afinal, a guerra continuará existindo, queiramos nós ou não, e, já
>>> que não podemos nos livrar dela, o jeito é entendê-la.
>>>
>> O mesmo para o terrorismo?
>>
>> []s,
>>
>> Roberto Takata
>>
>>
>
>
>
>
> ------------------------------------
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
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> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
>
SUBJECT: Ao Belisário FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/03/2009 04:03
Salve, Belisário,
Tentei lhe enviar uma mensagem em PVT. Ela, porém, retornou com a seguinte informação:
This is the mail system at host shark3.uol.com.br.
I'm sorry to have to inform you that your message could not
be delivered to one or more recipients. It's attached below.
For further assistance, please send mail to postmaster.
If you do so, please include this problem report. You can
delete your own text from the attached returned message.
The mail system
<rbdiniz@oi.com.br>: host mx.oi.com.br[200.222.115.71] said: 550
<rbdiniz@oi.com.br>: Recipient address denied: User unknown or mailbox is
over quota or mail rejected (in reply to RCPT TO command)
Tentei novamente, desta vez através da C-List. Você recebeu?
Abraços,
Manuel Bulcão
SUBJECT: Debates sobre religião FROM: "brudna" <brudna@yahoo.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/03/2009 10:03
Acho que chegou a hora...
Penso que os tópicos sobre religião já ocuparam muito espaço nas discussões.
Vamos voltar os esforços para os tópicos mais relacionados à ciência.
Até
Luís Brudna - administrador
luisbrudna@gmail.com
==
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O que é mecânica quântica FROM: Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/03/2009 11:08
Acabei de ler. Excelente! Muiiiiiiito obrigado! Peguei logo o gancho e li teu artigo sobre computadores quânticos. Igualmente bom. Percebo que a humanidade se aproxima de um 'salto quântico'. Valeu Belisário!
Ah: alguém, acho que daqui da Ciencialist, mandou um comentário para o texto de relatividade dizendo que gostaria de ver um semelhante sobre quântica e sobre os experimentos mentais de Einstein. Bom, deu para fazer um de quântica, ainda que não muito semelhante. Os experimentos mentais tiveram que ficar para depois... :)
>
>
> Uff! Isso deu trabalho. Mais um texto da série "O que é...", agora sobre mecânica quântica.
>
> http://afisicasemove.blogspot.com/2009/03/o-que-e-mecanica-quantica.html
>
> Ficou bem comprido - tive que deixar o princípio da indeterminação de fora, senão ficava maior ainda -, mas, enfim...
>
> Belisário
>
SUBJECT: Re: Igreja excomunga responsáveis por aborto de menina de 9 anos FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/03/2009 11:58
Creio q nao.
Um partido politico (pelo menos em tese) e' o q seus filiados querem q seja.
Uma comunidade academica e' o q seus membros querem q seja.
Uma religiao e' o q e', ponto. O q uma 'revelacao' disse q e', tal como definido atraves de seus interpretes autorizados, q nao sao eleitos pelos fieis, mas indicados por um pequeno grupo q se mantem atraves de criterios pelos quais so' o proprio grupo e' responsavel. Uma religiao nao e' o q seus fieis querem q seja. Uma religiao nao e' uma crenca pessoal e individual, uma religiao (de novo, so sentido estrito do termo) e' necessariamente uma instituicao comunitaria. Ninguem e' obrigado a professar uma religiao, mas, se professa, tem q obedecer a seus dogmas e ritos. Se nao obedece, o fiel pode ate' se considerar membro daquela religiao, mas a rigor nao sera'. Claro q, se um numero significativo de fieis passar a comungar das mesmas novas crencas, uma nova religiao pode acabar sendo criada, num cisma. O cristianismo e o islamismo estao cheios de variantes cismaticas, cada uma se julgando a 'verdadeira'.
;-)
Abs,
Eduardo Torres
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> > No sentido estrito, uma religiao e' mais ou menos consensualmente
> > definida como um sistema de crencas/dogmas e praticas/rituais q a
> > caracterizam e lhes dao identidade, e q une seus fieis numa
> > comunidade dita religiosa. E quem define e mantem esse sistema ao
> > longo do tempo? A autoridade religiosa, atrave's de seus lideres,
> > integrados numa hierarquia propria, em maior ou menor nivel de
> > formalidade.
>
> Não sei se é mais ou menos consensual tal definição. Aqui cito algumas de uma infinidade de definições dadas sobre religião:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/49829
>
> Bem, mas por essa definição que você propõs, uma comunidade acadêmica seria religiosa. Um partido político seria religião. E também deixa um grande número de grupos considerados religiosos de fora.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: RE: [ciencialist] Estocando vento e outras coisas FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 08/03/2009 12:34
Esse treco tem aplicações potenciais.
abr/Muliro SP 08/març09
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > From: luisbrudna@gmail.com > Date: Sat, 7 Mar 2009 19:53:19 -0300 > Subject: [ciencialist] Estocando vento > > Professor Seamus Garvey, da University of Nottingham está com planos > de testar uma inovação em turbinas eólicas. > A idéia é bastante criativa, e consiste em pistões incorporados dentro > das pás da turbina, que poderiam funcionar como compressores de ar. > http://www.gluon.com.br/blog/2009/03/07/estocando-vento/ > > Até > Luís Brudna > luisbrudna@gmail.com > == > > > ------------------------------------ > > ##### ##### ##### > > Página de apoio > http://www.ciencialist.com > > > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos > > <*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse: > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/ > > <*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para: > ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br > > <*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos: > http://br.yahoo.com/info/utos.html > >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/03/2009 16:03
Pessoal,
Que tal criarmos uma outra lista, para outras discussões :politica, economia, religião, etc...
Vejo que muitos dos listeiros gostam deste tipo de onversa (eu sou um deles) e outros detestam (pelo menos nesta lista), então, nada mais justo que termos uma lista destinada a estes outrso temas...
O q acham ?
Abs
Felipe
--- Em dom, 8/3/09, brudna <brudna@yahoo.com> escreveu:
De: brudna <brudna@yahoo.com> Assunto: [ciencialist] Debates sobre religião Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Domingo, 8 de Março de 2009, 10:03
Acho que chegou a hora... Penso que os tópicos sobre religião já ocuparam muito espaço nas discussões. Vamos voltar os esforços para os tópicos mais relacionados à ciência.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O que é mecânica quântica FROM: Marcos <manguimas@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/03/2009 16:09
Olá
Muito bom texto, de linguagem acessível, pelo menos para mim que sou iniciante nessa área
Espero que vc coloque mais textos tão interessantes no futuro!!
Marcos
SUBJECT: DIA DA MULHER FROM: Aline Santos <haline_santos@yahoo.com.br> TO: Andresa G Martins Faria <andresagmfaria@hotmail.com>, Angela <hangelasantos@hotmail.com>, Aniele <aniele_santos@yahoo.com.br>, Aparecida Apartamento <maryappear@ig.com.br>, Aparecida II Apartamento <gracaalex@ig.com.br>, Bethy UFRJ <bethytx@hotmail.com>, camila vicente <millynha_20@hotmail.com>, Cristina UFRJ <pereira@ien.gov.br>, Eliane UFRJ <eliane@iq.ufrj.br>, Elisabeth <elisabeth_simoes_fernandes@hotmail.com>, Emília Produquímica <emilia.moraes@produquimica.com.br>, Fernanda Regina UFRJ <fernandacaldas@iq.ufrj.br>, Graciete <gdacordeiro@bol.com.br>, Heloisa tia <heloisayamato@ig.com.br>, Joyce Yamato <joyceyamato@ig.com.br>, Luciana PQ <luciana.tanoeiro@produquimica.com.br>, Luciana Severino <lumarquesrj@yahoo.com.br>, Marciela UFRJ <marciela@iq.ufrj.br>, Maria Angela <mariaangela_furtadoteixeira@yahoo.com.br>, mariana <ma.bass@hotmail.com>, Marta Eloisa UFRJ <martam@iq.ufrj.br>, Pri <privcs@hotmail.com>, Rachel CETEM <racheldsantos@gmail.com>, Renata Franco <renatasfran@yahoo.com.br>, Renata Reining <renatareinig@gmail.com>, Rosa UFRJ <rosacdp@iq.ufrj.br>, sandra bomediano <sandra.bomediano@hotmail.com>, Sandra Produquímica <sandra.kawasato@produquimica.com.br>, Silvana Sindirações <silvana@sindiracoes.org.br>, Suely Produquímica <suely.lunas@produquimica.com.br>, tia beatriz <jobesand@hotmail.com>, UMC <quimica_umc@yahoogrupos.com.br>, Valéria Produquímica <laboratorio@produquimica.com.br>, vera <verareinig@gmail.com>, Tchequimica <tchequimica@yahoogrupos.com.br>, ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 08/03/2009 16:42
MULHER
Ser mulher... É viver mil vezes em apenas uma vida. É lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora. É estar antes do ontem e depois do amanhã. É desconhecer a palavra recompensa apesar dos seus atos.
Ser mulher... É caminhar na dúvida cheia de certezas. É correr atrás das nuvens num dia de sol. É alcançar o sol num dia de chuva.
Ser mulher... É chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza. É acreditar quando ninguém mais acredita. É cancelar sonhos em prol de terceiros. É esperar quando ninguém mais espera.
Ser mulher... É identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa. É ser enganada, e sempre dar mais uma chance. É cair no fundo do poço, e emergir sem ajuda.
Ser mulher... É estar em mil lugares de uma só vez. É fazer mil papeis ao mesmo
tempo. É ser forte e fingir que é frágil... Pra ter um carinho.
Ser mulher... É se perder em palavras e depois perceber que se encontrou nelas. É distribuir emoções que nem sempre são captadas.
Ser mulher... É comprar, emprestar, alugar, vender sentimentos, mas jamais dever. É construir castelos na areia, ve-los desmoronados pelas águas. E ainda assim amá-los.
Ser mulher... É saber dar o perdão... É tentar recuperar o irrecuperável. É entender o que ninguém mais conseguiu desvendar.
Ser mulher... É estender a mão a quem ainda não pediu. É doar o que ainda não foi solicitado.
Ser mulher... É não ter vergonha de chorar por amor. É saber a hora certa do fim. É esperar sempre por um recomeço.
Ser mulher... É ter a arrogância de viver apesar dos dissabores, das desilusões, das traições
e das decepções.
Ser mulher... É ser mãe dos seus filhos... Dos filhos de outros. É amá-los igualmente.
Ser mulher... É ter confiança no amanhã e aceitação pelo ontem. É desbravar caminhos difíceis em instantes inoportunos. E fincar a bandeira da conquista.
Ser mulher... É entender as fases da lua por ter suas próprias fases.
SUBJECT: RE: [ciencialist] Estocando vento FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 08/03/2009 19:26
Ideia bonita e interessante.
Se a velocidade for suficiente, os pistões - ou pistãos - travarão por causa da
força centrífuga.
O desbalanceamento entre as pás pode ser outro problema, sob a força do vento.
obrigado/Muliro
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > From: luisbrudna@gmail.com > Date: Sat, 7 Mar 2009 19:53:19 -0300 > Subject: [ciencialist] Estocando vento > > Professor Seamus Garvey, da University of Nottingham está com planos > de testar uma inovação em turbinas eólicas. > A idéia é bastante criativa, e consiste em pistões incorporados dentro > das pás da turbina, que poderiam funcionar como compressores de ar. > http://www.gluon.com.br/blog/2009/03/07/estocando-vento/ > > Até > Luís Brudna > luisbrudna@gmail.com > == > > > ------------------------------------ > > ##### ##### ##### > > Página de apoio > http://www.ciencialist.com > > > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos > > <*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse: > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/ > > <*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para: > ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br > > <*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos: > http://br.yahoo.com/info/utos.html > >
SUBJECT: Re: Ao Belisário FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/03/2009 21:22
Oi! Meu e-mail atual é belisarioroberto@gmail.com
(Por incrível que pareça, já havia um robertobelisario no gmail...! Depois descobri que é meu primo)
Abraços,
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão <manuelbulcao@...> escreveu
>
> Salve, Belisário,
>
> Tentei lhe enviar uma mensagem em PVT. Ela, porém, retornou com a seguinte informação:
>
> This is the mail system at host shark3.uol.com.br.
>
> I'm sorry to have to inform you that your message could not
> be delivered to one or more recipients. It's attached below.
>
> For further assistance, please send mail to postmaster.
>
> If you do so, please include this problem report. You can
> delete your own text from the attached returned message.
>
> The mail system
>
> <rbdiniz@...>: host mx.oi.com.br[200.222.115.71] said: 550
> <rbdiniz@...>: Recipient address denied: User unknown or mailbox is
> over quota or mail rejected (in reply to RCPT TO command)
>
> Tentei novamente, desta vez através da C-List. Você recebeu?
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
SUBJECT: Re: O que é mecânica quântica FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/03/2009 21:23
Obrigado, Marcos!
Abraços,
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos <manguimas@...> escreveu
>
> Olá
>
> Muito bom texto, de linguagem acessível, pelo menos para mim que sou
> iniciante nessa área
>
> Espero que vc coloque mais textos tão interessantes no futuro!!
>
> Marcos
>
SUBJECT: Re: O que é mecânica quântica FROM: Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@oi.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/03/2009 21:25
Oi. Só para esclarecer que estou enviando os agradecimentos em pvt (este aqui me escapou)
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário Diniz <rbdiniz@...> escreveu
>
>
> Obrigado, Marcos!
> Abraços,
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos <manguimas@> escreveu
> >
> > Olá
> >
> > Muito bom texto, de linguagem acessível, pelo menos para mim que sou
> > iniciante nessa área
> >
> > Espero que vc coloque mais textos tão interessantes no futuro!!
> >
> > Marcos
> >
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/03/2009 22:29
Acho que é muita frescura porque existe a ciencia politica e tudo mais....
sds
luiz silva escreveu:
> Pessoal,
>
> Que tal criarmos uma outra lista, para outras discussões :politica,
> economia, religião, etc...
>
> Vejo que muitos dos listeiros gostam deste tipo de onversa (eu sou um
> deles) e outros detestam (pelo menos nesta lista), então, nada mais
> justo que termos uma lista destinada a estes outrso temas...
>
> O q acham ?
>
> Abs
> Felipe
>
> --- Em *dom, 8/3/09, brudna /<brudna@yahoo. com>/* escreveu:
>
> De: brudna <brudna@yahoo. com>
> Assunto: [ciencialist] Debates sobre religião
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Domingo, 8 de Março de 2009, 10:03
>
>
> Acho que chegou a hora...
> Penso que os tópicos sobre religião já ocuparam muito espaço nas
> discussões.
> Vamos voltar os esforços para os tópicos mais relacionados à ciência.
>
> Até
> Luís Brudna - administrador
> luisbrudna@gmail. com <mailto:luisbrudna%40gmail.com>
> ==
>
>
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>
SUBJECT: Re: [ciencialist] DIA DA MULHER FROM: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 08/03/2009 23:51
Olá Aline, e todas as "meninas" do grupo
Que a comemoração desta data se reflita em nossas decisões e atitudes
em todos os outros dias do ano. Há muito o que comemorar mas há muito
ainda para se conquistar. Ser mulher é um privilégio, desde que possamos
manifestar nossa essência com completude, integridade e auto-estima.
Ser mulher... É viver mil vezes em apenas uma vida. É lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora. É estar antes do ontem e depois do amanhã.
É desconhecer a palavra recompensa apesar dos seus atos.
Ser mulher... É caminhar na dúvida cheia de certezas. É correr atrás das nuvens num dia de sol. É alcançar o sol num dia de chuva.
Ser mulher... É chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza. É acreditar quando ninguém mais acredita. É cancelar sonhos em prol de terceiros. É esperar quando ninguém mais espera.
Ser mulher... É identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa. É ser enganada, e sempre dar mais uma chance. É cair no fundo do poço, e emergir sem ajuda.
Ser mulher... É estar em mil lugares de uma só vez.
É fazer mil papeis ao mesmo tempo. É ser forte e fingir que é frágil... Pra ter um carinho.
Ser mulher... É se perder em palavras e depois perceber que se encontrou nelas. É distribuir emoções
que nem sempre são captadas.
Ser mulher... É comprar, emprestar, alugar, vender sentimentos, mas jamais dever. É construir castelos na areia, ve-los desmoronados pelas águas. E ainda assim amá-los.
Ser mulher... É saber dar o perdão... É tentar recuperar o irrecuperável. É entender o que ninguém mais conseguiu desvendar.
Ser mulher... É estender a mão a quem ainda não pediu. É doar o que ainda não foi solicitado.
Ser mulher... É não ter vergonha de chorar por amor. É saber a hora certa do fim. É esperar sempre por um recomeço.
Ser mulher... É ter a arrogância de viver apesar dos dissabores, das desilusões, das traições e
das decepções.
Ser mulher... É ser mãe dos seus filhos... Dos filhos de outros. É amá-los igualmente.
Ser mulher... É ter confiança no amanhã e aceitação pelo ontem. É desbravar caminhos difíceis
em instantes inoportunos. E fincar a bandeira da conquista.
Ser mulher... É entender as fases da lua por ter suas próprias fases.
Que tal criarmos uma outra lista, para outras discussões :politica, economia, religião, etc...
Vejo que muitos dos listeiros gostam deste tipo de onversa (eu sou um deles) e outros detestam (pelo menos nesta lista), então, nada mais justo que termos uma lista destinada a estes outrso temas...
Acho que chegou a hora... Penso que os tópicos sobre religião já ocuparam muito espaço nas discussões. Vamos voltar os esforços para os tópicos mais relacionados à ciência.
Subject: [ciencialist] A Equação do amor.
Agora sim...
No link a seguir um extrato de uma pequena de uma teoria cujo autor
informa que é ao Tudo. Substitui Relatividade, Quântica, Newton, o
escambau. Trata-se do Sr. Molina. A teoria é tão completa que abrange até o
love. Confiram.
Depois,
na mesma teoria, inclui, no mesmo saco, ciência, religião, filosofia
e metafísica.
Agora, ai de quem se contraponha. O autor participa
do fórum Relatividad e objetiva expor sua teoria. Já disse a ele que
poderia publicar qq uma outra, qq mesmo, que, certamente, poderia ter mais
êxito. Jogou-me uma pedra, que, se pega, voltaria a ser menino no tempo de
doido. O site é até bem feito. Mas é um direito dele, claro. Respeite-se,
pois.
Sds, Victor.
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Date: 03/05/09 19:32:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] A Equação do amor. Agora sim... FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/03/2009 08:59
Subject: Re: [ciencialist] A Equação do
amor. Agora sim...
Desconsidirem o texto anterior, e considerem este, complementado em
algumas palavras que "sumiram", ou estava demais.
Enfim... Sds, Victor.
No link a seguir, um extrato de uma teoria
cujo autor informa que é também uma Teoria do Tudo. Chama-se Mecânica
Global, e é o remédio para todos os males, segundo seu criador. Pretende
substituir a teorias existentes(quântica, relatividade, envolve tempo
e espaço absolutos, etc.). A teoria é tão completa que abrange até o
amor. É. Tem uma equação do Amor. Confiram. http://www.molwick.com/es/ecamor/130-amoruniversal.html#Universal <http://www.molwick.com/es/ecamor/130-amoruniversal.html#Universal> > > >
Depois, na mesma teoria, inclui, no mesmo saco, ciência, religião, >
filosofia e > metafísica. > > Agora, ai de quem se
contraponha. O autor participa do fórum Relatividad e > objetiva expor
sua teoria. Já disse a ele que poderia publicar qq uma > outra, >
qq mesmo, que, certamente, poderia ter mais êxito. Jogou-me uma pedra, >
que, se pega, voltaria a ser menino no tempo de doido. > O site é até
bem feito. Mas é um direito dele, claro. Respeite-se, pois. > >
Sds, > Victor. > > >
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Date: 03/05/09 19:32:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/03/2009 09:55
Também sou favorável a criar
a lista sobre política, economia e religião. Poderíamos incluir também
futebol, de modo que a lista seria então dedicada à discussão de tudo
aquilo que não se pode discutir...
Que tal criarmos uma outra lista, para outras discussões
:politica, economia, religião, etc...
Vejo que muitos dos listeiros gostam deste tipo de
onversa (eu sou um deles) e outros detestam (pelo menos nesta lista),
então, nada mais justo que termos uma lista destinada a estes outrso
temas...
Acho que chegou a hora...
Penso que os tópicos sobre religião já ocuparam muito espaço nas
discussões.
Vamos voltar os esforços para os tópicos mais relacionados à ciência.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
> Também sou favorável a criar a lista sobre política, economia e
> religião. Poderíamos incluir também futebol, de modo que a lista
> seria então dedicada à discussão de tudo aquilo que não se pode
> discutir...
SUBJECT: Re: DIA DA MULHER FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/03/2009 10:41
Parabéns atrasado à parte mais inteligente da humanidade.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/03/2009 11:01
Ola Alvaro,
Bem limitada, esta sua visão.
Abs
Felipe
--- Em seg, 9/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 9 de Março de 2009, 9:55
Também sou favorável a criar a lista sobre política, economia e religião. Poderíamos incluir também futebol, de modo que a lista seria então dedicada à discussão de tudo aquilo que não se pode discutir...
Que tal criarmos uma outra lista, para outras discussões :politica, economia, religião, etc...
Vejo que muitos dos listeiros gostam deste tipo de onversa (eu sou um deles) e outros detestam (pelo menos nesta lista), então, nada mais justo que termos uma lista destinada a estes outrso temas...
Acho que chegou a hora... Penso que os tópicos sobre religião já ocuparam muito espaço nas discussões. Vamos voltar os esforços para os tópicos mais relacionados à ciência.
Também sou
favorável a criar a lista sobre política, economia e religião.
Poderíamos incluir também futebol, de modo que a lista seria então
dedicada à discussão de tudo aquilo que não se pode discutir...
Que tal criarmos uma outra lista, para outras
discussões :politica, economia, religião, etc...
Vejo que muitos dos listeiros gostam deste
tipo de onversa (eu sou um deles) e outros detestam (pelo menos nesta
lista), então, nada mais justo que termos uma lista destinada a estes
outrso temas...
Acho que chegou a hora...
Penso que os tópicos sobre religião já ocuparam muito espaço nas
discussões.
Vamos voltar os esforços para os tópicos mais relacionados à ciência.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Ex- Debates sobre religião --- Atual Física Séria FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/03/2009 12:15
Por gentileza,
abram logo esta lista!
Apreciaria ter o privilégio de ser o primeiro a não
participar dela!
Vamos deixar a C-List só para temas inferiores, tal qual
Física Séria, aquela da qual todos participam, e qqer argumentação possa ser
posta à prova nalgum laboratório da cidade natal.
Eu, por mero exemplo, estou com um problema deste tipo e
cuja resposta está em boa parte na biologia, vamos a ele:
Em algumas listas de física (ou mesmo de engenharia)
comento a impropriedade do Greenpeace, pelo próprio nome; preservar o verde, uma
vez que nossas ´plantas´ têm aversão ao verde. Cito que, de todas as radiações
que incidem nas ´plantas´, as ´verdes´ são as menos úteis (até mesmo
dispensáveis); as demais são absorvidas e geram ´energia´, as ´verdes´ são
rejeitadas (refletidas, difundidas, dispersas) ... e é, por isso, que as vemos
como "verde". Vemos o imprestável!
Minha pergunta, de ´raiz´, é como e porque as clorofilas
alfa e beta, assim como as células ´cromáticas´ desprezam justamente esta cor?
Será pela fato da evolução não tenha ´achado bom´ exibir folhas pretas? e dentre
todas as cores tenha selecionado o verde como o menos ´energético´? Em suma "por
que o verde" e não o "azul"?
Qual o mecanismo nesta rejeição? [por favor, não me venham
com colapso da onda! Assim ´quark´um responde!]
Também sou favorável a criar a
lista sobre política, economia e religião. Poderíamos incluir também futebol,
de modo que a lista seria então dedicada à discussão de tudo aquilo que não se
pode discutir...
Que tal criarmos uma outra lista, para outras discussões
:politica, economia, religião, etc...
Vejo que muitos dos listeiros gostam deste tipo de onversa (eu
sou um deles) e outros detestam (pelo menos nesta lista), então,
nada mais justo que termos uma lista destinada a estes outrso
temas...
Acho que chegou a hora... Penso que os tópicos sobre
religião já ocuparam muito espaço nas discussões. Vamos voltar
os esforços para os tópicos mais relacionados à
ciência.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/03/2009 12:57
Olá Alvaro,
Eu tive q rir, ao ver esta sua msg, agora.....eu realmente "levei a sério" o q vc escreveu, e, assim, minha resposta a sua observação foi um pouco "carregada" de emoção...talvez pq sempre leve a sério suas exposições (no sentido de vc não fazer muitas brincadeiras).
Ps : Agora sua brincadeira deu certo :))
Abs
Felipe --- Em seg, 9/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 9 de Março de 2009, 11:28
Foi uma tentativa de fazer uma brincadeira, mas pelo jeito não deu certo...:(
Também sou favorável a criar a lista sobre política, economia e religião. Poderíamos incluir também futebol, de modo que a lista seria então dedicada à discussão de tudo aquilo que não se pode discutir...
Que tal criarmos uma outra lista, para outras discussões :politica, economia, religião, etc...
Vejo que muitos dos listeiros gostam deste tipo de onversa (eu sou um deles) e outros detestam (pelo menos nesta lista), então, nada mais justo que termos uma lista destinada a estes outrso temas...
Acho que chegou a hora... Penso que os tópicos sobre religião já ocuparam muito espaço nas discussões. Vamos voltar os esforços para os tópicos mais relacionados à ciência.
SUBJECT: Conjectura de Riemann (ex-Ex- Debates sobre religião --- Atual Física Séria) FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/03/2009 16:18
Se a moderacao quiser bloquear msgs com tema 'religiao', tudo bem, mas nao vi ate' agora nenhuma msg discutindo religiao no sentido proibido pelas regras, isto e', no contexto de 'discussao religiosa', defendendo a religiao X contra a religiao Y ou atacando a religiao Z em favor da religiao W.
As discussoes ate' agora teem se mantido de modo geral no contexto de discussao generica sobre o fenomeno (natural, e nao sobrenatural) da religiao.
O estudo e discussao da religiao enquanto fenomeno natural esta' dentro do escopo da Ciencia.
Isso em tese em nada contraria o espirito cientifico da lista nem suas regras.
Mas concordo q o tema se aproxima do esgotamento no momento.
E ate' levanto um outro topico:
Conjectura de Riemann:
Pra quem gosta de livros bem escritos de divulgacao cientifica de matematica, dois a meu ver se destacam:
1-'O Ultimo Teorema de Fermat', de Simon Singh, q conta a rocambolesca historia da solucao desse problema q desafiou os melhores matematicos do mundo de 1637 a 1995.
2-'Razao Aurea', de Mario Livio, contando a historia do numero transcendente Phi, e de suas surpreendentes relacoes com proporcoes de estruturas biologicas e nas artes e mesmo em series estatisticas.
Agora foi lancado outro q parece q vai se 'juntar aos bons':
Trata-se do 'A Musica dos Numeros Primos', de Marcus de Sautoy (professor da Universidade de Oxford), contando a historia e importancia dos numeros primos na matematica e do hoje chamado 'ultimo problema de Hilbert nao
resolvido no seculo 20' (*) : A demonstracao da Conjectura de Riemann, q preve^ q ha' uma relacao entre os numeros primos semelhante a uma harmonia musical.
(*)Em 1900, o matematico David Hilbert fez um famoso discurso na Sorbonne, no qual apresentava os 23 problemas q iriam desafiar os matematicos naquele seculo 20 q se iniciava. De todos, apenas um, o oitavo citado por Hilbert em seu discurso, cruzou todo o seculo 20 sem solucao, e permanece assim ate' hoje: a Conjectura de Riemann.
Pelos paragrafos iniciais, vi q era outro 'page-turner', como os dois
primeiros.
Ja' estou na metade.
Otimo, embora nao tao didaticamente explicado como o livro de Singh.
Recomendo.
Editora Zahar, 350 pgs, R$59.
Abs,
Eduardo Torres
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@...> escreveu
>
> Por gentileza,
>
> abram logo esta lista!
> Apreciaria ter o privilégio de ser o primeiro a não participar dela!
>
> Vamos deixar a C-List só para temas inferiores, tal qual Física Séria, aquela da qual todos participam, e qqer argumentação possa ser posta à prova nalgum laboratório da cidade natal.
>
> Eu, por mero exemplo, estou com um problema deste tipo e cuja resposta está em boa parte na biologia, vamos a ele:
> Em algumas listas de física (ou mesmo de engenharia) comento a impropriedade do Greenpeace, pelo próprio nome; preservar o verde, uma vez que nossas ´plantas´ têm aversão ao verde. Cito que, de todas as radiações que incidem nas ´plantas´, as ´verdes´ são as menos úteis (até mesmo dispensáveis); as demais são absorvidas e geram ´energia´, as ´verdes´ são rejeitadas (refletidas, difundidas, dispersas) ... e é, por isso, que as vemos como "verde". Vemos o imprestável!
> Minha pergunta, de ´raiz´, é como e porque as clorofilas alfa e beta, assim como as células ´cromáticas´ desprezam justamente esta cor? Será pela fato da evolução não tenha ´achado bom´ exibir folhas pretas? e dentre todas as cores tenha selecionado o verde como o menos ´energético´? Em suma "por que o verde" e não o "azul"?
>
> Qual o mecanismo nesta rejeição? [por favor, não me venham com colapso da onda! Assim ´quark´um responde!]
>
> No aguardo,
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@...
> leobarretos@...
> luizferraz.netto@...
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 09/03/2009 16:37
Antes de encerrar esta thread cá na C-List, gostaria de
deixar um fechamento científico:
Deus, Jesus, Alá, Buda, Xangô e derivados, queiram ou
não, foram notáveis placebos inventados pelo homem! E ainda usados
diariamente como ´cura´ de todos os males, doenças, coceiras, mau olhado, gripe,
perda de familiares, mortes, pestes, guerras, dízimos, quermesses,
etc.
Também sou favorável a
criar a lista sobre política, economia e religião. Poderíamos
incluir também futebol, de modo que a lista seria então dedicada à
discussão de tudo aquilo que não se pode discutir...
Que tal criarmos uma outra lista, para outras
discussões :politica, economia, religião, etc...
Vejo que muitos dos listeiros gostam deste tipo de
onversa (eu sou um deles) e outros detestam (pelo menos
nesta lista), então, nada mais justo que termos uma lista
destinada a estes outrso temas...
Acho que chegou a hora... Penso que os
tópicos sobre religião já ocuparam muito espaço nas
discussões. Vamos voltar os esforços para os tópicos
mais relacionados à ciência.
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Date: 03/09/09 07:14:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/03/2009 17:11
Como disse o Eduardo, a siscussão entra no escolpo de antropologia e
pensamento humano, portanto entra como assunto cientifico...
Sds
Luiz Ferraz Netto escreveu:
>
> Antes de encerrar esta thread cá na C-List, gostaria de deixar um
> fechamento científico:
>
> Deus, Jesus, Alá, Buda, Xangô e derivados, queiram ou não,
> foram notáveis placebos inventados pelo homem! E ainda usados
> diariamente como ´cura´ de todos os males, doenças, coceiras, mau
> olhado, gripe, perda de familiares, mortes, pestes, guerras, dízimos,
> quermesses, etc.
>
> []´
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias .com.br <mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
> leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> luizferraz.netto@ gmail.com <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>
> http://www.feiradec iencias.com. br
> <http://www.feiradeciencias.com.br>
> ============ ========= ======
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Alvaro Augusto (L) <mailto:alvaro@lunabay.com.br>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Monday, March 09, 2009 11:28 AM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Debates sobre religião
>
> Foi uma tentativa de fazer uma brincadeira, mas pelo jeito não deu
> certo...:(
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> luiz silva wrote:
>
>> Ola Alvaro,
>>
>> Bem limitada, esta sua visão.
>>
>> Abs
>> Felipe
>>
>> --- Em *seg, 9/3/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@lunabay. com.br>
>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br%3E>/* escreveu:
>>
>> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br%3E>
>> Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião
>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Data: Segunda-feira, 9 de Março de 2009, 9:55
>>
>> Também sou favorável a criar a lista sobre política, economia
>> e religião. Poderíamos incluir também futebol, de modo que a
>> lista seria então dedicada à discussão de tudo aquilo que não
>> se pode discutir...
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto
>>
>>
>> Luís Junior wrote:
>>> Achei ótima a idéia!
>>>
>>> 2009/3/8 luiz silva <luizfelipecsrj@ yahoo.com. br
>>> <mailto:luizfelipecsrj@yahoo.com.br>>
>>>
>>> Pessoal,
>>>
>>> Que tal criarmos uma outra lista, para outras discussões
>>> :politica, economia, religião, etc...
>>>
>>> Vejo que muitos dos listeiros gostam deste tipo de
>>> onversa (eu sou um deles) e outros detestam (pelo menos
>>> nesta lista), então, nada mais justo que termos uma
>>> lista destinada a estes outrso temas...
>>>
>>> O q acham ?
>>>
>>> Abs
>>> Felipe
>>>
>>> --- Em *dom, 8/3/09, brudna /<brudna@yahoo. com
>>> <mailto:brudna@yahoo.com>>/* escreveu:
>>>
>>> De: brudna <brudna@yahoo. com <mailto:brudna@yahoo.com>>
>>> Assunto: [ciencialist] Debates sobre religião
>>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>> Data: Domingo, 8 de Março de 2009, 10:03
>>>
>>>
>>>
>>> Acho que chegou a hora...
>>> Penso que os tópicos sobre religião já ocuparam
>>> muito espaço nas discussões.
>>> Vamos voltar os esforços para os tópicos mais
>>> relacionados à ciência.
>>>
>>> Até
>>> Luís Brudna - administrador
>>> luisbrudna@gmail. com <mailto:luisbrudna%40gmail.com>
>>> ==
>>>
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> 03/09/09 07:14:00
>
>
SUBJECT: History Channel - A Lua FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Acropolis_@yahoogrupos.com.br, gentecomgentedentro@googlegroups.com, dividindoavida@googlegroups.com DATE: 09/03/2009 17:59
http://www.youtube.com/watch?v=bR9Rv5w_4JU
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/03/2009 18:01
Eu tive q rir, ao ver esta sua msg, agora.....eu realmente
"levei a sério" o q vc escreveu, e, assim, minha resposta a sua
observação foi um pouco "carregada" de emoção...talvez pq sempre leve a
sério suas exposições (no sentido de vc não fazer muitas brincadeiras).
Também
sou favorável a criar a lista sobre política, economia e religião.
Poderíamos incluir também futebol, de modo que a lista seria então
dedicada à discussão de tudo aquilo que não se pode discutir...
Que tal criarmos uma outra lista,
para outras discussões :politica, economia, religião, etc...
Vejo que muitos dos listeiros gostam
deste tipo de onversa (eu sou um deles) e outros detestam (pelo menos
nesta lista), então, nada mais justo que termos uma lista destinada a
estes outrso temas...
Acho que chegou a hora...
Penso que os tópicos sobre religião já ocuparam muito espaço nas
discussões.
Vamos voltar os esforços para os tópicos mais relacionados à ciência.
SUBJECT: Re: Ex- Debates sobre religião --- Atual Física Séria FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/03/2009 18:02
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> uma vez que nossas ´plantas´ têm aversão ao verde.
Não é uma aversão ao verde. Ela apenas reflete mais a luz verde do que em outros comprimentos de onda. Mas ela absorve parte da luz verde que incide.
A resposta completa é deconhecida. E a parte conhecida é longa. Aqui alguns elementos para se pensar:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/60160
E, sim, considerações quânticas têm uma parte importante na resposta. Vide: Symmons, M. 1987 - Why plants are green. Nature 329, 769-70. doi:10.1038/329769c0
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Conjectura de Riemann (ex-Ex- Debates sobre religião --- Atual Física Séria) FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/03/2009 18:27
Ola Eduardo,
Acho q tem mais sem solução...A hipotese do continum de Cantor, a solução geral para a equação de stoqkes.
Abs
Felipe
--- Em seg, 9/3/09, Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com> escreveu:
De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com> Assunto: [ciencialist] Conjectura de Riemann (ex-Ex- Debates sobre religião --- Atual Física Séria) Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 9 de Março de 2009, 16:18
Se a moderacao quiser bloquear msgs com tema 'religiao', tudo bem, mas nao vi ate' agora nenhuma msg discutindo religiao no sentido proibido pelas regras, isto e', no contexto de 'discussao religiosa', defendendo a religiao X contra a religiao Y ou atacando a religiao Z em favor da religiao W.
As discussoes ate' agora teem se mantido de modo geral no contexto de discussao generica sobre o fenomeno (natural, e nao sobrenatural) da religiao.
O estudo e discussao da religiao enquanto fenomeno natural esta' dentro do escopo da Ciencia.
Isso em tese em nada contraria o espirito cientifico da lista nem suas regras.
Mas concordo q o tema se aproxima do esgotamento no momento.
E ate' levanto um outro topico:
Conjectura de Riemann:
Pra quem gosta de livros bem escritos de divulgacao cientifica de matematica, dois a meu ver se destacam:
1-'O Ultimo Teorema de Fermat', de Simon Singh, q conta a
rocambolesca historia da solucao desse problema q desafiou os melhores matematicos do mundo de 1637 a 1995.
2-'Razao Aurea', de Mario Livio, contando a historia do numero transcendente Phi, e de suas surpreendentes relacoes com proporcoes de estruturas biologicas e nas artes e mesmo em series estatisticas.
Agora foi lancado outro q parece q vai se 'juntar aos bons':
Trata-se do 'A Musica dos Numeros Primos', de Marcus de Sautoy (professor da Universidade de Oxford), contando a historia e importancia dos numeros primos na matematica e do hoje chamado 'ultimo problema de Hilbert nao resolvido no seculo 20' (*) : A demonstracao da Conjectura de Riemann, q preve^ q ha' uma relacao entre os numeros primos semelhante a uma harmonia musical.
(*)Em 1900, o matematico David Hilbert fez um famoso discurso na Sorbonne, no qual apresentava os 23 problemas q iriam desafiar os matematicos naquele seculo 20 q se iniciava. De todos,
apenas um, o oitavo citado por Hilbert em seu discurso, cruzou todo o seculo 20 sem solucao, e permanece assim ate' hoje: a Conjectura de Riemann.
Pelos paragrafos iniciais, vi q era outro 'page-turner' , como os dois primeiros.
Ja' estou na metade.
Otimo, embora nao tao didaticamente explicado como o livro de Singh.
Recomendo.
Editora Zahar, 350 pgs, R$59.
Abs, Eduardo Torres
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@ ...> escreveu > > Por gentileza, > > abram logo esta lista! > Apreciaria ter o privilégio de ser o primeiro a não participar dela! > > Vamos deixar a C-List só para temas inferiores, tal qual Física Séria, aquela da qual todos participam, e qqer argumentação possa ser posta à prova nalgum laboratório da cidade
natal. > > Eu, por mero exemplo, estou com um problema deste tipo e cuja resposta está em boa parte na biologia, vamos a ele: > Em algumas listas de física (ou mesmo de engenharia) comento a impropriedade do Greenpeace, pelo próprio nome; preservar o verde, uma vez que nossas ´plantas´ têm aversão ao verde. Cito que, de todas as radiações que incidem nas ´plantas´, as ´verdes´ são as menos úteis (até mesmo dispensáveis) ; as demais são absorvidas e geram ´energia´, as ´verdes´ são rejeitadas (refletidas, difundidas, dispersas) ... e é, por isso, que as vemos como "verde". Vemos o imprestável! > Minha pergunta, de ´raiz´, é como e porque as clorofilas alfa e beta, assim como as células ´cromáticas´ desprezam justamente esta cor? Será pela fato da evolução não tenha ´achado bom´ exibir folhas pretas? e dentre todas as cores tenha selecionado o verde como o menos ´energético´? Em suma "por
que o verde" e não o "azul"? > > Qual o mecanismo nesta rejeição? [por favor, não me venham com colapso da onda! Assim ´quark´um responde!] > > No aguardo, > > []´ > ============ ========= ====== > Luiz Ferraz Netto [Léo] > leo@... > leobarretos@ ... > luizferraz.netto@ ... > http://www.feiradec iencias.com. br > ============ ========= ======
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/03/2009 19:19
Esse fenomeno se dá pela maioria dos jogadores por causa da falta de
exercicio do cerebro?
sds
Amauri
Alvaro Augusto (L) escreveu:
>
> Bem, pelo menos minha tentativa de brincadeira não foi tão desastrada
> quando a do Ronaldo "Fenômeno": http://esporte. uol.com.br/
> futebol/ultimas/ 2009/03/09/ ult59u190552. jhtm
> <http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2009/03/09/ult59u190552.jhtm>
> :-)
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
>
> luiz silva wrote:
>
>>
>> Olá Alvaro,
>>
>> Eu tive q rir, ao ver esta sua msg, agora.....eu realmente "levei a
>> sério" o q vc escreveu, e, assim, minha resposta a sua observação foi
>> um pouco "carregada" de emoção...talvez pq sempre leve a sério suas
>> exposições (no sentido de vc não fazer muitas brincadeiras) .
>>
>> Ps : Agora sua brincadeira deu certo :))
>>
>> Abs
>> Felipe
>> --- Em *seg, 9/3/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@lunabay. com.br>
>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>/* escreveu:
>>
>> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>
>> Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião
>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Data: Segunda-feira, 9 de Março de 2009, 11:28
>>
>> Foi uma tentativa de fazer uma brincadeira, mas pelo jeito não
>> deu certo...:(
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto
>>
>>
>>
>> luiz silva wrote:
>>> Ola Alvaro,
>>>
>>> Bem limitada, esta sua visão.
>>>
>>> Abs
>>> Felipe
>>>
>>> --- Em *seg, 9/3/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@lunabay.
>>> com.br> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>/* escreveu:
>>>
>>> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br>
>>> <mailto:alvaro@lunabay.com.br>
>>> Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião
>>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>> Data: Segunda-feira, 9 de Março de 2009, 9:55
>>>
>>> Também sou favorável a criar a lista sobre política,
>>> economia e religião. Poderíamos incluir também futebol, de
>>> modo que a lista seria então dedicada à discussão de tudo
>>> aquilo que não se pode discutir...
>>>
>>> [ ]s
>>>
>>> Alvaro Augusto
>>>
>>>
>>> Luís Junior wrote:
>>>> Achei ótima a idéia!
>>>>
>>>> 2009/3/8 luiz silva <luizfelipecsrj@ yahoo.com. br
>>>> <mailto:luizfelipecsrj@yahoo.com.br>>
>>>>
>>>> Pessoal,
>>>>
>>>> Que tal criarmos uma outra lista, para outras
>>>> discussões :politica, economia, religião, etc...
>>>>
>>>> Vejo que muitos dos listeiros gostam deste tipo de
>>>> onversa (eu sou um deles) e outros detestam (pelo menos
>>>> nesta lista), então, nada mais justo que termos uma
>>>> lista destinada a estes outrso temas...
>>>>
>>>> O q acham ?
>>>>
>>>> Abs
>>>> Felipe
>>>>
>>>> --- Em *dom, 8/3/09, brudna /<brudna@yahoo. com
>>>> <mailto:brudna@yahoo.com>>/* escreveu:
>>>>
>>>> De: brudna <brudna@yahoo. com
>>>> <mailto:brudna@yahoo.com>>
>>>> Assunto: [ciencialist] Debates sobre religião
>>>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>>> Data: Domingo, 8 de Março de 2009, 10:03
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Acho que chegou a hora...
>>>> Penso que os tópicos sobre religião já ocuparam
>>>> muito espaço nas discussões.
>>>> Vamos voltar os esforços para os tópicos mais
>>>> relacionados à ciência.
>>>>
>>>> Até
>>>> Luís Brudna - administrador
>>>> luisbrudna@gmail. com <mailto:luisbrudna%40gmail.com>
>>>> ==
>>>>
>>>>
>>>> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +
>>>> Buscados: Top 10
>>>> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/>
>>>> - Celebridades
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>>>> - Música
>>>> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/>
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>>>>
>>>>
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>>> 10
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>>
>>
>>
>> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10
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>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Conjectura de Riemann (ex-Ex- Debates sobre religião --- Atual Física Séria) FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/03/2009 19:21
será?
sds
luiz silva escreveu:
> Ola Eduardo,
>
> Acho q tem mais sem solução...A hipotese do continum de Cantor, a
> solução geral para a equação de stoqkes.
>
> Abs
> Felipe
>
> --- Em *seg, 9/3/09, Eduardo Torres /<dudutorres@yahoo. com>/* escreveu:
>
> De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo. com>
> Assunto: [ciencialist] Conjectura de Riemann (ex-Ex- Debates sobre
> religião --- Atual Física Séria)
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Segunda-feira, 9 de Março de 2009, 16:18
>
> Se a moderacao quiser bloquear msgs com tema 'religiao', tudo bem,
> mas nao vi ate' agora nenhuma msg discutindo religiao no sentido
> proibido pelas regras, isto e', no contexto de 'discussao
> religiosa', defendendo a religiao X contra a religiao Y ou
> atacando a religiao Z em favor da religiao W.
>
> As discussoes ate' agora teem se mantido de modo geral no contexto
> de discussao generica sobre o fenomeno (natural, e nao
> sobrenatural) da religiao.
>
> O estudo e discussao da religiao enquanto fenomeno natural esta'
> dentro do escopo da Ciencia.
>
> Isso em tese em nada contraria o espirito cientifico da lista nem
> suas regras.
>
> Mas concordo q o tema se aproxima do esgotamento no momento.
>
> E ate' levanto um outro topico:
>
> Conjectura de Riemann:
>
> Pra quem gosta de livros bem escritos de divulgacao cientifica de
> matematica, dois a meu ver se destacam:
>
> 1-'O Ultimo Teorema de Fermat', de Simon Singh, q conta a
> rocambolesca historia da solucao desse problema q desafiou os
> melhores matematicos do mundo de 1637 a 1995.
>
> 2-'Razao Aurea', de Mario Livio, contando a historia do numero
> transcendente Phi, e de suas surpreendentes relacoes com
> proporcoes de estruturas biologicas e nas artes e mesmo em series
> estatisticas.
>
> Agora foi lancado outro q parece q vai se 'juntar aos bons':
>
> Trata-se do 'A Musica dos Numeros Primos', de Marcus de Sautoy
> (professor da Universidade de Oxford), contando a historia e
> importancia dos numeros primos na matematica e do hoje chamado
> 'ultimo problema de Hilbert nao
> resolvido no seculo 20' (*) : A demonstracao da Conjectura de
> Riemann, q preve^ q ha' uma relacao entre os numeros primos
> semelhante a uma harmonia musical.
>
> (*)Em 1900, o matematico David Hilbert fez um famoso discurso na
> Sorbonne, no qual apresentava os 23 problemas q iriam desafiar os
> matematicos naquele seculo 20 q se iniciava. De todos, apenas um,
> o oitavo citado por Hilbert em seu discurso, cruzou todo o seculo
> 20 sem solucao, e permanece assim ate' hoje: a Conjectura de Riemann.
>
> Pelos paragrafos iniciais, vi q era outro 'page-turner' , como os dois
> primeiros.
>
> Ja' estou na metade.
>
> Otimo, embora nao tao didaticamente explicado como o livro de Singh.
>
> Recomendo.
>
> Editora Zahar, 350 pgs, R$59.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@ ...> escreveu
> >
> > Por gentileza,
> >
> > abram logo esta lista!
> > Apreciaria ter o privilégio de ser o primeiro a não participar dela!
> >
> > Vamos deixar a C-List só para temas inferiores, tal qual Física
> Séria, aquela da qual todos participam, e qqer argumentação possa
> ser posta à prova nalgum laboratório da cidade natal.
> >
> > Eu, por mero exemplo, estou com um problema deste tipo e cuja
> resposta está em boa parte na biologia, vamos a ele:
> > Em algumas listas de física (ou mesmo de engenharia) comento a
> impropriedade do Greenpeace, pelo próprio nome; preservar o verde,
> uma vez que nossas ´plantas´ têm aversão ao verde. Cito que, de
> todas as radiações que incidem nas ´plantas´, as ´verdes´ são as
> menos úteis (até mesmo dispensáveis) ; as demais são absorvidas e
> geram ´energia´, as ´verdes´ são rejeitadas (refletidas,
> difundidas, dispersas) ... e é, por isso, que as vemos como
> "verde". Vemos o imprestável!
> > Minha pergunta, de ´raiz´, é como e porque as clorofilas alfa e
> beta, assim como as células ´cromáticas´ desprezam justamente esta
> cor? Será pela fato da evolução não tenha ´achado bom´ exibir
> folhas pretas? e dentre todas as cores tenha selecionado o verde
> como o menos ´energético´? Em suma "por que o verde" e não o "azul"?
> >
> > Qual o mecanismo nesta rejeição? [por favor, não me venham com
> colapso da onda! Assim ´quark´um responde!]
> >
> > No aguardo,
> >
> > []´
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> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
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>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10
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> - Celebridades
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> - Esportes
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>
>
SUBJECT: Um relato interessante FROM: Angela Guilhermina de Almeida Beirão <angelabeirao@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/03/2009 21:19
Estou repassando da forma que recebi.
Sds
Angela
QUESTÃO DE FÍSICA
Há algum tempo recebi um convite de um colega para servir de árbitro na revisão de uma prova. Tratava-se de avaliar uma questão de Física, que recebera nota zero. O aluno contestava tal conceito, alegando que merecia nota máxima pela resposta, a não ser que houvesse uma "conspiração do sistema" contra ele.
Professor e aluno concordaram em submeter o problema a um juiz imparcial, e eu fui o escolhido. Chegando à sala de meu colega, li a questão da prova, que dizia: "Mostre como se pode determinar a altura de um edifício bem alto com o auxílio de um barômetro."
A resposta do estudante foi a seguinte: "Leve o barômetro ao alto do edifício e amarre uma corda nele; baixe o barômetro até a calçada e em seguida levante, medindo o comprimento da corda; este comprimento será igual à altura do edifício."
Sem dúvida, era uma resposta interessante e, de alguma forma, correta pois satisfazia o enunciado. Por instantes vacilei quanto ao veredicto. Recompondo-me rapidamente, disse ao estudante que ele tinha forte razão para ter nota máxima, já que havia respondido a questão completa e corretamente.
Entretanto, se ele tirasse nota máxima, estaria caracterizada uma aprovação em um curso de física, mas a resposta não confirmava isso. Sugeri então que fizesse uma outra tentativa para responder a questão. Não me surpreendi quando meu colega concordou, mas sim quando o estudante resolveu encarar aquilo que eu sugeri como um bom desafio.
Segundo o acordo, ele teria seis minutos para responder a questão, isto após ter sido prevenido de que sua resposta deveria mostrar, necessariamente, algum conhecimento de física. Passados cinco minutos, ele não havia escrito nada, apenas olhava pensativamente para o forro da sala.
Perguntei-lhe então se desejava desistir, pois eu tinha um compromisso logo em seguida e não tinha tempo a perder. Mais surpreso ainda fiquei, quando o estudante anunciou que não havia desistido. Na realidade tinha muitas respostas e estava justamente escolhendo a melhor. Desculpei-me pela interrupção e solicitei que continuasse. No momento seguinte ele escreveu esta resposta:
"Vá ao alto do edifício, incline-se numa ponta do telhado e solte o barômetro, medindo o tempo de queda desde a largada até o toque com o solo. Depois, empregando a fórmula h = (1/2)gt^2, calcule a altura do edifício."
Perguntei então ao meu colega se ele estava satisfeito com a nova resposta, e se concordava com a minha disposição em conferir praticamente a nota máxima à prova. Concordou, embora sentisse nele uma expressão de descontentamento, talvez inconformismo.
Ao sair da sala, lembrei-me de que o estudante havia dito ter outras respostas para o problema. Embora já sem tempo, não resisti à curiosidade e perguntei-lhe quais eram essas respostas. "Ah!, sim," - disse ele - "há muitas maneiras de se achar a altura de um edifício com a ajuda de um barômetro."
Perante a minha curiosidade e a já perplexidade de meu colega, o estudante desfilou as seguintes explicações. "Por exemplo, num belo dia de sol pode-se medir a altura do barômetro e o comprimento de sua sombra projetada no solo, bem como a do edifício. Depois, usando-se uma simples regra de três, determina-se a altura do edifício.
Um outro método básico de medida, aliás bastante simples e direto, é subir as escadas do edifício fazendo marcas na parede, espaçadas da altura do barômetro. Contando o número de marcas para obter a altura do edifício em unidades barométricas.
Um método mais complexo seria amarrar o barômetro na ponta de uma corda e balançá-lo como um pêndulo, o que permite a determinação da aceleração da gravidade (g). Repetindo a operação ao nível da rua e no topo do edifício, tem-se dois g's, e a altura do edifício pode, a princípio, ser calculada com base nessa diferença.
Finalmente, se não for cobrada uma solução física para o problema, existem outras respostas. Por exemplo, pode-se ir até o edifício e bater na porta do síndico. Quando ele aparecer, diz-se: "caro senhor síndico, trago aqui um ótimo barômetro; se o senhor me disser a altura deste edifício, eu lhe darei o barômetro de presente."
A essa altura, perguntei ao estudante se ele não sabia qual era a resposta "esperada" para o problema. Ele admitiu que sabia, mas estava tão farto com as tentativas dos professores de controlar o seu raciocínio e cobrar respostas prontas, com base em informações mecanicamente arroladas, que ele resolveu contestar aquilo que considerava, principalmente, uma farsa.
"Não basta ensinar ao homem uma especialidade, porque se tornará assim uma máquina utilizável e não uma personalidade. É necessário que adquira um sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto."
(Albert Einstein)
De: Waldemar Setzer
Professor aposentando da USP
Dep. de Ciência da Computação
SUBJECT: Re: Debates sobre religião FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/03/2009 22:15
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu
>
> Não existe já uma lista, mais conhecida com Pingão (cujo nome oficial é Conversa de Botequim), em que vários colegas daqui da c-list participam?
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/Conversa_de_Botequim/
Manuel: Existe. Eu saí dessa lista depois que parei de beber. :-)
[]s
Manuel Bulcão
SUBJECT: Re: Debates sobre religião FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 09/03/2009 22:32
Não. Até porque o Ronaldo Nazário é relativamente bem articulado - fala português, italiano e espanhol. Sem falar na capacidade financeira dele.
É apenas mau humor do cartola.
[]s,
Roberto Takata
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Amauri <amaurij@...> escreveu
> Esse fenomeno se dá pela maioria dos jogadores por causa da falta
> de exercicio do cerebro?
>
> Alvaro Augusto (L) escreveu:
> > Bem, pelo menos minha tentativa de brincadeira não foi tão
> > desastrada quando a do Ronaldo "Fenômeno": http://esporte.
> > uol.com.br/futebol/ultimas/ 2009/03/09/ ult59u190552. jhtm
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 10/03/2009 05:46
Não, absolutamente ... cada cabeçada que dão na bola é um
excelente exercício para o cérebro! Experimente!
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
www.avg.com Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.9/1991 - Release
Date: 03/09/09 07:14:00
SUBJECT: Três galáxias em um cabo de guerra gravitacional FROM: "Paulo - yahoo" <psdias2@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 10/03/2009 09:55
SUBJECT: AVAPE oferece vagas de emprego para pessoas com deficiência em São Paulo FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, dividindoavida@googlegroups.com DATE: 10/03/2009 11:50
AVAPE oferece vagas de emprego para pessoas com deficiência em São Paulo
*São Paulo, janeiro de 2009* - A *AVAPE* <http://www.avape.org.br/>,
instituição focada na inclusão da pessoa com deficiência, é reconhecida
pelo seu trabalho nas áreas de prevenção, diagnóstico e reabilitação
clínica e profissional das pessoas com todos os tipos de deficiência, do
recém-nascido ao idoso. Além disso, promove a qualificação e inserção no
mercado de trabalho, acompanhando toda a trajetória de desenvolvimento
da pessoa com deficiência, com o intuito de realizar a inclusão social
desses indivíduos.
De acordo com o Censo de 2000, realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil 14,5% da população possui
algum tipo de deficiência, ou seja, cerca de 27 milhões de pessoas. O
mesmo estudo apontou que, deste número, apenas nove milhões são
atuantes. Para incentivar a colocação profissional, a AVAPE oferece as
seguintes vagas:
*_Telefonista_
Requisitos:* Ensino médio completo, conhecimento em informática,
fluência verbal e inglês intermediário
*Atividades:* Irá trabalhar com atendimento telefônico e distribuição de
chamadas
*Salário:* a combinar
*Local de trabalho:* Vila Cruzeiro/Santo Amaro
*Horário de trabalho:* de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h
*_Office Boy
_Requisitos:* Ensino médio completo ou cursando
*Atividades:* Irá trabalhar com distribuição de documentos entre os
prédios nas redondezas do centro e entrega de documentos em escritórios
distantes
*Local de trabalho:* Metro Sé
*Horário de trabalho:* de segunda a sexta-feira, 9h às 18h
*_Auxiliar Administrativo
_Requisitos:* Ensino médio completo. Conhecimento em informática e boa
dicção
*Atividades:* Irá realizar rotinas internas com documentos (conferência,
digitação, redação e arquivo). Atendimento telefônico e ao público
*Salário:* a combinar
*Local de trabalho:* Metro Sé
*Horário de trabalho:* de segunda a sexta-feira, 9h às 18h
*_Técnico de Suporte Jr_
Requisitos:* Curso técnico na área de Informática ou estar cursando
ensino superior
*Atividades:* Irá fazer orientações via remoto/ e-mail em configurações
de micro e operações de sistemas
*Salário:* a combinar
*Local de trabalho:* Metro Sé
*Horário de trabalho:* de segunda a sexta-feira, 9h às 18h
*_Operador de Call Center
_Requisitos:* Ensino médio completo, noções de informática e boa dicção
*Atividades:* Irá atuar no call center receptivo
*Salário:* a combinar
*Local de trabalho:* Próximo ao terminal João Dias
*Horário de trabalho:* Disponibilidade para trabalhar em regime de escalas
*Interessados devem enviar CV para Tânia Silva no e-mail
**tania.silva@avape.org.br* <mailto:tania.silva@avape.org.br>* ou
telefone (11) 3055-5000*
*Sobre a AVAPE*
Com 26 anos de atuação, a AVAPE (Associação para Valorização e Promoção
de Excepcionais) é uma instituição filantrópica beneficente de
assistência social, que tem como missão promover as competências de
pessoas com deficiência. Fundada em 1982, a entidade é considerada
modelo de gestão e foi a primeira em sua área a receber a certificação
ISO 9001. A AVAPE é reconhecida pelo trabalho de prevenção, diagnóstico,
reabilitação clínica e profissional, qualificação e colocação
profissional, programas comunitários e capacitação em gestão para
organizações sociais. Oferece atendimento a pessoas com todos os tipos
de deficiência, do recém nascido ao idoso. Desde o seu início, já
realizou mais de 18 milhões de atendimentos gratuitos e inseriu 10 mil
pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Na busca de parâmetros
internacionais, mantém parcerias e termos de cooperação técnica com
diversas organizações do mundo.
*Jornalistas responsáveis*
Assistente de atendimento: Elaine Alves – elaine@tramaweb.com.br
<mailto:elaine@tramaweb.com.br> - (11) 5080-9106
Gerente de atendimento: Ana Paula Dini – ana_dini@tramaweb.com.br
<mailto:ana_dini@tramaweb.com.br> – (11) 5080-9104 / 9270-4238
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Diretora de Atendimento: Leila Gasparindo - leila@tramaweb.com.br
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*Sobre a Trama
*Há 12 anos, a Trama Comunicação desenvolve e executa estratégias
diferenciadas de relacionamento e comunicação para empresas e
instituições de diversas áreas com foco em tecnologia, educação,
inovação e sustentabilidade. Foi uma das agências pioneiras em oferecer
e administrar a sala de imprensa das organizações na Internet e postar
diariamente releases com informações a respeito dos clientes atendidos,
baseada no conceito de comunicação interativa. Preparada para atender
marcas com presença na América Latina, possui sede em São Paulo e
escritório em Buenos Aires, além de operar internacionalmente por meio
de parcerias com agências locais. Entre os serviços oferecidos estão:
auditoria de imagem e opinião, assessoria de imprensa, clipping digital,
comunicação interna, comunicação interativa (blog corporativo, podcast,
conteúdo para website, sala de imprensa interativa), organização de
eventos, gestão de crises, media training, planejamento estratégico de
comunicação, publicações corporativas e relações públicas.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 10/03/2009 11:51
Eles exercitam bastante o
cérebro, mas não as partes responsáveis pela linguagem. É claro que não
se pode esperar que um jogador de futebol tenha o esmero de um orador
profissional em suas declarações à imprensa, mas também não se pode
perder a piada...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Esse fenomeno se dá pela maioria dos jogadores por causa da falta de
exercicio do cerebro?
sds
Amauri
Alvaro Augusto (L) escreveu:
Olá Alvaro,
Eu tive q rir, ao ver esta sua msg, agora.....eu realmente "levei a
sério" o q vc escreveu, e, assim, minha resposta a sua observação foi
um pouco "carregada" de emoção...talvez pq sempre leve a sério suas
exposições (no sentido de vc não fazer muitas brincadeiras) .
Ps : Agora sua brincadeira deu certo :))
Abs
Felipe
--- Em *seg, 9/3/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@lunabay. com.br><mailto:alvaro@lunabay.com.br>/* escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br><mailto:alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
<mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Segunda-feira, 9 de Março de 2009, 11:28
Foi uma tentativa de fazer uma brincadeira, mas pelo jeito não
deu certo...:(
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Ola Alvaro,
Bem limitada, esta sua visão.
Abs
Felipe
--- Em *seg, 9/3/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@lunabay.
com.br><mailto:alvaro@lunabay.com.br>/* escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br><mailto:alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
<mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Segunda-feira, 9 de Março de 2009, 9:55
Também sou favorável a criar a lista sobre política,
economia e religião. Poderíamos incluir também futebol, de
modo que a lista seria então dedicada à discussão de tudo
aquilo que não se pode discutir...
[ ]s
Alvaro Augusto
Luís Junior wrote:
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 10/03/2009 12:24
Olá Leo,
Cientificamente, vc deveria substituir o "quiram ou não" por "eu (vc, no caso :)) quero que assim o seja ::))"
Abs
Felipe
--- Em seg, 9/3/09, Amauri <amaurij@gmail.com> escreveu:
De: Amauri <amaurij@gmail.com> Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 9 de Março de 2009, 17:11
Como disse o Eduardo, a siscussão entra no escolpo de antropologia e pensamento humano, portanto entra como assunto cientifico.. .
Sds
Luiz Ferraz Netto escreveu: > > Antes de encerrar esta thread cá na C-List, gostaria de deixar um > fechamento científico: > > Deus, Jesus, Alá, Buda, Xangô e derivados, queiram ou não, > foram notáveis placebos inventados pelo homem! E ainda usados > diariamente como ´cura´ de todos os males, doenças, coceiras, mau > olhado, gripe, perda de familiares, mortes, pestes, guerras, dízimos, > quermesses, etc. > > []´ > ============ ========= ====== > Luiz Ferraz Netto [Léo] > leo@feiradeciencias .com.br <mailto:leo@feiradeciencias .com.br> > leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@ uol.com.br> > luizferraz.netto@ gmail.com <mailto:luizferraz.netto@ gmail.com> > http://www.feiradec iencias.com. br > <http://www.feiradec iencias.com. br> > ============ ========= ====== > > ----- Original Message ----- > *From:* Alvaro Augusto (L) <mailto:alvaro@lunabay. com.br> > *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br > <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br> > *Sent:* Monday, March 09, 2009 11:28 AM > *Subject:*
Re: [ciencialist] Debates sobre religião > > Foi uma tentativa de fazer uma brincadeira, mas pelo jeito não deu > certo...:( > > [ ]s > > Alvaro Augusto > > > > luiz silva wrote: > >> Ola Alvaro, >> >> Bem limitada, esta sua visão. >> >> Abs >> Felipe >> >> --- Em *seg, 9/3/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@lunabay. com.br> >> <mailto:alvaro@lunabay. com.br%3E>/* escreveu: >> >> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br> >> <mailto:alvaro@lunabay. com.br%3E> >> Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião >> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br >> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br> >> Data: Segunda-feira, 9 de Março de 2009, 9:55 >> >> Também sou favorável a criar a lista sobre política, economia >> e religião. Poderíamos incluir também futebol, de modo que a >> lista seria então dedicada à discussão de tudo aquilo que não >> se pode discutir... >> >> [ ]s >> >> Alvaro Augusto >> >> >> Luís Junior wrote: >>> Achei ótima a idéia! >>> >>> 2009/3/8 luiz silva <luizfelipecsrj@ yahoo.com. br >>> <mailto:luizfelipecsrj@ yahoo.com. br>> >>> >>> Pessoal, >>> >>> Que tal criarmos uma outra lista, para outras
discussões >>> :politica, economia, religião, etc... >>> >>> Vejo que muitos dos listeiros gostam deste tipo de >>> onversa (eu sou um deles) e outros detestam (pelo menos >>> nesta lista), então, nada mais justo que termos uma >>> lista destinada a estes outrso temas... >>> >>> O q acham ? >>> >>> Abs >>> Felipe >>> >>> --- Em *dom, 8/3/09, brudna /<brudna@yahoo. com >>> <mailto:brudna@yahoo. com>>/* escreveu: >>> >>> De: brudna <brudna@yahoo. com <mailto:brudna@yahoo. com>> >>> Assunto: [ciencialist] Debates sobre religião >>> Para: ciencialist@ yahoogrupos.
com.br >>> <mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br> >>> Data: Domingo, 8 de Março de 2009, 10:03 >>> >>> >>> >>> Acho que chegou a hora... >>> Penso que os tópicos sobre religião já ocuparam >>> muito espaço nas discussões. >>> Vamos voltar os esforços para os tópicos mais >>> relacionados à ciência. >>> >>> Até >>> Luís Brudna - administrador >>> luisbrudna@gmail. com <mailto:luisbrudna% 40gmail.com> >>> == >>> >>> >>> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + >>> Buscados: Top 10 >>> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/> >>> - Celebridades >>> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ celebridades/> >>> - Música >>> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ m%C3%BAsica/> >>> - Esportes >>> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/
esportes/> >>> >>> >> >> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top >> 10 >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/> >> - Celebridades >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ celebridades/> >> - Música >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ m%C3%BAsica/> >> - Esportes >> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/ esportes/> > > > > No virus found in this incoming message. > Checked by AVG - www.avg.com > Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.9/1991 - Release Date: > 03/09/09 07:14:00 > >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 10/03/2009 12:41
Sinceramente,
Isso tudo é uma palhaçada do presidente do Cruzeiro.....Toda a entrevista foi feita em tom de brincadeira e o Ronaldo respondeu rapidamente, a uma colocação do Galvão, em tom de brincadeira.....
Mas, como é o Ronaldo, e todos gostam de aparecer às suas custas....pau nele ::))
--- Em ter, 10/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 10 de Março de 2009, 11:51
Eles exercitam bastante o cérebro, mas não as partes responsáveis pela linguagem. É claro que não se pode esperar que um jogador de futebol tenha o esmero de um orador profissional em suas declarações à imprensa, mas também não se pode perder a piada...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Esse fenomeno se dá pela maioria dos jogadores por causa da falta de
exercicio do cerebro?
sds
Amauri
Alvaro Augusto (L) escreveu:
Olá Alvaro,
Eu tive q rir, ao ver esta sua msg, agora.....eu realmente "levei a
sério" o q vc escreveu, e, assim, minha resposta a sua observação foi
um pouco "carregada" de emoção...talvez pq sempre leve a sério suas
exposições (no sentido de vc não fazer muitas brincadeiras) .
Ps : Agora sua brincadeira deu certo :))
Abs
Felipe
--- Em *seg, 9/3/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@lunabay. com.br><mailto:alvaro@ lunabay.com. br>/* escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br><mailto:alvaro@ lunabay.com. br>
Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
<mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Data: Segunda-feira, 9 de Março de 2009, 11:28
Foi uma tentativa de fazer uma brincadeira, mas pelo jeito não
deu certo...:(
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Ola Alvaro,
Bem limitada, esta sua visão.
Abs
Felipe
--- Em *seg, 9/3/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@lunabay.
com.br><mailto:alvaro@ lunabay.com. br>/* escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br><mailto:alvaro@ lunabay.com. br>
Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
<mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Data: Segunda-feira, 9 de Março de 2009, 9:55
Também sou favorável a criar a lista sobre política,
economia e religião. Poderíamos incluir também futebol, de
modo que a lista seria então dedicada à discussão de tudo
aquilo que não se pode discutir...
[ ]s
Alvaro Augusto
Luís Junior wrote:
Como definir uma sexualidade de pessoas limitadas pela vida? Vou dar-lhe
o exemplo de uma figura que encontrei da internet que retrata uma moça,
que seria uma ninfa olhando para as pedras envolta do deserto onde ela
caminha, em cima de sua cabeça esta uma águia; o céu azul com algumas
nuvens. Bem, minha interpretação, a ninfa seria nossa auto-estima que
esta no deserto das emoções onde só há pedras, mas em cima das emoções
esta a águia, a elevação da consciência de crescimento intimo que vê
além do infinito das dificuldades. Além de nosso intimo esta às nuvens
que são o que cobre as vezes o céu azul que seria a felicidade.
Quantas vezes somos acometidos de falta dessa auto-estima da conquista,
da solução de um mundo melhor, de confessar nossos erros e comemorar
nossas vitórias. Quantas vezes nós nos encontramos no nosso deserto, no
abismo de nosso intimo, isolando nossa ninfa (auto-estima) a beleza que
há em cada um de nós, de se conectar na águia, para ir além do horizonte
do infinito intimo, se conectar com a consciência coletiva. Uma
consciência que o ser humano em si, precisa desenvolver e
principalmente, a pessoa com deficiência. Assim sendo, nós temos sempre
se agarrando em sofrimentos desnecessário e esquecendo da felicidade
infinita que podemos conseguir na vida, pois antes de termos uma
sexualidade verdadeira e madura, temos que se auto-estimar, se
auto-avaliar junto a si e ao outro; levando assim, a sermos sempre águia.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Um relato interessante FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 10/03/2009 13:16
----- Original Message -----
From: "Angela Guilhermina de Almeida Beirão"
Sent: Monday, March 09, 2009 9:19 PM
Subject: [ciencialist] Um relato interessante
Olá Angela
Essa história já circulou por aqui inúmeras vezes mas é sempre com
grande prazer que a recebo, pois não me canso de lê-la. A história é
por demais fantasiosa e duvido muito que tenha acontecido mas, sem
dúvida alguma, este é o tipo de aluno que eu gostaria de ter tido nos
tempos em que dava aulas. Sinto apenas que, pelo que tenho visto em
minhas militâncias acadêmicas, a grande maioria dos professores não
concordaria comigo. A criatividade não chega a ser devidamente
valorizada, e muito menos estimulada, em nossas escolas.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
***********************************
Estou repassando da forma que recebi.
Sds
Angela
QUESTÃO DE FÍSICA
Há algum tempo recebi um convite de um colega para servir de árbitro
na
revisão de uma prova. Tratava-se de avaliar uma questão de Física, que
recebera nota zero.
O aluno contestava tal conceito, alegando que merecia nota máxima pela
resposta, a não ser que houvesse uma "conspiração do sistema" contra
ele.
Professor e aluno concordaram em submeter o problema a um juiz
imparcial, e
eu fui o escolhido. Chegando à sala de meu colega, li a questão da
prova,
que dizia:
"Mostre como se pode determinar a altura de um edifício bem alto com o
auxílio de um barômetro."
A resposta do estudante foi a seguinte:
"Leve o barômetro ao alto do edifício e amarre uma corda nele; baixe o
barômetro até a calçada e em seguida levante, medindo o comprimento da
corda; este comprimento será igual à altura do edifício."
Sem dúvida, era uma resposta interessante e, de alguma forma, correta
pois
satisfazia o enunciado. Por instantes vacilei quanto ao veredicto.
Recompondo-me rapidamente, disse ao estudante que ele tinha forte
razão para
ter nota máxima, já que havia respondido a questão completa e
corretamente.
Entretanto, se ele tirasse nota máxima, estaria caracterizada uma
aprovação
em um curso de física, mas a resposta não confirmava isso. Sugeri
então que
fizesse uma outra tentativa para responder a questão. Não me
surpreendi
quando meu colega concordou, mas sim quando o estudante resolveu
encarar
aquilo que eu sugeri como um bom desafio.
Segundo o acordo, ele teria seis minutos para responder a questão,
isto após
ter sido prevenido de que sua resposta deveria mostrar,
necessariamente,
algum conhecimento de física. Passados cinco minutos, ele não havia
escrito
nada, apenas olhava pensativamente para o forro da sala.
Perguntei-lhe então se desejava desistir, pois eu tinha um compromisso
logo
em seguida e não tinha tempo a perder.
Mais surpreso ainda fiquei, quando o estudante anunciou que não havia
desistido. Na realidade tinha muitas respostas e estava justamente
escolhendo a melhor. Desculpei-me pela interrupção e solicitei que
continuasse. No momento seguinte ele escreveu esta resposta:
"Vá ao alto do edifício, incline-se numa ponta do telhado e solte o
barômetro, medindo o tempo de queda desde a largada até o toque com o
solo.
Depois, empregando a fórmula h = (1/2)gt^2, calcule a altura do
edifício."
Perguntei então ao meu colega se ele estava satisfeito com a nova
resposta,
e se concordava com a minha disposição em conferir praticamente a nota
máxima à prova.
Concordou, embora sentisse nele uma expressão de descontentamento,
talvez
inconformismo.
Ao sair da sala, lembrei-me de que o estudante havia dito ter outras
respostas para o problema. Embora já sem tempo, não resisti à
curiosidade e
perguntei-lhe quais eram essas respostas.
"Ah!, sim," - disse ele - "há muitas maneiras de se achar a altura de
um
edifício com a ajuda de um barômetro."
Perante a minha curiosidade e a já perplexidade de meu colega, o
estudante
desfilou as seguintes explicações.
"Por exemplo, num belo dia de sol pode-se medir a altura do barômetro
e o
comprimento de sua sombra projetada no solo, bem como a do edifício.
Depois,
usando-se uma simples regra de três, determina-se a altura do
edifício.
Um outro método básico de medida, aliás bastante simples e direto, é
subir
as escadas do edifício fazendo marcas na parede, espaçadas da altura
do
barômetro. Contando o número de marcas para obter a altura do edifício
em
unidades barométricas.
Um método mais complexo seria amarrar o barômetro na ponta de uma
corda e
balançá-lo como um pêndulo, o que permite a determinação da aceleração
da
gravidade (g). Repetindo a operação ao nível da rua e no topo do
edifício,
tem-se dois g's, e a altura do edifício pode, a princípio, ser
calculada com
base nessa diferença.
Finalmente, se não for cobrada uma solução física para o problema,
existem
outras respostas.
Por exemplo, pode-se ir até o edifício e bater na porta do síndico.
Quando
ele aparecer, diz-se: "caro senhor síndico, trago aqui um ótimo
barômetro;
se o senhor me disser a altura deste edifício, eu lhe darei o
barômetro de
presente."
A essa altura, perguntei ao estudante se ele não sabia qual era a
resposta
"esperada" para o problema.
Ele admitiu que sabia, mas estava tão farto com as tentativas dos
professores de controlar o seu raciocínio e cobrar respostas prontas,
com
base em informações mecanicamente arroladas, que ele resolveu
contestar
aquilo que considerava, principalmente, uma farsa.
*"Não basta ensinar ao homem uma especialidade, porque se tornará
assim uma
máquina utilizável e não uma personalidade.
É necessário que adquira um sentimento, um senso prático daquilo que
vale a
pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente
correto."
(Albert Einstein)*
De: Waldemar Setzer
Professor aposentando da USP
Dep. de Ciência da Computação
SUBJECT: Re: [ciencialist] Existirá um planeta X ? FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 10/03/2009 13:36
Com certeza existe! E seu nome será Percépone. E se chocará com a Terra. É o que dizem as profecias e ao que me consta ninguém duvida delas.
[],s
Belmiro
--- Em ter, 10/3/09, Paulo - yahoo <psdias2@yahoo.com.br> escreveu:
De: Paulo - yahoo <psdias2@yahoo.com.br> Assunto: [ciencialist] Existirá um planeta X ? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 10 de Março de 2009, 12:58
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 10/03/2009 13:38
Isso me lembra da vez que perguntaram ao Toninho Cerezzo o que ele tinha achado "do" jogo e ele respondeu que achou uma correntinha de ouro debaixo da trave.
[],s
Belmiro
--- Em ter, 10/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 10 de Março de 2009, 14:51
Eles exercitam bastante o cérebro, mas não as partes responsáveis pela linguagem. É claro que não se pode esperar que um jogador de futebol tenha o esmero de um orador profissional em suas declarações à imprensa, mas também não se pode perder a piada...
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Esse fenomeno se dá pela maioria dos jogadores por causa da falta de
exercicio do cerebro?
sds
Amauri
Alvaro Augusto (L) escreveu:
Olá Alvaro,
Eu tive q rir, ao ver esta sua msg, agora.....eu realmente "levei a
sério" o q vc escreveu, e, assim, minha resposta a sua observação foi
um pouco "carregada" de emoção...talvez pq sempre leve a sério suas
exposições (no sentido de vc não fazer muitas brincadeiras) .
Ps : Agora sua brincadeira deu certo :))
Abs
Felipe
--- Em *seg, 9/3/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@lunabay. com.br><mailto:alvaro@ lunabay.com. br>/* escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br><mailto:alvaro@ lunabay.com. br>
Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
<mailto:ciencialist@ yahoogrupos.. com.br>
Data: Segunda-feira, 9 de Março de 2009, 11:28
Foi uma tentativa de fazer uma brincadeira, mas pelo jeito não
deu certo...:(
[ ]s
Alvaro Augusto
luiz silva wrote:
Ola Alvaro,
Bem limitada, esta sua visão.
Abs
Felipe
--- Em *seg, 9/3/09, Alvaro Augusto (L) /<alvaro@lunabay.
com.br><mailto:alvaro@ lunabay.com. br>/* escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay. com.br><mailto:alvaro@ lunabay.com. br>
Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
<mailto:ciencialist@ yahoogrupos. com.br>
Data: Segunda-feira, 9 de Março de 2009, 9:55
Também sou favorável a criar a lista sobre política,
economia e religião. Poderíamos incluir também futebol, de
modo que a lista seria então dedicada à discussão de tudo
aquilo que não se pode discutir...
[ ]s
Alvaro Augusto
Luís Junior wrote:
Não. Até porque o Ronaldo Nazário é relativamente bem articulado - fala português, italiano e espanhol. Sem falar na capacidade financeira dele.
É apenas mau humor do cartola.
[]s,
Roberto Takata
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Amauri <amaurij@...> escreveu
Esse fenomeno se dá pela maioria dos jogadores por causa da falta
de exercicio do cerebro?
Alvaro Augusto (L) escreveu:
Bem, pelo menos minha tentativa de brincadeira não foi tão
desastrada quando a do Ronaldo "Fenômeno": http://esporte.
uol.com.br/futebol/ultimas/ 2009/03/09/ ult59u190552. jhtm
SUBJECT: Re: [ciencialist] Ex- Debates sobre religião --- Atual Física Séria FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 10/03/2009 13:53
Caro Léo,
Essa ideia de que a física é a "única ciência" é coisa da primeira
metade do século XX.
Quanto à questão da clorofila, lembro-me de ter lido algo sobre isso em
um dos livros do Lovelock. A resposta tem a ver com a diferença entre a
atmosfera atual e a atmosfera existente há 500 milhões de anos, quando
começaram a aparecer as primeiras plantas terrestres clorofiladas.
[ ]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Por gentileza,
abram logo esta lista!
Apreciaria ter o privilégio de ser o primeiro
a não participar dela!
Vamos deixar a C-List só para temas
inferiores, tal qual Física Séria, aquela da qual todos participam, e
qqer argumentação possa ser posta à prova nalgum laboratório da cidade
natal.
Eu, por mero exemplo, estou com um problema
deste tipo e cuja resposta está em boa parte na biologia, vamos a ele:
Em algumas listas de física (ou mesmo de
engenharia) comento a impropriedade do Greenpeace, pelo próprio nome;
preservar o verde, uma vez que nossas ´plantas´ têm aversão ao verde.
Cito que, de todas as radiações que incidem nas ´plantas´, as ´verdes´
são as menos úteis (até mesmo dispensáveis); as demais são absorvidas e
geram ´energia´, as ´verdes´ são rejeitadas (refletidas, difundidas,
dispersas) ... e é, por isso, que as vemos como "verde". Vemos o
imprestável!
Minha pergunta, de ´raiz´, é como e porque as
clorofilas alfa e beta, assim como as células ´cromáticas´ desprezam
justamente esta cor? Será pela fato da evolução não tenha ´achado bom´
exibir folhas pretas? e dentre todas as cores tenha selecionado o verde
como o menos ´energético´? Em suma "por que o verde" e não o "azul"?
Qual o mecanismo nesta rejeição? [por favor,
não me venham com colapso da onda! Assim ´quark´um responde!]
Também sou favorável a
criar a lista sobre política, economia e religião. Poderíamos incluir
também futebol, de modo que a lista seria então dedicada à discussão de
tudo aquilo que não se pode discutir...
Que tal criarmos uma outra lista, para outras
discussões :politica, economia, religião, etc...
Vejo que muitos dos listeiros gostam deste tipo de
onversa (eu sou um deles) e outros detestam (pelo menos nesta lista),
então, nada mais justo que termos uma lista destinada a estes outrso
temas...
Acho que chegou a hora...
Penso que os tópicos sobre religião já ocuparam muito espaço nas
discussões.
Vamos voltar os esforços para os tópicos mais relacionados à ciência.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Debates sobre religião FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 10/03/2009 17:54
Muitos jogadores começaram a estudar e não conseguiram terminar, não nos
esquecemos, que o Caro JOgador em questão onfundiu dois travesti com
mulher...articulação comunicativa, um chimpanzé também tem...
sds
Amauri
Alvaro Augusto (L) escreveu:
>
> Talvez, mas há vários jogadores por aí bem mais articulados do que
> Ronaldo. Alguém se lembra do Bobô?
> (http://www.bobo8.com.br/ocronista/index.php?idiomaid=1)
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> rmtakata wrote:
>
>> Não. Até porque o Ronaldo Nazário é relativamente bem articulado - fala português, italiano e espanhol. Sem falar na capacidade financeira dele.
>>
>> É apenas mau humor do cartola.
>>
>> []s,
>>
>> Roberto Takata
>>
>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Amauri <amaurij@...> escreveu
>>
>>> Esse fenomeno se dá pela maioria dos jogadores por causa da falta
>>> de exercicio do cerebro?
>>>
>>> Alvaro Augusto (L) escreveu:
>>>
>>>> Bem, pelo menos minha tentativa de brincadeira não foi tão
>>>> desastrada quando a do Ronaldo "Fenômeno": http://esporte.
>>>> uol.com.br/futebol/ultimas/ 2009/03/09/ ult59u190552. jhtm
>>>>
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>> Página de apoio
>> http://www.ciencialist.com
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SUBJECT: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 10/03/2009 17:59
*A clorofila e o arquiteto inteligente*
Por _Rubens Pazza_ <http://www.pazza.biociencia.org/>, Dr., 2004
A bioquímica tem sido a área predileta dos defensores do projeto
inteligente, o ID. Interessantemente, dentro da bioquímica podemos
encontrar vários exemplos que depõem contra os argumentos freqüentemente
utilizados na defesa deste pensamento.
Um destes exemplos é brilhantemente exposto pela clorofila. A clorofila
é uma molécula muito semelhante à nossa hemoglobina. Ela é encontrada em
todas as espécies vegetais, de algas até sequóias, e em alguns
não-vegetais, como as bactérias verde-azuladas, sendo responsável pela
coloração verde das mesmas. A função principal da clorofila é absorver
fótons da luz emitida pelo Sol participando assim de uma cadeia de
transporte de elétrons que culmina na hidrólise de moléculas de água e
na produção de ATP, necessário para a fase escura da fotossíntese onde
os carboidratos são sintetizados a partir do gás carbônico.
Mas a clorofila não é responsável pela cor verde das folhas e das algas?
Sim. Isto significa que ela reflete as cores amarelo e verde do
espectro, absorvendo apenas o vermelho e o violeta. O detalhe é que o
Sol emite mais luz amarelo e verde do que vermelho e violeta.
Interessantemente, a molécula mais amplamente difundida no reino vegetal
rejeita as cores que permitiriam um melhor aproveitamento da energia
vinda do Sol.
Com um melhor aproveitamento desta energia, mais carboidratos poderiam
ser armazenados. Desta forma, indivíduos portadores de variações onde
outros tipos de pigmentos capazes de absorver os raios verde e amarelo
poderiam ter mais vantagem em relação aos pobres portadores de
clorofila. Existiriam estes pigmentos na natureza? Claro que sim.
Caroteno e ficobilina são exemplos destes pigmentos e são presentes em
muitos vegetais, desde algas.
Ora, se as plantas podem ter outros pigmentos mais eficientes na
captação da luz do Sol, por que elas ainda são verdes? Porque
simplesmente a clorofila não foi eliminada da jogada. E por que não
seria? Não seria mais vantajoso para as plantas que elas tivessem cada
vez mais pigmentos que absorvessem a luz do comprimento de onda que o
Sol mais emana? Certamente que sim. Isso se não fosse necessário que
estes pigmentos transferissem os elétrons captados para a clorofila e de
lá seguissem seu curso normal.
Ou seja: onde está a arquitetura inteligente em se fazer necessário
manter uma estrutura arcaica quando o novo pigmento poderia desempenhar
sua função? A clorofila faz parte da "complexidade irredutível"? Mas a
clorofila seria descartável se os carotenóides ou ficobilinas pudessem
por si mesmos, passar os elétrons excedentes (gerados pela absorção do
fóton) para o passo seguinte na cadeia de transporte. Será que não
acontece nada semelhante na natureza?
Durante a passagem da luz em mais de 10 metros de água, toda luz azul
verde é absorvida. O que restaria para a clorofila de algas que vivem há
mais de 10 metros de profundidade? Estas algas precisaram de novos
pigmentos capazes de absorver luz de outros comprimentos de onda. Nelas
são encontrados a ficoeritrobilina e a ficocianobilina. Assim, estas
algas podem fazer sua fotossíntese sem necessidade de clorofila.
Outro caminho tomado por plantas desprovidas de clorofila é o do
heterotrofismo, podendo ser sugadoras ou saprófitas.
Certamente, para um melhor desempenho, uma engenharia inteligente
desenvolveria pigmentos capazes de aproveitar melhor a luz do Sol na
fotossíntese, eliminando o intermediário (clorofila) e economizando a
energia gasta para a síntese de pigmentos extras.
*Referências*
Campbell, N. A.; Reece, J. B.; Mitchell, L. G. (1999). Biology. 5th
Edition, Benjaming Cummings, New York, 1175pp.
Voet, D; Voet, J. G. (1995) Biochemistry. 2nd Edition. John Wiley and
Sons, New York, 1360pp.
Willis, K. J.; McElwain, J. C. (2002). The Evolution of Plants. Oxford
University Press, 378pp.
Como citar esse documento
Pazza, R. (2004) A clorofila e o arquiteto inteligente. *Projeto
Evoluindo - Biociência.org.*
[_http://www.evoluindo.biociencia.org/clorofila.htm_]
Alvaro Augusto (L) escreveu:
>
> Talvez, mas há vários jogadores por aí bem mais articulados do que
> Ronaldo. Alguém se lembra do Bobô?
> (http://www.bobo8.com.br/ocronista/index.php?idiomaid=1)
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> rmtakata wrote:
>
>> Não. Até porque o Ronaldo Nazário é relativamente bem articulado - fala português, italiano e espanhol. Sem falar na capacidade financeira dele.
>>
>> É apenas mau humor do cartola.
>>
>> []s,
>>
>> Roberto Takata
>>
>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Amauri <amaurij@...> escreveu
>>
>>> Esse fenomeno se dá pela maioria dos jogadores por causa da falta
>>> de exercicio do cerebro?
>>>
>>> Alvaro Augusto (L) escreveu:
>>>
>>>> Bem, pelo menos minha tentativa de brincadeira não foi tão
>>>> desastrada quando a do Ronaldo "Fenômeno": http://esporte.
>>>> uol.com.br/futebol/ultimas/ 2009/03/09/ ult59u190552. jhtm
>>>>
>>
>>
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>> ------------------------------------
>>
>> ##### ##### #####
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>> Página de apoio
>> http://www.ciencialist.com
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>
SUBJECT: Re: [ciencialist] AVAPE oferece vagas de emprego para pessoas com deficiência em São Paulo FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 10/03/2009 18:41
Mensagem bem típica do Amauri; perfeitamente conforme com o propósito da
C-List.
Por que não a enviou apenas para o endereço "dividindoavida@googlegroups.com
<dividindoavida@googlegroups.com>"?
Nenhuma igreja contrata tais pessoas? Será que não querem "dividir" o
dízimo?
----- Original Message -----
From: "Amauri" <amaurij@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <dividindoavida@googlegroups.com>
Sent: Tuesday, March 10, 2009 11:50 AM
Subject: [ciencialist] AVAPE oferece vagas de emprego para pessoas com
deficiência em São Paulo
AVAPE oferece vagas de emprego para pessoas com deficiência em São Paulo
*São Paulo, janeiro de 2009* - A *AVAPE* <http://www.avape.org.br/>,
instituição focada na inclusão da pessoa com deficiência, é reconhecida
pelo seu trabalho nas áreas de prevenção, diagnóstico e reabilitação
clínica e profissional das pessoas com todos os tipos de deficiência, do
recém-nascido ao idoso. Além disso, promove a qualificação e inserção no
mercado de trabalho, acompanhando toda a trajetória de desenvolvimento
da pessoa com deficiência, com o intuito de realizar a inclusão social
desses indivíduos.
De acordo com o Censo de 2000, realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil 14,5% da população possui
algum tipo de deficiência, ou seja, cerca de 27 milhões de pessoas. O
mesmo estudo apontou que, deste número, apenas nove milhões são
atuantes. Para incentivar a colocação profissional, a AVAPE oferece as
seguintes vagas:
*_Telefonista_
Requisitos:* Ensino médio completo, conhecimento em informática,
fluência verbal e inglês intermediário
*Atividades:* Irá trabalhar com atendimento telefônico e distribuição de
chamadas
*Salário:* a combinar
*Local de trabalho:* Vila Cruzeiro/Santo Amaro
*Horário de trabalho:* de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h
*_Office Boy
_Requisitos:* Ensino médio completo ou cursando
*Atividades:* Irá trabalhar com distribuição de documentos entre os
prédios nas redondezas do centro e entrega de documentos em escritórios
distantes
*Local de trabalho:* Metro Sé
*Horário de trabalho:* de segunda a sexta-feira, 9h às 18h
*_Auxiliar Administrativo
_Requisitos:* Ensino médio completo. Conhecimento em informática e boa
dicção
*Atividades:* Irá realizar rotinas internas com documentos (conferência,
digitação, redação e arquivo). Atendimento telefônico e ao público
*Salário:* a combinar
*Local de trabalho:* Metro Sé
*Horário de trabalho:* de segunda a sexta-feira, 9h às 18h
*_Técnico de Suporte Jr_
Requisitos:* Curso técnico na área de Informática ou estar cursando
ensino superior
*Atividades:* Irá fazer orientações via remoto/ e-mail em configurações
de micro e operações de sistemas
*Salário:* a combinar
*Local de trabalho:* Metro Sé
*Horário de trabalho:* de segunda a sexta-feira, 9h às 18h
*_Operador de Call Center
_Requisitos:* Ensino médio completo, noções de informática e boa dicção
*Atividades:* Irá atuar no call center receptivo
*Salário:* a combinar
*Local de trabalho:* Próximo ao terminal João Dias
*Horário de trabalho:* Disponibilidade para trabalhar em regime de escalas
*Interessados devem enviar CV para Tânia Silva no e-mail
**tania.silva@avape.org.br* <mailto:tania.silva@avape.org.br>* ou
telefone (11) 3055-5000*
*Sobre a AVAPE*
Com 26 anos de atuação, a AVAPE (Associação para Valorização e Promoção
de Excepcionais) é uma instituição filantrópica beneficente de
assistência social, que tem como missão promover as competências de
pessoas com deficiência. Fundada em 1982, a entidade é considerada
modelo de gestão e foi a primeira em sua área a receber a certificação
ISO 9001. A AVAPE é reconhecida pelo trabalho de prevenção, diagnóstico,
reabilitação clínica e profissional, qualificação e colocação
profissional, programas comunitários e capacitação em gestão para
organizações sociais. Oferece atendimento a pessoas com todos os tipos
de deficiência, do recém nascido ao idoso. Desde o seu início, já
realizou mais de 18 milhões de atendimentos gratuitos e inseriu 10 mil
pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Na busca de parâmetros
internacionais, mantém parcerias e termos de cooperação técnica com
diversas organizações do mundo.
*Jornalistas responsáveis*
Assistente de atendimento: Elaine Alves – elaine@tramaweb.com.br
<mailto:elaine@tramaweb.com.br> - (11) 5080-9106
Gerente de atendimento: Ana Paula Dini – ana_dini@tramaweb.com.br
<mailto:ana_dini@tramaweb.com.br> – (11) 5080-9104 / 9270-4238
Coordenadora de atendimento: Helen Garcia - helen@tramaweb.com.br
<mailto:helen@tramaweb.com.br>
Diretora de Atendimento: Leila Gasparindo - leila@tramaweb.com.br
<mailto:leila@tramaweb.com.br>
*Sobre a Trama
*Há 12 anos, a Trama Comunicação desenvolve e executa estratégias
diferenciadas de relacionamento e comunicação para empresas e
instituições de diversas áreas com foco em tecnologia, educação,
inovação e sustentabilidade. Foi uma das agências pioneiras em oferecer
e administrar a sala de imprensa das organizações na Internet e postar
diariamente releases com informações a respeito dos clientes atendidos,
baseada no conceito de comunicação interativa. Preparada para atender
marcas com presença na América Latina, possui sede em São Paulo e
escritório em Buenos Aires, além de operar internacionalmente por meio
de parcerias com agências locais. Entre os serviços oferecidos estão:
auditoria de imagem e opinião, assessoria de imprensa, clipping digital,
comunicação interna, comunicação interativa (blog corporativo, podcast,
conteúdo para website, sala de imprensa interativa), organização de
eventos, gestão de crises, media training, planejamento estratégico de
comunicação, publicações corporativas e relações públicas.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 10/03/2009 19:03
Olá Xará,
eu Léo, deus, não sou placebo mental, eu existo! E estou
cá conversando com vc!
Os deuses muletas, são invenções humanas (obviamente
criadas por espertos e parasitas, como os que existem até hoje), são placebos
mentais, servem para tudo e explicam tudo.
Além de tudo, deuses são paradoxais; cria o universo e
tudo que existe está dentro dele, e isto inclui o próprio deus; então ele
se auto criou.
Cientificamente, vc deveria substituir o "quiram ou não" por "eu
(vc, no caso :)) quero que assim o seja ::))"
Abs
Felipe
SUBJECT: Re: [ciencialist] AVAPE oferece vagas de emprego para pessoas com deficiência em São Paulo FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 10/03/2009 20:01
Descupe, foi sem querer mesmo, nem percebi
Luiz Ferraz Netto escreveu:
> Mensagem bem típica do Amauri; perfeitamente conforme com o propósito da
> C-List.
> Por que não a enviou apenas para o endereço "dividindoavida@googlegroups.com
> <dividindoavida@googlegroups.com>"?
> Nenhuma igreja contrata tais pessoas? Será que não querem "dividir" o
> dízimo?
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias.com.br
> leobarretos@uol.com.br
> luizferraz.netto@gmail.com
> http://www.feiradeciencias.com.br
> ===========================
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> ----- Original Message -----
> From: "Amauri" <amaurij@gmail.com>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <dividindoavida@googlegroups.com>
> Sent: Tuesday, March 10, 2009 11:50 AM
> Subject: [ciencialist] AVAPE oferece vagas de emprego para pessoas com
> deficiência em São Paulo
>
>
> Press Releases
> http://www.tramaweb.com.br/hs/releases_ver.aspx?ClienteID=180&NoticiaID=6265&Noticia=AVAPE%20oferece%20vagas%20de%20emprego%20para%20pessoas%20com%20defici%C3%AAncia%20em%20S%C3%A3o%20Paulo
> 14/01/2009
>
>
> AVAPE oferece vagas de emprego para pessoas com deficiência em São Paulo
>
> *São Paulo, janeiro de 2009* - A *AVAPE* <http://www.avape.org.br/>,
> instituição focada na inclusão da pessoa com deficiência, é reconhecida
> pelo seu trabalho nas áreas de prevenção, diagnóstico e reabilitação
> clínica e profissional das pessoas com todos os tipos de deficiência, do
> recém-nascido ao idoso. Além disso, promove a qualificação e inserção no
> mercado de trabalho, acompanhando toda a trajetória de desenvolvimento
> da pessoa com deficiência, com o intuito de realizar a inclusão social
> desses indivíduos.
> De acordo com o Censo de 2000, realizado pelo Instituto Brasileiro de
> Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil 14,5% da população possui
> algum tipo de deficiência, ou seja, cerca de 27 milhões de pessoas. O
> mesmo estudo apontou que, deste número, apenas nove milhões são
> atuantes. Para incentivar a colocação profissional, a AVAPE oferece as
> seguintes vagas:
> *_Telefonista_
> Requisitos:* Ensino médio completo, conhecimento em informática,
> fluência verbal e inglês intermediário
> *Atividades:* Irá trabalhar com atendimento telefônico e distribuição de
> chamadas
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> *Local de trabalho:* Vila Cruzeiro/Santo Amaro
> *Horário de trabalho:* de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h
> *_Office Boy
> _Requisitos:* Ensino médio completo ou cursando
> *Atividades:* Irá trabalhar com distribuição de documentos entre os
> prédios nas redondezas do centro e entrega de documentos em escritórios
> distantes
> *Local de trabalho:* Metro Sé
> *Horário de trabalho:* de segunda a sexta-feira, 9h às 18h
> *_Auxiliar Administrativo
> _Requisitos:* Ensino médio completo. Conhecimento em informática e boa
> dicção
> *Atividades:* Irá realizar rotinas internas com documentos (conferência,
> digitação, redação e arquivo). Atendimento telefônico e ao público
> *Salário:* a combinar
> *Local de trabalho:* Metro Sé
> *Horário de trabalho:* de segunda a sexta-feira, 9h às 18h
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> *Interessados devem enviar CV para Tânia Silva no e-mail
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> telefone (11) 3055-5000*
> *Sobre a AVAPE*
> Com 26 anos de atuação, a AVAPE (Associação para Valorização e Promoção
> de Excepcionais) é uma instituição filantrópica beneficente de
> assistência social, que tem como missão promover as competências de
> pessoas com deficiência. Fundada em 1982, a entidade é considerada
> modelo de gestão e foi a primeira em sua área a receber a certificação
> ISO 9001. A AVAPE é reconhecida pelo trabalho de prevenção, diagnóstico,
> reabilitação clínica e profissional, qualificação e colocação
> profissional, programas comunitários e capacitação em gestão para
> organizações sociais. Oferece atendimento a pessoas com todos os tipos
> de deficiência, do recém nascido ao idoso. Desde o seu início, já
> realizou mais de 18 milhões de atendimentos gratuitos e inseriu 10 mil
> pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Na busca de parâmetros
> internacionais, mantém parcerias e termos de cooperação técnica com
> diversas organizações do mundo.
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> *INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA:
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> *Site:* www.avape.com.br <http://www.avape.com.br/>
> *Trama Comunicação - Tel: (11) 5080-9100 - **www.tramaweb.com.br*
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> *Jornalistas responsáveis*
> Assistente de atendimento: Elaine Alves – elaine@tramaweb.com.br
> <mailto:elaine@tramaweb.com.br> - (11) 5080-9106
> Gerente de atendimento: Ana Paula Dini – ana_dini@tramaweb.com.br
> <mailto:ana_dini@tramaweb.com.br> – (11) 5080-9104 / 9270-4238
> Coordenadora de atendimento: Helen Garcia - helen@tramaweb.com.br
> <mailto:helen@tramaweb.com.br>
> Diretora de Atendimento: Leila Gasparindo - leila@tramaweb.com.br
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> *Sobre a Trama
> *Há 12 anos, a Trama Comunicação desenvolve e executa estratégias
> diferenciadas de relacionamento e comunicação para empresas e
> instituições de diversas áreas com foco em tecnologia, educação,
> inovação e sustentabilidade. Foi uma das agências pioneiras em oferecer
> e administrar a sala de imprensa das organizações na Internet e postar
> diariamente releases com informações a respeito dos clientes atendidos,
> baseada no conceito de comunicação interativa. Preparada para atender
> marcas com presença na América Latina, possui sede em São Paulo e
> escritório em Buenos Aires, além de operar internacionalmente por meio
> de parcerias com agências locais. Entre os serviços oferecidos estão:
> auditoria de imagem e opinião, assessoria de imprensa, clipping digital,
> comunicação interna, comunicação interativa (blog corporativo, podcast,
> conteúdo para website, sala de imprensa interativa), organização de
> eventos, gestão de crises, media training, planejamento estratégico de
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 10/03/2009 20:34
Fala Xará,
Esta é uma opinião sua, baseada na ausência de evidências de um criador.....E a ausência de evidências existiu no passado, com relação a coisas "estabelecidas" atualmente. Ou seja, como é muito falado por aqui : ausência de evidência não é evidência de ausência.
Claro, se vc falar para mim, que com base nas eivdências atuais, existem mais chances de vc estar certo, ok..concordo com vc..mas nunca com um veredicto deste tipo::))E, se a coisa ainda está no "campo" das apostas, mesmo com menor probabilidade, eu fico com a minha crença neste criador ::))
Além do mais, em minha opinião, a maior evidência de uma consciência criativa/criadora é a própria consciência (e está tão perto::))......Qdo o ser humano resolver o mistério da consciência, creio que este debate será desnecessário.
A neurociência tem tido avanços no entendimento físico do processamento (qual área processo o que, qual área, se for afetada, resultará em que tipo de deficiência/mudança de comportamento, etc...), mas não diz nada com relação à conscìência com relação a este processamento e, em minha opinião (previsão), nunca dirá (aliás, esta é uma das maiores limitações com teorias "mecânicas" da consciência)
Já existe um projeto em andamento (experimento) que, creio eu, nos próximos anos, nos dará uma resposta se houve mesmo um "Erro de Descartes". O nome do cientista, é Sam Parnia, e ele estuda eventos quase morte que são bem definidos : ausência de respiração, ausência de batimento cardíaco e ondas cerebrais planas, além de monitorar o nível de CO2 e O2 dos pacientes, se não me engano - link http://www.youtube.com/watch?v=KGl9BZmoWtU&feature=related.
A nossa (sociedade) utilização de um criador, como muleta e "deus" das lacunas não significa que ele seja irreal, por este motivo. Pode ser, como em tantas outras ocasiões, mais um "mal" uso que fazemos de algo :))..uma consequência, não uma causa.
Qto a terceira parte, não deixa de ser tão paradoxal qto algumas teorias referentes à origem do universo, em que o universo se auto-cria, ou surge do nada absoluto (ausência de espaço/tempo/metéria/energia) ou seja, a não-existência gerando a existência, etc....::))
Abs
Felipe
--- Em ter, 10/3/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 10 de Março de 2009, 19:03
Olá Xará,
eu Léo, deus, não sou placebo mental, eu existo! E estou cá conversando com vc!
Os deuses muletas, são invenções humanas (obviamente criadas por espertos e parasitas, como os que existem até hoje), são placebos mentais, servem para tudo e explicam tudo.
Além de tudo, deuses são paradoxais; cria o universo e tudo que existe está dentro dele, e isto inclui o próprio deus; então ele se auto criou.
----- Original Message -----
From: "Angela Guilhermina de Almeida Beirão"
Sent: Monday, March 09, 2009 9:19 PM
Subject: [ciencialist] Um relato interessante
Olá Angela
Essa história já circulou por aqui inúmeras vezes mas é sempre com
grande prazer que a recebo, pois não me canso de lê-la. A história é
por demais fantasiosa e duvido muito que tenha acontecido mas, sem
dúvida alguma, este é o tipo de aluno que eu gostaria de ter tido nos
tempos em que dava aulas. Sinto apenas que, pelo que tenho visto em
minhas militâncias acadêmicas, a grande maioria dos professores não
concordaria comigo. A criatividade não chega a ser devidamente
valorizada, e muito menos estimulada, em nossas escolas.
[ ]´s
Alberto http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
***********************************
Estou repassando da forma que recebi.
Sds
Angela
QUESTÃO DE FÍSICA
Há algum tempo recebi um convite de um colega para servir de árbitro
na
revisão de uma prova. Tratava-se de avaliar uma questão de Física, que
recebera nota zero.
O aluno contestava tal conceito, alegando que merecia nota máxima pela
resposta, a não ser que houvesse uma "conspiração do sistema" contra
ele.
Professor e aluno concordaram em submeter o problema a um juiz
imparcial, e
eu fui o escolhido. Chegando à sala de meu colega, li a questão da
prova,
que dizia:
"Mostre como se pode determinar a altura de um edifício bem alto com o
auxílio de um barômetro."
A resposta do estudante foi a seguinte:
"Leve o barômetro ao alto do edifício e amarre uma corda nele; baixe o
barômetro até a calçada e em seguida levante, medindo o comprimento da
corda; este comprimento será igual à altura do edifício."
Sem dúvida, era uma resposta interessante e, de alguma forma, correta
pois
satisfazia o enunciado. Por instantes vacilei quanto ao veredicto.
Recompondo-me rapidamente, disse ao estudante que ele tinha forte
razão para
ter nota máxima, já que havia respondido a questão completa e
corretamente.
Entretanto, se ele tirasse nota máxima, estaria caracterizada uma
aprovação
em um curso de física, mas a resposta não confirmava isso. Sugeri
então que
fizesse uma outra tentativa para responder a questão. Não me
surpreendi
quando meu colega concordou, mas sim quando o estudante resolveu
encarar
aquilo que eu sugeri como um bom desafio.
Segundo o acordo, ele teria seis minutos para responder a questão,
isto após
ter sido prevenido de que sua resposta deveria mostrar,
necessariamente,
algum conhecimento de física. Passados cinco minutos, ele não havia
escrito
nada, apenas olhava pensativamente para o forro da sala.
Perguntei-lhe então se desejava desistir, pois eu tinha um compromisso
logo
em seguida e não tinha tempo a perder.
Mais surpreso ainda fiquei, quando o estudante anunciou que não havia
desistido. Na realidade tinha muitas respostas e estava justamente
escolhendo a melhor. Desculpei-me pela interrupção e solicitei que
continuasse. No momento seguinte ele escreveu esta resposta:
"Vá ao alto do edifício, incline-se numa ponta do telhado e solte o
barômetro, medindo o tempo de queda desde a largada até o toque com o
solo.
Depois, empregando a fórmula h = (1/2)gt^2, calcule a altura do
edifício."
Perguntei então ao meu colega se ele estava satisfeito com a nova
resposta,
e se concordava com a minha disposição em conferir praticamente a nota
máxima à prova.
Concordou, embora sentisse nele uma expressão de descontentamento,
talvez
inconformismo.
Ao sair da sala, lembrei-me de que o estudante havia dito ter outras
respostas para o problema. Embora já sem tempo, não resisti à
curiosidade e
perguntei-lhe quais eram essas respostas.
"Ah!, sim," - disse ele - "há muitas maneiras de se achar a altura de
um
edifício com a ajuda de um barômetro."
Perante a minha curiosidade e a já perplexidade de meu colega, o
estudante
desfilou as seguintes explicações.
"Por exemplo, num belo dia de sol pode-se medir a altura do barômetro
e o
comprimento de sua sombra projetada no solo, bem como a do edifício.
Depois,
usando-se uma simples regra de três, determina-se a altura do
edifício.
Um outro método básico de medida, aliás bastante simples e direto, é
subir
as escadas do edifício fazendo marcas na parede, espaçadas da altura
do
barômetro. Contando o número de marcas para obter a altura do edifício
em
unidades barométricas.
Um método mais complexo seria amarrar o barômetro na ponta de uma
corda e
balançá-lo como um pêndulo, o que permite a determinação da aceleração
da
gravidade (g). Repetindo a operação ao nível da rua e no topo do
edifício,
tem-se dois g's, e a altura do edifício pode, a princípio, ser
calculada com
base nessa diferença.
Finalmente, se não for cobrada uma solução física para o problema,
existem
outras respostas.
Por exemplo, pode-se ir até o edifício e bater na porta do síndico.
Quando
ele aparecer, diz-se: "caro senhor síndico, trago aqui um ótimo
barômetro;
se o senhor me disser a altura deste edifício, eu lhe darei o
barômetro de
presente."
A essa altura, perguntei ao estudante se ele não sabia qual era a
resposta
"esperada" para o problema.
Ele admitiu que sabia, mas estava tão farto com as tentativas dos
professores de controlar o seu raciocínio e cobrar respostas prontas,
com
base em informações mecanicamente arroladas, que ele resolveu
contestar
aquilo que considerava, principalmente, uma farsa.
*"Não basta ensinar ao homem uma especialidade, porque se tornará
assim uma
máquina utilizável e não uma personalidade.
É necessário que adquira um sentimento, um senso prático daquilo que
vale a
pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente
correto."
(Albert Einstein)*
De: Waldemar Setzer
Professor aposentando da USP
Dep. de Ciência da Computação
SUBJECT: Re: Um relato interessante FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 11/03/2009 01:43
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Angela Guilhermina de Almeida
> Estou repassando da forma que recebi.
> Sds
> Angela
Do jeito que está parece que a história teria sido vivida por Waldemar Setzer. Mas ele mesmo diz que achava que a história era de Feynman, mas registra outras versões.
Vide na página eletrônica dele:
http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/jokes/barometro.html
--------------
Ela é recorrente por aqui:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/52996
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/33376
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/29563
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/11904
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/11882
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/6014
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/4082
O interessante é que, incluindo também a menção mais recente:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/72838
O logaritmo do número das mensagens formam uma sequência de incremento linear.
y = 0,4174x + 7,9427
R² = 0,9768
O que permite prever que a próxima postagem espontânea sobre o barômetro e as várias maneiras de se medir a altura do prédio dar-se-á por volta da mensagem de número: 79.372
É a nova lei Moore-Takata.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Conjectura de Riemann (ex-Ex- Debates sobre religião --- Atual Física Séria) FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 11/03/2009 02:11
Sim, tem varios ainda sem solucao.
Inclusive alguns q so' foram concebidos depois do discurso de Hilbert em 1900.
O Clay Mathematics Institute, q concede o mais prestigiado premio matematico, a Medalha Fields, oferece 1 milhao de dolares pela resolucao de cada problema selecionado em 2000 (chamados 'Problemas do Milenio').
Os sete grandes problemas escolhidos pelo Clay Institute são:
-A equação de Navier Stokes (citada por vc)
-P vs NP
-Conjectura de Hodge
-Hipotese de Riemann
-Teoria de Yang Mills
-Conjectura de Birch e Swinnerton-Dyer
-Conjectura de Poincare'
Nao foi incluida a hipotese do continuum de Cantor (q fazia parte da lista de Hilbert).
Talvez pq ja' foi demonstrado por Kurt Godel, em 1940, q ela nao pode ser provada; e ja' foi demonstrado em 1963, por Paul Cohen, q ela nao pode ser refutada, com os atuais axiomas matematicos.
Isto e', a hipotese do continuum de Cantor nao tera' nunca solucao, a menos q a Matematica crie novos axiomas.
Abs,
Eduardo Torres
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Ola Eduardo,
>
> Acho q tem mais sem solução...A hipotese do continum de Cantor, a solução geral para a equação de stoqkes.
>
> Abs
> Felipe
SUBJECT: Re: Um relato interessante FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 11/03/2009 02:24
----- Original Message ----- From: "Luís Junior" Sent: Wednesday, March 11, 2009 12:23 AM Subject: Re: [ciencialist] Um relato interessante
> Perdão pelo incômodo e intromissão mas gostaria de saber qual > matéria vc ensinava, Alberto?
No período de 1971 a 1980 eu fiz parte do corpo clínico do Depto de Nefrologia do HC da FMUSP (médico assistente) e, como tal, cheguei a ministrar inúmeras aulas na disciplina de Nefrologia. Havia nessa disciplina um professor titular que dividia as aulas entre mais de 20 médicos assistentes. Nessa época eu era responsável pela orientação de médicos internos e residentes do HC, em especial sob o tema insuficiência renal aguda e crônica.
Promovi inúmeros cursos avulsos de Equilíbrio Ácido Básico e Hidroeletrolítico, não apenas no HC ou na FMUSP mas em quase todas as Faculdades de Medicina existentes no Estado de São Paulo nesse período (e em algumas faculdades de outros Estados). Esporadicamente era convidado a fazer palestras ou até mesmo a ministrar cursos completos de Nefrologia ou de Equilíbrio Ácido Básico ou ainda de Terapia Intensiva, em universidades brasileiras conveniadas com o HC ou com a FMUSP.
De 1981 a 1987 dei aulas de Biofísica e Bioquímica em uma universidade particular na qual estou até hoje, mas agora exercendo apenas funções administrativas.
Atualmente considero-me um físico amador, na qualidade de teorizador, e um estudioso de filosofia da ciência, mas isso é algo que faço por diletantismo e desvinculado de minhas funções acadêmicas. Cheguei a estudar física na USP (1990-93) mas não conclui o curso por incompatibilidade de horário (cheguei a cursar mais ou menos 60% da carga horária).
[ ]´s Alberto http://ecientificocultural.com/indice.htm Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Um relato interessante FROM: João Batista Ferreira de Andrade <ferreiraandrade2000@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 11/03/2009 11:52
Prezado Alberto
Gostaria de conhecer a sua avaliação sobre a AUTO-HEMOTERAPIA, em geral, e a praticada pelo Médico Luiz Moura ="http://video.google.com/googleplayer ... video.google.com/videoplay?docid=-4554320633785209094.
Nesta apresentação tem um importante relato do Médico Veronesi a respeito...
Se, realmente, esta Terapia corresponde aos fatos, estamos diante de mais uma daquelas circunstâncias próprias de Países surrealistas que não reconhecem o óbvio...
Mas, vamos aguardar a sua importante avaliação, já que se trata de uma questão ligada à sua área, suponho.
Abs. Professor João Batista Andrade
--- Em qua, 11/3/09, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Um relato interessante Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 11 de Março de 2009, 2:24
----- Original Message ----- From: "Luís Junior" Sent: Wednesday, March 11, 2009 12:23 AM Subject: Re: [ciencialist] Um relato interessante
> Perdão pelo incômodo e intromissão mas gostaria de saber qual > matéria vc ensinava, Alberto?
No período de 1971 a 1980 eu fiz parte do corpo clínico do Depto de Nefrologia do HC da FMUSP (médico assistente) e, como tal, cheguei a ministrar inúmeras aulas na disciplina de Nefrologia. Havia nessa disciplina um professor titular que dividia as aulas entre mais de 20 médicos assistentes. Nessa época eu era responsável pela orientação de médicos internos e residentes do HC, em especial sob o tema insuficiência renal aguda e crônica.
Promovi inúmeros cursos avulsos de Equilíbrio Ácido Básico e Hidroeletrolí tico, não apenas no HC ou na FMUSP mas em quase todas as Faculdades de Medicina existentes no Estado de São Paulo
nesse período (e em algumas faculdades de outros Estados). Esporadicamente era convidado a fazer palestras ou até mesmo a ministrar cursos completos de Nefrologia ou de Equilíbrio Ácido Básico ou ainda de Terapia Intensiva, em universidades brasileiras conveniadas com o HC ou com a FMUSP.
De 1981 a 1987 dei aulas de Biofísica e Bioquímica em uma universidade particular na qual estou até hoje, mas agora exercendo apenas funções administrativas.
Atualmente considero-me um físico amador, na qualidade de teorizador, e um estudioso de filosofia da ciência, mas isso é algo que faço por diletantismo e desvinculado de minhas funções acadêmicas. Cheguei a estudar física na USP (1990-93) mas não conclui o curso por incompatibilidade de horário (cheguei a cursar mais ou menos 60% da carga horária).
[ ]´s Alberto http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: p/o Alberto - Um relato interessante FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 11/03/2009 12:31
Alberto,
bem?
Este sim, é um relato interessante!
Cuidado, vc está usando uma palavra q/não aparece muito na ciência brasileira.
Vc se qualifica, com substância, um TEORIZADOR. Uma reflexão p/muita gente, já que vc tem peso.
Há pouco tempo houve o passamento de uma figura de relativo destaque no país, que sempre esteve por aí, respeitado e estudioso, escrevendo e aparente, especialmente no jornal que assino.
Falecendo de uma doença gravíssima, junto com seu necrológio o jornal apresenta em destaque seu último artigo, onde ele examina o tema ''morte''.
Parece incrível, mas o personagem, sabendo do inescapável e eminente, trata do assunto com pompa e erudição, citando opiniões de pelo menos 5 outros autores, todos de nomes raros.
Meu Deus! Não guardei o artigo, mas não consigo me recordar de nenhum conceito pessoal seu e original, como indivíduo e/ou ser individual, vivente e pensante.
Pessoalmente, prefiro falar e pensar um monte de besteiras, teorizando quando puder!
Abraço!
Murilo SP 11/març
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: albmesq@uol.com.br Date: Wed, 11 Mar 2009 05:24:38 +0000 Subject: [ciencialist] Re: Um relato interessante
----- Original Message ----- From: "Luís Junior" Sent: Wednesday, March 11, 2009 12:23 AM Subject: Re: [ciencialist] Um relato interessante
> Perdão pelo incômodo e intromissão mas gostaria de saber qual > matéria vc ensinava, Alberto?
No período de 1971 a 1980 eu fiz parte do corpo clínico do Depto de Nefrologia do HC da FMUSP (médico assistente) e, como tal, cheguei a ministrar inúmeras aulas na disciplina de Nefrologia. Havia nessa disciplina um professor titular que dividia as aulas entre mais de 20 médicos assistentes. Nessa época eu era responsável pela orientação de médicos internos e residentes do HC, em especial sob o tema insuficiência renal aguda e crônica.
Promovi inúmeros cursos avulsos de Equilíbrio Ácido Básico e Hidroeletrolítico, não apenas no HC ou na FMUSP mas em quase todas as Faculdades de Medicina existentes no Estado de São Paulo nesse período (e em algumas faculdades de outros Estados). Esporadicamente era convidado a fazer palestras ou até mesmo a ministrar cursos completos de Nefrologia ou de Equilíbrio Ácido Básico ou ainda de Terapia Intensiva, em universidades brasileiras conveniadas com o HC ou com a FMUSP.
De 1981 a 1987 dei aulas de Biofísica e Bioquímica em uma universidade particular na qual estou até hoje, mas agora exercendo apenas funções administrativas.
Atualmente considero-me um físico amador, na qualidade de teorizador, e um estudioso de filosofia da ciência, mas isso é algo que faço por diletantismo e desvinculado de minhas funções acadêmicas. Cheguei a estudar física na USP (1990-93) mas não conclui o curso por incompatibilidade de horário (cheguei a cursar mais ou menos 60% da carga horária).
[ ]´s Alberto http://ecientificocultural.com/indice.htm Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Enc: Cientistas localizam área ocupada por crenças religiosas no cérebro FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 11/03/2009 14:22
Qtas vezes já localizaram esta área ? Esta notícia é realmente nova ?
Abs
Felipe
--- Em qua, 11/3/09, luizfelipecsrj@yahoo.com.br <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:
De: luizfelipecsrj@yahoo.com.br <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> Assunto: Cientistas localizam área ocupada por crenças religiosas no cérebro Para: luizfelipecsrj@yahoo.com.br Data: Quarta-feira, 11 de Março de 2009, 13:42
> Estou repassando da forma que recebi.
> Sds
> Angela
Do jeito que está parece que a história teria sido vivida por Waldemar Setzer. Mas ele mesmo diz que achava que a história era de Feynman, mas registra outras versões.
O logaritmo do número das mensagens formam uma sequência de incremento linear.
y = 0,4174x + 7,9427
R² = 0,9768
O que permite prever que a próxima postagem espontânea sobre o barômetro e as várias maneiras de se medir a altura do prédio dar-se-á por volta da mensagem de número: 79.372
É a nova lei Moore-Takata.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] p/o Alberto - Um relato interessante FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 11/03/2009 20:05
----- Original Message -----
From: "murilo filo"
Sent: Wednesday, March 11, 2009 12:31 PM
Subject: [ciencialist] p/o Alberto - Um relato interessante
> Cuidado, vc está usando uma palavra q/não aparece muito na ciência
> brasileira. Vc se qualifica, com substância, um TEORIZADOR.
De fato, é um termo pouco utilizado. Vou tentar justificar essa minha
postura.
Quase sempre um teorizador em ciência (ou em física) é qualificado
como cientista teórico (ou físico teórico). Além da ambiguidade do
termo [teórico pode significar também "existente apenas em teoria; que
não se traduz em fatos; hipotético, fictício"], grande número de
cientistas que se dizem "teóricos" na realidade são apenas estudiosos
de teorias dos outros. Ou seja, num amplo sentido, teórico (= relativo
à teoria) tanto pode significar aquele que faz teorias como também
aquele que meramente estuda teorias (e estes últimos representam a
grande maioria). Já teorizador significa aquele que teoriza, ou que
faz teorias.
Perceba que não estou tentando me valorizar com isso, mesmo porque
existem muitos crackpots que são teorizadores (mau teorizadores, mas
não deixam de ser teorizadores) e existem excelentes físicos teóricos
que nunca fizeram nenhuma teoria.
Infelizmente são poucos os teorizadores existentes, principalmente
aqui no Brasil. Este assunto chegou a ser contemplado por Mário
Schenberg (1984) com as seguintes palavras:
"E como já estou no fim de minha carreira, há um conselho que dou a
vocês: não tenham medo, não só de levar pancada, mas também de expor
suas idéias. Porque se tiverem medo, nunca poderão criar nada de
original. É preciso que não tenham medo de dizer alguma coisa que
possa ser considerada como erro. Porque tudo que é novo, aparece aos
olhos antigos como coisa errada. É sempre nesta violação do que é
considerado certo, que nasce o novo e há a criação. E este espírito
deve ser redescoberto pela juventude brasileira."
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Um relato interessante FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 11/03/2009 20:30
----- Original Message -----
From: "João Batista Ferreira de Andrade"
Sent: Wednesday, March 11, 2009 11:52 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Um relato interessante
> Gostaria de conhecer a sua avaliação sobre a AUTO-HEMOTERAPIA, em
> geral, e a praticada pelo Médico Luiz Moura
Eu acho que este assunto deve ser comentado sob dois aspectos: o
aspecto médico propriamente dito e o aspecto científico.
Do ponto de vista médico creio que a auto-hemoterapia ainda não se
justificou, logo não se pode pensar em utilizá-la sem que essa
medida passe pelo crivo de um Conselho de Ética em Pesquisa.
Do ponto de vista científico creio que a idéia mereceria ser
considerada com o devido respeito. Se existe algum efeito passível de
ser constatado (seja ele benéfico, seja ele maléfico), a ciência
deveria se interessar por seu estudo. Com isso a medicina só terá a
ganhar. Obviamente, qualquer que seja o estudo a ser feito, em animais
de laboratório ou em seres humanos, há que se respeitar a legislação e
submeter o estudo à aprovação por um Conselho de Ética em Pesquisa.
É importante ressaltar que o próprio médico Luiz Moura "reconhece e
informa sobre a não existência ainda de respaldo científico para o que
ele denomina "auto-hemoterapia".
> Se, realmente, esta Terapia corresponde aos fatos, estamos diante de
> mais uma daquelas circunstâncias próprias de Países surrealistas que
> não reconhecem o óbvio...
Não pelo fato em si, mas talvez exista sim um certo preconceito de
muitos médicos contra inovações científicas e isso, como espero ter
deixado claro acima, não é bom para a ciência médica. Mas de qualquer
forma, como muitos desses médicos não fazem parte do pool de
cientistas médicos (são meros médicos de consultório), é até bom que
eles não se animem a práticas que seriam consideradas como abusivas
(temas ainda não aprovados pela ciência). O preconceito que não
deveria existir seria entre aqueles que produzem conhecimentos
científicos, mas em minha vida acadêmica notei que esse preconceito
existe e é bastante forte. Isso é mau para a ciência médica.
> Mas, vamos aguardar a sua importante avaliação, já que se trata de
> uma questão ligada à sua área, suponho.
Eu estou afastado da medicina há muito tempo e o tema não é
exatamente da minha área, ainda que situado nas fronteiras da mesma.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
Acompanho a lista desde a época do egroups, mas pouco postei estes anos.
Gostaria de sugestões de leitura na área de ciencias. Livros com idéias novas que surgiram nos últimos anos, mas nada muito hardcore.
Seguem os últimos 5 livros que eu li para dar uma noção do nível de profundidade que eu estou procurando:
- Vida, Uma biografia não autorizada - Richard Fortey
- O Animal Moral - Robert Wright
- O universo elegante - Brian Greene
- A pre-historia da mente - Steven Mithen
- A parte divina do cérebro - Matthew Alper
Eu tenho me interessado muito na parte da evoluçao da mente humana, mas eu queria dar uma virada pro lado da fisica. O que voces me sugerem?
abraços
Paulo
SUBJECT: RE: [ciencialist] p/o Alberto - Um relato interessante FROM: murilo filo <avalanchedrive@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 11/03/2009 22:57
Alberto,
permita que eu especifique melhor minha compreensão de ''teorizador''.
Para mim, esse é o cara que explica as coisas além da intelectualidade livresca, que busca entender com espírito crítico, que duvida, indisciplinado vai além das aparências, que não aceita os gigantes sobre seus ombros, que não consegue evitar a sua criatividade, que suspeita de que tudo pode sempre evoluir, que consegue altas abstrações e até intuições inspiradas, um perspicaz que reconhece que a humanidade é algo inacabado e imperfeito, e, porque não, dependente dele mesmo, seus assemelhados e suas mentes ativas, corajosas e idealistas.
Se o Br possui poucos, pior para nós.
Abraço.
Murilo SP 11/març09
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > From: albmesq@uol.com.br > Date: Wed, 11 Mar 2009 20:05:01 -0300 > Subject: Re: [ciencialist] p/o Alberto - Um relato interessante > > ----- Original Message ----- > From: "murilo filo" > Sent: Wednesday, March 11, 2009 12:31 PM > Subject: [ciencialist] p/o Alberto - Um relato interessante > > > Cuidado, vc está usando uma palavra q/não aparece muito na ciência > > brasileira. Vc se qualifica, com substância, um TEORIZADOR. > > De fato, é um termo pouco utilizado. Vou tentar justificar essa minha > postura. > > Quase sempre um teorizador em ciência (ou em física) é qualificado > como cientista teórico (ou físico teórico). Além da ambiguidade do > termo [teórico pode significar também "existente apenas em teoria; que > não se traduz em fatos; hipotético, fictício"], grande número de > cientistas que se dizem "teóricos" na realidade são apenas estudiosos > de teorias dos outros. Ou seja, num amplo sentido, teórico (= relativo > à teoria) tanto pode significar aquele que faz teorias como também > aquele que meramente estuda teorias (e estes últimos representam a > grande maioria). Já teorizador significa aquele que teoriza, ou que > faz teorias. > > Perceba que não estou tentando me valorizar com isso, mesmo porque > existem muitos crackpots que são teorizadores (mau teorizadores, mas > não deixam de ser teorizadores) e existem excelentes físicos teóricos > que nunca fizeram nenhuma teoria. > > Infelizmente são poucos os teorizadores existentes, principalmente > aqui no Brasil. Este assunto chegou a ser contemplado por Mário > Schenberg (1984) com as seguintes palavras: > > "E como já estou no fim de minha carreira, há um conselho que dou a > vocês: não tenham medo, não só de levar pancada, mas também de expor > suas idéias. Porque se tiverem medo, nunca poderão criar nada de > original. É preciso que não tenham medo de dizer alguma coisa que > possa ser considerada como erro. Porque tudo que é novo, aparece aos > olhos antigos como coisa errada. É sempre nesta violação do que é > considerado certo, que nasce o novo e há a criação. E este espírito > deve ser redescoberto pela juventude brasileira." > > [ ]´s > Alberto > http://ecientificocultural.com/indice.htm > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá. > > > > ------------------------------------ > > ##### ##### ##### > > Página de apoio > http://www.ciencialist.com > > > ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos > > <*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse: > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/ > > <*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para: > ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br > > <*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos: > http://br.yahoo.com/info/utos.html > >
SUBJECT: Re: [ciencialist] p/o Alberto - Um relato interessante FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/03/2009 01:12
----- Original Message -----
From: "murilo filo"
Sent: Wednesday, March 11, 2009 10:57 PM
Subject: RE: [ciencialist] p/o Alberto - Um relato interessante
> permita que eu especifique melhor minha compreensão de
> ''teorizador''.
Concordo com tudo o que você disse (deixei abaixo suas considerações a
respeito) e acrescento que por ter essas qualidades é que essa pessoa
se anima a fazer teorias. Note, não obstante, e como deixou claro
Mário Schenberg na citação que fiz aqui (e também mantive abaixo), que
é necessário coragem para vir a ser um teorizador. Isso porque nossas
academias estão recheadas com indivíduos que não sabem fazer nada a
não ser descer o pau em qualquer idéia que eles entendam contrariar o
que disseram esses que você chamou de gigantes e que foram os grandes
teorizadores de suas épocas e que também levaram muitas pancadas, até
serem reconhecidos como tais.
Se até aqui na Ciencialist essas novas idéias costumam ser mal vistas
por nossos pares, e já levei muita pancadas aqui, imagine você o que é
ter idéias originais vivendo no mundo acadêmico! Não pense você que
estou falando apenas do físico amador que sou, pois muito antes de
começar a levar pedradas de físicos eu já estava praticamente vacinado
com respeito a essa pancadaria, e poderia até mesmo escrever um livro
a respeito de como sobrevivi a despeito de minhas "heresias" como
cientista profissional na área da medicina, que foi a minha área de
atuação original e através da qual eu sustentava minha família.
Abaixo os dois textos referidos:
Murilo: "Para mim, teorizador é o cara que explica as coisas além da
intelectualidade livresca, que busca entender com espírito crítico,
que duvida, indisciplinado vai além das aparências, que não aceita os
gigantes sobre seus ombros, que não consegue evitar a sua
criatividade, que suspeita de que tudo pode sempre evoluir, que
consegue altas abstrações e até intuições inspiradas, um perspicaz que
reconhece que a humanidade é algo inacabado e imperfeito, e, porque
não, dependente dele mesmo, seus assemelhados e suas mentes ativas,
corajosas e idealistas. Se o Br possui poucos, pior para nós."
Mário Schenberg (1984): "E como já estou no fim de minha carreira, há
um conselho que dou a vocês: não tenham medo, não só de levar pancada,
mas também de expor suas idéias. Porque se tiverem medo, nunca poderão
criar nada de original. É preciso que não tenham medo de dizer alguma
coisa que possa ser considerada como erro. Porque tudo que é novo,
aparece aos olhos antigos como coisa errada. É sempre nesta violação
do que é considerado certo, que nasce o novo e há a criação. E este
espírito deve ser redescoberto pela juventude brasileira."
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] p/o Alberto - Um relato interessante FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 12/03/2009 09:28
Alberto
Concordo, não devemos ter medo de ser teoricos originais, mesmo que
digam que suas idéias são enroladas, e por ai vai...deu para perceber
que não tenho medo, né? rs
Eu penso que quem fica se apoiando nas idéias dos outros é papagaio, não
em apoiar em outras idéias, mas buscar sempre o que vc pensa sobre...
sds
Amauri
Alberto Mesquita Filho escreveu:
>
> ----- Original Message -----
> From: "murilo filo"
> Sent: Wednesday, March 11, 2009 10:57 PM
> Subject: RE: [ciencialist] p/o Alberto - Um relato interessante
>
> > permita que eu especifique melhor minha compreensão de
> > ''teorizador' '.
>
> Concordo com tudo o que você disse (deixei abaixo suas considerações a
> respeito) e acrescento que por ter essas qualidades é que essa pessoa
> se anima a fazer teorias. Note, não obstante, e como deixou claro
> Mário Schenberg na citação que fiz aqui (e também mantive abaixo), que
> é necessário coragem para vir a ser um teorizador. Isso porque nossas
> academias estão recheadas com indivíduos que não sabem fazer nada a
> não ser descer o pau em qualquer idéia que eles entendam contrariar o
> que disseram esses que você chamou de gigantes e que foram os grandes
> teorizadores de suas épocas e que também levaram muitas pancadas, até
> serem reconhecidos como tais.
>
> Se até aqui na Ciencialist essas novas idéias costumam ser mal vistas
> por nossos pares, e já levei muita pancadas aqui, imagine você o que é
> ter idéias originais vivendo no mundo acadêmico! Não pense você que
> estou falando apenas do físico amador que sou, pois muito antes de
> começar a levar pedradas de físicos eu já estava praticamente vacinado
> com respeito a essa pancadaria, e poderia até mesmo escrever um livro
> a respeito de como sobrevivi a despeito de minhas "heresias" como
> cientista profissional na área da medicina, que foi a minha área de
> atuação original e através da qual eu sustentava minha família.
>
> Abaixo os dois textos referidos:
>
> Murilo: "Para mim, teorizador é o cara que explica as coisas além da
> intelectualidade livresca, que busca entender com espírito crítico,
> que duvida, indisciplinado vai além das aparências, que não aceita os
> gigantes sobre seus ombros, que não consegue evitar a sua
> criatividade, que suspeita de que tudo pode sempre evoluir, que
> consegue altas abstrações e até intuições inspiradas, um perspicaz que
> reconhece que a humanidade é algo inacabado e imperfeito, e, porque
> não, dependente dele mesmo, seus assemelhados e suas mentes ativas,
> corajosas e idealistas. Se o Br possui poucos, pior para nós."
>
> Mário Schenberg (1984): "E como já estou no fim de minha carreira, há
> um conselho que dou a vocês: não tenham medo, não só de levar pancada,
> mas também de expor suas idéias. Porque se tiverem medo, nunca poderão
> criar nada de original. É preciso que não tenham medo de dizer alguma
> coisa que possa ser considerada como erro. Porque tudo que é novo,
> aparece aos olhos antigos como coisa errada. É sempre nesta violação
> do que é considerado certo, que nasce o novo e há a criação. E este
> espírito deve ser redescoberto pela juventude brasileira."
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> <http://ecientificocultural.com/indice.htm>
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] p/o Alberto - Um relato interessante FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 12/03/2009 09:59
Para que tanta onda em torno
de uma mera palavra?
[ ]s
Alvaro Augusto
murilo filo wrote:
Alberto,
permita que eu especifique melhor minha compreensão de ''teorizador''.
Para mim, esse é o cara que explica as coisas além da intelectualidade
livresca, que busca entender com espírito crítico, que
duvida, indisciplinado vai além das aparências, que não aceita os
gigantes sobre seus ombros, que não consegue evitar a sua criatividade,
que suspeita de que tudo pode sempre evoluir, que consegue altas
abstrações e até intuições inspiradas, um perspicaz que reconhece que a
humanidade é algo inacabado e imperfeito, e, porque não, dependente
dele mesmo, seus assemelhados e suas mentes ativas, corajosas e
idealistas.
Se o Br possui poucos, pior para nós.
Abraço.
Murilo SP 11/març09
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> From: albmesq@uol.com.br
> Date: Wed, 11 Mar 2009 20:05:01 -0300
> Subject: Re: [ciencialist] p/o Alberto - Um relato interessante
>
> ----- Original Message -----
> From: "murilo filo"
> Sent: Wednesday, March 11, 2009 12:31 PM
> Subject: [ciencialist] p/o Alberto - Um relato interessante
>
> > Cuidado, vc está usando uma palavra q/não aparece muito na
ciência
> > brasileira. Vc se qualifica, com substância, um TEORIZADOR.
>
> De fato, é um termo pouco utilizado. Vou tentar justificar essa
minha
> postura.
>
> Quase sempre um teorizador em ciência (ou em física) é qualificado
> como cientista teórico (ou físico teórico). Além da ambiguidade do
> termo [teórico pode significar também "existente apenas em teoria;
que
> não se traduz em fatos; hipotético, fictício"], grande número de
> cientistas que se dizem "teóricos" na realidade são apenas
estudiosos
> de teorias dos outros. Ou seja, num amplo sentido, teórico (=
relativo
> à teoria) tanto pode significar aquele que faz teorias como também
> aquele que meramente estuda teorias (e estes últimos representam a
> grande maioria). Já teorizador significa aquele que teoriza, ou que
> faz teorias.
>
> Perceba que não estou tentando me valorizar com isso, mesmo porque
> existem muitos crackpots que são teorizadores (mau teorizadores,
mas
> não deixam de ser teorizadores) e existem excelentes físicos
teóricos
> que nunca fizeram nenhuma teoria.
>
> Infelizmente são poucos os teorizadores existentes, principalmente
> aqui no Brasil. Este assunto chegou a ser contemplado por Mário
> Schenberg (1984) com as seguintes palavras:
>
> "E como já estou no fim de minha carreira, há um conselho que dou a
> vocês: não tenham medo, não só de levar pancada, mas também de
expor
> suas idéias. Porque se tiverem medo, nunca poderão criar nada de
> original. É preciso que não tenham medo de dizer alguma coisa que
> possa ser considerada como erro. Porque tudo que é novo, aparece
aos
> olhos antigos como coisa errada. É sempre nesta violação do que é
> considerado certo, que nasce o novo e há a criação. E este espírito
> deve ser redescoberto pela juventude brasileira."
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
>
> ------------------------------------
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
> <*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
>
> <*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
> ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
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> <*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos:
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>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/03/2009 10:38
Essa presunção de fazer melhor o que aí está é recorrente desde a origem da
humanidade...
Mas o caminho é esse mesmo!
Conhecer a obra de um suposto acaso cego e não-inteligente para ter aquela
lucidez socrática de que ainda não sabemos o suficiente para desqualificar o
existente.
[]s
José Renato
...........................................
----- Original Message -----
From: "Amauri" <amaurij@gmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, March 10, 2009 5:59 PM
Subject: [ciencialist] Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto
inteligente)
> *A clorofila e o arquiteto inteligente*
>
> Por _Rubens Pazza_ <http://www.pazza.biociencia.org/>, Dr., 2004
>
> A bioquímica tem sido a área predileta dos defensores do projeto
> inteligente, o ID. Interessantemente, dentro da bioquímica podemos
> encontrar vários exemplos que depõem contra os argumentos freqüentemente
> utilizados na defesa deste pensamento.
>
>
>
> Um destes exemplos é brilhantemente exposto pela clorofila. A clorofila
> é uma molécula muito semelhante à nossa hemoglobina. Ela é encontrada em
> todas as espécies vegetais, de algas até sequóias, e em alguns
> não-vegetais, como as bactérias verde-azuladas, sendo responsável pela
> coloração verde das mesmas. A função principal da clorofila é absorver
> fótons da luz emitida pelo Sol participando assim de uma cadeia de
> transporte de elétrons que culmina na hidrólise de moléculas de água e
> na produção de ATP, necessário para a fase escura da fotossíntese onde
> os carboidratos são sintetizados a partir do gás carbônico.
>
>
>
> Mas a clorofila não é responsável pela cor verde das folhas e das algas?
> Sim. Isto significa que ela reflete as cores amarelo e verde do
> espectro, absorvendo apenas o vermelho e o violeta. O detalhe é que o
> Sol emite mais luz amarelo e verde do que vermelho e violeta.
> Interessantemente, a molécula mais amplamente difundida no reino vegetal
> rejeita as cores que permitiriam um melhor aproveitamento da energia
> vinda do Sol.
>
>
>
> Com um melhor aproveitamento desta energia, mais carboidratos poderiam
> ser armazenados. Desta forma, indivíduos portadores de variações onde
> outros tipos de pigmentos capazes de absorver os raios verde e amarelo
> poderiam ter mais vantagem em relação aos pobres portadores de
> clorofila. Existiriam estes pigmentos na natureza? Claro que sim.
> Caroteno e ficobilina são exemplos destes pigmentos e são presentes em
> muitos vegetais, desde algas.
>
>
>
> Ora, se as plantas podem ter outros pigmentos mais eficientes na
> captação da luz do Sol, por que elas ainda são verdes? Porque
> simplesmente a clorofila não foi eliminada da jogada. E por que não
> seria? Não seria mais vantajoso para as plantas que elas tivessem cada
> vez mais pigmentos que absorvessem a luz do comprimento de onda que o
> Sol mais emana? Certamente que sim. Isso se não fosse necessário que
> estes pigmentos transferissem os elétrons captados para a clorofila e de
> lá seguissem seu curso normal.
>
>
>
> Ou seja: onde está a arquitetura inteligente em se fazer necessário
> manter uma estrutura arcaica quando o novo pigmento poderia desempenhar
> sua função? A clorofila faz parte da "complexidade irredutível"? Mas a
> clorofila seria descartável se os carotenóides ou ficobilinas pudessem
> por si mesmos, passar os elétrons excedentes (gerados pela absorção do
> fóton) para o passo seguinte na cadeia de transporte. Será que não
> acontece nada semelhante na natureza?
>
>
>
> Durante a passagem da luz em mais de 10 metros de água, toda luz azul
> verde é absorvida. O que restaria para a clorofila de algas que vivem há
> mais de 10 metros de profundidade? Estas algas precisaram de novos
> pigmentos capazes de absorver luz de outros comprimentos de onda. Nelas
> são encontrados a ficoeritrobilina e a ficocianobilina. Assim, estas
> algas podem fazer sua fotossíntese sem necessidade de clorofila.
>
>
>
> Outro caminho tomado por plantas desprovidas de clorofila é o do
> heterotrofismo, podendo ser sugadoras ou saprófitas.
>
>
>
> Certamente, para um melhor desempenho, uma engenharia inteligente
> desenvolveria pigmentos capazes de aproveitar melhor a luz do Sol na
> fotossíntese, eliminando o intermediário (clorofila) e economizando a
> energia gasta para a síntese de pigmentos extras.
>
>
>
>
>
>
> *Referências*
>
> Campbell, N. A.; Reece, J. B.; Mitchell, L. G. (1999). Biology. 5th
> Edition, Benjaming Cummings, New York, 1175pp.
>
> Voet, D; Voet, J. G. (1995) Biochemistry. 2nd Edition. John Wiley and
> Sons, New York, 1360pp.
>
> Willis, K. J.; McElwain, J. C. (2002). The Evolution of Plants. Oxford
> University Press, 378pp.
>
>
> Como citar esse documento
>
> Pazza, R. (2004) A clorofila e o arquiteto inteligente. *Projeto
> Evoluindo - Biociência.org.*
> [_http://www.evoluindo.biociencia.org/clorofila.htm_]
>
>
>
>
>
>
> Alvaro Augusto (L) escreveu:
>>
>> Talvez, mas há vários jogadores por aí bem mais articulados do que
>> Ronaldo. Alguém se lembra do Bobô?
>> (http://www.bobo8.com.br/ocronista/index.php?idiomaid=1)
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto
>>
>>
>>
>> rmtakata wrote:
>>
>>> Não. Até porque o Ronaldo Nazário é relativamente bem articulado - fala
>>> português, italiano e espanhol. Sem falar na capacidade financeira dele.
>>>
>>> É apenas mau humor do cartola.
>>>
>>> []s,
>>>
>>> Roberto Takata
>>>
>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Amauri <amaurij@...> escreveu
>>>
>>>> Esse fenomeno se dá pela maioria dos jogadores por causa da falta
>>>> de exercicio do cerebro?
>>>>
>>>> Alvaro Augusto (L) escreveu:
>>>>
>>>>> Bem, pelo menos minha tentativa de brincadeira não foi tão
>>>>> desastrada quando a do Ronaldo "Fenômeno": http://esporte.
>>>>> uol.com.br/futebol/ultimas/ 2009/03/09/ ult59u190552. jhtm
>>>>>
>>>
>>>
>>>
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>>> Página de apoio
>>> http://www.ciencialist.com
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>>>
>>>
>>
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> Verifique periodicamente a pasta Spam para garantir que apenas mensagens
> indesejadas sejam classificadas como Spam.
>
> Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
> Atualizado em 10/03/2009
>
SUBJECT: Assim funciona a revisão por pares FROM: Jamil Orlandeli <orlandel@superig.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 12/03/2009 10:44
Clique na imagem para vê-la em seu tamanho original e descobrir a
“verdade” – há um pequeno detalhe à esquerda de Nessie. É parte de uma
série de propagandas para a câmera de 24.6 Megapixels da Sony brincando com temas Fortianos.
Continue lendo para mais duas imagens da série e alguns comentários.
SUBJECT: Fake Science e o Efeito Massachusetts FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, keshara@yahoogrupos.com.br, Tribuna_Livre_@yahoogrupos.com.br DATE: 12/03/2009 23:00
Fake Science e o Efeito Massachusetts
Sempre rola uma picaretagem em estudos médicos envolvendo testes de
remédios. O curioso é que a maioria é made in Massachusetts [dica, Badger].
As baleias jubarte possuem um tipo de célula cerebral que só é
encontrada em seres humanos, nos grandes símios e em outros cetáceos
como os golfinhos, afirmaram pesquisadores norte-americanos na
segunda-feira (27).
Isso pode significar que essas baleias são mais inteligentes que o que
se imaginava, e sugere que as bases para o surgimento de cérebros
complexos ou evoluíram mais de uma vez ou acabaram não sendo usadas pela
maioria das espécies animais, disseram os cientistas.
A descoberta pode ajudar a explicar alguns comportamentos observados nas
baleias, como sua comunicação complexa, a formação de alianças, a
cooperação, a transmissão cultural e o uso de ferramentas, afirmaram os
pesquisadores na publicação "The Anatomical Record".
Patrick Hof e Estel Van der Gucht, do Departamento de Neurociência da
Faculdade de Medicina Mount Sinai, em Nova York, estudaram os cérebros
das baleias jubarte e descobriram uma célula chamada neurônio fusiforme
no córtex, em áreas comparáveis às áreas em que eles são observados nos
seres humanos e nos grandes símios.
Embora a função dos neurônios fusiformes ainda não seja bem
compreendida, eles podem estar envolvidos na cognição, no aprendizado,
na memória e no reconhecimento do mundo exterior.
As células fusiformes podem ser afetadas pelo mal de Alzheimer e outros
transtornos cerebrais debilitantes, como o autismo e a esquizofrenia.
Os pesquisadores encontraram neurônios fusiformes no mesmo local nas
baleias dentadas, ou odontocetos, com cérebros grandes, o que levou os
cientistas a afirmarem que esse tipo de célula possa estar associada à
dimensão do cérebro. Odontocetos como as baleias orca são geralmente
considerados mais inteligentes que baleias de barbatana, ou misticetos,
como as jubartes e as baleias azuis, que filtram a água para obter comida.
As jubartes também apresentaram estruturas no córtex cerebral parecidas
com "ilhas", também encontradas em outros mamíferos. Essas ilhas podem
ter evoluído para promover uma comunicação mais rápida e eficiente entre
os neurônios, disseram os pesquisadores.
Os neurônios fusiformes provavelmente apareceram inicialmente no
ancestral comum dos hominídeos, dos seres humanos e dos grandes símios,
há cerca de 15 milhões de anos, afirmaram os cientistas -- eles não
existem nos gibões e nos macacos.
Nos cetáceos, eles teriam evoluído antes, talvez 30 milhões de anos
atrás, disseram os pesquisadores. Ou os neurônios fusiformes só se
mantiveram nos animais com cérebros grandes ou então eles evoluíram
várias vezes de forma independente.
"Apesar da relativa escassez de informação sobre muitas espécies de
cetáceos, é importante lembrar nesse contexto que as cachalotes, as
baleias assassinas e certamente as baleias jubarte apresentam padrões
sociais complexos que incluem recursos intricados de comunicação,
formação de coalizões, cooperação, transmissão cultural e uso de
ferramentas", disseram os pesquisadores.
"É portanto provável que algumas dessas habilidades estejam relacionadas
com uma complexidade histológica comparável na organização do cérebro de
cetáceos e hominídeos."
Nos últimos cem anos, a atitude mundial em relação às baleias mudou
bastante. Elas não são mais vistas como criaturas apavorantes como
mostrado no filme "Moby Dick" e um esforço de proteção no mundo inteiro
reduziu de forma considerável a caça às baleias. Através de extensa
observação, os cientistas puderam concluir que as baleias são
normalmente criaturas pacíficas, brincalhonas e que têm um alto nível de
inteligência.
As corcundas macho são conhecidas pelas suas longas canções, que podem
durar até 30 minutos e ser ouvidas a quilômetros de distância
Mas, as baleias ainda continuam tendo um certo mistério para nós. Muitas
informações obtidas por pesquisadores levantaram algumas questões
principalmente sobre a comunicação das baleias. As corcundas macho são
as que mais emitem sons, produzindo uma complexa seqüência de lamentos,
gritos agudos e sons ocos. Esses barulhos são algumas vezes combinados
em uma música que dura até 30 minutos. O que é surpreendente sobre essas
canções é que as baleias repetem literalmente esses mesmos sons várias
vezes e, em uma região específica, cada macho emitirá a mesma canção
fazendo pequenas mudanças de vez em quando para que evolua de uma forma
diferente com o passar do tempo.
Esse comportamento parece estar relacionado com a reprodução. Durante o
temporada de acasalamento, o macho começa a longa seqüência de sons,
parando somente para se juntar com alguma fêmea que passa, nadando junto
com ela e com o filhote. Eventualmente, macho e fêmea mergulham em
direção ao fundo para acasalar. Parece lógico que a canção do macho
atraia a fêmea, mas o som se propaga por muitos quilômetros atraindo
também outros machos para a área. É muito estranho que o macho queira
chamar a competição, a não ser que ele tente testar a sua força com os
outros. Alguns pesquisadores acreditam que as canções são, na realidade,
competições de força.
As baleias não produzem sons da mesma maneira que nós. As nossas cordas
vocais não funcionariam tão bem debaixo d´água. As baleias produzem sons
inalando ar através da cavidade nasal que fica em frente dos buracos
respiratórios. Em baleias com dentes, os sistema de produção de sons
envolve um arranjo complexo de tecidos de gordura. Nas baleias
cachalotes e nos golfinhos, estas estruturas de som são tão grandes que
elas possuem um evidente formato arredondado na testa. Os cientistas não
entendem exatamente como funciona a produção de som das baleias, mas
sabem que isso não se parece com nada conhecido no reino animal.
As baleias corcundas e a maioria das outras espécies produzem uma vasta
gama de sons diariamente. Muitas espécies parecem formar laços estreitos
entre si e os sons talvez sirvam para que as outras saibam onde estão e
o que estão fazendo. A água é excelente para conduzir o som e os sons
das baleias podem ser muito altos, então, elas podem se comunicar
através de centenas ou talvez milhares de quilômetros. Os especialistas
estão preocupados que a poluição sonora causada por plataformas
petrolíferas de perfuração em alto mar e outras atividades no oceano
estejam abafando esses sons e obstruindo o sistema de comunicação de
longa distância das baleias.
Muitos pesquisadores acreditam que as baleias possuam uma capacidade de
linguagem sofisticada. Elas têm cérebros enormes com características
complexas que os biólogos associam a uma alta inteligência, mas a
extensão da capacidade não está clara. Muitas espécies exibem
comportamentos inteligentes tanto em cativeiro como na natureza. Elas
aprendem tarefas complexas e demonstram habilidades avançadas na solução
de problemas.
As baleias também têm memória excelente e isso está evidenciado nos seus
padrões migratórios. Veremos na próxima seção como as baleias parecem
lembrar de alguns pontos em particular ao longo da costa e através de
todo o oceano, pois retornam para o mesmo local de alimentação ano após
ano.
Hábitos migratórios
Um dos mais intrigantes aspectos do comportamento das baleias é o hábito
migratório. No Oceano Pacífico, as baleias corcunda migram ao longo da
costa americana até o Havaí retornando para as mesmas áreas ano após ano.
Elas tendem a migrar com a troca das estações tirando proveito das águas
mais quentes em direção ao Equador durante os meses mais frios e da
grande quantidade de alimento no Ártico durante os meses mais quentes. A
maioria das espécies não migra regularmente em direção ao Equador, então
devem existir grupos separados de cada espécie no hemisfério sul e no
hemisfério norte.
Os cientistas estudam a migração das baleias de várias maneiras. Em
muitas espécies as baleias têm marcas distintas na cauda que
possibilitam aos pesquisadores identificar tipos específicos e segui-los
aos locais por que passam para se ter uma idéia de onde vão e de quando
estão migrando. Os pesquisadores também usam etiquetas de satélite, que
são rádio transmissores que se comunicam com os satélites, para rastrear
a localização de uma baleia.
Os pesquisadores colocam o transmissor nas costas da baleia usando arco
e flecha normais. Como a gordura da baleia é grossa e o transmissor é
pequeno, ela não é ferida.
Os transmissores têm mostrado que algumas espécies migram distâncias
muito maiores que os cientistas anteriormente estimavam. Os
pesquisadores rastrearam baleias corcunda que viajam centenas de
quilômetros em poucas semanas indo de latitudes extremas ao norte para
latitudes equatoriais e retornando. As baleias cachalote macho parecem
andarilhos indo de oceano para oceano sem um padrão específico.
Na maioria das outras espécies, a migração está relacionada à
reprodução. Geralmente as baleias fêmeas acasalam no outono ou inverno,
quando estão em águas mais quentes e dão à luz na mesma região cerca de
um ano mais tarde. No verão, entre o acasalamento e o nascimento, a
fêmea tira proveito dos ricos recursos de alimento das águas mais frias
do norte. Isso fornece a energia de que ela precisa para alimentar o
filhote.
Filhote de orca alimentado pela mãe. Os filhotes bebem uma enorme
quantidade de leite nos primeiros meses e engordam dúzias de quilos por dia.
Os filhotes podem nadar assim que nascem e sobem à superfície para
respirar, mas precisam ser muito bem alimentados antes que possam se
aventurar sozinhos.
Dependendo da espécie, os filhotes podem ficar junto com a mãe por um
ano ou mais antes de se juntar às outras baleias mais jovens para
brincar. Na maior parte deste período, o filhote subsiste somente do
leite da mãe. As fêmeas têm duas tetas, normalmente escondidas dentro de
fendas atrás do abdômen e perto da base da cauda.
O leite das baleias é excepcionalmente rico e fornece aos filhotes os
nutrientes de que eles precisam. Um filhote de baleia azul bebe 189
litros de leite todos os dias e engorda 4,5kg a cada hora. Um filhote
recém-nascido pode medir 7,60 metros da cabeça à cauda e pesa mais do
que um elefante africano adulto.
<javascript:void(0);>
Há baleias de vários tamanhos
Como o período de gestação é longo na maioria das espécies e o período
de amamentação é muito exaustivo, as fêmeas têm filhotes somente em
intervalos de dois a quatro anos. Essa baixa taxa de reprodução
significa que qualquer caça em grande escala pode reduzir bastante a
população das baleias.
Diferenças entre baleias e golfinhos
Em alguns casos os cientistas usam o termo baleia para descrever todos
os animais na ordem dos Cetáceos. Isso inclui as grandes espécies, como
as baleias corcunda e as baleias azuis e também as espécies menores como
os golfinhos nariz de garrafa. Na maioria das vezes, as pessoas usam o
termo "baleia" somente para descrever as espécies maiores e se referem
às espécies menores (como golfinhos e botos) como cetáceos.
Uma mãe golfinho nariz de garrafa e o seu filhote. Os golfinhos que
compõem a família Delphinidae dentro da ordem das baleias são vistos
como os animais mais inteligentes da Terra.
Os golfinhos que compõem a família Delphinidae são baleias com dentes
caracterizados pelo tamanho relativamente pequeno, cabeça protuberante e
focinho bicudo. As orcas e as baleias piloto estão também incluídas
nessa família, embora sejam muito maiores e os bicos menos pronunciados.
Os botos, membros da família Phocaenidae, são pequenas baleias com
dentes que têm uma cabeça redonda em vez de um bico pontudo.
Caça e conservação
No passado, o contato que os humanos tinham com as baleias era para a
caça. Em algumas culturas, a carne da baleia era uma fonte importante de
alimento desde os tempos pré-históricos. As baleias eram altamente
visadas porque, assim como o mamute ou o bisão, um único animal rendia
uma grande quantidade de carne. Mas por volta de 1700, quando a caça à
baleia realmente decolou, o foco mudou da carne para o óleo derivado da
gordura da baleia. Como essa gordura era o principal combustível para as
lamparinas em muitas partes do mundo, o óleo de baleia foi um grande
negócio nos séculos 18 e 19.
O deck de um baleeiro no começo do século 20. A caça à baleia era um
grande negócio nos EUA, Rússia e muitos outros países.
Nesse período, a baleia filtradora era também muito valorizada. A
queratina, conhecida como barba de baleia, combina força e
flexibilidade. Essas qualidades fazem dela uma escolha ideal para uma
variedade de produtos incluindo os espartilhos femininos, produtos de
montaria e guarda-chuvas. Os dentes de baleia, entalhados com inscrições
e decorações, eram também muito populares particularmente entre as
classes mais altas.
O crescimento da caça nesse período teve um profundo impacto em muitas
espécies. Como as baleias somente reproduzem uma vez por ano (ou, em
muitas espécies, uma vez a cada dois ou três anos) elas foram devastadas
pela caça excessiva. Uma baleia fêmea pode viver 50 anos ou mais e pode
reproduzir dúzias de filhotes neste período, portanto, a perda de uma
fêmea somente tem um efeito que atinge a população inteira. Além disso,
o reduzido número de baleias afeta o equilíbrio ecológico do mar
conduzindo a um excesso de krill em muitas áreas, o que pode conduzir a
um rápido crescimento populacional de outras espécies que se alimentam
destas criaturas.
Com a invenção do arpão e a crescente mobilidade dos barcos movidos a
vapor, os baleeiros podiam mirar em espécies mais astutas que antes
conseguiam escapar. Isso somado à crescente popularidade dos cosméticos
à base de óleo de baleia conduziram a um período sem precedentes de caça
no final do século 19 e começo do século 20. Por volta dos anos 40
estava claro que algumas espécies estavam quase extintas. Para assegurar
o futuro da indústria, as principais nações que caçavam baleias se
uniram em 1946 e assinaram a International Whaling Convention. Como
parte desse acordo, as nações estabeleceram a International Whaling
Commission, uma organização independente encarregada de pesquisar as
populações de baleias e a da regulamentação da prática da caça à baleia.
Ao longo dos anos, a comissão estabeleceu regras mais rígidas para a
caça porque a população das baleias continuava a diminuir. Em 1986, a
comissão declarou a moratória mundial da caça à baleia porque ficou
claro a espécie poderia entrar em extinção. Hoje, a comissão somente
permite a caça em pequena escala por certas culturas aborígenes e para a
pesquisa científica. Algumas nações como o Japão e a Noruega continuam a
caçar afirmando que estão somente controlando as populações regionais.
Essa baleia franca foi chamada de "Calvin" pelos pesquisadores do
Aquário da Nova Inglaterra. Eles tentaram liberá-la de um equipamento de
pesca no começo de 2001. Como não conseguiram, instalaram um rastreador
via satélite no equipamento para que pudessem monitorar o percurso dela.
Em junho de 2001, após o dispositivo ter falhado, a baleia foi
localizada e estava livre do equipamento.
Sob essas leis, muitas espécies de baleias saíram do risco de extinção,
mas outras como a baleia franca ainda estão em perigo. De acordo com as
organizações de preservação das baleias, a sobrevivência dessas espécies
depende de regras ainda mais rígidas e mais campanhas de vigilância
contra operações de caça ilegal. Se os esforços de conservação forem
bem-sucedidos, as espécies ameaçadas terão uma boa chance de repovoar as
suas populações e continuar a viver em paz nos oceanos por muitos anos.
Fonte: ciencia.hsw.com.br
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 13/03/2009 11:18
Olá Renato
Renato: "Essa
presunção de fazer melhor o que aí está é recorrente desde a origem da
humanidade..."
Religiosos, em especial craicionistas, parecem ver
"deus" na dita "perfeição da natureza" e no "projeto inteligente" da mesma. Mas
ficam irritados quando a imperfeição é apontada (não acho que você seja
criacionista, Renato, pelo menos não muito e não na forma mais caricata desta
corrente religosa, mas a reação foi parecida).
Não, não se trata de presunção, mas de análise
racional e científica, que demonstra a falta de projeto intencional nos
processos naturais, gambiarras usando um termo mais coloquial. São momentos em
que se vê perfeitamente que uma herança cega, não intencional, evolutiva, é uma
explicação mais lógica e válida do que um arquiteto todo poderoso (a não ser que
se esconda atrás do famigerado "os mistérios de deus são impossíveis para que
você compreenda"..:-).
Clorofila é herança evolutiva, suas deficiências
fruto dessa herança não intencional (a natureza não sabia o que estava fazendo,
e tem de usar o que tem a mão, sem projeto ou objetivo futuro).
Outro exemplo interessante de gambiarra é o olho
(muitas vezes apontados por crédulos como "o exemplo máximo da perfeição
divina"). Sua estrutura, herdade de seres primitivos, tem uma falha tão
gritante, que nem é preciso um engenheiro ou arquiteto para perceber. O nervo
ótico e suas ramificações passam "por cima" da retina, das células
receptoras!
É como se ao "projetar" um abajur, o projetista
"inteligente" colocasse o fio de força "sobre" a lampada, e não embaixo dela,
atrapalhando a emissão de luz. No caso da retina, atrapalhando a recepção da
luz.
Para deixar mais claro, o nervo ótico ao chgar ao
fundo do olho não se espalha "por baixo" dele, e se liga as células receptoras,
mas atrravessa o olho, se espalha "por cima" das células receptoras, e se liga a
elas dessa forma. Para ilustrar, vamos dizer que este sinal "<" é a
fonte de luz, este sinal ")" é a retina ou célula receptora, e este sinal,
"-----" o nervo ótico.
Um projetista inteligente faria isto (na verdade,
qualquer um de nós, projetista ou não, faria isto):
< )-------
Claro? A fonte de luz ilumina a célula receptora no
fundo do olho, e o nervo ótico envia os sinais. Mas nosso olho foi "projetado"
desta forma:
< ------)
Brilhante, não?..:-) O nervo ótico atrapalha a
recepção da luz, se posicionando na frente da célula receptora.
Faz todo sentido, se explicado pela evolução, e
adaptações cegas (a primeira célula fotoreceptora não tinha 'direção" e
precisava apenas captar luz de forma primitiva, mas uma vez formada, sua
evolução não podia mais descartar essa primeira estrutura), mas é uma bobagem
imensa se alguém "projetou" esta estrutura.
Acho que já comentei com você, Renato, a "teologia
natural", a vontade de "ver deus" na natureza foi abandonada há muito tempo por
ser absurda, se levada a sério. Se ve deus em tudo, tem de ver nos, muitos,
defeitos da natureza. Não nada de presunsoso em apontar isso. É apenas razão e
ciência.
Renato: "Conhecer a obra de um suposto acaso cego e não-inteligente para ter
aquela lucidez socrática de que ainda não sabemos o suficiente para
desqualificar o existente."
Pode explicar melhor (talvez fazer um desenho, sou
meio limitado..:-)? Parece bonito, deve significar algo muito profundo, mas eu
não compreendi bem. O que seria desqualificar o existente? E o que a lucidez
socrática tem a ver com falhas óbvias de "projeto" em sistemas biológicos,
derivados da evolução?
Finalizando, e repetindo novamente, se uma
divindade toda poderosa resolvesse criar o universo, e por motivos misteriosos,
não deixar pistas sobre sua existência, não seria um ser humano que "perceberia"
esses sinais, ou que "enganaria" a divindade toda poderosa, driblando seus
desejo de permanecer incógnita. E se esta divindade desejasse deixar sinais de
sua existência, eles seriam mais claros e mais evidentes que as nuances e
evidências elusivas que as religiões apresentam.
Subject: Re: [ciencialist] Debates sobre
religião (A clorofila e o arquiteto inteligente)
Essa presunção de fazer melhor o que aí está é recorrente desde a origem da
humanidade... Mas o caminho é esse mesmo! Conhecer a obra de um
suposto acaso cego e não-inteligente para ter aquela lucidez socrática de
que ainda não sabemos o suficiente para desqualificar o
existente. []s José
Renato ...........................................
-----
Original Message ----- From: "Amauri" <amaurij@gmail.com> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> Sent:
Tuesday, March 10, 2009 5:59 PM Subject: [ciencialist] Debates sobre
religião (A clorofila e o arquiteto inteligente)
> *A clorofila
e o arquiteto inteligente* > > Por _Rubens Pazza_ <http://www.pazza.biociencia.org/>,
Dr., 2004 > > A bioquímica tem sido a área predileta dos
defensores do projeto > inteligente, o ID. Interessantemente, dentro da
bioquímica podemos > encontrar vários exemplos que depõem contra os
argumentos freqüentemente > utilizados na defesa deste
pensamento. > > > > Um destes exemplos é
brilhantemente exposto pela clorofila. A clorofila > é uma molécula
muito semelhante à nossa hemoglobina. Ela é encontrada em > todas as
espécies vegetais, de algas até sequóias, e em alguns > não-vegetais,
como as bactérias verde-azuladas, sendo responsável pela > coloração
verde das mesmas. A função principal da clorofila é absorver > fótons da
luz emitida pelo Sol participando assim de uma cadeia de > transporte de
elétrons que culmina na hidrólise de moléculas de água e > na produção
de ATP, necessário para a fase escura da fotossíntese onde > os
carboidratos são sintetizados a partir do gás
carbônico. > > > > Mas a clorofila não é responsável
pela cor verde das folhas e das algas? > Sim. Isto significa que ela
reflete as cores amarelo e verde do > espectro, absorvendo apenas o
vermelho e o violeta. O detalhe é que o > Sol emite mais luz amarelo e
verde do que vermelho e violeta. > Interessantemente, a molécula mais
amplamente difundida no reino vegetal > rejeita as cores que permitiriam
um melhor aproveitamento da energia > vinda do
Sol. > > > > Com um melhor aproveitamento desta
energia, mais carboidratos poderiam > ser armazenados. Desta forma,
indivíduos portadores de variações onde > outros tipos de pigmentos
capazes de absorver os raios verde e amarelo > poderiam ter mais
vantagem em relação aos pobres portadores de > clorofila. Existiriam
estes pigmentos na natureza? Claro que sim. > Caroteno e ficobilina são
exemplos destes pigmentos e são presentes em > muitos vegetais, desde
algas. > > > > Ora, se as plantas podem ter outros
pigmentos mais eficientes na > captação da luz do Sol, por que elas
ainda são verdes? Porque > simplesmente a clorofila não foi eliminada da
jogada. E por que não > seria? Não seria mais vantajoso para as plantas
que elas tivessem cada > vez mais pigmentos que absorvessem a luz do
comprimento de onda que o > Sol mais emana? Certamente que sim. Isso se
não fosse necessário que > estes pigmentos transferissem os elétrons
captados para a clorofila e de > lá seguissem seu curso
normal. > > > > Ou seja: onde está a arquitetura
inteligente em se fazer necessário > manter uma estrutura arcaica quando
o novo pigmento poderia desempenhar > sua função? A clorofila faz parte
da "complexidade irredutível"? Mas a > clorofila seria descartável se os
carotenóides ou ficobilinas pudessem > por si mesmos, passar os elétrons
excedentes (gerados pela absorção do > fóton) para o passo seguinte na
cadeia de transporte. Será que não > acontece nada semelhante na
natureza? > > > > Durante a passagem da luz em mais de
10 metros de água, toda luz azul > verde é absorvida. O que restaria
para a clorofila de algas que vivem há > mais de 10 metros de
profundidade? Estas algas precisaram de novos > pigmentos capazes de
absorver luz de outros comprimentos de onda. Nelas > são encontrados a
ficoeritrobilina e a ficocianobilina. Assim, estas > algas podem fazer
sua fotossíntese sem necessidade de clorofila. > > > >
Outro caminho tomado por plantas desprovidas de clorofila é o do >
heterotrofismo, podendo ser sugadoras ou
saprófitas. > > > > Certamente, para um melhor
desempenho, uma engenharia inteligente > desenvolveria pigmentos capazes
de aproveitar melhor a luz do Sol na > fotossíntese, eliminando o
intermediário (clorofila) e economizando a > energia gasta para a
síntese de pigmentos
extras. > > > > > > >
*Referências* > > Campbell, N. A.; Reece, J. B.; Mitchell, L. G.
(1999). Biology. 5th > Edition, Benjaming Cummings, New York,
1175pp. > > Voet, D; Voet, J. G. (1995) Biochemistry. 2nd Edition.
John Wiley and > Sons, New York, 1360pp. > > Willis, K. J.;
McElwain, J. C. (2002). The Evolution of Plants. Oxford > University
Press, 378pp. > > > Como citar esse
documento > > Pazza, R. (2004) A clorofila e o arquiteto
inteligente. *Projeto > Evoluindo - Biociência.org.* > [_http://www.evoluindo.biociencia.org/clorofila.htm_] > > > > > > >
Alvaro Augusto (L) escreveu: >> >> Talvez, mas há vários
jogadores por aí bem mais articulados do que >> Ronaldo. Alguém se
lembra do Bobô? >> (http://www.bobo8.com.br/ocronista/index.php?idiomaid=1) >> >>
[ ]s >> >> Alvaro
Augusto >> >> >> >> rmtakata
wrote: >> >>> Não. Até porque o Ronaldo Nazário é
relativamente bem articulado - fala >>> português, italiano e
espanhol. Sem falar na capacidade financeira
dele. >>> >>> É apenas mau humor do
cartola. >>> >>> []s, >>> >>>
Roberto Takata >>> >>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
Amauri <amaurij@...> escreveu >>> >>>>
Esse fenomeno se dá pela maioria dos jogadores por causa da
falta >>>> de exercicio do
cerebro? >>>> >>>> Alvaro Augusto (L)
escreveu: >>>> >>>>> Bem, pelo menos minha
tentativa de brincadeira não foi tão >>>>> desastrada quando
a do Ronaldo "Fenômeno": http://esporte. >>>>>
uol.com.br/futebol/ultimas/ 2009/03/09/ ult59u190552.
jhtm >>>>> >>> >>> >>> >>>
------------------------------------ >>> >>>
##### ##### ##### >>> >>> Página de
apoio >>> http://www.ciencialist.com >>> >>> >>>
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Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra. > Atualizado
em 10/03/2009 >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 13/03/2009 11:42
Depois dizem que não há uma
guerra..:-)
Hoverboy, the only hero protecting you from
science!
SUBJECT: Re: Existirá um planeta X ? FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 13/03/2009 11:48
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Belmiro Wolski <belmirow@...> escreveu
>
> Com certeza existe! E seu nome será Percépone. E se chocará com a Terra. É o que dizem as profecias e ao que me consta ninguém duvida delas.
Que viagem!
O cara sabe até o nome do planeta que ninguém encontrou, e que a órbita do planeta que ninguém detectou ainda vai levar a uma colisão com a Terra.
Só pode estar de brincadeira...
[]s
--
SUBJECT: Evolução vs Criação - Darwin Estava Errado FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br, Acropolis_@yahoogrupos.com.br, espiritismo-brasil@yahoogrupos.com.br DATE: 13/03/2009 12:29
http://www.youtube.com/watch?v=gpyGU7REiqk
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 13/03/2009 12:50
Olá Homero,
Vc está se referindo ao ponto cego que temos (acho q esta imagem ajuda)?
Não entendo muito de evolução, mas a sua existência não teria que ser justificada por criar algum tipo de vantagem ? Ou em alguns caso sim e outros não ?
Abs
Felipe
.
--- Em sex, 13/3/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 13 de Março de 2009, 11:42
Depois dizem que não há uma guerra..:-)
Hoverboy, the only hero protecting you from science!
SUBJECT: Princípio de Equivalência FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 13/03/2009 13:07
Pessoal,
Ajuda numa dúvida que tive :
O princípio da equivalência diz que não dá para se distinguir entre um referencial inercial não acelerado com um campo geavitacional uniforme e um referencial acelerado uniforme, sem um campo gravitacional...Isto, em termos de mecanica newtoniana seria o equivalente a . Porém, de acordo com a relatividade restrira, temos que um corpo a uma determinada velocidade "ganha" massa, e sua massa passa a ser uma função da sua mo e da velocidade. Assim, num referencial acelerado, esta massa seria maior que mo (crescente com o tempo) e, assim, maior que mg. Isto não iria contra o princípio da equivalência ?
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 13/03/2009 14:29
Olá, Homero!
É antiga essa história de que a Natureza fez uma
porção de coisas erradas e que nós os sabichões que ela também "construiu"
sabemos fazer melhor...
Por isso que tem gente acreditando que somos o mais
perfeito ser da Natureza, mesmo com problemas construtivos criticáveis como os
olhos e a batata da perna (panturrilha), colocada na parte de trás, enquanto as
caneladas só ocorrem na parte da frente...
Pode ser que o Criador seja um especialistas em
gambiarras, utilizando os materiais mais desprezados como o limo, lama ou
barro e o projeto nem tanto genial.
Essa busca do Criador é o princípio do
conhecimento: Teologia -> Filosofia -> Ciências. Vc está no caminho
certo, procurando entender porque a Natureza fez assim e não
como conseguimos fazer "melhor", hoje, com nossa inteligência e
experiências maravilhosamente acumuladas.
A presunção é tanta que passa despercebida. No
título do vídeo postado por Amauri podemos observar como se confunde as coisas:
Os Mistérios da Ciência. Os mistérios não estão nas ciências, estão na
Natureza...
Quanto ao parágrafo [ "Conhecer a obra de um suposto acaso
cego e não-inteligente para ter aquela lucidez socrática de que ainda não
sabemos o suficiente para desqualificar o existente." ] ficou faltando a
frase inicial que indica e esclarece: [ Mas
o caminho é esse mesmo! ]
Então fica assim: [ Mas o caminho é esse mesmo!
(Buscar) Conhecer a obra de um suposto acaso cego e não-inteligente para ter
aquela lucidez socrática de que ainda não sabemos o suficiente para
desqualificar o existente. ]
Atendendo seu pedido "desenho" para vc entender:
Depois que conhecemos bastante a Natureza vemos
que o que sabemos dela é muito pouco para a infinidade de "essências, processos
e soluções" que a Natureza nos apresenta. Então nos deparamos sabiamente
com conclusão semelhante a que Sócrates
chegou.
Subject: Re: [ciencialist] Debates sobre
religião (A clorofila e o arquiteto inteligente)
Olá Renato
Renato: "Essa
presunção de fazer melhor o que aí está é recorrente desde a origem da
humanidade..."
Religiosos, em especial craicionistas, parecem
ver "deus" na dita "perfeição da natureza" e no "projeto inteligente" da
mesma. Mas ficam irritados quando a imperfeição é apontada (não acho que você
seja criacionista, Renato, pelo menos não muito e não na forma mais caricata
desta corrente religosa, mas a reação foi parecida).
Não, não se trata de presunção, mas de análise
racional e científica, que demonstra a falta de projeto intencional nos
processos naturais, gambiarras usando um termo mais coloquial. São momentos em
que se vê perfeitamente que uma herança cega, não intencional, evolutiva, é
uma explicação mais lógica e válida do que um arquiteto todo poderoso (a não
ser que se esconda atrás do famigerado "os mistérios de deus são impossíveis
para que você compreenda"..:-).
Clorofila é herança evolutiva, suas deficiências
fruto dessa herança não intencional (a natureza não sabia o que estava
fazendo, e tem de usar o que tem a mão, sem projeto ou objetivo
futuro).
Outro exemplo interessante de gambiarra é o olho
(muitas vezes apontados por crédulos como "o exemplo máximo da perfeição
divina"). Sua estrutura, herdade de seres primitivos, tem uma falha tão
gritante, que nem é preciso um engenheiro ou arquiteto para perceber. O nervo
ótico e suas ramificações passam "por cima" da retina, das células
receptoras!
É como se ao "projetar" um abajur, o projetista
"inteligente" colocasse o fio de força "sobre" a lampada, e não embaixo dela,
atrapalhando a emissão de luz. No caso da retina, atrapalhando a recepção da
luz.
Para deixar mais claro, o nervo ótico ao chgar ao
fundo do olho não se espalha "por baixo" dele, e se liga as células
receptoras, mas atrravessa o olho, se espalha "por cima" das células
receptoras, e se liga a elas dessa forma. Para ilustrar, vamos dizer que
este sinal "<" é a fonte de luz, este sinal ")" é a retina ou célula
receptora, e este sinal, "-----" o nervo ótico.
Um projetista inteligente faria isto (na verdade,
qualquer um de nós, projetista ou não, faria isto):
< )-------
Claro? A fonte de luz ilumina a célula receptora
no fundo do olho, e o nervo ótico envia os sinais. Mas nosso olho foi
"projetado" desta forma:
< ------)
Brilhante, não?..:-) O nervo ótico atrapalha a
recepção da luz, se posicionando na frente da célula receptora.
Faz todo sentido, se explicado pela evolução, e
adaptações cegas (a primeira célula fotoreceptora não tinha 'direção" e
precisava apenas captar luz de forma primitiva, mas uma vez formada, sua
evolução não podia mais descartar essa primeira estrutura), mas é uma bobagem
imensa se alguém "projetou" esta estrutura.
Acho que já comentei com você, Renato, a
"teologia natural", a vontade de "ver deus" na natureza foi abandonada há
muito tempo por ser absurda, se levada a sério. Se ve deus em tudo, tem de ver
nos, muitos, defeitos da natureza. Não nada de presunsoso em apontar isso. É
apenas razão e ciência.
Renato: "Conhecer a obra de um suposto acaso cego e não-inteligente para ter
aquela lucidez socrática de que ainda não sabemos o suficiente para
desqualificar o existente."
Pode explicar melhor (talvez fazer um desenho,
sou meio limitado..:-)? Parece bonito, deve significar algo muito profundo,
mas eu não compreendi bem. O que seria desqualificar o existente? E o que a
lucidez socrática tem a ver com falhas óbvias de "projeto" em sistemas
biológicos, derivados da evolução?
Finalizando, e repetindo novamente, se uma
divindade toda poderosa resolvesse criar o universo, e por motivos
misteriosos, não deixar pistas sobre sua existência, não seria um ser humano
que "perceberia" esses sinais, ou que "enganaria" a divindade toda poderosa,
driblando seus desejo de permanecer incógnita. E se esta divindade desejasse
deixar sinais de sua existência, eles seriam mais claros e mais evidentes que
as nuances e evidências elusivas que as religiões apresentam.
Subject: Re: [ciencialist] Debates
sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente)
Essa presunção de fazer melhor o que aí está é recorrente desde a origem
da humanidade... Mas o caminho é esse mesmo! Conhecer a obra
de um suposto acaso cego e não-inteligente para ter aquela lucidez
socrática de que ainda não sabemos o suficiente para desqualificar o
existente. []s José
Renato ...........................................
-----
Original Message ----- From: "Amauri" <amaurij@gmail.com> To:
<ciencialist@yahoogrupos.com.br> Sent:
Tuesday, March 10, 2009 5:59 PM Subject: [ciencialist] Debates sobre
religião (A clorofila e o arquiteto inteligente)
> *A
clorofila e o arquiteto inteligente* > > Por _Rubens Pazza_
<http://www.pazza.biociencia.org/>,
Dr., 2004 > > A bioquímica tem sido a área predileta dos
defensores do projeto > inteligente, o ID. Interessantemente, dentro
da bioquímica podemos > encontrar vários exemplos que depõem contra os
argumentos freqüentemente > utilizados na defesa deste
pensamento. > > > > Um destes exemplos é
brilhantemente exposto pela clorofila. A clorofila > é uma molécula
muito semelhante à nossa hemoglobina. Ela é encontrada em > todas as
espécies vegetais, de algas até sequóias, e em alguns > não-vegetais,
como as bactérias verde-azuladas, sendo responsável pela > coloração
verde das mesmas. A função principal da clorofila é absorver > fótons
da luz emitida pelo Sol participando assim de uma cadeia de >
transporte de elétrons que culmina na hidrólise de moléculas de água
e > na produção de ATP, necessário para a fase escura da fotossíntese
onde > os carboidratos são sintetizados a partir do gás
carbônico. > > > > Mas a clorofila não é responsável
pela cor verde das folhas e das algas? > Sim. Isto significa que ela
reflete as cores amarelo e verde do > espectro, absorvendo apenas o
vermelho e o violeta. O detalhe é que o > Sol emite mais luz amarelo e
verde do que vermelho e violeta. > Interessantemente, a molécula mais
amplamente difundida no reino vegetal > rejeita as cores que
permitiriam um melhor aproveitamento da energia > vinda do
Sol. > > > > Com um melhor aproveitamento desta
energia, mais carboidratos poderiam > ser armazenados. Desta forma,
indivíduos portadores de variações onde > outros tipos de pigmentos
capazes de absorver os raios verde e amarelo > poderiam ter mais
vantagem em relação aos pobres portadores de > clorofila. Existiriam
estes pigmentos na natureza? Claro que sim. > Caroteno e ficobilina
são exemplos destes pigmentos e são presentes em > muitos vegetais,
desde algas. > > > > Ora, se as plantas podem ter
outros pigmentos mais eficientes na > captação da luz do Sol, por que
elas ainda são verdes? Porque > simplesmente a clorofila não foi
eliminada da jogada. E por que não > seria? Não seria mais vantajoso
para as plantas que elas tivessem cada > vez mais pigmentos que
absorvessem a luz do comprimento de onda que o > Sol mais emana?
Certamente que sim. Isso se não fosse necessário que > estes pigmentos
transferissem os elétrons captados para a clorofila e de > lá
seguissem seu curso normal. > > > > Ou seja: onde
está a arquitetura inteligente em se fazer necessário > manter uma
estrutura arcaica quando o novo pigmento poderia desempenhar > sua
função? A clorofila faz parte da "complexidade irredutível"? Mas a >
clorofila seria descartável se os carotenóides ou ficobilinas
pudessem > por si mesmos, passar os elétrons excedentes (gerados pela
absorção do > fóton) para o passo seguinte na cadeia de transporte.
Será que não > acontece nada semelhante na
natureza? > > > > Durante a passagem da luz em mais
de 10 metros de água, toda luz azul > verde é absorvida. O que
restaria para a clorofila de algas que vivem há > mais de 10 metros de
profundidade? Estas algas precisaram de novos > pigmentos capazes de
absorver luz de outros comprimentos de onda. Nelas > são encontrados a
ficoeritrobilina e a ficocianobilina. Assim, estas > algas podem fazer
sua fotossíntese sem necessidade de
clorofila. > > > > Outro caminho tomado por plantas
desprovidas de clorofila é o do > heterotrofismo, podendo ser
sugadoras ou saprófitas. > > > > Certamente, para um
melhor desempenho, uma engenharia inteligente > desenvolveria
pigmentos capazes de aproveitar melhor a luz do Sol na > fotossíntese,
eliminando o intermediário (clorofila) e economizando a > energia
gasta para a síntese de pigmentos
extras. > > > > > > >
*Referências* > > Campbell, N. A.; Reece, J. B.; Mitchell, L. G.
(1999). Biology. 5th > Edition, Benjaming Cummings, New York,
1175pp. > > Voet, D; Voet, J. G. (1995) Biochemistry. 2nd
Edition. John Wiley and > Sons, New York, 1360pp. > >
Willis, K. J.; McElwain, J. C. (2002). The Evolution of Plants.
Oxford > University Press, 378pp. > > > Como citar
esse documento > > Pazza, R. (2004) A clorofila e o arquiteto
inteligente. *Projeto > Evoluindo - Biociência.org.* > [_http://www.evoluindo.biociencia.org/clorofila.htm_] > > > > > > >
Alvaro Augusto (L) escreveu: >> >> Talvez, mas há vários
jogadores por aí bem mais articulados do que >> Ronaldo. Alguém se
lembra do Bobô? >> (http://www.bobo8.com.br/ocronista/index.php?idiomaid=1) >> >>
[ ]s >> >> Alvaro
Augusto >> >> >> >> rmtakata
wrote: >> >>> Não. Até porque o Ronaldo Nazário é
relativamente bem articulado - fala >>> português, italiano e
espanhol. Sem falar na capacidade financeira
dele. >>> >>> É apenas mau humor do
cartola. >>> >>>
[]s, >>> >>> Roberto
Takata >>> >>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
Amauri <amaurij@...> escreveu >>> >>>>
Esse fenomeno se dá pela maioria dos jogadores por causa da
falta >>>> de exercicio do
cerebro? >>>> >>>> Alvaro Augusto (L)
escreveu: >>>> >>>>> Bem, pelo menos minha
tentativa de brincadeira não foi tão >>>>> desastrada
quando a do Ronaldo "Fenômeno": http://esporte. >>>>>
uol.com.br/futebol/ultimas/ 2009/03/09/ ult59u190552.
jhtm >>>>> >>> >>> >>> >>>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 13/03/2009 22:41
----- Original Message -----
From: "luiz silva"
Sent: Friday, March 13, 2009 1:07 PM
Subject: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> de acordo com a relatividade restrita, temos que um corpo a uma
> determinada velocidade "ganha" massa, e sua massa passa a ser uma
> função da sua mo e da velocidade. Assim, num referencial acelerado,
> esta massa seria maior que mo (crescente com o tempo) e, assim,
> maior que mg.
Não! A massa seria maior que mo apenas num referencial não acelerado e
cujo observador estivesse observando, digamos, o "elevador cair" (o
elevador do experimento original). Para o observador que está ao lado
desta massa (ou seja, no interior do elevador e em repouso em relação
a massa) ela será sempre igual a mo, da mesma forma que para um
observador situado num campo gravitacional a massa em repouso
permanece constante e igual a mo.
Não gosto das teorias "modernas" de relatividade (seja a restrita,
seja a geral) por outros motivos, mas ainda assim creio que o
princípio da equivalência foi uma das maiores sacadas de Einstein.
Parafraseando Cristo ("Passará o ceu e a terra, mas não passarão
minhas palavras") eu diria: Passará a relatividade restrita e a
relatividade moderna, mas não passarão os ensinamentos decorrentes do
princípio da equivalência." Mesmo porque, e como já demonstrei em
diálogo anterior aqui na Ciencialist (Princípio da Equivalência e
Relatividade Geral - vide
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/rgpca1.htm ), o princípio
da equivalência de Einstein pode ser explicado através de uma física
que obedeça aos cânones clássicos, desde que atenda, dentre outras
coisas, aos requisitos apresentados naquela "máxima" que sempre se
segue às minhas assinaturas (o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana).
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: "jeffersonpascon" <jeff@jeff.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 13/03/2009 23:11
Oi Felipe,
>
>Não entendo muito de evolução, mas a sua existência não teria
>que ser justificada por criar algum tipo de vantagem ?
>
Se você pensar que uma mutação ocorre com algum objetivo, para resolver algum problema, você vai concluir que algo (como um deus) a induziu conscientemente, pensando: "Seria vantajoso para este animal ter um olho neste ambiente, então vou dar uma olho pra ele!" Este é o pensamento típico dos criacionistas, que não conseguem entender o processo de evolução por seleção natural sem uma inteligência no meio. Costumam dizer que a evolução por seleção natural diz que "tem que se adaptar PARA sobreviver!".
Mas se você pensar o contrário, que uma mutação primeiro ocorre (aleatoriamente, sem objetivo) e que depois é selecionada pelo ambiente, você mata esta inteligência. Por exemplo: Uma mutação aleatória fez aparecer células sensíveis a luz neste animal (um olho primitivo), que o deram vantagens (para fugir de predadores e/ou para encontrar alimentos, por exemplo) em seu ambiente, fazendo este se dar bem no pedaço e acabar deixando mais descendentes do que os outros que não tem estas células. Veja que não precisa de nenhuma inteligência neste processo. Os criacionistas tem dificuldade também em imaginar este processo ocorrendo durante bilhões de anos, acumulando mutações e assim gerando animais complexos. Costumam dizer: "Ah, mas como pode aparecer um olho de uma hora para outra?".
Neste mesmo processo, mutações que atrapalham a vida de uma espécie de alguma forma (simplesmente consumindo energia a toa, por exemplo) tendem a desaparecer, pois os indivíduos que portam esta mutação acabam deixando menos descendentes.
Portanto, se uma mutação não fede nem cheira (não sofre nenhuma pressão seletiva do ambiente, como, talvez, algumas "gambiarras" do nosso corpo), pode ficar indefinidamente na espécie... Sacou?
>
>Abs
>Felipe
>
[]´s,
Jeff.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/03/2009 07:13
Eu tenho minhas dúvidas sobre o Princípio da Equivalência.
Já foi posto isto cá no C_list e talvez, nosso
supercomputador biotakatiano possa recuperar estas mensagens.
Eu escrevi isto quando apresentei o "Empuxo Inercial de
Newton" e lá coloquei a demonstração do "furo" do princípio da
equivalência.
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de
Equivalência
----- Original Message ----- From: "luiz silva" Sent: Friday, March
13, 2009 1:07 PM Subject: [ciencialist] Princípio de
Equivalência
> de acordo com a relatividade restrita, temos que um
corpo a uma > determinada velocidade "ganha" massa, e sua massa passa a
ser uma > função da sua mo e da velocidade. Assim, num referencial
acelerado, > esta massa seria maior que mo (crescente com o tempo) e,
assim, > maior que mg.
Não! A massa seria maior que mo apenas num
referencial não acelerado e cujo observador estivesse observando, digamos,
o "elevador cair" (o elevador do experimento original). Para o observador
que está ao lado desta massa (ou seja, no interior do elevador e em repouso
em relação a massa) ela será sempre igual a mo, da mesma forma que para
um observador situado num campo gravitacional a massa em
repouso permanece constante e igual a mo.
Não gosto das teorias
"modernas" de relatividade (seja a restrita, seja a geral) por outros
motivos, mas ainda assim creio que o princípio da equivalência foi uma das
maiores sacadas de Einstein. Parafraseando Cristo ("Passará o ceu e a
terra, mas não passarão minhas palavras") eu diria: Passará a relatividade
restrita e a relatividade moderna, mas não passarão os ensinamentos
decorrentes do princípio da equivalência." Mesmo porque, e como já
demonstrei em diálogo anterior aqui na Ciencialist (Princípio da
Equivalência e Relatividade Geral - vide http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/rgpca1.htm
), o princípio da equivalência de Einstein pode ser explicado através de
uma física que obedeça aos cânones clássicos, desde que atenda, dentre
outras coisas, aos requisitos apresentados naquela "máxima" que sempre se
segue às minhas assinaturas (o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana).
[ ]´s Alberto http://ecientificocultural.com/indice.htm Mas
indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se
repetirá.
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Date: 03/13/09 18:00:00
SUBJECT: Reconstrução do mecanismo de Anticitera FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 14/03/2009 10:58
O vídeo do modelo de Michael Right do mecanismo de
Anticitera já é um dos mais vistos do canal de vídeo da NewScientist.
Não é por menos, esta ilustre desconhecida peça do tamanho de uma caixa
de sapatos é provavelmente um dos artefatos arqueológicos mais valiosos
em todo o mundo.
Com mais de dois milênios de idade, o mecanismo inclui uma miríade
de engrenagens, possivelmente um conjunto diferencial, e parte de
mostradores com gradações bem definidas. É o mais antigo exemplo de um
instrumento com mostrador. A sofisticação técnica envolvida no trabalho
literalmente de relojoaria só seria vista novamente mais de mil anos
depois.
Grosso modo, seria mesmo como encontrar evidências de aviões a jato na América pré-colombiana.
Absurdo, inacreditável, e no entanto, real. Historiadores romanos de
fato deixaram referência a mecanismos dessa sofisticação – e de fato,
mesmo exatamente ao mecanismo de Anticitera – mas os historiadores
modernos presumiam que eram exageros ou fantasias.
Em 79 AC, por exemplo, o orador e político romano Marco Túlio Cícero
foi a Rodes, provável cidade onde o mecanismo de Anticitera foi
construído, e descreveu em De natura deorum II:
“Suponha que um viajante leve a Cítia ou Bretanha o
planetário recentemente construído por nosso amigo Posseidônio, que a
cada revolução reproduz os mesmo movimentos que têm lugar nos céus a
cada dia e noite o Sol, a Lua e os cinco planetas. Irá qualquer nativo
duvidar que este planetário era o trabalho de um ser racional?”
A descrição de Cícero pareceria fantasia, mas agora indica a
existência muito plausível de uma tradição de construção de planetários
em Rodes. Por mais inacreditável que pareça, o mecanismo realmente
existiu.
Carl Sagan costumava repetir que simplesmente
descobrir que teríamos companhia em algum outro ponto do Universo já
seria uma das informações mais importantes já descobertas pela
ciências. Teríamos confirmação de que não somos únicos, que outras
inteligências sobrevivem além da nossa, a despeito da capacidade tão
tragicamente tentadora da auto-destruição. É aqui que reside a
importância, e o alerta, do Mecanismo de Anticitera.
Como Price ponderava há exatamente meio século:
“É um pouco assustador saber que pouco antes do declínio
de sua grande civilização os gregos antigos chegaram tão perto de nossa
era, não só em seu pensamento, mas também em sua tecnologia científica”.
Talvez não seja mera coincidência que tão pouca atenção tenha sido
dada ao mecanismo. Se há uma verdade inconveniente é que a ciência e
tecnologia, por si só, não são capazes de evitar o colapso das mais
sofisticadas culturas. O conhecimento fechado em caixas mágicas que
leigos observam e mesmo historiadores registram com espanto e
incompreensão é um indicador perigoso de que a relação simbiótica entre
o avanço e acúmulo de conhecimento e a sociedade que permite tal não
está andando muito bem.
Daqui a mil anos, historiadores podem descobrir surpresos que as
referências de nosso tempo a caixas retangulares que como mágica
acessavam um mundo de informação eram reais.
SUBJECT: Darwinspeak FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 14/03/2009 10:59
Não bastou formular a Teoria da Evolução. Nem que sua teoria estivesse correta. Charles Darwin promoveu-a acima de tudo como um formidável escritor. A Origem das Espécies
(PDF) é uma leitura surpreendentemente acessível, o que só se torna
mais impressionante considerando sua relevância. Em retrospecto, que
seja tanto seminal quanto acessível não deve ser mero acaso, isto é,
que algo tão revolucionário seja exposto de forma compreensível a todo
leitor educado com algum esforço explica em grande parte seu sucesso.
E que sucesso. Ben Zimmer, do Visual Thesaurus, vasculhou o Oxford English Dictionary para descobrir as contribuições do naturalista inglês para o léxico de sua língua. Darwin foi o primeiro a utilizar nada menos que 144 novas palavras. Em comparação, é em torno de um décimo das contribuições de Shakespeare. Nada desprezível. Abraham Lincoln,
nascido no mesmo dia que Charles, e muito mais famoso por sua
eloquência, é tido como fonte primária de uma única palavra (e uma nada
notável, “Michigander”, um sujeito de Michigan).
Além de termos como seleção natural, filogenia e fertilização cruzada, o inglês que celebramos este ano levou a palavra “alfalfa” da Espanha para os anglófonos, garantindo um nome para um dos Batutinhas, assim como “rodeo”.
Vale notar que “a sobrevivência do mais forte”, como é mais
conhecida em português, ou “a sobrevivência do mais bem-adaptado”, são
expressões que Charles curiosamente não cunhou. O original em inglês é de Herbert Spencer, que comentou a seleção natural e sua relação com idéias econômicas.
A maior surpresa encontrada por Zimmer é sem dúvida como Darwin foi
o primeiro a utilizar uma palavra para descrever os críticos religiosos
de suas teorias. Em 1859, escreveu em uma carta:
“Que piada seria se eu lhe desse um tapinha nas costas quando ataca alguns criacionistas obstinados”.
Isso mesmo. Charles Robert Darwin foi o primeiro a utilizar o termo “criacionista”.
“Creationism”, ou Criacionismo, já havia sido cunhado e Darwin não deve
ter precisado de muito esforço para o neologismo. Mas ele o fez.
Mais algumas palavras cunhadas por Darwin podem ser conferidas nesta lista. Como Ben nota, “quem diria que Darwin foi também um pioneiro na evolução das palavras?”
SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 14/03/2009 11:13
Seria a velocidade da massa entre a inercia e o ponto gravidacional? Não
entendi muito bem essa parte da teoria da relatividade...
sds
Amauri
Luiz Ferraz Netto escreveu:
>
> Eu tenho minhas dúvidas sobre o Princípio da Equivalência.
> Já foi posto isto cá no C_list e talvez, nosso supercomputador
> biotakatiano possa recuperar estas mensagens.
> Eu escrevi isto quando apresentei o "Empuxo Inercial de Newton" e lá
> coloquei a demonstração do "furo" do princípio da equivalência.
> []´
> ============ ========= ======
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias .com.br <mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
> leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> luizferraz.netto@ gmail.com <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>
> http://www.feiradec iencias.com. br
> <http://www.feiradeciencias.com.br>
> ============ ========= ======
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Alberto Mesquita Filho <mailto:albmesq@uol.com.br>
> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Friday, March 13, 2009 10:41 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
>
> ----- Original Message -----
> From: "luiz silva"
> Sent: Friday, March 13, 2009 1:07 PM
> Subject: [ciencialist] Princípio de Equivalência
>
> > de acordo com a relatividade restrita, temos que um corpo a uma
> > determinada velocidade "ganha" massa, e sua massa passa a ser uma
> > função da sua mo e da velocidade. Assim, num referencial acelerado,
> > esta massa seria maior que mo (crescente com o tempo) e, assim,
> > maior que mg.
>
> Não! A massa seria maior que mo apenas num referencial não acelerado e
> cujo observador estivesse observando, digamos, o "elevador cair" (o
> elevador do experimento original). Para o observador que está ao lado
> desta massa (ou seja, no interior do elevador e em repouso em relação
> a massa) ela será sempre igual a mo, da mesma forma que para um
> observador situado num campo gravitacional a massa em repouso
> permanece constante e igual a mo.
>
> Não gosto das teorias "modernas" de relatividade (seja a restrita,
> seja a geral) por outros motivos, mas ainda assim creio que o
> princípio da equivalência foi uma das maiores sacadas de Einstein.
> Parafraseando Cristo ("Passará o ceu e a terra, mas não passarão
> minhas palavras") eu diria: Passará a relatividade restrita e a
> relatividade moderna, mas não passarão os ensinamentos decorrentes do
> princípio da equivalência. " Mesmo porque, e como já demonstrei em
> diálogo anterior aqui na Ciencialist (Princípio da Equivalência e
> Relatividade Geral - vide
> http://ecientificoc ultural.com/ ECC2/Dialogos/ rgpca1.htm
> <http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/rgpca1.htm> ), o
> princípio
> da equivalência de Einstein pode ser explicado através de uma física
> que obedeça aos cânones clássicos, desde que atenda, dentre outras
> coisas, aos requisitos apresentados naquela "máxima" que sempre se
> segue às minhas assinaturas (o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana) .
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> <http://ecientificocultural.com/indice.htm>
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
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> Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.13/2000 - Release Date:
> 03/13/09 18:00:00
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 14/03/2009 14:16
----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Saturday, March 14, 2009 7:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> Eu tenho minhas dúvidas sobre o Princípio da Equivalência. Já foi
> posto isto cá no C_list e talvez, nosso supercomputador biotakatiano
> possa recuperar estas mensagens. Eu escrevi isto quando apresentei o
> "Empuxo Inercial de Newton" e lá coloquei a demonstração do "furo"
> do princípio da equivalência.
Essas mensagens podem ser lidas a partir de "O empuxo de Newton que,
por sinal, é do Léo" e que está em:
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/dsfcvm4.htm
Na primeira msg do Léo, se alguém pretender seguir o link para o site
feira de ciências deverá modificar a extensão do link de "htm" para
"asp".
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Debates sobre religião - "Erros" de Projeto FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 14/03/2009 14:47
Olá Homero,
Qdo falamos em "erro" de projeto, devemos ter o cuidado de analisar todas as dimensões deste projeto e trade-offs existentes.
Por exemplo, é claro que a função do olho é nos dar a visão. Porém, além de nos dar a visão, ele tem que garantir "confiabilidade". Ou seja, ele tem que durar bastante tempo e possuir uma outra série de características nem sempre "conciliadoras".
O que quero dizer é que - sem levar em considerações ciracionismo e evolucioniso, somente comentanto sobre "erros" ou acertos de projeto - esta forma de conexão do nervo ótico pode não ser a mais adequada para nos dar a melhor visão possível, mas pode ser a conexão que, em função dos inúmeros trade-offs existentes com relação a "custo-benefício" de desempenho, consegue otimizar este sistema(visual).
Então, julgar como erro grotesco este tipo de conexão utilizando-se, para isso, somente a questão da "diminuição" da qualidade da visão, pode nos levar a veredictos equivocados. Até pq, esta diminuição não parece ter nos dado desvantagem competitiva, pois ainda estamos por aqui ::))
Abs
Felipe
--- Em sex, 13/3/09, Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 13 de Março de 2009, 11:18
Olá Renato
Renato: "Essa presunção de fazer melhor o que aí está é recorrente desde a origem da humanidade.. ."
Religiosos, em especial craicionistas, parecem ver "deus" na dita "perfeição da natureza" e no "projeto inteligente" da mesma. Mas ficam irritados quando a imperfeição é apontada (não acho que você seja criacionista, Renato, pelo menos não muito e não na forma mais caricata desta corrente religosa, mas a reação foi parecida).
Não, não se trata de presunção, mas de análise racional e científica, que demonstra a falta de projeto intencional nos processos naturais, gambiarras usando um termo mais coloquial. São momentos em que se vê perfeitamente que uma herança cega, não intencional, evolutiva, é uma explicação mais lógica e válida do que um arquiteto todo poderoso (a não ser que se esconda atrás do famigerado "os mistérios de deus são impossíveis para que você compreenda". .:-).
Clorofila é herança evolutiva, suas deficiências fruto dessa herança não intencional (a natureza não sabia o que estava fazendo, e tem de usar o que tem a mão, sem projeto ou objetivo futuro).
Outro exemplo interessante de gambiarra é o olho (muitas vezes apontados por crédulos como "o exemplo máximo da perfeição divina"). Sua estrutura, herdade de seres primitivos, tem uma falha tão gritante, que nem é preciso um engenheiro ou arquiteto para perceber. O nervo ótico e suas ramificações passam "por cima" da retina, das células receptoras!
É como se ao "projetar" um abajur, o projetista "inteligente" colocasse o fio de força "sobre" a lampada, e não embaixo dela, atrapalhando a emissão de luz. No caso da retina, atrapalhando a recepção da luz.
Para deixar mais claro, o nervo ótico ao chgar ao fundo do olho não se espalha "por baixo" dele, e se liga as células receptoras, mas atrravessa o olho, se espalha "por cima" das células receptoras, e se liga a elas dessa forma. Para ilustrar, vamos dizer que este sinal "<" é a fonte de luz, este sinal ")" é a retina ou célula receptora, e este sinal, "-----" o nervo ótico.
Um projetista inteligente faria isto (na verdade, qualquer um de nós, projetista ou não, faria isto):
< )-------
Claro? A fonte de luz ilumina a célula receptora no fundo do olho, e o nervo ótico envia os sinais. Mas nosso olho foi "projetado" desta forma:
< ------)
Brilhante, não?..:-) O nervo ótico atrapalha a recepção da luz, se posicionando na frente da célula receptora.
Faz todo sentido, se explicado pela evolução, e adaptações cegas (a primeira célula fotoreceptora não tinha 'direção" e precisava apenas captar luz de forma primitiva, mas uma vez formada, sua evolução não podia mais descartar essa primeira estrutura), mas é uma bobagem imensa se alguém "projetou" esta estrutura.
Acho que já comentei com você, Renato, a "teologia natural", a vontade de "ver deus" na natureza foi abandonada há muito tempo por ser absurda, se levada a sério. Se ve deus em tudo, tem de ver nos, muitos, defeitos da natureza. Não nada de presunsoso em apontar isso. É apenas razão e ciência.
Renato: "Conhecer a obra de um suposto acaso cego e não-inteligente para ter aquela lucidez socrática de que ainda não sabemos o suficiente para desqualificar o existente."
Pode explicar melhor (talvez fazer um desenho, sou meio limitado..:- )? Parece bonito, deve significar algo muito profundo, mas eu não compreendi bem. O que seria desqualificar o existente? E o que a lucidez socrática tem a ver com falhas óbvias de "projeto" em sistemas biológicos, derivados da evolução?
Finalizando, e repetindo novamente, se uma divindade toda poderosa resolvesse criar o universo, e por motivos misteriosos, não deixar pistas sobre sua existência, não seria um ser humano que "perceberia" esses sinais, ou que "enganaria" a divindade toda poderosa, driblando seus desejo de permanecer incógnita. E se esta divindade desejasse deixar sinais de sua existência, eles seriam mais claros e mais evidentes que as nuances e evidências elusivas que as religiões apresentam.
Subject: Re: [ciencialist] Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente)
Essa presunção de fazer melhor o que aí está é recorrente desde a origem da humanidade.. . Mas o caminho é esse mesmo! Conhecer a obra de um suposto acaso cego e não-inteligente para ter aquela lucidez socrática de que ainda não sabemos o suficiente para desqualificar o existente. []s José Renato ............ ......... ......... ......... ....
----- Original Message ----- From: "Amauri" <amaurij@gmail. com> To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> Sent: Tuesday, March 10, 2009 5:59 PM Subject: [ciencialist] Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente)
> *A clorofila e o arquiteto inteligente* > > Por _Rubens Pazza_ <http://www.pazza. biociencia. org/>, Dr., 2004 > > A bioquímica tem sido a área predileta dos defensores do projeto > inteligente, o ID. Interessantemente, dentro da bioquímica podemos > encontrar vários exemplos que depõem contra os argumentos freqüentemente > utilizados na defesa deste pensamento. > > > > Um destes exemplos é brilhantemente exposto pela clorofila. A clorofila > é uma molécula muito semelhante à nossa hemoglobina. Ela é encontrada em > todas as espécies vegetais, de algas até sequóias, e em alguns > não-vegetais, como as bactérias verde-azuladas, sendo responsável pela > coloração verde das mesmas. A função principal da clorofila é absorver > fótons da luz emitida pelo Sol participando assim de uma cadeia de > transporte de elétrons que culmina na hidrólise de moléculas de água e > na produção
de ATP, necessário para a fase escura da fotossíntese onde > os carboidratos são sintetizados a partir do gás carbônico. > > > > Mas a clorofila não é responsável pela cor verde das folhas e das algas? > Sim. Isto significa que ela reflete as cores amarelo e verde do > espectro, absorvendo apenas o vermelho e o violeta. O detalhe é que o > Sol emite mais luz amarelo e verde do que vermelho e violeta. > Interessantemente, a molécula mais amplamente difundida no reino vegetal > rejeita as cores que permitiriam um melhor aproveitamento da energia > vinda do Sol. > > > > Com um melhor aproveitamento desta energia, mais carboidratos poderiam > ser armazenados. Desta forma, indivíduos portadores de variações onde > outros tipos de pigmentos capazes de absorver os raios verde e amarelo > poderiam ter mais vantagem em relação aos pobres
portadores de > clorofila. Existiriam estes pigmentos na natureza? Claro que sim. > Caroteno e ficobilina são exemplos destes pigmentos e são presentes em > muitos vegetais, desde algas. > > > > Ora, se as plantas podem ter outros pigmentos mais eficientes na > captação da luz do Sol, por que elas ainda são verdes? Porque > simplesmente a clorofila não foi eliminada da jogada. E por que não > seria? Não seria mais vantajoso para as plantas que elas tivessem cada > vez mais pigmentos que absorvessem a luz do comprimento de onda que o > Sol mais emana? Certamente que sim. Isso se não fosse necessário que > estes pigmentos transferissem os elétrons captados para a clorofila e de > lá seguissem seu curso normal. > > > > Ou seja: onde está a arquitetura inteligente em se fazer necessário > manter uma estrutura arcaica quando o novo
pigmento poderia desempenhar > sua função? A clorofila faz parte da "complexidade irredutível"? Mas a > clorofila seria descartável se os carotenóides ou ficobilinas pudessem > por si mesmos, passar os elétrons excedentes (gerados pela absorção do > fóton) para o passo seguinte na cadeia de transporte. Será que não > acontece nada semelhante na natureza? > > > > Durante a passagem da luz em mais de 10 metros de água, toda luz azul > verde é absorvida. O que restaria para a clorofila de algas que vivem há > mais de 10 metros de profundidade? Estas algas precisaram de novos > pigmentos capazes de absorver luz de outros comprimentos de onda. Nelas > são encontrados a ficoeritrobilina e a ficocianobilina. Assim, estas > algas podem fazer sua fotossíntese sem necessidade de clorofila. > > > > Outro caminho tomado por plantas desprovidas
de clorofila é o do > heterotrofismo, podendo ser sugadoras ou saprófitas. > > > > Certamente, para um melhor desempenho, uma engenharia inteligente > desenvolveria pigmentos capazes de aproveitar melhor a luz do Sol na > fotossíntese, eliminando o intermediário (clorofila) e economizando a > energia gasta para a síntese de pigmentos extras. > > > > > > > *Referências* > > Campbell, N. A.; Reece, J. B.; Mitchell, L. G. (1999). Biology. 5th > Edition, Benjaming Cummings, New York, 1175pp. > > Voet, D; Voet, J. G. (1995) Biochemistry. 2nd Edition. John Wiley and > Sons, New York, 1360pp. > > Willis, K. J.; McElwain, J. C. (2002). The Evolution of Plants. Oxford > University Press, 378pp. > > > Como citar esse documento > > Pazza, R. (2004) A clorofila e o arquiteto inteligente.
*Projeto > Evoluindo - Biociência.org. * > [_http://www.evoluind o.biociencia. org/clorofila. htm_] > > > > > > > Alvaro Augusto (L) escreveu: >> >> Talvez, mas há vários jogadores por aí bem mais articulados do que >> Ronaldo. Alguém se lembra do Bobô? >> (http://www.bobo8. com.br/ocronista /index.php? idiomaid= 1) >> >> [ ]s >> >> Alvaro Augusto >> >> >> >> rmtakata wrote: >> >>> Não. Até porque o Ronaldo Nazário é relativamente bem articulado - fala >>> português, italiano e espanhol. Sem falar na capacidade financeira dele. >>> >>> É
apenas mau humor do cartola. >>> >>> []s, >>> >>> Roberto Takata >>> >>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Amauri <amaurij@... > escreveu >>> >>>> Esse fenomeno se dá pela maioria dos jogadores por causa da falta >>>> de exercicio do cerebro? >>>> >>>> Alvaro Augusto (L) escreveu: >>>> >>>>> Bem, pelo menos minha tentativa de brincadeira não foi tão >>>>> desastrada quando a do Ronaldo "Fenômeno": http://esporte. >>>>> uol.com.br/futebol/ ultimas/ 2009/03/09/ ult59u190552. jhtm >>>>> >>> >>> >>> >>> ------------ ---------
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 14/03/2009 14:51
Olá José Renato,
Este exemplo que vc deu (panturrilha), é mais um exemplo de análise unidimensional/linear em um projeto essencialmente sistêmico, e com inúmeros trade-offs de desempenho.
Abs
Felipe
--- Em sex, 13/3/09, José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> escreveu:
De: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 13 de Março de 2009, 14:29
Olá, Homero!
É antiga essa história de que a Natureza fez uma porção de coisas erradas e que nós os sabichões que ela também "construiu" sabemos fazer melhor...
Por isso que tem gente acreditando que somos o mais perfeito ser da Natureza, mesmo com problemas construtivos criticáveis como os olhos e a batata da perna (panturrilha) , colocada na parte de trás, enquanto as caneladas só ocorrem na parte da frente...
Pode ser que o Criador seja um especialistas em gambiarras, utilizando os materiais mais desprezados como o limo, lama ou barro e o projeto nem tanto genial.
Essa busca do Criador é o princípio do conhecimento: Teologia -> Filosofia -> Ciências. Vc está no caminho certo, procurando entender porque a Natureza fez assim e não como conseguimos fazer "melhor", hoje, com nossa inteligência e experiências maravilhosamente acumuladas.
A presunção é tanta que passa despercebida. No título do vídeo postado por Amauri podemos observar como se confunde as coisas: Os Mistérios da Ciência. Os mistérios não estão nas ciências, estão na Natureza...
Quanto ao parágrafo [ "Conhecer a obra de um suposto acaso cego e não-inteligente para ter aquela lucidez socrática de que ainda não sabemos o suficiente para desqualificar o existente." ] ficou faltando a frase inicial que indica e esclarece: [ Mas o caminho é esse mesmo! ]
Então fica assim: [ Mas o caminho é esse mesmo! (Buscar) Conhecer a obra de um suposto acaso cego e não-inteligente para ter aquela lucidez socrática de que ainda não sabemos o suficiente para desqualificar o existente. ]
Atendendo seu pedido "desenho" para vc entender: Depois que conhecemos bastante a Natureza vemos que o que sabemos dela é muito pouco para a infinidade de "essências, processos e soluções" que a Natureza nos apresenta. Então nos deparamos sabiamente com conclusão semelhante a que Sócrates chegou.
Subject: Re: [ciencialist] Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente)
Olá Renato
Renato: "Essa presunção de fazer melhor o que aí está é recorrente desde a origem da humanidade.. ."
Religiosos, em especial craicionistas, parecem ver "deus" na dita "perfeição da natureza" e no "projeto inteligente" da mesma. Mas ficam irritados quando a imperfeição é apontada (não acho que você seja criacionista, Renato, pelo menos não muito e não na forma mais caricata desta corrente religosa, mas a reação foi parecida).
Não, não se trata de presunção, mas de análise racional e científica, que demonstra a falta de projeto intencional nos processos naturais, gambiarras usando um termo mais coloquial. São momentos em que se vê perfeitamente que uma herança cega, não intencional, evolutiva, é uma explicação mais lógica e válida do que um arquiteto todo poderoso (a não ser que se esconda atrás do famigerado "os mistérios de deus são impossíveis para que você compreenda". .:-).
Clorofila é herança evolutiva, suas deficiências fruto dessa herança não intencional (a natureza não sabia o que estava fazendo, e tem de usar o que tem a mão, sem projeto ou objetivo futuro).
Outro exemplo interessante de gambiarra é o olho (muitas vezes apontados por crédulos como "o exemplo máximo da perfeição divina"). Sua estrutura, herdade de seres primitivos, tem uma falha tão gritante, que nem é preciso um engenheiro ou arquiteto para perceber. O nervo ótico e suas ramificações passam "por cima" da retina, das células receptoras!
É como se ao "projetar" um abajur, o projetista "inteligente" colocasse o fio de força "sobre" a lampada, e não embaixo dela, atrapalhando a emissão de luz. No caso da retina, atrapalhando a recepção da luz.
Para deixar mais claro, o nervo ótico ao chgar ao fundo do olho não se espalha "por baixo" dele, e se liga as células receptoras, mas atrravessa o olho, se espalha "por cima" das células receptoras, e se liga a elas dessa forma. Para ilustrar, vamos dizer que este sinal "<" é a fonte de luz, este sinal ")" é a retina ou célula receptora, e este sinal, "-----" o nervo ótico.
Um projetista inteligente faria isto (na verdade, qualquer um de nós, projetista ou não, faria isto):
< )-------
Claro? A fonte de luz ilumina a célula receptora no fundo do olho, e o nervo ótico envia os sinais. Mas nosso olho foi "projetado" desta forma:
< ------)
Brilhante, não?..:-) O nervo ótico atrapalha a recepção da luz, se posicionando na frente da célula receptora.
Faz todo sentido, se explicado pela evolução, e adaptações cegas (a primeira célula fotoreceptora não tinha 'direção" e precisava apenas captar luz de forma primitiva, mas uma vez formada, sua evolução não podia mais descartar essa primeira estrutura), mas é uma bobagem imensa se alguém "projetou" esta estrutura.
Acho que já comentei com você, Renato, a "teologia natural", a vontade de "ver deus" na natureza foi abandonada há muito tempo por ser absurda, se levada a sério. Se ve deus em tudo, tem de ver nos, muitos, defeitos da natureza. Não nada de presunsoso em apontar isso. É apenas razão e ciência.
Renato: "Conhecer a obra de um suposto acaso cego e não-inteligente para ter aquela lucidez socrática de que ainda não sabemos o suficiente para desqualificar o existente."
Pode explicar melhor (talvez fazer um desenho, sou meio limitado..:- )? Parece bonito, deve significar algo muito profundo, mas eu não compreendi bem. O que seria desqualificar o existente? E o que a lucidez socrática tem a ver com falhas óbvias de "projeto" em sistemas biológicos, derivados da evolução?
Finalizando, e repetindo novamente, se uma divindade toda poderosa resolvesse criar o universo, e por motivos misteriosos, não deixar pistas sobre sua existência, não seria um ser humano que "perceberia" esses sinais, ou que "enganaria" a divindade toda poderosa, driblando seus desejo de permanecer incógnita. E se esta divindade desejasse deixar sinais de sua existência, eles seriam mais claros e mais evidentes que as nuances e evidências elusivas que as religiões apresentam.
Subject: Re: [ciencialist] Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente)
Essa presunção de fazer melhor o que aí está é recorrente desde a origem da humanidade.. . Mas o caminho é esse mesmo! Conhecer a obra de um suposto acaso cego e não-inteligente para ter aquela lucidez socrática de que ainda não sabemos o suficiente para desqualificar o existente. []s José Renato ............ ......... ......... ......... ....
----- Original Message ----- From: "Amauri" <amaurij@gmail. com> To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> Sent: Tuesday, March 10, 2009 5:59 PM Subject: [ciencialist] Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente)
> *A clorofila e o arquiteto inteligente* > > Por _Rubens Pazza_ <http://www.pazza. biociencia. org/>, Dr., 2004 > > A bioquímica tem sido a área predileta dos defensores do projeto > inteligente, o ID. Interessantemente, dentro da bioquímica podemos > encontrar vários exemplos que depõem contra os argumentos freqüentemente > utilizados na defesa deste pensamento. > > > > Um destes exemplos é brilhantemente exposto pela clorofila. A clorofila > é uma molécula muito semelhante à nossa hemoglobina. Ela é encontrada em > todas as espécies vegetais, de algas até sequóias, e em alguns > não-vegetais, como as bactérias verde-azuladas, sendo responsável pela > coloração verde das mesmas. A função principal da clorofila é absorver > fótons da luz emitida pelo Sol participando assim de uma cadeia de > transporte de elétrons que culmina na hidrólise de moléculas de água e > na produção
de ATP, necessário para a fase escura da fotossíntese onde > os carboidratos são sintetizados a partir do gás carbônico. > > > > Mas a clorofila não é responsável pela cor verde das folhas e das algas? > Sim. Isto significa que ela reflete as cores amarelo e verde do > espectro, absorvendo apenas o vermelho e o violeta. O detalhe é que o > Sol emite mais luz amarelo e verde do que vermelho e violeta. > Interessantemente, a molécula mais amplamente difundida no reino vegetal > rejeita as cores que permitiriam um melhor aproveitamento da energia > vinda do Sol. > > > > Com um melhor aproveitamento desta energia, mais carboidratos poderiam > ser armazenados. Desta forma, indivíduos portadores de variações onde > outros tipos de pigmentos capazes de absorver os raios verde e amarelo > poderiam ter mais vantagem em relação aos pobres
portadores de > clorofila. Existiriam estes pigmentos na natureza? Claro que sim. > Caroteno e ficobilina são exemplos destes pigmentos e são presentes em > muitos vegetais, desde algas. > > > > Ora, se as plantas podem ter outros pigmentos mais eficientes na > captação da luz do Sol, por que elas ainda são verdes? Porque > simplesmente a clorofila não foi eliminada da jogada. E por que não > seria? Não seria mais vantajoso para as plantas que elas tivessem cada > vez mais pigmentos que absorvessem a luz do comprimento de onda que o > Sol mais emana? Certamente que sim. Isso se não fosse necessário que > estes pigmentos transferissem os elétrons captados para a clorofila e de > lá seguissem seu curso normal. > > > > Ou seja: onde está a arquitetura inteligente em se fazer necessário > manter uma estrutura arcaica quando o novo
pigmento poderia desempenhar > sua função? A clorofila faz parte da "complexidade irredutível"? Mas a > clorofila seria descartável se os carotenóides ou ficobilinas pudessem > por si mesmos, passar os elétrons excedentes (gerados pela absorção do > fóton) para o passo seguinte na cadeia de transporte. Será que não > acontece nada semelhante na natureza? > > > > Durante a passagem da luz em mais de 10 metros de água, toda luz azul > verde é absorvida. O que restaria para a clorofila de algas que vivem há > mais de 10 metros de profundidade? Estas algas precisaram de novos > pigmentos capazes de absorver luz de outros comprimentos de onda. Nelas > são encontrados a ficoeritrobilina e a ficocianobilina. Assim, estas > algas podem fazer sua fotossíntese sem necessidade de clorofila. > > > > Outro caminho tomado por plantas desprovidas
de clorofila é o do > heterotrofismo, podendo ser sugadoras ou saprófitas. > > > > Certamente, para um melhor desempenho, uma engenharia inteligente > desenvolveria pigmentos capazes de aproveitar melhor a luz do Sol na > fotossíntese, eliminando o intermediário (clorofila) e economizando a > energia gasta para a síntese de pigmentos extras. > > > > > > > *Referências* > > Campbell, N. A.; Reece, J. B.; Mitchell, L. G. (1999). Biology. 5th > Edition, Benjaming Cummings, New York, 1175pp. > > Voet, D; Voet, J. G. (1995) Biochemistry. 2nd Edition. John Wiley and > Sons, New York, 1360pp. > > Willis, K. J.; McElwain, J. C. (2002). The Evolution of Plants. Oxford > University Press, 378pp. > > > Como citar esse documento > > Pazza, R. (2004) A clorofila e o arquiteto inteligente.
*Projeto > Evoluindo - Biociência.org. * > [_http://www.evoluind o.biociencia. org/clorofila. htm_] > > > > > > > Alvaro Augusto (L) escreveu: >> >> Talvez, mas há vários jogadores por aí bem mais articulados do que >> Ronaldo. Alguém se lembra do Bobô? >> (http://www.bobo8. com.br/ocronista /index.php? idiomaid= 1) >> >> [ ]s >> >> Alvaro Augusto >> >> >> >> rmtakata wrote: >> >>> Não. Até porque o Ronaldo Nazário é relativamente bem articulado - fala >>> português, italiano e espanhol. Sem falar na capacidade financeira dele. >>> >>> É
apenas mau humor do cartola. >>> >>> []s, >>> >>> Roberto Takata >>> >>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Amauri <amaurij@... > escreveu >>> >>>> Esse fenomeno se dá pela maioria dos jogadores por causa da falta >>>> de exercicio do cerebro? >>>> >>>> Alvaro Augusto (L) escreveu: >>>> >>>>> Bem, pelo menos minha tentativa de brincadeira não foi tão >>>>> desastrada quando a do Ronaldo "Fenômeno": http://esporte. >>>>> uol.com.br/futebol/ ultimas/ 2009/03/09/ ult59u190552. jhtm >>>>> >>> >>> >>> >>> ------------ ---------
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 14/03/2009 14:58
Ola Alberto,
Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo acelerada. Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais energia aos motores, para continuar alterando a velocidade.
Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está maior do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou conseguindo fechar o raciocinio ::))
Abs
Felipe
--- Em sex, 13/3/09, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 13 de Março de 2009, 22:41
----- Original Message ----- From: "luiz silva" Sent: Friday, March 13, 2009 1:07 PM Subject: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> de acordo com a relatividade restrita, temos que um corpo a uma > determinada velocidade "ganha" massa, e sua massa passa a ser uma > função da sua mo e da velocidade. Assim, num referencial acelerado, > esta massa seria maior que mo (crescente com o tempo) e, assim, > maior que mg.
Não! A massa seria maior que mo apenas num referencial não acelerado e cujo observador estivesse observando, digamos, o "elevador cair" (o elevador do experimento original). Para o observador que está ao lado desta massa (ou seja, no interior do elevador e em repouso em relação a massa) ela será sempre igual a mo, da mesma forma que para um observador situado num campo gravitacional a massa em repouso permanece constante e igual a mo.
Não gosto das
teorias "modernas" de relatividade (seja a restrita, seja a geral) por outros motivos, mas ainda assim creio que o princípio da equivalência foi uma das maiores sacadas de Einstein. Parafraseando Cristo ("Passará o ceu e a terra, mas não passarão minhas palavras") eu diria: Passará a relatividade restrita e a relatividade moderna, mas não passarão os ensinamentos decorrentes do princípio da equivalência. " Mesmo porque, e como já demonstrei em diálogo anterior aqui na Ciencialist (Princípio da Equivalência e Relatividade Geral - vide http://ecientificoc ultural.com/ ECC2/Dialogos/ rgpca1.htm ), o princípio da equivalência de Einstein pode ser explicado através de uma física que obedeça aos cânones clássicos, desde que atenda, dentre outras coisas, aos requisitos apresentados naquela "máxima"
que sempre se segue às minhas assinaturas (o elétron não é uma carga elétrica coulombiana) .
[ ]´s Alberto http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 14/03/2009 15:09
Olá Jeff,
Entendi....mas mesmo assim, não pode ser considerada como erro de projeto, pois, como já falei com o Homero, naõ podemos analisar esta presença levando-se em consideração apenas uma dimensão de análise......
Mais uma coisa ( não sei se vou conseguir passar a essência da minha dúvida ). Mas levando-se em conta as mutações, sua ocorrência em indivíduos (primeiro ela ocorre em um indivíduo esficífico, e não em um grupo...correto ??), probabilidade de sobrevivência, se a mutação é dominante ou recessiva, etc...etc...a matemática da evolução fecha ?? Existe algum tipo de modelagem (sistêmica) para se "ver" a evolução em ação ?
Ps : responder que sim, pq estamos aqui....não velo..ok ::))
Ps : Minha crença em criacionismo está associada ao uma consciência (da qual fazemos parte) criadora do universo e suas "leis" - as que conhecemos e vamos conhecer...Dessa forma, vejo o processo evolutivo como consequências destas leis e, consequentemente, dessa consciência....as leis são a própria intervenção desta consciência no nosso universo.
Abs
Felipe
--- Em sex, 13/3/09, jeffersonpascon <jeff@jeff.com.br> escreveu:
De: jeffersonpascon <jeff@jeff.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 13 de Março de 2009, 23:11
Oi Felipe,
> >Não entendo muito de evolução, mas a sua existência não teria >que ser justificada por criar algum tipo de vantagem ? >
Se você pensar que uma mutação ocorre com algum objetivo, para resolver algum problema, você vai concluir que algo (como um deus) a induziu conscientemente, pensando: "Seria vantajoso para este animal ter um olho neste ambiente, então vou dar uma olho pra ele!" Este é o pensamento típico dos criacionistas, que não conseguem entender o processo de evolução por seleção natural sem uma inteligência no meio. Costumam dizer que a evolução por seleção natural diz que "tem que se adaptar PARA sobreviver!" .
Mas se você pensar o contrário, que uma mutação primeiro ocorre (aleatoriamente, sem objetivo) e que depois é selecionada pelo ambiente, você mata esta inteligência. Por exemplo: Uma mutação aleatória fez aparecer células sensíveis a luz neste
animal (um olho primitivo), que o deram vantagens (para fugir de predadores e/ou para encontrar alimentos, por exemplo) em seu ambiente, fazendo este se dar bem no pedaço e acabar deixando mais descendentes do que os outros que não tem estas células. Veja que não precisa de nenhuma inteligência neste processo. Os criacionistas tem dificuldade também em imaginar este processo ocorrendo durante bilhões de anos, acumulando mutações e assim gerando animais complexos. Costumam dizer: "Ah, mas como pode aparecer um olho de uma hora para outra?".
Neste mesmo processo, mutações que atrapalham a vida de uma espécie de alguma forma (simplesmente consumindo energia a toa, por exemplo) tendem a desaparecer, pois os indivíduos que portam esta mutação acabam deixando menos descendentes.
Portanto, se uma mutação não fede nem cheira (não sofre nenhuma pressão seletiva do ambiente, como, talvez, algumas "gambiarras" do nosso corpo),
pode ficar indefinidamente na espécie... Sacou?
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 14/03/2009 15:14
Ola Jeff,
Com relação às mutações, elas são totalmente aleatórias, ou existe uma influência (feedback sistêmico) do meio, que ativa/desativa, através de algum mecanismo, determinados genes. Ou seja, uma Evolução "Lamarkiana" ::))
Abs
Felipe --- Em sex, 13/3/09, jeffersonpascon <jeff@jeff.com.br> escreveu:
De: jeffersonpascon <jeff@jeff.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sexta-feira, 13 de Março de 2009, 23:11
Oi Felipe,
> >Não entendo muito de evolução, mas a sua existência não teria >que ser justificada por criar algum tipo de vantagem ? >
Se você pensar que uma mutação ocorre com algum objetivo, para resolver algum problema, você vai concluir que algo (como um deus) a induziu conscientemente, pensando: "Seria vantajoso para este animal ter um olho neste ambiente, então vou dar uma olho pra ele!" Este é o pensamento típico dos criacionistas, que não conseguem entender o processo de evolução por seleção natural sem uma inteligência no meio. Costumam dizer que a evolução por seleção natural diz que "tem que se adaptar PARA sobreviver!" .
Mas se você pensar o contrário, que uma mutação primeiro ocorre (aleatoriamente, sem objetivo) e que depois é selecionada pelo ambiente, você mata esta inteligência. Por exemplo: Uma mutação aleatória fez aparecer células sensíveis a luz neste
animal (um olho primitivo), que o deram vantagens (para fugir de predadores e/ou para encontrar alimentos, por exemplo) em seu ambiente, fazendo este se dar bem no pedaço e acabar deixando mais descendentes do que os outros que não tem estas células. Veja que não precisa de nenhuma inteligência neste processo. Os criacionistas tem dificuldade também em imaginar este processo ocorrendo durante bilhões de anos, acumulando mutações e assim gerando animais complexos. Costumam dizer: "Ah, mas como pode aparecer um olho de uma hora para outra?".
Neste mesmo processo, mutações que atrapalham a vida de uma espécie de alguma forma (simplesmente consumindo energia a toa, por exemplo) tendem a desaparecer, pois os indivíduos que portam esta mutação acabam deixando menos descendentes.
Portanto, se uma mutação não fede nem cheira (não sofre nenhuma pressão seletiva do ambiente, como, talvez, algumas "gambiarras" do nosso corpo),
pode ficar indefinidamente na espécie... Sacou?
SUBJECT: Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 14/03/2009 17:34
Olá Luiz
Luiz: "Vc está se referindo ao ponto cego que temos (acho q esta imagem ajuda)?"
O ponto cego é o resultado da "gambiarra", pois o nervo ótico precisa atravessar a parede da esclera para chegar, "por cima" nas células receptoras.
Por isso temos o ponto cego, que não ajuda em NENHUMA circunstância, é um defeito de projeto mesmo..:-)
Mas entenda (o Renato parece não entender ou não querer entender) só é um "defeito de projeto" se existisse um projeto. Não existe, então é apenas uma característica, resultante do fato de que o sistema todo NÃO foi projetado intencionalmente. Ele surge a partir de forças cegas.
Pense assim, em um primeiro momento, um ser multicelular adquiriu, por mutação aleatória, uma célula mais sensível que o normal a luz (é só uma célula que percebe calor com mais alcance). Toda vez que essa célula recebia luz, um sinal nervoso era enviado, e isso dava uma vantagem enorme ao ser, frente aos outros em sua época (saber se está claro ou não é uma vantagem, significativa, e pode representar continuar vivo ou ser devorado ou sair da luz e não torrar).
Acidentalmente, esta primeira célula sensora tinha o proto-nervo-ótico passando sobre ela, na frente da fonte de luz.
Um projetista teria evitado isso (ele saberia que no futuro um olho mais complexo teria problemas com isso), mas, evolutivamente falando, ter uma célula sensora que percebe a luz de forma prejudicada pelo nervo, e não perceber nenhuma luz de toda forma, torna o primeiro com a célula mais apto na luta pela sobrevivência.
Com o tempo, ter células sensoras de luz, se torna o padrão, mas com o "defeito" herdado. Tudo que a evolução cega pode fazer é melhorar o sistema "apesar" do defeito.
Quanto mais preciso o olho, mais eficaz para sobreviver, e mais ele se torna importante na espécie, mesmo com o problema dos nervos no lugar errado. Não dá para "pular" essa fase e voltar a não ter olho, para tentar de novo sem o nervo na frente da célula.
Dawkins tem um exemplo muito interessante de toda evolução do olho, passo a passo, e tem exemplos de olhos em todas as fases, ainda hoje, em diversos seres vivos (polvos, por exemplo, tem um interessante olho primitivo, muito eficaz para polvos..:-).
O ponto principal é que, estudando estes aparentes "erros de projeto" (e diferente do que parece pensar o Renato), descobrirmos que não há necessidade de um ser sobrenatural a atuar no processo.
Isso, claro, não "prova" que não existam seres sobrenaturais como duendes ou divindades, apenas não justifica a crença nesses seres a partir das "maravilhas da natureza" ou coisa parecida.
O Renato disse que "É antiga essa história de que a Natureza fez uma porção de coisas erradas e que nós os sabichões que ela também "construiu" sabemos fazer melhor".
Ele está enganado. Não estamos dizendo que a natureza fez "coisas erradas", pois isso implicaria em existir uma forma "certa", correta.
E em última análise, uma intenção por traz.
Estamos dizendo, demonstrando com evidências, que a natureza faz coisas de forma ineficiente, justamente porque não sabe o que está "fazendo". Não há uma intenção nos resultados (mais que atos) da natureza. As coisas são como são, resultantes de forças cegas, por isso a eficiência de projeto não aparece nos resultados.
O "projeto" que religiosos parecem ver é uma "ilusão". Não há projeto, nenhum projeto, envolvido na evolução de seres vivos. No sentido de objetivo, resultado final "pensado", direção ou previsão.
Se houvesse, e é isso, e apenas isso que cientistas defendem (e demonstram), um nervo e uma célula sensora seriam dispostos de uma forma mais eficaz, pois quem faria essa disposição "saberia" que no futuro um olho humano ou primata seria desenvolvido, e o nervo na frente atrapalharia a função.
Projeto implica em "saber" para onde se dirige, o que vai acontecer no final. Não se pode "projetar" um edifício se não souber o que vai ser, não se pode "projetar" um relógio sem "saber" que será usado para ver a horas.
Mas se pode ter a "aparência" de projeto, a ilusão de que houve um projeto, nos frutos da evolução, seres vivos. É a seleção natural, não intencional e cega, que gera essa ilusão.
E parece ser uma ilusão agradável para muitos, que se esforçam para não abandona-la e se recusam a entender as evidências contrárias.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Olá Homero,
>
> Vc está se referindo ao ponto cego que temos (acho q esta imagem ajuda)?
>
> Não entendo muito de evolução, mas a sua existência não teria que ser justificada por criar algum tipo de vantagem ? Ou em alguns caso sim e outros não ?
>
> Abs
> Felipe
> .
>
>
> --- Em sex, 13/3/09, Oraculo <oraculo@...> escreveu:
>
> De: Oraculo <oraculo@...>
> Assunto: Re: [ciencialist] Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente)
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Sexta-feira, 13 de Março de 2009, 11:42
>
>
>
>
>
>
>
> Depois dizem que não há uma guerra..:-)
>
> Hoverboy, the only hero protecting you from science!
>
> http://superdickery .com/images/ stories/stupor/ comics_hoverboy8 .jpg
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com
>
SUBJECT: O Caderno de Chico Xavier FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 14/03/2009 19:33
Neste artigo de Vitor Moura Visoni, comentamos um caderno de recortes recentemente descoberto de Chico Xavier com diversas colagens que o suposto médium, em sua juventude, fez reunindo textos de centenas de poetas, nacionais e internacionais.
Essa é uma descoberta de grande importância, demonstrando de maneira
definitiva que o médium possuía um conhecimento muito superior à sua
formação escolar. Conhecimento este que teria possibilitado que
escrevesse anos depois sua primeira obra “psicografada”, o livro de
poemas Parnaso de Além Túmulo.
SUBJECT: Fw: Experiência didática para CEGOS FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/03/2009 09:20
Apreciaria sugestões dos amigos.
A idéia dos pregos dele está mal projetada (acho). Eu
colocaria dentro da bobina uma parte metálica fixa e a outra móvel (com uma
extremidade virada para cima) para empurrar os pinos para cima (algo como um
amperômetro de ferro móvel). Na verdade faria uma espécie de ´matriz´ de
pequenas bobinas, dentro de cada uma saindo uma pequena saliência de 1 ou 2 mm
ao ser energizada.
Como conhecedor de sua trajetória, seu site e seus projetos
didáticos tomei a liberdade de escrever-lhe.
Sou Barretense, assim como meus pais e demais familiares
- todos residentes em Barretos. No entanto por razões profissionais a
vida me levou a cidade de Formiga MG onde sou professor do Instituto Federal de
Minas Gerais (antigo Cefet) nos cursos de engenharia elétrica e técnico em
informática.
Graduei-me em engenharia elétrica pela FEB, tendo cursado
também magistério na escola Embaixador Macedo Soares (atrás do shopping). De
onde surgiu a paixão pela educação. Fruto disto desenvolvi mestrado (e
atualmente doutorado) voltado ao desenvolvimento de ferramentas didáticas
para o ensino de engenharia, neste caso softwares educacionais.
Dos campi pertencentes a instituição que trabalho, em dois deles bem
próximos a Formiga (raio de 90km): Bambuí e Oliveira, encontram-se matrículados
alunos com deficiência visual total. O que despertou interesse em ajudar e
estudar o problema. Por esta razão lhe escrevo.
Tenho tentado elaborar uma ferramenta capaz de auxiliar o
aprendizado destes alunos na visualização de gráficos pelo tato. Lançamos mão de
duas propostas oferecidas por especialistas:
1 - Desenhar o comportamento das funções matemáticas em
alto-relevo com cola. Porém, o tempo exigido para enrijecer compromete o
andamento eficiente do estudo.
2 - A utilização de plataformas perfuradas onde se
encaixem pinos, que entrelaçados por elásticos, representem os gráficos. No
entanto, se torna impraticável para representações mais complexas onde
precisaríamos de muitos pontos.
A intenção é proporcionar-lhes mobilidade, interação e
"inclusão" na essencia da palavra, com uma ferramenta dinâmica que os permitam
estudar em tempo real com os demais colegas. Pensei, então, em um tabuleiro
composto por pinos (foto 1) que fossem acionados pelo computador. O comando é
tarefa fácil, bastaria gerar os gráficos em um software e ordenar coerentemente
sua representação no tabuleiro. O problema se encontra no tipo de acionamento
dos pinos.
Para que a representação seja eficiente é importante que os pinos
sejam equidistantes e bem pequenos para que se consiga a maior resolução
possível para os eixos x e y positivos (quem sabe 50x50.. não sei). Acionamento
mecânico tornaria o tabuleiro muito grande (e os pinos distantes um dos outros),
o que impossibilitaria sentir toda sua extensão com as mãos. Eis que me surgiu a
idéia de utilizar levitação magnética e reduzir as dimensões.
Imaginei utilizar dois pregos (foto 2), sendo: o prego2 fixo na
tabuleiro e o prego1 móvel no interior de uma solenóide. Ao alimentar este
conjunto, por repulsão o prego de cima levitaria. Fazendo levitar um conjunto
ordenado de pregos poderíamos representar os gráficos. E é na física deste
fenômeno que estou preso agora. Seria possível criar uma bobina com dimensões
pequenas capazes de criar pequenos eletroímas (os pequeninos pregos) e por
repulsão levantá-los alguns milímetros a ponto de diferencía-los em um
tabuleiro? Que tipo de material utilizar? Seria essa a melhor saída?
Pensei em criar baixo-relevo (ao invés de alto-relevo)
atraindo os pinos para baixo, mas teria problemas com interferência
atraindo pinos indesejáveis, além de não conseguir conceber uma certa
"firmeza" para os pinos que não deveriam descer. Se os fizer levitar a
firmeza seria oferecida pela base da plataforma (embora os que levitassem também
nao fossem firmes, este problema seria menor).
Pensei em deixar o enrolamento preso ao prego, mas com isso achei
que aumentaria a força peso do conjunto a levitar. Depois imaginei o prego
deslizando no interior da bobina. Fiz alguns testes por tentativa e erro, sem
sucesso. Pensei em utilizar apenas uma bobina. Mas nenhuma conclusão
eficiente.
Se puder, gentilmente, ceder um pouquinho de sua atenção, opinar e
quem sabe sugerir uma idéia diferente qualquer contribuição seria de grande
importância.
Um forte abraços e minhas sinceras saudações,
Niltom Vieira Junior.
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Date: 03/14/09 06:54:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/03/2009 12:22
[ Veja que não precisa de nenhuma inteligência neste processo. Os
criacionistas tem dificuldade também em imaginar este processo ocorrendo
durante bilhões de anos, acumulando mutações e assim gerando animais
complexos. Costumam dizer: "Ah, mas como pode aparecer um olho de uma hora
para outra?".
......................................................
Olá, Jefferson, vc precisa se atualizar!
Há cerca de quatro mil anos esse costume suposto por vc já estava fora de
cogitação. Leia o que intuiu o autor do primeiro livro do Gêneses: um
universo que vai se estruturando em seis "dias", seis períodos, seis eras,
enfim, em seis etapas básicas, até o aparecimento do ser humano, o autor da
própria história...
Muito semelhante ao que hoje utilizamos didaticamente para ensinar as
diversas eras cosmológicas, geológicas ou períodos definidos pela
paleontologia, na qual o "sétimo dia" indicado no Gêneses I parece englobar
os períodos Terciário e Quaternário, conforme nomenclatura científica
adotada há três séculos.
[]s
José Renato
...........................................
----- Original Message -----
From: "jeffersonpascon" <jeff@jeff.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, March 13, 2009 11:11 PM
Subject: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto
inteligente)
Oi Felipe,
>
>Não entendo muito de evolução, mas a sua existência não teria
>que ser justificada por criar algum tipo de vantagem ?
>
Se você pensar que uma mutação ocorre com algum objetivo, para resolver
algum problema, você vai concluir que algo (como um deus) a induziu
conscientemente, pensando: "Seria vantajoso para este animal ter um olho
neste ambiente, então vou dar uma olho pra ele!" Este é o pensamento típico
dos criacionistas, que não conseguem entender o processo de evolução por
seleção natural sem uma inteligência no meio. Costumam dizer que a evolução
por seleção natural diz que "tem que se adaptar PARA sobreviver!".
Mas se você pensar o contrário, que uma mutação primeiro ocorre
(aleatoriamente, sem objetivo) e que depois é selecionada pelo ambiente,
você mata esta inteligência. Por exemplo: Uma mutação aleatória fez aparecer
células sensíveis a luz neste animal (um olho primitivo), que o deram
vantagens (para fugir de predadores e/ou para encontrar alimentos, por
exemplo) em seu ambiente, fazendo este se dar bem no pedaço e acabar
deixando mais descendentes do que os outros que não tem estas células. Veja
que não precisa de nenhuma inteligência neste processo. Os criacionistas tem
dificuldade também em imaginar este processo ocorrendo durante bilhões de
anos, acumulando mutações e assim gerando animais complexos. Costumam dizer:
"Ah, mas como pode aparecer um olho de uma hora para outra?".
Neste mesmo processo, mutações que atrapalham a vida de uma espécie de
alguma forma (simplesmente consumindo energia a toa, por exemplo) tendem a
desaparecer, pois os indivíduos que portam esta mutação acabam deixando
menos descendentes.
Portanto, se uma mutação não fede nem cheira (não sofre nenhuma pressão
seletiva do ambiente, como, talvez, algumas "gambiarras" do nosso corpo),
pode ficar indefinidamente na espécie... Sacou?
>
>Abs
>Felipe
>
[]´s,
Jeff.
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Atualizado em 13/03/2009
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião - "Erros" de Projeto FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/03/2009 12:43
Olá, Felipe!
Essa questão lembra a frase que li em
alguns setores pioneiros da empresa em que trabalhei:
Aqui está o nosso melhor trabalho, feito quando
ninguém sabia como fazer.
Subject: [ciencialist] Debates sobre
religião - "Erros" de Projeto
Olá Homero,
Qdo falamos em "erro" de projeto, devemos ter o cuidado de analisar
todas as dimensões deste projeto e trade-offs existentes.
Por exemplo, é claro que a função do olho é nos dar a visão. Porém,
além de nos dar a visão, ele tem que garantir "confiabilidade". Ou seja,
ele tem que durar bastante tempo e possuir uma outra série de
características nem sempre "conciliadoras".
O que quero dizer é que - sem levar em considerações
ciracionismo e evolucioniso, somente comentanto sobre "erros" ou acertos
de projeto - esta forma de conexão do nervo ótico pode não ser a mais
adequada para nos dar a melhor visão possível, mas pode ser a conexão
que, em função dos inúmeros trade-offs existentes com relação a
"custo-benefício" de desempenho, consegue otimizar este
sistema(visual).
Então, julgar como erro grotesco este tipo de
conexão utilizando-se, para isso, somente a questão da
"diminuição" da qualidade da visão, pode nos levar a veredictos
equivocados. Até pq, esta diminuição não parece ter nos dado desvantagem
competitiva, pois ainda estamos por aqui ::))
Abs
Felipe
--- Em sex, 13/3/09, Oraculo
<oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De:
Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: Re: [ciencialist]
Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto
inteligente) Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data:
Sexta-feira, 13 de Março de 2009, 11:18
Olá Renato
Renato: "Essa presunção de fazer melhor o que aí está é recorrente desde
a origem da humanidade.. ."
Religiosos, em especial craicionistas,
parecem ver "deus" na dita "perfeição da natureza" e no "projeto
inteligente" da mesma. Mas ficam irritados quando a imperfeição é
apontada (não acho que você seja criacionista, Renato, pelo menos não
muito e não na forma mais caricata desta corrente religosa, mas a
reação foi parecida).
Não, não se trata de presunção, mas de
análise racional e científica, que demonstra a falta de projeto
intencional nos processos naturais, gambiarras usando um termo mais
coloquial. São momentos em que se vê perfeitamente que uma herança
cega, não intencional, evolutiva, é uma explicação mais lógica e
válida do que um arquiteto todo poderoso (a não ser que se esconda
atrás do famigerado "os mistérios de deus são impossíveis para que
você compreenda". .:-).
Clorofila é herança evolutiva, suas
deficiências fruto dessa herança não intencional (a natureza não sabia
o que estava fazendo, e tem de usar o que tem a mão, sem projeto ou
objetivo futuro).
Outro exemplo interessante de gambiarra é
o olho (muitas vezes apontados por crédulos como "o exemplo máximo da
perfeição divina"). Sua estrutura, herdade de seres primitivos, tem
uma falha tão gritante, que nem é preciso um engenheiro ou arquiteto
para perceber. O nervo ótico e suas ramificações passam "por cima" da
retina, das células receptoras!
É como se ao "projetar" um abajur, o
projetista "inteligente" colocasse o fio de força "sobre" a lampada, e
não embaixo dela, atrapalhando a emissão de luz. No caso da retina,
atrapalhando a recepção da luz.
Para deixar mais claro, o nervo ótico ao
chgar ao fundo do olho não se espalha "por baixo" dele, e se liga as
células receptoras, mas atrravessa o olho, se espalha "por cima" das
células receptoras, e se liga a elas dessa forma. Para ilustrar,
vamos dizer que este sinal "<" é a fonte de luz, este sinal ")" é a
retina ou célula receptora, e este sinal, "-----" o nervo
ótico.
Um projetista inteligente faria isto (na
verdade, qualquer um de nós, projetista ou não, faria
isto):
< )-------
Claro? A fonte de luz ilumina a célula
receptora no fundo do olho, e o nervo ótico envia os sinais. Mas nosso
olho foi "projetado" desta forma:
< ------)
Brilhante, não?..:-) O nervo ótico
atrapalha a recepção da luz, se posicionando na frente da célula
receptora.
Faz todo sentido, se explicado pela
evolução, e adaptações cegas (a primeira célula fotoreceptora não
tinha 'direção" e precisava apenas captar luz de forma primitiva, mas
uma vez formada, sua evolução não podia mais descartar essa primeira
estrutura), mas é uma bobagem imensa se alguém "projetou" esta
estrutura.
Acho que já comentei com você, Renato, a
"teologia natural", a vontade de "ver deus" na natureza foi abandonada
há muito tempo por ser absurda, se levada a sério. Se ve deus em tudo,
tem de ver nos, muitos, defeitos da natureza. Não nada de presunsoso
em apontar isso. É apenas razão e ciência.
Renato: "Conhecer a obra de um suposto acaso cego e não-inteligente para
ter aquela lucidez socrática de que ainda não sabemos o suficiente
para desqualificar o existente."
Pode explicar melhor (talvez fazer um
desenho, sou meio limitado..:- )? Parece bonito, deve significar algo
muito profundo, mas eu não compreendi bem. O que seria desqualificar o
existente? E o que a lucidez socrática tem a ver com falhas óbvias de
"projeto" em sistemas biológicos, derivados da evolução?
Finalizando, e repetindo novamente, se
uma divindade toda poderosa resolvesse criar o universo, e por motivos
misteriosos, não deixar pistas sobre sua existência, não seria um ser
humano que "perceberia" esses sinais, ou que "enganaria" a divindade
toda poderosa, driblando seus desejo de permanecer incógnita. E se
esta divindade desejasse deixar sinais de sua existência, eles seriam
mais claros e mais evidentes que as nuances e evidências elusivas que
as religiões apresentam.
Subject: Re: [ciencialist]
Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente)
Essa presunção de fazer melhor o que aí está é recorrente desde
a origem da humanidade.. . Mas o caminho é esse
mesmo! Conhecer a obra de um suposto acaso cego e não-inteligente
para ter aquela lucidez socrática de que ainda não sabemos o
suficiente para desqualificar o existente. []s José
Renato ............ ......... ......... .........
....
----- Original Message ----- From: "Amauri" <amaurij@gmail. com> To: <ciencialist@ yahoogrupos. com.br> Sent:
Tuesday, March 10, 2009 5:59 PM Subject: [ciencialist] Debates
sobre religião (A clorofila e o arquiteto
inteligente)
> *A clorofila e o arquiteto
inteligente* > > Por _Rubens Pazza_ <http://www.pazza. biociencia. org/>, Dr.,
2004 > > A bioquímica tem sido a área predileta dos
defensores do projeto > inteligente, o ID. Interessantemente,
dentro da bioquímica podemos > encontrar vários exemplos que
depõem contra os argumentos freqüentemente > utilizados na
defesa deste pensamento. > > > > Um destes
exemplos é brilhantemente exposto pela clorofila. A
clorofila > é uma molécula muito semelhante à nossa
hemoglobina. Ela é encontrada em > todas as espécies vegetais,
de algas até sequóias, e em alguns > não-vegetais, como as
bactérias verde-azuladas, sendo responsável pela > coloração
verde das mesmas. A função principal da clorofila é absorver >
fótons da luz emitida pelo Sol participando assim de uma cadeia
de > transporte de elétrons que culmina na hidrólise de
moléculas de água e > na produção de ATP, necessário para a
fase escura da fotossíntese onde > os carboidratos são
sintetizados a partir do gás
carbônico. > > > > Mas a clorofila não é
responsável pela cor verde das folhas e das algas? > Sim. Isto
significa que ela reflete as cores amarelo e verde do >
espectro, absorvendo apenas o vermelho e o violeta. O detalhe é que
o > Sol emite mais luz amarelo e verde do que vermelho e
violeta. > Interessantemente, a molécula mais amplamente
difundida no reino vegetal > rejeita as cores que permitiriam
um melhor aproveitamento da energia > vinda do
Sol. > > > > Com um melhor aproveitamento
desta energia, mais carboidratos poderiam > ser armazenados.
Desta forma, indivíduos portadores de variações onde > outros
tipos de pigmentos capazes de absorver os raios verde e
amarelo > poderiam ter mais vantagem em relação aos pobres
portadores de > clorofila. Existiriam estes pigmentos na
natureza? Claro que sim. > Caroteno e ficobilina são exemplos
destes pigmentos e são presentes em > muitos vegetais, desde
algas. > > > > Ora, se as plantas podem ter
outros pigmentos mais eficientes na > captação da luz do Sol,
por que elas ainda são verdes? Porque > simplesmente a
clorofila não foi eliminada da jogada. E por que não > seria?
Não seria mais vantajoso para as plantas que elas tivessem
cada > vez mais pigmentos que absorvessem a luz do comprimento
de onda que o > Sol mais emana? Certamente que sim. Isso se
não fosse necessário que > estes pigmentos transferissem os
elétrons captados para a clorofila e de > lá seguissem seu
curso normal. > > > > Ou seja: onde está a
arquitetura inteligente em se fazer necessário > manter uma
estrutura arcaica quando o novo pigmento poderia desempenhar >
sua função? A clorofila faz parte da "complexidade irredutível"? Mas
a > clorofila seria descartável se os carotenóides ou
ficobilinas pudessem > por si mesmos, passar os elétrons
excedentes (gerados pela absorção do > fóton) para o passo
seguinte na cadeia de transporte. Será que não > acontece nada
semelhante na natureza? > > > > Durante a
passagem da luz em mais de 10 metros de água, toda luz azul >
verde é absorvida. O que restaria para a clorofila de algas que
vivem há > mais de 10 metros de profundidade? Estas algas
precisaram de novos > pigmentos capazes de absorver luz de
outros comprimentos de onda. Nelas > são encontrados a
ficoeritrobilina e a ficocianobilina. Assim, estas > algas
podem fazer sua fotossíntese sem necessidade de
clorofila. > > > > Outro caminho tomado por
plantas desprovidas de clorofila é o do > heterotrofismo,
podendo ser sugadoras ou saprófitas. > > > >
Certamente, para um melhor desempenho, uma engenharia
inteligente > desenvolveria pigmentos capazes de aproveitar
melhor a luz do Sol na > fotossíntese, eliminando o
intermediário (clorofila) e economizando a > energia gasta
para a síntese de pigmentos
extras. > > > > > > >
*Referências* > > Campbell, N. A.; Reece, J. B.;
Mitchell, L. G. (1999). Biology. 5th > Edition, Benjaming
Cummings, New York, 1175pp. > > Voet, D; Voet, J. G.
(1995) Biochemistry. 2nd Edition. John Wiley and > Sons, New
York, 1360pp. > > Willis, K. J.; McElwain, J. C. (2002).
The Evolution of Plants. Oxford > University Press,
378pp. > > > Como citar esse
documento > > Pazza, R. (2004) A clorofila e o arquiteto
inteligente. *Projeto > Evoluindo - Biociência.org. * >
[_http://www.evoluind o.biociencia.
org/clorofila.
htm_] > > > > > > >
Alvaro Augusto (L) escreveu: >> >> Talvez, mas há
vários jogadores por aí bem mais articulados do que >>
Ronaldo. Alguém se lembra do Bobô? >> (http://www.bobo8. com.br/ocronista
/index.php? idiomaid= 1) >> >> [
]s >> >> Alvaro
Augusto >> >> >> >> rmtakata
wrote: >> >>> Não. Até porque o Ronaldo Nazário
é relativamente bem articulado - fala >>> português,
italiano e espanhol. Sem falar na capacidade financeira
dele. >>> >>> É apenas mau humor do
cartola. >>> >>>
[]s, >>> >>> Roberto
Takata >>> >>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Amauri
<amaurij@... > escreveu >>> >>>>
Esse fenomeno se dá pela maioria dos jogadores por causa da
falta >>>> de exercicio do
cerebro? >>>> >>>> Alvaro Augusto (L)
escreveu: >>>> >>>>> Bem, pelo
menos minha tentativa de brincadeira não foi
tão >>>>> desastrada quando a do Ronaldo
"Fenômeno": http://esporte. >>>>>
uol.com.br/futebol/ ultimas/ 2009/03/09/ ult59u190552.
jhtm >>>>> >>> >>> >>> >>>
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SUBJECT: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 15/03/2009 13:57
Olá Pessoal,
Para esclarecer mais o que "teorizei" ::))
De uma perspectiva sistêmica, o próprio meio "realimenta" o organismo com informações. Assim, o "stress" (ou a falta dele) causado por este feedback, através de algum mecanismo bioquímico de resposta do organismo a este "stress", ativa ou desativa determinados genes.
Neste cenário, além do meio ser um eliminador de "erros" de mutações aleatórias "incorretas" que podem continuar acontecendo, também atuaria como indutor de mutações, estas direcionadas (pelo meio...nada de Deus aqui), em organismos, facilitando o processo evolutivo e a adaptação da vida ao meio..
Este tipo de relação explicaria alguns casos de adaptação (rápida ou lenta) ao ambiente, como o vídeo que o Amauri enviou, onde um determinado peixe perde (rapidamente) determinada característica, ao ser posto em um ambiente sem seu predador. Creio também, que explicaria a "estabilidade" de outras espécies ao longo de milhões de anos.
Creio tb, que melhora a "matemática" da evolução que questionei no outro email ::))
Abs
Felipe
--- Em sáb, 14/3/09, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:
De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Sábado, 14 de Março de 2009, 15:14
Ola Jeff,
Com relação às mutações, elas são totalmente aleatórias, ou existe uma influência (feedback sistêmico) do meio, que ativa/desativa, através de algum mecanismo, determinados genes. Ou seja, uma Evolução "Lamarkiana" ::))
Abs
Felipe --- Em sex, 13/3/09, jeffersonpascon <jeff@jeff.com. br> escreveu:
De: jeffersonpascon <jeff@jeff.com. br> Assunto: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br Data: Sexta-feira, 13 de Março de 2009, 23:11
Oi Felipe,
> >Não entendo muito de evolução, mas a sua existência não teria >que ser justificada por criar algum tipo de vantagem ? >
Se você pensar que uma mutação ocorre com algum objetivo, para resolver algum problema, você vai concluir que algo (como um deus) a induziu conscientemente, pensando: "Seria vantajoso para este animal ter um olho neste ambiente, então vou dar uma olho pra ele!" Este é o pensamento típico dos criacionistas, que não conseguem entender o processo de evolução por seleção natural sem uma inteligência no meio. Costumam dizer que a evolução por seleção natural diz que "tem que se adaptar PARA sobreviver!" .
Mas se você pensar o contrário, que uma mutação primeiro ocorre (aleatoriamente, sem objetivo) e que depois é selecionada pelo ambiente, você mata esta inteligência. Por exemplo: Uma mutação aleatória fez aparecer células sensíveis a luz neste
animal (um olho primitivo), que o deram vantagens (para fugir de predadores e/ou para encontrar alimentos, por exemplo) em seu ambiente, fazendo este se dar bem no pedaço e acabar deixando mais descendentes do que os outros que não tem estas células. Veja que não precisa de nenhuma inteligência neste processo. Os criacionistas tem dificuldade também em imaginar este processo ocorrendo durante bilhões de anos, acumulando mutações e assim gerando animais complexos. Costumam dizer: "Ah, mas como pode aparecer um olho de uma hora para outra?".
Neste mesmo processo, mutações que atrapalham a vida de uma espécie de alguma forma (simplesmente consumindo energia a toa, por exemplo) tendem a desaparecer, pois os indivíduos que portam esta mutação acabam deixando menos descendentes.
Portanto, se uma mutação não fede nem cheira (não sofre nenhuma pressão seletiva do ambiente, como, talvez, algumas "gambiarras" do nosso corpo),
pode ficar indefinidamente na espécie... Sacou?
SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/03/2009 15:25
----- Original Message -----
From: "luiz silva"
Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo acelerada.
> Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
> complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais energia
> aos motores, para continuar alterando a velocidade.
> Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está maior
> do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
> conseguindo fechar o raciocinio ::))
Creio que no interior da nave nada de estranho será detectado e, as
janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma
potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e sob esse
aspecto, ele não estará testando o princípio da equivalência). Para
nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite, como se
o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a velocidade da
luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu relógio
continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do princípio da
equivalência). Se as janelas da nave estiverem abertas, a sensação do
piloto será a de que é o universo que está com um comportamento
estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo
acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o princípio
da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e não de
algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria do mesmo
tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave caindo num
buraco negro (aceleração num campo gravitacional). A situação que você
descreveu simula, no caso limite, a "singularidade gravitacional" (que
ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de buracos
negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o
raciocínio".
Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez fosse
interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no assunto.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
Os males que a igreja causa em nome de Deus vão muito além da excomunhão de médicos
AOS COLEGAS de Pernambuco responsáveis pelo abortamento na menina de nove anos, quero dar os parabéns. Nossa profissão foi criada para aliviar o sofrimento humano; exatamente o que vocês fizeram dentro da lei ao interromper a prenhez gemelar numa criança franzina.
Apesar da ausência de qualquer gesto de solidariedade por parte de nossas associações, conselhos regionais ou federais, estou certo de que lhes presto esta homenagem em nome de milhares de colegas nossos.
Não se deixem abater, é preciso entender as normas da Igreja Católica. Seu compromisso é com a vida depois da morte. Para ela, o sofrimento é purificador: "Chorai e gemei neste vale de lágrimas, porque vosso será o reino dos céus", não é o que pregam?
É uma cosmovisão antagônica à da medicina. Nenhum de nós daria tal conselho em lugar de analgésicos para alguém com cólica renal. Nosso compromisso profissional é com a vida terrena, o deles, com a eterna. Enquanto nossos pacientes cobram resultados concretos, os fiéis que os seguem precisam antes morrer para ter o direito de fazê-lo.
Podemos acusar a Igreja Católica de inúmeros equívocos e de crimes contra a humanidade, jamais de incoerência. Incoerentes são os católicos que esperam dela atitudes incompatíveis com os princípios que a regem desde os tempos da Inquisição.
Se os católicos consideram o embrião sagrado, já que a alma se instalaria no instante em que o espermatozoide se esgueira entre os poros da membrana que reveste o óvulo, como podem estranhar que um prelado reaja com agressividade contra a interrupção de uma gravidez, ainda que a vida da mãe estuprada corra perigo extremo?
O arcebispo de Olinda e Recife não cometeu nenhum disparate, agiu em obediência estrita ao Código Penal do Direito Canônico: o cânon 1398 prescreve a excomunhão automática em caso de abortamento.
Por que cobrar a excomunhão do padrasto estuprador, quando os católicos sempre silenciaram diante dos abusos sexuais contra meninos, perpetrados nos cantos das sacristias e dos colégios religiosos? Além da transferência para outras paróquias, qual a sanção aplicada contra os atos criminosos desses padres que nós, ex-alunos de colégios católicos, testemunhamos?
Não há o que reclamar. A política do Vaticano é claríssima: não excomunga estupradores.
Em nota à imprensa a respeito do episódio, afirmou Gianfranco Grieco, chefe do Conselho do Vaticano para a Família: "A igreja não pode nunca trair sua posição, que é a de defender a vida, da concepção até seu término natural, mesmo diante de um drama humano tão forte, como o da violência contra uma menina".
Por que não dizer a esse senhor que tal justificativa ofende a inteligência humana: defender a vida da concepção até a morte? Não seja descarado, senhor Grieco, as cadeias estão lotadas de bandidos cruéis e de assassinos da pior espécie que contam com a complacência piedosa da instituição à qual o senhor pertence.
Os católicos precisam ver a igreja como ela é, aferrada a sua lógica interna, seus princípios medievais, dogmas e cânones. Embora existam sacerdotes dignos de respeito e admiração, defensores dos anseios das pessoas humildes com as quais convivem, a burocracia hierárquica jamais lhes concederá voz ativa.
A esperança de que a instituição um dia adote posturas condizentes com os apelos sociais é vã; a modernização não virá. É ingenuidade esperar por ela.
Os males que a igreja causa à sociedade em nome de Deus vão muito além da excomunhão de médicos, medida arbitrária de impacto desprezível. O verdadeiro perigo está em sua vocação secular para apoderar-se da maquinária do Estado, por meio do poder intimidatório exercido sobre nossos dirigentes.
Não por acaso, no presente episódio manifestaram suas opiniões cautelosas apenas o presidente da República e o ministro da Saúde.
Os políticos não ousam afrontar a igreja. O poder dos religiosos não é consequência do conforto espiritual oferecido a seus rebanhos nem de filosofias transcendentais sobre os desígnios do céu e da terra, ele deriva da coação exercida sobre os políticos.
Quando a igreja condena a camisinha, o aborto, a pílula, as pesquisas com células-tronco ou o divórcio, não se limita a aconselhar os católicos a segui-la, instituição autoritária que é, mobiliza sua força política desproporcional para impor proibições a todos nós.
SUBJECT: A evolução humana chegou ao fim - Steve Jones FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 15/03/2009 19:29
UOL NOTÍCIAS - INTERNACIONAL 15/03/2009 -
00h01
Evolução humana "chegou ao fim", afirma biólogo
darwinista
John Cornwell
Quando "A Origem das Espécies" de Darwin foi publicado em 1859, não demorou
para que teólogos sensíveis, como o cardeal John Henry Newman, aceitassem a
evolução como parte da providência divina. Mas até hoje o mundo cristão continua
dividido entre os criacionistas que leem o Gênesis literalmente, e os que o veem
de forma não literal, como um mito ou um poema. Enquanto os criacionistas leem a
Bíblia como um texto cosmológico, outros tratam a evolução como uma teoria para
tudo.
O darwinista Steve Jones, eminente biólogo e escritor talentoso, é
professor de genética e chefe do departamento de biologia do University College,
em Londres. Conversei com ele recentemente em sua sala no Laboratório Galton,
atrás da estação Euston, para falar sobre o darwinismo.
Para celebrar o
bicentenário de Darwin, Jones publicou um novo livro, "Darwin's Island" ["A Ilha
de Darwin"], que examina as pesquisas pouco conhecidas de Darwin sobre a flora e
a fauna britânicas. Jones declarou recentemente, de forma provocativa, que a
evolução humana "chegou ao fim". E agora, nessa entrevista, volta a
afirmá-lo.
"É sério isso?", perguntei.
"Veja, no mundo
desenvolvido, os homens em média têm filhos mais cedo do que antigamente. Isso
significa que há menos chance de que o esperma sofra mutações que poderiam levar
a uma mudança evolucionária".
Não me convenci. Afinal, há apenas 50 anos,
a média de expectativa de vida era bem menor, então é claro que em média os
homens tinham filhos mais cedo. Mas acho que o que John quer dizer é que o homem
de hoje tem um período de procriação curto, que vai apenas do final dos 20 anos
até antes dos 40. No passado, entretanto, a maioria dos homens (principalmente
os mais bem sucedidos) teriam filhos ininterruptamente, desde a adolescência até
os 50 ou 60 anos. Então, apesar de ter aumentado a média de idade com a qual o
homem tem o seu primeiro filho, a média da faixa etária em que eles têm filhos é
menor.
Ele acrescenta: "a evolução também requer que populações isoladas
possam acumular adaptações, como nas ilhas Galápagos. O mundo moderno, com suas
viagens de avião, remédios e proteção contra as intempéries, faz com que seja
muito pouco provável encontrar mutações significativas prosperando num habitat
isolado".
"A força motriz da evolução humana é o homem", continua Jones.
"Os óvulos das mulheres são produzidos antes do nascimento, e na vida adulta o
número de divisões celulares que podem desencadear uma mutação bem sucedida está
em torno de 20, desde o óvulo que lhe deu origem até o óvulo que produzirá seus
filhos. Mas o esperma de um pai de 28 anos de idade passa por 300 divisões
celulares desde o esperma que lhe deu origem até o esperma que ele passa
adiante. Em um homem de 50 anos, são 2 mil divisões celulares. Assim, são os
pais mais velhos que levam a evolução humana adiante através das mutações
genéticas. Mas nos países desenvolvidos, a maioria dos homens não se reproduz
mais a partir dos trinta e poucos anos."
E quanto às mutações resultantes
de testes nucleares e Chernobyl?
"Claro, o DNA pode ser afetado por
influências do ambiente. Mas apenas 0,2% da exposição à radiação é produzida
pelo homem; a maior parte vem do radônio no solo e nas rochas".
Jones,
entretanto, concorda que ainda é possível uma espécie de microevolução - por
exemplo, na disseminação de genes resistentes ao HIV/Aids. "Eventualmente os
sobreviventes passarão seus genes resistentes para a próxima geração, criando
uma população em geral resistente. Mas isso não assinala uma mudança
significativa na espécie humana".
E quanto à ideia de que os humanos
podem se tornar mais ou menos inteligentes?
"Foi Francis Galton, um dos
primeiros geneticistas", disse Jones, "que veio com a ideia de que os seres
humanos estavam destinados a emburrecer porque as pessoas inteligentes têm menos
filhos, enquanto as burras e irresponsáveis se reproduzem com mais rapidez".
Contra Galton, Jones cita o "efeito Flynn" - o aumento do QI médio no mundo
desenvolvido durante os últimos 50 anos, que recebe esse nome por causa do
cientista político James R. Flynn.
Flynn argumentou que esse "efeito" não
demonstra um aumento genético na inteligência - mas que se deve a um desvio nos
testes de QI, que privilegiam o um tipo de raciocínio abstrato que melhorou
durante o século 20 por causa da educação e da tecnologia. Antigamente, as
pessoas tinham o mesmo poder cerebral, mas menos experiência com o raciocínio
abstrato.
Jones também não se impressiona com a possibilidade de a
engenharia genética deixar uma marca na evolução humana. Ele admite que poderão
haver algumas melhorias superficiais na capacidade humana, com drogas como a
ritalina para a concentração, ou provigil para combater a fatiga. Mas segundo
ele essas são mudanças superficiais e não-genéticas.
Jones também insiste
que os habitats isolados não continuarão suficientemente isolados para permitir
mutações. Ele chama isso de "a grande coalescência global", a forma pela qual os
seres humanos escaparam das "leis impiedosas de vida e morte" da evolução. E
continua: "diferenças herdadas na capacidade de superar resfriados, fome,
deficiência de vitaminas ou doenças não movem mais a máquina da evolução. As
pessoas morrem por causa disso, mas quando estão velhas e a evolução não as
percebe mais".
Então essas melhoras não indicam um avanço
evolucionário?
"Darwin argumentava que a evolução não tem uma tendência
inerente para melhorar ou piorar as coisas. De fato, é mais provável ter alguma
surpresa ruim virando a esquina. Um dia poderemos simplesmente falhar em nossa
luta pela sobrevivência".
Jones explica que uma das grandes divisões na
compreensão da evolução é entre as noções de propósito e não-propósito. Um
exemplo do problema, continua, é encontrado na ideia de uma asa ou um olho pela
metade - normalmente discutida pelos defensores do "desenho inteligente" [ou
criacionistas]. Segundo eles, como alguma coisa pela metade não tem nenhuma
vantagem evolutiva, ela deve de certa forma ter sua função final codificada
dentro de si antes de começar sua jornada. A resposta de Jones para essas
anomalias admite o mistério da falta de fósseis que evidenciem transições
graduais, por exemplo, de uma situação sem asas, para meia asa (sem nenhuma
vantagem evolucionária), para uma asa totalmente operacional.
Essa
aparente falha na teoria evolucionária encorajou a hipótese do "desenho
inteligente" de propensões inerentes para um desenho mais complexo. "Há muitas
pessoas que estão felizes em acreditar em parte da história da evolução", diz
Jones, "mas argumentam que Deus fornece um ímpeto de propósito por trás de
tudo".
"Eu não consigo entender a ideia de que tudo tem um 'significado'
na evolução", diz Jones. Ainda assim é difícil, senão impossível, acredito, até
mesmo para os biólogos mais reducionistas escreverem de forma acessível sobre
evolução sem usarem em certo grau o discurso do propósito antropomórfico - até
mesmo em termos que parecem neutros como "vantagens", ou "sobrevivência do mais
forte", "adaptação".
Enquanto cientista altamente literário, Jones se diz
consciente, e talvez até culpado, da justaposição entre a metáfora e a ciência.
O próprio Darwin, ele admite, era dado a metáforas imaginativas; seu companheiro
constante no Beagle foi uma cópia de "Paraíso Perdido". [obra poética do
escritor John Milton], e um dos aspectos mais excepcionais de "A Origem das
Espécies" é sua capacidade de misturar metáfora e ciência, criando um efeito
belíssimo.
Além do simples deleite com a descrição natural, o entusiasmo
de Jones com os estudos de Darwin sobre os crustáceos e outras minúcias
britânicas parte de sua especialização acadêmica, a genética.
"O DNA,
assim como os corpos que ele constrói", diz Jones, com os olhos iluminados, "é
baseado numa série de variações numa estrutura. Conforme um óvulo amadurece,
órgãos complexos - olhos, ouvidos, mãos e cérebros - são formados a partir de
elementos que só poderão ser distinguidos no embrião". Em momentos como esse,
trazendo a biologia do desenvolvimento para a vida, a conversa com Jones se
parece mais com as passagens líricas de seus livros - hinos à beleza, sutileza,
e o potencial das criações vivas em seu progresso "da fertilização ao
túmulo".
A ligação entre a seleção natural e o DNA estava esperando para
acontecer; nesse sentido Jones e seus colegas biólogos são os herdeiros diretos
de Darwin. "A seleção natural", diz Jones, "deixa suas pegadas na dupla hélice
de muitas formas. Grandes trechos de DNA homogêneo de ambos os lados dos genes
europeus para cabelo loiro e digestão de leite mostram que as variações
benéficas arrastaram junto suas vizinhas à medida que passaram pela população
durante os últimos milhares de anos".
Darwin aparentemente queria
acrescentar um capítulo sobre seres humanos em seu trabalho sobre a origem dos
animais de fazenda. Esse capítulo está sendo escrito agora com a ajuda dos
geneticistas modernos. Muitas das mudanças físicas na linha humana desde que ela
surgiu lembram as que aconteceram nos animais domésticos, admite Jones.
E
quanto à inteligência humana, que nos permite dar continuidade à visão de Darwin
no campo da genética, Jones diz: "nossos cérebros, sozinhos, não
diminuíram".
John Cornwell é diretor do Projeto de Ciência e Dimensão
Humana no Jesus College, Cambridge
SUBJECT: O tempo e o gesto criativo - Gilberto Safra FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/03/2009 00:32
O tempo e o gesto criativo
Gilberto Safra *
Na constituição do sentido de si é fundamental para a criança estabelecer
como parte de si o sentido de temporalidade. Questão que abordei em trabalho
anterior (G. Safra, A face estética do
self, Unimarco, SP, 1999), no qual descrevi os diferentes sentidos de
tempo: tempo subjetivo, tempo transicional, tempo convencionado, tempo
compartilhado. Há ainda uma outra tarefa fundamental para todo ser humano,
ao lado do estabelecimento do sentido de si como ser temporal: a inserção de si
no campo histórico. Do ponto de vista da criatividade originária do ser humano,
há, ao lado dos diferentes sentidos de tempo estabelecidos como elementos do si
mesmo, três experiências fundamentais de tempo: tempo cósmico, o tempo
histórico, o tempo existencial (ver N. Berdiaev, Slavery and Freedom, French, New York,
1944).
O primeiro decorre da experiência cíclica natural. Essa experiência pode
ser encontrada no ritmo das mamadas, na alternância entre dia e noite, no ciclo
das estações, nas deferentes transformações cíclicas encontradas na natureza. Em
sua corporeidade, o ser humano experimenta e sente-se aparentado com o tempo
cósmico característico do mundo natural. No imaginário, o tempo cósmico aparece
como círculo. Esse tipo de temporalidade foi profundamente abordado pelos gregos
em sua concepção de cosmos. É uma experiência temporal passível de quantificação
e mensuração. O tempo cósmico é o campo do aparecimento da angústia de morte no
ser humano. É aquele sentido de temporalidade que apresenta ao homem sua
finitude.
O homem não é só um ser natural, é também um ser histórico. O tempo
histórico, evidentemente está subordinado ao tempo cósmico, mas ocorre de modo
diferente deste. Enquanto o tempo cósmico acontece em movimentos cíclicos e
rítmicos, o tempo histórico estende-se em direção ao porvir e ao desvelamento do
sentido. No campo imaginário ele surge como linha que avança para a frente. O
tempo histórico traz o novo, o que ainda não surgiu. Berdiaev (1944) assinala
que nessa modalidade de temporalidade há o aparecimento de repetições; no
entanto, todo evento no tempo histórico traz algo de inédito. Para o ser humano,
ele traz a angústia da terminação. Ver-se como ser determinado historicamente
leva o homem a temer por sua liberdade e criatividade. O tempo histórico está
conectado ao passado e é constituído pela memória e pela tradição. Ele é ao
mesmo tempo conservador e revolucionário. Campo de ilusões decorrentes da
idealização do passado (conservadores) ou do futuro (progressistas).
O ser humano tende a sentir o tempo cósmico e o tempo histórico como
resistentes a sua criatividade originária. Se o homem sucumbe a essa
experiência, tende a achatar-se no Mesmo. O tempo histórico e o tempo cósmico
são vividos como avessos à singularidade humana. Um e outros são vividos como
obstáculos para que o ser humano experimente a si mesmo como um ser de
liberdade. Liberdade, aqui, é compreendida não como fenômeno relacionado à
escolha, mas com a possibilidade da pessoa poder por meio de sua criatividade
destinar-se ao futuro.
Diz-nos
Bultmann em Kerygma and Myth,
New
York, Harper Torchbooks,
1961:
[ ] a principal característica do Ser do homem é a
angústia. O homem existe em permanente estado de tensão entre o passado e o
futuro. A cada momento ele é confrontado como uma decisão: submerge a si mesmo
no mundo concreto da natureza, e assim, perde sua individualidade, ou abandona
toda a segurança e se compromete, sem reservas, com o futuro; somente dessa
forma alcança a autenticidade de seu Ser (p. 24-25, nossa
tradução).
A partir dos elementos que o singularizam, o ser humano pode destinar-se
ao futuro, colocar-se em trânsito, experiência de trânsito, experiência de
transicionalidade. O que possibilita a aparição de um estilo de ser e de um
vocacionar-se em seu caminhar pela vida em direção ao fim.
Como filho do tempo cósmico o homem estaria reduzido a um ente natural. O
que ocorreria seria não tanto o aparecimento de um ser singular, mas sim de um
indivíduo natural. Ser filho do tempo histórico levaria o homem a ser simples
fenômeno social, fruto da imanência do mundo social, falso self, tendo no lugar do rosto uma
máscara. Tanto uma possibilidade quanto outra apresentariam o ser humano como
fruto de determinações, naturais ou sociais. O homem é dessa forma um ser
passível de ser explicado. Compreender o homem como ser criativo é vê-lo não
como fruto de determinações naturais ou sociais, mas como acontecimento, como
aparição. Os elementos sociais e naturais são campos que se organizam como
estilo, a partir do nascimento e do gesto que nos apresentam cada ser humano
como inédito.
O tempo do gesto criativo é o tempo existencial. O tempo histórico-social
apresenta a experiência humana em termos de presente, passado e futuro. O tempo
existencial supera essas noções e coloca a experiência humana em um para além. É
a experiência vivida em um Agora, que não tem como referência, necessariamente,
o passado ou o futuro, mas é vivenciado como um eterno.
Diz U.
Regina, LUomo complementare. Potenza e
valore nella filosofia di Nietzsche, Brescia, 1988, p. 66. In: B.
Forte. À escuta do Outro. Filosofia e
revelação, São Paulo, Paulinas, 2003, p. 125:
No instante, o homem pode subtrair-se à tentação evasiva
e concentrar-se no significado eterno que pode conferir a cada instante. O
instante leva, portanto, a uma escolha: ou se procura no tempo pelas utopias e
pelas nostalgias, uma alternativa para a tarefa, ou então se faz dele a mesma
interpretação que a eternidade nos dirige sobre o sentido da vida... O instante
que se repete é o pórtico através do qual o sentido investe o idêntico
transfigurando-o.
No tempo existencial o gesto ocorre em um campo em que a experiência
parece eternizar-se. Experiência paradoxal em que o finito abriga o eterno. É o
tempo com Kairós. O tempo cíclico e o tempo histórico são os campos das noções
de sujeito e objeto, de causa e efeito. O tempo existencial é o campo do
paradoxo. Na obra de Winnicott, o que estou chamando de tempo existencial ocorre
como experiência no espaço
potencial.
Nota: O conceito de espaço
potencial em Winnicott refere-se à terceira área da experiência, entre o
subjetivo e a realidade compartilhada. O espaço potencial é herdeiro do
desinvestimento do objeto transicional. (Ver: D. W. Winnicott. (1951), Objetos
e fenômenos transicionais. In: Textos selecionados, da pediatria à psicanálise,
trad. De Jane Russo, 4. ed., Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1993.)
Quando uma criança brinca ou uma obra de arte é contemplada, o tempo
natural e o tempo histórico são superados.
O tempo existencial, para que possa ser possibilidade na vida de alguém,
precisa ocorrer pelo gesto criativo acontecido com ou frente ao Outro. O gesto
que não encontra o Outro joga o ser humano na experiência do tempo infinito. O
tempo existencial é experimentado como eterno e como qualidade. A experiência do
tempo infinito é vivida como quantidade insuportável, agonia
impensável.
Quando uma pessoa está jogada na experiência de tempo infinito, o anseio
mais freqüente é pelo fim. A morte é desejada, pois nesse estado ela significa
escapar do infinito terrivelmente quantificado. Na experiência vivida como
qualidade, a do eterno, o homem pode destinar a situação, ou seja, ela estará
subordinada a sua criatividade, enquanto no tempo infinito o ser humano é
atravessado pela agonia infinita e dessa forma é vivida como quantidade.
O ser humano tem necessidade de que seu gesto criativo possa ser
reconhecido, originariamente, como expressão de um ser singular por um Outro,
como ação que rompe com o estabelecido, ao mesmo tempo em que traz a esperança
da continuidade da vida e dos anseios de todos pelo futuro. A cultura é
pré-existente ao nascimento do bebê, mas, por meio de seu gesto, a criança a
re-posiciona segundo sua maneira de ser. Esse fenômeno dá a ela a possibilidade
de alcançar a singularidade e encontrar um lugar para as coisas, os diversos
artefatos culturais, que estejam relacionados a suas característica. Ela se
apropria da linguagem como experiência pessoal. Não há, por exemplo, a criação
do objeto transicional se a criança não se sente permitida a retirar a fralda ou
qualquer outra coisa de sua posição originária, para dar a ela um outro
estatuto. A fralda, antes instrumento de cuidado, passa a ser papinho, coisa
animada. Diz B. Forte em À escuta do
Outro. Filosofia e revelação, Paulinas, São Paulo, 2003:
A criatividade humana, por ser ação do mundo e para além do mundo, faz
com que o ser humano seja sempre um ser fronteiriço, em estado de precariedade
originária, em que qualquer ação seja sempre transição. O fato de essa
transcendência originária ser elemento fundamental da condição huna faz com que
todo ser humano esteja continuamente originando novos sentidos, ao mesmo tempo
em que lança o próprio sentido de si em devir.
É por meio desse re-posicionamento do pré-existente que o homem se insere
na história humana; a cada momento de seu percurso, em que a criatividade humana
acontece, o mesmo fenômeno ocorre. O ser humano em seu devir é contínua criação
de sentidos, tende para aquela que é a sua concepção sobre o sentido último da
existência. Esse sentido último é, para sua singularidade, seu sonho pessoal
sobre o fim da história.
N.
Berdiaev em TIME, Russian Philosophy, vol. III, Pre-revolutionary philosophy
and theology. Philosophers in exile. Marxists and communists,
University of Tennessee
Press, James M. Edie. Koxville, 1976,
afirma:
Eu gostaria de abordar o problema filosófico do fim da
história. Nessa perspectiva, o paradoxo do tempo consiste em que o fim da
história é pensado como ocorrendo no tempo, sendo que o fim da história é o fim
do tempo, isto é, o fim do tempo histórico. O fim da história é um evento no
tempo existencial. Concomitantemente, precisamos pensar que esse evento não
ocorre fora da história. O fim da história, que é realizado no tempo
existencial, acontece, simultaneamente, num outro mundo e nesse mundo. O fim
da história não pode ser objetificado e isso é que torna difícil de entender e
de explicar. Tudo o que é importante ocorre em tempo existencial e aparece como
um paradoxo no tempo histórico (p. 219, nossa
tradução).
Gilberto Safra, doutor em ciências pela Universidade de São Paulo e
livre-docente pelo Ipusp (Instituto de Psicologia da USP), é docente dos
cursos de graduação e de pós-graduação em psicologia clínica no Ipusp e na
PUC-SP. É Coordenador do Laboratório de Estudos da Transicionalidade e autor
de Momentos Mutativos em Psicanálise:
uma visão Winnicottiana (Casa do Psicólogo, 1996) e A Face Estética do Self teoria e
clínica (Unimarco, 1999).
# Transcrito do livro de Gilberto Safra A PO-ÉTICA NA CLÍNICA
CONTEMPORÂNEA - Capítulo III: O tempo e o gesto criativo, p. 76 a 82
SUBJECT: Há impensáveis na ciência? FROM: "jurisdica" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 00:34
Há impensáveis na ciência?
Bem, espaço curvo ou curvatura espacial é um deles, já que não conseguimos pensar nisto senão como abstração, posto que a curva ocorre no espaço e não o espaço na curva; curva é existência fragmentária espacial, ou seja, só pode ser na necessária pressuposição de espaço.
Curva pressupõe fragmentação doespaço, sim, uma vez que é forma e formas são constituídas dualmente, a saber, aquilo que elas são tem como limite (elemento espacial) e definição o que elas não são. noutras palavras, a curva existe à exclusão de tudo o que , no espaço não é a curva.
Se curva pressupõe a existência do espaço, ao se enunciar "espaço curvo" estar-se-á colocando o predicado como condição daquilo que é a condição do próprio predicado, o que resulta num enunciado circular e proposição impossível, logo, pseudo-problema, que não poderia sequer ser enunciado.
SUBJECT: Fw: [ciencialist] Fluxo do tempo / Bulcão FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/03/2009 00:38
Bulcão, muito
bom! Seu pensamento dá passos importantes ao entendimento do conceito de
tempo cronométrico. Peço seus comentários à mensagem que enviei em
Wednesday, March 04, 2009 10:44 AM para o Takata, assunto sob o título Para
onde o universo se expande (Espaço-Movimento), buscando esclarecer a
confusão entre tempo como medida do movimento e o tempo mágico-ilusório,
criado pela imaginação ao longo da história da humanidade. Faço, no corpo
dos textos abaixo, outros comentários em contraponto à idéia de fluxo do
tempo e permanente existência de passado e
futuro... ...........................................
> O que é
uma ilusão é o *fluxo*. Ou se você quiser insistir que o > passado e o
futuro são uma ilusão, bem, você tem que incluir o > presente tb: o
presente é uma ilusão tanto quanto o passado e o futuro (já que a minha noção
de presente é diferente da noção de presente de um indivíduo a bilhões de
anos-luz daqui que se desloca em relação a mim). JR - Entendo que o
presente *é* a realidade. Não é imaginação como a lembrança de um evento
passado ou uma previsão de um evento futuro que só tem existência real em
nossa mente. É apenas algo imaginado ou pensado, não algo real
fisicamente. É ilusão tentar "prender" o status presente, pois só em pensar
nisso ele já se "tornou" passado... O arranjo dinâmico-espacial que
chamamos de "presente", assim como todos os fenômenos observados (massa,
energia e campos), é permanente no espaço, como o espaço também o
é.
Manuel: Sobre essa questão, escrevi o seguinte há alguns anos para
a lista Acrópolis (deve conter muitos erros. Por isso, peço
comentários dos físicos da lista e do polivalente Takata). Aviso: No
texto abaixo, há a pressuposição a hipótese de um tempo contínuo,
não quantizado. Porém, caso o tempo seja quantizado, a conclusão não
muda se se levar em conta a teoria geral da relatividade. JR - Vale
lembrar a simplicidade direta dos ameríndios em relação ao tempo como
espaço-movimento: marcavam os períodos de tempo com sóis, luas, estações,
marés e outros eventos-movimentos espaciais
observados...
____________________
TEMPO E
ETERNIDADE
Para o senso-comum, somente o presente existe. O passado
"existiu", uma vez que foi "presente" um dia, e o futuro "existirá", dado que
um dia será "presente". Mas o certo é que "do que existiu" e "do
que existirá" se pode dizer que ambos "não existem". Esse raciocínio não é
meu: trata-se do raciocínio corrente entre os leigos "bem pensantes" [que,
partindo de premissas tidas como óbvias, chega - como veremos - a uma
conclusão absurda]. ´ [É questionável a hipótese] do presente como momento
demarcável de um "fluxo" perene: se o presente tem uma "duração", então ele
existe; caso não o tenha, então o presente não existe. JR - Aqui vamos ter
mais uma noção básica de que o que chamamos de tempo e sua "medida" é tão
somente a medida comparativa de movimentos. Uma foto "prende o presente" em
um instante que não tem duração: T = 0. Em um filme cada um dos quadros
também "prende o presente". Assim, a soma do tempo "presente" filmado seria
zero. O que muda são os movimentos ocorridos entre os quadros subsequentes.
E é a isso que chamamos de tempo: a medida comparativa entre movimentos. Na
filmagem de um sistema sem movimentos aparentes ou perceptíveis, não há como
dizer se é uma foto estática ou um filme dinâmico o que estamos
observamos!
Ora, [se] o futuro passa para o passado no limite
zero (0,00000...), significa dizer que a duração do momento presente é
zero. JR - Sim. O arranjo presente "captado" - como em uma foto - não tem
duração de tempo, pois não há movimento na foto, não há "intervalo" de tempo
ou medida de movimento. Isso mostra que o tempo não existe fisicamente, é
apenas a medida comparativa de movimentos.
Se o presente, o "agora",
durasse, vamos supor, um segundo (estou apenas exemplificando), este "um
segundo presente" pressuporia uma quantidade de tempo com começo, meio e fim,
isto é, um quantidade de tempo que compreende um passado, um "presente" e um
futuro, já que o "segundo" é divisível, como, de resto, qualquer quantidade
de tempo, por mais ínfima que seja, também o é. JR - O presente não tem
"duração".
[...]
A propósito, o físico brasileiro Marcelo Gleiser,
em seu livro "Retalhos Cósmicos" (Cia. das Letras, 1a Edição, pág.
187), escreve que "é comum dividirmos o tempo em passado, presente
e futuro: o passado é o que vem antes do presente, e o futuro é o que vem
depois. Já o presente é o agora, o instante atual. Isso tudo parece bastante
óbvio, mas não é. Para definir passado e futuro, precisamos definir o
presente. Mas, segundo nossa separação estrutural, o presente não pode ter
uma duração no tempo, pois neste caso sempre poderíamos definir um período no
seu passado e no seu futuro. Portanto, para sermos coerentes em nossas
definições, o presente não pode ter uma duração no tempo. Ou seja, o presente
não existe!" JR - ?! Como não existe a nota de 3 reais, não existe
dinheiro, nós não existimos... Como o tempo não existe fisicamente, mas tão
somente o movimento, não podemos concluir que a realidade presente não
existe, mas sim que o que chamamos de tempo cronológico não existe na
realidade.
Se o presente (o agora), portanto, não tem uma "duração", isto
é, sua duração é igual a zero, e se o tempo (segundo o senso comum,
frise- se!) é uma sucessão de "agoras", então a duração do tempo ("todo
o tempo", passado, presente e futuro) é igualmente zero. Pois "0 + 0 + 0 +
0 + 0 + 0... = 0". JR - Em um sistema sem movimento o tempo cronológico
"medido" também será zero.
Estamos diante de um paradoxo: um tempo
astronômico (13,7 bilhões de anos do big-bang para cá) cuja duração é igual a
zero. De acordo com o Dicionário Oxford de Filosofia, "um paradoxo surge
quando um conjunto de premissas aparentemente inquestionáveis
origina conclusões inaceitáveis ou contraditórias. A resolução de um
paradoxo implicar mostrar que há um erro escondido nas premissas ou que
o raciocínio é incorreto, ou que a conclusão aparentemente
inaceitável pode, afinal, ser tolerada." JR - O erro é considerar a medida
comparativa do movimento, apenas um índice, como algo que tem existência
física.
Na minha mensagem "A Espessura do Presente", eu afirmei,
ipsis litteris: "... Logo, se nem o presente tem uma duração, então
não existe nem passado, nem presente, nem futuro. Não existe tempo, eis
a conclusão insofismável! JR - Não existe passado nem futuro, só o
presente permanece, como o espaço permanece, com todas a movimentações
existentes nele. Essas movimentações é que têm "duração" ou medida
comparativa a um movimento padrão eleito.
Ou haverá uma diferença entre o
tempo e o fluxo do tempo? Entre o tempo e o que ele é para nós?" JR - Se
não houver movimento de fluido em uma tubulação não há fluxo. Se não houver
movimento não há medida de "tempo".
[...] o que é contínuo não é
divisível, de modo que, se o tempo é um continuum, a sua 'divisibilidade' é
aparente, fenomênica. [ ... ] JR - O movimento é um continuum no espaço,
mesmo quando aparenta ser instantâneo.
[ ... ] Vale dizer, o
movimento do tempo, esta coisa "mensurável" em segundos, minutos, horas,
etc., e que flui do passado para o futuro, pode muito bem ser apenas a
"sensação" do tempo, o que o tempo é para nós, criaturas vivas cuja
existência tem como condição de possibilidade uma "memória", isto é, um banco
em que jazem registrados acontecimentos passados, bem como uma faculdade de
"previsão", ou seja, uma capacidade de antever prováveis acontecimentos
futuros e proceder a escolhas, agir para que uma das possibilidades se
realize. JR - O que pensamos é uma realidade apenas "pensada", não uma
realidade "física" como imaginada.
Talvez a nossa "sensação" do tempo
(o tempo como um fluxo) não seja exatamente o que o tempo é em si mesmo, mas
apenas uma aproximação. Vai ver que o tempo é apenas, digamos assim, a quarta
coordenada de um espaço quadridimensional; que, de certo modo (um modo que a
nossa intuição não consegue apreender), "os eventos no tempo
estão dispostos todos juntos". JR - Observar que, assim como o espaço, o
movimento é volume. Entretanto, para medí-los partimos de uma medida
"linear" de comprimento ou deslocamento.
Em vez de dizer que o
passado "existiu", o presente "existe" e que o futuro "existirá", devemos
afirmar que o passado ainda "existe", o presente "existe" e o futuro já
"existe"; que o tempo é, na realidade, um "presente contínuo", um
temporama. JR - Insustentável... Não é o tempo um presente contínuo é o
espaço-movimento que o é.
[...] a contradição lógica que entrevi na
concepção do tempo segundo o senso-comum põe em xeque não a existência do
tempo, mas a idéia, ou melhor, a sensação de que o tempo flui. Não questiono
que o tempo existe; também não ponho em questão a existência de uma "seta"
do tempo (dada a sua assimetria termodinâmica) [...]. Mas, se
existe tempo, e se o tempo tem uma "seta", isso não
significa, necessariamente, que a seta "voe". JR - Digressões sobre a
ilusão da existência física do que chamamos de tempo.
"Desde
Einstein, os físicos têm geralmente rejeitado a noção de que os eventos
'acontecem', em oposição ao conceito de que meramente existem no continuum de
espaço-tempo quadridimensional" (Paul Davies) JR - Melhor dizer existem no
espaço-movimento. Os eventos são movimentos no espaço.
Einstein,
quando soube da morte do seu amigo Michelangelo Besso, enviou aos seus
familiares uma carta. Nesta carta, Einstein, com a intenção de mitigar a
imensa dor que sempre acompanha a morte de um ente querido, argumentou em
prol da eternidade da existência nos seguintes termos: "Para nós, físicos
convictos, a diferença entre passado, presente e futuro é só uma ilusão, por
mais persistente que seja...". Significa dizer que Michelangelo Besso não
"deixou de existir": apenas não existe nessa região do continuum
espácio- temporal em que nós outros permanecemos. (Exatamente um mês após
a morte do seu amigo, Einstein também veio a falecer.) JR - Essa ilusão
pode ser melhor esclarecida quando consideramos o tempo como a medida do
movimento e o presente permanente no espaço.
Outro dado interessante a
respeito do "agora" é que não existe um "agora" universal, igual para todos
os observadores, independentemente da sua posição ou velocidade. Ou seja, de
acordo com a teoria da relatividade, para cada observador existe um
"agora" específico; de modo que, se para um observador A, dois eventos (x
e y) são simultâneos, não o serão para um observador B movimentando-se em
relação a A: dependendo da direção e da velocidade do deslocamento,
para esse observador B o evento x antecederá y ou o contrário (Princípio da
Relatividade da Simultaneidade). JR - Cada observador tem uma percepção
diferente da realidade pois ela se apresenta através das informações
captadas por seus sentidos, como a visão, que dependem da transmissão no
espaço do transmissor fóton. Entretanto, se esse transmissor fosse
instantâneo o "tempo" teria uma só medida em qualquer lugar do universo,
mudaria apenas a perspectiva visualizadas de cada um dos
observadores.
Lembro, ainda, que, ainda de acordo com a Teoria da
Relatividade, o 'agora' de um alien afastado de nós 10 bilhões de
anos-luz pode corresponder, dependendo do seu movimento, a eventos
distantes do 'agora" terráqueo trezentos anos, no passado e no futuro.
Este fato corrobora a hipótese de que o 'movimento' temporal nada mais
é que o aspecto fenomênico, uma "representação" em nossa mente do tempo,
e não o próprio tempo. JR - Esse é um fenômeno que nos leva a pensar que o
presente de um ET a 10 bilhões de anos é diferente do presente terráqueo,
apenas porque percebemos seu presente através de ondas eletromagnéticas que
demoram a chegar até nós. Se fosse instantânea veríamos seu presente igual
ao nosso, mesmo a toda essa distância.
Tudo isso nos parece muito
estranho. Mas a verdade é que, nesse mundo físico em que nos encontramos, a
estranheza é a regra e a familiaridade, exceção. Tomemos, por exemplo, um
fóton. De acordo com "nossos" cálculos, um fóton percorre a distância entre o
Sol e a Terra em oito minutos. Ainda segundo "nossos" cálculos, todo
e qualquer fóton atravessa o espaço que separa o Sol da estrela
mais próxima, Alfa do Centauro, em aproximadamente 4,5 anos. Mas
isso segundo "nossos" cálculos, de acordo com o tempo que nos é
próprio. Lembre-se que, conforme Einstein, as medidas espácio-temporais
são relativas aos observadores. Pois saiba que, no "tempo próprio"
do fóton, este percorre a distância entre o Sol e a Terra, assim como
a distância entre o Sol e Alfa do Centauro, como também a distância
que separa a Via-Láctea da galáxia mais distante em exato "zero"
segundo: T = 0. Vale dizer, o fóton percorre quaisquer
distâncias, considerando-se o seu "tempo próprio", instantaneamente. T =
0. JR - O fóton, como qualquer outra coisa, está "sempre" no presente, do
mesmo modo que uma foto tirada em 1910 se mantém no presente, apesar de ter
captado um arranjo de presente que já não existe, não permaneceu imutável ou
"preso" no espaço.
Sobre a relação entre o tempo relativístico e o
fluxo do tempo, o físico matemático Roger Penrose escreveu o seguinte.
"...A consciência é, afinal de contas, o único fenômeno que
conhecemos, para o qual o tempo precisa fluir! A maneira pela qual o tempo
é tratado na física moderna não é essencialmente diferente da maneira pela
qual o espaço é tratado; [ ... ] JR - Melhor diria: na física moderna o tempo
é entendido como a medida dos movimentos no espaço. Desse modo, estamos
sempre medindo o tempo em relação ao espaço. Não há diferença entre a medida
do tempo cronológico e a medida do movimento no espaço.
[ ... ] E O
'TEMPO' DAS DESCRIÇÕES FÍSICAS NÃO FLUEM REALMENTE; temos apenas um
espaço-tempo fixo, de aparência estática, no qual os eventos do nosso
universo estão inseridos! Não obstante, de acordo com as nossas percepções, o
tempo realmente flui. Minha suposição é que há nisso também alguma coisa
ilusória e que o tempo de nossas percepções não flui `realmente'; de maneira
linear e avançando para a frente conforme achamos (qualquer que seja
o significado disso!). A ordenação temporal que `parecemos'; perceber
é, creio, alguma coisa que impomos às nossas percepções, a fim de
ver sentido nelas, em relação ao progresso temporal para a frente de
uma realidade física exterior." (A Mente Nova do Rei; Roger
Penrose; Editora Campus; 4a. reimpressão; pág. 491.) JR - Na realidade
guardamos as posições dos arranjos em nossas mentes de modo que possamos
detectar uma sequência lógica que nos orientem nossa vida, nossas decisões,
nosso raciocínio lógico quanto a percepção do que seja real...
E o
que pensa o poeta T. S. Eliot a respeito?
"E o fim e o princípio
estiveram sempre ali Antes do princípio e após o fim E tudo é sempre
agora." (T. S. Eliot) JR - O agora ou o presente é permanente no
espaço-movimento.
Somos mortais, porém eternos. Tenho 45 anos
`agora', mas o evento que foi a minha festa de 40 anos continua acontecendo e
continuará para sempre. E todos os eventos da minha vida futura já estão
a acontecer: apenas não posso sabê-los, antecipá-los em minha imaginação;
pois, do contrário, eu os poderia modificar. Significa dizer que meu futuro
já está determinado, "inclusive pela minha livre vontade". JR - Esse é o
entendimento do poeta-seresteiro Manuel Bulcão, não do lúcido pensador
autodidata Manuel Bulcão.
Abraços, Manuel
Bulcão
Abraços José Renato ET. Parabéns pelo reconhecimento do seu
trabalho com a indicação de seus livros para os futuros mestres e doutores
em sociologia da Universidade Federal do Ceará. Vc consegue trazer idéias
inovadores em seus comentários, artigos e livros. É um corajoso pioneiro
desbravador na mesmice importada, imposta ou aceitas sem críticas e
reflexões.
SUBJECT: Re: Fw: Experiência didática para CEGOS FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 08:05
Eu pegaria um velcro e linha grossa de lã.
Também é possível usar um fio grosso de cobre encapado para modelar os gráficos - prendendo-os na extremidade com fita adesiva.
[]s,
Roberto Takata
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> A idéia dos pregos dele está mal projetada (acho). Eu colocaria
> dentro da bobina uma parte metálica fixa e a outra móvel (com uma
> extremidade virada para cima) para empurrar os pinos para cima
> (algo como um amperômetro de ferro móvel). Na verdade faria uma
> espécie de ´matriz´ de pequenas bobinas, dentro de cada uma saindo > uma pequena saliência de 1 ou 2 mm ao ser energizada.
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> From: Niltom Vieira Junior
> Subject: Experiência didática para CEGOS
>
> Tenho tentado elaborar uma ferramenta capaz de auxiliar o aprendizado destes alunos na visualização de gráficos pelo tato. Lançamos mão de duas propostas oferecidas por especialistas:
> 1 - Desenhar o comportamento das funções matemáticas em alto-relevo com cola. Porém, o tempo exigido para enrijecer compromete o andamento eficiente do estudo.
> 2 - A utilização de plataformas perfuradas onde se encaixem pinos, que entrelaçados por elásticos, representem os gráficos. No entanto, se torna impraticável para representações mais complexas onde precisaríamos de muitos pontos.
SUBJECT: Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 08:22
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Mas levando-se em conta as mutações, sua ocorrência em indivíduos
> (primeiro ela ocorre em um indivíduo esficífico, e não em um
> grupo...correto ??), probabilidade de sobrevivência, se a mutação é
> dominante ou recessiva, etc...etc...a matemática da evolução
> fecha ?? Existe algum tipo de modelagem (sistêmica) para se "ver" a
> evolução em ação ?
Sim. Esse é o campo da genética de populações, da genética quantitativa e da biologia evolutiva. Há vários modelos matemáticos que descrevem um grande número de situações: se a população é panmítica, se ela é subestruturada, se a taxa de mutação é constante, taxa de mutação reversa, se o regime de seleção é balanceador, direcional, disruptivo, dependente de frequência, se a herança é ligada ou restrita ao sexo, é autossômica, etc, etc.
Como livro-texto recomendo: Evolutionary Analysis de Feeman e Heron. Evolution de Ridley e o Evolution de Futuyma também são bons. Dos dois últimos há versões em português, os quais não recomendo com tanto entusiasmo.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 08:27
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Neste cenário, além do meio ser um eliminador de "erros" de
> mutações aleatórias "incorretas" que podem continuar acontecendo,
> também atuaria como indutor de mutações, estas direcionadas (pelo
> meio...nada de Deus aqui), em organismos, facilitando o processo
> evolutivo e a adaptação da vida ao meio..
O grande porém disso é a grande falta de indícios de que isso ocorra.
Há algumas sugestões como a de Foster e Cairns de que haveria mutação dirigida - mas isso pode ser facilmente explicado pelo aumento geral da taxa de mutação, mantendo-se a mesma fração de mutações vantajosas.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 08:30
Olá Alberto,
Mas não ocorreria o contrário ?!?!? Ou seja, com o tempo, a aceleração não diminuiria mantida uma dada potência??...Nesse caso, mesmo com janelas fechadas, etc...o piloto não conseguiria identificar esta "perda" de aceleração, apesar de estar com uma potência fixa..e chegaria a conclusão que sua massa está aumentando ??
Abs
Felipe
--- Em dom, 15/3/09, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Domingo, 15 de Março de 2009, 15:25
----- Original Message ----- From: "luiz silva" Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo acelerada. > Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais energia > aos motores, para continuar alterando a velocidade. > Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está maior > do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou > conseguindo fechar o raciocinio ::))
Creio que no interior da nave nada de estranho será detectado e, as janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e sob esse aspecto, ele não estará testando o princípio da equivalência) . Para nós que não estamos na nave,
tudo acontecerá, no caso limite, como se o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a velocidade da luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu relógio continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do princípio da equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a sensação do piloto será a de que é o universo que está com um comportamento estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o princípio da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e não de algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria do mesmo tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave caindo num buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A
situação que você descreveu simula, no caso limite, a "singularidade gravitacional" (que ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de buracos negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o raciocínio".
Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez fosse interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no assunto.
[ ]´s Alberto http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: "jeffersonpascon" <jeff@jeff.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 08:57
Oi Felipe!
>
> Ola Jeff,
>
> Com relação às mutações, elas são totalmente aleatórias, ou existe uma influência (feedback sistêmico) do meio, que ativa/desativa, através de algum mecanismo, determinados genes. Ou seja, uma Evolução "Lamarkiana" ::))
>
> Abs
> Felipe
As mutações tem causas, claro (erro de cópia, agentes químicos do ambiente, radiação, vírus, etc), mas estas não tem nenhum objetivo, simplemente acontecem. A influência do ambiente é só a seleção natural, mais nada. Tente imaginar este processo ocorrendo o tempo todo durante bilhões de anos.
[]´,s
Jeff.
> --- Em sex, 13/3/09, jeffersonpascon <jeff@...> escreveu:
>
> De: jeffersonpascon <jeff@...>
> Assunto: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente)
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Sexta-feira, 13 de Março de 2009, 23:11
>
>
>
>
>
>
> Oi Felipe,
>
> >
> >Não entendo muito de evolução, mas a sua existência não teria
> >que ser justificada por criar algum tipo de vantagem ?
> >
>
> Se você pensar que uma mutação ocorre com algum objetivo, para resolver algum problema, você vai concluir que algo (como um deus) a induziu conscientemente, pensando: "Seria vantajoso para este animal ter um olho neste ambiente, então vou dar uma olho pra ele!" Este é o pensamento típico dos criacionistas, que não conseguem entender o processo de evolução por seleção natural sem uma inteligência no meio. Costumam dizer que a evolução por seleção natural diz que "tem que se adaptar PARA sobreviver!" .
>
> Mas se você pensar o contrário, que uma mutação primeiro ocorre (aleatoriamente, sem objetivo) e que depois é selecionada pelo ambiente, você mata esta inteligência. Por exemplo: Uma mutação aleatória fez aparecer células sensíveis a luz neste animal (um olho primitivo), que o deram vantagens (para fugir de predadores e/ou para encontrar alimentos, por exemplo) em seu ambiente, fazendo este se dar bem no pedaço e acabar deixando mais descendentes do que os outros que não tem estas células. Veja que não precisa de nenhuma inteligência neste processo. Os criacionistas tem dificuldade também em imaginar este processo ocorrendo durante bilhões de anos, acumulando mutações e assim gerando animais complexos. Costumam dizer: "Ah, mas como pode aparecer um olho de uma hora para outra?".
>
> Neste mesmo processo, mutações que atrapalham a vida de uma espécie de alguma forma (simplesmente consumindo energia a toa, por exemplo) tendem a desaparecer, pois os indivíduos que portam esta mutação acabam deixando menos descendentes.
>
> Portanto, se uma mutação não fede nem cheira (não sofre nenhuma pressão seletiva do ambiente, como, talvez, algumas "gambiarras" do nosso corpo), pode ficar indefinidamente na espécie... Sacou?
>
> >
> >Abs
> >Felipe
> >
>
> []´s,
> Jeff.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com
>
SUBJECT: Re: Há impensáveis na ciência? FROM: Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 09:01
Oi. Espero que não fique bravo comigo se eu desmontar completamente seu argumento, pois é o que eu vou tentar fazer... :))
> Bem, espaço curvo ou curvatura espacial é um deles, já que
> não conseguimos pensar nisto senão como abstração, posto que a
> curva ocorre no espaço e não o espaço na curva
Aqui há um detalhe. Intuitivamente, parece que, para pensarmos num espaço tridimensional curvo, teríamos necessariamente que postular a existência de um espaço quadridimensional dentro do qual essa curvatura pudesse ocorrer (ou seja, a curva ocorre "no" espaço). Isso é o que a intuição diz. Mas não é o que a matemática diz. Podemos descrever a curvatura de algo - uma reta, um plano, um espaço, um hiperespaço - sem referirmo-nos a um espaço de dimensão maior. Isso é feito com geometria diferencial. Basicamente, a idéia é aproveitar o fato de que relações geométricas em espaços curvos são diferentes das do espaço plano. Por exemplo, a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180 graus num espaço plano e mais que isso num espaço de curvatura positiva (pense num triângulo na superfície terrestre formado assim: saia do pólo norte, vá para o sul até o Equador, diga pelo Equador para o leste até a latitude de 90 graus e vá pelo norte novamente para o pólo norte - será formado um triângulo de três ângulos internos de 90 graus, que formam 270 graus). A geometria diferencial usa o teorema de Pitágoras em triângulos diferenciais e consegue, assim, estabelecer uma equação para um plano curvo utilizando-se de apenas duas coordenadas (as coordenadas do plano), enquanto a geometria analítica comum tem que invocar três coordenadas. Para um espaço curvo, a geometria diferencial o faz só com três, e assim por diante. Ou seja, podemos descrever matematicamente um espaço tridimensional curvo sem nos referir a qualquer elemento fora dele.
Se podemos descrever matematicamente um plano curvo sem precisar nos referir a qualquer elemento fora dele, então não é necessário, pelo menos do ponto de vista lógico, que "a curva ocorre no espaço", no sentido de "dentro do espaço". Pelo contrário, a curva ocorre "no" espaço no mesmo sentido que a curva da asa de uma xícara ocorre "na" asa da xícara.
> Curva pressupõe fragmentação do espaço, sim, uma vez que é
> forma e formas são constituídas dualmente, a saber, aquilo que
> elas são tem como limite (elemento espacial) e definição o que
> elas não são. noutras palavras, a curva existe à exclusão de
> tudo o que , no espaço não é a curva.
Lembremos que "curva" em física e em matemática inclui como caso-limite o não-curvo (plano, reta etc.). Questão de terminologia. Assim, nesse caso a palavra "curva" está mais ligada à possibilidade de curvar-se que à curvatura em si. Por exemplo, o espaço euclidiano não admite a possibilidade de curvatura; a sua não-curvatura é necessária e originária do seu próprio conceito. Já o einsteniano, admite a curvatura; mesmo que, de repente, se descobrisse que ele fosse "plano" (não-curvo), isso seria apenas uma contingência, não uma necessidade embutida no seu conceito.
> Se curva pressupõe a existência do espaço, ao se enunciar
> "espaço curvo" estar-se-á colocando o predicado como condição
> daquilo que é a condição do próprio predicado, o que resulta
> num enunciado circular e proposição impossível, logo,
> pseudo-problema, que não poderia sequer ser enunciado.
Não entendi esse trecho... Por "predicado", você se refere ao termo "curvo", imagino. O que não entendi foi o que você quer dizer com "condição". Pois:
- na primeira parte da frase, "colocando o predicado como condição daquilo que...", parece que "condição" refere-se a uma qualidade ("curvo" é uma qualidade do "espaço", em "espaço curvo")
- e, na segunda, "daquilo que é a condição do próprio predicado", parece que "condição" refere-se a um "pressuposto necessário para a existência de", pois é o que acontece com o "espaço" na expressão "espaço curvo" (não pode haver curvatura sem haver algo para estar curvo).
Também, não entendi o que quer dizer com "pseudo-problema", uma vez que a expressão "espaço curvo", por si só, não enuncia nenhum problema.
Lembremos que, em "espaço curvo", há duas coisas: o espaço e sua curvatura. Da mesma forma que em "linha curva". A diferença é que esta tem uma dimensão e o "espaço curvo" relativístico, três - ou, caso se esteja usando o termo "espaço" num "abuso" de linguagem para "espaço-tempo", quatro. Se "espaço curvo" fosse uma expressão impossível, então "linha curva" também o seria.
Em tempo: esse raciocínio me deu uma luz sobre o problema de um eventual "início do tempo". Em relatividade, pode haver um "início do tempo", pelo menos como possibilidade, dependendo do formato do espaço-tempo - e, de fato, na teoria do Big-Bang apenas relativística (sem quântica), o tempo teve um início claro há 3 vírgula tantos bilhões de anos. Mas há problemas com a expressão "início do tempo". É muito comum pensarmos que a palavra "início" pressupõe um momento dentro do tempo e, portanto, um tempo antes e um depois, de modo que "início do tempo" não teria sentido. Mas fico pensando se não estou caindo na mesma falácia que apontei no e-mail do amigo (se é que se trata mesmo de uma falácia no caso dele). É só trocar "espaço" por "tempo" - ambos são "curvos" em relatividade. Mas, nesse caso do tempo, é muito (enormemente) mais difícil para mim destrinchar os conceitos envolvidos e separá-los de pré-concepções da intuição.
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jurisdica" <jurisdica@...> escreveu
>
>
> Há impensáveis na ciência?
>
> Bem, espaço curvo ou curvatura espacial é um deles, já que
> não conseguimos pensar nisto senão como abstração, posto que a
> curva ocorre no espaço e não o espaço na curva; curva é
> existência fragmentária espacial, ou seja, só pode ser na
> necessária pressuposição de espaço.
>
> Curva pressupõe fragmentação do espaço, sim, uma vez que é
> forma e formas são constituídas dualmente, a saber, aquilo que
> elas são tem como limite (elemento espacial) e definição o que
> elas não são. noutras palavras, a curva existe à exclusão de
> tudo o que , no espaço não é a curva.
>
> Se curva pressupõe a existência do espaço, ao se enunciar
> "espaço curvo" estar-se-á colocando o predicado como condição
> daquilo que é a condição do próprio predicado, o que resulta
> num enunciado circular e proposição impossível, logo,
> pseudo-problema, que não poderia sequer ser enunciado.
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/03/2009 09:02
A ´massa´ que está aumentando não é a "massa com
significado de quantidade de matéria" é a massa inercial, massa como
reservatório de energia. Em linha reta o piloto da nave espacial jamais
poderá constatar a variação desta ´nova´ massa mas, se tentar fazer uma curva
fechada perceberá o ´peso´ desta frustrada tentativa.
É algo análogo (sempre com cuidado às analogias) a vc
encher os pneus de seu carro com água em lugar de ar; tudo bem numa reta, vc
nada perceberá; mas jamais conseguirá fazer curvas a 100 km/h. Seu carro
relutará à esta variação (eixo giroscópico) e continuará em linha reta (a
barra de direção vai torcer como ´fusili´ cosido!). Tratores enchem os pneus com
água ... mas não fazem curvas nem a 40 km/h!
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de
Equivalência
Olá Alberto,
Mas não ocorreria o contrário ?!?!? Ou seja, com o tempo, a
aceleração não diminuiria mantida uma dada potência??...Nesse caso,
mesmo com janelas fechadas, etc...o piloto não conseguiria identificar
esta "perda" de aceleração, apesar de estar com uma potência fixa..e
chegaria a conclusão que sua massa está aumentando ??
Abs
Felipe
--- Em dom, 15/3/09, Alberto Mesquita Filho
<albmesq@uol.com.br> escreveu:
De: Alberto
Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> Assunto: Re:
[ciencialist] Princípio de Equivalência Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Domingo, 15 de Março
de 2009, 15:25
----- Original Message ----- From: "luiz silva" Sent:
Saturday, March 14, 2009 2:58 PM Subject: Re: [ciencialist]
Princípio de Equivalência
> Substitua ,então, o elevador por
uma nave espacial sendo acelerada. > Conforme sua velocidade
aumenta, a sua aceleração fica mais > complicada, pois o
"piloto" deveria, cada vez mais, dar mais energia > aos motores,
para continuar alterando a velocidade. > Neste caso, o próprio
piloto não saberia que sua "massa" está maior > do que antes de
iniciar o movimento acelerado ???não estou > conseguindo fechar
o raciocinio ::))
Creio que no interior da nave nada de
estranho será detectado e, as janelas estando fechadas, o piloto
continuará utilizando a mesma potência e crente que está acelerando
a nave (obviamente, e sob esse aspecto, ele não estará testando o
princípio da equivalência) . Para nós que não estamos na nave, tudo
acontecerá, no caso limite, como se o tempo do piloto parasse assim
que a nave atingisse a velocidade da luz. Para o piloto nada disso
estaria acontecendo e o seu relógio continuaria a funcionar no
mesmo ritmo (e isso decorre do princípio da equivalência) . Se as
janelas da nave estiverem abertas, a sensação do piloto será a de
que é o universo que está com um comportamento estranho e mantém
(neste caso limite e em relação à nave) uma velocidade constante e
igual a c, apesar da nave continuar sendo acelerada [esta sensação
estranha não serve para falsear o princípio da equivalência pois
decorre de uma observação do exterior e não de algo que esteja
ocorrendo no interior da nave].
Com relação ao princípio da
equivalência, este limite seria do mesmo tipo daquele (ou
equivalente àquele) descrito para uma nave caindo num buraco negro
(aceleração num campo gravitacional) . A situação que
você descreveu simula, no caso limite, a "singularidade
gravitacional" (que ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos
estudiosos de buracos negros, e daí o fato de você "não estar
conseguindo fechar o raciocínio".
Bem, é assim que eu vejo
essa ficção relativística e talvez fosse interessante ouvirmos
comentários daqueles que acreditam no assunto.
[
]´s Alberto http://ecientificoc ultural.com/
indice.htm Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é
uma carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se
repetirá.
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www.avg.com Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.13/2001 - Release
Date: 03/14/09 06:54:00
SUBJECT: Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: "jeffersonpascon" <jeff@jeff.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 09:02
Oi Renato,
>
> Olá, Jefferson, vc precisa se atualizar!
>
>
> Muito semelhante ao que hoje utilizamos didaticamente para ensinar as
> diversas eras cosmológicas, geológicas ou períodos definidos pela
> paleontologia, na qual o "sétimo dia" indicado no Gêneses I parece englobar
> os períodos Terciário e Quaternário, conforme nomenclatura científica
> adotada há três séculos.
>
É, as religiões também "se adaptam para sobreviverem"... :-)
> []s
>
> José Renato
>
[]´,s
Jeff.
SUBJECT: Re: Princípio de Equivalência FROM: Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 09:33
Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só complementando, com relação à energia dada aos motores: lembremos que estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos que se relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma maneira de fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e constatar que todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a causa da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria aceleração.
E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa situação em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a aceleração. Só que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele estava acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a mais à situação que já existia e que ele queria determinar.
A gente pode também pensar: para o cara saber que está acelerado sem precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele fazer um pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os motores todo o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não sentia força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser devida à aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor é projetado para jogar combustível queimado para fora, para o espaço (o foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da mesma forma que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto muito pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para fora da janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido contrário.
Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o Alberto se referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando construir uma teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras pessoas tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta que as previsões da relatividade especial e geral são fartamente confirmadas por experimentos e observações - particularmente da especial. Muito mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha ouvido falar.
Abraços,
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "luiz silva"
> Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
>
> > Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo acelerada.
> > Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
> > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais energia
> > aos motores, para continuar alterando a velocidade.
> > Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está maior
> > do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
> > conseguindo fechar o raciocinio ::))
>
> Creio que no interior da nave nada de estranho será detectado e, as
> janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma
> potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e sob esse
> aspecto, ele não estará testando o princípio da equivalência). Para
> nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite, como se
> o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a velocidade da
> luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu relógio
> continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do princípio da
> equivalência). Se as janelas da nave estiverem abertas, a sensação do
> piloto será a de que é o universo que está com um comportamento
> estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
> velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo
> acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o princípio
> da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e não de
> algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
>
> Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria do mesmo
> tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave caindo num
> buraco negro (aceleração num campo gravitacional). A situação que você
> descreveu simula, no caso limite, a "singularidade gravitacional" (que
> ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de buracos
> negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o
> raciocínio".
>
> Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez fosse
> interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no assunto.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 09:35
Ola Takata,
Mas esta explicação (aumento da taxa de mutação - aliás, o que causaria este aumento subito ??) ainda não explica ::)) estes casos de rápida adaptação.
Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do Amauri, parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto não é uma evidência do feedback do meio sobre o organismo, direcionando uma determinada mutação??
De outra forma, que é mais fácil :
1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre simultâneamente um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo resultado (e isso é importante) - perda de uma determinada característica não mais necessária, devido a ausência de um predador ?
2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é claro) induziu e direcionou o processo de mutação ?
Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com relação a este tema ?
Abs
Felipe
--- Em seg, 16/3/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 8:27
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva > Neste cenário, além do meio ser um eliminador de "erros" de > mutações aleatórias "incorretas" que podem continuar acontecendo, > também atuaria como indutor de mutações, estas direcionadas (pelo > meio...nada de Deus aqui), em organismos, facilitando o processo > evolutivo e a adaptação da vida ao meio..
O grande porém disso é a grande falta de indícios de que isso ocorra.
Há algumas sugestões como a de Foster e Cairns de que haveria mutação dirigida - mas isso pode ser facilmente explicado pelo aumento geral da taxa de mutação, mantendo-se a mesma fração de mutações vantajosas.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 09:39
Olá Takata,
Mas estes modelos partem de populações já estabelecidas, correto ? A pergunta que fiz leva em consideração o início da vida na terra..uma outra condição inicial...e, em dinâmica de sistemas, uma pequena variação na condição inicial pode levar a grandes variações "finais". (mas aí, tb, to querendo demais....reconheço ::))
Abs
Felipe --- Em seg, 16/3/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 8:22
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva > Mas levando-se em conta as mutações, sua ocorrência em indivíduos > (primeiro ela ocorre em um indivíduo esficífico, e não em um > grupo...correto ??), probabilidade de sobrevivência, se a mutação é > dominante ou recessiva, etc...etc... a matemática da evolução > fecha ?? Existe algum tipo de modelagem (sistêmica) para se "ver" a > evolução em ação ?
Sim. Esse é o campo da genética de populações, da genética quantitativa e da biologia evolutiva. Há vários modelos matemáticos que descrevem um grande número de situações: se a população é panmítica, se ela é subestruturada, se a taxa de mutação é constante, taxa de mutação reversa, se o regime de seleção é balanceador, direcional, disruptivo, dependente de frequência, se a
herança é ligada ou restrita ao sexo, é autossômica, etc, etc.
Como livro-texto recomendo: Evolutionary Analysis de Feeman e Heron. Evolution de Ridley e o Evolution de Futuyma também são bons. Dos dois últimos há versões em português, os quais não recomendo com tanto entusiasmo.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 09:41
Olá Jeff,
acho que no outro email eu descrevi melhor a minha questão (troquei o assunto para Dinâmica de Sistemas e Evolução)
Abs
Felipe
--- Em seg, 16/3/09, jeffersonpascon <jeff@jeff.com.br> escreveu:
De: jeffersonpascon <jeff@jeff.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 8:57
Oi Felipe!
> > Ola Jeff, > > Com relação às mutações, elas são totalmente aleatórias, ou existe uma influência (feedback sistêmico) do meio, que ativa/desativa, através de algum mecanismo, determinados genes. Ou seja, uma Evolução "Lamarkiana" ::)) > > Abs > Felipe
As mutações tem causas, claro (erro de cópia, agentes químicos do ambiente, radiação, vírus, etc), mas estas não tem nenhum objetivo, simplemente acontecem. A influência do ambiente é só a seleção natural, mais nada. Tente imaginar este processo ocorrendo o tempo todo durante bilhões de anos.
[]´,s Jeff.
> --- Em sex, 13/3/09, jeffersonpascon <jeff@...> escreveu: > > De: jeffersonpascon <jeff@...> > Assunto: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Data: Sexta-feira, 13 de Março de 2009, 23:11 > > > > > > > Oi Felipe, > > > > >Não entendo muito de evolução, mas a sua existência não teria > >que ser justificada por criar algum tipo de vantagem ? > > > > Se você pensar que uma mutação ocorre com algum objetivo, para resolver algum problema, você vai concluir que algo (como um deus) a induziu conscientemente, pensando: "Seria vantajoso para este animal ter um olho neste ambiente, então vou dar uma olho pra ele!" Este é o pensamento típico dos criacionistas, que não conseguem entender o processo de evolução por seleção natural sem uma inteligência no meio. Costumam dizer que a evolução por seleção natural diz que "tem que se adaptar PARA sobreviver!"
. > > Mas se você pensar o contrário, que uma mutação primeiro ocorre (aleatoriamente, sem objetivo) e que depois é selecionada pelo ambiente, você mata esta inteligência. Por exemplo: Uma mutação aleatória fez aparecer células sensíveis a luz neste animal (um olho primitivo), que o deram vantagens (para fugir de predadores e/ou para encontrar alimentos, por exemplo) em seu ambiente, fazendo este se dar bem no pedaço e acabar deixando mais descendentes do que os outros que não tem estas células. Veja que não precisa de nenhuma inteligência neste processo. Os criacionistas tem dificuldade também em imaginar este processo ocorrendo durante bilhões de anos, acumulando mutações e assim gerando animais complexos. Costumam dizer: "Ah, mas como pode aparecer um olho de uma hora para outra?". > > Neste mesmo processo, mutações que atrapalham a vida de uma espécie de alguma forma (simplesmente consumindo energia
a toa, por exemplo) tendem a desaparecer, pois os indivíduos que portam esta mutação acabam deixando menos descendentes. > > Portanto, se uma mutação não fede nem cheira (não sofre nenhuma pressão seletiva do ambiente, como, talvez, algumas "gambiarras" do nosso corpo), pode ficar indefinidamente na espécie... Sacou? > > > > >Abs > >Felipe > > > > []´s, > Jeff. > > > > > > > > > > > > > > > > > > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados > http://br.maisbusca dos.yahoo. com >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 09:47
Ola Leo,
Mas é isso que estou perguntando......Ele não detectaria??Mas ele não sentiria a diminuição de aceleração, mesmo aumentando a pot^ncia dos motores ?? Ou leitura de equipamentos não vale nesta experiência ?
Não consegui achar o texto que vc falou ter postado aqui na lista em uma discussão sobre o princípio da equivalência.....Vc pode reenviar ?
Abs
Felipe
--- Em seg, 16/3/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 9:02
A ´massa´ que está aumentando não é a "massa com significado de quantidade de matéria" é a massa inercial, massa como reservatório de energia. Em linha reta o piloto da nave espacial jamais poderá constatar a variação desta ´nova´ massa mas, se tentar fazer uma curva fechada perceberá o ´peso´ desta frustrada tentativa.
É algo análogo (sempre com cuidado às analogias) a vc encher os pneus de seu carro com água em lugar de ar; tudo bem numa reta, vc nada perceberá; mas jamais conseguirá fazer curvas a 100 km/h. Seu carro relutará à esta variação (eixo giroscópico) e continuará em linha reta (a barra de direção vai torcer como ´fusili´ cosido!). Tratores enchem os pneus com água ... mas não fazem curvas nem a 40 km/h!
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Olá Alberto,
Mas não ocorreria o contrário ?!?!? Ou seja, com o tempo, a aceleração não diminuiria mantida uma dada potência??... Nesse caso, mesmo com janelas fechadas, etc...o piloto não conseguiria identificar esta "perda" de aceleração, apesar de estar com uma potência fixa..e chegaria a conclusão que sua massa está aumentando ??
Abs
Felipe
--- Em dom, 15/3/09, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol. com.br> escreveu:
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol. com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br Data: Domingo, 15 de Março de 2009, 15:25
----- Original Message ----- From: "luiz silva" Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo acelerada. > Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais energia > aos motores, para continuar alterando a velocidade. > Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está maior > do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou > conseguindo fechar o raciocinio ::))
Creio que no interior da nave nada de estranho será detectado e, as janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e sob esse aspecto, ele não estará testando o princípio da equivalência) . Para nós que não estamos na nave,
tudo acontecerá, no caso limite, como se o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a velocidade da luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu relógio continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do princípio da equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a sensação do piloto será a de que é o universo que está com um comportamento estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o princípio da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e não de algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria do mesmo tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave caindo num buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A
situação que você descreveu simula, no caso limite, a "singularidade gravitacional" (que ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de buracos negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o raciocínio".
Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez fosse interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no assunto.
[ ]´s Alberto http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
No virus found in this incoming message. Checked by AVG - www.avg.com Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.13/2001 - Release Date: 03/14/09 06:54:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 09:51
Olá Roberto,
Ok..mas a minha pergunta foi mais por causa da consequencia do principio, em que a massa inercial = massa gravitacional....O que tentei aqui, foi "mostrar" que a massa inercial vai variar e que o piloto tem como saber isso, sem interagir com o ambiente externo .
Abs
Felipe
--- Em seg, 16/3/09, Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@gmail.com> escreveu:
De: Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@gmail.com> Assunto: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 9:33
Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só complementando, com relação à energia dada aos motores: lembremos que estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos que se relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma maneira de fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e constatar que todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a causa da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria aceleração.
E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa situação em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a aceleração. Só que isso não diz nada sobre se antes de
dar mais energia ele estava acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a mais à situação que já existia e que ele queria determinar.
A gente pode também pensar: para o cara saber que está acelerado sem precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele fazer um pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os motores todo o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não sentia força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser devida à aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor é projetado para jogar combustível queimado para fora, para o espaço (o foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da mesma forma que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto muito pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para fora da janela e constatar que sofre uma
aceleração em sentido contrário.
Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o Alberto se referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando construir uma teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras pessoas tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta que as previsões da relatividade especial e geral são fartamente confirmadas por experimentos e observações - particularmente da especial. Muito mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha ouvido falar.
Abraços, Belisário
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@... > escreveu > > ----- Original Message ----- > From: "luiz silva" > Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM > Subject: Re:
[ciencialist] Princípio de Equivalência > > > Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo acelerada. > > Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais > > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais energia > > aos motores, para continuar alterando a velocidade. > > Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está maior > > do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou > > conseguindo fechar o raciocinio ::)) > > Creio que no interior da nave nada de estranho será detectado e, as > janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma > potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e sob esse > aspecto, ele não estará testando o princípio da equivalência) . Para > nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite, como
se > o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a velocidade da > luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu relógio > continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do princípio da > equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a sensação do > piloto será a de que é o universo que está com um comportamento > estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma > velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo > acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o princípio > da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e não de > algo que esteja ocorrendo no interior da nave]. > > Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria do mesmo > tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave caindo num > buraco negro (aceleração
num campo gravitacional) . A situação que você > descreveu simula, no caso limite, a "singularidade gravitacional" (que > ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de buracos > negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o > raciocínio". > > Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez fosse > interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no assunto. > > [ ]´s > Alberto > http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá. >
SUBJECT: Re: Fw: [ciencialist] Fluxo do tempo / Bulcão FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 09:54
Caro Renato,
No momento estou doente, capaz apenas de elaborar mensagens curtas. Oportunamente, comentarei o seu texto.
Abraço,
Manuel Bulcão
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...> escreveu
>
> Bulcão, muito bom!
> Seu pensamento dá passos importantes ao entendimento do conceito de tempo
> cronométrico. Peço seus comentários à mensagem que enviei em Wednesday,
> March 04, 2009 10:44 AM para o Takata, assunto sob o título Para onde o
> universo se expande (Espaço-Movimento), buscando esclarecer a confusão entre
> tempo como medida do movimento e o tempo mágico-ilusório, criado pela
> imaginação ao longo da história da humanidade.
> Faço, no corpo dos textos abaixo, outros comentários em contraponto à idéia
> de fluxo do tempo e permanente existência de passado e futuro...
> ...........................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, March 01, 2009 2:59 AM
> Subject: [Spam] [ciencialist] Fluxo do tempo (corrigido)
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> <roberto.takata@> escreveu
>
> > O que é uma ilusão é o *fluxo*. Ou se você quiser insistir que o
> > passado e o futuro são uma ilusão, bem, você tem que incluir o
> > presente tb: o presente é uma ilusão tanto quanto o passado e o
> futuro (já que a minha noção de presente é diferente da noção de
> presente de um indivíduo a bilhões de anos-luz daqui que se desloca
> em relação a mim).
> JR - Entendo que o presente *é* a realidade. Não é imaginação como a
> lembrança de um evento passado ou uma previsão de um evento futuro que só
> tem existência real em nossa mente. É apenas algo imaginado ou pensado, não
> algo real fisicamente.
> É ilusão tentar "prender" o status presente, pois só em pensar nisso ele já
> se "tornou" passado...
> O arranjo dinâmico-espacial que chamamos de "presente", assim como todos os
> fenômenos observados (massa, energia e campos), é permanente no espaço, como
> o espaço também o é.
>
> Manuel: Sobre essa questão, escrevi o seguinte há alguns anos para a
> lista Acrópolis (deve conter muitos erros. Por isso, peço comentários
> dos físicos da lista e do polivalente Takata). Aviso: No texto
> abaixo, há a pressuposição a hipótese de um tempo contínuo, não
> quantizado. Porém, caso o tempo seja quantizado, a conclusão não muda
> se se levar em conta a teoria geral da relatividade.
> JR - Vale lembrar a simplicidade direta dos ameríndios em relação ao tempo
> como espaço-movimento: marcavam os períodos de tempo com sóis, luas,
> estações, marés e outros eventos-movimentos espaciais observados...
>
> ____________________
>
> TEMPO E ETERNIDADE
>
>
> Para o senso-comum, somente o presente existe. O passado "existiu",
> uma vez que foi "presente" um dia, e o futuro "existirá", dado que um
> dia será "presente". Mas o certo é que "do que existiu" e "do que
> existirá" se pode dizer que ambos "não existem". Esse raciocínio não
> é meu: trata-se do raciocínio corrente entre os leigos "bem
> pensantes" [que, partindo de premissas tidas como óbvias, chega -
> como veremos - a uma conclusão absurda].
> ´
> [É questionável a hipótese] do presente como momento demarcável de
> um "fluxo" perene: se o presente tem uma "duração", então ele existe;
> caso não o tenha, então o presente não existe.
> JR - Aqui vamos ter mais uma noção básica de que o que chamamos de tempo e
> sua "medida" é tão somente a medida comparativa de movimentos. Uma foto
> "prende o presente" em um instante que não tem duração: T = 0. Em um filme
> cada um dos quadros também "prende o presente". Assim, a soma do tempo
> "presente" filmado seria zero. O que muda são os movimentos ocorridos entre
> os quadros subsequentes. E é a isso que chamamos de tempo: a medida
> comparativa entre movimentos. Na filmagem de um sistema sem movimentos
> aparentes ou perceptíveis, não há como dizer se é uma foto estática ou um
> filme dinâmico o que estamos observamos!
>
> Ora, [se] o futuro passa para o passado no limite zero
> (0,00000...), significa dizer que a duração do momento presente é zero.
> JR - Sim. O arranjo presente "captado" - como em uma foto - não tem duração
> de tempo, pois não há movimento na foto, não há "intervalo" de tempo ou
> medida de movimento. Isso mostra que o tempo não existe fisicamente, é
> apenas a medida comparativa de movimentos.
>
> Se o presente, o "agora", durasse, vamos supor, um segundo (estou
> apenas exemplificando), este "um segundo presente" pressuporia uma
> quantidade de tempo com começo, meio e fim, isto é, um quantidade de
> tempo que compreende um passado, um "presente" e um futuro, já que
> o "segundo" é divisível, como, de resto, qualquer quantidade de
> tempo, por mais ínfima que seja, também o é.
> JR - O presente não tem "duração".
>
> [...]
>
> A propósito, o físico brasileiro Marcelo Gleiser, em seu
> livro "Retalhos Cósmicos" (Cia. das Letras, 1a Edição, pág. 187),
> escreve que "é comum dividirmos o tempo em passado, presente e
> futuro: o passado é o que vem antes do presente, e o futuro é o que
> vem depois. Já o presente é o agora, o instante atual. Isso tudo
> parece bastante óbvio, mas não é. Para definir passado e futuro,
> precisamos definir o presente. Mas, segundo nossa separação
> estrutural, o presente não pode ter uma duração no tempo, pois neste
> caso sempre poderíamos definir um período no seu passado e no seu
> futuro. Portanto, para sermos coerentes em nossas definições, o
> presente não pode ter uma duração no tempo. Ou seja, o presente não
> existe!"
> JR - ?! Como não existe a nota de 3 reais, não existe dinheiro, nós não
> existimos... Como o tempo não existe fisicamente, mas tão somente o
> movimento, não podemos concluir que a realidade presente não existe, mas sim
> que o que chamamos de tempo cronológico não existe na realidade.
>
> Se o presente (o agora), portanto, não tem uma "duração", isto é, sua
> duração é igual a zero, e se o tempo (segundo o senso comum, frise-
> se!) é uma sucessão de "agoras", então a duração do tempo ("todo o
> tempo", passado, presente e futuro) é igualmente zero. Pois "0 + 0 +
> 0 + 0 + 0 + 0... = 0".
> JR - Em um sistema sem movimento o tempo cronológico "medido" também será
> zero.
>
> Estamos diante de um paradoxo: um tempo astronômico (13,7 bilhões de
> anos do big-bang para cá) cuja duração é igual a zero. De acordo com
> o Dicionário Oxford de Filosofia, "um paradoxo surge quando um
> conjunto de premissas aparentemente inquestionáveis origina
> conclusões inaceitáveis ou contraditórias. A resolução de um paradoxo
> implicar mostrar que há um erro escondido nas premissas ou que o
> raciocínio é incorreto, ou que a conclusão aparentemente inaceitável
> pode, afinal, ser tolerada."
> JR - O erro é considerar a medida comparativa do movimento, apenas um
> índice, como algo que tem existência física.
>
> Na minha mensagem "A Espessura do Presente", eu afirmei, ipsis
> litteris: "... Logo, se nem o presente tem uma duração, então não
> existe nem passado, nem presente, nem futuro. Não existe tempo, eis a
> conclusão insofismável!
> JR - Não existe passado nem futuro, só o presente permanece, como o espaço
> permanece, com todas a movimentações existentes nele. Essas movimentações é
> que têm "duração" ou medida comparativa a um movimento padrão eleito.
>
> Ou haverá uma diferença entre o tempo e o fluxo do tempo? Entre o
> tempo e o que ele é para nós?"
> JR - Se não houver movimento de fluido em uma tubulação não há fluxo. Se não
> houver movimento não há medida de "tempo".
>
> [...] o que é contínuo não é divisível, de modo que, se o tempo é um
> continuum, a sua 'divisibilidade' é aparente, fenomênica. [ ... ]
> JR - O movimento é um continuum no espaço, mesmo quando aparenta ser
> instantâneo.
>
> [ ... ] Vale dizer, o movimento do tempo, esta coisa "mensurável" em
> segundos,
> minutos, horas, etc., e que flui do passado para o futuro, pode muito bem
> ser
> apenas a "sensação" do tempo, o que o tempo é para nós, criaturas
> vivas cuja existência tem como condição de possibilidade
> uma "memória", isto é, um banco em que jazem registrados
> acontecimentos passados, bem como uma faculdade de "previsão", ou
> seja, uma capacidade de antever prováveis acontecimentos futuros e
> proceder a escolhas, agir para que uma das possibilidades se realize.
> JR - O que pensamos é uma realidade apenas "pensada", não uma realidade
> "física" como imaginada.
>
> Talvez a nossa "sensação" do tempo (o tempo como um fluxo) não seja
> exatamente o que o tempo é em si mesmo, mas apenas uma aproximação.
> Vai ver que o tempo é apenas, digamos assim, a quarta coordenada de
> um espaço quadridimensional; que, de certo modo (um modo que a nossa
> intuição não consegue apreender), "os eventos no tempo estão
> dispostos todos juntos".
> JR - Observar que, assim como o espaço, o movimento é volume. Entretanto,
> para medí-los partimos de uma medida "linear" de comprimento ou
> deslocamento.
>
> Em vez de dizer que o passado "existiu", o presente "existe" e que o
> futuro "existirá", devemos afirmar que o passado ainda "existe", o
> presente "existe" e o futuro já "existe"; que o tempo é, na
> realidade, um "presente contínuo", um temporama.
> JR - Insustentável... Não é o tempo um presente contínuo é o
> espaço-movimento que o é.
>
> [...] a contradição lógica que entrevi na concepção do tempo segundo
> o senso-comum põe em xeque não a existência do tempo, mas a idéia, ou
> melhor, a sensação de que o tempo flui. Não questiono que o tempo
> existe; também não ponho em questão a existência de uma "seta" do
> tempo (dada a sua assimetria termodinâmica) [...]. Mas, se existe
> tempo, e se o tempo tem uma "seta", isso não significa,
> necessariamente, que a seta "voe".
> JR - Digressões sobre a ilusão da existência física do que chamamos de
> tempo.
>
> "Desde Einstein, os físicos têm geralmente rejeitado a noção de que
> os eventos 'acontecem', em oposição ao conceito de que meramente
> existem no continuum de espaço-tempo quadridimensional" (Paul Davies)
> JR - Melhor dizer existem no espaço-movimento. Os eventos são movimentos no
> espaço.
>
> Einstein, quando soube da morte do seu amigo Michelangelo Besso,
> enviou aos seus familiares uma carta. Nesta carta, Einstein, com a
> intenção de mitigar a imensa dor que sempre acompanha a morte de um
> ente querido, argumentou em prol da eternidade da existência nos
> seguintes termos: "Para nós, físicos convictos, a diferença entre
> passado, presente e futuro é só uma ilusão, por mais persistente que
> seja...". Significa dizer que Michelangelo Besso não "deixou de
> existir": apenas não existe nessa região do continuum espácio-
> temporal em que nós outros permanecemos. (Exatamente um mês após a
> morte do seu amigo, Einstein também veio a falecer.)
> JR - Essa ilusão pode ser melhor esclarecida quando consideramos o tempo
> como a medida do movimento e o presente permanente no espaço.
>
> Outro dado interessante a respeito do "agora" é que não existe
> um "agora" universal, igual para todos os observadores,
> independentemente da sua posição ou velocidade. Ou seja, de acordo
> com a teoria da relatividade, para cada observador existe um "agora"
> específico; de modo que, se para um observador A, dois eventos (x e
> y) são simultâneos, não o serão para um observador B movimentando-se
> em relação a A: dependendo da direção e da velocidade do
> deslocamento, para esse observador B o evento x antecederá y ou o
> contrário (Princípio da Relatividade da Simultaneidade).
> JR - Cada observador tem uma percepção diferente da realidade pois ela se
> apresenta através das informações captadas por seus sentidos, como a visão,
> que dependem da transmissão no espaço do transmissor fóton. Entretanto, se
> esse transmissor fosse instantâneo o "tempo" teria uma só medida em qualquer
> lugar do universo, mudaria apenas a perspectiva visualizadas de cada um dos
> observadores.
>
> Lembro, ainda, que, ainda de acordo com a Teoria da Relatividade,
> o 'agora' de um alien afastado de nós 10 bilhões de anos-luz pode
> corresponder, dependendo do seu movimento, a eventos distantes
> do 'agora" terráqueo trezentos anos, no passado e no futuro. Este
> fato corrobora a hipótese de que o 'movimento' temporal nada mais é
> que o aspecto fenomênico, uma "representação" em nossa mente do tempo, e
> não o próprio tempo.
> JR - Esse é um fenômeno que nos leva a pensar que o presente de um ET a 10
> bilhões de anos é diferente do presente terráqueo, apenas porque percebemos
> seu presente através de ondas eletromagnéticas que demoram a chegar até nós.
> Se fosse instantânea veríamos seu presente igual ao nosso, mesmo a toda essa
> distância.
>
> Tudo isso nos parece muito estranho. Mas a verdade é que, nesse mundo
> físico em que nos encontramos, a estranheza é a regra e a
> familiaridade, exceção. Tomemos, por exemplo, um fóton. De acordo
> com "nossos" cálculos, um fóton percorre a distância entre o Sol e a
> Terra em oito minutos. Ainda segundo "nossos" cálculos, todo e
> qualquer fóton atravessa o espaço que separa o Sol da estrela mais
> próxima, Alfa do Centauro, em aproximadamente 4,5 anos. Mas isso
> segundo "nossos" cálculos, de acordo com o tempo que nos é próprio.
> Lembre-se que, conforme Einstein, as medidas espácio-temporais são
> relativas aos observadores. Pois saiba que, no "tempo próprio" do
> fóton, este percorre a distância entre o Sol e a Terra, assim como a
> distância entre o Sol e Alfa do Centauro, como também a distância que
> separa a Via-Láctea da galáxia mais distante em exato "zero" segundo:
> T = 0. Vale dizer, o fóton percorre quaisquer distâncias,
> considerando-se o seu "tempo próprio", instantaneamente. T = 0.
> JR - O fóton, como qualquer outra coisa, está "sempre" no presente, do mesmo
> modo que uma foto tirada em 1910 se mantém no presente, apesar de ter
> captado um arranjo de presente que já não existe, não permaneceu imutável ou
> "preso" no espaço.
>
> Sobre a relação entre o tempo relativístico e o fluxo do tempo, o
> físico matemático Roger Penrose escreveu o seguinte. "...A
> consciência é, afinal de contas, o único fenômeno que conhecemos,
> para o qual o tempo precisa fluir! A maneira pela qual o tempo é
> tratado na física moderna não é essencialmente diferente da maneira
> pela qual o espaço é tratado; [ ... ]
> JR - Melhor diria: na física moderna o tempo é entendido como a medida dos
> movimentos no espaço. Desse modo, estamos sempre medindo o tempo em relação
> ao espaço. Não há diferença entre a medida do tempo cronológico e a medida
> do movimento no espaço.
>
> [ ... ] E O 'TEMPO' DAS DESCRIÇÕES FÍSICAS NÃO
> FLUEM REALMENTE; temos apenas um espaço-tempo fixo, de aparência
> estática, no qual os eventos do nosso universo estão inseridos! Não
> obstante, de acordo com as nossas percepções, o tempo realmente flui.
> Minha suposição é que há nisso também alguma coisa ilusória e que o
> tempo de nossas percepções não flui `realmente'; de maneira linear e
> avançando para a frente conforme achamos (qualquer que seja o
> significado disso!). A ordenação temporal que `parecemos'; perceber é,
> creio, alguma coisa que impomos às nossas percepções, a fim de ver
> sentido nelas, em relação ao progresso temporal para a frente de uma
> realidade física exterior." (A Mente Nova do Rei; Roger Penrose;
> Editora Campus; 4a. reimpressão; pág. 491.)
> JR - Na realidade guardamos as posições dos arranjos em nossas mentes de
> modo que possamos detectar uma sequência lógica que nos orientem nossa vida,
> nossas decisões, nosso raciocínio lógico quanto a percepção do que seja
> real...
>
> E o que pensa o poeta T. S. Eliot a respeito?
>
> "E o fim e o princípio estiveram sempre ali
> Antes do princípio e após o fim
> E tudo é sempre agora."
> (T. S. Eliot)
> JR - O agora ou o presente é permanente no espaço-movimento.
>
> Somos mortais, porém eternos. Tenho 45 anos `agora', mas o evento
> que foi a minha festa de 40 anos continua acontecendo e continuará
> para sempre. E todos os eventos da minha vida futura já estão a
> acontecer: apenas não posso sabê-los, antecipá-los em minha
> imaginação; pois, do contrário, eu os poderia modificar. Significa
> dizer que meu futuro já está determinado, "inclusive pela minha livre
> vontade".
> JR - Esse é o entendimento do poeta-seresteiro Manuel Bulcão, não do lúcido
> pensador autodidata Manuel Bulcão.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão
>
> Abraços
> José Renato
> ET. Parabéns pelo reconhecimento do seu trabalho com a indicação de seus
> livros para os futuros mestres e doutores em sociologia da Universidade
> Federal do Ceará. Vc consegue trazer idéias inovadores em seus comentários,
> artigos e livros. É um corajoso pioneiro desbravador na mesmice importada,
> imposta ou aceitas sem críticas e reflexões.
>
> ------------------------------------
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Há impensáveis na ciência? FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 10:09
Se conseguimos pensar na
curvatura do espaço em termos abstratos, então o conceito não é
"impensável". O não conseguimos é visualizá-lo.
A propósito, me dá um certo tremor quando leio nessa lista a expressão
"dualmente"...
[ ]s
Alvaro Augusto
jurisdica wrote:
Há impensáveis
na ciência?
Bem, espaço curvo
ou curvatura espacial é um deles, já que não
conseguimos pensar nisto senão como abstração, posto que a curva ocorre
no espaço e não o espaço na curva; curva é existência
fragmentária espacial, ou seja, só pode ser na necessária pressuposição
de espaço.
Curva pressupõe
fragmentação doespaço, sim, uma vez que é
forma e formas são constituídas dualmente, a saber,
aquilo que elas são tem como limite
(elemento espacial) e definição o que elas não são. noutras palavras, a
curva existe à exclusão de tudo o que , no espaço não é a curva.
Se curva pressupõe a existência
do espaço, ao se enunciar "espaço curvo" estar-se-á colocando
o predicado como condição daquilo que é a condição do próprio predicado,
o que resulta num enunciado circular e proposição impossível,
logo, pseudo-problema, que não poderia sequer ser enunciado.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 10:12
jeffersonpascon wrote:
>
> É, as religiões também "se adaptam para sobreviverem"... :-)
>
>
Não vejo muita tentativa de adaptação no caso do catolicismo.
[ ]s
Alvaro Augusto
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 10:42
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do Amauri,
> parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto não é
> uma evidência do feedback do meio sobre o organismo, direcionando
> uma determinada mutação??
Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a *seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da seleção de mutação já presente na população.
> 1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre simultâneamente
> um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo resultado
> (e isso é importante) - perda de uma determinada característica não
> mais necessária, devido a ausência de um predador ?
>
> 2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é
> claro) induziu e direcionou o processo de mutação ?
Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que temos indícios.
Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação seguida de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso é um ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de direção da mutação.
> Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com relação a
> este tema ?
Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed mutation", "Cairns". E.g.
SUBJECT: Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 11:08
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> A pergunta que fiz leva em consideração o início da vida na
> terra..
A teoria da evolução não explica a origem da vida. Isso é coisa da abiogênese e quetais.
> uma outra condição inicial...e, em dinâmica de sistemas, uma pequena
> variação na condição inicial pode levar a grandes variações "finais".
> (mas aí, tb, to querendo demais....reconheço ::))
O mais divertido é que isso é cobrado da *biologia*. Quase ninguém pergunta para um astrofísico que tipo de planeta seria formado se as condições iniciais fossem ligeiramente diferentes na origem. Aliás, ninguém aponta o dedo para o astrofísico dizendo: "você nem sabe quantos planetas similares à Terra existe no Universo".
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Princípio de Equivalência FROM: Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 11:28
Então, Luiz, mas o modo que você deu para detectar a variação da massa inercial sem referência ao ambiente externo foi justamente o cara perceber que é cada vez mais difícil acelerar o foguete. Só que, para constatar isso, ele tem que determinar de alguma forma a variação da velocidade - para saber que a aceleração fica cada vez menor com a mesma quantidade de combustível. Aí, ele tem que olhar pela janela.
Ou talvez você esteja pensando que ele tem que colocar cada vez mais combustível para sentir a mesma força da aceleração. Não: a força que o cara sente mantém-se constante com a mesma quantidade de combustível queimando. Mas essa força não causará a mesma aceleração, pois a famosa fórmula de Newton, F=ma, não serve na relatividade. Então, só colocando o combustível, sem olhar pela janela, ele não tem como determinar que a aceleração está cada vez mais difícil - e, aí, não consegue determinar que sua inércia ou massa está cada vez maior.
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Olá Roberto,
>
> Ok..mas a minha pergunta foi mais por causa da consequencia do principio, em que a massa inercial = massa gravitacional....O que tentei aqui, foi "mostrar" que a massa inercial vai variar e que o piloto tem como saber isso, sem interagir com o ambiente externo .
>
> Abs
> Felipe
>
> --- Em seg, 16/3/09, Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@...> escreveu:
>
> De: Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@...>
> Assunto: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 9:33
>
>
>
>
>
>
>
> Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só complementando, com relação à energia dada aos motores: lembremos que estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos que se relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma maneira de fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e constatar que todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a causa da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria aceleração.
>
> E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa situação em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a aceleração. Só que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele estava acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a mais à situação que já existia e que ele queria determinar.
>
> A gente pode também pensar: para o cara saber que está acelerado sem precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele fazer um pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os motores todo o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não sentia força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser devida à aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor é projetado para jogar combustível queimado para fora, para o espaço (o foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da mesma forma que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto muito pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para fora da janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido contrário.
>
> Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o Alberto se referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando construir uma teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras pessoas tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta que as previsões da relatividade especial e geral são fartamente confirmadas por experimentos e observações - particularmente da especial. Muito mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha ouvido falar.
>
> Abraços,
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@ > escreveu
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "luiz silva"
> > Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> >
> > > Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo acelerada.
> > > Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
> > > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais energia
> > > aos motores, para continuar alterando a velocidade.
> > > Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está maior
> > > do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
> > > conseguindo fechar o raciocinio ::))
> >
> > Creio que no interior da nave nada de estranho será detectado e, as
> > janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma
> > potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e sob esse
> > aspecto, ele não estará testando o princípio da equivalência) . Para
> > nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite, como se
> > o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a velocidade da
> > luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu relógio
> > continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do princípio da
> > equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a sensação do
> > piloto será a de que é o universo que está com um comportamento
> > estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
> > velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo
> > acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o princípio
> > da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e não de
> > algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
> >
> > Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria do mesmo
> > tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave caindo num
> > buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação que você
> > descreveu simula, no caso limite, a "singularidade gravitacional" (que
> > ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de buracos
> > negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o
> > raciocínio".
> >
> > Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez fosse
> > interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no assunto.
> >
> > [ ]´s
> > Alberto
> > http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> >
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com
>
SUBJECT: Re: Há impensáveis na ciência? FROM: Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 11:42
Oi. Também acho que é possível pensar na curvatura do espaço em termos abstratos, mas penso que muitas vezes caimos em armadilhas linguísticas e achamos que conseguimos imaginar ou pensar em alguma coisa quando, na verdade, estamos apenas fazendo construtos frasais artificias. Ex.: o fato de eu poder falar "quadrado redondo" não significa que ele exista. Mas outros casos não tão assim tão claros como esse. Eu acho que muita gente pensa em "espaço curvo" aceitando a expressão como significando alguma coisa, sem conseguir imaginar minimamente o que seja, ou imaginando errado (curvatura comum na 3a. dimensão, p. ex.). Mesmo com o auxílio da matemática. Eu mesmo não tenho certeza se consigo pensar nele fisicamente (não matematicamente) em termos abstratos ou se estou caindo em armadilhas parecidas.
Acho que, às vezes, é interessante fazermos uns exercícios assim, para identificarmos esses "impensáveis", ou "pseudo-pensados", para evitar cairmos em falácias de origem linguística e tornar mais claros os conceitos da ciência por meio da identificação do que realmente pode corresponder à realidade e o que é apenas artifício matemático operacionalmente conveniente.
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@...> escreveu
>
> Se conseguimos pensar na curvatura do espaço em termos abstratos, então
> o conceito não é "impensável". O não conseguimos é visualizá-lo.
>
> A propósito, me dá um certo tremor quando leio nessa lista a expressão
> "dualmente"...
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> jurisdica wrote:
> >
> > Há *impensáveis* na ciência?
> >
> > Bem, */espaço curvo/ ou /curvatura espacial /é um deles*, já que não
> > conseguimos pensar nisto senão como abstração, posto que a curva
> > ocorre no espaço e não o espaço na curva; curva é existência
> > fragmentária espacial, ou seja, só pode ser na necessária
> > pressuposição de espaço.
> >
> > *Curva pressupõe fragmentação do* *espaço, sim*, uma vez que é forma e
> > formas são *constituídas dualmente*, a saber, aquilo que elas são tem
> > como /*limite*/ (elemento espacial) e definição o que elas não são.
> > noutras palavras, *a curva existe à exclusão de tudo o que , no espaço
> > nã**o é a curva*.
> >
> > Se curva pressupõe a existência do espaço, ao se enunciar "espaço
> > curvo" *estar-se-á colocando o predicado como condição daquilo que é a
> > condição do próprio predicado*, o que resulta num /enunciado circular
> > e proposição impossível,/ logo, pseudo-problema, que não poderia
> > sequer ser enunciado.
> >
> >
> >
> >
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 11:43
Ué, mas Einstein não disse que o tempo ao redor de um corpo é curvado e
ele empurra a massa em direção desse corpo?
sds
Amauri
Roberto Belisário Diniz escreveu:
>
>
> Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só
> complementando, com relação à energia dada aos motores: lembremos que
> estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a
> impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um
> campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos que se
> relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma maneira de
> fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e constatar que
> todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a causa
> da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria aceleração.
>
> E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa situação
> em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo
> gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais
> energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a aceleração. Só
> que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele estava
> acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a mais à
> situação que já existia e que ele queria determinar.
>
> A gente pode também pensar: para o cara saber que está acelerado sem
> precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele fazer um
> pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os motores todo
> o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não sentia
> força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser devida à
> aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a
> experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor é
> projetado para jogar combustível queimado para fora, para o espaço (o
> foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da mesma forma
> que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto muito
> pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para fora da
> janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido contrário.
>
> Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o Alberto se
> referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando construir uma
> teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras pessoas
> tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e
> críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta que as
> previsões da relatividade especial e geral são fartamente confirmadas
> por experimentos e observações - particularmente da especial. Muito
> mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha ouvido falar.
>
> Abraços,
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "Alberto Mesquita Filho"
> <albmesq@... > escreveu
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "luiz silva"
> > Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> >
> > > Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo acelerada.
> > > Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
> > > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais energia
> > > aos motores, para continuar alterando a velocidade.
> > > Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está maior
> > > do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
> > > conseguindo fechar o raciocinio ::))
> >
> > Creio que no interior da nave nada de estranho será detectado e, as
> > janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma
> > potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e sob esse
> > aspecto, ele não estará testando o princípio da equivalência) . Para
> > nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite, como se
> > o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a velocidade da
> > luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu relógio
> > continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do princípio da
> > equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a sensação do
> > piloto será a de que é o universo que está com um comportamento
> > estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
> > velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo
> > acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o princípio
> > da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e não de
> > algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
> >
> > Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria do mesmo
> > tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave caindo num
> > buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação que você
> > descreveu simula, no caso limite, a "singularidade gravitacional" (que
> > ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de buracos
> > negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o
> > raciocínio".
> >
> > Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez fosse
> > interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no assunto.
> >
> > [ ]´s
> > Alberto
> > http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> <http://ecientificocultural.com/indice.htm>
> > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> >
>
>
SUBJECT: Re: Princípio de Equivalência FROM: Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 11:55
Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de um corpo é curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em direção a esse corpo por causa disso, o que se manifesta como força gravitacional. O tempo também é "curvado" (pois a curvatura se dá no espaço-tempo), mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho mais útil falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai explicar é a origem da dilatação gravitacional do tempo.
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Amauri <amaurij@...> escreveu
>
> Ué, mas Einstein não disse que o tempo ao redor de um corpo é curvado e
> ele empurra a massa em direção desse corpo?
>
> sds
> Amauri
>
>
>
> Roberto Belisário Diniz escreveu:
> >
> >
> > Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só
> > complementando, com relação à energia dada aos motores: lembremos que
> > estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a
> > impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um
> > campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos que se
> > relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma maneira de
> > fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e constatar que
> > todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a causa
> > da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria aceleração.
> >
> > E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa situação
> > em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo
> > gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais
> > energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a aceleração. Só
> > que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele estava
> > acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a mais à
> > situação que já existia e que ele queria determinar.
> >
> > A gente pode também pensar: para o cara saber que está acelerado sem
> > precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele fazer um
> > pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os motores todo
> > o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não sentia
> > força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser devida à
> > aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a
> > experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor é
> > projetado para jogar combustível queimado para fora, para o espaço (o
> > foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da mesma forma
> > que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto muito
> > pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para fora da
> > janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido contrário.
> >
> > Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o Alberto se
> > referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando construir uma
> > teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras pessoas
> > tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e
> > críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta que as
> > previsões da relatividade especial e geral são fartamente confirmadas
> > por experimentos e observações - particularmente da especial. Muito
> > mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha ouvido falar.
> >
> > Abraços,
> > Belisário
> >
> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, "Alberto Mesquita Filho"
> > <albmesq@ > escreveu
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: "luiz silva"
> > > Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
> > > Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> > >
> > > > Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo acelerada.
> > > > Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
> > > > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais energia
> > > > aos motores, para continuar alterando a velocidade.
> > > > Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está maior
> > > > do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
> > > > conseguindo fechar o raciocinio ::))
> > >
> > > Creio que no interior da nave nada de estranho será detectado e, as
> > > janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma
> > > potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e sob esse
> > > aspecto, ele não estará testando o princípio da equivalência) . Para
> > > nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite, como se
> > > o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a velocidade da
> > > luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu relógio
> > > continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do princípio da
> > > equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a sensação do
> > > piloto será a de que é o universo que está com um comportamento
> > > estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
> > > velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo
> > > acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o princípio
> > > da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e não de
> > > algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
> > >
> > > Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria do mesmo
> > > tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave caindo num
> > > buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação que você
> > > descreveu simula, no caso limite, a "singularidade gravitacional" (que
> > > ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de buracos
> > > negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o
> > > raciocínio".
> > >
> > > Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez fosse
> > > interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no assunto.
> > >
> > > [ ]´s
> > > Alberto
> > > http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> > <http://ecientificocultural.com/indice.htm>
> > > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> > > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> > >
> >
> >
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/03/2009 12:42
Olá Felipe e all
eis minha explicação para a não validade do princípio da
equivalência:
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de
Equivalência
Ola Leo,
Mas é isso que estou perguntando......Ele não
detectaria??Mas ele não sentiria a diminuição de aceleração, mesmo
aumentando a pot^ncia dos motores ?? Ou leitura de equipamentos não vale
nesta experiência ?
Não consegui achar o texto que vc falou ter postado aqui na lista
em uma discussão sobre o princípio da equivalência.....Vc pode
reenviar ?
Abs
Felipe
--- Em seg, 16/3/09, Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz
Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re:
[ciencialist] Princípio de Equivalência Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 16 de
Março de 2009, 9:02
A ´massa´ que está aumentando não é a "massa com
significado de quantidade de matéria" é a massa inercial, massa como
reservatório de energia. Em linha reta o piloto da nave
espacial jamais poderá constatar a variação desta ´nova´ massa
mas, se tentar fazer uma curva fechada perceberá o ´peso´ desta
frustrada tentativa.
É algo análogo (sempre com cuidado às analogias)
a vc encher os pneus de seu carro com água em lugar de ar; tudo bem
numa reta, vc nada perceberá; mas jamais conseguirá fazer curvas a 100
km/h. Seu carro relutará à esta variação (eixo giroscópico) e
continuará em linha reta (a barra de direção vai torcer como ´fusili´
cosido!). Tratores enchem os pneus com água ... mas não fazem curvas
nem a 40 km/h!
Subject: Re: [ciencialist]
Princípio de Equivalência
Olá Alberto,
Mas não ocorreria o contrário ?!?!? Ou seja, com o tempo,
a aceleração não diminuiria mantida uma dada potência??...
Nesse caso, mesmo com janelas fechadas, etc...o piloto não
conseguiria identificar esta "perda" de aceleração, apesar de
estar com uma potência fixa..e chegaria a conclusão que sua
massa está aumentando ??
Abs
Felipe
--- Em dom, 15/3/09, Alberto Mesquita Filho
<albmesq@uol. com.br> escreveu:
De: Alberto
Mesquita Filho <albmesq@uol. com.br> Assunto: Re:
[ciencialist] Princípio de Equivalência Para:
ciencialist@ yahoogrupos. com.br Data: Domingo, 15 de
Março de 2009, 15:25
----- Original Message ----- From: "luiz
silva" Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
>
Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo
acelerada. > Conforme sua velocidade aumenta, a sua
aceleração fica mais > complicada, pois o "piloto"
deveria, cada vez mais, dar mais energia > aos
motores, para continuar alterando a velocidade. >
Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa"
está maior > do que antes de iniciar o movimento
acelerado ???não estou > conseguindo fechar o
raciocinio ::))
Creio que no interior da nave nada de
estranho será detectado e, as janelas estando fechadas, o
piloto continuará utilizando a mesma potência e crente
que está acelerando a nave (obviamente, e sob
esse aspecto, ele não estará testando o princípio da
equivalência) . Para nós que não estamos na nave, tudo
acontecerá, no caso limite, como se o tempo do piloto
parasse assim que a nave atingisse a velocidade da luz.
Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu
relógio continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso
decorre do princípio da equivalência) . Se as janelas da
nave estiverem abertas, a sensação do piloto será a de
que é o universo que está com um comportamento estranho
e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
velocidade constante e igual a c, apesar da nave
continuar sendo acelerada [esta sensação estranha não
serve para falsear o princípio da equivalência pois
decorre de uma observação do exterior e não de algo que
esteja ocorrendo no interior da nave].
Com relação ao
princípio da equivalência, este limite seria do
mesmo tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para
uma nave caindo num buraco negro (aceleração num campo
gravitacional) . A situação que você descreveu simula, no
caso limite, a "singularidade gravitacional" (que ocorre
no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de
buracos negros, e daí o fato de você "não estar
conseguindo fechar o raciocínio".
Bem, é assim que
eu vejo essa ficção relativística e talvez
fosse interessante ouvirmos comentários daqueles que
acreditam no assunto.
[ ]´s Alberto http://ecientificoc ultural.com/
indice.htm Mas indiferentemente a tudo isso, o
elétron não é uma carga elétrica coulombiana e a Terra se
move. E a história se
repetirá.
No virus found in this incoming message. Checked
by AVG - www.avg.com Version: 8.0.237 / Virus Database:
270.11.13/2001 - Release Date: 03/14/09
06:54:00
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
www.avg.com Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.15/2004 - Release
Date: 03/16/09 07:04:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/03/2009 14:00
Jefferson, neste caso, os sábios judaicos deram - em um texto redigido a
quatro mil anos - a estrutura intelectual pedagógica para as pesquisa e
formulações a serem realizadas dentro de um método científico, quando se
sabia muito pouco sobre o Ser Humano, o Universo e as Origens das Espécies
na Natureza. E também não havia o Método Científico e suas determinações.
Mesmo assim, todos os textos bíblicos permanecem os mesmos até hoje, pois
como todos sabem ou deveriam saber(1) não são textos científicos mas sim
reflexivos, vivenciais e educativos.
[]s
José Renato
(1). Aos interessados sugiro a leitura da Constituição Dogmática DEI VERBUM
Sobre a Revelação Divina, publicada em 18 de novembro de 1965.
...........................................
----- Original Message -----
From: "jeffersonpascon" <jeff@jeff.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, March 16, 2009 9:02 AM
Subject: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto
inteligente)
Oi Renato,
>
> Olá, Jefferson, vc precisa se atualizar!
>
>
> Muito semelhante ao que hoje utilizamos didaticamente para ensinar as
> diversas eras cosmológicas, geológicas ou períodos definidos pela
> paleontologia, na qual o "sétimo dia" indicado no Gêneses I parece
> englobar
> os períodos Terciário e Quaternário, conforme nomenclatura científica
> adotada há três séculos.
>
É, as religiões também "se adaptam para sobreviverem"... :-)
> []s
>
> José Renato
>
[]´,s
Jeff.
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Atualizado em 16/03/2009
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 15:03
Ola Takata,
Me expressei mal.....na realidade qdo falo início da vida é contando(condições iniciais) a partir do surgimento dos primeiros seres vivos.
Qto a cobrança......acho natural que seja para a biologia...pois é dela a teoria da evolução, não da matemática ::))
Abs
Felipe
--- Em seg, 16/3/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 11:08
A teoria da evolução não explica a origem da vida. Isso é coisa da abiogênese e quetais.
> uma outra condição inicial...e, em dinâmica de sistemas, uma pequena > variação na condição inicial pode levar a grandes variações "finais". > (mas aí, tb, to querendo demais....reconheç o ::))
O mais divertido é que isso é cobrado da *biologia*. Quase ninguém pergunta para um astrofísico que tipo de planeta seria formado se as condições iniciais fossem ligeiramente diferentes na origem. Aliás, ninguém aponta o dedo para o astrofísico dizendo: "você nem sabe quantos planetas similares à Terra existe no Universo".
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 15:09
Olá Belisário,
Eu estava pensando de acordo com o 2o. parágrafo....Que o piloto sentiria a queda de aceleração na força que, por exemplo, o banco fizesse em suas costas....Erro primário...nem me dei conta que o F fica constante ::)..Era só escrever a fórmula :::))
Abs
Felipe --- Em seg, 16/3/09, Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@gmail.com> escreveu:
De: Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@gmail.com> Assunto: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 11:28
Então, Luiz, mas o modo que você deu para detectar a variação da massa inercial sem referência ao ambiente externo foi justamente o cara perceber que é cada vez mais difícil acelerar o foguete. Só que, para constatar isso, ele tem que determinar de alguma forma a variação da velocidade - para saber que a aceleração fica cada vez menor com a mesma quantidade de combustível. Aí, ele tem que olhar pela janela.
Ou talvez você esteja pensando que ele tem que colocar cada vez mais combustível para sentir a mesma força da aceleração. Não: a força que o cara sente mantém-se constante com a mesma quantidade de combustível queimando. Mas essa força não causará a mesma aceleração, pois a famosa fórmula de Newton, F=ma, não serve na relatividade. Então, só colocando o combustível, sem olhar pela janela, ele não tem como determinar que a aceleração está cada vez mais difícil - e, aí, não consegue determinar que
sua inércia ou massa está cada vez maior.
Belisário
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...> escreveu > > Olá Roberto, > > Ok..mas a minha pergunta foi mais por causa da consequencia do principio, em que a massa inercial = massa gravitacional. ...O que tentei aqui, foi "mostrar" que a massa inercial vai variar e que o piloto tem como saber isso, sem interagir com o ambiente externo . > > Abs > Felipe > > --- Em seg, 16/3/09, Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@ ...> escreveu: > > De: Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@ ...> > Assunto: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência > Para: ciencialist@ yahoogrupos.
com.br > Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 9:33 > > > > > > > > Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só complementando, com relação à energia dada aos motores: lembremos que estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos que se relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma maneira de fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e constatar que todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a causa da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria aceleração. > > E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa situação em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo gravitacional uniforme. Então ele gira
um botãozinho e vai mais energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a aceleração. Só que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele estava acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a mais à situação que já existia e que ele queria determinar. > > A gente pode também pensar: para o cara saber que está acelerado sem precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele fazer um pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os motores todo o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não sentia força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser devida à aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor é projetado para jogar combustível queimado para fora, para o espaço (o foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da mesma forma que somos atirados para
trás se jogarmos para frente um objeto muito pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para fora da janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido contrário. > > Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o Alberto se referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando construir uma teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras pessoas tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta que as previsões da relatividade especial e geral são fartamente confirmadas por experimentos e observações - particularmente da especial. Muito mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha ouvido falar. > > Abraços, > Belisário > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@ > escreveu > > > > ----- Original
Message ----- > > From: "luiz silva" > > Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM > > Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência > > > > > Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo acelerada. > > > Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais > > > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais energia > > > aos motores, para continuar alterando a velocidade. > > > Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está maior > > > do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou > > > conseguindo fechar o raciocinio ::)) > > > > Creio que no interior da nave nada de estranho será detectado e, as > > janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma > > potência e crente que está acelerando a nave
(obviamente, e sob esse > > aspecto, ele não estará testando o princípio da equivalência) . Para > > nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite, como se > > o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a velocidade da > > luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu relógio > > continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do princípio da > > equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a sensação do > > piloto será a de que é o universo que está com um comportamento > > estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma > > velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo > > acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o princípio > > da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e não de > > algo que
esteja ocorrendo no interior da nave]. > > > > Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria do mesmo > > tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave caindo num > > buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação que você > > descreveu simula, no caso limite, a "singularidade gravitacional" (que > > ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de buracos > > negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o > > raciocínio". > > > > Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez fosse > > interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no assunto. > > > > [ ]´s > > Alberto > > http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm > > Mas
indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica > > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá. > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados > http://br.maisbusca dos.yahoo. com >
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "luizfelipecsrj" <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 15:24
Ola Takata,
Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova, mas no ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou não estes genes mutantes, através de algum tipo de feedback?
Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a apresentar determinada característica.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> > Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do Amauri,
> > parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto não é
> > uma evidência do feedback do meio sobre o organismo, direcionando
> > uma determinada mutação??
>
> Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a *seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da seleção de mutação já presente na população.
>
> > 1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre simultâneamente
> > um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo resultado
> > (e isso é importante) - perda de uma determinada característica não
> > mais necessária, devido a ausência de um predador ?
> >
> > 2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é
> > claro) induziu e direcionou o processo de mutação ?
>
> Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que temos indícios.
>
> Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação seguida de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso é um ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de direção da mutação.
>
> > Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com relação a
> > este tema ?
>
> Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed mutation", "Cairns". E.g.
>
> http://www.genetics.org/cgi/content/abstract/131/4/783
> http://www.sciencemag.org/cgi/content/citation/260/5112/1221
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 15:48
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> Qto a cobrança......acho natural que seja para a biologia...pois é
> dela a teoria da evolução, não da matemática ::))
A teoria da evolução *não* prevê como será o *ambiente*. Você não pode prever como será a evolução sem saber como são as pressões evolutivas. Você não pode prever como serão as pressões evolutivas sem saber como será o ambiente.
Mas de todo modo não é justo cobrar uma previsão de evolução a longo prazo do biólogo se ninguém cobra previsão de longo prazo de um climatologista. Como será o clima daqui a 50 milhões de anos? Não fazemos a menor idéia. Como era o tempo há exatos 3 bilhões de anos na região em que hoje está São Paulo? Ninguém sabe.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 15:50
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "luizfelipecsrj"
> Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova, mas no
> ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou não
> estes genes mutantes, através de algum tipo de feedback?
Não está havendo ativação ou desativação. Está ocorrendo apenas mudança no número de indivíduos que possuem um alelo ou outro alelo.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 15:57
Olá Luiz
Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a apresentar determinada característica. "
Porque o resto, sem as característica, "morreu" (leia com o sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica mais engraçado..:-). É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção, progresso, que confunde quem deseja "ver" a mão divina agindo.
Os que nasceram SEM a característica, morreram sem a característica, os que nasceram COM a característica, morreram com a característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se modificou, morreu como nasceu.
O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de sobrevivência ou de reprodução para os que nasceram, acidentalmente, aleatoriamente, COM a característica. Em algum tempo, os descendentes de peixes COM a característica eram maioria, ou simplesmente os que restaram.
Olhando "a posteriori", parece que os peixes se "dirigiram" para uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que todos passaram a apresentar esta determinada característica.
É uma ilusão poderosa, e em muitas mentes, confortável, mas é uma ilusão de toda forma.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "luizfelipecsrj" <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Ola Takata,
>
> Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova, mas no ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou não estes genes mutantes, através de algum tipo de feedback?
>
> Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a apresentar determinada característica.
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@> escreveu
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> > > Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do Amauri,
> > > parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto não é
> > > uma evidência do feedback do meio sobre o organismo, direcionando
> > > uma determinada mutação??
> >
> > Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a *seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da seleção de mutação já presente na população.
> >
> > > 1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre simultâneamente
> > > um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo resultado
> > > (e isso é importante) - perda de uma determinada característica não
> > > mais necessária, devido a ausência de um predador ?
> > >
> > > 2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é
> > > claro) induziu e direcionou o processo de mutação ?
> >
> > Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que temos indícios.
> >
> > Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação seguida de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso é um ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de direção da mutação.
> >
> > > Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com relação a
> > > este tema ?
> >
> > Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed mutation", "Cairns". E.g.
> >
> > http://www.genetics.org/cgi/content/abstract/131/4/783
> > http://www.sciencemag.org/cgi/content/citation/260/5112/1221
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 16:16
Roberto
Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei na
relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem uma curvatrura ao
redor do corpo em questão, mas que essa curvatura atinge o tempo
também...estou errado?
sds
Amauri
Roberto Belisário Diniz escreveu:
>
>
> Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de um corpo é
> curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em direção a esse
> corpo por causa disso, o que se manifesta como força gravitacional. O
> tempo também é "curvado" (pois a curvatura se dá no espaço-tempo) ,
> mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho mais útil
> falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai explicar é a origem
> da dilatação gravitacional do tempo.
>
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@... > escreveu
> >
> > Ué, mas Einstein não disse que o tempo ao redor de um corpo é curvado e
> > ele empurra a massa em direção desse corpo?
> >
> > sds
> > Amauri
> >
> >
> >
> > Roberto Belisário Diniz escreveu:
> > >
> > >
> > > Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só
> > > complementando, com relação à energia dada aos motores: lembremos que
> > > estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a
> > > impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um
> > > campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos que se
> > > relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma
> maneira de
> > > fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e constatar que
> > > todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a
> causa
> > > da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria
> aceleração.
> > >
> > > E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa situação
> > > em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo
> > > gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais
> > > energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a
> aceleração. Só
> > > que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele estava
> > > acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a mais à
> > > situação que já existia e que ele queria determinar.
> > >
> > > A gente pode também pensar: para o cara saber que está acelerado sem
> > > precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele fazer um
> > > pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os motores
> todo
> > > o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não sentia
> > > força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser devida à
> > > aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a
> > > experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor é
> > > projetado para jogar combustível queimado para fora, para o espaço (o
> > > foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da mesma forma
> > > que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto muito
> > > pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para fora da
> > > janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido contrário.
> > >
> > > Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o
> Alberto se
> > > referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando construir uma
> > > teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras pessoas
> > > tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e
> > > críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta que as
> > > previsões da relatividade especial e geral são fartamente confirmadas
> > > por experimentos e observações - particularmente da especial. Muito
> > > mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha ouvido
> falar.
> > >
> > > Abraços,
> > > Belisário
> > >
> > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "Alberto Mesquita Filho"
> > > <albmesq@ > escreveu
> > > >
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: "luiz silva"
> > > > Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
> > > > Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> > > >
> > > > > Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo
> acelerada.
> > > > > Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
> > > > > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais
> energia
> > > > > aos motores, para continuar alterando a velocidade.
> > > > > Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está
> maior
> > > > > do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
> > > > > conseguindo fechar o raciocinio ::))
> > > >
> > > > Creio que no interior da nave nada de estranho será detectado e, as
> > > > janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma
> > > > potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e sob esse
> > > > aspecto, ele não estará testando o princípio da equivalência) . Para
> > > > nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite,
> como se
> > > > o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a velocidade da
> > > > luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu relógio
> > > > continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do
> princípio da
> > > > equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a
> sensação do
> > > > piloto será a de que é o universo que está com um comportamento
> > > > estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
> > > > velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo
> > > > acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o princípio
> > > > da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e não de
> > > > algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
> > > >
> > > > Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria do mesmo
> > > > tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave
> caindo num
> > > > buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação
> que você
> > > > descreveu simula, no caso limite, a "singularidade
> gravitacional" (que
> > > > ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de buracos
> > > > negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o
> > > > raciocínio".
> > > >
> > > > Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez fosse
> > > > interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no assunto.
> > > >
> > > > [ ]´s
> > > > Alberto
> > > > http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> > > <http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> <http://ecientificocultural.com/indice.htm>>
> > > > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> > > > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> > > >
> > >
> > >
> >
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 16:48
Senhores, não importa quanta
bobagem se possa escrever contra ou a favor o princípio da
equivalência. Tudo o que inporta é que tal princípio permite construir
uma teoria com muito mais capacidade preditiva do que a teoria clássica
da gravitação.
Newton foi Deus
até o final do século XIX, mas já faz tempo que o século XIX acabou. Acordem desse
sono clássico!!
[ ]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Olá Felipe e all
eis minha explicação para a não validade do
princípio da equivalência:
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Ola Leo,
Mas é isso que estou perguntando......Ele não
detectaria??Mas ele não sentiria a diminuição de aceleração, mesmo
aumentando a pot^ncia dos motores ?? Ou leitura de equipamentos não
vale nesta experiência ?
Não consegui achar o texto que vc falou ter postado aqui
na lista em uma discussão sobre o princípio da equivalência.....Vc
pode reenviar ?
Abs
Felipe
--- Em seg, 16/3/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
escreveu:
De:
Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 9:02
A ´massa´ que está aumentando não é
a "massa com significado de quantidade de matéria" é a massa inercial,
massa como reservatório de energia. Em linha reta o piloto da nave
espacial jamais poderá constatar a variação desta ´nova´ massa mas, se
tentar fazer uma curva fechada perceberá o ´peso´ desta frustrada
tentativa.
É algo análogo (sempre com cuidado
às analogias) a vc encher os pneus de seu carro com água em lugar de
ar; tudo bem numa reta, vc nada perceberá; mas jamais conseguirá fazer
curvas a 100 km/h. Seu carro relutará à esta variação (eixo
giroscópico) e continuará em linha reta (a barra de direção vai torcer
como ´fusili´ cosido!). Tratores enchem os pneus com água ... mas não
fazem curvas nem a 40 km/h!
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Olá Alberto,
Mas não ocorreria o contrário ?!?!? Ou seja,
com o tempo, a aceleração não diminuiria mantida uma dada potência??...
Nesse caso, mesmo com janelas fechadas, etc...o piloto não conseguiria
identificar esta "perda" de aceleração, apesar de estar com uma
potência fixa..e chegaria a conclusão que sua massa está aumentando ??
De: Alberto Mesquita
Filho <albmesq@uol. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Domingo, 15 de Março de 2009, 15:25
----- Original Message -----
From: "luiz silva"
Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo acelerada.
> Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
> complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais
energia
> aos motores, para continuar alterando a velocidade.
> Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está maior
> do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
> conseguindo fechar o raciocinio ::))
Creio que no interior da nave nada de estranho será detectado e, as
janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma
potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e sob esse
aspecto, ele não estará testando o princípio da equivalência) . Para
nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite, como se
o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a velocidade da
luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu relógio
continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do princípio da
equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a sensação do
piloto será a de que é o universo que está com um comportamento
estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo
acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o princípio
da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e não de
algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria do mesmo
tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave caindo num
buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação que você
descreveu simula, no caso limite, a "singularidade gravitacional" (que
ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de buracos
negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o
raciocínio".
Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez fosse
interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no assunto.
[ ]´s
Alberto http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
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Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.13/2001 - Release Date:
03/14/09 06:54:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 16/03/2009 17:43
Olá amigos,
C-List é bom demais! Sempre tem quem tem a palavra final!
Esqueçam Newton!
A partir de amanhã, na reunião da Secr. de Educação,
estarei retransmitindo esta palavra final e propondo a troca de todo o
curso de Ciências (até 9a série) e de Física (3 anos) pela Ciência e Física do
séc.XXI.
A partir dai, ai do professor que falar em aula dessas
coisas superadas como a lei da gravitação de Newton, lei do aquecimento de
Newton, das 3 leis de Newton, lei da viscosidade de Newton, das Ópticas de
Newton, das leis de movimento de Newton, das leis de equilíbrio de Newton,
enfim, qualquer coisa já desgastada de Newton.
Segunda feira próxima o primeiro ano do ensino médio
começará um novo século educativo; as aulas inaugurais serão Introdução ao
cálculo tensorial, leis da relatividade, curvatura do espaço-tempo, buraco
negro, horizonte de eventos e, como aula prática introdutória, os alunos serão
levados a conhecer o CERN da cidade (está na fase de secagem da pintura, até
segunda feira já deve estar tudo pronto).
A turma do segundo ano vai ter aula inaugural sobre
Quarks.
A turma do terceiro ano, coitados, como a programação não
ficou pronta mesmo, terão que se contentar com aulas de engenharia elétrica de
pequenos detalhes dos rotores das turbinas de Itaipu. Todavia os professores já
foram avisados para não citarem nada de Faraday, para não colocaram nas cabeças
dos jovens estas coisas da física arcaica e já fora de moda.
Agradeço à C-List a oportunidade destes vislumbres!
Caramba! Como me desgastei aprendendo estas besteiras dos séc. XIX
e início do XX! Adeus Darwin! Adeus Bernoulli! Adeus Newton!
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de
Equivalência
Senhores, não importa quanta
bobagem se possa escrever contra ou a favor o princípio da equivalência. Tudo
o que inporta é que tal princípio permite construir uma teoria com muito mais
capacidade preditiva do que a teoria clássica da
gravitação.
Newton foi Deus até o final do século XIX, mas já faz
tempo que o século XIX
acabou. Acordem desse sono clássico!!
[ ]s
Alvaro Augusto
Luiz
Ferraz Netto wrote:
Olá Felipe e all
eis minha explicação para a não validade do princípio
da equivalência:
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Ola Leo,
Mas é isso que estou perguntando......Ele não
detectaria??Mas ele não sentiria a diminuição de aceleração,
mesmo aumentando a pot^ncia dos motores ?? Ou leitura de
equipamentos não vale nesta experiência ?
Não consegui achar o texto que vc falou ter postado aqui na
lista em uma discussão sobre o princípio da equivalência.....Vc
pode reenviar ?
Abs
Felipe
--- Em seg, 16/3/09, Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz
Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re:
[ciencialist] Princípio de Equivalência Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira,
16 de Março de 2009, 9:02
A ´massa´ que está aumentando não é a "massa
com significado de quantidade de matéria" é a massa inercial,
massa como reservatório de energia. Em linha reta o piloto da nave
espacial jamais poderá constatar a variação desta ´nova´
massa mas, se tentar fazer uma curva fechada perceberá o ´peso´
desta frustrada tentativa.
É algo análogo (sempre com cuidado às
analogias) a vc encher os pneus de seu carro com água em lugar de
ar; tudo bem numa reta, vc nada perceberá; mas jamais conseguirá
fazer curvas a 100 km/h. Seu carro relutará à esta variação (eixo
giroscópico) e continuará em linha reta (a barra de direção
vai torcer como ´fusili´ cosido!). Tratores enchem os pneus com
água ... mas não fazem curvas nem a 40 km/h!
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Olá Alberto,
Mas não ocorreria o contrário ?!?!? Ou seja, com o
tempo, a aceleração não diminuiria mantida uma dada
potência??... Nesse caso, mesmo com janelas fechadas,
etc...o piloto não conseguiria identificar esta "perda" de
aceleração, apesar de estar com uma potência fixa..e
chegaria a conclusão que sua massa está aumentando
??
De:
Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.
com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Princípio
de Equivalência Para: ciencialist@ yahoogrupos.
com.br Data: Domingo, 15 de Março de 2009,
15:25
----- Original Message ----- From: "luiz
silva" Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58
PM Subject: Re: [ciencialist] Princípio de
Equivalência
> Substitua ,então, o elevador
por uma nave espacial sendo acelerada. > Conforme
sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica
mais > complicada, pois o "piloto" deveria, cada
vez mais, dar mais energia > aos motores, para
continuar alterando a velocidade. > Neste caso, o
próprio piloto não saberia que sua "massa" está
maior > do que antes de iniciar o movimento
acelerado ???não estou > conseguindo fechar o
raciocinio ::))
Creio que no interior da nave
nada de estranho será detectado e, as janelas estando
fechadas, o piloto continuará utilizando a
mesma potência e crente que está acelerando a nave
(obviamente, e sob esse aspecto, ele não estará
testando o princípio da equivalência) . Para nós que
não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite,
como se o tempo do piloto parasse assim que a nave
atingisse a velocidade da luz. Para o piloto nada
disso estaria acontecendo e o seu relógio continuaria
a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do princípio
da equivalência) . Se as janelas da nave estiverem
abertas, a sensação do piloto será a de que é o
universo que está com um comportamento estranho e
mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
velocidade constante e igual a c, apesar da nave
continuar sendo acelerada [esta sensação estranha
não serve para falsear o princípio da equivalência
pois decorre de uma observação do exterior e não de
algo que esteja ocorrendo no interior da
nave].
Com relação ao princípio da equivalência,
este limite seria do mesmo tipo daquele (ou
equivalente àquele) descrito para uma nave caindo
num buraco negro (aceleração num campo gravitacional)
. A situação que você descreveu simula, no caso
limite, a "singularidade gravitacional" (que ocorre
no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de
buracos negros, e daí o fato de você "não estar
conseguindo fechar o raciocínio".
Bem, é assim
que eu vejo essa ficção relativística e talvez
fosse interessante ouvirmos comentários daqueles que
acreditam no assunto.
[ ]´s Alberto http://ecientificoc ultural.com/
indice.htm Mas indiferentemente a tudo isso, o
elétron não é uma carga elétrica coulombiana e a
Terra se move. E a história se
repetirá.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 18:02
Olá Homero,
Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo evolutivo. O que falei foi, a partir de uma experiência feitas por biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui), poderia haver uma influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos publicados sobre o tema.
E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente...não é questão de sobrevivência....de estatística, etc..etc...como vc desenvolveu no seu texto.
Na realidade, a característica dava vantagem de sobrevivência em um meio com predadores..se não me engano, eles moveram estes peixes para um meio sem predadores...resultado, todos perderam, rapidamente, esta característica .
Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação, direcionando-a. Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativando genes em um indivívuo :::))
Abs
Felipe
--- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:57
Olá Luiz
Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a apresentar determinada característica. "
Porque o resto, sem as característica, "morreu" (leia com o sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica mais engraçado..:- ). É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção, progresso, que confunde quem deseja "ver" a mão divina agindo.
Os que nasceram SEM a característica, morreram sem a característica, os que nasceram COM a característica, morreram com a característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se modificou, morreu como nasceu.
O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de sobrevivência ou de reprodução para os que nasceram, acidentalmente, aleatoriamente, COM a característica. Em algum tempo, os descendentes de peixes COM a característica eram maioria, ou simplesmente os que
restaram.
Olhando "a posteriori", parece que os peixes se "dirigiram" para uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que todos passaram a apresentar esta determinada característica.
É uma ilusão poderosa, e em muitas mentes, confortável, mas é uma ilusão de toda forma.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "luizfelipecsrj" <luizfelipecsrj@ ...> escreveu > > Ola Takata, > > Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova, mas no ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou não estes genes mutantes, através de algum tipo de feedback? > > Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a apresentar determinada característica. > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rmtakata" <roberto.takata@ > escreveu > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva > > > Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do Amauri, > > > parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto não é > > > uma evidência do feedback do meio sobre o organismo, direcionando > > > uma determinada mutação?? > > > > Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a *seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da seleção de mutação já presente na população. > > > > > 1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre simultâneamente > > > um
aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo resultado > > > (e isso é importante) - perda de uma determinada característica não > > > mais necessária, devido a ausência de um predador ? > > > > > > 2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é > > > claro) induziu e direcionou o processo de mutação ? > > > > Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que temos indícios. > > > > Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação seguida de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso é um ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de direção da mutação. > > > > > Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com relação a > > > este tema ? > > > > Tenho. Mas você acha facilmente com
os termos "directed mutation", "Cairns". E.g. > > > > http://www.genetics .org/cgi/ content/abstract /131/4/783 > > http://www.sciencem ag.org/cgi/ content/citation /260/5112/ 1221 > > > > []s, > > > > Roberto Takata > > >
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 22:08
Olá Luiz
Luiz: " Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo evolutivo."
Pode ser, mas é o que parece estar procurando, pelo menos pelas perguntas e questionamentos que faz..:-)
Luiz: "(que o Amauri postou aqui)"
O Amauri não me parece uma boa fonte científica, e na maior parte das vezes eu nem mesmo entendo o que ele escreve (falha minha, com certeza..:-).
Luiz: "poderia haver uma influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos publicados sobre o tema."
Sim, não tem nada de mágico, a princípio. Suas questões é que acabam dando essa impressão, já que tende a pensar que ao influir nos genes de alguma forma isso signifique "intenção", direção, etc.
Vamos usar um exemplo radical, a radiação e seu efeito em genes e cromossomos. Um aumento da radiação pode elevar a taxa de mutações. Estas NÃO serão direcionadas, mas totalmente aleatórias.
Entretanto, se ao mesmo tempo uma mudança ambiental estiver atuando, e pressionando os indivíduos de alguma forma, pode ser que algumas dessas mutações sejam, em alguma medida, positivas. Isso levará, no final, a um aumento dessas mutações ou das características que elas geram, e a uma "ilusão" de objetivo evolutivo.
Seriamos tentados a dizer que a radiação "direcionou" a evolução naquele ou neste sentido, "melhorando" a espécie e criando as características positivas.
Isso, entretanto, é falso. A radiação produziu tanto mutações benéficas quanto daninhas, prejudiciais, ou simplesmente inócuas.
Luiz: " E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente...não é questão de sobrevivência....de estatística, etc..etc...como vc desenvolveu no seu texto."
Pois é, é nesse ponto que você "derrapa"..:-) A mutação NÃO ocorre em todos os peixes, e não é "rapidamente" no sentido humano do termo. É rapidamente em comparação a velocidade mais comum na evolução. É o mesmo engano que a expressão "equilíbrio pontuado" costuma causar. Quando a teoria do equilíbrio pontuado afirma que as espécies surgem em surtos de "rápida" evolução, ela não está falando de dias ou semanas. Está falando de milhares de anos. É rápido apenas em comparação com o tempo geológico de milhões de anos.
Nunca acontece de a mutação surgir em TODOS os indivíduos, simplesmente porque seria necessário que TODOS os filhotes de uma só geração tivessem "a mesma" mutação genética de forma independente. Isso não ocorre.
O que ocorre é que em situações limite é possível que os indivíduos não resistentes morram todos rapidamente, restando apenas os resistentes. Isso pode iludir a "vista" desarmada do leigo.
Vamos fazer um paralelo para entender melhor. Existem pessoas loiras e pessoas morenas (deixemos os castanhos de lado um pouco..:-). Isso JÁ está presente nos indivíduos de nossa espécie.
Suponha que um vírus mortal surja e por um motivo ainda desconhecido (e irrelevante para o exercício mental que vamos fazer) passe a matar rapidamente as pessoas loiras. Algo assim como um "ébola" de gente loira e que se espalha pelo ar.
Em semanas cidades inteiras ficarão apenas com pessoas morenas, e se fizermos uma análise genética vai "parecer" que todas as pessoas da espécie, de repente, passou a ter os genes para cabelos escuros.
Luiz: "Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação, direcionando-a."
Não, Luiz, você tem "esperança" que o ambiente possa direcionar a evolução, uma vez que sua divindade, como você já a descreveu, é responsável última por este ambiente e suas leis..:-)
Mas, observe, não há uma única evidência, um único exemplo, uma única prova ou indício de que algo assim aconteça. É preciso, neste caso, ter fé nisso, pois não há elementos que sustentem essa posição.
O ambiente precisaria "saber" para onde vai, para poder direcionar. Voltamos, como percebe, ao início do problema, a intenção, o conhecimento sobre "para onde ir" que envolve direcionar.
Sim, o ambiente direciona a evolução, mas apenas em sentido muito figurado, "frouxo", pois não sabe para onde direciona, nem tem intenção de fazer isso. Uma glaciação "direciona" as espécies que sobreviverem a ela a ter muitos pelos, entre outras adaptações para o frio, mas é indiferente a essa mudança.
Animais com mais pelos viverão mais, terão mais filhotes, que herdarão os pelos extras, e por sua vez terão filhotes com mais ou menos pelos que eles mesmos, dos quais os com "mais" pelos sobreviverão mais, etc. Em milhares de anos, mamutes lanosos, mas nenhuma "direção" previamente definida.
Luiz: "Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativando genes em um indivívuo :::))"
Puxa, Luiz, seu desejo de "encontrar" provas é forte demais, acaba cegando ou dificultando o entendimento..:-) Sim, é possível que o ambiente afete genes, MAS, só se os genes já estiverem "evoluido" para serem afetados. E essa evolução é anterior a direção e ao momento em que são afetados.
O que o ambiente NÃO FAZ é ativar genes "sabendo" que o individuo vai precisar dele mais adiante, por exemplo, "ligando" os genes para muitos pelos porque, mais adiante, uma nova era glacial está chegando..:-)
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Olá Homero,
>
> Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo evolutivo. O que falei foi, a partir de uma experiência feitas por biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui), poderia haver uma influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos publicados sobre o tema.
>
> E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente...não é questão de sobrevivência....de estatística, etc..etc...como vc desenvolveu no seu texto.
>
> Na realidade, a característica dava vantagem de sobrevivência em um meio com predadores..se não me engano, eles moveram estes peixes para um meio sem predadores...resultado, todos perderam, rapidamente, esta característica .
>
> Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação, direcionando-a. Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativando genes em um indivívuo :::))
>
> Abs
> Felipe
>
> --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@...> escreveu:
>
> De: oraculo333 <oraculo@...>
> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:57
>
>
>
>
>
>
> Olá Luiz
>
> Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a apresentar determinada característica. "
>
> Porque o resto, sem as característica, "morreu" (leia com o sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica mais engraçado..:- ). É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção, progresso, que confunde quem deseja "ver" a mão divina agindo.
>
> Os que nasceram SEM a característica, morreram sem a característica, os que nasceram COM a característica, morreram com a característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se modificou, morreu como nasceu.
>
> O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de sobrevivência ou de reprodução para os que nasceram, acidentalmente, aleatoriamente, COM a característica. Em algum tempo, os descendentes de peixes COM a característica eram maioria, ou simplesmente os que restaram.
>
> Olhando "a posteriori", parece que os peixes se "dirigiram" para uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que todos passaram a apresentar esta determinada característica.
>
> É uma ilusão poderosa, e em muitas mentes, confortável, mas é uma ilusão de toda forma.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "luizfelipecsrj" <luizfelipecsrj@ ...> escreveu
> >
> > Ola Takata,
> >
> > Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova, mas no ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou não estes genes mutantes, através de algum tipo de feedback?
> >
> > Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a apresentar determinada característica.
> >
> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rmtakata" <roberto.takata@ > escreveu
> > >
> > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> > > > Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do Amauri,
> > > > parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto não é
> > > > uma evidência do feedback do meio sobre o organismo, direcionando
> > > > uma determinada mutação??
> > >
> > > Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a *seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da seleção de mutação já presente na população.
> > >
> > > > 1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre simultâneamente
> > > > um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo resultado
> > > > (e isso é importante) - perda de uma determinada característica não
> > > > mais necessária, devido a ausência de um predador ?
> > > >
> > > > 2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é
> > > > claro) induziu e direcionou o processo de mutação ?
> > >
> > > Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que temos indícios.
> > >
> > > Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação seguida de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso é um ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de direção da mutação.
> > >
> > > > Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com relação a
> > > > este tema ?
> > >
> > > Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed mutation", "Cairns". E.g.
> > >
> > > http://www.genetics .org/cgi/ content/abstract /131/4/783
> > > http://www.sciencem ag.org/cgi/ content/citation /260/5112/ 1221
> > >
> > > []s,
> > >
> > > Roberto Takata
> > >
> >
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 16/03/2009 23:58
Caro Léo,
Você entendeu muito bem o que eu disse. Não se faça de bobo e não venha
usar comigo essa técnica de redução ao absurdo!
[ ]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Olá amigos,
C-List é bom demais! Sempre tem quem tem a
palavra final! Esqueçam Newton!
A partir de amanhã, na reunião da Secr. de
Educação, estarei retransmitindo esta palavra final e propondo a troca
de todo o curso de Ciências (até 9a série) e de Física (3 anos) pela
Ciência e Física do séc.XXI.
A partir dai, ai do professor que falar em
aula dessas coisas superadas como a lei da gravitação de Newton, lei do
aquecimento de Newton, das 3 leis de Newton, lei da viscosidade de
Newton, das Ópticas de Newton, das leis de movimento de Newton, das
leis de equilíbrio de Newton, enfim, qualquer coisa já desgastada de
Newton.
Segunda feira próxima o primeiro ano do
ensino médio começará um novo século educativo; as aulas inaugurais
serão Introdução ao cálculo tensorial, leis da relatividade, curvatura
do espaço-tempo, buraco negro, horizonte de eventos e, como aula
prática introdutória, os alunos serão levados a conhecer o CERN da
cidade (está na fase de secagem da pintura, até segunda feira já deve
estar tudo pronto).
A turma do segundo ano vai ter aula inaugural
sobre Quarks.
A turma do terceiro ano, coitados, como a
programação não ficou pronta mesmo, terão que se contentar com aulas de
engenharia elétrica de pequenos detalhes dos rotores das turbinas de
Itaipu. Todavia os professores já foram avisados para não citarem nada
de Faraday, para não colocaram nas cabeças dos jovens estas coisas da
física arcaica e já fora de moda.
Agradeço à C-List a oportunidade destes
vislumbres! Caramba! Como me desgastei aprendendo estas besteiras dos
séc. XIX e início do XX! Adeus Darwin! Adeus Bernoulli! Adeus Newton!
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Senhores, não importa
quanta bobagem se possa escrever contra ou a favor o princípio da
equivalência. Tudo o que inporta é que tal princípio permite construir
uma teoria com muito mais capacidade preditiva do que a teoria clássica
da gravitação.
Newton foi
Deus até o final do século XIX, mas já faz tempo que o século XIX acabou. Acordem desse
sono clássico!!
[ ]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Olá Felipe e all
eis minha explicação para a não validade
do princípio da equivalência:
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Ola Leo,
Mas é isso que estou perguntando......Ele não
detectaria??Mas ele não sentiria a diminuição de aceleração, mesmo
aumentando a pot^ncia dos motores ?? Ou leitura de equipamentos não
vale nesta experiência ?
Não consegui achar o texto que vc falou ter postado
aqui na lista em uma discussão sobre o princípio da equivalência.....Vc
pode reenviar ?
Abs
Felipe
--- Em seg, 16/3/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 9:02
A ´massa´ que está aumentando
não é a "massa com significado de quantidade de matéria" é a massa
inercial, massa como reservatório de energia. Em linha reta o piloto da
nave espacial jamais poderá constatar a variação desta ´nova´ massa
mas, se tentar fazer uma curva fechada perceberá o ´peso´ desta
frustrada tentativa.
É algo análogo (sempre com
cuidado às analogias) a vc encher os pneus de seu carro com água em
lugar de ar; tudo bem numa reta, vc nada perceberá; mas jamais
conseguirá fazer curvas a 100 km/h. Seu carro relutará à esta variação
(eixo giroscópico) e continuará em linha reta (a barra de direção vai
torcer como ´fusili´ cosido!). Tratores enchem os pneus com água ...
mas não fazem curvas nem a 40 km/h!
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Olá Alberto,
Mas não ocorreria o contrário ?!?!? Ou
seja, com o tempo, a aceleração não diminuiria mantida uma dada
potência??... Nesse caso, mesmo com janelas fechadas, etc...o piloto
não conseguiria identificar esta "perda" de aceleração, apesar de estar
com uma potência fixa..e chegaria a conclusão que sua massa está
aumentando ??
De: Alberto Mesquita
Filho <albmesq@uol. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Domingo, 15 de Março de 2009, 15:25
----- Original Message -----
From: "luiz silva"
Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo acelerada.
> Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
> complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais
energia
> aos motores, para continuar alterando a velocidade.
> Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está maior
> do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
> conseguindo fechar o raciocinio ::))
Creio que no interior da nave nada de estranho será detectado e, as
janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma
potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e sob esse
aspecto, ele não estará testando o princípio da equivalência) . Para
nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite, como se
o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a velocidade da
luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu relógio
continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do princípio da
equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a sensação do
piloto será a de que é o universo que está com um comportamento
estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo
acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o princípio
da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e não de
algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria do mesmo
tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave caindo num
buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação que você
descreveu simula, no caso limite, a "singularidade gravitacional" (que
ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de buracos
negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o
raciocínio".
Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez fosse
interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no assunto.
[ ]´s
Alberto http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: Princípio de Equivalência FROM: Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 00:58
Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja, tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a curvatura só do espaço para explicar a gravidade por uma questão de conveniência - é acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa" mais devagar onde o campo gravitacional é mais intenso).
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Amauri <amaurij@...> escreveu
>
> Roberto
>
> Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei na
> relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem uma curvatrura ao
> redor do corpo em questão, mas que essa curvatura atinge o tempo
> também...estou errado?
>
> sds
> Amauri
>
>
> Roberto Belisário Diniz escreveu:
> >
> >
> > Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de um corpo é
> > curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em direção a esse
> > corpo por causa disso, o que se manifesta como força gravitacional. O
> > tempo também é "curvado" (pois a curvatura se dá no espaço-tempo) ,
> > mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho mais útil
> > falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai explicar é a origem
> > da dilatação gravitacional do tempo.
> >
> > Belisário
> >
> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@ > escreveu
> > >
> > > Ué, mas Einstein não disse que o tempo ao redor de um corpo é curvado e
> > > ele empurra a massa em direção desse corpo?
> > >
> > > sds
> > > Amauri
> > >
> > >
> > >
> > > Roberto Belisário Diniz escreveu:
> > > >
> > > >
> > > > Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só
> > > > complementando, com relação à energia dada aos motores: lembremos que
> > > > estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a
> > > > impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um
> > > > campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos que se
> > > > relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma
> > maneira de
> > > > fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e constatar que
> > > > todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a
> > causa
> > > > da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria
> > aceleração.
> > > >
> > > > E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa situação
> > > > em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo
> > > > gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais
> > > > energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a
> > aceleração. Só
> > > > que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele estava
> > > > acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a mais à
> > > > situação que já existia e que ele queria determinar.
> > > >
> > > > A gente pode também pensar: para o cara saber que está acelerado sem
> > > > precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele fazer um
> > > > pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os motores
> > todo
> > > > o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não sentia
> > > > força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser devida à
> > > > aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a
> > > > experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor é
> > > > projetado para jogar combustível queimado para fora, para o espaço (o
> > > > foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da mesma forma
> > > > que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto muito
> > > > pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para fora da
> > > > janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido contrário.
> > > >
> > > > Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o
> > Alberto se
> > > > referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando construir uma
> > > > teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras pessoas
> > > > tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e
> > > > críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta que as
> > > > previsões da relatividade especial e geral são fartamente confirmadas
> > > > por experimentos e observações - particularmente da especial. Muito
> > > > mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha ouvido
> > falar.
> > > >
> > > > Abraços,
> > > > Belisário
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "Alberto Mesquita Filho"
> > > > <albmesq@ > escreveu
> > > > >
> > > > > ----- Original Message -----
> > > > > From: "luiz silva"
> > > > > Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
> > > > > Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> > > > >
> > > > > > Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo
> > acelerada.
> > > > > > Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
> > > > > > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais
> > energia
> > > > > > aos motores, para continuar alterando a velocidade.
> > > > > > Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está
> > maior
> > > > > > do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
> > > > > > conseguindo fechar o raciocinio ::))
> > > > >
> > > > > Creio que no interior da nave nada de estranho será detectado e, as
> > > > > janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma
> > > > > potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e sob esse
> > > > > aspecto, ele não estará testando o princípio da equivalência) . Para
> > > > > nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite,
> > como se
> > > > > o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a velocidade da
> > > > > luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu relógio
> > > > > continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do
> > princípio da
> > > > > equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a
> > sensação do
> > > > > piloto será a de que é o universo que está com um comportamento
> > > > > estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
> > > > > velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo
> > > > > acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o princípio
> > > > > da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e não de
> > > > > algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
> > > > >
> > > > > Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria do mesmo
> > > > > tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave
> > caindo num
> > > > > buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação
> > que você
> > > > > descreveu simula, no caso limite, a "singularidade
> > gravitacional" (que
> > > > > ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de buracos
> > > > > negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o
> > > > > raciocínio".
> > > > >
> > > > > Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez fosse
> > > > > interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no assunto.
> > > > >
> > > > > [ ]´s
> > > > > Alberto
> > > > > http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> > > > <http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> > <http://ecientificocultural.com/indice.htm>>
> > > > > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> > > > > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> > > > >
> > > >
> > > >
> > >
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> >
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Há impensáveis na ciência? FROM: jurisdica@yahoo.com.br TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 00:59
Prezado Belisário
Espero que não fique bravo comigo, mas vc. não conseguiu desmontar coisa alguma.
Tudo o que faz no seu e-mail é descartar nossa intuição sensível (não confundir com intuição intelectual) , ou seja, o espaço do qual você fala é simplesmente uma concepção discursiva, mediante premissas assumidas que geram relações. É justamente o caso das geometrias esférica e hiperbólica. Você não está vendo nada nem conseguindo pensar ou imaginar nada, mas tão somente tornando inteligível mediante relações matemáticas o que para sua mente nada significa realmente, dado que não conseguimos pensar em espaço senão como puro espaço, aquele espaço que é simplesmente extensão e intuição sensível que possibilita o pensamento das coisas extensionais.
Isso percebe-se logo ao início da sua exposição quando invoca a geometria esférica, ou seja, já assumindo justamente o que estamos aqui questionando, que é a existência de espaço curvo, Em lógica isto denomina-se como a flácia da petição de princípio, ou seja, quando a conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão.
O que podemos perceber disto tudo é:
a) a ciência nos colocado e problemas que confluem com os objetos tratados pela filosofia porquanto exigem uma realização mnental-abstrata e não só o equacionamento de relações como vc. faz abaixo
b) a lógica, como sempre, é a timão de todo conhecimento e não adianta ficar invocando complexidades intrínsecas à determinada disciplina da ciência para elidir problemas que devem ser enfrentados com a lógica, que, definitivamente, está muito longe de reduzir à matemática ( a matemática é lógica, mas a lógica não é inteiramente matemática)
c) os cientistas estão muito despreparados para lidar com tudo isto, como reflete-se na sua absoluta falta de familiaridade com as coisas que exponho, saindo-se com uma resposta razoável do ponto de vista científico, porém precária diante da dimensão mental do problema exposto.
Pensar em espaço curvo é , sim um problema, porque eu não o consigo pensar, mas pseudoproblema porque na verdade o enunciado "espaço curvo" já contém em si algo impossível de ser proposto, dado que é circular, usando-se, como eu disse, um predicado como condição daquilo que é a condição do próprio predicado, ou seja, haver espaço é condição de ser da curva, mas curva é colocada como condição do espaço.
E como a linguagem reflete o mundo e o pensamento, com suas relações, vemos que é um problema da linguagem, também.
SE vc. fala que podemos pensar em espaço curvo como abstração, será isso: pensamento não extensional que é só uma idéia. Mas..pensamento não-extensional sobre aquilo que é por natureza extensão? Tss.....que problemão vc tem nas mãos, hem, camarada? Isso joga o empirismo lógico numa encruzilhada.
--- Em seg, 16/3/09, Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@gmail.com> escreveu:
De: Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@gmail.com> Assunto: [ciencialist] Re: Há impensáveis na ciência? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 12:01
Oi. Espero que não fique bravo comigo se eu desmontar completamente seu argumento, pois é o que eu vou tentar fazer... :))
> Bem, espaço curvo ou curvatura espacial é um deles, já que > não conseguimos pensar nisto senão como abstração, posto que a > curva ocorre no espaço e não o espaço na curva
Aqui há um detalhe. Intuitivamente, parece que, para pensarmos num espaço tridimensional curvo, teríamos necessariamente que postular a existência de um espaço quadridimensional dentro do qual essa curvatura pudesse ocorrer (ou seja, a curva ocorre "no" espaço). Isso é o que a intuição diz. Mas não é o que a matemática diz. Podemos descrever a curvatura de algo - uma reta, um plano, um espaço, um hiperespaço - sem referirmo-nos a um espaço de dimensão maior. Isso é feito com geometria diferencial. Basicamente, a idéia é aproveitar o fato de que relações geométricas em espaços curvos são
diferentes das do espaço plano. Por exemplo, a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180 graus num espaço plano e mais que isso num espaço de curvatura positiva (pense num triângulo na superfície terrestre formado assim: saia do pólo norte, vá para o sul até o Equador, diga pelo Equador para o leste até a latitude de 90 graus e vá pelo norte novamente para o pólo norte - será formado um triângulo de três ângulos internos de 90 graus, que formam 270 graus). A geometria diferencial usa o teorema de Pitágoras em triângulos diferenciais e consegue, assim, estabelecer uma equação para um plano curvo utilizando-se de apenas duas coordenadas (as coordenadas do plano), enquanto a geometria analítica comum tem que invocar três coordenadas. Para um espaço curvo, a geometria diferencial o faz só com três, e assim por diante. Ou seja, podemos descrever matematicamente um espaço tridimensional curvo sem nos referir a qualquer
elemento fora dele.
Se podemos descrever matematicamente um plano curvo sem precisar nos referir a qualquer elemento fora dele, então não é necessário, pelo menos do ponto de vista lógico, que "a curva ocorre no espaço", no sentido de "dentro do espaço". Pelo contrário, a curva ocorre "no" espaço no mesmo sentido que a curva da asa de uma xícara ocorre "na" asa da xícara.
> Curva pressupõe fragmentação do espaço, sim, uma vez que é > forma e formas são constituídas dualmente, a saber, aquilo que > elas são tem como limite (elemento espacial) e definição o que > elas não são. noutras palavras, a curva existe à exclusão de > tudo o que , no espaço não é a curva.
Lembremos que "curva" em física e em matemática inclui como caso-limite o não-curvo (plano, reta etc.). Questão de terminologia. Assim, nesse caso a palavra "curva" está mais ligada à possibilidade de curvar-se que
à curvatura em si. Por exemplo, o espaço euclidiano não admite a possibilidade de curvatura; a sua não-curvatura é necessária e originária do seu próprio conceito. Já o einsteniano, admite a curvatura; mesmo que, de repente, se descobrisse que ele fosse "plano" (não-curvo), isso seria apenas uma contingência, não uma necessidade embutida no seu conceito.
> Se curva pressupõe a existência do espaço, ao se enunciar > "espaço curvo" estar-se-á colocando o predicado como condição > daquilo que é a condição do próprio predicado, o que resulta > num enunciado circular e proposição impossível, logo, > pseudo-problema, que não poderia sequer ser enunciado.
Não entendi esse trecho... Por "predicado", você se refere ao termo "curvo", imagino. O que não entendi foi o que você quer dizer com "condição". Pois:
- na primeira parte da frase, "colocando o predicado como condição daquilo
que...", parece que "condição" refere-se a uma qualidade ("curvo" é uma qualidade do "espaço", em "espaço curvo")
- e, na segunda, "daquilo que é a condição do próprio predicado", parece que "condição" refere-se a um "pressuposto necessário para a existência de", pois é o que acontece com o "espaço" na expressão "espaço curvo" (não pode haver curvatura sem haver algo para estar curvo).
Também, não entendi o que quer dizer com "pseudo-problema" , uma vez que a expressão "espaço curvo", por si só, não enuncia nenhum problema.
Lembremos que, em "espaço curvo", há duas coisas: o espaço e sua curvatura. Da mesma forma que em "linha curva". A diferença é que esta tem uma dimensão e o "espaço curvo" relativístico, três - ou, caso se esteja usando o termo "espaço" num "abuso" de linguagem para "espaço-tempo" , quatro. Se "espaço curvo" fosse uma expressão impossível, então "linha curva" também o
seria.
Em tempo: esse raciocínio me deu uma luz sobre o problema de um eventual "início do tempo". Em relatividade, pode haver um "início do tempo", pelo menos como possibilidade, dependendo do formato do espaço-tempo - e, de fato, na teoria do Big-Bang apenas relativística (sem quântica), o tempo teve um início claro há 3 vírgula tantos bilhões de anos. Mas há problemas com a expressão "início do tempo". É muito comum pensarmos que a palavra "início" pressupõe um momento dentro do tempo e, portanto, um tempo antes e um depois, de modo que "início do tempo" não teria sentido. Mas fico pensando se não estou caindo na mesma falácia que apontei no e-mail do amigo (se é que se trata mesmo de uma falácia no caso dele). É só trocar "espaço" por "tempo" - ambos são "curvos" em relatividade. Mas, nesse caso do tempo, é muito (enormemente) mais difícil para mim destrinchar os conceitos envolvidos e separá-los de
pré-concepções da intuição.
Belisário
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com..br, "jurisdica" <jurisdica@. ..> escreveu > > > Há impensáveis na ciência? > > Bem, espaço curvo ou curvatura espacial é um deles, já que > não conseguimos pensar nisto senão como abstração, posto que a > curva ocorre no espaço e não o espaço na curva; curva é > existência fragmentária espacial, ou seja, só pode ser na > necessária pressuposição de espaço. > > Curva pressupõe fragmentação do espaço, sim, uma vez que é > forma e formas são constituídas dualmente, a saber, aquilo que > elas são tem como limite (elemento espacial) e definição o que > elas não são. noutras palavras, a curva existe à exclusão de >
tudo o que , no espaço não é a curva. > > Se curva pressupõe a existência do espaço, ao se enunciar > "espaço curvo" estar-se-á colocando o predicado como condição > daquilo que é a condição do próprio predicado, o que resulta > num enunciado circular e proposição impossível, logo, > pseudo-problema, que não poderia sequer ser enunciado. >
SUBJECT: Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 07:30
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, jurisdica@... escreveu
> Você não está vendo nada nem conseguindo pensar ou imaginar nada,
> mas tão somente tornando inteligível mediante relações matemáticas
> o que para sua mente nada significa realmente, dado que não
Oras! Mas a capacidade de matematizar *é* uma capacidade de pensamento.
E não é verdade que conseguimos pensar no espaço apenas como puro espaço. Talvez seja verdade que *você* consiga pensar no espaço apenas desse modo, mas não o é necessariamente para outras pessoas. Eu consigo perfeitamente pensar no espaço em termos de intensidade sonora, em termos de tonalidades - mesmo sem ser sinestético: basta traduzir uma coisa em outra. E é isso o que fazemos o tempo inteiro com nossos sentidos - nossa percepção primária *não* corresponde diretamente ao que existe de real, basta pensar em como vários animais enxergam as cores de modo diferente de nós. Não existe uma propriedade chamada *cor* no mundo real (o que quer que seja o mundo real), ela é uma percepção criada em nossa mente em resposta a um estímulo do mundo real captado por nossos sentidos.
> Isso percebe-se logo ao início da sua exposição quando invoca a
> geometria esférica, ou seja, já assumindo justamente o que estamos
> aqui questionando, que é a existência de espaço curvo, Em lógica
> isto denomina-se como a flácia da petição de princípio, ou seja,
> quando a conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão.
O que o Belisário fez foi mostrar que o espaço curvo não é impensável - mesmo sem adicionarmos uma dimensão espacial extra.
> a) a ciência nos colocado e problemas que confluem com os objetos
> tratados pela filosofia porquanto exigem uma realização mnental-
> abstrata e não só o equacionamento de relações como vc. faz abaixo
Uma equação *é* uma realização mental abstrata.
> b) a lógica, como sempre, é a timão de todo conhecimento e não
Você está falando de qual lógica? Aristotélica, binária, difusa... há um grande número delas.
> coisas que exponho, saindo-se com uma resposta razoável do ponto de
> vista científico, porém precária diante da dimensão mental do
> problema exposto.
Já parou para pensar se a limitação não seria de sua parte em compreender a resposta científica?
> Pensar em espaço curvo é , sim um problema, porque eu não o consigo
> pensar
Sim, *você* não consegue pensar. O que não quer dizer que ninguém mais consiga.
O espaço curvo na verdade não é essa problemão. Podemos notar a curvatura da Terra sem sair dela. Não precisamos ir ao espaço e pensarmos em termos de 3D para ver que a Terra tem uma superfície que não é plana. É isso que Belisário demonstra ao falar que a soma dos ângulos internos de triângulos desenhados na superfície do planeta soma mais do que 180 graus.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 07:51
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso
> os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente...
Não está ocorrendo mutação. Somente alteração no padrão da expressão gênica.
É como você pegar uma pessoa branca de neve e levar para um lugar mais ensolarado e notar que a pela dela ficou mais escura.
> Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação,
> direcionando-a.
Infelizmente ninguém conseguiu mostrar a ocorrência disso.
> Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de
> machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma
> mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativando genes em um
> indivívuo :::))
Que é o mesmo caso do esgana-gata e seus espinhos - não está havendo mutação.
Agora pense no seguinte. Tais sistemas de estímulos ambientais ativar e desativar genes específicos *não* é um bom fator para se pensar em termos de mutação dirigida. Por quê?
1) Porque esse processo de ativação desativação de genes é reversível - se não no próprio indivíduo, ao menos geracionalmente. Ex: se uma larva fêmea de abelha é alimentada com geléia real, ela se torna uma rainha e não uma operária; mas essa rainha irá botar ovos que produzirá novas larvas que poderão dar origem a operárias. Não está ocorrendo que a rainha produzirá larvas que só darão origem a rainhas, não está ocorrendo herança de uma característica adquirida. Do mesmo modo como se você tomar muito sol, você ficará mais escuro, mas seus filhos não nascerão mais escuros por conta disso.
2) O processo de resposta a estímulos ambientais está condicionado geneticamente. Um gene possui elementos que ativam ou desativam sua transcrição de acordo com o sinal do ambiente porque, no passado, genes que tinham tais elementos permitiram que seus portadores sobrevivessem melhor ao ambiente, deixando mais descendentes. Isto é, essa própria característica é fruto da seleção natural. E sua origem certamente foi uma mutação fortuita em um ancestral.
3) A resposta aos estímulos ambientais é bastante restrita e fixa. A presença de predadores no ambiente dos esgana-gatas irá disparar a produção de espinhos e apenas de espinhos. Além disso, predadores maiores não estão produzindo espinhos maiores. Se os predadores tiveram capacidade de neutralizar os espinhos, não irão surgir (salvo por mutação fortuita) novas formas de defesa. Por exemplo, se *você* começar a pescar os esgana-gatas não irá surgir um espinho que corte a linha de pesca. É um "programa" fechado. Não está a se introduzir novidades hereditárias, portanto, sem força evolutiva.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 08:47
Olá Homero,
Seria bom vc assistir ao vídeo, pois é um documentário do History Channel, não do Amaury, sobre evolução...acho que iria esclarecer alguns pontos para vc.
Homero, vamos esclarecer..........a intenção que vejo é na criação..uma consciência criativa......na criação com leis "cegas" (um universo lógico), mas que, atuando sistemicamente, geram a própria existência (isto é o que eu acredito), o universo, estrelas, planetas, e a vida.
Com relação ao que estou discutindo aqui, não tem NADA A VER com religião, fé, Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma como a evolução é vista, com o caráter totalmente aleatório das mutações e o meio como filtro....
Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs são característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem nenhum duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o. organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou biólogo.....) as mutações..Só isso...não é um desejo de divindade, não tem a ver com minha fé.
Se isso é possível ou não, é outra história...Por este motivo, postei aqui, nesta lista, este meu pensamento (em nenhum momento querendo fazer relação com religião..até pq, sistemas autoregulados não necessitam de uma atuação divina para funcionarem e, como já falei no 1o. parágrafo, minha fé não está nesta direção::))).....e, pelo material que o Takata me enviou (ainda não os li), existem trabalhos científicos relacionados a este tema.
Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x evolucionistas ::))
Abs
Felipe
Abs
Felipe
--- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 22:08
Olá Luiz
Luiz: " Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo evolutivo."
Pode ser, mas é o que parece estar procurando, pelo menos pelas perguntas e questionamentos que faz..:-)
Luiz: "(que o Amauri postou aqui)"
O Amauri não me parece uma boa fonte científica, e na maior parte das vezes eu nem mesmo entendo o que ele escreve (falha minha, com certeza..:-) .
Luiz: "poderia haver uma influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos publicados sobre o tema."
Sim, não tem nada de mágico, a princípio. Suas questões é que acabam dando essa impressão, já que tende a pensar que ao influir nos genes de alguma forma isso signifique "intenção", direção, etc.
Vamos usar um exemplo radical, a radiação e seu efeito em genes e cromossomos. Um aumento da radiação pode elevar a taxa de mutações.
Estas NÃO serão direcionadas, mas totalmente aleatórias.
Entretanto, se ao mesmo tempo uma mudança ambiental estiver atuando, e pressionando os indivíduos de alguma forma, pode ser que algumas dessas mutações sejam, em alguma medida, positivas. Isso levará, no final, a um aumento dessas mutações ou das características que elas geram, e a uma "ilusão" de objetivo evolutivo.
Seriamos tentados a dizer que a radiação "direcionou" a evolução naquele ou neste sentido, "melhorando" a espécie e criando as características positivas.
Isso, entretanto, é falso. A radiação produziu tanto mutações benéficas quanto daninhas, prejudiciais, ou simplesmente inócuas.
Luiz: " E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. ..não é questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como vc desenvolveu no seu
texto."
Pois é, é nesse ponto que você "derrapa"..: -) A mutação NÃO ocorre em todos os peixes, e não é "rapidamente" no sentido humano do termo. É rapidamente em comparação a velocidade mais comum na evolução. É o mesmo engano que a expressão "equilíbrio pontuado" costuma causar. Quando a teoria do equilíbrio pontuado afirma que as espécies surgem em surtos de "rápida" evolução, ela não está falando de dias ou semanas. Está falando de milhares de anos. É rápido apenas em comparação com o tempo geológico de milhões de anos.
Nunca acontece de a mutação surgir em TODOS os indivíduos, simplesmente porque seria necessário que TODOS os filhotes de uma só geração tivessem "a mesma" mutação genética de forma independente. Isso não ocorre.
O que ocorre é que em situações limite é possível que os indivíduos não resistentes morram todos rapidamente, restando apenas os resistentes. Isso pode
iludir a "vista" desarmada do leigo.
Vamos fazer um paralelo para entender melhor. Existem pessoas loiras e pessoas morenas (deixemos os castanhos de lado um pouco..:-). Isso JÁ está presente nos indivíduos de nossa espécie.
Suponha que um vírus mortal surja e por um motivo ainda desconhecido (e irrelevante para o exercício mental que vamos fazer) passe a matar rapidamente as pessoas loiras. Algo assim como um "ébola" de gente loira e que se espalha pelo ar.
Em semanas cidades inteiras ficarão apenas com pessoas morenas, e se fizermos uma análise genética vai "parecer" que todas as pessoas da espécie, de repente, passou a ter os genes para cabelos escuros.
Luiz: "Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação, direcionando- a."
Não, Luiz, você tem "esperança" que o ambiente possa direcionar a evolução, uma vez que sua divindade, como você já a descreveu, é responsável última por
este ambiente e suas leis..:-)
Mas, observe, não há uma única evidência, um único exemplo, uma única prova ou indício de que algo assim aconteça. É preciso, neste caso, ter fé nisso, pois não há elementos que sustentem essa posição.
O ambiente precisaria "saber" para onde vai, para poder direcionar. Voltamos, como percebe, ao início do problema, a intenção, o conhecimento sobre "para onde ir" que envolve direcionar.
Sim, o ambiente direciona a evolução, mas apenas em sentido muito figurado, "frouxo", pois não sabe para onde direciona, nem tem intenção de fazer isso. Uma glaciação "direciona" as espécies que sobreviverem a ela a ter muitos pelos, entre outras adaptações para o frio, mas é indiferente a essa mudança.
Animais com mais pelos viverão mais, terão mais filhotes, que herdarão os pelos extras, e por sua vez terão filhotes com mais ou menos pelos que eles mesmos, dos quais os com "mais"
pelos sobreviverão mais, etc. Em milhares de anos, mamutes lanosos, mas nenhuma "direção" previamente definida.
Luiz: "Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um indivívuo :::))"
Puxa, Luiz, seu desejo de "encontrar" provas é forte demais, acaba cegando ou dificultando o entendimento. .:-) Sim, é possível que o ambiente afete genes, MAS, só se os genes já estiverem "evoluido" para serem afetados. E essa evolução é anterior a direção e ao momento em que são afetados.
O que o ambiente NÃO FAZ é ativar genes "sabendo" que o individuo vai precisar dele mais adiante, por exemplo, "ligando" os genes para muitos pelos porque, mais adiante, uma nova era glacial está chegando..:- )
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...> escreveu > > Olá Homero, > > Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo evolutivo. O que falei foi, a partir de uma experiência feitas por biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui), poderia haver uma influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos publicados sobre o tema. > > E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. ..não é questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como vc desenvolveu no seu texto. > > Na realidade, a característica dava vantagem de sobrevivência em um meio com predadores.. se não me engano,
eles moveram estes peixes para um meio sem predadores.. .resultado, todos perderam, rapidamente, esta característica . > > Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação, direcionando- a. Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um indivívuo :::)) > > Abs > Felipe > > --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@... > escreveu: > > De: oraculo333 <oraculo@... > > Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:57 > > > > > > > Olá Luiz >
> Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a apresentar determinada característica. " > > Porque o resto, sem as característica, "morreu" (leia com o sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica mais engraçado..:- ). É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção, progresso, que confunde quem deseja "ver" a mão divina agindo. > > Os que nasceram SEM a característica, morreram sem a característica, os que nasceram COM a característica, morreram com a característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se modificou, morreu como nasceu. > > O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de sobrevivência ou de reprodução para os que nasceram, acidentalmente, aleatoriamente, COM a característica. Em algum tempo, os descendentes de peixes COM a característica eram maioria, ou simplesmente os que
restaram. > > Olhando "a posteriori", parece que os peixes se "dirigiram" para uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que todos passaram a apresentar esta determinada característica. > > É uma ilusão poderosa, e em muitas mentes, confortável, mas é uma ilusão de toda forma. > > Um abraço. > > Homero > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "luizfelipecsrj" <luizfelipecsrj@ ...> escreveu > > > > Ola Takata, > > > > Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova, mas no ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou não estes genes mutantes, através de algum tipo de feedback? > > > > Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a apresentar determinada característica. > > > >
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rmtakata" <roberto.takata@ > escreveu > > > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva > > > > Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do Amauri, > > > > parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto não é > > > > uma evidência do feedback do meio sobre o organismo, direcionando > > > > uma determinada mutação?? > > > > > > Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a *seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da seleção de mutação já presente na população. > > > > > > > 1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre simultâneamente > > > > um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo resultado > > > > (e isso é
importante) - perda de uma determinada característica não > > > > mais necessária, devido a ausência de um predador ? > > > > > > > > 2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é > > > > claro) induziu e direcionou o processo de mutação ? > > > > > > Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que temos indícios. > > > > > > Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação seguida de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso é um ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de direção da mutação. > > > > > > > Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com relação a > > > > este tema ? > > > > > > Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed mutation",
"Cairns". E.g. > > > > > > http://www.genetics .org/cgi/ content/abstract /131/4/783 > > > http://www.sciencem ag.org/cgi/ content/citation /260/5112/ 1221 > > > > > > []s, > > > > > > Roberto Takata > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados > http://br.maisbusca dos.yahoo. com >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 08:56
Olá Takata,
Na realidade eu estava confundindo expressão gênica com mutação....este foi o ponto.
Abs
Felipe
--- Em ter, 17/3/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 17 de Março de 2009, 7:51
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva > E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso > os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. ..
Não está ocorrendo mutação. Somente alteração no padrão da expressão gênica.
É como você pegar uma pessoa branca de neve e levar para um lugar mais ensolarado e notar que a pela dela ficou mais escura.
> Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação, > direcionando- a.
Infelizmente ninguém conseguiu mostrar a ocorrência disso.
> Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de > machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma > mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um > indivívuo :::))
Que é o
mesmo caso do esgana-gata e seus espinhos - não está havendo mutação.
Agora pense no seguinte. Tais sistemas de estímulos ambientais ativar e desativar genes específicos *não* é um bom fator para se pensar em termos de mutação dirigida. Por quê?
1) Porque esse processo de ativação desativação de genes é reversível - se não no próprio indivíduo, ao menos geracionalmente. Ex: se uma larva fêmea de abelha é alimentada com geléia real, ela se torna uma rainha e não uma operária; mas essa rainha irá botar ovos que produzirá novas larvas que poderão dar origem a operárias. Não está ocorrendo que a rainha produzirá larvas que só darão origem a rainhas, não está ocorrendo herança de uma característica adquirida. Do mesmo modo como se você tomar muito sol, você ficará mais escuro, mas seus filhos não nascerão mais escuros por conta disso.
2) O processo de resposta a estímulos ambientais está
condicionado geneticamente. Um gene possui elementos que ativam ou desativam sua transcrição de acordo com o sinal do ambiente porque, no passado, genes que tinham tais elementos permitiram que seus portadores sobrevivessem melhor ao ambiente, deixando mais descendentes. Isto é, essa própria característica é fruto da seleção natural. E sua origem certamente foi uma mutação fortuita em um ancestral.
3) A resposta aos estímulos ambientais é bastante restrita e fixa. A presença de predadores no ambiente dos esgana-gatas irá disparar a produção de espinhos e apenas de espinhos. Além disso, predadores maiores não estão produzindo espinhos maiores. Se os predadores tiveram capacidade de neutralizar os espinhos, não irão surgir (salvo por mutação fortuita) novas formas de defesa. Por exemplo, se *você* começar a pescar os esgana-gatas não irá surgir um espinho que corte a linha de pesca. É um "programa" fechado. Não está a
se introduzir novidades hereditárias, portanto, sem força evolutiva.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 09:08
Olá Takata,
Entendo o que vc está falando...mas, por exemplo, não é proposta da meteorologia explicar a "evolução" do clima dos primórdios até o presente......mas para suas propostas (previsão de tempo, com uma determinada janela, por exemplo), eles possuem modelos preditivos.
Pessoalmente tb acho cobrar muito......mas acho natural que se direcione aos evolucionistas, pois a proposta destes é explicar como a vida evoluiu do 1o. ser vivo, até o momento.....
Abs
Felipe --- Em seg, 16/3/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:48
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...> > Qto a cobrança..... .acho natural que seja para a biologia...pois é > dela a teoria da evolução, não da matemática ::))
A teoria da evolução *não* prevê como será o *ambiente*. Você não pode prever como será a evolução sem saber como são as pressões evolutivas. Você não pode prever como serão as pressões evolutivas sem saber como será o ambiente.
Mas de todo modo não é justo cobrar uma previsão de evolução a longo prazo do biólogo se ninguém cobra previsão de longo prazo de um climatologista. Como será o clima daqui a 50 milhões de anos? Não fazemos a menor idéia. Como era o tempo há exatos 3 bilhões de anos na região em que hoje está São Paulo? Ninguém sabe.
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de
Equivalência
Caro Léo,
Você entendeu
muito bem o que eu disse. Não se faça de bobo e não venha usar comigo essa
técnica de redução ao absurdo!
[ ]s
Alvaro
Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Olá amigos,
C-List é bom demais! Sempre tem quem tem a palavra
final! Esqueçam Newton!
A partir de amanhã, na reunião da Secr. de Educação,
estarei retransmitindo esta palavra final e propondo a troca
de todo o curso de Ciências (até 9a série) e de Física (3 anos) pela
Ciência e Física do séc.XXI.
A partir dai, ai do professor que falar em aula dessas
coisas superadas como a lei da gravitação de Newton, lei do aquecimento de
Newton, das 3 leis de Newton, lei da viscosidade de Newton, das Ópticas de
Newton, das leis de movimento de Newton, das leis de equilíbrio de Newton,
enfim, qualquer coisa já desgastada de Newton.
Segunda feira próxima o primeiro ano do ensino médio
começará um novo século educativo; as aulas inaugurais serão Introdução
ao cálculo tensorial, leis da relatividade, curvatura do espaço-tempo,
buraco negro, horizonte de eventos e, como aula prática introdutória, os
alunos serão levados a conhecer o CERN da cidade (está na fase de secagem da
pintura, até segunda feira já deve estar tudo pronto).
A turma do segundo ano vai ter aula inaugural sobre
Quarks.
A turma do terceiro ano, coitados, como a programação
não ficou pronta mesmo, terão que se contentar com aulas de engenharia
elétrica de pequenos detalhes dos rotores das turbinas de Itaipu. Todavia os
professores já foram avisados para não citarem nada de Faraday, para não
colocaram nas cabeças dos jovens estas coisas da física arcaica e já fora de
moda.
Agradeço à C-List a oportunidade destes vislumbres!
Caramba! Como me desgastei aprendendo estas besteiras dos séc. XIX
e início do XX! Adeus Darwin! Adeus Bernoulli! Adeus Newton!
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Senhores, não importa quanta
bobagem se possa escrever contra ou a favor o princípio da equivalência.
Tudo o que inporta é que tal princípio permite construir uma teoria com
muito mais capacidade preditiva do que a teoria clássica da
gravitação.
Newton foi Deus até o final do século XIX, mas já faz
tempo que o século
XIX acabou. Acordem desse sono clássico!!
[ ]s
Alvaro
Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Olá Felipe e all
eis minha explicação para a não validade do
princípio da equivalência:
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Ola Leo,
Mas é isso que estou perguntando......Ele não
detectaria??Mas ele não sentiria a diminuição de
aceleração, mesmo aumentando a pot^ncia dos motores ?? Ou
leitura de equipamentos não vale nesta experiência ?
Não consegui achar o texto que vc falou ter postado aqui na
lista em uma discussão sobre o princípio da
equivalência.....Vc pode reenviar ?
Abs
Felipe
--- Em seg, 16/3/09, Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br>
escreveu:
De:
Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re:
[ciencialist] Princípio de Equivalência Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data:
Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 9:02
A ´massa´ que está aumentando não é a
"massa com significado de quantidade de matéria" é a massa
inercial, massa como reservatório de energia. Em linha reta o
piloto da nave espacial jamais poderá constatar a
variação desta ´nova´ massa mas, se tentar fazer uma curva
fechada perceberá o ´peso´ desta frustrada
tentativa.
É algo análogo (sempre com cuidado às
analogias) a vc encher os pneus de seu carro com água em lugar
de ar; tudo bem numa reta, vc nada perceberá; mas jamais
conseguirá fazer curvas a 100 km/h. Seu carro relutará à esta
variação (eixo giroscópico) e continuará em linha reta (a
barra de direção vai torcer como ´fusili´ cosido!). Tratores
enchem os pneus com água ... mas não fazem curvas nem a 40
km/h!
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Olá Alberto,
Mas não ocorreria o contrário ?!?!? Ou seja, com
o tempo, a aceleração não diminuiria mantida uma dada
potência??... Nesse caso, mesmo com janelas fechadas,
etc...o piloto não conseguiria identificar esta
"perda" de aceleração, apesar de estar com uma
potência fixa..e chegaria a conclusão que sua massa
está aumentando ??
De:
Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.
com.br> Assunto: Re: [ciencialist]
Princípio de Equivalência Para: ciencialist@
yahoogrupos. com.br Data: Domingo, 15 de Março de
2009, 15:25
----- Original Message ----- From: "luiz
silva" Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58
PM Subject: Re: [ciencialist] Princípio de
Equivalência
> Substitua ,então, o
elevador por uma nave espacial sendo
acelerada. > Conforme sua velocidade aumenta,
a sua aceleração fica mais > complicada, pois
o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais
energia > aos motores, para continuar
alterando a velocidade. > Neste caso, o
próprio piloto não saberia que sua "massa" está
maior > do que antes de iniciar o movimento
acelerado ???não estou > conseguindo fechar o
raciocinio ::))
Creio que no interior da nave
nada de estranho será detectado e, as janelas
estando fechadas, o piloto continuará utilizando a
mesma potência e crente que está acelerando a
nave (obviamente, e sob esse aspecto, ele não
estará testando o princípio da equivalência) .
Para nós que não estamos na nave, tudo
acontecerá, no caso limite, como se o tempo do
piloto parasse assim que a nave atingisse a
velocidade da luz. Para o piloto nada disso
estaria acontecendo e o seu relógio continuaria a
funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do
princípio da equivalência) . Se as janelas da
nave estiverem abertas, a sensação do piloto será
a de que é o universo que está com um comportamento
estranho e mantém (neste caso limite e em
relação à nave) uma velocidade constante e igual
a c, apesar da nave continuar sendo acelerada
[esta sensação estranha não serve para falsear o
princípio da equivalência pois decorre de uma
observação do exterior e não de algo que esteja
ocorrendo no interior da nave].
Com relação
ao princípio da equivalência, este limite seria do
mesmo tipo daquele (ou equivalente àquele)
descrito para uma nave caindo num buraco negro
(aceleração num campo gravitacional) . A situação
que você descreveu simula, no caso limite, a
"singularidade gravitacional" (que ocorre no
horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de
buracos negros, e daí o fato de você "não estar
conseguindo fechar o raciocínio".
Bem, é
assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez
fosse interessante ouvirmos comentários daqueles
que acreditam no assunto.
[
]´s Alberto http://ecientificoc ultural.com/
indice.htm Mas indiferentemente a tudo isso,
o elétron não é uma carga elétrica coulombiana e
a Terra se move. E a história se
repetirá.
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Date: 03/16/09 07:04:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/03/2009 09:35
Oi Belisário,
... mas em conceitos de curvatura do espaço-tempo,
não cabe termos como "atração gravitacional"; nada é "atraído", apenas caminha
solene e majestoso pela geometria do espaço-tempo encurvado pela presença de
massas.
Acredito, também, que não cabe a expressão, "dilatação do
tempo" (a rigor), uma vez que se trata da contração geométrica ´da parte
côncava´ da curvatura do espaço-tempo.
Uma analogia: com sua mão esticada, reta, tanto a face
superior como inferior da mão estão com sua geometria natural (plana, não
esticadas ou encolhidas) mas, se vc encurvar a mão (como se fosse apanhar um
cabo de vassoura), a parte inferior torna-se côncava (encolhida) e a exterior
torna-se convexa (esticada). Se duas formigas, em faces opostas, saírem de seu
pulso e se dirigirem para a ponto de um dado dedo, com suas velocidades máximas
(c), ambas chegarão juntas à ponto do dedo, apesar da formiga de fora ter
percorrido ´uma maior distância´ que a formiga de dentro. A luz faz a mesma
coisa! Apenas acompanha a geometria como se não houvesse curvatura alguma. Nos
referencias internos e externos, ´tais velocidades médias´, que não nos diz
muita coisa, poderão ser diferentes.
Subject: [ciencialist] Re: Princípio de
Equivalência
Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja, tanto espaço
quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam como a atração
gravitacional. (Eu disse que preferia usar a curvatura só do espaço para
explicar a gravidade por uma questão de conveniência - é acho mais fácil de
vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita também se manifesta como
dilatação do tempo (o tempo "passa" mais devagar onde o campo gravitacional é
mais intenso).
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
Amauri <amaurij@...> escreveu > > Roberto >
> Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei na >
relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem uma curvatrura ao
> redor do corpo em questão, mas que essa curvatura atinge o tempo
> também...estou errado? > > sds > Amauri >
> > Roberto Belisário Diniz escreveu: > > >
> > > Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de
um corpo é > > curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em
direção a esse > > corpo por causa disso, o que se manifesta como
força gravitacional. O > > tempo também é "curvado" (pois a
curvatura se dá no espaço-tempo) , > > mas, para explicar a origem
da força gravitacional, acho mais útil > > falar só em espaço curvo.
A curvatura do tempo vai explicar é a origem > > da dilatação
gravitacional do tempo. > > > > Belisário >
> > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > >
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@
> escreveu > > > > > > Ué, mas Einstein não disse
que o tempo ao redor de um corpo é curvado e > > > ele empurra a
massa em direção desse corpo? > > > > > > sds >
> > Amauri > > > > > > > > > >
> > Roberto Belisário Diniz escreveu: > > > > >
> > > > > > > Oi. Acho que a explicação do Alberto
está basicamente certa. Só > > > > complementando, com relação
à energia dada aos motores: lembremos que > > > > estamos
testando é o princípio da equivalência, ou seja, a > > > >
impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um > >
> > campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos que
se > > > > relacionem de alguma forma com o ambiente fora da
nave. Uma > > maneira de > > > > fazer essa última
coisa é olhar pela janela da nave e constatar que > > > > todos
os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a > >
causa > > > > da força que ele sente não é a gravitação, mas a
sua própria > > aceleração. > > > > > > >
> E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa
situação > > > > em que quer saber se está se acelerando ou
sujeito a campo > > > > gravitacional uniforme. Então ele gira
um botãozinho e vai mais > > > > energia para o motor. A nave
se acelera - e ele sente a > > aceleração. Só > > > >
que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele estava >
> > > acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a
mais à > > > > situação que já existia e que ele queria
determinar. > > > > > > > > A gente pode também
pensar: para o cara saber que está acelerado sem > > > >
precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele fazer um >
> > > pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os
motores > > todo > > > > o tempo desde que começou a
viajar, num momento em que não sentia > > > > força nenhuma.
Assim, toda a força que sente deveria ser devida à > > > >
aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a > > >
> experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor é >
> > > projetado para jogar combustível queimado para fora, para o
espaço (o > > > > foguete se acelera por causa da reação a esse
"jogar", da mesma forma > > > > que somos atirados para trás se
jogarmos para frente um objeto muito > > > > pesado). Isso
equivale a o cara jogar um objeto pesado para fora da > > > >
janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido contrário. > >
> > > > > > Agora, sobre o caráter "ficcional" da
relatividade, a que o > > Alberto se > > > > referiu:
ele não gosta da relatividade e está tentando construir uma > > >
> teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras
pessoas > > > > tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias
alternativas existem e > > > > críticas às relatividades
também, mas há que se levar em conta que as > > > > previsões
da relatividade especial e geral são fartamente confirmadas > > >
> por experimentos e observações - particularmente da especial.
Muito > > > > mais do que qualquer teoria alternativa da qual
eu já tenha ouvido > > falar. > > > > > >
> > Abraços, > > > > Belisário > > >
> > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br >
> > > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "Alberto
Mesquita Filho" > > > > <albmesq@ > escreveu > >
> > > > > > > > ----- Original Message
----- > > > > > From: "luiz silva" > > > >
> Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM > > > > >
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência > > > >
> > > > > > > Substitua ,então, o elevador por uma
nave espacial sendo > > acelerada. > > > > > >
Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais > > >
> > > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais
> > energia > > > > > > aos motores, para
continuar alterando a velocidade. > > > > > > Neste caso,
o próprio piloto não saberia que sua "massa" está > > maior >
> > > > > do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não
estou > > > > > > conseguindo fechar o raciocinio
::)) > > > > > > > > > > Creio que no
interior da nave nada de estranho será detectado e, as > > > >
> janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma >
> > > > potência e crente que está acelerando a nave (obviamente,
e sob esse > > > > > aspecto, ele não estará testando o
princípio da equivalência) . Para > > > > > nós que não
estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite, > > como
se > > > > > o tempo do piloto parasse assim que a nave
atingisse a velocidade da > > > > > luz. Para o piloto nada
disso estaria acontecendo e o seu relógio > > > > >
continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do > >
princípio da > > > > > equivalência) . Se as janelas da nave
estiverem abertas, a > > sensação do > > > > >
piloto será a de que é o universo que está com um comportamento > >
> > > estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave)
uma > > > > > velocidade constante e igual a c, apesar da
nave continuar sendo > > > > > acelerada [esta sensação
estranha não serve para falsear o princípio > > > > > da
equivalência pois decorre de uma observação do exterior e não de > >
> > > algo que esteja ocorrendo no interior da nave]. > >
> > > > > > > > Com relação ao princípio da
equivalência, este limite seria do mesmo > > > > > tipo
daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave > > caindo
num > > > > > buraco negro (aceleração num campo
gravitacional) . A situação > > que você > > > > >
descreveu simula, no caso limite, a "singularidade > >
gravitacional" (que > > > > > ocorre no horizonte de
eventos) descrita pelos estudiosos de buracos > > > > >
negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o > > >
> > raciocínio". > > > > > > > > > >
Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez fosse > >
> > > interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no
assunto. > > > > > > > > > > [ ]´s >
> > > > Alberto > > > > > http://ecientificoc ultural.com/
indice.htm > > > > <http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> > <http://ecientificocultural.com/indice.htm>> >
> > > > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma
carga elétrica > > > > > coulombiana e a Terra se move. E a
história se repetirá. > > > > > > > >
> > > > > > > > > > >
> >
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
www.avg.com Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.15/2004 - Release
Date: 03/16/09 07:04:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 09:57
Jesus Christ! Outro crackpot
essa lista não aguenta. E esse nem nome tem!
Espero que não fique bravo comigo, mas vc. não conseguiu
desmontar coisa alguma.
Tudo o que faz no seu e-mail é descartar nossa intuição
sensível (não confundir com intuição intelectual) , ou seja, o espaço
do qual você fala é simplesmente uma concepção discursiva, mediante
premissas assumidas que geram relações. É justamente o caso das
geometrias esférica e hiperbólica. Você não está vendo nada nem
conseguindo pensar ou imaginar nada, mas tão somente tornando
inteligível mediante relações matemáticas o que para sua mente nada
significa realmente, dado que não conseguimos pensar em espaço senão
como puro espaço, aquele espaço que é simplesmente extensão e intuição
sensível que possibilita o pensamento das coisas extensionais.
Isso percebe-se logo ao início da sua exposição quando
invoca a geometria esférica, ou seja, já assumindo justamente o que
estamos aqui questionando, que é a existência de espaço curvo, Em
lógica isto denomina-se como a flácia da petição de princípio,
ou seja, quando a conclusão é elemento para chegar-se à própria
conclusão.
O que podemos perceber disto tudo é:
a) a ciência nos colocado e problemas que confluem com os
objetos tratados pela filosofia porquanto exigem uma realização
mnental-abstrata e não só o equacionamento de relações como vc. faz
abaixo
b) a lógica, como sempre, é a timão de todo conhecimento e
não adianta ficar invocando complexidades intrínsecas à determinada
disciplina da ciência para elidir problemas que devem ser enfrentados
com a lógica, que, definitivamente, está muito longe de reduzir à
matemática ( a matemática é lógica, mas a lógica não é inteiramente
matemática)
c) os cientistas estão muito despreparados para lidar
com tudo isto, como reflete-se na sua absoluta falta de familiaridade
com as coisas que exponho, saindo-se com uma resposta razoável do ponto
de vista científico, porém precária diante da dimensão mental do
problema exposto.
Pensar em espaço curvo é , sim um problema, porque eu não
o consigo pensar, mas pseudoproblema porque na verdade o enunciado
"espaço curvo" já contém em si algo impossível de ser proposto, dado
que é circular, usando-se, como eu disse, um predicado como condição
daquilo que é a condição do próprio predicado, ou seja, haver espaço é
condição de ser da curva, mas curva é colocada como condição do espaço.
E como a linguagem reflete o mundo e o pensamento, com
suas relações, vemos que é um problema da linguagem, também.
SE vc. fala que podemos pensar em espaço curvo como
abstração, será isso: pensamento não extensional que é só uma idéia.
Mas..pensamento não-extensional sobre aquilo que é por natureza
extensão? Tss.....que problemão vc tem nas mãos, hem, camarada? Isso
joga o empirismo lógico numa encruzilhada.
Oi. Espero que não fique bravo comigo se eu desmontar completamente seu
argumento, pois é o que eu vou tentar fazer... :))
> Bem, espaço curvo ou curvatura espacial é um deles, já que
> não conseguimos pensar nisto senão como abstração, posto que a
> curva ocorre no espaço e não o espaço na curva
Aqui há um detalhe. Intuitivamente, parece que, para pensarmos num
espaço tridimensional curvo, teríamos necessariamente que postular a
existência de um espaço quadridimensional dentro do qual essa curvatura
pudesse ocorrer (ou seja, a curva ocorre "no" espaço). Isso é o que a
intuição diz. Mas não é o que a matemática diz. Podemos descrever a
curvatura de algo - uma reta, um plano, um espaço, um hiperespaço - sem
referirmo-nos a um espaço de dimensão maior. Isso é feito com geometria
diferencial. Basicamente, a idéia é aproveitar o fato de que relações
geométricas em espaços curvos são diferentes das do espaço plano. Por
exemplo, a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180 graus num
espaço plano e mais que isso num espaço de curvatura positiva (pense
num triângulo na superfície terrestre formado assim: saia do pólo
norte, vá para o sul até o Equador, diga pelo Equador para o leste até
a latitude de 90 graus e vá pelo norte novamente para o pólo norte -
será formado um triângulo de três ângulos internos de 90 graus, que
formam 270 graus). A geometria diferencial usa o teorema de Pitágoras
em triângulos diferenciais e consegue, assim, estabelecer uma equação
para um plano curvo utilizando-se de apenas duas coordenadas (as
coordenadas do plano), enquanto a geometria analítica comum tem que
invocar três coordenadas. Para um espaço curvo, a geometria diferencial
o faz só com três, e assim por diante. Ou seja, podemos descrever
matematicamente um espaço tridimensional curvo sem nos referir a
qualquer elemento fora dele.
Se podemos descrever matematicamente um plano curvo sem precisar nos
referir a qualquer elemento fora dele, então não é necessário, pelo
menos do ponto de vista lógico, que "a curva ocorre no espaço", no
sentido de "dentro do espaço". Pelo contrário, a curva ocorre "no"
espaço no mesmo sentido que a curva da asa de uma xícara ocorre "na"
asa da xícara.
> Curva pressupõe fragmentação do espaço, sim, uma vez que é
> forma e formas são constituídas dualmente, a saber, aquilo que
> elas são tem como limite (elemento espacial) e definição o que
> elas não são. noutras palavras, a curva existe à exclusão de
> tudo o que , no espaço não é a curva.
Lembremos que "curva" em física e em matemática inclui como caso-limite
o não-curvo (plano, reta etc.). Questão de terminologia. Assim, nesse
caso a palavra "curva" está mais ligada à possibilidade de curvar-se
que à curvatura em si. Por exemplo, o espaço euclidiano não admite a
possibilidade de curvatura; a sua não-curvatura é necessária e
originária do seu próprio conceito. Já o einsteniano, admite a
curvatura; mesmo que, de repente, se descobrisse que ele fosse "plano"
(não-curvo), isso seria apenas uma contingência, não uma necessidade
embutida no seu conceito.
> Se curva pressupõe a existência do espaço, ao se enunciar
> "espaço curvo" estar-se-á colocando o predicado como condição
> daquilo que é a condição do próprio predicado, o que resulta
> num enunciado circular e proposição impossível, logo,
> pseudo-problema, que não poderia sequer ser enunciado.
Não entendi esse trecho... Por "predicado", você se refere ao termo
"curvo", imagino. O que não entendi foi o que você quer dizer com
"condição". Pois:
- na primeira parte da frase, "colocando o predicado como condição
daquilo que...", parece que "condição" refere-se a uma qualidade
("curvo" é uma qualidade do "espaço", em "espaço curvo")
- e, na segunda, "daquilo que é a condição do próprio predicado",
parece que "condição" refere-se a um "pressuposto necessário para a
existência de", pois é o que acontece com o "espaço" na expressão
"espaço curvo" (não pode haver curvatura sem haver algo para estar
curvo).
Também, não entendi o que quer dizer com "pseudo-problema" , uma vez
que a expressão "espaço curvo", por si só, não enuncia nenhum problema.
Lembremos que, em "espaço curvo", há duas coisas: o espaço e sua
curvatura. Da mesma forma que em "linha curva". A diferença é que esta
tem uma dimensão e o "espaço curvo" relativístico, três - ou, caso se
esteja usando o termo "espaço" num "abuso" de linguagem para
"espaço-tempo" , quatro. Se "espaço curvo" fosse uma expressão
impossível, então "linha curva" também o seria.
Em tempo: esse raciocínio me deu uma luz sobre o problema de um
eventual "início do tempo". Em relatividade, pode haver um "início do
tempo", pelo menos como possibilidade, dependendo do formato do
espaço-tempo - e, de fato, na teoria do Big-Bang apenas relativística
(sem quântica), o tempo teve um início claro há 3 vírgula tantos
bilhões de anos. Mas há problemas com a expressão "início do tempo". É
muito comum pensarmos que a palavra "início" pressupõe um momento
dentro do tempo e, portanto, um tempo antes e um depois, de modo que
"início do tempo" não teria sentido. Mas fico pensando se não estou
caindo na mesma falácia que apontei no e-mail do amigo (se é que se
trata mesmo de uma falácia no caso dele). É só trocar "espaço" por
"tempo" - ambos são "curvos" em relatividade. Mas, nesse caso do tempo,
é muito (enormemente) mais difícil para mim destrinchar os conceitos
envolvidos e separá-los de pré-concepções da intuição.
Belisário
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com..br,
"jurisdica" <jurisdica@. ..> escreveu
>
>
> Há impensáveis na ciência?
>
> Bem, espaço curvo ou curvatura espacial é um deles, já que
> não conseguimos pensar nisto senão como abstração, posto que a
> curva ocorre no espaço e não o espaço na curva; curva é
> existência fragmentária espacial, ou seja, só pode ser na
> necessária pressuposição de espaço.
>
> Curva pressupõe fragmentação do espaço, sim, uma vez que é
> forma e formas são constituídas dualmente, a saber, aquilo que
> elas são tem como limite (elemento espacial) e definição o que
> elas não são. noutras palavras, a curva existe à exclusão de
> tudo o que , no espaço não é a curva.
>
> Se curva pressupõe a existência do espaço, ao se enunciar
> "espaço curvo" estar-se-á colocando o predicado como condição
> daquilo que é a condição do próprio predicado, o que resulta
> num enunciado circular e proposição impossível, logo,
> pseudo-problema, que não poderia sequer ser enunciado.
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 10:16
Caro Léo,
O problema é que, quando você invoca ideais para defender um princípio,
em vez de invocar os resultados experimentais, você está fazendo
filosofia, não física. E não é justamente você aquele que sempre se
coloca contra a filosofia?
[ ]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
"... não importa quanta bobagem se possa escrever contra ou a
favor o princípio da equivalência ... "
Importa sim ... e não são
bobagens! Nada é bobagem em discussões de defesas de idéias!
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Caro Léo,
Você entendeu muito bem o que eu disse. Não se faça de bobo e não venha
usar comigo essa técnica de redução ao absurdo!
[ ]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Olá amigos,
C-List é bom demais! Sempre tem quem tem
a palavra final! Esqueçam Newton!
A partir de amanhã, na reunião da Secr.
de Educação, estarei retransmitindo esta palavra final e propondo a
troca de todo o curso de Ciências (até 9a série) e de Física (3 anos)
pela Ciência e Física do séc.XXI.
A partir dai, ai do professor que falar
em aula dessas coisas superadas como a lei da gravitação de Newton, lei
do aquecimento de Newton, das 3 leis de Newton, lei da viscosidade de
Newton, das Ópticas de Newton, das leis de movimento de Newton, das
leis de equilíbrio de Newton, enfim, qualquer coisa já desgastada de
Newton.
Segunda feira próxima o primeiro ano do
ensino médio começará um novo século educativo; as aulas inaugurais
serão Introdução ao cálculo tensorial, leis da relatividade, curvatura
do espaço-tempo, buraco negro, horizonte de eventos e, como aula
prática introdutória, os alunos serão levados a conhecer o CERN da
cidade (está na fase de secagem da pintura, até segunda feira já deve
estar tudo pronto).
A turma do segundo ano vai ter aula
inaugural sobre Quarks.
A turma do terceiro ano, coitados, como a
programação não ficou pronta mesmo, terão que se contentar com aulas de
engenharia elétrica de pequenos detalhes dos rotores das turbinas de
Itaipu. Todavia os professores já foram avisados para não citarem nada
de Faraday, para não colocaram nas cabeças dos jovens estas coisas da
física arcaica e já fora de moda.
Agradeço à C-List a oportunidade destes
vislumbres! Caramba! Como me desgastei aprendendo estas besteiras dos
séc. XIX e início do XX! Adeus Darwin! Adeus Bernoulli! Adeus Newton!
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Senhores, não
importa quanta bobagem se possa escrever contra ou a favor o princípio
da equivalência. Tudo o que inporta é que tal princípio permite
construir uma teoria com muito mais capacidade preditiva do que a
teoria clássica da gravitação.
Newton
foi Deus até o final do século XIX, mas já faz tempo que o século XIX acabou. Acordem desse
sono clássico!!
[ ]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Olá Felipe e all
eis minha explicação para a não
validade do princípio da equivalência:
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Ola Leo,
Mas é isso que estou perguntando......Ele
não detectaria??Mas ele não sentiria a diminuição de aceleração,
mesmo aumentando a pot^ncia dos motores ?? Ou leitura de equipamentos
não vale nesta experiência ?
Não consegui achar o texto que vc falou ter
postado aqui na lista em uma discussão sobre o princípio da
equivalência.....Vc pode reenviar ?
Abs
Felipe
--- Em seg, 16/3/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 9:02
A ´massa´ que está
aumentando não é a "massa com significado de quantidade de matéria" é a
massa inercial, massa como reservatório de energia. Em linha reta o
piloto da nave espacial jamais poderá constatar a variação desta ´nova´
massa mas, se tentar fazer uma curva fechada perceberá o ´peso´ desta
frustrada tentativa.
É algo análogo (sempre com
cuidado às analogias) a vc encher os pneus de seu carro com água em
lugar de ar; tudo bem numa reta, vc nada perceberá; mas jamais
conseguirá fazer curvas a 100 km/h. Seu carro relutará à esta variação
(eixo giroscópico) e continuará em linha reta (a barra de direção vai
torcer como ´fusili´ cosido!). Tratores enchem os pneus com água ...
mas não fazem curvas nem a 40 km/h!
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Olá Alberto,
Mas não ocorreria o contrário ?!?!? Ou
seja, com o tempo, a aceleração não diminuiria mantida uma dada
potência??... Nesse caso, mesmo com janelas fechadas, etc...o piloto
não conseguiria identificar esta "perda" de aceleração, apesar de estar
com uma potência fixa..e chegaria a conclusão que sua massa está
aumentando ??
De: Alberto Mesquita
Filho <albmesq@uol. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Domingo, 15 de Março de 2009, 15:25
----- Original Message -----
From: "luiz silva"
Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo acelerada.
> Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
> complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais
energia
> aos motores, para continuar alterando a velocidade.
> Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está maior
> do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
> conseguindo fechar o raciocinio ::))
Creio que no interior da nave nada de estranho será detectado e, as
janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma
potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e sob esse
aspecto, ele não estará testando o princípio da equivalência) . Para
nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite, como se
o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a velocidade da
luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu relógio
continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do princípio da
equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a sensação do
piloto será a de que é o universo que está com um comportamento
estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo
acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o princípio
da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e não de
algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria do mesmo
tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave caindo num
buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação que você
descreveu simula, no caso limite, a "singularidade gravitacional" (que
ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de buracos
negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o
raciocínio".
Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez fosse
interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no assunto.
[ ]´s
Alberto http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 10:20
Olá Léo,
E eu, grudado aqui na Terra...estou "caminhando" sobre o que, já que não cabe o conceito de força ?
Abs
Felipe
--- Em ter, 17/3/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 17 de Março de 2009, 9:35
Oi Belisário,
... mas em conceitos de curvatura do espaço-tempo, não cabe termos como "atração gravitacional" ; nada é "atraído", apenas caminha solene e majestoso pela geometria do espaço-tempo encurvado pela presença de massas.
Acredito, também, que não cabe a expressão, "dilatação do tempo" (a rigor), uma vez que se trata da contração geométrica ´da parte côncava´ da curvatura do espaço-tempo.
Uma analogia: com sua mão esticada, reta, tanto a face superior como inferior da mão estão com sua geometria natural (plana, não esticadas ou encolhidas) mas, se vc encurvar a mão (como se fosse apanhar um cabo de vassoura), a parte inferior torna-se côncava (encolhida) e a exterior torna-se convexa (esticada). Se duas formigas, em faces opostas, saírem de seu pulso e se dirigirem para a ponto de um dado dedo, com suas velocidades máximas (c), ambas chegarão juntas à ponto do dedo, apesar da formiga de fora ter percorrido ´uma maior distância´ que a formiga de dentro. A luz faz a mesma coisa! Apenas acompanha a geometria como se não houvesse curvatura alguma. Nos referencias internos e externos, ´tais velocidades médias´, que não nos diz muita coisa, poderão ser diferentes.
Subject: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência
Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja, tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a curvatura só do espaço para explicar a gravidade por uma questão de conveniência - é acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa" mais devagar onde o campo gravitacional é mais intenso).
Belisário
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Amauri <amaurij@... > escreveu > > Roberto > > Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei na > relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem uma curvatrura ao > redor do corpo em questão, mas que essa curvatura atinge o tempo > também...estou
errado? > > sds > Amauri > > > Roberto Belisário Diniz escreveu: > > > > > > Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de um corpo é > > curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em direção a esse > > corpo por causa disso, o que se manifesta como força gravitacional. O > > tempo também é "curvado" (pois a curvatura se dá no espaço-tempo) , > > mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho mais útil > > falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai explicar é a origem > > da dilatação gravitacional do tempo. > > > > Belisário > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, Amauri <amaurij@ > escreveu > > > > > > Ué, mas Einstein não disse que o
tempo ao redor de um corpo é curvado e > > > ele empurra a massa em direção desse corpo? > > > > > > sds > > > Amauri > > > > > > > > > > > > Roberto Belisário Diniz escreveu: > > > > > > > > > > > > Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só > > > > complementando, com relação à energia dada aos motores: lembremos que > > > > estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a > > > > impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um > > > > campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos que se > > > > relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma > > maneira de > > > > fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e
constatar que > > > > todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a > > causa > > > > da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria > > aceleração. > > > > > > > > E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa situação > > > > em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo > > > > gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais > > > > energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a > > aceleração. Só > > > > que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele estava > > > > acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a mais à > > > > situação que já existia e que ele queria determinar. > > > > > > > > A gente
pode também pensar: para o cara saber que está acelerado sem > > > > precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele fazer um > > > > pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os motores > > todo > > > > o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não sentia > > > > força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser devida à > > > > aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a > > > > experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor é > > > > projetado para jogar combustível queimado para fora, para o espaço (o > > > > foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da mesma forma > > > > que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto muito > > > > pesado). Isso equivale a o cara
jogar um objeto pesado para fora da > > > > janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido contrário. > > > > > > > > Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o > > Alberto se > > > > referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando construir uma > > > > teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras pessoas > > > > tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e > > > > críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta que as > > > > previsões da relatividade especial e geral são fartamente confirmadas > > > > por experimentos e observações - particularmente da especial. Muito > > > > mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha ouvido > > falar. > > > > > >
> > Abraços, > > > > Belisário > > > > > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > > > > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "Alberto Mesquita Filho" > > > > <albmesq@ > escreveu > > > > > > > > > > ----- Original Message ----- > > > > > From: "luiz silva" > > > > > Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM > > > > > Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência > > > > > > > > > > > Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo > > acelerada. > > > > > > Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais > > > > > > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais > > energia > > > > > > aos
motores, para continuar alterando a velocidade. > > > > > > Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está > > maior > > > > > > do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou > > > > > > conseguindo fechar o raciocinio ::)) > > > > > > > > > > Creio que no interior da nave nada de estranho será detectado e, as > > > > > janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma > > > > > potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e sob esse > > > > > aspecto, ele não estará testando o princípio da equivalência) . Para > > > > > nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite, > > como se > > > > > o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a velocidade da >
> > > > luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu relógio > > > > > continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do > > princípio da > > > > > equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a > > sensação do > > > > > piloto será a de que é o universo que está com um comportamento > > > > > estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma > > > > > velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo > > > > > acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o princípio > > > > > da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e não de > > > > > algo que esteja ocorrendo no interior da nave]. > > > > > > > > > > Com relação ao princípio da
equivalência, este limite seria do mesmo > > > > > tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave > > caindo num > > > > > buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação > > que você > > > > > descreveu simula, no caso limite, a "singularidade > > gravitacional" (que > > > > > ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de buracos > > > > > negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o > > > > > raciocínio". > > > > > > > > > > Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez fosse > > > > > interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no assunto. > > > > > > > > > > [ ]´s > > > > > Alberto > > > >
> http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm > > > > <http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm > > <http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm>> > > > > > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica > > > > > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá. > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > >
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SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "jeffersonpascon" <jeff@jeff.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 10:32
>
> Com relação ao que estou discutindo aqui, não tem NADA A VER com religião, fé, Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma como a evolução é vista, com o caráter totalmente aleatório das mutações e o meio como filtro....
>
Vejo que você entendeu o processo de evolução por seleção natural, então reflita sobre este processo, sem colocar nada a mais, pois não precisa, e você vai conseguir visualizar tudo o que apenas isso pode produzir no universo, bastando apenas tempo.
A evolução por seleção natural é uma idéia mais simples para explicar a existência das espécies (que inclui nós, claro) do que com uma "força criadora". Isso não significa que não existam deuses, só que eles não precisam existir. :-)
[]´,s
Jeff.
SUBJECT: Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 12:41
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Entendo o que vc está falando...mas, por exemplo, não é proposta da
> meteorologia explicar a "evolução" do clima dos primórdios até o
> presente...
Eu falei climatologista e não meteorologista.
Mas tampouco é pretensão dos biólogos evolutivos explicar a evolução do ambiente ao longo do tempo em todos os cenários possíveis.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 12:42
Ué, mas Einstein não demonstrou que Newton estava errado? Aliás, o
pessoal do ciencilist é atrasdinho, heim?!
Alvaro Augusto (L) escreveu:
>
> Caro Léo,
>
> Você entendeu muito bem o que eu disse. Não se faça de bobo e não
> venha usar comigo essa técnica de redução ao absurdo!
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> Luiz Ferraz Netto wrote:
>
>> Olá amigos,
>> C-List é bom demais! Sempre tem quem tem a palavra final! Esqueçam
>> Newton!
>>
>> A partir de amanhã, na reunião da Secr. de Educação, estarei
>> retransmitindo esta palavra final e propondo a troca de todo o curso
>> de Ciências (até 9a série) e de Física (3 anos) pela Ciência e Física
>> do séc.XXI.
>> A partir dai, ai do professor que falar em aula dessas coisas
>> superadas como a lei da gravitação de Newton, lei do aquecimento de
>> Newton, das 3 leis de Newton, lei da viscosidade de Newton, das
>> Ópticas de Newton, das leis de movimento de Newton, das leis de
>> equilíbrio de Newton, enfim, qualquer coisa já desgastada de Newton.
>>
>> Segunda feira próxima o primeiro ano do ensino médio começará um
>> novo século educativo; as aulas inaugurais serão Introdução ao
>> cálculo tensorial, leis da relatividade, curvatura do espaço-tempo,
>> buraco negro, horizonte de eventos e, como aula prática introdutória,
>> os alunos serão levados a conhecer o CERN da cidade (está na fase de
>> secagem da pintura, até segunda feira já deve estar tudo pronto).
>> A turma do segundo ano vai ter aula inaugural sobre Quarks.
>> A turma do terceiro ano, coitados, como a programação não ficou
>> pronta mesmo, terão que se contentar com aulas de engenharia elétrica
>> de pequenos detalhes dos rotores das turbinas de Itaipu. Todavia os
>> professores já foram avisados para não citarem nada de Faraday, para
>> não colocaram nas cabeças dos jovens estas coisas da física arcaica e
>> já fora de moda.
>>
>> Agradeço à C-List a oportunidade destes vislumbres! Caramba! Como me
>> desgastei aprendendo estas besteiras dos séc. XIX e início do XX!
>> Adeus Darwin! Adeus Bernoulli! Adeus Newton!
>>
>> []´
>> ============ ========= ======
>> Luiz Ferraz Netto [Léo]
>> leo@feiradeciencias .com.br <mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
>> leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
>> luizferraz.netto@ gmail.com <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>
>> http://www.feiradec iencias.com. br
>> <http://www.feiradeciencias.com.br>
>> ============ ========= ======
>>
>> ----- Original Message -----
>> *From:* Alvaro Augusto (L) <mailto:alvaro@lunabay.com.br>
>> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> *Sent:* Monday, March 16, 2009 4:48 PM
>> *Subject:* Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
>>
>> Senhores, não importa quanta bobagem se possa escrever contra ou
>> a favor o princípio da equivalência. Tudo o que inporta é que tal
>> princípio permite construir uma teoria com muito mais capacidade
>> preditiva do que a teoria clássica da gravitação.
>>
>> Newton foi Deus até o final do século XIX, mas já faz tempo que o
>> século XIX acabou. Acordem desse sono clássico!!
>>
>> [ ]s
>>
>> Alvaro Augusto
>>
>>
>> Luiz Ferraz Netto wrote:
>>
>>> Olá Felipe e all
>>>
>>> eis minha explicação para a não validade do princípio da
>>> equivalência:
>>>
>>> http://www.feiradec iencias.com. br/sala07/ 07_T04.asp
>>> <http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_T04.asp>
>>>
>>> []´
>>> ============ ========= ======
>>> Luiz Ferraz Netto [Léo]
>>> leo@feiradeciencias .com.br
>>> <mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
>>> leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
>>> luizferraz.netto@ gmail.com
>>> <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>
>>> http://www.feiradec iencias.com. br
>>> <http://www.feiradeciencias.com.br>
>>> ============ ========= ======
>>>
>>> ----- Original Message -----
>>> *From:* luiz silva <mailto:luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
>>> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>> *Sent:* Monday, March 16, 2009 9:47 AM
>>> *Subject:* Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
>>>
>>> Ola Leo,
>>>
>>> Mas é isso que estou perguntando. .....Ele não detectaria??
>>> Mas ele não sentiria a diminuição de aceleração, mesmo
>>> aumentando a pot^ncia dos motores ?? Ou leitura de
>>> equipamentos não vale nesta experiência ?
>>>
>>>
>>> Não consegui achar o texto que vc falou ter postado aqui na
>>> lista em uma discussão sobre o princípio da equivalência.
>>> ....Vc pode reenviar ?
>>>
>>> Abs
>>> Felipe
>>>
>>> --- Em *seg, 16/3/09, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@
>>> uol.com.br>/* escreveu:
>>>
>>> De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
>>> Assunto: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
>>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 9:02
>>>
>>> A ´massa´ que está aumentando não é a "massa com
>>> significado de quantidade de matéria" é a massa
>>> inercial, massa como reservatório de energia. Em linha
>>> reta o piloto da nave espacial jamais poderá constatar a
>>> variação desta ´nova´ massa mas, se tentar fazer uma
>>> curva fechada perceberá o ´peso´ desta frustrada tentativa.
>>>
>>> É algo análogo (sempre com cuidado às analogias) a vc
>>> encher os pneus de seu carro com água em lugar de ar;
>>> tudo bem numa reta, vc nada perceberá; mas jamais
>>> conseguirá fazer curvas a 100 km/h. Seu carro relutará à
>>> esta variação (eixo giroscópico) e continuará em linha
>>> reta (a barra de direção vai torcer como ´fusili´
>>> cosido!). Tratores enchem os pneus com água ... mas não
>>> fazem curvas nem a 40 km/h!
>>>
>>> []´
>>> ============ ========= ======
>>> Luiz Ferraz Netto [Léo]
>>> leo@feiradeciencias .com.br
>>> <mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
>>> leobarretos@ uol.com.br
>>> <mailto:leobarretos@uol.com.br>
>>> luizferraz.netto@ gmail.com
>>> <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>
>>> http://www.feiradec iencias.com. br
>>> <http://www.feiradeciencias.com.br/>
>>> ============ ========= ======
>>>
>>> ----- Original Message -----
>>> *From:* luiz silva <mailto:luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
>>> *To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>> *Sent:* Monday, March 16, 2009 8:30 AM
>>> *Subject:* Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
>>>
>>>
>>>
>>> Olá Alberto,
>>>
>>> Mas não ocorreria o contrário ?!?!? Ou seja, com o
>>> tempo, a aceleração não diminuiria mantida uma dada
>>> potência??... Nesse caso, mesmo com janelas
>>> fechadas, etc...o piloto não conseguiria identificar
>>> esta "perda" de aceleração, apesar de estar com uma
>>> potência fixa..e chegaria a conclusão que sua massa
>>> está aumentando ??
>>>
>>> Abs
>>> Felipe
>>>
>>>
>>> --- Em *dom, 15/3/09, Alberto Mesquita Filho
>>> /<albmesq@uol. com.br> <mailto:albmesq@uol.com.br>/*
>>> escreveu:
>>>
>>> De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol. com.br>
>>> <mailto:albmesq@uol.com.br>
>>> Assunto: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
>>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>> Data: Domingo, 15 de Março de 2009, 15:25
>>>
>>> ----- Original Message -----
>>> From: "luiz silva"
>>> Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
>>> Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
>>>
>>> > Substitua ,então, o elevador por uma nave
>>> espacial sendo acelerada.
>>> > Conforme sua velocidade aumenta, a sua
>>> aceleração fica mais
>>> > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez
>>> mais, dar mais energia
>>> > aos motores, para continuar alterando a
>>> velocidade.
>>> > Neste caso, o próprio piloto não saberia que
>>> sua "massa" está maior
>>> > do que antes de iniciar o movimento acelerado
>>> ???não estou
>>> > conseguindo fechar o raciocinio ::))
>>>
>>> Creio que no interior da nave nada de estranho
>>> será detectado e, as
>>> janelas estando fechadas, o piloto continuará
>>> utilizando a mesma
>>> potência e crente que está acelerando a nave
>>> (obviamente, e sob esse
>>> aspecto, ele não estará testando o princípio da
>>> equivalência) . Para
>>> nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no
>>> caso limite, como se
>>> o tempo do piloto parasse assim que a nave
>>> atingisse a velocidade da
>>> luz. Para o piloto nada disso estaria
>>> acontecendo e o seu relógio
>>> continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso
>>> decorre do princípio da
>>> equivalência) . Se as janelas da nave estiverem
>>> abertas, a sensação do
>>> piloto será a de que é o universo que está com
>>> um comportamento
>>> estranho e mantém (neste caso limite e em
>>> relação à nave) uma
>>> velocidade constante e igual a c, apesar da nave
>>> continuar sendo
>>> acelerada [esta sensação estranha não serve para
>>> falsear o princípio
>>> da equivalência pois decorre de uma observação
>>> do exterior e não de
>>> algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
>>>
>>> Com relação ao princípio da equivalência, este
>>> limite seria do mesmo
>>> tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito
>>> para uma nave caindo num
>>> buraco negro (aceleração num campo
>>> gravitacional) . A situação que você
>>> descreveu simula, no caso limite, a
>>> "singularidade gravitacional" (que
>>> ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos
>>> estudiosos de buracos
>>> negros, e daí o fato de você "não estar
>>> conseguindo fechar o
>>> raciocínio".
>>>
>>> Bem, é assim que eu vejo essa ficção
>>> relativística e talvez fosse
>>> interessante ouvirmos comentários daqueles que
>>> acreditam no assunto.
>>>
>>> [ ]´s
>>> Alberto
>>> http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
>>> <http://ecientificocultural.com/indice.htm>
>>> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não
>>> é uma carga elétrica
>>> coulombiana e a Terra se move. E a história se
>>> repetirá.
>>>
>>
>
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 12:43
Olá Luiz
Luiz: "Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x evolucionistas ::))"
Sim, esclareceu e peço desculpas por minha exposição um tanto voltada para as alegações criacionistas. Acho que os debates com criacionistas e religiosos acabam "viciando" as respostas e me fazendo "enxergar" fundamentos da fé em questionamentos como o seu, de simples procura de respostas.
Minha única desculpa é que, durante cada debate sobre aspectos da evolução, onde se discute mecanismos e problemas ainda não resolvidos, sempre aparece um criacionista ou religioso para tentar usar isso como desculpa para sua fé..:-)
Acho que de toda forma eu consegui explicar que, se tirar a impressão, a ilusão, de "intenção", é claro que o meio tem forte efeito na evolução. O problema é que o termo "feedback" pode causar confusão, uma idéia de sentido e progresso direcionado intencionalmente. Talvez possamos mudar para outro termo menos polêmico.
Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo "recomendado" pelo Amauri. Mas observe que os programas do History e mesmo do Discovery perderam muito a qualidade e precisão, em nome de maior audiência, e temos agora caçadores de ovnis, do Pé Grande, assombrações, investigadores psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O cuidado com o rigor e com a ciência se perdeu bastante, trocado pelo efeito e pela sensação.
Luiz: "Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs são característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem nenhum duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o. organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou biólogo.....) as mutações."
É isso, o termo feedback não se aplica muito bem. Implica em certo controle do resultado, uma direção, um objetivo intencional.
É o problema do "para". Mais pelos "para" proteger do frio. Previsão de alguma forma. O que ocorre é diferente, o filtro tem de atuar depois, sobre a característica já existente. Se um processo ou fenômeno do meio ambiente provocasse um efeito nos genes "antes" que estes se expressem (feedback), como resposta a um processo anterior, teria de "saber" que seu efeito seria útil no futuro.
O que provoca essa ilusão é que, embora os efeitos sejam aleatórios, ou seja mutações sem direção, o que resta depois de um tempo são apenas as úteis. Isso parece ter sido "direcionado", um feedback positivo.
O meio pode gerar mutações, como radiação o faz, mas teria de "saber" que mutação provocar para "ajudar", ser útil, ao individuo. Isso não tem evidências de acontecer.
É, como notou, Lamarck. Esticar o pescoço (o tradicional e polemico exemplo das girafas..:-) faria efeito justamente (feedback) nos genes que determinam o tamanho do pescoço. Ou um homem forte de tanto exercícios teria seus genes que determinam o crescimento de músculos modificados (ou ativados por feedback) para aumentar os músculos de seus descendentes.
Ou a inteligência adquirida, por treino e esforço mental, modificaria os genes que determinam (ou ajudam a definir) a inteligência, tornando os filhos dessas pessoas mais inteligentes que a média.
A alteração nesse caso precisa "saber" o que afetar e como isso redundaria em melhora ou utilidade. Como, por exemplo, músculos treinados saberiam qual dos genes (ou conjunto de genes) afetar para que os descendentes tivessem mais músculos?
Seria realmente espantoso que se descobrisse algo desse tipo, um componente biológico que "soubesse" que genes alterar para uma modificação futura.
E note que isso não é necessário, os mecanismos atualmente propostos para a evolução são perfeitamente capazes de explicar a adaptação: primeiro os genes mudam, produzindo variação de características, depois estas são filtradas pela pressão seletiva, e o que resta "parece" ter sido direcionada naquele sentido.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Olá Homero,
>
> Seria bom vc assistir ao vídeo, pois é um documentário do History Channel, não do Amaury, sobre evolução...acho que iria esclarecer alguns pontos para vc.
>
> Homero, vamos esclarecer..........a intenção que vejo é na criação..uma consciência criativa......na criação com leis "cegas" (um universo lógico), mas que, atuando sistemicamente, geram a própria existência (isto é o que eu acredito), o universo, estrelas, planetas, e a vida.
>
> Com relação ao que estou discutindo aqui, não tem NADA A VER com religião, fé, Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma como a evolução é vista, com o caráter totalmente aleatório das mutações e o meio como filtro....
>
> Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs são característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem nenhum duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o. organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou biólogo.....) as mutações..Só isso...não é um desejo de divindade, não tem a ver com minha fé.
>
> Se isso é possível ou não, é outra história...Por este motivo, postei aqui, nesta lista, este meu pensamento (em nenhum momento querendo fazer relação com religião..até pq, sistemas autoregulados não necessitam de uma atuação divina para funcionarem e, como já falei no 1o. parágrafo, minha fé não está nesta direção::))).....e, pelo material que o Takata me enviou (ainda não os li), existem trabalhos científicos relacionados a este tema.
>
> Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x evolucionistas ::))
>
> Abs
> Felipe
>
>
> Abs
> Felipe
>
>
>
>
> --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@...> escreveu:
>
> De: oraculo333 <oraculo@...>
> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 22:08
>
>
>
>
>
>
> Olá Luiz
>
> Luiz: " Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo evolutivo."
>
> Pode ser, mas é o que parece estar procurando, pelo menos pelas perguntas e questionamentos que faz..:-)
>
> Luiz: "(que o Amauri postou aqui)"
>
> O Amauri não me parece uma boa fonte científica, e na maior parte das vezes eu nem mesmo entendo o que ele escreve (falha minha, com certeza..:-) .
>
> Luiz: "poderia haver uma influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos publicados sobre o tema."
>
> Sim, não tem nada de mágico, a princípio. Suas questões é que acabam dando essa impressão, já que tende a pensar que ao influir nos genes de alguma forma isso signifique "intenção", direção, etc.
>
> Vamos usar um exemplo radical, a radiação e seu efeito em genes e cromossomos. Um aumento da radiação pode elevar a taxa de mutações. Estas NÃO serão direcionadas, mas totalmente aleatórias.
>
> Entretanto, se ao mesmo tempo uma mudança ambiental estiver atuando, e pressionando os indivíduos de alguma forma, pode ser que algumas dessas mutações sejam, em alguma medida, positivas. Isso levará, no final, a um aumento dessas mutações ou das características que elas geram, e a uma "ilusão" de objetivo evolutivo.
>
> Seriamos tentados a dizer que a radiação "direcionou" a evolução naquele ou neste sentido, "melhorando" a espécie e criando as características positivas.
>
> Isso, entretanto, é falso. A radiação produziu tanto mutações benéficas quanto daninhas, prejudiciais, ou simplesmente inócuas.
>
> Luiz: " E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. ..não é questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como vc desenvolveu no seu texto."
>
> Pois é, é nesse ponto que você "derrapa"..: -) A mutação NÃO ocorre em todos os peixes, e não é "rapidamente" no sentido humano do termo. É rapidamente em comparação a velocidade mais comum na evolução. É o mesmo engano que a expressão "equilíbrio pontuado" costuma causar. Quando a teoria do equilíbrio pontuado afirma que as espécies surgem em surtos de "rápida" evolução, ela não está falando de dias ou semanas. Está falando de milhares de anos. É rápido apenas em comparação com o tempo geológico de milhões de anos.
>
> Nunca acontece de a mutação surgir em TODOS os indivíduos, simplesmente porque seria necessário que TODOS os filhotes de uma só geração tivessem "a mesma" mutação genética de forma independente. Isso não ocorre.
>
> O que ocorre é que em situações limite é possível que os indivíduos não resistentes morram todos rapidamente, restando apenas os resistentes. Isso pode iludir a "vista" desarmada do leigo.
>
> Vamos fazer um paralelo para entender melhor. Existem pessoas loiras e pessoas morenas (deixemos os castanhos de lado um pouco..:-). Isso JÁ está presente nos indivíduos de nossa espécie.
>
> Suponha que um vírus mortal surja e por um motivo ainda desconhecido (e irrelevante para o exercício mental que vamos fazer) passe a matar rapidamente as pessoas loiras. Algo assim como um "ébola" de gente loira e que se espalha pelo ar.
>
> Em semanas cidades inteiras ficarão apenas com pessoas morenas, e se fizermos uma análise genética vai "parecer" que todas as pessoas da espécie, de repente, passou a ter os genes para cabelos escuros.
>
> Luiz: "Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação, direcionando- a."
>
> Não, Luiz, você tem "esperança" que o ambiente possa direcionar a evolução, uma vez que sua divindade, como você já a descreveu, é responsável última por este ambiente e suas leis..:-)
>
> Mas, observe, não há uma única evidência, um único exemplo, uma única prova ou indício de que algo assim aconteça. É preciso, neste caso, ter fé nisso, pois não há elementos que sustentem essa posição.
>
> O ambiente precisaria "saber" para onde vai, para poder direcionar. Voltamos, como percebe, ao início do problema, a intenção, o conhecimento sobre "para onde ir" que envolve direcionar.
>
> Sim, o ambiente direciona a evolução, mas apenas em sentido muito figurado, "frouxo", pois não sabe para onde direciona, nem tem intenção de fazer isso. Uma glaciação "direciona" as espécies que sobreviverem a ela a ter muitos pelos, entre outras adaptações para o frio, mas é indiferente a essa mudança.
>
> Animais com mais pelos viverão mais, terão mais filhotes, que herdarão os pelos extras, e por sua vez terão filhotes com mais ou menos pelos que eles mesmos, dos quais os com "mais" pelos sobreviverão mais, etc. Em milhares de anos, mamutes lanosos, mas nenhuma "direção" previamente definida.
>
> Luiz: "Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um indivívuo :::))"
>
> Puxa, Luiz, seu desejo de "encontrar" provas é forte demais, acaba cegando ou dificultando o entendimento. .:-) Sim, é possível que o ambiente afete genes, MAS, só se os genes já estiverem "evoluido" para serem afetados. E essa evolução é anterior a direção e ao momento em que são afetados.
>
> O que o ambiente NÃO FAZ é ativar genes "sabendo" que o individuo vai precisar dele mais adiante, por exemplo, "ligando" os genes para muitos pelos porque, mais adiante, uma nova era glacial está chegando..:- )
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...> escreveu
> >
> > Olá Homero,
> >
> > Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo evolutivo. O que falei foi, a partir de uma experiência feitas por biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui), poderia haver uma influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos publicados sobre o tema.
> >
> > E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. ..não é questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como vc desenvolveu no seu texto.
> >
> > Na realidade, a característica dava vantagem de sobrevivência em um meio com predadores.. se não me engano, eles moveram estes peixes para um meio sem predadores.. .resultado, todos perderam, rapidamente, esta característica .
> >
> > Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação, direcionando- a. Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um indivívuo :::))
> >
> > Abs
> > Felipe
> >
> > --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@ > escreveu:
> >
> > De: oraculo333 <oraculo@ >
> > Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:57
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Olá Luiz
> >
> > Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a apresentar determinada característica. "
> >
> > Porque o resto, sem as característica, "morreu" (leia com o sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica mais engraçado..:- ). É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção, progresso, que confunde quem deseja "ver" a mão divina agindo.
> >
> > Os que nasceram SEM a característica, morreram sem a característica, os que nasceram COM a característica, morreram com a característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se modificou, morreu como nasceu.
> >
> > O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de sobrevivência ou de reprodução para os que nasceram, acidentalmente, aleatoriamente, COM a característica. Em algum tempo, os descendentes de peixes COM a característica eram maioria, ou simplesmente os que restaram.
> >
> > Olhando "a posteriori", parece que os peixes se "dirigiram" para uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que todos passaram a apresentar esta determinada característica.
> >
> > É uma ilusão poderosa, e em muitas mentes, confortável, mas é uma ilusão de toda forma.
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "luizfelipecsrj" <luizfelipecsrj@ ...> escreveu
> > >
> > > Ola Takata,
> > >
> > > Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova, mas no ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou não estes genes mutantes, através de algum tipo de feedback?
> > >
> > > Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a apresentar determinada característica.
> > >
> > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rmtakata" <roberto.takata@ > escreveu
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> > > > > Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do Amauri,
> > > > > parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto não é
> > > > > uma evidência do feedback do meio sobre o organismo, direcionando
> > > > > uma determinada mutação??
> > > >
> > > > Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a *seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da seleção de mutação já presente na população.
> > > >
> > > > > 1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre simultâneamente
> > > > > um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo resultado
> > > > > (e isso é importante) - perda de uma determinada característica não
> > > > > mais necessária, devido a ausência de um predador ?
> > > > >
> > > > > 2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é
> > > > > claro) induziu e direcionou o processo de mutação ?
> > > >
> > > > Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que temos indícios.
> > > >
> > > > Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação seguida de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso é um ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de direção da mutação.
> > > >
> > > > > Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com relação a
> > > > > este tema ?
> > > >
> > > > Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed mutation", "Cairns". E.g.
> > > >
> > > > http://www.genetics .org/cgi/ content/abstract /131/4/783
> > > > http://www.sciencem ag.org/cgi/ content/citation /260/5112/ 1221
> > > >
> > > > []s,
> > > >
> > > > Roberto Takata
> > > >
> > >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> > http://br.maisbusca dos.yahoo. com
> >
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com
>
SUBJECT: Lançamento do ScienceBlogs Brasil! FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 17/03/2009 12:56
Lançamento do ScienceBlogs Brasil!
NOVA IORQUE e SÃO PAULO (17 de março de 2009) – ScienceBlogs.com, a maior comunidade de Ciência da rede, anuncia hoje o lançamento de seu mais novo site internacional, ScienceBlogs Brasil.
ScienceBlogs Brasil traz as vozes mais originais e
influentes na comunidade científica brasileira, algumas das quais já
foram premiadas pelos seus blogs. Editada em São Paulo por Carlos Hotta e Atila Iamarino,
o ScienceBlogs Brazil é lançado hoje com 23 blogs escritos em português
em tópicos que vão da genética ao meio ambiente. “Nós precisamos de
pessoas comprometidas com o aumento da consciência científica no
Brasil,” disse Carlos Hotta, “e estou certo que o ScienceBlogs Brasil
vai transformar nossas vozes locais em vozes globais.”
O Brasil está surgindo como uma peça fundamental na cultura
científica mundial com a sua crescente comunidade científica e ênfase
na Ciência e Tecnologia como parte essencial no seu multibilionário
plano de ação plurianual para a aceleração do crescimento. O país é o
quinto mais populoso no mundo e tem mais de 67 milhões de usuários na
internet.
“Estamos entusiasmados com o crescimento do ScienceBlogs pelo mundo e pelo rico diálogo que ele está gerando”, disse Fabien Savenay,
Vice-Presidente Sênior do Seed Media Group, a empresa matriz do
ScienceBlogs. “Estamos excitados por trazer este diálogo para a América
do Sul”.
Este autor participa do primeiro, e agora, parte do maior condomínio
de blogs científicos não só do Brasil como do mundo com seus 100nexos. Nos vemos por lá!
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 13:02
Luiz: "Seria bom vc assistir ao vídeo, pois é um documentário do History
Channel, não do Amaury, sobre evolução...acho que iria esclarecer alguns
pontos para vc."
Amauri: o ponto nem é meus e-maiils, mas tudo que diferencia das
"crenças" deles. Estou lendo um monte de idéia velha e ultrapassada
virar verdade absoluta que é uma afronta até ppara a própria ciência,
todo mundo sabe que Einstein mosrou que Newton está errado, que idéias
novas surgem em torno dos modelos cienificos existentes...mais uma vez
digo que as pessoas não entendem o que eu digo porque o que eu digo foge
do que elas acreditam. Depois o Takata diz que ultrapassei, como disse o
próprio Luis, o dcumentário é do History Channel e não meu...:o)
sds
Amauri
luiz silva escreveu:
> Olá Homero,
>
> Seria bom vc assistir ao vídeo, pois é um documentário do History
> Channel, não do Amaury, sobre evolução...acho que iria esclarecer
> alguns pontos para vc.
>
> Homero, vamos esclarecer.. ........a intenção que vejo é na
> criação..uma consciência criativa.... ..na criação com leis "cegas"
> (um universo lógico), mas que, atuando sistemicamente, geram a própria
> existência (isto é o que eu acredito), o universo, estrelas, planetas,
> e a vida.
>
> Com relação ao que estou discutindo aqui, não tem NADA A VER com
> religião, fé, Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma como a
> evolução é vista, com o caráter totalmente aleatório das mutações e o
> meio como filtro....
>
> Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs são
> característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem nenhum
> duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de
> sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o.
> organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou
> biólogo.....) as mutações..Só isso...não é um desejo de divindade,
> não tem a ver com minha fé.
>
> Se isso é possível ou não, é outra história...Por este motivo, postei
> aqui, nesta lista, este meu pensamento (em nenhum momento querendo
> fazer relação com religião..até pq, sistemas autoregulados não
> necessitam de uma atuação divina para funcionarem e, como já falei no
> 1o. parágrafo, minha fé não está nesta direção::))).. ...e, pelo
> material que o Takata me enviou (ainda não os li), existem trabalhos
> científicos relacionados a este tema.
>
> Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua resposta
> foi totalmente viesada pela discução criacionistas x evolucionistas ::))
>
> Abs
> Felipe
>
>
> Abs
> Felipe
>
>
>
>
> --- Em *seg, 16/3/09, oraculo333 /<oraculo@atibaia. com.br>/* escreveu:
>
> De: oraculo333 <oraculo@atibaia. com.br>
> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 22:08
>
> Olá Luiz
>
> Luiz: " Eu não estou falando que existe intenção, mágica no
> processo evolutivo."
>
> Pode ser, mas é o que parece estar procurando, pelo menos pelas
> perguntas e questionamentos que faz..:-)
>
> Luiz: "(que o Amauri postou aqui)"
>
> O Amauri não me parece uma boa fonte científica, e na maior parte
> das vezes eu nem mesmo entendo o que ele escreve (falha minha, com
> certeza..:-) .
>
> Luiz: "poderia haver uma influência do meio na ocorrência das
> mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio
> Takata me enviou artigos publicados sobre o tema."
>
> Sim, não tem nada de mágico, a princípio. Suas questões é que
> acabam dando essa impressão, já que tende a pensar que ao influir
> nos genes de alguma forma isso signifique "intenção", direção, etc.
>
> Vamos usar um exemplo radical, a radiação e seu efeito em genes e
> cromossomos. Um aumento da radiação pode elevar a taxa de
> mutações. Estas NÃO serão direcionadas, mas totalmente aleatórias.
>
> Entretanto, se ao mesmo tempo uma mudança ambiental estiver
> atuando, e pressionando os indivíduos de alguma forma, pode ser
> que algumas dessas mutações sejam, em alguma medida, positivas.
> Isso levará, no final, a um aumento dessas mutações ou das
> características que elas geram, e a uma "ilusão" de objetivo
> evolutivo.
>
> Seriamos tentados a dizer que a radiação "direcionou" a evolução
> naquele ou neste sentido, "melhorando" a espécie e criando as
> características positivas.
>
> Isso, entretanto, é falso. A radiação produziu tanto mutações
> benéficas quanto daninhas, prejudiciais, ou simplesmente inócuas.
>
> Luiz: " E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em
> todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem
> rapidamente. ..não é questão de sobrevivência. ...de estatística,
> etc..etc...como vc desenvolveu no seu texto."
>
> Pois é, é nesse ponto que você "derrapa"..: -) A mutação NÃO
> ocorre em todos os peixes, e não é "rapidamente" no sentido humano
> do termo. É rapidamente em comparação a velocidade mais comum na
> evolução. É o mesmo engano que a expressão "equilíbrio pontuado"
> costuma causar. Quando a teoria do equilíbrio pontuado afirma que
> as espécies surgem em surtos de "rápida" evolução, ela não está
> falando de dias ou semanas. Está falando de milhares de anos. É
> rápido apenas em comparação com o tempo geológico de milhões de anos.
>
> Nunca acontece de a mutação surgir em TODOS os indivíduos,
> simplesmente porque seria necessário que TODOS os filhotes de uma
> só geração tivessem "a mesma" mutação genética de forma
> independente. Isso não ocorre.
>
> O que ocorre é que em situações limite é possível que os
> indivíduos não resistentes morram todos rapidamente, restando
> apenas os resistentes. Isso pode iludir a "vista" desarmada do leigo.
>
> Vamos fazer um paralelo para entender melhor. Existem pessoas
> loiras e pessoas morenas (deixemos os castanhos de lado um
> pouco..:-). Isso JÁ está presente nos indivíduos de nossa espécie.
>
> Suponha que um vírus mortal surja e por um motivo ainda
> desconhecido (e irrelevante para o exercício mental que vamos
> fazer) passe a matar rapidamente as pessoas loiras. Algo assim
> como um "ébola" de gente loira e que se espalha pelo ar.
>
> Em semanas cidades inteiras ficarão apenas com pessoas morenas, e
> se fizermos uma análise genética vai "parecer" que todas as
> pessoas da espécie, de repente, passou a ter os genes para cabelos
> escuros.
>
> Luiz: "Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na
> mutação, direcionando- a."
>
> Não, Luiz, você tem "esperança" que o ambiente possa direcionar a
> evolução, uma vez que sua divindade, como você já a descreveu, é
> responsável última por este ambiente e suas leis..:-)
>
> Mas, observe, não há uma única evidência, um único exemplo, uma
> única prova ou indício de que algo assim aconteça. É preciso,
> neste caso, ter fé nisso, pois não há elementos que sustentem essa
> posição.
>
> O ambiente precisaria "saber" para onde vai, para poder
> direcionar. Voltamos, como percebe, ao início do problema, a
> intenção, o conhecimento sobre "para onde ir" que envolve direcionar.
>
> Sim, o ambiente direciona a evolução, mas apenas em sentido muito
> figurado, "frouxo", pois não sabe para onde direciona, nem tem
> intenção de fazer isso. Uma glaciação "direciona" as espécies que
> sobreviverem a ela a ter muitos pelos, entre outras adaptações
> para o frio, mas é indiferente a essa mudança.
>
> Animais com mais pelos viverão mais, terão mais filhotes, que
> herdarão os pelos extras, e por sua vez terão filhotes com mais ou
> menos pelos que eles mesmos, dos quais os com "mais" pelos
> sobreviverão mais, etc. Em milhares de anos, mamutes lanosos, mas
> nenhuma "direção" previamente definida.
>
> Luiz: "Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde
> de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma
> mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em
> um indivívuo :::))"
>
> Puxa, Luiz, seu desejo de "encontrar" provas é forte demais, acaba
> cegando ou dificultando o entendimento. .:-) Sim, é possível que o
> ambiente afete genes, MAS, só se os genes já estiverem "evoluido"
> para serem afetados. E essa evolução é anterior a direção e ao
> momento em que são afetados.
>
> O que o ambiente NÃO FAZ é ativar genes "sabendo" que o individuo
> vai precisar dele mais adiante, por exemplo, "ligando" os genes
> para muitos pelos porque, mais adiante, uma nova era glacial está
> chegando..:- )
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, luiz silva
> <luizfelipecsrj@ ...> escreveu
> >
> > Olá Homero,
> >
> > Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo
> evolutivo. O que falei foi, a partir de uma experiência feitas por
> biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui), poderia haver
> uma influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem
> nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos
> publicados sobre o tema.
> >
> > E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em
> todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem
> rapidamente. ..não é questão de sobrevivência. ...de estatística,
> etc..etc...como vc desenvolveu no seu texto.
> >
> > Na realidade, a característica dava vantagem de sobrevivência em
> um meio com predadores.. se não me engano, eles moveram estes
> peixes para um meio sem predadores.. .resultado, todos perderam,
> rapidamente, esta característica .
> >
> > Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação,
> direcionando- a. Existem alguns peixes que mudam de sexo, em
> função da qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não
> chega a ser uma mutação, mas é um exemplo do meio
> ativando/desativand o genes em um indivívuo :::))
> >
> > Abs
> > Felipe
> >
> > --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@... > escreveu:
> >
> > De: oraculo333 <oraculo@... >
> > Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:57
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Olá Luiz
> >
> > Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes
> (apesar de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles
> passaram a apresentar determinada característica. "
> >
> > Porque o resto, sem as característica, "morreu" (leia com o
> sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica mais engraçado..:-
> ). É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção, progresso,
> que confunde quem deseja "ver" a mão divina agindo.
> >
> > Os que nasceram SEM a característica, morreram sem a
> característica, os que nasceram COM a característica, morreram com
> a característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se modificou,
> morreu como nasceu.
> >
> > O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de sobrevivência ou
> de reprodução para os que nasceram, acidentalmente,
> aleatoriamente, COM a característica. Em algum tempo, os
> descendentes de peixes COM a característica eram maioria, ou
> simplesmente os que restaram.
> >
> > Olhando "a posteriori", parece que os peixes se "dirigiram" para
> uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que todos passaram a
> apresentar esta determinada característica.
> >
> > É uma ilusão poderosa, e em muitas mentes, confortável, mas é
> uma ilusão de toda forma.
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "luizfelipecsrj"
> <luizfelipecsrj@ ...> escreveu
> > >
> > > Ola Takata,
> > >
> > > Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova, mas
> no ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou não
> estes genes mutantes, através de algum tipo de feedback?
> > >
> > > Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar
> de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram
> a apresentar determinada característica.
> > >
> > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rmtakata"
> <roberto.takata@ > escreveu
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> > > > > Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do
> Amauri,
> > > > > parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto
> não é
> > > > > uma evidência do feedback do meio sobre o organismo,
> direcionando
> > > > > uma determinada mutação??
> > > >
> > > > Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a
> *seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da
> seleção de mutação já presente na população.
> > > >
> > > > > 1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre
> simultâneamente
> > > > > um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo
> resultado
> > > > > (e isso é importante) - perda de uma determinada
> característica não
> > > > > mais necessária, devido a ausência de um predador ?
> > > > >
> > > > > 2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é
> > > > > claro) induziu e direcionou o processo de mutação ?
> > > >
> > > > Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que temos
> indícios.
> > > >
> > > > Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação
> seguida de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás,
> isso é um ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de
> direção da mutação.
> > > >
> > > > > Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com
> relação a
> > > > > este tema ?
> > > >
> > > > Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed
> mutation", "Cairns". E.g.
> > > >
> > > > http://www.genetics <http://www.genetics/> .org/cgi/
> content/abstract /131/4/783
> > > > http://www.sciencem <http://www.sciencem/> ag.org/cgi/
> content/citation /260/5112/ 1221
> > > >
> > > > []s,
> > > >
> > > > Roberto Takata
> > > >
> > >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> > http://br.maisbusca dos.yahoo. com
> <http://br.maisbuscados.yahoo.com/>
> >
>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10
> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/>
> - Celebridades
> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/>
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> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/>
> - Esportes
> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/>
>
>
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 13:13
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Amauri <amaurij@...> escreveu
> Depois o Takata diz que ultrapassei
Eilará. Amaury, sua memória anda curta. Chamei sua atenção (e o suspendi) por você xingar as pessoas. Não importa se você xinga no meio de uma discussão sobre o tema xis ou ípsolon ou sob um enfoque gê ou agá.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 13:26
Olá Jeff,
Mas eu não tentei colocar nada "a mais" na evolução....Apenas tive uma idéia que achei lógica, complementar a visão atual do processo evolutivo (eu achei isso..não estou falando que é) e perguntei sobre ela, aqui na lista...só isso...foram vcs que viram "deuses e duendes" nas entrelinhas ::))...Talvez, por saberem que possuo fé, deixaram este viés afetar o julgamento de vcs...mas isso é normal, e uma estratégia boa para tomadas de decisões. Porém, em alguns casos, leva-nos a julgamentos/decisões equivocadas.
Com relação ao outro parágrafo- e já postei aqui diversas vezes - se um Deus criou um universo lógico, com leis que o regem (e devemos assumir que sim, o universo é lógico e tem leis que o regem), este Deus estará condenado pelo princípio da parcimônia, pois todo o universo poderá ser explicado sem a necessidade de um Deus...que é o que vc está fazendo, corretamente do ponto de vista científico.
Porém, em minha opinião, a evidência que temos de uma consciência criadora é a nossa própria consciência...obviamente terá que ser provado que isto (nossa consciência) é uma evidência de uma consciência criadora..no momento, é uma aposta minha. E em minha opinião, esta seria a única evidência da existência de um criador no nosso universo.
Então, para tentar colocar da forma mais clara possível o meu posicionamento "religioso" (não tenho religião) , vou replicar o que escrevi num email para o Leo :
"Esta é uma opinião sua, baseada na ausência de evidências de um criador.....E a ausência de evidências existiu no passado, com relação a coisas "estabelecidas" atualmente (o átomo, por exemplo). Ou seja, como é muito falado por aqui : ausência de evidência não é evidência de ausência.
Claro, se vc falar para mim, que com base nas eivdências atuais, existem mais chances de vc estar certo, ok..concordo com vc..mas nunca com um veredicto deste tipo::))E, se a coisa ainda está no "campo" das apostas, mesmo com menor probabilidade, eu fico com a minha crença neste criador ::))
Além do mais, em minha opinião, a maior evidência de uma consciência criativa/criadora é a própria consciência (e está tão perto::))......Qdo o ser humano resolver o mistério da consciência, creio que este debate será desnecessário.
A neurociência tem tido avanços no entendimento físico do processamento (qual área processo o que, qual área, se for afetada, resultará em que tipo de deficiência/mudança de comportamento, etc...), mas não diz nada com relação à conscìência com relação a este processamento e, em minha opinião (previsão), nunca dirá (aliás, esta é uma das maiores limitações com teorias "mecânicas" da consciência)
Já existe um projeto em andamento (experimento) que, creio eu, nos próximos anos, nos dará uma resposta se houve mesmo um "Erro de Descartes". O nome do cientista, é Sam Parnia, e ele estuda eventos quase morte que são bem definidos : ausência de respiração, ausência de batimento cardíaco e ondas cerebrais planas, além de monitorar o nível de CO2 e O2 dos pacientes, se não me engano - link http://www.youtube.com/watch?v=KGl9BZmoWtU&feature=related.
A nossa (sociedade) utilização de um criador, como muleta e "deus" das lacunas não significa que ele seja irreal, por este motivo. Pode ser, como em tantas outras ocasiões, mais um "mal" uso que fazemos de algo :))..uma consequência, não uma causa.
Qto a terceira parte, não deixa de ser tão paradoxal qto algumas teorias referentes à origem do universo, em que o universo se auto-cria, ou surge do nada absoluto (ausência de espaço/tempo/metéria/energia) ou seja, a não-existência gerando a existência, etc....::))"
Abs
Felipe
--- Em ter, 17/3/09, jeffersonpascon <jeff@jeff.com.br> escreveu:
De: jeffersonpascon <jeff@jeff.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 17 de Março de 2009, 10:32
> > Com relação ao que estou discutindo aqui, não tem NADA A VER com religião, fé, Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma como a evolução é vista, com o caráter totalmente aleatório das mutações e o meio como filtro.... >
Vejo que você entendeu o processo de evolução por seleção natural, então reflita sobre este processo, sem colocar nada a mais, pois não precisa, e você vai conseguir visualizar tudo o que apenas isso pode produzir no universo, bastando apenas tempo.
A evolução por seleção natural é uma idéia mais simples para explicar a existência das espécies (que inclui nós, claro) do que com uma "força criadora". Isso não significa que não existam deuses, só que eles não precisam existir. :-)
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 13:33
Fala Homero,
Sem necessidade de desculpas...eu só frisei bem, para poder eliminar este viés, conforme já respondi para o Jeff.
Qdo pensei, via o feedback como um direcionador mesmo, pois pensei que isto "facilitaria" o processo evolutivo...mas realmente, isto seria "fenomenal", pois demonstraria um "aprendizado" do sistema (ambiebte+organismos) - novamente, nada religioso aqui...redes neurais aprendem, e não existe um Deus ali ::))
Mas depois da discussão com vc, o Takata e o Jeff, vejo que seria muito mais complicado, apesar de mais eficiente, este tipo de relacionamento.
Abs
Felipe
Abs
Felipe
--- Em ter, 17/3/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 17 de Março de 2009, 12:43
Olá Luiz
Luiz: "Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x evolucionistas ::))"
Sim, esclareceu e peço desculpas por minha exposição um tanto voltada para as alegações criacionistas. Acho que os debates com criacionistas e religiosos acabam "viciando" as respostas e me fazendo "enxergar" fundamentos da fé em questionamentos como o seu, de simples procura de respostas.
Minha única desculpa é que, durante cada debate sobre aspectos da evolução, onde se discute mecanismos e problemas ainda não resolvidos, sempre aparece um criacionista ou religioso para tentar usar isso como desculpa para sua fé..:-)
Acho que de toda forma eu consegui explicar que, se tirar a impressão, a ilusão, de "intenção", é claro que o meio tem forte efeito na evolução. O problema é que o termo "feedback" pode causar confusão, uma idéia de
sentido e progresso direcionado intencionalmente. Talvez possamos mudar para outro termo menos polêmico.
Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo "recomendado" pelo Amauri. Mas observe que os programas do History e mesmo do Discovery perderam muito a qualidade e precisão, em nome de maior audiência, e temos agora caçadores de ovnis, do Pé Grande, assombrações, investigadores psiquicos e todo tipo de maluquice.:- ) O cuidado com o rigor e com a ciência se perdeu bastante, trocado pelo efeito e pela sensação.
Luiz: "Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs são característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem nenhum duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o. organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou biólogo.....) as mutações."
É isso, o termo feedback não
se aplica muito bem. Implica em certo controle do resultado, uma direção, um objetivo intencional.
É o problema do "para". Mais pelos "para" proteger do frio. Previsão de alguma forma. O que ocorre é diferente, o filtro tem de atuar depois, sobre a característica já existente. Se um processo ou fenômeno do meio ambiente provocasse um efeito nos genes "antes" que estes se expressem (feedback), como resposta a um processo anterior, teria de "saber" que seu efeito seria útil no futuro.
O que provoca essa ilusão é que, embora os efeitos sejam aleatórios, ou seja mutações sem direção, o que resta depois de um tempo são apenas as úteis. Isso parece ter sido "direcionado" , um feedback positivo.
O meio pode gerar mutações, como radiação o faz, mas teria de "saber" que mutação provocar para "ajudar", ser útil, ao individuo. Isso não tem evidências de acontecer.
É, como notou, Lamarck. Esticar o pescoço (o
tradicional e polemico exemplo das girafas..:-) faria efeito justamente (feedback) nos genes que determinam o tamanho do pescoço. Ou um homem forte de tanto exercícios teria seus genes que determinam o crescimento de músculos modificados (ou ativados por feedback) para aumentar os músculos de seus descendentes.
Ou a inteligência adquirida, por treino e esforço mental, modificaria os genes que determinam (ou ajudam a definir) a inteligência, tornando os filhos dessas pessoas mais inteligentes que a média.
A alteração nesse caso precisa "saber" o que afetar e como isso redundaria em melhora ou utilidade. Como, por exemplo, músculos treinados saberiam qual dos genes (ou conjunto de genes) afetar para que os descendentes tivessem mais músculos?
Seria realmente espantoso que se descobrisse algo desse tipo, um componente biológico que "soubesse" que genes alterar para uma modificação futura.
E note que isso não é
necessário, os mecanismos atualmente propostos para a evolução são perfeitamente capazes de explicar a adaptação: primeiro os genes mudam, produzindo variação de características, depois estas são filtradas pela pressão seletiva, e o que resta "parece" ter sido direcionada naquele sentido.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...> escreveu > > Olá Homero, > > Seria bom vc assistir ao vídeo, pois é um documentário do History Channel, não do Amaury, sobre evolução...acho que iria esclarecer alguns pontos para vc. > > Homero, vamos esclarecer.. ........a intenção que vejo é na criação..uma consciência criativa.... ..na criação com leis "cegas" (um universo lógico), mas que, atuando sistemicamente, geram a própria
existência (isto é o que eu acredito), o universo, estrelas, planetas, e a vida. > > Com relação ao que estou discutindo aqui, não tem NADA A VER com religião, fé, Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma como a evolução é vista, com o caráter totalmente aleatório das mutações e o meio como filtro.... > > Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs são característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem nenhum duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o. organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou biólogo.....) as mutações..Só isso...não é um desejo de divindade, não tem a ver com minha fé. > > Se isso é possível ou não, é outra história...Por este motivo, postei aqui, nesta
lista, este meu pensamento (em nenhum momento querendo fazer relação com religião..até pq, sistemas autoregulados não necessitam de uma atuação divina para funcionarem e, como já falei no 1o. parágrafo, minha fé não está nesta direção::))).. ...e, pelo material que o Takata me enviou (ainda não os li), existem trabalhos científicos relacionados a este tema. > > Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x evolucionistas ::)) > > Abs > Felipe > > > Abs > Felipe > > > > > --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@... > escreveu: > > De: oraculo333 <oraculo@... > > Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 22:08 > > > > > > > Olá Luiz > > Luiz: " Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo evolutivo." > > Pode ser, mas é o que parece estar procurando, pelo menos pelas perguntas e questionamentos que faz..:-) > > Luiz: "(que o Amauri postou aqui)" > > O Amauri não me parece uma boa fonte científica, e na maior parte das vezes eu nem mesmo entendo o que ele escreve (falha minha, com certeza..:-) . > > Luiz: "poderia haver uma influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos publicados sobre o tema." > > Sim, não tem nada de mágico, a princípio. Suas questões é que acabam dando essa impressão, já que tende a
pensar que ao influir nos genes de alguma forma isso signifique "intenção", direção, etc. > > Vamos usar um exemplo radical, a radiação e seu efeito em genes e cromossomos. Um aumento da radiação pode elevar a taxa de mutações. Estas NÃO serão direcionadas, mas totalmente aleatórias. > > Entretanto, se ao mesmo tempo uma mudança ambiental estiver atuando, e pressionando os indivíduos de alguma forma, pode ser que algumas dessas mutações sejam, em alguma medida, positivas. Isso levará, no final, a um aumento dessas mutações ou das características que elas geram, e a uma "ilusão" de objetivo evolutivo. > > Seriamos tentados a dizer que a radiação "direcionou" a evolução naquele ou neste sentido, "melhorando" a espécie e criando as características positivas. > > Isso, entretanto, é falso. A radiação produziu tanto mutações benéficas quanto daninhas, prejudiciais, ou
simplesmente inócuas. > > Luiz: " E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. ..não é questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como vc desenvolveu no seu texto." > > Pois é, é nesse ponto que você "derrapa"..: -) A mutação NÃO ocorre em todos os peixes, e não é "rapidamente" no sentido humano do termo. É rapidamente em comparação a velocidade mais comum na evolução. É o mesmo engano que a expressão "equilíbrio pontuado" costuma causar. Quando a teoria do equilíbrio pontuado afirma que as espécies surgem em surtos de "rápida" evolução, ela não está falando de dias ou semanas. Está falando de milhares de anos. É rápido apenas em comparação com o tempo geológico de milhões de anos. > > Nunca acontece de a mutação surgir em TODOS os indivíduos, simplesmente porque seria
necessário que TODOS os filhotes de uma só geração tivessem "a mesma" mutação genética de forma independente. Isso não ocorre. > > O que ocorre é que em situações limite é possível que os indivíduos não resistentes morram todos rapidamente, restando apenas os resistentes. Isso pode iludir a "vista" desarmada do leigo. > > Vamos fazer um paralelo para entender melhor. Existem pessoas loiras e pessoas morenas (deixemos os castanhos de lado um pouco..:-). Isso JÁ está presente nos indivíduos de nossa espécie. > > Suponha que um vírus mortal surja e por um motivo ainda desconhecido (e irrelevante para o exercício mental que vamos fazer) passe a matar rapidamente as pessoas loiras. Algo assim como um "ébola" de gente loira e que se espalha pelo ar. > > Em semanas cidades inteiras ficarão apenas com pessoas morenas, e se fizermos uma análise genética vai "parecer" que todas as
pessoas da espécie, de repente, passou a ter os genes para cabelos escuros. > > Luiz: "Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação, direcionando- a." > > Não, Luiz, você tem "esperança" que o ambiente possa direcionar a evolução, uma vez que sua divindade, como você já a descreveu, é responsável última por este ambiente e suas leis..:-) > > Mas, observe, não há uma única evidência, um único exemplo, uma única prova ou indício de que algo assim aconteça. É preciso, neste caso, ter fé nisso, pois não há elementos que sustentem essa posição. > > O ambiente precisaria "saber" para onde vai, para poder direcionar. Voltamos, como percebe, ao início do problema, a intenção, o conhecimento sobre "para onde ir" que envolve direcionar. > > Sim, o ambiente direciona a evolução, mas apenas em sentido muito figurado, "frouxo", pois não sabe para onde
direciona, nem tem intenção de fazer isso. Uma glaciação "direciona" as espécies que sobreviverem a ela a ter muitos pelos, entre outras adaptações para o frio, mas é indiferente a essa mudança. > > Animais com mais pelos viverão mais, terão mais filhotes, que herdarão os pelos extras, e por sua vez terão filhotes com mais ou menos pelos que eles mesmos, dos quais os com "mais" pelos sobreviverão mais, etc. Em milhares de anos, mamutes lanosos, mas nenhuma "direção" previamente definida. > > Luiz: "Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um indivívuo :::))" > > Puxa, Luiz, seu desejo de "encontrar" provas é forte demais, acaba cegando ou dificultando o entendimento. .:-) Sim, é possível que o ambiente afete genes, MAS, só se os genes já
estiverem "evoluido" para serem afetados. E essa evolução é anterior a direção e ao momento em que são afetados. > > O que o ambiente NÃO FAZ é ativar genes "sabendo" que o individuo vai precisar dele mais adiante, por exemplo, "ligando" os genes para muitos pelos porque, mais adiante, uma nova era glacial está chegando..:- ) > > Um abraço. > > Homero > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...> escreveu > > > > Olá Homero, > > > > Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo evolutivo. O que falei foi, a partir de uma experiência feitas por biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui), poderia haver uma influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos publicados sobre o tema. > >
> > E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. ..não é questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como vc desenvolveu no seu texto. > > > > Na realidade, a característica dava vantagem de sobrevivência em um meio com predadores.. se não me engano, eles moveram estes peixes para um meio sem predadores.. .resultado, todos perderam, rapidamente, esta característica . > > > > Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação, direcionando- a. Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um indivívuo :::)) > > > > Abs > > Felipe > > > > --- Em seg, 16/3/09,
oraculo333 <oraculo@ > escreveu: > > > > De: oraculo333 <oraculo@ > > > Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução > > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br > > Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:57 > > > > > > > > > > > > > > Olá Luiz > > > > Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a apresentar determinada característica. " > > > > Porque o resto, sem as característica, "morreu" (leia com o sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica mais engraçado..:- ). É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção, progresso, que confunde quem deseja "ver" a mão divina agindo. > > > > Os que nasceram SEM a característica, morreram sem a
característica, os que nasceram COM a característica, morreram com a característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se modificou, morreu como nasceu. > > > > O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de sobrevivência ou de reprodução para os que nasceram, acidentalmente, aleatoriamente, COM a característica. Em algum tempo, os descendentes de peixes COM a característica eram maioria, ou simplesmente os que restaram. > > > > Olhando "a posteriori", parece que os peixes se "dirigiram" para uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que todos passaram a apresentar esta determinada característica. > > > > É uma ilusão poderosa, e em muitas mentes, confortável, mas é uma ilusão de toda forma. > > > > Um abraço. > > > > Homero > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "luizfelipecsrj" <luizfelipecsrj@ ...>
escreveu > > > > > > Ola Takata, > > > > > > Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova, mas no ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou não estes genes mutantes, através de algum tipo de feedback? > > > > > > Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a apresentar determinada característica. > > > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rmtakata" <roberto.takata@ > escreveu > > > > > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva > > > > > Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do Amauri, > > > > > parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto não é > > > > > uma evidência do
feedback do meio sobre o organismo, direcionando > > > > > uma determinada mutação?? > > > > > > > > Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a *seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da seleção de mutação já presente na população. > > > > > > > > > 1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre simultâneamente > > > > > um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo resultado > > > > > (e isso é importante) - perda de uma determinada característica não > > > > > mais necessária, devido a ausência de um predador ? > > > > > > > > > > 2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é > > > > > claro) induziu e direcionou o processo de mutação ? >
> > > > > > > Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que temos indícios. > > > > > > > > Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação seguida de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso é um ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de direção da mutação. > > > > > > > > > Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com relação a > > > > > este tema ? > > > > > > > > Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed mutation", "Cairns". E.g. > > > > > > > > http://www.genetics .org/cgi/ content/abstract /131/4/783 > > > > http://www.sciencem ag.org/cgi/
content/citation /260/5112/ 1221 > > > > > > > > []s, > > > > > > > > Roberto Takata > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados > > http://br.maisbusca dos.yahoo. com > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados > http://br.maisbusca dos.yahoo.
com >
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 13:41
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> seria "fenomenal", pois demonstraria um "aprendizado" do sistema
> (ambiebte+organismos) - novamente, nada religioso aqui...redes
> neurais aprendem, e não existe um Deus ali ::))
Não é nem o aprendizado que seria o surpreendente - em um certo sentido ocorre aprendizado em nível genético (mas apenas em um certo sentido bastante lasso) -, mas sim a capacidade de *previsão*.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 13:45
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Porém, em minha opinião, a evidência que temos de uma consciência
> criadora é a nossa própria consciência...obviamente terá que ser
> provado que isto (nossa consciência) é uma evidência de uma
> consciência criadora..no momento, é uma aposta minha. E em minha
> opinião, esta seria a única evidência da existência de um criador
> no nosso universo.
Bem, aqui, em outra ocasião, expus um processo evolutivo sem necessidade de direcionamento consciente que poderia levar ao surgimento da consciência:
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 14:06
Olá Luiz
Luiz: " Mas depois da discussão com vc, o Takata e o Jeff, vejo que seria muito mais complicado, apesar de mais eficiente, este tipo de relacionamento."
Profundamente mais eficiente, na verdade. Se fosse possível, a evolução não se daria em milhões de anos, ou mesmo milhares, mas em séculos, décadas, meses.
Na verdade, isso acontece quando usamos o sistema de feedback no trato com seres vivos domesticados, por exemplo. As mudanças são rápidas, porque sabemos para onde estamos indo e o que queremos.
Claro que ainda não criamos novas espécies (não em seres vivos grandes, mas bactérias e mesmo moscas já acontece..:-), mas é questão de tempo. Se o "espaço" não reprodutivo for mantido por exemplo, entre um cão pincher e um são bernardo, é possível que alguns milhares de anos bastem para acumular diferenças genéticas suficientes para que sejam considerados duas espécies distintas.
Se um sistema Lamarckiano fosse possível, a velocidade da evolução natural seria enorme. Alguns usam como exemplo a velocidade do desenvolvimento cultural humano. Como ela é cumulativa e intencional, sua velocidade de mudança é muito maior que a evolução natural, ainda que seja, em alguma medida, evolutiva.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Fala Homero,
>
> Sem necessidade de desculpas...eu só frisei bem, para poder eliminar este viés, conforme já respondi para o Jeff.
>
> Qdo pensei, via o feedback como um direcionador mesmo, pois pensei que isto "facilitaria" o processo evolutivo...mas realmente, isto seria "fenomenal", pois demonstraria um "aprendizado" do sistema (ambiebte+organismos) - novamente, nada religioso aqui...redes neurais aprendem, e não existe um Deus ali ::))
>
> Mas depois da discussão com vc, o Takata e o Jeff, vejo que seria muito mais complicado, apesar de mais eficiente, este tipo de relacionamento.
>
> Abs
> Felipe
> Abs
> Felipe
>
> --- Em ter, 17/3/09, oraculo333 <oraculo@...> escreveu:
>
> De: oraculo333 <oraculo@...>
> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Terça-feira, 17 de Março de 2009, 12:43
>
>
>
>
>
>
> Olá Luiz
>
> Luiz: "Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x evolucionistas ::))"
>
> Sim, esclareceu e peço desculpas por minha exposição um tanto voltada para as alegações criacionistas. Acho que os debates com criacionistas e religiosos acabam "viciando" as respostas e me fazendo "enxergar" fundamentos da fé em questionamentos como o seu, de simples procura de respostas.
>
> Minha única desculpa é que, durante cada debate sobre aspectos da evolução, onde se discute mecanismos e problemas ainda não resolvidos, sempre aparece um criacionista ou religioso para tentar usar isso como desculpa para sua fé..:-)
>
> Acho que de toda forma eu consegui explicar que, se tirar a impressão, a ilusão, de "intenção", é claro que o meio tem forte efeito na evolução. O problema é que o termo "feedback" pode causar confusão, uma idéia de sentido e progresso direcionado intencionalmente. Talvez possamos mudar para outro termo menos polêmico.
>
> Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo "recomendado" pelo Amauri. Mas observe que os programas do History e mesmo do Discovery perderam muito a qualidade e precisão, em nome de maior audiência, e temos agora caçadores de ovnis, do Pé Grande, assombrações, investigadores psiquicos e todo tipo de maluquice.:- ) O cuidado com o rigor e com a ciência se perdeu bastante, trocado pelo efeito e pela sensação.
>
> Luiz: "Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs são característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem nenhum duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o. organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou biólogo.....) as mutações."
>
> É isso, o termo feedback não se aplica muito bem. Implica em certo controle do resultado, uma direção, um objetivo intencional.
>
> É o problema do "para". Mais pelos "para" proteger do frio. Previsão de alguma forma. O que ocorre é diferente, o filtro tem de atuar depois, sobre a característica já existente. Se um processo ou fenômeno do meio ambiente provocasse um efeito nos genes "antes" que estes se expressem (feedback), como resposta a um processo anterior, teria de "saber" que seu efeito seria útil no futuro.
>
> O que provoca essa ilusão é que, embora os efeitos sejam aleatórios, ou seja mutações sem direção, o que resta depois de um tempo são apenas as úteis. Isso parece ter sido "direcionado" , um feedback positivo.
>
> O meio pode gerar mutações, como radiação o faz, mas teria de "saber" que mutação provocar para "ajudar", ser útil, ao individuo. Isso não tem evidências de acontecer.
>
> É, como notou, Lamarck. Esticar o pescoço (o tradicional e polemico exemplo das girafas..:-) faria efeito justamente (feedback) nos genes que determinam o tamanho do pescoço. Ou um homem forte de tanto exercícios teria seus genes que determinam o crescimento de músculos modificados (ou ativados por feedback) para aumentar os músculos de seus descendentes.
>
> Ou a inteligência adquirida, por treino e esforço mental, modificaria os genes que determinam (ou ajudam a definir) a inteligência, tornando os filhos dessas pessoas mais inteligentes que a média.
>
> A alteração nesse caso precisa "saber" o que afetar e como isso redundaria em melhora ou utilidade. Como, por exemplo, músculos treinados saberiam qual dos genes (ou conjunto de genes) afetar para que os descendentes tivessem mais músculos?
>
> Seria realmente espantoso que se descobrisse algo desse tipo, um componente biológico que "soubesse" que genes alterar para uma modificação futura.
>
> E note que isso não é necessário, os mecanismos atualmente propostos para a evolução são perfeitamente capazes de explicar a adaptação: primeiro os genes mudam, produzindo variação de características, depois estas são filtradas pela pressão seletiva, e o que resta "parece" ter sido direcionada naquele sentido.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...> escreveu
> >
> > Olá Homero,
> >
> > Seria bom vc assistir ao vídeo, pois é um documentário do History Channel, não do Amaury, sobre evolução...acho que iria esclarecer alguns pontos para vc.
> >
> > Homero, vamos esclarecer.. ........a intenção que vejo é na criação..uma consciência criativa.... ..na criação com leis "cegas" (um universo lógico), mas que, atuando sistemicamente, geram a própria existência (isto é o que eu acredito), o universo, estrelas, planetas, e a vida.
> >
> > Com relação ao que estou discutindo aqui, não tem NADA A VER com religião, fé, Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma como a evolução é vista, com o caráter totalmente aleatório das mutações e o meio como filtro....
> >
> > Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs são característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem nenhum duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o. organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou biólogo.....) as mutações..Só isso...não é um desejo de divindade, não tem a ver com minha fé.
> >
> > Se isso é possível ou não, é outra história...Por este motivo, postei aqui, nesta lista, este meu pensamento (em nenhum momento querendo fazer relação com religião..até pq, sistemas autoregulados não necessitam de uma atuação divina para funcionarem e, como já falei no 1o. parágrafo, minha fé não está nesta direção::))).. ...e, pelo material que o Takata me enviou (ainda não os li), existem trabalhos científicos relacionados a este tema.
> >
> > Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x evolucionistas ::))
> >
> > Abs
> > Felipe
> >
> >
> > Abs
> > Felipe
> >
> >
> >
> >
> > --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@ > escreveu:
> >
> > De: oraculo333 <oraculo@ >
> > Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 22:08
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Olá Luiz
> >
> > Luiz: " Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo evolutivo."
> >
> > Pode ser, mas é o que parece estar procurando, pelo menos pelas perguntas e questionamentos que faz..:-)
> >
> > Luiz: "(que o Amauri postou aqui)"
> >
> > O Amauri não me parece uma boa fonte científica, e na maior parte das vezes eu nem mesmo entendo o que ele escreve (falha minha, com certeza..:-) .
> >
> > Luiz: "poderia haver uma influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos publicados sobre o tema."
> >
> > Sim, não tem nada de mágico, a princípio. Suas questões é que acabam dando essa impressão, já que tende a pensar que ao influir nos genes de alguma forma isso signifique "intenção", direção, etc.
> >
> > Vamos usar um exemplo radical, a radiação e seu efeito em genes e cromossomos. Um aumento da radiação pode elevar a taxa de mutações. Estas NÃO serão direcionadas, mas totalmente aleatórias.
> >
> > Entretanto, se ao mesmo tempo uma mudança ambiental estiver atuando, e pressionando os indivíduos de alguma forma, pode ser que algumas dessas mutações sejam, em alguma medida, positivas. Isso levará, no final, a um aumento dessas mutações ou das características que elas geram, e a uma "ilusão" de objetivo evolutivo.
> >
> > Seriamos tentados a dizer que a radiação "direcionou" a evolução naquele ou neste sentido, "melhorando" a espécie e criando as características positivas.
> >
> > Isso, entretanto, é falso. A radiação produziu tanto mutações benéficas quanto daninhas, prejudiciais, ou simplesmente inócuas.
> >
> > Luiz: " E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. ..não é questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como vc desenvolveu no seu texto."
> >
> > Pois é, é nesse ponto que você "derrapa"..: -) A mutação NÃO ocorre em todos os peixes, e não é "rapidamente" no sentido humano do termo. É rapidamente em comparação a velocidade mais comum na evolução. É o mesmo engano que a expressão "equilíbrio pontuado" costuma causar. Quando a teoria do equilíbrio pontuado afirma que as espécies surgem em surtos de "rápida" evolução, ela não está falando de dias ou semanas. Está falando de milhares de anos. É rápido apenas em comparação com o tempo geológico de milhões de anos.
> >
> > Nunca acontece de a mutação surgir em TODOS os indivíduos, simplesmente porque seria necessário que TODOS os filhotes de uma só geração tivessem "a mesma" mutação genética de forma independente. Isso não ocorre.
> >
> > O que ocorre é que em situações limite é possível que os indivíduos não resistentes morram todos rapidamente, restando apenas os resistentes. Isso pode iludir a "vista" desarmada do leigo.
> >
> > Vamos fazer um paralelo para entender melhor. Existem pessoas loiras e pessoas morenas (deixemos os castanhos de lado um pouco..:-). Isso JÁ está presente nos indivíduos de nossa espécie.
> >
> > Suponha que um vírus mortal surja e por um motivo ainda desconhecido (e irrelevante para o exercício mental que vamos fazer) passe a matar rapidamente as pessoas loiras. Algo assim como um "ébola" de gente loira e que se espalha pelo ar.
> >
> > Em semanas cidades inteiras ficarão apenas com pessoas morenas, e se fizermos uma análise genética vai "parecer" que todas as pessoas da espécie, de repente, passou a ter os genes para cabelos escuros.
> >
> > Luiz: "Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação, direcionando- a."
> >
> > Não, Luiz, você tem "esperança" que o ambiente possa direcionar a evolução, uma vez que sua divindade, como você já a descreveu, é responsável última por este ambiente e suas leis..:-)
> >
> > Mas, observe, não há uma única evidência, um único exemplo, uma única prova ou indício de que algo assim aconteça. É preciso, neste caso, ter fé nisso, pois não há elementos que sustentem essa posição.
> >
> > O ambiente precisaria "saber" para onde vai, para poder direcionar. Voltamos, como percebe, ao início do problema, a intenção, o conhecimento sobre "para onde ir" que envolve direcionar.
> >
> > Sim, o ambiente direciona a evolução, mas apenas em sentido muito figurado, "frouxo", pois não sabe para onde direciona, nem tem intenção de fazer isso. Uma glaciação "direciona" as espécies que sobreviverem a ela a ter muitos pelos, entre outras adaptações para o frio, mas é indiferente a essa mudança.
> >
> > Animais com mais pelos viverão mais, terão mais filhotes, que herdarão os pelos extras, e por sua vez terão filhotes com mais ou menos pelos que eles mesmos, dos quais os com "mais" pelos sobreviverão mais, etc. Em milhares de anos, mamutes lanosos, mas nenhuma "direção" previamente definida.
> >
> > Luiz: "Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um indivívuo :::))"
> >
> > Puxa, Luiz, seu desejo de "encontrar" provas é forte demais, acaba cegando ou dificultando o entendimento. .:-) Sim, é possível que o ambiente afete genes, MAS, só se os genes já estiverem "evoluido" para serem afetados. E essa evolução é anterior a direção e ao momento em que são afetados.
> >
> > O que o ambiente NÃO FAZ é ativar genes "sabendo" que o individuo vai precisar dele mais adiante, por exemplo, "ligando" os genes para muitos pelos porque, mais adiante, uma nova era glacial está chegando..:- )
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ ...> escreveu
> > >
> > > Olá Homero,
> > >
> > > Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo evolutivo. O que falei foi, a partir de uma experiência feitas por biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui), poderia haver uma influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos publicados sobre o tema.
> > >
> > > E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. ..não é questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como vc desenvolveu no seu texto.
> > >
> > > Na realidade, a característica dava vantagem de sobrevivência em um meio com predadores.. se não me engano, eles moveram estes peixes para um meio sem predadores.. .resultado, todos perderam, rapidamente, esta característica .
> > >
> > > Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação, direcionando- a. Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um indivívuo :::))
> > >
> > > Abs
> > > Felipe
> > >
> > > --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@ > escreveu:
> > >
> > > De: oraculo333 <oraculo@ >
> > > Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> > > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:57
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Olá Luiz
> > >
> > > Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a apresentar determinada característica. "
> > >
> > > Porque o resto, sem as característica, "morreu" (leia com o sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica mais engraçado..:- ). É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção, progresso, que confunde quem deseja "ver" a mão divina agindo.
> > >
> > > Os que nasceram SEM a característica, morreram sem a característica, os que nasceram COM a característica, morreram com a característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se modificou, morreu como nasceu.
> > >
> > > O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de sobrevivência ou de reprodução para os que nasceram, acidentalmente, aleatoriamente, COM a característica. Em algum tempo, os descendentes de peixes COM a característica eram maioria, ou simplesmente os que restaram.
> > >
> > > Olhando "a posteriori", parece que os peixes se "dirigiram" para uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que todos passaram a apresentar esta determinada característica.
> > >
> > > É uma ilusão poderosa, e em muitas mentes, confortável, mas é uma ilusão de toda forma.
> > >
> > > Um abraço.
> > >
> > > Homero
> > >
> > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "luizfelipecsrj" <luizfelipecsrj@ ...> escreveu
> > > >
> > > > Ola Takata,
> > > >
> > > > Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova, mas no ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou não estes genes mutantes, através de algum tipo de feedback?
> > > >
> > > > Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a apresentar determinada característica.
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rmtakata" <roberto.takata@ > escreveu
> > > > >
> > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> > > > > > Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do Amauri,
> > > > > > parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto não é
> > > > > > uma evidência do feedback do meio sobre o organismo, direcionando
> > > > > > uma determinada mutação??
> > > > >
> > > > > Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a *seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da seleção de mutação já presente na população.
> > > > >
> > > > > > 1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre simultâneamente
> > > > > > um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo resultado
> > > > > > (e isso é importante) - perda de uma determinada característica não
> > > > > > mais necessária, devido a ausência de um predador ?
> > > > > >
> > > > > > 2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é
> > > > > > claro) induziu e direcionou o processo de mutação ?
> > > > >
> > > > > Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que temos indícios.
> > > > >
> > > > > Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação seguida de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso é um ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de direção da mutação.
> > > > >
> > > > > > Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com relação a
> > > > > > este tema ?
> > > > >
> > > > > Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed mutation", "Cairns". E.g.
> > > > >
> > > > > http://www.genetics .org/cgi/ content/abstract /131/4/783
> > > > > http://www.sciencem ag.org/cgi/ content/citation /260/5112/ 1221
> > > > >
> > > > > []s,
> > > > >
> > > > > Roberto Takata
> > > > >
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> > > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> > > http://br.maisbusca dos.yahoo. com
> > >
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> >
> > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> > http://br.maisbusca dos.yahoo. com
> >
>
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>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/03/2009 14:06
Caro Álvaro,
Lhe dou razão e sinto-me frustrado, mesmo
inconscientemente, de pensar que isto possa ser filosofia. Todavia, no
campo da física do séc. XXI que vc defende e propõe aceitar sem mais discussões,
não há resultados experimentais incontestáveis e muito menos equipamento à
disposição de todos os cientistas para a sua reprodução ... então a coisa recai,
mais facilmente, no campo das idéias. A isto vcs chamam de filosofia! Prefiro
chamar de física especulativa.
Em particular, minha demonstração que contraria o
princípio da equivalência é pura física de Newton, está lá para quem quiser ler
... e aproveitei o embalo para colocar um conceito novo (pelo menos até hoje
ninguém contestou que seja de alguém ou já foi publicado por alguém) a que
chamei de "Empuxo Inercial de Newton".
O A. Mesquita, já em discussões anteriores, após vasculhar
literaturas e listas, noticiou que realmente não achou nada sobre o tema ...
tudo indica que sou mesmo o pai da criança.
Esta ´Física Moderna´, ao fim e ao cabo, não tem, nem de
perto, as confirmações experimentais da Física de Newton e demais do séc. XIX e
início do XX.
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de
Equivalência
Caro Léo,
O problema é que,
quando você invoca ideais para defender um princípio, em vez de invocar os
resultados experimentais, você está fazendo filosofia, não física. E não é
justamente você aquele que sempre se coloca contra a filosofia?
[
]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
"... não
importa quanta bobagem se possa escrever contra ou a favor o princípio da
equivalência ... "
Importa sim ... e não são
bobagens! Nada é bobagem em discussões de defesas de
idéias!
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Caro Léo,
Você entendeu
muito bem o que eu disse. Não se faça de bobo e não venha usar comigo essa
técnica de redução ao absurdo!
[ ]s
Alvaro
Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Olá amigos,
C-List é bom demais! Sempre tem quem tem a palavra
final! Esqueçam Newton!
A partir de amanhã, na reunião da Secr. de
Educação, estarei retransmitindo esta palavra final e propondo a
troca de todo o curso de Ciências (até 9a série) e de Física (3
anos) pela Ciência e Física do séc.XXI.
A partir dai, ai do professor que falar em aula
dessas coisas superadas como a lei da gravitação de Newton, lei do
aquecimento de Newton, das 3 leis de Newton, lei da viscosidade de
Newton, das Ópticas de Newton, das leis de movimento de Newton, das leis
de equilíbrio de Newton, enfim, qualquer coisa já desgastada de
Newton.
Segunda feira próxima o primeiro ano do ensino
médio começará um novo século educativo; as aulas inaugurais serão
Introdução ao cálculo tensorial, leis da relatividade, curvatura do
espaço-tempo, buraco negro, horizonte de eventos e, como aula prática
introdutória, os alunos serão levados a conhecer o CERN da cidade (está
na fase de secagem da pintura, até segunda feira já deve estar tudo
pronto).
A turma do segundo ano vai ter aula inaugural
sobre Quarks.
A turma do terceiro ano, coitados, como a
programação não ficou pronta mesmo, terão que se contentar com aulas de
engenharia elétrica de pequenos detalhes dos rotores das turbinas de
Itaipu. Todavia os professores já foram avisados para não citarem nada
de Faraday, para não colocaram nas cabeças dos jovens estas coisas da
física arcaica e já fora de moda.
Agradeço à C-List a oportunidade destes
vislumbres! Caramba! Como me desgastei aprendendo estas besteiras
dos séc. XIX e início do XX! Adeus Darwin! Adeus Bernoulli! Adeus
Newton!
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Senhores, não importa
quanta bobagem se possa escrever contra ou a favor o princípio da
equivalência. Tudo o que inporta é que tal princípio permite construir
uma teoria com muito mais capacidade preditiva do que a teoria
clássica da gravitação.
Newton foi Deus até o final do século XIX, mas já
faz tempo que o século XIX acabou. Acordem desse sono
clássico!!
[ ]s
Alvaro
Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Olá Felipe e all
eis minha explicação para a não validade do
princípio da equivalência:
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Ola Leo,
Mas é isso que estou perguntando......Ele não
detectaria??Mas ele não sentiria a diminuição de
aceleração, mesmo aumentando a pot^ncia dos motores ?? Ou
leitura de equipamentos não vale nesta experiência ?
Não consegui achar o texto que vc falou ter postado
aqui na lista em uma discussão sobre o princípio da
equivalência.....Vc pode reenviar ?
Abs
Felipe
--- Em seg, 16/3/09, Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br>
escreveu:
De: Luiz
Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re:
[ciencialist] Princípio de Equivalência Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br Data:
Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 9:02
A ´massa´ que está aumentando não é
a "massa com significado de quantidade de matéria" é a
massa inercial, massa como reservatório de energia. Em
linha reta o piloto da nave espacial jamais poderá
constatar a variação desta ´nova´ massa mas, se tentar
fazer uma curva fechada perceberá o ´peso´ desta frustrada
tentativa.
É algo análogo (sempre com cuidado
às analogias) a vc encher os pneus de seu carro com água
em lugar de ar; tudo bem numa reta, vc nada perceberá; mas
jamais conseguirá fazer curvas a 100 km/h. Seu carro
relutará à esta variação (eixo giroscópico) e
continuará em linha reta (a barra de direção vai torcer
como ´fusili´ cosido!). Tratores enchem os pneus com água
... mas não fazem curvas nem a 40 km/h!
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Olá Alberto,
Mas não ocorreria o contrário ?!?!? Ou seja,
com o tempo, a aceleração não diminuiria mantida
uma dada potência??... Nesse caso, mesmo com
janelas fechadas, etc...o piloto não conseguiria
identificar esta "perda" de aceleração, apesar de
estar com uma potência fixa..e chegaria a
conclusão que sua massa está aumentando ??
De:
Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.
com.br> Assunto: Re: [ciencialist]
Princípio de Equivalência Para: ciencialist@
yahoogrupos. com.br Data: Domingo, 15 de
Março de 2009, 15:25
----- Original Message ----- From:
"luiz silva" Sent: Saturday, March 14, 2009
2:58 PM Subject: Re: [ciencialist] Princípio
de Equivalência
> Substitua ,então, o
elevador por uma nave espacial sendo
acelerada. > Conforme sua velocidade
aumenta, a sua aceleração fica mais >
complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez
mais, dar mais energia > aos motores, para
continuar alterando a velocidade. > Neste
caso, o próprio piloto não saberia que sua
"massa" está maior > do que antes de
iniciar o movimento acelerado ???não
estou > conseguindo fechar o raciocinio
::))
Creio que no interior da nave nada
de estranho será detectado e, as janelas
estando fechadas, o piloto continuará utilizando
a mesma potência e crente que está acelerando
a nave (obviamente, e sob esse aspecto, ele
não estará testando o princípio da equivalência)
. Para nós que não estamos na nave, tudo
acontecerá, no caso limite, como se o tempo
do piloto parasse assim que a nave atingisse a
velocidade da luz. Para o piloto nada disso
estaria acontecendo e o seu
relógio continuaria a funcionar no mesmo
ritmo (e isso decorre do princípio
da equivalência) . Se as janelas da nave
estiverem abertas, a sensação do piloto será
a de que é o universo que está com um
comportamento estranho e mantém (neste caso
limite e em relação à nave) uma velocidade
constante e igual a c, apesar da nave continuar
sendo acelerada [esta sensação estranha não
serve para falsear o princípio da
equivalência pois decorre de uma observação do
exterior e não de algo que esteja ocorrendo
no interior da nave].
Com relação ao
princípio da equivalência, este limite seria do
mesmo tipo daquele (ou equivalente àquele)
descrito para uma nave caindo num buraco
negro (aceleração num campo gravitacional) . A
situação que você descreveu simula, no caso
limite, a "singularidade gravitacional"
(que ocorre no horizonte de eventos) descrita
pelos estudiosos de buracos negros, e daí o
fato de você "não estar conseguindo fechar
o raciocínio".
Bem, é assim que eu
vejo essa ficção relativística e talvez
fosse interessante ouvirmos comentários
daqueles que acreditam no assunto.
[
]´s Alberto http://ecientificoc ultural.com/
indice.htm Mas indiferentemente a tudo
isso, o elétron não é uma carga
elétrica coulombiana e a Terra se move. E a
história se
repetirá.
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www.avg.com Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.16/2006 - Release
Date: 03/17/09 07:23:00
SUBJECT: (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: Jurisdica Jurisdica <jurisdica@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 14:16
Pensar em tonalidades ou cheiro é pensar em atributos no espaço. Não é pensar o espaço não extensionalmente, o que seria impossível.
Abstrações e representações, sejam elas matemáticas ou procedimentos normais do pensamento, não são o mesmo que o objeto abstraído ou representado.
Pensamento abstrato é justamente o oposto de extensional, e extensionalidade é característica do espaço.
Espaço, como diz Kant, não é conceito discursivo, não é algo que define-se pelo que não seja o próprio espaço e jamais poderia ser "conceituado" para um ser que nunca viu espaço.
Espaço não é, pois, "percepção primária" como se isto fosse um simples sentido físico que a ciência ultrapassa em suas investigações; espaço é a própria condição do pensamento das coisas extensionais.
Curva é algo que existe com forma num espaço que a comporta, ou seja, é algo no qual estão presentes alguns pontos do espaço e outros não, é fragmento do espaço como toda as formas são.
Quanto ao amigo Augusto, que chamou-me de "crackspot", bem, eu já esperava por uma reação assim, seja lá o que isso seja. O "partidarismo" na ciência é atitude anticientífica na medida em que os "partidários" repelem hostilmente os questionamentos razoáveis quando eles subtraem do âmbito da ciência o domínio copmpelto do fenômeno.
O que estou lhes colocando é que a ciência aponta para impensáveis, e, nesta medida, aproxima-se da filosofia na análise dos problemas mais profundos do pensamento e da cognição.
Como encarar algo ao que se atribui conseqüências concretas, como é o espaço curvo, mas que não podemos pensar? Podemos então admitir impensáveis na ciência aos quais nos filiamos por uma questão de empiria? Não seria o mesmo, exatamamente o mesmo que as atribuições de efeitos ao "flogístico" ou ao "éter" ou a cunhagem de entidades metafísicas das mais variadas na explicação dos fenômenos?
Por que "Deus", se entificado for, é menos palatável cientificamente do que espaço curvo se no primeiro posso pensar com toda facilidade na forma entificada enquanto que o segundo me é algo impensável?
--- Em ter, 17/3/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Há impensáveis na ciência? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 17 de Março de 2009, 10:30
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, jurisdica@.. . escreveu > Você não está vendo nada nem conseguindo pensar ou imaginar nada, > mas tão somente tornando inteligível mediante relações matemáticas > o que para sua mente nada significa realmente, dado que não
Oras! Mas a capacidade de matematizar *é* uma capacidade de pensamento.
E não é verdade que conseguimos pensar no espaço apenas como puro espaço. Talvez seja verdade que *você* consiga pensar no espaço apenas desse modo, mas não o é necessariamente para outras pessoas. Eu consigo perfeitamente pensar no espaço em termos de intensidade sonora, em termos de tonalidades - mesmo sem ser sinestético: basta traduzir uma coisa em outra. E é isso o que fazemos o tempo
inteiro com nossos sentidos - nossa percepção primária *não* corresponde diretamente ao que existe de real, basta pensar em como vários animais enxergam as cores de modo diferente de nós. Não existe uma propriedade chamada *cor* no mundo real (o que quer que seja o mundo real), ela é uma percepção criada em nossa mente em resposta a um estímulo do mundo real captado por nossos sentidos.
> Isso percebe-se logo ao início da sua exposição quando invoca a > geometria esférica, ou seja, já assumindo justamente o que estamos > aqui questionando, que é a existência de espaço curvo, Em lógica > isto denomina-se como a flácia da petição de princípio, ou seja, > quando a conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão.
O que o Belisário fez foi mostrar que o espaço curvo não é impensável - mesmo sem adicionarmos uma dimensão espacial extra.
> a) a ciência nos
colocado e problemas que confluem com os objetos > tratados pela filosofia porquanto exigem uma realização mnental- > abstrata e não só o equacionamento de relações como vc. faz abaixo
Uma equação *é* uma realização mental abstrata.
> b) a lógica, como sempre, é a timão de todo conhecimento e não
Você está falando de qual lógica? Aristotélica, binária, difusa... há um grande número delas.
> coisas que exponho, saindo-se com uma resposta razoável do ponto de > vista científico, porém precária diante da dimensão mental do > problema exposto.
Já parou para pensar se a limitação não seria de sua parte em compreender a resposta científica?
> Pensar em espaço curvo é , sim um problema, porque eu não o consigo > pensar
Sim, *você* não consegue pensar. O que não quer dizer que ninguém mais
consiga.
O espaço curvo na verdade não é essa problemão. Podemos notar a curvatura da Terra sem sair dela. Não precisamos ir ao espaço e pensarmos em termos de 3D para ver que a Terra tem uma superfície que não é plana. É isso que Belisário demonstra ao falar que a soma dos ângulos internos de triângulos desenhados na superfície do planeta soma mais do que 180 graus.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/03/2009 14:17
Olá Luiz Silva,
pela teoria de Einstein, a curvatura do espaço-tempo na
superfície da Terra é grande, graças à massa da Terra muito próxima de vc. Vc
gostaria de andar em linha reta, por inércia, mas a curvatura do espaço é tal
que vc permanentemente sente o efeito dela. A sensação e o fato é a de um
arrasto contínuo para ir de encontro com a massa da terra. Vc está sempre na
parte côncava da curva.
Conforme vc se afasta da terra a curvatura vai suavizando
e sua sensação de peso vai diminuindo; numa região distante o espaço-tempo se
torna plano e vc pode voltar a caminhar em linha reta (a menos que ligue algum
foguete ... que, conforme rege o tal princípio da equivalência é como se
surgisse à frente da nave uma nova enorme massa deformando novamente seu
espaço.
... mas em conceitos de curvatura do
espaço-tempo, não cabe termos como "atração gravitacional" ; nada é
"atraído", apenas caminha solene e majestoso pela geometria do
espaço-tempo encurvado pela presença de massas.
Acredito, também, que não cabe a expressão,
"dilatação do tempo" (a rigor), uma vez que se trata da contração
geométrica ´da parte côncava´ da curvatura do
espaço-tempo.
Uma analogia: com sua mão esticada, reta, tanto
a face superior como inferior da mão estão com sua geometria natural
(plana, não esticadas ou encolhidas) mas, se vc encurvar a mão (como
se fosse apanhar um cabo de vassoura), a parte inferior torna-se
côncava (encolhida) e a exterior torna-se convexa (esticada). Se duas
formigas, em faces opostas, saírem de seu pulso e se dirigirem para a
ponto de um dado dedo, com suas velocidades máximas (c), ambas
chegarão juntas à ponto do dedo, apesar da formiga de fora ter
percorrido ´uma maior distância´ que a formiga de dentro. A luz faz a
mesma coisa! Apenas acompanha a geometria como se não houvesse
curvatura alguma. Nos referencias internos e externos, ´tais
velocidades médias´, que não nos diz muita coisa, poderão ser
diferentes.
Subject: [ciencialist] Re:
Princípio de Equivalência
Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja, tanto
espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam
como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a
curvatura só do espaço para explicar a gravidade por uma questão de
conveniência - é acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no
tempo propriamente dita também se manifesta como dilatação do tempo
(o tempo "passa" mais devagar onde o campo gravitacional é mais
intenso).
Belisário
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Amauri
<amaurij@... > escreveu > > Roberto >
> Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei
na > relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem
uma curvatrura ao > redor do corpo em questão, mas que essa
curvatura atinge o tempo > também...estou errado? >
> sds > Amauri > > > Roberto
Belisário Diniz escreveu: > > > > > >
Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de um corpo
é > > curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em
direção a esse > > corpo por causa disso, o que se
manifesta como força gravitacional. O > > tempo também é
"curvado" (pois a curvatura se dá no espaço-tempo) , > >
mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho mais útil
> > falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai
explicar é a origem > > da dilatação gravitacional do
tempo. > > > > Belisário > > > >
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > >
<mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, Amauri
<amaurij@ > escreveu > > > > > > Ué,
mas Einstein não disse que o tempo ao redor de um corpo é curvado
e > > > ele empurra a massa em direção desse
corpo? > > > > > > sds > > >
Amauri > > > > > > > > > >
> > Roberto Belisário Diniz escreveu: > > >
> > > > > > > > > Oi. Acho que a
explicação do Alberto está basicamente certa. Só > > >
> complementando, com relação à energia dada aos motores:
lembremos que > > > > estamos testando é o princípio
da equivalência, ou seja, a > > > > impossibilidade
de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um > > >
> campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos
que se > > > > relacionem de alguma forma com o
ambiente fora da nave. Uma > > maneira de > >
> > fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e
constatar que > > > > todos os astros estão
acelerados para trás - aí será óbvio que a > >
causa > > > > da força que ele sente não é a
gravitação, mas a sua própria > > aceleração. > >
> > > > > > E se o cara dá mais energia ao
motor? Vejamos: ele está numa situação > > > > em que
quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo > >
> > gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai
mais > > > > energia para o motor. A nave se acelera
- e ele sente a > > aceleração. Só > > > >
que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele
estava > > > > acelerado ou sob gravitação: apenas
introduziu aceleração a mais à > > > > situação que
já existia e que ele queria determinar. > > >
> > > > > A gente pode também pensar: para o cara
saber que está acelerado sem > > > > precisar
interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele fazer um >
> > > pequeno exercício de memória: lembrar-se que
alimentou os motores > > todo > > > > o
tempo desde que começou a viajar, num momento em que não
sentia > > > > força nenhuma. Assim, toda a força que
sente deveria ser devida à > > > > aceleração causada
pelos motores. Mas isso também equivale a > > > >
experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor
é > > > > projetado para jogar combustível queimado
para fora, para o espaço (o > > > > foguete se
acelera por causa da reação a esse "jogar", da mesma forma >
> > > que somos atirados para trás se jogarmos para frente
um objeto muito > > > > pesado). Isso equivale a o
cara jogar um objeto pesado para fora da > > > >
janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido
contrário. > > > > > > > > Agora,
sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o > >
Alberto se > > > > referiu: ele não gosta da
relatividade e está tentando construir uma > > > >
teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras
pessoas > > > > tentam ou tentaram fazer o mesmo.
Teorias alternativas existem e > > > > críticas às
relatividades também, mas há que se levar em conta que as >
> > > previsões da relatividade especial e geral são
fartamente confirmadas > > > > por experimentos e
observações - particularmente da especial. Muito > > >
> mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha
ouvido > > falar. > > > > > > >
> Abraços, > > > > Belisário > > >
> > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos.
com.br > > > > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos.
com.br>, "Alberto Mesquita Filho" > > > >
<albmesq@ > escreveu > > > > > > >
> > > ----- Original Message ----- > > > >
> From: "luiz silva" > > > > > Sent: Saturday,
March 14, 2009 2:58 PM > > > > > Subject: Re:
[ciencialist] Princípio de Equivalência > > > >
> > > > > > > Substitua ,então, o elevador
por uma nave espacial sendo > > acelerada. > >
> > > > Conforme sua velocidade aumenta, a sua
aceleração fica mais > > > > > > complicada,
pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais > >
energia > > > > > > aos motores, para continuar
alterando a velocidade. > > > > > > Neste caso,
o próprio piloto não saberia que sua "massa" está > >
maior > > > > > > do que antes de iniciar o
movimento acelerado ???não estou > > > > > >
conseguindo fechar o raciocinio ::)) > > > >
> > > > > > Creio que no interior da nave nada
de estranho será detectado e, as > > > > > janelas
estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma >
> > > > potência e crente que está acelerando a nave
(obviamente, e sob esse > > > > > aspecto, ele não
estará testando o princípio da equivalência) . Para > >
> > > nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso
limite, > > como se > > > > > o tempo do
piloto parasse assim que a nave atingisse a velocidade da >
> > > > luz. Para o piloto nada disso estaria
acontecendo e o seu relógio > > > > > continuaria
a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do > >
princípio da > > > > > equivalência) . Se as
janelas da nave estiverem abertas, a > > sensação
do > > > > > piloto será a de que é o universo que
está com um comportamento > > > > > estranho e
mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma > > >
> > velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar
sendo > > > > > acelerada [esta sensação estranha
não serve para falsear o princípio > > > > > da
equivalência pois decorre de uma observação do exterior e não
de > > > > > algo que esteja ocorrendo no interior
da nave]. > > > > > > > > > >
Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria do
mesmo > > > > > tipo daquele (ou equivalente
àquele) descrito para uma nave > > caindo num > >
> > > buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A
situação > > que você > > > > >
descreveu simula, no caso limite, a "singularidade > >
gravitacional" (que > > > > > ocorre no horizonte
de eventos) descrita pelos estudiosos de buracos > > >
> > negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar
o > > > > > raciocínio". > > > >
> > > > > > Bem, é assim que eu vejo essa
ficção relativística e talvez fosse > > > > >
interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no
assunto. > > > > > > > > > > [
]´s > > > > > Alberto > > > > >
http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm >
> > > <http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> > <http://ecientificoc ultural.com/
indice.htm>> > > > > > Mas
indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
elétrica > > > > > coulombiana e a Terra se move.
E a história se repetirá. > > > > > > >
> > > > > > > > > >
> > > >
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270.11.15/2004 - Release Date: 03/16/09
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www.avg.com Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.16/2006 - Release
Date: 03/17/09 07:23:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/03/2009 14:28
Sim, Amauri, vc é um exemplar desse pessoal.
Mas, todo "pessoal" é, na verdade, um grande grupo e,
dentro desse grande grupo, há gradações de atrasadinhos, uns podem ser mais
atrasadinhos que outros. Isso é normal na espécie humana ... coisas da evolução.
Eu, por exemplo, estou na categoria dos que têm "3 neurônios ligados por
sinapses funcionais".
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de
Equivalência
Ué, mas Einstein não demonstrou que Newton estava errado? Aliás, o
pessoal do ciencilist é atrasdinho, heim?!
Alvaro Augusto (L)
escreveu: > > Caro Léo, > > Você entendeu muito bem o
que eu disse. Não se faça de bobo e não > venha usar comigo essa
técnica de redução ao absurdo! > > [ ]s > > Alvaro
Augusto > > > Luiz Ferraz Netto wrote: > >>
Olá amigos, >> C-List é bom demais! Sempre tem quem tem a palavra
final! Esqueçam >> Newton! >> >> A partir de
amanhã, na reunião da Secr. de Educação, estarei >> retransmitindo
esta palavra final e propondo a troca de todo o curso >> de Ciências
(até 9a série) e de Física (3 anos) pela Ciência e Física >> do
séc.XXI. >> A partir dai, ai do professor que falar em aula dessas
coisas >> superadas como a lei da gravitação de Newton, lei do
aquecimento de >> Newton, das 3 leis de Newton, lei da viscosidade
de Newton, das >> Ópticas de Newton, das leis de movimento de
Newton, das leis de >> equilíbrio de Newton, enfim, qualquer coisa
já desgastada de Newton. >> >> Segunda feira próxima o
primeiro ano do ensino médio começará um >> novo século educativo;
as aulas inaugurais serão Introdução ao >> cálculo tensorial, leis
da relatividade, curvatura do espaço-tempo, >> buraco negro,
horizonte de eventos e, como aula prática introdutória, >> os alunos
serão levados a conhecer o CERN da cidade (está na fase de >>
secagem da pintura, até segunda feira já deve estar tudo pronto). >>
A turma do segundo ano vai ter aula inaugural sobre Quarks. >> A
turma do terceiro ano, coitados, como a programação não ficou >>
pronta mesmo, terão que se contentar com aulas de engenharia elétrica
>> de pequenos detalhes dos rotores das turbinas de Itaipu. Todavia
os >> professores já foram avisados para não citarem nada de
Faraday, para >> não colocaram nas cabeças dos jovens estas coisas
da física arcaica e >> já fora de moda. >> >>
Agradeço à C-List a oportunidade destes vislumbres! Caramba! Como me
>> desgastei aprendendo estas besteiras dos séc. XIX e início do XX!
>> Adeus Darwin! Adeus Bernoulli! Adeus Newton! >>
>> []´ >> ============ ========= ====== >> Luiz
Ferraz Netto [Léo] >> leo@feiradeciencias .com.br <mailto:leo@feiradeciencias.com.br> >>
leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >>
luizferraz.netto@ gmail.com <mailto:luizferraz.netto@gmail.com> >>
http://www.feiradec iencias.com. br
>> <http://www.feiradeciencias.com.br> >>
============ ========= ====== >> >> ----- Original Message
----- >> *From:* Alvaro Augusto (L) <mailto:alvaro@lunabay.com.br> >>
*To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br >> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br> >>
*Sent:* Monday, March 16, 2009 4:48 PM >> *Subject:* Re:
[ciencialist] Princípio de Equivalência >> >> Senhores, não
importa quanta bobagem se possa escrever contra ou >> a favor o
princípio da equivalência. Tudo o que inporta é que tal >> princípio
permite construir uma teoria com muito mais capacidade >> preditiva
do que a teoria clássica da gravitação. >> >> Newton foi
Deus até o final do século XIX, mas já faz tempo que o >> século XIX
acabou. Acordem desse sono clássico!! >> >> [
]s >> >> Alvaro Augusto >> >> >>
Luiz Ferraz Netto wrote: >> >>> Olá Felipe e
all >>> >>> eis minha explicação para a não validade
do princípio da >>> equivalência: >>> >>>
http://www.feiradec iencias.com. br/sala07/
07_T04.asp >>> <http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_T04.asp> >>>
>>> []´ >>> ============ =========
====== >>> Luiz Ferraz Netto [Léo] >>>
leo@feiradeciencias .com.br >>> <mailto:leo@feiradeciencias.com.br> >>>
leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br> >>>
luizferraz.netto@ gmail.com >>> <mailto:luizferraz.netto@gmail.com> >>>
http://www.feiradec iencias.com.
br >>> <http://www.feiradeciencias.com.br> >>>
============ ========= ====== >>> >>> ----- Original
Message ----- >>> *From:* luiz silva <mailto:luizfelipecsrj@yahoo.com.br> >>>
*To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br >>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br> >>>
*Sent:* Monday, March 16, 2009 9:47 AM >>> *Subject:* Re:
[ciencialist] Princípio de Equivalência >>> >>> Ola
Leo, >>> >>> Mas é isso que estou perguntando.
.....Ele não detectaria?? >>> Mas ele não sentiria a diminuição de
aceleração, mesmo >>> aumentando a pot^ncia dos motores ?? Ou
leitura de >>> equipamentos não vale nesta experiência
? >>> >>> >>> Não consegui achar o texto
que vc falou ter postado aqui na >>> lista em uma discussão sobre
o princípio da equivalência. >>> ....Vc pode reenviar
? >>> >>> Abs >>>
Felipe >>> >>> --- Em *seg, 16/3/09, Luiz Ferraz Netto
/<leobarretos@ >>> uol.com.br>/*
escreveu: >>> >>> De: Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@ uol.com.br> >>> Assunto: Re: [ciencialist]
Princípio de Equivalência >>> Para: ciencialist@ yahoogrupos.
com.br >>> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009,
9:02 >>> >>> A ´massa´ que está aumentando não é a
"massa com >>> significado de quantidade de matéria" é a
massa >>> inercial, massa como reservatório de energia. Em
linha >>> reta o piloto da nave espacial jamais poderá constatar
a >>> variação desta ´nova´ massa mas, se tentar fazer
uma >>> curva fechada perceberá o ´peso´ desta frustrada
tentativa. >>> >>> É algo análogo (sempre com cuidado
às analogias) a vc >>> encher os pneus de seu carro com água em
lugar de ar; >>> tudo bem numa reta, vc nada perceberá; mas
jamais >>> conseguirá fazer curvas a 100 km/h. Seu carro relutará
à >>> esta variação (eixo giroscópico) e continuará em
linha >>> reta (a barra de direção vai torcer como
´fusili´ >>> cosido!). Tratores enchem os pneus com água ... mas
não >>> fazem curvas nem a 40 km/h! >>>
>>> []´ >>> ============ =========
====== >>> Luiz Ferraz Netto [Léo] >>>
leo@feiradeciencias .com.br >>> <mailto:leo@feiradeciencias.com.br> >>>
leobarretos@ uol.com.br >>> <mailto:leobarretos@uol.com.br> >>>
luizferraz.netto@ gmail.com >>> <mailto:luizferraz.netto@gmail.com> >>>
http://www.feiradec iencias.com.
br >>> <http://www.feiradeciencias.com.br/> >>>
============ ========= ====== >>> >>> ----- Original
Message ----- >>> *From:* luiz silva <mailto:luizfelipecsrj@yahoo.com.br> >>>
*To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br >>> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br> >>>
*Sent:* Monday, March 16, 2009 8:30 AM >>> *Subject:* Re:
[ciencialist] Princípio de
Equivalência >>> >>> >>> >>>
Olá Alberto, >>> >>> Mas não ocorreria o contrário
?!?!? Ou seja, com o >>> tempo, a aceleração não diminuiria
mantida uma dada >>> potência??... Nesse caso, mesmo com
janelas >>> fechadas, etc...o piloto não conseguiria
identificar >>> esta "perda" de aceleração, apesar de estar com
uma >>> potência fixa..e chegaria a conclusão que sua
massa >>> está aumentando ?? >>> >>>
Abs >>> Felipe >>> >>> >>>
--- Em *dom, 15/3/09, Alberto Mesquita Filho >>> /<albmesq@uol.
com.br> <mailto:albmesq@uol.com.br>/* >>>
escreveu: >>> >>> De: Alberto Mesquita Filho
<albmesq@uol. com.br> >>> <mailto:albmesq@uol.com.br> >>>
Assunto: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência >>> Para:
ciencialist@ yahoogrupos. com.br >>> Data: Domingo, 15 de Março de
2009, 15:25 >>> >>> ----- Original Message
----- >>> From: "luiz silva" >>> Sent: Saturday, March
14, 2009 2:58 PM >>> Subject: Re: [ciencialist] Princípio de
Equivalência >>> >>> > Substitua ,então, o elevador
por uma nave >>> espacial sendo acelerada. >>> >
Conforme sua velocidade aumenta, a sua >>> aceleração fica
mais >>> > complicada, pois o "piloto" deveria, cada
vez >>> mais, dar mais energia >>> > aos motores,
para continuar alterando a >>> velocidade. >>> >
Neste caso, o próprio piloto não saberia que >>> sua "massa" está
maior >>> > do que antes de iniciar o movimento
acelerado >>> ???não estou >>> > conseguindo fechar
o raciocinio ::)) >>> >>> Creio que no interior da
nave nada de estranho >>> será detectado e, as >>>
janelas estando fechadas, o piloto continuará >>> utilizando a
mesma >>> potência e crente que está acelerando a
nave >>> (obviamente, e sob esse >>> aspecto, ele não
estará testando o princípio da >>> equivalência) .
Para >>> nós que não estamos na nave, tudo acontecerá,
no >>> caso limite, como se >>> o tempo do piloto
parasse assim que a nave >>> atingisse a velocidade
da >>> luz. Para o piloto nada disso estaria >>>
acontecendo e o seu relógio >>> continuaria a funcionar no mesmo
ritmo (e isso >>> decorre do princípio da >>>
equivalência) . Se as janelas da nave estiverem >>> abertas, a
sensação do >>> piloto será a de que é o universo que está
com >>> um comportamento >>> estranho e mantém (neste
caso limite e em >>> relação à nave) uma >>>
velocidade constante e igual a c, apesar da nave >>> continuar
sendo >>> acelerada [esta sensação estranha não serve
para >>> falsear o princípio >>> da equivalência pois
decorre de uma observação >>> do exterior e não de >>>
algo que esteja ocorrendo no interior da
nave]. >>> >>> Com relação ao princípio da
equivalência, este >>> limite seria do mesmo >>> tipo
daquele (ou equivalente àquele) descrito >>> para uma nave caindo
num >>> buraco negro (aceleração num campo >>>
gravitacional) . A situação que você >>> descreveu simula, no caso
limite, a >>> "singularidade gravitacional" (que >>>
ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos >>> estudiosos de
buracos >>> negros, e daí o fato de você "não
estar >>> conseguindo fechar o >>>
raciocínio". >>> >>> Bem, é assim que eu vejo essa
ficção >>> relativística e talvez fosse >>>
interessante ouvirmos comentários daqueles que >>> acreditam no
assunto. >>> >>> [ ]´s >>>
Alberto >>> http://ecientificoc
ultural.com/ indice.htm >>> <http://ecientificocultural.com/indice.htm> >>>
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não >>> é uma carga
elétrica >>> coulombiana e a Terra se move. E a história
se >>> repetirá. >>> >> >
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Date: 03/17/09 07:23:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 14:31
Einstein não demonstrou que
Newton estava errado, mas sim incompleto. São coisas bem diferentes.
Dentro de seu limite de aplicação (campos fracos e corpos
macroscópicos), a mecânica newtoniana é fantasticamente exata. O erro,
como alguns aqui insistem, é aplicá-la fora desse limite. Mas isso é
coisa de gente sem imaginação ou ruim de matemática (ou ambos).
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Ué, mas Einstein não demonstrou que Newton estava errado? Aliás, o
pessoal do ciencilist é atrasdinho, heim?!
Alvaro Augusto (L) escreveu:
Caro Léo,
Você entendeu muito bem o que eu disse. Não se faça de bobo e não
venha usar comigo essa técnica de redução ao absurdo!
[ ]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Olá amigos,
C-List é bom demais! Sempre tem quem tem a palavra final! Esqueçam
Newton!
A partir de amanhã, na reunião da Secr. de Educação, estarei
retransmitindo esta palavra final e propondo a troca de todo o curso
de Ciências (até 9a série) e de Física (3 anos) pela Ciência e Física
do séc.XXI.
A partir dai, ai do professor que falar em aula dessas coisas
superadas como a lei da gravitação de Newton, lei do aquecimento de
Newton, das 3 leis de Newton, lei da viscosidade de Newton, das
Ópticas de Newton, das leis de movimento de Newton, das leis de
equilíbrio de Newton, enfim, qualquer coisa já desgastada de Newton.
Segunda feira próxima o primeiro ano do ensino médio começará um
novo século educativo; as aulas inaugurais serão Introdução ao
cálculo tensorial, leis da relatividade, curvatura do espaço-tempo,
buraco negro, horizonte de eventos e, como aula prática introdutória,
os alunos serão levados a conhecer o CERN da cidade (está na fase de
secagem da pintura, até segunda feira já deve estar tudo pronto).
A turma do segundo ano vai ter aula inaugural sobre Quarks.
A turma do terceiro ano, coitados, como a programação não ficou
pronta mesmo, terão que se contentar com aulas de engenharia elétrica
de pequenos detalhes dos rotores das turbinas de Itaipu. Todavia os
professores já foram avisados para não citarem nada de Faraday, para
não colocaram nas cabeças dos jovens estas coisas da física arcaica e
já fora de moda.
Agradeço à C-List a oportunidade destes vislumbres! Caramba! Como me
desgastei aprendendo estas besteiras dos séc. XIX e início do XX!
Adeus Darwin! Adeus Bernoulli! Adeus Newton!
[]´
============ ========= ======
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leo@feiradeciencias .com.br <mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
luizferraz.netto@ gmail.com <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>http://www.feiradec iencias.com. br
<http://www.feiradeciencias.com.br>
============ ========= ======
----- Original Message -----
*From:* Alvaro Augusto (L) <mailto:alvaro@lunabay.com.br>
*To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
<mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
*Sent:* Monday, March 16, 2009 4:48 PM
*Subject:* Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Senhores, não importa quanta bobagem se possa escrever contra ou
a favor o princípio da equivalência. Tudo o que inporta é que tal
princípio permite construir uma teoria com muito mais capacidade
preditiva do que a teoria clássica da gravitação.
Newton foi Deus até o final do século XIX, mas já faz tempo que o
século XIX acabou. Acordem desse sono clássico!!
[ ]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Olá Felipe e all
eis minha explicação para a não validade do princípio da
equivalência:
http://www.feiradec iencias.com. br/sala07/ 07_T04.asp
<http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_T04.asp>
[]´
============ ========= ======
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leo@feiradeciencias .com.br
<mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
leobarretos@ uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
luizferraz.netto@ gmail.com
<mailto:luizferraz.netto@gmail.com>http://www.feiradec iencias.com. br
<http://www.feiradeciencias.com.br>
============ ========= ======
----- Original Message -----
*From:* luiz silva <mailto:luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
*To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
<mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
*Sent:* Monday, March 16, 2009 9:47 AM
*Subject:* Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Ola Leo,
Mas é isso que estou perguntando. .....Ele não detectaria??
Mas ele não sentiria a diminuição de aceleração, mesmo
aumentando a pot^ncia dos motores ?? Ou leitura de
equipamentos não vale nesta experiência ?
Não consegui achar o texto que vc falou ter postado aqui na
lista em uma discussão sobre o princípio da equivalência.
....Vc pode reenviar ?
Abs
Felipe
--- Em *seg, 16/3/09, Luiz Ferraz Netto /<leobarretos@
uol.com.br>/* escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@ uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 9:02
A ´massa´ que está aumentando não é a "massa com
significado de quantidade de matéria" é a massa
inercial, massa como reservatório de energia. Em linha
reta o piloto da nave espacial jamais poderá constatar a
variação desta ´nova´ massa mas, se tentar fazer uma
curva fechada perceberá o ´peso´ desta frustrada tentativa.
É algo análogo (sempre com cuidado às analogias) a vc
encher os pneus de seu carro com água em lugar de ar;
tudo bem numa reta, vc nada perceberá; mas jamais
conseguirá fazer curvas a 100 km/h. Seu carro relutará à
esta variação (eixo giroscópico) e continuará em linha
reta (a barra de direção vai torcer como ´fusili´
cosido!). Tratores enchem os pneus com água ... mas não
fazem curvas nem a 40 km/h!
[]´
============ ========= ======
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leo@feiradeciencias .com.br
<mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
leobarretos@ uol.com.br
<mailto:leobarretos@uol.com.br>
luizferraz.netto@ gmail.com
<mailto:luizferraz.netto@gmail.com>http://www.feiradec iencias.com. br
<http://www.feiradeciencias.com.br/>
============ ========= ======
----- Original Message -----
*From:* luiz silva <mailto:luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
*To:* ciencialist@ yahoogrupos. com.br
<mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
*Sent:* Monday, March 16, 2009 8:30 AM
*Subject:* Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Olá Alberto,
Mas não ocorreria o contrário ?!?!? Ou seja, com o
tempo, a aceleração não diminuiria mantida uma dada
potência??... Nesse caso, mesmo com janelas
fechadas, etc...o piloto não conseguiria identificar
esta "perda" de aceleração, apesar de estar com uma
potência fixa..e chegaria a conclusão que sua massa
está aumentando ??
Abs
Felipe
--- Em *dom, 15/3/09, Alberto Mesquita Filho
/<albmesq@uol. com.br><mailto:albmesq@uol.com.br>/*
escreveu:
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol. com.br><mailto:albmesq@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Domingo, 15 de Março de 2009, 15:25
----- Original Message -----
From: "luiz silva"
Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> Substitua ,então, o elevador por uma nave
espacial sendo acelerada.
> Conforme sua velocidade aumenta, a sua
aceleração fica mais
> complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez
mais, dar mais energia
> aos motores, para continuar alterando a
velocidade.
> Neste caso, o próprio piloto não saberia que
sua "massa" está maior
> do que antes de iniciar o movimento acelerado
???não estou
> conseguindo fechar o raciocinio ::))
Creio que no interior da nave nada de estranho
será detectado e, as
janelas estando fechadas, o piloto continuará
utilizando a mesma
potência e crente que está acelerando a nave
(obviamente, e sob esse
aspecto, ele não estará testando o princípio da
equivalência) . Para
nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no
caso limite, como se
o tempo do piloto parasse assim que a nave
atingisse a velocidade da
luz. Para o piloto nada disso estaria
acontecendo e o seu relógio
continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso
decorre do princípio da
equivalência) . Se as janelas da nave estiverem
abertas, a sensação do
piloto será a de que é o universo que está com
um comportamento
estranho e mantém (neste caso limite e em
relação à nave) uma
velocidade constante e igual a c, apesar da nave
continuar sendo
acelerada [esta sensação estranha não serve para
falsear o princípio
da equivalência pois decorre de uma observação
do exterior e não de
algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
Com relação ao princípio da equivalência, este
limite seria do mesmo
tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito
para uma nave caindo num
buraco negro (aceleração num campo
gravitacional) . A situação que você
descreveu simula, no caso limite, a
"singularidade gravitacional" (que
ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos
estudiosos de buracos
negros, e daí o fato de você "não estar
conseguindo fechar o
raciocínio".
Bem, é assim que eu vejo essa ficção
relativística e talvez fosse
interessante ouvirmos comentários daqueles que
acreditam no assunto.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
<http://ecientificocultural.com/indice.htm>
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não
é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se
repetirá.
SUBJECT: A razão é o epílogo da evolução? FROM: Jurisdica Jurisdica <jurisdica@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 14:33
A evolução hominídea pautou-se por ser a evolução do pensável ao impensável para o estado precedente. Níveis de abtração cada vez maiores fizeram-se presentes. Um símio não poderia conceber o infinito, por exemplo, isso seria impensável para ele.
Indaga-se: o que faz alguns afirmarem, como senhores do enredo universal, por trilhões de anos vindouros, que a razão é capacidade máxima que o homem alcançará?
Reveste-se de ilogia completa que trai a própria idéia de evolução afirmar dogmaticamente a razão como epílogo da evolução, pelo que teríamos aqui um dogma científico.
Espero que não fique bravo comigo, mas vc. não conseguiu
desmontar coisa alguma.
Tudo o que faz no seu e-mail é descartar nossa intuição sensível
(não confundir com intuição intelectual) , ou seja, o espaço
do qual você fala é simplesmente uma concepção discursiva,
mediante premissas assumidas que geram relações. É
justamente o caso das geometrias esférica e hiperbólica. Você não está
vendo nada nem conseguindo pensar ou imaginar nada, mas tão somente
tornando inteligível mediante relações matemáticas o que para sua
mente nada significa realmente, dado que não conseguimos pensar em
espaço senão como puro espaço, aquele espaço que é simplesmente
extensão e intuição sensível que possibilita o pensamento das coisas
extensionais.
Isso percebe-se logo ao início da sua exposição quando invoca a
geometria esférica, ou seja, já assumindo justamente o que estamos
aqui questionando, que é a existência de espaço curvo, Em lógica isto
denomina-se como a flácia da petição de princípio, ou
seja, quando a conclusão é elemento para chegar-se à própria
conclusão.
O que podemos perceber disto tudo é:
a) a ciência nos colocado e problemas que confluem com os objetos
tratados pela filosofia porquanto exigem uma realização
mnental-abstrata e não só o equacionamento de relações como vc.
faz abaixo
b) a lógica, como sempre, é a timão de todo conhecimento e não
adianta ficar invocando complexidades intrínsecas à determinada
disciplina da ciência para elidir problemas que devem ser
enfrentados com a lógica, que, definitivamente, está muito longe de
reduzir à matemática ( a matemática é lógica, mas a lógica não é
inteiramente matemática)
c) os cientistas estão muito despreparados para lidar
com tudo isto, como reflete-se na sua absoluta falta de
familiaridade com as coisas que exponho, saindo-se com uma resposta
razoável do ponto de vista científico, porém precária diante da
dimensão mental do problema exposto.
Pensar em espaço curvo é , sim um problema, porque eu não o
consigo pensar, mas pseudoproblema porque na verdade o
enunciado "espaço curvo" já contém em si algo impossível de ser
proposto, dado que é circular, usando-se, como eu disse, um predicado
como condição daquilo que é a condição do próprio predicado, ou seja,
haver espaço é condição de ser da curva, mas curva é colocada como
condição do espaço.
E como a linguagem reflete o mundo e o pensamento, com suas
relações, vemos que é um problema da linguagem, também.
SE vc. fala que podemos pensar em espaço curvo como abstração,
será isso: pensamento não extensional que é só uma idéia.
Mas..pensamento não-extensional sobre aquilo que é por natureza
extensão? Tss.....que problemão vc tem nas mãos, hem, camarada? Isso
joga o empirismo lógico numa encruzilhada.
Oi. Espero que não fique bravo comigo se eu desmontar
completamente seu argumento, pois é o que eu vou tentar fazer...
:))
> Bem, espaço curvo ou curvatura espacial é um deles,
já que > não conseguimos pensar nisto senão como abstração,
posto que a > curva ocorre no espaço e não o espaço na
curva
Aqui há um detalhe. Intuitivamente, parece que, para
pensarmos num espaço tridimensional curvo, teríamos necessariamente
que postular a existência de um espaço quadridimensional dentro do
qual essa curvatura pudesse ocorrer (ou seja, a curva ocorre "no"
espaço). Isso é o que a intuição diz. Mas não é o que a matemática
diz. Podemos descrever a curvatura de algo - uma reta, um plano, um
espaço, um hiperespaço - sem referirmo-nos a um espaço de dimensão
maior. Isso é feito com geometria diferencial. Basicamente, a idéia
é aproveitar o fato de que relações geométricas em espaços curvos
são diferentes das do espaço plano. Por exemplo, a soma dos ângulos
internos de um triângulo é 180 graus num espaço plano e mais que
isso num espaço de curvatura positiva (pense num triângulo na
superfície terrestre formado assim: saia do pólo norte, vá para o
sul até o Equador, diga pelo Equador para o leste até a latitude de
90 graus e vá pelo norte novamente para o pólo norte - será formado
um triângulo de três ângulos internos de 90 graus, que formam 270
graus). A geometria diferencial usa o teorema de Pitágoras em
triângulos diferenciais e consegue, assim, estabelecer uma equação
para um plano curvo utilizando-se de apenas duas coordenadas (as
coordenadas do plano), enquanto a geometria analítica comum tem que
invocar três coordenadas. Para um espaço curvo, a geometria
diferencial o faz só com três, e assim por diante. Ou seja, podemos
descrever matematicamente um espaço tridimensional curvo sem nos
referir a qualquer elemento fora dele.
Se podemos descrever
matematicamente um plano curvo sem precisar nos referir a qualquer
elemento fora dele, então não é necessário, pelo menos do ponto de
vista lógico, que "a curva ocorre no espaço", no sentido de "dentro
do espaço". Pelo contrário, a curva ocorre "no" espaço no mesmo
sentido que a curva da asa de uma xícara ocorre "na" asa da
xícara.
> Curva pressupõe fragmentação do espaço, sim, uma
vez que é > forma e formas são constituídas dualmente, a
saber, aquilo que > elas são tem como limite (elemento
espacial) e definição o que > elas não são. noutras palavras,
a curva existe à exclusão de > tudo o que , no espaço não é a
curva.
Lembremos que "curva" em física e em matemática inclui
como caso-limite o não-curvo (plano, reta etc.). Questão de
terminologia. Assim, nesse caso a palavra "curva" está mais ligada à
possibilidade de curvar-se que à curvatura em si. Por exemplo, o
espaço euclidiano não admite a possibilidade de curvatura; a sua
não-curvatura é necessária e originária do seu próprio conceito. Já
o einsteniano, admite a curvatura; mesmo que, de repente, se
descobrisse que ele fosse "plano" (não-curvo), isso seria apenas uma
contingência, não uma necessidade embutida no seu
conceito.
> Se curva pressupõe a existência do espaço, ao
se enunciar > "espaço curvo" estar-se-á colocando o predicado
como condição > daquilo que é a condição do próprio predicado,
o que resulta > num enunciado circular e proposição
impossível, logo, > pseudo-problema, que não poderia sequer
ser enunciado.
Não entendi esse trecho... Por "predicado",
você se refere ao termo "curvo", imagino. O que não entendi foi o
que você quer dizer com "condição". Pois:
- na primeira parte
da frase, "colocando o predicado como condição daquilo que...",
parece que "condição" refere-se a uma qualidade ("curvo" é uma
qualidade do "espaço", em "espaço curvo")
- e, na segunda,
"daquilo que é a condição do próprio predicado", parece que
"condição" refere-se a um "pressuposto necessário para a existência
de", pois é o que acontece com o "espaço" na expressão "espaço
curvo" (não pode haver curvatura sem haver algo para estar curvo).
Também, não entendi o que quer dizer com "pseudo-problema" ,
uma vez que a expressão "espaço curvo", por si só, não enuncia
nenhum problema.
Lembremos que, em "espaço curvo", há duas
coisas: o espaço e sua curvatura. Da mesma forma que em "linha
curva". A diferença é que esta tem uma dimensão e o "espaço curvo"
relativístico, três - ou, caso se esteja usando o termo "espaço" num
"abuso" de linguagem para "espaço-tempo" , quatro. Se "espaço curvo"
fosse uma expressão impossível, então "linha curva" também o
seria.
Em tempo: esse raciocínio me deu uma luz sobre o
problema de um eventual "início do tempo". Em relatividade, pode
haver um "início do tempo", pelo menos como possibilidade,
dependendo do formato do espaço-tempo - e, de fato, na teoria do
Big-Bang apenas relativística (sem quântica), o tempo teve um início
claro há 3 vírgula tantos bilhões de anos. Mas há problemas com a
expressão "início do tempo". É muito comum pensarmos que a palavra
"início" pressupõe um momento dentro do tempo e, portanto, um tempo
antes e um depois, de modo que "início do tempo" não teria sentido.
Mas fico pensando se não estou caindo na mesma falácia que apontei
no e-mail do amigo (se é que se trata mesmo de uma falácia no caso
dele). É só trocar "espaço" por "tempo" - ambos são "curvos" em
relatividade. Mas, nesse caso do tempo, é muito (enormemente) mais
difícil para mim destrinchar os conceitos envolvidos e separá-los de
pré-concepções da intuição.
Belisário
--- Em ciencialist@ yahoogrupos.
com..br, "jurisdica" <jurisdica@. ..>
escreveu > > > Há impensáveis na ciência? >
> Bem, espaço curvo ou curvatura espacial é um deles, já
que > não conseguimos pensar nisto senão como abstração, posto
que a > curva ocorre no espaço e não o espaço na curva; curva
é > existência fragmentária espacial, ou seja, só pode ser
na > necessária pressuposição de espaço. > >
Curva pressupõe fragmentação do espaço, sim, uma vez que é >
forma e formas são constituídas dualmente, a saber, aquilo
que > elas são tem como limite (elemento espacial) e definição
o que > elas não são. noutras palavras, a curva existe à
exclusão de > tudo o que , no espaço não é a curva. >
> Se curva pressupõe a existência do espaço, ao se
enunciar > "espaço curvo" estar-se-á colocando o predicado
como condição > daquilo que é a condição do próprio predicado,
o que resulta > num enunciado circular e proposição
impossível, logo, > pseudo-problema, que não poderia sequer
ser
enunciado. >
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
www.avg.com Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.16/2006 - Release
Date: 03/17/09 07:23:00
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 14:52
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "oraculo333" <oraculo@...>
> Claro que ainda não criamos novas espécies
Até já foram criadas, especialmente plantas por hibridação.
Mas eu desconfio seriamente que as raças caninas formam um sistema de especiação em anel (embora tenha uma configuração especio-geográfica bem mais complexa do que uma circunferência). Deve haver raças de cães que são reprodutivamente isoladas entre si: se desaparecessem as demais raças, seriam duas espécies distintas. A meu ver é mais uma questão de conservadorismo que nos faz pensar e tratar essas raças caninas como da mesma espécie - além da questão da existência das raças "intermediárias". Vide, por exemplo:
Genetic Structure of the Purebred Domestic Dog
http://www.sciencemag.org/cgi/content/full/304/5674/1160
-----------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 15:01
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Jurisdica Jurisdica
> Pensar em tonalidades ou cheiro é pensar em atributos no
> espaço.
Não. Não preciso de "espaço" para pensar "vermelho". Ou "rançoso".
> Abstrações e representações, sejam elas matemáticas ou
> procedimentos normais do pensamento, não são o mesmo que o
> objeto abstraído ou representado.
São representações de objetos. Pensamento são abstrações, são representações. Então é perfeitamente possível pensar em um espaço curvo através de técnicas matemáticas.
"The central hypothesis of cognitive science is that thinking can best be understood in terms of representational structures in the mind and computational procedures that operate on those structures."
["A hipótese central da ciência cognitiva é que o pensamento pode ser melhor entendido em termos de estruturas representacionais na mende e procedimentos computacionais que operam sobre essas estruturas."]
http://plato.stanford.edu/entries/cognitive-science/#RepCom
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 15:04
Caro Léo,
Além de usar o método da redução ao absurdo, você agora deu para usar o
método "se os fatos não concordam com o que eu digo, então danem-se os
fatos"? Ora, queira me desculpar, mas dizer que a física moderna (i.e.,
relatividade + mecânica quântica) "não tem ... as confirmações
experimentais da Física de Newton" vai ficar para sempre no rol das
maiores asneiras já ditas na CList ou fora dela! Se você não concorda,
mostre com que grau de precisão a física newtoniana (talvez com auxílio
da eletrodinâmica clássica) prevê a precessão do periélio de Mercúrio,
o desvio da luz perto de corpos massivos, o momento magnético do
elétron e a existência de partículas como o bóson vetor intermediário e
a ômega menos.
Quanto ao seu texto, sugiro publicá-lo na Physical Review ou pelo menos
nos arXiv.
[ ]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Caro Álvaro,
Lhe dou razão e sinto-me frustrado, mesmo
inconscientemente, de pensar que isto possa ser filosofia. Todavia, no
campo da física do séc. XXI que vc defende e propõe aceitar sem mais
discussões, não há resultados experimentais incontestáveis e muito
menos equipamento à disposição de todos os cientistas para a sua
reprodução ... então a coisa recai, mais facilmente, no campo das
idéias. A isto vcs chamam de filosofia! Prefiro chamar de física
especulativa.
Em particular, minha demonstração que
contraria o princípio da equivalência é pura física de Newton, está lá
para quem quiser ler ... e aproveitei o embalo para colocar um conceito
novo (pelo menos até hoje ninguém contestou que seja de alguém ou já
foi publicado por alguém) a que chamei de "Empuxo Inercial de Newton".
O A. Mesquita, já em discussões anteriores,
após vasculhar literaturas e listas, noticiou que realmente não achou
nada sobre o tema ... tudo indica que sou mesmo o pai da criança.
Esta ´Física Moderna´, ao fim e ao cabo, não
tem, nem de perto, as confirmações experimentais da Física de Newton e
demais do séc. XIX e início do XX.
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Caro Léo,
O problema é que, quando você invoca ideais para defender um princípio,
em vez de invocar os resultados experimentais, você está fazendo
filosofia, não física. E não é justamente você aquele que sempre se
coloca contra a filosofia?
[ ]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
"... não importa quanta bobagem se possa escrever contra ou a
favor o princípio da equivalência ... "
Importa sim ... e não são
bobagens! Nada é bobagem em discussões de defesas de idéias!
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Caro Léo,
Você entendeu muito bem o que eu disse. Não se faça de bobo e não venha
usar comigo essa técnica de redução ao absurdo!
[ ]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Olá amigos,
C-List é bom demais! Sempre tem quem
tem a palavra final! Esqueçam Newton!
A partir de amanhã, na reunião da
Secr. de Educação, estarei retransmitindo esta palavra final e propondo
a troca de todo o curso de Ciências (até 9a série) e de Física (3 anos)
pela Ciência e Física do séc.XXI.
A partir dai, ai do professor que
falar em aula dessas coisas superadas como a lei da gravitação de
Newton, lei do aquecimento de Newton, das 3 leis de Newton, lei da
viscosidade de Newton, das Ópticas de Newton, das leis de movimento de
Newton, das leis de equilíbrio de Newton, enfim, qualquer coisa já
desgastada de Newton.
Segunda feira próxima o primeiro ano
do ensino médio começará um novo século educativo; as aulas inaugurais
serão Introdução ao cálculo tensorial, leis da relatividade, curvatura
do espaço-tempo, buraco negro, horizonte de eventos e, como aula
prática introdutória, os alunos serão levados a conhecer o CERN da
cidade (está na fase de secagem da pintura, até segunda feira já deve
estar tudo pronto).
A turma do segundo ano vai ter aula
inaugural sobre Quarks.
A turma do terceiro ano, coitados,
como a programação não ficou pronta mesmo, terão que se contentar com
aulas de engenharia elétrica de pequenos detalhes dos rotores das
turbinas de Itaipu. Todavia os professores já foram avisados para não
citarem nada de Faraday, para não colocaram nas cabeças dos jovens
estas coisas da física arcaica e já fora de moda.
Agradeço à C-List a oportunidade
destes vislumbres! Caramba! Como me desgastei aprendendo estas
besteiras dos séc. XIX e início do XX! Adeus Darwin! Adeus Bernoulli!
Adeus Newton!
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Senhores, não
importa quanta bobagem se possa escrever contra ou a favor o princípio
da equivalência. Tudo o que inporta é que tal princípio permite
construir uma teoria com muito mais capacidade preditiva do que a
teoria clássica da gravitação.
Newton
foi Deus até o final do século XIX, mas já faz tempo que o século XIX acabou. Acordem desse
sono clássico!!
[ ]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Olá Felipe e all
eis minha explicação para a não
validade do princípio da equivalência:
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Ola Leo,
Mas é isso que estou perguntando......Ele
não detectaria??Mas ele não sentiria a diminuição de aceleração,
mesmo aumentando a pot^ncia dos motores ?? Ou leitura de equipamentos
não vale nesta experiência ?
Não consegui achar o texto que vc falou ter
postado aqui na lista em uma discussão sobre o princípio da
equivalência.....Vc pode reenviar ?
Abs
Felipe
--- Em seg, 16/3/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto
<leobarretos@uol.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 9:02
A ´massa´ que está
aumentando não é a "massa com significado de quantidade de matéria" é a
massa inercial, massa como reservatório de energia. Em linha reta o
piloto da nave espacial jamais poderá constatar a variação desta ´nova´
massa mas, se tentar fazer uma curva fechada perceberá o ´peso´ desta
frustrada tentativa.
É algo análogo (sempre
com cuidado às analogias) a vc encher os pneus de seu carro com água em
lugar de ar; tudo bem numa reta, vc nada perceberá; mas jamais
conseguirá fazer curvas a 100 km/h. Seu carro relutará à esta variação
(eixo giroscópico) e continuará em linha reta (a barra de direção vai
torcer como ´fusili´ cosido!). Tratores enchem os pneus com água ...
mas não fazem curvas nem a 40 km/h!
Subject:
Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Olá Alberto,
Mas não ocorreria o contrário
?!?!? Ou seja, com o tempo, a aceleração não diminuiria mantida uma
dada potência??... Nesse caso, mesmo com janelas fechadas, etc...o
piloto não conseguiria identificar esta "perda" de aceleração, apesar
de estar com uma potência fixa..e chegaria a conclusão que sua massa
está aumentando ??
De: Alberto Mesquita
Filho <albmesq@uol. com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Domingo, 15 de Março de 2009, 15:25
----- Original Message -----
From: "luiz silva"
Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo acelerada.
> Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
> complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais
energia
> aos motores, para continuar alterando a velocidade.
> Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está maior
> do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
> conseguindo fechar o raciocinio ::))
Creio que no interior da nave nada de estranho será detectado e, as
janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma
potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e sob esse
aspecto, ele não estará testando o princípio da equivalência) . Para
nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite, como se
o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a velocidade da
luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu relógio
continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do princípio da
equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a sensação do
piloto será a de que é o universo que está com um comportamento
estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo
acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o princípio
da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e não de
algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria do mesmo
tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave caindo num
buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação que você
descreveu simula, no caso limite, a "singularidade gravitacional" (que
ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de buracos
negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o
raciocínio".
Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez fosse
interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no assunto.
[ ]´s
Alberto http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
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03/17/09 07:23:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/03/2009 15:21
Olá Takata
Mas de todo modo não é justo cobrar uma previsão de evolução a longo
prazo do biólogo se ninguém cobra previsão de longo prazo de um
climatologista. Como será o clima daqui a 50 milhões de anos? Não
fazemos a menor idéia. Como era o tempo há exatos 3 bilhões de anos na
região em que hoje está São Paulo? Ninguém sabe.
Mauro: Não é bem questão de tempo, mas de gerações. Se cobramos do
climatologista uma probabilidade para um mês podemos fazer o mesmo
para com uma cultura de bactérias... ;-(
Em todo caso só seria justo os biologos trabalharem se outras
categorias analogamente já o fazem?
Inté+
Mauro
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 15:26
Olá Takata,
Achei muito interessante a sua descrição do processo...Caso a visão materialista esteja correta, seria um caminho.
Porém, é uma especulação, pode vir a ser uma teoria, que deverá ser testada. Por isso que espero o resultados da expiriência que está sendo desenvolvida pelo Dr. Sam Parnia. Até onde vi, ele parce ter credibilidade e parece estar conduzindo um experimento sério.
Neste sentido, esta experiência irá nos apresentar uma evidência da existência ou não de um criador, pois todas as religiões/crenças pressupõe a independência da consciência com relação a matéria como uma das bases para a existência do espírito e do divino.
Abs
Felipe
--- Em ter, 17/3/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 17 de Março de 2009, 13:45
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva > Porém, em minha opinião, a evidência que temos de uma consciência > criadora é a nossa própria consciência.. .obviamente terá que ser > provado que isto (nossa consciência) é uma evidência de uma > consciência criadora..no momento, é uma aposta minha. E em minha > opinião, esta seria a única evidência da existência de um criador > no nosso universo.
Bem, aqui, em outra ocasião, expus um processo evolutivo sem necessidade de direcionamento consciente que poderia levar ao surgimento da consciência:
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 15:26
oraculo333 escreveu: "Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo
"recomendado" pelo Amauri. Mas observe que os programas do History e
mesmo do Discovery perderam muito a qualidade e precisão, em nome de
maior audiência, e temos agora caçadores de ovnis, do Pé Grande,
assombrações, investigadores psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O
cuidado com o rigor e com a ciência se perdeu bastante, trocado pelo
efeito e pela sensação.
Amauri escreve: Fo recomendado e passa sim senhor no critério
cientifico, porque mostra a teoria de Darwin, é mero preconceito de sua
parte...:-)
> Olá Luiz
>
> Luiz: "Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua
> resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x
> evolucionistas ::))"
>
> Sim, esclareceu e peço desculpas por minha exposição um tanto voltada
> para as alegações criacionistas. Acho que os debates com criacionistas
> e religiosos acabam "viciando" as respostas e me fazendo "enxergar"
> fundamentos da fé em questionamentos como o seu, de simples procura de
> respostas.
>
> Minha única desculpa é que, durante cada debate sobre aspectos da
> evolução, onde se discute mecanismos e problemas ainda não resolvidos,
> sempre aparece um criacionista ou religioso para tentar usar isso como
> desculpa para sua fé..:-)
>
> Acho que de toda forma eu consegui explicar que, se tirar a impressão,
> a ilusão, de "intenção", é claro que o meio tem forte efeito na
> evolução. O problema é que o termo "feedback" pode causar confusão,
> uma idéia de sentido e progresso direcionado intencionalmente. Talvez
> possamos mudar para outro termo menos polêmico.
>
> Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo "recomendado" pelo Amauri.
> Mas observe que os programas do History e mesmo do Discovery perderam
> muito a qualidade e precisão, em nome de maior audiência, e temos
> agora caçadores de ovnis, do Pé Grande, assombrações, investigadores
> psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O cuidado com o rigor e com a
> ciência se perdeu bastante, trocado pelo efeito e pela sensação.
>
> Luiz: "Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs
> são característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem
> nenhum duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de
> sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o.
> organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou
> biólogo.....) as mutações."
>
> É isso, o termo feedback não se aplica muito bem. Implica em certo
> controle do resultado, uma direção, um objetivo intencional.
>
> É o problema do "para". Mais pelos "para" proteger do frio. Previsão
> de alguma forma. O que ocorre é diferente, o filtro tem de atuar
> depois, sobre a característica já existente. Se um processo ou
> fenômeno do meio ambiente provocasse um efeito nos genes "antes" que
> estes se expressem (feedback), como resposta a um processo anterior,
> teria de "saber" que seu efeito seria útil no futuro.
>
> O que provoca essa ilusão é que, embora os efeitos sejam aleatórios,
> ou seja mutações sem direção, o que resta depois de um tempo são
> apenas as úteis. Isso parece ter sido "direcionado", um feedback positivo.
>
> O meio pode gerar mutações, como radiação o faz, mas teria de "saber"
> que mutação provocar para "ajudar", ser útil, ao individuo. Isso não
> tem evidências de acontecer.
>
> É, como notou, Lamarck. Esticar o pescoço (o tradicional e polemico
> exemplo das girafas..:-) faria efeito justamente (feedback) nos genes
> que determinam o tamanho do pescoço. Ou um homem forte de tanto
> exercícios teria seus genes que determinam o crescimento de músculos
> modificados (ou ativados por feedback) para aumentar os músculos de
> seus descendentes.
>
> Ou a inteligência adquirida, por treino e esforço mental, modificaria
> os genes que determinam (ou ajudam a definir) a inteligência, tornando
> os filhos dessas pessoas mais inteligentes que a média.
>
> A alteração nesse caso precisa "saber" o que afetar e como isso
> redundaria em melhora ou utilidade. Como, por exemplo, músculos
> treinados saberiam qual dos genes (ou conjunto de genes) afetar para
> que os descendentes tivessem mais músculos?
>
> Seria realmente espantoso que se descobrisse algo desse tipo, um
> componente biológico que "soubesse" que genes alterar para uma
> modificação futura.
>
> E note que isso não é necessário, os mecanismos atualmente propostos
> para a evolução são perfeitamente capazes de explicar a adaptação:
> primeiro os genes mudam, produzindo variação de características,
> depois estas são filtradas pela pressão seletiva, e o que resta
> "parece" ter sido direcionada naquele sentido.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, luiz silva
> <luizfelipecsrj@...> escreveu
> >
> > Olá Homero,
> >
> > Seria bom vc assistir ao vídeo, pois é um documentário do History
> Channel, não do Amaury, sobre evolução...acho que iria esclarecer
> alguns pontos para vc.
> >
> > Homero, vamos esclarecer..........a intenção que vejo é na
> criação..uma consciência criativa......na criação com leis "cegas"
> (um universo lógico), mas que, atuando sistemicamente, geram a própria
> existência (isto é o que eu acredito), o universo, estrelas, planetas,
> e a vida.
> >
> > Com relação ao que estou discutindo aqui, não tem NADA A VER com
> religião, fé, Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma como a
> evolução é vista, com o caráter totalmente aleatório das mutações e o
> meio como filtro....
> >
> > Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs são
> característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem nenhum
> duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de
> sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o.
> organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou
> biólogo.....) as mutações..Só isso...não é um desejo de divindade,
> não tem a ver com minha fé.
> >
> > Se isso é possível ou não, é outra história...Por este motivo,
> postei aqui, nesta lista, este meu pensamento (em nenhum momento
> querendo fazer relação com religião..até pq, sistemas autoregulados
> não necessitam de uma atuação divina para funcionarem e, como já falei
> no 1o. parágrafo, minha fé não está nesta direção::))).....e, pelo
> material que o Takata me enviou (ainda não os li), existem trabalhos
> científicos relacionados a este tema.
> >
> > Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua
> resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x
> evolucionistas ::))
> >
> > Abs
> > Felipe
> >
> >
> > Abs
> > Felipe
> >
> >
> >
> >
> > --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@...> escreveu:
> >
> > De: oraculo333 <oraculo@...>
> > Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 22:08
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Olá Luiz
> >
> > Luiz: " Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo
> evolutivo."
> >
> > Pode ser, mas é o que parece estar procurando, pelo menos pelas
> perguntas e questionamentos que faz..:-)
> >
> > Luiz: "(que o Amauri postou aqui)"
> >
> > O Amauri não me parece uma boa fonte científica, e na maior parte
> das vezes eu nem mesmo entendo o que ele escreve (falha minha, com
> certeza..:-) .
> >
> > Luiz: "poderia haver uma influência do meio na ocorrência das
> mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me
> enviou artigos publicados sobre o tema."
> >
> > Sim, não tem nada de mágico, a princípio. Suas questões é que acabam
> dando essa impressão, já que tende a pensar que ao influir nos genes
> de alguma forma isso signifique "intenção", direção, etc.
> >
> > Vamos usar um exemplo radical, a radiação e seu efeito em genes e
> cromossomos. Um aumento da radiação pode elevar a taxa de mutações.
> Estas NÃO serão direcionadas, mas totalmente aleatórias.
> >
> > Entretanto, se ao mesmo tempo uma mudança ambiental estiver atuando,
> e pressionando os indivíduos de alguma forma, pode ser que algumas
> dessas mutações sejam, em alguma medida, positivas. Isso levará, no
> final, a um aumento dessas mutações ou das características que elas
> geram, e a uma "ilusão" de objetivo evolutivo.
> >
> > Seriamos tentados a dizer que a radiação "direcionou" a evolução
> naquele ou neste sentido, "melhorando" a espécie e criando as
> características positivas.
> >
> > Isso, entretanto, é falso. A radiação produziu tanto mutações
> benéficas quanto daninhas, prejudiciais, ou simplesmente inócuas.
> >
> > Luiz: " E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em
> todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente.
> ..não é questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como
> vc desenvolveu no seu texto."
> >
> > Pois é, é nesse ponto que você "derrapa"..: -) A mutação NÃO ocorre
> em todos os peixes, e não é "rapidamente" no sentido humano do termo.
> É rapidamente em comparação a velocidade mais comum na evolução. É o
> mesmo engano que a expressão "equilíbrio pontuado" costuma causar.
> Quando a teoria do equilíbrio pontuado afirma que as espécies surgem
> em surtos de "rápida" evolução, ela não está falando de dias ou
> semanas. Está falando de milhares de anos. É rápido apenas em
> comparação com o tempo geológico de milhões de anos.
> >
> > Nunca acontece de a mutação surgir em TODOS os indivíduos,
> simplesmente porque seria necessário que TODOS os filhotes de uma só
> geração tivessem "a mesma" mutação genética de forma independente.
> Isso não ocorre.
> >
> > O que ocorre é que em situações limite é possível que os indivíduos
> não resistentes morram todos rapidamente, restando apenas os
> resistentes. Isso pode iludir a "vista" desarmada do leigo.
> >
> > Vamos fazer um paralelo para entender melhor. Existem pessoas loiras
> e pessoas morenas (deixemos os castanhos de lado um pouco..:-). Isso
> JÁ está presente nos indivíduos de nossa espécie.
> >
> > Suponha que um vírus mortal surja e por um motivo ainda desconhecido
> (e irrelevante para o exercício mental que vamos fazer) passe a matar
> rapidamente as pessoas loiras. Algo assim como um "ébola" de gente
> loira e que se espalha pelo ar.
> >
> > Em semanas cidades inteiras ficarão apenas com pessoas morenas, e se
> fizermos uma análise genética vai "parecer" que todas as pessoas da
> espécie, de repente, passou a ter os genes para cabelos escuros.
> >
> > Luiz: "Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na
> mutação, direcionando- a."
> >
> > Não, Luiz, você tem "esperança" que o ambiente possa direcionar a
> evolução, uma vez que sua divindade, como você já a descreveu, é
> responsável última por este ambiente e suas leis..:-)
> >
> > Mas, observe, não há uma única evidência, um único exemplo, uma
> única prova ou indício de que algo assim aconteça. É preciso, neste
> caso, ter fé nisso, pois não há elementos que sustentem essa posição.
> >
> > O ambiente precisaria "saber" para onde vai, para poder direcionar.
> Voltamos, como percebe, ao início do problema, a intenção, o
> conhecimento sobre "para onde ir" que envolve direcionar.
> >
> > Sim, o ambiente direciona a evolução, mas apenas em sentido muito
> figurado, "frouxo", pois não sabe para onde direciona, nem tem
> intenção de fazer isso. Uma glaciação "direciona" as espécies que
> sobreviverem a ela a ter muitos pelos, entre outras adaptações para o
> frio, mas é indiferente a essa mudança.
> >
> > Animais com mais pelos viverão mais, terão mais filhotes, que
> herdarão os pelos extras, e por sua vez terão filhotes com mais ou
> menos pelos que eles mesmos, dos quais os com "mais" pelos
> sobreviverão mais, etc. Em milhares de anos, mamutes lanosos, mas
> nenhuma "direção" previamente definida.
> >
> > Luiz: "Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de
> machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma
> mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um
> indivívuo :::))"
> >
> > Puxa, Luiz, seu desejo de "encontrar" provas é forte demais, acaba
> cegando ou dificultando o entendimento. .:-) Sim, é possível que o
> ambiente afete genes, MAS, só se os genes já estiverem "evoluido" para
> serem afetados. E essa evolução é anterior a direção e ao momento em
> que são afetados.
> >
> > O que o ambiente NÃO FAZ é ativar genes "sabendo" que o individuo
> vai precisar dele mais adiante, por exemplo, "ligando" os genes para
> muitos pelos porque, mais adiante, uma nova era glacial está
> chegando..:- )
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@
> ...> escreveu
> > >
> > > Olá Homero,
> > >
> > > Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo
> evolutivo. O que falei foi, a partir de uma experiência feitas por
> biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui), poderia haver uma
> influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem nada de
> mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos publicados sobre
> o tema.
> > >
> > > E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso
> os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. ..não é
> questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como vc
> desenvolveu no seu texto.
> > >
> > > Na realidade, a característica dava vantagem de sobrevivência em
> um meio com predadores.. se não me engano, eles moveram estes peixes
> para um meio sem predadores.. .resultado, todos perderam,
> rapidamente, esta característica .
> > >
> > > Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação,
> direcionando- a. Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da
> qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma
> mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um
> indivívuo :::))
> > >
> > > Abs
> > > Felipe
> > >
> > > --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@ > escreveu:
> > >
> > > De: oraculo333 <oraculo@ >
> > > Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> > > Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:57
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Olá Luiz
> > >
> > > Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar
> de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a
> apresentar determinada característica. "
> > >
> > > Porque o resto, sem as característica, "morreu" (leia com o
> sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica mais engraçado..:- ).
> É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção, progresso, que
> confunde quem deseja "ver" a mão divina agindo.
> > >
> > > Os que nasceram SEM a característica, morreram sem a
> característica, os que nasceram COM a característica, morreram com a
> característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se modificou,
> morreu como nasceu.
> > >
> > > O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de sobrevivência ou de
> reprodução para os que nasceram, acidentalmente, aleatoriamente, COM a
> característica. Em algum tempo, os descendentes de peixes COM a
> característica eram maioria, ou simplesmente os que restaram.
> > >
> > > Olhando "a posteriori", parece que os peixes se "dirigiram" para
> uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que todos passaram a
> apresentar esta determinada característica.
> > >
> > > É uma ilusão poderosa, e em muitas mentes, confortável, mas é uma
> ilusão de toda forma.
> > >
> > > Um abraço.
> > >
> > > Homero
> > >
> > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "luizfelipecsrj"
> <luizfelipecsrj@ ...> escreveu
> > > >
> > > > Ola Takata,
> > > >
> > > > Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova, mas no
> ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou não estes
> genes mutantes, através de algum tipo de feedback?
> > > >
> > > > Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de,
> como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a
> apresentar determinada característica.
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rmtakata"
> <roberto.takata@ > escreveu
> > > > >
> > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> > > > > > Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do
> Amauri,
> > > > > > parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto
> não é
> > > > > > uma evidência do feedback do meio sobre o organismo,
> direcionando
> > > > > > uma determinada mutação??
> > > > >
> > > > > Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a
> *seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da
> seleção de mutação já presente na população.
> > > > >
> > > > > > 1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre
> simultâneamente
> > > > > > um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo
> resultado
> > > > > > (e isso é importante) - perda de uma determinada
> característica não
> > > > > > mais necessária, devido a ausência de um predador ?
> > > > > >
> > > > > > 2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é
> > > > > > claro) induziu e direcionou o processo de mutação ?
> > > > >
> > > > > Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que temos indícios.
> > > > >
> > > > > Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação seguida
> de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso é um
> ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de direção da mutação.
> > > > >
> > > > > > Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com
> relação a
> > > > > > este tema ?
> > > > >
> > > > > Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed
> mutation", "Cairns". E.g.
> > > > >
> > > > > http://www.genetics .org/cgi/ content/abstract /131/4/783
> > > > > http://www.sciencem ag.org/cgi/ content/citation /260/5112/ 1221
> > > > >
> > > > > []s,
> > > > >
> > > > > Roberto Takata
> > > > >
> > > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
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> > > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> > > http://br.maisbusca dos.yahoo. com
> > >
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> > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
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> >
>
>
SUBJECT: Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 15:28
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Mauro" <bombaspr@...> escreveu
> Em todo caso só seria justo os biologos trabalharem se outras
> categorias analogamente já o fazem?
Sim. Isso significaria que já existem modelos *físicos* para prever o ambiente. Biologia *não* prevê o ambiente, prevê o que *seres vivos* fazem e o que os seres vivos fazem depende do ambiente.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Áxions FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 15:42
Áxions
http://astro.if.ufrgs.br/evol/axions/axions.htm
A existência do áxion foi postulada em 1977 para explicar porque as
interações fortes conservam paridade (P) e carga/paridade (CP) apesar
das interações fracas violarem estas simetrias. *A falta de violação de
P e CP nas interações fortes é conhecida como "o grande problema de
CP"*, pois requer um parâmetro de interação extremamente pequeno (<10^-9
), mas não nulo. O áxion resolve este problema, mas existem também
outras propostas de solução, como impor que a massa de um quark seja
nula, m_u = 0, ou assumir que as simetrias P e CP são quebradas
espontaneamente, mas são boas simetrias.
Uma simetria global ou rígida é a mesma em todo o espaço-tempo e
geralmente leva a uma quantidade conservada. Permitir que as
transformações da simetria variem continuamente de um local no
espaço-tempo para outro requer a introdução de novos graus de liberdade
"gauge" mediando as forças. Uma teoria com simetria de gauge pode ser
escrita em termos de potenciais em que somente diferenças de potenciais
são significativas, isto é, podemos adicionar uma constante sem alterar
os valores. Por exemplo, um esquilo pode caminhar sobre um fio de alta
tensão porque somente diferenças de potenciais são importantes. Estas
teorias portanto podem ser renormalizadas. É este princípio de
transformações de gauge que permitiu a construção do modelo padrão da
força forte e eletrofraca entre as partículas elementares baseados no
grupo local gauge $SU(3)\times SU(2)\times U(1)$. A quebra de uma
simetria global leva a um bóson de Goldstone, sem massa, escalar. Na
quebra de simetrias locais (gauge), o bóson de Goldstone [Jeffrey
Goldstone (1933-)] conspira com o campo gauge, sem massa, formando um
campo vetorial massivo, no fenômeno conhecido como mecanismo de Higgs
[Peter Ware Higgs (1929-)]. Um exemplo é a quebra de simetria da força
eletrofraca, que no modelo de Glashow-Weinberg-Salam onde o grupo gauge
$SU(2)\times U(1)$ se quebra no grupo U(1) do eletromagnetismo. Neste
contexto, as partículas vetoriais massivas correspondem aos bósons W e Z
que mediam a força fraca, de curta distância. Na quebra de simetria,
todas as partículas exceto o fótons adquirem um estado de polarização
adicional e tornam-se massivos. Uma aplicação especulativa do mecanismo
de Higgs é a da Teoria de Grande Unificação (GUT), unificando a força
forte com a eletrofraca, com um grande grupo gauge
(http://soliton.wins.uva.nl/~bais/broksym.pdf).
<http://soliton.wins.uva.nl/%7Ebais/broksym.pdf>
Na teoria padrão de campos, existem seis léptons e seis quarks. Esta
teoria é não-abeliana, isto é, as transformações dependem da ordem. Os
mediadores da força eletro-fraca são o fóton, sem massa, e as três
partículas de campo (bósons) $W^-$, $W^-$ e $Z^0$. A força forte é
carregada pelos oito glúons, todos sem massa, e a teoria prediz a
existência do bóson de Higgs $H^0$, cujo campo gera todas as outras
partículas. A procura direta do bósons de Higgs exclue $M_H \leq
98$ GeV, mas a análise da correção radiativa indica $M_H \leq 220$ GeV.
Para comparar, a massa do quark top é de 175 GeV.
Por simetria com o decaimento do nêutron, o próton deve decair em:
p \longrightarrow e^+ + \pi^0
com vida média de
\Gamma_p = (\frac{\alpha_{GUT}}{m_H^2})m_p^5
Como a vida média observada do próton é $\Gamma_p \geq 10^{32}$ anos, a
massa do H^0 tem de ser $m_H \geq 10^{16}$ GeV.
Os *áxions* são pseudo
<http://astro.if.ufrgs.br/evol/axions/axions.htm#pseudo> bósons de
Yoishiro Nambu (1921-) e Jeffrey Goldstone, com *spin zero*,
<http://www-lns.mit.edu/%7Eeluc/communications/ask-physicist.html#1>Quinn
Pecceipropostos por *Roberto D. Peccei* e *Helen R. Quinn* (1943-), de
Stanford, em 1977, no Physical Review Letters, vol. 38, no. 25, 1440,
*para explicar a simetria que suprime a grande violação CP*
(carga-paridade) na QCD (cromodinâmica quântica).
Os áxions têm acoplamentos extremamente fracos com a matéria e radiação
e massa
$m_{ax}=0,62~meV \times (10^{10} GeV/f_A)$
onde $f_A$ é a constante de decaimento dos áxions. Mais precisamente,
f_A N = v, onde N é a anomalia de cor e *v* é o valor esperado do vácuo
quando ocorre a quebra de simetria de Peccei-Quinn. O parâmetro *v*
determina a massa e a constante de interação dos áxions e é o parâmetro
livre da teoria. Para temperaturas kT=v, o vácuo espontaneamente quebra
a simetria U_PQ (1). O modelo original dos áxions assumia que
$f_A=247$ GeV, a escala da quebra de simetria eletrofraca, e tinha dois
dubletes de Higgs como ingredientes mínimos. Ao exigir conservação de
sabor nos três níveis, a massa do áxion e sua constante de decaimento
estão completamente vinculados em termos de um parâmetro ($\tan \beta$):
a razão do valor esperado do vácuo dos dois campos de Higgs. Como esta
parametrização resultava em um áxion com massa de 1,8 MeV, não
observado, dois novos modelos com $f_A\gg 247$ GeV foram propostos: KSVZ
= áxion hadrônico (Jihn E. Kim, 1979, Physical Review Letters, 43, 103;
Mikhail A. Shifman, Arkady I. Vainshtein e V.I. Zakharov, 1979, Physical
Review Letters, 42, 297), que, com somente um dubleto de Higgs, introduz
um novo quark pesado (Q) que carrega a carga de Pecci-Quinn, enquanto os
quarks comuns e os léptons não carregam. O outro modelo é o DFSZ = áxion
GUT (Michael Dine, Willy Fischler & Mark Srednicki, 1981, Physics
Letters B, 104, 199), que não introduz novos quarks mas requer dois
dubletos de Higgs e todos os quarks e léptons carregam carga de
Pecci-Quinn, isto é, estes áxions interagem com núcleons, elétrons e
fótons. Todos modelos contêm pelo menos um bóson escalar "singlete"
eletrofraco que adquire o valor esperado e quebra a simetria de
Peccei-Quinn. Este bóson, o áxion /invisível/, com uma constante de
decaimento alta, f_A ~10^12 GeV, *é um bom candidato a matéria fria
escura do Universo*, que corresponde a 22% da massa crítica
<http://astro.if.ufrgs.br/univ.htm#MAP>, enquanto a matéria bariônica
corresponde a somente 4%. Richard A. Battye e E. Paul S. Shellard
publicaram em 1994 no Nuclear Physics B, 423, 260 um artigo prevendo que
se a massa dos áxions estiver entre 6 e 2500 $\mu$eV, os áxions, sendo
não relativísticos, seriam a massa fria escura (CDM-cold dark mass) do
Universo. Deveriam existir aproximadamente 10^14 axions/cm^3 se sua
massa fosse 10 $\mu$eV (Richard Bradley, John Clarke, Darin Kinion,
Leslie J. Rosenberg, Karl van Bibber, Seishi Matsuki, Michael Mück &
Pierre Sikivie, Reviews of Modern Physics. 2003, vol. 75, 3, p. 777).
Como a razão entre a densidade de massa dos áxions e a densidade crítica
para Universo plano <http://astro.if.ufrgs.br/univ/dens/dens.htm> é dada
por:
\Omega_{ax} = \frac{\rho_{ax}}{\rho_{critico}} (\frac{6{\mu
eV}}{m_{ax}}^{7/6}(200MeV/\lambda_{QCD})^{3/4}(\frac{75{{km/(s
Mpc)}}{H_0})^2
a massa do áxion precisa ser maior do que 1 $\mu$eV ou teríamos
$\Omega_{ax}> 1$. O segundo fator vem do fato da massa do áxion surgir
para temperatura $kT=\lambda_{QCD}$.
No modelo de Kim, a massa do áxion é proporcional à massa do quark
pesado Q:
onde Z=<m_u u\bar{u}><m_d d\bar{d}>, $v'=<\sigma>_0$, sendo $\sigma$ o
escalar de Higgs complexo, singleto de interação fraca. No modelo de
Kim, os áxions se acoplam a núcleons através da mistura com o píon neutro.
Os áxions deste tipo podem causar uma distorção na radiação do fundo do
Universo, já que, neste modelo, os áxions interagem diretamente com os
fótons. A massa do áxions precisa ser menor do que 10 meV ou sua
produção numerosa no ramo das estrelas gigantes causaria uma enorme
refrigeração no núcleo destas estrelas, não observado. Uma massa menor
que 10 meV leva a um valor esperado do vácuo maior que $10^9$ GeV. Como
o modo principal de decaimento do áxion a é $a\rightarrow 2\gamma$, os
áxions podem ser detectados estimulando-se sua conversão em fótons em um
forte campo magnético. Experimentos no Lawrence Livermore National
Laboratory e na Universidade da Flórida estão testando massas $1,3 \leq
m_a \leq 13 \mu$eV (Christian A. Hagmann, S. Chang e Pierre Sikivie,
2001, Physical Review D, 63, 125018). Na Kyoto University estão buscando
o áxion próximo de $m_a \simeq 10 \mu$eV (Ikuyo Ogawa, S. Matsuki e K.
Yamamoto, 1996, Physical Review D, 53, 1740). Estas pesquisas procuram
por massas de áxions suficientes para fechar o Universo.
Em 1992, Jordi Isern, Margareta Hernanz e Enrique García-Berro
publicaram um artigo no Astrophysical Journal, 392, L23, usando o valor
de dP/dt da anã branca G117-B15A, publicado por S.O. Kepler et al. em
1991 no Astrophysical Journal, 378, L45, para limitar a massa dos áxions
para $m cos^2\beta \leq 8,8$ meV. O valor de dP/dt publicado em 1991,
maior do que o esperado, poderia ser devido ao esfriamento por áxions.
No artigo "The potential of the variable DA white dwarf G117-B15A as a
tool for Fundamental Physics" de Alejandro H. Córsico, Omar G.
Benvenuto, Leandro G. Althaus, Jordi Isern e Enrique García-Berro,
publicado em 2001 no New Astronomy, vol. 6, no. 4, 197, Córsico e
colaboradores da Universidad Nacional de La Plata, na Argentina, e da
Espanha, calculam um modelo de anã-branca com os três períodos
principais de G117-B15A e, usando a taxa de produção de energia por
áxions no modelo DFSZ predita por Masayuki Nakagawa, Tomoo Adashi,
Yasuharu Kohyama e Naoki Itoh, da Sophia University, Tokyo, publicadas
em 1988 no Astrophysical Journal, 326, 241,
L = 1,08 \times 10^{23} \rho~ergs g_{ae}^{-1} s^{-1}
T^4[F_{fonons}+F_{rede}+F_{liquido}]
onde g_ae é a constante de acoplamento de áxions e elétron, Z e A são a
carga e a massa atômica dos núcleons, os $F\simeq 0,1-1$
<http://astro.if.ufrgs.br/evol/axions/axion.f> para gravidade $\log g
\simeq 6-8$e fator de cristalização $\Gamma \simeq 180-1000$. A
contribuição dos fonons é cerca de 3 vezes menor do que a de rede.
Axions
Comparação da emissão de áxions e neutrinos no núcleo de uma anã branca
de 0,6 M_Sol . Note entretanto que a emissão de áxions pode ser
renormalizada por não sabermos o valor da energia quando ocorre a quebra
de simetria.
Da mesma forma que na produção de neutrinos, podemos ter
e^-+(Z,A) \rightarrow e^- + (Z,A) + a
onde /a/ é um áxion; o cálculo da taxa de produção de áxions é baseado
na teoria eletrofraca de Steven Weinberg (1933-), publicada no "A Model
of Leptons ", Physics Review Letter, 19, 1264 em 1967, e Abdus Salam
(1926-1996), 1963, "Renormalizable Electrodynamics of Vector Mesons",
Physical Review, 130, 1287. A taxa de perda de energia por áxions é
sempre menor que a taxa de perda total por neutrinos, incluindo produção
de pares, fotoneutrinos, plasma neutrinos e /bremsstrahlung/, para anãs
brancas com núcleo de carbono e temperaturas nucleares acima de $10^7$ K
e densidades acima de 10^6 g/cm^3, desde que a constante de acoplamento
/g_ae / de Peccei-Quinn seja menor do que $10^{-27}$. De acordo com Jihn
E. Kim (1997), "Cosmic Axion", no "2nd International Workshop on
Gravitation and Astrophysics, ICRR, University of Tokyo,
<http://snsbf2.if.usp.br/abs/astro-ph/9802061> para f_A >10^6 GeV, os
modelos KSVZ e DFSZ têm limites similares, apesar de terem constantes de
acoplamento um pouco diferentes.
Kim (1997)
Previsões das propriedades dos áxions conforme Jihn E. Kim (1998,
Physical Review D, 58, 55006)
<http://phya.snu.ac.kr/%7Ejekim/JAP55006.pdf>, juntamente com os limites
observados pelos experimentos de cavidade (decaimento por campo magnético).
No /Microwave cavity searches for dark-matter axions/ (Reviews of Modern
Physics. 2003, vol. 75, 3, p. 777), Richard Bradley, John Clarke, Darin
Kinion, Leslie J. Rosenberg, Karl van Bibber, Seishi Matsuki, Michael
Mück & Pierre Sikivie discutem como o áxion é um bom candidato para a
matéria escura do Universo e como se pode, em princícipio, detectá-los
em uma cavidade de microondas permeada por um campo magnético intenso,
onde eles se convertem em fótons quasi-monocromáticos pela interação de
Primakoff [Henry Primakoff (1914-1983) 1937, Physical Review, 51, 990],
isto é, interação com o campo eletromagnético $(a+{nucleon}
\longrightarrow \gamma+{nucleon})$. Devido à sua baixa interação, mesmo
com 10^14 axions/cm^3 se sua massa fosse 10 $\mu$eV, eles produziriam
somente 10^-23 W, de modo que sua detecção requer detectores com ruído
muito próximo do ruído quântico.
A não detecção pelo CERN Axion Solar Telescope limita a massa a 0,02 eV
(K. Zioutas et al. 2005, Physical Review Letters, 94, 121301),
correspondente a um acoplamento áxion-fóton g_af <1.16×10^-10 GeV^-1 .
A relação entre a constante de acoplamento e o valor esperado do vácuo
no momento da quebra de simetria é
já que $g_{ae}\equiv m_e/v$, onde $m_e$ é a massa do elétron. Se v>10^9
, então m_a <3×10^-2 eV.
Córsico e colaboradores estimam o limite máximo de esfriamento por
áxions consistente com as medidas de Kepler Oliveira [S.O. Kepler, José
Eduardo da Silveira Costa, Bárbara Garcia Castanheira, Donald Earl
Winget, Fergal Mullally, R. Edward Nather, Mukremin Kilic, Ted von
Hippel, Anjum S. Mukadam & Denis J. Sullivan. "Measuring the Evolution
of the Most Stable Optical Clock G 117-B15A", 2005, Astrophysical
Journal, 634, 1311-1318] e limitam a massa massa dos áxions a $m
cos2\beta \leq 4$ meV, com 95% de confiança.
Limites
Limites dos experimentos até 2006
Isern
Jordi Isern, Silvia Catalan, Enrique Garcia-Berro & Santiago Torres, no
artigo "Axions and the white dwarf luminosity function", 2008,
arXiv0812.3043, usam a função de luminosidade das anãs brancas do SDSS
medida por Steven DeGennaro, Ted von Hippel, Don Earl Winget, *S.O.
Kepler*, Atsuko Nitta, Detlev Koester & Leandro Althaus, 2008,
Astronomical Journal, 135, 1, para determinar uma massa de 5 meV para os
áxions.
Monopolos
No artigo de Georg G. Raffelt, do MPIfP, publicado em 2000 "Astrophysics
probes of particle physics" no Physics Reports, 333-334, 593, ele
explica que o plasma quente e denso estelar é uma fonte poderosa de
partículas de baixa massa e fracamente interagentes, principalmente
neutrinos, áxions e grávitons. As observações astrofísicas impõem os
limites mais restritos nas propriedades destas partículas. Por exemplo,
Gerardus 't Hooft (1946-) (1974, Nuclear Physics B, 79, 276) e Alexander
M. Polyakov (1974, ZhETF Pis'ma, 20, 430) mostraram que as teorias de
grande unificação (GUT) em que o grupo U(1) do eletromagnetismo é, por
transformação de gauge, um subgrupo de um grupo maior SU(2) ou SU(3),
predizem a existência de monopolos magnéticos primordiais (M) como
soluções regulares das equações de campo, com massas da ordem de
$137~M_W$, onde W é um típico bóson vetorial. Os monopolos ficariam
presos nas estrelas e catalizariam o decaimento de núcleons pelo efeito
de Rubakov-Callan de espalhamento de monopolos por bárions (Cutis G.
Callan Jr. 1982, Physical Review D, 26, 2058, Nuclear Physics B, 212,
391; Valerii Anatol'evitch Rubakov (1955-), 1982, Nuclear Physics B,
203, 311).
M+p \longrightarrow M + e^+ + {mesons (hadrons)}
A consequente liberação de energia é restringida pela propriedades das
estrelas anãs-brancas e estrelas de nêutrons.
------------------------------------------------------------------------
Pseudo-escalares: são quantidades escalares que mudam de sinal quando o
sentido de orientação do sistema de coordenadas é invertido.
Experimento de matéria escura
<http://www.phys.ufl.edu/%7Eaxion/Welcome.html> e Explicação com ficção
(pdf) <http://www.phys.ufl.edu/%7Eaxion/pooltable_sikivie.pdf>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/03/2009 15:52
Amauri: "Amauri
escreve: Fo recomendado e passa sim senhor no critério cientifico, porque
mostra a teoria de Darwin, é mero preconceito de sua
parte...:-)"
Está enganado, não é pré-conceito, mas um legítimo
e bem fundamentado pós-conceito..:-)
Subject: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica
de Sistemas e Evolução
oraculo333 escreveu: "Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo
"recomendado" pelo Amauri. Mas observe que os programas do History e
mesmo do Discovery perderam muito a qualidade e precisão, em nome de
maior audiência, e temos agora caçadores de ovnis, do Pé Grande,
assombrações, investigadores psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O
cuidado com o rigor e com a ciência se perdeu bastante, trocado pelo
efeito e pela sensação.
Amauri escreve: Fo recomendado e passa sim
senhor no critério cientifico, porque mostra a teoria de Darwin, é mero
preconceito de sua parte...:-)
> Olá Luiz > > Luiz:
"Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua >
resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x >
evolucionistas ::))" > > Sim, esclareceu e peço desculpas por
minha exposição um tanto voltada > para as alegações criacionistas.
Acho que os debates com criacionistas > e religiosos acabam "viciando"
as respostas e me fazendo "enxergar" > fundamentos da fé em
questionamentos como o seu, de simples procura de >
respostas. > > Minha única desculpa é que, durante cada debate
sobre aspectos da > evolução, onde se discute mecanismos e problemas
ainda não resolvidos, > sempre aparece um criacionista ou religioso
para tentar usar isso como > desculpa para sua fé..:-) > >
Acho que de toda forma eu consegui explicar que, se tirar a impressão,
> a ilusão, de "intenção", é claro que o meio tem forte efeito na
> evolução. O problema é que o termo "feedback" pode causar confusão,
> uma idéia de sentido e progresso direcionado intencionalmente. Talvez
> possamos mudar para outro termo menos polêmico. > >
Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo "recomendado" pelo Amauri. >
Mas observe que os programas do History e mesmo do Discovery perderam >
muito a qualidade e precisão, em nome de maior audiência, e temos >
agora caçadores de ovnis, do Pé Grande, assombrações, investigadores >
psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O cuidado com o rigor e com a
> ciência se perdeu bastante, trocado pelo efeito e pela
sensação. > > Luiz: "Porém, o que pensei, é que através de um
feedback (feedbakcs > são característicos de sistemas, não tem nada de
divino, não tem > nenhum duende atuando..é uma caracacterística básica
da dinâmica de > sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o
surgimento do 1o. > organismo) gerasse (através de alterações
bioquímicas, sei lá..não sou > biólogo.....) as
mutações." > > É isso, o termo feedback não se aplica muito bem.
Implica em certo > controle do resultado, uma direção, um objetivo
intencional. > > É o problema do "para". Mais pelos "para"
proteger do frio. Previsão > de alguma forma. O que ocorre é diferente,
o filtro tem de atuar > depois, sobre a característica já existente. Se
um processo ou > fenômeno do meio ambiente provocasse um efeito nos
genes "antes" que > estes se expressem (feedback), como resposta a um
processo anterior, > teria de "saber" que seu efeito seria útil no
futuro. > > O que provoca essa ilusão é que, embora os efeitos
sejam aleatórios, > ou seja mutações sem direção, o que resta depois de
um tempo são > apenas as úteis. Isso parece ter sido
"direcionado", um feedback positivo. > > O meio pode gerar
mutações, como radiação o faz, mas teria de "saber" > que mutação
provocar para "ajudar", ser útil, ao individuo. Isso não > tem
evidências de acontecer. > > É, como notou, Lamarck. Esticar o
pescoço (o tradicional e polemico > exemplo das girafas..:-) faria
efeito justamente (feedback) nos genes > que determinam o tamanho do
pescoço. Ou um homem forte de tanto > exercícios teria seus genes que
determinam o crescimento de músculos > modificados (ou ativados por
feedback) para aumentar os músculos de > seus
descendentes. > > Ou a inteligência adquirida, por treino e
esforço mental, modificaria > os genes que determinam (ou ajudam a
definir) a inteligência, tornando > os filhos dessas pessoas mais
inteligentes que a média. > > A alteração nesse caso precisa
"saber" o que afetar e como isso > redundaria em melhora ou utilidade.
Como, por exemplo, músculos > treinados saberiam qual dos genes (ou
conjunto de genes) afetar para > que os descendentes tivessem mais
músculos? > > Seria realmente espantoso que se descobrisse algo
desse tipo, um > componente biológico que "soubesse" que genes alterar
para uma > modificação futura. > > E note que isso não é
necessário, os mecanismos atualmente propostos > para a evolução são
perfeitamente capazes de explicar a adaptação: > primeiro os genes
mudam, produzindo variação de características, > depois estas são
filtradas pela pressão seletiva, e o que resta > "parece" ter sido
direcionada naquele sentido. > > Um abraço. > >
Homero > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, luiz silva
> <luizfelipecsrj@...> escreveu > > > >
Olá Homero, > > > > Seria bom vc assistir ao vídeo, pois é
um documentário do History > Channel, não do Amaury, sobre
evolução...acho que iria esclarecer > alguns pontos para vc. >
> > > Homero, vamos esclarecer..........a intenção que vejo
é na > criação..uma consciência criativa......na criação com leis
"cegas" > (um universo lógico), mas que, atuando sistemicamente, geram
a própria > existência (isto é o que eu acredito), o universo,
estrelas, planetas, > e a vida. > > > > Com relação
ao que estou discutindo aqui, não tem NADA A VER com > religião, fé,
Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma como a > evolução é vista,
com o caráter totalmente aleatório das mutações e o > meio como
filtro.... > > > > Porém, o que pensei, é que através de um
feedback (feedbakcs são > característicos de sistemas, não tem nada de
divino, não tem nenhum > duende atuando..é uma caracacterística básica
da dinâmica de > sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o
surgimento do 1o. > organismo) gerasse (através de alterações
bioquímicas, sei lá..não sou > biólogo.....) as mutações..Só isso...não
é um desejo de divindade, > não tem a ver com minha fé. > >
> > Se isso é possível ou não, é outra história...Por este motivo,
> postei aqui, nesta lista, este meu pensamento (em nenhum momento
> querendo fazer relação com religião..até pq, sistemas autoregulados
> não necessitam de uma atuação divina para funcionarem e, como já
falei > no 1o. parágrafo, minha fé não está nesta
direção::))).....e, pelo > material que o Takata me enviou (ainda
não os li), existem trabalhos > científicos relacionados a este
tema. > > > > Espero ter esclarecido para vc as minhas
motivações, pois sua > resposta foi totalmente viesada pela discução
criacionistas x > evolucionistas ::)) > > > >
Abs > > Felipe > > > > > > Abs >
> Felipe > > > > > > > > >
> --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@...>
escreveu: > > > > De: oraculo333
<oraculo@...> > > Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de
Sistemas e Evolução > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> >
> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 22:08 > > >
> > > > > > > > > > > Olá
Luiz > > > > Luiz: " Eu não estou falando que existe
intenção, mágica no processo > evolutivo." > > > >
Pode ser, mas é o que parece estar procurando, pelo menos pelas >
perguntas e questionamentos que faz..:-) > > > > Luiz: "(que
o Amauri postou aqui)" > > > > O Amauri não me parece uma
boa fonte científica, e na maior parte > das vezes eu nem mesmo entendo
o que ele escreve (falha minha, com > certeza..:-) . >
> > > Luiz: "poderia haver uma influência do meio na ocorrência
das > mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio
Takata me > enviou artigos publicados sobre o tema." >
> > > Sim, não tem nada de mágico, a princípio. Suas questões é
que acabam > dando essa impressão, já que tende a pensar que ao influir
nos genes > de alguma forma isso signifique "intenção", direção,
etc. > > > > Vamos usar um exemplo radical, a radiação e seu
efeito em genes e > cromossomos. Um aumento da radiação pode elevar a
taxa de mutações. > Estas NÃO serão direcionadas, mas totalmente
aleatórias. > > > > Entretanto, se ao mesmo tempo uma
mudança ambiental estiver atuando, > e pressionando os indivíduos de
alguma forma, pode ser que algumas > dessas mutações sejam, em alguma
medida, positivas. Isso levará, no > final, a um aumento dessas
mutações ou das características que elas > geram, e a uma "ilusão" de
objetivo evolutivo. > > > > Seriamos tentados a dizer que a
radiação "direcionou" a evolução > naquele ou neste sentido,
"melhorando" a espécie e criando as > características
positivas. > > > > Isso, entretanto, é falso. A radiação
produziu tanto mutações > benéficas quanto daninhas, prejudiciais, ou
simplesmente inócuas. > > > > Luiz: " E o caso em questão é
bem específico, a mutação ocorrem em > todoso os peixes que são
trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. > ..não é questão de
sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como > vc desenvolveu no
seu texto." > > > > Pois é, é nesse ponto que você
"derrapa"..: -) A mutação NÃO ocorre > em todos os peixes, e não é
"rapidamente" no sentido humano do termo. > É rapidamente em comparação
a velocidade mais comum na evolução. É o > mesmo engano que a expressão
"equilíbrio pontuado" costuma causar. > Quando a teoria do equilíbrio
pontuado afirma que as espécies surgem > em surtos de "rápida"
evolução, ela não está falando de dias ou > semanas. Está falando de
milhares de anos. É rápido apenas em > comparação com o tempo geológico
de milhões de anos. > > > > Nunca acontece de a mutação
surgir em TODOS os indivíduos, > simplesmente porque seria necessário
que TODOS os filhotes de uma só > geração tivessem "a mesma" mutação
genética de forma independente. > Isso não ocorre. > > >
> O que ocorre é que em situações limite é possível que os indivíduos
> não resistentes morram todos rapidamente, restando apenas os >
resistentes. Isso pode iludir a "vista" desarmada do leigo. >
> > > Vamos fazer um paralelo para entender melhor. Existem
pessoas loiras > e pessoas morenas (deixemos os castanhos de lado um
pouco..:-). Isso > JÁ está presente nos indivíduos de nossa
espécie. > > > > Suponha que um vírus mortal surja e por um
motivo ainda desconhecido > (e irrelevante para o exercício mental que
vamos fazer) passe a matar > rapidamente as pessoas loiras. Algo assim
como um "ébola" de gente > loira e que se espalha pelo ar. >
> > > Em semanas cidades inteiras ficarão apenas com pessoas
morenas, e se > fizermos uma análise genética vai "parecer" que todas
as pessoas da > espécie, de repente, passou a ter os genes para cabelos
escuros. > > > > Luiz: "Acho bem provável que o ambiente
possa influenciar na > mutação, direcionando- a." > > >
> Não, Luiz, você tem "esperança" que o ambiente possa direcionar a
> evolução, uma vez que sua divindade, como você já a descreveu, é
> responsável última por este ambiente e suas leis..:-) >
> > > Mas, observe, não há uma única evidência, um único exemplo,
uma > única prova ou indício de que algo assim aconteça. É preciso,
neste > caso, ter fé nisso, pois não há elementos que sustentem essa
posição. > > > > O ambiente precisaria "saber" para onde
vai, para poder direcionar. > Voltamos, como percebe, ao início do
problema, a intenção, o > conhecimento sobre "para onde ir" que envolve
direcionar. > > > > Sim, o ambiente direciona a evolução,
mas apenas em sentido muito > figurado, "frouxo", pois não sabe para
onde direciona, nem tem > intenção de fazer isso. Uma glaciação
"direciona" as espécies que > sobreviverem a ela a ter muitos pelos,
entre outras adaptações para o > frio, mas é indiferente a essa
mudança. > > > > Animais com mais pelos viverão mais, terão
mais filhotes, que > herdarão os pelos extras, e por sua vez terão
filhotes com mais ou > menos pelos que eles mesmos, dos quais os com
"mais" pelos > sobreviverão mais, etc. Em milhares de anos, mamutes
lanosos, mas > nenhuma "direção" previamente definida. >
> > > Luiz: "Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da
qde de > machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser
uma > mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em
um > indivívuo :::))" > > > > Puxa, Luiz, seu desejo
de "encontrar" provas é forte demais, acaba > cegando ou dificultando o
entendimento. .:-) Sim, é possível que o > ambiente afete genes, MAS,
só se os genes já estiverem "evoluido" para > serem afetados. E essa
evolução é anterior a direção e ao momento em > que são
afetados. > > > > O que o ambiente NÃO FAZ é ativar genes
"sabendo" que o individuo > vai precisar dele mais adiante, por
exemplo, "ligando" os genes para > muitos pelos porque, mais adiante,
uma nova era glacial está > chegando..:- ) > > > > Um
abraço. > > > > Homero > > > > --- Em
ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@ >
...> escreveu > > > > > > Olá Homero, > >
> > > > Eu não estou falando que existe intenção, mágica no
processo > evolutivo. O que falei foi, a partir de uma experiência
feitas por > biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui),
poderia haver uma > influência do meio na ocorrência das
mutações...Isto não tem nada de > mágico...Inclusive o próprio Takata
me enviou artigos publicados sobre > o tema. > > > >
> > E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso
> os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. ..não é
> questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como vc
> desenvolveu no seu texto. > > > > > > Na
realidade, a característica dava vantagem de sobrevivência em > um meio
com predadores.. se não me engano, eles moveram estes peixes > para um
meio sem predadores.. .resultado, todos perderam, > rapidamente, esta
característica . > > > > > > Acho bem provável que o
ambiente possa influenciar na mutação, > direcionando- a. Existem
alguns peixes que mudam de sexo, em função da > qde de machos/fêmeas no
seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma > mutação, mas é um
exemplo do meio ativando/desativand o genes em um > indivívuo
:::)) > > > > > > Abs > > >
Felipe > > > > > > --- Em seg, 16/3/09, oraculo333
<oraculo@ > escreveu: > > > > > > De: oraculo333
<oraculo@ > > > > Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de
Sistemas e Evolução > > > Para: ciencialist@ yahoogrupos.
com.br > > > Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009,
15:57 > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > Olá Luiz >
> > > > > Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos
dos peixes (apesar > de, como vc falou, não ser uma mutação nova),
todos eles passaram a > apresentar determinada característica.
" > > > > > > Porque o resto, sem as característica,
"morreu" (leia com o > sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica
mais engraçado..:- ). > É isso que gera a "aparência" de objetivo,
intenção, progresso, que > confunde quem deseja "ver" a mão divina
agindo. > > > > > > Os que nasceram SEM a
característica, morreram sem a > característica, os que nasceram COM a
característica, morreram com a > característica. Até ai, tudo bem?
Nenhum individuo se modificou, > morreu como nasceu. > >
> > > > O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de
sobrevivência ou de > reprodução para os que nasceram, acidentalmente,
aleatoriamente, COM a > característica. Em algum tempo, os descendentes
de peixes COM a > característica eram maioria, ou simplesmente os que
restaram. > > > > > > Olhando "a posteriori", parece
que os peixes se "dirigiram" para > uma mudança, parece, como você
mesmo colocou, que todos passaram a > apresentar esta determinada
característica. > > > > > > É uma ilusão poderosa, e
em muitas mentes, confortável, mas é uma > ilusão de toda
forma. > > > > > > Um abraço. > >
> > > > Homero > > > > > > --- Em
ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "luizfelipecsrj" >
<luizfelipecsrj@ ...> escreveu > > > > > > >
> Ola Takata, > > > > > > > > Pela sua
explicação concordo que não é uma mutação nova, mas no > ambiente não
está agindo sobre todos os peixes, ativando ou não estes > genes
mutantes, através de algum tipo de feedback? > > > > >
> > > Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de,
> como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a
> apresentar determinada característica. > > > > >
> > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rmtakata" >
<roberto.takata@ > escreveu > > > > > > >
> > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva >
> > > > > Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video
do > Amauri, > > > > > > parece claro que a
mudança de meio induziu a mutação. Isto > não é > > > >
> > uma evidência do feedback do meio sobre o organismo, >
direcionando > > > > > > uma determinada
mutação?? > > > > > > > > > > Não. É uma
forte evidência do ambiente direcionando a > *seleção*. Esse caso não
se trata de mutações novas, mas sim da > seleção de mutação já presente
na população. > > > > > > > > > > > 1)
a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre > simultâneamente >
> > > > > um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao
mesmo > resultado > > > > > > (e isso é
importante) - perda de uma determinada > característica não >
> > > > > mais necessária, devido a ausência de um predador
? > > > > > > > > > > > > 2) A
mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é > > >
> > > claro) induziu e direcionou o processo de mutação ? >
> > > > > > > > > Aqui nem é pelo que é mais
fácil, mas sim pelo que temos indícios. > > > > > >
> > > > Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação
seguida > de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso
é um > ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de direção
da mutação. > > > > > > > > > > > Vc
tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com > relação
a > > > > > > este tema ? > > > >
> > > > > > Tenho. Mas você acha facilmente com os termos
"directed > mutation", "Cairns". E.g. > > > >
> > > > > > http://www.genetics .org/cgi/ content/abstract
/131/4/783 > > > > > http://www.sciencem ag.org/cgi/
content/citation /260/5112/ 1221 > > > > > > > >
> > []s, > > > > > > > > > > Roberto
Takata > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > >
> > > > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo!
+Buscados > > > http://br.maisbusca dos.yahoo. com > >
> > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > >
> > > > > > > > > > > >
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados > > http://br.maisbuscados.yahoo.com
<http://br.maisbuscados.yahoo.com> >
> > >
SUBJECT: Re: Debates sobre religião (A clorofila e o arquiteto inteligente) FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 16:20
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Mauro" <bombaspr@...> escreveu
> Em todo caso só seria justo os biologos trabalharem se outras
> categorias analogamente já o fazem?
Aliás, esta discussão já ocorreu aqui na c-list:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/64270
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 16:29
O fato de um programa de
televisão mostrar a teoria darwiniana não o qualifica automaticamente
como científico, pois pode-se facilmente adaptar essa teoria (ou
qualquer outra) ao gosto ideológico de quem quer que seja. Vide o caso
Taillard de Chardain.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
oraculo333 escreveu: "Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo
"recomendado" pelo Amauri. Mas observe que os programas do History e
mesmo do Discovery perderam muito a qualidade e precisão, em nome de
maior audiência, e temos agora caçadores de ovnis, do Pé Grande,
assombrações, investigadores psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O
cuidado com o rigor e com a ciência se perdeu bastante, trocado pelo
efeito e pela sensação.
Amauri escreve: Fo recomendado e passa sim senhor no critério
cientifico, porque mostra a teoria de Darwin, é mero preconceito de sua
parte...:-)
Olá Luiz
Luiz: "Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua
resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x
evolucionistas ::))"
Sim, esclareceu e peço desculpas por minha exposição um tanto voltada
para as alegações criacionistas. Acho que os debates com criacionistas
e religiosos acabam "viciando" as respostas e me fazendo "enxergar"
fundamentos da fé em questionamentos como o seu, de simples procura de
respostas.
Minha única desculpa é que, durante cada debate sobre aspectos da
evolução, onde se discute mecanismos e problemas ainda não resolvidos,
sempre aparece um criacionista ou religioso para tentar usar isso como
desculpa para sua fé..:-)
Acho que de toda forma eu consegui explicar que, se tirar a impressão,
a ilusão, de "intenção", é claro que o meio tem forte efeito na
evolução. O problema é que o termo "feedback" pode causar confusão,
uma idéia de sentido e progresso direcionado intencionalmente. Talvez
possamos mudar para outro termo menos polêmico.
Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo "recomendado" pelo Amauri.
Mas observe que os programas do History e mesmo do Discovery perderam
muito a qualidade e precisão, em nome de maior audiência, e temos
agora caçadores de ovnis, do Pé Grande, assombrações, investigadores
psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O cuidado com o rigor e com a
ciência se perdeu bastante, trocado pelo efeito e pela sensação.
Luiz: "Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs
são característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem
nenhum duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de
sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o.
organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou
biólogo.....) as mutações."
É isso, o termo feedback não se aplica muito bem. Implica em certo
controle do resultado, uma direção, um objetivo intencional.
É o problema do "para". Mais pelos "para" proteger do frio. Previsão
de alguma forma. O que ocorre é diferente, o filtro tem de atuar
depois, sobre a característica já existente. Se um processo ou
fenômeno do meio ambiente provocasse um efeito nos genes "antes" que
estes se expressem (feedback), como resposta a um processo anterior,
teria de "saber" que seu efeito seria útil no futuro.
O que provoca essa ilusão é que, embora os efeitos sejam aleatórios,
ou seja mutações sem direção, o que resta depois de um tempo são
apenas as úteis. Isso parece ter sido "direcionado", um feedback positivo.
O meio pode gerar mutações, como radiação o faz, mas teria de "saber"
que mutação provocar para "ajudar", ser útil, ao individuo. Isso não
tem evidências de acontecer.
É, como notou, Lamarck. Esticar o pescoço (o tradicional e polemico
exemplo das girafas..:-) faria efeito justamente (feedback) nos genes
que determinam o tamanho do pescoço. Ou um homem forte de tanto
exercícios teria seus genes que determinam o crescimento de músculos
modificados (ou ativados por feedback) para aumentar os músculos de
seus descendentes.
Ou a inteligência adquirida, por treino e esforço mental, modificaria
os genes que determinam (ou ajudam a definir) a inteligência, tornando
os filhos dessas pessoas mais inteligentes que a média.
A alteração nesse caso precisa "saber" o que afetar e como isso
redundaria em melhora ou utilidade. Como, por exemplo, músculos
treinados saberiam qual dos genes (ou conjunto de genes) afetar para
que os descendentes tivessem mais músculos?
Seria realmente espantoso que se descobrisse algo desse tipo, um
componente biológico que "soubesse" que genes alterar para uma
modificação futura.
E note que isso não é necessário, os mecanismos atualmente propostos
para a evolução são perfeitamente capazes de explicar a adaptação:
primeiro os genes mudam, produzindo variação de características,
depois estas são filtradas pela pressão seletiva, e o que resta
"parece" ter sido direcionada naquele sentido.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, luiz silva
<luizfelipecsrj@...> escreveu
Olá Homero,
Seria bom vc assistir ao vídeo, pois é um documentário do History
Channel, não do Amaury, sobre evolução...acho que iria esclarecer
alguns pontos para vc.
Homero, vamos esclarecer..........a intenção que vejo é na
criação..uma consciência criativa......na criação com leis "cegas"
(um universo lógico), mas que, atuando sistemicamente, geram a própria
existência (isto é o que eu acredito), o universo, estrelas, planetas,
e a vida.
Com relação ao que estou discutindo aqui, não tem NADA A VER com
religião, fé, Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma como a
evolução é vista, com o caráter totalmente aleatório das mutações e o
meio como filtro....
Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs são
característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem nenhum
duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de
sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o.
organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou
biólogo.....) as mutações..Só isso...não é um desejo de divindade,
não tem a ver com minha fé.
Se isso é possível ou não, é outra história...Por este motivo,
postei aqui, nesta lista, este meu pensamento (em nenhum momento
querendo fazer relação com religião..até pq, sistemas autoregulados
não necessitam de uma atuação divina para funcionarem e, como já falei
no 1o. parágrafo, minha fé não está nesta direção::))).....e, pelo
material que o Takata me enviou (ainda não os li), existem trabalhos
científicos relacionados a este tema.
Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua
resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x
evolucionistas ::))
Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 22:08
Olá Luiz
Luiz: " Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo
evolutivo."
Pode ser, mas é o que parece estar procurando, pelo menos pelas
perguntas e questionamentos que faz..:-)
Luiz: "(que o Amauri postou aqui)"
O Amauri não me parece uma boa fonte científica, e na maior parte
das vezes eu nem mesmo entendo o que ele escreve (falha minha, com
certeza..:-) .
Luiz: "poderia haver uma influência do meio na ocorrência das
mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me
enviou artigos publicados sobre o tema."
Sim, não tem nada de mágico, a princípio. Suas questões é que acabam
dando essa impressão, já que tende a pensar que ao influir nos genes
de alguma forma isso signifique "intenção", direção, etc.
Vamos usar um exemplo radical, a radiação e seu efeito em genes e
cromossomos. Um aumento da radiação pode elevar a taxa de mutações.
Estas NÃO serão direcionadas, mas totalmente aleatórias.
Entretanto, se ao mesmo tempo uma mudança ambiental estiver atuando,
e pressionando os indivíduos de alguma forma, pode ser que algumas
dessas mutações sejam, em alguma medida, positivas. Isso levará, no
final, a um aumento dessas mutações ou das características que elas
geram, e a uma "ilusão" de objetivo evolutivo.
Seriamos tentados a dizer que a radiação "direcionou" a evolução
naquele ou neste sentido, "melhorando" a espécie e criando as
características positivas.
Isso, entretanto, é falso. A radiação produziu tanto mutações
benéficas quanto daninhas, prejudiciais, ou simplesmente inócuas.
Luiz: " E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em
todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente.
..não é questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como
vc desenvolveu no seu texto."
Pois é, é nesse ponto que você "derrapa"..: -) A mutação NÃO ocorre
em todos os peixes, e não é "rapidamente" no sentido humano do termo.
É rapidamente em comparação a velocidade mais comum na evolução. É o
mesmo engano que a expressão "equilíbrio pontuado" costuma causar.
Quando a teoria do equilíbrio pontuado afirma que as espécies surgem
em surtos de "rápida" evolução, ela não está falando de dias ou
semanas. Está falando de milhares de anos. É rápido apenas em
comparação com o tempo geológico de milhões de anos.
Nunca acontece de a mutação surgir em TODOS os indivíduos,
simplesmente porque seria necessário que TODOS os filhotes de uma só
geração tivessem "a mesma" mutação genética de forma independente.
Isso não ocorre.
O que ocorre é que em situações limite é possível que os indivíduos
não resistentes morram todos rapidamente, restando apenas os
resistentes. Isso pode iludir a "vista" desarmada do leigo.
Vamos fazer um paralelo para entender melhor. Existem pessoas loiras
e pessoas morenas (deixemos os castanhos de lado um pouco..:-). Isso
JÁ está presente nos indivíduos de nossa espécie.
Suponha que um vírus mortal surja e por um motivo ainda desconhecido
(e irrelevante para o exercício mental que vamos fazer) passe a matar
rapidamente as pessoas loiras. Algo assim como um "ébola" de gente
loira e que se espalha pelo ar.
Em semanas cidades inteiras ficarão apenas com pessoas morenas, e se
fizermos uma análise genética vai "parecer" que todas as pessoas da
espécie, de repente, passou a ter os genes para cabelos escuros.
Luiz: "Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na
mutação, direcionando- a."
Não, Luiz, você tem "esperança" que o ambiente possa direcionar a
evolução, uma vez que sua divindade, como você já a descreveu, é
responsável última por este ambiente e suas leis..:-)
Mas, observe, não há uma única evidência, um único exemplo, uma
única prova ou indício de que algo assim aconteça. É preciso, neste
caso, ter fé nisso, pois não há elementos que sustentem essa posição.
O ambiente precisaria "saber" para onde vai, para poder direcionar.
Voltamos, como percebe, ao início do problema, a intenção, o
conhecimento sobre "para onde ir" que envolve direcionar.
Sim, o ambiente direciona a evolução, mas apenas em sentido muito
figurado, "frouxo", pois não sabe para onde direciona, nem tem
intenção de fazer isso. Uma glaciação "direciona" as espécies que
sobreviverem a ela a ter muitos pelos, entre outras adaptações para o
frio, mas é indiferente a essa mudança.
Animais com mais pelos viverão mais, terão mais filhotes, que
herdarão os pelos extras, e por sua vez terão filhotes com mais ou
menos pelos que eles mesmos, dos quais os com "mais" pelos
sobreviverão mais, etc. Em milhares de anos, mamutes lanosos, mas
nenhuma "direção" previamente definida.
Luiz: "Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de
machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma
mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um
indivívuo :::))"
Puxa, Luiz, seu desejo de "encontrar" provas é forte demais, acaba
cegando ou dificultando o entendimento. .:-) Sim, é possível que o
ambiente afete genes, MAS, só se os genes já estiverem "evoluido" para
serem afetados. E essa evolução é anterior a direção e ao momento em
que são afetados.
O que o ambiente NÃO FAZ é ativar genes "sabendo" que o individuo
vai precisar dele mais adiante, por exemplo, "ligando" os genes para
muitos pelos porque, mais adiante, uma nova era glacial está
chegando..:- )
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@
...> escreveu
Olá Homero,
Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo
evolutivo. O que falei foi, a partir de uma experiência feitas por
biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui), poderia haver uma
influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem nada de
mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos publicados sobre
o tema.
E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso
os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. ..não é
questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como vc
desenvolveu no seu texto.
Na realidade, a característica dava vantagem de sobrevivência em
um meio com predadores.. se não me engano, eles moveram estes peixes
para um meio sem predadores.. .resultado, todos perderam,
rapidamente, esta característica .
Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação,
direcionando- a. Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da
qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma
mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um
indivívuo :::))
Abs
Felipe
--- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@ > escreveu:
De: oraculo333 <oraculo@ >
Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:57
Olá Luiz
Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar
de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a
apresentar determinada característica. "
Porque o resto, sem as característica, "morreu" (leia com o
sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica mais engraçado..:- ).
É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção, progresso, que
confunde quem deseja "ver" a mão divina agindo.
Os que nasceram SEM a característica, morreram sem a
característica, os que nasceram COM a característica, morreram com a
característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se modificou,
morreu como nasceu.
O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de sobrevivência ou de
reprodução para os que nasceram, acidentalmente, aleatoriamente, COM a
característica. Em algum tempo, os descendentes de peixes COM a
característica eram maioria, ou simplesmente os que restaram.
Olhando "a posteriori", parece que os peixes se "dirigiram" para
uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que todos passaram a
apresentar esta determinada característica.
É uma ilusão poderosa, e em muitas mentes, confortável, mas é uma
ilusão de toda forma.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "luizfelipecsrj"
<luizfelipecsrj@ ...> escreveu
Ola Takata,
Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova, mas no
ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou não estes
genes mutantes, através de algum tipo de feedback?
Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de,
como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a
apresentar determinada característica.
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@ > escreveu
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do
Amauri,
parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto
não é
uma evidência do feedback do meio sobre o organismo,
direcionando
uma determinada mutação??
Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a
*seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da
seleção de mutação já presente na população.
1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre
simultâneamente
um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo
resultado
(e isso é importante) - perda de uma determinada
característica não
mais necessária, devido a ausência de um predador ?
2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é
claro) induziu e direcionou o processo de mutação ?
Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que temos indícios.
Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação seguida
de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso é um
ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de direção da mutação.
Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com
relação a
este tema ?
Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/03/2009 17:20
----- Original Message -----
From: "Jurisdica Jurisdica"
Sent: Tuesday, March 17, 2009 2:16 PM
Subject: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis
na ciência?
> ... que chamou-me de "crackspot", bem, eu já esperava por uma reação
> assim, [...]
Liga não!!! Essa é das menores ofensas que você poderia receber por
aqui e, pelo visto, tolerada pelos moderadores. Pelo menos você foi
identificado, se não nominalmente, pelo menos por suas idéias (com as
quais, por sinal, concordo em grande extensão). Cá com meus botões, o
que eu gostaria mesmo era de saber quais seriam os "outros" crackpots.
Frente a tamanha intransigência, para não dizer mesquinhez, a que você
polidamente chamou "partidarismo na ciência", acho mesmo que eu me
sentiria bastante envaidecido caso me tivessem incluído na categoria
de "outros".
> [...] seja lá o que isso seja.
Quanto ao significado do termo "crackpot", na opinião dos
ciencialisteiros, vide a thread "Crackpot Index - Índice de
Incredibilidade" de novembro de 2000 e que pode ser acessada a partir
de http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/pot.htm
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Seminário de Gestão Estratégica da Água FROM: Juliana Belko Barros <julibelko@yahoo.com.br> TO: Eu mesma <julibelko@gmail.com> DATE: 17/03/2009 18:09
Olá,
Estou encaminhando a notícia sobre o evento abaixo.
Abçs,
Juliana
----- Mensagem encaminhada ---- De: Edutech Ambiental <edutech@edutechambiental.com.br> Para:julianabelko@yahoo.com.br
Enviadas: Terça-feira, 17 de Março de 2009 17:43:21 Assunto: Seminário de Gestão Estratégica da Água
Prezados Senhores,
A Edutech Ambiental irá realizar na próxima segunda, 23 de março o Seminário Gestão Estratégica da Água.
Os patrocinadores do evento estão disponibilizando dez bolsas integrais, para participação em todo o evento.
Os interessados devem enviar a ficha de inscrição preenchida para o e-mail: edutech@edutechambiental.com.br. As bolsas serão cedidas aos 10 primeiros interessados que entrarem em contato!!
Para os inscritos com bolsa integral é obrigatória a participação durante todo o evento.
Para os bolsistas que desejarem receber certificado será cobrada uma taxa de R$50,00 para a sua confecção.
Segue ficha de inscrição em anexo. Favor especificar se tratar de inscrição com bolsa integral. Ficamos a disposição para esclarecimentos.
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 18:46
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Porém, é uma especulação, pode vir a ser uma teoria, que deverá ser
> testada.
Bem, já foram descobertos neurônios-espelho: que estão ativos quando uma ação é realizada pelo indivíduo ou quando ele vê a mesma ação sendo executada por outro indivíduo.
Mirror neurons and the simulation theory of mind-reading
http://dx.doi.org/10.1016/S1364-6613(98)01262-5
----------------
Também sobre isso é interessante este outro estudo:
Attention, self-regulation and consciousness
http://www.bowdoin.edu/~sputnam/rothbart-temperament-questionnaires/pdf/attn-self-reg-consciousness.pdf
----------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 19:11
E daí? Você viu o programa para saber?
sds
Amauri
Alvaro Augusto (L) escreveu:
>
> O fato de um programa de televisão mostrar a teoria darwiniana não o
> qualifica automaticamente como científico, pois pode-se facilmente
> adaptar essa teoria (ou qualquer outra) ao gosto ideológico de quem
> quer que seja. Vide o caso Taillard de Chardain.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> Amauri wrote:
>
>> oraculo333 escreveu: "Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo
>> "recomendado" pelo Amauri. Mas observe que os programas do History e
>> mesmo do Discovery perderam muito a qualidade e precisão, em nome de
>> maior audiência, e temos agora caçadores de ovnis, do Pé Grande,
>> assombrações, investigadores psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O
>> cuidado com o rigor e com a ciência se perdeu bastante, trocado pelo
>> efeito e pela sensação.
>>
>>
>> Amauri escreve: Fo recomendado e passa sim senhor no critério
>> cientifico, porque mostra a teoria de Darwin, é mero preconceito de sua
>> parte...:-)
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>> Olá Luiz
>>>
>>> Luiz: "Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua
>>> resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x
>>> evolucionistas ::))"
>>>
>>> Sim, esclareceu e peço desculpas por minha exposição um tanto voltada
>>> para as alegações criacionistas. Acho que os debates com criacionistas
>>> e religiosos acabam "viciando" as respostas e me fazendo "enxergar"
>>> fundamentos da fé em questionamentos como o seu, de simples procura de
>>> respostas.
>>>
>>> Minha única desculpa é que, durante cada debate sobre aspectos da
>>> evolução, onde se discute mecanismos e problemas ainda não resolvidos,
>>> sempre aparece um criacionista ou religioso para tentar usar isso como
>>> desculpa para sua fé..:-)
>>>
>>> Acho que de toda forma eu consegui explicar que, se tirar a impressão,
>>> a ilusão, de "intenção", é claro que o meio tem forte efeito na
>>> evolução. O problema é que o termo "feedback" pode causar confusão,
>>> uma idéia de sentido e progresso direcionado intencionalmente. Talvez
>>> possamos mudar para outro termo menos polêmico.
>>>
>>> Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo "recomendado" pelo Amauri.
>>> Mas observe que os programas do History e mesmo do Discovery perderam
>>> muito a qualidade e precisão, em nome de maior audiência, e temos
>>> agora caçadores de ovnis, do Pé Grande, assombrações, investigadores
>>> psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O cuidado com o rigor e com a
>>> ciência se perdeu bastante, trocado pelo efeito e pela sensação.
>>>
>>> Luiz: "Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs
>>> são característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem
>>> nenhum duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de
>>> sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o.
>>> organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou
>>> biólogo.....) as mutações."
>>>
>>> É isso, o termo feedback não se aplica muito bem. Implica em certo
>>> controle do resultado, uma direção, um objetivo intencional.
>>>
>>> É o problema do "para". Mais pelos "para" proteger do frio. Previsão
>>> de alguma forma. O que ocorre é diferente, o filtro tem de atuar
>>> depois, sobre a característica já existente. Se um processo ou
>>> fenômeno do meio ambiente provocasse um efeito nos genes "antes" que
>>> estes se expressem (feedback), como resposta a um processo anterior,
>>> teria de "saber" que seu efeito seria útil no futuro.
>>>
>>> O que provoca essa ilusão é que, embora os efeitos sejam aleatórios,
>>> ou seja mutações sem direção, o que resta depois de um tempo são
>>> apenas as úteis. Isso parece ter sido "direcionado", um feedback positivo.
>>>
>>> O meio pode gerar mutações, como radiação o faz, mas teria de "saber"
>>> que mutação provocar para "ajudar", ser útil, ao individuo. Isso não
>>> tem evidências de acontecer.
>>>
>>> É, como notou, Lamarck. Esticar o pescoço (o tradicional e polemico
>>> exemplo das girafas..:-) faria efeito justamente (feedback) nos genes
>>> que determinam o tamanho do pescoço. Ou um homem forte de tanto
>>> exercícios teria seus genes que determinam o crescimento de músculos
>>> modificados (ou ativados por feedback) para aumentar os músculos de
>>> seus descendentes.
>>>
>>> Ou a inteligência adquirida, por treino e esforço mental, modificaria
>>> os genes que determinam (ou ajudam a definir) a inteligência, tornando
>>> os filhos dessas pessoas mais inteligentes que a média.
>>>
>>> A alteração nesse caso precisa "saber" o que afetar e como isso
>>> redundaria em melhora ou utilidade. Como, por exemplo, músculos
>>> treinados saberiam qual dos genes (ou conjunto de genes) afetar para
>>> que os descendentes tivessem mais músculos?
>>>
>>> Seria realmente espantoso que se descobrisse algo desse tipo, um
>>> componente biológico que "soubesse" que genes alterar para uma
>>> modificação futura.
>>>
>>> E note que isso não é necessário, os mecanismos atualmente propostos
>>> para a evolução são perfeitamente capazes de explicar a adaptação:
>>> primeiro os genes mudam, produzindo variação de características,
>>> depois estas são filtradas pela pressão seletiva, e o que resta
>>> "parece" ter sido direcionada naquele sentido.
>>>
>>> Um abraço.
>>>
>>> Homero
>>>
>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, luiz silva
>>> <luizfelipecsrj@...> escreveu
>>>
>>>> Olá Homero,
>>>>
>>>> Seria bom vc assistir ao vídeo, pois é um documentário do History
>>>>
>>> Channel, não do Amaury, sobre evolução...acho que iria esclarecer
>>> alguns pontos para vc.
>>>
>>>>
>>>> Homero, vamos esclarecer..........a intenção que vejo é na
>>>>
>>> criação..uma consciência criativa......na criação com leis "cegas"
>>> (um universo lógico), mas que, atuando sistemicamente, geram a própria
>>> existência (isto é o que eu acredito), o universo, estrelas, planetas,
>>> e a vida.
>>>
>>>>
>>>> Com relação ao que estou discutindo aqui, não tem NADA A VER com
>>>>
>>> religião, fé, Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma como a
>>> evolução é vista, com o caráter totalmente aleatório das mutações e o
>>> meio como filtro....
>>>
>>>>
>>>> Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs são
>>>>
>>> característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem nenhum
>>> duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de
>>> sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o.
>>> organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou
>>> biólogo.....) as mutações..Só isso...não é um desejo de divindade,
>>> não tem a ver com minha fé.
>>>
>>>>
>>>> Se isso é possível ou não, é outra história...Por este motivo,
>>>>
>>> postei aqui, nesta lista, este meu pensamento (em nenhum momento
>>> querendo fazer relação com religião..até pq, sistemas autoregulados
>>> não necessitam de uma atuação divina para funcionarem e, como já falei
>>> no 1o. parágrafo, minha fé não está nesta direção::))).....e, pelo
>>> material que o Takata me enviou (ainda não os li), existem trabalhos
>>> científicos relacionados a este tema.
>>>
>>>>
>>>> Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua
>>>>
>>> resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x
>>> evolucionistas ::))
>>>
>>>>
>>>> Abs
>>>> Felipe
>>>>
>>>>
>>>> Abs
>>>> Felipe
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@...> escreveu:
>>>>
>>>> De: oraculo333 <oraculo@...>
>>>> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
>>>> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>>
>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
>>>
>>>> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 22:08
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Olá Luiz
>>>>
>>>> Luiz: " Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo
>>>>
>>> evolutivo."
>>>
>>>> Pode ser, mas é o que parece estar procurando, pelo menos pelas
>>>>
>>> perguntas e questionamentos que faz..:-)
>>>
>>>> Luiz: "(que o Amauri postou aqui)"
>>>>
>>>> O Amauri não me parece uma boa fonte científica, e na maior parte
>>>>
>>> das vezes eu nem mesmo entendo o que ele escreve (falha minha, com
>>> certeza..:-) .
>>>
>>>> Luiz: "poderia haver uma influência do meio na ocorrência das
>>>>
>>> mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me
>>> enviou artigos publicados sobre o tema."
>>>
>>>> Sim, não tem nada de mágico, a princípio. Suas questões é que acabam
>>>>
>>> dando essa impressão, já que tende a pensar que ao influir nos genes
>>> de alguma forma isso signifique "intenção", direção, etc.
>>>
>>>> Vamos usar um exemplo radical, a radiação e seu efeito em genes e
>>>>
>>> cromossomos. Um aumento da radiação pode elevar a taxa de mutações.
>>> Estas NÃO serão direcionadas, mas totalmente aleatórias.
>>>
>>>> Entretanto, se ao mesmo tempo uma mudança ambiental estiver atuando,
>>>>
>>> e pressionando os indivíduos de alguma forma, pode ser que algumas
>>> dessas mutações sejam, em alguma medida, positivas. Isso levará, no
>>> final, a um aumento dessas mutações ou das características que elas
>>> geram, e a uma "ilusão" de objetivo evolutivo.
>>>
>>>> Seriamos tentados a dizer que a radiação "direcionou" a evolução
>>>>
>>> naquele ou neste sentido, "melhorando" a espécie e criando as
>>> características positivas.
>>>
>>>> Isso, entretanto, é falso. A radiação produziu tanto mutações
>>>>
>>> benéficas quanto daninhas, prejudiciais, ou simplesmente inócuas.
>>>
>>>> Luiz: " E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em
>>>>
>>> todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente.
>>> ..não é questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como
>>> vc desenvolveu no seu texto."
>>>
>>>> Pois é, é nesse ponto que você "derrapa"..: -) A mutação NÃO ocorre
>>>>
>>> em todos os peixes, e não é "rapidamente" no sentido humano do termo.
>>> É rapidamente em comparação a velocidade mais comum na evolução. É o
>>> mesmo engano que a expressão "equilíbrio pontuado" costuma causar.
>>> Quando a teoria do equilíbrio pontuado afirma que as espécies surgem
>>> em surtos de "rápida" evolução, ela não está falando de dias ou
>>> semanas. Está falando de milhares de anos. É rápido apenas em
>>> comparação com o tempo geológico de milhões de anos.
>>>
>>>> Nunca acontece de a mutação surgir em TODOS os indivíduos,
>>>>
>>> simplesmente porque seria necessário que TODOS os filhotes de uma só
>>> geração tivessem "a mesma" mutação genética de forma independente.
>>> Isso não ocorre.
>>>
>>>> O que ocorre é que em situações limite é possível que os indivíduos
>>>>
>>> não resistentes morram todos rapidamente, restando apenas os
>>> resistentes. Isso pode iludir a "vista" desarmada do leigo.
>>>
>>>> Vamos fazer um paralelo para entender melhor. Existem pessoas loiras
>>>>
>>> e pessoas morenas (deixemos os castanhos de lado um pouco..:-). Isso
>>> JÁ está presente nos indivíduos de nossa espécie.
>>>
>>>> Suponha que um vírus mortal surja e por um motivo ainda desconhecido
>>>>
>>> (e irrelevante para o exercício mental que vamos fazer) passe a matar
>>> rapidamente as pessoas loiras. Algo assim como um "ébola" de gente
>>> loira e que se espalha pelo ar.
>>>
>>>> Em semanas cidades inteiras ficarão apenas com pessoas morenas, e se
>>>>
>>> fizermos uma análise genética vai "parecer" que todas as pessoas da
>>> espécie, de repente, passou a ter os genes para cabelos escuros.
>>>
>>>> Luiz: "Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na
>>>>
>>> mutação, direcionando- a."
>>>
>>>> Não, Luiz, você tem "esperança" que o ambiente possa direcionar a
>>>>
>>> evolução, uma vez que sua divindade, como você já a descreveu, é
>>> responsável última por este ambiente e suas leis..:-)
>>>
>>>> Mas, observe, não há uma única evidência, um único exemplo, uma
>>>>
>>> única prova ou indício de que algo assim aconteça. É preciso, neste
>>> caso, ter fé nisso, pois não há elementos que sustentem essa posição.
>>>
>>>> O ambiente precisaria "saber" para onde vai, para poder direcionar.
>>>>
>>> Voltamos, como percebe, ao início do problema, a intenção, o
>>> conhecimento sobre "para onde ir" que envolve direcionar.
>>>
>>>> Sim, o ambiente direciona a evolução, mas apenas em sentido muito
>>>>
>>> figurado, "frouxo", pois não sabe para onde direciona, nem tem
>>> intenção de fazer isso. Uma glaciação "direciona" as espécies que
>>> sobreviverem a ela a ter muitos pelos, entre outras adaptações para o
>>> frio, mas é indiferente a essa mudança.
>>>
>>>> Animais com mais pelos viverão mais, terão mais filhotes, que
>>>>
>>> herdarão os pelos extras, e por sua vez terão filhotes com mais ou
>>> menos pelos que eles mesmos, dos quais os com "mais" pelos
>>> sobreviverão mais, etc. Em milhares de anos, mamutes lanosos, mas
>>> nenhuma "direção" previamente definida.
>>>
>>>> Luiz: "Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de
>>>>
>>> machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma
>>> mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um
>>> indivívuo :::))"
>>>
>>>> Puxa, Luiz, seu desejo de "encontrar" provas é forte demais, acaba
>>>>
>>> cegando ou dificultando o entendimento. .:-) Sim, é possível que o
>>> ambiente afete genes, MAS, só se os genes já estiverem "evoluido" para
>>> serem afetados. E essa evolução é anterior a direção e ao momento em
>>> que são afetados.
>>>
>>>> O que o ambiente NÃO FAZ é ativar genes "sabendo" que o individuo
>>>>
>>> vai precisar dele mais adiante, por exemplo, "ligando" os genes para
>>> muitos pelos porque, mais adiante, uma nova era glacial está
>>> chegando..:- )
>>>
>>>> Um abraço.
>>>>
>>>> Homero
>>>>
>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@
>>>>
>>> ...> escreveu
>>>
>>>>> Olá Homero,
>>>>>
>>>>> Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo
>>>>>
>>> evolutivo. O que falei foi, a partir de uma experiência feitas por
>>> biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui), poderia haver uma
>>> influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem nada de
>>> mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos publicados sobre
>>> o tema.
>>>
>>>>>
>>>>> E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso
>>>>>
>>> os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. ..não é
>>> questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como vc
>>> desenvolveu no seu texto.
>>>
>>>>>
>>>>> Na realidade, a característica dava vantagem de sobrevivência em
>>>>>
>>> um meio com predadores.. se não me engano, eles moveram estes peixes
>>> para um meio sem predadores.. .resultado, todos perderam,
>>> rapidamente, esta característica .
>>>
>>>>>
>>>>> Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação,
>>>>>
>>> direcionando- a. Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da
>>> qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma
>>> mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um
>>> indivívuo :::))
>>>
>>>>>
>>>>> Abs
>>>>> Felipe
>>>>>
>>>>> --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@ > escreveu:
>>>>>
>>>>> De: oraculo333 <oraculo@ >
>>>>> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
>>>>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>>> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:57
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> Olá Luiz
>>>>>
>>>>> Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar
>>>>>
>>> de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a
>>> apresentar determinada característica. "
>>>
>>>>> Porque o resto, sem as característica, "morreu" (leia com o
>>>>>
>>> sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica mais engraçado..:- ).
>>> É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção, progresso, que
>>> confunde quem deseja "ver" a mão divina agindo.
>>>
>>>>> Os que nasceram SEM a característica, morreram sem a
>>>>>
>>> característica, os que nasceram COM a característica, morreram com a
>>> característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se modificou,
>>> morreu como nasceu.
>>>
>>>>> O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de sobrevivência ou de
>>>>>
>>> reprodução para os que nasceram, acidentalmente, aleatoriamente, COM a
>>> característica. Em algum tempo, os descendentes de peixes COM a
>>> característica eram maioria, ou simplesmente os que restaram.
>>>
>>>>> Olhando "a posteriori", parece que os peixes se "dirigiram" para
>>>>>
>>> uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que todos passaram a
>>> apresentar esta determinada característica.
>>>
>>>>> É uma ilusão poderosa, e em muitas mentes, confortável, mas é uma
>>>>>
>>> ilusão de toda forma.
>>>
>>>>> Um abraço.
>>>>>
>>>>> Homero
>>>>>
>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "luizfelipecsrj"
>>>>>
>>> <luizfelipecsrj@ ...> escreveu
>>>
>>>>>> Ola Takata,
>>>>>>
>>>>>> Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova, mas no
>>>>>>
>>> ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou não estes
>>> genes mutantes, através de algum tipo de feedback?
>>>
>>>>>> Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de,
>>>>>>
>>> como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a
>>> apresentar determinada característica.
>>>
>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rmtakata"
>>>>>>
>>> <roberto.takata@ > escreveu
>>>
>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
>>>>>>>
>>>>>>>> Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do
>>>>>>>>
>>> Amauri,
>>>
>>>>>>>> parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto
>>>>>>>>
>>> não é
>>>
>>>>>>>> uma evidência do feedback do meio sobre o organismo,
>>>>>>>>
>>> direcionando
>>>
>>>>>>>> uma determinada mutação??
>>>>>>>>
>>>>>>> Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a
>>>>>>>
>>> *seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da
>>> seleção de mutação já presente na população.
>>>
>>>>>>>> 1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre
>>>>>>>>
>>> simultâneamente
>>>
>>>>>>>> um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo
>>>>>>>>
>>> resultado
>>>
>>>>>>>> (e isso é importante) - perda de uma determinada
>>>>>>>>
>>> característica não
>>>
>>>>>>>> mais necessária, devido a ausência de um predador ?
>>>>>>>>
>>>>>>>> 2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é
>>>>>>>> claro) induziu e direcionou o processo de mutação ?
>>>>>>>>
>>>>>>> Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que temos indícios.
>>>>>>>
>>>>>>> Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação seguida
>>>>>>>
>>> de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso é um
>>> ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de direção da mutação.
>>>
>>>>>>>> Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com
>>>>>>>>
>>> relação a
>>>
>>>>>>>> este tema ?
>>>>>>>>
>>>>>>> Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed
>>>>>>>
>>> mutation", "Cairns". E.g.
>>>
>>>>>>> http://www.genetics .org/cgi/ content/abstract /131/4/783
>>>>>>> http://www.sciencem ag.org/cgi/ content/citation /260/5112/ 1221
>>>>>>>
>>>>>>> []s,
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>>>>>>> Roberto Takata
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 20:12
Ola Takata,
Ok...detectaram neorônios com esta função....mas isso está longe de explicar a percepção consciente, por isso considerei uma especulação.
Mesmo assim continuo considerando como "definitiva" a experiência a que me referi...ali sim, está sendo testada a questão da consciência ser resultado de processos cerebrais ou utilizar o cérebro para uma manifestação física, sendo independente do mesmo.
Aliás, o Homero sempre falou que a ciência buscou muito por Deus e nunca encontrou nada....em minha opinião, esta experiência representa esta busca.
Alguém sabe de algo que deponha contra este cientista....No livro que li, e nas entrevistas, vi referências à vários colegas...me parceu sério.
Abs
Felipe --- Em ter, 17/3/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 17 de Março de 2009, 18:46
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva > Porém, é uma especulação, pode vir a ser uma teoria, que deverá ser > testada.
Bem, já foram descobertos neurônios-espelho: que estão ativos quando uma ação é realizada pelo indivíduo ou quando ele vê a mesma ação sendo executada por outro indivíduo.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 20:48
Olá Takata/Homero,
Ainda nesta discussão, estava pensando sobre o caso de peixes em grandes profundidades e em cavernas....Pq todos são cegos ? As chances de sobrevivência de cegos ou não cegos não seriam iguais...não deveríamos ter tantos cegos qto não cegos habitando estes lugares ? Se houve o desenvolvimento de alguma outra característica, mais vantajosa no meio escuro, pq em todas as espécies fo gene ligado a visão tb foi afetado ?
SUBJECT: Re: Há impensáveis na ciência? FROM: Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 21:04
Hm... tentei tornar o e-mail menos agressivo com a expressão "Espero que não fique bravo comigo", mas, pelo jeito, o tiro saiu totalmente pela culatra... Desculpaí se pareceu arrogante. :)
Bom, agora, aos pontos:
Agora, vamos ver se eu consigo entender pelo menos do que você está falando quando diz "espaço". Aliás, você poderia tê-lo explicado logo no início - até porque uma argumentação baseada na lógica assim o exige.
Há vários sentidos para a palavra espaço. Quando você diz que "a ciência nos colocado e problemas que confluem com os objetos tratados pela filosofia", eu pergunto: qual o sentido de "espaço" que a física relativística usa? E respondo: é um sentido matemático de espaço. Agora, pergunto-me: de que sentidos de "espaço" a filosofia se ocupa?
O caso é que me parece que o conceito de espaço que você está usando e o que a física relativística usa são bem diferentes.
Pois, quando você diz que o enunciado "espaço curvo" usa um predicado como condição daquilo que é a condição do próprio predicado, é claro que você não está usando o sentido matemático - já que, no sentido matemático, essa circularidade não existe, uma vez que o conceito matemático de curvatura não implica necessariamente na existência de um espaço que abarque o objeto curvo.
No entanto, a circularidade que você identifica em "espaço curvo" coincide com o que diria a, digamos, intuição geral (se tiver um conceito mais preciso, indique-me, p. f.) que se tem sobre espaço. Pois essa intuição geral não admite a existência de curvaturas sem ser no seio de um espaço de dimensão maior que o objeto curvo e também não admite a existência de espaços com mais de três dimensões.
Se o sentido que você está usando de espaço tem essas características do que nomeei imprecisamente de intuição geral, então torna-se óbvio que "espaço curvo" é impensável, com impensável no sentido de algo que a intuição geral não admite.
O que tornaria desnecessária sua argumentação do e-mail inicial.
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, jurisdica@... escreveu
>
>
>
> Prezado Belisário
>
>
> Espero que não fique bravo comigo, mas vc. não conseguiu desmontar coisa alguma.
>
> Tudo o que faz no seu e-mail é descartar nossa intuição sensível (não confundir com intuição intelectual) , ou seja, o espaço do qual você fala é simplesmente uma concepção discursiva, mediante premissas assumidas que geram relações. É justamente o caso das geometrias esférica e hiperbólica. Você não está vendo nada nem conseguindo pensar ou imaginar nada, mas tão somente tornando inteligível mediante relações matemáticas o que para sua mente nada significa realmente, dado que não conseguimos pensar em espaço senão como puro espaço, aquele espaço que é simplesmente extensão e intuição sensível que possibilita o pensamento das coisas extensionais.
>
> Isso percebe-se logo ao início da sua exposição quando invoca a geometria esférica, ou seja, já assumindo justamente o que estamos aqui questionando, que é a existência de espaço curvo, Em lógica isto denomina-se como a flácia da petição de princípio, ou seja, quando a conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão.
>
> O que podemos perceber disto tudo é:
>
> a) a ciência nos colocado e problemas que confluem com os objetos tratados pela filosofia porquanto exigem uma realização mnental-abstrata e não só o equacionamento de relações como vc. faz abaixo
>
> b) a lógica, como sempre, é a timão de todo conhecimento e não adianta ficar invocando complexidades intrínsecas à determinada disciplina da ciência para elidir problemas que devem ser enfrentados com a lógica, que, definitivamente, está muito longe de reduzir à matemática ( a matemática é lógica, mas a lógica não é inteiramente matemática)
>
> c) os cientistas estão muito despreparados para lidar com tudo isto, como reflete-se na sua absoluta falta de familiaridade com as coisas que exponho, saindo-se com uma resposta razoável do ponto de vista científico, porém precária diante da dimensão mental do problema exposto.
>
> Pensar em espaço curvo é , sim um problema, porque eu não o consigo pensar, mas pseudoproblema porque na verdade o enunciado "espaço curvo" já contém em si algo impossível de ser proposto, dado que é circular, usando-se, como eu disse, um predicado como condição daquilo que é a condição do próprio predicado, ou seja, haver espaço é condição de ser da curva, mas curva é colocada como condição do espaço.
>
> E como a linguagem reflete o mundo e o pensamento, com suas relações, vemos que é um problema da linguagem, também.
>
> SE vc. fala que podemos pensar em espaço curvo como abstração, será isso: pensamento não extensional que é só uma idéia. Mas..pensamento não-extensional sobre aquilo que é por natureza extensão? Tss....que problemão vc tem nas mãos, hem, camarada? Isso joga o empirismo lógico numa encruzilhada.
>
>
> --- Em seg, 16/3/09, Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@...> escreveu:
>
>
> De: Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@...>
> Assunto: [ciencialist] Re: Há impensáveis na ciência?
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 12:01
>
>
>
>
>
>
>
> Oi. Espero que não fique bravo comigo se eu desmontar completamente seu argumento, pois é o que eu vou tentar fazer... :))
>
> > Bem, espaço curvo ou curvatura espacial é um deles, já que
> > não conseguimos pensar nisto senão como abstração, posto que a
> > curva ocorre no espaço e não o espaço na curva
>
> Aqui há um detalhe. Intuitivamente, parece que, para pensarmos num espaço tridimensional curvo, teríamos necessariamente que postular a existência de um espaço quadridimensional dentro do qual essa curvatura pudesse ocorrer (ou seja, a curva ocorre "no" espaço). Isso é o que a intuição diz. Mas não é o que a matemática diz. Podemos descrever a curvatura de algo - uma reta, um plano, um espaço, um hiperespaço - sem referirmo-nos a um espaço de dimensão maior. Isso é feito com geometria diferencial. Basicamente, a idéia é aproveitar o fato de que relações geométricas em espaços curvos são diferentes das do espaço plano. Por exemplo, a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180 graus num espaço plano e mais que isso num espaço de curvatura positiva (pense num triângulo na superfície terrestre formado assim: saia do pólo norte, vá para o sul até o Equador, diga pelo Equador para o leste até a latitude de 90 graus e
> vá pelo norte novamente para o pólo norte - será formado um triângulo de três ângulos internos de 90 graus, que formam 270 graus). A geometria diferencial usa o teorema de Pitágoras em triângulos diferenciais e consegue, assim, estabelecer uma equação para um plano curvo utilizando-se de apenas duas coordenadas (as coordenadas do plano), enquanto a geometria analítica comum tem que invocar três coordenadas. Para um espaço curvo, a geometria diferencial o faz só com três, e assim por diante. Ou seja, podemos descrever matematicamente um espaço tridimensional curvo sem nos referir a qualquer elemento fora dele.
>
> Se podemos descrever matematicamente um plano curvo sem precisar nos referir a qualquer elemento fora dele, então não é necessário, pelo menos do ponto de vista lógico, que "a curva ocorre no espaço", no sentido de "dentro do espaço". Pelo contrário, a curva ocorre "no" espaço no mesmo sentido que a curva da asa de uma xícara ocorre "na" asa da xícara..
>
> > Curva pressupõe fragmentação do espaço, sim, uma vez que é
> > forma e formas são constituídas dualmente, a saber, aquilo que
> > elas são tem como limite (elemento espacial) e definição o que
> > elas não são. noutras palavras, a curva existe à exclusão de
> > tudo o que , no espaço não é a curva.
>
> Lembremos que "curva" em física e em matemática inclui como caso-limite o não-curvo (plano, reta etc.). Questão de terminologia. Assim, nesse caso a palavra "curva" está mais ligada à possibilidade de curvar-se que à curvatura em si. Por exemplo, o espaço euclidiano não admite a possibilidade de curvatura; a sua não-curvatura é necessária e originária do seu próprio conceito. Já o einsteniano, admite a curvatura; mesmo que, de repente, se descobrisse que ele fosse "plano" (não-curvo), isso seria apenas uma contingência, não uma necessidade embutida no seu conceito.
>
> > Se curva pressupõe a existência do espaço, ao se enunciar
> > "espaço curvo" estar-se-á colocando o predicado como condição
> > daquilo que é a condição do próprio predicado, o que resulta
> > num enunciado circular e proposição impossível, logo,
> > pseudo-problema, que não poderia sequer ser enunciado.
>
> Não entendi esse trecho... Por "predicado", você se refere ao termo "curvo", imagino. O que não entendi foi o que você quer dizer com "condição". Pois:
>
> - na primeira parte da frase, "colocando o predicado como condição daquilo que...", parece que "condição" refere-se a uma qualidade ("curvo" é uma qualidade do "espaço", em "espaço curvo")
>
> - e, na segunda, "daquilo que é a condição do próprio predicado", parece que "condição" refere-se a um "pressuposto necessário para a existência de", pois é o que acontece com o "espaço" na expressão "espaço curvo" (não pode haver curvatura sem haver algo para estar curvo).
>
> Também, não entendi o que quer dizer com "pseudo-problema" , uma vez que a expressão "espaço curvo", por si só, não enuncia nenhum problema.
>
> Lembremos que, em "espaço curvo", há duas coisas: o espaço e sua curvatura. Da mesma forma que em "linha curva". A diferença é que esta tem uma dimensão e o "espaço curvo" relativístico, três - ou, caso se esteja usando o termo "espaço" num "abuso" de linguagem para "espaço-tempo" , quatro. Se "espaço curvo" fosse uma expressão impossível, então "linha curva" também o seria.
>
> Em tempo: esse raciocínio me deu uma luz sobre o problema de um eventual "início do tempo". Em relatividade, pode haver um "início do tempo", pelo menos como possibilidade, dependendo do formato do espaço-tempo - e, de fato, na teoria do Big-Bang apenas relativística (sem quântica), o tempo teve um início claro há 3 vírgula tantos bilhões de anos. Mas há problemas com a expressão "início do tempo". É muito comum pensarmos que a palavra "início" pressupõe um momento dentro do tempo e, portanto, um tempo antes e um depois, de modo que "início do tempo" não teria sentido. Mas fico pensando se não estou caindo na mesma falácia que apontei no e-mail do amigo (se é que se trata mesmo de uma falácia no caso dele). É só trocar "espaço" por "tempo" - ambos são "curvos" em relatividade. Mas, nesse caso do tempo, é muito (enormemente) mais difícil para mim destrinchar os conceitos envolvidos e separá-los de pré-concepções da
> intuição.
>
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "jurisdica" <jurisdica@ ..> escreveu
> >
> >
> > Há impensáveis na ciência?
> >
> > Bem, espaço curvo ou curvatura espacial é um deles, já que
> > não conseguimos pensar nisto senão como abstração, posto que a
> > curva ocorre no espaço e não o espaço na curva; curva é
> > existência fragmentária espacial, ou seja, só pode ser na
> > necessária pressuposição de espaço.
> >
> > Curva pressupõe fragmentação do espaço, sim, uma vez que é
> > forma e formas são constituídas dualmente, a saber, aquilo que
> > elas são tem como limite (elemento espacial) e definição o que
> > elas não são. noutras palavras, a curva existe à exclusão de
> > tudo o que , no espaço não é a curva.
> >
> > Se curva pressupõe a existência do espaço, ao se enunciar
> > "espaço curvo" estar-se-á colocando o predicado como condição
> > daquilo que é a condição do próprio predicado, o que resulta
> > num enunciado circular e proposição impossível, logo,
> > pseudo-problema, que não poderia sequer ser enunciado.
> >
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SUBJECT: (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 21:33
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Jurisdica Jurisdica <jurisdica@...> escreveu
> O que estou lhes colocando é que a ciência aponta para impensáveis, e, nesta medida, aproxima-se da filosofia na análise dos problemas mais profundos do pensamento e da cognição.
>
> Como encarar algo ao que se atribui conseqüências concretas, como é o espaço curvo, mas que não podemos pensar? Podemos então admitir impensáveis na ciência aos quais nos filiamos por uma questão de empiria? Não seria o mesmo, exatamamente o mesmo que as atribuições de efeitos ao "flogístico" ou ao "éter" ou a cunhagem de entidades metafísicas das mais variadas na explicação dos fenômenos?
Não, porque o flogístico e o éter se mostraram desnecessários para se explicar e descrever os fenômenos físicos. Até agora, não se mostrou que o espaço curvo seja desnecessário para isso.
> Por que "Deus", se entificado for, é menos palatável cientificamente do que espaço curvo se no primeiro posso pensar com toda facilidade na forma entificada enquanto que o segundo me é algo impensável?
Porque ninguém ainda fez uma teoria comprovada cientificamente na qual Deus é um elemento essencial.
Belisário
> --- Em ter, 17/3/09, rmtakata <roberto.takata@...> escreveu:
>
>
> De: rmtakata <roberto.takata@...>
> Assunto: [ciencialist] Re: Há impensáveis na ciência?
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Terça-feira, 17 de Março de 2009, 10:30
>
>
>
>
>
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, jurisdica@ . escreveu
> > Você não está vendo nada nem conseguindo pensar ou imaginar nada,
> > mas tão somente tornando inteligível mediante relações matemáticas
> > o que para sua mente nada significa realmente, dado que não
>
> Oras! Mas a capacidade de matematizar *é* uma capacidade de pensamento.
>
> E não é verdade que conseguimos pensar no espaço apenas como puro espaço. Talvez seja verdade que *você* consiga pensar no espaço apenas desse modo, mas não o é necessariamente para outras pessoas. Eu consigo perfeitamente pensar no espaço em termos de intensidade sonora, em termos de tonalidades - mesmo sem ser sinestético: basta traduzir uma coisa em outra. E é isso o que fazemos o tempo inteiro com nossos sentidos - nossa percepção primária *não* corresponde diretamente ao que existe de real, basta pensar em como vários animais enxergam as cores de modo diferente de nós. Não existe uma propriedade chamada *cor* no mundo real (o que quer que seja o mundo real), ela é uma percepção criada em nossa mente em resposta a um estímulo do mundo real captado por nossos sentidos.
>
> > Isso percebe-se logo ao início da sua exposição quando invoca a
> > geometria esférica, ou seja, já assumindo justamente o que estamos
> > aqui questionando, que é a existência de espaço curvo, Em lógica
> > isto denomina-se como a flácia da petição de princípio, ou seja,
> > quando a conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão.
>
> O que o Belisário fez foi mostrar que o espaço curvo não é impensável - mesmo sem adicionarmos uma dimensão espacial extra.
>
> > a) a ciência nos colocado e problemas que confluem com os objetos
> > tratados pela filosofia porquanto exigem uma realização mnental-
> > abstrata e não só o equacionamento de relações como vc. faz abaixo
>
> Uma equação *é* uma realização mental abstrata.
>
> > b) a lógica, como sempre, é a timão de todo conhecimento e não
>
> Você está falando de qual lógica? Aristotélica, binária, difusa... há um grande número delas.
>
> > coisas que exponho, saindo-se com uma resposta razoável do ponto de
> > vista científico, porém precária diante da dimensão mental do
> > problema exposto.
>
> Já parou para pensar se a limitação não seria de sua parte em compreender a resposta científica?
>
> > Pensar em espaço curvo é , sim um problema, porque eu não o consigo
> > pensar
>
> Sim, *você* não consegue pensar. O que não quer dizer que ninguém mais consiga.
>
> O espaço curvo na verdade não é essa problemão. Podemos notar a curvatura da Terra sem sair dela. Não precisamos ir ao espaço e pensarmos em termos de 3D para ver que a Terra tem uma superfície que não é plana. É isso que Belisário demonstra ao falar que a soma dos ângulos internos de triângulos desenhados na superfície do planeta soma mais do que 180 graus.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: Jurisdica Jurisdica <jurisdica@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 21:52
Roberto
Mesmo a idéia de vermelhos e apresenta como um ponto que é espaço vermelho. Mas, como dito, espaço curvo mediante abstração matemática é cotnraditório na medida em que abstração é ´pensamento não extensional. Logo, essas abstrações não são nem se confudnem como objeto abstraído. No caso da matemática é pior ainda, porque ela só expressa relações a partir da premissa assumida da curvatura. Vc. não entendeu o ponto ainda. Realeia o que eu disse sobre o espaço não ser conceito discursivo.
--- Em ter, 17/3/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> Assunto: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 17 de Março de 2009, 18:01
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Jurisdica Jurisdica > Pensar em tonalidades ou cheiro é pensar em atributos no > espaço.
Não. Não preciso de "espaço" para pensar "vermelho". Ou "rançoso".
> Abstrações e representações, sejam elas matemáticas ou > procedimentos normais do pensamento, não são o mesmo que o > objeto abstraí do ou representado.
São representações de objetos. Pensamento são abstrações, são representações. Então é perfeitamente possível pensar em um espaço curvo através de técnicas matemáticas.
"The central hypothesis of cognitive science is that thinking can best be understood in terms of representational structures in the mind and computational procedures that operate
on those structures." ["A hipótese central da ciência cognitiva é que o pensamento pode ser melhor entendido em termos de estruturas representacionais na mende e procedimentos computacionais que operam sobre essas estruturas." ] http://plato. stanford. edu/entries/ cognitive- science/# RepCom
SUBJECT: (Alberto Mesquita) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: Jurisdica Jurisdica <jurisdica@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 22:00
Prezado Alberto
A ciência não é um clube, mas há aquele sque comprtam-se como se fosse. Infelizmente, Seja na ciência, na arte, ou na filosofia, aliás, em qualquer campo do Saber, há também uma luta pelo "controle do capital", de modo que, como ensina Bourdieu, o "campo" encerra vaidadese todo uma gama de pessoas que resitem à perda de posição asism há osque resistem ,e conomicamente, à conquista de mercado pelas novas forças comericias que surjam, etc.
O fato de espaço curvo ser enunciado por Einstein tomando a idéia da geometria esféric ae ser algo a que credita-se experimentos confirmatórios faz com que aceitem esse impensável como fato, enquanto a forma entificada de Deus, de concepção muito menos improcedente, é repelida. É apenas uma observação que faço, e que, quiçá, comporá o centro de um trabalho filosófico que farei no futuro.
--- Em ter, 17/3/09, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 17 de Março de 2009, 20:20
----- Original Message ----- From: "Jurisdica Jurisdica" Sent: Tuesday, March 17, 2009 2:16 PM Subject: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência?
> ... que chamou-me de "crackspot", bem, eu já esperava por uma reação > assim, [...]
Liga não!!! Essa é das menores ofensas que você poderia receber por aqui e, pelo visto, tolerada pelos moderadores. Pelo menos você foi identificado, se não nominalmente, pelo menos por suas idéias (com as quais, por sinal, concordo em grande extensão). Cá com meus botões, o que eu gostaria mesmo era de saber quais seriam os "outros" crackpots. Frente a tamanha intransigência, para não dizer mesquinhez, a que você polidamente chamou "partidarismo na ciência", acho mesmo que eu me sentiria bastante envaidecido caso me tivessem incluído na categoria de "outros".
> [...] seja lá o que isso
seja.
Quanto ao significado do termo "crackpot", na opinião dos ciencialisteiros, vide a thread "Crackpot Index - Índice de Incredibilidade" de novembro de 2000 e que pode ser acessada a partir de http://ecientificoc ultural.com/ ECC2/Dialogos/ pot.htm
[ ]´s Alberto http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: (Luiz Ferraz Netto )Re: Há impensáveis na ciência? FROM: Jurisdica Jurisdica <jurisdica@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 22:05
Já apareceu: espaço não é conceito discursivo, mas aquilo pelo que podemos pensar as coisas extensionais. Por isso não se confunde com relações matemáticas nem com "percepção primária". E Kant não é citado aqui como argumento de autoridade, mas com autoridade do argumento, dada a inexcedível forma como tratou do assunto. Sinto muito se incomoda ao ambiente científico ter, como formulação final contra o que postulo simplesmente dizer que dados empíricos o comprovam, mas acontunarsendo um impensável.
--- Em ter, 17/3/09, Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:
De: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Re: Há impensáveis na ciência? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Terça-feira, 17 de Março de 2009, 17:39
Já já vai aparecer um "Kant", como palavra de autoridade, neste tema do assunto. Quem aposta contrário?
Espero que não fique bravo comigo, mas vc. não conseguiu desmontar coisa alguma.
Tudo o que faz no seu e-mail é descartar nossa intuição sensível (não confundir com intuição intelectual) , ou seja, o espaço do qual você fala é simplesmente uma concepção discursiva, mediante premissas assumidas que geram relações. É justamente o caso das geometrias esférica e hiperbólica. Você não está vendo nada nem conseguindo pensar ou imaginar nada, mas tão somente tornando inteligível mediante relações matemáticas o que para sua mente nada significa realmente, dado que não conseguimos pensar em espaço senão como puro espaço, aquele espaço que é simplesmente extensão e intuição sensível que possibilita o pensamento das coisas extensionais.
Isso percebe-se logo ao início da sua exposição quando invoca a geometria esférica, ou seja, já assumindo justamente o que estamos aqui questionando, que é a existência de espaço curvo, Em lógica isto denomina-se como a flácia da petição de princípio, ou seja, quando a conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão.
O que podemos perceber disto tudo é:
a) a ciência nos colocado e problemas que confluem com os objetos tratados pela filosofia porquanto exigem uma realização mnental-abstrata e não só o equacionamento de relações como vc. faz abaixo
b) a lógica, como sempre, é a timão de todo conhecimento e não adianta ficar invocando complexidades intrínsecas à determinada disciplina da ciência para elidir problemas que devem ser enfrentados com a lógica, que, definitivamente, está muito longe de reduzir à matemática ( a matemática é lógica, mas a lógica não é inteiramente matemática)
c) os cientistas estão muito despreparados para lidar com tudo isto, como reflete-se na sua absoluta falta de familiaridade com as coisas que exponho, saindo-se com uma resposta razoável do ponto de vista científico, porém precária diante da dimensão mental do problema exposto.
Pensar em espaço curvo é , sim um problema, porque eu não o consigo pensar, mas pseudoproblema porque na verdade o enunciado "espaço curvo" já contém em si algo impossível de ser proposto, dado que é circular, usando-se, como eu disse, um predicado como condição daquilo que é a condição do próprio predicado, ou seja, haver espaço é condição de ser da curva, mas curva é colocada como condição do espaço.
E como a linguagem reflete o mundo e o pensamento, com suas relações, vemos que é um problema da linguagem, também.
SE vc. fala que podemos pensar em espaço curvo como abstração, será isso: pensamento não extensional que é só uma idéia. Mas..pensamento não-extensional sobre aquilo que é por natureza extensão? Tss.....que problemão vc tem nas mãos, hem, camarada? Isso joga o empirismo lógico numa encruzilhada.
Oi. Espero que não fique bravo comigo se eu desmontar completamente seu argumento, pois é o que eu vou tentar fazer... :))
> Bem, espaço curvo ou curvatura espacial é um deles, já que > não conseguimos pensar nisto senão como abstração, posto que a > curva ocorre no espaço e não o espaço na curva
Aqui há um detalhe. Intuitivamente, parece que, para pensarmos num espaço tridimensional curvo, teríamos necessariamente que postular a existência de um espaço quadridimensional dentro do qual essa curvatura pudesse ocorrer (ou seja, a curva ocorre "no" espaço). Isso é o que a intuição diz. Mas não é o que a matemática diz. Podemos descrever a curvatura de algo - uma reta, um plano, um espaço, um hiperespaço - sem referirmo-nos a um espaço de dimensão maior. Isso é feito com geometria diferencial. Basicamente, a idéia é aproveitar o fato de que relações geométricas em espaços curvos são
diferentes das do espaço plano. Por exemplo, a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180 graus num espaço plano e mais que isso num espaço de curvatura positiva (pense num triângulo na superfície terrestre formado assim: saia do pólo norte, vá para o sul até o Equador, diga pelo Equador para o leste até a latitude de 90 graus e vá pelo norte novamente para o pólo norte - será formado um triângulo de três ângulos internos de 90 graus, que formam 270 graus). A geometria diferencial usa o teorema de Pitágoras em triângulos diferenciais e consegue, assim, estabelecer uma equação para um plano curvo utilizando-se de apenas duas coordenadas (as coordenadas do plano), enquanto a geometria analítica comum tem que invocar três coordenadas. Para um espaço curvo, a geometria diferencial o faz só com três, e assim por diante. Ou seja, podemos descrever matematicamente um espaço tridimensional curvo sem nos referir a qualquer
elemento fora dele.
Se podemos descrever matematicamente um plano curvo sem precisar nos referir a qualquer elemento fora dele, então não é necessário, pelo menos do ponto de vista lógico, que "a curva ocorre no espaço", no sentido de "dentro do espaço". Pelo contrário, a curva ocorre "no" espaço no mesmo sentido que a curva da asa de uma xícara ocorre "na" asa da xícara.
> Curva pressupõe fragmentação do espaço, sim, uma vez que é > forma e formas são constituídas dualmente, a saber, aquilo que > elas são tem como limite (elemento espacial) e definição o que > elas não são. noutras palavras, a curva existe à exclusão de > tudo o que , no espaço não é a curva.
Lembremos que "curva" em física e em matemática inclui como caso-limite o não-curvo (plano, reta etc.). Questão de terminologia. Assim, nesse caso a palavra "curva" está mais ligada à possibilidade de curvar-se que
à curvatura em si. Por exemplo, o espaço euclidiano não admite a possibilidade de curvatura; a sua não-curvatura é necessária e originária do seu próprio conceito. Já o einsteniano, admite a curvatura; mesmo que, de repente, se descobrisse que ele fosse "plano" (não-curvo), isso seria apenas uma contingência, não uma necessidade embutida no seu conceito.
> Se curva pressupõe a existência do espaço, ao se enunciar > "espaço curvo" estar-se-á colocando o predicado como condição > daquilo que é a condição do próprio predicado, o que resulta > num enunciado circular e proposição impossível, logo, > pseudo-problema, que não poderia sequer ser enunciado.
Não entendi esse trecho... Por "predicado", você se refere ao termo "curvo", imagino. O que não entendi foi o que você quer dizer com "condição". Pois:
- na primeira parte da frase, "colocando o predicado como condição daquilo
que...", parece que "condição" refere-se a uma qualidade ("curvo" é uma qualidade do "espaço", em "espaço curvo")
- e, na segunda, "daquilo que é a condição do próprio predicado", parece que "condição" refere-se a um "pressuposto necessário para a existência de", pois é o que acontece com o "espaço" na expressão "espaço curvo" (não pode haver curvatura sem haver algo para estar curvo).
Também, não entendi o que quer dizer com "pseudo-problema" , uma vez que a expressão "espaço curvo", por si só, não enuncia nenhum problema.
Lembremos que, em "espaço curvo", há duas coisas: o espaço e sua curvatura. Da mesma forma que em "linha curva". A diferença é que esta tem uma dimensão e o "espaço curvo" relativístico, três - ou, caso se esteja usando o termo "espaço" num "abuso" de linguagem para "espaço-tempo" , quatro. Se "espaço curvo" fosse uma expressão impossível, então "linha curva" também o
seria.
Em tempo: esse raciocínio me deu uma luz sobre o problema de um eventual "início do tempo". Em relatividade, pode haver um "início do tempo", pelo menos como possibilidade, dependendo do formato do espaço-tempo - e, de fato, na teoria do Big-Bang apenas relativística (sem quântica), o tempo teve um início claro há 3 vírgula tantos bilhões de anos. Mas há problemas com a expressão "início do tempo". É muito comum pensarmos que a palavra "início" pressupõe um momento dentro do tempo e, portanto, um tempo antes e um depois, de modo que "início do tempo" não teria sentido. Mas fico pensando se não estou caindo na mesma falácia que apontei no e-mail do amigo (se é que se trata mesmo de uma falácia no caso dele). É só trocar "espaço" por "tempo" - ambos são "curvos" em relatividade. Mas, nesse caso do tempo, é muito (enormemente) mais difícil para mim destrinchar os conceitos envolvidos e separá-los de
pré-concepções da intuição.
Belisário
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com..br, "jurisdica" <jurisdica@. ..> escreveu > > > Há impensáveis na ciência? > > Bem, espaço curvo ou curvatura espacial é um deles, já que > não conseguimos pensar nisto senão como abstração, posto que a > curva ocorre no espaço e não o espaço na curva; curva é > existência fragmentária espacial, ou seja, só pode ser na > necessária pressuposição de espaço. > > Curva pressupõe fragmentação do espaço, sim, uma vez que é > forma e formas são constituídas dualmente, a saber, aquilo
que > elas são tem como limite (elemento espacial) e definição o que > elas não são. noutras palavras, a curva existe à exclusão de > tudo o que , no espaço não é a curva. > > Se curva pressupõe a existência do espaço, ao se enunciar > "espaço curvo" estar-se-á colocando o predicado como condição > daquilo que é a condição do próprio predicado, o que resulta > num enunciado circular e proposição impossível, logo, > pseudo-problema, que não poderia sequer ser enunciado. >
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SUBJECT: teoria científica: empiria a validaou confirma? FROM: Jurisdica Jurisdica <jurisdica@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 22:16
Ainda militando sobre o fato de ser espaço curvo um impensável da ciência, indago: as confirmações empíricas são distintivo de validade/acerto da teoria?
As estações do ano poderiam ser explicadas pelo geocentrismo, asism como alguns efetios físicos eram explicados pela presença do éter e isso não significava, em absoluto, que estivessem corretas, comsabemso que não estão.
Diferentes teorias, algumas delas diametralmente opostas, podem, pois, ter um mesmo efeito como ponto de apoio pretrensamente confirmatório.
Amiúde invocam a experiência de Sobral como confirmação da teoria de Einstein. Os paradigmas científicos são por natureza provisórios, nada impede que uma teoria que epxlicava os fenômenos até dado momento seja derrogada por outra que igualmente os explica com maior acerto. Não há certezas absolutas na ciência. Por essa razão não há motivo para tratar de espaço curvo como se dogma fosse.
SUBJECT: Fw: [ciencialist] Para onde o universo se expande? (Espaço-Movimento) FROM: José Renato - Terra <jrma@terra.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/03/2009 22:29
Recuperando do turbilhão...
----- Original Message -----
From: "José Renato - Terra" <jrma@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, March 04, 2009 10:44 AM
Subject: Fw: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
(Espaço-Movimento)
> Takata, estamos tão acostumados com o uso do vocábulo "tempo" substituindo
> o
> vocábulo "movimento" que não conseguimos mais perceber que são a mesma
> coisa: o que chamamos de tempo é a medida do movimento. Veja a semelhança
> comparando ao que entendemos por espaço.
>
> Para medir o espaço, que é um volume, usamos uma unidade linear de
> "distância". A partir dela compomos o espaço "área" e o espaço "volume". A
> unidade linear utilizada mais frequentemente é o metro. O metro é a
> unidade
> padrão do "espaço linear".
>
> E o que fazemos para medir o movimento? Em vez de dizer que o espaço
> linear
> de 100 metro foi percorrido com 75 "movimentos das pernas" ou passadas,
> dizemos que foi percorrido em 15 segundos. Por que? Porque as passadas são
> de comprimento ou tamanhos diversos! Não há o padrão passadas, como
> existia
> o padrão polegada ou pé de determinado senhor ou rei, para o caso de
> medida
> do espaço. A barra de platina do metro padrão foi substituída pela medida
> de
> onda, em determinada frequência e em condições específicas.
>
> O que fazer então? Precisamos de um movimento padrão para "medir os
> movimentos no espaço". Chegamos ao quase preciso movimento de rotação da
> Terra ao redor de sim mesma em relação ao Sol. (Mesmo com essa precisão, a
> translação da Terra em redor do Sol mantém um pequeno atraso em relação à
> rotação da Terra em seu eixo, precisando ser ajustado em um segundo,
> periodicamente, como ocorreu em 2008. E se o movimento de rotação da Terra
> for alterado?)
>
> Com esse movimento padrão "convertemos" todos os outros movimentos em
> "tempo". Assim, em vez de dizer que o movimento de corrida daquele atleta
> foi feito com 75 passadas, convertemos as passadas - de medidas diversas -
> ao movimento padrão eleito: 15 segundos. Do mesmo modo como dizemos em
> relação às distâncias: 100 metros e não 100 espaços.
>
> Isso é feito de forma tão usual e direta que, cada vez mais, fomos
> substituindo o movimento por tempo. Isso nos facilita de tal forma que
> esquecemos que tempo é a medida do movimento, assim como o metro é a
> medida
> do espaço.
>
> E o pior que considero mais grave: passamos a dar ao vocábulo
> tempo-movimento um significado mágico-ilusório que ele não tem na
> realidade.
>
> No filme Curioso Caso de Benjamim Botton um relojoeiro que perdeu o filho
> na
> 1ª Guerra constrói um relógio que se movimenta "ao contrário" na esperança
> que o "tempo ande para trás e traga de volta todos os filhos mortos na
> guerra"! Esquecemos que o movimento do relógio é uma comparação com o
> movimento padrão ou "unidade de tempo" eleito por nós, com seus múltiplos
> e
> sub-múltiplos: o movimento da Terra ao redor de si mesma.
>
> Assim entendido, dizer espaço-tempo é o mesmo que dizer espaço-movimento.
>
> Abraços
>
> José Renato
> ....................................................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, March 03, 2009 12:35 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
>> A conclusão que vc chegou de que para Einstein e Greene só existe o
>> espaço-tempo é semelhante a minha de que só é realidade o presente:
>> espaço-movimento.
>
> É *muito* diferente.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
> ............................................................
>
> ----- Original Message -----
> From: "José Renato - Terra" <jrma@terra.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, March 03, 2009 12:31 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Para onde o universo se expande?
>
>
>>A conclusão que vc chegou de que para Einstein e Greene só existe o
>> espaço-tempo é semelhante a minha de que só é realidade o presente:
>> espaço-movimento. Considero que só tem existência física o espaço em suas
>> diversas densidades de massa-campo, e o movimento dessas massas-campos.
>> Já
>> o
>> tempo cronológico é apenas a medida comparativa desses movimentos com um
>> movimento padrão. Não tem existência física por isso não é uma realidade
>> presente.
>>
>> É mais provável que a noção de presente - em qualquer lugar, mesmo no
>> mais
>> longínquo ponto do Universo - seja a mesma que a sua aqui na Terra, desde
>> que o indivíduo de lá tenha os mesmos apetrechos mentais, intelectuais e
>> experenciais que os seus. Uma criança só adquire o significado do que
>> seja
>> o
>> ontem ou amanhã depois dos quatro anos. Depois que assimilou o
>> significado
>> dos vocábulos antes e depois. E a percepção de que só o presente é real
>> demora um pouco mais...
>>
>> Abraços
>>
>> José Renato
>>
>> ...........................................
>>
>> ----- Original Message -----
>> From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Sent: Saturday, February 28, 2009 2:16 PM
>> Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?
>>
>>
>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
>>> Perceba que Greene, conclui que o passado (e no futuro!?) permanece
>>> no tecido do espaço-tempo, enquanto Einstein afirma que isso é uma
>>> ilusão.
>>
>> Prestenção, Zerê.
>>
>> 'Para nós, físicos convictos, a *distinção* entre o passado, o
>> *presente* e o futuro é apenas uma ilusão, ainda que persistente'
>>
>> A frase é sobre *distinção* entre eles e não que eles fossem ilusão. E
>> Einstein inclui o *presente* no meio da conversa.
>>
>> O que Einstein e Greene quiseram dizer é que existe apenas o
>> espaço-tempo - Greene faz uma analogia com o pão: existe o pão (o
>> espaço-tempo) que pode ser fatiado de diferentes modos (com fatias
>> paralelas entre si), cada indivíduo por suas condições de velocidade
>> relativa fatia o espaço-tempo de modos distinto entre si, mas a
>> somatória é sempre a mesma - de modo que apenas a somatória tem uma
>> existência objetiva. As fatias são subjetivas.
>>
>> O que é uma ilusão é o *fluxo*. Ou se você quiser insistir que o
>> passado e o futuro são uma ilusão, bem, você tem que incluir o
>> presente tb: o presente é uma ilusão tanto quanto o passado e o futuro
>> (já que a minha noção de presente é diferente da noção de presente de
>> um indivíduo a bilhões de anos-luz daqui que se desloca em relação a
>> mim).
>>
>> []s,
>>
>> Roberto Takata
>>
>>
>>
>> ------------------------------------
> ----- Original Message -----
> From: "José Renato - Terra" <jrma@terra.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, February 28, 2009 11:26 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?
>
>
>> Perceba que Greene, conclui que o passado (e no futuro!?) permanece no
>> tecido do espaço-tempo, enquanto Einstein afirma que isso é uma ilusão.
>>
>> Veja: [ Se você estava se divertindo a valer à meia-noite do ano-novo de
>> 1999, você ainda está, pois esta é uma das localizações imutáveis do
>> espaço-tempo. ]
>>
>> Seria a virtualidade dos infinitos universos paralelos que, caso fosse
>> real,
>> em pouco tempo acumularia o universo de massa e energia. Einstein tem
>> maiores possibilidades de estar descrevendo a realidade do que Greene.
>>
>> Entender o conceito do que chamamos de tempo cronológico melhora em muito
>> a
>> percepção da realidade.
>>
>> []s
>>
>> José Renato
>> ...........................................
>>
>> ----- Original Message -----
>> From: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br>
>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Sent: Saturday, February 28, 2009 1:09 AM
>> Subject: [ciencialist] Re: Para onde o universo se expande?
>>
>>
>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato - Terra <jrma@...>
>>> Brian Greene:
>>> Mas, como um vez disse Einstein, 'Para nós, físicos convictos, a
>>> distinção entre o passado, o presente e o futuro é apenas uma
>>> ilusão, ainda que persistente'.
>>> ...........................................
>>>
>>> Brian devia refletir sobre essa frase de Einstein, em vez de só
>>
>> Ele refletiu. Escreveu um catatau de 652 páginas (na versão em
>> português) sobre o tempo e o espaço. Então ele refletiu e
>> provavelmente muito mais do que você.
>>
>> Recomendo a ler o livro de Greene sobre o tema.
>>
>> []s,
>>
>> Roberto Takata
>>
>
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> Verifique periodicamente a pasta Spam para garantir que apenas mensagens
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> Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
> Atualizado em 04/03/2009
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 23:03
Caro Alberto,
Bem, a rigor não se tratou de uma ofensa, haja vista que o sujeito nem
nome tem. Considerando ainda que o listeiro, que parece ser novo por
aqui, já começou a dar bordoadas em sua segunda mensagem, que assina
com um e-mail de ares jurídicos e que invoca os princípios da lógica
(que para ele deve ser a lógia jurídica, não a lógica matemática, a
única que tem validade atualmente), concluo que o elogio é pertinente,
e acrescento: vá estudar Gödel, mermão! (refiro-me ao listeiro anônimo,
não a você).
Os outros crackpots? Vou dar uma dica: começa com "A" (e acaba com "i").
[ ]s
Alvaro Augusto
Alberto Mesquita Filho wrote:
----- Original Message -----
From: "Jurisdica Jurisdica"
Sent: Tuesday, March 17, 2009 2:16 PM
Subject: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis
na ciência?
... que chamou-me de "crackspot", bem, eu já esperava por uma reação
assim, [...]
Liga não!!! Essa é das menores ofensas que você poderia receber por
aqui e, pelo visto, tolerada pelos moderadores. Pelo menos você foi
identificado, se não nominalmente, pelo menos por suas idéias (com as
quais, por sinal, concordo em grande extensão). Cá com meus botões, o
que eu gostaria mesmo era de saber quais seriam os "outros" crackpots.
Frente a tamanha intransigência, para não dizer mesquinhez, a que você
polidamente chamou "partidarismo na ciência", acho mesmo que eu me
sentiria bastante envaidecido caso me tivessem incluído na categoria
de "outros".
[...] seja lá o que isso seja.
Quanto ao significado do termo "crackpot", na opinião dos
ciencialisteiros, vide a thread "Crackpot Index - Índice de
Incredibilidade" de novembro de 2000 e que pode ser acessada a partir
de http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/pot.htm
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 23:16
Caro anônimo,
Primeiro, note que meu nome é "Alvaro Augusto", não "Augusto".
Segundo, sugiro jogar Kant fora e estudar os modernos textos sobre
relatividade geral (e.g., Misner, Thorne, Wheeler). O estudo do
espaço-tempo é hoje disciplina essencialmente matemática e todas as
ultrapassadas dúvidas filosóficas que você tem serão esclarecidas com o
estudo da matemática das variedades quadridimensionais. Depois disso
você perceberá que esses conceitos não são impensáveis, mas sim, como
disse Takata-san, que você não é capaz de pensar neles.
Abraços,
Alvaro Augusto
Jurisdica Jurisdica wrote:
Pensar em tonalidades ou cheiro é pensar em
atributos no espaço. Não é pensar o espaço não extensionalmente, o que
seria impossível.
Abstrações e representações, sejam elas
matemáticas ou procedimentos normais do pensamento, não são o mesmo que
o objeto abstraído ou representado.
Pensamento abstrato é justamente o oposto
de extensional, e extensionalidade é característica do espaço.
Espaço, como diz Kant, não é conceito
discursivo, não é algo que define-se pelo que não seja o próprio espaço
e jamais poderia ser "conceituado" para um ser que nunca viu espaço.
Espaço não é, pois, "percepção primária"
como se isto fosse um simples sentido físico que a ciência ultrapassa
em suas investigações; espaço é a própria condição do pensamento das
coisas extensionais.
Curva é algo que existe com forma num
espaço que a comporta, ou seja, é algo no qual estão presentes alguns
pontos do espaço e outros não, é fragmento do espaço como toda as
formas são.
Quanto ao amigo Augusto, que chamou-me de
"crackspot", bem, eu já esperava por uma reação assim, seja lá o que
isso seja. O "partidarismo" na ciência é atitude anticientífica na
medida em que os "partidários" repelem hostilmente os questionamentos
razoáveis quando eles subtraem do âmbito da ciência o domínio copmpelto
do fenômeno.
O que estou lhes colocando é que a ciência
aponta para impensáveis, e, nesta medida, aproxima-se da
filosofia na análise dos problemas mais profundos do pensamento e da
cognição.
Como encarar algo ao que se atribui
conseqüências concretas, como é o espaço curvo, mas que não podemos
pensar? Podemos então admitir impensáveis na ciência aos quais nos
filiamos por uma questão de empiria? Não seria o mesmo, exatamamente o
mesmo que as atribuições de efeitos ao "flogístico" ou ao "éter" ou a
cunhagem de entidades metafísicas das mais variadas na explicação dos
fenômenos?
Por que "Deus", se entificado for, é menos
palatável cientificamente do que espaço curvo se no primeiro
posso pensar com toda facilidade na forma entificada enquanto que o
segundo me é algo impensável?
--- Em ciencialist@
yahoogrupos. com.br, jurisdica@.. . escreveu
> Você não está vendo nada nem conseguindo pensar ou imaginar nada,
> mas tão somente tornando inteligível mediante relações matemáticas
> o que para sua mente nada significa realmente, dado que não
Oras! Mas a capacidade de matematizar *é* uma capacidade de pensamento.
E não é verdade que conseguimos pensar no espaço apenas como puro
espaço. Talvez seja verdade que *você* consiga pensar no espaço apenas
desse modo, mas não o é necessariamente para outras pessoas. Eu consigo
perfeitamente pensar no espaço em termos de intensidade sonora, em
termos de tonalidades - mesmo sem ser sinestético: basta traduzir uma
coisa em outra. E é isso o que fazemos o tempo inteiro com nossos
sentidos - nossa percepção primária *não* corresponde diretamente ao
que existe de real, basta pensar em como vários animais enxergam as
cores de modo diferente de nós. Não existe uma propriedade chamada
*cor* no mundo real (o que quer que seja o mundo real), ela é uma
percepção criada em nossa mente em resposta a um estímulo do mundo real
captado por nossos sentidos.
> Isso percebe-se logo ao início da sua exposição quando invoca a
> geometria esférica, ou seja, já assumindo justamente o que estamos
> aqui questionando, que é a existência de espaço curvo, Em lógica
> isto denomina-se como a flácia da petição de princípio, ou seja,
> quando a conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão.
O que o Belisário fez foi mostrar que o espaço curvo não é impensável -
mesmo sem adicionarmos uma dimensão espacial extra.
> a) a ciência nos colocado e problemas que confluem com os objetos
> tratados pela filosofia porquanto exigem uma realização mnental-
> abstrata e não só o equacionamento de relações como vc. faz
abaixo
Uma equação *é* uma realização mental abstrata.
> b) a lógica, como sempre, é a timão de todo conhecimento e não
Você está falando de qual lógica? Aristotélica, binária, difusa... há
um grande número delas.
> coisas que exponho, saindo-se com uma resposta razoável do ponto
de
> vista científico, porém precária diante da dimensão mental do
> problema exposto.
Já parou para pensar se a limitação não seria de sua parte em
compreender a resposta científica?
> Pensar em espaço curvo é , sim um problema, porque eu não o
consigo
> pensar
Sim, *você* não consegue pensar. O que não quer dizer que ninguém mais
consiga.
O espaço curvo na verdade não é essa problemão. Podemos notar a
curvatura da Terra sem sair dela. Não precisamos ir ao espaço e
pensarmos em termos de 3D para ver que a Terra tem uma superfície que
não é plana. É isso que Belisário demonstra ao falar que a soma dos
ângulos internos de triângulos desenhados na superfície do planeta soma
mais do que 180 graus.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 23:17
Caríssimo,
Leia meu parágrafo novamente. Da capo!
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
E daí? Você viu o programa para saber?
sds
Amauri
Alvaro Augusto (L) escreveu:
O fato de um programa de televisão mostrar a teoria darwiniana não o
qualifica automaticamente como científico, pois pode-se facilmente
adaptar essa teoria (ou qualquer outra) ao gosto ideológico de quem
quer que seja. Vide o caso Taillard de Chardain.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
oraculo333 escreveu: "Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo
"recomendado" pelo Amauri. Mas observe que os programas do History e
mesmo do Discovery perderam muito a qualidade e precisão, em nome de
maior audiência, e temos agora caçadores de ovnis, do Pé Grande,
assombrações, investigadores psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O
cuidado com o rigor e com a ciência se perdeu bastante, trocado pelo
efeito e pela sensação.
Amauri escreve: Fo recomendado e passa sim senhor no critério
cientifico, porque mostra a teoria de Darwin, é mero preconceito de sua
parte...:-)
Olá Luiz
Luiz: "Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua
resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x
evolucionistas ::))"
Sim, esclareceu e peço desculpas por minha exposição um tanto voltada
para as alegações criacionistas. Acho que os debates com criacionistas
e religiosos acabam "viciando" as respostas e me fazendo "enxergar"
fundamentos da fé em questionamentos como o seu, de simples procura de
respostas.
Minha única desculpa é que, durante cada debate sobre aspectos da
evolução, onde se discute mecanismos e problemas ainda não resolvidos,
sempre aparece um criacionista ou religioso para tentar usar isso como
desculpa para sua fé..:-)
Acho que de toda forma eu consegui explicar que, se tirar a impressão,
a ilusão, de "intenção", é claro que o meio tem forte efeito na
evolução. O problema é que o termo "feedback" pode causar confusão,
uma idéia de sentido e progresso direcionado intencionalmente. Talvez
possamos mudar para outro termo menos polêmico.
Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo "recomendado" pelo Amauri.
Mas observe que os programas do History e mesmo do Discovery perderam
muito a qualidade e precisão, em nome de maior audiência, e temos
agora caçadores de ovnis, do Pé Grande, assombrações, investigadores
psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O cuidado com o rigor e com a
ciência se perdeu bastante, trocado pelo efeito e pela sensação.
Luiz: "Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs
são característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem
nenhum duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de
sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o.
organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou
biólogo.....) as mutações."
É isso, o termo feedback não se aplica muito bem. Implica em certo
controle do resultado, uma direção, um objetivo intencional.
É o problema do "para". Mais pelos "para" proteger do frio. Previsão
de alguma forma. O que ocorre é diferente, o filtro tem de atuar
depois, sobre a característica já existente. Se um processo ou
fenômeno do meio ambiente provocasse um efeito nos genes "antes" que
estes se expressem (feedback), como resposta a um processo anterior,
teria de "saber" que seu efeito seria útil no futuro.
O que provoca essa ilusão é que, embora os efeitos sejam aleatórios,
ou seja mutações sem direção, o que resta depois de um tempo são
apenas as úteis. Isso parece ter sido "direcionado", um feedback positivo.
O meio pode gerar mutações, como radiação o faz, mas teria de "saber"
que mutação provocar para "ajudar", ser útil, ao individuo. Isso não
tem evidências de acontecer.
É, como notou, Lamarck. Esticar o pescoço (o tradicional e polemico
exemplo das girafas..:-) faria efeito justamente (feedback) nos genes
que determinam o tamanho do pescoço. Ou um homem forte de tanto
exercícios teria seus genes que determinam o crescimento de músculos
modificados (ou ativados por feedback) para aumentar os músculos de
seus descendentes.
Ou a inteligência adquirida, por treino e esforço mental, modificaria
os genes que determinam (ou ajudam a definir) a inteligência, tornando
os filhos dessas pessoas mais inteligentes que a média.
A alteração nesse caso precisa "saber" o que afetar e como isso
redundaria em melhora ou utilidade. Como, por exemplo, músculos
treinados saberiam qual dos genes (ou conjunto de genes) afetar para
que os descendentes tivessem mais músculos?
Seria realmente espantoso que se descobrisse algo desse tipo, um
componente biológico que "soubesse" que genes alterar para uma
modificação futura.
E note que isso não é necessário, os mecanismos atualmente propostos
para a evolução são perfeitamente capazes de explicar a adaptação:
primeiro os genes mudam, produzindo variação de características,
depois estas são filtradas pela pressão seletiva, e o que resta
"parece" ter sido direcionada naquele sentido.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, luiz silva
<luizfelipecsrj@...> escreveu
Olá Homero,
Seria bom vc assistir ao vídeo, pois é um documentário do History
Channel, não do Amaury, sobre evolução...acho que iria esclarecer
alguns pontos para vc.
Homero, vamos esclarecer..........a intenção que vejo é na
criação..uma consciência criativa......na criação com leis "cegas"
(um universo lógico), mas que, atuando sistemicamente, geram a própria
existência (isto é o que eu acredito), o universo, estrelas, planetas,
e a vida.
Com relação ao que estou discutindo aqui, não tem NADA A VER com
religião, fé, Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma como a
evolução é vista, com o caráter totalmente aleatório das mutações e o
meio como filtro....
Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs são
característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem nenhum
duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de
sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o.
organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou
biólogo.....) as mutações..Só isso...não é um desejo de divindade,
não tem a ver com minha fé.
Se isso é possível ou não, é outra história...Por este motivo,
postei aqui, nesta lista, este meu pensamento (em nenhum momento
querendo fazer relação com religião..até pq, sistemas autoregulados
não necessitam de uma atuação divina para funcionarem e, como já falei
no 1o. parágrafo, minha fé não está nesta direção::))).....e, pelo
material que o Takata me enviou (ainda não os li), existem trabalhos
científicos relacionados a este tema.
Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua
resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x
evolucionistas ::))
Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 22:08
Olá Luiz
Luiz: " Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo
evolutivo."
Pode ser, mas é o que parece estar procurando, pelo menos pelas
perguntas e questionamentos que faz..:-)
Luiz: "(que o Amauri postou aqui)"
O Amauri não me parece uma boa fonte científica, e na maior parte
das vezes eu nem mesmo entendo o que ele escreve (falha minha, com
certeza..:-) .
Luiz: "poderia haver uma influência do meio na ocorrência das
mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me
enviou artigos publicados sobre o tema."
Sim, não tem nada de mágico, a princípio. Suas questões é que acabam
dando essa impressão, já que tende a pensar que ao influir nos genes
de alguma forma isso signifique "intenção", direção, etc.
Vamos usar um exemplo radical, a radiação e seu efeito em genes e
cromossomos. Um aumento da radiação pode elevar a taxa de mutações.
Estas NÃO serão direcionadas, mas totalmente aleatórias.
Entretanto, se ao mesmo tempo uma mudança ambiental estiver atuando,
e pressionando os indivíduos de alguma forma, pode ser que algumas
dessas mutações sejam, em alguma medida, positivas. Isso levará, no
final, a um aumento dessas mutações ou das características que elas
geram, e a uma "ilusão" de objetivo evolutivo.
Seriamos tentados a dizer que a radiação "direcionou" a evolução
naquele ou neste sentido, "melhorando" a espécie e criando as
características positivas.
Isso, entretanto, é falso. A radiação produziu tanto mutações
benéficas quanto daninhas, prejudiciais, ou simplesmente inócuas.
Luiz: " E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em
todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente.
..não é questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como
vc desenvolveu no seu texto."
Pois é, é nesse ponto que você "derrapa"..: -) A mutação NÃO ocorre
em todos os peixes, e não é "rapidamente" no sentido humano do termo.
É rapidamente em comparação a velocidade mais comum na evolução. É o
mesmo engano que a expressão "equilíbrio pontuado" costuma causar.
Quando a teoria do equilíbrio pontuado afirma que as espécies surgem
em surtos de "rápida" evolução, ela não está falando de dias ou
semanas. Está falando de milhares de anos. É rápido apenas em
comparação com o tempo geológico de milhões de anos.
Nunca acontece de a mutação surgir em TODOS os indivíduos,
simplesmente porque seria necessário que TODOS os filhotes de uma só
geração tivessem "a mesma" mutação genética de forma independente.
Isso não ocorre.
O que ocorre é que em situações limite é possível que os indivíduos
não resistentes morram todos rapidamente, restando apenas os
resistentes. Isso pode iludir a "vista" desarmada do leigo.
Vamos fazer um paralelo para entender melhor. Existem pessoas loiras
e pessoas morenas (deixemos os castanhos de lado um pouco..:-). Isso
JÁ está presente nos indivíduos de nossa espécie.
Suponha que um vírus mortal surja e por um motivo ainda desconhecido
(e irrelevante para o exercício mental que vamos fazer) passe a matar
rapidamente as pessoas loiras. Algo assim como um "ébola" de gente
loira e que se espalha pelo ar.
Em semanas cidades inteiras ficarão apenas com pessoas morenas, e se
fizermos uma análise genética vai "parecer" que todas as pessoas da
espécie, de repente, passou a ter os genes para cabelos escuros.
Luiz: "Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na
mutação, direcionando- a."
Não, Luiz, você tem "esperança" que o ambiente possa direcionar a
evolução, uma vez que sua divindade, como você já a descreveu, é
responsável última por este ambiente e suas leis..:-)
Mas, observe, não há uma única evidência, um único exemplo, uma
única prova ou indício de que algo assim aconteça. É preciso, neste
caso, ter fé nisso, pois não há elementos que sustentem essa posição.
O ambiente precisaria "saber" para onde vai, para poder direcionar.
Voltamos, como percebe, ao início do problema, a intenção, o
conhecimento sobre "para onde ir" que envolve direcionar.
Sim, o ambiente direciona a evolução, mas apenas em sentido muito
figurado, "frouxo", pois não sabe para onde direciona, nem tem
intenção de fazer isso. Uma glaciação "direciona" as espécies que
sobreviverem a ela a ter muitos pelos, entre outras adaptações para o
frio, mas é indiferente a essa mudança.
Animais com mais pelos viverão mais, terão mais filhotes, que
herdarão os pelos extras, e por sua vez terão filhotes com mais ou
menos pelos que eles mesmos, dos quais os com "mais" pelos
sobreviverão mais, etc. Em milhares de anos, mamutes lanosos, mas
nenhuma "direção" previamente definida.
Luiz: "Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de
machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma
mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um
indivívuo :::))"
Puxa, Luiz, seu desejo de "encontrar" provas é forte demais, acaba
cegando ou dificultando o entendimento. .:-) Sim, é possível que o
ambiente afete genes, MAS, só se os genes já estiverem "evoluido" para
serem afetados. E essa evolução é anterior a direção e ao momento em
que são afetados.
O que o ambiente NÃO FAZ é ativar genes "sabendo" que o individuo
vai precisar dele mais adiante, por exemplo, "ligando" os genes para
muitos pelos porque, mais adiante, uma nova era glacial está
chegando..:- )
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@
...> escreveu
Olá Homero,
Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo
evolutivo. O que falei foi, a partir de uma experiência feitas por
biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui), poderia haver uma
influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem nada de
mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos publicados sobre
o tema.
E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso
os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. ..não é
questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como vc
desenvolveu no seu texto.
Na realidade, a característica dava vantagem de sobrevivência em
um meio com predadores.. se não me engano, eles moveram estes peixes
para um meio sem predadores.. .resultado, todos perderam,
rapidamente, esta característica .
Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação,
direcionando- a. Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da
qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma
mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um
indivívuo :::))
Abs
Felipe
--- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@ > escreveu:
De: oraculo333 <oraculo@ >
Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:57
Olá Luiz
Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar
de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a
apresentar determinada característica. "
Porque o resto, sem as característica, "morreu" (leia com o
sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica mais engraçado..:- ).
É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção, progresso, que
confunde quem deseja "ver" a mão divina agindo.
Os que nasceram SEM a característica, morreram sem a
característica, os que nasceram COM a característica, morreram com a
característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se modificou,
morreu como nasceu.
O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de sobrevivência ou de
reprodução para os que nasceram, acidentalmente, aleatoriamente, COM a
característica. Em algum tempo, os descendentes de peixes COM a
característica eram maioria, ou simplesmente os que restaram.
Olhando "a posteriori", parece que os peixes se "dirigiram" para
uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que todos passaram a
apresentar esta determinada característica.
É uma ilusão poderosa, e em muitas mentes, confortável, mas é uma
ilusão de toda forma.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "luizfelipecsrj"
<luizfelipecsrj@ ...> escreveu
Ola Takata,
Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova, mas no
ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou não estes
genes mutantes, através de algum tipo de feedback?
Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de,
como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a
apresentar determinada característica.
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@ > escreveu
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do
Amauri,
parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto
não é
uma evidência do feedback do meio sobre o organismo,
direcionando
uma determinada mutação??
Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a
*seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da
seleção de mutação já presente na população.
1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre
simultâneamente
um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo
resultado
(e isso é importante) - perda de uma determinada
característica não
mais necessária, devido a ausência de um predador ?
2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é
claro) induziu e direcionou o processo de mutação ?
Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que temos indícios.
Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação seguida
de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso é um
ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de direção da mutação.
Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com
relação a
este tema ?
Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed
SUBJECT: Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: Jurisdica Jurisdica <jurisdica@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 23:25
Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo.
Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar.
Petição de princípio, na lógica, define-se como o argumento cuja conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão, ou seja, assume-se previamente a conclusão para justificar a própria conclusão.
Se a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a afirmação de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da natureza para com isso negar a existência de Deus é já assumir de antemão que Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele não pode a ela preexistir!!!
A petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja, já prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da indagação é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando como argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse, justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o que é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse resolvido.
Por isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr. Dawkins ao empregar um argumento que o mais principiante dos diletantes em filosofia, não usaria.
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 23:35
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
> Ok...detectaram neorônios com esta função....mas isso está longe de
> explicar a percepção consciente, por isso considerei uma
> especulação.
O que essa descoberta faz é servir como um teste de hipótese, por exemplo, do modelo de evolução que apresentei (sim, há outros modelos possíveis).
Em ciência não existem provas definitivas. O que podemos fazer é corroborar ou refutar hipóteses.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 23:40
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> Ainda nesta discussão, estava pensando sobre o caso de peixes em
> grandes profundidades e em cavernas....Pq todos são cegos ? As
> chances de sobrevivência de cegos ou não cegos não seriam
> iguais...não deveríamos ter tantos cegos qto não cegos habitando
> estes lugares ? Se houve o desenvolvimento de alguma outra
> característica, mais vantajosa no meio escuro, pq em todas as
> espécies fo gene ligado a visão tb foi afetado ?
1) *Não* são todos cegos. Há várias espécies de peixes abissais com olhos *mais* desenvolvidos - até pelo fenômeno da bioluminescência.
2) Em um ambiente em que a visão é inútil, as chances de sobrevivência ou de sucesso reprodutivo *não* são iguais: desenvolver olhos é muito custoso em termos energéticos.
3) Mesmo nos casos em que as chances sejam iguais, a população de cavernas são reduzidas (o aporte de alimentos é muito menor, entre outros fatores) o que permite uma grande influência da deriva gênica. Como as mutações são constantes, ainda que baixas, e como são mais comuns mutações com perda de função, no decorrer do tempo as chances são de que se acumulem mutações que façam com que os olhos deixem de ser desenvolvidos, a deriva gênica tende a fazer com que tais mutações se fixem rapidamente.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 23:40
Olá Luiz
Luiz: "As chances de sobrevivência de cegos ou não cegos não seriam iguais...não deveríamos ter tantos cegos qto não cegos habitando estes lugares ?"
Acho seu interesse em biologia e evolução gratificante, e penso que você aproveitaria muito a leitura dos livros que foram recomendados. Muito de suas perguntas estão respondidas neles, com mais alcance e profundidade que é possível em uma lista de discussão.
Ter olhos tem um custo energético, custo significativo. Toda característica tem um custo, e a dos olhos é especialmente cara.
Assim, não ter de "pagar" por este custo é em si uma vantagem evolutiva para os peixes nas cavernas. Portar uma característica que não é necessária sobrecarrega, em comparação com os que não a apresentam, bastante o indivíduo.
Dessa forma, a partir do surgimento dos primeiros mutantes com os genes para olhos desativados, este padrão tende a se tornar único em poucas gerações.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Olá Takata/Homero,
>
> Ainda nesta discussão, estava pensando sobre o caso de peixes em grandes profundidades e em cavernas....Pq todos são cegos ? As chances de sobrevivência de cegos ou não cegos não seriam iguais...não deveríamos ter tantos cegos qto não cegos habitando estes lugares ? Se houve o desenvolvimento de alguma outra característica, mais vantajosa no meio escuro, pq em todas as espécies fo gene ligado a visão tb foi afetado ?
>
> Abs
> Felipe
>
>
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>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 23:55
Caro anônimo,
Esse não é o único argumento de Dawkins. Além disso, se Dawkins esbarra
em uma petitio principii, você cai em um ad hominem...
[ ]s
Alvaro
Jurisdica Jurisdica wrote:
Dawkins
alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza
a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o
seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo.
Trata-se
de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem o
mais mínimo preparo na arte de argumentar.
Petição
de princípio, na lógica,
define-se como o argumento cuja conclusão é elemento para chegar-se à
própria conclusão, ou seja, assume-se previamente a conclusão para
justificar a própria conclusão.
Se
a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a afirmação
de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da natureza
para com isso negar a existência de Deus é já assumir de antemão que
Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele não pode a ela
preexistir!!!
A
petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua
sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja, já
prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da indagação
é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando como
argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse,
justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o
que é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse
resolvido.
Por
isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr. Dawkins ao
empregar um argumento que o mais principiante dos diletantes em
filosofia, não usaria.
SUBJECT: (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 17/03/2009 23:59
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Jurisdica Jurisdica
> Mesmo a idéia de vermelhos e apresenta como um ponto que é espaço
> vermelho.
Ponto não é espaço. Ponto é adimensional desde titio Euclides - um conceito matemático, portanto abstrato, portanto não extensional. Mas para a idéia de vermelho não é preciso nem mesmo de um ponto.
Mas falando em ponto vermelho, o que é um ponto vermelho em cima do castelo? Uma pimenta do reino não extensional.
> Mas, como dito, espaço curvo mediante abstração matemática
> é cotnraditório na medida em que abstração é ´pensamento não
> extensional.
Não há nada de contraditório, trata-se apenas de um modo de representação. Ser extensional ou não não é uma característica mais especial, digamos, do que ser tátil ou não. Podemos facilmente converter uma sensação tátil por uma representação, digamos, visual. Podemos, por exemplo, representar uma superfície rugosa por uma superfície hachurada.
Nenhuma *representação*, nenhuma abstração (extensional ou não) se confunde com o *objeto* abstraído - vide Magritte e seu cachimbo que não é cachimbo (eci n'est pas une pipe).
A matemática encaixa-se no mesmíssimo caso. E não precisamos assumir a curvatura, tanto é que existem modelos em que o espaço *não* é curvo. Trata-se de verificar se os dados se encaixam em um modelo curvo - por exemplo, triângulos com soma de ângulos internos diferente de 180o - ou em um modelo plano - com soma igual a 180o.
Kant foi um grande pensador. Mas ele estava preso na idéia de espaço absoluto - nenhum mal, até Newton se viu tentado com a possibilidade. Dizia até que o espaço independia dos fenômenos que nele ocorriam... mas aí veio Poincaré, Einstein, Lemaitre...
Não jogue Kant fora, mas não é aconselhável usá-lo para interpretar a natureza como a conhecemos hoje. Seria como usar Aristóteles para descrever a gravidade.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 17/03/2009 23:59
----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto (L)"
Sent: Tuesday, March 17, 2009 11:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há
impensáveis na ciência?
> Bem, a rigor não se tratou de uma ofensa, haja vista que o sujeito
> nem nome tem. Considerando ainda que o listeiro, que parece ser novo
> por aqui, já começou a dar bordoadas em sua segunda mensagem, que
> assina com um e-mail de ares jurídicos [...]
Prezado Álvaro
É mais do que isso, ele assina como "Jurisdica" (e para que não pareça
erro de digitação, aparece em duplicata). Não sou divogado mas acho
que é algo relacionado a "jurisdição" no sentido de soberania, alçada,
autoridade (e é por isso que disse "é mais do que isso").
> [...] e que invoca os princípios da lógica (que para ele deve ser a
> lógia jurídica, não a lógica matemática, a única que tem validade
> atualmente), [...]
É isso aí. Soberania, autoridade etc.
> concluo que o elogio é pertinente, e acrescento: vá estudar Gödel,
> mermão! (refiro-me ao listeiro anônimo, não a você).
Ah, bom! ;-)
> Os outros crackpots? Vou dar uma dica: começa com "A" (e acaba com
> "i").
Putz, agora fiquei deveras decepcionado!!! Há dez anos que venho
tentando ser reconhecido aqui na Ciencialist como um genuíno crackpot
e vocês não me dão essa colher de chá!!! Quantas teorias
revolucionárias eu vou ter que fazer para que vocês me indiquem para o
IgNobel? O que é que o Axxxxi tem que eu não tenho? [Não precisa
responder, eu só queria perguntar]
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Os Gritos do Calor e os Espíritos do Tubo de Rijke FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com> TO: DATE: 18/03/2009 00:06
Com vocês, o alto e agonizante som de uma grade de metal aquecida dentro de um tubo. É uma demonstração do incrível mas pouco conhecido tubo de Rijke.
Descoberto em 1859 pelo físico holandês PL Rijke,
dificilmente poderia ser mais fácil de reproduzir. Basta dispor de um
tubo de certo comprimento, aberto em ambas as extremidades, inserir uma
grade de metal na sua metade inferior e aquecê-la até que fique
incandescente. E pronto. No vídeo acima foi usado um tubo de vidro para
facilitar a visualização, mas qualquer tubo que resista ao calor serve.
Ao retirar a fonte de calor, um som muito alto e com um
comprimento de onda igual ao dobro do tamanho do tubo será emitido
enquanto a grade estiver suficientemente quente. Parece mágica - ou magia negra! - mas é apenas um efeito termoacústico, explicado alguns anos depois, em 1879, pelo Lorde Rayleigh.
A grade aquece o ar que tende a subir por convecção, mas enquanto
ele o faz há uma interação entre a pressão cambiante no interior do
tubo e a freqüência de ressonância do mesmo. Forma-se uma onda
estacionária que reforça a si mesma a cada ciclo, enquanto ar quente e
ar frio entra e sai por ambas as extremidades. O resultado é o grito do
tubo de Rijke. Saber disso permite que se produza um som contínuo se usarmos uma resistência elétrica para aquecer a grade. Também leva a aplicações práticas em combustores que aproveitam as ondas estacionárias em seu interior para queimas mais eficientes e que poluam menos.
Interessante, não? Pois há mais. Muito mais, de espíritos e fantasmas à religião.
SUBJECT: Re: Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 00:16
Ai, que preguiça discutir com crackpots..:-) Mas, já que estamos na lista, é para debater, mesmo quando não adianta nada, faz parte do escopo e função desta.
Jurisdica: "Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar."
Sei, sei, sei, Dawkins não tem, mas você deve ter, não? Uma vez que Dawkins, sem o mínimo preparo argumentativo, escreveu diversos livros, livros respeitados e muito lidos (que gente que não sabe perceber um autor sem preparo, não?..:-), e é um dos cientistas e divulgadores mais conhecidos e admirados, você deve ter publicado muito mais livros, correto?
Que livros, com sua enorme capacidade argumentativa (podemos ver pelos textos pós-modernos que envia a rodo para a lista), você escreveu, Jurisdica?
Jurisdica: "Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo."
Que pena, acho que não leu bem os livros de Dawkins, ou não compreendeu corretamente os argumentos e proposições apresentados. É uma pena, seria de grande ajuda na compreensão do problema citado.
Vou tentar deixar mais claro para você. Primeiro, boa parte dos argumentos de Dawkins são repostas a argumentos sobre a existência de deus, argumentos teístas. Se estes são originalmente tolos ou falácias, como a Aposta de Pascal, não é culpa de Dawkins.
Segundo, a argumentação de Dawkins, como ele sempre deixa claro, é com relação ao deus das religiões, em especial abramicas, como a cristã. É este deus pessoal e com características próprias que se presta a refutação.
É evidente que um deus de Spinoza, uma "força criadora" está fora do alcance de argumentação, uma vez que não pode ser testado, positiva ou negativamente. O trecho de Deus, um Delirio é claro:
Dawkins: "Meu título, Deus, um delírio, não se refere ao Deus de Einstein e ao de outros cientistas esclarecidos da seção anterior. É por isso que preciso tirar a religião einsteiniana da frente antes de qualquer coisa: ela tem uma capacidade comprovada de causar confusão. No restante deste livro falo só dos deuses sobrenaturais, entre os quais o mais familiar à maioria de meus leitores será Javé, o Deus do Antigo Testamento."
Eu realmente acho que deveria ler os textos de Dawkins, não apenas transcrições distorcidas publicadas por desafetos, isso torna difícil entender os argumentos e permite que se escreva coisas que não tem relação com estes.
Na questão que você aponta, a complexidade, primeiro deveria notar que ela parte da alegação teísta de que deus "é simples". E Dawkins gasta bons capitulos estudando, com cuidado, essa alegação (alegação, pois como tudo que se refere a deuses, não há evidências a serem examinadas concretamente, claro..:-). Se se der ao trabalho de ler, entenderá o problema e sua origem.
Mais um trecho interessante e esclarecedor:
Dawkins: "É tentador pensar (e muitos sucumbiram) que postular uma pletora de universos é um luxo exagerado que não deveria ser permitido. Se é para nos permitir a extravagância de um multiverso, afirma o argumento, também poderíamos chutar o balde logo de uma vez e permitir a existência de um Deus. Não se trata de duas hipóteses igualmente excessivas ad hoc, e igualmente in-satisfatórias? As pessoas que pensam assim não foram conscien-tizadas pela seleção natural. A diferença principal entre a hipótese da existência de Deus genuinamente extravagante e a hipótese aparentemente extravagante do multiverso é de improbabilidade estatística. O multiverso, com toda a sua extravagância, é simples. Deus, ou qualquer agente inteligente, capaz de tomar decisões e de fazer cálculos, teria de ser altamente improvável, no mesmíssimo sentido estatístico das entidades que se supõe que ele explique. O multiverso pode parecer extravagante no mero número de universos. Mas, se cada um desses universos for simples em suas leis fundamentais, não estamos postulando nada de muito improvável. É preciso dizer exatamente o contrário sobre qualquer tipo de inteligência."
Não há nenhuma petição de princípio aqui, mas um argumento. Refute-o ou aceite-o, mas não fique tergiversando e fugindo da questão.
Enfim, Dawkins escreveu livros, um deles em especial com mais de 500 páginas analisando argumentos teístas diversos e suas falhas, e você acha mesmo que pode refutar tudo com duas ou tres frases enfeitadas e uma distorção argumentativa? Com algumas firulas pós-modernas tiradas do Gerador de Frases Pós-Modernas da Internet?
São chamados de "crackpots" pessoas que (entre outras coisas), com uma ou duas linhas, alegam ter descoberto erros "crassos" de Einstein, que ninguém mais percebeu, só ele, embora, claro, ele não seja físico formado ou grande entendedor do assunto.
Alegar ter descoberto um "erro crasso de lógica" nos argumentos de um dos cientistas mais respeitados pela comunidade científica, com uma ou duas linhas copiadas de manuais de lógica, parece se encaixar com perfeição nessa categoria.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Jurisdica Jurisdica <jurisdica@...> escreveu
>
> Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo.
>
> Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar.
>
> Petição de princípio, na lógica, define-se como o argumento cuja conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão, ou seja, assume-se previamente a conclusão para justificar a própria conclusão.
>
> Se a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a afirmação de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da natureza para com isso negar a existência de Deus é já assumir de antemão que Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele não pode a ela preexistir!!!
>
> A petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja, já prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da indagação é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando como argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse, justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o que é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse resolvido.
>
> Por isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr. Dawkins ao empregar um argumento que o mais principiante dos diletantes em filosofia, não usaria.
>
>
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>
SUBJECT: (Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: Jurisdica Jurisdica <jurisdica@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 00:40
Caro "Augusto", meu nome é meu pensamento, e isso deve bastar, não havendo razão alguma para tomar em conta a suma desimportância dos rótulos num ambiente em que o argumento deve, em tese, prevalecer.
Meu questionamento é principiológico, ou seja, se está pondo em causa o princípío do qual partem as construções conceituais a respeito da questão.
A matemática não é senão abstração sobre relações e a ambientação da questão do espaço curvo nela parte já do pressuposto de que ele exista.
Essa pressuposição nos põe em confronto com aquilo que é a condição de pensarmos nas coisas extencionais que é o espaço, nada significando o arcabouço de relações inteligidas matematicamente, que são simplesmente abstrações e representações, mas não o objeto abstraído e/ou representado.
O que vc. faz abaixo é o que denomino como "falácia da complexidade", ou seja, quando o indivíduo, não sabendo como resolver questões de princípio atinentes à cognição, apela para o enunciado de complexidades infra-estruturais e disciplinas específicas como se aquilo fosse solucionar indagações que tocam à mente especificamente e não ao conhecimento sistemático apreender.
É mais ou menos como se a teoria do Big-Bang e seus complexos linhamentos fosse ser usada para resolver a questão metafísica da causalidade pela qual qualquer leigo pergunta, e com razão, sobre o que originou o que originou o Big-Bang e asism por diante.
Como sobra dessa tentativa da falácia da complexidade vem o arremate simplório de que "é vc. que não consegue pensar", como se matemáticos tivessem, como seres humanos, uma intuição sensível a condição de pensamento das coisas extenbsionais diferentes de nós. Um pouco mais e a matemática virará mística evolutiva!!!
Nada mais harmônico com tal puerilidade do que a resposta de que "se podemos falar de espaço curvo com abstrações então podemos pensar em espaço curvo".
--- Em qua, 18/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 18 de Março de 2009, 2:16
Caro anônimo,
Primeiro, note que meu nome é "Alvaro Augusto", não "Augusto". Segundo, sugiro jogar Kant fora e estudar os modernos textos sobre relatividade geral (e.g., Misner, Thorne, Wheeler). O estudo do espaço-tempo é hoje disciplina essencialmente matemática e todas as ultrapassadas dúvidas filosóficas que você tem serão esclarecidas com o estudo da matemática das variedades quadridimensionais. Depois disso você perceberá que esses conceitos não são impensáveis, mas sim, como disse Takata-san, que você não é capaz de pensar neles.
Abraços,
Alvaro Augusto
Jurisdica Jurisdica wrote:
Pensar em tonalidades ou cheiro é pensar em atributos no espaço. Não é pensar o espaço não extensionalmente, o que seria impossível.
Abstrações e representações, sejam elas matemáticas ou procedimentos normais do pensamento, não são o mesmo que o objeto abstraído ou representado.
Pensamento abstrato é justamente o oposto de extensional, e extensionalidade é característica do espaço.
Espaço, como diz Kant, não é conceito discursivo, não é algo que define-se pelo que não seja o próprio espaço e jamais poderia ser "conceituado" para um ser que nunca viu espaço.
Espaço não é, pois, "percepção primária" como se isto fosse um simples sentido físico que a ciência ultrapassa em suas investigações; espaço é a própria condição do pensamento das coisas extensionais.
Curva é algo que existe com forma num espaço que a comporta, ou seja, é algo no qual estão presentes alguns pontos do espaço e outros não, é fragmento do espaço como toda as formas são.
Quanto ao amigo Augusto, que chamou-me de "crackspot", bem, eu já esperava por uma reação assim, seja lá o que isso seja. O "partidarismo" na ciência é atitude anticientífica na medida em que os "partidários" repelem hostilmente os questionamentos razoáveis quando eles subtraem do âmbito da ciência o domínio copmpelto do fenômeno.
O que estou lhes colocando é que a ciência aponta para impensáveis, e, nesta medida, aproxima-se da filosofia na análise dos problemas mais profundos do pensamento e da cognição.
Como encarar algo ao que se atribui conseqüências concretas, como é o espaço curvo, mas que não podemos pensar? Podemos então admitir impensáveis na ciência aos quais nos filiamos por uma questão de empiria? Não seria o mesmo, exatamamente o mesmo que as atribuições de efeitos ao "flogístico" ou ao "éter" ou a cunhagem de entidades metafísicas das mais variadas na explicação dos fenômenos?
Por que "Deus", se entificado for, é menos palatável cientificamente do que espaço curvo se no primeiro posso pensar com toda facilidade na forma entificada enquanto que o segundo me é algo impensável?
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, jurisdica@.. . escreveu > Você não está vendo nada nem conseguindo pensar ou imaginar nada, > mas tão somente tornando inteligível mediante relações matemáticas > o que para sua mente nada significa realmente, dado que não
Oras! Mas a capacidade de matematizar *é* uma capacidade de pensamento.
E não é verdade que conseguimos pensar no espaço apenas como puro espaço. Talvez seja verdade que *você* consiga pensar no espaço apenas desse modo, mas não o é necessariamente para outras pessoas. Eu consigo perfeitamente pensar no espaço em termos de intensidade sonora, em termos de tonalidades - mesmo sem ser sinestético: basta traduzir uma coisa em outra. E é isso o que fazemos o tempo inteiro com nossos sentidos - nossa percepção
primária *não* corresponde diretamente ao que existe de real, basta pensar em como vários animais enxergam as cores de modo diferente de nós. Não existe uma propriedade chamada *cor* no mundo real (o que quer que seja o mundo real), ela é uma percepção criada em nossa mente em resposta a um estímulo do mundo real captado por nossos sentidos.
> Isso percebe-se logo ao início da sua exposição quando invoca a > geometria esférica, ou seja, já assumindo justamente o que estamos > aqui questionando, que é a existência de espaço curvo, Em lógica > isto denomina-se como a flácia da petição de princípio, ou seja, > quando a conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão.
O que o Belisário fez foi mostrar que o espaço curvo não é impensável - mesmo sem adicionarmos uma dimensão espacial extra.
> a) a ciência nos colocado e problemas que confluem com os objetos
> tratados pela filosofia porquanto exigem uma realização mnental- > abstrata e não só o equacionamento de relações como vc. faz abaixo
Uma equação *é* uma realização mental abstrata.
> b) a lógica, como sempre, é a timão de todo conhecimento e não
Você está falando de qual lógica? Aristotélica, binária, difusa... há um grande número delas.
> coisas que exponho, saindo-se com uma resposta razoável do ponto de > vista científico, porém precária diante da dimensão mental do > problema exposto.
Já parou para pensar se a limitação não seria de sua parte em compreender a resposta científica?
> Pensar em espaço curvo é , sim um problema, porque eu não o consigo > pensar
Sim, *você* não consegue pensar. O que não quer dizer que ninguém mais consiga.
O espaço curvo na verdade não é
essa problemão. Podemos notar a curvatura da Terra sem sair dela. Não precisamos ir ao espaço e pensarmos em termos de 3D para ver que a Terra tem uma superfície que não é plana. É isso que Belisário demonstra ao falar que a soma dos ângulos internos de triângulos desenhados na superfície do planeta soma mais do que 180 graus.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 00:57
Dawkins é o Paulo Coelho dos ateus, ele confunde teologia e teocracia
com sociedade e cultura, é um inutil...
Jurisdica Jurisdica escreveu:
>
> Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na
> natureza a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não
> poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo.
>
>
>
> Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que
> não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar.
>
>
>
> /Petição de princípio/, na lógica, define-se como o argumento cuja
> conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão, ou seja,
> assume-se previamente a conclusão para justificar a própria conclusão.
>
>
>
> Se a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a
> afirmação de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da
> natureza para com isso negar a existência de Deus é já assumir de
> antemão que Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele
> não pode a ela preexistir!!!
>
>
>
> A petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua
> sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja,
> já prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da
> indagação é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando
> como argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse,
> justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o
> que é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse resolvido.
>
>
>
> Por isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr.
> Dawkins ao empregar um argumento que o mais principiante dos
> diletantes em filosofia, não usaria.
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 01:06
Caro Alvaro
Uma critica só pode ser uma critica quando temos argumento para essa
critica, se esse programa não contem a teoria de Charles Darwin então
voce está contra argumentando vc mesmo. Pergunto de novo: Vc assistiu o
programa?
sds
Amauri
Alvaro Augusto (L) escreveu:
>
> Caríssimo,
>
> Leia meu parágrafo novamente. Da capo!
>
> [ ]s
>
> *Alvaro *Augusto
>
>
> Amauri wrote:
>
>> E daí? Você viu o programa para saber?
>>
>> sds
>> Amauri
>> Alvaro Augusto (L) escreveu:
>>
>>> O fato de um programa de televisão mostrar a teoria darwiniana não o
>>> qualifica automaticamente como científico, pois pode-se facilmente
>>> adaptar essa teoria (ou qualquer outra) ao gosto ideológico de quem
>>> quer que seja. Vide o caso Taillard de Chardain.
>>>
>>> [ ]s
>>>
>>> Alvaro Augusto
>>>
>>>
>>>
>>> Amauri wrote:
>>>
>>>
>>>> oraculo333 escreveu: "Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo
>>>> "recomendado" pelo Amauri. Mas observe que os programas do History e
>>>> mesmo do Discovery perderam muito a qualidade e precisão, em nome de
>>>> maior audiência, e temos agora caçadores de ovnis, do Pé Grande,
>>>> assombrações, investigadores psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O
>>>> cuidado com o rigor e com a ciência se perdeu bastante, trocado pelo
>>>> efeito e pela sensação.
>>>>
>>>>
>>>> Amauri escreve: Fo recomendado e passa sim senhor no critério
>>>> cientifico, porque mostra a teoria de Darwin, é mero preconceito de sua
>>>> parte...:-)
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>> Olá Luiz
>>>>>
>>>>> Luiz: "Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua
>>>>> resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x
>>>>> evolucionistas ::))"
>>>>>
>>>>> Sim, esclareceu e peço desculpas por minha exposição um tanto voltada
>>>>> para as alegações criacionistas. Acho que os debates com criacionistas
>>>>> e religiosos acabam "viciando" as respostas e me fazendo "enxergar"
>>>>> fundamentos da fé em questionamentos como o seu, de simples procura de
>>>>> respostas.
>>>>>
>>>>> Minha única desculpa é que, durante cada debate sobre aspectos da
>>>>> evolução, onde se discute mecanismos e problemas ainda não resolvidos,
>>>>> sempre aparece um criacionista ou religioso para tentar usar isso como
>>>>> desculpa para sua fé..:-)
>>>>>
>>>>> Acho que de toda forma eu consegui explicar que, se tirar a impressão,
>>>>> a ilusão, de "intenção", é claro que o meio tem forte efeito na
>>>>> evolução. O problema é que o termo "feedback" pode causar confusão,
>>>>> uma idéia de sentido e progresso direcionado intencionalmente. Talvez
>>>>> possamos mudar para outro termo menos polêmico.
>>>>>
>>>>> Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo "recomendado" pelo Amauri.
>>>>> Mas observe que os programas do History e mesmo do Discovery perderam
>>>>> muito a qualidade e precisão, em nome de maior audiência, e temos
>>>>> agora caçadores de ovnis, do Pé Grande, assombrações, investigadores
>>>>> psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O cuidado com o rigor e com a
>>>>> ciência se perdeu bastante, trocado pelo efeito e pela sensação.
>>>>>
>>>>> Luiz: "Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs
>>>>> são característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem
>>>>> nenhum duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de
>>>>> sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o.
>>>>> organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou
>>>>> biólogo.....) as mutações."
>>>>>
>>>>> É isso, o termo feedback não se aplica muito bem. Implica em certo
>>>>> controle do resultado, uma direção, um objetivo intencional.
>>>>>
>>>>> É o problema do "para". Mais pelos "para" proteger do frio. Previsão
>>>>> de alguma forma. O que ocorre é diferente, o filtro tem de atuar
>>>>> depois, sobre a característica já existente. Se um processo ou
>>>>> fenômeno do meio ambiente provocasse um efeito nos genes "antes" que
>>>>> estes se expressem (feedback), como resposta a um processo anterior,
>>>>> teria de "saber" que seu efeito seria útil no futuro.
>>>>>
>>>>> O que provoca essa ilusão é que, embora os efeitos sejam aleatórios,
>>>>> ou seja mutações sem direção, o que resta depois de um tempo são
>>>>> apenas as úteis. Isso parece ter sido "direcionado", um feedback positivo.
>>>>>
>>>>> O meio pode gerar mutações, como radiação o faz, mas teria de "saber"
>>>>> que mutação provocar para "ajudar", ser útil, ao individuo. Isso não
>>>>> tem evidências de acontecer.
>>>>>
>>>>> É, como notou, Lamarck. Esticar o pescoço (o tradicional e polemico
>>>>> exemplo das girafas..:-) faria efeito justamente (feedback) nos genes
>>>>> que determinam o tamanho do pescoço. Ou um homem forte de tanto
>>>>> exercícios teria seus genes que determinam o crescimento de músculos
>>>>> modificados (ou ativados por feedback) para aumentar os músculos de
>>>>> seus descendentes.
>>>>>
>>>>> Ou a inteligência adquirida, por treino e esforço mental, modificaria
>>>>> os genes que determinam (ou ajudam a definir) a inteligência, tornando
>>>>> os filhos dessas pessoas mais inteligentes que a média.
>>>>>
>>>>> A alteração nesse caso precisa "saber" o que afetar e como isso
>>>>> redundaria em melhora ou utilidade. Como, por exemplo, músculos
>>>>> treinados saberiam qual dos genes (ou conjunto de genes) afetar para
>>>>> que os descendentes tivessem mais músculos?
>>>>>
>>>>> Seria realmente espantoso que se descobrisse algo desse tipo, um
>>>>> componente biológico que "soubesse" que genes alterar para uma
>>>>> modificação futura.
>>>>>
>>>>> E note que isso não é necessário, os mecanismos atualmente propostos
>>>>> para a evolução são perfeitamente capazes de explicar a adaptação:
>>>>> primeiro os genes mudam, produzindo variação de características,
>>>>> depois estas são filtradas pela pressão seletiva, e o que resta
>>>>> "parece" ter sido direcionada naquele sentido.
>>>>>
>>>>> Um abraço.
>>>>>
>>>>> Homero
>>>>>
>>>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, luiz silva
>>>>> <luizfelipecsrj@...> escreveu
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Olá Homero,
>>>>>>
>>>>>> Seria bom vc assistir ao vídeo, pois é um documentário do History
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> Channel, não do Amaury, sobre evolução...acho que iria esclarecer
>>>>> alguns pontos para vc.
>>>>>
>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Homero, vamos esclarecer..........a intenção que vejo é na
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> criação..uma consciência criativa......na criação com leis "cegas"
>>>>> (um universo lógico), mas que, atuando sistemicamente, geram a própria
>>>>> existência (isto é o que eu acredito), o universo, estrelas, planetas,
>>>>> e a vida.
>>>>>
>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Com relação ao que estou discutindo aqui, não tem NADA A VER com
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> religião, fé, Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma como a
>>>>> evolução é vista, com o caráter totalmente aleatório das mutações e o
>>>>> meio como filtro....
>>>>>
>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs são
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem nenhum
>>>>> duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de
>>>>> sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o.
>>>>> organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou
>>>>> biólogo.....) as mutações..Só isso...não é um desejo de divindade,
>>>>> não tem a ver com minha fé.
>>>>>
>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Se isso é possível ou não, é outra história...Por este motivo,
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> postei aqui, nesta lista, este meu pensamento (em nenhum momento
>>>>> querendo fazer relação com religião..até pq, sistemas autoregulados
>>>>> não necessitam de uma atuação divina para funcionarem e, como já falei
>>>>> no 1o. parágrafo, minha fé não está nesta direção::))).....e, pelo
>>>>> material que o Takata me enviou (ainda não os li), existem trabalhos
>>>>> científicos relacionados a este tema.
>>>>>
>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x
>>>>> evolucionistas ::))
>>>>>
>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Abs
>>>>>> Felipe
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Abs
>>>>>> Felipe
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@...> escreveu:
>>>>>>
>>>>>> De: oraculo333 <oraculo@...>
>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
>>>>>> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 22:08
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Olá Luiz
>>>>>>
>>>>>> Luiz: " Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> evolutivo."
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Pode ser, mas é o que parece estar procurando, pelo menos pelas
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> perguntas e questionamentos que faz..:-)
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Luiz: "(que o Amauri postou aqui)"
>>>>>>
>>>>>> O Amauri não me parece uma boa fonte científica, e na maior parte
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> das vezes eu nem mesmo entendo o que ele escreve (falha minha, com
>>>>> certeza..:-) .
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Luiz: "poderia haver uma influência do meio na ocorrência das
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me
>>>>> enviou artigos publicados sobre o tema."
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Sim, não tem nada de mágico, a princípio. Suas questões é que acabam
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> dando essa impressão, já que tende a pensar que ao influir nos genes
>>>>> de alguma forma isso signifique "intenção", direção, etc.
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Vamos usar um exemplo radical, a radiação e seu efeito em genes e
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> cromossomos. Um aumento da radiação pode elevar a taxa de mutações.
>>>>> Estas NÃO serão direcionadas, mas totalmente aleatórias.
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Entretanto, se ao mesmo tempo uma mudança ambiental estiver atuando,
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> e pressionando os indivíduos de alguma forma, pode ser que algumas
>>>>> dessas mutações sejam, em alguma medida, positivas. Isso levará, no
>>>>> final, a um aumento dessas mutações ou das características que elas
>>>>> geram, e a uma "ilusão" de objetivo evolutivo.
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Seriamos tentados a dizer que a radiação "direcionou" a evolução
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> naquele ou neste sentido, "melhorando" a espécie e criando as
>>>>> características positivas.
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Isso, entretanto, é falso. A radiação produziu tanto mutações
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> benéficas quanto daninhas, prejudiciais, ou simplesmente inócuas.
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Luiz: " E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente.
>>>>> ..não é questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como
>>>>> vc desenvolveu no seu texto."
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Pois é, é nesse ponto que você "derrapa"..: -) A mutação NÃO ocorre
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> em todos os peixes, e não é "rapidamente" no sentido humano do termo.
>>>>> É rapidamente em comparação a velocidade mais comum na evolução. É o
>>>>> mesmo engano que a expressão "equilíbrio pontuado" costuma causar.
>>>>> Quando a teoria do equilíbrio pontuado afirma que as espécies surgem
>>>>> em surtos de "rápida" evolução, ela não está falando de dias ou
>>>>> semanas. Está falando de milhares de anos. É rápido apenas em
>>>>> comparação com o tempo geológico de milhões de anos.
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Nunca acontece de a mutação surgir em TODOS os indivíduos,
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> simplesmente porque seria necessário que TODOS os filhotes de uma só
>>>>> geração tivessem "a mesma" mutação genética de forma independente.
>>>>> Isso não ocorre.
>>>>>
>>>>>
>>>>>> O que ocorre é que em situações limite é possível que os indivíduos
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> não resistentes morram todos rapidamente, restando apenas os
>>>>> resistentes. Isso pode iludir a "vista" desarmada do leigo.
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Vamos fazer um paralelo para entender melhor. Existem pessoas loiras
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> e pessoas morenas (deixemos os castanhos de lado um pouco..:-). Isso
>>>>> JÁ está presente nos indivíduos de nossa espécie.
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Suponha que um vírus mortal surja e por um motivo ainda desconhecido
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> (e irrelevante para o exercício mental que vamos fazer) passe a matar
>>>>> rapidamente as pessoas loiras. Algo assim como um "ébola" de gente
>>>>> loira e que se espalha pelo ar.
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Em semanas cidades inteiras ficarão apenas com pessoas morenas, e se
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> fizermos uma análise genética vai "parecer" que todas as pessoas da
>>>>> espécie, de repente, passou a ter os genes para cabelos escuros.
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Luiz: "Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> mutação, direcionando- a."
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Não, Luiz, você tem "esperança" que o ambiente possa direcionar a
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> evolução, uma vez que sua divindade, como você já a descreveu, é
>>>>> responsável última por este ambiente e suas leis..:-)
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Mas, observe, não há uma única evidência, um único exemplo, uma
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> única prova ou indício de que algo assim aconteça. É preciso, neste
>>>>> caso, ter fé nisso, pois não há elementos que sustentem essa posição.
>>>>>
>>>>>
>>>>>> O ambiente precisaria "saber" para onde vai, para poder direcionar.
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> Voltamos, como percebe, ao início do problema, a intenção, o
>>>>> conhecimento sobre "para onde ir" que envolve direcionar.
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Sim, o ambiente direciona a evolução, mas apenas em sentido muito
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> figurado, "frouxo", pois não sabe para onde direciona, nem tem
>>>>> intenção de fazer isso. Uma glaciação "direciona" as espécies que
>>>>> sobreviverem a ela a ter muitos pelos, entre outras adaptações para o
>>>>> frio, mas é indiferente a essa mudança.
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Animais com mais pelos viverão mais, terão mais filhotes, que
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> herdarão os pelos extras, e por sua vez terão filhotes com mais ou
>>>>> menos pelos que eles mesmos, dos quais os com "mais" pelos
>>>>> sobreviverão mais, etc. Em milhares de anos, mamutes lanosos, mas
>>>>> nenhuma "direção" previamente definida.
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Luiz: "Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma
>>>>> mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um
>>>>> indivívuo :::))"
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Puxa, Luiz, seu desejo de "encontrar" provas é forte demais, acaba
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> cegando ou dificultando o entendimento. .:-) Sim, é possível que o
>>>>> ambiente afete genes, MAS, só se os genes já estiverem "evoluido" para
>>>>> serem afetados. E essa evolução é anterior a direção e ao momento em
>>>>> que são afetados.
>>>>>
>>>>>
>>>>>> O que o ambiente NÃO FAZ é ativar genes "sabendo" que o individuo
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> vai precisar dele mais adiante, por exemplo, "ligando" os genes para
>>>>> muitos pelos porque, mais adiante, uma nova era glacial está
>>>>> chegando..:- )
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Um abraço.
>>>>>>
>>>>>> Homero
>>>>>>
>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> ...> escreveu
>>>>>
>>>>>
>>>>>>> Olá Homero,
>>>>>>>
>>>>>>> Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>> evolutivo. O que falei foi, a partir de uma experiência feitas por
>>>>> biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui), poderia haver uma
>>>>> influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem nada de
>>>>> mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos publicados sobre
>>>>> o tema.
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>> os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. ..não é
>>>>> questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como vc
>>>>> desenvolveu no seu texto.
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> Na realidade, a característica dava vantagem de sobrevivência em
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>> um meio com predadores.. se não me engano, eles moveram estes peixes
>>>>> para um meio sem predadores.. .resultado, todos perderam,
>>>>> rapidamente, esta característica .
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação,
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>> direcionando- a. Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da
>>>>> qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma
>>>>> mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um
>>>>> indivívuo :::))
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> Abs
>>>>>>> Felipe
>>>>>>>
>>>>>>> --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@ > escreveu:
>>>>>>>
>>>>>>> De: oraculo333 <oraculo@ >
>>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
>>>>>>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>>>>> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:57
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> Olá Luiz
>>>>>>>
>>>>>>> Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>> de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a
>>>>> apresentar determinada característica. "
>>>>>
>>>>>
>>>>>>> Porque o resto, sem as característica, "morreu" (leia com o
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>> sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica mais engraçado..:- ).
>>>>> É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção, progresso, que
>>>>> confunde quem deseja "ver" a mão divina agindo.
>>>>>
>>>>>
>>>>>>> Os que nasceram SEM a característica, morreram sem a
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>> característica, os que nasceram COM a característica, morreram com a
>>>>> característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se modificou,
>>>>> morreu como nasceu.
>>>>>
>>>>>
>>>>>>> O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de sobrevivência ou de
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>> reprodução para os que nasceram, acidentalmente, aleatoriamente, COM a
>>>>> característica. Em algum tempo, os descendentes de peixes COM a
>>>>> característica eram maioria, ou simplesmente os que restaram.
>>>>>
>>>>>
>>>>>>> Olhando "a posteriori", parece que os peixes se "dirigiram" para
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>> uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que todos passaram a
>>>>> apresentar esta determinada característica.
>>>>>
>>>>>
>>>>>>> É uma ilusão poderosa, e em muitas mentes, confortável, mas é uma
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>> ilusão de toda forma.
>>>>>
>>>>>
>>>>>>> Um abraço.
>>>>>>>
>>>>>>> Homero
>>>>>>>
>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "luizfelipecsrj"
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>> <luizfelipecsrj@ ...> escreveu
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>> Ola Takata,
>>>>>>>>
>>>>>>>> Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova, mas no
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>> ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou não estes
>>>>> genes mutantes, através de algum tipo de feedback?
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>> Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de,
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>> como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a
>>>>> apresentar determinada característica.
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rmtakata"
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>> <roberto.takata@ > escreveu
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>> Amauri,
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>> não é
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> uma evidência do feedback do meio sobre o organismo,
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>> direcionando
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> uma determinada mutação??
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> *seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da
>>>>> seleção de mutação já presente na população.
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> 1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>> simultâneamente
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>> resultado
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> (e isso é importante) - perda de uma determinada
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>> característica não
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> mais necessária, devido a ausência de um predador ?
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> 2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é
>>>>>>>>>> claro) induziu e direcionou o processo de mutação ?
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que temos indícios.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação seguida
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso é um
>>>>> ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de direção da mutação.
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>> relação a
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> este tema ?
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> mutation", "Cairns". E.g.
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> http://www.genetics .org/cgi/ content/abstract /131/4/783
>>>>>>>>> http://www.sciencem ag.org/cgi/ content/citation /260/5112/ 1221
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> []s,
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Roberto Takata
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
>>>>>>> http://br.maisbusca dos.yahoo. com
>>>>>>>
>>>>>>>
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>>>>>> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
>>>>>> http://br.maisbuscados.yahoo.com <http://br.maisbuscados.yahoo.com>
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>>>> Página de apoio
>>>> http://www.ciencialist.com
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>
SUBJECT: (Nº 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: Jurisdica Jurisdica <jurisdica@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 01:07
Prezado Álvaro Augusto
Algo bem interessante ressai da sua mensagem: "a lógica matemática é única que tem validade atualmente".
Lógica é a disciplina do correto pensar na qual vogam princípios assentes, que até são questionados, como por exemplo na lógica paraconsistente. Não obstante, de modo algum a lógica é matemática, a matemática não passa de um instrumento da demosntração lógica, muito poderoso, mas que não a resume..
Usamos lógica o tempo inteiro no nosso dia a dia e se a formalização da lógica usa de uma linguagem matemática é somente por conveniência.
Conhecer por exemplo o fato de que X=X, a saber, o princípio da identidade, não demanda nenhum conhecimento matemático, sendo, no entanto, um dos princípios basilares da lógica.
Igualmente os mais primários raciocínios dedutivos prescindem de qualquer matemática, como por exemplo um simples silogismo categórico, como "Todos os jogadores de futebol são atletas. Beltrano é jogador de futebol, logo é Beltrano atleta". Onde está, meu caro, o emprego de matemática aí? O que posso, sim, é formalizar matematicamente isto, o que dista como daqui à lua, de ser a lógica matemática.
Diante disso, confesso que sou todo ouvidos sobre Gödel. Pode nos mostrar o que vc. sabe da teoria de Godel para vir dizer que a lógica matemática é única válida atualmente? Minha expectativa pela sua explicação é sincera, apesar de, confesso, extremamente risonha.
No mais, ninguém em sã consciência pode ter mesmo dúvida: vc. veio me agredir gratuitamente e ainda denomina minha resposta, bem mais polida que sua agressão, como "bordoada". Seja eu anônimo ou não, sou um ser humano de onde partem essas idéias e a quem é dirigida sua ofensa. Não muda em nada o fato de não saber meu nome, d amesma forma que vc. atirar com umrevolver num desconhecido não udaria o fatod e alvjear um ser humano e ser crime, dependendo das circustâncias. É deselegante, despiciendo para o debate e completamente impróprio esse comportamento.
--- Em qua, 18/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 18 de Março de 2009, 2:03
Caro Alberto,
Bem, a rigor não se tratou de uma ofensa, haja vista que o sujeito nem nome tem. Considerando ainda que o listeiro, que parece ser novo por aqui, já começou a dar bordoadas em sua segunda mensagem, que assina com um e-mail de ares jurídicos e que invoca os princípios da lógica (que para ele deve ser a lógia jurídica, não a lógica matemática, a única que tem validade atualmente), concluo que o elogio é pertinente, e acrescento: vá estudar Gödel, mermão! (refiro-me ao listeiro anônimo, não a você).
Os outros crackpots? Vou dar uma dica: começa com "A" (e acaba com "i").
[ ]s
Alvaro Augusto
Alberto Mesquita Filho wrote:
----- Original Message -----
From: "Jurisdica Jurisdica"
Sent: Tuesday, March 17, 2009 2:16 PM
Subject: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis
na ciência?
... que chamou-me de "crackspot", bem, eu já esperava por uma reação
assim, [...]
Liga não!!! Essa é das menores ofensas que você poderia receber por
aqui e, pelo visto, tolerada pelos moderadores. Pelo menos você foi
identificado, se não nominalmente, pelo menos por suas idéias (com as
quais, por sinal, concordo em grande extensão). Cá com meus botões, o
que eu gostaria mesmo era de saber quais seriam os "outros" crackpots.
Frente a tamanha intransigência, para não dizer mesquinhez, a que você
polidamente chamou "partidarismo na ciência", acho mesmo que eu me
sentiria bastante envaidecido caso me tivessem incluído na categoria
de "outros".
[...] seja lá o que isso seja.
Quanto ao significado do termo "crackpot", na opinião dos
ciencialisteiros, vide a thread "Crackpot Index - Índice de
Incredibilidade" de novembro de 2000 e que pode ser acessada a partir
de http://ecientificoc ultural.com/ ECC2/Dialogos/ pot.htm
[ ]´s
Alberto
http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 01:30
O que é que o Axxxxi tem que eu não tenho?
Alberto, não tem um sorriso bonito como o Sagan, aquale ar de pastor da
universal...kkkkkkkkkkk
Agora me chamaram de muitas coisas mas de "crackpot" é nova, vale mais
um sinonime de Amauri...:>)
sds
Amauri
Alberto Mesquita Filho escreveu:
>
> ----- Original Message -----
> From: "Alvaro Augusto (L)"
> Sent: Tuesday, March 17, 2009 11:03 PM
> Subject: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há
> impensáveis na ciência?
>
> > Bem, a rigor não se tratou de uma ofensa, haja vista que o sujeito
> > nem nome tem. Considerando ainda que o listeiro, que parece ser novo
> > por aqui, já começou a dar bordoadas em sua segunda mensagem, que
> > assina com um e-mail de ares jurídicos [...]
>
> Prezado Álvaro
>
> É mais do que isso, ele assina como "Jurisdica" (e para que não pareça
> erro de digitação, aparece em duplicata). Não sou divogado mas acho
> que é algo relacionado a "jurisdição" no sentido de soberania, alçada,
> autoridade (e é por isso que disse "é mais do que isso").
>
> > [...] e que invoca os princípios da lógica (que para ele deve ser a
> > lógia jurídica, não a lógica matemática, a única que tem validade
> > atualmente), [...]
>
> É isso aí. Soberania, autoridade etc.
>
> > concluo que o elogio é pertinente, e acrescento: vá estudar Gödel,
> > mermão! (refiro-me ao listeiro anônimo, não a você).
>
> Ah, bom! ;-)
>
> > Os outros crackpots? Vou dar uma dica: começa com "A" (e acaba com
> > "i").
>
> Putz, agora fiquei deveras decepcionado!!! Há dez anos que venho
> tentando ser reconhecido aqui na Ciencialist como um genuíno crackpot
> e vocês não me dão essa colher de chá!!! Quantas teorias
> revolucionárias eu vou ter que fazer para que vocês me indiquem para o
> IgNobel? O que é que o Axxxxi tem que eu não tenho? [Não precisa
> responder, eu só queria perguntar]
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> <http://ecientificocultural.com/indice.htm>
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
SUBJECT: (Homero) Re: Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: Jurisdica Jurisdica <jurisdica@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 01:36
Prezado Homero
Agradeço-lhe sinceramente pela trabalhosa trasncrição de textos de Dawkins, não só pela informção que neles aflora, mas também por constatar que no seu imenso texto não conseguiu, malgrado o imenso esforço, dizer nada que contrarie a petitio principii que claramente denuncio.
Não conseguiu refutar em nada a caracterização da petição de princípio que aponto, socorrendo-se de textos alheios a ela, embora de Dawklins e que confluem com o tema, mas que não cuidam exatamente da questão em tela.
É verdade que Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo? .
Se é verdadeque Dawkins alega isto, repito: a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a afirmação de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da natureza para com isso negar a existência de Deus é já assumir de antemão que Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele não pode a ela preexistir!!!
A petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja, já prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da indagação é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando como argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse, justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o que é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse resolvido.
Homero, ou não é verdade que Dawkins alega isto ou então você tem simplesmente de refutar o que estou argumentando acima, sem mais delongas.
No restante, bem, tratando-se de uma lista científica creio que entre seus objetivos não está salvar a estátua de "deuses inspiradores" como Dawkins nem perder tempo com bobagens adolescentes e atá simpáticas como "crackpot", não?
Um abraço
--- Em qua, 18/3/09, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
De: oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br> Assunto: [ciencialist] Re: Dawkins e seu infantilismo argumentativo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 18 de Março de 2009, 3:16
Ai, que preguiça discutir com crackpots..: -) Mas, já que estamos na lista, é para debater, mesmo quando não adianta nada, faz parte do escopo e função desta.
Jurisdica: "Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar."
Sei, sei, sei, Dawkins não tem, mas você deve ter, não? Uma vez que Dawkins, sem o mínimo preparo argumentativo, escreveu diversos livros, livros respeitados e muito lidos (que gente que não sabe perceber um autor sem preparo, não?..:-), e é um dos cientistas e divulgadores mais conhecidos e admirados, você deve ter publicado muito mais livros, correto?
Que livros, com sua enorme capacidade argumentativa (podemos ver pelos textos pós-modernos que envia a rodo para a lista), você escreveu, Jurisdica?
Jurisdica: "Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza a evolução vai do
mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo."
Que pena, acho que não leu bem os livros de Dawkins, ou não compreendeu corretamente os argumentos e proposições apresentados. É uma pena, seria de grande ajuda na compreensão do problema citado.
Vou tentar deixar mais claro para você.. Primeiro, boa parte dos argumentos de Dawkins são repostas a argumentos sobre a existência de deus, argumentos teístas. Se estes são originalmente tolos ou falácias, como a Aposta de Pascal, não é culpa de Dawkins.
Segundo, a argumentação de Dawkins, como ele sempre deixa claro, é com relação ao deus das religiões, em especial abramicas, como a cristã. É este deus pessoal e com características próprias que se presta a refutação.
É evidente que um deus de Spinoza, uma "força criadora" está fora do alcance de argumentação, uma vez que não pode ser testado,
positiva ou negativamente. O trecho de Deus, um Delirio é claro:
Dawkins: "Meu título, Deus, um delírio, não se refere ao Deus de Einstein e ao de outros cientistas esclarecidos da seção anterior. É por isso que preciso tirar a religião einsteiniana da frente antes de qualquer coisa: ela tem uma capacidade comprovada de causar confusão. No restante deste livro falo só dos deuses sobrenaturais, entre os quais o mais familiar à maioria de meus leitores será Javé, o Deus do Antigo Testamento."
Eu realmente acho que deveria ler os textos de Dawkins, não apenas transcrições distorcidas publicadas por desafetos, isso torna difícil entender os argumentos e permite que se escreva coisas que não tem relação com estes.
Na questão que você aponta, a complexidade, primeiro deveria notar que ela parte da alegação teísta de que deus "é simples". E Dawkins gasta bons capitulos estudando, com cuidado, essa alegação
(alegação, pois como tudo que se refere a deuses, não há evidências a serem examinadas concretamente, claro..:-). Se se der ao trabalho de ler, entenderá o problema e sua origem.
Mais um trecho interessante e esclarecedor:
Dawkins: "É tentador pensar (e muitos sucumbiram) que postular uma pletora de universos é um luxo exagerado que não deveria ser permitido. Se é para nos permitir a extravagância de um multiverso, afirma o argumento, também poderíamos chutar o balde logo de uma vez e permitir a existência de um Deus. Não se trata de duas hipóteses igualmente excessivas ad hoc, e igualmente in-satisfatórias? As pessoas que pensam assim não foram conscien-tizadas pela seleção natural. A diferença principal entre a hipótese da existência de Deus genuinamente extravagante e a hipótese aparentemente extravagante do multiverso é de improbabilidade estatística. O multiverso, com toda a sua extravagância, é simples.
Deus, ou qualquer agente inteligente, capaz de tomar decisões e de fazer cálculos, teria de ser altamente improvável, no mesmíssimo sentido estatístico das entidades que se supõe que ele explique. O multiverso pode parecer extravagante no mero número de universos. Mas, se cada um desses universos for simples em suas leis fundamentais, não estamos postulando nada de muito improvável. É preciso dizer exatamente o contrário sobre qualquer tipo de inteligência. "
Não há nenhuma petição de princípio aqui, mas um argumento. Refute-o ou aceite-o, mas não fique tergiversando e fugindo da questão.
Enfim, Dawkins escreveu livros, um deles em especial com mais de 500 páginas analisando argumentos teístas diversos e suas falhas, e você acha mesmo que pode refutar tudo com duas ou tres frases enfeitadas e uma distorção argumentativa? Com algumas firulas pós-modernas tiradas do Gerador de Frases Pós-Modernas da
Internet?
São chamados de "crackpots" pessoas que (entre outras coisas), com uma ou duas linhas, alegam ter descoberto erros "crassos" de Einstein, que ninguém mais percebeu, só ele, embora, claro, ele não seja físico formado ou grande entendedor do assunto.
Alegar ter descoberto um "erro crasso de lógica" nos argumentos de um dos cientistas mais respeitados pela comunidade científica, com uma ou duas linhas copiadas de manuais de lógica, parece se encaixar com perfeição nessa categoria.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Jurisdica Jurisdica <jurisdica@.. ..> escreveu > > Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza a evolução vai do mais simples ao mais complexo,
Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo. > > Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar. > > Petição de princípio, na lógica, define-se como o argumento cuja conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão, ou seja, assume-se previamente a conclusão para justificar a própria conclusão. > > Se a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a afirmação de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da natureza para com isso negar a existência de Deus é já assumir de antemão que Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele não pode a ela preexistir!! ! > > A petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja,
já prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da indagação é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando como argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse, justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o que é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse resolvido. > > Por isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr. Dawkins ao empregar um argumento que o mais principiante dos diletantes em filosofia, não usaria. > > > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados > http://br.maisbusca dos.yahoo. com >
SUBJECT: (A. AUGUSTO) Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: Jurisdica Jurisdica <jurisdica@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 01:39
Sei que não é o único. Coitado se fosse. Eu cometo um ad hominen? Interessante. Qual?
[]s.
--- Em qua, 18/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto: Re: [ciencialist] Dawkins e seu infantilismo argumentativo Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data: Quarta-feira, 18 de Março de 2009, 2:55
Caro anônimo,
Esse não é o único argumento de Dawkins. Além disso, se Dawkins esbarra em uma petitio principii, você cai em um ad hominem...
[ ]s
Alvaro
Jurisdica Jurisdica wrote:
Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo.
Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar.
Petição de princípio, na lógica, define-se como o argumento cuja conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão, ou seja, assume-se previamente a conclusão para justificar a própria conclusão.
Se a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a afirmação de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da natureza para com isso negar a existência de Deus é já assumir de antemão que Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele não pode a ela preexistir!! !
A petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja, já prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da indagação é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando como argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse, justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o que é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse resolvido.
Por isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr. Dawkins ao empregar um argumento que o mais principiante dos diletantes em filosofia, não usaria.
SUBJECT: (Nº 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 02:30
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Jurisdica Jurisdica
> Não obstante, de modo algum a lógica é matemática
O Alvaro Augusto não falou que a lógica é matemática. O que ele disse foi a respeito da "lógica matemática".
Aqui alguma coisinha para você estudar a respeito:
http://www.cs.chalmers.se/Cs/Grundutb/Kurser/matlog/
http://www.math.psu.edu/simpson/courses/math557/logic.pdf
Seria como se alguém dissesse: "cultura contemporânea" e outro respondesse "mas cultura não é contemporânea".
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: (Homero) Re: Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 02:43
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Jurisdica Jurisdica
> dizer nada que contrarie a petitio principii que claramente
> denuncio.
Embora eu critique Dawkins a respeito desse mesmo livro, a petição de princípio não é uma falácia que se aplica no caso.
Dawkins não está falando da *criação* do Universo e sim das *propriedades* do Universo (muito propícias à vida). Enfim, ele está a falar do princípio antrópico.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: (N 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: H impensveis na cincia? FROM: "Luiz Eduardo.eg" <luizeduardo.egroups@yahoo.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 03:43
At 21:07 17/3/2009 -0700, you wrote:
Prezado Álvaro Augusto
Algo bem interessante ressai
da sua mensagem: "a lógica matemática é única que tem validade
atualmente".
Lógica é a disciplina do
correto pensar na qual vogam princípios assentes, que até são
questionados, como por exemplo na lógica paraconsistente. Não obstante,
de modo algum a lógica é matemática, a matemática não passa de um
instrumento da demosntração lógica, muito poderoso, mas que não a
resume..
Usamos lógica o tempo
inteiro no nosso dia a dia e se a formalização da lógica usa de uma
linguagem matemática é somente por conveniência.
Conhecer por exemplo o fato
de que X=X, a saber, o princípio da identidade, não demanda nenhum
conhecimento matemático, sendo, no entanto, um dos princípios basilares
da lógica.
Igualmente os mais primários
raciocínios dedutivos prescindem de qualquer matemática, como por exemplo
um simples silogismo categórico, como "Todos os jogadores de futebol
são atletas. Beltrano é jogador de futebol, logo é Beltrano atleta".
Onde está, meu caro, o emprego de matemática aí? O que posso, sim, é
formalizar matematicamente isto, o que dista como daqui à lua, de ser a
lógica matemática.
Diante disso, confesso que
sou todo ouvidos sobre Gödel. Pode nos mostrar o que vc. sabe da teoria
de Godel para vir dizer que a lógica matemática é única válida
atualmente? Minha expectativa pela sua explicação é sincera, apesar de,
confesso, extremamente risonha.
No mais, ninguém em sã
consciência pode ter mesmo dúvida: vc. veio me agredir gratuitamente e
ainda denomina minha resposta, bem mais polida que sua agressão, como
"bordoada". Seja eu anônimo ou não, sou um ser humano de onde
partem essas idéias e a quem é dirigida sua ofensa. Não muda em nada o
fato de não saber meu nome, d amesma forma que vc. atirar com umrevolver
num desconhecido não udaria o fatod e alvjear um ser humano e ser crime,
dependendo das circustâncias. É deselegante, despiciendo para o debate e
completamente impróprio esse comportamento.
Vem cá...
por acaso teu nome é Ferrari ?
L.E.
==================================
SUBJECT: Soap Operas and Fertility: Evidence from Brazil FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 03:52
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: Gil <nanolink01@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 07:06
Não entendi esta dos custos. Como exatamente esta isenção dos custos da
visão poderia ser uma vantagem, em que sentido?
Não consigo visualisar a mesma necessidade econômica num Ornitorrinco, ou
mesmo nas baleias (com sua enorme massa).
Em Tue, 17 Mar 2009 23:40:32 -0300, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
escreveu:
> Ter olhos tem um custo energético, custo significativo. Toda
> característica tem um custo, e a dos olhos é especialmente cara.
>
> Assim, não ter de "pagar" por este custo é em si uma vantagem evolutiva
> para os peixes nas cavernas. Portar uma característica que não é
> necessária sobrecarrega, em comparação com os que não a apresentam,
> bastante o indivíduo.
>
> Dessa forma, a partir do surgimento dos primeiros mutantes com os genes
> para olhos desativados, este padrão tende a se tornar único em poucas
> gerações.
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 08:11
Juridicamente escreveu-se:
"Por isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr. Dawkins
ao empregar um argumento que o mais principiante dos diletantes em filosofia,
não usaria."
Bem, entre o Sr. Dawkins e o ´mais
principiante dos diletantes em filosofia´, fico com Sr. Dawkins.
(Aliás)¹, mesmo que se retire a
palavra ´principiante´, continuo com Sr.
Dawkins.
(Aliás)², mesmo que comparado ao
Sr. Kant, fico com Sr. Dawkins.
(Aliás)³, ... quem é esse Sr.
Bourdieu, citado na mensagem
anterior?
(Aliás)^4,
comparado com Deus, fico com Sr. Dawkins.
Sistema Internacional de Unidades:
1 Deus = 1 femto Dawkins
Subject: [ciencialist] Dawkins e seu
infantilismo argumentativo
Dawkins
alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza a
evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o
seu criador dado que Deus seria o ser o mais
complexo.
Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada por
que não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar.
Petição de
princípio, na lógica,
define-se como o argumento cuja conclusão é elemento para chegar-se à
própria conclusão, ou seja, assume-se previamente a conclusão para
justificar a própria conclusão.
Se a
indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a afirmação de
qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da natureza para
com isso negar a existência de Deus é já assumir de antemão que Ele não
preexiste a ela para com isso concluir que...ele não pode a ela
preexistir!!!
A
petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua
sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja, já
prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da indagação
é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando como
argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse,
justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o que
é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse
resolvido.
Por
isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr. Dawkins ao
empregar um argumento que o mais principiante dos diletantes em
filosofia, não usaria.
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Date: 03/17/09 16:25:00
SUBJECT: Re: teoria científica: empiria a validaou confirma? FROM: Roberto Belisário Diniz <belisarioroberto@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 08:47
Confirmações empíricas *são* distintivo de validade de teoria (não o único: consistência teórica interna, também), mas é claro que posteriormente pode-se ter mais dados empíricos e completar a teoria com outra, ou mesmo refutá-la e substituí-la por outra. Dizer que confirmações empíricas são distintivo de validade de teoria não tem nada a ver com dogmatizar a teoria. Desta forma, ninguém aqui está necessariamente dogmatizando a existência de espaço curvo, tanto quanto não dogmatiza a validade da teoria da relatividade.
Mas parece-me que você está misturando os conceitos de espaço da nossa noção intuitiva e da física. São diferentes. Referem-se a *objetos* diferentes. A física relativística usa um espaço no sentido de construto matemático; o modelamento da teoria associa a esse construto matemático um ente "espaço" com realidade física (um espaço no sentido físico). Não há nada na teoria que nos obrigue a associar esse espaço físico com o espaço das nossas intuições comuns. Estas últimas estão sujeitas à filtragem/interpretação pelos nossos sentidos e, talvez, sejam construídas nas nossas cabeças a partir de nossas primeiras experiências de mundo (vide observações de Piaget) e com o auxílio de uma "circuitagem" cerebral desenvolvida por evolução natural para podermos nos virar melhor no mundo. O que se pode dizer é que a entidade física espaço seria a origem da nossa noção intuiva de espaço, depois de intepretarmo-la adequadamente. Mas são objetos diferentes (se um objeto é a origem do outro, são distintos).
Dizer que o espaço físico curvo é inimaginável (é uma palavra menos problemática que "impensável") é uma obviedade. Colocar isso lado a lado com o conceito de Deus ou de flogístico é muito problemático, do ponto de vista epistemológico.
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Jurisdica Jurisdica <jurisdica@...> escreveu
>
> Ainda militando sobre o fato de ser espaço curvo um impensável da ciência, indago: as confirmações empíricas são distintivo de validade/acerto da teoria?
>
> As estações do ano poderiam ser explicadas pelo geocentrismo, asism como alguns efetios físicos eram explicados pela presença do éter e isso não significava, em absoluto, que estivessem corretas, comsabemso que não estão.
>
> Diferentes teorias, algumas delas diametralmente opostas, podem, pois, ter um mesmo efeito como ponto de apoio pretrensamente confirmatório.
>
> Amiúde invocam a experiência de Sobral como confirmação da teoria de Einstein. Os paradigmas científicos são por natureza provisórios, nada impede que uma teoria que epxlicava os fenômenos até dado momento seja derrogada por outra que igualmente os explica com maior acerto. Não há certezas absolutas na ciência. Por essa razão não há motivo para tratar de espaço curvo como se dogma fosse.
>
>
>
>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Os Gritos do Calor e os Espíritos do Tubo de Rijke FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 09:01
Com vocês, o alto e agonizante som de uma grade de metal aquecida
dentro de um tubo. É uma demonstração do incrível mas pouco conhecido
tubo de Rijke.
Descoberto em 1859 pelo físico holandês PL Rijke,
dificilmente poderia ser mais fácil de reproduzir. Basta dispor de um tubo de
certo comprimento, aberto em ambas as extremidades, inserir uma grade de metal
na sua metade inferior e aquecê-la até que fique incandescente. E pronto. No
vídeo acima foi usado um tubo de vidro para facilitar a visualização, mas
qualquer tubo que resista ao calor serve.
Ao retirar a fonte de calor, um som muito alto e com um comprimento
de onda igual ao dobro do tamanho do tubo será emitido enquanto a grade
estiver suficientemente quente. Parece mágica - ou magia negra! - mas
é apenas um efeito termoacústico, explicado alguns anos
depois, em 1879, pelo Lorde Rayleigh.
A grade aquece o ar que tende a subir por convecção, mas enquanto ele o faz
há uma interação entre a pressão cambiante no interior do tubo e a freqüência
de ressonância do mesmo. Forma-se uma onda estacionária que reforça a si mesma
a cada ciclo, enquanto ar quente e ar frio entra e sai por ambas as
extremidades. O resultado é o grito do tubo de Rijke. Saber disso permite que
se produza um som contínuo se usarmos uma resistência
elétrica para aquecer a grade. Também leva a aplicações práticas em
combustores que aproveitam as ondas estacionárias em seu interior para queimas
mais eficientes e que poluam menos.
Interessante, não? Pois há mais. Muito mais, de espíritos
e fantasmas à religião.
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Date: 03/17/09 16:25:00
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 09:07
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Gil <nanolink01@...> escreveu
> Não entendi esta dos custos. Como exatamente esta isenção dos
> custos da visão poderia ser uma vantagem, em que sentido?
Na medida em que se gasta menos energia produzindo uma estrutura somática, energia essa que deixa de competir com a energia usada na produção de gametas ou de outra estrutura que o ajude na sobrevivência naquele ambiente.
Mal comparando é como se você se livrasse de alguma despesa mensal. Você fica com dinheiro sobrando no orçamento que pode ser usado para outra coisa.
> Não consigo visualisar a mesma necessidade econômica num
> Ornitorrinco, ou mesmo nas baleias (com sua enorme massa).
Por que eles não vivem em ambientes escuros o tempo inteiro. Ter olhos para um ornitorrinco ou uma baleia é uma vantagem efetiva: podem ver predadores, p.e.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Nova Teoria Nuclear FROM: "luiz.carlosdealmeida" <luiz1611@hotmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 09:07
INTRODUÇÃO
A grande conquista, até o século 20, foi a eletricidade.
Todos os cientistas faziam experimentos, tentando encontrar respostas, para os fenômenos, que se apresentavam e não tinham uma explicação científica plausível, quase sendo considerados fenômenos divinos.
Os êxitos foram tremendos, criando pessoas altamente qualificadas em entender o mundo microscópico, nascendo gerações e gerações de cientistas, com grande volúpia, para perseguir o idealismo de compreender o universo,
somada a esta constante busca pela verdade, a ciência conseguia cada vez mais sucesso naquilo que se tentava encontrar, e surgiram pessoas brilhantes, com desejos incansáveis, trabalhando dia e noite, para se chegar aos objetivos procurados.
Chegou-se a acreditar que tudo que fosse sobre Física, já possuía uma explicação.
Mas, como os elétrons foram tidos como os responsáveis por todos esses fenômenos, o núcleo atômico tornou-se meio que esquecido. Assim, os elétrons foram responsabilizados pelo que faziam e pelo que não faziam.
Numerosos experimentos, já tinham uma presunção da influência dos elétrons nos mesmos.
O núcleo Atômico era uma incógnita. As teorias de eleição dos elétrons contribuíram para manter o núcleo atômico, como um grupo coadjuvante, nos acontecimentos do universo.
Mas, não foi somente o grupo núcleo atômico, que ficou afastado do teatro universal, pois, o que dizer, de um ator principal, que, por não aparecer muito, foi renegado ao plano de apenas decadente. Eis que, este ator principal é o posítron, ou melhor, a antimatéria, que foi jogada ao esquecimento, na sua própria sucumbência.
Outros atores principais, por serem muito pequenos e terem uma "relação discreta" com a
matéria, não foram considerados nem coadjuvantes, mas sim figurantes. Eis que o neutrino e o antineutrino, hoje são pequenos notáveis neste processo fundamental de formação do universo.
Neste Trabalho busco quantificar os reais valores destes atores principais e elementares, formadores dos demais.
Abro as cortinas e os apresento: o já famoso elétron, o desaparecido posítron e os discretos neutrino e antineutrino.
Não tirando do elétron o seu destaque, mas somente abrilhantando a sua presença, com o reconhecimento da importância dessas outras partículas elementares.
Luiz Carlos de Almeida
12/2008
TEORIA NUCLEAR
QUEBRA DA SIMETRIA DE CARGA E DA SIMETRIA DA PARIDADE.
O que se acredita ser uma quebra de simetria entre a matéria e a antimatéria e tudo que foi dito para explicar não está dentro do campo da realidade, pois, foi imaginado em um Padrão de núcleo atômico não real. A física Quântica criou a Teoria Eletrofraca, promovendo um grande equívoco, que foi justamente quebrar, o que na verdade não foi quebrado. Assim, esta Teoria criou uma realidade fictícia, e mesmo explicando alguns fenômenos, deixou o Modelo Nuclear, sem referência entre o que acontece no mundo macroscópico e o mundo microscópico.
Breve histórico:
 O Próton tinha acabado de ser descoberto com carga positiva de + 1, e foi considerado partícula elementar, então, toda análise atômica se baseou na premissa deste próton ser uma partícula fundamental, o que não é real, pois, este próton é um aglomerado de partículas elementares, o que não foi considerado na época. Na mesma época, descobriu-se o Nêutron, de carga nula, considerado partícula elementar e que também é um aglomerado de partículas elementares.
 Um experimento executado na época do descobrimento do próton e do nêutron provou matematicamente que, não era possível, ter elétrons girando ao redor do próton no núcleo, pois, teria que ter uma força imensa, o que seria bastante improvável.
 Nesta época, não foi levado em consideração à existência de elétrons e posítrons na formação do próton e do nêutron.
 Assim, o elétron de carga negativa, não estaria no núcleo e somente na eletrosfera, Para explicar os decaimentos Beta(-) e Beta (+) e a emissão de neutrinos deste núcleo, foi formulada a teoria eletrofraca, que tenta explicar, por meio de bózons de calibre, o que de fato acontecia nestas desintegrações, mas para validar o modelo nuclear teria que está acontecendo, no mundo microscópico, a quebra de algumas simetrias ( como a da paridade e a de carga), que não acontece no mundo macroscópico.
 Foi pensado que seria impossível vir do núcleo atômico, uma carga negativa, no caso da desintegração beta (-), pois este núcleo sendo positivo, como um elétron poderia sair deste núcleo. Assim, a teoria eletrofraca admite a quebra de simetria no mundo atômico, a quebra da simetria de carga.
 Esta teoria, mesmo aceita, não conseguia unificar mundo microscópico com o mundo macroscópico, ou seja, não era válida, ao mesmo tempo para ambos.
 Este fato demonstra que esta teoria estaria equivocada e muito provavelmente teria que ser alterada para que se estabelecesse como o núcleo atômico é realmente formado e se ter somente uma lei universal para o mundo microscópio e o macroscópico.
 Os produtos dos decaimentos foram observados e cada uma destas partículas, que saía do núcleo, foram consideradas, partículas presentes no núcleo e elementares na formação do núcleo atômico, quais sejam, o elétron, o posítron, o neutrino e o antineutrino e assim foi montado o novo modelo atômico, e este mesmo modelo, á medida que foi tendo consistência, serviu para através dos resultados, demonstrar o que ocorria, sendo aprimorado e confirmado.
 Tem-se que considerar, que apesar do que será proposto, para o mundo microscópico do átomo, a formação do modelo atômico ocorreu em condições de elevadíssimas forças, gravitacionais e térmicas, no interior de estrelas, e que provavelmente esteja ocorrendo formação de núcleos, átomos, desintegrações, radiações, em demais eventos semelhantes.
 Não foi formulado primeiramente o modelo nuclear, mas a partir do que ocorria nos processos de desintegração nuclear, e por acreditar que, na simplicidade das explicações científicas, que conhecemos os maiores segredos do universo, foi percebido que o modelo nuclear teria que ser proposto com o que se tinha: uma partícula negativa (o elétron), uma partícula positiva (o posítron) e partículas neutras (neutrinos e antineutrinos).
 Como o elétron possui a mesma massa do posítron, apenas de cargas contrárias, percebe-se que o posítron deveria ser conjuntamente com o elétron uma das partículas precursoras dos átomos, e que, pela análise das diversas desintegrações nucleares, o neutrino e o antineutrino, também seriam partículas elementares, e também, entrariam na composição de todos os demais elementos.
 Mas surgiu um problema, pois, quando em contato a matéria e a antimatéria ocorre o processo de "aniquilação", e assim, ficou difícil imaginar que a união, entre elétrons e posítrons, estaria na formação dos prótons e dos nêutrons. Mais difícil ainda, imaginar que a união do pósitron e do elétron produziria como resultado todas as radiações eletromagnéticas.
O NOVO MODELO NUCLEAR
 Analisando parte da teoria de Higgs, que considera que alguma partícula massiva daria massa à energia e que, quando um posítron surge, logo ele se interage com um elétron produzindo um raio de radiação eletromagnética de 0,511 MeV de energia e um outro raio de 0,511 MeV de energia, de sentidos contrários, sendo que este último raio, na verdade são 02 raios de 0,255 MeV cada, porém diferente da radiação eletromagnética que não possui massa, estes 02 raios são massivos, representado pelo neutrino e antineutrino carregados de energia.
Esquematização das energias magnéticas (negativa e positiva) e seus campos de massa produzidos pelos neutrinos e antineutrinos
 Foi montado um Modelo Nuclear baseado nesta premissa e neste evento chamado de "aniquilação de um posítron e um elétron", e pelo fato que, não é somente o núcleo atômico que possui massa, pois o elétron também possui massa e que este mesmo elétron tem uma "leve interação" com o neutrino, então, este neutrino seria o responsável em criar um campo de massa ao elétron, e que por analogia, o antineutrino criaria um campo de massa ao posítron, e que, nas uniões elétrons posítrons na formação do próton e do nêutron, teria que ter a interações dos neutrinos e dos anti-neutrinos criando campos de massa aos elétrons e posítrons destes aglomerados, e que, para superar o problema da "aniquilação", esta união teria que ocorrer sobre elevadas forças, o que realmente ocorre no interior das Estrelas . Então, estas forças fizeram com que a matéria e a antimatéria ficassem agrupadas, sem que se aniquilassem quando estáveis, pela força de união e a quantidade de massa nuclear.
 Essas forças levaram o elétron e o posítron, a ficarem contidos, de modo a não se chocarem, mas se ocorrer um aumento da massa nuclear, ocorrerá desequilíbrio de forças no núcleo, com diminuição da força magnética de união (força forte) e a transformação da matéria em energia ocorrerá para restabelecer este equilíbrio. Este processo de equilibrar o núcleo ocorre por "aniquilações" entre elétrons e posítrons, com formação de radiação gama, e dependendo do grau de instabilidade, pode ocorrer conjugado a estas aniquilações, a saída do núcleo, de elétrons, posítrons, partículas alfa, Prótons, nêutrons, neutrinos, antineutrinos, que saem do núcleo em forma de raios: gama, beta (+), beta (-), alfa, emissão de nêutrons, radiação protônica, neutrinos e antineutrinos, carregados ou não de energia, como pode ocorrer, também, a captura de elétrons e o desencadeamento de vários eventos, já citados, a partir desta captura.
A força de união entre os elétrons e posítrons é de natureza magnética elementar, no sentido da busca do elementar negativo pelo elementar positivo, e vice versa. Esta união magnética elementar é muito grande, pois, o núcleo em relação a eletrosfera é muito diminuto e mesmo com uma distância muito grande deste núcleo, a atração de 01 posítron a mais no próton, exerce bastante força, em relação ao elétron, que circula o núcleo atômico em busca do elementar positivo internalizado no próton e este magnetismo duplo entre posítron a mais dos prótons e elétrons da eletrosfera provocam o giro do elétron ao redor do próton e o giro ao longo do seu eixo, já que pelo modelo proposto o elétron é formado por 02 porções de energia magnética lhe dando uma forma não esférica, mas com o giro apresenta-se circular. Os spins dos elétrons são definidos pelo resultado das forças magnéticas deste núcleo (posítrons a mais nos prótons) e suas interações magnéticas com o magnetismo dos outros elétrons.
Também, na formação do próton e do nêutron esta força forte magnética exerce grande união entre os posítrons e elétrons unidos no núcleo atômico. Esta força de união entre os elétrons e os posítrons é característica para cada elemento químico, já que à medida que aumenta a massa nuclear, esta força fica diminuída em relação aos elétrons e posítrons, pois, tem que haver uma reorganização dos vetores desta força magnética de união, para as ligações entre os prótons e nêutrons, quando há aumento da massa nuclear, diminuindo a força magnética de união.
 Como a massa de um Próton é de aproximadamente 1836 vezes a massa do elétron, e como neste modelo teremos, além da aproximação, um número elevado de neutrinos e antineutrinos, que possuem uma massa mínima, e estão somados à massa do elétron e do posítron, considerei um modelo que teria um Próton com 1835 partículas carregadas (918 Pósitrons + 917 Elétrons) mais 1835 partículas neutras que dão massa às partículas carregadas (918 antineutrinos+ 917 neutrinos).
 É de se observar que, este posítron a mais no próton, dá a positividade magnética a todo aglomerado Próton e que a mesma quantidade de posítrons e elétrons no aglomerado Nêutron, o deixa magneticamente estabilizado.
 Para este novo modelo atômico, as partículas fundamentais seriam: o elétron, o posítron, o neutrino do elétron e o antineutrino do posítron.
 O elétron e o posítron são partículas formadas por uma quantidade dual de energia magnética negativa e positiva, respectivamente, com a atuação do neutrino dando o campo de massa ao elétron e o antineutrino produzindo o campo de massa ao posítron.
Como demonstrado na esquematização das partículas fundamentais, observa-se que tem apenas um tipo de neutrino e antineutrino, pois o neutrino e antineutrino do muón são apenas o neutrino do elétron e o antineutrinos do posítron carregados com energia magnética elementar, e também que, o elétron é formada por 02 energias magnéticas elementares negativas (pólo negativo), pois, cada neutrino (do elétron) possui capacidade para criar um campo de massa máximo para 02 energias magnéticas elementares.
O posítron, também é formada por 02 energias magnéticas elementares positivas (pólo positivo), pois, cada antineutrino (do posítron) possui capacidade para criar um campo de massa máximo para 02 energias magnéticas elementares.
O que faz com que, o neutrino e antineutrino do muón sejam considerados diferentes do neutrino eletrônico e antineutrino positrônico, é a característica do neutrino e antineutrino produzirem, por vibrações, campos de massa à energia magnética que circulam.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 09:55
E eu pergunto de novo: você
leu o que eu escrevi? Eu escrevi que um programa não pode ser
qualificado automaticamente como científico por mostrar a
teoria da evolução. Eu não disse que não vale a pena assistir o
programa ou que ele não é científico. Disse apenas que o fato de ele
falar sobre Darwin não o torna, necessariamente, qualificado como
científico.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Caro Alvaro
Uma critica só pode ser uma critica quando temos argumento para essa
critica, se esse programa não contem a teoria de Charles Darwin então
voce está contra argumentando vc mesmo. Pergunto de novo: Vc assistiu o
programa?
sds
Amauri
Alvaro Augusto (L) escreveu:
E daí? Você viu o programa para saber?
sds
Amauri
Alvaro Augusto (L) escreveu:
O fato de um programa de televisão mostrar a teoria darwiniana não o
qualifica automaticamente como científico, pois pode-se facilmente
adaptar essa teoria (ou qualquer outra) ao gosto ideológico de quem
quer que seja. Vide o caso Taillard de Chardain.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
oraculo333 escreveu: "Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo
"recomendado" pelo Amauri. Mas observe que os programas do History e
mesmo do Discovery perderam muito a qualidade e precisão, em nome de
maior audiência, e temos agora caçadores de ovnis, do Pé Grande,
assombrações, investigadores psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O
cuidado com o rigor e com a ciência se perdeu bastante, trocado pelo
efeito e pela sensação.
Amauri escreve: Fo recomendado e passa sim senhor no critério
cientifico, porque mostra a teoria de Darwin, é mero preconceito de sua
parte...:-)
Olá Luiz
Luiz: "Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua
resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x
evolucionistas ::))"
Sim, esclareceu e peço desculpas por minha exposição um tanto voltada
para as alegações criacionistas. Acho que os debates com criacionistas
e religiosos acabam "viciando" as respostas e me fazendo "enxergar"
fundamentos da fé em questionamentos como o seu, de simples procura de
respostas.
Minha única desculpa é que, durante cada debate sobre aspectos da
evolução, onde se discute mecanismos e problemas ainda não resolvidos,
sempre aparece um criacionista ou religioso para tentar usar isso como
desculpa para sua fé..:-)
Acho que de toda forma eu consegui explicar que, se tirar a impressão,
a ilusão, de "intenção", é claro que o meio tem forte efeito na
evolução. O problema é que o termo "feedback" pode causar confusão,
uma idéia de sentido e progresso direcionado intencionalmente. Talvez
possamos mudar para outro termo menos polêmico.
Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo "recomendado" pelo Amauri.
Mas observe que os programas do History e mesmo do Discovery perderam
muito a qualidade e precisão, em nome de maior audiência, e temos
agora caçadores de ovnis, do Pé Grande, assombrações, investigadores
psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O cuidado com o rigor e com a
ciência se perdeu bastante, trocado pelo efeito e pela sensação.
Luiz: "Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs
são característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem
nenhum duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de
sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o.
organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou
biólogo.....) as mutações."
É isso, o termo feedback não se aplica muito bem. Implica em certo
controle do resultado, uma direção, um objetivo intencional.
É o problema do "para". Mais pelos "para" proteger do frio. Previsão
de alguma forma. O que ocorre é diferente, o filtro tem de atuar
depois, sobre a característica já existente. Se um processo ou
fenômeno do meio ambiente provocasse um efeito nos genes "antes" que
estes se expressem (feedback), como resposta a um processo anterior,
teria de "saber" que seu efeito seria útil no futuro.
O que provoca essa ilusão é que, embora os efeitos sejam aleatórios,
ou seja mutações sem direção, o que resta depois de um tempo são
apenas as úteis. Isso parece ter sido "direcionado", um feedback positivo.
O meio pode gerar mutações, como radiação o faz, mas teria de "saber"
que mutação provocar para "ajudar", ser útil, ao individuo. Isso não
tem evidências de acontecer.
É, como notou, Lamarck. Esticar o pescoço (o tradicional e polemico
exemplo das girafas..:-) faria efeito justamente (feedback) nos genes
que determinam o tamanho do pescoço. Ou um homem forte de tanto
exercícios teria seus genes que determinam o crescimento de músculos
modificados (ou ativados por feedback) para aumentar os músculos de
seus descendentes.
Ou a inteligência adquirida, por treino e esforço mental, modificaria
os genes que determinam (ou ajudam a definir) a inteligência, tornando
os filhos dessas pessoas mais inteligentes que a média.
A alteração nesse caso precisa "saber" o que afetar e como isso
redundaria em melhora ou utilidade. Como, por exemplo, músculos
treinados saberiam qual dos genes (ou conjunto de genes) afetar para
que os descendentes tivessem mais músculos?
Seria realmente espantoso que se descobrisse algo desse tipo, um
componente biológico que "soubesse" que genes alterar para uma
modificação futura.
E note que isso não é necessário, os mecanismos atualmente propostos
para a evolução são perfeitamente capazes de explicar a adaptação:
primeiro os genes mudam, produzindo variação de características,
depois estas são filtradas pela pressão seletiva, e o que resta
"parece" ter sido direcionada naquele sentido.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, luiz silva
<luizfelipecsrj@...> escreveu
Olá Homero,
Seria bom vc assistir ao vídeo, pois é um documentário do History
Channel, não do Amaury, sobre evolução...acho que iria esclarecer
alguns pontos para vc.
Homero, vamos esclarecer..........a intenção que vejo é na
criação..uma consciência criativa......na criação com leis "cegas"
(um universo lógico), mas que, atuando sistemicamente, geram a própria
existência (isto é o que eu acredito), o universo, estrelas, planetas,
e a vida.
Com relação ao que estou discutindo aqui, não tem NADA A VER com
religião, fé, Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma como a
evolução é vista, com o caráter totalmente aleatório das mutações e o
meio como filtro....
Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs são
característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem nenhum
duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de
sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o.
organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou
biólogo.....) as mutações..Só isso...não é um desejo de divindade,
não tem a ver com minha fé.
Se isso é possível ou não, é outra história...Por este motivo,
postei aqui, nesta lista, este meu pensamento (em nenhum momento
querendo fazer relação com religião..até pq, sistemas autoregulados
não necessitam de uma atuação divina para funcionarem e, como já falei
no 1o. parágrafo, minha fé não está nesta direção::))).....e, pelo
material que o Takata me enviou (ainda não os li), existem trabalhos
científicos relacionados a este tema.
Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua
resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x
evolucionistas ::))
Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 22:08
Olá Luiz
Luiz: " Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo
evolutivo."
Pode ser, mas é o que parece estar procurando, pelo menos pelas
perguntas e questionamentos que faz..:-)
Luiz: "(que o Amauri postou aqui)"
O Amauri não me parece uma boa fonte científica, e na maior parte
das vezes eu nem mesmo entendo o que ele escreve (falha minha, com
certeza..:-) .
Luiz: "poderia haver uma influência do meio na ocorrência das
mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me
enviou artigos publicados sobre o tema."
Sim, não tem nada de mágico, a princípio. Suas questões é que acabam
dando essa impressão, já que tende a pensar que ao influir nos genes
de alguma forma isso signifique "intenção", direção, etc.
Vamos usar um exemplo radical, a radiação e seu efeito em genes e
cromossomos. Um aumento da radiação pode elevar a taxa de mutações.
Estas NÃO serão direcionadas, mas totalmente aleatórias.
Entretanto, se ao mesmo tempo uma mudança ambiental estiver atuando,
e pressionando os indivíduos de alguma forma, pode ser que algumas
dessas mutações sejam, em alguma medida, positivas. Isso levará, no
final, a um aumento dessas mutações ou das características que elas
geram, e a uma "ilusão" de objetivo evolutivo.
Seriamos tentados a dizer que a radiação "direcionou" a evolução
naquele ou neste sentido, "melhorando" a espécie e criando as
características positivas.
Isso, entretanto, é falso. A radiação produziu tanto mutações
benéficas quanto daninhas, prejudiciais, ou simplesmente inócuas.
Luiz: " E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em
todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente.
..não é questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como
vc desenvolveu no seu texto."
Pois é, é nesse ponto que você "derrapa"..: -) A mutação NÃO ocorre
em todos os peixes, e não é "rapidamente" no sentido humano do termo.
É rapidamente em comparação a velocidade mais comum na evolução. É o
mesmo engano que a expressão "equilíbrio pontuado" costuma causar.
Quando a teoria do equilíbrio pontuado afirma que as espécies surgem
em surtos de "rápida" evolução, ela não está falando de dias ou
semanas. Está falando de milhares de anos. É rápido apenas em
comparação com o tempo geológico de milhões de anos.
Nunca acontece de a mutação surgir em TODOS os indivíduos,
simplesmente porque seria necessário que TODOS os filhotes de uma só
geração tivessem "a mesma" mutação genética de forma independente.
Isso não ocorre.
O que ocorre é que em situações limite é possível que os indivíduos
não resistentes morram todos rapidamente, restando apenas os
resistentes. Isso pode iludir a "vista" desarmada do leigo.
Vamos fazer um paralelo para entender melhor. Existem pessoas loiras
e pessoas morenas (deixemos os castanhos de lado um pouco..:-). Isso
JÁ está presente nos indivíduos de nossa espécie.
Suponha que um vírus mortal surja e por um motivo ainda desconhecido
(e irrelevante para o exercício mental que vamos fazer) passe a matar
rapidamente as pessoas loiras. Algo assim como um "ébola" de gente
loira e que se espalha pelo ar.
Em semanas cidades inteiras ficarão apenas com pessoas morenas, e se
fizermos uma análise genética vai "parecer" que todas as pessoas da
espécie, de repente, passou a ter os genes para cabelos escuros.
Luiz: "Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na
mutação, direcionando- a."
Não, Luiz, você tem "esperança" que o ambiente possa direcionar a
evolução, uma vez que sua divindade, como você já a descreveu, é
responsável última por este ambiente e suas leis..:-)
Mas, observe, não há uma única evidência, um único exemplo, uma
única prova ou indício de que algo assim aconteça. É preciso, neste
caso, ter fé nisso, pois não há elementos que sustentem essa posição.
O ambiente precisaria "saber" para onde vai, para poder direcionar.
Voltamos, como percebe, ao início do problema, a intenção, o
conhecimento sobre "para onde ir" que envolve direcionar.
Sim, o ambiente direciona a evolução, mas apenas em sentido muito
figurado, "frouxo", pois não sabe para onde direciona, nem tem
intenção de fazer isso. Uma glaciação "direciona" as espécies que
sobreviverem a ela a ter muitos pelos, entre outras adaptações para o
frio, mas é indiferente a essa mudança.
Animais com mais pelos viverão mais, terão mais filhotes, que
herdarão os pelos extras, e por sua vez terão filhotes com mais ou
menos pelos que eles mesmos, dos quais os com "mais" pelos
sobreviverão mais, etc. Em milhares de anos, mamutes lanosos, mas
nenhuma "direção" previamente definida.
Luiz: "Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de
machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma
mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um
indivívuo :::))"
Puxa, Luiz, seu desejo de "encontrar" provas é forte demais, acaba
cegando ou dificultando o entendimento. .:-) Sim, é possível que o
ambiente afete genes, MAS, só se os genes já estiverem "evoluido" para
serem afetados. E essa evolução é anterior a direção e ao momento em
que são afetados.
O que o ambiente NÃO FAZ é ativar genes "sabendo" que o individuo
vai precisar dele mais adiante, por exemplo, "ligando" os genes para
muitos pelos porque, mais adiante, uma nova era glacial está
chegando..:- )
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@
...> escreveu
Olá Homero,
Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo
evolutivo. O que falei foi, a partir de uma experiência feitas por
biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui), poderia haver uma
influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem nada de
mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos publicados sobre
o tema.
E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso
os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. ..não é
questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como vc
desenvolveu no seu texto.
Na realidade, a característica dava vantagem de sobrevivência em
um meio com predadores.. se não me engano, eles moveram estes peixes
para um meio sem predadores.. .resultado, todos perderam,
rapidamente, esta característica .
Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação,
direcionando- a. Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da
qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma
mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um
indivívuo :::))
Abs
Felipe
--- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@ > escreveu:
De: oraculo333 <oraculo@ >
Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:57
Olá Luiz
Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar
de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a
apresentar determinada característica. "
Porque o resto, sem as característica, "morreu" (leia com o
sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica mais engraçado..:- ).
É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção, progresso, que
confunde quem deseja "ver" a mão divina agindo.
Os que nasceram SEM a característica, morreram sem a
característica, os que nasceram COM a característica, morreram com a
característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se modificou,
morreu como nasceu.
O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de sobrevivência ou de
reprodução para os que nasceram, acidentalmente, aleatoriamente, COM a
característica. Em algum tempo, os descendentes de peixes COM a
característica eram maioria, ou simplesmente os que restaram.
Olhando "a posteriori", parece que os peixes se "dirigiram" para
uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que todos passaram a
apresentar esta determinada característica.
É uma ilusão poderosa, e em muitas mentes, confortável, mas é uma
ilusão de toda forma.
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "luizfelipecsrj"
<luizfelipecsrj@ ...> escreveu
Ola Takata,
Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova, mas no
ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou não estes
genes mutantes, através de algum tipo de feedback?
Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de,
como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a
apresentar determinada característica.
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rmtakata"
<roberto.takata@ > escreveu
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do
Amauri,
parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto
não é
uma evidência do feedback do meio sobre o organismo,
direcionando
uma determinada mutação??
Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a
*seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da
seleção de mutação já presente na população.
1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre
simultâneamente
um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo
resultado
(e isso é importante) - perda de uma determinada
característica não
mais necessária, devido a ausência de um predador ?
2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é
claro) induziu e direcionou o processo de mutação ?
Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que temos indícios.
Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação seguida
de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso é um
ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de direção da mutação.
Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com
relação a
este tema ?
Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed
SUBJECT: Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO) Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 09:58
Caro J.J.
Nas suas palavras (grifo meu): "Trata-se
de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem
o mais mínimo preparo na arte de argumentar."
[ ]s
Alvaro Augusto
Jurisdica Jurisdica wrote:
Sei que não é o único. Coitado se fosse. Eu cometo um ad
hominen? Interessante. Qual?
Esse não é o único argumento de Dawkins. Além disso, se Dawkins esbarra
em uma petitio principii, você cai em um ad hominem...
[ ]s
Alvaro
Jurisdica Jurisdica wrote:
Dawkins
alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza
a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o
seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo.
Trata-se
de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem o
mais mínimo preparo na arte de argumentar.
Petição
de princípio, na lógica,
define-se como o argumento cuja conclusão é elemento para chegar-se à
própria conclusão, ou seja, assume-se previamente a conclusão para
justificar a própria conclusão.
Se
a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a afirmação
de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da natureza
para com isso negar a existência de Deus é já assumir de antemão que
Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele não pode a ela
preexistir!! !
A
petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua
sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja, já
prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da indagação
é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando como
argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse,
justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o
que é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse
resolvido.
Por
isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr. Dawkins ao
empregar um argumento que o mais principiante dos diletantes em
filosofia, não usaria.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 10:00
Sim, aqui estamos de acordo.
Não podemos julgar Dawkins baseados em apenas um de seus livros.
[ ]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Juridicamente escreveu-se:
"Por
isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr. Dawkins ao
empregar um argumento que o mais principiante dos diletantes em
filosofia, não usaria."
Bem, entre o Sr.
Dawkins e o ´mais principiante dos diletantes em filosofia´, fico com
Sr. Dawkins.
(Aliás)¹, mesmo que se
retire a palavra ´principiante´, continuo com Sr. Dawkins.
(Aliás)², mesmo que
comparado ao Sr. Kant, fico com Sr. Dawkins.
(Aliás)³, ... quem é
esse Sr. Bourdieu, citado na
mensagem anterior?
(Aliás)^4,
comparado com Deus, fico com Sr. Dawkins.
Sistema Internacional
de Unidades: 1 Deus = 1 femto Dawkins
Subject:
[ciencialist] Dawkins e seu infantilismo argumentativo
Dawkins
alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza
a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o
seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo.
Trata-se
de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem o
mais mínimo preparo na arte de argumentar.
Petição
de princípio, na lógica,
define-se como o argumento cuja conclusão é elemento para chegar-se à
própria conclusão, ou seja, assume-se previamente a conclusão para
justificar a própria conclusão.
Se
a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a afirmação
de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da natureza
para com isso negar a existência de Deus é já assumir de antemão que
Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele não pode a ela
preexistir!!!
A
petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua
sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja, já
prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da indagação
é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando como
argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse,
justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o
que é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse
resolvido.
Por
isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr. Dawkins ao
empregar um argumento que o mais principiante dos diletantes em
filosofia, não usaria.
No virus found in this incoming message.
Checked by AVG - www.avg.com
Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.18/2008 - Release Date:
03/17/09 16:25:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 10:03
Não é Axxxxi. É arXiv
(http://arxiv.org/)! Um site no qual físicos e outros cientistas
submetem seus artigos antes de os enviarem para os periódicos.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
O que é que o Axxxxi tem que eu não tenho?
Alberto, não tem um sorriso bonito como o Sagan, aquale ar de pastor da
universal...kkkkkkkkkkk
Agora me chamaram de muitas coisas mas de "crackpot" é nova, vale mais
um sinonime de Amauri...:>)
sds
Amauri
Alberto Mesquita Filho escreveu:
----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto (L)"
Sent: Tuesday, March 17, 2009 11:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há
impensáveis na ciência?
Bem, a rigor não se tratou de uma ofensa, haja vista que o sujeito
nem nome tem. Considerando ainda que o listeiro, que parece ser novo
por aqui, já começou a dar bordoadas em sua segunda mensagem, que
assina com um e-mail de ares jurídicos [...]
Prezado Álvaro
É mais do que isso, ele assina como "Jurisdica" (e para que não pareça
erro de digitação, aparece em duplicata). Não sou divogado mas acho
que é algo relacionado a "jurisdição" no sentido de soberania, alçada,
autoridade (e é por isso que disse "é mais do que isso").
[...] e que invoca os princípios da lógica (que para ele deve ser a
lógia jurídica, não a lógica matemática, a única que tem validade
atualmente), [...]
É isso aí. Soberania, autoridade etc.
concluo que o elogio é pertinente, e acrescento: vá estudar Gödel,
mermão! (refiro-me ao listeiro anônimo, não a você).
Ah, bom! ;-)
Os outros crackpots? Vou dar uma dica: começa com "A" (e acaba com
"i").
Putz, agora fiquei deveras decepcionado!!! Há dez anos que venho
tentando ser reconhecido aqui na Ciencialist como um genuíno crackpot
e vocês não me dão essa colher de chá!!! Quantas teorias
revolucionárias eu vou ter que fazer para que vocês me indiquem para o
IgNobel? O que é que o Axxxxi tem que eu não tenho? [Não precisa
responder, eu só queria perguntar]
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm<http://ecientificocultural.com/indice.htm>
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 10:09
Caro J.J.
Bobagem sua essa de que "meu nome é meu pensamento". Êta arrogância!
Você está apenas se escondendo no anonimato para dar vazão mais fácil
aos seus argumentos empolados.
Meu argumento não tem nada a ver com complexidade, haja vista que a
matemática a que me refiro é notadamente simples, uma vez dominada.
Mas, pelo visto, isso está bem além da sua capacidade, pois você está
fugindo da discussão tentando levantar outros assuntos.
[ ]s
Alvaro Augusto
Jurisdica Jurisdica wrote:
Caro "Augusto", meu
nome é meu pensamento, e isso deve bastar, não havendo razão
alguma para tomar em conta a suma desimportância dos rótulos num
ambiente em que o argumento deve, em
tese, prevalecer.
Meu questionamento é principiológico, ou seja, se está pondo
em causa o princípío do qual partem as construções conceituais a
respeito da questão.
A matemática não é senão abstração sobre relações e a
ambientação da questão do espaço curvo nela parte já do pressuposto de
que ele exista.
Essa pressuposição nos põe em confronto com aquilo que é a
condição de pensarmos nas coisas extencionais que é o espaço, nada
significando o arcabouço de relações inteligidas matematicamente, que
são simplesmente abstrações e representações, mas não o objeto
abstraído e/ou representado.
O que vc. faz abaixo é o que denomino como "falácia da
complexidade", ou seja, quando o indivíduo, não sabendo como resolver
questões de princípio atinentes à cognição, apela para o enunciado de
complexidades infra-estruturais e disciplinas específicas como se
aquilo fosse solucionar indagações que tocam à mente especificamente e
não ao conhecimento sistemático apreender.
É mais ou menos como se a teoria do Big-Bang e seus complexos
linhamentos fosse ser usada para resolver a questão metafísica da causalidade
pela qual qualquer leigo pergunta, e com razão, sobre o que originou o
que originou o Big-Bang e asism por diante.
Como sobra dessa tentativa da falácia da complexidade vem o
arremate simplório de que "é vc. que não consegue pensar",
como se matemáticos tivessem, como seres humanos, uma intuição sensível
a condição de pensamento das coisas extenbsionais diferentes de nós. Um
pouco mais e a matemática virará mística evolutiva!!!
Nada mais harmônico com tal puerilidade do que a resposta de
que "se podemos falar de espaço curvo com abstrações então podemos
pensar em espaço curvo".
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há
impensáveis na ciência?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 18 de Março de 2009, 2:16
Caro anônimo,
Primeiro, note que meu nome é "Alvaro Augusto", não "Augusto".
Segundo, sugiro jogar Kant fora e estudar os modernos textos sobre
relatividade geral (e.g., Misner, Thorne, Wheeler). O estudo do
espaço-tempo é hoje disciplina essencialmente matemática e todas as
ultrapassadas dúvidas filosóficas que você tem serão esclarecidas com o
estudo da matemática das variedades quadridimensionais. Depois disso
você perceberá que esses conceitos não são impensáveis, mas sim, como
disse Takata-san, que você não é capaz de pensar neles.
Abraços,
Alvaro Augusto
Jurisdica Jurisdica wrote:
Pensar em tonalidades ou cheiro é
pensar em atributos no espaço. Não é pensar o espaço não
extensionalmente, o que seria impossível.
Abstrações e representações,
sejam elas matemáticas ou procedimentos normais do pensamento, não são
o mesmo que o objeto abstraído ou representado.
Pensamento abstrato é justamente
o oposto de extensional, e extensionalidade é característica do espaço.
Espaço, como diz Kant, não é
conceito discursivo, não é algo que define-se pelo que não seja o
próprio espaço e jamais poderia ser "conceituado" para um ser que nunca
viu espaço.
Espaço não é, pois, "percepção
primária" como se isto fosse um simples sentido físico que a ciência
ultrapassa em suas investigações; espaço é a própria condição
do pensamento das coisas extensionais.
Curva é algo que existe com forma
num espaço que a comporta, ou seja, é algo no qual estão presentes
alguns pontos do espaço e outros não, é fragmento do espaço como toda
as formas são.
Quanto ao amigo Augusto, que
chamou-me de "crackspot", bem, eu já esperava por uma reação assim,
seja lá o que isso seja. O "partidarismo" na ciência é atitude
anticientífica na medida em que os "partidários" repelem hostilmente os
questionamentos razoáveis quando eles subtraem do âmbito da ciência o
domínio copmpelto do fenômeno.
O que estou lhes colocando é que
a ciência aponta para impensáveis, e, nesta medida,
aproxima-se da filosofia na análise dos problemas mais profundos do
pensamento e da cognição.
Como encarar algo ao que se
atribui conseqüências concretas, como é o espaço curvo, mas que não
podemos pensar? Podemos então admitir impensáveis na ciência aos quais
nos filiamos por uma questão de empiria? Não seria o mesmo,
exatamamente o mesmo que as atribuições de efeitos ao "flogístico" ou
ao "éter" ou a cunhagem de entidades metafísicas das mais variadas na
explicação dos fenômenos?
Por que "Deus", se entificado
for, é menos palatável cientificamente do que espaço curvo se
no primeiro posso pensar com toda facilidade na forma entificada
enquanto que o segundo me é algo impensável?
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br,
jurisdica@.. . escreveu
> Você não está vendo nada nem conseguindo pensar ou imaginar nada,
> mas tão somente tornando inteligível mediante relações matemáticas
> o que para sua mente nada significa realmente, dado que não
Oras! Mas a capacidade de matematizar *é* uma capacidade de pensamento.
E não é verdade que conseguimos pensar no espaço apenas como puro
espaço. Talvez seja verdade que *você* consiga pensar no espaço apenas
desse modo, mas não o é necessariamente para outras pessoas. Eu consigo
perfeitamente pensar no espaço em termos de intensidade sonora, em
termos de tonalidades - mesmo sem ser sinestético: basta traduzir uma
coisa em outra. E é isso o que fazemos o tempo inteiro com nossos
sentidos - nossa percepção primária *não* corresponde diretamente ao
que existe de real, basta pensar em como vários animais enxergam as
cores de modo diferente de nós. Não existe uma propriedade chamada
*cor* no mundo real (o que quer que seja o mundo real), ela é uma
percepção criada em nossa mente em resposta a um estímulo do mundo real
captado por nossos sentidos.
> Isso percebe-se logo ao início da sua exposição quando invoca a
> geometria esférica, ou seja, já assumindo justamente o que estamos
> aqui questionando, que é a existência de espaço curvo, Em lógica
> isto denomina-se como a flácia da petição de princípio, ou seja,
> quando a conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão.
O que o Belisário fez foi mostrar que o espaço curvo não é impensável -
mesmo sem adicionarmos uma dimensão espacial extra.
> a) a ciência nos colocado e problemas que confluem com os objetos
> tratados pela filosofia porquanto exigem uma realização mnental-
> abstrata e não só o equacionamento de relações como vc. faz
abaixo
Uma equação *é* uma realização mental abstrata.
> b) a lógica, como sempre, é a timão de todo conhecimento e não
Você está falando de qual lógica? Aristotélica, binária, difusa... há
um grande número delas.
> coisas que exponho, saindo-se com uma resposta razoável do ponto
de
> vista científico, porém precária diante da dimensão mental do
> problema exposto.
Já parou para pensar se a limitação não seria de sua parte em
compreender a resposta científica?
> Pensar em espaço curvo é , sim um problema, porque eu não o
consigo
> pensar
Sim, *você* não consegue pensar. O que não quer dizer que ninguém mais
consiga.
O espaço curvo na verdade não é essa problemão. Podemos notar a
curvatura da Terra sem sair dela. Não precisamos ir ao espaço e
pensarmos em termos de 3D para ver que a Terra tem uma superfície que
não é plana. É isso que Belisário demonstra ao falar que a soma dos
ângulos internos de triângulos desenhados na superfície do planeta soma
mais do que 180 graus.
SUBJECT: (Nº 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 10:25
Oi,
Segundo Frege, Russell e Whitehead, a matemática é um ramo da lógica (logicismo), ou melhor, todas as verdades matemáticas são verdades lógicas, dedutíveis através de leis lógicas a partir de axiomas lógicos básicos.
Abraços,
Manuel Bulcão
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Jurisdica Jurisdica
> > Não obstante, de modo algum a lógica é matemática
>
> O Alvaro Augusto não falou que a lógica é matemática. O que ele disse foi a respeito da "lógica matemática".
>
> Aqui alguma coisinha para você estudar a respeito:
> http://www.cs.chalmers.se/Cs/Grundutb/Kurser/matlog/
> http://www.math.psu.edu/simpson/courses/math557/logic.pdf
>
> Seria como se alguém dissesse: "cultura contemporânea" e outro respondesse "mas cultura não é contemporânea".
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 10:27
Caro J.J.,
Se você é mesmo um advogado, como parece ser, começo a entender o
porquê da falência de nosso sistema jurídico...
Já faz tempo, meu caro, que a lógica deixou de ser entendida como o
"estudo das formas válidas de inferência" e passou a ser entendida como
disciplina essencialmente matemática. Essa lógica que você cita nada
mais é do que a lógica aristotélica, uma logicazinha de segundo grau,
quando muito. O Takata citou alguns links interessantes sobre o
assunto, mas não é preciso ir tão longe, pois um dos grandes lógicos
matemáticos da atualidade é brasileiro: http://www.cfh.ufsc.br/~dkrause
.
Quanto ao anonimato, ele impede que eu saiba com quem estou falando,
que é exatamente sua intenção. É extremamente grosseiro não assinar
suas mensagens e uma quebra das regras da netiqueta.
[ ]s
Alvaro Augusto
Jurisdica Jurisdica wrote:
Prezado Álvaro Augusto
Algo bem interessante ressai
da sua mensagem: "a lógica matemática é única que tem
validade atualmente".
Lógica é a disciplina do
correto pensar na qual vogam princípios assentes, que até são
questionados, como por exemplo na lógica paraconsistente. Não obstante,
de modo algum a lógica é matemática, a matemática não passa de um
instrumento da demosntração lógica, muito poderoso, mas que não a
resume..
Usamos lógica o tempo
inteiro no nosso dia a dia e se a formalização da lógica usa de uma
linguagem matemática é somente por conveniência.
Conhecer por exemplo o fato
de que X=X, a saber, o princípio da identidade, não demanda nenhum
conhecimento matemático, sendo, no entanto, um dos princípios basilares
da lógica.
Igualmente os mais primários
raciocínios dedutivos prescindem de qualquer matemática, como por
exemplo um simples silogismo categórico, como "Todos os jogadores de
futebol são atletas. Beltrano é jogador de futebol, logo é Beltrano
atleta". Onde está, meu caro, o emprego de matemática aí? O que posso,
sim, é formalizar matematicamente isto, o que dista como daqui à lua,
de ser a lógica matemática.
Diante disso, confesso que
sou todo ouvidos sobre Gödel. Pode nos mostrar o que vc. sabe da teoria
de Godel para vir dizer que a lógica matemática é única válida
atualmente? Minha expectativa pela sua explicação é sincera, apesar de,
confesso, extremamente risonha.
No mais, ninguém em sã
consciência pode ter mesmo dúvida: vc. veio me agredir gratuitamente e
ainda denomina minha resposta, bem mais polida que sua agressão, como
"bordoada". Seja eu anônimo ou não, sou um ser humano de onde partem
essas idéias e a quem é dirigida sua ofensa. Não muda em nada o fato de
não saber meu nome, d amesma forma que vc. atirar com umrevolver num
desconhecido não udaria o fatod e alvjear um ser humano e ser crime,
dependendo das circustâncias. É deselegante, despiciendo para o debate
e completamente impróprio esse comportamento.
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há
impensáveis na ciência?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 18 de Março de 2009, 2:03
Caro Alberto,
Bem, a rigor não se tratou de uma ofensa, haja vista que o sujeito nem
nome tem. Considerando ainda que o listeiro, que parece ser novo por
aqui, já começou a dar bordoadas em sua segunda mensagem, que assina
com um e-mail de ares jurídicos e que invoca os princípios da lógica
(que para ele deve ser a lógia jurídica, não a lógica matemática, a
única que tem validade atualmente), concluo que o elogio é pertinente,
e acrescento: vá estudar Gödel, mermão! (refiro-me ao listeiro anônimo,
não a você).
Os outros crackpots? Vou dar uma dica: começa com "A" (e acaba com "i").
[ ]s
Alvaro Augusto
Alberto Mesquita Filho wrote:
----- Original Message -----
From: "Jurisdica Jurisdica"
Sent: Tuesday, March 17, 2009 2:16 PM
Subject: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis
na ciência?
... que chamou-me de "crackspot", bem, eu já esperava por uma reação
assim, [...]
Liga não!!! Essa é das menores ofensas que você poderia receber por
aqui e, pelo visto, tolerada pelos moderadores. Pelo menos você foi
identificado, se não nominalmente, pelo menos por suas idéias (com as
quais, por sinal, concordo em grande extensão). Cá com meus botões, o
que eu gostaria mesmo era de saber quais seriam os "outros" crackpots.
Frente a tamanha intransigência, para não dizer mesquinhez, a que você
polidamente chamou "partidarismo na ciência", acho mesmo que eu me
sentiria bastante envaidecido caso me tivessem incluído na categoria
de "outros".
[...] seja lá o que isso seja.
Quanto ao significado do termo "crackpot", na opinião dos
ciencialisteiros, vide a thread "Crackpot Index - Índice de
Incredibilidade" de novembro de 2000 e que pode ser acessada a partir
de http://ecientificoc ultural.com/ ECC2/Dialogos/ pot.htm
[ ]´s
Alberto
http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 10:29
Não julgue o todo pela parte.
Dawkins só foi Paulo Coelho em um de seus livros, mas Paulo Coelho é
sempre Paulo
Coelho.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Dawkins é o Paulo Coelho dos ateus, ele confunde teologia e teocracia
com sociedade e cultura, é um inutil...
Jurisdica Jurisdica escreveu:
Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na
natureza a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não
poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo.
Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que
não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar.
/Petição de princípio/, na lógica, define-se como o argumento cuja
conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão, ou seja,
assume-se previamente a conclusão para justificar a própria conclusão.
Se a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a
afirmação de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da
natureza para com isso negar a existência de Deus é já assumir de
antemão que Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele
não pode a ela preexistir!!!
A petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua
sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja,
já prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da
indagação é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando
como argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse,
justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o
que é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse resolvido.
Por isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr.
Dawkins ao empregar um argumento que o mais principiante dos
diletantes em filosofia, não usaria.
------------------------------------------------------------------------
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SUBJECT: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 10:35
Caro Alberto,
Acho que "Jurisdica" tem mais a ver com "Juris Dica"...
Quanto à lista de crackpots, se você faz questão de ser incluído nela,
quem sou eu para recusar? :-)
[ ]s
Alvaro Augusto
Alberto Mesquita Filho wrote:
----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto (L)"
Sent: Tuesday, March 17, 2009 11:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há
impensáveis na ciência?
Bem, a rigor não se tratou de uma ofensa, haja vista que o sujeito
nem nome tem. Considerando ainda que o listeiro, que parece ser novo
por aqui, já começou a dar bordoadas em sua segunda mensagem, que
assina com um e-mail de ares jurídicos [...]
Prezado Álvaro
É mais do que isso, ele assina como "Jurisdica" (e para que não pareça
erro de digitação, aparece em duplicata). Não sou divogado mas acho
que é algo relacionado a "jurisdição" no sentido de soberania, alçada,
autoridade (e é por isso que disse "é mais do que isso").
[...] e que invoca os princípios da lógica (que para ele deve ser a
lógia jurídica, não a lógica matemática, a única que tem validade
atualmente), [...]
É isso aí. Soberania, autoridade etc.
concluo que o elogio é pertinente, e acrescento: vá estudar Gödel,
mermão! (refiro-me ao listeiro anônimo, não a você).
Ah, bom! ;-)
Os outros crackpots? Vou dar uma dica: começa com "A" (e acaba com
"i").
Putz, agora fiquei deveras decepcionado!!! Há dez anos que venho
tentando ser reconhecido aqui na Ciencialist como um genuíno crackpot
e vocês não me dão essa colher de chá!!! Quantas teorias
revolucionárias eu vou ter que fazer para que vocês me indiquem para o
IgNobel? O que é que o Axxxxi tem que eu não tenho? [Não precisa
responder, eu só queria perguntar]
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 11:02
É, mas Frege, Russel e
Whitehead pertencem ao período a.G. da lógica (antes de Gödel)...
[ ]s
Alvaro Augusto
Manuel Bulcão wrote:
Oi,
Segundo Frege, Russell e Whitehead, a matemática é um ramo da lógica (logicismo), ou melhor, todas as verdades matemáticas são verdades lógicas, dedutíveis através de leis lógicas a partir de axiomas lógicos básicos.
Abraços,
Manuel Bulcão
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: André Luciano Dias <andre.luciano.dias@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 11:09
> Por que "Deus", se entificado for, é menos palatável cientificamente do que espaço curvo se
> no primeiro posso pensar com toda facilidade na forma entificada enquanto que o segundo
> me é algo impensável?
Maldito seja esse tal de universo que funciona de tal maneira que meu
cérebro não é capaz de entender ou imaginar! Onde já se viu uma coisas
dessas? Deve ter alguma coisa errada com ele, só pode!
André Dias
2009/3/17 Jurisdica Jurisdica <jurisdica@yahoo.com.br>:
> Pensar em tonalidades ou cheiro é pensar em atributos no espaço. Não é
> pensar o espaço não extensionalmente, o que seria impossível.
>
> Abstrações e representações, sejam elas matemáticas ou procedimentos normais
> do pensamento, não são o mesmo que o objeto abstraído ou representado.
>
> Pensamento abstrato é justamente o oposto de extensional, e extensionalidade
> é característica do espaço.
>
> Espaço, como diz Kant, não é conceito discursivo, não é algo que define-se
> pelo que não seja o próprio espaço e jamais poderia ser "conceituado" para
> um ser que nunca viu espaço.
>
> Espaço não é, pois, "percepção primária" como se isto fosse um simples
> sentido físico que a ciência ultrapassa em suas investigações; espaço é a
> própria condição do pensamento das coisas extensionais.
>
> Curva é algo que existe com forma num espaço que a comporta, ou seja, é algo
> no qual estão presentes alguns pontos do espaço e outros não, é fragmento do
> espaço como toda as formas são.
>
> Quanto ao amigo Augusto, que chamou-me de "crackspot", bem, eu já esperava
> por uma reação assim, seja lá o que isso seja. O "partidarismo" na ciência é
> atitude anticientífica na medida em que os "partidários" repelem hostilmente
> os questionamentos razoáveis quando eles subtraem do âmbito da ciência o
> domínio copmpelto do fenômeno.
>
> O que estou lhes colocando é que a ciência aponta para impensáveis, e, nesta
> medida, aproxima-se da filosofia na análise dos problemas mais profundos do
> pensamento e da cognição.
>
> Como encarar algo ao que se atribui conseqüências concretas, como é o espaço
> curvo, mas que não podemos pensar? Podemos então admitir impensáveis na
> ciência aos quais nos filiamos por uma questão de empiria? Não seria o
> mesmo, exatamamente o mesmo que as atribuições de efeitos ao "flogístico" ou
> ao "éter" ou a cunhagem de entidades metafísicas das mais variadas na
> explicação dos fenômenos?
>
> Por que "Deus", se entificado for, é menos palatável cientificamente do que
> espaço curvo se no primeiro posso pensar com toda facilidade na forma
> entificada enquanto que o segundo me é algo impensável?
> --- Em ter, 17/3/09, rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
>
> De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br>
> Assunto: [ciencialist] Re: Há impensáveis na ciência?
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Terça-feira, 17 de Março de 2009, 10:30
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, jurisdica@.. . escreveu
>> Você não está vendo nada nem conseguindo pensar ou imaginar nada,
>> mas tão somente tornando inteligível mediante relações matemáticas
>> o que para sua mente nada significa realmente, dado que não
>
> Oras! Mas a capacidade de matematizar *é* uma capacidade de pensamento.
>
> E não é verdade que conseguimos pensar no espaço apenas como puro espaço.
> Talvez seja verdade que *você* consiga pensar no espaço apenas desse modo,
> mas não o é necessariamente para outras pessoas. Eu consigo perfeitamente
> pensar no espaço em termos de intensidade sonora, em termos de tonalidades -
> mesmo sem ser sinestético: basta traduzir uma coisa em outra. E é isso o que
> fazemos o tempo inteiro com nossos sentidos - nossa percepção primária *não*
> corresponde diretamente ao que existe de real, basta pensar em como vários
> animais enxergam as cores de modo diferente de nós. Não existe uma
> propriedade chamada *cor* no mundo real (o que quer que seja o mundo real),
> ela é uma percepção criada em nossa mente em resposta a um estímulo do mundo
> real captado por nossos sentidos.
>
>> Isso percebe-se logo ao início da sua exposição quando invoca a
>> geometria esférica, ou seja, já assumindo justamente o que estamos
>> aqui questionando, que é a existência de espaço curvo, Em lógica
>> isto denomina-se como a flácia da petição de princípio, ou seja,
>> quando a conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão.
>
> O que o Belisário fez foi mostrar que o espaço curvo não é impensável -
> mesmo sem adicionarmos uma dimensão espacial extra.
>
>> a) a ciência nos colocado e problemas que confluem com os objetos
>> tratados pela filosofia porquanto exigem uma realização mnental-
>> abstrata e não só o equacionamento de relações como vc. faz abaixo
>
> Uma equação *é* uma realização mental abstrata.
>
>> b) a lógica, como sempre, é a timão de todo conhecimento e não
>
> Você está falando de qual lógica? Aristotélica, binária, difusa... há um
> grande número delas.
>
>> coisas que exponho, saindo-se com uma resposta razoável do ponto de
>> vista científico, porém precária diante da dimensão mental do
>> problema exposto.
>
> Já parou para pensar se a limitação não seria de sua parte em compreender a
> resposta científica?
>
>> Pensar em espaço curvo é , sim um problema, porque eu não o consigo
>> pensar
>
> Sim, *você* não consegue pensar. O que não quer dizer que ninguém mais
> consiga.
>
> O espaço curvo na verdade não é essa problemão. Podemos notar a curvatura da
> Terra sem sair dela. Não precisamos ir ao espaço e pensarmos em termos de 3D
> para ver que a Terra tem uma superfície que não é plana. É isso que
> Belisário demonstra ao falar que a soma dos ângulos internos de triângulos
> desenhados na superfície do planeta soma mais do que 180 graus.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
> ________________________________
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 -
> Celebridades - Música - Esportes
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO) Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "Guevara la Maestra" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 11:19
Não considero
ad hominen uma conclusão que se infere sobre o preparo
do autor a partir da questão por ele proposta.
Subject: Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO)
Dawkins e seu infantilismo argumentativo
Caro J.J.
Nas suas palavras
(grifo meu): "Trata-se de
clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem o mais
mínimo preparo na arte de argumentar."
[ ]s
Alvaro
Augusto
Jurisdica Jurisdica wrote:
Sei
que não é o único. Coitado se fosse. Eu cometo um ad
hominen? Interessante. Qual?
Esse não é o único argumento de Dawkins. Além disso,
se Dawkins esbarra em uma petitio principii, você cai em um
ad hominem...
[
]s
Alvaro
Jurisdica Jurisdica
wrote:
Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da
natureza, que se na natureza a evolução vai do mais simples
ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu criador dado
que Deus seria o ser o mais complexo.
Trata-se de clara e infantil petição de princípio
encabeçada por que não tem o mais mínimo preparo na arte de
argumentar.
Petição
de princípio, na
lógica, define-se como o argumento cuja conclusão é elemento
para chegar-se à própria conclusão, ou seja, assume-se
previamente a conclusão para justificar a própria
conclusão.
Se a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da
Natureza, a afirmação de qualquer coisa sobre Deus inserido
dentro das regras da natureza para com isso negar a
existência de Deus é já assumir de antemão que Ele não
preexiste a ela para com isso concluir que...ele não pode a
ela preexistir!! !
A petição de princípio consiste em negar o Ser
Criador mediante sua sujeição ao processo daquilo que seria
sua própria criação, ou seja, já prefaciando Deus com a
natureza quando justamente o objeto da indagação é se ele é
criador dessa natureza; noutras palavras, usando como
argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico
fosse, justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver
a questão com o que é a própria dúvida como se dúvida não
fosse e já estivesse resolvido.
Por isso, sim, é de um infantilismo argumentativo
completo o Sr. Dawkins ao empregar um argumento que o mais
principiante dos diletantes em filosofia, não
usaria.
SUBJECT: Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO) Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 11:27
Você escreveu que Dawkins
"não tem o mínimo preparo na arte de argumentar". O ad hominen teria
ficado mais evidente se você tivesse escrito "Dawkins é um
despreparado", mas, de qualquer forma, você se dirigiu ao autor do
argumento, não ao argumento me si, caracterizando um ad hominen de
maneira inequívoca. Mas o fato de você se sentir livre para considerar,
de acordo com seu próprio gosto, que tais e tais coisas são ou não são
falácias, diz muito sobre seu modo de pensar.
Guevara la Maestra?? Francamente, prefiro J.J....
[ ]s
Alvaro Augusto
Guevara la Maestra wrote:
Não
considero ad hominen uma conclusão que se infere sobre o
preparo do autor a partir da questão por ele proposta.
Subject:
Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO) Dawkins e seu infantilismo argumentativo
Caro J.J.
Nas suas palavras (grifo meu): "Trata-se
de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem
o mais mínimo preparo na arte de argumentar."
[ ]s
Alvaro Augusto
Jurisdica Jurisdica wrote:
Sei que não é o único. Coitado se fosse. Eu cometo um ad
hominen? Interessante. Qual?
Esse não é o único argumento de Dawkins. Além disso, se Dawkins esbarra
em uma petitio principii, você cai em um ad hominem...
[ ]s
Alvaro
Jurisdica Jurisdica wrote:
Dawkins
alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza
a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o
seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo.
Trata-se
de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem o
mais mínimo preparo na arte de argumentar.
Petição
de princípio, na lógica,
define-se como o argumento cuja conclusão é elemento para chegar-se à
própria conclusão, ou seja, assume-se previamente a conclusão para
justificar a própria conclusão.
Se
a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a afirmação
de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da natureza
para com isso negar a existência de Deus é já assumir de antemão que
Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele não pode a ela
preexistir!! !
A
petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua
sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja, já
prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da indagação
é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando como
argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse,
justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o
que é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse
resolvido.
Por
isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr. Dawkins ao
empregar um argumento que o mais principiante dos diletantes em
filosofia, não usaria.
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Guevara la Maestra" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 11:29
Caro AA
Seu arguemnto, sim,
refere-se à complexidade disciplinar, posto que indica textos sobre a
relatividade geral, fugindo à questão de princípio que coloco perante a
condição da nossa cognição. Vc. não entendeu ainda meus argumentos, e, de aí, eu
sim é que começo a cogitar sobre sua capacidade, só que, como não é do meu
feitio personalizar as discussões, como faz o típíco latino-americano, por mais
refinado que seja, deixo esses comentários de lado.
"Meu nome é meu
pensamento" é expressão que não encerra nenhum tipo de arrogância, mas, ao
contrário, indica a despretensão de robustecer qualquer reputação ou
mérito pessoal, desejando ser valorado unicamente pelos argumentos.
Subject: Re: [ciencialist] (Alvaro
Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência?
Caro J.J.
Bobagem sua essa
de que "meu nome é meu pensamento". Êta arrogância! Você está apenas se
escondendo no anonimato para dar vazão mais fácil aos seus argumentos
empolados.
Meu argumento não tem nada a ver com complexidade, haja
vista que a matemática a que me refiro é notadamente simples, uma vez
dominada. Mas, pelo visto, isso está bem além da sua capacidade, pois você
está fugindo da discussão tentando levantar outros assuntos.
[
]s
Alvaro Augusto
Jurisdica Jurisdica wrote:
Caro "Augusto",
meu nome é meu pensamento, e isso deve bastar, não
havendo razão alguma para tomar em conta a suma
desimportância dos rótulos num ambiente em que o argumento deve, em
tese, prevalecer.
Meu
questionamento é principiológico, ou seja, se está pondo em causa
o princípío do qual partem as construções conceituais a respeito da
questão.
A
matemática não é senão abstração sobre relações e a ambientação da
questão do espaço curvo nela parte já do pressuposto de que ele
exista.
Essa
pressuposição nos põe em confronto com aquilo que é a condição de
pensarmos nas coisas extencionais que é o espaço, nada significando o
arcabouço de relações inteligidas matematicamente, que são
simplesmente abstrações e representações, mas não o objeto abstraído
e/ou representado.
O que
vc. faz abaixo é o que denomino como "falácia da complexidade",
ou seja, quando o indivíduo, não sabendo como resolver questões de
princípio atinentes à cognição, apela para o enunciado de
complexidades infra-estruturais e disciplinas específicas como se
aquilo fosse solucionar indagações que tocam à mente
especificamente e não ao conhecimento sistemático
apreender.
É mais
ou menos como se a teoria do Big-Bang e seus complexos
linhamentos fosse ser usada para resolver a questão metafísica da
causalidade pela qual qualquer leigo pergunta, e com razão,
sobre o que originou o que originou o Big-Bang e asism por
diante.
Como
sobra dessa tentativa da falácia da complexidade vem o arremate
simplório de que "é vc. que não consegue pensar", como se
matemáticos tivessem, como seres humanos, uma intuição sensível a
condição de pensamento das coisas extenbsionais diferentes de nós. Um
pouco mais e a matemática virará mística evolutiva!!!
Nada
mais harmônico com tal puerilidade do que a resposta de que
"se podemos falar de espaço curvo com abstrações então podemos pensar
em espaço curvo".
De:
Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto:
Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na
ciência? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data:
Quarta-feira, 18 de Março de 2009, 2:16
Caro
anônimo,
Primeiro, note que meu nome é "Alvaro
Augusto", não "Augusto". Segundo, sugiro jogar Kant fora e
estudar os modernos textos sobre relatividade geral (e.g., Misner,
Thorne, Wheeler). O estudo do espaço-tempo é hoje disciplina
essencialmente matemática e todas as ultrapassadas dúvidas
filosóficas que você tem serão esclarecidas com o estudo da
matemática das variedades quadridimensionais. Depois disso você
perceberá que esses conceitos não são impensáveis, mas sim, como
disse Takata-san, que você não é capaz de pensar
neles.
Abraços,
Alvaro
Augusto
Jurisdica Jurisdica wrote:
Pensar em tonalidades ou cheiro é pensar
em atributos no espaço. Não é pensar o espaço não
extensionalmente, o que seria impossível.
Abstrações e representações, sejam elas
matemáticas ou procedimentos normais do pensamento, não são
o mesmo que o objeto abstraído ou
representado.
Pensamento abstrato é justamente o oposto
de extensional, e extensionalidade é característica do
espaço.
Espaço, como diz Kant, não é conceito
discursivo, não é algo que define-se pelo que não seja o
próprio espaço e jamais poderia ser "conceituado" para um
ser que nunca viu espaço.
Espaço não é, pois, "percepção primária"
como se isto fosse um simples sentido físico que a ciência
ultrapassa em suas investigações; espaço é a própria
condição do pensamento das coisas
extensionais.
Curva é algo que existe com forma num
espaço que a comporta, ou seja, é algo no qual estão
presentes alguns pontos do espaço e outros não, é fragmento
do espaço como toda as formas são.
Quanto ao amigo Augusto, que chamou-me de
"crackspot", bem, eu já esperava por uma reação assim,
seja lá o que isso seja. O "partidarismo" na
ciência é atitude anticientífica na medida em
que os "partidários" repelem hostilmente os
questionamentos razoáveis quando eles subtraem do
âmbito da ciência o domínio copmpelto do
fenômeno.
O que estou lhes colocando é que a ciência
aponta para impensáveis, e, nesta medida,
aproxima-se da filosofia na análise dos problemas mais
profundos do pensamento e da cognição.
Como encarar algo ao que se atribui
conseqüências concretas, como é o espaço curvo, mas que não
podemos pensar? Podemos então admitir impensáveis na ciência
aos quais nos filiamos por uma questão de empiria? Não seria
o mesmo, exatamamente o mesmo que as atribuições de efeitos
ao "flogístico" ou ao "éter" ou a cunhagem de entidades
metafísicas das mais variadas na explicação dos
fenômenos?
Por que "Deus", se entificado for, é menos
palatável cientificamente do que espaço curvo se no
primeiro posso pensar com toda facilidade na forma
entificada enquanto que o segundo me é algo
impensável?
--- Em ciencialist@
yahoogrupos. com.br, jurisdica@.. . escreveu >
Você não está vendo nada nem conseguindo pensar ou
imaginar nada, > mas tão somente tornando
inteligível mediante relações matemáticas > o
que para sua mente nada significa realmente, dado que não
Oras! Mas a capacidade de matematizar *é* uma
capacidade de pensamento.
E não é verdade que
conseguimos pensar no espaço apenas como puro espaço.
Talvez seja verdade que *você* consiga pensar no espaço
apenas desse modo, mas não o é necessariamente para outras
pessoas. Eu consigo perfeitamente pensar no espaço em
termos de intensidade sonora, em termos de tonalidades -
mesmo sem ser sinestético: basta traduzir uma coisa em
outra. E é isso o que fazemos o tempo inteiro com nossos
sentidos - nossa percepção primária *não* corresponde
diretamente ao que existe de real, basta pensar em como
vários animais enxergam as cores de modo diferente de nós.
Não existe uma propriedade chamada *cor* no mundo real (o
que quer que seja o mundo real), ela é uma percepção
criada em nossa mente em resposta a um estímulo do mundo
real captado por nossos sentidos.
> Isso
percebe-se logo ao início da sua exposição quando invoca a
> geometria esférica, ou seja, já assumindo
justamente o que estamos > aqui questionando, que é
a existência de espaço curvo, Em lógica > isto
denomina-se como a flácia da petição de princípio, ou
seja, > quando a conclusão é elemento para
chegar-se à própria conclusão.
O que o Belisário
fez foi mostrar que o espaço curvo não é impensável -
mesmo sem adicionarmos uma dimensão espacial
extra.
> a) a ciência nos colocado e problemas
que confluem com os objetos > tratados pela
filosofia porquanto exigem uma realização mnental- >
abstrata e não só o equacionamento de relações como
vc. faz abaixo
Uma equação *é* uma realização
mental abstrata.
> b) a lógica, como sempre, é a
timão de todo conhecimento e não
Você está falando
de qual lógica? Aristotélica, binária, difusa... há um
grande número delas.
> coisas que exponho,
saindo-se com uma resposta razoável do ponto de >
vista científico, porém precária diante da
dimensão mental do >
problema exposto.
Já parou para pensar
se a limitação não seria de sua parte em compreender a
resposta científica?
> Pensar em espaço curvo é
, sim um problema, porque eu não o consigo >
pensar
Sim, *você* não consegue pensar. O que não
quer dizer que ninguém mais consiga.
O espaço curvo
na verdade não é essa problemão. Podemos notar a curvatura
da Terra sem sair dela. Não precisamos ir ao espaço e
pensarmos em termos de 3D para ver que a Terra tem uma
superfície que não é plana. É isso que Belisário demonstra
ao falar que a soma dos ângulos internos de triângulos
desenhados na superfície do planeta soma mais do que 180
graus.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 11:37
Roberto escreveu: Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja,
tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam
como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a curvatura só
do espaço para explicar a gravidade por uma questão de conveniência - é
acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita
também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa" mais
devagar onde o campo gravitacional é mais intenso).
Amauri escreve: Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha reta,
além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo desvio? Essas
observações podem ser averiguadas com muitas facilidade tanto na vida
cotidiana, quanto na vida teorica. O que penso é que tanto o espaço
quanto o tempo não se pode separar porque sem o espaço (matéria) não
existiria o tempo e se há uma curvatura no espaço é garantido que o
tempo, como parte do espaço, seja curvado também fazendo o que Einstein
postulou em seu trabalho.
>
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@...> escreveu
> >
> > Roberto
> >
> > Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei na
> > relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem uma
> curvatrura ao
> > redor do corpo em questão, mas que essa curvatura atinge o tempo
> > também...estou errado?
> >
> > sds
> > Amauri
> >
> >
> > Roberto Belisário Diniz escreveu:
> > >
> > >
> > > Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de um
> corpo é
> > > curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em direção a esse
> > > corpo por causa disso, o que se manifesta como força gravitacional. O
> > > tempo também é "curvado" (pois a curvatura se dá no espaço-tempo) ,
> > > mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho mais útil
> > > falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai explicar é a
> origem
> > > da dilatação gravitacional do tempo.
> > >
> > > Belisário
> > >
> > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@ > escreveu
> > > >
> > > > Ué, mas Einstein não disse que o tempo ao redor de um corpo é
> curvado e
> > > > ele empurra a massa em direção desse corpo?
> > > >
> > > > sds
> > > > Amauri
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > Roberto Belisário Diniz escreveu:
> > > > >
> > > > >
> > > > > Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só
> > > > > complementando, com relação à energia dada aos motores:
> lembremos que
> > > > > estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a
> > > > > impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um
> > > > > campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos
> que se
> > > > > relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma
> > > maneira de
> > > > > fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e
> constatar que
> > > > > todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a
> > > causa
> > > > > da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria
> > > aceleração.
> > > > >
> > > > > E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa
> situação
> > > > > em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo
> > > > > gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais
> > > > > energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a
> > > aceleração. Só
> > > > > que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele
> estava
> > > > > acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a mais à
> > > > > situação que já existia e que ele queria determinar.
> > > > >
> > > > > A gente pode também pensar: para o cara saber que está
> acelerado sem
> > > > > precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele
> fazer um
> > > > > pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os motores
> > > todo
> > > > > o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não sentia
> > > > > força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser devida à
> > > > > aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a
> > > > > experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor é
> > > > > projetado para jogar combustível queimado para fora, para o
> espaço (o
> > > > > foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da
> mesma forma
> > > > > que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto
> muito
> > > > > pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para
> fora da
> > > > > janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido contrário.
> > > > >
> > > > > Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o
> > > Alberto se
> > > > > referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando
> construir uma
> > > > > teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras
> pessoas
> > > > > tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e
> > > > > críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta
> que as
> > > > > previsões da relatividade especial e geral são fartamente
> confirmadas
> > > > > por experimentos e observações - particularmente da especial.
> Muito
> > > > > mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha
> ouvido
> > > falar.
> > > > >
> > > > > Abraços,
> > > > > Belisário
> > > > >
> > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > > > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "Alberto Mesquita
> Filho"
> > > > > <albmesq@ > escreveu
> > > > > >
> > > > > > ----- Original Message -----
> > > > > > From: "luiz silva"
> > > > > > Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
> > > > > > Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> > > > > >
> > > > > > > Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo
> > > acelerada.
> > > > > > > Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
> > > > > > > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais
> > > energia
> > > > > > > aos motores, para continuar alterando a velocidade.
> > > > > > > Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está
> > > maior
> > > > > > > do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
> > > > > > > conseguindo fechar o raciocinio ::))
> > > > > >
> > > > > > Creio que no interior da nave nada de estranho será
> detectado e, as
> > > > > > janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma
> > > > > > potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e
> sob esse
> > > > > > aspecto, ele não estará testando o princípio da
> equivalência) . Para
> > > > > > nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite,
> > > como se
> > > > > > o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a
> velocidade da
> > > > > > luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu
> relógio
> > > > > > continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do
> > > princípio da
> > > > > > equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a
> > > sensação do
> > > > > > piloto será a de que é o universo que está com um comportamento
> > > > > > estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
> > > > > > velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo
> > > > > > acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o
> princípio
> > > > > > da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e
> não de
> > > > > > algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
> > > > > >
> > > > > > Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria
> do mesmo
> > > > > > tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave
> > > caindo num
> > > > > > buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação
> > > que você
> > > > > > descreveu simula, no caso limite, a "singularidade
> > > gravitacional" (que
> > > > > > ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de
> buracos
> > > > > > negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o
> > > > > > raciocínio".
> > > > > >
> > > > > > Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez
> fosse
> > > > > > interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no
> assunto.
> > > > > >
> > > > > > [ ]´s
> > > > > > Alberto
> > > > > > http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> > > > > <http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> > > <http://ecientificocultural.com/indice.htm
> <http://ecientificocultural.com/indice.htm>>>
> > > > > > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
> elétrica
> > > > > > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> > > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > >
> > >
> > >
> >
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Guevara la Maestra" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 11:39
O A.A. falou extamente o que
eu reproduzi: "a lógica matemática é única que tem validade atualmente" e isso é
um erro completo.
Melhor dar respostas sobre o
que eu argumentei e não simplesmnte remeter-me à leitura de algo.
Subject: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro
Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência?
Oi,
Segundo Frege, Russell e Whitehead, a matemática é um ramo da
lógica (logicismo), ou melhor, todas as verdades matemáticas são verdades
lógicas, dedutíveis através de leis lógicas a partir de axiomas lógicos
básicos.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 11:54
Alvaro Augusto (L) escreveu: Não julgue o todo pela parte. Dawkins só
foi Paulo Coelho em um de seus livros, mas Paulo Coelho é sempre Paulo
Coelho.
Amauri escreve: Certamente. Nesse livro num tanto infantil ele põe que o
estado é religioso, ou seja, ele usa de sofismo para abocanhar em
polemica. O unico livro que eu gostei dele foi O Genes Egoista.
[]s
>
> Não julgue o todo pela parte. Dawkins só foi Paulo Coelho em um de
> seus livros, mas Paulo Coelho é sempre Paulo Coelho.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> Amauri wrote:
>
>> Dawkins é o Paulo Coelho dos ateus, ele confunde teologia e teocracia
>> com sociedade e cultura, é um inutil...
>>
>>
>>
>> Jurisdica Jurisdica escreveu:
>>
>>> Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na
>>> natureza a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não
>>> poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo.
>>>
>>>
>>>
>>> Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que
>>> não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar.
>>>
>>>
>>>
>>> /Petição de princípio/, na lógica, define-se como o argumento cuja
>>> conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão, ou seja,
>>> assume-se previamente a conclusão para justificar a própria conclusão.
>>>
>>>
>>>
>>> Se a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a
>>> afirmação de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da
>>> natureza para com isso negar a existência de Deus é já assumir de
>>> antemão que Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele
>>> não pode a ela preexistir!! !
>>>
>>>
>>>
>>> A petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua
>>> sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja,
>>> já prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da
>>> indagação é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando
>>> como argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse,
>>> justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o
>>> que é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse resolvido.
>>>
>>>
>>>
>>> Por isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr.
>>> Dawkins ao empregar um argumento que o mais principiante dos
>>> diletantes em filosofia, não usaria.
>>>
>>>
>>> ------------ --------- --------- --------- --------- --------- --------- ------
>>> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10
>>> <http://br.rd. yahoo.com/ mail/taglines/ mail/*http: //br.maisbuscado s.yahoo.com/> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/>
>>> - Celebridades
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>>
>>
>>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 12:02
Luiz Ferraz Netto escreveu:(Aliás)², mesmo que comparado ao Sr. Kant,
fico com Sr. Dawkins.
Amauri Escreve: Eu fico com Kant, pois Dawkins parece
aqueles escritores adolescentes escrevendo cartas para
namorada se exibindo.
> Juridicamente escreveu-se:
>
> "Por isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr.
> Dawkins ao empregar um argumento que o mais principiante dos
> diletantes em filosofia, não usaria."
>
> Bem, entre o Sr. Dawkins e o ´mais principiante dos diletantes em
> filosofia´, fico com Sr. Dawkins.
> (Aliás)¹, mesmo que se retire a palavra ´principiante´, continuo com
> Sr. Dawkins.
> (Aliás)², mesmo que comparado ao Sr. Kant, fico com Sr. Dawkins.
> (Aliás)³, ... quem é esse Sr. Bourdieu, citado na mensagem anterior?
> (Aliás)^4, comparado com Deus, fico com Sr. Dawkins.
>
> Sistema Internacional de Unidades: 1 Deus = 1 femto Dawkins
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias.com.br <mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
> leobarretos@uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> luizferraz.netto@gmail.com <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>
> http://www.feiradeciencias.com.br <http://www.feiradeciencias.com.br>
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Jurisdica Jurisdica <mailto:jurisdica@yahoo.com.br>
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Tuesday, March 17, 2009 11:25 PM
> *Subject:* [ciencialist] Dawkins e seu infantilismo argumentativo
>
> Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se
> na natureza a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus
> não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais
> complexo.
>
> Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada por
> que não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar.
>
> /Petição de princípio/, na lógica, define-se como o argumento cuja
> conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão, ou seja,
> assume-se previamente a conclusão para justificar a própria
> conclusão.
>
> Se a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a
> afirmação de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras
> da natureza para com isso negar a existência de Deus é já assumir
> de antemão que Ele não preexiste a ela para com isso concluir
> que...ele não pode a ela preexistir!!!
>
> A petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante
> sua sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou
> seja, já prefaciando Deus com a natureza quando justamente o
> objeto da indagação é se ele é criador dessa natureza; noutras
> palavras, usando como argumento para negar, com se princípio
> aceito e pacífico fosse, justamente aquilo que é o tema examinado.
> É resolver a questão com o que é a própria dúvida como se dúvida
> não fosse e já estivesse resolvido.
>
> Por isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr.
> Dawkins ao empregar um argumento que o mais principiante dos
> diletantes em filosofia, não usaria.
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10
> <http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/>
> - Celebridades
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>
>
> ------------------------------------------------------------------------
>
> No virus found in this incoming message.
> Checked by AVG - www.avg.com
> Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.18/2008 - Release Date:
> 03/17/09 16:25:00
>
>
>
SUBJECT: Nova Teoria Nuclear FROM: "luiz.carlosdealmeida" <luiz1611@hotmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 12:10
O artigo completo está em: arquivos (Nova Teoria Nuclear - Luiz Carlos de Almeida).
Discussão no ciencialist ou:
Enviar mensagem: interpretar@yahoogrupos.com.br
Entrar no grupo: interpretar-subscribe@yahoogrupos.com.br
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 12:11
Amauri: "Uma critica só pode ser uma critica quando temos argumento para essa critica,"
Nós, todos nós da lista, já apresentamos todos os argumentos possíveis para você, sobre os mais diversos assuntos, e aparentemente você nunca compreendeu nenhum.
Sim, eu assisti o documentário, quando este passou na TV. É um programa ligeiramente sensacionalista, que tenta atrair a atenção do público com a pretensa pergunta polêmica "Darwin estava errado?". E pretende "responder" a mesma analisando as alegações, ou o que o editor do programa pensa ser, de Darwin e do darwinismo.
No final, claro, ele conclui que não, Darwin estava certo, e que o atual estágio do darwinismo é a melhor explicação, mais correta, para a evolução das espécies (não sei se acompanhou o documentário até o final, para entender isso).
Mas, as questões propostas, e alegações, são fracas, e permeadas de enganos quanto a evolução. Não é um programa científico real, mas um programa-diversão, que tenta atrair pela pretensa polêmica do assunto.
Então, sim, já assistimos o documentário, mas este não tras nada de novo sobre o assunto.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Amauri <amaurij@...> escreveu
>
> Caro Alvaro
>
> Uma critica só pode ser uma critica quando temos argumento para essa
> critica, se esse programa não contem a teoria de Charles Darwin então
> voce está contra argumentando vc mesmo. Pergunto de novo: Vc assistiu o
> programa?
>
> sds
> Amauri
>
>
> Alvaro Augusto (L) escreveu:
> >
> > Caríssimo,
> >
> > Leia meu parágrafo novamente. Da capo!
> >
> > [ ]s
> >
> > *Alvaro *Augusto
> >
> >
> > Amauri wrote:
> >
> >> E daí? Você viu o programa para saber?
> >>
> >> sds
> >> Amauri
> >> Alvaro Augusto (L) escreveu:
> >>
> >>> O fato de um programa de televisão mostrar a teoria darwiniana não o
> >>> qualifica automaticamente como científico, pois pode-se facilmente
> >>> adaptar essa teoria (ou qualquer outra) ao gosto ideológico de quem
> >>> quer que seja. Vide o caso Taillard de Chardain.
> >>>
> >>> [ ]s
> >>>
> >>> Alvaro Augusto
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> Amauri wrote:
> >>>
> >>>
> >>>> oraculo333 escreveu: "Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo
> >>>> "recomendado" pelo Amauri. Mas observe que os programas do History e
> >>>> mesmo do Discovery perderam muito a qualidade e precisão, em nome de
> >>>> maior audiência, e temos agora caçadores de ovnis, do Pé Grande,
> >>>> assombrações, investigadores psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O
> >>>> cuidado com o rigor e com a ciência se perdeu bastante, trocado pelo
> >>>> efeito e pela sensação.
> >>>>
> >>>>
> >>>> Amauri escreve: Fo recomendado e passa sim senhor no critério
> >>>> cientifico, porque mostra a teoria de Darwin, é mero preconceito de sua
> >>>> parte...:-)
> >>>>
> >>>>
> >>>>
> >>>>
> >>>>
> >>>>
> >>>>
> >>>>
> >>>>> Olá Luiz
> >>>>>
> >>>>> Luiz: "Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua
> >>>>> resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x
> >>>>> evolucionistas ::))"
> >>>>>
> >>>>> Sim, esclareceu e peço desculpas por minha exposição um tanto voltada
> >>>>> para as alegações criacionistas. Acho que os debates com criacionistas
> >>>>> e religiosos acabam "viciando" as respostas e me fazendo "enxergar"
> >>>>> fundamentos da fé em questionamentos como o seu, de simples procura de
> >>>>> respostas.
> >>>>>
> >>>>> Minha única desculpa é que, durante cada debate sobre aspectos da
> >>>>> evolução, onde se discute mecanismos e problemas ainda não resolvidos,
> >>>>> sempre aparece um criacionista ou religioso para tentar usar isso como
> >>>>> desculpa para sua fé..:-)
> >>>>>
> >>>>> Acho que de toda forma eu consegui explicar que, se tirar a impressão,
> >>>>> a ilusão, de "intenção", é claro que o meio tem forte efeito na
> >>>>> evolução. O problema é que o termo "feedback" pode causar confusão,
> >>>>> uma idéia de sentido e progresso direcionado intencionalmente. Talvez
> >>>>> possamos mudar para outro termo menos polêmico.
> >>>>>
> >>>>> Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo "recomendado" pelo Amauri.
> >>>>> Mas observe que os programas do History e mesmo do Discovery perderam
> >>>>> muito a qualidade e precisão, em nome de maior audiência, e temos
> >>>>> agora caçadores de ovnis, do Pé Grande, assombrações, investigadores
> >>>>> psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O cuidado com o rigor e com a
> >>>>> ciência se perdeu bastante, trocado pelo efeito e pela sensação.
> >>>>>
> >>>>> Luiz: "Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs
> >>>>> são característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem
> >>>>> nenhum duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de
> >>>>> sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o.
> >>>>> organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou
> >>>>> biólogo.....) as mutações."
> >>>>>
> >>>>> É isso, o termo feedback não se aplica muito bem. Implica em certo
> >>>>> controle do resultado, uma direção, um objetivo intencional.
> >>>>>
> >>>>> É o problema do "para". Mais pelos "para" proteger do frio. Previsão
> >>>>> de alguma forma. O que ocorre é diferente, o filtro tem de atuar
> >>>>> depois, sobre a característica já existente. Se um processo ou
> >>>>> fenômeno do meio ambiente provocasse um efeito nos genes "antes" que
> >>>>> estes se expressem (feedback), como resposta a um processo anterior,
> >>>>> teria de "saber" que seu efeito seria útil no futuro.
> >>>>>
> >>>>> O que provoca essa ilusão é que, embora os efeitos sejam aleatórios,
> >>>>> ou seja mutações sem direção, o que resta depois de um tempo são
> >>>>> apenas as úteis. Isso parece ter sido "direcionado", um feedback positivo.
> >>>>>
> >>>>> O meio pode gerar mutações, como radiação o faz, mas teria de "saber"
> >>>>> que mutação provocar para "ajudar", ser útil, ao individuo. Isso não
> >>>>> tem evidências de acontecer.
> >>>>>
> >>>>> É, como notou, Lamarck. Esticar o pescoço (o tradicional e polemico
> >>>>> exemplo das girafas..:-) faria efeito justamente (feedback) nos genes
> >>>>> que determinam o tamanho do pescoço. Ou um homem forte de tanto
> >>>>> exercícios teria seus genes que determinam o crescimento de músculos
> >>>>> modificados (ou ativados por feedback) para aumentar os músculos de
> >>>>> seus descendentes.
> >>>>>
> >>>>> Ou a inteligência adquirida, por treino e esforço mental, modificaria
> >>>>> os genes que determinam (ou ajudam a definir) a inteligência, tornando
> >>>>> os filhos dessas pessoas mais inteligentes que a média.
> >>>>>
> >>>>> A alteração nesse caso precisa "saber" o que afetar e como isso
> >>>>> redundaria em melhora ou utilidade. Como, por exemplo, músculos
> >>>>> treinados saberiam qual dos genes (ou conjunto de genes) afetar para
> >>>>> que os descendentes tivessem mais músculos?
> >>>>>
> >>>>> Seria realmente espantoso que se descobrisse algo desse tipo, um
> >>>>> componente biológico que "soubesse" que genes alterar para uma
> >>>>> modificação futura.
> >>>>>
> >>>>> E note que isso não é necessário, os mecanismos atualmente propostos
> >>>>> para a evolução são perfeitamente capazes de explicar a adaptação:
> >>>>> primeiro os genes mudam, produzindo variação de características,
> >>>>> depois estas são filtradas pela pressão seletiva, e o que resta
> >>>>> "parece" ter sido direcionada naquele sentido.
> >>>>>
> >>>>> Um abraço.
> >>>>>
> >>>>> Homero
> >>>>>
> >>>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, luiz silva
> >>>>> <luizfelipecsrj@> escreveu
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Olá Homero,
> >>>>>>
> >>>>>> Seria bom vc assistir ao vídeo, pois é um documentário do History
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> Channel, não do Amaury, sobre evolução...acho que iria esclarecer
> >>>>> alguns pontos para vc.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>
> >>>>>> Homero, vamos esclarecer..........a intenção que vejo é na
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> criação..uma consciência criativa......na criação com leis "cegas"
> >>>>> (um universo lógico), mas que, atuando sistemicamente, geram a própria
> >>>>> existência (isto é o que eu acredito), o universo, estrelas, planetas,
> >>>>> e a vida.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>
> >>>>>> Com relação ao que estou discutindo aqui, não tem NADA A VER com
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> religião, fé, Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma como a
> >>>>> evolução é vista, com o caráter totalmente aleatório das mutações e o
> >>>>> meio como filtro....
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>
> >>>>>> Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs são
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem nenhum
> >>>>> duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de
> >>>>> sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento do 1o.
> >>>>> organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei lá..não sou
> >>>>> biólogo.....) as mutações..Só isso...não é um desejo de divindade,
> >>>>> não tem a ver com minha fé.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>
> >>>>>> Se isso é possível ou não, é outra história...Por este motivo,
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> postei aqui, nesta lista, este meu pensamento (em nenhum momento
> >>>>> querendo fazer relação com religião..até pq, sistemas autoregulados
> >>>>> não necessitam de uma atuação divina para funcionarem e, como já falei
> >>>>> no 1o. parágrafo, minha fé não está nesta direção::))).....e, pelo
> >>>>> material que o Takata me enviou (ainda não os li), existem trabalhos
> >>>>> científicos relacionados a este tema.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>
> >>>>>> Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x
> >>>>> evolucionistas ::))
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>
> >>>>>> Abs
> >>>>>> Felipe
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>> Abs
> >>>>>> Felipe
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>> --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@> escreveu:
> >>>>>>
> >>>>>> De: oraculo333 <oraculo@>
> >>>>>> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> >>>>>> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 22:08
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>> Olá Luiz
> >>>>>>
> >>>>>> Luiz: " Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> evolutivo."
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Pode ser, mas é o que parece estar procurando, pelo menos pelas
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> perguntas e questionamentos que faz..:-)
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Luiz: "(que o Amauri postou aqui)"
> >>>>>>
> >>>>>> O Amauri não me parece uma boa fonte científica, e na maior parte
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> das vezes eu nem mesmo entendo o que ele escreve (falha minha, com
> >>>>> certeza..:-) .
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Luiz: "poderia haver uma influência do meio na ocorrência das
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio Takata me
> >>>>> enviou artigos publicados sobre o tema."
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Sim, não tem nada de mágico, a princípio. Suas questões é que acabam
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> dando essa impressão, já que tende a pensar que ao influir nos genes
> >>>>> de alguma forma isso signifique "intenção", direção, etc.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Vamos usar um exemplo radical, a radiação e seu efeito em genes e
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> cromossomos. Um aumento da radiação pode elevar a taxa de mutações.
> >>>>> Estas NÃO serão direcionadas, mas totalmente aleatórias.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Entretanto, se ao mesmo tempo uma mudança ambiental estiver atuando,
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> e pressionando os indivíduos de alguma forma, pode ser que algumas
> >>>>> dessas mutações sejam, em alguma medida, positivas. Isso levará, no
> >>>>> final, a um aumento dessas mutações ou das características que elas
> >>>>> geram, e a uma "ilusão" de objetivo evolutivo.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Seriamos tentados a dizer que a radiação "direcionou" a evolução
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> naquele ou neste sentido, "melhorando" a espécie e criando as
> >>>>> características positivas.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Isso, entretanto, é falso. A radiação produziu tanto mutações
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> benéficas quanto daninhas, prejudiciais, ou simplesmente inócuas.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Luiz: " E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente.
> >>>>> ..não é questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como
> >>>>> vc desenvolveu no seu texto."
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Pois é, é nesse ponto que você "derrapa"..: -) A mutação NÃO ocorre
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> em todos os peixes, e não é "rapidamente" no sentido humano do termo.
> >>>>> É rapidamente em comparação a velocidade mais comum na evolução. É o
> >>>>> mesmo engano que a expressão "equilíbrio pontuado" costuma causar.
> >>>>> Quando a teoria do equilíbrio pontuado afirma que as espécies surgem
> >>>>> em surtos de "rápida" evolução, ela não está falando de dias ou
> >>>>> semanas. Está falando de milhares de anos. É rápido apenas em
> >>>>> comparação com o tempo geológico de milhões de anos.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Nunca acontece de a mutação surgir em TODOS os indivíduos,
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> simplesmente porque seria necessário que TODOS os filhotes de uma só
> >>>>> geração tivessem "a mesma" mutação genética de forma independente.
> >>>>> Isso não ocorre.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> O que ocorre é que em situações limite é possível que os indivíduos
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> não resistentes morram todos rapidamente, restando apenas os
> >>>>> resistentes. Isso pode iludir a "vista" desarmada do leigo.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Vamos fazer um paralelo para entender melhor. Existem pessoas loiras
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> e pessoas morenas (deixemos os castanhos de lado um pouco..:-). Isso
> >>>>> JÁ está presente nos indivíduos de nossa espécie.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Suponha que um vírus mortal surja e por um motivo ainda desconhecido
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> (e irrelevante para o exercício mental que vamos fazer) passe a matar
> >>>>> rapidamente as pessoas loiras. Algo assim como um "ébola" de gente
> >>>>> loira e que se espalha pelo ar.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Em semanas cidades inteiras ficarão apenas com pessoas morenas, e se
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> fizermos uma análise genética vai "parecer" que todas as pessoas da
> >>>>> espécie, de repente, passou a ter os genes para cabelos escuros.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Luiz: "Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> mutação, direcionando- a."
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Não, Luiz, você tem "esperança" que o ambiente possa direcionar a
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> evolução, uma vez que sua divindade, como você já a descreveu, é
> >>>>> responsável última por este ambiente e suas leis..:-)
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Mas, observe, não há uma única evidência, um único exemplo, uma
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> única prova ou indício de que algo assim aconteça. É preciso, neste
> >>>>> caso, ter fé nisso, pois não há elementos que sustentem essa posição.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> O ambiente precisaria "saber" para onde vai, para poder direcionar.
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> Voltamos, como percebe, ao início do problema, a intenção, o
> >>>>> conhecimento sobre "para onde ir" que envolve direcionar.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Sim, o ambiente direciona a evolução, mas apenas em sentido muito
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> figurado, "frouxo", pois não sabe para onde direciona, nem tem
> >>>>> intenção de fazer isso. Uma glaciação "direciona" as espécies que
> >>>>> sobreviverem a ela a ter muitos pelos, entre outras adaptações para o
> >>>>> frio, mas é indiferente a essa mudança.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Animais com mais pelos viverão mais, terão mais filhotes, que
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> herdarão os pelos extras, e por sua vez terão filhotes com mais ou
> >>>>> menos pelos que eles mesmos, dos quais os com "mais" pelos
> >>>>> sobreviverão mais, etc. Em milhares de anos, mamutes lanosos, mas
> >>>>> nenhuma "direção" previamente definida.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Luiz: "Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da qde de
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma
> >>>>> mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um
> >>>>> indivívuo :::))"
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Puxa, Luiz, seu desejo de "encontrar" provas é forte demais, acaba
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> cegando ou dificultando o entendimento. .:-) Sim, é possível que o
> >>>>> ambiente afete genes, MAS, só se os genes já estiverem "evoluido" para
> >>>>> serem afetados. E essa evolução é anterior a direção e ao momento em
> >>>>> que são afetados.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> O que o ambiente NÃO FAZ é ativar genes "sabendo" que o individuo
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> vai precisar dele mais adiante, por exemplo, "ligando" os genes para
> >>>>> muitos pelos porque, mais adiante, uma nova era glacial está
> >>>>> chegando..:- )
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Um abraço.
> >>>>>>
> >>>>>> Homero
> >>>>>>
> >>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> ...> escreveu
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>> Olá Homero,
> >>>>>>>
> >>>>>>> Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>> evolutivo. O que falei foi, a partir de uma experiência feitas por
> >>>>> biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui), poderia haver uma
> >>>>> influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem nada de
> >>>>> mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos publicados sobre
> >>>>> o tema.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>> E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em todoso
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>> os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. ..não é
> >>>>> questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como vc
> >>>>> desenvolveu no seu texto.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>> Na realidade, a característica dava vantagem de sobrevivência em
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>> um meio com predadores.. se não me engano, eles moveram estes peixes
> >>>>> para um meio sem predadores.. .resultado, todos perderam,
> >>>>> rapidamente, esta característica .
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>> Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação,
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>> direcionando- a. Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da
> >>>>> qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma
> >>>>> mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes em um
> >>>>> indivívuo :::))
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>> Abs
> >>>>>>> Felipe
> >>>>>>>
> >>>>>>> --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@ > escreveu:
> >>>>>>>
> >>>>>>> De: oraculo333 <oraculo@ >
> >>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> >>>>>>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> >>>>>>> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:57
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>> Olá Luiz
> >>>>>>>
> >>>>>>> Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>> de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a
> >>>>> apresentar determinada característica. "
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>> Porque o resto, sem as característica, "morreu" (leia com o
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>> sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica mais engraçado..:- ).
> >>>>> É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção, progresso, que
> >>>>> confunde quem deseja "ver" a mão divina agindo.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>> Os que nasceram SEM a característica, morreram sem a
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>> característica, os que nasceram COM a característica, morreram com a
> >>>>> característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se modificou,
> >>>>> morreu como nasceu.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>> O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de sobrevivência ou de
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>> reprodução para os que nasceram, acidentalmente, aleatoriamente, COM a
> >>>>> característica. Em algum tempo, os descendentes de peixes COM a
> >>>>> característica eram maioria, ou simplesmente os que restaram.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>> Olhando "a posteriori", parece que os peixes se "dirigiram" para
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>> uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que todos passaram a
> >>>>> apresentar esta determinada característica.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>> É uma ilusão poderosa, e em muitas mentes, confortável, mas é uma
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>> ilusão de toda forma.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>> Um abraço.
> >>>>>>>
> >>>>>>> Homero
> >>>>>>>
> >>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "luizfelipecsrj"
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>> <luizfelipecsrj@ ...> escreveu
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>> Ola Takata,
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova, mas no
> >>>>>>>>
> >>>>>>>>
> >>>>> ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou não estes
> >>>>> genes mutantes, através de algum tipo de feedback?
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>> Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar de,
> >>>>>>>>
> >>>>>>>>
> >>>>> como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a
> >>>>> apresentar determinada característica.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rmtakata"
> >>>>>>>>
> >>>>>>>>
> >>>>> <roberto.takata@ > escreveu
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>> Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> Amauri,
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> não é
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> uma evidência do feedback do meio sobre o organismo,
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> direcionando
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> uma determinada mutação??
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>> Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> *seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da
> >>>>> seleção de mutação já presente na população.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> 1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> simultâneamente
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> resultado
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> (e isso é importante) - perda de uma determinada
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> característica não
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> mais necessária, devido a ausência de um predador ?
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>> 2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é
> >>>>>>>>>> claro) induziu e direcionou o processo de mutação ?
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>> Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que temos indícios.
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>> Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação seguida
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso é um
> >>>>> ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de direção da mutação.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> relação a
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> este tema ?
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>> Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> mutation", "Cairns". E.g.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> http://www.genetics .org/cgi/ content/abstract /131/4/783
> >>>>>>>>> http://www.sciencem ag.org/cgi/ content/citation /260/5112/ 1221
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>> []s,
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>> Roberto Takata
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> >>>>>>> http://br.maisbusca dos.yahoo. com
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>
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> >>>>>>
> >>>>>> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> >>>>>> http://br.maisbuscados.yahoo.com <http://br.maisbuscados.yahoo.com>
> >>>>>>
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> >>>> Página de apoio
> >>>> http://www.ciencialist.com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Guevara la Maestra" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 12:13
Caro AA
Pegue os livros de lógica e
verá que o seu estudo mantém-se com as bases do Organon e evoluindo até a lógica
formal, lógica de segunda ordem, etc..
A noção de argumento válido,
solidez, verdade, etc., seguem as mesmas, prestando-se ao exame de
enunciados.
Ademais, eu dei-lhe exemplos
bem claros sobre os quais vc. não contestou nada da aplicabilidade lógica sem o
concurso de nenhuma matemática. E não contestou porque não tem o que contestar,
de nada valendo o adjetivo "logicazinha" que quer dar a isto. A
afirmação sua é que é a única lógica que tem "validade" ´[e matemática e
ela não se sustenta, como demonstrei.
O fato de Frege ser
matemático e haver transposto o estudo da linguagem para a matemática com todo o
movimento da lógica formal encabeçado por Russell/Frege/Moore não faz da lógica
uma matemática, mas sim da matemática um veículo da lógica.
O trabalho referido pelo
Tataka é de um dos que filiam-se ao Newton Costa, considerado por alguns o maior
lógico brasileiro e criador da chamada lógica paraconsistente. Não há nenhuma
afirmação aí de que a única lógica válida seja matemática ou de que a única
forma válida de lógica é aquela matematicamente expressa e o Newton Costa não
seria louco de afirmar isso. Há tão só o uso da matemática.
Creio, pelo teu silêncio,
que a citação de Godel se insere dentro deste mesmo expediente de recorrer
à alusão de procedimentos complexos sem entendê-los ou como se
bastasse nomeá-los aqui, dado que nada falou quando lhe pedi que nos obviasse
algo de Godel, já que mandou-me estudá-lo, o que é um prazer,
aliás.
Quanto ao seu ad hominen
sobre advogados, bem, a conclusão de que a "falência do sistema jurídico"
confirma-se por algo da minha pessoa, é mais um sinal da sua deficiência na
lógica, porque seria a falácia do acidente generalizado, o que mostra,
uma vez mais, que vc. deve estudar antes de falar as coisas.
Subject: Re: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro
Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência?
Caro J.J.,
Se você é mesmo
um advogado, como parece ser, começo a entender o porquê da falência de nosso
sistema jurídico...
Já faz tempo, meu caro, que a lógica deixou de ser
entendida como o "estudo das formas válidas de inferência" e passou a ser
entendida como disciplina essencialmente matemática. Essa lógica que você cita
nada mais é do que a lógica aristotélica, uma logicazinha de segundo grau,
quando muito. O Takata citou alguns links interessantes sobre o assunto, mas
não é preciso ir tão longe, pois um dos grandes lógicos matemáticos da
atualidade é brasileiro: http://www.cfh.ufsc.br/~dkrause
.
Quanto ao anonimato, ele impede que eu saiba com quem estou falando,
que é exatamente sua intenção. É extremamente grosseiro não assinar suas
mensagens e uma quebra das regras da netiqueta.
[ ]s
Alvaro
Augusto
Jurisdica Jurisdica wrote:
Prezado Álvaro
Augusto
Algo bem interessante ressai da sua
mensagem: "a lógica matemática é única que tem
validade atualmente".
Lógica é a disciplina do correto pensar
na qual vogam princípios assentes, que até são questionados, como por
exemplo na lógica paraconsistente. Não obstante, de modo algum a
lógica é matemática, a matemática não passa de um
instrumento da demosntração lógica, muito poderoso, mas que não a
resume..
Usamos lógica o tempo inteiro no
nosso dia a dia e se a formalização da lógica usa de uma
linguagem matemática é somente por conveniência.
Conhecer por exemplo o fato de que X=X,
a saber, o princípio da identidade, não demanda nenhum conhecimento
matemático, sendo, no entanto, um dos princípios basilares da lógica.
Igualmente os mais primários
raciocínios dedutivos prescindem de qualquer matemática, como por
exemplo um simples silogismo categórico, como "Todos os jogadores
de futebol são atletas. Beltrano é jogador de futebol, logo é Beltrano
atleta". Onde está, meu caro, o emprego de matemática aí? O que
posso, sim, é formalizar matematicamente isto, o que dista como daqui
à lua, de ser a lógica matemática.
Diante disso, confesso que sou todo
ouvidos sobre Gödel. Pode nos mostrar o que vc. sabe da teoria de
Godel para vir dizer que a lógica matemática é única válida
atualmente? Minha expectativa pela sua explicação é sincera,
apesar de, confesso, extremamente risonha.
No mais, ninguém em sã consciência pode
ter mesmo dúvida: vc. veio me agredir gratuitamente e ainda denomina
minha resposta, bem mais polida que sua agressão, como "bordoada".
Seja eu anônimo ou não, sou um ser humano de onde partem essas idéias
e a quem é dirigida sua ofensa. Não muda em nada o fato de não saber
meu nome, d amesma forma que vc. atirar com umrevolver num
desconhecido não udaria o fatod e alvjear um ser humano e ser crime,
dependendo das circustâncias. É deselegante, despiciendo para o
debate e completamente impróprio esse
comportamento.
De:
Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto:
Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na
ciência? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data:
Quarta-feira, 18 de Março de 2009, 2:03
Caro
Alberto,
Bem, a rigor não se tratou de uma ofensa, haja vista
que o sujeito nem nome tem. Considerando ainda que o listeiro, que
parece ser novo por aqui, já começou a dar bordoadas em sua segunda
mensagem, que assina com um e-mail de ares jurídicos e que invoca os
princípios da lógica (que para ele deve ser a lógia jurídica, não a
lógica matemática, a única que tem validade atualmente), concluo que
o elogio é pertinente, e acrescento: vá estudar Gödel, mermão!
(refiro-me ao listeiro anônimo, não a você).
Os outros
crackpots? Vou dar uma dica: começa com "A" (e acaba com
"i").
[ ]s
Alvaro
Augusto
Alberto Mesquita Filho wrote:
----- Original Message -----
From: "Jurisdica Jurisdica"
Sent: Tuesday, March 17, 2009 2:16 PM
Subject: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis
na ciência?
... que chamou-me de "crackspot", bem, eu já esperava por uma reação
assim, [...]
Liga não!!! Essa é das menores ofensas que você poderia receber por
aqui e, pelo visto, tolerada pelos moderadores. Pelo menos você foi
identificado, se não nominalmente, pelo menos por suas idéias (com as
quais, por sinal, concordo em grande extensão). Cá com meus botões, o
que eu gostaria mesmo era de saber quais seriam os "outros" crackpots.
Frente a tamanha intransigência, para não dizer mesquinhez, a que você
polidamente chamou "partidarismo na ciência", acho mesmo que eu me
sentiria bastante envaidecido caso me tivessem incluído na categoria
de "outros".
[...] seja lá o que isso seja.
Quanto ao significado do termo "crackpot", na opinião dos
ciencialisteiros, vide a thread "Crackpot Index - Índice de
Incredibilidade" de novembro de 2000 e que pode ser acessada a partir
de http://ecientificoc ultural.com/ ECC2/Dialogos/ pot.htm
[ ]´s
Alberto
http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: (Homero) Re: Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 12:26
Jurisdica: "mas também por constatar que no seu imenso texto não conseguiu, malgrado o imenso esforço, dizer nada que contrarie a petitio principii que claramente denuncio. "
He, he, e mesmo que eu o fizesse, seu imenso ego não permitiria reconhecer isso, não?..:-)
Nunca pretendi convencer você, sei que é impossível, pessoas que "sabem a verdade" não podem ser convencidas. Escrevi mais para desencargo de consciência e para mostrar a quem nos lê que nada do que escreve se aplica a posição e argumentos de Dawkins. Não há nenhuma petição de princípio nestes argumentos, embora você tenha dificuldade de compreender.
Acho que o Takata explica melhor que eu e com mais detalhes, quem sabe ele consiga fazer você entender (embora em duvide muito).
Jurisdica: "Não conseguiu refutar em nada a caracterização da petição de princípio que aponto, socorrendo-se de textos alheios a ela, embora de Dawklins e que confluem com o tema, mas que não cuidam exatamente da questão em tela."
Não recorri a textos alheios, os apresentei para demonstrar que ou não leu o que Dawkins escreve, ou não entendeu.
E continuo a afirmar, não leu ou não entendeu o que Dawkins escreve, e deve estar tentando "refutar" as distorções e espantalhos que textos religiosos apresentam sobre Dawkins.
Deveria, repito, ler a fonte, ler os textos e argumentos do próprio Dawkins, de forma completa, não os trechos tirados de contexto que fundamentalistas apresentam. Seria mais útil para você.
Jurisdica: "É verdade que Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo? ."
O cerne do problema, que você parece não compreender. A definição do termo "complexidade" e o problema da probabilidade. Teístas tem "dificuldades" com o surgimento do universo, aparentemente algo complexo com leis complexas, e para tanto apresentam algo "maior" que este para cria-lo.
Mas algo "maior" deve ser "mais complexo", o que torna "mais improvável" ainda seu surgimento do nada (ou sua existência eterna, como queira).
Dawkins está jogando com as alegações a argumentos teístas, falhos e falaciosos, nada mais.
Uma entidade mais complexa do que o universo surgindo do "nada" é mais improvável que o universo surgindo do nada.
Por isso mesmo é que muitos teólogos defendem a "simplicidade" de deus, como "causa primeira", algo uno e único. Mas o termo complexidade não se aplica apenas a partes, mas a própria complexidade mental, intelectual, subjetiva. Uma mente, mesmo uma mente sobrenatural, capaz de imaginar o universo (e cria-lo depois), é por definição mais complexa que o que cria, jamais "simples".
Estamos, claro, no terreno da tergiversação tão ao gosto da teologia, por isso não parece muito "lógico" nada disso, de um ponto de vista racional..:-)
Quer um deus-todo-amor-causa-primeira para gerar o universo? Direito seu..:-) Mas um alienígena extra-dimensional poderoso o suficiente para gerar universos-multiplos para extrair energia dos buracos negros resultantes para seu próprio universo, e que não dá a mínima para os eventuais seres vivos gerados pelas leis físicas que ele determinou neste novo multiverso, serve perfeitamente. E explica perfeitamente, se seu desejo é uma "causa" para o nosso universo..:-)
Faça o seguinte, prove que eu estou errado, e que não foi um aliem extra-dimensional tecnológico que criou nosso universo e suas leis físicas.
Vai ser interessante ve-lo tentar isso..:-)
A propósito, tem certeza de que seu antigo nickname não é Junior/Bradock/etc? É tão parecido no comportamento e tão avesso a se identificar quanto ele.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Jurisdica Jurisdica <jurisdica@...> escreveu
>
> Prezado Homero
>
> Agradeço-lhe sinceramente pela trabalhosa trasncrição de textos de Dawkins, não só pela informção que neles aflora, mas também por constatar que no seu imenso texto não conseguiu, malgrado o imenso esforço, dizer nada que contrarie a petitio principii que claramente denuncio.
>
> Não conseguiu refutar em nada a caracterização da petição de princípio que aponto, socorrendo-se de textos alheios a ela, embora de Dawklins e que confluem com o tema, mas que não cuidam exatamente da questão em tela.
>
> É verdade que Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo? .
>
> Se é verdadeque Dawkins alega isto, repito: a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a afirmação de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da natureza para com isso negar a existência de Deus é já assumir de antemão que Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele não pode a ela preexistir!!!
>
> A petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja, já prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da indagação é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando como argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse, justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o que é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse resolvido.
>
> Homero, ou não é verdade que Dawkins alega isto ou então você tem simplesmente de refutar o que estou argumentando acima, sem mais delongas.
>
> No restante, bem, tratando-se de uma lista científica creio que entre seus objetivos não está salvar a estátua de "deuses inspiradores" como Dawkins nem perder tempo com bobagens adolescentes e atá simpáticas como "crackpot", não?
>
> Um abraço
>
>
>
> --- Em qua, 18/3/09, oraculo333 <oraculo@...> escreveu:
>
>
> De: oraculo333 <oraculo@...>
> Assunto: [ciencialist] Re: Dawkins e seu infantilismo argumentativo
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Quarta-feira, 18 de Março de 2009, 3:16
>
>
>
>
>
>
> Ai, que preguiça discutir com crackpots..: -) Mas, já que estamos na lista, é para debater, mesmo quando não adianta nada, faz parte do escopo e função desta.
>
> Jurisdica: "Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar."
>
> Sei, sei, sei, Dawkins não tem, mas você deve ter, não? Uma vez que Dawkins, sem o mínimo preparo argumentativo, escreveu diversos livros, livros respeitados e muito lidos (que gente que não sabe perceber um autor sem preparo, não?..:-), e é um dos cientistas e divulgadores mais conhecidos e admirados, você deve ter publicado muito mais livros, correto?
>
> Que livros, com sua enorme capacidade argumentativa (podemos ver pelos textos pós-modernos que envia a rodo para a lista), você escreveu, Jurisdica?
>
> Jurisdica: "Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo."
>
> Que pena, acho que não leu bem os livros de Dawkins, ou não compreendeu corretamente os argumentos e proposições apresentados. É uma pena, seria de grande ajuda na compreensão do problema citado.
>
> Vou tentar deixar mais claro para você. Primeiro, boa parte dos argumentos de Dawkins são repostas a argumentos sobre a existência de deus, argumentos teístas. Se estes são originalmente tolos ou falácias, como a Aposta de Pascal, não é culpa de Dawkins.
>
> Segundo, a argumentação de Dawkins, como ele sempre deixa claro, é com relação ao deus das religiões, em especial abramicas, como a cristã. É este deus pessoal e com características próprias que se presta a refutação.
>
> É evidente que um deus de Spinoza, uma "força criadora" está fora do alcance de argumentação, uma vez que não pode ser testado, positiva ou negativamente. O trecho de Deus, um Delirio é claro:
>
> Dawkins: "Meu título, Deus, um delírio, não se refere ao Deus de Einstein e ao de outros cientistas esclarecidos da seção anterior. É por isso que preciso tirar a religião einsteiniana da frente antes de qualquer coisa: ela tem uma capacidade comprovada de causar confusão. No restante deste livro falo só dos deuses sobrenaturais, entre os quais o mais familiar à maioria de meus leitores será Javé, o Deus do Antigo Testamento."
>
> Eu realmente acho que deveria ler os textos de Dawkins, não apenas transcrições distorcidas publicadas por desafetos, isso torna difícil entender os argumentos e permite que se escreva coisas que não tem relação com estes.
>
> Na questão que você aponta, a complexidade, primeiro deveria notar que ela parte da alegação teísta de que deus "é simples". E Dawkins gasta bons capitulos estudando, com cuidado, essa alegação (alegação, pois como tudo que se refere a deuses, não há evidências a serem examinadas concretamente, claro..:-). Se se der ao trabalho de ler, entenderá o problema e sua origem.
>
> Mais um trecho interessante e esclarecedor:
>
> Dawkins: "É tentador pensar (e muitos sucumbiram) que postular uma pletora de universos é um luxo exagerado que não deveria ser permitido. Se é para nos permitir a extravagância de um multiverso, afirma o argumento, também poderíamos chutar o balde logo de uma vez e permitir a existência de um Deus. Não se trata de duas hipóteses igualmente excessivas ad hoc, e igualmente in-satisfatórias? As pessoas que pensam assim não foram conscien-tizadas pela seleção natural. A diferença principal entre a hipótese da existência de Deus genuinamente extravagante e a hipótese aparentemente extravagante do multiverso é de improbabilidade estatística. O multiverso, com toda a sua extravagância, é simples. Deus, ou qualquer agente inteligente, capaz de tomar decisões e de fazer cálculos, teria de ser altamente improvável, no mesmíssimo sentido estatístico das entidades que se supõe que ele explique. O multiverso pode parecer extravagante no
> mero número de universos. Mas, se cada um desses universos for simples em suas leis fundamentais, não estamos postulando nada de muito improvável. É preciso dizer exatamente o contrário sobre qualquer tipo de inteligência. "
>
> Não há nenhuma petição de princípio aqui, mas um argumento. Refute-o ou aceite-o, mas não fique tergiversando e fugindo da questão.
>
> Enfim, Dawkins escreveu livros, um deles em especial com mais de 500 páginas analisando argumentos teístas diversos e suas falhas, e você acha mesmo que pode refutar tudo com duas ou tres frases enfeitadas e uma distorção argumentativa? Com algumas firulas pós-modernas tiradas do Gerador de Frases Pós-Modernas da Internet?
>
> São chamados de "crackpots" pessoas que (entre outras coisas), com uma ou duas linhas, alegam ter descoberto erros "crassos" de Einstein, que ninguém mais percebeu, só ele, embora, claro, ele não seja físico formado ou grande entendedor do assunto.
>
> Alegar ter descoberto um "erro crasso de lógica" nos argumentos de um dos cientistas mais respeitados pela comunidade científica, com uma ou duas linhas copiadas de manuais de lógica, parece se encaixar com perfeição nessa categoria.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Jurisdica Jurisdica <jurisdica@ ...> escreveu
> >
> > Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo.
> >
> > Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar.
> >
> > Petição de princípio, na lógica, define-se como o argumento cuja conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão, ou seja, assume-se previamente a conclusão para justificar a própria conclusão.
> >
> > Se a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a afirmação de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da natureza para com isso negar a existência de Deus é já assumir de antemão que Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele não pode a ela preexistir!! !
> >
> > A petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja, já prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da indagação é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando como argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse, justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o que é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse resolvido.
> >
> > Por isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr. Dawkins ao empregar um argumento que o mais principiante dos diletantes em filosofia, não usaria.
> >
> >
> > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> > http://br.maisbusca dos.yahoo. com
> >
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> http://br.maisbuscados.yahoo.com
>
SUBJECT: (Nº 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 12:29
Leo: "por acaso teu nome é Ferrari ?"
Boa pergunta, eu havia pensado em Junior/Bradock/etc, mas o Ferrari é bom palpite. Tem o estilo, tem a arrogância, e como ninguém mais responde ao Ferrari, tem a motivação para não se identificar..:-)
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Eduardo.eg" <luizeduardo.egroups@...> escreveu
>
> At 21:07 17/3/2009 -0700, you wrote:
>
> >Prezado Álvaro Augusto
> >
> >Algo bem interessante ressai da sua mensagem: "a lógica matemática é
> >única que tem validade atualmente".
> >
> >Lógica é a disciplina do correto pensar na qual vogam princípios
> >assentes, que até são questionados, como por exemplo na lógica
> >paraconsistente. Não obstante, de modo algum a lógica é
> >matemática, a matemática não passa de um instrumento da
> >demosntração lógica, muito poderoso, mas que não a resume..
> >
> >Usamos lógica o tempo inteiro no nosso dia a dia e se a
> >formalização da lógica usa de uma linguagem matemática é somente por
> >conveniência.
> >
> >Conhecer por exemplo o fato de que X=X, a saber, o princípio da
> >identidade, não demanda nenhum conhecimento matemático, sendo, no
> >entanto, um dos princípios basilares da lógica.
> >
> >Igualmente os mais primários raciocínios dedutivos prescindem de
> >qualquer matemática, como por exemplo um simples silogismo
> >categórico, como "Todos os jogadores de futebol são atletas.
> >Beltrano é jogador de futebol, logo é Beltrano atleta". Onde está,
> >meu caro, o emprego de matemática aí? O que posso, sim, é formalizar
> >matematicamente isto, o que dista como daqui à lua, de ser a lógica matemática.
> >
> >Diante disso, confesso que sou todo ouvidos sobre Gödel. Pode nos
> >mostrar o que vc. sabe da teoria de Godel para vir dizer que a
> >lógica matemática é única válida atualmente? Minha expectativa pela
> >sua explicação é sincera, apesar de, confesso, extremamente risonha.
> >
> >No mais, ninguém em sã consciência pode ter mesmo dúvida: vc. veio
> >me agredir gratuitamente e ainda denomina minha resposta, bem mais
> >polida que sua agressão, como "bordoada". Seja eu anônimo ou não,
> >sou um ser humano de onde partem essas idéias e a quem é dirigida
> >sua ofensa. Não muda em nada o fato de não saber meu nome, d amesma
> >forma que vc. atirar com umrevolver num desconhecido não udaria o
> >fatod e alvjear um ser humano e ser crime, dependendo das
> >circustâncias. É deselegante, despiciendo para o debate e
> >completamente impróprio esse comportamento.
> >
> >
>
>
>
>
>
>
> Vem cá...
>
> por acaso teu nome é Ferrari ?
>
>
> L.E.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> ==================================
>
SUBJECT: Re: (A. AUGUSTO) Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 12:44
Jurisdica de La Guevara: "Não considero ad hominen uma conclusão que se infere sobre o preparo do autor a partir da questão por ele proposta."
Assim como inferir um "crackpot" a partir do padrão argumentativo e falta de preparo para discutir o assunto em questão?..:-)
Por exemplo, o ataque a uma figura conhecida e respeitada em seu campo de atuação (Einstein, Dawkins, Dennet, etc), a partir de nada mais que opinião pessoal (eu acho isso, eu acho aquilo), discurso simplista disfarçado por termos "complexos" e linguagem rebuscada (parecido com os textos gerados pelo Gerador de Textos Pos-modernos da Internet), alegações de ter encontrado falhas crassas que ninguém mais viu (a relatividade está errada, até uma criança perceberia isso), absoluto anonimato quanto a produção anterior ou publicações (sindrome do "ei, olhem para mim"), além de uma profunda arrogância e complexo de superioridade exterior.
Se alguém se encaixa, não seria um "ad hominem" detectar um crackpot, não?
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Guevara la Maestra" <jurisdica@...> escreveu
>
> Não considero ad hominen uma conclusão que se infere sobre o preparo do autor a partir da questão por ele proposta.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Alvaro Augusto (L)
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, March 18, 2009 9:58 AM
> Subject: Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO) Dawkins e seu infantilismo argumentativo
>
>
> Caro J.J.
>
> Nas suas palavras (grifo meu): "Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar."
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> Jurisdica Jurisdica wrote:
>
> Sei que não é o único. Coitado se fosse. Eu cometo um ad hominen? Interessante. Qual?
>
> []s.
>
>
>
> --- Em qua, 18/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@...> escreveu:
>
>
> De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
> Assunto: Re: [ciencialist] Dawkins e seu infantilismo argumentativo
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Quarta-feira, 18 de Março de 2009, 2:55
>
>
> Caro anônimo,
>
> Esse não é o único argumento de Dawkins. Além disso, se Dawkins esbarra em uma petitio principii, você cai em um ad hominem...
>
> [ ]s
>
> Alvaro
>
>
>
> Jurisdica Jurisdica wrote:
> Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo.
>
> Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar.
>
> Petição de princípio, na lógica, define-se como o argumento cuja conclusão é elemento para chegar-se à própria conclusão, ou seja, assume-se previamente a conclusão para justificar a própria conclusão.
>
> Se a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a afirmação de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da natureza para com isso negar a existência de Deus é já assumir de antemão que Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele não pode a ela preexistir!! !
>
> A petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja, já prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da indagação é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando como argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse, justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o que é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse resolvido.
>
> Por isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr. Dawkins ao empregar um argumento que o mais principiante dos diletantes em filosofia, não usaria.
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 13:11
Ao que parece a discussão está entre as melhores adaptações que as
criaturas podem adaptar dentro da evolução, a visão se não usada e não,
digamos, que o animal precisa para sua sobrevivencia. Os peixes que
vivem nas cavernas escuras não desenvolveram a visão por causa da falta
de luz, mas isso não impediu de usar outros fatores que possibilitaram
sua sobrevivencia como seres adaptaveis dentro da evolução. Um ser
humano cego tem varios fatores que possibilitam sua sobrevivencia como o
tato e a audição mais apurada, ou seja, eles tem uma audição perceptivel
dentro das perpectivas onde se encontram. Varios peixes no fundo do mar,
segundo pesquisas, desenvolveram uma fonte de luz feita de bacterias que
brilham, fazendo como um farol e o tubarão que quase não tem visão,
desenvolveu o olfato para farejar sangue e um fator que possibilite
sentir vibrações de animais se mexendo na agua.
Sengundo a teoria de Darwin o mais apto seria o que sobreviveria e
passaria sseus genes para frente, mas ao que parece, um animal da era
cambriana anda intrigando os pesquisadores que ele era fragil e tinha
pouca possibilidade de sobrevivencia, mas deu origem ao mitocontria
(coluna vertebral e ossos). Como um animal como esse poderia sobreviver
e passar seus genes para frente por causa da sua fragilidade? Parece que
a teoria darwiana é fragil, porque também não encontraram nenhum
vestigio do elo perdido dos humanos modernos, segundo pesquisas, teria
surgido na terra a mais tempo do que parece.
sds
Amauri
Gil escreveu:
> Não entendi esta dos custos. Como exatamente esta isenção dos custos da
> visão poderia ser uma vantagem, em que sentido?
>
> Não consigo visualisar a mesma necessidade econômica num Ornitorrinco, ou
> mesmo nas baleias (com sua enorme massa).
>
>
>
>
> Em Tue, 17 Mar 2009 23:40:32 -0300, oraculo333 <oraculo@atibaia.com.br>
> escreveu:
>
>
>> Ter olhos tem um custo energético, custo significativo. Toda
>> característica tem um custo, e a dos olhos é especialmente cara.
>>
>> Assim, não ter de "pagar" por este custo é em si uma vantagem evolutiva
>> para os peixes nas cavernas. Portar uma característica que não é
>> necessária sobrecarrega, em comparação com os que não a apresentam,
>> bastante o indivíduo.
>>
>> Dessa forma, a partir do surgimento dos primeiros mutantes com os genes
>> para olhos desativados, este padrão tende a se tornar único em poucas
>> gerações.
>>
>>
>
>
> ------------------------------------
>
> ##### ##### #####
>
> Página de apoio
> http://www.ciencialist.com
>
>
> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>
>
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: teoria científica: empiria a validaou confirma? FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 13:38
Roberto Belisário Diniz escreveu: A física relativística usa um espaço
no sentido de construto matemático;
Amauri escreve: Para a mm, a matematica é apenas uma ferramenta dentro
da fisica, mas não pode ser considerada a unica, pois não vamos ver
fenomenos fisicos como calculadoras da natureza.
>
> Confirmações empíricas *são* distintivo de validade de teoria (não o
> único: consistência teórica interna, também), mas é claro que
> posteriormente pode-se ter mais dados empíricos e completar a teoria
> com outra, ou mesmo refutá-la e substituí-la por outra. Dizer que
> confirmações empíricas são distintivo de validade de teoria não tem
> nada a ver com dogmatizar a teoria. Desta forma, ninguém aqui está
> necessariamente dogmatizando a existência de espaço curvo, tanto
> quanto não dogmatiza a validade da teoria da relatividade.
>
> Mas parece-me que você está misturando os conceitos de espaço da nossa
> noção intuitiva e da física. São diferentes. Referem-se a *objetos*
> diferentes. A física relativística usa um espaço no sentido de
> construto matemático; o modelamento da teoria associa a esse construto
> matemático um ente "espaço" com realidade física (um espaço no sentido
> físico). Não há nada na teoria que nos obrigue a associar esse espaço
> físico com o espaço das nossas intuições comuns. Estas últimas estão
> sujeitas à filtragem/interpretação pelos nossos sentidos e, talvez,
> sejam construídas nas nossas cabeças a partir de nossas primeiras
> experiências de mundo (vide observações de Piaget) e com o auxílio de
> uma "circuitagem" cerebral desenvolvida por evolução natural para
> podermos nos virar melhor no mundo. O que se pode dizer é que a
> entidade física espaço seria a origem da nossa noção intuiva de
> espaço, depois de intepretarmo-la adequadamente. Mas são objetos
> diferentes (se um objeto é a origem do outro, são distintos).
>
> Dizer que o espaço físico curvo é inimaginável (é uma palavra menos
> problemática que "impensável") é uma obviedade. Colocar isso lado a
> lado com o conceito de Deus ou de flogístico é muito problemático, do
> ponto de vista epistemológico.
>
> Belisário
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Jurisdica Jurisdica
> <jurisdica@...> escreveu
> >
> > Ainda militando sobre o fato de ser espaço curvo um impensável da
> ciência, indago: as confirmações empíricas são distintivo de
> validade/acerto da teoria?
> >
> > As estações do ano poderiam ser explicadas pelo geocentrismo, asism
> como alguns efetios físicos eram explicados pela presença do éter e
> isso não significava, em absoluto, que estivessem corretas, comsabemso
> que não estão.
> >
> > Diferentes teorias, algumas delas diametralmente opostas, podem,
> pois, ter um mesmo efeito como ponto de apoio pretrensamente
> confirmatório.
> >
> > Amiúde invocam a experiência de Sobral como confirmação da teoria de
> Einstein. Os paradigmas científicos são por natureza provisórios, nada
> impede que uma teoria que epxlicava os fenômenos até dado momento seja
> derrogada por outra que igualmente os explica com maior acerto. Não há
> certezas absolutas na ciência. Por essa razão não há motivo para
> tratar de espaço curvo como se dogma fosse.
> >
> >
> >
> >
> >
> > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> > http://br.maisbuscados.yahoo.com <http://br.maisbuscados.yahoo.com>
> >
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Guevara la Maestra" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 13:49
Mas o flogístico e o éter antes
explicavam alguns fenômenos.
Nada impede, pois, que aquilo que
agora o conceito de espaço curvo explica tenha sua
explicação renovada.
De aí pergunto:
espaço curvo é uma dedução, no sentido de que aquela conclusão é
necessária ou é simplesmente a explicação mais
ajustada?
> O que
estou lhes colocando é que a ciência aponta para impensáveis, e, nesta medida,
aproxima-se da filosofia na análise dos problemas mais profundos do pensamento
e da cognição. > > Como encarar algo ao que se atribui
conseqüências concretas, como é o espaço curvo, mas que não podemos pensar?
Podemos então admitir impensáveis na ciência aos quais nos filiamos por uma
questão de empiria? Não seria o mesmo, exatamamente o mesmo que as atribuições
de efeitos ao "flogístico" ou ao "éter" ou a cunhagem de entidades metafísicas
das mais variadas na explicação dos fenômenos?
Não, porque o flogístico
e o éter se mostraram desnecessários para se explicar e descrever os fenômenos
físicos. Até agora, não se mostrou que o espaço curvo seja desnecessário para
isso.
> Por que "Deus", se entificado for, é menos palatável
cientificamente do que espaço curvo se no primeiro posso pensar com toda
facilidade na forma entificada enquanto que o segundo me é algo
impensável?
Porque ninguém ainda fez uma teoria comprovada
cientificamente na qual Deus é um elemento
essencial.
Belisário
> --- Em ter, 17/3/09, rmtakata
<roberto.takata@...> escreveu: > > > De:
rmtakata <roberto.takata@...> > Assunto: [ciencialist] Re: Há
impensáveis na ciência? > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
Data: Terça-feira, 17 de Março de 2009, 10:30 > > >
> > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br,
jurisdica@ . escreveu > > Você não está vendo nada nem conseguindo
pensar ou imaginar nada, > > mas tão somente tornando inteligível
mediante relações matemáticas > > o que para sua mente nada
significa realmente, dado que não > > Oras! Mas a capacidade de
matematizar *é* uma capacidade de pensamento. > > E não é verdade
que conseguimos pensar no espaço apenas como puro espaço. Talvez seja verdade
que *você* consiga pensar no espaço apenas desse modo, mas não o é
necessariamente para outras pessoas. Eu consigo perfeitamente pensar no espaço
em termos de intensidade sonora, em termos de tonalidades - mesmo sem ser
sinestético: basta traduzir uma coisa em outra. E é isso o que fazemos o tempo
inteiro com nossos sentidos - nossa percepção primária *não* corresponde
diretamente ao que existe de real, basta pensar em como vários animais
enxergam as cores de modo diferente de nós. Não existe uma propriedade chamada
*cor* no mundo real (o que quer que seja o mundo real), ela é uma percepção
criada em nossa mente em resposta a um estímulo do mundo real captado por
nossos sentidos. > > > Isso percebe-se logo ao início da sua
exposição quando invoca a > > geometria esférica, ou seja, já
assumindo justamente o que estamos > > aqui questionando, que é a
existência de espaço curvo, Em lógica > > isto denomina-se como a
flácia da petição de princípio, ou seja, > > quando a conclusão
é elemento para chegar-se à própria conclusão. > > O que o
Belisário fez foi mostrar que o espaço curvo não é impensável - mesmo sem
adicionarmos uma dimensão espacial extra. > > > a) a ciência
nos colocado e problemas que confluem com os objetos > > tratados
pela filosofia porquanto exigem uma realização mnental- > >
abstrata e não só o equacionamento de relações como vc. faz
abaixo > > Uma equação *é* uma realização mental
abstrata. > > > b) a lógica, como sempre, é a timão de todo
conhecimento e não > > Você está falando de qual lógica?
Aristotélica, binária, difusa... há um grande número delas. > >
> coisas que exponho, saindo-se com uma resposta razoável do ponto de
> > vista científico, porém precária diante da
dimensão mental do > >
problema exposto. > > Já parou para pensar se a
limitação não seria de sua parte em compreender a resposta científica? >
> > Pensar em espaço curvo é , sim um problema, porque eu não o
consigo > > pensar > > Sim, *você* não consegue pensar.
O que não quer dizer que ninguém mais consiga. > > O espaço curvo
na verdade não é essa problemão. Podemos notar a curvatura da Terra sem sair
dela. Não precisamos ir ao espaço e pensarmos em termos de 3D para ver que a
Terra tem uma superfície que não é plana. É isso que Belisário demonstra ao
falar que a soma dos ângulos internos de triângulos desenhados na superfície
do planeta soma mais do que 180 graus. > > []s, > >
Roberto Takata > > > > > > >
> > > > > > > >
> > > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo!
+Buscados > http://br.maisbuscados.yahoo.com >
SUBJECT: Alvaro Augusto, Godel, Cantor e lógica FROM: "Guevara la Maestra" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 14:02
Eu gostaria que vc me
explicasse, como já pedi, noutra mensagem, em que os teoremas de Godel
suprimiram ou alteraram os princípios da lógica, como seria por exemplo a lógica
paraconsistente, que afeta o princípio da não-contradição ( e de aí que
o trabalho citado pelo Tataka é de um cara que baseia-se em Schrodinger) e
como isso torna "inválida" a lógica aristotélica e mais ainda
como o seu uso e o exame dos enunciados por ela precisa de matemática.
Godël emprega, por
exemplo, uma raciocínio lógico genial, mas de extrema simplicidade, que
prescinde de matemática, em termos estratégicos, para ser
compreendido:
A
proposição X não é dedutível nesse sistema
Se isso é
verdade, sua negação é que seja dedutível, estando dentro do
sitema
Se é dedutível no
sistema, é verdadeira; mas é verdadeira justamente porque mostrou-se
falsa
Logo, é falsa e
verdadeira
Sendo falsa e
verdadeira, não é dedutível
Sendo um sistema
consistente ou completo, essa proposição não será expressável dentro
dele.
Logo, há axiomas
não expressáveis num sistema consistente.
O encaminhamnto
matemático disso pode ser notável e grandioso, mas estrategicamente Gödel não
precisava de matemática.
Do mesmo modo a teoria dos conjuntos deixa logo a indagação: o conjunto da totalidade do que há no universo é
possível? Se for, então será algo do universo e estando dentro do universo
não será a totalidade do universo. São indagações puramente lógicas, uma lógic
Aque não é elimiand apela matemática., Agradeço e se alguém desenvovler
esse último ponto com base em Cantor.
Subject: Re: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro
Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência?
É, mas Frege, Russel e Whitehead
pertencem ao período a.G. da lógica (antes de Gödel)...
[
]s
Alvaro Augusto
Manuel Bulcão wrote:
Oi,
Segundo Frege, Russell e Whitehead, a matemática é um ramo da lógica (logicismo), ou melhor, todas as verdades matemáticas são verdades lógicas, dedutíveis através de leis lógicas a partir de axiomas lógicos básicos.
Abraços,
Manuel Bulcão
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <roberto.takata@...> escreveu
SUBJECT: (Álvaro Augusto e luiz Ferraz) Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "Jurisdica" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 14:25
Prezados
Não estamos pedindo
para indicarem os seus heróis da adolescência, com quem ficam,
etc..
Estamos debatendo
teses e foi apresentada uma clara petição de princípio emanada de
Dawkins.
Para refutar a
minha crítica que assim qualifica o argumento de Dawkins o único que vocês
podem fazer é provar argumentativamente que não é uma petição de
princípio.
Nada mais, nada
menos. O resto deixem para o fã-clube de Dawkins em suas festinhas de domingo.
Vale o mesmo para o Homero.
Subject: Re: [ciencialist] Dawkins e seu
infantilismo argumentativo
Sim, aqui estamos de acordo. Não
podemos julgar Dawkins baseados em apenas um de seus livros.
[
]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Juridicamente escreveu-se:
"Por isso, sim, é
de um infantilismo argumentativo completo o Sr. Dawkins ao empregar um
argumento que o mais principiante dos diletantes em filosofia, não
usaria."
Bem, entre o Sr. Dawkins e o
´mais principiante dos diletantes em filosofia´, fico com Sr. Dawkins.
(Aliás)¹, mesmo que se retire
a palavra ´principiante´, continuo com Sr.
Dawkins.
(Aliás)², mesmo que comparado
ao Sr. Kant, fico com Sr. Dawkins.
(Aliás)³, ... quem é esse Sr.
Bourdieu, citado na mensagem
anterior?
(Aliás)^4,
comparado com Deus, fico com Sr. Dawkins.
Sistema Internacional de
Unidades: 1 Deus = 1 femto Dawkins
Subject:
[ciencialist] Dawkins e seu infantilismo argumentativo
Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da natureza,
que se na natureza a evolução vai do mais simples ao mais complexo,
Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais
complexo.
Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada
por que não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar.
Petição de
princípio, na lógica,
define-se como o argumento cuja conclusão é elemento para chegar-se
à própria conclusão, ou seja, assume-se previamente a conclusão para
justificar a própria conclusão.
Se
a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a
afirmação de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da
natureza para com isso negar a existência de Deus é já assumir de
antemão que Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele
não pode a ela preexistir!!!
A
petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua
sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja,
já prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da
indagação é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras,
usando como argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico
fosse, justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a
questão com o que é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já
estivesse resolvido.
Por
isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr. Dawkins
ao empregar um argumento que o mais principiante dos diletantes em
filosofia, não usaria.
No virus found in this incoming message. Checked by AVG - www.avg.com Version: 8.0.237 / Virus Database: 270.11.18/2008 - Release Date:
03/17/09 16:25:00
SUBJECT: (ROBERTO TATAKA)) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Jurisdica" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 14:38
Não
se pode pensar em vermelhidão sem que o seja no espaço.
Não se pode pensar ponto sem que
seja ponto espacial.
Pode-se, no entanto, pensar em
vermelhidão e ponto como um algo em nossa mente, sim, abstrato, mas que não se
confunde nem com o ponto no espaço nem com o vermelho de algo; logo, o que faço
ao pensá-los é diferente do que são de modo que, repetindo, o objeto abstraído
não se confunde com nossa abstração.
Segue imbatível que espaço é
extensional, aquilo pelo que a própria subtância extensional pode ser
pensada (Kant) , e isos não pdoe ser laterado por relações que se operam
dentro dele expressadas ou não pela matemática.
Einstein não quebrou a idéia de
espaço absoluto mas sim a idéia de tempo absoluto; é o tempo que é
relativizado a um observador, não o espaço.
Subject: [ciencialist] (Roberto Tataka e
Augusto) Re: Há impensáveis na ciência?
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
Jurisdica Jurisdica > Mesmo a idéia de vermelhos e apresenta como
um ponto que é espaço > vermelho.
Ponto não é espaço. Ponto é
adimensional desde titio Euclides - um conceito matemático, portanto abstrato,
portanto não extensional. Mas para a idéia de vermelho não é preciso nem mesmo
de um ponto.
Mas falando em ponto vermelho, o que é um ponto vermelho
em cima do castelo? Uma pimenta do reino não extensional.
> Mas,
como dito, espaço curvo mediante abstração matemática >
é cotnraditório na medida em que abstração é ´pensamento não
> extensional.
Não há nada de contraditório, trata-se apenas de
um modo de representação. Ser extensional ou não não é uma característica mais
especial, digamos, do que ser tátil ou não. Podemos facilmente converter uma
sensação tátil por uma representação, digamos, visual. Podemos, por exemplo,
representar uma superfície rugosa por uma superfície hachurada.
Nenhuma
*representação*, nenhuma abstração (extensional ou não) se confunde com o
*objeto* abstraído - vide Magritte e seu cachimbo que não é cachimbo (eci
n'est pas une pipe).
A matemática encaixa-se no mesmíssimo caso. E não
precisamos assumir a curvatura, tanto é que existem modelos em que o espaço
*não* é curvo. Trata-se de verificar se os dados se encaixam em um modelo
curvo - por exemplo, triângulos com soma de ângulos internos diferente de 180o
- ou em um modelo plano - com soma igual a 180o.
Kant foi um grande
pensador. Mas ele estava preso na idéia de espaço absoluto - nenhum mal, até
Newton se viu tentado com a possibilidade. Dizia até que o espaço independia
dos fenômenos que nele ocorriam... mas aí veio Poincaré, Einstein,
Lemaitre...
Não jogue Kant fora, mas não é aconselhável usá-lo para
interpretar a natureza como a conhecemos hoje. Seria como usar Aristóteles
para descrever a gravidade.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO) Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "Jurisdica" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 14:43
Argumentei claramente sobre a
petição de princípio elencada e dela concluo sobre o despreparo do
autor.
Não portanto, um ad hominen, mas
uma crítica embasada
Nem você nem
niguém conseguiu até agora contrariar, ams, simpelsmente, no ímpeto de
responder, quer porque quer qualificar o que denoto como"gosto" quando o que há
´eum argumento lógico límpido que toca a vocês, se a ele se opõem,
conseguir contestar em vez de empregar expendientes zxombeteiros, levianos ou
pessoais para recobrirem sua falta de respostas.
Subject: Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO)
Dawkins e seu infantilismo argumentativo
Você escreveu que Dawkins "não tem
o mínimo preparo na arte de argumentar". O ad hominen teria ficado mais
evidente se você tivesse escrito "Dawkins é um despreparado", mas, de
qualquer forma, você se dirigiu ao autor do argumento, não ao argumento me si,
caracterizando um ad hominen de maneira inequívoca. Mas o fato de você se
sentir livre para considerar, de acordo com seu próprio gosto, que tais e tais
coisas são ou não são falácias, diz muito sobre seu modo de
pensar.
Guevara la Maestra?? Francamente, prefiro J.J....
[
]s
Alvaro Augusto
Guevara la Maestra
wrote:
Não
considero ad hominen uma conclusão que se infere sobre o
preparo do autor a partir da questão por ele proposta.
Subject:
Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO) Dawkins e seu infantilismo
argumentativo
Caro J.J.
Nas suas
palavras (grifo meu): "Trata-se
de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem o
mais mínimo preparo na arte de argumentar."
[ ]s
Alvaro
Augusto
Jurisdica Jurisdica wrote:
Sei que não é o único. Coitado se fosse. Eu cometo um
ad hominen? Interessante. Qual?
Esse não é o único argumento de Dawkins. Além
disso, se Dawkins esbarra em uma petitio principii, você
cai em um ad hominem...
[
]s
Alvaro
Jurisdica
Jurisdica wrote:
Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da
natureza, que se na natureza a evolução vai do mais
simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu
criador dado que Deus seria o ser o mais
complexo.
Trata-se de clara e infantil petição de princípio
encabeçada por que não tem o mais mínimo preparo na arte
de argumentar.
Petição
de princípio, na
lógica, define-se como o argumento cuja conclusão é
elemento para chegar-se à própria conclusão, ou seja,
assume-se previamente a conclusão para justificar a
própria conclusão.
Se a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador
da Natureza, a afirmação de qualquer coisa sobre Deus
inserido dentro das regras da natureza para com isso
negar a existência de Deus é já assumir de antemão que
Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele
não pode a ela preexistir!! !
A petição de princípio consiste em negar o Ser
Criador mediante sua sujeição ao processo daquilo que
seria sua própria criação, ou seja, já prefaciando Deus
com a natureza quando justamente o objeto da indagação é
se ele é criador dessa natureza; noutras palavras,
usando como argumento para negar, com se princípio
aceito e pacífico fosse, justamente aquilo que é o tema
examinado. É resolver a questão com o que é a própria
dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse
resolvido.
Por isso, sim, é de um infantilismo argumentativo
completo o Sr. Dawkins ao empregar um argumento que o
mais principiante dos diletantes em filosofia, não
usaria.
SUBJECT: (ROBERTO TATAKA)) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 14:48
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jurisdica" <jurisdica@...>
> Não se pode pensar em vermelhidão sem que o seja no espaço.
*Você* não consegue. Não quer dizer que outras pessoas não consigam também. Eu consigo pensar no vermelho sem qualquer referência a espaço - posso até pensar no vermelho em termos de representação numérica, como na codificação RGB e similares.
> Não se pode pensar ponto sem que seja ponto espacial.
Novamente, *você* não consegue. Essa é uma limitação pessoal sua, não uma limitação humana.
> Pode-se, no entanto, pensar em vermelhidão e ponto como um algo em
> nossa mente, sim, abstrato, mas que não se confunde nem com o ponto
> no espaço nem com o vermelho de algo; logo, o que faço ao pensá-los
> é diferente do que são de modo que, repetindo, o objeto abstraído
> não se confunde com nossa abstração.
*Nenhum* pensamento se confunde com o objeto (aliás, se confundem na nossa mente, mas como conceitos são entidades distintas). Nem mesmo pensar em um ponto no espaço se confunde (é igual) ao próprio ponto no espaço. Ser distinto não é, portanto, nenhum impeditivo para se *pensar* em algo. Se penso no espaço curvo em termos matemáticos, ainda assim estou *pensando* no espaço curvo. Logo, não é um conceito impensável.
Não importa o tipo de representação que façamos de um objeto, a *representação* é sempre distinta do objeto - a distinção não está restrita a ser uma abstração matemática ou não.
> Einstein não quebrou a idéia de espaço absoluto mas sim a idéia de
> tempo absoluto; é o tempo que é relativizado a um observador, não o
> espaço.
Não falei que Einstein quebrou a idéia de espaço absoluto. Leia de novo o que escrevi:
"Kant foi um grande pensador. Mas ele estava preso na idéia de espaço absoluto - nenhum mal, até Newton se viu tentado com a possibilidade. Dizia até que o espaço independia dos fenômenos que nele ocorriam... mas aí veio Poincaré, Einstein, Lemaitre..."
O que eu disse é que Poincaré, Einstein, Lemaitre e outros tornaram o espaço ligado aos fenômenos que nele ocorriam - não era mais o cenário inerte pintado até por Newton.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: Alvaro Augusto, Godel, Cantor e lógica FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 14:51
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Guevara la Maestra"
> Tataka é de um cara que baseia-se em Schrodinger) e como isso torna
Você pode não ter nome. Mas eu tenho e não é Tataka.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: (Nº 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 14:53
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Guevara la Maestra"
> O A.A. falou extamente o que eu reproduzi: "a lógica matemática é
> única que tem validade atualmente" e isso é um erro completo.
Se é erro ou não é outra história. Estou apontando o *seu* erro.
> Melhor dar respostas sobre o que eu argumentei e não simplesmnte
> remeter-me à leitura de algo.
A gente perde menos tempo se você ao menos tiver lido alguma coisa sobre o tema.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 15:04
Caro J.J.,
Newton da Costa eu conheço, até mesmo pessoalmente, pois ele mora aqui
pertinho de mim. Quanto à validade da lógica matemática, eu me
expressei mal. Deveria ter dito que a lógica é hoje disciplina
essencialmente matemática, não que a única lógica válida é a lógica
matemática (se bem que dá quase na mesma). De todo modo, isso que você
chama de lógica, não perdendo uma oportunidade de nos esfregar uma ou
outra falácia na cara, nada mais é do que teoria da argumentação. Você deve ter apenas decorado o
livro do Sergio Navega, nada mais.
Quanto a Gödel, você sabe muito bem do que estou falando: Gödel
desmontou os planos dos logicistas do início do século XX, ao mostrar
que uma teoria matemática que contenha ao menos a aritmética não pode
ser simultaneamente completa e consistente. Se não existe esperança nem
para a aritmética, quanto mais para a linguagem natural.
Finalmente, até esta manhã eu estava me esforçando em levá-lo a sério.
Contudo, assim que você revelou seu segundo pseudônimo, pude descobrir
um pouco mais sobre você e fiquei a par da confusão que você armou no
grupo Acrópolis
(http://br.groups.yahoo.com/group/Acropolis_/message/52415).
Sinceramente, não sei como alguém que se pronuncia a favor de Guevara, a favor de Castro, a favor das FARCS, a favor de Marx, pode sequer
pensar em argumentação racional.
Da sua participação no Acrópolis também fica evidente que seu único
objetivo é causar confusão. Assim, pode ficar falando sozinho. Eu tô
fora.
Abraços,
Alvaro Augusto
Guevara la Maestra wrote:
Caro AA
Pegue os
livros de lógica e verá que o seu estudo mantém-se com as bases do
Organon e evoluindo até a lógica formal, lógica de segunda ordem, etc..
A noção de
argumento válido, solidez, verdade, etc., seguem as mesmas,
prestando-se ao exame de enunciados.
Ademais, eu
dei-lhe exemplos bem claros sobre os quais vc. não contestou nada da
aplicabilidade lógica sem o concurso de nenhuma matemática. E não
contestou porque não tem o que contestar, de nada valendo o
adjetivo "logicazinha" que quer dar a isto. A afirmação sua é que é a
única lógica que tem "validade" ´[e matemática e ela não se sustenta,
como demonstrei.
O fato de
Frege ser matemático e haver transposto o estudo da linguagem para a
matemática com todo o movimento da lógica formal encabeçado por
Russell/Frege/Moore não faz da lógica uma matemática, mas sim da
matemática um veículo da lógica.
O trabalho
referido pelo Tataka é de um dos que filiam-se ao Newton Costa,
considerado por alguns o maior lógico brasileiro e criador da chamada
lógica paraconsistente. Não há nenhuma afirmação aí de que a única
lógica válida seja matemática ou de que a única forma válida de lógica
é aquela matematicamente expressa e o Newton Costa não seria louco de
afirmar isso. Há tão só o uso da matemática.
Creio, pelo
teu silêncio, que a citação de Godel se insere dentro deste mesmo
expediente de recorrer à alusão de procedimentos complexos sem
entendê-los ou como se bastasse nomeá-los aqui, dado que nada falou
quando lhe pedi que nos obviasse algo de Godel, já que mandou-me
estudá-lo, o que é um prazer, aliás.
Quanto ao
seu ad hominen sobre advogados, bem, a conclusão de que a "falência do
sistema jurídico" confirma-se por algo da minha pessoa, é mais um sinal
da sua deficiência na lógica, porque seria a falácia do acidente
generalizado, o que mostra, uma vez mais, que vc. deve estudar
antes de falar as coisas.
Subject:
Re: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re:
Há impensáveis na ciência?
Caro J.J.,
Se você é mesmo um advogado, como parece ser, começo a entender o
porquê da falência de nosso sistema jurídico...
Já faz tempo, meu caro, que a lógica deixou de ser entendida como o
"estudo das formas válidas de inferência" e passou a ser entendida como
disciplina essencialmente matemática. Essa lógica que você cita nada
mais é do que a lógica aristotélica, uma logicazinha de segundo grau,
quando muito. O Takata citou alguns links interessantes sobre o
assunto, mas não é preciso ir tão longe, pois um dos grandes lógicos
matemáticos da atualidade é brasileiro: http://www.cfh.ufsc.br/~dkrause
.
Quanto ao anonimato, ele impede que eu saiba com quem estou falando,
que é exatamente sua intenção. É extremamente grosseiro não assinar
suas mensagens e uma quebra das regras da netiqueta.
[ ]s
Alvaro Augusto
Jurisdica Jurisdica wrote:
Prezado Álvaro Augusto
Algo bem interessante
ressai da sua mensagem: "a lógica matemática é única que tem
validade atualmente".
Lógica é a disciplina do
correto pensar na qual vogam princípios assentes, que até são
questionados, como por exemplo na lógica paraconsistente. Não obstante,
de modo algum a lógica é matemática, a matemática não passa de um
instrumento da demosntração lógica, muito poderoso, mas que não a
resume..
Usamos lógica o tempo
inteiro no nosso dia a dia e se a formalização da lógica usa de uma
linguagem matemática é somente por conveniência.
Conhecer por exemplo o
fato de que X=X, a saber, o princípio da identidade, não demanda nenhum
conhecimento matemático, sendo, no entanto, um dos princípios basilares
da lógica.
Igualmente os mais
primários raciocínios dedutivos prescindem de qualquer matemática, como
por exemplo um simples silogismo categórico, como "Todos os jogadores
de futebol são atletas. Beltrano é jogador de futebol, logo é Beltrano
atleta". Onde está, meu caro, o emprego de matemática aí? O que posso,
sim, é formalizar matematicamente isto, o que dista como daqui à lua,
de ser a lógica matemática.
Diante disso, confesso
que sou todo ouvidos sobre Gödel. Pode nos mostrar o que vc. sabe da
teoria de Godel para vir dizer que a lógica matemática é única válida
atualmente? Minha expectativa pela sua explicação é sincera, apesar de,
confesso, extremamente risonha.
No mais, ninguém em sã
consciência pode ter mesmo dúvida: vc. veio me agredir gratuitamente e
ainda denomina minha resposta, bem mais polida que sua agressão, como
"bordoada". Seja eu anônimo ou não, sou um ser humano de onde partem
essas idéias e a quem é dirigida sua ofensa. Não muda em nada o fato de
não saber meu nome, d amesma forma que vc. atirar com umrevolver num
desconhecido não udaria o fatod e alvjear um ser humano e ser crime,
dependendo das circustâncias. É deselegante, despiciendo para o debate
e completamente impróprio esse comportamento.
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há
impensáveis na ciência?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 18 de Março de 2009, 2:03
Caro
Alberto,
Bem, a rigor não se tratou de uma ofensa, haja vista que o sujeito nem
nome tem. Considerando ainda que o listeiro, que parece ser novo por
aqui, já começou a dar bordoadas em sua segunda mensagem, que assina
com um e-mail de ares jurídicos e que invoca os princípios da lógica
(que para ele deve ser a lógia jurídica, não a lógica matemática, a
única que tem validade atualmente), concluo que o elogio é pertinente,
e acrescento: vá estudar Gödel, mermão! (refiro-me ao listeiro anônimo,
não a você).
Os outros crackpots? Vou dar uma dica: começa com "A" (e acaba com "i").
[ ]s
Alvaro Augusto
Alberto Mesquita Filho wrote:
----- Original Message -----
From: "Jurisdica Jurisdica"
Sent: Tuesday, March 17, 2009 2:16 PM
Subject: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis
na ciência?
... que chamou-me de "crackspot", bem, eu já esperava por uma reação
assim, [...]
Liga não!!! Essa é das menores ofensas que você poderia receber por
aqui e, pelo visto, tolerada pelos moderadores. Pelo menos você foi
identificado, se não nominalmente, pelo menos por suas idéias (com as
quais, por sinal, concordo em grande extensão). Cá com meus botões, o
que eu gostaria mesmo era de saber quais seriam os "outros" crackpots.
Frente a tamanha intransigência, para não dizer mesquinhez, a que você
polidamente chamou "partidarismo na ciência", acho mesmo que eu me
sentiria bastante envaidecido caso me tivessem incluído na categoria
de "outros".
[...] seja lá o que isso seja.
Quanto ao significado do termo "crackpot", na opinião dos
ciencialisteiros, vide a thread "Crackpot Index - Índice de
Incredibilidade" de novembro de 2000 e que pode ser acessada a partir
de http://ecientificoc ultural.com/ ECC2/Dialogos/ pot.htm
[ ]´s
Alberto
http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: teoria científica: empiria a validaou confirma? FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 15:05
Então qual a outra ferramenta
além da matemática?
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Roberto Belisário Diniz escreveu: A física relativística usa um espaço
no sentido de construto matemático;
Amauri escreve: Para a mm, a matematica é apenas uma ferramenta dentro
da fisica, mas não pode ser considerada a unica, pois não vamos ver
fenomenos fisicos como calculadoras da natureza.
Confirmações empíricas *são* distintivo de validade de teoria (não o
único: consistência teórica interna, também), mas é claro que
posteriormente pode-se ter mais dados empíricos e completar a teoria
com outra, ou mesmo refutá-la e substituí-la por outra. Dizer que
confirmações empíricas são distintivo de validade de teoria não tem
nada a ver com dogmatizar a teoria. Desta forma, ninguém aqui está
necessariamente dogmatizando a existência de espaço curvo, tanto
quanto não dogmatiza a validade da teoria da relatividade.
Mas parece-me que você está misturando os conceitos de espaço da nossa
noção intuitiva e da física. São diferentes. Referem-se a *objetos*
diferentes. A física relativística usa um espaço no sentido de
construto matemático; o modelamento da teoria associa a esse construto
matemático um ente "espaço" com realidade física (um espaço no sentido
físico). Não há nada na teoria que nos obrigue a associar esse espaço
físico com o espaço das nossas intuições comuns. Estas últimas estão
sujeitas à filtragem/interpretação pelos nossos sentidos e, talvez,
sejam construídas nas nossas cabeças a partir de nossas primeiras
experiências de mundo (vide observações de Piaget) e com o auxílio de
uma "circuitagem" cerebral desenvolvida por evolução natural para
podermos nos virar melhor no mundo. O que se pode dizer é que a
entidade física espaço seria a origem da nossa noção intuiva de
espaço, depois de intepretarmo-la adequadamente. Mas são objetos
diferentes (se um objeto é a origem do outro, são distintos).
Dizer que o espaço físico curvo é inimaginável (é uma palavra menos
problemática que "impensável") é uma obviedade. Colocar isso lado a
lado com o conceito de Deus ou de flogístico é muito problemático, do
ponto de vista epistemológico.
Belisário
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Jurisdica Jurisdica
<jurisdica@...> escreveu
Ainda militando sobre o fato de ser espaço curvo um impensável da
ciência, indago: as confirmações empíricas são distintivo de
validade/acerto da teoria?
As estações do ano poderiam ser explicadas pelo geocentrismo, asism
como alguns efetios físicos eram explicados pela presença do éter e
isso não significava, em absoluto, que estivessem corretas, comsabemso
que não estão.
Diferentes teorias, algumas delas diametralmente opostas, podem,
pois, ter um mesmo efeito como ponto de apoio pretrensamente
confirmatório.
Amiúde invocam a experiência de Sobral como confirmação da teoria de
Einstein. Os paradigmas científicos são por natureza provisórios, nada
impede que uma teoria que epxlicava os fenômenos até dado momento seja
derrogada por outra que igualmente os explica com maior acerto. Não há
certezas absolutas na ciência. Por essa razão não há motivo para
tratar de espaço curvo como se dogma fosse.
SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: Luiz Carlos <luiz1611@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 15:08
quanto mais massivo for o astro, maior será a deflexão do espaço-tempo ( Energia escura ). Antes de morre Einstein admitiu a existência do "Eter lumífero", dizendo que sua Teoria não se sustentaria se ele não existisse, porém ele não tinha uma explicação para este espaço-tempo ou eter lumífero, que aliás ele mesmo já tinha renegado anteriormente. Agora buscamos o que é esta energia escura, que seria o meio de propagação da luz e por este motivo, quando a luz passa por este espaço-tempo defletido(encurvado) a luz também se encurva. não que ela se encurve mas o seu meio de propagação encurva-se e a luz apresenta-se com essa curvatura.
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: amaurij@gmail.com Date: Wed, 18 Mar 2009 11:37:37 -0300 Subject: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência
Roberto escreveu: Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja, tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a curvatura só do espaço para explicar a gravidade por uma questão de conveniência - é acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa" mais devagar onde o campo gravitacional é mais intenso).
Amauri escreve: Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha reta, além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo desvio? Essas observações podem ser averiguadas com muitas facilidade tanto na vida cotidiana, quanto na vida teorica. O que penso é que tanto o espaço quanto o tempo não se pode separar porque sem o espaço (matéria) não existiria o tempo e se há uma curvatura no espaço é garantido que o tempo, como parte do espaço, seja curvado também fazendo o que Einstein postulou em seu trabalho.
> > Belisário > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@...> escreveu > > > > Roberto > > > > Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei na > > relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem uma > curvatrura ao > > redor do corpo em questão, mas que essa curvatura atinge o tempo > > também...estou errado? > > > > sds > > Amauri > > > > > > Roberto Belisário Diniz escreveu: > > > > > > > > > Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de um > corpo é > > > curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em direção a esse > > > corpo por causa disso, o que se manifesta como força gravitacional. O > > > tempo também é "curvado" (pois a curvatura se dá no espaço-tempo) , > > > mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho mais útil > > > falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai explicar é a > origem > > > da dilatação gravitacional do tempo. > > > > > > Belisário > > > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@ > escreveu > > > > > > > > Ué, mas Einstein não disse que o tempo ao redor de um corpo é > curvado e > > > > ele empurra a massa em direção desse corpo? > > > > > > > > sds > > > > Amauri > > > > > > > > > > > > > > > > Roberto Belisário Diniz escreveu: > > > > > > > > > > > > > > > Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só > > > > > complementando, com relação à energia dada aos motores: > lembremos que > > > > > estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a > > > > > impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um > > > > > campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos > que se > > > > > relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma > > > maneira de > > > > > fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e > constatar que > > > > > todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a > > > causa > > > > > da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria > > > aceleração. > > > > > > > > > > E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa > situação > > > > > em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo > > > > > gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais > > > > > energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a > > > aceleração. Só > > > > > que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele > estava > > > > > acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a mais à > > > > > situação que já existia e que ele queria determinar. > > > > > > > > > > A gente pode também pensar: para o cara saber que está > acelerado sem > > > > > precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele > fazer um > > > > > pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os motores > > > todo > > > > > o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não sentia > > > > > força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser devida à > > > > > aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a > > > > > experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor é > > > > > projetado para jogar combustível queimado para fora, para o > espaço (o > > > > > foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da > mesma forma > > > > > que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto > muito > > > > > pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para > fora da > > > > > janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido contrário. > > > > > > > > > > Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o > > > Alberto se > > > > > referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando > construir uma > > > > > teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras > pessoas > > > > > tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e > > > > > críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta > que as > > > > > previsões da relatividade especial e geral são fartamente > confirmadas > > > > > por experimentos e observações - particularmente da especial. > Muito > > > > > mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha > ouvido > > > falar. > > > > > > > > > > Abraços, > > > > > Belisário > > > > > > > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > > > > > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "Alberto Mesquita > Filho" > > > > > <albmesq@ > escreveu > > > > > > > > > > > > ----- Original Message ----- > > > > > > From: "luiz silva" > > > > > > Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM > > > > > > Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência > > > > > > > > > > > > > Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo > > > acelerada. > > > > > > > Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais > > > > > > > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais > > > energia > > > > > > > aos motores, para continuar alterando a velocidade. > > > > > > > Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está > > > maior > > > > > > > do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou > > > > > > > conseguindo fechar o raciocinio ::)) > > > > > > > > > > > > Creio que no interior da nave nada de estranho será > detectado e, as > > > > > > janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma > > > > > > potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e > sob esse > > > > > > aspecto, ele não estará testando o princípio da > equivalência) . Para > > > > > > nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite, > > > como se > > > > > > o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a > velocidade da > > > > > > luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu > relógio > > > > > > continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do > > > princípio da > > > > > > equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a > > > sensação do > > > > > > piloto será a de que é o universo que está com um comportamento > > > > > > estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma > > > > > > velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo > > > > > > acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o > princípio > > > > > > da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e > não de > > > > > > algo que esteja ocorrendo no interior da nave]. > > > > > > > > > > > > Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria > do mesmo > > > > > > tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave > > > caindo num > > > > > > buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação > > > que você > > > > > > descreveu simula, no caso limite, a "singularidade > > > gravitacional" (que > > > > > > ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de > buracos > > > > > > negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o > > > > > > raciocínio". > > > > > > > > > > > > Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez > fosse > > > > > > interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no > assunto. > > > > > > > > > > > > [ ]´s > > > > > > Alberto > > > > > > http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm > > > > > <http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm > > > <http://ecientificocultural.com/indice.htm > <http://ecientificocultural.com/indice.htm>>> > > > > > > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga > elétrica > > > > > > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá. > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > >
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SUBJECT: (Homero novamente) Re: Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "Jurisdica" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 15:09
Prezado
Homero
1 - O texto que vc.
colacionou nada fala sobre a impossibilidade Deus por ser ele o mais complexo
numa cadeia natural que vai do mais simples ao mais complexo, como seria a
proposição de Dawkins. O texto que vc. postou é sobre multi-universos e
sua relação com a complexidade e idéia de Deus. Conflui como tema mas não
encerra a proposição inquinada como falaciosa. O texto que comento li numa
entrevista com Dawkins ou um texto dele que chegou em minhas mãos e o estou
buscando aqui. Por isso memso indagao a vc. se este argumento é verdadeiro. Não
obstante, sua afirmação de que mas algo "maior" deve ser "mais complexo", o que
torna "mais improvável" ainda seu surgimento do nada (ou sua existência eterna,
como queira) só corrobora este ponto de vista, s efor o pensamento
de Dawkins.
2 - O que vc.
denomina como tergiveresação ou não, ou suas longas dissertações sobre sua
repulsa ou não ao teísmo são elementos inúteis para o debate. O
que interessa aqui é que vc. responda ao seguinte, reptindo: o
argumento que usa a conclusão para chegar à própria conclusão é uma
petição de princípio; supor que Deus, por ser o mais complexo, não pode
preexistir à natureza porque nela tudo vai do mais simples ao mais complexo é
assumir antecipadamente que Deus está inserido dentro dessa norma natural, de
modo que ela preexiste a Ele para chegar a conclusão de que...ela preexiste a
ele!!!. Clara petição de princípio, que o mais iniciante alunod efilsofia não
usaria.
Limite-se a responder
a essa questão sem dar voltas e mais voltas; demosntre que estou errado no
raciocínio e qualificação acima. Quando denomino Dawkins de infantil ao assim
proceder, é com espeque nessa argumentação e não na minha pura vontade de
qualificálo como X ou Y, como vc. está fazendo comigo sem entretanto conseguir
enfrentar o ponto acima.
E note que nem sequer
me afirmei como teísta, mas simplesmente denuncio o aspecto hilarizante desse
argumento de Dawkins.Poderia se ro maior dos ateus e a erronia infantil dele
seria igualmente perceptível.
Bem, vamos ver se
dessa vez você não dá voltas e mais voltas fugindo da raia e responde
explicitamente ao ponto "2" sem quaisquer outras considerações
pessoais.
Subject: [ciencialist] (Homero) Re:
Dawkins e seu infantilismo argumentativo
Jurisdica: "mas também por constatar que no seu imenso texto não
conseguiu, malgrado o imenso esforço, dizer nada que contrarie a petitio
principii que claramente denuncio. "
He, he, e mesmo que eu o fizesse,
seu imenso ego não permitiria reconhecer isso, não?..:-)
Nunca pretendi
convencer você, sei que é impossível, pessoas que "sabem a verdade" não podem
ser convencidas. Escrevi mais para desencargo de consciência e para mostrar a
quem nos lê que nada do que escreve se aplica a posição e argumentos de
Dawkins. Não há nenhuma petição de princípio nestes argumentos, embora você
tenha dificuldade de compreender.
Acho que o Takata explica melhor que
eu e com mais detalhes, quem sabe ele consiga fazer você entender (embora em
duvide muito).
Jurisdica: "Não conseguiu refutar em nada a
caracterização da petição de princípio que aponto, socorrendo-se de textos
alheios a ela, embora de Dawklins e que confluem com o tema, mas que não
cuidam exatamente da questão em tela."
Não recorri a textos alheios, os
apresentei para demonstrar que ou não leu o que Dawkins escreve, ou não
entendeu.
E continuo a afirmar, não leu ou não entendeu o que Dawkins
escreve, e deve estar tentando "refutar" as distorções e espantalhos que
textos religiosos apresentam sobre Dawkins.
Deveria, repito, ler a
fonte, ler os textos e argumentos do próprio Dawkins, de forma completa, não
os trechos tirados de contexto que fundamentalistas apresentam. Seria mais
útil para você.
Jurisdica: "É verdade que Dawkins alega, contra idéia
de um Deus criador da natureza, que se na natureza a evolução vai do mais
simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus
seria o ser o mais complexo? ."
O cerne do problema, que você parece
não compreender. A definição do termo "complexidade" e o problema da
probabilidade. Teístas tem "dificuldades" com o surgimento do universo,
aparentemente algo complexo com leis complexas, e para tanto apresentam algo
"maior" que este para cria-lo.
Mas algo "maior" deve ser "mais
complexo", o que torna "mais improvável" ainda seu surgimento do nada (ou sua
existência eterna, como queira).
Dawkins está jogando com as alegações
a argumentos teístas, falhos e falaciosos, nada mais.
Uma entidade mais
complexa do que o universo surgindo do "nada" é mais improvável que o universo
surgindo do nada.
Por isso mesmo é que muitos teólogos defendem a
"simplicidade" de deus, como "causa primeira", algo uno e único. Mas o termo
complexidade não se aplica apenas a partes, mas a própria complexidade mental,
intelectual, subjetiva. Uma mente, mesmo uma mente sobrenatural, capaz de
imaginar o universo (e cria-lo depois), é por definição mais complexa que o
que cria, jamais "simples".
Estamos, claro, no terreno da tergiversação
tão ao gosto da teologia, por isso não parece muito "lógico" nada disso, de um
ponto de vista racional..:-)
Quer um
deus-todo-amor-causa-primeira para gerar o universo? Direito seu..:-) Mas
um alienígena extra-dimensional poderoso o suficiente para gerar
universos-multiplos para extrair energia dos buracos negros resultantes para
seu próprio universo, e que não dá a mínima para os eventuais seres vivos
gerados pelas leis físicas que ele determinou neste novo multiverso, serve
perfeitamente. E explica perfeitamente, se seu desejo é uma "causa" para o
nosso universo..:-)
Faça o seguinte, prove que eu estou errado, e
que não foi um aliem extra-dimensional tecnológico que criou nosso universo e
suas leis físicas.
Vai ser interessante ve-lo tentar isso..:-)
A
propósito, tem certeza de que seu antigo nickname não é
Junior/Bradock/etc? É tão parecido no comportamento e tão avesso a se
identificar quanto ele.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
Jurisdica Jurisdica <jurisdica@...> escreveu > >
Prezado Homero > > Agradeço-lhe sinceramente pela
trabalhosa trasncrição de textos de Dawkins, não só pela informção que
neles aflora, mas também por constatar que no seu imenso texto não conseguiu,
malgrado o imenso esforço, dizer nada que contrarie a petitio
principii que claramente denuncio. > > Não conseguiu
refutar em nada a caracterização da petição de princípio que aponto,
socorrendo-se de textos alheios a ela, embora de Dawklins e que confluem
com o tema, mas que não cuidam exatamente da questão em tela. >
> É verdade que Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da
natureza, que se na natureza a evolução vai do mais simples ao mais complexo,
Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo?
. > > Se é verdadeque Dawkins alega isto, repito: a
indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a afirmação de
qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da natureza para com isso
negar a existência de Deus é já assumir de antemão que Ele não preexiste a ela
para com isso concluir que...ele não pode a ela preexistir!!! >
> A petição de princípio consiste em negar o Ser Criador
mediante sua sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou
seja, já prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da
indagação é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando como
argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse, justamente
aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o que é a própria
dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse resolvido. >
> Homero, ou não é verdade que Dawkins alega isto ou então
você tem simplesmente de refutar o que estou argumentando acima, sem mais
delongas. > > No restante, bem, tratando-se de uma lista
científica creio que entre seus objetivos não está salvar a estátua
de "deuses inspiradores" como Dawkins nem perder tempo com bobagens
adolescentes e atá simpáticas como "crackpot", não? >
> Um abraço > > > > --- Em qua,
18/3/09, oraculo333 <oraculo@...> escreveu: > >
> De: oraculo333 <oraculo@...> > Assunto:
[ciencialist] Re: Dawkins e seu infantilismo argumentativo > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
Data: Quarta-feira, 18 de Março de 2009, 3:16 > > >
> > > > Ai, que preguiça discutir com crackpots..:
-) Mas, já que estamos na lista, é para debater, mesmo quando não adianta
nada, faz parte do escopo e função desta. > > Jurisdica:
"Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem
o mais mínimo preparo na arte de argumentar." > > Sei, sei, sei,
Dawkins não tem, mas você deve ter, não? Uma vez que Dawkins, sem o mínimo
preparo argumentativo, escreveu diversos livros, livros respeitados e muito
lidos (que gente que não sabe perceber um autor sem preparo, não?..:-), e é um
dos cientistas e divulgadores mais conhecidos e admirados, você deve ter
publicado muito mais livros, correto? > > Que livros, com sua
enorme capacidade argumentativa (podemos ver pelos textos pós-modernos que
envia a rodo para a lista), você escreveu, Jurisdica? > >
Jurisdica: "Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se
na natureza a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não poderia
ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo." > >
Que pena, acho que não leu bem os livros de Dawkins, ou não compreendeu
corretamente os argumentos e proposições apresentados. É uma pena, seria de
grande ajuda na compreensão do problema citado. > > Vou tentar
deixar mais claro para você. Primeiro, boa parte dos argumentos de Dawkins são
repostas a argumentos sobre a existência de deus, argumentos teístas. Se estes
são originalmente tolos ou falácias, como a Aposta de Pascal, não é culpa de
Dawkins. > > Segundo, a argumentação de Dawkins, como ele sempre
deixa claro, é com relação ao deus das religiões, em especial abramicas, como
a cristã. É este deus pessoal e com características próprias que se presta a
refutação. > > É evidente que um deus de Spinoza, uma "força
criadora" está fora do alcance de argumentação, uma vez que não pode ser
testado, positiva ou negativamente. O trecho de Deus, um Delirio é
claro: > > Dawkins: "Meu título, Deus, um delírio, não se refere
ao Deus de Einstein e ao de outros cientistas esclarecidos da seção anterior.
É por isso que preciso tirar a religião einsteiniana da frente antes de
qualquer coisa: ela tem uma capacidade comprovada de causar confusão. No
restante deste livro falo só dos deuses sobrenaturais, entre os quais o mais
familiar à maioria de meus leitores será Javé, o Deus do Antigo
Testamento." > > Eu realmente acho que deveria ler os textos de
Dawkins, não apenas transcrições distorcidas publicadas por desafetos, isso
torna difícil entender os argumentos e permite que se escreva coisas que não
tem relação com estes. > > Na questão que você aponta, a
complexidade, primeiro deveria notar que ela parte da alegação teísta de que
deus "é simples". E Dawkins gasta bons capitulos estudando, com cuidado, essa
alegação (alegação, pois como tudo que se refere a deuses, não há evidências a
serem examinadas concretamente, claro..:-). Se se der ao trabalho de ler,
entenderá o problema e sua origem. > > Mais um trecho
interessante e esclarecedor: > > Dawkins: "É tentador pensar (e
muitos sucumbiram) que postular uma pletora de universos é um luxo exagerado
que não deveria ser permitido. Se é para nos permitir a extravagância de um
multiverso, afirma o argumento, também poderíamos chutar o balde logo de uma
vez e permitir a existência de um Deus. Não se trata de duas hipóteses
igualmente excessivas ad hoc, e igualmente in-satisfatórias? As pessoas que
pensam assim não foram conscien-tizadas pela seleção natural. A diferença
principal entre a hipótese da existência de Deus genuinamente extravagante e a
hipótese aparentemente extravagante do multiverso é de improbabilidade
estatística. O multiverso, com toda a sua extravagância, é simples. Deus, ou
qualquer agente inteligente, capaz de tomar decisões e de fazer cálculos,
teria de ser altamente improvável, no mesmíssimo sentido estatístico das
entidades que se supõe que ele explique. O multiverso pode parecer
extravagante no > mero número de universos. Mas, se cada um desses
universos for simples em suas leis fundamentais, não estamos postulando nada
de muito improvável. É preciso dizer exatamente o contrário sobre qualquer
tipo de inteligência. " > > Não há nenhuma petição de princípio
aqui, mas um argumento. Refute-o ou aceite-o, mas não fique tergiversando e
fugindo da questão. > > Enfim, Dawkins escreveu livros, um deles
em especial com mais de 500 páginas analisando argumentos teístas diversos e
suas falhas, e você acha mesmo que pode refutar tudo com duas ou tres frases
enfeitadas e uma distorção argumentativa? Com algumas firulas pós-modernas
tiradas do Gerador de Frases Pós-Modernas da Internet? > > São
chamados de "crackpots" pessoas que (entre outras coisas), com uma ou duas
linhas, alegam ter descoberto erros "crassos" de Einstein, que ninguém mais
percebeu, só ele, embora, claro, ele não seja físico formado ou grande
entendedor do assunto. > > Alegar ter descoberto um "erro crasso
de lógica" nos argumentos de um dos cientistas mais respeitados pela
comunidade científica, com uma ou duas linhas copiadas de manuais de lógica,
parece se encaixar com perfeição nessa categoria. > > Um
abraço. > > Homero > > --- Em ciencialist@
yahoogrupos. com.br, Jurisdica Jurisdica <jurisdica@ ...>
escreveu > > > > Dawkins alega, contra idéia de um Deus
criador da natureza, que se na natureza a evolução vai do mais simples ao mais
complexo, Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser o mais
complexo. > > > > Trata-se de clara e infantil
petição de princípio encabeçada por que não tem o mais mínimo preparo na arte
de argumentar. > > > > Petição de princípio, na
lógica, define-se como o argumento cuja conclusão é elemento para chegar-se à
própria conclusão, ou seja, assume-se previamente a conclusão para justificar
a própria conclusão. > > > > Se a indagação é sobre
ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a afirmação de qualquer coisa sobre
Deus inserido dentro das regras da natureza para com isso negar a existência
de Deus é já assumir de antemão que Ele não preexiste a ela para com isso
concluir que...ele não pode a ela preexistir!! ! > > >
> A petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua
sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja, já
prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da indagação é se
ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando como argumento para
negar, com se princípio aceito e pacífico fosse, justamente aquilo que é o
tema examinado. É resolver a questão com o que é a própria dúvida como se
dúvida não fosse e já estivesse resolvido. > > > >
Por isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr. Dawkins ao
empregar um argumento que o mais principiante dos diletantes em filosofia, não
usaria. > > > > > > Veja quais são os assuntos do
momento no Yahoo! +Buscados > > http://br.maisbusca dos.yahoo. com >
> > > > > > > > >
> > > > > > > >
> > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo!
+Buscados > http://br.maisbuscados.yahoo.com >
SUBJECT: Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO) Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 15:11
Caro JJ.
De fato, ninguém aqui conseguirá contrariá-lo. Afinal, nenhum castrista
jamais mudou de ideia e você não será o primeiro.
Quanto a Dawkins, não sou fã dele e fui um dos primeiros a criticar
"The God delusion", quando da tradução para o português. Mas a vida é
curta e não pretendo perder mais meu tempo com você.
[ ]s
Alvaro Augusto
Jurisdica wrote:
Argumentei
claramente sobre a petição de princípio elencada e dela concluo sobre o
despreparo do autor.
Não portanto, um
ad hominen, mas uma crítica embasada
Nem você nem niguém conseguiu até agora contrariar,
ams, simpelsmente, no ímpeto de responder, quer porque quer qualificar
o que denoto como"gosto" quando o que há ´eum argumento lógico límpido
que toca a vocês, se a ele se opõem, conseguir contestar em vez de
empregar expendientes zxombeteiros, levianos ou pessoais para
recobrirem sua falta de respostas.
Subject:
Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO) Dawkins e seu infantilismo argumentativo
Você escreveu que
Dawkins "não tem o mínimo preparo na arte de argumentar". O ad hominen
teria ficado mais evidente se você tivesse escrito "Dawkins é um
despreparado", mas, de qualquer forma, você se dirigiu ao autor do
argumento, não ao argumento me si, caracterizando um ad hominen de
maneira inequívoca. Mas o fato de você se sentir livre para considerar,
de acordo com seu próprio gosto, que tais e tais coisas são ou não são
falácias, diz muito sobre seu modo de pensar.
Guevara la Maestra?? Francamente, prefiro J.J....
[ ]s
Alvaro Augusto
Guevara la Maestra wrote:
Não considero ad hominen uma conclusão que se
infere sobre o preparo do autor a partir da questão por ele proposta.
Subject:
Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO) Dawkins e seu infantilismo argumentativo
Caro J.J.
Nas suas palavras (grifo meu): "Trata-se
de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem
o mais mínimo preparo na arte de argumentar."
[ ]s
Alvaro Augusto
Jurisdica Jurisdica wrote:
Sei que não é o único. Coitado se fosse. Eu cometo um ad
hominen? Interessante. Qual?
Esse não é o único argumento de Dawkins. Além disso, se Dawkins esbarra
em uma petitio principii, você cai em um ad hominem...
[ ]s
Alvaro
Jurisdica Jurisdica wrote:
Dawkins
alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza
a evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o
seu criador dado que Deus seria o ser o mais complexo.
Trata-se
de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem o
mais mínimo preparo na arte de argumentar.
Petição de
princípio, na lógica,
define-se como o argumento cuja conclusão é elemento para chegar-se à
própria conclusão, ou seja, assume-se previamente a conclusão para
justificar a própria conclusão.
Se
a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a afirmação
de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da natureza
para com isso negar a existência de Deus é já assumir de antemão que
Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele não pode a ela
preexistir!! !
A
petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua
sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja, já
prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da indagação
é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando como
argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse,
justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o
que é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse
resolvido.
Por
isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr. Dawkins ao
empregar um argumento que o mais principiante dos diletantes em
filosofia, não usaria.
SUBJECT: Re: Princípio de Equivalência FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 15:13
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Carlos <luiz1611@...>
> quanto mais massivo for o astro, maior será a deflexão do
> espaço-tempo ( Energia escura ).
Você está dizendo que a curvatura positiva do espaço-tempo é igual à energia escura?
> Antes de morre Einstein admitiu a existência do "Eter lumífero",
Você tem referências?
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: (e mais Homero..) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Jurisdica" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 15:13
Muito ocupado
com minha pessoa, Homero.
É impresisonante como nessa lista,
por novo que sou, alguns, com muito pouco a obstar sobre o que digo já se ocupam
tanto de quem sou, quando simplesmente expus idéias.
Impressiona o número de mensagens
com referências pessoais e como dedicam-se a isto!!!
Estamos numa escola de primeiro
grau ou numa lista que pretende-se científica?
Cada vez mais vejo que é uma
característica latino-americana essa passionalidade nas discussões.
Subject: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro
Augusto) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência?
Leo: "por acaso teu nome é Ferrari ?"
Boa pergunta, eu havia pensado
em Junior/Bradock/etc, mas o Ferrari é bom palpite. Tem o estilo, tem a
arrogância, e como ninguém mais responde ao Ferrari, tem a motivação para não
se identificar..:-)
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Eduardo.eg" <luizeduardo.egroups@...>
escreveu > > At 21:07 17/3/2009 -0700, you wrote: > >
>Prezado Álvaro Augusto > > > >Algo bem interessante
ressai da sua mensagem: "a lógica matemática é > >única que tem
validade atualmente". > > > >Lógica é a disciplina do
correto pensar na qual vogam princípios > >assentes, que até são
questionados, como por exemplo na lógica > >paraconsistente. Não
obstante, de modo algum a lógica é > >matemática, a matemática não
passa de um instrumento da > >demosntração lógica, muito poderoso,
mas que não a resume.. > > > >Usamos lógica o tempo inteiro
no nosso dia a dia e se a > >formalização da lógica usa de uma
linguagem matemática é somente por > >conveniência. >
> > >Conhecer por exemplo o fato de que X=X, a saber, o princípio
da > >identidade, não demanda nenhum conhecimento matemático, sendo,
no > >entanto, um dos princípios basilares da lógica. >
> > >Igualmente os mais primários raciocínios dedutivos prescindem
de > >qualquer matemática, como por exemplo um simples silogismo
> >categórico, como "Todos os jogadores de futebol são atletas.
> >Beltrano é jogador de futebol, logo é Beltrano atleta". Onde
está, > >meu caro, o emprego de matemática aí? O que posso, sim, é
formalizar > >matematicamente isto, o que dista como daqui à lua, de
ser a lógica matemática. > > > >Diante disso, confesso que
sou todo ouvidos sobre Gödel. Pode nos > >mostrar o que vc. sabe da
teoria de Godel para vir dizer que a > >lógica matemática é única
válida atualmente? Minha expectativa pela > >sua explicação é
sincera, apesar de, confesso, extremamente risonha. > > >
>No mais, ninguém em sã consciência pode ter mesmo dúvida: vc. veio
> >me agredir gratuitamente e ainda denomina minha resposta, bem
mais > >polida que sua agressão, como "bordoada". Seja eu anônimo ou
não, > >sou um ser humano de onde partem essas idéias e a quem é
dirigida > >sua ofensa. Não muda em nada o fato de não saber meu
nome, d amesma > >forma que vc. atirar com umrevolver num
desconhecido não udaria o > >fatod e alvjear um ser humano e ser
crime, dependendo das > >circustâncias. É deselegante, despiciendo
para o debate e > >completamente impróprio esse
comportamento. > > > > > > > >
> > > Vem cá... > > por acaso teu nome é
Ferrari ? > > > L.E. > > > >
> > > > > >
================================== >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 15:15
Caro Amauri,
Você está falando a sério ou está de gozação?
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Roberto escreveu: Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja,
tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam
como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a curvatura só
do espaço para explicar a gravidade por uma questão de conveniência - é
acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita
também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa" mais
devagar onde o campo gravitacional é mais intenso).
Amauri escreve: Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha reta,
além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo desvio? Essas
observações podem ser averiguadas com muitas facilidade tanto na vida
cotidiana, quanto na vida teorica. O que penso é que tanto o espaço
quanto o tempo não se pode separar porque sem o espaço (matéria) não
existiria o tempo e se há uma curvatura no espaço é garantido que o
tempo, como parte do espaço, seja curvado também fazendo o que Einstein
postulou em seu trabalho.
Roberto
Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei na
relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem uma
curvatrura ao
redor do corpo em questão, mas que essa curvatura atinge o tempo
também...estou errado?
sds
Amauri
Roberto Belisário Diniz escreveu:
Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de um
corpo é
curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em direção a esse
corpo por causa disso, o que se manifesta como força gravitacional. O
tempo também é "curvado" (pois a curvatura se dá no espaço-tempo) ,
mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho mais útil
falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai explicar é a
Ué, mas Einstein não disse que o tempo ao redor de um corpo é
curvado e
ele empurra a massa em direção desse corpo?
sds
Amauri
Roberto Belisário Diniz escreveu:
Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só
complementando, com relação à energia dada aos motores:
lembremos que
estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a
impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um
campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos
que se
relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma
maneira de
fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e
constatar que
todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a
causa
da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria
aceleração.
E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa
situação
em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo
gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais
energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a
aceleração. Só
que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele
estava
acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a mais à
situação que já existia e que ele queria determinar.
A gente pode também pensar: para o cara saber que está
acelerado sem
precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele
fazer um
pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os motores
todo
o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não sentia
força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser devida à
aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a
experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor é
projetado para jogar combustível queimado para fora, para o
espaço (o
foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da
mesma forma
que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto
muito
pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para
fora da
janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido contrário.
Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o
Alberto se
referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando
construir uma
teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras
pessoas
tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e
críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta
que as
previsões da relatividade especial e geral são fartamente
confirmadas
por experimentos e observações - particularmente da especial.
Muito
mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha
----- Original Message -----
From: "luiz silva"
Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo
acelerada.
Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais
energia
aos motores, para continuar alterando a velocidade.
Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está
maior
do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
conseguindo fechar o raciocinio ::))
Creio que no interior da nave nada de estranho será
detectado e, as
janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma
potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e
sob esse
aspecto, ele não estará testando o princípio da
equivalência) . Para
nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite,
como se
o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a
velocidade da
luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu
relógio
continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do
princípio da
equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a
sensação do
piloto será a de que é o universo que está com um comportamento
estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo
acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o
princípio
da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e
não de
algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria
do mesmo
tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave
caindo num
buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação
que você
descreveu simula, no caso limite, a "singularidade
gravitacional" (que
ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de
buracos
negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o
raciocínio".
Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez
fosse
interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no
SUBJECT: Re: (A. AUGUSTO) Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 15:16
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto (L)"
> Afinal, nenhum castrista jamais mudou de ideia
Não é verdade.
O Nobel de Literatura José Saramago rompe com o regime de Cuba por causa da execução de dissidentes
http://veja.abril.com.br/230403/p_068.html
-----------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: (André Luciano - uma contradição dentro da ironia) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Jurisdica" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 15:18
A questão não se resume a isto e o
listeiro André Luciano cai em ampla cotnradiçlão em sua ironia.
O que é colocado em causa é a
copndição de nossa cognição, a qual repercute no tema de espaço
curvo o fazendo um impensável.
Logo, se admito impensáveis
vindos da ciência, razão alguma há para negar pensáveis como Deus na
forma entificada.
Subject: Re: [ciencialist] (Roberto
Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência?
> Por que "Deus", se entificado for, é menos palatável cientificamente
do que espaço curvo se > no primeiro posso pensar com toda facilidade na
forma entificada enquanto que o segundo > me é algo
impensável?
Maldito seja esse tal de universo que funciona de tal
maneira que meu cérebro não é capaz de entender ou imaginar! Onde já se viu
uma coisas dessas? Deve ter alguma coisa errada com ele, só
pode!
André Dias
2009/3/17 Jurisdica Jurisdica <jurisdica@yahoo.com.br>: >
Pensar em tonalidades ou cheiro é pensar em atributos no espaço. Não
é > pensar o espaço não extensionalmente, o que seria
impossível. > > Abstrações e representações, sejam elas
matemáticas ou procedimentos normais > do pensamento, não são o mesmo
que o objeto abstraído ou representado. > > Pensamento
abstrato é justamente o oposto de extensional, e extensionalidade > é
característica do espaço. > > Espaço, como diz Kant, não é
conceito discursivo, não é algo que define-se > pelo que não seja o
próprio espaço e jamais poderia ser "conceituado" para > um ser que
nunca viu espaço. > > Espaço não é, pois, "percepção primária"
como se isto fosse um simples > sentido físico que a ciência ultrapassa
em suas investigações; espaço é a > própria condição do pensamento
das coisas extensionais. > > Curva é algo que existe com forma num
espaço que a comporta, ou seja, é algo > no qual estão presentes alguns
pontos do espaço e outros não, é fragmento do > espaço como toda as
formas são. > > Quanto ao amigo Augusto, que chamou-me de
"crackspot", bem, eu já esperava > por uma reação assim, seja lá o
que isso seja. O "partidarismo" na ciência é > atitude
anticientífica na medida em que os "partidários" repelem
hostilmente > os questionamentos razoáveis quando eles subtraem do
âmbito da ciência o > domínio copmpelto do
fenômeno. > > O que estou lhes colocando é que a ciência aponta
para impensáveis, e, nesta > medida, aproxima-se da filosofia na análise
dos problemas mais profundos do > pensamento e da
cognição. > > Como encarar algo ao que se atribui
conseqüências concretas, como é o espaço > curvo, mas que não podemos
pensar? Podemos então admitir impensáveis na > ciência aos quais nos
filiamos por uma questão de empiria? Não seria o > mesmo, exatamamente o
mesmo que as atribuições de efeitos ao "flogístico" ou > ao "éter" ou a
cunhagem de entidades metafísicas das mais variadas na > explicação dos
fenômenos? > > Por que "Deus", se entificado for, é menos
palatável cientificamente do que > espaço curvo se no primeiro posso
pensar com toda facilidade na forma > entificada enquanto que o
segundo me é algo impensável? > --- Em ter, 17/3/09, rmtakata
<roberto.takata@bol.com.br>
escreveu: > > De: rmtakata <roberto.takata@bol.com.br> >
Assunto: [ciencialist] Re: Há impensáveis na ciência? > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
Data: Terça-feira, 17 de Março de 2009, 10:30 > > --- Em
ciencialist@ yahoogrupos. com.br, jurisdica@.. . escreveu >> Você não
está vendo nada nem conseguindo pensar ou imaginar nada, >> mas tão
somente tornando inteligível mediante relações matemáticas >> o
que para sua mente nada significa realmente, dado que não > >
Oras! Mas a capacidade de matematizar *é* uma capacidade de
pensamento. > > E não é verdade que conseguimos pensar no espaço
apenas como puro espaço. > Talvez seja verdade que *você* consiga pensar
no espaço apenas desse modo, > mas não o é necessariamente para outras
pessoas. Eu consigo perfeitamente > pensar no espaço em termos de
intensidade sonora, em termos de tonalidades - > mesmo sem ser
sinestético: basta traduzir uma coisa em outra. E é isso o que > fazemos
o tempo inteiro com nossos sentidos - nossa percepção primária *não* >
corresponde diretamente ao que existe de real, basta pensar em como
vários > animais enxergam as cores de modo diferente de nós. Não existe
uma > propriedade chamada *cor* no mundo real (o que quer que seja o
mundo real), > ela é uma percepção criada em nossa mente em resposta a
um estímulo do mundo > real captado por nossos
sentidos. > >> Isso percebe-se logo ao início da sua exposição
quando invoca a >> geometria esférica, ou seja, já assumindo
justamente o que estamos >> aqui questionando, que é a existência de
espaço curvo, Em lógica >> isto denomina-se como a flácia
da petição de princípio, ou seja, >> quando a conclusão é
elemento para chegar-se à própria conclusão. > > O que o Belisário
fez foi mostrar que o espaço curvo não é impensável - > mesmo sem
adicionarmos uma dimensão espacial extra. > >> a) a ciência nos
colocado e problemas que confluem com os objetos >> tratados pela
filosofia porquanto exigem uma realização mnental- >> abstrata
e não só o equacionamento de relações como vc. faz abaixo > > Uma
equação *é* uma realização mental abstrata. > >> b) a lógica,
como sempre, é a timão de todo conhecimento e não > > Você está
falando de qual lógica? Aristotélica, binária, difusa... há um > grande
número delas. > >> coisas que exponho, saindo-se com uma
resposta razoável do ponto de >> vista científico,
porém precária diante da dimensão mental do >>
problema exposto. > > Já parou para pensar se a limitação não
seria de sua parte em compreender a > resposta
científica? > >> Pensar em espaço curvo é , sim um problema,
porque eu não o consigo >> pensar > > Sim, *você* não
consegue pensar. O que não quer dizer que ninguém mais >
consiga. > > O espaço curvo na verdade não é essa problemão.
Podemos notar a curvatura da > Terra sem sair dela. Não precisamos ir ao
espaço e pensarmos em termos de 3D > para ver que a Terra tem uma
superfície que não é plana. É isso que > Belisário demonstra ao falar
que a soma dos ângulos internos de triângulos > desenhados na superfície
do planeta soma mais do que 180 graus. > > []s, > >
Roberto Takata > > >
________________________________ > Veja quais são os
assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - > Celebridades -
Música - Esportes > >
SUBJECT: (Homero, Crackpot e obscuridade) Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "Jurisdica" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 15:23
Homero
Concordo plenamente
que vc. poode inferir sobre mim a partir da minha argumentação e até
qualificar-me como hilário apodo de crackpot.
O que sucede é que
vc. não conseguiu subsidiar essa sua qualificação para mim, enmquanto que se é
verdadeira a falácia da petição de princípio que denuncio em Dawkins, ele
merece, sim, a qualificação de infantil e despreparado. E note que são
argumentos lógicos, não especificamente biológicos, o que ele
emprega.
Para que vc.
mequalifique como "crackspot" (risos) o que interessa aqui é que vc.
responda ao seguinte, repetindo: o argumento que usa a conclusão para
chegar à própria conclusão é uma petição de princípio; supor que
Deus, por ser o mais complexo, não pode preexistir à natureza porque nela tudo
vai do mais simples ao mais complexo é assumir antecipadamente que Deus está
inserido dentro dessa norma natural, de modo que ela preexiste a Ele para chegar
a conclusão de que...ela preexiste a ele!!!. Clara petição de princípio, que o
mais iniciante alunod efilsofia não usaria.
Responda a
isso, simpelsmente.
No mais, quando vc.
fala de que estou suando palavras resbuscadas, disfarçando textos simples, etc,
isso provoca-me muita curiosidade. Pode mostrar, Homero, em que texto
especificamente faço isso? Soa-me completamente obscura essa afirmação
sua.
Subject: [ciencialist] Re: (A. AUGUSTO)
Dawkins e seu infantilismo argumentativo
Jurisdica de La Guevara: "Não considero ad hominen uma conclusão que se
infere sobre o preparo do autor a partir da questão por ele
proposta."
Assim como inferir um "crackpot" a partir do padrão
argumentativo e falta de preparo para discutir o assunto em
questão?..:-)
Por exemplo, o ataque a uma figura conhecida e respeitada
em seu campo de atuação (Einstein, Dawkins, Dennet, etc), a partir de nada
mais que opinião pessoal (eu acho isso, eu acho aquilo), discurso simplista
disfarçado por termos "complexos" e linguagem rebuscada (parecido com os
textos gerados pelo Gerador de Textos Pos-modernos da Internet), alegações de
ter encontrado falhas crassas que ninguém mais viu (a relatividade está
errada, até uma criança perceberia isso), absoluto anonimato quanto a produção
anterior ou publicações (sindrome do "ei, olhem para mim"), além de uma
profunda arrogância e complexo de superioridade exterior.
Se alguém se
encaixa, não seria um "ad hominem" detectar um crackpot,
não?
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Guevara la Maestra" <jurisdica@...> escreveu > > Não
considero ad hominen uma conclusão que se infere sobre o preparo do autor a
partir da questão por ele proposta. > > > ----- Original
Message ----- > From: Alvaro Augusto (L) > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > Sent: Wednesday, March 18, 2009 9:58 AM > Subject: Re:
[ciencialist] (A. AUGUSTO) Dawkins e seu infantilismo argumentativo >
> > Caro J.J. > > Nas suas palavras (grifo meu):
"Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada por que não tem
o mais mínimo preparo na arte de argumentar." > > [ ]s >
> Alvaro Augusto > > > > Jurisdica Jurisdica
wrote: > > Sei que não é o único. Coitado se fosse. Eu cometo um
ad hominen? Interessante. Qual? > > []s. > >
> > --- Em qua, 18/3/09, Alvaro Augusto (L) <alvaro@...>
escreveu: > > > De: Alvaro Augusto (L)
<alvaro@...> > Assunto: Re: [ciencialist] Dawkins e seu
infantilismo argumentativo > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
Data: Quarta-feira, 18 de Março de 2009, 2:55 > > > Caro
anônimo, > > Esse não é o único argumento de Dawkins. Além disso,
se Dawkins esbarra em uma petitio principii, você cai em um ad
hominem... > > [ ]s > > Alvaro > >
> > Jurisdica Jurisdica wrote: > Dawkins alega, contra
idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza a evolução vai do
mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu criador dado que
Deus seria o ser o mais complexo. > > Trata-se de clara e
infantil petição de princípio encabeçada por que não tem o mais mínimo preparo
na arte de argumentar. > > Petição de princípio, na lógica,
define-se como o argumento cuja conclusão é elemento para chegar-se à própria
conclusão, ou seja, assume-se previamente a conclusão para justificar a
própria conclusão. > > Se a indagação é sobre ser Deus, pois, o
Criador da Natureza, a afirmação de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro
das regras da natureza para com isso negar a existência de Deus é já assumir
de antemão que Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele não
pode a ela preexistir!! ! > > A petição de princípio consiste em
negar o Ser Criador mediante sua sujeição ao processo daquilo que seria sua
própria criação, ou seja, já prefaciando Deus com a natureza quando justamente
o objeto da indagação é se ele é criador dessa natureza; noutras palavras,
usando como argumento para negar, com se princípio aceito e pacífico fosse,
justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a questão com o que é a
própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse resolvido. >
> Por isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr.
Dawkins ao empregar um argumento que o mais principiante dos diletantes em
filosofia, não usaria. > > > >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO) Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 15:23
Jurisdica: "Argumentei claramente sobre a petição de princípio elencada e dela
concluo sobre o despreparo do autor."
Nós sabemos o que é petição de princípio, apenas
não concordamos com sua aplicação ao argumento de Dawkins, que você
evidentemente não entendeu, ou entendeu de forma incorreta. Nossa resposta se
baseia nisso, não na incompreensão do problema da petição de
princípio.
A petição de princípio é válida, uma questão lógica
real, mas não se aplica ao argumento de Dawkins nesse caso. Está, repito,
confundindo o que "dizem" que Dawkins afirma, com o que ele afirma na
realidade. Um erro primário em termos de "crítica filosófica"..:-)
Leia o livro, entenda os argumentos, e DEPOIS tente
refutar ou criticar. O aspecto "crackpot" dessa pósição deriva justamente
disso, da tentativa de criticar algo sem compreender bem o problema. A tentativa
de desqualificar o autor de um argumento, um elaborado e complexo argumento, de
muitos em um livro de mais de 500 páginas, com uma ou duas frases de efeito
tiradas de manuais de lógica. É como crackpots que "refutam" Einstein a partir
de princípios básicos de fisica, alegando que este era "tolo ou idiota" por não
perceber isso.
Acha mesmo que alguém com o nível intelectual de
Dawkins, com diversos livros escritos, respeitado por seus pares, com acesso a
fontes de consulta e especialistas em todas as áreas, que troca idéias com
filósofos do peso de Dennet (entre outros), e que tem acesso a todo tipo de
informação e auxiliares especializados, se "esqueceu" da petição de princípio e
deixou escapar uma "bobagem" devido a "despreparo????!!!!! E que só você
percebeu??!!?!?
É isso que você realmente pensa, que todos os
editores, todos os leitores, todos os especialistas que leram, estudaram,
analisaram, etc, os argumentos de Dawkins são tolos e idiotas???
O que você esperava que acontecesse, que leriamos
sua mensagem esclarecedora e, batendo a mão na cabeça dissessemos, "puxa vida,
mas que mancada, era tão evidente e nenhum de nós percebeu, ainda bem que o
Jurisdica nos alertou para esse óbivio problema com o
argmento"?..:-)
Fala sério, Junior, é demais para uma só pessoa,
mesmo que se tenha na mais alta conta, não?
Subject: Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO)
Dawkins e seu infantilismo argumentativo
Argumentei claramente sobre a
petição de princípio elencada e dela concluo sobre o despreparo do
autor.
Não portanto, um ad hominen, mas
uma crítica embasada
Nem você nem
niguém conseguiu até agora contrariar, ams, simpelsmente, no ímpeto de
responder, quer porque quer qualificar o que denoto como"gosto" quando o que
há ´eum argumento lógico límpido que toca a vocês, se a ele se
opõem, conseguir contestar em vez de empregar expendientes zxombeteiros,
levianos ou pessoais para recobrirem sua falta de
respostas.
Subject: Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO)
Dawkins e seu infantilismo argumentativo
Você escreveu que Dawkins "não
tem o mínimo preparo na arte de argumentar". O ad hominen teria ficado mais
evidente se você tivesse escrito "Dawkins é um despreparado", mas, de
qualquer forma, você se dirigiu ao autor do argumento, não ao argumento me
si, caracterizando um ad hominen de maneira inequívoca. Mas o fato de você
se sentir livre para considerar, de acordo com seu próprio gosto, que tais e
tais coisas são ou não são falácias, diz muito sobre seu modo de
pensar.
Guevara la Maestra?? Francamente, prefiro J.J....
[
]s
Alvaro Augusto
Guevara la Maestra
wrote:
Não
considero ad hominen uma conclusão que se infere sobre o
preparo do autor a partir da questão por ele proposta.
Subject:
Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO) Dawkins e seu infantilismo
argumentativo
Caro J.J.
Nas suas
palavras (grifo meu): "Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada
por que não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar."
[
]s
Alvaro Augusto
Jurisdica
Jurisdica wrote:
Sei que não é o único. Coitado se fosse. Eu cometo
um ad hominen? Interessante. Qual?
Esse não é o único argumento de Dawkins. Além
disso, se Dawkins esbarra em uma petitio principii,
você cai em um ad hominem...
[
]s
Alvaro
Jurisdica
Jurisdica wrote:
Dawkins alega, contra idéia de um Deus criador
da natureza, que se na natureza a evolução vai do mais
simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu
criador dado que Deus seria o ser o mais
complexo.
Trata-se de clara e infantil petição de
princípio encabeçada por que não tem o mais mínimo
preparo na arte de argumentar.
Petição
de princípio,
na lógica, define-se como o argumento cuja conclusão é
elemento para chegar-se à própria conclusão, ou seja,
assume-se previamente a conclusão para justificar a
própria conclusão.
Se a indagação é sobre ser Deus, pois, o
Criador da Natureza, a afirmação de qualquer coisa
sobre Deus inserido dentro das regras da natureza para
com isso negar a existência de Deus é já assumir de
antemão que Ele não preexiste a ela para com isso
concluir que...ele não pode a ela preexistir!!
!
A petição de princípio consiste em negar o Ser
Criador mediante sua sujeição ao processo daquilo que
seria sua própria criação, ou seja, já prefaciando
Deus com a natureza quando justamente o objeto da
indagação é se ele é criador dessa natureza; noutras
palavras, usando como argumento para negar, com se
princípio aceito e pacífico fosse, justamente aquilo
que é o tema examinado. É resolver a questão com o que
é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já
estivesse resolvido.
Por isso, sim, é de um infantilismo
argumentativo completo o Sr. Dawkins ao empregar um
argumento que o mais principiante dos diletantes em
filosofia, não
usaria.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 15:25
oraculo333 escreveu:Nós, todos nós da lista, já apresentamos todos os
argumentos possíveis para você, sobre os mais diversos assuntos, e
aparentemente você nunca compreendeu nenhum.
Amauri: Não argumentaram não apenas disseram que não entende e pronto,
posto que tenho minha opiinião e ela tem que ser respeitada como tal
opinião sobre.
oraculo333 escreveu: Sim, eu assisti o documentário, quando este passou
na TV. É um programa ligeiramente sensacionalista, que tenta atrair a
atenção do público com a pretensa pergunta polêmica "Darwin estava
errado?". E pretende "responder" a mesma analisando as alegações, ou o
que o editor do programa pensa ser, de Darwin e do darwinismo.
Amauri: As pessoas que assistem em um olhar critico não vai ver nada
além de sensacionalismo, lógico que tiveram que usar formas didaticas
para o publico entender, mas pelo que eu vi em nada foge da teoria da
evolução; só tem uma nova visão, afinal o mundo e as idéias evoluem.
oraculo333 escreveu: No final, claro, ele conclui que não, Darwin estava
certo, e que o atual estágio do darwinismo é a melhor explicação, mais
correta, para a evolução das espécies (não sei se acompanhou o
documentário até o final, para entender isso).
Amauri: Eu vi inteiro e gostei muito dos argumentos que usaram, só pra
constar, eu apoio a evolução das especies
oraculo333 escreveu: Mas, as questões propostas, e alegações, são
fracas, e permeadas de enganos quanto a evolução. Não é um programa
científico real, mas um programa-diversão, que tenta atrair pela
pretensa polêmica do assunto.
Amauri: Então a proposta que você apresenta e por programas cientificos
para ensinar que em certos estagios os seres m formação ou não tiveram
uma mutação que adaptassem ao ambiente? Eu num vi nada de fraco dentro
do programa e houve até alguns questionamentos dentro da teoria darwiana
muito validos, como o animal que deu origem a coluna vertebral (cuja o
nome esqueci) que era fragil e sobreviveu levando seus genes adiante.
Como um ser, por exemplo, como as baratas podem sobreviver sendo frageis
por bilhões de anos sendo que a teoria de Darwin dizer que os mais
fortes sobrevivem?
> Amauri: "Uma critica só pode ser uma critica quando temos argumento
> para essa critica,"
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Então, sim, já assistimos o documentário, mas este não tras nada de
> novo sobre o assunto.
>
> Homero
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@...> escreveu
> >
> > Caro Alvaro
> >
> > Uma critica só pode ser uma critica quando temos argumento para essa
> > critica, se esse programa não contem a teoria de Charles Darwin então
> > voce está contra argumentando vc mesmo. Pergunto de novo: Vc assistiu o
> > programa?
> >
> > sds
> > Amauri
> >
> >
> > Alvaro Augusto (L) escreveu:
> > >
> > > Caríssimo,
> > >
> > > Leia meu parágrafo novamente. Da capo!
> > >
> > > [ ]s
> > >
> > > *Alvaro *Augusto
> > >
> > >
> > > Amauri wrote:
> > >
> > >> E daí? Você viu o programa para saber?
> > >>
> > >> sds
> > >> Amauri
> > >> Alvaro Augusto (L) escreveu:
> > >>
> > >>> O fato de um programa de televisão mostrar a teoria darwiniana
> não o
> > >>> qualifica automaticamente como científico, pois pode-se facilmente
> > >>> adaptar essa teoria (ou qualquer outra) ao gosto ideológico de quem
> > >>> quer que seja. Vide o caso Taillard de Chardain.
> > >>>
> > >>> [ ]s
> > >>>
> > >>> Alvaro Augusto
> > >>>
> > >>>
> > >>>
> > >>> Amauri wrote:
> > >>>
> > >>>
> > >>>> oraculo333 escreveu: "Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo
> > >>>> "recomendado" pelo Amauri. Mas observe que os programas do
> History e
> > >>>> mesmo do Discovery perderam muito a qualidade e precisão, em
> nome de
> > >>>> maior audiência, e temos agora caçadores de ovnis, do Pé Grande,
> > >>>> assombrações, investigadores psiquicos e todo tipo de
> maluquice.:-) O
> > >>>> cuidado com o rigor e com a ciência se perdeu bastante, trocado
> pelo
> > >>>> efeito e pela sensação.
> > >>>>
> > >>>>
> > >>>> Amauri escreve: Fo recomendado e passa sim senhor no critério
> > >>>> cientifico, porque mostra a teoria de Darwin, é mero
> preconceito de sua
> > >>>> parte...:-)
> > >>>>
> > >>>>
> > >>>>
> > >>>>
> > >>>>
> > >>>>
> > >>>>
> > >>>>
> > >>>>> Olá Luiz
> > >>>>>
> > >>>>> Luiz: "Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações,
> pois sua
> > >>>>> resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x
> > >>>>> evolucionistas ::))"
> > >>>>>
> > >>>>> Sim, esclareceu e peço desculpas por minha exposição um tanto
> voltada
> > >>>>> para as alegações criacionistas. Acho que os debates com
> criacionistas
> > >>>>> e religiosos acabam "viciando" as respostas e me fazendo
> "enxergar"
> > >>>>> fundamentos da fé em questionamentos como o seu, de simples
> procura de
> > >>>>> respostas.
> > >>>>>
> > >>>>> Minha única desculpa é que, durante cada debate sobre aspectos da
> > >>>>> evolução, onde se discute mecanismos e problemas ainda não
> resolvidos,
> > >>>>> sempre aparece um criacionista ou religioso para tentar usar
> isso como
> > >>>>> desculpa para sua fé..:-)
> > >>>>>
> > >>>>> Acho que de toda forma eu consegui explicar que, se tirar a
> impressão,
> > >>>>> a ilusão, de "intenção", é claro que o meio tem forte efeito na
> > >>>>> evolução. O problema é que o termo "feedback" pode causar
> confusão,
> > >>>>> uma idéia de sentido e progresso direcionado intencionalmente.
> Talvez
> > >>>>> possamos mudar para outro termo menos polêmico.
> > >>>>>
> > >>>>> Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo "recomendado" pelo
> Amauri.
> > >>>>> Mas observe que os programas do History e mesmo do Discovery
> perderam
> > >>>>> muito a qualidade e precisão, em nome de maior audiência, e temos
> > >>>>> agora caçadores de ovnis, do Pé Grande, assombrações,
> investigadores
> > >>>>> psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O cuidado com o rigor e
> com a
> > >>>>> ciência se perdeu bastante, trocado pelo efeito e pela sensação.
> > >>>>>
> > >>>>> Luiz: "Porém, o que pensei, é que através de um feedback
> (feedbakcs
> > >>>>> são característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem
> > >>>>> nenhum duende atuando..é uma caracacterística básica da
> dinâmica de
> > >>>>> sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento
> do 1o.
> > >>>>> organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei
> lá..não sou
> > >>>>> biólogo.....) as mutações."
> > >>>>>
> > >>>>> É isso, o termo feedback não se aplica muito bem. Implica em
> certo
> > >>>>> controle do resultado, uma direção, um objetivo intencional.
> > >>>>>
> > >>>>> É o problema do "para". Mais pelos "para" proteger do frio.
> Previsão
> > >>>>> de alguma forma. O que ocorre é diferente, o filtro tem de atuar
> > >>>>> depois, sobre a característica já existente. Se um processo ou
> > >>>>> fenômeno do meio ambiente provocasse um efeito nos genes
> "antes" que
> > >>>>> estes se expressem (feedback), como resposta a um processo
> anterior,
> > >>>>> teria de "saber" que seu efeito seria útil no futuro.
> > >>>>>
> > >>>>> O que provoca essa ilusão é que, embora os efeitos sejam
> aleatórios,
> > >>>>> ou seja mutações sem direção, o que resta depois de um tempo são
> > >>>>> apenas as úteis. Isso parece ter sido "direcionado", um
> feedback positivo.
> > >>>>>
> > >>>>> O meio pode gerar mutações, como radiação o faz, mas teria de
> "saber"
> > >>>>> que mutação provocar para "ajudar", ser útil, ao individuo.
> Isso não
> > >>>>> tem evidências de acontecer.
> > >>>>>
> > >>>>> É, como notou, Lamarck. Esticar o pescoço (o tradicional e
> polemico
> > >>>>> exemplo das girafas..:-) faria efeito justamente (feedback)
> nos genes
> > >>>>> que determinam o tamanho do pescoço. Ou um homem forte de tanto
> > >>>>> exercícios teria seus genes que determinam o crescimento de
> músculos
> > >>>>> modificados (ou ativados por feedback) para aumentar os
> músculos de
> > >>>>> seus descendentes.
> > >>>>>
> > >>>>> Ou a inteligência adquirida, por treino e esforço mental,
> modificaria
> > >>>>> os genes que determinam (ou ajudam a definir) a inteligência,
> tornando
> > >>>>> os filhos dessas pessoas mais inteligentes que a média.
> > >>>>>
> > >>>>> A alteração nesse caso precisa "saber" o que afetar e como isso
> > >>>>> redundaria em melhora ou utilidade. Como, por exemplo, músculos
> > >>>>> treinados saberiam qual dos genes (ou conjunto de genes)
> afetar para
> > >>>>> que os descendentes tivessem mais músculos?
> > >>>>>
> > >>>>> Seria realmente espantoso que se descobrisse algo desse tipo, um
> > >>>>> componente biológico que "soubesse" que genes alterar para uma
> > >>>>> modificação futura.
> > >>>>>
> > >>>>> E note que isso não é necessário, os mecanismos atualmente
> propostos
> > >>>>> para a evolução são perfeitamente capazes de explicar a
> adaptação:
> > >>>>> primeiro os genes mudam, produzindo variação de características,
> > >>>>> depois estas são filtradas pela pressão seletiva, e o que resta
> > >>>>> "parece" ter sido direcionada naquele sentido.
> > >>>>>
> > >>>>> Um abraço.
> > >>>>>
> > >>>>> Homero
> > >>>>>
> > >>>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > >>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, luiz silva
> > >>>>> <luizfelipecsrj@> escreveu
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Olá Homero,
> > >>>>>>
> > >>>>>> Seria bom vc assistir ao vídeo, pois é um documentário do
> History
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> Channel, não do Amaury, sobre evolução...acho que iria esclarecer
> > >>>>> alguns pontos para vc.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>> Homero, vamos esclarecer..........a intenção que vejo é na
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> criação..uma consciência criativa......na criação com leis
> "cegas"
> > >>>>> (um universo lógico), mas que, atuando sistemicamente, geram a
> própria
> > >>>>> existência (isto é o que eu acredito), o universo, estrelas,
> planetas,
> > >>>>> e a vida.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>> Com relação ao que estou discutindo aqui, não tem NADA A VER com
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> religião, fé, Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma como a
> > >>>>> evolução é vista, com o caráter totalmente aleatório das
> mutações e o
> > >>>>> meio como filtro....
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>> Porém, o que pensei, é que através de um feedback (feedbakcs são
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> característicos de sistemas, não tem nada de divino, não tem
> nenhum
> > >>>>> duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de
> > >>>>> sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o surgimento
> do 1o.
> > >>>>> organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei
> lá..não sou
> > >>>>> biólogo.....) as mutações..Só isso...não é um desejo de
> divindade,
> > >>>>> não tem a ver com minha fé.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>> Se isso é possível ou não, é outra história...Por este motivo,
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> postei aqui, nesta lista, este meu pensamento (em nenhum momento
> > >>>>> querendo fazer relação com religião..até pq, sistemas
> autoregulados
> > >>>>> não necessitam de uma atuação divina para funcionarem e, como
> já falei
> > >>>>> no 1o. parágrafo, minha fé não está nesta direção::))).....e,
> pelo
> > >>>>> material que o Takata me enviou (ainda não os li), existem
> trabalhos
> > >>>>> científicos relacionados a este tema.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>> Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações, pois sua
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> resposta foi totalmente viesada pela discução criacionistas x
> > >>>>> evolucionistas ::))
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>> Abs
> > >>>>>> Felipe
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>> Abs
> > >>>>>> Felipe
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>> --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@> escreveu:
> > >>>>>>
> > >>>>>> De: oraculo333 <oraculo@>
> > >>>>>> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> > >>>>>> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 22:08
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>> Olá Luiz
> > >>>>>>
> > >>>>>> Luiz: " Eu não estou falando que existe intenção, mágica no
> processo
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> evolutivo."
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Pode ser, mas é o que parece estar procurando, pelo menos pelas
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> perguntas e questionamentos que faz..:-)
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Luiz: "(que o Amauri postou aqui)"
> > >>>>>>
> > >>>>>> O Amauri não me parece uma boa fonte científica, e na maior
> parte
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> das vezes eu nem mesmo entendo o que ele escreve (falha minha,
> com
> > >>>>> certeza..:-) .
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Luiz: "poderia haver uma influência do meio na ocorrência das
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o próprio
> Takata me
> > >>>>> enviou artigos publicados sobre o tema."
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Sim, não tem nada de mágico, a princípio. Suas questões é que
> acabam
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> dando essa impressão, já que tende a pensar que ao influir nos
> genes
> > >>>>> de alguma forma isso signifique "intenção", direção, etc.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Vamos usar um exemplo radical, a radiação e seu efeito em
> genes e
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> cromossomos. Um aumento da radiação pode elevar a taxa de
> mutações.
> > >>>>> Estas NÃO serão direcionadas, mas totalmente aleatórias.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Entretanto, se ao mesmo tempo uma mudança ambiental estiver
> atuando,
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> e pressionando os indivíduos de alguma forma, pode ser que
> algumas
> > >>>>> dessas mutações sejam, em alguma medida, positivas. Isso
> levará, no
> > >>>>> final, a um aumento dessas mutações ou das características que
> elas
> > >>>>> geram, e a uma "ilusão" de objetivo evolutivo.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Seriamos tentados a dizer que a radiação "direcionou" a evolução
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> naquele ou neste sentido, "melhorando" a espécie e criando as
> > >>>>> características positivas.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Isso, entretanto, é falso. A radiação produziu tanto mutações
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> benéficas quanto daninhas, prejudiciais, ou simplesmente inócuas.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Luiz: " E o caso em questão é bem específico, a mutação
> ocorrem em
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem
> rapidamente.
> > >>>>> ..não é questão de sobrevivência. ...de estatística,
> etc..etc...como
> > >>>>> vc desenvolveu no seu texto."
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Pois é, é nesse ponto que você "derrapa"..: -) A mutação NÃO
> ocorre
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> em todos os peixes, e não é "rapidamente" no sentido humano do
> termo.
> > >>>>> É rapidamente em comparação a velocidade mais comum na
> evolução. É o
> > >>>>> mesmo engano que a expressão "equilíbrio pontuado" costuma
> causar.
> > >>>>> Quando a teoria do equilíbrio pontuado afirma que as espécies
> surgem
> > >>>>> em surtos de "rápida" evolução, ela não está falando de dias ou
> > >>>>> semanas. Está falando de milhares de anos. É rápido apenas em
> > >>>>> comparação com o tempo geológico de milhões de anos.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Nunca acontece de a mutação surgir em TODOS os indivíduos,
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> simplesmente porque seria necessário que TODOS os filhotes de
> uma só
> > >>>>> geração tivessem "a mesma" mutação genética de forma
> independente.
> > >>>>> Isso não ocorre.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> O que ocorre é que em situações limite é possível que os
> indivíduos
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> não resistentes morram todos rapidamente, restando apenas os
> > >>>>> resistentes. Isso pode iludir a "vista" desarmada do leigo.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Vamos fazer um paralelo para entender melhor. Existem pessoas
> loiras
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> e pessoas morenas (deixemos os castanhos de lado um
> pouco..:-). Isso
> > >>>>> JÁ está presente nos indivíduos de nossa espécie.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Suponha que um vírus mortal surja e por um motivo ainda
> desconhecido
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> (e irrelevante para o exercício mental que vamos fazer) passe
> a matar
> > >>>>> rapidamente as pessoas loiras. Algo assim como um "ébola" de
> gente
> > >>>>> loira e que se espalha pelo ar.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Em semanas cidades inteiras ficarão apenas com pessoas
> morenas, e se
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> fizermos uma análise genética vai "parecer" que todas as
> pessoas da
> > >>>>> espécie, de repente, passou a ter os genes para cabelos escuros.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Luiz: "Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> mutação, direcionando- a."
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Não, Luiz, você tem "esperança" que o ambiente possa
> direcionar a
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> evolução, uma vez que sua divindade, como você já a descreveu, é
> > >>>>> responsável última por este ambiente e suas leis..:-)
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Mas, observe, não há uma única evidência, um único exemplo, uma
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> única prova ou indício de que algo assim aconteça. É preciso,
> neste
> > >>>>> caso, ter fé nisso, pois não há elementos que sustentem essa
> posição.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> O ambiente precisaria "saber" para onde vai, para poder
> direcionar.
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> Voltamos, como percebe, ao início do problema, a intenção, o
> > >>>>> conhecimento sobre "para onde ir" que envolve direcionar.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Sim, o ambiente direciona a evolução, mas apenas em sentido
> muito
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> figurado, "frouxo", pois não sabe para onde direciona, nem tem
> > >>>>> intenção de fazer isso. Uma glaciação "direciona" as espécies que
> > >>>>> sobreviverem a ela a ter muitos pelos, entre outras adaptações
> para o
> > >>>>> frio, mas é indiferente a essa mudança.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Animais com mais pelos viverão mais, terão mais filhotes, que
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> herdarão os pelos extras, e por sua vez terão filhotes com
> mais ou
> > >>>>> menos pelos que eles mesmos, dos quais os com "mais" pelos
> > >>>>> sobreviverão mais, etc. Em milhares de anos, mamutes lanosos, mas
> > >>>>> nenhuma "direção" previamente definida.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Luiz: "Existem alguns peixes que mudam de sexo, em função da
> qde de
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma
> > >>>>> mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes
> em um
> > >>>>> indivívuo :::))"
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Puxa, Luiz, seu desejo de "encontrar" provas é forte demais,
> acaba
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> cegando ou dificultando o entendimento. .:-) Sim, é possível
> que o
> > >>>>> ambiente afete genes, MAS, só se os genes já estiverem
> "evoluido" para
> > >>>>> serem afetados. E essa evolução é anterior a direção e ao
> momento em
> > >>>>> que são afetados.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> O que o ambiente NÃO FAZ é ativar genes "sabendo" que o
> individuo
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> vai precisar dele mais adiante, por exemplo, "ligando" os
> genes para
> > >>>>> muitos pelos porque, mais adiante, uma nova era glacial está
> > >>>>> chegando..:- )
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>> Um abraço.
> > >>>>>>
> > >>>>>> Homero
> > >>>>>>
> > >>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> <luizfelipecsrj@
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>> ...> escreveu
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>> Olá Homero,
> > >>>>>>>
> > >>>>>>> Eu não estou falando que existe intenção, mágica no processo
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>> evolutivo. O que falei foi, a partir de uma experiência feitas
> por
> > >>>>> biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui), poderia
> haver uma
> > >>>>> influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não tem
> nada de
> > >>>>> mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos
> publicados sobre
> > >>>>> o tema.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>> E o caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em
> todoso
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>> os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente.
> ..não é
> > >>>>> questão de sobrevivência. ...de estatística, etc..etc...como vc
> > >>>>> desenvolveu no seu texto.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>> Na realidade, a característica dava vantagem de
> sobrevivência em
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>> um meio com predadores.. se não me engano, eles moveram estes
> peixes
> > >>>>> para um meio sem predadores.. .resultado, todos perderam,
> > >>>>> rapidamente, esta característica .
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>> Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação,
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>> direcionando- a. Existem alguns peixes que mudam de sexo, em
> função da
> > >>>>> qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a
> ser uma
> > >>>>> mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o genes
> em um
> > >>>>> indivívuo :::))
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>> Abs
> > >>>>>>> Felipe
> > >>>>>>>
> > >>>>>>> --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@ > escreveu:
> > >>>>>>>
> > >>>>>>> De: oraculo333 <oraculo@ >
> > >>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> > >>>>>>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > >>>>>>> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:57
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>> Olá Luiz
> > >>>>>>>
> > >>>>>>> Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes
> (apesar
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>> de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles
> passaram a
> > >>>>> apresentar determinada característica. "
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>> Porque o resto, sem as característica, "morreu" (leia com o
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>> sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica mais
> engraçado..:- ).
> > >>>>> É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção,
> progresso, que
> > >>>>> confunde quem deseja "ver" a mão divina agindo.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>> Os que nasceram SEM a característica, morreram sem a
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>> característica, os que nasceram COM a característica, morreram
> com a
> > >>>>> característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se modificou,
> > >>>>> morreu como nasceu.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>> O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de sobrevivência
> ou de
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>> reprodução para os que nasceram, acidentalmente,
> aleatoriamente, COM a
> > >>>>> característica. Em algum tempo, os descendentes de peixes COM a
> > >>>>> característica eram maioria, ou simplesmente os que restaram.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>> Olhando "a posteriori", parece que os peixes se "dirigiram"
> para
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>> uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que todos
> passaram a
> > >>>>> apresentar esta determinada característica.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>> É uma ilusão poderosa, e em muitas mentes, confortável, mas
> é uma
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>> ilusão de toda forma.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>> Um abraço.
> > >>>>>>>
> > >>>>>>> Homero
> > >>>>>>>
> > >>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "luizfelipecsrj"
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>> <luizfelipecsrj@ ...> escreveu
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>>> Ola Takata,
> > >>>>>>>>
> > >>>>>>>> Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova,
> mas no
> > >>>>>>>>
> > >>>>>>>>
> > >>>>> ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou
> não estes
> > >>>>> genes mutantes, através de algum tipo de feedback?
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>>> Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar
> de,
> > >>>>>>>>
> > >>>>>>>>
> > >>>>> como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a
> > >>>>> apresentar determinada característica.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rmtakata"
> > >>>>>>>>
> > >>>>>>>>
> > >>>>> <roberto.takata@ > escreveu
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> > >>>>>>>>>
> > >>>>>>>>>
> > >>>>>>>>>> Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no video do
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>> Amauri,
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>>>>> parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>> não é
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>>>>> uma evidência do feedback do meio sobre o organismo,
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>> direcionando
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>>>>> uma determinada mutação??
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>>>>>> Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a
> > >>>>>>>>>
> > >>>>>>>>>
> > >>>>> *seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da
> > >>>>> seleção de mutação já presente na população.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>>>>> 1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>> simultâneamente
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>>>>> um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>> resultado
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>>>>> (e isso é importante) - perda de uma determinada
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>> característica não
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>>>>> mais necessária, devido a ausência de um predador ?
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>>>>>>> 2) A mudança de meio, de alguma forma (desconhecida, ainda, é
> > >>>>>>>>>> claro) induziu e direcionou o processo de mutação ?
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>>>>>> Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que temos
> indícios.
> > >>>>>>>>>
> > >>>>>>>>> Quando o processo de adaptação se dá por hipermutação seguida
> > >>>>>>>>>
> > >>>>>>>>>
> > >>>>> de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso
> é um
> > >>>>> ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de direção
> da mutação.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>>>>> Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>> relação a
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>>>>> este tema ?
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>>>>>>>
> > >>>>>>>>> Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed
> > >>>>>>>>>
> > >>>>>>>>>
> > >>>>> mutation", "Cairns". E.g.
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>>>> http://www.genetics .org/cgi/ content/abstract /131/4/783
> > >>>>>>>>> http://www.sciencem ag.org/cgi/ content/citation
> /260/5112/ 1221
> > >>>>>>>>>
> > >>>>>>>>> []s,
> > >>>>>>>>>
> > >>>>>>>>> Roberto Takata
> > >>>>>>>>>
> > >>>>>>>>>
> > >>>>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> > >>>>>>> http://br.maisbusca dos.yahoo. com
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>>
> > >>>>>>
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> > >>>>>>
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> <http://br.maisbuscados.yahoo.com> <http://br.maisbuscados.yahoo.com
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> > >>>>
> > >>>> Página de apoio
> > >>>> http://www.ciencialist.com <http://www.ciencialist.com>
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>
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Homero novamente) Re: Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 15:28
Jurisdica: "O
texto que vc. colacionou nada fala sobre a impossibilidade Deus por ser ele o
mais complexo numa cadeia natural que vai do mais simples ao mais complexo, como
seria a proposição de Dawkins. "
Repito, você NÃO leu o livro, nem entendeu os
argumentos, está jogando de "orelhada", a partir do que "pensa" que Dawkins diz,
a partir de textos recortados de outras fontes. O texto que postei é um TRECHO,
não significa muita coisa sozinho, apenas demonstra que o foco dos argumentos de
Dawkins não é um deus criador inespecífico e indistinto, mas as alegações
especificas das religiões, em especial religiões abramicas, com deuses
pessoais.
Se não se dispuser a ler os argumentos completos,
não vai adiantar tentar discutir, posi estará sempre "fora do alvo", batendo em
espantalhos e distorções dos argumentos reais.
Subject: [ciencialist] (Homero novamente)
Re: Dawkins e seu infantilismo argumentativo
Prezado
Homero
1 - O texto que vc.
colacionou nada fala sobre a impossibilidade Deus por ser ele o mais complexo
numa cadeia natural que vai do mais simples ao mais complexo, como seria a
proposição de Dawkins. O texto que vc. postou é sobre multi-universos e
sua relação com a complexidade e idéia de Deus. Conflui como tema mas não
encerra a proposição inquinada como falaciosa. O texto que comento li
numa entrevista com Dawkins ou um texto dele que chegou em minhas mãos e o
estou buscando aqui. Por isso memso indagao a vc. se este argumento é
verdadeiro. Não obstante, sua afirmação de que mas algo "maior" deve ser "mais complexo", o que
torna "mais improvável" ainda seu surgimento do nada (ou sua existência
eterna, como queira) só corrobora este ponto de vista, s efor o
pensamento de Dawkins.
2 - O que vc.
denomina como tergiveresação ou não, ou suas longas dissertações sobre sua
repulsa ou não ao teísmo são elementos inúteis para o debate. O
que interessa aqui é que vc. responda ao seguinte, reptindo: o
argumento que usa a conclusão para chegar à própria conclusão é uma
petição de princípio; supor que Deus, por ser o mais complexo, não pode
preexistir à natureza porque nela tudo vai do mais simples ao mais complexo é
assumir antecipadamente que Deus está inserido dentro dessa norma natural, de
modo que ela preexiste a Ele para chegar a conclusão de que...ela preexiste a
ele!!!. Clara petição de princípio, que o mais iniciante alunod efilsofia não
usaria.
Limite-se a
responder a essa questão sem dar voltas e mais voltas; demosntre
que estou errado no raciocínio e qualificação acima. Quando denomino
Dawkins de infantil ao assim proceder, é com espeque nessa argumentação e não
na minha pura vontade de qualificálo como X ou Y, como vc. está fazendo comigo
sem entretanto conseguir enfrentar o ponto acima.
E note que nem
sequer me afirmei como teísta, mas simplesmente denuncio o aspecto hilarizante
desse argumento de Dawkins.Poderia se ro maior dos ateus e a erronia infantil
dele seria igualmente perceptível.
Bem, vamos ver se
dessa vez você não dá voltas e mais voltas fugindo da raia e responde
explicitamente ao ponto "2" sem quaisquer outras considerações
pessoais.
Subject: [ciencialist] (Homero) Re:
Dawkins e seu infantilismo argumentativo
Jurisdica: "mas também por constatar que no seu imenso texto não
conseguiu, malgrado o imenso esforço, dizer nada que contrarie a petitio
principii que claramente denuncio. "
He, he, e mesmo que eu o
fizesse, seu imenso ego não permitiria reconhecer isso,
não?..:-)
Nunca pretendi convencer você, sei que é impossível,
pessoas que "sabem a verdade" não podem ser convencidas. Escrevi mais para
desencargo de consciência e para mostrar a quem nos lê que nada do que
escreve se aplica a posição e argumentos de Dawkins. Não há nenhuma petição
de princípio nestes argumentos, embora você tenha dificuldade de
compreender.
Acho que o Takata explica melhor que eu e com mais
detalhes, quem sabe ele consiga fazer você entender (embora em duvide
muito).
Jurisdica: "Não conseguiu refutar em nada a caracterização da
petição de princípio que aponto, socorrendo-se de textos alheios a ela,
embora de Dawklins e que confluem com o tema, mas que não cuidam exatamente
da questão em tela."
Não recorri a textos alheios, os apresentei para
demonstrar que ou não leu o que Dawkins escreve, ou não entendeu.
E
continuo a afirmar, não leu ou não entendeu o que Dawkins escreve, e deve
estar tentando "refutar" as distorções e espantalhos que textos religiosos
apresentam sobre Dawkins.
Deveria, repito, ler a fonte, ler os textos
e argumentos do próprio Dawkins, de forma completa, não os trechos tirados
de contexto que fundamentalistas apresentam. Seria mais útil para
você.
Jurisdica: "É verdade que Dawkins alega, contra idéia de um
Deus criador da natureza, que se na natureza a evolução vai do mais simples
ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o
ser o mais complexo? ."
O cerne do problema, que você parece não
compreender. A definição do termo "complexidade" e o problema da
probabilidade. Teístas tem "dificuldades" com o surgimento do universo,
aparentemente algo complexo com leis complexas, e para tanto apresentam algo
"maior" que este para cria-lo.
Mas algo "maior" deve ser "mais
complexo", o que torna "mais improvável" ainda seu surgimento do nada (ou
sua existência eterna, como queira).
Dawkins está jogando com as
alegações a argumentos teístas, falhos e falaciosos, nada mais.
Uma
entidade mais complexa do que o universo surgindo do "nada" é mais
improvável que o universo surgindo do nada.
Por isso mesmo é que
muitos teólogos defendem a "simplicidade" de deus, como "causa primeira",
algo uno e único. Mas o termo complexidade não se aplica apenas a partes,
mas a própria complexidade mental, intelectual, subjetiva. Uma mente, mesmo
uma mente sobrenatural, capaz de imaginar o universo (e cria-lo depois), é
por definição mais complexa que o que cria, jamais
"simples".
Estamos, claro, no terreno da tergiversação tão ao gosto
da teologia, por isso não parece muito "lógico" nada disso, de um ponto de
vista racional..:-)
Quer um deus-todo-amor-causa-primeira
para gerar o universo? Direito seu..:-) Mas um alienígena extra-dimensional
poderoso o suficiente para gerar universos-multiplos para extrair energia
dos buracos negros resultantes para seu próprio universo, e que não dá a
mínima para os eventuais seres vivos gerados pelas leis físicas que ele
determinou neste novo multiverso, serve perfeitamente. E explica
perfeitamente, se seu desejo é uma "causa" para o nosso
universo..:-)
Faça o seguinte, prove que eu estou errado, e que
não foi um aliem extra-dimensional tecnológico que criou nosso universo e
suas leis físicas.
Vai ser interessante ve-lo tentar
isso..:-)
A propósito, tem certeza de que seu antigo nickname não é
Junior/Bradock/etc? É tão parecido no comportamento e tão avesso a se
identificar quanto ele.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
Jurisdica Jurisdica <jurisdica@...> escreveu > >
Prezado Homero > > Agradeço-lhe sinceramente pela
trabalhosa trasncrição de textos de Dawkins, não só pela informção que
neles aflora, mas também por constatar que no seu imenso texto não
conseguiu, malgrado o imenso esforço, dizer nada que contrarie a petitio
principii que claramente denuncio. > > Não
conseguiu refutar em nada a caracterização da petição de princípio que
aponto, socorrendo-se de textos alheios a ela, embora de Dawklins e que
confluem com o tema, mas que não cuidam exatamente da questão em
tela. > > É verdade que Dawkins alega, contra idéia de um
Deus criador da natureza, que se na natureza a evolução vai do mais simples
ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o
ser o mais complexo? . > > Se é verdadeque Dawkins alega isto,
repito: a indagação é sobre ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a
afirmação de qualquer coisa sobre Deus inserido dentro das regras da
natureza para com isso negar a existência de Deus é já assumir de antemão
que Ele não preexiste a ela para com isso concluir que...ele não pode a ela
preexistir!!! > > A petição de princípio
consiste em negar o Ser Criador mediante sua sujeição ao processo daquilo
que seria sua própria criação, ou seja, já prefaciando Deus com a natureza
quando justamente o objeto da indagação é se ele é criador dessa natureza;
noutras palavras, usando como argumento para negar, com se princípio aceito
e pacífico fosse, justamente aquilo que é o tema examinado. É resolver a
questão com o que é a própria dúvida como se dúvida não fosse e já estivesse
resolvido. > > Homero, ou não é verdade que Dawkins
alega isto ou então você tem simplesmente de refutar o que estou
argumentando acima, sem mais delongas. > > No restante,
bem, tratando-se de uma lista científica creio que entre
seus objetivos não está salvar a estátua de "deuses inspiradores" como
Dawkins nem perder tempo com bobagens adolescentes e atá simpáticas
como "crackpot", não? > > Um abraço >
> > > --- Em qua, 18/3/09, oraculo333
<oraculo@...> escreveu: > > > De: oraculo333
<oraculo@...> > Assunto: [ciencialist] Re: Dawkins e seu
infantilismo argumentativo > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br >
Data: Quarta-feira, 18 de Março de 2009, 3:16 > > >
> > > > Ai, que preguiça discutir com
crackpots..: -) Mas, já que estamos na lista, é para debater, mesmo quando
não adianta nada, faz parte do escopo e função desta. > >
Jurisdica: "Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada por
que não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar." > >
Sei, sei, sei, Dawkins não tem, mas você deve ter, não? Uma vez que Dawkins,
sem o mínimo preparo argumentativo, escreveu diversos livros, livros
respeitados e muito lidos (que gente que não sabe perceber um autor sem
preparo, não?..:-), e é um dos cientistas e divulgadores mais conhecidos e
admirados, você deve ter publicado muito mais livros, correto? >
> Que livros, com sua enorme capacidade argumentativa (podemos ver
pelos textos pós-modernos que envia a rodo para a lista), você escreveu,
Jurisdica? > > Jurisdica: "Dawkins alega, contra idéia de um
Deus criador da natureza, que se na natureza a evolução vai do mais simples
ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu criador dado que Deus seria o
ser o mais complexo." > > Que pena, acho que não leu bem os
livros de Dawkins, ou não compreendeu corretamente os argumentos e
proposições apresentados. É uma pena, seria de grande ajuda na compreensão
do problema citado. > > Vou tentar deixar mais claro para você.
Primeiro, boa parte dos argumentos de Dawkins são repostas a argumentos
sobre a existência de deus, argumentos teístas. Se estes são originalmente
tolos ou falácias, como a Aposta de Pascal, não é culpa de Dawkins. >
> Segundo, a argumentação de Dawkins, como ele sempre deixa claro, é
com relação ao deus das religiões, em especial abramicas, como a cristã. É
este deus pessoal e com características próprias que se presta a
refutação. > > É evidente que um deus de Spinoza, uma "força
criadora" está fora do alcance de argumentação, uma vez que não pode ser
testado, positiva ou negativamente. O trecho de Deus, um Delirio é
claro: > > Dawkins: "Meu título, Deus, um delírio, não se
refere ao Deus de Einstein e ao de outros cientistas esclarecidos da seção
anterior. É por isso que preciso tirar a religião einsteiniana da frente
antes de qualquer coisa: ela tem uma capacidade comprovada de causar
confusão. No restante deste livro falo só dos deuses sobrenaturais, entre os
quais o mais familiar à maioria de meus leitores será Javé, o Deus do Antigo
Testamento." > > Eu realmente acho que deveria ler os textos de
Dawkins, não apenas transcrições distorcidas publicadas por desafetos, isso
torna difícil entender os argumentos e permite que se escreva coisas que não
tem relação com estes. > > Na questão que você aponta, a
complexidade, primeiro deveria notar que ela parte da alegação teísta de que
deus "é simples". E Dawkins gasta bons capitulos estudando, com cuidado,
essa alegação (alegação, pois como tudo que se refere a deuses, não há
evidências a serem examinadas concretamente, claro..:-). Se se der ao
trabalho de ler, entenderá o problema e sua origem. > > Mais um
trecho interessante e esclarecedor: > > Dawkins: "É tentador
pensar (e muitos sucumbiram) que postular uma pletora de universos é um luxo
exagerado que não deveria ser permitido. Se é para nos permitir a
extravagância de um multiverso, afirma o argumento, também poderíamos chutar
o balde logo de uma vez e permitir a existência de um Deus. Não se trata de
duas hipóteses igualmente excessivas ad hoc, e igualmente in-satisfatórias?
As pessoas que pensam assim não foram conscien-tizadas pela seleção natural.
A diferença principal entre a hipótese da existência de Deus genuinamente
extravagante e a hipótese aparentemente extravagante do multiverso é de
improbabilidade estatística. O multiverso, com toda a sua extravagância, é
simples. Deus, ou qualquer agente inteligente, capaz de tomar decisões e de
fazer cálculos, teria de ser altamente improvável, no mesmíssimo sentido
estatístico das entidades que se supõe que ele explique. O multiverso pode
parecer extravagante no > mero número de universos. Mas, se cada um
desses universos for simples em suas leis fundamentais, não estamos
postulando nada de muito improvável. É preciso dizer exatamente o contrário
sobre qualquer tipo de inteligência. " > > Não há nenhuma
petição de princípio aqui, mas um argumento. Refute-o ou aceite-o, mas não
fique tergiversando e fugindo da questão. > > Enfim, Dawkins
escreveu livros, um deles em especial com mais de 500 páginas analisando
argumentos teístas diversos e suas falhas, e você acha mesmo que pode
refutar tudo com duas ou tres frases enfeitadas e uma distorção
argumentativa? Com algumas firulas pós-modernas tiradas do Gerador de Frases
Pós-Modernas da Internet? > > São chamados de "crackpots"
pessoas que (entre outras coisas), com uma ou duas linhas, alegam ter
descoberto erros "crassos" de Einstein, que ninguém mais percebeu, só ele,
embora, claro, ele não seja físico formado ou grande entendedor do assunto.
> > Alegar ter descoberto um "erro crasso de lógica" nos
argumentos de um dos cientistas mais respeitados pela comunidade científica,
com uma ou duas linhas copiadas de manuais de lógica, parece se encaixar com
perfeição nessa categoria. > > Um abraço. > >
Homero > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, Jurisdica
Jurisdica <jurisdica@ ...> escreveu > > > > Dawkins
alega, contra idéia de um Deus criador da natureza, que se na natureza a
evolução vai do mais simples ao mais complexo, Deus não poderia ser o seu
criador dado que Deus seria o ser o mais complexo. > >
> > Trata-se de clara e infantil petição de princípio
encabeçada por que não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar.
> > > > Petição de princípio, na lógica, define-se
como o argumento cuja conclusão é elemento para chegar-se à própria
conclusão, ou seja, assume-se previamente a conclusão para justificar a
própria conclusão. > > > > Se a indagação é sobre
ser Deus, pois, o Criador da Natureza, a afirmação de qualquer coisa sobre
Deus inserido dentro das regras da natureza para com isso negar a existência
de Deus é já assumir de antemão que Ele não preexiste a ela para com isso
concluir que...ele não pode a ela preexistir!! ! > > >
> A petição de princípio consiste em negar o Ser Criador mediante sua
sujeição ao processo daquilo que seria sua própria criação, ou seja, já
prefaciando Deus com a natureza quando justamente o objeto da indagação é se
ele é criador dessa natureza; noutras palavras, usando como argumento para
negar, com se princípio aceito e pacífico fosse, justamente aquilo que é o
tema examinado. É resolver a questão com o que é a própria dúvida como se
dúvida não fosse e já estivesse resolvido. > > > >
Por isso, sim, é de um infantilismo argumentativo completo o Sr. Dawkins ao
empregar um argumento que o mais principiante dos diletantes em filosofia,
não usaria. > > > > > > Veja quais são os
assuntos do momento no Yahoo! +Buscados > > http://br.maisbusca dos.yahoo. com >
> > > > > > > > >
> > > > > > > >
> > Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo!
+Buscados > http://br.maisbuscados.yahoo.com >
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 15:38
Alvaro Augusto (L) escreveu: Você está falando a sério ou está de gozação?
Amauri escreve: Carissimo, não estou gozando ninguem, apenas estou
expondo o que entendo como espaço curvo como um fisico que irei
ser...como disse para Homero, as idéias evoluem e não ficam ilhadas para
sempre em um argumento só. Já parou pra pensar que o espaço seja curvo
graças a curvatura do tempo? Afinal não existe espaço sem o tempo, ou
existe?
> Caro Amauri,
>
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> Amauri wrote:
>
>> Roberto escreveu: Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja,
>> tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam
>> como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a curvatura só
>> do espaço para explicar a gravidade por uma questão de conveniência - é
>> acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita
>> também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa" mais
>> devagar onde o campo gravitacional é mais intenso).
>>
>> Amauri escreve: Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha reta,
>> além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo desvio? Essas
>> observações podem ser averiguadas com muitas facilidade tanto na vida
>> cotidiana, quanto na vida teorica. O que penso é que tanto o espaço
>> quanto o tempo não se pode separar porque sem o espaço (matéria) não
>> existiria o tempo e se há uma curvatura no espaço é garantido que o
>> tempo, como parte do espaço, seja curvado também fazendo o que Einstein
>> postulou em seu trabalho.
>>
>>
>>
>>> Belisário
>>>
>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@...> escreveu
>>>
>>>> Roberto
>>>>
>>>> Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei na
>>>> relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem uma
>>>>
>>> curvatrura ao
>>>
>>>> redor do corpo em questão, mas que essa curvatura atinge o tempo
>>>> também...estou errado?
>>>>
>>>> sds
>>>> Amauri
>>>>
>>>>
>>>> Roberto Belisário Diniz escreveu:
>>>>
>>>>> Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de um
>>>>>
>>> corpo é
>>>
>>>>> curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em direção a esse
>>>>> corpo por causa disso, o que se manifesta como força gravitacional. O
>>>>> tempo também é "curvado" (pois a curvatura se dá no espaço-tempo) ,
>>>>> mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho mais útil
>>>>> falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai explicar é a
>>>>>
>>> origem
>>>
>>>>> da dilatação gravitacional do tempo.
>>>>>
>>>>> Belisário
>>>>>
>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@ > escreveu
>>>>>
>>>>>> Ué, mas Einstein não disse que o tempo ao redor de um corpo é
>>>>>>
>>> curvado e
>>>
>>>>>> ele empurra a massa em direção desse corpo?
>>>>>>
>>>>>> sds
>>>>>> Amauri
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Roberto Belisário Diniz escreveu:
>>>>>>
>>>>>>> Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só
>>>>>>> complementando, com relação à energia dada aos motores:
>>>>>>>
>>> lembremos que
>>>
>>>>>>> estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a
>>>>>>> impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um
>>>>>>> campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos
>>>>>>>
>>> que se
>>>
>>>>>>> relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma
>>>>>>>
>>>>> maneira de
>>>>>
>>>>>>> fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e
>>>>>>>
>>> constatar que
>>>
>>>>>>> todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a
>>>>>>>
>>>>> causa
>>>>>
>>>>>>> da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria
>>>>>>>
>>>>> aceleração.
>>>>>
>>>>>>> E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa
>>>>>>>
>>> situação
>>>
>>>>>>> em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo
>>>>>>> gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais
>>>>>>> energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a
>>>>>>>
>>>>> aceleração. Só
>>>>>
>>>>>>> que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele
>>>>>>>
>>> estava
>>>
>>>>>>> acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a mais à
>>>>>>> situação que já existia e que ele queria determinar.
>>>>>>>
>>>>>>> A gente pode também pensar: para o cara saber que está
>>>>>>>
>>> acelerado sem
>>>
>>>>>>> precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele
>>>>>>>
>>> fazer um
>>>
>>>>>>> pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os motores
>>>>>>>
>>>>> todo
>>>>>
>>>>>>> o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não sentia
>>>>>>> força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser devida à
>>>>>>> aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a
>>>>>>> experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor é
>>>>>>> projetado para jogar combustível queimado para fora, para o
>>>>>>>
>>> espaço (o
>>>
>>>>>>> foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da
>>>>>>>
>>> mesma forma
>>>
>>>>>>> que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto
>>>>>>>
>>> muito
>>>
>>>>>>> pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para
>>>>>>>
>>> fora da
>>>
>>>>>>> janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido contrário.
>>>>>>>
>>>>>>> Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o
>>>>>>>
>>>>> Alberto se
>>>>>
>>>>>>> referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando
>>>>>>>
>>> construir uma
>>>
>>>>>>> teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras
>>>>>>>
>>> pessoas
>>>
>>>>>>> tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e
>>>>>>> críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta
>>>>>>>
>>> que as
>>>
>>>>>>> previsões da relatividade especial e geral são fartamente
>>>>>>>
>>> confirmadas
>>>
>>>>>>> por experimentos e observações - particularmente da especial.
>>>>>>>
>>> Muito
>>>
>>>>>>> mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha
>>>>>>>
>>> ouvido
>>>
>>>>> falar.
>>>>>
>>>>>>> Abraços,
>>>>>>> Belisário
>>>>>>>
>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>>>>> <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "Alberto Mesquita
>>>>>>>
>>> Filho"
>>>
>>>>>>> <albmesq@ > escreveu
>>>>>>>
>>>>>>>> ----- Original Message -----
>>>>>>>> From: "luiz silva"
>>>>>>>> Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
>>>>>>>> Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>> Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo
>>>>>>>>>
>>>>> acelerada.
>>>>>
>>>>>>>>> Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
>>>>>>>>> complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais
>>>>>>>>>
>>>>> energia
>>>>>
>>>>>>>>> aos motores, para continuar alterando a velocidade.
>>>>>>>>> Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está
>>>>>>>>>
>>>>> maior
>>>>>
>>>>>>>>> do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
>>>>>>>>> conseguindo fechar o raciocinio ::))
>>>>>>>>>
>>>>>>>> Creio que no interior da nave nada de estranho será
>>>>>>>>
>>> detectado e, as
>>>
>>>>>>>> janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma
>>>>>>>> potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e
>>>>>>>>
>>> sob esse
>>>
>>>>>>>> aspecto, ele não estará testando o princípio da
>>>>>>>>
>>> equivalência) . Para
>>>
>>>>>>>> nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite,
>>>>>>>>
>>>>> como se
>>>>>
>>>>>>>> o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a
>>>>>>>>
>>> velocidade da
>>>
>>>>>>>> luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu
>>>>>>>>
>>> relógio
>>>
>>>>>>>> continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do
>>>>>>>>
>>>>> princípio da
>>>>>
>>>>>>>> equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a
>>>>>>>>
>>>>> sensação do
>>>>>
>>>>>>>> piloto será a de que é o universo que está com um comportamento
>>>>>>>> estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
>>>>>>>> velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo
>>>>>>>> acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o
>>>>>>>>
>>> princípio
>>>
>>>>>>>> da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e
>>>>>>>>
>>> não de
>>>
>>>>>>>> algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
>>>>>>>>
>>>>>>>> Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria
>>>>>>>>
>>> do mesmo
>>>
>>>>>>>> tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave
>>>>>>>>
>>>>> caindo num
>>>>>
>>>>>>>> buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação
>>>>>>>>
>>>>> que você
>>>>>
>>>>>>>> descreveu simula, no caso limite, a "singularidade
>>>>>>>>
>>>>> gravitacional" (que
>>>>>
>>>>>>>> ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de
>>>>>>>>
>>> buracos
>>>
>>>>>>>> negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o
>>>>>>>> raciocínio".
>>>>>>>>
>>>>>>>> Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez
>>>>>>>>
>>> fosse
>>>
>>>>>>>> interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no
>>>>>>>>
>>> assunto.
>>>
>>>>>>>> [ ]´s
>>>>>>>> Alberto
>>>>>>>> http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
>>>>>>>>
>>>>>>> <http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
>>>>>>>
>>>>> <http://ecientificocultural.com/indice.htm
>>>>>
>>> <http://ecientificocultural.com/indice.htm>>>
>>>
>>>>>>>> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
>>>>>>>>
>>> elétrica
>>>
>>>>>>>> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>
>>>
>>
>>
>>
>> ------------------------------------
>>
>> ##### ##### #####
>>
>> Página de apoio
>> http://www.ciencialist.com
>>
>>
>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
>>
>>
>>
>>
>
SUBJECT: (Alvaro Augusto reconhece erro - consertando mais ainda) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Jurisdica" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 15:46
Prezado Álvaro
Augusto
Que bom que você
reconheceu seu erro e deficiente expressão, eivada de desvio.
Já estamos
caminhando.
Mas vamos consertar
mais ainda o que você diz, pois o certo é: a expressão matemática
não é, pois, a única expressão válida da lógica.
Quanto a Gödel,
podemos ainda melhorar mais
umas coisinhas na sua redaçãoe com o intuito de ajudar na sua evolução o
faço a seguir, vamos lá, fica m,elhor assim: se nem na matemática todas as
proposições são expressáveis pelo sistema, muito menos a linguagem será o
reflexo do mundo com a possibilidade de expressar tão somente o que nele há, não
sendo a matemática uma linguagem perfeita e sobretudo completa como
pretendia o atomismo lógico.
E aí, gostou da
guaribada que dei no que vc. diz? Sempre pode-se melhorar, como você vê, o que
está em estado precário. Espero ter ajudado vc.
Álvaro...ainda
preocupado com quem sou? O ad hominen é tão forte em vc. que até para
falar do Newton Costa vc. tem que dizer que o conhece porque ele mora aí perto.
Abandone essa latinice; eu pouco me importo com quem é você, só me importam suas
idéias. Pense bem: se eu fosse um marxista estaria postulando coisas que beiram
o teísmo? :-)
Subject: Re: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro
Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência?
Caro J.J.,
Newton da Costa
eu conheço, até mesmo pessoalmente, pois ele mora aqui pertinho de mim. Quanto
à validade da lógica matemática, eu me expressei mal. Deveria ter dito que a
lógica é hoje disciplina essencialmente matemática, não que a única lógica
válida é a lógica matemática (se bem que dá quase na mesma). De todo modo,
isso que você chama de lógica, não perdendo uma oportunidade de nos esfregar
uma ou outra falácia na cara, nada mais é do que teoria da argumentação.
Você deve ter apenas
decorado o livro do Sergio Navega, nada mais.
Quanto a Gödel, você sabe muito bem do
que estou falando: Gödel desmontou os planos dos logicistas do início do
século XX, ao mostrar que uma teoria matemática que contenha ao menos a
aritmética não pode ser simultaneamente completa e consistente. Se não existe
esperança nem para a aritmética, quanto mais para a linguagem
natural.
Finalmente, até esta manhã eu estava me esforçando em levá-lo
a sério. Contudo, assim que você revelou seu segundo pseudônimo, pude
descobrir um pouco mais sobre você e fiquei a par da confusão que você armou
no grupo Acrópolis (http://br.groups.yahoo.com/group/Acropolis_/message/52415).
Sinceramente, não sei como alguém que se pronuncia a favor de Guevara,
a favor de Castro,
a favor das FARCS,
a favor de Marx, pode
sequer pensar em argumentação racional.
Da sua participação no
Acrópolis também fica evidente que seu único objetivo é causar confusão.
Assim, pode ficar falando sozinho. Eu tô fora.
Abraços,
Alvaro
Augusto
Guevara la Maestra wrote:
Caro AA
Pegue os livros de
lógica e verá que o seu estudo mantém-se com as bases do Organon e evoluindo
até a lógica formal, lógica de segunda ordem, etc..
A noção de argumento
válido, solidez, verdade, etc., seguem as mesmas, prestando-se ao
exame de enunciados.
Ademais, eu dei-lhe
exemplos bem claros sobre os quais vc. não contestou nada da aplicabilidade
lógica sem o concurso de nenhuma matemática. E não contestou porque não tem
o que contestar, de nada valendo o adjetivo "logicazinha" que quer
dar a isto. A afirmação sua é que é a única lógica que tem "validade" ´[e
matemática e ela não se sustenta, como demonstrei.
O fato de Frege ser
matemático e haver transposto o estudo da linguagem para a matemática com
todo o movimento da lógica formal encabeçado por Russell/Frege/Moore
não faz da lógica uma matemática, mas sim da matemática um veículo da
lógica.
O trabalho referido pelo
Tataka é de um dos que filiam-se ao Newton Costa, considerado por alguns o
maior lógico brasileiro e criador da chamada lógica paraconsistente. Não há
nenhuma afirmação aí de que a única lógica válida seja matemática ou de que
a única forma válida de lógica é aquela matematicamente expressa e o Newton
Costa não seria louco de afirmar isso. Há tão só o uso da
matemática.
Creio, pelo teu
silêncio, que a citação de Godel se insere dentro deste mesmo
expediente de recorrer à alusão de procedimentos complexos sem
entendê-los ou como se bastasse nomeá-los aqui, dado que nada falou quando
lhe pedi que nos obviasse algo de Godel, já que mandou-me estudá-lo, o que é
um prazer, aliás.
Quanto ao seu ad hominen
sobre advogados, bem, a conclusão de que a "falência do sistema jurídico"
confirma-se por algo da minha pessoa, é mais um sinal da sua deficiência na
lógica, porque seria a falácia do acidente generalizado, o que
mostra, uma vez mais, que vc. deve estudar antes de falar as
coisas.
Subject:
Re: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há
impensáveis na ciência?
Caro J.J.,
Se você é
mesmo um advogado, como parece ser, começo a entender o porquê da falência
de nosso sistema jurídico...
Já faz tempo, meu caro, que a lógica
deixou de ser entendida como o "estudo das formas válidas de inferência" e
passou a ser entendida como disciplina essencialmente matemática. Essa
lógica que você cita nada mais é do que a lógica aristotélica, uma
logicazinha de segundo grau, quando muito. O Takata citou alguns links
interessantes sobre o assunto, mas não é preciso ir tão longe, pois um dos
grandes lógicos matemáticos da atualidade é brasileiro: http://www.cfh.ufsc.br/~dkrause .
Quanto
ao anonimato, ele impede que eu saiba com quem estou falando, que é
exatamente sua intenção. É extremamente grosseiro não assinar suas
mensagens e uma quebra das regras da netiqueta.
[ ]s
Alvaro
Augusto
Jurisdica Jurisdica wrote:
Prezado Álvaro
Augusto
Algo bem interessante ressai da sua
mensagem: "a lógica matemática é única que tem
validade atualmente".
Lógica é a disciplina do correto
pensar na qual vogam princípios assentes, que até são
questionados, como por exemplo na lógica paraconsistente. Não
obstante, de modo algum a lógica é matemática, a matemática
não passa de um instrumento da demosntração lógica, muito
poderoso, mas que não a resume..
Usamos lógica o tempo inteiro
no nosso dia a dia e se a formalização da lógica usa de uma
linguagem matemática é somente por conveniência.
Conhecer por exemplo o fato de que
X=X, a saber, o princípio da identidade, não demanda nenhum
conhecimento matemático, sendo, no entanto, um dos princípios
basilares da lógica.
Igualmente os mais primários
raciocínios dedutivos prescindem de qualquer matemática, como por
exemplo um simples silogismo categórico, como "Todos os
jogadores de futebol são atletas. Beltrano é jogador de futebol,
logo é Beltrano atleta". Onde está, meu caro, o emprego de
matemática aí? O que posso, sim, é formalizar matematicamente
isto, o que dista como daqui à lua, de ser a lógica
matemática.
Diante disso, confesso que sou todo
ouvidos sobre Gödel. Pode nos mostrar o que vc. sabe da
teoria de Godel para vir dizer que a lógica matemática é
única válida atualmente? Minha expectativa pela sua
explicação é sincera, apesar de, confesso,
extremamente risonha.
No mais, ninguém em sã consciência
pode ter mesmo dúvida: vc. veio me agredir gratuitamente e ainda
denomina minha resposta, bem mais polida que sua agressão, como
"bordoada". Seja eu anônimo ou não, sou um ser humano de onde
partem essas idéias e a quem é dirigida sua ofensa. Não muda em
nada o fato de não saber meu nome, d amesma forma que vc. atirar
com umrevolver num desconhecido não udaria o fatod e alvjear um
ser humano e ser crime, dependendo das circustâncias. É
deselegante, despiciendo para o debate e completamente impróprio
esse comportamento.
De: Alvaro
Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br> Assunto:
Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis
na ciência? Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br Data:
Quarta-feira, 18 de Março de 2009, 2:03
Caro
Alberto,
Bem, a rigor não se tratou de uma ofensa, haja
vista que o sujeito nem nome tem. Considerando ainda que o
listeiro, que parece ser novo por aqui, já começou a dar
bordoadas em sua segunda mensagem, que assina com um e-mail de
ares jurídicos e que invoca os princípios da lógica (que para
ele deve ser a lógia jurídica, não a lógica matemática, a única
que tem validade atualmente), concluo que o elogio é pertinente,
e acrescento: vá estudar Gödel, mermão! (refiro-me ao listeiro
anônimo, não a você).
Os outros crackpots? Vou dar uma
dica: começa com "A" (e acaba com "i").
[
]s
Alvaro Augusto
Alberto
Mesquita Filho wrote:
----- Original Message -----
From: "Jurisdica Jurisdica"
Sent: Tuesday, March 17, 2009 2:16 PM
Subject: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis
na ciência?
... que chamou-me de "crackspot", bem, eu já esperava por uma reação
assim, [...]
Liga não!!! Essa é das menores ofensas que você poderia receber por
aqui e, pelo visto, tolerada pelos moderadores. Pelo menos você foi
identificado, se não nominalmente, pelo menos por suas idéias (com as
quais, por sinal, concordo em grande extensão). Cá com meus botões, o
que eu gostaria mesmo era de saber quais seriam os "outros" crackpots.
Frente a tamanha intransigência, para não dizer mesquinhez, a que você
polidamente chamou "partidarismo na ciência", acho mesmo que eu me
sentiria bastante envaidecido caso me tivessem incluído na categoria
de "outros".
[...] seja lá o que isso seja.
Quanto ao significado do termo "crackpot", na opinião dos
ciencialisteiros, vide a thread "Crackpot Index - Índice de
Incredibilidade" de novembro de 2000 e que pode ser acessada a partir
de http://ecientificoc ultural.com/ ECC2/Dialogos/ pot.htm
[ ]´s
Alberto
http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 15:50
Dawkins está longe de ser
infantil, posto que uma criança dificilmente se exporia da maneira como
ele se expõe em "The God delusion". Os argumentos dele também estão
longe da infantilidade e o único pecado que ele comete é se mostrar um
tanto ruim em termos de relações públicas (mas, nesse aspecto, o
pessoal da ATEA mostra que sempre se pode piorar as coisas).
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Alvaro Augusto (L) escreveu: Não julgue o todo pela parte. Dawkins só
foi Paulo Coelho em um de seus livros, mas Paulo Coelho é sempre Paulo
Coelho.
Amauri escreve: Certamente. Nesse livro num tanto infantil ele põe que o
estado é religioso, ou seja, ele usa de sofismo para abocanhar em
polemica. O unico livro que eu gostei dele foi O Genes Egoista.
[]s
Não julgue o todo pela parte. Dawkins só foi Paulo Coelho em um de
seus livros, mas Paulo Coelho é sempre Paulo Coelho.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Dawkins é o Paulo Coelho dos ateus, ele confunde teologia e teocracia
com sociedade e cultura, é um inutil...
Jurisdica Jurisdica escreveu:
SUBJECT: Re: [ciencialist] teoria científica: empiria a validaou confirma? FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 15:52
Jurisdica: "Os
paradigmas científicos são por natureza provisórios, nada impede que uma teoria
que epxlicava os fenômenos até dado momento seja derrogada por outra que
igualmente os explica com maior acerto."
Falar sobre o que não se compreende bem dá nisso.
Recomendo o texto A Relatividade do Errado, muito bom para desfazer esses
enganos quanto a "paradigmas da ciência".
Ser provisório NÃO significa ser descartável. Uma
conclusão cinetífica, uma teoria, não é "derrogada, mas ampliada e no mais das
vezes melhorada por uma nova. Newton não foi "derrogado" por Eisntein, este
apenas ampliou os limites do conehcimento sobre a fisica, demonstrando que em
casos particulares a fisica de Newton não bastava.
A terra é plana e a terra é redonda são duas
afirmações científicas incorretas em alguma media, mas não são identicamente
incorretas. É "mais incorreta" a afirmação sobre a terra ser plana, do que ser
redonda (ela é oblonga, chata nos polos e mais estreira no hemisfério norte).
Não se corre o risco de ver esse "paradigma" ser substituido por uma conclusão
totalmente diferente, por exmeplo, a terra é quadrada. Não importa o que
"provisório" você considere o conhecimento científico.
Seu conceito de "verdade" parece ser limitado a
modo 'filosófico" de pensar (e não há nenhum demérito nesse modo), e não entende
o conceito em ciência. Se ue precisar medir as paredes de uma sala, posso
encontrar as medidas 2 metros e 3 metros. São "verdade" estas medidas, para a
maioria dos fins, como decidir que moveis colocar na sala. Mas se eu precisar
ser mais preciso, por exemplo determinar a área precisa das paredes, estes dados
não serão mais "verdade".
Com uma trena a laser posso descobrir que as
paredes medem 2,03 e 3,05 metros. É, a nova "verdade", que informa a distância
entre duas pardes.
Mas, posso continuar a aumentar a precisão de
minhas medidas, idefinidamente, e a cada vez ter uma 'verdade" ligeiramente
diferente, cada vez mais precisa, cada vez mais acurada, mas jamais a "verdade
absoluta". Não há algo como uma "medida verdadeira" para a distância entre as
duas paredes, não importa o quanto mensure.
Essa é a verdade da ciência, por isso ela é
provisória. A terra É plana, para a maioria dos efeitos, para construir um
prédio, uma casa, para arar um campo, a descrição "terra plana" é verdadeira e
correta. Para navegar pelso mares, para criar um mapa preciso, não é. A terra é
redonda é verdade para estes casos, mas não para outros, onde a precisão
necessária é maior. Não há um limite, onde se encontra 'a verdade verdadeira" em
se tratando de ciência, o que NÃO significa que os "paradigmas mudem
aletaoriamente e sem direção" como parece pensar.
Não se preocupe, o eletromagnetismo não vai ser
refutado e substituido totalmente por algo completamente diferente, pois para
isso acontecer seria preciso que os desdobramentos desse conhecimento fossem
completamente falsos. Mas se seu computador, seu celular, seu automóvel, etc,
estão funcionando bem, então p eletromagnetismo deve ser real, ou o mais proximo
disso que podemos chegar atualmente. No futuro provavelmente melhores essa
compreensão, mas não iremos jogar fora as equações de Maxwell ou coisa
parecida..:-)
Jurisdica: "Diferentes teorias, algumas delas diametralmente opostas, podem,
pois, ter um mesmo efeito como ponto de apoio pretrensamente
confirmatório."
Cite duas assim, para podermos entender sua
alegação. Duas teorias diametralmente opostas (e não com diferenças pontuais)
que explicam o mesmo fenomeno de forma igualmente eficaz. Tente apresentar
teorias, não hipóteses, e em áres de conhecimento estabelecido, não áreas de
fronteira ainda a serem desbravadas, ok?
Vamos ver o que consegue fazer quando precisa
sustentar suas alegações espantosas e polêmicas.
Subject: [ciencialist] teoria científica:
empiria a validaou confirma?
Ainda militando sobre o fato de ser espaço
curvo um impensável da ciência, indago: as confirmações empíricas
são distintivo de validade/acerto da teoria?
As estações do ano poderiam ser explicadas pelo
geocentrismo, asism como alguns efetios físicos eram explicados pela
presença do éter e isso não significava, em absoluto, que estivessem
corretas, comsabemso que não estão.
Diferentes teorias, algumas delas diametralmente
opostas, podem, pois, ter um mesmo efeito como ponto de apoio
pretrensamente confirmatório.
Amiúde invocam a experiência de Sobral como
confirmação da teoria de Einstein. Os paradigmas científicos são
por natureza provisórios, nada impede que uma teoria que epxlicava os
fenômenos até dado momento seja derrogada por outra que igualmente os
explica com maior acerto. Não há certezas absolutas na ciência. Por essa
razão não há motivo para tratar de espaço curvo como se dogma
fosse.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 15:52
Luiz Carlos escreveu: quanto mais massivo for o astro, maior será a
deflexão do espaço-tempo ( Energia escura ). Antes de morre Einstein
admitiu a existência do "Eter lumífero", dizendo que sua Teoria não se
sustentaria se ele não existisse, porém ele não tinha uma explicação
para este espaço-tempo ou eter lumífero, que aliás ele mesmo já tinha
renegado anteriormente. Agora buscamos o que é esta energia escura, que
seria o meio de propagação da luz e por este motivo, quando a luz passa
por este espaço-tempo defletido(encurvado) a luz também se encurva. não
que ela se encurve mas o seu meio de propagação encurva-se e a luz
apresenta-se com essa curvatura.
Amauri escreve: essa energia escura já foi percebida e já foi admida por
muitos fisicos, mas será que a curvatura é por causa dela? se for assim
então podemos admitir que tudo ao nosso redor está impregnado dessa
energia escura? qual seria a energia que empurra o corpo no chão, seria
essa energia escura?
>
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> From: amaurij@gmail.com
> Date: Wed, 18 Mar 2009 11:37:37 -0300
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência
>
> Roberto escreveu: Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja,
> tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam
> como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a curvatura só
> do espaço para explicar a gravidade por uma questão de conveniência - é
> acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita
> também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa" mais
> devagar onde o campo gravitacional é mais intenso).
>
> Amauri escreve: Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha reta,
> além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo desvio? Essas
> observações podem ser averiguadas com muitas facilidade tanto na vida
> cotidiana, quanto na vida teorica. O que penso é que tanto o espaço
> quanto o tempo não se pode separar porque sem o espaço (matéria) não
> existiria o tempo e se há uma curvatura no espaço é garantido que o
> tempo, como parte do espaço, seja curvado também fazendo o que Einstein
> postulou em seu trabalho.
>
> >
> > Belisário
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@...> escreveu
> > >
> > > Roberto
> > >
> > > Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei na
> > > relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem uma
> > curvatrura ao
> > > redor do corpo em questão, mas que essa curvatura atinge o tempo
> > > também...estou errado?
> > >
> > > sds
> > > Amauri
> > >
> > >
> > > Roberto Belisário Diniz escreveu:
> > > >
> > > >
> > > > Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de um
> > corpo é
> > > > curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em direção a esse
> > > > corpo por causa disso, o que se manifesta como força
> gravitacional. O
> > > > tempo também é "curvado" (pois a curvatura se dá no espaço-tempo) ,
> > > > mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho mais útil
> > > > falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai explicar é a
> > origem
> > > > da dilatação gravitacional do tempo.
> > > >
> > > > Belisário
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@ >
> escreveu
> > > > >
> > > > > Ué, mas Einstein não disse que o tempo ao redor de um corpo é
> > curvado e
> > > > > ele empurra a massa em direção desse corpo?
> > > > >
> > > > > sds
> > > > > Amauri
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > Roberto Belisário Diniz escreveu:
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > > Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só
> > > > > > complementando, com relação à energia dada aos motores:
> > lembremos que
> > > > > > estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a
> > > > > > impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito
> a um
> > > > > > campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos
> > que se
> > > > > > relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma
> > > > maneira de
> > > > > > fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e
> > constatar que
> > > > > > todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a
> > > > causa
> > > > > > da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria
> > > > aceleração.
> > > > > >
> > > > > > E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa
> > situação
> > > > > > em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo
> > > > > > gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais
> > > > > > energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a
> > > > aceleração. Só
> > > > > > que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele
> > estava
> > > > > > acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a
> mais à
> > > > > > situação que já existia e que ele queria determinar.
> > > > > >
> > > > > > A gente pode também pensar: para o cara saber que está
> > acelerado sem
> > > > > > precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele
> > fazer um
> > > > > > pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os
> motores
> > > > todo
> > > > > > o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não
> sentia
> > > > > > força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser
> devida à
> > > > > > aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a
> > > > > > experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o
> motor é
> > > > > > projetado para jogar combustível queimado para fora, para o
> > espaço (o
> > > > > > foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da
> > mesma forma
> > > > > > que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto
> > muito
> > > > > > pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para
> > fora da
> > > > > > janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido
> contrário.
> > > > > >
> > > > > > Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o
> > > > Alberto se
> > > > > > referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando
> > construir uma
> > > > > > teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras
> > pessoas
> > > > > > tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e
> > > > > > críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta
> > que as
> > > > > > previsões da relatividade especial e geral são fartamente
> > confirmadas
> > > > > > por experimentos e observações - particularmente da especial.
> > Muito
> > > > > > mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha
> > ouvido
> > > > falar.
> > > > > >
> > > > > > Abraços,
> > > > > > Belisário
> > > > > >
> > > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > > > > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "Alberto Mesquita
> > Filho"
> > > > > > <albmesq@ > escreveu
> > > > > > >
> > > > > > > ----- Original Message -----
> > > > > > > From: "luiz silva"
> > > > > > > Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
> > > > > > > Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> > > > > > >
> > > > > > > > Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo
> > > > acelerada.
> > > > > > > > Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
> > > > > > > > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais
> > > > energia
> > > > > > > > aos motores, para continuar alterando a velocidade.
> > > > > > > > Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa"
> está
> > > > maior
> > > > > > > > do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
> > > > > > > > conseguindo fechar o raciocinio ::))
> > > > > > >
> > > > > > > Creio que no interior da nave nada de estranho será
> > detectado e, as
> > > > > > > janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a
> mesma
> > > > > > > potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e
> > sob esse
> > > > > > > aspecto, ele não estará testando o princípio da
> > equivalência) . Para
> > > > > > > nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite,
> > > > como se
> > > > > > > o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a
> > velocidade da
> > > > > > > luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu
> > relógio
> > > > > > > continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do
> > > > princípio da
> > > > > > > equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a
> > > > sensação do
> > > > > > > piloto será a de que é o universo que está com um
> comportamento
> > > > > > > estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
> > > > > > > velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar
> sendo
> > > > > > > acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o
> > princípio
> > > > > > > da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e
> > não de
> > > > > > > algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
> > > > > > >
> > > > > > > Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria
> > do mesmo
> > > > > > > tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave
> > > > caindo num
> > > > > > > buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação
> > > > que você
> > > > > > > descreveu simula, no caso limite, a "singularidade
> > > > gravitacional" (que
> > > > > > > ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de
> > buracos
> > > > > > > negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o
> > > > > > > raciocínio".
> > > > > > >
> > > > > > > Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez
> > fosse
> > > > > > > interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no
> > assunto.
> > > > > > >
> > > > > > > [ ]´s
> > > > > > > Alberto
> > > > > > > http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> > > > > > <http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> > > > <http://ecientificocultural.com/indice.htm
> > <http://ecientificocultural.com/indice.htm>>>
> > > > > > > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
> > elétrica
> > > > > > > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> > > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > >
> > > >
> > > >
> > >
> >
> >
>
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
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> <http://video.msn.com/?mkt=pt-br>
>
SUBJECT: (Homero -Dawkins) Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "Jurisdica" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 15:54
Bem, então v.c diz
que ese não é o argumentod e Dawlkins só que vc. parece indicar que é
quando afirma que algo "maior" deve ser "mais complexo",
o que torna "mais improvável" ainda seu surgimento do nada (ou sua existência
eterna, como queira).
Não obstante, Homero,
vou, sim senhor, entender Dawkins como capaz desse primarismo. Por textos
escassos que vi dele e uma entrevista de uma página no Jornal O Globo pude
perceber que sim, ele é primário quando o assunto foge da biologia. Resta só
reencontrar o texto. Por isto memso Dawkins não é tido como "pensador" ,
mas só um mero divulgador de ciência e nada mais.
Vc. não é guardião do
umbral de Dawkins e nenhum respeito do tipo "Oh, o genial Dawkins jamais diria
isso" deve ser empregado como argumento de autoridade.
Ninguém deve ser
depreciado porque aponta falhas de nomes proeminentes como vc. faz comigo,
mas...isso é coisa tua, pouco me importa.
Subject: Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO)
Dawkins e seu infantilismo argumentativo
Jurisdica: "Argumentei claramente sobre a petição de princípio elencada e
dela concluo sobre o despreparo do autor."
Nós sabemos o que é petição de princípio, apenas
não concordamos com sua aplicação ao argumento de Dawkins, que você
evidentemente não entendeu, ou entendeu de forma incorreta. Nossa resposta se
baseia nisso, não na incompreensão do problema da petição de
princípio.
A petição de princípio é válida, uma questão
lógica real, mas não se aplica ao argumento de Dawkins nesse caso. Está,
repito, confundindo o que "dizem" que Dawkins afirma, com o que ele
afirma na realidade. Um erro primário em termos de "crítica
filosófica"..:-)
Leia o livro, entenda os argumentos, e DEPOIS
tente refutar ou criticar. O aspecto "crackpot" dessa pósição deriva
justamente disso, da tentativa de criticar algo sem compreender bem o
problema. A tentativa de desqualificar o autor de um argumento, um elaborado e
complexo argumento, de muitos em um livro de mais de 500 páginas, com uma ou
duas frases de efeito tiradas de manuais de lógica. É como crackpots que
"refutam" Einstein a partir de princípios básicos de fisica, alegando que este
era "tolo ou idiota" por não perceber isso.
Acha mesmo que alguém com o nível intelectual de
Dawkins, com diversos livros escritos, respeitado por seus pares, com acesso a
fontes de consulta e especialistas em todas as áreas, que troca idéias com
filósofos do peso de Dennet (entre outros), e que tem acesso a todo tipo de
informação e auxiliares especializados, se "esqueceu" da petição de princípio
e deixou escapar uma "bobagem" devido a "despreparo????!!!!! E que só
você percebeu??!!?!?
É isso que você realmente pensa, que todos os
editores, todos os leitores, todos os especialistas que leram, estudaram,
analisaram, etc, os argumentos de Dawkins são tolos e idiotas???
O que você esperava que acontecesse, que leriamos
sua mensagem esclarecedora e, batendo a mão na cabeça dissessemos, "puxa vida,
mas que mancada, era tão evidente e nenhum de nós percebeu, ainda bem que o
Jurisdica nos alertou para esse óbivio problema com o
argmento"?..:-)
Fala sério, Junior, é demais para uma só pessoa,
mesmo que se tenha na mais alta conta, não?
Subject: Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO)
Dawkins e seu infantilismo argumentativo
Argumentei claramente sobre a
petição de princípio elencada e dela concluo sobre o despreparo do
autor.
Não portanto, um ad hominen,
mas uma crítica embasada
Nem você
nem niguém conseguiu até agora contrariar, ams, simpelsmente, no ímpeto de
responder, quer porque quer qualificar o que denoto como"gosto" quando o que
há ´eum argumento lógico límpido que toca a vocês, se a ele se
opõem, conseguir contestar em vez de empregar expendientes zxombeteiros,
levianos ou pessoais para recobrirem sua falta de
respostas.
Subject: Re: [ciencialist] (A.
AUGUSTO) Dawkins e seu infantilismo argumentativo
Você escreveu que Dawkins "não
tem o mínimo preparo na arte de argumentar". O ad hominen teria ficado
mais evidente se você tivesse escrito "Dawkins é um despreparado",
mas, de qualquer forma, você se dirigiu ao autor do argumento, não ao
argumento me si, caracterizando um ad hominen de maneira inequívoca. Mas o
fato de você se sentir livre para considerar, de acordo com seu próprio
gosto, que tais e tais coisas são ou não são falácias, diz muito sobre seu
modo de pensar.
Guevara la Maestra?? Francamente, prefiro
J.J....
[ ]s
Alvaro
Augusto
Guevara la Maestra wrote:
Não considero ad hominen uma conclusão que se
infere sobre o preparo do autor a partir da questão por ele
proposta.
Subject:
Re: [ciencialist] (A. AUGUSTO) Dawkins e seu infantilismo
argumentativo
Caro J.J.
Nas suas
palavras (grifo meu): "Trata-se de clara e infantil petição de princípio encabeçada
por que não tem o mais mínimo preparo na arte de argumentar."
[
]s
Alvaro Augusto
Jurisdica
Jurisdica wrote:
Sei que não é o único. Coitado se fosse. Eu cometo
um ad hominen? Interessante. Qual?
Esse não é o único argumento de Dawkins.
Além disso, se Dawkins esbarra em uma petitio
principii, você cai em um ad hominem...
[
]s
Alvaro
Jurisdica
Jurisdica wrote:
Dawkins alega, contra idéia de um Deus
criador da natureza, que se na natureza a evolução
vai do mais simples ao mais complexo, Deus não
poderia ser o seu criador dado que Deus seria o ser
o mais complexo.
Trata-se de clara e infantil petição de
princípio encabeçada por que não tem o mais mínimo
preparo na arte de argumentar.
Petição
de princípio,
na lógica, define-se como o argumento cuja conclusão
é elemento para chegar-se à própria conclusão, ou
seja, assume-se previamente a conclusão para
justificar a própria conclusão.
Se a indagação é sobre ser Deus, pois, o
Criador da Natureza, a afirmação de qualquer coisa
sobre Deus inserido dentro das regras da natureza
para com isso negar a existência de Deus é já
assumir de antemão que Ele não preexiste a ela para
com isso concluir que...ele não pode a ela
preexistir!! !
A petição de princípio consiste em negar o
Ser Criador mediante sua sujeição ao processo
daquilo que seria sua própria criação, ou seja, já
prefaciando Deus com a natureza quando justamente o
objeto da indagação é se ele é criador dessa
natureza; noutras palavras, usando como argumento
para negar, com se princípio aceito e pacífico
fosse, justamente aquilo que é o tema examinado. É
resolver a questão com o que é a própria dúvida como
se dúvida não fosse e já estivesse
resolvido.
Por isso, sim, é de um infantilismo
argumentativo completo o Sr. Dawkins ao empregar um
argumento que o mais principiante dos diletantes em
filosofia, não
usaria.
SUBJECT: Re: Princípio de Equivalência FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 16:03
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Amauri <amaurij@...> escreveu
> Amauri escreve: essa energia escura já foi percebida e já foi
> admida por muitos fisicos, mas será que a curvatura é por causa
> dela?
Não. Ao menos não a curvatura atrativa. A energia escura é gravitacionalmente repulsiva (é a ela que se credita a aceleração da taxa de expansão do Universo).
> se for assim então podemos admitir que tudo ao nosso redor está
> impregnado dessa energia escura?
Ao que parece sim, a energia escura está em *todo* lugar. Mas não a percebemos na nossa escala porque ela praticamente não reage com a matéria ordinária.
> qual seria a energia que empurra o corpo no chão, seria essa
> energia escura?
A energia em si não empurra nem puxa nada. Isso é efeito da força (ou da interação). Mas o que atrai um corpo para o centro de massa de um sistema é exatamente a força gravitacional. Já a energia escura tende a criar uma curvatura negativa do espaço-tempo, onde ela se concentra a matéria ordinária sobre uma repulsão.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 16:09
Mas você escreveu: "Por
isso que quando jogamos uma bolinha em linha reta, além dela se curvar ficando meia oval,
há um significativo desvio? Essas observações
podem ser averiguadas com muitas facilidade tanto na vidacotidiana, quanto na vida teorica."
Isso só pode ser gozação!
Ninguém consegue observar a curvatura no espaço-tempo produzida por uma
bolinha, seja com o uso de equipamentos sofisticados, seja na vida
cotidiana. Você está confundindo as coisas.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Alvaro Augusto (L) escreveu: Você está falando a sério ou está de gozação?
Amauri escreve: Carissimo, não estou gozando ninguem, apenas estou
expondo o que entendo como espaço curvo como um fisico que irei
ser...como disse para Homero, as idéias evoluem e não ficam ilhadas para
sempre em um argumento só. Já parou pra pensar que o espaço seja curvo
graças a curvatura do tempo? Afinal não existe espaço sem o tempo, ou
existe?
Caro Amauri,
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Roberto escreveu: Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja,
tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam
como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a curvatura só
do espaço para explicar a gravidade por uma questão de conveniência - é
acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita
também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa" mais
devagar onde o campo gravitacional é mais intenso).
Amauri escreve: Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha reta,
além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo desvio? Essas
observações podem ser averiguadas com muitas facilidade tanto na vida
cotidiana, quanto na vida teorica. O que penso é que tanto o espaço
quanto o tempo não se pode separar porque sem o espaço (matéria) não
existiria o tempo e se há uma curvatura no espaço é garantido que o
tempo, como parte do espaço, seja curvado também fazendo o que Einstein
postulou em seu trabalho.
Roberto
Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei na
relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem uma
curvatrura ao
redor do corpo em questão, mas que essa curvatura atinge o tempo
também...estou errado?
sds
Amauri
Roberto Belisário Diniz escreveu:
Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de um
corpo é
curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em direção a esse
corpo por causa disso, o que se manifesta como força gravitacional. O
tempo também é "curvado" (pois a curvatura se dá no espaço-tempo) ,
mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho mais útil
falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai explicar é a
Ué, mas Einstein não disse que o tempo ao redor de um corpo é
curvado e
ele empurra a massa em direção desse corpo?
sds
Amauri
Roberto Belisário Diniz escreveu:
Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só
complementando, com relação à energia dada aos motores:
lembremos que
estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a
impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um
campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos
que se
relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma
maneira de
fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e
constatar que
todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a
causa
da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria
aceleração.
E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa
situação
em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo
gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais
energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a
aceleração. Só
que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele
estava
acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a mais à
situação que já existia e que ele queria determinar.
A gente pode também pensar: para o cara saber que está
acelerado sem
precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele
fazer um
pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os motores
todo
o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não sentia
força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser devida à
aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a
experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor é
projetado para jogar combustível queimado para fora, para o
espaço (o
foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da
mesma forma
que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto
muito
pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para
fora da
janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido contrário.
Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o
Alberto se
referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando
construir uma
teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras
pessoas
tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e
críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta
que as
previsões da relatividade especial e geral são fartamente
confirmadas
por experimentos e observações - particularmente da especial.
Muito
mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha
----- Original Message -----
From: "luiz silva"
Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo
acelerada.
Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais
energia
aos motores, para continuar alterando a velocidade.
Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está
maior
do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
conseguindo fechar o raciocinio ::))
Creio que no interior da nave nada de estranho será
detectado e, as
janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma
potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e
sob esse
aspecto, ele não estará testando o princípio da
equivalência) . Para
nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite,
como se
o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a
velocidade da
luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu
relógio
continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do
princípio da
equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a
sensação do
piloto será a de que é o universo que está com um comportamento
estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo
acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o
princípio
da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e
não de
algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria
do mesmo
tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave
caindo num
buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação
que você
descreveu simula, no caso limite, a "singularidade
gravitacional" (que
ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de
buracos
negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o
raciocínio".
Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez
fosse
interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Alvaro Augusto reconhece erro - consertando mais ainda) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 16:10
Continue caminhando que eu
não vou. Cansei de fazer escada para suas acrobacias argumentativas.
[ ]s
Alvaro
Jurisdica wrote:
Prezado
Álvaro Augusto
Que
bom que você reconheceu seu erro e deficiente expressão, eivada de
desvio.
Já estamos caminhando.
Mas
vamos consertar mais ainda o que você diz, pois o certo é: a expressão
matemática não é, pois, a única expressão válida da lógica.
Quanto
a Gödel, podemos
ainda melhorar mais umas coisinhas na sua redaçãoe com o intuito de
ajudar na sua evolução o faço a seguir, vamos lá, fica m,elhor assim: se
nem na matemática todas as proposições são expressáveis pelo sistema,
muito menos a linguagem será o reflexo do mundo com a possibilidade de
expressar tão somente o que nele há, não sendo a matemática uma
linguagem perfeita e sobretudo completa como pretendia o atomismo
lógico.
E
aí, gostou da guaribada que dei no que vc. diz? Sempre pode-se
melhorar, como você vê, o que está em estado precário. Espero ter
ajudado vc.
Álvaro...ainda
preocupado com quem sou? O ad hominen é tão forte em vc. que
até para falar do Newton Costa vc. tem que dizer que o conhece porque
ele mora aí perto. Abandone essa latinice; eu pouco me importo com quem
é você, só me importam suas idéias. Pense bem: se eu fosse um marxista
estaria postulando coisas que beiram o teísmo? :-)
Subject:
Re: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re:
Há impensáveis na ciência?
Caro J.J.,
Newton da Costa eu conheço, até mesmo pessoalmente, pois ele mora aqui
pertinho de mim. Quanto à validade da lógica matemática, eu me
expressei mal. Deveria ter dito que a lógica é hoje disciplina
essencialmente matemática, não que a única lógica válida é a lógica
matemática (se bem que dá quase na mesma). De todo modo, isso que você
chama de lógica, não perdendo uma oportunidade de nos esfregar uma ou
outra falácia na cara, nada mais é do que teoria da argumentação. Você deve ter apenas decorado o
livro do Sergio Navega, nada mais.
Quanto a Gödel, você sabe muito bem do que estou falando: Gödel
desmontou os planos dos logicistas do início do século XX, ao mostrar
que uma teoria matemática que contenha ao menos a aritmética não pode
ser simultaneamente completa e consistente. Se não existe esperança nem
para a aritmética, quanto mais para a linguagem natural.
Finalmente, até esta manhã eu estava me esforçando em levá-lo a sério.
Contudo, assim que você revelou seu segundo pseudônimo, pude descobrir
um pouco mais sobre você e fiquei a par da confusão que você armou no
grupo Acrópolis (http://br.groups.yahoo.com/group/Acropolis_/message/52415).
Sinceramente, não sei como alguém que se pronuncia a favor de Guevara, a favor de Castro, a favor das FARCS, a favor de Marx, pode sequer
pensar em argumentação racional.
Da sua participação no Acrópolis também fica evidente que seu único
objetivo é causar confusão. Assim, pode ficar falando sozinho. Eu tô
fora.
Abraços,
Alvaro Augusto
Guevara la Maestra wrote:
Caro AA
Pegue
os livros de lógica e verá que o seu estudo mantém-se com as bases do
Organon e evoluindo até a lógica formal, lógica de segunda ordem, etc..
A noção
de argumento válido, solidez, verdade, etc., seguem as mesmas,
prestando-se ao exame de enunciados.
Ademais,
eu dei-lhe exemplos bem claros sobre os quais vc. não contestou nada da
aplicabilidade lógica sem o concurso de nenhuma matemática. E não
contestou porque não tem o que contestar, de nada valendo o
adjetivo "logicazinha" que quer dar a isto. A afirmação sua é que é a
única lógica que tem "validade" ´[e matemática e ela não se sustenta,
como demonstrei.
O fato
de Frege ser matemático e haver transposto o estudo da linguagem para a
matemática com todo o movimento da lógica formal encabeçado por
Russell/Frege/Moore não faz da lógica uma matemática, mas sim da
matemática um veículo da lógica.
O
trabalho referido pelo Tataka é de um dos que filiam-se ao Newton
Costa, considerado por alguns o maior lógico brasileiro e criador da
chamada lógica paraconsistente. Não há nenhuma afirmação aí de que a
única lógica válida seja matemática ou de que a única forma válida de
lógica é aquela matematicamente expressa e o Newton Costa não seria
louco de afirmar isso. Há tão só o uso da matemática.
Creio,
pelo teu silêncio, que a citação de Godel se insere dentro deste mesmo
expediente de recorrer à alusão de procedimentos complexos sem
entendê-los ou como se bastasse nomeá-los aqui, dado que nada falou
quando lhe pedi que nos obviasse algo de Godel, já que mandou-me
estudá-lo, o que é um prazer, aliás.
Quanto
ao seu ad hominen sobre advogados, bem, a conclusão de que a "falência
do sistema jurídico" confirma-se por algo da minha pessoa, é mais um
sinal da sua deficiência na lógica, porque seria a falácia do
acidente generalizado, o que mostra, uma vez mais, que vc. deve
estudar antes de falar as coisas.
Subject:
Re: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re:
Há impensáveis na ciência?
Caro J.J.,
Se você é mesmo um advogado, como parece ser, começo a entender o
porquê da falência de nosso sistema jurídico...
Já faz tempo, meu caro, que a lógica deixou de ser entendida como o
"estudo das formas válidas de inferência" e passou a ser entendida como
disciplina essencialmente matemática. Essa lógica que você cita nada
mais é do que a lógica aristotélica, uma logicazinha de segundo grau,
quando muito. O Takata citou alguns links interessantes sobre o
assunto, mas não é preciso ir tão longe, pois um dos grandes lógicos
matemáticos da atualidade é brasileiro: http://www.cfh.ufsc.br/~dkrause .
Quanto ao anonimato, ele impede que eu saiba com quem estou falando,
que é exatamente sua intenção. É extremamente grosseiro não assinar
suas mensagens e uma quebra das regras da netiqueta.
[ ]s
Alvaro Augusto
Jurisdica Jurisdica wrote:
Prezado Álvaro Augusto
Algo bem
interessante ressai da sua mensagem: "a lógica matemática é única
que tem validade atualmente".
Lógica é a
disciplina do correto pensar na qual vogam princípios assentes, que até
são questionados, como por exemplo na lógica paraconsistente. Não
obstante, de modo algum a lógica é matemática, a matemática não passa
de um instrumento da demosntração lógica, muito poderoso, mas que não a
resume..
Usamos lógica o
tempo inteiro no nosso dia a dia e se a formalização da lógica usa de
uma linguagem matemática é somente por conveniência.
Conhecer por exemplo
o fato de que X=X, a saber, o princípio da identidade, não demanda
nenhum conhecimento matemático, sendo, no entanto, um dos princípios
basilares da lógica.
Igualmente os mais
primários raciocínios dedutivos prescindem de qualquer matemática, como
por exemplo um simples silogismo categórico, como "Todos os jogadores
de futebol são atletas. Beltrano é jogador de futebol, logo é Beltrano
atleta". Onde está, meu caro, o emprego de matemática aí? O que posso,
sim, é formalizar matematicamente isto, o que dista como daqui à lua,
de ser a lógica matemática.
Diante disso,
confesso que sou todo ouvidos sobre Gödel. Pode nos mostrar o que vc.
sabe da teoria de Godel para vir dizer que a lógica matemática é única
válida atualmente? Minha expectativa pela sua explicação é sincera,
apesar de, confesso, extremamente risonha.
No mais, ninguém em
sã consciência pode ter mesmo dúvida: vc. veio me agredir gratuitamente
e ainda denomina minha resposta, bem mais polida que sua agressão, como
"bordoada". Seja eu anônimo ou não, sou um ser humano de onde partem
essas idéias e a quem é dirigida sua ofensa. Não muda em nada o fato de
não saber meu nome, d amesma forma que vc. atirar com umrevolver num
desconhecido não udaria o fatod e alvjear um ser humano e ser crime,
dependendo das circustâncias. É deselegante, despiciendo para o debate
e completamente impróprio esse comportamento.
De: Alvaro Augusto (L) <alvaro@lunabay.com.br>
Assunto: Re: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há
impensáveis na ciência?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 18 de Março de 2009, 2:03
Caro
Alberto,
Bem, a rigor não se tratou de uma ofensa, haja vista que o sujeito nem
nome tem. Considerando ainda que o listeiro, que parece ser novo por
aqui, já começou a dar bordoadas em sua segunda mensagem, que assina
com um e-mail de ares jurídicos e que invoca os princípios da lógica
(que para ele deve ser a lógia jurídica, não a lógica matemática, a
única que tem validade atualmente), concluo que o elogio é pertinente,
e acrescento: vá estudar Gödel, mermão! (refiro-me ao listeiro anônimo,
não a você).
Os outros crackpots? Vou dar uma dica: começa com "A" (e acaba com "i").
[ ]s
Alvaro Augusto
Alberto Mesquita Filho wrote:
----- Original Message -----
From: "Jurisdica Jurisdica"
Sent: Tuesday, March 17, 2009 2:16 PM
Subject: [ciencialist] (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis
na ciência?
... que chamou-me de "crackspot", bem, eu já esperava por uma reação
assim, [...]
Liga não!!! Essa é das menores ofensas que você poderia receber por
aqui e, pelo visto, tolerada pelos moderadores. Pelo menos você foi
identificado, se não nominalmente, pelo menos por suas idéias (com as
quais, por sinal, concordo em grande extensão). Cá com meus botões, o
que eu gostaria mesmo era de saber quais seriam os "outros" crackpots.
Frente a tamanha intransigência, para não dizer mesquinhez, a que você
polidamente chamou "partidarismo na ciência", acho mesmo que eu me
sentiria bastante envaidecido caso me tivessem incluído na categoria
de "outros".
[...] seja lá o que isso seja.
Quanto ao significado do termo "crackpot", na opinião dos
ciencialisteiros, vide a thread "Crackpot Index - Índice de
Incredibilidade" de novembro de 2000 e que pode ser acessada a partir
de http://ecientificoc ultural.com/ ECC2/Dialogos/ pot.htm
[ ]´s
Alberto
http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Origem e uso dos elementos FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 16:16
"Pesquisa Fapesp - Cheia de mistérios para os não iniciados, a Tabela Periódica de Elementos Químicos trata das matérias-primas do Universo e as pessoas mais curiosas sempre se perguntam para que serve e quem descobriu, por exemplo, o rutênio, o tálio ou o lantânio. Pensando nas dificuldades de muitos alunos e profissionais de várias áreas, o químico Nílton Pereira Alves, sócio da empresa Quimlab, produtora de padrões químicos para controle de qualidade em processos industriais (ver Pesquisa Fapesp n° 156), escreveu e editou um livro com uma tabela periódica encartada em forma de cartaz e está distribuindo gratuitamente para quem solicitar. Amplamente ilustrado, o livro Guia dos elementos químicos Uma fascinante viagem pela descoberta dos blocos que constituem nosso Universo conta a história da organização da tabela e traz as origens de cada elemento, os seus descobridores e o uso que se faz deles na indústria. 'Levei um ano de pesquisa para desenvolver o livro, principalmente porque pretendia ensinar química por imagens', diz Alves. O endereço para quem quiser pedir o livro e o cartaz é Quimlab, rodovia Geraldo Scavone, 2.300, Jardim Califórnia, CEP 12305-490, Jacareí, São Paulo, SP, ou pelo e-mail quimlab@quimlab.com.br. O solicitante paga apenas o custo do correio."
http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=5441&bd=4&pg=1&lg=
----------------
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 16:16
Amauri: "Amauri: Não argumentaram não apenas disseram que não entende e pronto,
posto que tenho minha opiinião e ela tem que ser respeitada como tal
opinião sobre."
Esta engando, ou de má vontade. Acho que ninguém
perdeu mais tempo tentando explicar e ajudar você a entender que eu (durante
anos), até o limite de minha grande paciência. Foi, aparentemente, inútil, você
não aceita as limitações que possui, e põe a culpa em nós.
E não, não tenho que respeitar sua opinião, não é
assim que as coisas funcionam em ciência. Em questões subjetivas, pode ser, mas
mesmo assim tenho de respeitar a você, como individuo, não suas opiniões,
crenças ou pontos de vista.
Amauri: "Como
um ser, por exemplo, como as baratas podem sobreviver sendo frageis por
bilhões de anos sendo que a teoria de Darwin dizer que os mais fortes
sobrevivem?"
Repetindo, um milhão de vezes, NÃO é isso que a
teoria diz, pelo amor de Darwin! Quando digo que não entendeu nada até agora, é
disso que estou falando!
Uma espécie que produza individuos capazes de
procriar de forma rapida, aos milhares, pode ser tão fraca quanto quiser, que
vai se manter viva por muitos milhões de anos. E a barata é um péssimo exemplo
de "ser frágil", já que resiste a coisas que matariam a um ser humano
rapidamente, como radiação e venenos tóxicos. Não há nada de frágil em baratas,
Amauri.
Eu, sinceramente, estou cansado de discutir dessa
forma improdutiva. Se acha que sua "opinião" é válida, mais que a de todos os
cientistas e especialistas em cada assunto que discute (vai ser "sabido" assim
lá na China..:-), então para mim está bom, não pretendo mais discutir.
Como diria um filósofo relativista, assim é, se lhe
parece..;-)
Subject: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica
de Sistemas e Evolução
oraculo333 escreveu:Nós, todos nós da lista, já apresentamos todos os
argumentos possíveis para você, sobre os mais diversos assuntos, e
aparentemente você nunca compreendeu nenhum.
Amauri: Não
argumentaram não apenas disseram que não entende e pronto, posto que tenho
minha opiinião e ela tem que ser respeitada como tal opinião
sobre.
oraculo333 escreveu: Sim, eu assisti o documentário, quando este
passou na TV. É um programa ligeiramente sensacionalista, que tenta atrair
a atenção do público com a pretensa pergunta polêmica "Darwin estava
errado?". E pretende "responder" a mesma analisando as alegações, ou o
que o editor do programa pensa ser, de Darwin e do
darwinismo.
Amauri: As pessoas que assistem em um olhar critico não vai
ver nada além de sensacionalismo, lógico que tiveram que usar formas
didaticas para o publico entender, mas pelo que eu vi em nada foge da
teoria da evolução; só tem uma nova visão, afinal o mundo e as idéias
evoluem.
oraculo333 escreveu: No final, claro, ele conclui que não,
Darwin estava certo, e que o atual estágio do darwinismo é a melhor
explicação, mais correta, para a evolução das espécies (não sei se
acompanhou o documentário até o final, para entender isso).
Amauri:
Eu vi inteiro e gostei muito dos argumentos que usaram, só pra constar, eu
apoio a evolução das especies
oraculo333 escreveu: Mas, as questões
propostas, e alegações, são fracas, e permeadas de enganos quanto a
evolução. Não é um programa científico real, mas um
programa-diversão, que tenta atrair pela pretensa polêmica do
assunto.
Amauri: Então a proposta que você apresenta e por programas
cientificos para ensinar que em certos estagios os seres m formação ou não
tiveram uma mutação que adaptassem ao ambiente? Eu num vi nada de fraco
dentro do programa e houve até alguns questionamentos dentro da teoria
darwiana muito validos, como o animal que deu origem a coluna vertebral
(cuja o nome esqueci) que era fragil e sobreviveu levando seus genes
adiante. Como um ser, por exemplo, como as baratas podem sobreviver sendo
frageis por bilhões de anos sendo que a teoria de Darwin dizer que os mais
fortes sobrevivem?
> Amauri: "Uma critica só pode ser uma
critica quando temos argumento > para essa
critica," > > > > > > > > > >
Então, sim, já assistimos o documentário, mas este não tras nada de >
novo sobre o assunto. > > Homero > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri
<amaurij@...> escreveu > > > > Caro
Alvaro > > > > Uma critica só pode ser uma critica quando
temos argumento para essa > > critica, se esse programa não contem a
teoria de Charles Darwin então > > voce está contra argumentando vc
mesmo. Pergunto de novo: Vc assistiu o > > programa? >
> > > sds > > Amauri > > > > >
> Alvaro Augusto (L) escreveu: > > > > > >
Caríssimo, > > > > > > Leia meu parágrafo novamente.
Da capo! > > > > > > [ ]s > > > >
> > *Alvaro *Augusto > > > > > > > >
> Amauri wrote: > > > > > >> E daí? Você viu o
programa para saber? > > >> > > >> sds >
> >> Amauri > > >> Alvaro Augusto (L)
escreveu: > > >> > > >>> O fato de um
programa de televisão mostrar a teoria darwiniana > não o > >
>>> qualifica automaticamente como científico, pois pode-se
facilmente > > >>> adaptar essa teoria (ou qualquer outra)
ao gosto ideológico de quem > > >>> quer que seja. Vide o
caso Taillard de Chardain. > > >>> > > >>>
[ ]s > > >>> > > >>> Alvaro
Augusto > > >>> > > >>> > >
>>> > > >>> Amauri wrote: > >
>>> > > >>> > > >>>>
oraculo333 escreveu: "Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo > >
>>>> "recomendado" pelo Amauri. Mas observe que os programas do
> History e > > >>>> mesmo do Discovery perderam
muito a qualidade e precisão, em > nome de > >
>>>> maior audiência, e temos agora caçadores de ovnis, do Pé
Grande, > > >>>> assombrações, investigadores psiquicos e
todo tipo de > maluquice.:-) O > > >>>>
cuidado com o rigor e com a ciência se perdeu bastante, trocado >
pelo > > >>>> efeito e pela sensação. > >
>>>> > > >>>> > > >>>>
Amauri escreve: Fo recomendado e passa sim senhor no critério > >
>>>> cientifico, porque mostra a teoria de Darwin, é mero >
preconceito de sua > > >>>> parte...:-) > >
>>>> > > >>>> > >
>>>> > > >>>> > >
>>>> > > >>>> > >
>>>> > > >>>> > >
>>>>> Olá Luiz > > >>>>> > >
>>>>> Luiz: "Espero ter esclarecido para vc as minhas
motivações, > pois sua > > >>>>> resposta foi
totalmente viesada pela discução criacionistas x > >
>>>>> evolucionistas ::))" > >
>>>>> > > >>>>> Sim, esclareceu e peço
desculpas por minha exposição um tanto > voltada > >
>>>>> para as alegações criacionistas. Acho que os debates com
> criacionistas > > >>>>> e religiosos acabam
"viciando" as respostas e me fazendo > "enxergar" > >
>>>>> fundamentos da fé em questionamentos como o seu, de
simples > procura de > > >>>>>
respostas. > > >>>>> > > >>>>>
Minha única desculpa é que, durante cada debate sobre aspectos da > >
>>>>> evolução, onde se discute mecanismos e problemas ainda
não > resolvidos, > > >>>>> sempre aparece um
criacionista ou religioso para tentar usar > isso como > >
>>>>> desculpa para sua fé..:-) > >
>>>>> > > >>>>> Acho que de toda forma
eu consegui explicar que, se tirar a > impressão, > >
>>>>> a ilusão, de "intenção", é claro que o meio tem forte
efeito na > > >>>>> evolução. O problema é que o termo
"feedback" pode causar > confusão, > > >>>>>
uma idéia de sentido e progresso direcionado intencionalmente. >
Talvez > > >>>>> possamos mudar para outro termo menos
polêmico. > > >>>>> > > >>>>>
Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo "recomendado" pelo >
Amauri. > > >>>>> Mas observe que os programas do
History e mesmo do Discovery > perderam > >
>>>>> muito a qualidade e precisão, em nome de maior audiência,
e temos > > >>>>> agora caçadores de ovnis, do Pé
Grande, assombrações, > investigadores > >
>>>>> psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O cuidado com
o rigor e > com a > > >>>>> ciência se perdeu
bastante, trocado pelo efeito e pela sensação. > >
>>>>> > > >>>>> Luiz: "Porém, o que
pensei, é que através de um feedback > (feedbakcs > >
>>>>> são característicos de sistemas, não tem nada de divino,
não tem > > >>>>> nenhum duende atuando..é uma
caracacterística básica da > dinâmica de > >
>>>>> sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o
surgimento > do 1o. > > >>>>> organismo)
gerasse (através de alterações bioquímicas, sei > lá..não sou >
> >>>>> biólogo.....) as mutações." > >
>>>>> > > >>>>> É isso, o termo
feedback não se aplica muito bem. Implica em > certo > >
>>>>> controle do resultado, uma direção, um objetivo
intencional. > > >>>>> > >
>>>>> É o problema do "para". Mais pelos "para" proteger do
frio. > Previsão > > >>>>> de alguma forma. O
que ocorre é diferente, o filtro tem de atuar > >
>>>>> depois, sobre a característica já existente. Se um
processo ou > > >>>>> fenômeno do meio ambiente
provocasse um efeito nos genes > "antes" que > >
>>>>> estes se expressem (feedback), como resposta a um
processo > anterior, > > >>>>> teria de "saber"
que seu efeito seria útil no futuro. > > >>>>> >
> >>>>> O que provoca essa ilusão é que, embora os efeitos
sejam > aleatórios, > > >>>>> ou seja mutações
sem direção, o que resta depois de um tempo são > >
>>>>> apenas as úteis. Isso parece ter sido "direcionado",
um > feedback positivo. > > >>>>> > >
>>>>> O meio pode gerar mutações, como radiação o faz, mas
teria de > "saber" > > >>>>> que mutação
provocar para "ajudar", ser útil, ao individuo. > Isso não > >
>>>>> tem evidências de acontecer. > >
>>>>> > > >>>>> É, como notou, Lamarck.
Esticar o pescoço (o tradicional e > polemico > >
>>>>> exemplo das girafas..:-) faria efeito justamente
(feedback) > nos genes > > >>>>> que determinam
o tamanho do pescoço. Ou um homem forte de tanto > >
>>>>> exercícios teria seus genes que determinam o crescimento
de > músculos > > >>>>> modificados (ou
ativados por feedback) para aumentar os > músculos de > >
>>>>> seus descendentes. > >
>>>>> > > >>>>> Ou a inteligência
adquirida, por treino e esforço mental, > modificaria > >
>>>>> os genes que determinam (ou ajudam a definir) a
inteligência, > tornando > > >>>>> os filhos
dessas pessoas mais inteligentes que a média. > >
>>>>> > > >>>>> A alteração nesse caso
precisa "saber" o que afetar e como isso > > >>>>>
redundaria em melhora ou utilidade. Como, por exemplo, músculos > >
>>>>> treinados saberiam qual dos genes (ou conjunto de genes)
> afetar para > > >>>>> que os descendentes
tivessem mais músculos? > > >>>>> > >
>>>>> Seria realmente espantoso que se descobrisse algo desse
tipo, um > > >>>>> componente biológico que "soubesse"
que genes alterar para uma > > >>>>> modificação
futura. > > >>>>> > > >>>>> E
note que isso não é necessário, os mecanismos atualmente >
propostos > > >>>>> para a evolução são perfeitamente
capazes de explicar a > adaptação: > > >>>>>
primeiro os genes mudam, produzindo variação de características, > >
>>>>> depois estas são filtradas pela pressão seletiva, e o que
resta > > >>>>> "parece" ter sido direcionada naquele
sentido. > > >>>>> > > >>>>>
Um abraço. > > >>>>> > > >>>>>
Homero > > >>>>> > > >>>>> ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> >
> >>>>>
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, luiz silva >
> >>>>> <luizfelipecsrj@> escreveu > >
>>>>> > > >>>>> > >
>>>>>> Olá Homero, > >
>>>>>> > > >>>>>> Seria bom vc
assistir ao vídeo, pois é um documentário do > History > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>> Channel, não do Amaury, sobre evolução...acho que iria
esclarecer > > >>>>> alguns pontos para vc. >
> >>>>> > > >>>>> > >
>>>>>> > > >>>>>> Homero, vamos
esclarecer..........a intenção que vejo é na > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>> criação..uma consciência criativa......na criação
com leis > "cegas" > > >>>>> (um universo
lógico), mas que, atuando sistemicamente, geram a > própria >
> >>>>> existência (isto é o que eu acredito), o universo,
estrelas, > planetas, > > >>>>> e a
vida. > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>>> Com relação ao que estou discutindo aqui, não tem
NADA A VER com > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>> religião, fé,
Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma como a > >
>>>>> evolução é vista, com o caráter totalmente aleatório das
> mutações e o > > >>>>> meio como
filtro.... > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>>> Porém, o que pensei, é que através de um feedback
(feedbakcs são > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>> característicos de
sistemas, não tem nada de divino, não tem > nenhum > >
>>>>> duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica
de > > >>>>> sistemas ::) do meio para o organismo
(isto desde o surgimento > do 1o. > > >>>>>
organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei > lá..não
sou > > >>>>> biólogo.....) as mutações..Só isso...não
é um desejo de > divindade, > > >>>>> não tem a
ver com minha fé. > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>>> Se isso é possível ou não, é outra história...Por
este motivo, > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>> postei aqui, nesta
lista, este meu pensamento (em nenhum momento > >
>>>>> querendo fazer relação com religião..até pq, sistemas
> autoregulados > > >>>>> não necessitam de uma
atuação divina para funcionarem e, como > já falei > >
>>>>> no 1o. parágrafo, minha fé não está nesta
direção::))).....e, > pelo > > >>>>>
material que o Takata me enviou (ainda não os li), existem >
trabalhos > > >>>>> científicos relacionados a este
tema. > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>>> Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações,
pois sua > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>> resposta foi
totalmente viesada pela discução criacionistas x > >
>>>>> evolucionistas ::)) > >
>>>>> > > >>>>> > >
>>>>>> > > >>>>>> Abs >
> >>>>>> Felipe > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>>> Abs > > >>>>>>
Felipe > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>>> --- Em seg,
16/3/09, oraculo333 <oraculo@> escreveu: > >
>>>>>> > > >>>>>> De: oraculo333
<oraculo@> > > >>>>>> Assunto: [ciencialist]
Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução > > >>>>>>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> >
> >>>>>> > > >>>>>> >
> >>>>>
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br> > >
>>>>> > > >>>>> > >
>>>>>> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009,
22:08 > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>>> Olá
Luiz > > >>>>>> > >
>>>>>> Luiz: " Eu não estou falando que existe intenção,
mágica no > processo > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>> evolutivo." >
> >>>>> > > >>>>> > >
>>>>>> Pode ser, mas é o que parece estar procurando, pelo
menos pelas > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>> perguntas e
questionamentos que faz..:-) > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>> Luiz: "(que o
Amauri postou aqui)" > > >>>>>> > >
>>>>>> O Amauri não me parece uma boa fonte científica, e na
maior > parte > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>> das vezes eu nem
mesmo entendo o que ele escreve (falha minha, > com > >
>>>>> certeza..:-) . > > >>>>> >
> >>>>> > > >>>>>> Luiz: "poderia
haver uma influência do meio na ocorrência das > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>> mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o
próprio > Takata me > > >>>>> enviou artigos
publicados sobre o tema." > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>> Sim, não tem nada
de mágico, a princípio. Suas questões é que > acabam > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>> dando essa impressão, já que tende a pensar que ao
influir nos > genes > > >>>>> de alguma forma
isso signifique "intenção", direção, etc. > >
>>>>> > > >>>>> > >
>>>>>> Vamos usar um exemplo radical, a radiação e seu
efeito em > genes e > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>> cromossomos. Um
aumento da radiação pode elevar a taxa de > mutações. > >
>>>>> Estas NÃO serão direcionadas, mas totalmente
aleatórias. > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>> Entretanto, se ao
mesmo tempo uma mudança ambiental estiver > atuando, > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>> e pressionando os indivíduos de alguma forma, pode ser
que > algumas > > >>>>> dessas mutações sejam,
em alguma medida, positivas. Isso > levará, no > >
>>>>> final, a um aumento dessas mutações ou das
características que > elas > > >>>>> geram, e a
uma "ilusão" de objetivo evolutivo. > > >>>>> >
> >>>>> > > >>>>>> Seriamos
tentados a dizer que a radiação "direcionou" a evolução > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>> naquele ou neste sentido, "melhorando" a espécie e
criando as > > >>>>> características
positivas. > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>> Isso, entretanto, é
falso. A radiação produziu tanto mutações > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>> benéficas quanto daninhas, prejudiciais, ou simplesmente
inócuas. > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>> Luiz: " E o caso em
questão é bem específico, a mutação > ocorrem em > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>> todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem
> rapidamente. > > >>>>> ..não é questão de
sobrevivência. ...de estatística, > etc..etc...como > >
>>>>> vc desenvolveu no seu texto." > >
>>>>> > > >>>>> > >
>>>>>> Pois é, é nesse ponto que você "derrapa"..: -) A
mutação NÃO > ocorre > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>> em todos os peixes,
e não é "rapidamente" no sentido humano do > termo. > >
>>>>> É rapidamente em comparação a velocidade mais comum na
> evolução. É o > > >>>>> mesmo engano que a
expressão "equilíbrio pontuado" costuma > causar. > >
>>>>> Quando a teoria do equilíbrio pontuado afirma que as
espécies > surgem > > >>>>> em surtos de
"rápida" evolução, ela não está falando de dias ou > >
>>>>> semanas. Está falando de milhares de anos. É rápido
apenas em > > >>>>> comparação com o tempo geológico
de milhões de anos. > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>> Nunca acontece de a
mutação surgir em TODOS os indivíduos, > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>> simplesmente porque seria necessário que TODOS os
filhotes de > uma só > > >>>>> geração tivessem
"a mesma" mutação genética de forma > independente. > >
>>>>> Isso não ocorre. > >
>>>>> > > >>>>> > >
>>>>>> O que ocorre é que em situações limite é possível que
os > indivíduos > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>> não resistentes
morram todos rapidamente, restando apenas os > > >>>>>
resistentes. Isso pode iludir a "vista" desarmada do leigo. > >
>>>>> > > >>>>> > >
>>>>>> Vamos fazer um paralelo para entender melhor. Existem
pessoas > loiras > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>> e pessoas morenas
(deixemos os castanhos de lado um > pouco..:-). Isso > >
>>>>> JÁ está presente nos indivíduos de nossa espécie. >
> >>>>> > > >>>>> > >
>>>>>> Suponha que um vírus mortal surja e por um motivo
ainda > desconhecido > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>> (e irrelevante para
o exercício mental que vamos fazer) passe > a matar > >
>>>>> rapidamente as pessoas loiras. Algo assim como um "ébola"
de > gente > > >>>>> loira e que se espalha
pelo ar. > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>> Em semanas cidades
inteiras ficarão apenas com pessoas > morenas, e se > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>> fizermos uma análise genética vai "parecer" que todas as
> pessoas da > > >>>>> espécie, de repente,
passou a ter os genes para cabelos escuros. > >
>>>>> > > >>>>> > >
>>>>>> Luiz: "Acho bem provável que o ambiente possa
influenciar na > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>> mutação,
direcionando- a." > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>> Não, Luiz, você tem
"esperança" que o ambiente possa > direcionar a > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>> evolução, uma vez que sua divindade, como você já a
descreveu, é > > >>>>> responsável última por este
ambiente e suas leis..:-) > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>> Mas, observe, não
há uma única evidência, um único exemplo, uma > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>> única prova ou indício de que algo assim aconteça. É
preciso, > neste > > >>>>> caso, ter fé nisso,
pois não há elementos que sustentem essa > posição. > >
>>>>> > > >>>>> > >
>>>>>> O ambiente precisaria "saber" para onde vai, para
poder > direcionar. > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>> Voltamos, como
percebe, ao início do problema, a intenção, o > >
>>>>> conhecimento sobre "para onde ir" que envolve
direcionar. > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>> Sim, o ambiente
direciona a evolução, mas apenas em sentido > muito > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>> figurado, "frouxo", pois não sabe para onde direciona,
nem tem > > >>>>> intenção de fazer isso. Uma
glaciação "direciona" as espécies que > > >>>>>
sobreviverem a ela a ter muitos pelos, entre outras adaptações > para
o > > >>>>> frio, mas é indiferente a essa
mudança. > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>> Animais com mais
pelos viverão mais, terão mais filhotes, que > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>> herdarão os pelos extras, e por sua vez terão filhotes
com > mais ou > > >>>>> menos pelos que eles
mesmos, dos quais os com "mais" pelos > > >>>>>
sobreviverão mais, etc. Em milhares de anos, mamutes lanosos, mas > >
>>>>> nenhuma "direção" previamente definida. > >
>>>>> > > >>>>> > >
>>>>>> Luiz: "Existem alguns peixes que mudam de sexo, em
função da > qde de > > >>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>> machos/fêmeas no
seu ambiente...Claro, isto não chega a ser uma > >
>>>>> mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o
genes > em um > > >>>>> indivívuo
:::))" > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>> Puxa, Luiz, seu
desejo de "encontrar" provas é forte demais, > acaba > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>> cegando ou dificultando o entendimento. .:-) Sim, é
possível > que o > > >>>>> ambiente afete
genes, MAS, só se os genes já estiverem > "evoluido" para > >
>>>>> serem afetados. E essa evolução é anterior a direção e ao
> momento em > > >>>>> que são
afetados. > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>> O que o ambiente
NÃO FAZ é ativar genes "sabendo" que o > individuo > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
>>>>> vai precisar dele mais adiante, por exemplo, "ligando" os
> genes para > > >>>>> muitos pelos porque,
mais adiante, uma nova era glacial está > > >>>>>
chegando..:- ) > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>> Um abraço. >
> >>>>>> > > >>>>>>
Homero > > >>>>>> > >
>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> <luizfelipecsrj@ > > >>>>>> >
> >>>>>> > > >>>>> ...>
escreveu > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>>> Olá
Homero, > > >>>>>>> > >
>>>>>>> Eu não estou falando que existe intenção, mágica
no processo > > >>>>>>> > >
>>>>>>> > > >>>>> evolutivo. O
que falei foi, a partir de uma experiência feitas > por > >
>>>>> biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui),
poderia > haver uma > > >>>>> influência do
meio na ocorrência das mutações...Isto não tem > nada de > >
>>>>> mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos
> publicados sobre > > >>>>> o tema. >
> >>>>> > > >>>>> > >
>>>>>>> > > >>>>>>> E o
caso em questão é bem específico, a mutação ocorrem em > todoso >
> >>>>>>> > >
>>>>>>> > > >>>>> os peixes que
são trocados de ambiente e ocorrem rapidamente. > ..não é > >
>>>>> questão de sobrevivência. ...de estatística,
etc..etc...como vc > > >>>>> desenvolveu no seu
texto. > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>>> > >
>>>>>>> Na realidade, a característica dava vantagem de
> sobrevivência em > > >>>>>>> >
> >>>>>>> > > >>>>> um meio
com predadores.. se não me engano, eles moveram estes > peixes >
> >>>>> para um meio sem predadores.. .resultado, todos
perderam, > > >>>>> rapidamente, esta característica
. > > >>>>> > > >>>>> >
> >>>>>>> > > >>>>>>>
Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na mutação, > >
>>>>>>> > > >>>>>>> >
> >>>>> direcionando- a. Existem alguns peixes que mudam de
sexo, em > função da > > >>>>> qde de
machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a > ser
uma > > >>>>> mutação, mas é um exemplo do meio
ativando/desativand o genes > em um > > >>>>>
indivívuo :::)) > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>>> > >
>>>>>>> Abs > > >>>>>>>
Felipe > > >>>>>>> > >
>>>>>>> --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@ >
escreveu: > > >>>>>>> > >
>>>>>>> De: oraculo333 <oraculo@ > > >
>>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e
Evolução > > >>>>>>> Para: ciencialist@
yahoogrupos. com.br > > >>>>>>> Data:
Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:57 > >
>>>>>>> > > >>>>>>> >
> >>>>>>> > >
>>>>>>> > > >>>>>>> >
> >>>>>>> > > >>>>>>>
Olá Luiz > > >>>>>>> > >
>>>>>>> Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos
dos peixes > (apesar > > >>>>>>> >
> >>>>>>> > > >>>>> de, como
vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles > passaram a >
> >>>>> apresentar determinada característica. " >
> >>>>> > > >>>>> > >
>>>>>>> Porque o resto, sem as característica, "morreu"
(leia com o > > >>>>>>> > >
>>>>>>> > > >>>>> sotaque forte
baiano, acento agudo no "ó", fica mais > engraçado..:- ). > >
>>>>> É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção,
> progresso, que > > >>>>> confunde quem deseja
"ver" a mão divina agindo. > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>>> Os que nasceram
SEM a característica, morreram sem a > >
>>>>>>> > > >>>>>>> >
> >>>>> característica, os que nasceram COM a
característica, morreram > com a > > >>>>>
característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se modificou, > >
>>>>> morreu como nasceu. > >
>>>>> > > >>>>> > >
>>>>>>> O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de
sobrevivência > ou de > > >>>>>>> >
> >>>>>>> > > >>>>> reprodução
para os que nasceram, acidentalmente, > aleatoriamente, COM a >
> >>>>> característica. Em algum tempo, os descendentes de
peixes COM a > > >>>>> característica eram maioria, ou
simplesmente os que restaram. > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>>> Olhando "a
posteriori", parece que os peixes se "dirigiram" > para > >
>>>>>>> > > >>>>>>> >
> >>>>> uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que
todos > passaram a > > >>>>> apresentar esta
determinada característica. > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>>> É uma ilusão
poderosa, e em muitas mentes, confortável, mas > é uma > >
>>>>>>> > > >>>>>>> >
> >>>>> ilusão de toda forma. > >
>>>>> > > >>>>> > >
>>>>>>> Um abraço. > >
>>>>>>> > > >>>>>>>
Homero > > >>>>>>> > >
>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br,
"luizfelipecsrj" > > >>>>>>> > >
>>>>>>> > > >>>>>
<luizfelipecsrj@ ...> escreveu > > >>>>> >
> >>>>> > > >>>>>>>> Ola
Takata, > > >>>>>>>> > >
>>>>>>>> Pela sua explicação concordo que não é uma
mutação nova, > mas no > >
>>>>>>>> > >
>>>>>>>> > > >>>>> ambiente
não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou > não estes >
> >>>>> genes mutantes, através de algum tipo de
feedback? > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>>>> Mas o que
eu falei foi isso....nos casos dos peixes (apesar > de, > >
>>>>>>>> > >
>>>>>>>> > > >>>>> como vc
falou, não ser uma mutação nova), todos eles passaram a > >
>>>>> apresentar determinada característica. > >
>>>>> > > >>>>> > >
>>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br,
"rmtakata" > > >>>>>>>> > >
>>>>>>>> > > >>>>>
<roberto.takata@ > escreveu > > >>>>> >
> >>>>> > > >>>>>>>>>
--- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva > >
>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>>> Por exemplo, no caso dos peixes, que
aparece no video do > >
>>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>>> > > >>>>>
Amauri, > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>>>>>>
parece claro que a mudança de meio induziu a mutação. Isto > >
>>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>>> > > >>>>> não
é > > >>>>> > > >>>>> >
> >>>>>>>>>> uma evidência do feedback do
meio sobre o organismo, > >
>>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>>> > > >>>>>
direcionando > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>>>>>> uma
determinada mutação?? > >
>>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>> Não. É uma forte evidência do ambiente
direcionando a > > >>>>>>>>> > >
>>>>>>>>> > > >>>>>
*seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas sim da > >
>>>>> seleção de mutação já presente na população. > >
>>>>> > > >>>>> > >
>>>>>>>>>> 1) a cada mudança de meio-ambiente
feita, ocorre > > >>>>>>>>>> >
> >>>>>>>>>> > >
>>>>> simultâneamente > > >>>>> >
> >>>>> > >
>>>>>>>>>> um aumento na taxa de mutação, que
leva smepre ao mesmo > >
>>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>>> > > >>>>>
resultado > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>>>>>> (e
isso é importante) - perda de uma determinada > >
>>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>>> > > >>>>>
característica não > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>>>>>>
mais necessária, devido a ausência de um predador ? > >
>>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>>> 2) A mudança de meio, de alguma forma
(desconhecida, ainda, é > > >>>>>>>>>>
claro) induziu e direcionou o processo de mutação ? > >
>>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>> Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim
pelo que temos > indícios. > >
>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>> Quando o processo de adaptação se dá por
hipermutação seguida > > >>>>>>>>> >
> >>>>>>>>> > > >>>>> de
seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás, isso > é
um > > >>>>> ótimo indício de que não está a ocorrer
um processo de direção > da mutação. > >
>>>>> > > >>>>> > >
>>>>>>>>>> Vc tem algum artigo destes cientistas
que vc citou, com > >
>>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>>> > > >>>>>
relação a > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>>>>>>
este tema ? > > >>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>> Tenho. Mas você acha facilmente com os
termos "directed > > >>>>>>>>> >
> >>>>>>>>> > > >>>>>
mutation", "Cairns". E.g. > > >>>>> > >
>>>>> > > >>>>>>>>> http://www.genetics .org/cgi/ content/abstract
/131/4/783 > > >>>>>>>>> http://www.sciencem ag.org/cgi/
content/citation > /260/5112/ 1221 > >
>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>> []s, > >
>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>> Roberto Takata > >
>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>> > >
>>>>>>>>> > >
>>>>>>> > > >>>>>>> >
> >>>>>>> > >
>>>>>>> > > >>>>>>> >
> >>>>>>> > >
>>>>>>> > > >>>>>>> >
> >>>>>>> > >
>>>>>>> > > >>>>>>> >
> >>>>>>> Veja quais são os assuntos do momento no
Yahoo! +Buscados > > >>>>>>> http://br.maisbusca dos.yahoo. com > >
>>>>>>> > > >>>>>>> >
> >>>>>>> > >
>>>>>> > > >>>>>> > >
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>>>>>> > > >>>>>> Veja quais são
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> > >
SUBJECT: Re: Dawkins e seu infantilismo argumentativo FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 16:21
Só para avisar que *eu* não irei mais liberar as mensagens referentes a este tópico (mesmo que se mude o título das mensagens).
Não é uma moratória, nem irei apagar do sistema. Apenas que deixarei que outros moderadores liberem (ou não).
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: Luiz Carlos <luiz1611@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 16:21
A radiação eletromagnética pelo que foi explanado, não perde a sua energia intrínseca magnética, e sim vai perdendo velocidade (energia cinética), à medida que esta energia se propaga. Esta velocidade inicial que é a velocidade da radiação gama é dada pelas características da Energia magnética negativa Elementar e a da Energia magnética positiva Elementar e a massa nuclear, que ao se encontrarem em movimento impulsionam-se, pela força magnética forte, à velocidade da luz (ou melhor, à sua própria velocidade) e destacando-se do neutrino e do antineutrino que são os responsáveis por dar o campo de massa aos elétrons e posítron, tornando-se uma energia magneticamente neutra, pulsátil, apresentando campo magnético, pela sua constituição e campo elétrico pela velocidade cinética deste imã atômico, em movimento ondulatório elíptico.
Esta Radiação vai perdendo velocidade (energia cinética), pelas sucessivas interações com elétrons, até esta energia magnética elementar, perder toda velocidade (energia cinética).Esta energia magnética, sem velocidade é a energia escura que preenche todo o universo.
Esta Energia Escura está aumentando e com isto expandindo o Universo. Está aumentando com o passar do tempo, pois ela é produto final de todo o processo de nascimento, crescimento e morte Estrelar. É o produto de toda ordem de radiações eletromagnéticas.
Esta energia escura que é formadora do Espaço. Como ela está aumentando então o espaço também está aumentando (expansão espacial). Ela é o próprio espaço.
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: amaurij@gmail.com Date: Wed, 18 Mar 2009 15:52:32 -0300 Subject: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência
Luiz Carlos escreveu: quanto mais massivo for o astro, maior será a deflexão do espaço-tempo ( Energia escura ). Antes de morre Einstein admitiu a existência do "Eter lumífero", dizendo que sua Teoria não se sustentaria se ele não existisse, porém ele não tinha uma explicação para este espaço-tempo ou eter lumífero, que aliás ele mesmo já tinha renegado anteriormente. Agora buscamos o que é esta energia escura, que seria o meio de propagação da luz e por este motivo, quando a luz passa por este espaço-tempo defletido(encurvado) a luz também se encurva. não que ela se encurve mas o seu meio de propagação encurva-se e a luz apresenta-se com essa curvatura.
Amauri escreve: essa energia escura já foi percebida e já foi admida por muitos fisicos, mas será que a curvatura é por causa dela? se for assim então podemos admitir que tudo ao nosso redor está impregnado dessa energia escura? qual seria a energia que empurra o corpo no chão, seria essa energia escura?
> > > > ---------------------------------------------------------- > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > From: amaurij@gmail.com > Date: Wed, 18 Mar 2009 11:37:37 -0300 > Subject: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência > > Roberto escreveu: Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja, > tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam > como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a curvatura só > do espaço para explicar a gravidade por uma questão de conveniência - é > acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita > também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa" mais > devagar onde o campo gravitacional é mais intenso). > > Amauri escreve: Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha reta, > além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo desvio? Essas > observações podem ser averiguadas com muitas facilidade tanto na vida > cotidiana, quanto na vida teorica. O que penso é que tanto o espaço > quanto o tempo não se pode separar porque sem o espaço (matéria) não > existiria o tempo e se há uma curvatura no espaço é garantido que o > tempo, como parte do espaço, seja curvado também fazendo o que Einstein > postulou em seu trabalho. > > > > > Belisário > > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@...> escreveu > > > > > > Roberto > > > > > > Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei na > > > relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem uma > > curvatrura ao > > > redor do corpo em questão, mas que essa curvatura atinge o tempo > > > também...estou errado? > > > > > > sds > > > Amauri > > > > > > > > > Roberto Belisário Diniz escreveu: > > > > > > > > > > > > Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de um > > corpo é > > > > curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em direção a esse > > > > corpo por causa disso, o que se manifesta como força > gravitacional. O > > > > tempo também é "curvado" (pois a curvatura se dá no espaço-tempo) , > > > > mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho mais útil > > > > falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai explicar é a > > origem > > > > da dilatação gravitacional do tempo. > > > > > > > > Belisário > > > > > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > > > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@ > > escreveu > > > > > > > > > > Ué, mas Einstein não disse que o tempo ao redor de um corpo é > > curvado e > > > > > ele empurra a massa em direção desse corpo? > > > > > > > > > > sds > > > > > Amauri > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > Roberto Belisário Diniz escreveu: > > > > > > > > > > > > > > > > > > Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só > > > > > > complementando, com relação à energia dada aos motores: > > lembremos que > > > > > > estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a > > > > > > impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito > a um > > > > > > campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos > > que se > > > > > > relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma > > > > maneira de > > > > > > fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e > > constatar que > > > > > > todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a > > > > causa > > > > > > da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria > > > > aceleração. > > > > > > > > > > > > E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa > > situação > > > > > > em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo > > > > > > gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais > > > > > > energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a > > > > aceleração. Só > > > > > > que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele > > estava > > > > > > acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a > mais à > > > > > > situação que já existia e que ele queria determinar. > > > > > > > > > > > > A gente pode também pensar: para o cara saber que está > > acelerado sem > > > > > > precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele > > fazer um > > > > > > pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os > motores > > > > todo > > > > > > o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não > sentia > > > > > > força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser > devida à > > > > > > aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a > > > > > > experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o > motor é > > > > > > projetado para jogar combustível queimado para fora, para o > > espaço (o > > > > > > foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da > > mesma forma > > > > > > que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto > > muito > > > > > > pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para > > fora da > > > > > > janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido > contrário. > > > > > > > > > > > > Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o > > > > Alberto se > > > > > > referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando > > construir uma > > > > > > teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras > > pessoas > > > > > > tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e > > > > > > críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta > > que as > > > > > > previsões da relatividade especial e geral são fartamente > > confirmadas > > > > > > por experimentos e observações - particularmente da especial. > > Muito > > > > > > mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha > > ouvido > > > > falar. > > > > > > > > > > > > Abraços, > > > > > > Belisário > > > > > > > > > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > > > > > > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "Alberto Mesquita > > Filho" > > > > > > <albmesq@ > escreveu > > > > > > > > > > > > > > ----- Original Message ----- > > > > > > > From: "luiz silva" > > > > > > > Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM > > > > > > > Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência > > > > > > > > > > > > > > > Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo > > > > acelerada. > > > > > > > > Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais > > > > > > > > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais > > > > energia > > > > > > > > aos motores, para continuar alterando a velocidade. > > > > > > > > Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" > está > > > > maior > > > > > > > > do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou > > > > > > > > conseguindo fechar o raciocinio ::)) > > > > > > > > > > > > > > Creio que no interior da nave nada de estranho será > > detectado e, as > > > > > > > janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a > mesma > > > > > > > potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e > > sob esse > > > > > > > aspecto, ele não estará testando o princípio da > > equivalência) . Para > > > > > > > nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite, > > > > como se > > > > > > > o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a > > velocidade da > > > > > > > luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu > > relógio > > > > > > > continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do > > > > princípio da > > > > > > > equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a > > > > sensação do > > > > > > > piloto será a de que é o universo que está com um > comportamento > > > > > > > estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma > > > > > > > velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar > sendo > > > > > > > acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o > > princípio > > > > > > > da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e > > não de > > > > > > > algo que esteja ocorrendo no interior da nave]. > > > > > > > > > > > > > > Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria > > do mesmo > > > > > > > tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave > > > > caindo num > > > > > > > buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação > > > > que você > > > > > > > descreveu simula, no caso limite, a "singularidade > > > > gravitacional" (que > > > > > > > ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de > > buracos > > > > > > > negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o > > > > > > > raciocínio". > > > > > > > > > > > > > > Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez > > fosse > > > > > > > interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no > > assunto. > > > > > > > > > > > > > > [ ]´s > > > > > > > Alberto > > > > > > > http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm > > > > > > <http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm > > > > <http://ecientificocultural.com/indice.htm > > <http://ecientificocultural.com/indice.htm>>> > > > > > > > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga > > elétrica > > > > > > > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá. > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > ---------------------------------------------------------- > Notícias direto do New York Times, gols do Lance, videocassetadas e > muitos outros vídeos no MSN Videos! Confira já! > <http://video.msn.com/?mkt=pt-br> >
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SUBJECT: (Homero) teoria científica: empiria a validaou confirma? FROM: "Jurisdica" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 16:25
Prezado
Homero:
1 - Einstein sim
derrogou a teoria newrtoniana para os efeitos do que tenha a velocidade da luz
quebrantando deste modo o absolutismo do tempo.
2 - Sua analogia
comas medidas é imprópria, porque o câmbio de uma explicação para o fenômeno não
é o mesmo que câmbio de referência, e o que há aí é simplesmente câmbio de
referência do sistema de medição.
3 - É certo que os
efeitos continuam a existir, mas...há coisas cujos efeitos sãoa plciados e os
princípios deles deduzidos, como a eletricidade, que não são exatamnente
explicados. Destee modo, a gravidade nunca havia sido explicada, apesar de
induzida por Newton, até que Eisnteina atribuísse áurvatura do espaço (e
isso também pode mudar).
4. Exemplo de teoria
sopostoas que podem explica rumemsmo fenômeno: as estações do ano pelo
geocentrismo e heliocentrismos. Os movimentos de rotação e translação
continuariam existindo, estando a terra no centro do sistema ou não. Mas
vamos imaginar, pois, a Idade Média. O sujeito acha que deve-se tomar banho
comágua bendita para não pegar doenças porque banhando-se as doenças não
contaminam o corpo dado que a água é santa. Mesmo por razões
inverídicas, teria levado a cabo os procediemnto correto de higiene, evitando
assim doenças.
Subject: Re: [ciencialist] teoria
científica: empiria a validaou confirma?
Jurisdica: "Os paradigmas científicos são por natureza provisórios, nada impede que
uma teoria que epxlicava os fenômenos até dado momento seja derrogada por
outra que igualmente os explica com maior acerto."
Falar sobre o que não se compreende bem dá nisso.
Recomendo o texto A Relatividade do Errado, muito bom para desfazer esses
enganos quanto a "paradigmas da ciência".
Ser provisório NÃO significa ser descartável. Uma
conclusão cinetífica, uma teoria, não é "derrogada, mas ampliada e no mais das
vezes melhorada por uma nova. Newton não foi "derrogado" por Eisntein, este
apenas ampliou os limites do conehcimento sobre a fisica, demonstrando que em
casos particulares a fisica de Newton não bastava.
A terra é plana e a terra é redonda são duas
afirmações científicas incorretas em alguma media, mas não são identicamente
incorretas. É "mais incorreta" a afirmação sobre a terra ser plana, do que ser
redonda (ela é oblonga, chata nos polos e mais estreira no hemisfério norte).
Não se corre o risco de ver esse "paradigma" ser substituido por uma conclusão
totalmente diferente, por exmeplo, a terra é quadrada. Não importa o que
"provisório" você considere o conhecimento científico.
Seu conceito de "verdade" parece ser limitado a
modo 'filosófico" de pensar (e não há nenhum demérito nesse modo), e não
entende o conceito em ciência. Se ue precisar medir as paredes de uma sala,
posso encontrar as medidas 2 metros e 3 metros. São "verdade" estas medidas,
para a maioria dos fins, como decidir que moveis colocar na sala. Mas se eu
precisar ser mais preciso, por exemplo determinar a área precisa das paredes,
estes dados não serão mais "verdade".
Com uma trena a laser posso descobrir que as
paredes medem 2,03 e 3,05 metros. É, a nova "verdade", que informa a distância
entre duas pardes.
Mas, posso continuar a aumentar a precisão de
minhas medidas, idefinidamente, e a cada vez ter uma 'verdade" ligeiramente
diferente, cada vez mais precisa, cada vez mais acurada, mas jamais a "verdade
absoluta". Não há algo como uma "medida verdadeira" para a distância entre as
duas paredes, não importa o quanto mensure.
Essa é a verdade da ciência, por isso ela é
provisória. A terra É plana, para a maioria dos efeitos, para construir um
prédio, uma casa, para arar um campo, a descrição "terra plana" é verdadeira e
correta. Para navegar pelso mares, para criar um mapa preciso, não é. A terra
é redonda é verdade para estes casos, mas não para outros, onde a precisão
necessária é maior. Não há um limite, onde se encontra 'a verdade verdadeira"
em se tratando de ciência, o que NÃO significa que os "paradigmas mudem
aletaoriamente e sem direção" como parece pensar.
Não se preocupe, o eletromagnetismo não vai ser
refutado e substituido totalmente por algo completamente diferente, pois para
isso acontecer seria preciso que os desdobramentos desse conhecimento fossem
completamente falsos. Mas se seu computador, seu celular, seu automóvel, etc,
estão funcionando bem, então p eletromagnetismo deve ser real, ou o mais
proximo disso que podemos chegar atualmente. No futuro provavelmente melhores
essa compreensão, mas não iremos jogar fora as equações de Maxwell ou coisa
parecida..:-)
Jurisdica: "Diferentes teorias, algumas delas diametralmente opostas, podem,
pois, ter um mesmo efeito como ponto de apoio pretrensamente
confirmatório."
Cite duas assim, para podermos entender sua
alegação. Duas teorias diametralmente opostas (e não com diferenças pontuais)
que explicam o mesmo fenomeno de forma igualmente eficaz. Tente apresentar
teorias, não hipóteses, e em áres de conhecimento estabelecido, não áreas de
fronteira ainda a serem desbravadas, ok?
Vamos ver o que consegue fazer quando precisa
sustentar suas alegações espantosas e polêmicas.
Subject: [ciencialist] teoria
científica: empiria a validaou confirma?
Ainda militando sobre o fato de ser espaço
curvo um impensável da ciência, indago: as confirmações empíricas
são distintivo de validade/acerto da teoria?
As estações do ano poderiam ser explicadas pelo
geocentrismo, asism como alguns efetios físicos eram explicados pela
presença do éter e isso não significava, em absoluto, que estivessem
corretas, comsabemso que não estão.
Diferentes teorias, algumas delas diametralmente
opostas, podem, pois, ter um mesmo efeito como ponto de apoio
pretrensamente confirmatório.
Amiúde invocam a experiência de Sobral como
confirmação da teoria de Einstein. Os paradigmas científicos são
por natureza provisórios, nada impede que uma teoria que epxlicava os
fenômenos até dado momento seja derrogada por outra que igualmente os
explica com maior acerto. Não há certezas absolutas na ciência. Por
essa razão não há motivo para tratar de espaço curvo como se
dogma fosse.
SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: Luiz Carlos <luiz1611@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 16:29
Amauri, temos que considerar que esta energia escura é uma força tênue (forças de Wan der waals, Efeito casimir), porém a nível de universo ela é o próprio espaço. Temos que considerar as 02 teorias de gravidade de Albert Einstein
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: amaurij@gmail.com Date: Wed, 18 Mar 2009 15:52:32 -0300 Subject: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência
Luiz Carlos escreveu: quanto mais massivo for o astro, maior será a deflexão do espaço-tempo ( Energia escura ). Antes de morre Einstein admitiu a existência do "Eter lumífero", dizendo que sua Teoria não se sustentaria se ele não existisse, porém ele não tinha uma explicação para este espaço-tempo ou eter lumífero, que aliás ele mesmo já tinha renegado anteriormente. Agora buscamos o que é esta energia escura, que seria o meio de propagação da luz e por este motivo, quando a luz passa por este espaço-tempo defletido(encurvado) a luz também se encurva. não que ela se encurve mas o seu meio de propagação encurva-se e a luz apresenta-se com essa curvatura.
Amauri escreve: essa energia escura já foi percebida e já foi admida por muitos fisicos, mas será que a curvatura é por causa dela? se for assim então podemos admitir que tudo ao nosso redor está impregnado dessa energia escura? qual seria a energia que empurra o corpo no chão, seria essa energia escura?
> > > > ---------------------------------------------------------- > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > From: amaurij@gmail.com > Date: Wed, 18 Mar 2009 11:37:37 -0300 > Subject: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência > > Roberto escreveu: Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja, > tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam > como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a curvatura só > do espaço para explicar a gravidade por uma questão de conveniência - é > acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita > também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa" mais > devagar onde o campo gravitacional é mais intenso). > > Amauri escreve: Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha reta, > além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo desvio? Essas > observações podem ser averiguadas com muitas facilidade tanto na vida > cotidiana, quanto na vida teorica. O que penso é que tanto o espaço > quanto o tempo não se pode separar porque sem o espaço (matéria) não > existiria o tempo e se há uma curvatura no espaço é garantido que o > tempo, como parte do espaço, seja curvado também fazendo o que Einstein > postulou em seu trabalho. > > > > > Belisário > > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@...> escreveu > > > > > > Roberto > > > > > > Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei na > > > relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem uma > > curvatrura ao > > > redor do corpo em questão, mas que essa curvatura atinge o tempo > > > também...estou errado? > > > > > > sds > > > Amauri > > > > > > > > > Roberto Belisário Diniz escreveu: > > > > > > > > > > > > Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de um > > corpo é > > > > curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em direção a esse > > > > corpo por causa disso, o que se manifesta como força > gravitacional. O > > > > tempo também é "curvado" (pois a curvatura se dá no espaço-tempo) , > > > > mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho mais útil > > > > falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai explicar é a > > origem > > > > da dilatação gravitacional do tempo. > > > > > > > > Belisário > > > > > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > > > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@ > > escreveu > > > > > > > > > > Ué, mas Einstein não disse que o tempo ao redor de um corpo é > > curvado e > > > > > ele empurra a massa em direção desse corpo? > > > > > > > > > > sds > > > > > Amauri > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > Roberto Belisário Diniz escreveu: > > > > > > > > > > > > > > > > > > Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só > > > > > > complementando, com relação à energia dada aos motores: > > lembremos que > > > > > > estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a > > > > > > impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito > a um > > > > > > campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos > > que se > > > > > > relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma > > > > maneira de > > > > > > fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e > > constatar que > > > > > > todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a > > > > causa > > > > > > da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria > > > > aceleração. > > > > > > > > > > > > E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa > > situação > > > > > > em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo > > > > > > gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais > > > > > > energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a > > > > aceleração. Só > > > > > > que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele > > estava > > > > > > acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a > mais à > > > > > > situação que já existia e que ele queria determinar. > > > > > > > > > > > > A gente pode também pensar: para o cara saber que está > > acelerado sem > > > > > > precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele > > fazer um > > > > > > pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os > motores > > > > todo > > > > > > o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não > sentia > > > > > > força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser > devida à > > > > > > aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a > > > > > > experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o > motor é > > > > > > projetado para jogar combustível queimado para fora, para o > > espaço (o > > > > > > foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da > > mesma forma > > > > > > que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto > > muito > > > > > > pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para > > fora da > > > > > > janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido > contrário. > > > > > > > > > > > > Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o > > > > Alberto se > > > > > > referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando > > construir uma > > > > > > teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras > > pessoas > > > > > > tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e > > > > > > críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta > > que as > > > > > > previsões da relatividade especial e geral são fartamente > > confirmadas > > > > > > por experimentos e observações - particularmente da especial. > > Muito > > > > > > mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha > > ouvido > > > > falar. > > > > > > > > > > > > Abraços, > > > > > > Belisário > > > > > > > > > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br > > > > > > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "Alberto Mesquita > > Filho" > > > > > > <albmesq@ > escreveu > > > > > > > > > > > > > > ----- Original Message ----- > > > > > > > From: "luiz silva" > > > > > > > Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM > > > > > > > Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência > > > > > > > > > > > > > > > Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo > > > > acelerada. > > > > > > > > Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais > > > > > > > > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais > > > > energia > > > > > > > > aos motores, para continuar alterando a velocidade. > > > > > > > > Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" > está > > > > maior > > > > > > > > do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou > > > > > > > > conseguindo fechar o raciocinio ::)) > > > > > > > > > > > > > > Creio que no interior da nave nada de estranho será > > detectado e, as > > > > > > > janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a > mesma > > > > > > > potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e > > sob esse > > > > > > > aspecto, ele não estará testando o princípio da > > equivalência) . Para > > > > > > > nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite, > > > > como se > > > > > > > o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a > > velocidade da > > > > > > > luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu > > relógio > > > > > > > continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do > > > > princípio da > > > > > > > equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a > > > > sensação do > > > > > > > piloto será a de que é o universo que está com um > comportamento > > > > > > > estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma > > > > > > > velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar > sendo > > > > > > > acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o > > princípio > > > > > > > da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e > > não de > > > > > > > algo que esteja ocorrendo no interior da nave]. > > > > > > > > > > > > > > Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria > > do mesmo > > > > > > > tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave > > > > caindo num > > > > > > > buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação > > > > que você > > > > > > > descreveu simula, no caso limite, a "singularidade > > > > gravitacional" (que > > > > > > > ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de > > buracos > > > > > > > negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o > > > > > > > raciocínio". > > > > > > > > > > > > > > Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez > > fosse > > > > > > > interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no > > assunto. > > > > > > > > > > > > > > [ ]´s > > > > > > > Alberto > > > > > > > http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm > > > > > > <http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm > > > > <http://ecientificocultural.com/indice.htm > > <http://ecientificocultural.com/indice.htm>>> > > > > > > > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga > > elétrica > > > > > > > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá. > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > > ---------------------------------------------------------- > Notícias direto do New York Times, gols do Lance, videocassetadas e > muitos outros vídeos no MSN Videos! Confira já! > <http://video.msn.com/?mkt=pt-br> >
Notícias direto do New York Times, gols do Lance, videocassetadas e muitos outros vídeos no MSN Videos! Confira já!
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 16:39
Alvaro Augusto (L) escreveu:Isso só pode ser gozação! Ninguém consegue
observar a curvatura no espaço-tempo produzida por uma bolinha, seja com
o uso de equipamentos sofisticados, seja na vida cotidiana. Você está
confundindo as coisas.
Amauri: Se vc estiver jogando taco na rua e der uma tacada certeira na
bolinha, a mesma vai ficar oval graças a força que impulsiona a mesma e
a que força ela a ficar em inercia. Em determinado periodo ela faz uma
curvatura leve para onde existe menos resistencia, eu mesmo joguei minha
bolinha de tenis na parede e a mesma, fez uma curva em determinado momento.
> Mas você escreveu: "Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha
> reta, além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo
> desvio? Essas observações podem ser averiguadas com muitas facilidade
> tanto na vida cotidiana, quanto na vida teorica."
>
>
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> Amauri wrote:
>
>> Alvaro Augusto (L) escreveu: Você está falando a sério ou está de gozação?
>>
>> Amauri escreve: Carissimo, não estou gozando ninguem, apenas estou
>> expondo o que entendo como espaço curvo como um fisico que irei
>> ser...como disse para Homero, as idéias evoluem e não ficam ilhadas para
>> sempre em um argumento só. Já parou pra pensar que o espaço seja curvo
>> graças a curvatura do tempo? Afinal não existe espaço sem o tempo, ou
>> existe?
>>
>>
>>
>>> Caro Amauri,
>>>
>>>
>>> [ ]s
>>>
>>> Alvaro Augusto
>>>
>>>
>>> Amauri wrote:
>>>
>>>
>>>> Roberto escreveu: Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja,
>>>> tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam
>>>> como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a curvatura só
>>>> do espaço para explicar a gravidade por uma questão de conveniência - é
>>>> acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita
>>>> também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa" mais
>>>> devagar onde o campo gravitacional é mais intenso).
>>>>
>>>> Amauri escreve: Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha reta,
>>>> além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo desvio? Essas
>>>> observações podem ser averiguadas com muitas facilidade tanto na vida
>>>> cotidiana, quanto na vida teorica. O que penso é que tanto o espaço
>>>> quanto o tempo não se pode separar porque sem o espaço (matéria) não
>>>> existiria o tempo e se há uma curvatura no espaço é garantido que o
>>>> tempo, como parte do espaço, seja curvado também fazendo o que Einstein
>>>> postulou em seu trabalho.
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>> Belisário
>>>>>
>>>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@...> escreveu
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Roberto
>>>>>>
>>>>>> Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei na
>>>>>> relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem uma
>>>>>>
>>>>>>
>>>>> curvatrura ao
>>>>>
>>>>>
>>>>>> redor do corpo em questão, mas que essa curvatura atinge o tempo
>>>>>> também...estou errado?
>>>>>>
>>>>>> sds
>>>>>> Amauri
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Roberto Belisário Diniz escreveu:
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>> Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de um
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>> corpo é
>>>>>
>>>>>
>>>>>>> curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em direção a esse
>>>>>>> corpo por causa disso, o que se manifesta como força gravitacional. O
>>>>>>> tempo também é "curvado" (pois a curvatura se dá no espaço-tempo) ,
>>>>>>> mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho mais útil
>>>>>>> falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai explicar é a
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>> origem
>>>>>
>>>>>
>>>>>>> da dilatação gravitacional do tempo.
>>>>>>>
>>>>>>> Belisário
>>>>>>>
>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@ > escreveu
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>> Ué, mas Einstein não disse que o tempo ao redor de um corpo é
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>> curvado e
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>> ele empurra a massa em direção desse corpo?
>>>>>>>>
>>>>>>>> sds
>>>>>>>> Amauri
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Roberto Belisário Diniz escreveu:
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>> Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só
>>>>>>>>> complementando, com relação à energia dada aos motores:
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> lembremos que
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a
>>>>>>>>> impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um
>>>>>>>>> campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> que se
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>> maneira de
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>> fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> constatar que
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>> causa
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>> da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>> aceleração.
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>> E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> situação
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo
>>>>>>>>> gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais
>>>>>>>>> energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>> aceleração. Só
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>> que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> estava
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a mais à
>>>>>>>>> situação que já existia e que ele queria determinar.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> A gente pode também pensar: para o cara saber que está
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> acelerado sem
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> fazer um
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os motores
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>> todo
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>> o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não sentia
>>>>>>>>> força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser devida à
>>>>>>>>> aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a
>>>>>>>>> experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor é
>>>>>>>>> projetado para jogar combustível queimado para fora, para o
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> espaço (o
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> mesma forma
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> muito
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> fora da
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido contrário.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>> Alberto se
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>> referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> construir uma
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> pessoas
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e
>>>>>>>>> críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> que as
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> previsões da relatividade especial e geral são fartamente
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> confirmadas
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> por experimentos e observações - particularmente da especial.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> Muito
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> ouvido
>>>>>
>>>>>
>>>>>>> falar.
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>> Abraços,
>>>>>>>>> Belisário
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>>>>>>> <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "Alberto Mesquita
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>> Filho"
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>> <albmesq@ > escreveu
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> ----- Original Message -----
>>>>>>>>>> From: "luiz silva"
>>>>>>>>>> Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
>>>>>>>>>> Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> acelerada.
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
>>>>>>>>>>> complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> energia
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> aos motores, para continuar alterando a velocidade.
>>>>>>>>>>> Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> maior
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
>>>>>>>>>>> conseguindo fechar o raciocinio ::))
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Creio que no interior da nave nada de estranho será
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>> detectado e, as
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma
>>>>>>>>>> potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>> sob esse
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> aspecto, ele não estará testando o princípio da
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>> equivalência) . Para
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite,
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>> como se
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>> o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>> velocidade da
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>> relógio
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>> princípio da
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>> equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>> sensação do
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>> piloto será a de que é o universo que está com um comportamento
>>>>>>>>>> estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
>>>>>>>>>> velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo
>>>>>>>>>> acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>> princípio
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>> não de
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>> do mesmo
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>> caindo num
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>> buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A situação
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>> que você
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>> descreveu simula, no caso limite, a "singularidade
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>> gravitacional" (que
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>> ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>> buracos
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o
>>>>>>>>>> raciocínio".
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>> fosse
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>> assunto.
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> [ ]´s
>>>>>>>>>> Alberto
>>>>>>>>>> http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>> <http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
>>>>>>>>>
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>>>>>>> <http://ecientificocultural.com/indice.htm
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>> <http://ecientificocultural.com/indice.htm>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>>>>>> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
>>>>>>>>>>
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>>>>> elétrica
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>>>>>>>>>> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
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>>>> Página de apoio
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SUBJECT: Re: [ciencialist] (Homero) teoria científica: empiria a validaou confirma? FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 16:41
Jurisdica: "Exemplo de teoria sopostoas que podem explica rumemsmo fenômeno:
as estações do ano pelo geocentrismo e heliocentrismos. "
Não tem nada mais recente?..:-) Não, imagino que
não, seria preciso mais conhecimento sobre ciência do que você dispõe.
Algumas teorias se sobrepõe por algum tempo, em
especial nas áreas de fronteira, quando são ainda pouco mais que hipóteses.
Difícil é que se mantenham assim, uma vez que a pesquisa e novos conhecimentos
tendem a resolver a questão para um dos lados.
É isso que é ciência, o avanço da compreensão deste
universo e de suas leis. E é isso que, aparentemente, se recusa a comprender.
Quando duas teorias conflitam de forma significativa, isso significa que faltam
dados, que estamos na fase de hipótese, com poucas evidências a sustentar
qualquer uma delas. Com o tempo, e cada vez mais rapídamente, dados se acumulam
e o problema se resolve, sem o risco de eternizar a polêmica. Hoje em dia são
raras as "teorias conflitantes", mesmo em áreas de fronteira da pesquisa e do
conhecimento.
As estações do ano podem ser explicadas, até certo
ponto, pelo geocentrismo, mas um monte de outros fenomenos, não. São estes
fenomenos e previsões do heliocentrismo que determina sua validade frente a
outra "teoria".
Você quer mesmo defender a alegação que, a qualquer
momento, uma mudança de paradigma pode fazer o geocentrismo voltar a ser a
explicação aceita? Ou que uma outra explicação, agora sem nem o Sol nem a Terra
como centro gravitacional do nosso sistema solar pode surgir?
Subject: [ciencialist] (Homero) teoria
científica: empiria a validaou confirma?
Prezado
Homero:
1 - Einstein sim
derrogou a teoria newrtoniana para os efeitos do que tenha a velocidade da luz
quebrantando deste modo o absolutismo do tempo.
2 - Sua analogia
comas medidas é imprópria, porque o câmbio de uma explicação para o fenômeno
não é o mesmo que câmbio de referência, e o que há aí é simplesmente câmbio de
referência do sistema de medição.
3 - É certo que os
efeitos continuam a existir, mas...há coisas cujos efeitos sãoa plciados e os
princípios deles deduzidos, como a eletricidade, que não são exatamnente
explicados. Destee modo, a gravidade nunca havia sido explicada, apesar de
induzida por Newton, até que Eisnteina atribuísse áurvatura do espaço (e
isso também pode mudar).
4. Exemplo de
teoria sopostoas que podem explica rumemsmo fenômeno: as estações do ano pelo
geocentrismo e heliocentrismos. Os movimentos de rotação e translação
continuariam existindo, estando a terra no centro do sistema ou não. Mas
vamos imaginar, pois, a Idade Média. O sujeito acha que deve-se tomar banho
comágua bendita para não pegar doenças porque banhando-se as doenças não
contaminam o corpo dado que a água é santa. Mesmo por razões
inverídicas, teria levado a cabo os procediemnto correto de higiene, evitando
assim doenças.
Subject: Re: [ciencialist] teoria
científica: empiria a validaou confirma?
Jurisdica: "Os paradigmas científicos são por natureza provisórios, nada impede
que uma teoria que epxlicava os fenômenos até dado momento seja derrogada
por outra que igualmente os explica com maior acerto."
Falar sobre o que não se compreende bem dá
nisso. Recomendo o texto A Relatividade do Errado, muito bom para desfazer
esses enganos quanto a "paradigmas da ciência".
Ser provisório NÃO significa ser descartável.
Uma conclusão cinetífica, uma teoria, não é "derrogada, mas ampliada e no
mais das vezes melhorada por uma nova. Newton não foi "derrogado" por
Eisntein, este apenas ampliou os limites do conehcimento sobre a fisica,
demonstrando que em casos particulares a fisica de Newton não
bastava.
A terra é plana e a terra é redonda são duas
afirmações científicas incorretas em alguma media, mas não são identicamente
incorretas. É "mais incorreta" a afirmação sobre a terra ser plana, do que
ser redonda (ela é oblonga, chata nos polos e mais estreira no hemisfério
norte). Não se corre o risco de ver esse "paradigma" ser substituido por uma
conclusão totalmente diferente, por exmeplo, a terra é quadrada. Não importa
o que "provisório" você considere o conhecimento científico.
Seu conceito de "verdade" parece ser limitado a
modo 'filosófico" de pensar (e não há nenhum demérito nesse modo), e não
entende o conceito em ciência. Se ue precisar medir as paredes de uma sala,
posso encontrar as medidas 2 metros e 3 metros. São "verdade" estas medidas,
para a maioria dos fins, como decidir que moveis colocar na sala. Mas se eu
precisar ser mais preciso, por exemplo determinar a área precisa das
paredes, estes dados não serão mais "verdade".
Com uma trena a laser posso descobrir que as
paredes medem 2,03 e 3,05 metros. É, a nova "verdade", que informa a
distância entre duas pardes.
Mas, posso continuar a aumentar a precisão de
minhas medidas, idefinidamente, e a cada vez ter uma 'verdade" ligeiramente
diferente, cada vez mais precisa, cada vez mais acurada, mas jamais a
"verdade absoluta". Não há algo como uma "medida verdadeira" para a
distância entre as duas paredes, não importa o quanto mensure.
Essa é a verdade da ciência, por isso ela é
provisória. A terra É plana, para a maioria dos efeitos, para construir um
prédio, uma casa, para arar um campo, a descrição "terra plana" é verdadeira
e correta. Para navegar pelso mares, para criar um mapa preciso, não é. A
terra é redonda é verdade para estes casos, mas não para outros, onde a
precisão necessária é maior. Não há um limite, onde se encontra 'a verdade
verdadeira" em se tratando de ciência, o que NÃO significa que os
"paradigmas mudem aletaoriamente e sem direção" como parece
pensar.
Não se preocupe, o eletromagnetismo não vai ser
refutado e substituido totalmente por algo completamente diferente, pois
para isso acontecer seria preciso que os desdobramentos desse conhecimento
fossem completamente falsos. Mas se seu computador, seu celular, seu
automóvel, etc, estão funcionando bem, então p eletromagnetismo deve ser
real, ou o mais proximo disso que podemos chegar atualmente. No futuro
provavelmente melhores essa compreensão, mas não iremos jogar fora as
equações de Maxwell ou coisa parecida..:-)
Jurisdica: "Diferentes teorias, algumas delas diametralmente opostas, podem,
pois, ter um mesmo efeito como ponto de apoio pretrensamente
confirmatório."
Cite duas assim, para podermos entender sua
alegação. Duas teorias diametralmente opostas (e não com diferenças
pontuais) que explicam o mesmo fenomeno de forma igualmente eficaz. Tente
apresentar teorias, não hipóteses, e em áres de conhecimento estabelecido,
não áreas de fronteira ainda a serem desbravadas, ok?
Vamos ver o que consegue fazer quando precisa
sustentar suas alegações espantosas e polêmicas.
Subject: [ciencialist] teoria
científica: empiria a validaou confirma?
Ainda militando sobre o fato de ser espaço
curvo um impensável da ciência, indago: as confirmações
empíricas são distintivo de validade/acerto da teoria?
As estações do ano poderiam ser explicadas pelo
geocentrismo, asism como alguns efetios físicos eram explicados pela
presença do éter e isso não significava, em absoluto, que estivessem
corretas, comsabemso que não estão.
Diferentes teorias, algumas delas diametralmente
opostas, podem, pois, ter um mesmo efeito como ponto de apoio
pretrensamente confirmatório.
Amiúde invocam a experiência de Sobral como
confirmação da teoria de Einstein. Os paradigmas científicos
são por natureza provisórios, nada impede que uma teoria que
epxlicava os fenômenos até dado momento seja derrogada por outra que
igualmente os explica com maior acerto. Não há certezas absolutas na
ciência. Por essa razão não há motivo para tratar de espaço
curvo como se dogma fosse.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 16:49
Luiz Carlos escreveu:Esta energia escura que é formadora do Espaço. Como
ela está aumentando então o espaço também está aumentando (expansão
espacial). Ela é o próprio espaço.
Amauri: Interessante, então podemos dizer que em determinado momento,
essa energia acumulada em um ponto pode ter explodido graças a um atomo
que deu o processo de fusão nuclear? Ou seja, o big bang seria uma
explosão desse colapso?
> A radiação eletromagnética pelo que foi explanado, não perde a sua
> energia intrínseca magnética, e sim vai perdendo velocidade (energia
> cinética), à medida que esta energia se propaga. Esta velocidade
> inicial que é a velocidade da radiação gama é dada pelas
> características da Energia magnética negativa Elementar e a da Energia
> magnética positiva Elementar e a massa nuclear, que ao se encontrarem
> em movimento impulsionam-se, pela força magnética forte, à velocidade
> da luz (ou melhor, à sua própria velocidade) e destacando-se do
> neutrino e do antineutrino que são os responsáveis por dar o campo de
> massa aos elétrons e posítron, tornando-se uma energia magneticamente
> neutra, pulsátil, apresentando campo magnético, pela sua constituição
> e campo elétrico pela velocidade cinética deste imã atômico, em
> movimento ondulatório elíptico.
>
> Esta Radiação vai perdendo velocidade (energia cinética), pelas
> sucessivas interações com elétrons, até esta energia magnética
> elementar, perder toda velocidade (energia cinética).Esta energia
> magnética, sem velocidade é a energia escura que preenche todo o universo.
>
> Esta Energia Escura está aumentando e com isto expandindo o Universo.
> Está aumentando com o passar do tempo, pois ela é produto final de
> todo o processo de nascimento, crescimento e morte Estrelar. É o
> produto de toda ordem de radiações eletromagnéticas.
>
> Esta energia escura que é formadora do Espaço. Como ela está
> aumentando então o espaço também está aumentando (expansão espacial).
> Ela é o próprio espaço.
>
>
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> From: amaurij@gmail.com
> Date: Wed, 18 Mar 2009 15:52:32 -0300
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência
>
> Luiz Carlos escreveu: quanto mais massivo for o astro, maior será a
> deflexão do espaço-tempo ( Energia escura ). Antes de morre Einstein
> admitiu a existência do "Eter lumífero", dizendo que sua Teoria não se
> sustentaria se ele não existisse, porém ele não tinha uma explicação
> para este espaço-tempo ou eter lumífero, que aliás ele mesmo já tinha
> renegado anteriormente. Agora buscamos o que é esta energia escura, que
> seria o meio de propagação da luz e por este motivo, quando a luz passa
> por este espaço-tempo defletido(encurvado) a luz também se encurva. não
> que ela se encurve mas o seu meio de propagação encurva-se e a luz
> apresenta-se com essa curvatura.
>
> Amauri escreve: essa energia escura já foi percebida e já foi admida por
> muitos fisicos, mas será que a curvatura é por causa dela? se for assim
> então podemos admitir que tudo ao nosso redor está impregnado dessa
> energia escura? qual seria a energia que empurra o corpo no chão, seria
> essa energia escura?
>
> >
> >
> >
> > ----------------------------------------------------------
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > From: amaurij@gmail.com <mailto:amaurij@gmail.com>
> > Date: Wed, 18 Mar 2009 11:37:37 -0300
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência
> >
> > Roberto escreveu: Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja,
> > tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam
> > como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a curvatura só
> > do espaço para explicar a gravidade por uma questão de conveniência - é
> > acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita
> > também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa" mais
> > devagar onde o campo gravitacional é mais intenso).
> >
> > Amauri escreve: Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha reta,
> > além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo desvio? Essas
> > observações podem ser averiguadas com muitas facilidade tanto na vida
> > cotidiana, quanto na vida teorica. O que penso é que tanto o espaço
> > quanto o tempo não se pode separar porque sem o espaço (matéria) não
> > existiria o tempo e se há uma curvatura no espaço é garantido que o
> >
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 17:04
Oraculo escreveu:Uma espécie que produza individuos capazes de procriar
de forma rapida, aos milhares, pode ser tão fraca quanto quiser, que vai
se manter viva por muitos milhões de anos. E a barata é um péssimo
exemplo de "ser frágil", já que resiste a coisas que matariam a um ser
humano rapidamente, como radiação e venenos tóxicos. Não há nada de
frágil em baratas, Amauri.
Amauri: Realmente foi um péssimo exemplo, mas fora isso se você der um
pisão nelas vai esmaga-las, ou houver muitos predadores. A teoria da
evolução diz sim que os fortes sobrevive, isso você pode encontrar em
milhares de sites cientificos por ai...:-)
Oraculo escreveu:Eu, sinceramente, estou cansado de discutir dessa forma
improdutiva. Se acha que sua "opinião" é válida, mais que a de todos os
cientistas e especialistas em cada assunto que discute (vai ser "sabido"
assim lá na China..:-), então para mim está bom, não pretendo mais
discutir.
Amauri: Não é improdutiva, é valida a partir do momento que isso pode
exclarecer alguém, ou não? :-)
> Amauri: "Amauri: Não argumentaram não apenas disseram que não entende
> e pronto,
> posto que tenho minha opiinião e ela tem que ser respeitada como tal
> opinião sobre."
>
> Esta engando, ou de má vontade. Acho que ninguém perdeu mais tempo
> tentando explicar e ajudar você a entender que eu (durante anos), até
> o limite de minha grande paciência. Foi, aparentemente, inútil, você
> não aceita as limitações que possui, e põe a culpa em nós.
>
> E não, não tenho que respeitar sua opinião, não é assim que as coisas
> funcionam em ciência. Em questões subjetivas, pode ser, mas mesmo
> assim tenho de respeitar a você, como individuo, não suas opiniões,
> crenças ou pontos de vista.
>
> Amauri: "Como um ser, por exemplo, como as baratas podem sobreviver
> sendo frageis
> por bilhões de anos sendo que a teoria de Darwin dizer que os mais
> fortes sobrevivem?"
>
> Repetindo, um milhão de vezes, NÃO é isso que a teoria diz, pelo amor
> de Darwin! Quando digo que não entendeu nada até agora, é disso que
> estou falando!
>
> Uma espécie que produza individuos capazes de procriar de forma
> rapida, aos milhares, pode ser tão fraca quanto quiser, que vai se
> manter viva por muitos milhões de anos. E a barata é um péssimo
> exemplo de "ser frágil", já que resiste a coisas que matariam a um ser
> humano rapidamente, como radiação e venenos tóxicos. Não há nada de
> frágil em baratas, Amauri.
>
> Eu, sinceramente, estou cansado de discutir dessa forma improdutiva.
> Se acha que sua "opinião" é válida, mais que a de todos os cientistas
> e especialistas em cada assunto que discute (vai ser "sabido" assim lá
> na China..:-), então para mim está bom, não pretendo mais discutir.
>
> Como diria um filósofo relativista, assim é, se lhe parece..;-)
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri <mailto:amaurij@gmail.com>
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Wednesday, March 18, 2009 3:25 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
>
> oraculo333 escreveu:Nós, todos nós da lista, já apresentamos todos os
> argumentos possíveis para você, sobre os mais diversos assuntos, e
> aparentemente você nunca compreendeu nenhum.
>
> Amauri: Não argumentaram não apenas disseram que não entende e
> pronto,
> posto que tenho minha opiinião e ela tem que ser respeitada como tal
> opinião sobre.
>
> oraculo333 escreveu: Sim, eu assisti o documentário, quando este
> passou
> na TV. É um programa ligeiramente sensacionalista, que tenta atrair a
> atenção do público com a pretensa pergunta polêmica "Darwin estava
> errado?". E pretende "responder" a mesma analisando as alegações,
> ou o
> que o editor do programa pensa ser, de Darwin e do darwinismo.
>
> Amauri: As pessoas que assistem em um olhar critico não vai ver nada
> além de sensacionalismo, lógico que tiveram que usar formas didaticas
> para o publico entender, mas pelo que eu vi em nada foge da teoria da
> evolução; só tem uma nova visão, afinal o mundo e as idéias evoluem.
>
> oraculo333 escreveu: No final, claro, ele conclui que não, Darwin
> estava
> certo, e que o atual estágio do darwinismo é a melhor explicação,
> mais
> correta, para a evolução das espécies (não sei se acompanhou o
> documentário até o final, para entender isso).
>
> Amauri: Eu vi inteiro e gostei muito dos argumentos que usaram, só
> pra
> constar, eu apoio a evolução das especies
>
> oraculo333 escreveu: Mas, as questões propostas, e alegações, são
> fracas, e permeadas de enganos quanto a evolução. Não é um programa
> científico real, mas um programa-diversão, que tenta atrair pela
> pretensa polêmica do assunto.
>
> Amauri: Então a proposta que você apresenta e por programas
> cientificos
> para ensinar que em certos estagios os seres m formação ou não
> tiveram
> uma mutação que adaptassem ao ambiente? Eu num vi nada de fraco
> dentro
> do programa e houve até alguns questionamentos dentro da teoria
> darwiana
> muito validos, como o animal que deu origem a coluna vertebral
> (cuja o
> nome esqueci) que era fragil e sobreviveu levando seus genes adiante.
> Como um ser, por exemplo, como as baratas podem sobreviver sendo
> frageis
> por bilhões de anos sendo que a teoria de Darwin dizer que os mais
> fortes sobrevivem?
>
> > Amauri: "Uma critica só pode ser uma critica quando temos argumento
> > para essa critica,"
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > Então, sim, já assistimos o documentário, mas este não tras nada de
> > novo sobre o assunto.
> >
> > Homero
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@...>
> escreveu
> > >
> > > Caro Alvaro
> > >
> > > Uma critica só pode ser uma critica quando temos argumento
> para essa
> > > critica, se esse programa não contem a teoria de Charles
> Darwin então
> > > voce está contra argumentando vc mesmo. Pergunto de novo: Vc
> assistiu o
> > > programa?
> > >
> > > sds
> > > Amauri
> > >
> > >
> > > Alvaro Augusto (L) escreveu:
> > > >
> > > > Caríssimo,
> > > >
> > > > Leia meu parágrafo novamente. Da capo!
> > > >
> > > > [ ]s
> > > >
> > > > *Alvaro *Augusto
> > > >
> > > >
> > > > Amauri wrote:
> > > >
> > > >> E daí? Você viu o programa para saber?
> > > >>
> > > >> sds
> > > >> Amauri
> > > >> Alvaro Augusto (L) escreveu:
> > > >>
> > > >>> O fato de um programa de televisão mostrar a teoria
> darwiniana
> > não o
> > > >>> qualifica automaticamente como científico, pois pode-se
> facilmente
> > > >>> adaptar essa teoria (ou qualquer outra) ao gosto
> ideológico de quem
> > > >>> quer que seja. Vide o caso Taillard de Chardain.
> > > >>>
> > > >>> [ ]s
> > > >>>
> > > >>> Alvaro Augusto
> > > >>>
> > > >>>
> > > >>>
> > > >>> Amauri wrote:
> > > >>>
> > > >>>
> > > >>>> oraculo333 escreveu: "Quanto ao vídeo, vou assistir sim,
> mesmo
> > > >>>> "recomendado" pelo Amauri. Mas observe que os programas do
> > History e
> > > >>>> mesmo do Discovery perderam muito a qualidade e precisão, em
> > nome de
> > > >>>> maior audiência, e temos agora caçadores de ovnis, do Pé
> Grande,
> > > >>>> assombrações, investigadores psiquicos e todo tipo de
> > maluquice.:-) O
> > > >>>> cuidado com o rigor e com a ciência se perdeu bastante,
> trocado
> > pelo
> > > >>>> efeito e pela sensação.
> > > >>>>
> > > >>>>
> > > >>>> Amauri escreve: Fo recomendado e passa sim senhor no critério
> > > >>>> cientifico, porque mostra a teoria de Darwin, é mero
> > preconceito de sua
> > > >>>> parte...:-)
> > > >>>>
> > > >>>>
> > > >>>>
> > > >>>>
> > > >>>>
> > > >>>>
> > > >>>>
> > > >>>>
> > > >>>>> Olá Luiz
> > > >>>>>
> > > >>>>> Luiz: "Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações,
> > pois sua
> > > >>>>> resposta foi totalmente viesada pela discução
> criacionistas x
> > > >>>>> evolucionistas ::))"
> > > >>>>>
> > > >>>>> Sim, esclareceu e peço desculpas por minha exposição um
> tanto
> > voltada
> > > >>>>> para as alegações criacionistas. Acho que os debates com
> > criacionistas
> > > >>>>> e religiosos acabam "viciando" as respostas e me fazendo
> > "enxergar"
> > > >>>>> fundamentos da fé em questionamentos como o seu, de simples
> > procura de
> > > >>>>> respostas.
> > > >>>>>
> > > >>>>> Minha única desculpa é que, durante cada debate sobre
> aspectos da
> > > >>>>> evolução, onde se discute mecanismos e problemas ainda não
> > resolvidos,
> > > >>>>> sempre aparece um criacionista ou religioso para tentar
> usar
> > isso como
> > > >>>>> desculpa para sua fé..:-)
> > > >>>>>
> > > >>>>> Acho que de toda forma eu consegui explicar que, se tirar a
> > impressão,
> > > >>>>> a ilusão, de "intenção", é claro que o meio tem forte
> efeito na
> > > >>>>> evolução. O problema é que o termo "feedback" pode causar
> > confusão,
> > > >>>>> uma idéia de sentido e progresso direcionado
> intencionalmente.
> > Talvez
> > > >>>>> possamos mudar para outro termo menos polêmico.
> > > >>>>>
> > > >>>>> Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo "recomendado" pelo
> > Amauri.
> > > >>>>> Mas observe que os programas do History e mesmo do
> Discovery
> > perderam
> > > >>>>> muito a qualidade e precisão, em nome de maior
> audiência, e temos
> > > >>>>> agora caçadores de ovnis, do Pé Grande, assombrações,
> > investigadores
> > > >>>>> psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O cuidado com o
> rigor e
> > com a
> > > >>>>> ciência se perdeu bastante, trocado pelo efeito e pela
> sensação.
> > > >>>>>
> > > >>>>> Luiz: "Porém, o que pensei, é que através de um feedback
> > (feedbakcs
> > > >>>>> são característicos de sistemas, não tem nada de divino,
> não tem
> > > >>>>> nenhum duende atuando..é uma caracacterística básica da
> > dinâmica de
> > > >>>>> sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o
> surgimento
> > do 1o.
> > > >>>>> organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei
> > lá..não sou
> > > >>>>> biólogo.....) as mutações."
> > > >>>>>
> > > >>>>> É isso, o termo feedback não se aplica muito bem.
> Implica em
> > certo
> > > >>>>> controle do resultado, uma direção, um objetivo intencional.
> > > >>>>>
> > > >>>>> É o problema do "para". Mais pelos "para" proteger do frio.
> > Previsão
> > > >>>>> de alguma forma. O que ocorre é diferente, o filtro tem
> de atuar
> > > >>>>> depois, sobre a característica já existente. Se um
> processo ou
> > > >>>>> fenômeno do meio ambiente provocasse um efeito nos genes
> > "antes" que
> > > >>>>> estes se expressem (feedback), como resposta a um processo
> > anterior,
> > > >>>>> teria de "saber" que seu efeito seria útil no futuro.
> > > >>>>>
> > > >>>>> O que provoca essa ilusão é que, embora os efeitos sejam
> > aleatórios,
> > > >>>>> ou seja mutações sem direção, o que resta depois de um
> tempo são
> > > >>>>> apenas as úteis. Isso parece ter sido "direcionado", um
> > feedback positivo.
> > > >>>>>
> > > >>>>> O meio pode gerar mutações, como radiação o faz, mas
> teria de
> > "saber"
> > > >>>>> que mutação provocar para "ajudar", ser útil, ao individuo.
> > Isso não
> > > >>>>> tem evidências de acontecer.
> > > >>>>>
> > > >>>>> É, como notou, Lamarck. Esticar o pescoço (o tradicional e
> > polemico
> > > >>>>> exemplo das girafas..:-) faria efeito justamente (feedback)
> > nos genes
> > > >>>>> que determinam o tamanho do pescoço. Ou um homem forte
> de tanto
> > > >>>>> exercícios teria seus genes que determinam o crescimento de
> > músculos
> > > >>>>> modificados (ou ativados por feedback) para aumentar os
> > músculos de
> > > >>>>> seus descendentes.
> > > >>>>>
> > > >>>>> Ou a inteligência adquirida, por treino e esforço mental,
> > modificaria
> > > >>>>> os genes que determinam (ou ajudam a definir) a
> inteligência,
> > tornando
> > > >>>>> os filhos dessas pessoas mais inteligentes que a média.
> > > >>>>>
> > > >>>>> A alteração nesse caso precisa "saber" o que afetar e
> como isso
> > > >>>>> redundaria em melhora ou utilidade. Como, por exemplo,
> músculos
> > > >>>>> treinados saberiam qual dos genes (ou conjunto de genes)
> > afetar para
> > > >>>>> que os descendentes tivessem mais músculos?
> > > >>>>>
> > > >>>>> Seria realmente espantoso que se descobrisse algo desse
> tipo, um
> > > >>>>> componente biológico que "soubesse" que genes alterar
> para uma
> > > >>>>> modificação futura.
> > > >>>>>
> > > >>>>> E note que isso não é necessário, os mecanismos atualmente
> > propostos
> > > >>>>> para a evolução são perfeitamente capazes de explicar a
> > adaptação:
> > > >>>>> primeiro os genes mudam, produzindo variação de
> características,
> > > >>>>> depois estas são filtradas pela pressão seletiva, e o
> que resta
> > > >>>>> "parece" ter sido direcionada naquele sentido.
> > > >>>>>
> > > >>>>> Um abraço.
> > > >>>>>
> > > >>>>> Homero
> > > >>>>>
> > > >>>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > >>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, luiz silva
> > > >>>>> <luizfelipecsrj@> escreveu
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Olá Homero,
> > > >>>>>>
> > > >>>>>> Seria bom vc assistir ao vídeo, pois é um documentário do
> > History
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> Channel, não do Amaury, sobre evolução...acho que iria
> esclarecer
> > > >>>>> alguns pontos para vc.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>>> Homero, vamos esclarecer..........a intenção que vejo é na
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> criação..uma consciência criativa......na criação com leis
> > "cegas"
> > > >>>>> (um universo lógico), mas que, atuando sistemicamente,
> geram a
> > própria
> > > >>>>> existência (isto é o que eu acredito), o universo,
> estrelas,
> > planetas,
> > > >>>>> e a vida.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>>> Com relação ao que estou discutindo aqui, não tem NADA
> A VER com
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> religião, fé, Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma
> como a
> > > >>>>> evolução é vista, com o caráter totalmente aleatório das
> > mutações e o
> > > >>>>> meio como filtro....
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>>> Porém, o que pensei, é que através de um feedback
> (feedbakcs são
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> característicos de sistemas, não tem nada de divino, não
> tem
> > nenhum
> > > >>>>> duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de
> > > >>>>> sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o
> surgimento
> > do 1o.
> > > >>>>> organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei
> > lá..não sou
> > > >>>>> biólogo.....) as mutações..Só isso...não é um desejo de
> > divindade,
> > > >>>>> não tem a ver com minha fé.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>>> Se isso é possível ou não, é outra história...Por este
> motivo,
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> postei aqui, nesta lista, este meu pensamento (em nenhum
> momento
> > > >>>>> querendo fazer relação com religião..até pq, sistemas
> > autoregulados
> > > >>>>> não necessitam de uma atuação divina para funcionarem e,
> como
> > já falei
> > > >>>>> no 1o. parágrafo, minha fé não está nesta
> direção::))).....e,
> > pelo
> > > >>>>> material que o Takata me enviou (ainda não os li), existem
> > trabalhos
> > > >>>>> científicos relacionados a este tema.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>>> Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações,
> pois sua
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> resposta foi totalmente viesada pela discução
> criacionistas x
> > > >>>>> evolucionistas ::))
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>>> Abs
> > > >>>>>> Felipe
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>>> Abs
> > > >>>>>> Felipe
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>>> --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@> escreveu:
> > > >>>>>>
> > > >>>>>> De: oraculo333 <oraculo@>
> > > >>>>>> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> > > >>>>>> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 22:08
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>>> Olá Luiz
> > > >>>>>>
> > > >>>>>> Luiz: " Eu não estou falando que existe intenção,
> mágica no
> > processo
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> evolutivo."
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Pode ser, mas é o que parece estar procurando, pelo
> menos pelas
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> perguntas e questionamentos que faz..:-)
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Luiz: "(que o Amauri postou aqui)"
> > > >>>>>>
> > > >>>>>> O Amauri não me parece uma boa fonte científica, e na
> maior
> > parte
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> das vezes eu nem mesmo entendo o que ele escreve (falha
> minha,
> > com
> > > >>>>> certeza..:-) .
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Luiz: "poderia haver uma influência do meio na
> ocorrência das
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o
> próprio
> > Takata me
> > > >>>>> enviou artigos publicados sobre o tema."
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Sim, não tem nada de mágico, a princípio. Suas questões
> é que
> > acabam
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> dando essa impressão, já que tende a pensar que ao
> influir nos
> > genes
> > > >>>>> de alguma forma isso signifique "intenção", direção, etc.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Vamos usar um exemplo radical, a radiação e seu efeito em
> > genes e
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> cromossomos. Um aumento da radiação pode elevar a taxa de
> > mutações.
> > > >>>>> Estas NÃO serão direcionadas, mas totalmente aleatórias.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Entretanto, se ao mesmo tempo uma mudança ambiental
> estiver
> > atuando,
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> e pressionando os indivíduos de alguma forma, pode ser que
> > algumas
> > > >>>>> dessas mutações sejam, em alguma medida, positivas. Isso
> > levará, no
> > > >>>>> final, a um aumento dessas mutações ou das
> características que
> > elas
> > > >>>>> geram, e a uma "ilusão" de objetivo evolutivo.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Seriamos tentados a dizer que a radiação "direcionou" a
> evolução
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> naquele ou neste sentido, "melhorando" a espécie e
> criando as
> > > >>>>> características positivas.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Isso, entretanto, é falso. A radiação produziu tanto
> mutações
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> benéficas quanto daninhas, prejudiciais, ou simplesmente
> inócuas.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Luiz: " E o caso em questão é bem específico, a mutação
> > ocorrem em
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem
> > rapidamente.
> > > >>>>> ..não é questão de sobrevivência. ...de estatística,
> > etc..etc...como
> > > >>>>> vc desenvolveu no seu texto."
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Pois é, é nesse ponto que você "derrapa"..: -) A
> mutação NÃO
> > ocorre
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> em todos os peixes, e não é "rapidamente" no sentido
> humano do
> > termo.
> > > >>>>> É rapidamente em comparação a velocidade mais comum na
> > evolução. É o
> > > >>>>> mesmo engano que a expressão "equilíbrio pontuado" costuma
> > causar.
> > > >>>>> Quando a teoria do equilíbrio pontuado afirma que as
> espécies
> > surgem
> > > >>>>> em surtos de "rápida" evolução, ela não está falando de
> dias ou
> > > >>>>> semanas. Está falando de milhares de anos. É rápido
> apenas em
> > > >>>>> comparação com o tempo geológico de milhões de anos.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Nunca acontece de a mutação surgir em TODOS os indivíduos,
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> simplesmente porque seria necessário que TODOS os
> filhotes de
> > uma só
> > > >>>>> geração tivessem "a mesma" mutação genética de forma
> > independente.
> > > >>>>> Isso não ocorre.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> O que ocorre é que em situações limite é possível que os
> > indivíduos
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> não resistentes morram todos rapidamente, restando apenas os
> > > >>>>> resistentes. Isso pode iludir a "vista" desarmada do leigo.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Vamos fazer um paralelo para entender melhor. Existem
> pessoas
> > loiras
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> e pessoas morenas (deixemos os castanhos de lado um
> > pouco..:-). Isso
> > > >>>>> JÁ está presente nos indivíduos de nossa espécie.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Suponha que um vírus mortal surja e por um motivo ainda
> > desconhecido
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> (e irrelevante para o exercício mental que vamos fazer)
> passe
> > a matar
> > > >>>>> rapidamente as pessoas loiras. Algo assim como um
> "ébola" de
> > gente
> > > >>>>> loira e que se espalha pelo ar.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Em semanas cidades inteiras ficarão apenas com pessoas
> > morenas, e se
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> fizermos uma análise genética vai "parecer" que todas as
> > pessoas da
> > > >>>>> espécie, de repente, passou a ter os genes para cabelos
> escuros.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Luiz: "Acho bem provável que o ambiente possa
> influenciar na
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> mutação, direcionando- a."
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Não, Luiz, você tem "esperança" que o ambiente possa
> > direcionar a
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> evolução, uma vez que sua divindade, como você já a
> descreveu, é
> > > >>>>> responsável última por este ambiente e suas leis..:-)
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Mas, observe, não há uma única evidência, um único
> exemplo, uma
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> única prova ou indício de que algo assim aconteça. É
> preciso,
> > neste
> > > >>>>> caso, ter fé nisso, pois não há elementos que sustentem
> essa
> > posição.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> O ambiente precisaria "saber" para onde vai, para poder
> > direcionar.
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> Voltamos, como percebe, ao início do problema, a intenção, o
> > > >>>>> conhecimento sobre "para onde ir" que envolve direcionar.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Sim, o ambiente direciona a evolução, mas apenas em
> sentido
> > muito
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> figurado, "frouxo", pois não sabe para onde direciona,
> nem tem
> > > >>>>> intenção de fazer isso. Uma glaciação "direciona" as
> espécies que
> > > >>>>> sobreviverem a ela a ter muitos pelos, entre outras
> adaptações
> > para o
> > > >>>>> frio, mas é indiferente a essa mudança.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Animais com mais pelos viverão mais, terão mais
> filhotes, que
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> herdarão os pelos extras, e por sua vez terão filhotes com
> > mais ou
> > > >>>>> menos pelos que eles mesmos, dos quais os com "mais" pelos
> > > >>>>> sobreviverão mais, etc. Em milhares de anos, mamutes
> lanosos, mas
> > > >>>>> nenhuma "direção" previamente definida.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Luiz: "Existem alguns peixes que mudam de sexo, em
> função da
> > qde de
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a
> ser uma
> > > >>>>> mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o
> genes
> > em um
> > > >>>>> indivívuo :::))"
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Puxa, Luiz, seu desejo de "encontrar" provas é forte
> demais,
> > acaba
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> cegando ou dificultando o entendimento. .:-) Sim, é
> possível
> > que o
> > > >>>>> ambiente afete genes, MAS, só se os genes já estiverem
> > "evoluido" para
> > > >>>>> serem afetados. E essa evolução é anterior a direção e ao
> > momento em
> > > >>>>> que são afetados.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> O que o ambiente NÃO FAZ é ativar genes "sabendo" que o
> > individuo
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> vai precisar dele mais adiante, por exemplo, "ligando" os
> > genes para
> > > >>>>> muitos pelos porque, mais adiante, uma nova era glacial está
> > > >>>>> chegando..:- )
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>> Um abraço.
> > > >>>>>>
> > > >>>>>> Homero
> > > >>>>>>
> > > >>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> > <luizfelipecsrj@
> > > >>>>>>
> > > >>>>>>
> > > >>>>> ...> escreveu
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>> Olá Homero,
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>> Eu não estou falando que existe intenção, mágica no
> processo
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>> evolutivo. O que falei foi, a partir de uma experiência
> feitas
> > por
> > > >>>>> biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui), poderia
> > haver uma
> > > >>>>> influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não
> tem
> > nada de
> > > >>>>> mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos
> > publicados sobre
> > > >>>>> o tema.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>> E o caso em questão é bem específico, a mutação
> ocorrem em
> > todoso
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>> os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem
> rapidamente.
> > ..não é
> > > >>>>> questão de sobrevivência. ...de estatística,
> etc..etc...como vc
> > > >>>>> desenvolveu no seu texto.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>> Na realidade, a característica dava vantagem de
> > sobrevivência em
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>> um meio com predadores.. se não me engano, eles moveram
> estes
> > peixes
> > > >>>>> para um meio sem predadores.. .resultado, todos perderam,
> > > >>>>> rapidamente, esta característica .
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>> Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na
> mutação,
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>> direcionando- a. Existem alguns peixes que mudam de
> sexo, em
> > função da
> > > >>>>> qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não
> chega a
> > ser uma
> > > >>>>> mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o
> genes
> > em um
> > > >>>>> indivívuo :::))
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>> Abs
> > > >>>>>>> Felipe
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>> --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@ > escreveu:
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>> De: oraculo333 <oraculo@ >
> > > >>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> > > >>>>>>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > >>>>>>> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:57
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>> Olá Luiz
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>> Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos
> peixes
> > (apesar
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>> de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles
> > passaram a
> > > >>>>> apresentar determinada característica. "
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>> Porque o resto, sem as característica, "morreu" (leia
> com o
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>> sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica mais
> > engraçado..:- ).
> > > >>>>> É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção,
> > progresso, que
> > > >>>>> confunde quem deseja "ver" a mão divina agindo.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>> Os que nasceram SEM a característica, morreram sem a
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>> característica, os que nasceram COM a característica,
> morreram
> > com a
> > > >>>>> característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se
> modificou,
> > > >>>>> morreu como nasceu.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>> O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de
> sobrevivência
> > ou de
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>> reprodução para os que nasceram, acidentalmente,
> > aleatoriamente, COM a
> > > >>>>> característica. Em algum tempo, os descendentes de
> peixes COM a
> > > >>>>> característica eram maioria, ou simplesmente os que
> restaram.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>> Olhando "a posteriori", parece que os peixes se
> "dirigiram"
> > para
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>> uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que todos
> > passaram a
> > > >>>>> apresentar esta determinada característica.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>> É uma ilusão poderosa, e em muitas mentes,
> confortável, mas
> > é uma
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>> ilusão de toda forma.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>> Um abraço.
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>> Homero
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "luizfelipecsrj"
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>> <luizfelipecsrj@ ...> escreveu
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>>> Ola Takata,
> > > >>>>>>>>
> > > >>>>>>>> Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova,
> > mas no
> > > >>>>>>>>
> > > >>>>>>>>
> > > >>>>> ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou
> > não estes
> > > >>>>> genes mutantes, através de algum tipo de feedback?
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>>> Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes
> (apesar
> > de,
> > > >>>>>>>>
> > > >>>>>>>>
> > > >>>>> como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles
> passaram a
> > > >>>>> apresentar determinada característica.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rmtakata"
> > > >>>>>>>>
> > > >>>>>>>>
> > > >>>>> <roberto.takata@ > escreveu
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> > > >>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>>> Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no
> video do
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>> Amauri,
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>>>>> parece claro que a mudança de meio induziu a
> mutação. Isto
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>> não é
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>>>>> uma evidência do feedback do meio sobre o organismo,
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>> direcionando
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>>>>> uma determinada mutação??
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>> Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a
> > > >>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>>
> > > >>>>> *seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas
> sim da
> > > >>>>> seleção de mutação já presente na população.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>>>>> 1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>> simultâneamente
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>>>>> um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>> resultado
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>>>>> (e isso é importante) - perda de uma determinada
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>> característica não
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>>>>> mais necessária, devido a ausência de um predador ?
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>>> 2) A mudança de meio, de alguma forma
> (desconhecida, ainda, é
> > > >>>>>>>>>> claro) induziu e direcionou o processo de mutação ?
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>> Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que
> temos
> > indícios.
> > > >>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>> Quando o processo de adaptação se dá por
> hipermutação seguida
> > > >>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>>
> > > >>>>> de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás,
> isso
> > é um
> > > >>>>> ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de
> direção
> > da mutação.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>>>>> Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>> relação a
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>>>>> este tema ?
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>> Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed
> > > >>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>>
> > > >>>>> mutation", "Cairns". E.g.
> > > >>>>>
> > > >>>>>
> > > >>>>>>>>> http://www.genetics .org/cgi/ content/abstract
> /131/4/783
> > > >>>>>>>>> http://www.sciencem ag.org/cgi/ content/citation
> > /260/5112/ 1221
> > > >>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>> []s,
> > > >>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>> Roberto Takata
> > > >>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>>
> > > >>>>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
> > > >>>>>>>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] (Homero) teoria científica: empiria a validaou confirma? FROM: "Jurisdica" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 17:06
Não.
Somente indico que um fenômeno pode ter diferentes explicações, o que
denota que a empiria, como memso Popper observou, sendo essa uma das
maiores objeções ao empirismo lógico, não é condição de imutabilidade nem
de validação perene das teorias.
Logo, espaço curvo
pode não ser verdadeiro, mas ser a melhor explicação que temos até agora,
entendeu?
Subject: Re: [ciencialist] (Homero)
teoria científica: empiria a validaou confirma?
Jurisdica: "Exemplo de teoria sopostoas que podem explica rumemsmo fenômeno:
as estações do ano pelo geocentrismo e heliocentrismos. "
Não tem nada mais recente?..:-) Não, imagino
que não, seria preciso mais conhecimento sobre ciência do que você dispõe.
Algumas teorias se sobrepõe por algum tempo, em
especial nas áreas de fronteira, quando são ainda pouco mais que hipóteses.
Difícil é que se mantenham assim, uma vez que a pesquisa e novos conhecimentos
tendem a resolver a questão para um dos lados.
É isso que é ciência, o avanço da compreensão
deste universo e de suas leis. E é isso que, aparentemente, se recusa a
comprender. Quando duas teorias conflitam de forma significativa, isso
significa que faltam dados, que estamos na fase de hipótese, com poucas
evidências a sustentar qualquer uma delas. Com o tempo, e cada vez mais
rapídamente, dados se acumulam e o problema se resolve, sem o risco de
eternizar a polêmica. Hoje em dia são raras as "teorias conflitantes",
mesmo em áreas de fronteira da pesquisa e do conhecimento.
As estações do ano podem ser explicadas, até
certo ponto, pelo geocentrismo, mas um monte de outros fenomenos, não. São
estes fenomenos e previsões do heliocentrismo que determina sua validade
frente a outra "teoria".
Você quer mesmo defender a alegação que, a
qualquer momento, uma mudança de paradigma pode fazer o geocentrismo voltar a
ser a explicação aceita? Ou que uma outra explicação, agora sem nem o Sol nem
a Terra como centro gravitacional do nosso sistema solar pode
surgir?
Subject: [ciencialist] (Homero) teoria
científica: empiria a validaou confirma?
Prezado
Homero:
1 - Einstein sim
derrogou a teoria newrtoniana para os efeitos do que tenha a velocidade da
luz quebrantando deste modo o absolutismo do tempo.
2 - Sua analogia
comas medidas é imprópria, porque o câmbio de uma explicação para o fenômeno
não é o mesmo que câmbio de referência, e o que há aí é simplesmente câmbio
de referência do sistema de medição.
3 - É certo que
os efeitos continuam a existir, mas...há coisas cujos efeitos sãoa plciados
e os princípios deles deduzidos, como a eletricidade, que não são
exatamnente explicados. Destee modo, a gravidade nunca havia sido explicada,
apesar de induzida por Newton, até que Eisnteina atribuísse áurvatura
do espaço (e isso também pode mudar).
4. Exemplo de
teoria sopostoas que podem explica rumemsmo fenômeno: as estações do ano
pelo geocentrismo e heliocentrismos. Os movimentos de rotação e translação
continuariam existindo, estando a terra no centro do sistema ou não.
Mas vamos imaginar, pois, a Idade Média. O sujeito acha que deve-se tomar
banho comágua bendita para não pegar doenças porque banhando-se as doenças
não contaminam o corpo dado que a água é santa. Mesmo por razões
inverídicas, teria levado a cabo os procediemnto correto de higiene,
evitando assim doenças.
Subject: Re: [ciencialist] teoria
científica: empiria a validaou confirma?
Jurisdica: "Os paradigmas científicos são por natureza provisórios, nada impede
que uma teoria que epxlicava os fenômenos até dado momento seja derrogada
por outra que igualmente os explica com maior acerto."
Falar sobre o que não se compreende bem dá
nisso. Recomendo o texto A Relatividade do Errado, muito bom para desfazer
esses enganos quanto a "paradigmas da ciência".
Ser provisório NÃO significa ser descartável.
Uma conclusão cinetífica, uma teoria, não é "derrogada, mas ampliada e no
mais das vezes melhorada por uma nova. Newton não foi "derrogado" por
Eisntein, este apenas ampliou os limites do conehcimento sobre a fisica,
demonstrando que em casos particulares a fisica de Newton não
bastava.
A terra é plana e a terra é redonda são duas
afirmações científicas incorretas em alguma media, mas não são
identicamente incorretas. É "mais incorreta" a afirmação sobre a terra ser
plana, do que ser redonda (ela é oblonga, chata nos polos e mais estreira
no hemisfério norte). Não se corre o risco de ver esse "paradigma" ser
substituido por uma conclusão totalmente diferente, por exmeplo, a terra é
quadrada. Não importa o que "provisório" você considere o conhecimento
científico.
Seu conceito de "verdade" parece ser limitado
a modo 'filosófico" de pensar (e não há nenhum demérito nesse modo), e não
entende o conceito em ciência. Se ue precisar medir as paredes de uma
sala, posso encontrar as medidas 2 metros e 3 metros. São "verdade" estas
medidas, para a maioria dos fins, como decidir que moveis colocar na sala.
Mas se eu precisar ser mais preciso, por exemplo determinar a área precisa
das paredes, estes dados não serão mais "verdade".
Com uma trena a laser posso descobrir que as
paredes medem 2,03 e 3,05 metros. É, a nova "verdade", que informa a
distância entre duas pardes.
Mas, posso continuar a aumentar a precisão de
minhas medidas, idefinidamente, e a cada vez ter uma 'verdade"
ligeiramente diferente, cada vez mais precisa, cada vez mais acurada, mas
jamais a "verdade absoluta". Não há algo como uma "medida verdadeira" para
a distância entre as duas paredes, não importa o quanto
mensure.
Essa é a verdade da ciência, por isso ela é
provisória. A terra É plana, para a maioria dos efeitos, para construir um
prédio, uma casa, para arar um campo, a descrição "terra plana" é
verdadeira e correta. Para navegar pelso mares, para criar um mapa
preciso, não é. A terra é redonda é verdade para estes casos, mas não para
outros, onde a precisão necessária é maior. Não há um limite, onde se
encontra 'a verdade verdadeira" em se tratando de ciência, o que NÃO
significa que os "paradigmas mudem aletaoriamente e sem direção" como
parece pensar.
Não se preocupe, o eletromagnetismo não vai
ser refutado e substituido totalmente por algo completamente diferente,
pois para isso acontecer seria preciso que os desdobramentos desse
conhecimento fossem completamente falsos. Mas se seu computador, seu
celular, seu automóvel, etc, estão funcionando bem, então p
eletromagnetismo deve ser real, ou o mais proximo disso que podemos chegar
atualmente. No futuro provavelmente melhores essa compreensão, mas não
iremos jogar fora as equações de Maxwell ou coisa
parecida..:-)
Jurisdica: "Diferentes teorias, algumas delas diametralmente opostas, podem,
pois, ter um mesmo efeito como ponto de apoio pretrensamente
confirmatório."
Cite duas assim, para podermos entender sua
alegação. Duas teorias diametralmente opostas (e não com diferenças
pontuais) que explicam o mesmo fenomeno de forma igualmente eficaz. Tente
apresentar teorias, não hipóteses, e em áres de conhecimento estabelecido,
não áreas de fronteira ainda a serem desbravadas, ok?
Vamos ver o que consegue fazer quando precisa
sustentar suas alegações espantosas e polêmicas.
Subject: [ciencialist] teoria
científica: empiria a validaou confirma?
Ainda militando sobre o fato de ser espaço
curvo um impensável da ciência, indago: as confirmações
empíricas são distintivo de validade/acerto da
teoria?
As estações do ano poderiam ser explicadas pelo
geocentrismo, asism como alguns efetios físicos eram explicados
pela presença do éter e isso não significava, em absoluto, que
estivessem corretas, comsabemso que não estão.
Diferentes teorias, algumas delas diametralmente
opostas, podem, pois, ter um mesmo efeito como ponto de apoio
pretrensamente confirmatório.
Amiúde invocam a experiência de Sobral como
confirmação da teoria de Einstein. Os paradigmas científicos
são por natureza provisórios, nada impede que uma teoria que
epxlicava os fenômenos até dado momento seja derrogada por outra
que igualmente os explica com maior acerto. Não há certezas
absolutas na ciência. Por essa razão não há motivo para tratar de
espaço curvo como se dogma fosse.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 17:13
Isso não tem nada a ver com a
curvatura do espaço-tempo!
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Alvaro Augusto (L) escreveu:Isso só pode ser gozação! Ninguém consegue
observar a curvatura no espaço-tempo produzida por uma bolinha, seja com
o uso de equipamentos sofisticados, seja na vida cotidiana. Você está
confundindo as coisas.
Amauri: Se vc estiver jogando taco na rua e der uma tacada certeira na
bolinha, a mesma vai ficar oval graças a força que impulsiona a mesma e
a que força ela a ficar em inercia. Em determinado periodo ela faz uma
curvatura leve para onde existe menos resistencia, eu mesmo joguei minha
bolinha de tenis na parede e a mesma, fez uma curva em determinado momento.
Mas você escreveu: "Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha
reta, além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo
desvio? Essas observações podem ser averiguadas com muitas facilidade
tanto na vida cotidiana, quanto na vida teorica."
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Alvaro Augusto (L) escreveu: Você está falando a sério ou está de gozação?
Amauri escreve: Carissimo, não estou gozando ninguem, apenas estou
expondo o que entendo como espaço curvo como um fisico que irei
ser...como disse para Homero, as idéias evoluem e não ficam ilhadas para
sempre em um argumento só. Já parou pra pensar que o espaço seja curvo
graças a curvatura do tempo? Afinal não existe espaço sem o tempo, ou
existe?
Caro Amauri,
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Roberto escreveu: Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja,
tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam
como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a curvatura só
do espaço para explicar a gravidade por uma questão de conveniência - é
acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita
também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa" mais
devagar onde o campo gravitacional é mais intenso).
Amauri escreve: Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha reta,
além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo desvio? Essas
observações podem ser averiguadas com muitas facilidade tanto na vida
cotidiana, quanto na vida teorica. O que penso é que tanto o espaço
quanto o tempo não se pode separar porque sem o espaço (matéria) não
existiria o tempo e se há uma curvatura no espaço é garantido que o
tempo, como parte do espaço, seja curvado também fazendo o que Einstein
postulou em seu trabalho.
Roberto
Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei na
relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem uma
curvatrura ao
redor do corpo em questão, mas que essa curvatura atinge o tempo
também...estou errado?
sds
Amauri
Roberto Belisário Diniz escreveu:
Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de um
corpo é
curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em direção a esse
corpo por causa disso, o que se manifesta como força gravitacional. O
tempo também é "curvado" (pois a curvatura se dá no espaço-tempo) ,
mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho mais útil
falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai explicar é a
Ué, mas Einstein não disse que o tempo ao redor de um corpo é
curvado e
ele empurra a massa em direção desse corpo?
sds
Amauri
Roberto Belisário Diniz escreveu:
Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só
complementando, com relação à energia dada aos motores:
lembremos que
estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a
impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um
campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos
que se
relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma
maneira de
fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e
constatar que
todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a
causa
da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria
aceleração.
E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa
situação
em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo
gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais
energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a
aceleração. Só
que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele
estava
acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a mais à
situação que já existia e que ele queria determinar.
A gente pode também pensar: para o cara saber que está
acelerado sem
precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele
fazer um
pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os motores
todo
o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não sentia
força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser devida à
aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a
experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor é
projetado para jogar combustível queimado para fora, para o
espaço (o
foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da
mesma forma
que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto
muito
pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para
fora da
janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido contrário.
Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o
Alberto se
referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando
construir uma
teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras
pessoas
tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e
críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta
que as
previsões da relatividade especial e geral são fartamente
confirmadas
por experimentos e observações - particularmente da especial.
Muito
mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha
----- Original Message -----
From: "luiz silva"
Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo
acelerada.
Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais
energia
aos motores, para continuar alterando a velocidade.
Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está
maior
do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
conseguindo fechar o raciocinio ::))
Creio que no interior da nave nada de estranho será
detectado e, as
janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma
potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e
sob esse
aspecto, ele não estará testando o princípio da
equivalência) . Para
nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite,
como se
o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a
velocidade da
luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu
relógio
continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do
princípio da
equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a
sensação do
piloto será a de que é o universo que está com um comportamento
estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo
acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o
SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: Luiz Carlos <luiz1611@hotmail.com> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 17:16
Prezado Amauri, acrescentei em: Arquivos - Teoria Nuclear - Luiz Carlos de Almeida. Neste artigo explico melhor o que estou escrevendo. Se você desejar discutir o que escrevi, terei a maior satisfação. Um abraço.
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br From: amaurij@gmail.com Date: Wed, 18 Mar 2009 16:49:14 -0300 Subject: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência
Luiz Carlos escreveu:Esta energia escura que é formadora do Espaço. Como ela está aumentando então o espaço também está aumentando (expansão espacial). Ela é o próprio espaço.
Amauri: Interessante, então podemos dizer que em determinado momento, essa energia acumulada em um ponto pode ter explodido graças a um atomo que deu o processo de fusão nuclear? Ou seja, o big bang seria uma explosão desse colapso?
> A radiação eletromagnética pelo que foi explanado, não perde a sua > energia intrínseca magnética, e sim vai perdendo velocidade (energia > cinética), à medida que esta energia se propaga. Esta velocidade > inicial que é a velocidade da radiação gama é dada pelas > características da Energia magnética negativa Elementar e a da Energia > magnética positiva Elementar e a massa nuclear, que ao se encontrarem > em movimento impulsionam-se, pela força magnética forte, à velocidade > da luz (ou melhor, à sua própria velocidade) e destacando-se do > neutrino e do antineutrino que são os responsáveis por dar o campo de > massa aos elétrons e posítron, tornando-se uma energia magneticamente > neutra, pulsátil, apresentando campo magnético, pela sua constituição > e campo elétrico pela velocidade cinética deste imã atômico, em > movimento ondulatório elíptico. > > Esta Radiação vai perdendo velocidade (energia cinética), pelas > sucessivas interações com elétrons, até esta energia magnética > elementar, perder toda velocidade (energia cinética).Esta energia > magnética, sem velocidade é a energia escura que preenche todo o universo. > > Esta Energia Escura está aumentando e com isto expandindo o Universo. > Está aumentando com o passar do tempo, pois ela é produto final de > todo o processo de nascimento, crescimento e morte Estrelar. É o > produto de toda ordem de radiações eletromagnéticas. > > Esta energia escura que é formadora do Espaço. Como ela está > aumentando então o espaço também está aumentando (expansão espacial). > Ela é o próprio espaço. > > > > > ---------------------------------------------------------- > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > From: amaurij@gmail.com > Date: Wed, 18 Mar 2009 15:52:32 -0300 > Subject: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência > > Luiz Carlos escreveu: quanto mais massivo for o astro, maior será a > deflexão do espaço-tempo ( Energia escura ). Antes de morre Einstein > admitiu a existência do "Eter lumífero", dizendo que sua Teoria não se > sustentaria se ele não existisse, porém ele não tinha uma explicação > para este espaço-tempo ou eter lumífero, que aliás ele mesmo já tinha > renegado anteriormente. Agora buscamos o que é esta energia escura, que > seria o meio de propagação da luz e por este motivo, quando a luz passa > por este espaço-tempo defletido(encurvado) a luz também se encurva. não > que ela se encurve mas o seu meio de propagação encurva-se e a luz > apresenta-se com essa curvatura. > > Amauri escreve: essa energia escura já foi percebida e já foi admida por > muitos fisicos, mas será que a curvatura é por causa dela? se for assim > então podemos admitir que tudo ao nosso redor está impregnado dessa > energia escura? qual seria a energia que empurra o corpo no chão, seria > essa energia escura? > > > > > > > > > ---------------------------------------------------------- > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br > <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br> > > From: amaurij@gmail.com <mailto:amaurij@gmail.com> > > Date: Wed, 18 Mar 2009 11:37:37 -0300 > > Subject: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência > > > > Roberto escreveu: Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja, > > tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam > > como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a curvatura só > > do espaço para explicar a gravidade por uma questão de conveniência - é > > acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita > > também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa" mais > > devagar onde o campo gravitacional é mais intenso). > > > > Amauri escreve: Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha reta, > > além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo desvio? Essas > > observações podem ser averiguadas com muitas facilidade tanto na vida > > cotidiana, quanto na vida teorica. O que penso é que tanto o espaço > > quanto o tempo não se pode separar porque sem o espaço (matéria) não > > existiria o tempo e se há uma curvatura no espaço é garantido que o > > > >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] (e mais Homero..) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 18:59
Júris Dica escreve:
"Estamos
numa escola de primeiro grau ou numa lista que pretende-se
científica?"
A lista pretende ser
científica, assim, não engloba a filosofia, um ramo de estudo isento ao Método
Científico. Divagações, abstrações, devaneios, próprios da filosofia, não chegam
à fase da experimentação, mesmo porque não são fatos, fenômenos naturais.
Há lista próprias para
filosofia; são geniais, listas excelentes para escolher nomes para seus próximos
filhos, pulula nomes por lá (Kant, Bourdieu, Aristóteles, Bachelard, Bacon,
Comte, Condillac, Rousseau, Locke, Feuerbach, Nietzsche, Moore, Gasset,
Wittgenstein, Feyerabend, Hofstadter, Putnam, Moore,...... ). E, por
gentileza, não engrossa o caldo, sugerindo que filosofia é ciência, ou filosofia
da ciência, ou traquinagens do tipo. Filosofia é filosofia, tal qual
Direito é direito.
Se "achar" que filosofia é Ciência,
tenho uma problema filosófico ao qual peço sugestão: terminei de construir minha
nova bobina de alta tensão, tipo Houdini; deveria fornecer contra o terra uma
d.d.p. de 600 000 volts. Todavia a faísca não alcança os 20 cm. Não estou
conseguindo a ressonância devida, apesar da bobina primária e capacitores
estarem devidamente projetados. O faiscador da fonte de alta tensão tipo néon,
tem 6 tubos de cobre espaçados de 1,5 mm; o transformador de alimentação é para
12 kV. Que faço? Houve algum tipo de falácia na montagem?
Subject: [ciencialist] (e mais Homero..)
(Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência?
Muito ocupado
com minha pessoa, Homero.
É impresisonante como nessa
lista, por novo que sou, alguns, com muito pouco a obstar sobre o que digo já
se ocupam tanto de quem sou, quando simplesmente expus idéias.
Impressiona o número de mensagens
com referências pessoais e como dedicam-se a isto!!!
Estamos numa escola de primeiro
grau ou numa lista que pretende-se científica?
Cada vez mais vejo que é uma
característica latino-americana essa passionalidade nas
discussões.
Subject: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro
Augusto) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência?
Leo: "por acaso teu nome é Ferrari ?"
Boa pergunta, eu havia
pensado em Junior/Bradock/etc, mas o Ferrari é bom palpite. Tem o
estilo, tem a arrogância, e como ninguém mais responde ao Ferrari, tem a
motivação para não se identificar..:-)
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Eduardo.eg" <luizeduardo.egroups@...>
escreveu > > At 21:07 17/3/2009 -0700, you wrote: >
> >Prezado Álvaro Augusto > > > >Algo bem
interessante ressai da sua mensagem: "a lógica matemática é >
>única que tem validade atualmente". > > > >Lógica é a
disciplina do correto pensar na qual vogam princípios > >assentes,
que até são questionados, como por exemplo na lógica >
>paraconsistente. Não obstante, de modo algum a lógica é >
>matemática, a matemática não passa de um instrumento da >
>demosntração lógica, muito poderoso, mas que não a resume.. >
> > >Usamos lógica o tempo inteiro no nosso dia a dia e se a
> >formalização da lógica usa de uma linguagem matemática é
somente por > >conveniência. > > > >Conhecer por
exemplo o fato de que X=X, a saber, o princípio da > >identidade,
não demanda nenhum conhecimento matemático, sendo, no > >entanto,
um dos princípios basilares da lógica. > > > >Igualmente
os mais primários raciocínios dedutivos prescindem de > >qualquer
matemática, como por exemplo um simples silogismo > >categórico,
como "Todos os jogadores de futebol são atletas. > >Beltrano é
jogador de futebol, logo é Beltrano atleta". Onde está, > >meu
caro, o emprego de matemática aí? O que posso, sim, é formalizar >
>matematicamente isto, o que dista como daqui à lua, de ser a lógica
matemática. > > > >Diante disso, confesso que sou todo
ouvidos sobre Gödel. Pode nos > >mostrar o que vc. sabe da teoria
de Godel para vir dizer que a > >lógica matemática é única válida
atualmente? Minha expectativa pela > >sua explicação é sincera,
apesar de, confesso, extremamente risonha. > > > >No mais,
ninguém em sã consciência pode ter mesmo dúvida: vc. veio > >me
agredir gratuitamente e ainda denomina minha resposta, bem mais >
>polida que sua agressão, como "bordoada". Seja eu anônimo ou não,
> >sou um ser humano de onde partem essas idéias e a quem é
dirigida > >sua ofensa. Não muda em nada o fato de não saber meu
nome, d amesma > >forma que vc. atirar com umrevolver num
desconhecido não udaria o > >fatod e alvjear um ser humano e ser
crime, dependendo das > >circustâncias. É deselegante, despiciendo
para o debate e > >completamente impróprio esse
comportamento. > > > > > > > >
> > > Vem cá... > > por acaso teu nome é
Ferrari ? > > > L.E. > > > >
> > > > > >
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Date: 03/18/09 07:17:00
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Juris Dica escreve:
"Estamos
numa escola de primeiro grau ou numa lista que pretende-se
científica?"
A lista pretende ser
científica, assim, não engloba a filosofia, um ramo de estudo isento ao Método
Científico. Divagações, abstrações, devaneios, próprios da filosofia, não chegam
á fase da experimentação, mesmo porque não são fatos, fenômenos naturais. Há
lista próprias para filosofia; são geniais, listas excelentes para escolher
nomes para seus próximos filhos, pulula nomes por lá (Kant, Bourdieu,
Aristóteles, Bachelard, Bacon, Comte, Condillac, Rousseau, Locke, Feuerbach, Nietzsche, Moore, Gasset, Wittgenstein, Feyerabend, Hofstadter, Putnam, Moore,
........)
Subject: [ciencialist] (e mais Homero..)
(Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência?
Muito ocupado
com minha pessoa, Homero.
É impresisonante como nessa
lista, por novo que sou, alguns, com muito pouco a obstar sobre o que digo já
se ocupam tanto de quem sou, quando simplesmente expus idéias.
Impressiona o número de mensagens
com referências pessoais e como dedicam-se a isto!!!
Estamos numa escola de primeiro
grau ou numa lista que pretende-se científica?
Cada vez mais vejo que é uma
característica latino-americana essa passionalidade nas
discussões.
Subject: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro
Augusto) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência?
Leo: "por acaso teu nome é Ferrari ?"
Boa pergunta, eu havia
pensado em Junior/Bradock/etc, mas o Ferrari é bom palpite. Tem o
estilo, tem a arrogância, e como ninguém mais responde ao Ferrari, tem a
motivação para não se identificar..:-)
Homero
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"Luiz Eduardo.eg" <luizeduardo.egroups@...>
escreveu > > At 21:07 17/3/2009 -0700, you wrote: >
> >Prezado Álvaro Augusto > > > >Algo bem
interessante ressai da sua mensagem: "a lógica matemática é >
>única que tem validade atualmente". > > > >Lógica é a
disciplina do correto pensar na qual vogam princípios > >assentes,
que até são questionados, como por exemplo na lógica >
>paraconsistente. Não obstante, de modo algum a lógica é >
>matemática, a matemática não passa de um instrumento da >
>demosntração lógica, muito poderoso, mas que não a resume.. >
> > >Usamos lógica o tempo inteiro no nosso dia a dia e se a
> >formalização da lógica usa de uma linguagem matemática é
somente por > >conveniência. > > > >Conhecer por
exemplo o fato de que X=X, a saber, o princípio da > >identidade,
não demanda nenhum conhecimento matemático, sendo, no > >entanto,
um dos princípios basilares da lógica. > > > >Igualmente
os mais primários raciocínios dedutivos prescindem de > >qualquer
matemática, como por exemplo um simples silogismo > >categórico,
como "Todos os jogadores de futebol são atletas. > >Beltrano é
jogador de futebol, logo é Beltrano atleta". Onde está, > >meu
caro, o emprego de matemática aí? O que posso, sim, é formalizar >
>matematicamente isto, o que dista como daqui à lua, de ser a lógica
matemática. > > > >Diante disso, confesso que sou todo
ouvidos sobre Gödel. Pode nos > >mostrar o que vc. sabe da teoria
de Godel para vir dizer que a > >lógica matemática é única válida
atualmente? Minha expectativa pela > >sua explicação é sincera,
apesar de, confesso, extremamente risonha. > > > >No mais,
ninguém em sã consciência pode ter mesmo dúvida: vc. veio > >me
agredir gratuitamente e ainda denomina minha resposta, bem mais >
>polida que sua agressão, como "bordoada". Seja eu anônimo ou não,
> >sou um ser humano de onde partem essas idéias e a quem é
dirigida > >sua ofensa. Não muda em nada o fato de não saber meu
nome, d amesma > >forma que vc. atirar com umrevolver num
desconhecido não udaria o > >fatod e alvjear um ser humano e ser
crime, dependendo das > >circustâncias. É deselegante, despiciendo
para o debate e > >completamente impróprio esse
comportamento. > > > > > > > >
> > > Vem cá... > > por acaso teu nome é
Ferrari ? > > > L.E. > > > >
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Date: 03/18/09 07:17:00
Juris Dica escreve:
"Estamos
numa escola de primeiro grau ou numa lista que pretende-se
científica?"
A lista pretende ser
científica, assim, não engloba a filosofia, um ramo de estudo isento ao Método
Científico. Divagações, abstrações, devaneios, próprios da filosofia, não chegam
á fase da experimentação, mesmo porque não são fatos, fenômenos naturais. Há
lista próprias para filosofia; são geniais, listas excelentes para escolher
nomes para seus próximos filhos, pulula nomes por lá (Kant, Bourdieu,
Aristóteles, Bachelard, Bacon, Comte, Condillac, Rousseau, Locke, Feuerbach, Nietzsche, Moore, Gasset, Wittgenstein, Feyerabend, Hofstadter, Putnam, Moore,
........)
Subject: [ciencialist] (e mais Homero..)
(Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência?
Muito ocupado
com minha pessoa, Homero.
É impresisonante como nessa
lista, por novo que sou, alguns, com muito pouco a obstar sobre o que digo já
se ocupam tanto de quem sou, quando simplesmente expus idéias.
Impressiona o número de mensagens
com referências pessoais e como dedicam-se a isto!!!
Estamos numa escola de primeiro
grau ou numa lista que pretende-se científica?
Cada vez mais vejo que é uma
característica latino-americana essa passionalidade nas
discussões.
Subject: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro
Augusto) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência?
Leo: "por acaso teu nome é Ferrari ?"
Boa pergunta, eu havia
pensado em Junior/Bradock/etc, mas o Ferrari é bom palpite. Tem o
estilo, tem a arrogância, e como ninguém mais responde ao Ferrari, tem a
motivação para não se identificar..:-)
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Eduardo.eg" <luizeduardo.egroups@...>
escreveu > > At 21:07 17/3/2009 -0700, you wrote: >
> >Prezado Álvaro Augusto > > > >Algo bem
interessante ressai da sua mensagem: "a lógica matemática é >
>única que tem validade atualmente". > > > >Lógica é a
disciplina do correto pensar na qual vogam princípios > >assentes,
que até são questionados, como por exemplo na lógica >
>paraconsistente. Não obstante, de modo algum a lógica é >
>matemática, a matemática não passa de um instrumento da >
>demosntração lógica, muito poderoso, mas que não a resume.. >
> > >Usamos lógica o tempo inteiro no nosso dia a dia e se a
> >formalização da lógica usa de uma linguagem matemática é
somente por > >conveniência. > > > >Conhecer por
exemplo o fato de que X=X, a saber, o princípio da > >identidade,
não demanda nenhum conhecimento matemático, sendo, no > >entanto,
um dos princípios basilares da lógica. > > > >Igualmente
os mais primários raciocínios dedutivos prescindem de > >qualquer
matemática, como por exemplo um simples silogismo > >categórico,
como "Todos os jogadores de futebol são atletas. > >Beltrano é
jogador de futebol, logo é Beltrano atleta". Onde está, > >meu
caro, o emprego de matemática aí? O que posso, sim, é formalizar >
>matematicamente isto, o que dista como daqui à lua, de ser a lógica
matemática. > > > >Diante disso, confesso que sou todo
ouvidos sobre Gödel. Pode nos > >mostrar o que vc. sabe da teoria
de Godel para vir dizer que a > >lógica matemática é única válida
atualmente? Minha expectativa pela > >sua explicação é sincera,
apesar de, confesso, extremamente risonha. > > > >No mais,
ninguém em sã consciência pode ter mesmo dúvida: vc. veio > >me
agredir gratuitamente e ainda denomina minha resposta, bem mais >
>polida que sua agressão, como "bordoada". Seja eu anônimo ou não,
> >sou um ser humano de onde partem essas idéias e a quem é
dirigida > >sua ofensa. Não muda em nada o fato de não saber meu
nome, d amesma > >forma que vc. atirar com umrevolver num
desconhecido não udaria o > >fatod e alvjear um ser humano e ser
crime, dependendo das > >circustâncias. É deselegante, despiciendo
para o debate e > >completamente impróprio esse
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Ferrari ? > > > L.E. > > > >
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Date: 03/18/09 07:17:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Nova Teoria Nuclear FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 19:10
Prezados amigos da Ciencialist
A partir de 16 de março deste ano uma nova teoria foi postada no
Espaço Científico Cultural do autor Luiz Carlos de Almeida. Qualquer
nova teoria, desde que bem escrita (e este é um critério bastante
subjetivo) poderá ser postada no ECC, independentemente do webmaster
(que sou eu) aprovar ou desaprovar o caráter científico da mesma.
Todos vocês sabem que eu não sou físico de formação (sou médico) mas,
por um capricho de minha evolução acadêmica acabei me transformando
num físico amador. Algo parecido deve ter acontecido com o Luiz Carlos
de Almeida, que é "odontólogo com formação em tomografia
computadorizada, radiologia e implantodontia e a partir deste
conhecimento desenvolveu esta teoria".
Na minha opinião (e muitos não concordam com isso) um teorizador (em
especial um teorizador não reconhecido pela mídia científica), e por
motivos vários, é um péssimo avaliador de teoria dos outros, e eu não
faço exceção a esta regra. Não obstante, e independentemente do que eu
possa pensar a respeito das novas teorias (muitas das quais vão, como
não poderia deixar de ser, literalmente contra as idéias defendidas
nas minhas próprias teorias) sou radicalmente favorável à divulgação
das mesmas, independentemente do que os Álvaros ou os Oráculos possam
pensar pelo fato dela ter sido publicada em português no ECC e não no
arXiv em uma linguagem alienígena (parafraseando o Léo). A teoria do
Luiz Carlos não é a primeira teoria alternativa escrita por terceiros
e publicada no ECC e nem será a última.
A teoria está em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/teoria_nuclear.htm e o
autor, na msg original desta thread, está solicitando o opinião dos
ciencialisteiros ("discussão no ciencialist/') e acredito que ele
merece esta consideração. Como opção ele criou também um grupo de
discussão específico para a teoria e cuja página inicial é
http://br.groups.yahoo.com/group/interpretar/ . Mantive abaixo a msg
original.
Era isso o que tinha a dizer e, para completar, acrescento aqui o
cabeçalho da seção Novas Teorias do ECC:
"O cientista não é um ser que vive à procura da glória ou do sucesso e
a evitar o fracasso. Sob esse aspecto, vejo o cientista como um ser
que abre ou fecha portas. Se nada de minhas teorias se justificar,
gostaria de passar para a história da ciência como alguém que fechou a
porta de um labirinto imenso e que não dava em lugar nenhum.
Psicologicamente falando, isso me basta. O que não posso é ignorar a
existência desse labirinto, apenas para agradar os físicos 'modernos',
que pretendem que eu o coloque debaixo do tapete. [Alberto Mesquita
Filho em Ciencialist, 31/05/2001]"
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
*************************************
----- Original Message -----
From: "luiz.carlosdealmeida" <luiz1611@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, March 18, 2009 12:10 PM
Subject: [ciencialist] Nova Teoria Nuclear
O artigo completo está em: arquivos (Nova Teoria Nuclear - Luiz Carlos
de Almeida).
Discussão no ciencialist ou:
Enviar mensagem: interpretar@yahoogrupos.com.br
Entrar no grupo: interpretar-subscribe@yahoogrupos.com.br
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 19:23
----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Wednesday, March 18, 2009 3:13 PM
Subject: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Carlos <luiz1611@...>
> > Antes de morre Einstein admitiu a existência do "Eter lumífero",
> Você tem referências?
Em inglês (1920): http://www.tu-harburg.de/rzt/rzt/it/Ether.html
Outros textos mas recentes e em alemão podem ser obtidos a partir de
http://www.alberteinstein.info/db/QueryAnyText.do?criteria=Aether&x=0&y=0
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 19:32
[Amauri: Se vc estiver jogando taco na rua e der uma tacada certeira na
bolinha, a mesma vai ficar oval graças a força que impulsiona a mesma e
a que força ela a ficar em inercia. Em determinado periodo ela faz uma
curvatura leve para onde existe menos resistencia, eu mesmo joguei minha
bolinha de tenis na parede e a mesma, fez uma curva em determinado
momento.]
Há alguns anosluz de distância entre a física e as
explicações acima.
Subject: Re: [ciencialist] Re: Princípio
de Equivalência
Alvaro Augusto (L) escreveu:Isso só pode ser gozação! Ninguém consegue
observar a curvatura no espaço-tempo produzida por uma bolinha, seja com
o uso de equipamentos sofisticados, seja na vida cotidiana. Você está
confundindo as coisas.
Amauri: Se vc estiver jogando taco na rua e
der uma tacada certeira na bolinha, a mesma vai ficar oval graças a força
que impulsiona a mesma e a que força ela a ficar em inercia. Em
determinado periodo ela faz uma curvatura leve para onde existe menos
resistencia, eu mesmo joguei minha bolinha de tenis na parede e a mesma,
fez uma curva em determinado momento.
> Mas você escreveu: "Por isso
que quando jogamos uma bolinha em linha > reta, além dela se curvar
ficando meia oval, há um significativo > desvio? Essas observações
podem ser averiguadas com muitas facilidade > tanto na vida cotidiana,
quanto na vida teorica." > > > > [ ]s > >
Alvaro Augusto > > > Amauri wrote: > >>
Alvaro Augusto (L) escreveu: Você está falando a sério ou está de
gozação? >> >> Amauri escreve: Carissimo, não estou gozando
ninguem, apenas estou >> expondo o que entendo como espaço curvo
como um fisico que irei >> ser...como disse para Homero, as idéias
evoluem e não ficam ilhadas para >> sempre em um argumento só. Já
parou pra pensar que o espaço seja curvo >> graças a curvatura do
tempo? Afinal não existe espaço sem o tempo, ou >>
existe? >> >> >> >>> Caro
Amauri, >>> >>> >>> [
]s >>> >>> Alvaro
Augusto >>> >>> >>> Amauri
wrote: >>> >>> >>>> Roberto escreveu:
Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja, >>>>
tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam
>>>> como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar
a curvatura só >>>> do espaço para explicar a gravidade por
uma questão de conveniência - é >>>> acho mais fácil de
vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita >>>>
também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa" mais
>>>> devagar onde o campo gravitacional é mais
intenso). >>>> >>>> Amauri escreve: Por isso que
quando jogamos uma bolinha em linha reta, >>>> além dela se
curvar ficando meia oval, há um significativo desvio? Essas
>>>> observações podem ser averiguadas com muitas facilidade
tanto na vida >>>> cotidiana, quanto na vida teorica. O que
penso é que tanto o espaço >>>> quanto o tempo não se pode
separar porque sem o espaço (matéria) não >>>> existiria o
tempo e se há uma curvatura no espaço é garantido que o >>>>
tempo, como parte do espaço, seja curvado também fazendo o que Einstein
>>>> postulou em seu
trabalho. >>>> >>>> >>>>
>>>> >>>>>
Belisário >>>>> >>>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br >>>>>
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri
<amaurij@...> escreveu >>>>>
>>>>> >>>>>>
Roberto >>>>>> >>>>>> Pelo que
entendi, segundo o docimentario que mostra a lei
na >>>>>> relatividade na parte da gravitação é que o
espaço tem uma >>>>>> >>>>>>
>>>>> curvatrura ao >>>>>
>>>>> >>>>>> redor do corpo em
questão, mas que essa curvatura atinge o tempo >>>>>>
também...estou errado? >>>>>> >>>>>>
sds >>>>>>
Amauri >>>>>> >>>>>> >>>>>>
Roberto Belisário Diniz escreveu: >>>>>>
>>>>>> >>>>>>> Quase. Acho que
seria melhor dizer que o espaço ao redor de um
>>>>>>> >>>>>>>
>>>>> corpo é >>>>>
>>>>> >>>>>>> curvado e as massas
ao redor acabam desviando-se em direção a esse >>>>>>>
corpo por causa disso, o que se manifesta como força gravitacional.
O >>>>>>> tempo também é "curvado" (pois a curvatura
se dá no espaço-tempo) , >>>>>>> mas, para explicar a
origem da força gravitacional, acho mais útil >>>>>>>
falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai explicar é a
>>>>>>> >>>>>>>
>>>>> origem >>>>>
>>>>> >>>>>>> da dilatação
gravitacional do
tempo. >>>>>>> >>>>>>>
Belisário >>>>>>> >>>>>>> ---
Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br >>>>>>>
<mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@
> escreveu >>>>>>> >>>>>>>
>>>>>>>> Ué, mas Einstein não disse que o tempo ao
redor de um corpo é >>>>>>>>
>>>>>>>> >>>>> curvado
e >>>>> >>>>>
>>>>>>>> ele empurra a massa em direção desse
corpo? >>>>>>>> >>>>>>>>
sds >>>>>>>>
Amauri >>>>>>>> >>>>>>>> >>>>>>>> >>>>>>>>
Roberto Belisário Diniz escreveu: >>>>>>>>
>>>>>>>> >>>>>>>>>
Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa.
Só >>>>>>>>> complementando, com relação à
energia dada aos motores: >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>> lembremos
que >>>>> >>>>>
>>>>>>>>> estamos testando é o princípio da
equivalência, ou seja, a >>>>>>>>>
impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a
um >>>>>>>>> campo gravitacional uniforme a não
ser que faça experimentos >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>> que
se >>>>> >>>>>
>>>>>>>>> relacionem de alguma forma com o
ambiente fora da nave. Uma >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>>>>
maneira de >>>>>>> >>>>>>>
>>>>>>>>> fazer essa última coisa é olhar pela
janela da nave e >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>> constatar
que >>>>> >>>>>
>>>>>>>>> todos os astros estão acelerados para
trás - aí será óbvio que a >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>>>>
causa >>>>>>> >>>>>>>
>>>>>>>>> da força que ele sente não é a
gravitação, mas a sua própria >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>>>>
aceleração. >>>>>>> >>>>>>>
>>>>>>>>> E se o cara dá mais energia ao motor?
Vejamos: ele está numa >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>>
situação >>>>> >>>>>
>>>>>>>>> em que quer saber se está se
acelerando ou sujeito a campo >>>>>>>>>
gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai
mais >>>>>>>>> energia para o motor. A nave se
acelera - e ele sente a >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>>>>
aceleração. Só >>>>>>>
>>>>>>> >>>>>>>>> que
isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>>
estava >>>>> >>>>>
>>>>>>>>> acelerado ou sob gravitação: apenas
introduziu aceleração a mais à >>>>>>>>>
situação que já existia e que ele queria
determinar. >>>>>>>>> >>>>>>>>>
A gente pode também pensar: para o cara saber que está
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>> acelerado
sem >>>>> >>>>>
>>>>>>>>> precisar interagir com o ambiente
fora da nave, bastaria ele >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>> fazer
um >>>>> >>>>>
>>>>>>>>> pequeno exercício de memória:
lembrar-se que alimentou os motores >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>>>>
todo >>>>>>> >>>>>>>
>>>>>>>>> o tempo desde que começou a viajar,
num momento em que não sentia >>>>>>>>> força
nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser devida
à >>>>>>>>> aceleração causada pelos motores.
Mas isso também equivale a >>>>>>>>>
experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor
é >>>>>>>>> projetado para jogar combustível
queimado para fora, para o >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>> espaço
(o >>>>> >>>>>
>>>>>>>>> foguete se acelera por causa da
reação a esse "jogar", da >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>> mesma
forma >>>>> >>>>>
>>>>>>>>> que somos atirados para trás se
jogarmos para frente um objeto >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>>
muito >>>>> >>>>>
>>>>>>>>> pesado). Isso equivale a o cara jogar
um objeto pesado para >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>> fora
da >>>>> >>>>>
>>>>>>>>> janela e constatar que sofre uma
aceleração em sentido
contrário. >>>>>>>>> >>>>>>>>>
Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que
o >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>>>>
Alberto se >>>>>>> >>>>>>>
>>>>>>>>> referiu: ele não gosta da
relatividade e está tentando >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>> construir
uma >>>>> >>>>>
>>>>>>>>> teoria alternativa para ela, que
aparece no seu site. Outras >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>>
pessoas >>>>> >>>>>
>>>>>>>>> tentam ou tentaram fazer o mesmo.
Teorias alternativas existem e >>>>>>>>>
críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>> que
as >>>>> >>>>>
>>>>>>>>> previsões da relatividade especial e
geral são fartamente >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>>
confirmadas >>>>> >>>>>
>>>>>>>>> por experimentos e observações -
particularmente da especial. >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>>
Muito >>>>> >>>>>
>>>>>>>>> mais do que qualquer teoria
alternativa da qual eu já tenha >>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>>
ouvido >>>>> >>>>>
>>>>>>> falar. >>>>>>>
>>>>>>> >>>>>>>>>
Abraços, >>>>>>>>>
Belisário >>>>>>>>> >>>>>>>>>
--- Em ciencialist@ yahoogrupos.
com.br >>>>>>>>> <mailto:ciencialist
%40yahoogrupos. com.br>, "Alberto Mesquita
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> >>>>>
Filho" >>>>> >>>>>
>>>>>>>>> <albmesq@ >
escreveu >>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> ----- Original Message
----- >>>>>>>>>> From: "luiz
silva" >>>>>>>>>> Sent: Saturday, March 14,
2009 2:58 PM >>>>>>>>>> Subject: Re:
[ciencialist] Princípio de
Equivalência >>>>>>>>>> >>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Substitua ,então, o elevador
por uma nave espacial sendo >>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> acelerada. >>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Conforme sua velocidade
aumenta, a sua aceleração fica
mais >>>>>>>>>>> complicada, pois o
"piloto" deveria, cada vez mais, dar
mais >>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> energia >>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> aos motores, para continuar
alterando a velocidade. >>>>>>>>>>> Neste
caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa"
está >>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> maior >>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> do que antes de iniciar o
movimento acelerado ???não
estou >>>>>>>>>>> conseguindo fechar o
raciocinio ::)) >>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Creio que no interior da nave
nada de estranho será >>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> >>>>>
detectado e, as >>>>> >>>>>
>>>>>>>>>> janelas estando fechadas, o
piloto continuará utilizando a
mesma >>>>>>>>>> potência e crente que está
acelerando a nave (obviamente, e >>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> >>>>> sob
esse >>>>> >>>>>
>>>>>>>>>> aspecto, ele não estará testando
o princípio da >>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> >>>>>
equivalência) . Para >>>>> >>>>>
>>>>>>>>>> nós que não estamos na nave, tudo
acontecerá, no caso limite, >>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> >>>>>>>
como se >>>>>>> >>>>>>>
>>>>>>>>>> o tempo do piloto parasse assim
que a nave atingisse a >>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> >>>>>
velocidade da >>>>> >>>>>
>>>>>>>>>> luz. Para o piloto nada disso
estaria acontecendo e o seu >>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> >>>>>
relógio >>>>> >>>>>
>>>>>>>>>> continuaria a funcionar no mesmo
ritmo (e isso decorre do >>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> >>>>>>>
princípio da >>>>>>> >>>>>>>
>>>>>>>>>> equivalência) . Se as janelas da
nave estiverem abertas, a >>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> >>>>>>>
sensação do >>>>>>> >>>>>>>
>>>>>>>>>> piloto será a de que é o universo
que está com um comportamento >>>>>>>>>>
estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave)
uma >>>>>>>>>> velocidade constante e igual a
c, apesar da nave continuar sendo >>>>>>>>>>
acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> >>>>>
princípio >>>>> >>>>>
>>>>>>>>>> da equivalência pois decorre de
uma observação do exterior e >>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> >>>>> não
de >>>>> >>>>>
>>>>>>>>>> algo que esteja ocorrendo no
interior da
nave]. >>>>>>>>>> >>>>>>>>>>
Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> >>>>> do
mesmo >>>>> >>>>>
>>>>>>>>>> tipo daquele (ou equivalente
àquele) descrito para uma nave >>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> >>>>>>>
caindo num >>>>>>> >>>>>>>
>>>>>>>>>> buraco negro (aceleração num
campo gravitacional) . A situação >>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> >>>>>>>
que você >>>>>>> >>>>>>>
>>>>>>>>>> descreveu simula, no caso limite,
a "singularidade >>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> >>>>>>>
gravitacional" (que >>>>>>>
>>>>>>> >>>>>>>>>>
ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> >>>>>
buracos >>>>> >>>>>
>>>>>>>>>> negros, e daí o fato de você "não
estar conseguindo fechar o >>>>>>>>>>
raciocínio". >>>>>>>>>> >>>>>>>>>>
Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> >>>>>
fosse >>>>> >>>>>
>>>>>>>>>> interessante ouvirmos comentários
daqueles que acreditam no >>>>>>>>>>
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assunto. >>>>> >>>>>
>>>>>>>>>> [
]´s >>>>>>>>>>
Alberto >>>>>>>>>> http://ecientificoc ultural.com/
indice.htm >>>>>>>>>>
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>>>>>>>>> <http://ecientificoc ultural.com/
indice.htm >>>>>>>>>
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<http://ecientificocultural.com/indice.htm >>>>>>> >>>>>>>
>>>>> <http://ecientificocultural.com/indice.htm>>> >>>>>
>>>>> >>>>>>>>>> Mas
indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> >>>>>
elétrica >>>>> >>>>>
>>>>>>>>>> coulombiana e a Terra se move. E
a história se
repetirá. >>>>>>>>>> >>>>>>>>>>
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apoio >>>> http://www.ciencialist.com >>>> >>>> >>>>
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Date: 03/18/09 07:17:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 19:37
Luiz Carlos escreveu: Amauri, temos que considerar que esta energia
escura é uma força tênue (forças de Wan der waals, Efeito casimir),
porém a nível de universo ela é o próprio espaço. Temos que considerar
as 02 teorias de gravidade de Albert Einstein
Amauri: Segundo li e entendi o efeito casimir é a flutuação do vacuo,
que há pares de particulas virtuais e antiparticulas virtuais que
continuamente se formam no vacuo e tomam ao vacuo depois. Ou seja, o
universo veio de um certo equiilibrio dentro de uma certa unidade, pois
sem a antiparticula a particula iria explodir sendo o universo colapsado
e muito quente...mas as duas leis de gravitação de Einstein, mostra qua
a gravitação é uma manifestação da curvatura espaço tempo e essa
curvatura no espaço tempo é formada graças pela massa energia contida
nele. Isso pode ser mostrado assim: matéria ou energia= efeito
gravitacional=espaço tempo curvo...então podemos concluir que o espaço
tempo teve inicio graças ao essa antiparticula que nada mais é do que, o
equilibrador do universo? Sera que isso fabrica a energia escura?
>
> ------------------------------------------------------------------------
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> From: amaurij@gmail.com
> Date: Wed, 18 Mar 2009 15:52:32 -0300
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência
>
> Luiz Carlos escreveu: quanto mais massivo for o astro, maior será a
> deflexão do espaço-tempo ( Energia escura ). Antes de morre Einstein
> admitiu a existência do "Eter lumífero", dizendo que sua Teoria não se
> sustentaria se ele não existisse, porém ele não tinha uma explicação
> para este espaço-tempo ou eter lumífero, que aliás ele mesmo já tinha
> renegado anteriormente. Agora buscamos o que é esta energia escura, que
> seria o meio de propagação da luz e por este motivo, quando a luz passa
> por este espaço-tempo defletido(encurvado) a luz também se encurva. não
> que ela se encurve mas o seu meio de propagação encurva-se e a luz
> apresenta-se com essa curvatura.
>
> Amauri escreve: essa energia escura já foi percebida e já foi admida por
> muitos fisicos, mas será que a curvatura é por causa dela? se for assim
> então podemos admitir que tudo ao nosso redor está impregnado dessa
> energia escura? qual seria a energia que empurra o corpo no chão, seria
> essa energia escura?
>
> >
> >
> >
> > ----------------------------------------------------------
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > From: amaurij@gmail.com <mailto:amaurij@gmail.com>
> > Date: Wed, 18 Mar 2009 11:37:37 -0300
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência
> >
> > Roberto escreveu: Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja,
> > tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam
> > como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a curvatura só
> > do espaço para explicar a gravidade por uma questão de conveniência - é
> > acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita
> > também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa" mais
> > devagar onde o campo gravitacional é mais intenso).
> >
> > Amauri escreve: Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha reta,
> > além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo desvio? Essas
> > observações podem ser averiguadas com muitas facilidade tanto na vida
> > cotidiana, quanto na vida teorica. O que penso é que tanto o espaço
> > quanto o tempo não se pode separar porque sem o espaço (matéria) não
> > existiria o tempo e se há uma curvatura no espaço é garantido que o
> > tempo, como parte do espaço, seja curvado também fazendo o que Einstein
> > postulou em seu trabalho.
> >
> > >
> > > Belisário
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@...>
> escreveu
> > > >
> > > > Roberto
> > > >
> > > > Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei na
> > > > relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem uma
> > > curvatrura ao
> > > > redor do corpo em questão, mas que essa curvatura atinge o tempo
> > > > também...estou errado?
> > > >
> > > > sds
> > > > Amauri
> > > >
> > > >
> > > > Roberto Belisário Diniz escreveu:
> > > > >
> > > > >
> > > > > Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de um
> > > corpo é
> > > > > curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em direção a esse
> > > > > corpo por causa disso, o que se manifesta como força
> > gravitacional. O
> > > > > tempo também é "curvado" (pois a curvatura se dá no
> espaço-tempo) ,
> > > > > mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho mais útil
> > > > > falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai explicar é a
> > > origem
> > > > > da dilatação gravitacional do tempo.
> > > > >
> > > > > Belisário
> > > > >
> > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@ >
> > escreveu
> > > > > >
> > > > > > Ué, mas Einstein não disse que o tempo ao redor de um corpo é
> > > curvado e
> > > > > > ele empurra a massa em direção desse corpo?
> > > > > >
> > > > > > sds
> > > > > > Amauri
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > > Roberto Belisário Diniz escreveu:
> > > > > > >
> > > > > > >
> > > > > > > Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente
> certa. Só
> > > > > > > complementando, com relação à energia dada aos motores:
> > > lembremos que
> > > > > > > estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a
> > > > > > > impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito
> > a um
> > > > > > > campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos
> > > que se
> > > > > > > relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma
> > > > > maneira de
> > > > > > > fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e
> > > constatar que
> > > > > > > todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio
> que a
> > > > > causa
> > > > > > > da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria
> > > > > aceleração.
> > > > > > >
> > > > > > > E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa
> > > situação
> > > > > > > em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo
> > > > > > > gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai
> mais
> > > > > > > energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a
> > > > > aceleração. Só
> > > > > > > que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele
> > > estava
> > > > > > > acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a
> > mais à
> > > > > > > situação que já existia e que ele queria determinar.
> > > > > > >
> > > > > > > A gente pode também pensar: para o cara saber que está
> > > acelerado sem
> > > > > > > precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele
> > > fazer um
> > > > > > > pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os
> > motores
> > > > > todo
> > > > > > > o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não
> > sentia
> > > > > > > força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser
> > devida à
> > > > > > > aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a
> > > > > > > experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o
> > motor é
> > > > > > > projetado para jogar combustível queimado para fora, para o
> > > espaço (o
> > > > > > > foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da
> > > mesma forma
> > > > > > > que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto
> > > muito
> > > > > > > pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para
> > > fora da
> > > > > > > janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido
> > contrário.
> > > > > > >
> > > > > > > Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o
> > > > > Alberto se
> > > > > > > referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando
> > > construir uma
> > > > > > > teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras
> > > pessoas
> > > > > > > tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas
> existem e
> > > > > > > críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta
> > > que as
> > > > > > > previsões da relatividade especial e geral são fartamente
> > > confirmadas
> > > > > > > por experimentos e observações - particularmente da especial.
> > > Muito
> > > > > > > mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha
> > > ouvido
> > > > > falar.
> > > > > > >
> > > > > > > Abraços,
> > > > > > > Belisário
> > > > > > >
> > > > > > > --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > > > > > <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "Alberto Mesquita
> > > Filho"
> > > > > > > <albmesq@ > escreveu
> > > > > > > >
> > > > > > > > ----- Original Message -----
> > > > > > > > From: "luiz silva"
> > > > > > > > Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
> > > > > > > > Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> > > > > > > >
> > > > > > > > > Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo
> > > > > acelerada.
> > > > > > > > > Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica
> mais
> > > > > > > > > complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais,
> dar mais
> > > > > energia
> > > > > > > > > aos motores, para continuar alterando a velocidade.
> > > > > > > > > Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa"
> > está
> > > > > maior
> > > > > > > > > do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
> > > > > > > > > conseguindo fechar o raciocinio ::))
> > > > > > > >
> > > > > > > > Creio que no interior da nave nada de estranho será
> > > detectado e, as
> > > > > > > > janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a
> > mesma
> > > > > > > > potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e
> > > sob esse
> > > > > > > > aspecto, ele não estará testando o princípio da
> > > equivalência) . Para
> > > > > > > > nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso
> limite,
> > > > > como se
> > > > > > > > o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a
> > > velocidade da
> > > > > > > > luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu
> > > relógio
> > > > > > > > continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do
> > > > > princípio da
> > > > > > > > equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a
> > > > > sensação do
> > > > > > > > piloto será a de que é o universo que está com um
> > comportamento
> > > > > > > > estranho e mantém (neste caso limite e em relação à
> nave) uma
> > > > > > > > velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar
> > sendo
> > > > > > > > acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o
> > > princípio
> > > > > > > > da equivalência pois decorre de uma observação do exterior e
> > > não de
> > > > > > > > algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
> > > > > > > >
> > > > > > > > Com relação ao princípio da equivalência, este limite seria
> > > do mesmo
> > > > > > > > tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave
> > > > > caindo num
> > > > > > > > buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A
> situação
> > > > > que você
> > > > > > > > descreveu simula, no caso limite, a "singularidade
> > > > > gravitacional" (que
> > > > > > > > ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos estudiosos de
> > > buracos
> > > > > > > > negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo fechar o
> > > > > > > > raciocínio".
> > > > > > > >
> > > > > > > > Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e talvez
> > > fosse
> > > > > > > > interessante ouvirmos comentários daqueles que acreditam no
> > > assunto.
> > > > > > > >
> > > > > > > > [ ]´s
> > > > > > > > Alberto
> > > > > > > > http://ecientificoc <http://ecientificoc/> ultural.com/
> indice.htm
> > > > > > > <http://ecientificoc <http://ecientificoc/> ultural.com/
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> <http://ecientificocultural.com/indice.htm>
> > > <http://ecientificocultural.com/indice.htm
> <http://ecientificocultural.com/indice.htm>>>>
> > > > > > > > Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga
> > > elétrica
> > > > > > > > coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> > > > > > > >
> > > > > > >
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> > Notícias direto do New York Times, gols do Lance, videocassetadas e
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>
SUBJECT: (ROBERTO TAKATA E O VERMELHO NEGRO) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Jurisdica" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 19:38
Não se pensa vermelho
senão como algo vermelho...ou a abstração sobre o vermelho. E a
abstração sobre o vermelho não é espaço.
Abstração é
quintessência das coisas em pensamento.
Claríssimo que os
pensamentos não se confundem como o objeto, mas, há diferença quando penso num
triângulo, penso na forma de um triângulo; quando penso em espaço curvo, tenho
apenas um nome, uma expressão, porque não posso mesmo ter nada em mente com
espaço curvo.
Dizer que estamos
pensando matematicamente em algo cuja natureza não é matemática, mas
extensional, é dizer que estou simbolizando algo pela
matemática...mas...simbolizando o que, se nada há de real que possa eu ter em
mente?
Seria como simbolizar overmelho que é negro...Posso dar o nome de vermelho
ao negro e dizer-lhe que se posso usar um símbolo matemático e traçar relações
com ele então estou pensando no vermelho negro só que eu nunca
saberei o que é isso, porque para mim o negro é negro, juízo analítico e o
vermelho é vermelho.
Não élimitação minha
não , e eu lhe digo, todos os cientistas empregam, nessa
questão, subterfúgios do conhecimento científico para elidir uma questão de
princípio, tendo uma mente igual a minha para a cognição e pautando-se com
umtremenda confusão a respeito dos conceitos que emprega, não distinguindo entre
asimpels representação de algo e a posse de algo na mente que corresponda
relamente àquilço que quer-se represnetar. Kant acerta na mosca quando diz que
espaço não é conceito discruvgsiovo e vc. quer a todo cuto transformar o
espaço em linguegm, quando ele é só e soimente espaço, amigo.
Subject: [ciencialist] (ROBERTO TATAKA))
Re: Há impensáveis na ciência?
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Jurisdica" <jurisdica@...> > Não se pode pensar em
vermelhidão sem que o seja no espaço.
*Você* não consegue. Não quer
dizer que outras pessoas não consigam também. Eu consigo pensar no vermelho
sem qualquer referência a espaço - posso até pensar no vermelho em termos de
representação numérica, como na codificação RGB e similares.
> Não
se pode pensar ponto sem que seja ponto espacial.
Novamente, *você* não
consegue. Essa é uma limitação pessoal sua, não uma limitação
humana.
> Pode-se, no entanto, pensar em vermelhidão e ponto como um
algo em > nossa mente, sim, abstrato, mas que não se confunde nem com o
ponto > no espaço nem com o vermelho de algo; logo, o que faço ao
pensá-los > é diferente do que são de modo que, repetindo, o objeto
abstraído > não se confunde com nossa abstração.
*Nenhum*
pensamento se confunde com o objeto (aliás, se confundem na nossa mente, mas
como conceitos são entidades distintas). Nem mesmo pensar em um ponto no
espaço se confunde (é igual) ao próprio ponto no espaço. Ser distinto não é,
portanto, nenhum impeditivo para se *pensar* em algo. Se penso no espaço curvo
em termos matemáticos, ainda assim estou *pensando* no espaço curvo. Logo, não
é um conceito impensável.
Não importa o tipo de representação que
façamos de um objeto, a *representação* é sempre distinta do objeto - a
distinção não está restrita a ser uma abstração matemática ou não.
>
Einstein não quebrou a idéia de espaço absoluto mas sim a idéia de >
tempo absoluto; é o tempo que é relativizado a um observador, não o >
espaço.
Não falei que Einstein quebrou a idéia de espaço absoluto. Leia
de novo o que escrevi:
"Kant foi um grande pensador. Mas ele estava
preso na idéia de espaço absoluto - nenhum mal, até Newton se viu tentado com
a possibilidade. Dizia até que o espaço independia dos fenômenos que nele
ocorriam... mas aí veio Poincaré, Einstein, Lemaitre..."
O que eu disse
é que Poincaré, Einstein, Lemaitre e outros tornaram o espaço ligado aos
fenômenos que nele ocorriam - não era mais o cenário inerte pintado até por
Newton.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 19:41
Alvaro Augusto (L) escreveu:Isso não tem nada a ver com a curvatura do
espaço-tempo!
se tiver?
>
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> Amauri wrote:
>
>> Alvaro Augusto (L) escreveu:Isso só pode ser gozação! Ninguém consegue
>> observar a curvatura no espaço-tempo produzida por uma bolinha, seja com
>> o uso de equipamentos sofisticados, seja na vida cotidiana. Você está
>> confundindo as coisas.
>>
>>
>> Amauri: Se vc estiver jogando taco na rua e der uma tacada certeira na
>> bolinha, a mesma vai ficar oval graças a força que impulsiona a mesma e
>> a que força ela a ficar em inercia. Em determinado periodo ela faz uma
>> curvatura leve para onde existe menos resistencia, eu mesmo joguei minha
>> bolinha de tenis na parede e a mesma, fez uma curva em determinado momento.
>>
>>
>>
>>> Mas você escreveu: "Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha
>>> reta, além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo
>>> desvio? Essas observações podem ser averiguadas com muitas facilidade
>>> tanto na vida cotidiana, quanto na vida teorica."
>>>
>>>
>>>
>>> [ ]s
>>>
>>> Alvaro Augusto
>>>
>>>
>>> Amauri wrote:
>>>
>>>
>>>> Alvaro Augusto (L) escreveu: Você está falando a sério ou está de gozação?
>>>>
>>>> Amauri escreve: Carissimo, não estou gozando ninguem, apenas estou
>>>> expondo o que entendo como espaço curvo como um fisico que irei
>>>> ser...como disse para Homero, as idéias evoluem e não ficam ilhadas para
>>>> sempre em um argumento só. Já parou pra pensar que o espaço seja curvo
>>>> graças a curvatura do tempo? Afinal não existe espaço sem o tempo, ou
>>>> existe?
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>> Caro Amauri,
>>>>>
>>>>>
>>>>> [ ]s
>>>>>
>>>>> Alvaro Augusto
>>>>>
>>>>>
>>>>> Amauri wrote:
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>> Roberto escreveu: Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja,
>>>>>> tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam
>>>>>> como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a curvatura só
>>>>>> do espaço para explicar a gravidade por uma questão de conveniência - é
>>>>>> acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita
>>>>>> também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa" mais
>>>>>> devagar onde o campo gravitacional é mais intenso).
>>>>>>
>>>>>> Amauri escreve: Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha reta,
>>>>>> além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo desvio? Essas
>>>>>> observações podem ser averiguadas com muitas facilidade tanto na vida
>>>>>> cotidiana, quanto na vida teorica. O que penso é que tanto o espaço
>>>>>> quanto o tempo não se pode separar porque sem o espaço (matéria) não
>>>>>> existiria o tempo e se há uma curvatura no espaço é garantido que o
>>>>>> tempo, como parte do espaço, seja curvado também fazendo o que Einstein
>>>>>> postulou em seu trabalho.
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>> Belisário
>>>>>>>
>>>>>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>>>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@...> escreveu
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>> Roberto
>>>>>>>>
>>>>>>>> Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei na
>>>>>>>> relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem uma
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>> curvatrura ao
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>> redor do corpo em questão, mas que essa curvatura atinge o tempo
>>>>>>>> também...estou errado?
>>>>>>>>
>>>>>>>> sds
>>>>>>>> Amauri
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>> Roberto Belisário Diniz escreveu:
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>
>>>>>>>>> Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de um
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>> corpo é
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>> curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em direção a esse
>>>>>>>>> corpo por causa disso, o que se manifesta como força gravitacional. O
>>>>>>>>> tempo também é "curvado" (pois a curvatura se dá no espaço-tempo) ,
>>>>>>>>> mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho mais útil
>>>>>>>>> falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai explicar é a
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>> origem
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>> da dilatação gravitacional do tempo.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Belisário
>>>>>>>>>
>>>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>>>>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@ > escreveu
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Ué, mas Einstein não disse que o tempo ao redor de um corpo é
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>> curvado e
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>> ele empurra a massa em direção desse corpo?
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> sds
>>>>>>>>>> Amauri
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>> Roberto Belisário Diniz escreveu:
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente certa. Só
>>>>>>>>>>> complementando, com relação à energia dada aos motores:
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> lembremos que
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a
>>>>>>>>>>> impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou sujeito a um
>>>>>>>>>>> campo gravitacional uniforme a não ser que faça experimentos
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> que se
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>> maneira de
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> constatar que
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> todos os astros estão acelerados para trás - aí será óbvio que a
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>> causa
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>> aceleração.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está numa
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> situação
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo
>>>>>>>>>>> gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e vai mais
>>>>>>>>>>> energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>> aceleração. Só
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia ele
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> estava
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu aceleração a mais à
>>>>>>>>>>> situação que já existia e que ele queria determinar.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> A gente pode também pensar: para o cara saber que está
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> acelerado sem
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria ele
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> fazer um
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou os motores
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>> todo
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> o tempo desde que começou a viajar, num momento em que não sentia
>>>>>>>>>>> força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser devida à
>>>>>>>>>>> aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a
>>>>>>>>>>> experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque o motor é
>>>>>>>>>>> projetado para jogar combustível queimado para fora, para o
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> espaço (o
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> mesma forma
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> que somos atirados para trás se jogarmos para frente um objeto
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> muito
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> fora da
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido contrário.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>> Alberto se
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> construir uma
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> teoria alternativa para ela, que aparece no seu site. Outras
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> pessoas
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas existem e
>>>>>>>>>>> críticas às relatividades também, mas há que se levar em conta
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> que as
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> previsões da relatividade especial e geral são fartamente
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> confirmadas
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> por experimentos e observações - particularmente da especial.
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> Muito
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> ouvido
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>> falar.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> Abraços,
>>>>>>>>>>> Belisário
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
>>>>>>>>>>> <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "Alberto Mesquita
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>> Filho"
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>> <albmesq@ > escreveu
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>> ----- Original Message -----
>>>>>>>>>>>> From: "luiz silva"
>>>>>>>>>>>> Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
>>>>>>>>>>>> Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>> Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>> acelerada.
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>> Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica mais
>>>>>>>>>>>>> complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais, dar mais
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>> energia
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>> aos motores, para continuar alterando a velocidade.
>>>>>>>>>>>>> Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua "massa" está
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>> maior
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>> do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
>>>>>>>>>>>>> conseguindo fechar o raciocinio ::))
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>> Creio que no interior da nave nada de estranho será
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>> detectado e, as
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>>> janelas estando fechadas, o piloto continuará utilizando a mesma
>>>>>>>>>>>> potência e crente que está acelerando a nave (obviamente, e
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>> sob esse
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>>> aspecto, ele não estará testando o princípio da
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>> equivalência) . Para
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>>> nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso limite,
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>> como se
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>> o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>> velocidade da
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>>> luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>> relógio
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>>>>>> continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>> princípio da
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>> equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>> sensação do
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>> piloto será a de que é o universo que está com um comportamento
>>>>>>>>>>>> estranho e mantém (neste caso limite e em relação à nave) uma
>>>>>>>>>>>> velocidade constante e igual a c, apesar da nave continuar sendo
>>>>>>>>>>>> acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o
>>>>>>>>>>>>
>>>>>>>>>>>>
>>
>
SUBJECT: (Luiz Ferraz Neto.) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Jurisdica" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 19:56
Prezado Luiz
Ferraz
Aquilo da bobina que vc.
apresenta abaixo é questão de técnica.
Ciência é, em elevado nível,
investigação dos fundamntos, assim como filosofia
Só que a ciência dirige-se ao mundo
natural e a filosofia à natureza intrínseca da mente (filosofia da mente)
, da cognição (filosofia da linguagem, filosofia analítica e epistemologia)
, o sentido da vida, e a estrutura da realidade (metafísica), etc.
Sucede, simplesmente, que em
níveis avançados, como a origem do universo, por exemplo, Hawkins mesmo
principia citando Agostinho na questão de sobre o que havia antes do
tempo e a questão, se não for pseudoprobelma, é de todos os modos
algo que somente filosoficamente tem abordagem, não há nível experimental disso, trata-se de uma
realização mental.
A filosofia não serve para resolver
o caso da sua bobina, mas a ciência não serve, também, para sozinha aferir
coisas que passam necessariamente por uma realização mental, não havendo
resposta objetiva nesse caso sem que um nível de abstração muito mais
avançado.
Veja por exemplo o esforço do seu
amigo Roberto Takata em transformar espaço em conceito discursivo para dizer que
"pensa em espaço curvo" quando o que tem em emtne é simplesmente um enunciado
metemático que nada significa além dele mesmo sme conseguir explicar como epnsa
em espço que seja não espaço, ou seja, não extensional.
Essa é a encruzilhada maravilhosa
em que a época moderna nos coloca, faltando a vcs. visão sobre coisa, com
uma resistência novecentista à união d epolaridades que agora se opera entre as
duas.
Ademias, não fosse a lógica,
disciplina natamente filosófica, cientistas não teriam como aferir o argumento
válido sobre coisa alguma.
Por isto memso é que vemos amiúde
argumentações deficientes pelas quais cientistas apresentam induções como se
deduções fossem, conclusões precárias como se necessárias fossem e aí por
diante. A filosofia informa a ciência, é ela que equacionou o método científico.
Não trata-se, portnato, d edizer
que as duas são a mesma coisa, ams que as duas estão sendo obrigadas a se
encontrar diante dos problemas-limite do universo.
Subject: Re: [ciencialist] (e mais
Homero..) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência?
Júris Dica escreve:
"Estamos
numa escola de primeiro grau ou numa lista que pretende-se
científica?"
A lista pretende ser
científica, assim, não engloba a filosofia, um ramo de estudo isento ao Método
Científico. Divagações, abstrações, devaneios, próprios da filosofia, não
chegam à fase da experimentação, mesmo porque não são fatos, fenômenos
naturais.
Há lista próprias
para filosofia; são geniais, listas excelentes para escolher nomes para seus
próximos filhos, pulula nomes por lá (Kant, Bourdieu, Aristóteles, Bachelard,
Bacon, Comte, Condillac, Rousseau, Locke, Feuerbach, Nietzsche, Moore,
Gasset, Wittgenstein, Feyerabend, Hofstadter, Putnam, Moore,...... ). E,
por gentileza, não engrossa o caldo, sugerindo que filosofia é ciência, ou
filosofia da ciência, ou traquinagens do tipo. Filosofia é filosofia, tal
qual Direito é direito.
Se "achar" que filosofia é
Ciência, tenho uma problema filosófico ao qual peço sugestão: terminei de
construir minha nova bobina de alta tensão, tipo Houdini; deveria fornecer
contra o terra uma d.d.p. de 600 000 volts. Todavia a faísca não alcança os 20
cm. Não estou conseguindo a ressonância devida, apesar da bobina
primária e capacitores estarem devidamente projetados. O faiscador da
fonte de alta tensão tipo néon, tem 6 tubos de cobre espaçados de 1,5 mm; o
transformador de alimentação é para 12 kV. Que faço? Houve algum tipo de
falácia na montagem?
Subject: [ciencialist] (e mais
Homero..) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência?
Muito
ocupado com minha pessoa, Homero.
É impresisonante como nessa
lista, por novo que sou, alguns, com muito pouco a obstar sobre o que digo
já se ocupam tanto de quem sou, quando simplesmente expus
idéias.
Impressiona o número de
mensagens com referências pessoais e como dedicam-se a
isto!!!
Estamos numa escola de primeiro
grau ou numa lista que pretende-se científica?
Cada vez mais vejo que é uma
característica latino-americana essa passionalidade nas
discussões.
Subject: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro
Augusto) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência?
Leo: "por acaso teu nome é Ferrari ?"
Boa pergunta, eu havia
pensado em Junior/Bradock/etc, mas o Ferrari é bom palpite. Tem o
estilo, tem a arrogância, e como ninguém mais responde ao Ferrari, tem a
motivação para não se identificar..:-)
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Eduardo.eg" <luizeduardo.egroups@...>
escreveu > > At 21:07 17/3/2009 -0700, you wrote: >
> >Prezado Álvaro Augusto > > > >Algo bem
interessante ressai da sua mensagem: "a lógica matemática é >
>única que tem validade atualmente". > > > >Lógica é
a disciplina do correto pensar na qual vogam princípios >
>assentes, que até são questionados, como por exemplo na lógica
> >paraconsistente. Não obstante, de modo algum a lógica é
> >matemática, a matemática não passa de um instrumento da
> >demosntração lógica, muito poderoso, mas que não a
resume.. > > > >Usamos lógica o tempo inteiro no nosso
dia a dia e se a > >formalização da lógica usa de uma linguagem
matemática é somente por > >conveniência. > > >
>Conhecer por exemplo o fato de que X=X, a saber, o princípio da
> >identidade, não demanda nenhum conhecimento matemático,
sendo, no > >entanto, um dos princípios basilares da
lógica. > > > >Igualmente os mais primários raciocínios
dedutivos prescindem de > >qualquer matemática, como por exemplo
um simples silogismo > >categórico, como "Todos os jogadores de
futebol são atletas. > >Beltrano é jogador de futebol, logo é
Beltrano atleta". Onde está, > >meu caro, o emprego de
matemática aí? O que posso, sim, é formalizar > >matematicamente
isto, o que dista como daqui à lua, de ser a lógica matemática. >
> > >Diante disso, confesso que sou todo ouvidos sobre Gödel.
Pode nos > >mostrar o que vc. sabe da teoria de Godel para vir
dizer que a > >lógica matemática é única válida atualmente?
Minha expectativa pela > >sua explicação é sincera, apesar de,
confesso, extremamente risonha. > > > >No mais, ninguém
em sã consciência pode ter mesmo dúvida: vc. veio > >me agredir
gratuitamente e ainda denomina minha resposta, bem mais >
>polida que sua agressão, como "bordoada". Seja eu anônimo ou não,
> >sou um ser humano de onde partem essas idéias e a quem é
dirigida > >sua ofensa. Não muda em nada o fato de não saber meu
nome, d amesma > >forma que vc. atirar com umrevolver num
desconhecido não udaria o > >fatod e alvjear um ser humano e ser
crime, dependendo das > >circustâncias. É deselegante,
despiciendo para o debate e > >completamente impróprio esse
comportamento. > > > > > > >
> > > > Vem cá... > > por acaso
teu nome é Ferrari ? > > > L.E. > >
> > > > > > > >
================================== >
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
www.avg.com Version: 8.0.238 / Virus Database: 270.11.18/2009 - Release
Date: 03/18/09 07:17:00
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www.avg.com Version: 8.0.238 / Virus Database: 270.11.18/2009 - Release
Date: 03/18/09 07:17:00
Juris Dica escreve:
"Estamos
numa escola de primeiro grau ou numa lista que pretende-se
científica?"
A lista pretende ser
científica, assim, não engloba a filosofia, um ramo de estudo isento ao Método
Científico. Divagações, abstrações, devaneios, próprios da filosofia, não
chegam á fase da experimentação, mesmo porque não são fatos, fenômenos
naturais. Há lista próprias para filosofia; são geniais, listas excelentes
para escolher nomes para seus próximos filhos, pulula nomes por lá (Kant,
Bourdieu, Aristóteles, Bachelard, Bacon, Comte, Condillac, Rousseau, Locke, Feuerbach, Nietzsche, Moore, Gasset, Wittgenstein, Feyerabend, Hofstadter, Putnam, Moore,
........)
Subject: [ciencialist] (e mais
Homero..) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência?
Muito
ocupado com minha pessoa, Homero.
É impresisonante como nessa
lista, por novo que sou, alguns, com muito pouco a obstar sobre o que digo
já se ocupam tanto de quem sou, quando simplesmente expus
idéias.
Impressiona o número de
mensagens com referências pessoais e como dedicam-se a
isto!!!
Estamos numa escola de primeiro
grau ou numa lista que pretende-se científica?
Cada vez mais vejo que é uma
característica latino-americana essa passionalidade nas
discussões.
Subject: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro
Augusto) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência?
Leo: "por acaso teu nome é Ferrari ?"
Boa pergunta, eu havia
pensado em Junior/Bradock/etc, mas o Ferrari é bom palpite. Tem o
estilo, tem a arrogância, e como ninguém mais responde ao Ferrari, tem a
motivação para não se identificar..:-)
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Eduardo.eg" <luizeduardo.egroups@...>
escreveu > > At 21:07 17/3/2009 -0700, you wrote: >
> >Prezado Álvaro Augusto > > > >Algo bem
interessante ressai da sua mensagem: "a lógica matemática é >
>única que tem validade atualmente". > > > >Lógica é
a disciplina do correto pensar na qual vogam princípios >
>assentes, que até são questionados, como por exemplo na lógica
> >paraconsistente. Não obstante, de modo algum a lógica é
> >matemática, a matemática não passa de um instrumento da
> >demosntração lógica, muito poderoso, mas que não a
resume.. > > > >Usamos lógica o tempo inteiro no nosso
dia a dia e se a > >formalização da lógica usa de uma linguagem
matemática é somente por > >conveniência. > > >
>Conhecer por exemplo o fato de que X=X, a saber, o princípio da
> >identidade, não demanda nenhum conhecimento matemático,
sendo, no > >entanto, um dos princípios basilares da
lógica. > > > >Igualmente os mais primários raciocínios
dedutivos prescindem de > >qualquer matemática, como por exemplo
um simples silogismo > >categórico, como "Todos os jogadores de
futebol são atletas. > >Beltrano é jogador de futebol, logo é
Beltrano atleta". Onde está, > >meu caro, o emprego de
matemática aí? O que posso, sim, é formalizar > >matematicamente
isto, o que dista como daqui à lua, de ser a lógica matemática. >
> > >Diante disso, confesso que sou todo ouvidos sobre Gödel.
Pode nos > >mostrar o que vc. sabe da teoria de Godel para vir
dizer que a > >lógica matemática é única válida atualmente?
Minha expectativa pela > >sua explicação é sincera, apesar de,
confesso, extremamente risonha. > > > >No mais, ninguém
em sã consciência pode ter mesmo dúvida: vc. veio > >me agredir
gratuitamente e ainda denomina minha resposta, bem mais >
>polida que sua agressão, como "bordoada". Seja eu anônimo ou não,
> >sou um ser humano de onde partem essas idéias e a quem é
dirigida > >sua ofensa. Não muda em nada o fato de não saber meu
nome, d amesma > >forma que vc. atirar com umrevolver num
desconhecido não udaria o > >fatod e alvjear um ser humano e ser
crime, dependendo das > >circustâncias. É deselegante,
despiciendo para o debate e > >completamente impróprio esse
comportamento. > > > > > > >
> > > > Vem cá... > > por acaso
teu nome é Ferrari ? > > > L.E. > >
> > > > > > > >
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Date: 03/18/09 07:17:00
Juris Dica escreve:
"Estamos
numa escola de primeiro grau ou numa lista que pretende-se
científica?"
A lista pretende ser
científica, assim, não engloba a filosofia, um ramo de estudo isento ao Método
Científico. Divagações, abstrações, devaneios, próprios da filosofia, não
chegam á fase da experimentação, mesmo porque não são fatos, fenômenos
naturais. Há lista próprias para filosofia; são geniais, listas excelentes
para escolher nomes para seus próximos filhos, pulula nomes por lá (Kant,
Bourdieu, Aristóteles, Bachelard, Bacon, Comte, Condillac, Rousseau, Locke, Feuerbach, Nietzsche, Moore, Gasset, Wittgenstein, Feyerabend, Hofstadter, Putnam, Moore,
........)
Subject: [ciencialist] (e mais
Homero..) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência?
Muito
ocupado com minha pessoa, Homero.
É impresisonante como nessa
lista, por novo que sou, alguns, com muito pouco a obstar sobre o que digo
já se ocupam tanto de quem sou, quando simplesmente expus
idéias.
Impressiona o número de
mensagens com referências pessoais e como dedicam-se a
isto!!!
Estamos numa escola de primeiro
grau ou numa lista que pretende-se científica?
Cada vez mais vejo que é uma
característica latino-americana essa passionalidade nas
discussões.
Subject: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro
Augusto) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência?
Leo: "por acaso teu nome é Ferrari ?"
Boa pergunta, eu havia
pensado em Junior/Bradock/etc, mas o Ferrari é bom palpite. Tem o
estilo, tem a arrogância, e como ninguém mais responde ao Ferrari, tem a
motivação para não se identificar..:-)
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Eduardo.eg" <luizeduardo.egroups@...>
escreveu > > At 21:07 17/3/2009 -0700, you wrote: >
> >Prezado Álvaro Augusto > > > >Algo bem
interessante ressai da sua mensagem: "a lógica matemática é >
>única que tem validade atualmente". > > > >Lógica é
a disciplina do correto pensar na qual vogam princípios >
>assentes, que até são questionados, como por exemplo na lógica
> >paraconsistente. Não obstante, de modo algum a lógica é
> >matemática, a matemática não passa de um instrumento da
> >demosntração lógica, muito poderoso, mas que não a
resume.. > > > >Usamos lógica o tempo inteiro no nosso
dia a dia e se a > >formalização da lógica usa de uma linguagem
matemática é somente por > >conveniência. > > >
>Conhecer por exemplo o fato de que X=X, a saber, o princípio da
> >identidade, não demanda nenhum conhecimento matemático,
sendo, no > >entanto, um dos princípios basilares da
lógica. > > > >Igualmente os mais primários raciocínios
dedutivos prescindem de > >qualquer matemática, como por exemplo
um simples silogismo > >categórico, como "Todos os jogadores de
futebol são atletas. > >Beltrano é jogador de futebol, logo é
Beltrano atleta". Onde está, > >meu caro, o emprego de
matemática aí? O que posso, sim, é formalizar > >matematicamente
isto, o que dista como daqui à lua, de ser a lógica matemática. >
> > >Diante disso, confesso que sou todo ouvidos sobre Gödel.
Pode nos > >mostrar o que vc. sabe da teoria de Godel para vir
dizer que a > >lógica matemática é única válida atualmente?
Minha expectativa pela > >sua explicação é sincera, apesar de,
confesso, extremamente risonha. > > > >No mais, ninguém
em sã consciência pode ter mesmo dúvida: vc. veio > >me agredir
gratuitamente e ainda denomina minha resposta, bem mais >
>polida que sua agressão, como "bordoada". Seja eu anônimo ou não,
> >sou um ser humano de onde partem essas idéias e a quem é
dirigida > >sua ofensa. Não muda em nada o fato de não saber meu
nome, d amesma > >forma que vc. atirar com umrevolver num
desconhecido não udaria o > >fatod e alvjear um ser humano e ser
crime, dependendo das > >circustâncias. É deselegante,
despiciendo para o debate e > >completamente impróprio esse
comportamento. > > > > > > >
> > > > Vem cá... > > por acaso
teu nome é Ferrari ? > > > L.E. > >
> > > > > > > >
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Date: 03/18/09 07:17:00
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 20:05
Luiz Ferraz Netto escreveu:Há alguns anosluz de distância entre a física
e as explicações acima.
Amauri: Depois o Takata san diz que sou eu que provoco...:-) que seria
fisica deus do saber? Por acaso Newton não usou bolinhas de ferro para
explicar sua teoria? Já que o senhor é um fisico poderia me explicar
como explicar uma explicação...:-) ao invez de critica, o que lhe impede
de acrescentar na discussão?
sds
>
> [Amauri: Se vc estiver jogando taco na rua e der uma tacada certeira na
> bolinha, a mesma vai ficar oval graças a força que impulsiona a mesma e
> a que força ela a ficar em inercia. Em determinado periodo ela faz uma
> curvatura leve para onde existe menos resistencia, eu mesmo joguei minha
> bolinha de tenis na parede e a mesma, fez uma curva em determinado
> momento.]
>
> []´
> ===========================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias.com.br <mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
> leobarretos@uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> luizferraz.netto@gmail.com <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>
> http://www.feiradeciencias.com.br <http://www.feiradeciencias.com.br>
> ===========================
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Amauri <mailto:amaurij@gmail.com>
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Wednesday, March 18, 2009 4:39 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência
>
> Alvaro Augusto (L) escreveu:Isso só pode ser gozação! Ninguém
> consegue
> observar a curvatura no espaço-tempo produzida por uma bolinha,
> seja com
> o uso de equipamentos sofisticados, seja na vida cotidiana. Você está
> confundindo as coisas.
>
> Amauri: Se vc estiver jogando taco na rua e der uma tacada
> certeira na
> bolinha, a mesma vai ficar oval graças a força que impulsiona a
> mesma e
> a que força ela a ficar em inercia. Em determinado periodo ela faz
> uma
> curvatura leve para onde existe menos resistencia, eu mesmo joguei
> minha
> bolinha de tenis na parede e a mesma, fez uma curva em determinado
> momento.
>
> > Mas você escreveu: "Por isso que quando jogamos uma bolinha em
> linha
> > reta, além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo
> > desvio? Essas observações podem ser averiguadas com muitas
> facilidade
> > tanto na vida cotidiana, quanto na vida teorica."
> >
> >
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> >
> > Amauri wrote:
> >
> >> Alvaro Augusto (L) escreveu: Você está falando a sério ou está
> de gozação?
> >>
> >> Amauri escreve: Carissimo, não estou gozando ninguem, apenas estou
> >> expondo o que entendo como espaço curvo como um fisico que irei
> >> ser...como disse para Homero, as idéias evoluem e não ficam
> ilhadas para
> >> sempre em um argumento só. Já parou pra pensar que o espaço
> seja curvo
> >> graças a curvatura do tempo? Afinal não existe espaço sem o
> tempo, ou
> >> existe?
> >>
> >>
> >>
> >>> Caro Amauri,
> >>>
> >>>
> >>> [ ]s
> >>>
> >>> Alvaro Augusto
> >>>
> >>>
> >>> Amauri wrote:
> >>>
> >>>
> >>>> Roberto escreveu: Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo.
> Ou seja,
> >>>> tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se
> manifestam
> >>>> como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a
> curvatura só
> >>>> do espaço para explicar a gravidade por uma questão de
> conveniência - é
> >>>> acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no tempo
> propriamente dita
> >>>> também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa"
> mais
> >>>> devagar onde o campo gravitacional é mais intenso).
> >>>>
> >>>> Amauri escreve: Por isso que quando jogamos uma bolinha em
> linha reta,
> >>>> além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo
> desvio? Essas
> >>>> observações podem ser averiguadas com muitas facilidade tanto
> na vida
> >>>> cotidiana, quanto na vida teorica. O que penso é que tanto o
> espaço
> >>>> quanto o tempo não se pode separar porque sem o espaço
> (matéria) não
> >>>> existiria o tempo e se há uma curvatura no espaço é garantido
> que o
> >>>> tempo, como parte do espaço, seja curvado também fazendo o
> que Einstein
> >>>> postulou em seu trabalho.
> >>>>
> >>>>
> >>>>
> >>>>
> >>>>> Belisário
> >>>>>
> >>>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> >>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri
> <amaurij@...> escreveu
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> Roberto
> >>>>>>
> >>>>>> Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei na
> >>>>>> relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem uma
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>> curvatrura ao
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>> redor do corpo em questão, mas que essa curvatura atinge o
> tempo
> >>>>>> também...estou errado?
> >>>>>>
> >>>>>> sds
> >>>>>> Amauri
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>> Roberto Belisário Diniz escreveu:
> >>>>>>
> >>>>>>
> >>>>>>> Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor
> de um
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>> corpo é
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>> curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em
> direção a esse
> >>>>>>> corpo por causa disso, o que se manifesta como força
> gravitacional. O
> >>>>>>> tempo também é "curvado" (pois a curvatura se dá no
> espaço-tempo) ,
> >>>>>>> mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho
> mais útil
> >>>>>>> falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai
> explicar é a
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>> origem
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>> da dilatação gravitacional do tempo.
> >>>>>>>
> >>>>>>> Belisário
> >>>>>>>
> >>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> >>>>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri
> <amaurij@ > escreveu
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>> Ué, mas Einstein não disse que o tempo ao redor de um
> corpo é
> >>>>>>>>
> >>>>>>>>
> >>>>> curvado e
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>> ele empurra a massa em direção desse corpo?
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> sds
> >>>>>>>> Amauri
> >>>>>>>>
> >>>>>>>>
> >>>>>>>>
> >>>>>>>> Roberto Belisário Diniz escreveu:
> >>>>>>>>
> >>>>>>>>
> >>>>>>>>> Oi. Acho que a explicação do Alberto está basicamente
> certa. Só
> >>>>>>>>> complementando, com relação à energia dada aos motores:
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> lembremos que
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> estamos testando é o princípio da equivalência, ou seja, a
> >>>>>>>>> impossibilidade de o cara saber se está acelerado ou
> sujeito a um
> >>>>>>>>> campo gravitacional uniforme a não ser que faça
> experimentos
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> que se
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> relacionem de alguma forma com o ambiente fora da nave. Uma
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>>>> maneira de
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>>> fazer essa última coisa é olhar pela janela da nave e
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> constatar que
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> todos os astros estão acelerados para trás - aí será
> óbvio que a
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>>>> causa
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>>> da força que ele sente não é a gravitação, mas a sua própria
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>>>> aceleração.
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>>> E se o cara dá mais energia ao motor? Vejamos: ele está
> numa
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> situação
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> em que quer saber se está se acelerando ou sujeito a campo
> >>>>>>>>> gravitacional uniforme. Então ele gira um botãozinho e
> vai mais
> >>>>>>>>> energia para o motor. A nave se acelera - e ele sente a
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>>>> aceleração. Só
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>>> que isso não diz nada sobre se antes de dar mais energia
> ele
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> estava
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> acelerado ou sob gravitação: apenas introduziu
> aceleração a mais à
> >>>>>>>>> situação que já existia e que ele queria determinar.
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>> A gente pode também pensar: para o cara saber que está
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> acelerado sem
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> precisar interagir com o ambiente fora da nave, bastaria
> ele
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> fazer um
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> pequeno exercício de memória: lembrar-se que alimentou
> os motores
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>>>> todo
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>>> o tempo desde que começou a viajar, num momento em que
> não sentia
> >>>>>>>>> força nenhuma. Assim, toda a força que sente deveria ser
> devida à
> >>>>>>>>> aceleração causada pelos motores. Mas isso também equivale a
> >>>>>>>>> experimentos envolvendo o ambiente fora da nave. Porque
> o motor é
> >>>>>>>>> projetado para jogar combustível queimado para fora, para o
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> espaço (o
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> foguete se acelera por causa da reação a esse "jogar", da
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> mesma forma
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> que somos atirados para trás se jogarmos para frente um
> objeto
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> muito
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> pesado). Isso equivale a o cara jogar um objeto pesado para
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> fora da
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> janela e constatar que sofre uma aceleração em sentido
> contrário.
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>> Agora, sobre o caráter "ficcional" da relatividade, a que o
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>>>> Alberto se
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>>> referiu: ele não gosta da relatividade e está tentando
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> construir uma
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> teoria alternativa para ela, que aparece no seu site.
> Outras
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> pessoas
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> tentam ou tentaram fazer o mesmo. Teorias alternativas
> existem e
> >>>>>>>>> críticas às relatividades também, mas há que se levar em
> conta
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> que as
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> previsões da relatividade especial e geral são fartamente
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> confirmadas
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> por experimentos e observações - particularmente da
> especial.
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> Muito
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> mais do que qualquer teoria alternativa da qual eu já tenha
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> ouvido
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>> falar.
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>>> Abraços,
> >>>>>>>>> Belisário
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> >>>>>>>>> <mailto:ciencialist %40yahoogrupos. com.br>, "Alberto
> Mesquita
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>> Filho"
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>> <albmesq@ > escreveu
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>> ----- Original Message -----
> >>>>>>>>>> From: "luiz silva"
> >>>>>>>>>> Sent: Saturday, March 14, 2009 2:58 PM
> >>>>>>>>>> Subject: Re: [ciencialist] Princípio de Equivalência
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>> Substitua ,então, o elevador por uma nave espacial sendo
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>> acelerada.
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>>>>> Conforme sua velocidade aumenta, a sua aceleração fica
> mais
> >>>>>>>>>>> complicada, pois o "piloto" deveria, cada vez mais,
> dar mais
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>> energia
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>>>>> aos motores, para continuar alterando a velocidade.
> >>>>>>>>>>> Neste caso, o próprio piloto não saberia que sua
> "massa" está
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>> maior
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>>>>> do que antes de iniciar o movimento acelerado ???não estou
> >>>>>>>>>>> conseguindo fechar o raciocinio ::))
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>> Creio que no interior da nave nada de estranho será
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> detectado e, as
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> janelas estando fechadas, o piloto continuará
> utilizando a mesma
> >>>>>>>>>> potência e crente que está acelerando a nave
> (obviamente, e
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> sob esse
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> aspecto, ele não estará testando o princípio da
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> equivalência) . Para
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> nós que não estamos na nave, tudo acontecerá, no caso
> limite,
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>> como se
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>>>> o tempo do piloto parasse assim que a nave atingisse a
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> velocidade da
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> luz. Para o piloto nada disso estaria acontecendo e o seu
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> relógio
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> continuaria a funcionar no mesmo ritmo (e isso decorre do
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>> princípio da
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>>>> equivalência) . Se as janelas da nave estiverem abertas, a
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>> sensação do
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>>>> piloto será a de que é o universo que está com um
> comportamento
> >>>>>>>>>> estranho e mantém (neste caso limite e em relação à
> nave) uma
> >>>>>>>>>> velocidade constante e igual a c, apesar da nave
> continuar sendo
> >>>>>>>>>> acelerada [esta sensação estranha não serve para falsear o
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> princípio
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> da equivalência pois decorre de uma observação do
> exterior e
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> não de
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> algo que esteja ocorrendo no interior da nave].
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>> Com relação ao princípio da equivalência, este limite
> seria
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> do mesmo
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> tipo daquele (ou equivalente àquele) descrito para uma nave
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>> caindo num
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>>>> buraco negro (aceleração num campo gravitacional) . A
> situação
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>> que você
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>>>> descreveu simula, no caso limite, a "singularidade
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>> gravitacional" (que
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>>>>>>> ocorre no horizonte de eventos) descrita pelos
> estudiosos de
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> buracos
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> negros, e daí o fato de você "não estar conseguindo
> fechar o
> >>>>>>>>>> raciocínio".
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>> Bem, é assim que eu vejo essa ficção relativística e
> talvez
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> fosse
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> interessante ouvirmos comentários daqueles que
> acreditam no
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> assunto.
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> [ ]´s
> >>>>>>>>>> Alberto
> >>>>>>>>>> http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>> <http://ecientificoc ultural.com/ indice.htm
> >>>>>>>>>
> >>>>>>>>>
> >>>>>>> <http://ecientificocultural.com/indice.htm
> <http://ecientificocultural.com/indice.htm>
> >>>>>>>
> >>>>>>>
> >>>>> <http://ecientificocultural.com/indice.htm
> <http://ecientificocultural.com/indice.htm>>>>
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma
> carga
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
> >>>>> elétrica
> >>>>>
> >>>>>
> >>>>>>>>>> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
> >>>>>>>>>>
> >>>>>>>>>>
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> >>>> Página de apoio
> >>>> http://www.ciencialist.com <http://www.ciencialist.com>
> >>>>
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> >>>>
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> 03/18/09 07:17:00
>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Homero) teoria científica: empiria a validaou confirma? FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 20:07
Eu, particularmente, defendo a idéia de que o sol gira ao
redor de um grande e massivo Sol, perto do qual nosso sol é pouco mais que uma
vela acesa. Para este Sol, nosso sol é um mero planeta; a terra um satélite
natural de primeira espécie deste planeta e a lua um satélite de secunda espécie
da terra.
Não é o geocentrismo ou o heliocentrismo em si que explica
as estações do anos, pode mudar o referencial à vontade ... os fatos persistem!
A linguagem para explicá-los pode mudar, a geometria pode complicar ... não os
fatos. A Ciência estuda fatos!
A "gravitação" (ou o nome que se queira dar à atração
entre matéria) é um fato. Newton não achou a causa deste fato, apenas(!)
equacionou os efeitos. Newton não tinha o conceito de campo. Campo, algo que tb
é uma formulação científica, tentou preencher a "gravitação" de Newton, e nasceu
o campo gravitacional. Campo tb não se vê, mas foi admitido como propriedade
"local" do espaço; função de ponto. A teoria de campo não resolve o problema ---
a causa primária ---. Einstein, formulou nova hipótese, substituindo a teoria de
campo (não a de Newton; este não conhecia o conceito de campo), por uma
curvatura de espaço causado pela presença de massas (e todas suas implicações)
---. Mudou o doce, continuam as moscas.
Atualmente fiquemos com a geometria do espaço/tempo
(aliás, se espaço encurvou, tempo teria que dilatar) ... aguardemos a próxima
teoria! Doce atrai moscas, qqer que seja a teoria ... é um
fato!
Subject: Re: [ciencialist] (Homero)
teoria científica: empiria a validaou confirma?
Jurisdica: "Exemplo de teoria sopostoas que podem explica rumemsmo fenômeno:
as estações do ano pelo geocentrismo e heliocentrismos. "
Não tem nada mais recente?..:-) Não, imagino
que não, seria preciso mais conhecimento sobre ciência do que você dispõe.
Algumas teorias se sobrepõe por algum tempo, em
especial nas áreas de fronteira, quando são ainda pouco mais que hipóteses.
Difícil é que se mantenham assim, uma vez que a pesquisa e novos conhecimentos
tendem a resolver a questão para um dos lados.
É isso que é ciência, o avanço da compreensão
deste universo e de suas leis. E é isso que, aparentemente, se recusa a
comprender. Quando duas teorias conflitam de forma significativa, isso
significa que faltam dados, que estamos na fase de hipótese, com poucas
evidências a sustentar qualquer uma delas. Com o tempo, e cada vez mais
rapídamente, dados se acumulam e o problema se resolve, sem o risco de
eternizar a polêmica. Hoje em dia são raras as "teorias conflitantes",
mesmo em áreas de fronteira da pesquisa e do conhecimento.
As estações do ano podem ser explicadas, até
certo ponto, pelo geocentrismo, mas um monte de outros fenomenos, não. São
estes fenomenos e previsões do heliocentrismo que determina sua validade
frente a outra "teoria".
Você quer mesmo defender a alegação que, a
qualquer momento, uma mudança de paradigma pode fazer o geocentrismo voltar a
ser a explicação aceita? Ou que uma outra explicação, agora sem nem o Sol nem
a Terra como centro gravitacional do nosso sistema solar pode
surgir?
Subject: [ciencialist] (Homero) teoria
científica: empiria a validaou confirma?
Prezado
Homero:
1 - Einstein sim
derrogou a teoria newrtoniana para os efeitos do que tenha a velocidade da
luz quebrantando deste modo o absolutismo do tempo.
2 - Sua analogia
comas medidas é imprópria, porque o câmbio de uma explicação para o fenômeno
não é o mesmo que câmbio de referência, e o que há aí é simplesmente câmbio
de referência do sistema de medição.
3 - É certo que
os efeitos continuam a existir, mas...há coisas cujos efeitos sãoa plciados
e os princípios deles deduzidos, como a eletricidade, que não são
exatamnente explicados. Destee modo, a gravidade nunca havia sido explicada,
apesar de induzida por Newton, até que Eisnteina atribuísse áurvatura
do espaço (e isso também pode mudar).
4. Exemplo de
teoria sopostoas que podem explica rumemsmo fenômeno: as estações do ano
pelo geocentrismo e heliocentrismos. Os movimentos de rotação e translação
continuariam existindo, estando a terra no centro do sistema ou não.
Mas vamos imaginar, pois, a Idade Média. O sujeito acha que deve-se tomar
banho comágua bendita para não pegar doenças porque banhando-se as doenças
não contaminam o corpo dado que a água é santa. Mesmo por razões
inverídicas, teria levado a cabo os procediemnto correto de higiene,
evitando assim doenças.
Subject: Re: [ciencialist] teoria
científica: empiria a validaou confirma?
Jurisdica: "Os paradigmas científicos são por natureza provisórios, nada impede
que uma teoria que epxlicava os fenômenos até dado momento seja derrogada
por outra que igualmente os explica com maior acerto."
Falar sobre o que não se compreende bem dá
nisso. Recomendo o texto A Relatividade do Errado, muito bom para desfazer
esses enganos quanto a "paradigmas da ciência".
Ser provisório NÃO significa ser descartável.
Uma conclusão cinetífica, uma teoria, não é "derrogada, mas ampliada e no
mais das vezes melhorada por uma nova. Newton não foi "derrogado" por
Eisntein, este apenas ampliou os limites do conehcimento sobre a fisica,
demonstrando que em casos particulares a fisica de Newton não
bastava.
A terra é plana e a terra é redonda são duas
afirmações científicas incorretas em alguma media, mas não são
identicamente incorretas. É "mais incorreta" a afirmação sobre a terra ser
plana, do que ser redonda (ela é oblonga, chata nos polos e mais estreira
no hemisfério norte). Não se corre o risco de ver esse "paradigma" ser
substituido por uma conclusão totalmente diferente, por exmeplo, a terra é
quadrada. Não importa o que "provisório" você considere o conhecimento
científico.
Seu conceito de "verdade" parece ser limitado
a modo 'filosófico" de pensar (e não há nenhum demérito nesse modo), e não
entende o conceito em ciência. Se ue precisar medir as paredes de uma
sala, posso encontrar as medidas 2 metros e 3 metros. São "verdade" estas
medidas, para a maioria dos fins, como decidir que moveis colocar na sala.
Mas se eu precisar ser mais preciso, por exemplo determinar a área precisa
das paredes, estes dados não serão mais "verdade".
Com uma trena a laser posso descobrir que as
paredes medem 2,03 e 3,05 metros. É, a nova "verdade", que informa a
distância entre duas pardes.
Mas, posso continuar a aumentar a precisão de
minhas medidas, idefinidamente, e a cada vez ter uma 'verdade"
ligeiramente diferente, cada vez mais precisa, cada vez mais acurada, mas
jamais a "verdade absoluta". Não há algo como uma "medida verdadeira" para
a distância entre as duas paredes, não importa o quanto
mensure.
Essa é a verdade da ciência, por isso ela é
provisória. A terra É plana, para a maioria dos efeitos, para construir um
prédio, uma casa, para arar um campo, a descrição "terra plana" é
verdadeira e correta. Para navegar pelso mares, para criar um mapa
preciso, não é. A terra é redonda é verdade para estes casos, mas não para
outros, onde a precisão necessária é maior. Não há um limite, onde se
encontra 'a verdade verdadeira" em se tratando de ciência, o que NÃO
significa que os "paradigmas mudem aletaoriamente e sem direção" como
parece pensar.
Não se preocupe, o eletromagnetismo não vai
ser refutado e substituido totalmente por algo completamente diferente,
pois para isso acontecer seria preciso que os desdobramentos desse
conhecimento fossem completamente falsos. Mas se seu computador, seu
celular, seu automóvel, etc, estão funcionando bem, então p
eletromagnetismo deve ser real, ou o mais proximo disso que podemos chegar
atualmente. No futuro provavelmente melhores essa compreensão, mas não
iremos jogar fora as equações de Maxwell ou coisa
parecida..:-)
Jurisdica: "Diferentes teorias, algumas delas diametralmente opostas, podem,
pois, ter um mesmo efeito como ponto de apoio pretrensamente
confirmatório."
Cite duas assim, para podermos entender sua
alegação. Duas teorias diametralmente opostas (e não com diferenças
pontuais) que explicam o mesmo fenomeno de forma igualmente eficaz. Tente
apresentar teorias, não hipóteses, e em áres de conhecimento estabelecido,
não áreas de fronteira ainda a serem desbravadas, ok?
Vamos ver o que consegue fazer quando precisa
sustentar suas alegações espantosas e polêmicas.
Subject: [ciencialist] teoria
científica: empiria a validaou confirma?
Ainda militando sobre o fato de ser espaço
curvo um impensável da ciência, indago: as confirmações
empíricas são distintivo de validade/acerto da
teoria?
As estações do ano poderiam ser explicadas pelo
geocentrismo, asism como alguns efetios físicos eram explicados
pela presença do éter e isso não significava, em absoluto, que
estivessem corretas, comsabemso que não estão.
Diferentes teorias, algumas delas diametralmente
opostas, podem, pois, ter um mesmo efeito como ponto de apoio
pretrensamente confirmatório.
Amiúde invocam a experiência de Sobral como
confirmação da teoria de Einstein. Os paradigmas científicos
são por natureza provisórios, nada impede que uma teoria que
epxlicava os fenômenos até dado momento seja derrogada por outra
que igualmente os explica com maior acerto. Não há certezas
absolutas na ciência. Por essa razão não há motivo para tratar de
espaço curvo como se dogma fosse.
No virus found in this incoming message. Checked by AVG -
www.avg.com Version: 8.0.238 / Virus Database: 270.11.18/2009 - Release
Date: 03/18/09 07:17:00
SUBJECT: Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 20:09
Amauri: Realmente foi um péssimo exemplo, mas fora isso se você der um
pisão nelas vai esmaga-las, ou houver muitos predadores. A teoria da
evolução diz sim que os fortes sobrevive, isso você pode encontrar em
milhares de sites cientificos por ai...:-)"
Está errado Amauri. E se encontrar um site que diga isso, que é a sobrevivência do "mais forte", ele estará errado. Mais apto NÃO significa mais forte, embora, em algumas circunstâncias, ser mais forte pode ajudar.
Baratas morrem se pisar nelas. Que bonito..:-) Mas, a força ou fraqueza de uma espécie dificilmente se mede a sapatadas! Tente, Amauri, acabar com todas as baratas de sua rua ou de sua cidade "a sapatadas". Tente, será divertido. Veja se chega ao menos "perto" de eliminar as baratas de sua casa.
Vai descobrir que não importa o quanto "sapateie", as baratas continuaram lá, felizes e vivas.
Baratas são uma das espécies mais resistentes que se poderia encontrar neste planeta, nada a ver com "força" ou "fraqueza".
Se fosse a primeira vez que alguém tenta explicar isso para você, seria realmente um debate produtivo. Não é, é a milionésima vez. Uma conversa recorrente e inútil.
Por isso, assim é se lhe parece, para mim tanto faz..:-)
Homero
PS: Me lembrei de uma tirinha do Chalie Brow, onde a Lucy pedia ao um dos personagens que, deitado na calçada, tossisse, enquanto ela sapateava na frente da boca dele. Perguntada sobre o que fazia, dizia que estava "eliminando os micróbios" do amigo. Hilário, mas apenas se em uma história em quadrinhos, em um ser humano adulto é apenas triste.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Amauri <amaurij@...> escreveu
>
> Oraculo escreveu:Uma espécie que produza individuos capazes de procriar
> de forma rapida, aos milhares, pode ser tão fraca quanto quiser, que vai
> se manter viva por muitos milhões de anos. E a barata é um péssimo
> exemplo de "ser frágil", já que resiste a coisas que matariam a um ser
> humano rapidamente, como radiação e venenos tóxicos. Não há nada de
> frágil em baratas, Amauri.
>
>
> Amauri: Realmente foi um péssimo exemplo, mas fora isso se você der um
> pisão nelas vai esmaga-las, ou houver muitos predadores. A teoria da
> evolução diz sim que os fortes sobrevive, isso você pode encontrar em
> milhares de sites cientificos por ai...:-)
>
>
> Oraculo escreveu:Eu, sinceramente, estou cansado de discutir dessa forma
> improdutiva. Se acha que sua "opinião" é válida, mais que a de todos os
> cientistas e especialistas em cada assunto que discute (vai ser "sabido"
> assim lá na China..:-), então para mim está bom, não pretendo mais
> discutir.
>
> Amauri: Não é improdutiva, é valida a partir do momento que isso pode
> exclarecer alguém, ou não? :-)
>
>
>
>
> > Amauri: "Amauri: Não argumentaram não apenas disseram que não entende
> > e pronto,
> > posto que tenho minha opiinião e ela tem que ser respeitada como tal
> > opinião sobre."
> >
> > Esta engando, ou de má vontade. Acho que ninguém perdeu mais tempo
> > tentando explicar e ajudar você a entender que eu (durante anos), até
> > o limite de minha grande paciência. Foi, aparentemente, inútil, você
> > não aceita as limitações que possui, e põe a culpa em nós.
> >
> > E não, não tenho que respeitar sua opinião, não é assim que as coisas
> > funcionam em ciência. Em questões subjetivas, pode ser, mas mesmo
> > assim tenho de respeitar a você, como individuo, não suas opiniões,
> > crenças ou pontos de vista.
> >
> > Amauri: "Como um ser, por exemplo, como as baratas podem sobreviver
> > sendo frageis
> > por bilhões de anos sendo que a teoria de Darwin dizer que os mais
> > fortes sobrevivem?"
> >
> > Repetindo, um milhão de vezes, NÃO é isso que a teoria diz, pelo amor
> > de Darwin! Quando digo que não entendeu nada até agora, é disso que
> > estou falando!
> >
> > Uma espécie que produza individuos capazes de procriar de forma
> > rapida, aos milhares, pode ser tão fraca quanto quiser, que vai se
> > manter viva por muitos milhões de anos. E a barata é um péssimo
> > exemplo de "ser frágil", já que resiste a coisas que matariam a um ser
> > humano rapidamente, como radiação e venenos tóxicos. Não há nada de
> > frágil em baratas, Amauri.
> >
> > Eu, sinceramente, estou cansado de discutir dessa forma improdutiva.
> > Se acha que sua "opinião" é válida, mais que a de todos os cientistas
> > e especialistas em cada assunto que discute (vai ser "sabido" assim lá
> > na China..:-), então para mim está bom, não pretendo mais discutir.
> >
> > Como diria um filósofo relativista, assim é, se lhe parece..;-)
> >
> > Homero
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > *From:* Amauri <mailto:amaurij@...>
> > *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > *Sent:* Wednesday, March 18, 2009 3:25 PM
> > *Subject:* Re: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> >
> > oraculo333 escreveu:Nós, todos nós da lista, já apresentamos todos os
> > argumentos possíveis para você, sobre os mais diversos assuntos, e
> > aparentemente você nunca compreendeu nenhum.
> >
> > Amauri: Não argumentaram não apenas disseram que não entende e
> > pronto,
> > posto que tenho minha opiinião e ela tem que ser respeitada como tal
> > opinião sobre.
> >
> > oraculo333 escreveu: Sim, eu assisti o documentário, quando este
> > passou
> > na TV. É um programa ligeiramente sensacionalista, que tenta atrair a
> > atenção do público com a pretensa pergunta polêmica "Darwin estava
> > errado?". E pretende "responder" a mesma analisando as alegações,
> > ou o
> > que o editor do programa pensa ser, de Darwin e do darwinismo.
> >
> > Amauri: As pessoas que assistem em um olhar critico não vai ver nada
> > além de sensacionalismo, lógico que tiveram que usar formas didaticas
> > para o publico entender, mas pelo que eu vi em nada foge da teoria da
> > evolução; só tem uma nova visão, afinal o mundo e as idéias evoluem.
> >
> > oraculo333 escreveu: No final, claro, ele conclui que não, Darwin
> > estava
> > certo, e que o atual estágio do darwinismo é a melhor explicação,
> > mais
> > correta, para a evolução das espécies (não sei se acompanhou o
> > documentário até o final, para entender isso).
> >
> > Amauri: Eu vi inteiro e gostei muito dos argumentos que usaram, só
> > pra
> > constar, eu apoio a evolução das especies
> >
> > oraculo333 escreveu: Mas, as questões propostas, e alegações, são
> > fracas, e permeadas de enganos quanto a evolução. Não é um programa
> > científico real, mas um programa-diversão, que tenta atrair pela
> > pretensa polêmica do assunto.
> >
> > Amauri: Então a proposta que você apresenta e por programas
> > cientificos
> > para ensinar que em certos estagios os seres m formação ou não
> > tiveram
> > uma mutação que adaptassem ao ambiente? Eu num vi nada de fraco
> > dentro
> > do programa e houve até alguns questionamentos dentro da teoria
> > darwiana
> > muito validos, como o animal que deu origem a coluna vertebral
> > (cuja o
> > nome esqueci) que era fragil e sobreviveu levando seus genes adiante.
> > Como um ser, por exemplo, como as baratas podem sobreviver sendo
> > frageis
> > por bilhões de anos sendo que a teoria de Darwin dizer que os mais
> > fortes sobrevivem?
> >
> > > Amauri: "Uma critica só pode ser uma critica quando temos argumento
> > > para essa critica,"
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > Então, sim, já assistimos o documentário, mas este não tras nada de
> > > novo sobre o assunto.
> > >
> > > Homero
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, Amauri <amaurij@>
> > escreveu
> > > >
> > > > Caro Alvaro
> > > >
> > > > Uma critica só pode ser uma critica quando temos argumento
> > para essa
> > > > critica, se esse programa não contem a teoria de Charles
> > Darwin então
> > > > voce está contra argumentando vc mesmo. Pergunto de novo: Vc
> > assistiu o
> > > > programa?
> > > >
> > > > sds
> > > > Amauri
> > > >
> > > >
> > > > Alvaro Augusto (L) escreveu:
> > > > >
> > > > > Caríssimo,
> > > > >
> > > > > Leia meu parágrafo novamente. Da capo!
> > > > >
> > > > > [ ]s
> > > > >
> > > > > *Alvaro *Augusto
> > > > >
> > > > >
> > > > > Amauri wrote:
> > > > >
> > > > >> E daí? Você viu o programa para saber?
> > > > >>
> > > > >> sds
> > > > >> Amauri
> > > > >> Alvaro Augusto (L) escreveu:
> > > > >>
> > > > >>> O fato de um programa de televisão mostrar a teoria
> > darwiniana
> > > não o
> > > > >>> qualifica automaticamente como científico, pois pode-se
> > facilmente
> > > > >>> adaptar essa teoria (ou qualquer outra) ao gosto
> > ideológico de quem
> > > > >>> quer que seja. Vide o caso Taillard de Chardain.
> > > > >>>
> > > > >>> [ ]s
> > > > >>>
> > > > >>> Alvaro Augusto
> > > > >>>
> > > > >>>
> > > > >>>
> > > > >>> Amauri wrote:
> > > > >>>
> > > > >>>
> > > > >>>> oraculo333 escreveu: "Quanto ao vídeo, vou assistir sim,
> > mesmo
> > > > >>>> "recomendado" pelo Amauri. Mas observe que os programas do
> > > History e
> > > > >>>> mesmo do Discovery perderam muito a qualidade e precisão, em
> > > nome de
> > > > >>>> maior audiência, e temos agora caçadores de ovnis, do Pé
> > Grande,
> > > > >>>> assombrações, investigadores psiquicos e todo tipo de
> > > maluquice.:-) O
> > > > >>>> cuidado com o rigor e com a ciência se perdeu bastante,
> > trocado
> > > pelo
> > > > >>>> efeito e pela sensação.
> > > > >>>>
> > > > >>>>
> > > > >>>> Amauri escreve: Fo recomendado e passa sim senhor no critério
> > > > >>>> cientifico, porque mostra a teoria de Darwin, é mero
> > > preconceito de sua
> > > > >>>> parte...:-)
> > > > >>>>
> > > > >>>>
> > > > >>>>
> > > > >>>>
> > > > >>>>
> > > > >>>>
> > > > >>>>
> > > > >>>>
> > > > >>>>> Olá Luiz
> > > > >>>>>
> > > > >>>>> Luiz: "Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações,
> > > pois sua
> > > > >>>>> resposta foi totalmente viesada pela discução
> > criacionistas x
> > > > >>>>> evolucionistas ::))"
> > > > >>>>>
> > > > >>>>> Sim, esclareceu e peço desculpas por minha exposição um
> > tanto
> > > voltada
> > > > >>>>> para as alegações criacionistas. Acho que os debates com
> > > criacionistas
> > > > >>>>> e religiosos acabam "viciando" as respostas e me fazendo
> > > "enxergar"
> > > > >>>>> fundamentos da fé em questionamentos como o seu, de simples
> > > procura de
> > > > >>>>> respostas.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>> Minha única desculpa é que, durante cada debate sobre
> > aspectos da
> > > > >>>>> evolução, onde se discute mecanismos e problemas ainda não
> > > resolvidos,
> > > > >>>>> sempre aparece um criacionista ou religioso para tentar
> > usar
> > > isso como
> > > > >>>>> desculpa para sua fé..:-)
> > > > >>>>>
> > > > >>>>> Acho que de toda forma eu consegui explicar que, se tirar a
> > > impressão,
> > > > >>>>> a ilusão, de "intenção", é claro que o meio tem forte
> > efeito na
> > > > >>>>> evolução. O problema é que o termo "feedback" pode causar
> > > confusão,
> > > > >>>>> uma idéia de sentido e progresso direcionado
> > intencionalmente.
> > > Talvez
> > > > >>>>> possamos mudar para outro termo menos polêmico.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>> Quanto ao vídeo, vou assistir sim, mesmo "recomendado" pelo
> > > Amauri.
> > > > >>>>> Mas observe que os programas do History e mesmo do
> > Discovery
> > > perderam
> > > > >>>>> muito a qualidade e precisão, em nome de maior
> > audiência, e temos
> > > > >>>>> agora caçadores de ovnis, do Pé Grande, assombrações,
> > > investigadores
> > > > >>>>> psiquicos e todo tipo de maluquice.:-) O cuidado com o
> > rigor e
> > > com a
> > > > >>>>> ciência se perdeu bastante, trocado pelo efeito e pela
> > sensação.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>> Luiz: "Porém, o que pensei, é que através de um feedback
> > > (feedbakcs
> > > > >>>>> são característicos de sistemas, não tem nada de divino,
> > não tem
> > > > >>>>> nenhum duende atuando..é uma caracacterística básica da
> > > dinâmica de
> > > > >>>>> sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o
> > surgimento
> > > do 1o.
> > > > >>>>> organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei
> > > lá..não sou
> > > > >>>>> biólogo.....) as mutações."
> > > > >>>>>
> > > > >>>>> É isso, o termo feedback não se aplica muito bem.
> > Implica em
> > > certo
> > > > >>>>> controle do resultado, uma direção, um objetivo intencional.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>> É o problema do "para". Mais pelos "para" proteger do frio.
> > > Previsão
> > > > >>>>> de alguma forma. O que ocorre é diferente, o filtro tem
> > de atuar
> > > > >>>>> depois, sobre a característica já existente. Se um
> > processo ou
> > > > >>>>> fenômeno do meio ambiente provocasse um efeito nos genes
> > > "antes" que
> > > > >>>>> estes se expressem (feedback), como resposta a um processo
> > > anterior,
> > > > >>>>> teria de "saber" que seu efeito seria útil no futuro.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>> O que provoca essa ilusão é que, embora os efeitos sejam
> > > aleatórios,
> > > > >>>>> ou seja mutações sem direção, o que resta depois de um
> > tempo são
> > > > >>>>> apenas as úteis. Isso parece ter sido "direcionado", um
> > > feedback positivo.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>> O meio pode gerar mutações, como radiação o faz, mas
> > teria de
> > > "saber"
> > > > >>>>> que mutação provocar para "ajudar", ser útil, ao individuo.
> > > Isso não
> > > > >>>>> tem evidências de acontecer.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>> É, como notou, Lamarck. Esticar o pescoço (o tradicional e
> > > polemico
> > > > >>>>> exemplo das girafas..:-) faria efeito justamente (feedback)
> > > nos genes
> > > > >>>>> que determinam o tamanho do pescoço. Ou um homem forte
> > de tanto
> > > > >>>>> exercícios teria seus genes que determinam o crescimento de
> > > músculos
> > > > >>>>> modificados (ou ativados por feedback) para aumentar os
> > > músculos de
> > > > >>>>> seus descendentes.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>> Ou a inteligência adquirida, por treino e esforço mental,
> > > modificaria
> > > > >>>>> os genes que determinam (ou ajudam a definir) a
> > inteligência,
> > > tornando
> > > > >>>>> os filhos dessas pessoas mais inteligentes que a média.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>> A alteração nesse caso precisa "saber" o que afetar e
> > como isso
> > > > >>>>> redundaria em melhora ou utilidade. Como, por exemplo,
> > músculos
> > > > >>>>> treinados saberiam qual dos genes (ou conjunto de genes)
> > > afetar para
> > > > >>>>> que os descendentes tivessem mais músculos?
> > > > >>>>>
> > > > >>>>> Seria realmente espantoso que se descobrisse algo desse
> > tipo, um
> > > > >>>>> componente biológico que "soubesse" que genes alterar
> > para uma
> > > > >>>>> modificação futura.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>> E note que isso não é necessário, os mecanismos atualmente
> > > propostos
> > > > >>>>> para a evolução são perfeitamente capazes de explicar a
> > > adaptação:
> > > > >>>>> primeiro os genes mudam, produzindo variação de
> > características,
> > > > >>>>> depois estas são filtradas pela pressão seletiva, e o
> > que resta
> > > > >>>>> "parece" ter sido direcionada naquele sentido.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>> Um abraço.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>> Homero
> > > > >>>>>
> > > > >>>>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > >>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>, luiz silva
> > > > >>>>> <luizfelipecsrj@> escreveu
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Olá Homero,
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>> Seria bom vc assistir ao vídeo, pois é um documentário do
> > > History
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> Channel, não do Amaury, sobre evolução...acho que iria
> > esclarecer
> > > > >>>>> alguns pontos para vc.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>> Homero, vamos esclarecer..........a intenção que vejo é na
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> criação..uma consciência criativa......na criação com leis
> > > "cegas"
> > > > >>>>> (um universo lógico), mas que, atuando sistemicamente,
> > geram a
> > > própria
> > > > >>>>> existência (isto é o que eu acredito), o universo,
> > estrelas,
> > > planetas,
> > > > >>>>> e a vida.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>> Com relação ao que estou discutindo aqui, não tem NADA
> > A VER com
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> religião, fé, Deuses ou duendes ::)). Já entendi a forma
> > como a
> > > > >>>>> evolução é vista, com o caráter totalmente aleatório das
> > > mutações e o
> > > > >>>>> meio como filtro....
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>> Porém, o que pensei, é que através de um feedback
> > (feedbakcs são
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> característicos de sistemas, não tem nada de divino, não
> > tem
> > > nenhum
> > > > >>>>> duende atuando..é uma caracacterística básica da dinâmica de
> > > > >>>>> sistemas ::) do meio para o organismo (isto desde o
> > surgimento
> > > do 1o.
> > > > >>>>> organismo) gerasse (através de alterações bioquímicas, sei
> > > lá..não sou
> > > > >>>>> biólogo.....) as mutações..Só isso...não é um desejo de
> > > divindade,
> > > > >>>>> não tem a ver com minha fé.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>> Se isso é possível ou não, é outra história...Por este
> > motivo,
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> postei aqui, nesta lista, este meu pensamento (em nenhum
> > momento
> > > > >>>>> querendo fazer relação com religião..até pq, sistemas
> > > autoregulados
> > > > >>>>> não necessitam de uma atuação divina para funcionarem e,
> > como
> > > já falei
> > > > >>>>> no 1o. parágrafo, minha fé não está nesta
> > direção::))).....e,
> > > pelo
> > > > >>>>> material que o Takata me enviou (ainda não os li), existem
> > > trabalhos
> > > > >>>>> científicos relacionados a este tema.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>> Espero ter esclarecido para vc as minhas motivações,
> > pois sua
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> resposta foi totalmente viesada pela discução
> > criacionistas x
> > > > >>>>> evolucionistas ::))
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>> Abs
> > > > >>>>>> Felipe
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>> Abs
> > > > >>>>>> Felipe
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>> --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@> escreveu:
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>> De: oraculo333 <oraculo@>
> > > > >>>>>> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> > > > >>>>>> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> <mailto:ciencialist%40yahoogrupos.com.br>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 22:08
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>> Olá Luiz
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>> Luiz: " Eu não estou falando que existe intenção,
> > mágica no
> > > processo
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> evolutivo."
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Pode ser, mas é o que parece estar procurando, pelo
> > menos pelas
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> perguntas e questionamentos que faz..:-)
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Luiz: "(que o Amauri postou aqui)"
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>> O Amauri não me parece uma boa fonte científica, e na
> > maior
> > > parte
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> das vezes eu nem mesmo entendo o que ele escreve (falha
> > minha,
> > > com
> > > > >>>>> certeza..:-) .
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Luiz: "poderia haver uma influência do meio na
> > ocorrência das
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> mutações...Isto não tem nada de mágico...Inclusive o
> > próprio
> > > Takata me
> > > > >>>>> enviou artigos publicados sobre o tema."
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Sim, não tem nada de mágico, a princípio. Suas questões
> > é que
> > > acabam
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> dando essa impressão, já que tende a pensar que ao
> > influir nos
> > > genes
> > > > >>>>> de alguma forma isso signifique "intenção", direção, etc.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Vamos usar um exemplo radical, a radiação e seu efeito em
> > > genes e
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> cromossomos. Um aumento da radiação pode elevar a taxa de
> > > mutações.
> > > > >>>>> Estas NÃO serão direcionadas, mas totalmente aleatórias.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Entretanto, se ao mesmo tempo uma mudança ambiental
> > estiver
> > > atuando,
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> e pressionando os indivíduos de alguma forma, pode ser que
> > > algumas
> > > > >>>>> dessas mutações sejam, em alguma medida, positivas. Isso
> > > levará, no
> > > > >>>>> final, a um aumento dessas mutações ou das
> > características que
> > > elas
> > > > >>>>> geram, e a uma "ilusão" de objetivo evolutivo.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Seriamos tentados a dizer que a radiação "direcionou" a
> > evolução
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> naquele ou neste sentido, "melhorando" a espécie e
> > criando as
> > > > >>>>> características positivas.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Isso, entretanto, é falso. A radiação produziu tanto
> > mutações
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> benéficas quanto daninhas, prejudiciais, ou simplesmente
> > inócuas.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Luiz: " E o caso em questão é bem específico, a mutação
> > > ocorrem em
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> todoso os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem
> > > rapidamente.
> > > > >>>>> ..não é questão de sobrevivência. ...de estatística,
> > > etc..etc...como
> > > > >>>>> vc desenvolveu no seu texto."
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Pois é, é nesse ponto que você "derrapa"..: -) A
> > mutação NÃO
> > > ocorre
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> em todos os peixes, e não é "rapidamente" no sentido
> > humano do
> > > termo.
> > > > >>>>> É rapidamente em comparação a velocidade mais comum na
> > > evolução. É o
> > > > >>>>> mesmo engano que a expressão "equilíbrio pontuado" costuma
> > > causar.
> > > > >>>>> Quando a teoria do equilíbrio pontuado afirma que as
> > espécies
> > > surgem
> > > > >>>>> em surtos de "rápida" evolução, ela não está falando de
> > dias ou
> > > > >>>>> semanas. Está falando de milhares de anos. É rápido
> > apenas em
> > > > >>>>> comparação com o tempo geológico de milhões de anos.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Nunca acontece de a mutação surgir em TODOS os indivíduos,
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> simplesmente porque seria necessário que TODOS os
> > filhotes de
> > > uma só
> > > > >>>>> geração tivessem "a mesma" mutação genética de forma
> > > independente.
> > > > >>>>> Isso não ocorre.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> O que ocorre é que em situações limite é possível que os
> > > indivíduos
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> não resistentes morram todos rapidamente, restando apenas os
> > > > >>>>> resistentes. Isso pode iludir a "vista" desarmada do leigo.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Vamos fazer um paralelo para entender melhor. Existem
> > pessoas
> > > loiras
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> e pessoas morenas (deixemos os castanhos de lado um
> > > pouco..:-). Isso
> > > > >>>>> JÁ está presente nos indivíduos de nossa espécie.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Suponha que um vírus mortal surja e por um motivo ainda
> > > desconhecido
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> (e irrelevante para o exercício mental que vamos fazer)
> > passe
> > > a matar
> > > > >>>>> rapidamente as pessoas loiras. Algo assim como um
> > "ébola" de
> > > gente
> > > > >>>>> loira e que se espalha pelo ar.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Em semanas cidades inteiras ficarão apenas com pessoas
> > > morenas, e se
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> fizermos uma análise genética vai "parecer" que todas as
> > > pessoas da
> > > > >>>>> espécie, de repente, passou a ter os genes para cabelos
> > escuros.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Luiz: "Acho bem provável que o ambiente possa
> > influenciar na
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> mutação, direcionando- a."
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Não, Luiz, você tem "esperança" que o ambiente possa
> > > direcionar a
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> evolução, uma vez que sua divindade, como você já a
> > descreveu, é
> > > > >>>>> responsável última por este ambiente e suas leis..:-)
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Mas, observe, não há uma única evidência, um único
> > exemplo, uma
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> única prova ou indício de que algo assim aconteça. É
> > preciso,
> > > neste
> > > > >>>>> caso, ter fé nisso, pois não há elementos que sustentem
> > essa
> > > posição.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> O ambiente precisaria "saber" para onde vai, para poder
> > > direcionar.
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> Voltamos, como percebe, ao início do problema, a intenção, o
> > > > >>>>> conhecimento sobre "para onde ir" que envolve direcionar.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Sim, o ambiente direciona a evolução, mas apenas em
> > sentido
> > > muito
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> figurado, "frouxo", pois não sabe para onde direciona,
> > nem tem
> > > > >>>>> intenção de fazer isso. Uma glaciação "direciona" as
> > espécies que
> > > > >>>>> sobreviverem a ela a ter muitos pelos, entre outras
> > adaptações
> > > para o
> > > > >>>>> frio, mas é indiferente a essa mudança.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Animais com mais pelos viverão mais, terão mais
> > filhotes, que
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> herdarão os pelos extras, e por sua vez terão filhotes com
> > > mais ou
> > > > >>>>> menos pelos que eles mesmos, dos quais os com "mais" pelos
> > > > >>>>> sobreviverão mais, etc. Em milhares de anos, mamutes
> > lanosos, mas
> > > > >>>>> nenhuma "direção" previamente definida.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Luiz: "Existem alguns peixes que mudam de sexo, em
> > função da
> > > qde de
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não chega a
> > ser uma
> > > > >>>>> mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o
> > genes
> > > em um
> > > > >>>>> indivívuo :::))"
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Puxa, Luiz, seu desejo de "encontrar" provas é forte
> > demais,
> > > acaba
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> cegando ou dificultando o entendimento. .:-) Sim, é
> > possível
> > > que o
> > > > >>>>> ambiente afete genes, MAS, só se os genes já estiverem
> > > "evoluido" para
> > > > >>>>> serem afetados. E essa evolução é anterior a direção e ao
> > > momento em
> > > > >>>>> que são afetados.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> O que o ambiente NÃO FAZ é ativar genes "sabendo" que o
> > > individuo
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> vai precisar dele mais adiante, por exemplo, "ligando" os
> > > genes para
> > > > >>>>> muitos pelos porque, mais adiante, uma nova era glacial está
> > > > >>>>> chegando..:- )
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>> Um abraço.
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>> Homero
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> > > <luizfelipecsrj@
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>> ...> escreveu
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>> Olá Homero,
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>> Eu não estou falando que existe intenção, mágica no
> > processo
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>> evolutivo. O que falei foi, a partir de uma experiência
> > feitas
> > > por
> > > > >>>>> biólogos evolucionistas (que o Amauri postou aqui), poderia
> > > haver uma
> > > > >>>>> influência do meio na ocorrência das mutações...Isto não
> > tem
> > > nada de
> > > > >>>>> mágico...Inclusive o próprio Takata me enviou artigos
> > > publicados sobre
> > > > >>>>> o tema.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>> E o caso em questão é bem específico, a mutação
> > ocorrem em
> > > todoso
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>> os peixes que são trocados de ambiente e ocorrem
> > rapidamente.
> > > ..não é
> > > > >>>>> questão de sobrevivência. ...de estatística,
> > etc..etc...como vc
> > > > >>>>> desenvolveu no seu texto.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>> Na realidade, a característica dava vantagem de
> > > sobrevivência em
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>> um meio com predadores.. se não me engano, eles moveram
> > estes
> > > peixes
> > > > >>>>> para um meio sem predadores.. .resultado, todos perderam,
> > > > >>>>> rapidamente, esta característica .
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>> Acho bem provável que o ambiente possa influenciar na
> > mutação,
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>> direcionando- a. Existem alguns peixes que mudam de
> > sexo, em
> > > função da
> > > > >>>>> qde de machos/fêmeas no seu ambiente...Claro, isto não
> > chega a
> > > ser uma
> > > > >>>>> mutação, mas é um exemplo do meio ativando/desativand o
> > genes
> > > em um
> > > > >>>>> indivívuo :::))
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>> Abs
> > > > >>>>>>> Felipe
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>> --- Em seg, 16/3/09, oraculo333 <oraculo@ > escreveu:
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>> De: oraculo333 <oraculo@ >
> > > > >>>>>>> Assunto: [ciencialist] Re: Dinâmica de Sistemas e Evolução
> > > > >>>>>>> Para: ciencialist@ yahoogrupos. com.br
> > > > >>>>>>> Data: Segunda-feira, 16 de Março de 2009, 15:57
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>> Olá Luiz
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>> Luiz: "Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos
> > peixes
> > > (apesar
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>> de, como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles
> > > passaram a
> > > > >>>>> apresentar determinada característica. "
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>> Porque o resto, sem as característica, "morreu" (leia
> > com o
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>> sotaque forte baiano, acento agudo no "ó", fica mais
> > > engraçado..:- ).
> > > > >>>>> É isso que gera a "aparência" de objetivo, intenção,
> > > progresso, que
> > > > >>>>> confunde quem deseja "ver" a mão divina agindo.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>> Os que nasceram SEM a característica, morreram sem a
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>> característica, os que nasceram COM a característica,
> > morreram
> > > com a
> > > > >>>>> característica. Até ai, tudo bem? Nenhum individuo se
> > modificou,
> > > > >>>>> morreu como nasceu.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>> O ambiente, entretanto, dava mais vantagem de
> > sobrevivência
> > > ou de
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>> reprodução para os que nasceram, acidentalmente,
> > > aleatoriamente, COM a
> > > > >>>>> característica. Em algum tempo, os descendentes de
> > peixes COM a
> > > > >>>>> característica eram maioria, ou simplesmente os que
> > restaram.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>> Olhando "a posteriori", parece que os peixes se
> > "dirigiram"
> > > para
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>> uma mudança, parece, como você mesmo colocou, que todos
> > > passaram a
> > > > >>>>> apresentar esta determinada característica.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>> É uma ilusão poderosa, e em muitas mentes,
> > confortável, mas
> > > é uma
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>> ilusão de toda forma.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>> Um abraço.
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>> Homero
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "luizfelipecsrj"
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>> <luizfelipecsrj@ ...> escreveu
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>>> Ola Takata,
> > > > >>>>>>>>
> > > > >>>>>>>> Pela sua explicação concordo que não é uma mutação nova,
> > > mas no
> > > > >>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>
> > > > >>>>> ambiente não está agindo sobre todos os peixes, ativando ou
> > > não estes
> > > > >>>>> genes mutantes, através de algum tipo de feedback?
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>>> Mas o que eu falei foi isso....nos casos dos peixes
> > (apesar
> > > de,
> > > > >>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>
> > > > >>>>> como vc falou, não ser uma mutação nova), todos eles
> > passaram a
> > > > >>>>> apresentar determinada característica.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, "rmtakata"
> > > > >>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>
> > > > >>>>> <roberto.takata@ > escreveu
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>>>> --- Em ciencialist@ yahoogrupos. com.br, luiz silva
> > > > >>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>>> Por exemplo, no caso dos peixes, que aparece no
> > video do
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>> Amauri,
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>>>>> parece claro que a mudança de meio induziu a
> > mutação. Isto
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>> não é
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>>>>> uma evidência do feedback do meio sobre o organismo,
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>> direcionando
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>>>>> uma determinada mutação??
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>> Não. É uma forte evidência do ambiente direcionando a
> > > > >>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>>
> > > > >>>>> *seleção*. Esse caso não se trata de mutações novas, mas
> > sim da
> > > > >>>>> seleção de mutação já presente na população.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>>>>> 1) a cada mudança de meio-ambiente feita, ocorre
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>> simultâneamente
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>>>>> um aumento na taxa de mutação, que leva smepre ao mesmo
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>> resultado
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>>>>> (e isso é importante) - perda de uma determinada
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>> característica não
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>>>>> mais necessária, devido a ausência de um predador ?
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>>> 2) A mudança de meio, de alguma forma
> > (desconhecida, ainda, é
> > > > >>>>>>>>>> claro) induziu e direcionou o processo de mutação ?
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>> Aqui nem é pelo que é mais fácil, mas sim pelo que
> > temos
> > > indícios.
> > > > >>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>> Quando o processo de adaptação se dá por
> > hipermutação seguida
> > > > >>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>>
> > > > >>>>> de seleção, *não* temos sempre o mesmo resultado. Aliás,
> > isso
> > > é um
> > > > >>>>> ótimo indício de que não está a ocorrer um processo de
> > direção
> > > da mutação.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>>>>> Vc tem algum artigo destes cientistas que vc citou, com
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>> relação a
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>>>>> este tema ?
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>> Tenho. Mas você acha facilmente com os termos "directed
> > > > >>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>>
> > > > >>>>> mutation", "Cairns". E.g.
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>
> > > > >>>>>>>>> http://www.genetics .org/cgi/ content/abstract
> > /131/4/783
> > > > >>>>>>>>> http://www.sciencem ag.org/cgi/ content/citation
> > > /260/5112/ 1221
> > > > >>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>> []s,
> > > > >>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>> Roberto Takata
> > > > >>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> > > > >>>>>>> http://br.maisbusca dos.yahoo. com
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>>
> > > > >>>>>> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! +Buscados
> > > > >>>>>> http://br.maisbuscados.yahoo.com
> > <http://br.maisbuscados.yahoo.com>
> > > <http://br.maisbuscados.yahoo.com
> > <http://br.maisbuscados.yahoo.com>>
> > <http://br.maisbuscados.yahoo.com <http://br.maisbuscados.yahoo.com>
> > > <http://br.maisbuscados.yahoo.com
> > <http://br.maisbuscados.yahoo.com>>>
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> > > > >>>>
> > > > >>>> ##### ##### #####
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> > > > >>>> Página de apoio
> > > > >>>> http://www.ciencialist.com <http://www.ciencialist.com>
> > <http://www.ciencialist.com <http://www.ciencialist.com>>
> > > > >>>>
> > > > >>>>
> > > > >>>> ##### ##### ##### #####Links do Yahoo! Grupos
> > > > >>>>
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> > > > >> Página de apoio
> > > > >> http://www.ciencialist.com <http://www.ciencialist.com>
> > <http://www.ciencialist.com <http://www.ciencialist.com>>
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>
SUBJECT: Re: Nova Teoria Nuclear FROM: "oraculo333" <oraculo@atibaia.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 20:25
Alberto: "sou radicalmente favorável à divulgação
das mesmas, independentemente do que os Álvaros ou os Oráculos possam
pensar pelo fato dela ter sido publicada em português no ECC e não no
arXiv em uma linguagem alienígena (parafraseando o Léo). "
Opa, opa, no que me diz respeito, acho toda divulgação de hipóteses de qualquer tipo importante e necessária..:-) Em nenhum momento eu afirmei qualquer coisa remotamente parecida com censura ou impedimento.
Já a "aceitação" de novas teorias, da forma como vejo, precisa passar pelo rigor do método e ser confirmada de forma independente, a partir de experimentos controlados, replicação, e previsões acertadas como todo o mais.
Crackpots por padrão se recusam a serem submetidos a esse segunda fase de uma hipótese, e apenas por isso em implico com eles. A divulgação, do que quer que seja, sou favorável. Em especial, se o autor não tiver melindres ou ataques de nervos porque foi contrariado ou passar da exposição de sua hipótese a acusação de "complo mundial contra mim".
Já disse mais de uma vez, se a teoria do Alberto passar pelo crivo e se tornar aceita pela comunidade científica, ficarei muito feliz (e se vier um Premio Nobel, melhor). Apenas, por não ter eu a profundidade de conhecimentos em física necessários para avaliar o acerto ou desacerto, confio que a comunidade científica faça isso por mim.
Se no momento toda comunidade pensa que há algum erro na teoria do Alberto, ou de outros, se não vê evidências que validem sua aceitação, é essa minha posição, não por "espírito de manada", mas simplesmente porque é a coisa mais segura e racional a fazer até que evidências melhores surjam (a favor ou contra novas hipóteses).
Na verdade, penso que mesmo os proponentes de novas hipóteses, honestos, reconhecem que essa é uma forma segura e racional. Se um novo tratamento para uma doença grave fosse proposto, e a maioria da comunidade médica e científica se colocasse contra o mesmo, a escolha racional e mais confiável do tratamento, seria usar o tradicional.
Mesmo o Alberto deve concordar que, nesse caso, seria mais seguro usar o conhecimento amplamente aceito e validado, que um novo, por mais ênfase e por mais interessante que este fosse.
Se alguém disser que constrói um avião que voa, não segundo as leis de movimento e aerodinâmica aceitos como válidos hoje, mas por uma nova teoria, totalmente revolucionária, será mais seguro esperar antes de embarcar, que a ciência valide estes novos modelos e sua teoria, não?
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@...> escreveu
>
> Prezados amigos da Ciencialist
>
> A partir de 16 de março deste ano uma nova teoria foi postada no
> Espaço Científico Cultural do autor Luiz Carlos de Almeida. Qualquer
> nova teoria, desde que bem escrita (e este é um critério bastante
> subjetivo) poderá ser postada no ECC, independentemente do webmaster
> (que sou eu) aprovar ou desaprovar o caráter científico da mesma.
>
> Todos vocês sabem que eu não sou físico de formação (sou médico) mas,
> por um capricho de minha evolução acadêmica acabei me transformando
> num físico amador. Algo parecido deve ter acontecido com o Luiz Carlos
> de Almeida, que é "odontólogo com formação em tomografia
> computadorizada, radiologia e implantodontia e a partir deste
> conhecimento desenvolveu esta teoria".
>
> Na minha opinião (e muitos não concordam com isso) um teorizador (em
> especial um teorizador não reconhecido pela mídia científica), e por
> motivos vários, é um péssimo avaliador de teoria dos outros, e eu não
> faço exceção a esta regra. Não obstante, e independentemente do que eu
> possa pensar a respeito das novas teorias (muitas das quais vão, como
> não poderia deixar de ser, literalmente contra as idéias defendidas
> nas minhas próprias teorias) sou radicalmente favorável à divulgação
> das mesmas, independentemente do que os Álvaros ou os Oráculos possam
> pensar pelo fato dela ter sido publicada em português no ECC e não no
> arXiv em uma linguagem alienígena (parafraseando o Léo). A teoria do
> Luiz Carlos não é a primeira teoria alternativa escrita por terceiros
> e publicada no ECC e nem será a última.
>
> A teoria está em
> http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/teoria_nuclear.htm e o
> autor, na msg original desta thread, está solicitando o opinião dos
> ciencialisteiros ("discussão no ciencialist/') e acredito que ele
> merece esta consideração. Como opção ele criou também um grupo de
> discussão específico para a teoria e cuja página inicial é
> http://br.groups.yahoo.com/group/interpretar/ . Mantive abaixo a msg
> original.
>
> Era isso o que tinha a dizer e, para completar, acrescento aqui o
> cabeçalho da seção Novas Teorias do ECC:
>
> "O cientista não é um ser que vive à procura da glória ou do sucesso e
> a evitar o fracasso. Sob esse aspecto, vejo o cientista como um ser
> que abre ou fecha portas. Se nada de minhas teorias se justificar,
> gostaria de passar para a história da ciência como alguém que fechou a
> porta de um labirinto imenso e que não dava em lugar nenhum.
> Psicologicamente falando, isso me basta. O que não posso é ignorar a
> existência desse labirinto, apenas para agradar os físicos 'modernos',
> que pretendem que eu o coloque debaixo do tapete. [Alberto Mesquita
> Filho em Ciencialist, 31/05/2001]"
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
> *************************************
>
> ----- Original Message -----
> From: "luiz.carlosdealmeida" <luiz1611@...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, March 18, 2009 12:10 PM
> Subject: [ciencialist] Nova Teoria Nuclear
>
>
> O artigo completo está em: arquivos (Nova Teoria Nuclear - Luiz Carlos
> de Almeida).
> Discussão no ciencialist ou:
> Enviar mensagem: interpretar@yahoogrupos.com.br
> Entrar no grupo: interpretar-subscribe@yahoogrupos.com.br
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 20:35
Se tiver, cabe a você
demonstrar que tem. Mas não tem.
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Alvaro Augusto (L) escreveu:Isso não tem nada a ver com a curvatura do
espaço-tempo!
se tiver?
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Alvaro Augusto (L) escreveu:Isso só pode ser gozação! Ninguém consegue
observar a curvatura no espaço-tempo produzida por uma bolinha, seja com
o uso de equipamentos sofisticados, seja na vida cotidiana. Você está
confundindo as coisas.
Amauri: Se vc estiver jogando taco na rua e der uma tacada certeira na
bolinha, a mesma vai ficar oval graças a força que impulsiona a mesma e
a que força ela a ficar em inercia. Em determinado periodo ela faz uma
curvatura leve para onde existe menos resistencia, eu mesmo joguei minha
bolinha de tenis na parede e a mesma, fez uma curva em determinado momento.
Mas você escreveu: "Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha
reta, além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo
desvio? Essas observações podem ser averiguadas com muitas facilidade
tanto na vida cotidiana, quanto na vida teorica."
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Alvaro Augusto (L) escreveu: Você está falando a sério ou está de gozação?
Amauri escreve: Carissimo, não estou gozando ninguem, apenas estou
expondo o que entendo como espaço curvo como um fisico que irei
ser...como disse para Homero, as idéias evoluem e não ficam ilhadas para
sempre em um argumento só. Já parou pra pensar que o espaço seja curvo
graças a curvatura do tempo? Afinal não existe espaço sem o tempo, ou
existe?
Caro Amauri,
[ ]s
Alvaro Augusto
Amauri wrote:
Roberto escreveu: Oi. Sim, a curvatura se dá no espaço-tempo. Ou seja,
tanto espaço quanto o tempo. Em conjunto, essas curvaturas se manifestam
como a atração gravitacional. (Eu disse que preferia usar a curvatura só
do espaço para explicar a gravidade por uma questão de conveniência - é
acho mais fácil de vislumbrar.) E a curvatura no tempo propriamente dita
também se manifesta como dilatação do tempo (o tempo "passa" mais
devagar onde o campo gravitacional é mais intenso).
Amauri escreve: Por isso que quando jogamos uma bolinha em linha reta,
além dela se curvar ficando meia oval, há um significativo desvio? Essas
observações podem ser averiguadas com muitas facilidade tanto na vida
cotidiana, quanto na vida teorica. O que penso é que tanto o espaço
quanto o tempo não se pode separar porque sem o espaço (matéria) não
existiria o tempo e se há uma curvatura no espaço é garantido que o
tempo, como parte do espaço, seja curvado também fazendo o que Einstein
postulou em seu trabalho.
Roberto
Pelo que entendi, segundo o docimentario que mostra a lei na
relatividade na parte da gravitação é que o espaço tem uma
curvatrura ao
redor do corpo em questão, mas que essa curvatura atinge o tempo
também...estou errado?
sds
Amauri
Roberto Belisário Diniz escreveu:
Quase. Acho que seria melhor dizer que o espaço ao redor de um
corpo é
curvado e as massas ao redor acabam desviando-se em direção a esse
corpo por causa disso, o que se manifesta como força gravitacional. O
tempo também é "curvado" (pois a curvatura se dá no espaço-tempo) ,
mas, para explicar a origem da força gravitacional, acho mais útil
falar só em espaço curvo. A curvatura do tempo vai explicar é a
origem
SUBJECT: Re: Princípio de Equivalência FROM: "rmtakata" <roberto.takata@bol.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 20:44
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Amauri <amaurij@...> escreveu
> Amauri: Depois o Takata san diz que sou eu que provoco...:-)
Poderia refrescar minha memória e me indicar onde é que eu escrevi alguma coisa nesse sentido?
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] (Homero) teoria científica: empiria a validaou confirma? FROM: Amauri <amaurij@gmail.com> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 20:44
Deus do universo:
A filosofia também detem de fatos, Wittgenstein disse que o mundo é
feito de fatos e não de coisas...:-)
sds
Amauri
Luiz Ferraz Netto escreveu:
>
> Eu, particularmente, defendo a idéia de que o sol gira ao redor de um
> grande e massivo Sol, perto do qual nosso sol é pouco mais que uma
> vela acesa. Para este Sol, nosso sol é um mero planeta; a terra um
> satélite natural de primeira espécie deste planeta e a lua um satélite
> de secunda espécie da terra.
> Não é o geocentrismo ou o heliocentrismo em si que explica as estações
> do anos, pode mudar o referencial à vontade ... os fatos persistem! A
> linguagem para explicá-los pode mudar, a geometria pode complicar ...
> não os fatos. A Ciência estuda fatos!
>
> A "gravitação" (ou o nome que se queira dar à atração entre matéria) é
> um fato. Newton não achou a causa deste fato, apenas(!) equacionou os
> efeitos. Newton não tinha o conceito de campo. Campo, algo que tb é
> uma formulação científica, tentou preencher a "gravitação" de Newton,
> e nasceu o campo gravitacional. Campo tb não se vê, mas foi admitido
> como propriedade "local" do espaço; função de ponto. A teoria de campo
> não resolve o problema --- a causa primária ---. Einstein, formulou
> nova hipótese, substituindo a teoria de campo (não a de Newton; este
> não conhecia o conceito de campo), por uma curvatura de espaço causado
> pela presença de massas (e todas suas implicações) ---. Mudou o doce,
> continuam as moscas.
> Atualmente fiquemos com a geometria do espaço/tempo (aliás, se espaço
> encurvou, tempo teria que dilatar) ... aguardemos a próxima teoria!
> Doce atrai moscas, qqer que seja a teoria ... é um fato!
>
> []´
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leo@feiradeciencias.com.br <mailto:leo@feiradeciencias.com.br>
> leobarretos@uol.com.br <mailto:leobarretos@uol.com.br>
> luizferraz.netto@gmail.com <mailto:luizferraz.netto@gmail.com>
> http://www.feiradeciencias.com.br <http://www.feiradeciencias.com.br>
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> ----- Original Message -----
> *From:* Oraculo <mailto:oraculo@atibaia.com.br>
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Wednesday, March 18, 2009 4:41 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] (Homero) teoria científica: empiria a
> validaou confirma?
>
> Jurisdica: "Exemplo de teoria sopostoas que podem explica rumemsmo
> fenômeno: as estações do ano pelo geocentrismo e heliocentrismos. "
>
> Não tem nada mais recente?..:-) Não, imagino que não, seria
> preciso mais conhecimento sobre ciência do que você dispõe.
>
> Algumas teorias se sobrepõe por algum tempo, em especial nas áreas
> de fronteira, quando são ainda pouco mais que hipóteses. Difícil é
> que se mantenham assim, uma vez que a pesquisa e novos
> conhecimentos tendem a resolver a questão para um dos lados.
>
> É isso que é ciência, o avanço da compreensão deste universo e de
> suas leis. E é isso que, aparentemente, se recusa a comprender.
> Quando duas teorias conflitam de forma significativa, isso
> significa que faltam dados, que estamos na fase de hipótese, com
> poucas evidências a sustentar qualquer uma delas. Com o tempo, e
> cada vez mais rapídamente, dados se acumulam e o problema se
> resolve, sem o risco de eternizar a polêmica. Hoje em dia são
> raras as "teorias conflitantes", mesmo em áreas de fronteira da
> pesquisa e do conhecimento.
>
> As estações do ano podem ser explicadas, até certo ponto, pelo
> geocentrismo, mas um monte de outros fenomenos, não. São estes
> fenomenos e previsões do heliocentrismo que determina sua validade
> frente a outra "teoria".
>
> Você quer mesmo defender a alegação que, a qualquer momento, uma
> mudança de paradigma pode fazer o geocentrismo voltar a ser a
> explicação aceita? Ou que uma outra explicação, agora sem nem o
> Sol nem a Terra como centro gravitacional do nosso sistema solar
> pode surgir?
>
> Fala sério, Jurisdica..:-)
>
> Homero
>
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Jurisdica <mailto:jurisdica@yahoo.com.br>
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Wednesday, March 18, 2009 4:25 PM
> *Subject:* [ciencialist] (Homero) teoria científica: empiria a
> validaou confirma?
>
> Prezado Homero:
>
> 1 - Einstein sim derrogou a teoria newrtoniana para os efeitos
> do que tenha a velocidade da luz quebrantando deste modo o
> absolutismo do tempo.
>
> 2 - Sua analogia comas medidas é imprópria, porque o câmbio de
> uma explicação para o fenômeno não é o mesmo que câmbio de
> referência, e o que há aí é simplesmente câmbio de referência
> do sistema de medição.
>
> 3 - É certo que os efeitos continuam a existir, mas...há
> coisas cujos efeitos sãoa plciados e os princípios deles
> deduzidos, como a eletricidade, que não são exatamnente
> explicados. Destee modo, a gravidade nunca havia sido
> explicada, apesar de induzida por Newton, até que Eisnteina
> atribuísse áurvatura do espaço (e isso também pode mudar).
>
> 4. Exemplo de teoria sopostoas que podem explica rumemsmo
> fenômeno: as estações do ano pelo geocentrismo e
> heliocentrismos. Os movimentos de rotação e translação
> continuariam existindo, estando a terra no centro do
> sistema ou não. Mas vamos imaginar, pois, a Idade Média. O
> sujeito acha que deve-se tomar banho comágua bendita para não
> pegar doenças porque banhando-se as doenças não contaminam o
> corpo dado que a água é santa. Mesmo por razões inverídicas,
> teria levado a cabo os procediemnto correto de higiene,
> evitando assim doenças.
>
> Abraço
>
> Jurisdica
>
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Oraculo <mailto:oraculo@atibaia.com.br>
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Wednesday, March 18, 2009 3:52 PM
> *Subject:* Re: [ciencialist] teoria científica: empiria a
> validaou confirma?
>
> Jurisdica: "Os paradigmas científicos são por natureza
> provisórios, nada impede que uma teoria que epxlicava os
> fenômenos até dado momento seja derrogada por outra que
> igualmente os explica com maior acerto."
>
> Falar sobre o que não se compreende bem dá nisso.
> Recomendo o texto A Relatividade do Errado, muito bom para
> desfazer esses enganos quanto a "paradigmas da ciência".
>
> Ser provisório NÃO significa ser descartável. Uma
> conclusão cinetífica, uma teoria, não é "derrogada, mas
> ampliada e no mais das vezes melhorada por uma nova.
> Newton não foi "derrogado" por Eisntein, este apenas
> ampliou os limites do conehcimento sobre a fisica,
> demonstrando que em casos particulares a fisica de Newton
> não bastava.
>
> A terra é plana e a terra é redonda são duas afirmações
> científicas incorretas em alguma media, mas não são
> identicamente incorretas. É "mais incorreta" a afirmação
> sobre a terra ser plana, do que ser redonda (ela é
> oblonga, chata nos polos e mais estreira no hemisfério
> norte). Não se corre o risco de ver esse "paradigma" ser
> substituido por uma conclusão totalmente diferente, por
> exmeplo, a terra é quadrada. Não importa o que
> "provisório" você considere o conhecimento científico.
>
> Seu conceito de "verdade" parece ser limitado a modo
> 'filosófico" de pensar (e não há nenhum demérito nesse
> modo), e não entende o conceito em ciência. Se ue precisar
> medir as paredes de uma sala, posso encontrar as medidas 2
> metros e 3 metros. São "verdade" estas medidas, para a
> maioria dos fins, como decidir que moveis colocar na sala.
> Mas se eu precisar ser mais preciso, por exemplo
> determinar a área precisa das paredes, estes dados não
> serão mais "verdade".
>
> Com uma trena a laser posso descobrir que as paredes medem
> 2,03 e 3,05 metros. É, a nova "verdade", que informa a
> distância entre duas pardes.
>
> Mas, posso continuar a aumentar a precisão de minhas
> medidas, idefinidamente, e a cada vez ter uma 'verdade"
> ligeiramente diferente, cada vez mais precisa, cada vez
> mais acurada, mas jamais a "verdade absoluta". Não há algo
> como uma "medida verdadeira" para a distância entre as
> duas paredes, não importa o quanto mensure.
>
> Essa é a verdade da ciência, por isso ela é provisória. A
> terra É plana, para a maioria dos efeitos, para construir
> um prédio, uma casa, para arar um campo, a descrição
> "terra plana" é verdadeira e correta. Para navegar pelso
> mares, para criar um mapa preciso, não é. A terra é
> redonda é verdade para estes casos, mas não para outros,
> onde a precisão necessária é maior. Não há um limite, onde
> se encontra 'a verdade verdadeira" em se tratando de
> ciência, o que NÃO significa que os "paradigmas mudem
> aletaoriamente e sem direção" como parece pensar.
>
> Não se preocupe, o eletromagnetismo não vai ser refutado e
> substituido totalmente por algo completamente diferente,
> pois para isso acontecer seria preciso que os
> desdobramentos desse conhecimento fossem completamente
> falsos. Mas se seu computador, seu celular, seu automóvel,
> etc, estão funcionando bem, então p eletromagnetismo deve
> ser real, ou o mais proximo disso que podemos chegar
> atualmente. No futuro provavelmente melhores essa
> compreensão, mas não iremos jogar fora as equações de
> Maxwell ou coisa parecida..:-)
>
> Jurisdica: "Diferentes teorias, algumas delas
> diametralmente opostas, podem, pois, ter um mesmo efeito
> como ponto de apoio pretrensamente confirmatório."
>
> Cite duas assim, para podermos entender sua alegação. Duas
> teorias diametralmente opostas (e não com diferenças
> pontuais) que explicam o mesmo fenomeno de forma
> igualmente eficaz. Tente apresentar teorias, não
> hipóteses, e em áres de conhecimento estabelecido, não
> áreas de fronteira ainda a serem desbravadas, ok?
>
> Vamos ver o que consegue fazer quando precisa sustentar
> suas alegações espantosas e polêmicas.
>
> Homero
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> *From:* Jurisdica Jurisdica
> <mailto:jurisdica@yahoo.com.br>
> *To:* ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> *Sent:* Tuesday, March 17, 2009 10:16 PM
> *Subject:* [ciencialist] teoria científica: empiria a
> validaou confirma?
>
> Ainda militando sobre o fato de ser /espaço curvo/ um
> impensável da ciência, indago: as confirmações
> empíricas são distintivo de validade/acerto da teoria?
>
> As estações do ano poderiam ser explicadas pelo
> geocentrismo, asism como alguns efetios físicos eram
> explicados pela presença do éter e isso não
> significava, em absoluto, que estivessem corretas,
> comsabemso que não estão.
>
> Diferentes teorias, algumas delas diametralmente
> opostas, podem, pois, ter um mesmo efeito como ponto
> de apoio pretrensamente confirmatório.
>
> Amiúde invocam a experiência de Sobral como
> confirmação da teoria de Einstein. Os paradigmas
> científicos são por natureza provisórios, nada impede
> que uma teoria que epxlicava os fenômenos até dado
> momento seja derrogada por outra que igualmente os
> explica com maior acerto. Não há certezas absolutas na
> ciência. Por essa razão não há motivo para tratar de
> /espaço curvo/ como se dogma fosse.
>
>
>
>
>
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>
>
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Nova Teoria Nuclear FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 20:51
Não tenho nada contra a
divulgação de textos ou teorias em português, no ECC ou em qualquer
outro lugar. Ocorre que textos em inglês têm muito mais penetração
junto ao mundo acadêmico. Nenhum físico brasileiro escrevendo em
português ganhará o Nobel de física, pela mesma razão que Jorge Amado
não ganhou o Nobel de literatura.
[ ]s
Alvaro Augusto
oraculo333 wrote:
Alberto: "sou radicalmente favorável à divulgação
das mesmas, independentemente do que os Álvaros ou os Oráculos possam
pensar pelo fato dela ter sido publicada em português no ECC e não no
arXiv em uma linguagem alienígena (parafraseando o Léo). "
Opa, opa, no que me diz respeito, acho toda divulgação de hipóteses de qualquer tipo importante e necessária..:-) Em nenhum momento eu afirmei qualquer coisa remotamente parecida com censura ou impedimento.
Já a "aceitação" de novas teorias, da forma como vejo, precisa passar pelo rigor do método e ser confirmada de forma independente, a partir de experimentos controlados, replicação, e previsões acertadas como todo o mais.
Crackpots por padrão se recusam a serem submetidos a esse segunda fase de uma hipótese, e apenas por isso em implico com eles. A divulgação, do que quer que seja, sou favorável. Em especial, se o autor não tiver melindres ou ataques de nervos porque foi contrariado ou passar da exposição de sua hipótese a acusação de "complo mundial contra mim".
Já disse mais de uma vez, se a teoria do Alberto passar pelo crivo e se tornar aceita pela comunidade científica, ficarei muito feliz (e se vier um Premio Nobel, melhor). Apenas, por não ter eu a profundidade de conhecimentos em física necessários para avaliar o acerto ou desacerto, confio que a comunidade científica faça isso por mim.
Se no momento toda comunidade pensa que há algum erro na teoria do Alberto, ou de outros, se não vê evidências que validem sua aceitação, é essa minha posição, não por "espírito de manada", mas simplesmente porque é a coisa mais segura e racional a fazer até que evidências melhores surjam (a favor ou contra novas hipóteses).
Na verdade, penso que mesmo os proponentes de novas hipóteses, honestos, reconhecem que essa é uma forma segura e racional. Se um novo tratamento para uma doença grave fosse proposto, e a maioria da comunidade médica e científica se colocasse contra o mesmo, a escolha racional e mais confiável do tratamento, seria usar o tradicional.
Mesmo o Alberto deve concordar que, nesse caso, seria mais seguro usar o conhecimento amplamente aceito e validado, que um novo, por mais ênfase e por mais interessante que este fosse.
Se alguém disser que constrói um avião que voa, não segundo as leis de movimento e aerodinâmica aceitos como válidos hoje, mas por uma nova teoria, totalmente revolucionária, será mais seguro esperar antes de embarcar, que a ciência valide estes novos modelos e sua teoria, não?
Um abraço.
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@...> escreveu
Prezados amigos da Ciencialist
A partir de 16 de março deste ano uma nova teoria foi postada no
Espaço Científico Cultural do autor Luiz Carlos de Almeida. Qualquer
nova teoria, desde que bem escrita (e este é um critério bastante
subjetivo) poderá ser postada no ECC, independentemente do webmaster
(que sou eu) aprovar ou desaprovar o caráter científico da mesma.
Todos vocês sabem que eu não sou físico de formação (sou médico) mas,
por um capricho de minha evolução acadêmica acabei me transformando
num físico amador. Algo parecido deve ter acontecido com o Luiz Carlos
de Almeida, que é "odontólogo com formação em tomografia
computadorizada, radiologia e implantodontia e a partir deste
conhecimento desenvolveu esta teoria".
Na minha opinião (e muitos não concordam com isso) um teorizador (em
especial um teorizador não reconhecido pela mídia científica), e por
motivos vários, é um péssimo avaliador de teoria dos outros, e eu não
faço exceção a esta regra. Não obstante, e independentemente do que eu
possa pensar a respeito das novas teorias (muitas das quais vão, como
não poderia deixar de ser, literalmente contra as idéias defendidas
nas minhas próprias teorias) sou radicalmente favorável à divulgação
das mesmas, independentemente do que os Álvaros ou os Oráculos possam
pensar pelo fato dela ter sido publicada em português no ECC e não no
arXiv em uma linguagem alienígena (parafraseando o Léo). A teoria do
Luiz Carlos não é a primeira teoria alternativa escrita por terceiros
e publicada no ECC e nem será a última.
A teoria está em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/teoria_nuclear.htm e o
autor, na msg original desta thread, está solicitando o opinião dos
ciencialisteiros ("discussão no ciencialist/') e acredito que ele
merece esta consideração. Como opção ele criou também um grupo de
discussão específico para a teoria e cuja página inicial é
http://br.groups.yahoo.com/group/interpretar/ . Mantive abaixo a msg
original.
Era isso o que tinha a dizer e, para completar, acrescento aqui o
cabeçalho da seção Novas Teorias do ECC:
"O cientista não é um ser que vive à procura da glória ou do sucesso e
a evitar o fracasso. Sob esse aspecto, vejo o cientista como um ser
que abre ou fecha portas. Se nada de minhas teorias se justificar,
gostaria de passar para a história da ciência como alguém que fechou a
porta de um labirinto imenso e que não dava em lugar nenhum.
Psicologicamente falando, isso me basta. O que não posso é ignorar a
existência desse labirinto, apenas para agradar os físicos 'modernos',
que pretendem que eu o coloque debaixo do tapete. [Alberto Mesquita
Filho em Ciencialist, 31/05/2001]"
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
*************************************
----- Original Message -----
From: "luiz.carlosdealmeida" <luiz1611@...>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, March 18, 2009 12:10 PM
Subject: [ciencialist] Nova Teoria Nuclear
O artigo completo está em: arquivos (Nova Teoria Nuclear - Luiz Carlos
de Almeida).
Discussão no ciencialist ou:
Enviar mensagem: interpretar@yahoogrupos.com.br
Entrar no grupo: interpretar-subscribe@yahoogrupos.com.br
SUBJECT: Re: [ciencialist] (e mais Homero..) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 20:57
Imagino que muitos aqui
conheçam minha posição acerca da filosofia: se você cavar bem fundo em
qualquer teoria da física, encontrará uma grossa camada de filosofia
por baixo. Logo, sou a favor de que se discuta filosofia aqui ou em
qualquer outro lugar. Mas sou definitivamente contra os filósofos
chatos e empolados.
[ ]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Júris Dica escreve:
"Estamos numa escola de primeiro grau ou numa lista que
pretende-se científica?"
A
lista pretende ser científica, assim, não engloba a filosofia, um ramo
de estudo isento ao Método Científico. Divagações, abstrações,
devaneios, próprios da filosofia, não chegam à fase da experimentação,
mesmo porque não são fatos, fenômenos naturais.
Há
lista próprias para filosofia; são geniais, listas excelentes para
escolher nomes para seus próximos filhos, pulula nomes por lá (Kant,
Bourdieu, Aristóteles, Bachelard, Bacon, Comte, Condillac, Rousseau,
Locke, Feuerbach, Nietzsche, Moore, Gasset, Wittgenstein, Feyerabend,
Hofstadter, Putnam, Moore,...... ). E, por gentileza, não engrossa o
caldo, sugerindo que filosofia é ciência, ou filosofia da ciência,
ou traquinagens do tipo. Filosofia é filosofia, tal qual Direito é
direito.
Se "achar" que
filosofia é Ciência, tenho uma problema filosófico ao qual peço
sugestão: terminei de construir minha nova bobina de alta tensão, tipo
Houdini; deveria fornecer contra o terra uma d.d.p. de 600 000 volts.
Todavia a faísca não alcança os 20 cm. Não estou conseguindo a
ressonância devida, apesar da bobina primária e capacitores estarem
devidamente projetados. O faiscador da fonte de alta tensão tipo néon,
tem 6 tubos de cobre espaçados de 1,5 mm; o transformador de
alimentação é para 12 kV. Que faço? Houve algum tipo de falácia na
montagem?
Subject:
[ciencialist] (e mais Homero..) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há
impensáveis na ciência?
Muito ocupado com minha pessoa, Homero.
É impresisonante
como nessa lista, por novo que sou, alguns, com muito pouco a obstar
sobre o que digo já se ocupam tanto de quem sou, quando simplesmente
expus idéias.
Impressiona o
número de mensagens com referências pessoais e como dedicam-se a isto!!!
Estamos numa
escola de primeiro grau ou numa lista que pretende-se científica?
Cada vez mais
vejo que é uma característica latino-americana essa passionalidade nas
discussões.
Subject:
[ciencialist] (Nº 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há
impensáveis na ciência?
Leo: "por acaso teu nome é Ferrari ?"
Boa pergunta, eu havia pensado em Junior/Bradock/etc, mas o
Ferrari é bom palpite. Tem o estilo, tem a arrogância, e como ninguém
mais responde ao Ferrari, tem a motivação para não se identificar..:-)
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Eduardo.eg" <luizeduardo.egroups@...> escreveu
>
> At 21:07 17/3/2009 -0700, you wrote:
>
> >Prezado Álvaro Augusto
> >
> >Algo bem interessante ressai da sua mensagem: "a lógica
matemática é
> >única que tem validade atualmente".
> >
> >Lógica é a disciplina do correto pensar na qual vogam
princípios
> >assentes, que até são questionados, como por exemplo na lógica
> >paraconsistente. Não obstante, de modo algum a lógica é
> >matemática, a matemática não passa de um instrumento da
> >demosntração lógica, muito poderoso, mas que não a resume..
> >
> >Usamos lógica o tempo inteiro no nosso dia a dia e se a
> >formalização da lógica usa de uma linguagem matemática é
somente por
> >conveniência.
> >
> >Conhecer por exemplo o fato de que X=X, a saber, o princípio
da
> >identidade, não demanda nenhum conhecimento matemático, sendo,
no
> >entanto, um dos princípios basilares da lógica.
> >
> >Igualmente os mais primários raciocínios dedutivos prescindem
de
> >qualquer matemática, como por exemplo um simples silogismo
> >categórico, como "Todos os jogadores de futebol são atletas.
> >Beltrano é jogador de futebol, logo é Beltrano atleta". Onde
está,
> >meu caro, o emprego de matemática aí? O que posso, sim, é
formalizar
> >matematicamente isto, o que dista como daqui à lua, de ser a
lógica matemática.
> >
> >Diante disso, confesso que sou todo ouvidos sobre Gödel. Pode
nos
> >mostrar o que vc. sabe da teoria de Godel para vir dizer que a
> >lógica matemática é única válida atualmente? Minha expectativa
pela
> >sua explicação é sincera, apesar de, confesso, extremamente
risonha.
> >
> >No mais, ninguém em sã consciência pode ter mesmo dúvida: vc.
veio
> >me agredir gratuitamente e ainda denomina minha resposta, bem
mais
> >polida que sua agressão, como "bordoada". Seja eu anônimo ou
não,
> >sou um ser humano de onde partem essas idéias e a quem é
dirigida
> >sua ofensa. Não muda em nada o fato de não saber meu nome, d
amesma
> >forma que vc. atirar com umrevolver num desconhecido não
udaria o
> >fatod e alvjear um ser humano e ser crime, dependendo das
> >circustâncias. É deselegante, despiciendo para o debate e
> >completamente impróprio esse comportamento.
> >
> >
>
>
>
>
>
>
> Vem cá...
>
> por acaso teu nome é Ferrari ?
>
>
> L.E.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> ==================================
>
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Version: 8.0.238 / Virus Database: 270.11.18/2009 - Release Date:
03/18/09 07:17:00
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Version: 8.0.238 / Virus Database: 270.11.18/2009 - Release Date:
03/18/09 07:17:00
Juris Dica escreve:
"Estamos numa escola de primeiro grau ou numa lista que
pretende-se científica?"
A
lista pretende ser científica, assim, não engloba a filosofia, um ramo
de estudo isento ao Método Científico. Divagações, abstrações,
devaneios, próprios da filosofia, não chegam á fase da experimentação,
mesmo porque não são fatos, fenômenos naturais. Há lista próprias para
filosofia; são geniais, listas excelentes para escolher nomes para seus
próximos filhos, pulula nomes por lá (Kant, Bourdieu, Aristóteles,
Bachelard, Bacon, Comte, Condillac, Rousseau, Locke, Feuerbach, Nietzsche, Moore, Gasset, Wittgenstein, Feyerabend, Hofstadter, Putnam, Moore, ........)
Subject:
[ciencialist] (e mais Homero..) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há
impensáveis na ciência?
Muito ocupado com minha pessoa, Homero.
É impresisonante
como nessa lista, por novo que sou, alguns, com muito pouco a obstar
sobre o que digo já se ocupam tanto de quem sou, quando simplesmente
expus idéias.
Impressiona o
número de mensagens com referências pessoais e como dedicam-se a isto!!!
Estamos numa
escola de primeiro grau ou numa lista que pretende-se científica?
Cada vez mais
vejo que é uma característica latino-americana essa passionalidade nas
discussões.
Subject:
[ciencialist] (Nº 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há
impensáveis na ciência?
Leo: "por acaso teu nome é Ferrari ?"
Boa pergunta, eu havia pensado em Junior/Bradock/etc, mas o
Ferrari é bom palpite. Tem o estilo, tem a arrogância, e como ninguém
mais responde ao Ferrari, tem a motivação para não se identificar..:-)
Homero
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Luiz Eduardo.eg" <luizeduardo.egroups@...> escreveu
>
> At 21:07 17/3/2009 -0700, you wrote:
>
> >Prezado Álvaro Augusto
> >
> >Algo bem interessante ressai da sua mensagem: "a lógica
matemática é
> >única que tem validade atualmente".
> >
> >Lógica é a disciplina do correto pensar na qual vogam
princípios
> >assentes, que até são questionados, como por exemplo na lógica
> >paraconsistente. Não obstante, de modo algum a lógica é
> >matemática, a matemática não passa de um instrumento da
> >demosntração lógica, muito poderoso, mas que não a resume..
> >
> >Usamos lógica o tempo inteiro no nosso dia a dia e se a
> >formalização da lógica usa de uma linguagem matemática é
somente por
> >conveniência.
> >
> >Conhecer por exemplo o fato de que X=X, a saber, o princípio
da
> >identidade, não demanda nenhum conhecimento matemático, sendo,
no
> >entanto, um dos princípios basilares da lógica.
> >
> >Igualmente os mais primários raciocínios dedutivos prescindem
de
> >qualquer matemática, como por exemplo um simples silogismo
> >categórico, como "Todos os jogadores de futebol são atletas.
> >Beltrano é jogador de futebol, logo é Beltrano atleta". Onde
está,
> >meu caro, o emprego de matemática aí? O que posso, sim, é
formalizar
> >matematicamente isto, o que dista como daqui à lua, de ser a
lógica matemática.
> >
> >Diante disso, confesso que sou todo ouvidos sobre Gödel. Pode
nos
> >mostrar o que vc. sabe da teoria de Godel para vir dizer que a
> >lógica matemática é única válida atualmente? Minha expectativa
pela
> >sua explicação é sincera, apesar de, confesso, extremamente
risonha.
> >
> >No mais, ninguém em sã consciência pode ter mesmo dúvida: vc.
veio
> >me agredir gratuitamente e ainda denomina minha resposta, bem
mais
> >polida que sua agressão, como "bordoada". Seja eu anônimo ou
não,
> >sou um ser humano de onde partem essas idéias e a quem é
dirigida
> >sua ofensa. Não muda em nada o fato de não saber meu nome, d
amesma
> >forma que vc. atirar com umrevolver num desconhecido não
udaria o
> >fatod e alvjear um ser humano e ser crime, dependendo das
> >circustâncias. É deselegante, despiciendo para o debate e
> >completamente impróprio esse comportamento.
> >
> >
>
>
>
>
>
>
> Vem cá...
>
> por acaso teu nome é Ferrari ?
>
>
> L.E.
>
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> ==================================
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03/18/09 07:17:00
Juris Dica escreve:
"Estamos numa escola de primeiro grau ou numa lista que
pretende-se científica?"
A
lista pretende ser científica, assim, não engloba a filosofia, um ramo
de estudo isento ao Método Científico. Divagações, abstrações,
devaneios, próprios da filosofia, não chegam á fase da experimentação,
mesmo porque não são fatos, fenômenos naturais. Há lista próprias para
filosofia; são geniais, listas excelentes para escolher nomes para seus
próximos filhos, pulula nomes por lá (Kant, Bourdieu, Aristóteles,
Bachelard, Bacon, Comte, Condillac, Rousseau, Locke, Feuerbach, Nietzsche, Moore, Gasset, Wittgenstein, Feyerabend, Hofstadter, Putnam, Moore, ........)
SUBJECT: (Roberto Takata) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Jurisdica" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 21:19
Eu não coneti erro algum e aquilo a
que vc. me remete é simplesmente o trabalho de alguém que segue
a linha do Newton Costa na lógica paraconsistente. Em nenhum momento eles
afirmam ser a lógica matemática.
Subject: [ciencialist] (Nº 2- Alvaro
Augusto) (Roberto Tataka e Augusto) Re: Há impensáveis na ciência?
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
"Guevara la Maestra" > O A.A. falou extamente o que eu reproduzi: "a
lógica matemática é > única que tem validade atualmente" e isso é um
erro completo.
Se é erro ou não é outra história. Estou apontando o
*seu* erro.
> Melhor dar respostas sobre o que eu argumentei e não
simplesmnte > remeter-me à leitura de algo.
A gente perde menos
tempo se você ao menos tiver lido alguma coisa sobre o
tema.
[]s,
Roberto Takata
SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência FROM: "Alvaro Augusto (L)" <alvaro@lunabay.com.br> TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br DATE: 18/03/2009 21:29
Abraham Pais comenta sobre
essa aula de 1920 em uma nota de rodapé de sua biografia de Einstein, "Subtle is the Lord". Tenho apenas a edição em
português da Gradiva ("Subtil é o Senhor"), onde o autor afirma: "Éter
queria dizer aqui para Einstein campo gravitacional (podemos
interrogar-nos se este novo nome foi bem escolhido). 'O éter da teoria
generalizada da relatividade é um meio sem propriedades mecânicas e
cinemáticas, mas que co-determina os acontecimentos mecânicos e
electromagnéticos' " (p. 384).
Em resumo, o "éter" da aula de 1920 de Einstein não tinha nada a ver
com o éter luminífero de Maxwell. Essa posição foi ratificada por R.S.
Shankland ("Conversations with Albert Einstein", American
Journal of Physics, v. 31, n. 1, 1963, p. 47-57), que se encontrou algumas vezes com
Einsteins por volta de 1953. Infelizmente perdi minha cópia impressa
desse artigo e o Portal da Capes não dá acesso ao AJP
(http://dx.doi.org/10.1119/1.1969236).
[ ]s
Alvaro Augusto
Alberto Mesquita Filho wrote:
----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Wednesday, March 18, 2009 3:13 PM
Subject: [ciencialist] Re: Princípio de Equivalência
SUBJECT: Re: [ciencialist] (e mais Homero..) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência? FROM: "Jurisdica" <jurisdica@yahoo.com.br> TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br> DATE: 18/03/2009 21:29
O
problema começa quando ser chato é eufemismo para flar de quem dissipar
falsos argumentos ou expressões indevidas.
Subject: Re: [ciencialist] (e mais
Homero..) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há impensáveis na ciência?
Imagino que muitos aqui conheçam
minha posição acerca da filosofia: se você cavar bem fundo em qualquer teoria
da física, encontrará uma grossa camada de filosofia por baixo. Logo, sou a
favor de que se discuta filosofia aqui ou em qualquer outro lugar. Mas sou
definitivamente contra os filósofos chatos e empolados.
[
]s
Alvaro Augusto
Luiz Ferraz Netto wrote:
Júris Dica escreve:
"Estamos
numa escola de primeiro grau ou numa lista que pretende-se
científica?"
A lista pretende
ser científica, assim, não engloba a filosofia, um ramo de estudo isento ao
Método Científico. Divagações, abstrações, devaneios, próprios da filosofia,
não chegam à fase da experimentação, mesmo porque não são fatos, fenômenos
naturais.
Há lista próprias
para filosofia; são geniais, listas excelentes para escolher nomes para seus
próximos filhos, pulula nomes por lá (Kant, Bourdieu, Aristóteles,
Bachelard, Bacon, Comte, Condillac, Rousseau, Locke, Feuerbach,
Nietzsche, Moore, Gasset, Wittgenstein, Feyerabend, Hofstadter, Putnam,
Moore,...... ). E, por gentileza, não engrossa o caldo, sugerindo que
filosofia é ciência, ou filosofia da ciência, ou traquinagens do tipo.
Filosofia é filosofia, tal qual Direito é
direito.
Se "achar" que filosofia é
Ciência, tenho uma problema filosófico ao qual peço sugestão: terminei de
construir minha nova bobina de alta tensão, tipo Houdini; deveria fornecer
contra o terra uma d.d.p. de 600 000 volts. Todavia a faísca não alcança os
20 cm. Não estou conseguindo a ressonância devida, apesar da bobina
primária e capacitores estarem devidamente projetados. O faiscador da
fonte de alta tensão tipo néon, tem 6 tubos de cobre espaçados de 1,5 mm; o
transformador de alimentação é para 12 kV. Que faço? Houve algum tipo de
falácia na montagem?
Subject:
[ciencialist] (e mais Homero..) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há
impensáveis na ciência?
Muito
ocupado com minha pessoa, Homero.
É impresisonante como nessa
lista, por novo que sou, alguns, com muito pouco a obstar sobre o que digo
já se ocupam tanto de quem sou, quando simplesmente expus
idéias.
Impressiona o número de
mensagens com referências pessoais e como dedicam-se a
isto!!!
Estamos numa escola de
primeiro grau ou numa lista que pretende-se científica?
Cada vez mais vejo que é uma
característica latino-americana essa passionalidade nas
discussões.
Subject:
[ciencialist] (Nº 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há
impensáveis na ciência?
Leo: "por acaso teu nome é Ferrari ?"
Boa pergunta, eu havia
pensado em Junior/Bradock/etc, mas o Ferrari é bom palpite. Tem o
estilo, tem a arrogância, e como ninguém mais responde ao Ferrari, tem a
motivação para não se identificar..:-)
Homero
--- Em
ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz
Eduardo.eg" <luizeduardo.egroups@...>
escreveu > > At 21:07 17/3/2009 -0700, you wrote: >
> >Prezado Álvaro Augusto > > > >Algo bem
interessante ressai da sua mensagem: "a lógica matemática é >
>única que tem validade atualmente". > > > >Lógica
é a disciplina do correto pensar na qual vogam princípios >
>assentes, que até são questionados, como por exemplo na lógica
> >paraconsistente. Não obstante, de modo algum a lógica é
> >matemática, a matemática não passa de um instrumento da
> >demosntração lógica, muito poderoso, mas que não a
resume.. > > > >Usamos lógica o tempo inteiro no nosso
dia a dia e se a > >formalização da lógica usa de uma
linguagem matemática é somente por > >conveniência. >
> > >Conhecer por exemplo o fato de que X=X, a saber, o
princípio da > >identidade, não demanda nenhum conhecimento
matemático, sendo, no > >entanto, um dos princípios basilares
da lógica. > > > >Igualmente os mais primários
raciocínios dedutivos prescindem de > >qualquer matemática,
como por exemplo um simples silogismo > >categórico, como
"Todos os jogadores de futebol são atletas. > >Beltrano é
jogador de futebol, logo é Beltrano atleta". Onde está, > >meu
caro, o emprego de matemática aí? O que posso, sim, é formalizar
> >matematicamente isto, o que dista como daqui à lua, de ser
a lógica matemática. > > > >Diante disso, confesso que
sou todo ouvidos sobre Gödel. Pode nos > >mostrar o que vc.
sabe da teoria de Godel para vir dizer que a > >lógica
matemática é única válida atualmente? Minha expectativa pela >
>sua explicação é sincera, apesar de, confesso, extremamente
risonha. > > > >No mais, ninguém em sã consciência
pode ter mesmo dúvida: vc. veio > >me agredir gratuitamente e
ainda denomina minha resposta, bem mais > >polida que sua
agressão, como "bordoada". Seja eu anônimo ou não, > >sou um
ser humano de onde partem essas idéias e a quem é dirigida >
>sua ofensa. Não muda em nada o fato de não saber meu nome, d amesma
> >forma que vc. atirar com umrevolver num desconhecido não
udaria o > >fatod e alvjear um ser humano e ser crime,
dependendo das > >circustâncias. É deselegante, despiciendo
para o debate e > >completamente impróprio esse
comportamento. > > > > > > >
> > > > Vem cá... > > por acaso
teu nome é Ferrari ? > > > L.E. > >
> > > > > > > >
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03/18/09 07:17:00
Juris Dica escreve:
"Estamos
numa escola de primeiro grau ou numa lista que pretende-se
científica?"
A lista pretende
ser científica, assim, não engloba a filosofia, um ramo de estudo isento ao
Método Científico. Divagações, abstrações, devaneios, próprios da filosofia,
não chegam á fase da experimentação, mesmo porque não são fatos, fenômenos
naturais. Há lista próprias para filosofia; são geniais, listas excelentes
para escolher nomes para seus próximos filhos, pulula nomes por lá (Kant,
Bourdieu, Aristóteles, Bachelard, Bacon, Comte, Condillac, Rousseau, Locke,
Feuerbach, Nietzsche, Moore, Gasset,
Wittgenstein, Feyerabend, Hofstadter,
Putnam, Moore,
........)
Subject:
[ciencialist] (e mais Homero..) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há
impensáveis na ciência?
Muito
ocupado com minha pessoa, Homero.
É impresisonante como nessa
lista, por novo que sou, alguns, com muito pouco a obstar sobre o que digo
já se ocupam tanto de quem sou, quando simplesmente expus
idéias.
Impressiona o número de
mensagens com referências pessoais e como dedicam-se a
isto!!!
Estamos numa escola de
primeiro grau ou numa lista que pretende-se científica?
Cada vez mais vejo que é uma
característica latino-americana essa passionalidade nas
discussões.
Subject:
[ciencialist] (Nº 2- Alvaro Augusto) (Roberto Tataka e Augusto ) Re: Há
impensáveis na ciência?
Leo: "por acaso teu nome é Ferrari ?"
Boa pergunta, eu havia
pensado em Junior/Bradock/etc, mas o Ferrari é bom palpite. Tem o
estilo, tem a arrogância, e como ninguém mais responde ao Ferrari, tem a
motivação para não se identificar..:-)
Homero
--- Em
ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz
Eduardo.eg" <luizeduardo.egroups@...>
escreveu > > At 21:07 17/3/2009 -0700, you wrote: >
> >Prezado Álvaro Augusto > > > >Algo bem
interessante ressai da sua mensagem: "a lógica matemática é >
>única que tem validade atualmente". > > > >Lógica
é a disciplina do correto pensar na qual vogam princípios >
>assentes, que até são questionados, como por exemplo na lógica
> >paraconsistente. Não obstante, de modo algum a lógica é
> >matemática, a matemática não passa de um instrumento da
> >demosntração lógica, muito poderoso, mas que não a
resume.. > > > >Usamos lógica o tempo inteiro no nosso
dia a dia e se a > >formalização da lógica usa de uma
linguagem matemática é somente por > >conveniência. >
> > >Conhecer por exemplo o fato de que X=X, a saber, o
princípio da > >identidade, não demanda nenhum conhecimento
matemático, sendo, no > >entanto, um dos princípios basilares
da lógica. > > > >Igualmente os mais primários
raciocínios dedutivos prescindem de > >qualquer matemática,
como por exemplo um simples silogismo > >categórico, como
"Todos os jogadores de futebol são atletas. > >Beltrano é
jogador de futebol, logo é Beltrano atleta". Onde está, > >meu
caro, o emprego de matemática aí? O que posso, sim, é formalizar
> >matematicamente isto, o que dista como daqui à lua, de ser
a lógica matemática. > > > >Diante disso, confesso que
sou todo ouvidos sobre Gödel. Pode nos > >mostrar o que vc.
sabe da teoria de Godel para vir dizer que a > >lógica
matemática é única válida atualmente? Minha expectativa pela >
>sua explicação é sincera, apesar de, confesso, extremamente
risonha. > > > >No mais, ninguém em sã consciência
pode ter mesmo dúvida: vc. veio > >me agredir gratuitamente e
ainda denomina minha resposta, bem mais > >polida que sua
agressão, como "bordoada". Seja eu anônimo ou não, > >sou um
ser humano de onde partem essas idéias e a quem é dirigida >
>sua ofensa. Não muda em nada o fato de não saber meu nome, d amesma
> >forma que vc. atirar com umrevolver num desconhecido não
udaria o > >fatod e alvjear um ser humano e ser crime,
dependendo das > >circustâncias. É deselegante, despiciendo
para o debate e > >completamente impróprio esse
comportamento. > > > > > > >
> > > > Vem cá... > > por acaso
teu nome é Ferrari ? > > > L.E. > >
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Juris Dica escreve:
"Estamos
numa escola de primeiro grau ou numa lista que pretende-se
científica?"
A lista pretende
ser científica, assim, não engloba a filosofia, um ramo de estudo isento ao
Método Científico. Divagações, abstrações, devaneios, próprios da filosofia,
não chegam á fase da experimentação, mesmo porque não são fatos, fenômenos
naturais. Há lista próprias para filosofia; são geniais, listas excelentes
para escolher nomes para seus próximos filhos, pulula nomes por lá (Kant,
Bourdieu, Aristóteles, Bachelard, Bacon, Comte, Condillac, Rousseau, Locke,
Feuerbach, Nietzsche, Moore, Gasset,
Wittgenstein, Feyerabend, Hofstadter,
Putnam, Moore,
........)