SUBJECT: Re: [ciencialist] Sobre o «campo refrator» e as cores da luz
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/09/2013 20:22

Os amigos chegaram a refletir? ;-)
Então lá vai a segunda parte.
 
Sobre o «campo refrator» e as cores da luz – 2ª. Parte
 
Na msg 85269 [http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85269] expus algo a sugerir uma incompatibilidade entre o comportamento de objetos sujeitos à ação de campos conservativos e a observação da decomposição da luz branca ao atravessar um prisma, a denotar que cores diferentes sofrem refrações diferentes. Fosse a luz constituída por corpúsculos simples, a teoria do campo refrator (vide msgs 85140 e 85198) não conseguiria explicar este fenômeno. Vejamos agora como sair desse impasse.
 
1) Em primeiro lugar seria interessante entender como seria a luz «material», segundo Newton. Digo luz «material» e não luz corpuscular porque a rigor Newton não chegou a descrever «seus» corpúsculos de luz, se bem que esses hipotéticos corpúsculos tenham sido enaltecidos como se fossem pequenas bolinhas por muitos dentre seus seguidores ou críticos. O que Newton chegou a descrever e definir, logo no início de sua obra, foram os raios de luz. Segundo suas palavras:
 
By the Rays of Light I understand its least Parts, and those as well Successive in the same Lines, as Contemporary in several Lines.
[NEWTON, I, 1730 (fourth edition), Opticks, Dover Publications Inc. (1979), New York, p.1]
 
Se a «menor parte» da luz é um raio de luz, não podemos pensar que sua unidade estrutural e funcional (ou seja, a menor parte a conservar todas as propriedades de luz) fosse uma bolinha!!! Quando muito seriam pequenas cordas, como mostra a figura 1. Nesta imagem temos algumas cordas sucessivas (na mesma linha horizontal) e algumas contemporâneas (na mesma vertical). Poderíamos pensar nas cores como relacionadas, por exemplo, ao comprimento das cordas [qualquer semelhança com comprimento de onda é mera coincidência ;-) e qualquer semelhança com a idéia de fóton, idem].
 

Figura 1: Um feixe de luz homogênea (de uma cor só) e a
estrutura primária de suas partes, (em vermelho) a simularem
pequenas cordas. Essas partes foram referidas por Newton
como “raios de luz”.
 
Com respeito a esta «mera coincidência» vale a pena fazer uma ligeira pausa para destacar uma observação feita pelo Assis quando traduziu o livro Optiks de Newton: «... deve-se creditar a Newton a prioridade no reconhecimento e na mensuração quantitativa da periodicidade da luz. Foi Newton quem estabeleceu a dependência dos comprimentos desses períodos com a cor produzida pela luz e com o índice de refração do meio. As medidas de Newton foram tão precisas que Young as utilizou mais de cem anos depois para calcular o que hoje chamamos de comprimento de onda da luz.» [ASSIS, A.K.T em Newton, I, Óptica, Edusp, São Paulo, 2002, p. 210, Ref.87.]
 
2) Em segundo lugar, poderíamos pensar em analogias mecânicas e que para o caso em apreço, seria a trajetória de uma corda em um campo gravitacional. Uma corda flexível, de baixa elasticidade e inicialmente retilínea, ao passar em alta velocidade (inicialmente na direção do eixo maior da corda) por um campo gravitacional poderia assumir a disposição mostrada na figura 2.
 

Figura 2: Possível trajetória de uma corda num campo gravitacional
 
A corda contorce-se ligeiramente e, em determinados trechos, pode dar a impressão de estar andando parcialmente de lado. Após a curvatura a corda prossegue em sua disposição retilínea, como se quase nada houvesse acontecido além da mudança da direção. O centro de massa da corda deve se comportar de maneira semelhante àquele observado para um corpo rígido, e a trajetória deve depender apenas do campo e da velocidade de entrada neste campo. Cordas com massas diferentes, mas com a mesma velocidade inicial, seguiriam uma trajetória idêntica.
 
O mesmo seria de se esperar para os raios de luz imaginados como pequenas cordas frente ao campo refrator. Consequentemente o impasse continua e as pequenas cordas não podem ser tão simples quanto mostrado na figura 1.
 
3)
Fixemos agora a atenção num dos aspectos relacionados à elasticidade e que foi desprezado no exemplo anterior. Vamos nos contentar, por ora, com a queda livre no vácuo e num campo gravitacional e vamos pensar em outro exemplo, pois a elasticidade das cordas é, via de regra, muito pequena e/ou não apropriada para o estudo. Sejam então dois sistemas, AB e CD (figura 3), o primeiro constituído pelos corpos A e B unidos por uma mola e o segundo constituído pelos corpos C e D unidos por uma haste rígida. A, B, C e D tem massas iguais e a mola e a haste idem.
 

Figura 3: Queda livre dos sistemas AB e CD definidos no texto
 
Os dois sistemas A+B+mola e C+D+haste estão fixos ao teto e apoiados em uma prancha p (em roxo) disposta de maneira tal a que a mola não fique distendida inicialmente (nesta situação AB e CD têm o mesmo comprimento). Num dado momento solta-se B e D do teto e, concomitantemente, retira-se a prancha p de sua posição. Os dois sistemas iniciarão um movimento de queda livre. Pergunto: Qual dos dois centros de massa atingirá primeiro a hipotética linha S mostrada na figura 3. A altura h deve ser concebida como tão grande quanto se possa imaginar e o campo não deve ser aproximado para uniforme mas sim pensado rigorosamente como dependente de 1/r².
 
Ora, se a mola se distende durante a queda (pois a força gravitacional em A é sempre ligeiramente superior à força gravitacional em B), o sistema AB ganha energia potencial na mola, o que não ocorre com o sistema CD pois a haste é rígida. Se os centros de massa (CM) dos dois sistemas permanecessem lado a lado, o sistema AB teria retirado mais energia (cinética + potencial da mola) do campo gravitacional do que o sistema CD (apenas energia cinética). A menos que isso fosse compensado por uma menor energia cinética de AB, mas neste caso os CM não andariam lado a lado. Consequentemente o CM do sistema CD deve atingir a hipotética linha S antes do CM do sistema AB. Temos então uma aparente violação da lei da queda livre. O paradoxo é resolvido graças ao conhecimento da estrutura secundária dos dois sistemas (diferença entre mola e haste) e apelando para o caráter conservativo do campo (conservação da energia).
 
4) Se ao invés de queda livre pensarmos nos sistemas AB e CD como tendo uma velocidade inicial em outra direção que não aquela que passa pelo centro do campo gravitacional, as trajetórias serão curvas. Neste caso os corpos seguirão trajetórias distintas, e a maior curvatura será aquela apresentada pelo sistema CD (CD manifesta em maior intensidade os efeitos cinéticos produzidos pelo campo).
 
5) Percebe-se então que se pode compatibilizar a mecânica newtoniana com a existência de um espectro de refração, aceitando-se a idéia de luz corpuscular filamentosa e da existência de um campo refrator. Os corpúsculos no sentido de bolinhas, caso existam, não estão absolutamente soltos, como em uma rajada de metralhadora. Quiçá haja, no lugar da mola, algum campo através do qual esses corpúsculos interagem entre si assumindo aquela estrutura imaginada por Newton como «raios de luz» e com a distância entre um corpúsculo A e outro B relacionada à cor manifestada pelo raio de luz.
 
Este assunto já foi aqui apresentado com bem menos detalhes em julho de 2006 na msg 56057
[
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Sobre o «campo refrator» e as cores da luz – 2ª. Parte
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/09/2013 20:25

Os amigos chegaram a refletir? ;-)
Então lá vai a segunda parte.
 
Sobre o «campo refrator» e as cores da luz – 2ª. Parte
 
Na msg 85269 [http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85269] expus algo a sugerir uma incompatibilidade entre o comportamento de objetos sujeitos à ação de campos conservativos e a observação da decomposição da luz branca ao atravessar um prisma, a denotar que cores diferentes sofrem refrações diferentes. Fosse a luz constituída por corpúsculos simples, a teoria do campo refrator (vide msgs 85140 e 85198) não conseguiria explicar este fenômeno. Vejamos agora como sair desse impasse.
 
1) Em primeiro lugar seria interessante entender como seria a luz «material», segundo Newton. Digo luz «material» e não luz corpuscular porque a rigor Newton não chegou a descrever «seus» corpúsculos de luz, se bem que esses hipotéticos corpúsculos tenham sido enaltecidos como se fossem pequenas bolinhas por muitos dentre seus seguidores ou críticos. O que Newton chegou a descrever e definir, logo no início de sua obra, foram os raios de luz. Segundo suas palavras:
 
By the Rays of Light I understand its least Parts, and those as well Successive in the same Lines, as Contemporary in several Lines.
[NEWTON, I, 1730 (fourth edition), Opticks, Dover Publications Inc. (1979), New York, p.1]
 
Se a «menor parte» da luz é um raio de luz, não podemos pensar que sua unidade estrutural e funcional (ou seja, a menor parte a conservar todas as propriedades de luz) fosse uma bolinha!!! Quando muito seriam pequenas cordas, como mostra a figura 1. Nesta imagem temos algumas cordas sucessivas (na mesma linha horizontal) e algumas contemporâneas (na mesma vertical). Poderíamos pensar nas cores como relacionadas, por exemplo, ao comprimento das cordas [qualquer semelhança com comprimento de onda é mera coincidência ;-) e qualquer semelhança com a idéia de fóton, idem].
 

Figura 1: Um feixe de luz homogênea (de uma cor só) e a
estrutura primária de suas partes, (em vermelho) a simularem
pequenas cordas. Essas partes foram referidas por Newton
como “raios de luz”.
 
Com respeito a esta «mera coincidência» vale a pena fazer uma ligeira pausa para destacar uma observação feita pelo Assis quando traduziu o livro Optiks de Newton: «... deve-se creditar a Newton a prioridade no reconhecimento e na mensuração quantitativa da periodicidade da luz. Foi Newton quem estabeleceu a dependência dos comprimentos desses períodos com a cor produzida pela luz e com o índice de refração do meio. As medidas de Newton foram tão precisas que Young as utilizou mais de cem anos depois para calcular o que hoje chamamos de comprimento de onda da luz.» [ASSIS, A.K.T em Newton, I, Óptica, Edusp, São Paulo, 2002, p. 210, Ref.87.]
 
2) Em segundo lugar, poderíamos pensar em analogias mecânicas e que para o caso em apreço, seria a trajetória de uma corda em um campo gravitacional. Uma corda flexível, de baixa elasticidade e inicialmente retilínea, ao passar em alta velocidade (inicialmente na direção do eixo maior da corda) por um campo gravitacional poderia assumir a disposição mostrada na figura 2.
 

Figura 2: Possível trajetória de uma corda num campo gravitacional
 
A corda contorce-se ligeiramente e, em determinados trechos, pode dar a impressão de estar andando parcialmente de lado. Após a curvatura a corda prossegue em sua disposição retilínea, como se quase nada houvesse acontecido além da mudança da direção. O centro de massa da corda deve se comportar de maneira semelhante àquele observado para um corpo rígido, e a trajetória deve depender apenas do campo e da velocidade de entrada neste campo. Cordas com massas diferentes, mas com a mesma velocidade inicial, seguiriam uma trajetória idêntica.
 
O mesmo seria de se esperar para os raios de luz imaginados como pequenas cordas frente ao campo refrator. Consequentemente o impasse continua e as pequenas cordas não podem ser tão simples quanto mostrado na figura 1.
 
3)
Fixemos agora a atenção num dos aspectos relacionados à elasticidade e que foi desprezado no exemplo anterior. Vamos nos contentar, por ora, com a queda livre no vácuo e num campo gravitacional e vamos pensar em outro exemplo, pois a elasticidade das cordas é, via de regra, muito pequena e/ou não apropriada para o estudo. Sejam então dois sistemas, AB e CD (figura 3), o primeiro constituído pelos corpos A e B unidos por uma mola e o segundo constituído pelos corpos C e D unidos por uma haste rígida. A, B, C e D tem massas iguais e a mola e a haste idem.
 

Figura 3: Queda livre dos sistemas AB e CD definidos no texto
 
Os dois sistemas A+B+mola e C+D+haste estão fixos ao teto e apoiados em uma prancha p (em roxo) disposta de maneira tal a que a mola não fique distendida inicialmente (nesta situação AB e CD têm o mesmo comprimento). Num dado momento solta-se B e D do teto e, concomitantemente, retira-se a prancha p de sua posição. Os dois sistemas iniciarão um movimento de queda livre. Pergunto: Qual dos dois centros de massa atingirá primeiro a hipotética linha S mostrada na figura 3. A altura h deve ser concebida como tão grande quanto se possa imaginar e o campo não deve ser aproximado para uniforme mas sim pensado rigorosamente como dependente de 1/r².
 
Ora, se a mola se distende durante a queda (pois a força gravitacional em A é sempre ligeiramente superior à força gravitacional em B), o sistema AB ganha energia potencial na mola, o que não ocorre com o sistema CD pois a haste é rígida. Se os centros de massa (CM) dos dois sistemas permanecessem lado a lado, o sistema AB teria retirado mais energia (cinética + potencial da mola) do campo gravitacional do que o sistema CD (apenas energia cinética). A menos que isso fosse compensado por uma menor energia cinética de AB, mas neste caso os CM não andariam lado a lado. Consequentemente o CM do sistema CD deve atingir a hipotética linha S antes do CM do sistema AB. Temos então uma aparente violação da lei da queda livre. O paradoxo é resolvido graças ao conhecimento da estrutura secundária dos dois sistemas (diferença entre mola e haste) e apelando para o caráter conservativo do campo (conservação da energia).
 
4) Se ao invés de queda livre pensarmos nos sistemas AB e CD como tendo uma velocidade inicial em outra direção que não aquela que passa pelo centro do campo gravitacional, as trajetórias serão curvas. Neste caso os corpos seguirão trajetórias distintas, e a maior curvatura será aquela apresentada pelo sistema CD (CD manifesta em maior intensidade os efeitos cinéticos produzidos pelo campo).
 
5) Percebe-se então que se pode compatibilizar a mecânica newtoniana com a existência de um espectro de refração, aceitando-se a idéia de luz corpuscular filamentosa e da existência de um campo refrator. Os corpúsculos no sentido de bolinhas, caso existam, não estão absolutamente soltos, como em uma rajada de metralhadora. Quiçá haja, no lugar da mola, algum campo através do qual esses corpúsculos interagem entre si assumindo aquela estrutura imaginada por Newton como «raios de luz» e com a distância entre um corpúsculo A e outro B relacionada à cor manifestada pelo raio de luz.
 
Este assunto já foi aqui apresentado com bem menos detalhes em julho de 2006 na msg 56057
[
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/56057].
 
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Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Origem do Oxigenio na Atmosfera Terrestre x Inicio da Fotossintese
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/09/2013 17:09

Aas vezes a gente acha um livro num sebo e so' depois vai perceber o seu rico potencial.

Isto aconteceu comigo com 'Inteligencia no Universo', de Roger MacGowan e Frederick Ordway III, publicado em 1970 pela Editora Vozes.

Confesso q so' comprei por um somatorio de fatores:

1- Acho o tema interessante (mas como refletia o estado de conhecimento do final dos anos 60, normalmente ficaria com um pe' atra's).

2- Tinha um preambulo de Arthur C. Clarke.

3- O preco era ridiculamente baixo (R$ 5,00).

Mas deixei de lado, pra ver com calma depois.

Meses se passaram.

Ontem o reencontrei.

Ai' vi q fez parte de uma colecao chamada 'Presenca do Futuro', coordenada pela intelectual e lider feminista Rose Marie Muraro.

Era o quarto volume.

Os tres primeiros foram:

-'Grandes Enigmas da Humanidade', de Roberto Pereira Andrade e Luis Carlos Lisboa

-'A Automacao e o Futuro do Homem', de Rose Marie Muraro (?!)

-'Perfil do Futuro', de Arthur C. Clarke.

'Inteligencia no Universo' foi publicado originalmente em 1966.

MacGowan na epoca trabalhava no Computation Center do Army Missile Command, em Huntsville, Alabama, EUA; e Ordway na General Astronautic Research Corporation, em Londres, Inglaterra.

O livro busca apresentar uma analise cientifica consistente, com o q se sabia em 1966, sobre a possibilidade de vida extraterrestre. E, principalmente, de civilizacoes extraterrestres.

Clarke gostou muito do livro, e ja' conhecia bem um dos autores, pois Fred Ordway trabalhou por muitos meses na producao de '2001: Uma Odisseia no Espaco', como consultor cientifico do filme.

Ai' me bateu uma curiosidade sobre os autores.

Pesquisei na internet.

Descobri q Ordway ainda esta' vivo. Tem hoje 86 anos. Nos anos 80 tornou-se Consultor Especial do Alabama Space and Rocket Center, na mesma cidade de Huntsville onde trabalhava seu parceiro de autoria de 'Inteligencia no Universo'.

Nessa epoca publicou um artigo muito interessante chamado '2001: A Space Odyssey in Retrospect', onde conta como foi sua participacao no classico de Kubrick.

Nunca tinha lido esse artigo.

Recomendo a todos, pra ver com q seriedade pode-se fazer um filme de FC (bons tempos...)

A integra desse artigo pode ser lida em:

http://www.visual-memory.co.uk/amk/doc/0075.html

Ordway foi autor, co-autor ou editor de mais de 30 livros e 300 artigos falando da conquista do espaco.

Desde 1939 e' membro da American Rocket Society.

Nao consegui descobrir muito sobre MacGowan, so' q publicou livros ate' 1975, a maioria com temas tecnicos na area militar.

Comecei a ler 'Inteligencia no Universo'.

E' muito bom, com coisas perfeitamente validas ainda hoje.

Mas hoje deparei-me com uma afirmativa no minimo polemica sobre a origem do oxigenio na atmosfera terrestre.

MacGowan e Ordway propoem q a origem primeva do oxigenio atmosferico seria a fotolise do vapor d'agua.

Isso teria permitido o surgimento de uma concentracao permanente de oxigenio na atmosfera numa concentracao, embora baixa, q permitiu o surgimento de microrganismos respiradores de oxigenio.

Esses organismos desenvolveram depois a fotossintese.

A partir da fotossintese, a concentracao de oxigenio na atmosfera cresceu significativamente, permitindo a expansao da biota respiradora de oxigenio.

Nao sou biologo, mas, do q eu aprendi, no entanto, a historia seria outra:

Antes da fotossintese, nunca houve oxigenio significativo na atmosfera terrestre.

O oxigenio gerado pela fotolise de vapor d'agua era em baixa concentracao, e rapidamente absorvido pela crosta altamente redutora, mantendo a atmosfera essencialmente sem oxigenio.

Existem duas hipoteses para a presenca de materia organica na Terra q po^de servir como alimento aos primeiros organismos heterotroficos:

1-Geracao abiotica

2-Geracao biotica a partir de seres litoautotroficos, q seriam os primeiros organismos vivos a surgirem na Terra

Em qq hipotese, esses primeiros organismos heterotroficos usavam a fermentacao anaerobica para metabolizar esses compostos como alimento / fonte de energia.

Em algum momento, quer a fonte de materia organica fosse abiotica ou gerada por organismos litoautotroficos, a reproducao dos novos organismos heterotroficos q fermentavam essa materia organica gerou um aumento do CO2 na atmosfera.

Nesse novo ambiente, a fotossintese surgiu por selecao natural em procariotas ha' cerca de 2,3 bilhoes de anos, como um novo mecanismo metabolico autotrofico, mas com os primeiros organismos fotossinteticos continuando como anaerobicos.

Durante centenas de milhoes de anos os organismos fotossinteticos anaerobicos floresceram e despejaram zilhoes de toneladas de oxigenio na atmosfera, q se mantinha anaerobica, pois o oxigenio era continuamente absorvido quimicamente pela crosta terrestre, q passava lentamente a se transformar em oxidos de diversos tipos.

Qdo tudo q podia ser oxidado se oxidou, o oxigenio gerado passou a se acumular na atmosfera em concentracao crescente.

A partir de certo nivel de concentracao surgem por selecao natural procariotas q podem usar oxigenio para seu metabolismo, produzindo energia a partir de materia organica por rota aerobica, em vez de anaerobica.

Os organismos anaerobicos se reduzem e se abrigam em nichos de baixa concentracao de oxigenio.

Em algum momento celulas eucarioticas engolfam e passam a viver em simbiose com procariotas respiradores de oxigenio, tornando-se a base da vida multicelular animal, com os procariotas respiradores de oxigenio simbiontes tornando-se depois mitocondrias.

Em algum momento celulas eucarioticas com mitocondrias (ou com procariotas respiradores de oxigenio simbiontes) engolfam e passam a viver em simbiose com procariotas fotossinteticos, tornando-se a base da vida multicelular vegetal, com os procariotas fotossinteticos simbiontes tornando-se depois cloroplastos.

Com a continuidade da evolucao, surge toda uma biota uni e multicelular de eucariotas com mitocondrias e de eucariotas com mitocondrias e cloroplastos, todos respiradores de oxigenio.

A concentracao de oxigenio na atmoosfera continua a subir pela acao da fotossintese, com a vida multicelular sendo essencialmente respiradora de oxigenio.

Embora com oscilacoes ao longo das centenas de milhoes de anos, a concentracao de oxigenio na atmosfera passou depois a um patamar mais ou menos constante.

Comentarios?

Alguma besteira maior?

Takata esta' a bordo?

Voltando ao livro: Agora me bateu uma duvida atroz: Se os autores erram num conceito basico de evolucao biologica e geologico-atmosferica da Terra, como posso confiar no resto do livro?

:-O

Abs,
Eduardo Torres



SUBJECT: Continuação de Sobre o campo refrator e as cores da luz
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/09/2013 20:17

Os amigos chegaram a refletir? ;-)
Então lá vai a segunda parte.
(Esta msg está sendo reenviada pois outras duas semelhantes foram consumidas pelo Yahoo)
 
Sobre o «campo refrator» e as cores da luz – 2ª. Parte
 
Na msg 85269 [http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85269] expus algo a sugerir uma incompatibilidade entre o comportamento de objetos sujeitos à ação de campos conservativos e a observação da decomposição da luz branca ao atravessar um prisma, a denotar que cores diferentes sofrem refrações diferentes. Fosse a luz constituída por corpúsculos simples, a teoria do campo refrator (vide msgs 85140 e 85198) não conseguiria explicar este fenômeno. Vejamos agora como sair desse impasse.
 
1) Em primeiro lugar seria interessante entender como seria a luz «material», segundo Newton. Digo luz «material» e não luz corpuscular porque a rigor Newton não chegou a descrever «seus» corpúsculos de luz, se bem que esses hipotéticos corpúsculos tenham sido enaltecidos como se fossem pequenas bolinhas por muitos dentre seus seguidores ou críticos. O que Newton chegou a descrever e definir, logo no início de sua obra, foram os raios de luz. Segundo suas palavras:
 
By the Rays of Light I understand its least Parts, and those as well Successive in the same Lines, as Contemporary in several Lines.
[NEWTON, I, 1730 (fourth edition), Opticks, Dover Publications Inc. (1979), New York, p.1]
 
Se a «menor parte» da luz é um raio de luz, não podemos pensar que sua unidade estrutural e funcional (ou seja, a menor parte a conservar todas as propriedades de luz) fosse uma bolinha!!! Quando muito, e para simplificar ao máximo, seriam pequenas cordas, como mostra a figura 1. Nesta imagem temos algumas cordas «Sucessivas» (na mesma linha horizontal) e algumas «Contemporâneas» (na mesma vertical). Poderíamos pensar nas cores como relacionadas, por exemplo, ao comprimento das cordas [qualquer semelhança com comprimento de onda é mera coincidência ;-) e qualquer semelhança com a idéia de fóton, idem].
 

Figura 1: Um feixe de luz homogênea (de uma cor só) e a
estrutura primária de suas partes, (em vermelho) a simularem
pequenas cordas. Essas partes foram referidas por Newton
como “raios de luz”.
 
Com respeito a esta «mera coincidência» vale a pena fazer uma ligeira pausa para destacar uma observação feita pelo Assis quando traduziu o livro Optiks de Newton: «... deve-se creditar a Newton a prioridade no reconhecimento e na mensuração quantitativa da periodicidade da luz. Foi Newton quem estabeleceu a dependência dos comprimentos desses períodos com a cor produzida pela luz e com o índice de refração do meio. As medidas de Newton foram tão precisas que Young as utilizou mais de cem anos depois para calcular o que hoje chamamos de comprimento de onda da luz.» [ASSIS, A.K.T em Newton, I, Óptica, Edusp, São Paulo, 2002, p. 210, Ref.87.]. Em outras palavras, este comprimento é realmente idêntico, em extensão, àquilo que posteriormente passou-se a chamar por comprimento de onda.
 
2) Em segundo lugar, poderíamos pensar em analogias mecânicas e que para o caso em apreço, seria a trajetória de uma corda em um campo gravitacional. Uma corda flexível, de baixa elasticidade e inicialmente retilínea, ao passar em alta velocidade (inicialmente na direção do eixo maior da corda) por um campo gravitacional poderia assumir a disposição mostrada na figura 2.
 

Figura 2: Possível trajetória de uma corda em um campo gravitacional
 
A corda contorce-se ligeiramente e, em determinados trechos, pode dar a impressão de estar andando parcialmente de lado. Após a curvatura a corda prossegue em sua disposição retilínea, como se quase nada houvesse acontecido além da mudança da direção. O centro de massa da corda deve se comportar de maneira semelhante àquele observado para um corpo rígido, e a trajetória deve depender apenas do campo e da velocidade de entrada neste campo. Cordas com massas diferentes, mas com a mesma velocidade inicial, seguiriam uma trajetória idêntica.
 
O mesmo seria de se esperar para os raios de luz imaginados como pequenas cordas frente ao campo refrator. Consequentemente o impasse continua e as pequenas cordas não podem ser tão simples quanto mostrado na figura 1.
 
3) Fixemos agora a atenção num dos aspectos relacionados à elasticidade e que foi desprezado no exemplo anterior. Vamos nos contentar, por ora, com a queda livre no vácuo e num campo gravitacional e vamos pensar em outro exemplo, pois a elasticidade das cordas é, via de regra, muito pequena e/ou não apropriada para o estudo. Sejam então dois sistemas, AB e CD (figura 3), o primeiro constituído pelos corpos A e B unidos por uma mola e o segundo constituído pelos corpos C e D unidos por uma haste rígida. A, B, C e D tem massas iguais e a mola e a haste idem.
 

Figura 3: Queda livre dos sistemas AB e CD definidos no texto
 
Os dois sistemas A+B+mola e C+D+haste estão fixos ao teto e apoiados em uma prancha p (em roxo) disposta de maneira tal a que a mola não fique distendida inicialmente (nesta situação AB e CD têm o mesmo comprimento). Num dado momento solta-se B e D do teto e, concomitantemente, retira-se a prancha p de sua posição. Os dois sistemas iniciarão um movimento de queda livre. Pergunto: Qual dos dois centros de massa atingirá primeiro a hipotética linha S mostrada na figura 3. A altura h deve ser concebida como tão grande quanto se possa imaginar e o campo não deve ser aproximado para uniforme mas sim pensado rigorosamente como dependente de 1/r².
 
Ora, se a mola se distende durante a queda (pois a força gravitacional em A é sempre ligeiramente superior à força gravitacional em B), o sistema AB ganha energia potencial na mola, o que não ocorre com o sistema CD pois a haste é rígida. Se os centros de massa (CM) dos dois sistemas permanecessem lado a lado, o sistema AB teria retirado mais energia (cinética + potencial da mola) do campo gravitacional do que o sistema CD (apenas energia cinética). A menos que isso fosse compensado por uma menor energia cinética de AB, mas neste caso os CM não andariam lado a lado. Consequentemente o CM do sistema CD deve atingir a hipotética linha S antes do CM do sistema AB. Temos então uma aparente violação da lei da queda livre. O paradoxo é resolvido graças ao conhecimento da estrutura secundária dos dois sistemas (diferença entre mola e haste) e apelando para o caráter conservativo do campo (conservação da energia).
 
4) Se ao invés de queda livre pensarmos nos sistemas AB e CD como tendo uma velocidade inicial em outra direção que não aquela que passa pelo centro do campo gravitacional, as trajetórias serão curvas. Neste caso os corpos seguirão trajetórias distintas, e a maior curvatura será aquela apresentada pelo sistema CD (CD manifesta em maior intensidade os efeitos cinéticos produzidos pelo campo).
 
5) Percebe-se então que se pode compatibilizar a mecânica newtoniana com a existência de um espectro de refração, aceitando-se a idéia de luz corpuscular filamentosa e da existência de um campo refrator. Os corpúsculos no sentido de bolinhas, caso existam, não estão absolutamente soltos, como em uma rajada de metralhadora. Quiçá haja, no lugar da mola, algum campo através do qual esses corpúsculos interagem entre si assumindo aquela estrutura imaginada por Newton como «raios de luz» e com a distância entre um corpúsculo A e outro B relacionada à cor manifestada pelo raio de luz.
 
Este assunto já foi aqui apresentado com bem menos detalhes em julho de 2006 na msg 56057
[http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/56057].
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Origem do Oxigenio na Atmosfera Terrestre x Inicio da Fotossintese
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 11:23

> Voltando ao livro: Agora me bateu uma duvida atroz: Se os autores
> erram num conceito basico de evolucao biologica e geologico-atmosferica
> da Terra, como posso confiar no resto do livro?
 
Eduardão, sobre o restante da temática não devo me pronunciar,
mas sobre essa questão acima, tenho uma observação.
 
É claro que é interessante concentrar a leitura de obras cuja
ciência seja corroborada e comprovada de múltiplas formas. Mas...
 
...há uma grande desvantagem em só ler coisas hiper-corroboradas.
Essa desvantagem é deixar a mente "concretada" com o status-quo.
Isso tem a consequência de evitar que divaguemos, que vislumbremos
além das fronteiras, além do que já sabemos. Isso é ruim bagarái!
 
Esse tipo de livro, mesmo que contenha várias hipóteses descabeladas,
tem uma importantérrima finalidade didática que é a de levantar a
"lebre do pensamento crítico e criativo". São duas coisas ao
mesmo tempo: o pensamento crítico deveria fazer surgir em nossa
mente razões e evidências para contrabalançar o que foi dito.
 
E o pensamento criativo deve surgir para colocar uma brasa no
rabo do pensamento "e porque não"? A resposta a essa questiúncula
muitas vezes abre uma imensa avenida de investigação, e acredito
que muitas coisaradas novas em ciência acabam saindo justamente
quando uma mente se permite "brincar" com hipóteses estranhafúrdias.
 
*PB*
 
 
-----Mensagem Original-----
From: Eduardo Torres
Sent: Wednesday, September 18, 2013 5:09 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Origem do Oxigenio na Atmosfera Terrestre x Inicio da Fotossintese
 
Aas vezes a gente acha um livro num sebo e so' depois vai perceber o seu rico potencial.
 
Isto aconteceu comigo com 'Inteligencia no Universo', de Roger MacGowan e Frederick Ordway III, publicado em 1970 pela Editora Vozes.
 
Confesso q so' comprei por um somatorio de fatores:
 
1- Acho o tema interessante (mas como refletia o estado de conhecimento do final dos anos 60, normalmente ficaria com um pe' atra's).
 
2- Tinha um preambulo de Arthur C. Clarke.
 
3- O preco era ridiculamente baixo (R$ 5,00).
 
Mas deixei de lado, pra ver com calma depois.
 
Meses se passaram.
 
Ontem o reencontrei.
 
Ai' vi q fez parte de uma colecao chamada 'Presenca do Futuro', coordenada pela intelectual e lider feminista Rose Marie Muraro.
 
Era o quarto volume.
 
Os tres primeiros foram:
 
-'Grandes Enigmas da Humanidade', de Roberto Pereira Andrade e Luis Carlos Lisboa
 
-'A Automacao e o Futuro do Homem', de Rose Marie Muraro (?!)
 
-'Perfil do Futuro', de Arthur C. Clarke.
 
'Inteligencia no Universo' foi publicado originalmente em 1966.
 
MacGowan na epoca trabalhava no Computation Center do Army Missile Command, em Huntsville, Alabama, EUA; e Ordway na General Astronautic Research Corporation, em Londres, Inglaterra.
 
O livro busca apresentar uma analise cientifica consistente, com o q se sabia em 1966, sobre a possibilidade de vida extraterrestre. E, principalmente, de civilizacoes extraterrestres.
 
Clarke gostou muito do livro, e ja' conhecia bem um dos autores, pois Fred Ordway trabalhou por muitos meses na producao de '2001: Uma Odisseia no Espaco', como consultor cientifico do filme.
 
Ai' me bateu uma curiosidade sobre os autores.
 
Pesquisei na internet.
 
Descobri q Ordway ainda esta' vivo. Tem hoje 86 anos. Nos anos 80 tornou-se Consultor Especial do Alabama Space and Rocket Center, na mesma cidade de Huntsville onde trabalhava seu parceiro de autoria de 'Inteligencia no Universo'.
 
Nessa epoca publicou um artigo muito interessante chamado '2001: A Space Odyssey in Retrospect', onde conta como foi sua participacao no classico de Kubrick.
 
Nunca tinha lido esse artigo.
 
Recomendo a todos, pra ver com q seriedade pode-se fazer um filme de FC (bons tempos...)
 
A integra desse artigo pode ser lida em:
 
http://www.visual-memory.co.uk/amk/doc/0075.html
 
Ordway foi autor, co-autor ou editor de mais de 30 livros e 300 artigos falando da conquista do espaco.
 
Desde 1939 e' membro da American Rocket Society.
 
Nao consegui descobrir muito sobre MacGowan, so' q publicou livros ate' 1975, a maioria com temas tecnicos na area militar.
 
Comecei a ler 'Inteligencia no Universo'.
 
E' muito bom, com coisas perfeitamente validas ainda hoje.
 
Mas hoje deparei-me com uma afirmativa no minimo polemica sobre a origem do oxigenio na atmosfera terrestre.
 
MacGowan e Ordway propoem q a origem primeva do oxigenio atmosferico seria a fotolise do vapor d'agua.
 
Isso teria permitido o surgimento de uma concentracao permanente de oxigenio na atmosfera numa concentracao, embora baixa, q permitiu o surgimento de microrganismos respiradores de oxigenio.
 
Esses organismos desenvolveram depois a fotossintese.
 
A partir da fotossintese, a concentracao de oxigenio na atmosfera cresceu significativamente, permitindo a expansao da biota respiradora de oxigenio.
 
Nao sou biologo, mas, do q eu aprendi, no entanto, a historia seria outra:
 
Antes da fotossintese, nunca houve oxigenio significativo na atmosfera terrestre.
 
O oxigenio gerado pela fotolise de vapor d'agua era em baixa concentracao, e rapidamente absorvido pela crosta altamente redutora, mantendo a atmosfera essencialmente sem oxigenio.
 
Existem duas hipoteses para a presenca de materia organica na Terra q po^de servir como alimento aos primeiros organismos heterotroficos:
 
1-Geracao abiotica
 
2-Geracao biotica a partir de seres litoautotroficos, q seriam os primeiros organismos vivos a surgirem na Terra
 
Em qq hipotese, esses primeiros organismos heterotroficos usavam a fermentacao anaerobica para metabolizar esses compostos como alimento / fonte de energia.
 
Em algum momento, quer a fonte de materia organica fosse abiotica ou gerada por organismos litoautotroficos, a reproducao dos novos organismos heterotroficos q fermentavam essa materia organica gerou um aumento do CO2 na atmosfera.
 
Nesse novo ambiente, a fotossintese surgiu por selecao natural em procariotas ha' cerca de 2,3 bilhoes de anos, como um novo mecanismo metabolico autotrofico, mas com os primeiros organismos fotossinteticos continuando como anaerobicos.
 
Durante centenas de milhoes de anos os organismos fotossinteticos anaerobicos floresceram e despejaram zilhoes de toneladas de oxigenio na atmosfera, q se mantinha anaerobica, pois o oxigenio era continuamente absorvido quimicamente pela crosta terrestre, q passava lentamente a se transformar em oxidos de diversos tipos.
 
Qdo tudo q podia ser oxidado se oxidou, o oxigenio gerado passou a se acumular na atmosfera em concentracao crescente.
 
A partir de certo nivel de concentracao surgem por selecao natural procariotas q podem usar oxigenio para seu metabolismo, produzindo energia a partir de materia organica por rota aerobica, em vez de anaerobica.
 
Os organismos anaerobicos se reduzem e se abrigam em nichos de baixa concentracao de oxigenio.
 
Em algum momento celulas eucarioticas engolfam e passam a viver em simbiose com procariotas respiradores de oxigenio, tornando-se a base da vida multicelular animal, com os procariotas respiradores de oxigenio simbiontes tornando-se depois mitocondrias.
 
Em algum momento celulas eucarioticas com mitocondrias (ou com procariotas respiradores de oxigenio simbiontes) engolfam e passam a viver em simbiose com procariotas fotossinteticos, tornando-se a base da vida multicelular vegetal, com os procariotas fotossinteticos simbiontes tornando-se depois cloroplastos.
 
Com a continuidade da evolucao, surge toda uma biota uni e multicelular de eucariotas com mitocondrias e de eucariotas com mitocondrias e cloroplastos, todos respiradores de oxigenio.
 
A concentracao de oxigenio na atmoosfera continua a subir pela acao da fotossintese, com a vida multicelular sendo essencialmente respiradora de oxigenio.
 
Embora com oscilacoes ao longo das centenas de milhoes de anos, a concentracao de oxigenio na atmosfera passou depois a um patamar mais ou menos constante.
 
Comentarios?
 
Alguma besteira maior?
 
Takata esta' a bordo?
 
Voltando ao livro: Agora me bateu uma duvida atroz: Se os autores erram num conceito basico de evolucao biologica e geologico-atmosferica da Terra, como posso confiar no resto do livro?
 
:-O
 
Abs,
Eduardo Torres
 
 
 
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SUBJECT: Re: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 11:26

> Vou de verde
 
Esse debate já tem hora para acabar: quando terminarem
as cores do arco-íris.
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, September 18, 2013 4:20 PM
Subject: Re: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor
 


Olá Victor
Vou de verde
 
From: JVictor
Sent: Wednesday, September 18, 2013 6:04 AM
Subject: ENC: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

Alberto,

Li com atenção seu retorno.

Usarei uma cor e um tipo diferentes, que é esta deste texto.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: terça-feira, 17 de setembro de 2013 12:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

From: JVictor

Sent: Friday, September 6, 2013 5:07 AM

Subject: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

Olá Victor

Cortei muita coisa e respondi apenas o que achei necessário. Em dúvida deixei o link da msg original acima.

Mudei a thread pois todas as msgs que mando para esta thread Einstein & Eddigton têm caído na quarentena.

Vou de roxo.

Victor:  Resulta claro, então, da teoria corpuscular, o  seguinte detalhe: a velocidade do feixe no meio mais denso é maior que no meio menos refringente.

Alberto: Sem dúvida. Nenhum defensor da teoria corpuscular diria o contrário. E nenhum defensor da teoria corpuscular duvida que a velocidade da luz no vidro é superior à velocidade da luz no vácuo, independentemente do que Einstein tenha suposto (c = constante absoluta e a desafiar a lógica galileana de mudanças de referenciais - mesmo porque para Einstein a luz era de natureza eletromagnética e não mecânica).

Victor:  Mas isto não é um contrasenso?  Pois, desde aqueles tempos,  que a experiência só tem mostrado que a velocidade da luz  na água, ou no meio refringente, é menor  que no vácuo.  No mesmo tamanho do que a teoria ondulatória prevê, contrária à previsão da teoria corpuscular.

Alberto: Não, não é um contrasenso. A teoria corpuscular não assume que a VELOCIDADE MÉDIA da luz na água é superior à velocidade da luz no vácuo (c) e sim que a velocidade da luz no meio água deve ser superior à velocidade c. Não obstante, se no meio do caminho a luz resolver parar para fazer xixi dentro de uma molécula de água, obviamente isto irá afetar a velocidade média, mas isto de maneira alguma fala contra a previsão da teoria pois a velocidade prevista pela teoria não foi medida.

A Tecnologia da Indústria óptica usa exatamente esse importante fato, na construção de seus artefatos ópticos, seja para usos medicinais, industriais ou científicos.

Alberto: Sim, porque o que importa para a tecnologia, nestes casos, é o tempo que a luz gasta para atravessar o material, independentemente de a luz parar ou não parar para fazer xixi nas moléculas do material.

 O índice de refração de um material homogêneo, o qual é uma propriedade física dos materiais,  é definido, tendo como parâmetros as velocidades da luz no interior do material e  no vácuo, dá, ao mesmo tempo, uma indicação de quanto a velocidade da luz no meio é menor do que no vácuo.

Alberto: Sim, mas por uma coincidência notável, do tipo daquela que Einstein gostava de citar (massa inercial e massa gravitacional), a relação v1/v2 da teoria corpuscular é exatamente igual, e na ordem inversa, à relação entre as velocidades médias nos dois meios (aquela velocidade medida por Foucault e que leva em consideração o tempo que a luz gasta para fazer xixi).

Por outro lado, lembro que o índice de refração foi definido no século XVII como n = seni/senr e não como n = c/v, mesmo porque nesta época os valores c e v eram pouquíssimo conhecidos. Hoje pode-se aceitar a sua afirmação mas, rigorosamente falando, não seria a definição.

Ninguém está dizendo que a teoria corpuscular está errada. Do mesmo modo, ninguém que conheça um pouco dessas coisas, está dizendo que a teoria ondulatória é 100 correta!  Ninguém.

Em verdade, nenhuma das duas está errada. Apenas são diferentes. Este é um fato, sob essa ótica. E me permito repetir algumas coisas, que você detesta. Mas estou visando quem lembra pouco dessas encrencas, e quer revisar.

O que acontece é que há fenômenos ópticos que a teoria corpuscular explica e outros que não explica!  Idem,para a teoria ondulatória. 

Uma completa a outra, onde esta falha. Vice-Versa.  Não vejo problemas nisso. 

A ciência, em si, convive muito bem com essa dualidade.

Sinceramente, gostaria muito de saber quais os problemas que você e outros enxergam em coisas tão evidentes como essas?

Alberto: Eu diria que são problemas de natureza epistemológica. Como você denota não gostar desses assuntos é melhor deixar pra lá.

Alberto: E independentemente também do que Foucault tenha medido. Sabe-se hoje que Foucault não mediu a velocidade efetiva da luz entre duas moléculas do meio transparente e sim a velocidade média ao percorrer todo o material, ou seja, aquela velocidade a levar em conta no Dt (de v = Ds/Dt) os atrasos que a luz sofre a cada vez que percorre uma distância igual ao caminho livre médio. Já disse isso inúmeras vezes e você insiste com a mesma argumentação. Então não há mais o que dizer a respeito.

Victor:  Sim. Mas do ponto de vista macroscópico, que é o de que se trata, isto não tem a menor importância. Há que se considerar, contudo, que:

primeiro que nem haveria condições tecnológicas para isso naquela altura;   e, segundo, se houvesse, isso seria absolutamente desnecessário.

O que está em jogo é o fato de a luz chegar à outra extremidade com uma velocidade menor e ao passar para o meio original ter sua velocidade restaurada.


SUBJECT: Energia Escura
FROM: "Luiz Eduardo" <luizeduardo.ufrj@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 11:27

 

At 09:42 19/09/2013 -0300, you wrote:

Ola L E ,

vi o texto da energia escura, mas tem muita coisa pra ser vista. Por ex. agora andaram investigando a gravitação e chegaram a uma descoberta que se for confirmada  muda o cenario, pois a gravitação nao seria exatamente como é prevista.  Veja no site:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=forca-gravidade-nao-constante&id=010130130917&ebol=sim

neste site voce pode se cadastrar p/ receber esta revista  sempre que tivar lançamentos novos, é muito boa.
Obrigado pelo email da  eenrgia escura,

abcs
Alexandre Lyra
Observatório do Valongo - UFRJ

 

 

 

 

ALEXANDRE,


SUGIRO QUE VOCÊ SE INSCREVA NESSE   EGROUP... ciencialista

Tem lá um cara que é chato pra caramba.

Mas tudo na vida tem pedágio.  Acho até barato. O egroup é muito bom.

L.E.

======================================


SUBJECT: RES: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 12:57

Hélio,

 

Lá vai uma carrada de palavras. Não pude evitar.

Pois não consigo expor coisas da ciências com poucas palavras.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: terça-feira, 17 de setembro de 2013 12:45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

Victor,

 

Não sei se você fez de propósito ou foi só distração sua (como sempre).

 

Leia minha mensagem novamente.

Lá eu disse:

 

(Veja as aspas nas palavras "contra" e "a favor". Não é direcionado às pessoas mas às teorias)

:-)

 

Victor:  Sinto muito; aliás, não sinto, pelo seguinte.

O mais útil para mim e para o fórum seria que você respondesse meus comentários, no mesmo nível em que os elaborei. Afinal, estou tentando evitar referências pessoais  e coisas que têm nada ver com as threads.  Busco expor  meus argumentos tão cientificamente quanto  posso e, como julgo que o fórum o leria, sem enfados. 

Mas, sobre sua pergunta, não fiz de propósito. Nem houve distração. Quando você diz, como já ocorreu, “o tal de Einstein, o tal de não sei quem”,só em razão de  discordar ou sei o quêmais, de suas teorias”, você deplora a figura do personagem.

Mas tudo bem, isto é um problema seu, apenas. Como,  agora, “o tal do Lars”,  que disse no e-mail anterior, só confirma essa minha tese “aloprada”.

Bem,mas como disse, este não é um problema meu.

E vamos ao que interessa, que é o tocar  à ciência e suas entranhas.

 

 

Sobre o resto, só tenho tempo de falar uma coisa.

 

Se Phi_solar=GM_sol/r=v^2 (onde v é a velocidade da terra na sua órbita),

E Phi_universo=GM_universo/R_universo=c^2 -->

Então todos os objetos do universo estão na velocidade da luz.

 

Victor:  Seguramente você não entendeu patavinas do que as expressões, lícitas e obedecendo às leis vigentes,  querem dizer.

Sua interpretação, amigo, sequer é uma interpretação.

Mais à frente esclarecerei o que há por trás de tudo isso.

 

--> O Alberto Mesquita que vai adorar isto!

 

Victor: Tudo bem. Mas antes deve ver o que levou Lars associar às órbitas eletrônicas as órbitas  gravitacionais e suas quantidades físicas relevantes, conforme a própria teoria de Newton. E reportar-se em termos idênticos. Coisa que buscarei fazer a seguir.

 

Sobre isto, vou falar o mesmo que você:

"...desculpe-me a burrice, mas não entendi patavinas sua (e do tal Lars) conceituação sobre o tal Phi do universo ( = c^2)! Não sei os demais, mas é bastante estranha e...inusitada. Você pensa mesmo daquele jeito, ou quer apenas espantar?"

 

Victor: Também, como acima, isto que disse não é problema  meu, da ciência, ou de algum interesse para esta.

 

O que Lars não fez, e talvez por julgar elementar demais – pois escreve para especialistas –foi mostrar a pertinência das analogias que fez. Que são válidas.  Órbitas gravitacionais versus órbitas eletrônicas, com tudo que tem direito. Nas órbitas gravitacionais, estas se estabelecem sem levar em consideração a massa do que está orbitando.  Lars recorda as expressões  gravitacionais, essenciais à manutenção das órbitas, que levam em conta, de maneira intrínseca, isto: a conservação da energia. Daí resultam as expressões para as energias de ligação entre o corpo central e do que está orbitando. É assim que massas e movimentos podem estar conectados no universo.  Deduzir uma expressão para o sistema Terra x Sol, ou outro conjunto e depois estender para o Universo, como um todo, envolvendo todos esses tais conjuntos, não se resume  apenas em  substituir v² por c², simplesmente.  Há considerações de ordem física que precisam ser consideradas. Isto o que você não fez e saiu-se com a “coisa” esquesita que disse acima.  Inclusive com respeito a alguns dos requesitos de Mach, no sentido organizado por Einstein. A analogia, que é pertinentíssima,  que o Lars fez , então, foi esta:  certamente,  as órbitas eletrônicas em algum nível que leve em conta as mesmas idéias associadas às órbitas gravitacionais, no que tange, sobretudo às energias de ligação – que são parâmetros físicos e químicos a respeito dos quais não existem dúvidas – entre os núcleos e os elétrons – podem levar a resultados interessantes.

A idéia foi implementada, os estudos e medições foram realizados, conforme mostram as tabelas que mencionei no e-mail original.

Bem, mas o que pode estar por trás disso?

Primeiro: foi uma feita uma analogia, mas isto não é estranho nem errado em física.

Muitas analogias, se corretamente identificadas, permitem compreender o funcionamento de uma teoria, comos fluxos e pressões hidráulicos, associados a correntes e tensões elétricas. Aliás, e não mais que aliás, sabe o que ajudou Maxwell a juntar tudo o que se sabia a respeito de eletricidade e magnetismo – conhecimentos esparsos, sem ligação entre os conceitos? Pois bem: uma analogia com um modelo mecânico(leia lá na terceira parte do trabalho), de engrenagens e tudo o mais!. Mas cujo funcionamento simulava – num tudo se passa como se assim fosse – o que ele estava extraindo das  descobertas empíricas de Faraday, Oersted, Colombo e tantos outros. Destas analogias, que hoje faria qualquer um dizer: Ôxe, ta doido!, surgiu nada mais nada menos que a teoria que serve para o meu ganha pão nosso de cada dia.

Mas, claro,  não estou falando de  “qualquer analogia” . Tem que ser A Analogia.

 

Acredito que qualquer um que tenha feito um razoável curso de física, mesmo a nível de nivelamente numa  graduação, não tenha lá muitas  dúvidas dessas coisas de que ora  estamos tratando.

Por isso, e para que meus argumentos sejam os argumentos, de agora em diante vou me permitir a fazer as descrições matemáticas pertinentes,inclusive abordando um assunto que imaginei de ontem para hoje, que, aparentemente, nada tem a ver. Mas veremos que tem.

 

Se discordar, favor ir brigar e descaracterizar o próprio Newton. Pois nada tenho com isso. Nem estava lá, na época!

 

Primeiramente, como associar,claramente, as energias de ligação nos dois sistemas: cosmológico, por assim dizer e as eletrônicas.

 

Vejamos, um caminho.

As leis de Newton permitem uma formulação cosmológica bem simples e intuitiva. As equações que estabelecem as ligações citadas são muito facilmente obtidas.  E o melhor: muitas delas “batem” com as obtidas via RG...Com o bônus de serem mais facilmente compreendidas.

O que a teoria não for capaz de revelar, a RG vem e mostra.

Mas as duas continuarão cada qual em seu cada qual.

 

Então, seja V um volume, qualquer,  que encerra radiação e matéria.  E o considere isto como um sistema isolado.

Na construção de qualquer modelo, os físicos partem para condições ideiais, usando analogias ou não, que simplificam o problema, sem sair dos pressupostos básicos.  Depois é que vai “engordando” as coisas.

Bem, dado o V, a questão é verificar o que acontece com o parâmetro densidade da matéria e energia( pressão inclusa, dentro do volume); isto é, trata-se de examinar o que acontece com essas coisas enquanto o volume aumenta(como, por exemplo, o volume do Universo...).

Ora, para isso, de maneira light, é preciso que, na variação do volume, uma coisa fundamental não varie:  entropia. Por isso, teremos que baixar a bola e fazer V variar bem lentamente, quase parando. É um dos tais pressupostos ideais.

 

Obs.: vou escrever tudo de maneira bem detalhada visando, não você-que é bamba no assunto, pois é físico -, mas aos demais,  que alguns podem ter apenas têm vagas lembranças daquelas “coisas”  da graduação. Quem sou eu para lhe acrescentar o que quer seja?

 

Numa situação assim, é de se perguntar:  como varia a energia interna do sistema, em função do tempo? Assim:

 

dU(t) = - P.dV(t) ou,

 

dU = = -P                                 (1)

 

em notação Newtoniana, um ponto sobre o símbolo que representa a variável indica sua derivada em relação ao tempo.

 

Onde, P=pressão do gás no interior do volume, dV = variação do volume que encerra o gás.

O sinal (-)  indica que, no processo, a energia interna diminue.

 

Agora, um refinamento: a energia interna, total, U, é obtida simplesmente multiplicando a densidade da matéria-energia( ϱ)  pelo respectivo volume(V).

Da seguinte maneira:

 

ϱ = dU/dV, o que dá U = ϱV, e daí se obtém  U = U(t), após uma integração.  Como isto varia com t ?

 

Assim, derivando em relação a t:

 

(d/dt) (ϱV) = (d/dt) (U) = =  - P  

 

d/dt) (ϱV)  =  - P                 (2)                    

 

onde usei a Eq. (1).

 

Desenvolvendo o primeiro membro de (2), e usando a notação de Newton, temos:

 

  V+ ϱ  =   - P  

 

Agora, isolando     (taxa de variação temporal da densidade)  e organizando os termos no segundo membro, vem que:      

 

  =  -( / V ) (  ϱ + P )          (3)

 

equação esta que relaciona a rapidez com que a densidade varia, enquanto V evolui,  com o percentual de variação do volume com o tempo. Que, em cada instante, depende da densidade inicial e da pressão envolvida.

 

Agora, tendo em conta uma expansão de V, e associando isso ao Universo, pode-se imaginar o seguinte: o “raio”  do volume, agora, varia com o tempo. E define, em cada instante, muitas coisas, inclusive o próprio volume. É, nesse contexto,escrito em função de t, assim:

ao  = a(t).

O nome apropriado, agora, é: fator de escala do universo, ou fator de expansão.

 

E pode-se, nas circunstâncias do arrazoado acima, colocar a equação(3) em função desse a(t), o que é viável, já que se pode supor, claramente, que V(t)  é proporcional a a(t)3, já que a(t), uma função do tempo,  é proporcional a R, para desvincular, também, mas não só por isso,  de uma noção estática de raio de um volume esférico.  

 

Assim, vejamos como ficam V e sua derivada, em termos de a(t):

 

 V = (4/3) π a(t)3 e,

 

dV /dt =   =[ (4/3) π ]. 3.a(t)2. (t)   (pela regra da cadeia).

 

Dividindo a segunda equação acima pela primeira, tem-se:

 

/V =  =[ (4/3) π ]. 3. a(t)2.(t)  / (4/3) π a(t)3, que, simplificada, dá:

 


/V =  =[ (4/3) π ]. 3. a(t)2  .(t)  / (4/3) π . a(t)3 = 3.(t) / a(t), assim, em morrendo o bode, temos:

 

(Obs.: qualquer que seja a constante de proporcionalidade entre V e a(t), ela é cancelada nesta operação)

 

/V  = 3.(t) / a(t) =  3. ( / a) ou,

 

 /V  =   3. ( / a)

 

para simplificar.  

 

Obs.: A expressão acima tem um significado bastante simples:   a taxa percentual de variação do volume(no tempo)  é 3 vezes a taxa de variação percentual (no tempo)  do fator de escala do Universo. E isto é imutável, até onde se sabe.)

 

Substituindo isto na eq.(3), tem-se, finalmente:

 

  =  - 3. ( / a). (  ϱ + P )          (4)

 

E esta equação é geral;  independe do tamanho do volume V e da quantidade de matéria-energia abarcado por ele.

Começou a perceber onde quero chegar?

 

Na equação (4), a soma (  ϱ + P )  do segundo membro dá, também, a densidade de energia do sistema.

E esta diz isto:  a densidade total  da energia presente, se conserva.

 

Vamos aplicar isto ao escopo “destrinchado” por Lars, na analogia feita.

 

O sistema tem volume V, e seu “raio” seja a(t). Então, num ponto a a(t) do centro de massa M, para uuma partícula de teste, de massa m, vale a seguinte equação de conservação da energia, cuja equação seguinte

 

(1/2)m v² - GMm / a(t) =  k, k constante.  (Inércia cinética menos energia potencial gravitacional  constante).

 

Substituindo v por  ,

 

 

1/2)m ² - GMm / a(t) =  k.  

 

Agora um pequeno truque matemático :  dividamos os  dois membros da equação prévia por  a(t)2:

 

1/2)m ² / a(t)2- [GMm / a(t)]/ a(t)2 =  k  / a(t)2

 

Isolando  ² / a(t)2 e deixando-o no primeiro membro, o  resultado será:

 

² / a(t)2  =  (8πG/3).p  +  k/a(t)²                          (5)

 

Ou,

 

( / a)² = (8πG/3).p  +  k/a(t)²                                  (6)

 

que diz:  o quadrado da taxa percentual da variação de a(t) é função da densidade de massa no interior do volume e do inverso do quadrado de a(t).

 

Um parêntesis, sobre algo que me ocorreu há pouco e que passo a descrever. Nesta equação, (6), a razão ( / a)², puramente geométrica,   obtida a partir do segundo membro, por um termo, também geométrico, k/a(t)² , mais outro, (8πG/3).p,  e que envolve  a densidade de matéria acoplada à constante gravitacional, portanto um termo que carrega,claramente,  matéria e energia, puramente energético, encerra outra revelação:

 

que  o insight Einsteiniano, de postular conteúdo de massa e energia como um fonte legítima de gravitação, não foi o horror que vocês, contrários à RG, apregoam, a alto e bom som.  Os sinais basilares estavam lá. Clarinhos da silva, disponíveis.                                

 

Outra revelação, mesmo neste contexto Newtoniano:   tudo isto é independente da...massa da partícula de teste! Que pode ser qualquer, desde  a de um planeta até de um mísero elétron! Não importa.  

 

Então, tudo que está transcrito acima acontece única e exclusivamente  devido a propriedades inerentes ao próprio espaço onde se estabelece a órbita.

 

Uma vez lancei uma thread, com o nome: Newton quase chegou lá, só faltou o quase...(algo assim).  Mas, parece, não teve muita aceitação.

 

Como já estou no fogo, vou continuar esse trabalho. Embora, muito do que está acima possam encontrar em obras disponíveis em bibliotecas universitárias e, também, na internet. Só poupar os mais interessados de ter trabalho, buscando isso.

 

Podemos aplicar,à mesma partícula do estudo acima, e nas mesmas condições, a 2ª Lei de Newton, no que tange á gravitação, para ver em que dará isso:

 

De F =ma, concluímos que:

 

m. d²a(t) / dt² = - GMm / a(t)²  ou,

 

m.  = - GMm / a(t)²                                   (7)

 

Agora, mais uns truques maneiros:

 

V(t)  =  (4/3)π a(t)3 ,

 

Como no início deste texto, a variação temporal de V(t) é dada por:

 

dV(t) / dt = (4/3)π (d/dt) [a(t)3] =  (4/3)πa(t)2 (d/dt)a(t) = (4/3)πa(t)2  ou,

 

dV(t) / dt = (4/3)π.a(t)2.                (8)

 

Sendo M a massa encerrada no volume V(considerada nesta analogia, massa do Universo), cuja densidade é dada por ϱ, podemos escrever:

 

M = ϱ. dV                                                   (9)

 

Considerando a variação de V no tempo, temos, paraM:

 

M = (4/3)π.  a(t)2. . ϱ

 

Substituido este valor de M na  Eq.(7), abaixo repetida:

 

m.  = - GMm / a(t)²

teremos:

 


m.  = -G. (4/3)π.  a(t)2.  ϱ . m  / a(t)2

 

Cancelando m e a(t)2, e usando o tensor momento-energia para um fluido perfeito, que é o idealizado, encontra-se esta outra equação,abaixo, que é

riquíssima em informações.  (Os procedimentos para esta parte não são simples, e nem cabem aqui, por ora. Mas  deixo a indicação do site

 

http://www.if.ufrgs.br/~thaisa/cosmologia/cosmo3.htm

 

onde, se houver interesse, encontrará tudo mastigadinho, e com detalhes. E até para checar alguns dos resultados que deduzi acima, de uma maneira bem simples, e sem sair do escopo Newtoniano.

 

Então, a equação  final é:

 

  / a  = -(4/3)π G. ϱ                   (10)

 

Que representa a taxa percentual de variação da aceleração da partícula. Ou de todas as partículas numa superfície esférica, na direção radial, ou na direção em que o Universo... se expande.

 

Os resultados acima mostram, então, de que maneira ocorrem as conexões energéticas entre as massas centrais e as que estão à volta. São as energias de ligação.

 

Acho que  Lars  se baseou num raciocinou como o acima, que justifica a “ousadia”.  Mas acho difícil outro caminho, que gostaria de conhecer.

 

Só em passant: As equações acima, são chamadas equações de Friedman, obtidas via mecânica Newtoniana, da maneira simples e intuitiva, como acima.(Aquí, onde os físicos, em certos casos acham melhor trabalhar com o formalismo Newtoniano.  Todas elas, exceto a (10) batem com as obtidas via formalismos da RG.

A Eq.(10) não leva em conta todas as formas de energia.  Mas a RG leva, inclusive, incorpora a pressão do gás que, devido ao seu movimento, tem energia associada e como tal é considerada. Dessa forma, a RG faz uma correção na Eq.(10) para a seguinte forma:

 

 / a  = -(4/3)π G.( ϱ+3P). E...voilá. Também leva em consideração a conservação da energia.

 

Bem, Hélio, aí estão os fundamentos de meus comentários sobre o artigo de Lars.

 

Outra coisa: não disse que, de repente, virei a casaca, e adotei inteiramente, o PM. Comentei fatos.

Até em razão de, em ciência, não existir esse negócio chulo de vira casaca.

Não, o que tentei expressar foi que, para além de nossa vã filosofia, há muitos outros critérios a serem levados em consideração.

Sobretudo quando alguém vem com uma bandeja de dados experimentais, de cuja realidade você não pode fugir, desconsiderando tudo.

O PM continua aí, criando polêmicas, e, vez ou outra,  dando resultados positivos, como os experimentais obtidos por Lars.

Ninguém que estude física, que tenha um mínimo de identidade com essa ciência, pode descartar coisas do tipo.

Se o fiz em épocas anteriores, e o fiz, algumas vezes, o que me motivou foi isto:   mera ignorância.

Que não sou de ferro.

Mais à frente, farei umas considerações mais técnicas a respeito do que você declarou em relação à energia, que gerou a minha brincadeira,

Que você devolveu, como devolveu, sem ao menos uma vaselinasinha!...

 

Em passant, novamente. As conexões que busquei mostrar acima, em direção aos experimentos de Lars-como imagino -, são melhor expostas quando se usa a métrica do espaço tempo para analisar  a relação entre sistemas inerciais e acelerados. Dali, sobressai-se um relação entre o tempo próprio do observador em repouso e o do observador co-móvel. O que mostra o caráter relativístico do tempo e permite associar associar influências de massas externas, à moda do PM, com as locais. Se interessar, poderei expor este viés – o corretísimo -, mais à frente. Quem manda é o freguês. Des-anpassant.

 

Sds,

Victor.                   

 

 

:-)

 

Hélio

 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 16 de Setembro de 2013 20:15
Assunto: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Olá, Hélio.

 

Não entendi  esses seus argumentos.

Mas não posso deixar de fazer algumas observações sobre a declaração:

 

" Logo, eu não posso ser "a favor" do Assis só por que ele está questionando o Albert. Sou "contra" os dois!!!"

 

Não disse que você era "a favor" ou contra Assis.  Não se trata de coisa pessoal, de ser contra a A ou a B, ou a A e a B. Mas, tudo bem que se discorde ou não  se, de maneira cientificamente correta, se possa contra-argumentar com as mesmas armas das respectivas. Em  minha avaliação, não há outra maneira para se atingir a objetividade. requerida para o trato  com as coisas da ciência.  O que menos é o que eu acho, o que eu penso, quer eu estampe isso em inteligentíssimas frases de efeito, e coisas do tipo. A Natureza está é se lixando para isso.

Opinões pessoais, baseadas sei lá em quê, não valem em ciência.  Se valessem, seríamos deuses. Pois bastaria eu entender que algo não deveria ser com A preconizou, e pronto. Assunto morrido, mal pago e enterrado.

Como a história da ciência é useira e vezeira em demonstrar.

Ah, desculpe-me a burrice, mas não entendi patavinas sua conceituação sobre energia!   Não sei os demais, mas é bastante estranha e...inusitada. Você pensa mesmo daquele jeito, ou quer apenas espantar?

Noutra oportunidade talvez eu tente entender isso, da maneira como diz. Não acho que irei conseguir, não. Pois é contrário a tudo quando já li, estudei, meditei e a aprendi a respeito. Deixa prá lá, então.

 

Isto posto, gostgaria  estender um pouco o assunto deste e-mail, para mostrar o que realmente está por trás de minhas afirmações que, aliás, nem são minhas: são o resultado das leituras que tenho feito livros afora, digo, vida a fora,  na guerra para entender um pouco como funciona dona Natureza.

Mas,  deixa-me te perguntar uma coisa:

 

A expressão matemática,para o potencial gravitacional, ou a "pressão gravitacional", extraída da própria teoria da gravitação Newtoniana, para um ponto em uma órbita em torno do sol, dada por

 

U = v², onde v é a velocidade orbital, qualquer que seja ela, parece significar para você absolutamente nada, pelo que disse neste e-mail.

 

E eu disse que gostaria de "ouvir" alguns de vocês, sobre quaisquer aspectos do artigo do Lars, inclusive sobre o que realmente acham que significa, objetivamente, coisas como a equação acima, que é geral, e bastante rica(em minha avaliação) em recados certeiros para dar. Para mim,  aquela simples igualdade encerra, de alguma maneira, como o universo se conecta com o resto de suas partes... PM à vista?

 

Você discorda?

 

Repetindo: o objetivo da pergunta é só para orientar uma possível resposta e dar andamente numa possível thread.

(Como se o cara pálida aquí tivesse todo o tempo do mundo para essas conversas...)

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 16 de setembro de 2013 18:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Oi Victor, 

Existem aqui (nesta nova thread) dois princípios(teorias) envolvidos.

Se fosse só um teriam os "contra" e os "a favor". Logo 2 possibilidades.

Mas como são dois (o A e o B) temos:

- pessoas que são "a favor" dos 2;

- pessoas que são "a favor" do A e "contra" o B;

- pessoas que são "a favor" do B e "contra" o A;

- pessoas que são "contra" os 2 (eu estou aqui).

Logo 4 possibilidades. 

Se fossem 3 princípios(teorias) envolvidos seriam 8 grupos diferentes debatendo.

Se fossem n princípios(teorias) envolvidos seriam 2^n grupos diferentes debatendo. 

Logo, eu não posso ser "a favor" do Assis só por que ele está questionando o Albert.

Sou "contra" os dois!!!

(Veja as aspas nas palavras "contra" e "a favor". Não é direcionado às pessoas mas às teorias)

:-)

ATENÇÃO:

O conceito de energia foi criado no século XIX.

Logo, chamar de Newtoniano algo que usa e abusa deste conceito é difamar o Newton!

:-)

Eu já disse aqui várias vezes:

Energia, como algo "per se", não existe!! 

Energia é apenas uma das formas de quantificar o movimento da matéria ("Energia cinética").

Energia é muito relativa.

Ela se conserva artificialmente quando se apela para a quantificação também da possibilidade futura de movimento da matéria ("Energia potencial").

O conceito de egergia surge quando alguém resolve multiplicar por m/2 a Equação de Torricelli.

A equação de Torricelli, a princípio, vale para o MRUV.

Mas, usando os Fluxões (e Fluxões inversos) de Newton (ou seja, o cálculo diferencial e integral, para quem não entendeu), podemos modelar qualquer movimento com uma série infinita de pedacinhos infinitesimais de MRUV.

Não seria válido (fisicamente) dividir um movimento qualquer em vários MRUs. Pois o espaço é relativo, a velocidade é relativa mas a aceleração é absoluta. E é isto que Newton provou com sua experiência do balde.

Este é um balde e água fria em cima do Princípio de Mach.

:-)

Hélio

 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 16 de Setembro de 2013 12:17
Assunto: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Hélio,

 

Olha, pode ser qualquer outra coisa; agora,  “O Princípio de Mach é a astrologia disfarçada de ciência.”,com certeza não é.

Não mesmo.

 

Só uma pergunta, sem querer ser chato, apenas ver se dá para continuar uma eventual discussão nessa linha:

 

Você chegou a ler, com atenção,  o artigo de Lars, acompanhando  a sobremesa matemática que, até onde ele discutiu, não saiu do escopo Newtoniano?  É preciso que se prove que tudo aquilo lá está errado da  silva oliveira. Como dei a entender, eu próprio, e você deve lembrar, já lancei cobras e lagartos sobre o pobre do PM. Mas descobri, que, em verdade, não entendera bem o que tudo aquilo quer dizer.  E pensava que sim.  E, hoje, alguns anos depois, ainda sobram bastante dúvidas.  A verdade, meu caro, é que a RG não serve para invalidar o PM; nem este pode infirmar a RG. O fato de a RG não haver implementado, completamente, a RG pode até significar que dela não precisa, para fazer o que faz. Mas não se pode inferir, daí, que a RG ou PM. Qual mesmo o aspecto discutido no artigo, e nos meus comentários, que você joga na lixeira? O texto de Lars, o desenvolvimento da matemática relevante para o que discute, ou a tabela de resultados experimentais, conforme também informei? Talvez fosse útil discutir isso.

Mas até que tudo esteja esclarecido, e, creio, dificilmente estará(mesmo depois de mais 100 anos, a querela continha), os que estudam física, e que têm interesse em saber o que é que pode estar mais perto da realidade, ou do que se entende por realidade, devem continuar alimentando suas dúvidas, no sentido de que se transformem, ao menos, em dúvidas razoáveis. Como você discorda da linha Einsteiniana de pensar, a esse respeito, deveria buscar outras linhas de pensamento de fora, como a mecânica relacional, desenvolvida pelo Prof. Assis. Lá, usando a expressão de força de Weber, e mais alguns postulados que lança, ele chega a implementar o PM, em todos os quatros aspectos como organizados por Einstein. Eu mesmo acho aquele caminho muito complicado e difícil, além de não concordar com alguns pressupostos que o Assis usa, para dar continuidade à sua linha de pensamento, que, dentro desses pressupostos, é de uma coerência, que virgem  Maria! Dá gosto de ver! Mas isso não quer dizer que os procedimentos usados joguem a RG na lixeira e elevem o PM aos píncaros da glória amém.

Não. Para mim, trata-se apenas de uma postura científica diferente que, diga-se, a comunidade científica também não entende como válida.  Não só a maioria, mas a imensa maioria!  Bem, mas essa conversa é para outra ocasião.

 

E se eu lhe disser que, do ponto de vista da métrica do espaçotempo, os resultados são bem mais interessantes que do ponto de vista de  Newton, conforme comentei a respeito do artigo?

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 16 de setembro de 2013 13:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Victor,

 

Como você disse "e em torno do qual (Princípio de Mach) baseou sua TRG".

 

Sim! a relatividade de Einstein está baseada no PM, se o PM é falso -> implica em -> relatividade de Einstein ser falsa.

 

O Princípio de Mach é a astrologia disfarçada de ciência.

 

O Princípio de Mach diz que estrelas (muuuuuito) distantes influenciam instantaneamente na vida de cada objeto no universo.

 

:-)

 

Hélio

 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 15 de Setembro de 2013 23:01
Assunto: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Olá,

O mundo dá mesmo muitas voltas. Einstein, que juntou um bocado de idéias de Mach, a respeito de espaço e interações entre massas, no que  chamou de Princípio de Mach, e em torno do qual baseou sua TRG- ao menos nas primeiras fases de seu trabalho -  acabou, algum tempo depois, não sem uma certa relutância, dando marcha a e abandonando-o.

Mach, por sua vez, não acreditava na existência do átomo, que Einstein descobriu ser uma realidade. Mas a experiência tem mostrado que o Princípio de Mach persiste, de maneira evidente no mundo atômico. 

Agora, o gool: o Princípio de Mach é necessário para o estudo de órbitas relativísticas do elétron em torno dos núcleos dos átomos...justificando certas  discrepâncias nas energias de ligação entre eles e os respectivos núcleos!...

Quer dizer: Mach não acreditava em átomos;  Einstein não acreditava no Princípio de Mach. Ironia: o estudo de aspectos dos átomos, em que Mach não acreditava,  carece do Princípio de Mach, em que Einstein deixou de acreditar. 

E aí? Agora, cada um está usando, de mansinho, as torcidas de nariz do outro. Como diria Santa Hebe Camargo: não é um graciiinha!? 

Bem,  ao menos  esta é a conclusão a que Lars Wählin chegou,  em seu belo artigo  Einstein´s Special Relativity Theory and Mach´s Principle”:

Muitos defendem que o PM é desnecessário, aliás, que sequer é um resposta. Outros, que é, ou pode ser.  A verdade é que essa questão não está resolvida. Há algumas aspectos, nele, que incomodam. Por outro lado, há outros, fortes, que indicam que Mach não era tão besta não. De qualquer maneira, ninguém pode negar que sua linha de argumentos é extremamente poderosa e rica em significado.  Sobretudo na maneira com Einstein organizou tudo. Mas Einstein recuou, quando das soluções de suas equações de campo envolvendo  universos  sem massa, vazios.   Mas, hoje, e não por causa do artigo do Lars, minha opinião é que ele agiu de maneira meio açodada. O PM tem um quê de estranho, mas tem outros que arrepiam muito menos. Também ninguém é de ferro.

Assis, cientista da Unicamp, como sabem, defende que a RG não implementa o PM. Então, após "escangalhar" com ela, faz sua implementação, no que chamou de Mundo Novo.  Mas há estudiosos da área que  mostram como a RG incorpora o PM. Esses estudos foram decisivos para que minhas "certezas" se transformassem em... dúvidas cabeludas.  Do  simples estudo da métrica em um sistema acelerado - e sua conexão com um não acelerado, inercial -  vê-se que, devido ao  P. da Equiv.,  não é complicado estabelecer umas inferências nesse sentido. Fortes e significativas...e lógicas. E de maneira muito mais contundente que as que Lars faz no artigo acima, usando a mecânica gravitacional Newtoniana.   A seguir, faço um brevíssimo resumo da parte inicial do trabalho no artigo citado.

Dado um corpo de massa m , em órbita em torno de uma massa, como a Terra, o Sol, ou outra, é imediato inferir o seguinte:

Energias potencial e cinética do corpo, em órbita(em módulo) de raio R: 

Ep = GM/r;   e,

Ec = GMm/2r (onde r pode ser também o eixo maior da elipse).

Com estes dois conceitos, conclui-se que o potencial  a que m fica sujeita, em cada ponto da órbita, é dado por

U(r) = Ep / m,

e tendo em conta que a energia cinética, em termos da velocidade orbital é Ec = 1/2 mv², chega-se  à seguinte expressão para o potencial(diferença de potencial, ou tensão, do planeta num dado ponto da órbita):

U(r) = v², onde v é a velocidade orbital!

Ampliando o leque, pode-se considerar agora um ponto  qualquer do Universo, distante R de seu centro de massa, toda a massa dentro desse raio R cria, naquele ponto um potencial gravitacional dado por:

U(R)universo = c² !!!!   (supondo um corpo com velocidade muito grande. Digamos, uma partícula luminosa.

E eis que, Newtonianamente falando, esta é a maneira de expressar o PM. Ou implementar no jargão mais técnico.

A partir dai, virão as demais consequências, outras  fórmulas mais convenientes ao tipo de parâmetros inerentes à  abordagem. Lars aplicou tudo isto a órbitas...atômicas, processo esse descrito de maneira bem "light"  no artigo do link, que é bem explicativo, como verão.

Finalmente,  Lars refaz os cálculos para as energias de órbitas atômicas para os átomos de Z desde 1(H)  até 29(Cobre), usando:  TRR, PM e as relações de de Broglie.

Comparando os resultados com os dados tabelados( Handbook of Chemistry and Physics), o veredito:

os resultados mais próximos - com erros muito, muito menores -  decorreram do uso do PM, aplicado a esses domínios!

Se bem que, tanto a TRR como as relações de de Broglie dão resultados muito bons, também. Mas, ao menos,  o PM mostrou que não pode ser descartado assim, sem mais nem menos.

Bem, o artigo é muito, muito interessante. Vale ao menos um pouco mais de  atenção a mais...

Isto, claro, de meu pontos de vista.

Mas, sinceramente, gostaria de "ouvir" as opiniões de vocês.

sds,

Victor.

 

 

 

 

 

cid:image001.jpg@01CEB512.9F049700cid:image002.jpg@01CEB512.9F049700

 


SUBJECT: Sobre o campo refrator e as cores da luz 2
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 13:58

Sobre o «campo refrator» e as cores da luz – 2ª. Parte
(Esta msg está sendo reenviada pela quarta vez, pois outras três semelhantes foram consumidas pelo Yahoo)
 
Na msg 85269 [http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85269] expus algo a sugerir uma incompatibilidade entre o comportamento de objetos sujeitos à ação de campos conservativos e a observação da decomposição da luz branca ao atravessar um prisma, a denotar que cores diferentes sofrem refrações diferentes. Fosse a luz constituída por corpúsculos simples, a teoria do campo refrator (vide msgs 85140 e 85198) não conseguiria explicar este fenômeno. Vejamos agora como sair desse impasse.
 
1) Em primeiro lugar seria interessante entender como seria a luz «material», segundo Newton. Digo luz «material» e não luz corpuscular porque a rigor Newton não chegou a descrever «seus» corpúsculos de luz, se bem que esses hipotéticos corpúsculos tenham sido enaltecidos como se fossem pequenas bolinhas por muitos dentre seus seguidores ou críticos. O que Newton chegou a descrever e definir, logo no início de sua obra, foram os raios de luz. Segundo suas palavras:
 
By the Rays of Light I understand its least Parts, and those as well Successive in the same Lines, as Contemporary in several Lines.
[NEWTON, I, 1730 (fourth edition), Opticks, Dover Publications Inc. (1979), New York, p.1]
 
Se a «menor parte» da luz é um raio de luz como definido acima (conforme Newton), não podemos pensar que sua unidade estrutural e funcional (ou seja, a menor parte a conservar todas as propriedades de luz) fosse uma bolinha!!! Quando muito, e para simplificar ao máximo, seriam pequenas cordas, como mostra a figura 1. Nesta imagem temos algumas cordas «Sucessivas» (na mesma linha horizontal) e algumas «Contemporâneas» (na mesma vertical). Poderíamos pensar nas cores como relacionadas, por exemplo, ao comprimento das cordas [qualquer semelhança com comprimento de onda é mera coincidência ;-) e qualquer semelhança com a idéia de fóton, idem].
 

Figura 1: Um feixe de luz homogênea (de uma cor só) e a
estrutura primária de suas partes, (em vermelho) a simularem
pequenas cordas. Essas partes foram referidas por Newton
como “raios de luz”.
 
Com respeito a esta «mera coincidência» vale a pena fazer uma ligeira pausa para destacar uma observação feita pelo Assis ao traduzir o livro Optiks de Newton: «... deve-se creditar a Newton a prioridade no reconhecimento e na mensuração quantitativa da periodicidade da luz. Foi Newton quem estabeleceu a dependência dos comprimentos desses períodos com a cor produzida pela luz e com o índice de refração do meio. As medidas de Newton foram tão precisas que Young as utilizou mais de cem anos depois para calcular o que hoje chamamos de comprimento de onda da luz.» [ASSIS, A.K.T em Newton, I, Óptica, Edusp, São Paulo, 2002, p. 210, Ref.87.]. Em outras palavras, este comprimento é realmente idêntico, em extensão, àquilo que posteriormente passou-se a chamar por comprimento de onda.
 
2) Em segundo lugar, poderíamos pensar em analogias mecânicas e que para o caso em apreço, seria a trajetória de uma corda em um campo gravitacional. Uma corda flexível, de baixa elasticidade e inicialmente retilínea, ao passar em alta velocidade (inicialmente na direção do eixo maior da corda) por um campo gravitacional poderia assumir a disposição mostrada na figura 2.
 
 


Figura 2: Possível trajetória de uma corda em um campo gravitacional

A corda contorce-se ligeiramente e, em determinados trechos, pode dar a impressão de estar andando parcialmente de lado. Após a curvatura a corda prossegue em sua disposição retilínea, como se quase nada houvesse acontecido além da mudança da direção. O centro de massa da corda deve se comportar de maneira semelhante àquele observado para um corpo rígido, e a trajetória deve depender apenas do campo e da velocidade de entrada neste campo. Cordas com massas diferentes, mas com a mesma velocidade inicial, seguiriam uma trajetória idêntica.
 
O mesmo seria de se esperar para os raios de luz imaginados como pequenas cordas frente ao campo refrator. Consequentemente o impasse continua e as pequenas cordas não podem ser tão simples quanto mostrado na figura 1.
 
3) Fixemos agora a atenção num dos aspectos relacionados à elasticidade e que foi desprezado no exemplo anterior. Vamos nos contentar, por ora, com a queda livre no vácuo e num campo gravitacional e vamos pensar em outro exemplo, pois a elasticidade das cordas é, via de regra, muito pequena e/ou não apropriada para o estudo. Sejam então dois sistemas, AB e CD (figura 3), o primeiro constituído pelos corpos A e B unidos por uma mola e o segundo constituído pelos corpos C e D unidos por uma haste rígida. A, B, C e D tem massas iguais e a mola e a haste idem.


Figura 3: Queda livre dos sistemas AB e CD definidos no texto

Os dois sistemas A+B+mola e C+D+haste estão fixos ao teto e apoiados em uma prancha p (em roxo) disposta de maneira tal a que a mola não fique distendida inicialmente (nesta situação AB e CD têm o mesmo comprimento). Num dado momento solta-se B e D do teto e, concomitantemente, retira-se a prancha p de sua posição. Os dois sistemas iniciarão um movimento de queda livre. Pergunto: Qual dos dois centros de massa atingirá primeiro a hipotética linha S mostrada na figura 3. A altura h deve ser concebida como tão grande quanto se possa imaginar e o campo não deve ser aproximado para uniforme mas sim pensado rigorosamente como dependente de 1/r².
 
Ora, se a mola se distende durante a queda (pois a força gravitacional em A é sempre ligeiramente superior à força gravitacional em B), o sistema AB ganha energia potencial na mola, o que não ocorre com o sistema CD pois a haste é rígida. Se os centros de massa (CM) dos dois sistemas permanecessem lado a lado, o sistema AB teria retirado mais energia (cinética + potencial da mola) do campo gravitacional do que o sistema CD (apenas energia cinética). A menos que isso fosse compensado por uma menor energia cinética de AB, mas neste caso os CM não andariam lado a lado. Consequentemente o CM do sistema CD deve atingir a hipotética linha S antes do CM do sistema AB. Temos então uma aparente violação da lei da queda livre. O paradoxo é resolvido graças ao conhecimento da estrutura secundária dos dois sistemas (diferença entre mola e haste) e apelando para o caráter conservativo do campo (conservação da energia).
 
4) Se ao invés de queda livre pensarmos nos sistemas AB e CD como tendo uma velocidade inicial em outra direção que não aquela que passa pelo centro do campo gravitacional, as trajetórias serão curvas. Neste caso os corpos seguirão trajetórias distintas, e a maior curvatura será aquela apresentada pelo sistema CD (CD manifesta em maior intensidade os efeitos cinéticos produzidos pelo campo).
 
5) Percebe-se então que se pode compatibilizar a mecânica newtoniana com a existência de um espectro de refração, aceitando-se a idéia de luz corpuscular filamentosa e da existência de um campo refrator. Os corpúsculos no sentido de bolinhas, caso existam, não estão absolutamente soltos, como em uma rajada de metralhadora. Quiçá haja, no lugar da mola, algum campo através do qual esses corpúsculos interagem entre si assumindo aquela estrutura imaginada por Newton como «raios de luz» e com a distância entre um corpúsculo A e outro B relacionada à cor manifestada pelo raio de luz.
 
6) Há que se notar que este «raio material», ao atravessar um plano, comportaria um período (intervalo de tempo Dt entre a passagem de A e B) e uma frequencia (1/Dt).
 
Este assunto já foi aqui apresentado com bem menos detalhes em julho de 2006 na msg 56057
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 

SUBJECT: Proteínas "Esquerdas"
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 13:59

Pessoal,

Recentemente estava vendo um documentário, e soube, para a minha grande surpresa, que só as proteinas "esquerdas" são "biologicamente ativas" nas  células dos seres vivos. Isto representa um desafio para a TE ? Existe algum vislumbre de qqer tipo de explicação para isto ?

Abs
Felipe

SUBJECT: Quarentena do Yahoo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 14:15

Já enviei a continuação da msg 85269 [http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85269] quatro vezes e o Yahoo insiste em não aceitá-la para publicação.
 
A msg relaciona-se a «Sobre o campo refrator e as cores da luz 2», onde discuto a temática que deixei para reflexão dos amigos.
 
Sinto muito mas acabei desistindo de enviá-la mais vezes. Se alguém quiser recebê-la em pvt é só solicitar.
 
Volto a dizer: A Ciencialist está bichada e estou quase desistindo de participar dela. Se alguém estiver disposto a recriá-la em outro provedor darei todo o apoio e me mudarei para lá (com a condição de que não hajam censuras takatianas). Não crio a lista por absoluta falta de tempo e por respeito ao Brudna a quem admiro muito, mas creio que no momento ele também está sem tempo.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Re: Proteínas "Esquerdas"
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/09/2013 15:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> Isto representa um desafio para a TE ?

Por que representaria?

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Copenhagen e coisas do além...
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 19:10

Tem um livro do Heisenberg , onde ele relata várias discussões com Bohr e outros gigantes; filosofia de altíssima qualidade :)
 
Abs
Felipe

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 18 de Setembro de 2013 18:41
Assunto: [ciencialist] Copenhagen e coisas do além...

 
Não lembro se já enviei o filme abaixo para vocês.
Os espíritos de Bohr e Heisenberg num papo que dá gosto.
Legendas em inglês.
 
 
 
Sds,
Victor.



SUBJECT: RES: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 20:31

Hélio e demais.

 

Desconsiderem. Preciso refazer tudo.

 

Infelizmente as equações sairam todas truncadas e bagunçadas.

Embora tenha usado, na maioria dos casos, a parte de texto.

Só onde não dava é que usei objetos matemáticos. Mesmo assim, furou.

Desculpem.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 12:57
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Hélio,

 

Lá vai uma carrada de palavras. Não pude evitar.

Pois não consigo expor coisas da ciências com poucas palavras.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: terça-feira, 17 de setembro de 2013 12:45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

Victor,

 

Não sei se você fez de propósito ou foi só distração sua (como sempre).

 

Leia minha mensagem novamente.

Lá eu disse:

 

(Veja as aspas nas palavras "contra" e "a favor". Não é direcionado às pessoas mas às teorias)

:-)

 

Victor:  Sinto muito; aliás, não sinto, pelo seguinte.

O mais útil para mim e para o fórum seria que você respondesse meus comentários, no mesmo nível em que os elaborei. Afinal, estou tentando evitar referências pessoais  e coisas que têm nada ver com as threads.  Busco expor  meus argumentos tão cientificamente quanto  posso e, como julgo que o fórum o leria, sem enfados. 

Mas, sobre sua pergunta, não fiz de propósito. Nem houve distração. Quando você diz, como já ocorreu, “o tal de Einstein, o tal de não sei quem”,só em razão de  discordar ou sei o quêmais, de suas teorias”, você deplora a figura do personagem.

Mas tudo bem, isto é um problema seu, apenas. Como,  agora, “o tal do Lars”,  que disse no e-mail anterior, só confirma essa minha tese “aloprada”.

Bem,mas como disse, este não é um problema meu.

E vamos ao que interessa, que é o tocar  à ciência e suas entranhas.

 

 

Sobre o resto, só tenho tempo de falar uma coisa.

 

Se Phi_solar=GM_sol/r=v^2 (onde v é a velocidade da terra na sua órbita),

E Phi_universo=GM_universo/R_universo=c^2 -->

Então todos os objetos do universo estão na velocidade da luz.

 

Victor:  Seguramente você não entendeu patavinas do que as expressões, lícitas e obedecendo às leis vigentes,  querem dizer.

Sua interpretação, amigo, sequer é uma interpretação.

Mais à frente esclarecerei o que há por trás de tudo isso.

 

--> O Alberto Mesquita que vai adorar isto!

 

Victor: Tudo bem. Mas antes deve ver o que levou Lars associar às órbitas eletrônicas as órbitas  gravitacionais e suas quantidades físicas relevantes, conforme a própria teoria de Newton. E reportar-se em termos idênticos. Coisa que buscarei fazer a seguir.

 

Sobre isto, vou falar o mesmo que você:

"...desculpe-me a burrice, mas não entendi patavinas sua (e do tal Lars) conceituação sobre o tal Phi do universo ( = c^2)! Não sei os demais, mas é bastante estranha e...inusitada. Você pensa mesmo daquele jeito, ou quer apenas espantar?"

 

Victor: Também, como acima, isto que disse não é problema  meu, da ciência, ou de algum interesse para esta.

 

O que Lars não fez, e talvez por julgar elementar demais – pois escreve para especialistas –foi mostrar a pertinência das analogias que fez. Que são válidas.  Órbitas gravitacionais versus órbitas eletrônicas, com tudo que tem direito. Nas órbitas gravitacionais, estas se estabelecem sem levar em consideração a massa do que está orbitando.  Lars recorda as expressões  gravitacionais, essenciais à manutenção das órbitas, que levam em conta, de maneira intrínseca, isto: a conservação da energia. Daí resultam as expressões para as energias de ligação entre o corpo central e do que está orbitando. É assim que massas e movimentos podem estar conectados no universo.  Deduzir uma expressão para o sistema Terra x Sol, ou outro conjunto e depois estender para o Universo, como um todo, envolvendo todos esses tais conjuntos, não se resume  apenas em  substituir v² por c², simplesmente.  Há considerações de ordem física que precisam ser consideradas. Isto o que você não fez e saiu-se com a “coisa” esquesita que disse acima.  Inclusive com respeito a alguns dos requesitos de Mach, no sentido organizado por Einstein. A analogia, que é pertinentíssima,  que o Lars fez , então, foi esta:  certamente,  as órbitas eletrônicas em algum nível que leve em conta as mesmas idéias associadas às órbitas gravitacionais, no que tange, sobretudo às energias de ligação – que são parâmetros físicos e químicos a respeito dos quais não existem dúvidas – entre os núcleos e os elétrons – podem levar a resultados interessantes.

A idéia foi implementada, os estudos e medições foram realizados, conforme mostram as tabelas que mencionei no e-mail original.

Bem, mas o que pode estar por trás disso?

Primeiro: foi uma feita uma analogia, mas isto não é estranho nem errado em física.

Muitas analogias, se corretamente identificadas, permitem compreender o funcionamento de uma teoria, comos fluxos e pressões hidráulicos, associados a correntes e tensões elétricas. Aliás, e não mais que aliás, sabe o que ajudou Maxwell a juntar tudo o que se sabia a respeito de eletricidade e magnetismo – conhecimentos esparsos, sem ligação entre os conceitos? Pois bem: uma analogia com um modelo mecânico(leia lá na terceira parte do trabalho), de engrenagens e tudo o mais!. Mas cujo funcionamento simulava – num tudo se passa como se assim fosse – o que ele estava extraindo das  descobertas empíricas de Faraday, Oersted, Colombo e tantos outros. Destas analogias, que hoje faria qualquer um dizer: Ôxe, ta doido!, surgiu nada mais nada menos que a teoria que serve para o meu ganha pão nosso de cada dia.

Mas, claro,  não estou falando de  “qualquer analogia” . Tem que ser A Analogia.

 

Acredito que qualquer um que tenha feito um razoável curso de física, mesmo a nível de nivelamente numa  graduação, não tenha lá muitas  dúvidas dessas coisas de que ora  estamos tratando.

Por isso, e para que meus argumentos sejam os argumentos, de agora em diante vou me permitir a fazer as descrições matemáticas pertinentes,inclusive abordando um assunto que imaginei de ontem para hoje, que, aparentemente, nada tem a ver. Mas veremos que tem.

 

Se discordar, favor ir brigar e descaracterizar o próprio Newton. Pois nada tenho com isso. Nem estava lá, na época!

 

Primeiramente, como associar,claramente, as energias de ligação nos dois sistemas: cosmológico, por assim dizer e as eletrônicas.

 

Vejamos, um caminho.

As leis de Newton permitem uma formulação cosmológica bem simples e intuitiva. As equações que estabelecem as ligações citadas são muito facilmente obtidas.  E o melhor: muitas delas “batem” com as obtidas via RG...Com o bônus de serem mais facilmente compreendidas.

O que a teoria não for capaz de revelar, a RG vem e mostra.

Mas as duas continuarão cada qual em seu cada qual.

 

Então, seja V um volume, qualquer,  que encerra radiação e matéria.  E o considere isto como um sistema isolado.

Na construção de qualquer modelo, os físicos partem para condições ideiais, usando analogias ou não, que simplificam o problema, sem sair dos pressupostos básicos.  Depois é que vai “engordando” as coisas.

Bem, dado o V, a questão é verificar o que acontece com o parâmetro densidade da matéria e energia( pressão inclusa, dentro do volume); isto é, trata-se de examinar o que acontece com essas coisas enquanto o volume aumenta(como, por exemplo, o volume do Universo...).

Ora, para isso, de maneira light, é preciso que, na variação do volume, uma coisa fundamental não varie:  entropia. Por isso, teremos que baixar a bola e fazer V variar bem lentamente, quase parando. É um dos tais pressupostos ideais.

 

Obs.: vou escrever tudo de maneira bem detalhada visando, não você-que é bamba no assunto, pois é físico -, mas aos demais,  que alguns podem ter apenas têm vagas lembranças daquelas “coisas”  da graduação. Quem sou eu para lhe acrescentar o que quer seja?

 

Numa situação assim, é de se perguntar:  como varia a energia interna do sistema, em função do tempo? Assim:

 

dU(t) = - P.dV(t) ou,

 

dU = U= -P V                                (1)

 

em notação Newtoniana, um ponto sobre o símbolo que representa a variável indica sua derivada em relação ao tempo.

 

Onde, P=pressão do gás no interior do volume, dV = variação do volume que encerra o gás.

O sinal (-)  indica que, no processo, a energia interna diminue.

 

Agora, um refinamento: a energia interna, total, U, é obtida simplesmente multiplicando a densidade da matéria-energia( ϱ)  pelo respectivo volume(V).

Da seguinte maneira:

 

ϱ = dU/dV, o que dá U = ϱV, e daí se obtém  U = U(t), após uma integração.  Como isto varia com t ?

 

Assim, derivando em relação a t:

 

(d/dt) (ϱV) = (d/dt) (U) = U=  - P V 

 

d/dt) (ϱV)  =  - P V                (2)                    

 

onde usei a Eq. (1).

 

Desenvolvendo o primeiro membro de (2), e usando a notação de Newton, temos:

 

 ϱ V+ ϱ V  =   - P V 

 

Agora, isolando    ϱ (taxa de variação temporal da densidade)  e organizando os termos no segundo membro, vem que:      

 

ϱ  =  -( V/ V ) (  ϱ + P )          (3)

 

equação esta que relaciona a rapidez com que a densidade varia, enquanto V evolui,  com o percentual de variação do volume com o tempo. Que, em cada instante, depende da densidade inicial e da pressão envolvida.

 

Agora, tendo em conta uma expansão de V, e associando isso ao Universo, pode-se imaginar o seguinte: o “raio”  do volume, agora, varia com o tempo. E define, em cada instante, muitas coisas, inclusive o próprio volume. É, nesse contexto,escrito em função de t, assim:

ao  = a(t).

O nome apropriado, agora, é: fator de escala do universo, ou fator de expansão.

 

E pode-se, nas circunstâncias do arrazoado acima, colocar a equação(3) em função desse a(t), o que é viável, já que se pode supor, claramente, que V(t)  é proporcional a a(t)3, já que a(t), uma função do tempo,  é proporcional a R, para desvincular, também, mas não só por isso,  de uma noção estática de raio de um volume esférico.  

 

Assim, vejamos como ficam V e sua derivada, em termos de a(t):

 

 V = (4/3) π a(t)3 e,

 

dV /dt =  V =[ (4/3) π ]. 3.a(t)2. a(t)   (pela regra da cadeia).

 

Dividindo a segunda equação acima pela primeira, tem-se:

 

V/V =  =[ (4/3) π ]. 3. a(t)2. a(t)  / (4/3) π a(t)3, que, simplificada, dá:

 


V/V =  =[ (4/3) π ]. 3. a(t)2  . a(t)  / (4/3) π . a(t)3 = 3. a(t) / a(t), assim, em morrendo o bode, temos:

 

(Obs.: qualquer que seja a constante de proporcionalidade entre V e a(t), ela é cancelada nesta operação)

 

V/V  = 3. a(t) / a(t) =  3. ( a / a) ou,

 

 V/V  =   3. ( a / a)

 

para simplificar.  

 

Obs.: A expressão acima tem um significado bastante simples:   a taxa percentual de variação do volume(no tempo)  é 3 vezes a taxa de variação percentual (no tempo)  do fator de escala do Universo. E isto é imutável, até onde se sabe.)

 

Substituindo isto na eq.(3), tem-se, finalmente:

 

ϱ  =  - 3. ( a / a). (  ϱ + P )          (4)

 

E esta equação é geral;  independe do tamanho do volume V e da quantidade de matéria-energia abarcado por ele.

Começou a perceber onde quero chegar?

 

Na equação (4), a soma (  ϱ + P )  do segundo membro dá, também, a densidade de energia do sistema.

E esta diz isto:  a densidade total  da energia presente, se conserva.

 

Vamos aplicar isto ao escopo “destrinchado” por Lars, na analogia feita.

 

O sistema tem volume V, e seu “raio” seja a(t). Então, num ponto a a(t) do centro de massa M, para uuma partícula de teste, de massa m, vale a seguinte equação de conservação da energia, cuja equação seguinte

 

(1/2)m v² - GMm / a(t) =  k, k constante.  (Inércia cinética menos energia potencial gravitacional  constante).

 

Substituindo v por  a(t),

 

 

1/2)m a(t)² - GMm / a(t) =  k.  

 

Agora um pequeno truque matemático :  dividamos os  dois membros da equação prévia por  a(t)2:

 

1/2)m a(t)² / a(t)2- [GMm / a(t)]/ a(t)2 =  k  / a(t)2

 

Isolando  a(t)² / a(t)2 e deixando-o no primeiro membro, o  resultado será:

 

a(t)² / a(t)2  =  (8πG/3).p  +  k/a(t)²                          (5)

 

Ou,

 

( a / a)² = (8πG/3).p  +  k/a(t)²                                  (6)

 

que diz:  o quadrado da taxa percentual da variação de a(t) é função da densidade de massa no interior do volume e do inverso do quadrado de a(t).

 

Um parêntesis, sobre algo que me ocorreu há pouco e que passo a descrever. Nesta equação, (6), a razão ( a / a)², puramente geométrica,   obtida a partir do segundo membro, por um termo, também geométrico, k/a(t)² , mais outro, (8πG/3).p,  e que envolve  a densidade de matéria acoplada à constante gravitacional, portanto um termo que carrega,claramente,  matéria e energia, puramente energético, encerra outra revelação:

 

que  o insight Einsteiniano, de postular conteúdo de massa e energia como um fonte legítima de gravitação, não foi o horror que vocês, contrários à RG, apregoam, a alto e bom som.  Os sinais basilares estavam lá. Clarinhos da silva, disponíveis.                                

 

Outra revelação, mesmo neste contexto Newtoniano:   tudo isto é independente da...massa da partícula de teste! Que pode ser qualquer, desde  a de um planeta até de um mísero elétron! Não importa.  

 

Então, tudo que está transcrito acima acontece única e exclusivamente  devido a propriedades inerentes ao próprio espaço onde se estabelece a órbita.

 

Uma vez lancei uma thread, com o nome: Newton quase chegou lá, só faltou o quase...(algo assim).  Mas, parece, não teve muita aceitação.

 

Como já estou no fogo, vou continuar esse trabalho. Embora, muito do que está acima possam encontrar em obras disponíveis em bibliotecas universitárias e, também, na internet. Só poupar os mais interessados de ter trabalho, buscando isso.

 

Podemos aplicar,à mesma partícula do estudo acima, e nas mesmas condições, a 2ª Lei de Newton, no que tange á gravitação, para ver em que dará isso:

 

De F =ma, concluímos que:

 

m. d²a(t) / dt² = - GMm / a(t)²  ou,

 

m.a  = - GMm / a(t)²                                   (7)

 

Agora, mais uns truques maneiros:

 

V(t)  =  (4/3)π a(t)3 ,

 

Como no início deste texto, a variação temporal de V(t) é dada por:

 

dV(t) / dt = (4/3)π (d/dt) [a(t)3] =  (4/3)πa(t)2 (d/dt)a(t) = (4/3)πa(t)2a(t)  ou,

 

dV(t) / dt = (4/3)π.a(t)2.a(t)                (8)

 

Sendo M a massa encerrada no volume V(considerada nesta analogia, massa do Universo), cuja densidade é dada por ϱ, podemos escrever:

 

M = ϱ. dV                                                   (9)

 

Considerando a variação de V no tempo, temos, paraM:

 

M = (4/3)π.  a(t)2. at. ϱ

 

Substituido este valor de M na  Eq.(7), abaixo repetida:

 

m.a  = - GMm / a(t)²

teremos:

 


m.a  = -G. (4/3)π.  a(t)2. at ϱ . m  / a(t)2

 

Cancelando m e a(t)2, e usando o tensor momento-energia para um fluido perfeito, que é o idealizado, encontra-se esta outra equação,abaixo, que é

riquíssima em informações.  (Os procedimentos para esta parte não são simples, e nem cabem aqui, por ora. Mas  deixo a indicação do site

 

http://www.if.ufrgs.br/~thaisa/cosmologia/cosmo3.htm

 

onde, se houver interesse, encontrará tudo mastigadinho, e com detalhes. E até para checar alguns dos resultados que deduzi acima, de uma maneira bem simples, e sem sair do escopo Newtoniano.

 

Então, a equação  final é:

 

 a / a  = -(4/3)π G. ϱ                   (10)

 

Que representa a taxa percentual de variação da aceleração da partícula. Ou de todas as partículas numa superfície esférica, na direção radial, ou na direção em que o Universo... se expande.

 

Os resultados acima mostram, então, de que maneira ocorrem as conexões energéticas entre as massas centrais e as que estão à volta. São as energias de ligação.

 

Acho que  Lars  se baseou num raciocinou como o acima, que justifica a “ousadia”.  Mas acho difícil outro caminho, que gostaria de conhecer.

 

Só em passant: As equações acima, são chamadas equações de Friedman, obtidas via mecânica Newtoniana, da maneira simples e intuitiva, como acima.(Aquí, onde os físicos, em certos casos acham melhor trabalhar com o formalismo Newtoniano.  Todas elas, exceto a (10) batem com as obtidas via formalismos da RG.

A Eq.(10) não leva em conta todas as formas de energia.  Mas a RG leva, inclusive, incorpora a pressão do gás que, devido ao seu movimento, tem energia associada e como tal é considerada. Dessa forma, a RG faz uma correção na Eq.(10) para a seguinte forma:

 

a / a  = -(4/3)π G.( ϱ+3P). E...voilá. Também leva em consideração a conservação da energia.

 

Bem, Hélio, aí estão os fundamentos de meus comentários sobre o artigo de Lars.

 

Outra coisa: não disse que, de repente, virei a casaca, e adotei inteiramente, o PM. Comentei fatos.

Até em razão de, em ciência, não existir esse negócio chulo de vira casaca.

Não, o que tentei expressar foi que, para além de nossa vã filosofia, há muitos outros critérios a serem levados em consideração.

Sobretudo quando alguém vem com uma bandeja de dados experimentais, de cuja realidade você não pode fugir, desconsiderando tudo.

O PM continua aí, criando polêmicas, e, vez ou outra,  dando resultados positivos, como os experimentais obtidos por Lars.

Ninguém que estude física, que tenha um mínimo de identidade com essa ciência, pode descartar coisas do tipo.

Se o fiz em épocas anteriores, e o fiz, algumas vezes, o que me motivou foi isto:   mera ignorância.

Que não sou de ferro.

Mais à frente, farei umas considerações mais técnicas a respeito do que você declarou em relação à energia, que gerou a minha brincadeira,

Que você devolveu, como devolveu, sem ao menos uma vaselinasinha!...

 

Em passant, novamente. As conexões que busquei mostrar acima, em direção aos experimentos de Lars-como imagino -, são melhor expostas quando se usa a métrica do espaço tempo para analisar  a relação entre sistemas inerciais e acelerados. Dali, sobressai-se um relação entre o tempo próprio do observador em repouso e o do observador co-móvel. O que mostra o caráter relativístico do tempo e permite associar associar influências de massas externas, à moda do PM, com as locais. Se interessar, poderei expor este viés – o corretísimo -, mais à frente. Quem manda é o freguês. Des-anpassant.

 

Sds,

Victor.                   

 

 

:-)

 

Hélio

 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 16 de Setembro de 2013 20:15
Assunto: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Olá, Hélio.

 

Não entendi  esses seus argumentos.

Mas não posso deixar de fazer algumas observações sobre a declaração:

 

" Logo, eu não posso ser "a favor" do Assis só por que ele está questionando o Albert. Sou "contra" os dois!!!"

 

Não disse que você era "a favor" ou contra Assis.  Não se trata de coisa pessoal, de ser contra a A ou a B, ou a A e a B. Mas, tudo bem que se discorde ou não  se, de maneira cientificamente correta, se possa contra-argumentar com as mesmas armas das respectivas. Em  minha avaliação, não há outra maneira para se atingir a objetividade. requerida para o trato  com as coisas da ciência.  O que menos é o que eu acho, o que eu penso, quer eu estampe isso em inteligentíssimas frases de efeito, e coisas do tipo. A Natureza está é se lixando para isso.

Opinões pessoais, baseadas sei lá em quê, não valem em ciência.  Se valessem, seríamos deuses. Pois bastaria eu entender que algo não deveria ser com A preconizou, e pronto. Assunto morrido, mal pago e enterrado.

Como a história da ciência é useira e vezeira em demonstrar.

Ah, desculpe-me a burrice, mas não entendi patavinas sua conceituação sobre energia!   Não sei os demais, mas é bastante estranha e...inusitada. Você pensa mesmo daquele jeito, ou quer apenas espantar?

Noutra oportunidade talvez eu tente entender isso, da maneira como diz. Não acho que irei conseguir, não. Pois é contrário a tudo quando já li, estudei, meditei e a aprendi a respeito. Deixa prá lá, então.

 

Isto posto, gostgaria  estender um pouco o assunto deste e-mail, para mostrar o que realmente está por trás de minhas afirmações que, aliás, nem são minhas: são o resultado das leituras que tenho feito livros afora, digo, vida a fora,  na guerra para entender um pouco como funciona dona Natureza.

Mas,  deixa-me te perguntar uma coisa:

 

A expressão matemática,para o potencial gravitacional, ou a "pressão gravitacional", extraída da própria teoria da gravitação Newtoniana, para um ponto em uma órbita em torno do sol, dada por

 

U = v², onde v é a velocidade orbital, qualquer que seja ela, parece significar para você absolutamente nada, pelo que disse neste e-mail.

 

E eu disse que gostaria de "ouvir" alguns de vocês, sobre quaisquer aspectos do artigo do Lars, inclusive sobre o que realmente acham que significa, objetivamente, coisas como a equação acima, que é geral, e bastante rica(em minha avaliação) em recados certeiros para dar. Para mim,  aquela simples igualdade encerra, de alguma maneira, como o universo se conecta com o resto de suas partes... PM à vista?

 

Você discorda?

 

Repetindo: o objetivo da pergunta é só para orientar uma possível resposta e dar andamente numa possível thread.

(Como se o cara pálida aquí tivesse todo o tempo do mundo para essas conversas...)

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 16 de setembro de 2013 18:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Oi Victor, 

Existem aqui (nesta nova thread) dois princípios(teorias) envolvidos.

Se fosse só um teriam os "contra" e os "a favor". Logo 2 possibilidades.

Mas como são dois (o A e o B) temos:

- pessoas que são "a favor" dos 2;

- pessoas que são "a favor" do A e "contra" o B;

- pessoas que são "a favor" do B e "contra" o A;

- pessoas que são "contra" os 2 (eu estou aqui).

Logo 4 possibilidades. 

Se fossem 3 princípios(teorias) envolvidos seriam 8 grupos diferentes debatendo.

Se fossem n princípios(teorias) envolvidos seriam 2^n grupos diferentes debatendo. 

Logo, eu não posso ser "a favor" do Assis só por que ele está questionando o Albert.

Sou "contra" os dois!!!

(Veja as aspas nas palavras "contra" e "a favor". Não é direcionado às pessoas mas às teorias)

:-)

ATENÇÃO:

O conceito de energia foi criado no século XIX.

Logo, chamar de Newtoniano algo que usa e abusa deste conceito é difamar o Newton!

:-)

Eu já disse aqui várias vezes:

Energia, como algo "per se", não existe!! 

Energia é apenas uma das formas de quantificar o movimento da matéria ("Energia cinética").

Energia é muito relativa.

Ela se conserva artificialmente quando se apela para a quantificação também da possibilidade futura de movimento da matéria ("Energia potencial").

O conceito de egergia surge quando alguém resolve multiplicar por m/2 a Equação de Torricelli.

A equação de Torricelli, a princípio, vale para o MRUV.

Mas, usando os Fluxões (e Fluxões inversos) de Newton (ou seja, o cálculo diferencial e integral, para quem não entendeu), podemos modelar qualquer movimento com uma série infinita de pedacinhos infinitesimais de MRUV.

Não seria válido (fisicamente) dividir um movimento qualquer em vários MRUs. Pois o espaço é relativo, a velocidade é relativa mas a aceleração é absoluta. E é isto que Newton provou com sua experiência do balde.

Este é um balde e água fria em cima do Princípio de Mach.

:-)

Hélio

 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 16 de Setembro de 2013 12:17
Assunto: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Hélio,

 

Olha, pode ser qualquer outra coisa; agora,  “O Princípio de Mach é a astrologia disfarçada de ciência.”,com certeza não é.

Não mesmo.

 

Só uma pergunta, sem querer ser chato, apenas ver se dá para continuar uma eventual discussão nessa linha:

 

Você chegou a ler, com atenção,  o artigo de Lars, acompanhando  a sobremesa matemática que, até onde ele discutiu, não saiu do escopo Newtoniano?  É preciso que se prove que tudo aquilo lá está errado da  silva oliveira. Como dei a entender, eu próprio, e você deve lembrar, já lancei cobras e lagartos sobre o pobre do PM. Mas descobri, que, em verdade, não entendera bem o que tudo aquilo quer dizer.  E pensava que sim.  E, hoje, alguns anos depois, ainda sobram bastante dúvidas.  A verdade, meu caro, é que a RG não serve para invalidar o PM; nem este pode infirmar a RG. O fato de a RG não haver implementado, completamente, a RG pode até significar que dela não precisa, para fazer o que faz. Mas não se pode inferir, daí, que a RG ou PM. Qual mesmo o aspecto discutido no artigo, e nos meus comentários, que você joga na lixeira? O texto de Lars, o desenvolvimento da matemática relevante para o que discute, ou a tabela de resultados experimentais, conforme também informei? Talvez fosse útil discutir isso.

Mas até que tudo esteja esclarecido, e, creio, dificilmente estará(mesmo depois de mais 100 anos, a querela continha), os que estudam física, e que têm interesse em saber o que é que pode estar mais perto da realidade, ou do que se entende por realidade, devem continuar alimentando suas dúvidas, no sentido de que se transformem, ao menos, em dúvidas razoáveis. Como você discorda da linha Einsteiniana de pensar, a esse respeito, deveria buscar outras linhas de pensamento de fora, como a mecânica relacional, desenvolvida pelo Prof. Assis. Lá, usando a expressão de força de Weber, e mais alguns postulados que lança, ele chega a implementar o PM, em todos os quatros aspectos como organizados por Einstein. Eu mesmo acho aquele caminho muito complicado e difícil, além de não concordar com alguns pressupostos que o Assis usa, para dar continuidade à sua linha de pensamento, que, dentro desses pressupostos, é de uma coerência, que virgem  Maria! Dá gosto de ver! Mas isso não quer dizer que os procedimentos usados joguem a RG na lixeira e elevem o PM aos píncaros da glória amém.

Não. Para mim, trata-se apenas de uma postura científica diferente que, diga-se, a comunidade científica também não entende como válida.  Não só a maioria, mas a imensa maioria!  Bem, mas essa conversa é para outra ocasião.

 

E se eu lhe disser que, do ponto de vista da métrica do espaçotempo, os resultados são bem mais interessantes que do ponto de vista de  Newton, conforme comentei a respeito do artigo?

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 16 de setembro de 2013 13:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Victor,

 

Como você disse "e em torno do qual (Princípio de Mach) baseou sua TRG".

 

Sim! a relatividade de Einstein está baseada no PM, se o PM é falso -> implica em -> relatividade de Einstein ser falsa.

 

O Princípio de Mach é a astrologia disfarçada de ciência.

 

O Princípio de Mach diz que estrelas (muuuuuito) distantes influenciam instantaneamente na vida de cada objeto no universo.

 

:-)

 

Hélio

 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 15 de Setembro de 2013 23:01
Assunto: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Olá,

O mundo dá mesmo muitas voltas. Einstein, que juntou um bocado de idéias de Mach, a respeito de espaço e interações entre massas, no que  chamou de Princípio de Mach, e em torno do qual baseou sua TRG- ao menos nas primeiras fases de seu trabalho -  acabou, algum tempo depois, não sem uma certa relutância, dando marcha a e abandonando-o.

Mach, por sua vez, não acreditava na existência do átomo, que Einstein descobriu ser uma realidade. Mas a experiência tem mostrado que o Princípio de Mach persiste, de maneira evidente no mundo atômico. 

Agora, o gool: o Princípio de Mach é necessário para o estudo de órbitas relativísticas do elétron em torno dos núcleos dos átomos...justificando certas  discrepâncias nas energias de ligação entre eles e os respectivos núcleos!...

Quer dizer: Mach não acreditava em átomos;  Einstein não acreditava no Princípio de Mach. Ironia: o estudo de aspectos dos átomos, em que Mach não acreditava,  carece do Princípio de Mach, em que Einstein deixou de acreditar. 

E aí? Agora, cada um está usando, de mansinho, as torcidas de nariz do outro. Como diria Santa Hebe Camargo: não é um graciiinha!? 

Bem,  ao menos  esta é a conclusão a que Lars Wählin chegou,  em seu belo artigo  Einstein´s Special Relativity Theory and Mach´s Principle”:

Muitos defendem que o PM é desnecessário, aliás, que sequer é um resposta. Outros, que é, ou pode ser.  A verdade é que essa questão não está resolvida. Há algumas aspectos, nele, que incomodam. Por outro lado, há outros, fortes, que indicam que Mach não era tão besta não. De qualquer maneira, ninguém pode negar que sua linha de argumentos é extremamente poderosa e rica em significado.  Sobretudo na maneira com Einstein organizou tudo. Mas Einstein recuou, quando das soluções de suas equações de campo envolvendo  universos  sem massa, vazios.   Mas, hoje, e não por causa do artigo do Lars, minha opinião é que ele agiu de maneira meio açodada. O PM tem um quê de estranho, mas tem outros que arrepiam muito menos. Também ninguém é de ferro.

Assis, cientista da Unicamp, como sabem, defende que a RG não implementa o PM. Então, após "escangalhar" com ela, faz sua implementação, no que chamou de Mundo Novo.  Mas há estudiosos da área que  mostram como a RG incorpora o PM. Esses estudos foram decisivos para que minhas "certezas" se transformassem em... dúvidas cabeludas.  Do  simples estudo da métrica em um sistema acelerado - e sua conexão com um não acelerado, inercial -  vê-se que, devido ao  P. da Equiv.,  não é complicado estabelecer umas inferências nesse sentido. Fortes e significativas...e lógicas. E de maneira muito mais contundente que as que Lars faz no artigo acima, usando a mecânica gravitacional Newtoniana.   A seguir, faço um brevíssimo resumo da parte inicial do trabalho no artigo citado.

Dado um corpo de massa m , em órbita em torno de uma massa, como a Terra, o Sol, ou outra, é imediato inferir o seguinte:

Energias potencial e cinética do corpo, em órbita(em módulo) de raio R: 

Ep = GM/r;   e,

Ec = GMm/2r (onde r pode ser também o eixo maior da elipse).

Com estes dois conceitos, conclui-se que o potencial  a que m fica sujeita, em cada ponto da órbita, é dado por

U(r) = Ep / m,

e tendo em conta que a energia cinética, em termos da velocidade orbital é Ec = 1/2 mv², chega-se  à seguinte expressão para o potencial(diferença de potencial, ou tensão, do planeta num dado ponto da órbita):

U(r) = v², onde v é a velocidade orbital!

Ampliando o leque, pode-se considerar agora um ponto  qualquer do Universo, distante R de seu centro de massa, toda a massa dentro desse raio R cria, naquele ponto um potencial gravitacional dado por:

U(R)universo = c² !!!!   (supondo um corpo com velocidade muito grande. Digamos, uma partícula luminosa.

E eis que, Newtonianamente falando, esta é a maneira de expressar o PM. Ou implementar no jargão mais técnico.

A partir dai, virão as demais consequências, outras  fórmulas mais convenientes ao tipo de parâmetros inerentes à  abordagem. Lars aplicou tudo isto a órbitas...atômicas, processo esse descrito de maneira bem "light"  no artigo do link, que é bem explicativo, como verão.

Finalmente,  Lars refaz os cálculos para as energias de órbitas atômicas para os átomos de Z desde 1(H)  até 29(Cobre), usando:  TRR, PM e as relações de de Broglie.

Comparando os resultados com os dados tabelados( Handbook of Chemistry and Physics), o veredito:

os resultados mais próximos - com erros muito, muito menores -  decorreram do uso do PM, aplicado a esses domínios!

Se bem que, tanto a TRR como as relações de de Broglie dão resultados muito bons, também. Mas, ao menos,  o PM mostrou que não pode ser descartado assim, sem mais nem menos.

Bem, o artigo é muito, muito interessante. Vale ao menos um pouco mais de  atenção a mais...

Isto, claro, de meu pontos de vista.

Mas, sinceramente, gostaria de "ouvir" as opiniões de vocês.

sds,

Victor.

 

 

 

 

 

cid:image001.jpg@01CEB512.9F049700cid:image002.jpg@01CEB512.9F049700

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] Copenhagen e coisas do além...
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 20:40

 

É o Física & Filosofia, editado pela UNB.

Meu exemplar é o da  3ª Edição.

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: quineta-feira, 19 de setembro de 2013 19:10
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Copenhagen e coisas do além...

 

 

Tem um livro do Heisenberg , onde ele relata várias discussões com Bohr e outros gigantes; filosofia de altíssima qualidade :)

 

Abs

Felipe

 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 18 de Setembro de 2013 18:41
Assunto: [ciencialist] Copenhagen e coisas do além...

 

 

Não lembro se já enviei o filme abaixo para vocês.

Os espíritos de Bohr e Heisenberg num papo que dá gosto.

Legendas em inglês.

 

 

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: ENC: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 22:40

Hélio e demais,

 

Bem, agora refiz tudo, e espero que não bagunce novamente, pois não usei quaisquer objetos matemáticos, somente na forma texto. Acho que ficou à prova de bagunça. Também, encontrei alguns novos caminhos na dedução de algumas equações, simplificando ainda mais as anteriores. E cortei, também, algumas gorduras que tinha colocado, a título de brincadeira, para não parecer tão sério. Pelo que o tamanho do texto diminuiu alguma coisa.

O e-mail, em si, está comentado apenas no que acho que interessa ao assunto inicial, de meu post sobre o artigo Lars Wählin. Não está completo, nem o julgo definitivo, e posso haver me equivocado. Há mais considerações a fazer, mas não dá para acrescentar mais nada, por ora.

Sobre o artigo do Lars, encaminhei o link para a versão que foi publicada pela revista indicada, em 2011. Mas podem encontrar, no Google, o artigo original, 2002, que exibe as tabelas, com as energias de ligação dos elementos de Z=1 até o Z=29. Vale a pena as comparações, inclusive os comentários adicionais e novas curvas incluídas no link enviado.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 20:32
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Hélio e demais.

Desconsiderem. Preciso refazer tudo.

Infelizmente as equações sairam todas truncadas e bagunçadas.

Embora tenha usado, na maioria dos casos, a parte de texto.

Só onde não dava é que usei objetos matemáticos. Mesmo assim, furou.

Desculpem.

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 12:57
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Hélio,

 

Lá vai uma carrada de palavras. Não pude evitar.

Pois não consigo expor coisas da ciências com poucas palavras.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: terça-feira, 17 de setembro de 2013 12:45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

Victor,

 

Não sei se você fez de propósito ou foi só distração sua (como sempre).

 

Leia minha mensagem novamente.

Lá eu disse:

 

(Veja as aspas nas palavras "contra" e "a favor". Não é direcionado às pessoas mas às teorias)

:-)

 

Victor:  Sinto muito; aliás, não sinto, pelo seguinte.

O mais útil para mim e para o fórum seria que você respondesse meus comentários, no mesmo nível em que os elaborei. Afinal, estou tentando evitar referências pessoais  e coisas que têm nada ver com as threads.  Busco expor  meus argumentos tão cientificamente quanto  posso e, como julgo que o fórum o leria, sem enfados. 

Mas, sobre sua pergunta, não fiz de propósito. Nem houve distração. Quando você diz, como já ocorreu, “o tal de Einstein, o tal de não sei quem”,só em razão de  discordar ou sei o quêmais, de suas teorias”, você deplora a figura do personagem.

Mas tudo bem, isto é um problema seu, apenas. Como,  agora, “o tal do Lars”,  que disse no e-mail anterior, só confirma essa minha tese “aloprada”.

Bem,mas como disse, este não é um problema meu.

E vamos ao que interessa, que é o tocar  à ciência e suas entranhas.

 

 

Sobre o resto, só tenho tempo de falar uma coisa.

 

Se Phi_solar=GM_sol/r=v^2 (onde v é a velocidade da terra na sua órbita),

E Phi_universo=GM_universo/R_universo=c^2 -->

Então todos os objetos do universo estão na velocidade da luz.

 

Victor:  Seguramente você não entendeu patavinas do que as expressões, lícitas e obedecendo às leis vigentes,  querem dizer.

Sua interpretação, amigo, sequer é uma interpretação.

Mais à frente esclarecerei o que há por trás de tudo isso.

 

--> O Alberto Mesquita que vai adorar isto!

 

Victor: Tudo bem. Mas antes deve ver o que levou Lars associar às órbitas eletrônicas as órbitas  gravitacionais e suas quantidades físicas relevantes, conforme a própria teoria de Newton. E reportar-se em termos idênticos. Coisa que buscarei fazer a seguir.

 

Sobre isto, vou falar o mesmo que você:

"...desculpe-me a burrice, mas não entendi patavinas sua (e do tal Lars) conceituação sobre o tal Phi do universo ( = c^2)! Não sei os demais, mas é bastante estranha e...inusitada. Você pensa mesmo daquele jeito, ou quer apenas espantar?"

 

Victor: Também, como acima, isto que disse não é problema  meu, da ciência, ou de algum interesse para esta.

 

O que Lars não fez, e talvez por julgar elementar demais – pois escreve para especialistas –foi mostrar a pertinência das analogias que fez. Que são válidas.  Órbitas gravitacionais versus órbitas eletrônicas, com tudo que tem direito. Nas órbitas gravitacionais, estas se estabelecem sem levar em consideração a massa do que está orbitando.  Lars recorda as expressões  gravitacionais, essenciais à manutenção das órbitas, que levam em conta, de maneira intrínseca, isto: a conservação da energia. Daí resultam as expressões para as energias de ligação entre o corpo central e do que está orbitando. É assim que massas e movimentos podem estar conectados no universo.  Deduzir uma expressão para o sistema Terra x Sol, ou outro conjunto e depois estender para o Universo, como um todo, envolvendo todos esses tais conjuntos, não se resume  apenas em  substituir v² por c², simplesmente.  Há considerações de ordem física que precisam ser consideradas. Isto o que você não fez e saiu-se com a “coisa” esquesita que disse acima.  Inclusive com respeito a alguns dos requesitos de Mach, no sentido organizado por Einstein. A analogia, que é pertinentíssima,  que o Lars fez , então, foi esta:  certamente,  as órbitas eletrônicas em algum nível que leve em conta as mesmas idéias associadas às órbitas gravitacionais, no que tange, sobretudo às energias de ligação – que são parâmetros físicos e químicos a respeito dos quais não existem dúvidas – entre os núcleos e os elétrons – podem levar a resultados interessantes.

A idéia foi implementada, os estudos e medições foram realizados, conforme mostram as tabelas que mencionei no e-mail original.

Bem, mas o que pode estar por trás disso?

Primeiro: foi uma feita uma analogia, mas isto não é estranho nem errado em física.

Muitas analogias, se corretamente identificadas, permitem compreender o funcionamento de uma teoria, comos fluxos e pressões hidráulicos, associados a correntes e tensões elétricas. Aliás, e não mais que aliás, sabe o que ajudou Maxwell a juntar tudo o que se sabia a respeito de eletricidade e magnetismo – conhecimentos esparsos, sem ligação entre os conceitos? Pois bem: uma analogia com um modelo mecânico(leia lá na terceira parte do trabalho dele), de engrenagens e tudo o mais!  Mas cujo funcionamento simulava – num tudo se passa como se assim fosse – o que ele estava extraindo das  descobertas empíricas de Faraday, Oersted, Colombo e tantos outros. Destas analogias, que hoje faria qualquer um dizer: Ôxe, tá doido!, surgiu nada mais nada menos que a teoria que serve para o meu ganha pão nosso de cada dia.

Mas, claro,  não estou falando de  “qualquer analogia” . Tem que ser A Analogia.

Acredito que qualquer um que tenha feito um razoável curso de física, mesmo a nível de nivelamente numa  graduação, não tenha lá muitas  dúvidas dessas coisas de que ora  estamos tratando.

Por isso, e para que meus argumentos sejam os argumentos, de agora em diante vou me permitir a fazer as descrições matemáticas pertinentes,inclusive abordando um assunto que imaginei de ontem para hoje, que, aparentemente, nada tem a ver. Mas veremos que tem.

Primeiramente, como associar,claramente, as energias de ligação nos dois sistemas: cosmológico, por assim dizer e as eletrônicas.

Vejamos, um caminho.

As leis de Newton permitem uma formulação cosmológica bem simples e intuitiva. As equações que estabelecem as ligações citadas são muito facilmente obtidas.  E o melhor: muitas delas “batem” com as obtidas via RG...Com o bônus de serem mais facilmente compreendidas.

O que a teoria não for capaz de revelar, a RG vem e mostra.

Mas as duas continuarão cada qual em seu cada qual.

Então, seja V um volume, qualquer,  que encerra radiação e matéria.  E o considere isto como um sistema isolado.

Na construção de qualquer modelo, os físicos partem para condições ideiais, usando analogias ou não, que simplificam o problema, sem sair dos pressupostos básicos.  Depois é que vai “engordando” as coisas.

Bem, dado o V, a questão é verificar o que acontece com o parâmetro densidade da matéria e energia( pressão inclusa, dentro do volume); isto é, trata-se de examinar o que acontece com essas coisas enquanto o volume aumenta(como, por exemplo, o volume do Universo...).

Ora, para isso, de maneira light, é preciso que, na variação do volume, uma coisa fundamental não varie:  entropia. Por isso, teremos que baixar a bola e fazer V variar bem lentamente, quase parando. É um dos tais pressupostos ideais.

Obs.: vou escrever tudo de maneira bem detalhada visando, não você-que é bamba no assunto, pois é físico -, mas aos demais,  que alguns podem ter apenas têm vagas lembranças daquelas “coisas”  da graduação. Quem sou eu para lhe acrescentar o que quer seja?

Numa situação assim, é de se perguntar:  como varia a energia interna do sistema, em função do tempo? Assim:

dU(t) = - P.dV(t) ou,

U  = -P.V                                (1)

em notação Newtoniana, um ponto sobre o símbolo que representa a variável indica sua derivada em relação ao tempo.

Onde, P=pressão do gás no interior do volume, dV = variação do volume que encerra o gás.

O sinal (-)  indica que, no processo, a energia interna diminue.

Agora, um refinamento: a energia interna, total, U, é obtida simplesmente multiplicando a densidade da matéria-energia( ϱ)  pelo respectivo volume(V).

Da seguinte maneira:

ϱ = dU/dV, o que dá U = ϱV, e daí se obtém  U = U(t);   Como isto varia com t ?

Assim, derivando em relação a t:  

d/dt) (ϱV)  =  - P V                (2)                    

onde usei a Eq. (1).

Desenvolvendo o primeiro membro de (2), e usando a notação de Newton, temos:

 (dϱ/dt) V+ ϱ (dV /dt) =   - P V 

Agora, isolando    dϱ/dt  (taxa de variação temporal da densidade)  e organizando os termos no segundo membro, vem que:      

dϱ/dt  = -[( dV/dt)/ V ) ]ϱ + P )          (3)

equação esta que relaciona a rapidez com que a densidade varia, enquanto V evolui,  com o percentual de variação do volume com o tempo. Que, em cada instante, depende da densidade inicial e da pressão envolvida.

Agora, tendo em conta uma expansão de V, e associando isso ao Universo, pode-se imaginar o seguinte: o “raio”  do volume, agora, varia com o tempo. E define, em cada instante, muitas coisas, inclusive o próprio volume. É, nesse contexto,escrito em função de t, assim:

ao  = a(t).

O nome apropriado, agora, é: fator de escala do universo, ou fator de expansão.

E pode-se, nas circunstâncias do arrazoado acima, colocar a equação(3) em função desse a(t), o que é viável, já que se pode supor, claramente, que V(t)  é proporcional a a(t)3, já que a(t), uma função do tempo,  é proporcional a R, para desvincular, também, mas não só por isso,  de uma noção estática de raio de um volume esférico.  

Assim, vejamos como ficam V e sua derivada, em termos de a(t):

 V = (4/3) π a(t)3 e,

dV /dt =  V =[ (4/3) π ]. 3.a(t)2. (da(t/dt))   (pela regra da cadeia).

Dividindo a segunda equação acima pela primeira, tem-se:

(dV/dt) / V =  =[ (4/3) π ]. 3. a(t)2. [da(t)/dt)] / (4/3) π a(t)3, que, simplificada, dá:

(dV/dt) / V =  =[ (4/3) π ]. 3. a(t)2  . [da(t)/dt)] / (4/3) π . a(t)3 = 3. [da(t)/dt] / a(t), assim, temos:

(Obs.: qualquer que seja a constante de proporcionalidade entre V e a(t), ela é cancelada nesta operação.)

Continuando:  logo, ficamos com,

(dV/dt) / V  = 3. [ (da(t)/dt) / a(t) ou,

simplificando a notação(suprimendo o t, para melhorar a escrita):

(dV/dt) / V  =   3. ( da /dt) / a) 

Obs.: A expressão acima tem um significado bastante simples:   a taxa percentual de variação do volume(no tempo)  é 3 vezes a taxa de variação percentual (no tempo)  do fator de escala do Universo. E isto é imutável, até onde se sabe.)

Substituindo isto na eq.(3), tem-se, finalmente:

dϱ/dt  =  - 3. [( da /dt) / a]. (  ϱ + P )          (4)

E esta equação é geral;  independe do tamanho do volume V e da quantidade de matéria-energia abarcado por ele.

Começou a perceber onde quero chegar?

O que isto quer dizer?

Na equação (4), a soma (  ϱ + P )  do segundo membro dá a densidade total  de energia do sistema.

E diz isto:  a densidade total  da energia presente, se conserva

Vamos aplicar isto ao escopo “destrinchado” por Lars, na analogia feita.

O sistema tem volume V, e seu “raio” seja a(t). Então, num ponto dado a(t) do centro de massa M, para uma partícula de teste, de massa m, vale a seguinte equação de conservação da energia, cuja equação seguinte

(1/2)m v² - GMm / a(t) =  k, k constante.  (Inércia cinética menos energia potencial gravitacional  constante).

Substituindo v por  da(t) / dt

1/2)m [da(t) / dt]2 - GMm / a(t) =  k.

Agora um pequeno truque matemático :  dividamos os  dois membros da equação prévia por  a(t)2:

1/2)m a(t)² / a(t)2- [GMm / a(t)]/ a(t)2 =  k  / a(t)2

Isolando  [da(t)/dt)]2 / a(t)2 e deixando-o no primeiro membro, o  resultado será, após algumas simplificações:

(Acréscimo, a título de esclarecimento: considerar que para um dado a(t),  M é constante. Logo, M = ϱ V= ϱ .(4/3)π. a(t)

[da(t)/dt)]2 / a(t)2 =  (8πG/3) ϱ +  k/a(t)²                          (5)

Ou,

( da /dt) / a)² = (8πG/3). ϱ  +  k/a(t)²                                  (6)

que diz:  o quadrado da taxa percentual da variação de a(t) é função da densidade de massa no interior do volume e do inverso do quadrado de a(t).

Um parêntesis, sobre algo que me ocorreu há pouco e que passo a descrever. Nesta equação, (6), a razão ( da /dt) / a)², puramente geométrica, é  obtida a partir do segundo membro, por um termo, também mixto, k / a(t)² , e mais outro, (8πG/3). ϱ,  e que envolve  a densidade de matéria multiplicada pela constante gravitacional;  portanto este termo que carrega,claramente,  matéria e energia, puramente energético, encerra outra revelação: que  o insight Einsteiniano, de postular conteúdo de massa e energia como um fonte legítima de gravitação, não foi tão "horroroso" assim.  Os sinais basilares estavam lá...  

Então, tudo que está transcrito acima acontece única e exclusivamente  devido a propriedades inerentes ao próprio espaço onde se estabelece a órbita.

Como já estou no fogo, vou continuar esse trabalho. Embora, muito do que está acima possam encontrar em obras disponíveis em bibliotecas universitárias e, também, na internet. Só quero poupar os mais interessados de ter trabalho, buscando isso.

Podemos aplicar,à mesma partícula do estudo acima, e nas mesmas condições, a 2ª Lei de Newton, no que tange á gravitação, para ver em que dará:

De F =m [d2a(t)/dt2], onde o termo entre colchetes é a aceleração radial da partícula, concluímos que

m. [d²a(t) / dt²]  = - GM.m / a(t)²  ou,eliminando m,

[d2a(t)/dt2] = - GM / a(t)²                                  (7)

ou, Substituindo M por (4/3)π a3. ϱ , ϱ = densidade da matéria no volume V,  vem:

[d2a(t)/dt2] = - G [(4/3)π a(t)3]. ϱ  / a(t)²

ou, simplificando,

[d2a(t)/dt2] = - 4/3)π G. ϱ .a(t), o que dá, ainda, passando a(t) para o primeiro membro, para formar a figura "taxa percentual no tempo da variação da aceleração".

[d2a(t)/dt2] / a(t) = -(4/3)πG. ϱ       (8)

Quem quiser ver uma forma mais rigorosa de chegar a essas Eqs.(6) e (8), eis um site muito bom,tecnicamente:

 http://www.if.ufrgs.br/~thaisa/cosmologia/cosmo3.htm.

onde  encontrará tudo mais mastigadinho  e com detalhes. Aviso: mas não é tão light e "caseiro" como fiz acima. Há, na internet, um bom texto, que recomendo, em pdf, produzido pelo Professor John Norbury, que detalha mais ainda, e inclui outros dados não expostos aquí(por desnecessário).  É muito e muito intuitivo o processo que usa. Tudo dentro do escopo Newtoniano, que também não é de ferro. O nome do Prof. no Google é o suficiente para encontrar o trabalho, que infelizmente, para alguns temas está  incompleto.

Que representa a taxa percentual de variação da aceleração da partícula. Ou de todas as partículas numa superfície esférica, na direção radial, ou na direção em que o Universo... se expande.

Os resultados acima mostram, então, de que maneira ocorrem as conexões energéticas entre as massas centrais e as que estão à volta. São as energias de ligação.

Acho que  Lars  se baseou num raciocinou como o acima, que justifica a “ousadia”.  Mas acho difícil outro caminho, que gostaria de conhecer.

Só em passant: As equações acima, são chamadas equações de Friedman, obtidas via mecânica Newtoniana, da maneira simples e intuitiva, como acima.

(Aquí, onde os físicos, em certos casos acham melhor trabalhar com o formalismo Newtoniano.  Todas elas, exceto a (8) batem com as obtidas via formalismos da RG.

A Eq.(8) não leva em conta todas as formas de energia.  Mas a RG leva, inclusive, incorpora a pressão do gás que, devido ao seu movimento, tem energia associada e como tal é considerada. Dessa forma, a RG faz uma correção na Eq.(8) para a seguinte forma:

[d2a(t)/dt2] / a(t) = -(4/3)πG.(ϱ+3P). E...voilá, também leva em consideração a conservação da energia e estabelece as conexões acima mencionadas.

Bem, Hélio, aí estão as razões que enxerguei, por trás de meus comentários sobre o artigo de Lars, que  você descomentou.

Outra coisa: não disse que, de repente, virei a casaca, e adotei inteiramente, o PM. Comentei fatos.

Não, o que tentei expressar foi que, para além de nossa vã filosofia, há muitos outros critérios a serem levados em consideração.

Sobretudo quando alguém vem com uma bandeja de dados experimentais, de cuja realidade você não pode fugir, desconsiderando tudo.

O PM continua aí, criando polêmicas, e, vez ou outra,  dando resultados positivos, como os experimentais obtidos por Lars.

Ninguém que estude física, que tenha um mínimo de identidade com essa ciência, pode descartar coisas do tipo.

Se o fiz em épocas anteriores, e o fiz, algumas vezes, o que me motivou foi isto:   mera ignorância.

Que não sou de ferro.

Mais à frente, farei umas considerações mais técnicas a respeito do que você declarou em relação à energia, que gerou a minha brincadeira,

Em passant, novamente. As conexões que busquei mostrar acima, em direção aos experimentos de Lars-como imagino -, são melhor expostas quando se usa a métrica do espaçotempo para analisar  a relação entre sistemas inerciais e acelerados. Dali, sobressai-se um relação entre o tempo próprio do observador acelerado e o do observador co-móvel(ligado ao referencial inercial). O que mostra o caráter relativístico do tempo e permite associar associar influências de massas externas, à moda do PM, com as locais. Se interessar, poderei expor este viés – o corretísimo -, mais à frente. Quem manda é o freguês. Des-anpassant.

 

Sds,

Victor.                   

 

 

:-)

 

Hélio

 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 16 de Setembro de 2013 20:15
Assunto: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Olá, Hélio.

 

Não entendi  esses seus argumentos.

Mas não posso deixar de fazer algumas observações sobre a declaração:

 

" Logo, eu não posso ser "a favor" do Assis só por que ele está questionando o Albert. Sou "contra" os dois!!!"

 

Não disse que você era "a favor" ou contra Assis.  Não se trata de coisa pessoal, de ser contra a A ou a B, ou a A e a B. Mas, tudo bem que se discorde ou não  se, de maneira cientificamente correta, se possa contra-argumentar com as mesmas armas das respectivas. Em  minha avaliação, não há outra maneira para se atingir a objetividade. requerida para o trato  com as coisas da ciência.  O que menos é o que eu acho, o que eu penso, quer eu estampe isso em inteligentíssimas frases de efeito, e coisas do tipo. A Natureza está é se lixando para isso.

Opinões pessoais, baseadas sei lá em quê, não valem em ciência.  Se valessem, seríamos deuses. Pois bastaria eu entender que algo não deveria ser com A preconizou, e pronto. Assunto morrido, mal pago e enterrado.

Como a história da ciência é useira e vezeira em demonstrar.

Ah, desculpe-me a burrice, mas não entendi patavinas sua conceituação sobre energia!   Não sei os demais, mas é bastante estranha e...inusitada. Você pensa mesmo daquele jeito, ou quer apenas espantar?

Noutra oportunidade talvez eu tente entender isso, da maneira como diz. Não acho que irei conseguir, não. Pois é contrário a tudo quando já li, estudei, meditei e a aprendi a respeito. Deixa prá lá, então.

 

Isto posto, gostgaria  estender um pouco o assunto deste e-mail, para mostrar o que realmente está por trás de minhas afirmações que, aliás, nem são minhas: são o resultado das leituras que tenho feito livros afora, digo, vida a fora,  na guerra para entender um pouco como funciona dona Natureza.

Mas,  deixa-me te perguntar uma coisa:

 

A expressão matemática,para o potencial gravitacional, ou a "pressão gravitacional", extraída da própria teoria da gravitação Newtoniana, para um ponto em uma órbita em torno do sol, dada por

 

U = v², onde v é a velocidade orbital, qualquer que seja ela, parece significar para você absolutamente nada, pelo que disse neste e-mail.

 

E eu disse que gostaria de "ouvir" alguns de vocês, sobre quaisquer aspectos do artigo do Lars, inclusive sobre o que realmente acham que significa, objetivamente, coisas como a equação acima, que é geral, e bastante rica(em minha avaliação) em recados certeiros para dar. Para mim,  aquela simples igualdade encerra, de alguma maneira, como o universo se conecta com o resto de suas partes... PM à vista?

 

Você discorda?

 

Repetindo: o objetivo da pergunta é só para orientar uma possível resposta e dar andamente numa possível thread.

(Como se o cara pálida aquí tivesse todo o tempo do mundo para essas conversas...)

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 16 de setembro de 2013 18:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Oi Victor, 

Existem aqui (nesta nova thread) dois princípios(teorias) envolvidos.

Se fosse só um teriam os "contra" e os "a favor". Logo 2 possibilidades.

Mas como são dois (o A e o B) temos:

- pessoas que são "a favor" dos 2;

- pessoas que são "a favor" do A e "contra" o B;

- pessoas que são "a favor" do B e "contra" o A;

- pessoas que são "contra" os 2 (eu estou aqui).

Logo 4 possibilidades. 

Se fossem 3 princípios(teorias) envolvidos seriam 8 grupos diferentes debatendo.

Se fossem n princípios(teorias) envolvidos seriam 2^n grupos diferentes debatendo. 

Logo, eu não posso ser "a favor" do Assis só por que ele está questionando o Albert.

Sou "contra" os dois!!!

(Veja as aspas nas palavras "contra" e "a favor". Não é direcionado às pessoas mas às teorias)

:-)

ATENÇÃO:

O conceito de energia foi criado no século XIX.

Logo, chamar de Newtoniano algo que usa e abusa deste conceito é difamar o Newton!

:-)

Eu já disse aqui várias vezes:

Energia, como algo "per se", não existe!! 

Energia é apenas uma das formas de quantificar o movimento da matéria ("Energia cinética").

Energia é muito relativa.

Ela se conserva artificialmente quando se apela para a quantificação também da possibilidade futura de movimento da matéria ("Energia potencial").

O conceito de egergia surge quando alguém resolve multiplicar por m/2 a Equação de Torricelli.

A equação de Torricelli, a princípio, vale para o MRUV.

Mas, usando os Fluxões (e Fluxões inversos) de Newton (ou seja, o cálculo diferencial e integral, para quem não entendeu), podemos modelar qualquer movimento com uma série infinita de pedacinhos infinitesimais de MRUV.

Não seria válido (fisicamente) dividir um movimento qualquer em vários MRUs. Pois o espaço é relativo, a velocidade é relativa mas a aceleração é absoluta. E é isto que Newton provou com sua experiência do balde.

Este é um balde e água fria em cima do Princípio de Mach.

:-)

Hélio

 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 16 de Setembro de 2013 12:17
Assunto: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Hélio,

 

Olha, pode ser qualquer outra coisa; agora,  “O Princípio de Mach é a astrologia disfarçada de ciência.”,com certeza não é.

Não mesmo.

 

Só uma pergunta, sem querer ser chato, apenas ver se dá para continuar uma eventual discussão nessa linha:

 

Você chegou a ler, com atenção,  o artigo de Lars, acompanhando  a sobremesa matemática que, até onde ele discutiu, não saiu do escopo Newtoniano?  É preciso que se prove que tudo aquilo lá está errado da  silva oliveira. Como dei a entender, eu próprio, e você deve lembrar, já lancei cobras e lagartos sobre o pobre do PM. Mas descobri, que, em verdade, não entendera bem o que tudo aquilo quer dizer.  E pensava que sim.  E, hoje, alguns anos depois, ainda sobram bastante dúvidas.  A verdade, meu caro, é que a RG não serve para invalidar o PM; nem este pode infirmar a RG. O fato de a RG não haver implementado, completamente, a RG pode até significar que dela não precisa, para fazer o que faz. Mas não se pode inferir, daí, que a RG ou PM. Qual mesmo o aspecto discutido no artigo, e nos meus comentários, que você joga na lixeira? O texto de Lars, o desenvolvimento da matemática relevante para o que discute, ou a tabela de resultados experimentais, conforme também informei? Talvez fosse útil discutir isso.

Mas até que tudo esteja esclarecido, e, creio, dificilmente estará(mesmo depois de mais 100 anos, a querela continha), os que estudam física, e que têm interesse em saber o que é que pode estar mais perto da realidade, ou do que se entende por realidade, devem continuar alimentando suas dúvidas, no sentido de que se transformem, ao menos, em dúvidas razoáveis. Como você discorda da linha Einsteiniana de pensar, a esse respeito, deveria buscar outras linhas de pensamento de fora, como a mecânica relacional, desenvolvida pelo Prof. Assis. Lá, usando a expressão de força de Weber, e mais alguns postulados que lança, ele chega a implementar o PM, em todos os quatros aspectos como organizados por Einstein. Eu mesmo acho aquele caminho muito complicado e difícil, além de não concordar com alguns pressupostos que o Assis usa, para dar continuidade à sua linha de pensamento, que, dentro desses pressupostos, é de uma coerência, que virgem  Maria! Dá gosto de ver! Mas isso não quer dizer que os procedimentos usados joguem a RG na lixeira e elevem o PM aos píncaros da glória amém.

Não. Para mim, trata-se apenas de uma postura científica diferente que, diga-se, a comunidade científica também não entende como válida.  Não só a maioria, mas a imensa maioria!  Bem, mas essa conversa é para outra ocasião.

 

E se eu lhe disser que, do ponto de vista da métrica do espaçotempo, os resultados são bem mais interessantes que do ponto de vista de  Newton, conforme comentei a respeito do artigo?

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 16 de setembro de 2013 13:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Victor,

 

Como você disse "e em torno do qual (Princípio de Mach) baseou sua TRG".

 

Sim! a relatividade de Einstein está baseada no PM, se o PM é falso -> implica em -> relatividade de Einstein ser falsa.

 

O Princípio de Mach é a astrologia disfarçada de ciência.

 

O Princípio de Mach diz que estrelas (muuuuuito) distantes influenciam instantaneamente na vida de cada objeto no universo.

 

:-)

 

Hélio

 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 15 de Setembro de 2013 23:01
Assunto: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 

 

Olá,

O mundo dá mesmo muitas voltas. Einstein, que juntou um bocado de idéias de Mach, a respeito de espaço e interações entre massas, no que  chamou de Princípio de Mach, e em torno do qual baseou sua TRG- ao menos nas primeiras fases de seu trabalho -  acabou, algum tempo depois, não sem uma certa relutância, dando marcha a e abandonando-o.

Mach, por sua vez, não acreditava na existência do átomo, que Einstein descobriu ser uma realidade. Mas a experiência tem mostrado que o Princípio de Mach persiste, de maneira evidente no mundo atômico. 

Agora, o gool: o Princípio de Mach é necessário para o estudo de órbitas relativísticas do elétron em torno dos núcleos dos átomos...justificando certas  discrepâncias nas energias de ligação entre eles e os respectivos núcleos!...

Quer dizer: Mach não acreditava em átomos;  Einstein não acreditava no Princípio de Mach. Ironia: o estudo de aspectos dos átomos, em que Mach não acreditava,  carece do Princípio de Mach, em que Einstein deixou de acreditar. 

E aí? Agora, cada um está usando, de mansinho, as torcidas de nariz do outro. Como diria Santa Hebe Camargo: não é um graciiinha!? 

Bem,  ao menos  esta é a conclusão a que Lars Wählin chegou,  em seu belo artigo  Einstein´s Special Relativity Theory and Mach´s Principle”:

Muitos defendem que o PM é desnecessário, aliás, que sequer é um resposta. Outros, que é, ou pode ser.  A verdade é que essa questão não está resolvida. Há algumas aspectos, nele, que incomodam. Por outro lado, há outros, fortes, que indicam que Mach não era tão besta não. De qualquer maneira, ninguém pode negar que sua linha de argumentos é extremamente poderosa e rica em significado.  Sobretudo na maneira com Einstein organizou tudo. Mas Einstein recuou, quando das soluções de suas equações de campo envolvendo  universos  sem massa, vazios.   Mas, hoje, e não por causa do artigo do Lars, minha opinião é que ele agiu de maneira meio açodada. O PM tem um quê de estranho, mas tem outros que arrepiam muito menos. Também ninguém é de ferro.

Assis, cientista da Unicamp, como sabem, defende que a RG não implementa o PM. Então, após "escangalhar" com ela, faz sua implementação, no que chamou de Mundo Novo.  Mas há estudiosos da área que  mostram como a RG incorpora o PM. Esses estudos foram decisivos para que minhas "certezas" se transformassem em... dúvidas cabeludas.  Do  simples estudo da métrica em um sistema acelerado - e sua conexão com um não acelerado, inercial -  vê-se que, devido ao  P. da Equiv.,  não é complicado estabelecer umas inferências nesse sentido. Fortes e significativas...e lógicas. E de maneira muito mais contundente que as que Lars faz no artigo acima, usando a mecânica gravitacional Newtoniana.   A seguir, faço um brevíssimo resumo da parte inicial do trabalho no artigo citado.

Dado um corpo de massa m , em órbita em torno de uma massa, como a Terra, o Sol, ou outra, é imediato inferir o seguinte:

Energias potencial e cinética do corpo, em órbita(em módulo) de raio R: 

Ep = GM/r;   e,

Ec = GMm/2r (onde r pode ser também o eixo maior da elipse).

Com estes dois conceitos, conclui-se que o potencial  a que m fica sujeita, em cada ponto da órbita, é dado por

U(r) = Ep / m,

e tendo em conta que a energia cinética, em termos da velocidade orbital é Ec = 1/2 mv², chega-se  à seguinte expressão para o potencial(diferença de potencial, ou tensão, do planeta num dado ponto da órbita):

U(r) = v², onde v é a velocidade orbital!

Ampliando o leque, pode-se considerar agora um ponto  qualquer do Universo, distante R de seu centro de massa, toda a massa dentro desse raio R cria, naquele ponto um potencial gravitacional dado por:

U(R)universo = c² !!!!   (supondo um corpo com velocidade muito grande. Digamos, uma partícula luminosa.

E eis que, Newtonianamente falando, esta é a maneira de expressar o PM. Ou implementar no jargão mais técnico.

A partir dai, virão as demais consequências, outras  fórmulas mais convenientes ao tipo de parâmetros inerentes à  abordagem. Lars aplicou tudo isto a órbitas...atômicas, processo esse descrito de maneira bem "light"  no artigo do link, que é bem explicativo, como verão.

Finalmente,  Lars refaz os cálculos para as energias de órbitas atômicas para os átomos de Z desde 1(H)  até 29(Cobre), usando:  TRR, PM e as relações de de Broglie.

Comparando os resultados com os dados tabelados( Handbook of Chemistry and Physics), o veredito:

os resultados mais próximos - com erros muito, muito menores -  decorreram do uso do PM, aplicado a esses domínios!

Se bem que, tanto a TRR como as relações de de Broglie dão resultados muito bons, também. Mas, ao menos,  o PM mostrou que não pode ser descartado assim, sem mais nem menos.

Bem, o artigo é muito, muito interessante. Vale ao menos um pouco mais de  atenção a mais...

Isto, claro, de meu pontos de vista.

Mas, sinceramente, gostaria de "ouvir" as opiniões de vocês.

sds,

Victor.

 

 

 

 

 

cid:image001.jpg@01CEB512.9F049700cid:image002.jpg@01CEB512.9F049700

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: C-List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 23:05

Victor,

Ou você cola a imagem da equação num site ou blog seu (como faz o Mesquita) e o link aqui (pode ser botão da direita no teu blog, copiar figura e colar na MSG, ele já cola linkado automaticamente - pelo menos no e-mail do Yahoo funciona assim).

Ou você escreve tudo em modo texto. Eu darei as dicas abaixo:

Para modo texto:

Letras gregas e simbolos --> Phi, Sigma, Pi (para as maiúsculas) e phi, sigma, pi (para as minúsculas).
Integral definida --> INT[0->pi/2](r d(phi) )

NÃO use a notação de ponto para indicar derivação temporal. Use dF/dt ou, se quiser isolar isto, coloque parênteses.
Exemplos (extraído daquele link que você colocou):

(no dia que a página do link sair do ar, esta figura desaparece)
Em texto fica:
(a_MAX)^2 = 2U/( (8/3) pi G (r_s)^2 rho(t) ) = - G M_s / (U r_s)

E a
ficaria:
INT(-G M / (R_s)^2) dr = G M / R_s + cte


Hélio


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 19 de Setembro de 2013 20:31
Assunto: RES: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach

 
Hélio e demais.
 
Desconsiderem. Preciso refazer tudo.
 
Infelizmente as equações sairam todas truncadas e bagunçadas.
Embora tenha usado, na maioria dos casos, a parte de texto.
Só onde não dava é que usei objetos matemáticos. Mesmo assim, furou.
Desculpem.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 12:57
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
 
 
Hélio,
 
Lá vai uma carrada de palavras. Não pude evitar.
Pois não consigo expor coisas da ciências com poucas palavras.
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: terça-feira, 17 de setembro de 2013 12:45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
 
Victor,
 
Não sei se você fez de propósito ou foi só distração sua (como sempre).
 
Leia minha mensagem novamente.
Lá eu disse:
 
(Veja as aspas nas palavras "contra" e "a favor". Não é direcionado às pessoas mas às teorias)
:-)
 
Victor:  Sinto muito; aliás, não sinto, pelo seguinte.
O mais útil para mim e para o fórum seria que você respondesse meus comentários, no mesmo nível em que os elaborei. Afinal, estou tentando evitar referências pessoais  e coisas que têm nada ver com as threads.  Busco expor  meus argumentos tão cientificamente quanto  posso e, como julgo que o fórum o leria, sem enfados. 
Mas, sobre sua pergunta, não fiz de propósito. Nem houve distração. Quando você diz, como já ocorreu, “o tal de Einstein, o tal de não sei quem”,só em razão de  discordar ou sei o quêmais, de suas teorias”, você deplora a figura do personagem.
Mas tudo bem, isto é um problema seu, apenas. Como,  agora, “o tal do Lars”,  que disse no e-mail anterior, só confirma essa minha tese “aloprada”.
Bem,mas como disse, este não é um problema meu.
E vamos ao que interessa, que é o tocar  à ciência e suas entranhas.
 
 
Sobre o resto, só tenho tempo de falar uma coisa.
 
Se Phi_solar=GM_sol/r=v^2 (onde v é a velocidade da terra na sua órbita),
E Phi_universo=GM_universo/R_universo=c^2 -->
Então todos os objetos do universo estão na velocidade da luz.
 
Victor:  Seguramente você não entendeu patavinas do que as expressões, lícitas e obedecendo às leis vigentes,  querem dizer.
Sua interpretação, amigo, sequer é uma interpretação.
Mais à frente esclarecerei o que há por trás de tudo isso.
 
--> O Alberto Mesquita que vai adorar isto!
 
Victor: Tudo bem. Mas antes deve ver o que levou Lars associar às órbitas eletrônicas as órbitas  gravitacionais e suas quantidades físicas relevantes, conforme a própria teoria de Newton. E reportar-se em termos idênticos. Coisa que buscarei fazer a seguir.
 
Sobre isto, vou falar o mesmo que você:
"...desculpe-me a burrice, mas não entendi patavinas sua (e do tal Lars) conceituação sobre o tal Phi do universo ( = c^2)! Não sei os demais, mas é bastante estranha e...inusitada. Você pensa mesmo daquele jeito, ou quer apenas espantar?"
 
Victor: Também, como acima, isto que disse não é problema  meu, da ciência, ou de algum interesse para esta.
 
O que Lars não fez, e talvez por julgar elementar demais – pois escreve para especialistas –foi mostrar a pertinência das analogias que fez. Que são válidas.  Órbitas gravitacionais versus órbitas eletrônicas, com tudo que tem direito. Nas órbitas gravitacionais, estas se estabelecem sem levar em consideração a massa do que está orbitando.  Lars recorda as expressões  gravitacionais, essenciais à manutenção das órbitas, que levam em conta, de maneira intrínseca, isto: a conservação da energia. Daí resultam as expressões para as energias de ligação entre o corpo central e do que está orbitando. É assim que massas e movimentos podem estar conectados no universo.  Deduzir uma expressão para o sistema Terra x Sol, ou outro conjunto e depois estender para o Universo, como um todo, envolvendo todos esses tais conjuntos, não se resume  apenas em  substituir v² por c², simplesmente.  Há considerações de ordem física que precisam ser consideradas. Isto o que você não fez e saiu-se com a “coisa” esquesita que disse acima.  Inclusive com respeito a alguns dos requesitos de Mach, no sentido organizado por Einstein. A analogia, que é pertinentíssima,  que o Lars fez , então, foi esta:  certamente,  as órbitas eletrônicas em algum nível que leve em conta as mesmas idéias associadas às órbitas gravitacionais, no que tange, sobretudo às energias de ligação – que são parâmetros físicos e químicos a respeito dos quais não existem dúvidas – entre os núcleos e os elétrons – podem levar a resultados interessantes.
A idéia foi implementada, os estudos e medições foram realizados, conforme mostram as tabelas que mencionei no e-mail original.
Bem, mas o que pode estar por trás disso?
Primeiro: foi uma feita uma analogia, mas isto não é estranho nem errado em física.
Muitas analogias, se corretamente identificadas, permitem compreender o funcionamento de uma teoria, comos fluxos e pressões hidráulicos, associados a correntes e tensões elétricas. Aliás, e não mais que aliás, sabe o que ajudou Maxwell a juntar tudo o que se sabia a respeito de eletricidade e magnetismo – conhecimentos esparsos, sem ligação entre os conceitos? Pois bem: uma analogia com um modelo mecânico(leia lá na terceira parte do trabalho), de engrenagens e tudo o mais!. Mas cujo funcionamento simulava – num tudo se passa como se assim fosse – o que ele estava extraindo das  descobertas empíricas de Faraday, Oersted, Colombo e tantos outros. Destas analogias, que hoje faria qualquer um dizer: Ôxe, ta doido!, surgiu nada mais nada menos que a teoria que serve para o meu ganha pão nosso de cada dia.
Mas, claro,  não estou falando de  “qualquer analogia” . Tem que ser A Analogia.
 
Acredito que qualquer um que tenha feito um razoável curso de física, mesmo a nível de nivelamente numa  graduação, não tenha lá muitas  dúvidas dessas coisas de que ora  estamos tratando.
Por isso, e para que meus argumentos sejam os argumentos, de agora em diante vou me permitir a fazer as descrições matemáticas pertinentes,inclusive abordando um assunto que imaginei de ontem para hoje, que, aparentemente, nada tem a ver. Mas veremos que tem.
 
Se discordar, favor ir brigar e descaracterizar o próprio Newton. Pois nada tenho com isso. Nem estava lá, na época!
 
Primeiramente, como associar,claramente, as energias de ligação nos dois sistemas: cosmológico, por assim dizer e as eletrônicas.
 
Vejamos, um caminho.
As leis de Newton permitem uma formulação cosmológica bem simples e intuitiva. As equações que estabelecem as ligações citadas são muito facilmente obtidas.  E o melhor: muitas delas “batem” com as obtidas via RG...Com o bônus de serem mais facilmente compreendidas.
O que a teoria não for capaz de revelar, a RG vem e mostra.
Mas as duas continuarão cada qual em seu cada qual.
 
Então, seja V um volume, qualquer,  que encerra radiação e matéria.  E o considere isto como um sistema isolado.
Na construção de qualquer modelo, os físicos partem para condições ideiais, usando analogias ou não, que simplificam o problema, sem sair dos pressupostos básicos.  Depois é que vai “engordando” as coisas.
Bem, dado o V, a questão é verificar o que acontece com o parâmetro densidade da matéria e energia( pressão inclusa, dentro do volume); isto é, trata-se de examinar o que acontece com essas coisas enquanto o volume aumenta(como, por exemplo, o volume do Universo...).
Ora, para isso, de maneira light, é preciso que, na variação do volume, uma coisa fundamental não varie:  entropia. Por isso, teremos que baixar a bola e fazer V variar bem lentamente, quase parando. É um dos tais pressupostos ideais.
 
Obs.: vou escrever tudo de maneira bem detalhada visando, não você-que é bamba no assunto, pois é físico -, mas aos demais,  que alguns podem ter apenas têm vagas lembranças daquelas “coisas”  da graduação. Quem sou eu para lhe acrescentar o que quer seja?
 
Numa situação assim, é de se perguntar:  como varia a energia interna do sistema, em função do tempo? Assim:
 
dU(t) = - P.dV(t) ou,
 
dU = U= -P V                                (1)
 
em notação Newtoniana, um ponto sobre o símbolo que representa a variável indica sua derivada em relação ao tempo.
 
Onde, P=pressão do gás no interior do volume, dV = variação do volume que encerra o gás.
O sinal (-)  indica que, no processo, a energia interna diminue.
 
Agora, um refinamento: a energia interna, total, U, é obtida simplesmente multiplicando a densidade da matéria-energia( ϱ)  pelo respectivo volume(V).
Da seguinte maneira:
 
ϱ = dU/dV, o que dá U = ϱV, e daí se obtém  U = U(t), após uma integração.  Como isto varia com t ?
 
Assim, derivando em relação a t:
 
(d/dt) (ϱV) = (d/dt) (U) = U=  - P V 
 
d/dt) (ϱV)  =  - P V                (2)                    
 
onde usei a Eq. (1).
 
Desenvolvendo o primeiro membro de (2), e usando a notação de Newton, temos:
 
 ϱ V+ ϱ V  =   - P V 
 
Agora, isolando    ϱ (taxa de variação temporal da densidade)  e organizando os termos no segundo membro, vem que:      
 
ϱ  =  -( V/ V ) (  ϱ + P )          (3)
 
equação esta que relaciona a rapidez com que a densidade varia, enquanto V evolui,  com o percentual de variação do volume com o tempo. Que, em cada instante, depende da densidade inicial e da pressão envolvida.
 
Agora, tendo em conta uma expansão de V, e associando isso ao Universo, pode-se imaginar o seguinte: o “raio”  do volume, agora, varia com o tempo. E define, em cada instante, muitas coisas, inclusive o próprio volume. É, nesse contexto,escrito em função de t, assim:
ao  = a(t).
O nome apropriado, agora, é: fator de escala do universo, ou fator de expansão.
 
E pode-se, nas circunstâncias do arrazoado acima, colocar a equação(3) em função desse a(t), o que é viável, já que se pode supor, claramente, que V(t)  é proporcional a a(t)3, já que a(t), uma função do tempo,  é proporcional a R, para desvincular, também, mas não só por isso,  de uma noção estática de raio de um volume esférico.  
 
Assim, vejamos como ficam V e sua derivada, em termos de a(t):
 
 V = (4/3) π a(t)3 e,
 
dV /dt =  V =[ (4/3) π ]. 3.a(t)2. a(t)   (pela regra da cadeia).
 
Dividindo a segunda equação acima pela primeira, tem-se:
 
V/V =  =[ (4/3) π ]. 3. a(t)2. a(t)  / (4/3) π a(t)3, que, simplificada, dá:
 

V/V =  =[ (4/3) π ]. 3. a(t)2  . a(t)  / (4/3) π . a(t)3 = 3. a(t) / a(t), assim, em morrendo o bode, temos:
 
(Obs.: qualquer que seja a constante de proporcionalidade entre V e a(t), ela é cancelada nesta operação)
 
V/V  = 3. a(t) / a(t) =  3. ( a / a) ou,
 
 V/V  =   3. ( a / a)
 
para simplificar.  
 
Obs.: A expressão acima tem um significado bastante simples:   a taxa percentual de variação do volume(no tempo)  é 3 vezes a taxa de variação percentual (no tempo)  do fator de escala do Universo. E isto é imutável, até onde se sabe.)
 
Substituindo isto na eq.(3), tem-se, finalmente:
 
ϱ  =  - 3. ( a / a). (  ϱ + P )          (4)
 
E esta equação é geral;  independe do tamanho do volume V e da quantidade de matéria-energia abarcado por ele.
Começou a perceber onde quero chegar?
 
Na equação (4), a soma (  ϱ + P )  do segundo membro dá, também, a densidade de energia do sistema.
E esta diz isto:  a densidade total  da energia presente, se conserva.
 
Vamos aplicar isto ao escopo “destrinchado” por Lars, na analogia feita.
 
O sistema tem volume V, e seu “raio” seja a(t). Então, num ponto a a(t) do centro de massa M, para uuma partícula de teste, de massa m, vale a seguinte equação de conservação da energia, cuja equação seguinte
 
(1/2)m v² - GMm / a(t) =  k, k constante.  (Inércia cinética menos energia potencial gravitacional  constante).
 
Substituindo v por  a(t),
 
 
1/2)m a(t)² - GMm / a(t) =  k.  
 
Agora um pequeno truque matemático :  dividamos os  dois membros da equação prévia por  a(t)2:
 
1/2)m a(t)² / a(t)2- [GMm / a(t)]/ a(t)2 =  k  / a(t)2
 
Isolando  a(t)² / a(t)2 e deixando-o no primeiro membro, o  resultado será:
 
a(t)² / a(t)2  =  (8πG/3).p  +  k/a(t)²                          (5)
 
Ou,
 
( a / a)² = (8πG/3).p  +  k/a(t)²                                  (6)
 
que diz:  o quadrado da taxa percentual da variação de a(t) é função da densidade de massa no interior do volume e do inverso do quadrado de a(t).
 
Um parêntesis, sobre algo que me ocorreu há pouco e que passo a descrever. Nesta equação, (6), a razão ( a / a)², puramente geométrica,   obtida a partir do segundo membro, por um termo, também geométrico, k/a(t)² , mais outro, (8πG/3).p,  e que envolve  a densidade de matéria acoplada à constante gravitacional, portanto um termo que carrega,claramente,  matéria e energia, puramente energético, encerra outra revelação:
 
que  o insight Einsteiniano, de postular conteúdo de massa e energia como um fonte legítima de gravitação, não foi o horror que vocês, contrários à RG, apregoam, a alto e bom som.  Os sinais basilares estavam lá. Clarinhos da silva, disponíveis.                                
 
Outra revelação, mesmo neste contexto Newtoniano:   tudo isto é independente da...massa da partícula de teste! Que pode ser qualquer, desde  a de um planeta até de um mísero elétron! Não importa.  
 
Então, tudo que está transcrito acima acontece única e exclusivamente  devido a propriedades inerentes ao próprio espaço onde se estabelece a órbita.
 
Uma vez lancei uma thread, com o nome: Newton quase chegou lá, só faltou o quase...(algo assim).  Mas, parece, não teve muita aceitação.
 
Como já estou no fogo, vou continuar esse trabalho. Embora, muito do que está acima possam encontrar em obras disponíveis em bibliotecas universitárias e, também, na internet. Só poupar os mais interessados de ter trabalho, buscando isso.
 
Podemos aplicar,à mesma partícula do estudo acima, e nas mesmas condições, a 2ª Lei de Newton, no que tange á gravitação, para ver em que dará isso:
 
De F =ma, concluímos que:
 
m. d²a(t) / dt² = - GMm / a(t)²  ou,
 
m.a  = - GMm / a(t)²                                   (7)
 
Agora, mais uns truques maneiros:
 
V(t)  =  (4/3)π a(t)3 ,
 
Como no início deste texto, a variação temporal de V(t) é dada por:
 
dV(t) / dt = (4/3)π (d/dt) [a(t)3] =  (4/3)πa(t)2 (d/dt)a(t) = (4/3)πa(t)2a(t)  ou,
 
dV(t) / dt = (4/3)π.a(t)2.a(t)                (8)
 
Sendo M a massa encerrada no volume V(considerada nesta analogia, massa do Universo), cuja densidade é dada por ϱ, podemos escrever:
 
M = ϱ. dV                                                   (9)
 
Considerando a variação de V no tempo, temos, paraM:
 
M = (4/3)π.  a(t)2. at. ϱ
 
Substituido este valor de M na  Eq.(7), abaixo repetida:
 
m.a  = - GMm / a(t)²
teremos:
 

m.a  = -G. (4/3)π.  a(t)2. at ϱ . m  / a(t)2
 
Cancelando m e a(t)2, e usando o tensor momento-energia para um fluido perfeito, que é o idealizado, encontra-se esta outra equação,abaixo, que é
riquíssima em informações.  (Os procedimentos para esta parte não são simples, e nem cabem aqui, por ora. Mas  deixo a indicação do site
 
 
onde, se houver interesse, encontrará tudo mastigadinho, e com detalhes. E até para checar alguns dos resultados que deduzi acima, de uma maneira bem simples, e sem sair do escopo Newtoniano.
 
Então, a equação  final é:
 
 a / a  = -(4/3)π G. ϱ                   (10)
 
Que representa a taxa percentual de variação da aceleração da partícula. Ou de todas as partículas numa superfície esférica, na direção radial, ou na direção em que o Universo... se expande.
 
Os resultados acima mostram, então, de que maneira ocorrem as conexões energéticas entre as massas centrais e as que estão à volta. São as energias de ligação.
 
Acho que  Lars  se baseou num raciocinou como o acima, que justifica a “ousadia”.  Mas acho difícil outro caminho, que gostaria de conhecer.
 
Só em passant: As equações acima, são chamadas equações de Friedman, obtidas via mecânica Newtoniana, da maneira simples e intuitiva, como acima.(Aquí, onde os físicos, em certos casos acham melhor trabalhar com o formalismo Newtoniano.  Todas elas, exceto a (10) batem com as obtidas via formalismos da RG.
A Eq.(10) não leva em conta todas as formas de energia.  Mas a RG leva, inclusive, incorpora a pressão do gás que, devido ao seu movimento, tem energia associada e como tal é considerada. Dessa forma, a RG faz uma correção na Eq.(10) para a seguinte forma:
 
a / a  = -(4/3)π G.( ϱ+3P). E...voilá. Também leva em consideração a conservação da energia.
 
Bem, Hélio, aí estão os fundamentos de meus comentários sobre o artigo de Lars.
 
Outra coisa: não disse que, de repente, virei a casaca, e adotei inteiramente, o PM. Comentei fatos.
Até em razão de, em ciência, não existir esse negócio chulo de vira casaca.
Não, o que tentei expressar foi que, para além de nossa vã filosofia, há muitos outros critérios a serem levados em consideração.
Sobretudo quando alguém vem com uma bandeja de dados experimentais, de cuja realidade você não pode fugir, desconsiderando tudo.
O PM continua aí, criando polêmicas, e, vez ou outra,  dando resultados positivos, como os experimentais obtidos por Lars.
Ninguém que estude física, que tenha um mínimo de identidade com essa ciência, pode descartar coisas do tipo.
Se o fiz em épocas anteriores, e o fiz, algumas vezes, o que me motivou foi isto:   mera ignorância.
Que não sou de ferro.
Mais à frente, farei umas considerações mais técnicas a respeito do que você declarou em relação à energia, que gerou a minha brincadeira,
Que você devolveu, como devolveu, sem ao menos uma vaselinasinha!...
 
Em passant, novamente. As conexões que busquei mostrar acima, em direção aos experimentos de Lars-como imagino -, são melhor expostas quando se usa a métrica do espaço tempo para analisar  a relação entre sistemas inerciais e acelerados. Dali, sobressai-se um relação entre o tempo próprio do observador em repouso e o do observador co-móvel. O que mostra o caráter relativístico do tempo e permite associar associar influências de massas externas, à moda do PM, com as locais. Se interessar, poderei expor este viés – o corretísimo -, mais à frente. Quem manda é o freguês. Des-anpassant.
 
Sds,
Victor.                   
 
 
:-)
 
Hélio
 
De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 16 de Setembro de 2013 20:15
Assunto: RES: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
 
 
Olá, Hélio.
 
Não entendi  esses seus argumentos.
Mas não posso deixar de fazer algumas observações sobre a declaração:
 
" Logo, eu não posso ser "a favor" do Assis só por que ele está questionando o Albert. Sou "contra" os dois!!!"
 
Não disse que você era "a favor" ou contra Assis.  Não se trata de coisa pessoal, de ser contra a A ou a B, ou a A e a B. Mas, tudo bem que se discorde ou não  se, de maneira cientificamente correta, se possa contra-argumentar com as mesmas armas das respectivas. Em  minha avaliação, não há outra maneira para se atingir a objetividade. requerida para o trato  com as coisas da ciência.  O que menos é o que eu acho, o que eu penso, quer eu estampe isso em inteligentíssimas frases de efeito, e coisas do tipo. A Natureza está é se lixando para isso.
Opinões pessoais, baseadas sei lá em quê, não valem em ciência.  Se valessem, seríamos deuses. Pois bastaria eu entender que algo não deveria ser com A preconizou, e pronto. Assunto morrido, mal pago e enterrado.
Como a história da ciência é useira e vezeira em demonstrar.
Ah, desculpe-me a burrice, mas não entendi patavinas sua conceituação sobre energia!   Não sei os demais, mas é bastante estranha e...inusitada. Você pensa mesmo daquele jeito, ou quer apenas espantar?
Noutra oportunidade talvez eu tente entender isso, da maneira como diz. Não acho que irei conseguir, não. Pois é contrário a tudo quando já li, estudei, meditei e a aprendi a respeito. Deixa prá lá, então.
 
Isto posto, gostgaria  estender um pouco o assunto deste e-mail, para mostrar o que realmente está por trás de minhas afirmações que, aliás, nem são minhas: são o resultado das leituras que tenho feito livros afora, digo, vida a fora,  na guerra para entender um pouco como funciona dona Natureza.
Mas,  deixa-me te perguntar uma coisa:
 
A expressão matemática,para o potencial gravitacional, ou a "pressão gravitacional", extraída da própria teoria da gravitação Newtoniana, para um ponto em uma órbita em torno do sol, dada por
 
U = v², onde v é a velocidade orbital, qualquer que seja ela, parece significar para você absolutamente nada, pelo que disse neste e-mail.
 
E eu disse que gostaria de "ouvir" alguns de vocês, sobre quaisquer aspectos do artigo do Lars, inclusive sobre o que realmente acham que significa, objetivamente, coisas como a equação acima, que é geral, e bastante rica(em minha avaliação) em recados certeiros para dar. Para mim,  aquela simples igualdade encerra, de alguma maneira, como o universo se conecta com o resto de suas partes... PM à vista?
 
Você discorda?
 
Repetindo: o objetivo da pergunta é só para orientar uma possível resposta e dar andamente numa possível thread.
(Como se o cara pálida aquí tivesse todo o tempo do mundo para essas conversas...)
 
Sds,
Victor.
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 16 de setembro de 2013 18:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
 
 
Oi Victor, 
Existem aqui (nesta nova thread) dois princípios(teorias) envolvidos.
Se fosse só um teriam os "contra" e os "a favor". Logo 2 possibilidades.
Mas como são dois (o A e o B) temos:
- pessoas que são "a favor" dos 2;
- pessoas que são "a favor" do A e "contra" o B;
- pessoas que são "a favor" do B e "contra" o A;
- pessoas que são "contra" os 2 (eu estou aqui).
Logo 4 possibilidades. 
Se fossem 3 princípios(teorias) envolvidos seriam 8 grupos diferentes debatendo.
Se fossem n princípios(teorias) envolvidos seriam 2^n grupos diferentes debatendo. 
Logo, eu não posso ser "a favor" do Assis só por que ele está questionando o Albert.
Sou "contra" os dois!!!
(Veja as aspas nas palavras "contra" e "a favor". Não é direcionado às pessoas mas às teorias)
:-)
ATENÇÃO:
O conceito de energia foi criado no século XIX.
Logo, chamar de Newtoniano algo que usa e abusa deste conceito é difamar o Newton!
:-)
Eu já disse aqui várias vezes:
Energia, como algo "per se", não existe!! 
Energia é apenas uma das formas de quantificar o movimento da matéria ("Energia cinética").
Energia é muito relativa.
Ela se conserva artificialmente quando se apela para a quantificação também da possibilidade futura de movimento da matéria ("Energia potencial").
O conceito de egergia surge quando alguém resolve multiplicar por m/2 a Equação de Torricelli.
A equação de Torricelli, a princípio, vale para o MRUV.
Mas, usando os Fluxões (e Fluxões inversos) de Newton (ou seja, o cálculo diferencial e integral, para quem não entendeu), podemos modelar qualquer movimento com uma série infinita de pedacinhos infinitesimais de MRUV.
Não seria válido (fisicamente) dividir um movimento qualquer em vários MRUs. Pois o espaço é relativo, a velocidade é relativa mas a aceleração é absoluta. E é isto que Newton provou com sua experiência do balde.
Este é um balde e água fria em cima do Princípio de Mach.
:-)
Hélio
 
De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Segunda-feira, 16 de Setembro de 2013 12:17
Assunto: RES: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
 
 
Hélio,
 
Olha, pode ser qualquer outra coisa; agora,  “O Princípio de Mach é a astrologia disfarçada de ciência.”,com certeza não é.
Não mesmo.
 
Só uma pergunta, sem querer ser chato, apenas ver se dá para continuar uma eventual discussão nessa linha:
 
Você chegou a ler, com atenção,  o artigo de Lars, acompanhando  a sobremesa matemática que, até onde ele discutiu, não saiu do escopo Newtoniano?  É preciso que se prove que tudo aquilo lá está errado da  silva oliveira. Como dei a entender, eu próprio, e você deve lembrar, já lancei cobras e lagartos sobre o pobre do PM. Mas descobri, que, em verdade, não entendera bem o que tudo aquilo quer dizer.  E pensava que sim.  E, hoje, alguns anos depois, ainda sobram bastante dúvidas.  A verdade, meu caro, é que a RG não serve para invalidar o PM; nem este pode infirmar a RG. O fato de a RG não haver implementado, completamente, a RG pode até significar que dela não precisa, para fazer o que faz. Mas não se pode inferir, daí, que a RG ou PM. Qual mesmo o aspecto discutido no artigo, e nos meus comentários, que você joga na lixeira? O texto de Lars, o desenvolvimento da matemática relevante para o que discute, ou a tabela de resultados experimentais, conforme também informei? Talvez fosse útil discutir isso.
Mas até que tudo esteja esclarecido, e, creio, dificilmente estará(mesmo depois de mais 100 anos, a querela continha), os que estudam física, e que têm interesse em saber o que é que pode estar mais perto da realidade, ou do que se entende por realidade, devem continuar alimentando suas dúvidas, no sentido de que se transformem, ao menos, em dúvidas razoáveis. Como você discorda da linha Einsteiniana de pensar, a esse respeito, deveria buscar outras linhas de pensamento de fora, como a mecânica relacional, desenvolvida pelo Prof. Assis. Lá, usando a expressão de força de Weber, e mais alguns postulados que lança, ele chega a implementar o PM, em todos os quatros aspectos como organizados por Einstein. Eu mesmo acho aquele caminho muito complicado e difícil, além de não concordar com alguns pressupostos que o Assis usa, para dar continuidade à sua linha de pensamento, que, dentro desses pressupostos, é de uma coerência, que virgem  Maria! Dá gosto de ver! Mas isso não quer dizer que os procedimentos usados joguem a RG na lixeira e elevem o PM aos píncaros da glória amém.
Não. Para mim, trata-se apenas de uma postura científica diferente que, diga-se, a comunidade científica também não entende como válida.  Não só a maioria, mas a imensa maioria!  Bem, mas essa conversa é para outra ocasião.
 
E se eu lhe disser que, do ponto de vista da métrica do espaçotempo, os resultados são bem mais interessantes que do ponto de vista de  Newton, conforme comentei a respeito do artigo?
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 16 de setembro de 2013 13:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
 
 
Victor,
 
Como você disse "e em torno do qual (Princípio de Mach) baseou sua TRG".
 
Sim! a relatividade de Einstein está baseada no PM, se o PM é falso -> implica em -> relatividade de Einstein ser falsa.
 
O Princípio de Mach é a astrologia disfarçada de ciência.
 
O Princípio de Mach diz que estrelas (muuuuuito) distantes influenciam instantaneamente na vida de cada objeto no universo.
 
:-)
 
Hélio
 
De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 15 de Setembro de 2013 23:01
Assunto: [ciencialist] TRR versus Princípio de Mach
 
 
Olá,
O mundo dá mesmo muitas voltas. Einstein, que juntou um bocado de idéias de Mach, a respeito de espaço e interações entre massas, no que  chamou de Princípio de Mach, e em torno do qual baseou sua TRG- ao menos nas primeiras fases de seu trabalho -  acabou, algum tempo depois, não sem uma certa relutância, dando marcha a e abandonando-o.
Mach, por sua vez, não acreditava na existência do átomo, que Einstein descobriu ser uma realidade. Mas a experiência tem mostrado que o Princípio de Mach persiste, de maneira evidente no mundo atômico. 
Agora, o gool: o Princípio de Mach é necessário para o estudo de órbitas relativísticas do elétron em torno dos núcleos dos átomos...justificando certas  discrepâncias nas energias de ligação entre eles e os respectivos núcleos!...
Quer dizer: Mach não acreditava em átomos;  Einstein não acreditava no Princípio de Mach. Ironia: o estudo de aspectos dos átomos, em que Mach não acreditava,  carece do Princípio de Mach, em que Einstein deixou de acreditar. 
E aí? Agora, cada um está usando, de mansinho, as torcidas de nariz do outro. Como diria Santa Hebe Camargo: não é um graciiinha!? 
Bem,  ao menos  esta é a conclusão a que Lars Wählin chegou,  em seu belo artigo  Einstein´s Special Relativity Theory and Mach´s Principle”:
Muitos defendem que o PM é desnecessário, aliás, que sequer é um resposta. Outros, que é, ou pode ser.  A verdade é que essa questão não está resolvida. Há algumas aspectos, nele, que incomodam. Por outro lado, há outros, fortes, que indicam que Mach não era tão besta não. De qualquer maneira, ninguém pode negar que sua linha de argumentos é extremamente poderosa e rica em significado.  Sobretudo na maneira com Einstein organizou tudo. Mas Einstein recuou, quando das soluções de suas equações de campo envolvendo  universos  sem massa, vazios.   Mas, hoje, e não por causa do artigo do Lars, minha opinião é que ele agiu de maneira meio açodada. O PM tem um quê de estranho, mas tem outros que arrepiam muito menos. Também ninguém é de ferro.
Assis, cientista da Unicamp, como sabem, defende que a RG não implementa o PM. Então, após "escangalhar" com ela, faz sua implementação, no que chamou de Mundo Novo.  Mas há estudiosos da área que  mostram como a RG incorpora o PM. Esses estudos foram decisivos para que minhas "certezas" se transformassem em... dúvidas cabeludas.  Do  simples estudo da métrica em um sistema acelerado - e sua conexão com um não acelerado, inercial -  vê-se que, devido ao  P. da Equiv.,  não é complicado estabelecer umas inferências nesse sentido. Fortes e significativas...e lógicas. E de maneira muito mais contundente que as que Lars faz no artigo acima, usando a mecânica gravitacional Newtoniana.   A seguir, faço um brevíssimo resumo da parte inicial do trabalho no artigo citado.
Dado um corpo de massa m , em órbita em torno de uma massa, como a Terra, o Sol, ou outra, é imediato inferir o seguinte:
Energias potencial e cinética do corpo, em órbita(em módulo) de raio R: 
Ep = GM/r;   e,
Ec = GMm/2r (onde r pode ser também o eixo maior da elipse).
Com estes dois conceitos, conclui-se que o potencial  a que m fica sujeita, em cada ponto da órbita, é dado por
U(r) = Ep / m,
e tendo em conta que a energia cinética, em termos da velocidade orbital é Ec = 1/2 mv², chega-se  à seguinte expressão para o potencial(diferença de potencial, ou tensão, do planeta num dado ponto da órbita):
U(r) = v², onde v é a velocidade orbital!
Ampliando o leque, pode-se considerar agora um ponto  qualquer do Universo, distante R de seu centro de massa, toda a massa dentro desse raio R cria, naquele ponto um potencial gravitacional dado por:
U(R)universo = c² !!!!   (supondo um corpo com velocidade muito grande. Digamos, uma partícula luminosa.
E eis que, Newtonianamente falando, esta é a maneira de expressar o PM. Ou implementar no jargão mais técnico.
A partir dai, virão as demais consequências, outras  fórmulas mais convenientes ao tipo de parâmetros inerentes à  abordagem. Lars aplicou tudo isto a órbitas...atômicas, processo esse descrito de maneira bem "light"  no artigo do link, que é bem explicativo, como verão.
Finalmente,  Lars refaz os cálculos para as energias de órbitas atômicas para os átomos de Z desde 1(H)  até 29(Cobre), usando:  TRR, PM e as relações de de Broglie.
Comparando os resultados com os dados tabelados( Handbook of Chemistry and Physics), o veredito:
os resultados mais próximos - com erros muito, muito menores -  decorreram do uso do PM, aplicado a esses domínios!
Se bem que, tanto a TRR como as relações de de Broglie dão resultados muito bons, também. Mas, ao menos,  o PM mostrou que não pode ser descartado assim, sem mais nem menos.
Bem, o artigo é muito, muito interessante. Vale ao menos um pouco mais de  atenção a mais...
Isto, claro, de meu pontos de vista.
Mas, sinceramente, gostaria de "ouvir" as opiniões de vocês.
sds,
Victor.
 
 
 
 
 
cid:image001.jpg@01CEB512.9F049700cid:image002.jpg@01CEB512.9F049700
 







SUBJECT: RES: [ciencialist] Quarentena do Yahoo
FROM: "Luiz Eduardo" <luizeduardo.ufrj@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/09/2013 23:19

 

 

Já enviei a continuação da msg 85269 [http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85269] quatro vezes e o Yahoo insiste em não aceitá-la para publicação.

 

A msg relaciona-se a «Sobre o campo refrator e as cores da luz 2», onde discuto a temática que deixei para reflexão dos amigos.

 

Sinto muito mas acabei desistindo de enviá-la mais vezes. Se alguém quiser recebê-la em pvt é só solicitar.

 

Volto a dizer: A Ciencialist está bichada e estou quase desistindo de participar dela. Se alguém estiver disposto a recriá-la em outro provedor darei todo o apoio e me mudarei para lá (com a condição de que não hajam censuras takatianas). Não crio a lista por absoluta falta de tempo e por respeito ao Brudna a quem admiro muito, mas creio que no momento ele também está sem tempo.

 

[ ]´s
Alberto

 

 

ALBERTO,

 

Como você sabe, temos aqui no LabConsS/UFRJ...

cerca de 20 egroups:

transgenicos

orgânicos

medicamentos

cosméticos

nanotech

vigilância sanitária

dietéticos e nutraceuticos

educação tutorial

etc etc etc

 

Todas eram do Yahoo...

Mas anos atrás mudamos para googlegroups.

ESSA FOI UMA DECISÃO DOS ALUNOS BOLSISTAS...

E eles sabem muito mais muito mais que eu.

HOJE NEM USAM MAIS EGROUPS... mas apenas facebook...

(e riem de mim com esses egroups... mas não vou trocar a densidade... pela capilaridade efêmera).

 

Bem... nada nos custaria assumir mais este egroup.

MAS NÃO SERIA BOM.

Seria a extinção dele.

 

Esta não é uma lista de ciência, exatamente.

Ela é uma lista de um grupo de poucas pessoas... que permite que alguns outros participem... desde que não venham com discordâncias discorcantes.

NÃO TEM JEITO.

É ISTO.

OU É ISTO.

 

O limite é persuadi-los a mudar para o Google.

MAS AGORA... É QUE ELES NÃO VÃO MUDAR MESMO.

E esse é o problema central do Takata.

O cara tem talentos indiscutíveis... MAS O ÚNICO CHEFE QUE ELE RESPEITA É A TURMA DA MONSANTO.

E olha que ela paga mal, hein?

 

L.E.

 

============================


SUBJECT: Efeito foto-elétrico.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2013 04:24

 

Para quem tiver curiosidade a respeito, ou se quiser saber mais.

Legal, a animação.

 

http://phet.colorado.edu/en/simulation/photoelectric

 

sds,

Victor.


SUBJECT: RES: [ciencialist] Proteínas "Esquerdas"
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2013 04:34

Felipe,

Não sou o melhor para opinar sobre tal assunto.

Mas, pelo que, isto não representa desafio para a TE.

Mas acho que pode ser, por outro lado, até um mecanismo criado, para a preservação.

Qual, não arrisco pitacular.

É melhor ir de Takata ou Homero, que considero aparelhados uma resposta técnica, convicente.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 17:59
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Proteínas "Esquerdas"

 

 

Pessoal,

 

Recentemente estava vendo um documentário, e soube, para a minha grande surpresa, que só as proteinas "esquerdas" são "biologicamente ativas" nas  células dos seres vivos. Isto representa um desafio para a TE ? Existe algum vislumbre de qqer tipo de explicação para isto ?

 

Abs

Felipe


SUBJECT: RES: [ciencialist] Energia Escura
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2013 05:02

Sobre o artigo do link


http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=forca-gravidade-nao-constante&id=010130130917&ebol=sim

só tenho a isto:

 

tudo bem, os experimentos são validos.

Devido aos valores tão diminutos, associados à questão, as réguas e relógios usadasnas medições devem ser

de primeríssima linha, com o nível de precisão requerido para trabalhos do tipo.

Bem, ao fim e ao cabo, só espero que fiquem espertos e vejam se os botões foram devidamente...apertados,

antes de publicarem os resultados.

 

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Eduardo
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 15:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Energia Escura

 

 

 

At 09:42 19/09/2013 -0300, you wrote:

Ola L E ,

vi o texto da energia escura, mas tem muita coisa pra ser vista. Por ex. agora andaram investigando a gravitação e chegaram a uma descoberta que se for confirmada  muda o cenario, pois a gravitação nao seria exatamente como é prevista.  Veja no site:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=forca-gravidade-nao-constante&id=010130130917&ebol=sim

neste site voce pode se cadastrar p/ receber esta revista  sempre que tivar lançamentos novos, é muito boa.
Obrigado pelo email da  eenrgia escura,

abcs
Alexandre Lyra
Observatório do Valongo - UFRJ

 

 

 

 

ALEXANDRE,


SUGIRO QUE VOCÊ SE INSCREVA NESSE   EGROUP... ciencialista

Tem lá um cara que é chato pra caramba.

Mas tudo na vida tem pedágio.  Acho até barato. O egroup é muito bom.

L.E.

======================================


SUBJECT: Ouro, prá que te quero?
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2013 05:53


SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquerdas"
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2013 06:12

 

Takata,

 

A que mensagem este seu retorno se refere?

Não localizei.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de roberto
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 15:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquerdas"

 

 

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> Isto representa um desafio para a TE ?

Por que representaria?

Roberto Takata


SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Energia Escura
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2013 06:24

Não vejo assim.  Há parcinômia, no tanto que é possível haver, dentro do que oferecem resultados observacionais e até onde vai nossa imaginação, digo, dos cosmólogos.

Infelizmente isto é tudo que temos, de conhecimento;  aliás,  suposto conhecimento. Que é provisório.

Supondo que haja uma família de teorias concorrentes, a cosmologia atual poderia ser considerado o patinho bonito. E as outras,seriam  os patinhos feios...pois  a cosmologia atual, a baseada no MP é, ainda, apesar de todas as suas mega imperfeições, a melhor entre todas. Este caminho o inverso na bela metáfora que me encantou na juventude parece-me o mais acertado,

incluindo-se o modelo de um universo quase-estacionário, que citou. Este é, também, um bom modelo. Parece produzir frutos. Mas tem mais “quipro-cós” que o MP. Esta é uma das razões pela não  aceitação por uma  maioria da comunidade que brinca com essas coisas.

 

Os resultados do MP, ainda têm como respostas aquelas perguntas do Didi, filsóficas: “ ih!, quem passou avoando, um arubu ou avião”?

 

(Não leve a sério a brincadeira, pois é só isto mesmo: brincadeira.)

 

Então, enquanto nada novo aparece, há que se ir aprofundando os dados coletados que, em medida razoável, dão lhes dão apoio.

 

Contudo, com relação à criação de entidades não observáveis diretamente, isto é usual em física. 

Analogias e modelos correlatos, desde que suas previsões “batam” com o que as réguas e relógios fornecem, tudo bem, para a física.

As grandes teorias que temos hoje, como a eletromagnética a termodinâmica, entre outras, não surgiram prontas e acabadas como estão, agora, nas prateleiras!.  Os modelos que deram causa ao status vigente, creia, eram baseados em meras analogias.

 

Portanto, creio que a cosmologia, com todos esses senões, ainda parirá filhos mais sabidos.

 

Queira mygoogod que mygoodgod queira!

 

Por ai.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: sexta-feira, 20 de setembro de 2013 13:17
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Energia Escura

 

 

Sei não, a "criação" de entidades que representam 95% do universo, para explicar os outros 5% me parece uma falta de parcimônia :-); gostei da teoria do universo quase-estacionário.

Abs
Felipe

 

 


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013 5:02
Assunto: RES: [ciencialist] Energia Escura

 

 

Sobre o artigo do link

só tenho a isto:

 

tudo bem, os experimentos são validos.

Devido aos valores tão diminutos, associados à questão, as réguas e relógios usadasnas medições devem ser

de primeríssima linha, com o nível de precisão requerido para trabalhos do tipo.

Bem, ao fim e ao cabo, só espero que fiquem espertos e vejam se os botões foram devidamente...apertados,

antes de publicarem os resultados.

 

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Eduardo
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 15:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Energia Escura

 

 

 

At 09:42 19/09/2013 -0300, you wrote:

Ola L E ,

vi o texto da energia escura, mas tem muita coisa pra ser vista. Por ex. agora andaram investigando a gravitação e chegaram a uma descoberta que se for confirmada  muda o cenario, pois a gravitação nao seria exatamente como é prevista.  Veja no site:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=forca-gravidade-nao-constante&id=010130130917&ebol=sim

neste site voce pode se cadastrar p/ receber esta revista  sempre que tivar lançamentos novos, é muito boa.
Obrigado pelo email da  eenrgia escura,

abcs
Alexandre Lyra
Observatório do Valongo - UFRJ

 

 

 

 

ALEXANDRE,


SUGIRO QUE VOCÊ SE INSCREVA NESSE   EGROUP.
.. ciencialista

Tem lá um cara que é chato pra caramba.

Mas tudo na vida tem pedágio.  Acho até barato.
O egroup é muito bom.

L.E.

======================================

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquerdas"
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2013 08:58

Acho que fui interpretado erroneamente. Quando falei em desafio, estava falando na dificuldade em se encontrar uma explicação evolutiva para a "fixação" desta características nos seres vivos.

Abs
Felipe


De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 19 de Setembro de 2013 15:18
Assunto: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquerdas"

 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> Isto representa um desafio para a TE ?

Por que representaria?

Roberto Takata




SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Proteínas "Esquerdas"
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2013 09:05

Ola Victor,

Uma explicação ainda não encontrada para uma teoria que pretende explicar o tema em questão é um desafio, não ? Seja pela dificuldade do problema, seja pela possível incapacidade de se chegar a esta explicação somente com esta teoria. Por isso questiono os especialistas em TE.

Pelo que li, não existe uma única razão física e, aparentemente tb, biológica, para a funcionalidade depender da proteina ser esquerda ou direita. Será que teremos descobrimos mais uma assimetria no universo :-) ?

Abs
Felipe



De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013 4:34
Assunto: RES: [ciencialist] Proteínas "Esquerdas"

 
Felipe,
Não sou o melhor para opinar sobre tal assunto.
Mas, pelo que, isto não representa desafio para a TE.
Mas acho que pode ser, por outro lado, até um mecanismo criado, para a preservação.
Qual, não arrisco pitacular.
É melhor ir de Takata ou Homero, que considero aparelhados uma resposta técnica, convicente.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 17:59
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Proteínas "Esquerdas"
 
 
Pessoal,
 
Recentemente estava vendo um documentário, e soube, para a minha grande surpresa, que só as proteinas "esquerdas" são "biologicamente ativas" nas  células dos seres vivos. Isto representa um desafio para a TE ? Existe algum vislumbre de qqer tipo de explicação para isto ?
 
Abs
Felipe



SUBJECT: Câmara de Bolhas e Partículas
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2013 09:14

Pessoal,

Na Sciam deste mes tinha uma reportagem sobre o que entendemos como sendo "realidade" : são partículas elementos básicos da realidade; são os campos; é alguma outra estrutura ?

Na reportagem, algumas coisas que não sabia, e que achei bem interessante :

1 - O que é vácuo para um determinado observador (parado em relação a este vácuo) é um "mar" de partículas para outro em movimento;

2 - As trajetórias das câmaras de bolhas não são trajetórias(no sentido de continuidade); são sequências de bolhas (dá o nome :-) ) que tratamos como tal.

Faz sentido falar que detectamos uma "partícula" nessa cãmara de bolhas ? Como o estado de movimento "cria" partículas do ponto de vidsta de quem está neste refernecial acelerado ?

Abs
Felipe


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Energia Escura
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2013 09:17

Sei não, a "criação" de entidades que representam 95% do universo, para explicar os outros 5% me parece uma falta de parcimônia :-); gostei da teoria do universo quase-estacionário.

Abs
Felipe



De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013 5:02
Assunto: RES: [ciencialist] Energia Escura

 
Sobre o artigo do link
só tenho a isto:
 
tudo bem, os experimentos são validos.
Devido aos valores tão diminutos, associados à questão, as réguas e relógios usadasnas medições devem ser
de primeríssima linha, com o nível de precisão requerido para trabalhos do tipo.
Bem, ao fim e ao cabo, só espero que fiquem espertos e vejam se os botões foram devidamente...apertados,
antes de publicarem os resultados.
 
Sds,
Victor.
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Eduardo
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 15:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Energia Escura
 
 
 
At 09:42 19/09/2013 -0300, you wrote:
Ola L E ,

vi o texto da energia escura, mas tem muita coisa pra ser vista. Por ex. agora andaram investigando a gravitação e chegaram a uma descoberta que se for confirmada  muda o cenario, pois a gravitação nao seria exatamente como é prevista.  Veja no site:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=forca-gravidade-nao-constante&id=010130130917&ebol=sim

neste site voce pode se cadastrar p/ receber esta revista  sempre que tivar lançamentos novos, é muito boa.
Obrigado pelo email da  eenrgia escura,

abcs
Alexandre Lyra
Observatório do Valongo - UFRJ
 
 
 
 
ALEXANDRE,

SUGIRO QUE VOCÊ SE INSCREVA NESSE   EGROUP... ciencialista

Tem lá um cara que é chato pra caramba.

Mas tudo na vida tem pedágio.  Acho até barato. O egroup é muito bom.

L.E.

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SUBJECT: Re: Origem do Oxigenio na Atmosfera Terrestre x Inicio da Fotossintese
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/09/2013 10:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> Takata esta' a bordo?

Bem, vc sempre vai encontrar cientistas dissidentes do mainstream.

Há pouca dúvida de que a fotólise da água produzia oxigênio em um nível baixo demais pra sustentar respiração aeróbia. Ainda mais que, segundo modelos atualmente aceitos da evolução solar, o Sol, no início de sua vida produzia apenas 70% da energia que produz atualmente.

Além disso, se houvesse oxigênio suficiente para permitir a respiração aeróbia, seria de se esperar que a idade das formações de ferro bandeadas fosse mais antiga.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Proteínas "Esquerdas"
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/09/2013 10:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> Acho que fui interpretado erroneamente. Quando falei em desafio,
> estava falando na dificuldade em se encontrar uma explicação
> evolutiva para a "fixação" desta características nos seres vivos.

Precisa tanto de uma explicação *evolutiva* quanto o uso de carbono pelos organismos.

É química, não biologia.

Roberto Takata



SUBJECT: Pesquisadores Acham VIda que Veio do Espaço?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2013 12:50

http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2013/09/cientistas-britanicos-dizem-ter-achado-na-atmosferabvida-originada-fora-da-terrab.html

Abs
Felipe


SUBJECT: RES: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2013 13:03

Ora, mas e não há composições de cores?

 

Mas, certamente, tem uma que não será usada: rosa-choque!...

 

Bom fim de semana para todos.

 

Saudações amarelas.

 

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 15:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

 

 

> Vou de verde

 

Esse debate já tem hora para acabar: quando terminarem

as cores do arco-íris.

 

*PB*

 

 

 

Sent: Wednesday, September 18, 2013 4:20 PM

Subject: Re: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

 




Olá Victor

Vou de verde

 

From: JVictor

Sent: Wednesday, September 18, 2013 6:04 AM

Subject: ENC: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

Alberto,

Li com atenção seu retorno.

Usarei uma cor e um tipo diferentes, que é esta deste texto.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: terça-feira, 17 de setembro de 2013 12:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] 2a Via - Resposta à msg 85244 do JVictor

From: JVictor

Sent: Friday, September 6, 2013 5:07 AM

Subject: ENC: [ciencialist] Re: Einstein & Eddigton.

Olá Victor

Cortei muita coisa e respondi apenas o que achei necessário. Em dúvida deixei o link da msg original acima.

Mudei a thread pois todas as msgs que mando para esta thread Einstein & Eddigton têm caído na quarentena.

Vou de roxo.

Victor:  Resulta claro, então, da teoria corpuscular, o  seguinte detalhe: a velocidade do feixe no meio mais denso é maior que no meio menos refringente.

Alberto: Sem dúvida. Nenhum defensor da teoria corpuscular diria o contrário. E nenhum defensor da teoria corpuscular duvida que a velocidade da luz no vidro é superior à velocidade da luz no vácuo, independentemente do que Einstein tenha suposto (c = constante absoluta e a desafiar a lógica galileana de mudanças de referenciais - mesmo porque para Einstein a luz era de natureza eletromagnética e não mecânica).

Victor:  Mas isto não é um contrasenso?  Pois, desde aqueles tempos,  que a experiência só tem mostrado que a velocidade da luz  na água, ou no meio refringente, é menor  que no vácuo.  No mesmo tamanho do que a teoria ondulatória prevê, contrária à previsão da teoria corpuscular.

Alberto: Não, não é um contrasenso. A teoria corpuscular não assume que a VELOCIDADE MÉDIA da luz na água é superior à velocidade da luz no vácuo (c) e sim que a velocidade da luz no meio água deve ser superior à velocidade c. Não obstante, se no meio do caminho a luz resolver parar para fazer xixi dentro de uma molécula de água, obviamente isto irá afetar a velocidade média, mas isto de maneira alguma fala contra a previsão da teoria pois a velocidade prevista pela teoria não foi medida.

A Tecnologia da Indústria óptica usa exatamente esse importante fato, na construção de seus artefatos ópticos, seja para usos medicinais, industriais ou científicos.

Alberto: Sim, porque o que importa para a tecnologia, nestes casos, é o tempo que a luz gasta para atravessar o material, independentemente de a luz parar ou não parar para fazer xixi nas moléculas do material.

 O índice de refração de um material homogêneo, o qual é uma propriedade física dos materiais,  é definido, tendo como parâmetros as velocidades da luz no interior do material e  no vácuo, dá, ao mesmo tempo, uma indicação de quanto a velocidade da luz no meio é menor do que no vácuo.

Alberto: Sim, mas por uma coincidência notável, do tipo daquela que Einstein gostava de citar (massa inercial e massa gravitacional), a relação v1/v2 da teoria corpuscular é exatamente igual, e na ordem inversa, à relação entre as velocidades médias nos dois meios (aquela velocidade medida por Foucault e que leva em consideração o tempo que a luz gasta para fazer xixi).

Por outro lado, lembro que o índice de refração foi definido no século XVII como n = seni/senr e não como n = c/v, mesmo porque nesta época os valores c e v eram pouquíssimo conhecidos. Hoje pode-se aceitar a sua afirmação mas, rigorosamente falando, não seria a definição.

Ninguém está dizendo que a teoria corpuscular está errada. Do mesmo modo, ninguém que conheça um pouco dessas coisas, está dizendo que a teoria ondulatória é 100 correta!  Ninguém.

Em verdade, nenhuma das duas está errada. Apenas são diferentes. Este é um fato, sob essa ótica. E me permito repetir algumas coisas, que você detesta. Mas estou visando quem lembra pouco dessas encrencas, e quer revisar.

O que acontece é que há fenômenos ópticos que a teoria corpuscular explica e outros que não explica!  Idem,para a teoria ondulatória. 

Uma completa a outra, onde esta falha. Vice-Versa.  Não vejo problemas nisso. 

A ciência, em si, convive muito bem com essa dualidade.

Sinceramente, gostaria muito de saber quais os problemas que você e outros enxergam em coisas tão evidentes como essas?

Alberto: Eu diria que são problemas de natureza epistemológica. Como você denota não gostar desses assuntos é melhor deixar pra lá.

Alberto: E independentemente também do que Foucault tenha medido. Sabe-se hoje que Foucault não mediu a velocidade efetiva da luz entre duas moléculas do meio transparente e sim a velocidade média ao percorrer todo o material, ou seja, aquela velocidade a levar em conta no Dt (de v = Ds/Dt) os atrasos que a luz sofre a cada vez que percorre uma distância igual ao caminho livre médio. Já disse isso inúmeras vezes e você insiste com a mesma argumentação. Então não há mais o que dizer a respeito.

Victor:  Sim. Mas do ponto de vista macroscópico, que é o de que se trata, isto não tem a menor importância. Há que se considerar, contudo, que:

primeiro que nem haveria condições tecnológicas para isso naquela altura;   e, segundo, se houvesse, isso seria absolutamente desnecessário.

O que está em jogo é o fato de a luz chegar à outra extremidade com uma velocidade menor e ao passar para o meio original ter sua velocidade restaurada.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Quarentena do Yahoo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2013 13:42

From: Luiz Eduardo
Sent: Thursday, September 19, 2013 11:19 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RES: [ciencialist] Quarentena do Yahoo
 

Luiz Eduardo: HOJE NEM USAM MAIS EGROUPS... mas apenas facebook...
(e riem de mim com esses egroups... mas não vou trocar a densidade... pela capilaridade efêmera).

Alberto: Acho que são coisas totalmente distintas. Seria como querer comparar o telefone com o correio. Creio que Freud explicaria bem o porque deles rirem, mas direi apenas que pobre de espírito ri a toa.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Quarentena do Yahoo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2013 14:39

Uma coisa muito legal são os Foruns de discussão, o ClubeCetico é muito bom.

Abs
Felipe



De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013 13:42
Assunto: Re: [ciencialist] Quarentena do Yahoo

 
From: Luiz Eduardo
Sent: Thursday, September 19, 2013 11:19 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RES: [ciencialist] Quarentena do Yahoo
 
Luiz Eduardo: HOJE NEM USAM MAIS EGROUPS... mas apenas facebook...
(e riem de mim com esses egroups... mas não vou trocar a densidade... pela capilaridade efêmera).
Alberto: Acho que são coisas totalmente distintas. Seria como querer comparar o telefone com o correio. Creio que Freud explicaria bem o porque deles rirem, mas direi apenas que pobre de espírito ri a toa.
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquerdas"
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/09/2013 23:24

Desculpe, localizei.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: sexta-feira, 20 de setembro de 2013 06:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquerdas"

 

 

 

Takata,

 

A que mensagem este seu retorno se refere?

Não localizei.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de roberto
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 15:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquerdas"

 

 

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> Isto representa um desafio para a TE ?

Por que representaria?

Roberto Takata


SUBJECT: RES: [ciencialist] Quarentena do Yahoo-
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/09/2013 09:49

 

Alguns comentários sobre a mensagem 85269, onde julguei pertinente.

 

 

Alberto: Na msg 85198 [http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85198], mostrei como esse «campo refrator» agiria durante a refração propriamente dita, quando os raios de luz passam de um meio transparente para outro (por exemplo, ar/vidro ou vácuo/vidro). Utilizei para tanto uma analogia mecânica descrita pelo próprio Newton. Na figura abaixo está representado este campo gerado pelo vidro mas situado exteriormente ao mesmo, ou seja, no vácuo. A curvatura da luz ocorreria, segundo Newton, antes do raio de luz atingir o vidro, ou seja, enquanto está no vácuo. Os raios seriam as trajetórias de corpúsculos de luz.

 

 

http://ecientificocultural.com/ciencialist/interluzmat06b.png

Victor: Sem comentários. Figura mantida para referências.

 

Alberto: Notar que, para um mesmo campo, esta trajetória depende apenas da direção original dos raios e da velocidade escalar v1 (velocidade da luz no vácuo). Em outras palavras, depende apenas do vetor velocidade v1. Isso está descrito na msg 85198 e é o que ocorre em campos conservativos como o gravitacional. O exemplo mais simples é aquele a mostrar que todos os corpos caem igualmente, independentemente de suas massas.

 

Victor:  Ok, a trajetória no meio mais refringente depende da direção de v1 ( c ).

Refração  nada tem a ver com efeitos gravitacionais. Parecer, parece;  como parecem as fórmulas para forças elétricas e gravitacionais, por exemplo,  mas só isso.

Não há vinculação, de qualquer espécie, entre esses fenômenos, fisicamente falando. 

A analogia falha, também, pelo seguinte: a trajetória da luz no mesmo meio mais refringente depende, também, da frequência(ou cor) da luz, sendo que a velocidade da radiação de qualquer cor(ou frequência) é, exatamente,  a mesma, qualquer que seja o meio.

O índice de refração de um meio refringente, isotrópico e homogêneo, dessa forma, está ligado, assim,  intrínsecamente,  à frequência da radiação que penetra naquele meio.

Sendo o índice de refração uma propriedade física do material, este pode ser identificado via desvio(refração)  de qualquer radiação monocromática.

Nos experimentos normais, cotidianos,  é extremamente difícil notar isso, impossível até, dado que os índices de refração do meio, para cada cor, são muito próximos. Por exemplo, com duas decimais, há um tipo de vidro em que o desvio  da luz vermelha, monocromática, corresponde a um índice de refração igual a 1,51; já para outro tipo de radiação monocromática, como a luz violeta o índice que lhe corresponde é 1,52. E observe que o vermelho e o violeta estão em extremos opostos do espectro!  Para outros tipos, como  vidro fumê (1,4), viidro blindado (1,50) e Água pura(à temperatura de 20ºC( 1,3321), os índices de refração para cada uma das frequências do espectro estão mais próximos ainda dos valores indicados entre parêntesis.

 

A razão é que, sendo diferenças entre os valores dos índices para as frequências do espectro muito pequenas, nosso olho não tem o poder discriminador suficiente para percebê-las.

Então, numa refração comum, como quando vemos uma colher dentro de um copo d´água, não observamos cores de qualquer tipo. Mas, elas estão lá.

 

Alberto:  Como então, no caso da luz, e assumindo-a corpuscular, poderíamos ter trajetórias diferentes para raios de cores diferentes, sabendo-se que v1 = c é o mesmo para todas as cores?

 

Victor:  Em relação a ser a luz corpuscular ou não, só se sabe,  com certeza, o seguinte:

a luz comporta-se, como se fosse algo corpuscular, em umas situações; e como algo que tem frequência e se espalha no espaço, em outras situações.

V1 = c define se vai haver ou não refração, mas não é a causa da dispersão, que impõe das trajetórias diferentes para cada componente do espectro, como comentado anteriormente. Aliás, este é mais um dos aspectos da refração que a teoria corpuscular não está aparelhada para explicar. Trata-se de fenomenologia tipicamente ondulatória.

Então, pergunto, de volta: como uma teoria que não tem elementos para aferir parâmetros ondulatórios, em seu escopo, pode descrever coisas do tipo?

 

Alberto: Este é um dado importante e que não chegou a ser comentado nas réplicas às minhas msgs.

 

Victor:  Sem dúvida, é um dado importante.

Mas eu, particularmente, não o comentei, nas ocasiões que o assunto surgiu por aquí,  por não julgar necessário.

Já justifiquei isso anteriormente.

Para mim, e dentro do escopo científico que conheço,  apesar de nada ter de parecido com qualquer trivialidade, o fato ora enfocado é por demais conhecido.

Como entendo, também, que estas coisas devem entrar em debates com objetivos igualmente didáticos, para proporcionar às pessoas uma compreensão de que, por exemplo, a história de uma equação como

seno i / seno r = n = c / veloc. no meio , estabelecida como uma lei de validade incontestável, antes chegar aos nossos lápis, percorreu um caminho longo e tortuoso, no espaço e no tempo,  passando por diversas interpretações e dando origem e inúmeras querelas - que, ainda hoje,  continuam - e sendo manipulada por homens muito inteligentes e especiais mentalmente, não se resume apenas na simplicidade da forma e nos cálculos que enseja.

Representa, antes de mais nada, um estrato de como a ciência funciona, e de como as mentes envolvidas referenciam os fenômenos, ao longo dos processos, e do tempo.

Neste sentido é que, em minha opinião, todos os debates devam ser estabelecidos. E irei sempre estar presente para colaborar com o pouco que sei, sempre e quando as oportunidades surgirem;  e, naturalmente, se estiver, ainda, "bulindo".

 

Alberto:  Pelo visto os ciencialisteiros contrários à luz corpuscular estão mais preocupados em repetir as baboseiras que ouvem nas universidades (por exemplo, que Foucault teria «acabado com a festa» ao demonstrar experimentalmente que as velocidades observadas no modelo mecânico não satisfazem a experimentação) do que raciocinar um pouquinho e verificar que, a primeira vista, o modelo é incompatível com a lógica newtoniana.

 

Victor: Antes de mais nada, é minha opinião, como já deixei claro nas conversas anteriores: não se deve ser contra  ou favor a coisa alguma, em se tratando de duas teorias científicas para explicar os mesmos fenômenos.  Os resultados  que a teoria e as réguas e relógios exibem é que são relevantes, pois eles, e somente eles, é que têm a palavra final, infirmar ou confirmar uma delas, ou dar créditos parciais a ambas. Mesmo assim, isto não implica em que se deva abandonar-se o caráter provisório de todas elas, por mais conforme que sejam, em relação às suas previsões e aos dados respectivos. Mesmo que aconteça de o observador, de lambuja, até nem entender o que lhe vem das réguas e relógios, em termos de essencialidades!  Não importa, realmente.

"Meu penso e meu eu acho", minhas impressões pessoais, não significam nada, absolutamente nada, perante réguas e relógios. Simples assim.

 

Quanto à lógica Newtoniana a que alude, desculpe, mas não vejo  sentido na afirmação, no que quis significar.

Não há pertinência... lógica...

A  "lógica" ondulatória nada tem a ver com a "lógica" corpuscular. Nada mesmo.  São duas coisas completamente diferentes, embora,  complementares,  insisto em repetir. Embora critique isso. Mas que se pode  fazer?

Aliás, em minha opinião, esse negócio de lógica nunca foi parâmetro sequer razoável para definir o comportamento de qualquer dos aspectos em que a Natureza se faz presente, fisicamente falando ou não.

Quando algo bate com "nossa lógica", ou com a de algum guru, no que tange à ciência, isto, simplesmente,  é apenas incidental.

 

Não querendo me contrapor à desqualificação que, talvez inconscientemente, jogou mais acima, tenho de acrescentar o seguinte comentário - que nem deveria, pois isto é uma discussão meramente científica, ou deveria ser.

Informal, sim, mas científica.  Que não sou de ferro. O que vem a seguir nada tem de científico, ou comprovado, mas é a impressão que me ficou, em face das leituras que fiz, sabe,  aquele "feeling", cheio de subjetividades alopradas que ficam, após as leituras das fofocas a respeito de uma  dada situação?  Por aí.

 

Cara pálida aquí querer dizer que o  <<acabado com a festa>> foi um expressão que usou, não para denigrir o que quer que seja. Este não é seu feitio. Cara pálida ter muitos defeitos. Mas, deste tipo, nop(Só quando pisam nos seus calos...). 

Mas,  mesmo que não tivesse o objetivo de dar um tom ameno ao assunto - como sempre faz-, usando aforismos e outras figuras que objetivam desopilar, que este é seu estilo, às vezes até compulsivo e quase automático - ainda assim, ainda assim, estaria muito longe de ser uma baboseira que "ouviu" na universidade. Ainda que a informação exposta  estivesse equivocada, ainda assim não seria uma baboseira(Bobagem, sandice, tolice, babosice, babugeira.).

Ela, estaria, apenas, equivocado. O que fica bem distante da conotação que o amigo  atribuiu ao que julgou como fato.

Tudo, sem problemas de minha parte. Só comentando.

 

Mas, a bem da verdade,  que festa mesmo era aquela? Havia uma? 

Pensando bem, agora, vejo que até podia ter havido mesma uma "festa", em termos de euforia científica, em relação a esse tema!

Senão vejamos, conforme o chato do Watson e suas tiradas simplistas está sussurando em meu ouvido.

Fresnel, que estabeleceu, pela primeira vez,  todo o formalismo matemático para descrever os fenômenos ondulatórios, mesmo sem fazer qualquer consideração à natureza da luz, a não ser sua crença de que haveria um éter cujas vibrações seriam seu suporte e a manifestação de sua realidade - o que fez de maneira genial - apresentou seus resultados a Laplace, Poisson e outros,  da Academia de Ciências. Nessa comunicação, Fresnel surfava sobre coisas como os fenômenos de difração, as próprias leis de Descartes e a propagação retilínea da luz.

Poisson teve o bom senso científico, matemático que era, de dar atenção e examinar toda aquela "estranha" estrutura matemático-ondulatória. Que nada dizia a respeito de dados empíricos.  Como se sabe, concluiu que, simplesmente, aquilo estava errado, muito errado mesmo. Que, se Fresnel estivesse certo em suas "encucações",  muito estilizadas, segundo os cálculos que ele mesmo, Poisson,  ensaiara, a luz deveria produzir no centro da sombra projetada, num anteparo, um certo ponto luminoso, após passar por um pequeno orifício.  Algo assim, segundo ele, era simplesmente impossível. Ponto. Arago viu outros horizontes no que aquelas equações representavam e no que queriam dizer. Alguns historiadores dizem, também, que o próprio Poisson sugeriu que alguém montasse um experimento para verificar o que havia descoberto usando o formalismo de Fresnel, e que lhe dera, talvez, aquele frio no estômago.

O objetivo era  mostrar que Fresnel e suas "loucuras" matemáticas estava errado.

Experimentos foram feitos por Arago...e o tal ponto apareceu lá. Brilhante, como previsto, faceiro e risonho...

 

Poisson rendeu-se a tais fatos. Mas ainda restaram alguns heróis da resistência, como Biot.

Mas não sei se depois da tpm foi feliz...

Havia também a questão da velocidade da luz no meio mais refringente, já predita, nesse novo contexto, como menor, ao invés de maior.  Que Foucalt mostrou experimentalmente, alguns anos depois que sim, a luz tem uma velocidade menor  num meio diferente do vácuo.

Tudo isso, e mais as discussões acaloradas, davam o tom da música, que não era nem samba nem xote, com certeza.

Então, a festa era esse rebuliço saudável e que é salutar, em ciência. Desde que haja desprendimento e mente aberta.

 

Então, não é tão "baboseira" expressar que  Foucalt, ajudou a acabar uma "festa" que, em verdade,  representava a estagnação do científica, que atrasou o desenvolvimento da teoria ondulatória por cerca de  um século,  pois as pessoas que dançavam eram exatamente aquelas de mentes brilhantes, como as mencionadas acima,  obnubiladas pela intransigência e a  paixão à teoria corpuscular, com tudo isso atrelado firmemente  ao respeito à autoridade científica de Newton - que esta autoridade ninguém contesta -  foram elementos decisivos nessa sequência de acontecimentos. E tenho a consciência que o faziam sem maldades, ou com outras intenções. 

Dogmas, dogmas Newtonianos, como quaisquer dogmas que se prezem, proibiam, sutilmente, que uma teoria alternativa, como a ondulatória, fosse apreciada. Foi preciso que visionários, de mentes abertas, como Fresnel, Arago, Foucalt e outros, acabassem "aquela  festa", mudando-lhe o salão e a orquestra, para que os novos maestros pudessem indicar acordes para novos estilos.

Com a participação decisiva de muitos dos antigos dançarinos. E todos viveram felizes para sempre.

Contudo, ao fim, e ao cabo, cerca 1/2 século depois, um "maluco", chamado Einstein veio e mostrou que a festa inicial poderia até ter continuado, mas com a teoria corpuscular  fazendo par  com a teoria ondulatória, para dança de famosos nenhum botar defeito.

No Faustão, a vitória seria certa.

 

Mas e quem queria saber de uma coisa assim, muito antes de Arago, Poisson, Laplace e todos aqueles, de algo que sai por aí afora, "se requebrando"  todinha?

 

No que respeita, ainda, à difração, aproveito o ensejo para retornar o assunto, pois está relacionado ao contexto, sobre como alguém que,  num passado lá no comecinho, justificava dispersão durante uma refração. A seguir, reproduzo um texto que trata do assunto:

 

"Os raios luminosos não são corpúsculos leves emanados dos corpos luminosos? Se a refração se efetua pela atração, é preciso que os senos de incidência estejam em proporção dada com os da refração(em referência à lei da refração de Descartes- ênfase minha).  Os raios de luz ao passarem do vidro para o vazio inclinam-se para o vidro. Basta que os raios sejam corpúsculos de diferentes tamanhos para que possam produzir as diferentes cores e os diferentes graus de refringibilidade; os corpúsculos menores podem produzir o violeta.."

 

Aí estão, assim,  na última sentença da fala de Newton, os fundamentos de meu comentário anterior sobre as dimensões lineares dos furinhos com o diâmetro de cada uma dessas partículas, que você, de imediato, deu uma baita desqualificada. Aquele "inocente" comentário tem origem no próprio Newton e em ninguém ou nada mais. E aproveito, também, para estendê-lo um pouco mais, no que concerne à difração propriamente dito. Então, tome um pequeno furo num anteparo, tão pequeno que um balaio nem dá para ver. E seja um feixe de luz solar, branca, com todas as cores do espectro. O feixe, segundo a premissa acima, seria composto de partículas com dimensões lineares diferentes, uma para cada partícula representativa de uma dada cor. A menor começando com o corpúsculo da luz violeta, as demais de dimensões crescentes, conforme as cores do espectro, até o vermelho, cujas dimensões lineares seriam maiores. Pois bem, o furinho no anteparo é fixo. Se tiver tiver diâmetro menor ou igual ao de dado corpúsculo, apenas deixará passar os corpúsculos de dimensões lineares igual ou menor. 

Infelizmente é isto que a teoria corpuscular permite prever. E, para piorar, sequer, seria um filtro de luz.

 

E, sim, nem difração, nem interferência, nem nada.  

Nada no anteparo após o  furo, a não ser um pontinho branco, se os motivos são os propostos pelo autor do texto acima citado.

Que, por acaso, é do próprio Newton, em seu "querie 29.

 

Então, amigo, o meu <<acabou a festa>>, que você deplorou, foi uma maneira "light"  que usei para expressar o que, agora, corroboro, de uma maneira completa.  Sobre como Newton explica outras coisas, também, como a dupla refração, não há dúvidas de que mostra seu empenho e sua inteligência em tentar tirar leite do bode. Mas, em absoluto, convence, mesmo usando a sua tal "logica" Newtoniana, que comentei mais acima.  

E o que é pior ainda. O discurso não é coerente com os pressupostos.

 

É demérito para ele? Claro que não. É demérito para seus seguidores mais radicais que, mesmo sabendo do que a ciência logrou a respeito, se mantêm aferrados àquelas idéias?  Não sei. Mas é compreensível.

 

Sabe o que eu acho, e isto é pessoal?

 

Duvido que Newton após ler o trabalho de Hooke sobre a transversatilidade da propagação luminosa, coisa que explicou da maneira mais clara e coerente, bem como o tratado de Huygens, que sabemos chegou a estudar, no que tange dupla à dupla refração, não tenha querido, de leve,  dar um "arriê" em suas posturas, o que teria sido um gool  para a ciência. Mas...

 

Alberto: Sim, mas eu disse «a primeira vista». Como torná-lo então compatível? Será que os corpos realmente caem igualmente em um campo gravitacional? Será que isto seria realmente válido para 100% dos casos? A experiência diz que sim, mas em que casos esta experiência foi feita?

 

Victor:  Sim, caem. E isto é válido para 100% dos casos que observamos e dos que já foram testados, de maneira controlada. Uma experiência que pode ser feita, facilmente:  pular de um prédio de uns 30 andares, juntamente com um companheiro, ou companheira e poderão verificar que um parece estar em repouso em relação ao outro, enquanto caem.  E se a altura for bem maior, podem até namorar um pouco, se for uma companheira. Afinal, não precisa de mais que 8 segundos.

 

Mas uma coisa eu digo:  esse tipo de experimento não é muito bom para a saude não!...

 

Quem avisa, amigo é.

 

Até mais ver em outros papos, eventualmente, com coisas como bi-refringência e coisas mais complexas, como a formação do arco-iris no céu, ou refração, reflexão e difração em superfícies delgadas. Gostaria de saber como você explica essas coisas bonitas em termos de uma teoria corpuscular.

Como vez nos outros casos. Já que estamos no fogo, atiçá-lo é preciso. 

Uma aviso: se passar por baixo do arco-iris,  pode ou virar mulher ou descobrir uma botija com muito ouro. Particularmente, prefiro esta última opção...

 

 

Sds,

Victor. 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 14:15
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Quarentena do Yahoo

 

 

Já enviei a continuação da msg 85269 [http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85269] quatro vezes e o Yahoo insiste em não aceitá-la para publicação.

 

A msg relaciona-se a «Sobre o campo refrator e as cores da luz 2», onde discuto a temática que deixei para reflexão dos amigos.

 

Sinto muito mas acabei desistindo de enviá-la mais vezes. Se alguém quiser recebê-la em pvt é só solicitar.

 

Volto a dizer: A Ciencialist está bichada e estou quase desistindo de participar dela. Se alguém estiver disposto a recriá-la em outro provedor darei todo o apoio e me mudarei para lá (com a condição de que não hajam censuras takatianas). Não crio a lista por absoluta falta de tempo e por respeito ao Brudna a quem admiro muito, mas creio que no momento ele também está sem tempo.

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] 3D sem óculos e ilusão auditiva
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/09/2013 13:46


PQP, me senti um noob de internet!

Fora isso, já vi 3D sem óculos. É bacana, mas cansativo!


2013/9/13 roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Um vídeo legal com ilusão auditiva (o áudio tem que ser deixado no máximo) e estereoscopia sem óculos.

http://www.youtube.com/watch?v=0f1cZ5WqdUE
----

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Eis o prêmio que é ter um pai assim.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/09/2013 16:50

 

Sabem, as pessoas, ao invés de viverem dizer, “seja o que Deus”, o mais acertado, seria: seja o que o DNA quiser!

 

Pois, o DNA é quem tem, realmente, o comando de mando, nesse jogo. Teve vida, DNA nele.

 

Fora as brincadeiras acima, o artigo abaixo relata a saga de um pai em busca da vida e segurança de sua  filhota.

Um exemplo. Felizmente, este pai tem as condições mentais e técnicas para, ele próprio, cuidar de coisa tão complexa.

 

http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2013/09/21/pai-descobre-sozinho-mutacao-genetica-que-afeta-sua-filha.htm

 

Irei acompanhar seu trabalho, até onde puder.

 

Sds,

 

Victor.


SUBJECT: ENC: I Círculo de Curiosidade (no Café Quântico)
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/09/2013 11:42

Amigos,

 

Gosto muito do site abaixo e dos temas que o Prof. Matheus aborda. É fácil inscrever-se. O próprio site mostra os caminhos e as regras.

Esse trabalho que o Prof. Matheus faz é profissional. Parece que ele resolveu tirar seu ganha pão daqui. Já acompanhei umas aulas dele e algumas palestras. Realmente, o jovem profissional sabe do que fala. Para quem só quer recordar e ficar por dentro da ciência – os temas  são bem abrangentes – pode fazê-lo sem dificuldades ou enfados. E para quem aprender mesmo,  como auxílio a eventual curso que faça,  o nível didático e as questões resolvidas e comentadas são o melhor prato.

 

Hoje, às 20:30, se ainda estiver “bulindo”, farei o possível para ouvir sobre o tema ” Matéria e Energia Escura realmente existem ou devemos alterar as equações da Relatividade Geral?”.

 

Acho que dá tempo fazer a inscrição até às 20:30 h. Corram, antes que a “promoção” acabe...

 

Sds,

Victor.

 

De: cafequantico@googlegroups.com [mailto:cafequantico@googlegroups.com] Em nome de Matheus Lobo
Enviada em: domingo, 22 de setembro de 2013 10:20
Para: cafequantico@googlegroups.com
Assunto: I Círculo de Curiosidade (no Café Quântico)

 

Hoje teremos o "I Círculo de Curiosidade" no Café Quântico.

Data: domingo (22/SET/13)
Horário: 20h30
Local: Internet (Sala Virtual)

Tema (norteador)
Matéria e Energia Escura realmente existem ou devemos alterar as equações da Relatividade Geral?

Mais informações em
http://www.cafequantico.com.br/i-circulo-de-curiosidade/

(por favor divulgue no Facebook)

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Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para cafequantico+unsubscribe@googlegroups.com.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Quarentena do Yahoo-
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/09/2013 14:44

Olá Victor
 
Não vou me dar ao trabalho de responder a sua msg http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85314 por vários motivos mas o principal relaciona-se ao fato da Ciencialist estar um caos.
 
Muito do que você expôs eu já havia comentado em mensagens que enviei inúmeras vezes e não sei por que razão elas não foram postadas. Como já disse, estou prestes a abandonar a Ciencialist em virtude deste caos. Por ora ficarei na espreita enviando msgs de pouco conteúdo e na esperança de que sejam postadas.
 
Já é difícil discutir com você com a lista funcionando nos trinks, haja vista sua maneira extremamente confusa e por demais redundante de tratar a maioria dos temas (e o Hélio e o Belmiro que o digam). Agora, do jeito que a Ciencialist está... sinceramente não dá.
 
Um grande abraço e ficarei na espera de que o caos se resolva.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 

SUBJECT: O campo refrator e as cores da luz
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/09/2013 17:02

Sobre o «campo refrator» e as cores da luz – 2ª. Parte
(Esta msg está sendo reenviada pela quinta vez, pois outras quatro semelhantes foram consumidas pelo Yahoo)
 
Na msg 85269 [http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85269] expus algo a sugerir uma incompatibilidade entre o comportamento de objetos sujeitos à ação de campos conservativos e a observação da decomposição da luz branca ao atravessar um prisma, a denotar que cores diferentes sofrem refrações diferentes. Fosse a luz constituída por corpúsculos simples, a teoria do campo refrator (vide msgs 85140 e 85198) não conseguiria explicar este fenômeno. Vejamos agora como sair desse impasse.
 
1) Em primeiro lugar seria interessante entender como seria a luz «material», segundo Newton. Digo luz «material» e não luz corpuscular porque a rigor Newton não chegou a descrever «seus» corpúsculos de luz, se bem que esses hipotéticos corpúsculos tenham sido enaltecidos como se fossem pequenas bolinhas por muitos dentre seus seguidores ou críticos. O que Newton chegou a descrever e definir, logo no início de sua obra, foram os raios de luz. Segundo suas palavras:
 
By the Rays of Light I understand its least Parts, and those as well Successive in the same Lines, as Contemporary in several Lines.
[NEWTON, I, 1730 (fourth edition), Opticks, Dover Publications Inc. (1979), New York, p.1]
 
Se a «menor parte» da luz é um raio de luz como definido acima (conforme Newton), não podemos pensar que sua unidade estrutural e funcional (ou seja, a menor parte a conservar todas as propriedades de luz) fosse uma bolinha!!! Quando muito, e para simplificar ao máximo, seriam pequenas cordas, como mostra a figura 1. Nesta imagem temos algumas cordas «Sucessivas» (na mesma linha horizontal) e algumas «Contemporâneas» (na mesma vertical). Poderíamos pensar nas cores como relacionadas, por exemplo, ao comprimento das cordas [qualquer semelhança com comprimento de onda é mera coincidência ;-) e qualquer semelhança com a idéia de fóton, idem].


Figura 1: Um feixe de luz homogênea (de uma cor só) e a
estrutura primária de suas partes, (em vermelho) a simularem
pequenas cordas. Essas partes foram referidas por Newton
como “raios de luz”.

Com respeito a esta «mera coincidência» vale a pena fazer uma ligeira pausa para destacar uma observação feita pelo Assis ao traduzir o livro Optiks de Newton: «... deve-se creditar a Newton a prioridade no reconhecimento e na mensuração quantitativa da periodicidade da luz. Foi Newton quem estabeleceu a dependência dos comprimentos desses períodos com a cor produzida pela luz e com o índice de refração do meio. As medidas de Newton foram tão precisas que Young as utilizou mais de cem anos depois para calcular o que hoje chamamos de comprimento de onda da luz.» [ASSIS, A.K.T em Newton, I, Óptica, Edusp, São Paulo, 2002, p. 210, Ref.87.]. Em outras palavras, este comprimento é realmente idêntico, em extensão, àquilo que posteriormente passou-se a chamar por comprimento de onda.
 
2) Em segundo lugar, poderíamos pensar em analogias mecânicas e que para o caso em apreço, seria a trajetória de uma corda em um campo gravitacional. Uma corda flexível, de baixa elasticidade e inicialmente retilínea, ao passar em alta velocidade (inicialmente na direção do eixo maior da corda) por um campo gravitacional poderia assumir a disposição mostrada na figura 2.


Figura 2: Possível trajetória de uma corda em um campo gravitacional

A corda contorce-se ligeiramente e, em determinados trechos, pode dar a impressão de estar andando parcialmente de lado. Após a curvatura a corda prossegue em sua disposição retilínea, como se quase nada houvesse acontecido além da mudança da direção. O centro de massa da corda deve se comportar de maneira semelhante àquele observado para um corpo rígido, e a trajetória deve depender apenas do campo e da velocidade de entrada neste campo. Cordas com massas diferentes, mas com a mesma velocidade inicial, seguiriam uma trajetória idêntica.
 
O mesmo seria de se esperar para os raios de luz imaginados como pequenas cordas frente ao campo refrator. Consequentemente o impasse continua e as pequenas cordas não podem ser tão simples quanto mostrado na figura 1.
 
3) Fixemos agora a atenção num dos aspectos relacionados à elasticidade e que foi desprezado no exemplo anterior. Vamos nos contentar, por ora, com a queda livre no vácuo e num campo gravitacional e vamos pensar em outro exemplo, pois a elasticidade das cordas é, via de regra, muito pequena e/ou não apropriada para o estudo. Sejam então dois sistemas, AB e CD (figura 3), o primeiro constituído pelos corpos A e B unidos por uma mola e o segundo constituído pelos corpos C e D unidos por uma haste rígida. A, B, C e D tem massas iguais e a mola e a haste idem.


Figura 3: Queda livre dos sistemas AB e CD definidos no texto

Os dois sistemas A+B+mola e C+D+haste estão fixos ao teto e apoiados em uma prancha p (em roxo) disposta de maneira tal a que a mola não fique distendida inicialmente (nesta situação AB e CD têm o mesmo comprimento). Num dado momento solta-se B e D do teto e, concomitantemente, retira-se a prancha p de sua posição. Os dois sistemas iniciarão um movimento de queda livre. Pergunto: Qual dos dois centros de massa atingirá primeiro a hipotética linha S mostrada na figura 3. A altura h deve ser concebida como tão grande quanto se possa imaginar e o campo não deve ser aproximado para uniforme mas sim pensado rigorosamente como dependente de 1/r².
 
Ora, se a mola se distende durante a queda (pois a força gravitacional em A é sempre ligeiramente superior à força gravitacional em B), o sistema AB ganha energia potencial na mola, o que não ocorre com o sistema CD pois a haste é rígida. Se os centros de massa (CM) dos dois sistemas permanecessem lado a lado, o sistema AB teria retirado mais energia (cinética + potencial da mola) do campo gravitacional do que o sistema CD (apenas energia cinética). A menos que isso fosse compensado por uma menor energia cinética de AB, mas neste caso os CM não andariam lado a lado. Consequentemente o CM do sistema CD deve atingir a hipotética linha S antes do CM do sistema AB. Temos então uma aparente violação da lei da queda livre. O paradoxo é resolvido graças ao conhecimento da estrutura secundária dos dois sistemas (diferença entre mola e haste) e apelando para o caráter conservativo do campo (conservação da energia).
 
4) Se ao invés de queda livre pensarmos nos sistemas AB e CD como tendo uma velocidade inicial em outra direção que não aquela que passa pelo centro do campo gravitacional, as trajetórias serão curvas. Neste caso os corpos seguirão trajetórias distintas, e a maior curvatura será aquela apresentada pelo sistema CD (CD manifesta em maior intensidade os efeitos cinéticos produzidos pelo campo).
 
5) Percebe-se então que se pode compatibilizar a mecânica newtoniana com a existência de um espectro de refração, aceitando-se a idéia de luz corpuscular filamentosa e da existência de um campo refrator. Os corpúsculos no sentido de bolinhas, caso existam, não estão absolutamente soltos, como em uma rajada de metralhadora. Quiçá haja, no lugar da mola, algum campo através do qual esses corpúsculos interagem entre si assumindo aquela estrutura imaginada por Newton como «raios de luz» e com a distância entre um corpúsculo A e outro B relacionada à cor manifestada pelo raio de luz.
 
6) Há que se notar que este «raio material», ao atravessar um plano, comportaria um período (intervalo de tempo Dt entre a passagem de A e B) e uma frequencia (1/Dt).
 
Este assunto já foi aqui apresentado com bem menos detalhes em julho de 2006 na msg 56057
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 

SUBJECT: Sexto reenvio da mesma mensagem
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/09/2013 17:10

Sobre o «campo refrator» e as cores da luz – 2ª. Parte
(Esta msg está sendo reenviada pela sexta vez, pois outras cinco semelhantes foram consumidas pelo Yahoo)
Retirei as figuras para ver se é este o problema
 
Na msg 85269 [http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85269] expus algo a sugerir uma incompatibilidade entre o comportamento de objetos sujeitos à ação de campos conservativos e a observação da decomposição da luz branca ao atravessar um prisma, a denotar que cores diferentes sofrem refrações diferentes. Fosse a luz constituída por corpúsculos simples, a teoria do campo refrator (vide msgs 85140 e 85198) não conseguiria explicar este fenômeno. Vejamos agora como sair desse impasse.
 
1) Em primeiro lugar seria interessante entender como seria a luz «material», segundo Newton. Digo luz «material» e não luz corpuscular porque a rigor Newton não chegou a descrever «seus» corpúsculos de luz, se bem que esses hipotéticos corpúsculos tenham sido enaltecidos como se fossem pequenas bolinhas por muitos dentre seus seguidores ou críticos. O que Newton chegou a descrever e definir, logo no início de sua obra, foram os raios de luz. Segundo suas palavras:
 
By the Rays of Light I understand its least Parts, and those as well Successive in the same Lines, as Contemporary in several Lines.
[NEWTON, I, 1730 (fourth edition), Opticks, Dover Publications Inc. (1979), New York, p.1]
 
Se a «menor parte» da luz é um raio de luz como definido acima (conforme Newton), não podemos pensar que sua unidade estrutural e funcional (ou seja, a menor parte a conservar todas as propriedades de luz) fosse uma bolinha!!! Quando muito, e para simplificar ao máximo, seriam pequenas cordas, como mostra a figura 1. Nesta imagem temos algumas cordas «Sucessivas» (na mesma linha horizontal) e algumas «Contemporâneas» (na mesma vertical). Poderíamos pensar nas cores como relacionadas, por exemplo, ao comprimento das cordas [qualquer semelhança com comprimento de onda é mera coincidência ;-) e qualquer semelhança com a idéia de fóton, idem].

Clique aqui para ver a figura
Figura 1: Um feixe de luz homogênea (de uma cor só) e a
estrutura primária de suas partes, (em vermelho) a simularem
pequenas cordas. Essas partes foram referidas por Newton
como “raios de luz”.

Com respeito a esta «mera coincidência» vale a pena fazer uma ligeira pausa para destacar uma observação feita pelo Assis ao traduzir o livro Optiks de Newton: «... deve-se creditar a Newton a prioridade no reconhecimento e na mensuração quantitativa da periodicidade da luz. Foi Newton quem estabeleceu a dependência dos comprimentos desses períodos com a cor produzida pela luz e com o índice de refração do meio. As medidas de Newton foram tão precisas que Young as utilizou mais de cem anos depois para calcular o que hoje chamamos de comprimento de onda da luz.» [ASSIS, A.K.T em Newton, I, Óptica, Edusp, São Paulo, 2002, p. 210, Ref.87.]. Em outras palavras, este comprimento é realmente idêntico, em extensão, àquilo que posteriormente passou-se a chamar por comprimento de onda.
 
2) Em segundo lugar, poderíamos pensar em analogias mecânicas e que para o caso em apreço, seria a trajetória de uma corda em um campo gravitacional. Uma corda flexível, de baixa elasticidade e inicialmente retilínea, ao passar em alta velocidade (inicialmente na direção do eixo maior da corda) por um campo gravitacional poderia assumir a disposição mostrada na figura 2.

Clique aqui para ver a figura
Figura 2: Possível trajetória de uma corda em um campo gravitacional

A corda contorce-se ligeiramente e, em determinados trechos, pode dar a impressão de estar andando parcialmente de lado. Após a curvatura a corda prossegue em sua disposição retilínea, como se quase nada houvesse acontecido além da mudança da direção. O centro de massa da corda deve se comportar de maneira semelhante àquele observado para um corpo rígido, e a trajetória deve depender apenas do campo e da velocidade de entrada neste campo. Cordas com massas diferentes, mas com a mesma velocidade inicial, seguiriam uma trajetória idêntica.
 
O mesmo seria de se esperar para os raios de luz imaginados como pequenas cordas frente ao campo refrator. Consequentemente o impasse continua e as pequenas cordas não podem ser tão simples quanto mostrado na figura 1.
 
3) Fixemos agora a atenção num dos aspectos relacionados à elasticidade e que foi desprezado no exemplo anterior. Vamos nos contentar, por ora, com a queda livre no vácuo e num campo gravitacional e vamos pensar em outro exemplo, pois a elasticidade das cordas é, via de regra, muito pequena e/ou não apropriada para o estudo. Sejam então dois sistemas, AB e CD (figura 3), o primeiro constituído pelos corpos A e B unidos por uma mola e o segundo constituído pelos corpos C e D unidos por uma haste rígida. A, B, C e D tem massas iguais e a mola e a haste idem.

Clique aqui para ver a figura
Figura 3: Queda livre dos sistemas AB e CD definidos no texto

Os dois sistemas A+B+mola e C+D+haste estão fixos ao teto e apoiados em uma prancha p (em roxo) disposta de maneira tal a que a mola não fique distendida inicialmente (nesta situação AB e CD têm o mesmo comprimento). Num dado momento solta-se B e D do teto e, concomitantemente, retira-se a prancha p de sua posição. Os dois sistemas iniciarão um movimento de queda livre. Pergunto: Qual dos dois centros de massa atingirá primeiro a hipotética linha S mostrada na figura 3. A altura h deve ser concebida como tão grande quanto se possa imaginar e o campo não deve ser aproximado para uniforme mas sim pensado rigorosamente como dependente de 1/r².
 
Ora, se a mola se distende durante a queda (pois a força gravitacional em A é sempre ligeiramente superior à força gravitacional em B), o sistema AB ganha energia potencial na mola, o que não ocorre com o sistema CD pois a haste é rígida. Se os centros de massa (CM) dos dois sistemas permanecessem lado a lado, o sistema AB teria retirado mais energia (cinética + potencial da mola) do campo gravitacional do que o sistema CD (apenas energia cinética). A menos que isso fosse compensado por uma menor energia cinética de AB, mas neste caso os CM não andariam lado a lado. Consequentemente o CM do sistema CD deve atingir a hipotética linha S antes do CM do sistema AB. Temos então uma aparente violação da lei da queda livre. O paradoxo é resolvido graças ao conhecimento da estrutura secundária dos dois sistemas (diferença entre mola e haste) e apelando para o caráter conservativo do campo (conservação da energia).
 
4) Se ao invés de queda livre pensarmos nos sistemas AB e CD como tendo uma velocidade inicial em outra direção que não aquela que passa pelo centro do campo gravitacional, as trajetórias serão curvas. Neste caso os corpos seguirão trajetórias distintas, e a maior curvatura será aquela apresentada pelo sistema CD (CD manifesta em maior intensidade os efeitos cinéticos produzidos pelo campo).
 
5) Percebe-se então que se pode compatibilizar a mecânica newtoniana com a existência de um espectro de refração, aceitando-se a idéia de luz corpuscular filamentosa e da existência de um campo refrator. Os corpúsculos no sentido de bolinhas, caso existam, não estão absolutamente soltos, como em uma rajada de metralhadora. Quiçá haja, no lugar da mola, algum campo através do qual esses corpúsculos interagem entre si assumindo aquela estrutura imaginada por Newton como «raios de luz» e com a distância entre um corpúsculo A e outro B relacionada à cor manifestada pelo raio de luz.
 
6) Há que se notar que este «raio material», ao atravessar um plano, comportaria um período (intervalo de tempo Dt entre a passagem de A e B) e uma frequencia (1/Dt).
 
Este assunto já foi aqui apresentado com bem menos detalhes em julho de 2006 na msg 56057
 
[ ]´s
Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 

SUBJECT: Bati meu recorde
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/09/2013 18:28

Enviei uma mensagem sete vezes para a Ciencialist (a partir do dia 17 - hoje é dia 22) em continuação à msg 85269 e nenhuma delas foi postada.

[]´s
Alberto
http:ecientificocultural.com.br




SUBJECT: RES: [ciencialist] Quarentena do Yahoo-
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/09/2013 18:34

Alberto,

 

Já é difícil discutir com você com a lista funcionando nos trinks, haja vista sua maneira extremamente confusa e por demais redundante de tratar a maioria dos temas (e o Hélio e o Belmiro que o digam). Agora, do jeito que a Ciencialist está... sinceramente não dá.”

 

Bem, bem...

 

Quanto a não responder, é uma opção que só diz respeito a você. 

 

Um sujeito sábio certamente não responderia a atributos como os destacados em amarelo,

por considerar, de maneira justa, que tais avaliações são decorrentes de como o avaliador realmente  enxergou ou se põe em relação às coisas que leu. E que isto, em verdade, não é problema seu.

Em minha opinião, e é o que tenho adotado, o que tem que se fazer é, em não concordando, mostrar onde o argumento está errado(e ás vezes, por uma questão de respeito, limitar-se apenas a criticar os aspectos  que julga não estarem corretos, cientificamente falando):  com fatos , com dados, e com as mesmas ferramentas que foram usadas. E esperar réplicas. Afinal, numa discussão destas, o  que menos importa é o ego dos debatedores;  o  que importa é se os conteúdos serão úteis, de alguma maneira, para quem mais se dá ao trabalho de ler.

Mas, numa boa porção de vezes, isto não tem acontecido estritamente nesse sentido. Outros, simplesmente, se saem com respostas estranhas que nada têm a ver com o assunto discutido.

 

Pelas razões acima, e por não ser o sábio a que me  referi, permito-me umas considerações sobre os destaques que fiz em seu texto.

 

Sobre o Já é difícil discutir com você com a lista funcionando nos trinks”, realmente, confesso, que já jamais imaginei que fosse assim.  Mas deixa prá lá.

 

Sobre o   extremamente confusa, só tenho a comentar o seguinte: nos meus textos não há nada no conteúdo que  qualquer um não possa usar com segurança,  em qualquer situação. Que você não aceite os argumentos, bem, isto não é problema meu repito;  mas uma coisa eu garanto:  mas o culpado não está no que escrevo, nem na maneira que escrevo.

 

Sobre o  “demais redundante’, realmente não sei o que quer dizer. A menos que tenha um conceito de redundante diferente do meu. Você quer dizer:  repetir os mesmos conceitos?.  Se for isto, paciência. Ou, será em razão de, por exemplo, não economizar no uso de expressões como “realidade obtida com réguas e relógios”, não é problema meu, ou coisa o valha, entre outras?

 

Pois, num arrazoado, isto, primeiro: é um recurso didático e argumentativo válido; segundo, os conceitos têm que ser os mesmos, não posso sair por aí mudando o significado das coisas que refletem o comportamento da Natureza, só para lhe satisfazer ou a quem pensa sei lá como, mas certamente contrário aos rumos científicos atuais.  Ou posso?

 

E mais:  já disse a você e a Hélio, por mais de uma vez,  que não é dessa maneira, que se referem aos conteúdos  científicos de meus textos, ou o tanto quanto disso eles se aproximem,  desqualificando-os ou a ao seu autor –e tem acontecido em relação a ambos - que irão invalidar os argumentos usados.

 

Se há coisa errada, caro, qual o problema em mostrar isso,  provando com argumentos válidos, matemáticos ou resultantes de réguas e relógios,  que está errado?

 

O máximo que pode acontecer é o criticado  agradecer pelo esclarecimento, e pronto.  Afinal, errar é preciso. Faz parte do aprendizado. Em todos os sentidos. Então...

 

E já que mencionou possíveis testemunhas dos delitos, fico cá com  sérias dúvidas, a respeito de se as referências de vocês dois se referem apenas aos argumentos e ao estilo em que os tais são escritos, ou se, e não mais que “ou se”,  referem-se ao autor, um de  “tal de JVictor”.  Que ousa criticar o guru Newton, ainda que sobre aspectos que não deveriam deixar a menor dúvida. O cara, também, era humano, e sujeito a falhas. Eu é que não o menor problema em expor o que penso a respeito, seja Newton, Einstein, ou quem quer que seja.  Ou deveria ter?

 

E vou me permitir mais uma “redundância”, voltando a um assunto fartamente já comentado:

 

O amigo fez uma crítica severa ao um tal de  <<acabado a festa >> que usei com uma espécie de aforismo, com o fito de dar um destaque a um pensamento pessoal, baseado em uma interpretação que faço da história. Disse que tal impostura  deve ter sido  “ouvida na universidade ou sabe-se lá onde “. Tudo bem, está no seu direito de pensar o que quer que seja.

 

Mas  no texto do último e-mail, que  “Não vou me dar ao trabalho de responder a sua msg”, eu disse de onde extraí a “impostura” :

 

Do próprio Newton, com suas palavras, registradas em cartório. Não vi outra maneira de interpretar o que está ali escrito.

 

 Está tudo lá, quem souber ler e tiver olhos de ver, verá.

 

Permita-me só mais uns comentários sobre como interpreto algumas coisas devidas a Newton(extraídas do que escreveu, não do que escreveram sobre ele).

 

Newton em muitas de suas  “queries”, quando usava analogias, ou não, não dava a estas analogias  o sentido em que cientificamente  devam ser usadas: ou seja, como meras analogias. Para os que lhe sucederam,  as tais eram a própria natureza das coisas postuladas que, parece, deveriam representar a mais nua e crua realidade.

 

E, sinceramente, e sem considerar isso qualquer demérito, e até onde pude extrair de suas posturas científicas, você, pessoalmente, é dessa linha. Tudo bem. E não está só, pelo que vejo.  Mas, claramente, isto não é assim, segundo penso.

 

 Analogias, de qualquer tipo, devem ser consideradas, não pelas semelhanças como os fenômenos estudados, mas pelas relações  existentes, conforme disse um dos mais profícuos e geniais usuários do método:

J.C.Maxwel, que logrou elaborar a mais útil, mais bela e poderosa teoria de todos os tempos,numa estrutura matemática extraordinária, usando...analogias.  Advindas da mecânica e da termodinâmica, principalmente.

Tudo para entender como as relações descobertas por Faraday, Ampere, Coulomb e tantos outros, se vinculavam entre si. E de suas analogias, resultou a unificação de campos elétricos e magnéticos e tudo o mais que veio com a Teoria Eletromagnética.

Onde se pode apreciar essas suas analogias, vitais em seu trabalho: Parte III de um seu artigo de 1862.

Após extrair as relações matemáticas que lhe satisfizeram, em termos dos resultados fornecidos por “réguas e relógios” de outros – que ele mesmo não era experimentalista – abandonou as analogias, pois haviam cumprido seus papéis. Robert P. Crease, em “As grandes equações”,  diz que Maxwell jogou a água da bacia fora, mas preservou o bebê.(Bela imagem, essa). Que era o que interessava.

Algo semelhante a comparar um referencial com um andaime. Encaixa como a chave certa na fechadura certa.

 

Jamais ele iria se aferrar a uma realidade ilusória de engrenagens mecânicas entre vórtices.   

 

Bem, queira desculpar mais estas poucas, confusas, redundantes e mal traçadas linhas.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: domingo, 22 de setembro de 2013 14:45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Quarentena do Yahoo-

 

 

Olá Victor

 

Não vou me dar ao trabalho de responder a sua msg http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85314 por vários motivos mas o principal relaciona-se ao fato da Ciencialist estar um caos.

 

Muito do que você expôs eu já havia comentado em mensagens que enviei inúmeras vezes e não sei por que razão elas não foram postadas. Como já disse, estou prestes a abandonar a Ciencialist em virtude deste caos. Por ora ficarei na espreita enviando msgs de pouco conteúdo e na esperança de que sejam postadas.

 

Já é difícil discutir com você com a lista funcionando nos trinks, haja vista sua maneira extremamente confusa e por demais redundante de tratar a maioria dos temas (e o Hélio e o Belmiro que o digam). Agora, do jeito que a Ciencialist está... sinceramente não dá.

 

Um grande abraço e ficarei na espera de que o caos se resolva.

 

[ ]´s
Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Bati meu recorde
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/09/2013 19:55

Se alguém quiser ler a msg sobre «O campo refrator e as cores da luz – 2a Parte» ela está em http://ecientificocultural.com/ciencialist/msg01.htm
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
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coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
*****************************
Sent: Sunday, September 22, 2013 6:28 PM
Subject: [ciencialist] Bati meu recorde
 
 

Enviei uma mensagem sete vezes para a Ciencialist (a partir do dia 17 - hoje é dia 22) em continuação à msg 85269 e nenhuma delas foi postada.

[]´s
Alberto
http:ecientificocultural.com.br


SUBJECT: Re: [ciencialist] Quarentena do Yahoo-
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/09/2013 22:07

Olá Victor
Vou de verde e cortei o que achei desnecessário manter.
 
From: JVictor
Sent: Saturday, September 21, 2013 9:49 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RES: [ciencialist] Quarentena do Yahoo-
 

Victor: Refração  nada tem a ver com efeitos gravitacionais. Parecer, parece;  como parecem as fórmulas para forças elétricas e gravitacionais, por exemplo,  mas só isso.

Alberto: De fato não tem. Lembre-se, no entanto, que estou comparando dois campos conservativos. Um é bem conhecido, o outro é suposto existir, ou hipotético.

Victor: Não há vinculação, de qualquer espécie, entre esses fenômenos, fisicamente falando. 

Alberto: Não estou vinculando nada que não seja o estabelecimento de um relacionamento lógico entre uma coisa e outra coisa. Você não enxerga porque está ignorando as hipóteses apresentadas.  É incrível observar alguém que se diz tão apaixonado pela matemática, não conseguir utilizar hipóteses, ainda que sejam à primeira vista absurdas. O que uma lavagem cerebral bem feita consegue fazer!!! Smiley piscando

Victor: A analogia falha, também, pelo seguinte: a trajetória da luz no mesmo meio mais refringente depende, também, da frequência(ou cor) da luz, sendo que a velocidade da radiação de qualquer cor(ou frequência) é, exatamente,  a mesma, qualquer que seja o meio.

Alberto: Pois é! Você não consegue visualizar, ainda que por hipótese, uma luz corpuscular. Lembro, não obstante, que uma rajada de metralhadora também tem uma frequência.

Victor: O índice de refração de um meio refringente, isotrópico e homogêneo, dessa forma, está ligado, assim,  intrínsecamente,  à frequência da radiação que penetra naquele meio.

Alberto: De fato está ligado mas... e daí? Volto a dizer: frequência não é exclusividade de fenômenos ondulatórios.

Victor: Sendo o índice de refração uma propriedade física do material, este pode ser identificado via desvio(refração)  de qualquer radiação monocromática. Nos experimentos normais, cotidianos,  é extremamente difícil notar isso, impossível até, dado que os índices de refração do meio, para cada cor, são muito próximos. Por exemplo, com duas decimais, há um tipo de vidro em que o desvio  da luz vermelha, monocromática, corresponde a um índice de refração igual a 1,51; já para outro tipo de radiação monocromática, como a luz violeta o índice que lhe corresponde é 1,52. E observe que o vermelho e o violeta estão em extremos opostos do espectro!  Para outros tipos, como  vidro fumê (1,4), viidro blindado (1,50) e Água pura(à temperatura de 20ºC( 1,3321), os índices de refração para cada uma das frequências do espectro estão mais próximos ainda dos valores indicados entre parêntesis. A razão é que, sendo diferenças entre os valores dos índices para as frequências do espectro muito pequenas, nosso olho não tem o poder discriminador suficiente para percebê-las. Então, numa refração comum, como quando vemos uma colher dentro de um copo d´água, não observamos cores de qualquer tipo. Mas, elas estão lá.

Alberto: Pura verborreia [uso de uma quantidade excessiva de palavras e de enorme fluência, para dizer coisas de pouco conteúdo ou importância para o que está sendo debatido] ou verborragia.

Alberto (msg anterior):  Como então, no caso da luz, e assumindo-a corpuscular, poderíamos ter trajetórias diferentes para raios de cores diferentes, sabendo-se que v1 = c é o mesmo para todas as cores?

Victor:  Em relação a ser a luz corpuscular ou não, só se sabe,  com certeza, o seguinte: a luz comporta-se, como se fosse algo corpuscular, em umas situações; e como algo que tem frequência e se espalha no espaço, em outras situações.

Alberto: Volto a dizer. Você não consegue visualizar, ainda que por hipótese, uma luz corpuscular. Luz corpuscular é luz corpuscular. Dualidade é dualidade. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Se você não consegue se desvencilhar, ainda que temporariamente, desses gnomos (como a dualidade), então realmente não dá para discutir nada.

Victor: V1 = c define se vai haver ou não refração, mas não é a causa da dispersão, que impõe das trajetórias diferentes para cada componente do espectro, como comentado anteriormente. Aliás, este é mais um dos aspectos da refração que a teoria corpuscular não está aparelhada para explicar. Trata-se de fenomenologia tipicamente ondulatória. Então, pergunto, de volta: como uma teoria que não tem elementos para aferir parâmetros ondulatórios, em seu escopo, pode descrever coisas do tipo?

Alberto: E eu pergunto: Como um indivíduo que não consegue raciocinar por hipóteses consegue discutir coisas do tipo? Você parte do pressuposto que a teoria corpuscular não explica nada e acaba concluindo que a premissa é verdadeira. Isso tem nome: tautologia.

Victor: [...] Fresnel, que estabeleceu, pela primeira vez,  todo o formalismo matemático para descrever os fenômenos ondulatórios, mesmo sem fazer qualquer consideração à natureza da luz, a não ser sua crença de que haveria um éter cujas vibrações seriam seu suporte e a manifestação de sua realidade - o que fez de maneira genial - apresentou seus resultados a Laplace, Poisson e outros,  da Academia de Ciências. Nessa comunicação, Fresnel surfava sobre coisas como os fenômenos de difração, as próprias leis de Descartes e a propagação retilínea da luz.

Victor: Poisson teve o bom senso científico, matemático que era, de dar atenção e examinar toda aquela "estranha" estrutura matemático-ondulatória. Que nada dizia a respeito de dados empíricos.  Como se sabe, concluiu que, simplesmente, aquilo estava errado, muito errado mesmo. Que, se Fresnel estivesse certo em suas "encucações",  muito estilizadas, segundo os cálculos que ele mesmo, Poisson,  ensaiara, a luz deveria produzir no centro da sombra projetada, num anteparo, um certo ponto luminoso, após passar por um pequeno orifício.  Algo assim, segundo ele, era simplesmente impossível. Ponto. Arago viu outros horizontes no que aquelas equações representavam e no que queriam dizer. Alguns historiadores dizem, também, que o próprio Poisson sugeriu que alguém montasse um experimento para verificar o que havia descoberto usando o formalismo de Fresnel, e que lhe dera, talvez, aquele frio no estômago.

Victor: O objetivo era  mostrar que Fresnel e suas "loucuras" matemáticas estava errado. Experimentos foram feitos por Arago...e o tal ponto apareceu lá. Brilhante, como previsto, faceiro e risonho...Poisson rendeu-se a tais fatos. Mas ainda restaram alguns heróis da resistência, como Biot.

Alberto: Essa história é muito bonita, mas retrata apenas metade da verdade. O problema é que Poisson, ainda que adepto da teoria corpuscular, não se deu conta de que esse ponto luminoso deveria existir se a luz fosse como Fresnel estava propondo mas que também deveria existir se a luz fosse como Newton tinha proposto séculos atrás. Se quiser eu posso mostrar que a teoria do campo refrator prevê a existência dos pontos de Arago. Ou seja, a experiência não conclui nada, a não ser que a luz se comportou como deveria se comportar, qualquer que fosse a teoria dentre as que estavam em conflito. Em outras palavras, Poisson cometeu um grande erro (ao subvalorizar a teoria corpuscular que defendia) e, em cima desse erro, os «ondulatórios» fizeram a festa.

Victor: Havia também a questão da velocidade da luz no meio mais refringente, já predita, nesse novo contexto, como menor, ao invés de maior.  Que Foucalt mostrou experimentalmente, alguns anos depois que sim, a luz tem uma velocidade menor  num meio diferente do vácuo.

Alberto: Recuso-me a discutir isto por mais uma vez. Este seu refrão não está com nada a não ser para demonstrar que você não tem contra-argumento para o que eu já disse aqui centenas de vezes e você faz questão de ignorar.

Victor: No que respeita, ainda, à difração, aproveito o ensejo para retornar o assunto, pois está relacionado ao contexto, sobre como alguém que,  num passado lá no comecinho, justificava dispersão durante uma refração. A seguir, reproduzo um texto que trata do assunto:

Victor: "Os raios luminosos não são corpúsculos leves emanados dos corpos luminosos? Se a refração se efetua pela atração, é preciso que os senos de incidência estejam em proporção dada com os da refração(em referência à lei da refração de Descartes- ênfase minha).  Os raios de luz ao passarem do vidro para o vazio inclinam-se para o vidro. Basta que os raios sejam corpúsculos de diferentes tamanhos para que possam produzir as diferentes cores e os diferentes graus de refringibilidade; os corpúsculos menores podem produzir o violeta.."

Victor: Aí estão, assim,  na última sentença da fala de Newton, os fundamentos de meu comentário anterior sobre as dimensões lineares dos furinhos com o diâmetro de cada uma dessas partículas, que você, de imediato, deu uma baita desqualificada. Aquele "inocente" comentário tem origem no próprio Newton e em ninguém ou nada mais.

Alberto: Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Não sei onde é que você leu sobre esses absurdos furinhos, isso é invenção sua. Não vou repetir aqui a baita desqualificada mas mantenho o que disse.

Victor: E aproveito, também, para estendê-lo um pouco mais, no que concerne à difração propriamente dito. Então, tome um pequeno furo num anteparo, tão pequeno que um balaio nem dá para ver. E seja um feixe de luz solar, branca, com todas as cores do espectro. O feixe, segundo a premissa acima, seria composto de partículas com dimensões lineares diferentes, uma para cada partícula representativa de uma dada cor. A menor começando com o corpúsculo da luz violeta, as demais de dimensões crescentes, conforme as cores do espectro, até o vermelho, cujas dimensões lineares seriam maiores. Pois bem, o furinho no anteparo é fixo. Se tiver tiver diâmetro menor ou igual ao de dado corpúsculo, apenas deixará passar os corpúsculos de dimensões lineares igual ou menor.

Alberto: Volto a dizer. Isto é totalmente sem sentido [furinho menor do que o corpúsculo!!! – Tem dó, meu, isso é brincadeira]. Refaça a argumentação ou então não diga mais nada a esse respeito.

Victor: Infelizmente é isto que a teoria corpuscular permite prever. E, para piorar, sequer, seria um filtro de luz. E, sim, nem difração, nem interferência, nem nada. Nada no anteparo após o  furo, a não ser um pontinho branco, se os motivos são os propostos pelo autor do texto acima citado. Que, por acaso, é do próprio Newton, em seu "querie 29.

Alberto: Newton não assume que os corpúsculos tenham tamanhos diferentes mas sim diz: «basta que tenham diferentes tamanhos para que...». Mesmo porque se você for ler o início desta seção do Livro III notará que são questões propostas para estudos posteriores. Ele está simplesmente apontando um caminho, mas não está dizendo que o caminho é este, mesmo porque ele está simplificando a coisa tremendamente, frente ao que ele já houvera escrito em capítulos anteriores. Por outro lado, repito: esses «furinhos» são invenções suas. Newton fez muitos furinhos com pregos, mas não fez nenhum, nem em pensamento, com o tamanho absurdo que você está propondo.

Alberto (msg anterior): Sim, mas eu disse «a primeira vista». Como torná-lo então compatível? Será que os corpos realmente caem igualmente em um campo gravitacional? Será que isto seria realmente válido para 100% dos casos? A experiência diz que sim, mas em que casos esta experiência foi feita?

Victor: Sim, caem. E isto é válido para 100% dos casos que observamos e dos que já foram testados, de maneira controlada. Uma experiência que pode ser feita, facilmente:  pular de um prédio de uns 30 andares, juntamente com um companheiro, ou companheira e poderão verificar que um parece estar em repouso em relação ao outro, enquanto caem.  E se a altura for bem maior, podem até namorar um pouco, se for uma companheira. Afinal, não precisa de mais que 8 segundos.

Alberto: Neste caso leia a msg 85319 ou então http://ecientificocultural.com/ciencialist/msg01.htm. Se os namorados estiverem presos um ao objeto AB e o outro ao objeto CD creio que não conseguirão se beijar durante todo esse intervalo de tempo igual a 8 segundos.

Victor: Até mais ver em outros papos, eventualmente, com coisas como bi-refringência e coisas mais complexas, como a formação do arco-iris no céu, ou refração, reflexão e difração em superfícies delgadas. Gostaria de saber como você explica essas coisas bonitas em termos de uma teoria corpuscular.

Alberto: Não há como explicar nada sem lançar mão de hipóteses. E uma vez que você se recusa a aceitar as hipóteses apresentadas, fica o dito pelo não dito.

Observação: Não confundir «lançar mão de hipótese» com «inventar hipóteses». Estas últimas são ad hoc, ou seja, são formuladas com o único objetivo de legitimar ou defender uma teoria. As outras não, são as próprias hipóteses das teorias (não existem teorias sem hipóteses, postulados, suposições, princípios ou que outro nome se pretenda dar à coisa).

[ ]´s
Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Câmara de Bolhas e Partículas
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/09/2013 22:38

Oi Pessoal,

Gostaria de responder várias MSG aqui mas agora eu não posso pois tenho que lavar a louça. Amanhã tenho que acordar às 5:30 para chegar a tempo no ponto onde passa o ônibus especial que me leva ao trabalho.

Estou falando todas estas coisas para já ir treinando para o facebook!

:-)
:-)
:-)

Mas não posso deixar de falar algo sobre esta MSG do Felipe:

Você disse:
"Na Sciam ... ... ... ... ... ...
.. ... ... ... ... e que achei bem interessante :"

Eu diria que achei SUPERINTERESSANTE !

Estar parado ou em MRU "em relação ao vácuo"(?) é estar do mesmo jeito. Não existe diferença nisto! Este é a verdadeira relatividade, a de Galileu/Newton. Não existe velocidade absoluta e se eu digo que algo está à velocidade da luz tenho que dizer em relação a que que este algo está à velocidade da luz.

O estados de movimento diferentes não tem efeitos diferentes (no vácuo). O que gera efeitos é a mudança de um estado para outro (aceleração).

Note que se não for vácuo, a quantidade (taxa / intensidade) das interações com o meio serão maiores para velocidades (em relação a este meio) maiores, mas isto se enquadra na aceleração dita acima, mesmo que seja uma aceleração imperceptível.


Hélio


De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013 9:14
Assunto: [ciencialist] Câmara de Bolhas e Partículas

 
Pessoal,

Na Sciam deste mes tinha uma reportagem sobre o que entendemos como sendo "realidade" : são partículas elementos básicos da realidade; são os campos; é alguma outra estrutura ?

Na reportagem, algumas coisas que não sabia, e que achei bem interessante :

1 - O que é vácuo para um determinado observador (parado em relação a este vácuo) é um "mar" de partículas para outro em movimento;

2 - As trajetórias das câmaras de bolhas não são trajetórias(no sentido de continuidade); são sequências de bolhas (dá o nome :-) ) que tratamos como tal.

Faz sentido falar que detectamos uma "partícula" nessa cãmara de bolhas ? Como o estado de movimento "cria" partículas do ponto de vidsta de quem está neste refernecial acelerado ?

Abs
Felipe




SUBJECT: Re: [ciencialist] Quarentena do Yahoo-
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/09/2013 23:32

Victor e Alberto,

Vou deixar a louça suja por hoje.
:-)
Mas não posso deixar passar algumas observações.

Victor disse em AZUL:
...sendo que a velocidade da radiação de qualquer cor(ou frequência) é, exatamente,  a mesma, qualquer que seja o meio.

Como????
Todos sabem que os corpúsculos de luz de frequência maiores demoran mais fazendo xixi!!

Victor disse em outro AZUL:
...há um tipo de vidro em que o desvio  da luz vermelha, monocromática, corresponde a um índice de refração igual a 1,51; já para outro tipo de radiação monocromática, como a luz violeta o índice que lhe corresponde é 1,52.

Sim!
Se o banheiro for melhor, depois do xixi o corpúsculo pode também querer pentear o cabelo e escovar os dentes. Mas se for fedorento ele querer logo sair dali.
 
Alberto disse em VERDE:
...O problema é que Poisson, ..., não se deu conta de que esse ponto luminoso ... também deveria existir se a luz fosse como Newton tinha proposto séculos atrás. ...  Em outras palavras, Poisson cometeu um grande erro (ao subvalorizar a teoria corpuscular que defendia) e, em cima desse erro, os «ondulatórios» fizeram a festa.

Eu vou falar mais sobre este desastroso fato em outra MSG. Um dos fatos piores, pelas suas consequências para o futuro da ciência e um dos motivos de eu dizer que deveríamos voltar até Newton para depois avançar.

Victor disse em AZUL:
... A menor começando com o corpúsculo da luz violeta, as demais de dimensões crescentes, conforme as cores do espectro, até o vermelho, cujas dimensões lineares seriam maiores. Pois bem, o furinho no anteparo é fixo. Se tiver tiver diâmetro menor ou igual ao de dado corpúsculo, apenas deixará passar os corpúsculos de dimensões lineares igual ou menor.

O corpúsculo é menor que um elétron!!!!!!!
De que seria feito este anteparo com furos menores que um eletron????
Não poderia ser feito de átomos!
Existe alguma forma de se construir um anteparo sem átomos???

Ou você está dizendo que o anteparo é um elétron no qual você fez um furinho????
:-)
:-)
:-)
:-)
:-)

Hélio


De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 22 de Setembro de 2013 22:07
Assunto: Re: [ciencialist] Quarentena do Yahoo-

 
Olá Victor
Vou de verde e cortei o que achei desnecessário manter.
 
From: JVictor
Sent: Saturday, September 21, 2013 9:49 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RES: [ciencialist] Quarentena do Yahoo-
 
Victor: Refração  nada tem a ver com efeitos gravitacionais. Parecer, parece;  como parecem as fórmulas para forças elétricas e gravitacionais, por exemplo,  mas só isso.
Alberto: De fato não tem. Lembre-se, no entanto, que estou comparando dois campos conservativos. Um é bem conhecido, o outro é suposto existir, ou hipotético.
Victor: Não há vinculação, de qualquer espécie, entre esses fenômenos, fisicamente falando. 
Alberto: Não estou vinculando nada que não seja o estabelecimento de um relacionamento lógico entre uma coisa e outra coisa. Você não enxerga porque está ignorando as hipóteses apresentadas.  É incrível observar alguém que se diz tão apaixonado pela matemática, não conseguir utilizar hipóteses, ainda que sejam à primeira vista absurdas. O que uma lavagem cerebral bem feita consegue fazer!!! Smiley piscando
Victor: A analogia falha, também, pelo seguinte: a trajetória da luz no mesmo meio mais refringente depende, também, da frequência(ou cor) da luz, sendo que a velocidade da radiação de qualquer cor(ou frequência) é, exatamente,  a mesma, qualquer que seja o meio.
Alberto: Pois é! Você não consegue visualizar, ainda que por hipótese, uma luz corpuscular. Lembro, não obstante, que uma rajada de metralhadora também tem uma frequência.
Victor: O índice de refração de um meio refringente, isotrópico e homogêneo, dessa forma, está ligado, assim,  intrínsecamente,  à frequência da radiação que penetra naquele meio.
Alberto: De fato está ligado mas... e daí? Volto a dizer: frequência não é exclusividade de fenômenos ondulatórios.
Victor: Sendo o índice de refração uma propriedade física do material, este pode ser identificado via desvio(refração)  de qualquer radiação monocromática. Nos experimentos normais, cotidianos,  é extremamente difícil notar isso, impossível até, dado que os índices de refração do meio, para cada cor, são muito próximos. Por exemplo, com duas decimais, há um tipo de vidro em que o desvio  da luz vermelha, monocromática, corresponde a um índice de refração igual a 1,51; já para outro tipo de radiação monocromática, como a luz violeta o índice que lhe corresponde é 1,52. E observe que o vermelho e o violeta estão em extremos opostos do espectro!  Para outros tipos, como  vidro fumê (1,4), viidro blindado (1,50) e Água pura(à temperatura de 20ºC( 1,3321), os índices de refração para cada uma das frequências do espectro estão mais próximos ainda dos valores indicados entre parêntesis. A razão é que, sendo diferenças entre os valores dos índices para as frequências do espectro muito pequenas, nosso olho não tem o poder discriminador suficiente para percebê-las. Então, numa refração comum, como quando vemos uma colher dentro de um copo d´água, não observamos cores de qualquer tipo. Mas, elas estão lá.
Alberto: Pura verborreia [uso de uma quantidade excessiva de palavras e de enorme fluência, para dizer coisas de pouco conteúdo ou importância para o que está sendo debatido] ou verborragia.
Alberto (msg anterior):  Como então, no caso da luz, e assumindo-a corpuscular, poderíamos ter trajetórias diferentes para raios de cores diferentes, sabendo-se que v1 = c é o mesmo para todas as cores?
Victor:  Em relação a ser a luz corpuscular ou não, só se sabe,  com certeza, o seguinte: a luz comporta-se, como se fosse algo corpuscular, em umas situações; e como algo que tem frequência e se espalha no espaço, em outras situações.
Alberto: Volto a dizer. Você não consegue visualizar, ainda que por hipótese, uma luz corpuscular. Luz corpuscular é luz corpuscular. Dualidade é dualidade. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Se você não consegue se desvencilhar, ainda que temporariamente, desses gnomos (como a dualidade), então realmente não dá para discutir nada.
Victor: V1 = c define se vai haver ou não refração, mas não é a causa da dispersão, que impõe das trajetórias diferentes para cada componente do espectro, como comentado anteriormente. Aliás, este é mais um dos aspectos da refração que a teoria corpuscular não está aparelhada para explicar. Trata-se de fenomenologia tipicamente ondulatória. Então, pergunto, de volta: como uma teoria que não tem elementos para aferir parâmetros ondulatórios, em seu escopo, pode descrever coisas do tipo?
Alberto: E eu pergunto: Como um indivíduo que não consegue raciocinar por hipóteses consegue discutir coisas do tipo? Você parte do pressuposto que a teoria corpuscular não explica nada e acaba concluindo que a premissa é verdadeira. Isso tem nome: tautologia.
Victor: [...] Fresnel, que estabeleceu, pela primeira vez,  todo o formalismo matemático para descrever os fenômenos ondulatórios, mesmo sem fazer qualquer consideração à natureza da luz, a não ser sua crença de que haveria um éter cujas vibrações seriam seu suporte e a manifestação de sua realidade - o que fez de maneira genial - apresentou seus resultados a Laplace, Poisson e outros,  da Academia de Ciências. Nessa comunicação, Fresnel surfava sobre coisas como os fenômenos de difração, as próprias leis de Descartes e a propagação retilínea da luz.
Victor: Poisson teve o bom senso científico, matemático que era, de dar atenção e examinar toda aquela "estranha" estrutura matemático-ondulatória. Que nada dizia a respeito de dados empíricos.  Como se sabe, concluiu que, simplesmente, aquilo estava errado, muito errado mesmo. Que, se Fresnel estivesse certo em suas "encucações",  muito estilizadas, segundo os cálculos que ele mesmo, Poisson,  ensaiara, a luz deveria produzir no centro da sombra projetada, num anteparo, um certo ponto luminoso, após passar por um pequeno orifício.  Algo assim, segundo ele, era simplesmente impossível. Ponto. Arago viu outros horizontes no que aquelas equações representavam e no que queriam dizer. Alguns historiadores dizem, também, que o próprio Poisson sugeriu que alguém montasse um experimento para verificar o que havia descoberto usando o formalismo de Fresnel, e que lhe dera, talvez, aquele frio no estômago.
Victor: O objetivo era  mostrar que Fresnel e suas "loucuras" matemáticas estava errado. Experimentos foram feitos por Arago...e o tal ponto apareceu lá. Brilhante, como previsto, faceiro e risonho...Poisson rendeu-se a tais fatos. Mas ainda restaram alguns heróis da resistência, como Biot.
Alberto: Essa história é muito bonita, mas retrata apenas metade da verdade. O problema é que Poisson, ainda que adepto da teoria corpuscular, não se deu conta de que esse ponto luminoso deveria existir se a luz fosse como Fresnel estava propondo mas que também deveria existir se a luz fosse como Newton tinha proposto séculos atrás. Se quiser eu posso mostrar que a teoria do campo refrator prevê a existência dos pontos de Arago. Ou seja, a experiência não conclui nada, a não ser que a luz se comportou como deveria se comportar, qualquer que fosse a teoria dentre as que estavam em conflito. Em outras palavras, Poisson cometeu um grande erro (ao subvalorizar a teoria corpuscular que defendia) e, em cima desse erro, os «ondulatórios» fizeram a festa.
Victor: Havia também a questão da velocidade da luz no meio mais refringente, já predita, nesse novo contexto, como menor, ao invés de maior.  Que Foucalt mostrou experimentalmente, alguns anos depois que sim, a luz tem uma velocidade menor  num meio diferente do vácuo.
Alberto: Recuso-me a discutir isto por mais uma vez. Este seu refrão não está com nada a não ser para demonstrar que você não tem contra-argumento para o que eu já disse aqui centenas de vezes e você faz questão de ignorar.
Victor: No que respeita, ainda, à difração, aproveito o ensejo para retornar o assunto, pois está relacionado ao contexto, sobre como alguém que,  num passado lá no comecinho, justificava dispersão durante uma refração. A seguir, reproduzo um texto que trata do assunto:
Victor: "Os raios luminosos não são corpúsculos leves emanados dos corpos luminosos? Se a refração se efetua pela atração, é preciso que os senos de incidência estejam em proporção dada com os da refração(em referência à lei da refração de Descartes- ênfase minha).  Os raios de luz ao passarem do vidro para o vazio inclinam-se para o vidro. Basta que os raios sejam corpúsculos de diferentes tamanhos para que possam produzir as diferentes cores e os diferentes graus de refringibilidade; os corpúsculos menores podem produzir o violeta.."
Victor: Aí estão, assim,  na última sentença da fala de Newton, os fundamentos de meu comentário anterior sobre as dimensões lineares dos furinhos com o diâmetro de cada uma dessas partículas, que você, de imediato, deu uma baita desqualificada. Aquele "inocente" comentário tem origem no próprio Newton e em ninguém ou nada mais.
Alberto: Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Não sei onde é que você leu sobre esses absurdos furinhos, isso é invenção sua. Não vou repetir aqui a baita desqualificada mas mantenho o que disse.
Victor: E aproveito, também, para estendê-lo um pouco mais, no que concerne à difração propriamente dito. Então, tome um pequeno furo num anteparo, tão pequeno que um balaio nem dá para ver. E seja um feixe de luz solar, branca, com todas as cores do espectro. O feixe, segundo a premissa acima, seria composto de partículas com dimensões lineares diferentes, uma para cada partícula representativa de uma dada cor. A menor começando com o corpúsculo da luz violeta, as demais de dimensões crescentes, conforme as cores do espectro, até o vermelho, cujas dimensões lineares seriam maiores. Pois bem, o furinho no anteparo é fixo. Se tiver tiver diâmetro menor ou igual ao de dado corpúsculo, apenas deixará passar os corpúsculos de dimensões lineares igual ou menor.
Alberto: Volto a dizer. Isto é totalmente sem sentido [furinho menor do que o corpúsculo!!! – Tem dó, meu, isso é brincadeira]. Refaça a argumentação ou então não diga mais nada a esse respeito.
Victor: Infelizmente é isto que a teoria corpuscular permite prever. E, para piorar, sequer, seria um filtro de luz. E, sim, nem difração, nem interferência, nem nada. Nada no anteparo após o  furo, a não ser um pontinho branco, se os motivos são os propostos pelo autor do texto acima citado. Que, por acaso, é do próprio Newton, em seu "querie 29.
Alberto: Newton não assume que os corpúsculos tenham tamanhos diferentes mas sim diz: «basta que tenham diferentes tamanhos para que...». Mesmo porque se você for ler o início desta seção do Livro III notará que são questões propostas para estudos posteriores. Ele está simplesmente apontando um caminho, mas não está dizendo que o caminho é este, mesmo porque ele está simplificando a coisa tremendamente, frente ao que ele já houvera escrito em capítulos anteriores. Por outro lado, repito: esses «furinhos» são invenções suas. Newton fez muitos furinhos com pregos, mas não fez nenhum, nem em pensamento, com o tamanho absurdo que você está propondo.
Alberto (msg anterior): Sim, mas eu disse «a primeira vista». Como torná-lo então compatível? Será que os corpos realmente caem igualmente em um campo gravitacional? Será que isto seria realmente válido para 100% dos casos? A experiência diz que sim, mas em que casos esta experiência foi feita?
Victor: Sim, caem. E isto é válido para 100% dos casos que observamos e dos que já foram testados, de maneira controlada. Uma experiência que pode ser feita, facilmente:  pular de um prédio de uns 30 andares, juntamente com um companheiro, ou companheira e poderão verificar que um parece estar em repouso em relação ao outro, enquanto caem.  E se a altura for bem maior, podem até namorar um pouco, se for uma companheira. Afinal, não precisa de mais que 8 segundos.
Alberto: Neste caso leia a msg 85319 ou então http://ecientificocultural.com/ciencialist/msg01.htm. Se os namorados estiverem presos um ao objeto AB e o outro ao objeto CD creio que não conseguirão se beijar durante todo esse intervalo de tempo igual a 8 segundos.
Victor: Até mais ver em outros papos, eventualmente, com coisas como bi-refringência e coisas mais complexas, como a formação do arco-iris no céu, ou refração, reflexão e difração em superfícies delgadas. Gostaria de saber como você explica essas coisas bonitas em termos de uma teoria corpuscular.
Alberto: Não há como explicar nada sem lançar mão de hipóteses. E uma vez que você se recusa a aceitar as hipóteses apresentadas, fica o dito pelo não dito.
Observação: Não confundir «lançar mão de hipótese» com «inventar hipóteses». Estas últimas são ad hoc, ou seja, são formuladas com o único objetivo de legitimar ou defender uma teoria. As outras não, são as próprias hipóteses das teorias (não existem teorias sem hipóteses, postulados, suposições, princípios ou que outro nome se pretenda dar à coisa).
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: sem filtro... é mais saudável
FROM: "Luiz Eduardo" <luizeduardo.ufrj@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/09/2013 02:52

 

Se alguém quiser ler a msg sobre «O campo refrator e as cores da luz – 2a Parte» ela está em http://ecientificocultural.com/ciencialist/msg01.htm

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

*****************************

 

 

 

 

Sei não...

Mas isso pode ter tudo a ver com o sistema de moderação que coercivamente, arbitrariamente, é aqui imposto.

 

Tenta deixar a lista liberta, sem filtros...

E veja então os resultados.

 

Provavelmente a lista irá se mover.

E a história não se repetirá.

 

L.E.

 

 

 

=============================


SUBJECT: Re: [ciencialist] sem filtro... é mais saudável
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/09/2013 04:14

Não sei como poderia deixar a lista liberta e/ou sem filtros...
 
Afinal, eu não sou o proprietário da lista, sou um mero participante, ainda que dos mais antigos.
 
Por outro lado, e até onde eu saiba, a lista não está sendo moderada. Creio que a falha é mesmo do sistema YahooGroups. Ao que parece toda lista do grupo que atinge um certo limite de KBs começa a dar problemas desse tipo. Isso aconteceu com a Acrópolis e com o Noosfera e foi resolvido após recriarem uma lista com outro nome e/ou mudando o nome da lista antiga e recriando-a com o mesmo nome porém a partir de 0 Kbs.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
****************************
Sent: Monday, September 23, 2013 2:52 AM
Subject: [ciencialist] sem filtro... é mais saudável
 

Se alguém quiser ler a msg sobre «O campo refrator e as cores da luz – 2a Parte» ela está em http://ecientificocultural.com/ciencialist/msg01.htm

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

*****************************

Sei não...

Mas isso pode ter tudo a ver com o sistema de moderação que coercivamente, arbitrariamente, é aqui imposto.

Tenta deixar a lista liberta, sem filtros...

E veja então os resultados.

Provavelmente a lista irá se mover.

E a história não se repetirá.

L.E.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Bati meu recorde
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/09/2013 09:12

Alberto!

         Esta é a principal razão de eu não estar mais participando dos debates da C-list. De vez em quando mando alguma bobagem que me custa uma ou duas linhas de escrita. Mas escrever textos os quais além de tomarem meu precioso tempo, me fazem queimar os meus já escassos neurônios para depois ficar aguardando ser publicado e não publica, aí tem que ficar perguntando porque não foi publicado, será que estou queimado na lista e não sei? Estão me censurando? Não, obrigado! Cansei! Cansei de aguardar muitas mensagens minhas, conferindo direto no sitio da C-list e nada. Realmente, não brinco mais!
Mas, apesar disso, tenho lido todas as mensagens que chegam e de quando em quando dá uma coceira de dar alguns pitacos. Mas você não pare de enviar, tente sete, setenta vezes sete, não importa. Gosto da sua rebeldia e insatisfação com a Física de hoje. Temos uma camaçada de coisas em comum e é sempre bom lê-lo (repare que acabo de usar uma metonímia, he, he). É divertido ver seu duelo com o Victor. Até ele já está aos poucos se conformando com a incompletude das TR's. Também é divertido ver os ataques fulminantes do Hélio e suas sacadas heréticas.
Bem, já escrevi demais e agora vou rezar três padre nosso e trinta Ave Maria para ajudar essa mensagem a chegar nas telas dos computadores do mundo. Amém!
Um abraço,

        Belmiro







De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 22 de Setembro de 2013 18:28
Assunto: [ciencialist] Bati meu recorde

 
Enviei uma mensagem sete vezes para a Ciencialist (a partir do dia 17 - hoje é dia 22) em continuação à msg 85269 e nenhuma delas foi postada.

[]´s
Alberto
http:ecientificocultural.com.br




SUBJECT: Re: [ciencialist] Câmara de Bolhas e Partículas
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/09/2013 09:33

Ola Helio,
 
Uma correção : o movimento do outro observador tem que ser acelerado, não MRU.
 
Abs
Felipe

De: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Domingo, 22 de Setembro de 2013 22:38
Assunto: Re: [ciencialist] Câmara de Bolhas e Partículas

 
Oi Pessoal,

Gostaria de responder várias MSG aqui mas agora eu não posso pois tenho que lavar a louça. Amanhã tenho que acordar às 5:30 para chegar a tempo no ponto onde passa o ônibus especial que me leva ao trabalho.

Estou falando todas estas coisas para já ir treinando para o facebook!

:-)
:-)
:-)

Mas não posso deixar de falar algo sobre esta MSG do Felipe:

Você disse:
"Na Sciam ... ... ... ... ... ...
.. ... ... ... ... e que achei bem interessante :"

Eu diria que achei SUPERINTERESSANTE !

Estar parado ou em MRU "em relação ao vácuo"(?) é estar do mesmo jeito. Não existe diferença nisto! Este é a verdadeira relatividade, a de Galileu/Newton. Não existe velocidade absoluta e se eu digo que algo está à velocidade da luz tenho que dizer em relação a que que este algo está à velocidade da luz.

O estados de movimento diferentes não tem efeitos diferentes (no vácuo). O que gera efeitos é a mudança de um estado para outro (aceleração).

Note que se não for vácuo, a quantidade (taxa / intensidade) das interações com o meio serão maiores para velocidades (em relação a este meio) maiores, mas isto se enquadra na aceleração dita acima, mesmo que seja uma aceleração imperceptível.


Hélio

De: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013 9:14
Assunto: [ciencialist] Câmara de Bolhas e Partículas

 
Pessoal,

Na Sciam deste mes tinha uma reportagem sobre o que entendemos como sendo "realidade" : são partículas elementos básicos da realidade; são os campos; é alguma outra estrutura ?

Na reportagem, algumas coisas que não sabia, e que achei bem interessante :

1 - O que é vácuo para um determinado observador (parado em relação a este vácuo) é um "mar" de partículas para outro em movimento;

2 - As trajetórias das câmaras de bolhas não são trajetórias(no sentido de continuidade); são sequências de bolhas (dá o nome :-) ) que tratamos como tal.

Faz sentido falar que detectamos uma "partícula" nessa cãmara de bolhas ? Como o estado de movimento "cria" partículas do ponto de vidsta de quem está neste refernecial acelerado ?

Abs
Felipe






SUBJECT: Mensagens acumuladas no spam
FROM: "brudna" <brudna@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/09/2013 10:05

Vou liberar várias mensagens que ficaram acumuladas.

Não estava conseguindo liberar e ficaram várias represadas.

Desculpe pela demora.

Abraços
Luís Brudna




SUBJECT: Re: [ciencialist] Quarentena do Yahoo-
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/09/2013 18:26

Olá Victor
 
Não era minha intenção ofendê-lo. Se o fiz, «foi sem querer querendo», como diz o Chaves.
 
Apesar de achar que é difícil discutir com você, pelos motivos que expus e você, no seu direito de defesa, não aceitou, a verdade é que eu nunca me recusei a discutir com quem quer que seja, desde que eu me sinta preparado para entrar na temática em questão e desde que eu ache que o meu oponente está agindo com honestidade e seriedade, seja ele confuso e/ou redundante ou não. E também desde que eu ache que o meu oponente não está agindo com o fito único e exclusivo de aparecer, coisa a meu ver deplorável mas que raramente acontece aqui na Ciencialist. Este não é o seu caso e sob esse aspecto admiro-o e muito. Se você é confuso ou não, redundante ou não, isso a meu ver é pouco importante. Com efeito, dá trabalho dialogar, pois demoramos a entender o cerne das questões e perdermos muito tempo em valorizar aquilo que realmente está importando para o diálogo. Mas às vezes chega até a ser recompensador, pois aprendemos muito ao efeturar esta filtragem. Ou seja, é difícil (e mantenho minha posição a respeito) mas não chega a ser um tempo perdido, muito pelo contrário
 
Se ameacei deixar de responder (mas acabei respondendo pouco tempo depois)  não foi por possíveis defeitos que você possa ter ou não, e sim porque, como me referi inúmeras vezes, a Ciencialist está um caos. As msgs desaparecem sem mais nem menos e por vários dias e sequer ficamos sabendo se um dia serão liberadas ou não. Leia também o que o Belmiro escreveu a respeito não de você e sim do estado atual da Ciencialist.
 
Enfim, é isso. Sinto tê-lo ofendido, mas não vou além disso porque realmente eu disse o que penso e eu estaria sendo desonesto com você se, apenas para agradá-lo, eu desdissesse o que disse. Poderia não ter dito mas no calor do momento e frente a outras insatisfações, cometi esse deslize. O máximo que posso fazer é me desculpar frente aos demais participantes da Ciencialist e é o que ora estou fazendo.
 
Não esquenta não! Você tem muitas qualidades e como disse acima eu o admiro muito.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
as indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
***********************************
Sent: Sunday, September 22, 2013 6:34 PM
Subject: RES: [ciencialist] Quarentena do Yahoo-
 
 

Alberto,

Já é difícil discutir com você com a lista funcionando nos trinks, haja vista sua maneira extremamente confusa e por demais redundante de tratar a maioria dos temas (e o Hélio e o Belmiro que o digam). Agora, do jeito que a Ciencialist está... sinceramente não dá.”

Bem, bem...

Quanto a não responder, é uma opção que só diz respeito a você. 

Um sujeito sábio certamente não responderia a atributos como os destacados em amarelo,

por considerar, de maneira justa, que tais avaliações são decorrentes de como o avaliador realmente  enxergou ou se põe em relação às coisas que leu. E que isto, em verdade, não é problema seu.

Em minha opinião, e é o que tenho adotado, o que tem que se fazer é, em não concordando, mostrar onde o argumento está errado(e ás vezes, por uma questão de respeito, limitar-se apenas a criticar os aspectos  que julga não estarem corretos, cientificamente falando):  com fatos , com dados, e com as mesmas ferramentas que foram usadas. E esperar réplicas. Afinal, numa discussão destas, o  que menos importa é o ego dos debatedores;  o  que importa é se os conteúdos serão úteis, de alguma maneira, para quem mais se dá ao trabalho de ler.

Mas, numa boa porção de vezes, isto não tem acontecido estritamente nesse sentido. Outros, simplesmente, se saem com respostas estranhas que nada têm a ver com o assunto discutido.

Pelas razões acima, e por não ser o sábio a que me  referi, permito-me umas considerações sobre os destaques que fiz em seu texto.

Sobre o Já é difícil discutir com você com a lista funcionando nos trinks”, realmente, confesso, que já jamais imaginei que fosse assim.  Mas deixa prá lá.

Sobre o   extremamente confusa, só tenho a comentar o seguinte: nos meus textos não há nada no conteúdo que  qualquer um não possa usar com segurança,  em qualquer situação. Que você não aceite os argumentos, bem, isto não é problema meu repito;  mas uma coisa eu garanto:  mas o culpado não está no que escrevo, nem na maneira que escrevo.

Sobre o  “demais redundante’, realmente não sei o que quer dizer. A menos que tenha um conceito de redundante diferente do meu. Você quer dizer:  repetir os mesmos conceitos?.  Se for isto, paciência. Ou, será em razão de, por exemplo, não economizar no uso de expressões como “realidade obtida com réguas e relógios”, não é problema meu, ou coisa o valha, entre outras?

Pois, num arrazoado, isto, primeiro: é um recurso didático e argumentativo válido; segundo, os conceitos têm que ser os mesmos, não posso sair por aí mudando o significado das coisas que refletem o comportamento da Natureza, só para lhe satisfazer ou a quem pensa sei lá como, mas certamente contrário aos rumos científicos atuais.  Ou posso?

E mais:  já disse a você e a Hélio, por mais de uma vez,  que não é dessa maneira, que se referem aos conteúdos  científicos de meus textos, ou o tanto quanto disso eles se aproximem,  desqualificando-os ou a ao seu autor –e tem acontecido em relação a ambos - que irão invalidar os argumentos usados.

Se há coisa errada, caro, qual o problema em mostrar isso,  provando com argumentos válidos, matemáticos ou resultantes de réguas e relógios,  que está errado?

O máximo que pode acontecer é o criticado  agradecer pelo esclarecimento, e pronto.  Afinal, errar é preciso. Faz parte do aprendizado. Em todos os sentidos. Então...

E já que mencionou possíveis testemunhas dos delitos, fico cá com  sérias dúvidas, a respeito de se as referências de vocês dois se referem apenas aos argumentos e ao estilo em que os tais são escritos, ou se, e não mais que “ou se”,  referem-se ao autor, um de  “tal de JVictor”.  Que ousa criticar o guru Newton, ainda que sobre aspectos que não deveriam deixar a menor dúvida. O cara, também, era humano, e sujeito a falhas. Eu é que não o menor problema em expor o que penso a respeito, seja Newton, Einstein, ou quem quer que seja.  Ou deveria ter?

E vou me permitir mais uma “redundância”, voltando a um assunto fartamente já comentado:

O amigo fez uma crítica severa ao um tal de  <<acabado a festa >> que usei com uma espécie de aforismo, com o fito de dar um destaque a um pensamento pessoal, baseado em uma interpretação que faço da história. Disse que tal impostura  deve ter sido  “ouvida na universidade ou sabe-se lá onde “. Tudo bem, está no seu direito de pensar o que quer que seja.

Mas  no texto do último e-mail, que  “Não vou me dar ao trabalho de responder a sua msg”, eu disse de onde extraí a “impostura” :

Do próprio Newton, com suas palavras, registradas em cartório. Não vi outra maneira de interpretar o que está ali escrito.

 Está tudo lá, quem souber ler e tiver olhos de ver, verá.

Permita-me só mais uns comentários sobre como interpreto algumas coisas devidas a Newton(extraídas do que escreveu, não do que escreveram sobre ele).

Newton em muitas de suas  “queries”, quando usava analogias, ou não, não dava a estas analogias  o sentido em que cientificamente  devam ser usadas: ou seja, como meras analogias. Para os que lhe sucederam,  as tais eram a própria natureza das coisas postuladas que, parece, deveriam representar a mais nua e crua realidade.

E, sinceramente, e sem considerar isso qualquer demérito, e até onde pude extrair de suas posturas científicas, você, pessoalmente, é dessa linha. Tudo bem. E não está só, pelo que vejo.  Mas, claramente, isto não é assim, segundo penso.

Analogias, de qualquer tipo, devem ser consideradas, não pelas semelhanças como os fenômenos estudados, mas pelas relações  existentes, conforme disse um dos mais profícuos e geniais usuários do método:

J.C.Maxwel, que logrou elaborar a mais útil, mais bela e poderosa teoria de todos os tempos,numa estrutura matemática extraordinária, usando...analogias.  Advindas da mecânica e da termodinâmica, principalmente.

Tudo para entender como as relações descobertas por Faraday, Ampere, Coulomb e tantos outros, se vinculavam entre si. E de suas analogias, resultou a unificação de campos elétricos e magnéticos e tudo o mais que veio com a Teoria Eletromagnética.

Onde se pode apreciar essas suas analogias, vitais em seu trabalho: Parte III de um seu artigo de 1862.

Após extrair as relações matemáticas que lhe satisfizeram, em termos dos resultados fornecidos por “réguas e relógios” de outros – que ele mesmo não era experimentalista – abandonou as analogias, pois haviam cumprido seus papéis. Robert P. Crease, em “As grandes equações”,  diz que Maxwell jogou a água da bacia fora, mas preservou o bebê.(Bela imagem, essa). Que era o que interessava.

Algo semelhante a comparar um referencial com um andaime. Encaixa como a chave certa na fechadura certa.

Jamais ele iria se aferrar a uma realidade ilusória de engrenagens mecânicas entre vórtices.  

Bem, queira desculpar mais estas poucas, confusas, redundantes e mal traçadas linhas.

Sds,

Victor.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: domingo, 22 de setembro de 2013 14:45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Quarentena do Yahoo-

 

Olá Victor

Não vou me dar ao trabalho de responder a sua msg http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85314 por vários motivos mas o principal relaciona-se ao fato da Ciencialist estar um caos.

Muito do que você expôs eu já havia comentado em mensagens que enviei inúmeras vezes e não sei por que razão elas não foram postadas. Como já disse, estou prestes a abandonar a Ciencialist em virtude deste caos. Por ora ficarei na espreita enviando msgs de pouco conteúdo e na esperança de que sejam postadas.

Já é difícil discutir com você com a lista funcionando nos trinks, haja vista sua maneira extremamente confusa e por demais redundante de tratar a maioria dos temas (e o Hélio e o Belmiro que o digam). Agora, do jeito que a Ciencialist está... sinceramente não dá.

Um grande abraço e ficarei na espera de que o caos se resolva.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Responta ao Victor
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/09/2013 18:32

Olá Victor
 
Não era minha intenção ofendê-lo. Se o fiz, «foi sem querer querendo», como diz o Chaves.
 
Apesar de achar que é difícil discutir com você, pelos motivos que expus e você, no seu direito de defesa, não aceitou, a verdade é que eu nunca me recusei a discutir com quem quer que seja, desde que eu me sinta preparado para entrar na temática em questão e desde que eu ache que o meu oponente está agindo com honestidade e seriedade, seja ele confuso e/ou redundante ou não. E também desde que eu ache que o meu oponente não está agindo com o fito único e exclusivo de aparecer, coisa a meu ver deplorável mas que raramente acontece aqui na Ciencialist. Este não é o seu caso e sob esse aspecto admiro-o e muito. Se você é confuso ou não, redundante ou não, isso a meu ver é pouco importante. Com efeito, dá trabalho dialogar, pois demoramos a entender o cerne das questões e perdermos muito tempo em valorizar aquilo que realmente está importando para o diálogo. Mas às vezes chega até a ser recompensador, pois aprendemos muito ao efeturar esta filtragem. Ou seja, é difícil (e mantenho minha posição a respeito) mas não chega a ser um tempo perdido, muito pelo contrário
 
Se ameacei deixar de responder (mas acabei respondendo pouco tempo depois)  não foi por possíveis defeitos que você possa ter ou não, e sim porque, como me referi inúmeras vezes, a Ciencialist está um caos. As msgs desaparecem sem mais nem menos e por vários dias e sequer ficamos sabendo se um dia serão liberadas ou não. Leia também o que o Belmiro escreveu a respeito não de você e sim do estado atual da Ciencialist.
 
Enfim, é isso. Sinto tê-lo ofendido, mas não vou além disso porque realmente eu disse o que penso e eu estaria sendo desonesto com você se, apenas para agradá-lo, eu desdissesse o que disse. Poderia não ter dito mas no calor do momento e frente a outras insatisfações, cometi esse deslize. O máximo que posso fazer é me desculpar frente aos demais participantes da Ciencialist e é o que ora estou fazendo.
 
Não esquenta não! Você tem muitas qualidades e como disse acima eu o admiro muito.
 
[ ]´s
Alberto
as indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Energia Escura
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/09/2013 19:20

Oi Victor,

Você disse:
"... a cosmologia atual poderia ser considerado o patinho bonito. E as outras,seriam  os patinhos feios...
...caminho o inverso na bela metáfora que me encantou na juventude parece-me o mais acertado"

Então você lembra o final desta história??

Pois eu acho que, como diz o Alberto:
"... a história se repetirá. "
:-)

Hélio

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013 6:24
Assunto: RES: RES: [ciencialist] Energia Escura

 
Não vejo assim.  Há parcinômia, no tanto que é possível haver, dentro do que oferecem resultados observacionais e até onde vai nossa imaginação, digo, dos cosmólogos.
Infelizmente isto é tudo que temos, de conhecimento;  aliás,  suposto conhecimento. Que é provisório.
Supondo que haja uma família de teorias concorrentes, a cosmologia atual poderia ser considerado o patinho bonito. E as outras,seriam  os patinhos feios...pois  a cosmologia atual, a baseada no MP é, ainda, apesar de todas as suas mega imperfeições, a melhor entre todas. Este caminho o inverso na bela metáfora que me encantou na juventude parece-me o mais acertado,
incluindo-se o modelo de um universo quase-estacionário, que citou. Este é, também, um bom modelo. Parece produzir frutos. Mas tem mais “quipro-cós” que o MP. Esta é uma das razões pela não  aceitação por uma  maioria da comunidade que brinca com essas coisas.
 
Os resultados do MP, ainda têm como respostas aquelas perguntas do Didi, filsóficas: “ ih!, quem passou avoando, um arubu ou avião”?
 
(Não leve a sério a brincadeira, pois é só isto mesmo: brincadeira.)
 
Então, enquanto nada novo aparece, há que se ir aprofundando os dados coletados que, em medida razoável, dão lhes dão apoio.
 
Contudo, com relação à criação de entidades não observáveis diretamente, isto é usual em física. 
Analogias e modelos correlatos, desde que suas previsões “batam” com o que as réguas e relógios fornecem, tudo bem, para a física.
As grandes teorias que temos hoje, como a eletromagnética a termodinâmica, entre outras, não surgiram prontas e acabadas como estão, agora, nas prateleiras!.  Os modelos que deram causa ao status vigente, creia, eram baseados em meras analogias.
 
Portanto, creio que a cosmologia, com todos esses senões, ainda parirá filhos mais sabidos.
 
Queira mygoogod que mygoodgod queira!
 
Por ai.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: sexta-feira, 20 de setembro de 2013 13:17
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Energia Escura
 
 
Sei não, a "criação" de entidades que representam 95% do universo, para explicar os outros 5% me parece uma falta de parcimônia :-); gostei da teoria do universo quase-estacionário.

Abs
Felipe
 
 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013 5:02
Assunto: RES: [ciencialist] Energia Escura
 
 
Sobre o artigo do link
só tenho a isto:
 
tudo bem, os experimentos são validos.
Devido aos valores tão diminutos, associados à questão, as réguas e relógios usadasnas medições devem ser
de primeríssima linha, com o nível de precisão requerido para trabalhos do tipo.
Bem, ao fim e ao cabo, só espero que fiquem espertos e vejam se os botões foram devidamente...apertados,
antes de publicarem os resultados.
 
Sds,
Victor.
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Eduardo
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 15:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Energia Escura
 
 
 
At 09:42 19/09/2013 -0300, you wrote:
Ola L E ,

vi o texto da energia escura, mas tem muita coisa pra ser vista. Por ex. agora andaram investigando a gravitação e chegaram a uma descoberta que se for confirmada  muda o cenario, pois a gravitação nao seria exatamente como é prevista.  Veja no site:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=forca-gravidade-nao-constante&id=010130130917&ebol=sim

neste site voce pode se cadastrar p/ receber esta revista  sempre que tivar lançamentos novos, é muito boa.
Obrigado pelo email da  eenrgia escura,

abcs
Alexandre Lyra
Observatório do Valongo - UFRJ
 
 
 
 
ALEXANDRE,

SUGIRO QUE VOCÊ SE INSCREVA NESSE   EGROUP.
.. ciencialista

Tem lá um cara que é chato pra caramba.

Mas tudo na vida tem pedágio.  Acho até barato.
O egroup é muito bom.

L.E.

======================================
 



SUBJECT: RES: RES: RES: [ciencialist] Energia Escura
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/09/2013 09:31

Sim, disse.

Mas,

1. Que final?   Até onde sei, não tem final nenhum. As teorias - as boas, claro -  como o Universo, evoluem; e, a exemplo da TR, vão deixando para trás conceitos e procedimentos antigos, que se mostraram ultrapassados, como os conceitos de espaço e tempo  Newtonianos;  que, obviamente,  não encontram guarida, por mais peripéciais e mágicas que seus defensores façam, para a descrição da Natureza, em todos os seus aspectos;  e não apenas dentro dos estreitos  limites em que funciona a contento, como é o caso da TN.  Nem que a TR fosse substituída por outra, o que é possível, ainda assim não seria descartada e continuaria servindo a seus propósitos. A exemplo da TN, que continua aí, sem problemas.  É só ter alguma percepção inteligente para reconhecer que ajustes nada são demais, e devem ser praticados. Como, aliás, tem sido feito.

 

Agora, "en passant", o que sinto é que,  em relação à TR, a vontade e o desejo de alguns,  de verdade mesmo é, encontrando-se um mínimo deslize que seja, simplesmente "lixeirá-la", rapidinho.  Ou não é assim?  Um pena.

 

 

2.  Qual a  história se repetirá?   Eu sei.   E você, sabe mesmo, quais são? Se sabe, teria um prazer danado em  ler e aprender.

Se sabe, diga.

 

Obs.:   Por razões óbvias, esclareço que, com a expressão  "E as outras, seriam  os patinhos feios..."  quis me referir às outras teorias cosmológicas existentes, e não às outras teorias não cosmológicas vigentes.

Sds,

Victor.

              

              

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 23 de setembro de 2013 19:21
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Energia Escura

 

 

Oi Victor,

Você disse:
"... a cosmologia atual poderia ser considerado o patinho bonito. E as outras,seriam  os patinhos feios...
...caminho o inverso na bela metáfora que me encantou na juventude parece-me o mais acertado"


Então você lembra o final desta história??

Pois eu acho que, como diz o Alberto:
"... a história se repetirá. "

:-)

Hélio


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013 6:24
Assunto: RES: RES: [ciencialist] Energia Escura

 

 

Não vejo assim.  Há parcinômia, no tanto que é possível haver, dentro do que oferecem resultados observacionais e até onde vai nossa imaginação, digo, dos cosmólogos.

Infelizmente isto é tudo que temos, de conhecimento;  aliás,  suposto conhecimento. Que é provisório.

Supondo que haja uma família de teorias concorrentes, a cosmologia atual poderia ser considerado o patinho bonito. E as outras,seriam  os patinhos feios...pois  a cosmologia atual, a baseada no MP é, ainda, apesar de todas as suas mega imperfeições, a melhor entre todas. Este caminho o inverso na bela metáfora que me encantou na juventude parece-me o mais acertado,

incluindo-se o modelo de um universo quase-estacionário, que citou. Este é, também, um bom modelo. Parece produzir frutos. Mas tem mais “quipro-cós” que o MP. Esta é uma das razões pela não  aceitação por uma  maioria da comunidade que brinca com essas coisas.

 

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(Não leve a sério a brincadeira, pois é só isto mesmo: brincadeira.)

 

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Contudo, com relação à criação de entidades não observáveis diretamente, isto é usual em física. 

Analogias e modelos correlatos, desde que suas previsões “batam” com o que as réguas e relógios fornecem, tudo bem, para a física.

As grandes teorias que temos hoje, como a eletromagnética a termodinâmica, entre outras, não surgiram prontas e acabadas como estão, agora, nas prateleiras!.  Os modelos que deram causa ao status vigente, creia, eram baseados em meras analogias.

 

Portanto, creio que a cosmologia, com todos esses senões, ainda parirá filhos mais sabidos.

 

Queira mygoogod que mygoodgod queira!

 

Por ai.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: sexta-feira, 20 de setembro de 2013 13:17
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Energia Escura

 

 

Sei não, a "criação" de entidades que representam 95% do universo, para explicar os outros 5% me parece uma falta de parcimônia :-); gostei da teoria do universo quase-estacionário.

Abs
Felipe

 

 


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013 5:02
Assunto: RES: [ciencialist] Energia Escura

 

 

Sobre o artigo do link

só tenho a isto:

 

tudo bem, os experimentos são validos.

Devido aos valores tão diminutos, associados à questão, as réguas e relógios usadasnas medições devem ser

de primeríssima linha, com o nível de precisão requerido para trabalhos do tipo.

Bem, ao fim e ao cabo, só espero que fiquem espertos e vejam se os botões foram devidamente...apertados,

antes de publicarem os resultados.

 

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Eduardo
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 15:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Energia Escura

 

 

 

At 09:42 19/09/2013 -0300, you wrote:

Ola L E ,

vi o texto da energia escura, mas tem muita coisa pra ser vista. Por ex. agora andaram investigando a gravitação e chegaram a uma descoberta que se for confirmada  muda o cenario, pois a gravitação nao seria exatamente como é prevista.  Veja no site:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=forca-gravidade-nao-constante&id=010130130917&ebol=sim

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Energia Escura
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/09/2013 12:58

Victor: ...pois  a cosmologia atual, a baseada no MP é, ainda, apesar de todas as suas mega imperfeições, a melhor entre todas.
 
Alberto: Essa medida provisória (MP) eu não conheço.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
From: JVictor
Sent: Friday, September 20, 2013 6:24 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RES: RES: [ciencialist] Energia Escura
 
 

Não vejo assim.  Há parcinômia, no tanto que é possível haver, dentro do que oferecem resultados observacionais e até onde vai nossa imaginação, digo, dos cosmólogos.

Infelizmente isto é tudo que temos, de conhecimento;  aliás,  suposto conhecimento. Que é provisório.

Supondo que haja uma família de teorias concorrentes, a cosmologia atual poderia ser considerado o patinho bonito. E as outras,seriam  os patinhos feios Este caminho o inverso na bela metáfora que me encantou na juventude parece-me o mais acertado,

incluindo-se o modelo de um universo quase-estacionário, que citou. Este é, também, um bom modelo. Parece produzir frutos. Mas tem mais “quipro-cós” que o MP. Esta é uma das razões pela não  aceitação por uma  maioria da comunidade que brinca com essas coisas.

Os resultados do MP, ainda têm como respostas aquelas perguntas do Didi, filsóficas: “ ih!, quem passou avoando, um arubu ou avião”?

(Não leve a sério a brincadeira, pois é só isto mesmo: brincadeira.)

Então, enquanto nada novo aparece, há que se ir aprofundando os dados coletados que, em medida razoável, dão lhes dão apoio.

Contudo, com relação à criação de entidades não observáveis diretamente, isto é usual em física. 

Analogias e modelos correlatos, desde que suas previsões “batam” com o que as réguas e relógios fornecem, tudo bem, para a física.

As grandes teorias que temos hoje, como a eletromagnética a termodinâmica, entre outras, não surgiram prontas e acabadas como estão, agora, nas prateleiras!.  Os modelos que deram causa ao status vigente, creia, eram baseados em meras analogias.

Portanto, creio que a cosmologia, com todos esses senões, ainda parirá filhos mais sabidos.

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Por ai.

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De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: sexta-feira, 20 de setembro de 2013 13:17
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Energia Escura

 

Sei não, a "criação" de entidades que representam 95% do universo, para explicar os outros 5% me parece uma falta de parcimônia :-); gostei da teoria do universo quase-estacionário.

Abs
Felipe


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013 5:02
Assunto: RES: [ciencialist] Energia Escura

 

Sobre o artigo do link

só tenho a isto:

tudo bem, os experimentos são validos.

Devido aos valores tão diminutos, associados à questão, as réguas e relógios usadasnas medições devem ser

de primeríssima linha, com o nível de precisão requerido para trabalhos do tipo.

Bem, ao fim e ao cabo, só espero que fiquem espertos e vejam se os botões foram devidamente...apertados,

antes de publicarem os resultados.

Sds,

Victor.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Eduardo
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 15:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Energia Escura

 

At 09:42 19/09/2013 -0300, you wrote:

Ola L E ,

vi o texto da energia escura, mas tem muita coisa pra ser vista. Por ex. agora andaram investigando a gravitação e chegaram a uma descoberta que se for confirmada  muda o cenario, pois a gravitação nao seria exatamente como é prevista.  Veja no site:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=forca-gravidade-nao-constante&id=010130130917&ebol=sim

neste site voce pode se cadastrar p/ receber esta revista  sempre que tivar lançamentos novos, é muito boa.
Obrigado pelo email da  eenrgia escura,

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Alexandre Lyra
Observatório do Valongo - UFRJ

ALEXANDRE,


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Tem lá um cara que é chato pra caramba.

Mas tudo na vida tem pedágio.  Acho até barato.
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SUBJECT: A inflexão dos raios de luz segundo Newton
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/09/2013 18:25

Em msgs anteriores comentei algo relacionado à refração segundo a teoria corpuscular da luz e alguns companheiros mais afoitos tentaram despersonalizar a minha argumentação lançando mão de um outro fenômeno, qual seja, a difração.
 
Nada contra discutir a difração, mas dentro de um contexto conveniente. Neste caso vou aqui apresentar este tema apaixonante ainda que bem de leve, pois o assunto é por demais extenso. Exponho aqui como eu encaro a visão newtoniana referente ao tema. Quiçá no futuro, e dependendo de como a thread evoluir, eu chegue a apresentar o assunto de maneira mais abrangente.
 
Dentro desta proposta, costumo situar a difração naquilo que chamo interação luz-matéria do tipo II (a refração, já bastante comentada, seria do tipo I).
 
A interação do tipo II
 
A interação do tipo II relaciona-se à difração, termo este utilizado primeiramente por Grimaldi (1665) e relacionado ao desvio que os raios de luz sofrem ao passarem ou 1) pelas bordas de um objeto, produzindo a sombra do mesmo em um anteparo, ou 2) através de uma fenda, produzindo a mancha correspondente a esta fenda no anteparo (percebam que geram no anteparo imagens antagônicas e complementares). Newton deu preferência ao termo utilizado por Hooke, qual seja, inflexão dos raios de luz ao passarem próximos dos objetos. Há de se notar que Grimaldi inclui, em sua difração, o desvio sofrido pelos raios de luz em direção à sombra [1], aquele que atribuí em mensagens anteriores como devido ao campo refrator (interação tipo I), ao passo que Newton, ao analisar este fenômeno preocupou-se mais em relacioná-lo às imagens sob o ponto de vista macroscópico. Os raios da interação tipo II seriam aqueles a caracterizarem o que chamamos de sombra, ao passo que os raios da interação tipo I estariam incluídos na sombra, não fazendo parte do fenômeno em estudo no momento. Ao que parece, para Newton seriam inflexões de naturezas distintas e é por isso que estamos tratando-as aqui como interações de tipos diferentes (I e II)
 
A inflexão dos raios de luz segundo Newton
 
Vamos aqui analisar o conteúdo da Observação 1 do Livro III da Óptica de Newton [2]. A luz solar, constituída por um feixe de raios de luz paralelos entre si, atravessa um orifício feito numa placa de chumbo e incide sobre um fio de cabelo projetando sua sombra sobre um anteparo, como mostra a figura 1. A figura “fala” por si só, não havendo muito que ser comentado, a não ser no que diz respeito à natureza e estrutura interna dos feixes de luz encurvados.
 


Figura 1: Inflexão dos raios de luz. 1) Luz solar. 2) Orifício feito em uma
placa de chumbo. 3) Fio de cabelo (corte frontal). 4) Sombra projetada.
5) Anteparo. 6) Feixes divergentes de luz. 7) Sala escura.
 
Nesta experiência Newton ignora aqueles raios que se curvam em direção à sombra e relacionados à interação de tipo I. Mesmo porque, e ainda que estes raios produzam certas franjas tênues no interior da sombra, não chegam a desconfigurá-la como tal (dificilmente pode-se ver as franjas nestas condições). O que Newton chama de sombra é decorrente deste tipo de inflexão dos raios de luz (interação tipo II). Do contrário não haveria sentido dizer que os raios da interação de tipo I curvam-se em direção à sombra (como se nota em outros trechos de sua obra)).
 
A primeira dúvida que surge relaciona-se à disposição dos raios de luz nesses feixes divergentes (vide número 6 na figura 1), em especial devido ao fato de estarmos considerando a luz corpuscular. Seriam esses feixes divergentes de natureza semelhante a um fluido laminar, como aquele observado com as águas de um rio ao se curvarem frente a um leito rochoso? Ou será que os corpúsculos presentes nos raios de luz seguiriam uma trajetória bem definida e dependente da interação natural com o objeto responsável pela inflexão do feixe? A figura 2 é útil para que se entenda o questionamento apresentado.



Figura 2: À direita, inflexão dos raios de luz segundo Newton.

Vejamos inicialmente como seria a situação mais simples, ou seja, caso os feixes observassem o disposto na figura 2a (fluxo laminar). A figura 3 reproduz com mais detalhes parte do que já foi apresentado na figura 1. Neste caso, X representa o fio de cabelo. O anteparo é apresentado em duas posições (1 e 2) se bem que não concomitantes: ou ele está na posição 1 ou na posição 2. No primeiro caso a sombra terá a altura s1 e no segundo caso a altura s2. Nesta figura 3 estão representados apenas os raios mais internos do feixe infletido (um raio superior e outro inferior), ou seja, aqueles raios que delimitam as sombras 1 e 2 nos anteparos. Se a situação for tão simples como estamos supondo (fluxo laminar), este raio de luz será o mesmo nos dois casos como mostra a figura.
 

Figura 3: Explicação no texto.
 
Prolongando esses dois raios infletidos para a esquerda, eles se encontrarão no ponto C. A distância de C ao anteparo na posição 1 é l1 e a distância de C ao anteparo na posição 2 é l2. Não é difícil constatar que neste caso deveríamos ter:
 
 
Não obstante, não foi isso que Newton observou experimentalmente [3]. Ou seja, para a sombra s1 observada no anteparo mais próximo do cabelo, a sombra s2 correspondente é menor do que aquela que seria obtida através da equação acima, a sugerir que os raios que delimitam as sombras nos dois anteparos não são os mesmos, mas devem se dispor como mostra a figura 4. Comparar o cruzamento dos raios com aquele observado na figura 2b.
 

Figura 4: Explicação no texto.
 
A figura 5 contem mais detalhes e a original é de Newton. Ela foi ligeiramente modificada mas conserva as letras utilizadas na descrição original. Neste caso, IS representa a largura da sombra projetada no anteparo e TI e VS (em vermelho) são dois raios que chegam ao anteparo sem se curvar quando o cabelo X é removido.


Figura 5: Inflexão dos raios de luz ao passarem por um objeto X,
segundo Newton.

Para o caso das fendas simples uma construção equivalente nos leva a algo do tipo apresentado na figura 6.
 

Figura 6: Difração da luz em fenda simples segundo a teoria corpuscular.
 
Por ora é só.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
Referências e observações:
[1] ASSIS, A.K.T. (2002) em Tradução da Óptica de Newton, Edusp, São Paulo, p.235, Ref 94.
[2] NEWTON, I. (1730 - fourth edition): Opticks, Dover Publications Inc. (1979), New York, Livro III, Parte I, p.318-20.
[3] NEWTON, I. (1730): Op.cit., p. 319-20. Newton relata sua observação com as seguintes palavras: Mas a ação é mais forte sobre os raios que passam a menores distâncias e torna-se cada vez mais fraca à medida que os raios passam a distâncias cada vez maiores, como está representado na figura. Pois dali se observa que a sombra do cabelo é muito mais larga em relação à distância do papel ao cabelo quando o papel está mais próximo do cabelo, do que quando está a uma grande distância dele [Tradução de ASSIS, A.K.T. (2002), Op cit., p. 238].

SUBJECT: Re: [ciencialist] Mensagens acumuladas no spam
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/09/2013 19:05

Nao da pra manter a lista liberada, Brudna? Eh tao raro ter discussoes "problematicas" aqui, que acho que nao compensa o incomodo da filtragem só pra evitar algo que acontece poucas vezes por ano.


Em 23 de setembro de 2013 10:05, brudna <brudna@yahoo.com> escreveu:
Vou liberar várias mensagens que ficaram acumuladas.

Não estava conseguindo liberar e ficaram várias represadas.

Desculpe pela demora.

Abraços
Luís Brudna




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SUBJECT: Café x câncer de fígado
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/09/2013 21:29

Repasso, de um fórum que frequento vez ou outra.

 

Se a informação abaixo estiver correta, vou tomar 32 xícaras de café por dia!...

 

Mas, brincadeira à parte, vocês já conheciam esses estudos?

Sds,

Victor.

 

"Vera Monteiro iniciou a discussão sobre "Café protege do Cancro" no grupo Lemos que... em FQ em rede

 

------------

A aflatoxina B1 é um dos mais potentes carcinogéneos em alimentos para seres humanos. Ela induz danos no ADN e estes danos desempenham um papel fundamental na indução de tumores e, em particular, no cancro do fígado. A aflatoxina B1 é uma miotoxina do fungo do mofo e é altamente prevalente na China e na África Central. A fim de proteger os seres humanos contra as consequências de aflatoxina B1, foram feitos grandes esforços para identificar compostos com propriedades quimiopreventivos na dieta.

 

 

Siegfried Knasmüller e os seus colegas da Universidade Médica de Viena, Áustria, investigaram as propriedades protetoras do café. Para este efeito, alimentaram ratos com três fermentações diferentes, que foram subsequentemente tratados com aflatoxina B1. Após dez semanas, os fígados foram examinados em termos de danos induzidos no DNA pela aflatoxina B1. A

 

Os resultados mostram, que o consumo de café reduz os danos no DNA induzidos pela aflatoxina B1 nas células do fígado e que a cafeína tem um papel importante a este respeito. Isto está de acordo com estudos epidemiológicos, os quais mostram que o consumo de café está inversamente relacionado com a incidência de cancro do fígado.

 

 

 

Fonte: http://www.chemistryviews.org/details/news/5257991/Coffee_Protects_Against_Cancer.html"

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/09/2013 22:55

Genial Alberto,

Cada vez que vejo você falar sobre Newton eu admiro mais os dois (você e Newton).

Eu não tenho dúvidas sobre a natureza corpuscular (material) da luz. Mesmo porque ondas, per se, não existem.

A explicação de Newton é muito convincente, mas acho que a coisa deve ser um pouco diferente.

Eu penso numa explicação mais unificadora que englobe estes dois tipos de manifestações experimentais (tipo I e II).
Esta tem tudo a ver com o "fazer xixi" que você disse em outro MSG do mês passado.
Só substituiria o "fazer xixi" por construir um automóvel com peças que vão chegando de todos os lados e quando o carro está pronto, ele explode e vai peças para tudo que é lado.

Eu, num passado distante, usei esta imagem, evoluindo de uma sua em que o carro parava para abastecer (o equivalente ao "fazer xixi" de agora).
Usei esta imagem para tentar explicar a refração com luz corpuscular sem apelar para as atrações e repulsões (à distância) entre os átomos do material e os corpúsculos da luz.

Na época, você não entendeu como só esta absorção seguida de re-emissão poderia dar conta da diferença de ângulo na refração.

Para isto são necessários duas coisas:
- o tempo entre a absorção e reemissão que diminui a velocidade média medida macroscopicamente.
- o fato da emissão ser em todas as direções.

Este tipo de explicação usaria todo o formalismo matemático de Huygens. Mas a luz seria corpuscular. 
Assim teria menos trabalho de refazer as contas.
:-)

Veja a thread que "travei" com o Takata (antiga) chamada "brilho metálico".

Mas, devo confessar, quando eu revejo estas explicações do "tal de Newton", de forma tão brilhante, atribuindo estes efeitos a atração e repulsão da luz pela matéria, fico balançado.

Hélio


De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 24 de Setembro de 2013 18:25
Assunto: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton

 
Em msgs anteriores comentei algo relacionado à refração segundo a teoria corpuscular da luz e alguns companheiros mais afoitos tentaram despersonalizar a minha argumentação lançando mão de um outro fenômeno, qual seja, a difração.
 
Nada contra discutir a difração, mas dentro de um contexto conveniente. Neste caso vou aqui apresentar este tema apaixonante ainda que bem de leve, pois o assunto é por demais extenso. Exponho aqui como eu encaro a visão newtoniana referente ao tema. Quiçá no futuro, e dependendo de como a thread evoluir, eu chegue a apresentar o assunto de maneira mais abrangente.
 
Dentro desta proposta, costumo situar a difração naquilo que chamo interação luz-matéria do tipo II (a refração, já bastante comentada, seria do tipo I).
 
A interação do tipo II
 
A interação do tipo II relaciona-se à difração, termo este utilizado primeiramente por Grimaldi (1665) e relacionado ao desvio que os raios de luz sofrem ao passarem ou 1) pelas bordas de um objeto, produzindo a sombra do mesmo em um anteparo, ou 2) através de uma fenda, produzindo a mancha correspondente a esta fenda no anteparo (percebam que geram no anteparo imagens antagônicas e complementares). Newton deu preferência ao termo utilizado por Hooke, qual seja, inflexão dos raios de luz ao passarem próximos dos objetos. Há de se notar que Grimaldi inclui, em sua difração, o desvio sofrido pelos raios de luz em direção à sombra [1], aquele que atribuí em mensagens anteriores como devido ao campo refrator (interação tipo I), ao passo que Newton, ao analisar este fenômeno preocupou-se mais em relacioná-lo às imagens sob o ponto de vista macroscópico. Os raios da interação tipo II seriam aqueles a caracterizarem o que chamamos de sombra, ao passo que os raios da interação tipo I estariam incluídos na sombra, não fazendo parte do fenômeno em estudo no momento. Ao que parece, para Newton seriam inflexões de naturezas distintas e é por isso que estamos tratando-as aqui como interações de tipos diferentes (I e II)
 
A inflexão dos raios de luz segundo Newton
 
Vamos aqui analisar o conteúdo da Observação 1 do Livro III da Óptica de Newton [2]. A luz solar, constituída por um feixe de raios de luz paralelos entre si, atravessa um orifício feito numa placa de chumbo e incide sobre um fio de cabelo projetando sua sombra sobre um anteparo, como mostra a figura 1. A figura “fala” por si só, não havendo muito que ser comentado, a não ser no que diz respeito à natureza e estrutura interna dos feixes de luz encurvados.
 


Figura 1: Inflexão dos raios de luz. 1) Luz solar. 2) Orifício feito em uma
placa de chumbo. 3) Fio de cabelo (corte frontal). 4) Sombra projetada.
5) Anteparo. 6) Feixes divergentes de luz. 7) Sala escura.
 
Nesta experiência Newton ignora aqueles raios que se curvam em direção à sombra e relacionados à interação de tipo I. Mesmo porque, e ainda que estes raios produzam certas franjas tênues no interior da sombra, não chegam a desconfigurá-la como tal (dificilmente pode-se ver as franjas nestas condições). O que Newton chama de sombra é decorrente deste tipo de inflexão dos raios de luz (interação tipo II). Do contrário não haveria sentido dizer que os raios da interação de tipo I curvam-se em direção à sombra (como se nota em outros trechos de sua obra)).
 
A primeira dúvida que surge relaciona-se à disposição dos raios de luz nesses feixes divergentes (vide número 6 na figura 1), em especial devido ao fato de estarmos considerando a luz corpuscular. Seriam esses feixes divergentes de natureza semelhante a um fluido laminar, como aquele observado com as águas de um rio ao se curvarem frente a um leito rochoso? Ou será que os corpúsculos presentes nos raios de luz seguiriam uma trajetória bem definida e dependente da interação natural com o objeto responsável pela inflexão do feixe? A figura 2 é útil para que se entenda o questionamento apresentado.


Figura 2: À direita, inflexão dos raios de luz segundo Newton.
Vejamos inicialmente como seria a situação mais simples, ou seja, caso os feixes observassem o disposto na figura 2a (fluxo laminar). A figura 3 reproduz com mais detalhes parte do que já foi apresentado na figura 1. Neste caso, X representa o fio de cabelo. O anteparo é apresentado em duas posições (1 e 2) se bem que não concomitantes: ou ele está na posição 1 ou na posição 2. No primeiro caso a sombra terá a altura s1 e no segundo caso a altura s2. Nesta figura 3 estão representados apenas os raios mais internos do feixe infletido (um raio superior e outro inferior), ou seja, aqueles raios que delimitam as sombras 1 e 2 nos anteparos. Se a situação for tão simples como estamos supondo (fluxo laminar), este raio de luz será o mesmo nos dois casos como mostra a figura.
 

Figura 3: Explicação no texto.
 
Prolongando esses dois raios infletidos para a esquerda, eles se encontrarão no ponto C. A distância de C ao anteparo na posição 1 é l1 e a distância de C ao anteparo na posição 2 é l2. Não é difícil constatar que neste caso deveríamos ter:
 
 
Não obstante, não foi isso que Newton observou experimentalmente [3]. Ou seja, para a sombra s1 observada no anteparo mais próximo do cabelo, a sombra s2 correspondente é menor do que aquela que seria obtida através da equação acima, a sugerir que os raios que delimitam as sombras nos dois anteparos não são os mesmos, mas devem se dispor como mostra a figura 4. Comparar o cruzamento dos raios com aquele observado na figura 2b.
 

Figura 4: Explicação no texto.
 
A figura 5 contem mais detalhes e a original é de Newton. Ela foi ligeiramente modificada mas conserva as letras utilizadas na descrição original. Neste caso, IS representa a largura da sombra projetada no anteparo e TI e VS (em vermelho) são dois raios que chegam ao anteparo sem se curvar quando o cabelo X é removido.

Figura 5: Inflexão dos raios de luz ao passarem por um objeto X,
segundo Newton.
Para o caso das fendas simples uma construção equivalente nos leva a algo do tipo apresentado na figura 6.
 

Figura 6: Difração da luz em fenda simples segundo a teoria corpuscular.
 
Por ora é só.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
Referências e observações:
[1] ASSIS, A.K.T. (2002) em Tradução da Óptica de Newton, Edusp, São Paulo, p.235, Ref 94.
[2] NEWTON, I. (1730 - fourth edition): Opticks, Dover Publications Inc. (1979), New York, Livro III, Parte I, p.318-20.
[3] NEWTON, I. (1730): Op.cit., p. 319-20. Newton relata sua observação com as seguintes palavras: Mas a ação é mais forte sobre os raios que passam a menores distâncias e torna-se cada vez mais fraca à medida que os raios passam a distâncias cada vez maiores, como está representado na figura. Pois dali se observa que a sombra do cabelo é muito mais larga em relação à distância do papel ao cabelo quando o papel está mais próximo do cabelo, do que quando está a uma grande distância dele [Tradução de ASSIS, A.K.T. (2002), Op cit., p. 238].



SUBJECT: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/09/2013 00:40

Olá Hélio
 
A maioria das msgs que tento responder caem na quarentena, não sei se devido aos KB’s acumulados. Assim sendo vou manter apenas o necessário para que entendam a resposta e a seguir vou seguir o exemplo do Belmiro: rezar três padre nosso e trinta Ave Maria para ajudar essa mensagem a chegar nas telas dos computadores do mundo. Para efeito de controle, a msg que está sendo respondida é  http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85341
Vou de azul.
 
Hélio: Eu não tenho dúvidas sobre a natureza corpuscular (material) da luz. Mesmo porque ondas, per se, não existem.
 
Alberto: De fato, toda onda que se preza exige um meio material. Mas de qualquer forma, o que se propaga pode não ser a matéria e sim o movimento da matéria. Neste segundo caso temos a chamada onda mecânica.
 
Hélio: A explicação de Newton é muito convincente, mas acho que a coisa deve ser um pouco diferente.
Eu penso numa explicação mais unificadora que englobe estes dois tipos de manifestações experimentais (tipo I e II).
Esta tem tudo a ver com o "fazer xixi" que você disse em outro MSG do mês passado.
Só substituiria o "fazer xixi" por construir um automóvel com peças que vão chegando de todos os lados e quando o carro está pronto, ele explode e vai peças para tudo que é lado. Eu, num passado distante, usei esta imagem, evoluindo de uma sua em que o carro parava para abastecer (o equivalente ao "fazer xixi" de agora).
 
Alberto: As imagens são muitas. Tem também a da marcha do carteiro que apresentei em outra msg. Só não entendi muito bem como compatibilizar essa ideia de explosão, com as peças indo para todos os lados. Comentarei isso mais abaixo.
 
Hélio: Usei esta imagem para tentar explicar a refração com luz corpuscular sem apelar para as atrações e repulsões (à distância) entre os átomos do material e os corpúsculos da luz. Na época, você não entendeu como só esta absorção seguida de re-emissão poderia dar conta da diferença de ângulo na refração.
 
Alberto: Acho que ainda não entendi.
 
Hélio: Para isto são necessários duas coisas:
- o tempo entre a absorção e reemissão que diminui a velocidade média medida macroscopicamente.
- o fato da emissão ser em todas as direções.
Este tipo de explicação usaria todo o formalismo matemático de Huygens. Mas a luz seria corpuscular.
Assim teria menos trabalho de refazer as contas.
:-)
 
Alberto: A analogia eu entendi, mas não entendi como torná-la compatível com a física. Deu-me a impressão de você estar propondo a existência de uma interferência material ou algo do tipo a considerar que matérias em fase, ao se encontrarem, reconstituiriam os corpúsculos (interferência construtiva) e matérias fora de fase seriam consumidas (interferência destrutiva). Mas o que seria, do ponto de vista físico, matéria fora de fase? Matéria encontrando a antimatéria? Creio que não, pois essas matérias não se consomem no sentido estrito, apenas se transformam (aceitando-se a ideia de que a luz emitida é corpuscular).
 
Hélio: Veja a thread que "travei" com o Takata (antiga) chamada "brilho metálico".
 
Alberto: Encontrei algumas dessas msgs mas continuei com a dúvida apontada acima.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 

SUBJECT: Lista liberada
FROM: "brudna" <brudna@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/09/2013 09:36

A Cienciaist não está com moderação das mensagens.

O que está ocorrendo é que o Yahoo marca algumas mensagens como Spam. E neste caso preciso liberar manualmente.
Tem ocorrido erro de filtragem pelo Yahoo em uns 10% das mensagens.

Desculpe.

Abraços
Luís Brudna




SUBJECT: Re: [ciencialist] Café x câncer de fígado
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/09/2013 11:01

Esotu super protegido!!!


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 24 de Setembro de 2013 21:29
Assunto: [ciencialist] Café x câncer de fígado

 
Repasso, de um fórum que frequento vez ou outra.
 
Se a informação abaixo estiver correta, vou tomar 32 xícaras de café por dia!...
 
Mas, brincadeira à parte, vocês já conheciam esses estudos?
Sds,
Victor.
 
"Vera Monteiro iniciou a discussão sobre "Café protege do Cancro" no grupo Lemos que... em FQ em rede
 
------------
A aflatoxina B1 é um dos mais potentes carcinogéneos em alimentos para seres humanos. Ela induz danos no ADN e estes danos desempenham um papel fundamental na indução de tumores e, em particular, no cancro do fígado. A aflatoxina B1 é uma miotoxina do fungo do mofo e é altamente prevalente na China e na África Central. A fim de proteger os seres humanos contra as consequências de aflatoxina B1, foram feitos grandes esforços para identificar compostos com propriedades quimiopreventivos na dieta.
 
 
Siegfried Knasmüller e os seus colegas da Universidade Médica de Viena, Áustria, investigaram as propriedades protetoras do café. Para este efeito, alimentaram ratos com três fermentações diferentes, que foram subsequentemente tratados com aflatoxina B1. Após dez semanas, os fígados foram examinados em termos de danos induzidos no DNA pela aflatoxina B1. A
 
Os resultados mostram, que o consumo de café reduz os danos no DNA induzidos pela aflatoxina B1 nas células do fígado e que a cafeína tem um papel importante a este respeito. Isto está de acordo com estudos epidemiológicos, os quais mostram que o consumo de café está inversamente relacionado com a incidência de cancro do fígado.
 
 
 
 



SUBJECT: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] Energia Escura
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/09/2013 11:18

Victor perguntou:
1. Que final?
O patinho feio se transforma num cisnei.
 
Victor perguntou:
2. Qual a história se repetirá?
A do patinho feio.
Não será o inverso dela!
:-)
:-)
:-)
 
Hélio
 
 
De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 24 de Setembro de 2013 9:31
Assunto: RES: RES: RES: [ciencialist] Energia Escura

 
Sim, disse.
Mas,
1. Que final?   Até onde sei, não tem final nenhum. As teorias - as boas, claro -  como o Universo, evoluem; e, a exemplo da TR, vão deixando para trás conceitos e procedimentos antigos, que se mostraram ultrapassados, como os conceitos de espaço e tempo  Newtonianos;  que, obviamente,  não encontram guarida, por mais peripéciais e mágicas que seus defensores façam, para a descrição da Natureza, em todos os seus aspectos;  e não apenas dentro dos estreitos  limites em que funciona a contento, como é o caso da TN.  Nem que a TR fosse substituída por outra, o que é possível, ainda assim não seria descartada e continuaria servindo a seus propósitos. A exemplo da TN, que continua aí, sem problemas.  É só ter alguma percepção inteligente para reconhecer que ajustes nada são demais, e devem ser praticados. Como, aliás, tem sido feito.
 
Agora, "en passant", o que sinto é que,  em relação à TR, a vontade e o desejo de alguns,  de verdade mesmo é, encontrando-se um mínimo deslize que seja, simplesmente "lixeirá-la", rapidinho.  Ou não é assim?  Um pena.
 
 
2.  Qual a  história se repetirá?   Eu sei.   E você, sabe mesmo, quais são? Se sabe, teria um prazer danado em  ler e aprender.
Se sabe, diga.
 
Obs.:   Por razões óbvias, esclareço que, com a expressão  "E as outras, seriam  os patinhos feios..."  quis me referir às outras teorias cosmológicas existentes, e não às outras teorias não cosmológicas vigentes.
Sds,
Victor.
              
              
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 23 de setembro de 2013 19:21
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Energia Escura
 
 
Oi Victor,

Você disse:
"... a cosmologia atual poderia ser considerado o patinho bonito. E as outras,seriam  os patinhos feios...
...caminho o inverso na bela metáfora que me encantou na juventude parece-me o mais acertado"


Então você lembra o final desta história??

Pois eu acho que, como diz o Alberto:
"... a história se repetirá. "
:-)

Hélio
De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013 6:24
Assunto: RES: RES: [ciencialist] Energia Escura
 
 
Não vejo assim.  Há parcinômia, no tanto que é possível haver, dentro do que oferecem resultados observacionais e até onde vai nossa imaginação, digo, dos cosmólogos.
Infelizmente isto é tudo que temos, de conhecimento;  aliás,  suposto conhecimento. Que é provisório.
Supondo que haja uma família de teorias concorrentes, a cosmologia atual poderia ser considerado o patinho bonito. E as outras,seriam  os patinhos feios...pois  a cosmologia atual, a baseada no MP é, ainda, apesar de todas as suas mega imperfeições, a melhor entre todas. Este caminho o inverso na bela metáfora que me encantou na juventude parece-me o mais acertado,
incluindo-se o modelo de um universo quase-estacionário, que citou. Este é, também, um bom modelo. Parece produzir frutos. Mas tem mais “quipro-cós” que o MP. Esta é uma das razões pela não  aceitação por uma  maioria da comunidade que brinca com essas coisas.
 
Os resultados do MP, ainda têm como respostas aquelas perguntas do Didi, filsóficas: “ ih!, quem passou avoando, um arubu ou avião”?
 
(Não leve a sério a brincadeira, pois é só isto mesmo: brincadeira.)
 
Então, enquanto nada novo aparece, há que se ir aprofundando os dados coletados que, em medida razoável, dão lhes dão apoio.
 
Contudo, com relação à criação de entidades não observáveis diretamente, isto é usual em física. 
Analogias e modelos correlatos, desde que suas previsões “batam” com o que as réguas e relógios fornecem, tudo bem, para a física.
As grandes teorias que temos hoje, como a eletromagnética a termodinâmica, entre outras, não surgiram prontas e acabadas como estão, agora, nas prateleiras!.  Os modelos que deram causa ao status vigente, creia, eram baseados em meras analogias.
 
Portanto, creio que a cosmologia, com todos esses senões, ainda parirá filhos mais sabidos.
 
Queira mygoogod que mygoodgod queira!
 
Por ai.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: sexta-feira, 20 de setembro de 2013 13:17
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Energia Escura
 
 
Sei não, a "criação" de entidades que representam 95% do universo, para explicar os outros 5% me parece uma falta de parcimônia :-); gostei da teoria do universo quase-estacionário.

Abs
Felipe
 
 
De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013 5:02
Assunto: RES: [ciencialist] Energia Escura
 
 
Sobre o artigo do link
só tenho a isto:
 
tudo bem, os experimentos são validos.
Devido aos valores tão diminutos, associados à questão, as réguas e relógios usadasnas medições devem ser
de primeríssima linha, com o nível de precisão requerido para trabalhos do tipo.
Bem, ao fim e ao cabo, só espero que fiquem espertos e vejam se os botões foram devidamente...apertados,
antes de publicarem os resultados.
 
Sds,
Victor.
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Eduardo
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 15:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Energia Escura
 
 
 
At 09:42 19/09/2013 -0300, you wrote:
Ola L E ,

vi o texto da energia escura, mas tem muita coisa pra ser vista. Por ex. agora andaram investigando a gravitação e chegaram a uma descoberta que se for confirmada  muda o cenario, pois a gravitação nao seria exatamente como é prevista.  Veja no site:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=forca-gravidade-nao-constante&id=010130130917&ebol=sim

neste site voce pode se cadastrar p/ receber esta revista  sempre que tivar lançamentos novos, é muito boa.
Obrigado pelo email da  eenrgia escura,

abcs
Alexandre Lyra
Observatório do Valongo - UFRJ
 
 
 
 
ALEXANDRE,

SUGIRO QUE VOCÊ SE INSCREVA NESSE   EGROUP.
.. ciencialista

Tem lá um cara que é chato pra caramba.

Mas tudo na vida tem pedágio.  Acho até barato.
O egroup é muito bom.

L.E.

======================================
 
 



SUBJECT: Re: [ciencialist] Café x câncer de fígado
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/09/2013 13:02

Não se anime demais, se não me engano também existe a dose letal de cafeína...

[]´s
Erich


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 24 de Setembro de 2013 21:29
Assunto: [ciencialist] Café x câncer de fígado

 
Repasso, de um fórum que frequento vez ou outra.
 
Se a informação abaixo estiver correta, vou tomar 32 xícaras de café por dia!...
 
Mas, brincadeira à parte, vocês já conheciam esses estudos?
Sds,
Victor.
 
"Vera Monteiro iniciou a discussão sobre "Café protege do Cancro" no grupo Lemos que... em FQ em rede
 
------------
A aflatoxina B1 é um dos mais potentes carcinogéneos em alimentos para seres humanos. Ela induz danos no ADN e estes danos desempenham um papel fundamental na indução de tumores e, em particular, no cancro do fígado. A aflatoxina B1 é uma miotoxina do fungo do mofo e é altamente prevalente na China e na África Central. A fim de proteger os seres humanos contra as consequências de aflatoxina B1, foram feitos grandes esforços para identificar compostos com propriedades quimiopreventivos na dieta.
 
 
Siegfried Knasmüller e os seus colegas da Universidade Médica de Viena, Áustria, investigaram as propriedades protetoras do café. Para este efeito, alimentaram ratos com três fermentações diferentes, que foram subsequentemente tratados com aflatoxina B1. Após dez semanas, os fígados foram examinados em termos de danos induzidos no DNA pela aflatoxina B1. A
 
Os resultados mostram, que o consumo de café reduz os danos no DNA induzidos pela aflatoxina B1 nas células do fígado e que a cafeína tem um papel importante a este respeito. Isto está de acordo com estudos epidemiológicos, os quais mostram que o consumo de café está inversamente relacionado com a incidência de cancro do fígado.
 
 
 
 



SUBJECT: RES: [ciencialist] Energia Escura
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/09/2013 13:07

Pois devia.

Aí poderia usar sua inteligência e capacidade de discernir para, quem sabe, lançar mais luz.  

 

A Cosmologia Newtoniana é muito bonita, não é difícil, sendo bastante accessível, usa a mecânica de Newton na qual você é especialista  e quanto à   matemática, é a mesma que se usa nas coisas de mecânica, sem muita sofisticação.  Que disso ela naão carece.   Isto é, o  feijão com arroz.  Alguns dos resultados que estão lá, na Cosmologia Relativista, está cá também.  Claro, não é abrangente como aquela, mas dá um insight de como as coisas são. Ou deveria ser.  Num dos textos que mandei, e anexei outro mais avançado, da Prof. Tahisas, cosmologista da UFRGS, que está muito didático e  fácil de digerir. falei alguma coisa a esse respeito, sobre uma das equações que Friedmann também encontrou. Não sei a tal com a profundidade dos  profissionais que fazem disso seu dia a dia.  Também pudera!  Mas sei o suficiente para concluir que é a melhor entre as existentes.

 

E... que vou ao casamento oficial, como padrinho,  da Teoria Ondulatória com a Corpuscular.

Estão as designações no feminino e falei em casar. Mas nada demais, isto é moda, por estes dias.   

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: terça-feira, 24 de setembro de 2013 16:58
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Energia Escura

 

 

Victor: ...pois  a cosmologia atual, a baseada no MP é, ainda, apesar de todas as suas mega imperfeições, a melhor entre todas.

 

Alberto: Essa medida provisória (MP) eu não conheço.

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

From: JVictor

Sent: Friday, September 20, 2013 6:24 AM

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br

Subject: RES: RES: [ciencialist] Energia Escura

 

 

Não vejo assim.  Há parcinômia, no tanto que é possível haver, dentro do que oferecem resultados observacionais e até onde vai nossa imaginação, digo, dos cosmólogos.

Infelizmente isto é tudo que temos, de conhecimento;  aliás,  suposto conhecimento. Que é provisório.

Supondo que haja uma família de teorias concorrentes, a cosmologia atual poderia ser considerado o patinho bonito. E as outras,seriam  os patinhos feios Este caminho o inverso na bela metáfora que me encantou na juventude parece-me o mais acertado,

incluindo-se o modelo de um universo quase-estacionário, que citou. Este é, também, um bom modelo. Parece produzir frutos. Mas tem mais “quipro-cós” que o MP. Esta é uma das razões pela não  aceitação por uma  maioria da comunidade que brinca com essas coisas.

Os resultados do MP, ainda têm como respostas aquelas perguntas do Didi, filsóficas: “ ih!, quem passou avoando, um arubu ou avião”?

(Não leve a sério a brincadeira, pois é só isto mesmo: brincadeira.)

Então, enquanto nada novo aparece, há que se ir aprofundando os dados coletados que, em medida razoável, dão lhes dão apoio.

Contudo, com relação à criação de entidades não observáveis diretamente, isto é usual em física. 

Analogias e modelos correlatos, desde que suas previsões “batam” com o que as réguas e relógios fornecem, tudo bem, para a física.

As grandes teorias que temos hoje, como a eletromagnética a termodinâmica, entre outras, não surgiram prontas e acabadas como estão, agora, nas prateleiras!.  Os modelos que deram causa ao status vigente, creia, eram baseados em meras analogias.

Portanto, creio que a cosmologia, com todos esses senões, ainda parirá filhos mais sabidos.

Queira mygoogod que mygoodgod queira!

Por ai.

Sds,

Victor.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: sexta-feira, 20 de setembro de 2013 13:17
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Energia Escura

 

Sei não, a "criação" de entidades que representam 95% do universo, para explicar os outros 5% me parece uma falta de parcimônia :-); gostei da teoria do universo quase-estacionário.

Abs
Felipe


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013 5:02
Assunto: RES: [ciencialist] Energia Escura

 

Sobre o artigo do link

só tenho a isto:

tudo bem, os experimentos são validos.

Devido aos valores tão diminutos, associados à questão, as réguas e relógios usadasnas medições devem ser

de primeríssima linha, com o nível de precisão requerido para trabalhos do tipo.

Bem, ao fim e ao cabo, só espero que fiquem espertos e vejam se os botões foram devidamente...apertados,

antes de publicarem os resultados.

Sds,

Victor.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Luiz Eduardo
Enviada em: quinta-feira, 19 de setembro de 2013 15:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Energia Escura

 

At 09:42 19/09/2013 -0300, you wrote:

Ola L E ,

vi o texto da energia escura, mas tem muita coisa pra ser vista. Por ex. agora andaram investigando a gravitação e chegaram a uma descoberta que se for confirmada  muda o cenario, pois a gravitação nao seria exatamente como é prevista.  Veja no site:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=forca-gravidade-nao-constante&id=010130130917&ebol=sim

neste site voce pode se cadastrar p/ receber esta revista  sempre que tivar lançamentos novos, é muito boa.
Obrigado pelo email da  eenrgia escura,

abcs
Alexandre Lyra
Observatório do Valongo - UFRJ

ALEXANDRE,


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Tem lá um cara que é chato pra caramba.

Mas tudo na vida tem pedágio.  Acho até barato.
O egroup é muito bom.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Lista liberada
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/09/2013 14:19

Olá Gil, Brudna e demais
 
Brudna: A Cienciaist não está com moderação das mensagens.
O que está ocorrendo é que o Yahoo marca algumas mensagens como Spam. E neste caso preciso liberar manualmente.
Tem ocorrido erro de filtragem pelo Yahoo em uns 10% das mensagens.
 
Alberto: Sim, eu já comentei aqui que a falha é do sistema Yahoo, se bem que eu não saiba exatamente em que consiste esta falha.
 
Creio que o Yahoo está estranhando alguma coisa que eles próprios têm acrescentado nas mensagens (ou seja, o «spam» seria deles mesmos e a se manifestar após algumas idas e vindas das mensagens nas threads e multiplicadas pelo nosso recurso de «Responder ao remetente».
 
Digo isso por vários motivos, dentre os quais:
 
1) Coisas estranhas acontecem com as mensagens: Noto que algumas msgs são difíceis de responder no meu Windows Live Mail. Enquanto estou escrevendo as msgs apagam totalmente e retornam a aparecer ou expontaneamente ou então quando eu uso aquela flechinha de «Desfazer o último comando». Outras vezes não retornam e fico a ver navios, pois preciso reescrever tudo de novo.
 
2) Formatação: Nesta msg resposta, quando uso cores elas nem sempre funcionam. Em algumas msgs do Victor é quase impossível modificar as cores de alguns trechos, enquanto que em outros elas se modificam. A formatação do texto também é complicada. Às vezes elas aparecem em um tipo e tamanho (por exemplo Arial 12) no meu computador e quando envio a msg elas mudam para outro tipo e outro tamanho, seja na página Web, seja na msg recebida. E é uma mudança meio aleatória, pois não ocorre em toda msg mais apenas em alguns trechos. Além disso alguns símbolos Alt não funcionam corretamente. Por exemplo, quando tento escrever o símbolo « o cursor muda para o cabeçalho da mensagem
 
Essas coisas acima relatadas acontecem somente nestas msgs resposta e que devem estar dotadas de alguma formatação estranha. Quiçá seja esta formatação estranha que esteja sendo captada pelo filtro do Yahoo e a caracterizá-las como spam.
 
3) Tentativas que as vezes dão certo: Para evitar essas coisas estranhas, tenho tentado o seguinte: Abro a msg, clico em responder e copio toda a parte da mensagem que me interessa. (em geral só a última msg e sem aqueles rabichos acrescentadas pelo Yahoo). Fecho a msg sem salvar e colo o que copiei no Bloco de Notas para desaparecer com toda a formatação. Copio tudo novamente no Bloco de Notas (Selecionar tudo e Copiar) e colo em uma nova Mensagem de Email em branco. Endereço-a para a Ciencialist e no assunto coloco aquele que iria aparecer se a primeira msg resposta tivesse sido enviada. Nesta por exemplo coloquei «Re: [ciencialist] Lista liberada». A seguir eu respondo a msg e envio à Ciencialist.
 
Dá um trabalho desgraçado mas «às vezes funciona».
 
Obs.: Não estou sugerindo que façam isso. Estou apenas relatando uma atividade investigativa, ou seja, estudando um problema e expondo o que constatei. (mesmo porque não faço isso sempre, apenas excepcionalmente).
 
Se estou certo ou errado, não sei, mas de uma coisa tenho certeza: a Ciencialist está bichada e a culpa é do Yahoo, não adianta culparem o Brudna.
 
Agora, como diria o Belmiro, «vou rezar três padre nosso e trinta Ave Maria para ajudar essa mensagem a chegar nas telas dos computadores do mundo. Amém!» ;-)
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/09/2013 17:05

Eu penso na luz como uma "nuvem" formada de corpúsculos (muuuuuuuuuuuuitos deles).
 
Seguindo uma visão unificadora, penso na possibilidade da luz ser uma associação bem complicada dos mesmos corpúsculos que formam o chamado "Campo Elétrico" que, dependendo do arranjo pode ser negativo ou positivo. O chamado """Campo Magnético""" seria devido a estes mesmos corpúsculos. A tal da Gravitação também e tudo mais assim como a luz.
 
Mas por ora esqueça completamente o parágrafo anterior e vamos pensar que existe um corpúsculo específico para a luz.
 
Isto seria uma primeira aproximação, então.
 
Eles viriam como uma nuvem de gafanhotos. Idealizando uma luz monocromática seria esta nuvem modulada em densidade (maior densidade de gafanhotos seguida de menor densidade de gafanhotos). O comprimento entre dois pontos de máxima densidade seria então o lambda para esta cor de luz. Mas na parte de menor densidade também teriam corpúsculos.
 
Quando uma oficina recebe peças de várias fontes e coincide de receberem a maior densidade de peças ao mesmo tempo (interferência construtiva) eles montam o carro mais rápido. Se eles recebem poucas peças (interferência destrutiva), elas ficam muito na oficina e enferrujam e se perdem.
 
Nossa! Fui longe demais na minha imaginação.
 
Vou parar por aqui e me recompor!!
 
Hélio
 
 
 
 
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 25 de Setembro de 2013 0:40
Assunto: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton

 
Olá Hélio
 
A maioria das msgs que tento responder caem na quarentena, não sei se devido aos KB’s acumulados. Assim sendo vou manter apenas o necessário para que entendam a resposta e a seguir vou seguir o exemplo do Belmiro: rezar três padre nosso e trinta Ave Maria para ajudar essa mensagem a chegar nas telas dos computadores do mundo. Para efeito de controle, a msg que está sendo respondida é  http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85341
Vou de azul.
 
Hélio: Eu não tenho dúvidas sobre a natureza corpuscular (material) da luz. Mesmo porque ondas, per se, não existem.
 
Alberto: De fato, toda onda que se preza exige um meio material. Mas de qualquer forma, o que se propaga pode não ser a matéria e sim o movimento da matéria. Neste segundo caso temos a chamada onda mecânica.
 
Hélio: A explicação de Newton é muito convincente, mas acho que a coisa deve ser um pouco diferente.
Eu penso numa explicação mais unificadora que englobe estes dois tipos de manifestações experimentais (tipo I e II).
Esta tem tudo a ver com o "fazer xixi" que você disse em outro MSG do mês passado.
Só substituiria o "fazer xixi" por construir um automóvel com peças que vão chegando de todos os lados e quando o carro está pronto, ele explode e vai peças para tudo que é lado. Eu, num passado distante, usei esta imagem, evoluindo de uma sua em que o carro parava para abastecer (o equivalente ao "fazer xixi" de agora).
 
Alberto: As imagens são muitas. Tem também a da marcha do carteiro que apresentei em outra msg. Só não entendi muito bem como compatibilizar essa ideia de explosão, com as peças indo para todos os lados. Comentarei isso mais abaixo.
 
Hélio: Usei esta imagem para tentar explicar a refração com luz corpuscular sem apelar para as atrações e repulsões (à distância) entre os átomos do material e os corpúsculos da luz. Na época, você não entendeu como só esta absorção seguida de re-emissão poderia dar conta da diferença de ângulo na refração.
 
Alberto: Acho que ainda não entendi.
 
Hélio: Para isto são necessários duas coisas:
- o tempo entre a absorção e reemissão que diminui a velocidade média medida macroscopicamente.
- o fato da emissão ser em todas as direções.
Este tipo de explicação usaria todo o formalismo matemático de Huygens. Mas a luz seria corpuscular.
Assim teria menos trabalho de refazer as contas.
:-)
 
Alberto: A analogia eu entendi, mas não entendi como torná-la compatível com a física. Deu-me a impressão de você estar propondo a existência de uma interferência material ou algo do tipo a considerar que matérias em fase, ao se encontrarem, reconstituiriam os corpúsculos (interferência construtiva) e matérias fora de fase seriam consumidas (interferência destrutiva). Mas o que seria, do ponto de vista físico, matéria fora de fase? Matéria encontrando a antimatéria? Creio que não, pois essas matérias não se consomem no sentido estrito, apenas se transformam (aceitando-se a ideia de que a luz emitida é corpuscular).
 
Hélio: Veja a thread que "travei" com o Takata (antiga) chamada "brilho metálico".
 
Alberto: Encontrei algumas dessas msgs mas continuei com a dúvida apontada acima.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br/
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 



SUBJECT: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/09/2013 17:13

Helião Carvalhão, por gentileza, queira nos informar a
marca da cachaça que vossa senhoria está sorvendo.
(sorry, não consegui resistir...)
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, September 25, 2013 5:05 PM
Subject: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
 


Eu penso na luz como uma "nuvem" formada de corpúsculos (muuuuuuuuuuuuitos deles).
 
Seguindo uma visão unificadora, penso na possibilidade da luz ser uma associação bem complicada dos mesmos corpúsculos que formam o chamado "Campo Elétrico" que, dependendo do arranjo pode ser negativo ou positivo. O chamado """Campo Magnético""" seria devido a estes mesmos corpúsculos. A tal da Gravitação também e tudo mais assim como a luz.
 
Mas por ora esqueça completamente o parágrafo anterior e vamos pensar que existe um corpúsculo específico para a luz.
 
Isto seria uma primeira aproximação, então.
 
Eles viriam como uma nuvem de gafanhotos. Idealizando uma luz monocromática seria esta nuvem modulada em densidade (maior densidade de gafanhotos seguida de menor densidade de gafanhotos). O comprimento entre dois pontos de máxima densidade seria então o lambda para esta cor de luz. Mas na parte de menor densidade também teriam corpúsculos.
 
Quando uma oficina recebe peças de várias fontes e coincide de receberem a maior densidade de peças ao mesmo tempo (interferência construtiva) eles montam o carro mais rápido. Se eles recebem poucas peças (interferência destrutiva), elas ficam muito na oficina e enferrujam e se perdem.
 
Nossa! Fui longe demais na minha imaginação.
 
Vou parar por aqui e me recompor!!
 
Hélio
 
 
 
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/09/2013 17:41

Salve abelha aborrecida
 
O Hélio está sorvendo «Fig Newton Caipirinha Drink» (figura e receita abaixo):


The Fig Newton Caipirinha drink is made from cachaca,
lime juice, fig, simple syrup and ginger ale,
and served in an old-fashioned glass.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

***********************************************
From: Pesky Bee
Sent: Wednesday, September 25, 2013 5:13 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton

 
 

Helião Carvalhão, por gentileza, queira nos informar a
marca da cachaça que vossa senhoria está sorvendo.
(sorry, não consegui resistir...)
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, September 25, 2013 5:05 PM
Subject: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
 


Eu penso na luz como uma "nuvem" formada de corpúsculos (muuuuuuuuuuuuitos deles).
 
Seguindo uma visão unificadora, penso na possibilidade da luz ser uma associação bem complicada dos mesmos corpúsculos que formam o chamado "Campo Elétrico" que, dependendo do arranjo pode ser negativo ou positivo. O chamado """Campo Magnético""" seria devido a estes mesmos corpúsculos. A tal da Gravitação também e tudo mais assim como a luz.
 
Mas por ora esqueça completamente o parágrafo anterior e vamos pensar que existe um corpúsculo específico para a luz.
 
Isto seria uma primeira aproximação, então.
 
Eles viriam como uma nuvem de gafanhotos. Idealizando uma luz monocromática seria esta nuvem modulada em densidade (maior densidade de gafanhotos seguida de menor densidade de gafanhotos). O comprimento entre dois pontos de máxima densidade seria então o lambda para esta cor de luz. Mas na parte de menor densidade também teriam corpúsculos.
 
Quando uma oficina recebe peças de várias fontes e coincide de receberem a maior densidade de peças ao mesmo tempo (interferência construtiva) eles montam o carro mais rápido. Se eles recebem poucas peças (interferência destrutiva), elas ficam muito na oficina e enferrujam e se perdem.
 
Nossa! Fui longe demais na minha imaginação.
 
Vou parar por aqui e me recompor!!
 
Hélio
 
 
 
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/09/2013 17:55

Adorei a receita, mas achei o copo muito pequeno. Podemos
usar um recipiente de meio litro?
 
O engraçadíssimo do Yahoo é que ele deixa passar essas
abobrinhas que a gente escreve mas trava as mensagens
sérias. Eles devem estar enchendo a cara com Fig Newton.
 
*PB*
 
 
Sent: Wednesday, September 25, 2013 5:41 PM
Subject: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
 


Salve abelha aborrecida
 
O Hélio está sorvendo «Fig Newton Caipirinha Drink» (figura e receita abaixo):


The Fig Newton Caipirinha drink is made from cachaca,
lime juice, fig, simple syrup and ginger ale,
and served in an old-fashioned glass.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

***********************************************
From: Pesky Bee
Sent: Wednesday, September 25, 2013 5:13 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
 
 

Helião Carvalhão, por gentileza, queira nos informar a
marca da cachaça que vossa senhoria está sorvendo.
(sorry, não consegui resistir...)
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, September 25, 2013 5:05 PM
Subject: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
 


Eu penso na luz como uma "nuvem" formada de corpúsculos (muuuuuuuuuuuuitos deles).
 
Seguindo uma visão unificadora, penso na possibilidade da luz ser uma associação bem complicada dos mesmos corpúsculos que formam o chamado "Campo Elétrico" que, dependendo do arranjo pode ser negativo ou positivo. O chamado """Campo Magnético""" seria devido a estes mesmos corpúsculos. A tal da Gravitação também e tudo mais assim como a luz.
 
Mas por ora esqueça completamente o parágrafo anterior e vamos pensar que existe um corpúsculo específico para a luz.
 
Isto seria uma primeira aproximação, então.
 
Eles viriam como uma nuvem de gafanhotos. Idealizando uma luz monocromática seria esta nuvem modulada em densidade (maior densidade de gafanhotos seguida de menor densidade de gafanhotos). O comprimento entre dois pontos de máxima densidade seria então o lambda para esta cor de luz. Mas na parte de menor densidade também teriam corpúsculos.
 
Quando uma oficina recebe peças de várias fontes e coincide de receberem a maior densidade de peças ao mesmo tempo (interferência construtiva) eles montam o carro mais rápido. Se eles recebem poucas peças (interferência destrutiva), elas ficam muito na oficina e enferrujam e se perdem.
 
Nossa! Fui longe demais na minha imaginação.
 
Vou parar por aqui e me recompor!!
 
Hélio
 
 
 
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/09/2013 18:20

Pesky: Adorei a receita, mas achei o copo muito pequeno. Podemos usar um recipiente de meio litro?
 
Alberto: Pode, desde que seja um recipiente antiquado (old-fashioned).
 
Vamos ver se essa nova abobrinha passa pelo Yahoo. Smiley piscando
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
******************************************
 
From: Pesky Bee
Sent: Wednesday, September 25, 2013 5:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton

Adorei a receita, mas achei o copo muito pequeno. Podemos
usar um recipiente de meio litro?
 
O engraçadíssimo do Yahoo é que ele deixa passar essas
abobrinhas que a gente escreve mas trava as mensagens
sérias. Eles devem estar enchendo a cara com Fig Newton.
 
*PB*
 
 
Sent: Wednesday, September 25, 2013 5:41 PM
Subject: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
 


Salve abelha aborrecida
 
O Hélio está sorvendo «Fig Newton Caipirinha Drink» (figura e receita abaixo):


The Fig Newton Caipirinha drink is made from cachaca,
lime juice, fig, simple syrup and ginger ale,
and served in an old-fashioned glass.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

***********************************************
From: Pesky Bee
Sent: Wednesday, September 25, 2013 5:13 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
 
 

Helião Carvalhão, por gentileza, queira nos informar a
marca da cachaça que vossa senhoria está sorvendo.
(sorry, não consegui resistir...)
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, September 25, 2013 5:05 PM
Subject: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
 


Eu penso na luz como uma "nuvem" formada de corpúsculos (muuuuuuuuuuuuitos deles).
 
Seguindo uma visão unificadora, penso na possibilidade da luz ser uma associação bem complicada dos mesmos corpúsculos que formam o chamado "Campo Elétrico" que, dependendo do arranjo pode ser negativo ou positivo. O chamado """Campo Magnético""" seria devido a estes mesmos corpúsculos. A tal da Gravitação também e tudo mais assim como a luz.
 
Mas por ora esqueça completamente o parágrafo anterior e vamos pensar que existe um corpúsculo específico para a luz.
 
Isto seria uma primeira aproximação, então.
 
Eles viriam como uma nuvem de gafanhotos. Idealizando uma luz monocromática seria esta nuvem modulada em densidade (maior densidade de gafanhotos seguida de menor densidade de gafanhotos). O comprimento entre dois pontos de máxima densidade seria então o lambda para esta cor de luz. Mas na parte de menor densidade também teriam corpúsculos.
 
Quando uma oficina recebe peças de várias fontes e coincide de receberem a maior densidade de peças ao mesmo tempo (interferência construtiva) eles montam o carro mais rápido. Se eles recebem poucas peças (interferência destrutiva), elas ficam muito na oficina e enferrujam e se perdem.
 
Nossa! Fui longe demais na minha imaginação.
 
Vou parar por aqui e me recompor!!
 
Hélio
 
 
 
 

SUBJECT: Animais e os sentimentos.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/09/2013 19:02

Eis algo sério, para ser levado a sério.

 

http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/um_jeito_de_sentir.html

 

Nem sempre foi assim. Mas hoje levo muito a sério.

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Corpúsculos em ação. Mas estes cegam e matam.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/09/2013 22:30

Para quem não recebe os comunicados da Fapesp, eis algo interessante:

 

http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/09/12/o-poder-das-colisoes/

 

Sem  matemática e sem potentes computadores, certamente , coisas não seriam reveladas nem tão cedo.

Ou never.

 

Gostei de brasileiros no pedaço.

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/09/2013 00:09

Olá Hélio
 
Hélio (msg 85350): Eu penso na luz como uma "nuvem" formada de corpúsculos (muuuuuuuuuuuuitos deles). [...] Eles viriam como uma nuvem de gafanhotos. Idealizando uma luz monocromática seria esta nuvem modulada em densidade (maior densidade de gafanhotos seguida de menor densidade de gafanhotos). O comprimento entre dois pontos de máxima densidade seria então o lambda para esta cor de luz. Mas na parte de menor densidade também teriam corpúsculos.
 
Alberto: Interessante, mas eu prefiro raciocinar com Newton e pensar nesta «nuvem» como sendo formada por enguias (vide Questão 3 do Livro III, Parte I da Óptica de Newton).
 


Figura 1: Uma enguia.

Lembra do raio de luz que referi como tendo uma estrutura primária e a simular pequenas cordas? [msg 85332 – http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85332] Pois bem, a estrutura secundária poderia ser pensada como um segmento de um colar de pérolas com no mínimo duas pérolas; e estes corpúsculos, ou pérolas estariam unidos por uma pequena mola a dar ao conjunto certa flexibilidade como exigido pela teoria newtoniana. A mola é apenas uma imagem ficcionista pois o que deve existir é uma interação entre os corpúsculos contíguos, similar à que mantém a coesão entre as partículas de um objeto macroscópico.
 
Vejamos como esta estrutura poderia se comportar ao passar próxima a um objeto mas não tão próxima para sofrer a ação do campo refrator (interação tipo I). Seria então um daqueles raios a serem difratados (interação tipo II) como apresentei na msg 85340: http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85340
 
Newton, na Questão 17, refere-se vagamente a vibrações provavelmente emitidas pelos corpúsculos de luz e a excitarem o meio refrator ou refletor (e no caso ora em consideração, o meio difrator – aliás, acho que é principalmente neste último caso que essas vibrações tornam-se importantes). Esse meio excitado devolveria essas vibrações de tal maneira que elas alcançariam os raios de luz (ou seus corpúsculos) e, com isso, iriam acelerar ou retardar esses raios (com a consequente curvatura associada). Numa linguagem atual (apud Faraday) seria como dizer que os corpúsculos pertencentes aos raios de luz geram um campo a se refletir nos objetos em seu caminho e a resultar em uma ação nos próprios corpúsculos.
 
Pensemos antes em um corpúsculo solto. Teríamos então algo como esquematizado na figura 2 abaixo. O corpúsculo estaria dotado de algo semelhante, ainda que bem mais rudimentar, ao sonar dos morcegos ou ao radar dos submarinos.

Figura 2: 1) Corpúsculo de luz. 2) O mesmo corpúsculo em um tempo
posterior. 3) Objeto no caminho do corpúsculo (por ex., um fio de
cabelo). 4) campo emitido pelo corpúsculo (no caso, a denunciar o
seu movimento de aproximação).
 
Não obstante, sabemos de antemão que este corpúsculo simples não explica refrações diversas para cores diversas (como mostrei na msg 85332). E provavelmente não explicaria também difrações diversas para cores diversas. Consequentemente, e a optarmos por aceitar a idéia de luz material, o raio de luz mais elementar deve mesmo ser aquele filamentoso descrito acima (segmento de colar de pérolas com uma interação entre os corpúsculos a manter a coesão do conjunto).
 
Com esta estrutura secundária (segmento de colar de pérolas) associada ao que é mostrado na figura 2, podemos agora tentar decifrar o que Newton pretendeu dizer em sua Questão 3: Os raios de luz, ao passar perto das bordas e dos lados dos corpos, não se curvam várias vezes para trás e para a frente, num movimento semelhante ao de uma enguia?
 
Ou seja, a interação entre os corpúsculos entre si (coesão) e entre os corpúsculos e o objeto promoveriam uma imagem a se assemelhar ao movimento de uma enguia, se não de fato (ondulação da enguia), pelo menos em um sentido resultante.
 
É interessante notar também que ao explicarmos a difração por esta imagem, nota-se que ela deve ser tanto mais intensa quanto mais afastados estiverem os corpúsculos contíguos (a coesão entre os corpúsculos é menor, ou seja, os corpúsculos estão mais  soltos). A luz vermelha, por exemplo, seria bem mais difratada do que a luz violeta. Lembrar que na refração, e conforme sugerido na msg 85332, quanto maior a coesão maior será o desvio sofrido pelo raio refratado e neste caso a luz violeta é bem mais refratada do que a luz vermelha. E isto é o que realmente acontece, como verificado por Newton (Observação 11 do Livro III): Nesta Observação 11, onde as cores são separadas antes de a luz passar pelo cabelo, os raios menos refratáveis, que quando separados do restante produzem o vermelho, foram infletidos a uma distância maior do cabelo [...]; e os raios mais refratáveis, que quando separados produzem o violeta, foram infletidos a uma distância menor do cabelo [...]. E outros raios de graus intermediários de refringência foram infletidos a distâncias intermediárias do cabelo [...]
 
Ou seja, está tudo nos trinks e coerente com a experimentação. Podemos então tanto aceitar a idéia de campo refrator (para os raios ou refratados na superfície de separação entre dois meios transparente ou para os raios infletidos em direção à sombra – aqueles que passam rentes aos corpos) quanto a idéia de que na difração (ou na inflexão repulsiva) os corpúsculos interagem com eles mesmos por um mecanismo a simular um sonar ou radar rudimentar. Neste segundo caso não deixa de haver também um campo, agora gerado pelos próprios corpúsculos e que poderia ser chamado por campo difrator.
 
Por ora é só. Vou saborear um «Fig Newton Caipirinha Drink».
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
 

SUBJECT: Re: Lista liberada
FROM: "brudna" <brudna@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/09/2013 08:54

Curioso é que esta sua mensagem também foi considerada spam. :-/

Buenas, obrigado pelas informações.

Abraços
Luís Brudna


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@...> escreveu
>
> Olá Gil, Brudna e demais
>
> Brudna: A Cienciaist não está com moderação das mensagens.
> O que está ocorrendo é que o Yahoo marca algumas mensagens como Spam. E neste caso preciso liberar manualmente.
> Tem ocorrido erro de filtragem pelo Yahoo em uns 10% das mensagens.
>
> Alberto: Sim, eu já comentei aqui que a falha é do sistema Yahoo, se bem que eu não saiba exatamente em que consiste esta falha.
>
> Creio que o Yahoo está estranhando alguma coisa que eles próprios têm acrescentado nas mensagens (ou seja, o «spam» seria deles mesmos e a se manifestar após algumas idas e vindas das mensagens nas threads e multiplicadas pelo nosso recurso de «Responder ao remetente».
>
> Digo isso por vários motivos, dentre os quais:
>
> 1) Coisas estranhas acontecem com as mensagens: Noto que algumas msgs são difíceis de responder no meu Windows Live Mail. Enquanto estou escrevendo as msgs apagam totalmente e retornam a aparecer ou expontaneamente ou então quando eu uso aquela flechinha de «Desfazer o último comando». Outras vezes não retornam e fico a ver navios, pois preciso reescrever tudo de novo.
>
> 2) Formatação: Nesta msg resposta, quando uso cores elas nem sempre funcionam. Em algumas msgs do Victor é quase impossível modificar as cores de alguns trechos, enquanto que em outros elas se modificam. A formatação do texto também é complicada. Às vezes elas aparecem em um tipo e tamanho (por exemplo Arial 12) no meu computador e quando envio a msg elas mudam para outro tipo e outro tamanho, seja na página Web, seja na msg recebida. E é uma mudança meio aleatória, pois não ocorre em toda msg mais apenas em alguns trechos. Além disso alguns símbolos Alt não funcionam corretamente. Por exemplo, quando tento escrever o símbolo « o cursor muda para o cabeçalho da mensagem
>
> Essas coisas acima relatadas acontecem somente nestas msgs resposta e que devem estar dotadas de alguma formatação estranha. Quiçá seja esta formatação estranha que esteja sendo captada pelo filtro do Yahoo e a caracterizá-las como spam.
>
> 3) Tentativas que as vezes dão certo: Para evitar essas coisas estranhas, tenho tentado o seguinte: Abro a msg, clico em responder e copio toda a parte da mensagem que me interessa. (em geral só a última msg e sem aqueles rabichos acrescentadas pelo Yahoo). Fecho a msg sem salvar e colo o que copiei no Bloco de Notas para desaparecer com toda a formatação. Copio tudo novamente no Bloco de Notas (Selecionar tudo e Copiar) e colo em uma nova Mensagem de Email em branco. Endereço-a para a Ciencialist e no assunto coloco aquele que iria aparecer se a primeira msg resposta tivesse sido enviada. Nesta por exemplo coloquei «Re: [ciencialist] Lista liberada». A seguir eu respondo a msg e envio à Ciencialist.
>
> Dá um trabalho desgraçado mas «às vezes funciona».
>
> Obs.: Não estou sugerindo que façam isso. Estou apenas relatando uma atividade investigativa, ou seja, estudando um problema e expondo o que constatei. (mesmo porque não faço isso sempre, apenas excepcionalmente).
>
> Se estou certo ou errado, não sei, mas de uma coisa tenho certeza: a Ciencialist está bichada e a culpa é do Yahoo, não adianta culparem o Brudna.
>
> Agora, como diria o Belmiro, «vou rezar três padre nosso e trinta Ave Maria para ajudar essa mensagem a chegar nas telas dos computadores do mundo. Amém!» ;-)
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com.br
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Animais e os sentimentos.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/09/2013 12:04

JVitão, também levo isso a sério. É uma descoberta
mais ou menos recente, mas de certa forma meio óbvia.
Porque na verdade nós, Homo Sapiens, somos praticamente
iguaizinhos a esses outros animais, a não ser por essa
camada de neocórtex que temos em cima do bolo todo.
 
Nossa época atual é bastante diferente das anteriores
também porque estamos gradativamente reconhecendo isso
(embora ainda exista muita coisa a ser feita).
 
*PB*
 
 
From: JVictor
Sent: Wednesday, September 25, 2013 7:02 PM
Subject: [ciencialist] Animais e os sentimentos.
 


Eis algo sério, para ser levado a sério.

 

http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/um_jeito_de_sentir.html

 

Nem sempre foi assim. Mas hoje levo muito a sério.

 

Sds,

Victor.


 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Lista liberada
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/09/2013 13:55

Pois é!
 
Isto significa que minha teoria sobre a causa do spam foi falseada (se bem que mantenho a história da formatação).
 
Tanto trabalho para quase nada Smiley piscando
 
Bem, isso acontece com os melhores cientistas, logo vou partir pr’a outra. Aguardem.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
*************************************
 
From: brudna
Sent: Thursday, September 26, 2013 8:54 AM
Subject: [ciencialist] Re: Lista liberada
 
 

Curioso é que esta sua mensagem também foi considerada spam. :-/

Buenas, obrigado pelas informações.

Abraços
Luís Brudna

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@...> escreveu
>
> Olá Gil, Brudna e demais
>
> Brudna: A Cienciaist não está com moderação das mensagens.
> O que está ocorrendo é que o Yahoo marca algumas mensagens como Spam. E neste caso preciso liberar manualmente.
> Tem ocorrido erro de filtragem pelo Yahoo em uns 10% das mensagens.
>
> Alberto: Sim, eu já comentei aqui que a falha é do sistema Yahoo, se bem que eu não saiba exatamente em que consiste esta falha.
>
> Creio que o Yahoo está estranhando alguma coisa que eles próprios têm acrescentado nas mensagens (ou seja, o «spam» seria deles mesmos e a se manifestar após algumas idas e vindas das mensagens nas threads e multiplicadas pelo nosso recurso de «Responder ao remetente».
>
> Digo isso por vários motivos, dentre os quais:
>
> 1) Coisas estranhas acontecem com as mensagens: Noto que algumas msgs são difíceis de responder no meu Windows Live Mail. Enquanto estou escrevendo as msgs apagam totalmente e retornam a aparecer ou expontaneamente ou então quando eu uso aquela flechinha de «Desfazer o último comando». Outras vezes não retornam e fico a ver navios, pois preciso reescrever tudo de novo.
>
> 2) Formatação: Nesta msg resposta, quando uso cores elas nem sempre funcionam. Em algumas msgs do Victor é quase impossível modificar as cores de alguns trechos, enquanto que em outros elas se modificam. A formatação do texto também é complicada. Às vezes elas aparecem em um tipo e tamanho (por exemplo Arial 12) no meu computador e quando envio a msg elas mudam para outro tipo e outro tamanho, seja na página Web, seja na msg recebida. E é uma mudança meio aleatória, pois não ocorre em toda msg mais apenas em alguns trechos. Além disso alguns símbolos Alt não funcionam corretamente. Por exemplo, quando tento escrever o símbolo « o cursor muda para o cabeçalho da mensagem
>
> Essas coisas acima relatadas acontecem somente nestas msgs resposta e que devem estar dotadas de alguma formatação estranha. Quiçá seja esta formatação estranha que esteja sendo captada pelo filtro do Yahoo e a caracterizá-las como spam.
>
> 3) Tentativas que as vezes dão certo: Para evitar essas coisas estranhas, tenho tentado o seguinte: Abro a msg, clico em responder e copio toda a parte da mensagem que me interessa. (em geral só a última msg e sem aqueles rabichos acrescentadas pelo Yahoo). Fecho a msg sem salvar e colo o que copiei no Bloco de Notas para desaparecer com toda a formatação. Copio tudo novamente no Bloco de Notas (Selecionar tudo e Copiar) e colo em uma nova Mensagem de Email em branco. Endereço-a para a Ciencialist e no assunto coloco aquele que iria aparecer se a primeira msg resposta tivesse sido enviada. Nesta por exemplo coloquei «Re: [ciencialist] Lista liberada». A seguir eu respondo a msg e envio à Ciencialist.
>
> Dá um trabalho desgraçado mas «às vezes funciona».
>
> Obs.: Não estou sugerindo que façam isso. Estou apenas relatando uma atividade investigativa, ou seja, estudando um problema e expondo o que constatei. (mesmo porque não faço isso sempre, apenas excepcionalmente).
>
> Se estou certo ou errado, não sei, mas de uma coisa tenho certeza: a Ciencialist está bichada e a culpa é do Yahoo, não adianta culparem o Brudna.
>
> Agora, como diria o Belmiro, «vou rezar três padre nosso e trinta Ave Maria para ajudar essa mensagem a chegar nas telas dos computadores do mundo. Amém!» ;-)
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com.br
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>


SUBJECT: Re: Origem do Oxigenio na Atmosfera Terrestre x Inicio da Fotossintese
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/09/2013 16:16

Valeu, Takata.

De fato parece q foi um 'escorregao'.

A continuidade da leitura esta' muito interessante.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> > Takata esta' a bordo?
>
> Bem, vc sempre vai encontrar cientistas dissidentes do mainstream.
>
> Há pouca dúvida de que a fotólise da água produzia oxigênio em um nível baixo demais pra sustentar respiração aeróbia. Ainda mais que, segundo modelos atualmente aceitos da evolução solar, o Sol, no início de sua vida produzia apenas 70% da energia que produz atualmente.
>
> Além disso, se houvesse oxigênio suficiente para permitir a respiração aeróbia, seria de se esperar que a idade das formações de ferro bandeadas fosse mais antiga.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: ENC: Grupo Café Quântico no Facebook
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/09/2013 06:47

Amigos,

 

Outro dia falei sobre o Café Quântico, site de física e matemática, do Prof. Matheus.

Que está diversificando, para melhor, as atividades do conhecimento relacionado.

O

O link abaixo leva-os palestras espetaculares, Imperdíveis, como diria meu saudoso amigo da internet, o Léo.

Infelizmente, perdí  a palestra do último domingo, às 20:30h, sobre a qual fiz um comunicado a vocês.

Interessado em responder a threads em andamento, simplesmente esquecí.

Ou talvez isto seja uma desculpa  para não culpar algum processo de "preguiça" dos neurônios cansados de guerra.

 

O convite que o site faz - acho que devem estar inscritos; é fácil inscrever-se, e de grátis - é de uma riqueza que só vendo.

Muitos de vocês simplesmente darão nota de 1000 para cima. Tem palestras incrivelmente inteligentes e objetivas, de Dawkins e Tyson, entre outros, que interagem com uma plateia seleta, que tem até filósofos, quanto mais outras espécies inteligentes....Isaac Asimov também se faz presente, discutindo o tema, à sua maneira, entre outros. A quantidade de vídeos é muito grande. Um tesouro.

E mais,  pelo caráter extremamente polêmico dos assuntos, a página incentiva comentários, e os há  em grande número, sobre os temas discutidos. O prato principal é a relação entre ciência e religião. Há a participação da platéia. Os dois primeiros cientistas estão numa performance que vou contar!...Coisa para assistir trocentas vezes.

 

Os  que apreciam esses temas, como Felipe, Paulo, PB, Takata,  Homero, entre outros que não cito para não engordar este post,  irão gostar muito, e, certamente, farão comentários inteligentes e pertinentes, sobre cada tema discutido. Sinceramente, gostaria de ler, por lá, comentários vossos.  

O conteudo envolvido nos trabalhos é muitíssimo rico.  Não é de menos, afirmar muito demais que concordo em gênero, número e grau, trice-terça, com o pensamento daqueles cientistas, nesse mister. Espero  que o último livro de Dwakins seja publicado em portuga para comprar  ler.

Está bem, está bem, vão lá que vou voltar para ouvir novamente.

 

Confiram e vejam que não estou exagerando na dose.

Sds,

Victor.

 

 

 

De: cafequantico@googlegroups.com [mailto:cafequantico@googlegroups.com] Em nome de Matheus Lobo
Enviada em: sexta-feira, 27 de setembro de 2013 00:12
Para: cafequantico@googlegroups.com
Assunto: Grupo Café Quântico no Facebook

 

Olá,

Quero convidá-los a discutir algumas temas no grupo Café Quântico no Facebook. Alguns temas podem ser polêmicos e, por isso, solicitamos que participemos de forma científica, colocando o seu ponto de vista, sem minimizar as opiniões diversas.

Todas as opiniões são igualmente importantes!

Abraços,
Matheus.

P.S.

"A humildade exprime […] uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém" (Paulo Freire).

--
Você recebeu esta mensagem porque está inscrito no Grupo "Café Quântico".
---
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Café Quântico" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para cafequantico+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.


SUBJECT: Re: [ciencialist] ENC: Grupo Café Quântico no Facebook
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/09/2013 12:37

Ola Victor,

Excelente dica. Como nesse final de semana ficarei de molho em casa, vc já me arrumou diversão :) !

Abs
Felipe



De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 27 de Setembro de 2013 6:47
Assunto: [ciencialist] ENC: Grupo Café Quântico no Facebook

 
Amigos,
 
Outro dia falei sobre o Café Quântico, site de física e matemática, do Prof. Matheus.
Que está diversificando, para melhor, as atividades do conhecimento relacionado.
O
O link abaixo leva-os palestras espetaculares, Imperdíveis, como diria meu saudoso amigo da internet, o Léo.
Infelizmente, perdí  a palestra do último domingo, às 20:30h, sobre a qual fiz um comunicado a vocês.
Interessado em responder a threads em andamento, simplesmente esquecí.
Ou talvez isto seja uma desculpa  para não culpar algum processo de "preguiça" dos neurônios cansados de guerra.
 
O convite que o site faz - acho que devem estar inscritos; é fácil inscrever-se, e de grátis - é de uma riqueza que só vendo.
Muitos de vocês simplesmente darão nota de 1000 para cima. Tem palestras incrivelmente inteligentes e objetivas, de Dawkins e Tyson, entre outros, que interagem com uma plateia seleta, que tem até filósofos, quanto mais outras espécies inteligentes....Isaac Asimov também se faz presente, discutindo o tema, à sua maneira, entre outros. A quantidade de vídeos é muito grande. Um tesouro.
E mais,  pelo caráter extremamente polêmico dos assuntos, a página incentiva comentários, e os há  em grande número, sobre os temas discutidos. O prato principal é a relação entre ciência e religião. Há a participação da platéia. Os dois primeiros cientistas estão numa performance que vou contar!...Coisa para assistir trocentas vezes.
 
Os  que apreciam esses temas, como Felipe, Paulo, PB, Takata,  Homero, entre outros que não cito para não engordar este post,  irão gostar muito, e, certamente, farão comentários inteligentes e pertinentes, sobre cada tema discutido. Sinceramente, gostaria de ler, por lá, comentários vossos.  
O conteudo envolvido nos trabalhos é muitíssimo rico.  Não é de menos, afirmar muito demais que concordo em gênero, número e grau, trice-terça, com o pensamento daqueles cientistas, nesse mister. Espero  que o último livro de Dwakins seja publicado em portuga para comprar  ler.
Está bem, está bem, vão lá que vou voltar para ouvir novamente.
 
Confiram e vejam que não estou exagerando na dose.
Sds,
Victor.
 
 
 
De: cafequantico@googlegroups.com [mailto:cafequantico@googlegroups.com] Em nome de Matheus Lobo
Enviada em: sexta-feira, 27 de setembro de 2013 00:12
Para: cafequantico@googlegroups.com
Assunto: Grupo Café Quântico no Facebook
 
Olá,
Quero convidá-los a discutir algumas temas no grupo Café Quântico no Facebook. Alguns temas podem ser polêmicos e, por isso, solicitamos que participemos de forma científica, colocando o seu ponto de vista, sem minimizar as opiniões diversas.
Todas as opiniões são igualmente importantes!

Abraços,
Matheus.
P.S.

"A humildade exprime […] uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém" (Paulo Freire).
--
Você recebeu esta mensagem porque está inscrito no Grupo "Café Quântico".
---
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Café Quântico" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para cafequantico+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquerdas"
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/09/2013 13:01

Ola Takata,

Não sei...

Temos a questão química, porém a funcionalidade me parece ser uma questão evolutiva. Por exemplo : podemos explicar a coagulação quimicamente, mas existe uma explicação evolutiva que nos diz como e pq essa química apareceu e se fixou na população.

ps : outro dia estava vendo um video do Tyson(acho que era ele) onde ele falava,, se não me engano, que nossa composição química (proporção dos elementos) é a mesma que existe no universo. Achei bem interessante isso; uma espécie de holografia :-)

Abs
Felipe

De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013 10:18
Assunto: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquerdas"

 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> Acho que fui interpretado erroneamente. Quando falei em desafio,
> estava falando na dificuldade em se encontrar uma explicação
> evolutiva para a "fixação" desta características nos seres vivos.

Precisa tanto de uma explicação *evolutiva* quanto o uso de carbono pelos organismos.

É química, não biologia.

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Proteínas "Esquerdas"
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/09/2013 13:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> Temos a questão química, porém a funcionalidade me parece ser uma
> questão evolutiva.

Tto uma proteína só com L-aminoácidos quando uma só com D-aminoácidos funcionam. A forma 3D é igualmente espelhada. O que não funciona são proteínas com mistura de L e D aminoácidos.

Seria um "mistério" se a fonte primária de L e D aminoácidos fosse racêmica.

1) Mistério entre aspas porque a composição dos organismos indica exatamente que a fonte primária *não* deveria ser racêmica.
2) Aí o "mistério" é saber que tipo de fonte é não racêmica.

A estereoquímica indica que reações abióticas ordinárias são fontes racêmicas; as reações catalizadas por enzimas, em geral, são não-racêmicas enantioméricas.

Alguns panespermistas exageram achando que isso indique a origem da assimetria primária só poderia ser biológica - só se esquecem de que teria que haver uma fonte pré-primária, então, já que, em algum ponto a brincadeira começa.

Não precisamos ir longe. Sabemos que aminoácidos em meteoritos não estão em mistura racêmica 1:1, há excesso de L-aminoácidos, justamente os presentes em organismos vivos atuais. Então, no sistema solar primevo havia uma fonte abiótica não-racêmica.

Como eu disse, a quiralidade de moléculas orgânicas não é um problema evolutivo, é de química. Não é nenhum desafio para a evolução, quando muito é um desafio para a astrofísica.

Uma das candidatas abióticas de homoquiralidade são fontes de luz polarizada circular.
http://www.sciencemag.org/content/273/5282/1686.short
http://dx.doi.org/10.1002/(SICI)1521-3773(19991203)38:23<3418::AID-ANIE3418>3.0.CO;2-V
http://link.springer.com/article/10.1023/A:1006751425919
----------

Roberto Takata



SUBJECT: ENC: Déficit de inovação | Jatos energéticos | A lógica do mercado | Redemoinhos de luz
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/09/2013 13:58

Revista Pesquisa Fapesp > Déficit de inovação | Jatos energéticos | A lógica do mercado | Redemoinhos de luz > j.victor.neto@uol.com.br

Até tu, Brutus?

 

Sds,

Victor.

 

De: Revista Pesquisa FAPESP [mailto:boletim@revistapesquisa.fapesp.br]
Enviada em: sexta-feira, 27 de setembro de 2013 19:13
Para: j.victor.neto@uol.com.br
Assunto: Déficit de inovação | Jatos energéticos | A lógica do mercado | Redemoinhos de luz

 

img

Déficit de inovação

Comunidade científica dos Estados Unidos sofre os efeitos do contingenciamento dos recursos federais para pesquisa

 

                        

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SUBJECT: Re: Proteínas "Esquerdas"
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/09/2013 14:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...>
> O que não funciona são proteínas com mistura de L e D aminoácidos.

Aliás, funciona. Mas pra funcionar do mesmo modo, cada resíduo de aminoácido deve ter a quiralidade correspondente.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Votação: Os maiores céticos e os piores irracionalistas
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/09/2013 14:39

Dê sua contribuição votando:
https://docs.google.com/forms/d/1pns8Cgpj2_eM0hgnLnk7hTHpSzFSQmUdhVyPrklRHc8/viewform
---------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/09/2013 16:44

Já respondi a esta msg http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85341 em http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85342 e complementei a resposta na msg http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85357 quando falei algo sobre o vôo das «enguias newtonianas».
 
Vou acrescentar algumas coisas que acho pertinentes e por vários motivos. Assim como há os afoitos que querem defender a física ondulatória (e, a rigor, a física «moderna») a qualquer custo, sem sequer analisarem o que estou propondo, há também aqueles que estão aqui para aprender e que podem não perceber que o que estou apresentando não é nada conclusivo e, consequentemente, sujeito a inúmeras críticas. Vou apresentar algumas delas em cima do seu texto da msg 85341.
 
Hélio (msg 85341):
Genial Alberto,
Cada vez que vejo você falar sobre Newton eu admiro mais os dois (você e Newton).
Eu não tenho dúvidas sobre a natureza corpuscular (material) da luz. Mesmo porque ondas, per se, não existem.

A explicação de Newton é muito convincente, mas acho que a coisa deve ser um pouco diferente.
 
Alberto: De fato, deve ser um pouco diferente. Veja que a figura 6 da msg 85341 (link acima) explica o espalhamento dos raios de luz, mas não a difração como um todo ou como ela é observada na prática. Nesta imagem, ou em qualquer outra que se construa seguindo, ainda que de maneira qualitativa, a ideia que apresentei, os raios afetados devem se distribuir de maneira contínua. Isto sugere que haveria, nestas condições, apenas uma mancha central de máximo, e uma região periférica que gradativamente iria se transformando em sombra, sem os anéis de máximos e mínimos que são observados na prática.
 
A teoria ondulatória explica esses máximos e mínimos apelando para a interferência (não deixa de ser uma interação entre raios ondulatórios distintos). Como expus na msg 85357, na teoria corpuscular há uma interação com as bordas da fenda mas não é costume se pensar em uma interação entre os raios quando não paralelos, se bem que nada impeça que isso possa também ocorrer. No caso da luz ondulatória há a interferência propriamente dita e na luz corpuscular o equivalente seria os corpúsculos fora de fase se empurrarem (a rigor não seriam corpúsculos soltos e sim raios ou filamentos (enguias) formados por corpúsculos).
 
Há, não obstante, uma experiência a falar contra essa idéia, tanto a da interferência ondulatória quanto a da interação entre as «enguias», qual seja, a experiência de Taylor.
 
A experiência de Taylor trabalha com raios de luz (pensados como cada um dos filamentos newtonianos) praticamente isolados (em linguagem moderna fala-se em fótons isolados). E nesta experiência, efetuada em um tempo relativamente longo, os corpúsculos vão queimando uma chapa fotográfica um a um e, ainda assim, aparecem regiões de máximos e mínimos, semelhante à difração observada com feixes de luz monocromática. Isso vai em desacordo tanto com a interferência ondulatória quanto com a idéia de interações entre os raios (enguias) não paralelos.
 
Ou seja, se por um lado a experiência de Taylor pesa a favor da teoria corpuscular (falseia a teoria ondulatória), por outro exige que a teoria corpuscular dê outra explicação para a difração com regiões de máximos e mínimos. Ou seja, a interação com as bordas da fenda deve ser bem mais complicada do que aquela que apresentei nas duas msgs acima assinaladas.
 
Hélio (msg 85341): Eu penso numa explicação mais unificadora que englobe estes dois tipos de manifestações experimentais (tipo I e II).
Esta tem tudo a ver com o "fazer xixi" que você disse em outro MSG do mês passado.
Só substituiria o "fazer xixi" por construir um automóvel com peças que vão chegando de todos os lados e quando o carro está pronto, ele explode e vai peças para tudo que é lado.
 
Alberto: Como já disse, ainda não entendi suas idéias. Lendo a sua msg 85350 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85350 ficou-me a impressão de você estar propondo a existência de nuvem material no interior da qual poderiam ocorrer interferências construtivas ou destrutivas. Enfim, se cada corpúsculo da experiência de Taylor for pensada como essa nuvem, quiçá suas idéias tornem-se compatíveis com esse isolamento dos «fótons». Outra idéia foi proposta por Dirac, a de que cada fóton interfere com ele mesmo. Não vou entrar em detalhes pois essa ideia, além de ad hoc, é muito gnomológica para o meu gosto. Enfim, ela existe e tem servido para alicerçar a TQ. Exponho alguma coisa sobre essa ideia no artigo A Natureza da Luz e o Princípio da Superposição, em http://ecientificocultural.com.br/ECC3/polar00.htm
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: RES: [ciencialist] ENC: Grupo Café Quântico no Facebook
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/09/2013 14:07

Se promete guardar outro segredo: também não sei.

Foi o seguinte, abri uma conta do Google, há muito tempo, dede que comecei a usar o Chrome. Quando abri o site Café Quântico, no qual sou inscrito, a senha que inscrevi  foi a mesma do Google. É preciso está inscrito  no café Quântico; o e-mail que te mandei tem o link para entra lá, etc.

 

Se estou no facebook, garanto que foi por obra e graça de algum  acidente.

 

Desta vez foi o seguinte: recebi o recebi que repassei a vocês; lá tinha esse negócio que de facebook. Pediu o e e-mail e a senha, forneci o da conta Google, e funcionou, pude entrar e abrir a parte mais interessante, que são os vídeos, começando pelo Tyson.

Há uns outros links, interessantes, lá; e há também as opiniões e contra-opiniões, que não são tão interessantes. A maioria dos participantes está naquele classe daqueles que,mesmo ante evidências, a bíblia continua soberana, e coisa e tal. Bons mesmos são os vídeos.   Mas há muitos. Estou fazendo um download  dos vídeos.  Se você não conseguir, eu te mando, oportunamente.

 

Mas pode tentar a inscrição, que fica direto.  

Mas, farei o seguinte, ainda hoje:  enviar os links a partir das páginas que têm os vídeos,que talvez sastisfaça, ao menos em parte.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: sábado, 28 de setembro de 2013 21:25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] ENC: Grupo Café Quântico no Facebook

 

 

Ola Victor,

 

Um segredo : eu nao tenho facebook, e não sei "navegar" nisto. Como faço para encontrar essas palestras ?:-)

 

Abs

Felipe

 


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 27 de Setembro de 2013 6:47
Assunto: [ciencialist] ENC: Grupo Café Quântico no Facebook

 

 

Amigos,

 

Outro dia falei sobre o Café Quântico, site de física e matemática, do Prof. Matheus.

Que está diversificando, para melhor, as atividades do conhecimento relacionado.

O

O link abaixo leva-os palestras espetaculares, Imperdíveis, como diria meu saudoso amigo da internet, o Léo.

Infelizmente, perdí  a palestra do último domingo, às 20:30h, sobre a qual fiz um comunicado a vocês.

Interessado em responder a threads em andamento, simplesmente esquecí.

Ou talvez isto seja uma desculpa  para não culpar algum processo de "preguiça" dos neurônios cansados de guerra.

 

O convite que o site faz - acho que devem estar inscritos; é fácil inscrever-se, e de grátis - é de uma riqueza que só vendo.

Muitos de vocês simplesmente darão nota de 1000 para cima. Tem palestras incrivelmente inteligentes e objetivas, de Dawkins e Tyson, entre outros, que interagem com uma plateia seleta, que tem até filósofos, quanto mais outras espécies inteligentes....Isaac Asimov também se faz presente, discutindo o tema, à sua maneira, entre outros. A quantidade de vídeos é muito grande. Um tesouro.

E mais,  pelo caráter extremamente polêmico dos assuntos, a página incentiva comentários, e os há  em grande número, sobre os temas discutidos. O prato principal é a relação entre ciência e religião. Há a participação da platéia. Os dois primeiros cientistas estão numa performance que vou contar!...Coisa para assistir trocentas vezes.

 

Os  que apreciam esses temas, como Felipe, Paulo, PB, Takata,  Homero, entre outros que não cito para não engordar este post,  irão gostar muito, e, certamente, farão comentários inteligentes e pertinentes, sobre cada tema discutido. Sinceramente, gostaria de ler, por lá, comentários vossos.  

O conteudo envolvido nos trabalhos é muitíssimo rico.  Não é de menos, afirmar muito demais que concordo em gênero, número e grau, trice-terça, com o pensamento daqueles cientistas, nesse mister. Espero  que o último livro de Dwakins seja publicado em portuga para comprar  ler.

Está bem, está bem, vão lá que vou voltar para ouvir novamente.

 

Confiram e vejam que não estou exagerando na dose.

Sds,

Victor.

 

 

 

De: cafequantico@googlegroups.com [mailto:cafequantico@googlegroups.com] Em nome de Matheus Lobo
Enviada em: sexta-feira, 27 de setembro de 2013 00:12
Para: cafequantico@googlegroups.com
Assunto: Grupo Café Quântico no Facebook

 

Olá,

Quero convidá-los a discutir algumas temas no grupo Café Quântico no Facebook. Alguns temas podem ser polêmicos e, por isso, solicitamos que participemos de forma científica, colocando o seu ponto de vista, sem minimizar as opiniões diversas.

Todas as opiniões são igualmente importantes!

Abraços,
Matheus.

P.S.

"A humildade exprime […] uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém" (Paulo Freire).

--
Você recebeu esta mensagem porque está inscrito no Grupo "Café Quântico".
---
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Café Quântico" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para cafequantico+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquerdas"
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/09/2013 15:51

Agora ficou mais claro! :)

Abs
Felipe


De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 27 de Setembro de 2013 14:38
Assunto: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquerdas"

 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...>
> O que não funciona são proteínas com mistura de L e D aminoácidos.

Aliás, funciona. Mas pra funcionar do mesmo modo, cada resíduo de aminoácido deve ter a quiralidade correspondente.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] ENC: Grupo Café Quântico no Facebook
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/09/2013 17:24

Ola Victor,

Um segredo : eu nao tenho facebook, e não sei "navegar" nisto. Como faço para encontrar essas palestras ?:-)

Abs
Felipe


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 27 de Setembro de 2013 6:47
Assunto: [ciencialist] ENC: Grupo Café Quântico no Facebook

 
Amigos,
 
Outro dia falei sobre o Café Quântico, site de física e matemática, do Prof. Matheus.
Que está diversificando, para melhor, as atividades do conhecimento relacionado.
O
O link abaixo leva-os palestras espetaculares, Imperdíveis, como diria meu saudoso amigo da internet, o Léo.
Infelizmente, perdí  a palestra do último domingo, às 20:30h, sobre a qual fiz um comunicado a vocês.
Interessado em responder a threads em andamento, simplesmente esquecí.
Ou talvez isto seja uma desculpa  para não culpar algum processo de "preguiça" dos neurônios cansados de guerra.
 
O convite que o site faz - acho que devem estar inscritos; é fácil inscrever-se, e de grátis - é de uma riqueza que só vendo.
Muitos de vocês simplesmente darão nota de 1000 para cima. Tem palestras incrivelmente inteligentes e objetivas, de Dawkins e Tyson, entre outros, que interagem com uma plateia seleta, que tem até filósofos, quanto mais outras espécies inteligentes....Isaac Asimov também se faz presente, discutindo o tema, à sua maneira, entre outros. A quantidade de vídeos é muito grande. Um tesouro.
E mais,  pelo caráter extremamente polêmico dos assuntos, a página incentiva comentários, e os há  em grande número, sobre os temas discutidos. O prato principal é a relação entre ciência e religião. Há a participação da platéia. Os dois primeiros cientistas estão numa performance que vou contar!...Coisa para assistir trocentas vezes.
 
Os  que apreciam esses temas, como Felipe, Paulo, PB, Takata,  Homero, entre outros que não cito para não engordar este post,  irão gostar muito, e, certamente, farão comentários inteligentes e pertinentes, sobre cada tema discutido. Sinceramente, gostaria de ler, por lá, comentários vossos.  
O conteudo envolvido nos trabalhos é muitíssimo rico.  Não é de menos, afirmar muito demais que concordo em gênero, número e grau, trice-terça, com o pensamento daqueles cientistas, nesse mister. Espero  que o último livro de Dwakins seja publicado em portuga para comprar  ler.
Está bem, está bem, vão lá que vou voltar para ouvir novamente.
 
Confiram e vejam que não estou exagerando na dose.
Sds,
Victor.
 
 
 
De: cafequantico@googlegroups.com [mailto:cafequantico@googlegroups.com] Em nome de Matheus Lobo
Enviada em: sexta-feira, 27 de setembro de 2013 00:12
Para: cafequantico@googlegroups.com
Assunto: Grupo Café Quântico no Facebook
 
Olá,
Quero convidá-los a discutir algumas temas no grupo Café Quântico no Facebook. Alguns temas podem ser polêmicos e, por isso, solicitamos que participemos de forma científica, colocando o seu ponto de vista, sem minimizar as opiniões diversas.
Todas as opiniões são igualmente importantes!

Abraços,
Matheus.
P.S.

"A humildade exprime […] uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém" (Paulo Freire).
--
Você recebeu esta mensagem porque está inscrito no Grupo "Café Quântico".
---
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Café Quântico" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para cafequantico+unsubscribe@googlegroups.com.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquer das"
FROM: Neville <villem99@gmail.com>
TO: CList <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/09/2013 17:30

Palpitecando:

A energia interna de alguns levógiros se mostra levemente maior que a de seus correspondentes destrógiros e consequente teríamos maior conteúdo entrópico e também velocidade de reação. Isto sugere uma justificação evolutiva da preferência de alguns fungos e bactérias por açúcares levógiros.

Este tipo de assimetria lembra a questão da desproporção nas quantidades de matéria e antimatéria. Os núcleos da antimatéria possivelmente teriam maior massa que os correspondente da matéria e, hipotéticamente, os campos de força nucleares talvez fossem alterados de alguma forma não prevista, facilitando sua desestruturação.
 
NM
======

 


Em 28 de setembro de 2013 15:51, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:


Agora ficou mais claro! :)

Abs
Felipe


De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 27 de Setembro de 2013 14:38
Assunto: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquerdas"

 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...>
> O que não funciona são proteínas com mistura de L e D aminoácidos.

Aliás, funciona. Mas pra funcionar do mesmo modo, cada resíduo de aminoácido deve ter a quiralidade correspondente.

[]s,

Roberto Takata







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquer das"
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/09/2013 18:02

Ola Neville,

Existe explicação para o que vc colocou ?

Abs
Felipe


De: Neville <villem99@gmail.com>
Para: CList <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Sábado, 28 de Setembro de 2013 17:30
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquer das"

 
Palpitecando:

A energia interna de alguns levógiros se mostra levemente maior que a de seus correspondentes destrógiros e consequente teríamos maior conteúdo entrópico e também velocidade de reação. Isto sugere uma justificação evolutiva da preferência de alguns fungos e bactérias por açúcares levógiros.

Este tipo de assimetria lembra a questão da desproporção nas quantidades de matéria e antimatéria. Os núcleos da antimatéria possivelmente teriam maior massa que os correspondente da matéria e, hipotéticamente, os campos de força nucleares talvez fossem alterados de alguma forma não prevista, facilitando sua desestruturação.
 
NM
======

 


Em 28 de setembro de 2013 15:51, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:


Agora ficou mais claro! :)

Abs
Felipe


De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 27 de Setembro de 2013 14:38
Assunto: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquerdas"

 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...>
> O que não funciona são proteínas com mistura de L e D aminoácidos.

Aliás, funciona. Mas pra funcionar do mesmo modo, cada resíduo de aminoácido deve ter a quiralidade correspondente.

[]s,

Roberto Takata









SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] ENC: Grupo Café Quântico no Facebook
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/09/2013 18:23

Cara, ri muito sozinho!! hahahaahahaha


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sábado, 28 de Setembro de 2013 14:07
Assunto: RES: [ciencialist] ENC: Grupo Café Quântico no Facebook

 
Se promete guardar outro segredo: também não sei.
Foi o seguinte, abri uma conta do Google, há muito tempo, dede que comecei a usar o Chrome. Quando abri o site Café Quântico, no qual sou inscrito, a senha que inscrevi  foi a mesma do Google. É preciso está inscrito  no café Quântico; o e-mail que te mandei tem o link para entra lá, etc.
 
Se estou no facebook, garanto que foi por obra e graça de algum  acidente.
 
Desta vez foi o seguinte: recebi o recebi que repassei a vocês; lá tinha esse negócio que de facebook. Pediu o e e-mail e a senha, forneci o da conta Google, e funcionou, pude entrar e abrir a parte mais interessante, que são os vídeos, começando pelo Tyson.
Há uns outros links, interessantes, lá; e há também as opiniões e contra-opiniões, que não são tão interessantes. A maioria dos participantes está naquele classe daqueles que,mesmo ante evidências, a bíblia continua soberana, e coisa e tal. Bons mesmos são os vídeos.   Mas há muitos. Estou fazendo um download  dos vídeos.  Se você não conseguir, eu te mando, oportunamente.
 
Mas pode tentar a inscrição, que fica direto.  
Mas, farei o seguinte, ainda hoje:  enviar os links a partir das páginas que têm os vídeos,que talvez sastisfaça, ao menos em parte.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: sábado, 28 de setembro de 2013 21:25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] ENC: Grupo Café Quântico no Facebook
 
 
Ola Victor,
 
Um segredo : eu nao tenho facebook, e não sei "navegar" nisto. Como faço para encontrar essas palestras ?:-)
 
Abs
Felipe
 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 27 de Setembro de 2013 6:47
Assunto: [ciencialist] ENC: Grupo Café Quântico no Facebook
 
 
Amigos,
 
Outro dia falei sobre o Café Quântico, site de física e matemática, do Prof. Matheus.
Que está diversificando, para melhor, as atividades do conhecimento relacionado.
O
O link abaixo leva-os palestras espetaculares, Imperdíveis, como diria meu saudoso amigo da internet, o Léo.
Infelizmente, perdí  a palestra do último domingo, às 20:30h, sobre a qual fiz um comunicado a vocês.
Interessado em responder a threads em andamento, simplesmente esquecí.
Ou talvez isto seja uma desculpa  para não culpar algum processo de "preguiça" dos neurônios cansados de guerra.
 
O convite que o site faz - acho que devem estar inscritos; é fácil inscrever-se, e de grátis - é de uma riqueza que só vendo.
Muitos de vocês simplesmente darão nota de 1000 para cima. Tem palestras incrivelmente inteligentes e objetivas, de Dawkins e Tyson, entre outros, que interagem com uma plateia seleta, que tem até filósofos, quanto mais outras espécies inteligentes....Isaac Asimov também se faz presente, discutindo o tema, à sua maneira, entre outros. A quantidade de vídeos é muito grande. Um tesouro.
E mais,  pelo caráter extremamente polêmico dos assuntos, a página incentiva comentários, e os há  em grande número, sobre os temas discutidos. O prato principal é a relação entre ciência e religião. Há a participação da platéia. Os dois primeiros cientistas estão numa performance que vou contar!...Coisa para assistir trocentas vezes.
 
Os  que apreciam esses temas, como Felipe, Paulo, PB, Takata,  Homero, entre outros que não cito para não engordar este post,  irão gostar muito, e, certamente, farão comentários inteligentes e pertinentes, sobre cada tema discutido. Sinceramente, gostaria de ler, por lá, comentários vossos.  
O conteudo envolvido nos trabalhos é muitíssimo rico.  Não é de menos, afirmar muito demais que concordo em gênero, número e grau, trice-terça, com o pensamento daqueles cientistas, nesse mister. Espero  que o último livro de Dwakins seja publicado em portuga para comprar  ler.
Está bem, está bem, vão lá que vou voltar para ouvir novamente.
 
Confiram e vejam que não estou exagerando na dose.
Sds,
Victor.
 
 
 
De: cafequantico@googlegroups.com [mailto:cafequantico@googlegroups.com] Em nome de Matheus Lobo
Enviada em: sexta-feira, 27 de setembro de 2013 00:12
Para: cafequantico@googlegroups.com
Assunto: Grupo Café Quântico no Facebook
 
Olá,
Quero convidá-los a discutir algumas temas no grupo Café Quântico no Facebook. Alguns temas podem ser polêmicos e, por isso, solicitamos que participemos de forma científica, colocando o seu ponto de vista, sem minimizar as opiniões diversas.
Todas as opiniões são igualmente importantes!

Abraços,
Matheus.
P.S.

"A humildade exprime […] uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém" (Paulo Freire).
--
Você recebeu esta mensagem porque está inscrito no Grupo "Café Quântico".
---
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Café Quântico" dos Grupos do Google.
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SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] ENC: Grupo Café Quântico no Facebook
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/09/2013 20:29

 

Luiz,

 

http://www.youtube.com/watch?v=ZW04dPE25F8&feature=youtu.be

 

Este endereço vai para as palestras a que referí. Há muitos outros vídeos, na mesma linha, com os mesmos cientistas e mais outros figurõres. Tem até Isaac Asimov, etc.  Veja lá o que  consegue.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: sábado, 28 de setembro de 2013 18:23
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] ENC: Grupo Café Quântico no Facebook

 

 

Cara, ri muito sozinho!! hahahaahahaha

 


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sábado, 28 de Setembro de 2013 14:07
Assunto: RES: [ciencialist] ENC: Grupo Café Quântico no Facebook

 

 

Se promete guardar outro segredo: também não sei.

Foi o seguinte, abri uma conta do Google, há muito tempo, dede que comecei a usar o Chrome. Quando abri o site Café Quântico, no qual sou inscrito, a senha que inscrevi  foi a mesma do Google. É preciso está inscrito  no café Quântico; o e-mail que te mandei tem o link para entra lá, etc.

 

Se estou no facebook, garanto que foi por obra e graça de algum  acidente.

 

Desta vez foi o seguinte: recebi o recebi que repassei a vocês; lá tinha esse negócio que de facebook. Pediu o e e-mail e a senha, forneci o da conta Google, e funcionou, pude entrar e abrir a parte mais interessante, que são os vídeos, começando pelo Tyson.

Há uns outros links, interessantes, lá; e há também as opiniões e contra-opiniões, que não são tão interessantes. A maioria dos participantes está naquele classe daqueles que,mesmo ante evidências, a bíblia continua soberana, e coisa e tal. Bons mesmos são os vídeos.   Mas há muitos. Estou fazendo um download  dos vídeos.  Se você não conseguir, eu te mando, oportunamente.

 

Mas pode tentar a inscrição, que fica direto.  

Mas, farei o seguinte, ainda hoje:  enviar os links a partir das páginas que têm os vídeos,que talvez sastisfaça, ao menos em parte.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: sábado, 28 de setembro de 2013 21:25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] ENC: Grupo Café Quântico no Facebook

 

 

Ola Victor,

 

Um segredo : eu nao tenho facebook, e não sei "navegar" nisto. Como faço para encontrar essas palestras ?:-)

 

Abs

Felipe

 


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 27 de Setembro de 2013 6:47
Assunto: [ciencialist] ENC: Grupo Café Quântico no Facebook

 

 

Amigos,

 

Outro dia falei sobre o Café Quântico, site de física e matemática, do Prof. Matheus.

Que está diversificando, para melhor, as atividades do conhecimento relacionado.

O

O link abaixo leva-os palestras espetaculares, Imperdíveis, como diria meu saudoso amigo da internet, o Léo.

Infelizmente, perdí  a palestra do último domingo, às 20:30h, sobre a qual fiz um comunicado a vocês.

Interessado em responder a threads em andamento, simplesmente esquecí.

Ou talvez isto seja uma desculpa  para não culpar algum processo de "preguiça" dos neurônios cansados de guerra.

 

O convite que o site faz - acho que devem estar inscritos; é fácil inscrever-se, e de grátis - é de uma riqueza que só vendo.

Muitos de vocês simplesmente darão nota de 1000 para cima. Tem palestras incrivelmente inteligentes e objetivas, de Dawkins e Tyson, entre outros, que interagem com uma plateia seleta, que tem até filósofos, quanto mais outras espécies inteligentes....Isaac Asimov também se faz presente, discutindo o tema, à sua maneira, entre outros. A quantidade de vídeos é muito grande. Um tesouro.

E mais,  pelo caráter extremamente polêmico dos assuntos, a página incentiva comentários, e os há  em grande número, sobre os temas discutidos. O prato principal é a relação entre ciência e religião. Há a participação da platéia. Os dois primeiros cientistas estão numa performance que vou contar!...Coisa para assistir trocentas vezes.

 

Os  que apreciam esses temas, como Felipe, Paulo, PB, Takata,  Homero, entre outros que não cito para não engordar este post,  irão gostar muito, e, certamente, farão comentários inteligentes e pertinentes, sobre cada tema discutido. Sinceramente, gostaria de ler, por lá, comentários vossos.  

O conteudo envolvido nos trabalhos é muitíssimo rico.  Não é de menos, afirmar muito demais que concordo em gênero, número e grau, trice-terça, com o pensamento daqueles cientistas, nesse mister. Espero  que o último livro de Dwakins seja publicado em portuga para comprar  ler.

Está bem, está bem, vão lá que vou voltar para ouvir novamente.

 

Confiram e vejam que não estou exagerando na dose.

Sds,

Victor.

 

 

 

De: cafequantico@googlegroups.com [mailto:cafequantico@googlegroups.com] Em nome de Matheus Lobo
Enviada em: sexta-feira, 27 de setembro de 2013 00:12
Para: cafequantico@googlegroups.com
Assunto: Grupo Café Quântico no Facebook

 

Olá,

Quero convidá-los a discutir algumas temas no grupo Café Quântico no Facebook. Alguns temas podem ser polêmicos e, por isso, solicitamos que participemos de forma científica, colocando o seu ponto de vista, sem minimizar as opiniões diversas.

Todas as opiniões são igualmente importantes!

Abraços,
Matheus.

P.S.

"A humildade exprime […] uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém" (Paulo Freire).

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SUBJECT: Antropologia curiosa - Grupos de caça
FROM: Neville <villem99@gmail.com>
TO: CList <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/09/2013 20:38

As notícias sobre o possível envenenamento do presidente João Goulart, me fez lembrar da tentativa de seu cunhado, Leonel Brizola, instalar no país uma base política chamada "
Grupos de 11"   
Mas porquê
11 ?

O fio condutor da argumentação é antropológico e ligado aos grupos de caça do
 
homem primitivo.
Encontrei alguns dos principais conceitos no despretencioso livrinho de Antony Jay, um conhecido produtor britânico, 
O livro da década de 50, 
"Corporatime Man",
 foi traduzido como "
O
Homem S/A" 
- (Ediouro
)
.

O
 autor desenvolve 
a ideia de que existem quantidades
especialmente 
privilegiadas 
de 
participantes 
na formação de grupamentos humanos. F
undamenta
do 
n
a experiência ad
ministrativa
de grupos de trabalho 
quan
d
o o autor era diretor de produções da BBC - (
décadas de 1950
60
  e
70)

Experimentalmente, percebeu que 
grupos de trabalho de 11 componentes eram 
mais 
eficazes
consistentes
E
mbora 
estes grupos
pudessem conter um ou dois elementos a mais (inefetivos) ou a menos (com sobrecarga de alguns)
  o núcleo funcional era de 11 participantes.
Justifica a existência deste número de
a
grupamento 
natural 
através de
 estatística 
histórica de casos de 
ocorrências como, 
os
pelotões militares de 11 componente, times de futebol de 11 jogadores, as 11 varas judiciais da Roma antiga, os componentes do STF, etc. 
Sob a óptica antropológica este agrupamento é 
chamado de 
"grupo de caça" cuja
eficácia pode 
estar associada à
s f
unções exercidas por seus componentes
, que 
A
ntonyJay descreve como sendo
: um líder (tomador das decisões), dois 
sapadores (vão
  
à frente investigando a área), um protetor
  (vigia
 da retaguarda
)
, quatro atacantes
  
e três apoiadores
ou auxiliares
 de ataque. 
 Em grupos de trabalho, as denominações e atribuições podem variar, mas, o Autor argumenta que, após um certo tempo de operação adaptativa, o grupo se auto-organiza de forma comparável com a descrita acima.

Desenvolvendo sua hipótese Antoni Jay alega ter identificado outros agrupamentos naturais privilegiados, em torno de 400 a 550 indivíduos em empresas ou aldeias (Assembleias Legislativas ?) e ao redor de 12 mil em bairros ou cidades.

É certo que a Igreja Católica prosperou enormemente e Jesus tinha 12 apóstolos. Porém é também certo que um deles -Judas- não era muito convicto, o que nos traz de volta ao grupo de 11.
 
Outra constatação histórica citada é que grupos de 4 tendem a depor o chefe e passar a triunvirato.  

O assunto é interessante -ou, ao menos, curioso- 
e importante, tendo em vista a administração empresarial
Entretanto não 
tenho notícia
de ocorrência
 
de uma merecida 
investigação antropológica subjacente.

NM
=====

SUBJECT: Re: [ciencialist] Antropologia curiosa - Grupos de caça
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/09/2013 23:52

O texto esta muito dificil de ler.


De: Neville <villem99@gmail.com>
Para: CList <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Sábado, 28 de Setembro de 2013 20:38
Assunto: [ciencialist] Antropologia curiosa - Grupos de caça

 
As notícias sobre o possível envenenamento do presidente João Goulart, me fez lembrar da tentativa de seu cunhado, Leonel Brizola, instalar no país uma base política chamada "
Grupos de 11"   
Mas porquê
11 ?

O fio condutor da argumentação é antropológico e ligado aos grupos de caça do
 
homem primitivo.
Encontrei alguns dos principais conceitos no despretencioso livrinho de Antony Jay, um conhecido produtor britânico, 
O livro da década de 50, 
"Corporatime Man",
 foi traduzido como "
O
Homem S/A" 
- (Ediouro
)
.

O
 autor desenvolve 
a ideia de que existem quantidades
especialmente 
privilegiadas 
de 
participantes 
na formação de grupamentos humanos. F
undamenta
do 
n
a experiência ad
ministrativa
de grupos de trabalho 
quan
d
o o autor era diretor de produções da BBC - (
décadas de 1950
60
  e
70)

Experimentalmente, percebeu que 
grupos de trabalho de 11 componentes eram 
mais 
eficazes
consistentes
E
mbora 
estes grupos
pudessem conter um ou dois elementos a mais (inefetivos) ou a menos (com sobrecarga de alguns)
  o núcleo funcional era de 11 participantes.
Justifica a existência deste número de
a
grupamento 
natural 
através de
 estatística 
histórica de casos de 
ocorrências como, 
os
pelotões militares de 11 componente, times de futebol de 11 jogadores, as 11 varas judiciais da Roma antiga, os componentes do STF, etc. 
Sob a óptica antropológica este agrupamento é 
chamado de 
"grupo de caça" cuja
eficácia pode 
estar associada à
s f
unções exercidas por seus componentes
, que 
A
ntonyJay descreve como sendo
: um líder (tomador das decisões), dois 
sapadores (vão
  
à frente investigando a área), um protetor
  (vigia
 da retaguarda
)
, quatro atacantes
  
e três apoiadores
ou auxiliares
 de ataque. 
 Em grupos de trabalho, as denominações e atribuições podem variar, mas, o Autor argumenta que, após um certo tempo de operação adaptativa, o grupo se auto-organiza de forma comparável com a descrita acima.

Desenvolvendo sua hipótese Antoni Jay alega ter identificado outros agrupamentos naturais privilegiados, em torno de 400 a 550 indivíduos em empresas ou aldeias (Assembleias Legislativas ?) e ao redor de 12 mil em bairros ou cidades.

É certo que a Igreja Católica prosperou enormemente e Jesus tinha 12 apóstolos. Porém é também certo que um deles -Judas- não era muito convicto, o que nos traz de volta ao grupo de 11.
 
Outra constatação histórica citada é que grupos de 4 tendem a depor o chefe e passar a triunvirato.  

O assunto é interessante -ou, ao menos, curioso- 
e importante, tendo em vista a administração empresarial
Entretanto não 
tenho notícia
de ocorrência
 
de uma merecida 
investigação antropológica subjacente.

NM
=====



SUBJECT: Re: Antropologia curiosa - Grupos de caça
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/09/2013 01:14

Aquilo de cherry picking. Noves (onze?) fora que como vimos, o STF *NÃO* é um poço de eficiência.

Sim, times de futebol têm 11 jogadores. Mas de futsal e vôlei são 6;no basquete são 6; no beisebol são 9; no vôlei de praia, são 2... São poucos os esportes com 11 participantes atuando ao mesmo momento em uma equipe.

A High Court australiana é composta de 7 membros; a Supreme Court do Canadá e a dos EUA têm 9; do Reino Unido, são 12.

A Força Delta tem como unidade básica 3 soldados, que podem se juntar em missões com 4 a 6 membros.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Neville <villem99@...> escreveu
>
> As notícias sobre o possível envenenamento do presidente João Goulart, me
> fez lembrar da tentativa de seu cunhado, Leonel Brizola, instalar no país
> uma base política chamada "
> Grupos de 11"
> Mas porquê
> 11 ?
>
>
> O fio condutor da argumentação é antropológico e ligado aos grupos de caça
> do
>
> homem primitivo.
> Encontrei alguns dos principais conceitos no despretencioso livrinho de Antony
> Jay, um conhecido produtor britânico,
> O livro da década de 50,
> "Corporatime Man", foi traduzido como "
> O
> Homem S/A"
> - (Ediouro
> )
> .
>
> O
> autor desenvolve a ideia de que existem quantidades
>
> especialmente privilegiadas
>
> de
> participantes
> na formação de grupamentos humanos. F
>
> undamenta
> do
> n
> a experiência ad
> ministrativa
>
> de grupos de trabalho
>
> quan
> d
> o o autor era diretor de produções da BBC - (
>
>
> décadas de 1950
> ,
> 60
> e
> 70)
>
> .
> Experimentalmente, percebeu que
> grupos de trabalho de 11 componentes eram
> mais
>
>
> eficazes
> e
>
> consistentes
> .
> E
> mbora
> estes grupos
> pudessem conter um ou dois elementos a mais (inefetivos) ou a menos (com
> sobrecarga de alguns)
> o núcleo funcional era de 11 participantes.
> .
> Justifica a existência deste número de
> a
> grupamento natural
> através de
> estatística
> histórica de casos de
> ocorrências como,
> os
> pelotões militares de 11 componente, times de futebol de 11 jogadores, as
> 11 varas judiciais da Roma antiga, os componentes do STF, etc.
> Sob a óptica antropológica este agrupamento é
> chamado de
> "grupo de caça" cuja
>
> eficácia pode
> estar associada à
> s funções exercidas por seus componentes
> , que
> A
> ntonyJay descreve como sendo
> : um líder (tomador das decisões), dois sapadores (vão
>
> à frente investigando a área), um protetor
> (vigia
> da retaguarda
> )
> , quatro atacantes
>
> e três apoiadores
> ou auxiliares
> de ataque.
> Em grupos de trabalho, as denominações e atribuições podem variar, mas, o
> Autor argumenta que, após um certo tempo de operação adaptativa, o grupo
> se auto-organiza de forma comparável com a descrita acima.
>
> Desenvolvendo sua hipótese Antoni Jay alega ter identificado outros
> agrupamentos naturais privilegiados, em torno de 400 a 550 indivíduos em
> empresas ou aldeias (Assembleias Legislativas ?) e ao redor de 12 mil em
> bairros ou cidades.
>
> É certo que a Igreja Católica prosperou enormemente e Jesus tinha 12
> apóstolos. Porém é também certo que um deles -Judas- não era muito
> convicto, o que nos traz de volta ao grupo de 11.
>
> Outra constatação histórica citada é que grupos de 4 tendem a depor o chefe
> e passar a triunvirato.
>
> O assunto é interessante -ou, ao menos, curioso-
> e importante, tendo em vista a administração empresarial
> .
> Entretanto não
> tenho notícia
> de ocorrência
>
> de uma merecida
> investigação antropológica subjacente.
>
> NM
> =====
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: Neville <villem99@gmail.com>
TO: CList <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/09/2013 09:17

Não sei. Aparentemente o desvio da luz polarizada - D ou L-   não tem qualquer correlação com a entalpia da substância. Quando a assimetria, é provável que o maior ou menor adensamento das interações intramoleculares tenha alguma influência no conteúdo energético da substância.

NM
======

Em 28 de setembro de 2013 18:02, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:


Ola Neville,

Existe explicação para o que vc colocou ?

Abs
Felipe


De: Neville <villem99@gmail.com>
Para: CList <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Sábado, 28 de Setembro de 2013 17:30
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquer das"

 
Palpitecando:

A energia interna de alguns levógiros se mostra levemente maior que a de seus correspondentes destrógiros e consequente teríamos maior conteúdo entrópico e também velocidade de reação. Isto sugere uma justificação evolutiva da preferência de alguns fungos e bactérias por açúcares levógiros.

Este tipo de assimetria lembra a questão da desproporção nas quantidades de matéria e antimatéria. Os núcleos da antimatéria possivelmente teriam maior massa que os correspondente da matéria e, hipotéticamente, os campos de força nucleares talvez fossem alterados de alguma forma não prevista, facilitando sua desestruturação.
 
NM
======


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Antropologia curiosa - Grupos de caça
FROM: Neville <villem99@gmail.com>
TO: CList <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/09/2013 10:47

Ao Felipe:
Segue abaixo o texto reformatado na tentativa de facilitar a leitura, incluindo algumas palavras para torna-lo mais explícito.

Ao Takata:
Não há impedimento em formar grupos com qualquer quantidade de elementos. O Autor apenas alega que os grupos de 11 são mais consistentes e eficazes na tentativa de atingir seus próprios objetivos. No caso do STF, assim como outros grupos corporativos, suponho que o principal objetivo é o da auto preservação, pois o episódio recente mais chocante parece ter sido a dissidência de parte de seus membros.      
 
NM
==========

TEXTO REFORMATADO
As notícias sobre o possível envenenamento do presidente João Goulart, me fez lembrar da tentativa de seu cunhado, Leonel Brizola, instalar no país uma base política chamada " Grupos de 11"   
Mas porquê 11 ?

O fio condutor da justificação é antropológico e esta ligado aos primitivos grupos de caça.
Encontrei alguns dos principais conceitos no despretencioso livrinho, publicado na década de 70 - "Corporatime Man", traduzido como "O Homem S/A" (Ediouro) - de Antony Jay (um  produtor de TV para a BBC nas decadas de 1950, 60 e 70). 

O autor desenvolve a ideia de que existem quantidades especialmente privilegiadas  de  participantes na formação de grupamentos humanos. 
Experimentalmente, percebeu que grupos de trabalho de 11 componentes eram  mais consistentes e eficazes na busca de seus objetivos . 
Embora  estes grupos pudessem conter um ou dois elementos a mais (inefetivos) ou a menos (sobrecarregando o trabalho de alguns) o núcleo funcional do grupo era de 11 participantes.. 
O Autor justifica a existência deste número de agrupamento natural  através de estatística histórica de casos de ocorrências como, os pelotões militares de 11 componente, times de futebol de 11 jogadores, as 11 varas judiciais da Roma antiga, os componentes do STF, etc. 
Sob a óptica antropológica este agrupamento é chamado de "grupo de caça" cuja eficácia parece estar associada às funções exercidas por seus componentes, que A ntonyJay descreve como sendo: um líder (tomador das decisões), dois sapadores (vão   à frente investigando a área), um protetor  (vigia da retaguarda ), quatro atacantes  e três apoiadores ou auxiliares de ataque. 
Em grupos de trabalho, as denominações e atribuições podem variar, mas, o Autor argumenta que, após um certo tempo de operação adaptativa, o grupo se auto-organiza de forma comparável com a descrita acima.

Desenvolvendo sua hipótese Antoni Jay alega ter identificado outras quantidades privilegiados para a formação de agrupamentos naturais que giram em torno de 400 a 550 participantes (em empresas ou aldeias, assembleias Legislativas, etc.) e ao redor de 12 mil (bairros, cidades).

É certo que a Igreja Católica prosperou enormemente e Jesus tinha 12 apóstolos. Porém é também certo que um deles -Judas- não era muito convicto, o que nos traz de volta ao grupo de 11.
 
Outra constatação histórica citada é que grupos de 4, frequentemente, tendem a depor o chefe e formar um triunvirato.  

O assunto é interessante e importante (ou ao menos curioso) tendo em vista aspectos econômicos na administração empresarial. 
Entretanto não tenho notícia de ocorrência  de uma merecida investigação antropológica subjacente sobre esta questão.

NM
=========================

Em 29 de setembro de 2013 01:14, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
Aquilo de cherry picking. Noves (onze?) fora que como vimos, o STF *NÃO* é um poço de eficiência.

Sim, times de futebol têm 11 jogadores. Mas de futsal e vôlei são 6;no basquete são 6; no beisebol são 9; no vôlei de praia, são 2... São poucos os esportes com 11 participantes atuando ao mesmo momento em uma equipe.

A High Court australiana é composta de 7 membros; a Supreme Court do Canadá e a dos EUA têm 9; do Reino Unido, são 12.

A Força Delta tem como unidade básica 3 soldados, que podem se juntar em missões com 4 a 6 membros.

[]s,

Roberto Takata
=========================

SUBJECT: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/09/2013 18:53

Já respondi a esta msg http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85341 em http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85342 e complementei a resposta na msg http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85357 quando falei algo sobre o vôo das «enguias newtonianas».
 
Vou acrescentar algumas coisas que acho pertinentes e por vários motivos. Assim como há os afoitos que querem defender a física ondulatória (e, a rigor, a física «moderna») a qualquer custo, sem sequer analisarem o que estou propondo, há também aqueles que estão aqui para aprender e que podem não perceber que o que estou apresentando não é nada conclusivo e, consequentemente, sujeito a inúmeras críticas. Vou apresentar algumas delas em cima do seu texto da msg 85341.
 
Hélio (msg 85341):
Genial Alberto,
Cada vez que vejo você falar sobre Newton eu admiro mais os dois (você e Newton).
Eu não tenho dúvidas sobre a natureza corpuscular (material) da luz. Mesmo porque ondas, per se, não existem.

A explicação de Newton é muito convincente, mas acho que a coisa deve ser um pouco diferente.
 
Alberto: De fato, deve ser um pouco diferente. Veja que a figura 6 da msg 85341 (link acima) explica o espalhamento dos raios de luz, mas não a difração como um todo ou como ela é observada na prática. Nesta imagem, ou em qualquer outra que se construa seguindo, ainda que de maneira qualitativa, a ideia que apresentei, os raios afetados devem se distribuir de maneira contínua. Isto sugere que haveria, nestas condições, apenas uma mancha central de máximo, e uma região periférica que gradativamente iria se transformando em sombra, sem os anéis de máximos e mínimos que são observados na prática.
 
A teoria ondulatória explica esses máximos e mínimos apelando para a interferência (não deixa de ser uma interação entre raios ondulatórios distintos). Como expus na msg 85357, na teoria corpuscular há uma interação com as bordas da fenda mas não é costume se pensar em uma interação entre os raios quando não paralelos, se bem que nada impeça que isso possa também ocorrer. No caso da luz ondulatória há a interferência propriamente dita e na luz corpuscular o equivalente seria os corpúsculos fora de fase se empurrarem (a rigor não seriam corpúsculos soltos e sim raios ou filamentos (enguias) formados por corpúsculos).
 
Há, não obstante, uma experiência a falar contra essa idéia, tanto a da interferência ondulatória quanto a da interação entre as «enguias», qual seja, a experiência de Taylor.
 
A experiência de Taylor trabalha com raios de luz (pensados como cada um dos filamentos newtonianos) praticamente isolados (em linguagem moderna fala-se em fótons isolados). E nesta experiência, efetuada em um tempo relativamente longo, os corpúsculos vão queimando uma chapa fotográfica um a um e, ainda assim, aparecem regiões de máximos e mínimos, semelhante à difração observada com feixes de luz monocromática. Isso vai em desacordo tanto com a interferência ondulatória quanto com a idéia de interações entre os raios (enguias) não paralelos.
 
Ou seja, se por um lado a experiência de Taylor pesa a favor da teoria corpuscular (falseia a teoria ondulatória), por outro exige que a teoria corpuscular dê outra explicação para a difração com regiões de máximos e mínimos. Ou seja, a interação com as bordas da fenda deve ser bem mais complicada do que aquela que apresentei nas duas msgs acima assinaladas.
 
Hélio (msg 85341): Eu penso numa explicação mais unificadora que englobe estes dois tipos de manifestações experimentais (tipo I e II).
Esta tem tudo a ver com o "fazer xixi" que você disse em outro MSG do mês passado.
Só substituiria o "fazer xixi" por construir um automóvel com peças que vão chegando de todos os lados e quando o carro está pronto, ele explode e vai peças para tudo que é lado.
 
Alberto: Como já disse, ainda não entendi suas idéias. Lendo a sua msg 85350 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85350 ficou-me a impressão de você estar propondo a existência de nuvem material no interior da qual poderiam ocorrer interferências construtivas ou destrutivas. Enfim, se cada corpúsculo da experiência de Taylor for pensada como essa nuvem, quiçá suas idéias tornem-se compatíveis com esse isolamento dos «fótons». Outra idéia foi proposta por Dirac, a de que cada fóton interfere com ele mesmo. Não vou entrar em detalhes pois essa ideia, além de ad hoc, é muito gnomológica para o meu gosto. Enfim, ela existe e tem servido para alicerçar a TQ. Exponho alguma coisa sobre essa ideia no artigo A Natureza da Luz e o Princípio da Superposição, em http://ecientificocultural.com.br/ECC3/polar00.htm
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/09/2013 18:58

quando falei algo sobre o vôo das «enguias newtonianas».
 
Vou acrescentar algumas coisas que acho pertinentes e por vários motivos. Assim como há os afoitos que querem defender a física ondulatória (e, a rigor, a física «moderna») a qualquer custo, sem sequer analisarem o que estou propondo, há também aqueles que estão aqui para aprender e que podem não perceber que o que estou apresentando não é nada conclusivo e, consequentemente, sujeito a inúmeras críticas. Vou apresentar algumas delas em cima do seu texto da msg 85341.
 
Hélio (msg 85341):
Genial Alberto,
Cada vez que vejo você falar sobre Newton eu admiro mais os dois (você e Newton).
Eu não tenho dúvidas sobre a natureza corpuscular (material) da luz. Mesmo porque ondas, per se, não existem.
A explicação de Newton é muito convincente, mas acho que a coisa deve ser um pouco diferente.
 
Alberto: De fato, deve ser um pouco diferente. Veja que a figura 6 da msg 85341 (link acima) explica o espalhamento dos raios de luz, mas não a difração como um todo ou como ela é observada na prática. Nesta imagem, ou em qualquer outra que se construa seguindo, ainda que de maneira qualitativa, a ideia que apresentei, os raios afetados devem se distribuir de maneira contínua. Isto sugere que haveria, nestas condições, apenas uma mancha central de máximo, e uma região periférica que gradativamente iria se transformando em sombra, sem os anéis de máximos e mínimos que são observados na prática.
 
A teoria ondulatória explica esses máximos e mínimos apelando para a interferência (não deixa de ser uma interação entre raios ondulatórios distintos). Como expus na msg 85357, na teoria corpuscular há uma interação com as bordas da fenda mas não é costume se pensar em uma interação entre os raios quando não paralelos, se bem que nada impeça que isso possa também ocorrer. No caso da luz ondulatória há a interferência propriamente dita e na luz corpuscular o equivalente seria os corpúsculos fora de fase se empurrarem (a rigor não seriam corpúsculos soltos e sim raios ou filamentos (enguias) formados por corpúsculos).
 
Há, não obstante, uma experiência a falar contra essa idéia, tanto a da interferência ondulatória quanto a da interação entre as «enguias», qual seja, a experiência de Taylor.
 
A experiência de Taylor trabalha com raios de luz (pensados como cada um dos filamentos newtonianos) praticamente isolados (em linguagem moderna fala-se em fótons isolados). E nesta experiência, efetuada em um tempo relativamente longo, os corpúsculos vão queimando uma chapa fotográfica um a um e, ainda assim, aparecem regiões de máximos e mínimos, semelhante à difração observada com feixes de luz monocromática. Isso vai em desacordo tanto com a interferência ondulatória quanto com a idéia de interações entre os raios (enguias) não paralelos.
 
Ou seja, se por um lado a experiência de Taylor pesa a favor da teoria corpuscular (falseia a teoria ondulatória), por outro exige que a teoria corpuscular dê outra explicação para a difração com regiões de máximos e mínimos. Consequentemente, a interação com as bordas da fenda deve ser bem mais complicada do que aquela que apresentei nas duas msgs acima assinaladas.
 
Hélio (msg 85341): Eu penso numa explicação mais unificadora que englobe estes dois tipos de manifestações experimentais (tipo I e II).
Esta tem tudo a ver com o "fazer xixi" que você disse em outro MSG do mês passado.
Só substituiria o "fazer xixi" por construir um automóvel com peças que vão chegando de todos os lados e quando o carro está pronto, ele explode e vai peças para tudo que é lado.
 
Alberto: Como já disse, ainda não entendi suas idéias. Lendo a sua msg 85350 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85350 ficou-me a impressão de você estar propondo a existência de nuvem material no interior da qual poderiam ocorrer interferências construtivas ou destrutivas. Enfim, se cada corpúsculo da experiência de Taylor for pensada como essa nuvem, quiçá suas idéias tornem-se compatíveis com esse isolamento dos «fótons». Outra idéia foi proposta por Dirac, a de que cada fóton interfere com ele mesmo. Não vou entrar em detalhes pois essa ideia, além de ad hoc, é muito gnomológica para o meu gosto. Enfim, ela existe e tem servido para alicerçar a TQ. Exponho alguma coisa sobre essa ideia no artigo A Natureza da Luz e o Princípio da Superposição, em http://ecientificocultural.com.br/ECC3/polar00.htm
 
[ ]´s
Alberto
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: TriânguloPet 2.0
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/09/2013 22:43

Olá a todos.

Ideia para estruturas 100% em PET.
Forma triangular + PinoPet  = TriânguloPet 2.0 + FitaPet = EstruturasPet: 


Abraços
Tipoalgo





SUBJECT: Re: Antropologia curiosa - Grupos de caça
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/09/2013 23:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Neville <villem99@...> escreveu
> Não há impedimento em formar grupos com qualquer quantidade de
> elementos. O Autor apenas alega que os grupos de 11 são mais
> consistentes e eficazes na tentativa de atingir seus próprios
> objetivos.

Só não dá pra usar como indício de apoio o fato de um time de futebol ter 11 jogadores ou o STF ter 11 ministros.

Não há nenhuma indicação de que um time de futebol seja mais eficiente em seus objetivos do que um time de basquete aos seus.

Aliás, se 11 fosse realmente melhor, um time com 11 jogadoras de lacrosse teria vantagem sobre um time com 12 ou um time de 11 jogadores de shinty sobre um com 12 de atletas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Proteínas "Esquer das"
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/09/2013 23:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Neville <villem99@...> escreveu
> A energia interna de alguns levógiros se mostra levemente maior que
> a de seus correspondentes destrógiros e consequente teríamos maior

Vc tem referência sobre isso?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Antropologia curiosa - Grupos de caça
FROM: Verner Stranz <verner64@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/09/2013 08:46

Sim, essa discussão é muito interessante, mas como incluir os Grupos de Onze do Brizola neste contexto?


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: roberto.takata@bol.com.br
Date: Mon, 30 Sep 2013 02:47:08 +0000
Subject: [ciencialist] Re: Antropologia curiosa - Grupos de caça

 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Neville <villem99@...> escreveu
> Não há impedimento em formar grupos com qualquer quantidade de
> elementos. O Autor apenas alega que os grupos de 11 são mais
> consistentes e eficazes na tentativa de atingir seus próprios
> objetivos.

Só não dá pra usar como indício de apoio o fato de um time de futebol ter 11 jogadores ou o STF ter 11 ministros.

Não há nenhuma indicação de que um time de futebol seja mais eficiente em seus objetivos do que um time de basquete aos seus.

Aliás, se 11 fosse realmente melhor, um time com 11 jogadoras de lacrosse teria vantagem sobre um time com 12 ou um time de 11 jogadores de shinty sobre um com 12 de atletas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/09/2013 23:43

Oi Alberto,
 
Logo agora que eu já tinha me recuperado do coma alcoólico de 2 litros de "Fig Newton Caipirinha Drink" ...
 
... e tomado duas jarras de café para curar meu fígado, ...
 
Você me apresenta esta análise do experimento de Taylor que é revolucionário. Pena que "ninguém" viu isto ainda!
:-)

Bom, para desenvolver meu raciocínio (revolucionário [:-)] ) sobre este experimento, eu fui obrigado a tomar outras várias doses da maravilhosa cachaça.
 
:-)
:-)
 
Primeiramente, pensando ainda na aproximação de ordem zero. Ou seja, que a luz é formada por este monstro chamado fóton.

Lembre que na MSG anterior eu disse que a luz formada por corpúsculos exclusivos (corpúsculos de luz ou da luz) (na analogia seriam as peças do carro) e que estes eram mnuuuuuito menores que um suposto fóton, era uma primeira aproximação. Vou voltar para ela depois.

A aproximação do ordem zero é próxima da oficial. Mas ...

Quando se faz a experiência de Taylor, uma coisa fica definida: A luz definitivamente NÃO é onda. Cada ponto que vai aparecendo no filme é "um fóton", não se vê um fóton diluído, como seria se fosse onda. Mas no final o padrão de todos os pontos "parece" um padrão típico de ondas. Mas este padrão NÃO diz nada favorável a natureza ondulatória da luz, pois a evolução da experiência até este ponto final já derrubou definitivamente este caráter ondulatório. O que ficou foi: A luz é partículas mas
a posição final destas partículas desenha um padrão que tem uma aparência parecida com ondas interferindo. O que é ondulatório é a probabilidade não a luz.

Neste momento deveriam já decretar isto e começar a buscar os motivos para este padrão.

Se seguissem este caminho teriam descoberto que "o fóton' é formado por muuuitas partículas e saído da aproximação de ordem zero e ido para a primeira.
 
Bom vamos começar a que eu chamo de primeira aproximação:

A dita emissão de fóton único é uma emissão de muuuuitos corpúsculos de luz.

O Planck disse sobre o espectro do corpo negro, Isto seria possível se a EMISSÃO fosse em pacotes.

Ele NÃO disse que a luz era pacotes mas apenas que o corpo negro emitia em pacotes (a explosão do carro, na analogia anterior, citada abaixo).

Os pontos no filme só aparecem quanto esta "explosão" acontece.

Se nada está iluminando o filme, ele continua recebendo e emitindo corpúsculos, sempre, isto nunca para. Mas a taxa de recebimento é pequena e balanceada com a de saída, não há explosão. (os carros só são montados para explodir se chegam um surto grande de peças.

Lembra da nuvem? Ela é periódica em densidade e o período é relacionado com a frequência da luz.


Depois eu continuo.....

Hélio
 

De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 29 de Setembro de 2013 18:58
Assunto: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio

 
quando falei algo sobre o vôo das «enguias newtonianas».
 
Vou acrescentar algumas coisas que acho pertinentes e por vários motivos. Assim como há os afoitos que querem defender a física ondulatória (e, a rigor, a física «moderna») a qualquer custo, sem sequer analisarem o que estou propondo, há também aqueles que estão aqui para aprender e que podem não perceber que o que estou apresentando não é nada conclusivo e, consequentemente, sujeito a inúmeras críticas. Vou apresentar algumas delas em cima do seu texto da msg 85341.
 
Hélio (msg 85341):
Genial Alberto,
Cada vez que vejo você falar sobre Newton eu admiro mais os dois (você e Newton).
Eu não tenho dúvidas sobre a natureza corpuscular (material) da luz. Mesmo porque ondas, per se, não existem.
A explicação de Newton é muito convincente, mas acho que a coisa deve ser um pouco diferente.
 
Alberto: De fato, deve ser um pouco diferente. Veja que a figura 6 da msg 85341 (link acima) explica o espalhamento dos raios de luz, mas não a difração como um todo ou como ela é observada na prática. Nesta imagem, ou em qualquer outra que se construa seguindo, ainda que de maneira qualitativa, a ideia que apresentei, os raios afetados devem se distribuir de maneira contínua. Isto sugere que haveria, nestas condições, apenas uma mancha central de máximo, e uma região periférica que gradativamente iria se transformando em sombra, sem os anéis de máximos e mínimos que são observados na prática.
 
A teoria ondulatória explica esses máximos e mínimos apelando para a interferência (não deixa de ser uma interação entre raios ondulatórios distintos). Como expus na msg 85357, na teoria corpuscular há uma interação com as bordas da fenda mas não é costume se pensar em uma interação entre os raios quando não paralelos, se bem que nada impeça que isso possa também ocorrer. No caso da luz ondulatória há a interferência propriamente dita e na luz corpuscular o equivalente seria os corpúsculos fora de fase se empurrarem (a rigor não seriam corpúsculos soltos e sim raios ou filamentos (enguias) formados por corpúsculos).
 
Há, não obstante, uma experiência a falar contra essa idéia, tanto a da interferência ondulatória quanto a da interação entre as «enguias», qual seja, a experiência de Taylor.
 
A experiência de Taylor trabalha com raios de luz (pensados como cada um dos filamentos newtonianos) praticamente isolados (em linguagem moderna fala-se em fótons isolados). E nesta experiência, efetuada em um tempo relativamente longo, os corpúsculos vão queimando uma chapa fotográfica um a um e, ainda assim, aparecem regiões de máximos e mínimos, semelhante à difração observada com feixes de luz monocromática. Isso vai em desacordo tanto com a interferência ondulatória quanto com a idéia de interações entre os raios (enguias) não paralelos.
 
Ou seja, se por um lado a experiência de Taylor pesa a favor da teoria corpuscular (falseia a teoria ondulatória), por outro exige que a teoria corpuscular dê outra explicação para a difração com regiões de máximos e mínimos. Consequentemente, a interação com as bordas da fenda deve ser bem mais complicada do que aquela que apresentei nas duas msgs acima assinaladas.
 
Hélio (msg 85341): Eu penso numa explicação mais unificadora que englobe estes dois tipos de manifestações experimentais (tipo I e II).
Esta tem tudo a ver com o "fazer xixi" que você disse em outro MSG do mês passado.
Só substituiria o "fazer xixi" por construir um automóvel com peças que vão chegando de todos os lados e quando o carro está pronto, ele explode e vai peças para tudo que é lado.
 
Alberto: Como já disse, ainda não entendi suas idéias. Lendo a sua msg 85350 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85350 ficou-me a impressão de você estar propondo a existência de nuvem material no interior da qual poderiam ocorrer interferências construtivas ou destrutivas. Enfim, se cada corpúsculo da experiência de Taylor for pensada como essa nuvem, quiçá suas idéias tornem-se compatíveis com esse isolamento dos «fótons». Outra idéia foi proposta por Dirac, a de que cada fóton interfere com ele mesmo. Não vou entrar em detalhes pois essa ideia, além de ad hoc, é muito gnomológica para o meu gosto. Enfim, ela existe e tem servido para alicerçar a TQ. Exponho alguma coisa sobre essa ideia no artigo A Natureza da Luz e o Princípio da Superposição, em http://ecientificocultural.com.br/ECC3/polar00.htm
 
[ ]´s
Alberto
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


 

SUBJECT: Tyson e Dawkins
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/10/2013 07:26

Olá,

 

http://www.youtube.com/watch?v=-IcUYDAItvY

 

Papo legal.

 

Sds,

victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/10/2013 13:07

Oi Alberto,
 
Vou repetir a minha MSG anterior para que ela fique sob o título de thread na sequência mais lógica.
Logo agora que eu já tinha me recuperado do coma alcoólico de 2 litros de "Fig Newton Caipirinha Drink" ...
... e tomado duas jarras de café para curar meu fígado, ...
Você me apresenta esta análise do experimento de Taylor que é revolucionário. Pena que "ninguém" viu isto ainda!
:-)

Bom, para desenvolver meu raciocínio (revolucionário [:-)] ) sobre este experimento, eu fui obrigado a tomar outras várias doses da maravilhosa cachaça.
:-)
:-)
Primeiramente, pensando ainda na aproximação de ordem zero. Ou seja, que a luz é formada por este monstro chamado fóton.

Lembre que na MSG anterior eu disse que a luz formada por corpúsculos exclusivos (corpúsculos de luz ou da luz) (na analogia seriam as peças do carro) e que estes eram mnuuuuuito menores que um suposto fóton, era uma primeira aproximação. Vou voltar para ela depois.

A aproximação do ordem zero é próxima da oficial. Mas ...

Quando se faz a experiência de Taylor, uma coisa fica definida: A luz definitivamente NÃO é onda. Cada ponto que vai aparecendo no filme é "um fóton", não se vê um fóton diluído, como seria se fosse onda. Mas no final o padrão de todos os pontos "parece" um padrão típico de ondas. Mas este padrão NÃO diz nada favorável a natureza ondulatória da luz, pois a evolução da experiência até este ponto final já derrubou definitivamente este caráter ondulatório. O que ficou foi: A luz é partículas mas
a posição final destas partículas desenha um padrão que tem uma aparência parecida com ondas interferindo. O que é ondulatório é a probabilidade não a luz.

Neste momento deveriam já decretar isto e começar a buscar os motivos para este padrão.

Se seguissem este caminho teriam descoberto que "o fóton' é formado por muuuitas partículas e saído da aproximação de ordem zero e ido para a primeira.

Bom vamos começar a que eu chamo de primeira aproximação:

A dita emissão de fóton único é uma emissão de muuuuitos corpúsculos de luz.

O Planck disse sobre o espectro do corpo negro, Isto seria possível se a EMISSÃO fosse em pacotes.

Ele NÃO disse que a luz era pacotes mas apenas que o corpo negro emitia em pacotes (a explosão do carro, na analogia anterior, citada abaixo).

Os pontos no filme só aparecem quanto esta "explosão" acontece.

Se nada está iluminando o filme, ele continua recebendo e emitindo corpúsculos, sempre, isto nunca para. Mas a taxa de recebimento é pequena e balanceada com a de saída, não há explosão. (os carros só são montados para explodir se chegam um surto grande de peças.

Lembra da nuvem? Ela é periódica em densidade e o período é relacionado com a frequência da luz.


Depois eu continuo.....

Hélio

De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 29 de Setembro de 2013 18:53
Assunto: Re: [ciencialist] A inflexão dos raios de luz segundo Newton

 
Já respondi a esta msg http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85341 em http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85342 e complementei a resposta na msg http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85357 quando falei algo sobre o vôo das «enguias newtonianas».
 
Vou acrescentar algumas coisas que acho pertinentes e por vários motivos. Assim como há os afoitos que querem defender a física ondulatória (e, a rigor, a física «moderna») a qualquer custo, sem sequer analisarem o que estou propondo, há também aqueles que estão aqui para aprender e que podem não perceber que o que estou apresentando não é nada conclusivo e, consequentemente, sujeito a inúmeras críticas. Vou apresentar algumas delas em cima do seu texto da msg 85341.
 
Hélio (msg 85341):
Genial Alberto,
Cada vez que vejo você falar sobre Newton eu admiro mais os dois (você e Newton).
Eu não tenho dúvidas sobre a natureza corpuscular (material) da luz. Mesmo porque ondas, per se, não existem.

A explicação de Newton é muito convincente, mas acho que a coisa deve ser um pouco diferente.
 
Alberto: De fato, deve ser um pouco diferente. Veja que a figura 6 da msg 85341 (link acima) explica o espalhamento dos raios de luz, mas não a difração como um todo ou como ela é observada na prática. Nesta imagem, ou em qualquer outra que se construa seguindo, ainda que de maneira qualitativa, a ideia que apresentei, os raios afetados devem se distribuir de maneira contínua. Isto sugere que haveria, nestas condições, apenas uma mancha central de máximo, e uma região periférica que gradativamente iria se transformando em sombra, sem os anéis de máximos e mínimos que são observados na prática.
 
A teoria ondulatória explica esses máximos e mínimos apelando para a interferência (não deixa de ser uma interação entre raios ondulatórios distintos). Como expus na msg 85357, na teoria corpuscular há uma interação com as bordas da fenda mas não é costume se pensar em uma interação entre os raios quando não paralelos, se bem que nada impeça que isso possa também ocorrer. No caso da luz ondulatória há a interferência propriamente dita e na luz corpuscular o equivalente seria os corpúsculos fora de fase se empurrarem (a rigor não seriam corpúsculos soltos e sim raios ou filamentos (enguias) formados por corpúsculos).
 
Há, não obstante, uma experiência a falar contra essa idéia, tanto a da interferência ondulatória quanto a da interação entre as «enguias», qual seja, a experiência de Taylor.
 
A experiência de Taylor trabalha com raios de luz (pensados como cada um dos filamentos newtonianos) praticamente isolados (em linguagem moderna fala-se em fótons isolados). E nesta experiência, efetuada em um tempo relativamente longo, os corpúsculos vão queimando uma chapa fotográfica um a um e, ainda assim, aparecem regiões de máximos e mínimos, semelhante à difração observada com feixes de luz monocromática. Isso vai em desacordo tanto com a interferência ondulatória quanto com a idéia de interações entre os raios (enguias) não paralelos.
 
Ou seja, se por um lado a experiência de Taylor pesa a favor da teoria corpuscular (falseia a teoria ondulatória), por outro exige que a teoria corpuscular dê outra explicação para a difração com regiões de máximos e mínimos. Ou seja, a interação com as bordas da fenda deve ser bem mais complicada do que aquela que apresentei nas duas msgs acima assinaladas.
 
Hélio (msg 85341): Eu penso numa explicação mais unificadora que englobe estes dois tipos de manifestações experimentais (tipo I e II).
Esta tem tudo a ver com o "fazer xixi" que você disse em outro MSG do mês passado.
Só substituiria o "fazer xixi" por construir um automóvel com peças que vão chegando de todos os lados e quando o carro está pronto, ele explode e vai peças para tudo que é lado.
 
Alberto: Como já disse, ainda não entendi suas idéias. Lendo a sua msg 85350 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85350 ficou-me a impressão de você estar propondo a existência de nuvem material no interior da qual poderiam ocorrer interferências construtivas ou destrutivas. Enfim, se cada corpúsculo da experiência de Taylor for pensada como essa nuvem, quiçá suas idéias tornem-se compatíveis com esse isolamento dos «fótons». Outra idéia foi proposta por Dirac, a de que cada fóton interfere com ele mesmo. Não vou entrar em detalhes pois essa ideia, além de ad hoc, é muito gnomológica para o meu gosto. Enfim, ela existe e tem servido para alicerçar a TQ. Exponho alguma coisa sobre essa ideia no artigo A Natureza da Luz e o Princípio da Superposição, em http://ecientificocultural.com.br/ECC3/polar00.htm
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br/
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: O que é ondulatório é a probabilidade não a luz (Hélio)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/10/2013 20:05

Olá Hélio
 
Vou aproveitar o gancho de sua msg 85391 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85391 para acrescentar algumas coisas relacionadas à experiência de Taylor.
 
Você afirmou:
 
Hélio: Quando se faz a experiência de Taylor, uma coisa fica definida: A luz definitivamente NÃO é onda. Cada ponto que vai aparecendo no filme é "um fóton", não se vê um fóton diluído, como seria se fosse onda. Mas no final o padrão de todos os pontos "parece" um padrão típico de ondas. Mas este padrão NÃO diz nada favorável a natureza ondulatória da luz, pois a evolução da experiência até este ponto final já derrubou definitivamente este caráter ondulatório. O que ficou foi: A luz é partículas mas a posição final destas partículas desenha um padrão que tem uma aparência parecida com ondas interferindo. O que é ondulatório é a probabilidade não a luz.
Neste momento deveriam já decretar isto e começar a buscar os motivos para este padrão.
 
Alberto: Bingo!!! Vejamos então como seria essa busca, segundo as minhas convicções.
 
Por simplicidade vamos imaginar, por ora, apenas um dos corpúsculos de luz atravessando uma fenda circular. Ao passar pela fenda esse corpúsculo vai ocupar uma posição neste círculo, dentre infinitas possibilidades. A figura 1 mostra uma dessas possibilidades.
 

Figura 1: Corpúsculo de luz atravessando uma fenda circular.
Em vermelho estão representadas algumas distâncias entre o
corpúsculo e a borda da fenda. Em cinza está representada a
região ocupada por um suposto campo refrator.
 
Suponhamos que o espalhamento da luz observado na difração seja decorrente de uma interação entre o raio de luz e o material constitutivo do obstáculo onde se localiza a fenda. Seja ainda o raio de luz supostamente filamentoso e constituído por inúmeros corpúsculos alinhados (se quiser, chame a este conjunto de fóton clássico). Na figura vê-se apenas um desses corpúsculos pois os outros estão ou na frente, ou atrás.
 
A interação entre cada um dos corpúsculos e a borda da fenda dependerá obviamente da posição ocupada pelos corpúsculos ao atravessarem a fenda. Para cada caso deverá ser observada uma mancha puntiforme diferente na chapa fotográfica da experiência de Taylor. E como, para cada caso individual, esta posição é aleatória, o resultado final deverá obedecer alguma lei probabilística e relacionada ao tipo de interação.
 
Como já dei a entender em msgs anteriores, o tipo de interação não é perfeitamente conhecido. Podemos no entanto suspeitar tratar-se de algo emitido pelos corpúsculos, em virtude de seu movimento, e que ao rebater nas bordas da fenda seria refletido em direção aos corpúsculos aí exercendo sua ação (à semelhança de um sonar ou de um radar). [Tratei desse assunto na msg http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85357 e figura 2 desta msg.] Em alguns trechos de sua vasta obra (e não apenas na Óptica) Newton implicitamente dá a entender que a coisa possa ser algo do tipo que estou imaginando. Não obstante, não se trata apenas de um movimento de aproximação como apresentei em mensagens anteriores (o corpúsculo se aproximando das bordas da fenda), mas este movimento teria algo a ver com um grau estrutural ainda mais complexo do que aquele que até agora apresentei (colar de pérolas). Ou seja, deve haver ainda uma estrutura terciária para o conjunto.
 
A estrutura primária é filamentosa (uma pequena corda); a estrutura secundária vai mais a fundo (como se aplicássemos um zoom) e víssemos essa corda como um conjunto de corpúsculos enfileirados e conservando uma certa distância entre sí (de certa forma assemelhando-se a um colar de pérolas); e a estrutura terciária deve mostrar mais detalhes relacionados a esses corpúsculos (zoom maior ainda). E que essa estrutura terciária existe pode-se também inferir dos trabalhos de Newton quando discute  a refração do cristal-da-islândia (Questão 25) e relacionada ao que costumeiramente se chama polarização da luz. Ou seja, segundo Newton os raios de luz teriam lados dotados de várias propriedades originais (Questão 26).
 
Imagine agora aquele ponto mostrado na figura 1 acima como sendo um dos corpúsculos de um raio de luz. O raio está na perpendicular à figura e passando pelo corpúsculo. Se esses raios têm lados diferentes e propriedades diferentes relacionadas a esses lados, o tipo de interação também será diferente para cada uma das direções consideradas (em vermelho na figura 1). Em outras palavras, não é apenas a posição em relação ao círculo que irá determinar o resultado final (ponto queimado na chapa fotográfica) mas para cada posição considerada (cada ponto no círculo da figura) teremos uma infinidade de interações diversas e a depender da disposição desses lados em um ângulo de 360 graus.
 
Deixemos por ora essas dificuldades de lado e vamos pensar na experiência da dupla fenda de Young porém efetuada com o equipamento de Taylor. Neste caso sabe-se, pela interpretação estatistica da chapa fotográfica, que o raio de luz, ao passar por uma das fendas, segue um caminho diverso conforme a outra fenda esteja aberta ou fechada. Como seria isto possível? Nada mais natural e passível de uma explicação 100% clássica. O fóton realmente sabe se a outra fenda está aberta ou fechada graças ao seu sonar ou radar. Assim como os corpúsculos interferem com as bordas da fenda por onde passam, eles também irão interferir com as bordas da outra fenda caso ela esteja aberta. A figura 2 mostra um dos corpúsculos atravessando uma das fendas em três tempos (t, t’ e t’’). [Os raios aí representados não são concomitantes pois do contrário eles viajariam distâncias diferentes em tempos iguais.]
 
 

Figura 2: Dupla fenda, explicação no texto.
 
Bem, por ora é só.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: RES: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/10/2013 10:59

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: domingo, 29 de setembro de 2013 22:59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio

 

 

quando falei algo sobre o vôo das «enguias newtonianas».

 

Vou acrescentar algumas coisas que acho pertinentes e por vários motivos. Assim como há os afoitos que querem defender a física ondulatória (e, a rigor, a física «moderna») a qualquer custo, sem sequer analisarem o que estou propondo, há também aqueles que estão aqui para aprender e que podem não perceber que o que estou apresentando não é nada conclusivo e, consequentemente, sujeito a inúmeras críticas. Vou apresentar algumas delas em cima do seu texto da msg 85341.

 

Hélio (msg 85341):

Genial Alberto,

Cada vez que vejo você falar sobre Newton eu admiro mais os dois (você e Newton).

Eu não tenho dúvidas sobre a natureza corpuscular (material) da luz. Mesmo porque ondas, per se, não existem.

A explicação de Newton é muito convincente, mas acho que a coisa deve ser um pouco diferente.

 

Alberto: De fato, deve ser um pouco diferente. Veja que a figura 6 da msg 85341 (link acima) explica o espalhamento dos raios de luz, mas não a difração como um todo ou como ela é observada na prática. Nesta imagem, ou em qualquer outra que se construa seguindo, ainda que de maneira qualitativa, a ideia que apresentei, os raios afetados devem se distribuir de maneira contínua. Isto sugere que haveria, nestas condições, apenas uma mancha central de máximo, e uma região periférica que gradativamente iria se transformando em sombra, sem os anéis de máximos e mínimos que são observados na prática.

 

A teoria ondulatória explica esses máximos e mínimos apelando para a interferência (não deixa de ser uma interação entre raios ondulatórios distintos). Como expus na msg 85357, na teoria corpuscular há uma interação com as bordas da fenda mas não é costume se pensar em uma interação entre os raios quando não paralelos, se bem que nada impeça que isso possa também ocorrer. No caso da luz ondulatória há a interferência propriamente dita e na luz corpuscular o equivalente seria os corpúsculos fora de fase se empurrarem (a rigor não seriam corpúsculos soltos e sim raios ou filamentos (enguias) formados por corpúsculos).

 

Há, não obstante, uma experiência a falar contra essa idéia, tanto a da interferência ondulatória quanto a da interação entre as «enguias», qual seja, a experiência de Taylor.

 

A experiência de Taylor trabalha com raios de luz (pensados como cada um dos filamentos newtonianos) praticamente isolados (em linguagem moderna fala-se em fótons isolados). E nesta experiência, efetuada em um tempo relativamente longo, os corpúsculos vão queimando uma chapa fotográfica um a um e, ainda assim, aparecem regiões de máximos e mínimos, semelhante à difração observada com feixes de luz monocromática. Isso vai em desacordo tanto com a interferência ondulatória quanto com a idéia de interações entre os raios (enguias) não paralelos.

 

Ou seja, se por um lado a experiência de Taylor pesa a favor da teoria corpuscular (falseia a teoria ondulatória), por outro exige que a teoria corpuscular dê outra explicação para a difração com regiões de máximos e mínimos. Consequentemente, a interação com as bordas da fenda deve ser bem mais complicada do que aquela que apresentei nas duas msgs acima assinaladas.

 

Hélio (msg 85341): Eu penso numa explicação mais unificadora que englobe estes dois tipos de manifestações experimentais (tipo I e II).

Esta tem tudo a ver com o "fazer xixi" que você disse em outro MSG do mês passado.

Só substituiria o "fazer xixi" por construir um automóvel com peças que vão chegando de todos os lados e quando o carro está pronto, ele explode e vai peças para tudo que é lado.

 

Alberto: Como já disse, ainda não entendi suas idéias. Lendo a sua msg 85350 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85350 ficou-me a impressão de você estar propondo a existência de nuvem material no interior da qual poderiam ocorrer interferências construtivas ou destrutivas. Enfim, se cada corpúsculo da experiência de Taylor for pensada como essa nuvem, quiçá suas idéias tornem-se compatíveis com esse isolamento dos «fótons». Outra idéia foi proposta por Dirac, a de que cada fóton interfere com ele mesmo. Não vou entrar em detalhes pois essa ideia, além de ad hoc, é muito gnomológica para o meu gosto. Enfim, ela existe e tem servido para alicerçar a TQ. Exponho alguma coisa sobre essa ideia no artigo A Natureza da Luz e o Princípio da Superposição, em http://ecientificocultural.com.br/ECC3/polar00.htm

 

[ ]´s

Alberto

Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica

coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: RES: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/10/2013 11:02

Não conheço os experimentos de Taylor, nem quem seja ele. Pode me enviar essa referêncIa?

 

 

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: terça-feira, 1 de outubro de 2013 03:43
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio

 

 

Oi Alberto,

 

Logo agora que eu já tinha me recuperado do coma alcoólico de 2 litros de "Fig Newton Caipirinha Drink" ...

 

... e tomado duas jarras de café para curar meu fígado, ...

 

Você me apresenta esta análise do experimento de Taylor que é revolucionário. Pena que "ninguém" viu isto ainda!

:-)

Bom, para desenvolver meu raciocínio (revolucionário [:-)] ) sobre este experimento, eu fui obrigado a tomar outras várias doses da maravilhosa cachaça.

 

:-)

:-)

 

Primeiramente, pensando ainda na aproximação de ordem zero. Ou seja, que a luz é formada por este monstro chamado fóton.

Lembre que na MSG anterior eu disse que a luz formada por corpúsculos exclusivos (corpúsculos de luz ou da luz) (na analogia seriam as peças do carro) e que estes eram mnuuuuuito menores que um suposto fóton, era uma primeira aproximação. Vou voltar para ela depois.

A aproximação do ordem zero é próxima da oficial. Mas ...

Quando se faz a experiência de Taylor, uma coisa fica definida: A luz definitivamente NÃO é onda. Cada ponto que vai aparecendo no filme é "um fóton", não se vê um fóton diluído, como seria se fosse onda. Mas no final o padrão de todos os pontos "parece" um padrão típico de ondas. Mas este padrão NÃO diz nada favorável a natureza ondulatória da luz, pois a evolução da experiência até este ponto final já derrubou definitivamente este caráter ondulatório. O que ficou foi: A luz é partículas mas a posição final destas partículas desenha um padrão que tem uma aparência parecida com ondas interferindo. O que é ondulatório é a probabilidade não a luz.

Neste momento deveriam já decretar isto e começar a buscar os motivos para este padrão.

Se seguissem este caminho teriam descoberto que "o fóton' é formado por muuuitas partículas e saído da aproximação de ordem zero e ido para a primeira.
 
Bom vamos começar a que eu chamo de primeira aproximação:

A dita emissão de fóton único é uma emissão de muuuuitos corpúsculos de luz.

O Planck disse sobre o espectro do corpo negro, Isto seria possível se a EMISSÃO fosse em pacotes.

Ele NÃO disse que a luz era pacotes mas apenas que o corpo negro emitia em pacotes (a explosão do carro, na analogia anterior, citada abaixo).

Os pontos no filme só aparecem quanto esta "explosão" acontece.

Se nada está iluminando o filme, ele continua recebendo e emitindo corpúsculos, sempre, isto nunca para. Mas a taxa de recebimento é pequena e balanceada com a de saída, não há explosão. (os carros só são montados para explodir se chegam um surto grande de peças.

Lembra da nuvem? Ela é periódica em densidade e o período é relacionado com a frequência da luz.


Depois eu continuo.....

Hélio
 

 

De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 29 de Setembro de 2013 18:58
Assunto: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio

 

 

quando falei algo sobre o vôo das «enguias newtonianas».

 

Vou acrescentar algumas coisas que acho pertinentes e por vários motivos. Assim como há os afoitos que querem defender a física ondulatória (e, a rigor, a física «moderna») a qualquer custo, sem sequer analisarem o que estou propondo, há também aqueles que estão aqui para aprender e que podem não perceber que o que estou apresentando não é nada conclusivo e, consequentemente, sujeito a inúmeras críticas. Vou apresentar algumas delas em cima do seu texto da msg 85341.

 

Hélio (msg 85341):

Genial Alberto,

Cada vez que vejo você falar sobre Newton eu admiro mais os dois (você e Newton).

Eu não tenho dúvidas sobre a natureza corpuscular (material) da luz. Mesmo porque ondas, per se, não existem.

A explicação de Newton é muito convincente, mas acho que a coisa deve ser um pouco diferente.

 

Alberto: De fato, deve ser um pouco diferente. Veja que a figura 6 da msg 85341 (link acima) explica o espalhamento dos raios de luz, mas não a difração como um todo ou como ela é observada na prática. Nesta imagem, ou em qualquer outra que se construa seguindo, ainda que de maneira qualitativa, a ideia que apresentei, os raios afetados devem se distribuir de maneira contínua. Isto sugere que haveria, nestas condições, apenas uma mancha central de máximo, e uma região periférica que gradativamente iria se transformando em sombra, sem os anéis de máximos e mínimos que são observados na prática.

 

A teoria ondulatória explica esses máximos e mínimos apelando para a interferência (não deixa de ser uma interação entre raios ondulatórios distintos). Como expus na msg 85357, na teoria corpuscular há uma interação com as bordas da fenda mas não é costume se pensar em uma interação entre os raios quando não paralelos, se bem que nada impeça que isso possa também ocorrer. No caso da luz ondulatória há a interferência propriamente dita e na luz corpuscular o equivalente seria os corpúsculos fora de fase se empurrarem (a rigor não seriam corpúsculos soltos e sim raios ou filamentos (enguias) formados por corpúsculos).

 

Há, não obstante, uma experiência a falar contra essa idéia, tanto a da interferência ondulatória quanto a da interação entre as «enguias», qual seja, a experiência de Taylor.

 

A experiência de Taylor trabalha com raios de luz (pensados como cada um dos filamentos newtonianos) praticamente isolados (em linguagem moderna fala-se em fótons isolados). E nesta experiência, efetuada em um tempo relativamente longo, os corpúsculos vão queimando uma chapa fotográfica um a um e, ainda assim, aparecem regiões de máximos e mínimos, semelhante à difração observada com feixes de luz monocromática. Isso vai em desacordo tanto com a interferência ondulatória quanto com a idéia de interações entre os raios (enguias) não paralelos.

 

Ou seja, se por um lado a experiência de Taylor pesa a favor da teoria corpuscular (falseia a teoria ondulatória), por outro exige que a teoria corpuscular dê outra explicação para a difração com regiões de máximos e mínimos. Consequentemente, a interação com as bordas da fenda deve ser bem mais complicada do que aquela que apresentei nas duas msgs acima assinaladas.

 

Hélio (msg 85341): Eu penso numa explicação mais unificadora que englobe estes dois tipos de manifestações experimentais (tipo I e II).

Esta tem tudo a ver com o "fazer xixi" que você disse em outro MSG do mês passado.

Só substituiria o "fazer xixi" por construir um automóvel com peças que vão chegando de todos os lados e quando o carro está pronto, ele explode e vai peças para tudo que é lado.

 

Alberto: Como já disse, ainda não entendi suas idéias. Lendo a sua msg 85350 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85350 ficou-me a impressão de você estar propondo a existência de nuvem material no interior da qual poderiam ocorrer interferências construtivas ou destrutivas. Enfim, se cada corpúsculo da experiência de Taylor for pensada como essa nuvem, quiçá suas idéias tornem-se compatíveis com esse isolamento dos «fótons». Outra idéia foi proposta por Dirac, a de que cada fóton interfere com ele mesmo. Não vou entrar em detalhes pois essa ideia, além de ad hoc, é muito gnomológica para o meu gosto. Enfim, ela existe e tem servido para alicerçar a TQ. Exponho alguma coisa sobre essa ideia no artigo A Natureza da Luz e o Princípio da Superposição, em http://ecientificocultural.com.br/ECC3/polar00.htm

 

[ ]´s

Alberto

Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica

coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/10/2013 16:52

From: JVictor
Sent: Wednesday, October 2, 2013 10:59 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RES: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
 
Não entendi o retorno da msg em branco.
 
Foi falha do serviço de email (Outlook ou similar) que enviou a msg antes de ser escrita? Ou teria o sentido de «Sem comentários»?
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
PS: Apaguei as msgs anteriores (aquelas que não foram respondidas).

SUBJECT: Saude, estás muito doente, ó saude!
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/10/2013 17:03

Olá,

 

http://cgn.uol.com.br/noticia/66550/paciente-espera-cirurgia-dentro-de-ambulancia

 

 

Podem trazer trocentos mil cubanos, venezuelanos, catimbozeiros, o que seja. Não resolverão. Simples assim.

 

Eis mais um dos inúmeros absurdos que vêm ocorrendo Brasil afora.

 

O problema, por acá, não é de profissionais da saude. Mas de estrutura.

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: RES: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/10/2013 17:13

Desculpe, é que recebi o post no Notbook do escritório.

E estou transferindo-os, todos, para o pc em casa. Apertei o enviar, e só após ví que não mudei  o endereço.

 

Sds,

 

Victor.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: quarta-feira, 2 de outubro de 2013 16:52
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio

 

 

From: JVictor

Sent: Wednesday, October 2, 2013 10:59 AM

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br

Subject: RES: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio

 

Não entendi o retorno da msg em branco.

 

Foi falha do serviço de email (Outlook ou similar) que enviou a msg antes de ser escrita? Ou teria o sentido de «Sem comentários»?

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

PS: Apaguei as msgs anteriores (aquelas que não foram respondidas).


SUBJECT: Re: [ciencialist] Nova Resposta msg 85341 do Hlio
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/10/2013 17:30

> Apertei o enviar, e só após ví que não mudei  o endereço.
 
Pois eu acho que assim é que a terceira guerra mundial vai
começar. O Obama vai se atrapalhar um pouquinho com o
teclado (ele pode ter abusado do uísque no dia anterior,
tentando esquecer dessa pu!#$%!tada dos republicanos)
e aí em um momento de distração aquele post de brincadeira
que ele sempre faz no Facebook da Valery (o seu codinome
anônimo) terá ido para o secretário de defesa, que
iniciará os devidos procedimentos bombardeatórios, dando
início àquela inexorável sequência de eventos.
 
Como dizia um sujeito (não me lembro quem era) "a terceira
guerra mundial será feita com não sei que tipo de armamentos,
mas a quarta guerra mundial será feita com tacapes e pedras".
 
Êita que essa sexta-feira está demorando para chegar, hahahaha
 
*PB*
 
 
 
 
From: JVictor
Sent: Wednesday, October 02, 2013 5:13 PM
Subject: RES: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
 


Desculpe, é que recebi o post no Notbook do escritório.

E estou transferindo-os, todos, para o pc em casa. Apertei o enviar, e só após ví que não mudei  o endereço.

 

Sds,

 

Victor.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: quarta-feira, 2 de outubro de 2013 16:52
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio

 

 

From: JVictor

Sent: Wednesday, October 2, 2013 10:59 AM

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br

Subject: RES: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio

 

Não entendi o retorno da msg em branco.

 

Foi falha do serviço de email (Outlook ou similar) que enviou a msg antes de ser escrita? Ou teria o sentido de «Sem comentários»?

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

PS: Apaguei as msgs anteriores (aquelas que não foram respondidas).

 

SUBJECT: RES: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/10/2013 20:10

 

Atribuem isso a Einstein. Mas não sei se é verdade.

 

"Como dizia um sujeito (não me lembro quem era) "a terceira

guerra mundial será feita com não sei que tipo de armamentos,

mas a quarta guerra mundial será feita com tacapes e pedras".

 

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: quarta-feira, 2 de outubro de 2013 17:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio

 

 

> Apertei o enviar, e só após ví que não mudei  o endereço.

 

Pois eu acho que assim é que a terceira guerra mundial vai

começar. O Obama vai se atrapalhar um pouquinho com o

teclado (ele pode ter abusado do uísque no dia anterior,

tentando esquecer dessa pu!#$%!tada dos republicanos)

e aí em um momento de distração aquele post de brincadeira

que ele sempre faz no Facebook da Valery (o seu codinome

anônimo) terá ido para o secretário de defesa, que

iniciará os devidos procedimentos bombardeatórios, dando

início àquela inexorável sequência de eventos.

 

Como dizia um sujeito (não me lembro quem era) "a terceira

guerra mundial será feita com não sei que tipo de armamentos,

mas a quarta guerra mundial será feita com tacapes e pedras".

 

Êita que essa sexta-feira está demorando para chegar, hahahaha

 

*PB*

 

 

 

 

From: JVictor

Sent: Wednesday, October 02, 2013 5:13 PM

Subject: RES: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio

 




Desculpe, é que recebi o post no Notbook do escritório.

E estou transferindo-os, todos, para o pc em casa. Apertei o enviar, e só após ví que não mudei  o endereço.

 

Sds,

 

Victor.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: quarta-feira, 2 de outubro de 2013 16:52
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio

 

 

From: JVictor

Sent: Wednesday, October 2, 2013 10:59 AM

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br

Subject: RES: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio

 

Não entendi o retorno da msg em branco.

 

Foi falha do serviço de email (Outlook ou similar) que enviou a msg antes de ser escrita? Ou teria o sentido de «Sem comentários»?

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

PS: Apaguei as msgs anteriores (aquelas que não foram respondidas).

 


SUBJECT: Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/10/2013 22:07

Eu teria duvidas mais basicas:

1-Por q necessariamente a entropia de uma molecula levogira seria maior q a de seu isomero optico dextrogiro pelo simples fato q sua energia interna seria maior? Poderia ser a mesma entropia, apenas funcao da estrutura molecular, q e' a mesma (nesse caso apenas a fracao da energia interna q poderia ser convertida em trabalho seria maior, na mesma temperatura). (Isso supondo q a energia interna seja de fato maior, e q haja uma explicacao para isso).

2-Q relacao ha' entre entropia e velocidade de reacao quimica? Q eu saiba, nenhuma. Talvez a intencao tenha sido referir-se a *espontaneidade* da reacao. Mas tb nesse caso nao ha' relacao direta com a entropia. Ha' reacoes espontaneas onde a entropia aumenta e ha' reacoes espontaneas onde a entropia diminui. Alias, ha' zilhoes de transformacoes termodinamicas espontaneas onde a entropia diminui. A unica situacao onde a entropia sempre aumenta e' em sistemas isolados. A grandeza termodinamica associada aa espontaneidade de uma reacao quimica e' a energia livre de Gibbs (tb chamada de entalpia livre), nao e' a entropia, nem a energia interna, nem a entalpia. A entalpia de uma reacao esta' associada ao fato dessa reacao ser exotermica ou endotermica, mas isso tb nao esta' relacionado nem aa velocidade nem aa espontaneidade de uma reacao. Podemos perfeitamente ter reacoes espontaneas tanto exotermicas como endotermicas, tanto lentas como rapidas em qq caso.

3-Uma explicacao talvez mais provavel para a quase total preferencia levogira das moleculas organicas associadas aa vida na Terra seja de origem aleatoria. Possivelmente numa fase abiotica da evolucao quimica na Terra havia proporcoes mais ou menos equivalentes de moleculas levogiras e dextrogiras, mas, por simples aleatoriedade, as primeiras moleculas auto-replicantes surgiram de formas levogiras, q depois evoluiram darwinianamente, primeiro quimicamente, depois biologicamente, por causa disso usando e gerando formas levogiras, num processo auto-alimentador. No final, as formas dextrogiras se extinguiram e praticamente toda a vida terrestre hoje tem metabolismo levogiro dependente de substratos levogiros. Poderiamos do mesmo modo ter hoje uma vida dextrogira, se o inicio fosse outro.

4-Explicacao analoga pode estar na origem da existencia de apenas 20 aminoacidos codificados geneticamente pelo RNA. Foram os q foram aleatoriamente 'escolhidos' num estagio primitivo da vida na Terra. Depois disso, num fenomemo 'qwerty', se eternizaram, com a extincao de todos os outros.

5-Claro q nada disso em principio explica por possivel analogia a aparente assimetria materia x anti-materia observada no Universo.

Mas eu tb estou especulando.

Passo a bola ao Takata.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Neville <villem99@...> escreveu
>
> Não sei. Aparentemente o desvio da luz polarizada - D ou L- não tem
> qualquer correlação com a entalpia da substância. Quando a assimetria, é
> provável que o maior ou menor adensamento das interações intramoleculares
> tenha alguma influência no conteúdo energético da substância.
>
> NM
> ======
>
> Em 28 de setembro de 2013 18:02, luiz silva
> <luizfelipecsrj@...>escreveu:
>
> >
> >
> > Ola Neville,
> >
> > Existe explicação para o que vc colocou ?
> >
> > Abs
> > Felipe
> >
> > ------------------------------
> > *De:* Neville <villem99@...>
> > *Para:* CList <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > *Enviadas:* Sábado, 28 de Setembro de 2013 17:30
> > *Assunto:* Re: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquer das"
> >
> >
> > Palpitecando:
> >
> > A energia interna de alguns levógiros se mostra levemente maior que a de
> > seus correspondentes destrógiros e consequente teríamos maior conteúdo
> > entrópico e também velocidade de reação. Isto sugere uma justificação
> > evolutiva da preferência de alguns fungos e bactérias por açúcares
> > levógiros.
> >
> > Este tipo de assimetria lembra a questão da desproporção nas quantidades
> > de matéria e antimatéria. Os núcleos da antimatéria possivelmente teriam
> > maior massa que os correspondente da matéria e, hipotéticamente, os campos
> > de força nucleares talvez fossem alterados de alguma forma não prevista,
> > facilitando sua desestruturação.
> >
> > NM
> > ======
> >
> >
>



SUBJECT: sortRe: [ciencialist] Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/10/2013 11:50

Eduardo: “3-Uma explicacao talvez mais provavel para a quase total preferencia levogira das moleculas organicas associadas aa vida na Terra seja de origem aleatoria. Possivelmente numa fase abiotica da evolucao quimica na Terra havia proporcoes mais ou menos equivalentes de moleculas levogiras e dextrogiras, mas, por simples aleatoriedade, as primeiras moleculas auto-replicantes surgiram de formas levogiras, q depois evoluiram darwinianamente, primeiro quimicamente, depois biologicamente, por causa disso usando e gerando formas levogiras, num processo auto-alimentador. No final, as formas dextrogiras se extinguiram e praticamente toda a vida terrestre hoje tem metabolismo levogiro dependente de substratos levogiros. Poderiamos do mesmo modo ter hoje uma vida dextrogira, se o inicio fosse outro. ”
 
Essa parece ser uma explicação para muitos dos “acidentes” evolutivos. Muitas vezes é apenas o acaso momentâneo que define uma linha de desdobramentos, que a posteriori parecem “escolhidos” de uma determinada forma. Seria como pegar aleatóriamente uma “ferramenta” em uma oficina, e ter de trabalhar com ela e apenas com ela. Depois de um tempo, adaptando e ajustando, ela pareceria “melhor” ou mais “adequada” que quaquer outra, mas seu início poderia ter sido qualquer outro, dependendo apenas da “sorte” ao pegar uma das ferramentas originais disponíveis.
 
Há um coneito em economia chamado “custo marginal” que está envolvido em muitas “gambiarras” evolutivas, como no caso do nervo vago. Entre um pequeno ajuste, e a escolha de nova ferramenta, começando do zero, e sem garantia de que esta será mais eficiente, vale o pequeno ajuste.
 
 
Trecho: “Mas, para a evolução, ao analisar essa situação a partir do ancestral em comum, faz todo o sentido. Mais que isso, ajuda a entender como o processo se deu, quais os passos e como a exo-adaptação atua na evolução. O processo se deu sob o conceito da economia, chamado “custo marginal”. A cada passo, o “custo” envolvido em criar mais alguns milímetros ou centímetros de nervo laríngeo era ínfimo, enquanto o “custo” de mudar todos os sistemas envolvidos e gerar um novo trajeto para este nervo era grande demais (um erro em qualquer dos genes envolvidos poderia inviabilizar a sobrevivência do indivíduo).

Ponto importante na evolução e base da teoria, cada mudança de comprimento do nervo, o custo de crescer mais um pouco a cada geração de girafas, não traria muito risco ou peso em termos energéticos. No entanto, mudar todo o trajeto envolveria uma grande, complexa e abrangente mudança. Talvez um mutante-girafa com o nervo indo diretamente de sua origem para a laringe fosse uma vantagem, mas o tamanho da mutação envolveria tantos aspectos e elementos, que provavelmente tornaria o indivíduo que a portasse pouco capaz de sobreviver.

 
Disponiveis em ambos os formatos, depois de escolhido um deles aleatoriamente, todo o processo posterior de ajuste foi feito sobre este.
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
 
Sent: Wednesday, October 02, 2013 10:07 PM
Subject: [ciencialist] Re: Proteínas " Esquer das"
 
 

Eu teria duvidas mais basicas:

1-Por q necessariamente a entropia de uma molecula levogira seria maior q a de seu isomero optico dextrogiro pelo simples fato q sua energia interna seria maior? Poderia ser a mesma entropia, apenas funcao da estrutura molecular, q e' a mesma (nesse caso apenas a fracao da energia interna q poderia ser convertida em trabalho seria maior, na mesma temperatura). (Isso supondo q a energia interna seja de fato maior, e q haja uma explicacao para isso).

2-Q relacao ha' entre entropia e velocidade de reacao quimica? Q eu saiba, nenhuma. Talvez a intencao tenha sido referir-se a *espontaneidade* da reacao. Mas tb nesse caso nao ha' relacao direta com a entropia. Ha' reacoes espontaneas onde a entropia aumenta e ha' reacoes espontaneas onde a entropia diminui. Alias, ha' zilhoes de transformacoes termodinamicas espontaneas onde a entropia diminui. A unica situacao onde a entropia sempre aumenta e' em sistemas isolados. A grandeza termodinamica associada aa espontaneidade de uma reacao quimica e' a energia livre de Gibbs (tb chamada de entalpia livre), nao e' a entropia, nem a energia interna, nem a entalpia. A entalpia de uma reacao esta' associada ao fato dessa reacao ser exotermica ou endotermica, mas isso tb nao esta' relacionado nem aa velocidade nem aa espontaneidade de uma reacao. Podemos perfeitamente ter reacoes espontaneas tanto exotermicas como endotermicas, tanto lentas como rapidas em qq caso.

3-Uma explicacao talvez mais provavel para a quase total preferencia levogira das moleculas organicas associadas aa vida na Terra seja de origem aleatoria. Possivelmente numa fase abiotica da evolucao quimica na Terra havia proporcoes mais ou menos equivalentes de moleculas levogiras e dextrogiras, mas, por simples aleatoriedade, as primeiras moleculas auto-replicantes surgiram de formas levogiras, q depois evoluiram darwinianamente, primeiro quimicamente, depois biologicamente, por causa disso usando e gerando formas levogiras, num processo auto-alimentador. No final, as formas dextrogiras se extinguiram e praticamente toda a vida terrestre hoje tem metabolismo levogiro dependente de substratos levogiros. Poderiamos do mesmo modo ter hoje uma vida dextrogira, se o inicio fosse outro.

4-Explicacao analoga pode estar na origem da existencia de apenas 20 aminoacidos codificados geneticamente pelo RNA. Foram os q foram aleatoriamente 'escolhidos' num estagio primitivo da vida na Terra. Depois disso, num fenomemo 'qwerty', se eternizaram, com a extincao de todos os outros.

5-Claro q nada disso em principio explica por possivel analogia a aparente assimetria materia x anti-materia observada no Universo.

Mas eu tb estou especulando.

Passo a bola ao Takata.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Neville <villem99@...> escreveu
>
> Não sei. Aparentemente o desvio da luz polarizada - D ou L- não tem
> qualquer correlação com a entalpia da substância. Quando a assimetria, é
> provável que o maior ou menor adensamento das interações intramoleculares
> tenha alguma influência no conteúdo energético da substância.
>
> NM
> ======
>
> Em 28 de setembro de 2013 18:02, luiz silva
> <luizfelipecsrj@...>escreveu:
>
> >
> >
> > Ola Neville,
> >
> > Existe explicação para o que vc colocou ?
> >
> > Abs
> > Felipe
> >
> > ------------------------------
> > *De:* Neville <villem99@...>
> > *Para:* CList <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > *Enviadas:* Sábado, 28 de Setembro de 2013 17:30
> > *Assunto:* Re: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquer das"
> >
> >
> > Palpitecando:
> >
> > A energia interna de alguns levógiros se mostra levemente maior que a de
> > seus correspondentes destrógiros e consequente teríamos maior conteúdo
> > entrópico e também velocidade de reação. Isto sugere uma justificação
> > evolutiva da preferência de alguns fungos e bactérias por açúcares
> > levógiros.
> >
> > Este tipo de assimetria lembra a questão da desproporção nas quantidades
> > de matéria e antimatéria. Os núcleos da antimatéria possivelmente teriam
> > maior massa que os correspondente da matéria e, hipotéticamente, os campos
> > de força nucleares talvez fossem alterados de alguma forma não prevista,
> > facilitando sua desestruturação.
> >
> > NM
> > ======
> >
> >
>

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/10/2013 13:49

Olá Victor
 
A experiência foi realizada em 1909 e já se tornou um clássico da literatura (já foi repetida bilhares de vezes e com quase todo tipo de partícula que você possa imaginar), sendo comentada na maioria dos livros didáticos atualizados (a primeira vez que li a respeito foi no século passado, no livro do Eisberg e Lerner, volume 4). É um clássico também da literatura quântica, sendo comentado em muitos artigos de FQ onde enfatiza-se de maneira desmesurada a interpretação ad hoc e quixotesca de Dirac, qual seja, a de que o fóton interfere com ele mesmo.
 
Para uma descrição detalhada vide o rodapé da mensagem 21749 do Colucci de abril de 2003.
 
O artigo original de Geoffrey Ingram Taylor está em Proceedings of the Cambridge Philosophical Society 15, p. 114.
 
Na Wikipedia: Para saber sobre o autor vide http://en.wikipedia.org/wiki/G._I._Taylor 
 
e para saber sobre a experiência: http://en.wikipedia.org/wiki/Double-slit_experiment (ver Variations of the experiment, Interference of individual particles)
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
***************************************************************
 
From: JVictor
Sent: Wednesday, October 2, 2013 11:02 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RES: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio

Não conheço os experimentos de Taylor, nem quem seja ele. Pode me enviar essa referêncIa?

Victor.


SUBJECT: Resposta ao Victor msg 85341
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/10/2013 14:47

Olá Victor
 
A experiência foi realizada em 1909 e já se tornou um clássico da literatura (já foi repetida bilhares de vezes e com quase todo tipo de partícula que você possa imaginar), sendo comentada na maioria dos livros didáticos atualizados (a primeira vez que li a respeito foi no século passado, no livro do Eisberg e Lerner, volume 4). É um clássico também da literatura quântica, sendo comentado em muitos artigos de FQ onde enfatiza-se de maneira desmesurada a interpretação ad hoc e quixotesca de Dirac, qual seja, a de que o fóton interfere com ele mesmo.
 
Para uma descrição detalhada vide o rodapé da mensagem 21749 do Colucci de abril de 2003.
 
O artigo original de Geoffrey Ingram Taylor está em Proceedings of the Cambridge Philosophical Society 15, p. 114.
 
Na Wikipedia: Para saber sobre o autor vide http://en.wikipedia.org/wiki/G._I._Taylor
 
e para saber sobre a experiência: http://en.wikipedia.org/wiki/Double-slit_experiment (ver Variations of the experiment, Interference of individual particles)
 
[ ]´s
Alberto
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/10/2013 19:29

G. I. Taylor, “Interference fringes with feeble light.” Proc. Camb. Phil. Soc.Math. Phys. Sci. 15, pp. 114–115 (1909).
 
From: JVictor
Sent: Wednesday, October 2, 2013 11:02 AM
Subject: RES: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
 
 

Não conheço os experimentos de Taylor, nem quem seja ele. Pode me enviar essa referêncIa?

Victor.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: terça-feira, 1 de outubro de 2013 03:43
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio

 

Oi Alberto,

Logo agora que eu já tinha me recuperado do coma alcoólico de 2 litros de "Fig Newton Caipirinha Drink" ...

... e tomado duas jarras de café para curar meu fígado, ...

Você me apresenta esta análise do experimento de Taylor que é revolucionário. Pena que "ninguém" viu isto ainda!

:-)

Bom, para desenvolver meu raciocínio (revolucionário [:-)] ) sobre este experimento, eu fui obrigado a tomar outras várias doses da maravilhosa cachaça.

:-)

:-)

Primeiramente, pensando ainda na aproximação de ordem zero. Ou seja, que a luz é formada por este monstro chamado fóton.

Lembre que na MSG anterior eu disse que a luz formada por corpúsculos exclusivos (corpúsculos de luz ou da luz) (na analogia seriam as peças do carro) e que estes eram mnuuuuuito menores que um suposto fóton, era uma primeira aproximação. Vou voltar para ela depois.

A aproximação do ordem zero é próxima da oficial. Mas ...

Quando se faz a experiência de Taylor, uma coisa fica definida: A luz definitivamente NÃO é onda. Cada ponto que vai aparecendo no filme é "um fóton", não se vê um fóton diluído, como seria se fosse onda. Mas no final o padrão de todos os pontos "parece" um padrão típico de ondas. Mas este padrão NÃO diz nada favorável a natureza ondulatória da luz, pois a evolução da experiência até este ponto final já derrubou definitivamente este caráter ondulatório. O que ficou foi: A luz é partículas mas a posição final destas partículas desenha um padrão que tem uma aparência parecida com ondas interferindo. O que é ondulatório é a probabilidade não a luz.

Neste momento deveriam já decretar isto e começar a buscar os motivos para este padrão.

Se seguissem este caminho teriam descoberto que "o fóton' é formado por muuuitas partículas e saído da aproximação de ordem zero e ido para a primeira.
 
Bom vamos começar a que eu chamo de primeira aproximação:

A dita emissão de fóton único é uma emissão de muuuuitos corpúsculos de luz.

O Planck disse sobre o espectro do corpo negro, Isto seria possível se a EMISSÃO fosse em pacotes.

Ele NÃO disse que a luz era pacotes mas apenas que o corpo negro emitia em pacotes (a explosão do carro, na analogia anterior, citada abaixo).

Os pontos no filme só aparecem quanto esta "explosão" acontece.

Se nada está iluminando o filme, ele continua recebendo e emitindo corpúsculos, sempre, isto nunca para. Mas a taxa de recebimento é pequena e balanceada com a de saída, não há explosão. (os carros só são montados para explodir se chegam um surto grande de peças.

Lembra da nuvem? Ela é periódica em densidade e o período é relacionado com a frequência da luz.


Depois eu continuo.....

Hélio
 

De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 29 de Setembro de 2013 18:58
Assunto: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio

 

quando falei algo sobre o vôo das «enguias newtonianas».

Vou acrescentar algumas coisas que acho pertinentes e por vários motivos. Assim como há os afoitos que querem defender a física ondulatória (e, a rigor, a física «moderna») a qualquer custo, sem sequer analisarem o que estou propondo, há também aqueles que estão aqui para aprender e que podem não perceber que o que estou apresentando não é nada conclusivo e, consequentemente, sujeito a inúmeras críticas. Vou apresentar algumas delas em cima do seu texto da msg 85341.

Hélio (msg 85341):

Genial Alberto,

Cada vez que vejo você falar sobre Newton eu admiro mais os dois (você e Newton).

Eu não tenho dúvidas sobre a natureza corpuscular (material) da luz. Mesmo porque ondas, per se, não existem.

A explicação de Newton é muito convincente, mas acho que a coisa deve ser um pouco diferente.

Alberto: De fato, deve ser um pouco diferente. Veja que a figura 6 da msg 85341 (link acima) explica o espalhamento dos raios de luz, mas não a difração como um todo ou como ela é observada na prática. Nesta imagem, ou em qualquer outra que se construa seguindo, ainda que de maneira qualitativa, a ideia que apresentei, os raios afetados devem se distribuir de maneira contínua. Isto sugere que haveria, nestas condições, apenas uma mancha central de máximo, e uma região periférica que gradativamente iria se transformando em sombra, sem os anéis de máximos e mínimos que são observados na prática.

A teoria ondulatória explica esses máximos e mínimos apelando para a interferência (não deixa de ser uma interação entre raios ondulatórios distintos). Como expus na msg 85357, na teoria corpuscular há uma interação com as bordas da fenda mas não é costume se pensar em uma interação entre os raios quando não paralelos, se bem que nada impeça que isso possa também ocorrer. No caso da luz ondulatória há a interferência propriamente dita e na luz corpuscular o equivalente seria os corpúsculos fora de fase se empurrarem (a rigor não seriam corpúsculos soltos e sim raios ou filamentos (enguias) formados por corpúsculos).

Há, não obstante, uma experiência a falar contra essa idéia, tanto a da interferência ondulatória quanto a da interação entre as «enguias», qual seja, a experiência de Taylor.

A experiência de Taylor trabalha com raios de luz (pensados como cada um dos filamentos newtonianos) praticamente isolados (em linguagem moderna fala-se em fótons isolados). E nesta experiência, efetuada em um tempo relativamente longo, os corpúsculos vão queimando uma chapa fotográfica um a um e, ainda assim, aparecem regiões de máximos e mínimos, semelhante à difração observada com feixes de luz monocromática. Isso vai em desacordo tanto com a interferência ondulatória quanto com a idéia de interações entre os raios (enguias) não paralelos.

Ou seja, se por um lado a experiência de Taylor pesa a favor da teoria corpuscular (falseia a teoria ondulatória), por outro exige que a teoria corpuscular dê outra explicação para a difração com regiões de máximos e mínimos. Consequentemente, a interação com as bordas da fenda deve ser bem mais complicada do que aquela que apresentei nas duas msgs acima assinaladas.

Hélio (msg 85341): Eu penso numa explicação mais unificadora que englobe estes dois tipos de manifestações experimentais (tipo I e II).

Esta tem tudo a ver com o "fazer xixi" que você disse em outro MSG do mês passado.

Só substituiria o "fazer xixi" por construir um automóvel com peças que vão chegando de todos os lados e quando o carro está pronto, ele explode e vai peças para tudo que é lado.

Alberto: Como já disse, ainda não entendi suas idéias. Lendo a sua msg 85350 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85350 ficou-me a impressão de você estar propondo a existência de nuvem material no interior da qual poderiam ocorrer interferências construtivas ou destrutivas. Enfim, se cada corpúsculo da experiência de Taylor for pensada como essa nuvem, quiçá suas idéias tornem-se compatíveis com esse isolamento dos «fótons». Outra idéia foi proposta por Dirac, a de que cada fóton interfere com ele mesmo. Não vou entrar em detalhes pois essa ideia, além de ad hoc, é muito gnomológica para o meu gosto. Enfim, ela existe e tem servido para alicerçar a TQ. Exponho alguma coisa sobre essa ideia no artigo A Natureza da Luz e o Princípio da Superposição, em http://ecientificocultural.com.br/ECC3/polar00.htm

[ ]´s

Alberto

Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica

coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/10/2013 00:17

http://en.wikipedia.org/wiki/Geoffrey_Ingram_Taylor


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 2 de Outubro de 2013 11:02
Assunto: RES: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio

 
Não conheço os experimentos de Taylor, nem quem seja ele. Pode me enviar essa referêncIa?
 
 
Victor.
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: terça-feira, 1 de outubro de 2013 03:43
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
 
 
Oi Alberto,
 
Logo agora que eu já tinha me recuperado do coma alcoólico de 2 litros de "Fig Newton Caipirinha Drink" ...
 
... e tomado duas jarras de café para curar meu fígado, ...
 
Você me apresenta esta análise do experimento de Taylor que é revolucionário. Pena que "ninguém" viu isto ainda!
:-)
Bom, para desenvolver meu raciocínio (revolucionário [:-)] ) sobre este experimento, eu fui obrigado a tomar outras várias doses da maravilhosa cachaça.
 
:-)
:-)
 
Primeiramente, pensando ainda na aproximação de ordem zero. Ou seja, que a luz é formada por este monstro chamado fóton.

Lembre que na MSG anterior eu disse que a luz formada por corpúsculos exclusivos (corpúsculos de luz ou da luz) (na analogia seriam as peças do carro) e que estes eram mnuuuuuito menores que um suposto fóton, era uma primeira aproximação. Vou voltar para ela depois.

A aproximação do ordem zero é próxima da oficial. Mas ...

Quando se faz a experiência de Taylor, uma coisa fica definida: A luz definitivamente NÃO é onda. Cada ponto que vai aparecendo no filme é "um fóton", não se vê um fóton diluído, como seria se fosse onda. Mas no final o padrão de todos os pontos "parece" um padrão típico de ondas. Mas este padrão NÃO diz nada favorável a natureza ondulatória da luz, pois a evolução da experiência até este ponto final já derrubou definitivamente este caráter ondulatório. O que ficou foi: A luz é partículas mas a posição final destas partículas desenha um padrão que tem uma aparência parecida com ondas interferindo. O que é ondulatório é a probabilidade não a luz.

Neste momento deveriam já decretar isto e começar a buscar os motivos para este padrão.

Se seguissem este caminho teriam descoberto que "o fóton' é formado por muuuitas partículas e saído da aproximação de ordem zero e ido para a primeira.
 
Bom vamos começar a que eu chamo de primeira aproximação:

A dita emissão de fóton único é uma emissão de muuuuitos corpúsculos de luz.

O Planck disse sobre o espectro do corpo negro, Isto seria possível se a EMISSÃO fosse em pacotes.

Ele NÃO disse que a luz era pacotes mas apenas que o corpo negro emitia em pacotes (a explosão do carro, na analogia anterior, citada abaixo).

Os pontos no filme só aparecem quanto esta "explosão" acontece.

Se nada está iluminando o filme, ele continua recebendo e emitindo corpúsculos, sempre, isto nunca para. Mas a taxa de recebimento é pequena e balanceada com a de saída, não há explosão. (os carros só são montados para explodir se chegam um surto grande de peças.

Lembra da nuvem? Ela é periódica em densidade e o período é relacionado com a frequência da luz.


Depois eu continuo.....

Hélio
 

 
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 29 de Setembro de 2013 18:58
Assunto: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
 
 
quando falei algo sobre o vôo das «enguias newtonianas».
 
Vou acrescentar algumas coisas que acho pertinentes e por vários motivos. Assim como há os afoitos que querem defender a física ondulatória (e, a rigor, a física «moderna») a qualquer custo, sem sequer analisarem o que estou propondo, há também aqueles que estão aqui para aprender e que podem não perceber que o que estou apresentando não é nada conclusivo e, consequentemente, sujeito a inúmeras críticas. Vou apresentar algumas delas em cima do seu texto da msg 85341.
 
Hélio (msg 85341):
Genial Alberto,
Cada vez que vejo você falar sobre Newton eu admiro mais os dois (você e Newton).
Eu não tenho dúvidas sobre a natureza corpuscular (material) da luz. Mesmo porque ondas, per se, não existem.
A explicação de Newton é muito convincente, mas acho que a coisa deve ser um pouco diferente.
 
Alberto: De fato, deve ser um pouco diferente. Veja que a figura 6 da msg 85341 (link acima) explica o espalhamento dos raios de luz, mas não a difração como um todo ou como ela é observada na prática. Nesta imagem, ou em qualquer outra que se construa seguindo, ainda que de maneira qualitativa, a ideia que apresentei, os raios afetados devem se distribuir de maneira contínua. Isto sugere que haveria, nestas condições, apenas uma mancha central de máximo, e uma região periférica que gradativamente iria se transformando em sombra, sem os anéis de máximos e mínimos que são observados na prática.
 
A teoria ondulatória explica esses máximos e mínimos apelando para a interferência (não deixa de ser uma interação entre raios ondulatórios distintos). Como expus na msg 85357, na teoria corpuscular há uma interação com as bordas da fenda mas não é costume se pensar em uma interação entre os raios quando não paralelos, se bem que nada impeça que isso possa também ocorrer. No caso da luz ondulatória há a interferência propriamente dita e na luz corpuscular o equivalente seria os corpúsculos fora de fase se empurrarem (a rigor não seriam corpúsculos soltos e sim raios ou filamentos (enguias) formados por corpúsculos).
 
Há, não obstante, uma experiência a falar contra essa idéia, tanto a da interferência ondulatória quanto a da interação entre as «enguias», qual seja, a experiência de Taylor.
 
A experiência de Taylor trabalha com raios de luz (pensados como cada um dos filamentos newtonianos) praticamente isolados (em linguagem moderna fala-se em fótons isolados). E nesta experiência, efetuada em um tempo relativamente longo, os corpúsculos vão queimando uma chapa fotográfica um a um e, ainda assim, aparecem regiões de máximos e mínimos, semelhante à difração observada com feixes de luz monocromática. Isso vai em desacordo tanto com a interferência ondulatória quanto com a idéia de interações entre os raios (enguias) não paralelos.
 
Ou seja, se por um lado a experiência de Taylor pesa a favor da teoria corpuscular (falseia a teoria ondulatória), por outro exige que a teoria corpuscular dê outra explicação para a difração com regiões de máximos e mínimos. Consequentemente, a interação com as bordas da fenda deve ser bem mais complicada do que aquela que apresentei nas duas msgs acima assinaladas.
 
Hélio (msg 85341): Eu penso numa explicação mais unificadora que englobe estes dois tipos de manifestações experimentais (tipo I e II).
Esta tem tudo a ver com o "fazer xixi" que você disse em outro MSG do mês passado.
Só substituiria o "fazer xixi" por construir um automóvel com peças que vão chegando de todos os lados e quando o carro está pronto, ele explode e vai peças para tudo que é lado.
 
Alberto: Como já disse, ainda não entendi suas idéias. Lendo a sua msg 85350 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85350 ficou-me a impressão de você estar propondo a existência de nuvem material no interior da qual poderiam ocorrer interferências construtivas ou destrutivas. Enfim, se cada corpúsculo da experiência de Taylor for pensada como essa nuvem, quiçá suas idéias tornem-se compatíveis com esse isolamento dos «fótons». Outra idéia foi proposta por Dirac, a de que cada fóton interfere com ele mesmo. Não vou entrar em detalhes pois essa ideia, além de ad hoc, é muito gnomológica para o meu gosto. Enfim, ela existe e tem servido para alicerçar a TQ. Exponho alguma coisa sobre essa ideia no artigo A Natureza da Luz e o Princípio da Superposição, em http://ecientificocultural.com.br/ECC3/polar00.htm
 
[ ]´s
Alberto
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
 



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/10/2013 13:46






Olá Victor

A experiência foi realizada em 1909 e já se tornou um clássico da literatura (já foi repetida bilhares de vezes e com quase todo tipo de partícula que você possa imaginar), sendo comentada na maioria dos livros didáticos atualizados (a primeira vez que li a respeito foi no século passado, no livro do Eisberg e Lerner, volume 4). É um clássico também da literatura quântica, sendo comentado em muitos artigos de FQ onde enfatiza-se de maneira desmesurada a interpretação ad hoc e quixotesca de Dirac, qual seja, a de que o fóton interfere com ele mesmo.

Para uma descrição detalhada vide o rodapé da mensagem 21749 do Colucci de abril de 2003.
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/21749

Artigo original: G. I. Taylor, "Interference fringes with feeble light." Proc. Camb. Phil. Soc.Math. Phys. Sci. 15, pp. 114–115 (1909).

Na Wikipedia: Para saber sobre o autor vide http://en.wikipedia.org/wiki/G._I._Taylor
e para saber sobre a experiência: http://en.wikipedia.org/wiki/Double-slit_experiment (ver Variations of the experiment, Interference of individual particles)

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Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

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From: JVictor
Sent: Wednesday, October 2, 2013 11:02 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RES: [ciencialist] &#65279;Nova Resposta à msg 853&#65279;&#65279;41 do Hélio

Não conheço os experimentos de Taylor, nem quem seja ele. Pode me enviar essa referêncIa?



SUBJECT: sortRe: [ciencialist] Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/10/2013 16:50

Sim, e' como a respiracao das baleias.

Explico:

As guelras foram "inventadas" pelos peixes há algumas centenas de milhões de anos, para fazer trocas gasosas entre os tecidos do animal e a água do mar. Admite-se que os pulmões evoluíram das guelras com a formação inicial de bolsas de ar (como ainda ocorre com alguns peixes que "andam" em terra) em anfíbios primitivos, até tornarem-se o sistema respiratório de répteis, aves e mamíferos. Mas nesse caso houve um ganho em cada etapa evolutiva. O caminho inverso seria muito diferente. Para um mamífero passar a respirar por guelras ao invés de pulmões seu organismo teria que passar por uma verdadeira revolução no processo. Em algum momento a eficiência respiratória seria pior que os pulmões originais. E a evolução, como sabemos, não pode ter perdas a curto prazo, mesmo para ter grandes ganhos no futuro. Esses indivíduos "intermediários" seriam menos aptos e não seriam selecionados. Por isso mamíferos nunca criarão guelras, nem em milhões de anos de evolução. (Muito menos em intervalos de tempo inferiores a um século, como vimos em Kevin Costner em 'Waterworld'). Por outro lado, processos mais eficientes de respiração pulmonar seriam selecionados em mamíferos que passassem a habitar ambientes aquáticos. Seriam uma clara vantagem. Vemos com freqüência esse processo na natureza. As baleias, por exemplo, descendem de mamíferos terrestres que passaram a viver no mar há cerca de quarenta milhões de anos. E nesse período nunca criaram guelras. No entanto, evoluíram seus sistemas pulmonares para poderem passar longos períodos submersas. Para uma baleia, respirar é algo como ir ao banheiro para nós. E, como as girafas com seus longos nervos vagos, vivem muito felizes no mar com seus pulmões (pelo menos até darem com um arpoador japonês, de um 'barco de pesquisa', pela frente).

Mas ja' estou divagando de novo...

;-)

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, <oraculo@...> escreveu
>
> Eduardo: “3-Uma explicacao talvez mais provavel para a quase total preferencia levogira das moleculas organicas associadas aa vida na Terra seja de origem aleatoria. Possivelmente numa fase abiotica da evolucao quimica na Terra havia proporcoes mais ou menos equivalentes de moleculas levogiras e dextrogiras, mas, por simples aleatoriedade, as primeiras moleculas auto-replicantes surgiram de formas levogiras, q depois evoluiram darwinianamente, primeiro quimicamente, depois biologicamente, por causa disso usando e gerando formas levogiras, num processo auto-alimentador. No final, as formas dextrogiras se extinguiram e praticamente toda a vida terrestre hoje tem metabolismo levogiro dependente de substratos levogiros. Poderiamos do mesmo modo ter hoje uma vida dextrogira, se o inicio fosse outro. ”
>
> Essa parece ser uma explicação para muitos dos “acidentes” evolutivos. Muitas vezes é apenas o acaso momentâneo que define uma linha de desdobramentos, que a posteriori parecem “escolhidos” de uma determinada forma. Seria como pegar aleatóriamente uma “ferramenta” em uma oficina, e ter de trabalhar com ela e apenas com ela. Depois de um tempo, adaptando e ajustando, ela pareceria “melhor” ou mais “adequada” que quaquer outra, mas seu início poderia ter sido qualquer outro, dependendo apenas da “sorte” ao pegar uma das ferramentas originais disponíveis.
>
> Há um coneito em economia chamado “custo marginal” que está envolvido em muitas “gambiarras” evolutivas, como no caso do nervo vago. Entre um pequeno ajuste, e a escolha de nova ferramenta, começando do zero, e sem garantia de que esta será mais eficiente, vale o pequeno ajuste.
>
> http://homeroottoni.wordpress.com/2013/03/21/a-girafa-o-nervo-laringeo-e-o-design-pouco-inteligente/
>
> Trecho: “Mas, para a evolução, ao analisar essa situação a partir do ancestral em comum, faz todo o sentido. Mais que isso, ajuda a entender como o processo se deu, quais os passos e como a exo-adaptação atua na evolução. O processo se deu sob o conceito da economia, chamado “custo marginal”. A cada passo, o “custo” envolvido em criar mais alguns milímetros ou centímetros de nervo laríngeo era ínfimo, enquanto o “custo” de mudar todos os sistemas envolvidos e gerar um novo trajeto para este nervo era grande demais (um erro em qualquer dos genes envolvidos poderia inviabilizar a sobrevivência do indivíduo).
> Ponto importante na evolução e base da teoria, cada mudança de comprimento do nervo, o custo de crescer mais um pouco a cada geração de girafas, não traria muito risco ou peso em termos energéticos. No entanto, mudar todo o trajeto envolveria uma grande, complexa e abrangente mudança. Talvez um mutante-girafa com o nervo indo diretamente de sua origem para a laringe fosse uma vantagem, mas o tamanho da mutação envolveria tantos aspectos e elementos, que provavelmente tornaria o indivíduo que a portasse pouco capaz de sobreviver.”
>
>
> Disponiveis em ambos os formatos, depois de escolhido um deles aleatoriamente, todo o processo posterior de ajuste foi feito sobre este.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
> From: Eduardo Torres
> Sent: Wednesday, October 02, 2013 10:07 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: [ciencialist] Re: Proteínas " Esquer das"
>
>
> Eu teria duvidas mais basicas:
>
> 1-Por q necessariamente a entropia de uma molecula levogira seria maior q a de seu isomero optico dextrogiro pelo simples fato q sua energia interna seria maior? Poderia ser a mesma entropia, apenas funcao da estrutura molecular, q e' a mesma (nesse caso apenas a fracao da energia interna q poderia ser convertida em trabalho seria maior, na mesma temperatura). (Isso supondo q a energia interna seja de fato maior, e q haja uma explicacao para isso).
>
> 2-Q relacao ha' entre entropia e velocidade de reacao quimica? Q eu saiba, nenhuma. Talvez a intencao tenha sido referir-se a *espontaneidade* da reacao. Mas tb nesse caso nao ha' relacao direta com a entropia. Ha' reacoes espontaneas onde a entropia aumenta e ha' reacoes espontaneas onde a entropia diminui. Alias, ha' zilhoes de transformacoes termodinamicas espontaneas onde a entropia diminui. A unica situacao onde a entropia sempre aumenta e' em sistemas isolados. A grandeza termodinamica associada aa espontaneidade de uma reacao quimica e' a energia livre de Gibbs (tb chamada de entalpia livre), nao e' a entropia, nem a energia interna, nem a entalpia. A entalpia de uma reacao esta' associada ao fato dessa reacao ser exotermica ou endotermica, mas isso tb nao esta' relacionado nem aa velocidade nem aa espontaneidade de uma reacao. Podemos perfeitamente ter reacoes espontaneas tanto exotermicas como endotermicas, tanto lentas como rapidas em qq caso.
>
> 3-Uma explicacao talvez mais provavel para a quase total preferencia levogira das moleculas organicas associadas aa vida na Terra seja de origem aleatoria. Possivelmente numa fase abiotica da evolucao quimica na Terra havia proporcoes mais ou menos equivalentes de moleculas levogiras e dextrogiras, mas, por simples aleatoriedade, as primeiras moleculas auto-replicantes surgiram de formas levogiras, q depois evoluiram darwinianamente, primeiro quimicamente, depois biologicamente, por causa disso usando e gerando formas levogiras, num processo auto-alimentador. No final, as formas dextrogiras se extinguiram e praticamente toda a vida terrestre hoje tem metabolismo levogiro dependente de substratos levogiros. Poderiamos do mesmo modo ter hoje uma vida dextrogira, se o inicio fosse outro.
>
> 4-Explicacao analoga pode estar na origem da existencia de apenas 20 aminoacidos codificados geneticamente pelo RNA. Foram os q foram aleatoriamente 'escolhidos' num estagio primitivo da vida na Terra. Depois disso, num fenomemo 'qwerty', se eternizaram, com a extincao de todos os outros.
>
> 5-Claro q nada disso em principio explica por possivel analogia a aparente assimetria materia x anti-materia observada no Universo.
>
> Mas eu tb estou especulando.
>
> Passo a bola ao Takata.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Neville <villem99@> escreveu
> >
> > Não sei. Aparentemente o desvio da luz polarizada - D ou L- não tem
> > qualquer correlação com a entalpia da substância. Quando a assimetria, é
> > provável que o maior ou menor adensamento das interações intramoleculares
> > tenha alguma influência no conteúdo energético da substância.
> >
> > NM
> > ======
> >
> > Em 28 de setembro de 2013 18:02, luiz silva
> > <luizfelipecsrj@>escreveu:
> >
> > >
> > >
> > > Ola Neville,
> > >
> > > Existe explicação para o que vc colocou ?
> > >
> > > Abs
> > > Felipe
> > >
> > > ------------------------------
> > > *De:* Neville <villem99@>
> > > *Para:* CList <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > *Enviadas:* Sábado, 28 de Setembro de 2013 17:30
> > > *Assunto:* Re: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquer das"
> > >
> > >
> > > Palpitecando:
> > >
> > > A energia interna de alguns levógiros se mostra levemente maior que a de
> > > seus correspondentes destrógiros e consequente teríamos maior conteúdo
> > > entrópico e também velocidade de reação. Isto sugere uma justificação
> > > evolutiva da preferência de alguns fungos e bactérias por açúcares
> > > levógiros.
> > >
> > > Este tipo de assimetria lembra a questão da desproporção nas quantidades
> > > de matéria e antimatéria. Os núcleos da antimatéria possivelmente teriam
> > > maior massa que os correspondente da matéria e, hipotéticamente, os campos
> > > de força nucleares talvez fossem alterados de alguma forma não prevista,
> > > facilitando sua desestruturação.
> > >
> > > NM
> > > ======
> > >
> > >
> >
>
>
>
>
> Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
> Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
> Versão: 2013.0.3408 / Banco de dados de vírus: 3222/6718 - Data de Lançamento: 10/02/13
>



SUBJECT: Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/10/2013 18:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> Eu teria duvidas mais basicas:
>
> 1-Por q necessariamente a entropia de uma molecula levogira seria
> maior q a de seu isomero optico dextrogiro pelo simples fato q sua
> energia interna seria maior?

Se uma tivesse mais energia do que a outra, não seria de se esperar que, em reações espontâneas não catalisadas, tivéssemos reações racêmicas - a forma com menor conteúdo energético deveria predominar nessas reações.

> 3-Uma explicacao talvez mais provavel para a quase total preferencia
> levogira das moleculas organicas associadas aa vida na Terra seja de
> origem aleatoria. Possivelmente numa fase abiotica da evolucao
> quimica na Terra havia proporcoes mais ou menos equivalentes de
> moleculas levogiras e dextrogiras, mas, por simples aleatoriedade,
> as primeiras moleculas auto-replicantes surgiram de formas
> levogiras, q depois evoluiram darwinianamente, primeiro

Isso é altamente improvável.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/10/2013 20:07

Tem um artigo cientifco interessante sobre a possivel origem da quiralidade de moleculas biologicas em:

http://www.acadeuro.org/fileadmin/user_upload/publications/ER_Symmetry_supplement/Johnson.pdf

A autora e' Louise Johnson, do Laboratorio de Biofisica Molecular do Departamento de Bioquimica da Universidade de Oxford.

A hipotese aleatoria e' considerada como uma das possiveis causas, como se pode ler no abstract:

'...Naturally occurring biological molecules are made of homochiral building blocks. Proteins are composed of L-amino acids (and not D-amino acids); nucleic acids such as DNA have D-ribose sugars (and not L-ribose sugars). It is not clear why nature selected a particular chirality. Selection could have occurred *by chance* (grifo meu) or as a consequence of basic physical chemistry...'

Se essa hipotese e' considerada altamente improvavel por alguns colegas, tenho o consolo de ver q a Louise compartilha comigo a consideracao dessa possibilidade...

;-)

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> > Eu teria duvidas mais basicas:
> >
> > 1-Por q necessariamente a entropia de uma molecula levogira seria
> > maior q a de seu isomero optico dextrogiro pelo simples fato q sua
> > energia interna seria maior?
>
> Se uma tivesse mais energia do que a outra, não seria de se esperar que, em reações espontâneas não catalisadas, tivéssemos reações racêmicas - a forma com menor conteúdo energético deveria predominar nessas reações.
>
> > 3-Uma explicacao talvez mais provavel para a quase total preferencia
> > levogira das moleculas organicas associadas aa vida na Terra seja de
> > origem aleatoria. Possivelmente numa fase abiotica da evolucao
> > quimica na Terra havia proporcoes mais ou menos equivalentes de
> > moleculas levogiras e dextrogiras, mas, por simples aleatoriedade,
> > as primeiras moleculas auto-replicantes surgiram de formas
> > levogiras, q depois evoluiram darwinianamente, primeiro
>
> Isso é altamente improvável.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>



SUBJECT: Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/10/2013 21:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> A hipotese aleatoria e' considerada como uma das possiveis causas,
> como se pode ler no abstract:

Repare que no corpo artigo ele *não* discute isso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/10/2013 15:39

Victor,
Eu te indiquei a referência no mesmo dia.
Na minha MSG estava somente o link.

Mas o Yahoo segurou.

Então agora eu não mando o link.
Procure na Wikipedia o "Geoffrey Ingram Taylor"

Helio


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 2 de Outubro de 2013 11:02
Assunto: RES: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio

 
Não conheço os experimentos de Taylor, nem quem seja ele. Pode me enviar essa referêncIa?
 
 
Victor.
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: terça-feira, 1 de outubro de 2013 03:43
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
 
 
Oi Alberto,
 
Logo agora que eu já tinha me recuperado do coma alcoólico de 2 litros de "Fig Newton Caipirinha Drink" ...
 
... e tomado duas jarras de café para curar meu fígado, ...
 
Você me apresenta esta análise do experimento de Taylor que é revolucionário. Pena que "ninguém" viu isto ainda!
:-)
Bom, para desenvolver meu raciocínio (revolucionário [:-)] ) sobre este experimento, eu fui obrigado a tomar outras várias doses da maravilhosa cachaça.
 
:-)
:-)
 
Primeiramente, pensando ainda na aproximação de ordem zero. Ou seja, que a luz é formada por este monstro chamado fóton.

Lembre que na MSG anterior eu disse que a luz formada por corpúsculos exclusivos (corpúsculos de luz ou da luz) (na analogia seriam as peças do carro) e que estes eram mnuuuuuito menores que um suposto fóton, era uma primeira aproximação. Vou voltar para ela depois.

A aproximação do ordem zero é próxima da oficial. Mas ...

Quando se faz a experiência de Taylor, uma coisa fica definida: A luz definitivamente NÃO é onda. Cada ponto que vai aparecendo no filme é "um fóton", não se vê um fóton diluído, como seria se fosse onda. Mas no final o padrão de todos os pontos "parece" um padrão típico de ondas. Mas este padrão NÃO diz nada favorável a natureza ondulatória da luz, pois a evolução da experiência até este ponto final já derrubou definitivamente este caráter ondulatório. O que ficou foi: A luz é partículas mas a posição final destas partículas desenha um padrão que tem uma aparência parecida com ondas interferindo. O que é ondulatório é a probabilidade não a luz.

Neste momento deveriam já decretar isto e começar a buscar os motivos para este padrão.

Se seguissem este caminho teriam descoberto que "o fóton' é formado por muuuitas partículas e saído da aproximação de ordem zero e ido para a primeira.
 
Bom vamos começar a que eu chamo de primeira aproximação:

A dita emissão de fóton único é uma emissão de muuuuitos corpúsculos de luz.

O Planck disse sobre o espectro do corpo negro, Isto seria possível se a EMISSÃO fosse em pacotes.

Ele NÃO disse que a luz era pacotes mas apenas que o corpo negro emitia em pacotes (a explosão do carro, na analogia anterior, citada abaixo).

Os pontos no filme só aparecem quanto esta "explosão" acontece.

Se nada está iluminando o filme, ele continua recebendo e emitindo corpúsculos, sempre, isto nunca para. Mas a taxa de recebimento é pequena e balanceada com a de saída, não há explosão. (os carros só são montados para explodir se chegam um surto grande de peças.

Lembra da nuvem? Ela é periódica em densidade e o período é relacionado com a frequência da luz.


Depois eu continuo.....

Hélio
 

 
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 29 de Setembro de 2013 18:58
Assunto: [ciencialist] Nova Resposta à msg 85341 do Hélio
 
 
quando falei algo sobre o vôo das «enguias newtonianas».
 
Vou acrescentar algumas coisas que acho pertinentes e por vários motivos. Assim como há os afoitos que querem defender a física ondulatória (e, a rigor, a física «moderna») a qualquer custo, sem sequer analisarem o que estou propondo, há também aqueles que estão aqui para aprender e que podem não perceber que o que estou apresentando não é nada conclusivo e, consequentemente, sujeito a inúmeras críticas. Vou apresentar algumas delas em cima do seu texto da msg 85341.
 
Hélio (msg 85341):
Genial Alberto,
Cada vez que vejo você falar sobre Newton eu admiro mais os dois (você e Newton).
Eu não tenho dúvidas sobre a natureza corpuscular (material) da luz. Mesmo porque ondas, per se, não existem.
A explicação de Newton é muito convincente, mas acho que a coisa deve ser um pouco diferente.
 
Alberto: De fato, deve ser um pouco diferente. Veja que a figura 6 da msg 85341 (link acima) explica o espalhamento dos raios de luz, mas não a difração como um todo ou como ela é observada na prática. Nesta imagem, ou em qualquer outra que se construa seguindo, ainda que de maneira qualitativa, a ideia que apresentei, os raios afetados devem se distribuir de maneira contínua. Isto sugere que haveria, nestas condições, apenas uma mancha central de máximo, e uma região periférica que gradativamente iria se transformando em sombra, sem os anéis de máximos e mínimos que são observados na prática.
 
A teoria ondulatória explica esses máximos e mínimos apelando para a interferência (não deixa de ser uma interação entre raios ondulatórios distintos). Como expus na msg 85357, na teoria corpuscular há uma interação com as bordas da fenda mas não é costume se pensar em uma interação entre os raios quando não paralelos, se bem que nada impeça que isso possa também ocorrer. No caso da luz ondulatória há a interferência propriamente dita e na luz corpuscular o equivalente seria os corpúsculos fora de fase se empurrarem (a rigor não seriam corpúsculos soltos e sim raios ou filamentos (enguias) formados por corpúsculos).
 
Há, não obstante, uma experiência a falar contra essa idéia, tanto a da interferência ondulatória quanto a da interação entre as «enguias», qual seja, a experiência de Taylor.
 
A experiência de Taylor trabalha com raios de luz (pensados como cada um dos filamentos newtonianos) praticamente isolados (em linguagem moderna fala-se em fótons isolados). E nesta experiência, efetuada em um tempo relativamente longo, os corpúsculos vão queimando uma chapa fotográfica um a um e, ainda assim, aparecem regiões de máximos e mínimos, semelhante à difração observada com feixes de luz monocromática. Isso vai em desacordo tanto com a interferência ondulatória quanto com a idéia de interações entre os raios (enguias) não paralelos.
 
Ou seja, se por um lado a experiência de Taylor pesa a favor da teoria corpuscular (falseia a teoria ondulatória), por outro exige que a teoria corpuscular dê outra explicação para a difração com regiões de máximos e mínimos. Consequentemente, a interação com as bordas da fenda deve ser bem mais complicada do que aquela que apresentei nas duas msgs acima assinaladas.
 
Hélio (msg 85341): Eu penso numa explicação mais unificadora que englobe estes dois tipos de manifestações experimentais (tipo I e II).
Esta tem tudo a ver com o "fazer xixi" que você disse em outro MSG do mês passado.
Só substituiria o "fazer xixi" por construir um automóvel com peças que vão chegando de todos os lados e quando o carro está pronto, ele explode e vai peças para tudo que é lado.
 
Alberto: Como já disse, ainda não entendi suas idéias. Lendo a sua msg 85350 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85350 ficou-me a impressão de você estar propondo a existência de nuvem material no interior da qual poderiam ocorrer interferências construtivas ou destrutivas. Enfim, se cada corpúsculo da experiência de Taylor for pensada como essa nuvem, quiçá suas idéias tornem-se compatíveis com esse isolamento dos «fótons». Outra idéia foi proposta por Dirac, a de que cada fóton interfere com ele mesmo. Não vou entrar em detalhes pois essa ideia, além de ad hoc, é muito gnomológica para o meu gosto. Enfim, ela existe e tem servido para alicerçar a TQ. Exponho alguma coisa sobre essa ideia no artigo A Natureza da Luz e o Princípio da Superposição, em http://ecientificocultural.com.br/ECC3/polar00.htm
 
[ ]´s
Alberto
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
 



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Antropologia curiosa - Grupos de caça
FROM: Neville <villem99@gmail.com>
TO: CList <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/10/2013 18:14

Olá Roberto e Verner

O ponto importante, a meu ver, é que o autor de "Corporative Man" propõe que a tendência em organizar grupos ao redor de 10 elementos está inserido no nosso DNA. 
Argumenta que durante vários millhões de anos, ou seja, desde que nos deixamos de ser apenas herbívoros e passamos a constituir "grupos de caça" - preferencialmente com 10 elementos -  a fim de caçar animais de grande porte. (Talvez o número 10 reflita a praticidade mnemônica em relacionar os funções dos componentes do grupo com os dedos das mâos (??)). 
Segue anexo parte do texto. 
Considero que esse livro  de Antony Jay - embora de caráter especulativo - é leitura básica para quem se interesse por planejamento administrativo. Pode ser encontrado bibliotecas ou em sebos (p.ex. "Estante Virtual¨ - preços a partir de 3 reais).


Em 30 de setembro de 2013 08:46, Verner Stranz <verner64@hotmail.com> escreveu:


Sim, essa discussão é muito interessante, mas como incluir os Grupos de Onze do Brizola neste contexto?


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: roberto.takata@bol.com.br
Date: Mon, 30 Sep 2013 02:47:08 +0000
Subject: [ciencialist] Re: Antropologia curiosa - Grupos de caça

 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Neville <villem99@...> escreveu
> Não há impedimento em formar grupos com qualquer quantidade de
> elementos. O Autor apenas alega que os grupos de 11 são mais
> consistentes e eficazes na tentativa de atingir seus próprios
> objetivos.

Só não dá pra usar como indício de apoio o fato de um time de futebol ter 11 jogadores ou o STF ter 11 ministros.

Não há nenhuma indicação de que um time de futebol seja mais eficiente em seus objetivos do que um time de basquete aos seus.

Aliás, se 11 fosse realmente melhor, um time com 11 jogadoras de lacrosse teria vantagem sobre um time com 12 ou um time de 11 jogadores de shinty sobre um com 12 de atletas.

[]s,

Roberto Takata






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Antropologia curiosa - Grupos de caça [5 Anexos]
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/10/2013 18:58

Ué, não eram 11?

[],s

Belmiro


De: Neville <villem99@gmail.com>
Para: CList <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Sábado, 5 de Outubro de 2013 18:14
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Antropologia curiosa - Grupos de caça [5 Anexos]

 
Olá Roberto e Verner

O ponto importante, a meu ver, é que o autor de "Corporative Man" propõe que a tendência em organizar grupos ao redor de 10 elementos está inserido no nosso DNA. 
Argumenta que durante vários millhões de anos, ou seja, desde que nos deixamos de ser apenas herbívoros e passamos a constituir "grupos de caça" - preferencialmente com 10 elementos -  a fim de caçar animais de grande porte. (Talvez o número 10 reflita a praticidade mnemônica em relacionar os funções dos componentes do grupo com os dedos das mâos (??)). 
Segue anexo parte do texto. 
Considero que esse livro  de Antony Jay - embora de caráter especulativo - é leitura básica para quem se interesse por planejamento administrativo. Pode ser encontrado bibliotecas ou em sebos (p.ex. "Estante Virtual¨ - preços a partir de 3 reais).


Em 30 de setembro de 2013 08:46, Verner Stranz <verner64@hotmail.com> escreveu:


Sim, essa discussão é muito interessante, mas como incluir os Grupos de Onze do Brizola neste contexto?


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: roberto.takata@bol.com.br
Date: Mon, 30 Sep 2013 02:47:08 +0000
Subject: [ciencialist] Re: Antropologia curiosa - Grupos de caça

 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Neville <villem99@...> escreveu
> Não há impedimento em formar grupos com qualquer quantidade de
> elementos. O Autor apenas alega que os grupos de 11 são mais
> consistentes e eficazes na tentativa de atingir seus próprios
> objetivos.

Só não dá pra usar como indício de apoio o fato de um time de futebol ter 11 jogadores ou o STF ter 11 ministros.

Não há nenhuma indicação de que um time de futebol seja mais eficiente em seus objetivos do que um time de basquete aos seus.

Aliás, se 11 fosse realmente melhor, um time com 11 jogadoras de lacrosse teria vantagem sobre um time com 12 ou um time de 11 jogadores de shinty sobre um com 12 de atletas.

[]s,

Roberto Takata








SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Antropologia curiosa - Grupos de caça
FROM: Neville <villem99@gmail.com>
TO: CList <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/10/2013 19:14

OOPS ! 
(Corrigindo os os anexos saíram embaralhados).

Segue a versão revisada.

Olá Roberto e Verner

O ponto importante, a meu ver, é que o autor de "Corporative Man" propõe que a tendência em organizar grupos ao redor de 10 elementos está inserido no nosso DNA. 
Argumenta que durante vários millhões de anos, ou seja, desde que nos deixamos de ser apenas herbívoros e passamos a constituir "grupos de caça" - preferencialmente com 10 elementos -  a fim de caçar animais de grande porte. (Talvez o número 10 reflita a praticidade mnemônica em relacionar os funções dos componentes do grupo com os dedos das mâos (??)). 
Segue anexo parte do texto. 
Considero que esse livro  de Antony Jay - embora de caráter especulativo - é leitura básica para quem se interesse por planejamento administrativo. Pode ser encontrado bibliotecas ou em sebos (p.ex. "Estante Virtual¨ - preços a partir de 3 reais).





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Antropologia curiosa - Grupos de caça
FROM: Neville <villem99@gmail.com>
TO: CList <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/10/2013 20:06

Ola Belmiro. 

Em princípio, um grupo pode ter qualquer número de componentes, mas, parece que os primitivos grupos de caça funcinavam bem com 10 elementos homogêneos. Na sociedade moderna surge a necessidade de hierarquizar com a adição de um chefe ou lider do time, que inclui a função de intercomunicação com outros grupos.. (De uma olhada no anexo p.41.)

Darcy Ribeiro, em "Diários Indios" , relatou seus quase 2 anos de vivência em aldeias indigenas e comenta alguns costumes relacionados com a caça e distrbuição dos alimentos dos índios Urubus-Kaapor, corroborando algumas das afirmações do inglês Antony Jay a respeito de grupos de caça.

 NM
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Em 5 de outubro de 2013 18:58, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:


Ué, não eram 11?

[],s

Belmiro
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SUBJECT: Fóton, fóton, não és tção misteriososo assim.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/10/2013 20:25

 

Só imagino a reação de Newton se visse uma coisa destas: que seus corpúsculos, na verdade, não eram materiais, como apregoava e apregoavam seus seguidores, mas pura energia, energia concentrada e...que se comporta como ondas, quando se  "arreta"!...

 

 

 

"Nanotecnologia

Cientistas filmam fótons usando elétrons

Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/02/2010

Cientistas usam elétrons para filmar fótonsEstes são fótons fotografados em nanotubos de carbono, usando pulsos de elétrons de altíssima velocidade. As imagens mostram os campos evanescentes em dois momentos e em duas polarizações diferentes.[Imagem: Zewail/Caltech]

Vendo a luz

Os fótons são as partículas elementares da luz. Estudá-las isoladamente está se tornando cada vez mais importantes não apenas para a ciência básica, mas também para a tecnologia, sobretudo com os crescentes avanços da fotônica e da óptica em geral, e da computação quântica.

Mas como acompanhá-los para conhecer seu comportamento e como eles interagem com a matéria e com os campos eletromagnéticos? Afinal, observar a matéria é fácil: nossos olhos captam os fótons que se refletem sobre a matéria e criam uma imagem. Mas como fazer uma imagem de um fóton?

Foi justamente isto o que os cientistas conseguiram agora: eles literalmente filmaram fótons, utilizando elétrons para visualizá-los.

Microscópio 4D

Em 2008, cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, apresentaram sua revolucionária tecnologia de microscopia quadrimensional.

O microscópio eletrônico 4D tornou possível, pela primeira, a visualização em tempo real, no espaço real, de mudanças extremamente sutis na estrutura da matéria em nanoescala.

Agora, os mesmos inventores do microscópio 4D descobriram que ele pode ser usado para gerar imagens dos campos elétricos evanescentes produzidos pela interação de elétrons e fótons, e para acompanhar as mudanças nessas estruturas em escala atômica.

Campos evanescentes são ondas superficiais que decaem muito rapidamente - veja Superlente de prata irá revolucionar os microscópios ópticos.

Femtoquímica

A pesquisa foi dirigida por ninguém menos do que Ahmed Zewail, Prêmio Nobel de Química em 1999, e consistiu, na verdade, de dois avanços em sequência.

Zewail ganhou o Prêmio Nobel pelo seu trabalho no campo agora conhecido como femtoquímica, que usa pulsos de laser ultra curtos para observar reações químicas fundamentais que ocorrem na escala de tempo dos femtossegundos - um milionésimo de um bilionésimo de segundo.

O trabalho da femtoquímica "capturou os átomos e as moléculas em movimento", diz Zewail, mas, enquanto instantâneos dessas moléculas fornecem a "dimensão tempo" das reações químicas, eles não dão a dimensão do espaço dessas reações, isto é, a sua estrutura ou arquitetura.

Microscopia 4D

Zewail e seus colegas conseguiram visualizar a arquitetura que faltava por meio da microscopia 4D, que usa elétrons individuais para introduzir a dimensão do tempo na microscopia eletrônica de alta resolução tradicional, proporcionando assim uma forma de ver, em tempo real, as mudanças na estrutura de sistemas complexos em escala atômica.

Nessa técnica, um objeto é iluminado com um feixe de elétrons. Os elétrons refletem-se nos átomos do objeto, espalham-se e são detectados por um sensor. Os padrões gerados no detector fornecem informações sobre o arranjo dos átomos no material. No entanto, se os átomos estiverem em movimento, os padrões saem borrados, obscurecendo detalhes sobre variações em pequena escala no material.

Filmes de átomos

Cientistas usam elétrons para filmar fótons

Esta é a difração obtida do silício pelo microscópio 4D. A escala, em décimos de nanômetros, pode ser calculada pelos padrões na superfície. [Imagem: Zewail/Science/AAAS]

Zewail e seu colaborador Aycan Yurtsever então desenvolveramuma nova técnica que lida com o problema da borradura usando pulsos de elétrons, em vez de um feixe constante de elétrons.

A amostra em estudo, uma pastilha de silício cristalino, é primeiro aquecida com um curto pulso de luz laser. A amostra é então atingida com um pulso de elétrons com duração de femtossegundos, que rebatem nos átomos, produzindo um padrão de difração no detector.

Como os pulsos de elétrons são incrivelmente breves, os átomos aquecidos não têm tempo de se movimentar muito. Esse "tempo de exposição" extremamente curto produz uma imagem nítida.

Ajustando o intervalo entre o aquecimento da amostra e a captura da imagem, os cientistas montam uma coleção de imagens fixas que podem ser depois juntadas em sequência para formar um filme.

"Basicamente, todos as amostras com que lidamos são heterogêneas, com composições que variam em áreas muito pequenas," explica Zewail. "Esta técnica fornece um meio para examinar pontos localizados em materiais e estruturas biológicas, com uma resolução espacial de um nanômetro ou menos, e resolução temporal de femtossegundos."

Ou seja, esta técnica aprimorada permite que as estruturas dos materiais sejam mapeadas e filmadas em escala atômica.

Filmando fótons

Entra em cartaz a segunda técnica, desenvolvida em colaboração com Brett Barwick e David Flannigan.

Nesta, a luz produzida por aquelas mesmas nanoestruturas que estão sendo observadas podem ser analisadas, mapeadas e filmadas.

O conceito desta nova técnica envolve a interação entre os elétrons e os fótons. Os fótons geram um campo evanescente em nanoestruturas, e os elétrons podem ganhar energia a partir desses campos, o que os torna visíveis no microscópio 4D.

A técnica foi batizada de PINEM (Photon-Induced Near-field Electron Microscopy- microscopia eletrônica de proximidade de campo induzida por fótons.

Determinados materiais, depois de serem atingidos por pulsos de laser, continuam a "brilhar" durante uma fração extremamente pequena, mas mensurável, de tempo - da ordem de dezenas a centenas de femtossegundos.

O poder desta nova técnica de microscopia é que ela oferece um meio de visualizar o campo evanescente quando os elétrons que ganharam energia são seletivamente identificados, e de gerar imagens das próprias nanoestruturas quando os elétrons que não ganharam energia são selecionados.

"O que é interessante do ponto de vista da física fundamental é que agora somos capazes de filmar fótons usando elétrons. Tradicionalmente, por causa do descompasso entre a energia e o momento dos elétrons e dos fótons, nós não esperávamos a intensidade [agora verificada] do efeito PINEM, ou a capacidade de visualizá-lo no espaço e no tempo," diz Zewail."

Bom domingo.

Sds

Victor


SUBJECT: Uau! Criatividade, eletrônica, ação!
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/10/2013 20:31

Para as devidas considerações e...broncas!

 

(Mas advirto: a tecnologia e o aparato teórico por trás disso é algo mais que algo. Creiam, ó homens de pouca fé!)

 

Sds,

 

 

Victor.

 

 

Espaço

Buraco negro dentro de chip confirma teorias de Einstein

Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/10/2013

Buraco negro dentro de chip confirma teorias de Einstein

Além do horizonte de eventos - a fronteira além da qual nada escapa - os buracos negros possuem uma região chamada esfera fotônica, uma região onde o espaço-tempo é fortemente curvado. [Imagem: Sheng et al./Nature Photonics]

Lentre gravitacional

Segundo a Teoria da Relatividade de Einstein, corpos de grande massa fazem a luz se curvar, um efeito chamado de lente gravitacional.

Isso acontece porque a enorme gravidade deforma o espaço-tempo, fazendo com que o caminho mais curto para a luz ao redor de uma estrela maciça, por exemplo, seja uma curva.

Não é possível criar um buraco negro em miniatura para demonstrar coisas desse tipo em sala de aula, mas é possível deixar a gravidade de lado e reproduzir o fenômeno da lente gravitacional usando apenas luz.

Foi o que demonstraram C. Sheng e Hui Liu, da Universidade de Nanjing, na China, que são especialistas em metamateriais.

"Lente gravitacional óptica"

Os pesquisadores chineses criaram, no interior de uma pastilha de plástico, uma estrutura fotônica que imita a curvatura do espaço-tempo.

Em vez de se propagar pelo espaço, no interior do chip a luz viaja através de materiais sólidos transparentes com diferentes índices de refração.

O fenômeno é o mesmo que faz uma colher parecer quebrada ao ser mergulhada em um copo de água, o que ocorre devido à diferença de índices de refração na interface entre o ar e a água.

Os pesquisadores construíram um material no qual o índice de refração não muda abruptamente, como no experimento da colher no copo de água, mas vai variando aos poucos, fazendo com que a luz curve suavemente, imitando o efeito gerado por um corpo celeste de grande massa.

Para variar o índice de refração do plástico, a equipe aqueceu o material e adicionou microesferas de poliestireno. Como o plástico avançou sobre as microesferas conforme esfriava, sua espessura aumentou nas proximidades das esferas.

O índice de refração variável obtido é um análogo exato da curvatura da geometria do espaço-tempo em torno de uma estrela de grande massa.

Buraco negro dentro de chip confirma teorias de Einstein

Em vez de se propagar pelo espaço, no interior do chip a luz viaja através de materiais sólidos transparentes com diferentes índices de refração. [Imagem: Sheng et al./Nature Photonics]

Esfera fotônica

Esta é a primeira vez que se consegue obter uma solução exata para as equações de Einstein usando um modelo inteiramente óptico, sem qualquer participação da gravidade.

É também a primeira demonstração da teoria que tenta explicar um fenômeno astrofísico que nunca foi observado - a chamada esfera fotônica de um buraco negro.

Os buracos negros têm uma gravidade tão forte que não deixam nada escapar, nem mesmo a luz.

Contudo, além do seu horizonte de eventos - a fronteira além da qual nada escapa - os buracos negros possuem uma região chamada esfera fotônica, uma região onde o espaço-tempo é fortemente curvado, somente aprisionando a luz em rotas curvas.

Não é possível observar esse fenômeno em buracos negros reais porque, por definição, a luz que comprovaria sua existência fica presa e, portanto, nunca chega aos telescópios.

O chip agora construído permite visualizar perfeitamente a esfera fotônica de um buraco negro, além de fenômenos de lentes gravitacionais menos extremos.

 


SUBJECT: Cada invenção!
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/10/2013 21:04

Eis umas descobertas interessantes. Mas eu mesmo não quero nem saber desse negócio de papel higiênico brilhante!

Creedo!

 

Sds,

Victor.

 

 

http://noticias-alternativas.blogspot.com.br/2013/05/cientistas-criam-planta-que-brilha-como.html

 

Sds.

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: Neville <villem99@gmail.com>
TO: CList <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/10/2013 22:07

Olá Eduardo.

Concordo em parte com suas observações, mas faço algumas considerações.

1- Aparentemente não deveria haver preferencia entre isômeros L ou D, a menos que essa assimetria seja acompanhada de outras variações funcionais. 
Entretanto, em alguns casos, isso parece ocorrer. A inversão do açúcar de cana, que é uma  dissacarose, desligam-se duas hexoses: a glicose e a levulose (dextrose). Aparentemente alguns microrganismos digerem preferencialmente a glicose antes da dextrose. O metabolismo da glicose no interior dos vacúolos celulares para a produção do ATP é complexo e envolve 10 ou mais reações intermediárias. A dextrose parece sofrer menos transformações e, em parte, fica acumulada nas células na forma de gordura. A grosso modo a glicose (D) acaba sendo consumida mais rapidamente que a dextrose (L), o que propicia sua utilização (mais lenta) na produção de outras substâncias celulares.
Salvo engano, a glicose tem conteúdo energético (Energia Livre) levemente superior ao da dextrose. o que confirmaria a hipótese da sua maior atividade química neste caso. 

2- Sistemas aparentemente estáveis contendo substâncias não cristalizadas sempre apresentam um equilíbrio dinâmico entre as moléculas em permanente alterações, transferindo energia entre si. Sim, pode haver formação de substâncias com menor conteúdo entrópico, mas sempre a custa de reações com produção de outras substâncias com maior entropia. Neste equilíbrio dinâmico, é maios a probabilidade de decadênncia de uma molecula com maior energia livre para uma situação inferior do que a probabilidade inversa. Este fator implica em maior velocidade de reação para molécula mais energéticas (a menos da influencia de fatores externos).

3 e 4- Discordo da ideia de aleatoreidade na seleção das substâncias orgânicas. Se Einsten estivesse por aqui diria: "A Natureza não joga dados ". De fato, se ocorre uma preferência, ela não será casual. mesmo, porque, nos últimos bilhões de anos, acredito que a origem de vida no planeta deva ter ocorrido muitas vezes (e talvez ainda esteja ocorrendo). Se houvesse opções diferentes, elas teriam ocorrido. 
Considere que mesmo sendo minúscula, uma probabilidade temporal torna-se praticamente uma certeza após um período de tempo suficientemente longo. Se há alguma vantagem diferencial evolutiva, mesmo que pequena, com o tempo ela se torna obrigatória

5-  A questão da anti-matéria nada tem a ver com este o assunto em sí. A citação se deve a existência de assimetria. Um caso de "aparente isomeria" em relação ao campo elétromagnético.

NM
======= 

 


Em 2 de outubro de 2013 22:07, Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com> escreveu:
Eu teria duvidas mais basicas:

1-Por q necessariamente a entropia de uma molecula levogira seria maior q a de seu isomero optico dextrogiro pelo simples fato q sua energia interna seria maior? Poderia ser a mesma entropia, apenas funcao da estrutura molecular, q e' a mesma (nesse caso apenas a fracao da energia interna q poderia ser convertida em trabalho seria maior, na mesma temperatura). (Isso supondo q a energia interna seja de fato maior, e q haja uma explicacao para isso).

2-Q relacao ha' entre entropia e velocidade de reacao quimica? Q eu saiba, nenhuma. Talvez a intencao tenha sido referir-se a *espontaneidade* da reacao. Mas tb nesse caso nao ha' relacao direta com a entropia. Ha' reacoes espontaneas onde a entropia aumenta e ha' reacoes espontaneas onde a entropia diminui. Alias, ha' zilhoes de transformacoes termodinamicas espontaneas onde a entropia diminui. A unica situacao onde a entropia sempre aumenta e' em sistemas isolados. A grandeza termodinamica associada aa espontaneidade de uma reacao quimica e' a energia livre de Gibbs (tb chamada de entalpia livre), nao e' a entropia, nem a energia interna, nem a entalpia. A entalpia de uma reacao esta' associada ao fato dessa reacao ser exotermica ou endotermica, mas isso tb nao esta' relacionado nem aa velocidade nem aa espontaneidade de uma reacao. Podemos perfeitamente ter reacoes espontaneas tanto exotermicas como endotermicas, tanto lentas como rapidas em qq caso.

3-Uma explicacao talvez mais provavel para a quase total preferencia levogira das moleculas organicas associadas aa vida na Terra seja de origem aleatoria. Possivelmente numa fase abiotica da evolucao quimica na Terra havia proporcoes mais ou menos equivalentes de moleculas levogiras e dextrogiras, mas, por simples aleatoriedade, as primeiras moleculas auto-replicantes surgiram de formas levogiras, q depois evoluiram darwinianamente, primeiro quimicamente, depois biologicamente, por causa disso usando e gerando formas levogiras, num processo auto-alimentador. No final, as formas dextrogiras se extinguiram e praticamente toda a vida terrestre hoje tem metabolismo levogiro dependente de substratos levogiros. Poderiamos do mesmo modo ter hoje uma vida dextrogira, se o inicio fosse outro.

4-Explicacao analoga pode estar na origem da existencia de apenas 20 aminoacidos codificados geneticamente pelo RNA. Foram os q foram aleatoriamente 'escolhidos' num estagio primitivo da vida na Terra. Depois disso, num fenomemo 'qwerty', se eternizaram, com a extincao de todos os outros.

5-Claro q nada disso em principio explica por possivel analogia a aparente assimetria materia x anti-materia observada no Universo.

Mas eu tb estou especulando.

Passo a bola ao Takata.

Abs,
Eduardo Torres
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Uau! Criatividade, eletrônica, ação!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/10/2013 23:11

Sei não!!!
 
Ficou-me a impressão de que se eu conseguisse criar um fantasma em meu computador eu estaria desta maneira comprovando a teoria de que os fantasmas existem.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
**************************************************
 
From: JVictor
Sent: Saturday, October 5, 2013 8:31 PM
Subject: [ciencialist] Uau! Criatividade, eletrônica, ação!
 
 

Para as devidas considerações e...broncas!

(Mas advirto: a tecnologia e o aparato teórico por trás disso é algo mais que algo. Creiam, ó homens de pouca fé!)

Sds,

Victor.

Espaço

Buraco negro dentro de chip confirma teorias de Einstein

Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/10/2013

Buraco negro dentro de chip confirma teorias de Einstein

Além do horizonte de eventos - a fronteira além da qual nada escapa - os buracos negros possuem uma região chamada esfera fotônica, uma região onde o espaço-tempo é fortemente curvado. [Imagem: Sheng et al./Nature Photonics]

Lentre gravitacional

Segundo a Teoria da Relatividade de Einstein, corpos de grande massa fazem a luz se curvar, um efeito chamado de lente gravitacional.

Isso acontece porque a enorme gravidade deforma o espaço-tempo, fazendo com que o caminho mais curto para a luz ao redor de uma estrela maciça, por exemplo, seja uma curva.

Não é possível criar um buraco negro em miniatura para demonstrar coisas desse tipo em sala de aula, mas é possível deixar a gravidade de lado e reproduzir o fenômeno da lente gravitacional usando apenas luz.

Foi o que demonstraram C. Sheng e Hui Liu, da Universidade de Nanjing, na China, que são especialistas em metamateriais.

"Lente gravitacional óptica"

Os pesquisadores chineses criaram, no interior de uma pastilha de plástico, uma estrutura fotônica que imita a curvatura do espaço-tempo.

Em vez de se propagar pelo espaço, no interior do chip a luz viaja através de materiais sólidos transparentes com diferentes índices de refração.

O fenômeno é o mesmo que faz uma colher parecer quebrada ao ser mergulhada em um copo de água, o que ocorre devido à diferença de índices de refração na interface entre o ar e a água.

Os pesquisadores construíram um material no qual o índice de refração não muda abruptamente, como no experimento da colher no copo de água, mas vai variando aos poucos, fazendo com que a luz curve suavemente, imitando o efeito gerado por um corpo celeste de grande massa.

Para variar o índice de refração do plástico, a equipe aqueceu o material e adicionou microesferas de poliestireno. Como o plástico avançou sobre as microesferas conforme esfriava, sua espessura aumentou nas proximidades das esferas.

O índice de refração variável obtido é um análogo exato da curvatura da geometria do espaço-tempo em torno de uma estrela de grande massa.

Buraco negro dentro de chip confirma teorias de Einstein

Em vez de se propagar pelo espaço, no interior do chip a luz viaja através de materiais sólidos transparentes com diferentes índices de refração. [Imagem: Sheng et al./Nature Photonics]

Esfera fotônica

Esta é a primeira vez que se consegue obter uma solução exata para as equações de Einstein usando um modelo inteiramente óptico, sem qualquer participação da gravidade.

É também a primeira demonstração da teoria que tenta explicar um fenômeno astrofísico que nunca foi observado - a chamada esfera fotônica de um buraco negro.

Os buracos negros têm uma gravidade tão forte que não deixam nada escapar, nem mesmo a luz.

Contudo, além do seu horizonte de eventos - a fronteira além da qual nada escapa - os buracos negros possuem uma região chamada esfera fotônica, uma região onde o espaço-tempo é fortemente curvado, somente aprisionando a luz em rotas curvas.

Não é possível observar esse fenômeno em buracos negros reais porque, por definição, a luz que comprovaria sua existência fica presa e, portanto, nunca chega aos telescópios.

O chip agora construído permite visualizar perfeitamente a esfera fotônica de um buraco negro, além de fenômenos de lentes gravitacionais menos extremos.


SUBJECT: Sobre a reflexão e a refração da luz - 1a Parte
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/10/2013 03:53

Sobre a reflexão e a refração da luz – 1ª Parte
 
A Óptica de Newton não é um livro fácil de ser lido e por vários motivos, mas o principal relaciona-se ao fato de que entre a data de sua publicação e a de nossa leitura mais de três séculos nos contemplam. Há problemas de linguagem, problemas de tradução, problemas de interpretação, problemas relacionados a experiências que fazemos hoje e não eram conhecidas na época. Há também, e principalmente, problemas relacionados aos paradigmas aceitos hoje como tais (ou seja, aceitos como verdades incontestáveis, ainda que alicerçados num terreno amplamente pantanoso) e que são bem diferentes dos paradigmas aceitos há 300 anos.
 
Muitas coisas devem ser assimiladas para que se possa entender a Óptica de Newton e vou hoje comentar algo a respeito da reflexão e da refração da luz. Já comentei de leve a refração e chamei a atenção para aquilo que poderíamos hoje chamar por campo refrator. Neste caso há então um raio de luz viajando em um meio 1 (que pode ser o vácuo) e ao se aproximar da superfície de separação com o meio 2 se curva ainda estando no meio 1 (portanto antes de entrar no meio 2) e devido ao campo refrator produzido pelo meio 2.
 
Seja A o ponto em que esse raio encurvado atinge a superfície de separação entre os meios. Aí tanto poderá ocorrer a reflexão, permanecendo o raio no meio 1 (voltando a se curvar, mas agora no sentido oposto), quanto a transmissão, caso em que o raio penetra no meio 2 e conserva a direção adquirida anteriormente. Isso é mostrado na figura 1.
 


Figura 1: Explicação no texto.
Em A o raio poderá ser refletido ou transmitido (ou um ou o outro).
 
Sempre que Newton procura analisar o que está ocorrendo no ponto A, ele fala em raio refletido e raio transmitido. O fenômeno da transmissão como um todo é chamado refração, mas neste caso o raio não chega a ser chamado por raio refratado e sim por raio transmitido. Em outras palavras, em A não ocorre refração e sim transmissão (o raio não muda mais de direção). Sutileza, sim, porém importante para que se entenda que em A está acontecendo um fenômeno ora a permitir que o raio de luz ultrapasse esse ponto, ora não. Esta reflexão também não deve ser confundida com a reflexão total, aquela a ocorrer na passagem de um meio mais denso para um mais rarefeito e relacionada a um ângulo crítico. [A reflexão total tem como agente causal o campo refrator, como já expus na msg 85243 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85243
 
Newton procura enfatizar que reflexão e refração devem ter uma causa comum (Proposição 9, Livro II, Parte 3) e a causa da reflexão não é o choque da luz com as partes sólidas ou impenetráveis dos corpos, como geralmente se acreditava (Proposição 8, Livro II, Parte 3). São inúmeras as justificativas de Newton para essa Proposição 8, se bem que com os conhecimentos que temos hoje bastaria um de seus comentários: podemos entender que os corpos são muito mais rarefeitos e porosos do que geralmente se acredita. E graças a essa rarefação Newton dá a entender que qualquer que fosse a cor do raio de luz, e pensando-se exclusivamente nas dimensões dos corpúsculos, ele seria capaz de atravessar o mais denso dos materiais que conhecemos, caso não houvesse algum princípio a governar esse binômio reflexão-transmissão.
 
Faço aqui um pequeno parêntese para mais uma vez dizer ser fora de propósito a interpretação dada pelo JVictor, na msg 85314, a um dos trechos da Óptica de Newton (Questão 29): http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85314. Voltemos então ao que interessa.
 
Em busca deste princípio Newton realizou inúmeras experiências a produzirem o que se convencionou chamar anéis de Newton. Os livros atuais ora dão ênfase ao caráter estético dessas experiências (de fato, são muito bonitas), ora procuram demonstrar que elas estão em acordo com a interferência a justificar a luz ondulatória (muito embora essa interferência já tenha sido falseada há cerca de 100 anos por G.I.Taylor como já comentei aqui na Ciencialist).
 
São raríssimos os textos a mostrarem que Newton não estava preocupado em produzir uma obra de arte e muito menos a justificar uma teoria que desacreditava (luz ondulatória). Muito pelo contrário, o princípio procurado por Newton dava corpo a sua ideia de luz material. Vou tentar expor isso de maneira resumida e, vez ou outra, sugerindo uma interpretação atualizada, pois vivemos no século XXI e muitas experiências foram feitas nesses 300 anos e a corroborarem muito do que Newton propôs.
 
Numa das experiências que Newton efetuou ele utilizou um vidro plano convexo (convexidade esférica) colocado sobre outro vidro plano, criando assim entre eles uma fina lâmina plano-côncava de ar, como mostra a figura 2 (porção superior da figura) [a figura foi extraída de A hipótese da luz, de Newton, e que está no livro de Cohen, I.B. et al intitulado Newton: Textos ○ Antecedentes ○ Comentários, Contraponto Editora Ltda, RJ, 2002].
 
Um feixe de luz de uma cor incide sobre o conjunto de cima para baixo. Olhando-se por cima observam-se os anéis esquematizados na porção inferior da figura 2. Os anéis claros nesta imagem têm a cor do raio de luz que foi utilizado (luz refletida e que volta para cima). A mancha central e os anéis escuros retratam ausência (ou grande redução) de luz refletida (os raios correspondentes foram transmitidos, ou seja, foram para baixo). Olhando-se o conjunto por baixo tem-se a imagem complementar (não representada).
 

Figura 2: Explicação no texto.
 
Newton pôde assim constatar que os raios que incidem em B, F, K e O (figura 2) são refletidos em algum lugar do equipamento e os raios que incidem em D, H, M e Q são transmitidos. Medindo o diâmetro dos anéis claros e escuros com uma precisão de causar inveja, Newton observou que os quadrados desses diâmetros (d²) estavam numa progressão aritmética dos números 1, 2, 3, 4, 5..., etc. Pode-se demonstrar geométricamente que as distâncias BC, DE, FG, HI, KL,..., etc. devem estar também nesta mesma progressão aritmética, ou seja, DE = 2BC, FG = 3BC etc.
 
Como a transmissão ou a reflexão dos raios que incidiam nos pontos A, B, D, F,...etc estava na dependência das distâncias AA =0u, BC = 1u, DE = 2u etc. (u = unidade de medida), Newton concluiu que este caráter (transmissão ou reflexão) deveria estar sendo observado nos pontos C, E, G, I, etc... do segundo vidro (o vidro plano). Ou seja, os raios deveriam percorrer essa distância antes de serem ou refletidos ou refratados para formarem os anéis. A superfície de separação entre a camada de ar e o segundo vidro seria o local onde o feixe de luz estaria sendo substancialmente modificado.
 
Se essa distância for um multiplo inteiro e impar de uma certa unidade (o comprimento BC no caso), o raio será refletido por essa segunda superfície ar-vidro (a superfície plana na figura). E se a distância for um multiplo inteiro e par, o raio será transmitido. Newton notou também que o valor de BC era característico da cor utilizada na experiência, maior para o vermelho e menor para o violeta.
 
Essas distâncias iguais a múltiplos ímpares do comprimento BC Newton denominou intervalos de estados de fácil reflexão e aquelas distâncias iguais a múltiplos pares denominou intervalos de estados de fácil transmissão. Esses intervalos de estados seriam então medidas de comprimento. O raio de luz estará então num estado de fácil reflexão caso o espaço ocupado pelo mesmo entre as duas superfícies de separação dos meios for igual a um desses comprimentos. E, mutatis mutandis, poderíamos dizer o mesmo com respeito ao estado de fácil transmissão.
 
Newton determinou com uma precisão incrível o valor de BC para raios de várias cores. Hoje sabe-se que o primeiro desses intervalos de estados de fácil transmissão (= 2BC) é numericamente idêntico ao que chamamos comprimento de onda da luz considerada. Digno de nota é o fato de Young, mais de cem anos após, ter utilizado esses valores para calcular o comprimento de onda das luzes de várias cores.
 
Bem, por ora é só mas eu voltarei com mais detalhes como, por exemplo:
 
1) Como compactuar esses achados com a ideia de luz material (formada por corpúsculos).
2) Que tipo de interação luz-matéria responde por esse comportamento?
3) Essa interação seria de dois tipos ou de um tipo único (se bem que direcionada ou para a reflexão ou para a transmissão)?
4) Os corpúsculos são idênticos?
5) Quantos corpúsculos tem um raio de luz isolado (aquilo que hoje chamamos fóton)?
e outras coisas interessantes.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 

SUBJECT: RES: [ciencialist] Sobre a reflexão e a refração da luz - 1a Parte
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/10/2013 09:37

Alberto,

 

Muito bom, esse seu texto. Belas reflexões.

Expressa, realmente, o que pensa, à luz das teorias de Newton.

 

Mas esta avaliação nada tem a ver com o fato do que vai pelo meu quadro de referências, a respeito do mesmo assunto, que é  um pouco diferente.

 

Fiquei tentado a passar o dia elaborando uma resposta à altura. Mas, tenho que tocar uns trabalhos, para conseguir o dinheiro de pagar a folha e os impostos...

Quem manda eu me meter com isso.

Além disso, localizei o G.I.Taylor que, honestamente, não conhecia.

Iniciarei, entre uma pausa e outra, a leitura do que se oferecer ao trabalho do cientista, via Wikipédia mesmo.

Amanhã irei a algum "sebo"  em busca de livros de sua autoria, se é que existem.

 

Por isso,  retardarei uma resposta a este post e a mais dois, seus, sobre o mesmo tema , sendo que  um deles já respondí parcialmente.

 

Como espero que vivamos mais uns 0.5séc, no mínimo, devo supor que haverá tempo...

 

Sds,

Victor

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: domingo, 6 de outubro de 2013 03:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Sobre a reflexão e a refração da luz - 1a Parte

 

 

Sobre a reflexão e a refração da luz – 1ª Parte

 

A Óptica de Newton não é um livro fácil de ser lido e por vários motivos, mas o principal relaciona-se ao fato de que entre a data de sua publicação e a de nossa leitura mais de três séculos nos contemplam. Há problemas de linguagem, problemas de tradução, problemas de interpretação, problemas relacionados a experiências que fazemos hoje e não eram conhecidas na época. Há também, e principalmente, problemas relacionados aos paradigmas aceitos hoje como tais (ou seja, aceitos como verdades incontestáveis, ainda que alicerçados num terreno amplamente pantanoso) e que são bem diferentes dos paradigmas aceitos há 300 anos.

 

Muitas coisas devem ser assimiladas para que se possa entender a Óptica de Newton e vou hoje comentar algo a respeito da reflexão e da refração da luz. Já comentei de leve a refração e chamei a atenção para aquilo que poderíamos hoje chamar por campo refrator. Neste caso há então um raio de luz viajando em um meio 1 (que pode ser o vácuo) e ao se aproximar da superfície de separação com o meio 2 se curva ainda estando no meio 1 (portanto antes de entrar no meio 2) e devido ao campo refrator produzido pelo meio 2.

 

Seja A o ponto em que esse raio encurvado atinge a superfície de separação entre os meios. Aí tanto poderá ocorrer a reflexão, permanecendo o raio no meio 1 (voltando a se curvar, mas agora no sentido oposto), quanto a transmissão, caso em que o raio penetra no meio 2 e conserva a direção adquirida anteriormente. Isso é mostrado na figura 1.

 



Figura 1: Explicação no texto.
Em A o raio poderá ser refletido ou transmitido (ou um ou o outro).

 

Sempre que Newton procura analisar o que está ocorrendo no ponto A, ele fala em raio refletido e raio transmitido. O fenômeno da transmissão como um todo é chamado refração, mas neste caso o raio não chega a ser chamado por raio refratado e sim por raio transmitido. Em outras palavras, em A não ocorre refração e sim transmissão (o raio não muda mais de direção). Sutileza, sim, porém importante para que se entenda que em A está acontecendo um fenômeno ora a permitir que o raio de luz ultrapasse esse ponto, ora não. Esta reflexão também não deve ser confundida com a reflexão total, aquela a ocorrer na passagem de um meio mais denso para um mais rarefeito e relacionada a um ângulo crítico. [A reflexão total tem como agente causal o campo refrator, como já expus na msg 85243 http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85243

 

Newton procura enfatizar que reflexão e refração devem ter uma causa comum (Proposição 9, Livro II, Parte 3) e a causa da reflexão não é o choque da luz com as partes sólidas ou impenetráveis dos corpos, como geralmente se acreditava (Proposição 8, Livro II, Parte 3). São inúmeras as justificativas de Newton para essa Proposição 8, se bem que com os conhecimentos que temos hoje bastaria um de seus comentários: podemos entender que os corpos são muito mais rarefeitos e porosos do que geralmente se acredita. E graças a essa rarefação Newton dá a entender que qualquer que fosse a cor do raio de luz, e pensando-se exclusivamente nas dimensões dos corpúsculos, ele seria capaz de atravessar o mais denso dos materiais que conhecemos, caso não houvesse algum princípio a governar esse binômio reflexão-transmissão.

 

Faço aqui um pequeno parêntese para mais uma vez dizer ser fora de propósito a interpretação dada pelo JVictor, na msg 85314, a um dos trechos da Óptica de Newton (Questão 29): http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85314. Voltemos então ao que interessa.

 

Em busca deste princípio Newton realizou inúmeras experiências a produzirem o que se convencionou chamar anéis de Newton. Os livros atuais ora dão ênfase ao caráter estético dessas experiências (de fato, são muito bonitas), ora procuram demonstrar que elas estão em acordo com a interferência a justificar a luz ondulatória (muito embora essa interferência já tenha sido falseada há cerca de 100 anos por G.I.Taylor como já comentei aqui na Ciencialist).

 

São raríssimos os textos a mostrarem que Newton não estava preocupado em produzir uma obra de arte e muito menos a justificar uma teoria que desacreditava (luz ondulatória). Muito pelo contrário, o princípio procurado por Newton dava corpo a sua ideia de luz material. Vou tentar expor isso de maneira resumida e, vez ou outra, sugerindo uma interpretação atualizada, pois vivemos no século XXI e muitas experiências foram feitas nesses 300 anos e a corroborarem muito do que Newton propôs.

 

Numa das experiências que Newton efetuou ele utilizou um vidro plano convexo (convexidade esférica) colocado sobre outro vidro plano, criando assim entre eles uma fina lâmina plano-côncava de ar, como mostra a figura 2 (porção superior da figura) [a figura foi extraída de A hipótese da luz, de Newton, e que está no livro de Cohen, I.B. et al intitulado Newton: Textos ○ Antecedentes ○ Comentários, Contraponto Editora Ltda, RJ, 2002].

 

Um feixe de luz de uma cor incide sobre o conjunto de cima para baixo. Olhando-se por cima observam-se os anéis esquematizados na porção inferior da figura 2. Os anéis claros nesta imagem têm a cor do raio de luz que foi utilizado (luz refletida e que volta para cima). A mancha central e os anéis escuros retratam ausência (ou grande redução) de luz refletida (os raios correspondentes foram transmitidos, ou seja, foram para baixo). Olhando-se o conjunto por baixo tem-se a imagem complementar (não representada).

 


Figura 2: Explicação no texto.

 

Newton pôde assim constatar que os raios que incidem em B, F, K e O (figura 2) são refletidos em algum lugar do equipamento e os raios que incidem em D, H, M e Q são transmitidos. Medindo o diâmetro dos anéis claros e escuros com uma precisão de causar inveja, Newton observou que os quadrados desses diâmetros (d²) estavam numa progressão aritmética dos números 1, 2, 3, 4, 5..., etc. Pode-se demonstrar geométricamente que as distâncias BC, DE, FG, HI, KL,..., etc. devem estar também nesta mesma progressão aritmética, ou seja, DE = 2BC, FG = 3BC etc.

 

Como a transmissão ou a reflexão dos raios que incidiam nos pontos A, B, D, F,...etc estava na dependência das distâncias AA =0u, BC = 1u, DE = 2u etc. (u = unidade de medida), Newton concluiu que este caráter (transmissão ou reflexão) deveria estar sendo observado nos pontos C, E, G, I, etc... do segundo vidro (o vidro plano). Ou seja, os raios deveriam percorrer essa distância antes de serem ou refletidos ou refratados para formarem os anéis. A superfície de separação entre a camada de ar e o segundo vidro seria o local onde o feixe de luz estaria sendo substancialmente modificado.

 

Se essa distância for um multiplo inteiro e impar de uma certa unidade (o comprimento BC no caso), o raio será refletido por essa segunda superfície ar-vidro (a superfície plana na figura). E se a distância for um multiplo inteiro e par, o raio será transmitido. Newton notou também que o valor de BC era característico da cor utilizada na experiência, maior para o vermelho e menor para o violeta.

 

Essas distâncias iguais a múltiplos ímpares do comprimento BC Newton denominou intervalos de estados de fácil reflexão e aquelas distâncias iguais a múltiplos pares denominou intervalos de estados de fácil transmissão. Esses intervalos de estados seriam então medidas de comprimento. O raio de luz estará então num estado de fácil reflexão caso o espaço ocupado pelo mesmo entre as duas superfícies de separação dos meios for igual a um desses comprimentos. E, mutatis mutandis, poderíamos dizer o mesmo com respeito ao estado de fácil transmissão.

 

Newton determinou com uma precisão incrível o valor de BC para raios de várias cores. Hoje sabe-se que o primeiro desses intervalos de estados de fácil transmissão (= 2BC) é numericamente idêntico ao que chamamos comprimento de onda da luz considerada. Digno de nota é o fato de Young, mais de cem anos após, ter utilizado esses valores para calcular o comprimento de onda das luzes de várias cores.

 

Bem, por ora é só mas eu voltarei com mais detalhes como, por exemplo:

 

1) Como compactuar esses achados com a ideia de luz material (formada por corpúsculos).

2) Que tipo de interação luz-matéria responde por esse comportamento?

3) Essa interação seria de dois tipos ou de um tipo único (se bem que direcionada ou para a reflexão ou para a transmissão)?

4) Os corpúsculos são idênticos?

5) Quantos corpúsculos tem um raio de luz isolado (aquilo que hoje chamamos fóton)?

e outras coisas interessantes.

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Sobre a reflexão e a refração da luz - 1a Parte
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/10/2013 16:40

Olá Victor
 
Vou de verde
 
From: JVictor
Sent: Sunday, October 6, 2013 9:37 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RES: [ciencialist] Sobre a reflexão e a refração da luz - 1a Parte
Victor:
Alberto,
Muito bom, esse seu texto. Belas reflexões.
Expressa, realmente, o que pensa, à luz das teorias de Newton.
 
Alberto: Grato pelas considerações.
 
Victor: Mas esta avaliação nada tem a ver com o fato do que vai pelo meu quadro de referências, a respeito do mesmo assunto, que é  um pouco diferente.
 
Alberto: Nem é minha pretensão modificar o seu «quadro de referências». Procuro apenas contar uma história que não está nos livros de física e muito menos nas salas de aula de nossas universidades. Espero tratar-se de ignorância desses autores e professores, mas fico com aquela sensação incômoda de que o verdadeiro motivo seja bem mais indecoroso. De qualquer forma, e independentemente de Newton estar certo ou errado (pois estar certo ou errado faz parte do jogo da ciência) a verdade é que como educador, e não como cientista, isto me deixa bastante chateado (e bota bastane nisso), seja pela ignorância, seja por que outro motivo for.
 
Victor: Fiquei tentado a passar o dia elaborando uma resposta à altura. Mas, tenho que tocar uns trabalhos, para conseguir o dinheiro de pagar a folha e os impostos...
Quem manda eu me meter com isso.
 
Alberto: Não esquenta não!. Dê tempo ao tempo.
 
Victor: Além disso, localizei o G.I.Taylor que, honestamente, não conhecia.
Iniciarei, entre uma pausa e outra, a leitura do que se oferecer ao trabalho do cientista, via Wikipédia mesmo.
Amanhã irei a algum "sebo"  em busca de livros de sua autoria, se é que existem.
 
Alberto: Tentei responder a sua msg 85341 inúmeras vezes, mas todas as respostas foram parar na Quarentena do Yahoo e lá estão até hoje. Vou reproduzir aqui e rezar três padre nosso e trinta Ave Maria para ajudar essa mensagem a chegar nas telas dos computadores do mundo. Amém! [essa é do Belmiro]
 
********** Resposta à msg 85341 *************
A experiência foi realizada em 1909 e já se tornou um clássico da literatura (já foi repetida bilhares de vezes e com quase todo tipo de partícula que você possa imaginar), sendo comentada na maioria dos livros didáticos atualizados (a primeira vez que li a respeito foi no século passado, no livro do Eisberg e Lerner, volume 4). É um clássico também da literatura quântica, sendo comentado em muitos artigos de FQ onde enfatiza-se de maneira desmesurada a interpretação ad hoc e quixotesca de Dirac, qual seja, a de que o fóton interfere com ele mesmo.
 
Para uma descrição detalhada vide o rodapé da mensagem 21749 do Colucci de abril de 2003.
 
O artigo original de Geoffrey Ingram Taylor está G. I. Taylor, “Interference fringes with feeble light.” Proc. Camb. Phil. Soc.Math. Phys. Sci. 15, pp. 114–115 (1909).
 
Na Wikipedia: Para saber sobre o autor vide http://en.wikipedia.org/wiki/G._I._Taylor
e para saber sobre a experiência:
http://en.wikipedia.org/wiki/Double-slit_experiment (ver Variations of the experiment, Interference of individual particles)
********** final da citação *************
 
Victor: Por isso,  retardarei uma resposta a este post e a mais dois, seus, sobre o mesmo tema , sendo que  um deles já respondí parcialmente.
 
Alberto: OK, ficarei no aguardo.
 
Victor: Como espero que vivamos mais uns 0.5séc, no mínimo, devo supor que haverá tempo...
 
Alberto: Eu já estou com quase 0.71sec, mas eu chego lá (0.71 + 0.5 = 1.11sec).
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Yahoo black hole
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/10/2013 16:46

Olá Victor
 
Já respondi tanto a sua msg 85415 quanto a 85341 (esta inúmeras vezes), mas todas foram parar Yahoo black hole. Quiçá elas sejam liberadas nos próximos 0.5sec.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: RES: [ciencialist] Resposta ao Victor msg 85341
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/10/2013 09:58

Grato, pelas informações.

 

Então, em 2003, você,Colluci, Takata e outros, travaram uns belos debates sobre a mq.  Não lembro quando entrei no ciencialist. Acho que foi depois dessas belas exposições epontos de vista.  Ah, e observei que,  naquela época, o Takata era bem inteligente...e bastante sabido...

 

Valeu.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: quinta-feira, 3 de outubro de 2013 14:48
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Resposta ao Victor msg 85341

 

 

Olá Victor

 

A experiência foi realizada em 1909 e já se tornou um clássico da literatura (já foi repetida bilhares de vezes e com quase todo tipo de partícula que você possa imaginar), sendo comentada na maioria dos livros didáticos atualizados (a primeira vez que li a respeito foi no século passado, no livro do Eisberg e Lerner, volume 4). É um clássico também da literatura quântica, sendo comentado em muitos artigos de FQ onde enfatiza-se de maneira desmesurada a interpretação ad hoc e quixotesca de Dirac, qual seja, a de que o fóton interfere com ele mesmo.

 

Para uma descrição detalhada vide o rodapé da mensagem 21749 do Colucci de abril de 2003.

 

O artigo original de Geoffrey Ingram Taylor está em Proceedings of the Cambridge Philosophical Society 15, p. 114.

 

Na Wikipedia: Para saber sobre o autor vide http://en.wikipedia.org/wiki/G._I._Taylor

 

e para saber sobre a experiência: http://en.wikipedia.org/wiki/Double-slit_experiment (ver Variations of the experiment, Interference of individual particles)

 

[ ]´s

Alberto

Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica

coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: sortRe: [ciencialist] Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/10/2013 11:23

Eu respondi essa, concordando e registrando alguns comentarios adicionais, mas a msg foi aparentemente 'engolida' pelo Yahoogroups.
Deixa pra la'.
Eduardo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, <oraculo@...> escreveu
>
> Eduardo: “3-Uma explicacao talvez mais provavel para a quase total preferencia levogira das moleculas organicas associadas aa vida na Terra seja de origem aleatoria. Possivelmente numa fase abiotica da evolucao quimica na Terra havia proporcoes mais ou menos equivalentes de moleculas levogiras e dextrogiras, mas, por simples aleatoriedade, as primeiras moleculas auto-replicantes surgiram de formas levogiras, q depois evoluiram darwinianamente, primeiro quimicamente, depois biologicamente, por causa disso usando e gerando formas levogiras, num processo auto-alimentador. No final, as formas dextrogiras se extinguiram e praticamente toda a vida terrestre hoje tem metabolismo levogiro dependente de substratos levogiros. Poderiamos do mesmo modo ter hoje uma vida dextrogira, se o inicio fosse outro. ”
>
> Essa parece ser uma explicação para muitos dos “acidentes” evolutivos. Muitas vezes é apenas o acaso momentâneo que define uma linha de desdobramentos, que a posteriori parecem “escolhidos” de uma determinada forma. Seria como pegar aleatóriamente uma “ferramenta” em uma oficina, e ter de trabalhar com ela e apenas com ela. Depois de um tempo, adaptando e ajustando, ela pareceria “melhor” ou mais “adequada” que quaquer outra, mas seu início poderia ter sido qualquer outro, dependendo apenas da “sorte” ao pegar uma das ferramentas originais disponíveis.
>
> Há um coneito em economia chamado “custo marginal” que está envolvido em muitas “gambiarras” evolutivas, como no caso do nervo vago. Entre um pequeno ajuste, e a escolha de nova ferramenta, começando do zero, e sem garantia de que esta será mais eficiente, vale o pequeno ajuste.
>
> http://homeroottoni.wordpress.com/2013/03/21/a-girafa-o-nervo-laringeo-e-o-design-pouco-inteligente/
>
> Trecho: “Mas, para a evolução, ao analisar essa situação a partir do ancestral em comum, faz todo o sentido. Mais que isso, ajuda a entender como o processo se deu, quais os passos e como a exo-adaptação atua na evolução. O processo se deu sob o conceito da economia, chamado “custo marginal”. A cada passo, o “custo” envolvido em criar mais alguns milímetros ou centímetros de nervo laríngeo era ínfimo, enquanto o “custo” de mudar todos os sistemas envolvidos e gerar um novo trajeto para este nervo era grande demais (um erro em qualquer dos genes envolvidos poderia inviabilizar a sobrevivência do indivíduo).
> Ponto importante na evolução e base da teoria, cada mudança de comprimento do nervo, o custo de crescer mais um pouco a cada geração de girafas, não traria muito risco ou peso em termos energéticos. No entanto, mudar todo o trajeto envolveria uma grande, complexa e abrangente mudança. Talvez um mutante-girafa com o nervo indo diretamente de sua origem para a laringe fosse uma vantagem, mas o tamanho da mutação envolveria tantos aspectos e elementos, que provavelmente tornaria o indivíduo que a portasse pouco capaz de sobreviver.”
>
>
> Disponiveis em ambos os formatos, depois de escolhido um deles aleatoriamente, todo o processo posterior de ajuste foi feito sobre este.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
> From: Eduardo Torres
> Sent: Wednesday, October 02, 2013 10:07 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: [ciencialist] Re: Proteínas " Esquer das"
>
>
> Eu teria duvidas mais basicas:
>
> 1-Por q necessariamente a entropia de uma molecula levogira seria maior q a de seu isomero optico dextrogiro pelo simples fato q sua energia interna seria maior? Poderia ser a mesma entropia, apenas funcao da estrutura molecular, q e' a mesma (nesse caso apenas a fracao da energia interna q poderia ser convertida em trabalho seria maior, na mesma temperatura). (Isso supondo q a energia interna seja de fato maior, e q haja uma explicacao para isso).
>
> 2-Q relacao ha' entre entropia e velocidade de reacao quimica? Q eu saiba, nenhuma. Talvez a intencao tenha sido referir-se a *espontaneidade* da reacao. Mas tb nesse caso nao ha' relacao direta com a entropia. Ha' reacoes espontaneas onde a entropia aumenta e ha' reacoes espontaneas onde a entropia diminui. Alias, ha' zilhoes de transformacoes termodinamicas espontaneas onde a entropia diminui. A unica situacao onde a entropia sempre aumenta e' em sistemas isolados. A grandeza termodinamica associada aa espontaneidade de uma reacao quimica e' a energia livre de Gibbs (tb chamada de entalpia livre), nao e' a entropia, nem a energia interna, nem a entalpia. A entalpia de uma reacao esta' associada ao fato dessa reacao ser exotermica ou endotermica, mas isso tb nao esta' relacionado nem aa velocidade nem aa espontaneidade de uma reacao. Podemos perfeitamente ter reacoes espontaneas tanto exotermicas como endotermicas, tanto lentas como rapidas em qq caso.
>
> 3-Uma explicacao talvez mais provavel para a quase total preferencia levogira das moleculas organicas associadas aa vida na Terra seja de origem aleatoria. Possivelmente numa fase abiotica da evolucao quimica na Terra havia proporcoes mais ou menos equivalentes de moleculas levogiras e dextrogiras, mas, por simples aleatoriedade, as primeiras moleculas auto-replicantes surgiram de formas levogiras, q depois evoluiram darwinianamente, primeiro quimicamente, depois biologicamente, por causa disso usando e gerando formas levogiras, num processo auto-alimentador. No final, as formas dextrogiras se extinguiram e praticamente toda a vida terrestre hoje tem metabolismo levogiro dependente de substratos levogiros. Poderiamos do mesmo modo ter hoje uma vida dextrogira, se o inicio fosse outro.
>
> 4-Explicacao analoga pode estar na origem da existencia de apenas 20 aminoacidos codificados geneticamente pelo RNA. Foram os q foram aleatoriamente 'escolhidos' num estagio primitivo da vida na Terra. Depois disso, num fenomemo 'qwerty', se eternizaram, com a extincao de todos os outros.
>
> 5-Claro q nada disso em principio explica por possivel analogia a aparente assimetria materia x anti-materia observada no Universo.
>
> Mas eu tb estou especulando.
>
> Passo a bola ao Takata.
>
> Abs,
> Eduardo Torres
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Neville <villem99@> escreveu
> >
> > Não sei. Aparentemente o desvio da luz polarizada - D ou L- não tem
> > qualquer correlação com a entalpia da substância. Quando a assimetria, é
> > provável que o maior ou menor adensamento das interações intramoleculares
> > tenha alguma influência no conteúdo energético da substância.
> >
> > NM
> > ======
> >
> > Em 28 de setembro de 2013 18:02, luiz silva
> > <luizfelipecsrj@>escreveu:
> >
> > >
> > >
> > > Ola Neville,
> > >
> > > Existe explicação para o que vc colocou ?
> > >
> > > Abs
> > > Felipe
> > >
> > > ------------------------------
> > > *De:* Neville <villem99@>
> > > *Para:* CList <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > *Enviadas:* Sábado, 28 de Setembro de 2013 17:30
> > > *Assunto:* Re: [ciencialist] Re: Proteínas "Esquer das"
> > >
> > >
> > > Palpitecando:
> > >
> > > A energia interna de alguns levógiros se mostra levemente maior que a de
> > > seus correspondentes destrógiros e consequente teríamos maior conteúdo
> > > entrópico e também velocidade de reação. Isto sugere uma justificação
> > > evolutiva da preferência de alguns fungos e bactérias por açúcares
> > > levógiros.
> > >
> > > Este tipo de assimetria lembra a questão da desproporção nas quantidades
> > > de matéria e antimatéria. Os núcleos da antimatéria possivelmente teriam
> > > maior massa que os correspondente da matéria e, hipotéticamente, os campos
> > > de força nucleares talvez fossem alterados de alguma forma não prevista,
> > > facilitando sua desestruturação.
> > >
> > > NM
> > > ======
> > >
> > >
> >
>
>
>
>
> Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.
> Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.br
> Versão: 2013.0.3408 / Banco de dados de vírus: 3222/6718 - Data de Lançamento: 10/02/13
>




SUBJECT: Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/10/2013 11:25

Ela.

De fato, nao.

Mas e' uma hipotese considerada.

Se fosse uma hipotese altamente improvavel, sequer seria citada.

Abs,
Eduardo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> > A hipotese aleatoria e' considerada como uma das possiveis causas,
> > como se pode ler no abstract:
>
> Repare que no corpo artigo ele *não* discute isso.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Sobre a reflexão e a refração da luz - 2a Parte
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/10/2013 19:09

Sobre a reflexão e a refração da luz – 2ª Parte
[continuação da msg 85414]
 
De acordo com o exposto na msg anterior, Newton caracterizou a existência de dois comprimentos intrínsecos aos raios de luz e a depender apenas da cor da luz correspondente a esses raios. O primeiro deles, assim como seus múltiplos ímpares inteiros, chamou de intervalos de estado de fácil reflexão e, para o caso mostrado na figura 2 da msg anterior (reproduzida abaixo) o primeiro seria BC e os demais seriam: FG = 3BC , KL = 5BC etc. O segundo comprimento (DE na figura) e todos os múltiplos pares do primeiro (BC), Newton chamou de intervalos de estado de fácil transmissão e seriam DE = 2BC, HI = 4BC etc).
 

Figura 2: Explicação no texto da msg 85414
 
Vimos também na msg anterior que Young utilizou os valores achados por Newton para BC como sendo a metade do comprimento de onda l. Por questão de clareza vou conservar esta notação l, se bem que conservando o significado dado por Newton. l corresponde então ao primeiro intervalo de estado de fácil transmissão e l/2 o primeiro intervalo de estado de fácil reflexão. Vejamos então como raciocinar com esses intervalos de estado.
 
Seja uma película bastante fina de um meio transparente como, por exemplo, uma bolha feita com água e sabão e depositada sobre uma superfície lisa. Neste caso o topo da bolha será bastante fino (muito próximo de zero) a ponto de a luz ser aí totalmente transmitida (observa-se uma mancha escura). A partir daí a espessura da bolha vai aumentando e os anéis de Newton vão surgindo. Vamos supor então que um raio de luz de uma cor específica incidiu sobre um ponto P desta bolha, num local onde a espessura é igual a h. O raio é refratado na primeira superfície da bolha (limite ar-bolha) e segue uma trajetória de comprimento l/2 até atingir R na outra superfície (limite bolha-ar). Isso é mostrado na figura 3 à esquerda.
 

Figura 3: Explicação no texto.

Como a distância percorrida entre P e R é igual a l/2, diremos que o raio de luz está em um estado de fácil reflexão, logo será refletido nesta superfície (ponto R da figura). Por outro lado, se a espessura da bolha for igual a 2h (figura 3 à direita) o raio irá viajar de P até um outro ponto T e tal que o comprimento da trajetória seja agora igual a l. Neste caso o raio estará em um estado de fácil transmissão e, como tal, será transmitido nesta superfície.
 
Newton não chega a sugerir outra hipótese a não ser a de que os dois processos devem estar relacionados a um mesmo princípio e este princípio estaria relacionado, de alguma maneira, à sua crença em uma luz material. Há, no entanto, em diversos locais de sua extensa obra, questionamentos deixados (já comentei diversos desses) e a permitirem uma evolução ao nosso sabor, se bem que alicerçadas em experiências mais recentes (ou seja, efetuadas no decorrer dos 300 anos que nos separam).
 
Vou assumir então a ideia de que o raio de luz seja formado por inúmeros corpúsculos enfileirados e tal que a distância entre um deles e o imediatamente seguinte seja igual a l/2. Nestas condições, se num dado instante houver um corpúsculo em R (figura 3 à esquerda), haverá um corpúsculo em P e nada entre ambos a não ser um campo de coesão a unir os dois corpúsculos (ou seja, o campo que mantém o raio de luz como tal). Por outro lado, se houver um corpúsculo em T (figura 3 à direita), haverá um corpúsculo em P e outro entre P e T.
 
Expandindo a ideia para outras espessuras da bolha, e pensando sempre no caso em que um dos corpúsculos está passando pelo ponto de entrada P, teremos: 1) quando o número de corpúsculos entre P e o ponto de saída (R, T, ...) for par, o raio será refletido na segunda superfície; e 2) quando esse número for ímpar o raio será transmitido. Isto sugere haver alguma diferença de tipo estrutural entre os corpúsculos. Se um dos corpúsculos, digamos o que está na frente do raio de luz, for do tipo A, o segundo será do tipo B, o terceiro novamente do tipo A, o quarto do tipo B e assim por diante. Um raio de luz poderia então ser representado pela sequência binária: A-B-A-B-A-B-A-B-A-B... .
 
Nestas condições poderíamos dizer que a distância entre dois corpúsculos diferentes é um múltiplo inteiro de l/2 e que a distância entre dois corpúsculos iguais é um múltiplo inteiro de l. Aceitas essas hipóteses as coisas simplificam-se por um lado e complicam-se por outro.
 
A simplificação decorre de não precisarmos utilizar com frequência as expressões intervalos de estado de fácil reflexão ou de fácil transmissão. que, embora exprimam uma ideia correta, não são intuitivamente simples e também não a ideia não está livre de críticas. Por exemplo: 1) o estado não é do raio em si mas sim decorrente da posição por ele ocupada num dado momento; 2) um mesmo raio pode ter um segmento a caracterizar, em um dado instante, um estado de fácil reflexão e outro segmento do mesmo raio (na frente ou atrás) a caracterizar, no mesmo instante, um estado de fácil transmissão. Isso está ilustrado na figura 4 onde temos um raio de luz incidindo sobre uma fina película irregular de um meio transparente. Em R o raio é refletido pois entre P e R existem dois corpúsculos (A ou verde em P e B ou azul em R). Em T o raio é transmitido, pois entre R e T existem três corpúsculos (B, A e B ou azul, verde e azul). Neste caso, e utilizando a convenção newtoniana, deveríamos dizer que o raio de luz está em um estado complexo, ou seja, de fácil reflexão em R e de fácil transmissão em T.
 

Figura 4: Explicação no texto.
 
As complicações são óbvias e decorrentes da pretensa evolução que estamos propondo à teoria newtoniana. Por exemplo: 1) O que distingue um corpúsculo A de outro B? 2) Porque interações entre corpúsculos diversos e duas superfícies distintas facilitam a reflexão e interações entre corpúsculos iguais e essas mesmas superfícies distintas facilitam a transmissão do raio de luz? 3) Os corpúsculos seriam materialmente distintos, ou estariam apenas dotados de movimentos intrínsecos diversos (vibrações em direções opostas, ou giros em sentidos opostos etc.)?  4) E o que seria essa interação? Haveria algum outro tipo de interação luz-matéria que não aquelas já discutidas em mensagens anteriores (interação de tipo I e interação de tipo II)?
 
Esses e outros questionamentos são assuntos a serem abordados em mensagens futuras.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Resposta à msg 85415 do JVictor
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/10/2013 20:59

Resposta à msg 85415 do Victor – 2a Via.
 
Olá Victor
Vou de verde
 
Victor: Alberto, Muito bom, esse seu texto. Belas reflexões. Expressa, realmente, o que pensa, à luz das teorias de Newton.
 
Alberto: Grato pelas considerações.
 
Victor: Mas esta avaliação nada tem a ver com o fato do que vai pelo meu quadro de referências, a respeito do mesmo assunto, que é  um pouco diferente.
 
Alberto: Nem é minha pretensão modificar o seu «quadro de referências». Procuro apenas contar uma história que não está nos livros de física e muito menos nas salas de aula de nossas melhores universidades. Espero tratar-se de ignorância desses autores e professores, mas fico com aquela sensação incômoda de que o verdadeiro motivo pode ser bem mais indecoroso. Independentemente de Newton estar certo ou errado (pois estar certo ou errado faz parte do jogo da ciência) a verdade é que como educador, e não como cientista, isto me deixa bastante chateado (e bota bastante nisso), seja pela ignorância, seja por que outro motivo for.
 
Victor: Fiquei tentado a passar o dia elaborando uma resposta à altura. Mas, tenho que tocar uns trabalhos, para conseguir o dinheiro de pagar a folha e os impostos... Quem manda eu me meter com isso.
 
Alberto: Não esquenta não!. Dê tempo ao tempo.
 
Victor: Além disso, localizei o G.I.Taylor que, honestamente, não conhecia. Iniciarei, entre uma pausa e outra, a leitura do que se oferecer ao trabalho do cientista, via Wikipédia mesmo. Amanhã irei a algum "sebo"  em busca de livros de sua autoria, se é que existem.
 
Alberto: Tentei responder a sua msg 85341 inúmeras vezes, mas todas as respostas foram parar na Quarentena do Yahoo
 
Victor: Por isso,  retardarei uma resposta a este post e a mais dois, seus, sobre o mesmo tema , sendo que  um deles já respondí parcialmente.
 
Alberto: OK, ficarei no aguardo.
 
Victor: Como espero que vivamos mais uns 0.5séc, no mínimo, devo supor que haverá tempo...
 
Alberto: Eu já estou com quase 0.71sec, mas eu chego lá (0.71 + 0.5 = 1.11sec).
 
[ ]´s
Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, um raio de luz isolado não é um fóton
e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Resposta ao Victor msg 85341
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/10/2013 23:06

Victor: Então, em 2003, você,Colluci, Takata e outros, travaram uns belos debates sobre a mq.
 
Alberto: Dessa batalha eu não participei, apenas acompanhei através de leituras. Lembro que em abril de 2003 eu me ausentei da Ciencialist para participar de discussões em outros fóruns e relacionadas à Guerra da Mentira (EUA x Iraque). Aliás, a única msg que escrevi neste mês para a Ciencialist foi a de número 21702, justamente para justificar essa minha longa ausência.
 
[ ]´s
Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, um raio de luz isolado não é um fóton
e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
***************************************************
Sent: Monday, October 7, 2013 9:58 AM
Subject: RES: [ciencialist] Resposta ao Victor msg 85341
 
 

Grato, pelas informações.

Então, em 2003, você,Colluci, Takata e outros, travaram uns belos debates sobre a mq.  Não lembro quando entrei no ciencialist. Acho que foi depois dessas belas exposições epontos de vista.  Ah, e observei que, naquela época, o Takata era bem inteligente...e bastante sabido...

Valeu.

Sds,

Victor.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: quinta-feira, 3 de outubro de 2013 14:48
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Resposta ao Victor msg 85341

 

Olá Victor

A experiência foi realizada em 1909 e já se tornou um clássico da literatura (já foi repetida bilhares de vezes e com quase todo tipo de partícula que você possa imaginar), sendo comentada na maioria dos livros didáticos atualizados (a primeira vez que li a respeito foi no século passado, no livro do Eisberg e Lerner, volume 4). É um clássico também da literatura quântica, sendo comentado em muitos artigos de FQ onde enfatiza-se de maneira desmesurada a interpretação ad hoc e quixotesca de Dirac, qual seja, a de que o fóton interfere com ele mesmo.

Para uma descrição detalhada vide o rodapé da mensagem 21749 do Colucci de abril de 2003.

O artigo original de Geoffrey Ingram Taylor está em Proceedings of the Cambridge Philosophical Society 15, p. 114.

Na Wikipedia: Para saber sobre o autor vide http://en.wikipedia.org/wiki/G._I._Taylor

e para saber sobre a experiência: http://en.wikipedia.org/wiki/Double-slit_experiment (ver Variations of the experiment, Interference of individual particles)

[ ]´s

Alberto

Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica

coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fóton, fóton, não és tção misteriososo assim.
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/10/2013 04:11

From: JVictor
Sent: Saturday, October 5, 2013 8:25 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Fóton, fóton, não és tção misteriososo assim.

> Só imagino a reação de Newton se visse uma coisa destas: que seus
> corpúsculos, na verdade, não eram materiais, como apregoava e
> apregoavam seus seguidores, mas pura energia, energia concentrada
> e...que se comporta como ondas, quando se "arreta"!...

Apesar da aparência dele nas fotos ser bastante séria, acho que ele iria
morrer de rir dos físicos «modernos».

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, um raio de luz isolado não é um fóton
e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fóton, fóton, não és tção misteriososo assim.
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/10/2013 08:33

Alberto e Victor,
 
Victor disse:
>> Só imagino a reação de Newton se visse uma coisa destas: que seus
>> corpúsculos, na verdade, não eram materiais, como apregoava e
>> apregoavam seus seguidores, mas pura energia, energia concentrada
>> e...que se comporta como ondas, quando se "arreta"!...

Alberto respondeu:
> Apesar da aparência dele nas fotos ser bastante séria, acho que ele iria
> morrer de rir dos físicos «modernos».
 
E iria achar que as revistas de divulgação científica eram (com raras exceções) todas SUPERINTERESSANTES.
 
:-)
:-)
 
Helio
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 8 de Outubro de 2013 4:11
Assunto: Re: [ciencialist] Fóton, fóton, não és tção misteriososo assim.

 
From: JVictor
Sent: Saturday, October 5, 2013 8:25 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Fóton, fóton, não és tção misteriososo assim.

> Só imagino a reação de Newton se visse uma coisa destas: que seus
> corpúsculos, na verdade, não eram materiais, como apregoava e
> apregoavam seus seguidores, mas pura energia, energia concentrada
> e...que se comporta como ondas, quando se "arreta"!...

Apesar da aparência dele nas fotos ser bastante séria, acho que ele iria
morrer de rir dos físicos «modernos».

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, um raio de luz isolado não é um fóton
e a Terra se move. E a história se repetirá.



 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Fóton, fóton, não és tção misteriososo assim.
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/10/2013 15:21

E o que Newton diria aos físicos modernos quando estes lhe mostrassem,
não as teorias, mas os resultados dos experimentos com luz e a dupla
fenda? E quando lhe mostrassem os resultados dos experimentos com
elétrons e a dupla fenda?

Abraços,

Alvaro


Em 08/10/2013 04:11, Alberto Mesquita Filho escreveu:
> From: JVictor
> Sent: Saturday, October 5, 2013 8:25 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: [ciencialist] Fóton, fóton, não és tção misteriososo assim.
>
>> Só imagino a reação de Newton se visse uma coisa destas: que seus
>> corpúsculos, na verdade, não eram materiais, como apregoava e
>> apregoavam seus seguidores, mas pura energia, energia concentrada
>> e...que se comporta como ondas, quando se "arreta"!...
> Apesar da aparência dele nas fotos ser bastante séria, acho que ele iria
> morrer de rir dos físicos «modernos».
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com.br
> Mas indiferentemente a tudo isso, um raio de luz isolado não é um fóton
> e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
>



SUBJECT: Re: Fóton, fóton, não és tção misteriososo assim.
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/10/2013 17:28

Olá Álvaro

Interprete o que eu disse na msg anterior como uma opinião minha. Não tenho procuração para dizer o que Newton diria.

Neste caso, e pelo que conheço da leitura da obra de Newton, creio que ele aceitaria 100% os resultados experimentais, porém iria questionar e muito a interpretação que os físicos modernos dão a esses resultados.

Assim que lhes dissessem, por exemplo, que os mais atuais desses experimentos (a partir de G.I. Taylor) foram inerpretados por Dirac segundo a noção de que os fótons, assim como as demais partículas, interferem com eles mesmos, creio que Newton, com toda sua fleugma britânica, esboçaria um leve sorriso, equivalente à mais estridente das nossas gargalhadas. E não seria diferente se lhes contassem sobre os princípios que estão por trás dessas interpretações.

Repito: isso é o que eu penso sobre o que Newton faria (ou diria).

[ ]'s
Alberto

*************************

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Alvaro Augusto <alvaro@...> escreveu
>
> E o que Newton diria aos físicos modernos quando estes lhe mostrassem,
> não as teorias, mas os resultados dos experimentos com luz e a dupla
> fenda? E quando lhe mostrassem os resultados dos experimentos com
> elétrons e a dupla fenda?
>
> Abraços,
>
> Alvaro
>
>
> Em 08/10/2013 04:11, Alberto Mesquita Filho escreveu:
> > From: JVictor
> > Sent: Saturday, October 5, 2013 8:25 PM
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Subject: [ciencialist] Fóton, fóton, não és tção misteriososo assim.
> >
> >> Só imagino a reação de Newton se visse uma coisa destas: que seus
> >> corpúsculos, na verdade, não eram materiais, como apregoava e
> >> apregoavam seus seguidores, mas pura energia, energia concentrada
> >> e...que se comporta como ondas, quando se "arreta"!...
> > Apesar da aparência dele nas fotos ser bastante séria, acho que ele iria
> > morrer de rir dos físicos «modernos».
> >
> > [ ]´s
> > Alberto
> > http://ecientificocultural.com.br
> > Mas indiferentemente a tudo isso, um raio de luz isolado não é um fóton
> > e a Terra se move. E a história se repetirá.
> >
> >
> >
>




SUBJECT: Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/10/2013 17:55

Meus comentarios seguem abaixo precedidos de >>>>>.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Neville <villem99@...> escreveu
>
> Olá Eduardo.
>
> Concordo em parte com suas observações, mas faço algumas considerações.
>
> 1- Aparentemente não deveria haver preferencia entre isômeros L ou D, a
> menos que essa assimetria seja acompanhada de outras variações funcionais.
> Entretanto, em alguns casos, isso parece ocorrer. A inversão do açúcar de
> cana, que é uma dissacarose, desligam-se duas hexoses: a glicose e a
> levulose (dextrose). Aparentemente alguns microrganismos digerem
> preferencialmente a glicose antes da dextrose. O metabolismo da glicose no
> interior dos vacúolos celulares para a produção do ATP é complexo e envolve
> 10 ou mais reações intermediárias. A dextrose parece sofrer menos
> transformações e, em parte, fica acumulada nas células na forma de gordura.
> A grosso modo a glicose (D) acaba sendo consumida mais rapidamente que a
> dextrose (L), o que propicia sua utilização (mais lenta) na produção de
> outras substâncias celulares.
> Salvo engano, a glicose tem conteúdo energético (Energia Livre) levemente
> superior ao da dextrose. o que confirmaria a hipótese da sua maior
> atividade química neste caso.

>>>>Nao sei se entendi bem. Acho q pode estar havendo uma confusao aqui entre D (maiusculo, q tem a ver com a estrutura quiral do isomero) e d (minusculo, q tem a ver com o desvio para a direita do plano da luz polarizada). A D-glicose roda o plano da luz polarizada ligeiramente para a direita (portanto e' uma molecula biologica levemente dextrogira), enquanto seu isomero D-frutose (tb chamado de levulose) roda o plano da luz polarizada fortemente para a esquerda. Pra evitar esse tipo de confusao a IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry) recomenda o uso dos simbolos (+) no lugar de d e (-) no lugar de l nesses casos. A dextrose, do q entendo, nada mais e' q um sinonimo da D-glicose (nao e' L em estrutura). Os organismos vivos metabolizam igualmente a D-glicose e a levulose (pelo q me lembro ate' com o mesmo numero de passos enzimaticos - a frutose passa a frutose-6-fosfato (a glicose passa a glicose-6-fosfato), e depois ambas sofrem glicólise, passando a ATP).
O outro estereoisomero citado, a L-glicose, nao faz parte do metabolismo dos seres vivos, e entendo q nem seria digerivel por nossos organismos, e raramente e' encontrado na natureza.


>
> 2- Sistemas aparentemente estáveis contendo substâncias não cristalizadas
> sempre apresentam um equilíbrio dinâmico entre as moléculas em permanente
> alterações, transferindo energia entre si. Sim, pode haver formação de
> substâncias com menor conteúdo entrópico, mas sempre a custa de reações com
> produção de outras substâncias com maior entropia. Neste equilíbrio
> dinâmico, é maios a probabilidade de decadênncia de uma molecula com maior
> energia livre para uma situação inferior do que a probabilidade inversa.
> Este fator implica em maior velocidade de reação para molécula mais
> energéticas (a menos da influencia de fatores externos).

>>>>>Pode haver reacoes espontaneas com reducao de entropia mesmo sem ser aa custa da produção de outras substâncias com maior entropia, desde q o sistema nao seja isolado. Por exemplo, a reacao de bromo com mercurio dando brometo de mercurio (Hg(l) + Br2(l) &#8594; HgBr2(s)) e' espontanea e sua variacao de entropia e' negativa (ha' menos componentes no produto q nos reagentes). Nao ha' geracao de outras substancias com maior entropia no processo, mas ha' liberacao de calor, pois a variacao de entalpia e' negativa. A grandeza q preve^ a espontaneidade, como disse, e' a Energia Livre de Gibss (ou Entalpia Livre), q e' expressa pela equacao Delta G = Delta H – T*Delta S. Para ser espontanea, a reacao tem q ter Delta G negativo, assim, se a entropia for negativa, a entalpia tb tem q ser negativa, em modulo maior q o produto T*Delta S. Claro q se considerarmos um envoltorio sistema + redondezas como um sistema isolado, a entropia total do sistema + redondezas sempre sera' positiva, mas isso e' trivial, pois em sistemas isolados a entropia e' sempre crescente. Isso (considerar sistema + redondezas) nao nos permite concluir nada se a reacao e' ou nao espontanea. Qto ao outro ponto levantado, entendo q a velocidade de uma reacao nao esta' relacionada com a energia interna dos reagentes nem dos produtos. Qto aa probabilidade de decadencia de uma molecula com maior energia (interna, entendo) ser maior q de uma com menor energia, isso tb nao e' a meu ver certo. A grandeza termodinamica envolvida ai' de novo e' G, nao U. Mesmo q uma reacao tenha Delta G mais negativo q outra (sendo portanto mais espontanea), a probabilidade de ocorrer essa reacao tb e' funcao da sua energia de ativacao. Reacoes com grande Delta G negativo podem acabar sendo menos provaveis q outras com menor Delta G negativo, se as primeiras tiverem energias de ativacao muito maiores q as segundas.


>
> 3 e 4- Discordo da ideia de aleatoreidade na seleção das substâncias
> orgânicas. Se Einsten estivesse por aqui diria: "A Natureza não joga dados
> ". De fato, se ocorre uma preferência, ela não será casual. mesmo, porque,
> nos últimos bilhões de anos, acredito que a origem de vida no planeta deva
> ter ocorrido muitas vezes (e talvez ainda esteja ocorrendo). Se houvesse
> opções diferentes, elas teriam ocorrido.
> Considere que mesmo sendo minúscula, uma probabilidade temporal torna-se
> praticamente uma certeza após um período de tempo suficientemente longo. Se
> há alguma vantagem diferencial evolutiva, mesmo que pequena, com o tempo
> ela se torna obrigatória

>>>>A evolucao esta' cheia de exemplos de escolhas ao acaso q depois se perpetuaram. Pode ser q a escolha inicial levogira tenha tido um especifico motivo termodinamico ou fisico-quimico ainda nao comprovado. Mas pode a meu ver (e de cientistas da area, entendo) perfeitamente ter ocorrido simplesmente por acaso e, uma vez iniciado o processo, ele foi auto-alimentador e se perpetuou.


>
> 5- A questão da anti-matéria nada tem a ver com este o assunto em sí. A
> citação se deve a existência de assimetria. Um caso de "aparente isomeria"
> em relação ao campo elétromagnético.
>
> NM
> =======
>

>>>>Sim, eu entendi. Meu comentario foi nesse sentido.

Abs,
Eduardo Torres


>
>
> Em 2 de outubro de 2013 22:07, Eduardo Torres <dudutorres@...>escreveu:
>
> > Eu teria duvidas mais basicas:
> >
> > 1-Por q necessariamente a entropia de uma molecula levogira seria maior q
> > a de seu isomero optico dextrogiro pelo simples fato q sua energia interna
> > seria maior? Poderia ser a mesma entropia, apenas funcao da estrutura
> > molecular, q e' a mesma (nesse caso apenas a fracao da energia interna q
> > poderia ser convertida em trabalho seria maior, na mesma temperatura).
> > (Isso supondo q a energia interna seja de fato maior, e q haja uma
> > explicacao para isso).
> >
> > 2-Q relacao ha' entre entropia e velocidade de reacao quimica? Q eu saiba,
> > nenhuma. Talvez a intencao tenha sido referir-se a *espontaneidade* da
> > reacao. Mas tb nesse caso nao ha' relacao direta com a entropia. Ha'
> > reacoes espontaneas onde a entropia aumenta e ha' reacoes espontaneas onde
> > a entropia diminui. Alias, ha' zilhoes de transformacoes termodinamicas
> > espontaneas onde a entropia diminui. A unica situacao onde a entropia
> > sempre aumenta e' em sistemas isolados. A grandeza termodinamica associada
> > aa espontaneidade de uma reacao quimica e' a energia livre de Gibbs (tb
> > chamada de entalpia livre), nao e' a entropia, nem a energia interna, nem a
> > entalpia. A entalpia de uma reacao esta' associada ao fato dessa reacao ser
> > exotermica ou endotermica, mas isso tb nao esta' relacionado nem aa
> > velocidade nem aa espontaneidade de uma reacao. Podemos perfeitamente ter
> > reacoes espontaneas tanto exotermicas como endotermicas, tanto lentas como
> > rapidas em qq caso.
> >
> > 3-Uma explicacao talvez mais provavel para a quase total preferencia
> > levogira das moleculas organicas associadas aa vida na Terra seja de origem
> > aleatoria. Possivelmente numa fase abiotica da evolucao quimica na Terra
> > havia proporcoes mais ou menos equivalentes de moleculas levogiras e
> > dextrogiras, mas, por simples aleatoriedade, as primeiras moleculas
> > auto-replicantes surgiram de formas levogiras, q depois evoluiram
> > darwinianamente, primeiro quimicamente, depois biologicamente, por causa
> > disso usando e gerando formas levogiras, num processo auto-alimentador. No
> > final, as formas dextrogiras se extinguiram e praticamente toda a vida
> > terrestre hoje tem metabolismo levogiro dependente de substratos levogiros.
> > Poderiamos do mesmo modo ter hoje uma vida dextrogira, se o inicio fosse
> > outro.
> >
> > 4-Explicacao analoga pode estar na origem da existencia de apenas 20
> > aminoacidos codificados geneticamente pelo RNA. Foram os q foram
> > aleatoriamente 'escolhidos' num estagio primitivo da vida na Terra. Depois
> > disso, num fenomemo 'qwerty', se eternizaram, com a extincao de todos os
> > outros.
> >
> > 5-Claro q nada disso em principio explica por possivel analogia a aparente
> > assimetria materia x anti-materia observada no Universo.
> >
> > Mas eu tb estou especulando.
> >
> > Passo a bola ao Takata.
> >
> > Abs,
> > Eduardo Torres
> >
> ============================
>



SUBJECT: sortRe: [ciencialist] Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/10/2013 21:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> Admite-se que os pulmões evoluíram das guelras com a formação
> inicial de bolsas de ar (como ainda ocorre com alguns peixes que

Na não. Vc deve estar confundindo com bexiga natatória. Muitos consideram pulmões como homólogos a essas bexigas. Alguns acham que não. Mas não tem, anatomica e evolutivamente, nada a ver com guelras - que são derivados de arcos branquiais (pulmões e bexigas natatórias são anexos do tubo digestório).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/10/2013 21:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> Se fosse uma hipotese altamente improvavel, sequer seria citada.

Não necessariamente.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fóton, fóton, não és tção misteriososo assim.
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/10/2013 00:27

Sim, provavelmente Newton gargalharia, o que não significa que ele
estivesse certo. Cada época com seus paradigmas.

[ ]s

Alvaro


Em 08/10/2013 17:28, Alberto Mesquita Filho escreveu:
> Olá Álvaro
>
> Interprete o que eu disse na msg anterior como uma opinião minha. Não tenho procuração para dizer o que Newton diria.
>
> Neste caso, e pelo que conheço da leitura da obra de Newton, creio que ele aceitaria 100% os resultados experimentais, porém iria questionar e muito a interpretação que os físicos modernos dão a esses resultados.
>
> Assim que lhes dissessem, por exemplo, que os mais atuais desses experimentos (a partir de G.I. Taylor) foram inerpretados por Dirac segundo a noção de que os fótons, assim como as demais partículas, interferem com eles mesmos, creio que Newton, com toda sua fleugma britânica, esboçaria um leve sorriso, equivalente à mais estridente das nossas gargalhadas. E não seria diferente se lhes contassem sobre os princípios que estão por trás dessas interpretações.
>
> Repito: isso é o que eu penso sobre o que Newton faria (ou diria).
>
> [ ]'s
> Alberto
>
> *************************
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Alvaro Augusto <alvaro@...> escreveu
>> E o que Newton diria aos físicos modernos quando estes lhe mostrassem,
>> não as teorias, mas os resultados dos experimentos com luz e a dupla
>> fenda? E quando lhe mostrassem os resultados dos experimentos com
>> elétrons e a dupla fenda?
>>
>> Abraços,
>>
>> Alvaro
>>
>>
>> Em 08/10/2013 04:11, Alberto Mesquita Filho escreveu:
>>> From: JVictor
>>> Sent: Saturday, October 5, 2013 8:25 PM
>>> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>>> Subject: [ciencialist] Fóton, fóton, não és tção misteriososo assim.
>>>
>>>> Só imagino a reação de Newton se visse uma coisa destas: que seus
>>>> corpúsculos, na verdade, não eram materiais, como apregoava e
>>>> apregoavam seus seguidores, mas pura energia, energia concentrada
>>>> e...que se comporta como ondas, quando se "arreta"!...
>>> Apesar da aparência dele nas fotos ser bastante séria, acho que ele iria
>>> morrer de rir dos físicos «modernos».
>>>
>>> [ ]´s
>>> Alberto
>>> http://ecientificocultural.com.br
>>> Mas indiferentemente a tudo isso, um raio de luz isolado não é um fóton
>>> e a Terra se move. E a história se repetirá.
>>>
>>>
>>>
>
>



SUBJECT: Sobre a reflexão e a refração da luz - 3a Parte
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/10/2013 07:36

Sobre a reflexão e a refração da luz – 3ª e última parte
[continuação das msgs 85414 e 85424]
 
Na msg anterior supus a existência de dois tipos de corpúsculos de luz (A e B) e que entram na constituição do raio de luz em uma sequência binária A-B-A-B-A-B-A.... Supus também a possibilidade de haver uma interação concomitante de dois corpúsculos com as duas superfícies de separação de um meio transparente e a depender da distância entre as superfícies na trajetória do raio. E supus ainda que, neste caso, se os dois corpúsculos forem diferentes, o raio será refletido e se forem iguais, o raio será transmitido. A figura 4 prestou-se a retratar as duas condições assinaladas (corpúsculos verdes e azuis).
 


Figura 4: Explicação no texto da msg 85424

Direi agora que as superfícies de separação entre dois meios devem estar dotadas de estruturas especiais capazes de reter os corpúsculos por um breve intervalo de tempo e liberando-os logo a seguir. Essa estrutura seria, por exemplo, uma molécula (ou mais especificamente um elétron de uma molécula) do meio que o raio de luz está penetrando. E provavelmente seria a mesma estrutura existente no interior do meio e responsável pela redução da velocidade dos raios de luz quando viajam em meios transparentes que não o vácuo (msg 85223 - vide o último tópico desta msg: Alguns comentários sobre a discrepância encontrada). Isso caracterizaria uma interação de tipo diferente daqueles vistos em msgs anteriores (tipos I e II) e chamarei então por interação luz-matéria do tipo III. Esta interação seria então o agente da retenção do raio de luz por um breve intervalo de tempo e a proporcionar, na dependencia da situação considerada, a reflexão ou a transmissão do raio de luz (quando na superfície) ou então a redução da velocidade média (quando no seio de um meio extenso).
 
A diferença fundamental nos dois casos (superfície ou interior do meio), a meu ver, estaria relacionada ao grau de liberdade das moléculas ao sentirem o impacto da interação; e esta deve ser pensada como ocorrendo a pequenas distâncias e mediadas por campos e não como um contato íntimo e contínuo (no sentido de trombada). As moléculas situadas nas superfícies estão mais coesas na direção tangencial à superfície, enquanto aquelas no seio do meio transparente podem vibrar em todas as direções com maior grau de liberdade. Em um desses casos (superfície) as moléculas estariam aptas a refletir ou transmitir o raio de luz (e refletirão se o raio estiver no estado de fácil reflexão), enquanto no outro caso (interior do meio) apenas a transmitir, ou seja, a permitir que o raio de luz se propague na direção e sentido originais.
 
Estou também supondo que esta retenção instantânea do raio de luz deva-se a algo a se assemelhar a um espiralamento do raio, como mostra a figura 5. Ou seja, o raio não se desfaz mas espirala-se na estrutura do elétron. O valor do comprimento l/2 seria o fator limitante do espiralamento. De acordo com este valor o elétron pode absorver o raio de luz (espiralamento total) como veremos oportunamente. Não obstante, e para cada estado do elétron na molécula, haverá apenas um valor l/2 para o qual isto ocorre, dentre os quase infinitos possíveis valores. Na imensa maioria das vezes o espiralamento se desfaz na primeira ou nas primeiras voltas (figura 5) e o raio será devolvido para o meio, seja na condição de refletido (em vermelho na figura), seja na condição de transmitido (em roxo).
 
 

Figura 5: Explicação no texto
 
Com respeito à estrutura dos corpúsculos (A ou B), a diferença assumida pode ser de natureza puramente mecânica e, neste caso, os corpúsculos seriam idênticos. Um exemplo que não responde às nossas necessidades (pois não explica grande parte dos fenômenos) é mostrado, meramente com finalidade didática, na figura 6. Temos aí um gif animado com cinco corpúsculos idênticos (ainda que representados por cores diferentes) e oscilando em fases distintas. O sistema está em uma sequência binária do tipo A-B-A-B-A.
 
 

Figura 6: Explicação no texto
 
Se o conjunto estiver se propagando para a esquerda ou para a direita da figura, a imagem irá simular uma onda. Qualquer semelhança com a imagem da luz ondulatória, a incluir o l (distância mínima entre corpúsculos idênticos quanto ao movimento vibratório), é mera coincidência.
 
Embora esta configuração não deva ser levada muito a sério, por motivos expostos acima, para o caso específico em consideração poderíamos pensar nas seguintes situações: 1) Os corpúsculos em P e em R (figura 4), estão instantaneamente aprisionados nas estruturas consideradas (moléculas) e, por vibrarem em fases alternadas, esticam o campo de coesão que há entre eles. Pense nesses campos entre um corpúsculo A e outro B como sendo pequenas molas. Se o corpúsculo da frente (R) for liberado sob a ação desse estiramento, ele será refletido. 2) O contrário será observado com os corpúsculos R e T vibrando em fase, e o corpúsculo em T será transmitido. A ideia em si é válida mas a estruração dos corpúsculos de fato não deve ser esta como veremos quando formos estudar a polarização da luz.
 
As encucações aqui efetuadas extrapolam em muito os ensinamentos newtonianos e embora tenham sido elaboradas por cima desses ensinamentos, levam em consideração experiências efetuadas e conhecimentos adquiridos principalmente nos séculos XIX e XX. Há não obstante muitas outras experiências efetuadas por Newton e creio valer a pena comentar de passagem aquelas efetuadas com lâminas transparentes espessas (para maiores detalhes vide Livro II, Parte 4 da Óptica de Newton). Neste caso Newton também observou seus famosos anéis em condições em que a espessura da lâmina era cerca de 30.000 a 40.000 vezes maior do que l/2. Relato isto com a finalidade de situar o leitor frente à ordem de grandeza no número de corpúsculos constitutivos de um único raio de luz ou, se assim quiserem chamá-lo, de um único fóton clássico.
 
Por ora é só e dou por concluída a apresentação deste tópico. Apresentei apenas dados essenciais pois o assunto é de fato bem mais amplo.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, um raio de luz isolado não é um fóton
e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/10/2013 11:29

Complementando a msg anterior:

Acho q possivelmente estamos fazendo uma confusao (eu incluido) entre moleculas biologicas em geral e aminoacidos e proteinas e acucares e acidos nucleicos em particular, e entre configuracoes quirais D e L e desvios de planos de luz polarizada d e l.

Os fatos, segundo pude saber do assunto:

1-Independente do desvio do plano da luz polarizada (d ou l), todos os aminoacidos que formam proteinas estruturais e enzimaticas de organismos eucarioticos sao de configuracao estrutural L e nenhum e' D. (Embora alguns aminoacidos D formem proteinas estruturais de alguns procariotas unicelulares (bacterias), notadamente o D-acido glutamico e a D-alanina).

OBS: Dos 19 aminoacidos quirais L (a glicina e' o unico aquiral, pois tem dois vertices do C* com o mesmo radical (R=H)), 9 sao d e 10 sao l, mostrando q nao ha' relacao obvia entre as estruturas quirais D e L e os desvios dos planos de luz polarizada d e l das mesmas moleculas.

2-Independente do desvio do plano da luz polarizada (d ou l), todos os acucares q entram no metabolismo dos seres vivos (inclusive na estrutura do RNA e DNA) sao D, e nenhum e' L.

3-Apesar da discussao sobre diversas possiveis origens dessa atual quase absoluta quiralidade das moleculas biologicas, nao se sabe ainda de modo consensualmente aceito pela comunidade cientifica o motivo disso.

Algumas possiveis explicacoes sugeridas na literatura:

1-Acaso (segundo o Takata, extremamente improvavel, mas quase sempre citado);
2-Fotolise diferencial dos enantiomeros da mistura racemica inicial causada por luz ultravioleta do sol polarizada circularmente (dicroismo circular);
3-Violacao de paridade de forca nuclear fraca em decaimento beta de atomos de modo diferencial em enantiomeros da mistura racemica inicial;
4-Quartzos e argilas quirais como base de inicio da vida na Terra interagindo de modo diferencial com os enantiomeros da mistura racemica inicial;
5-Fisico-quimica diferencial dos enantiomeros da mistura racemica inicial;
6-Efeitos termodinamicos diferenciais dos enantiomeros da mistura racemica inicial.

Abs,
Eduardo Torres




SUBJECT: Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/10/2013 17:00

Outro artigo interessante sobre a origem da homoquiralidade das moleculas biologicas:

http://we.vub.ac.be/~dglg/Web/Teaching/Les/Orlifequestions/Cronin-Reisse.pdf

O artigo apresenta uma especulacao sobre como poderia ser um mecanismo heteroquiral para a vida, demonstrando como seria menos provavel q um homoquiral.

(Visto q seria um mecanismo q usaria - e distinguiria - moleculas de cada quiralidade, 'montando-as' na 'ordem certa', num sistema necessariamente mais complexo q o atual, q 'parte do principio' d q 'so' existem' moleculas de mesma quiralidade - o artigo propoe q as estruturas macromoleculares tridimensionais necessarias aa vida sao extremamente dependentes da quiralidade de cada componente, portanto, se esses componentes existissem no ecossistema em misturas racemicas, o mecanismo de sua sintese biologica teria q usar cada molecula de cada quiralidade na exata posicao em q permitiria o surgimento da estrutura tridimensional - e de dobradura e/ou curvatura - 'desejada').

Embora sem esclarecer o misterio da origem da homoquiralidade atual, sugere q essa deve ter surgido numa fase abiotica. Nao teria surgido em funcao da acao biologica, mas sim foi um requisito para o surgimento da vida na Terra, ou pelo menos da fase evolutiva da vida em q informacoes necessarias para a replicacao biologica ja' estariam armazenadas em moleculas com estrutura tridimensional especifica.

Abs,
Eduardo Torres



SUBJECT: Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/10/2013 18:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> 1-Acaso (segundo o Takata, extremamente improvavel, mas quase sempre
> citado);

Só fazer as contas.

O desvio padrão é dado por [(N)^(1/2)]/2.

Se tivermos 100 moléculas:
50 +/- 5
%desvio = 10%

Se tivermos 1000 moléculas:
500 +/- 16
%desvio = 3,16%

Se forem 10.000:
5.000 +/- 50
%desvio = 1%

Se 100.000:
50.000 +/- 158
%desvio = 0,32%

.
.
.

Não dá nem pra calcular direito o %desvio em um mol. Algo na casa de 1,29.10-12

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/10/2013 22:13

Mas esse nao e' o ponto, Takata.
O acaso no caso (sem trocadilho) nao seria uma flutuacao de proporcoes relativas de enantiomeros na mistura racemica inicial.
Vamos admitir q para todos os efeitos praticos era uma mistura perfeitamente racemica (com desvio padrao da ordem de 10^-12, como vc estimou).
O ponto, por exemplo, seria o surgimento por acaso de uma molecula auto-replicante nessa sopa primordial racemica, por mera 'tentativa e erro' de zilhoes de reacoes em zilhoes de moleculas quirais (D e L) por milhoes de anos.
Um belo dia surge uma auto-replicante.
Um evento extremamente improvavel, mas q sabemos q teve q ter ocorrido em algum momento, ou nao haveria vida na Terra.
Esse evento pode ter ocorrido uma unica vez em dezenas ou centenas de milhoes de anos, afetando uma unica molecula, mas, uma vez ocorrido, seria auto-alimentador, gerando rapidamente novas moleculas auto-replicantes em crescimento exponencial como uma 'Maquina Von Neumann'.
E essa primeira molecula, *por mero acaso*, poderia ser L (de fato haveria exatamente 50% (ou quase - com erro da ordem de 10^12...) ;-) de chance de ser L em vez de D para o mesmo par racemico em questao).
E as caracteristicas de auto-replicacao poderiam (muito provavelmente) ser quirais, gerando novas moleculas auto-replicantes de mesma quiralidade.
A partir dai' toda uma evolucao darwininiana quimica/abiotica, seguida de evolucao darwiniana biologica, se sucederia, sempre gerando e usando a forma quiral dessa molecula pioneira, ate' q, depois de algum tempo, toda a vida so' teria essa forma quiral nas moleculas envolvidas com seu metabolismo, estrutura e genetica.
Foi isso q quis dizer (e entendo q tb os pesquisadores da area) com 'acaso' como possivel origem da atual homoquiralidade das moleculas biologicas.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> > 1-Acaso (segundo o Takata, extremamente improvavel, mas quase sempre
> > citado);
>
> Só fazer as contas.
>
> O desvio padrão é dado por [(N)^(1/2)]/2.
>
> Se tivermos 100 moléculas:
> 50 +/- 5
> %desvio = 10%
>
> Se tivermos 1000 moléculas:
> 500 +/- 16
> %desvio = 3,16%
>
> Se forem 10.000:
> 5.000 +/- 50
> %desvio = 1%
>
> Se 100.000:
> 50.000 +/- 158
> %desvio = 0,32%
>
> .
> .
> .
>
> Não dá nem pra calcular direito o %desvio em um mol. Algo na casa de 1,29.10-12
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/10/2013 09:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> Mas esse nao e' o ponto, Takata.

Esse é o ponto. Tto é que o artigo q vc citou é exatamente sobre a origem da homoquiralidade por meios abióticos.

> O ponto, por exemplo, seria o surgimento por acaso de uma molecula
> auto-replicante nessa sopa primordial racemica, por mera 'tentativa
> e erro' de zilhoes de reacoes em zilhoes de moleculas quirais (D e
> L) por milhoes de anos.

Uma molécula quase totalmente homoquiral no meio de uma mistura racêmica? É pior ainda a improbabilidade.

Uma moleculazinha de 10 monômeros:
(1/2)^9 as chances de, ao acaso, ser homoquiral.

Uma de 100 monômeros:
1,6.10^-30

Imagine qual a probabilidade de uma com 1.000 monômeros.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/10/2013 10:03

Uma pergunta de um ignorante : existe algum exemplo conhecido de molécula replicante ? No caso da replicação, qual o mecanismo ? Ele gera uma molecula espelho (ou seja, se uma é "esquerda", a replicação produziria uma "direita") ?

Abs
Felipe



De: roberto <roberto.takata@bol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quinta-feira, 10 de Outubro de 2013 9:20
Assunto: [ciencialist] Re: Proteínas " Esquer das"

 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> Mas esse nao e' o ponto, Takata.

Esse é o ponto. Tto é que o artigo q vc citou é exatamente sobre a origem da homoquiralidade por meios abióticos.

> O ponto, por exemplo, seria o surgimento por acaso de uma molecula
> auto-replicante nessa sopa primordial racemica, por mera 'tentativa
> e erro' de zilhoes de reacoes em zilhoes de moleculas quirais (D e
> L) por milhoes de anos.

Uma molécula quase totalmente homoquiral no meio de uma mistura racêmica? É pior ainda a improbabilidade.

Uma moleculazinha de 10 monômeros:
(1/2)^9 as chances de, ao acaso, ser homoquiral.

Uma de 100 monômeros:
1,6.10^-30

Imagine qual a probabilidade de uma com 1.000 monômeros.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/10/2013 10:39



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> > Mas esse nao e' o ponto, Takata.
>
> Esse é o ponto. Tto é que o artigo q vc citou é exatamente sobre a origem da homoquiralidade por meios abióticos.

>>>>>Sim, eu citei uma hipotese nao citada no artigo. Eu disse q o artigo era interessante, nao q concordava 'in totum' com ele.


>
> > O ponto, por exemplo, seria o surgimento por acaso de uma molecula
> > auto-replicante nessa sopa primordial racemica, por mera 'tentativa
> > e erro' de zilhoes de reacoes em zilhoes de moleculas quirais (D e
> > L) por milhoes de anos.
>
> Uma molécula quase totalmente homoquiral no meio de uma mistura racêmica? É pior ainda a improbabilidade.

>>>>Nao entendi o q vc quer dizer com isso. Uma mistura racemica por definicao contem quantidades iguais de moleculas de quiralidade oposta. Cada molecula tem uma unica quiralidade, ou D ou L. O surgimento por acaso de uma molecula auto-replicante em principio seria um evento individual, afetando uma unica molecula quiral, q por definicao teria uma quiralidade especifica (D ou L).

Abs,
Eduardo Torres



SUBJECT: Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/10/2013 10:45

Tem dois artigos interessantes sobre isso em:

http://pdf.aminer.org/000/304/872/artificial_selection_in_a_system_of_self_replicating_strings.pdf

http://www.astroscu.unam.mx/~angel/tsb/Rebek.htm

Abs,
Eduardo Torres



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Uma pergunta de um ignorante : existe algum exemplo conhecido de molécula replicante ? No caso da replicação, qual o mecanismo ? Ele gera uma molecula espelho (ou seja, se uma é "esquerda", a replicação produziria uma "direita") ?
>
> Abs
> Felipe
>
>
>
>
> ________________________________
> De: roberto <roberto.takata@...>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Quinta-feira, 10 de Outubro de 2013 9:20
> Assunto: [ciencialist] Re: Proteínas " Esquer das"
>
>
>
>  
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> > Mas esse nao e' o ponto, Takata.
>
> Esse é o ponto. Tto é que o artigo q vc citou é exatamente sobre a origem da homoquiralidade por meios abióticos.
>
> > O ponto, por exemplo, seria o surgimento por acaso de uma molecula
> > auto-replicante nessa sopa primordial racemica, por mera 'tentativa
> > e erro' de zilhoes de reacoes em zilhoes de moleculas quirais (D e
> > L) por milhoes de anos.
>
> Uma molécula quase totalmente homoquiral no meio de uma mistura racêmica? É pior ainda a improbabilidade.
>
> Uma moleculazinha de 10 monômeros:
> (1/2)^9 as chances de, ao acaso, ser homoquiral.
>
> Uma de 100 monômeros:
> 1,6.10^-30
>
> Imagine qual a probabilidade de uma com 1.000 monômeros.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>



SUBJECT: O Nobel de 2013
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/10/2013 16:12

Olá,

 

Eis aí algo que não achei muito legal.

http://www.kva.se/en/pressroom/Press-releases-2013/The-Nobel-Prize-in-Physics-2013/.

Press release 2013-10-08
The Nobel Prize in Physics 2013

The Royal Swedish Academy of Sciences has decided to award the Nobel Prize in Physics for 2013 to François Englert, Université Libre de Bruxelles, Brussels, Belgien and Peter W. Higgs, University of Edinburgh, UK “for the theoretical discovery of a mechanism that contributes to our understanding of the origin of mass of subatomic particles, and which recently was confirmed through the discovery of the predicted fundamental particle, by the ATLAS and CMS experiments at CERN’s Large Hadron Collider”.

Particularmente, não duvido nadinha da existência de mais esse elemento, o bóson de Higgs,  que tem a mania de juntar tudo.

Mas só  acho que o prêmio foi precipitado.  Está certo que Higgs não teria paciência de esperar mais uns 30 anos!...  

Teria sido por isso, como uma uma maneira de homenagear o grande homem, ainda “bulindo”?

Afinal, não há uma quantidade sequer razoável de experimentos confirmando o achado. Ao menos até onde li a respeito.

Sds,

Victor.

 

 

 

 

 

 

 


SUBJECT: Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/10/2013 23:24

> > Uma molécula quase totalmente homoquiral no meio de uma mistura racêmica? É pior ainda a improbabilidade.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Torres"
> >>>>Nao entendi o q vc quer dizer com isso.

Talvez porque vc tenha apagado a conta.

É a mesma coisa que esperar 1.000 caras em 1.000 lançamentos de uma moeda.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/10/2013 01:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...>
> Uma de 100 monômeros:
> 1,6.10^-30

Pra vocês terem uma ideia do que isso representa, é a expectativa de se encontrar 1 única molécula em mais de 1 milhão de *mols*. Em termos de lisina, isso corresponde a mais de 150 toneladas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/10/2013 11:57

Sim, vi o numero.
Mas eu continuo nao entendendo seu ponto.
E aparentemente vc continua nao entendendo o meu.
Possivelmente falha minha.
Vou tentar ser mais didatico pra explicar:
Um aminoacido tem, para todos os efeitos praticos, um unico ponto de quiralidade, o atomo de carbono q esta' ligado a 4 radicais diferentes (H, NH2, COOH e R).
Esses radicais podem estar dispostos de duas formas em torno desse atomo de carbono, gerando imagens especulares nao superponiveis de cada uma.
Enantiomeros.
Chamados D e L.
E' uma molecula quiral.
Hoje so' encontramos aminoacidos L na natureza.
Uma homoquiralidade praticamente total.
Mas numa hipotetica mistura racemica de, por exemplo, um mol de aminoacidos, eu vou ter meio mol da forma D e meio mol da forma L.
Cada uma das formas portanto com cerca de 3 x 10^23 moleculas.
Por mol.
Um numero enorme.
Nao estamos falando de um processo envolvendo apenas uma em 3 x 10^23 moleculas de mesma quiralidade, mas um processo ocorrendo simultaneamente num total de 3 x 10^23 moleculas de mesma quiralidade por mol.
E em outras 3 x 10^23 da mesma quiralidade, so' q oposta.
Citei como exemplo aminoacidos, mas o mesmo hipoteticamente ocorreria com moleculas quirais na sopa racemica inicial, mesmo q nao fossem (ainda) aminoacidos.
Existiriam nessa mesma ordem de grandeza.
Todas sujeitas a reacoes quimicas diversas por longos periodos.
Em algum momento uma dessas reacoes, por simples acaso, gera uma molecula auto-replicante.
Com essas reacoes podendo ocorrer com tantas moleculas durante tanto tempo, mesmo sendo um evento raro, nao e' tao improvavel q em algum momento possa ter ocorrido nas escalas de tempo envolvidas (centenas de milhoes de anos).
Poderia ocorrer por mero acaso com uma molecula L, com a mesma probabilidade de ocorrer com uma molecula D.
Mas, como disse, uma vez ocorrido, iria promover uma replicacao apenas de moleculas com a mesma quiralidade da molecula pioneira.
Depois de algum tempo, praticamente todas as moleculas desse tipo teriam apenas a quiralidade da molecula auto-replicante pioneira.
Essa seria uma possivel explicacao da origem da atual homoquiralidade observada nas moleculas biologicas.
Acaso.
Entendeu meu ponto, agora?

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@>
> > Uma de 100 monômeros:
> > 1,6.10^-30
>
> Pra vocês terem uma ideia do que isso representa, é a expectativa de se encontrar 1 única molécula em mais de 1 milhão de *mols*. Em termos de lisina, isso corresponde a mais de 150 toneladas.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/10/2013 21:23

Eu respondi isso noutro e-mail, q foi 'engolido' pelo Yahoogroups, mas essencialmente eu lembrava q as reacoes ao acaso estavam ocorrendo por milhoes de anos em zilhoes de moleculas, nao em uma em particular.

Num mol de uma mistura racemica de uma molecula que se apresenta como dois enantiomeros de quiralidade oposta, temos 3x10^23 moleculas de uma quiralidade e outras 3x10^23 moleculas de outra. Duas 'populacoes homoquirais' gigantescas.

Em algum momento, por mero acaso, uma dessas reacoes ocorrendo em 6x10^23 moleculas (e nao em uma) por mol poderia levar aa fortuita criacao de uma molecula auto-replicante.

Se essa reacao ocorresse com uma molecula D, toda uma descendencia D seria rapidamente criada. Se fosse L, o mesmo com a forma L.

Em qq caso, depois de algum tempo, a forma nao auto-replicada se reduziria e so' haveria formas da outra quiralidade.

A criacao de uma molecula auto-replicante por acaso seria um evento raro, mas nao com uma probabilidade de apenas uma chance em 10^30, como vc sugere.

Se essa fosse a chance global de ter ocorrido, a vida nao existiria na Terra ha' 3,5 bilhoes de anos, pois deve ter sido antecedida por algum tipo de molecula auto-replicante q po^de sofrer evolucao darwiniana numa fase pre'-biotica.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@>
> > Uma de 100 monômeros:
> > 1,6.10^-30
>
> Pra vocês terem uma ideia do que isso representa, é a expectativa de se encontrar 1 única molécula em mais de 1 milhão de *mols*. Em termos de lisina, isso corresponde a mais de 150 toneladas.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Proteínas " Esquer das"
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/10/2013 08:59

Mas aí não poderiamos pensar que seria maior ainda a chance de se produzirem tanto D quanto L, do que somente uma delas ?


De: Eduardo Torres <dudutorres@yahoo.com>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 13 de Outubro de 2013 21:23
Assunto: [ciencialist] Re: Proteínas " Esquer das"

 
Eu respondi isso noutro e-mail, q foi 'engolido' pelo Yahoogroups, mas essencialmente eu lembrava q as reacoes ao acaso estavam ocorrendo por milhoes de anos em zilhoes de moleculas, nao em uma em particular.

Num mol de uma mistura racemica de uma molecula que se apresenta como dois enantiomeros de quiralidade oposta, temos 3x10^23 moleculas de uma quiralidade e outras 3x10^23 moleculas de outra. Duas 'populacoes homoquirais' gigantescas.

Em algum momento, por mero acaso, uma dessas reacoes ocorrendo em 6x10^23 moleculas (e nao em uma) por mol poderia levar aa fortuita criacao de uma molecula auto-replicante.

Se essa reacao ocorresse com uma molecula D, toda uma descendencia D seria rapidamente criada. Se fosse L, o mesmo com a forma L.

Em qq caso, depois de algum tempo, a forma nao auto-replicada se reduziria e so' haveria formas da outra quiralidade.

A criacao de uma molecula auto-replicante por acaso seria um evento raro, mas nao com uma probabilidade de apenas uma chance em 10^30, como vc sugere.

Se essa fosse a chance global de ter ocorrido, a vida nao existiria na Terra ha' 3,5 bilhoes de anos, pois deve ter sido antecedida por algum tipo de molecula auto-replicante q po^de sofrer evolucao darwiniana numa fase pre'-biotica.

Abs,
Eduardo Torres

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@>
> > Uma de 100 monômeros:
> > 1,6.10^-30
>
> Pra vocês terem uma ideia do que isso representa, é a expectativa de se encontrar 1 única molécula em mais de 1 milhão de *mols*. Em termos de lisina, isso corresponde a mais de 150 toneladas.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Ouro, prá que te quero?
FROM: Simon Viegas <simonviegas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/10/2013 18:36

O título por si só já é meio estranho..
«Como surgiu a teoria de que o ouro veio do espaço?»

Ué!, e o ouro por acaso teria "surgido" no planeta Terra? Seria por fusão? Por fissão?...

Independente, a própria terra não é fruto de "restos" do espaço (estrelas?) ou era sempre existiu (deuses?) ?????

«A teoria de que o ouro veio do espaço parece coisa de ficção científica»
Pelo que percebo, seria justamente o oposto! TUDO veio do espaço... a teoria tentaria simplesmente dizer o "QUANDO" e não o "de onde".

Não teria que ser algo como:
«Como surgiu a teoria de que o ouro chegou muito tempo depois?»


Se eu estiver enganado, por favor me expliquem.

Att




--
Simon Viegas






SUBJECT: Campos magnéticos H e B.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2013 16:42

Caro Belmiro,

 

Existe na literatura técnica inúmeras obras sobre eletromagnetismo.  Só eu tenho aquí umas  8 obras diferentes, de figurões a figurões na área.

 

A maioria, contudo, ao menos dos que conheço, introduz os conceitos de campos magnéticos H e B, sem entrar em detalhes sobre o que é quem nesta história. Uns dizem que H não tem significado físico, sendo um mero recurso matemático, e deve ser chamado apenas de H, e priu!  E dão a B uma atenção maior, explicitando-lhe as características. Entre outras exposições, de igual qualidade, destaco a  maneira como você explorou a associação entre E e B(Secção 12.3) , via a permeabilidade, foi, simplesmente brilhante.  Daí esta minha empolgação e a pressa em expressar isso.  Quem estudar o capítulo a que se refere, nunca mais poderá esquecer aquele "casamento", e o fato de H e B, ambos extremamente importantes, serem distintos, quanto a como são gerados.

 

E qual a razão de eu estar escrevendo isso? Simples. De  todas as obras que conheço, a obra Eletromagnetismo para Estudantes de Engenharia", de vossa lavra intelectual, é o único que, até onde conheço,  trata esse assunto de maneira apropriada, correta, e especifica, de maneira clara e objetiva, qual o papel de vetor H e qual o do vetor B. Olha, lí e relí os capítulos referentes ao assunto com enorme prazer.

 

E quero te parabenizar pelo excelente trabalho. Quando me perguntam, estou indicando teu livro. Alí se aprende eletromagnetismo, como eletromagnetismo deve ser aprendido.

Se eu fosse professor, indicaria a obra como referência principal, mas de maneira democrática: quem não o comprasse iria ter zero até umas horas...

 

Com mais tempo irei continuar a agradável leitura.

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] O Nobel de 2013
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/10/2013 17:13

Da maneira como está escrito, parece que a decisão para o Nobel de física de 2014 também já está tomada.

Abraços,

Alvaro


Em 10/10/2013 16:12, José Victor escreveu:

Olá,

 

Eis aí algo que não achei muito legal.

http://www.kva.se/en/pressroom/Press-releases-2013/The-Nobel-Prize-in-Physics-2013/.

Press release 2013-10-08
The Nobel Prize in Physics 2013

The Royal Swedish Academy of Sciences has decided to award the Nobel Prize in Physics for 2013 to François Englert, Université Libre de Bruxelles, Brussels, Belgien and Peter W. Higgs, University of Edinburgh, UK “for the theoretical discovery of a mechanism that contributes to our understanding of the origin of mass of subatomic particles, and which recently was confirmed through the discovery of the predicted fundamental particle, by the ATLAS and CMS experiments at CERN’s Large Hadron Collider”.

Particularmente, não duvido nadinha da existência de mais esse elemento, o bóson de Higgs,  que tem a mania de juntar tudo.

Mas só  acho que o prêmio foi precipitado.  Está certo que Higgs não teria paciência de esperar mais uns 30 anos!...  

Teria sido por isso, como uma uma maneira de homenagear o grande homem, ainda “bulindo”?

Afinal, não há uma quantidade sequer razoável de experimentos confirmando o achado. Ao menos até onde li a respeito.

Sds,

Victor.

 

 

 

 

 

 

 



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Nobel de 2013
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2013 18:53

Também achei precipitada a escolha. Mas parece que anda todo mundo apressado. O Nobel da paz foi para o senhor das guerras ano passado. Os neutrinos de repente ficam muito velozes. O papa recém enterrado já vai virar santo. É, coisas da atualidade.

[],s

Belmiro


De: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 17:13
Assunto: Re: [ciencialist] O Nobel de 2013

 
Da maneira como está escrito, parece que a decisão para o Nobel de física de 2014 também já está tomada.

Abraços,

Alvaro


Em 10/10/2013 16:12, José Victor escreveu:
Olá,
 
Eis aí algo que não achei muito legal.
Press release 2013-10-08
The Nobel Prize in Physics 2013
The Royal Swedish Academy of Sciences has decided to award the Nobel Prize in Physics for 2013 to François Englert, Université Libre de Bruxelles, Brussels, Belgien and Peter W. Higgs, University of Edinburgh, UK “for the theoretical discovery of a mechanism that contributes to our understanding of the origin of mass of subatomic particles, and which recently was confirmed through the discovery of the predicted fundamental particle, by the ATLAS and CMS experiments at CERN’s Large Hadron Collider”.
Particularmente, não duvido nadinha da existência de mais esse elemento, o bóson de Higgs,  que tem a mania de juntar tudo.
Mas só  acho que o prêmio foi precipitado.  Está certo que Higgs não teria paciência de esperar mais uns 30 anos!...  
Teria sido por isso, como uma uma maneira de homenagear o grande homem, ainda “bulindo”?
Afinal, não há uma quantidade sequer razoável de experimentos confirmando o achado. Ao menos até onde li a respeito.
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
 
 




SUBJECT: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2013 19:25

     Oi Victor.

     Fico extremamente lisonjeado com esse seu elogio. Sabe como me interessei por eletromagnetismo? Depois de ter aula dessa disciplina na engenharia e não ter aprendido bolhufas. Ninguém nunca respondia minhas dúvidas. Aí foi uma questão de honra. Comecei a pesquisar mais e mais, livros e mais livros. Mas as dúvidas conceituais, como essa das diferenças entre H e B e outras mais permaneciam pois realmente, como você falou, ninguém esclarece. Foi com muitas horas de reflexão e juntando alguma informação daqui e outra dali, fui montando o quebra-cabeça. De vez em quando tentava uma discussão profunda com colegas, mas eles achavam que isso é procurar pelo em ovos. Mas confesso, fiquei com medo de ter errado feio em minhas conclusões e a responsabilidade de ter colocado isso num livro é grande. Você não imagina o alívio que é para mim estar lendo sua mensagem. Muita gente acha que o livro que a gente escreve é cópia de um trecho de um autor aqui e de outro ali. Mas não é. Deu trabalho, muito trabalho. Mas só os seus elogios já me valeram. Muito obrigado mesmo, Victor.

Aquele abraço,

        Belmiro


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 16:42
Assunto: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.

 
Caro Belmiro,
 
Existe na literatura técnica inúmeras obras sobre eletromagnetismo.  Só eu tenho aquí umas  8 obras diferentes, de figurões a figurões na área.
 
A maioria, contudo, ao menos dos que conheço, introduz os conceitos de campos magnéticos H e B, sem entrar em detalhes sobre o que é quem nesta história. Uns dizem que H não tem significado físico, sendo um mero recurso matemático, e deve ser chamado apenas de H, e priu!  E dão a B uma atenção maior, explicitando-lhe as características. Entre outras exposições, de igual qualidade, destaco a  maneira como você explorou a associação entre E e B(Secção 12.3) , via a permeabilidade, foi, simplesmente brilhante.  Daí esta minha empolgação e a pressa em expressar isso.  Quem estudar o capítulo a que se refere, nunca mais poderá esquecer aquele "casamento", e o fato de H e B, ambos extremamente importantes, serem distintos, quanto a como são gerados.
 
E qual a razão de eu estar escrevendo isso? Simples. De  todas as obras que conheço, a obra Eletromagnetismo para Estudantes de Engenharia", de vossa lavra intelectual, é o único que, até onde conheço,  trata esse assunto de maneira apropriada, correta, e especifica, de maneira clara e objetiva, qual o papel de vetor H e qual o do vetor B. Olha, lí e relí os capítulos referentes ao assunto com enorme prazer.
 
E quero te parabenizar pelo excelente trabalho. Quando me perguntam, estou indicando teu livro. Alí se aprende eletromagnetismo, como eletromagnetismo deve ser aprendido.
Se eu fosse professor, indicaria a obra como referência principal, mas de maneira democrática: quem não o comprasse iria ter zero até umas horas...
 
Com mais tempo irei continuar a agradável leitura.
Sds,
Victor.



SUBJECT: RES: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2013 20:55

Olá, Belmiro

 

Aproveito o ensejo  dizer que não estou lendo-o apenas contemplativamente. E também não estou lendo-o buscando erros ou falhas, que não tenho o cacife para tanto. Tudo que estou encontrando "bate" com o que eu próprio concluí ao longo da estrada.  Você consegue ser sucinto e ao mesmo claro e objetivo, não se enroscando na linha de raciocínio. Isto é muito bom para o aprendizado. Tenho certeza de que os estudantes que realmente se interessarem, irão tirar enorme e permanente proveito dos ensinamentos.

Ser original numa obra, ou,  onde não o for,   indicar a responsabilidade, é uma característica da honestidade intelectual, coisa que prezo muito, entre outras coisas;  e não costumo perdoar, quando noto coisas estranhas. Minha vingança: jogar no lixo e não falar mais no assunto. Nem para dar informações negativas...

A  muita " Muita gente (que) acha que o livro que a gente escreve é cópia de um trecho de um autor aqui e de outro ali.", se se dispuser  ler ou estudar a obra,  com espírito crítico, num instante dissipará qualquer idéia nessa direção e rapidamente extrairá da leitura de teu belo trabalho  exatamente isto: originalidade.  

Coisa, aliás, que parece mesmo com Wolski, o Belmiro.

 

É isso aí. Quando encontrar algo que meus rodados neurônios não quiserem encaixar  - e a culpa será deles - perguntarei, com certeza.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Belmiro Wolski
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 19:25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.

 

 

     Oi Victor.

 

     Fico extremamente lisonjeado com esse seu elogio. Sabe como me interessei por eletromagnetismo? Depois de ter aula dessa disciplina na engenharia e não ter aprendido bolhufas. Ninguém nunca respondia minhas dúvidas. Aí foi uma questão de honra. Comecei a pesquisar mais e mais, livros e mais livros. Mas as dúvidas conceituais, como essa das diferenças entre H e B e outras mais permaneciam pois realmente, como você falou, ninguém esclarece. Foi com muitas horas de reflexão e juntando alguma informação daqui e outra dali, fui montando o quebra-cabeça. De vez em quando tentava uma discussão profunda com colegas, mas eles achavam que isso é procurar pelo em ovos. Mas confesso, fiquei com medo de ter errado feio em minhas conclusões e a responsabilidade de ter colocado isso num livro é grande. Você não imagina o alívio que é para mim estar lendo sua mensagem. Muita gente acha que o livro que a gente escreve é cópia de um trecho de um autor aqui e de outro ali. Mas não é. Deu trabalho, muito trabalho. Mas só os seus elogios já me valeram. Muito obrigado mesmo, Victor.

 

               Aquele abraço,

 

        Belmiro

 


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 16:42
Assunto: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.

 

 

Caro Belmiro,

 

Existe na literatura técnica inúmeras obras sobre eletromagnetismo.  Só eu tenho aquí umas  8 obras diferentes, de figurões a figurões na área.

 

A maioria, contudo, ao menos dos que conheço, introduz os conceitos de campos magnéticos H e B, sem entrar em detalhes sobre o que é quem nesta história. Uns dizem que H não tem significado físico, sendo um mero recurso matemático, e deve ser chamado apenas de H, e priu!  E dão a B uma atenção maior, explicitando-lhe as características. Entre outras exposições, de igual qualidade, destaco a  maneira como você explorou a associação entre E e B(Secção 12.3) , via a permeabilidade, foi, simplesmente brilhante.  Daí esta minha empolgação e a pressa em expressar isso.  Quem estudar o capítulo a que se refere, nunca mais poderá esquecer aquele "casamento", e o fato de H e B, ambos extremamente importantes, serem distintos, quanto a como são gerados.

 

E qual a razão de eu estar escrevendo isso? Simples. De  todas as obras que conheço, a obra Eletromagnetismo para Estudantes de Engenharia", de vossa lavra intelectual, é o único que, até onde conheço,  trata esse assunto de maneira apropriada, correta, e especifica, de maneira clara e objetiva, qual o papel de vetor H e qual o do vetor B. Olha, lí e relí os capítulos referentes ao assunto com enorme prazer.

 

E quero te parabenizar pelo excelente trabalho. Quando me perguntam, estou indicando teu livro. Alí se aprende eletromagnetismo, como eletromagnetismo deve ser aprendido.

Se eu fosse professor, indicaria a obra como referência principal, mas de maneira democrática: quem não o comprasse iria ter zero até umas horas...

 

Com mais tempo irei continuar a agradável leitura.

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
FROM: "Dr. Marcos A. Nascimento" <manguimas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/10/2013 21:15

Boa noite a todos

Tentei comprar o livro no site e não consegui - o preço consta como zero
Gostaria de saber como adquiri-lo, pois sempre tive essas mesmas
duvidas com relação a B e H

Abraços

Marcos

On 10/15/13, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> wrote:
> Oi Victor.
>
> Fico extremamente lisonjeado com esse seu elogio. Sabe como me
> interessei por eletromagnetismo? Depois de ter aula dessa disciplina na
> engenharia e não ter aprendido bolhufas. Ninguém nunca respondia minhas
> dúvidas. Aí foi uma questão de honra. Comecei a pesquisar mais e mais,
> livros e mais livros. Mas as dúvidas conceituais, como essa das diferenças
> entre H e B e outras mais permaneciam pois realmente, como você falou,
> ninguém esclarece. Foi com muitas horas de reflexão e juntando alguma
> informação daqui e outra dali, fui montando o quebra-cabeça. De vez em
> quando tentava uma discussão profunda com colegas, mas eles achavam que isso
> é procurar pelo em ovos. Mas confesso, fiquei com medo de ter errado feio em
> minhas conclusões e a responsabilidade de ter colocado isso num livro é
> grande. Você não imagina o alívio que é para mim estar lendo sua mensagem.
> Muita gente acha que o livro que a gente escreve é cópia de um trecho
> de um autor aqui e de outro ali. Mas não é. Deu trabalho, muito trabalho.
> Mas só os seus elogios já me valeram. Muito obrigado mesmo, Victor.
>
> Aquele abraço,
>
> Belmiro
>
>
> ________________________________
> De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 16:42
> Assunto: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
>
>
>
>
> Caro Belmiro,
>
> Existe na literatura técnica inúmeras obras sobre eletromagnetismo. Só eu
> tenho aquí umas 8 obras diferentes, de figurões a figurões na área.
>
> A maioria, contudo, ao menos dos que conheço, introduz os conceitos de
> campos magnéticos H e B, sem entrar em detalhes sobre o que é quem nesta
> história. Uns dizem que H não tem significado físico, sendo um mero recurso
> matemático, e deve ser chamado apenas de H, e priu! E dão a B uma atenção
> maior, explicitando-lhe as características. Entre outras exposições, de
> igual qualidade, destaco a maneira como você explorou a associação entre E
> e B(Secção 12.3) , via a permeabilidade, foi, simplesmente brilhante. Daí
> esta minha empolgação e a pressa em expressar isso. Quem estudar o capítulo
> a que se refere, nunca mais poderá esquecer aquele "casamento", e o fato deH
> e B, ambos extremamente importantes, serem distintos, quanto a como são
> gerados.
>
> E qual a razão de eu estar escrevendo isso? Simples. De todas as obras que
> conheço, a obra Eletromagnetismo para Estudantes de Engenharia", de vossa
> lavra intelectual, é o único que, até onde conheço, trata esse assunto de
> maneira apropriada, correta, e especifica, de maneira clara e objetiva, qual
> o papel de vetor H e qual o do vetor B. Olha, lí e relí os capítulos
> referentes ao assunto com enorme prazer.
>
> E quero te parabenizar pelo excelente trabalho. Quando me perguntam, estou
> indicando teu livro. Alí se aprende eletromagnetismo, como eletromagnetismo
> deve ser aprendido.
> Se eu fosse professor, indicaria a obra como referência principal, mas de
> maneira democrática: quem não o comprasse iria ter zero até umas horas...
>
> Com mais tempo irei continuar a agradável leitura.
> Sds,
> Victor.
>


SUBJECT: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2013 21:17

Olá,

sobre este assunto, fiz uns comentários em um blog português, sobre o que achei precipitado nessa história e o físico Rogério Assis, fez seguinte comentário:

 

 

"rogerio assis fez um comentário sobre a própria postagem no blog "E ASSIM SE FAZ CIÊNCIA- NOBEL DA FÍSICA 2013" em FQ em rede

 

------------

Ola ao Jorge e ao Victor

 

Começo por declarar que não sou especialista no assunto apesar de ter conhecimentos de Física das Partículas ao nível do Grifits (David Grifts, Introduction to Elementary Particles)  e do Francis Halzen (Quarks and Lepton) pelo que não poderei manter nenhuma discussão sobre a opinião expressa pelos dois de que

 

                                     "houve precipitação"

 

No entanto sou obrigado a fazer alguns comentários .

 

1- A partícula descoberta corresponde àquela prevista pelo Higgs,e outros físicos, quer dizer, com as seguintes propriedades:

 

                            spin = 0 (Isso significa que se encontrou a 1ª partícula escalar na Natureza)

 

                            paridade positiva

 

2- A partícula decaiu nalguns canais previstos pelo Modelo Standard

 

3- A taxa de produção e os "branching ratios" (não encontro boa tradução para a português no momento) concordam com as previsões do Modelo Standard

 

4- O grau de confiabilidade é de 5- sigma (ver http://fqnosecundario.ning.com/profiles/blogs/n-sigma-o-seu-significado-em-f-sica-de-part-culas ) que é o grau de confiabilidade tradicional da Física das Partículas, obtido por duas equipas independentes, a equipa do ATLAS e do CMS. Isso significa que a probabilidade de erro é cerca de 1/10(exp 6)

 

5- A massa é  a esperada depois de anos a tentar encontrar limites máximos e minimos para a massa do Higgs

 

Direi em resumo, e cito uma declaração do CERN  de: " CMS and ATLAS have compared a number of options for the spin-parity of this particle, and these all prefer no spin and positive parity [two fundamental criteria of a Higgs boson consistent with the Standard Model]. This, coupled with the measured interactions of the new particle with other particles, strongly indicates that it is a Higgs boson." ( Fonte: "New results indicate that new particle is a Higgs boson" (http://home.web.cern.ch/about/updates/2013/03/new-results-indicate-new-particle-higgs-boson). CERN. Retrieved 14 March 2013)

 

O cepticismo é importante, mas temos que ser também razoáveis- há muito boas indicações que era a partícula esperada.

 

E o Comité Nobel decidiu bem porque, como ja disse anteriormente, essa partícula tem as características que o Higgs ( e outros) determinou no contexto do seu Mecanismo de Higgs."

------------

 

Ou seja, opiniões como as minhas, nesse mister, tendem a um isolamento que vou te contar...

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 17:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O Nobel de 2013

 

 

Da maneira como está escrito, parece que a decisão para o Nobel de física de 2014 também já está tomada.

Abraços,

Alvaro


Em 10/10/2013 16:12, José Victor escreveu:

Olá,

 

Eis aí algo que não achei muito legal.

http://www.kva.se/en/pressroom/Press-releases-2013/The-Nobel-Prize-in-Physics-2013/.

Press release 2013-10-08
The Nobel Prize in Physics 2013

The Royal Swedish Academy of Sciences has decided to award the Nobel Prize in Physics for 2013 to François Englert, Université Libre de Bruxelles, Brussels, Belgien and Peter W. Higgs, University of Edinburgh, UK “for the theoretical discovery of a mechanism that contributes to our understanding of the origin of mass of subatomic particles, and which recently was confirmed through the discovery of the predicted fundamental particle, by the ATLAS and CMS experiments at CERN’s Large Hadron Collider”.

Particularmente, não duvido nadinha da existência de mais esse elemento, o bóson de Higgs,  que tem a mania de juntar tudo.

Mas só  acho que o prêmio foi precipitado.  Está certo que Higgs não teria paciência de esperar mais uns 30 anos!...  

Teria sido por isso, como uma uma maneira de homenagear o grande homem, ainda “bulindo”?

Afinal, não há uma quantidade sequer razoável de experimentos confirmando o achado. Ao menos até onde li a respeito.

Sds,

Victor.

 

 

 

 

 

 

 

 


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2013 21:30

   Valeu!

   Obrigado e um abraço.


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 20:55
Assunto: RES: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.

 
Olá, Belmiro
 
Aproveito o ensejo  dizer que não estou lendo-o apenas contemplativamente. E também não estou lendo-o buscando erros ou falhas, que não tenho o cacife para tanto. Tudo que estou encontrando "bate" com o que eu próprio concluí ao longo da estrada.  Você consegue ser sucinto e ao mesmo claro e objetivo, não se enroscando na linha de raciocínio. Isto é muito bom para o aprendizado. Tenho certeza de que os estudantes que realmente se interessarem, irão tirar enorme e permanente proveito dos ensinamentos.
Ser original numa obra, ou,  onde não o for,   indicar a responsabilidade, é uma característica da honestidade intelectual, coisa que prezo muito, entre outras coisas;  e não costumo perdoar, quando noto coisas estranhas. Minha vingança: jogar no lixo e não falar mais no assunto. Nem para dar informações negativas...
A  muita " Muita gente (que) acha que o livro que a gente escreve é cópia de um trecho de um autor aqui e de outro ali.", se se dispuser  ler ou estudar a obra,  com espírito crítico, num instante dissipará qualquer idéia nessa direção e rapidamente extrairá da leitura de teu belo trabalho  exatamente isto: originalidade.  
Coisa, aliás, que parece mesmo com Wolski, o Belmiro.
 
É isso aí. Quando encontrar algo que meus rodados neurônios não quiserem encaixar  - e a culpa será deles - perguntarei, com certeza.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Belmiro Wolski
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 19:25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
 
 
     Oi Victor.
 
     Fico extremamente lisonjeado com esse seu elogio. Sabe como me interessei por eletromagnetismo? Depois de ter aula dessa disciplina na engenharia e não ter aprendido bolhufas. Ninguém nunca respondia minhas dúvidas. Aí foi uma questão de honra. Comecei a pesquisar mais e mais, livros e mais livros. Mas as dúvidas conceituais, como essa das diferenças entre H e B e outras mais permaneciam pois realmente, como você falou, ninguém esclarece. Foi com muitas horas de reflexão e juntando alguma informação daqui e outra dali, fui montando o quebra-cabeça. De vez em quando tentava uma discussão profunda com colegas, mas eles achavam que isso é procurar pelo em ovos. Mas confesso, fiquei com medo de ter errado feio em minhas conclusões e a responsabilidade de ter colocado isso num livro é grande. Você não imagina o alívio que é para mim estar lendo sua mensagem. Muita gente acha que o livro que a gente escreve é cópia de um trecho de um autor aqui e de outro ali. Mas não é. Deu trabalho, muito trabalho. Mas só os seus elogios já me valeram. Muito obrigado mesmo, Victor.
 
               Aquele abraço,
 
        Belmiro
 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 16:42
Assunto: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
 
 
Caro Belmiro,
 
Existe na literatura técnica inúmeras obras sobre eletromagnetismo.  Só eu tenho aquí umas  8 obras diferentes, de figurões a figurões na área.
 
A maioria, contudo, ao menos dos que conheço, introduz os conceitos de campos magnéticos H e B, sem entrar em detalhes sobre o que é quem nesta história. Uns dizem que H não tem significado físico, sendo um mero recurso matemático, e deve ser chamado apenas de H, e priu!  E dão a B uma atenção maior, explicitando-lhe as características. Entre outras exposições, de igual qualidade, destaco a  maneira como você explorou a associação entre E e B(Secção 12.3) , via a permeabilidade, foi, simplesmente brilhante.  Daí esta minha empolgação e a pressa em expressar isso.  Quem estudar o capítulo a que se refere, nunca mais poderá esquecer aquele "casamento", e o fato de H e B, ambos extremamente importantes, serem distintos, quanto a como são gerados.
 
E qual a razão de eu estar escrevendo isso? Simples. De  todas as obras que conheço, a obra Eletromagnetismo para Estudantes de Engenharia", de vossa lavra intelectual, é o único que, até onde conheço,  trata esse assunto de maneira apropriada, correta, e especifica, de maneira clara e objetiva, qual o papel de vetor H e qual o do vetor B. Olha, lí e relí os capítulos referentes ao assunto com enorme prazer.
 
E quero te parabenizar pelo excelente trabalho. Quando me perguntam, estou indicando teu livro. Alí se aprende eletromagnetismo, como eletromagnetismo deve ser aprendido.
Se eu fosse professor, indicaria a obra como referência principal, mas de maneira democrática: quem não o comprasse iria ter zero até umas horas...
 
Com mais tempo irei continuar a agradável leitura.
Sds,
Victor.
 



SUBJECT: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/10/2013 21:36

Caros Belmiro e Victor,

Existe uma diferença na maneira como engenheiros e físicos abordam essa questão. Pelo que me lembro, Feynman, um físico, é um dos que não confere maior significado físico a H, preferindo chamá-lo simplesmente de "campo H". Reitz, Milford e Christy dedicam todo um capítulo à indução magnética e só vão introduzir a "intensidade magnética H" no capítulo seguinte, sobre magnetismo da matéria, mas reservando a ele o mero papel de um "vetor magnético auxiliar".

Por outro lado, o venerável William H.Hayt Jr., por exemplo, que você deve conhecer, e que há uns 20 ou 30 anos era uma grande referência no ensino de eletromagnetismo para graduação em engenharia, define a "intensidade de campo magnético H" já na segunda página que dedica ao assunto, sem maiores explicações. Esse é o mesmo caminho trilhado pelo Belmiro, com a diferença de que o Belmiro prefere explicar um pouco as coisas em vez de introduzir a lei de Biot-Savart de uma só "chapoletada".

Não sei se essa controvérsia entre físicos e engenheiros tem muito sentido. Afinal, o que interessa é o significado das coisas, não o nome que damos a elas. E, em um material ferromagnético, H será sempre muito menor do que a magnetização M, independermos de chamá-lo de "campo H", "vetor magnético auxiliar", "intensidade de campo magnético", etc. Em um material não ferromagnético, por outro lado, no qual a magnetização é nula na ausência de campo externo, H e B serão iguais e aproximadamente iguais quando um campo externo é aplicado.

Abraços,

Alvaro Augusto


Em 15/10/2013 20:55, JVictor escreveu:

Olá, Belmiro

 

Aproveito o ensejo  dizer que não estou lendo-o apenas contemplativamente. E também não estou lendo-o buscando erros ou falhas, que não tenho o cacife para tanto. Tudo que estou encontrando "bate" com o que eu próprio concluí ao longo da estrada.  Você consegue ser sucinto e ao mesmo claro e objetivo, não se enroscando na linha de raciocínio. Isto é muito bom para o aprendizado. Tenho certeza de que os estudantes que realmente se interessarem, irão tirar enorme e permanente proveito dos ensinamentos.

Ser original numa obra, ou,  onde não o for,   indicar a responsabilidade, é uma característica da honestidade intelectual, coisa que prezo muito, entre outras coisas;  e não costumo perdoar, quando noto coisas estranhas. Minha vingança: jogar no lixo e não falar mais no assunto. Nem para dar informações negativas...

A  muita " Muita gente (que) acha que o livro que a gente escreve é cópia de um trecho de um autor aqui e de outro ali.", se se dispuser  ler ou estudar a obra,  com espírito crítico, num instante dissipará qualquer idéia nessa direção e rapidamente extrairá da leitura de teu belo trabalho  exatamente isto: originalidade.  

Coisa, aliás, que parece mesmo com Wolski, o Belmiro.

 

É isso aí. Quando encontrar algo que meus rodados neurônios não quiserem encaixar  - e a culpa será deles - perguntarei, com certeza.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Belmiro Wolski
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 19:25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.

 

 

     Oi Victor.

 

     Fico extremamente lisonjeado com esse seu elogio. Sabe como me interessei por eletromagnetismo? Depois de ter aula dessa disciplina na engenharia e não ter aprendido bolhufas. Ninguém nunca respondia minhas dúvidas. Aí foi uma questão de honra. Comecei a pesquisar mais e mais, livros e mais livros. Mas as dúvidas conceituais, como essa das diferenças entre H e B e outras mais permaneciam pois realmente, como você falou, ninguém esclarece. Foi com muitas horas de reflexão e juntando alguma informação daqui e outra dali, fui montando o quebra-cabeça. De vez em quando tentava uma discussão profunda com colegas, mas eles achavam que isso é procurar pelo em ovos. Mas confesso, fiquei com medo de ter errado feio em minhas conclusões e a responsabilidade de ter colocado isso num livro é grande. Você não imagina o alívio que é para mim estar lendo sua mensagem. Muita gente acha que o livro que a gente escreve é cópia de um trecho de um autor aqui e de outro ali. Mas não é. Deu trabalho, muito trabalho. Mas só os seus elogios já me valeram. Muito obrigado mesmo, Victor.

 

               Aquele abraço,

 

        Belmiro

 


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 16:42
Assunto: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.

 

 

Caro Belmiro,

 

Existe na literatura técnica inúmeras obras sobre eletromagnetismo.  Só eu tenho aquí umas  8 obras diferentes, de figurões a figurões na área.

 

A maioria, contudo, ao menos dos que conheço, introduz os conceitos de campos magnéticos H e B, sem entrar em detalhes sobre o que é quem nesta história. Uns dizem que H não tem significado físico, sendo um mero recurso matemático, e deve ser chamado apenas de H, e priu!  E dão a B uma atenção maior, explicitando-lhe as características. Entre outras exposições, de igual qualidade, destaco a  maneira como você explorou a associação entre E e B(Secção 12.3) , via a permeabilidade, foi, simplesmente brilhante.  Daí esta minha empolgação e a pressa em expressar isso.  Quem estudar o capítulo a que se refere, nunca mais poderá esquecer aquele "casamento", e o fato de H e B, ambos extremamente importantes, serem distintos, quanto a como são gerados.

 

E qual a razão de eu estar escrevendo isso? Simples. De  todas as obras que conheço, a obra Eletromagnetismo para Estudantes de Engenharia", de vossa lavra intelectual, é o único que, até onde conheço,  trata esse assunto de maneira apropriada, correta, e especifica, de maneira clara e objetiva, qual o papel de vetor H e qual o do vetor B. Olha, lí e relí os capítulos referentes ao assunto com enorme prazer.

 

E quero te parabenizar pelo excelente trabalho. Quando me perguntam, estou indicando teu livro. Alí se aprende eletromagnetismo, como eletromagnetismo deve ser aprendido.

Se eu fosse professor, indicaria a obra como referência principal, mas de maneira democrática: quem não o comprasse iria ter zero até umas horas...

 

Com mais tempo irei continuar a agradável leitura.

Sds,

Victor.

 



SUBJECT: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2013 22:26

Parabens!! Me deu vontade de ler este livro tb!!

Claro que vcs ja viram aulas do MIT, etc de física. É impressionante o foco no entendimento dos conceitos! Aqui, colocam formulas no quadro, e os conceitos de lado..rs

Abs
Felipe


De: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 19:25
Assunto: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.

 
     Oi Victor.

     Fico extremamente lisonjeado com esse seu elogio. Sabe como me interessei por eletromagnetismo? Depois de ter aula dessa disciplina na engenharia e não ter aprendido bolhufas. Ninguém nunca respondia minhas dúvidas. Aí foi uma questão de honra. Comecei a pesquisar mais e mais, livros e mais livros. Mas as dúvidas conceituais, como essa das diferenças entre H e B e outras mais permaneciam pois realmente, como você falou, ninguém esclarece. Foi com muitas horas de reflexão e juntando alguma informação daqui e outra dali, fui montando o quebra-cabeça. De vez em quando tentava uma discussão profunda com colegas, mas eles achavam que isso é procurar pelo em ovos. Mas confesso, fiquei com medo de ter errado feio em minhas conclusões e a responsabilidade de ter colocado isso num livro é grande. Você não imagina o alívio que é para mim estar lendo sua mensagem. Muita gente acha que o livro que a gente escreve é cópia de um trecho de um autor aqui e de outro ali. Mas não é. Deu trabalho, muito trabalho. Mas só os seus elogios já me valeram. Muito obrigado mesmo, Victor.

Aquele abraço,

        Belmiro


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 16:42
Assunto: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.

 
Caro Belmiro,
 
Existe na literatura técnica inúmeras obras sobre eletromagnetismo.  Só eu tenho aquí umas  8 obras diferentes, de figurões a figurões na área.
 
A maioria, contudo, ao menos dos que conheço, introduz os conceitos de campos magnéticos H e B, sem entrar em detalhes sobre o que é quem nesta história. Uns dizem que H não tem significado físico, sendo um mero recurso matemático, e deve ser chamado apenas de H, e priu!  E dão a B uma atenção maior, explicitando-lhe as características. Entre outras exposições, de igual qualidade, destaco a  maneira como você explorou a associação entre E e B(Secção 12.3) , via a permeabilidade, foi, simplesmente brilhante.  Daí esta minha empolgação e a pressa em expressar isso.  Quem estudar o capítulo a que se refere, nunca mais poderá esquecer aquele "casamento", e o fato de H e B, ambos extremamente importantes, serem distintos, quanto a como são gerados.
 
E qual a razão de eu estar escrevendo isso? Simples. De  todas as obras que conheço, a obra Eletromagnetismo para Estudantes de Engenharia", de vossa lavra intelectual, é o único que, até onde conheço,  trata esse assunto de maneira apropriada, correta, e especifica, de maneira clara e objetiva, qual o papel de vetor H e qual o do vetor B. Olha, lí e relí os capítulos referentes ao assunto com enorme prazer.
 
E quero te parabenizar pelo excelente trabalho. Quando me perguntam, estou indicando teu livro. Alí se aprende eletromagnetismo, como eletromagnetismo deve ser aprendido.
Se eu fosse professor, indicaria a obra como referência principal, mas de maneira democrática: quem não o comprasse iria ter zero até umas horas...
 
Com mais tempo irei continuar a agradável leitura.
Sds,
Victor.





SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/10/2013 22:55

Mas em que pe está esta determinação, na comunidade científica ? Pelo que entendi, dois grandes especialistas acham que o premio foi precipiado, o que indica que ainda tem caminho a ser percorrido para a confirmação. Não ?


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 21:17
Assunto: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013

 
Olá,
sobre este assunto, fiz uns comentários em um blog português, sobre o que achei precipitado nessa história e o físico Rogério Assis, fez seguinte comentário:
 
 
"rogerio assis fez um comentário sobre a própria postagem no blog "E ASSIM SE FAZ CIÊNCIA- NOBEL DA FÍSICA 2013" em FQ em rede
 
------------
Ola ao Jorge e ao Victor
 
Começo por declarar que não sou especialista no assunto apesar de ter conhecimentos de Física das Partículas ao nível do Grifits (David Grifts, Introduction to Elementary Particles)  e do Francis Halzen (Quarks and Lepton) pelo que não poderei manter nenhuma discussão sobre a opinião expressa pelos dois de que
 
                                     "houve precipitação"
 
No entanto sou obrigado a fazer alguns comentários .
 
1- A partícula descoberta corresponde àquela prevista pelo Higgs,e outros físicos, quer dizer, com as seguintes propriedades:
 
                            spin = 0 (Isso significa que se encontrou a 1ª partícula escalar na Natureza)
 
                            paridade positiva
 
2- A partícula decaiu nalguns canais previstos pelo Modelo Standard
 
3- A taxa de produção e os "branching ratios" (não encontro boa tradução para a português no momento) concordam com as previsões do Modelo Standard
 
4- O grau de confiabilidade é de 5- sigma (ver http://fqnosecundario.ning.com/profiles/blogs/n-sigma-o-seu-significado-em-f-sica-de-part-culas ) que é o grau de confiabilidade tradicional da Física das Partículas, obtido por duas equipas independentes, a equipa do ATLAS e do CMS. Isso significa que a probabilidade de erro é cerca de 1/10(exp 6)
 
5- A massa é  a esperada depois de anos a tentar encontrar limites máximos e minimos para a massa do Higgs
 
Direi em resumo, e cito uma declaração do CERN  de: " CMS and ATLAS have compared a number of options for the spin-parity of this particle, and these all prefer no spin and positive parity [two fundamental criteria of a Higgs boson consistent with the Standard Model]. This, coupled with the measured interactions of the new particle with other particles, strongly indicates that it is a Higgs boson." ( Fonte: "New results indicate that new particle is a Higgs boson" (http://home.web.cern.ch/about/updates/2013/03/new-results-indicate-new-particle-higgs-boson). CERN. Retrieved 14 March 2013)
 
O cepticismo é importante, mas temos que ser também razoáveis- há muito boas indicações que era a partícula esperada.
 
E o Comité Nobel decidiu bem porque, como ja disse anteriormente, essa partícula tem as características que o Higgs ( e outros) determinou no contexto do seu Mecanismo de Higgs."
------------
 
Ou seja, opiniões como as minhas, nesse mister, tendem a um isolamento que vou te contar...
 
Sds,
Victor.
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 17:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O Nobel de 2013
 
 
Da maneira como está escrito, parece que a decisão para o Nobel de física de 2014 também já está tomada.

Abraços,

Alvaro


Em 10/10/2013 16:12, José Victor escreveu:
Olá,
 
Eis aí algo que não achei muito legal.
Press release 2013-10-08
The Nobel Prize in Physics 2013
The Royal Swedish Academy of Sciences has decided to award the Nobel Prize in Physics for 2013 to François Englert, Université Libre de Bruxelles, Brussels, Belgien and Peter W. Higgs, University of Edinburgh, UK “for the theoretical discovery of a mechanism that contributes to our understanding of the origin of mass of subatomic particles, and which recently was confirmed through the discovery of the predicted fundamental particle, by the ATLAS and CMS experiments at CERN’s Large Hadron Collider”.
Particularmente, não duvido nadinha da existência de mais esse elemento, o bóson de Higgs,  que tem a mania de juntar tudo.
Mas só  acho que o prêmio foi precipitado.  Está certo que Higgs não teria paciência de esperar mais uns 30 anos!...  
Teria sido por isso, como uma uma maneira de homenagear o grande homem, ainda “bulindo”?
Afinal, não há uma quantidade sequer razoável de experimentos confirmando o achado. Ao menos até onde li a respeito.
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
 
 
 



SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/10/2013 14:12

Olá,

Copio e colo um arrazoado bem light, a respeito dessa história.

"We observe in our data clear signs of a new particle, at the level of 5
sigma, in the mass region around 126 GeV. The outstanding performance of
the LHC and ATLAS and the huge efforts of many people have brought us to
this exciting stage," com estas palavras da porta voz do CERN, Fabiola Gianotti, fica oficializada a descoberta do bosão de Higgs.

Todos sabem que é o mecanismo de Higgs o responsável por criar a massa das partículas elementares, leptões, quarks e bosões, que no Modelos Standard, sem Higgs, teriam massa nula o que é contrário à evidência experimental.

Muito bem! Mas de que modo esse mecanismo gera massa? A resposta é extremamente difícil porque envolve dois conceitos abstractos- quebra espontânea de simetria e transformação de gauge local- mas tentarei  através de uma analogia explicar como funciona o mecanismo de Higgs.

Um bom modo de pensar no mecanismo de Higgs é aceitar que o vácuo não é verdadeiramente vazio, que um novo campo, o campo de Higgs, o preenche totalmente, de tal modo que esse vácuo se comporta como um fluido viscoso. Esse fluido viscoso transporta uma carga, a carga fraca (em rigor, carga fraca de isospin). Está claro que, como todos sabem, a Mecânica quântica estipula que a cada campo corresponde a sua  partícula correspondente, o seu quanta- que neste caso é o bosão de Higgs.

A carga fraca é responsável pela interacção fraca assim como a carga eléctrica é responsável pela interacção electromagnética: assim como dois electrões sem carga eléctrica não sentem a força eléctrica, dois leptões ou dois quarks sem possuírem a carga fraca não sentem a interacção fraca- e não existiria radioactividade.

Partículas que têm carga fraca ( tal como leptões e quarks, e os bosões fracos W e Z ) podem interagir com esse fluido- esse vácuo permeado com o Higgs- e essa interacção retarda o seu movimento: adquirem massa. As partículas que mais interagem com o Higgs terão uma maior massa, como os bosões que transportam a interacção fraca, W e Z, da ordem dos 90 Gev e o electrão que interage pouco com o Higgs terá uma massa "pequenina"- 0,5 MeV.

Então o fotão tem massa nula porque como  não transporta a carga fraca não interage com o bosão de Higgs! Só as partículas com carga fraca (de isospin) podem adquirir massa por interacção com o campo de Higgs que também tem carga fraca.

Mas se o  bosão de Higgs resolve um problema  cria de imediato outro:porque razão é tão "leve"? Teoricamente deveria ter uma massa extremamente elevada (10^18 GeV) e só recorrendo a hábeis cancelamentos (tuning) se obtém o valor actualmente observado- um procedimento nada elegante e de carácter algo duvidoso. A esperança reside na existência da validade de uma nova teoria, a teoria supersimétrica- que a existir explicaria o actual valor de 126 GeV com toda a simplicidade. Contudo...a supersimetria implica a existência de novas partículas- as partículas supersimétricas. Existirão?

E esta é a nova esperança dos físicos das partículas, encontrar  partículas supersimétricas no LHC. Mas....ai! Mais partículas? É que estas partículas duplicam as existentes que são 62 (com o Higgs anunciado hoje) no Modelo Standard.Com tanta partícula onde pára a simplicidade fundamental que acreditávamos reinar no mundo do infinitamente pequeno."

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 22:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013

 

Mas em que pe está esta determinação, na comunidade científica ? Pelo que entendi, dois grandes especialistas acham que o premio foi precipiado, o que indica que ainda tem caminho a ser percorrido para a confirmação. Não ?

 


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 21:17
Assunto: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013

 

 

Olá,

sobre este assunto, fiz uns comentários em um blog português, sobre o que achei precipitado nessa história e o físico Rogério Assis, fez seguinte comentário:

 

 

"rogerio assis fez um comentário sobre a própria postagem no blog "E ASSIM SE FAZ CIÊNCIA- NOBEL DA FÍSICA 2013" em FQ em rede

 

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Ola ao Jorge e ao Victor

 

Começo por declarar que não sou especialista no assunto apesar de ter conhecimentos de Física das Partículas ao nível do Grifits (David Grifts, Introduction to Elementary Particles)  e do Francis Halzen (Quarks and Lepton) pelo que não poderei manter nenhuma discussão sobre a opinião expressa pelos dois de que

 

                                     "houve precipitação"

 

No entanto sou obrigado a fazer alguns comentários .

 

1- A partícula descoberta corresponde àquela prevista pelo Higgs,e outros físicos, quer dizer, com as seguintes propriedades:

 

                            spin = 0 (Isso significa que se encontrou a 1ª partícula escalar na Natureza)

 

                            paridade positiva

 

2- A partícula decaiu nalguns canais previstos pelo Modelo Standard

 

3- A taxa de produção e os "branching ratios" (não encontro boa tradução para a português no momento) concordam com as previsões do Modelo Standard

 

4- O grau de confiabilidade é de 5- sigma (ver http://fqnosecundario.ning.com/profiles/blogs/n-sigma-o-seu-significado-em-f-sica-de-part-culas ) que é o grau de confiabilidade tradicional da Física das Partículas, obtido por duas equipas independentes, a equipa do ATLAS e do CMS. Isso significa que a probabilidade de erro é cerca de 1/10(exp 6)

 

5- A massa é  a esperada depois de anos a tentar encontrar limites máximos e minimos para a massa do Higgs

 

Direi em resumo, e cito uma declaração do CERN  de: " CMS and ATLAS have compared a number of options for the spin-parity of this particle, and these all prefer no spin and positive parity [two fundamental criteria of a Higgs boson consistent with the Standard Model]. This, coupled with the measured interactions of the new particle with other particles, strongly indicates that it is a Higgs boson." ( Fonte: "New results indicate that new particle is a Higgs boson" (http://home.web.cern.ch/about/updates/2013/03/new-results-indicate-new-particle-higgs-boson). CERN. Retrieved 14 March 2013)

 

O cepticismo é importante, mas temos que ser também razoáveis- há muito boas indicações que era a partícula esperada.

 

E o Comité Nobel decidiu bem porque, como ja disse anteriormente, essa partícula tem as características que o Higgs ( e outros) determinou no contexto do seu Mecanismo de Higgs."

------------

 

Ou seja, opiniões como as minhas, nesse mister, tendem a um isolamento que vou te contar...

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 17:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O Nobel de 2013

 

 

Da maneira como está escrito, parece que a decisão para o Nobel de física de 2014 também já está tomada.

Abraços,

Alvaro


Em 10/10/2013 16:12, José Victor escreveu:

Olá,

 

Eis aí algo que não achei muito legal.

Press release 2013-10-08
The Nobel Prize in Physics 2013

The Royal Swedish Academy of Sciences has decided to award the Nobel Prize in Physics for 2013 to François Englert, Université Libre de Bruxelles, Brussels, Belgien and Peter W. Higgs, University of Edinburgh, UK “for the theoretical discovery of a mechanism that contributes to our understanding of the origin of mass of subatomic particles, and which recently was confirmed through the discovery of the predicted fundamental particle, by the ATLAS and CMS experiments at CERN’s Large Hadron Collider”.

Particularmente, não duvido nadinha da existência de mais esse elemento, o bóson de Higgs,  que tem a mania de juntar tudo.

Mas só  acho que o prêmio foi precipitado.  Está certo que Higgs não teria paciência de esperar mais uns 30 anos!...  

Teria sido por isso, como uma uma maneira de homenagear o grande homem, ainda “bulindo”?

Afinal, não há uma quantidade sequer razoável de experimentos confirmando o achado. Ao menos até onde li a respeito.

Sds,

Victor.

 

 

 

 

 

 

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/10/2013 16:29

     Oi Álvaro.

     A verdade é que B,H e M são uma grande confusão não só no meio acadêmico mas mesmo entre físicos e engenheiros. O que eu faço no livro é tentar facilitar o entendimento desses conceitos, procurando justificar a utilização desses modelos, que poderiam quiçá, ser substituídos por outros. A rigor, os três campos são um só, uma verdadeira santíssima trindade. Entretanto, para complicar um pouco, H e M tem a mesma unidade, mas B que é a resultante dos dois, tem outra unidade! Purcell em seu livro Curso de Física de Berkeley critica esse fato mas aceita-o, assim como as várias designações desses campos, atribuindo para isso razões históricas e a inércia do sistema, relutante a mudanças em relação a fatos consagrados. 
Há sim, autores que diminuem a importância do campo H, assim como alegam que o eletromagnetismo seria igualmente tratado sem o conceito de densidade de fluxo elétrico (D). Não vejo dessa forma, especialmente no tocante ao campo H, que tem particularidades que o tornam sim, muito importante. Cabe salientar que eu sou o único autor que faz distinção entre o campo H produzido pela corrente elétrica (correntes livres), que é o que eu diria o campo H original do campo H exterior a um material magnetizado, gerado pela influência do campo M dentro do material. Este aliás é um truque empregado para justificar o reforço do campo nas imediações do material magnetizado, mas que não podemos atribuir ao campo M, pois este é definido apenas dentro do material. Isto não tem um autor que teve a coragem de encarar, pois é um assunto delicadíssimo e prá lá de confuso. Mas são coisas dos modelos adotados, que tem suas vantagens  desvantagens. Pelo visto mais vantagens e que funciona. E se funciona, a maioria não se preocupa em explicar como as coisas são. Eu pelo menos tentei deixar mais claro esse assunto.
Só não podemos dizer que o campo H é menos importante porque dentro do material magnetizado ele se torna insignificante diante dos imensos valores do campo M. A verdade é que sem o campo H, não teríamos controle sobre o campo M e consequentemente sobre o campo B, que, no fundo é o que interessa.

Um abraço,

        Belmiro 


De: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 21:36
Assunto: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.

 
Caros Belmiro e Victor,

Existe uma diferença na maneira como engenheiros e físicos abordam essa questão. Pelo que me lembro, Feynman, um físico, é um dos que não confere maior significado físico a H, preferindo chamá-lo simplesmente de "campo H". Reitz, Milford e Christy dedicam todo um capítulo à indução magnética e só vão introduzir a "intensidade magnética H" no capítulo seguinte, sobre magnetismo da matéria, mas reservando a ele o mero papel de um "vetor magnético auxiliar".

Por outro lado, o venerável William H.Hayt Jr., por exemplo, que você deve conhecer, e que há uns 20 ou 30 anos era uma grande referência no ensino de eletromagnetismo para graduação em engenharia, define a "intensidade de campo magnético H" já na segunda página que dedica ao assunto, sem maiores explicações. Esse é o mesmo caminho trilhado pelo Belmiro, com a diferença de que o Belmiro prefere explicar um pouco as coisas em vez de introduzir a lei de Biot-Savart de uma só "chapoletada".

Não sei se essa controvérsia entre físicos e engenheiros tem muito sentido. Afinal, o que interessa é o significado das coisas, não o nome que damos a elas. E, em um material ferromagnético, H será sempre muito menor do que a magnetização M, independermos de chamá-lo de "campo H", "vetor magnético auxiliar", "intensidade de campo magnético", etc. Em um material não ferromagnético, por outro lado, no qual a magnetização é nula na ausência de campo externo, H e B serão iguais e aproximadamente iguais quando um campo externo é aplicado.

Abraços,

Alvaro Augusto


Em 15/10/2013 20:55, JVictor escreveu:
Olá, Belmiro
 
Aproveito o ensejo  dizer que não estou lendo-o apenas contemplativamente. E também não estou lendo-o buscando erros ou falhas, que não tenho o cacife para tanto. Tudo que estou encontrando "bate" com o que eu próprio concluí ao longo da estrada.  Você consegue ser sucinto e ao mesmo claro e objetivo, não se enroscando na linha de raciocínio. Isto é muito bom para o aprendizado. Tenho certeza de que os estudantes que realmente se interessarem, irão tirar enorme e permanente proveito dos ensinamentos.
Ser original numa obra, ou,  onde não o for,   indicar a responsabilidade, é uma característica da honestidade intelectual, coisa que prezo muito, entre outras coisas;  e não costumo perdoar, quando noto coisas estranhas. Minha vingança: jogar no lixo e não falar mais no assunto. Nem para dar informações negativas...
A  muita " Muita gente (que) acha que o livro que a gente escreve é cópia de um trecho de um autor aqui e de outro ali.", se se dispuser  ler ou estudar a obra,  com espírito crítico, num instante dissipará qualquer idéia nessa direção e rapidamente extrairá da leitura de teu belo trabalho  exatamente isto: originalidade.  
Coisa, aliás, que parece mesmo com Wolski, o Belmiro.
 
É isso aí. Quando encontrar algo que meus rodados neurônios não quiserem encaixar  - e a culpa será deles - perguntarei, com certeza.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Belmiro Wolski
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 19:25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
 
 
     Oi Victor.
 
     Fico extremamente lisonjeado com esse seu elogio. Sabe como me interessei por eletromagnetismo? Depois de ter aula dessa disciplina na engenharia e não ter aprendido bolhufas. Ninguém nunca respondia minhas dúvidas. Aí foi uma questão de honra. Comecei a pesquisar mais e mais, livros e mais livros. Mas as dúvidas conceituais, como essa das diferenças entre H e B e outras mais permaneciam pois realmente, como você falou, ninguém esclarece. Foi com muitas horas de reflexão e juntando alguma informação daqui e outra dali, fui montando o quebra-cabeça. De vez em quando tentava uma discussão profunda com colegas, mas eles achavam que isso é procurar pelo em ovos. Mas confesso, fiquei com medo de ter errado feio em minhas conclusões e a responsabilidade de ter colocado isso num livro é grande. Você não imagina o alívio que é para mim estar lendo sua mensagem. Muita gente acha que o livro que a gente escreve é cópia de um trecho de um autor aqui e de outro ali. Mas não é. Deu trabalho, muito trabalho. Mas só os seus elogios já me valeram. Muito obrigado mesmo, Victor.
 
               Aquele abraço,
 
        Belmiro
 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 16:42
Assunto: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
 
 
Caro Belmiro,
 
Existe na literatura técnica inúmeras obras sobre eletromagnetismo.  Só eu tenho aquí umas  8 obras diferentes, de figurões a figurões na área.
 
A maioria, contudo, ao menos dos que conheço, introduz os conceitos de campos magnéticos H e B, sem entrar em detalhes sobre o que é quem nesta história. Uns dizem que H não tem significado físico, sendo um mero recurso matemático, e deve ser chamado apenas de H, e priu!  E dão a B uma atenção maior, explicitando-lhe as características. Entre outras exposições, de igual qualidade, destaco a  maneira como você explorou a associação entre E e B(Secção 12.3) , via a permeabilidade, foi, simplesmente brilhante.  Daí esta minha empolgação e a pressa em expressar isso.  Quem estudar o capítulo a que se refere, nunca mais poderá esquecer aquele "casamento", e o fato de H e B, ambos extremamente importantes, serem distintos, quanto a como são gerados.
 
E qual a razão de eu estar escrevendo isso? Simples. De  todas as obras que conheço, a obra Eletromagnetismo para Estudantes de Engenharia", de vossa lavra intelectual, é o único que, até onde conheço,  trata esse assunto de maneira apropriada, correta, e especifica, de maneira clara e objetiva, qual o papel de vetor H e qual o do vetor B. Olha, lí e relí os capítulos referentes ao assunto com enorme prazer.
 
E quero te parabenizar pelo excelente trabalho. Quando me perguntam, estou indicando teu livro. Alí se aprende eletromagnetismo, como eletromagnetismo deve ser aprendido.
Se eu fosse professor, indicaria a obra como referência principal, mas de maneira democrática: quem não o comprasse iria ter zero até umas horas...
 
Com mais tempo irei continuar a agradável leitura.
Sds,
Victor.
 




SUBJECT: RES: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/10/2013 16:50

Álvaro,

 

Do ponto de vista de aplicação, você tem razão. Mas,segundo meu entendimento, há uma diferença conceitual entre os dois, nos moldes exposto pelo Belmiro. É mais cômodo pensar em H como um vetor magnetizante, produzido por uma corrente I. E o vetor B, como o que ele é: uma densidade de fluxo. Produzido pelo mesmo I e por outras correntes, ditas de magnetização.  Embora os autores não achem oportuno fazer a diferença, ainda acho que deve ser feita.  Acho que alunos mediamente dotados, ou menos, agradecerão!   Além disso, as unidades são diferentes, e aí reside parte do problema, talvez parte da origem de certas confusões em torno do assunto. O campo magnetizante, ou campo magnético indutor, como alguns admitem, H, é medido em Ampere/metro(A/m); enquanto as unidades para B são: weber/m², Tesla, ou volt-seg/m²).  E estas são diferentes daquelas! Inicialmente, estas foram minhas principais dificuldades, quando comecei a me entender por gente.

 

Outra coisa(só para esclarecer aos demais que eventualmente nos lêem- e que você pode corrigir):

Como você aludiu, de certa forma,  em seu texto, a densidade de fluxo, B, é expressa como a soma aH e aM, onde a representa a

permeabilidade do vácuo, H o vetor magnetizante e M o vetor magnetização de algum material magnético,   quando este está presente.

O caso geral é este: B =aH +aM.  

Onde não houver os famosos e simpáticos dipolos magnéticos, é que resulta B = a.H, sendo que as unidades são ajustadas por a.

Então, particularmente, entendo que é útil estabelecer essa diferença conceitual, ainda que os bem dotados(intelectualmente, bem entendido...) não achem necessário, ou se omitam em discutir o assunto.  Além dos que citou, há um bom e objetivo autor, brasileiro, C.P.Quevedo,que  simplesmente diz que H não tem sequer significado físico, sendo apenas um auxilar matemático. Ele que me desculpe, mas não é assim.  Lembro que, na época em que estudei esses negócios, isto me causou muita surpresa e achei que estava faltando algo importante para completar o conceito, torná-lo digerível, sem nós no juizo. Mas  ficou o buraco. Não atrapalhou, claro, já que eu sabia fazer as contas. Não atrapalhou nas provas.  Mas não só ele, outro autor(parece-me que Griffits, se não me engano na grafia, alinha o mesma orientação).

Eu não concordo.

Mas esta é uma questão pessoal.

 

Mas como sabe, não labuto na área intelectual. Sou um mero engenheiro eletricista / com queda para eletrônica, que sabe fazer uma coisa muito bem: projetar e puxar fios, mundo afora, no ganha pão do dia a dia. Só.

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 21:36
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.

 

 

Caros Belmiro e Victor,

Existe uma diferença na maneira como engenheiros e físicos abordam essa questão. Pelo que me lembro, Feynman, um físico, é um dos que não confere maior significado físico a H, preferindo chamá-lo simplesmente de "campo H". Reitz, Milford e Christy dedicam todo um capítulo à indução magnética e só vão introduzir a "intensidade magnética H" no capítulo seguinte, sobre magnetismo da matéria, mas reservando a ele o mero papel de um "vetor magnético auxiliar".

Por outro lado, o venerável William H.Hayt Jr., por exemplo, que você deve conhecer, e que há uns 20 ou 30 anos era uma grande referência no ensino de eletromagnetismo para graduação em engenharia, define a "intensidade de campo magnético H" já na segunda página que dedica ao assunto, sem maiores explicações. Esse é o mesmo caminho trilhado pelo Belmiro, com a diferença de que o Belmiro prefere explicar um pouco as coisas em vez de introduzir a lei de Biot-Savart de uma só "chapoletada".

Não sei se essa controvérsia entre físicos e engenheiros tem muito sentido. Afinal, o que interessa é o significado das coisas, não o nome que damos a elas. E, em um material ferromagnético, H será sempre muito menor do que a magnetização M, independermos de chamá-lo de "campo H", "vetor magnético auxiliar", "intensidade de campo magnético", etc. Em um material não ferromagnético, por outro lado, no qual a magnetização é nula na ausência de campo externo, H e B serão iguais e aproximadamente iguais quando um campo externo é aplicado.

Abraços,

Alvaro Augusto


Em 15/10/2013 20:55, JVictor escreveu:

Olá, Belmiro

 

Aproveito o ensejo  dizer que não estou lendo-o apenas contemplativamente. E também não estou lendo-o buscando erros ou falhas, que não tenho o cacife para tanto. Tudo que estou encontrando "bate" com o que eu próprio concluí ao longo da estrada.  Você consegue ser sucinto e ao mesmo claro e objetivo, não se enroscando na linha de raciocínio. Isto é muito bom para o aprendizado. Tenho certeza de que os estudantes que realmente se interessarem, irão tirar enorme e permanente proveito dos ensinamentos.

Ser original numa obra, ou,  onde não o for,   indicar a responsabilidade, é uma característica da honestidade intelectual, coisa que prezo muito, entre outras coisas;  e não costumo perdoar, quando noto coisas estranhas. Minha vingança: jogar no lixo e não falar mais no assunto. Nem para dar informações negativas...

A  muita " Muita gente (que) acha que o livro que a gente escreve é cópia de um trecho de um autor aqui e de outro ali.", se se dispuser  ler ou estudar a obra,  com espírito crítico, num instante dissipará qualquer idéia nessa direção e rapidamente extrairá da leitura de teu belo trabalho  exatamente isto: originalidade.  

Coisa, aliás, que parece mesmo com Wolski, o Belmiro.

 

É isso aí. Quando encontrar algo que meus rodados neurônios não quiserem encaixar  - e a culpa será deles - perguntarei, com certeza.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Belmiro Wolski
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 19:25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.

 

 

     Oi Victor.

 

     Fico extremamente lisonjeado com esse seu elogio. Sabe como me interessei por eletromagnetismo? Depois de ter aula dessa disciplina na engenharia e não ter aprendido bolhufas. Ninguém nunca respondia minhas dúvidas. Aí foi uma questão de honra. Comecei a pesquisar mais e mais, livros e mais livros. Mas as dúvidas conceituais, como essa das diferenças entre H e B e outras mais permaneciam pois realmente, como você falou, ninguém esclarece. Foi com muitas horas de reflexão e juntando alguma informação daqui e outra dali, fui montando o quebra-cabeça. De vez em quando tentava uma discussão profunda com colegas, mas eles achavam que isso é procurar pelo em ovos. Mas confesso, fiquei com medo de ter errado feio em minhas conclusões e a responsabilidade de ter colocado isso num livro é grande. Você não imagina o alívio que é para mim estar lendo sua mensagem. Muita gente acha que o livro que a gente escreve é cópia de um trecho de um autor aqui e de outro ali. Mas não é. Deu trabalho, muito trabalho. Mas só os seus elogios já me valeram. Muito obrigado mesmo, Victor.

 

               Aquele abraço,

 

        Belmiro

 


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 16:42
Assunto: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.

 

 

Caro Belmiro,

 

Existe na literatura técnica inúmeras obras sobre eletromagnetismo.  Só eu tenho aquí umas  8 obras diferentes, de figurões a figurões na área.

 

A maioria, contudo, ao menos dos que conheço, introduz os conceitos de campos magnéticos H e B, sem entrar em detalhes sobre o que é quem nesta história. Uns dizem que H não tem significado físico, sendo um mero recurso matemático, e deve ser chamado apenas de H, e priu!  E dão a B uma atenção maior, explicitando-lhe as características. Entre outras exposições, de igual qualidade, destaco a  maneira como você explorou a associação entre E e B(Secção 12.3) , via a permeabilidade, foi, simplesmente brilhante.  Daí esta minha empolgação e a pressa em expressar isso.  Quem estudar o capítulo a que se refere, nunca mais poderá esquecer aquele "casamento", e o fato de H e B, ambos extremamente importantes, serem distintos, quanto a como são gerados.

 

E qual a razão de eu estar escrevendo isso? Simples. De  todas as obras que conheço, a obra Eletromagnetismo para Estudantes de Engenharia", de vossa lavra intelectual, é o único que, até onde conheço,  trata esse assunto de maneira apropriada, correta, e especifica, de maneira clara e objetiva, qual o papel de vetor H e qual o do vetor B. Olha, lí e relí os capítulos referentes ao assunto com enorme prazer.

 

E quero te parabenizar pelo excelente trabalho. Quando me perguntam, estou indicando teu livro. Alí se aprende eletromagnetismo, como eletromagnetismo deve ser aprendido.

Se eu fosse professor, indicaria a obra como referência principal, mas de maneira democrática: quem não o comprasse iria ter zero até umas horas...

 

Com mais tempo irei continuar a agradável leitura.

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] O Nobel de 2013
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/10/2013 17:23

Victor: E esta é a nova esperança dos físicos das partículas, encontrar  partículas supersimétricas no LHC. Mas....ai! Mais partículas? É que estas partículas duplicam as existentes que são 62 (com o Higgs anunciado hoje) no Modelo Standard.Com tanta partícula onde pára a simplicidade fundamental que acreditávamos reinar no mundo do infinitamente pequeno."
 
Boa pergunta, mas... Você já pensou na verba que esses gigantes da ciência recebem para cada partícula que inventam? E quanto os nossos acadêmicos recebem do CNPq, Fapesp, etc somente para papaguear essas invenções?
 
Para que simplificar se é possível complicar? Hypotheses non fingo (Não invento hipóteses) não está com nada.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
**********************************************************************
 
From: JVictor
Sent: Wednesday, October 16, 2013 2:12 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RES: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013
 
 

Olá,

Copio e colo um arrazoado bem light, a respeito dessa história.

"We observe in our data clear signs of a new particle, at the level of 5
sigma, in the mass region around 126 GeV. The outstanding performance of
the LHC and ATLAS and the huge efforts of many people have brought us to
this exciting stage," com estas palavras da porta voz do CERN, Fabiola Gianotti, fica oficializada a descoberta do bosão de Higgs.

Todos sabem que é o mecanismo de Higgs o responsável por criar a massa das partículas elementares, leptões, quarks e bosões, que no Modelos Standard, sem Higgs, teriam massa nula o que é contrário à evidência experimental.

Muito bem! Mas de que modo esse mecanismo gera massa? A resposta é extremamente difícil porque envolve dois conceitos abstractos- quebra espontânea de simetria e transformação de gauge local- mas tentarei  através de uma analogia explicar como funciona o mecanismo de Higgs.

Um bom modo de pensar no mecanismo de Higgs é aceitar que o vácuo não é verdadeiramente vazio, que um novo campo, o campo de Higgs, o preenche totalmente, de tal modo que esse vácuo se comporta como um fluido viscoso. Esse fluido viscoso transporta uma carga, a carga fraca (em rigor, carga fraca de isospin). Está claro que, como todos sabem, a Mecânica quântica estipula que a cada campo corresponde a sua  partícula correspondente, o seu quanta- que neste caso é o bosão de Higgs.

A carga fraca é responsável pela interacção fraca assim como a carga eléctrica é responsável pela interacção electromagnética: assim como dois electrões sem carga eléctrica não sentem a força eléctrica, dois leptões ou dois quarks sem possuírem a carga fraca não sentem a interacção fraca- e não existiria radioactividade.

Partículas que têm carga fraca ( tal como leptões e quarks, e os bosões fracos W e Z ) podem interagir com esse fluido- esse vácuo permeado com o Higgs- e essa interacção retarda o seu movimento: adquirem massa. As partículas que mais interagem com o Higgs terão uma maior massa, como os bosões que transportam a interacção fraca, W e Z, da ordem dos 90 Gev e o electrão que interage pouco com o Higgs terá uma massa "pequenina"- 0,5 MeV.

Então o fotão tem massa nula porque como  não transporta a carga fraca não interage com o bosão de Higgs! Só as partículas com carga fraca (de isospin) podem adquirir massa por interacção com o campo de Higgs que também tem carga fraca.

Mas se o  bosão de Higgs resolve um problema  cria de imediato outro:porque razão é tão "leve"? Teoricamente deveria ter uma massa extremamente elevada (10^18 GeV) e só recorrendo a hábeis cancelamentos (tuning) se obtém o valor actualmente observado- um procedimento nada elegante e de carácter algo duvidoso. A esperança reside na existência da validade de uma nova teoria, a teoria supersimétrica- que a existir explicaria o actual valor de 126 GeV com toda a simplicidade. Contudo...a supersimetria implica a existência de novas partículas- as partículas supersimétricas. Existirão?

E esta é a nova esperança dos físicos das partículas, encontrar  partículas supersimétricas no LHC. Mas....ai! Mais partículas? É que estas partículas duplicam as existentes que são 62 (com o Higgs anunciado hoje) no Modelo Standard.Com tanta partícula onde pára a simplicidade fundamental que acreditávamos reinar no mundo do infinitamente pequeno."

Sds,

Victor.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 22:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013

Mas em que pe está esta determinação, na comunidade científica ? Pelo que entendi, dois grandes especialistas acham que o premio foi precipiado, o que indica que ainda tem caminho a ser percorrido para a confirmação. Não ?


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 21:17
Assunto: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013

 

Olá,

sobre este assunto, fiz uns comentários em um blog português, sobre o que achei precipitado nessa história e o físico Rogério Assis, fez seguinte comentário:

"rogerio assis fez um comentário sobre a própria postagem no blog "E ASSIM SE FAZ CIÊNCIA- NOBEL DA FÍSICA 2013" em FQ em rede

------------

Ola ao Jorge e ao Victor

Começo por declarar que não sou especialista no assunto apesar de ter conhecimentos de Física das Partículas ao nível do Grifits (David Grifts, Introduction to Elementary Particles)  e do Francis Halzen (Quarks and Lepton) pelo que não poderei manter nenhuma discussão sobre a opinião expressa pelos dois de que

                                     "houve precipitação"

No entanto sou obrigado a fazer alguns comentários .

1- A partícula descoberta corresponde àquela prevista pelo Higgs,e outros físicos, quer dizer, com as seguintes propriedades:

                            spin = 0 (Isso significa que se encontrou a 1ª partícula escalar na Natureza)

                            paridade positiva

2- A partícula decaiu nalguns canais previstos pelo Modelo Standard

3- A taxa de produção e os "branching ratios" (não encontro boa tradução para a português no momento) concordam com as previsões do Modelo Standard

4- O grau de confiabilidade é de 5- sigma (ver http://fqnosecundario.ning.com/profiles/blogs/n-sigma-o-seu-significado-em-f-sica-de-part-culas ) que é o grau de confiabilidade tradicional da Física das Partículas, obtido por duas equipas independentes, a equipa do ATLAS e do CMS. Isso significa que a probabilidade de erro é cerca de 1/10(exp 6)

5- A massa é  a esperada depois de anos a tentar encontrar limites máximos e minimos para a massa do Higgs

Direi em resumo, e cito uma declaração do CERN  de: " CMS and ATLAS have compared a number of options for the spin-parity of this particle, and these all prefer no spin and positive parity [two fundamental criteria of a Higgs boson consistent with the Standard Model]. This, coupled with the measured interactions of the new particle with other particles, strongly indicates that it is a Higgs boson." ( Fonte: "New results indicate that new particle is a Higgs boson" (http://home.web.cern.ch/about/updates/2013/03/new-results-indicate-new-particle-higgs-boson). CERN. Retrieved 14 March 2013)

O cepticismo é importante, mas temos que ser também razoáveis- há muito boas indicações que era a partícula esperada.

E o Comité Nobel decidiu bem porque, como ja disse anteriormente, essa partícula tem as características que o Higgs ( e outros) determinou no contexto do seu Mecanismo de Higgs."

------------

Ou seja, opiniões como as minhas, nesse mister, tendem a um isolamento que vou te contar...

Sds,

Victor.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 17:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O Nobel de 2013

 

Da maneira como está escrito, parece que a decisão para o Nobel de física de 2014 também já está tomada.

Abraços,

Alvaro


Em 10/10/2013 16:12, José Victor escreveu:

Olá,

Eis aí algo que não achei muito legal.

Press release 2013-10-08
The Nobel Prize in Physics 2013

The Royal Swedish Academy of Sciences has decided to award the Nobel Prize in Physics for 2013 to François Englert, Université Libre de Bruxelles, Brussels, Belgien and Peter W. Higgs, University of Edinburgh, UK “for the theoretical discovery of a mechanism that contributes to our understanding of the origin of mass of subatomic particles, and which recently was confirmed through the discovery of the predicted fundamental particle, by the ATLAS and CMS experiments at CERN’s Large Hadron Collider”.

Particularmente, não duvido nadinha da existência de mais esse elemento, o bóson de Higgs,  que tem a mania de juntar tudo.

Mas só  acho que o prêmio foi precipitado.  Está certo que Higgs não teria paciência de esperar mais uns 30 anos!... 

Teria sido por isso, como uma uma maneira de homenagear o grande homem, ainda “bulindo”?

Afinal, não há uma quantidade sequer razoável de experimentos confirmando o achado. Ao menos até onde li a respeito.

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/10/2013 17:26

Então só será mesmo confirmado se a supersimetria for confirmada, caso contrário teremos uma outra partícula que não saberemos o que é e o que faz? E se acontecer isso, teremos que recorrer a ad hocs para salvar o MP ?

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Quarta-feira, 16 de Outubro de 2013 14:12
Assunto: RES: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013

 
Olá,
Copio e colo um arrazoado bem light, a respeito dessa história.
"We observe in our data clear signs of a new particle, at the level of 5
sigma, in the mass region around 126 GeV. The outstanding performance of
the LHC and ATLAS and the huge efforts of many people have brought us to
this exciting stage," com estas palavras da porta voz do CERN, Fabiola Gianotti, fica oficializada a descoberta do bosão de Higgs.
Todos sabem que é o mecanismo de Higgs o responsável por criar a massa das partículas elementares, leptões, quarks e bosões, que no Modelos Standard, sem Higgs, teriam massa nula o que é contrário à evidência experimental.
Muito bem! Mas de que modo esse mecanismo gera massa? A resposta é extremamente difícil porque envolve dois conceitos abstractos- quebra espontânea de simetria e transformação de gauge local- mas tentarei  através de uma analogia explicar como funciona o mecanismo de Higgs.
Um bom modo de pensar no mecanismo de Higgs é aceitar que o vácuo não é verdadeiramente vazio, que um novo campo, o campo de Higgs, o preenche totalmente, de tal modo que esse vácuo se comporta como um fluido viscoso. Esse fluido viscoso transporta uma carga, a carga fraca (em rigor, carga fraca de isospin). Está claro que, como todos sabem, a Mecânica quântica estipula que a cada campo corresponde a sua  partícula correspondente, o seu quanta- que neste caso é o bosão de Higgs.
A carga fraca é responsável pela interacção fraca assim como a carga eléctrica é responsável pela interacção electromagnética: assim como dois electrões sem carga eléctrica não sentem a força eléctrica, dois leptões ou dois quarks sem possuírem a carga fraca não sentem a interacção fraca- e não existiria radioactividade.
Partículas que têm carga fraca ( tal como leptões e quarks, e os bosões fracos W e Z ) podem interagir com esse fluido- esse vácuo permeado com o Higgs- e essa interacção retarda o seu movimento: adquirem massa. As partículas que mais interagem com o Higgs terão uma maior massa, como os bosões que transportam a interacção fraca, W e Z, da ordem dos 90 Gev e o electrão que interage pouco com o Higgs terá uma massa "pequenina"- 0,5 MeV.
Então o fotão tem massa nula porque como  não transporta a carga fraca não interage com o bosão de Higgs! Só as partículas com carga fraca (de isospin) podem adquirir massa por interacção com o campo de Higgs que também tem carga fraca.
Mas se o  bosão de Higgs resolve um problema  cria de imediato outro:porque razão é tão "leve"? Teoricamente deveria ter uma massa extremamente elevada (10^18 GeV) e só recorrendo a hábeis cancelamentos (tuning) se obtém o valor actualmente observado- um procedimento nada elegante e de carácter algo duvidoso. A esperança reside na existência da validade de uma nova teoria, a teoria supersimétrica- que a existir explicaria o actual valor de 126 GeV com toda a simplicidade. Contudo...a supersimetria implica a existência de novas partículas- as partículas supersimétricas. Existirão?
E esta é a nova esperança dos físicos das partículas, encontrar  partículas supersimétricas no LHC. Mas....ai! Mais partículas? É que estas partículas duplicam as existentes que são 62 (com o Higgs anunciado hoje) no Modelo Standard.Com tanta partícula onde pára a simplicidade fundamental que acreditávamos reinar no mundo do infinitamente pequeno."
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 22:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013
 
Mas em que pe está esta determinação, na comunidade científica ? Pelo que entendi, dois grandes especialistas acham que o premio foi precipiado, o que indica que ainda tem caminho a ser percorrido para a confirmação. Não ?
 
De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 21:17
Assunto: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013
 
 
Olá,
sobre este assunto, fiz uns comentários em um blog português, sobre o que achei precipitado nessa história e o físico Rogério Assis, fez seguinte comentário:
 
 
"rogerio assis fez um comentário sobre a própria postagem no blog "E ASSIM SE FAZ CIÊNCIA- NOBEL DA FÍSICA 2013" em FQ em rede
 
------------
Ola ao Jorge e ao Victor
 
Começo por declarar que não sou especialista no assunto apesar de ter conhecimentos de Física das Partículas ao nível do Grifits (David Grifts, Introduction to Elementary Particles)  e do Francis Halzen (Quarks and Lepton) pelo que não poderei manter nenhuma discussão sobre a opinião expressa pelos dois de que
 
                                     "houve precipitação"
 
No entanto sou obrigado a fazer alguns comentários .
 
1- A partícula descoberta corresponde àquela prevista pelo Higgs,e outros físicos, quer dizer, com as seguintes propriedades:
 
                            spin = 0 (Isso significa que se encontrou a 1ª partícula escalar na Natureza)
 
                            paridade positiva
 
2- A partícula decaiu nalguns canais previstos pelo Modelo Standard
 
3- A taxa de produção e os "branching ratios" (não encontro boa tradução para a português no momento) concordam com as previsões do Modelo Standard
 
4- O grau de confiabilidade é de 5- sigma (ver http://fqnosecundario.ning.com/profiles/blogs/n-sigma-o-seu-significado-em-f-sica-de-part-culas ) que é o grau de confiabilidade tradicional da Física das Partículas, obtido por duas equipas independentes, a equipa do ATLAS e do CMS. Isso significa que a probabilidade de erro é cerca de 1/10(exp 6)
 
5- A massa é  a esperada depois de anos a tentar encontrar limites máximos e minimos para a massa do Higgs
 
Direi em resumo, e cito uma declaração do CERN  de: " CMS and ATLAS have compared a number of options for the spin-parity of this particle, and these all prefer no spin and positive parity [two fundamental criteria of a Higgs boson consistent with the Standard Model]. This, coupled with the measured interactions of the new particle with other particles, strongly indicates that it is a Higgs boson." ( Fonte: "New results indicate that new particle is a Higgs boson" (http://home.web.cern.ch/about/updates/2013/03/new-results-indicate-new-particle-higgs-boson). CERN. Retrieved 14 March 2013)
 
O cepticismo é importante, mas temos que ser também razoáveis- há muito boas indicações que era a partícula esperada.
 
E o Comité Nobel decidiu bem porque, como ja disse anteriormente, essa partícula tem as características que o Higgs ( e outros) determinou no contexto do seu Mecanismo de Higgs."
------------
 
Ou seja, opiniões como as minhas, nesse mister, tendem a um isolamento que vou te contar...
 
Sds,
Victor.
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 17:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O Nobel de 2013
 
 
Da maneira como está escrito, parece que a decisão para o Nobel de física de 2014 também já está tomada.

Abraços,

Alvaro


Em 10/10/2013 16:12, José Victor escreveu:
Olá,
 
Eis aí algo que não achei muito legal.
Press release 2013-10-08
The Nobel Prize in Physics 2013
The Royal Swedish Academy of Sciences has decided to award the Nobel Prize in Physics for 2013 to François Englert, Université Libre de Bruxelles, Brussels, Belgien and Peter W. Higgs, University of Edinburgh, UK “for the theoretical discovery of a mechanism that contributes to our understanding of the origin of mass of subatomic particles, and which recently was confirmed through the discovery of the predicted fundamental particle, by the ATLAS and CMS experiments at CERN’s Large Hadron Collider”.
Particularmente, não duvido nadinha da existência de mais esse elemento, o bóson de Higgs,  que tem a mania de juntar tudo.
Mas só  acho que o prêmio foi precipitado.  Está certo que Higgs não teria paciência de esperar mais uns 30 anos!...  
Teria sido por isso, como uma uma maneira de homenagear o grande homem, ainda “bulindo”?
Afinal, não há uma quantidade sequer razoável de experimentos confirmando o achado. Ao menos até onde li a respeito.
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
 
 
 



SUBJECT: Resposta à msg 85468 do Victor
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/10/2013 17:30

2a. Via ligeiramente modificada (a primeira via foi parar na quarentena e será postada nos próximos 0.5sec).
 
Victor: E esta é a nova esperança dos físicos das partículas, encontrar  partículas supersimétricas no LHC. Mas....ai! Mais partículas? É que estas partículas duplicam as existentes que são 62 (com o Higgs anunciado hoje) no Modelo Standard.Com tanta partícula onde pára a simplicidade fundamental que acreditávamos reinar no mundo do infinitamente pequeno."
 
Boa pergunta, mas... Você já pensou na verba que esses gigantes da ciência recebem para cada partícula que inventam? E quanto os nossos acadêmicos recebem do CNPq, Fapesp, etc somente para papaguear essas invenções?
 
Para que simplificar se é possível complicar? Hypotheses non fingo (Não invento hipóteses) não está com nada. E nós estamos aqui para aplaudir o bom uso de nosso dinheiro.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: Re: Campos B e H
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/10/2013 08:02

   Oi Álvaro.

     A verdade é que B,H e M são uma grande confusão não só no meio acadêmico mas mesmo entre físicos e engenheiros. O que eu faço no livro é tentar facilitar o entendimento desses conceitos, procurando justificar a utilização desses modelos, que poderiam quiçá, ser substituídos por outros. A rigor, os três campos são um só, uma verdadeira santíssima trindade. Entretanto, para complicar um pouco, H e M tem a mesma unidade, mas B que é a resultante dos dois, tem outra unidade! Purcell em seu livro Curso de Física de Berkeley critica esse fato mas aceita-o, assim como as várias designações desses campos, atribuindo para isso razões históricas e a inércia do sistema, relutante a mudanças em relação a fatos consagrados. 
Há sim, autores que diminuem a importância do campo H, assim como alegam que o eletromagnetismo seria igualmente tratado sem o conceito de densidade de fluxo elétrico (D). Não vejo dessa forma, especialmente no tocante ao campo H, que tem particularidades que o tornam sim, muito importante. Cabe salientar que eu sou o único autor que faz distinção entre o campo H produzido pela corrente elétrica (correntes livres), que é o que eu diria o campo H original do campo H exterior a um material magnetizado, gerado pela influência do campo M dentro do material. Este aliás é um truque empregado para justificar o reforço do campo nas imediações do material magnetizado, mas que não podemos atribuir ao campo M, pois este é definido apenas dentro do material. Isto não tem um autor que teve a coragem de encarar, pois é um assunto delicadíssimo e prá lá de confuso. Mas são coisas dos modelos adotados, que tem suas vantagens  desvantagens. Pelo visto mais vantagens e que funciona. E se funciona, a maioria não se preocupa em explicar como as coisas são. Eu pelo menos tentei deixar mais claro esse assunto.
Só não podemos dizer que o campo H é menos importante porque dentro do material magnetizado ele se torna insignificante diante dos imensos valores do campo M. A verdade é que sem o campo H, não teríamos controle sobre o campo M e consequentemente sobre o campo B, que, no fundo é o que interessa.

Um abraço,

        Belmiro 


De: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br 
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 21:36
Assunto: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.

Caros Belmiro e Victor,

Existe uma diferença na maneira como engenheiros e físicos abordam essa questão. Pelo que me lembro, Feynman, um físico, é um dos que não confere maior significado físico a H, preferindo chamá-lo simplesmente de "campo H". Reitz, Milford e Christy dedicam todo um capítulo à indução magnética e só vão introduzir a "intensidade magnética H" no capítulo seguinte, sobre magnetismo da matéria, mas reservando a ele o mero papel de um "vetor magnético auxiliar".

Por outro lado, o venerável William H.Hayt Jr., por exemplo, que você deve conhecer, e que há uns 20 ou 30 anos era uma grande referência no ensino de eletromagnetismo para graduação em engenharia, define a "intensidade de campo magnético H" já na segunda página que dedica ao assunto, sem maiores explicações. Esse é o mesmo caminho trilhado pelo Belmiro, com a diferença de que o Belmiro prefere explicar um pouco as coisas em vez de introduzir a lei de Biot-Savart de uma só "chapoletada".

Não sei se essa controvérsia entre físicos e engenheiros tem muito sentido. Afinal, o que interessa é o significado das coisas, não o nome que damos a elas. E, em um material ferromagnético, H será sempre muito menor do que a magnetização M, independermos de chamá-lo de "campo H", "vetor magnético auxiliar", "intensidade de campo magnético", etc. Em um material não ferromagnético, por outro lado, no qual a magnetização é nula na ausência de campo externo, H e B serão iguais e aproximadamente iguais quando um campo externo é aplicado.

Abraços,

Alvaro Augusto

SUBJECT: Yeti desmistificado?
FROM: Marcelo C pinto <mpinto2009@gmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/10/2013 12:06

http://www.theguardian.com/science/2013/oct/17/yeti-dna-ancient-polar-bear-scientists

Marcelo C Pinto


SUBJECT: RE: [ciencialist] O Nobel de 2013
FROM: Luiz Carlos <luiz1611@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/10/2013 13:27

Parabéns Alberto, realmente é impressionante o quanto o Bózon de higgs custou ($) para ser "descoberto". Por tanto dinheiro seria impossível não se descobrir o Bozon. Mesmo ele não exitindo, foi descoberto.
Mais uma vez teremos que engolir as bobagens necessárias para manter o Modelo Atômico Padrão dentre tantas outras que já engolimos.
E para fechar com chave de ouro a armação,  os "descobridores" foram laureados com o Prêmio Nobel, pois assim, fica certificada a mentira e depois de ser certificada, passa a ser uma grande verdade.


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: albmesq@uol.com.br
Date: Wed, 16 Oct 2013 17:23:08 -0300
Subject: Re: [ciencialist] O Nobel de 2013

 

Victor: E esta é a nova esperança dos físicos das partículas, encontrar  partículas supersimétricas no LHC. Mas....ai! Mais partículas? É que estas partículas duplicam as existentes que são 62 (com o Higgs anunciado hoje) no Modelo Standard.Com tanta partícula onde pára a simplicidade fundamental que acreditávamos reinar no mundo do infinitamente pequeno."
 
Boa pergunta, mas... Você já pensou na verba que esses gigantes da ciência recebem para cada partícula que inventam? E quanto os nossos acadêmicos recebem do CNPq, Fapesp, etc somente para papaguear essas invenções?
 
Para que simplificar se é possível complicar? Hypotheses non fingo (Não invento hipóteses) não está com nada.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
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From: JVictor
Sent: Wednesday, October 16, 2013 2:12 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RES: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013
 
 

Olá,

Copio e colo um arrazoado bem light, a respeito dessa história.

"We observe in our data clear signs of a new particle, at the level of 5
sigma, in the mass region around 126 GeV. The outstanding performance of
the LHC and ATLAS and the huge efforts of many people have brought us to
this exciting stage," com estas palavras da porta voz do CERN, Fabiola Gianotti, fica oficializada a descoberta do bosão de Higgs.

Todos sabem que é o mecanismo de Higgs o responsável por criar a massa das partículas elementares, leptões, quarks e bosões, que no Modelos Standard, sem Higgs, teriam massa nula o que é contrário à evidência experimental.

Muito bem! Mas de que modo esse mecanismo gera massa? A resposta é extremamente difícil porque envolve dois conceitos abstractos- quebra espontânea de simetria e transformação de gauge local- mas tentarei  através de uma analogia explicar como funciona o mecanismo de Higgs.

Um bom modo de pensar no mecanismo de Higgs é aceitar que o vácuo não é verdadeiramente vazio, que um novo campo, o campo de Higgs, o preenche totalmente, de tal modo que esse vácuo se comporta como um fluido viscoso. Esse fluido viscoso transporta uma carga, a carga fraca (em rigor, carga fraca de isospin). Está claro que, como todos sabem, a Mecânica quântica estipula que a cada campo corresponde a sua  partícula correspondente, o seu quanta- que neste caso é o bosão de Higgs.

A carga fraca é responsável pela interacção fraca assim como a carga eléctrica é responsável pela interacção electromagnética: assim como dois electrões sem carga eléctrica não sentem a força eléctrica, dois leptões ou dois quarks sem possuírem a carga fraca não sentem a interacção fraca- e não existiria radioactividade.

Partículas que têm carga fraca ( tal como leptões e quarks, e os bosões fracos W e Z ) podem interagir com esse fluido- esse vácuo permeado com o Higgs- e essa interacção retarda o seu movimento: adquirem massa. As partículas que mais interagem com o Higgs terão uma maior massa, como os bosões que transportam a interacção fraca, W e Z, da ordem dos 90 Gev e o electrão que interage pouco com o Higgs terá uma massa "pequenina"- 0,5 MeV.

Então o fotão tem massa nula porque como  não transporta a carga fraca não interage com o bosão de Higgs! Só as partículas com carga fraca (de isospin) podem adquirir massa por interacção com o campo de Higgs que também tem carga fraca.

Mas se o  bosão de Higgs resolve um problema  cria de imediato outro:porque razão é tão "leve"? Teoricamente deveria ter uma massa extremamente elevada (10^18 GeV) e só recorrendo a hábeis cancelamentos (tuning) se obtém o valor actualmente observado- um procedimento nada elegante e de carácter algo duvidoso. A esperança reside na existência da validade de uma nova teoria, a teoria supersimétrica- que a existir explicaria o actual valor de 126 GeV com toda a simplicidade. Contudo...a supersimetria implica a existência de novas partículas- as partículas supersimétricas. Existirão?

E esta é a nova esperança dos físicos das partículas, encontrar  partículas supersimétricas no LHC. Mas....ai! Mais partículas? É que estas partículas duplicam as existentes que são 62 (com o Higgs anunciado hoje) no Modelo Standard.Com tanta partícula onde pára a simplicidade fundamental que acreditávamos reinar no mundo do infinitamente pequeno."

Sds,

Victor.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 22:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013

Mas em que pe está esta determinação, na comunidade científica ? Pelo que entendi, dois grandes especialistas acham que o premio foi precipiado, o que indica que ainda tem caminho a ser percorrido para a confirmação. Não ?


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 21:17
Assunto: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013

 

Olá,

sobre este assunto, fiz uns comentários em um blog português, sobre o que achei precipitado nessa história e o físico Rogério Assis, fez seguinte comentário:

"rogerio assis fez um comentário sobre a própria postagem no blog "E ASSIM SE FAZ CIÊNCIA- NOBEL DA FÍSICA 2013" em FQ em rede

------------

Ola ao Jorge e ao Victor

Começo por declarar que não sou especialista no assunto apesar de ter conhecimentos de Física das Partículas ao nível do Grifits (David Grifts, Introduction to Elementary Particles)  e do Francis Halzen (Quarks and Lepton) pelo que não poderei manter nenhuma discussão sobre a opinião expressa pelos dois de que

                                     "houve precipitação"

No entanto sou obrigado a fazer alguns comentários .

1- A partícula descoberta corresponde àquela prevista pelo Higgs,e outros físicos, quer dizer, com as seguintes propriedades:

                            spin = 0 (Isso significa que se encontrou a 1ª partícula escalar na Natureza)

                            paridade positiva

2- A partícula decaiu nalguns canais previstos pelo Modelo Standard

3- A taxa de produção e os "branching ratios" (não encontro boa tradução para a português no momento) concordam com as previsões do Modelo Standard

4- O grau de confiabilidade é de 5- sigma (ver http://fqnosecundario.ning.com/profiles/blogs/n-sigma-o-seu-significado-em-f-sica-de-part-culas ) que é o grau de confiabilidade tradicional da Física das Partículas, obtido por duas equipas independentes, a equipa do ATLAS e do CMS. Isso significa que a probabilidade de erro é cerca de 1/10(exp 6)

5- A massa é  a esperada depois de anos a tentar encontrar limites máximos e minimos para a massa do Higgs

Direi em resumo, e cito uma declaração do CERN  de: " CMS and ATLAS have compared a number of options for the spin-parity of this particle, and these all prefer no spin and positive parity [two fundamental criteria of a Higgs boson consistent with the Standard Model]. This, coupled with the measured interactions of the new particle with other particles, strongly indicates that it is a Higgs boson." ( Fonte: "New results indicate that new particle is a Higgs boson" (http://home.web.cern.ch/about/updates/2013/03/new-results-indicate-new-particle-higgs-boson). CERN. Retrieved 14 March 2013)

O cepticismo é importante, mas temos que ser também razoáveis- há muito boas indicações que era a partícula esperada.

E o Comité Nobel decidiu bem porque, como ja disse anteriormente, essa partícula tem as características que o Higgs ( e outros) determinou no contexto do seu Mecanismo de Higgs."

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Ou seja, opiniões como as minhas, nesse mister, tendem a um isolamento que vou te contar...

Sds,

Victor.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 17:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O Nobel de 2013

 

Da maneira como está escrito, parece que a decisão para o Nobel de física de 2014 também já está tomada.

Abraços,

Alvaro


Em 10/10/2013 16:12, José Victor escreveu:

Olá,

Eis aí algo que não achei muito legal.

Press release 2013-10-08
The Nobel Prize in Physics 2013

The Royal Swedish Academy of Sciences has decided to award the Nobel Prize in Physics for 2013 to François Englert, Université Libre de Bruxelles, Brussels, Belgien and Peter W. Higgs, University of Edinburgh, UK “for the theoretical discovery of a mechanism that contributes to our understanding of the origin of mass of subatomic particles, and which recently was confirmed through the discovery of the predicted fundamental particle, by the ATLAS and CMS experiments at CERN’s Large Hadron Collider”.

Particularmente, não duvido nadinha da existência de mais esse elemento, o bóson de Higgs,  que tem a mania de juntar tudo.

Mas só  acho que o prêmio foi precipitado.  Está certo que Higgs não teria paciência de esperar mais uns 30 anos!... 

Teria sido por isso, como uma uma maneira de homenagear o grande homem, ainda “bulindo”?

Afinal, não há uma quantidade sequer razoável de experimentos confirmando o achado. Ao menos até onde li a respeito.

Sds,

Victor.



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Nobel de 2013
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/10/2013 21:35

Cabe a lembrança de que o LHC nem mesmo foi construído para se descobrir o bóson de Higgs. Ele foi construído porque aceleradores cada vez maiores devem ser construídos para "ver o que há". É isso o que físicos experimentais fazem. E, já que os americanos deixaram passar o  "Superconducting Super Collider" em 1993, coube aos europeus...

A propósito, "hypotheses non fingo" era de uma época em que Newton não queria se embaraçar com hipóteses sobre a origem da gravitação. Hoje nós sabemos do que se trata "hypotheses non fingo": espaço-tempo.

Abraços,

Alvaro Augusto


Em 17/10/2013 13:27, Luiz Carlos escreveu:
Parabéns Alberto, realmente é impressionante o quanto o Bózon de higgs custou ($) para ser "descoberto". Por tanto dinheiro seria impossível não se descobrir o Bozon. Mesmo ele não exitindo, foi descoberto.
Mais uma vez teremos que engolir as bobagens necessárias para manter o Modelo Atômico Padrão dentre tantas outras que já engolimos.
E para fechar com chave de ouro a armação,  os "descobridores" foram laureados com o Prêmio Nobel, pois assim, fica certificada a mentira e depois de ser certificada, passa a ser uma grande verdade.


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: albmesq@uol.com.br
Date: Wed, 16 Oct 2013 17:23:08 -0300
Subject: Re: [ciencialist] O Nobel de 2013

 

Victor: E esta é a nova esperança dos físicos das partículas, encontrar  partículas supersimétricas no LHC. Mas....ai! Mais partículas? É que estas partículas duplicam as existentes que são 62 (com o Higgs anunciado hoje) no Modelo Standard.Com tanta partícula onde pára a simplicidade fundamental que acreditávamos reinar no mundo do infinitamente pequeno."
 
Boa pergunta, mas... Você já pensou na verba que esses gigantes da ciência recebem para cada partícula que inventam? E quanto os nossos acadêmicos recebem do CNPq, Fapesp, etc somente para papaguear essas invenções?
 
Para que simplificar se é possível complicar? Hypotheses non fingo (Não invento hipóteses) não está com nada.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
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From: JVictor
Sent: Wednesday, October 16, 2013 2:12 PM
Subject: RES: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013
 
 

Olá,

Copio e colo um arrazoado bem light, a respeito dessa história.

"We observe in our data clear signs of a new particle, at the level of 5
sigma, in the mass region around 126 GeV. The outstanding performance of
the LHC and ATLAS and the huge efforts of many people have brought us to
this exciting stage," com estas palavras da porta voz do CERN, Fabiola Gianotti, fica oficializada a descoberta do bosão de Higgs.

Todos sabem que é o mecanismo de Higgs o responsável por criar a massa das partículas elementares, leptões, quarks e bosões, que no Modelos Standard, sem Higgs, teriam massa nula o que é contrário à evidência experimental.

Muito bem! Mas de que modo esse mecanismo gera massa? A resposta é extremamente difícil porque envolve dois conceitos abstractos- quebra espontânea de simetria e transformação de gauge local- mas tentarei  através de uma analogia explicar como funciona o mecanismo de Higgs.

Um bom modo de pensar no mecanismo de Higgs é aceitar que o vácuo não é verdadeiramente vazio, que um novo campo, o campo de Higgs, o preenche totalmente, de tal modo que esse vácuo se comporta como um fluido viscoso. Esse fluido viscoso transporta uma carga, a carga fraca (em rigor, carga fraca de isospin). Está claro que, como todos sabem, a Mecânica quântica estipula que a cada campo corresponde a sua  partícula correspondente, o seu quanta- que neste caso é o bosão de Higgs.

A carga fraca é responsável pela interacção fraca assim como a carga eléctrica é responsável pela interacção electromagnética: assim como dois electrões sem carga eléctrica não sentem a força eléctrica, dois leptões ou dois quarks sem possuírem a carga fraca não sentem a interacção fraca- e não existiria radioactividade.

Partículas que têm carga fraca ( tal como leptões e quarks, e os bosões fracos W e Z ) podem interagir com esse fluido- esse vácuo permeado com o Higgs- e essa interacção retarda o seu movimento: adquirem massa. As partículas que mais interagem com o Higgs terão uma maior massa, como os bosões que transportam a interacção fraca, W e Z, da ordem dos 90 Gev e o electrão que interage pouco com o Higgs terá uma massa "pequenina"- 0,5 MeV.

Então o fotão tem massa nula porque como  não transporta a carga fraca não interage com o bosão de Higgs! Só as partículas com carga fraca (de isospin) podem adquirir massa por interacção com o campo de Higgs que também tem carga fraca.

Mas se o  bosão de Higgs resolve um problema  cria de imediato outro:porque razão é tão "leve"? Teoricamente deveria ter uma massa extremamente elevada (10^18 GeV) e só recorrendo a hábeis cancelamentos (tuning) se obtém o valor actualmente observado- um procedimento nada elegante e de carácter algo duvidoso. A esperança reside na existência da validade de uma nova teoria, a teoria supersimétrica- que a existir explicaria o actual valor de 126 GeV com toda a simplicidade. Contudo...a supersimetria implica a existência de novas partículas- as partículas supersimétricas. Existirão?

E esta é a nova esperança dos físicos das partículas, encontrar  partículas supersimétricas no LHC. Mas....ai! Mais partículas? É que estas partículas duplicam as existentes que são 62 (com o Higgs anunciado hoje) no Modelo Standard.Com tanta partícula onde pára a simplicidade fundamental que acreditávamos reinar no mundo do infinitamente pequeno."

Sds,

Victor.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 22:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013

Mas em que pe está esta determinação, na comunidade científica ? Pelo que entendi, dois grandes especialistas acham que o premio foi precipiado, o que indica que ainda tem caminho a ser percorrido para a confirmação. Não ?


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 21:17
Assunto: RES: [ciencialist] O Nobel de 2013

 

Olá,

sobre este assunto, fiz uns comentários em um blog português, sobre o que achei precipitado nessa história e o físico Rogério Assis, fez seguinte comentário:

"rogerio assis fez um comentário sobre a própria postagem no blog "E ASSIM SE FAZ CIÊNCIA- NOBEL DA FÍSICA 2013" em FQ em rede

------------

Ola ao Jorge e ao Victor

Começo por declarar que não sou especialista no assunto apesar de ter conhecimentos de Física das Partículas ao nível do Grifits (David Grifts, Introduction to Elementary Particles)  e do Francis Halzen (Quarks and Lepton) pelo que não poderei manter nenhuma discussão sobre a opinião expressa pelos dois de que

                                     "houve precipitação"

No entanto sou obrigado a fazer alguns comentários .

1- A partícula descoberta corresponde àquela prevista pelo Higgs,e outros físicos, quer dizer, com as seguintes propriedades:

                            spin = 0 (Isso significa que se encontrou a 1ª partícula escalar na Natureza)

                            paridade positiva

2- A partícula decaiu nalguns canais previstos pelo Modelo Standard

3- A taxa de produção e os "branching ratios" (não encontro boa tradução para a português no momento) concordam com as previsões do Modelo Standard

4- O grau de confiabilidade é de 5- sigma (ver http://fqnosecundario.ning.com/profiles/blogs/n-sigma-o-seu-significado-em-f-sica-de-part-culas ) que é o grau de confiabilidade tradicional da Física das Partículas, obtido por duas equipas independentes, a equipa do ATLAS e do CMS. Isso significa que a probabilidade de erro é cerca de 1/10(exp 6)

5- A massa é  a esperada depois de anos a tentar encontrar limites máximos e minimos para a massa do Higgs

Direi em resumo, e cito uma declaração do CERN  de: " CMS and ATLAS have compared a number of options for the spin-parity of this particle, and these all prefer no spin and positive parity [two fundamental criteria of a Higgs boson consistent with the Standard Model]. This, coupled with the measured interactions of the new particle with other particles, strongly indicates that it is a Higgs boson." ( Fonte: "New results indicate that new particle is a Higgs boson" (http://home.web.cern.ch/about/updates/2013/03/new-results-indicate-new-particle-higgs-boson). CERN. Retrieved 14 March 2013)

O cepticismo é importante, mas temos que ser também razoáveis- há muito boas indicações que era a partícula esperada.

E o Comité Nobel decidiu bem porque, como ja disse anteriormente, essa partícula tem as características que o Higgs ( e outros) determinou no contexto do seu Mecanismo de Higgs."

------------

Ou seja, opiniões como as minhas, nesse mister, tendem a um isolamento que vou te contar...

Sds,

Victor.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 17:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O Nobel de 2013

 

Da maneira como está escrito, parece que a decisão para o Nobel de física de 2014 também já está tomada.

Abraços,

Alvaro


Em 10/10/2013 16:12, José Victor escreveu:

Olá,

Eis aí algo que não achei muito legal.

Press release 2013-10-08
The Nobel Prize in Physics 2013

The Royal Swedish Academy of Sciences has decided to award the Nobel Prize in Physics for 2013 to François Englert, Université Libre de Bruxelles, Brussels, Belgien and Peter W. Higgs, University of Edinburgh, UK “for the theoretical discovery of a mechanism that contributes to our understanding of the origin of mass of subatomic particles, and which recently was confirmed through the discovery of the predicted fundamental particle, by the ATLAS and CMS experiments at CERN’s Large Hadron Collider”.

Particularmente, não duvido nadinha da existência de mais esse elemento, o bóson de Higgs,  que tem a mania de juntar tudo.

Mas só  acho que o prêmio foi precipitado.  Está certo que Higgs não teria paciência de esperar mais uns 30 anos!... 

Teria sido por isso, como uma uma maneira de homenagear o grande homem, ainda “bulindo”?

Afinal, não há uma quantidade sequer razoável de experimentos confirmando o achado. Ao menos até onde li a respeito.

Sds,

Victor.




SUBJECT: RE: [ciencialist] O Nobel de 2013
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/10/2013 21:41

É isto aí Luiz Carlos!!

Helio

--------------------------------------------
Em qui, 17/10/13, Luiz Carlos <luiz1611@hotmail.com> escreveu:

Assunto: RE: [ciencialist] O Nobel de 2013
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Quinta-feira, 17 de Outubro de 2013, 13:27
















 











Parabéns Alberto, realmente é
impressionante o quanto o Bózon de higgs custou ($) para
ser "descoberto". Por tanto dinheiro seria
impossível não se descobrir o Bozon. Mesmo ele não
exitindo, foi descoberto.
Mais uma vez teremos que engolir as bobagens necessárias
para manter o Modelo Atômico Padrão dentre tantas outras
que já engolimos.
E para fechar com chave de ouro a armação,  os
"descobridores" foram laureados com o Prêmio
Nobel, pois assim, fica certificada a mentira e depois de
ser certificada, passa a ser uma grande verdade.

To:
ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: albmesq@uol.com.br
Date: Wed, 16 Oct 2013 17:23:08 -0300
Subject: Re: [ciencialist] O Nobel de 2013
















 




















Victor: E
esta é
a nova esperança dos físicos das partículas,
encontrar  partículas supersimétricas no
LHC. Mas....ai! Mais partículas? É
que estas partículas duplicam as existentes que são 62
(com o Higgs anunciado
hoje) no Modelo Standard.Com tanta partícula onde pára a
simplicidade
fundamental que acreditávamos reinar no mundo do
infinitamente
pequeno."


 

Boa pergunta, mas... Você
já pensou na verba que esses gigantes da ciência recebem
para cada partícula que
inventam? E quanto os nossos acadêmicos
recebem do CNPq,
Fapesp, etc somente para papaguear essas
invenções?
 
Para
que simplificar se é possível complicar?
Hypotheses non fingo (Não invento hipóteses) não
está com
nada.
 
[
]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br


Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma
carga
elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se
repetirá.
 
**********************************************************************
 
From: JVictor
Sent: Wednesday, October 16, 2013 2:12 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RES: RES: [ciencialist] O Nobel de
2013
 
 





Olá,
Copio e colo um
arrazoado bem light, a respeito dessa história.

"We
observe in our data clear signs of a
new particle, at the level of 5
sigma, in the mass
region around 126 GeV. The outstanding performance
of
the LHC and ATLAS and the huge efforts of
many people have brought us to
this exciting
stage," com
estas
palavras da porta voz do CERN, Fabiola Gianotti, fica
oficializada a descoberta
do bosão de Higgs.
Todos sabem que é o
mecanismo de Higgs o
responsável por criar a massa das partículas elementares,
leptões, quarks e
bosões, que no Modelos Standard, sem Higgs, teriam massa
nula o que é contrário
à evidência experimental.
Muito bem! Mas de que
modo esse
mecanismo gera massa? A resposta é extremamente difícil
porque envolve dois
conceitos abstractos- quebra espontânea de simetria e
transformação de gauge
local- mas tentarei  através de uma analogia explicar
como funciona o
mecanismo de Higgs.
Um bom modo de pensar
no mecanismo de
Higgs é aceitar que o vácuo não é verdadeiramente vazio,
que um novo campo, o
campo de Higgs, o preenche totalmente, de tal modo que esse
vácuo se comporta
como um fluido viscoso. Esse fluido viscoso transporta
uma carga,
a carga
fraca (em
rigor,
carga fraca de isospin). Está claro que, como todos sabem,
a Mecânica quântica
estipula que a cada campo corresponde a sua  partícula
correspondente, o
seu quanta- que neste caso é o bosão de Higgs.
A carga fraca é
responsável pela
interacção fraca assim como a carga eléctrica é
responsável pela interacção
electromagnética: assim como dois electrões sem carga
eléctrica não sentem a
força eléctrica, dois leptões ou dois quarks sem
possuírem a carga

fraca não
sentem a
interacção fraca- e não existiria
radioactividade.
Partículas que têm
carga fraca ( tal
como leptões e quarks, e os bosões fracos W e Z ) podem
interagir com esse
fluido- esse vácuo permeado com o Higgs- e essa
interacção retarda o seu
movimento: adquirem massa. As partículas que mais interagem
com o Higgs terão
uma maior massa, como os bosões que transportam a
interacção fraca, W e Z, da
ordem dos 90 Gev e o electrão que interage pouco com o
Higgs terá uma massa
"pequenina"- 0,5 MeV.
Então o fotão tem
massa nula porque
como  não transporta a carga fraca não interage com o
bosão de Higgs! Só as
partículas com carga fraca (de isospin) podem adquirir
massa por interacção com
o campo de Higgs que também tem carga fraca.
Mas se o  bosão
de Higgs resolve um
problema  cria de imediato outro:porque razão é tão
"leve"? Teoricamente
deveria ter uma massa extremamente elevada (10^18 GeV) e só
recorrendo a hábeis
cancelamentos (tuning) se obtém o valor actualmente
observado- um procedimento
nada elegante e de carácter algo duvidoso. A esperança
reside na existência da
validade de uma nova teoria,
a teoria supersimétrica- que a
existir explicaria o actual valor de 126 GeV com toda a
simplicidade.
Contudo...a supersimetria implica a existência de
novas
partículas- as partículas
supersimétricas. Existirão?
E esta é a nova
esperança dos físicos
das partículas, encontrar  partículas supersimétricas no
LHC. Mas....ai! Mais partículas? É
que estas partículas duplicam as existentes que são 62
(com o Higgs anunciado
hoje) no Modelo Standard.Com tanta partícula onde pára a
simplicidade
fundamental que acreditávamos reinar no mundo do
infinitamente
pequeno."

Sds,
Victor.








De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de
luiz
silva
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013
22:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES:
[ciencialist] O Nobel de 2013



Mas em
que pe está esta determinação, na comunidade científica
? Pelo que entendi, dois
grandes especialistas acham que o premio foi precipiado, o
que indica que ainda
tem caminho a ser percorrido para a confirmação. Não
?








De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br


Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 21:17
Assunto:
RES: [ciencialist] O Nobel de 2013




 




Olá,


sobre
este assunto, fiz uns comentários em um blog português,
sobre o que achei
precipitado nessa história e o físico Rogério Assis, fez
seguinte
comentário:





"rogerio
assis fez um comentário sobre a própria postagem no blog
"E ASSIM SE FAZ
CIÊNCIA- NOBEL DA FÍSICA 2013" em FQ em
rede



------------

Ola ao
Jorge e ao Victor



Começo

por declarar que não sou especialista no assunto apesar de
ter conhecimentos de
Física das Partículas ao nível do Grifits (David Grifts,
Introduction to
Elementary Particles)  e do Francis Halzen (Quarks and
Lepton) pelo que não
poderei manter nenhuma discussão sobre a opinião expressa
pelos dois de
que



                                    

"houve precipitação"



No
entanto sou obrigado a fazer alguns comentários
.



1- A
partícula descoberta corresponde àquela prevista pelo
Higgs,e outros físicos,
quer dizer, com as seguintes propriedades:



                           

spin = 0 (Isso significa que se encontrou a 1ª partícula
escalar na
Natureza)



                           

paridade positiva



2- A
partícula decaiu nalguns canais previstos pelo Modelo
Standard



3- A
taxa de produção e os "branching ratios" (não
encontro boa tradução para a
português no momento) concordam com as previsões do Modelo

Standard



4- O
grau de confiabilidade é de 5- sigma (ver http://fqnosecundario.ning.com/profiles/blogs/n-sigma-o-seu-significado-em-f-sica-de-part-culas

) que é o grau de confiabilidade tradicional da Física das
Partículas, obtido
por duas equipas independentes, a equipa do ATLAS e do CMS.
Isso significa que a
probabilidade de erro é cerca de 1/10(exp
6)



5- A
massa é  a esperada depois de anos a tentar encontrar
limites máximos e
minimos para a massa do Higgs



Direi em resumo, e cito uma declaração do
CERN  de: "
CMS and ATLAS have compared a number of options for the
spin-parity of this
particle, and these all prefer no spin and positive parity
[two fundamental
criteria of a Higgs boson consistent with the Standard
Model]. This, coupled
with the measured interactions of the new particle with
other particles,
strongly indicates that it is a Higgs boson." ( Fonte:
"New results indicate
that new particle is a Higgs boson" (http://home.web.cern.ch/about/updates/2013/03/new-results-indicate-new-particle-higgs-boson). CERN.
Retrieved 14 March 2013)



O
cepticismo é importante, mas temos que ser também
razoáveis- há muito boas
indicações que era a partícula esperada.



E o
Comité Nobel decidiu bem porque, como ja disse
anteriormente, essa partícula tem
as características que o Higgs ( e outros) determinou no
contexto do seu
Mecanismo de Higgs."

------------



Ou
seja,
opiniões como as minhas, nesse mister, tendem a um
isolamento que vou te
contar...



Sds,

Victor.









De: ciencialist@yahoogrupos.com.br

[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]

Em nome de Alvaro Augusto
Enviada em: terça-feira, 15 de
outubro de 2013 17:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto:
Re: [ciencialist] O Nobel de 2013



 






Da
maneira como está escrito, parece que a decisão para o
Nobel de física de 2014
também já está tomada.

Abraços,

Alvaro


Em 10/10/2013
16:12, José Victor escreveu:



Olá,



Eis aí

algo que não achei muito legal.

http://www.kva.se/en/pressroom/Press-releases-2013/The-Nobel-Prize-in-Physics-2013/.



Press
release 2013-10-08
The Nobel
Prize in Physics 2013

The Royal
Swedish Academy of Sciences
has decided to award the Nobel Prize in Physics for 2013
to François
Englert, Université Libre de Bruxelles, Brussels,
Belgien and Peter W.
Higgs, University of Edinburgh, UK “for the
theoretical discovery of
a mechanism that contributes to our understanding of the
origin of mass of
subatomic particles, and which recently was confirmed
through the discovery of
the predicted fundamental particle, by the ATLAS and CMS
experiments at CERN’s
Large Hadron Collider”.

Particularmente, não
duvido nadinha da
existência de mais esse elemento, o bóson de
Higgs,  que tem a mania de
juntar tudo.

Mas só  acho que o
prêmio foi
precipitado.  Está certo que Higgs não teria
paciência de esperar mais
uns 30 anos!... 

Teria sido por isso,
como uma uma
maneira de homenagear o grande homem, ainda “bulindo”?


Afinal, não há uma
quantidade sequer
razoável de experimentos confirmando o achado. Ao menos
até onde li a
respeito.

Sds,

Victor.

























































SUBJECT: a natureza da Natureza
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/10/2013 06:56

Sempre me fascino e me impressiono com a diversidade de formas de vida no planeta. São inúmeras, até mesmo em locais onde qualquer forma de vida parece improvável, como no fundo do mar. 

Pitaculando:

De qualquer maneira é bastante "lógico"  que os processos evolutivos tratem cada espécie em função de seus habitats, dando-lhes as formas que exibem, com "objetivos" específicos: survives!  Talvez isso justifique tal diversidade, mesmo nos mesmos locais de existência.

 

http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/album/bbc/2013/09/25/livro-mostra-retratos-de-animais-esquecidos.htm#fotoNav=1

 

Algumas são extremamentes esquesitas, outras  bonitas em nossos padrões, outras "horrorosas", segundo estes mesmos critérios nossos de cada dia. Coisas estas, aliás, recheadas de relativismo, que depende de quem observa: eles própríos se acham lindos, divinos e  maravilhosos. Nós outros é que somos os "bofes horrendos"...

Mas todas interessantes.

 

Natureza, como entender sua natureza?

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/10/2013 11:27

Belmiro,

"Santíssima trindade" é uma ótima designação para B, M e H! Só cuidado com os católicos mais fervorosos...

Quanto à questão das unidades, isso só acontece no SI. No sistema gaussiano, que está para o CGS assim como o SI está para o MKS, os três campos têm a mesma unidade (gauss, G) e a equação constitutiva é B = H + 4piM. É verdade que a lei de Ampère é escrita de uma forma um pouco mais complicada (rotB=(4pi/c)J+c^-1dE/dt), mas esse é o preço. As mesmas vantagens e desvantagens aparecem no que se refere ao campo elétrico.

O "Eletrodinâmica Clássica", do Jackson ("versão vermelha"), por exemplo, usa o sistema gaussiano. Na "versão azul" ele alterna entre SI e gaussiano, dependendo do capítulo, coisa que parece não ter agradado muito.

Abraços,

Alvaro



Em 16/10/2013 16:29, Belmiro Wolski escreveu:
     Oi Álvaro.

     A verdade é que B,H e M são uma grande confusão não só no meio acadêmico mas mesmo entre físicos e engenheiros. O que eu faço no livro é tentar facilitar o entendimento desses conceitos, procurando justificar a utilização desses modelos, que poderiam quiçá, ser substituídos por outros. A rigor, os três campos são um só, uma verdadeira santíssima trindade. Entretanto, para complicar um pouco, H e M tem a mesma unidade, mas B que é a resultante dos dois, tem outra unidade! Purcell em seu livro Curso de Física de Berkeley critica esse fato mas aceita-o, assim como as várias designações desses campos, atribuindo para isso razões históricas e a inércia do sistema, relutante a mudanças em relação a fatos consagrados. 
Há sim, autores que diminuem a importância do campo H, assim como alegam que o eletromagnetismo seria igualmente tratado sem o conceito de densidade de fluxo elétrico (D). Não vejo dessa forma, especialmente no tocante ao campo H, que tem particularidades que o tornam sim, muito importante. Cabe salientar que eu sou o único autor que faz distinção entre o campo H produzido pela corrente elétrica (correntes livres), que é o que eu diria o campo H original do campo H exterior a um material magnetizado, gerado pela influência do campo M dentro do material. Este aliás é um truque empregado para justificar o reforço do campo nas imediações do material magnetizado, mas que não podemos atribuir ao campo M, pois este é definido apenas dentro do material. Isto não tem um autor que teve a coragem de encarar, pois é um assunto delicadíssimo e prá lá de confuso. Mas são coisas dos modelos adotados, que tem suas vantagens  desvantagens. Pelo visto mais vantagens e que funciona. E se funciona, a maioria não se preocupa em explicar como as coisas são. Eu pelo menos tentei deixar mais claro esse assunto.
Só não podemos dizer que o campo H é menos importante porque dentro do material magnetizado ele se torna insignificante diante dos imensos valores do campo M. A verdade é que sem o campo H, não teríamos controle sobre o campo M e consequentemente sobre o campo B, que, no fundo é o que interessa.

Um abraço,

        Belmiro 


De: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 21:36
Assunto: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.

 
Caros Belmiro e Victor,

Existe uma diferença na maneira como engenheiros e físicos abordam essa questão. Pelo que me lembro, Feynman, um físico, é um dos que não confere maior significado físico a H, preferindo chamá-lo simplesmente de "campo H". Reitz, Milford e Christy dedicam todo um capítulo à indução magnética e só vão introduzir a "intensidade magnética H" no capítulo seguinte, sobre magnetismo da matéria, mas reservando a ele o mero papel de um "vetor magnético auxiliar".

Por outro lado, o venerável William H.Hayt Jr., por exemplo, que você deve conhecer, e que há uns 20 ou 30 anos era uma grande referência no ensino de eletromagnetismo para graduação em engenharia, define a "intensidade de campo magnético H" já na segunda página que dedica ao assunto, sem maiores explicações. Esse é o mesmo caminho trilhado pelo Belmiro, com a diferença de que o Belmiro prefere explicar um pouco as coisas em vez de introduzir a lei de Biot-Savart de uma só "chapoletada".

Não sei se essa controvérsia entre físicos e engenheiros tem muito sentido. Afinal, o que interessa é o significado das coisas, não o nome que damos a elas. E, em um material ferromagnético, H será sempre muito menor do que a magnetização M, independermos de chamá-lo de "campo H", "vetor magnético auxiliar", "intensidade de campo magnético", etc. Em um material não ferromagnético, por outro lado, no qual a magnetização é nula na ausência de campo externo, H e B serão iguais e aproximadamente iguais quando um campo externo é aplicado.

Abraços,

Alvaro Augusto


Em 15/10/2013 20:55, JVictor escreveu:
Olá, Belmiro
 
Aproveito o ensejo  dizer que não estou lendo-o apenas contemplativamente. E também não estou lendo-o buscando erros ou falhas, que não tenho o cacife para tanto. Tudo que estou encontrando "bate" com o que eu próprio concluí ao longo da estrada.  Você consegue ser sucinto e ao mesmo claro e objetivo, não se enroscando na linha de raciocínio. Isto é muito bom para o aprendizado. Tenho certeza de que os estudantes que realmente se interessarem, irão tirar enorme e permanente proveito dos ensinamentos.
Ser original numa obra, ou,  onde não o for,   indicar a responsabilidade, é uma característica da honestidade intelectual, coisa que prezo muito, entre outras coisas;  e não costumo perdoar, quando noto coisas estranhas. Minha vingança: jogar no lixo e não falar mais no assunto. Nem para dar informações negativas...
A  muita " Muita gente (que) acha que o livro que a gente escreve é cópia de um trecho de um autor aqui e de outro ali.", se se dispuser  ler ou estudar a obra,  com espírito crítico, num instante dissipará qualquer idéia nessa direção e rapidamente extrairá da leitura de teu belo trabalho  exatamente isto: originalidade.  
Coisa, aliás, que parece mesmo com Wolski, o Belmiro.
 
É isso aí. Quando encontrar algo que meus rodados neurônios não quiserem encaixar  - e a culpa será deles - perguntarei, com certeza.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Belmiro Wolski
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 19:25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
 
 
     Oi Victor.
 
     Fico extremamente lisonjeado com esse seu elogio. Sabe como me interessei por eletromagnetismo? Depois de ter aula dessa disciplina na engenharia e não ter aprendido bolhufas. Ninguém nunca respondia minhas dúvidas. Aí foi uma questão de honra. Comecei a pesquisar mais e mais, livros e mais livros. Mas as dúvidas conceituais, como essa das diferenças entre H e B e outras mais permaneciam pois realmente, como você falou, ninguém esclarece. Foi com muitas horas de reflexão e juntando alguma informação daqui e outra dali, fui montando o quebra-cabeça. De vez em quando tentava uma discussão profunda com colegas, mas eles achavam que isso é procurar pelo em ovos. Mas confesso, fiquei com medo de ter errado feio em minhas conclusões e a responsabilidade de ter colocado isso num livro é grande. Você não imagina o alívio que é para mim estar lendo sua mensagem. Muita gente acha que o livro que a gente escreve é cópia de um trecho de um autor aqui e de outro ali. Mas não é. Deu trabalho, muito trabalho. Mas só os seus elogios já me valeram. Muito obrigado mesmo, Victor.
 
               Aquele abraço,
 
        Belmiro
 

De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 16:42
Assunto: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
 
 
Caro Belmiro,
 
Existe na literatura técnica inúmeras obras sobre eletromagnetismo.  Só eu tenho aquí umas  8 obras diferentes, de figurões a figurões na área.
 
A maioria, contudo, ao menos dos que conheço, introduz os conceitos de campos magnéticos H e B, sem entrar em detalhes sobre o que é quem nesta história. Uns dizem que H não tem significado físico, sendo um mero recurso matemático, e deve ser chamado apenas de H, e priu!  E dão a B uma atenção maior, explicitando-lhe as características. Entre outras exposições, de igual qualidade, destaco a  maneira como você explorou a associação entre E e B(Secção 12.3) , via a permeabilidade, foi, simplesmente brilhante.  Daí esta minha empolgação e a pressa em expressar isso.  Quem estudar o capítulo a que se refere, nunca mais poderá esquecer aquele "casamento", e o fato de H e B, ambos extremamente importantes, serem distintos, quanto a como são gerados.
 
E qual a razão de eu estar escrevendo isso? Simples. De  todas as obras que conheço, a obra Eletromagnetismo para Estudantes de Engenharia", de vossa lavra intelectual, é o único que, até onde conheço,  trata esse assunto de maneira apropriada, correta, e especifica, de maneira clara e objetiva, qual o papel de vetor H e qual o do vetor B. Olha, lí e relí os capítulos referentes ao assunto com enorme prazer.
 
E quero te parabenizar pelo excelente trabalho. Quando me perguntam, estou indicando teu livro. Alí se aprende eletromagnetismo, como eletromagnetismo deve ser aprendido.
Se eu fosse professor, indicaria a obra como referência principal, mas de maneira democrática: quem não o comprasse iria ter zero até umas horas...
 
Com mais tempo irei continuar a agradável leitura.
Sds,
Victor.
 





SUBJECT: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/10/2013 12:22

Olá Victor,

Quando à questão das unidades, isso só acontece no SI (veja o e-mail que enviei para o Belmiro).

Quanto ao campo H, materiais magnetizados por correntes representam uma boa parte da tecnologia elétrica moderna e, talvez por isso, esse campo seja tão importante para os engenheiros. Contudo, dentro dos materiais permanentemente magnetizados o campo H é nulo e, de qualquer forma, o processo de magnetização está fora da alçada da eletrodinâmica clássica. Talvez por isso muitos físicos "desprezem" o campo H.

Quanto a você ser um mero engenheiro eletrônico, tenho certeza de que muitos milhões de pessoas no mundo gostariam de ser o mesmo... :o)

Abraços,

Alvaro


Em 16/10/2013 16:50, José Victor escreveu:

Álvaro,

 

Do ponto de vista de aplicação, você tem razão. Mas,segundo meu entendimento, há uma diferença conceitual entre os dois, nos moldes exposto pelo Belmiro. É mais cômodo pensar em H como um vetor magnetizante, produzido por uma corrente I. E o vetor B, como o que ele é: uma densidade de fluxo. Produzido pelo mesmo I e por outras correntes, ditas de magnetização.  Embora os autores não achem oportuno fazer a diferença, ainda acho que deve ser feita.  Acho que alunos mediamente dotados, ou menos, agradecerão!   Além disso, as unidades são diferentes, e aí reside parte do problema, talvez parte da origem de certas confusões em torno do assunto. O campo magnetizante, ou campo magnético indutor, como alguns admitem, H, é medido em Ampere/metro(A/m); enquanto as unidades para B são: weber/m², Tesla, ou volt-seg/m²).  E estas são diferentes daquelas! Inicialmente, estas foram minhas principais dificuldades, quando comecei a me entender por gente.

 

Outra coisa(só para esclarecer aos demais que eventualmente nos lêem- e que você pode corrigir):

Como você aludiu, de certa forma,  em seu texto, a densidade de fluxo, B, é expressa como a soma aH e aM, onde a representa a

permeabilidade do vácuo, H o vetor magnetizante e M o vetor magnetização de algum material magnético,   quando este está presente.

O caso geral é este: B =aH +aM.  

Onde não houver os famosos e simpáticos dipolos magnéticos, é que resulta B = a.H, sendo que as unidades são ajustadas por a.

Então, particularmente, entendo que é útil estabelecer essa diferença conceitual, ainda que os bem dotados(intelectualmente, bem entendido...) não achem necessário, ou se omitam em discutir o assunto.  Além dos que citou, há um bom e objetivo autor, brasileiro, C.P.Quevedo,que  simplesmente diz que H não tem sequer significado físico, sendo apenas um auxilar matemático. Ele que me desculpe, mas não é assim.  Lembro que, na época em que estudei esses negócios, isto me causou muita surpresa e achei que estava faltando algo importante para completar o conceito, torná-lo digerível, sem nós no juizo. Mas  ficou o buraco. Não atrapalhou, claro, já que eu sabia fazer as contas. Não atrapalhou nas provas.  Mas não só ele, outro autor(parece-me que Griffits, se não me engano na grafia, alinha o mesma orientação).

Eu não concordo.

Mas esta é uma questão pessoal.

 

Mas como sabe, não labuto na área intelectual. Sou um mero engenheiro eletricista / com queda para eletrônica, que sabe fazer uma coisa muito bem: projetar e puxar fios, mundo afora, no ganha pão do dia a dia. Só.

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 21:36
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.

 

 

Caros Belmiro e Victor,

Existe uma diferença na maneira como engenheiros e físicos abordam essa questão. Pelo que me lembro, Feynman, um físico, é um dos que não confere maior significado físico a H, preferindo chamá-lo simplesmente de "campo H". Reitz, Milford e Christy dedicam todo um capítulo à indução magnética e só vão introduzir a "intensidade magnética H" no capítulo seguinte, sobre magnetismo da matéria, mas reservando a ele o mero papel de um "vetor magnético auxiliar".

Por outro lado, o venerável William H.Hayt Jr., por exemplo, que você deve conhecer, e que há uns 20 ou 30 anos era uma grande referência no ensino de eletromagnetismo para graduação em engenharia, define a "intensidade de campo magnético H" já na segunda página que dedica ao assunto, sem maiores explicações. Esse é o mesmo caminho trilhado pelo Belmiro, com a diferença de que o Belmiro prefere explicar um pouco as coisas em vez de introduzir a lei de Biot-Savart de uma só "chapoletada".

Não sei se essa controvérsia entre físicos e engenheiros tem muito sentido. Afinal, o que interessa é o significado das coisas, não o nome que damos a elas. E, em um material ferromagnético, H será sempre muito menor do que a magnetização M, independermos de chamá-lo de "campo H", "vetor magnético auxiliar", "intensidade de campo magnético", etc. Em um material não ferromagnético, por outro lado, no qual a magnetização é nula na ausência de campo externo, H e B serão iguais e aproximadamente iguais quando um campo externo é aplicado.

Abraços,

Alvaro Augusto


Em 15/10/2013 20:55, JVictor escreveu:

Olá, Belmiro

 

Aproveito o ensejo  dizer que não estou lendo-o apenas contemplativamente. E também não estou lendo-o buscando erros ou falhas, que não tenho o cacife para tanto. Tudo que estou encontrando "bate" com o que eu próprio concluí ao longo da estrada.  Você consegue ser sucinto e ao mesmo claro e objetivo, não se enroscando na linha de raciocínio. Isto é muito bom para o aprendizado. Tenho certeza de que os estudantes que realmente se interessarem, irão tirar enorme e permanente proveito dos ensinamentos.

Ser original numa obra, ou,  onde não o for,   indicar a responsabilidade, é uma característica da honestidade intelectual, coisa que prezo muito, entre outras coisas;  e não costumo perdoar, quando noto coisas estranhas. Minha vingança: jogar no lixo e não falar mais no assunto. Nem para dar informações negativas...

A  muita " Muita gente (que) acha que o livro que a gente escreve é cópia de um trecho de um autor aqui e de outro ali.", se se dispuser  ler ou estudar a obra,  com espírito crítico, num instante dissipará qualquer idéia nessa direção e rapidamente extrairá da leitura de teu belo trabalho  exatamente isto: originalidade.  

Coisa, aliás, que parece mesmo com Wolski, o Belmiro.

 

É isso aí. Quando encontrar algo que meus rodados neurônios não quiserem encaixar  - e a culpa será deles - perguntarei, com certeza.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Belmiro Wolski
Enviada em: terça-feira, 15 de outubro de 2013 19:25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.

 

 

     Oi Victor.

 

     Fico extremamente lisonjeado com esse seu elogio. Sabe como me interessei por eletromagnetismo? Depois de ter aula dessa disciplina na engenharia e não ter aprendido bolhufas. Ninguém nunca respondia minhas dúvidas. Aí foi uma questão de honra. Comecei a pesquisar mais e mais, livros e mais livros. Mas as dúvidas conceituais, como essa das diferenças entre H e B e outras mais permaneciam pois realmente, como você falou, ninguém esclarece. Foi com muitas horas de reflexão e juntando alguma informação daqui e outra dali, fui montando o quebra-cabeça. De vez em quando tentava uma discussão profunda com colegas, mas eles achavam que isso é procurar pelo em ovos. Mas confesso, fiquei com medo de ter errado feio em minhas conclusões e a responsabilidade de ter colocado isso num livro é grande. Você não imagina o alívio que é para mim estar lendo sua mensagem. Muita gente acha que o livro que a gente escreve é cópia de um trecho de um autor aqui e de outro ali. Mas não é. Deu trabalho, muito trabalho. Mas só os seus elogios já me valeram. Muito obrigado mesmo, Victor.

 

               Aquele abraço,

 

        Belmiro

 


De: JVictor <j.victor.neto@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Terça-feira, 15 de Outubro de 2013 16:42
Assunto: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.

 

 

Caro Belmiro,

 

Existe na literatura técnica inúmeras obras sobre eletromagnetismo.  Só eu tenho aquí umas  8 obras diferentes, de figurões a figurões na área.

 

A maioria, contudo, ao menos dos que conheço, introduz os conceitos de campos magnéticos H e B, sem entrar em detalhes sobre o que é quem nesta história. Uns dizem que H não tem significado físico, sendo um mero recurso matemático, e deve ser chamado apenas de H, e priu!  E dão a B uma atenção maior, explicitando-lhe as características. Entre outras exposições, de igual qualidade, destaco a  maneira como você explorou a associação entre E e B(Secção 12.3) , via a permeabilidade, foi, simplesmente brilhante.  Daí esta minha empolgação e a pressa em expressar isso.  Quem estudar o capítulo a que se refere, nunca mais poderá esquecer aquele "casamento", e o fato de H e B, ambos extremamente importantes, serem distintos, quanto a como são gerados.

 

E qual a razão de eu estar escrevendo isso? Simples. De  todas as obras que conheço, a obra Eletromagnetismo para Estudantes de Engenharia", de vossa lavra intelectual, é o único que, até onde conheço,  trata esse assunto de maneira apropriada, correta, e especifica, de maneira clara e objetiva, qual o papel de vetor H e qual o do vetor B. Olha, lí e relí os capítulos referentes ao assunto com enorme prazer.

 

E quero te parabenizar pelo excelente trabalho. Quando me perguntam, estou indicando teu livro. Alí se aprende eletromagnetismo, como eletromagnetismo deve ser aprendido.

Se eu fosse professor, indicaria a obra como referência principal, mas de maneira democrática: quem não o comprasse iria ter zero até umas horas...

 

Com mais tempo irei continuar a agradável leitura.

Sds,

Victor.

 

 



SUBJECT: Dúvidas Sobre a Evolução
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/10/2013 13:17

   
Pessoal, eu tenho algumas dúvidas com relação a evolução :

Existem exemplos de como, por exemplo, um animal poderia ter desenvolvido uma desterminada característica, como por exemplo,  capacidade de expelir um certo quimico tóxico (se não me engano é um besouro e acho Dawkins usa este exemplo em seu livro "O Relojoerio Cego"). A explicação é meio "geral", sem entrar na questão genética. Ou seja : em um momento se forma a cavidade de armazenamento, em outro, o componente que ja seria usado pelo organismo passa a ser armazenado nesta cavidade, etc, etc.

Se pensarmos em seres unicelulares, a ocorrencia de mutação durante a reprodução celular (uma agregação maior de genes em um organismo e menor no outro, etc) automaticamente já teremos três linhagens distintas que irão se reproduzir (claro, caso esta mutanção não inviabilize a reprodução) e a fixação da caracteristica se dará pela competição dos 3 organismos (o original, que tem a maior população e os dois novos que irão se replicar).

Porém, em seres que dependam de reprodução sexuada (aliás, como surgiu esta coisa divina?), eu não consigo entender como a mutação pode ocorrer sem que os "pais" produzam gametas com a "mesma" mutação ou, no mínimo, compatíveis. E mais, como, após o nascimento de um ser mutante, que deverá ter parceiros compatíveis, essa mutação se fixa na população, sendo ele o único "portador" e o tempo de reprodução (estar apto para, conseguir parceira e se reproduzir) quase nunca ajuda. Também entendo que, uma mera troca de bases no DNA, não seria a resposta..

E se levarmos em consideração o tempo do surgimento da vida e a quantidade de mutação aleatória/seleção natrual para produzir toda a bioquimica/biologia existente; esta conta fecha com o tempo em que isso ocorreu, mesmo que em ordem de grandeza?Alguém já calculou isso, ou será que é calculável? Pergunto isso, pois acho que existe uma teoria da evolução que considera um feedback do meio ambiente, direcionando a mutação (acho que existe até um artigo, citando uma bactéria que teve a mutação influenciada pelo meio).

Não sei se fui claro com relação as dúvidas.

Abs
Felipe

SUBJECT: Re: [ciencialist] Dúvidas Sobre a Evolução
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/10/2013 14:56

Olá Luis
 
Todas essas dúvidas são pertinentes, a ponto de existirem muitos livros que explicam cada uma delas. O problema, que acho que a essa altura você já compreende bem, é que as respostas não são simples, ou fáceis de entender para leigos. Pelo menos a versão completa, mais profunda, que é o que você parece querer.
 
Dawkins usa o exemplo do besouro bombardeiro, e é superficial porque seu livro tem essa função, dar uma introdução a quem não tem formação. Imagine se o livro se aprofundasse em questões genéticas, bioquímicas, geológicas, etc, que compóem esse conhecimento sobre a evolução do tal besouro, quanta gente o leria.:-)
 
O sexo surge a partir da troca genética, inicialmente igualitária, ou seja, cada indivíduo fornece o mesmo tanto de material genético e de recursos. Algumas algas ainda fazem isso, apenas encostando suas células e trocando material genético. Mas com o tempo alguns indivíduos forneciam “menos” recursos, esperando encontrar uma contrapartida com “mais recursos”, e apostando na maior mobilidade que isso gera. Meu esporo é ligeiramente menor que a média, assim vou mais longe e tenho mais chance. Já outros optaram por esporos maiores, com mais recursos, mesmo que com perda de mobilidade, de forma que garantisse uma sobreviência maior.
 
Se um esporo menor encontra um com mais recursos, funciona. Mas é uma corrida armamentista, que resulta em óvulos gigantes e espermatozóides microscópicos.
 
Mais uma vez, é uma explicação simplificada (e provavelmente incorreta em muitos pontos), mas é o que se pode fazer em algumas linhas.:- )
 
Finalmente, uma mera troca de base seria sim uma resposta, pois meras trocas de base podem causar grande impacto no indivíduo. E com o sitema de pares de genes, entre outras coisas, não é necessário que ambos os genitores tenham a mesma mutação. Basta que esta se mostre dominante (em algumas circunstâncias), para se espalhar no pool genético. Em algum tempo, sim, ambos genitores terão a mutação e o processo pode seguir a partir desse ponto. Você precisa de duas pessaos de olhos azuis para um descendente de olhos azuis, mas duas pessoas de olhos castanhos ainda podem ter um descendente de olhos azuis.
 
Uma recomendação de livro, chamado Infinitas Formas de Grande Beleza.
 
Provavelmente o Takata possa se aprofundar com mais dados e mais referências sobre essas questões.
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
From: luiz silva
Sent: Friday, October 18, 2013 1:17 PM
Subject: [ciencialist] Dúvidas Sobre a Evolução
 
 

  
Pessoal, eu tenho algumas dúvidas com relação a evolução :

Existem exemplos de como, por exemplo, um animal poderia ter desenvolvido uma desterminada característica, como por exemplo,  capacidade de expelir um certo quimico tóxico (se não me engano é um besouro e acho Dawkins usa este exemplo em seu livro "O Relojoerio Cego"). A explicação é meio "geral", sem entrar na questão genética. Ou seja : em um momento se forma a cavidade de armazenamento, em outro, o componente que ja seria usado pelo organismo passa a ser armazenado nesta cavidade, etc, etc.

Se pensarmos em seres unicelulares, a ocorrencia de mutação durante a reprodução celular (uma agregação maior de genes em um organismo e menor no outro, etc) automaticamente já teremos três linhagens distintas que irão se reproduzir (claro, caso esta mutanção não inviabilize a reprodução) e a fixação da caracteristica se dará pela competição dos 3 organismos (o original, que tem a maior população e os dois novos que irão se replicar).

Porém, em seres que dependam de reprodução sexuada (aliás, como surgiu esta coisa divina?), eu não consigo entender como a mutação pode ocorrer sem que os "pais" produzam gametas com a "mesma" mutação ou, no mínimo, compatíveis. E mais, como, após o nascimento de um ser mutante, que deverá ter parceiros compatíveis, essa mutação se fixa na população, sendo ele o único "portador" e o tempo de reprodução (estar apto para, conseguir parceira e se reproduzir) quase nunca ajuda. Também entendo que, uma mera troca de bases no DNA, não seria a resposta..

E se levarmos em consideração o tempo do surgimento da vida e a quantidade de mutação aleatória/seleção natrual para produzir toda a bioquimica/biologia existente; esta conta fecha com o tempo em que isso ocorreu, mesmo que em ordem de grandeza?Alguém já calculou isso, ou será que é calculável? Pergunto isso, pois acho que existe uma teoria da evolução que considera um feedback do meio ambiente, direcionando a mutação (acho que existe até um artigo, citando uma bactéria que teve a mutação influenciada pelo meio).

Não sei se fui claro com relação as dúvidas.

Abs
Felipe

SUBJECT: Re: Dúvidas Sobre a Evolução
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/10/2013 20:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> > Se pensarmos em seres unicelulares, a ocorrencia de mutação durante
> a reprodução celular (uma agregação maior de genes em um organismo e
> menor no outro, etc) automaticamente já teremos três linhagens
> distintas que irão se reproduzir (claro, caso esta mutanção não

Hein?

> Porém, em seres que dependam de reprodução sexuada (aliás, como
> surgiu esta coisa divina?), eu não consigo entender como a mutação
> pode ocorrer sem que os "pais" produzam gametas com a "mesma"
> mutação ou, no mínimo, compatíveis.

Não é preciso haver mais do que uma mutação para que ela venha a se fixar.

Há vários mecanismos identificados pelos quais isso pode ocorrer.

A mais simples é pela deriva genética, por efeito do fundador, por gargalo e outros mecanismos casuais.

Aí tem a seleção natural propriamente dita. Especialmente se o heterozigoto já tem uma vantagem.

Tem uma combinação de ambos os mecanismos. Especialmente se somente o homozigoto tem a vantagem.

Tem ainda o efeito carona.

Há casos em que realmente vários casos de mutações independentes no mesmo ponto permitem o espalhamento ou pelo a formação de homozigotos. A frequência de mutação pode levar a uma pressão de mutação.

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Dúvidas Sobre a Evolução
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2013 11:16

Aqui um modelo de fixação essencialmente por deriva genética em uma população de gerações não sobrepostas, de tamanho fixo (10 indivíduos), de reprodução sexuada com proporção sexual 1:1:
http://1.bp.blogspot.com/-8bSIsViQhAY/T0hyozIHllI/AAAAAAAAA1s/1WfRNE_vGao/s1600/coalescencia02c2.PNG
---------------

As letras indicam alelos de um locus autossômico - maiúsculas e minúsculas *não* estão indicando dominância ou recessividade; os números, os haplótipos mitocondriais.

Roberto Takata



SUBJECT: 'Acao entre amigos' arranha reputacao da ciencia nacional
FROM: "Eduardo Torres" <dudutorres@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/10/2013 18:17

Ja' leram?

Resumo da opera:

Editores de quatro revistas cientificas brasileiras organizaram uma 'acao entre amigos' para burlar o sistema internacional de avaliacao e tentar articialmente aumentar o chamado 'fator de impacto', uma medida da quantidade média de citações que um trabalho publicado em uma dada revista recebe. Foram descobertos por um programa de computador da agencia avaliadora internacional Thomas Reuters. As revistas foram retiradas do calculo do índice e pegou muito mal para a ciencia brasileira.

Mais detalhes em:

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,acao-entre-amigos-arranha-reputacao-da-ciencia-nacional-,1087432,0.htm

Noticia internacional: BRAZILIAN CITATION SCHEME OUTED. NATURE VOL. 500 PAG. 510 2013

O outro artigo citado no primeiro (sobre a 'Ciencia Salame'):

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,darwin-e-a-pratica-da-salami-science-,1026037,0.htm

E' como um dos artigos comenta: Se Einstein e Crick fossem avaliados com os criterios atuais de avaliacao da producao cientifica brasileira, nunca seriam promovidos nem nunca conseguiriam financiamento para suas pesquisas...

;-)

Pelo repasse,
Eduardo Torres



SUBJECT: RES: [ciencialist] 'Acao entre amigos' arranha reputacao da ciencia nacional
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/10/2013 18:38

 

Só espero que o artigo produza ações que visem eliminar essa bandalheira, na área médica e evite que ocorra junto a outros ramos da ciência, como física, quimica, matemática, etc.

Pois, se a moda pega...

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Eduardo Torres
Enviada em: sábado, 19 de outubro de 2013 18:17
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] 'Acao entre amigos' arranha reputacao da ciencia nacional

 

 

Ja' leram?

Resumo da opera:

Editores de quatro revistas cientificas brasileiras organizaram uma 'acao entre amigos' para burlar o sistema internacional de avaliacao e tentar articialmente aumentar o chamado 'fator de impacto', uma medida da quantidade média de citações que um trabalho publicado em uma dada revista recebe. Foram descobertos por um programa de computador da agencia avaliadora internacional Thomas Reuters. As revistas foram retiradas do calculo do índice e pegou muito mal para a ciencia brasileira.

Mais detalhes em:

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,acao-entre-amigos-arranha-reputacao-da-ciencia-nacional-,1087432,0.htm

Noticia internacional: BRAZILIAN CITATION SCHEME OUTED. NATURE VOL. 500 PAG. 510 2013

O outro artigo citado no primeiro (sobre a 'Ciencia Salame'):

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,darwin-e-a-pratica-da-salami-science-,1026037,0.htm

E' como um dos artigos comenta: Se Einstein e Crick fossem avaliados com os criterios atuais de avaliacao da producao cientifica brasileira, nunca seriam promovidos nem nunca conseguiriam financiamento para suas pesquisas...

;-)

Pelo repasse,
Eduardo Torres


SUBJECT: Re: [ciencialist] 'Acao entre amigos' arranha reputacao da ciencia nacional
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/10/2013 19:24

Olá Victor
 
Senti aí uma pitada de preconceito.
 
Por que você acha que essa bandalheira existe apenas na área médica? Conheci excelentes cientistas médicos brasileiros e também excelentes cientistas físicos brasileiros. Não obstante conheci também o outro lado da moeda nas duas áreas, e não sei dizer qual das duas é a mais podre.
 
Lembre-se que esses cientistas procedem dos mesmos lares onde foram formados inúmeros políticos nacionais. Que mais dizer?
 
Acho que a única saída será punir os culpados (coisa que provavelmente não será feita) e valorizar aqueles que não se contaminaram (o que nem sempre chega a ser feito). Mas isso vale para qualquer área, seja do saber, seja de que atividade for, e o Datena que o diga.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
**********************************************
From: JVictor
Sent: Saturday, October 19, 2013 6:38 PM
Subject: RES: [ciencialist] 'Acao entre amigos' arranha reputacao da ciencia nacional
 
 

Só espero que o artigo produza ações que visem eliminar essa bandalheira, na área médica e evite que ocorra junto a outros ramos da ciência, como física, quimica, matemática, etc.

Pois, se a moda pega...

Sds,

Victor.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Eduardo Torres
Enviada em: sábado, 19 de outubro de 2013 18:17
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] 'Acao entre amigos' arranha reputacao da ciencia nacional

 

Ja' leram?

Resumo da opera:

Editores de quatro revistas cientificas brasileiras organizaram uma 'acao entre amigos' para burlar o sistema internacional de avaliacao e tentar articialmente aumentar o chamado 'fator de impacto', uma medida da quantidade média de citações que um trabalho publicado em uma dada revista recebe. Foram descobertos por um programa de computador da agencia avaliadora internacional Thomas Reuters. As revistas foram retiradas do calculo do índice e pegou muito mal para a ciencia brasileira.

Mais detalhes em:

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,acao-entre-amigos-arranha-reputacao-da-ciencia-nacional-,1087432,0.htm

Noticia internacional: BRAZILIAN CITATION SCHEME OUTED. NATURE VOL. 500 PAG. 510 2013

O outro artigo citado no primeiro (sobre a 'Ciencia Salame'):

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,darwin-e-a-pratica-da-salami-science-,1026037,0.htm

E' como um dos artigos comenta: Se Einstein e Crick fossem avaliados com os criterios atuais de avaliacao da producao cientifica brasileira, nunca seriam promovidos nem nunca conseguiriam financiamento para suas pesquisas...

;-)

Pelo repasse,
Eduardo Torres


SUBJECT: RES: [ciencialist] 'Acao entre amigos' arranha reputacao da ciencia nacional
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/10/2013 07:19

Honestamente, achava pouco improvável que algo assim  estivesse ocorrendo. Se a notícia  se referisse à física, por exemplo,  eu teria dito:   outros ramos da ciência, como medicina, quimica, matemática, etc.Generalizando: ou qualquer outra que envolva... isso que dizem somos:  seres humanos.

Sds,

Victor.

       

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: sábado, 19 de outubro de 2013 19:25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] 'Acao entre amigos' arranha reputacao da ciencia nacional

 

 

Olá Victor

 

Senti aí uma pitada de preconceito.

 

Por que você acha que essa bandalheira existe apenas na área médica? Conheci excelentes cientistas médicos brasileiros e também excelentes cientistas físicos brasileiros. Não obstante conheci também o outro lado da moeda nas duas áreas, e não sei dizer qual das duas é a mais podre.

 

Lembre-se que esses cientistas procedem dos mesmos lares onde foram formados inúmeros políticos nacionais. Que mais dizer?

 

Acho que a única saída será punir os culpados (coisa que provavelmente não será feita) e valorizar aqueles que não se contaminaram (o que nem sempre chega a ser feito). Mas isso vale para qualquer área, seja do saber, seja de que atividade for, e o Datena que o diga.

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

**********************************************

From: JVictor

Sent: Saturday, October 19, 2013 6:38 PM

Subject: RES: [ciencialist] 'Acao entre amigos' arranha reputacao da ciencia nacional

 

 

Só espero que o artigo produza ações que visem eliminar essa bandalheira, na área médica e evite que ocorra junto a outros ramos da ciência, como física, quimica, matemática, etc.

Pois, se a moda pega...

Sds,

Victor.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Eduardo Torres
Enviada em: sábado, 19 de outubro de 2013 18:17
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] 'Acao entre amigos' arranha reputacao da ciencia nacional

 

Ja' leram?

Resumo da opera:

Editores de quatro revistas cientificas brasileiras organizaram uma 'acao entre amigos' para burlar o sistema internacional de avaliacao e tentar articialmente aumentar o chamado 'fator de impacto', uma medida da quantidade média de citações que um trabalho publicado em uma dada revista recebe. Foram descobertos por um programa de computador da agencia avaliadora internacional Thomas Reuters. As revistas foram retiradas do calculo do índice e pegou muito mal para a ciencia brasileira.

Mais detalhes em:

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,acao-entre-amigos-arranha-reputacao-da-ciencia-nacional-,1087432,0.htm

Noticia internacional: BRAZILIAN CITATION SCHEME OUTED. NATURE VOL. 500 PAG. 510 2013

O outro artigo citado no primeiro (sobre a 'Ciencia Salame'):

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,darwin-e-a-pratica-da-salami-science-,1026037,0.htm

E' como um dos artigos comenta: Se Einstein e Crick fossem avaliados com os criterios atuais de avaliacao da producao cientifica brasileira, nunca seriam promovidos nem nunca conseguiriam financiamento para suas pesquisas...

;-)

Pelo repasse,
Eduardo Torres


SUBJECT: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/10/2013 12:32



Álvaro>>>Contudo, dentro dos materiais permanentemente magnetizados o campo H é nulo e, de qualquer forma, o processo de magnetização está fora da alçada da eletrodinâmica clássica.

Aí é que está o ápice da confusão. Não é nulo! Quando se usa a relação constitutiva B=mi.H, a existência de B dentro do material magnetizado pressupõe automaticamente a existência de um H! Só que esse não é o mesmo H criado pela corrente elétrica livre, pois esta não está presente. Então, este campo a rigor, não existe. Mas como explicar a relação constitutiva? Não dá para jogar o modelo fora por conta disso. A gambiarra está em criar um novo campo com características diferentes para fechar a conta! Inclusive este campo precisa ser um campo conservativo (o campo H é não conservativo, sei que você sabe, mas eventualmente alguém que esteja acompanhando não saiba) para dar conta também da Lei de Ampère. Aí este campo tem origens em hipotéticas cargas magnéticas nos extremos do material magnetizado. Tudo para salvar o modelo!!! Mas ninguém nunca escreveu isso num livro, simplesmente as coisas são assim e pronto. Aceite quem quiser. Inclusive no meu livro eu diferencio esses campos, chamando de H' esse campo conservativo. Graças a isso, consigo chegar nas relações de contorno para os campos de uma forma inédita, que leva o estudante realmente interessado a ter percepções intuitivas sobre o porquê de um campo H dentro de um material ter um valor X e ao atravessar a fronteira para um outro material, ter um valor 10.X, por exemplo! A matemática fornece facilmente esses valores, mas como explicar fisicamente essa mudança abrupta no módulo desse vetor? Através da minha análise, é possível entender por que isso acontece. Eu nunca engoli essas coisas que os livros nos enfiam goela abaixo e demorei muito e queimei uns duzentos neurônios (quase metade) para chegar a essas conclusões. Esse é o diferencial do livro.
 
    Um abraço,
 
    Belmiro

SUBJECT: Enc: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/10/2013 14:02

Na mensagem abaixo está: Inclusive no meu livro eu diferencio esses campos, chamando de H&apos; Esse H&apos é por conta do iahú. Eu escrevi: Agá linha!
 

----- Mensagem encaminhada -----
De: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviadas: Domingo, 20 de Outubro de 2013 12:32
Assunto: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.

 


Álvaro>>>Contudo, dentro dos materiais permanentemente magnetizados o campo H é nulo e, de qualquer forma, o processo de magnetização está fora da alçada da eletrodinâmica clássica.

Aí é que está o ápice da confusão. Não é nulo! Quando se usa a relação constitutiva B=mi.H, a existência de B dentro do material magnetizado pressupõe automaticamente a existência de um H! Só que esse não é o mesmo H criado pela corrente elétrica livre, pois esta não está presente. Então, este campo a rigor, não existe. Mas como explicar a relação constitutiva? Não dá para jogar o modelo fora por conta disso. A gambiarra está em criar um novo campo com características diferentes para fechar a conta! Inclusive este campo precisa ser um campo conservativo (o campo H é não conservativo, sei que você sabe, mas eventualmente alguém que esteja acompanhando não saiba) para dar conta também da Lei de Ampère. Aí este campo tem origens em hipotéticas cargas magnéticas nos extremos do material magnetizado. Tudo para salvar o modelo!!! Mas ninguém nunca escreveu isso num livro, simplesmente as coisas são assim e pronto. Aceite quem quiser. Inclusive no meu livro eu diferencio esses campos, chamando de H&apos; esse campo conservativo. Graças a isso, consigo chegar nas relações de contorno para os campos de uma forma inédita, que leva o estudante realmente interessado a ter percepções intuitivas sobre o porquê de um campo H dentro de um material ter um valor X e ao atravessar a fronteira para um outro material, ter um valor 10.X, por exemplo! A matemática fornece facilmente esses valores, mas como explicar fisicamente essa mudança abrupta no módulo desse vetor? Através da minha análise, é possível entender por que isso acontece. Eu nunca engoli essas coisas que os livros nos enfiam goela abaixo e demorei muito e queimei uns duzentos neurônios (quase metade) para chegar a essas conclusões. Esse é o diferencial do livro.
 
    Um abraço,
 
    Belmiro



SUBJECT: Re: Dúvidas Sobre a Evolução
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/10/2013 21:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> E se levarmos em consideração o tempo do surgimento da vida e a
> quantidade de mutação aleatória/seleção natrual para produzir toda a
> bioquimica/biologia existente; esta conta fecha com o tempo em que
> isso ocorreu, mesmo que em ordem de grandeza?

Dá tempo e mais do que sobra.

https://docs.google.com/file/d/0B53350WTR-znZDM3Mjk1ZWItNzA3Yy00MDRlLTllZTYtZWIyMTcwMWQ3MzA4/edit?usp=drive_web
(Página 33 em diante.)

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Campos magnéticos H e B.
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/10/2013 01:02

Belmiro,

É verdade, eu tinha me esquecido desse campo H', mas, de qualquer forma, no e-mail anterior eu estava me referindo apenas ao campo H de correntes externas.

Parabéns pela abordagem!

Abraços,

Alvaro


Em 20/10/2013 12:32, Belmiro Wolski escreveu:


Álvaro>>>Contudo, dentro dos materiais permanentemente magnetizados o campo H é nulo e, de qualquer forma, o processo de magnetização está fora da alçada da eletrodinâmica clássica.

Aí é que está o ápice da confusão. Não é nulo! Quando se usa a relação constitutiva B=mi.H, a existência de B dentro do material magnetizado pressupõe automaticamente a existência de um H! Só que esse não é o mesmo H criado pela corrente elétrica livre, pois esta não está presente. Então, este campo a rigor, não existe. Mas como explicar a relação constitutiva? Não dá para jogar o modelo fora por conta disso. A gambiarra está em criar um novo campo com características diferentes para fechar a conta! Inclusive este campo precisa ser um campo conservativo (o campo H é não conservativo, sei que você sabe, mas eventualmente alguém que esteja acompanhando não saiba) para dar conta também da Lei de Ampère. Aí este campo tem origens em hipotéticas cargas magnéticas nos extremos do material magnetizado. Tudo para salvar o modelo!!! Mas ninguém nunca escreveu isso num livro, simplesmente as coisas são assim e pronto. Aceite quem quiser. Inclusive no meu livro eu diferencio esses campos, chamando de H' esse campo conservativo. Graças a isso, consigo chegar nas relações de contorno para os campos de uma forma inédita, que leva o estudante realmente interessado a ter percepções intuitivas sobre o porquê de um campo H dentro de um material ter um valor X e ao atravessar a fronteira para um outro material, ter um valor 10.X, por exemplo! A matemática fornece facilmente esses valores, mas como explicar fisicamente essa mudança abrupta no módulo desse vetor? Através da minha análise, é possível entender por que isso acontece. Eu nunca engoli essas coisas que os livros nos enfiam goela abaixo e demorei muito e queimei uns duzentos neurônios (quase metade) para chegar a essas conclusões. Esse é o diferencial do livro.
 
    Um abraço,
 
    Belmiro


SUBJECT: RES: Enquete Rápida (do Café Quântico)
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/10/2013 10:35

Amigos,

 

Outro dia recomendei o site Café Quântico, devido aos artigos de divulgação sobre ciência, sobretudo relatividade  e física quântica. Depois, dei de cara com um lista de discussão onde é permitido discutir tudo, inclusive religião, aspectos místicos que atribuem à fq, etc. Infelizmente, não lí todos os posts para fazer uma recomendação mais parecida com o que vai pelo meu qf velho de guerra. Acabei descobrindo que estou metido nesse facebook, através do link https://www.facebook.com/groups/216018871773260/

 

Pois, quando pediram e-mail e senha, arrisquei  um do gmail.com que tenho. E funcionou. E pude ver a quantidade de besteiras e tendências que há por alí, a partir das posturas do próprio dono da síte, o Matheus, que é físico pos-doutorado e até mais. Mas, eis que, meus preconceitos e radicalismo prevaleceram, após deter-me nas mensagens postadas, que vocês poderão ler no endereço acima. Se a curiosidade bater mais alto, verão do que falo.

Uma decepção. Segundo meu modo particular de ver essas coisas, claro.

 

Mas, mesmo assim, minha recomentação atual:  "desrecomendo" fortemente, e "desdigo" tudo quanto disse em post anteriores , a respeito. A menos que algum de vocês queira perder um tempo precioso lendo aquelas besteiras sem tamanho, que nada acrescentam.  De minha parte, estou me retirando do tal.

 

Graças ao mygoodgod.

 

Quem avisa, amigo é.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

De: cafequantico@googlegroups.com [mailto:cafequantico@googlegroups.com] Em nome de Matheus Lobo
Enviada em: domingo, 20 de outubro de 2013 18:46
Para: cafequantico@googlegroups.com
Assunto: Enquete Rápida (do Café Quântico)

 

Criei uma Rápida Enquete para que nós, membros do Café Quântico, possamos nos conhecer melhor quanto à Formação e Área de Atuação. Se você tiver disponibilidade de 60 segundos para responder a enquete abaixo, o nosso grupo agradece!

--
Você recebeu esta mensagem porque está inscrito no Grupo "Café Quântico".
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Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para cafequantico+unsubscribe@googlegroups.com.
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SUBJECT: Ssitemas de saude não saudáveis, mundo afora.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/10/2013 10:52

Amigos,

 

Não havia como não enviar para vocês, para reflexão. Parece que o desleixo com a saude e o trato que dão aos cidadãos,

têm a mesma  "filosofia", mundo afora.

As doenças já são bem ruins, em velhos e novos.

Agora, isso associado à maneira como os sistemas tratam, e´...de lascar!

Não deixem de ver o relato a seguir. E boas revoltas.

 

https://www.youtube.com/watch?v=S09zpRXm1U8

 

Sds,

Victor

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] RES: Enquete Rápida (do Café Quântico)
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/10/2013 11:13

Eu não tinha ido ainda lá.

Agora eu vou!

:-)
:-)

Hélio


--------------------------------------------
Em seg, 21/10/13, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] RES: Enquete Rápida (do Café Quântico)
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 21 de Outubro de 2013, 10:35
















 









Amigos,  Outro dia recomendei
o site Café Quântico, devido aos artigos de divulgação
sobre ciência, sobretudo relatividade  e física
quântica. Depois, dei de cara com um lista de discussão
onde é permitido discutir tudo, inclusive religião,
aspectos místicos que atribuem à fq, etc. Infelizmente,
não lí todos os posts para fazer uma recomendação mais
parecida com o que vai pelo meu qf velho de guerra. Acabei
descobrindo que estou metido nesse facebook, através do
link https://www.facebook.com/groups/216018871773260/  Pois, quando pediram e-mail e
senha, arrisquei  um do gmail.com que tenho. E funcionou. E
pude ver a quantidade de besteiras e tendências que há por
alí, a partir das posturas do próprio dono da síte, o
Matheus, que é físico pos-doutorado e até mais. Mas, eis
que, meus preconceitos e radicalismo prevaleceram, após
deter-me nas mensagens postadas, que vocês poderão ler no
endereço acima. Se a curiosidade bater mais alto, verão do
que falo. Uma
decepção. Segundo meu modo particular de ver essas coisas,
claro.  Mas, mesmo assim, minha
recomentação atual:  "desrecomendo" fortemente,
e "desdigo" tudo quanto disse em post anteriores ,
a respeito. A menos que algum de vocês queira perder um
tempo precioso lendo aquelas besteiras sem tamanho, que nada
acrescentam.  De minha parte, estou me retirando do
tal.  Graças ao mygoodgod.  Quem avisa, amigo é.  Sds,Victor.      
 De: cafequantico@googlegroups.com
[mailto:cafequantico@googlegroups.com] Em nome de
Matheus Lobo
Enviada em: domingo, 20 de outubro de 2013 18:46
Para: cafequantico@googlegroups.com
Assunto: Enquete Rápida (do Café
Quântico)
 Criei uma
Rápida Enquete para que nós, membros do Café Quântico,
possamos nos conhecer melhor quanto à Formação e Área de
Atuação. Se você tiver disponibilidade de 60 segundos
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SUBJECT: Boson de Higgs - Hangout D-Dimensional
FROM: "Marcelo C. Pinto" <mpinto2009@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/10/2013 17:34

https://www.youtube.com/watch?v=QKjF50L4GT0

Marcelo C Pinto


SUBJECT: MPadrão e tudo o menos.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/10/2013 17:44

Mais um pingo de informação do DSoares.

 

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/cosmos/13/cosmos18.htm

 

Agora bem, ele conclui o que não lá novidade:  tudo o que sabemos, segundo o modelo padrão, é muito pouco demais prá de menos da conta.

 

Ora,  se o que temos de ferramenta para descrição do universo é o melhor que temos, e, ainda assim, é pouco demais, como ficamos?   

 

Lembro de uma tirada de um amigo radialista, espirituoso por natureza. Divorciado, meu filho o encontrou numa praia, e conversando, foi-lhe perguntado: e aí, Pedrinho, como estás de amores? Rapaz, respondeu, estou me relacionando com uma jornalista, que vou te contar!. E meu filho, e é good mesmo? E ele, pausadamente:   meelhor do que um homem!...

 

É trabalhar para melhorar o que temos, que dá pouco, mas é, de longe, o melhor que temos. Sem perspectiva de novidades, em termos de novas visões.

 

Pois é.

 

 


SUBJECT: Festa de arromba!
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/10/2013 06:24

Olá, uma amiga me enviou.

 

 

Uma festa de físicos famosos

Um dia, todos os físicos famosos do mundo decidiram se juntar para uma
festinha. Felizmente, Teobaldo, que estava na porta, era um estudante de
graduação, e pode observar algumas coisas:

Todos gravitaram ao redor de Newton, mas ele só ficou se movimentando por
ali a uma velocidade constante e não mostrou reação.

Einstein achou que aquele era um momento relativamente bom.

Coulomb ficou com uma grande carga da coisa toda.

Cauchy, sendo o único matemático ali, ainda tentava se
integrar bem com todo mundo.

Pascal estava sob muita pressão para se divertir.

Ohm passou a maior parte do tempo resistindo às opiniões de

Ampère sobre os eventos correntes.

Volt pensou que a vida social tinha muito potencial.

Heisenberg podia estar ali ou não.

Todo mundo ficou atraído pela personalidade magnética de Tesla.

Bohr comeu demais e ficou com uma dor atômica.

Watt se tornou um potente orador.

Hertz voltou à mesa de buffet várias vezes por minuto.

Faraday tinha uma bela capacidade para comida.

Oppenheimer tomou bomba.

 

Autor desconhecido.

 

Sds,

 

Victor.

 


SUBJECT: Vídeo sobre o aquecimento global (canal do Pirulla)
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/10/2013 19:42


Meses atrás, o Victor enviou o link para uma entrevista
do professor Ricardo Felício (ao "Programa do Jô") onde ele
fez diversas declarações "contra" o aquecimento global.

Um conhecido "vlogueiro" conhecido por "Pirulla" (é biólogo, da área
de Paleontologia) fez um longo vídeo, com entrevistas de pesquisadores
da área, tentando esclarecer alguns pontos:

http://www.youtube.com/watch?v=qAc5d_8MpTc


No link abaixo, estão as entrevistas completas, que foram "resumidas" no
vídeo acima:

http://www.youtube.com/user/PirulllaSuplementar


Obs.: o Pirulla já havia postado alguns vídeos (mais curtos) sobre o
assunto.
Quem tiver interesse, é só procurar no canal dele, no Youtube.

Quanto à entrevista do Ricardo Felício, pode ser vista aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=WQrEFj56Xfw (apenas a primeira parte -
apagaram
a segunda parte, não sei o porquê)

O "áudio" completo está aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=ySGGhCyccrs


Paulo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Vdeo sobre o aquecimento global (canal do Pirulla)
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/10/2013 10:30

Resumo da história: os negacionistas do aquecimento
global pertencem à mesma casta daquela turba de
malucóides desdentados que dizem que a terra é plana
ou então que é "oca" (sim, existem alguns mentalmente
adoentados que acreditam nisso). O Pinel certamente
recusará acolher essa pu!#$%#$tada, já que eles estão
em um nível de destrambelhamento mental acima do que
o Pinel consegue tratar.
 
*PB*
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: psdias2
Sent: Thursday, October 24, 2013 7:42 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Vídeo sobre o aquecimento global (canal do Pirulla)
 
 
Meses atrás, o Victor enviou o link para uma entrevista
do professor Ricardo Felício (ao "Programa do Jô") onde ele
fez diversas declarações "contra" o aquecimento global.
 
Um conhecido "vlogueiro" conhecido por "Pirulla" (é biólogo, da área
de Paleontologia) fez um longo vídeo, com entrevistas de pesquisadores
da área, tentando esclarecer alguns pontos:
 
http://www.youtube.com/watch?v=qAc5d_8MpTc
 
 
No link abaixo, estão as entrevistas completas, que foram "resumidas" no
vídeo acima:
 
http://www.youtube.com/user/PirulllaSuplementar
 
 
Obs.: o Pirulla já havia postado alguns vídeos (mais curtos) sobre o
assunto.
Quem tiver interesse, é só procurar no canal dele, no Youtube.
 
Quanto à entrevista do Ricardo Felício, pode ser vista aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=WQrEFj56Xfw (apenas a primeira parte -
apagaram
a segunda parte, não sei o porquê)
 
O "áudio" completo está aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=ySGGhCyccrs
 
 
Paulo
 
 
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Página de apoio
http://www.ciencialist.com
 
 
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<*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
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<*> O uso que você faz do Yahoo! Grupos está sujeito aos:
    http://info.yahoo.com/legal/br/yahoo/utos/terms/
 

SUBJECT: Teorias de Conspiração
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/10/2013 07:16

 

Olá,

 

http://gizmodo.uol.com.br/ciencia-e-teorias-da-conspiracao-quando-dois-mundos-colidem/

 

Artigo que vale a pena ser lido.

 

Sds,

Victor

 

 


SUBJECT: UMA das mais belas imagens e reflexões que já recebi(Astronomia e a humanidade):
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/10/2013 07:30


Olá,

Repasso anexo que me veio em e-mail, que recebí há pouco. Belas palavras do
Carl Sagan.
As imagens não "pecam" por um boa resolução. Melhor assistir com o quadro no
tamanho mínimo e apreciar o pensamento de nosso Carl Sagan, infelizmente
"punido" prematuramente...pelo simples fato de viver.
Que injustiça!

Sds,
Victor.


SUBJECT: parece aquí, in breziuziuziu
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/10/2013 07:31

Olá,

 

http://mais.uol.com.br/view/99at89ajv6h1/na-suecia-juizes-e-politicos-sao-cidadaos-comuns-04024D993066C4A13326?types=A

 

Alguma semelhança com as coisas nossas breziuleiras de cada dia?

 

Aquí, essas pessoas não apenas se julgam deuses.

Acham que o são!

E assim caminha a humanidade.

 

Como estão polarizados, deveriam passar por um filtro de Brewster...

 

No mínimo.

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Energia do Vácuo e Átomos
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/10/2013 11:36

Pessoal,
 
Não sei se já postei essa pergunta, mas como memória não é o meu forte...:
 
Pelo princípio da incerteza podemos admitir que exsite criação/destruição de partículas/anti-partículas no espaço entre o núcelo e os elétrons dos átomos (ou até mesmo entre as "órbitas" dos elétrons, ou no espaço entre prótons e neutrons), não ?
 
Se sim, algumas questões :
 
- No processo de aniquilação destas partículas são emitidos fótons; esta emissão não causaria uma "perturbação" nestes elétrons, e esta interação não deveria fazer com que os átomos emitissem luz constantemente?
 
-  E no interior dos núleos, que tipo de "perturbação" causaria ?
 
- Pode-se admitir a exsitência do Efeito Casimir, considerando a criação de partículas virtuais dentro e fora do núcleo ou dentro do átomo (espaço entre eletron e núcleo) e fora do átomo ? Se sim, qual seria o efeito deste efeito no átomo (estabilidade, etc)?
 
Abs
Felipe

SUBJECT: A Democracia na Era Digital
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/10/2013 13:20

A Democracia na Era Digital: http://www.youtube.com/watch?v=aCQsJk0ktmw

Obs.: A administração do Projeto Venus seria algo assim (mas com uma EBR), só que implementaria o método científico no processo, que seria usado sempre que possível, aplicável (quase sempre, e cada vez mais). Só que, claro, a população teria educação pra isso, a melhor possível.

[]´s,
Jeff.

 

SUBJECT: Re: Energia do Vácuo e Átomos
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/10/2013 00:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> - No processo de aniquilação destas partículas são emitidos fótons;

Que correspondem aos fótons aniquilados na formação dessas partículas. Senão teríamos problemas com conservação de energia. Portanto, nenhum fóton extra é criado.

> - Pode-se admitir a exsitência do Efeito Casimir, considerando a
> criação de partículas virtuais dentro e fora do núcleo ou dentro do
> átomo (espaço entre eletron e núcleo) e fora do átomo ? Se sim, qual
> seria o efeito deste efeito no átomo (estabilidade, etc)?

Não parece que haja duas placas metálicas condutoras neutras em paralelo limitando núcleos de átomos para ser observado o efeito Casimir.

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Energia do Vácuo e Átomos
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/10/2013 08:13

A questão é que o que "restringe" e causa a diferença de "pressão" mediada no efeito, são átomos, distribuição de matéria em forma de placa;  o que pensei foi que a distribuição de matéria limitando o espaço "interior" do átomo pudesse funcionar de modo análogo à placa.

E quanto a questão da criação/destruição de particulas e emissão de fótons, isto ocorre no interior do átomo? Existe interação com os elétons/neutrons e prótons ?

Abs
Felipe



Em Quarta-feira, 30 de Outubro de 2013 0:20, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> - No processo de aniquilação destas partículas são emitidos fótons;

Que correspondem aos fótons aniquilados na formação dessas partículas. Senão teríamos problemas com conservação de energia. Portanto, nenhum fóton extra é criado.

> - Pode-se admitir a exsitência do Efeito Casimir, considerando a
> criação de partículas virtuais dentro e fora do núcleo ou dentro do
> átomo (espaço entre eletron e núcleo) e fora do átomo ? Se sim, qual
> seria o efeito deste efeito no átomo (estabilidade, etc)?

Não parece que haja duas placas metálicas condutoras neutras em paralelo limitando núcleos de átomos para ser observado o efeito Casimir.

Roberto Takata




SUBJECT: Quero um Desses Lá em Casa
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: undisclosed recipients: ;
DATE: 30/10/2013 08:19

Olha o que inventaram :

http://oglobo.globo.com/ciencia/micro-ondas-reverso-gela-bebidas-em-segundos-10589828

Abs
Felipe

SUBJECT: Re: [ciencialist] Quero um Desses Lá em Casa
FROM: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/10/2013 08:37

Como funciona? Sou uma das pessoas mais ignorantes do grupo, admito, mas "agitar" conforme promete a matéria não vai esquentar a bebida? Rs


On Wednesday, October 30, 2013, luiz silva wrote:


--
Ivan Carlos
CISO, Consultant
+55 (11) 98112-0666


SUBJECT: Re: [ciencialist] Quero um Desses Lá em Casa
FROM: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
TO: YahooGrupos ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/10/2013 09:43

Ou eles se referem a agitar literalmente algum líquido no interior do aparelho?

Ivan Carlos
CISO, Consultant
+55 (11) 98112-0666
www.icarlos.net

On Oct 30, 2013 8:37 AM, "Ivan Carlos" <icarlos@icarlos.net> wrote:
Como funciona? Sou uma das pessoas mais ignorantes do grupo, admito, mas "agitar" conforme promete a matéria não vai esquentar a bebida? Rs


On Wednesday, October 30, 2013, luiz silva wrote:


--
Ivan Carlos
CISO, Consultant


SUBJECT: Re: Energia do Vácuo e Átomos
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/10/2013 11:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...>
> A questão é que o que "restringe" e causa a diferença de "pressão"
> mediada no efeito, são átomos, distribuição de matéria em forma de
> placa;  o que pensei foi que a distribuição de matéria limitando o
> espaço "interior" do átomo pudesse funcionar de modo análogo à
> placa.

O que causa é a eliminação de partículas virtuais de determinados comprimentos de onda - no caso das placas, isso resulta em uma força atrativa, mas outras conformações criam uma força repulsiva (o que a diferencia de uma força como a de van der Waals). Alternativamente, a diferença da energia do estado fundamental do sistema - o que acaba sendo a mesma coisa (já que ondulação em um campo quântico corresponde a uma partícula). De modo mais geral, o efeito Casimir ocorre pela associação da geometria do campo quântico (no caso, campo eletromagnético) do sistema restringindo a flutuação quântica do vácuo: se a geometria não varia, temos o efeito Casimir estático; se a geometria varia, é o efeito Casimir dinâmico.

No caso das placas paralelas, o valor do campo na superfície das placas tem que ser zero - então qualquer partícula virtual cujo comprimento de onda não permita ter nós nas duas superfícies internas é restringida.

http://arxiv.org/pdf/quant-ph/0106045
http://arxiv.org/pdf/hep-th/0406024.pdf
http://arxiv.org/pdf/1004.3301
---------

> E quanto a questão da criação/destruição de particulas e emissão de
> fótons, isto ocorre no interior do átomo? Existe interação com os
> elétons/neutrons e prótons ?

Sim, na forma da constante dielétrica do vácuo. São os fótons virtuais.

Roberto Takata



SUBJECT: Hawking, a superação
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/10/2013 23:28

Olá,

 

Filme autobiográfico.

 

http://www.filmesonlinebr.net/hawking-legendado/

 

Belo documentário.

 

Sugiro o servidor Putlocker.

 

Sds,

Victor


SUBJECT: Caminhos do conhecimento e um físico gaucho.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2013 07:44

Olá,

 

Este cientista gaucho promete. Seu ecletismo produziu os frutos abaixo.

E numa área bastante difícil: mente e seu funcionamento, ao menos no que diz respeito a áreas responsáveis(provavelmente) pelo discernimento, pela consciência, segundo diz.

E, creio, vem mais.

 

http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/10/17/pelos-caminhos-do-conhecimento/

 

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Quero um Desses Lá em Casa
FROM: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2013 08:18

Esse treco não é novidade.
Não tem nada de fantástico. É 'apenas'  um aparelho que agita líquido muito refrigerado em volta do frasco. 

Até
Luís Brudna



2013/10/30 Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
 

Como funciona? Sou uma das pessoas mais ignorantes do grupo, admito, mas "agitar" conforme promete a matéria não vai esquentar a bebida? Rs



On Wednesday, October 30, 2013, luiz silva wrote:


--
Ivan Carlos
CISO, Consultant



SUBJECT: Fresnel, o senhor das ondas.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2013 08:44

Olá,

 

Dentre todos os cientistas que conheço, e cuja vida científica pesquisei, Fresnel ocupa um lugar de grande destaque.

Quando eu crescer vou querer ser igualzinho a ele!...

Um visionário, inovador,  e produtor, consciente e centrado, de conhecimentos novos. O Galileu da óptica que, como este, em mecânica, enxergou o que pouquíssimos enxergaram, então, com o resultado de que e a mecânica nunca mais foi a mesma.  Na mesma linha,  a partir de senões, de inconsistências aparentemente ocultas na teoria corpuscular da luz, Newtoniana, desenvolveu, sem fazer hipóteses sobre a natureza da luz, a não ser, unicamente,  que haveria um éter, as bases matemáticas de uma teoria ondulatória para a descrição do comportamento da luz; e , com isto, foi capaz de descrever de maneira satisfatória, e sem ambiguidades, todos os fenômenos observados, no que tange à luz.

 

Claramente, a teoria ondulatória não refutava, como ainda não refuta, a teoria corpuscular. A não ser pelo fato de que os corpúsculos da atual teoria corpuscular, ressuscitada pelo trabalho de Einstein,  nada têm a ver com os corpúsculos materiais Newtonianos.  

 

Motivado pelas últimas discussões sobre a luz, travadas recentemente neste fórum, estava, nestes últimos dias, entre uma folga e outra,  precisamente, coletando dados históricos e preparando um post para vocês, sobre este gigante da ciência, quando encontrei este excelente artigo, do impagável Bassalo (vou dizer para vocês: uma vez fiz-lhe um e-mail comentando um artigo seu(e de  Cattani) sobre relatividade geral, a propósito de uma dedução das equações da RG num contexto de graduação a nível de engenharia ou física. Como, para variar, escreví muito, ele achou que eu não estava enrolando...Resultado, inesperadamente, retornou-me gentilmente, comentários às minhas considerações, e me ofertou um de seus livros, ASPECTOS CONTEMPORÂNEOS DA FÍSICA MODERNA(inclusive com dedicatória), bem comno um de seus Crônicas da Física. E eu disse, ôpa: vou escolher outro assunto, lascar o verbo num assunto polêmico, e...ganhar outros livros!.

Qual o quê? Parece que adivinhou e nadica de nada, depois...Que besta não é.

O que foi bem feito para mim.

De qualquer maneira, tenho a maioria dos livros que compõem sua vasta e agradável obra de divulgação.)

 

Aí, desistí e fiquei com ele.

 

Para quem gosta de história da ciência, as Crônicas são uma fonte indispensável.

 

https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/download/9821/9052

 

Para os interessados, digo que vale a pena uma leitura atenta.

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Quero um Desses Lá em Casa
FROM: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
TO: YahooGrupos ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/10/2013 10:01

E onde estão aos microondas? Foi uma tentativa de analogia fracassada do jornalista? Rs

Ivan Carlos
CISO, Consultant
+55 (11) 98112-0666
www.icarlos.net

On Oct 31, 2013 8:18 AM, "Luis Brudna" <luisbrudna@gmail.com> wrote:


Esse treco não é novidade.
Não tem nada de fantástico. É 'apenas'  um aparelho que agita líquido muito refrigerado em volta do frasco. 

Até
Luís Brudna



2013/10/30 Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
 

Como funciona? Sou uma das pessoas mais ignorantes do grupo, admito, mas "agitar" conforme promete a matéria não vai esquentar a bebida? Rs



On Wednesday, October 30, 2013, luiz silva wrote:


--
Ivan Carlos
CISO, Consultant





SUBJECT: Re: Quero um Desses Lá em Casa
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/10/2013 11:02

Vai apenas turbilhonar um líquido refrigerador (aka água gelada) em volta do recipiente (lata, garrafa, etc.) com a bebida.

Quando é colocado em água fria estática, a troca de calor ocorre, mas de modo mais lento: já que a água em contato próximo com o recipiente esquenta, diminuindo a diferença térmica e, portanto, a taxa de troca termal. Aí a água quente vai ser deslocada lentamente por convecção e difusão.

É o mesmo princípio de se assoprar.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Ivan Carlos <icarlos@...> escreveu
>
> Como funciona? Sou uma das pessoas mais ignorantes do grupo, admito, mas
> "agitar" conforme promete a matéria não vai esquentar a bebida? Rs
>
>
> On Wednesday, October 30, 2013, luiz silva wrote:
>
> >
> >
> > Olha o que inventaram :
> >
> >
> > http://oglobo.globo.com/ciencia/micro-ondas-reverso-gela-bebidas-em-segundos-10589828
> >
> > Abs
> > Felipe
> >
> >
> >
> >
>
>
> --
> Ivan Carlos
> CISO, Consultant
> +55 (11) 98112-0666
> www.icarlos.net
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Hawking, a superação
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/10/2013 23:36

Oi Victor,

Muito bom o documentário.

O trecho que eu mais gostei é o que mostra ele dizendo que Einstein geralmente erra!!

:-)
:-)
:-)

Hélio

(confira em 01:06:40)


--------------------------------------------
Em qua, 30/10/13, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] Hawking, a superação
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 30 de Outubro de 2013, 23:28
















 









Olá,  Filme autobiográfico.  http://www.filmesonlinebr.net/hawking-legendado/  Belo documentário.  Sugiro o servidor
Putlocker.
 Sds,Victor
























SUBJECT: RES: [ciencialist] Hawking, a superação
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/11/2013 08:35

E dai?

Os erros de Einstein só são coisas problemáticas para os outros.

Para ele mesmo, nope.

 

Newton errou,  Poisson, Laplace, e, na esteira,  outros seguidores, como Biot.  Mach, Lord Kelvin, Huygnes, Lorentz, erraram.

Aponte pois, ó men de nenhuma fé, qual aquele que pode atirar a primeira pedra, aponte!

 

Isto só para citar alguns, dos grandes.

 

Pois bem, o diferencial é:  Einstein nunca teve problemas em admitir seus erros, em rever suas posturas e fazer as correções. Por escrito. Sem traumas.

Ante novas evidências ou mesmo ante - o que é mais fantástico - um insight seu, aqueles que nos ocorrem na madrugada, em forma de sopapo, alertando que erramos em algo que dissemos ou escrevemos, prontamente punha-se a rever e proceder às correções que julgava necessárias. Por escrito, como disse.

 

E, para além dessas ninharias, nenhum dos deslizes de Einstein comprometeu o seu trabalho. Que foi gigantesco.

 

E quer saber?

 

Ainda bem que errava! Como disse o Álvaro uma vez ( não lembro se com estas palavras):  ufa!, ainda bem que era humano. (Bem, certamente não tinha o ufa!...)

Aliás, seria uma mentira do tamanho do mundo dizer que alguém com a produção de coisas inovadoras como o tal não errasse, vez ou outra, aquí e acolá.

 

E daí?  Vos pregunto a vós, de novo novamente.

 

Liás, liás, o próprio Hawking, igualmente, cometeu erros, como é sabido. E isto não foi problema para ele, nem diminiu nadica de nada sua capacidade, sua importância para a ciência, etc.  

 

A assim caminha a humanidade.

 

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: quinta-feira, 31 de outubro de 2013 22:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Hawking, a superação

 

 

Oi Victor,

Muito bom o documentário.

O trecho que eu mais gostei é o que mostra ele dizendo que Einstein geralmente erra!!

:-)
:-)
:-)

Hélio

(confira em 01:06:40)

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Em qua, 30/10/13, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] Hawking, a superação
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 30 de Outubro de 2013, 23:28
















 









Olá,  Filme autobiográfico.  http://www.filmesonlinebr.net/hawking-legendado/  Belo documentário.  Sugiro o servidor
Putlocker.
 Sds,Victor






















SUBJECT: Re: [ciencialist] Hawking, a superação
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/11/2013 12:13

Exatamente, Victor. Algumas vezes Einstein errou, mas quando acertou, mudou o mundo!

Quanto ao que eu disse, deve ter sido mais ou menos isso. Me lembro que, antes da década de 80, as biografias de Einstein o retratavam mais ou menos como um santo, além de um gênio. Depois os arquivos dele fora sendo abertos e o lado realmente humano foi aparecendo. Foi um alívio para mim, pois ficou claro que ele era "apenas um gênio".

Abraços,

Alvaro


Em 01/11/2013 08:35, JVictor escreveu:

E dai?

Os erros de Einstein só são coisas problemáticas para os outros.

Para ele mesmo, nope.

 

Newton errou,  Poisson, Laplace, e, na esteira,  outros seguidores, como Biot.  Mach, Lord Kelvin, Huygnes, Lorentz, erraram.

Aponte pois, ó men de nenhuma fé, qual aquele que pode atirar a primeira pedra, aponte!

 

Isto só para citar alguns, dos grandes.

 

Pois bem, o diferencial é:  Einstein nunca teve problemas em admitir seus erros, em rever suas posturas e fazer as correções. Por escrito. Sem traumas.

Ante novas evidências ou mesmo ante - o que é mais fantástico - um insight seu, aqueles que nos ocorrem na madrugada, em forma de sopapo, alertando que erramos em algo que dissemos ou escrevemos, prontamente punha-se a rever e proceder às correções que julgava necessárias. Por escrito, como disse.

 

E, para além dessas ninharias, nenhum dos deslizes de Einstein comprometeu o seu trabalho. Que foi gigantesco.

 

E quer saber?

 

Ainda bem que errava! Como disse o Álvaro uma vez ( não lembro se com estas palavras):  ufa!, ainda bem que era humano. (Bem, certamente não tinha o ufa!...)

Aliás, seria uma mentira do tamanho do mundo dizer que alguém com a produção de coisas inovadoras como o tal não errasse, vez ou outra, aquí e acolá.

 

E daí?  Vos pregunto a vós, de novo novamente.

 

Liás, liás, o próprio Hawking, igualmente, cometeu erros, como é sabido. E isto não foi problema para ele, nem diminiu nadica de nada sua capacidade, sua importância para a ciência, etc.  

 

A assim caminha a humanidade.

 

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: quinta-feira, 31 de outubro de 2013 22:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Hawking, a superação

 

 

Oi Victor,

Muito bom o documentário.

O trecho que eu mais gostei é o que mostra ele dizendo que Einstein geralmente erra!!

:-)
:-)
:-)

Hélio

(confira em 01:06:40)

--------------------------------------------
Em qua, 30/10/13, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] Hawking, a superação
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 30 de Outubro de 2013, 23:28
















 









Olá,  Filme autobiográfico.  http://www.filmesonlinebr.net/hawking-legendado/  Belo documentário.  Sugiro o servidor
Putlocker.
 Sds,Victor



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fresnel, o senhor das ondas.
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/11/2013 15:44

Victor escreveu:
 

Para quem gosta de história da ciência, as Crônicas são uma fonte indispensável.

https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/download/9821/9052

Para os interessados, digo que vale a pena uma leitura atenta.

 
Gosto de ciência e também respeito bastante as indicações do Victor, logo fiz uma leitura atenta.
 
O artigo é muito bom mas não está livre de críticas. A meu ver o autor pisou feio na bola ao afirmar: «A polarização da luz era um outro fenômeno físico que também intrigava os ópticos. Ela havia sido descoberta pelo físico e coronel-engenheiro Étienne-Louis Malus (1775 - 1812), em 1808, ao observar em sua casa, através de um cristal de calcita, a luz refletida nas janelas do Palácio de Luxemburgo.»
 
O fenômeno citado foi descoberto por Erasmus Bartholinus em 1669. Quem melhor o descreveu na época foi Huyghens (Tratado da Luz, capítulo V). Huyghens tentou de inúmeras maneiras justificá-lo através da luz mecânico-ondulatória, obtendo soluções parciais e de certa forma um tanto quanto estratosféricas para o meu gosto. Fresnel, mais de um século após, pegou carona nas explicações de Huyghens e, graças à sugestão de Young considerou a luz como onda transversal. Até então as melhores explicações eram corpusculares, ainda que também um tanto quanto estratosféricas. Newton tentou explicar o fenômeno através da luz corpuscular e, a meu ver, foi bem mais feliz do que Huyghens. De qualquer forma, não havia como, naquela época, evoluir muito além do que ambos fizeram.
 
Quiçá Malus, Young ou Fresnel tenham utilizado o termo polarização pela primeira vez no século XIX e, assim mesmo, ao interpretar os lados da luz referidos por Newton como pólos de um imã (interpretação esta a apoiar-se na leitura da Óptica de Newton). Malus por sua vez descobriu a lei que leva o seu nome e que, a meu ver, está muito mais em acordo com a teoria mecânico corpuscular do que com a teoria mecânico ondulatória.
 
Esses físicos modernos confundem tudo. Tentam defender algo em que nem eles acreditam e acabam dizendo inverdades ao tentarem modificar a história na tentativa de justificar argumentos que já se tornaram obsoletos. A bem da verdade, nem mesmo a física moderna aceita a ideia de onda mecânica, logo não tem sentido defenderem algo que eles acreditam terem demonstrado estar errado (a luz mecânico ondulatória de Huyghens ou de Fresnel). A única coisa que ainda não conseguiram destronar em definitivo foi a teoria mecânico corpuscular, mas este é um outro assunto a comportar um livro e não uma ligeira discussão como esta.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, um raio de luz isolado não é um fóton
e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
From: JVictor
Sent: Thursday, October 31, 2013 8:44 AM
Subject: [ciencialist] Fresnel, o senhor das ondas.
 
 

Olá,

Dentre todos os cientistas que conheço, e cuja vida científica pesquisei, Fresnel ocupa um lugar de grande destaque.

Quando eu crescer vou querer ser igualzinho a ele!...

Um visionário, inovador,  e produtor, consciente e centrado, de conhecimentos novos. O Galileu da óptica que, como este, em mecânica, enxergou o que pouquíssimos enxergaram, então, com o resultado de que e a mecânica nunca mais foi a mesma.  Na mesma linha,  a partir de senões, de inconsistências aparentemente ocultas na teoria corpuscular da luz, Newtoniana, desenvolveu, sem fazer hipóteses sobre a natureza da luz, a não ser, unicamente,  que haveria um éter, as bases matemáticas de uma teoria ondulatória para a descrição do comportamento da luz; e , com isto, foi capaz de descrever de maneira satisfatória, e sem ambiguidades, todos os fenômenos observados, no que tange à luz.

Claramente, a teoria ondulatória não refutava, como ainda não refuta, a teoria corpuscular. A não ser pelo fato de que os corpúsculos da atual teoria corpuscular, ressuscitada pelo trabalho de Einstein,  nada têm a ver com os corpúsculos materiais Newtonianos. 

Motivado pelas últimas discussões sobre a luz, travadas recentemente neste fórum, estava, nestes últimos dias, entre uma folga e outra,  precisamente, coletando dados históricos e preparando um post para vocês, sobre este gigante da ciência, quando encontrei este excelente artigo, do impagável Bassalo (vou dizer para vocês: uma vez fiz-lhe um e-mail comentando um artigo seu(e de  Cattani) sobre relatividade geral, a propósito de uma dedução das equações da RG num contexto de graduação a nível de engenharia ou física. Como, para variar, escreví muito, ele achou que eu não estava enrolando...Resultado, inesperadamente, retornou-me gentilmente, comentários às minhas considerações, e me ofertou um de seus livros, ASPECTOS CONTEMPORÂNEOS DA FÍSICA MODERNA(inclusive com dedicatória), bem comno um de seus Crônicas da Física. E eu disse, ôpa: vou escolher outro assunto, lascar o verbo num assunto polêmico, e...ganhar outros livros!.

Qual o quê? Parece que adivinhou e nadica de nada, depois...Que besta não é.

O que foi bem feito para mim.

De qualquer maneira, tenho a maioria dos livros que compõem sua vasta e agradável obra de divulgação.)

Aí, desistí e fiquei com ele.

Para quem gosta de história da ciência, as Crônicas são uma fonte indispensável.

https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/download/9821/9052

Para os interessados, digo que vale a pena uma leitura atenta.

Sds,

Victor.


SUBJECT: Subir na vida em ciência? Culpa de quem?
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/11/2013 15:26

Umas abobrinhas.

Parece-me que nesse mister os órgãos  gestores, e responsáveis pelos processos, têm sua parcela de culpa. Sabendo que todos têm necessidade de auto-afirmação, uns mais que outros, mecanismos que travem eventual ascenção profissional só pode dar nisso. Lúcida a afirmação final: " Seria exagero afirmar que a ciência está em crise, mas já passa da hora de as pessoas e instituições envolvidas tentarem aprimorar o sistema, tornando-o mais racional e eficiente."

Certamente, este é um bom conselho.O problema está precisamente no que os gestores consideram racional e eficiente! Certamente, também, esta história de publique ou faleça impõe um baita pressão. E não sei, sequer, se é um critério justo e que realmente afere a qualidade da produção científica.

É, pqp!, prá onde a gente se vira tem dessas coisas?

 

Um cunhado meu, hoje aposentado da Cx.Econômica, economista, perguntou a um deputado alagoano, considerado intelectual,  o  seguinte:

Fulano(não posso citar nomes), ganho bem, tenho um boa casa para morar, carro, filhos formados ou se formando, com futuros já garantidos, não me falta nada, enfim.  E há inúmeras pessoas como eu, Brasil afora. Incluindo-se políticos que, em geral, já têm muito mais.

Então, qual a razão de  pessoas com essas condições roubarem, fraudarem o Erário, enganarem, buscando milhões de que nem precisam para viver e tocar a vida dos seus?

 

Resposta:  Poder. Necessidade de auto-afirmação para além da conta. Confiança em que o Sistema é falho e não descobrirá, e que as pessoas são tolas e incompetentes, e que só ele e seu entorno importam. Parece ser uma infeliz condição humana, essa.

 

E no meio científico?  Umas conjecturas:  como no meio científico não há as facilidades do meio político, as chances de aparecer(impulso de auto-afirmação), passando por cima de tudo, de todos, dos procedimentos, da ética e da vergonha, estão exatamente naquela vias que tiram os pseudo-cientistas de sua insignificância. Acham, estes poucos,  que o meio em que vivem só tem idiotas, que o sistema e falho, e que, portanto, pode plagiar e fraudar à vontade.

 

Este dia de finados me fez ficar maldoso.

 

Sds,

Victor.

 

 

hélio schwartsman

 

02/11/2013 - 03h00

Problemas na ciência

Ouvir o texto

SÃO PAULO - Ninguém em sã consciência duvida que a ciência funcione. As provas, ainda que indiretas, estão por todos os lados, dos fornos de micro-ondas aos antibióticos. Se nossas teorias físicas e bioquímicas estivessem muito erradas, não teríamos chegado a esses produtos.

Dessa constatação não decorre, é claro, que as atuais práticas dos cientistas sejam as mais adequadas.

Numa excelente reportagem publicada na semana passada, a revista "The Economist" faz um apanhado das coisas que não estão dando certo na ciência. Destaca desde a vulnerabilidade dos "journals" a artigos ruins ou errados até a baixa replicabilidade dos principais estudos. É preocupante. Um ponto central da ciência é o de que um experimento qualquer, se repetido em idênticas condições, produzirá os mesmos resultados. É isso que garante sua objetividade e a distingue da bruxaria. E a replicabilidade é baixa mesmo no caso de trabalhos de alto impacto.

E há outros problemas. Para citar apenas um, experimentos que dão resultados negativos, em que pese serem epistemologicamente muito mais interessantes que os positivos, quase nunca são publicados.

A "Economist" atribui parte do problema à cultura de "publish or perish" (publique ou morra). Num contexto em que cada vez mais pessoas tentam a sorte na ciência, disputando verbas escassas e posições nas universidades, não chega a ser uma surpresa que muito mais peças duvidosas cheguem à ponta final. É uma situação que estimula sensacionalismo, carreirismo e até fraudes. O antídoto para isso seria justamente a reprodutibilidade, que ajudaria a separar o lixo daquilo que presta. O problema é que poucos se interessam em refazer pesquisas alheias, já que isso não soma pontos na carreira.

Seria exagero afirmar que a ciência está em crise, mas já passa da hora de as pessoas e instituições envolvidas tentarem aprimorar o sistema, tornando-o mais racional e eficiente.

 


SUBJECT: Re: Quero um Desses Lá em Casa
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/11/2013 12:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Ivan Carlos <icarlos@...>
> E onde estão aos microondas?

Tirando a radiação cósmica de fundo e a poluição eletromagnética de celulares, em nenhum lugar.

> Foi uma tentativa de analogia fracassada do jornalista? Rs

Yep.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: ENC: [ciencialist] Fresnel, o senhor das ondas.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/11/2013 04:40

 

 

 

 

Olá, Alberto.

 

Para um aproveitamento de outros eventuais leitores do fórum, como sempre, não serei breve.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: sexta-feira, 1 de novembro de 2013 14:45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Fresnel, o senhor das ondas.

 

 

Victor escreveu:

 

Para quem gosta de história da ciência, as Crônicas são uma fonte indispensável.

https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/download/9821/9052

Para os interessados, digo que vale a pena uma leitura atenta.

 

Gosto de ciência e também respeito bastante as indicações do Victor, logo fiz uma leitura atenta.

 

Victor: Grato pela deferência.

 

Alberto: O artigo é muito bom mas não está livre de críticas. A meu ver o autor pisou feio na bola ao afirmar: «A polarização da luz era um outro fenômeno físico que também intrigava os ópticos. Ela havia sido descoberta pelo físico e coronel-engenheiro Étienne-Louis Malus (1775 - 1812), em 1808, ao observar em sua casa, através de um cristal de calcita, a luz refletida nas janelas do Palácio de Luxemburgo.»

 

O fenômeno citado foi descoberto por Erasmus Bartholinus em 1669. Quem melhor o descreveu na época foi Huyghens (Tratado da Luz, capítulo V). Huyghens tentou de inúmeras maneiras justificá-lo através da luz mecânico-ondulatória, obtendo soluções parciais e de certa forma um tanto quanto estratosféricas para o meu gosto. Fresnel, mais de um século após, pegou carona nas explicações de Huyghens e, graças à sugestão de Young considerou a luz como onda transversal. Até então as melhores explicações eram corpusculares, ainda que também um tanto quanto estratosféricas. Newton tentou explicar o fenômeno através da luz corpuscular e, a meu ver, foi bem mais feliz do que Huyghens. De qualquer forma, não havia como, naquela época, evoluir muito além do que ambos fizeram.

 

Victor:  Claro que qualquer artigo pode estar sujeito a críticas.  Mas, neste quesito, creio que o amigo equivocou-se.   Erasmus observou, pela primeira, o fenômeno de dupla refração, isto é certo e documentado historicamente.

Mas o mesmo Erasmus não concluiu absolutamente nada cerca da polarização da luz, a reboque dessa descoberta, que é aquilo citado, corretamente, por Bassalo.  Newton é que, mais tarde, estudando o comportamento da luz ao atravessar um cristal da Islândia, no que tange à dupla refração provocada por ele, teve lá os seus insights; em vista do que  fez a suposição de  que o fenômeno seria devido a uma "virtude atrativa", existente tanto nos "lados" dos raios como na estrutura das partículas do próprio cristal.  

Ou seja, Newton concluiu, à sua maneira,  que os raios luminosos não se comportam da mesmo jeito  ao atravessarem diferentes seções do cristal; daí para inferir  que as propriedades ópticas do material, em relação às direções perpendiculares, eram diferentes, foi um  passoEsta foi, portanto, a primeira idéia do que pode ser entendido por  polarização da luz.  

Que, no entanto, é menos do  que aproximada, com pouca relação com o que se conhece desde Fresnel e Young, a respeito desse tal fenômeno, que é  inerentemente ondulatório.

  

 

Alberto: Quiçá Malus, Young ou Fresnel tenham utilizado o termo polarização pela primeira vez no século XIX e, assim mesmo, ao interpretar os lados da luz referidos por Newton como pólos de um imã (interpretação esta a apoiar-se na leitura da Óptica de Newton). Malus por sua vez descobriu a lei que leva o seu nome e que, a meu ver, está muito mais em acordo com a teoria mecânico corpuscular do que com a teoria mecânico ondulatória.

 

Victor:  Malus foi quem, realmente, descobriu o que conhecemos como polarização, que é um fenômeno  complexo, tendo explicação completa, sem dubiedades, apenas à luz de uma teoria ondulatória.

Os "lados"  do raio, a  que se referia Newton, como polos de um ímã - segundo você interpreta- sequer podem ser associados,  ainda que de maneira  muito remota,  aos campos elétrico e magnético,  inerentes à luz, perpendiculares, que oscilam transversalmente à direção de propagação.

 

 

Alberto: Esses físicos modernos confundem tudo.

 

Victor:  Bem, sempre achei isso esquesito, ou seja,  esta história de físico moderno e não moderno.  Principalmente pela conotação que alguns atribuem à classsificação, inclusive o amigo, de que os físicos modernos  são os demônios da seita, e os não modernos, os querubins virtuosos do pedaço.

Objetivamente, a física é uma só. 

Trata-se apenas de uma convenção arbitrária, porém  infeliz, pelos motivos acima, feita com finalidades didáticas, apenas para situar marcos de descobertas.  Só isto.

Sobre "físicos modernos confundem tudo",  é minha opinião de que, ainda que um ou outro físico "confunda" algum dado histórico - que não foi o caso de Bassalo -,  isto pode ser devido a fontes que consultou, e que usa como referência.

Nada demais, então, segundo penso.

De qualquer maneira, contando histórias cheias de unanimidade ou não, estas histórias são somente histórias, e não interferem no fato físico em si, nem nos desdobramentos que a ciência obtêm, via aprimoramento das teorias e/ou comprovações experimentais.  Distorçam os acontecimentos como quiserem.  O que vale, em verdade, são os fatos experimentais. Ponto.

 

Alberto: Tentam defender algo em que nem eles acreditam e acabam dizendo inverdades ao tentarem modificar a história na tentativa de justificar argumentos que já se tornaram obsoletos.

 

Victor:  No caso comentado, como argumentei  mais acima, isto que  diz, " Tentam defender algo em que nem eles acreditam e acabam dizendo inverdades", não aconteceu e, digo com segurança, não acontece.

O Prof. Bassalo fez o enfoque correto.

Em minha avaliação, físico nenhum vai distorcer fatos históricos buscando infirmar ou confirmar coisa alguma. (A menos que eu haja interpretado de maneira incorreta o que o amigo quis significar. Se for este o caso, mil perdões.)

Iriam enganar a quem?  Nem sou esses balaios todos, mesmo assim, posso ler sobre um assunto de que tenho conhecimento, mesmo de maneira nem tão profunda,  e, logo, logo, descobrir se se trata de fraude ou não. É só fazer uma busca, o que hoje é de muito fácil implementação.  Quanto mais os profissionais das áreas. Se fuçar, encontra.

Quanto a esta declaração:  "... ao tentarem modificar a história na tentativa de justificar argumentos que já se tornaram obsoletos.", tenho a comentar que, simplesmente, é outro equívoco, a menos que explicite o que está obsoleto.

Imagino que os argumentos que diz  "obsoletos", se tratem daqueles que justificam a Teoria Ondulatória da Luz, certo?.  Neste caso, talvez seja desnecessário dizer - mas o digo assim mesmo - que, de maneira alguma,  são obsoletos.  Não há, no meio científico e tecnológico, qualquer dúvida a respeito da Teoria Ondulatória. E já faz mais de um século!.

 

Sobre" modificar a história" para obter resultados segundo o que pensa e o que acha, como disse acima, físico, Físico, ou historiador, Historiador, não faz.  Até em razão de algo do tipo ser como palha seca, ante fatos experimentais e um estudo mais acurado do que prevêem as teorias. A ondulatória, no caso. Que, matematicamente, bem estruturada, permite conclusões espetaculares, todas com o adequado acordo com dados experimentais. A matemática, neste e noutros casos, é como uma receita de bolo, a partir da qual você mistura os ingredientes nas proporções indicadas, e pronto, pode deliciar-se com o resultado: e engordar mais um pouco...

 

O que há, objetivamente, embora  alguns teóricos não aceitam - incluindo-se você - , é que nem a teoria ondulatória, nem a teoria corpuscular, dão conta de todos os fenômenos.  Como bem sabe.

O que prevalece, já há quase um século,  é uma teoria dual.  Excludente, ainda mais.

 

E, ainda,  tem um chato porém, e de que poucos falam, quando discutem sobre a teoria corpuscular de Newton. Esta teoria corpuscular, segundo Newton, com sua estrutura de partículas luminosas com massa, como uma bolinha de gude, material, realmente é que está obsoleta.

Aliás, não está. É.

 

É bom que se diga, nesta altura,  que a teoria corpuscular que faz par com a teoria ondulatória, na descrição dos fenômenos eletromagnéticos(os ópticos são apenas casos particulares) nada, absolutamente nada, tem a ver com a primitiva teoria corpuscular de Newton.

Então, quando alguns historiadores e teóricos  dizem que Einstein recuperou a teoria corpuscular, isto não está inteiramente certo.

Por uma razão simples: os corpúsculos dessa nova teoria corpuscular não são os mesmos, nem conceitualmente, nem em estrutura, que aqueles defendidos por Newton e seguidores.

 

Essa, a diferença. Crucial. E que crucial é!

 

Alberto: A bem da verdade, nem mesmo a física moderna aceita a ideia de onda mecânica, logo não tem sentido defenderem algo que eles acreditam terem demonstrado estar errado (a luz mecânico ondulatória de Huyghens ou de Fresnel). A única coisa que ainda não conseguiram destronar em definitivo foi a teoria mecânico corpuscular, mas este é um outro assunto a comportar um livro e não uma ligeira discussão como esta.

 

Victor:  Até onde sei, você é o único que expressa tal opinião.  A teoria ondulatória defendida por Huygnes, embora descrevesse melhor alguns fenômenos ópticos, era incompleta, muito incompleta. Mas, ainda assim, promoveu um avanço na descrição do comportamento da luz.  E, além disso, na época  não havia os recursos matemáticos e experimentais adequados.  Nem, talvez, uma cabeça que, em caso contrário, pudesse manusear tais recursos!  Era como extrair dentes com alicate...

Huygnes considerava a única coisa que podia, na época:

a propagação das ondas que concebia era longitudinal, como nas ondas mecânicas sonoras!  

Ele não acreditava na transversalidade das vibrações luminosas,  vislumbrada corretamente por Hooke, o que foi desconsiderado tanto por Newton quanto por Huygnes. 

E sem esta última concepção, sabe-se hoje, a teoria ondulatória não poderia fazer mais do que o que lhe era permitido.

Juntando a incapacidade dos grandes da época em ver mais longe, como Hoooke viu, ao  poder incontestável do prestígio científico de Newton, o resultado não podia ser outro: atraso em mais de 100 anos no desenvolvimento de uma teoria que dá, hoje, os frutos científicos e tecnológicos que todos conhecem.  Sei que vai me espinafrar por expressar esta opinião. Mas estou me atendo a fatos. Não a paixões.  

 

Em minha modesta opinião, essa percepção de que  as ondas vibram num plano perpendicular à direção de propagação dá a dimensão do que seja um gênio, pois, além da extrema sutileza, realmente era a peça que faltava.

Esta foi, sem dúvida, A descoberta.  

 

Nesse sentido, é minha opinião de  que Hooke superou Newton, nesse mister.  Mas, infelizmente,  teve que esperar até Fresnel.

 

"Uma vez perguntei a Hooke a razão pela qual não botou a boca no trombone e insistiu na idéia, genial, diga-se. Ele me disse: olha, prá quê, prá levar uns tapas de meu companheiro de "bufete"? Nope. Até meu retrato, lindo, lá da Sociedade sumiu. E quem tirou?  Fiquei calado, apertei o botão da máquina do tempo e voltei para o meu tugúrio..."

 

Daí a razão de, primitivamente, muitas coisas não poderem ter sido  descritas objetivamente por essa teoria. Mas o que ela descrevia, fazia-o melhor que a corpuscular de Newton. Isto é fato, sem desmerecer suas(Alberto) belas tentativas de descrever essas coisas, à luz de Teoria corpuscular(Esta, minha leitura dessas coisas).

 

Quanto ao trabalho de Fresnel, você comete outro equívoco.

 

O que Fresnel fez foi algo para além de grandioso.  Quando enxergou coisas como interferência, polarização, transversalidade, difração, por exemplo, sua mente deve ter fervilhado, com luzinhas para todo lado;  então seu raciocínio dirigiu-o para uma transcrição correta desses fenômenos, enfeixando tudo num sistema de equações poderosas, envolvendo ângulos de refração, reflexão, indíces de refração e outros parâmetros constitutivos dos meios.  Ele, como poucos, tinha a consciência de que a matemática podia descrever - como de fato acontece -  de maneira correta e completa,  o comportamento da Natureza;  e,  então, aproveitando de seu nato tirocínio matemático,  simplesmente mandou ver.

 

E entre mortos e feridos todos escaparam com vida.

E o mais notável: as chamadas equações de Fresnel, o verdadeiro bau do tesouro, são simples e de facílima de interpretação, embora suas deduções impliquem em alguma dificuldade matemática, exigindo bastante proficiência de quem as estuda. Mas podem ser discutidas e interpretadas de maneira quase direta, sem partir para as dificuldades envolvidas em sua obtenção.

 

Desse conjunto de equações, pode-se, de maneira inambígua, descrever e explicar, qualitativa e quantitativamente:

1- as leis da reflexão e da refração(estas já conhecidas e deduzidas usando o princípio de Fermat, por exemplo);

2 - os parâmetros de transmitância, reflexibilidade;

3 -deduzir as razões técnicas que levam uma imagem num espelho ser invertida quanto aos lados;

4 - difração da luz e interferência da luz

5 - dupla refração

6 - parâmetros de polarização, em geral, e, em particular, as polarizações por reflexão, com luz originalmente polarizado ou não(efeito Brewster);

7 - fenômenos holográficos;

8- Enfim, todos os fenômenos, genuinamente...ondulatórios.

( O "genuinamente" é de sua autoria, que pego emprestado aquí).

 

(Obs.: Um bônus da Teoria Ondulatória, conforme desenvolvida por Fresnell(sobre o item item, retro:

 

As leis da refração(Snell-Descartes) e da reflexão podem ser deduzidas diretamente da teoria ondulatória de Fresnell usando apenas as propriedades constitutivas dos meios, mensuráveis,  e sem qualquer hipótese sobre a Natureza da luz. É,  assim, um ponto de verificação da teoria eletromagnética.

Só para lembrar: Maxwell deu o primeiro berrinho em 1831. Fresnell havia falecido 4 anos antes!

Portanto, não é exagero dizer que a Teoria de Fresnell verificou a Teoria de Maxwell... antecipadamente.)

 

Sds,

Victor

 

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, um raio de luz isolado não é um fóton
e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

From: JVictor

Sent: Thursday, October 31, 2013 8:44 AM

Subject: [ciencialist] Fresnel, o senhor das ondas.

 

 

Olá,

Dentre todos os cientistas que conheço, e cuja vida científica pesquisei, Fresnel ocupa um lugar de grande destaque.

Quando eu crescer vou querer ser igualzinho a ele!...

Um visionário, inovador,  e produtor, consciente e centrado, de conhecimentos novos. O Galileu da óptica que, como este, em mecânica, enxergou o que pouquíssimos enxergaram, então, com o resultado de que e a mecânica nunca mais foi a mesma.  Na mesma linha,  a partir de senões, de inconsistências aparentemente ocultas na teoria corpuscular da luz, Newtoniana, desenvolveu, sem fazer hipóteses sobre a natureza da luz, a não ser, unicamente,  que haveria um éter, as bases matemáticas de uma teoria ondulatória para a descrição do comportamento da luz; e , com isto, foi capaz de descrever de maneira satisfatória, e sem ambiguidades, todos os fenômenos observados, no que tange à luz.

Claramente, a teoria ondulatória não refutava, como ainda não refuta, a teoria corpuscular. A não ser pelo fato de que os corpúsculos da atual teoria corpuscular, ressuscitada pelo trabalho de Einstein,  nada têm a ver com os corpúsculos materiais Newtonianos. 

Motivado pelas últimas discussões sobre a luz, travadas recentemente neste fórum, estava, nestes últimos dias, entre uma folga e outra,  precisamente, coletando dados históricos e preparando um post para vocês, sobre este gigante da ciência, quando encontrei este excelente artigo, do impagável Bassalo (vou dizer para vocês: uma vez fiz-lhe um e-mail comentando um artigo seu(e de  Cattani) sobre relatividade geral, a propósito de uma dedução das equações da RG num contexto de graduação a nível de engenharia ou física. Como, para variar, escreví muito, ele achou que eu não estava enrolando...Resultado, inesperadamente, retornou-me gentilmente, comentários às minhas considerações, e me ofertou um de seus livros, ASPECTOS CONTEMPORÂNEOS DA FÍSICA MODERNA(inclusive com dedicatória), bem comno um de seus Crônicas da Física. E eu disse, ôpa: vou escolher outro assunto, lascar o verbo num assunto polêmico, e...ganhar outros livros!.

Qual o quê? Parece que adivinhou e nadica de nada, depois...Que besta não é.

O que foi bem feito para mim.

De qualquer maneira, tenho a maioria dos livros que compõem sua vasta e agradável obra de divulgação.)

Aí, desistí e fiquei com ele.

Para quem gosta de história da ciência, as Crônicas são uma fonte indispensável.

https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/download/9821/9052

Para os interessados, digo que vale a pena uma leitura atenta.

Sds,

Victor.


SUBJECT: Aspectos ondulatórios da luz.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/11/2013 16:36

Mais pingos luminosos, acesos por Bassalo.

 

http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore248.htm

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Derivadas
FROM: "Marco Vargas" <marcobage@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/11/2013 18:48

Olá pessoal, sou professor da rede pública, reestudando Cálculo, e como esqueci algumas coisitas, venho incomodar-lhes.
Gostaria de saber como derivar y = x&#8315;², sendo que claro utilizando a regrinha prática da regra da potência eu consegui chegar lá, mas gostaria do passo-a-passo ou de uma orientação de como derivar esta função.
Obrigado!
Marco



SUBJECT: Re: [ciencialist] Derivadas
FROM: André L F S Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/11/2013 20:03

2013/11/4 Marco Vargas <marcobage@yahoo.com.br>
 Olá pessoal, sou professor da rede pública, reestudando Cálculo, e como esqueci algumas coisitas, venho incomodar-lhes.
 Gostaria de saber como derivar y = x⁻², sendo que claro utilizando a regrinha prática da regra da potência eu consegui chegar lá, mas gostaria do passo-a-passo ou de uma orientação de como derivar esta função.

O passo a passo é realmente aplicar as regras... que eu vou te dizer, eu já não lembro mais como fazer.

Porém, nos tempos de faculdade tinham me encomendado um derivador automático, e por isso sabia da existência. O derivador do link seguinte já está configurado com a expressão que deseja, e para mostrar os passos com algum detalhe. Mande um "Go" e veja o resultado abaixo. Passando o mouse sobre partes da expressão, ele troca as cores para demonstrar o que veio de onde.


André

SUBJECT: Re: Derivadas
FROM: "Andrey" <andrey_martins@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/11/2013 22:18



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marco Vargas" <marcobage@...> escreveu
>
> Olá pessoal, sou professor da rede pública, reestudando Cálculo, e como esqueci algumas coisitas, venho incomodar-lhes.
> Gostaria de saber como derivar y = x&#8315;², sendo que claro utilizando a regrinha prática da regra da potência eu consegui chegar lá, mas gostaria do passo-a-passo ou de uma orientação de como derivar esta função.
> Obrigado!
> Marco
>

Caro Marco,

O cálculo dessa derivada por meio da definição geral (usando limites) pode ser feito seguindo-se esses passos:

a) Suponha que a variável independente sofreu uma variação "dx";
b) Calcule a variação correspondente da função y(x), ou seja, escreva a expressão y(x+dx)-y(x);
c) o passo (b) acima fornece o seguinte resultado:

y(x+dx)-y(x) = (x+dx)&#8315;² - x&#8315;² = [ x²-(x+dx)² ] /[ x².(x+dx)²]

d) Expandindo o "quadrado da soma" e simplificando o numerador, encontramos:

y(x+dx)-y(x) = (x+dx)&#8315;² - x&#8315;² = [ -2x.dx-dx² ] /[ x².(x+dx)²]

e) Agora escreva o quociente entre as variações e simplifique o "dx", ou seja :

[y(x+dx)-y(x)]/dx = [ -2x-dx ] /[ x².(x+dx)²]

f) Finalmente, tome o limite em que dx -->0, obtendo assim:

y´(x) = [ -2x ] /[ x².(x)²] = -2/x^3 (menos dois sobre x ao cubo!)

Espero ter ajudado.

Um abraço.

Andrey.



SUBJECT: Re: Derivadas
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/11/2013 17:33

Definição de derivada:
f'(x) = lim h->oo [f(x+h)-f(x)]/h

f(x) = x&#8315;²
x&#8315;² = 1/x²

f(x+h) = 1/(x+h)² = 1/(x²+2hx+h²)
f(x+h) - f(x) = 1/(x²+2hx+h²) - 1/x²

[f(x+h)-f(x)]/h = [1/(x+h)² - 1/x²]/h
= 1/h(x+h)² - 1/hx²
= [x² - (x+h)²]/hx²(x+h)²
= (x² - x² -2hx -h²)/hx²(x+h)²
=-2hx/hx²(x+h)² -h²/hx²(x+h)²
=-2/x(x+h)² -h/x²(x+h)²

Faça h = 0:

f'(x)= -2/x³
f'(x) = -2.x&#8315;³

A parte de cálculo mesmo é só a aplicação da definição. O resto é manipulação algébrica comum pra eliminar h (ou delta x) do denominador.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marco Vargas" <marcobage@...> escreveu
>
> Olá pessoal, sou professor da rede pública, reestudando Cálculo, e como esqueci algumas coisitas, venho incomodar-lhes.
> Gostaria de saber como derivar y = x&#8315;², sendo que claro utilizando a regrinha prática da regra da potência eu consegui chegar lá, mas gostaria do passo-a-passo ou de uma orientação de como derivar esta função.
> Obrigado!
> Marco
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Derivadas
FROM: Marco Vargas <marcobage@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/11/2013 19:30


Certo pessoal, obrigado, vou verificar...
Marco
 


Em Terça-feira, 5 de Novembro de 2013 17:33, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
 
Definição de derivada:
f'(x) = lim h->oo [f(x+h)-f(x)]/h

f(x) = x⁻²
x⁻² = 1/x²

f(x+h) = 1/(x+h)² = 1/(x²+2hx+h²)
f(x+h) - f(x) = 1/(x²+2hx+h²) - 1/x²

[f(x+h)-f(x)]/h = [1/(x+h)² - 1/x²]/h
= 1/h(x+h)² - 1/hx²
= [x² - (x+h)²]/hx²(x+h)²
= (x² - x² -2hx -h²)/hx²(x+h)²
=-2hx/hx²(x+h)² -h²/hx²(x+h)²
=-2/x(x+h)² -h/x²(x+h)²

Faça h = 0:

f'(x)= -2/x³
f'(x) = -2.x⁻³

A parte de cálculo mesmo é só a aplicação da definição. O resto é manipulação algébrica comum pra eliminar h (ou delta x) do denominador.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marco Vargas" <marcobage@...> escreveu
>
> Olá pessoal, sou professor da rede pública, reestudando Cálculo, e como esqueci algumas coisitas, venho incomodar-lhes.
> Gostaria de saber como derivar y = x⁻², sendo que claro utilizando a regrinha prática da regra da potência eu consegui chegar lá, mas gostaria do passo-a-passo ou de uma orientação de como derivar esta função.
> Obrigado!
> Marco
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fresnel, o senhor das ondas.
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/11/2013 10:19

Olá Victor
 
Erasmus chamou a atenção para um fenômeno observado com os raios de luz que, até então, não tinha explicação nenhuma. A partir de sua DESCOBERTA, muitos tentaram explicar o fenômeno (Huyghens, Hooke, Newton etc.). Ou seja, o fenômeno em si já era muitíssimo bem conhecido, logo não poderia ter sido descoberto por Malus como afirma o autor citado. Aliás, há quem diga que o fenômeno teria sido DESCOBERTO muito antes e pelos Vikings, que se orientavam em dias nebulosos graças a esse fenômeno observado com a luz solar no espato da islândia.
 
A meu ver, tanto você quanto o autor do texto estão confundindo «descobrir um fenômeno» com «explicar o fenômeno» ou, então, com «dar um nome ao fenômeno baseado nesta possível explicação».
 
Quanto ao mais, mantenho o que disse e, em especial, a última frase de minha mensagem.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, um raio de luz isolado não é um fóton
e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
******************************************************
 
From: JVictor
Sent: Monday, November 4, 2013 4:40 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: ENC: [ciencialist] Fresnel, o senhor das ondas.
 
 

Olá, Alberto.

Para um aproveitamento de outros eventuais leitores do fórum, como sempre, não serei breve.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: sexta-feira, 1 de novembro de 2013 14:45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Fresnel, o senhor das ondas.

 

Victor escreveu:

Para quem gosta de história da ciência, as Crônicas são uma fonte indispensável.

https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/download/9821/9052

Para os interessados, digo que vale a pena uma leitura atenta.

Gosto de ciência e também respeito bastante as indicações do Victor, logo fiz uma leitura atenta.

Victor: Grato pela deferência.

Alberto: O artigo é muito bom mas não está livre de críticas. A meu ver o autor pisou feio na bola ao afirmar: «A polarização da luz era um outro fenômeno físico que também intrigava os ópticos. Ela havia sido descoberta pelo físico e coronel-engenheiro Étienne-Louis Malus (1775 - 1812), em 1808, ao observar em sua casa, através de um cristal de calcita, a luz refletida nas janelas do Palácio de Luxemburgo.»

O fenômeno citado foi descoberto por Erasmus Bartholinus em 1669. Quem melhor o descreveu na época foi Huyghens (Tratado da Luz, capítulo V). Huyghens tentou de inúmeras maneiras justificá-lo através da luz mecânico-ondulatória, obtendo soluções parciais e de certa forma um tanto quanto estratosféricas para o meu gosto. Fresnel, mais de um século após, pegou carona nas explicações de Huyghens e, graças à sugestão de Young considerou a luz como onda transversal. Até então as melhores explicações eram corpusculares, ainda que também um tanto quanto estratosféricas. Newton tentou explicar o fenômeno através da luz corpuscular e, a meu ver, foi bem mais feliz do que Huyghens. De qualquer forma, não havia como, naquela época, evoluir muito além do que ambos fizeram.

Victor:  Claro que qualquer artigo pode estar sujeito a críticas.  Mas, neste quesito, creio que o amigo equivocou-se.   Erasmus observou, pela primeira, o fenômeno de dupla refração, isto é certo e documentado historicamente.

Mas o mesmo Erasmus não concluiu absolutamente nada cerca da polarização da luz, a reboque dessa descoberta, que é aquilo citado, corretamente, por Bassalo.  Newton é que, mais tarde, estudando o comportamento da luz ao atravessar um cristal da Islândia, no que tange à dupla refração provocada por ele, teve lá os seus insights; em vista do que  fez a suposição de que o fenômeno seria devido a uma "virtude atrativa", existente tanto nos "lados" dos raios como na estrutura das partículas do próprio cristal. 

Ou seja, Newton concluiu, à sua maneira,  que os raios luminosos não se comportam da mesmo jeito  ao atravessarem diferentes seções do cristal; daí para inferir que as propriedades ópticas do material, em relação às direções perpendiculares, eram diferentes, foi um  passoEsta foi, portanto, a primeira idéia do que pode ser entendido por  polarização da luz. 

Que, no entanto, é menos do  que aproximada, com pouca relação com o que se conhece desde Fresnel e Young, a respeito desse tal fenômeno, que é  inerentemente ondulatório.

 

Alberto: Quiçá Malus, Young ou Fresnel tenham utilizado o termo polarização pela primeira vez no século XIX e, assim mesmo, ao interpretar os lados da luz referidos por Newton como pólos de um imã (interpretação esta a apoiar-se na leitura da Óptica de Newton). Malus por sua vez descobriu a lei que leva o seu nome e que, a meu ver, está muito mais em acordo com a teoria mecânico corpuscular do que com a teoria mecânico ondulatória.

Victor:  Malus foi quem, realmente, descobriu o que conhecemos como polarização, que é um fenômeno  complexo, tendo explicação completa, sem dubiedades, apenas à luz de uma teoria ondulatória.

Os "lados"  do raio, a  que se referia Newton, como polos de um ímã - segundo você interpreta- sequer podem ser associados,  ainda que de maneira muito remota,  aos campos elétrico e magnético,  inerentes à luz, perpendiculares, que oscilam transversalmente à direção de propagação.

Alberto: Esses físicos modernos confundem tudo.

Victor:  Bem, sempre achei isso esquesito, ou seja,  esta história de físico moderno e não moderno.  Principalmente pela conotação que alguns atribuem à classsificação, inclusive o amigo, de que os físicos modernos  são os demônios da seita, e os não modernos, os querubins virtuosos do pedaço.

Objetivamente, a física é uma só. 

Trata-se apenas de uma convenção arbitrária, porém infeliz, pelos motivos acima, feita com finalidades didáticas, apenas para situar marcos de descobertas.  Só isto.

Sobre "físicos modernos confundem tudo",  é minha opinião de que, ainda que um ou outro físico "confunda" algum dado histórico - que não foi o caso de Bassalo -, isto pode ser devido a fontes que consultou, e que usa como referência.

Nada demais, então, segundo penso.

De qualquer maneira, contando histórias cheias de unanimidade ou não, estas histórias são somente histórias, e não interferem no fato físico em si, nem nos desdobramentos que a ciência obtêm, via aprimoramento das teorias e/ou comprovações experimentais.  Distorçam os acontecimentos como quiserem. O que vale, em verdade, são os fatos experimentais. Ponto.

Alberto: Tentam defender algo em que nem eles acreditam e acabam dizendo inverdades ao tentarem modificar a história na tentativa de justificar argumentos que já se tornaram obsoletos.

Victor:  No caso comentado, como argumentei  mais acima, isto que  diz, " Tentam defender algo em que nem eles acreditam e acabam dizendo inverdades", não aconteceu e, digo com segurança, não acontece.

O Prof. Bassalo fez o enfoque correto.

Em minha avaliação, físico nenhum vai distorcer fatos históricos buscando infirmar ou confirmar coisa alguma. (A menos que eu haja interpretado de maneira incorreta o que o amigo quis significar. Se for este o caso, mil perdões.)

Iriam enganar a quem?  Nem sou esses balaios todos, mesmo assim, posso ler sobre um assunto de que tenho conhecimento, mesmo de maneira nem tão profunda,  e, logo, logo, descobrir se se trata de fraude ou não. É só fazer uma busca, o que hoje é de muito fácil implementação.  Quanto mais os profissionais das áreas. Se fuçar, encontra.

Quanto a esta declaração:  "... ao tentarem modificar a história na tentativa de justificar argumentos que já se tornaram obsoletos.", tenho a comentar que, simplesmente, é outro equívoco, a menos que explicite o que está obsoleto.

Imagino que os argumentos que diz  "obsoletos", se tratem daqueles que justificam a Teoria Ondulatória da Luz, certo?.  Neste caso, talvez seja desnecessário dizer - mas o digo assim mesmo - que, de maneira alguma,  são obsoletos.  Não há, no meio científico e tecnológico, qualquer dúvida a respeito da Teoria Ondulatória. E já faz mais de um século!.

Sobre" modificar a história" para obter resultados segundo o que pensa e o que acha, como disse acima, físico, Físico, ou historiador, Historiador, não faz. Até em razão de algo do tipo ser como palha seca, ante fatos experimentais e um estudo mais acurado do que prevêem as teorias. A ondulatória, no caso. Que, matematicamente, bem estruturada, permite conclusões espetaculares, todas com o adequado acordo com dados experimentais. A matemática, neste e noutros casos, é como uma receita de bolo, a partir da qual você mistura os ingredientes nas proporções indicadas, e pronto, pode deliciar-se com o resultado: e engordar mais um pouco...

O que há, objetivamente, embora alguns teóricos não aceitam - incluindo-se você - , é que nem a teoria ondulatória, nem a teoria corpuscular, dão conta de todos os fenômenos.  Como bem sabe.

O que prevalece, já há quase um século, é uma teoria dual. Excludente, ainda mais.

E, ainda, tem um chato porém, e de que poucos falam, quando discutem sobre a teoria corpuscular de Newton. Esta teoria corpuscular, segundo Newton, com sua estrutura de partículas luminosas com massa, como uma bolinha de gude, material, realmente é que está obsoleta.

Aliás, não está. É.

É bom que se diga, nesta altura,  que a teoria corpuscular que faz par com a teoria ondulatória, na descrição dos fenômenos eletromagnéticos(os ópticos são apenas casos particulares) nada, absolutamente nada, tem a ver com a primitiva teoria corpuscular de Newton.

Então, quando alguns historiadores e teóricos  dizem que Einstein recuperou a teoria corpuscular, isto não está inteiramente certo.

Por uma razão simples: os corpúsculos dessa nova teoria corpuscular não são os mesmos, nem conceitualmente, nem em estrutura, que aqueles defendidos por Newton e seguidores.

Essa, a diferença. Crucial. E que crucial é!

Alberto: A bem da verdade, nem mesmo a física moderna aceita a ideia de onda mecânica, logo não tem sentido defenderem algo que eles acreditam terem demonstrado estar errado (a luz mecânico ondulatória de Huyghens ou de Fresnel). A única coisa que ainda não conseguiram destronar em definitivo foi a teoria mecânico corpuscular, mas este é um outro assunto a comportar um livro e não uma ligeira discussão como esta.

Victor:  Até onde sei, você é o único que expressa tal opinião.  A teoria ondulatória defendida por Huygnes, embora descrevesse melhor alguns fenômenos ópticos, era incompleta, muito incompleta. Mas, ainda assim, promoveu um avanço na descrição do comportamento da luz.  E, além disso, na época  não havia os recursos matemáticos e experimentais adequados.  Nem, talvez, uma cabeça que, em caso contrário, pudesse manusear tais recursos! Era como extrair dentes com alicate...

Huygnes considerava a única coisa que podia, na época:

a propagação das ondas que concebia era longitudinal, como nas ondas mecânicas sonoras! 

Ele não acreditava na transversalidade das vibrações luminosas,  vislumbrada corretamente por Hooke, o que foi desconsiderado tanto por Newton quanto por Huygnes. 

E sem esta última concepção, sabe-se hoje, a teoria ondulatória não poderia fazer mais do que o que lhe era permitido.

Juntando a incapacidade dos grandes da época em ver mais longe, como Hoooke viu, ao  poder incontestável do prestígio científico de Newton, o resultado não podia ser outro: atraso em mais de 100 anos no desenvolvimento de uma teoria que dá, hoje, os frutos científicos e tecnológicos que todos conhecem.  Sei que vai me espinafrar por expressar esta opinião. Mas estou me atendo a fatos. Não a paixões. 

Em minha modesta opinião, essa percepção de que  as ondas vibram num plano perpendicular à direção de propagação dá a dimensão do que seja um gênio, pois, além da extrema sutileza, realmente era a peça que faltava.

Esta foi, sem dúvida, A descoberta.  

Nesse sentido, é minha opinião de  que Hooke superou Newton, nesse mister. Mas, infelizmente,  teve que esperar até Fresnel.

"Uma vez perguntei a Hooke a razão pela qual não botou a boca no trombone e insistiu na idéia, genial, diga-se. Ele me disse: olha, prá quê, prá levar uns tapas de meu companheiro de "bufete"? Nope. Até meu retrato, lindo, lá da Sociedade sumiu. E quem tirou?  Fiquei calado, apertei o botão da máquina do tempo e voltei para o meu tugúrio..."

Daí a razão de, primitivamente, muitas coisas não poderem ter sido  descritas objetivamente por essa teoria. Mas o que ela descrevia, fazia-o melhor que a corpuscular de Newton. Isto é fato, sem desmerecer suas(Alberto) belas tentativas de descrever essas coisas, à luz de Teoria corpuscular(Esta, minha leitura dessas coisas).

Quanto ao trabalho de Fresnel, você comete outro equívoco.

O que Fresnel fez foi algo para além de grandioso.  Quando enxergou coisas como interferência, polarização, transversalidade, difração, por exemplo, sua mente deve ter fervilhado, com luzinhas para todo lado;  então seu raciocínio dirigiu-o para uma transcrição correta desses fenômenos, enfeixando tudo num sistema de equações poderosas, envolvendo ângulos de refração, reflexão, indíces de refração e outros parâmetros constitutivos dos meios.  Ele, como poucos, tinha a consciência de que a matemática podia descrever - como de fato acontece -  de maneira correta e completa,  o comportamento da Natureza;  e,  então, aproveitando de seu nato tirocínio matemático,  simplesmente mandou ver.

E entre mortos e feridos todos escaparam com vida.

E o mais notável: as chamadas equações de Fresnel, o verdadeiro bau do tesouro, são simples e de facílima de interpretação, embora suas deduções impliquem em alguma dificuldade matemática, exigindo bastante proficiência de quem as estuda. Mas podem ser discutidas e interpretadas de maneira quase direta, sem partir para as dificuldades envolvidas em sua obtenção.

Desse conjunto de equações, pode-se, de maneira inambígua, descrever e explicar, qualitativa e quantitativamente:

1- as leis da reflexão e da refração(estas já conhecidas e deduzidas usando o princípio de Fermat, por exemplo);

2 - os parâmetros de transmitância, reflexibilidade;

3 -deduzir as razões técnicas que levam uma imagem num espelho ser invertida quanto aos lados;

4 - difração da luz e interferência da luz

5 - dupla refração

6 - parâmetros de polarização, em geral, e, em particular, as polarizações por reflexão, com luz originalmente polarizado ou não(efeito Brewster);

7 - fenômenos holográficos;

8- Enfim, todos os fenômenos, genuinamente...ondulatórios.

( O "genuinamente" é de sua autoria, que pego emprestado aquí).

(Obs.: Um bônus da Teoria Ondulatória, conforme desenvolvida por Fresnell(sobre o item item, retro:

As leis da refração(Snell-Descartes) e da reflexão podem ser deduzidas diretamente da teoria ondulatória de Fresnell usando apenas as propriedades constitutivas dos meios, mensuráveis,  e sem qualquer hipótese sobre a Natureza da luz. É,  assim, um ponto de verificação da teoria eletromagnética.

Só para lembrar: Maxwell deu o primeiro berrinho em 1831. Fresnell havia falecido 4 anos antes!

Portanto, não é exagero dizer que a Teoria de Fresnell verificou a Teoria de Maxwell... antecipadamente.)

Sds,

Victor

Sds,

Victor.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, um raio de luz isolado não é um fóton
e a Terra se move. E a história se repetirá.

From: JVictor

Sent: Thursday, October 31, 2013 8:44 AM

Subject: [ciencialist] Fresnel, o senhor das ondas.

 

Olá,

Dentre todos os cientistas que conheço, e cuja vida científica pesquisei, Fresnel ocupa um lugar de grande destaque.

Quando eu crescer vou querer ser igualzinho a ele!...

Um visionário, inovador,  e produtor, consciente e centrado, de conhecimentos novos. O Galileu da óptica que, como este, em mecânica, enxergou o que pouquíssimos enxergaram, então, com o resultado de que e a mecânica nunca mais foi a mesma.  Na mesma linha,  a partir de senões, de inconsistências aparentemente ocultas na teoria corpuscular da luz, Newtoniana, desenvolveu, sem fazer hipóteses sobre a natureza da luz, a não ser, unicamente,  que haveria um éter, as bases matemáticas de uma teoria ondulatória para a descrição do comportamento da luz; e , com isto, foi capaz de descrever de maneira satisfatória, e sem ambiguidades, todos os fenômenos observados, no que tange à luz.

Claramente, a teoria ondulatória não refutava, como ainda não refuta, a teoria corpuscular. A não ser pelo fato de que os corpúsculos da atual teoria corpuscular, ressuscitada pelo trabalho de Einstein,  nada têm a ver com os corpúsculos materiais Newtonianos. 

Motivado pelas últimas discussões sobre a luz, travadas recentemente neste fórum, estava, nestes últimos dias, entre uma folga e outra,  precisamente, coletando dados históricos e preparando um post para vocês, sobre este gigante da ciência, quando encontrei este excelente artigo, do impagável Bassalo (vou dizer para vocês: uma vez fiz-lhe um e-mail comentando um artigo seu(e de  Cattani) sobre relatividade geral, a propósito de uma dedução das equações da RG num contexto de graduação a nível de engenharia ou física. Como, para variar, escreví muito, ele achou que eu não estava enrolando...Resultado, inesperadamente, retornou-me gentilmente, comentários às minhas considerações, e me ofertou um de seus livros, ASPECTOS CONTEMPORÂNEOS DA FÍSICA MODERNA(inclusive com dedicatória), bem comno um de seus Crônicas da Física. E eu disse, ôpa: vou escolher outro assunto, lascar o verbo num assunto polêmico, e...ganhar outros livros!.

Qual o quê? Parece que adivinhou e nadica de nada, depois...Que besta não é.

O que foi bem feito para mim.

De qualquer maneira, tenho a maioria dos livros que compõem sua vasta e agradável obra de divulgação.)

Aí, desistí e fiquei com ele.

Para quem gosta de história da ciência, as Crônicas são uma fonte indispensável.

https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/download/9821/9052

Para os interessados, digo que vale a pena uma leitura atenta.

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: Derivadas
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2013 15:16

Agora tenta resolver, usando a definição de derivada, a derivada segunda de x^-3.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@...> escreveu
>
>
>
> Certo pessoal, obrigado, vou verificar...
> Marco
>  
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> Em Terça-feira, 5 de Novembro de 2013 17:33, roberto <roberto.takata@...> escreveu:
>
>  
> >Definição de derivada:
> >f'(x) = lim h->oo [f(x+h)-f(x)]/h
> >
> >f(x) = x⁻²
> >x⁻² = 1/x²
> >
> >f(x+h) = 1/(x+h)² = 1/(x²+2hx+h²)
> >f(x+h) - f(x) = 1/(x²+2hx+h²) - 1/x²
> >
> >[f(x+h)-f(x)]/h = [1/(x+h)² - 1/x²]/h
> >= 1/h(x+h)² - 1/hx²
> >= [x² - (x+h)²]/hx²(x+h)²
> >= (x² - x² -2hx -h²)/hx²(x+h)²
> >=-2hx/hx²(x+h)² -h²/hx²(x+h)²
> >=-2/x(x+h)² -h/x²(x+h)²
> >
> >Faça h = 0:
> >
> >f'(x)= -2/x³
> >f'(x) = -2.x⁻³
> >
> >A parte de cálculo mesmo é só a aplicação da definição. O resto é manipulação algébrica comum pra eliminar h (ou delta x) do denominador.
> >
> >[]s,
> >
> >Roberto Takata
> >
> >--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marco Vargas" <marcobage@> escreveu
> >>
> >> Olá pessoal, sou professor da rede pública, reestudando Cálculo, e como esqueci algumas coisitas, venho incomodar-lhes.
> >> Gostaria de saber como derivar y = x⁻², sendo que claro utilizando a regrinha prática da regra da potência eu consegui chegar lá, mas gostaria do passo-a-passo ou de uma orientação de como derivar esta função.
> >> Obrigado!
> >> Marco
> >>
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SUBJECT: Oh, amor antigo...perene.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/11/2013 15:30

 

De revirada de zoinhos de 165 milhões de anos a cão maconheiro, tem de tudo nas news a seguir.

 

http://f5.folha.uol.com.br/bichos/2013/11/1368046-fossil-chines-flagra-casal-de-insetos-em-pleno-ato-sexual.shtml

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Derivadas
FROM: Marco Vargas <marcobage@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/11/2013 22:27


 
Certo Roberto e todos, refiz a anterior e até discuti com os alunos, para eles "sentirem" a necessidade de aprenderem coisas básicas da matemática escolar.
Quanto a próxima, há um elemento novo, ou seja, a derivada segunda de x⁻³, (segunda?), vamos ver...
Marco



Em Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013 15:16, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
 
Agora tenta resolver, usando a definição de derivada, a derivada segunda de x^-3.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@...> escreveu
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> Certo pessoal, obrigado, vou verificar...
> Marco
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> Em Terça-feira, 5 de Novembro de 2013 17:33, roberto <roberto.takata@...> escreveu:
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>  
> >Definição de derivada:
> >f'(x) = lim h->oo [f(x+h)-f(x)]/h
> >
> >f(x) = xâ»Â²
> >xâ»Â² = 1/x²
> >
> >f(x+h) = 1/(x+h)² = 1/(x²+2hx+h²)
> >f(x+h) - f(x) = 1/(x²+2hx+h²) - 1/x²
> >
> >[f(x+h)-f(x)]/h = [1/(x+h)² - 1/x²]/h
> >= 1/h(x+h)² - 1/hx²
> >= [x² - (x+h)²]/hx²(x+h)²
> >= (x² - x² -2hx -h²)/hx²(x+h)²
> >=-2hx/hx²(x+h)² -h²/hx²(x+h)²
> >=-2/x(x+h)² -h/x²(x+h)²
> >
> >Faça h = 0:
> >
> >f'(x)= -2/x³
> >f'(x) = -2.xâ»Â³
> >
> >A parte de cálculo mesmo é só a aplicação da definição. O resto é manipulação algébrica comum pra eliminar h (ou delta x) do denominador.
> >
> >[]s,
> >
> >Roberto Takata
> >
> >--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marco Vargas" <marcobage@> escreveu
> >>
> >> Olá pessoal, sou professor da rede pública, reestudando Cálculo, e como esqueci algumas coisitas, venho incomodar-lhes.
> >> Gostaria de saber como derivar y = xâ»Â², sendo que claro utilizando a regrinha prática da regra da potência eu consegui chegar lá, mas gostaria do passo-a-passo ou de uma orientação de como derivar esta função.
> >> Obrigado!
> >> Marco
> >>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Derivadas
FROM: Marco Vargas <marcobage@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/11/2013 20:10


 
x⁻³ = -3x⁻⁴, 
É isso Roberto?
Marco


Em Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013 22:27, Marco Vargas <marcobage@yahoo.com.br> escreveu:

 
Certo Roberto e todos, refiz a anterior e até discuti com os alunos, para eles "sentirem" a necessidade de aprenderem coisas básicas da matemática escolar.
Quanto a próxima, há um elemento novo, ou seja, a derivada segunda de x⁻³, (segunda?), vamos ver...
Marco



Em Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013 15:16, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
 
Agora tenta resolver, usando a definição de derivada, a derivada segunda de x^-3.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@...> escreveu
>
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>
> Certo pessoal, obrigado, vou verificar...
> Marco
>  
>
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> Em Terça-feira, 5 de Novembro de 2013 17:33, roberto <roberto.takata@...> escreveu:
>
>  
> >Definição de derivada:
> >f'(x) = lim h->oo [f(x+h)-f(x)]/h
> >
> >f(x) = xâ»Â²
> >xâ»Â² = 1/x²
> >
> >f(x+h) = 1/(x+h)² = 1/(x²+2hx+h²)
> >f(x+h) - f(x) = 1/(x²+2hx+h²) - 1/x²
> >
> >[f(x+h)-f(x)]/h = [1/(x+h)² - 1/x²]/h
> >= 1/h(x+h)² - 1/hx²
> >= [x² - (x+h)²]/hx²(x+h)²
> >= (x² - x² -2hx -h²)/hx²(x+h)²
> >=-2hx/hx²(x+h)² -h²/hx²(x+h)²
> >=-2/x(x+h)² -h/x²(x+h)²
> >
> >Faça h = 0:
> >
> >f'(x)= -2/x³
> >f'(x) = -2.xâ»Â³
> >
> >A parte de cálculo mesmo é só a aplicação da definição. O resto é manipulação algébrica comum pra eliminar h (ou delta x) do denominador.
> >
> >[]s,
> >
> >Roberto Takata
> >
> >--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marco Vargas" <marcobage@> escreveu
> >>
> >> Olá pessoal, sou professor da rede pública, reestudando Cálculo, e como esqueci algumas coisitas, venho incomodar-lhes.
> >> Gostaria de saber como derivar y = xâ»Â², sendo que claro utilizando a regrinha prática da regra da potência eu consegui chegar lá, mas gostaria do passo-a-passo ou de uma orientação de como derivar esta função.
> >> Obrigado!
> >> Marco
> >>
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SUBJECT: E a natureza espiando!
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2013 16:59


SUBJECT: Re: Derivadas
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2013 20:17

Aqui está aparecendo desconfigurado.

Está algo assim:
xâ>>Â^3 = -3xâ>>â'

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@...> escreveu
>
>
>
>  
> x⁻³ = -3x⁻⁴, 
> É isso Roberto?
> Marco
>
>
>
> Em Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013 22:27, Marco Vargas <marcobage@...> escreveu:
>
>
> >
> > 
> >Certo Roberto e todos, refiz a anterior e até discuti com os alunos, para eles "sentirem" a necessidade de aprenderem coisas básicas da matemática escolar.
> >Quanto a próxima, há um elemento novo, ou seja, a derivada segunda de x⁻³, (segunda?), vamos ver...
> >Marco
> >
> >
> >
> >
> >
> >Em Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013 15:16, roberto <roberto.takata@...> escreveu:
> >
> > 
> >>Agora tenta resolver, usando a definição de derivada, a derivada segunda de x^-3.
> >>
> >>[]s,
> >>
> >>Roberto Takata
> >>
> >>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@> escreveu
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> Certo pessoal, obrigado, vou verificar...
> >>> Marco
> >>>  
> >>>
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> Em Terça-feira, 5 de Novembro de 2013 17:33, roberto <roberto.takata@> escreveu:
> >>>
> >>>  
> >>> >Definição de derivada:
> >>> >f'(x) = lim h->oo [f(x+h)-f(x)]/h
> >>> >
> >>> >f(x) = xâ»Â²
> >>> >xâ»Â² = 1/x²
> >>> >
> >>> >f(x+h) = 1/(x+h)² = 1/(x²+2hx+h²)
> >>> >f(x+h) - f(x) = 1/(x²+2hx+h²) - 1/x²
> >>> >
> >>> >[f(x+h)-f(x)]/h = [1/(x+h)² - 1/x²]/h
> >>> >= 1/h(x+h)² - 1/hx²
> >>> >= [x² - (x+h)²]/hx²(x+h)²
> >>> >= (x² - x² -2hx -h²)/hx²(x+h)²
> >>> >=-2hx/hx²(x+h)² -h²/hx²(x+h)²
> >>> >=-2/x(x+h)² -h/x²(x+h)²
> >>> >
> >>> >Faça h = 0:
> >>> >
> >>> >f'(x)= -2/x³
> >>> >f'(x) = -2.xâ»Â³
> >>> >
> >>> >A parte de cálculo mesmo é só a aplicação da definição. O resto é manipulação algébrica comum pra eliminar h (ou delta x) do denominador.
> >>> >
> >>> >[]s,
> >>> >
> >>> >Roberto Takata
> >>> >
> >>> >--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marco Vargas" <marcobage@> escreveu
> >>> >>
> >>> >> Olá pessoal, sou professor da rede pública, reestudando Cálculo, e como esqueci algumas coisitas, venho incomodar-lhes.
> >>> >> Gostaria de saber como derivar y = xâ»Â², sendo que claro utilizando a regrinha prática da regra da potência eu consegui chegar lá, mas gostaria do passo-a-passo ou de uma orientação de como derivar esta função.
> >>> >> Obrigado!
> >>> >> Marco
> >>> >>
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Fresnel, o senhor das ondas.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2013 22:24

Alberto,

 

Ok. 

 

Antes dos Vikings?  Para mim, uma surpresa.

 

Mas lí, há alguns dias, um artigo que informava que Leonardo Da Vinci já havia pensado que a luz tinha comportamento ondulatório!  Para cumprir  "as exigências" de minha curiosidade, busquei outras fontes, para confirmação.  Mas não encontrei.  Você teria alguma informação a respeito, sobretudo alguma fonte para os Vikings?

 

Curiosidade mata um, um dia.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: quarta-feira, 6 de novembro de 2013 09:20
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Fresnel, o senhor das ondas.

 

 

Olá Victor

 

Erasmus chamou a atenção para um fenômeno observado com os raios de luz que, até então, não tinha explicação nenhuma. A partir de sua DESCOBERTA, muitos tentaram explicar o fenômeno (Huyghens, Hooke, Newton etc.). Ou seja, o fenômeno em si já era muitíssimo bem conhecido, logo não poderia ter sido descoberto por Malus como afirma o autor citado. Aliás, há quem diga que o fenômeno teria sido DESCOBERTO muito antes e pelos Vikings, que se orientavam em dias nebulosos graças a esse fenômeno observado com a luz solar no espato da islândia.

 

A meu ver, tanto você quanto o autor do texto estão confundindo «descobrir um fenômeno» com «explicar o fenômeno» ou, então, com «dar um nome ao fenômeno baseado nesta possível explicação».

 

Quanto ao mais, mantenho o que disse e, em especial, a última frase de minha mensagem.

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, um raio de luz isolado não é um fóton
e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

******************************************************

 

From: JVictor

Sent: Monday, November 4, 2013 4:40 AM

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br

Subject: ENC: [ciencialist] Fresnel, o senhor das ondas.

 

 

Olá, Alberto.

Para um aproveitamento de outros eventuais leitores do fórum, como sempre, não serei breve.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alberto Mesquita Filho
Enviada em: sexta-feira, 1 de novembro de 2013 14:45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Fresnel, o senhor das ondas.

 

Victor escreveu:

Para quem gosta de história da ciência, as Crônicas são uma fonte indispensável.

https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/download/9821/9052

Para os interessados, digo que vale a pena uma leitura atenta.

Gosto de ciência e também respeito bastante as indicações do Victor, logo fiz uma leitura atenta.

Victor: Grato pela deferência.

Alberto: O artigo é muito bom mas não está livre de críticas. A meu ver o autor pisou feio na bola ao afirmar: «A polarização da luz era um outro fenômeno físico que também intrigava os ópticos. Ela havia sido descoberta pelo físico e coronel-engenheiro Étienne-Louis Malus (1775 - 1812), em 1808, ao observar em sua casa, através de um cristal de calcita, a luz refletida nas janelas do Palácio de Luxemburgo.»

O fenômeno citado foi descoberto por Erasmus Bartholinus em 1669. Quem melhor o descreveu na época foi Huyghens (Tratado da Luz, capítulo V). Huyghens tentou de inúmeras maneiras justificá-lo através da luz mecânico-ondulatória, obtendo soluções parciais e de certa forma um tanto quanto estratosféricas para o meu gosto. Fresnel, mais de um século após, pegou carona nas explicações de Huyghens e, graças à sugestão de Young considerou a luz como onda transversal. Até então as melhores explicações eram corpusculares, ainda que também um tanto quanto estratosféricas. Newton tentou explicar o fenômeno através da luz corpuscular e, a meu ver, foi bem mais feliz do que Huyghens. De qualquer forma, não havia como, naquela época, evoluir muito além do que ambos fizeram.

Victor:  Claro que qualquer artigo pode estar sujeito a críticas.  Mas, neste quesito, creio que o amigo equivocou-se.   Erasmus observou, pela primeira, o fenômeno de dupla refração, isto é certo e documentado historicamente.

Mas o mesmo Erasmus não concluiu absolutamente nada cerca da polarização da luz, a reboque dessa descoberta, que é aquilo citado, corretamente, por Bassalo.  Newton é que, mais tarde, estudando o comportamento da luz ao atravessar um cristal da Islândia, no que tange à dupla refração provocada por ele, teve lá os seus insights; em vista do que  fez a suposição de que o fenômeno seria devido a uma "virtude atrativa", existente tanto nos "lados" dos raios como na estrutura das partículas do próprio cristal. 

Ou seja, Newton concluiu, à sua maneira,  que os raios luminosos não se comportam da mesmo jeito  ao atravessarem diferentes seções do cristal; daí para inferir que as propriedades ópticas do material, em relação às direções perpendiculares, eram diferentes, foi um  passo.  Esta foi, portanto, a primeira idéia do que pode ser entendido por  polarização da luz. 

Que, no entanto, é menos do  que aproximada, com pouca relação com o que se conhece desde Fresnel e Young, a respeito desse tal fenômeno, que é  inerentemente ondulatório.

 

Alberto: Quiçá Malus, Young ou Fresnel tenham utilizado o termo polarização pela primeira vez no século XIX e, assim mesmo, ao interpretar os lados da luz referidos por Newton como pólos de um imã (interpretação esta a apoiar-se na leitura da Óptica de Newton). Malus por sua vez descobriu a lei que leva o seu nome e que, a meu ver, está muito mais em acordo com a teoria mecânico corpuscular do que com a teoria mecânico ondulatória.

Victor:  Malus foi quem, realmente, descobriu o que conhecemos como polarização, que é um fenômeno  complexo, tendo explicação completa, sem dubiedades, apenas à luz de uma teoria ondulatória.

Os "lados"  do raio, a  que se referia Newton, como polos de um ímã - segundo você interpreta- sequer podem ser associados,  ainda que de maneira muito remota,  aos campos elétrico e magnético,  inerentes à luz, perpendiculares, que oscilam transversalmente à direção de propagação.

Alberto: Esses físicos modernos confundem tudo.

Victor:  Bem, sempre achei isso esquesito, ou seja,  esta história de físico moderno e não moderno.  Principalmente pela conotação que alguns atribuem à classsificação, inclusive o amigo, de que os físicos modernos  são os demônios da seita, e os não modernos, os querubins virtuosos do pedaço.

Objetivamente, a física é uma só. 

Trata-se apenas de uma convenção arbitrária, porém infeliz, pelos motivos acima, feita com finalidades didáticas, apenas para situar marcos de descobertas.  Só isto.

Sobre "físicos modernos confundem tudo",  é minha opinião de que, ainda que um ou outro físico "confunda" algum dado histórico - que não foi o caso de Bassalo -, isto pode ser devido a fontes que consultou, e que usa como referência.

Nada demais, então, segundo penso.

De qualquer maneira, contando histórias cheias de unanimidade ou não, estas histórias são somente histórias, e não interferem no fato físico em si, nem nos desdobramentos que a ciência obtêm, via aprimoramento das teorias e/ou comprovações experimentais.  Distorçam os acontecimentos como quiserem. O que vale, em verdade, são os fatos experimentais. Ponto.

Alberto: Tentam defender algo em que nem eles acreditam e acabam dizendo inverdades ao tentarem modificar a história na tentativa de justificar argumentos que já se tornaram obsoletos.

Victor:  No caso comentado, como argumentei  mais acima, isto que  diz, " Tentam defender algo em que nem eles acreditam e acabam dizendo inverdades", não aconteceu e, digo com segurança, não acontece.

O Prof. Bassalo fez o enfoque correto.

Em minha avaliação, físico nenhum vai distorcer fatos históricos buscando infirmar ou confirmar coisa alguma. (A menos que eu haja interpretado de maneira incorreta o que o amigo quis significar. Se for este o caso, mil perdões.)

Iriam enganar a quem?  Nem sou esses balaios todos, mesmo assim, posso ler sobre um assunto de que tenho conhecimento, mesmo de maneira nem tão profunda,  e, logo, logo, descobrir se se trata de fraude ou não. É só fazer uma busca, o que hoje é de muito fácil implementação.  Quanto mais os profissionais das áreas. Se fuçar, encontra.

Quanto a esta declaração:  "... ao tentarem modificar a história na tentativa de justificar argumentos que já se tornaram obsoletos.", tenho a comentar que, simplesmente, é outro equívoco, a menos que explicite o que está obsoleto.

Imagino que os argumentos que diz  "obsoletos", se tratem daqueles que justificam a Teoria Ondulatória da Luz, certo?.  Neste caso, talvez seja desnecessário dizer - mas o digo assim mesmo - que, de maneira alguma,  são obsoletos.  Não há, no meio científico e tecnológico, qualquer dúvida a respeito da Teoria Ondulatória. E já faz mais de um século!.

Sobre" modificar a história" para obter resultados segundo o que pensa e o que acha, como disse acima, físico, Físico, ou historiador, Historiador, não faz. Até em razão de algo do tipo ser como palha seca, ante fatos experimentais e um estudo mais acurado do que prevêem as teorias. A ondulatória, no caso. Que, matematicamente, bem estruturada, permite conclusões espetaculares, todas com o adequado acordo com dados experimentais. A matemática, neste e noutros casos, é como uma receita de bolo, a partir da qual você mistura os ingredientes nas proporções indicadas, e pronto, pode deliciar-se com o resultado: e engordar mais um pouco...

O que há, objetivamente, embora alguns teóricos não aceitam - incluindo-se você - , é que nem a teoria ondulatória, nem a teoria corpuscular, dão conta de todos os fenômenos.  Como bem sabe.

O que prevalece, já há quase um século, é uma teoria dual. Excludente, ainda mais.

E, ainda, tem um chato porém, e de que poucos falam, quando discutem sobre a teoria corpuscular de Newton. Esta teoria corpuscular, segundo Newton, com sua estrutura de partículas luminosas com massa, como uma bolinha de gude, material, realmente é que está obsoleta.

Aliás, não está. É.

É bom que se diga, nesta altura,  que a teoria corpuscular que faz par com a teoria ondulatória, na descrição dos fenômenos eletromagnéticos(os ópticos são apenas casos particulares) nada, absolutamente nada, tem a ver com a primitiva teoria corpuscular de Newton.

Então, quando alguns historiadores e teóricos  dizem que Einstein recuperou a teoria corpuscular, isto não está inteiramente certo.

Por uma razão simples: os corpúsculos dessa nova teoria corpuscular não são os mesmos, nem conceitualmente, nem em estrutura, que aqueles defendidos por Newton e seguidores.

Essa, a diferença. Crucial. E que crucial é!

Alberto: A bem da verdade, nem mesmo a física moderna aceita a ideia de onda mecânica, logo não tem sentido defenderem algo que eles acreditam terem demonstrado estar errado (a luz mecânico ondulatória de Huyghens ou de Fresnel). A única coisa que ainda não conseguiram destronar em definitivo foi a teoria mecânico corpuscular, mas este é um outro assunto a comportar um livro e não uma ligeira discussão como esta.

Victor:  Até onde sei, você é o único que expressa tal opinião.  A teoria ondulatória defendida por Huygnes, embora descrevesse melhor alguns fenômenos ópticos, era incompleta, muito incompleta. Mas, ainda assim, promoveu um avanço na descrição do comportamento da luz.  E, além disso, na época  não havia os recursos matemáticos e experimentais adequados.  Nem, talvez, uma cabeça que, em caso contrário, pudesse manusear tais recursos! Era como extrair dentes com alicate...

Huygnes considerava a única coisa que podia, na época:

a propagação das ondas que concebia era longitudinal, como nas ondas mecânicas sonoras! 

Ele não acreditava na transversalidade das vibrações luminosas,  vislumbrada corretamente por Hooke, o que foi desconsiderado tanto por Newton quanto por Huygnes. 

E sem esta última concepção, sabe-se hoje, a teoria ondulatória não poderia fazer mais do que o que lhe era permitido.

Juntando a incapacidade dos grandes da época em ver mais longe, como Hoooke viu, ao  poder incontestável do prestígio científico de Newton, o resultado não podia ser outro: atraso em mais de 100 anos no desenvolvimento de uma teoria que dá, hoje, os frutos científicos e tecnológicos que todos conhecem.  Sei que vai me espinafrar por expressar esta opinião. Mas estou me atendo a fatos. Não a paixões. 

Em minha modesta opinião, essa percepção de que  as ondas vibram num plano perpendicular à direção de propagação dá a dimensão do que seja um gênio, pois, além da extrema sutileza, realmente era a peça que faltava.

Esta foi, sem dúvida, A descoberta.  

Nesse sentido, é minha opinião de  que Hooke superou Newton, nesse mister. Mas, infelizmente,  teve que esperar até Fresnel.

"Uma vez perguntei a Hooke a razão pela qual não botou a boca no trombone e insistiu na idéia, genial, diga-se. Ele me disse: olha, prá quê, prá levar uns tapas de meu companheiro de "bufete"? Nope. Até meu retrato, lindo, lá da Sociedade sumiu. E quem tirou?  Fiquei calado, apertei o botão da máquina do tempo e voltei para o meu tugúrio..."

Daí a razão de, primitivamente, muitas coisas não poderem ter sido  descritas objetivamente por essa teoria. Mas o que ela descrevia, fazia-o melhor que a corpuscular de Newton. Isto é fato, sem desmerecer suas(Alberto) belas tentativas de descrever essas coisas, à luz de Teoria corpuscular(Esta, minha leitura dessas coisas).

Quanto ao trabalho de Fresnel, você comete outro equívoco.

O que Fresnel fez foi algo para além de grandioso.  Quando enxergou coisas como interferência, polarização, transversalidade, difração, por exemplo, sua mente deve ter fervilhado, com luzinhas para todo lado;  então seu raciocínio dirigiu-o para uma transcrição correta desses fenômenos, enfeixando tudo num sistema de equações poderosas, envolvendo ângulos de refração, reflexão, indíces de refração e outros parâmetros constitutivos dos meios.  Ele, como poucos, tinha a consciência de que a matemática podia descrever - como de fato acontece -  de maneira correta e completa,  o comportamento da Natureza;  e,  então, aproveitando de seu nato tirocínio matemático,  simplesmente mandou ver.

E entre mortos e feridos todos escaparam com vida.

E o mais notável: as chamadas equações de Fresnel, o verdadeiro bau do tesouro, são simples e de facílima de interpretação, embora suas deduções impliquem em alguma dificuldade matemática, exigindo bastante proficiência de quem as estuda. Mas podem ser discutidas e interpretadas de maneira quase direta, sem partir para as dificuldades envolvidas em sua obtenção.

Desse conjunto de equações, pode-se, de maneira inambígua, descrever e explicar, qualitativa e quantitativamente:

1- as leis da reflexão e da refração(estas já conhecidas e deduzidas usando o princípio de Fermat, por exemplo);

2 - os parâmetros de transmitância, reflexibilidade;

3 -deduzir as razões técnicas que levam uma imagem num espelho ser invertida quanto aos lados;

4 - difração da luz e interferência da luz

5 - dupla refração

6 - parâmetros de polarização, em geral, e, em particular, as polarizações por reflexão, com luz originalmente polarizado ou não(efeito Brewster);

7 - fenômenos holográficos;

8- Enfim, todos os fenômenos, genuinamente...ondulatórios.

( O "genuinamente" é de sua autoria, que pego emprestado aquí).

(Obs.: Um bônus da Teoria Ondulatória, conforme desenvolvida por Fresnell(sobre o item item, retro:

As leis da refração(Snell-Descartes) e da reflexão podem ser deduzidas diretamente da teoria ondulatória de Fresnell usando apenas as propriedades constitutivas dos meios, mensuráveis,  e sem qualquer hipótese sobre a Natureza da luz. É,  assim, um ponto de verificação da teoria eletromagnética.

Só para lembrar: Maxwell deu o primeiro berrinho em 1831. Fresnell havia falecido 4 anos antes!

Portanto, não é exagero dizer que a Teoria de Fresnell verificou a Teoria de Maxwell... antecipadamente.)

Sds,

Victor

Sds,

Victor.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, um raio de luz isolado não é um fóton
e a Terra se move. E a história se repetirá.

From: JVictor

Sent: Thursday, October 31, 2013 8:44 AM

Subject: [ciencialist] Fresnel, o senhor das ondas.

 

Olá,

Dentre todos os cientistas que conheço, e cuja vida científica pesquisei, Fresnel ocupa um lugar de grande destaque.

Quando eu crescer vou querer ser igualzinho a ele!...

Um visionário, inovador,  e produtor, consciente e centrado, de conhecimentos novos. O Galileu da óptica que, como este, em mecânica, enxergou o que pouquíssimos enxergaram, então, com o resultado de que e a mecânica nunca mais foi a mesma.  Na mesma linha,  a partir de senões, de inconsistências aparentemente ocultas na teoria corpuscular da luz, Newtoniana, desenvolveu, sem fazer hipóteses sobre a natureza da luz, a não ser, unicamente,  que haveria um éter, as bases matemáticas de uma teoria ondulatória para a descrição do comportamento da luz; e , com isto, foi capaz de descrever de maneira satisfatória, e sem ambiguidades, todos os fenômenos observados, no que tange à luz.

Claramente, a teoria ondulatória não refutava, como ainda não refuta, a teoria corpuscular. A não ser pelo fato de que os corpúsculos da atual teoria corpuscular, ressuscitada pelo trabalho de Einstein,  nada têm a ver com os corpúsculos materiais Newtonianos. 

Motivado pelas últimas discussões sobre a luz, travadas recentemente neste fórum, estava, nestes últimos dias, entre uma folga e outra,  precisamente, coletando dados históricos e preparando um post para vocês, sobre este gigante da ciência, quando encontrei este excelente artigo, do impagável Bassalo (vou dizer para vocês: uma vez fiz-lhe um e-mail comentando um artigo seu(e de  Cattani) sobre relatividade geral, a propósito de uma dedução das equações da RG num contexto de graduação a nível de engenharia ou física. Como, para variar, escreví muito, ele achou que eu não estava enrolando...Resultado, inesperadamente, retornou-me gentilmente, comentários às minhas considerações, e me ofertou um de seus livros, ASPECTOS CONTEMPORÂNEOS DA FÍSICA MODERNA(inclusive com dedicatória), bem comno um de seus Crônicas da Física. E eu disse, ôpa: vou escolher outro assunto, lascar o verbo num assunto polêmico, e...ganhar outros livros!.

Qual o quê? Parece que adivinhou e nadica de nada, depois...Que besta não é.

O que foi bem feito para mim.

De qualquer maneira, tenho a maioria dos livros que compõem sua vasta e agradável obra de divulgação.)

Aí, desistí e fiquei com ele.

Para quem gosta de história da ciência, as Crônicas são uma fonte indispensável.

https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/download/9821/9052

Para os interessados, digo que vale a pena uma leitura atenta.

Sds,

Victor.


SUBJECT: Carl Sagan
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2013 10:30

http://www.youtube.com/watch?v=cX50dhMRGBw

É disso que estou falando Carl... :)

[]´s,
Jeff.

 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Derivadas
FROM: Marco Vargas <marcobage@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2013 21:20

Pois é, não sei o que esta acontecendo com o Yahoo.Mas o resultado é: -3x^-4


Em Domingo, 10 de Novembro de 2013 18:41, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
 
Aqui está aparecendo desconfigurado.

Está algo assim:
xâ>>Â^3 = -3xâ>>â'

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@...> escreveu
>
>
>
>  
> xâ»Â³ = -3xâ»â´, 
> É isso Roberto?
> Marco
>
>
>
> Em Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013 22:27, Marco Vargas <marcobage@...> escreveu:
>
>
> >
> > 
> >Certo Roberto e todos, refiz a anterior e até discuti com os alunos, para eles "sentirem" a necessidade de aprenderem coisas básicas da matemática escolar.
> >Quanto a próxima, há um elemento novo, ou seja, a derivada segunda de xâ»Â³, (segunda?), vamos ver...
> >Marco
> >
> >
> >
> >
> >
> >Em Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013 15:16, roberto <roberto.takata@...> escreveu:
> >
> > 
> >>Agora tenta resolver, usando a definição de derivada, a derivada segunda de x^-3.
> >>
> >>[]s,
> >>
> >>Roberto Takata
> >>
> >>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@> escreveu
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> Certo pessoal, obrigado, vou verificar...
> >>> Marco
> >>>  
> >>>
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> Em Terça-feira, 5 de Novembro de 2013 17:33, roberto <roberto.takata@> escreveu:
> >>>
> >>>  
> >>> >Definição de derivada:
> >>> >f'(x) = lim h->oo [f(x+h)-f(x)]/h
> >>> >
> >>> >f(x) = xâ»Â²
> >>> >xâ»Â² = 1/x²
> >>> >
> >>> >f(x+h) = 1/(x+h)² = 1/(x²+2hx+h²)
> >>> >f(x+h) - f(x) = 1/(x²+2hx+h²) - 1/x²
> >>> >
> >>> >[f(x+h)-f(x)]/h = [1/(x+h)² - 1/x²]/h
> >>> >= 1/h(x+h)² - 1/hx²
> >>> >= [x² - (x+h)²]/hx²(x+h)²
> >>> >= (x² - x² -2hx -h²)/hx²(x+h)²
> >>> >=-2hx/hx²(x+h)² -h²/hx²(x+h)²
> >>> >=-2/x(x+h)² -h/x²(x+h)²
> >>> >
> >>> >Faça h = 0:
> >>> >
> >>> >f'(x)= -2/x³
> >>> >f'(x) = -2.xâ»Â³
> >>> >
> >>> >A parte de cálculo mesmo é só a aplicação da definição. O resto é manipulação algébrica comum pra eliminar h (ou delta x) do denominador.
> >>> >
> >>> >[]s,
> >>> >
> >>> >Roberto Takata
> >>> >
> >>> >--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marco Vargas" <marcobage@> escreveu
> >>> >>
> >>> >> Olá pessoal, sou professor da rede pública, reestudando Cálculo, e como esqueci algumas coisitas, venho incomodar-lhes.
> >>> >> Gostaria de saber como derivar y = xâ»Â², sendo que claro utilizando a regrinha prática da regra da potência eu consegui chegar lá, mas gostaria do passo-a-passo ou de uma orientação de como derivar esta função.
> >>> >> Obrigado!
> >>> >> Marco
> >>> >>
> >>> >
> >>> >
> >>> >
> >>> >
> >>> >
> >>>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >
> >
>




SUBJECT: Carlos Pereira invited you to check out Dropbox
FROM: Dropbox <carlosps1985@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2013 23:04

Hi there,

Carlos Pereira wants you to try Dropbox! Dropbox lets you bring all your photos, docs and videos with you anywhere and share them easily.

Accept invite

Thanks!
- The Dropbox Team
To stop receiving invites from Dropbox, please go here.
Dropbox, Inc., PO Box 77767, San Francisco, CA 94107
© 2013 Dropbox

SUBJECT: RES: [ciencialist] Carl Sagan
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/11/2013 07:56

Jeff,

Minha opinião.

Carl Sagan foi um cientista global, de um talento ainda insuperado; percebia a Natureza e suas interrelações como ninguém conseguiu vislumbrar e, acima de tudo, dono de um poder descritivo incrível, tanto escrito como falado.  Um verdadeiro mestre nesta arte. Escrevia suas obras não para auferir fama ou ganhar dinheiro com elas. Mas com um único objetivo: informar à sociedade, da melhor maneira que podia - e como ninguém foi capaz de fazer - para que esta, consciente, também pressionasse os governos no sentido de que mais verbas e incentivos fossem destinadas à pesquisa.  

A visão de que só através da ciência as pessoas da sociedade poderiam ser auto-suficientes evidentemente não é um insight que apenas ele  teve, ao longo da história;  mas, certamente Sagan foi dono da percepção mais aguda, mais objetiva-trabalhou incansavelmente para implementar suas idéias de um modo proativo- e foi quem melhor manuseou e expôs  as consequências das ramificações nas sociedades. 

Neste vídeo ele enfatiza o que já vinha alertando há tempo: não é que os governos devam  cuidar das pessoas no modo "caridade", tipo "80 mi réis por mês"  mas que os governos devem dar as estas as condições para se auto-gerirem.  

Como pais conscientes fazem com os filhos.

 

Sobre o movimento zeitgeist há a descrição seguinte, teoricamente aprumada...

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_Zeitgeist

 

Mas há quem discorde do rumo que foi dado ao movimento:

 

http://zdezeitgeist.blogspot.com.br/

 

Infelizmente a Natureza também cria condições, de maneira aleatória, sem propósitos,  que fazem  retornar às origens elementares todos agrupamentos de átomos e células, inteligentes ou não, conscientes ou não.

Uma desgraça isso...

Embora Asimov tenha me convencido, cientificamente, de que morrer...é preciso.

Mesmo que eu não queira...Mas isto é só um detalhe.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jeff
Enviada em: domingo, 10 de novembro de 2013 09:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Carl Sagan

 

 

http://www.youtube.com/watch?v=cX50dhMRGBw

É disso que estou falando Carl... :)

[]´s,
Jeff.

 


SUBJECT: Más salud a nuestros hermanos.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/11/2013 10:45

Olá,

 

Espero que o grau de satisfação relatada nesta reportagem seja extensiva a outras unidades, em outro locais deste País mal gerido, cronicamente,  nesta área.

A alegação de que os médicos cubanos não têm a mesma formação dos médicos brasileiros certamente não representa um peso tão grande, a ponto de desqualificá-los.  É muito significativa a percepção da senhora que declarou que o médico a tratou como pessoa e não apenas como uma etapa de atendimento para cumprir metas de quantidade  diária.

 

(Recentemente estive numa consulta com um cardiologista, para entrega e análise de uns exames meus que solicitou. Felizmente, escapei.

Não era nada demais.   Ainda terão que aturar o cara-pálida aqui por mais alguns sóis.

Mas uma coisa, muito significativa, chamou-me a atenção. Nos exames radiográficos, o autor geralmente escreve a tradução do que está naquelas imagens.

O médico requesitante, em geral, faz um resumo daquilo e do que ele próprio extrai das radiografias(o que este médico não fez - vi bem- e  a maioria também não faz...). Pois bem, eis o detalhe: o dr. buscou uma segunda via do tal extrato radiológico junto à documentação. Não Tinha. Irritou-se e pediu à secretária para ligar para o médico da cliníca de diagnósticos para,  segundo me disse, reclamar da ausência de uma segunda folha do exame, para que ele não tivesse o trabalho de escrever tudo naquela fichinha desarrumada que relata o histórico do freguês, digo, do paciente. Imagina, disse, tenho que atender umas  15  pessoas entre as 15:00 e 19:00 horas!.

Quando poderia, apenas, destacar e anexar o diagnóstico nesta ficha.  Não mais recomendarei esta clínica.  Se  for perder tempo com transcrições não conseguirei!)

Trata-se de consulta via Seguradora de Saude, etc. Não um atendimento do Estado, etc. 

Apenas fiquei olhando para o cidadão - homem já de seu 65/70 anos, que já devia ter vergonha na cara - quase sem acreditar e achando-o ridículo e inoportuno  e me deu vontade de sair dali correndo, gritando: socoorro! Bem, procurarei outro especialista. Se encontrar o mesmo cenário desses...

 

Imagine, agora, que esse cidadão também atenda em hospitais do Estado. E parece que o faz.  

 

Pelo andar da carruagem, creio, os estrangeiros irão é ensinar como a coisa deve ser. Alguma lição deverá ficar desta experiência. Do contrário, é melhor fechar para balanço e pedir concordata.

 

Andei conversando com os mais sabidos e, parece-me,  que a tradição cubana é fazer medicina proativa, a boa e velha profilaxia, que consiste em cuidar da saude dos hermanos combatendo as causas que afetam a saude!  E isto é certo.

 

Mas  precisa de estrutura física, de pessoal, e...de consciência coletiva. Tem isso, por acá?

 

A Medicina, meesmo, é uma etapa final.  

 

Bolsa de 10 mil, 1000 para cada um e o restante para o Governo cubano( seria menos que 99% ?) e os familiares?

 

Acho que deveria ser tudo para eles e para as famílias, somente.

 

Eis a boa reportagem da publicada pela Folha.

 

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/11/1369197-no-agreste-pacientes-agradecem-medicos-cubanos-de-joelhos.shtml

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Derivadas
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/11/2013 11:55

Marco,

 

Uma observação:

 

O word tem, a partir da versão 7, um módulo para escrita de símbolos matemáticos que, teoricamente, é aceito pelo Outlook. Você escreve tudo no word, depois copia e cola no Outlook. Já fiz dessas coisas. Na maioria das vezes funcionou. Noutras, não.  Mas credito isto não ao sistema em si, mas ao sistema "Zevi"...

 

Por outro lado, o próprio Outlook tem as opções para se escrever variáveis com índices superiores ou inferiores. Basta ligar a aba Formatar Texto . Por exemplo,

 

escreva a variável, digamos, X  e se clicar nos comandos X2  ou  X3, o índice ou combinação deles é colocado onde desejar. Para sair do modo, é só clicar novamente no ícone, e tocar prá frente.

 

Parece-me que este modo é um modo texto, que não tem as complicações de um objeto matemático, como elaborado pelo módulo matemático do word. 

 

Muitas funções podem ser escritas  só no modo texto mesmo, sem ser preciso recorrer à opção matemática do word, a menos que o objetivo seja um artigo para revistas, etc.

 

Para escrever neste modo "light",  pode-se usar a notação de Newton, para derivadas, por exemplo.  Se as derivadas forem as parciais, pode-se usar a notação da função com índices alfabéticos inferiores:

Exemplos:

derivada totais, primeira e segunda: y/, y// (onde as plicas são feitas com a barrinha direita, ao invés de apóstrofos-que são muito pequenitos);

derivadas parciais de um certa função f:  fx, fxx , fxy, ft, ftt,. Ou seja, derivada primeira de f em relação a x, somente; derivada segunda de f em relação a x; derivada de f em relação a x e a y;  etc.

E por aí em diante.

 

Este é um artifício simplificador, pois, para escrever essas coisas usando a notação de Leibniz você precisa do módulo matemático do word. Que é como disse acima. E, no Outlook, pode aparecer bagunçado. Não deveria, mas já aconteceu comigo, como disse.

 

Já, para usar o símbolo de integral, no modo texto, não encontrei outra maneira simples.  Aí fica para o  momento. O que vier melhor, ou se pode arriscar com os objetos matemáticos mesmo.

En passant: Há um software, extraordinário, muito mais que extraordinário, que é o LyX, que lhe permite a escrita, num modo profissional, de maneira fácil e "doce", de praticamente tudo em escrita científica, desde o texto e gráficos sofisticados até expressões matemáticas, por mais complexas que sejam. E é fácil de usar, intuivo, e gratuito. Acompanha um excelente tutorial. Próprio para autoditatas ou para quem não tem tempo de aprender os códigos Latex(que é o que usa em suas composições), ou simplesmente não quer se meter com essas coisas mais difícultosas, intrincadas, e apropriadas para seres mais habilidosos e não preguiçosos, que não é caso do escriba que ora se comunica.

É um mecanismo bastante profissional, prestando-se também à produção de transparências bem elaboradas para palestras, etc. Mas nunca usei tais facilidades. Também, never precisei.

Detalhe dos detalhes: o Outlook não aceita o modo Látex  nem pintado a ouro. Ao menos não encontrei como suborná-lo...

 

Bem,  você pode fazer quase tudo, também, apenas usando o bom e velho word!

 

Enfim, pode escrever muita coisa no Outlook no modo texto, com  aspecto matemático elegante e agradável e não usar mais as feias e confusas notações como ( ^^ ) para indicar potências.  Que funciona, funciona;  mas...

Mas é só uma sugestão.

 

Outra sugestão que te daria, já que está aquecendo as engrenagens, seria aproveitar o momento e buscar os significados físicos e geométricos do que seja uma derivada e como isto pode ser usado para descrever a Natureza. Que é o que ela(e suas extensões) fazem. Isto é que o mais importante. A operacionalidade é mecânica, automática. Embora essencial. Aliás, como professor, sabe melhor que eu.

O bom disto é que não é preciso comprar livros. A própria internet oferece boas explicações, muito satisfatórias, graças ao mestre buscador Google. Tudo de grátis.

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Marco Vargas
Enviada em: domingo, 10 de novembro de 2013 20:20
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Derivadas

 

 

Pois é, não sei o que esta acontecendo com o Yahoo.Mas o resultado é: -3x^-4

 

Em Domingo, 10 de Novembro de 2013 18:41, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

 

Aqui está aparecendo desconfigurado.

Está algo assim:
xâ>>Â^3 = -3xâ>>â'

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@...> escreveu
>
>
>
>  
> xâ»Â³ = -3xâ»â´, 
> É isso Roberto?
> Marco
>
>
>
> Em Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013 22:27, Marco Vargas <marcobage@...> escreveu:
>
>
> >
> > 
> >Certo Roberto e todos, refiz a anterior e até discuti com os alunos, para eles "sentirem" a necessidade de aprenderem coisas básicas da matemática escolar.
> >Quanto a próxima, há um elemento novo, ou seja, a derivada segunda de xâ»Â³, (segunda?), vamos ver...
> >Marco
> >
> >
> >
> >
> >
> >Em Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013 15:16, roberto <roberto.takata@...> escreveu:
> >
> > 
> >>Agora tenta resolver, usando a definição de derivada, a derivada segunda de x^-3.
> >>
> >>[]s,
> >>
> >>Roberto Takata
> >>
> >>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@> escreveu
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> Certo pessoal, obrigado, vou verificar...
> >>> Marco
> >>>  
> >>>
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> Em Terça-feira, 5 de Novembro de 2013 17:33, roberto <roberto.takata@> escreveu:
> >>>
> >>>  
> >>> >Definição de derivada:
> >>> >f'(x) = lim h->oo [f(x+h)-f(x)]/h
> >>> >
> >>> >f(x) = xâ»Â²
> >>> >xâ»Â² = 1/x²
> >>> >
> >>> >f(x+h) = 1/(x+h)² = 1/(x²+2hx+h²)
> >>> >f(x+h) - f(x) = 1/(x²+2hx+h²) - 1/x²
> >>> >
> >>> >[f(x+h)-f(x)]/h = [1/(x+h)² - 1/x²]/h
> >>> >= 1/h(x+h)² - 1/hx²
> >>> >= [x² - (x+h)²]/hx²(x+h)²
> >>> >= (x² - x² -2hx -h²)/hx²(x+h)²
> >>> >=-2hx/hx²(x+h)² -h²/hx²(x+h)²
> >>> >=-2/x(x+h)² -h/x²(x+h)²
> >>> >
> >>> >Faça h = 0:
> >>> >
> >>> >f'(x)= -2/x³
> >>> >f'(x) = -2.xâ»Â³
> >>> >
> >>> >A parte de cálculo mesmo é só a aplicação da definição. O resto é manipulação algébrica comum pra eliminar h (ou delta x) do denominador.
> >>> >
> >>> >[]s,
> >>> >
> >>> >Roberto Takata
> >>> >
> >>> >--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marco Vargas" <marcobage@> escreveu
> >>> >>
> >>> >> Olá pessoal, sou professor da rede pública, reestudando Cálculo, e como esqueci algumas coisitas, venho incomodar-lhes.
> >>> >> Gostaria de saber como derivar y = xâ»Â², sendo que claro utilizando a regrinha prática da regra da potência eu consegui chegar lá, mas gostaria do passo-a-passo ou de uma orientação de como derivar esta função.
> >>> >> Obrigado!
> >>> >> Marco
> >>> >>
> >>> >
> >>> >
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> >>
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> >
>

 


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Carl Sagan
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/11/2013 12:12

Olá Victor!

O MZ defende a criação de uma nova sociedade global unida (em vez desta dividida), colaborativa (em vez de competitiva), de compartilhamento (em vez de individualista), com uma economia baseada em recursos (em vez de capitalista), onde se usa o método científico (em vez de política) na sua administração. O conceito desta nova sociedade foi desenvolvido inicialmente por Jacque Fresco, desde os anos 30, dando na criação do Projeto Venus nos anos 70 (ele deu uma entrevista pro Larry King nesta época, tem no Youtube). Só mais recentemente, com o advento da Internet, que a ideia se espalhou, dando na criação do MZ e outros movimentos relacionados (veja, por exemplo, os princípios da "Carta ao Mundo Livre", em  http://www.freeworldcharter.org/pt-BR/charter. Duvido que você não concorde com todos... :)). O MZ não é uma organização (até existe uma), mas somos apenas um grupo de pessoas (já de milhões, em muitos países), que defende essa mudança de sistema, que trabalha (mais individualmente, independentemente, localmente) na conscientização das pessoas. Há apenas maiores organizações eventualmente, para a produção de materiais, vídeos, palestras, debates, encontros. No dia 15/03 (ou dias próximos) acontece o "Z-Day", que é um dia combinado para a realização de eventos simultâneos no mundo todo, desde pequenos eventos até um grande festival.

Bom, o que temos ainda é apenas um esboço deste novo sistema (mas coerente, e bem trabalhado até), acho que falta uma fundamentação teórica, científica, ampla e profunda, que nos daria uma ideia mais nítida, confiável, segura, das possibilidades. Estou discutindo isso em alguns grupos pela Internet. Existem alguns projetos de experimentos de uma EBR e alguns artigos e livros sobre. O melhor desenvolvimento desta ideia, que eu conheço, é o livro "The Best that Money Can’t Buy", do Jacque Fresco.

[]´s,
Jeff.


 

 

Jeff,

Minha opinião.

Carl Sagan foi um cientista global, de um talento ainda insuperado; percebia a Natureza e suas interrelações como ninguém conseguiu vislumbrar e, acima de tudo, dono de um poder descritivo incrível, tanto escrito como falado.  Um verdadeiro mestre nesta arte. Escrevia suas obras não para auferir fama ou ganhar dinheiro com elas. Mas com um único objetivo: informar à sociedade, da melhor maneira que podia - e como ninguém foi capaz de fazer - para que esta, consciente, também pressionasse os governos no sentido de que mais verbas e incentivos fossem destinadas à pesquisa.  

A visão de que só através da ciência as pessoas da sociedade poderiam ser auto-suficientes evidentemente não é um insight que apenas ele  teve, ao longo da história;  mas, certamente Sagan foi dono da percepção mais aguda, mais objetiva-trabalhou incansavelmente para implementar suas idéias de um modo proativo- e foi quem melhor manuseou e expôs  as consequências das ramificações nas sociedades. 

Neste vídeo ele enfatiza o que já vinha alertando há tempo: não é que os governos devam  cuidar das pessoas no modo "caridade", tipo "80 mi réis por mês"  mas que os governos devem dar as estas as condições para se auto-gerirem.  

Como pais conscientes fazem com os filhos.

 

Sobre o movimento zeitgeist há a descrição seguinte, teoricamente aprumada...

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_Zeitgeist

 

Mas há quem discorde do rumo que foi dado ao movimento:

 

http://zdezeitgeist.blogspot.com.br/

 

Infelizmente a Natureza também cria condições, de maneira aleatória, sem propósitos,  que fazem  retornar às origens elementares todos agrupamentos de átomos e células, inteligentes ou não, conscientes ou não.

Uma desgraça isso...

Embora Asimov tenha me convencido, cientificamente, de que morrer...é preciso.

Mesmo que eu não queira...Mas isto é só um detalhe.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jeff
Enviada em: domingo, 10 de novembro de 2013 09:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Carl Sagan

 

 

http://www.youtube.com/watch?v=cX50dhMRGBw

É disso que estou falando Carl... :)

[]´s,
Jeff.

 

 

 

SUBJECT: Re: Derivadas
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2013 00:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@...>
> Pois é, não sei o que esta acontecendo com o Yahoo.Mas o resultado é: -3x^-4
>

Essa é a derivada primeira.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] E a natureza espiando!
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2013 15:26

Deve ser o mesmo arquiteto que projetou o  banheiro transparente do Conservatório de Música de Ponta Grossa:
http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2013/01/midia-internacional-destaca-banheiro-transparente-de-ponta-grossa.html


Abraços,

Alvaro



Em 09/11/2013 16:59, JVictor escreveu:


SUBJECT: Re: [ciencialist] E a natureza espiando!
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2013 16:48

Banheiro transparente de Ponta Grossa? Estaria eu
inferindo alguma correlação fictícia aqui? Haveria
alguma intenção libidinosa por trás desse projeto?
Tchibum, volto para debaixo da pedra.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Tuesday, November 12, 2013 3:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] E a natureza espiando!
 


Deve ser o mesmo arquiteto que projetou o  banheiro transparente do Conservatório de Música de Ponta Grossa:
http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2013/01/midia-internacional-destaca-banheiro-transparente-de-ponta-grossa.html


Abraços,

Alvaro



Em 09/11/2013 16:59, JVictor escreveu:


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Derivadas
FROM: Marco Vargas <marcobage@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2013 19:22

Victor. Obrigado pelas dicas...
Mais uma pergunta, me enrolei em derivar uma função, com expoente fracionário. Andei pesquisando na net e não encontrei nada, mas a pergunta é: é possível derivar este tipo de função utilizando o binômio de Newton?
Grato.
Marco 


Em Segunda-feira, 11 de Novembro de 2013 11:55, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Marco,
 
Uma observação:
 
O word tem, a partir da versão 7, um módulo para escrita de símbolos matemáticos que, teoricamente, é aceito pelo Outlook. Você escreve tudo no word, depois copia e cola no Outlook. Já fiz dessas coisas. Na maioria das vezes funcionou. Noutras, não.  Mas credito isto não ao sistema em si, mas ao sistema "Zevi"...
 
Por outro lado, o próprio Outlook tem as opções para se escrever variáveis com índices superiores ou inferiores. Basta ligar a aba Formatar Texto . Por exemplo,
 
escreva a variável, digamos, X  e se clicar nos comandos X2  ou  X3, o índice ou combinação deles é colocado onde desejar. Para sair do modo, é só clicar novamente no ícone, e tocar prá frente.
 
Parece-me que este modo é um modo texto, que não tem as complicações de um objeto matemático, como elaborado pelo módulo matemático do word. 
 
Muitas funções podem ser escritas  só no modo texto mesmo, sem ser preciso recorrer à opção matemática do word, a menos que o objetivo seja um artigo para revistas, etc.
 
Para escrever neste modo "light",  pode-se usar a notação de Newton, para derivadas, por exemplo.  Se as derivadas forem as parciais, pode-se usar a notação da função com índices alfabéticos inferiores:
Exemplos:
derivada totais, primeira e segunda: y/, y// (onde as plicas são feitas com a barrinha direita, ao invés de apóstrofos-que são muito pequenitos);
derivadas parciais de um certa função f:  fx, fxx , fxy, ft, ftt,. Ou seja, derivada primeira de f em relação a x, somente; derivada segunda de f em relação a x; derivada de f em relação a x e a y;  etc.
E por aí em diante.
 
Este é um artifício simplificador, pois, para escrever essas coisas usando a notação de Leibniz você precisa do módulo matemático do word. Que é como disse acima. E, no Outlook, pode aparecer bagunçado. Não deveria, mas já aconteceu comigo, como disse.
 
Já, para usar o símbolo de integral, no modo texto, não encontrei outra maneira simples.  Aí fica para o  momento. O que vier melhor, ou se pode arriscar com os objetos matemáticos mesmo.
En passant: Há um software, extraordinário, muito mais que extraordinário, que é o LyX, que lhe permite a escrita, num modo profissional, de maneira fácil e "doce", de praticamente tudo em escrita científica, desde o texto e gráficos sofisticados até expressões matemáticas, por mais complexas que sejam. E é fácil de usar, intuivo, e gratuito. Acompanha um excelente tutorial. Próprio para autoditatas ou para quem não tem tempo de aprender os códigos Latex(que é o que usa em suas composições), ou simplesmente não quer se meter com essas coisas mais difícultosas, intrincadas, e apropriadas para seres mais habilidosos e não preguiçosos, que não é caso do escriba que ora se comunica.
É um mecanismo bastante profissional, prestando-se também à produção de transparências bem elaboradas para palestras, etc. Mas nunca usei tais facilidades. Também, never precisei.
Detalhe dos detalhes: o Outlook não aceita o modo Látex  nem pintado a ouro. Ao menos não encontrei como suborná-lo...
 
Bem,  você pode fazer quase tudo, também, apenas usando o bom e velho word!
 
Enfim, pode escrever muita coisa no Outlook no modo texto, com  aspecto matemático elegante e agradável e não usar mais as feias e confusas notações como ( ^^ ) para indicar potências.  Que funciona, funciona;  mas...
Mas é só uma sugestão.
 
Outra sugestão que te daria, já que está aquecendo as engrenagens, seria aproveitar o momento e buscar os significados físicos e geométricos do que seja uma derivada e como isto pode ser usado para descrever a Natureza. Que é o que ela(e suas extensões) fazem. Isto é que o mais importante. A operacionalidade é mecânica, automática. Embora essencial. Aliás, como professor, sabe melhor que eu.
O bom disto é que não é preciso comprar livros. A própria internet oferece boas explicações, muito satisfatórias, graças ao mestre buscador Google. Tudo de grátis.
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Marco Vargas
Enviada em: domingo, 10 de novembro de 2013 20:20
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Derivadas
 
 
Pois é, não sei o que esta acontecendo com o Yahoo.Mas o resultado é: -3x^-4
 
Em Domingo, 10 de Novembro de 2013 18:41, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
 
Aqui está aparecendo desconfigurado.

Está algo assim:
xâ>>Â^3 = -3xâ>>â'

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@...> escreveu
>
>
>
>  
> xâ»Â³ = -3xâ»â´, 
> É isso Roberto?
> Marco
>
>
>
> Em Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013 22:27, Marco Vargas <marcobage@...> escreveu:
>
>
> >
> > 
> >Certo Roberto e todos, refiz a anterior e até discuti com os alunos, para eles "sentirem" a necessidade de aprenderem coisas básicas da matemática escolar.
> >Quanto a próxima, há um elemento novo, ou seja, a derivada segunda de xâ»Â³, (segunda?), vamos ver...
> >Marco
> >
> >
> >
> >
> >
> >Em Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013 15:16, roberto <roberto.takata@...> escreveu:
> >
> > 
> >>Agora tenta resolver, usando a definição de derivada, a derivada segunda de x^-3.
> >>
> >>[]s,
> >>
> >>Roberto Takata
> >>
> >>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@> escreveu
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> Certo pessoal, obrigado, vou verificar...
> >>> Marco
> >>>  
> >>>
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> Em Terça-feira, 5 de Novembro de 2013 17:33, roberto <roberto.takata@> escreveu:
> >>>
> >>>  
> >>> >Definição de derivada:
> >>> >f'(x) = lim h->oo [f(x+h)-f(x)]/h
> >>> >
> >>> >f(x) = xâ»Â²
> >>> >xâ»Â² = 1/x²
> >>> >
> >>> >f(x+h) = 1/(x+h)² = 1/(x²+2hx+h²)
> >>> >f(x+h) - f(x) = 1/(x²+2hx+h²) - 1/x²
> >>> >
> >>> >[f(x+h)-f(x)]/h = [1/(x+h)² - 1/x²]/h
> >>> >= 1/h(x+h)² - 1/hx²
> >>> >= [x² - (x+h)²]/hx²(x+h)²
> >>> >= (x² - x² -2hx -h²)/hx²(x+h)²
> >>> >=-2hx/hx²(x+h)² -h²/hx²(x+h)²
> >>> >=-2/x(x+h)² -h/x²(x+h)²
> >>> >
> >>> >Faça h = 0:
> >>> >
> >>> >f'(x)= -2/x³
> >>> >f'(x) = -2.xâ»Â³
> >>> >
> >>> >A parte de cálculo mesmo é só a aplicação da definição. O resto é manipulação algébrica comum pra eliminar h (ou delta x) do denominador.
> >>> >
> >>> >[]s,
> >>> >
> >>> >Roberto Takata
> >>> >
> >>> >--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marco Vargas" <marcobage@> escreveu
> >>> >>
> >>> >> Olá pessoal, sou professor da rede pública, reestudando Cálculo, e como esqueci algumas coisitas, venho incomodar-lhes.
> >>> >> Gostaria de saber como derivar y = xâ»Â², sendo que claro utilizando a regrinha prática da regra da potência eu consegui chegar lá, mas gostaria do passo-a-passo ou de uma orientação de como derivar esta função.
> >>> >> Obrigado!
> >>> >> Marco
> >>> >>
> >>> >
> >>> >
> >>> >
> >>> >
> >>> >
> >>>
> >>
> >>
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> >
> >
>
 



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Derivadas
FROM: Marco Vargas <marcobage@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2013 19:29

Roberto, não lembro, devo então derivar novamente este resultado? 


Em Terça-feira, 12 de Novembro de 2013 0:00, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@...>
> Pois é, não sei o que esta acontecendo com o Yahoo.Mas o resultado é: -3x^-4
>

Essa é a derivada primeira.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Derivadas
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2013 22:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@...>
> Roberto, não lembro, devo então derivar novamente este resultado? 

Isso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Ah, se Deus fosse Deus, estaria em maus lençóis!
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2013 06:57

 

Se um criador, o projetista magno, fosse "de vera", estaria em maus lençóis. Como explicar tantas e tão diversas formas de vida, o propósito de sua criação, em locais tão improváveis à vida quanto inimagináveis?  Eis mais algumas descobertas.

Ah, lembrei agora, tem uma espécie marítima que vive nas profundezas do mar, em regiões altamente vulcânicas, onde coexiste com o enxofre, em atividade.

Enxofre? Êpa, isto é coisa do inferno, pois está nas profundas.  Seria para lá que irão os hereges?

 

Mas sei de outro deus que explica: a ciência.

Felizmente.

 

 

http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/album/bbc/2013/10/26/imagens-surpreendentes-mostram-criaturas-de-partes-remotas-do-oceano.htm#fotoNav=2

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: A MATEMÁTICA PODE SER CRUEL, MAS É EXATA
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2013 07:01

Olá,

 

Só para aumentar vossa já extenso conhecimento. Uma amigo me enviou este relato.

Repasso a vocês, para eventuais comentários, se for o caso.

Boas repulsas.

 

Sds,

Victor.

 

"  Há uma semana, o governo da China inaugurou a ponte da baía de
Jiaodhou, que liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao. Construído
em quatro anos, o colosso sobre o mar tem 42 quilômetros de extensão e
custou o equivalente a R$2,4 bilhões.

  Há uma semana, o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em
Porto Alegre. Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre
o rio deverá ficar pronto em quatro anos. Com 2,9 quilômetros de
extensão, vai engolir R$ 1,16 bilhões.

  Intrigado, o matemático gaúcho Gilberto Flach resolveu estabelecer
algumas comparações entre a ponte do Guaíba e a chinesa. Na edição
desta segunda-feira, o jornal Zero Hora publicou o espantoso confronto
númerico resumido no quadro abaixo:

  Os números informam que, se o Guaíba ficasse na China, a obra seria
concluída em 102 dias, ao preço de R$ 170 milhões. Se a baía de
Jiadhou ficasse no Brasil, a ponte não teria prazo para terminar e
seria calculada em trilhões. Como o Ministério dos Transportes está
arrendado ao PR, financiado por propinas, barganhas e permutas
ilegais, o País do Carnaval abrigaria o partido mais rico do mundo.

  Corruptos existem nos dois países, mas só o Brasil institucionalizou
a impunidade. Se tentasse fazer na China uma ponte como a do Guaíba,
Alfredo Nascimento daria graças aos deuses se o castigo se limitasse à
demissão.

  Dia 19/07/11, o Tribunal chinês sentenciou a execução de dois
prefeitos que estavam envolvidos em desvio de verba pública.

  (Adotada esta prática no Brasil, teríamos que eleger um Congresso por ano)

  Vamos fazer esta mensagem chegar a todos os Brasileiros.



  Fora farsantes e corruPTos.  Fora Mulla!  Fora Dilma!  Fora PT!
Fora Renan!  Fora Henrique Alves!  Fora Sarney!!!!!"




  .

 

--
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Engenharia da UFC1973 Comemoração dos 40 anos de Formatura" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para engenharia73ufc+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.

 

 

 

 

 

 


SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Re: Derivadas
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2013 09:01

Marcos,

 

Não. (O conceito de derivada é outro).

Trata-se de uma técnica desenvolvida por Newton para expandir expressões do tipo:  (x+y)n, com n maior ou igual a 2.

A seguir um youtube que esclarece o que é e como calcular. Achei legal.

 

Mas precisa de umas coisinhas a mais, tudo do ciclo básico. A aula diz o quê.

 

http://www.youtube.com/watch?v=w8tofUVHxNU

 

A derivada de um expoente, como xn, em relação ao próprio x, é(usando o modo discutido no último e-mail):

 

n.xn-1, para todo n.

 

Exemplo, com o expoente fracionário e negativo, como x(-2/5).  A derivada será, aplicando a receitinha acima:

 

(-2/5). x(-2/5)-1 = (-2/5).x-2/5 -1  e agora é só fazer a soma do expoente. O método é geral e vale para qualquer n.

 

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Marco Vargas
Enviada em: terça-feira, 12 de novembro de 2013 18:23
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Derivadas

 

 

Victor. Obrigado pelas dicas...

Mais uma pergunta, me enrolei em derivar uma função, com expoente fracionário. Andei pesquisando na net e não encontrei nada, mas a pergunta é: é possível derivar este tipo de função utilizando o binômio de Newton?

Grato.

Marco 

 

Em Segunda-feira, 11 de Novembro de 2013 11:55, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

 

Marco,

 

Uma observação:

 

O word tem, a partir da versão 7, um módulo para escrita de símbolos matemáticos que, teoricamente, é aceito pelo Outlook. Você escreve tudo no word, depois copia e cola no Outlook. Já fiz dessas coisas. Na maioria das vezes funcionou. Noutras, não.  Mas credito isto não ao sistema em si, mas ao sistema "Zevi"...

 

Por outro lado, o próprio Outlook tem as opções para se escrever variáveis com índices superiores ou inferiores. Basta ligar a aba Formatar Texto . Por exemplo,

 

escreva a variável, digamos, X  e se clicar nos comandos X2  ou  X3, o índice ou combinação deles é colocado onde desejar. Para sair do modo, é só clicar novamente no ícone, e tocar prá frente.

 

Parece-me que este modo é um modo texto, que não tem as complicações de um objeto matemático, como elaborado pelo módulo matemático do word. 

 

Muitas funções podem ser escritas  só no modo texto mesmo, sem ser preciso recorrer à opção matemática do word, a menos que o objetivo seja um artigo para revistas, etc.

 

Para escrever neste modo "light",  pode-se usar a notação de Newton, para derivadas, por exemplo.  Se as derivadas forem as parciais, pode-se usar a notação da função com índices alfabéticos inferiores:

Exemplos:

derivada totais, primeira e segunda: y/, y// (onde as plicas são feitas com a barrinha direita, ao invés de apóstrofos-que são muito pequenitos);

derivadas parciais de um certa função f:  fx, fxx , fxy, ft, ftt,. Ou seja, derivada primeira de f em relação a x, somente; derivada segunda de f em relação a x; derivada de f em relação a x e a y;  etc.

E por aí em diante.

 

Este é um artifício simplificador, pois, para escrever essas coisas usando a notação de Leibniz você precisa do módulo matemático do word. Que é como disse acima. E, no Outlook, pode aparecer bagunçado. Não deveria, mas já aconteceu comigo, como disse.

 

Já, para usar o símbolo de integral, no modo texto, não encontrei outra maneira simples.  Aí fica para o  momento. O que vier melhor, ou se pode arriscar com os objetos matemáticos mesmo.

En passant: Há um software, extraordinário, muito mais que extraordinário, que é o LyX, que lhe permite a escrita, num modo profissional, de maneira fácil e "doce", de praticamente tudo em escrita científica, desde o texto e gráficos sofisticados até expressões matemáticas, por mais complexas que sejam. E é fácil de usar, intuivo, e gratuito. Acompanha um excelente tutorial. Próprio para autoditatas ou para quem não tem tempo de aprender os códigos Latex(que é o que usa em suas composições), ou simplesmente não quer se meter com essas coisas mais difícultosas, intrincadas, e apropriadas para seres mais habilidosos e não preguiçosos, que não é caso do escriba que ora se comunica.

É um mecanismo bastante profissional, prestando-se também à produção de transparências bem elaboradas para palestras, etc. Mas nunca usei tais facilidades. Também, never precisei.

Detalhe dos detalhes: o Outlook não aceita o modo Látex  nem pintado a ouro. Ao menos não encontrei como suborná-lo...

 

Bem,  você pode fazer quase tudo, também, apenas usando o bom e velho word!

 

Enfim, pode escrever muita coisa no Outlook no modo texto, com  aspecto matemático elegante e agradável e não usar mais as feias e confusas notações como ( ^^ ) para indicar potências.  Que funciona, funciona;  mas...

Mas é só uma sugestão.

 

Outra sugestão que te daria, já que está aquecendo as engrenagens, seria aproveitar o momento e buscar os significados físicos e geométricos do que seja uma derivada e como isto pode ser usado para descrever a Natureza. Que é o que ela(e suas extensões) fazem. Isto é que o mais importante. A operacionalidade é mecânica, automática. Embora essencial. Aliás, como professor, sabe melhor que eu.

O bom disto é que não é preciso comprar livros. A própria internet oferece boas explicações, muito satisfatórias, graças ao mestre buscador Google. Tudo de grátis.

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Marco Vargas
Enviada em: domingo, 10 de novembro de 2013 20:20
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Derivadas

 

 

Pois é, não sei o que esta acontecendo com o Yahoo.Mas o resultado é: -3x^-4

 

Em Domingo, 10 de Novembro de 2013 18:41, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

 

Aqui está aparecendo desconfigurado.

Está algo assim:
xâ>>Â^3 = -3xâ>>â'

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@...> escreveu
>
>
>
>  
> xâ»Â³ = -3xâ»â´, 
> É isso Roberto?
> Marco
>
>
>
> Em Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013 22:27, Marco Vargas <marcobage@...> escreveu:
>
>
> >
> > 
> >Certo Roberto e todos, refiz a anterior e até discuti com os alunos, para eles "sentirem" a necessidade de aprenderem coisas básicas da matemática escolar.
> >Quanto a próxima, há um elemento novo, ou seja, a derivada segunda de xâ»Â³, (segunda?), vamos ver...
> >Marco
> >
> >
> >
> >
> >
> >Em Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013 15:16, roberto <roberto.takata@...> escreveu:
> >
> > 
> >>Agora tenta resolver, usando a definição de derivada, a derivada segunda de x^-3.
> >>
> >>[]s,
> >>
> >>Roberto Takata
> >>
> >>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@> escreveu
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> Certo pessoal, obrigado, vou verificar...
> >>> Marco
> >>>  
> >>>
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> Em Terça-feira, 5 de Novembro de 2013 17:33, roberto <roberto.takata@> escreveu:
> >>>
> >>>  
> >>> >Definição de derivada:
> >>> >f'(x) = lim h->oo [f(x+h)-f(x)]/h
> >>> >
> >>> >f(x) = xâ»Â²
> >>> >xâ»Â² = 1/x²
> >>> >
> >>> >f(x+h) = 1/(x+h)² = 1/(x²+2hx+h²)
> >>> >f(x+h) - f(x) = 1/(x²+2hx+h²) - 1/x²
> >>> >
> >>> >[f(x+h)-f(x)]/h = [1/(x+h)² - 1/x²]/h
> >>> >= 1/h(x+h)² - 1/hx²
> >>> >= [x² - (x+h)²]/hx²(x+h)²
> >>> >= (x² - x² -2hx -h²)/hx²(x+h)²
> >>> >=-2hx/hx²(x+h)² -h²/hx²(x+h)²
> >>> >=-2/x(x+h)² -h/x²(x+h)²
> >>> >
> >>> >Faça h = 0:
> >>> >
> >>> >f'(x)= -2/x³
> >>> >f'(x) = -2.xâ»Â³
> >>> >
> >>> >A parte de cálculo mesmo é só a aplicação da definição. O resto é manipulação algébrica comum pra eliminar h (ou delta x) do denominador.
> >>> >
> >>> >[]s,
> >>> >
> >>> >Roberto Takata
> >>> >
> >>> >--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marco Vargas" <marcobage@> escreveu
> >>> >>
> >>> >> Olá pessoal, sou professor da rede pública, reestudando Cálculo, e como esqueci algumas coisitas, venho incomodar-lhes.
> >>> >> Gostaria de saber como derivar y = xâ»Â², sendo que claro utilizando a regrinha prática da regra da potência eu consegui chegar lá, mas gostaria do passo-a-passo ou de uma orientação de como derivar esta função.
> >>> >> Obrigado!
> >>> >> Marco
> >>> >>
> >>> >
> >>> >
> >>> >
> >>> >
> >>> >
> >>>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >
> >
>

 

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Derivadas
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2013 12:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@...>
> Mais uma pergunta, me enrolei em derivar uma função, com expoente
> fracionário.

A regra de potência se aplica para qualquer valor real do expoente.

Nesse caso, o mais simples é provar o teorema:
d/dx(x^n) = n.x^(n-1)
para qualquer n pertencente a R.

Para o caso de expoente fracionário, é possível provar a validade do teorema por meio da derivação implícita considerando que:
y = x^(p/q) -> y^q = x^p

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Derivadas
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2013 20:58

Marco,

Não sei se conhece, talvez seja útil em seus estudos:
http://www.calculo.iq.unesp.br/calculo1-aulasemvideo.html
--------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Peter Higgs - O Homem Partícula
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2013 23:29

Não me lembro se foi nesta lista, mas recebi um link para o documentário
"Peter Higgs - O Homem Partícula", que estava com
as legendas dessincronizadas.

Encontrei um outro link, onde as legendas estão sincronizadas:


http://www.youtube.com/watch?v=w6EWK0VsCbU

(é um vídeo curto, de apenas 25 minutos)


Paulo



SUBJECT: RES: [ciencialist] Peter Higgs - O Homem Partícula
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2013 00:29

Lí em alguns artigos que haveria outros envolvidos nessa predição, até alguns poucos anos antes,  e não só Higgs.

Mas este documentário deixa claro que a prioridade é dele, e de mais ninguém.

Ninguém tasca, Higgs viu primeiro...

Essa idéia de um campo aglutinador(bóson) é de uma sacada prá  lá de genial.

E o notável é que os cientistas do mundo inteiro, nessa área, ficaram convencidos de que a idéia era uma boa e factível idéia.

Apenas de difícil e cara implementação. Mas, 1/2 século depois...

 

Vou revisar minhas fontes anteriores, para ver o quanto   "fuleiras" são.

 

Venha de onde vier.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de psdias2
Enviada em: quarta-feira, 13 de novembro de 2013 22:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Peter Higgs - O Homem Partícula

 

 

Não me lembro se foi nesta lista, mas recebi um link para o documentário
"Peter Higgs - O Homem Partícula", que estava com
as legendas dessincronizadas.

Encontrei um outro link, onde as legendas estão sincronizadas:

http://www.youtube.com/watch?v=w6EWK0VsCbU

(é um vídeo curto, de apenas 25 minutos)

Paulo


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Derivadas
FROM: Marco Vargas <marcobage@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2013 07:27

Roberto, obrigado pela dica, adicionei aos meus favoritos.


Em Quarta-feira, 13 de Novembro de 2013 20:58, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
 
Marco,

Não sei se conhece, talvez seja útil em seus estudos:
http://www.calculo.iq.unesp.br/calculo1-aulasemvideo.html
--------------

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Palestras de Richard Feynman (com legendas em Português)
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2013 09:48

O dono do canal "novoiluminismo", no Youtube, está traduzindo para o
português algumas palestras de Richard Feynman.
Por enquanto, só há duas traduzidas, mas acho que ele vai chegar a
traduzir 7 palestras:



1/7) A Lei da Gravitação:

http://www.youtube.com/watch?v=_ZTA6KCNtAs


2/7) A Relação entre a Matemática e a Física:

http://www.youtube.com/watch?v=GlFf5sfWsIs



Paulo


SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Re: Derivadas
FROM: Marco Vargas <marcobage@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2013 12:05

Certo obrigado Victor
Marco 


Em Quarta-feira, 13 de Novembro de 2013 9:01, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Marcos,
 
Não. (O conceito de derivada é outro).
Trata-se de uma técnica desenvolvida por Newton para expandir expressões do tipo:  (x+y)n, com n maior ou igual a 2.
A seguir um youtube que esclarece o que é e como calcular. Achei legal.
 
Mas precisa de umas coisinhas a mais, tudo do ciclo básico. A aula diz o quê.
 
 
A derivada de um expoente, como xn, em relação ao próprio x, é(usando o modo discutido no último e-mail):
 
n.xn-1, para todo n.
 
Exemplo, com o expoente fracionário e negativo, como x(-2/5).  A derivada será, aplicando a receitinha acima:
 
(-2/5). x(-2/5)-1 = (-2/5).x-2/5 -1  e agora é só fazer a soma do expoente. O método é geral e vale para qualquer n.
 
Victor.
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Marco Vargas
Enviada em: terça-feira, 12 de novembro de 2013 18:23
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Derivadas
 
 
Victor. Obrigado pelas dicas...
Mais uma pergunta, me enrolei em derivar uma função, com expoente fracionário. Andei pesquisando na net e não encontrei nada, mas a pergunta é: é possível derivar este tipo de função utilizando o binômio de Newton?
Grato.
Marco 
 
Em Segunda-feira, 11 de Novembro de 2013 11:55, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Marco,
 
Uma observação:
 
O word tem, a partir da versão 7, um módulo para escrita de símbolos matemáticos que, teoricamente, é aceito pelo Outlook. Você escreve tudo no word, depois copia e cola no Outlook. Já fiz dessas coisas. Na maioria das vezes funcionou. Noutras, não.  Mas credito isto não ao sistema em si, mas ao sistema "Zevi"...
 
Por outro lado, o próprio Outlook tem as opções para se escrever variáveis com índices superiores ou inferiores. Basta ligar a aba Formatar Texto . Por exemplo,
 
escreva a variável, digamos, X  e se clicar nos comandos X2  ou  X3, o índice ou combinação deles é colocado onde desejar. Para sair do modo, é só clicar novamente no ícone, e tocar prá frente.
 
Parece-me que este modo é um modo texto, que não tem as complicações de um objeto matemático, como elaborado pelo módulo matemático do word. 
 
Muitas funções podem ser escritas  só no modo texto mesmo, sem ser preciso recorrer à opção matemática do word, a menos que o objetivo seja um artigo para revistas, etc.
 
Para escrever neste modo "light",  pode-se usar a notação de Newton, para derivadas, por exemplo.  Se as derivadas forem as parciais, pode-se usar a notação da função com índices alfabéticos inferiores:
Exemplos:
derivada totais, primeira e segunda: y/, y// (onde as plicas são feitas com a barrinha direita, ao invés de apóstrofos-que são muito pequenitos);
derivadas parciais de um certa função f:  fx, fxx , fxy, ft, ftt,. Ou seja, derivada primeira de f em relação a x, somente; derivada segunda de f em relação a x; derivada de f em relação a x e a y;  etc.
E por aí em diante.
 
Este é um artifício simplificador, pois, para escrever essas coisas usando a notação de Leibniz você precisa do módulo matemático do word. Que é como disse acima. E, no Outlook, pode aparecer bagunçado. Não deveria, mas já aconteceu comigo, como disse.
 
Já, para usar o símbolo de integral, no modo texto, não encontrei outra maneira simples.  Aí fica para o  momento. O que vier melhor, ou se pode arriscar com os objetos matemáticos mesmo.
En passant: Há um software, extraordinário, muito mais que extraordinário, que é o LyX, que lhe permite a escrita, num modo profissional, de maneira fácil e "doce", de praticamente tudo em escrita científica, desde o texto e gráficos sofisticados até expressões matemáticas, por mais complexas que sejam. E é fácil de usar, intuivo, e gratuito. Acompanha um excelente tutorial. Próprio para autoditatas ou para quem não tem tempo de aprender os códigos Latex(que é o que usa em suas composições), ou simplesmente não quer se meter com essas coisas mais difícultosas, intrincadas, e apropriadas para seres mais habilidosos e não preguiçosos, que não é caso do escriba que ora se comunica.
É um mecanismo bastante profissional, prestando-se também à produção de transparências bem elaboradas para palestras, etc. Mas nunca usei tais facilidades. Também, never precisei.
Detalhe dos detalhes: o Outlook não aceita o modo Látex  nem pintado a ouro. Ao menos não encontrei como suborná-lo...
 
Bem,  você pode fazer quase tudo, também, apenas usando o bom e velho word!
 
Enfim, pode escrever muita coisa no Outlook no modo texto, com  aspecto matemático elegante e agradável e não usar mais as feias e confusas notações como ( ^^ ) para indicar potências.  Que funciona, funciona;  mas...
Mas é só uma sugestão.
 
Outra sugestão que te daria, já que está aquecendo as engrenagens, seria aproveitar o momento e buscar os significados físicos e geométricos do que seja uma derivada e como isto pode ser usado para descrever a Natureza. Que é o que ela(e suas extensões) fazem. Isto é que o mais importante. A operacionalidade é mecânica, automática. Embora essencial. Aliás, como professor, sabe melhor que eu.
O bom disto é que não é preciso comprar livros. A própria internet oferece boas explicações, muito satisfatórias, graças ao mestre buscador Google. Tudo de grátis.
 
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Marco Vargas
Enviada em: domingo, 10 de novembro de 2013 20:20
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Derivadas
 
 
Pois é, não sei o que esta acontecendo com o Yahoo.Mas o resultado é: -3x^-4
 
Em Domingo, 10 de Novembro de 2013 18:41, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
 
Aqui está aparecendo desconfigurado.

Está algo assim:
xâ>>Â^3 = -3xâ>>â'

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@...> escreveu
>
>
>
>  
> xâ»Â³ = -3xâ»â´, 
> É isso Roberto?
> Marco
>
>
>
> Em Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013 22:27, Marco Vargas <marcobage@...> escreveu:
>
>
> >
> > 
> >Certo Roberto e todos, refiz a anterior e até discuti com os alunos, para eles "sentirem" a necessidade de aprenderem coisas básicas da matemática escolar.
> >Quanto a próxima, há um elemento novo, ou seja, a derivada segunda de xâ»Â³, (segunda?), vamos ver...
> >Marco
> >
> >
> >
> >
> >
> >Em Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013 15:16, roberto <roberto.takata@...> escreveu:
> >
> > 
> >>Agora tenta resolver, usando a definição de derivada, a derivada segunda de x^-3.
> >>
> >>[]s,
> >>
> >>Roberto Takata
> >>
> >>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@> escreveu
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> Certo pessoal, obrigado, vou verificar...
> >>> Marco
> >>>  
> >>>
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> Em Terça-feira, 5 de Novembro de 2013 17:33, roberto <roberto.takata@> escreveu:
> >>>
> >>>  
> >>> >Definição de derivada:
> >>> >f'(x) = lim h->oo [f(x+h)-f(x)]/h
> >>> >
> >>> >f(x) = xâ»Â²
> >>> >xâ»Â² = 1/x²
> >>> >
> >>> >f(x+h) = 1/(x+h)² = 1/(x²+2hx+h²)
> >>> >f(x+h) - f(x) = 1/(x²+2hx+h²) - 1/x²
> >>> >
> >>> >[f(x+h)-f(x)]/h = [1/(x+h)² - 1/x²]/h
> >>> >= 1/h(x+h)² - 1/hx²
> >>> >= [x² - (x+h)²]/hx²(x+h)²
> >>> >= (x² - x² -2hx -h²)/hx²(x+h)²
> >>> >=-2hx/hx²(x+h)² -h²/hx²(x+h)²
> >>> >=-2/x(x+h)² -h/x²(x+h)²
> >>> >
> >>> >Faça h = 0:
> >>> >
> >>> >f'(x)= -2/x³
> >>> >f'(x) = -2.xâ»Â³
> >>> >
> >>> >A parte de cálculo mesmo é só a aplicação da definição. O resto é manipulação algébrica comum pra eliminar h (ou delta x) do denominador.
> >>> >
> >>> >[]s,
> >>> >
> >>> >Roberto Takata
> >>> >
> >>> >--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marco Vargas" <marcobage@> escreveu
> >>> >>
> >>> >> Olá pessoal, sou professor da rede pública, reestudando Cálculo, e como esqueci algumas coisitas, venho incomodar-lhes.
> >>> >> Gostaria de saber como derivar y = xâ»Â², sendo que claro utilizando a regrinha prática da regra da potência eu consegui chegar lá, mas gostaria do passo-a-passo ou de uma orientação de como derivar esta função.
> >>> >> Obrigado!
> >>> >> Marco
> >>> >>
> >>> >
> >>> >
> >>> >
> >>> >
> >>> >
> >>>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >
> >
>
 
 



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Derivadas
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2013 17:19

>  (-2/5).x-2/5 -1  e agora é só fazer a soma do expoente
 
 
Pois o difícil dessa história é fazer essa soma do expoente.
Quero ver quem tem coragem de encarar esse trem! Vamos ter
que solicitar a ajuda de um mané do Enem para concluir essa
árdua tarefa, hahahahaha
 
*PB*
 
 
 
 
From: JVictor
Sent: Wednesday, November 13, 2013 9:01 AM
Subject: RES: RES: [ciencialist] Re: Derivadas
 


Marcos,

 

Não. (O conceito de derivada é outro).

Trata-se de uma técnica desenvolvida por Newton para expandir expressões do tipo:  (x+y)n, com n maior ou igual a 2.

A seguir um youtube que esclarece o que é e como calcular. Achei legal.

 

Mas precisa de umas coisinhas a mais, tudo do ciclo básico. A aula diz o quê.

 

http://www.youtube.com/watch?v=w8tofUVHxNU

 

A derivada de um expoente, como xn, em relação ao próprio x, é(usando o modo discutido no último e-mail):

 

n.xn-1, para todo n.

 

Exemplo, com o expoente fracionário e negativo, como x(-2/5).  A derivada será, aplicando a receitinha acima:

 

(-2/5). x(-2/5)-1 = (-2/5).x-2/5 -1  e agora é só fazer a soma do expoente. O método é geral e vale para qualquer n.

 

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Marco Vargas
Enviada em: terça-feira, 12 de novembro de 2013 18:23
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Derivadas

 

 

Victor. Obrigado pelas dicas...

Mais uma pergunta, me enrolei em derivar uma função, com expoente fracionário. Andei pesquisando na net e não encontrei nada, mas a pergunta é: é possível derivar este tipo de função utilizando o binômio de Newton?

Grato.

Marco

 

Em Segunda-feira, 11 de Novembro de 2013 11:55, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

 

Marco,

 

Uma observação:

 

O word tem, a partir da versão 7, um módulo para escrita de símbolos matemáticos que, teoricamente, é aceito pelo Outlook. Você escreve tudo no word, depois copia e cola no Outlook. Já fiz dessas coisas. Na maioria das vezes funcionou. Noutras, não.  Mas credito isto não ao sistema em si, mas ao sistema "Zevi"...

 

Por outro lado, o próprio Outlook tem as opções para se escrever variáveis com índices superiores ou inferiores. Basta ligar a aba Formatar Texto . Por exemplo,

 

escreva a variável, digamos, X  e se clicar nos comandos X2  ou  X3, o índice ou combinação deles é colocado onde desejar. Para sair do modo, é só clicar novamente no ícone, e tocar prá frente.

 

Parece-me que este modo é um modo texto, que não tem as complicações de um objeto matemático, como elaborado pelo módulo matemático do word. 

 

Muitas funções podem ser escritas  só no modo texto mesmo, sem ser preciso recorrer à opção matemática do word, a menos que o objetivo seja um artigo para revistas, etc.

 

Para escrever neste modo "light",  pode-se usar a notação de Newton, para derivadas, por exemplo.  Se as derivadas forem as parciais, pode-se usar a notação da função com índices alfabéticos inferiores:

Exemplos:

derivada totais, primeira e segunda: y/, y// (onde as plicas são feitas com a barrinha direita, ao invés de apóstrofos-que são muito pequenitos);

derivadas parciais de um certa função f:  fx, fxx , fxy, ft, ftt,. Ou seja, derivada primeira de f em relação a x, somente; derivada segunda de f em relação a x; derivada de f em relação a x e a y;  etc.

E por aí em diante.

 

Este é um artifício simplificador, pois, para escrever essas coisas usando a notação de Leibniz você precisa do módulo matemático do word. Que é como disse acima. E, no Outlook, pode aparecer bagunçado. Não deveria, mas já aconteceu comigo, como disse.

 

Já, para usar o símbolo de integral, no modo texto, não encontrei outra maneira simples.  Aí fica para o  momento. O que vier melhor, ou se pode arriscar com os objetos matemáticos mesmo.

En passant: Há um software, extraordinário, muito mais que extraordinário, que é o LyX, que lhe permite a escrita, num modo profissional, de maneira fácil e "doce", de praticamente tudo em escrita científica, desde o texto e gráficos sofisticados até expressões matemáticas, por mais complexas que sejam. E é fácil de usar, intuivo, e gratuito. Acompanha um excelente tutorial. Próprio para autoditatas ou para quem não tem tempo de aprender os códigos Latex(que é o que usa em suas composições), ou simplesmente não quer se meter com essas coisas mais difícultosas, intrincadas, e apropriadas para seres mais habilidosos e não preguiçosos, que não é caso do escriba que ora se comunica.

É um mecanismo bastante profissional, prestando-se também à produção de transparências bem elaboradas para palestras, etc. Mas nunca usei tais facilidades. Também, never precisei.

Detalhe dos detalhes: o Outlook não aceita o modo Látex  nem pintado a ouro. Ao menos não encontrei como suborná-lo...

 

Bem,  você pode fazer quase tudo, também, apenas usando o bom e velho word!

 

Enfim, pode escrever muita coisa no Outlook no modo texto, com  aspecto matemático elegante e agradável e não usar mais as feias e confusas notações como ( ^^ ) para indicar potências.  Que funciona, funciona;  mas...

Mas é só uma sugestão.

 

Outra sugestão que te daria, já que está aquecendo as engrenagens, seria aproveitar o momento e buscar os significados físicos e geométricos do que seja uma derivada e como isto pode ser usado para descrever a Natureza. Que é o que ela(e suas extensões) fazem. Isto é que o mais importante. A operacionalidade é mecânica, automática. Embora essencial. Aliás, como professor, sabe melhor que eu.

O bom disto é que não é preciso comprar livros. A própria internet oferece boas explicações, muito satisfatórias, graças ao mestre buscador Google. Tudo de grátis.

 

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Marco Vargas
Enviada em: domingo, 10 de novembro de 2013 20:20
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Derivadas

 

 

Pois é, não sei o que esta acontecendo com o Yahoo.Mas o resultado é: -3x^-4

 

Em Domingo, 10 de Novembro de 2013 18:41, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:

 

Aqui está aparecendo desconfigurado.

Está algo assim:
xâ>>Â^3 = -3xâ>>â'

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@...> escreveu
>
>
>

> xâ»Â³ = -3xâ»â´,
> É isso Roberto?
> Marco
>
>
>
> Em Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013 22:27, Marco Vargas <marcobage@...> escreveu:
>
>
> >
> >
> >Certo Roberto e todos, refiz a anterior e até discuti com os alunos, para eles "sentirem" a necessidade de aprenderem coisas básicas da matemática escolar.
> >Quanto a próxima, há um elemento novo, ou seja, a derivada segunda de xâ»Â³, (segunda?), vamos ver...
> >Marco
> >
> >
> >
> >
> >
> >Em Quinta-feira, 7 de Novembro de 2013 15:16, roberto <roberto.takata@...> escreveu:
> >
> > 
> >>Agora tenta resolver, usando a definição de derivada, a derivada segunda de x^-3.
> >>
> >>[]s,
> >>
> >>Roberto Takata
> >>
> >>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marco Vargas <marcobage@> escreveu
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> Certo pessoal, obrigado, vou verificar...
> >>> Marco
> >>> 
> >>>
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> Em Terça-feira, 5 de Novembro de 2013 17:33, roberto <roberto.takata@> escreveu:
> >>>
> >>>  
> >>> >Definição de derivada:
> >>> >f'(x) = lim h->oo [f(x+h)-f(x)]/h
> >>> >
> >>> >f(x) = xâ»Â²
> >>> >xâ»Â² = 1/x²
> >>> >
> >>> >f(x+h) = 1/(x+h)² = 1/(x²+2hx+h²)
> >>> >f(x+h) - f(x) = 1/(x²+2hx+h²) - 1/x²
> >>> >
> >>> >[f(x+h)-f(x)]/h = [1/(x+h)² - 1/x²]/h
> >>> >= 1/h(x+h)² - 1/hx²
> >>> >= [x² - (x+h)²]/hx²(x+h)²
> >>> >= (x² - x² -2hx -h²)/hx²(x+h)²
> >>> >=-2hx/hx²(x+h)² -h²/hx²(x+h)²
> >>> >=-2/x(x+h)² -h/x²(x+h)²
> >>> >
> >>> >Faça h = 0:
> >>> >
> >>> >f'(x)= -2/x³
> >>> >f'(x) = -2.xâ»Â³
> >>> >
> >>> >A parte de cálculo mesmo é só a aplicação da definição. O resto é manipulação algébrica comum pra eliminar h (ou delta x) do denominador.
> >>> >
> >>> >[]s,
> >>> >
> >>> >Roberto Takata
> >>> >
> >>> >--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marco Vargas" <marcobage@> escreveu
> >>> >>
> >>> >> Olá pessoal, sou professor da rede pública, reestudando Cálculo, e como esqueci algumas coisitas, venho incomodar-lhes.
> >>> >> Gostaria de saber como derivar y = xâ»Â², sendo que claro utilizando a regrinha prática da regra da potência eu consegui chegar lá, mas gostaria do passo-a-passo ou de uma orientação de como derivar esta função.
> >>> >> Obrigado!
> >>> >> Marco
> >>> >>
> >>> >
> >>> >
> >>> >
> >>> >
> >>> >
> >>>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >>
> >
> >
>

 

 


SUBJECT: Novo recorde quântico: sobreposição a temperatura ambiente por 39min
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2013 01:57

Quantum world record smashed
http://phys.org/news/2013-11-quantum-world.html
----------

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Forças fictícias: e sua realidade
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2013 08:24

Olá,

Para os nobres aficcionados da física:  eis uma boa discussão acerca de uma assunto

sobre o qual sempre haverá  muito o que dizer.

 

A valer o Princípio de Mach, o conteudo da discussão é  coerente.

Mas diga quem fizer uma leitura atenta  este belo artigo.

 

"O ESPAÇO ABSOLUTO DE NEWTON, O PRINCÍPIO DE MACH E A POSSÍVEL REALIDADE DAS FORÇAS FICTÍCIAS.

 

TRADUÇÃO[1] DO ARTIGO:

“NEWTON´S ABSOLUTE SPACE, MACH´S PRINCIPLE AND THE POSSIBLE REALITY OF FICTITIOUS FORCES

DE AUTORIA DO PROFESSOR ARDEN ZYLBERSZTAJN PUBLICADO NO EUROPEAN JOURNAL OF PHYSICS 15 (1994) 1-8.

 

 

RESUMO

A defesa do espaço absoluto por Newton e as críticas lançadas por Berkeley, Leibniz e Mach são apresentadas a partir de um ponto de vista histórico. As idéias de Mach e sua influência sobre Einstein são discutidas com o objetivo de se argumentar que o entendimento das forças inerciais como sendo oriundas de interações reais, ao invés de considerá-las somente como sendo ficções úteis, não é algo totalmente despropositado como sugerido na abordagem tradicional para o ensino da mecânica.

 

 

1. Introdução

No ensino da mecânica clássica é usual se fazer uma distinção entre forças devido a interações e forças inerciais.  Na abordagem usual, forças inerciais são apresentadas como tendo um status ontológico diferente; enquanto que as forças devido a interações são vistas como reais, como forças verdadeiras, cujos valores podemos calcular usando, por exemplo, a lei de Newton da gravitação ou a lei de Coulomb, as forças inerciais não são associadas com nenhuma interação fundamental, não obedecem à lei da ação-reação e são tomadas como tendo um caráter fictício e, portanto, são denominadas de forças fictícias.

Na abordagem tradicional ao ensino da mecânica o uso de forças fictícias é um artifício útil que permite se estender a aplicação da primeira e da segunda leis de Newton a sistemas de referência não inerciais, nos quais, estritamente falando, elas não são válidas.  Exemplos simples, algumas vezes considerados em física elementar, são o de uma massa dependurada no teto do vagão de um trem acelerado, e o de um satélite orbitando a terra, quando tratados do ponto de vista de sistemas de referência fixos no trem e no satélite. Embora o uso de forças inerciais nestes casos simples não seja de grande ajuda, as forças “centrífugas” e as, um pouco mais complicadas, “forças de Coriolis”, surgem de forma inevitável em situações onde os efeitos devidos a rotação da terra não podem ser desprezados, como no caso de projéteis de longo-alcance e nos movimentos da atmosfera.

            O estudo de movimentos em referenciais não-inerciais é campo conceitual minado, como se verifica na literatura corrente acerca do tema (Cooper 1969, Rothman 1970, Bartlett 1972, Ziauddin 1973, Taylor 1974, Bauman 1980, Savage e Williams 1989, Swartz 1989) e por artigos em revistas de ensino de física. Como qualquer professor experiente já deve ter observado, estudantes tendem a considerar as forças inerciais como sendo reais e se tornam confusos acerca de seu uso, sendo mais comum o caso das forças centrípetas e centrífugas. Estas dificuldades conceituais levaram autores respeitados (Rogers 1977, Warren 1979) a recomendar que a ênfase fosse dada a referenciais inerciais, ressaltando-se a natureza imaginária das forças inerciais. Esta opinião é pertinente e certamente contribui para prevenir interpretações equivocadas, desde que estejamos restritos à abordagem tradicional da mecânica, aceitando assim sua premissa básica: a de que as propriedades locais da inércia de um corpo não são afetadas de maneira significativa pela distribuição distante de matéria no Universo.

            Por outro lado, a possibilidade, quase não mencionada em livros textos, de que esta premissa possa não ser verdadeira, foi objeto de considerações sérias por físicos influenciados pelo Princípio de Mach, uma expressão cunhada por Einstein referindo-se ao físico e filósofo austríaco Ernst Mach (1838-1916). Embora a aceitação do Princípio de Mach seja um ponto controverso na física contemporânea, pode-se argumentar que, qualquer que seja a opinião sobre sua validade ou não, considerações sobre seus aspectos históricos e suas implicações têm valor pedagógico desde que levam a uma análise crítica de idéias que se constituem em pilares do ensino de física. Dos escritos de Mach, o de maior influência foi seu livro “A ciência da Mecânica – Uma Apresentação Crítica e Histórica do seu desenvolvimento” (The Science of Mechanics: A Critical and Historical Account of Its Development). Esta obra foi editada inicialmente em alemão em 1883 e nela uma crítica à formulação de Newton da mecânica é apresentada. De particular interesse para nós é sua crítica ao papel desempenhado pelo espaço absoluto na teoria de Newton (um ponto em geral omitido na maioria dos textos de mecânica clássica). Para que possamos colocar o assunto diante de uma perspectiva histórica e contextualizada iniciamos considerando as idéias de Newton acerca do espaço absoluto e as respectivas críticas iniciais.

 

2. Espaço absoluto e relativo no Principia de Newton

            Nas páginas de abertura de seu maior trabalho, Princípios Matemáticos de Filosofia Natural (Philosofiae Naturalis Principia Mathematica), Newton define os conceitos básicos (quantidade de matéria, quantidade de movimento, força inerente, força impressa e força centrípeta) que seriam usados nos enunciados de suas três leis e nas suas aplicações no estudo dos corpos em movimento. Seguindo-se a estas definições, um extenso escólio é apresentado com uma discussão acerca de tempo e espaço, lugar e movimento, idéias as quais ele considerava bem conhecidas de todos e, portanto, não necessitando serem definidas. Entretanto, ele salientou que, desde que as pessoas comuns concebiam aquelas quantidades somente a partir de suas relações com objetos era conveniente distinguir entre o que ele acreditava ser o caráter absoluto, verdadeiro e matemático de tais noções, de suas noções relativas e aparentes baseadas no senso comum. No que concerne ao espaço (uma discussão paralela foi feita para o tempo) a distinção foi apresentada como segue:

“O espaço absoluto, de sua própria natureza sem relação com nada externo, permanece sempre similar e imóvel. O espaço relativo é alguma dimensão ou medida móvel de espaços absolutos, a qual nossos sentidos determinam por sua posição com relação aos corpos, e é comumente tomado por espaço imóvel; assim é a dimensão de um espaço subterrâneo, aéreo ou celeste, determinado pela sua posição com relação à terra. Espaço absoluto e relativo são os mesmos em forma e valor; mas eles não permanecem numericamente sempre os mesmos. Tal é o caso da Terra, que se movendo, faz com que o espaço ocupado pelo ar, o qual permanece sempre o mesmo relativo à Terra, esteja em um certo instante em uma parte do espaço absoluto e, em outro instante, em outra parte do mesmo espaço absoluto e portanto estará mudando continuamente sua posição.” (Newton 1952a, p 8-9)   

   De acordo com estas definições, o movimento de um corpo – sua translação de um lugar para outro – pode ser absoluto ou relativo, dependendo do tipo de espaço que o corpo esteja ocupando. Newton ilustrou este ponto com o exemplo de um marinheiro andando num navio: o movimento verdadeiro e absoluto do marinheiro através do espaço absoluto imóvel deve-se parcialmente ao seu movimento relativo ao navio, parcialmente devido ao movimento do navio relativo à Terra e parcialmente devido ao movimento da Terra através do espaço absoluto. Atualmente, quando a idéia de que o movimento deve sempre ser descrito em relação a um sistema de referência já faz parte de cursos introdutórios de mecânica, pode parecer que Newton estivesse sendo redundante em um ponto óbvio, mas a discussão que se segue no escólio deixa claro que o seu objetivo real era justificar a idéia da existência de um espaço absoluto. Assim, para ele, era necessário se ressaltar as diferenças entre o movimento relativo e movimento absoluto. 

     Newton estava consciente das dificuldades impostas pela concepção de um espaço absoluto, concebido por ele como infinito, homogêneo e isotrópico. Desde que as partes de tal espaço são indistinguíveis uma das outras pelos nossos sentidos, as distâncias, posições, lugares e, consequentemente o movimento, são normalmente determinados com referência a corpos visíveis considerados imóveis:

            “E assim, ao invés de lugares e movimentos absolutos nós usamos os relativos; sem nenhuma inconveniência em questões ordinárias; mas em termos filosóficos devemos abstrair de nossos sentidos e considerar as coisas por si mesmas, distintas daquilo que significa somente medidas delas. Pode ser que não haja realmente um corpo em repouso, em relação ao qual podemos referir as posições e movimentos de outros corpos.” (Newton 1952a p 10)

            Na concepção newtoniana, uma força aplicada sempre produz uma variação no estado de repouso absoluto ou movimento absoluto do corpo, isto é, uma aceleração em relação ao espaço absoluto. Por outro lado, uma aceleração relativa não pode ser tomada como indicativo de uma força atuante, desde que aquela aceleração pode ser gerada pelo movimento do corpo de referência.  Newton tinha isto claro, e, portanto, também de que não era possível verificar o movimento absoluto a partir somente da cinemática relativa. O movimento absoluto e consequentemente o espaço absoluto deveriam permanecer como hipóteses abstratas em sua teoria?  Certamente não para Newton, pois ele acreditava que havia achado nos efeitos centrífugos, existentes em movimentos circulares, a resposta de seus esforços para aumento da credibilidade do espaço absoluto.

            Este ponto foi ilustrado pelo famoso experimento do balde girante, em que Newton nos leva a considerar um balde com água suspenso por uma longa corda torcida. De início o sistema está em repouso e a superfície da água é plana. O balde é então solto de maneira que rodopia rapidamente. No início do movimento a superfície da água ainda se mantém plana, mas à medida que o balde comunica gradualmente, por atrito, seu movimento à água, o líquido começa a girar e recua do meio ascendendo as laterais do balde, com sua superfície adquirindo a forma côncava, a qual é tanto mais pronunciada quanto maior o movimento de rotação. Depois de algum tempo o balde e a água tem a mesma velocidade de rotação, estando em repouso relativo entre si e, nesta situação, a superfície da água é côncava. Newton argumentou que a tendência da água em se afastar do eixo de rotação e ascender às laterais do balde é evidência de seu movimento circular absoluto e verdadeiro, que pode ser conhecido e medido por esta tendência. O raciocínio é baseado no fato de que o efeito de afastamento do eixo aumenta à medida que o movimento relativo entre o balde e a água diminui e não poderia, portanto, depender desta relação.

            Em outro exemplo, um experimento de pensamento desta vez, Newton considera dois globos ligados por uma corda e girando em torno de seu centro de gravidade. Ele nota que se somente observarmos o movimento dos globos em relação a corpos externos remotos, tais como as estrelas fixas, então é impossível se verificar se o movimento pertence aos globos ou as estrelas. Por outro lado, o movimento circular dos dois globos pode ser evidenciado e quantificado pela tensão experimentada pela corda, mesmo em um imenso vácuo, sem qualquer outro corpo externo, com o qual os globos poderiam ser comparados.

            O esforço de Newton em defender a existência do espaço absoluto pode ser entendido quando consideramos que ele tem uma função lógica em sua teoria do movimento, sendo um requisito conceitual para a validade de sua primeira lei: “Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em linha reta, a menos que seja obrigado a mudar seu estado por forças a ele aplicadas.” Nós simplesmente podemos perguntar  “repouso, ou movimento retilíneo uniforme em linha reta em relação a que?” para entender a razão de Newton ter postulado o espaço absoluto, que era para ele, usando a terminologia atual, o sistema de referência inercial, ou referencial inercial fundamental. Na mecânica de Newton, o espaço absoluto fornece a condição ideal nas quais suas leis de movimento poderiam se aplicadas de uma forma absolutamente rigorosa.

                Se, de um ponto de vista lógico, o espaço absoluto constituía o pano de fundo sobre o qual as leis da mecânica podem ser aplicadas, permanecia a questão de como usá-lo na prática, desde que ele não é detectável aos nossos sentidos. Newton não foi muito explícito acerca de como tratar a questão. Quando da discussão dos dois globos girantes ele menciona as estrelas fixas remotas, que sempre mantêm uma dada posição relativa entre elas, como um sistema de referência para o movimento dos globos. Talvez tenha sido esta passagem que levou a se acreditar que Newton tomava as estrelas fixas como um substituto prático para o espaço absoluto. Mas ele nunca disse isso explicitamente. Contudo, no Livro III do Principia (O sistema do mundo), no qual Newton aplica a estrutura teórica inteiramente abstrata desenvolvida no Livro I (O movimento dos corpos) ao movimento concreto de corpos celestes, ele assume que o centro do sistema do mundo (o centro do Universo, o qual ele identificava com o centro comum de gravidade da terra, do sol e de todos os planetas) como imóvel, definindo desta maneira um possível sistema de referência inercial (Jammer 1970).

            A forte convicção de Newton acerca da existência do espaço absoluto (como também do tempo absoluto) pode estar relacionada a sua teologia. Influenciado pelas idéias do cabalista e neoplatônico Henry More, e de seu antigo professor em Cambridge, o matemático Isaac Barrow, ele dotou espaço e tempo absolutos com significados religiosos, respectivamente a onipresença e a eternidade de Deus (Burt 1954; Jammer 1970).  No escólio geral que ele adicionou à segunda edição do Principia, publicada em 1713, declara:

            “E de sua verdadeira soberania segue-se que Deus é um Ser vivo, inteligente e poderoso; e de suas outras perfeições, que ele é supremo ou o mais perfeito. Ele é eterno e infinito, onipotente e onisciente; isto é sua duração alcança de eternidade a eternidade; sua presença do infinito ao infinito; Ele governa todas as coisas e conhece todas as coisas que são ou podem ser feitas. Ele não é a eternidade e a infinidade, mas eterno e infinito. Ele não é duração ou espaço, mas ele perdura e está presente. Ele perdura para sempre e está presente em todos os lugares: e, existindo para sempre e em todo lugar, ele constitui duração e espaço. (Newton 1952 a p. 370; ênfase adicionada)         

            E, na Questão 28 de seu livro Óptica, editado em 1704, ele pergunta:

            “E, sendo estas coisas corretamente tratadas, não se segue dos fenômenos que há um Ser incorpóreo, vivo, inteligente, onipresente, que no espaço infinito (como fosse em seu sensório) vê as coisas intimamente, percebendo-as, compreendendo-as na sua totalidade por sua imediata presença?” (Newton 1952 b p. 529)

 

 

3. Críticas iniciais ao espaço absoluto de Newton

            A primeira crítica ao espaço absoluto de Newton em um trabalho clássico apareceu em 1710, com a publicação do livro “Princípios do conhecimento Humano” do filósofo Irlandês George Berkeley. Embora sendo um admirador da obra de Newton, Berkeley tinha forte inclinação a conceber o movimento como não sendo mais do algo relativo, e sua rejeição ao espaço absoluto e, portanto, ao movimento absoluto, decorria de sua convicção que nenhum mundo físico existe por detrás das impressões elementares percebidas pelos nossos sentidos e submetidas a reflexão da mente. A noção de um espaço absoluto, não acessível aos nossos sentidos e de existência independente da mente não deveria, evidentemente, garantir qualquer forma de realidade (Jammer 1970). Berkeley admitia que a teoria de Newton levasse a resultados corretos e que os princípios comprovados pela experiência, (aqueles descrevendo as regularidades observadas no movimento dos corpos) eram verdadeiros, mas conceitos como espaço absoluto e movimento absoluto, força, gravidade e atração, deviam ser tomados como hipóteses matemáticas e não como qualidades físicas verdadeiras. Algumas delas, tais como força, gravidade e atração não deveriam ser rejeitadas pois funcionavam corretamente, sendo úteis para se desenvolver raciocínios e se perfazer os cálculos para os corpos em movimento. Espaço absoluto e movimento absoluto, os quais não funcionavam de maneira adequada, deveriam ser expurgados da teoria.  Como Berkeley apontou, nada se perderia na teoria se o espaço absoluto fosse substituído pelas estrelas fixas e o movimento absoluto pelo movimento relativo a elas. (Popper 1953; Jammer 1957).

Para Berkeley, sendo um homem da Igreja (nos últimos dezoito anos de sua vida ele foi Bispo), a associação de espaço com Deus não poderia passar sem a devida consideração. Tendo negado o espaço absoluto, sua posição foi de antagonismo às posições defendidas por More, Barrow e Newton. Para ele a maior vantagem em se despojar do espaço absoluto era:

            “ que estamos libertos daquele perigoso dilema, ao qual vários que empregaram seus pensamentos em tal assunto encontram-se, isto é, de pensar que ou o Espaço Real é Deus ou pensar que há algo além de Deus que é eterno, não criado, infinito, indivisível, imutável. Ambos os pensamentos podem, de forma justa, tanto serem considerados perniciosos como contendo noções absurdas”. (Berkeley 1952 p. 436)

As inclinações religiosas das idéias de Newton também se tornaram o foco central do ponto de vista crítico assumido por Leibniz em sua correspondência com o teólogo e filósofo naturalista Dr. Samuel Clarke. O debate se iniciou em novembro de 1715, com uma carta do filósofo alemão dirigida a Princesa Carolina de Gales (que tinha interesse nas filosofias de Newton e de Leibniz, tendo trocado correspondência com Leibniz durante muitos anos) expressando o seu ponto de vista de que a religião tornara-se extremamente débil na Inglaterra, e censurando as idéias de Newton e Locke por serem motivadoras deste fato (Erlichson 1967). A imagem que Newton fazia do espaço como o sensório de Deus, foi particularmente criticada.

            A Princesa Carolina solicitou ao mais ilustre discípulo de Newton, o Dr. Samuel Clarke, que respondesse a carta de Leibniz, e na troca de cartas (que se durou até a morte de Leibniz em novembro de 1716 e que foram publicadas por Clarke) tópicos como a relação entre Deus e espaço, a natureza do espaço e do tempo, o princípio da razão suficiente, o princípio da identidade dos indiscerníveis, a natureza da gravidade, a possibilidade da existência do vácuo e dos átomos e sobre a medida de forças foram discutidos (Erlichson 1967). Clarke, como discípulo de Newton, defendia os pontos de vista do mestre, quase que certamente orientado por ele mesmo, ou no mínimo consultando-o. Por exemplo, Clarke observa que Newton usara a palavra sensorium como uma ilustração de similitude, de maneira a tornar seu ponto de vista mais inteligível, mas que Deus não necessita de qualquer órgão que seja para perceber as coisas. Para maiores detalhes acerca do aspecto religioso da controvérsia ver Burt (1954) e Jammer (1970).

            Em vários pontos da correspondência, Leibniz apresenta sua visão sobre o espaço como não sendo mais do que um sistema de relações sem qualquer existência real, e sabedor de que a concepção relacional de espaço formulada por Leibniz não poderia ser contestada em termos puramente cinemáticos, Clarke reportou-se a um exemplo dinâmico, generalizado a partir da sensação experimentada em casos de rápida variação no estado de repouso ou movimento:

            “Se o espaço não é nada mais que a ordenação das coisas que coexistem, seguiria-se que,, se Deus deslocasse em uma linha reta o universo inteiro, com a rapidez que se queira, tudo continuaria no mesmo lugar e nada poderia receber qualquer choque devido a mais brusca interrupção daquele movimento” (Erlichson 1967, p. 92)

           Em sua resposta Leibniz retorna à questão cinemática argumentando com a indiscernibilidade de partes idênticas do espaço absoluto independente da presença de matéria:

            “A ficção de um universo material, movendo-se em um espaço vazio infinito não pode ser admitida. Ela é tanto não razoável como impraticável. Apesar de não haver espaço real fora do universo material, tal ação seria sem efeito sobre o universo, seria estar trabalhando sem nada realizar (agendo nihil agere). Não haveria qualquer variação que pudesse ser observada por quem quer que fosse” (Erlichson 1967, p. 95).

            Mas, como salientado por Erlichson (1967), o ponto em discussão era justamente se qualquer variação poderia ser observada ou não, e Clarke estaria justificado em criticar seu oponente por se desviar da pergunta, e por não fornecer uma resposta apropriada para seu argumento de que um rápido aumento ou uma rápida diminuição no movimento do Universo como um todo não produziria choques sensíveis em suas partes. Jammer (1970) também ressalta que, à medida que a disputa permanecia em bases cinemáticas, Leibniz pode ser considerado vitorioso, mas que ele não obteve sucesso lidando com as questões dinâmicas. A morte de Leibniz interrompeu a correspondência após a quinta carta de Clarke, mas é improvável que qualquer um dos dois recuasse em suas convicções. A polêmica Leibniz-Clarke permanece como um claro exemplo de uma controvérsia que serve mais para cristalizar o ponto de vista do oponente do que fomentar qualquer concordância.

            As realizações da mecânica newtoniana (era uma física que funcionava, como mostra o seu sucesso na astronomia) obscureceram as críticas lançadas por Berkeley e Leibniz, as quais alcançaram pouca repercussão por mais de 150 anos. Em meados do século 18 Euler escreveu que o espaço absoluto garantia a validade do Princípio da inércia, MacLaurin  afirmou que este Princípio seria inteligível assumindo-se o espaço absoluto e, na escola francesa, autores como Lagrange, Laplace e Poisson apoiaram a idéia do espaço absoluto como uma hipótese factível e não devotaram maiores esforços para justificá-lo teoricamente. Durante a maior parte do século 19 o espaço absoluto foi aceito como uma necessidade lógica para a formulação da mecânica, enquanto que ao mesmo tempo era pragmaticamente ignorado nas aplicações práticas da teoria (Jammer 1970).

            Por outro lado, a tentativa de se achar um meio absoluto para o movimento das ondas de luz, transferiu o problema, até certo ponto, para o campo da óptica, sem abandonar porém o ideal de se estabelecer um sistema de referência absoluto para a mecânica. Pois, se detectado, o éter luminoso poderia então, possivelmente, ser identificado com o espaço absoluto. Os resultados negativos dos experimentos ópticos realizados para detectar o éter levaram ao abandono da idéia de sua existência.

 

4. As críticas de Mach ao espaço absoluto

            Enquanto que o éter luminífero esquivava-se das tentativas experimentais para a sua detecção, a questão do espaço absoluto foi trazida novamente ao campo da mecânica por Ernst Mach. Mach, no prefácio da primeira edição alemã de seu livro, A ciência da mecânica, época em que era professor em Praga, afirma seu objetivo como sendo “clarear as idéias, expondo o real significado dos conceitos e abandonando obscuridades metafísicas”. Entre elas estavam partes da formulação Newtoniana, tais como seus conceitos de força, massa (que Mach substitui pela definição operacional apresentada na maioria dos livros textos de física atuais) e o que ele mais tarde chamaria, no prefácio da sétima edição alemão de seu livro, “as concepções monstruosas de espaço absoluto e tempo absoluto”.

            As críticas de Mach estavam profundamente enraizadas em sua filosofia da ciência, a qual considerava que somente os fenômenos perceptíveis poderiam ser conhecidos e seriam reais (fenomenalismo) e que o propósito da ciência é descrevê-los e relacionar as aparências  da maneira mais simples possível (economia de pensamento); assim ele recomendava que quantidades teóricas fossem evitadas e que, quando inevitável, poderiam ser utilizadas apenas com um auxílio provisório. A antipatia por construções teóricas não diretamente observáveis, levou Mach a ser um oponente da teoria atômica até fim de sua vida (Blackmore 1972). As idéias de Mach sobre a natureza da ciência tornaram-se uma referência para os membros do círculo de Viena, que nos anos vinte desenvolveram o positivismo lógico, uma filosofia da ciência baseada num empirismo radical. Embora tendo exercido influência por décadas, o positivismo lógico é hoje considerado superado como filosofia da ciência (Suppe 1977). A rejeição do espaço absoluto por Mach seguia-se de seu propósito de eliminar da ciência aquelas noções que não tinham uma contrapartida sensorial, e a esse respeito existem pontos de contato entre sua epistemologia e a de Berkeley, que antecipou algumas das críticas de Mach ao espaço absoluto (Popper 1953). De acordo com Karl Menger, que escreveu a introdução da sexta edição americana do livro de Mach, o fato de Berkeley não ser tomado como uma fonte por Mach residia no medo que ele tinha de ter seu nome associado com o espiritualismo de Berkeley.     

            Em sua crítica ao espaço absoluto, os esforços de Mach visavam refutar os argumentos de Newton com relação ao problema do balde girante, de acordo com os quais a forma côncava adquirida pela superfície da água é devida a sua  rotação em relação ao espaço absoluto. Mach contra-argumentou que a única coisa que podemos verificar é que a água está girando em relação à Terra e em relação às estrelas fixas, e assim tudo que podemos razoavelmente concluir é que este movimento relativo é a razão para os efeitos centrífugos. Mach ressalta o seu ponto de vista desafiando seus leitores a fixar o balde de Newton e girar o céu de estrelas fixas e então tentar provar a ausência de forças centrífugas.

            Similarmente, fenômenos que eram explicados como efeitos da rotação absoluta da Terra em torno de seu eixo, como por exemplo a sua forma oblata, a diminuição da aceleração da gravidade no equador e a rotação do plano de oscilação do pendulo de Foucault podiam ser reinterpretados de um ponto de vista relacional. A partir de uma perspectiva de um espaço absoluto, nenhum destes fenômenos existiria se a Terra estivesse em repouso e os demais corpos no céu fossem dotados de um movimento absoluto em torno dela, de maneira que a mesma rotação relativa fosse produzida. Mach ressalta que este seguramente seria o caso somente:

“...se partirmos de uma idéia ‘ab initio’ (baseada em primeiros princípios) de espaço absoluto. Mas se tomarmos por base os fatos verificaremos que temos conhecimento somente de espaço e movimento relativos. Relativamente, não considerando o meio desconhecido e negligenciado do espaço, os movimentos no universo são os mesmos quer se adote o ponto de vista de Ptolomeu ou o de Copérnico. Ambos os pontos de vista estão igualmente corretos, apenas que o segundo é mais simples e prático. O Universo não nos é dado duas vezes, uma com a Terra em repouso e outra com a Terra em movimento, mas somente uma vez, e apenas os seus movimentos relativos são determináveis. Por conseguinte não nos é permitido dizer como seriam as coisas se a Terra não girasse. Podemos interpretar o que se nos apresenta de diferentes maneiras. Se, entretanto, nossa interpretação nos faz entrar em conflito com a experiência, nossa interpretação simplesmente está errada. Os princípios da mecânica podem seguramente ser concebidos de modo que, mesmo no caso de rotações relativas, surgem forças centrífugas.

            O experimento de Newton com balde girante com água, simplesmente nos diz que a rotação da água com relação aos lados do balde não produz forças centrífugas apreciáveis, mas que tais forças são produzidas pela rotação relativa com respeito a massa da Terra e aos outros corpos celestes. Ninguém é competente para dizer qual seria o resultado da experiência se os lados do balde aumentassem em espessura e massa até que eles tivessem uma espessura de várias léguas. Há apenas uma única experiência diante de nós, e a nossa função é colocá-la de acordo com outros fatos que conhecemos, e não de acordo com ficções arbitrárias de nossa imaginação.” (Mach 1960 pp 283-4)         

            As “ficções arbitrárias de nossa imaginação”, o espaço absoluto e o movimento absoluto, deveriam ser eliminados fazendo-se uso do céu das “estrelas fixas”, considerado por Mach como o único sistema de referência utilizável na prática em sua época, e a melhor aproximação para um referencial inercial. Idealmente o referencial inercial básico deveria ser aquele não acelerado com respeito ao centro de massa do Universo, mas como somente um limitado número de massas estaria ao alcance do conhecimento, ele avaliou que sua determinação não poderia ser completamente levada a efeito. Hoje, quando a rotação de nossa galáxia e a expansão do universo são ambos conhecidos, as “estrelas fixas” devem ser substituídas por aquele sistema de referência na qual todas as outras galáxias aparecem recuando radialmente (Rindler 1977). De acordo com a interpretação de Mach qualquer papel desempenhado pelo espaço absoluto na mecânica seria indistinguível do papel desempenhado pelas “estrelas fixas”( a melhor aproximação que ele tinha para o resto do Universo) e, consequentemente, as propriedades locais de inércia dos corpos podem ser imaginadas como sendo influenciadas pelo  restante do Universo.

            A partir desta perspectiva, a variação na orientação do plano de oscilação do pêndulo de Foucault, e o abaulamento do equador terrestre não indicam uma rotação absoluta de nosso planeta no espaço, mas somente seu movimento relativo com relação ao conjunto de corpos distantes e, portanto, algum tipo de interação deve existir entre os corpos que sofrem efeitos inerciais e a matéria distante no universo, como as estrelas e as galáxias. Mach não tentou especificar mais precisamente a natureza desta interação, e a idéia de que o movimento local dos corpos pudesse ser afetado pelas estrelas distantes ofendia a intuição física de homens como Eddington, Russel, Whittaker, Whitehead e Weyl (Bridgman 1961). Mas este conceito interessou também, entre outros, a um jovem estudante.

 

5. O Princípio de Mach e a física moderna

            Albert Einstein leu “A ciência da Mecânica” pela primeira vez enquanto era estudante na Universidade Técnica de Zurique em torno de 1897 e, em diferentes ocasiões, reconheceu a forte influência que este trabalho exerceu sobre ele “devido à sua orientação física na direção de conceitos e leis fundamentais”. Ele também elogiava a “incorruptível independência e ceticismo” de Mach, salientando ademais que sua obra “A ciência da Mecânica” tinha abalado sua fé na “mecânica como a base de todo pensamento físico”. Em seus anos de juventude também foi influenciado pela epistemologia de Mach, o que aparece de forma mais evidente na sua visão operacional de medidas e dos conceitos de espaço e tempo adotado no seu trabalho de 1905 sobre a relatividade restrita (Holton 1973; p. 223)

            O ponto de vista relacional de Mach e sua hipótese acerca da conexão entre toda a distribuição de matéria no Universo e as propriedades locais de inércia, a qual Einstein denominou de Princípio de Mach em seu trabalho de 1918 (Paty 1993), tiveram valor heurístico no desenvolvimento de sua teoria geral da relatividade, por meio da qual ele esperava explicar a conexão entre matéria lá e inércia aqui. Em uma carta a Mach, em torno do Ano Novo de 1911-192, ele queixou-se a respeito do ponto de vista negativo de Max Planck sobre os esforços de Mach e mesmo sobre sua a própria teoria da relatividade geral, referindo-se ao Princípio de Mach como o único argumento epistemológico que ele poderia utilizar em favor da teoria (Holton 1973). Em outra carta a Mach, datada de 25 de junho de 1913, ele mostrava-se entusiasmado com a perspectiva de que a observação do eclipse solar de 1914 confirmasse seus pontos de vista (devido ao início da primeira grande guerra ele teve que esperar até o eclipse solar de 1919):

“Você provavelmente recebeu recentemente minha nova publicação sobre relatividade e gravitação a qual eu finalmente terminei depois de um trabalho sem fim e de dúvidas dolorosas. No próximo ano, com o eclipse solar irá se verificar se os raios de luz são desviados pelo Sol, em outras palavras, se a hipótese básica e fundamental da equivalência entre um sistema de referência acelerado e um campo gravitacional é realmente válida. Se for o caso, então suas inspiradas investigações sobre os fundamentos da mecânica - apesar da crítica injusta de Planck- receberão uma esplêndida confirmação. Pois será uma conseqüência necessária de que a inércia tem sua origem em um tipo de interação mútua entre os corpos, exatamente no sentido de sua crítica ao experimento do balde de Newton.”(Holton 1973 p. 228)

            À despeito dos elogios de Einstein, estar associado à relatividade era uma honra da qual Mach (desconfiado da forte tendência especulativa teórica e da perda da certeza e contato com a experiência sensorial tomada pela nova teoria) declinou explicitamente no prefácio de seu  livro “Princípios da Óptica Física” escrito em 1913 e publicado postumamente em 1921.

            Einstein por sua vez, se voltaria  contra o estreito empirismo e positivismo de Mach. Em um seminário em Paris em 1922, ele chamaria Mach de “un bon mécanicien” mas um “déplorable philosophe” comentando que a ciência vai além do estudo das relações existentes entre os dados da experiência. Para Holton (1973) Einstein mudou gradualmente seus compromissos epistemológicos, de uma inicial aceitação da idéias de Mach em direção a uma concepção racional-realista de um mundo existindo por detrás dos fenômenos, e que somente poderia ser compreendido com a ajuda de construções teóricas intuitivas e especulativas, transcendendo a experiência sensorial. Uma crítica recente sobre esta análise de Holton é fornecida por Paty (1993), que ressalta tendências não-positivistas nos estágios iniciais do pensamento de Einstein.

            A rejeição por Einstein da epistemologia de Mach não impediu que ele tentasse implementar o Princípio de Mach no âmbito de sua teoria da relatividade geral, e a inclusão da constante cosmológica (que mais tarde ele retirou) em sua versão de 1917 das equações de campo, servia, embora não exclusivamente, àquele propósito. Esta tentativa falhou, pois rapidamente foi mostrado por de Sitter que as equações de campo admitiam uma solução na ausência da matéria, isto é, um Universo completamente vazio poderia ser dotado de uma estrutura com um  espaço e tempo, o que é incompatível com o Princípio de Mach (Jammer 1970). Einstein nunca encontrou um meio de incorporar com sucesso nas equações da teoria da relatividade geral a idéia que teve um papel heurístico importante para o desenvolvimento da mesma, e numa carta datada de fevereiro de 1954 ele explicitamente abandona o Princípio:

“Em minha opinião não deveríamos falar mais no Princípio de Mach. Ele surgiu numa época em que pensávamos que ‘corpos ponderáveis’ eram a única realidade física e onde numa teoria todos os elementos que não eram por si mesmo completamente determinados deveriam ser conscientemente evitados. Eu estou inteiramente ciente do fato de que por um longo tempo, eu também fui influenciado por esta idéia fixa.” (Holton 1973, p. 251)

O fato de que o Princípio de Mach não pode ser incluído nas equações da teoria da relatividade geral, levou tanto a soluções ´anti-Machianas´ das equações de campo, como o modelo de Gödel e a métrica de Kerr (Rindler 1977) por exemplo, como a modificações incorporando o Princípio, como as teorias de Brans_Dicke e Hoyle-Narlikar (Narlikar 1977). Outros, como Hönl e Wheeler, sugeriram considerar o Princípio de Mach como um princípio cosmológico suplementar que serviria como uma regra de seleção para as várias soluções propostas para os problemas cosmológicos, mas não incorporado ao formalismo da teoria geral da relatividade (Tonnelat 1972; Paty 1993).

Podemos também encontrar na literatura tentativas de se implementar o Princípio de Mach no âmbito do espaço clássico tridimensional euclidiano. O interesse neste exercício, como salientado por um dos seus primeiros proponentes, é que, mesmo não abrangendo todo o domínio de validade da teoria Einstein, estas aproximações são suficientes para se extrair as implicações concernentes às propriedades inerciais da matéria (Sciama 1957). Um exemplo recente deste tipo de procedimento é fornecido por Assis (1989), que derivou as forças inerciais que surgem em sistemas girando com relação às “estrelas fixas”. Ele considera uma interação gravitacional (calculada usando-se um análogo à força de Weber para duas cargas com movimento relativo) entre uma partícula e o resto do Universo, e um postulado básico que substitui a primeira e segunda leis de Newton, segundo o qual a força resultante sobre qualquer corpo é sempre zero. 

            Esta proposta soa menos estranha quando consideramos o exemplo familiar de um satélite em órbita em torno da Terra. Tomando-se um referencial fixo no satélite, o satélite encontra-se em repouso e, seguindo-se a abordagem tradicional, a segunda lei de Newton pode ser aplicada introduzindo-se uma força centrífuga fictícia contrabalançando a força gravitacional que atrai o satélite. Tomando-se um referencial fixo na terra (mas não girando com ela, de modo que o referencial, numa boa aproximação, é inercial) o satélite é acelerado apenas pela força gravitacional devido a Terra e que atua no satélite. Mas do ponto de vista de Mach, a força centrífuga resulta de uma interação real com o resto do Universo e não pode ser desconsiderada apenas porque se trocou de referencial.

 

6. Conclusões

            O objetivo deste trabalho foi mostrar que, como decorrência do Princípio de Mach, as forças inerciais podem ser entendidas como resultante de interações reais com a matéria distante do Universo.             Embora não sendo consensual (veja Bunge 1966, para uma crítica epistemológica), esta possibilidade teve um importante valor heurístico para o desenvolvimento da teoria geral relatividade geral de Einstein, sendo considerada de forma positiva por um certo número de físicos. Não obstante, não é de todo difícil sentir traços de dogmatismo e perda de senso histórico na apresentação tradicional da mecânica, tanto no ensino médio como em nível universitário (livros mais avançados sobre a teoria da relatividade geral tendem a discutir o assunto). Tanto professores quanto livros-texto salientam as limitações da teoria clássica frente à relatividade e a mecânica quântica, mas o ponto de vista newtoniano é apresentado como não problemático e internamente consistente: o espaço absoluto não é mencionado, mas implicitamente assumido; as “estrelas fixas” são tomadas como uma aproximação muito boa para um referencial inercial, mas a questão de por que isto acontece não é levantada; forças inerciais são consideradas ficções úteis mas nenhuma outra possibilidade é apresentada.

            Por outro lado, alguns problemas relacionados ao ensino de alguns pontos levantados neste trabalho devem ser reconhecidos. Podemos lembrar inicialmente que a pesquisa no campo de concepções alternativas tem mostrado como é difícil para os iniciantes adquirir um entendimento conceitual claro sobre o ponto de vista newtoniano (inercial) do movimento, e pode-se perguntar se a apresentação crítica deste ponto de vista não contribuiria para dificultar ainda mais o seu entendimento. Um análogo histórico pode ser apropriado aqui.  

            Em seu prefácio ao livro de Max Jammer “Conceitos de espaço”, Einstein ressalta que foi necessário um grande esforço para se chegar ao conceito de um espaço absoluto, indispensável para o desenvolvimento da mecânica clássica e que a decisão de Newton foi, em sua época, a única possível e frutífera, e que não menos perseverantes esforços foram necessários para superar este conceito mais tarde. De forma similar, pode-se sugerir que uma discussão crítica acerca do espaço absoluto e a possível realidade das forças inerciais deve ser postergada até que o ponto de vista inercial de Newton (incluindo sua hipótese do espaço absoluto) seja entendida claramente, uma condição necessária para se entender as críticas à mecânica Newtoniana.

            Por sua vez, a ciência curricular, como se encontra embutida nos guias curriculares, nos livros-texto e em exames, segue a abordagem tradicional para ensino das forças inerciais, e é fácil encontrar situações em que o estudante é avaliado negativamente em exames porque ele ou ela consideraram como real a força centrífuga atuando em um satélite em órbita em torno da Terra. Esta imposição não seria tão forte se a física, e a ciência em geral, fossem pensadas como um meio de se perceber a natureza, permitindo que   diferentes perspectivas fossem consideradas e que um senso histórico permeasse o currículo.  Se assim fosse, temas como a possível realidade das forças fictícias poderiam ser discutidos em classe com mais naturalidade. A tradição não tem sido essa, mas não existe nada sagrado com respeito à tradição. "

 

Obs.: Segue-se um extensa lista de referências, que cortei.

Boa leitura e comentários

Sds,

Victor.



[1] Realizada pelo Professor Carlos Alberto Kuhnen


SUBJECT: O Alquimista Moderno - Christmas Lectures 2012
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2013 01:26

Aula/palestra "Christmas Lectures - 2012", do Royal Institution


Título: O Alquimista Moderno:

1/3) http://www.youtube.com/watch?v=lpqNeFzEqEg
2/3) http://www.youtube.com/watch?v=3Q2fbqLqXd4
3/3) http://www.youtube.com/watch?v=RP3khUuCFwM


Paulo


SUBJECT: Conheça seu Cérebro
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2013 01:30

Estas "aulas" do Royal Institution (de 2011) também são muito bacanas
(não me lembro se eu ou outro alguém já postou por aqui):


Título: Conheça seu Cérebro:

1/3) http://www.youtube.com/watch?v=sk0rPAGoJcs
2/3) http://www.youtube.com/watch?v=jN-aNKfnMBA
3/3) http://www.youtube.com/watch?v=u9Kjn-XHqM4


Paulo


SUBJECT: As extravagantes funções de Bessel e...o que significam mesmo?
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2013 09:05

Tomei contato com as funções de Bessel quando fiz um curso de Circuitos para Telecomunicações(O livro indicado foi o Communication Circuits: Analysis and desig, de Clarke-Hess). Estava, então no último período.

 

O modêlo básico para a corrente numa junção P-N de um transistor(e todo mundo já, ao menos, ouviu de transistor) tem uma forma exponencial. Isto é, a corrente na junção comporta-se exponencialmente, numa forma que nem ouso copiar para cá.  O que quero comentar, contudo, é o seguinte:  a expressão exponencial é bastante rebelde, não linear, tendo como parâmetros-alguns devidos à própria junção - outros devido ao tipo de tensão aplicada na junção. Para pequenos valores da corrente, a forma da corrente é muito próxima de uma  cosenoide. O que é um benefício imposto pela Natureza. Para variar...

Pois bem, nessas circunstâncias, a corrente i(t) que circula para fazer a gente se deliciar com as músicas e chorar com as notícias ruins pode ser analisada e trabalhada para se obter os resultados tecnológicos desejados, através de uma expansão em séries de Fourier. Quando isto acontece, algumas câimbras munhecais e algum cansaço depois, os coeficientes dos termos senoidais da expressão expandida aparecem na seguinte forma: (2IP/ ex)  In(x), que é uma forma simplificada do que aparece no primeiro membro. Bem, mas o que é esse In(x) ?

 

São funções bastante complexas, chamadas de funções  de Bessel, em homenagem ao seu descobridor.  Como nos cursos de matemática que haviamos feito ainda não havíams chegado nestas alturas, o  professor ia, paralelamente, dando os subsídios necessários, mas dizendo para os mais interessados procurarem com os matemáticos da Escola o que diabos era aquilo mesmo. Pois, para os objetivos do curso, estava tudo tabelado: precisou de um certo In, digamos, I1, sem perhaps: nas tabelas encontrava, de grátis, como nas tábuas de logarítmos, and so on. Como nunca me contentei em engolir coisas matemáticas sem saber os seus fundamentos, ou a que aspecto na Natureza descrevia, fui atrás. Bem, após muita pesquisa e muitas contas depois, finalmente compreendi o que são e o que significam. Aprendido, terminado o curso, não seguindo os rumos das telecomunicações, nem de projetista de circuitos(que era um dos objetivos do curso) deixei para lá, feliz e menos ignorante um pouco.

 

Pois bem, quero dizer o seguinte. Encontrei pelo caminho algumas boas explanações daquela coisa. Mas, uma das melhores que  encontrei, mas que só foram só escritas depois, estão no link abaixo, que descobrí há pouco:

 

www.ecientificocultural.com/ECC3/bessel00.htm

 

Belo trabalho matemático de ninguém menos que ele: Mesquita, o Alberto. Que o publicou no não tão longínquo 2006.

 

Alberto, gostei muito. Você enfocou a essência do que sejam essas importantes funções, e como aparecem.

Parabéns.

 

Sds,

Victor.

·         

·         

·         




SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Sexualidade Humana
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 24/11/2013 09:54

Thiago,

 

Revendo umas coisas, encontrei este teu retorno. Que, por algum motivo froidiano, não li.   Pena, pois  fiquei um ano sem o ego  inchado, com tamanha gentileza.   Contudo, embora com o considerável  atraso de 365 luas , agradeço o elogio.

 

Fiquei bastante lisonjeado.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Thiago Guimarães
Enviada em: segunda-feira, 19 de novembro de 2012 07:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RE: RES: [ciencialist] Sexualidade Humana

 

 

 
 
Belo texto, Victor!
Tens talento para a literatura.
 
Thiago
 


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: ricardo@rj1.info
Date: Sun, 18 Nov 2012 19:15:39 -0200
Subject: Re: RES: [ciencialist] Sexualidade Humana

 

 

d

Ricardo Szczerbacki


Em 18/11/2012, às 08:04, "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

 

 

Coisas do cérebro. Parafusos e porcas mal apertadas, ausentes,fora do lugar, ou com bitolas e formatos diferentes da maioria.  Não há manutenção corretiva que dê jeito. Comportamento independente da vontade. Não discrimino, aceito. Não é culpa do freguês, sob qualquer aspecto. Como apregoam os mais machões. E não é, para eles, um problema. Apenas, alguns, sucumbem às opiniões alheias, e fazem disso um problema, às vezes incontornáveis, que lhes causam muito sofrimento e infelicidade.  Uma lástima. A sociedade, movida pelo preconceito e pela ignorância, tem prejudicado desastradamente a si própria, ao longo dos séculos, já que os indivíduos são suas partículas elementares, seus tijolos básicos.

 

O que ocorre com os dois jovens está, creio, no contexto acima. Assumiram, logo, sua condição humana. Muito corajosos. E isto deve ser, inexoravelmente,  respeitado.  Parabéns aos dois, felicidade para eles. Os pais devem apoiar e garantir a continuidade do processo, de modo a que eles sigam suas vidas de maneira leve e limpa.  Os outros, os que torcem o nariz para essas coisas,  que se danem, que vão cuidar de suas próprias vidas. Ninguém tem nada com isso, ninguém paga as contas deles.  Devem reconhecer que essas pessoas, apenas, são diferentes nesse aspecto de sexualidade. Só isso. No resto é tudo igual. Tudo.

 

Só discrimino e deploro a afetação exacerbada de alguns grupos, com suas passeatas, pirilampos e gritinhos, bradando esse estado de espírito, orgânico, num movimento que chamam de Orgulho Gay. Com isso, acabam se auto-discriminando, acho.  Mas deve ser, também, uma conseqüência fortuita do estado a que a condição e as pressões externas dão causa.  Na próxima consulta com Freud perguntarei.

 

Não vejo os grupos contrários, ao qual pertenço, saírem por aí gritando, de punhos cerrados, sua condição de héteros .

 

Com orgulho...

 

Sds,

 

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: sexta-feira, 9 de novembro de 2012 17:40
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Sexualidade Humana

 

 

Cada vez eu fico mais surpreso (sem sentido pejorativo) com a "mobilidade" da sexualidade humana.

 

 

O menino vira menina, pois não curte nada do sexo oposto. Agora, se relaciona com um "menino" que possui o sexo oposto. Ou seja, o que possivelmente antes era percebido pelo cérebro do menino com algo "repulsivo", agora é percebido com algo prazeroso, apesar de, possivelmente, continuar percebendo o sexo oposto como algo repulsivo!!

 

Abs

Felipe

 

 


SUBJECT: RebitePet
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2013 12:03

Olá a todos!

Pode ser útil em algum momento:

Abraços Tipoalgo


SUBJECT: RE: RES: RES: [ciencialist] Sexualidade Humana
FROM: Thiago Guimarães <guimaraesbsb@hotmail.com>
TO: Neville Mastrocola Martins <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2013 14:52



:=]

Minha opinião é a mesma



To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: jvoneto1@gmail.com
From: j.victor.neto@uol.com.br
Date: Sun, 24 Nov 2013 09:54:27 -0200
Subject: RES: RES: [ciencialist] Sexualidade Humana

 

Thiago,

 

Revendo umas coisas, encontrei este teu retorno. Que, por algum motivo froidiano, não li.   Pena, pois  fiquei um ano sem o ego  inchado, com tamanha gentileza.   Contudo, embora com o considerável  atraso de 365 luas , agradeço o elogio.

 

Fiquei bastante lisonjeado.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Thiago Guimarães
Enviada em: segunda-feira, 19 de novembro de 2012 07:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RE: RES: [ciencialist] Sexualidade Humana

 

 

 
 
Belo texto, Victor!
Tens talento para a literatura.
 
Thiago
 


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: ricardo@rj1.info
Date: Sun, 18 Nov 2012 19:15:39 -0200
Subject: Re: RES: [ciencialist] Sexualidade Humana

 

 

d

Ricardo Szczerbacki


Em 18/11/2012, às 08:04, "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

 

 

Coisas do cérebro. Parafusos e porcas mal apertadas, ausentes,fora do lugar, ou com bitolas e formatos diferentes da maioria.  Não há manutenção corretiva que dê jeito. Comportamento independente da vontade. Não discrimino, aceito. Não é culpa do freguês, sob qualquer aspecto. Como apregoam os mais machões. E não é, para eles, um problema. Apenas, alguns, sucumbem às opiniões alheias, e fazem disso um problema, às vezes incontornáveis, que lhes causam muito sofrimento e infelicidade.  Uma lástima. A sociedade, movida pelo preconceito e pela ignorância, tem prejudicado desastradamente a si própria, ao longo dos séculos, já que os indivíduos são suas partículas elementares, seus tijolos básicos.

 

O que ocorre com os dois jovens está, creio, no contexto acima. Assumiram, logo, sua condição humana. Muito corajosos. E isto deve ser, inexoravelmente,  respeitado.  Parabéns aos dois, felicidade para eles. Os pais devem apoiar e garantir a continuidade do processo, de modo a que eles sigam suas vidas de maneira leve e limpa.  Os outros, os que torcem o nariz para essas coisas,  que se danem, que vão cuidar de suas próprias vidas. Ninguém tem nada com isso, ninguém paga as contas deles.  Devem reconhecer que essas pessoas, apenas, são diferentes nesse aspecto de sexualidade. Só isso. No resto é tudo igual. Tudo.

 

Só discrimino e deploro a afetação exacerbada de alguns grupos, com suas passeatas, pirilampos e gritinhos, bradando esse estado de espírito, orgânico, num movimento que chamam de Orgulho Gay. Com isso, acabam se auto-discriminando, acho.  Mas deve ser, também, uma conseqüência fortuita do estado a que a condição e as pressões externas dão causa.  Na próxima consulta com Freud perguntarei.

 

Não vejo os grupos contrários, ao qual pertenço, saírem por aí gritando, de punhos cerrados, sua condição de héteros .

 

Com orgulho...

 

Sds,

 

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: sexta-feira, 9 de novembro de 2012 17:40
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Sexualidade Humana

 

 

Cada vez eu fico mais surpreso (sem sentido pejorativo) com a "mobilidade" da sexualidade humana.

 

 

O menino vira menina, pois não curte nada do sexo oposto. Agora, se relaciona com um "menino" que possui o sexo oposto. Ou seja, o que possivelmente antes era percebido pelo cérebro do menino com algo "repulsivo", agora é percebido com algo prazeroso, apesar de, possivelmente, continuar percebendo o sexo oposto como algo repulsivo!!

 

Abs

Felipe

 

 



SUBJECT: Ceticismo Aberto na I “Taverna Cética” em São Paulo
FROM: Kentaro Mori <kentaro.mori@gmail.com>
TO: lista CA <ceticismoaberto@yahoogrupos.com.br>
BCC: ciencialist@yahoogroups.com
DATE: 25/11/2013 22:52

http://www.ceticismoaberto.com/ceticismo/7954/ceticismo-aberto-na-i-taverna-cetica-em-sao-paulo

Ceticismo Aberto na I “Taverna Cética” em São Paulo

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Kentaro Mori, criador e responsável pelo “Ceticismo Aberto“, site sobre ceticismo que possui mais de 53 milhões de acessos e quase 2.000 páginas de conteúdo, consultor do quadro “Detetive Virtual“ do programa semanal Fantástico, da rede Globo. Autor de “100nexos“, vencedor do prêmio Anel de Blogs Científicos, “Ciência Geral, Política Científica e Tecnologia”, autor do “Forgetomori“, site em inglês indicado por alguns dos maiores agregadores da rede como BoingBoing. Colunista colaborador do “Committee for Skeptical Inquiry” (CSICOP). É o criador do projeto HAAAN, rede de blogs de ceticismo que hospeda, entre outras, a página brasileira da campanha 10^23 de questionamento da eficácia da homeopatia.

Nos prestigiando em nosso primeiro evento em São Paulo, Kentaro fará uma palestra super informal, regada a cerveja, intitulada “Ceticismo Aberto e o Ataque dos Gorilas Invisíveis“.

OndeFinnegan’s Pub, Rua Cristiano Viana, 358 – Pinheiros – São Paulo
Quando: 28/11/13 (quinta-feira) a partir das 19h30
Valor da entrada: R$4,90 limitada ao espaço do pub. Não trabalhamos com reservas de mesa
Confirme presença no evento aqui
https://www.facebook.com/events/223199834516672/?ref=25


SUBJECT: Barone e os pracinhas injustiçados, ao fim e ao cabo.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2013 13:08

Amigos,

 

João Barone é um pesquisador – e também baterista de “Paralamas do Sucesso” - sobre o que aconteceu na Segunda Guerra,pelo que produziu o excelente – que acabei de ler – livro: “1942”. Sua motivação: seu pai foi expedicionário. É um trabalho em que homenageia o seu herói.

O bom trabalho do baterista-historiador  descreve como e por quais razões o Brasil entrou na guerra. É um relato que enfoca os principais eventos, desde as trapalhadas do sempre despreparado Governo Brasileiro até os acertos finais, apesar de todos os percalços,  que distinguiu os “pracinhas” naquela coisa horrorosa, imbecil e criminosa; como o são,alaiás,  todas as guerras.  Não importam os motivos.

 

Para quem gosta de história da Segunda Guerra, como eu, vale a pena a leitura do livro de Barone.

Bem como assistir ao filme documentário no link abaixo, produzido pelo mesmo Barone em 2004.

 

http://www.youtube.com/watch?v=yJNmogd_eTg

 

Sds,

 

Victor.


SUBJECT: RAR Energia
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2013 08:33

Parece que tá pronta! :) 

http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiros-desafiam-leis-da-fisica-e-geram-energia-atraves-da-gravidade

Por quanto tempo isso deve funcionar?

Tem muitas fotos no site (http://www.rarenergia.com.br/). Estão construindo uma outra igual nos EUA!

[]´s,
Jeff.

 

SUBJECT: Re: [ciencialist] RAR Energia
FROM: Luis Brudna <luisbrudna@gmail.com>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2013 08:40

Pronta e .... parada?!

Já funcionou? Tem vídeo com ela funcionando?

Até
Luís Brudna



2013/11/27 Jeff <jeff@jeff.com.br>
 

Parece que tá pronta! :) 

http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiros-desafiam-leis-da-fisica-e-geram-energia-atraves-da-gravidade

Por quanto tempo isso deve funcionar?

Tem muitas fotos no site (http://www.rarenergia.com.br/). Estão construindo uma outra igual nos EUA!

[]´s,
Jeff.

 



SUBJECT: Re: [ciencialist] RAR Energia
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2013 08:54

É, não tem nenhum vídeo da bagaça funcionando. No site deles diz que o motor pode ser montado de várias formas e que "o motor funcionou perfeitamente em todos os modelos, variando entre maior ou menor potência ou torque". Quantos giros esse motor deve dar até parar?

[]´s,
Jeff.

 

 

Pronta e .... parada?!
 
Já funcionou? Tem vídeo com ela funcionando?
 
Até
Luís Brudna
 


2013/11/27 Jeff <jeff@jeff.com.br>
 

 

Parece que tá pronta! :) 

http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiros-desafiam-leis-da-fisica-e-geram-energia-atraves-da-gravidade

Por quanto tempo isso deve funcionar?

Tem muitas fotos no site (http://www.rarenergia.com.br/). Estão construindo uma outra igual nos EUA!

[]´s,
Jeff.

 

 

 

 

 

SUBJECT: RES: [ciencialist] RAR Energia
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2013 15:16

Faço a seguinte aposta:

 

Se funcionar, “plantarei bananeira” na principal praça de meu bairro.

 

Nu.

 

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jeff
Enviada em: quarta-feira, 27 de novembro de 2013 07:34
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] RAR Energia

 

 

Parece que tá pronta! :) 

http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiros-desafiam-leis-da-fisica-e-geram-energia-atraves-da-gravidade

Por quanto tempo isso deve funcionar?

Tem muitas fotos no site (http://www.rarenergia.com.br/). Estão construindo uma outra igual nos EUA!

[]´s,
Jeff.

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] RAR Energia
FROM: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
TO: YahooGrupos ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2013 15:27

Aposta registrada!

É uma pena que as chances dessa geringonça funcionar são praticamente nulas rs
(olha que estou dando uma change para que tudo o que conhecemos sobre termodinâmica esteja errada, por mais embasada que esteja, ou quem sabe um milagre Thoriano =)

Ivan Carlos
CISO, Consultant
+55 (11) 98112-0666


2013/11/27 José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>


Faço a seguinte aposta:

 

Se funcionar, “plantarei bananeira” na principal praça de meu bairro.

 

Nu.

 

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jeff
Enviada em: quarta-feira, 27 de novembro de 2013 07:34
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] RAR Energia

 

 

Parece que tá pronta! :) 

http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiros-desafiam-leis-da-fisica-e-geram-energia-atraves-da-gravidade

Por quanto tempo isso deve funcionar?

Tem muitas fotos no site (http://www.rarenergia.com.br/). Estão construindo uma outra igual nos EUA!

[]´s,
Jeff.

 





SUBJECT: Re: [ciencialist] RAR Energia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2013 15:32

> Parece que tá pronta! :)
 
Sim, está pronta. A safadeza de enganar incautos e "inguínorântes"
chegou ao final. A "empresa" já deve ter amealhado algum
dinheirinho de alguns bocós e agora entrou no sub-mundo das teorias
conspiratórias cujo produto desapareceu (o site rarenergia.com.br
não está mais no ar). É mais um capítulo escrito nas inúmeras
atividades de cagalhagem mental produzidas por este criativo
primata bípede e hiper-crédulo.
 
*PB*
 
 
 
 
From: Jeff
Sent: Wednesday, November 27, 2013 8:33 AM
Subject: [ciencialist] RAR Energia
 


Parece que tá pronta! :)

http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiros-desafiam-leis-da-fisica-e-geram-energia-atraves-da-gravidade

Por quanto tempo isso deve funcionar?

Tem muitas fotos no site (http://www.rarenergia.com.br/). Estão construindo uma outra igual nos EUA!

[]´s,
Jeff.

 

SUBJECT: Re: [ciencialist] RAR Energia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2013 15:33

> Se funcionar, “plantarei bananeira” na principal praça de meu bairro
 
É pouco. Ofereço mais.
Se funcionar, eu prometo sair desfilando no próximo carnaval
todo pelado e com um espanador enfiado no rabo. Alguém dá
mais?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Wednesday, November 27, 2013 3:16 PM
Subject: RES: [ciencialist] RAR Energia
 


Faço a seguinte aposta:

 

Se funcionar, “plantarei bananeira” na principal praça de meu bairro.

 

Nu.

 

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jeff
Enviada em: quarta-feira, 27 de novembro de 2013 07:34
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] RAR Energia

 

 

Parece que tá pronta! :)

http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiros-desafiam-leis-da-fisica-e-geram-energia-atraves-da-gravidade

Por quanto tempo isso deve funcionar?

Tem muitas fotos no site (http://www.rarenergia.com.br/). Estão construindo uma outra igual nos EUA!

[]´s,
Jeff.

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] RAR Energia
FROM: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
TO: YahooGrupos ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2013 15:36

O site voltou, só tinha caído mesmo, as últimas fotos são da máquina dos EUA, eles devem enrolar mais um tempo antes de sumirem rs

Ivan Carlos
CISO, Consultant
+55 (11) 98112-0666


2013/11/27 Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>


> Parece que tá pronta! :)
 
Sim, está pronta. A safadeza de enganar incautos e "inguínorântes"
chegou ao final. A "empresa" já deve ter amealhado algum
dinheirinho de alguns bocós e agora entrou no sub-mundo das teorias
conspiratórias cujo produto desapareceu (o site rarenergia.com.br
não está mais no ar). É mais um capítulo escrito nas inúmeras
atividades de cagalhagem mental produzidas por este criativo
primata bípede e hiper-crédulo.
 
*PB*
 
 
 
 
From: Jeff
Sent: Wednesday, November 27, 2013 8:33 AM
Subject: [ciencialist] RAR Energia
 


Parece que tá pronta! :)

http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiros-desafiam-leis-da-fisica-e-geram-energia-atraves-da-gravidade

Por quanto tempo isso deve funcionar?

Tem muitas fotos no site (http://www.rarenergia.com.br/). Estão construindo uma outra igual nos EUA!

[]´s,
Jeff.

 




SUBJECT: Re: [ciencialist] RAR Energia
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2013 15:41

Ontem o site estava fora do ar, tinha voltado depois, e agora está fora novamente. Devem estar com algum problema no site, tente mais tarde. Parece que não fugiram, ainda... :)

[]´s,
Jeff.

 

 

> Parece que tá pronta! :)
 
Sim, está pronta. A safadeza de enganar incautos e "inguínorântes"
chegou ao final. A "empresa" já deve ter amealhado algum
dinheirinho de alguns bocós e agora entrou no sub-mundo das teorias
conspiratórias cujo produto desapareceu (o site rarenergia.com.br
não está mais no ar). É mais um capítulo escrito nas inúmeras
atividades de cagalhagem mental produzidas por este criativo
primata bípede e hiper-crédulo.
 
*PB*
 
 
 
 
From: Jeff
Sent: Wednesday, November 27, 2013 8:33 AM
Subject: [ciencialist] RAR Energia
 


Parece que tá pronta! :)

http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiros-desafiam-leis-da-fisica-e-geram-energia-atraves-da-gravidade

Por quanto tempo isso deve funcionar?

Tem muitas fotos no site (http://www.rarenergia.com.br/). Estão construindo uma outra igual nos EUA!

[]´s,
Jeff.

 
 

 

 

SUBJECT: Re: [ciencialist] RAR Energia
FROM: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
TO: YahooGrupos ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2013 15:48

No site tem algumas informações que não estão bem esclarecidas.

Logo após o texto "A new story that starts in 2012." tem uma imagem, e nela diz que o modelo:
- estará pronto na metade do próximo ano
- gerará 30 kW

A questão é:
- já passamos bastante da "metade do ano"
- ele gerará 30kW em que período? Hora? Mês? Século?

Fico imaginando o quanto de energia foi gasto só para fabricar o material e contruir a engenhoca... para não funcionar =/


Ivan Carlos
CISO, Consultant
+55 (11) 98112-0666


2013/11/27 Jeff <jeff@jeff.com.br>

Ontem o site estava fora do ar, tinha voltado depois, e agora está fora novamente. Devem estar com algum problema no site, tente mais tarde. Parece que não fugiram, ainda... :)

[]´s,
Jeff.

 

 

> Parece que tá pronta! :)
 
Sim, está pronta. A safadeza de enganar incautos e "inguínorântes"
chegou ao final. A "empresa" já deve ter amealhado algum
dinheirinho de alguns bocós e agora entrou no sub-mundo das teorias
conspiratórias cujo produto desapareceu (o site rarenergia.com.br
não está mais no ar). É mais um capítulo escrito nas inúmeras
atividades de cagalhagem mental produzidas por este criativo
primata bípede e hiper-crédulo.
 
*PB*
 
 
 
 
From: Jeff
Sent: Wednesday, November 27, 2013 8:33 AM
Subject: [ciencialist] RAR Energia
 


Parece que tá pronta! :)

http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiros-desafiam-leis-da-fisica-e-geram-energia-atraves-da-gravidade

Por quanto tempo isso deve funcionar?

Tem muitas fotos no site (http://www.rarenergia.com.br/). Estão construindo uma outra igual nos EUA!

[]´s,
Jeff.

 
 

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] RAR Energia
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2013 16:04

Lamentável que gente que tenha dinheiro para investir decida investir nisso e não em uma atividade rentável. Mas pelo menos deu para pagar o salário de meia dúzia de candangos durante a construção.

[ ]s

Alvaro


Em 27/11/2013 15:41, Jeff escreveu:

Ontem o site estava fora do ar, tinha voltado depois, e agora está fora novamente. Devem estar com algum problema no site, tente mais tarde. Parece que não fugiram, ainda... :)

[]´s,
Jeff.

 

 

> Parece que tá pronta! :)
 
Sim, está pronta. A safadeza de enganar incautos e "inguínorântes"
chegou ao final. A "empresa" já deve ter amealhado algum
dinheirinho de alguns bocós e agora entrou no sub-mundo das teorias
conspiratórias cujo produto desapareceu (o site rarenergia.com.br
não está mais no ar). É mais um capítulo escrito nas inúmeras
atividades de cagalhagem mental produzidas por este criativo
primata bípede e hiper-crédulo.
 
*PB*
 
 
 
 
From: Jeff
Sent: Wednesday, November 27, 2013 8:33 AM
Subject: [ciencialist] RAR Energia
 


Parece que tá pronta! :)

http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiros-desafiam-leis-da-fisica-e-geram-energia-atraves-da-gravidade

Por quanto tempo isso deve funcionar?

Tem muitas fotos no site (http://www.rarenergia.com.br/). Estão construindo uma outra igual nos EUA!

[]´s,
Jeff.

 
 

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] RAR Energia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2013 16:58

> Devem estar com algum problema no site
 
Devem estar alimentando o webserver deles com essa engenhoca.
E aí quando a baianada se cansa de fazer força girando
manualmente aquela coisa, aí o site cai.
 
*PB*
 
 
 
From: Jeff
Sent: Wednesday, November 27, 2013 3:41 PM
Subject: Re: [ciencialist] RAR Energia
 

Ontem o site estava fora do ar, tinha voltado depois, e agora está fora novamente. Devem estar com algum problema no site, tente mais tarde. Parece que não fugiram, ainda... :)

[]´s,
Jeff.

 

 

> Parece que tá pronta! :)
 
Sim, está pronta. A safadeza de enganar incautos e "inguínorântes"
chegou ao final. A "empresa" já deve ter amealhado algum
dinheirinho de alguns bocós e agora entrou no sub-mundo das teorias
conspiratórias cujo produto desapareceu (o site rarenergia.com.br
não está mais no ar). É mais um capítulo escrito nas inúmeras
atividades de cagalhagem mental produzidas por este criativo
primata bípede e hiper-crédulo.
 
*PB*
 
 
 
 
From: Jeff
Sent: Wednesday, November 27, 2013 8:33 AM
Subject: [ciencialist] RAR Energia
 


Parece que tá pronta! :)

http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiros-desafiam-leis-da-fisica-e-geram-energia-atraves-da-gravidade

Por quanto tempo isso deve funcionar?

Tem muitas fotos no site (http://www.rarenergia.com.br/). Estão construindo uma outra igual nos EUA!

[]´s,
Jeff.

 
 

 

 

SUBJECT: Perguntas para a insônia!
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2013 17:15

Para ajudar, quando a insônia bater:

 

1 – Como seria a vida num espaço com mais de uma dimensão temporal?

 

2 – E se o espaço tivesse mais que 3 dimensões espaciais ?

 

3 – De que maneira a velocidade de um corpo se “distribui” no espaço e... no espaçotempo?

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Perguntas para a insônia!
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2013 17:41

Excelentes questões. São todas muito instigantes. Mas a que
eu acho mais garantidamente embaralhadora de cacholas é a
primeira. Porque a questão 2 (imaginar um espaço com mais do
que 4 dimensões espaciais) é até difícil, mas poderia ser
feito. E a terceira, um corpo se movendo pode mesmo ter
diferenças de velocidade de cada uma de suas partículas
(um sólido, ao iniciar movimento, poderia se comportar
como uma espécie de "gelatina", de uma forma que nós não
percebemos). Tudo relativamente "imaginável".
 
Mas a questão de haver mais de uma dimensão temporal, essa
é de arrancar os cabelinhos do corrugado traseiro. Porque
nesse caso poderia haver a presença de mais de uma instância
de um objeto (seria um objeto em cada uma das dimensões
temporais). Um sujeito poderia estar vivo e morto ao mesmo
tempo. Difícil de imaginar. Mas ainda assim, algo um pouco
menos complexo do que imaginar um universo em que não
exista dimensão temporal. Aí sim, não temos como lidar
com essa coisa mesmo.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Wednesday, November 27, 2013 5:15 PM
Subject: [ciencialist] Perguntas para a insônia!
 


Para ajudar, quando a insônia bater:

 

1 – Como seria a vida num espaço com mais de uma dimensão temporal?

 

2 – E se o espaço tivesse mais que 3 dimensões espaciais ?

 

3 – De que maneira a velocidade de um corpo se “distribui” no espaço e... no espaçotempo?

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] RAR Energia
FROM: André L F S Bacci <andrebacci.listas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2013 21:24

2013/11/27 Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>
> Devem estar com algum problema no site
 
Devem estar alimentando o webserver deles com essa engenhoca.
E aí quando a baianada se cansa de fazer força girando
manualmente aquela coisa, aí o site cai.

É baixa a potência do treco lá. Apesar da inércia alta pelo peso do metal, vale mais a pena construir (e manter) turbinas eólicas.

Alias... alguém já tentou estimar de essa potência baixa não é justamente a piada toda? No sentido que toda a potência da máquina é função exclusiva da energia potencial das peças de metal que estão acima do nível do solo.

André 

SUBJECT: Pitágoras e " As 17 Equações que mudaram o mundo"
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2013 23:12

Amigos,

 

Entre todas as equações matemáticas, descobertas desde os Sumérios até hoje, a equação que reflete o chamado Teorema de Pitágoras, é, talvez,  a mais importante – e acho que é -, pelas consequências que dela resultaram, ao longo dos milênios. Embora seja caracterizada pela simplicidade. Grandes personagens do mundo científico ficaram deslumbrados, ao longo das eras. Kepler foi um deles:

“A geometria tem dois grandes tesouros: um é o Teorema de Pitágoras; o outro, a divisão de um segmento em  média e extrema razão. O primeiro pode ser comparado a uma medida de ouro; o segundo podemos chamar de joia preciosa.”, escreveu ele. Parece que essas pessoas viam no Teorema de Pitágoras mais que o cálculo da hiptenusa.

A simplicidade do Teorema é estonteante:  “Dado um triângulo retângulo, o lado oposto ao ângulo reto relaciona-se aos  dois outros lados pela fórmula:

a² = b² + c²,

onde a é o tal lado oposto, chamado hipotenusa, sendo os lados b e c chamados de catetos, como todo mundo sabe.”;  mas o alcance é...também     estonteante!

Tomamos conhecimento dessa equação em algum momento do ciclo básico.

  E, dentre todas as fórmulas, é a que, em geral, “prega” mais firmemente em nosso juízo!.  Nem a equação geral, da qual ela é uma caso particular, e que diz: “um lado qualquer de um triângulo qualquer, ao quadrado,  é igual à soma dos quadrados dos demais lados, menos o produto destes pelo cosseno do ângulo que fazem entre si”, tem sua estrondosa fama.  A evolução e organização das civilizações foi possível graças, principalmente,  a essa relação mágica(como exspandido ao final deste texto). Que é anterior a Pitágoras, diga-se, muito anterior mesmo, coisa de 10 séculos.  O uso que Pitágoras lhe deu teve cunhos essencialmente místicos.  Mas foi a partir de  Pitágoras que esse deus da matemática tomou o mundo. Por causa, exatamente, dessa conotação, que lhe permitia atribuir propriedades mais que naturais aos números inteiros, que representavam, na visão da seita que fundou, a própria perfeição. Nosso goodgod é que não devia gostar nem um pouquinho dessa preferência... descabida.

E qual a razão dessa conversa toda? Seguinte.

Ian Stewart, aquele famoso e competente matemático britânico, que também é historiador da matemática, lançou, recentemente, a seguinte obra: As 17 equações que mudaram o mundo.  Que lí, e que ora estou relendo, tão bom é conteúdo da obra. Além disso, 3 tópicos da obra eram, para mim, ilustres desconhecidos, no sentido de ter um mero conhecimento superficial, tipo “notícias”.  Mas as cócegas são tão intensas que senti a necessidade de dar conhecimento àqueles de vocês que ainda não leram esse bom e instrutivo – mais um -  trabalho de Ian.  E que, se tiverem interesse, é um excelente programa para este ano: a leitura e digestão da obra.  Stewart não só descreve cada uma  das equações que elegeu e ordenou como mais importantes, como conta a história de cada uma, com muitos e ricos detalhes, próprio de pesquisador daquele nível.  Uma beleza.  Fazia tempo que não punha as mãos, digo, os olhos,  em algo tão catalítico, que me aguçasse o interêssse...com tanto interêsse. Essa obra dá para perceber como o Stewart vê algumas teorias,  até  discordando de alguns aspectos canônicos e largamente aceito de teorias como a Termodinâmica e cosmologia, em suas bases.  O ponto notável é que Ian não liga para o que digam de suas opiniões, e lasca o pau,  de qualquer maneira, como é próprio de quem pensa por si próprio.  Quando vocês lerem, talvez uma consequência para o fórum sejam debates em torno daqueles assuntos. Que não adianto agora pois,  senão,  acabo com a curiosidade.  E com a graça...

Aviso que  não precisa saber matemática para ler e entender o texto. Só um mínimo, mas isto todos nós sabemos. A maneira como Stewart expõe  os temas é cativante e...catalítica. Você fica ansioso para ver como será a próxima descrição.

Desmistifica por completo, e de maneira convinvente e leve, a matemática.

E olha que o que ele enfoca é o topo do topo.

E sabem quem encabeça sua lista?

Resposta: O Teorema de Pitágoras! (Um comentário mais longo ao fim deste texto)

Depois vêm os assuntos abaixo, que ora faço um resuminho.

2-Logaritmos.

Explicita sua história, que motivações deram causa aos logaritmos(entre elas, a maneira de transformar um multiplicação cavernosa em soma. É de meu tempo. Mas não precisamos mais de logaritmos para fazer cálculos. Os PC fazem por nós.)

3-Cálculo: Bela discussão da definição de derivadas à La Newton/Leibniz, invenção e inventores do cálculo,  e as controvérsias ao longo dos anos, discussão e análise da Segunda Lei de Newton, de uma maneira que você nunca viu. Expõe de maneira competente e objetiva as consequências dessa Lei Universal, no que tange ao desenvolvimento científico e tecnológico. Aquí, Newton é re-reintroinizado nos pontos altos da ciência;  lugar, aliás,  de onde nunca saiu.

 4-A lei da Gravitação Universal.

Devido a que este é um assunto melhor conhecido de vocês, não vou estragar a carreira para a livraria.

5-Raiz quadrada de menos 1

É a varinha de condão que está na base de uma equação, das mais belas e elegantes, não só pela forma, como pelo alcance e importância para a teoria dos números e... as principais teorias físicas atuais:  é a chamada equação de Euler.  Neville postou,  certa ocasião, em resposta a uma enquete que ensaiei por aqui, essa equação,  que é escrita como  ei π - 1 = 0 ( ressalte-se que o “ibope”  à enquete foi, em grande medida, a própria  a raiz de  -1 ! ...).

Ian, com seu jeito maneiro e extremamente didático, expande  mais que o básico em torno desse assunto. Quem tem tendências e gosta da teoria dos números, achará uma beleza.

6-Fórmula de Euler para Poliedros.  Euler, o sempre maior e mais profícuo de todos os matemáticos.

Trata-se de uma fórmula extremamente simples e que está na base da topologia, assunto que conheço apenas superficialmente.  Mas, pela leitura, dá vontade de ter um arrependimentozinho por não ter sido esperto o suficiente para aprender o assunto muitos anos atrás. Bem, talvez não seja tão é tarde, ainda. Os dentes e outros pertences nem começaram a cair, ainda...

Esses “ainda” são cruéis...

7-Padrões de probabilidades; Equação de Distribuição Normal.

Outro assunto empolgante mas que, também, esteve fora de meus interesses, ao menos na profundidade requerida para o perfeito entendimento. Mas que são de conhecimento de uma boa parte de vocês, até com proficiência, conforme já li, nos meus primeiros tempos de ciencialist.

8-Equação de Onda.

Na descrição dessa deusa do limpo, até música ele ensina. Não dá para compor uma sinfonia(...) mas,  ao menos,  se você  era ignorante em termos de notas musicais, não ficará mais no escuro. Belezas puras,  as histórias e exemplos que usa, para expor a gênese desta  equação,  assunto, largamente usado em diversos ramos da física e da engenharia. A tal equação, que tem a forma  du²/dt² = c² du²/dx²  (os d´s aqui representam derivadas parciais),  tem uma interpretação bastante simples e uma historia muito bonita, e representa, basicamente,  todo o comportamento da Natureza, que é basicamente ondulatório.

O capítulo trata a equação da equação de onda, que tem a forma canônica, em uma dimensão, que é, repetindo o que escrevi acima:   

du²/dt² = c² du²/dx² , u(x,t) sendo um deslocamento perpendicular ao movimento da onda. O primeiro membro é uma aceleração e o segundo uma força entre dois pontos de uma corda de violino, por exemplo, sob tensão. Detalhes, no texto da obra.

Ou seja, a equação acima é nada mais é que Ela, em todas sua pujança: a 2ª Lei da Newton, disfarçada(conforme acentua o Ian), que besta não é!  No livro, verão os caminhos, diferentes, de como Bernouille e D´Alambert  chegaram à equação e a algumas de suas soluções. Do ponto de vista da forma, é uma singeleza.  Agora, as soluções da equação  diferencial, sobretudo na forma 3-dimensional, não são muito fáceis. Mas você não precisa saber como resolver algumas equações diferenciais para compreender o significado físico do que está explicitado, do ponto de vista físico, nelas. Ian explica de maneira clara o significado dos termos da equação acima, e você nem sentirá dores... O texto é suficiente. Bastam os conhecimentos iniciais, de nosso ciclo básico, garanto.  Para uma melhor apreciação, mais avançada,  listo, a seguir, uns links com algumas soluções, inclusive com exibição de belos gráficos, conforme sugerido na própria obra(parte de notas):

http://en.wikipedia.org/wiki/Wave_equation

http://en.wikipedia.org/wiki/Vibration-of_a_circular-drum

(Não consegui abrir esta página. Mas tentarei outra hora).

http://mobiusilearn.com/view-casestudies.aspxid=2432

Em três dimensões, a equação de onda tem a forma geral:

du²/dt² = c² (du²/dx²+ du²/dy²  + du²/dz² )  =  c² Lap u(x,y,z),  Lap representando um competente operador matemático, dado pela soma

 du²/dx² + du²/dy² + du²/dz² , chamada de  Laplaciano. O  significado disso é bastante simples, a despeito da forma matemática, intimidante;  em linhas gerais: O Lap é uma medida da diferença entre o valor de  uma função em um ponto e a média de seus valores em torno desse ponto, pontos esses a distâncias infinitesimalmente pequenas do ponto central.   Algo como flutuações em torno de uma média.

9-A Transformada de Fourier

Ah!,  aqui é um show de bola. Uma luzinha acendeu na mente prodigiosa de Fourier o insight seguinte:  os padrões que surgem no espaço e no tempo podem ser considerados como uma superposição de padrões senoidais de diferentes frequências. Com muita coragem, determinação e, sobretudo, uma afinada inteligência,  elaborou as condições matemáticas para representar isso.  Um dos resultados foi suas famosa Transformada de Fourier, indispensável na ciência.   Completa, de certa forma,  os estudos e desenvolvimentos de Bernouille e D´Lambert que, inicialmente, fazem abordagens diferentes no trato com as ondas.  E Fourier unifica tudo. E foi para o céu, por isso. Embora fosse político. Engenheiros eletricistas, eletrônicos(em todas as especialidades), civis, mecânicos,  estudam essa equação em seus cursos.  Mas apenas aqueles que se dedicaram à pesquisa, vida universitária, puderam apreender o universal alcance da obra de Fourier.  Fourier estudou os  processos da condução de calor e seus estudos deram a esse tópico a forma que se tem hoje. Ou seja, sem aquele político físico matemático, estaríamos era fourierdidos...e, talvez,  na escuridão científica. Contudo, se pensa que não vai compreender o texto, experimente, pois.  Pois irá, ao menos no essencial, que é o que importa. Afinal, é este o objetivo do livro.

E verá que beleza.

10-A equação de Navier-Stokes. 

Se só houvesse esse assunto no livro, ainda assim eu o teria adquirido, pois se trata de uma equação extremamente importante e da qual me  ocupei há uns anos, objetivando compreendê-la, embora fosse alheia à área de engenharia que abracei. Mas cócegas ficaram para serem coçadas mesmo...E me apaixonei pelo indisfarçável poder de descrição que ela contém, de tudo que contenha fluidos, de qualquer tipo, e em qualquer estado de movimento. Infelizmente suas soluções são muito prá lá de difíceis, analíticamente.  Mas essa é outra conversa.

Pode-se ver, também, que é nada mais, nada menos,  que a 2ª Lei de Newton camuflada, belamente camuflada! Como a equação de Equação de Onda.

11- Eqs. De Maxwell –  Sobre este assunto, que  muitos de vocês conhecem, não cabe falar muito aqui.   O que precisa está no texto e eu nada acrescentaria.  Sobretudo do ponto de vista histórico.

12-A Segunda Lei da Termodinâmica. 

Idem.

13-Relatividade.

Idem. Contudo, não acrescentou muito ao que já se sabe, mesmo nos exemplos que usar para esclarecer aqueles aspectos da teoria que dão nó na cabeça da gente. Portanto, não teço mais comentários. Talvez, se alguém ler o livro e postar considerações a respeito...

(Um destaque: sobre a  interpretação do conceito de entropia e as bases da cosmologia, Ian acha que estão, em grande medida, “furadas”;  e apresenta outras teorias alternativas, de dois autores; que estou lendo. Entre elas, há até uma  que modifica a mecânica de Newton, proposta por um Israelense. Chamam-na de MOND(Modified Newtonian dynamics). Ian acredita que aqueles são os caminhos. Particularmente, acho, sim, que eles a nada chegarão, mas é opinião pessoal. Vocês certamente terão opiniões diferentes. ) 

14-Equação de Schrödinger.

Idem.  Um “resumo” do que está lá, na exposição desse Cap.14, daria um pequeno livro. Embora fique tentado a comentar este assunto,  como de resto em relação a alguns capítulos acima, deixarei para outra oportunidade, se houver interesse. Além disso, este texto está ficando bem grandinho, já.

 

Outras equações longamente comentadas e explicadas, das quais meus conhecimentos estão a nível de  notícias, somente:

15-Equações da Teoria da Informação.

16-Caos

17-Equação de Black-Scholes, que ele apelida de A fórmula de Midas.  O pessoal ligado à economia conhece, pois está vinculada a esta área.

Enfim, ao chegar neste tópico 17 – que eu em minha vasta ignorância desconhecia – passamos por um leque de puro conhecimento útil,  bem avantajado e rico, considerando o peso de cada uma das equações, que refletem, na visão de Ian, a própria história da humanidade.( Eu diria: um dos aspectos importantes da história da humanidade).  Tenho a impressão de que, por muito tempo, este será meu livro de cabeceira. E assunto para postar no fórum não faltará. Bem, a ideia, com este post seria resenhar o livro, de maneira mais completa e não sapecada como foi feito acima. Mas parece que essa “resenha” foi bem mais que uma...

Voltando ao item 1), retro, ou ao Teorema de Pitágoras, assunto inicial,  essa conversa acima continuará mais um pouquinho. Pretendo, mais à frente,  num enfoque que  será  mais  para puxar a sardinha para minha brasa,  discutir esse tópico, mas seguindo o texto do Ian. Cada assunto do livro dá munição para umas trocentas threads.  Voltando, voltando:

Bem, mas o que faz, e o que é mesmo, a tal equação:  a² = b² + c², objeto do primeiro capítulo do livro, que todos conhecem e sabemos usar?

Vale recordar algumas coisas.

Listarei as consequências dessa descoberta, até onde me ocorre e até onde o Ian relata.

1 – Não se sabe a origem da equação. Mas o certo é que ela teve um impacto magistral na história da humanidade. Stewart informa, com riqueza de detalhes, a respeito das origens. Alguns autores – e hoje estou de quase-pleno acordo com eles – afirmam que o Teorema de Pitágoras é a base das civilizações. É o grande responsável pelos desenvolvimentos das civilizações,  como apontei mais acima. Ian Stewart, na verdade,  inicia um trabalho para resgatar a história dessa jornada. Que é épica,  em minha opinião. Robert P.Crease, filósofo e historiador da matemática, em as Grandes Equações, diz o seguinte: cada equação possui dois tipos de descoberta. Cada qual é originalmente descoberta pela primeira pessoa que a formulou-quem a introduz na cultura humanaE toda equação é descoberta por aquelas pessoas que a aprendem desde então.

A história belíssima que Ian conta deixa essa percepção de Crease bem clara. Rastrear a jornada de uma equação, sem dúvidas, é um trabalho gratificante e que agrega ao freguês uma noção de como o conhecimento atual foi sendo montado, ao longo da evolução da humanidade, e mostra, também, que mentes geniais não são, apenas, fruto dos tempos mais evoluídos. Sempre existiram os gênios. 

2)  Não é difícil perceber que o Teorema de Pitágoras está visceralmente vinculado a:

            a) Agrimensura em toda sua extensão: mapeamentos e navegação,  terrestres e astronômicos, desde os primórdios; 

b) A trigonometria é uma decorrência desse teorema, pois ele descreve também outra figura geométrica, crucial, o círculo. Em particular, o circulo de raio unitário, de onde todas as relações trigonométricas são geradas; e, mais recentemente,   

c) à relatividade. (E da maneira mais íntima do que sonha nossa vã filosofia);

d) Os conceitos de métrica e tensor métrico, largamente usados em RG, são extraídos do mesmo gigantesco pequeno teorema!   Um sucesso, ao longo das eras, é o que é!  Ian, em sua descrição, deixa esse assunto bem lisinho, para pronta digestão... 

Dito tudo isto, termino esta parte dizendo que, realmente, os  conceitos de espaço e tempo, interpendentes, têm como pano de fundo um porto seguro, em boa medida, que  é,  nada mais, nada menos, que o chamado... Teorema de Pitágoras!  Inclusive em sua relação com a relatividade, como dito no item c), retro,  que é,  digamos, visceral. 

Sério mesmo!

Está certo que essa relação matemática/geométrica, maravilhosa, é aplicável ao plano Euclideano,  somente. Também ninguém é de ferro...

Mas, pera lá, e se eu tentar aplicá-la ao um plano e verificar que a relação entre os lados adjacentes e a hipotenusa não se verifica, que falha?

Resposta:

Das duas uma,

1) ou eu errei nos cálculos, ou...

2) o espaço onde desenhei meu triângulo retângulo não é plano. É curvo.

Ou seja, fornece, também, um critério qualitativo para definir como é o quê.

É mole ou quer mais?

Espero comentários.

Sds,

Victor

 

 


SUBJECT: Uma pequena crônica aloprada
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2013 07:17

 

Interessante artigo, com uma bela explanação do significado do achado arqueológico:

 

http://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2013/11/29/cristianismo-das-arabias/

 

Sem querer falar de religiões, e parlando, não creio que um dia as tais não serão as mandatárias das vidas das pessoas, em todos os níveis. Sobretudo os dois ramos antagonistas aloprados de  nascença:  islamismo e cristianismo, este último nas mãos hábeis de camaradas como Macedo, o Edir, Valdomiros, bispas e bispos do fantástico mundo da enrolação e do manuseio inteligente da santa ignorância de enormíssimo percentual da humanidade.

 

Quem podemos responsabilizar por essa epidemia religiosa que, nos tempos modernos, se propaga com a velocidade da luz?

 

Simples: o medo da died. A final, se do outro lado, houver um caldeirão de óleo fervente, é muito bom, bom demais, que eu cuide, aquí e agora, de me blindar, para evitar o pagamento dos pecados.  E fácil conseguir tais dádivas: muita reza e muito dinheiro... para os condutores, os profetas, da vez. Os papas da antiguidade, com a pobre venda de passaportes para o céu, ficariam era com uma inveja danada. Evolução das coisas e pessoas, no tempo?

 

Recentemente estive na Livraria Cultura e, coincidentemente, ocorria o lançamento de uma obra, para mim uma "obra" mesmo, se é que me entendem. Se não entenderem agora, mais à frente, certamente entenderão.

Havia filas e mais filas, em torno do quarteirão onde a Livraria está locada. Uma evento para ninguém botar defeito, de tão concorrido. Dentro, uma enormidade de pessoas, em fila, cada um com uma ou duas das "obras",  com aspectos que denotavam felicidade , parece, e, também,  estado de "graça".

Em locais estratégicos, algumas mesas e alguns bons homens risonhos e prestativos, que escrivinhavam dedicatórias recomendando o caminho para o céu, conforme preconizado pelo autor do livro.

Eram os solícitos pastores da igreja do bispo Medir Macedo, seus apóstolos e seguidores, que "distribuiam" gentilezas no último(ou único, não sei) de seus livros, contando sua vida e de como, graciosamente e amparado pelo espírito santo, chegou ao ponto em que chegou.  Uma verdadeira estória de "trancoso".

 

Saí dalí, após sentir-me um peixe fora da água, com mais um pedacinho de certeza de que este é um problema crônico e, inexoravelmente, eterno.

Nem comprei o livro que me levou ao local.

 

 

Sds,

Vcitor


SUBJECT: Euler, o maior dos maiores.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2013 08:18

Estou com uma vontade danada de processar o Mecanismo da Evolução Darwiniana, levá-lo às raias do poder justiceiro de nosso STF.  

Motivos: não é que  tal privilegiou  Euler, só em razão de ser mais bonito que eu, em detrimento dessa minha famosa e interessante pessoinha!  

Um acinte à minha sensibilidade!...

Para se convencerem, vejam só mais algumas boas informações sobre esse gênio ímpar, em:

 

http://www.ime.unicamp.br/~calculo/ambientedeensino/modulos/history/euler/euler.html

 

Contudo, a descrição do link é bastante incompleta. Nem poderia ser diferente. Seria preciso um caminhão de páginas para detalhar as descobertas matemáticas que fez, bem como seus desenvolvimentos na teoria dos fluidos, entre miloutras.

 

Não sabem sobre a teoria das cordas, aquela que pretende unificar todas as forças da Natureza, colocando-as como aspectos diferentes  de coisas parecidas com cordas, cujas vibrações especificam as características de todas as famílias de partículas ora conhecidas? Pois bem, um dos modelos para essas traquinagens,  que é cheinho de sucesso, o chamado modelo matemático de Veneziano, está precisamente fundamentado numa das funções de Euler: a chamada função Beta de Euler, que é uma integral bem difícil, que conduz a resultados de aplicação física(claro),  engenharia, e diversos outros ramos da própria matemática. É o verdadeiro e genuíno  "cão chupando manga", como diria este escriba, postulante aloprado. Mas essa deusa da matemática pode ser expressa também na forma de outra função...também descoberta por  Euler, a chamada função Gama de Euler, que oferece, por sua vez, uma justificativa rigorosa, entre outras coisas,  para o conceito e cálculo da função fatorial, que todos já vimos, ao menos no antigo e velho Curso Científico, segunda fase do básico, que hoje recebe outro nome. Ou já tivemos notícias.  Mas, essa outra deusa...Deixa prá lá. É muita carga para meu veículo.

 

Detalhe informado no artigo(que eu, com essa conversa toda, nem sabia): após sua morte, o instituto de matemática onde trabalhava publicou trabalhos novos durante certa de 50 anos!  Imaginem!   Fechou os zoinhos e deixou tudo entocado. Uma riqueza, segundo me informou um amigo matemático e fuçador da história daquí.

 

Assim, tenho a "ligeiriiiiiinha" impressão de que o STF não me dará ganho de causa. Será? Que acham?

 

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] Euler, o maior dos maiores.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2013 10:22

Mais pingos de informações sobre a função beta de Euler, mencionada  no post anterior.

Ao fim e ao cabo, acaba sendo expressa como uma mera relação entre funções gama e, consequentemente, fatoriais. Confiram, a seguir.

(Obs.: n! = fatorial de n. Exemplo: se n=5,  5!=1.2.3.4.5. E assima sucessivamente)..

 

"O problema do cálculo de n! foi também objeto de estudo por parte de Euler. Com efeito, em cartas que trocou com Goldbach, em 13 de outubro de 1729 e 08 de janeiro de 1730, Euler discutiu a solução desse problema e a formalizou, em 1731, em um trabalho publicado em 1738 [Commentarii Academiae Imperialis Scientiarum Petropolitanae (1730-1731) 5, p. 36]. Inicialmente, Euler obteve n! (para n inteiro) por intermédio da integral (Kline, op. cit.):

 

,

 

sendo e um número qualquer. Contudo, para uma expressão de n!, para qualquer valor de n, Euler escreveu que:

 

.

 

É interessante destacar que, apenas em 1771 Euler preparou um trabalho [publicado em 1772 na Novi Commentarii Academiae Imperialis Scientiarum Petropolitanae (1771) 16, p. 91], no qual demonstrou a relação entre as duas integrais vistas acima fazendo a seguinte mudança de variável:

 

-ℓn(x) = t → x = e- t ; x = 0 → t = ∞ ; x = 1 → t = 0,

 

dt = - dx/x → dx = - x dt → dx = - e-t dt →

 

.

 

Ainda no artigo de 1771, Euler demonstrou que existia uma relação entre as duas integrais, denominadas por Legendre em sua obra intitulada Exercices de Calcul Integral (“Exercícios de Cálculo Integral”), constituída de três volumes, editados em 1811 (Volumes I e III) e 1817 (Volume II), de Primeira Integral Euleriana ou Função Beta [B(m, n)] e Segunda Integral Euleriana ou Função Gama [Γ(n+1)] representadas, respectivamente, por (obtidas por Euler, em 1781, segundo Kline, op. cit.):

 

B(m, n) = ; Γ(n+1) = n! = ,

 

sendo a relação acima referida dada por [ver a demonstração em: José Maria Filardo Bassalo e Mauro Sérgio Dorsa Cattani, Elementos de Física Matemática I (Livraria da Física, 2010)]:

 

B(m, n) = Γ(m) Γ(n)/Γ(m + n).

 

É interessante registrarhttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png que Euler mostrou que Γ(n + 1) = n Γ (n), assim como calculou: Γ(1/2), Γ(3/2), Γ(5/2) ... . Por sua vez, o matemático alemão Carl Friedrich Gauss (1777-1855), em 1813 (Commentationes Societatis Regiae Scientiarum Gottingensis Recentiores II), estudou a Γ quando escreveu que: Γ(n + 1) = π (n). Registre-se, também, que a notação B(m, n) [B é a representação maiúscula da letra grega beta (β)] foi dada pelo astrônomo, físico e matemático francês Jacques Philippe Marie Binet (1786-1856) (wikipedia/Beta_function).

Para concluir este verbete, é oportuno dizer que a Função Gama Euleriana é uma ferramenta matemática importante para calcular os Diagramas de Feynman em reações envolvendo as partículas mediadoras (fóton, glúon, W+/-, Z0) das interações físicas entre as partículas elementares constituintes da matéria. [Marcelo Otávio Caminha Gomes, Teoria Quântica dos Campos (EDUSP, 2002)].

(ênfase, em amarelo, é minha)"

 

Para os mais afoitos, informo que demonstrações envolvendo as funções gama e beta, podem ser em encontradas, também, no Cap. 17 - Pág.826 e ss, do impagável Kreyszig.  Ainda, o Butkov dá um tratamento mais completo à função Gama.

 

Século XVII:  bastante anos antes dos tempos atuais,  Euler produziu  ferramentas matemáticas para encher a pança de muitos dos nobeis destas eras.  Para felicidade geral da ciência.

É mole ou querem mais?

 

Aquí, não me  furto a um comentário adicional, de cunho pessoal. Trata-se da importância fundamental de o físico profissional, o pesquisador, o teorizador, ser detentor de um conhecimento muito aprofundado de matemática, em todos os seus formalismos, e ter proficiência no trato com o aspecto operacional.

Mas,  apenas isto? Negativo.

É preciso também que, ao olhar para uma expressão matemática, por mais cabeluda que seja, possa enxergar nela não apenas as relações entre os diversos parâmetros que compõem a tal, mas, sobretudo, o que aqueles parâmetros que comparecem alí, e na maneira como estão relacionados, significam e que significado dão à expressão como um todo.  E que saiba traduzir o que a linguagem está informando a respeito de dado aspecto da mãe natura. Algo como olhar para um tabuleiro de xadrez e enxergar muito mais que um quadrado de madeira com 64 quadradinhos de cores alternadas e 32 peças pretas e brancas se movendo.  Essa, a diferença. Em minha opinião, os físicos têm uma tendência a serem melhores expositores de matemática do que os próprios matemáticos(desculpem-me, os matemáticos que por ventura estiverem lendo estas heresias. A não ser que os matemáticos também pensem fisicamente. E ai... Salvei-me?). 

Exemplos:  Entre tantos outros, cito apenas Veneziano(Cordas), sobre o qual já teci comentários muitos e muitos posts atrás, e Dirac. Sobre este último, depois conto a história de como atravessou a ponte de sua "ignorância"  em certo formalismo matemático, mas que ao botar os "oinhos nele", num instante viu o caminho das pedras.  

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: domingo, 1 de dezembro de 2013 07:19
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Euler, o maior dos maiores.

 

 

Estou com uma vontade danada de processar o Mecanismo da Evolução Darwiniana, levá-lo às raias do poder justiceiro de nosso STF.  

Motivos: não é que  tal privilegiou  Euler, só em razão de ser mais bonito que eu, em detrimento dessa minha famosa e interessante pessoinha!  

Um acinte à minha sensibilidade!...

Para se convencerem, vejam só mais algumas boas informações sobre esse gênio ímpar, em:

 

http://www.ime.unicamp.br/~calculo/ambientedeensino/modulos/history/euler/euler.html

 

Contudo, a descrição do link é bastante incompleta. Nem poderia ser diferente. Seria preciso um caminhão de páginas para detalhar as descobertas matemáticas que fez, bem como seus desenvolvimentos na teoria dos fluidos, entre miloutras.

 

Não sabem sobre a teoria das cordas, aquela que pretende unificar todas as forças da Natureza, colocando-as como aspectos diferentes  de coisas parecidas com cordas, cujas vibrações especificam as características de todas as famílias de partículas ora conhecidas? Pois bem, um dos modelos para essas traquinagens,  que é cheinho de sucesso, o chamado modelo matemático de Veneziano, está precisamente fundamentado numa das funções de Euler: a chamada função Beta de Euler, que é uma integral bem difícil, que conduz a resultados de aplicação física(claro),  engenharia, e diversos outros ramos da própria matemática. É o verdadeiro e genuíno  "cão chupando manga", como diria este escriba, postulante aloprado. Mas essa deusa da matemática pode ser expressa também na forma de outra função...também descoberta por  Euler, a chamada função Gama de Euler, que oferece, por sua vez, uma justificativa rigorosa, entre outras coisas,  para o conceito e cálculo da função fatorial, que todos já vimos, ao menos no antigo e velho Curso Científico, segunda fase do básico, que hoje recebe outro nome. Ou já tivemos notícias.  Mas, essa outra deusa...Deixa prá lá. É muita carga para meu veículo.

 

Detalhe informado no artigo(que eu, com essa conversa toda, nem sabia): após sua morte, o instituto de matemática onde trabalhava publicou trabalhos novos durante certa de 50 anos!  Imaginem!   Fechou os zoinhos e deixou tudo entocado. Uma riqueza, segundo me informou um amigo matemático e fuçador da história daquí.

 

Assim, tenho a "ligeiriiiiiinha" impressão de que o STF não me dará ganho de causa. Será? Que acham?

 

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: uma ajuda para cadastro.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <tmeloarruda@gmail.com>
DATE: 01/12/2013 19:08

Caro Tiago,

 

1 - Grato pela confiança. Porém, com toda a certeza não sou o cara indicado para acertar essas coisas. Também sou incompetente nesse mister.

Sou apenas um dos humildes participantes do grupo.

Mas fiz o seguinte: repliquei teu post para o grupo, com vê na cópia para você. O Administrador, ou seja, o Brudna, deverá dar as orientações que se fizerem necessárias, que deverá contatá-lo via este seu e-mail do gmail. Só não sei se aceitará por essa via. Se não, paciência.

 

Mas é tudo estranho. Apesar de fazer muito tempo que me cadastrei, não encontrei dificuldade não. Fiz a solicitação, e pronto.

 

Quanto aos questionamentos, pode fazê-los em pvt mesmo, se quiser. Seu eu souber, certamente poderei ajudar.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

De: Tiago Melo [mailto:tmeloarruda@gmail.com]
Enviada em: domingo, 1 de dezembro de 2013 16:50
Para: j.victor.neto@uol.com.br
Assunto: ENC: [ciencialist] Euler, o maior dos maiores.

 

Caro  Victor

 

Tenho acompanhado seus e-mails no ciencialist.

Tentei me inscrever no ciencialist com o e-mail tmeloarruda@gmail.com e com o temeloarruda@yahoo.com.br. Mas sempre devolvem dizendo que a mensagem não foi entregue. Com relação ao último, conta da yahoo, recebi um retorno do fórum, informando a inscrição, mas um e-mail que enviei nesse endereço sequer saiu da máquina. O que quero: cancelar o último e inscrever o primeiro, do gmail.

Estou te pedindo esse favor porque desisti de contatar  o endereço do fórum. Certamente por falta de maiores conhecimentos de informática de minha parte.

Poderia ajudar? Preciso postar umas dúvidas de física.

 

Tiago Melo

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: domingo, 1 de dezembro de 2013 10:22
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] Euler, o maior dos maiores.

 

 

6882 - Data de Lançamento: 12/01/13


SUBJECT: Re: [ciencialist] Pitágoras e " As 17 Equações que mudaram o mundo"
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2013 12:15

Victor: “Espero comentários
 
Meu comentário: mas que resenha espantosamente fantástica de boa, sô!!!.:- )
 
Já encomendei o livro para me dar de presente de Natal, quase não deu para terminar de ler seu post.:- )
 
Como retribuição, embora provavelmente já tenha lido, vou sugerir A Janela de Euclides, do Mlodinow, fantástico livro também, sobre a história da matemática (do tipo que, quando terminei de ler, virei e comecei de novo, imediatamente).
 
Um grande abraço Victor e obrigado pelo post.:- )
 
Homero
 
 
From: JVictor
Sent: Thursday, November 28, 2013 11:12 PM
Subject: [ciencialist] Pitágoras e " As 17 Equações que mudaram o mundo"
 
 

Amigos,

Entre todas as equações matemáticas, descobertas desde os Sumérios até hoje, a equação que reflete o chamado Teorema de Pitágoras, é, talvez,  a mais importante – e acho que é -, pelas consequências que dela resultaram, ao longo dos milênios. Embora seja caracterizada pela simplicidade. Grandes personagens do mundo científico ficaram deslumbrados, ao longo das eras. Kepler foi um deles:

“A geometria tem dois grandes tesouros: um é o Teorema de Pitágoras; o outro, a divisão de um segmento em  média e extrema razão. O primeiro pode ser comparado a uma medida de ouro; o segundo podemos chamar de joia preciosa.”, escreveu ele. Parece que essas pessoas viam no Teorema de Pitágoras mais que o cálculo da hiptenusa.

A simplicidade do Teorema é estonteante:  “Dado um triângulo retângulo, o lado oposto ao ângulo reto relaciona-se aos  dois outros lados pela fórmula:

a² = b² + c²,

onde a é o tal lado oposto, chamado hipotenusa, sendo os lados b e c chamados de catetos, como todo mundo sabe.”;  mas o alcance é...também     estonteante!

Tomamos conhecimento dessa equação em algum momento do ciclo básico.

  E, dentre todas as fórmulas, é a que, em geral, “prega” mais firmemente em nosso juízo!.  Nem a equação geral, da qual ela é uma caso particular, e que diz: “um lado qualquer de um triângulo qualquer, ao quadrado,  é igual à soma dos quadrados dos demais lados, menos o produto destes pelo cosseno do ângulo que fazem entre si”, tem sua estrondosa fama.  A evolução e organização das civilizações foi possível graças, principalmente,  a essa relação mágica(como exspandido ao final deste texto). Que é anterior a Pitágoras, diga-se, muito anterior mesmo, coisa de 10 séculos.  O uso que Pitágoras lhe deu teve cunhos essencialmente místicos.  Mas foi a partir de  Pitágoras que esse deus da matemática tomou o mundo. Por causa, exatamente, dessa conotação, que lhe permitia atribuir propriedades mais que naturais aos números inteiros, que representavam, na visão da seita que fundou, a própria perfeição. Nosso goodgod é que não devia gostar nem um pouquinho dessa preferência... descabida.

E qual a razão dessa conversa toda? Seguinte.

Ian Stewart, aquele famoso e competente matemático britânico, que também é historiador da matemática, lançou, recentemente, a seguinte obra: As 17 equações que mudaram o mundo. Que lí, e que ora estou relendo, tão bom é conteúdo da obra. Além disso, 3 tópicos da obra eram, para mim, ilustres desconhecidos, no sentido de ter um mero conhecimento superficial, tipo “notícias”.  Mas as cócegas são tão intensas que senti a necessidade de dar conhecimento àqueles de vocês que ainda não leram esse bom e instrutivo – mais um -  trabalho de Ian.  E que, se tiverem interesse, é um excelente programa para este ano: a leitura e digestão da obra.  Stewart não só descreve cada uma  das equações que elegeu e ordenou como mais importantes, como conta a história de cada uma, com muitos e ricos detalhes, próprio de pesquisador daquele nível.  Uma beleza.  Fazia tempo que não punha as mãos, digo, os olhos,  em algo tão catalítico, que me aguçasse o interêssse...com tanto interêsse. Essa obra dá para perceber como o Stewart vê algumas teorias,  até  discordando de alguns aspectos canônicos e largamente aceito de teorias como a Termodinâmica e cosmologia, em suas bases.  O ponto notável é que Ian não liga para o que digam de suas opiniões, e lasca o pau,  de qualquer maneira, como é próprio de quem pensa por si próprio.  Quando vocês lerem, talvez uma consequência para o fórum sejam debates em torno daqueles assuntos. Que não adianto agora pois,  senão,  acabo com a curiosidade.  E com a graça...

Aviso que  não precisa saber matemática para ler e entender o texto. Só um mínimo, mas isto todos nós sabemos. A maneira como Stewart expõe  os temas é cativante e...catalítica. Você fica ansioso para ver como será a próxima descrição.

Desmistifica por completo, e de maneira convinvente e leve, a matemática.

E olha que o que ele enfoca é o topo do topo.

E sabem quem encabeça sua lista?

Resposta: O Teorema de Pitágoras! (Um comentário mais longo ao fim deste texto)

Depois vêm os assuntos abaixo, que ora faço um resuminho.

2-Logaritmos.

Explicita sua história, que motivações deram causa aos logaritmos(entre elas, a maneira de transformar um multiplicação cavernosa em soma. É de meu tempo. Mas não precisamos mais de logaritmos para fazer cálculos. Os PC fazem por nós.)

3-Cálculo: Bela discussão da definição de derivadas à La Newton/Leibniz, invenção e inventores do cálculo,  e as controvérsias ao longo dos anos, discussão e análise da Segunda Lei de Newton, de uma maneira que você nunca viu. Expõe de maneira competente e objetiva as consequências dessa Lei Universal, no que tange ao desenvolvimento científico e tecnológico. Aquí, Newton é re-reintroinizado nos pontos altos da ciência;  lugar, aliás,  de onde nunca saiu.

4-A lei da Gravitação Universal.

Devido a que este é um assunto melhor conhecido de vocês, não vou estragar a carreira para a livraria.

5-Raiz quadrada de menos 1

É a varinha de condão que está na base de uma equação, das mais belas e elegantes, não só pela forma, como pelo alcance e importância para a teoria dos números e... as principais teorias físicas atuais:  é a chamada equação de Euler.  Neville postou,  certa ocasião, em resposta a uma enquete que ensaiei por aqui, essa equação,  que é escrita como  ei π - 1 = 0 ( ressalte-se que o “ibope”  à enquete foi, em grande medida, a própria  a raiz de  -1 ! ...).

Ian, com seu jeito maneiro e extremamente didático, expande  mais que o básico em torno desse assunto. Quem tem tendências e gosta da teoria dos números, achará uma beleza.

6-Fórmula de Euler para Poliedros. Euler, o sempre maior e mais profícuo de todos os matemáticos.

Trata-se de uma fórmula extremamente simples e que está na base da topologia, assunto que conheço apenas superficialmente.  Mas, pela leitura, dá vontade de ter um arrependimentozinho por não ter sido esperto o suficiente para aprender o assunto muitos anos atrás. Bem, talvez não seja tão é tarde, ainda. Os dentes e outros pertences nem começaram a cair, ainda...

Esses “ainda” são cruéis...

7-Padrões de probabilidades; Equação de Distribuição Normal.

Outro assunto empolgante mas que, também, esteve fora de meus interesses, ao menos na profundidade requerida para o perfeito entendimento. Mas que são de conhecimento de uma boa parte de vocês, até com proficiência, conforme já li, nos meus primeiros tempos de ciencialist.

8-Equação de Onda.

Na descrição dessa deusa do limpo, até música ele ensina. Não dá para compor uma sinfonia(...) mas,  ao menos,  se você  era ignorante em termos de notas musicais, não ficará mais no escuro. Belezas puras,  as histórias e exemplos que usa, para expor a gênese desta  equação,  assunto, largamente usado em diversos ramos da física e da engenharia. A tal equação, que tem a forma  du²/dt² = c² du²/dx²  (os d´s aqui representam derivadas parciais),  tem uma interpretação bastante simples e uma historia muito bonita, e representa, basicamente,  todo o comportamento da Natureza, que é basicamente ondulatório.

O capítulo trata a equação da equação de onda, que tem a forma canônica, em uma dimensão, que é, repetindo o que escrevi acima:   

du²/dt² = c² du²/dx² , u(x,t) sendo um deslocamento perpendicular ao movimento da onda. O primeiro membro é uma aceleração e o segundo uma força entre dois pontos de uma corda de violino, por exemplo, sob tensão. Detalhes, no texto da obra.

Ou seja, a equação acima é nada mais é que Ela, em todas sua pujança: a 2ª Lei da Newton, disfarçada(conforme acentua o Ian), que besta não é!  No livro, verão os caminhos, diferentes, de como Bernouille e D´Alambert  chegaram à equação e a algumas de suas soluções. Do ponto de vista da forma, é uma singeleza.  Agora, as soluções da equação  diferencial, sobretudo na forma 3-dimensional, não são muito fáceis. Mas você não precisa saber como resolver algumas equações diferenciais para compreender o significado físico do que está explicitado, do ponto de vista físico, nelas. Ian explica de maneira clara o significado dos termos da equação acima, e você nem sentirá dores... O texto é suficiente. Bastam os conhecimentos iniciais, de nosso ciclo básico, garanto.  Para uma melhor apreciação, mais avançada,  listo, a seguir, uns links com algumas soluções, inclusive com exibição de belos gráficos, conforme sugerido na própria obra(parte de notas):

http://en.wikipedia.org/wiki/Wave_equation

http://en.wikipedia.org/wiki/Vibration-of_a_circular-drum

(Não consegui abrir esta página. Mas tentarei outra hora).

http://mobiusilearn.com/view-casestudies.aspxid=2432

Em três dimensões, a equação de onda tem a forma geral:

du²/dt² = c² (du²/dx²+ du²/dy²  + du²/dz² )  =  c² Lap u(x,y,z),  Lap representando um competente operador matemático, dado pela soma

 du²/dx² + du²/dy² + du²/dz² , chamada de  Laplaciano. O  significado disso é bastante simples, a despeito da forma matemática, intimidante;  em linhas gerais: O Lap é uma medida da diferença entre o valor de  uma função em um ponto e a média de seus valores em torno desse ponto, pontos esses a distâncias infinitesimalmente pequenas do ponto central.  Algo como flutuações em torno de uma média.

9-A Transformada de Fourier

Ah!,  aqui é um show de bola. Uma luzinha acendeu na mente prodigiosa de Fourier o insight seguinte:  os padrões que surgem no espaço e no tempo podem ser considerados como uma superposição de padrões senoidais de diferentes frequências. Com muita coragem, determinação e, sobretudo, uma afinada inteligência,  elaborou as condições matemáticas para representar isso.  Um dos resultados foi suas famosa Transformada de Fourier, indispensável na ciência.   Completa, de certa forma,  os estudos e desenvolvimentos de Bernouille e D´Lambert que, inicialmente, fazem abordagens diferentes no trato com as ondas.  E Fourier unifica tudo. E foi para o céu, por isso. Embora fosse político. Engenheiros eletricistas, eletrônicos(em todas as especialidades), civis, mecânicos,  estudam essa equação em seus cursos.  Mas apenas aqueles que se dedicaram à pesquisa, vida universitária, puderam apreender o universal alcance da obra de Fourier.  Fourier estudou os  processos da condução de calor e seus estudos deram a esse tópico a forma que se tem hoje. Ou seja, sem aquele político físico matemático, estaríamos era fourierdidos...e, talvez,  na escuridão científica. Contudo, se pensa que não vai compreender o texto, experimente, pois.  Pois irá, ao menos no essencial, que é o que importa. Afinal, é este o objetivo do livro.

E verá que beleza.

10-A equação de Navier-Stokes. 

Se só houvesse esse assunto no livro, ainda assim eu o teria adquirido, pois se trata de uma equação extremamente importante e da qual me  ocupei há uns anos, objetivando compreendê-la, embora fosse alheia à área de engenharia que abracei. Mas cócegas ficaram para serem coçadas mesmo...E me apaixonei pelo indisfarçável poder de descrição que ela contém, de tudo que contenha fluidos, de qualquer tipo, e em qualquer estado de movimento. Infelizmente suas soluções são muito prá lá de difíceis, analíticamente.  Mas essa é outra conversa.

Pode-se ver, também, que é nada mais, nada menos,  que a 2ª Lei de Newton camuflada, belamente camuflada! Como a equação de Equação de Onda.

11- Eqs. De Maxwell –  Sobre este assunto, que  muitos de vocês conhecem, não cabe falar muito aqui.   O que precisa está no texto e eu nada acrescentaria.  Sobretudo do ponto de vista histórico.

12-A Segunda Lei da Termodinâmica. 

Idem.

13-Relatividade.

Idem. Contudo, não acrescentou muito ao que já se sabe, mesmo nos exemplos que usar para esclarecer aqueles aspectos da teoria que dão nó na cabeça da gente. Portanto, não teço mais comentários. Talvez, se alguém ler o livro e postar considerações a respeito...

(Um destaque: sobre a  interpretação do conceito de entropia e as bases da cosmologia, Ian acha que estão, em grande medida, “furadas”;  e apresenta outras teorias alternativas, de dois autores; que estou lendo. Entre elas, há até uma  que modifica a mecânica de Newton, proposta por um Israelense. Chamam-na de MOND(Modified Newtonian dynamics). Ian acredita que aqueles são os caminhos. Particularmente, acho, sim, que eles a nada chegarão, mas é opinião pessoal. Vocês certamente terão opiniões diferentes. ) 

14-Equação de Schrödinger.

Idem.  Um “resumo” do que está lá, na exposição desse Cap.14, daria um pequeno livro. Embora fique tentado a comentar este assunto,  como de resto em relação a alguns capítulos acima, deixarei para outra oportunidade, se houver interesse. Além disso, este texto está ficando bem grandinho, já.

Outras equações longamente comentadas e explicadas, das quais meus conhecimentos estão a nível de  notícias, somente:

15-Equações da Teoria da Informação.

16-Caos

17-Equação de Black-Scholes, que ele apelida de A fórmula de Midas. O pessoal ligado à economia conhece, pois está vinculada a esta área.

Enfim, ao chegar neste tópico 17 – que eu em minha vasta ignorância desconhecia – passamos por um leque de puro conhecimento útil,  bem avantajado e rico, considerando o peso de cada uma das equações, que refletem, na visão de Ian, a própria história da humanidade.( Eu diria: um dos aspectos importantes da história da humanidade).  Tenho a impressão de que, por muito tempo, este será meu livro de cabeceira. E assunto para postar no fórum não faltará. Bem, a ideia, com este post seria resenhar o livro, de maneira mais completa e não sapecada como foi feito acima. Mas parece que essa “resenha” foi bem mais que uma...

Voltando ao item 1), retro, ou ao Teorema de Pitágoras, assunto inicial,  essa conversa acima continuará mais um pouquinho. Pretendo, mais à frente,  num enfoque que  será  mais  para puxar a sardinha para minha brasa,  discutir esse tópico, mas seguindo o texto do Ian. Cada assunto do livro dá munição para umas trocentas threads.  Voltando, voltando:

Bem, mas o que faz, e o que é mesmo, a tal equação:  a² = b² + c², objeto do primeiro capítulo do livro, que todos conhecem e sabemos usar?

Vale recordar algumas coisas.

Listarei as consequências dessa descoberta, até onde me ocorre e até onde o Ian relata.

1 – Não se sabe a origem da equação. Mas o certo é que ela teve um impacto magistral na história da humanidade. Stewart informa, com riqueza de detalhes, a respeito das origens. Alguns autores – e hoje estou de quase-pleno acordo com eles – afirmam que o Teorema de Pitágoras é a base das civilizações. É o grande responsável pelos desenvolvimentos das civilizações,  como apontei mais acima. Ian Stewart, na verdade,  inicia um trabalho para resgatar a história dessa jornada. Que é épica,  em minha opinião. Robert P.Crease, filósofo e historiador da matemática, em as Grandes Equações, diz o seguinte: cada equação possui dois tipos de descoberta. Cada qual é originalmente descoberta pela primeira pessoa que a formulou-quem a introduz na cultura humanaE toda equação é descoberta por aquelas pessoas que a aprendem desde então.

A história belíssima que Ian conta deixa essa percepção de Crease bem clara. Rastrear a jornada de uma equação, sem dúvidas, é um trabalho gratificante e que agrega ao freguês uma noção de como o conhecimento atual foi sendo montado, ao longo da evolução da humanidade, e mostra, também, que mentes geniais não são, apenas, fruto dos tempos mais evoluídos. Sempre existiram os gênios. 

2)  Não é difícil perceber que o Teorema de Pitágoras está visceralmente vinculado a:

            a) Agrimensura em toda sua extensão: mapeamentos e navegação,  terrestres e astronômicos, desde os primórdios; 

b) A trigonometria é uma decorrência desse teorema, pois ele descreve também outra figura geométrica, crucial, o círculo. Em particular, o circulo de raio unitário, de onde todas as relações trigonométricas são geradas; e, mais recentemente,   

c) à relatividade. (E da maneira mais íntima do que sonha nossa vã filosofia);

d) Os conceitos de métrica e tensor métrico, largamente usados em RG, são extraídos do mesmo gigantesco pequeno teorema!   Um sucesso, ao longo das eras, é o que é!  Ian, em sua descrição, deixa esse assunto bem lisinho, para pronta digestão... 

Dito tudo isto, termino esta parte dizendo que, realmente, os  conceitos de espaço e tempo, interpendentes, têm como pano de fundo um porto seguro, em boa medida, que  é,  nada mais, nada menos, que o chamado... Teorema de Pitágoras! Inclusive em sua relação com a relatividade, como dito no item c), retro,  que é,  digamos, visceral. 

Sério mesmo!

Está certo que essa relação matemática/geométrica, maravilhosa, é aplicável ao plano Euclideano,  somente. Também ninguém é de ferro...

Mas, pera lá, e se eu tentar aplicá-la ao um plano e verificar que a relação entre os lados adjacentes e a hipotenusa não se verifica, que falha?

Resposta:

Das duas uma,

1) ou eu errei nos cálculos, ou...

2) o espaço onde desenhei meu triângulo retângulo não é plano. É curvo.

Ou seja, fornece, também, um critério qualitativo para definir como é o quê.

É mole ou quer mais?

Espero comentários.

Sds,

Victor


SUBJECT: Re: [ciencialist] RAR Energia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2013 12:36

Provavelmente devem ter encontrado alguns outros otários
para financiar essa cagalhagem mental que é essa geração
de energia por gravidade. Tanto melhor! Assim ficamos mais
tempo com algo para nos divertir.
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, November 27, 2013 3:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] RAR Energia
 


O site voltou, só tinha caído mesmo, as últimas fotos são da máquina dos EUA, eles devem enrolar mais um tempo antes de sumirem rs
 
Ivan Carlos
CISO, Consultant
+55 (11) 98112-0666


2013/11/27 Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>


> Parece que tá pronta! :)
 
Sim, está pronta. A safadeza de enganar incautos e "inguínorântes"
chegou ao final. A "empresa" já deve ter amealhado algum
dinheirinho de alguns bocós e agora entrou no sub-mundo das teorias
conspiratórias cujo produto desapareceu (o site rarenergia.com.br
não está mais no ar). É mais um capítulo escrito nas inúmeras
atividades de cagalhagem mental produzidas por este criativo
primata bípede e hiper-crédulo.
 
*PB*
 
 
 
 
From: Jeff
Sent: Wednesday, November 27, 2013 8:33 AM
Subject: [ciencialist] RAR Energia
 


Parece que tá pronta! :)

http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiros-desafiam-leis-da-fisica-e-geram-energia-atraves-da-gravidade

Por quanto tempo isso deve funcionar?

Tem muitas fotos no site (http://www.rarenergia.com.br/). Estão construindo uma outra igual nos EUA!

[]´s,
Jeff.

 


 

SUBJECT: Re: [ciencialist] RAR Energia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2013 12:38

> - ele gerará 30kW em que período? Hora? Mês? Século?
 
Pelo tempo que a baianada escondida aguentar ficar
girando as manivelas.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Wednesday, November 27, 2013 3:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] RAR Energia
 


No site tem algumas informações que não estão bem esclarecidas.
 
Logo após o texto "A new story that starts in 2012." tem uma imagem, e nela diz que o modelo:
- estará pronto na metade do próximo ano
- gerará 30 kW
 
A questão é:
- já passamos bastante da "metade do ano"
- ele gerará 30kW em que período? Hora? Mês? Século?
 
Fico imaginando o quanto de energia foi gasto só para fabricar o material e contruir a engenhoca... para não funcionar =/
 
 
Ivan Carlos
CISO, Consultant
+55 (11) 98112-0666


2013/11/27 Jeff <jeff@jeff.com.br>

Ontem o site estava fora do ar, tinha voltado depois, e agora está fora novamente. Devem estar com algum problema no site, tente mais tarde. Parece que não fugiram, ainda... :)

[]´s,
Jeff.

 

 

> Parece que tá pronta! :)
 
Sim, está pronta. A safadeza de enganar incautos e "inguínorântes"
chegou ao final. A "empresa" já deve ter amealhado algum
dinheirinho de alguns bocós e agora entrou no sub-mundo das teorias
conspiratórias cujo produto desapareceu (o site rarenergia.com.br
não está mais no ar). É mais um capítulo escrito nas inúmeras
atividades de cagalhagem mental produzidas por este criativo
primata bípede e hiper-crédulo.
 
*PB*
 
 
 
 
From: Jeff
Sent: Wednesday, November 27, 2013 8:33 AM
Subject: [ciencialist] RAR Energia
 


Parece que tá pronta! :)

http://ciclovivo.com.br/noticia/brasileiros-desafiam-leis-da-fisica-e-geram-energia-atraves-da-gravidade

Por quanto tempo isso deve funcionar?

Tem muitas fotos no site (http://www.rarenergia.com.br/). Estão construindo uma outra igual nos EUA!

[]´s,
Jeff.

 
 

 

 
 

SUBJECT: RES: [ciencialist] Pitágoras e " As 17 Equações que mudaram o mundo"
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2013 15:26

Olá.

 

Errata.  Onde está escrito: “um lado qualquer de um triângulo qualquer, ao quadrado,  é igual à soma dos quadrados dos demais lados, menos o produto destes pelo cosseno do ângulo que fazem entre si”,

Leia-se: “um lado qualquer de um triângulo qualquer, ao quadrado,  é igual à soma dos quadrados dos demais lados, menos o duplo produto destes pelo cosseno do ângulo que fazem entre si”.

 

Sds,

 

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: quinta-feira, 28 de novembro de 2013 22:12
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Pitágoras e " As 17 Equações que mudaram o mundo"

 

 

Amigos,

 

Entre todas as equações matemáticas, descobertas desde os Sumérios até hoje, a equação que reflete o chamado Teorema de Pitágoras, é, talvez,  a mais importante – e acho que é -, pelas consequências que dela resultaram, ao longo dos milênios. Embora seja caracterizada pela simplicidade. Grandes personagens do mundo científico ficaram deslumbrados, ao longo das eras. Kepler foi um deles:

“A geometria tem dois grandes tesouros: um é o Teorema de Pitágoras; o outro, a divisão de um segmento em  média e extrema razão. O primeiro pode ser comparado a uma medida de ouro; o segundo podemos chamar de joia preciosa.”, escreveu ele. Parece que essas pessoas viam no Teorema de Pitágoras mais que o cálculo da hiptenusa.

A simplicidade do Teorema é estonteante:  “Dado um triângulo retângulo, o lado oposto ao ângulo reto relaciona-se aos  dois outros lados pela fórmula:

a² = b² + c²,

onde a é o tal lado oposto, chamado hipotenusa, sendo os lados b e c chamados de catetos, como todo mundo sabe.”;  mas o alcance é...também     estonteante!

Tomamos conhecimento dessa equação em algum momento do ciclo básico.

  E, dentre todas as fórmulas, é a que, em geral, “prega” mais firmemente em nosso juízo!.  Nem a equação geral, da qual ela é uma caso particular, e que diz: “um lado qualquer de um triângulo qualquer, ao quadrado,  é igual à soma dos quadrados dos demais lados, menos o produto destes pelo cosseno do ângulo que fazem entre si”, tem sua estrondosa fama.  A evolução e organização das civilizações foi possível graças, principalmente,  a essa relação mágica(como exspandido ao final deste texto). Que é anterior a Pitágoras, diga-se, muito anterior mesmo, coisa de 10 séculos.  O uso que Pitágoras lhe deu teve cunhos essencialmente místicos.  Mas foi a partir de  Pitágoras que esse deus da matemática tomou o mundo. Por causa, exatamente, dessa conotação, que lhe permitia atribuir propriedades mais que naturais aos números inteiros, que representavam, na visão da seita que fundou, a própria perfeição. Nosso goodgod é que não devia gostar nem um pouquinho dessa preferência... descabida.

E qual a razão dessa conversa toda? Seguinte.

Ian Stewart, aquele famoso e competente matemático britânico, que também é historiador da matemática, lançou, recentemente, a seguinte obra: As 17 equações que mudaram o mundo.  Que lí, e que ora estou relendo, tão bom é conteúdo da obra. Além disso, 3 tópicos da obra eram, para mim, ilustres desconhecidos, no sentido de ter um mero conhecimento superficial, tipo “notícias”.  Mas as cócegas são tão intensas que senti a necessidade de dar conhecimento àqueles de vocês que ainda não leram esse bom e instrutivo – mais um -  trabalho de Ian.  E que, se tiverem interesse, é um excelente programa para este ano: a leitura e digestão da obra.  Stewart não só descreve cada uma  das equações que elegeu e ordenou como mais importantes, como conta a história de cada uma, com muitos e ricos detalhes, próprio de pesquisador daquele nível.  Uma beleza.  Fazia tempo que não punha as mãos, digo, os olhos,  em algo tão catalítico, que me aguçasse o interêssse...com tanto interêsse. Essa obra dá para perceber como o Stewart vê algumas teorias,  até  discordando de alguns aspectos canônicos e largamente aceito de teorias como a Termodinâmica e cosmologia, em suas bases.  O ponto notável é que Ian não liga para o que digam de suas opiniões, e lasca o pau,  de qualquer maneira, como é próprio de quem pensa por si próprio.  Quando vocês lerem, talvez uma consequência para o fórum sejam debates em torno daqueles assuntos. Que não adianto agora pois,  senão,  acabo com a curiosidade.  E com a graça...

Aviso que  não precisa saber matemática para ler e entender o texto. Só um mínimo, mas isto todos nós sabemos. A maneira como Stewart expõe  os temas é cativante e...catalítica. Você fica ansioso para ver como será a próxima descrição.

Desmistifica por completo, e de maneira convinvente e leve, a matemática.

E olha que o que ele enfoca é o topo do topo.

E sabem quem encabeça sua lista?

Resposta: O Teorema de Pitágoras! (Um comentário mais longo ao fim deste texto)

Depois vêm os assuntos abaixo, que ora faço um resuminho.

2-Logaritmos.

Explicita sua história, que motivações deram causa aos logaritmos(entre elas, a maneira de transformar um multiplicação cavernosa em soma. É de meu tempo. Mas não precisamos mais de logaritmos para fazer cálculos. Os PC fazem por nós.)

3-Cálculo: Bela discussão da definição de derivadas à La Newton/Leibniz, invenção e inventores do cálculo,  e as controvérsias ao longo dos anos, discussão e análise da Segunda Lei de Newton, de uma maneira que você nunca viu. Expõe de maneira competente e objetiva as consequências dessa Lei Universal, no que tange ao desenvolvimento científico e tecnológico. Aquí, Newton é re-reintroinizado nos pontos altos da ciência;  lugar, aliás,  de onde nunca saiu.

 4-A lei da Gravitação Universal.

Devido a que este é um assunto melhor conhecido de vocês, não vou estragar a carreira para a livraria.

5-Raiz quadrada de menos 1

É a varinha de condão que está na base de uma equação, das mais belas e elegantes, não só pela forma, como pelo alcance e importância para a teoria dos números e... as principais teorias físicas atuais:  é a chamada equação de Euler.  Neville postou,  certa ocasião, em resposta a uma enquete que ensaiei por aqui, essa equação,  que é escrita como  ei π - 1 = 0 ( ressalte-se que o “ibope”  à enquete foi, em grande medida, a própria  a raiz de  -1 ! ...).

Ian, com seu jeito maneiro e extremamente didático, expande  mais que o básico em torno desse assunto. Quem tem tendências e gosta da teoria dos números, achará uma beleza.

6-Fórmula de Euler para Poliedros.  Euler, o sempre maior e mais profícuo de todos os matemáticos.

Trata-se de uma fórmula extremamente simples e que está na base da topologia, assunto que conheço apenas superficialmente.  Mas, pela leitura, dá vontade de ter um arrependimentozinho por não ter sido esperto o suficiente para aprender o assunto muitos anos atrás. Bem, talvez não seja tão é tarde, ainda. Os dentes e outros pertences nem começaram a cair, ainda...

Esses “ainda” são cruéis...

7-Padrões de probabilidades; Equação de Distribuição Normal.

Outro assunto empolgante mas que, também, esteve fora de meus interesses, ao menos na profundidade requerida para o perfeito entendimento. Mas que são de conhecimento de uma boa parte de vocês, até com proficiência, conforme já li, nos meus primeiros tempos de ciencialist.

8-Equação de Onda.

Na descrição dessa deusa do limpo, até música ele ensina. Não dá para compor uma sinfonia(...) mas,  ao menos,  se você  era ignorante em termos de notas musicais, não ficará mais no escuro. Belezas puras,  as histórias e exemplos que usa, para expor a gênese desta  equação,  assunto, largamente usado em diversos ramos da física e da engenharia. A tal equação, que tem a forma  du²/dt² = c² du²/dx²  (os d´s aqui representam derivadas parciais),  tem uma interpretação bastante simples e uma historia muito bonita, e representa, basicamente,  todo o comportamento da Natureza, que é basicamente ondulatório.

O capítulo trata a equação da equação de onda, que tem a forma canônica, em uma dimensão, que é, repetindo o que escrevi acima:   

du²/dt² = c² du²/dx² , u(x,t) sendo um deslocamento perpendicular ao movimento da onda. O primeiro membro é uma aceleração e o segundo uma força entre dois pontos de uma corda de violino, por exemplo, sob tensão. Detalhes, no texto da obra.

Ou seja, a equação acima é nada mais é que Ela, em todas sua pujança: a 2ª Lei da Newton, disfarçada(conforme acentua o Ian), que besta não é!  No livro, verão os caminhos, diferentes, de como Bernouille e D´Alambert  chegaram à equação e a algumas de suas soluções. Do ponto de vista da forma, é uma singeleza.  Agora, as soluções da equação  diferencial, sobretudo na forma 3-dimensional, não são muito fáceis. Mas você não precisa saber como resolver algumas equações diferenciais para compreender o significado físico do que está explicitado, do ponto de vista físico, nelas. Ian explica de maneira clara o significado dos termos da equação acima, e você nem sentirá dores... O texto é suficiente. Bastam os conhecimentos iniciais, de nosso ciclo básico, garanto.  Para uma melhor apreciação, mais avançada,  listo, a seguir, uns links com algumas soluções, inclusive com exibição de belos gráficos, conforme sugerido na própria obra(parte de notas):

http://en.wikipedia.org/wiki/Wave_equation

http://en.wikipedia.org/wiki/Vibration-of_a_circular-drum

(Não consegui abrir esta página. Mas tentarei outra hora).

http://mobiusilearn.com/view-casestudies.aspxid=2432

Em três dimensões, a equação de onda tem a forma geral:

du²/dt² = c² (du²/dx²+ du²/dy²  + du²/dz² )  =  c² Lap u(x,y,z),  Lap representando um competente operador matemático, dado pela soma

 du²/dx² + du²/dy² + du²/dz² , chamada de  Laplaciano. O  significado disso é bastante simples, a despeito da forma matemática, intimidante;  em linhas gerais: O Lap é uma medida da diferença entre o valor de  uma função em um ponto e a média de seus valores em torno desse ponto, pontos esses a distâncias infinitesimalmente pequenas do ponto central.   Algo como flutuações em torno de uma média.

9-A Transformada de Fourier

Ah!,  aqui é um show de bola. Uma luzinha acendeu na mente prodigiosa de Fourier o insight seguinte:  os padrões que surgem no espaço e no tempo podem ser considerados como uma superposição de padrões senoidais de diferentes frequências. Com muita coragem, determinação e, sobretudo, uma afinada inteligência,  elaborou as condições matemáticas para representar isso.  Um dos resultados foi suas famosa Transformada de Fourier, indispensável na ciência.   Completa, de certa forma,  os estudos e desenvolvimentos de Bernouille e D´Lambert que, inicialmente, fazem abordagens diferentes no trato com as ondas.  E Fourier unifica tudo. E foi para o céu, por isso. Embora fosse político. Engenheiros eletricistas, eletrônicos(em todas as especialidades), civis, mecânicos,  estudam essa equação em seus cursos.  Mas apenas aqueles que se dedicaram à pesquisa, vida universitária, puderam apreender o universal alcance da obra de Fourier.  Fourier estudou os  processos da condução de calor e seus estudos deram a esse tópico a forma que se tem hoje. Ou seja, sem aquele político físico matemático, estaríamos era fourierdidos...e, talvez,  na escuridão científica. Contudo, se pensa que não vai compreender o texto, experimente, pois.  Pois irá, ao menos no essencial, que é o que importa. Afinal, é este o objetivo do livro.

E verá que beleza.

10-A equação de Navier-Stokes. 

Se só houvesse esse assunto no livro, ainda assim eu o teria adquirido, pois se trata de uma equação extremamente importante e da qual me  ocupei há uns anos, objetivando compreendê-la, embora fosse alheia à área de engenharia que abracei. Mas cócegas ficaram para serem coçadas mesmo...E me apaixonei pelo indisfarçável poder de descrição que ela contém, de tudo que contenha fluidos, de qualquer tipo, e em qualquer estado de movimento. Infelizmente suas soluções são muito prá lá de difíceis, analíticamente.  Mas essa é outra conversa.

Pode-se ver, também, que é nada mais, nada menos,  que a 2ª Lei de Newton camuflada, belamente camuflada! Como a equação de Equação de Onda.

11- Eqs. De Maxwell –  Sobre este assunto, que  muitos de vocês conhecem, não cabe falar muito aqui.   O que precisa está no texto e eu nada acrescentaria.  Sobretudo do ponto de vista histórico.

12-A Segunda Lei da Termodinâmica. 

Idem.

13-Relatividade.

Idem. Contudo, não acrescentou muito ao que já se sabe, mesmo nos exemplos que usar para esclarecer aqueles aspectos da teoria que dão nó na cabeça da gente. Portanto, não teço mais comentários. Talvez, se alguém ler o livro e postar considerações a respeito...

(Um destaque: sobre a  interpretação do conceito de entropia e as bases da cosmologia, Ian acha que estão, em grande medida, “furadas”;  e apresenta outras teorias alternativas, de dois autores; que estou lendo. Entre elas, há até uma  que modifica a mecânica de Newton, proposta por um Israelense. Chamam-na de MOND(Modified Newtonian dynamics). Ian acredita que aqueles são os caminhos. Particularmente, acho, sim, que eles a nada chegarão, mas é opinião pessoal. Vocês certamente terão opiniões diferentes. ) 

14-Equação de Schrödinger.

Idem.  Um “resumo” do que está lá, na exposição desse Cap.14, daria um pequeno livro. Embora fique tentado a comentar este assunto,  como de resto em relação a alguns capítulos acima, deixarei para outra oportunidade, se houver interesse. Além disso, este texto está ficando bem grandinho, já.

 

Outras equações longamente comentadas e explicadas, das quais meus conhecimentos estão a nível de  notícias, somente:

15-Equações da Teoria da Informação.

16-Caos

17-Equação de Black-Scholes, que ele apelida de A fórmula de Midas.  O pessoal ligado à economia conhece, pois está vinculada a esta área.

Enfim, ao chegar neste tópico 17 – que eu em minha vasta ignorância desconhecia – passamos por um leque de puro conhecimento útil,  bem avantajado e rico, considerando o peso de cada uma das equações, que refletem, na visão de Ian, a própria história da humanidade.( Eu diria: um dos aspectos importantes da história da humanidade).  Tenho a impressão de que, por muito tempo, este será meu livro de cabeceira. E assunto para postar no fórum não faltará. Bem, a ideia, com este post seria resenhar o livro, de maneira mais completa e não sapecada como foi feito acima. Mas parece que essa “resenha” foi bem mais que uma...

Voltando ao item 1), retro, ou ao Teorema de Pitágoras, assunto inicial,  essa conversa acima continuará mais um pouquinho. Pretendo, mais à frente,  num enfoque que  será  mais  para puxar a sardinha para minha brasa,  discutir esse tópico, mas seguindo o texto do Ian. Cada assunto do livro dá munição para umas trocentas threads.  Voltando, voltando:

Bem, mas o que faz, e o que é mesmo, a tal equação:  a² = b² + c², objeto do primeiro capítulo do livro, que todos conhecem e sabemos usar?

Vale recordar algumas coisas.

Listarei as consequências dessa descoberta, até onde me ocorre e até onde o Ian relata.

1 – Não se sabe a origem da equação. Mas o certo é que ela teve um impacto magistral na história da humanidade. Stewart informa, com riqueza de detalhes, a respeito das origens. Alguns autores – e hoje estou de quase-pleno acordo com eles – afirmam que o Teorema de Pitágoras é a base das civilizações. É o grande responsável pelos desenvolvimentos das civilizações,  como apontei mais acima. Ian Stewart, na verdade,  inicia um trabalho para resgatar a história dessa jornada. Que é épica,  em minha opinião. Robert P.Crease, filósofo e historiador da matemática, em as Grandes Equações, diz o seguinte: cada equação possui dois tipos de descoberta. Cada qual é originalmente descoberta pela primeira pessoa que a formulou-quem a introduz na cultura humanaE toda equação é descoberta por aquelas pessoas que a aprendem desde então.

A história belíssima que Ian conta deixa essa percepção de Crease bem clara. Rastrear a jornada de uma equação, sem dúvidas, é um trabalho gratificante e que agrega ao freguês uma noção de como o conhecimento atual foi sendo montado, ao longo da evolução da humanidade, e mostra, também, que mentes geniais não são, apenas, fruto dos tempos mais evoluídos. Sempre existiram os gênios. 

2)  Não é difícil perceber que o Teorema de Pitágoras está visceralmente vinculado a:

            a) Agrimensura em toda sua extensão: mapeamentos e navegação,  terrestres e astronômicos, desde os primórdios; 

b) A trigonometria é uma decorrência desse teorema, pois ele descreve também outra figura geométrica, crucial, o círculo. Em particular, o circulo de raio unitário, de onde todas as relações trigonométricas são geradas; e, mais recentemente,   

c) à relatividade. (E da maneira mais íntima do que sonha nossa vã filosofia);

d) Os conceitos de métrica e tensor métrico, largamente usados em RG, são extraídos do mesmo gigantesco pequeno teorema!   Um sucesso, ao longo das eras, é o que é!  Ian, em sua descrição, deixa esse assunto bem lisinho, para pronta digestão... 

Dito tudo isto, termino esta parte dizendo que, realmente, os  conceitos de espaço e tempo, interpendentes, têm como pano de fundo um porto seguro, em boa medida, que  é,  nada mais, nada menos, que o chamado... Teorema de Pitágoras!  Inclusive em sua relação com a relatividade, como dito no item c), retro,  que é,  digamos, visceral. 

Sério mesmo!

Está certo que essa relação matemática/geométrica, maravilhosa, é aplicável ao plano Euclideano,  somente. Também ninguém é de ferro...

Mas, pera lá, e se eu tentar aplicá-la ao um plano e verificar que a relação entre os lados adjacentes e a hipotenusa não se verifica, que falha?

Resposta:

Das duas uma,

1) ou eu errei nos cálculos, ou...

2) o espaço onde desenhei meu triângulo retângulo não é plano. É curvo.

Ou seja, fornece, também, um critério qualitativo para definir como é o quê.

É mole ou quer mais?

Espero comentários.

Sds,

Victor

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Pitágoras e " As 17 Equações que mudaram o mundo"
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2013 20:18

Victor,

Você repetiu exatamente o que você já havia mandado em 18 de agosto de 2013.

Na época, eu respondi com a MSG cujo link está abaixo:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85124

Faço das minhas, novamente, as minha palavras!

:-)

Helio

--------------------------------------------
Em qui, 28/11/13, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] Pitágoras e " As 17 Equações que mudaram o mundo"
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 28 de Novembro de 2013, 23:12
















 









Amigos,
 Entre todas
as equações matemáticas, descobertas desde os Sumérios
até hoje, a equação que reflete o chamado Teorema de
Pitágoras, é, talvez,  a mais importante – e acho que
é -, pelas consequências que dela resultaram, ao longo dos
milênios. Embora seja caracterizada pela simplicidade.
Grandes personagens do mundo científico ficaram
deslumbrados, ao longo das eras. Kepler foi um deles:“A
geometria tem dois grandes tesouros: um é o Teorema de
Pitágoras; o outro, a divisão de um segmento em  média e
extrema razão. O primeiro pode ser comparado a uma medida
de ouro; o segundo podemos chamar de joia preciosa.”,
escreveu ele. Parece que essas pessoas viam no Teorema de
Pitágoras mais que o cálculo da hiptenusa. A
simplicidade do Teorema é estonteante:  “Dado um
triângulo retângulo, o lado oposto ao ângulo reto
relaciona-se aos  dois outros lados pela fórmula: a² = b² + c²,
onde a
é o tal lado oposto, chamado hipotenusa, sendo os lados
b e c chamados de catetos, como todo mundo
sabe.”;  mas o alcance é...também     estonteante!
Tomamos
conhecimento dessa equação em algum momento do ciclo
básico.  E, dentre
todas as fórmulas, é a que, em geral, “prega” mais
firmemente em nosso juízo!.  Nem a equação geral, da
qual ela é uma caso particular, e que diz: “um lado
qualquer de um triângulo qualquer, ao quadrado,  é igual
à soma dos quadrados dos demais lados, menos o produto
destes pelo cosseno do ângulo que fazem entre si”,
tem sua estrondosa fama.  A evolução e organização das
civilizações foi possível graças, principalmente,  a
essa relação mágica(como exspandido ao final deste
texto). Que é anterior a Pitágoras, diga-se, muito
anterior mesmo, coisa de 10 séculos.  O uso que Pitágoras
lhe deu teve cunhos essencialmente místicos.  Mas foi a
partir de  Pitágoras que esse deus da matemática tomou o
mundo. Por causa, exatamente, dessa conotação, que lhe
permitia atribuir propriedades mais que naturais aos
números inteiros, que representavam, na visão da seita que
fundou, a própria perfeição. Nosso goodgod é que não
devia gostar nem um pouquinho dessa preferência...
descabida.E qual a razão dessa conversa
toda? Seguinte.Ian Stewart, aquele famoso e
competente matemático britânico, que também é
historiador da matemática, lançou, recentemente, a
seguinte obra: As 17
equações que mudaram o mundo.  Que lí, e que ora estou
relendo, tão bom é conteúdo da obra. Além disso, 3
tópicos da obra eram, para mim, ilustres desconhecidos, no
sentido de ter um mero conhecimento superficial, tipo
“notícias”.  Mas as cócegas são tão intensas que
senti a necessidade de dar conhecimento àqueles de vocês
que ainda não leram esse bom e instrutivo – mais um - 
trabalho de Ian.  E que, se tiverem interesse, é um
excelente programa para este ano: a leitura e digestão da
obra.  Stewart não só descreve cada uma  das equações
que elegeu e ordenou como mais importantes, como conta a
história de cada uma, com muitos e ricos detalhes, próprio
de pesquisador daquele nível.  Uma beleza.  Fazia tempo
que não punha as mãos, digo, os olhos,  em algo tão
catalítico, que me aguçasse o interêssse...com tanto
interêsse. Essa obra dá para perceber como o Stewart vê
algumas teorias,  até  discordando de alguns aspectos
canônicos e largamente aceito de teorias como a
Termodinâmica e cosmologia, em suas bases.  O ponto
notável é que Ian não liga para o que digam de suas
opiniões, e lasca o pau,  de qualquer maneira, como é
próprio de quem pensa por si próprio.  Quando vocês
lerem, talvez uma consequência para o fórum sejam debates
em torno daqueles assuntos. Que não adianto agora pois, 
senão,  acabo com a curiosidade.  E com a
graça...Aviso que  não precisa saber
matemática para ler e entender o texto. Só um mínimo, mas
isto todos nós sabemos. A maneira como Stewart expõe  os
temas é cativante e...catalítica. Você fica ansioso para
ver como será a próxima descrição. Desmistifica por completo, e de
maneira convinvente e leve, a matemática. E olha que o que ele enfoca é o
topo do topo.E sabem quem encabeça sua lista?
Resposta: O Teorema de Pitágoras!
(Um comentário
mais longo ao fim deste texto)Depois vêm os assuntos abaixo,
que ora faço um resuminho.2-Logaritmos.Explicita sua história, que
motivações deram causa aos logaritmos(entre elas, a
maneira de transformar um multiplicação cavernosa em soma.
É de meu tempo. Mas não precisamos mais de logaritmos para
fazer cálculos. Os PC fazem por nós.)
3-Cálculo: Bela discussão da definição de
derivadas à La Newton/Leibniz, invenção e inventores do
cálculo,  e as controvérsias ao longo dos anos,
discussão e análise da Segunda Lei de Newton, de uma
maneira que você nunca viu. Expõe de maneira competente e
objetiva as consequências dessa Lei Universal, no que tange
ao desenvolvimento científico e tecnológico. Aquí, Newton
é re-reintroinizado nos pontos altos da ciência;  lugar,
aliás,  de onde nunca saiu.  4-A lei da Gravitação
Universal.Devido a que este é um assunto
melhor conhecido de vocês, não vou estragar a carreira
para a livraria.5-Raiz quadrada de menos 1
É a varinha de condão que está
na base de uma equação, das mais belas e elegantes, não
só pela forma, como pelo alcance e importância para a
teoria dos números e... as principais teorias físicas
atuais:  é a chamada equação de Euler.  Neville
postou,  certa ocasião, em resposta a uma enquete que
ensaiei por aqui, essa equação,  que é escrita como 
ei
π - 1 =
0 ( ressalte-se que o “ibope” 
à enquete foi, em grande medida, a própria  a raiz
de  -1 ! ...).Ian, com seu jeito maneiro e
extremamente didático, expande  mais que o básico em
torno desse assunto. Quem tem tendências e gosta da teoria
dos números, achará uma beleza.6-Fórmula de Euler para
Poliedros.  Euler, o sempre maior e mais profícuo de
todos os matemáticos.
Trata-se de uma fórmula extremamente simples e que está na
base da topologia, assunto que conheço apenas
superficialmente.  Mas, pela leitura, dá vontade de ter um
arrependimentozinho por não ter sido esperto o suficiente
para aprender o assunto muitos anos atrás. Bem, talvez não
seja tão é tarde, ainda. Os dentes e outros pertences nem
começaram a cair, ainda...Esses “ainda” são
cruéis...7-Padrões de probabilidades;
Equação de Distribuição Normal.Outro assunto empolgante mas que,
também, esteve fora de meus interesses, ao menos na
profundidade requerida para o perfeito entendimento. Mas que
são de conhecimento de uma boa parte de vocês, até com
proficiência, conforme já li, nos meus primeiros tempos de
ciencialist. 8-Equação de Onda.
Na descrição dessa deusa do
limpo, até música ele ensina. Não dá para compor uma
sinfonia(...) mas,  ao menos,  se você  era ignorante em
termos de notas musicais, não ficará mais no escuro.
Belezas puras,  as histórias e exemplos que usa, para
expor a gênese desta  equação,  assunto, largamente
usado em diversos ramos da física e da engenharia. A tal
equação, que tem a forma  du²/dt² = c²
du²/dx²  (os d´s aqui representam
derivadas parciais),  tem uma interpretação bastante
simples e uma historia muito bonita, e representa,
basicamente,  todo o comportamento da Natureza, que é
basicamente ondulatório. O capítulo trata a equação da
equação de onda, que tem a forma canônica, em uma
dimensão, que é, repetindo o que escrevi acima:   
du²/dt² = c²
du²/dx² ,
u(x,t) sendo um deslocamento perpendicular ao movimento da
onda. O primeiro membro é uma aceleração e o segundo uma
força entre dois pontos de uma corda de violino, por
exemplo, sob tensão. Detalhes, no texto da
obra.
Ou seja, a equação acima é nada mais é que
Ela, em todas sua pujança: a 2ª
Lei da Newton, disfarçada(conforme acentua o Ian), que
besta não é!  No livro, verão os caminhos, diferentes,
de como Bernouille e D´Alambert  chegaram à equação e a
algumas de suas soluções. Do ponto de vista da forma, é
uma singeleza.  Agora, as soluções da equação 
diferencial, sobretudo na forma 3-dimensional, não são
muito fáceis. Mas você não precisa saber como resolver
algumas equações diferenciais para compreender o
significado físico do que está explicitado, do ponto de
vista físico, nelas. Ian explica de maneira clara o
significado dos termos da equação acima, e você nem
sentirá dores... O texto é suficiente. Bastam os
conhecimentos iniciais, de nosso ciclo básico, garanto. 
Para uma melhor apreciação, mais avançada,  listo, a
seguir, uns links com algumas soluções, inclusive com
exibição de belos gráficos, conforme sugerido na própria
obra(parte de notas):http://en.wikipedia.org/wiki/Wave_equationhttp://en.wikipedia.org/wiki/Vibration-of_a_circular-drum(Não consegui abrir esta página.
Mas tentarei outra hora).http://mobiusilearn.com/view-casestudies.aspxid=2432Em três dimensões, a equação
de onda tem a forma geral:du²/dt² = c²
(du²/dx²+ du²/dy²  +
du²/dz² )  =  c² Lap u(x,y,z),  Lap representando um
competente operador matemático, dado pela soma
 du²/dx² +
du²/dy²
+ du²/dz² , chamada de 
Laplaciano. O  significado disso é bastante
simples, a despeito da forma matemática, intimidante;  em
linhas gerais: O Lap é uma medida da diferença entre o
valor de  uma função em um ponto e a média de seus
valores em torno desse ponto, pontos esses a distâncias
infinitesimalmente pequenas do ponto central.   Algo
como flutuações em torno de uma média.
9-A Transformada de
Fourier.  Ah!,  aqui é um show de bola.
Uma luzinha acendeu na mente prodigiosa de Fourier o insight
seguinte:  os padrões que surgem no espaço e no tempo
podem ser considerados como uma superposição de padrões
senoidais de diferentes frequências. Com muita coragem,
determinação e, sobretudo, uma afinada inteligência, 
elaborou as condições matemáticas para representar
isso.  Um dos resultados foi suas famosa Transformada de
Fourier, indispensável na ciência.   Completa, de certa
forma,  os estudos e desenvolvimentos de Bernouille e
D´Lambert que, inicialmente, fazem abordagens diferentes no
trato com as ondas.  E Fourier unifica tudo. E foi para o
céu, por isso. Embora fosse político. Engenheiros
eletricistas, eletrônicos(em todas as especialidades),
civis, mecânicos,  estudam essa equação em seus cursos.
 Mas apenas aqueles que se dedicaram à pesquisa, vida
universitária, puderam apreender o universal alcance da
obra de Fourier.  Fourier estudou os  processos da
condução de calor e seus estudos deram a esse tópico a
forma que se tem hoje. Ou seja, sem aquele político físico
matemático, estaríamos era fourierdidos...e, talvez,  na
escuridão científica. Contudo, se pensa que não vai
compreender o texto, experimente, pois.  Pois irá, ao
menos no essencial, que é o que importa. Afinal, é este o
objetivo do livro.E verá que beleza. 10-A equação de Navier-Stokes. 
Se só houvesse esse assunto no
livro, ainda assim eu o teria adquirido, pois se trata de
uma equação extremamente importante e da qual me  ocupei
há uns anos, objetivando compreendê-la, embora fosse
alheia à área de engenharia que abracei. Mas cócegas
ficaram para serem coçadas mesmo...E me apaixonei pelo
indisfarçável poder de descrição que ela contém, de
tudo que contenha fluidos, de qualquer tipo, e em qualquer
estado de movimento. Infelizmente suas soluções são muito
prá lá de difíceis, analíticamente.  Mas essa é outra
conversa.Pode-se ver, também, que é nada
mais, nada menos,  que a 2ª Lei de Newton camuflada,
belamente camuflada! Como a equação de Equação de Onda.
11- Eqs. De Maxwell – 
Sobre este assunto, que  muitos de vocês conhecem, não
cabe falar muito aqui.   O que precisa está no texto e eu
nada acrescentaria.  Sobretudo do ponto de vista
histórico.12-A Segunda Lei da
Termodinâmica.  Idem.13-Relatividade.
Idem. Contudo, não acrescentou
muito ao que já se sabe, mesmo nos exemplos que usar para
esclarecer aqueles aspectos da teoria que dão nó na
cabeça da gente. Portanto, não teço mais comentários.
Talvez, se alguém ler o livro e postar considerações a
respeito...(Um destaque: sobre a 
interpretação do conceito de entropia e as bases da
cosmologia, Ian acha que estão, em grande medida,
“furadas”;  e apresenta outras teorias alternativas, de
dois autores; que estou lendo. Entre elas, há até uma 
que modifica a mecânica de Newton, proposta por um
Israelense. Chamam-na de MOND(Modified Newtonian dynamics).
Ian acredita que aqueles são os caminhos. Particularmente,
acho, sim, que eles a nada chegarão, mas é opinião
pessoal. Vocês certamente terão opiniões diferentes. ) 
14-Equação de Schrödinger.
Idem.  Um “resumo” do que
está lá, na exposição desse Cap.14, daria um pequeno
livro. Embora fique tentado a comentar este assunto,  como
de resto em relação a alguns capítulos acima, deixarei
para outra oportunidade, se houver interesse. Além disso,
este texto está ficando bem grandinho, já.
 Outras equações longamente
comentadas e explicadas, das quais meus conhecimentos estão
a nível de  notícias, somente: 15-Equações da Teoria da
Informação. 16-Caos17-Equação de
Black-Scholes, que ele apelida de A fórmula de
Midas.  O pessoal ligado à economia conhece, pois
está vinculada a esta área.Enfim, ao chegar neste tópico 17
– que eu em minha vasta ignorância desconhecia –
passamos por um leque de puro conhecimento útil,  bem
avantajado e rico, considerando o peso de cada uma das
equações, que refletem, na visão de Ian, a própria
história da humanidade.( Eu diria: um dos aspectos
importantes da história da humanidade).  Tenho a
impressão de que, por muito tempo, este será meu livro de
cabeceira. E assunto para postar no fórum não faltará.
Bem, a ideia, com este post seria resenhar o livro, de
maneira mais completa e não sapecada como foi feito acima.
Mas parece que essa “resenha” foi bem mais que
uma...Voltando ao item 1), retro, ou ao
Teorema de Pitágoras, assunto inicial,  essa conversa
acima continuará mais um pouquinho. Pretendo, mais à
frente,  num enfoque que  será  mais  para puxar a
sardinha para minha brasa,  discutir esse tópico, mas
seguindo o texto do Ian. Cada assunto do livro dá munição
para umas trocentas threads.  Voltando,
voltando:Bem, mas o que faz, e o que é
mesmo, a tal equação:  a² = b² + c², objeto do
primeiro capítulo do livro, que todos conhecem e sabemos
usar? Vale recordar algumas
coisas.Listarei as consequências dessa
descoberta, até onde me ocorre e até onde o Ian
relata.1 – Não se sabe a origem da
equação. Mas o certo é que ela teve um impacto magistral
na história da humanidade. Stewart informa, com riqueza de
detalhes, a respeito das origens. Alguns autores – e hoje
estou de quase-pleno acordo com eles – afirmam que o
Teorema de Pitágoras é a base das civilizações. É o
grande responsável pelos desenvolvimentos das
civilizações,  como apontei mais acima. Ian Stewart, na
verdade,  inicia um trabalho para resgatar a história
dessa jornada. Que é épica,  em minha opinião. Robert
P.Crease, filósofo e historiador da matemática, em as
Grandes Equações, diz o seguinte: cada equação
possui dois tipos de descoberta. Cada qual é originalmente
descoberta pela primeira pessoa que a formulou-quem a
introduz na cultura humana.  E toda equação é
descoberta por aquelas pessoas que a aprendem desde então.
A história belíssima que Ian
conta deixa essa percepção de Crease bem clara. Rastrear a
jornada de uma equação, sem dúvidas, é um trabalho
gratificante e que agrega ao freguês uma noção de como o
conhecimento atual foi sendo montado, ao longo da evolução
da humanidade, e mostra, também, que mentes geniais não
são, apenas, fruto dos tempos mais evoluídos. Sempre
existiram os gênios.  2)  Não é difícil perceber que
o Teorema de Pitágoras está visceralmente vinculado
a:            a)
Agrimensura em toda sua extensão: mapeamentos e
navegação,  terrestres e astronômicos, desde os
primórdios;  b) A trigonometria é uma
decorrência desse teorema, pois ele descreve também outra
figura geométrica, crucial, o círculo. Em particular, o
circulo de raio unitário, de onde todas as relações
trigonométricas são geradas; e, mais recentemente,   
c) à relatividade. (E da maneira
mais íntima do que sonha nossa vã filosofia);d) Os conceitos de métrica
e tensor métrico, largamente usados em RG, são
extraídos do mesmo gigantesco pequeno teorema!   Um
sucesso, ao longo das eras, é o que é!  Ian, em sua
descrição, deixa esse assunto bem lisinho, para pronta
digestão...  Dito tudo isto, termino esta parte
dizendo que, realmente, os  conceitos de espaço e tempo,
interpendentes, têm como pano de fundo um porto seguro, em
boa medida, que  é,  nada mais, nada menos, que o
chamado... Teorema de Pitágoras!  Inclusive
em sua relação com a relatividade, como dito no item c),
retro,  que é,  digamos, visceral.  Sério mesmo! Está certo que essa relação
matemática/geométrica, maravilhosa, é aplicável ao plano
Euclideano,  somente. Também ninguém é de ferro...
Mas, pera lá, e se eu tentar
aplicá-la ao um plano e verificar que a relação entre os
lados adjacentes e a hipotenusa não se verifica, que falha?
Resposta: Das duas uma, 1) ou eu errei nos cálculos,
ou...2) o espaço onde desenhei meu
triângulo retângulo não é plano. É
curvo.Ou seja, fornece, também, um
critério qualitativo para definir como é o
quê.É mole ou quer
mais?Espero comentários.Sds,Victor    
























SUBJECT: Revista Polyteck
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2013 07:46

A quem possa interessar:

Abaixo, link do site da revista "Polyteck", que trata de Ciência e
Tecnologia:

http://pltk.com.br/

O PDF pode ser baixado gratuitamente (menu Revista/Edições).

Pelo que eu entendi, também há uma versão impressa (não sei se é
gratuita), disponível para instituições de ensino.
Para receber a versão impressa, clicar em "Eu quero a Polyteck na minha
instituição" e preencher o cadastro.

Paulo


SUBJECT: RES: [ciencialist] Perguntas para a insônia!
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2013 08:48

Olá, Pesky.

 

Como apenas você respondeu até até agora, parece que esse assunto “não dá mais ibope”, ou as perguntas podem entrar naquela classificação do Spyer: “perguntas imbecis”. A primeira, certamente, sequer tem sentido. A segunda também. Os físicos J.D.Barrow e Frank Tipler fazem um belo exercício discursivo sobre as duas primeiras. Mostram que nada no universo se sustentaria nos suspensórios, caso houvesse mais de uma dimensão temporal ou o espaço tivesse menos ou mais que três dimensões, Pesky nem poderia se divertir com perguntas do tipo. A primeira vez que li a respeito de discussões do tipo foi em Classical and Quantum Gravity, de Tegmak. Este trata inclusive da hipótese fantamasgórica e cabeluda de haver mais de uma dimensão temporal.

Já quanto à terceira, a resposta é afirmativa e pretendo eu próprio respondê-la, caso não surja alguma outra, vinda dos nobres físicos desta seara fórica.

A fim e ao cabo, fica a certeza de que  as coisas do Universo são exatamente do jeito que são, como conhecemos. Nem um pingo a mais, nem outro pinguinho a menos.  Uma saia justa, que não deixa sair nada. Tão justa quanto o fato de o expoente  de  R na lei da gravitação exatamente 2.   

Ah, Dirac elocubrou genialmente sobre isso, segundo li em um ou dois artigos, como menção apenas.  É por isso que o Princípio Antrópico é aquele princípio, como diria o saudoso Léo.

Às vezes um deus faz falta. Bem que Leo  poderia estar ao lado de um, olhando para a gente, rindo das besteiras todas que dizemos e ensinando ao god como fazer as coisas direito. Que nisso ele era bom.

 

Para os pensadores de plantão, e sobre a última pergunta, vou fazer a seguinte afirmação/provocativa:  todos os corpos materiais, ou não, “viajam” no espaçotempo,à velocidade da luz, mesmo estando paradinhos no espaço...

Eitcháa!...

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: quarta-feira, 27 de novembro de 2013 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Perguntas para a insônia!

 

 

Excelentes questões. São todas muito instigantes. Mas a que

eu acho mais garantidamente embaralhadora de cacholas é a

primeira. Porque a questão 2 (imaginar um espaço com mais do

que 4 dimensões espaciais) é até difícil, mas poderia ser

feito. E a terceira, um corpo se movendo pode mesmo ter

diferenças de velocidade de cada uma de suas partículas

(um sólido, ao iniciar movimento, poderia se comportar

como uma espécie de "gelatina", de uma forma que nós não

percebemos). Tudo relativamente "imaginável".

 

Mas a questão de haver mais de uma dimensão temporal, essa

é de arrancar os cabelinhos do corrugado traseiro. Porque

nesse caso poderia haver a presença de mais de uma instância

de um objeto (seria um objeto em cada uma das dimensões

temporais). Um sujeito poderia estar vivo e morto ao mesmo

tempo. Difícil de imaginar. Mas ainda assim, algo um pouco

menos complexo do que imaginar um universo em que não

exista dimensão temporal. Aí sim, não temos como lidar

com essa coisa mesmo.

 

*PB*

 

 

 

 

From: José Victor

Sent: Wednesday, November 27, 2013 5:15 PM

Subject: [ciencialist] Perguntas para a insônia!

 




Para ajudar, quando a insônia bater:

 

1 – Como seria a vida num espaço com mais de uma dimensão temporal?

 

2 – E se o espaço tivesse mais que 3 dimensões espaciais ?

 

3 – De que maneira a velocidade de um corpo se “distribui” no espaço e... no espaçotempo?

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Perguntas para a insônia!
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2013 09:31

E viajando na velocidade da luz ficam parados no tempo. Quanto maior a velocidade numa dimensão, menor nas outras, de modo que tudo está sempre na velocidade da luz no espaço-tempo. Sendo as dimensões ortogonais, isso é calculado por trigonometria. Certo?

Sobre um espaço 4D, nós aqui, 3Ds, só poderíamos ver fatias 3D de objetos de 4D, não poderíamos vê-los inteiros de uma vez (assim como vemos o tempo). Um ser 4D nos veria de todos os nossos lados ao mesmo tempo (assim como vemos todos os lados de um quadro ao mesmo tempo), seríamos como pinturas cubistas animadas :). Um ser 3D que pudesse andar nesta quarta dimensão espacial faria mágicas de verdade! :) Ele poderia se prender numa caixa, dar um passinho na quarta dimensão e voltar do lado de fora. Ou dar uma pirueta na quarta dimensão e reaparecer invertido! Quanto a mais de uma dimensão temporal, um ponto neste espaço seria x,y,z,t1,t2, ou seja, um objeto estaria em dois tempos "ao mesmo tempo", podendo se mover mais devagar em um enquanto vai mais rápido em outro, e aí a cachola funde, como diz o Pesky... :) Ainda bem que estas questões não fazem sentido, só vou ficar então contando simples carneirinhos relativísticos nas minhas insônias... :)

[]´s,
Jeff.

 

Para os pensadores de plantão, e sobre a última pergunta, vou fazer a seguinte afirmação/provocativa:  todos os corpos materiais, ou não, “viajam” no espaçotempo,à velocidade da luz, mesmo estando paradinhos no espaço...

Eitcháa!...

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: quarta-feira, 27 de novembro de 2013 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Perguntas para a insônia!

 

 

Excelentes questões. São todas muito instigantes. Mas a que

eu acho mais garantidamente embaralhadora de cacholas é a

primeira. Porque a questão 2 (imaginar um espaço com mais do

que 4 dimensões espaciais) é até difícil, mas poderia ser

feito. E a terceira, um corpo se movendo pode mesmo ter

diferenças de velocidade de cada uma de suas partículas

(um sólido, ao iniciar movimento, poderia se comportar

como uma espécie de "gelatina", de uma forma que nós não

percebemos). Tudo relativamente "imaginável".

 

Mas a questão de haver mais de uma dimensão temporal, essa

é de arrancar os cabelinhos do corrugado traseiro. Porque

nesse caso poderia haver a presença de mais de uma instância

de um objeto (seria um objeto em cada uma das dimensões

temporais). Um sujeito poderia estar vivo e morto ao mesmo

tempo. Difícil de imaginar. Mas ainda assim, algo um pouco

menos complexo do que imaginar um universo em que não

exista dimensão temporal. Aí sim, não temos como lidar

com essa coisa mesmo.

 

*PB*

 

 

 

 

From: José Victor

Sent: Wednesday, November 27, 2013 5:15 PM

Subject: [ciencialist] Perguntas para a insônia!

 




Para ajudar, quando a insônia bater:

 

1 – Como seria a vida num espaço com mais de uma dimensão temporal?

 

2 – E se o espaço tivesse mais que 3 dimensões espaciais ?

 

3 – De que maneira a velocidade de um corpo se “distribui” no espaço e... no espaçotempo?

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Perguntas para a insônia!
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2013 10:24

Zé Victão, é por aí mesmo. Quanto mais pensamos nessas coisaradas,
mais fazemos churrasco em nossa cachola. Eu tenho cá com meu par de
botões da cueca que na verdade a visão que temos do universo é uma
fantasia inescapável e terrivelmente parcial (incompleta). Uma
evidência disso são os múltiplos surprezóides que temos quando
investigamos as questões levantadas pela mecânica quântica.
Essa nossa "realidade" que vemos todos os dias com nossos zóios
é apenas uma big ilusão, a coisa lá embaixo é bem mais estranhafúrdia.
 
E nesse negócio de mais de 3 dimensões me faz lembrar daquela
bem bolada fantasia do Flatland:
 
 
Nós podemos estar no "flatland 3D", e não vai ser fácil imaginar
o que a cambada dos ETs da quarta dimensão estão observando.
E aí vem o outro ponto: além da distinção flatland 3D/4D,
porque não pensar também na distinção temporal/multitemporal?
 
O ponto final de minha evacuação mental sobre esse assunto
é imaginar que nosso cerebrinho de Homo Sapiens (o primata
pintudo) é extremamente dependente de nossas origens evolutivas.
Enxergamos a realidade (percebemos ela) usando recursos
mentais que foram, no final das contas, desenvolvidos ao
longo de centenas de milhares de anos para otimizar o
processo de perseguir javalis nas savanas africanas (e que
hoje usamos para perseguir periguetes bundudas). Como diz
tu, eitcha, eitcha!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, December 03, 2013 8:48 AM
Subject: RES: [ciencialist] Perguntas para a insônia!
 


Olá, Pesky.

 

Como apenas você respondeu até até agora, parece que esse assunto “não dá mais ibope”, ou as perguntas podem entrar naquela classificação do Spyer: “perguntas imbecis”. A primeira, certamente, sequer tem sentido. A segunda também. Os físicos J.D.Barrow e Frank Tipler fazem um belo exercício discursivo sobre as duas primeiras. Mostram que nada no universo se sustentaria nos suspensórios, caso houvesse mais de uma dimensão temporal ou o espaço tivesse menos ou mais que três dimensões, Pesky nem poderia se divertir com perguntas do tipo. A primeira vez que li a respeito de discussões do tipo foi em Classical and Quantum Gravity, de Tegmak. Este trata inclusive da hipótese fantamasgórica e cabeluda de haver mais de uma dimensão temporal.

Já quanto à terceira, a resposta é afirmativa e pretendo eu próprio respondê-la, caso não surja alguma outra, vinda dos nobres físicos desta seara fórica.

A fim e ao cabo, fica a certeza de que  as coisas do Universo são exatamente do jeito que são, como conhecemos. Nem um pingo a mais, nem outro pinguinho a menos.  Uma saia justa, que não deixa sair nada. Tão justa quanto o fato de o expoente  de  R na lei da gravitação exatamente 2.  

Ah, Dirac elocubrou genialmente sobre isso, segundo li em um ou dois artigos, como menção apenas.  É por isso que o Princípio Antrópico é aquele princípio, como diria o saudoso Léo.

Às vezes um deus faz falta. Bem que Leo  poderia estar ao lado de um, olhando para a gente, rindo das besteiras todas que dizemos e ensinando ao god como fazer as coisas direito. Que nisso ele era bom.

 

Para os pensadores de plantão, e sobre a última pergunta, vou fazer a seguinte afirmação/provocativa:  todos os corpos materiais, ou não, “viajam” no espaçotempo,à velocidade da luz, mesmo estando paradinhos no espaço...

Eitcháa!...

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: quarta-feira, 27 de novembro de 2013 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Perguntas para a insônia!

 

 

Excelentes questões. São todas muito instigantes. Mas a que

eu acho mais garantidamente embaralhadora de cacholas é a

primeira. Porque a questão 2 (imaginar um espaço com mais do

que 4 dimensões espaciais) é até difícil, mas poderia ser

feito. E a terceira, um corpo se movendo pode mesmo ter

diferenças de velocidade de cada uma de suas partículas

(um sólido, ao iniciar movimento, poderia se comportar

como uma espécie de "gelatina", de uma forma que nós não

percebemos). Tudo relativamente "imaginável".

 

Mas a questão de haver mais de uma dimensão temporal, essa

é de arrancar os cabelinhos do corrugado traseiro. Porque

nesse caso poderia haver a presença de mais de uma instância

de um objeto (seria um objeto em cada uma das dimensões

temporais). Um sujeito poderia estar vivo e morto ao mesmo

tempo. Difícil de imaginar. Mas ainda assim, algo um pouco

menos complexo do que imaginar um universo em que não

exista dimensão temporal. Aí sim, não temos como lidar

com essa coisa mesmo.

 

*PB*

 

 

 

 

From: José Victor

Sent: Wednesday, November 27, 2013 5:15 PM

Subject: [ciencialist] Perguntas para a insônia!

 




Para ajudar, quando a insônia bater:

 

1 – Como seria a vida num espaço com mais de uma dimensão temporal?

 

2 – E se o espaço tivesse mais que 3 dimensões espaciais ?

 

3 – De que maneira a velocidade de um corpo se “distribui” no espaço e... no espaçotempo?

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: ENC: RES: [ciencialist] Perguntas para a insônia!
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2013 18:06

 

Errata:

 

Amigos,

Desconsiderem o texto anterior.

Relendo-o, para “variar”, fazem-se necessárias algumas pequenas correçõe (feitas nos locais), e ajustes na notação usada, que usei uma no local e outra, para a mesma coisa, noutro.  ...é que sou o gêmeo que ficou...eis, a razão!

Correções ou acréscimos em azul “choque”. 

Desculpem.

Victor.

 

 

 

De: José Victor [mailto:j.victor.neto@uol.com.br]
Enviada em: terça-feira, 3 de dezembro de 2013 17:43
Para: jvoneto1@gmail.com
Assunto: RES: RES: [ciencialist] Perguntas para a insônia!

 

Jeff / Pesky,

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jeff
Enviada em: terça-feira, 3 de dezembro de 2013 08:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Perguntas para a insônia!

 

Jeff: E viajando na velocidade da luz ficam parados no tempo. Quanto maior a velocidade numa dimensão, menor nas outras, de modo que tudo está sempre na velocidade da luz no espaço-tempo. Sendo as dimensões ortogonais, isso é calculado por trigonometria. Certo?

Victor:   Certo. Sendo que a geometria é a do espaçotempo, desenvolvida por Minkowski.  O que você disse acima tem embasamento  matemático. Para ver como é isto, é preciso conhecer o significado da métrica de Minkowski. Então, para embasar melhor o entendimento futuro dessas coisas tentarei expor o significado da métrica de maneira que todos compreendam. Sem esses recursos, tudo que eu disser vai parecer que estou “enrolando”, devido ao caráter muito mais que estranho desse negócio de movimento no espaçotempo e no tempo.  Aviso: o post irá longo.  Mas espero que não enfade e todos possam, com ele, começar a encontrar o caminho para o Nirvana...

Estava preparando um texto sobre o teorema de Pitágoras, extraindo dele os conceitos mais caros à relatividade, como:  o que é uma métrica, o que é um tensor e o que é  o chamado tensor métrico. Tudo isso consigo extrair desse simples teorema, e de maneira tal que todos entendam. Ou, ao menos, eliminem o caráter de exdruxulez atribuído ao formalismo.  Mas fica para um próximo post.  Assim, vou direto ao ponto, ora enfocado,  adiantando um resumo, sem partir para deduções, mais abusadas.

Já sabem que uma métrica para um dado espaço é uma expressão, envolvendo parâmetros desse espaço, que permite:

a)      calcular a distância entre dois pontos infinitesimais; e,

b)      calcular o ângulo entre dois vetores desse espaço.

Sendo que os coeficientes dos termos da métrica especificam completamente o tipo de curvatura associado ao espaço. Esses coeficientes podem ser organizados em uma matriz. E essa matriz obedece a certas leis de transformação e operacionalidade que permitem seja chamada de: tensor métrico.

Exemplos de métrica: 

No espaço plano bi ou tri-dimensional: o teorema de Pitágoras , na forma: 

ds2 = dx2+ dy2 + dz2                        (1)

onde ds² é o quadrado da diagonal de um paralelepípedo retangular de lados dx, dy e dz.   Ou o  quadrado da hipotenusa do triângulo retângulo formado por apenas dois dos lados acima, que é o mesmo que  a diagonal do retângulo plano formado pelos dois lados escolhidos.

No espaçotempo plano de Minkowski:  o “teorema de Pitágoras”, tem a forma:

ds2 = (cdt)2 – (dx2  + dy2 + dz2)   (2)

Mas, agora,o  ds2  não é mais o quadrado do comprimento de uma diagonal, no sentido dos retângulos e sólidos do espaço Euclideano, conforme acima exposto.

Este espaçotempo tem 4 dimensões:  3 espaciais (x,y,z) e uma temporal, t.  Como a teoria da relatividade dá ao tempo o mesmo status, a multiplicação de t por c, velocidade da luz, compatibiliza as unidades. Do contrário, a expressão (2) seria uma soma de bananas com maçãs, e não teria qualquer sentido.  A única diferença entre a (2) e a (1) é, agora, o sinal de (-) entre os quadrados dos termos temporal e espacial. Mas este mero sinal de (-) é que faz toda a diferença do mundo;  e dispara a extração de todas as conseqüências que a métrica (2) pode fornecer. Elucubrar sobre a introdução desse mero sinal de (-) para formar métrica do espaçotempo daria um livro dos grossos, com as letras bem pequenas. Deve ser prato cheio para filósofos.

Aterrisando:

Mas, e o significado de ds2 na métrica de Minkowski seria o mesmo que na espacial, conforme (1)?

A resposta é não.

Esse ds2 significa o seguinte:  o intervalo entre dois eventos. Que pode ser:

1)      temporal;

2)       espacial;  ou, 

3)      nulo!... Conforme seja a magnitude dos termos envolvidos.

Não irei explicar isso usando a análise matemática que todos os livros usam, com desigualdades prá lá,prá cá. Que acaba sendo chata e contribue pouco  para  o entendimento das essencialidades envolvidas.

Vou usar, ao invés, um exemplo que todos conhecem e...contas. Que contas podem esclarer tudo, num instante.

No espaço tempo, prevalece o conceito de evento. Um evento é um acontecimento físico que acontece em um dado ponto do espaço e num instante t. E é único.  Exemplo: O Sol explode, num dado instante t1; este é um evento. Num instante posterior, t2, os efeitos desta explosão são observados em outro ponto do universo. Esta observação é outro evento.

Então vamos organizar isso, da seguinte maneira, elaborando o seguinte enunciado:

Às 12:00 h o Sol explode. ( Este é o primeiro evento, que vamos chamar de E1.)

Às 12:05 h aqui na Terra, o quê um observador terrestre anotará? ( Este será o segundo evento, que vamos chamar de E2.)

Como usar a métrica de Minkowski para deslindar a questão acima?  Se pensar que não é simples, depois de ler o que vem em seguida mudará de opinião.

Primeiro, precisamos saber o significado de cada termo da expressão em (2), que repito aqui por conveniência.

 ds2 = (c.dt)2 – (dx2  + dy2 + dz2)                   (2)

dt = intervalo de tempo entre os dois eventos: tE2(explosão do Sol)) – tE1(obs. na Terra) =  12:05 h – 12:00h = 5 minutos.

C= velocidade da luz, considerado o valor do vácuo= 300.000 km/s;

(dx2  + dy2 + dz2)   = x2  à onde dx (raiz de (dx2  + dy2 + dz2)  )  representa distância espacial entre o Sol e a Terra; que sabemos é de 150.000.000km.

c.dt = é a distância que um sinal (radiação) produzida pela explosão viaja durante o intervalo de tempo t = 5min.

1) Em t= 12:05h ou dt = 5min= 300 s, teremos, após a substituição dos dados lá na métrica:

ds = raiz(-1). 120.000.000 km.  Ou seja, a radiação não atingiu o que chamamos de evento E2. Ainda não sabemos o que aconteceu. Este intervalo entre eventos resulta negativo, daí ds aparecer com um fator como raiz de -1. A distância espacial, dx, é maior que a distância temporal(a percorrida pela luz entre os dois eventos. O intervalo ds2 é chamado de espacial, ou tipo espaço, pois ds2 < 0 ou (cdt)² < dx2.

Fica claro agora que se t2 for aumentando,  (cdt)² vai se aproximando de dl2, com o resultado de que a diferença, ou ds2 tende  a zero.

2) Vejamos, então,  no instante 12:8 1/3 h, ou 500 s após as 12:00h, o que será observado.

Substituindo o novo  valor de  (cdt)²  e o de (dx)  na métrica, vemos que as contas se equilibram:  teremos ds² = 0;  ou seja,  distância temporal e a distância espacial(fixa) se igualam e o intervalo entre os eventos agora é zero!

Este é o caso onde se diz que o intervalo é nulo. É aqui que aparece a brutal  diferença entre intervalo no espaçotempo e e intervalo no espaço.

Agora é só acostumar com esse conceito muito legal e...voilá!

Pode explorar mais, examinando o resultado para instantes como 9,10 ou mais minutos. Os intervalos agora são positivos, e considerados como espaciais, predominantemente.

Estão aí três casos numéricos, que valem por várias páginas explicativas.

Bom, com isto, o uso e o significado da métrica já fica mais fácil.

Agora, um pouco mais de esclarecimento.  Sei que sabem, mas me orienta na conversa. Portanto..

A matemática que se usa para descrever os fenômenos no espaçotempo  é também vetorial, só que os vetores, lá, têm 4 componentes: uma temporal e 3 espaciais; por isso, são chamados de 4-vetores.  Um ponto no espaço(3-D) é especificado como P(x,y,z); um ponto no espaçotempo (4-D) chama-se evento e é especificado como E(ct, x,y,z)=E(ct, x), ct sendo a componente temporal em unidades de comprimento, devido à multiplicação por c;  e x representa o vetor espacial de componentes x, y e z.  Este vetor posição no espaçotempo chama-se 4-vetor, e há toda uma álgebra, simples, diga-se, para tratar com ele. O movimento do objeto através do espaçotempo, ou velocidade através do tempo, chama-se 4-velocidade (leia-se 4 como quadri).

A 4-velocidade é definida, da mesma maneira que a velocidade pelo espaço 3-D, só que o tempo é o tempo próprio, aquele médido por um relógio que solidário ao objeto em movimento. Assim, temos: u = dx /dT. A trajetória à qual u  é tangente é a boa, velha e tão falada linha de mundo, ou linha de universo.

Na métrica (2), o intervalo espaçotemporal ao quadrado,  ds2, no espaçotempo,  funciona como se fora o quadrado de uma distância tipo comprimento espacial, no espaço(mas desde que seja preservado o seu significado intrínseco, conforme discutido acima).  Bem, é só uma analogia útil.

O intervalo é definido, em termos do tempo próprio,  como ds² = (c.dT)².  (A letra mais comum para a representação do tempo próprio é a letra grega, tau. Que não vou usar aqui; prefiro T, que  facilita a digitação.

Agora, voltemos à métrica (2), que contém todas as informações e vamos tentar relacionar dT com com dt e ver no que resulta(com uma boa interpretação, a vaca dará algum leite..).

ds2 = (cdt)2 – (dx2  + dy2 + dz2)  , simplificando:

ds2 = (cdt)2 – dx².

Agora: ds² é o intervalo espaçotemporal, e é dado por ds² = c².dT². É a “distância” entre dois eventos.

Daquí, tiramos o seguinte:

ds²/dt²= (cdt²)/dt² – dx²/dt² , onde v = dx / dt  é  a  velocidade espacial, cujo quadrado é:   v² = dx²/ dt² + dy² / dt² + dz² / dt²  = vx2 + vy2 + vz2

Rearranjando, resulta:

(c.dT)²/dt² = c² - dx²/dt²   à  c².dT² / dt² + dx²/dt² = c²       (3)

Agora, o que diabos significa isto?  Primeiro, vemos que a equação tem compatibilidade dimensional, e tem como mãe a métrica de Minkowski, logo deve ter conteúdo físico relevante dentro da teoria.  É saber qual, ou quais e dormir o sono dos justos!...Vamos lá.

Sabemos que o intervalo de tempo próprio(dT²), no espaçotempo, é um invariante relativístico(para um dado movimento, a  uma dada velocidade, dT² terá o mesmo valor, qualquer que seja o observador inercial que medi-la).  Portanto, a soma acima tem seus componentes variáveis com o movimento,  pois  v = dx/dt e dt são  variáveis.  Mas a soma dos quadrados destas grandezas é constante e igual a c²,  como em (3). É aqui que está o segredo do tesouro!...

Ora, dT²/dt2 = (dT/dt)² é o quadrado da taxa de variação do tempo próprio em relação ao tempo coordenado, ou não próprio, conforme definido acima. Ora, toda coisa dividida pelo intervalo de tempo no qual ocorre, é uma operação que tem como resultado uma taxa de variação no tempo, e significa um movimento, uma velocidade de movimento. Dessa forma, podemos interpretar (dT/dt)  como representando o movimento de uma partícula, material ou não, através do velho e bom... tempo!;  v ou dx /dt representa o movimento no espaço, ou velocidade espacial.  

Destas considerações e voltando  às (2) e (3), concluimos que:

1)      O movimento global, para qualquer objeto tem dois componentes: um movimento no espaço tempo, dado por dT / dt e outro no espaço, dado por dl/dt, que dá conta do movimento no espaço;

2)      Se o objeto  está parado no espaço,dx/dt = 0, pelo que o seu movimento no espaçotempo, dado por dT / dt será máximo e sua velocidade será máxima e igual a c.

Podemos dizer, então, que, mesmo dormindo, viajamos ao longo de nossa linha de tempo com a velocidade da luz!    É  o que indica a equação acima.

3)      Outra conclusão imediata é a seguinte: todo e qualquer movimento está distribuído, uma parte no espaço, outra no tempo, tal que a soma seja constante,conforme  preconiza a (3). Assim, fica claro, desde já, que c é a máxima velocidade a ser atingida por qualquer objeto, material ou não. Da equação (3) também podemos inferir que à medida que o foguete do gemeo(ai,ai...recorrendo a eles...) é acelerado, seu movimento no espaço aumenta e seu movimento no espaçotempo diminui. Ou seja, isto implica que o tempo coordenado, que está sendo medido, ou sentido, pelo gêmeo que ficou aumenta; e o tempo medido em seu seu relógio – tempo próprio – diminui, vez que isto é uma decorrência da distribuição de velocidades!!!!!

Obs.: Ressuscitei os meus sofredores gêmeos para mexer com uns amigos daí, cujas graças vocês sabem:   Belmiro,Mesquita, etc.

4)      Segundo a “prosopopéia” do item 3, retro, quando o gêmeo que viaja voltar, e comparar seu relógio com o relógio do gêmeo que ficou verificará que marcam coisas bem diferentes.

O que, ao fim e ao cabo, ficará claro quando um olhar para o zoinhos do outro: um estará caindo aos pedaços, enquanto o viajante estará, comparativamente, novinho em folha! (Não que tenha ficado mais novo. Apenas envelheceu muiiito menos). Conforme atestam muitos experimentos já realizados.

5)      De (2), definiu-se ds² = (c.dT)².  E isto explica  o seguinte: No caso do exemplo dado(explosão do sol), quando o intervalo de tempo for  8 1/3 min, o intervalo espaçotemporal será  nulo.  Assim, vemos que dT só pode ser zero, já que c não  é! Nesse caso, amigo, você faz a observação!. Mas vira menos que  resquícios de fumaça... É por isso que não tem sentido falar em idade de uma radiação, como a luz. Ela não envelhece. Está sempre novinha em folha, tal como foi parida no estrondão(BigBang, segundo D.Soares).

Obs.:  Fiz questão de usar uma aspecto da geometria do espaçotempo(quadri-vetorial) para enfatizar, também, que é apenas através desse formidável meio que as essencialidades da TR podem ser expostas.  Ao menos essa é minha experiência: foi apenas depois de estudar detidamente a geometria do espaçotempo que pude adquirir a confiança que inspira a teoria.  Devo dizer também que cálculos como aqueles referentes aos múons podem ser feitos usando somente aquela métrica. E de maneira até bastante simples. Além de muitos outros.  É só uma questão explorar aquela poderosa ferramenta, tão repleta de informações que é.

Outra obs.: Essa história de distribuição de velocidades nada tem de estranha. Aliás, é bastante comum no espaço nosso de cada dia, na prática. Lembram do exemplo da canoa que precisa atingir um ponto diametralmente oposto do outro lado de um rio, e este tem uma correnteza grande?  Para fazer isso, ele precisa apontar a proa do barco para algum ponto mais acima e movimentar-se nessa direção enviesada, oblíqua, em relação à correnteza. Então acontecerá o seguinte: esta velocidade de transporte será redistribuida entre duas outras: uma transversalmente o ao rio, em relação à correnteza  e outra na direção da correnteza.

Enquanto se movimenta na direção transversal à correnteza, vai também na direção desta mesma correnteza.  É como se se movimentasse, ao mesmo tempo, em duas direções. O movimento combinado destas duas dará sua velocidade efetiva, que é aquela que vai consumir o seu rico combustível. É algo como no espaçotempo. A velocidade global é a da luz, invariável, e o resto, uma na “direção” temporal e as outras em cada direção do espaço,  fica para gente ficar discutindo por aqui, exercitando o verbo, uns dizendo que sim, outros que não.

De se notar outro aspecto, revelador do fato de a uma dada velocidade, próxima à da luz, os tempos próprios(do objeto que se movimenta) e  impróprio(do referencial estacionário)serem tão diferentes!   Aqueles muito menores que estes. A razão é que, enquanto há apenas uma dimensão temporal para alocar uma parte da velocidade do objeto, haverá três dimensões espaciais, cada uma querendo o seu pedaço.... Portanto, o movimento no espaçotempo, ou a taxa de variação dos tempos próprios com a velocidade,  será mais lenta que as taxas espaciais.  À medida que uma aumenta , a outra diminui.

É por isto que, quando eu voltar(estou me assumindo como um dos gêmeos), vocês já terão, ó, dado um tchau à vida! Os que ficarem certamente estarão com “péias” prá todo lado...

E assim caminha a humanidade, digo, os destes fórum.

Outra obs.: Voltei a mencionar o paradoxo dos gêmeos pelo conhecimento que todos têm dele.  Mas poderia ter usado outro exemplo qualquer, como o dos múons e de outros processos que ocorrem em aceleradores.

Mas se quiserem voltar a discutir o tal paradoxo, particulamente nunca me canso de falar sobre este magistral advogado de defesa da teoria da relatividade...

Os mais interessados poderão encontrar uma bela discussão do assunto, nessa linha, em “O Universo Elegante”, BrianGreene;  ou nas obras de J. Barrow, que já citei noutro post.  B. Greene faz uma longa, bela e aprumada discussão respeito das redistribuições. Sugiro a leitura, ao menos, das páginas 67 e até ínicio da 68. Alí ele tece comentários sobre este viés conceitual. Mas não faz a análise que fiz acima, a não ser uma nota, à página 429. A parte matemática, para justificar tudo aquilo é a que esbocei resumidamente neste post. Espero ter sido claro e que tenha entendido.


Jeff: Sobre um espaço 4D, nós aqui, 3Ds, só poderíamos ver fatias 3D de objetos de 4D, não poderíamos vê-los inteiros de uma vez (assim como vemos o tempo). Um ser 4D nos veria de todos os nossos lados ao mesmo tempo (assim como vemos todos os lados de um quadro ao mesmo tempo), seríamos como pinturas cubistas animadas :). Um ser 3D que pudesse andar nesta quarta dimensão espacial faria mágicas de verdade! :) Ele poderia se prender numa caixa, dar um passinho na quarta dimensão e voltar do lado de fora. Ou dar uma pirueta na quarta dimensão e reaparecer invertido! Quanto a mais de uma dimensão temporal, um ponto neste espaço seria x,y,z,t1,t2, ou seja, um objeto estaria em dois tempos "ao mesmo tempo", podendo se mover mais devagar em um enquanto vai mais rápido em outro, e aí a cachola funde, como diz o Pesky... :) Ainda bem que estas questões não fazem sentido, só vou ficar então contando simples carneirinhos relativísticos nas minhas insônias... :)

Victor: Em 2D, 4D, ou mais;ou com mais de uma dimensão temporal, como disse, não estaríamos aqui parlando, and parlando...

Se houver dúvidas – e poderá haver – podem postá-las.

Sds,

Victor.

 

 



[]´s,
Jeff.

 

Para os pensadores de plantão, e sobre a última pergunta, vou fazer a seguinte afirmação/provocativa:  todos os corpos materiais, ou não, “viajam” no espaçotempo,à velocidade da luz, mesmo estando paradinhos no espaço...

Eitcháa!...

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: quarta-feira, 27 de novembro de 2013 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Perguntas para a insônia!

 

 

Excelentes questões. São todas muito instigantes. Mas a que

eu acho mais garantidamente embaralhadora de cacholas é a

primeira. Porque a questão 2 (imaginar um espaço com mais do

que 4 dimensões espaciais) é até difícil, mas poderia ser

feito. E a terceira, um corpo se movendo pode mesmo ter

diferenças de velocidade de cada uma de suas partículas

(um sólido, ao iniciar movimento, poderia se comportar

como uma espécie de "gelatina", de uma forma que nós não

percebemos). Tudo relativamente "imaginável".

 

Mas a questão de haver mais de uma dimensão temporal, essa

é de arrancar os cabelinhos do corrugado traseiro. Porque

nesse caso poderia haver a presença de mais de uma instância

de um objeto (seria um objeto em cada uma das dimensões

temporais). Um sujeito poderia estar vivo e morto ao mesmo

tempo. Difícil de imaginar. Mas ainda assim, algo um pouco

menos complexo do que imaginar um universo em que não

exista dimensão temporal. Aí sim, não temos como lidar

com essa coisa mesmo.

 

*PB*

 

 

 

 

From: José Victor

Sent: Wednesday, November 27, 2013 5:15 PM

Subject: [ciencialist] Perguntas para a insônia!

 

 

Para ajudar, quando a insônia bater:

 

1 – Como seria a vida num espaço com mais de uma dimensão temporal?

 

2 – E se o espaço tivesse mais que 3 dimensões espaciais ?

 

3 – De que maneira a velocidade de um corpo se “distribui” no espaço e... no espaçotempo?

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Perguntas para a insônia!
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2013 18:12

Victor,

Na mensagem aí abaixo você escreveu o seguinte:
" ...  todos os corpos materiais, ou não, 'viajam' no espaçotempo,à velocidade da luz, mesmo estando paradinhos no espaço... ..." 

Mas pelo que sei isto é coisa do Alberto Mesquita.

Foi você mesmo que escreveu isto o foi o Alberto???

Helio



--------------------------------------------
Em ter, 3/12/13, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Assunto: RES: [ciencialist] Perguntas para a insônia!
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 3 de Dezembro de 2013, 8:48

Olá,
Pesky.
 
Como apenas você
respondeu até até agora, parece que esse
assunto “não dá mais ibope”, ou as perguntas podem
entrar naquela classificação
do Spyer: “perguntas imbecis”. A primeira, certamente,
sequer tem sentido. A
segunda também. Os físicos J.D.Barrow e Frank Tipler fazem
um belo exercício
discursivo sobre as duas primeiras. Mostram que nada no
universo se sustentaria
nos suspensórios, caso houvesse mais de uma dimensão
temporal ou o espaço tivesse
menos ou mais que três dimensões, Pesky nem poderia se
divertir com perguntas
do tipo. A primeira vez que li a respeito de discussões do
tipo foi em
Classical and Quantum Gravity, de Tegmak. Este trata
inclusive da hipótese
fantamasgórica e cabeluda de haver mais de uma dimensão
temporal. 

Já quanto à
terceira, a resposta é afirmativa e pretendo eu próprio
respondê-la, caso não surja alguma outra, vinda dos nobres
físicos desta seara
fórica.

A fim e ao cabo,
fica a certeza de que  as coisas do Universo
são exatamente do jeito que são, como conhecemos. Nem um
pingo a mais, nem
outro pinguinho a menos.  Uma saia justa, que não deixa
sair nada. Tão justa
quanto o fato de o expoente  de  R na lei da gravitação
exatamente 2.   

Ah, Dirac elocubrou
genialmente sobre isso, segundo li em um ou
dois artigos, como menção apenas.  É por isso que o
Princípio Antrópico é
aquele princípio, como diria o saudoso Léo. 

Às vezes um deus
faz falta. Bem que Leo  poderia estar ao lado
de um, olhando para a gente, rindo das besteiras todas que
dizemos e ensinando
ao god como fazer as coisas direito. Que nisso ele era
bom.

   

Para os pensadores
de plantão, e sobre a última pergunta, vou
fazer a seguinte afirmação/provocativa:  todos
os corpos materiais,
ou não, “viajam” no espaçotempo,à velocidade
da luz, mesmo estando paradinhos
no espaço... 

Eitcháa!...


   

Sds,

Victor.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Perguntas para a insônia!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2013 20:11

From: Hélio Carvalho
Sent: Wednesday, December 4, 2013 6:12 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: RES: [ciencialist] Perguntas para a insônia!
 

> Victor,
> Na mensagem aí abaixo você escreveu o seguinte:
> " ...  todos os corpos materiais, ou não, 'viajam' no espaçotempo,à velocidade da luz, mesmo estando paradinhos no espaço... ..." 
> Mas pelo que sei isto é coisa do Alberto Mesquita.
> Foi você mesmo que escreveu isto o foi o Alberto???

Olá Hélio

Quem escreveu foi mesmo o Victor.

Eu poderia ter afirmado algo semelhante mas dentro de outro contexto e não da maneira como foi expressa, mesmo porque a velocidade absoluta de um corpo pode variar de zero a infinito.

Eu digo, por exemplo, que a nossa galáxia está viajando no espaço (e não no espaço tempo) na velocidade da luz em relação a um referencial no qual o centro do Big-Bang esteja sendo observado em repouso em relação a todos os corpos que foram aí emitidos.

Não obstante, se nós enviarmos de nossa galáxia um foguete em uma direção qualquer a uma velocidade v (em relação a nós), este foguete, em relação ao referencial acima considerado poderá estar em uma velocidade V diferente de c e a depender da direção (ou seja, V entre c+v e c-v). Este foguete terá, neste referencial, uma energia cinética dependente da direção. Poderíamos, não obstante, pensar em uma energia cinética absoluta e neste caso ela seria proporcional a [c+v]² qualquer que fosse a direção considerada. Sob esse aspecto a velocidade absoluta do foguete poderia ser pensada como sendo c+v, independentemente da direção. Perceba então que o conceito velocidade absoluta não depende de um referencial e sim da somatória da força de impulsão recebida pelo corpo (no caso, uma parte recebida no Big-Bang e outra no lançamento do foguete). Isto está totalmente dentro da lógica newtoniana e foi descrito com as seguintes palavras: «O movimento verdadeiro ou absoluto não pode ser criado ou modificado exceto pela ação de forças, mas o movimento relativo pode ser criado ou modificado sem a ação de forças.» [NEWTON, Isaac:  Principia - Mathematical Principles of Natural Philosophy (Third Edition, 1726), A New Translation by I. Bernard Cohen and Anne Whitman (1999), Berkeley, Univ. of California Press, p. 412.]

Ou seja, eu estou viajando em um espaço absoluto newtoniano e o Victor está viajando na maionese Smiley piscando.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Perguntas para a insônia!
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2013 20:13

Se Alberto escreveu isso, não sei, ou não lembro de ter lido.

Mas  é muito possível demais que tenha escrito.

Mas deixa eu te contar uma coisa, em segredo: isto, em relatividade, não é novidade não!

Desde Einstein, que teve esse belíssimo insight; principalmente  com o advento do formalismo 4-vetorial,

que revelou inúmeros aspectos do que pode ocorrer no espaçotempo– este sendo um deles – antes inuspeitado.

Ademais, vários autores enveredam por discussões nessa linha.

Cito  um deles, mais recente. Você já leu  O Universo elegante, de B.Greene?

O Greene, dono de um poder discursivo prá ninguém botar defeito, é um dos físicos que captou verdadeiramente

as essencialidades da teoria relativista.  E um dos que melhor expõe o assunto. Por exemplo, a partir da página 67, onde faz um arrazoado do que entende como

espaçotempo, discorre sobre esse assunto específico: movimento no tempo, mas sem recorrer à matemática- até pelo fato de a obra ser de divulgação e dirigido a um público genérico, onde alguns correm às léguas quando vêm algum x e y pululando texto afora – o que se justifica folgadamente num texto

mais técnico. Ao obra do Greene é de divulgação; agora, é de uma qualidade superior, em minha avaliação. 

Mesmo no “seco” – Isto é, sem o respaldo matemático -  os argumentos que usa são irreprováveis, e posto de tal maneira que convence o mais teimoso.

No último e-mail que fiz, em retorno ao Paulo e Pesky, eu é que me metí a  falar as mesmas coisas, justificando matemáticamente aquela conversa bonita do Brian. Quem tiver a coragem de enfrentar a leitura do  tal, poderá ver isso. Mesmo assim, acabou bastante grande. Coisa que você, particularmente, já reclamou por diversas vezes. Mas...

 

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: quarta-feira, 4 de dezembro de 2013 17:12
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Perguntas para a insônia!

 

 

Victor,

Na mensagem aí abaixo você escreveu o seguinte:
" ...  todos os corpos materiais, ou não, 'viajam' no espaçotempo,à velocidade da luz, mesmo estando paradinhos no espaço... ..." 

Mas pelo que sei isto é coisa do Alberto Mesquita.

Foi você mesmo que escreveu isto o foi o Alberto???

Helio

--------------------------------------------
Em ter, 3/12/13, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Assunto: RES: [ciencialist] Perguntas para a insônia!
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 3 de Dezembro de 2013, 8:48

Olá,
Pesky.
 
Como apenas você
respondeu até até agora, parece que esse
assunto “não dá mais ibope”, ou as perguntas podem
entrar naquela classificação
do Spyer: “perguntas imbecis”. A primeira, certamente,
sequer tem sentido. A
segunda também. Os físicos J.D.Barrow e Frank Tipler fazem
um belo exercício
discursivo sobre as duas primeiras. Mostram que nada no
universo se sustentaria
nos suspensórios, caso houvesse mais de uma dimensão
temporal ou o espaço tivesse
menos ou mais que três dimensões, Pesky nem poderia se
divertir com perguntas
do tipo. A primeira vez que li a respeito de discussões do
tipo foi em
Classical and Quantum Gravity, de Tegmak. Este trata
inclusive da hipótese
fantamasgórica e cabeluda de haver mais de uma dimensão
temporal. 

Já quanto à
terceira, a resposta é afirmativa e pretendo eu próprio
respondê-la, caso não surja alguma outra, vinda dos nobres
físicos desta seara
fórica.

A fim e ao cabo,
fica a certeza de que  as coisas do Universo
são exatamente do jeito que são, como conhecemos. Nem um
pingo a mais, nem
outro pinguinho a menos.  Uma saia justa, que não deixa
sair nada. Tão justa
quanto o fato de o expoente  de  R na lei da gravitação
exatamente 2.   

Ah, Dirac elocubrou
genialmente sobre isso, segundo li em um ou
dois artigos, como menção apenas.  É por isso que o
Princípio Antrópico é
aquele princípio, como diria o saudoso Léo. 

Às vezes um deus
faz falta. Bem que Leo  poderia estar ao lado
de um, olhando para a gente, rindo das besteiras todas que
dizemos e ensinando
ao god como fazer as coisas direito. Que nisso ele era
bom.

   

Para os pensadores
de plantão, e sobre a última pergunta, vou
fazer a seguinte afirmação/provocativa:  todos
os corpos materiais,
ou não, “viajam” no espaçotempo,à velocidade
da luz, mesmo estando paradinhos
no espaço... 

Eitcháa!...


   

Sds,

Victor.


SUBJECT: Teste Cosmológico
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2013 20:59

Para  aqueles de vocês que gostam de cosmologia, um artigo de meu único astrônomo brasileiro preferido...

 

Sds,

Victor.
_____________________________________________03 de dezembro de 2013

Caros Amigos da Cosmologia,

Se um corpo de dimensão L está localizado a uma distância D de nós, ele será visto sob um ângulo θ = L/D, em radianos. Para termos θ em graus, basta fazer θ = (180/π)L/D. Por exemplo, a Lua possui um diâmetro de 3.476 km e está a uma distância média da Terra de 384.400 km. Ao olharmos para a Lua cheia nós a vemos sob um ângulo de 0,51 grau ou 31 minutos de arco, como pode ser verificado aplicando-se a fórmula para o cálculo de θ.

Ora, a fórmula θ = L/D só se aplica se estivermos considerando um espaço euclidiano, ou seja, aquele espaço que obedece os cinco postulados dos Elementos, do geômetra grego Euclides (330 a.C.-275 a.C., datas presumidas). Se o corpo estiver em distâncias cosmológicas (maiores do que 100 Mpc ≈ 300 milhões de anos-luz, por exemplo), a fórmula para o cálculo de θ dependerá do modelo cosmológico considerado. Cada modelo nos dá uma fórmula específica, pois cada modelo cosmológico implica em um espaço com propriedades geométricas diferentes. Podemos então criar um teste cosmológico utilizando este fato. Este teste existe e é o chamado teste cosmológico Alcock-Paczynski, o qual leva o nome de seus criadores.

O artigo, cuja referência segue abaixo, aplica o teste de Alcock e Paczynski em várias amostras de objetos cósmicos. O autor testa seis modelos cosmológicos diferentes e o interessante é a conclusão final:

“Only two of the six models above fit the data of the Alcock & Paczynski test: concordance Lambda-CDM and Static Universe with tired light redshift; whereas the rest of them are excluded within >95% C.L.”

Quer dizer, um modelo estático não é excluído. O fenômeno dos desvios para o vermelho é atribuído a um efeito de “luz cansada”. O que é isso? A luz cansada tem o seu comprimento de onda aumentado (deslocado para o vermelho) enquanto viaja para o observador vindo de distâncias cosmológicas. Em outras palavras, a sua energia diminui, a luz se “cansa” enquanto viaja até nós. Qual é a origem deste efeito? Ainda não é conhecida. Deve tratar-se, como dizia Hubble, de um novo processo físico da natureza, ainda desconhecido. Vejam a este respeito o artigo, que nós (eu, André Assis e Marcos Neves) escrevemos, intitulado “A Cosmologia de Hubble: De um Universo Finito em Expansão a um Universo Infinito no Espaço e no Tempo”, disponível aqui.

O artigo, que acabo de comentar, intitula-se “Alcock-Paczynski cosmological test”, de autoria do astrônomo espanhol Martin Lopez-Corredoira, e está disponível em http://arxiv.org/abs/1312.0003. O artigo foi aceito para publicação na prestigiosa revista científica norte-americana Astrophysical Journal.

Um abraço a todos.

Saudações Cosmológicas,

Domingos

PS (05 de dezembro de 2013): O meu colega da UNICAMP André Assis chamou a minha atenção para o fato de que o astrônomo espanhol Martin Lopez-Corredoira participou do video “Universe, The Cosmology Quest”. Quem estiver interessado, veja o Episódio 1 deste video, no YouTube. Corredoira aparece a partir dos 25:20 minutos, e fala sobre suas observações de quasares associados com a galáxia ativa NGC 7603.

=========================
Domingos Sávio de Lima Soares 
http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/ 
=========================


Para não receber mais mensagens desta lista: envie uma mensagem para dsoares@fisica.ufmg.br


SUBJECT: Re: [ciencialist] Teste Cosmológico
FROM: Helio <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2013 23:48

Victor,


Você, as vezes, me surpreende.
 
Antes eu estava em dúvida se era você ou o Alberto Mesquita que tinha mandado a mensagem sobre "viagem" na ""velocidade"" da luz do universo.
 
Agora estou em dúvida se foi você ou EU que mandou a mensagem abaixo.
 
:-)
 
Viva você, viva eu e viva o Domingos Sávio.
 
Hélio
 
 

 

De: José Victor < j.victor.neto@uol.com.br >
Enviada: Quinta-feira, 5 de Dezembro de 2013 20:59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Teste Cosmológico

 

Para  aqueles de vocês que gostam de cosmologia, um artigo de meu único astrônomo brasileiro preferido...

 

Sds,

Victor.
_____________________________________________03 de dezembro de 2013

Caros Amigos da Cosmologia,

Se um corpo de dimensão L está localizado a uma distância D de nós, ele será visto sob um ângulo θ = L/D, em radianos. Para termos θ em graus, basta fazer θ = (180/π)L/D. Por exemplo, a Lua possui um diâmetro de 3.476 km e está a uma distância média da Terra de 384.400 km. Ao olharmos para a Lua cheia nós a vemos sob um ângulo de 0,51 grau ou 31 minutos de arco, como pode ser verificado aplicando-se a fórmula para o cálculo de θ.

Ora, a fórmula θ = L/D só se aplica se estivermos considerando um espaço euclidiano, ou seja, aquele espaço que obedece os cinco postulados dos Elementos, do geômetra grego Euclides (330 a.C.-275 a.C., datas presumidas). Se o corpo estiver em distâncias cosmológicas (maiores do que 100 Mpc ≈ 300 milhões de anos-luz, por exemplo), a fórmula para o cálculo de θ dependerá do modelo cosmológico considerado. Cada modelo nos dá uma fórmula específica, pois cada modelo cosmológico implica em um espaço com propriedades geométricas diferentes. Podemos então criar um teste cosmológico utilizando este fato. Este teste existe e é o chamado teste cosmológico Alcock-Paczynski, o qual leva o nome de seus criadores.

O artigo, cuja referência segue abaixo, aplica o teste de Alcock e Paczynski em várias amostras de objetos cósmicos. O autor testa seis modelos cosmológicos diferentes e o interessante é a conclusão final:

“Only two of the six models above fit the data of the Alcock & Paczynski test: concordance Lambda-CDM and Static Universe with tired light redshift; whereas the rest of them are excluded within >95% C.L.”

Quer dizer, um modelo estático não é excluído. O fenômeno dos desvios para o vermelho é atribuído a um efeito de “luz cansada”. O que é isso? A luz cansada tem o seu comprimento de onda aumentado (deslocado para o vermelho) enquanto viaja para o observador vindo de distâncias cosmológicas. Em outras palavras, a sua energia diminui, a luz se “cansa” enquanto viaja até nós. Qual é a origem deste efeito? Ainda não é conhecida. Deve tratar-se, como dizia Hubble, de um novo processo físico da natureza, ainda desconhecido. Vejam a este respeito o artigo, que nós (eu, André Assis e Marcos Neves) escrevemos, intitulado “A Cosmologia de Hubble: De um Universo Finito em Expansão a um Universo Infinito no Espaço e no Tempo”, disponível aqui.

O artigo, que acabo de comentar, intitula-se “Alcock-Paczynski cosmological test”, de autoria do astrônomo espanhol Martin Lopez-Corredoira, e está disponível em http://arxiv.org/abs/1312.0003. O artigo foi aceito para publicação na prestigiosa revista científica norte-americana Astrophysical Journal.

Um abraço a todos.

Saudações Cosmológicas,

Domingos

PS (05 de dezembro de 2013): O meu colega da UNICAMP André Assis chamou a minha atenção para o fato de que o astrônomo espanhol Martin Lopez-Corredoira participou do video “Universe, The Cosmology Quest”. Quem estiver interessado, veja o Episódio 1 deste video, no YouTube. Corredoira aparece a partir dos 25:20 minutos, e fala sobre suas observações de quasares associados com a galáxia ativa NGC 7603.

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Domingos Sávio de Lima Soares 
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SUBJECT: 67-67-67
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2013 05:05

37.730055,-119.559043

1.872149,-157.427902

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Teste Cosmológico
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2013 06:03

"Agora estou em dúvida se foi você ou EU que mandou a mensagem abaixo."

 

Precisa de ir a uma oficina, para uma revisão e eventual manutenção corretiva: um lubrificante, substituir um rolamento engripado...

Eu já fui. E está tudo ok. Parece.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Helio
Enviada em: quinta-feira, 5 de dezembro de 2013 22:49
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Teste Cosmológico

 

 

Victor,

Você, as vezes, me surpreende.

 

Antes eu estava em dúvida se era você ou o Alberto Mesquita que tinha mandado a mensagem sobre "viagem" na ""velocidade"" da luz do universo.

 

Agora estou em dúvida se foi você ou EU que mandou a mensagem abaixo.

 

:-)

 

Viva você, viva eu e viva o Domingos Sávio.

 

Hélio

 

 


 


De: José Victor < j.victor.neto@uol.com.br >
Enviada: Quinta-feira, 5 de Dezembro de 2013 20:59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Teste Cosmológico

 

Para  aqueles de vocês que gostam de cosmologia, um artigo de meu único astrônomo brasileiro preferido...

 

Sds,

Victor.
_____________________________________________03 de dezembro de 2013

Caros Amigos da Cosmologia,

Se um corpo de dimensão L está localizado a uma distância D de nós, ele será visto sob um ângulo θ = L/D, em radianos. Para termos θ em graus, basta fazer θ = (180/π)L/D. Por exemplo, a Lua possui um diâmetro de 3.476 km e está a uma distância média da Terra de 384.400 km. Ao olharmos para a Lua cheia nós a vemos sob um ângulo de 0,51 grau ou 31 minutos de arco, como pode ser verificado aplicando-se a fórmula para o cálculo de θ.

Ora, a fórmula θ = L/D só se aplica se estivermos considerando um espaço euclidiano, ou seja, aquele espaço que obedece os cinco postulados dos Elementos, do geômetra grego Euclides (330 a.C.-275 a.C., datas presumidas). Se o corpo estiver em distâncias cosmológicas (maiores do que 100 Mpc ≈ 300 milhões de anos-luz, por exemplo), a fórmula para o cálculo de θ dependerá do modelo cosmológico considerado. Cada modelo nos dá uma fórmula específica, pois cada modelo cosmológico implica em um espaço com propriedades geométricas diferentes. Podemos então criar um teste cosmológico utilizando este fato. Este teste existe e é o chamado teste cosmológico Alcock-Paczynski, o qual leva o nome de seus criadores.

O artigo, cuja referência segue abaixo, aplica o teste de Alcock e Paczynski em várias amostras de objetos cósmicos. O autor testa seis modelos cosmológicos diferentes e o interessante é a conclusão final:

“Only two of the six models above fit the data of the Alcock & Paczynski test: concordance Lambda-CDM and Static Universe with tired light redshift; whereas the rest of them are excluded within >95% C.L.”

Quer dizer, um modelo estático não é excluído. O fenômeno dos desvios para o vermelho é atribuído a um efeito de “luz cansada”. O que é isso? A luz cansada tem o seu comprimento de onda aumentado (deslocado para o vermelho) enquanto viaja para o observador vindo de distâncias cosmológicas. Em outras palavras, a sua energia diminui, a luz se “cansa” enquanto viaja até nós. Qual é a origem deste efeito? Ainda não é conhecida. Deve tratar-se, como dizia Hubble, de um novo processo físico da natureza, ainda desconhecido. Vejam a este respeito o artigo, que nós (eu, André Assis e Marcos Neves) escrevemos, intitulado “A Cosmologia de Hubble: De um Universo Finito em Expansão a um Universo Infinito no Espaço e no Tempo”, disponível aqui.

O artigo, que acabo de comentar, intitula-se “Alcock-Paczynski cosmological test”, de autoria do astrônomo espanhol Martin Lopez-Corredoira, e está disponível em http://arxiv.org/abs/1312.0003. O artigo foi aceito para publicação na prestigiosa revista científica norte-americana Astrophysical Journal.

Um abraço a todos.

Saudações Cosmológicas,

Domingos

PS (05 de dezembro de 2013): O meu colega da UNICAMP André Assis chamou a minha atenção para o fato de que o astrônomo espanhol Martin Lopez-Corredoira participou do video “Universe, The Cosmology Quest”. Quem estiver interessado, veja o Episódio 1 deste video, no YouTube. Corredoira aparece a partir dos 25:20 minutos, e fala sobre suas observações de quasares associados com a galáxia ativa NGC 7603.

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Domingos Sávio de Lima Soares 
http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/ 
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Teste Cosmológico
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2013 07:31

Olá, Victor !

"Conheci" o Domingos através de suas dicas na lista, e gostei muito dos
artigos dele - bastante didáticos, para leigos como eu.

Quanto ao vídeo mencionado pelo Domingos, deixo aqui os endereços dos
dois episódios
do "Universe - The Cosmology Question", com legendas em português:


Acho que as legendas estão embutidas no vídeo, de forma que é possível
baixar e assistir "fora do Youtube".
Mas não baixei para confirmar isto.

Episódio 1:
http://www.youtube.com/watch?v=jOQFLOukrxM

Episódio 2:
http://www.youtube.com/watch?v=V4BPxQMUaAM

Paulo



SUBJECT: Re: [ciencialist] 67-67-67
FROM: Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2013 08:46

COORDENADAS?


On Fri, Dec 6, 2013 at 2:05 AM, roberto <roberto.takata@bol.com.br> wrote:
 

37.730055,-119.559043

1.872149,-157.427902

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] 67-67-67
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2013 09:22

??


Em Sexta-feira, 6 de Dezembro de 2013 8:46, Luís Junior <jrcarpediem@gmail.com> escreveu:
 
COORDENADAS?


On Fri, Dec 6, 2013 at 2:05 AM, roberto <roberto.takata@bol.com.br> wrote:
 
37.730055,-119.559043

1.872149,-157.427902

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: [ciencialist] Teste Cosmológico
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2013 09:52

Ao ler a mensagem abaixo, uma dúvida atroz subitamente
assolou a minha mui estranhafúrdia cachola: será que fui
eu que escrevi todas essas mensagens? Ou será que foi
muita manguáça que emborquei ontem à noite?
 
*PB*
 
 
 
From: Helio
Sent: Thursday, December 05, 2013 11:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Teste Cosmológico
 


Victor,


Você, as vezes, me surpreende.
 
Antes eu estava em dúvida se era você ou o Alberto Mesquita que tinha mandado a mensagem sobre "viagem" na ""velocidade"" da luz do universo.
 
Agora estou em dúvida se foi você ou EU que mandou a mensagem abaixo.
 
:-)
 
Viva você, viva eu e viva o Domingos Sávio.
 
Hélio
 
 

 

De: José Victor < j.victor.neto@uol.com.br >
Enviada: Quinta-feira, 5 de Dezembro de 2013 20:59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Teste Cosmológico

 

Para  aqueles de vocês que gostam de cosmologia, um artigo de meu único astrônomo brasileiro preferido...

 

Sds,

Victor.
_____________________________________________03 de dezembro de 2013

Caros Amigos da Cosmologia,

Se um corpo de dimensão L está localizado a uma distância D de nós, ele será visto sob um ângulo θ = L/D, em radianos. Para termos θ em graus, basta fazer θ = (180/π)L/D. Por exemplo, a Lua possui um diâmetro de 3.476 km e está a uma distância média da Terra de 384.400 km. Ao olharmos para a Lua cheia nós a vemos sob um ângulo de 0,51 grau ou 31 minutos de arco, como pode ser verificado aplicando-se a fórmula para o cálculo de θ.

Ora, a fórmula θ = L/D só se aplica se estivermos considerando um espaço euclidiano, ou seja, aquele espaço que obedece os cinco postulados dos Elementos, do geômetra grego Euclides (330 a.C.-275 a.C., datas presumidas). Se o corpo estiver em distâncias cosmológicas (maiores do que 100 Mpc ≈ 300 milhões de anos-luz, por exemplo), a fórmula para o cálculo de θ dependerá do modelo cosmológico considerado. Cada modelo nos dá uma fórmula específica, pois cada modelo cosmológico implica em um espaço com propriedades geométricas diferentes. Podemos então criar um teste cosmológico utilizando este fato. Este teste existe e é o chamado teste cosmológico Alcock-Paczynski, o qual leva o nome de seus criadores.

O artigo, cuja referência segue abaixo, aplica o teste de Alcock e Paczynski em várias amostras de objetos cósmicos. O autor testa seis modelos cosmológicos diferentes e o interessante é a conclusão final:

“Only two of the six models above fit the data of the Alcock & Paczynski test: concordance Lambda-CDM and Static Universe with tired light redshift; whereas the rest of them are excluded within >95% C.L.”

Quer dizer, um modelo estático não é excluído. O fenômeno dos desvios para o vermelho é atribuído a um efeito de “luz cansada”. O que é isso? A luz cansada tem o seu comprimento de onda aumentado (deslocado para o vermelho) enquanto viaja para o observador vindo de distâncias cosmológicas. Em outras palavras, a sua energia diminui, a luz se “cansa” enquanto viaja até nós. Qual é a origem deste efeito? Ainda não é conhecida. Deve tratar-se, como dizia Hubble, de um novo processo físico da natureza, ainda desconhecido. Vejam a este respeito o artigo, que nós (eu, André Assis e Marcos Neves) escrevemos, intitulado “A Cosmologia de Hubble: De um Universo Finito em Expansão a um Universo Infinito no Espaço e no Tempo”, disponível aqui.

O artigo, que acabo de comentar, intitula-se “Alcock-Paczynski cosmological test”, de autoria do astrônomo espanhol Martin Lopez-Corredoira, e está disponível em http://arxiv.org/abs/1312.0003. O artigo foi aceito para publicação na prestigiosa revista científica norte-americana Astrophysical Journal.

Um abraço a todos.

Saudações Cosmológicas,

Domingos

PS (05 de dezembro de 2013): O meu colega da UNICAMP André Assis chamou a minha atenção para o fato de que o astrônomo espanhol Martin Lopez-Corredoira participou do video “Universe, The Cosmology Quest”. Quem estiver interessado, veja o Episódio 1 deste video, no YouTube. Corredoira aparece a partir dos 25:20 minutos, e fala sobre suas observações de quasares associados com a galáxia ativa NGC 7603.

=========================
Domingos Sávio de Lima Soares 
http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/ 
=========================


Para não receber mais mensagens desta lista: envie uma mensagem para dsoares@fisica.ufmg.br

 
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] 67-67-67
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2013 09:53

Feliz Natal para tu também!
(cortesia do Google, hahahahahahaha)
 
*PB*
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: roberto
Sent: Friday, December 06, 2013 5:05 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] 67-67-67
 
37.730055,-119.559043
 
1.872149,-157.427902
 
[]s,
 
Roberto Takata
 
 
 
------------------------------------
 
#####   #####   #####
 
Página de apoio
http://www.ciencialist.com
 
 
#####   #####   #####   #####Links do Yahoo Grupos
 
<*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
    http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
 
<*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
    ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
 
<*> O uso que você faz do Yahoo Grupos está sujeito aos:
    http://info.yahoo.com/legal/br/yahoo/utos/terms/
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Teste Cosmológico
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2013 20:56

Este assunto chegou a ser discutido aqui em abril de 2012. Nesta época fiz cópia do texto (legenda em português).
 
Vide cópia do texto (legenda em português) em http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/files/CosmologyQuest.pdf
 
ou então:
 
Opção 2: Na página inicial da Ciencialist clique em Arquivos e em seguida em CosmologyQuest.pdf
 
Opção 3: vide as msgs 81446, 81549, 81559 e 81564:
 
*********************************************
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
From: psdias2
Sent: Friday, December 6, 2013 7:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Teste Cosmológico
 
 

Olá, Victor !

"Conheci" o Domingos através de suas dicas na lista, e gostei muito dos
artigos dele - bastante didáticos, para leigos como eu.

Quanto ao vídeo mencionado pelo Domingos, deixo aqui os endereços dos
dois episódios
do "Universe - The Cosmology Question", com legendas em português:

Acho que as legendas estão embutidas no vídeo, de forma que é possível
baixar e assistir "fora do Youtube".
Mas não baixei para confirmar isto.

Episódio 1:
http://www.youtube.com/watch?v=jOQFLOukrxM

Episódio 2:
http://www.youtube.com/watch?v=V4BPxQMUaAM

Paulo


SUBJECT: Buracos de minhoca: Uma solução para o paradoxo EPR?
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2013 18:35

http://web.mit.edu/newsoffice/2013/you-cant-get-entangled-without-a-wormhole-1205.html
------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Banalização do crime, com ajuda religiosa.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2013 23:50

Estou meio atrasado, e só hoje vi a cosmológica e estúpida cena abaixo, que não resistí e estou enviando a vocês:

 

http://www.youtube.com/watch?v=LP9bGLxAQIM

 

Em face dos fatos, sinto-me na obrigação de dar  conselho a essa mãe idiota e perigosa: deve arranjar dinheiro, contratar um bom advogado, tirar o coitadinho perdoado da cadeia e...levá-lo para casa!

 

Tenho uma solução ótima para aliciadores, traficantes e criminoso do tipo(que pertencem às duas primeiras categorias): Dexter!

 

Não creio que apenas a sociedade e as incompetências governamentais sejam responsáveis por coisas assim.  

 

Desculpem.

 

Sds,

 

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Buracos de minhoca: Uma solução para o paradoxo EPR?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2013 09:56

Quando fotons emaranhados são criados em laboratórios criam-se. também, buracos de minhoca?



Em Domingo, 8 de Dezembro de 2013 18:36, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
 
http://web.mit.edu/newsoffice/2013/you-cant-get-entangled-without-a-wormhole-1205.html
------------

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: RES: [ciencialist] Pitágoras e " As 17 Equações que mudaram o mundo"
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2013 12:14

 

É. Repetí, foi um lapso. Parece que a manutenção corretiva não reapertou todos os parafusos...

 

Não tinha lido, contudo, o retorno.

Logo, ...,  logo..., que retorno!...Muito instrutivo e somador.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Hélio Carvalho
Enviada em: segunda-feira, 2 de dezembro de 2013 19:19
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Pitágoras e " As 17 Equações que mudaram o mundo"

 

 

Victor,

Você repetiu exatamente o que você já havia mandado em 18 de agosto de 2013.

Na época, eu respondi com a MSG cujo link está abaixo:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85124

Faço das minhas, novamente, as minha palavras!

:-)

Helio

--------------------------------------------
Em qui, 28/11/13, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] Pitágoras e " As 17 Equações que mudaram o mundo"
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 28 de Novembro de 2013, 23:12
















 









Amigos,
 Entre todas
as equações matemáticas, descobertas desde os Sumérios
até hoje, a equação que reflete o chamado Teorema de
Pitágoras, é, talvez,  a mais importante – e acho que
é -, pelas consequências que dela resultaram, ao longo dos
milênios. Embora seja caracterizada pela simplicidade.
Grandes personagens do mundo científico ficaram
deslumbrados, ao longo das eras. Kepler foi um deles:“A
geometria tem dois grandes tesouros: um é o Teorema de
Pitágoras; o outro, a divisão de um segmento em  média e
extrema razão. O primeiro pode ser comparado a uma medida
de ouro; o segundo podemos chamar de joia preciosa.”,
escreveu ele. Parece que essas pessoas viam no Teorema de
Pitágoras mais que o cálculo da hiptenusa. A
simplicidade do Teorema é estonteante:  “Dado um
triângulo retângulo, o lado oposto ao ângulo reto
relaciona-se aos  dois outros lados pela fórmula: a² = b² + c²,
onde a
é o tal lado oposto, chamado hipotenusa, sendo os lados
b e c chamados de catetos, como todo mundo
sabe.”;  mas o alcance é...também     estonteante!
Tomamos
conhecimento dessa equação em algum momento do ciclo
básico.  E, dentre
todas as fórmulas, é a que, em geral, “prega” mais
firmemente em nosso juízo!.  Nem a equação geral, da
qual ela é uma caso particular, e que diz: “um lado
qualquer de um triângulo qualquer, ao quadrado,  é igual
à soma dos quadrados dos demais lados, menos o produto
destes pelo cosseno do ângulo que fazem entre si”,
tem sua estrondosa fama.  A evolução e organização das
civilizações foi possível graças, principalmente,  a
essa relação mágica(como exspandido ao final deste
texto). Que é anterior a Pitágoras, diga-se, muito
anterior mesmo, coisa de 10 séculos.  O uso que Pitágoras
lhe deu teve cunhos essencialmente místicos.  Mas foi a
partir de  Pitágoras que esse deus da matemática tomou o
mundo. Por causa, exatamente, dessa conotação, que lhe
permitia atribuir propriedades mais que naturais aos
números inteiros, que representavam, na visão da seita que
fundou, a própria perfeição. Nosso goodgod é que não
devia gostar nem um pouquinho dessa preferência...
descabida.E qual a razão dessa conversa
toda? Seguinte.Ian Stewart, aquele famoso e
competente matemático britânico, que também é
historiador da matemática, lançou, recentemente, a
seguinte obra: As 17
equações que mudaram o mundo.  Que lí, e que ora estou
relendo, tão bom é conteúdo da obra. Além disso, 3
tópicos da obra eram, para mim, ilustres desconhecidos, no
sentido de ter um mero conhecimento superficial, tipo
“notícias”.  Mas as cócegas são tão intensas que
senti a necessidade de dar conhecimento àqueles de vocês
que ainda não leram esse bom e instrutivo – mais um - 
trabalho de Ian.  E que, se tiverem interesse, é um
excelente programa para este ano: a leitura e digestão da
obra.  Stewart não só descreve cada uma  das equações
que elegeu e ordenou como mais importantes, como conta a
história de cada uma, com muitos e ricos detalhes, próprio
de pesquisador daquele nível.  Uma beleza.  Fazia tempo
que não punha as mãos, digo, os olhos,  em algo tão
catalítico, que me aguçasse o interêssse...com tanto
interêsse. Essa obra dá para perceber como o Stewart vê
algumas teorias,  até  discordando de alguns aspectos
canônicos e largamente aceito de teorias como a
Termodinâmica e cosmologia, em suas bases.  O ponto
notável é que Ian não liga para o que digam de suas
opiniões, e lasca o pau,  de qualquer maneira, como é
próprio de quem pensa por si próprio.  Quando vocês
lerem, talvez uma consequência para o fórum sejam debates
em torno daqueles assuntos. Que não adianto agora pois, 
senão,  acabo com a curiosidade.  E com a
graça...Aviso que  não precisa saber
matemática para ler e entender o texto. Só um mínimo, mas
isto todos nós sabemos. A maneira como Stewart expõe  os
temas é cativante e...catalítica. Você fica ansioso para
ver como será a próxima descrição. Desmistifica por completo, e de
maneira convinvente e leve, a matemática. E olha que o que ele enfoca é o
topo do topo.E sabem quem encabeça sua lista?
Resposta: O Teorema de Pitágoras!
(Um comentário
mais longo ao fim deste texto)Depois vêm os assuntos abaixo,
que ora faço um resuminho.2-Logaritmos.Explicita sua história, que
motivações deram causa aos logaritmos(entre elas, a
maneira de transformar um multiplicação cavernosa em soma.
É de meu tempo. Mas não precisamos mais de logaritmos para
fazer cálculos. Os PC fazem por nós.)
3-Cálculo: Bela discussão da definição de
derivadas à La Newton/Leibniz, invenção e inventores do
cálculo,  e as controvérsias ao longo dos anos,
discussão e análise da Segunda Lei de Newton, de uma
maneira que você nunca viu. Expõe de maneira competente e
objetiva as consequências dessa Lei Universal, no que tange
ao desenvolvimento científico e tecnológico. Aquí, Newton
é re-reintroinizado nos pontos altos da ciência;  lugar,
aliás,  de onde nunca saiu.  4-A lei da Gravitação
Universal.Devido a que este é um assunto
melhor conhecido de vocês, não vou estragar a carreira
para a livraria.5-Raiz quadrada de menos 1
É a varinha de condão que está
na base de uma equação, das mais belas e elegantes, não
só pela forma, como pelo alcance e importância para a
teoria dos números e... as principais teorias físicas
atuais:  é a chamada equação de Euler.  Neville
postou,  certa ocasião, em resposta a uma enquete que
ensaiei por aqui, essa equação,  que é escrita como 
ei
π - 1 =
0 ( ressalte-se que o “ibope” 
à enquete foi, em grande medida, a própria  a raiz
de  -1 ! ...).Ian, com seu jeito maneiro e
extremamente didático, expande  mais que o básico em
torno desse assunto. Quem tem tendências e gosta da teoria
dos números, achará uma beleza.6-Fórmula de Euler para
Poliedros.  Euler, o sempre maior e mais profícuo de
todos os matemáticos.
Trata-se de uma fórmula extremamente simples e que está na
base da topologia, assunto que conheço apenas
superficialmente.  Mas, pela leitura, dá vontade de ter um
arrependimentozinho por não ter sido esperto o suficiente
para aprender o assunto muitos anos atrás. Bem, talvez não
seja tão é tarde, ainda. Os dentes e outros pertences nem
começaram a cair, ainda...Esses “ainda” são
cruéis...7-Padrões de probabilidades;
Equação de Distribuição Normal.Outro assunto empolgante mas que,
também, esteve fora de meus interesses, ao menos na
profundidade requerida para o perfeito entendimento. Mas que
são de conhecimento de uma boa parte de vocês, até com
proficiência, conforme já li, nos meus primeiros tempos de
ciencialist. 8-Equação de Onda.
Na descrição dessa deusa do
limpo, até música ele ensina. Não dá para compor uma
sinfonia(...) mas,  ao menos,  se você  era ignorante em
termos de notas musicais, não ficará mais no escuro.
Belezas puras,  as histórias e exemplos que usa, para
expor a gênese desta  equação,  assunto, largamente
usado em diversos ramos da física e da engenharia. A tal
equação, que tem a forma  du²/dt² = c²
du²/dx²  (os d´s aqui representam
derivadas parciais),  tem uma interpretação bastante
simples e uma historia muito bonita, e representa,
basicamente,  todo o comportamento da Natureza, que é
basicamente ondulatório. O capítulo trata a equação da
equação de onda, que tem a forma canônica, em uma
dimensão, que é, repetindo o que escrevi acima:   
du²/dt² = c²
du²/dx² ,
u(x,t) sendo um deslocamento perpendicular ao movimento da
onda. O primeiro membro é uma aceleração e o segundo uma
força entre dois pontos de uma corda de violino, por
exemplo, sob tensão. Detalhes, no texto da
obra.
Ou seja, a equação acima é nada mais é que
Ela, em todas sua pujança: a 2ª
Lei da Newton, disfarçada(conforme acentua o Ian), que
besta não é!  No livro, verão os caminhos, diferentes,
de como Bernouille e D´Alambert  chegaram à equação e a
algumas de suas soluções. Do ponto de vista da forma, é
uma singeleza.  Agora, as soluções da equação 
diferencial, sobretudo na forma 3-dimensional, não são
muito fáceis. Mas você não precisa saber como resolver
algumas equações diferenciais para compreender o
significado físico do que está explicitado, do ponto de
vista físico, nelas. Ian explica de maneira clara o
significado dos termos da equação acima, e você nem
sentirá dores... O texto é suficiente. Bastam os
conhecimentos iniciais, de nosso ciclo básico, garanto. 
Para uma melhor apreciação, mais avançada,  listo, a
seguir, uns links com algumas soluções, inclusive com
exibição de belos gráficos, conforme sugerido na própria
obra(parte de notas):http://en.wikipedia.org/wiki/Wave_equationhttp://en.wikipedia.org/wiki/Vibration-of_a_circular-drum(Não consegui abrir esta página.
Mas tentarei outra hora).http://mobiusilearn.com/view-casestudies.aspxid=2432Em três dimensões, a equação
de onda tem a forma geral:du²/dt² = c²
(du²/dx²+ du²/dy²  +
du²/dz² )  =  c² Lap u(x,y,z),  Lap representando um
competente operador matemático, dado pela soma
 du²/dx² +
du²/dy²
+ du²/dz² , chamada de 
Laplaciano. O  significado disso é bastante
simples, a despeito da forma matemática, intimidante;  em
linhas gerais: O Lap é uma medida da diferença entre o
valor de  uma função em um ponto e a média de seus
valores em torno desse ponto, pontos esses a distâncias
infinitesimalmente pequenas do ponto central.   Algo
como flutuações em torno de uma média.
9-A Transformada de
Fourier.  Ah!,  aqui é um show de bola.
Uma luzinha acendeu na mente prodigiosa de Fourier o insight
seguinte:  os padrões que surgem no espaço e no tempo
podem ser considerados como uma superposição de padrões
senoidais de diferentes frequências. Com muita coragem,
determinação e, sobretudo, uma afinada inteligência, 
elaborou as condições matemáticas para representar
isso.  Um dos resultados foi suas famosa Transformada de
Fourier, indispensável na ciência.   Completa, de certa
forma,  os estudos e desenvolvimentos de Bernouille e
D´Lambert que, inicialmente, fazem abordagens diferentes no
trato com as ondas.  E Fourier unifica tudo. E foi para o
céu, por isso. Embora fosse político. Engenheiros
eletricistas, eletrônicos(em todas as especialidades),
civis, mecânicos,  estudam essa equação em seus cursos.
 Mas apenas aqueles que se dedicaram à pesquisa, vida
universitária, puderam apreender o universal alcance da
obra de Fourier.  Fourier estudou os  processos da
condução de calor e seus estudos deram a esse tópico a
forma que se tem hoje. Ou seja, sem aquele político físico
matemático, estaríamos era fourierdidos...e, talvez,  na
escuridão científica. Contudo, se pensa que não vai
compreender o texto, experimente, pois.  Pois irá, ao
menos no essencial, que é o que importa. Afinal, é este o
objetivo do livro.E verá que beleza. 10-A equação de Navier-Stokes. 
Se só houvesse esse assunto no
livro, ainda assim eu o teria adquirido, pois se trata de
uma equação extremamente importante e da qual me  ocupei
há uns anos, objetivando compreendê-la, embora fosse
alheia à área de engenharia que abracei. Mas cócegas
ficaram para serem coçadas mesmo...E me apaixonei pelo
indisfarçável poder de descrição que ela contém, de
tudo que contenha fluidos, de qualquer tipo, e em qualquer
estado de movimento. Infelizmente suas soluções são muito
prá lá de difíceis, analíticamente.  Mas essa é outra
conversa.Pode-se ver, também, que é nada
mais, nada menos,  que a 2ª Lei de Newton camuflada,
belamente camuflada! Como a equação de Equação de Onda.
11- Eqs. De Maxwell – 
Sobre este assunto, que  muitos de vocês conhecem, não
cabe falar muito aqui.   O que precisa está no texto e eu
nada acrescentaria.  Sobretudo do ponto de vista
histórico.12-A Segunda Lei da
Termodinâmica.  Idem.13-Relatividade.
Idem. Contudo, não acrescentou
muito ao que já se sabe, mesmo nos exemplos que usar para
esclarecer aqueles aspectos da teoria que dão nó na
cabeça da gente. Portanto, não teço mais comentários.
Talvez, se alguém ler o livro e postar considerações a
respeito...(Um destaque: sobre a 
interpretação do conceito de entropia e as bases da
cosmologia, Ian acha que estão, em grande medida,
“furadas”;  e apresenta outras teorias alternativas, de
dois autores; que estou lendo. Entre elas, há até uma 
que modifica a mecânica de Newton, proposta por um
Israelense. Chamam-na de MOND(Modified Newtonian dynamics).
Ian acredita que aqueles são os caminhos. Particularmente,
acho, sim, que eles a nada chegarão, mas é opinião
pessoal. Vocês certamente terão opiniões diferentes. ) 
14-Equação de Schrödinger.
Idem.  Um “resumo” do que
está lá, na exposição desse Cap.14, daria um pequeno
livro. Embora fique tentado a comentar este assunto,  como
de resto em relação a alguns capítulos acima, deixarei
para outra oportunidade, se houver interesse. Além disso,
este texto está ficando bem grandinho, já.
 Outras equações longamente
comentadas e explicadas, das quais meus conhecimentos estão
a nível de  notícias, somente: 15-Equações da Teoria da
Informação. 16-Caos17-Equação de
Black-Scholes, que ele apelida de A fórmula de
Midas.  O pessoal ligado à economia conhece, pois
está vinculada a esta área.Enfim, ao chegar neste tópico 17
– que eu em minha vasta ignorância desconhecia –
passamos por um leque de puro conhecimento útil,  bem
avantajado e rico, considerando o peso de cada uma das
equações, que refletem, na visão de Ian, a própria
história da humanidade.( Eu diria: um dos aspectos
importantes da história da humanidade).  Tenho a
impressão de que, por muito tempo, este será meu livro de
cabeceira. E assunto para postar no fórum não faltará.
Bem, a ideia, com este post seria resenhar o livro, de
maneira mais completa e não sapecada como foi feito acima.
Mas parece que essa “resenha” foi bem mais que
uma...Voltando ao item 1), retro, ou ao
Teorema de Pitágoras, assunto inicial,  essa conversa
acima continuará mais um pouquinho. Pretendo, mais à
frente,  num enfoque que  será  mais  para puxar a
sardinha para minha brasa,  discutir esse tópico, mas
seguindo o texto do Ian. Cada assunto do livro dá munição
para umas trocentas threads.  Voltando,
voltando:Bem, mas o que faz, e o que é
mesmo, a tal equação:  a² = b² + c², objeto do
primeiro capítulo do livro, que todos conhecem e sabemos
usar? Vale recordar algumas
coisas.Listarei as consequências dessa
descoberta, até onde me ocorre e até onde o Ian
relata.1 – Não se sabe a origem da
equação. Mas o certo é que ela teve um impacto magistral
na história da humanidade. Stewart informa, com riqueza de
detalhes, a respeito das origens. Alguns autores – e hoje
estou de quase-pleno acordo com eles – afirmam que o
Teorema de Pitágoras é a base das civilizações. É o
grande responsável pelos desenvolvimentos das
civilizações,  como apontei mais acima. Ian Stewart, na
verdade,  inicia um trabalho para resgatar a história
dessa jornada. Que é épica,  em minha opinião. Robert
P.Crease, filósofo e historiador da matemática, em as
Grandes Equações, diz o seguinte: cada equação
possui dois tipos de descoberta. Cada qual é originalmente
descoberta pela primeira pessoa que a formulou-quem a
introduz na cultura humana.  E toda equação é
descoberta por aquelas pessoas que a aprendem desde então.
A história belíssima que Ian
conta deixa essa percepção de Crease bem clara. Rastrear a
jornada de uma equação, sem dúvidas, é um trabalho
gratificante e que agrega ao freguês uma noção de como o
conhecimento atual foi sendo montado, ao longo da evolução
da humanidade, e mostra, também, que mentes geniais não
são, apenas, fruto dos tempos mais evoluídos. Sempre
existiram os gênios.  2)  Não é difícil perceber que
o Teorema de Pitágoras está visceralmente vinculado
a:            a)
Agrimensura em toda sua extensão: mapeamentos e
navegação,  terrestres e astronômicos, desde os
primórdios;  b) A trigonometria é uma
decorrência desse teorema, pois ele descreve também outra
figura geométrica, crucial, o círculo. Em particular, o
circulo de raio unitário, de onde todas as relações
trigonométricas são geradas; e, mais recentemente,   
c) à relatividade. (E da maneira
mais íntima do que sonha nossa vã filosofia);d) Os conceitos de métrica
e tensor métrico, largamente usados em RG, são
extraídos do mesmo gigantesco pequeno teorema!   Um
sucesso, ao longo das eras, é o que é!  Ian, em sua
descrição, deixa esse assunto bem lisinho, para pronta
digestão...  Dito tudo isto, termino esta parte
dizendo que, realmente, os  conceitos de espaço e tempo,
interpendentes, têm como pano de fundo um porto seguro, em
boa medida, que  é,  nada mais, nada menos, que o
chamado... Teorema de Pitágoras!  Inclusive
em sua relação com a relatividade, como dito no item c),
retro,  que é,  digamos, visceral.  Sério mesmo! Está certo que essa relação
matemática/geométrica, maravilhosa, é aplicável ao plano
Euclideano,  somente. Também ninguém é de ferro...
Mas, pera lá, e se eu tentar
aplicá-la ao um plano e verificar que a relação entre os
lados adjacentes e a hipotenusa não se verifica, que falha?
Resposta: Das duas uma, 1) ou eu errei nos cálculos,
ou...2) o espaço onde desenhei meu
triângulo retângulo não é plano. É
curvo.Ou seja, fornece, também, um
critério qualitativo para definir como é o
quê.É mole ou quer
mais?Espero comentários.Sds,Victor    






















SUBJECT: RES: [ciencialist] Pitágoras e " As 17 Equações que mudaram o mundo"
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2013 12:44

Homero,

 

Fico profundamente envaidecido, com este teu comentário.

Obrigadão.

 

Por coisas assim, vale a pena um pouco mais de esforço e escrever sobre ciência,

da maneira como faço.

 

 

Comprei a “A Janela de Euclides”, já há algum tempo, mas está ali, ainda, na estante,  na programação para este ano.

 

Grande abraço para você também, Homero.

 

Sds,

Vcitor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de oraculo@atibaia.com.br
Enviada em: segunda-feira, 2 de dezembro de 2013 11:16
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Pitágoras e " As 17 Equações que mudaram o mundo"

 

 

Victor: “Espero comentários

 

Meu comentário: mas que resenha espantosamente fantástica de boa, sô!!!.:- )

 

Já encomendei o livro para me dar de presente de Natal, quase não deu para terminar de ler seu post.:- )

 

Como retribuição, embora provavelmente já tenha lido, vou sugerir A Janela de Euclides, do Mlodinow, fantástico livro também, sobre a história da matemática (do tipo que, quando terminei de ler, virei e comecei de novo, imediatamente).

 

Um grande abraço Victor e obrigado pelo post.:- )

 

Homero

 

 

From: JVictor

Sent: Thursday, November 28, 2013 11:12 PM

Subject: [ciencialist] Pitágoras e " As 17 Equações que mudaram o mundo"

 

 

Amigos,

Entre todas as equações matemáticas, descobertas desde os Sumérios até hoje, a equação que reflete o chamado Teorema de Pitágoras, é, talvez,  a mais importante – e acho que é -, pelas consequências que dela resultaram, ao longo dos milênios. Embora seja caracterizada pela simplicidade. Grandes personagens do mundo científico ficaram deslumbrados, ao longo das eras. Kepler foi um deles:

“A geometria tem dois grandes tesouros: um é o Teorema de Pitágoras; o outro, a divisão de um segmento em  média e extrema razão. O primeiro pode ser comparado a uma medida de ouro; o segundo podemos chamar de joia preciosa.”, escreveu ele. Parece que essas pessoas viam no Teorema de Pitágoras mais que o cálculo da hiptenusa.

A simplicidade do Teorema é estonteante:  “Dado um triângulo retângulo, o lado oposto ao ângulo reto relaciona-se aos  dois outros lados pela fórmula:

a² = b² + c²,

onde a é o tal lado oposto, chamado hipotenusa, sendo os lados b e c chamados de catetos, como todo mundo sabe.”;  mas o alcance é...também     estonteante!

Tomamos conhecimento dessa equação em algum momento do ciclo básico.

  E, dentre todas as fórmulas, é a que, em geral, “prega” mais firmemente em nosso juízo!.  Nem a equação geral, da qual ela é uma caso particular, e que diz: “um lado qualquer de um triângulo qualquer, ao quadrado,  é igual à soma dos quadrados dos demais lados, menos o produto destes pelo cosseno do ângulo que fazem entre si”, tem sua estrondosa fama.  A evolução e organização das civilizações foi possível graças, principalmente,  a essa relação mágica(como exspandido ao final deste texto). Que é anterior a Pitágoras, diga-se, muito anterior mesmo, coisa de 10 séculos.  O uso que Pitágoras lhe deu teve cunhos essencialmente místicos.  Mas foi a partir de  Pitágoras que esse deus da matemática tomou o mundo. Por causa, exatamente, dessa conotação, que lhe permitia atribuir propriedades mais que naturais aos números inteiros, que representavam, na visão da seita que fundou, a própria perfeição. Nosso goodgod é que não devia gostar nem um pouquinho dessa preferência... descabida.

E qual a razão dessa conversa toda? Seguinte.

Ian Stewart, aquele famoso e competente matemático britânico, que também é historiador da matemática, lançou, recentemente, a seguinte obra: As 17 equações que mudaram o mundo. Que lí, e que ora estou relendo, tão bom é conteúdo da obra. Além disso, 3 tópicos da obra eram, para mim, ilustres desconhecidos, no sentido de ter um mero conhecimento superficial, tipo “notícias”.  Mas as cócegas são tão intensas que senti a necessidade de dar conhecimento àqueles de vocês que ainda não leram esse bom e instrutivo – mais um -  trabalho de Ian.  E que, se tiverem interesse, é um excelente programa para este ano: a leitura e digestão da obra.  Stewart não só descreve cada uma  das equações que elegeu e ordenou como mais importantes, como conta a história de cada uma, com muitos e ricos detalhes, próprio de pesquisador daquele nível.  Uma beleza.  Fazia tempo que não punha as mãos, digo, os olhos,  em algo tão catalítico, que me aguçasse o interêssse...com tanto interêsse. Essa obra dá para perceber como o Stewart vê algumas teorias,  até  discordando de alguns aspectos canônicos e largamente aceito de teorias como a Termodinâmica e cosmologia, em suas bases.  O ponto notável é que Ian não liga para o que digam de suas opiniões, e lasca o pau,  de qualquer maneira, como é próprio de quem pensa por si próprio.  Quando vocês lerem, talvez uma consequência para o fórum sejam debates em torno daqueles assuntos. Que não adianto agora pois,  senão,  acabo com a curiosidade.  E com a graça...

Aviso que  não precisa saber matemática para ler e entender o texto. Só um mínimo, mas isto todos nós sabemos. A maneira como Stewart expõe  os temas é cativante e...catalítica. Você fica ansioso para ver como será a próxima descrição.

Desmistifica por completo, e de maneira convinvente e leve, a matemática.

E olha que o que ele enfoca é o topo do topo.

E sabem quem encabeça sua lista?

Resposta: O Teorema de Pitágoras! (Um comentário mais longo ao fim deste texto)

Depois vêm os assuntos abaixo, que ora faço um resuminho.

2-Logaritmos.

Explicita sua história, que motivações deram causa aos logaritmos(entre elas, a maneira de transformar um multiplicação cavernosa em soma. É de meu tempo. Mas não precisamos mais de logaritmos para fazer cálculos. Os PC fazem por nós.)

3-Cálculo: Bela discussão da definição de derivadas à La Newton/Leibniz, invenção e inventores do cálculo,  e as controvérsias ao longo dos anos, discussão e análise da Segunda Lei de Newton, de uma maneira que você nunca viu. Expõe de maneira competente e objetiva as consequências dessa Lei Universal, no que tange ao desenvolvimento científico e tecnológico. Aquí, Newton é re-reintroinizado nos pontos altos da ciência;  lugar, aliás,  de onde nunca saiu.

4-A lei da Gravitação Universal.

Devido a que este é um assunto melhor conhecido de vocês, não vou estragar a carreira para a livraria.

5-Raiz quadrada de menos 1

É a varinha de condão que está na base de uma equação, das mais belas e elegantes, não só pela forma, como pelo alcance e importância para a teoria dos números e... as principais teorias físicas atuais:  é a chamada equação de Euler.  Neville postou,  certa ocasião, em resposta a uma enquete que ensaiei por aqui, essa equação,  que é escrita como  ei π - 1 = 0 ( ressalte-se que o “ibope”  à enquete foi, em grande medida, a própria  a raiz de  -1 ! ...).

Ian, com seu jeito maneiro e extremamente didático, expande  mais que o básico em torno desse assunto. Quem tem tendências e gosta da teoria dos números, achará uma beleza.

6-Fórmula de Euler para Poliedros. Euler, o sempre maior e mais profícuo de todos os matemáticos.

Trata-se de uma fórmula extremamente simples e que está na base da topologia, assunto que conheço apenas superficialmente.  Mas, pela leitura, dá vontade de ter um arrependimentozinho por não ter sido esperto o suficiente para aprender o assunto muitos anos atrás. Bem, talvez não seja tão é tarde, ainda. Os dentes e outros pertences nem começaram a cair, ainda...

Esses “ainda” são cruéis...

7-Padrões de probabilidades; Equação de Distribuição Normal.

Outro assunto empolgante mas que, também, esteve fora de meus interesses, ao menos na profundidade requerida para o perfeito entendimento. Mas que são de conhecimento de uma boa parte de vocês, até com proficiência, conforme já li, nos meus primeiros tempos de ciencialist.

8-Equação de Onda.

Na descrição dessa deusa do limpo, até música ele ensina. Não dá para compor uma sinfonia(...) mas,  ao menos,  se você  era ignorante em termos de notas musicais, não ficará mais no escuro. Belezas puras,  as histórias e exemplos que usa, para expor a gênese desta  equação,  assunto, largamente usado em diversos ramos da física e da engenharia. A tal equação, que tem a forma  du²/dt² = c² du²/dx²  (os d´s aqui representam derivadas parciais),  tem uma interpretação bastante simples e uma historia muito bonita, e representa, basicamente,  todo o comportamento da Natureza, que é basicamente ondulatório.

O capítulo trata a equação da equação de onda, que tem a forma canônica, em uma dimensão, que é, repetindo o que escrevi acima:   

du²/dt² = c² du²/dx² , u(x,t) sendo um deslocamento perpendicular ao movimento da onda. O primeiro membro é uma aceleração e o segundo uma força entre dois pontos de uma corda de violino, por exemplo, sob tensão. Detalhes, no texto da obra.

Ou seja, a equação acima é nada mais é que Ela, em todas sua pujança: a 2ª Lei da Newton, disfarçada(conforme acentua o Ian), que besta não é!  No livro, verão os caminhos, diferentes, de como Bernouille e D´Alambert  chegaram à equação e a algumas de suas soluções. Do ponto de vista da forma, é uma singeleza.  Agora, as soluções da equação  diferencial, sobretudo na forma 3-dimensional, não são muito fáceis. Mas você não precisa saber como resolver algumas equações diferenciais para compreender o significado físico do que está explicitado, do ponto de vista físico, nelas. Ian explica de maneira clara o significado dos termos da equação acima, e você nem sentirá dores... O texto é suficiente. Bastam os conhecimentos iniciais, de nosso ciclo básico, garanto.  Para uma melhor apreciação, mais avançada,  listo, a seguir, uns links com algumas soluções, inclusive com exibição de belos gráficos, conforme sugerido na própria obra(parte de notas):

http://en.wikipedia.org/wiki/Wave_equation

http://en.wikipedia.org/wiki/Vibration-of_a_circular-drum

(Não consegui abrir esta página. Mas tentarei outra hora).

http://mobiusilearn.com/view-casestudies.aspxid=2432

Em três dimensões, a equação de onda tem a forma geral:

du²/dt² = c² (du²/dx²+ du²/dy²  + du²/dz² )  =  c² Lap u(x,y,z),  Lap representando um competente operador matemático, dado pela soma

 du²/dx² + du²/dy² + du²/dz² , chamada de  Laplaciano. O  significado disso é bastante simples, a despeito da forma matemática, intimidante;  em linhas gerais: O Lap é uma medida da diferença entre o valor de  uma função em um ponto e a média de seus valores em torno desse ponto, pontos esses a distâncias infinitesimalmente pequenas do ponto central.  Algo como flutuações em torno de uma média.

9-A Transformada de Fourier

Ah!,  aqui é um show de bola. Uma luzinha acendeu na mente prodigiosa de Fourier o insight seguinte:  os padrões que surgem no espaço e no tempo podem ser considerados como uma superposição de padrões senoidais de diferentes frequências. Com muita coragem, determinação e, sobretudo, uma afinada inteligência,  elaborou as condições matemáticas para representar isso.  Um dos resultados foi suas famosa Transformada de Fourier, indispensável na ciência.   Completa, de certa forma,  os estudos e desenvolvimentos de Bernouille e D´Lambert que, inicialmente, fazem abordagens diferentes no trato com as ondas.  E Fourier unifica tudo. E foi para o céu, por isso. Embora fosse político. Engenheiros eletricistas, eletrônicos(em todas as especialidades), civis, mecânicos,  estudam essa equação em seus cursos.  Mas apenas aqueles que se dedicaram à pesquisa, vida universitária, puderam apreender o universal alcance da obra de Fourier.  Fourier estudou os  processos da condução de calor e seus estudos deram a esse tópico a forma que se tem hoje. Ou seja, sem aquele político físico matemático, estaríamos era fourierdidos...e, talvez,  na escuridão científica. Contudo, se pensa que não vai compreender o texto, experimente, pois.  Pois irá, ao menos no essencial, que é o que importa. Afinal, é este o objetivo do livro.

E verá que beleza.

10-A equação de Navier-Stokes. 

Se só houvesse esse assunto no livro, ainda assim eu o teria adquirido, pois se trata de uma equação extremamente importante e da qual me  ocupei há uns anos, objetivando compreendê-la, embora fosse alheia à área de engenharia que abracei. Mas cócegas ficaram para serem coçadas mesmo...E me apaixonei pelo indisfarçável poder de descrição que ela contém, de tudo que contenha fluidos, de qualquer tipo, e em qualquer estado de movimento. Infelizmente suas soluções são muito prá lá de difíceis, analíticamente.  Mas essa é outra conversa.

Pode-se ver, também, que é nada mais, nada menos,  que a 2ª Lei de Newton camuflada, belamente camuflada! Como a equação de Equação de Onda.

11- Eqs. De Maxwell –  Sobre este assunto, que  muitos de vocês conhecem, não cabe falar muito aqui.   O que precisa está no texto e eu nada acrescentaria.  Sobretudo do ponto de vista histórico.

12-A Segunda Lei da Termodinâmica. 

Idem.

13-Relatividade.

Idem. Contudo, não acrescentou muito ao que já se sabe, mesmo nos exemplos que usar para esclarecer aqueles aspectos da teoria que dão nó na cabeça da gente. Portanto, não teço mais comentários. Talvez, se alguém ler o livro e postar considerações a respeito...

(Um destaque: sobre a  interpretação do conceito de entropia e as bases da cosmologia, Ian acha que estão, em grande medida, “furadas”;  e apresenta outras teorias alternativas, de dois autores; que estou lendo. Entre elas, há até uma  que modifica a mecânica de Newton, proposta por um Israelense. Chamam-na de MOND(Modified Newtonian dynamics). Ian acredita que aqueles são os caminhos. Particularmente, acho, sim, que eles a nada chegarão, mas é opinião pessoal. Vocês certamente terão opiniões diferentes. ) 

14-Equação de Schrödinger.

Idem.  Um “resumo” do que está lá, na exposição desse Cap.14, daria um pequeno livro. Embora fique tentado a comentar este assunto,  como de resto em relação a alguns capítulos acima, deixarei para outra oportunidade, se houver interesse. Além disso, este texto está ficando bem grandinho, já.

Outras equações longamente comentadas e explicadas, das quais meus conhecimentos estão a nível de  notícias, somente:

15-Equações da Teoria da Informação.

16-Caos

17-Equação de Black-Scholes, que ele apelida de A fórmula de Midas. O pessoal ligado à economia conhece, pois está vinculada a esta área.

Enfim, ao chegar neste tópico 17 – que eu em minha vasta ignorância desconhecia – passamos por um leque de puro conhecimento útil,  bem avantajado e rico, considerando o peso de cada uma das equações, que refletem, na visão de Ian, a própria história da humanidade.( Eu diria: um dos aspectos importantes da história da humanidade).  Tenho a impressão de que, por muito tempo, este será meu livro de cabeceira. E assunto para postar no fórum não faltará. Bem, a ideia, com este post seria resenhar o livro, de maneira mais completa e não sapecada como foi feito acima. Mas parece que essa “resenha” foi bem mais que uma...

Voltando ao item 1), retro, ou ao Teorema de Pitágoras, assunto inicial,  essa conversa acima continuará mais um pouquinho. Pretendo, mais à frente,  num enfoque que  será  mais  para puxar a sardinha para minha brasa,  discutir esse tópico, mas seguindo o texto do Ian. Cada assunto do livro dá munição para umas trocentas threads.  Voltando, voltando:

Bem, mas o que faz, e o que é mesmo, a tal equação:  a² = b² + c², objeto do primeiro capítulo do livro, que todos conhecem e sabemos usar?

Vale recordar algumas coisas.

Listarei as consequências dessa descoberta, até onde me ocorre e até onde o Ian relata.

1 – Não se sabe a origem da equação. Mas o certo é que ela teve um impacto magistral na história da humanidade. Stewart informa, com riqueza de detalhes, a respeito das origens. Alguns autores – e hoje estou de quase-pleno acordo com eles – afirmam que o Teorema de Pitágoras é a base das civilizações. É o grande responsável pelos desenvolvimentos das civilizações,  como apontei mais acima. Ian Stewart, na verdade,  inicia um trabalho para resgatar a história dessa jornada. Que é épica,  em minha opinião. Robert P.Crease, filósofo e historiador da matemática, em as Grandes Equações, diz o seguinte: cada equação possui dois tipos de descoberta. Cada qual é originalmente descoberta pela primeira pessoa que a formulou-quem a introduz na cultura humanaE toda equação é descoberta por aquelas pessoas que a aprendem desde então.

A história belíssima que Ian conta deixa essa percepção de Crease bem clara. Rastrear a jornada de uma equação, sem dúvidas, é um trabalho gratificante e que agrega ao freguês uma noção de como o conhecimento atual foi sendo montado, ao longo da evolução da humanidade, e mostra, também, que mentes geniais não são, apenas, fruto dos tempos mais evoluídos. Sempre existiram os gênios. 

2)  Não é difícil perceber que o Teorema de Pitágoras está visceralmente vinculado a:

            a) Agrimensura em toda sua extensão: mapeamentos e navegação,  terrestres e astronômicos, desde os primórdios; 

b) A trigonometria é uma decorrência desse teorema, pois ele descreve também outra figura geométrica, crucial, o círculo. Em particular, o circulo de raio unitário, de onde todas as relações trigonométricas são geradas; e, mais recentemente,   

c) à relatividade. (E da maneira mais íntima do que sonha nossa vã filosofia);

d) Os conceitos de métrica e tensor métrico, largamente usados em RG, são extraídos do mesmo gigantesco pequeno teorema!   Um sucesso, ao longo das eras, é o que é!  Ian, em sua descrição, deixa esse assunto bem lisinho, para pronta digestão... 

Dito tudo isto, termino esta parte dizendo que, realmente, os  conceitos de espaço e tempo, interpendentes, têm como pano de fundo um porto seguro, em boa medida, que  é,  nada mais, nada menos, que o chamado... Teorema de Pitágoras! Inclusive em sua relação com a relatividade, como dito no item c), retro,  que é,  digamos, visceral. 

Sério mesmo!

Está certo que essa relação matemática/geométrica, maravilhosa, é aplicável ao plano Euclideano,  somente. Também ninguém é de ferro...

Mas, pera lá, e se eu tentar aplicá-la ao um plano e verificar que a relação entre os lados adjacentes e a hipotenusa não se verifica, que falha?

Resposta:

Das duas uma,

1) ou eu errei nos cálculos, ou...

2) o espaço onde desenhei meu triângulo retângulo não é plano. É curvo.

Ou seja, fornece, também, um critério qualitativo para definir como é o quê.

É mole ou quer mais?

Espero comentários.

Sds,

Victor


SUBJECT: Educação na Finlândia.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2013 12:58

O que digo é que sempre digo. Vejam um bom conjunto de notícias sobre um dos aspectos em que precisamos melhorar. E muito.

Vale também ler as opiniões de leitores antenados com a problemática.

 

http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/12/09/bom-exemplo-em-ensino-finlandia-investe-em-igualdade-entre-alunos.htm

 

Finlândia em nós, já!...

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: 67-67-67
FROM: "zuaquim" <v.scofield@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/12/2013 15:18

Ih, era mensagem de Natal?
Fiquei um tempão viajando aqui na vida de John Muir, canal de londres, ilhas, mas não consegui achar nenhum padrão. Nenhum ano importante que termine com 67, nenhuma realização chave feita aos 67 anos, tentei até ver se o Mandela tinha alguma coisa a ver com o código, mas nada...


abraços
Vinicius



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> 37.730055,-119.559043
>
> 1.872149,-157.427902
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 67-67-67
FROM: "Ricardo S." <ricardo@rj1.info>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2013 15:48

Para o corpo da mensagem, a tradução está no Google Maps.

Para o assunto, é só olhar (ou conhecer) a tabela periódica. Eu tive que olhar...

Abs,

Ricardo S.

Em 09/12/2013, às 15:18, "zuaquim" <v.scofield@gmail.com> escreveu:

 

Ih, era mensagem de Natal?
Fiquei um tempão viajando aqui na vida de John Muir, canal de londres, ilhas, mas não consegui achar nenhum padrão. Nenhum ano importante que termine com 67, nenhuma realização chave feita aos 67 anos, tentei até ver se o Mandela tinha alguma coisa a ver com o código, mas nada...

abraços
Vinicius

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> 37.730055,-119.559043
>
> 1.872149,-157.427902
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 67-67-67
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2013 16:09

Mano Zuaquim (o Joaquim que gosta de zoar, acertei?), bota
cada par de coordenadas no google que tu verás aparecer
duas localizações:
 
37.730055,-119.559043 --->   Happy Isles
1.872149,-157.427902  --->   Christmas Island
 
"Happy Christmas" é uma abraseiralização (não, essa palavra
não existe nos dicionários, hahahaha), tinha que
ser Merry Christmas, mas é criativo de qualquer forma.
E 67 é o número atômico do Hólmio, símbolo HO-HO-HO!
 
*PB*
 
 
-----Mensagem Original-----
From: zuaquim
Sent: Monday, December 09, 2013 3:18 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: 67-67-67
 
  Ih, era mensagem de Natal?
  Fiquei um tempão viajando aqui na vida de John Muir, canal de londres, ilhas, mas não consegui achar nenhum padrão. Nenhum ano importante que termine com 67, nenhuma realização chave feita aos 67 anos, tentei até ver se o Mandela tinha alguma coisa a ver com o código, mas nada...
 
 
abraços
Vinicius
 
 
 
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "roberto" <roberto.takata@...> escreveu
>
> 37.730055,-119.559043
>
> 1.872149,-157.427902
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
 
 
 
 
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SUBJECT: O homem e sua cruz
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2013 22:41

Quando eu digo que cada mania tem seu doido de plantão, ficam dizendo que é o plantonista que tem a  mania....de ser doido. Vai entender, vai!

 

Pois é o que está ai:

 

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2013/12/05/britanico-viaja-pelo-mundo-com-cruz-de-madeira-nas-costas.htm

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: Almoço Grátis - Universo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2013 23:44

Pessoal,

É sabido que a energia total do nosso universo observável é zero; isto ocorre, pois a gravidade é contabilizada com energia negativa, zerando a parcela positiva.

Na teoria inflacionária, a gravidade agiu nos primeiros "pentelhesimos" de segundo como uma força repulsiva, causando a expansão do espaço-tempo e levando com isto, a materia. Minha pergunta é : mesmo neste momento de força "explosiva", a gravidade ainda possui energia negativa, de forma a termos neste momento também uma energia total zero para o universo?

Abs
Felipe

SUBJECT: Re: Buracos de minhoca: Uma solução para o paradoxo EPR?
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2013 02:21

Os cientistas, por eqto, só modelaram para quarks.

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Quando fotons emaranhados são criados em laboratórios criam-se. também, buracos de minhoca?




SUBJECT: Re: 67-67-67
FROM: "roberto" <roberto.takata@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2013 02:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pesky Bee" <peskybee2@...>
> "Happy Christmas" é uma abraseiralização (não, essa palavra
> não existe nos dicionários, hahahaha), tinha que
> ser Merry Christmas

Lennon discorda:
http://en.wikipedia.org/wiki/Happy_Xmas_(War_Is_Over)
--------

Jessica tb:
http://en.wikipedia.org/wiki/Happy_Christmas_(Jessica_Simpson_album)
--------

Mais infos dos espertinhos da sátira autorizada da Desciclo:
http://en.wikipedia.org/wiki/Happy_Christmas#Greetings
--------

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Buracos de minhoca: Uma solução para o paradoxo EPR?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2013 09:52

Mas  eu não entendi : é experimental ou teorico ?

Abs
Felipe



Em Terça-feira, 10 de Dezembro de 2013 2:21, roberto <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
 
Os cientistas, por eqto, só modelaram para quarks.

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva <luizfelipecsrj@...> escreveu
>
> Quando fotons emaranhados são criados em laboratórios criam-se. também, buracos de minhoca?




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Buracos de minhoca: Uma solução para o paradoxo EPR?
FROM: <roberto.takata@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2013 10:01

Teórico.


Ninguém detectou ainda um buraco de minhoca.


Roberto Takata


SUBJECT: Energia Total do Universo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2013 17:34

Pessoal,

É sabido que a energia total do nosso universo observável é zero; isto ocorre, pois a gravidade é contabilizada com energia negativa, zerando a parcela positiva.

Na teoria inflacionária, a gravidade agiu nos primeiros "pentelhesimos" de segundo como uma força repulsiva, causando a expansão do espaço-tempo e levando com isto, a materia. Minha pergunta é : mesmo neste momento de força "explosiva", a gravidade ainda possui energia negativa, de forma a termos neste momento também uma energia total zero para o universo?

Obs : acho que o email anterior deve ter ido para o spam, pois o titulo era Universo - Almço Grátis, ou algo assim.

Abs
Felipe

SUBJECT: Energia Total do Universo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2013 17:43

Pessoal,

É sabido que a energia total do universo é zero. Isto em função da gravidade entrar com valor negativo na soma geral.

Na teoria inflacionária, a gravidade, nos primeiros pentelhésimos de segundo, atuou de forma repulsiva, "realizando trabalho" sobre espaço-tempo e matéria. Minha pergunta é : mesmo neste momento, onde atuou como "força explosiva", a gravidade ainda é somada como energia negativa e ainda temos a energia total do universo zero ?

ps : já enviei 3 mensagems que devem estar presas no limbo.

Abs
Felipe


SUBJECT: Re: [ciencialist] Pitágoras e " As 17 Equações que mudaram o mundo"
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2013 18:56

Victor:

Você também me convenceu a comprar o livro.
Muito obrigado pela indicação !

Obs.:  Assim como o Homero, gostei muito do "A Janela de Euclides", do Mlodinow.
Aliás, aproveito para "reindicar" outra obra dele: "O Arco-Íris de Feynman", onde ele conta
como foi sua relação com o Feynman, na época em que ele (Mlodinow) era um estudante de
mestrado no Caltech.

Paulo


Em 02/12/2013 12:15, oraculo@atibaia.com.br escreveu:
 

Victor: “Espero comentários
 
Meu comentário: mas que resenha espantosamente fantástica de boa, sô!!!.:- )
 
Já encomendei o livro para me dar de presente de Natal, quase não deu para terminar de ler seu post.:- )
 
Como retribuição, embora provavelmente já tenha lido, vou sugerir A Janela de Euclides, do Mlodinow, fantástico livro também, sobre a história da matemática (do tipo que, quando terminei de ler, virei e comecei de novo, imediatamente).
 
Um grande abraço Victor e obrigado pelo post.:- )
 
Homero



SUBJECT: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2013 19:04

Felipe,

 

A resposta à tua pergunta está no seguinte artigo, que tem um youtube com umas descrições do Krauss(Alguém bem que poderia legendar. Ainda que

fosse na língua alienígena mesmo).

 

http://calmariatempestade.wordpress.com/2012/03/18/um-universo-do-nada/

 

Na sequência há um artigo de dois físicos, enfocando esse assunto, trabalho esse traduzido pelo próprio bloguista.  Muitíssimo bom.

 

Tua pergunta até que é fácil.

Difícil é a resposta, sobretudo considerando-se o caráter extremamente especulativo desse tal assunto.

 

Quanto a energia ser zero, desde o  estrondão, a mim não me parece nada demais. Temos um exemplo observacional, em termos de cargas elétricas. A carga elétrica do universo é zero, e isto podemos atestar todos os santos dias. Ninguém anda por aí revirando os oinhos com choques e mais choques elétricos. Cargas positivas e negativas equilibram-se nos corpos.  Pode-se até falar em energia elétrica, ou simplesmente energia, das cargas elétricas e dizer que, no global, o resultado exibido é zero.  Analogia satisfez?

Por ora fico por acá.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 10 de dezembro de 2013 16:44
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Energia Total do Universo

 

 

Pessoal,

É sabido que a energia total do universo é zero. Isto em função da gravidade entrar com valor negativo na soma geral.

Na teoria inflacionária, a gravidade, nos primeiros pentelhésimos de segundo, atuou de forma repulsiva, "realizando trabalho" sobre espaço-tempo e matéria. Minha pergunta é : mesmo neste momento, onde atuou como "força explosiva", a gravidade ainda é somada como energia negativa e ainda temos a energia total do universo zero ?

ps : já enviei 3 mensagems que devem estar presas no limbo.

Abs
Felipe

 


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2013 00:05

Ola Jose Victor,

Com relação à minha pergunta, acho que o artigo não responde. O exemplo que ele deu da gravidade trata do quadro pós inflação, onde a gravidade é atrativa. A minha dúvida é : no período da inflação, com a gravidade expandindo espaço-tempo e materia, como um sopro enchendo um balão, ela ainda seria negativa para zerar a conta? 

Com relação ao nada, depois coloco outro tópico.

Abs
Felipe


Em Terça-feira, 10 de Dezembro de 2013 19:04, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Felipe,
 
A resposta à tua pergunta está no seguinte artigo, que tem um youtube com umas descrições do Krauss(Alguém bem que poderia legendar. Ainda que
fosse na língua alienígena mesmo).
 
 
Na sequência há um artigo de dois físicos, enfocando esse assunto, trabalho esse traduzido pelo próprio bloguista.  Muitíssimo bom.
 
Tua pergunta até que é fácil.
Difícil é a resposta, sobretudo considerando-se o caráter extremamente especulativo desse tal assunto.
 
Quanto a energia ser zero, desde o  estrondão, a mim não me parece nada demais. Temos um exemplo observacional, em termos de cargas elétricas. A carga elétrica do universo é zero, e isto podemos atestar todos os santos dias. Ninguém anda por aí revirando os oinhos com choques e mais choques elétricos. Cargas positivas e negativas equilibram-se nos corpos.  Pode-se até falar em energia elétrica, ou simplesmente energia, das cargas elétricas e dizer que, no global, o resultado exibido é zero.  Analogia satisfez?
Por ora fico por acá.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 10 de dezembro de 2013 16:44
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Energia Total do Universo
 
 
Pessoal,

É sabido que a energia total do universo é zero. Isto em função da gravidade entrar com valor negativo na soma geral.

Na teoria inflacionária, a gravidade, nos primeiros pentelhésimos de segundo, atuou de forma repulsiva, "realizando trabalho" sobre espaço-tempo e matéria. Minha pergunta é : mesmo neste momento, onde atuou como "força explosiva", a gravidade ainda é somada como energia negativa e ainda temos a energia total do universo zero ?

ps : já enviei 3 mensagems que devem estar presas no limbo.

Abs
Felipe
 



SUBJECT: Sopa da 18:00h
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2013 06:11

 

 

Como no que aconteceu -ou não - nos instantes iniciais do big bang, também a física de altas energias continua tateando em busca do saber o  é o quê; os progressos até agora - que não se pode dizer que  são  poucos - apenas apontam para como acontecem as coisas, como partículas novas surgem - a depender dos níveis de energia fornecer às partículas colisoras.

 

O artigo abaixo é uma espécie de relatório científico do status atual.

 

http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/11/18/sopa-primordial/

 

 

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: Drogas, drogas - liberação, já.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2013 06:38

Há dois tipos de gente que não quer que isto aconteça:

 

http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/12/10/senado-uruguaio-aprova-a-legalizacao-do-comercio-de-maconha.htm

 

1 - os traficantes, pois isto afetará o faturamento diário. Pelo que, dentro em pouco, vão querer ir para as ruas, para manifestos e greves. O governo que se cuide. Os sindicatos trafiqueiros já estão se movimentando contra a acintosa medida...

2 - certos políticos, em todos os países, cuja máquina eleitoreira é alimentada pelo combustível fornecido pelo tráfico. Políticos: desde certos presidentes a deputados municipais, também conhecidos como vereadores...

 

O Uruguai deve, agora, passar para o restante das drogas. E liberar tudo.

Única maneira de tirar o poder dos marginais do tráfico. Que, em qualquer país, é enorme. E com muitas ramificações...

 

Negócio seguinte: quem está viciado, está viciado. Não tem jeito. De um milhão, 1 consegue libertar-se.

 

Mas esses  dependentes poderiam ser assistidos, em seu consumo, pelas famílias e por centros de saude.  O que seria mais humano. Já que, o mal maior do tráfico, que são os criminosos do aliciamento de menores  seriam compulsoriamente eliminados.

 

Os dependentes  também não precisariam mais sair por aí assaltando para comprar o alimento para  seu vício - as drogas - ou pagar dívidas do tráfico.

 

Depois é só as famílias e os governos cuidarem para que os filhos não enveredem por esses caminhos. Campanhas assistidas. Outro tipo de guerra a ser travado.

 

Mas interêsses espúrios e falsos conceitos de moral - demagogias, falta de objetividade e ridículos apelos religiosos - realmente predominam. E são fortes.

 

Há anos adquiri a consciência de que essa é a única maneira de resolver esse câncer social. O tempo - e os acontecimentos na área - só têm fortificado essas convicções.

 

Outra coisa: certamente surgirão outros problemas; os bandidos migrarão para outras atividades. Mas isso é outra história.

 

Sds,

Victor


SUBJECT: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2013 09:43

Olá Mestre Victor e todos.

encontra-se uma opinião contrária sobre este assunto, ao meu ver mais "pé no chão", com lógica mais realista.

Abraços do Tipoalgo







Em 11 de dezembro de 2013 06:38, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 

Há dois tipos de gente que não quer que isto aconteça:

 

http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/12/10/senado-uruguaio-aprova-a-legalizacao-do-comercio-de-maconha.htm

 

1 - os traficantes, pois isto afetará o faturamento diário. Pelo que, dentro em pouco, vão querer ir para as ruas, para manifestos e greves. O governo que se cuide. Os sindicatos trafiqueiros já estão se movimentando contra a acintosa medida...

2 - certos políticos, em todos os países, cuja máquina eleitoreira é alimentada pelo combustível fornecido pelo tráfico. Políticos: desde certos presidentes a deputados municipais, também conhecidos como vereadores...

 

O Uruguai deve, agora, passar para o restante das drogas. E liberar tudo.

Única maneira de tirar o poder dos marginais do tráfico. Que, em qualquer país, é enorme. E com muitas ramificações...

 

Negócio seguinte: quem está viciado, está viciado. Não tem jeito. De um milhão, 1 consegue libertar-se.

 

Mas esses  dependentes poderiam ser assistidos, em seu consumo, pelas famílias e por centros de saude.  O que seria mais humano. Já que, o mal maior do tráfico, que são os criminosos do aliciamento de menores  seriam compulsoriamente eliminados.

 

Os dependentes  também não precisariam mais sair por aí assaltando para comprar o alimento para  seu vício - as drogas - ou pagar dívidas do tráfico.

 

Depois é só as famílias e os governos cuidarem para que os filhos não enveredem por esses caminhos. Campanhas assistidas. Outro tipo de guerra a ser travado.

 

Mas interêsses espúrios e falsos conceitos de moral - demagogias, falta de objetividade e ridículos apelos religiosos - realmente predominam. E são fortes.

 

Há anos adquiri a consciência de que essa é a única maneira de resolver esse câncer social. O tempo - e os acontecimentos na área - só têm fortificado essas convicções.

 

Outra coisa: certamente surgirão outros problemas; os bandidos migrarão para outras atividades. Mas isso é outra história.

 

Sds,

Victor



SUBJECT: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - liberao, j.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2013 10:22

Victão, permita-me discordar. Legalizar drogas significa
tirar um impedimento importante para que qualquer um
possa experimentar essas coisaradas. E é aí que mora o
grande perigo: a experimentação descompromissada.
 
O problema principal das drogas é que elas rapidamente alteram
a neuroquímica do cérebro, tornando o sujeito um dependente
involuntário de seu consumo. Isso significa que o mané pode
até mesmo querer parar de consumir drogas (pelos múltiplos
nocivos efeitos colaterais que provoca), mas em geral não
conseguirá, pois será compelido por sua cacholinha a continuar
a consumir essa porra. É uma prisão, uma tortura constante,
um sofrimento sem limites, para o usuário e seus familiares.
Tudo isso podendo ser impedido apenas pela restrição severa
ao "consumo curioso".
 
Esse caso é bastante similar a um outro tipo de droga que
está nesse estado de liberação: o cigarro. O processo é o mesmo,
viciamento involuntário e dependência do sujeito. E no caso
do cigarro, as consequências são dramáticas: cinco milhões
de mortes ANUAIS decorrentes diretamente do fumo, e centenas
de milhões de adoentados sofrendo amargamente por causa
dessa desgraça fumegante. E não se consegue restringir o
consumo, por causa do lobby das filhasdeumapu#$%#$%tas das
empresas tabaqueiras (os únicos traficantes que pagam impostos).
É um destrutivo câncer social oficializado.
 
A humanidade precisa reconhecer seus pontos fracos e se
proteger dessas barbaridades destrutivas.
 
*PB*
 
 
 
 
From: JVictor
Sent: Wednesday, December 11, 2013 6:38 AM
Subject: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.
 


Há dois tipos de gente que não quer que isto aconteça:

 

http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/12/10/senado-uruguaio-aprova-a-legalizacao-do-comercio-de-maconha.htm

 

1 - os traficantes, pois isto afetará o faturamento diário. Pelo que, dentro em pouco, vão querer ir para as ruas, para manifestos e greves. O governo que se cuide. Os sindicatos trafiqueiros já estão se movimentando contra a acintosa medida...

2 - certos políticos, em todos os países, cuja máquina eleitoreira é alimentada pelo combustível fornecido pelo tráfico. Políticos: desde certos presidentes a deputados municipais, também conhecidos como vereadores...

 

O Uruguai deve, agora, passar para o restante das drogas. E liberar tudo.

Única maneira de tirar o poder dos marginais do tráfico. Que, em qualquer país, é enorme. E com muitas ramificações...

 

Negócio seguinte: quem está viciado, está viciado. Não tem jeito. De um milhão, 1 consegue libertar-se.

 

Mas esses  dependentes poderiam ser assistidos, em seu consumo, pelas famílias e por centros de saude.  O que seria mais humano. Já que, o mal maior do tráfico, que são os criminosos do aliciamento de menores  seriam compulsoriamente eliminados.

 

Os dependentes  também não precisariam mais sair por aí assaltando para comprar o alimento para  seu vício - as drogas - ou pagar dívidas do tráfico.

 

Depois é só as famílias e os governos cuidarem para que os filhos não enveredem por esses caminhos. Campanhas assistidas. Outro tipo de guerra a ser travado.

 

Mas interêsses espúrios e falsos conceitos de moral - demagogias, falta de objetividade e ridículos apelos religiosos - realmente predominam. E são fortes.

 

Há anos adquiri a consciência de que essa é a única maneira de resolver esse câncer social. O tempo - e os acontecimentos na área - só têm fortificado essas convicções.

 

Outra coisa: certamente surgirão outros problemas; os bandidos migrarão para outras atividades. Mas isso é outra história.

 

Sds,

Victor


SUBJECT: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - libera��o, j�.
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2013 11:30

Esses humanos... Não sabem lidar com eles mesmos...

Proibição não adianta nada, só cria tráfico, pois as pessoas vão usar do mesmo jeito. As pessoas precisam ser conscientizadas dos malefícios de cada droga (não são todas iguais...) e serem tratadas. No máximo, proibir o uso de determinadas drogas em determinados ambientes, pra evitar o uso passivo e indesejado por outras pessoas. As pessoas precisam de educação, não de proibições e obrigações, que nem adiantam. Só que a criação de leis são "soluções" mais fáceis né (até porque políticos não tem o menor conhecimento pra lidar com estes problemas), mas se esquecem que criam outros problemas, e muito piores.

Na verdade, o buraco é muito mais embaixo, na raiz deste sistema social, que torna as pessoas muito mais suscetíveis a vícios. Mas isso é outra história, e longa...

Jeff. 

 

 

Victão, permita-me discordar. Legalizar drogas significa
tirar um impedimento importante para que qualquer um
possa experimentar essas coisaradas. E é aí que mora o
grande perigo: a experimentação descompromissada.
 
O problema principal das drogas é que elas rapidamente alteram
a neuroquímica do cérebro, tornando o sujeito um dependente
involuntário de seu consumo. Isso significa que o mané pode
até mesmo querer parar de consumir drogas (pelos múltiplos
nocivos efeitos colaterais que provoca), mas em geral não
conseguirá, pois será compelido por sua cacholinha a continuar
a consumir essa porra. É uma prisão, uma tortura constante,
um sofrimento sem limites, para o usuário e seus familiares.
Tudo isso podendo ser impedido apenas pela restrição severa
ao "consumo curioso".
 
Esse caso é bastante similar a um outro tipo de droga que
está nesse estado de liberação: o cigarro. O processo é o mesmo,
viciamento involuntário e dependência do sujeito. E no caso
do cigarro, as consequências são dramáticas: cinco milhões
de mortes ANUAIS decorrentes diretamente do fumo, e centenas
de milhões de adoentados sofrendo amargamente por causa
dessa desgraça fumegante. E não se consegue restringir o
consumo, por causa do lobby das filhasdeumapu#$%#$%tas das
empresas tabaqueiras (os únicos traficantes que pagam impostos).
É um destrutivo câncer social oficializado.
 
A humanidade precisa reconhecer seus pontos fracos e se
proteger dessas barbaridades destrutivas.
 
*PB*
 
 
 
 
From: JVictor
Sent: Wednesday, December 11, 2013 6:38 AM
Subject: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.
 


Há dois tipos de gente que não quer que isto aconteça:

 

http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/12/10/senado-uruguaio-aprova-a-legalizacao-do-comercio-de-maconha.htm

 

1 - os traficantes, pois isto afetará o faturamento diário. Pelo que, dentro em pouco, vão querer ir para as ruas, para manifestos e greves. O governo que se cuide. Os sindicatos trafiqueiros já estão se movimentando contra a acintosa medida...

2 - certos políticos, em todos os países, cuja máquina eleitoreira é alimentada pelo combustível fornecido pelo tráfico. Políticos: desde certos presidentes a deputados municipais, também conhecidos como vereadores...

 

O Uruguai deve, agora, passar para o restante das drogas. E liberar tudo.

Única maneira de tirar o poder dos marginais do tráfico. Que, em qualquer país, é enorme. E com muitas ramificações...

 

Negócio seguinte: quem está viciado, está viciado. Não tem jeito. De um milhão, 1 consegue libertar-se.

 

Mas esses  dependentes poderiam ser assistidos, em seu consumo, pelas famílias e por centros de saude.  O que seria mais humano. Já que, o mal maior do tráfico, que são os criminosos do aliciamento de menores  seriam compulsoriamente eliminados.

 

Os dependentes  também não precisariam mais sair por aí assaltando para comprar o alimento para  seu vício - as drogas - ou pagar dívidas do tráfico.

 

Depois é só as famílias e os governos cuidarem para que os filhos não enveredem por esses caminhos. Campanhas assistidas. Outro tipo de guerra a ser travado.

 

Mas interêsses espúrios e falsos conceitos de moral - demagogias, falta de objetividade e ridículos apelos religiosos - realmente predominam. E são fortes.

 

Há anos adquiri a consciência de que essa é a única maneira de resolver esse câncer social. O tempo - e os acontecimentos na área - só têm fortificado essas convicções.

 

Outra coisa: certamente surgirão outros problemas; os bandidos migrarão para outras atividades. Mas isso é outra história.

 

Sds,

Victor

 

 

 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - libera��o, j�.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2013 12:12

> Proibição não adianta nada, só cria tráfico, pois as
> pessoas vão usar do mesmo jeito
 
Mas Jeffão, tu não achas que com a proibição pelo menos
haverá muito menor número de usuários? Já é um benefício
danado! Menos gente dando aquela "experimentadinha inicial".
 
> As pessoas precisam ser conscientizadas dos malefícios
> de cada droga
 
Será que existe alguém que não saiba dos malefícios?
Saber que é ruim não vai impedir alguém de "testar por
força de rebeldia", como costuma acontecer com a cambada
adolescente. E aí o mal já estará feito: o mané será
um prisioneiro de sua própria cachola, que o levará a
consumir mais e mais.
 
> As pessoas precisam de educação, não de proibições e obrigações
 
Aí vem uma importante consideração que talvez eu não tenha
deixado claro: o que estou propondo proibir não é o consumo,
mas é a produção e a venda. É o mesmo caso dos cigarros: essa
pu#!$!%#tada das cias tabaqueiras querem colocar cravo,
canela e outros aditivos para "melhorar" a palatabilidade
inicial do cigarro, justamente para conquistar a cambadinha
adolescente que resolve experimentar. Aí o sujeito experimenta,
gosta do gosto e vira um zumbi dependente para o resto da vida,
chupando essa fumaça e acabando com sua saúde. As malditas cias
tabaqueiras são um exemplo do que acontece com essa legalização.
Legalizar as drogas irá criar mais uma indústria maligna.
 
*PB*
 
 
 
 
From: Jeff
Sent: Wednesday, December 11, 2013 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - libera��o, j�.
 

Esses humanos... Não sabem lidar com eles mesmos...

Proibição não adianta nada, só cria tráfico, pois as pessoas vão usar do mesmo jeito. As pessoas precisam ser conscientizadas dos malefícios de cada droga (não são todas iguais...) e serem tratadas. No máximo, proibir o uso de determinadas drogas em determinados ambientes, pra evitar o uso passivo e indesejado por outras pessoas. As pessoas precisam de educação, não de proibições e obrigações, que nem adiantam. Só que a criação de leis são "soluções" mais fáceis né (até porque políticos não tem o menor conhecimento pra lidar com estes problemas), mas se esquecem que criam outros problemas, e muito piores.

Na verdade, o buraco é muito mais embaixo, na raiz deste sistema social, que torna as pessoas muito mais suscetíveis a vícios. Mas isso é outra história, e longa...

Jeff.

 

 

Victão, permita-me discordar. Legalizar drogas significa
tirar um impedimento importante para que qualquer um
possa experimentar essas coisaradas. E é aí que mora o
grande perigo: a experimentação descompromissada.
 
O problema principal das drogas é que elas rapidamente alteram
a neuroquímica do cérebro, tornando o sujeito um dependente
involuntário de seu consumo. Isso significa que o mané pode
até mesmo querer parar de consumir drogas (pelos múltiplos
nocivos efeitos colaterais que provoca), mas em geral não
conseguirá, pois será compelido por sua cacholinha a continuar
a consumir essa porra. É uma prisão, uma tortura constante,
um sofrimento sem limites, para o usuário e seus familiares.
Tudo isso podendo ser impedido apenas pela restrição severa
ao "consumo curioso".
 
Esse caso é bastante similar a um outro tipo de droga que
está nesse estado de liberação: o cigarro. O processo é o mesmo,
viciamento involuntário e dependência do sujeito. E no caso
do cigarro, as consequências são dramáticas: cinco milhões
de mortes ANUAIS decorrentes diretamente do fumo, e centenas
de milhões de adoentados sofrendo amargamente por causa
dessa desgraça fumegante. E não se consegue restringir o
consumo, por causa do lobby das filhasdeumapu#$%#$%tas das
empresas tabaqueiras (os únicos traficantes que pagam impostos).
É um destrutivo câncer social oficializado.
 
A humanidade precisa reconhecer seus pontos fracos e se
proteger dessas barbaridades destrutivas.
 
*PB*
 
 
 
 
From: JVictor
Sent: Wednesday, December 11, 2013 6:38 AM
Subject: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.
 


Há dois tipos de gente que não quer que isto aconteça:

 

http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/12/10/senado-uruguaio-aprova-a-legalizacao-do-comercio-de-maconha.htm

 

1 - os traficantes, pois isto afetará o faturamento diário. Pelo que, dentro em pouco, vão querer ir para as ruas, para manifestos e greves. O governo que se cuide. Os sindicatos trafiqueiros já estão se movimentando contra a acintosa medida...

2 - certos políticos, em todos os países, cuja máquina eleitoreira é alimentada pelo combustível fornecido pelo tráfico. Políticos: desde certos presidentes a deputados municipais, também conhecidos como vereadores...

 

O Uruguai deve, agora, passar para o restante das drogas. E liberar tudo.

Única maneira de tirar o poder dos marginais do tráfico. Que, em qualquer país, é enorme. E com muitas ramificações...

 

Negócio seguinte: quem está viciado, está viciado. Não tem jeito. De um milhão, 1 consegue libertar-se.

 

Mas esses  dependentes poderiam ser assistidos, em seu consumo, pelas famílias e por centros de saude.  O que seria mais humano. Já que, o mal maior do tráfico, que são os criminosos do aliciamento de menores  seriam compulsoriamente eliminados.

 

Os dependentes  também não precisariam mais sair por aí assaltando para comprar o alimento para  seu vício - as drogas - ou pagar dívidas do tráfico.

 

Depois é só as famílias e os governos cuidarem para que os filhos não enveredem por esses caminhos. Campanhas assistidas. Outro tipo de guerra a ser travado.

 

Mas interêsses espúrios e falsos conceitos de moral - demagogias, falta de objetividade e ridículos apelos religiosos - realmente predominam. E são fortes.

 

Há anos adquiri a consciência de que essa é a única maneira de resolver esse câncer social. O tempo - e os acontecimentos na área - só têm fortificado essas convicções.

 

Outra coisa: certamente surgirão outros problemas; os bandidos migrarão para outras atividades. Mas isso é outra história.

 

Sds,

Victor

 

 

 

SUBJECT: RES: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2013 12:37

Caro Pesky,

 

Respeito profundamente vossa prosopéia.

 

“...do cigarro, as consequências são dramáticas: cinco milhões

de mortes ANUAIS decorrentes diretamente do fumo, e centenas...”

 

Sim, é possível que sim. Contudo, que continue, mas sem o domínio do traficante, que este é o verdadeiro mal.

Hábitos ruins, como esses de consumir qualquer coisa proibida e que promete os deuses e deusas, é uma compulsão de alguns serem humanos;  controle nenhum irá evitar.

Mas que seja, mas sem os “comerciantes”, que hoje fazem um poder paralelo, muito paralelo mesmo.

 

A verdade, verdadeira, é que a proibição é o ingrediente – muito mais do traficante, do que do pretenso candidato a usuário- que o aliciador e traficante usam para conseguir suas ricas e permanentes vendas.

É essa proibição insana – e descabida – que alimenta o tráfico. E dá-lhe o extremo poder que tem.

Simples assim.

 

Todo aquele – e os há em quantidade, mundo afora -  que tem a propensão a experimentar se uma cheirada “inocente” ou uma picada de agulha o levarão ao nirvana, se poderão ver outras “realidades”, mais cedo ou mais tarde irá partir para esses caminhos.

Haja ou não proibição.

 

A experiência tem mostrado que é assim, e não de outra maneira. Pude acompanhar esse processo em familiares muito próximos, irmãos, dois deles de nível catedrático(um médico e outro ligado a ensino de engenharia. É bem verdade que não se relacionaram com  drogas diferentes do álcool. Mas não importa.

A coisa é exatamente a mesma. O processo é o mesmo.

 

Eu sei.

 

Você diz” Legalizar drogas significa

tirar um impedimento importante para que qualquer um

possa experimentar essas coisaradas. E é aí que mora o

grande perigo: a experimentação descompromissada.“

 

Meus argumentos sobre isso: quer queiramos, quer não, teremos sempre dependentes em algum tipo de droga.

Uns em razão de haverem sido aliciados, ou influenciados por “amigos” – mui amigos -, outros por iniciativa própria, por fraqueza pessoal, ou pelo desejo de revirar os oinhos mais intensamente, ou se mostrar mais macho, e coisas que tais, coforme apontado mais acima.

 

Ou seja, não é preciso o traficante e aliciador no pedaço, para conseguir o inevitárel...

Os traficantes incentivam isso e conseguem mais clientes; este é que é,realmente, o problema.

 

O cigarro, que você cita, é um bom exemplo. Há propaganda mostrando que o  bilau cae antes do tempo, que o pulmão estoura, que a memória vai embora, que as rugas vêm mais cedo, que...  Felizmente, o que se nota é que hoje há menos fumantes(eu sou um deles, consegui deixar o vício. O que não sei é se deixei de ser fumante, ou se apenas parei, definitivamente do que há 10/15 anos.Masa quantidade de fumantes é grande, mesmo assim.

 

Isto sem proibição! Imagine se houvesse, também, uma proibição. Aí teríamos uma tropinha organizada de traficantes de cigarros, aproveitando-se do fato, alimentando os dependentes e se retroalimentando dessa fraqueza deles. Que bestas não são, como o são os dependentes.

 

É mole ou quer mais?

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: quarta-feira, 11 de dezembro de 2013 09:22
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.

 

 

Victão, permita-me discordar. Legalizar drogas significa

tirar um impedimento importante para que qualquer um

possa experimentar essas coisaradas. E é aí que mora o

grande perigo: a experimentação descompromissada.

 

O problema principal das drogas é que elas rapidamente alteram

a neuroquímica do cérebro, tornando o sujeito um dependente

involuntário de seu consumo. Isso significa que o mané pode

até mesmo querer parar de consumir drogas (pelos múltiplos

nocivos efeitos colaterais que provoca), mas em geral não

conseguirá, pois será compelido por sua cacholinha a continuar

a consumir essa porra. É uma prisão, uma tortura constante,

um sofrimento sem limites, para o usuário e seus familiares.

Tudo isso podendo ser impedido apenas pela restrição severa

ao "consumo curioso".

 

Esse caso é bastante similar a um outro tipo de droga que

está nesse estado de liberação: o cigarro. O processo é o mesmo,

viciamento involuntário e dependência do sujeito. E no caso

do cigarro, as consequências são dramáticas: cinco milhões

de mortes ANUAIS decorrentes diretamente do fumo, e centenas

de milhões de adoentados sofrendo amargamente por causa

dessa desgraça fumegante. E não se consegue restringir o

consumo, por causa do lobby das filhasdeumapu#$%#$%tas das

empresas tabaqueiras (os únicos traficantes que pagam impostos).

É um destrutivo câncer social oficializado.

 

A humanidade precisa reconhecer seus pontos fracos e se

proteger dessas barbaridades destrutivas.

 

*PB*

 

 

 

 

From: JVictor

Sent: Wednesday, December 11, 2013 6:38 AM

Subject: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.

 




Há dois tipos de gente que não quer que isto aconteça:

 

http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/12/10/senado-uruguaio-aprova-a-legalizacao-do-comercio-de-maconha.htm

 

1 - os traficantes, pois isto afetará o faturamento diário. Pelo que, dentro em pouco, vão querer ir para as ruas, para manifestos e greves. O governo que se cuide. Os sindicatos trafiqueiros já estão se movimentando contra a acintosa medida...

2 - certos políticos, em todos os países, cuja máquina eleitoreira é alimentada pelo combustível fornecido pelo tráfico. Políticos: desde certos presidentes a deputados municipais, também conhecidos como vereadores...

 

O Uruguai deve, agora, passar para o restante das drogas. E liberar tudo.

Única maneira de tirar o poder dos marginais do tráfico. Que, em qualquer país, é enorme. E com muitas ramificações...

 

Negócio seguinte: quem está viciado, está viciado. Não tem jeito. De um milhão, 1 consegue libertar-se.

 

Mas esses  dependentes poderiam ser assistidos, em seu consumo, pelas famílias e por centros de saude.  O que seria mais humano. Já que, o mal maior do tráfico, que são os criminosos do aliciamento de menores  seriam compulsoriamente eliminados.

 

Os dependentes  também não precisariam mais sair por aí assaltando para comprar o alimento para  seu vício - as drogas - ou pagar dívidas do tráfico.

 

Depois é só as famílias e os governos cuidarem para que os filhos não enveredem por esses caminhos. Campanhas assistidas. Outro tipo de guerra a ser travado.

 

Mas interêsses espúrios e falsos conceitos de moral - demagogias, falta de objetividade e ridículos apelos religiosos - realmente predominam. E são fortes.

 

Há anos adquiri a consciência de que essa é a única maneira de resolver esse câncer social. O tempo - e os acontecimentos na área - só têm fortificado essas convicções.

 

Outra coisa: certamente surgirão outros problemas; os bandidos migrarão para outras atividades. Mas isso é outra história.

 

Sds,

Victor


SUBJECT: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - libera��o, j�.
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2013 14:57

> Mas Jeffão, tu não achas que com a proibição pelo menos
> haverá muito menor número de usuários? Já é um benefício
> danado! Menos gente dando aquela "experimentadinha inicial".
>

Não, pois as pessoas não deixam de usar porque é ilegal. Por isso que
existe o tráfico. E a própria ilegalidade instiga o uso, principalmente
entre adolescentes.

No caso da maconha, o consumo tem até diminuído onde foi legalizado:
http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/5-mitos-polemicos-sobre-a-legalizacao-da-maconha

Aí diz que na Holanda teve um ligeiro aumento do consumo entre adultos,
mas, ainda assim, o consumo total lá é inferior à média europeia.

>
> Será que existe alguém que não saiba dos malefícios?
>

Hoje em dia, depois de várias campanhas de conscientização, muita gente
tem pelo menos uma noção dos malefícios do cigarro, e, exatamente por
isso, muita gente deixou de fumar.


>
> Saber que é ruim não vai impedir alguém de "testar por
> força de rebeldia", como costuma acontecer com a cambada
> adolescente.
>

A própria proibição transforma a droga em objeto de rebeldia.

>
> E aí o mal já estará feito: o mané será
> um prisioneiro de sua própria cachola, que o levará a
> consumir mais e mais.
>

O vício depende da droga, da pessoa, do ambiente, das condições de vida
das pessoas, de muita coisa...

>
> Aí vem uma importante consideração que talvez eu não tenha
> deixado claro: o que estou propondo proibir não é o consumo,
> mas é a produção e a venda. É o mesmo caso dos cigarros: essa
> pu#!$!%#tada das cias tabaqueiras querem colocar cravo,
> canela e outros aditivos para "melhorar" a palatabilidade
> inicial do cigarro, justamente para conquistar a cambadinha
> adolescente que resolve experimentar. Aí o sujeito experimenta,
> gosta do gosto e vira um zumbi dependente para o resto da vida,
> chupando essa fumaça e acabando com sua saúde. As malditas cias
> tabaqueiras são um exemplo do que acontece com essa legalização.
> Legalizar as drogas irá criar mais uma indústria maligna.
>
> *PB*
>

Mas aí o problema não é da droga, é do capitalismo. Aí, pra remendar
esse problema típico deste sistema, criam-se leis né...

No caso da maconha legalizada, as pessoas poderiam plantar em casa
também, tendo uma erva da melhor qualidade e de graça.

Jeff.

SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2013 15:27

Takata/Victor vcs podem ajudar na minha duvida ?

Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2013 0:06, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:
 
Ola Jose Victor,

Com relação à minha pergunta, acho que o artigo não responde. O exemplo que ele deu da gravidade trata do quadro pós inflação, onde a gravidade é atrativa. A minha dúvida é : no período da inflação, com a gravidade expandindo espaço-tempo e materia, como um sopro enchendo um balão, ela ainda seria negativa para zerar a conta? 

Com relação ao nada, depois coloco outro tópico.

Abs
Felipe


Em Terça-feira, 10 de Dezembro de 2013 19:04, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Felipe,
 
A resposta à tua pergunta está no seguinte artigo, que tem um youtube com umas descrições do Krauss(Alguém bem que poderia legendar. Ainda que
fosse na língua alienígena mesmo).
 
 
Na sequência há um artigo de dois físicos, enfocando esse assunto, trabalho esse traduzido pelo próprio bloguista.  Muitíssimo bom.
 
Tua pergunta até que é fácil.
Difícil é a resposta, sobretudo considerando-se o caráter extremamente especulativo desse tal assunto.
 
Quanto a energia ser zero, desde o  estrondão, a mim não me parece nada demais. Temos um exemplo observacional, em termos de cargas elétricas. A carga elétrica do universo é zero, e isto podemos atestar todos os santos dias. Ninguém anda por aí revirando os oinhos com choques e mais choques elétricos. Cargas positivas e negativas equilibram-se nos corpos.  Pode-se até falar em energia elétrica, ou simplesmente energia, das cargas elétricas e dizer que, no global, o resultado exibido é zero.  Analogia satisfez?
Por ora fico por acá.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 10 de dezembro de 2013 16:44
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Energia Total do Universo
 
 
Pessoal,

É sabido que a energia total do universo é zero. Isto em função da gravidade entrar com valor negativo na soma geral.

Na teoria inflacionária, a gravidade, nos primeiros pentelhésimos de segundo, atuou de forma repulsiva, "realizando trabalho" sobre espaço-tempo e matéria. Minha pergunta é : mesmo neste momento, onde atuou como "força explosiva", a gravidade ainda é somada como energia negativa e ainda temos a energia total do universo zero ?

ps : já enviei 3 mensagems que devem estar presas no limbo.

Abs
Felipe
 





SUBJECT: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2013 15:55

Zé Vitão, na verdade estou me lixando para os traficantes.
Com ou sem eles na parada, para mim não faz diferença. Bandidos
sempre haverão, com ou sem drogas. O que é relevante nessa
história é minimizar a possibilidade das pessoinhas serem
vítimas da curiosidade e experimentar as drogas. Porque
se o fizerem, é grande (principalmente em algumas
pessoas mais propensas) a chance de isso se tornar um
vício incontrolável. E aí não interessa se tem ou não
traficante, o sujeito estará devidamente fu!#$!%dido.
O mesmo raciocínio vale para os cigarros, principalmente
aqueles com sabor alterado para facilitar o uso pelas
criancinhas desavisadas.
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, December 11, 2013 12:37 PM
Subject: RES: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.
 


Caro Pesky,

 

Respeito profundamente vossa prosopéia.

 

“...do cigarro, as consequências são dramáticas: cinco milhões

de mortes ANUAIS decorrentes diretamente do fumo, e centenas...”

 

Sim, é possível que sim. Contudo, que continue, mas sem o domínio do traficante, que este é o verdadeiro mal.

Hábitos ruins, como esses de consumir qualquer coisa proibida e que promete os deuses e deusas, é uma compulsão de alguns serem humanos;  controle nenhum irá evitar.

Mas que seja, mas sem os “comerciantes”, que hoje fazem um poder paralelo, muito paralelo mesmo.

 

A verdade, verdadeira, é que a proibição é o ingrediente – muito mais do traficante, do que do pretenso candidato a usuário- que o aliciador e traficante usam para conseguir suas ricas e permanentes vendas.

É essa proibição insana – e descabida – que alimenta o tráfico. E dá-lhe o extremo poder que tem.

Simples assim.

 

Todo aquele – e os há em quantidade, mundo afora -  que tem a propensão a experimentar se uma cheirada “inocente” ou uma picada de agulha o levarão ao nirvana, se poderão ver outras “realidades”, mais cedo ou mais tarde irá partir para esses caminhos.

Haja ou não proibição.

 

A experiência tem mostrado que é assim, e não de outra maneira. Pude acompanhar esse processo em familiares muito próximos, irmãos, dois deles de nível catedrático(um médico e outro ligado a ensino de engenharia. É bem verdade que não se relacionaram com  drogas diferentes do álcool. Mas não importa.

A coisa é exatamente a mesma. O processo é o mesmo.

 

Eu sei.

 

Você diz” Legalizar drogas significa

tirar um impedimento importante para que qualquer um

possa experimentar essas coisaradas. E é aí que mora o

grande perigo: a experimentação descompromissada.“

 

Meus argumentos sobre isso: quer queiramos, quer não, teremos sempre dependentes em algum tipo de droga.

Uns em razão de haverem sido aliciados, ou influenciados por “amigos” – mui amigos -, outros por iniciativa própria, por fraqueza pessoal, ou pelo desejo de revirar os oinhos mais intensamente, ou se mostrar mais macho, e coisas que tais, coforme apontado mais acima.

 

Ou seja, não é preciso o traficante e aliciador no pedaço, para conseguir o inevitárel...

Os traficantes incentivam isso e conseguem mais clientes; este é que é,realmente, o problema.

 

O cigarro, que você cita, é um bom exemplo. Há propaganda mostrando que o  bilau cae antes do tempo, que o pulmão estoura, que a memória vai embora, que as rugas vêm mais cedo, que...  Felizmente, o que se nota é que hoje há menos fumantes(eu sou um deles, consegui deixar o vício. O que não sei é se deixei de ser fumante, ou se apenas parei, definitivamente do que há 10/15 anos.Masa quantidade de fumantes é grande, mesmo assim.

 

Isto sem proibição! Imagine se houvesse, também, uma proibição. Aí teríamos uma tropinha organizada de traficantes de cigarros, aproveitando-se do fato, alimentando os dependentes e se retroalimentando dessa fraqueza deles. Que bestas não são, como o são os dependentes.

 

É mole ou quer mais?

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: quarta-feira, 11 de dezembro de 2013 09:22
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.

 

 

Victão, permita-me discordar. Legalizar drogas significa

tirar um impedimento importante para que qualquer um

possa experimentar essas coisaradas. E é aí que mora o

grande perigo: a experimentação descompromissada.

 

O problema principal das drogas é que elas rapidamente alteram

a neuroquímica do cérebro, tornando o sujeito um dependente

involuntário de seu consumo. Isso significa que o mané pode

até mesmo querer parar de consumir drogas (pelos múltiplos

nocivos efeitos colaterais que provoca), mas em geral não

conseguirá, pois será compelido por sua cacholinha a continuar

a consumir essa porra. É uma prisão, uma tortura constante,

um sofrimento sem limites, para o usuário e seus familiares.

Tudo isso podendo ser impedido apenas pela restrição severa

ao "consumo curioso".

 

Esse caso é bastante similar a um outro tipo de droga que

está nesse estado de liberação: o cigarro. O processo é o mesmo,

viciamento involuntário e dependência do sujeito. E no caso

do cigarro, as consequências são dramáticas: cinco milhões

de mortes ANUAIS decorrentes diretamente do fumo, e centenas

de milhões de adoentados sofrendo amargamente por causa

dessa desgraça fumegante. E não se consegue restringir o

consumo, por causa do lobby das filhasdeumapu#$%#$%tas das

empresas tabaqueiras (os únicos traficantes que pagam impostos).

É um destrutivo câncer social oficializado.

 

A humanidade precisa reconhecer seus pontos fracos e se

proteger dessas barbaridades destrutivas.

 

*PB*

 

 

 

 

From: JVictor

Sent: Wednesday, December 11, 2013 6:38 AM

Subject: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.

 




Há dois tipos de gente que não quer que isto aconteça:

 

http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/12/10/senado-uruguaio-aprova-a-legalizacao-do-comercio-de-maconha.htm

 

1 - os traficantes, pois isto afetará o faturamento diário. Pelo que, dentro em pouco, vão querer ir para as ruas, para manifestos e greves. O governo que se cuide. Os sindicatos trafiqueiros já estão se movimentando contra a acintosa medida...

2 - certos políticos, em todos os países, cuja máquina eleitoreira é alimentada pelo combustível fornecido pelo tráfico. Políticos: desde certos presidentes a deputados municipais, também conhecidos como vereadores...

 

O Uruguai deve, agora, passar para o restante das drogas. E liberar tudo.

Única maneira de tirar o poder dos marginais do tráfico. Que, em qualquer país, é enorme. E com muitas ramificações...

 

Negócio seguinte: quem está viciado, está viciado. Não tem jeito. De um milhão, 1 consegue libertar-se.

 

Mas esses  dependentes poderiam ser assistidos, em seu consumo, pelas famílias e por centros de saude.  O que seria mais humano. Já que, o mal maior do tráfico, que são os criminosos do aliciamento de menores  seriam compulsoriamente eliminados.

 

Os dependentes  também não precisariam mais sair por aí assaltando para comprar o alimento para  seu vício - as drogas - ou pagar dívidas do tráfico.

 

Depois é só as famílias e os governos cuidarem para que os filhos não enveredem por esses caminhos. Campanhas assistidas. Outro tipo de guerra a ser travado.

 

Mas interêsses espúrios e falsos conceitos de moral - demagogias, falta de objetividade e ridículos apelos religiosos - realmente predominam. E são fortes.

 

Há anos adquiri a consciência de que essa é a única maneira de resolver esse câncer social. O tempo - e os acontecimentos na área - só têm fortificado essas convicções.

 

Outra coisa: certamente surgirão outros problemas; os bandidos migrarão para outras atividades. Mas isso é outra história.

 

Sds,

Victor


SUBJECT: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - libera��o, j�. [1 Anexo]
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2013 15:56

> Não, pois as pessoas não deixam de usar porque é ilegal.
 
Jeffão, posso até concordar com isso. Mas vamos analisar
as situações aí. Drogas (e fumo) são coisas que deveriam
ser "minimizadas ao máximo" (êitcha...), certo? Não importa
tanto se há traficantes ou cias tabaqueiras na jogada (quase
a mesma coisa, na minha abelhífera opinião, hahahaha).
 
Tem-se que minimizar o número de pessoas que viram reféns
daquele hábito compulsório de fazer uso dessas porcariadas
desgraçadas. Então, minha visão é bem científica aqui: temos
uma função (número de usuários de drogas) que queremos minimizar.
Oras, vamos atrás de tudo o que possa reduzir essa função!
 
Se a legalização das drogas comprovadamente reduzisse seu
consumo, oras aí eu seria favorável! Mas não é o que me
parece: mais facilidade de obter, mais gente se fu!##$dendo
e se viciando.
 
E mesmo a maconha (permitida na Holanda) tem um cacetão de
contra-indicações (parece até que faz o neguinho "brochar",
um problemóide severíssimo, hahahaha).
 
*PB*
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: Jeff
Sent: Wednesday, December 11, 2013 2:57 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - libera��o, j�. [1 Anexo]
 
<*>[Anexo(s) de Jeff incluído(s) abaixo]
 
> Mas Jeffão, tu não achas que com a proibição pelo menos
> haverá muito menor número de usuários? Já é um benefício
> danado! Menos gente dando aquela "experimentadinha inicial".
>
 
Não, pois as pessoas não deixam de usar porque é ilegal. Por isso que
existe o tráfico. E a própria ilegalidade  instiga o uso, principalmente
entre adolescentes.
 
No caso da maconha, o consumo tem até diminuído onde foi legalizado:
http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/5-mitos-polemicos-sobre-a-legalizacao-da-maconha
 
Aí diz que na Holanda teve um ligeiro aumento do consumo entre adultos,
mas, ainda assim, o consumo total lá é inferior à média europeia.
 
>
> Será que existe alguém que não saiba dos malefícios?
>
 
Hoje em dia, depois de várias campanhas de conscientização, muita gente
tem pelo menos uma noção dos malefícios do cigarro, e, exatamente por
isso, muita gente deixou de fumar.
 
 
>
> Saber que é ruim não vai impedir alguém de "testar por
> força de rebeldia", como costuma acontecer com a cambada
> adolescente.
>
 
A própria proibição transforma a droga em objeto de rebeldia.
 
>
> E aí o mal já estará feito: o mané será
> um prisioneiro de sua própria cachola, que o levará a
> consumir mais e mais.
>
 
O vício depende da droga, da pessoa, do ambiente, das condições de vida
das pessoas, de muita coisa...
 
>
> Aí vem uma importante consideração que talvez eu não tenha
> deixado claro: o que estou propondo proibir não é o consumo,
> mas é a produção e a venda. É o mesmo caso dos cigarros: essa
> pu#!$!%#tada das cias tabaqueiras querem colocar cravo,
> canela e outros aditivos para "melhorar" a palatabilidade
> inicial do cigarro, justamente para conquistar a cambadinha
> adolescente que resolve experimentar. Aí o sujeito experimenta,
> gosta do gosto e vira um zumbi dependente para o resto da vida,
> chupando essa fumaça e acabando com sua saúde. As malditas cias
> tabaqueiras são um exemplo do que acontece com essa legalização.
> Legalizar as drogas irá criar mais uma indústria maligna.
>
> *PB*
>
 
Mas aí o problema não é da droga, é do capitalismo. Aí, pra remendar
esse problema típico deste sistema, criam-se leis né...
 
No caso da maconha legalizada, as pessoas poderiam plantar em casa
também, tendo uma erva da melhor qualidade e de graça.
 
Jeff.
 
<*>Anexo(s) de Jeff:
 
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SUBJECT: Re: Drogas, drogas - libera��o, j�.
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2013 16:54

>> Não, pois as pessoas não deixam de usar porque é ilegal.
>
> Jeffão, posso até concordar com isso. Mas vamos analisar
> as situações aí. Drogas (e fumo) são coisas que deveriam
> ser "minimizadas ao máximo" (êitcha...), certo?


Acho que deve-se reduzir os danos, nas pessoas e na sociedade, não
necessariamente o consumo de uma droga. O tabaco e a maconha, por
exemplo, podem ser vaporizados, e assim os danos causados pelo fumo são
praticamente eliminados. As drogas são diferentes uma da outra, devem
ser estudadas individualmente.


>
> Se a legalização das drogas comprovadamente reduzisse seu
> consumo, oras aí eu seria favorável! Mas não é o que me
> parece: mais facilidade de obter, mais gente se fu!##$dendo
> e se viciando.
>

Só que não é o que acontece, como fala na reportagem que eu mandei.

>
> E mesmo a maconha (permitida na Holanda) tem um cacetão de
> contra-indicações (parece até que faz o neguinho "brochar",
> um problemóide severíssimo, hahahaha).
>
> *PB*
>

Tem sim, mas muitas relacionadas ao fumo, e não a maconha exatamente
(que como disse acima, pode ser vaporizada). Mas a maconha tem efeitos
benéficos também, usados até em tratamentos médicos. Quanto a brochar, é
bastante duvidoso, pois todo maconheiro fala justamente o contrário, que
melhora a relação sexual. Muitos "estudos" sobre drogas são
tendenciosos...

Jeff.


> -----Mensagem Original-----
> From: Jeff
> Sent: Wednesday, December 11, 2013 2:57 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - libera��o, j�. [1
> Anexo]
>
>> Mas Jeffão, tu não achas que com a proibição pelo menos
>> haverá muito menor número de usuários? Já é um benefício
>> danado! Menos gente dando aquela "experimentadinha inicial".
>>
>
> Não, pois as pessoas não deixam de usar porque é ilegal. Por isso que
> existe o tráfico. E a própria ilegalidade instiga o uso,
> principalmente
>
> entre adolescentes.
>
> No caso da maconha, o consumo tem até diminuído onde foi legalizado:
>
http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/5-mitos-polemicos-sobre-a-legalizacao-da-maconha
>
>
> Aí diz que na Holanda teve um ligeiro aumento do consumo entre
> adultos,
> mas, ainda assim, o consumo total lá é inferior à média europeia.
>
>>
>> Será que existe alguém que não saiba dos malefícios?
>>
>
> Hoje em dia, depois de várias campanhas de conscientização, muita
> gente
> tem pelo menos uma noção dos malefícios do cigarro, e, exatamente por
> isso, muita gente deixou de fumar.
>
>>
>> Saber que é ruim não vai impedir alguém de "testar por
>> força de rebeldia", como costuma acontecer com a cambada
>> adolescente.
>>
>
> A própria proibição transforma a droga em objeto de rebeldia.
>
>>
>> E aí o mal já estará feito: o mané será
>> um prisioneiro de sua própria cachola, que o levará a
>> consumir mais e mais.
>>
>
> O vício depende da droga, da pessoa, do ambiente, das condições de
> vida
> das pessoas, de muita coisa...
>
>>
>> Aí vem uma importante consideração que talvez eu não tenha
>> deixado claro: o que estou propondo proibir não é o consumo,
>> mas é a produção e a venda. É o mesmo caso dos cigarros: essa
>> pu#!$!%#tada das cias tabaqueiras querem colocar cravo,
>> canela e outros aditivos para "melhorar" a palatabilidade
>> inicial do cigarro, justamente para conquistar a cambadinha
>> adolescente que resolve experimentar. Aí o sujeito experimenta,
>> gosta do gosto e vira um zumbi dependente para o resto da vida,
>> chupando essa fumaça e acabando com sua saúde. As malditas cias
>> tabaqueiras são um exemplo do que acontece com essa legalização.
>> Legalizar as drogas irá criar mais uma indústria maligna.
>>
>> *PB*
>>
>
> Mas aí o problema não é da droga, é do capitalismo. Aí, pra remendar
>
> esse problema típico deste sistema, criam-se leis né...
>
> No caso da maconha legalizada, as pessoas poderiam plantar em casa
> também, tendo uma erva da melhor qualidade e de graça.
>
> Jeff.
>
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/attachments/folder/210370817/item/list
>
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[5]
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[6] http://www.ciencialist.com
[7]
http://br.groups.yahoo.com/;_ylc=X3oDMTJkbnE5cnU5BF9TAzk3NDkwNDM1BGdycElkAzEwNDQ4NTYEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExNTI4BHNlYwNmdHIEc2xrA2dmcARzdGltZQMxMzg2Nzg0ODE4
[8] http://info.yahoo.com/legal/br/yahoo/utos/terms/

SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Drogas, drogas - libera��o, j�. [1 Anexo]
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2013 17:38

> O tabaco e a maconha, por exemplo, podem ser vaporizados,
> e assim os danos causados pelo fumo são praticamente eliminados.
 
Jeffão, deixa eu te falar uma coisa: a indústria (criminosa)
tabaqueira poderia facilmente retirar a nicotina do fumo e
assim evitar um dos maiores problemas da cigarraria (que é
forçar o consumo involuntário dessa porcaria).
 
Mas vai perguntar para eles se eles topam. É claro que
não! Pois é a nicotina que vicia, que transforma o cerebrinho
do pobre coitado em uma máquina de consumir cigarros. As
indústrias tabaqueiras querem mesmo é ganhar mais dinheiro
com o consumo desenfreado dos pobres coitados que foram
fisgados por essa armadilha fatal. Para eles, quanto mais
nicotina melhor.
 
E em alguns casos, a porra da indústria farmacêutica segue
o mesmo caminho! E isso sem falar de certos ramos da
indústria alimentícia (a questão do açúcar, da frutose
concentrada de milho, sódio, etc., causadores de obesidade
e diversas doenças a médio prazo). Cada uma dessas indústrias
(em mercados legalizados!) trata apenas de ganhar mais dinheiro,
mesmo que isso signifique levar os usuários a uma lenta e
agonizante morte. É esse aspecto desumano que eu acho mais
fatal nessa cambada desgraçada. E olha que eu, como abelho,
tenho uma ótima solução para essa desgraceira que é o
açúcar: MEL!
 
*PB*
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: Jeff
Sent: Wednesday, December 11, 2013 4:54 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: Drogas, drogas - libera��o, j�. [1 Anexo]
 
<*>[Anexo(s) de Jeff incluído(s) abaixo]
 
>> Não, pois as pessoas não deixam de usar porque é ilegal.
>
> Jeffão, posso até concordar com isso. Mas vamos analisar
> as situações aí. Drogas (e fumo) são coisas que deveriam
> ser "minimizadas ao máximo" (êitcha...), certo?
 
 
Acho que deve-se reduzir os danos, nas pessoas e na sociedade, não
necessariamente o consumo de uma droga. O tabaco e a maconha, por
exemplo, podem ser vaporizados, e assim os danos causados pelo fumo são
praticamente eliminados. As drogas são diferentes uma da outra, devem
ser estudadas individualmente.
 
 
>
> Se a legalização das drogas comprovadamente reduzisse seu
> consumo, oras aí eu seria favorável! Mas não é o que me
> parece: mais facilidade de obter, mais gente se fu!##$dendo
> e se viciando.
>
 
Só que não é o que acontece, como fala na reportagem que eu mandei.
 
>
> E mesmo a maconha (permitida na Holanda) tem um cacetão de
> contra-indicações (parece até que faz o neguinho "brochar",
> um problemóide severíssimo, hahahaha).
>
> *PB*
>
 
Tem sim, mas muitas relacionadas ao fumo, e não a maconha exatamente
(que como disse acima, pode ser vaporizada). Mas a maconha tem efeitos
benéficos também, usados até em tratamentos médicos. Quanto a brochar, é
bastante duvidoso, pois todo maconheiro fala justamente o contrário, que
melhora a relação sexual. Muitos "estudos" sobre drogas são
tendenciosos...
 
Jeff.
 
 
> -----Mensagem Original-----
> From: Jeff
> Sent: Wednesday, December 11, 2013 2:57 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - libera��o, j�. [1
> Anexo]
>
>> Mas Jeffão, tu não achas que com a proibição pelo menos
>> haverá muito menor número de usuários? Já é um benefício
>> danado! Menos gente dando aquela "experimentadinha inicial".
>>
>
> Não, pois as pessoas não deixam de usar porque é ilegal. Por isso que
> existe o tráfico. E a própria ilegalidade instiga o uso,
> principalmente
>
> entre adolescentes.
>
> No caso da maconha, o consumo tem até diminuído onde foi legalizado:
>
http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/5-mitos-polemicos-sobre-a-legalizacao-da-maconha
>
>
> Aí diz que na Holanda teve um ligeiro aumento do consumo entre
> adultos,
> mas, ainda assim, o consumo total lá é inferior à média europeia.
>
>>
>> Será que existe alguém que não saiba dos malefícios?
>>
>
> Hoje em dia, depois de várias campanhas de conscientização, muita
> gente
> tem pelo menos uma noção dos malefícios do cigarro, e, exatamente por
> isso, muita gente deixou de fumar.
>
>>
>> Saber que é ruim não vai impedir alguém de "testar por
>> força de rebeldia", como costuma acontecer com a cambada
>> adolescente.
>>
>
> A própria proibição transforma a droga em objeto de rebeldia.
>
>>
>> E aí o mal já estará feito: o mané será
>> um prisioneiro de sua própria cachola, que o levará a
>> consumir mais e mais.
>>
>
> O vício depende da droga, da pessoa, do ambiente, das condições de
> vida
> das pessoas, de muita coisa...
>
>>
>> Aí vem uma importante consideração que talvez eu não tenha
>> deixado claro: o que estou propondo proibir não é o consumo,
>> mas é a produção e a venda. É o mesmo caso dos cigarros: essa
>> pu#!$!%#tada das cias tabaqueiras querem colocar cravo,
>> canela e outros aditivos para "melhorar" a palatabilidade
>> inicial do cigarro, justamente para conquistar a cambadinha
>> adolescente que resolve experimentar. Aí o sujeito experimenta,
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>> chupando essa fumaça e acabando com sua saúde. As malditas cias
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>> Legalizar as drogas irá criar mais uma indústria maligna.
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[6] http://www.ciencialist.com
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[8] http://info.yahoo.com/legal/br/yahoo/utos/terms/
 
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo
FROM: <roberto.takata@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2013 21:20

Delta(Energia) x delta(tempo) > ou = a h-barra/2.


Lembrando que a era da inflação (e não estou falando dos fins da década de 1970 a meados da década de 1990 no Brasil) foi de 10^-36 a a 10^-32 segundo depois do BB.


[]s,


Roberto Takata


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2013 23:07

Ou seja, nesse período a energia média do universo pode ter sido maior que zero, pelo próprio principio da incerteza? É isso, ou entendi errado?


Em Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2013 21:20, "roberto.takata@bol.com.br" <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
 
Delta(Energia) x delta(tempo) > ou = a h-barra/2.

Lembrando que a era da inflação (e não estou falando dos fins da década de 1970 a meados da década de 1990 no Brasil) foi de 10^-36 a a 10^-32 segundo depois do BB.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.
FROM: Marco Vargas <marcobage@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2013 23:56


 
Interessante!

Sds.
Marco


Em Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2013 12:37, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Caro Pesky,
 
Respeito profundamente vossa prosopéia.
 
“...do cigarro, as consequências são dramáticas: cinco milhões
de mortes ANUAIS decorrentes diretamente do fumo, e centenas...”
 
Sim, é possível que sim. Contudo, que continue, mas sem o domínio do traficante, que este é o verdadeiro mal.
Hábitos ruins, como esses de consumir qualquer coisa proibida e que promete os deuses e deusas, é uma compulsão de alguns serem humanos;  controle nenhum irá evitar.
Mas que seja, mas sem os “comerciantes”, que hoje fazem um poder paralelo, muito paralelo mesmo.
 
A verdade, verdadeira, é que a proibição é o ingrediente – muito mais do traficante, do que do pretenso candidato a usuário- que o aliciador e traficante usam para conseguir suas ricas e permanentes vendas.
É essa proibição insana – e descabida – que alimenta o tráfico. E dá-lhe o extremo poder que tem.
Simples assim.
 
Todo aquele – e os há em quantidade, mundo afora -  que tem a propensão a experimentar se uma cheirada “inocente” ou uma picada de agulha o levarão ao nirvana, se poderão ver outras “realidades”, mais cedo ou mais tarde irá partir para esses caminhos.
Haja ou não proibição.
 
A experiência tem mostrado que é assim, e não de outra maneira. Pude acompanhar esse processo em familiares muito próximos, irmãos, dois deles de nível catedrático(um médico e outro ligado a ensino de engenharia. É bem verdade que não se relacionaram com  drogas diferentes do álcool. Mas não importa.
A coisa é exatamente a mesma. O processo é o mesmo.
 
Eu sei.
 
Você diz” Legalizar drogas significa
tirar um impedimento importante para que qualquer um
possa experimentar essas coisaradas. E é aí que mora o
grande perigo: a experimentação descompromissada.“
 
Meus argumentos sobre isso: quer queiramos, quer não, teremos sempre dependentes em algum tipo de droga.
Uns em razão de haverem sido aliciados, ou influenciados por “amigos” – mui amigos -, outros por iniciativa própria, por fraqueza pessoal, ou pelo desejo de revirar os oinhos mais intensamente, ou se mostrar mais macho, e coisas que tais, coforme apontado mais acima.
 
Ou seja, não é preciso o traficante e aliciador no pedaço, para conseguir o inevitárel...
Os traficantes incentivam isso e conseguem mais clientes; este é que é,realmente, o problema.
 
O cigarro, que você cita, é um bom exemplo. Há propaganda mostrando que o  bilau cae antes do tempo, que o pulmão estoura, que a memória vai embora, que as rugas vêm mais cedo, que...  Felizmente, o que se nota é que hoje há menos fumantes(eu sou um deles, consegui deixar o vício. O que não sei é se deixei de ser fumante, ou se apenas parei, definitivamente do que há 10/15 anos.Masa quantidade de fumantes é grande, mesmo assim.
 
Isto sem proibição! Imagine se houvesse, também, uma proibição. Aí teríamos uma tropinha organizada de traficantes de cigarros, aproveitando-se do fato, alimentando os dependentes e se retroalimentando dessa fraqueza deles. Que bestas não são, como o são os dependentes.
 
É mole ou quer mais?
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: quarta-feira, 11 de dezembro de 2013 09:22
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.
 
 
Victão, permita-me discordar. Legalizar drogas significa
tirar um impedimento importante para que qualquer um
possa experimentar essas coisaradas. E é aí que mora o
grande perigo: a experimentação descompromissada.
 
O problema principal das drogas é que elas rapidamente alteram
a neuroquímica do cérebro, tornando o sujeito um dependente
involuntário de seu consumo. Isso significa que o mané pode
até mesmo querer parar de consumir drogas (pelos múltiplos
nocivos efeitos colaterais que provoca), mas em geral não
conseguirá, pois será compelido por sua cacholinha a continuar
a consumir essa porra. É uma prisão, uma tortura constante,
um sofrimento sem limites, para o usuário e seus familiares.
Tudo isso podendo ser impedido apenas pela restrição severa
ao "consumo curioso".
 
Esse caso é bastante similar a um outro tipo de droga que
está nesse estado de liberação: o cigarro. O processo é o mesmo,
viciamento involuntário e dependência do sujeito. E no caso
do cigarro, as consequências são dramáticas: cinco milhões
de mortes ANUAIS decorrentes diretamente do fumo, e centenas
de milhões de adoentados sofrendo amargamente por causa
dessa desgraça fumegante. E não se consegue restringir o
consumo, por causa do lobby das filhasdeumapu#$%#$%tas das
empresas tabaqueiras (os únicos traficantes que pagam impostos).
É um destrutivo câncer social oficializado.
 
A humanidade precisa reconhecer seus pontos fracos e se
proteger dessas barbaridades destrutivas.
 
*PB*
 
 
 
 
From: JVictor
Sent: Wednesday, December 11, 2013 6:38 AM
Subject: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.
 



Há dois tipos de gente que não quer que isto aconteça:
 
 
1 - os traficantes, pois isto afetará o faturamento diário. Pelo que, dentro em pouco, vão querer ir para as ruas, para manifestos e greves. O governo que se cuide. Os sindicatos trafiqueiros já estão se movimentando contra a acintosa medida...
2 - certos políticos, em todos os países, cuja máquina eleitoreira é alimentada pelo combustível fornecido pelo tráfico. Políticos: desde certos presidentes a deputados municipais, também conhecidos como vereadores...
 
O Uruguai deve, agora, passar para o restante das drogas. E liberar tudo.
Única maneira de tirar o poder dos marginais do tráfico. Que, em qualquer país, é enorme. E com muitas ramificações...
 
Negócio seguinte: quem está viciado, está viciado. Não tem jeito. De um milhão, 1 consegue libertar-se.
 
Mas esses  dependentes poderiam ser assistidos, em seu consumo, pelas famílias e por centros de saude.  O que seria mais humano. Já que, o mal maior do tráfico, que são os criminosos do aliciamento de menores  seriam compulsoriamente eliminados.
 
Os dependentes  também não precisariam mais sair por aí assaltando para comprar o alimento para  seu vício - as drogas - ou pagar dívidas do tráfico.
 
Depois é só as famílias e os governos cuidarem para que os filhos não enveredem por esses caminhos. Campanhas assistidas. Outro tipo de guerra a ser travado.
 
Mas interêsses espúrios e falsos conceitos de moral - demagogias, falta de objetividade e ridículos apelos religiosos - realmente predominam. E são fortes.
 
Há anos adquiri a consciência de que essa é a única maneira de resolver esse câncer social. O tempo - e os acontecimentos na área - só têm fortificado essas convicções.
 
Outra coisa: certamente surgirão outros problemas; os bandidos migrarão para outras atividades. Mas isso é outra história.
 
Sds,
Victor



SUBJECT: RES: [ciencialist] Drogas, drogas - libera��o, j�. [1 Anexo]
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2013 07:29

Sendo repetitivo e sem medo de ser feliz:

 

Ou seja, o câncer social é mesmo o tráfico. Este sim, erradicado, após eliminar-se sua fonte de renda - bastante gorda, rica, assassina, poderosa e eleitoreira - dará à sociedade que restou melhores condições de tratar seus milhões de doentes - terminais, pois esta é condição do dependente - de uma maneira humana, orientada.

O tráfico, hoje, conta com verdadeiros exércitos de pessoas dispostas a matar, ao menor sinal de uma ordem. Estão muito mais aparelhados tecnologicamente do que as forças legais.

Mobilizar essas forças e travar uma guerra, sair matando gente para todo lado - e serão milhões, de ambos os lados  - simplesmente não resolve.

Logo depois volta tudo a ser como antes, no quartel de Abrantes.

Creiam, será mais vantajoso iniciar uma guerra contra a dependência em si.  Ah, mas os efeitos colaterais? Resposta. Continuará havendo em grande, como antes. Mas sem a influência do "Zé"  que diz para uma filha adolescente na escola ou numa festinha: experimenta aquí, vê que gostoso!

 

Mas defendo também que cocaína seja colocada nas farmácias a R$ 1,00 ( um "reau"...)  o Kg. De modo que atravessadores corram às léguas. Pois isto lucro não dá.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jeff
Enviada em: quarta-feira, 11 de dezembro de 2013 13:57
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - libera��o, j�. [1 Anexo]

 

 

[Anexos de Jeff incluídos abaixo]

> Mas Jeffão, tu não achas que com a proibição pelo menos
> haverá muito menor número de usuários? Já é um benefício
> danado! Menos gente dando aquela "experimentadinha inicial".
>

Não, pois as pessoas não deixam de usar porque é ilegal. Por isso que
existe o tráfico. E a própria ilegalidade instiga o uso, principalmente
entre adolescentes.

No caso da maconha, o consumo tem até diminuído onde foi legalizado:
http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/5-mitos-polemicos-sobre-a-legalizacao-da-maconha

Aí diz que na Holanda teve um ligeiro aumento do consumo entre adultos,
mas, ainda assim, o consumo total lá é inferior à média europeia.

>
> Será que existe alguém que não saiba dos malefícios?
>

Hoje em dia, depois de várias campanhas de conscientização, muita gente
tem pelo menos uma noção dos malefícios do cigarro, e, exatamente por
isso, muita gente deixou de fumar.

>
> Saber que é ruim não vai impedir alguém de "testar por
> força de rebeldia", como costuma acontecer com a cambada
> adolescente.
>

A própria proibição transforma a droga em objeto de rebeldia.

>
> E aí o mal já estará feito: o mané será
> um prisioneiro de sua própria cachola, que o levará a
> consumir mais e mais.
>

O vício depende da droga, da pessoa, do ambiente, das condições de vida
das pessoas, de muita coisa...

>
> Aí vem uma importante consideração que talvez eu não tenha
> deixado claro: o que estou propondo proibir não é o consumo,
> mas é a produção e a venda. É o mesmo caso dos cigarros: essa
> pu#!$!%#tada das cias tabaqueiras querem colocar cravo,
> canela e outros aditivos para "melhorar" a palatabilidade
> inicial do cigarro, justamente para conquistar a cambadinha
> adolescente que resolve experimentar. Aí o sujeito experimenta,
> gosta do gosto e vira um zumbi dependente para o resto da vida,
> chupando essa fumaça e acabando com sua saúde. As malditas cias
> tabaqueiras são um exemplo do que acontece com essa legalização.
> Legalizar as drogas irá criar mais uma indústria maligna.
>
> *PB*
>

Mas aí o problema não é da droga, é do capitalismo. Aí, pra remendar
esse problema típico deste sistema, criam-se leis né...

No caso da maconha legalizada, as pessoas poderiam plantar em casa
também, tendo uma erva da melhor qualidade e de graça.

Jeff.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2013 10:07

Esqueceram de um importante: Carl Sagan, um maconheiro
assumido e declarado, brilhante divulgador científico.
 
E tem mais um: Eu. Estou caminhando para ser um sujeito
que irá mudar o mundo, e confesso que sou viciadáço em
bundas femininas.
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, December 11, 2013 11:56 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.
 



 
Interessante!
 
Sds.
Marco


Em Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2013 12:37, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Caro Pesky,
 
Respeito profundamente vossa prosopéia.
 
“...do cigarro, as consequências são dramáticas: cinco milhões
de mortes ANUAIS decorrentes diretamente do fumo, e centenas...”
 
Sim, é possível que sim. Contudo, que continue, mas sem o domínio do traficante, que este é o verdadeiro mal.
Hábitos ruins, como esses de consumir qualquer coisa proibida e que promete os deuses e deusas, é uma compulsão de alguns serem humanos;  controle nenhum irá evitar.
Mas que seja, mas sem os “comerciantes”, que hoje fazem um poder paralelo, muito paralelo mesmo.
 
A verdade, verdadeira, é que a proibição é o ingrediente – muito mais do traficante, do que do pretenso candidato a usuário- que o aliciador e traficante usam para conseguir suas ricas e permanentes vendas.
É essa proibição insana – e descabida – que alimenta o tráfico. E dá-lhe o extremo poder que tem.
Simples assim.
 
Todo aquele – e os há em quantidade, mundo afora -  que tem a propensão a experimentar se uma cheirada “inocente” ou uma picada de agulha o levarão ao nirvana, se poderão ver outras “realidades”, mais cedo ou mais tarde irá partir para esses caminhos.
Haja ou não proibição.
 
A experiência tem mostrado que é assim, e não de outra maneira. Pude acompanhar esse processo em familiares muito próximos, irmãos, dois deles de nível catedrático(um médico e outro ligado a ensino de engenharia. É bem verdade que não se relacionaram com  drogas diferentes do álcool. Mas não importa.
A coisa é exatamente a mesma. O processo é o mesmo.
 
Eu sei.
 
Você diz” Legalizar drogas significa
tirar um impedimento importante para que qualquer um
possa experimentar essas coisaradas. E é aí que mora o
grande perigo: a experimentação descompromissada.“
 
Meus argumentos sobre isso: quer queiramos, quer não, teremos sempre dependentes em algum tipo de droga.
Uns em razão de haverem sido aliciados, ou influenciados por “amigos” – mui amigos -, outros por iniciativa própria, por fraqueza pessoal, ou pelo desejo de revirar os oinhos mais intensamente, ou se mostrar mais macho, e coisas que tais, coforme apontado mais acima.
 
Ou seja, não é preciso o traficante e aliciador no pedaço, para conseguir o inevitárel...
Os traficantes incentivam isso e conseguem mais clientes; este é que é,realmente, o problema.
 
O cigarro, que você cita, é um bom exemplo. Há propaganda mostrando que o  bilau cae antes do tempo, que o pulmão estoura, que a memória vai embora, que as rugas vêm mais cedo, que...  Felizmente, o que se nota é que hoje há menos fumantes(eu sou um deles, consegui deixar o vício. O que não sei é se deixei de ser fumante, ou se apenas parei, definitivamente do que há 10/15 anos.Masa quantidade de fumantes é grande, mesmo assim.
 
Isto sem proibição! Imagine se houvesse, também, uma proibição. Aí teríamos uma tropinha organizada de traficantes de cigarros, aproveitando-se do fato, alimentando os dependentes e se retroalimentando dessa fraqueza deles. Que bestas não são, como o são os dependentes.
 
É mole ou quer mais?
 
Sds,
Victor.
 
 
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: quarta-feira, 11 de dezembro de 2013 09:22
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.
 
Victão, permita-me discordar. Legalizar drogas significa
tirar um impedimento importante para que qualquer um
possa experimentar essas coisaradas. E é aí que mora o
grande perigo: a experimentação descompromissada.
 
O problema principal das drogas é que elas rapidamente alteram
a neuroquímica do cérebro, tornando o sujeito um dependente
involuntário de seu consumo. Isso significa que o mané pode
até mesmo querer parar de consumir drogas (pelos múltiplos
nocivos efeitos colaterais que provoca), mas em geral não
conseguirá, pois será compelido por sua cacholinha a continuar
a consumir essa porra. É uma prisão, uma tortura constante,
um sofrimento sem limites, para o usuário e seus familiares.
Tudo isso podendo ser impedido apenas pela restrição severa
ao "consumo curioso".
 
Esse caso é bastante similar a um outro tipo de droga que
está nesse estado de liberação: o cigarro. O processo é o mesmo,
viciamento involuntário e dependência do sujeito. E no caso
do cigarro, as consequências são dramáticas: cinco milhões
de mortes ANUAIS decorrentes diretamente do fumo, e centenas
de milhões de adoentados sofrendo amargamente por causa
dessa desgraça fumegante. E não se consegue restringir o
consumo, por causa do lobby das filhasdeumapu#$%#$%tas das
empresas tabaqueiras (os únicos traficantes que pagam impostos).
É um destrutivo câncer social oficializado.
 
A humanidade precisa reconhecer seus pontos fracos e se
proteger dessas barbaridades destrutivas.
 
*PB*
 
 
 
 
From: JVictor
Sent: Wednesday, December 11, 2013 6:38 AM
Subject: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.
 



Há dois tipos de gente que não quer que isto aconteça:
 
 
1 - os traficantes, pois isto afetará o faturamento diário. Pelo que, dentro em pouco, vão querer ir para as ruas, para manifestos e greves. O governo que se cuide. Os sindicatos trafiqueiros já estão se movimentando contra a acintosa medida...
2 - certos políticos, em todos os países, cuja máquina eleitoreira é alimentada pelo combustível fornecido pelo tráfico. Políticos: desde certos presidentes a deputados municipais, também conhecidos como vereadores...
 
O Uruguai deve, agora, passar para o restante das drogas. E liberar tudo.
Única maneira de tirar o poder dos marginais do tráfico. Que, em qualquer país, é enorme. E com muitas ramificações...
 
Negócio seguinte: quem está viciado, está viciado. Não tem jeito. De um milhão, 1 consegue libertar-se.
 
Mas esses  dependentes poderiam ser assistidos, em seu consumo, pelas famílias e por centros de saude.  O que seria mais humano. Já que, o mal maior do tráfico, que são os criminosos do aliciamento de menores  seriam compulsoriamente eliminados.
 
Os dependentes  também não precisariam mais sair por aí assaltando para comprar o alimento para  seu vício - as drogas - ou pagar dívidas do tráfico.
 
Depois é só as famílias e os governos cuidarem para que os filhos não enveredem por esses caminhos. Campanhas assistidas. Outro tipo de guerra a ser travado.
 
Mas interêsses espúrios e falsos conceitos de moral - demagogias, falta de objetividade e ridículos apelos religiosos - realmente predominam. E são fortes.
 
Há anos adquiri a consciência de que essa é a única maneira de resolver esse câncer social. O tempo - e os acontecimentos na área - só têm fortificado essas convicções.
 
Outra coisa: certamente surgirão outros problemas; os bandidos migrarão para outras atividades. Mas isso é outra história.
 
Sds,
Victor



SUBJECT: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - libera��o, j�.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2013 10:08

Mas defendo também que cocaína seja colocada nas farmácias a R$ 1,00 ( um "reau"...)  o Kg. De modo que atravessadores corram às léguas. Pois isto lucro não dá.
 
Zé Victão, estou cá com meus pelinhos da orelha confusos
prá burro. Já nem sei mais se tu estás sendo irônico ou
se falas com convicção. Digamos que um de nós dois
exagerou na manguáça, e nem sei dizer quem foi, hahahaha
 
*PB*
 
 
 
From: JVictor
Sent: Thursday, December 12, 2013 7:29 AM
Subject: RES: [ciencialist] Drogas, drogas - libera��o, j�.
 


Sendo repetitivo e sem medo de ser feliz:

 

Ou seja, o câncer social é mesmo o tráfico. Este sim, erradicado, após eliminar-se sua fonte de renda - bastante gorda, rica, assassina, poderosa e eleitoreira - dará à sociedade que restou melhores condições de tratar seus milhões de doentes - terminais, pois esta é condição do dependente - de uma maneira humana, orientada.

O tráfico, hoje, conta com verdadeiros exércitos de pessoas dispostas a matar, ao menor sinal de uma ordem. Estão muito mais aparelhados tecnologicamente do que as forças legais.

Mobilizar essas forças e travar uma guerra, sair matando gente para todo lado - e serão milhões, de ambos os lados  - simplesmente não resolve.

Logo depois volta tudo a ser como antes, no quartel de Abrantes.

Creiam, será mais vantajoso iniciar uma guerra contra a dependência em si.  Ah, mas os efeitos colaterais? Resposta. Continuará havendo em grande, como antes. Mas sem a influência do "Zé"  que diz para uma filha adolescente na escola ou numa festinha: experimenta aquí, vê que gostoso!

 

Mas defendo também que cocaína seja colocada nas farmácias a R$ 1,00 ( um "reau"...)  o Kg. De modo que atravessadores corram às léguas. Pois isto lucro não dá.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jeff
Enviada em: quarta-feira, 11 de dezembro de 2013 13:57
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - libera��o, j�. [1 Anexo]

 

 

[Anexos de Jeff incluídos abaixo]

> Mas Jeffão, tu não achas que com a proibição pelo menos
> haverá muito menor número de usuários? Já é um benefício
> danado! Menos gente dando aquela "experimentadinha inicial".
>

Não, pois as pessoas não deixam de usar porque é ilegal. Por isso que
existe o tráfico. E a própria ilegalidade instiga o uso, principalmente
entre adolescentes.

No caso da maconha, o consumo tem até diminuído onde foi legalizado:
http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/5-mitos-polemicos-sobre-a-legalizacao-da-maconha

Aí diz que na Holanda teve um ligeiro aumento do consumo entre adultos,
mas, ainda assim, o consumo total lá é inferior à média europeia.

>
> Será que existe alguém que não saiba dos malefícios?
>

Hoje em dia, depois de várias campanhas de conscientização, muita gente
tem pelo menos uma noção dos malefícios do cigarro, e, exatamente por
isso, muita gente deixou de fumar.

>
> Saber que é ruim não vai impedir alguém de "testar por
> força de rebeldia", como costuma acontecer com a cambada
> adolescente.
>

A própria proibição transforma a droga em objeto de rebeldia.

>
> E aí o mal já estará feito: o mané será
> um prisioneiro de sua própria cachola, que o levará a
> consumir mais e mais.
>

O vício depende da droga, da pessoa, do ambiente, das condições de vida
das pessoas, de muita coisa...

>
> Aí vem uma importante consideração que talvez eu não tenha
> deixado claro: o que estou propondo proibir não é o consumo,
> mas é a produção e a venda. É o mesmo caso dos cigarros: essa
> pu#!$!%#tada das cias tabaqueiras querem colocar cravo,
> canela e outros aditivos para "melhorar" a palatabilidade
> inicial do cigarro, justamente para conquistar a cambadinha
> adolescente que resolve experimentar. Aí o sujeito experimenta,
> gosta do gosto e vira um zumbi dependente para o resto da vida,
> chupando essa fumaça e acabando com sua saúde. As malditas cias
> tabaqueiras são um exemplo do que acontece com essa legalização.
> Legalizar as drogas irá criar mais uma indústria maligna.
>
> *PB*
>

Mas aí o problema não é da droga, é do capitalismo. Aí, pra remendar
esse problema típico deste sistema, criam-se leis né...

No caso da maconha legalizada, as pessoas poderiam plantar em casa
também, tendo uma erva da melhor qualidade e de graça.

Jeff.


SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2013 07:15

Olá, Felipe.

 

Esquecí de acrescentar  "...pode está no seguinte artigo...".  Até onde posso imaginar, a energia do sistema, mesmo nas eras turbulentas da inflação, se conserva. Então, pode ser que sim, ela ainda seria tal que a conta zere.   E isto pode ser explicado pela teoria de Newton mesmo, sem recorrer a mais nada.  Como exemplo, considere um par puntual de estrelas binárias, de massas m1 e m2, como uma analogia clássica plausível. Em seu movimento em torno de um centro comum, a soma de sua energia cinética  menos a que se obtém do produto Gm1.m2/r é constante, m1 e m2, sendo as massas(energias) das tais. Afinal, o que partiu do nada, tem de continuar sendo isto:  nada...

 

Mecanismo semelhante ao que acontece com a energia de um corpo que cai, em direção ao centro da terra. O balanço das energias individuais dos elementos que interagem no sistema  tem sempre o endereço: 0.  Mas dizer que isto é Nada, é apenas um eufemismo útil. Que, nas mãos, ou na língua de físicos filósofos, dá muito pano para as mangas. O sério da história é que tudo "parece ser como se assim fosse",  nas descrições dos cosmólogos, que procuram embasar-se em dados observacionais.

 

Bem, como durante aquelas turbulências, nos intervalos de tempo envolvidos, tudo parece ter sido possível, a "resposta"  que expuz  talvez possa ser melhorada.De qq maneira, pesquisarei por  uma resposta melhor, mais convincente(para mim, conforme penso, esta me satisfaz, ainda que provisosriamente. Se não estou vendo além, agradeceria outros comentários).

 

Este post também é uma reposta a outro e-mail que posto, dirigido a mim e ao Takata.

 

 

Sds,

Victor

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 10 de dezembro de 2013 23:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo

 

 

Ola Jose Victor,

 

Com relação à minha pergunta, acho que o artigo não responde. O exemplo que ele deu da gravidade trata do quadro pós inflação, onde a gravidade é atrativa. A minha dúvida é : no período da inflação, com a gravidade expandindo espaço-tempo e materia, como um sopro enchendo um balão, ela ainda seria negativa para zerar a conta? 

 

Com relação ao nada, depois coloco outro tópico.

 

Abs

Felipe

 

Em Terça-feira, 10 de Dezembro de 2013 19:04, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

 

Felipe,

 

A resposta à tua pergunta está no seguinte artigo, que tem um youtube com umas descrições do Krauss(Alguém bem que poderia legendar. Ainda que

fosse na língua alienígena mesmo).

 

 

Na sequência há um artigo de dois físicos, enfocando esse assunto, trabalho esse traduzido pelo próprio bloguista.  Muitíssimo bom.

 

Tua pergunta até que é fácil.

Difícil é a resposta, sobretudo considerando-se o caráter extremamente especulativo desse tal assunto.

 

Quanto a energia ser zero, desde o  estrondão, a mim não me parece nada demais. Temos um exemplo observacional, em termos de cargas elétricas. A carga elétrica do universo é zero, e isto podemos atestar todos os santos dias. Ninguém anda por aí revirando os oinhos com choques e mais choques elétricos. Cargas positivas e negativas equilibram-se nos corpos.  Pode-se até falar em energia elétrica, ou simplesmente energia, das cargas elétricas e dizer que, no global, o resultado exibido é zero.  Analogia satisfez?

Por ora fico por acá.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 10 de dezembro de 2013 16:44
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Energia Total do Universo

 

 

Pessoal,

É sabido que a energia total do universo é zero. Isto em função da gravidade entrar com valor negativo na soma geral.

Na teoria inflacionária, a gravidade, nos primeiros pentelhésimos de segundo, atuou de forma repulsiva, "realizando trabalho" sobre espaço-tempo e matéria. Minha pergunta é : mesmo neste momento, onde atuou como "força explosiva", a gravidade ainda é somada como energia negativa e ainda temos a energia total do universo zero ?

ps : já enviei 3 mensagems que devem estar presas no limbo.

Abs
Felipe

 

 


SUBJECT: Amizades simiescas.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2013 09:56


SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2013 10:09

Ola Victor,

Mas a minha questão é a "inversão" que a gravidade sofre. De força atrativa (que no cenário atual, faz com que contribua com energia negativa) para força repulsiva. Isto leva a uma inversão da energia também : de negativa, para positiva ?

Outra coisa que acho que já perguntei. O universo surgiu de um estado de energia 0, e tem energia 0. Porém, se contabilizarmos a parte positiva da energia do universo (particulas, etc), chegaremos em um número : x, com a gravidade zerando a conta com -x.

Minha pergunta é  : porque x e -x, e não x+1 e -x-1 ou qqer outra decomposição do número 0 ?

Abs
Felipe



Em Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2013 7:15, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Olá, Felipe.
 
Esquecí de acrescentar  "...pode está no seguinte artigo...".  Até onde posso imaginar, a energia do sistema, mesmo nas eras turbulentas da inflação, se conserva. Então, pode ser que sim, ela ainda seria tal que a conta zere.   E isto pode ser explicado pela teoria de Newton mesmo, sem recorrer a mais nada.  Como exemplo, considere um par puntual de estrelas binárias, de massas m1 e m2, como uma analogia clássica plausível. Em seu movimento em torno de um centro comum, a soma de sua energia cinética  menos a que se obtém do produto Gm1.m2/r é constante, m1 e m2, sendo as massas(energias) das tais. Afinal, o que partiu do nada, tem de continuar sendo isto:  nada...
 
Mecanismo semelhante ao que acontece com a energia de um corpo que cai, em direção ao centro da terra. O balanço das energias individuais dos elementos que interagem no sistema  tem sempre o endereço: 0.  Mas dizer que isto é Nada, é apenas um eufemismo útil. Que, nas mãos, ou na língua de físicos filósofos, dá muito pano para as mangas. O sério da história é que tudo "parece ser como se assim fosse",  nas descrições dos cosmólogos, que procuram embasar-se em dados observacionais.
 
Bem, como durante aquelas turbulências, nos intervalos de tempo envolvidos, tudo parece ter sido possível, a "resposta"  que expuz  talvez possa ser melhorada.De qq maneira, pesquisarei por  uma resposta melhor, mais convincente(para mim, conforme penso, esta me satisfaz, ainda que provisosriamente. Se não estou vendo além, agradeceria outros comentários).
 
Este post também é uma reposta a outro e-mail que posto, dirigido a mim e ao Takata.
 
 
Sds,
Victor
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 10 de dezembro de 2013 23:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo
 
 
Ola Jose Victor,
 
Com relação à minha pergunta, acho que o artigo não responde. O exemplo que ele deu da gravidade trata do quadro pós inflação, onde a gravidade é atrativa. A minha dúvida é : no período da inflação, com a gravidade expandindo espaço-tempo e materia, como um sopro enchendo um balão, ela ainda seria negativa para zerar a conta? 
 
Com relação ao nada, depois coloco outro tópico.
 
Abs
Felipe
 
Em Terça-feira, 10 de Dezembro de 2013 19:04, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Felipe,
 
A resposta à tua pergunta está no seguinte artigo, que tem um youtube com umas descrições do Krauss(Alguém bem que poderia legendar. Ainda que
fosse na língua alienígena mesmo).
 
 
Na sequência há um artigo de dois físicos, enfocando esse assunto, trabalho esse traduzido pelo próprio bloguista.  Muitíssimo bom.
 
Tua pergunta até que é fácil.
Difícil é a resposta, sobretudo considerando-se o caráter extremamente especulativo desse tal assunto.
 
Quanto a energia ser zero, desde o  estrondão, a mim não me parece nada demais. Temos um exemplo observacional, em termos de cargas elétricas. A carga elétrica do universo é zero, e isto podemos atestar todos os santos dias. Ninguém anda por aí revirando os oinhos com choques e mais choques elétricos. Cargas positivas e negativas equilibram-se nos corpos.  Pode-se até falar em energia elétrica, ou simplesmente energia, das cargas elétricas e dizer que, no global, o resultado exibido é zero.  Analogia satisfez?
Por ora fico por acá.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 10 de dezembro de 2013 16:44
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Energia Total do Universo
 
 
Pessoal,

É sabido que a energia total do universo é zero. Isto em função da gravidade entrar com valor negativo na soma geral.

Na teoria inflacionária, a gravidade, nos primeiros pentelhésimos de segundo, atuou de forma repulsiva, "realizando trabalho" sobre espaço-tempo e matéria. Minha pergunta é : mesmo neste momento, onde atuou como "força explosiva", a gravidade ainda é somada como energia negativa e ainda temos a energia total do universo zero ?

ps : já enviei 3 mensagems que devem estar presas no limbo.

Abs
Felipe
 
 



SUBJECT: Brasil fará parte do maior laboratório de Física do mundo
FROM: Marco Vargas <marcobage@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2013 00:41

SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo
FROM: Helio <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2013 19:40

Oi Felipe


Energias positivas pra cá, energias negativas pra lá.
 
Coloquei um copo d'agua do lado do computador para captar as energias positivas desta discussão e uma figa do outro lado para afastar as energias negativas.
 
Isto está ficando muito esotérico. Isto é uma ista de ciência!
 
Por estas e outras eu tenho (e falo sempre aqui) uma implicância com este conceito: "Energia".
 
Energia é relativa (não estou falando da relatividade de Einstein).
 
Outra observação: Força gravitacional é sempre atrativa.
 
Big-Bang não sei se chegou a acontecer (acho que não) mas, por exemplo, na explosão de uma supernova a força gravitacional é sempre atrativa: antes, durante e depois.
 
Hélio
 


De: luiz silva < luizfelipecsrj@yahoo.com.br >
Enviada: Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2013 10:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br < ciencialist@yahoogrupos.com.br >
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo

Ola Victor,

Mas a minha questão é a "inversão" que a gravidade sofre. De força atrativa (que no cenário atual, faz com que contribua com energia negativa) para força repulsiva. Isto leva a uma inversão da energia também : de negativa, para positiva ?

Outra coisa que acho que já perguntei. O universo surgiu de um estado de energia 0, e tem energia 0. Porém, se contabilizarmos a parte positiva da energia do universo (particulas, etc), chegaremos em um número : x, com a gravidade zerando a conta com -x.

Minha pergunta é  : porque x e -x, e não x+1 e -x-1 ou qqer outra decomposição do número 0 ?

Abs
Felipe
 


Em Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2013 7:15, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Olá, Felipe.
 
Esquecí de acrescentar  "...pode está no seguinte artigo...".  Até onde posso imaginar, a energia do sistema, mesmo nas eras turbulentas da inflação, se conserva. Então, pode ser que sim, ela ainda seria tal que a conta zere.   E isto pode ser explicado pela teoria de Newton mesmo, sem recorrer a mais nada.  Como exemplo, considere um par puntual de estrelas binárias, de massas m1 e m2, como uma analogia clássica plausível. Em seu movimento em torno de um centro comum, a soma de sua energia cinética  menos a que se obtém do produto Gm1.m2/r é constante, m1 e m2, sendo as massas(energias) das tais. Afinal, o que partiu do nada, tem de continuar sendo isto:  nada...
 
Mecanismo semelhante ao que acontece com a energia de um corpo que cai, em direção ao centro da terra. O balanço das energias individuais dos elementos que interagem no sistema  tem sempre o endereço: 0.  Mas dizer que isto é Nada, é apenas um eufemismo útil. Que, nas mãos, ou na língua de físicos filósofos, dá muito pano para as mangas. O sério da história é que tudo "parece ser como se assim fosse",  nas descrições dos cosmólogos, que procuram embasar-se em dados observacionais.
 
Bem, como durante aquelas turbulências, nos intervalos de tempo envolvidos, tudo parece ter sido possível, a "resposta"  que expuz  talvez possa ser melhorada.De qq maneira, pesquisarei por  uma resposta melhor, mais convincente(para mim, conforme penso, esta me satisfaz, ainda que provisosriamente. Se não estou vendo além, agradeceria outros comentários).
 
Este post também é uma reposta a outro e-mail que posto, dirigido a mim e ao Takata.
 
 
Sds,
Victor
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 10 de dezembro de 2013 23:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo
 
 
Ola Jose Victor,
 
Com relação à minha pergunta, acho que o artigo não responde. O exemplo que ele deu da gravidade trata do quadro pós inflação, onde a gravidade é atrativa. A minha dúvida é : no período da inflação, com a gravidade expandindo espaço-tempo e materia, como um sopro enchendo um balão, ela ainda seria negativa para zerar a conta? 
 
Com relação ao nada, depois coloco outro tópico.
 
Abs
Felipe
 
Em Terça-feira, 10 de Dezembro de 2013 19:04, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Felipe,
 
A resposta à tua pergunta está no seguinte artigo, que tem um youtube com umas descrições do Krauss(Alguém bem que poderia legendar. Ainda que
fosse na língua alienígena mesmo).
 
 
Na sequência há um artigo de dois físicos, enfocando esse assunto, trabalho esse traduzido pelo próprio bloguista.  Muitíssimo bom.
 
Tua pergunta até que é fácil.
Difícil é a resposta, sobretudo considerando-se o caráter extremamente especulativo desse tal assunto.
 
Quanto a energia ser zero, desde o  estrondão, a mim não me parece nada demais. Temos um exemplo observacional, em termos de cargas elétricas. A carga elétrica do universo é zero, e isto podemos atestar todos os santos dias. Ninguém anda por aí revirando os oinhos com choques e mais choques elétricos. Cargas positivas e negativas equilibram-se nos corpos.  Pode-se até falar em energia elétrica, ou simplesmente energia, das cargas elétricas e dizer que, no global, o resultado exibido é zero.  Analogia satisfez?
Por ora fico por acá.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 10 de dezembro de 2013 16:44
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Energia Total do Universo
 
 
Pessoal,

É sabido que a energia total do universo é zero. Isto em função da gravidade entrar com valor negativo na soma geral.

Na teoria inflacionária, a gravidade, nos primeiros pentelhésimos de segundo, atuou de forma repulsiva, "realizando trabalho" sobre espaço-tempo e matéria. Minha pergunta é : mesmo neste momento, onde atuou como "força explosiva", a gravidade ainda é somada como energia negativa e ainda temos a energia total do universo zero ?

ps : já enviei 3 mensagems que devem estar presas no limbo.

Abs
Felipe
 
 
 
 
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Energia Total do Universo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2013 21:58

Olá Hélio
 
Tudo muito bem colocado: esoterismo, finalidade da lista, energia relativa e demais.
 
Quanto à relatividade de Einstein creio que há aí uma certa impropriedade no título (conta-se que o próprio Einstein preferia chamá-la por teoria dos invariantes). Mesmo porque ela parte de um princípio a dizer que a velocidade da luz é absoluta e as demais velocidades devem pagar um tributo a este absolutismo, logo não são de fato relativas no sentido original do termo.
 
Quanto à energia, digo que ela é relativa por definição. Ela foi construída para ser relativa no sentido clássico do termo. A expressão energia foi criada após Newton. Nada impede que se pense em uma energia absoluta no estilo newtoniano e relacionada a forças verdadeiras (poderíamos dizer absolutas) sofridas pelo corpo. Neste caso um corpo teria uma energia absoluta associada a sua história. Neste caso acelerações positivas ou negativas não estariam relacionadas à direção mas sim ao fato do corpo acelerado estar ganhando (por exemplo através de combustíveis) ou perdendo (por exemplo, ao ser brecado por uma mola) energia.
 
Nada contra a relatividade galileana no sentido que ela é utilizada na prática (em especial na resolução de problemas). Não obstante, esta relatividade deve ser repensada ao raciocinarmos frente a cálculos absolutos como aqueles expostos acima.
 
Mais sobre isto pode ser encontrado no artigo O Espaço Absoluto e a Física de Newton, http://ecientificocultural.com.br/ECC3/movab00.htm, em especial a partir do item 4: http://ecientificocultural.com.br/ECC3/movab04.htm
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
 
******************************************************************
From: Helio
Sent: Sunday, December 15, 2013 7:40 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: RES: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo
 
 

Oi Felipe


Energias positivas pra cá, energias negativas pra lá.
 
Coloquei um copo d'agua do lado do computador para captar as energias positivas desta discussão e uma figa do outro lado para afastar as energias negativas.
 
Isto está ficando muito esotérico. Isto é uma ista de ciência!
 
Por estas e outras eu tenho (e falo sempre aqui) uma implicância com este conceito: "Energia".
 
Energia é relativa (não estou falando da relatividade de Einstein).
 
Outra observação: Força gravitacional é sempre atrativa.
 
Big-Bang não sei se chegou a acontecer (acho que não) mas, por exemplo, na explosão de uma supernova a força gravitacional é sempre atrativa: antes, durante e depois.
 
Hélio
 


De: luiz silva < luizfelipecsrj@yahoo.com.br >
Enviada: Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2013 10:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br < ciencialist@yahoogrupos.com.br >
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo

Ola Victor,

Mas a minha questão é a "inversão" que a gravidade sofre. De força atrativa (que no cenário atual, faz com que contribua com energia negativa) para força repulsiva. Isto leva a uma inversão da energia também : de negativa, para positiva ?

Outra coisa que acho que já perguntei. O universo surgiu de um estado de energia 0, e tem energia 0. Porém, se contabilizarmos a parte positiva da energia do universo (particulas, etc), chegaremos em um número : x, com a gravidade zerando a conta com -x.

Minha pergunta é  : porque x e -x, e não x+1 e -x-1 ou qqer outra decomposição do número 0 ?

Abs
Felipe
 


Em Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2013 7:15, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Olá, Felipe.
 
Esquecí de acrescentar  "...pode está no seguinte artigo...".  Até onde posso imaginar, a energia do sistema, mesmo nas eras turbulentas da inflação, se conserva. Então, pode ser que sim, ela ainda seria tal que a conta zere.   E isto pode ser explicado pela teoria de Newton mesmo, sem recorrer a mais nada.  Como exemplo, considere um par puntual de estrelas binárias, de massas m1 e m2, como uma analogia clássica plausível. Em seu movimento em torno de um centro comum, a soma de sua energia cinética  menos a que se obtém do produto Gm1.m2/r é constante, m1 e m2, sendo as massas(energias) das tais. Afinal, o que partiu do nada, tem de continuar sendo isto:  nada...
 
Mecanismo semelhante ao que acontece com a energia de um corpo que cai, em direção ao centro da terra. O balanço das energias individuais dos elementos que interagem no sistema  tem sempre o endereço: 0.  Mas dizer que isto é Nada, é apenas um eufemismo útil. Que, nas mãos, ou na língua de físicos filósofos, dá muito pano para as mangas. O sério da história é que tudo "parece ser como se assim fosse",  nas descrições dos cosmólogos, que procuram embasar-se em dados observacionais.
 
Bem, como durante aquelas turbulências, nos intervalos de tempo envolvidos, tudo parece ter sido possível, a "resposta"  que expuz  talvez possa ser melhorada.De qq maneira, pesquisarei por  uma resposta melhor, mais convincente(para mim, conforme penso, esta me satisfaz, ainda que provisosriamente. Se não estou vendo além, agradeceria outros comentários).
 
Este post também é uma reposta a outro e-mail que posto, dirigido a mim e ao Takata.
 
 
Sds,
Victor
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 10 de dezembro de 2013 23:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo
 
 
Ola Jose Victor,
 
Com relação à minha pergunta, acho que o artigo não responde. O exemplo que ele deu da gravidade trata do quadro pós inflação, onde a gravidade é atrativa. A minha dúvida é : no período da inflação, com a gravidade expandindo espaço-tempo e materia, como um sopro enchendo um balão, ela ainda seria negativa para zerar a conta?
 
Com relação ao nada, depois coloco outro tópico.
 
Abs
Felipe
 
Em Terça-feira, 10 de Dezembro de 2013 19:04, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Felipe,
 
A resposta à tua pergunta está no seguinte artigo, que tem um youtube com umas descrições do Krauss(Alguém bem que poderia legendar. Ainda que
fosse na língua alienígena mesmo).
 
 
Na sequência há um artigo de dois físicos, enfocando esse assunto, trabalho esse traduzido pelo próprio bloguista.  Muitíssimo bom.
 
Tua pergunta até que é fácil.
Difícil é a resposta, sobretudo considerando-se o caráter extremamente especulativo desse tal assunto.
 
Quanto a energia ser zero, desde o  estrondão, a mim não me parece nada demais. Temos um exemplo observacional, em termos de cargas elétricas. A carga elétrica do universo é zero, e isto podemos atestar todos os santos dias. Ninguém anda por aí revirando os oinhos com choques e mais choques elétricos. Cargas positivas e negativas equilibram-se nos corpos.  Pode-se até falar em energia elétrica, ou simplesmente energia, das cargas elétricas e dizer que, no global, o resultado exibido é zero.  Analogia satisfez?
Por ora fico por acá.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 10 de dezembro de 2013 16:44
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Energia Total do Universo
 
 
Pessoal,

É sabido que a energia total do universo é zero. Isto em função da gravidade entrar com valor negativo na soma geral.

Na teoria inflacionária, a gravidade, nos primeiros pentelhésimos de segundo, atuou de forma repulsiva, "realizando trabalho" sobre espaço-tempo e matéria. Minha pergunta é : mesmo neste momento, onde atuou como "força explosiva", a gravidade ainda é somada como energia negativa e ainda temos a energia total do universo zero ?

ps : já enviei 3 mensagems que devem estar presas no limbo.

Abs
Felipe
 
.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Energia Total do Universo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/12/2013 11:29

Ola Hélio/Alberto,
 
Mas a minha pergunta é sobre ciência; sobre o que leio relativo a cosmologia moderna. E pelo que já li, na teoria, a gravidade pode ser repulsiva em cenários de alta temperatura e pressão.
 
Então : pq +x e -x ao invés de x+1 e -x-1 ?...rs :-) !
 
Abs
Felipe

De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Domingo, 15 de Dezembro de 2013 21:58
Assunto: Re: [ciencialist] Energia Total do Universo

 
Olá Hélio
 
Tudo muito bem colocado: esoterismo, finalidade da lista, energia relativa e demais.
 
Quanto à relatividade de Einstein creio que há aí uma certa impropriedade no título (conta-se que o próprio Einstein preferia chamá-la por teoria dos invariantes). Mesmo porque ela parte de um princípio a dizer que a velocidade da luz é absoluta e as demais velocidades devem pagar um tributo a este absolutismo, logo não são de fato relativas no sentido original do termo.
 
Quanto à energia, digo que ela é relativa por definição. Ela foi construída para ser relativa no sentido clássico do termo. A expressão energia foi criada após Newton. Nada impede que se pense em uma energia absoluta no estilo newtoniano e relacionada a forças verdadeiras (poderíamos dizer absolutas) sofridas pelo corpo. Neste caso um corpo teria uma energia absoluta associada a sua história. Neste caso acelerações positivas ou negativas não estariam relacionadas à direção mas sim ao fato do corpo acelerado estar ganhando (por exemplo através de combustíveis) ou perdendo (por exemplo, ao ser brecado por uma mola) energia.
 
Nada contra a relatividade galileana no sentido que ela é utilizada na prática (em especial na resolução de problemas). Não obstante, esta relatividade deve ser repensada ao raciocinarmos frente a cálculos absolutos como aqueles expostos acima.
 
Mais sobre isto pode ser encontrado no artigo O Espaço Absoluto e a Física de Newton, http://ecientificocultural.com.br/ECC3/movab00.htm, em especial a partir do item 4: http://ecientificocultural.com.br/ECC3/movab04.htm
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br/
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
 
******************************************************************
From: Helio
Sent: Sunday, December 15, 2013 7:40 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: RES: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo
 
 
Oi Felipe


Energias positivas pra cá, energias negativas pra lá.
 
Coloquei um copo d'agua do lado do computador para captar as energias positivas desta discussão e uma figa do outro lado para afastar as energias negativas.
 
Isto está ficando muito esotérico. Isto é uma ista de ciência!
 
Por estas e outras eu tenho (e falo sempre aqui) uma implicância com este conceito: "Energia".
 
Energia é relativa (não estou falando da relatividade de Einstein).
 
Outra observação: Força gravitacional é sempre atrativa.
 
Big-Bang não sei se chegou a acontecer (acho que não) mas, por exemplo, na explosão de uma supernova a força gravitacional é sempre atrativa: antes, durante e depois.
 
Hélio
 

De: luiz silva < luizfelipecsrj@yahoo.com.br >
Enviada: Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2013 10:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br < ciencialist@yahoogrupos.com.br >
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo

Ola Victor,

Mas a minha questão é a "inversão" que a gravidade sofre. De força atrativa (que no cenário atual, faz com que contribua com energia negativa) para força repulsiva. Isto leva a uma inversão da energia também : de negativa, para positiva ?

Outra coisa que acho que já perguntei. O universo surgiu de um estado de energia 0, e tem energia 0. Porém, se contabilizarmos a parte positiva da energia do universo (particulas, etc), chegaremos em um número : x, com a gravidade zerando a conta com -x.

Minha pergunta é  : porque x e -x, e não x+1 e -x-1 ou qqer outra decomposição do número 0 ?

Abs
Felipe
 


Em Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2013 7:15, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Olá, Felipe.
 
Esquecí de acrescentar  "...pode está no seguinte artigo...".  Até onde posso imaginar, a energia do sistema, mesmo nas eras turbulentas da inflação, se conserva. Então, pode ser que sim, ela ainda seria tal que a conta zere.   E isto pode ser explicado pela teoria de Newton mesmo, sem recorrer a mais nada.  Como exemplo, considere um par puntual de estrelas binárias, de massas m1 e m2, como uma analogia clássica plausível. Em seu movimento em torno de um centro comum, a soma de sua energia cinética  menos a que se obtém do produto Gm1.m2/r é constante, m1 e m2, sendo as massas(energias) das tais. Afinal, o que partiu do nada, tem de continuar sendo isto:  nada...
 
Mecanismo semelhante ao que acontece com a energia de um corpo que cai, em direção ao centro da terra. O balanço das energias individuais dos elementos que interagem no sistema  tem sempre o endereço: 0.  Mas dizer que isto é Nada, é apenas um eufemismo útil. Que, nas mãos, ou na língua de físicos filósofos, dá muito pano para as mangas. O sério da história é que tudo "parece ser como se assim fosse",  nas descrições dos cosmólogos, que procuram embasar-se em dados observacionais.
 
Bem, como durante aquelas turbulências, nos intervalos de tempo envolvidos, tudo parece ter sido possível, a "resposta"  que expuz  talvez possa ser melhorada.De qq maneira, pesquisarei por  uma resposta melhor, mais convincente(para mim, conforme penso, esta me satisfaz, ainda que provisosriamente. Se não estou vendo além, agradeceria outros comentários).
 
Este post também é uma reposta a outro e-mail que posto, dirigido a mim e ao Takata.
 
 
Sds,
Victor
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 10 de dezembro de 2013 23:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo
 
 
Ola Jose Victor,
 
Com relação à minha pergunta, acho que o artigo não responde. O exemplo que ele deu da gravidade trata do quadro pós inflação, onde a gravidade é atrativa. A minha dúvida é : no período da inflação, com a gravidade expandindo espaço-tempo e materia, como um sopro enchendo um balão, ela ainda seria negativa para zerar a conta?
 
Com relação ao nada, depois coloco outro tópico.
 
Abs
Felipe
 
Em Terça-feira, 10 de Dezembro de 2013 19:04, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Felipe,
 
A resposta à tua pergunta está no seguinte artigo, que tem um youtube com umas descrições do Krauss(Alguém bem que poderia legendar. Ainda que
fosse na língua alienígena mesmo).
 
 
Na sequência há um artigo de dois físicos, enfocando esse assunto, trabalho esse traduzido pelo próprio bloguista.  Muitíssimo bom.
 
Tua pergunta até que é fácil.
Difícil é a resposta, sobretudo considerando-se o caráter extremamente especulativo desse tal assunto.
 
Quanto a energia ser zero, desde o  estrondão, a mim não me parece nada demais. Temos um exemplo observacional, em termos de cargas elétricas. A carga elétrica do universo é zero, e isto podemos atestar todos os santos dias. Ninguém anda por aí revirando os oinhos com choques e mais choques elétricos. Cargas positivas e negativas equilibram-se nos corpos.  Pode-se até falar em energia elétrica, ou simplesmente energia, das cargas elétricas e dizer que, no global, o resultado exibido é zero.  Analogia satisfez?
Por ora fico por acá.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 10 de dezembro de 2013 16:44
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Energia Total do Universo
 
 
Pessoal,

É sabido que a energia total do universo é zero. Isto em função da gravidade entrar com valor negativo na soma geral.

Na teoria inflacionária, a gravidade, nos primeiros pentelhésimos de segundo, atuou de forma repulsiva, "realizando trabalho" sobre espaço-tempo e matéria. Minha pergunta é : mesmo neste momento, onde atuou como "força explosiva", a gravidade ainda é somada como energia negativa e ainda temos a energia total do universo zero ?

ps : já enviei 3 mensagems que devem estar presas no limbo.

Abs
Felipe
 
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SUBJECT: ENC: RES: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/12/2013 12:51

Felipe,

 

Repostas a seguir.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: sexta-feira, 13 de dezembro de 2013 09:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo

 

Ola Victor,

Felipe: Mas a minha questão é a "inversão" que a gravidade sofre. De força atrativa (que no cenário atual, faz com que contribua com energia negativa) para força repulsiva. Isto leva a uma inversão da energia também : de negativa, para positiva ?

 

 

Victor:  Como afirmei no post anterior, naqueles instantes intantes iniciais, as teorias atuais indicam mesmo que tudo parece ter sido possível. A Teoria de Alan Guth, que você conhece, segundo os experts em cosmologia, justifica  essas coisas melhor que  a  teoria do BBang. A seguir, um texto parcial de dois cosmólogos brasileiros, que, por si só, pode dar luz a essas questões.

 

A teoria do Big Bang é limitada para justificar a massa estimada do universo e seu equilíbrio térmico”, diz Hugo Carneiro Reis, doutor em física de partículas da Universidade de Campinas, SP, e autor de um estudo sobre a produção de matéria no universo primordial. “Seria necessário um ajuste fino nas equações que demonstram a teoria, para conciliá-la com o que é observado hoje no cosmo.” Essa discordância é superada quando se leva em conta o modelo inflacionário que, segundo Reis, explica a criação de matéria sem contrariar as leis da física.

A teoria de Guth afirma que, no universo primitivo, o material de gravidade repulsiva se expandiu sem perder densidade, gerando durante a inflação uma massa colossal de quarks, partículas ínfimas de carga elétrica inferior à de um elétron. À primeira vista parece que o fenômeno esbarra no princípio de conservação da energia, que pressupõe o equilíbrio da energia total em todas as transformações no mundo físico, mas não foi isso o que aconteceu. No processo inflacionário, a energia positiva da matéria foi equilibrada pela energia negativa do campo gravitacional, de modo que a energia total foi sempre zero. Quando o material de gravidade negativa começou a decair, detendo o ritmo da inflação, formou-se então a sopa primordial (gás a altíssima temperatura) tida como condição inicial do Big Bang.

Nesse momento, a 10-6 segundo da concepção do cosmo, ainda não existiam átomos e moléculas, apenas um plasma fervente constituído de elétrons, prótons, pósitrons, neutrinos e toda uma gama de partículas subatômicas polarizadas. A matéria ordinária só apareceria cerca de 300000 anos mais tarde, quando o universo já tinha esfriado o suficiente para permitir que elétrons livres se combinassem com núcleos atômicos e formassem o hidrogênio e o hélio que queimam no interior das estrelas. Foi então que círculos de matéria escura teriam ajudado a comprimir enormes volumes dos dois gases, promovendo a formação dos astros. Mas as estrelas e galáxias que vemos hoje não são as mesmas daquele período remoto, diz o cosmologista Volker Bromm, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian em Cam-bridge (EUA). Os primeiros astros possuíam enorme massa, brilhavam intensamente, mas explodiram antes de completar 3 milhões de anos, o que acabou sendo fundamental para a continuidade da criação.


Felipe:Outra coisa que acho que já perguntei. O universo surgiu de um estado de energia 0, e tem energia 0. Porém, se contabilizarmos a parte positiva da energia do universo (particulas, etc), chegaremos em um número : x, com a gravidade zerando a conta com -x.

Victor:  sim, é o que as teorias indicam, com base em observações.


Minha pergunta é  : porque x e -x, e não x+1 e -x-1 ou qqer outra decomposição do número 0 ?

 

Victor:  Teoricamente, o 0 é definido com objetivos de simplificar contas.  Por exemplo, a energia potencial é definida em termos de uma posição, distante h de algum  um nível adotado como zero para a energia potencial: mgh;  o nível do mar é geralmente tomado com esse objetivo.  Mas pode ser qualquer outro.

O que importa são as variações das quantidades envolvidas, se o sistema é isolado ou não, ou se há dissipações de energia ou não. Num sistema isolado, a energia se conserva, sempre, o que é expresso pelo seguinte: dE/dt   = 0.

 

É assim que a Natureza funciona.

 

Sds,

Victor



Abs
Felipe

 

 

Em Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2013 7:15, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

 

Olá, Felipe.

 

Esquecí de acrescentar  "...pode está no seguinte artigo...".  Até onde posso imaginar, a energia do sistema, mesmo nas eras turbulentas da inflação, se conserva. Então, pode ser que sim, ela ainda seria tal que a conta zere.   E isto pode ser explicado pela teoria de Newton mesmo, sem recorrer a mais nada.  Como exemplo, considere um par puntual de estrelas binárias, de massas m1 e m2, como uma analogia clássica plausível. Em seu movimento em torno de um centro comum, a soma de sua energia cinética  menos a que se obtém do produto Gm1.m2/r é constante, m1 e m2, sendo as massas(energias) das tais. Afinal, o que partiu do nada, tem de continuar sendo isto:  nada...

 

Mecanismo semelhante ao que acontece com a energia de um corpo que cai, em direção ao centro da terra. O balanço das energias individuais dos elementos que interagem no sistema  tem sempre o endereço: 0.  Mas dizer que isto é Nada, é apenas um eufemismo útil. Que, nas mãos, ou na língua de físicos filósofos, dá muito pano para as mangas. O sério da história é que tudo "parece ser como se assim fosse",  nas descrições dos cosmólogos, que procuram embasar-se em dados observacionais.

 

Bem, como durante aquelas turbulências, nos intervalos de tempo envolvidos, tudo parece ter sido possível, a "resposta"  que expuz  talvez possa ser melhorada.De qq maneira, pesquisarei por  uma resposta melhor, mais convincente(para mim, conforme penso, esta me satisfaz, ainda que provisosriamente. Se não estou vendo além, agradeceria outros comentários).

 

Este post também é uma reposta a outro e-mail que posto, dirigido a mim e ao Takata.

 

 

Sds,

Victor

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 10 de dezembro de 2013 23:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo

 

 

Ola Jose Victor,

 

Com relação à minha pergunta, acho que o artigo não responde. O exemplo que ele deu da gravidade trata do quadro pós inflação, onde a gravidade é atrativa. A minha dúvida é : no período da inflação, com a gravidade expandindo espaço-tempo e materia, como um sopro enchendo um balão, ela ainda seria negativa para zerar a conta? 

 

Com relação ao nada, depois coloco outro tópico.

 

Abs

Felipe

 

Em Terça-feira, 10 de Dezembro de 2013 19:04, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

 

Felipe,

 

A resposta à tua pergunta está no seguinte artigo, que tem um youtube com umas descrições do Krauss(Alguém bem que poderia legendar. Ainda que

fosse na língua alienígena mesmo).

 

 

Na sequência há um artigo de dois físicos, enfocando esse assunto, trabalho esse traduzido pelo próprio bloguista.  Muitíssimo bom.

 

Tua pergunta até que é fácil.

Difícil é a resposta, sobretudo considerando-se o caráter extremamente especulativo desse tal assunto.

 

Quanto a energia ser zero, desde o  estrondão, a mim não me parece nada demais. Temos um exemplo observacional, em termos de cargas elétricas. A carga elétrica do universo é zero, e isto podemos atestar todos os santos dias. Ninguém anda por aí revirando os oinhos com choques e mais choques elétricos. Cargas positivas e negativas equilibram-se nos corpos.  Pode-se até falar em energia elétrica, ou simplesmente energia, das cargas elétricas e dizer que, no global, o resultado exibido é zero.  Analogia satisfez?

Por ora fico por acá.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 10 de dezembro de 2013 16:44
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Energia Total do Universo

 

 

Pessoal,

É sabido que a energia total do universo é zero. Isto em função da gravidade entrar com valor negativo na soma geral.

Na teoria inflacionária, a gravidade, nos primeiros pentelhésimos de segundo, atuou de forma repulsiva, "realizando trabalho" sobre espaço-tempo e matéria. Minha pergunta é : mesmo neste momento, onde atuou como "força explosiva", a gravidade ainda é somada como energia negativa e ainda temos a energia total do universo zero ?

ps : já enviei 3 mensagems que devem estar presas no limbo.

Abs
Felipe

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Energia Total do Universo
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2013 18:25

Felipe,

Eu sei.
Eu já te disse antes que gosto de suas perguntas.
Acontece que a ciência "moderna" (só que não) está ficando muito esotérica mesmo.
E precisa ser sempre questionada para não se acomodar!!!

rs.
e bota rs nisto.

rs rs rs rs.
:-)
:-)

Helio

--------------------------------------------
Em seg, 16/12/13, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Energia Total do Universo
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Segunda-feira, 16 de Dezembro de 2013, 11:29

Ola
Hélio/Alberto,
 
Mas a minha pergunta é sobre ciência; sobre o
que leio relativo a cosmologia moderna. E pelo que já li,
na teoria, a gravidade pode ser repulsiva em cenários de
alta temperatura e pressão.
 
Então : pq +x e -x ao invés de x+1 e -x-1 ?...rs :-) !
 
Abs
Felipe





De: Alberto Mesquita
Filho <albmesq@uol.com.br>
Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviadas:
Domingo, 15 de Dezembro de 2013 21:58
Assunto: Re:
[ciencialist] Energia Total do Universo



Olá Hélio
 
Tudo muito bem colocado: esoterismo, finalidade da
lista, energia relativa e demais.
 
Quanto à relatividade de Einstein creio que há aí
uma certa impropriedade no título (conta-se que o próprio
Einstein preferia chamá-la por teoria dos invariantes).
Mesmo porque ela parte de um princípio a dizer que a
velocidade da luz é absoluta e as demais velocidades devem
pagar um tributo a este absolutismo, logo não são de fato
relativas no sentido original do termo.
 
Quanto à energia, digo que ela é relativa por
definição. Ela foi construída para ser relativa no
sentido clássico do termo. A expressão energia foi criada
após Newton. Nada impede que se pense em uma energia
absoluta no estilo newtoniano e relacionada a forças
verdadeiras (poderíamos dizer absolutas) sofridas pelo
corpo. Neste caso um corpo teria uma energia absoluta
associada a sua história. Neste caso acelerações
positivas ou negativas não estariam relacionadas à
direção mas sim ao fato do corpo acelerado estar ganhando
(por exemplo através de combustíveis) ou perdendo (por
exemplo, ao ser brecado por uma mola) energia.
 
Nada contra a relatividade galileana no sentido que ela
é utilizada na prática (em especial na resolução de
problemas). Não obstante, esta relatividade deve ser
repensada ao raciocinarmos frente a cálculos absolutos como
aqueles expostos acima.
 
Mais sobre isto pode ser encontrado no artigo O Espaço
Absoluto e a Física de Newton, http://ecientificocultural.com.br/ECC3/movab00.htm,
em especial a partir do item 4: http://ecientificocultural.com.br/ECC3/movab04.htm
 
[
]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br/
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron
não é uma carga elétrica
coulombiana e a
Terra se move. E a história se repetirá.


 
 
******************************************************************

From: Helio
Sent: Sunday, December 15, 2013 7:40 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: RES: RES: [ciencialist] Energia
Total do Universo
 
 


Oi Felipe



Energias positivas pra cá, energias negativas pra
lá.
 
Coloquei um copo d'agua do lado do computador para
captar as energias positivas desta discussão e uma figa do
outro lado para afastar as energias negativas.
 
Isto está ficando muito esotérico. Isto é uma ista
de ciência!
 
Por estas e outras eu tenho (e falo sempre aqui) uma
implicância com este conceito: "Energia".
 
Energia é relativa (não estou falando da relatividade
de Einstein).
 
Outra observação: Força gravitacional é sempre
atrativa.
 
Big-Bang não sei se chegou a acontecer (acho que não)
mas, por exemplo, na explosão de uma supernova a força
gravitacional é sempre atrativa: antes, durante e
depois.
 
Hélio
 


De: luiz silva <
luizfelipecsrj@yahoo.com.br >
Enviada: Sexta-feira, 13 de Dezembro de
2013 10:09
Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br <
ciencialist@yahoogrupos.com.br >
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist]
Energia Total do Universo


Ola Victor,

Mas a minha questão é a
"inversão" que a gravidade sofre. De força
atrativa (que no cenário atual, faz com que contribua com
energia negativa) para força repulsiva. Isto leva a uma
inversão da energia também : de negativa, para positiva
?

Outra coisa que acho que
já perguntei. O universo surgiu de um estado de energia 0,
e tem energia 0. Porém, se contabilizarmos a parte positiva
da energia do universo (particulas, etc), chegaremos em um
número : x, com a gravidade zerando a conta com -x.

Minha pergunta é  :
porque x e -x, e não x+1 e -x-1 ou qqer outra
decomposição do número 0 ?

Abs
Felipe

 





Em Sexta-feira,
13 de Dezembro de 2013 7:15, JVictor
<j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:



 




Olá,
Felipe.
 
Esquecí de
acrescentar  "...pode está no seguinte
artigo...".  Até onde posso imaginar, a
energia do sistema, mesmo nas eras turbulentas da
inflação, se conserva. Então, pode ser que sim, ela ainda
seria tal que a conta zere.   E isto pode ser
explicado pela teoria de Newton mesmo, sem recorrer a mais
nada.  Como exemplo, considere um par puntual de
estrelas binárias, de massas m1 e m2, como uma analogia
clássica plausível. Em seu movimento em torno de um centro
comum, a soma de sua energia cinética  menos a que se
obtém do produto Gm1.m2/r é constante, m1 e m2, sendo as
massas(energias) das tais. Afinal, o que partiu do nada, tem
de continuar sendo isto:  nada...
 
Mecanismo semelhante
ao que acontece com a energia de um corpo que cai, em
direção ao centro da terra. O balanço das energias
individuais dos elementos que interagem no sistema  tem
sempre o endereço: 0.  Mas dizer que isto é Nada, é
apenas um eufemismo útil. Que, nas mãos, ou na língua de
físicos filósofos, dá muito pano para as mangas. O sério
da história é que tudo "parece ser como se assim
fosse",  nas descrições dos cosmólogos, que
procuram embasar-se em dados observacionais.
 
Bem, como durante
aquelas turbulências, nos intervalos de tempo envolvidos,
tudo parece ter sido possível, a "resposta" 
que expuz  talvez possa ser melhorada.De qq maneira,
pesquisarei por  uma resposta melhor, mais
convincente(para mim, conforme penso, esta me satisfaz,
ainda que provisosriamente. Se não estou vendo além,
agradeceria outros comentários).
 
Este post também é
uma reposta a outro e-mail que posto, dirigido a mim e ao
Takata.
 
 
Sds,
Victor
 
 
 



De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de
luiz silva
Enviada em:
terça-feira, 10 de dezembro de 2013 23:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Energia
Total do Universo
 
 





Ola Jose Victor,

 

Com relação à minha
pergunta, acho que o artigo não responde. O exemplo que ele
deu da gravidade trata do quadro pós inflação, onde a
gravidade é atrativa. A minha dúvida é : no período da
inflação, com a gravidade expandindo espaço-tempo e
materia, como um sopro enchendo um balão, ela ainda seria
negativa para zerar a conta?

 

Com relação ao nada,
depois coloco outro tópico.

 

Abs

Felipe

 



Em Terça-feira, 10 de
Dezembro de 2013 19:04, José Victor
<j.victor.neto@uol.com.br>
escreveu:



 





Felipe,

 

A resposta à tua
pergunta está no seguinte artigo, que tem um youtube com
umas descrições do Krauss(Alguém bem que poderia
legendar. Ainda que

fosse na língua
alienígena mesmo).

 

http://calmariatempestade.wordpress.com/2012/03/18/um-universo-do-nada/

 

Na sequência há um
artigo de dois físicos, enfocando esse assunto, trabalho
esse traduzido pelo próprio bloguista.  Muitíssimo
bom.

 

Tua pergunta até que
é fácil.

Difícil é a
resposta, sobretudo considerando-se o caráter extremamente
especulativo desse tal assunto.

 

Quanto a energia ser
zero, desde o  estrondão, a mim não me parece nada
demais. Temos um exemplo observacional, em termos de cargas
elétricas. A carga elétrica do universo é zero, e isto
podemos atestar todos os santos dias. Ninguém anda por aí
revirando os oinhos com choques e mais choques elétricos.
Cargas positivas e negativas equilibram-se nos corpos. 
Pode-se até falar em energia elétrica, ou simplesmente
energia, das cargas elétricas e dizer que, no global, o
resultado exibido é zero.  Analogia satisfez?


Por ora fico por
acá.

 

Sds,

Victor.


 




De:
ciencialist@yahoogrupos.com.br
[mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de
luiz silva
Enviada em:
terça-feira, 10 de dezembro de 2013 16:44
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Energia Total do
Universo

 

 





Pessoal,

É sabido que a energia total do universo é
zero. Isto em função da gravidade entrar com valor
negativo na soma geral.

Na
teoria inflacionária, a gravidade, nos primeiros
pentelhésimos de segundo, atuou de forma repulsiva,
"realizando trabalho" sobre espaço-tempo e
matéria. Minha pergunta é : mesmo neste momento, onde
atuou como "força explosiva", a gravidade ainda
é somada como energia negativa e ainda temos a energia
total do universo zero ?

ps
: já enviei 3 mensagems que devem estar presas no limbo.

Abs
Felipe


 
.































SUBJECT: somos engraçados conosco mesmos? Nope
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2013 07:08

 

Certa ocasião, pensei:  as pessoas, quando tristes, bem que poderiam rir, livrando-se desse horrível estado. 

 

E deveriam poder fazer isso, fazendo cócegas... em si próprios!

 

Então, experimentei:   fiz cócegas em mim  próprio, nos locais sensíveis ao toque de outros:   e necas(o  nope...em nordestino) de sequer um risinho.

 

O máximo que sentí foi uma baita sensação de ridículo.

 

Os porquês dessa incapacidade perduraram até hoje, quando encontrei o seguinte:

 

http://saude.hsw.uol.com.br/questao511.htm

 

Bastante coerente.

 

Mas, pode haver uma alternativa. Você até rir de si mesmo...no espelho.

 

Agora sim, vou ter que arrumar outra maneira de tomar o melhor remédio para quando a necessidade bater: ...rir.

 

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] somos engraados conosco mesmos? Nope
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2013 11:56

> Então, experimentei: fiz cócegas em mim  próprio, nos locais
> sensíveis ao toque de outros
 
Felizmente tem um tipo de "cócegas" que se faz em um
"particular local" do corpo masculino que leva a grandes
sensações prazeirísticas. Que bom que pelo menos isso
a evolução nos deixou, heim? Porque de vez em quando isso
quebra um galhão, hahahahaha.
 
*PB*
 
 
 
From: JVictor
Sent: Tuesday, December 17, 2013 7:08 AM
Subject: [ciencialist] somos engraçados conosco mesmos? Nope
 


 

Certa ocasião, pensei:  as pessoas, quando tristes, bem que poderiam rir, livrando-se desse horrível estado. 

 

E deveriam poder fazer isso, fazendo cócegas... em si próprios!

 

Então, experimentei:   fiz cócegas em mim  próprio, nos locais sensíveis ao toque de outros:   e necas(o  nope...em nordestino) de sequer um risinho.

 

O máximo que sentí foi uma baita sensação de ridículo.

 

Os porquês dessa incapacidade perduraram até hoje, quando encontrei o seguinte:

 

http://saude.hsw.uol.com.br/questao511.htm

 

Bastante coerente.

 

Mas, pode haver uma alternativa. Você até rir de si mesmo...no espelho.

 

Agora sim, vou ter que arrumar outra maneira de tomar o melhor remédio para quando a necessidade bater: ...rir.

 

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] somos engraçados conosco mesmos? Nope
FROM: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
TO: YahooGrupos ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2013 12:41

Discordo dessa linha de raciocínio sobre cócegas, se fosse assim, sentiríamos cócegas de um estranho, sendo que sabemos que esse estímulo é gerado de acordo com o laço social da "vítima" com o "agressor" , não sendo necessário sequer haver contato físico para provocá-lo.

Ivan Carlos
CISO, Consultant
+55 (11) 98112-0666
www.icarlos.net

On Dec 17, 2013 7:08 AM, "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br> wrote:


 

Certa ocasião, pensei:  as pessoas, quando tristes, bem que poderiam rir, livrando-se desse horrível estado. 

 

E deveriam poder fazer isso, fazendo cócegas... em si próprios!

 

Então, experimentei:   fiz cócegas em mim  próprio, nos locais sensíveis ao toque de outros:   e necas(o  nope...em nordestino) de sequer um risinho.

 

O máximo que sentí foi uma baita sensação de ridículo.

 

Os porquês dessa incapacidade perduraram até hoje, quando encontrei o seguinte:

 

http://saude.hsw.uol.com.br/questao511.htm

 

Bastante coerente.

 

Mas, pode haver uma alternativa. Você até rir de si mesmo...no espelho.

 

Agora sim, vou ter que arrumar outra maneira de tomar o melhor remédio para quando a necessidade bater: ...rir.

 

 

Sds,

Victor.




SUBJECT: O olho de God, bem ali.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2013 16:51

 

Estava vendo a imagem abaixo, linda prá mais da conta:

 

http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2013/12/17/hubble-fotografa-superestrela-do-hemisferio-sul/

 

quando a secretária, que também olhava, disse:  eis o olho de Deus; e você ainda diz que Elenão existe.

 

E eu, cá com meus botões: ...mas que oião!

 

Em passant: falam que o Huble será desativado. Será uma pena.

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Nome feio de um instrumento bonito: oniscópio, que faz uma tomografia do universo.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2013 17:01

Amigos,

Para os que se interessam por coisas cosmológicas, eis um belo artigo de meu amigo nético, o DSoares, cosmólogo brasileiro, enfocando novos esforços da tecnologia, para melhorar suas réguas e relógios.

Sds,

Victor.

“Um grupo de pesquisadores — a maioria do MIT, Massachusetts Institute of Technology — está desenvolvendo aquilo que eles chamam de oniscópio (um rádio observatório que detecta todos os comprimento de onda (desviados para o vermelho, a partir do λ de repouso de 21 cm) em todas as direções: “We will refer to such a low-cost array that is effectively omnidirectional and omnichromatic as an omniscope, nas palavras dos autores do projeto. Eles pretendem, se bem sucedidos, mapear o universo em 3D, realizando uma tomografia do universo em 21 cm. O oniscópio é mais precisamente um radiointerferômetro constituído de 64 antenas.

Mas, vejamos a história em alguns detalhes.

A tomografia é um exame realizado em medicina em que um órgão é visualizado em fatias, as quais são então combinadas para permitir uma visão do órgão em três dimensões. É neste sentido, i.e., visão em fatias, que o termo é utilizado aqui. O oniscópio está descrito num artigo intitulado Mapping our Universe in 3D with MITEoR, de autoria de Haoxuan Zheng mais 35 coautores, e pode ser lido emhttp://arxiv.org/abs/1309.2639.

A ideia então é utilizar o mapeamento em fatias para se obter uma visão tridimensional do universo. Precisamos antes falar um pouco sobre o “desvio para o vermelho”, usualmente representado pela letra “z”. O fatiamento é feito em z, como veremos.

No Modelo Padrão da Cosmologia (MPC, o modelo do Estrondão), o universo está em expansão. A radiação emitida quando o universo possui um fator de escala (“tamanho”) Re é observada quando o fator de escala é Ro. O espaço expande (Ro > Re) e também o comprimento de onda da radiação “expande” na mesma proporção. É daí que vem a ideia de “desvio, ou deslocamento, para o vermelho”. O comprimento de onda observado é sempre maior do que o comprimento de onda emitido pelo átomo distante, devido à expansão do espaço. A nomenclatura vem do fato de que a luz visível, a nós humanos, vai do violeta ao vermelho. Como o vermelho possui maior comprimento de onda, dizemos, de forma geral, que há um “desvio para o vermelho”, sempre que a radiação observada tem um comprimento de onda maior do que a radiação emitida, mesmo estando ela fora da faixa do visível. Existe também, obviamente, o “desvio para o azul”, mas causado por outros processos físicos. A expansão do universo sempre causa um desvio para o vermelho.

O desvio para o vermelho, segundo o MPC, é definido pela expressão

(1+z1)/(1+z2) = R2/R1,

onde Ri é o fator de escala do universo quando o desvio para o vermelho é zi (i=1 e 2). Por exemplo, façamos z1 = 0 (aqui e agora) e R1 = Ro, o fator de escala hoje, quando observamos o universo com os nossos olhos e telescópios. Seja também z2 = ze e R2 = Re, ambos no local e tempo da emissão da radiação que nos atinge aqui e agora. Teremos então

1/(1+ze) = Re/Ro

ou

Re = Ro/(1+ze).

Se soubermos quanto vale ze, poderemos saber quanto é o fator de escala (o tamanho) do universo em relação ao seu tamanho hoje. Como medir ze?

Observacionalmente, ele pode ser calculado como

ze = (λo – λe)/λe = λoe – 1.

Aqui, λo é o comprimento de onda observado e λe o comprimento de onda emitido, ambos conhecidos. O primeiro através da observação e o segundo através de experimentos ou estudos teóricos. É claro que, para conhecer λe, precisamos saber qual átomo ou molécula emitiu a radiação que observamos hoje.

Então se medirmos ze = 0,5 para a luz de uma galáxia distante, então o MPC nos diz imediatamente que, quando a luz da galáxia foi emitida, o universo era 1+0,5 = 1,5 vez menor do que hoje, ou seja,

Re = Ro/(1+0,5) = Ro/1,5.

Em outras palavras, o universo aumentou 50% de tamanho desde a emissão da radiação que hoje detectamos. Ou, como nos diz Edward Harrison, em seu Cosmology, the science of the universe, à pág. 304 da edição de 2000:

“The rule is quite simple: multiply the expansion redshift by 100 to get the percentage increase in size of the universe since the radiation was emitted.”

Voltemos agora à tomografia do universo.

O oniscópio irá observar a radiação emitida pelo mais abundante elemento químico do universo. Grosseiramente, podemos dizer que a massa observada do universo é constituído de 74% de hidrogênio, 24% de hélio, e tudo o mais que conhecemos, nós, inclusive, os planetas, os abacates, etc., está dentro dos 2% que sobraram das abundâncias de hidrogênio e hélio. Lembrem-se que as estrelas são feitas principalmente de hidrogênio e hélio.

Pois bem, o hidrogênio neutro, emite uma radiação na faixa de radiofrequência de comprimento de onda de 21 cm, ou, em frequência, 1420 MHz (megahertz), se observado em z muito pequeno (idealmente, em z=0, ou seja, num laboratório terrestre). O hidrogênio neutro existe antes da formação das estrelas e galáxias (que ocorreu em z ≈ 10, de acordo com o MPC). Então o oniscópio pode observá-lo também em z maior do que 10. A radiação é emitida pelo átomo de hidrogênio neutro com o comprimento de onda de 21 cm e será detectada em comprimentos de onda maiores. Para z = 9, por exemplo, λo = (1 + 9)×21 cm = 2,10 m.

A sigla MITEoR — o nome do oniscópio — significa “MIT Epoch of Reionization”. De acordo com o MPC, a “Época da Reionização” é a segunda das duas grandes transições de fase que ocorreram na história inicial do universo do Estrondão. A primeira foi a “Época da Recombinação”, quando, por volta de z = 1.000, os prótons se combinaram com os elétrons formando os átomos de hidrogênio neutros. A sílaba “re” de “recombinação” vem da noção de que os prótons e elétrons estiveram “combinados” anteriormente na “sopa primordial” de partículas do Estrondão, não obviamente na forma de prótons e elétrons. Depois da recombinação inicia-se a formação dos primeiros objetos colapsados gravitacionalmente do universo e estes ionizam os átomos neutros devido à forte radiação que passa a ser emitida. Novamente, o “re” dá a ideia de que na “sopa primordial” todas as partículas formavam um plasma (gás de partículas carregadas) e agora volta-se a ter o plasma. A Época da Reionização termina por volta de z = 6. Entre as épocas da recombinação e da reionização está a“Idade das Trevas”, um período em que ainda não existiam os objetos colapsados de que falamos acima. Não há, nesta época, emissão de radiação na faixa do visível.

Estamos, agora, prontos para ver a Figura 1 do artigo, que ilustra bastante bem a ideia da tomografia do universo. 

 

http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/cosmos/13/tomo-21cm.jpg


O fatiamento do universo em z, o “desvio para o vermelho”. A tomografia de 21 cm pode mapear 
quase todo o universo. A faixa negra representa a “Idade das Trevas”, localizada entre a “Época da 
Recombinação” e a “Época da Reionização”. Todas as três eras são definidas pelo Modelo Padrão 
da Cosmologia. A Radiação de Fundo de Micro-ondas (RFM) mapeia uma fatia fina em z ≈ 1100. 
A faixa azul escura representa a região em que ocorre o término da “Época da Reionização” do 
universo. A parte vermelha representa a região mapeada pelos censos modernos de galáxias 
(centenas de milhares de galáxias no universo local). O círculo externo, marcado na parte superior 
direita com “z → ∞”, representa a singularidade inicial, o Estrondão. Esta é a Figura 1 de Haoxuan 
Zheng et al. 2013
.

 

O projeto do MITEoR está em andamento, sendo o artigo de Haoxuan Zheng et al. um relato de seu estágio atual.

Uma última palavra sobre rigor matemático. É incorreto escrever, como na Figura 1 de Haoxuan Zhenget al., “z = ∞”, pois ∞, o símbolo para “infinito”, não é um número mas sim a representação de um limite. Formalmente, o correto é escrever “z → ∞”. Alguns físicos e astrônomos se permitem pequenas violações do rigor matemático, que, em geral, incomodam bastante os matemáticos e os físico-matemáticos.”

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] O olho de God, bem ali.
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2013 17:25

> quando a secretária, que também olhava, disse:  eis o olho de Deus
 
Pelo "corrugamento" do dito olho, isso até que me parece
ser "aquele outro olho", situado na parte ínfero-lombar
traseira do deus (sorry, a proximidade do natal me deixa
meio bobalhão, hahahaha; sugiro não contar essa minha teoria
para a tua secretária, hahahaha)
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, December 17, 2013 4:51 PM
Subject: [ciencialist] O olho de God, bem ali.
 


 

Estava vendo a imagem abaixo, linda prá mais da conta:

 

http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2013/12/17/hubble-fotografa-superestrela-do-hemisferio-sul/

 

quando a secretária, que também olhava, disse:  eis o olho de Deus; e você ainda diz que Elenão existe.

 

E eu, cá com meus botões: ...mas que oião!

 

Em passant: falam que o Huble será desativado. Será uma pena.

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: RES: [ciencialist] O olho de God, bem ali.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2013 17:39

Tarde demais. Ela viu. E disse:  vixe!

 

E assim caminha a humanidade.

 

Sds

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Pesky Bee
Enviada em: terça-feira, 17 de dezembro de 2013 16:25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O olho de God, bem ali.

 

 

> quando a secretária, que também olhava, disse:  eis o olho de Deus

 

Pelo "corrugamento" do dito olho, isso até que me parece

ser "aquele outro olho", situado na parte ínfero-lombar

traseira do deus (sorry, a proximidade do natal me deixa

meio bobalhão, hahahaha; sugiro não contar essa minha teoria

para a tua secretária, hahahaha)

 

*PB*

 

 

 

From: José Victor

Sent: Tuesday, December 17, 2013 4:51 PM

Subject: [ciencialist] O olho de God, bem ali.

 




 

Estava vendo a imagem abaixo, linda prá mais da conta:

 

http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2013/12/17/hubble-fotografa-superestrela-do-hemisferio-sul/

 

quando a secretária, que também olhava, disse:  eis o olho de Deus; e você ainda diz que Elenão existe.

 

E eu, cá com meus botões: ...mas que oião!

 

Em passant: falam que o Huble será desativado. Será uma pena.

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Perguntinhas de fim de ano.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2013 08:00

Amigos,

 

Há muitos anos estudo e reflito sobre o que é mesmo massa e o que é mesmo energia.

Há, claro, muitos conceitos  objetivando especificar o que é o quê, em  ambos...e muitas  "misconceptions" associadas.

 

Então, para  um saudável e científico aquecimento de fim de ano, e as coisas ficarem um pouco mais acertadas, cientificamente falando,  

pergunto, em termos simples:

 

1 - O que é massa, tanto no contexto da física de Newton como no de Einstein?

2 - Massa relativista é, ao menos, um conceito a ser considerado(como de fato acontece, na escrita e na fala de muitos autores)?

3- Massa realmente converte-se em energia, conforme apregoa E = mc², ou isto é apenas um concepção equivocada?

4- Bem, e energia,  o que é (nos mesmos contextos acima)?

 

Se alguém achar que as questões acima são fáceis, parabéns.

Então apreciarei suas considerações técnicas a respeito, já que este não é meu caso.

 

 

Sds,

Victor


SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2013 09:29

Ou seja,

E gravitacional + E materia = Cte, independente da gravidade agir repulsiva ou atrativamente.

"Teoricamente, o 0 é definido com objetivos de simplificar contas.  Por exemplo, a energia potencial é definida em termos de uma posição, distante h de algum  um nível adotado como zero para a energia potencial: mgh;  o nível do mar é geralmente tomado com esse objetivo.  Mas pode ser qualquer outro.
O que importa são as variações das quantidades envolvidas, se o sistema é isolado ou não, ou se há dissipações de energia ou não. Num sistema isolado, a energia se conserva, sempre, o que é expresso pelo seguinte: dE/dt   = 0.
 
É assim que a Natureza funciona."

Ou seja,

Dizer que o universo se originou do nada (zero energia) é uma arbitrariedade, pois poderia falar que o V zero do universo foi com uma energia X, demodo que E gravitacional + E materia = X. É isso mesmo ?

Porra, se for isso, essa história de universo vindo do Nada do Lawrence Krauss e outros fica mais bizarra (no sentido das criticas fortes que recebeu) ainda.......

Abs
Felipe


Em Terça-feira, 17 de Dezembro de 2013 8:40, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Felipe,
 
Repostas a seguir.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: sexta-feira, 13 de dezembro de 2013 09:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo
 
Ola Victor,

Felipe: Mas a minha questão é a "inversão" que a gravidade sofre. De força atrativa (que no cenário atual, faz com que contribua com energia negativa) para força repulsiva. Isto leva a uma inversão da energia também : de negativa, para positiva ?
 
 
Victor:  Como afirmei no post anterior, naqueles instantes intantes iniciais, as teorias atuais indicam mesmo que tudo parece ter sido possível. A Teoria de Alan Guth, que você conhece, segundo os experts em cosmologia, justifica  essas coisas melhor que  a  teoria do BBang. A seguir, um texto parcial de dois cosmólogos brasileiros, que, por si só, pode dar luz a essas questões.
 
A teoria do Big Bang é limitada para justificar a massa estimada do universo e seu equilíbrio térmico”, diz Hugo Carneiro Reis, doutor em física de partículas da Universidade de Campinas, SP, e autor de um estudo sobre a produção de matéria no universo primordial. “Seria necessário um ajuste fino nas equações que demonstram a teoria, para conciliá-la com o que é observado hoje no cosmo.” Essa discordância é superada quando se leva em conta o modelo inflacionário que, segundo Reis, explica a criação de matéria sem contrariar as leis da física.
A teoria de Guth afirma que, no universo primitivo, o material de gravidade repulsiva se expandiu sem perder densidade, gerando durante a inflação uma massa colossal de quarks, partículas ínfimas de carga elétrica inferior à de um elétron. À primeira vista parece que o fenômeno esbarra no princípio de conservação da energia, que pressupõe o equilíbrio da energia total em todas as transformações no mundo físico, mas não foi isso o que aconteceu. No processo inflacionário, a energia positiva da matéria foi equilibrada pela energia negativa do campo gravitacional, de modo que a energia total foi sempre zero. Quando o material de gravidade negativa começou a decair, detendo o ritmo da inflação, formou-se então a sopa primordial (gás a altíssima temperatura) tida como condição inicial do Big Bang.
Nesse momento, a 10-6 segundo da concepção do cosmo, ainda não existiam átomos e moléculas, apenas um plasma fervente constituído de elétrons, prótons, pósitrons, neutrinos e toda uma gama de partículas subatômicas polarizadas. A matéria ordinária só apareceria cerca de 300000 anos mais tarde, quando o universo já tinha esfriado o suficiente para permitir que elétrons livres se combinassem com núcleos atômicos e formassem o hidrogênio e o hélio que queimam no interior das estrelas. Foi então que círculos de matéria escura teriam ajudado a comprimir enormes volumes dos dois gases, promovendo a formação dos astros. Mas as estrelas e galáxias que vemos hoje não são as mesmas daquele período remoto, diz o cosmologista Volker Bromm, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian em Cam-bridge (EUA). Os primeiros astros possuíam enorme massa, brilhavam intensamente, mas explodiram antes de completar 3 milhões de anos, o que acabou sendo fundamental para a continuidade da criação.

Felipe:Outra coisa que acho que já perguntei. O universo surgiu de um estado de energia 0, e tem energia 0. Porém, se contabilizarmos a parte positiva da energia do universo (particulas, etc), chegaremos em um número : x, com a gravidade zerando a conta com -x.

Victor:  sim, é o que as teorias indicam, com base em observações.

Minha pergunta é  : porque x e -x, e não x+1 e -x-1 ou qqer outra decomposição do número 0 ?
 
Victor:  Teoricamente, o 0 é definido com objetivos de simplificar contas.  Por exemplo, a energia potencial é definida em termos de uma posição, distante h de algum  um nível adotado como zero para a energia potencial: mgh;  o nível do mar é geralmente tomado com esse objetivo.  Mas pode ser qualquer outro.
O que importa são as variações das quantidades envolvidas, se o sistema é isolado ou não, ou se há dissipações de energia ou não. Num sistema isolado, a energia se conserva, sempre, o que é expresso pelo seguinte: dE/dt   = 0.
 
É assim que a Natureza funciona.
 
Sds,
Victor


Abs
Felipe
 
 
Em Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2013 7:15, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Olá, Felipe.
 
Esquecí de acrescentar  "...pode está no seguinte artigo...".  Até onde posso imaginar, a energia do sistema, mesmo nas eras turbulentas da inflação, se conserva. Então, pode ser que sim, ela ainda seria tal que a conta zere.   E isto pode ser explicado pela teoria de Newton mesmo, sem recorrer a mais nada.  Como exemplo, considere um par puntual de estrelas binárias, de massas m1 e m2, como uma analogia clássica plausível. Em seu movimento em torno de um centro comum, a soma de sua energia cinética  menos a que se obtém do produto Gm1.m2/r é constante, m1 e m2, sendo as massas(energias) das tais. Afinal, o que partiu do nada, tem de continuar sendo isto:  nada...
 
Mecanismo semelhante ao que acontece com a energia de um corpo que cai, em direção ao centro da terra. O balanço das energias individuais dos elementos que interagem no sistema  tem sempre o endereço: 0.  Mas dizer que isto é Nada, é apenas um eufemismo útil. Que, nas mãos, ou na língua de físicos filósofos, dá muito pano para as mangas. O sério da história é que tudo "parece ser como se assim fosse",  nas descrições dos cosmólogos, que procuram embasar-se em dados observacionais.
 
Bem, como durante aquelas turbulências, nos intervalos de tempo envolvidos, tudo parece ter sido possível, a "resposta"  que expuz  talvez possa ser melhorada.De qq maneira, pesquisarei por  uma resposta melhor, mais convincente(para mim, conforme penso, esta me satisfaz, ainda que provisosriamente. Se não estou vendo além, agradeceria outros comentários).
 
Este post também é uma reposta a outro e-mail que posto, dirigido a mim e ao Takata.
 
 
Sds,
Victor
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 10 de dezembro de 2013 23:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Energia Total do Universo
 
 
Ola Jose Victor,
 
Com relação à minha pergunta, acho que o artigo não responde. O exemplo que ele deu da gravidade trata do quadro pós inflação, onde a gravidade é atrativa. A minha dúvida é : no período da inflação, com a gravidade expandindo espaço-tempo e materia, como um sopro enchendo um balão, ela ainda seria negativa para zerar a conta? 
 
Com relação ao nada, depois coloco outro tópico.
 
Abs
Felipe
 
Em Terça-feira, 10 de Dezembro de 2013 19:04, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Felipe,
 
A resposta à tua pergunta está no seguinte artigo, que tem um youtube com umas descrições do Krauss(Alguém bem que poderia legendar. Ainda que
fosse na língua alienígena mesmo).
 
 
Na sequência há um artigo de dois físicos, enfocando esse assunto, trabalho esse traduzido pelo próprio bloguista.  Muitíssimo bom.
 
Tua pergunta até que é fácil.
Difícil é a resposta, sobretudo considerando-se o caráter extremamente especulativo desse tal assunto.
 
Quanto a energia ser zero, desde o  estrondão, a mim não me parece nada demais. Temos um exemplo observacional, em termos de cargas elétricas. A carga elétrica do universo é zero, e isto podemos atestar todos os santos dias. Ninguém anda por aí revirando os oinhos com choques e mais choques elétricos. Cargas positivas e negativas equilibram-se nos corpos.  Pode-se até falar em energia elétrica, ou simplesmente energia, das cargas elétricas e dizer que, no global, o resultado exibido é zero.  Analogia satisfez?
Por ora fico por acá.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: terça-feira, 10 de dezembro de 2013 16:44
Para: ListadeCiência
Assunto: [ciencialist] Energia Total do Universo
 
 
Pessoal,

É sabido que a energia total do universo é zero. Isto em função da gravidade entrar com valor negativo na soma geral.

Na teoria inflacionária, a gravidade, nos primeiros pentelhésimos de segundo, atuou de forma repulsiva, "realizando trabalho" sobre espaço-tempo e matéria. Minha pergunta é : mesmo neste momento, onde atuou como "força explosiva", a gravidade ainda é somada como energia negativa e ainda temos a energia total do universo zero ?

ps : já enviei 3 mensagems que devem estar presas no limbo.

Abs
Felipe
 
 



SUBJECT: Cálculos sugerem que nosso universo pode ser um holograma
FROM: Marcelo Carvalho <mpinto2009@gmail.com>
TO: Ciência_list <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2013 18:08

SUBJECT: Re: [ciencialist] Perguntinhas de fim de ano.
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2013 20:27

Massa:"Maneira pela qual a entidade indefinível chamada energia se organiza segundo as parcas percepções de uma pelanca autoconsciente e metida a besta dessa mesma entidade."

Extraído de:

WOLSKI, BELMIRO. A polaridade da energia vetorial. Editora Coice no Capeta. Araucária, 2013, 27 edição, pág. 3124

         [],s

         Belmiro


Em Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2013 8:00, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Amigos,
 
Há muitos anos estudo e reflito sobre o que é mesmo massa e o que é mesmo energia.
Há, claro, muitos conceitos  objetivando especificar o que é o quê, em  ambos...e muitas  "misconceptions" associadas.
 
Então, para  um saudável e científico aquecimento de fim de ano, e as coisas ficarem um pouco mais acertadas, cientificamente falando,  
pergunto, em termos simples:
 
1 - O que é massa, tanto no contexto da física de Newton como no de Einstein?
2 - Massa relativista é, ao menos, um conceito a ser considerado(como de fato acontece, na escrita e na fala de muitos autores)?
3- Massa realmente converte-se em energia, conforme apregoa E = mc², ou isto é apenas um concepção equivocada?
4- Bem, e energia,  o que é (nos mesmos contextos acima)?
 
Se alguém achar que as questões acima são fáceis, parabéns.
Então apreciarei suas considerações técnicas a respeito, já que este não é meu caso.
 
 
Sds,
Victor



SUBJECT: velocidade da luz infinita?
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/12/2013 15:42

 

Olá,

 

“...De acordo com um novo experimento realizado pelo físico Albert Polman e Nader Engheta, da Universidade da Pensilvânia, a velocidade da luz pode aumentar. Mas não somente isso, ela pode ser infinita (ênfase minha).

Leia mais em http://misteriosdomundo.com/a-velocidade-da-luz-pode-ser-infinita#ixzz2o2MkbiPS

 

Bem, a TR não seria violada, de qualquer maneira.

 

Agora, e quanto à velocidade da luz poder ser infinita?

 

Alguém vislumbra, por aí, essa tal possibilidade?

 

De minha parte, eu mesmo, nope.

 

Mas aguardo comentários.

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: [ciencialist] Energia Total do Universo
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/12/2013 17:59

Sobre o artigo O PONTO ZERO, que já postei aqui, num retorno ao Felipe, se não me falham os neurônios, destaco agora o trecho(é que estou num PC que não recebeu o e-mail original):

“(...)Wheeler supõe um cosmo onde não apenas o futuro está indeterminado, mas também o passado. Quando mergulhamos no tempo em busca de nossa origem – no Big Bang ou na flutuação primordial –, nossas observações atuais é que selecionariam uma entre as muitas histórias quânticas possíveis para o universo. Wheeler não está só. Físicos renomados, como Andrei Linde, chegam a considerar que uma Teoria de Tudo jamais será estabelecida com sucesso sem levar em conta a interação entre a realidade e o observador e mesmo a presença de uma consciência como fator de construção do universo.

A aventura de decifrar o cosmo está longe de acabar e talvez nunca tenha fim. O consolo é que ela é uma das mais fascinantes da ciência – a investigação encanta mesmo quando as respostas estão distantes.”

 

Minha opinião: Uma Teoria de Tudo, se um dia acontecer, deverá ter, como parte fundamental as teorias da relatividade e quântica. Contudo, particularmente, não concebo essa possibilidade, por diversas razões. Uma delas, sendo “...jamais será estabelecida com sucesso sem levar em conta a interação entre a realidade e o observador e mesmo a presença de uma consciência como fator de construção do universo”.

Certamente deve ser uma de minhas muitas limitações, ficar com mi-mi-mi a respeito dessa interação entre a realidade e o observador, onde entra a consciência como fator integrante.

 

Contudo,  entendo que os estudos nesse sentido devam continuar, não só pela beleza dos formalismos matemáticos usados, como pelas descobertas, previsões e explicações (como já é o caso) que os  desenvolvimentos podem ensejar.

A matemática é danada para,  vez ou outra, mas vez do que outra, exibir surpresas agradáveis acerca do comportamento do Universo.

 

Em passant: sabem quando, e com quem,  uma Teoria do Tudo começou a ser engendrada, ao menos no que concerne ao formalismo matemático usado, sem querer...?

 

Resposta no próximo capítulo  do seriado.

 

Sds,

Victor.

 

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] velocidade da luz infinita?
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2013 20:54

Desculpa Victor,

Eu não ia responder isto mas não aguento.

Não propague estas coisas.

Por estas e outras que sempre falo aqui:

EU ODEIO A "DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA". (deste jeito que é feita)

Cria um sensacionalismo, para vender!!

Muita gente não lê a matéria toda e fica só com a informação truncada (para falar o mínimo) do título.

Outros tentam ler, mas como não tem base suficiente para entender uma explicação meia boca daquelas, fica como os anteriores.

Pronto, Falei.

Ufa....

Helio.

PS.:
Esquecendo esta m.. desta reportagem.

A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c".
:-)
:-)



--------------------------------------------
Em sex, 20/12/13, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] velocidade da luz infinita?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2013, 15:42
















 

















 

Olá,

 

“...De acordo
com um novo experimento realizado pelo
físico Albert Polman e Nader Engheta, da Universidade da
Pensilvânia, a
velocidade da luz pode aumentar. Mas não somente
isso, ela pode ser
infinita (ênfase minha).



Leia mais em http://misteriosdomundo.com/a-velocidade-da-luz-pode-ser-infinita#ixzz2o2MkbiPS”



 

Bem, a TR não seria violada, de
qualquer maneira.


 

Agora, e quanto à velocidade da luz
poder ser infinita?


 

Alguém vislumbra, por aí, essa tal
possibilidade?


 

De minha parte, eu mesmo,
nope.


 

Mas aguardo comentários.


 

Sds,

Victor.

 































SUBJECT: [ciencialist] velocidade da luz infinita? 1
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2013 23:09

 

 

Desculpa Victor,

Eu não ia responder isto mas não aguento.

Victor: Sim. Mas, e qual a razão pela qual não "aguenta" e ainda assim responde?... 

Apreciaria que usasse argumentos científicos, contestando o artigo, também com argumentos científicos devidamente embasados. Isto sim, somaria e estaria dentro dos moldes de um fórum científico.

Pode fazer isso?

Pois, da maneira como se  posiciona a respeito nada agrega.

Se não pode, ou se não tem a mínima idéia do que se trata, seria melhor um post em branco, como retorno. Ou um abissal silêncio.


Não propague estas coisas.

Victor: E qual a razão?  É contagioso, herético, está fora dos parâmetros científicos ou o quê?  Se tiver argumentos científicos, com fundamentos científicos a ponto de refutar as proposições, de modo a me convencer a não propagar,  então tudo bem.

Assim você provaria a impertinência de minha postagem.  "Não propague" essas coisas é uma afirmação que, por si só, já deixa a entender que você considera tudo umas bobagens sem sentido.  Então, moço, é simples. Refute, e pronto. No sentido científico que a palavra refutar significa.

Se não pode, ou se não tem a mínima idéia do que se trata, seria melhor um post em branco, como retorno.


Por estas e outras que sempre falo aqui:

EU ODEIO A "DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA". (deste jeito que é feita)

Victor:  "Por estas e por outras!"   Falar, realmente, você fala muito. Mas  a declaração "odiar  DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA"  carece de uma explicação acerca do "(deste jeito que é feita)".

E que jeito você acha que deve ser feita? 

Diga, se puder;  e, quem sabe, de minha parte, procurarei seguir vossa cartilha científica, se houver argumentos científicos convincentes. Pois é preciso que tenha argumentos para convencer e orientar.

Cria um sensacionalismo, para vender!!

Victor: Como assim? Cientistas, do nível dos autores? Só se fossem imbecis. E isto, não são. Apenas sabem das coisas, raciocinam, conhecem a física a atual, com proficiência, e raciocinam em termos desses conhecimentos. E, procuram - acredito verdadeiramente nisso - compartilhar esses conhecimentos bem como expressar o que pensam, com bons e concatenados argumentos.  Há excessões? Até pode.   

Entendo que você deveria, sim, refutar os argumentos, com argumentos no mesmo feitio, como outros articuladores deste fórum têm feito.


Muita gente não lê a matéria toda e fica só com a informação truncada (para falar o mínimo) do título.

Victor:  Paciência. Eu não penso assim.  Mas isto está cheirando a uma baita desqualificação dos participantes do fórum. Afinal, os artigos de divulgação postados aquí, ao menos os que escolho e posto, são dirigidos a todos os leitores, que não são ignorantes nessas coisas. Agora uma pergunta, que sua declaração deixa antever: a informação fica truncada em razão de a "muita gente que lê" não entendê-la, barafundá-la ou em razão de  "a muita gente" entender e a informação ser, ela própria, truncada, mal engendrada, enfim, uma "misconception" aloprada?  Seria útil aos participantnes do fórum que esclarecesse.

Outros tentam ler, mas como não tem base suficiente para entender uma explicação meia boca daquelas, fica como os anteriores.

Victor:  E haja paciência, de novo. Mais uma desqualificação.  Os artigos científicos para divulgação, em geral, como disse, e todos sabem, são dirigidos ao público não especialista... O que você chama de "base suficiente" para entender?  Por exemplo, que lhes falta base para entender que nenhuma lei física proibe que a luz  possa ter uma velocidade infinita?  E, que, apesar disso, esta possibilidade não pode ser concretizada?  Afinal, basta entender como as imagens são formadas na retina, ou numa chapa fotográfica; e juntando a isso, o fato conhecidíssimo de que a retina, por exemplo, é sensível a todas as informações que a luz carrega, após ser refletida ou emitida pelos objetos, para tirar conclusões plausíveis.  Como você veria dois objetos, distantes um do outro,  se a luz que transporta as informações  acerca desses objetos- por exemplo, posição -e que chegam à sua retina ao mesmo tempo?  Certamente, a resposta pode lhe reposicionar quanto a essa sua informação:

" A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c"...

Êpa, mas o que é "infinito -c"?


Pronto, Falei.

Victor: Ok, falou. E tem todo o direito. Agora, esse é o problema: como falar, dizendo muito pouco, a  não ser para desqualificar. Parece-me que, do ponto de vista deste fórum, ou de qualquer outro com os mesmos objetivos, ou do ponto de vista científico mesmo, isto é inadequado.

Deixa-me te dizer uma coisa. Se você achar que algum conceito está errado, segundo vossa sapiência, e por isso coloca-se "tão claro e objetivo em suas respostas científicas e altamente somadoras...", digo-lhe, desde já, que está equivocado.

Não existem conceitos errados ou corretos. Existem conceitos úteis ou inúteis, adequados ou inadequados, a tal ou qual situação. (Neste aspecto, estou  de pleno acordo com os físicos R. de Andrade Martins ou o muito bom físico português, J. Antonio Valadares). E, note, isto não é uma questão apenas de semântica.

Só para citar um exemplo, que lhe diz respeito, reporto-me ao conceito de energia, que a ciência atual conhece, e que serve de porto seguro a todas as teorias científicas, conceito que aceita e aplica em todos os aspectos dos bilhões mecanismos  que movem este mundo, e que você gratuitamente detona,  conforme posts seus muito anteriores e mais atuais, nem está certo nem está errado.

Mas tal conceito é útil e extremamente adequado ao cenário científico da atualidade. E já há séculos que é dessa maneira. Simples assim.

Com o seguinte atrativo, este sim, correto:  a contrapartida matemática, que expressa as leis de conservação que envolvem o conceito. Bem como o que está por trás dessas leis, em termos de comportamento do espaçotempo.  E o resto é conversa fiada, para impressionar os menos avisados.

Bem, vou terminar por aquí esperando que você destile aí seu abc de como, por exemplo,  uma divulgação científica não deva ser feita "(deste jeito que é feita)".

Ah, sobre o "PS.:Esquecendo esta m.. desta reportagem", um único comentário: trata-se apenas um reflexo de tudo quanto disse no post ora comentado.  Há coerência interna...

Victor.



Ufa....

Helio.

PS.:
Esquecendo esta m.. desta reportagem.

A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c".
:-)
:-)

--------------------------------------------
Em sex, 20/12/13, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] velocidade da luz infinita?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2013, 15:42
















 

















 

Olá,

 

“...De acordo
com um novo experimento realizado pelo
físico Albert Polman e Nader Engheta, da Universidade da
Pensilvânia, a
velocidade da luz pode aumentar. Mas não somente
isso, ela pode ser
infinita (ênfase minha).



Leia mais em http://misteriosdomundo.com/a-velocidade-da-luz-pode-ser-infinita#ixzz2o2MkbiPS”



 

Bem, a TR não seria violada, de
qualquer maneira.


 

Agora, e quanto à velocidade da luz
poder ser infinita?


 

Alguém vislumbra, por aí, essa tal
possibilidade?


 

De minha parte, eu mesmo,
nope.


 

Mas aguardo comentários.


 

Sds,

Victor.

 





























SUBJECT: Ir para o espaço
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2013 23:28

Enfim, o  significado da expressão  "ir para o espaço" está mudando:

 

http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=geracao-astronauta-04020D983762C0C14326&orderBy=mais-recentes&edFilter=all&time=all&

 

Ainda que pudesse, não pagaria um vintém só para "sentir tais sensações".

 

Pode-se sentir isso, de graça: pulando de um prédio de uns 50 andares, num dia de calmaria.

 

Mas não faça semelhante isso. Pode ser muito ruim para a saude...

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: O fogo que não assa...
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2013 08:38

 

Alguém conhece  o truque?

 

http://noticias.uol.com.br/album/album-do-dia/2013/12/22/imagens-do-dia---22-de-dezembro-de-2013.htm?abrefoto=16

 

Que é um belo truque, isso lá é verdade.

 

Certamente há alguma explicação razoável para justficar o feito; que não seja interferência espiritual ou poder parapsicológico. Que estas coisas não passam de mitos.

Só não descobrí o quê.

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] O fogo que não assa...
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/12/2013 08:52

Bom dia mestre Victor,

pelo que li, em algum lugar há muito, o "segredo" é uma sola do pé grossa e o tempo de contato entre a "sola" e a brasa. Entre uma passada e outra a "sola" resfria o suficiente para o calor não penetrar nas camadas mais internas da pele.

Abraços Tipoalgo.



Em 23 de dezembro de 2013 08:38, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 

 

Alguém conhece  o truque?

 

http://noticias.uol.com.br/album/album-do-dia/2013/12/22/imagens-do-dia---22-de-dezembro-de-2013.htm?abrefoto=16

 

Que é um belo truque, isso lá é verdade.

 

Certamente há alguma explicação razoável para justficar o feito; que não seja interferência espiritual ou poder parapsicológico. Que estas coisas não passam de mitos.

Só não descobrí o quê.

 

Sds,

Victor.

 



SUBJECT: RE: O fogo que não assa...
FROM: <bombaspr@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2013 10:33

Olá Victor.


Não há segredo, você pode fazer o mesmo -- desde que seja brasa de madeira, um percurso curto e ande rapidamente.


Incrível seria vê-lo caminhando sobre uma chapa quente, brasa de alumínio ou outro bom condutor de calor.


Inté+

Mauro


SUBJECT: RES: [ciencialist] O fogo que não assa...
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2013 10:49

TipoAlgo,

 

Há alguns senões, com esta explicação. Eis meus argumentos.

Primeiro, as temperaturas envolvidas são muito altas; a produção de radiação, daquelas das boas, que queimam que é uma beleza, é muito alta. O tempo entre uma passada e outra é muito pequeno, para que a tal “sola”, especialíssima, esfrie.  Além disso, eles vão um pouco mais rápido sobre o braseiro, mas não correndo, do contrário não tem graça.  O que diminui mais ainda o delta t.  Se alguém, principalmente ao envelhecer, desenvolve uma sola de pé com tais características, em certos países elas que se cuidem. Pois se alguns governos descobrirem irão querer produzir proteções  para seus soldados, à prova de calor intenso,  usando essas “solas” poderosas...

Como não se poder produzir braseiros frios, eis que permanece o mistério.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Tipoalgo
Enviada em: segunda-feira, 23 de dezembro de 2013 07:52
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O fogo que não assa...

 

 

Bom dia mestre Victor,

 

pelo que li, em algum lugar há muito, o "segredo" é uma sola do pé grossa e o tempo de contato entre a "sola" e a brasa. Entre uma passada e outra a "sola" resfria o suficiente para o calor não penetrar nas camadas mais internas da pele.

 

Abraços Tipoalgo.

 

 

Em 23 de dezembro de 2013 08:38, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

 

 

Alguém conhece  o truque?

 

http://noticias.uol.com.br/album/album-do-dia/2013/12/22/imagens-do-dia---22-de-dezembro-de-2013.htm?abrefoto=16

 

Que é um belo truque, isso lá é verdade.

 

Certamente há alguma explicação razoável para justficar o feito; que não seja interferência espiritual ou poder parapsicológico. Que estas coisas não passam de mitos.

Só não descobrí o quê.

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] O fogo que no assa...
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2013 11:13

O Mauro já deu a explicação correta: é uma questão de
condutibilidade de calor. Uma simples experiência
corrobora isso: tacar em um fogão bem quente um pedaço
de madeira e um tarugo de ferro, ambos de idênticas dimensões.
Aí tenta pegar cada um deles. O de madeira até dá para
arriscar a pegar, já o de ferro, vai acontecer isto: pppsssssssss,
e pronto, a mão do mané estará bem passada. E para aqueles
que quiserem preservar a beleza das mãos, dá para fazer
a mesma coisa colocando essas porcariadas no freezer.
 
*PB*
 
 
 
 
From: JVictor
Sent: Monday, December 23, 2013 8:38 AM
Subject: [ciencialist] O fogo que não assa...
 


 

Alguém conhece  o truque?

 

http://noticias.uol.com.br/album/album-do-dia/2013/12/22/imagens-do-dia---22-de-dezembro-de-2013.htm?abrefoto=16

 

Que é um belo truque, isso lá é verdade.

 

Certamente há alguma explicação razoável para justficar o feito; que não seja interferência espiritual ou poder parapsicológico. Que estas coisas não passam de mitos.

Só não descobrí o quê.

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] RE: O fogo que não assa...
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2013 15:24

Bem, parece que minha tese  esta refutada, misomenos.

 

De qq maneira, uma coisa é certa:  só experimentando é que vocês vão comprovar.

Eu estou fora desse empreendimento científico, que fazer os pés virarem churrasco não é com o cara pálida aqui.

 

É preciso ser macho-chô-chô para isso. E eu estou com umas prestações atrasadas....

 

Sds,

Victor

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de bombaspr@hotmail.com
Enviada em: segunda-feira, 23 de dezembro de 2013 09:33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] RE: O fogo que não assa...

 

 

Olá Victor.

 

Não há segredo, você pode fazer o mesmo -- desde que seja brasa de madeira, um percurso curto e ande rapidamente.

 

Incrível seria vê-lo caminhando sobre uma chapa quente, brasa de alumínio ou outro bom condutor de calor.

 

Inté+

Mauro


SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: O fogo que não assa...
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/12/2013 15:37

Aqui encontrei uma foto bem ilustrativa do "segredo":

http://alexandremedeirosfisicaastronomia.blogspot.com.br/2011/10/caminhando-sobre-brasas.html

Abraços Tipoalgo.



Em 23 de dezembro de 2013 15:24, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 

Bem, parece que minha tese  esta refutada, misomenos.

 

De qq maneira, uma coisa é certa:  só experimentando é que vocês vão comprovar.

Eu estou fora desse empreendimento científico, que fazer os pés virarem churrasco não é com o cara pálida aqui.

 

É preciso ser macho-chô-chô para isso. E eu estou com umas prestações atrasadas....

 

Sds,

Victor

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] RE: O fogo que não assa...
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2013 16:35

Grande Tipo!

 

Blog muito bom. Não conhecia o Prof. Alexandre Medeiros.

Bastante útel o que se veicula por lá.

 

Mas, o que importa mesmo é a derivada segunda!

E leiam também outros “causos” de professores.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Tipoalgo
Enviada em: segunda-feira, 23 de dezembro de 2013 14:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] RE: O fogo que não assa...

 

 

Aqui encontrei uma foto bem ilustrativa do "segredo":

 

http://alexandremedeirosfisicaastronomia.blogspot.com.br/2011/10/caminhando-sobre-brasas.html

 

Abraços Tipoalgo.

 

 

Em 23 de dezembro de 2013 15:24, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

 

Bem, parece que minha tese  esta refutada, misomenos.

 

De qq maneira, uma coisa é certa:  só experimentando é que vocês vão comprovar.

Eu estou fora desse empreendimento científico, que fazer os pés virarem churrasco não é com o cara pálida aqui.

 

É preciso ser macho-chô-chô para isso. E eu estou com umas prestações atrasadas....

 

Sds,

Victor

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] velocidade da luz infinita? 1
FROM: Helio <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/12/2013 09:04

Victor,
 
187.84.56.70 177.67.68.11
 
Quanto ao resto, agora vou aguentar ficar calado.
 
Helio.
 
 

De: JVictor < j.victor.neto@uol.com.br >
Enviada: Domingo, 22 de Dezembro de 2013 23:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] velocidade da luz infinita? 1

 

 

 

Desculpa Victor,

Eu não ia responder isto mas não aguento.

Victor: Sim. Mas, e qual a razão pela qual não "aguenta" e ainda assim responde?... 

Apreciaria que usasse argumentos científicos, contestando o artigo, também com argumentos científicos devidamente embasados. Isto sim, somaria e estaria dentro dos moldes de um fórum científico.

Pode fazer isso?

Pois, da maneira como se  posiciona a respeito nada agrega.

Se não pode, ou se não tem a mínima idéia do que se trata, seria melhor um post em branco, como retorno. Ou um abissal silêncio.


Não propague estas coisas.

Victor: E qual a razão?  É contagioso, herético, está fora dos parâmetros científicos ou o quê?  Se tiver argumentos científicos, com fundamentos científicos a ponto de refutar as proposições, de modo a me convencer a não propagar,  então tudo bem.

Assim você provaria a impertinência de minha postagem.  "Não propague" essas coisas é uma afirmação que, por si só, já deixa a entender que você considera tudo umas bobagens sem sentido.  Então, moço, é simples. Refute, e pronto. No sentido científico que a palavra refutar significa.

Se não pode, ou se não tem a mínima idéia do que se trata, seria melhor um post em branco, como retorno.


Por estas e outras que sempre falo aqui:

EU ODEIO A "DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA". (deste jeito que é feita)

Victor:  "Por estas e por outras!"   Falar, realmente, você fala muito. Mas  a declaração "odiar  DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA"  carece de uma explicação acerca do "(deste jeito que é feita)".

E que jeito você acha que deve ser feita? 

Diga, se puder;  e, quem sabe, de minha parte, procurarei seguir vossa cartilha científica, se houver argumentos científicos convincentes. Pois é preciso que tenha argumentos para convencer e orientar.

Cria um sensacionalismo, para vender!!

Victor: Como assim? Cientistas, do nível dos autores? Só se fossem imbecis. E isto, não são. Apenas sabem das coisas, raciocinam, conhecem a física a atual, com proficiência, e raciocinam em termos desses conhecimentos. E, procuram - acredito verdadeiramente nisso - compartilhar esses conhecimentos bem como expressar o que pensam, com bons e concatenados argumentos.  Há excessões? Até pode.   

Entendo que você deveria, sim, refutar os argumentos, com argumentos no mesmo feitio, como outros articuladores deste fórum têm feito.


Muita gente não lê a matéria toda e fica só com a informação truncada (para falar o mínimo) do título.

Victor:  Paciência. Eu não penso assim.  Mas isto está cheirando a uma baita desqualificação dos participantes do fórum. Afinal, os artigos de divulgação postados aquí, ao menos os que escolho e posto, são dirigidos a todos os leitores, que não são ignorantes nessas coisas. Agora uma pergunta, que sua declaração deixa antever: a informação fica truncada em razão de a "muita gente que lê" não entendê-la, barafundá-la ou em razão de  "a muita gente" entender e a informação ser, ela própria, truncada, mal engendrada, enfim, uma "misconception" aloprada?  Seria útil aos participantnes do fórum que esclarecesse.

Outros tentam ler, mas como não tem base suficiente para entender uma explicação meia boca daquelas, fica como os anteriores.

Victor:  E haja paciência, de novo. Mais uma desqualificação.  Os artigos científicos para divulgação, em geral, como disse, e todos sabem, são dirigidos ao público não especialista... O que você chama de "base suficiente" para entender?  Por exemplo, que lhes falta base para entender que nenhuma lei física proibe que a luz  possa ter uma velocidade infinita?  E, que, apesar disso, esta possibilidade não pode ser concretizada?  Afinal, basta entender como as imagens são formadas na retina, ou numa chapa fotográfica; e juntando a isso, o fato conhecidíssimo de que a retina, por exemplo, é sensível a todas as informações que a luz carrega, após ser refletida ou emitida pelos objetos, para tirar conclusões plausíveis.  Como você veria dois objetos, distantes um do outro,  se a luz que transporta as informações  acerca desses objetos- por exemplo, posição -e que chegam à sua retina ao mesmo tempo?  Certamente, a resposta pode lhe reposicionar quanto a essa sua informação:

" A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c"...

Êpa, mas o que é "infinito -c"?


Pronto, Falei.

Victor: Ok, falou. E tem todo o direito. Agora, esse é o problema: como falar, dizendo muito pouco, a  não ser para desqualificar. Parece-me que, do ponto de vista deste fórum, ou de qualquer outro com os mesmos objetivos, ou do ponto de vista científico mesmo, isto é inadequado.

Deixa-me te dizer uma coisa. Se você achar que algum conceito está errado, segundo vossa sapiência, e por isso coloca-se "tão claro e objetivo em suas respostas científicas e altamente somadoras...", digo-lhe, desde já, que está equivocado.

Não existem conceitos errados ou corretos. Existem conceitos úteis ou inúteis, adequados ou inadequados, a tal ou qual situação. (Neste aspecto, estou  de pleno acordo com os físicos R. de Andrade Martins ou o muito bom físico português, J. Antonio Valadares). E, note, isto não é uma questão apenas de semântica.

Só para citar um exemplo, que lhe diz respeito, reporto-me ao conceito de energia, que a ciência atual conhece, e que serve de porto seguro a todas as teorias científicas, conceito que aceita e aplica em todos os aspectos dos bilhões mecanismos  que movem este mundo, e que você gratuitamente detona,  conforme posts seus muito anteriores e mais atuais, nem está certo nem está errado.

Mas tal conceito é útil e extremamente adequado ao cenário científico da atualidade. E já há séculos que é dessa maneira. Simples assim.

Com o seguinte atrativo, este sim, correto:  a contrapartida matemática, que expressa as leis de conservação que envolvem o conceito. Bem como o que está por trás dessas leis, em termos de comportamento do espaçotempo.  E o resto é conversa fiada, para impressionar os menos avisados.

Bem, vou terminar por aquí esperando que você destile aí seu abc de como, por exemplo,  uma divulgação científica não deva ser feita "(deste jeito que é feita)".

Ah, sobre o "PS.:Esquecendo esta m.. desta reportagem", um único comentário: trata-se apenas um reflexo de tudo quanto disse no post ora comentado.  Há coerência interna...

Victor.



Ufa....

Helio.

PS.:
Esquecendo esta m.. desta reportagem.

A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c".
:-)
:-)

--------------------------------------------
Em sex, 20/12/13, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] velocidade da luz infinita?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2013, 15:42
















 

















 

Olá,

 

“...De acordo
com um novo experimento realizado pelo
físico Albert Polman e Nader Engheta, da Universidade da
Pensilvânia, a
velocidade da luz pode aumentar. Mas não somente
isso, ela pode ser
infinita (ênfase minha).



Leia mais em http://misteriosdomundo.com/a-velocidade-da-luz-pode-ser-infinita#ixzz2o2MkbiPS”



 

Bem, a TR não seria violada, de
qualquer maneira.


 

Agora, e quanto à velocidade da luz
poder ser infinita?


 

Alguém vislumbra, por aí, essa tal
possibilidade?


 

De minha parte, eu mesmo,
nope.


 

Mas aguardo comentários.


 

Sds,

Victor.

 




























 
 
 

SUBJECT: Dimensionamento de circuitos elétricos.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <marcelo@mevsistemas.com.br>, <jvoneto1@gmail.com>
DATE: 25/12/2013 08:07

Amigos,

 

Meu presente de Natal.

 

Em anexo um pequeno programa que permite o cálculo de bitolas de cabos elétricos e de eletrodutos  para os usos comuns. Exemplo, você quer alimentar uma carga qualquer, seja um motor, um grupo de luminárias, etc. Além disso, ele também indica a quantidade de luminárias e tomadas num dado ambiente, segundo as normas técnicas em vigor, entre outras facilidades.

 O programa foi desenvolvido para o usuário comum, leigo ou não.  Dá para você dimensionar as instalações de seu novo apartamento, sem ter que recorrer a engenheiros ou outros sabichões do pedaço.  É auto instrutivo e dispensa explicações de como funciona.  É só clicar.

 

Agora já pode sair por aí  calculando.

 

sds,

Victor.


SUBJECT: Patativa do Assaré
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/12/2013 09:25

Amigos,

 

Patativa do Assaré foi um poeta "matuto", lá do Ceará. Genial, de uma criatividade poética dificilmente igualável. (Há outros poetas de cordel, genialmente criativos, mas que não produziram tanto como o Patativa, como o Pinto do Monteiro, que foi amigo de meu pai, fazendo-lhe parceria. Daí minha paixão por essas coisas.)

Patativa do Assaré não escrevia direito, mas sabia ler. E segundo seus biógrafos, lia muito. Creio que não poeta no Brasil que não o conheça. Inclusive aqueles deste fórum que, sei, há alguns. O youtube a seguir refere-se a um trabalho(filme) em  homenagem àquele gigante mental. Tinha  92 ano e uma memória prodigiosa quando morreu. Mas achou isso bastante ruim...

Selecionei dois de seus poemas, onde fica patente sua criatividade.  Observem as últimas estrofes de ambos os poemas, que enfatizei, e tirem suas conclusões. Cada um daqueles geniais motes dá um livro de comentários. Putz! Uma pequeníssima amostra do potencial que se foi.  

Felizmente muita gente dá-lhe o valor que realmente tem. E, por isso, há na internet,  muitos sites tratando desse gênio brasileiro. Google encontra.

 

Talvez seja mais fácil entender RG, FQ , a relação mensalão x políticos brasileiros, a teoria das Cordas  ou o Apocalipse biblico que fazer uma mísera quadrinha num nível sequer parecido...Putz novamente!

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=5nhPJpBawLg

 

I)

Saudade dentro do peito
É qual fogo de monturo
Por fora tudo perfeito,
Por dentro fazendo furo.

Há dor que mata a pessoa
Sem dó e sem piedade,
Porém não há dor que doa
Como a dor de uma saudade.

Saudade é um aperreio
Pra quem na vida gozou,
É um grande saco cheio
Daquilo que já passou.

Saudade é canto magoado
No coração de quem sente
É como a voz do passado
Ecoando no presente"

Patativa do Assaré

 

 

II)

Sertão, argúem te cantô,
Eu sempre tenho cantado
E ainda cantando tô,
Pruquê, meu torrão amado,
Munto te prezo, te quero
E vejo qui os teus mistéro
Ninguém sabe decifrá.
A tua 
belezahttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png é tanta,
Qui o poeta canta, canta,
E inda fica o qui cantá.

 

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Dimensionamento de circuitos elétricos. [1 Anexo]
FROM: Aline <haline_santos@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/12/2013 09:40

Presentinho muito útil!!! Feliz Natal à todos da ciencialist e suas famílias.
Abraços
Aline



JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escrito:

>Amigos,
>
>
>
>Meu presente de Natal.
>
>
>
>Em anexo um pequeno programa que permite o cálculo de bitolas de cabos
>elétricos e de eletrodutos para os usos comuns. Exemplo, você quer
>alimentar uma carga qualquer, seja um motor, um grupo de luminárias, etc.
>Além disso, ele também indica a quantidade de luminárias e tomadas num dado
>ambiente, segundo as normas técnicas em vigor, entre outras facilidades.
>
> O programa foi desenvolvido para o usuário comum, leigo ou não. Dá para
>você dimensionar as instalações de seu novo apartamento, sem ter que
>recorrer a engenheiros ou outros sabichões do pedaço. É auto instrutivo e
>dispensa explicações de como funciona. É só clicar.
>
>
>
>Agora já pode sair por aí calculando.
>
>
>
>sds,
>
>Victor.
>

SUBJECT: RES: [ciencialist] velocidade da luz infinita? 1
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/12/2013 10:22

Não sou tão arguto quanto você, para falar em códigos.

E não irei atrás do significado disto: 187.84.56.70 177.67.68.11.

 

Mas, o que quer que seja, 187.84.56.70 177.67.68.11 para você também.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Helio
Enviada em: terça-feira, 24 de dezembro de 2013 08:05
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] velocidade da luz infinita? 1

 

 

Victor,

 

187.84.56.70 177.67.68.11

 

Quanto ao resto, agora vou aguentar ficar calado.

 

Helio.

 

 


De: JVictor < j.victor.neto@uol.com.br >
Enviada: Domingo, 22 de Dezembro de 2013 23:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] velocidade da luz infinita? 1

 

 

 

Desculpa Victor,

Eu não ia responder isto mas não aguento.

Victor: Sim. Mas, e qual a razão pela qual não "aguenta" e ainda assim responde?... 

Apreciaria que usasse argumentos científicos, contestando o artigo, também com argumentos científicos devidamente embasados. Isto sim, somaria e estaria dentro dos moldes de um fórum científico.

Pode fazer isso?

Pois, da maneira como se  posiciona a respeito nada agrega.

Se não pode, ou se não tem a mínima idéia do que se trata, seria melhor um post em branco, como retorno. Ou um abissal silêncio.


Não propague estas coisas.

Victor: E qual a razão?  É contagioso, herético, está fora dos parâmetros científicos ou o quê?  Se tiver argumentos científicos, com fundamentos científicos a ponto de refutar as proposições, de modo a me convencer a não propagar,  então tudo bem.

Assim você provaria a impertinência de minha postagem.  "Não propague" essas coisas é uma afirmação que, por si só, já deixa a entender que você considera tudo umas bobagens sem sentido.  Então, moço, é simples. Refute, e pronto. No sentido científico que a palavra refutar significa.

Se não pode, ou se não tem a mínima idéia do que se trata, seria melhor um post em branco, como retorno.


Por estas e outras que sempre falo aqui:

EU ODEIO A "DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA". (deste jeito que é feita)

Victor:  "Por estas e por outras!"   Falar, realmente, você fala muito. Mas  a declaração "odiar  DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA"  carece de uma explicação acerca do "(deste jeito que é feita)".

E que jeito você acha que deve ser feita? 

Diga, se puder;  e, quem sabe, de minha parte, procurarei seguir vossa cartilha científica, se houver argumentos científicos convincentes. Pois é preciso que tenha argumentos para convencer e orientar.

Cria um sensacionalismo, para vender!!

Victor: Como assim? Cientistas, do nível dos autores? Só se fossem imbecis. E isto, não são. Apenas sabem das coisas, raciocinam, conhecem a física a atual, com proficiência, e raciocinam em termos desses conhecimentos. E, procuram - acredito verdadeiramente nisso - compartilhar esses conhecimentos bem como expressar o que pensam, com bons e concatenados argumentos.  Há excessões? Até pode.   

Entendo que você deveria, sim, refutar os argumentos, com argumentos no mesmo feitio, como outros articuladores deste fórum têm feito.


Muita gente não lê a matéria toda e fica só com a informação truncada (para falar o mínimo) do título.

Victor:  Paciência. Eu não penso assim.  Mas isto está cheirando a uma baita desqualificação dos participantes do fórum. Afinal, os artigos de divulgação postados aquí, ao menos os que escolho e posto, são dirigidos a todos os leitores, que não são ignorantes nessas coisas. Agora uma pergunta, que sua declaração deixa antever: a informação fica truncada em razão de a "muita gente que lê" não entendê-la, barafundá-la ou em razão de  "a muita gente" entender e a informação ser, ela própria, truncada, mal engendrada, enfim, uma "misconception" aloprada?  Seria útil aos participantnes do fórum que esclarecesse.

Outros tentam ler, mas como não tem base suficiente para entender uma explicação meia boca daquelas, fica como os anteriores.

Victor:  E haja paciência, de novo. Mais uma desqualificação.  Os artigos científicos para divulgação, em geral, como disse, e todos sabem, são dirigidos ao público não especialista... O que você chama de "base suficiente" para entender?  Por exemplo, que lhes falta base para entender que nenhuma lei física proibe que a luz  possa ter uma velocidade infinita?  E, que, apesar disso, esta possibilidade não pode ser concretizada?  Afinal, basta entender como as imagens são formadas na retina, ou numa chapa fotográfica; e juntando a isso, o fato conhecidíssimo de que a retina, por exemplo, é sensível a todas as informações que a luz carrega, após ser refletida ou emitida pelos objetos, para tirar conclusões plausíveis.  Como você veria dois objetos, distantes um do outro,  se a luz que transporta as informações  acerca desses objetos- por exemplo, posição -e que chegam à sua retina ao mesmo tempo?  Certamente, a resposta pode lhe reposicionar quanto a essa sua informação:

" A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c"...

Êpa, mas o que é "infinito -c"?


Pronto, Falei.

Victor: Ok, falou. E tem todo o direito. Agora, esse é o problema: como falar, dizendo muito pouco, a  não ser para desqualificar. Parece-me que, do ponto de vista deste fórum, ou de qualquer outro com os mesmos objetivos, ou do ponto de vista científico mesmo, isto é inadequado.

Deixa-me te dizer uma coisa. Se você achar que algum conceito está errado, segundo vossa sapiência, e por isso coloca-se "tão claro e objetivo em suas respostas científicas e altamente somadoras...", digo-lhe, desde já, que está equivocado.

Não existem conceitos errados ou corretos. Existem conceitos úteis ou inúteis, adequados ou inadequados, a tal ou qual situação. (Neste aspecto, estou  de pleno acordo com os físicos R. de Andrade Martins ou o muito bom físico português, J. Antonio Valadares). E, note, isto não é uma questão apenas de semântica.

Só para citar um exemplo, que lhe diz respeito, reporto-me ao conceito de energia, que a ciência atual conhece, e que serve de porto seguro a todas as teorias científicas, conceito que aceita e aplica em todos os aspectos dos bilhões mecanismos  que movem este mundo, e que você gratuitamente detona,  conforme posts seus muito anteriores e mais atuais, nem está certo nem está errado.

Mas tal conceito é útil e extremamente adequado ao cenário científico da atualidade. E já há séculos que é dessa maneira. Simples assim.

Com o seguinte atrativo, este sim, correto:  a contrapartida matemática, que expressa as leis de conservação que envolvem o conceito. Bem como o que está por trás dessas leis, em termos de comportamento do espaçotempo.  E o resto é conversa fiada, para impressionar os menos avisados.

Bem, vou terminar por aquí esperando que você destile aí seu abc de como, por exemplo,  uma divulgação científica não deva ser feita "(deste jeito que é feita)".

Ah, sobre o "PS.:Esquecendo esta m.. desta reportagem", um único comentário: trata-se apenas um reflexo de tudo quanto disse no post ora comentado.  Há coerência interna...

Victor.



Ufa....

Helio.

PS.:
Esquecendo esta m.. desta reportagem.

A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c".
:-)
:-)

--------------------------------------------
Em sex, 20/12/13, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] velocidade da luz infinita?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2013, 15:42
















 

















 

Olá,

 

“...De acordo
com um novo experimento realizado pelo
físico Albert Polman e Nader Engheta, da Universidade da
Pensilvânia, a
velocidade da luz pode aumentar. Mas não somente
isso, ela pode ser
infinita (ênfase minha).



Leia mais em http://misteriosdomundo.com/a-velocidade-da-luz-pode-ser-infinita#ixzz2o2MkbiPS”



 

Bem, a TR não seria violada, de
qualquer maneira.


 

Agora, e quanto à velocidade da luz
poder ser infinita?


 

Alguém vislumbra, por aí, essa tal
possibilidade?


 

De minha parte, eu mesmo,
nope.


 

Mas aguardo comentários.


 

Sds,

Victor.

 



























 

 

 


SUBJECT: A estupidez da estupidez
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/12/2013 12:02

Olá,

 

Houve alguns entraves  no processo de "perdão", além das muitas décadas desde a morte de Alan. O que, por si só já é imperdoável. O que isto mostra? Que os britânicos - e não só eles - são conservadores, imbecilmente conservadores.  Perdão pelas opções sexuais de um ser humano?  Tinha muita graça mesmo!; só mesmo prá lá da coxichina!  É algo semelhante ao comportamnento da igreja em relação a Giordano Bruno. Há uns anos lí numa dessas revistas de divulgação científica - não lembro o nome - uma entrevista sobre Giordano e o processo que resultou no seu assassinato(e nenhum papa aloprado ou outro culpado foram para a cadeia, até hoje). O entrevistado foi um padre (ou frade) de uma igreja paulista.  Lembro bem a resposta a uma pergunta do reporter, que me marcou,  que foi mais ou menos assim:  "...Bem, Giordano afrontou a Santa Madre Igreja, tripudiou em cima da Santa Virgem Maria, e teve, pois, o que merecia. Ele foi culpado desses crimes."

Ponto.

Este pensamento, pasmem, foi expresso, a alto e bom som, após vários séculos após o acontecido! Após todas as mentiras de mudança de pensamento, de reforma disso, reforma daquilo, de modernização da igreja!  Isto é, a Inquisição não foi embora. Ainda está presente, de maneira velada. Só não entra em ação em vista de os religiosos  saberem  que o povo hoje está mais esclarecido(só uma minoria, claro...) sobre estas idiotices criminosas  e que, se se meterem a bestas, ficam sem...a arrecadação missal, que sempre dá um dinheirinho. Eitchá, que castigo!

 

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2013/12/24/condenado-por-homossexualidade-homem-que-quebrou-codigo-nazista-recebe-perdao.htm

 

Bem que Alan poderia levantar do túmulo e mandar que pendurem -  os britânicos e seu ridículo fleuma -  tal perdão no pescoço... ou o armazenem noutros locais...

que Pesky diria melhor onde, ou...

 

Leitor de história da segunda guerra mundial, como sou, posso afirmar - como qq estudioso do assunto pode -  que o papel do genial Alan Turing, além da incomensurável importância para a ciência da computação que suas descobertas ensejou, naqueles eventos criminosos,  foi fundamental.

Sem a quebra dos códigos nazistas talvez eu não estivesse aquí agora, p** da vida com essas hipocrisias.  Teria sido, no mínimo, "muito extremamente dificil demais" a vitória aliada. Talvez, mesmo, aquilo tudo tivesse se prolongado por mais alguns anos.

 

Alan Turing é meu outro heroi.

 

Giordano pagou caro só para mostrar que era macho-chô-chõ! Não arribou da parada e morreu, até com a língua presa na estaca, por um prego, que era para não ficar repetindo, enquanto o fogo crescia, que a virgem Maria  Mãe de God  não era virgem coisa nenhuma.  (Se emprenhou, isto não pode ter sido via online, que naquela época nem existia...). A verdade é que morreu e acabou não resolvendo seus problemas pessoais.  Talvez achasse que faria isso do outro lado. Mas outro lado não tem.  Acabou alí.  Simples assim.

Já, bacana mesmo foi Galileu, meu outro herói, que na hora H, disse: "vôôte, vou virar churrasco o quêê!..." Daí que, acertadamente, disse: dessas coisas, nada sei! (Vai ver que alguém daqui talvez  tenha aprendido essa lição:  não sei, não ví, é tudo mentira, intrigas da oposição. Quem foi, que foi?) .

A chave foi declarar que Sol é que roda em torno da Terra. E viveu quase feliz por mais uns anos.

Que besta não era.

 

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: RES: [ciencialist] A estupidez da estupidez
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/12/2013 14:55

Desculpem, o link cujo assunto é o objeto deste post deveria ter vindo em primeiro lugar.

Aquí vai:

 

 

Olá,

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2013/12/24/condenado-por-homossexualidade-homem-que-quebrou-codigo-nazista-recebe-perdao.htm 

Houve alguns entraves  no processo de "perdão", além das muitas décadas desde a morte de Alan. O que, por si só já é imperdoável. O que isto mostra? Que os britânicos - e não só eles - são conservadores, imbecilmente conservadores.  Perdão pelas opções sexuais de um ser humano?  Tinha muita graça mesmo!; só mesmo prá lá da coxichina!  É algo semelhante ao comportamnento da igreja em relação a Giordano Bruno. Há uns anos lí numa dessas revistas de divulgação científica - não lembro o nome - uma entrevista sobre Giordano e o processo que resultou no seu assassinato(e nenhum papa aloprado ou outro culpado foram para a cadeia, até hoje). O entrevistado foi um padre (ou frade) de uma igreja paulista.  Lembro bem a resposta a uma pergunta do reporter, que me marcou,  que foi mais ou menos assim:  "...Bem, Giordano afrontou a Santa Madre Igreja, tripudiou em cima da Santa Virgem Maria, e teve, pois, o que merecia. Ele foi culpado desses crimes."

Ponto.

Este pensamento, pasmem, foi expresso, a alto e bom som, após vários séculos após o acontecido! Após todas as mentiras de mudança de pensamento, de reforma disso, reforma daquilo, de modernização da igreja!  Isto é, a Inquisição não foi embora. Ainda está presente, de maneira velada. Só não entra em ação em vista de os religiosos  saberem  que o povo hoje está mais esclarecido(só uma minoria, claro...) sobre estas idiotices criminosas  e que, se se meterem a bestas, ficam sem...a arrecadação missal, que sempre dá um dinheirinho. Eitchá, que castigo!

 

Bem que Alan poderia levantar do túmulo e mandar que pendurem -  os britânicos e seu ridículo fleuma -  tal perdão no pescoço... ou o armazenem noutros locais...

que Pesky diria melhor onde, ou...

 

Leitor de história da segunda guerra mundial, como sou, posso afirmar - como qq estudioso do assunto pode -  que o papel do genial Alan Turing, além da incomensurável importância para a ciência da computação que suas descobertas ensejou, naqueles eventos criminosos,  foi fundamental.

Sem a quebra dos códigos nazistas talvez eu não estivesse aquí agora, p** da vida com essas hipocrisias.  Teria sido, no mínimo, "muito extremamente dificil demais" a vitória aliada. Talvez, mesmo, aquilo tudo tivesse se prolongado por mais alguns anos.

 

Alan Turing é meu outro heroi.

 

Giordano pagou caro só para mostrar que era macho-chô-chõ! Não arribou da parada e morreu, até com a língua presa na estaca, por um prego, que era para não ficar repetindo, enquanto o fogo crescia, que a virgem Maria  Mãe de God  não era virgem coisa nenhuma.  (Se emprenhou, isto não pode ter sido via online, que naquela época nem existia...). A verdade é que morreu e acabou não resolvendo seus problemas pessoais.  Talvez achasse que faria isso do outro lado. Mas outro lado não tem.  Acabou alí.  Simples assim.

Já, bacana mesmo foi Galileu, meu outro herói, que na hora H, disse: "vôôte, vou virar churrasco o quêê!..." Daí que, acertadamente, disse: dessas coisas, nada sei! (Vai ver que alguém daqui talvez  tenha aprendido essa lição:  não sei, não ví, é tudo mentira, intrigas da oposição. Quem foi, que foi?) .

A chave foi declarar que Sol é que roda em torno da Terra. E viveu quase feliz por mais uns anos.

Que besta não era.

 

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] velocidade da luz infinita? 1
FROM: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
TO: YahooGrupos ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/12/2013 15:07

Também não entendi, parecem 2 IPs, mas não entendi onde eles entram no contexto.

Ivan Carlos
CISO, Consultant
+55 (11) 98112-0666
www.icarlos.net

On Dec 25, 2013 10:22 AM, "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br> wrote:


Não sou tão arguto quanto você, para falar em códigos.

E não irei atrás do significado disto: 187.84.56.70 177.67.68.11.

 

Mas, o que quer que seja, 187.84.56.70 177.67.68.11 para você também.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Helio
Enviada em: terça-feira, 24 de dezembro de 2013 08:05
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] velocidade da luz infinita? 1

 

 

Victor,

 

187.84.56.70 177.67.68.11

 

Quanto ao resto, agora vou aguentar ficar calado.

 

Helio.

 

 


De: JVictor < j.victor.neto@uol.com.br >
Enviada: Domingo, 22 de Dezembro de 2013 23:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] velocidade da luz infinita? 1

 

 

 

Desculpa Victor,

Eu não ia responder isto mas não aguento.

Victor: Sim. Mas, e qual a razão pela qual não "aguenta" e ainda assim responde?... 

Apreciaria que usasse argumentos científicos, contestando o artigo, também com argumentos científicos devidamente embasados. Isto sim, somaria e estaria dentro dos moldes de um fórum científico.

Pode fazer isso?

Pois, da maneira como se  posiciona a respeito nada agrega.

Se não pode, ou se não tem a mínima idéia do que se trata, seria melhor um post em branco, como retorno. Ou um abissal silêncio.


Não propague estas coisas.

Victor: E qual a razão?  É contagioso, herético, está fora dos parâmetros científicos ou o quê?  Se tiver argumentos científicos, com fundamentos científicos a ponto de refutar as proposições, de modo a me convencer a não propagar,  então tudo bem.

Assim você provaria a impertinência de minha postagem.  "Não propague" essas coisas é uma afirmação que, por si só, já deixa a entender que você considera tudo umas bobagens sem sentido.  Então, moço, é simples. Refute, e pronto. No sentido científico que a palavra refutar significa.

Se não pode, ou se não tem a mínima idéia do que se trata, seria melhor um post em branco, como retorno.


Por estas e outras que sempre falo aqui:

EU ODEIO A "DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA". (deste jeito que é feita)

Victor:  "Por estas e por outras!"   Falar, realmente, você fala muito. Mas  a declaração "odiar  DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA"  carece de uma explicação acerca do "(deste jeito que é feita)".

E que jeito você acha que deve ser feita? 

Diga, se puder;  e, quem sabe, de minha parte, procurarei seguir vossa cartilha científica, se houver argumentos científicos convincentes. Pois é preciso que tenha argumentos para convencer e orientar.

Cria um sensacionalismo, para vender!!

Victor: Como assim? Cientistas, do nível dos autores? Só se fossem imbecis. E isto, não são. Apenas sabem das coisas, raciocinam, conhecem a física a atual, com proficiência, e raciocinam em termos desses conhecimentos. E, procuram - acredito verdadeiramente nisso - compartilhar esses conhecimentos bem como expressar o que pensam, com bons e concatenados argumentos.  Há excessões? Até pode.   

Entendo que você deveria, sim, refutar os argumentos, com argumentos no mesmo feitio, como outros articuladores deste fórum têm feito.


Muita gente não lê a matéria toda e fica só com a informação truncada (para falar o mínimo) do título.

Victor:  Paciência. Eu não penso assim.  Mas isto está cheirando a uma baita desqualificação dos participantes do fórum. Afinal, os artigos de divulgação postados aquí, ao menos os que escolho e posto, são dirigidos a todos os leitores, que não são ignorantes nessas coisas. Agora uma pergunta, que sua declaração deixa antever: a informação fica truncada em razão de a "muita gente que lê" não entendê-la, barafundá-la ou em razão de  "a muita gente" entender e a informação ser, ela própria, truncada, mal engendrada, enfim, uma "misconception" aloprada?  Seria útil aos participantnes do fórum que esclarecesse.

Outros tentam ler, mas como não tem base suficiente para entender uma explicação meia boca daquelas, fica como os anteriores.

Victor:  E haja paciência, de novo. Mais uma desqualificação.  Os artigos científicos para divulgação, em geral, como disse, e todos sabem, são dirigidos ao público não especialista... O que você chama de "base suficiente" para entender?  Por exemplo, que lhes falta base para entender que nenhuma lei física proibe que a luz  possa ter uma velocidade infinita?  E, que, apesar disso, esta possibilidade não pode ser concretizada?  Afinal, basta entender como as imagens são formadas na retina, ou numa chapa fotográfica; e juntando a isso, o fato conhecidíssimo de que a retina, por exemplo, é sensível a todas as informações que a luz carrega, após ser refletida ou emitida pelos objetos, para tirar conclusões plausíveis.  Como você veria dois objetos, distantes um do outro,  se a luz que transporta as informações  acerca desses objetos- por exemplo, posição -e que chegam à sua retina ao mesmo tempo?  Certamente, a resposta pode lhe reposicionar quanto a essa sua informação:

" A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c"...

Êpa, mas o que é "infinito -c"?


Pronto, Falei.

Victor: Ok, falou. E tem todo o direito. Agora, esse é o problema: como falar, dizendo muito pouco, a  não ser para desqualificar. Parece-me que, do ponto de vista deste fórum, ou de qualquer outro com os mesmos objetivos, ou do ponto de vista científico mesmo, isto é inadequado.

Deixa-me te dizer uma coisa. Se você achar que algum conceito está errado, segundo vossa sapiência, e por isso coloca-se "tão claro e objetivo em suas respostas científicas e altamente somadoras...", digo-lhe, desde já, que está equivocado.

Não existem conceitos errados ou corretos. Existem conceitos úteis ou inúteis, adequados ou inadequados, a tal ou qual situação. (Neste aspecto, estou  de pleno acordo com os físicos R. de Andrade Martins ou o muito bom físico português, J. Antonio Valadares). E, note, isto não é uma questão apenas de semântica.

Só para citar um exemplo, que lhe diz respeito, reporto-me ao conceito de energia, que a ciência atual conhece, e que serve de porto seguro a todas as teorias científicas, conceito que aceita e aplica em todos os aspectos dos bilhões mecanismos  que movem este mundo, e que você gratuitamente detona,  conforme posts seus muito anteriores e mais atuais, nem está certo nem está errado.

Mas tal conceito é útil e extremamente adequado ao cenário científico da atualidade. E já há séculos que é dessa maneira. Simples assim.

Com o seguinte atrativo, este sim, correto:  a contrapartida matemática, que expressa as leis de conservação que envolvem o conceito. Bem como o que está por trás dessas leis, em termos de comportamento do espaçotempo.  E o resto é conversa fiada, para impressionar os menos avisados.

Bem, vou terminar por aquí esperando que você destile aí seu abc de como, por exemplo,  uma divulgação científica não deva ser feita "(deste jeito que é feita)".

Ah, sobre o "PS.:Esquecendo esta m.. desta reportagem", um único comentário: trata-se apenas um reflexo de tudo quanto disse no post ora comentado.  Há coerência interna...

Victor.



Ufa....

Helio.

PS.:
Esquecendo esta m.. desta reportagem.

A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c".
:-)
:-)

--------------------------------------------
Em sex, 20/12/13, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] velocidade da luz infinita?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2013, 15:42
















 

















 

Olá,

 

“...De acordo
com um novo experimento realizado pelo
físico Albert Polman e Nader Engheta, da Universidade da
Pensilvânia, a
velocidade da luz pode aumentar. Mas não somente
isso, ela pode ser
infinita (ênfase minha).



Leia mais em http://misteriosdomundo.com/a-velocidade-da-luz-pode-ser-infinita#ixzz2o2MkbiPS”



 

Bem, a TR não seria violada, de
qualquer maneira.


 

Agora, e quanto à velocidade da luz
poder ser infinita?


 

Alguém vislumbra, por aí, essa tal
possibilidade?


 

De minha parte, eu mesmo,
nope.


 

Mas aguardo comentários.


 

Sds,

Victor.

 



























 

 

 




SUBJECT: Cordas, cordões e correntes.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/12/2013 20:27

Olá,

Eis, numa bela crônica, um relato de como surgiram as teorias de vanguarda, cordas e sua evolução, quase passo a passo; é mais um dos inúmeros trabalhos elaborados pelo competente Prof. J. M. Bassalo.

Creio que alguns de vocês se interessam por essas encrencas saudáveis. Então, bom proveito.

Sds,

Victor.

 

Quarks, QCD, Cordas e Supercordas.

 

Até o início da década de 1950, a descoberta de novas partículas elementares decorreu do estudo da colisão de raios cósmicos com a atmosfera e observadas em câmaras de névoas (p.e.: pósitron) ou emulsões nucleares (p.e.: múons píons) (vide verbetes nesta série). Contudo, com a construção do acelerador cósmotron de 3 GeV e a instalação da câmara de bolhas, ambos no Brookhaven National Laboratory (BNL), entre 1952 e 1953, foi possível, na década de 1950 e no começo da década de 1960, produzir novas partículas assim como estudar suas interações. Desse modo, surgiu a necessidade de denominá-las e classificá-las. Assim, as partículas mais pesadas que os núcleons (prótons e nêutrons), receberam o nome de hyperons e as de massa intermediária entre os núcleons e os píons, foram chamadas de káons. Em 1958, o físico russo Lev Borisovich Okun (n.1929) denominou de hádrons as partículas que eram sensíveis à interação forte. Tais partículas foram divididas em dois grupos: bárions (núcleons e hyperons), que possuem spin fracionário (1/2) e mésons (píons e káons), de spin inteiro (0). É oportuno registrar que as partículas que eram produzidas por interação forte e decaiam por interação fraca, foram inicialmente denominadas de partículas estranhas (p.e.: káons); as que apresentavam uma vida média extremamente pequena (http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image002.gif) foram denominadas de ressonâncias (“mesônicas” e “bariônicas”). Por seu lado, as partículas sensíveis à interação fraca foram denominadas de léptons (elétron, pósitron, múons e seus respectivos neutrinos). Registre-se que os nomes: bárion (que significa pesado, em grego) e lépton (que significa fino, em grego) foram cunhados pelo físico holandês norte-americano Abraham Pais (1918-2000).[Abraham Pais, A Tale of Two Continents: A Physicist´s Life in a Turbulent World (Princeton UniversityPress, 1997)].    

                   A grande diversidade das partículas elementares, principalmente as hadrônicas, conhecidas até o início da década de 1960, levou os físicos a tentar estudar a interação forte entre elas. Por não existir uma TeoriaQuântica de Campos, como a Eletrodinâmica Quântica (QED) (vide verbete nesta série), para estudar essa interação, a sua dinâmica foi estudada via a matriz de espalhamento – matriz S, que havia sido introduzida pelo físico alemão Werner Karl Heisenberg (1901-1976; PNF, 1932), em 1943. Vejamos como isso aconteceu. Em 1959 (Nuovo Cimento 14, p. 951), o físico italiano Túlio Eugene Regge (n.1931) observou que as partículas hadrônicas com maior momento angular total J (soma do momento angular orbital L e do spin S) eram mais pesadas, deduzindo, então, uma relação entre J e a massa (m) da partícula. De acordo com Regge, cada partícula deveria ter “estados” [caracterizados por um mesmo número bariônico (B), uma mesma hipercarga (Y) e um mesmo spin isotópico (I)], porém com massas aumentando à medida que S subia de duas unidades. Assim, ao traçar um diagrama http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image004.gif, verificou que as partículas hadrônicas até então conhecidas ocupavam pontos nesse diagrama correspondentes a valores inteiros ou semi-inteiros de J. Esses pontos foram posteriormente denominados de pólos de Regge e as curvas que ligam os “estados” de uma mesma partícula foram denominadas de trajetórias de Regge. Embora algumas “trajetórias” de partículas conhecidas fossem traçadas, outras previstas não foram encontradas. Por sua vez, em 1961 (Physical Review Letters 7, p. 394), os físicos norte-americanos Geoffrey Foucar Chew (n.1924) e S. C. Frautschi mostraram que todos os pólos da matriz S, correspondente à interação forte entre partículas elementares, são pólos de Regge. Devido a inexistência de algumas “trajetórias de Regge”, conforme salientamos acima, em 1962 (Physical Review Letters 8, p. 41), Chew e Frautschi apresentaram um novo modelo para explicar os hádrons, conhecido como modelo “bootstrap”segundo o qual cada hádron é constituído de uma combinação de todos os outros e a comunicação entre eles é feita por interação forte. Dentro desse esquema “democrático” de classificação dos hádrons, nenhum deles é fundamental, sendo a diferença de massa entre eles determinada pela dinâmica da interação. As demais partículas que não se enquadravam nesse modelo, como as partículas sensíveis às interações fraca e eletromagnética (léptons e fótons) foram jocosamente denominadas de “aristocráticas”. Registre-se que a matriz S de Chew e Frautschi deveria satisfazer uma série de “axiomas”, dentre eles a unitariedade (essa propriedade ocorre quando a matriz Hermitiana é igual a sua inversa). [Michio Kaku, Introduction to Superstrings and M-Theory (Springer-Verlag, 1999)].

                   As dificuldades com o tipo de classificação das partículas hadrônicas, via matriz S, ensejaram que se tentasse uma outra via. Desta vez, a escolhida foi a Teoria de Grupos. Em um de nossos verbetes desta série, vimos que o físico norte-americano Murray Gell-Mann (n.1929; PNF, 1969) teve um grande sucesso com o seumodelo de octetos (1961), baseado no grupo SU(3). Ainda usando esse mesmo grupo, ele desenvolveu, em 1964 (Physics Letters 8, p. 214), o modelo de quarks, segundo o qual os hádrons eram constituídos de novas partículas, os quarks, da seguinte maneira: bárions constituídos de três quarks e os mésons de pares de quark-antiquark [para essa constituição, ver, por exemplo: José Maria Filardo Bassalo e Mauro Sérgio Dorsa Cattani,Teoria de Grupo e Algumas Aplicações em Física (EDUFPA, 2005)]. Ainda em 1964 (CERN Preprint 8182/Th 401; 8419/Th 412) e, independentemente, o físico russo-norte-americano George Zweig (n.1937) desenvolveu um modelo análogo a esse de Gell-Mann, mas, no entanto, deu o nome de aces a essas novas partículas. Note-se que tais partículas se apresentam em três “sabores” (“flavours”): up (u), down (d) e strange (s) e seus respectivosantiquarkshttp://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image006.gif; elas são fermiônicas, pois têm spin ½; e apresentam cargas fracionárias dadas, respectivamente, por:  + 2 e/3, - 1e/3, - 1 e/3; - 2 e/3, + 1 e/3, - 1 e/3, onde e representa a carga do elétron. Registre-se que Gell-Mann deu o nome de quark para homenagear o escritor irlandês James Joyce (1882-1941), uma vez que em uma das estrofes do livro Finnegan´s Wake, escrito por Joyce em 1939, lê-se: Three quarks for Master Mark. É importante registrar que, nesse modelo, por exemplo, o próton é formado por dois quarks u e um d (p = uud) e o nêutron por dois quarks d e um u (n = udd). [Para maiores detalhes sobre as partículas elementares ver, por exemplo: Maria Cristina Batoni Abdalla, O Discreto Charme das Partículas Elementares (Editora UNESP, 2006)].       

                   Voltemos à matriz S. Ainda usando essa matriz, o físico italiano Gabrielle Veneziano, em 1968 (Nuovo Cimento A57, p. 190) e, independentemente, o físico japonês M. Suzuki (trabalho não publicado) descobriram que a função Beta de Euler satisfazia todos os “axiomas” da matriz S para a interação hadrônica, exceto a unitariedade. Eles estavam estudando a amplitude de espalhamento da interação de quatro partículas quando, acidentalmente, consultando um livro de matemática, observaram que essa amplitude poderia ser representada por aquela função. Observaram, também, que esse modelo matemático continha intrinsecamente as trajetórias de Regge. É oportuno registrar que, para contornar o problema da unitariedade não satisfeita pela função Beta de Euler, os físicos, os japoneses Keiji Kikkawa e B. Sakita, e o argentino Miguel Angel Virasoro (n.1940), em 1969 (Physical Review 184, p. 1701), propuseram que essa função fosse tratada como um termo da série de Born-Oppenheimer. A análise dessa descoberta de Veneziano-Suzuki levou ao conceito de corda (“string”), conforme veremos a seguir.

                   A idéia de corda é uma tentativa de generalizar o conceito de partícula puntiforme, como eram consideradas (e ainda são) todas as partículas elementares até então conhecidas, em virtude do problema da “singularidade” (infinito) que decorre de sua dimensão zero (ponto). Em qualquer instante, a configuração de uma corda é uma curva que pode ser aberta ou fechada e, quando a mesma se move através do espaço-tempo, ela varre uma superfície conhecida como folha-mundo (“world-sheet”). No entanto, sendo classicamente a ação relativista para uma partícula livre proporcional ao comprimento invariante Lorentziano de sua linha-mundo(“world-line”), em 1970, em trabalhos independentes, o físico japonês Yoichiro Nambu (n.1921) (Lectures at Copenhagen Summer Symposium), Holger B. Nielsen (15th International Conference Physics, Kiev) e Leonard Susskind (Nuovo Cimento A69, p. 457) e, em 1971 (Progress in Theoretical Physics 46, p. 1560), o físico japonês T. Goto propuseram que a ação relativista para uma corda deveria ser proporcional à área da “folha-mundo”. Assim, com a obtenção dessa ação, conhecida desde então como ação Nambu-Goto, iniciou-se o estudo da Teoria da Corda de Nambu-Goto. Antes de prosseguirmos com o desenvolvimento do estudo da Primeira Teoria de Cordas, vejamos como surgiu o nome “corda”.

                   Nos trabalhos independentes de Nambu, Nielsen e Susskind, eles demonstraram que se a força forte entre hádrons se devesse a um fio extremamente diminuto e fino, quase como um elástico e que as conectassem, então os processos quânticos observados por Veneziano poderiam ser descritos pela função Beta de Euler. É oportuno registrar que a primeira Revista Científica para a qual Susskind enviou seu trabalho, rejeitou o mesmo, sob o argumento de que a idéia proposta no artigo não apresentava nenhum interesse para os leitores. Quando Susskind recebeu essa informação, sua atitude foi por ele descrita assim: Fiquei perplexo. Caí da Cadeira. Fiquei deprimido. Fui para casa e tomei um porre, segundo nos conta o físico norte-americano Brian Greene (n.1963) no livro intitulado O Tecido do Cosmo: O Espaço, o tempo e a Textura da Realidade (Companhia das Letras, 2005).   

                   Ainda em 1971 (Physical Review Letters B34, p. 500), Claude Lovelace demonstrou que a Teoria de Cordas é descrita em um espaço de 26 dimensões (sendo uma temporal), que decorre da famosa equação: [1- (D – 2)/24] = 0. Embora essa Teoria conseguisse explicar os bósons, no entanto, apresentava uma dificuldade, qual seja, ela previa a existência de um hádron de massa nula e de spin 2, que não era encontrada na Natureza. Além do mais, explicava também a existência de táquions, partículas que têm velocidade maior do que a velocidade da luz no vácuo (c) e massa de repouso imaginária, e que, igualmente como o bóson de spin 2, não eram (e ainda não são) encontradas na Natureza. Observe-se que aquelas partículas foram previstas teoricamente em 1962 (American Journal of Physics 30, p. 718), por O. M. Bilaniuk, V. K. Deshpande e o físico indu-norte-americano Ennackel Chandy George Sudarshan (n.1931) e, tal previsão, foi ratificada pelo físico norte-americano Gerald Feinberg (1933-1992), em 1967 (Physical Review 159, p. 1089). [Gerald Feinberg, What is the World Made of? Atoms, Leptons, Quarks and other Tantalizing Particles (Anchor Books, 1978)].

                   Uma Segunda Teoria de Cordas, desta vez com 10 dimensões espaciais, foi formulada em 1971, em trabalhos distintos do físico francês Pierre Ramond (n.1943) (Physical Review D3, p. 2415), e dos físicos, o francês André Neveu (n.1946) e o norte-americano John Henry Schwarz (n.1941) (Nuclear Physics B31, p. 86). No trabalho de Ramond há a construção de uma Teoria de Cordas análoga à Equação de Dirac e, portanto, poderia explicar os férmions. Ainda nesse trabalho, Ramond generalizou a Álgebra de Virasoro [formulada por este físico em 1970 (Physical Review D1, p. 2933)], álgebra essa que se tornou uma das mais potentes ferramentas na construção da Teoria de Cordas. Por sua vez, no trabalho de Neveu e Schwarz, há o desenvolvimento de uma Teoria de Cordas para explicar os bósons contendo um campo fermiônico http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image008.gif. Ainda nesse trabalho eles reencontraram a Super-Álgebra de Virasoro, obtida por Ramond. É oportuno notar que, em 1976, em trabalhos independentes dos físicos, o norte-americano Stanley Deser (n. 1931) e o italiano Bruno Zumino (Physics LettersB65, p. 369) e L. Brink, P. Di Vecchia e Paul Howe (Physics Letters B65, p. 471) apresentaram a seguinte ação S para uma corda:

 

http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image010.gif,

 

onde (http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image012.gifhttp://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image014.gifé o tensor métrico da “folha-mundo” e seu respectivo módulo http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image016.gifhttp://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image018.gif (a = 1, 2, http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image020.gif) e T é a tensão na corda caracterizada pelo campo http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image022.gif. Ainda em 1976 (Nuclear Physics B108, p. 409), os físicos, o francês Eugène Cremmer (n.1942) e o norte-americano Joël Scherk (1946-1980), estudaram a questão da compactificação das seis coordenadas espaciais extras da Segunda Teoria de Cordas.

                   Paralelamente ao estudo da Teoria de Cordas ocorrida na década de 1970 e visto acima, foi desenvolvida uma Teoria de Campos para os hádrons. Com efeito, em analogia com a QED, segundo a qual a interação eletromagnética entre cargas elétricas decorre da troca de fótons (http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image024.gif) entre as mesmas (vide verbete nesta série), em 1973, foram realizados trabalhos independentes dos físicos norte-americanos David Jonathan Gross (n.1941; PNF, 2004) e  Frank Anthony Wilczek (n.1951; PNF, 2004) (Physical Review Letters 30, p. 1343), e Hugh David Politzer (n.1949; PNF, 2004) (Physical Review Letters 30, p. 1346), trabalhos esses nos quais formularam a Cromodinâmica Quântica (“Quantum Chromodynamics” – QCD), segundo a qual a interação forte entre os quarks seria conseqüência da troca entre si das partículas glúons (g) que são bosônicas (spin 1), não-massivas e em número de oito (8). Tais partículas seriam responsáveis pela cor do quark e, este novo número quântico, representaria na QCD o mesmo papel que a carga elétrica representa na QED. 

                   É oportuno registrar que a adoção da cor surgiu da seguinte dificuldade. Segundo o modelo de quarks, do qual falamos acima, três hádrons eram formados de três quarks iguais, a saber: http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image026.gif. Porém, como os quarks são férmions, essas três partículas violariam o Princípio da Exclusão de Pauli (PEP), formulado em 1925. Assim, para contornar essa dificuldade o físico norte-americano Oscar Wallace Greenberg (n.1932), em 1964 (Physical Review Letters 13, p. 598), propôs que cada quark era caracterizado por uma das três cores primárias do espectro luminoso: vermelho, azul e verde. Por sua vez, os antiquarks seriam caracterizados pelas cores complementares desse mesmo espectro: cyan, amarelo emagenta. Desse modo, teríamos, por exemplo: http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image028.gif. Essa proposta de Greenberg foi confirmada pelo físico koreano Moo-Young Han (n.1934) e por Nambu, em 1965 (Physical Review B139, p. 1006). Ainda segundo essa proposta, para que os quarks (férmions) se mantenham sempre juntos sem violar o PEP, deverão trocar glúons entre si a fim de mudarem de cor. Por exemplo, um quark vermelho para se transformar em azul, emite um glúon vermelho-amarelo, pois o amarelo é o antiazul. É oportuno registrar que enquanto na interação forte há troca de cor entre os quarks, na interação fraca há troca de sabor entre eles. Assim, por exemplo, no decaimento beta (vide verbete nesta série): http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image030.gif, pois: http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image032.gif.[Martinus Veltman, Facts and Mysteries in Elementary Particles (World Scientific, 2003)].

                   Com o desenvolvimento da QCD ocorrido em 1973, conforme vimos acima, a Teoria de Cordas foi um pouco esquecida até ser usada para estudar a unificação entre as interações físicas, em virtude da seguinte descoberta. Em 1974, Scherk e Schwarz (Nuclear Physics B81, p. 118; Physics Letters B52, p. 347) e, independentemente, o físico japonês Tamiaki Yoneya (Progress in Theoretical Physics 51, p. 1907), descobriram uma ligação entre a Teoria de Cordas e a gravitação e, com isso, sugeriram que cordas sem massa poderiam ser interpretadas como grávitons [partículas mediadoras da interação gravitacional, e até o momento (2007) ainda não descobertas] e fótons (partículas mediadoras da interação eletromagnética) e, portanto, uma Teoria de Cordas Sem Massa poderia unificar as interações físicas. Em 1975 (Review of Modern Physics 47, p. 1213), Scherk mostrou que férmions e bósons emergem igualmente de uma Teoria de Cordas, isto é, para cada férmion existe um companheiro bóson e vice-versa. Ora, como essa transformação é característica da supersimetria(SUSY), desenvolvida em 1971 (vide verbete nesta série), esta passou a ser incorporada na Teoria de Cordas. Usando essa incorporação, em 1978 (Physics Letters B76, p. 409), Cremmer, o físico francês Bernard Julia (n.1952) e Scherk construíram uma Teoria da Supergravidade, com onze (11) dimensões (sendo uma temporal), com as sete dimensões espaciais extras compactificadas segundo a Teoria de Kaluza-Klein (vide verbete nesta série).

                   Na década de 1980, novos trabalhos sobre a Teoria de Cordas foram realizados. Logo em 1981 (Physics Letters B103, p. 207; 211), o físico russo Aleksandr Morkowitsch Polyakov (n.1945) apresentou a forma funcional da ação da Teoria de Cordas. Em 1982 (Nuclear Physics B195, p. 481), o físico e matemático norte-americano Edward Witten (n.1951) também tratou da questão da compactificação das seis (6) coordenadas espaciais extras da Segunda Teoria de Cordas usando a Teoria de Kaluza-Klein. Por sua vez, o físico inglês Michael Boris Green (n.1946) e Schwarz, em 1982 (Nuclear Physics B198, pgs. 252; 441) e em 1984 (Physics Letters B136, p. 367), encontraram uma ação para a Teoria de Cordas onde a supersimetria é manifestada. Com isso, estava formalizada a Teoria de Supercordas. É importante destacar que, com essa teoria, a interação entre as supercordas decorre da troca de seus pedaços, e requer a existência de 496 partículas mediadoras, contra as 12 conhecidas (http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image034.gif) características do Modelo Padrão, constituído da Eletrodinâmica Quântica (QED), da Teoria da Unificação Eletrofraca (TSW) e da Cromodinâmica Quântica (QCD). Ainda em 1984 (Physics Letters B149, p. 117), Green e Schwarz descobriram que modelos de supercordas baseados em grupos de ‘gauge’ do tipo SO (32), livres de anomalias (infinitos) e que, portanto, a gravitação poderia ser quantizada. Logo depois, em 1985, em trabalhos independentes realizados por Gross, Jeffrey A. Harvey, E. Martinec e R. Rohm (Physical Review Letters 54, p. 502) e por Philip Candelas, Gary Horowitz, Andrew Strominger e Witten (Nuclear Physics B258, p. 46), nos quais foram encontrados resultados análogos aos de Green e Schwarz usando, no entanto, o grupo (“heterótico”) de simetria http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image036.gif. Registre-se que a metade dos componentes dessa simetria descreve cada coisa em nosso Universo, a outra metade é uma duplicata, o que conduz a idéia da existência de dois Universos com atuações mútuas por intermédio da gravidade. Note-se que, em seu trabalho, Candelas, Horowitz, Strominger e Witten mostraram que as dimensões espaciais extras não podem ser recurvadas de qualquer maneira, e sim, em uma classe específica de formas geométricas, a variedade Calabi-Yan. Esse nome foi dado para homenagear os matemáticos, o norte-americano Eugênio Calabi (n.1923) e o chinês Shing-Tung Yau (n.1949) que, respectivamente, em 1957 (Algebraic Geometry and Topology: A Symposium in Honor of S. Lefschetz, Princeton) e 1977 (Proceedings of the National Academy of Sciences U.S.A. 74, p. 1798) trabalharam com esse tipo de “espaço” geométrico. Registre-se que Calabi conjecturou a sua existência e Yau a demonstrou.      

                   Uma grande dificuldade da Teoria de Cordas desenvolvida nas décadas de 1970 e 1980, analisadas até aqui, era a de que não existia uma única versão dela e sim, cinco versões: Tipo ITipo IIATipo IIB,Heterótica-O [SO(32)] e Heterótica E8 [http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image036.gif]. Embora cada uma dessas cinco (5) versões requeira seis (6) dimensões espaciais adicionais, existiam diferenças significativas entre elas. Por exemplo, a do Tipo I envolve cordas abertas e fechadas, com a mesma quiralidade (simetria de paridade); a do Tipo IIA, envolve cordas fechadas com quiralidades opostas, e as do Tipo IIB, envolve cordas fechadas com a mesma quiralidade (Kaku, op. cit.). A dificuldade apontada acima começou a ser superada, na primavera de 1995, por ocasião da Strings´95 Conference ("Conferência Anual de Cordas"), quando Witten apresentou uma Segunda Teoria de Supercordas, logo desenvolvida por ele próprio [Nuclear Physics B433, p. 85 (1995)] e com outros físicos [Petr Horava e Witten, Nuclear Physics B460B465, pgs. 506; 94 (1996); J. Polchinski e Witten, Nuclear PhysicsB460, p. 525 (1996)], além de outros físicos [Paul K. Townsend, Physics Letters B350, p. 184 (1995); C. M. Hull e Townsend, Nuclear Physics B438, p. 109 (1995)], conhecida como a Teoria M, e que procura unificar as cinco (5) versões referidas, em um espaço de onze (11) dimensões (sendo uma temporal). As sete (7) dimensões espaciais são recurvadas no “espaço” de Calabi-Yau e a elas são atribuídas outras propriedades, como massa e carga elétrica. Além do mais, as supercordas apresentam uma característica importante que é a constante de acoplamento. É ainda oportuno registrar que, na Teoria de Supercordas, as partículas elementares são conseqüência de sua vibração.

                   É oportuno notar que, com a conjectura da existência de cordas cósmicas (objetos muito finos, extremamente bem esticados e muitíssimo rico em massa, infinitamente longas ou formando laços fechados) apresentada pelo físico indiano Thomas Walter Bannerman Kibble (n.1932), em 1976 (Journal of Physics A9, p. 1387) e reiterada pelo astrofísico russo Alexander Vilenkin, em 1985 (Physics Reports 121, p. 263), foi considerada a hipótese de que tais cordas serviriam de sementes de cristalização para as Galáxias. Por outro lado, em 1992 (Astroparticle Physics 1, p. 129), X. Chi, C. Dahanayake, J. Wdowczyk e A. W. Wolfendale aventaram a hipótese de que os raios cósmicos altamente energéticos poderiam ser prótons resultante do colapso daquelas cordas.  

                   Na conclusão deste verbete, queremos chamar a atenção para o fato de que, conforme dissemos acima, a Teoria de Cordas não é única, pois existe um número enorme de versões, no entanto, podem ser unificadas por intermédio da chamada Teoria M. Além disso, não existem apenas cordas, mas também p-branas,que surgem quando há variação da constante de acoplamento da corda, e que são consideradas superfícies noespaço-tempo plano. Dessa forma a corda é 1-brana, uma membrana (a superfície geométrica conhecida) é uma 2-brana, o espaço é uma 3-brana e assim sucessivamente até p dimensões.

                   Por fim, queremos também registrar que a Teoria de Supercordas está ligada a um dos grandes problemas da Física atual, qual seja, a gravidade quântica (unificação das Teorias Quântica e da Relatividade Geral). Vejamos de que maneira. Esta quantização da gravidade tem sido tentada por três caminhos, segundo nos conta o físico norte-americano Lee Smolin (n.1955) em seu livro intitulado Três Caminhos para a Gravidade Quântica (Rocco, 2002). O primeiro caminho é o da Teoria Quântica e o segundo, o da Teoria da Relatividade Geral. O primeiro gerou a Teoria das Supercordas, enquanto o segundo produziu a chamada Teoria da Gravidade Quântica com Laços, cujos primeiros trabalhos foram realizados pelo próprio Smolin. Por fim, a terceira via, considera que aquelas duas teorias são incompletas e defeituosas, e busca princípios fundamentais completos e sem anomalias. Aliás, é oportuno notar que foi Witten quem afirmou o seguinte: A Teoria das Cordas é uma parte da Física do Século 21 que caiu por acaso no Século 20. [Brian Greene, O Universo Elegante: Supercordas, Dimensões Ocultas e a Busca da Teoria Definitiva (Companhia das Letras, 2001).]

                   Para maiores detalhes sobre o que foi discutido neste verbete, ver os seguintes textos: Abdalla, op. cit.; Feinberg, op. cit.; Greene (2001, 2005), op. cit.; Kaku, op. cit.; Pais, op. cit.; Smolin, op. cit.; Veltman, op. cit.; Michael Boris Green, John Henry Schwarz and Edward Witten, Superstrings Theory: Volumes 1 and 2(Cambridge University Presshttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png, 1987); Paul Charles William Davies and Julien Russel Brown (Editors),Superstrings: A Theory of Everything? (Cambridge University Presshttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png, 1989); John D. Barrow, Teorias de Tudo: A Busca da Explicação Final (Jorge Zahar, 1994); Steven Weinberg, Sonhos de uma Teoria Final: A Busca das Leis Fundamentais da Natureza (Rocco, 1996); e Stephen William Hawking, O Universo numa Casca de Noz (Mandarim, 2001)

 

 


SUBJECT: Energia Total do Universo - Parte II
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2013 00:52

Ola Pessoal,

Victor, eu tinha enviado uma resposta que me parece se perdeu no limbo do yahoo. Vc falou em um de seus emails, que o zero era um "artificio matemático", que poderiamos considerar qualquer valor inicial da energia; o ponto é que dado este ponto inicial, o somatorio do mesmo, com a energia da materia e a gravitacional continuaria dando este mesmo valor. 

De qualquer modo, a acho que a pergunta que fiz ainda é pertinente : pq a energia da matéira, em nosso universo, é x e a gravidade -x, e não outra decomposição de zero qualquer? Acho que a pergunta é equivalente à : pq o nosso universo tem o tamanho que tem (qde de materia)?

Abs
Felipe

SUBJECT: Re: [ciencialist] Cordas, cordões e correntes. [19 Anexos]
FROM: "Raphael S. Lapa" <raphaelclarinete@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2013 15:54

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Raphael S. Lapa


Em Quarta-feira, 25 de Dezembro de 2013 20:27, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
[Anexos de JVictor incluídos abaixo]
Olá,
Eis, numa bela crônica, um relato de como surgiram as teorias de vanguarda, cordas e sua evolução, quase passo a passo; é mais um dos inúmeros trabalhos elaborados pelo competente Prof. J. M. Bassalo.
Creio que alguns de vocês se interessam por essas encrencas saudáveis. Então, bom proveito.
Sds,
Victor.
 
Quarks, QCD, Cordas e Supercordas.
 
Até o início da década de 1950, a descoberta de novas partículas elementares decorreu do estudo da colisão de raios cósmicos com a atmosfera e observadas em câmaras de névoas (p.e.: pósitron) ou emulsões nucleares (p.e.: múons píons) (vide verbetes nesta série). Contudo, com a construção do acelerador cósmotron de 3 GeV e a instalação da câmara de bolhas, ambos no Brookhaven National Laboratory (BNL), entre 1952 e 1953, foi possível, na década de 1950 e no começo da década de 1960, produzir novas partículas assim como estudar suas interações. Desse modo, surgiu a necessidade de denominá-las e classificá-las. Assim, as partículas mais pesadas que os núcleons (prótons e nêutrons), receberam o nome de hyperons e as de massa intermediária entre os núcleons e os píons, foram chamadas de káons. Em 1958, o físico russo Lev Borisovich Okun (n.1929) denominou de hádrons as partículas que eram sensíveis à interação forte. Tais partículas foram divididas em dois grupos: bárions (núcleons e hyperons), que possuem spin fracionário (1/2) e mésons (píons e káons), de spin inteiro (0). É oportuno registrar que as partículas que eram produzidas por interação forte e decaiam por interação fraca, foram inicialmente denominadas de partículas estranhas (p.e.: káons); as que apresentavam uma vida média extremamente pequena (http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image002.gif) foram denominadas de ressonâncias (“mesônicas” e “bariônicas”). Por seu lado, as partículas sensíveis à interação fraca foram denominadas de léptons (elétron, pósitron, múons e seus respectivos neutrinos). Registre-se que os nomes: bárion (que significa pesado, em grego) e lépton (que significa fino, em grego) foram cunhados pelo físico holandês norte-americano Abraham Pais (1918-2000).[Abraham Pais, A Tale of Two Continents: A Physicist´s Life in a Turbulent World (Princeton UniversityPress, 1997)].    
                   A grande diversidade das partículas elementares, principalmente as hadrônicas, conhecidas até o início da década de 1960, levou os físicos a tentar estudar a interação forte entre elas. Por não existir uma TeoriaQuântica de Campos, como a Eletrodinâmica Quântica (QED) (vide verbete nesta série), para estudar essa interação, a sua dinâmica foi estudada via a matriz de espalhamento – matriz S, que havia sido introduzida pelo físico alemão Werner Karl Heisenberg (1901-1976; PNF, 1932), em 1943. Vejamos como isso aconteceu. Em 1959 (Nuovo Cimento 14, p. 951), o físico italiano Túlio Eugene Regge (n.1931) observou que as partículas hadrônicas com maior momento angular total J (soma do momento angular orbital L e do spin S) eram mais pesadas, deduzindo, então, uma relação entre J e a massa (m) da partícula. De acordo com Regge, cada partícula deveria ter “estados” [caracterizados por um mesmo número bariônico (B), uma mesma hipercarga (Y) e um mesmo spin isotópico (I)], porém com massas aumentando à medida que S subia de duas unidades. Assim, ao traçar um diagrama http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image004.gif, verificou que as partículas hadrônicas até então conhecidas ocupavam pontos nesse diagrama correspondentes a valores inteiros ou semi-inteiros de J. Esses pontos foram posteriormente denominados de pólos de Regge e as curvas que ligam os “estados” de uma mesma partícula foram denominadas de trajetórias de Regge. Embora algumas “trajetórias” de partículas conhecidas fossem traçadas, outras previstas não foram encontradas. Por sua vez, em 1961 (Physical Review Letters 7, p. 394), os físicos norte-americanos Geoffrey Foucar Chew (n.1924) e S. C. Frautschi mostraram que todos os pólos da matriz S, correspondente à interação forte entre partículas elementares, são pólos de Regge. Devido a inexistência de algumas “trajetórias de Regge”, conforme salientamos acima, em 1962 (Physical Review Letters 8, p. 41), Chew e Frautschi apresentaram um novo modelo para explicar os hádrons, conhecido como modelo “bootstrap”segundo o qual cada hádron é constituído de uma combinação de todos os outros e a comunicação entre eles é feita por interação forte. Dentro desse esquema “democrático” de classificação dos hádrons, nenhum deles é fundamental, sendo a diferença de massa entre eles determinada pela dinâmica da interação. As demais partículas que não se enquadravam nesse modelo, como as partículas sensíveis às interações fraca e eletromagnética (léptons e fótons) foram jocosamente denominadas de “aristocráticas”. Registre-se que a matriz S de Chew e Frautschi deveria satisfazer uma série de “axiomas”, dentre eles a unitariedade (essa propriedade ocorre quando a matriz Hermitiana é igual a sua inversa). [Michio Kaku, Introduction to Superstrings and M-Theory (Springer-Verlag, 1999)].
                   As dificuldades com o tipo de classificação das partículas hadrônicas, via matriz S, ensejaram que se tentasse uma outra via. Desta vez, a escolhida foi a Teoria de Grupos. Em um de nossos verbetes desta série, vimos que o físico norte-americano Murray Gell-Mann (n.1929; PNF, 1969) teve um grande sucesso com o seumodelo de octetos (1961), baseado no grupo SU(3). Ainda usando esse mesmo grupo, ele desenvolveu, em 1964 (Physics Letters 8, p. 214), o modelo de quarks, segundo o qual os hádrons eram constituídos de novas partículas, os quarks, da seguinte maneira: bárions constituídos de três quarks e os mésons de pares de quark-antiquark [para essa constituição, ver, por exemplo: José Maria Filardo Bassalo e Mauro Sérgio Dorsa Cattani,Teoria de Grupo e Algumas Aplicações em Física (EDUFPA, 2005)]. Ainda em 1964 (CERN Preprint 8182/Th 401; 8419/Th 412) e, independentemente, o físico russo-norte-americano George Zweig (n.1937) desenvolveu um modelo análogo a esse de Gell-Mann, mas, no entanto, deu o nome de aces a essas novas partículas. Note-se que tais partículas se apresentam em três “sabores” (“flavours”): up (u), down (d) e strange (s) e seus respectivosantiquarkshttp://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image006.gif; elas são fermiônicas, pois têm spin ½; e apresentam cargas fracionárias dadas, respectivamente, por:  + 2 e/3, - 1e/3, - 1 e/3; - 2 e/3, + 1 e/3, - 1 e/3, onde e representa a carga do elétron. Registre-se que Gell-Mann deu o nome de quark para homenagear o escritor irlandês James Joyce (1882-1941), uma vez que em uma das estrofes do livro Finnegan´s Wake, escrito por Joyce em 1939, lê-se: Three quarks for Master Mark. É importante registrar que, nesse modelo, por exemplo, o próton é formado por dois quarks u e um d (p = uud) e o nêutron por dois quarks d e um u (n = udd). [Para maiores detalhes sobre as partículas elementares ver, por exemplo: Maria Cristina Batoni Abdalla, O Discreto Charme das Partículas Elementares (Editora UNESP, 2006)].       
                   Voltemos à matriz S. Ainda usando essa matriz, o físico italiano Gabrielle Veneziano, em 1968 (Nuovo Cimento A57, p. 190) e, independentemente, o físico japonês M. Suzuki (trabalho não publicado) descobriram que a função Beta de Euler satisfazia todos os “axiomas” da matriz S para a interação hadrônica, exceto a unitariedade. Eles estavam estudando a amplitude de espalhamento da interação de quatro partículas quando, acidentalmente, consultando um livro de matemática, observaram que essa amplitude poderia ser representada por aquela função. Observaram, também, que esse modelo matemático continha intrinsecamente as trajetórias de Regge. É oportuno registrar que, para contornar o problema da unitariedade não satisfeita pela função Beta de Euler, os físicos, os japoneses Keiji Kikkawa e B. Sakita, e o argentino Miguel Angel Virasoro (n.1940), em 1969 (Physical Review 184, p. 1701), propuseram que essa função fosse tratada como um termo da série de Born-Oppenheimer. A análise dessa descoberta de Veneziano-Suzuki levou ao conceito de corda (“string”), conforme veremos a seguir.
                   A idéia de corda é uma tentativa de generalizar o conceito de partícula puntiforme, como eram consideradas (e ainda são) todas as partículas elementares até então conhecidas, em virtude do problema da “singularidade” (infinito) que decorre de sua dimensão zero (ponto). Em qualquer instante, a configuração de uma corda é uma curva que pode ser aberta ou fechada e, quando a mesma se move através do espaço-tempo, ela varre uma superfície conhecida como folha-mundo (“world-sheet”). No entanto, sendo classicamente a ação relativista para uma partícula livre proporcional ao comprimento invariante Lorentziano de sua linha-mundo(“world-line”), em 1970, em trabalhos independentes, o físico japonês Yoichiro Nambu (n.1921) (Lectures at Copenhagen Summer Symposium), Holger B. Nielsen (15th International Conference Physics, Kiev) e Leonard Susskind (Nuovo Cimento A69, p. 457) e, em 1971 (Progress in Theoretical Physics 46, p. 1560), o físico japonês T. Goto propuseram que a ação relativista para uma corda deveria ser proporcional à área da “folha-mundo”. Assim, com a obtenção dessa ação, conhecida desde então como ação Nambu-Goto, iniciou-se o estudo da Teoria da Corda de Nambu-Goto. Antes de prosseguirmos com o desenvolvimento do estudo da Primeira Teoria de Cordas, vejamos como surgiu o nome “corda”.
                   Nos trabalhos independentes de Nambu, Nielsen e Susskind, eles demonstraram que se a força forte entre hádrons se devesse a um fio extremamente diminuto e fino, quase como um elástico e que as conectassem, então os processos quânticos observados por Veneziano poderiam ser descritos pela função Beta de Euler. É oportuno registrar que a primeira Revista Científica para a qual Susskind enviou seu trabalho, rejeitou o mesmo, sob o argumento de que a idéia proposta no artigo não apresentava nenhum interesse para os leitores. Quando Susskind recebeu essa informação, sua atitude foi por ele descrita assim: Fiquei perplexo. Caí da Cadeira. Fiquei deprimido. Fui para casa e tomei um porre, segundo nos conta o físico norte-americano Brian Greene (n.1963) no livro intitulado O Tecido do Cosmo: O Espaço, o tempo e a Textura da Realidade (Companhia das Letras, 2005).   
                   Ainda em 1971 (Physical Review Letters B34, p. 500), Claude Lovelace demonstrou que a Teoria de Cordas é descrita em um espaço de 26 dimensões (sendo uma temporal), que decorre da famosa equação: [1- (D – 2)/24] = 0. Embora essa Teoria conseguisse explicar os bósons, no entanto, apresentava uma dificuldade, qual seja, ela previa a existência de um hádron de massa nula e de spin 2, que não era encontrada na Natureza. Além do mais, explicava também a existência de táquions, partículas que têm velocidade maior do que a velocidade da luz no vácuo (c) e massa de repouso imaginária, e que, igualmente como o bóson de spin 2, não eram (e ainda não são) encontradas na Natureza. Observe-se que aquelas partículas foram previstas teoricamente em 1962 (American Journal of Physics 30, p. 718), por O. M. Bilaniuk, V. K. Deshpande e o físico indu-norte-americano Ennackel Chandy George Sudarshan (n.1931) e, tal previsão, foi ratificada pelo físico norte-americano Gerald Feinberg (1933-1992), em 1967 (Physical Review 159, p. 1089). [Gerald Feinberg, What is the World Made of? Atoms, Leptons, Quarks and other Tantalizing Particles (Anchor Books, 1978)].
                   Uma Segunda Teoria de Cordas, desta vez com 10 dimensões espaciais, foi formulada em 1971, em trabalhos distintos do físico francês Pierre Ramond (n.1943) (Physical Review D3, p. 2415), e dos físicos, o francês André Neveu (n.1946) e o norte-americano John Henry Schwarz (n.1941) (Nuclear Physics B31, p. 86). No trabalho de Ramond há a construção de uma Teoria de Cordas análoga à Equação de Dirac e, portanto, poderia explicar os férmions. Ainda nesse trabalho, Ramond generalizou a Álgebra de Virasoro [formulada por este físico em 1970 (Physical Review D1, p. 2933)], álgebra essa que se tornou uma das mais potentes ferramentas na construção da Teoria de Cordas. Por sua vez, no trabalho de Neveu e Schwarz, há o desenvolvimento de uma Teoria de Cordas para explicar os bósons contendo um campo fermiônico http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image008.gif. Ainda nesse trabalho eles reencontraram a Super-Álgebra de Virasoro, obtida por Ramond. É oportuno notar que, em 1976, em trabalhos independentes dos físicos, o norte-americano Stanley Deser (n. 1931) e o italiano Bruno Zumino (Physics LettersB65, p. 369) e L. Brink, P. Di Vecchia e Paul Howe (Physics Letters B65, p. 471) apresentaram a seguinte ação S para uma corda:
 
http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image010.gif,
 
onde (http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image012.gifhttp://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image014.gifé o tensor métrico da “folha-mundo” e seu respectivo módulo http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image016.gifhttp://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image018.gif (a = 1, 2, http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image020.gif) e T é a tensão na corda caracterizada pelo campo http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image022.gif. Ainda em 1976 (Nuclear Physics B108, p. 409), os físicos, o francês Eugène Cremmer (n.1942) e o norte-americano Joël Scherk (1946-1980), estudaram a questão da compactificação das seis coordenadas espaciais extras da Segunda Teoria de Cordas.
                   Paralelamente ao estudo da Teoria de Cordas ocorrida na década de 1970 e visto acima, foi desenvolvida uma Teoria de Campos para os hádrons. Com efeito, em analogia com a QED, segundo a qual a interação eletromagnética entre cargas elétricas decorre da troca de fótons (http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image024.gif) entre as mesmas (vide verbete nesta série), em 1973, foram realizados trabalhos independentes dos físicos norte-americanos David Jonathan Gross (n.1941; PNF, 2004) e  Frank Anthony Wilczek (n.1951; PNF, 2004) (Physical Review Letters 30, p. 1343), e Hugh David Politzer (n.1949; PNF, 2004) (Physical Review Letters 30, p. 1346), trabalhos esses nos quais formularam a Cromodinâmica Quântica (“Quantum Chromodynamics” – QCD), segundo a qual a interação forte entre os quarks seria conseqüência da troca entre si das partículas glúons (g) que são bosônicas (spin 1), não-massivas e em número de oito (8). Tais partículas seriam responsáveis pela cor do quark e, este novo número quântico, representaria na QCD o mesmo papel que a carga elétrica representa na QED. 
                   É oportuno registrar que a adoção da cor surgiu da seguinte dificuldade. Segundo o modelo de quarks, do qual falamos acima, três hádrons eram formados de três quarks iguais, a saber: http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image026.gif. Porém, como os quarks são férmions, essas três partículas violariam o Princípio da Exclusão de Pauli (PEP), formulado em 1925. Assim, para contornar essa dificuldade o físico norte-americano Oscar Wallace Greenberg (n.1932), em 1964 (Physical Review Letters 13, p. 598), propôs que cada quark era caracterizado por uma das três cores primárias do espectro luminoso: vermelho, azul e verde. Por sua vez, os antiquarks seriam caracterizados pelas cores complementares desse mesmo espectro: cyan, amarelo emagenta. Desse modo, teríamos, por exemplo: http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image028.gif. Essa proposta de Greenberg foi confirmada pelo físico koreano Moo-Young Han (n.1934) e por Nambu, em 1965 (Physical Review B139, p. 1006). Ainda segundo essa proposta, para que os quarks (férmions) se mantenham sempre juntos sem violar o PEP, deverão trocar glúons entre si a fim de mudarem de cor. Por exemplo, um quark vermelho para se transformar em azul, emite um glúon vermelho-amarelo, pois o amarelo é o antiazul. É oportuno registrar que enquanto na interação forte há troca de cor entre os quarks, na interação fraca há troca de sabor entre eles. Assim, por exemplo, no decaimento beta (vide verbete nesta série): http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image030.gif, pois: http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image032.gif.[Martinus Veltman, Facts and Mysteries in Elementary Particles (World Scientific, 2003)].
                   Com o desenvolvimento da QCD ocorrido em 1973, conforme vimos acima, a Teoria de Cordas foi um pouco esquecida até ser usada para estudar a unificação entre as interações físicas, em virtude da seguinte descoberta. Em 1974, Scherk e Schwarz (Nuclear Physics B81, p. 118; Physics Letters B52, p. 347) e, independentemente, o físico japonês Tamiaki Yoneya (Progress in Theoretical Physics 51, p. 1907), descobriram uma ligação entre a Teoria de Cordas e a gravitação e, com isso, sugeriram que cordas sem massa poderiam ser interpretadas como grávitons [partículas mediadoras da interação gravitacional, e até o momento (2007) ainda não descobertas] e fótons (partículas mediadoras da interação eletromagnética) e, portanto, uma Teoria de Cordas Sem Massa poderia unificar as interações físicas. Em 1975 (Review of Modern Physics 47, p. 1213), Scherk mostrou que férmions e bósons emergem igualmente de uma Teoria de Cordas, isto é, para cada férmion existe um companheiro bóson e vice-versa. Ora, como essa transformação é característica da supersimetria(SUSY), desenvolvida em 1971 (vide verbete nesta série), esta passou a ser incorporada na Teoria de Cordas. Usando essa incorporação, em 1978 (Physics Letters B76, p. 409), Cremmer, o físico francês Bernard Julia (n.1952) e Scherk construíram uma Teoria da Supergravidade, com onze (11) dimensões (sendo uma temporal), com as sete dimensões espaciais extras compactificadas segundo a Teoria de Kaluza-Klein (vide verbete nesta série).
                   Na década de 1980, novos trabalhos sobre a Teoria de Cordas foram realizados. Logo em 1981 (Physics Letters B103, p. 207; 211), o físico russo Aleksandr Morkowitsch Polyakov (n.1945) apresentou a forma funcional da ação da Teoria de Cordas. Em 1982 (Nuclear Physics B195, p. 481), o físico e matemático norte-americano Edward Witten (n.1951) também tratou da questão da compactificação das seis (6) coordenadas espaciais extras da Segunda Teoria de Cordas usando a Teoria de Kaluza-Klein. Por sua vez, o físico inglês Michael Boris Green (n.1946) e Schwarz, em 1982 (Nuclear Physics B198, pgs. 252; 441) e em 1984 (Physics Letters B136, p. 367), encontraram uma ação para a Teoria de Cordas onde a supersimetria é manifestada. Com isso, estava formalizada a Teoria de Supercordas. É importante destacar que, com essa teoria, a interação entre as supercordas decorre da troca de seus pedaços, e requer a existência de 496 partículas mediadoras, contra as 12 conhecidas (http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image034.gif) características do Modelo Padrão, constituído da Eletrodinâmica Quântica (QED), da Teoria da Unificação Eletrofraca (TSW) e da Cromodinâmica Quântica (QCD). Ainda em 1984 (Physics Letters B149, p. 117), Green e Schwarz descobriram que modelos de supercordas baseados em grupos de ‘gauge’ do tipo SO (32), livres de anomalias (infinitos) e que, portanto, a gravitação poderia ser quantizada. Logo depois, em 1985, em trabalhos independentes realizados por Gross, Jeffrey A. Harvey, E. Martinec e R. Rohm (Physical Review Letters 54, p. 502) e por Philip Candelas, Gary Horowitz, Andrew Strominger e Witten (Nuclear Physics B258, p. 46), nos quais foram encontrados resultados análogos aos de Green e Schwarz usando, no entanto, o grupo (“heterótico”) de simetria http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image036.gif. Registre-se que a metade dos componentes dessa simetria descreve cada coisa em nosso Universo, a outra metade é uma duplicata, o que conduz a idéia da existência de dois Universos com atuações mútuas por intermédio da gravidade. Note-se que, em seu trabalho, Candelas, Horowitz, Strominger e Witten mostraram que as dimensões espaciais extras não podem ser recurvadas de qualquer maneira, e sim, em uma classe específica de formas geométricas, a variedade Calabi-Yan. Esse nome foi dado para homenagear os matemáticos, o norte-americano Eugênio Calabi (n.1923) e o chinês Shing-Tung Yau (n.1949) que, respectivamente, em 1957 (Algebraic Geometry and Topology: A Symposium in Honor of S. Lefschetz, Princeton) e 1977 (Proceedings of the National Academy of Sciences U.S.A. 74, p. 1798) trabalharam com esse tipo de “espaço” geométrico. Registre-se que Calabi conjecturou a sua existência e Yau a demonstrou.      
                   Uma grande dificuldade da Teoria de Cordas desenvolvida nas décadas de 1970 e 1980, analisadas até aqui, era a de que não existia uma única versão dela e sim, cinco versões: Tipo ITipo IIATipo IIB,Heterótica-O [SO(32)] e Heterótica E8 [http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image036.gif]. Embora cada uma dessas cinco (5) versões requeira seis (6) dimensões espaciais adicionais, existiam diferenças significativas entre elas. Por exemplo, a do Tipo I envolve cordas abertas e fechadas, com a mesma quiralidade (simetria de paridade); a do Tipo IIA, envolve cordas fechadas com quiralidades opostas, e as do Tipo IIB, envolve cordas fechadas com a mesma quiralidade (Kaku, op. cit.). A dificuldade apontada acima começou a ser superada, na primavera de 1995, por ocasião da Strings´95 Conference ("Conferência Anual de Cordas"), quando Witten apresentou uma Segunda Teoria de Supercordas, logo desenvolvida por ele próprio [Nuclear Physics B433, p. 85 (1995)] e com outros físicos [Petr Horava e Witten, Nuclear Physics B460B465, pgs. 506; 94 (1996); J. Polchinski e Witten, Nuclear PhysicsB460, p. 525 (1996)], além de outros físicos [Paul K. Townsend, Physics Letters B350, p. 184 (1995); C. M. Hull e Townsend, Nuclear Physics B438, p. 109 (1995)], conhecida como a Teoria M, e que procura unificar as cinco (5) versões referidas, em um espaço de onze (11) dimensões (sendo uma temporal). As sete (7) dimensões espaciais são recurvadas no “espaço” de Calabi-Yau e a elas são atribuídas outras propriedades, como massa e carga elétrica. Além do mais, as supercordas apresentam uma característica importante que é a constante de acoplamento. É ainda oportuno registrar que, na Teoria de Supercordas, as partículas elementares são conseqüência de sua vibração.
                   É oportuno notar que, com a conjectura da existência de cordas cósmicas (objetos muito finos, extremamente bem esticados e muitíssimo rico em massa, infinitamente longas ou formando laços fechados) apresentada pelo físico indiano Thomas Walter Bannerman Kibble (n.1932), em 1976 (Journal of Physics A9, p. 1387) e reiterada pelo astrofísico russo Alexander Vilenkin, em 1985 (Physics Reports 121, p. 263), foi considerada a hipótese de que tais cordas serviriam de sementes de cristalização para as Galáxias. Por outro lado, em 1992 (Astroparticle Physics 1, p. 129), X. Chi, C. Dahanayake, J. Wdowczyk e A. W. Wolfendale aventaram a hipótese de que os raios cósmicos altamente energéticos poderiam ser prótons resultante do colapso daquelas cordas.  
                   Na conclusão deste verbete, queremos chamar a atenção para o fato de que, conforme dissemos acima, a Teoria de Cordas não é única, pois existe um número enorme de versões, no entanto, podem ser unificadas por intermédio da chamada Teoria M. Além disso, não existem apenas cordas, mas também p-branas,que surgem quando há variação da constante de acoplamento da corda, e que são consideradas superfícies noespaço-tempo plano. Dessa forma a corda é 1-brana, uma membrana (a superfície geométrica conhecida) é uma 2-brana, o espaço é uma 3-brana e assim sucessivamente até p dimensões.
                   Por fim, queremos também registrar que a Teoria de Supercordas está ligada a um dos grandes problemas da Física atual, qual seja, a gravidade quântica (unificação das Teorias Quântica e da Relatividade Geral). Vejamos de que maneira. Esta quantização da gravidade tem sido tentada por três caminhos, segundo nos conta o físico norte-americano Lee Smolin (n.1955) em seu livro intitulado Três Caminhos para a Gravidade Quântica (Rocco, 2002). O primeiro caminho é o da Teoria Quântica e o segundo, o da Teoria da Relatividade Geral. O primeiro gerou a Teoria das Supercordas, enquanto o segundo produziu a chamada Teoria da Gravidade Quântica com Laços, cujos primeiros trabalhos foram realizados pelo próprio Smolin. Por fim, a terceira via, considera que aquelas duas teorias são incompletas e defeituosas, e busca princípios fundamentais completos e sem anomalias. Aliás, é oportuno notar que foi Witten quem afirmou o seguinte: A Teoria das Cordas é uma parte da Física do Século 21 que caiu por acaso no Século 20. [Brian Greene, O Universo Elegante: Supercordas, Dimensões Ocultas e a Busca da Teoria Definitiva (Companhia das Letras, 2001).]
                   Para maiores detalhes sobre o que foi discutido neste verbete, ver os seguintes textos: Abdalla, op. cit.; Feinberg, op. cit.; Greene (2001, 2005), op. cit.; Kaku, op. cit.; Pais, op. cit.; Smolin, op. cit.; Veltman, op. cit.; Michael Boris Green, John Henry Schwarz and Edward Witten, Superstrings Theory: Volumes 1 and 2(Cambridge University Presshttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png, 1987); Paul Charles William Davies and Julien Russel Brown (Editors),Superstrings: A Theory of Everything? (Cambridge University Presshttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png, 1989); John D. Barrow, Teorias de Tudo: A Busca da Explicação Final (Jorge Zahar, 1994); Steven Weinberg, Sonhos de uma Teoria Final: A Busca das Leis Fundamentais da Natureza (Rocco, 1996); e Stephen William Hawking, O Universo numa Casca de Noz (Mandarim, 2001)
 
 



SUBJECT: RES: [ciencialist] Cordas, cordões e correntes. [19 Anexos]
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2013 16:58

Tem.

É que costumo copiar e colar no Word. E guardo assim. Durante a leitura, às vezes anoto em destacado aquilo que não deu para compreender de pronto, ou fazer alguma observação para uso em algum post ou coisa que o valha. Por isso,  o copiar e colar no Outlook.

 

Mas, aí vai:

 

http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134.htm

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Raphael S. Lapa
Enviada em: quinta-feira, 26 de dezembro de 2013 14:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Cordas, cordões e correntes. [19 Anexos]

 

Não tem um link direto para leitura?

 


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Raphael S. Lapa

 

Em Quarta-feira, 25 de Dezembro de 2013 20:27, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

 

[Anexos de JVictor incluídos abaixo]

Olá,

Eis, numa bela crônica, um relato de como surgiram as teorias de vanguarda, cordas e sua evolução, quase passo a passo; é mais um dos inúmeros trabalhos elaborados pelo competente Prof. J. M. Bassalo.

Creio que alguns de vocês se interessam por essas encrencas saudáveis. Então, bom proveito.

Sds,

Victor.

 

Quarks, QCD, Cordas e Supercordas.

 

Até o início da década de 1950, a descoberta de novas partículas elementares decorreu do estudo da colisão de raios cósmicos com a atmosfera e observadas em câmaras de névoas (p.e.: pósitron) ou emulsões nucleares (p.e.: múons píons) (vide verbetes nesta série). Contudo, com a construção do acelerador cósmotron de 3 GeV e a instalação da câmara de bolhas, ambos no Brookhaven National Laboratory (BNL), entre 1952 e 1953, foi possível, na década de 1950 e no começo da década de 1960, produzir novas partículas assim como estudar suas interações. Desse modo, surgiu a necessidade de denominá-las e classificá-las. Assim, as partículas mais pesadas que os núcleons (prótons e nêutrons), receberam o nome de hyperons e as de massa intermediária entre os núcleons e os píons, foram chamadas de káons. Em 1958, o físico russo Lev Borisovich Okun (n.1929) denominou de hádrons as partículas que eram sensíveis à interação forte. Tais partículas foram divididas em dois grupos: bárions (núcleons e hyperons), que possuem spin fracionário (1/2) e mésons (píons e káons), de spin inteiro (0). É oportuno registrar que as partículas que eram produzidas por interação forte e decaiam por interação fraca, foram inicialmente denominadas de partículas estranhas (p.e.: káons); as que apresentavam uma vida média extremamente pequena (http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image002.gif) foram denominadas de ressonâncias (“mesônicas” e “bariônicas”). Por seu lado, as partículas sensíveis à interação fraca foram denominadas de léptons (elétron, pósitron, múons e seus respectivos neutrinos). Registre-se que os nomes: bárion (que significa pesado, em grego) e lépton (que significa fino, em grego) foram cunhados pelo físico holandês norte-americano Abraham Pais (1918-2000).[Abraham Pais, A Tale of Two Continents: A Physicist´s Life in a Turbulent World (Princeton UniversityPress, 1997)].    

                   A grande diversidade das partículas elementares, principalmente as hadrônicas, conhecidas até o início da década de 1960, levou os físicos a tentar estudar a interação forte entre elas. Por não existir uma TeoriaQuântica de Campos, como a Eletrodinâmica Quântica (QED) (vide verbete nesta série), para estudar essa interação, a sua dinâmica foi estudada via a matriz de espalhamento – matriz S, que havia sido introduzida pelo físico alemão Werner Karl Heisenberg (1901-1976; PNF, 1932), em 1943. Vejamos como isso aconteceu. Em 1959 (Nuovo Cimento 14, p. 951), o físico italiano Túlio Eugene Regge (n.1931) observou que as partículas hadrônicas com maior momento angular total J (soma do momento angular orbital L e do spin S) eram mais pesadas, deduzindo, então, uma relação entre J e a massa (m) da partícula. De acordo com Regge, cada partícula deveria ter “estados” [caracterizados por um mesmo número bariônico (B), uma mesma hipercarga (Y) e um mesmo spin isotópico (I)], porém com massas aumentando à medida que S subia de duas unidades. Assim, ao traçar um diagrama http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image004.gif, verificou que as partículas hadrônicas até então conhecidas ocupavam pontos nesse diagrama correspondentes a valores inteiros ou semi-inteiros de J. Esses pontos foram posteriormente denominados de pólos de Regge e as curvas que ligam os “estados” de uma mesma partícula foram denominadas de trajetórias de Regge. Embora algumas “trajetórias” de partículas conhecidas fossem traçadas, outras previstas não foram encontradas. Por sua vez, em 1961 (Physical Review Letters 7, p. 394), os físicos norte-americanos Geoffrey Foucar Chew (n.1924) e S. C. Frautschi mostraram que todos os pólos da matriz S, correspondente à interação forte entre partículas elementares, são pólos de Regge. Devido a inexistência de algumas “trajetórias de Regge”, conforme salientamos acima, em 1962 (Physical Review Letters 8, p. 41), Chew e Frautschi apresentaram um novo modelo para explicar os hádrons, conhecido como modelo “bootstrap”segundo o qual cada hádron é constituído de uma combinação de todos os outros e a comunicação entre eles é feita por interação forte. Dentro desse esquema “democrático” de classificação dos hádrons, nenhum deles é fundamental, sendo a diferença de massa entre eles determinada pela dinâmica da interação. As demais partículas que não se enquadravam nesse modelo, como as partículas sensíveis às interações fraca e eletromagnética (léptons e fótons) foram jocosamente denominadas de “aristocráticas”. Registre-se que a matriz S de Chew e Frautschi deveria satisfazer uma série de “axiomas”, dentre eles a unitariedade (essa propriedade ocorre quando a matriz Hermitiana é igual a sua inversa). [Michio Kaku, Introduction to Superstrings and M-Theory (Springer-Verlag, 1999)].

                   As dificuldades com o tipo de classificação das partículas hadrônicas, via matriz S, ensejaram que se tentasse uma outra via. Desta vez, a escolhida foi a Teoria de Grupos. Em um de nossos verbetes desta série, vimos que o físico norte-americano Murray Gell-Mann (n.1929; PNF, 1969) teve um grande sucesso com o seumodelo de octetos (1961), baseado no grupo SU(3). Ainda usando esse mesmo grupo, ele desenvolveu, em 1964 (Physics Letters 8, p. 214), o modelo de quarks, segundo o qual os hádrons eram constituídos de novas partículas, os quarks, da seguinte maneira: bárions constituídos de três quarks e os mésons de pares de quark-antiquark [para essa constituição, ver, por exemplo: José Maria Filardo Bassalo e Mauro Sérgio Dorsa Cattani,Teoria de Grupo e Algumas Aplicações em Física (EDUFPA, 2005)]. Ainda em 1964 (CERN Preprint 8182/Th 401; 8419/Th 412) e, independentemente, o físico russo-norte-americano George Zweig (n.1937) desenvolveu um modelo análogo a esse de Gell-Mann, mas, no entanto, deu o nome de aces a essas novas partículas. Note-se que tais partículas se apresentam em três “sabores” (“flavours”): up (u), down (d) e strange (s) e seus respectivosantiquarkshttp://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image006.gif; elas são fermiônicas, pois têm spin ½; e apresentam cargas fracionárias dadas, respectivamente, por:  + 2 e/3, - 1e/3, - 1 e/3; - 2 e/3, + 1 e/3, - 1 e/3, onde e representa a carga do elétron. Registre-se que Gell-Mann deu o nome de quark para homenagear o escritor irlandês James Joyce (1882-1941), uma vez que em uma das estrofes do livro Finnegan´s Wake, escrito por Joyce em 1939, lê-se: Three quarks for Master Mark. É importante registrar que, nesse modelo, por exemplo, o próton é formado por dois quarks u e um d (p = uud) e o nêutron por dois quarks d e um u (n = udd). [Para maiores detalhes sobre as partículas elementares ver, por exemplo: Maria Cristina Batoni Abdalla, O Discreto Charme das Partículas Elementares (Editora UNESP, 2006)].       

                   Voltemos à matriz S. Ainda usando essa matriz, o físico italiano Gabrielle Veneziano, em 1968 (Nuovo Cimento A57, p. 190) e, independentemente, o físico japonês M. Suzuki (trabalho não publicado) descobriram que a função Beta de Euler satisfazia todos os “axiomas” da matriz S para a interação hadrônica, exceto a unitariedade. Eles estavam estudando a amplitude de espalhamento da interação de quatro partículas quando, acidentalmente, consultando um livro de matemática, observaram que essa amplitude poderia ser representada por aquela função. Observaram, também, que esse modelo matemático continha intrinsecamente as trajetórias de Regge. É oportuno registrar que, para contornar o problema da unitariedade não satisfeita pela função Beta de Euler, os físicos, os japoneses Keiji Kikkawa e B. Sakita, e o argentino Miguel Angel Virasoro (n.1940), em 1969 (Physical Review 184, p. 1701), propuseram que essa função fosse tratada como um termo da série de Born-Oppenheimer. A análise dessa descoberta de Veneziano-Suzuki levou ao conceito de corda (“string”), conforme veremos a seguir.

                   A idéia de corda é uma tentativa de generalizar o conceito de partícula puntiforme, como eram consideradas (e ainda são) todas as partículas elementares até então conhecidas, em virtude do problema da “singularidade” (infinito) que decorre de sua dimensão zero (ponto). Em qualquer instante, a configuração de uma corda é uma curva que pode ser aberta ou fechada e, quando a mesma se move através do espaço-tempo, ela varre uma superfície conhecida como folha-mundo (“world-sheet”). No entanto, sendo classicamente a ação relativista para uma partícula livre proporcional ao comprimento invariante Lorentziano de sua linha-mundo(“world-line”), em 1970, em trabalhos independentes, o físico japonês Yoichiro Nambu (n.1921) (Lectures at Copenhagen Summer Symposium), Holger B. Nielsen (15th International Conference Physics, Kiev) e Leonard Susskind (Nuovo Cimento A69, p. 457) e, em 1971 (Progress in Theoretical Physics 46, p. 1560), o físico japonês T. Goto propuseram que a ação relativista para uma corda deveria ser proporcional à área da “folha-mundo”. Assim, com a obtenção dessa ação, conhecida desde então como ação Nambu-Goto, iniciou-se o estudo da Teoria da Corda de Nambu-Goto. Antes de prosseguirmos com o desenvolvimento do estudo da Primeira Teoria de Cordas, vejamos como surgiu o nome “corda”.

                   Nos trabalhos independentes de Nambu, Nielsen e Susskind, eles demonstraram que se a força forte entre hádrons se devesse a um fio extremamente diminuto e fino, quase como um elástico e que as conectassem, então os processos quânticos observados por Veneziano poderiam ser descritos pela função Beta de Euler. É oportuno registrar que a primeira Revista Científica para a qual Susskind enviou seu trabalho, rejeitou o mesmo, sob o argumento de que a idéia proposta no artigo não apresentava nenhum interesse para os leitores. Quando Susskind recebeu essa informação, sua atitude foi por ele descrita assim: Fiquei perplexo. Caí da Cadeira. Fiquei deprimido. Fui para casa e tomei um porre, segundo nos conta o físico norte-americano Brian Greene (n.1963) no livro intitulado O Tecido do Cosmo: O Espaço, o tempo e a Textura da Realidade (Companhia das Letras, 2005).   

                   Ainda em 1971 (Physical Review Letters B34, p. 500), Claude Lovelace demonstrou que a Teoria de Cordas é descrita em um espaço de 26 dimensões (sendo uma temporal), que decorre da famosa equação: [1- (D – 2)/24] = 0. Embora essa Teoria conseguisse explicar os bósons, no entanto, apresentava uma dificuldade, qual seja, ela previa a existência de um hádron de massa nula e de spin 2, que não era encontrada na Natureza. Além do mais, explicava também a existência de táquions, partículas que têm velocidade maior do que a velocidade da luz no vácuo (c) e massa de repouso imaginária, e que, igualmente como o bóson de spin 2, não eram (e ainda não são) encontradas na Natureza. Observe-se que aquelas partículas foram previstas teoricamente em 1962 (American Journal of Physics 30, p. 718), por O. M. Bilaniuk, V. K. Deshpande e o físico indu-norte-americano Ennackel Chandy George Sudarshan (n.1931) e, tal previsão, foi ratificada pelo físico norte-americano Gerald Feinberg (1933-1992), em 1967 (Physical Review 159, p. 1089). [Gerald Feinberg, What is the World Made of? Atoms, Leptons, Quarks and other Tantalizing Particles (Anchor Books, 1978)].

                   Uma Segunda Teoria de Cordas, desta vez com 10 dimensões espaciais, foi formulada em 1971, em trabalhos distintos do físico francês Pierre Ramond (n.1943) (Physical Review D3, p. 2415), e dos físicos, o francês André Neveu (n.1946) e o norte-americano John Henry Schwarz (n.1941) (Nuclear Physics B31, p. 86). No trabalho de Ramond há a construção de uma Teoria de Cordas análoga à Equação de Dirac e, portanto, poderia explicar os férmions. Ainda nesse trabalho, Ramond generalizou a Álgebra de Virasoro [formulada por este físico em 1970 (Physical Review D1, p. 2933)], álgebra essa que se tornou uma das mais potentes ferramentas na construção da Teoria de Cordas. Por sua vez, no trabalho de Neveu e Schwarz, há o desenvolvimento de uma Teoria de Cordas para explicar os bósons contendo um campo fermiônico http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image008.gif. Ainda nesse trabalho eles reencontraram a Super-Álgebra de Virasoro, obtida por Ramond. É oportuno notar que, em 1976, em trabalhos independentes dos físicos, o norte-americano Stanley Deser (n. 1931) e o italiano Bruno Zumino (Physics LettersB65, p. 369) e L. Brink, P. Di Vecchia e Paul Howe (Physics Letters B65, p. 471) apresentaram a seguinte ação S para uma corda:

 

http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image010.gif,

 

onde (http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image012.gifhttp://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image014.gifé o tensor métrico da “folha-mundo” e seu respectivo módulo http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image016.gifhttp://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image018.gif (a = 1, 2, http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image020.gif) e T é a tensão na corda caracterizada pelo campo http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image022.gif. Ainda em 1976 (Nuclear Physics B108, p. 409), os físicos, o francês Eugène Cremmer (n.1942) e o norte-americano Joël Scherk (1946-1980), estudaram a questão da compactificação das seis coordenadas espaciais extras da Segunda Teoria de Cordas.

                   Paralelamente ao estudo da Teoria de Cordas ocorrida na década de 1970 e visto acima, foi desenvolvida uma Teoria de Campos para os hádrons. Com efeito, em analogia com a QED, segundo a qual a interação eletromagnética entre cargas elétricas decorre da troca de fótons (http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image024.gif) entre as mesmas (vide verbete nesta série), em 1973, foram realizados trabalhos independentes dos físicos norte-americanos David Jonathan Gross (n.1941; PNF, 2004) e  Frank Anthony Wilczek (n.1951; PNF, 2004) (Physical Review Letters 30, p. 1343), e Hugh David Politzer (n.1949; PNF, 2004) (Physical Review Letters 30, p. 1346), trabalhos esses nos quais formularam a Cromodinâmica Quântica (“Quantum Chromodynamics” – QCD), segundo a qual a interação forte entre os quarks seria conseqüência da troca entre si das partículas glúons (g) que são bosônicas (spin 1), não-massivas e em número de oito (8). Tais partículas seriam responsáveis pela cor do quark e, este novo número quântico, representaria na QCD o mesmo papel que a carga elétrica representa na QED. 

                   É oportuno registrar que a adoção da cor surgiu da seguinte dificuldade. Segundo o modelo de quarks, do qual falamos acima, três hádrons eram formados de três quarks iguais, a saber: http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image026.gif. Porém, como os quarks são férmions, essas três partículas violariam o Princípio da Exclusão de Pauli (PEP), formulado em 1925. Assim, para contornar essa dificuldade o físico norte-americano Oscar Wallace Greenberg (n.1932), em 1964 (Physical Review Letters 13, p. 598), propôs que cada quark era caracterizado por uma das três cores primárias do espectro luminoso: vermelho, azul e verde. Por sua vez, os antiquarks seriam caracterizados pelas cores complementares desse mesmo espectro: cyan, amarelo emagenta. Desse modo, teríamos, por exemplo: http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image028.gif. Essa proposta de Greenberg foi confirmada pelo físico koreano Moo-Young Han (n.1934) e por Nambu, em 1965 (Physical Review B139, p. 1006). Ainda segundo essa proposta, para que os quarks (férmions) se mantenham sempre juntos sem violar o PEP, deverão trocar glúons entre si a fim de mudarem de cor. Por exemplo, um quark vermelho para se transformar em azul, emite um glúon vermelho-amarelo, pois o amarelo é o antiazul. É oportuno registrar que enquanto na interação forte há troca de cor entre os quarks, na interação fraca há troca de sabor entre eles. Assim, por exemplo, no decaimento beta (vide verbete nesta série): http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image030.gif, pois: http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image032.gif.[Martinus Veltman, Facts and Mysteries in Elementary Particles (World Scientific, 2003)].

                   Com o desenvolvimento da QCD ocorrido em 1973, conforme vimos acima, a Teoria de Cordas foi um pouco esquecida até ser usada para estudar a unificação entre as interações físicas, em virtude da seguinte descoberta. Em 1974, Scherk e Schwarz (Nuclear Physics B81, p. 118; Physics Letters B52, p. 347) e, independentemente, o físico japonês Tamiaki Yoneya (Progress in Theoretical Physics 51, p. 1907), descobriram uma ligação entre a Teoria de Cordas e a gravitação e, com isso, sugeriram que cordas sem massa poderiam ser interpretadas como grávitons [partículas mediadoras da interação gravitacional, e até o momento (2007) ainda não descobertas] e fótons (partículas mediadoras da interação eletromagnética) e, portanto, uma Teoria de Cordas Sem Massa poderia unificar as interações físicas. Em 1975 (Review of Modern Physics 47, p. 1213), Scherk mostrou que férmions e bósons emergem igualmente de uma Teoria de Cordas, isto é, para cada férmion existe um companheiro bóson e vice-versa. Ora, como essa transformação é característica da supersimetria(SUSY), desenvolvida em 1971 (vide verbete nesta série), esta passou a ser incorporada na Teoria de Cordas. Usando essa incorporação, em 1978 (Physics Letters B76, p. 409), Cremmer, o físico francês Bernard Julia (n.1952) e Scherk construíram uma Teoria da Supergravidade, com onze (11) dimensões (sendo uma temporal), com as sete dimensões espaciais extras compactificadas segundo a Teoria de Kaluza-Klein (vide verbete nesta série).

                   Na década de 1980, novos trabalhos sobre a Teoria de Cordas foram realizados. Logo em 1981 (Physics Letters B103, p. 207; 211), o físico russo Aleksandr Morkowitsch Polyakov (n.1945) apresentou a forma funcional da ação da Teoria de Cordas. Em 1982 (Nuclear Physics B195, p. 481), o físico e matemático norte-americano Edward Witten (n.1951) também tratou da questão da compactificação das seis (6) coordenadas espaciais extras da Segunda Teoria de Cordas usando a Teoria de Kaluza-Klein. Por sua vez, o físico inglês Michael Boris Green (n.1946) e Schwarz, em 1982 (Nuclear Physics B198, pgs. 252; 441) e em 1984 (Physics Letters B136, p. 367), encontraram uma ação para a Teoria de Cordas onde a supersimetria é manifestada. Com isso, estava formalizada a Teoria de Supercordas. É importante destacar que, com essa teoria, a interação entre as supercordas decorre da troca de seus pedaços, e requer a existência de 496 partículas mediadoras, contra as 12 conhecidas (http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image034.gif) características do Modelo Padrão, constituído da Eletrodinâmica Quântica (QED), da Teoria da Unificação Eletrofraca (TSW) e da Cromodinâmica Quântica (QCD). Ainda em 1984 (Physics Letters B149, p. 117), Green e Schwarz descobriram que modelos de supercordas baseados em grupos de ‘gauge’ do tipo SO (32), livres de anomalias (infinitos) e que, portanto, a gravitação poderia ser quantizada. Logo depois, em 1985, em trabalhos independentes realizados por Gross, Jeffrey A. Harvey, E. Martinec e R. Rohm (Physical Review Letters 54, p. 502) e por Philip Candelas, Gary Horowitz, Andrew Strominger e Witten (Nuclear Physics B258, p. 46), nos quais foram encontrados resultados análogos aos de Green e Schwarz usando, no entanto, o grupo (“heterótico”) de simetria http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image036.gif. Registre-se que a metade dos componentes dessa simetria descreve cada coisa em nosso Universo, a outra metade é uma duplicata, o que conduz a idéia da existência de dois Universos com atuações mútuas por intermédio da gravidade. Note-se que, em seu trabalho, Candelas, Horowitz, Strominger e Witten mostraram que as dimensões espaciais extras não podem ser recurvadas de qualquer maneira, e sim, em uma classe específica de formas geométricas, a variedade Calabi-Yan. Esse nome foi dado para homenagear os matemáticos, o norte-americano Eugênio Calabi (n.1923) e o chinês Shing-Tung Yau (n.1949) que, respectivamente, em 1957 (Algebraic Geometry and Topology: A Symposium in Honor of S. Lefschetz, Princeton) e 1977 (Proceedings of the National Academy of Sciences U.S.A. 74, p. 1798) trabalharam com esse tipo de “espaço” geométrico. Registre-se que Calabi conjecturou a sua existência e Yau a demonstrou.      

                   Uma grande dificuldade da Teoria de Cordas desenvolvida nas décadas de 1970 e 1980, analisadas até aqui, era a de que não existia uma única versão dela e sim, cinco versões: Tipo ITipo IIATipo IIB,Heterótica-O [SO(32)] e Heterótica E8 [http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore134_arquivos/image036.gif]. Embora cada uma dessas cinco (5) versões requeira seis (6) dimensões espaciais adicionais, existiam diferenças significativas entre elas. Por exemplo, a do Tipo I envolve cordas abertas e fechadas, com a mesma quiralidade (simetria de paridade); a do Tipo IIA, envolve cordas fechadas com quiralidades opostas, e as do Tipo IIB, envolve cordas fechadas com a mesma quiralidade (Kaku, op. cit.). A dificuldade apontada acima começou a ser superada, na primavera de 1995, por ocasião da Strings´95 Conference ("Conferência Anual de Cordas"), quando Witten apresentou uma Segunda Teoria de Supercordas, logo desenvolvida por ele próprio [Nuclear Physics B433, p. 85 (1995)] e com outros físicos [Petr Horava e Witten, Nuclear Physics B460B465, pgs. 506; 94 (1996); J. Polchinski e Witten, Nuclear PhysicsB460, p. 525 (1996)], além de outros físicos [Paul K. Townsend, Physics Letters B350, p. 184 (1995); C. M. Hull e Townsend, Nuclear Physics B438, p. 109 (1995)], conhecida como a Teoria M, e que procura unificar as cinco (5) versões referidas, em um espaço de onze (11) dimensões (sendo uma temporal). As sete (7) dimensões espaciais são recurvadas no “espaço” de Calabi-Yau e a elas são atribuídas outras propriedades, como massa e carga elétrica. Além do mais, as supercordas apresentam uma característica importante que é a constante de acoplamento. É ainda oportuno registrar que, na Teoria de Supercordas, as partículas elementares são conseqüência de sua vibração.

                   É oportuno notar que, com a conjectura da existência de cordas cósmicas (objetos muito finos, extremamente bem esticados e muitíssimo rico em massa, infinitamente longas ou formando laços fechados) apresentada pelo físico indiano Thomas Walter Bannerman Kibble (n.1932), em 1976 (Journal of Physics A9, p. 1387) e reiterada pelo astrofísico russo Alexander Vilenkin, em 1985 (Physics Reports 121, p. 263), foi considerada a hipótese de que tais cordas serviriam de sementes de cristalização para as Galáxias. Por outro lado, em 1992 (Astroparticle Physics 1, p. 129), X. Chi, C. Dahanayake, J. Wdowczyk e A. W. Wolfendale aventaram a hipótese de que os raios cósmicos altamente energéticos poderiam ser prótons resultante do colapso daquelas cordas.  

                   Na conclusão deste verbete, queremos chamar a atenção para o fato de que, conforme dissemos acima, a Teoria de Cordas não é única, pois existe um número enorme de versões, no entanto, podem ser unificadas por intermédio da chamada Teoria M. Além disso, não existem apenas cordas, mas também p-branas,que surgem quando há variação da constante de acoplamento da corda, e que são consideradas superfícies noespaço-tempo plano. Dessa forma a corda é 1-brana, uma membrana (a superfície geométrica conhecida) é uma 2-brana, o espaço é uma 3-brana e assim sucessivamente até p dimensões.

                   Por fim, queremos também registrar que a Teoria de Supercordas está ligada a um dos grandes problemas da Física atual, qual seja, a gravidade quântica (unificação das Teorias Quântica e da Relatividade Geral). Vejamos de que maneira. Esta quantização da gravidade tem sido tentada por três caminhos, segundo nos conta o físico norte-americano Lee Smolin (n.1955) em seu livro intitulado Três Caminhos para a Gravidade Quântica (Rocco, 2002). O primeiro caminho é o da Teoria Quântica e o segundo, o da Teoria da Relatividade Geral. O primeiro gerou a Teoria das Supercordas, enquanto o segundo produziu a chamada Teoria da Gravidade Quântica com Laços, cujos primeiros trabalhos foram realizados pelo próprio Smolin. Por fim, a terceira via, considera que aquelas duas teorias são incompletas e defeituosas, e busca princípios fundamentais completos e sem anomalias. Aliás, é oportuno notar que foi Witten quem afirmou o seguinte: A Teoria das Cordas é uma parte da Física do Século 21 que caiu por acaso no Século 20. [Brian Greene, O Universo Elegante: Supercordas, Dimensões Ocultas e a Busca da Teoria Definitiva (Companhia das Letras, 2001).]

                   Para maiores detalhes sobre o que foi discutido neste verbete, ver os seguintes textos: Abdalla, op. cit.; Feinberg, op. cit.; Greene (2001, 2005), op. cit.; Kaku, op. cit.; Pais, op. cit.; Smolin, op. cit.; Veltman, op. cit.; Michael Boris Green, John Henry Schwarz and Edward Witten, Superstrings Theory: Volumes 1 and 2(Cambridge University Presshttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png, 1987); Paul Charles William Davies and Julien Russel Brown (Editors),Superstrings: A Theory of Everything? (Cambridge University Presshttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png, 1989); John D. Barrow, Teorias de Tudo: A Busca da Explicação Final (Jorge Zahar, 1994); Steven Weinberg, Sonhos de uma Teoria Final: A Busca das Leis Fundamentais da Natureza (Rocco, 1996); e Stephen William Hawking, O Universo numa Casca de Noz (Mandarim, 2001)

 

 

 


SUBJECT: E.Witten e as cordas
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2013 19:03

Olá,

 

Teoria das cordas  na palavra de um de seus mentores: E.Witten.

 

Para os que, de alguma maneira, têm interesse nessas coisas complicadas, o prato a seguir vem a calhar.

 

http://www.youtube.com/watch?v=zsyF2BAHg2o

 

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Mais corda, para a teoria das cordas.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2013 07:45

 

E dizer que Euler, há mais de dois séculos, fez o decreto;  e Witten está realizando...

 

Não lembro de haver postado esta reportagem(Witten no Brasil) aquí. Mas nada custa rever.

 

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/edward-witten-e-os-nos-da-fisica-moderna

 

Tenho estudado os fundamentos matemáticos - ao menos os fundamentos - dessa teoria, para ver se alguma luz acende...

Mas o interruptor está, parece danificado. Não acendeu ainda.

 

Faço isso, em horas que faço serem vagas, mais por certa curiosidade e movido por aquele desejo de saber, para criticar ou não. Mas não creio que haja tempo físico, ao menos para mim, hoje, para se começar do zero e chegar a um nível de entendimento da teoria ao menos razoável.  Em resumo, falta tempo e...juizo. Nos últimos tempos estive às voltas com a dissecação da função Beta de Euler, que foi o gatilho inicial. Veneziano, em 1968, identificou os parâmetros de interações fortes com as respostas que se pode tirar dessa integral imprópria (para menores de 50 anos...). Batiam. Aliás, batem. Foi um achado, que movimentou a comunidade científica, na época. Mas ninguém entendia pn do que aquela integral realmente queria dizer. (Apenas Euler deve ter compreendido, já que a definiu daquele jeito. Só não adiantou qualquer dica, nem por esmola..., que era para os matemáticos quebrarem a cabeça. Aliás, ele próprio era de opinião que a cada formulação matemática deveria haver algum fenômeno físico que lhe correspondesse. É como dizer: se não tem, o problema é da Natureza, que deve se "virar" para ter...).  Apenas que dados experimentais estavam de acordo com ela, segundo os parâmetros m e n(expoentes das expressões contendo a variável de integração).  Só mais tarde é que Susskind e outros conseguiram dar uma interpretação adequada, do que resultou a idéia de que os elementos básicos da natureza poderiam ser  diferentes formas de comportamento de uma mais elementar ainda, que chamaram de cordas.  E por aí vai.

 

Eu entendo, em minha ignorância aloprada, também, nesse assunto, que as descobertas que se seguiram foram e são úteis, e os desenvolvimentos associados ainda levarão a mais surpresas.  Parece mesmo que encontraram um forma mais coerente para descrever a  Natureza, em todas as suas nuances. Tudo bem, ok, e tudo bem de novo.

 

Agora, daí focar, como Witten e seguidores fazem, objetivando a obtenção de uma teoria do tudo, uma teoria que explica e descreve  qualquer coisa, vai, em minha opinião, uma diferença muito grande. É fora de dúvidas que os procedimentos científicos estão corretos. E eu  até financiaria algum projeto nessa direção, se ganhasse a mega da virada. Mas não com esses equivocos(em minha opinião, repito). Tenho dito a mim mesmo: bem, pode ser que, afinal, quando compreender mais a respeito desse negócio todo, eu mude de idéia e aplauda "esses sonhos de uma noite de verão". Talvez meus preconceitos e a mente fechada impeçam-me de ver mais adiante.  Mas como eu sou apenas eu, segundo o espelho, vou ficando com aqueles que não "acreditam"  num desfecho positivo, nesse sentido.

 

Contudo, outros também se mostram céticos, nesse mister. Um exemplo conhecidoi:  Gleiser. E Gleiser, suspeito, deve conhecer ao menos em algum nível (já que não é especilista na área) a estrutura matemática que dá suporte aos princípios que norteiam aquela teoria. Ao menos não estou só. Se for espinafrado, estarei bem acompanhado.  E se, ao fim e ao cabo, a teoria realmente concluir pela unicidade suprema?  

Neste caso, é muito simples demais:  teremos uma chave mestra, que vai sair mundo afora abrindo tudo quanto é coisa.

Eu, hein, vou é sair fora!...

 

 

"Pequenas manchas - Gleiser conheceu Witten durante seu doutorado no Fermilab, o acelerador de partículas americano. "É uma das pessoas mais impressionantes que conheci na vida", conta. "Em 5 minutos, entendeu tudo o que eu tinha feito e ainda lançou ideias que eu mal conseguia entender." Mas Gleiser vê uma grande diferença entre Witten e Einstein. "Einstein sempre percebeu a física como uma ciência empírica e sempre admitiu que teríamos uma visão imperfeita do universo"(Ênfase minha). Gleiser é um crítico da unificação das teorias da física. "Esse sonho se parece mais com uma aventura intelectual. É impossível uma Teoria de Tudo, porque não somos capazes de medir tudo."

 

Sds,

Victor

 

 

 

 


SUBJECT: ENC: Mais corda, para a teoria das cordas.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2013 07:53

Em tempo: acréscimo de uma vírgula.

 

De: JVictor [mailto:j.victor.neto@uol.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 27 de dezembro de 2013 06:45
Para: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Assunto: Mais corda, para a teoria das cordas.

 

 

E dizer que Euler, há mais de dois séculos, fez o decreto;  e Witten está realizando...

 

Não lembro de haver postado esta reportagem(Witten no Brasil) aquí. Mas nada custa rever.

 

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/edward-witten-e-os-nos-da-fisica-moderna

 

Tenho estudado os fundamentos matemáticos - ao menos os fundamentos - dessa teoria, para ver se alguma luz acende...

Mas o interruptor está, parece,  danificado. Não acendeu ainda.

 

Faço isso, em horas que faço serem vagas, mais por certa curiosidade e movido por aquele desejo de saber, para criticar ou não. Mas não creio que haja tempo físico, ao menos para mim, hoje, para se começar do zero e chegar a um nível de entendimento da teoria ao menos razoável.  Em resumo, falta tempo e...juizo. Nos últimos tempos estive às voltas com a dissecação da função Beta de Euler, que foi o gatilho inicial. Veneziano, em 1968, identificou os parâmetros de interações fortes com as respostas que se pode tirar dessa integral imprópria (para menores de 50 anos...). Batiam. Aliás, batem. Foi um achado, que movimentou a comunidade científica, na época. Mas ninguém entendia pn do que aquela integral realmente queria dizer. (Apenas Euler deve ter compreendido, já que a definiu daquele jeito. Só não adiantou qualquer dica, nem por esmola..., que era para os matemáticos quebrarem a cabeça. Aliás, ele próprio era de opinião que a cada formulação matemática deveria haver algum fenômeno físico que lhe correspondesse. É como dizer: se não tem, o problema é da Natureza, que deve se "virar" para ter...).  Apenas que dados experimentais estavam de acordo com ela, segundo os parâmetros m e n(expoentes das expressões contendo a variável de integração).  Só mais tarde é que Susskind e outros conseguiram dar uma interpretação adequada, do que resultou a idéia de que os elementos básicos da natureza poderiam ser  diferentes formas de comportamento de uma mais elementar ainda, que chamaram de cordas.  E por aí vai.

 

Eu entendo, em minha ignorância aloprada, também, nesse assunto, que as descobertas que se seguiram foram e são úteis, e os desenvolvimentos associados ainda levarão a mais surpresas.  Parece mesmo que encontraram um forma mais coerente para descrever a  Natureza, em todas as suas nuances. Tudo bem, ok, e tudo bem de novo.

 

Agora, daí focar, como Witten e seguidores fazem, objetivando a obtenção de uma teoria do tudo, uma teoria que explica e descreve  qualquer coisa, vai, em minha opinião, uma diferença muito grande. É fora de dúvidas que os procedimentos científicos estão corretos. E eu  até financiaria algum projeto nessa direção, se ganhasse a mega da virada. Mas não com esses equivocos(em minha opinião, repito). Tenho dito a mim mesmo: bem, pode ser que, afinal, quando compreender mais a respeito desse negócio todo, eu mude de idéia e aplauda "esses sonhos de uma noite de verão". Talvez meus preconceitos e a mente fechada impeçam-me de ver mais adiante.  Mas como eu sou apenas eu, segundo o espelho, vou ficando com aqueles que não "acreditam"  num desfecho positivo, nesse sentido.

 

Contudo, outros também se mostram céticos, nesse mister. Um exemplo conhecidoi:  Gleiser. E Gleiser, suspeito, deve conhecer ao menos em algum nível (já que não é especilista na área) a estrutura matemática que dá suporte aos princípios que norteiam aquela teoria. Ao menos não estou só. Se for espinafrado, estarei bem acompanhado.  E se, ao fim e ao cabo, a teoria realmente concluir pela unicidade suprema?  

Neste caso, é muito simples demais:  teremos uma chave mestra, que vai sair mundo afora abrindo tudo quanto é coisa.

Eu, hein, vou é sair fora!...

 

 

"Pequenas manchas - Gleiser conheceu Witten durante seu doutorado no Fermilab, o acelerador de partículas americano. "É uma das pessoas mais impressionantes que conheci na vida", conta. "Em 5 minutos, entendeu tudo o que eu tinha feito e ainda lançou ideias que eu mal conseguia entender." Mas Gleiser vê uma grande diferença entre Witten e Einstein. "Einstein sempre percebeu a física como uma ciência empírica e sempre admitiu que teríamos uma visão imperfeita do universo"(Ênfase minha). Gleiser é um crítico da unificação das teorias da física. "Esse sonho se parece mais com uma aventura intelectual. É impossível uma Teoria de Tudo, porque não somos capazes de medir tudo."

 

Sds,

Victor

 

 

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] velocidade da luz infinita?
FROM: Simon Viegas <simonviegas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2013 15:42


Olá.

Citando:
«A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c".»


Desculpe a minha ignorância, mas a velocidade da luz não é contante independente do referencial? ou seja, seria "c" para o para o emissor da luz e também o mesmo "c" para um outro referencial qualquer?


--
Simon Viegas

Técnico em Informática e Manutenção de Computadores
Graduando em Sistemas de Informações - Analista de Sistemas.

Cel: 71-8898-7219 (Claro)


Visitem meu blog:
http://EstilingueAtomico.blogspot.com/

PROTEJA MEU ENDEREÇO, COMO ESTOU PROTEGENDO O SEU. ENVIE MENSAGENS COMO "CÓPIA OCULTA" E DELETE OS ENDEREÇOS QUE HOUVEREM NA MENSAGEM RECEBIDA ANTES DE RETRANSMITIR

DICA: Para denunciar um site falso:
http://www.google.com/safebrowsing/report_phish/


2013/12/21 Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Desculpa Victor,

Eu não ia responder isto mas não aguento.

Não propague estas coisas.

Por estas e outras que sempre falo aqui:

EU ODEIO A "DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA". (deste jeito que é feita)

Cria um sensacionalismo, para vender!!

Muita gente não lê a matéria toda e fica só com a informação truncada (para falar o mínimo) do título.

Outros tentam ler, mas como não tem base suficiente para entender uma explicação meia boca daquelas, fica como os anteriores.

Pronto, Falei.

Ufa....

Helio.

PS.:
Esquecendo esta m.. desta reportagem.

A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c".
:-)
:-)



--------------------------------------------
Em sex, 20/12/13, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

 Assunto: [ciencialist] velocidade da luz infinita?
 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 Data: Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2013, 15:42
















  

















   

 Olá,

   

 “...De acordo
 com um novo experimento realizado pelo
 físico Albert Polman e Nader Engheta, da Universidade da
 Pensilvânia, a
 velocidade da luz pode aumentar. Mas não somente
 isso, ela pode ser
 infinita (ênfase minha).



 Leia mais em http://misteriosdomundo.com/a-velocidade-da-luz-pode-ser-infinita#ixzz2o2MkbiPS



  

 Bem, a TR não seria violada, de
 qualquer maneira.


  

 Agora, e quanto à velocidade da luz
 poder ser infinita?


  

 Alguém vislumbra, por aí, essa tal
 possibilidade?


  

 De minha parte, eu mesmo,
 nope.


  

 Mas aguardo comentários.


  

 Sds,

 Victor.

   































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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] velocidade da luz infinita? 1
FROM: "Ricardo S." <ricardo@rj1.info>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2013 16:06

IPs dos sites das cidades de "Feliz" e "Natal". Mais uma mensagem codificada...


Ricardo S.

Em 25/12/2013, às 15:07, Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net> escreveu:

 

Também não entendi, parecem 2 IPs, mas não entendi onde eles entram no contexto.

Ivan Carlos
CISO, Consultant
+55 (11) 98112-0666
www.icarlos.net

On Dec 25, 2013 10:22 AM, "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br> wrote:


Não sou tão arguto quanto você, para falar em códigos.

E não irei atrás do significado disto: 187.84.56.70 177.67.68.11.

 

Mas, o que quer que seja, 187.84.56.70 177.67.68.11 para você também.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Helio
Enviada em: terça-feira, 24 de dezembro de 2013 08:05
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] velocidade da luz infinita? 1

 

 

Victor,

 

187.84.56.70 177.67.68.11

 

Quanto ao resto, agora vou aguentar ficar calado.

 

Helio.

 

 


De: JVictor < j.victor.neto@uol.com.br >
Enviada: Domingo, 22 de Dezembro de 2013 23:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] velocidade da luz infinita? 1

 

 

 

Desculpa Victor,

Eu não ia responder isto mas não aguento.

Victor: Sim. Mas, e qual a razão pela qual não "aguenta" e ainda assim responde?... 

Apreciaria que usasse argumentos científicos, contestando o artigo, também com argumentos científicos devidamente embasados. Isto sim, somaria e estaria dentro dos moldes de um fórum científico.

Pode fazer isso?

Pois, da maneira como se  posiciona a respeito nada agrega.

Se não pode, ou se não tem a mínima idéia do que se trata, seria melhor um post em branco, como retorno. Ou um abissal silêncio.


Não propague estas coisas.

Victor: E qual a razão?  É contagioso, herético, está fora dos parâmetros científicos ou o quê?  Se tiver argumentos científicos, com fundamentos científicos a ponto de refutar as proposições, de modo a me convencer a não propagar,  então tudo bem.

Assim você provaria a impertinência de minha postagem.  "Não propague" essas coisas é uma afirmação que, por si só, já deixa a entender que você considera tudo umas bobagens sem sentido.  Então, moço, é simples. Refute, e pronto. No sentido científico que a palavra refutar significa.

Se não pode, ou se não tem a mínima idéia do que se trata, seria melhor um post em branco, como retorno.


Por estas e outras que sempre falo aqui:

EU ODEIO A "DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA". (deste jeito que é feita)

Victor:  "Por estas e por outras!"   Falar, realmente, você fala muito. Mas  a declaração "odiar  DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA"  carece de uma explicação acerca do "(deste jeito que é feita)".

E que jeito você acha que deve ser feita? 

Diga, se puder;  e, quem sabe, de minha parte, procurarei seguir vossa cartilha científica, se houver argumentos científicos convincentes. Pois é preciso que tenha argumentos para convencer e orientar.

Cria um sensacionalismo, para vender!!

Victor: Como assim? Cientistas, do nível dos autores? Só se fossem imbecis. E isto, não são. Apenas sabem das coisas, raciocinam, conhecem a física a atual, com proficiência, e raciocinam em termos desses conhecimentos. E, procuram - acredito verdadeiramente nisso - compartilhar esses conhecimentos bem como expressar o que pensam, com bons e concatenados argumentos.  Há excessões? Até pode.   

Entendo que você deveria, sim, refutar os argumentos, com argumentos no mesmo feitio, como outros articuladores deste fórum têm feito.


Muita gente não lê a matéria toda e fica só com a informação truncada (para falar o mínimo) do título.

Victor:  Paciência. Eu não penso assim.  Mas isto está cheirando a uma baita desqualificação dos participantes do fórum. Afinal, os artigos de divulgação postados aquí, ao menos os que escolho e posto, são dirigidos a todos os leitores, que não são ignorantes nessas coisas. Agora uma pergunta, que sua declaração deixa antever: a informação fica truncada em razão de a "muita gente que lê" não entendê-la, barafundá-la ou em razão de  "a muita gente" entender e a informação ser, ela própria, truncada, mal engendrada, enfim, uma "misconception" aloprada?  Seria útil aos participantnes do fórum que esclarecesse.

Outros tentam ler, mas como não tem base suficiente para entender uma explicação meia boca daquelas, fica como os anteriores.

Victor:  E haja paciência, de novo. Mais uma desqualificação.  Os artigos científicos para divulgação, em geral, como disse, e todos sabem, são dirigidos ao público não especialista... O que você chama de "base suficiente" para entender?  Por exemplo, que lhes falta base para entender que nenhuma lei física proibe que a luz  possa ter uma velocidade infinita?  E, que, apesar disso, esta possibilidade não pode ser concretizada?  Afinal, basta entender como as imagens são formadas na retina, ou numa chapa fotográfica; e juntando a isso, o fato conhecidíssimo de que a retina, por exemplo, é sensível a todas as informações que a luz carrega, após ser refletida ou emitida pelos objetos, para tirar conclusões plausíveis.  Como você veria dois objetos, distantes um do outro,  se a luz que transporta as informações  acerca desses objetos- por exemplo, posição -e que chegam à sua retina ao mesmo tempo?  Certamente, a resposta pode lhe reposicionar quanto a essa sua informação:

" A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c"...

Êpa, mas o que é "infinito -c"?


Pronto, Falei.

Victor: Ok, falou. E tem todo o direito. Agora, esse é o problema: como falar, dizendo muito pouco, a  não ser para desqualificar. Parece-me que, do ponto de vista deste fórum, ou de qualquer outro com os mesmos objetivos, ou do ponto de vista científico mesmo, isto é inadequado.

Deixa-me te dizer uma coisa. Se você achar que algum conceito está errado, segundo vossa sapiência, e por isso coloca-se "tão claro e objetivo em suas respostas científicas e altamente somadoras...", digo-lhe, desde já, que está equivocado.

Não existem conceitos errados ou corretos. Existem conceitos úteis ou inúteis, adequados ou inadequados, a tal ou qual situação. (Neste aspecto, estou  de pleno acordo com os físicos R. de Andrade Martins ou o muito bom físico português, J. Antonio Valadares). E, note, isto não é uma questão apenas de semântica.

Só para citar um exemplo, que lhe diz respeito, reporto-me ao conceito de energia, que a ciência atual conhece, e que serve de porto seguro a todas as teorias científicas, conceito que aceita e aplica em todos os aspectos dos bilhões mecanismos  que movem este mundo, e que você gratuitamente detona,  conforme posts seus muito anteriores e mais atuais, nem está certo nem está errado.

Mas tal conceito é útil e extremamente adequado ao cenário científico da atualidade. E já há séculos que é dessa maneira. Simples assim.

Com o seguinte atrativo, este sim, correto:  a contrapartida matemática, que expressa as leis de conservação que envolvem o conceito. Bem como o que está por trás dessas leis, em termos de comportamento do espaçotempo.  E o resto é conversa fiada, para impressionar os menos avisados.

Bem, vou terminar por aquí esperando que você destile aí seu abc de como, por exemplo,  uma divulgação científica não deva ser feita "(deste jeito que é feita)".

Ah, sobre o "PS.:Esquecendo esta m.. desta reportagem", um único comentário: trata-se apenas um reflexo de tudo quanto disse no post ora comentado.  Há coerência interna...

Victor.



Ufa....

Helio.

PS.:
Esquecendo esta m.. desta reportagem.

A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c".
:-)
:-)

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Em sex, 20/12/13, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] velocidade da luz infinita?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2013, 15:42
















 

















 

Olá,

 

“...De acordo
com um novo experimento realizado pelo
físico Albert Polman e Nader Engheta, da Universidade da
Pensilvânia, a
velocidade da luz pode aumentar. Mas não somente
isso, ela pode ser
infinita (ênfase minha).



Leia mais em http://misteriosdomundo.com/a-velocidade-da-luz-pode-ser-infinita#ixzz2o2MkbiPS”



 

Bem, a TR não seria violada, de
qualquer maneira.


 

Agora, e quanto à velocidade da luz
poder ser infinita?


 

Alguém vislumbra, por aí, essa tal
possibilidade?


 

De minha parte, eu mesmo,
nope.


 

Mas aguardo comentários.


 

Sds,

Victor.

 



























 

 

 




SUBJECT: RES: [ciencialist] velocidade da luz infinita?
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2013 17:04

Olá, Simon,

 

A velocidade da luz, no vácuo:

 

1)      Tem o mesmo valor quando medida  por  qualquer referencial inercial.

2)      Independe do movimento do agente emissor.

 

Em locais do universo onde a gravidade é intensa, ou seja, onde não vale a geometria de Euclides, a luz(como de resto qualquer radiação, pode ter velocidades diferentes daquela que teria no vácuo).

 

A ciência não tem nenhuma dúvida desses fatos.

 

Embora haja quem discorde. Mas isto é outra história.

 

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Simon Viegas
Enviada em: sexta-feira, 27 de dezembro de 2013 14:42
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] velocidade da luz infinita?

 

 

 

Olá.

Citando:
«A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c".»

Desculpe a minha ignorância, mas a velocidade da luz não é contante independente do referencial? ou seja, seria "c" para o para o emissor da luz e também o mesmo "c" para um outro referencial qualquer?


--
Simon Viegas

Técnico em Informática e Manutenção de Computadores
Graduando em Sistemas de Informações - Analista de Sistemas.

Cel: 71-8898-7219 (Claro)


Visitem meu blog:
http://EstilingueAtomico.blogspot.com/

PROTEJA MEU ENDEREÇO, COMO ESTOU PROTEGENDO O SEU. ENVIE MENSAGENS COMO "CÓPIA OCULTA" E DELETE OS ENDEREÇOS QUE HOUVEREM NA MENSAGEM RECEBIDA ANTES DE RETRANSMITIR

DICA: Para denunciar um site falso:
http://www.google.com/safebrowsing/report_phish/

 

2013/12/21 Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>

Desculpa Victor,

Eu não ia responder isto mas não aguento.

Não propague estas coisas.

Por estas e outras que sempre falo aqui:

EU ODEIO A "DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA". (deste jeito que é feita)

Cria um sensacionalismo, para vender!!

Muita gente não lê a matéria toda e fica só com a informação truncada (para falar o mínimo) do título.

Outros tentam ler, mas como não tem base suficiente para entender uma explicação meia boca daquelas, fica como os anteriores.

Pronto, Falei.

Ufa....

Helio.

PS.:
Esquecendo esta m.. desta reportagem.

A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c".
:-)
:-)



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Em sex, 20/12/13, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

 Assunto: [ciencialist] velocidade da luz infinita?
 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 Data: Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2013, 15:42
















  

















   

 Olá,

   

 “...De acordo
 com um novo experimento realizado pelo
 físico Albert Polman e Nader Engheta, da Universidade da
 Pensilvânia, a
 velocidade da luz pode aumentar. Mas não somente
 isso, ela pode ser
 infinita (ênfase minha).



 Leia mais em http://misteriosdomundo.com/a-velocidade-da-luz-pode-ser-infinita#ixzz2o2MkbiPS



  

 Bem, a TR não seria violada, de
 qualquer maneira.


  

 Agora, e quanto à velocidade da luz
 poder ser infinita?


  

 Alguém vislumbra, por aí, essa tal
 possibilidade?


  

 De minha parte, eu mesmo,
 nope.


  

 Mas aguardo comentários.


  

 Sds,

 Victor.

   































------------------------------------

#####   #####   #####

Página de apoio
http://www.ciencialist.com


#####   #####   #####   #####Links do Yahoo Grupos

<*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
    http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/

<*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
    ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br

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    http://info.yahoo.com/legal/br/yahoo/utos/terms/

 


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] velocidade da luz infinita? 1
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2013 17:25

Só agora entendi (IPs dos sítios),

187.84.56.70 --> Prefeitura Municipal de FELIZ

177.67.68.11--> Prefeitura Municipal de NATAL

Feliz Natal!

Boa... o Mestre Victor saiu-se bem... rsrsrsrs

Feliz Ano Novo a todos.

Abraços Tipoalgo.




Em 25 de dezembro de 2013 15:07, Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net> escreveu:
 

Também não entendi, parecem 2 IPs, mas não entendi onde eles entram no contexto.

Ivan Carlos
CISO, Consultant
+55 (11) 98112-0666
www.icarlos.net

On Dec 25, 2013 10:22 AM, "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br> wrote:


Não sou tão arguto quanto você, para falar em códigos.

E não irei atrás do significado disto: 187.84.56.70 177.67.68.11.

 

Mas, o que quer que seja, 187.84.56.70 177.67.68.11 para você também.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Helio


Enviada em: terça-feira, 24 de dezembro de 2013 08:05
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] velocidade da luz infinita? 1

 

 

Victor,

 

187.84.56.70 177.67.68.11

 

Quanto ao resto, agora vou aguentar ficar calado.

 

Helio.

 

 


De: JVictor < j.victor.neto@uol.com.br >
Enviada: Domingo, 22 de Dezembro de 2013 23:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] velocidade da luz infinita? 1

 

 

 

Desculpa Victor,

Eu não ia responder isto mas não aguento.

Victor: Sim. Mas, e qual a razão pela qual não "aguenta" e ainda assim responde?... 

Apreciaria que usasse argumentos científicos, contestando o artigo, também com argumentos científicos devidamente embasados. Isto sim, somaria e estaria dentro dos moldes de um fórum científico.

Pode fazer isso?

Pois, da maneira como se  posiciona a respeito nada agrega.

Se não pode, ou se não tem a mínima idéia do que se trata, seria melhor um post em branco, como retorno. Ou um abissal silêncio.


Não propague estas coisas.

Victor: E qual a razão?  É contagioso, herético, está fora dos parâmetros científicos ou o quê?  Se tiver argumentos científicos, com fundamentos científicos a ponto de refutar as proposições, de modo a me convencer a não propagar,  então tudo bem.

Assim você provaria a impertinência de minha postagem.  "Não propague" essas coisas é uma afirmação que, por si só, já deixa a entender que você considera tudo umas bobagens sem sentido.  Então, moço, é simples. Refute, e pronto. No sentido científico que a palavra refutar significa.

Se não pode, ou se não tem a mínima idéia do que se trata, seria melhor um post em branco, como retorno.


Por estas e outras que sempre falo aqui:

EU ODEIO A "DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA". (deste jeito que é feita)

Victor:  "Por estas e por outras!"   Falar, realmente, você fala muito. Mas  a declaração "odiar  DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA"  carece de uma explicação acerca do "(deste jeito que é feita)".

E que jeito você acha que deve ser feita? 

Diga, se puder;  e, quem sabe, de minha parte, procurarei seguir vossa cartilha científica, se houver argumentos científicos convincentes. Pois é preciso que tenha argumentos para convencer e orientar.

Cria um sensacionalismo, para vender!!

Victor: Como assim? Cientistas, do nível dos autores? Só se fossem imbecis. E isto, não são. Apenas sabem das coisas, raciocinam, conhecem a física a atual, com proficiência, e raciocinam em termos desses conhecimentos. E, procuram - acredito verdadeiramente nisso - compartilhar esses conhecimentos bem como expressar o que pensam, com bons e concatenados argumentos.  Há excessões? Até pode.   

Entendo que você deveria, sim, refutar os argumentos, com argumentos no mesmo feitio, como outros articuladores deste fórum têm feito.


Muita gente não lê a matéria toda e fica só com a informação truncada (para falar o mínimo) do título.

Victor:  Paciência. Eu não penso assim.  Mas isto está cheirando a uma baita desqualificação dos participantes do fórum. Afinal, os artigos de divulgação postados aquí, ao menos os que escolho e posto, são dirigidos a todos os leitores, que não são ignorantes nessas coisas. Agora uma pergunta, que sua declaração deixa antever: a informação fica truncada em razão de a "muita gente que lê" não entendê-la, barafundá-la ou em razão de  "a muita gente" entender e a informação ser, ela própria, truncada, mal engendrada, enfim, uma "misconception" aloprada?  Seria útil aos participantnes do fórum que esclarecesse.

Outros tentam ler, mas como não tem base suficiente para entender uma explicação meia boca daquelas, fica como os anteriores.

Victor:  E haja paciência, de novo. Mais uma desqualificação.  Os artigos científicos para divulgação, em geral, como disse, e todos sabem, são dirigidos ao público não especialista... O que você chama de "base suficiente" para entender?  Por exemplo, que lhes falta base para entender que nenhuma lei física proibe que a luz  possa ter uma velocidade infinita?  E, que, apesar disso, esta possibilidade não pode ser concretizada?  Afinal, basta entender como as imagens são formadas na retina, ou numa chapa fotográfica; e juntando a isso, o fato conhecidíssimo de que a retina, por exemplo, é sensível a todas as informações que a luz carrega, após ser refletida ou emitida pelos objetos, para tirar conclusões plausíveis.  Como você veria dois objetos, distantes um do outro,  se a luz que transporta as informações  acerca desses objetos- por exemplo, posição -e que chegam à sua retina ao mesmo tempo?  Certamente, a resposta pode lhe reposicionar quanto a essa sua informação:

" A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c"...

Êpa, mas o que é "infinito -c"?


Pronto, Falei.

Victor: Ok, falou. E tem todo o direito. Agora, esse é o problema: como falar, dizendo muito pouco, a  não ser para desqualificar. Parece-me que, do ponto de vista deste fórum, ou de qualquer outro com os mesmos objetivos, ou do ponto de vista científico mesmo, isto é inadequado.

Deixa-me te dizer uma coisa. Se você achar que algum conceito está errado, segundo vossa sapiência, e por isso coloca-se "tão claro e objetivo em suas respostas científicas e altamente somadoras...", digo-lhe, desde já, que está equivocado.

Não existem conceitos errados ou corretos. Existem conceitos úteis ou inúteis, adequados ou inadequados, a tal ou qual situação. (Neste aspecto, estou  de pleno acordo com os físicos R. de Andrade Martins ou o muito bom físico português, J. Antonio Valadares). E, note, isto não é uma questão apenas de semântica.

Só para citar um exemplo, que lhe diz respeito, reporto-me ao conceito de energia, que a ciência atual conhece, e que serve de porto seguro a todas as teorias científicas, conceito que aceita e aplica em todos os aspectos dos bilhões mecanismos  que movem este mundo, e que você gratuitamente detona,  conforme posts seus muito anteriores e mais atuais, nem está certo nem está errado.

Mas tal conceito é útil e extremamente adequado ao cenário científico da atualidade. E já há séculos que é dessa maneira. Simples assim.

Com o seguinte atrativo, este sim, correto:  a contrapartida matemática, que expressa as leis de conservação que envolvem o conceito. Bem como o que está por trás dessas leis, em termos de comportamento do espaçotempo.  E o resto é conversa fiada, para impressionar os menos avisados.

Bem, vou terminar por aquí esperando que você destile aí seu abc de como, por exemplo,  uma divulgação científica não deva ser feita "(deste jeito que é feita)".

Ah, sobre o "PS.:Esquecendo esta m.. desta reportagem", um único comentário: trata-se apenas um reflexo de tudo quanto disse no post ora comentado.  Há coerência interna...

Victor.



Ufa....

Helio.

PS.:
Esquecendo esta m.. desta reportagem.

A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c".
:-)
:-)

--------------------------------------------
Em sex, 20/12/13, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] velocidade da luz infinita?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2013, 15:42
















 

















 

Olá,

 

“...De acordo
com um novo experimento realizado pelo
físico Albert Polman e Nader Engheta, da Universidade da
Pensilvânia, a
velocidade da luz pode aumentar. Mas não somente
isso, ela pode ser
infinita (ênfase minha).



Leia mais em http://misteriosdomundo.com/a-velocidade-da-luz-pode-ser-infinita#ixzz2o2MkbiPS”



 

Bem, a TR não seria violada, de
qualquer maneira.


 

Agora, e quanto à velocidade da luz
poder ser infinita?


 

Alguém vislumbra, por aí, essa tal
possibilidade?


 

De minha parte, eu mesmo,
nope.


 

Mas aguardo comentários.


 

Sds,

Victor.

 



























 

 

 





SUBJECT: Re: [ciencialist] velocidade da luz infinita?
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2013 00:45

Em resumo, a teria da relatividade restrita foi criada para responder perguntas como essa. E a resposta é: não.

[ ]s

Alvaro


Em 27/12/2013 15:42, Simon Viegas escreveu:

Olá.

Citando:
«A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c".»


Desculpe a minha ignorância, mas a velocidade da luz não é contante independente do referencial? ou seja, seria "c" para o para o emissor da luz e também o mesmo "c" para um outro referencial qualquer?


--
Simon Viegas

Técnico em Informática e Manutenção de Computadores
Graduando em Sistemas de Informações - Analista de Sistemas.

Cel: 71-8898-7219 (Claro)


Visitem meu blog:
http://EstilingueAtomico.blogspot.com/

PROTEJA MEU ENDEREÇO, COMO ESTOU PROTEGENDO O SEU. ENVIE MENSAGENS COMO "CÓPIA OCULTA" E DELETE OS ENDEREÇOS QUE HOUVEREM NA MENSAGEM RECEBIDA ANTES DE RETRANSMITIR

DICA: Para denunciar um site falso:
http://www.google.com/safebrowsing/report_phish/


2013/12/21 Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
Desculpa Victor,

Eu não ia responder isto mas não aguento.

Não propague estas coisas.

Por estas e outras que sempre falo aqui:

EU ODEIO A "DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA". (deste jeito que é feita)

Cria um sensacionalismo, para vender!!

Muita gente não lê a matéria toda e fica só com a informação truncada (para falar o mínimo) do título.

Outros tentam ler, mas como não tem base suficiente para entender uma explicação meia boca daquelas, fica como os anteriores.

Pronto, Falei.

Ufa....

Helio.

PS.:
Esquecendo esta m.. desta reportagem.

A velocidade da luz pode ser infinita, desde que seja emitida por algo que esteja a uma velocidade igual a "infinito - c".
:-)
:-)



--------------------------------------------
Em sex, 20/12/13, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

 Assunto: [ciencialist] velocidade da luz infinita?
 Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 Data: Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2013, 15:42
















  

















   

 Olá,

   

 “...De acordo
 com um novo experimento realizado pelo
 físico Albert Polman e Nader Engheta, da Universidade da
 Pensilvânia, a
 velocidade da luz pode aumentar. Mas não somente
 isso, ela pode ser
 infinita (ênfase minha).



 Leia mais em http://misteriosdomundo.com/a-velocidade-da-luz-pode-ser-infinita#ixzz2o2MkbiPS



  

 Bem, a TR não seria violada, de
 qualquer maneira.


  

 Agora, e quanto à velocidade da luz
 poder ser infinita?


  

 Alguém vislumbra, por aí, essa tal
 possibilidade?


  

 De minha parte, eu mesmo,
 nope.


  

 Mas aguardo comentários.


  

 Sds,

 Victor.

   































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#####   #####   #####   #####Links do Yahoo Grupos

<*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
    http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/

<*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
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SUBJECT: Filme: Galileu
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2013 07:47

A quem possa interessar:


Galileu - adaptação da peça teatral de Bertolt Brecht:

1) http://www.youtube.com/watch?v=a7YtlLdnKXg

2) http://www.youtube.com/watch?v=0ikxBk_Whs8

Obs.: Há legendas em português, mas no meu navegador não entraram
automaticamente - tive que ativar
as legendas, no segundo ícone do canto inferior direito do vídeo.

Paulo


SUBJECT: Filme: Giordano Bruno
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2013 07:56

A quem possa interessar:

http://www.youtube.com/watch?v=nP78KdK_tSQ


Paulo


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] velocidade da luz infinita? 1
FROM: <tipoalgo@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2013 11:46

Entendi (IPs dos sítios):

187.84.56.70 --> Prefeitura Municipal de FELIZ

177.67.68.11--> Prefeitura Municipal de NATAL

Feliz Natal!

Boa... o Mestre Victor saiu-se bem... rsrsrsrs

Feliz Ano Novo a todos.

Abraços Tipoalgo.

SUBJECT: Palestra: Desafios da Computação Quântica
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2013 22:53

http://vimeo.com/75424814

(Luiz Davidovich: http://www.if.ufrj.br/~ldavid/eng/index.php)

Paulo


SUBJECT: CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA
FROM: <roberto.takata@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2013 09:49

CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA

[]s,

Roberto Takata

SUBJECT: RES: [ciencialist] Palestra: Desafios da Computação Quântica
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2013 10:13

Grande Paulo,

 

Magistral postagem!

 

A computação quântica, nos termos expostos pelo palestrante(que o faz com grande competência, até desmistificando, no caminho, alguns conceitos inerentes à física quântica,  tidas como misteriosas e mesmo "sobrenaturais". Vale por um livro. Ou mais...), é uma realidade e não há como voltar atrás.

 

Para quem quiser aprofundar o assunto objeto do vídeo, recomendo a obra:

"A revolução do 1-bits", escrito pelos físico Ivan S. Oliveira e pelo jornalista especializado em  ciências exatas, Cássio Leite Vieira.

Trata-se de um trabalho  de divulgação científica que vai além de uma obra de mera divulgação.

Sendo, de lambuja,  bastante accessível aos simples mortais.

Eu gostei muito e dela tirei muito proveito. Consequência:  fiquei um pouco menos ignorante, nesse mister.

 

sds,

Victor

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de psdias2
Enviada em: sábado, 28 de dezembro de 2013 21:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Palestra: Desafios da Computação Quântica

 

 

http://vimeo.com/75424814

(Luiz Davidovich: http://www.if.ufrj.br/~ldavid/eng/index.php)

Paulo


SUBJECT: RES: [ciencialist] Palestra: Desafios da Computação Quântica
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2013 11:12

Digo: q-bits, ao invés do 1-bit.

 

Sds,

Victor

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: domingo, 29 de dezembro de 2013 09:14
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] Palestra: Desafios da Computação Quântica

 

 

Grande Paulo,

 

Magistral postagem!

 

A computação quântica, nos termos expostos pelo palestrante(que o faz com grande competência, até desmistificando, no caminho, alguns conceitos inerentes à física quântica,  tidas como misteriosas e mesmo "sobrenaturais". Vale por um livro. Ou mais...), é uma realidade e não há como voltar atrás.

 

Para quem quiser aprofundar o assunto objeto do vídeo, recomendo a obra:

"A revolução do 1-bits", escrito pelos físico Ivan S. Oliveira e pelo jornalista especializado em  ciências exatas, Cássio Leite Vieira.

Trata-se de um trabalho  de divulgação científica que vai além de uma obra de mera divulgação.

Sendo, de lambuja,  bastante accessível aos simples mortais.

Eu gostei muito e dela tirei muito proveito. Consequência:  fiquei um pouco menos ignorante, nesse mister.

 

sds,

Victor

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de psdias2
Enviada em: sábado, 28 de dezembro de 2013 21:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Palestra: Desafios da Computação Quântica

 

 

http://vimeo.com/75424814

(Luiz Davidovich: http://www.if.ufrj.br/~ldavid/eng/index.php)

Paulo


SUBJECT: Enc: [ciencialist] CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2013 10:40


Para vc tb, Takata!!!

Seja o que for :-)!!

Abs
Felipe

Em Domingo, 29 de Dezembro de 2013 9:49, "roberto.takata@bol.com.br" <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
 
CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Enc: [ciencialist] CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA
FROM: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
TO: YahooGrupos ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2013 10:45

Hahahahah desejo em dobro para vcs!!

Ivan Carlos
CISO, Consultant
+55 (11) 98112-0666
www.icarlos.net

On Dec 30, 2013 10:40 AM, "luiz silva" <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> wrote:



Para vc tb, Takata!!!

Seja o que for :-)!!

Abs
Felipe

Em Domingo, 29 de Dezembro de 2013 9:49, "roberto.takata@bol.com.br" <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
 
CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Quem inventou o que Turing decifrou?
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2013 11:24

 

Mais, sobre Alan Turing. Há também a foto de uma das máquinas de codificar.

 

http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2013/305/unica-na-america-latina

 

Claro, Turing é justamente aclamado pelo feito, gerinal:  e eu agrego distinção e louvor nisso. Tudo bem. Well, well.

 

Mas e o cara, lá na alemanha fervilhante,  que inventou a tal máquina, que implementou a encrenca que Turing decifrou?

 

Quem foi ele?

 

Ninguém fala não, é?

 

Pois tal forma de criptografar foi, certamente, genial.

 

Está aberta a temporada de caça ao gênio que inventou os códigos, e de como implementá-los, para torrar com a vida dos europeus.

 

Sds,

Victor.

 

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2013 12:29

> CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA
 
É sempre assim. O sujeito come demais no Natal. Emborcou
muita cerveja, dançou desvairadamente em cima da mesa, aí
tomou muita caipirinha de vodka, comeu aquele panetone
meio podrão e aí não teve jeito: foi para o banheiro,
botou o dedo na garganta e .....
 
*PB*
 
 
 
Sent: Sunday, December 29, 2013 9:49 AM
Subject: [ciencialist] CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA
 


CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA

[]s,

Roberto Takata

SUBJECT: Re: [ciencialist] CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2013 12:32

> Para vc tb, Takata!!!
> Seja o que for :-)!!
 
Olha que perigo, Luiz Silvão!
Porque dá para imaginar um montão de coisas que seriam
ótimas para o Takatão e péssimas para ti!
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Monday, December 30, 2013 10:40 AM
Subject: Enc: [ciencialist] CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA
 



Para vc tb, Takata!!!

Seja o que for :-)!!

Abs
Felipe

Em Domingo, 29 de Dezembro de 2013 9:49, "roberto.takata@bol.com.br" <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
 
CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA
FROM: Gilberto Morelli <gilmorelli@yahoo.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2013 14:07

Nem desconfio o que significa esta sopa de letras!






From: Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 30, 2013 12:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA

 
> Para vc tb, Takata!!!
> Seja o que for :-)!!
 
Olha que perigo, Luiz Silvão!
Porque dá para imaginar um montão de coisas que seriam
ótimas para o Takatão e péssimas para ti!
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Monday, December 30, 2013 10:40 AM
Subject: Enc: [ciencialist] CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA
 



Para vc tb, Takata!!!

Seja o que for :-)!!

Abs
Felipe

Em Domingo, 29 de Dezembro de 2013 9:49, "roberto.takata@bol.com.br" <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
 
CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: RE: CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA
FROM: <v.scofield@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2013 15:49

   Happy new year pra você também!




abraços,

Vinicius


SUBJECT: RE: [ciencialist] CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA
FROM: Thiago Guimarães <guimaraesbsb@hotmail.com>
TO: Neville Mastrocola Martins <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2013 17:10

Qual foi o aminoácido? rsrs

Thiago


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: gilmorelli@yahoo.com
Date: Mon, 30 Dec 2013 08:07:07 -0800
Subject: Re: [ciencialist] CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA

 

Nem desconfio o que significa esta sopa de letras!






From: Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 30, 2013 12:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA

 
> Para vc tb, Takata!!!
> Seja o que for :-)!!
 
Olha que perigo, Luiz Silvão!
Porque dá para imaginar um montão de coisas que seriam
ótimas para o Takatão e péssimas para ti!
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Monday, December 30, 2013 10:40 AM
Subject: Enc: [ciencialist] CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA
 



Para vc tb, Takata!!!

Seja o que for :-)!!

Abs
Felipe

Em Domingo, 29 de Dezembro de 2013 9:49, "roberto.takata@bol.com.br" <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
 
CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA

[]s,

Roberto Takata






SUBJECT: Cientistas de Hitler
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2013 20:17

Quem assistir, não esquecerá.

Documentário útil sobre a segunda guerra, enfocando os cientistas alemães, seus feitos, e sua  posterior utilização pelos aliados.

 

http://www.youtube.com/watch?v=pLHVqwN43dU

 

Segundo o documentário, a Alemanha não produziu a bomba atômica antes dos E.U por uma razão:

 

é que W.Heisenberg, o chefe do projeto alemão para questões atômicas, bomba ( especificamente),  era, na verdade...incompetente! Tecnologicamente falando, claro.  Vejam,  no final, a monitoração desses cientistas, enquanto estavam, confortavelmente, presos.

 

Não tenho o menor respeito por um ser humano que foi conivente com aquela desgraça toda. Embora defendam que não. Mas duvido que tenha passado por tudo sem de nada saber. Aí, depois aparece com onda de bom moço, inocentinho, com os peitões moles dizendo que é “moça”...Vixe!

Nem sua genialidade pode isentá-lo de culpa. Aliás, até por isso.

 

Compreendo e concordo com um dos depoentes, escravo judeu da principal fábrica de foguetes(o V2) de W.Von Braun, nazista prá mais da conta.

Mas...

Aliás, este nazista produziu o maior “salseiro” nas relações América x Rússia. Suas idéias foram consideradas super eficientes e seu tirocínio de engenheiro,quanto à implementação a tecnologia associada, um primor.

 

Mas ninguém me diga que ele  não sabia do tratamento que davam aos seus “funcionários”. Cerca de 10.000 morreram de fome, maus tratos e assassinatos, por qualquer  coisa que fizessem.  Com alemão era assim: escreveu não leu, pau comeu.

 

Uma verdade, contudo, precisa ser dita: esta guerra, como todas as demais, geraram novos conhecimentos, novas tecnologias, que resultaram em aprimoramento da ciência, vice –versa.

 

Portanto, um aviso:   dá próxima vez que for criar uma guerra, lembre-se de que,  depois, a ciência e a tecnologia serão mais avançadas.

 Mas fique sabendo, também,  que, mesmo assim, qualquer guerra é deplorável, e os objetivos finais não são esses. Mas satisfazerem interesses políticos e financeiros de um pequeno grupo de políticos aloprados, com ares de deuses com diarréia.

Bem, assistam.

Lembro que este assunto nem é religião nem política. Logo, não é off-topic.

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: questão de resposta nada fácil.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2013 10:50

Ví uma pergunta em algum sítio da internet, e a reformulo aqui.

 

Entre os matemáticos: Newton, Euler, Lagrange, Laplace, Gauss e Leibiniz,qual deles você considera o maior?

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] questão de resposta nada fácil.
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/12/2013 17:18

Dentre estes, no que diz respeito ao trabalho somente em matemática (não em física), eu diria que é Euler. Outros concordam comigo: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/top-10-os-matematicos-mais-importantes-da-historia

Abraços,

Alvaro


Em 31/12/2013 10:50, José Victor escreveu:

Ví uma pergunta em algum sítio da internet, e a reformulo aqui.

 

Entre os matemáticos: Newton, Euler, Lagrange, Laplace, Gauss e Leibiniz,qual deles você considera o maior?

 

Sds,

Victor.

 

 



SUBJECT: Re: [ciencialist] questão de resposta nada fácil.
FROM: alvaro@lunabay.com.br
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2013 23:43

Einstein's mistakes: http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/cosmos/10/weinberg-einsteinsmistakes.pdf (Steven Weinberg, Physics Today, Nov. 2005).

Interessante.

[ ]s

Alvaro

 

SUBJECT: Einstein's mistakes
FROM: alvaro@lunabay.com.br
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2013 23:46

Ops! Esqueci de trocar o título da mensagem.

[ ]s

Alvaro 

 

On Tue, 31 Dec 2013 23:43:34 -0200, alvaro@lunabay.com.br wrote:

[Anexos de alvaro@lunabay.com.br incluídos abaixo]

Einstein's mistakes: http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/cosmos/10/weinberg-einsteinsmistakes.pdf (Steven Weinberg, Physics Today, Nov. 2005).

Interessante.

[ ]s

Alvaro

 

 

 

SUBJECT: RES: [ciencialist] questão de resposta nada fácil. [1 Anexo]
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/01/2014 11:45

Caro Álvaro e demais sobreviventes do ano que findou,

 

 

Sobre o magnífico artigo que postou, de Weinberg, o comentário de cada  trecho daria uma carrada de outros trechos, dada a precisão e a pertinência das lúcidas afirmativas de Weinberg,  expõe Einstein exatamente como não poderia deixar de ser;  o que o engrandece ainda mais, em minha opinião, principalmente como cientísta.

 

Por ora, destacarei, apenas o trecho a seguir sobre a mecânica quântica e a célebre discussão com Bohr(as ênfases são minhas), numa tradução livre , meio macarronada:

 

"(...) Toda esta história é verdadeira, mas  deixa patente uma ironia. A versão de Bohr da mecânica quântica ficou profundamente “arranhada”, mas não pelas razões que Einstein imaginava. A interpretação de Copenhagen descreve o que acontece quando um observador faz uma medida, mas o observador e o ato de medir são eles próprios tratados classicamente.

Isto está realmente errado:  os físicos e seus aparatos devem ser governados pelas mesmas regras da mecânica quântica que governam todas as coisas do universo. Mas estas regras são expressas em termos da  função de onda(ou, mais precisamente, como um vetor de estado) que evolui de uma maneira perfeitamente determinística. Assim, como ficam as regras probabilísticas da interpretação de Copenhagen? (So where do the probabilistic rules of the Copenhagen interpretation came from?) (...) É suficiente dizer que nem Bohr nem Einstein focaram no problema real com a mecânica quântica). As regras de Copenhagen claramente funcionam, logo devem ser aceitas. Mas isto deixar a tarefa de explicá-las pela aplicação da equação determinística da função de onda, equação de Schrodinger, a observadores e seus aparatos. O problema não é que a mecânica seja probabilística, coisa com a qual já convivemos. A real dificuldade  é que ela é também determinística, ou mais precisamente, que ela combina a interpretação probabilística com a dinâmica determinística.”

 

E qual a razão de tal destaque? É que coincide exatamente com o que sempre pensei, mas nunca comentei explicitamente; e que explica muitas das estranhezas a que já expressei em outros e-mails.

Se eu estiver errado, levarei, ladeira abaixo, um cara  que é nada mais nada menos um prêmio Nobel, que ninguém ganha como presente de Natal e autor, entre outras coisas, de uma obra magistral sobre relatividade geral, envolvendo tudo que pode, a respeito. Não que isto, claro, seja determinante para a lucidez e a pertinência acima "rezadas", mas que seu conhecimento de ciência o leva a essa linha de pensamento. Há outros, com potência mental parecida,  que sequer vislumbram essas nuances.

 

Uma lição, contudo, tira-se dessa história toda:  até nos equívocos os gênios contribuem para avanços significativos em suas áreas de atuação.

 

Mas isso não é o mesmo  para simples mortais como o cara-pálida aquí:  quando eu erro em alguma coisa, ou cometo um engano, o pau canta, me "encarcam" no chão, até o chão dizer: basta!

 

Feliz ano novo para todos.

 

(Liás, liás, que não aumentemos, neste ano que se inicia, nossa coleção de "atestados de óbitos"...já que o ano que ora "faleceu" não foi muito bom não, nesse quesito;  que é probabilístico... e inexoravelmente determinístico, ao mesmo tempo!).  Com o bônus: não tem mecânica quântica que dê jeito....

 

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de alvaro@lunabay.com.br
Enviada em: terça-feira, 31 de dezembro de 2013 22:44
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] questão de resposta nada fácil. [1 Anexo]

 

 

[Anexos de alvaro@lunabay.com.br incluídos abaixo]

Einstein's mistakes: http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/cosmos/10/weinberg-einsteinsmistakes.pdf (Steven Weinberg, Physics Today, Nov. 2005).

Interessante.

[ ]s

Alvaro

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] questão de resposta nada fácil.
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2014 17:53

Olá Victor,

Eu achei esse artigo no verbete sobre interpretação de Copenhagen da wikipedia, na seção "criticism", que cita exatamente o trecho que você citou: http://en.wikipedia.org/wiki/Copenhagen_interpretation#Criticism

Nos últimos dias eu entendi melhor algumas coisas sobre mecânica quântica, mas, quando cheguei no artigo do Weinberg, "desentendi" outras...

Abraços e Feliz Ano Novo para você também!

Alvaro


Em 01/01/2014 11:45, JVictor escreveu:

Caro Álvaro e demais sobreviventes do ano que findou,

 

 

Sobre o magnífico artigo que postou, de Weinberg, o comentário de cada  trecho daria uma carrada de outros trechos, dada a precisão e a pertinência das lúcidas afirmativas de Weinberg,  expõe Einstein exatamente como não poderia deixar de ser;  o que o engrandece ainda mais, em minha opinião, principalmente como cientísta.

 

Por ora, destacarei, apenas o trecho a seguir sobre a mecânica quântica e a célebre discussão com Bohr(as ênfases são minhas), numa tradução livre , meio macarronada:

 

"(...) Toda esta história é verdadeira, mas  deixa patente uma ironia. A versão de Bohr da mecânica quântica ficou profundamente “arranhada”, mas não pelas razões que Einstein imaginava. A interpretação de Copenhagen descreve o que acontece quando um observador faz uma medida, mas o observador e o ato de medir são eles próprios tratados classicamente.

Isto está realmente errado:  os físicos e seus aparatos devem ser governados pelas mesmas regras da mecânica quântica que governam todas as coisas do universo. Mas estas regras são expressas em termos da  função de onda(ou, mais precisamente, como um vetor de estado) que evolui de uma maneira perfeitamente determinística. Assim, como ficam as regras probabilísticas da interpretação de Copenhagen? (So where do the probabilistic rules of the Copenhagen interpretation came from?) (...) É suficiente dizer que nem Bohr nem Einstein focaram no problema real com a mecânica quântica). As regras de Copenhagen claramente funcionam, logo devem ser aceitas. Mas isto deixar a tarefa de explicá-las pela aplicação da equação determinística da função de onda, equação de Schrodinger, a observadores e seus aparatos. O problema não é que a mecânica seja probabilística, coisa com a qual já convivemos. A real dificuldade  é que ela é também determinística, ou mais precisamente, que ela combina a interpretação probabilística com a dinâmica determinística.”

 

E qual a razão de tal destaque? É que coincide exatamente com o que sempre pensei, mas nunca comentei explicitamente; e que explica muitas das estranhezas a que já expressei em outros e-mails.

Se eu estiver errado, levarei, ladeira abaixo, um cara  que é nada mais nada menos um prêmio Nobel, que ninguém ganha como presente de Natal e autor, entre outras coisas, de uma obra magistral sobre relatividade geral, envolvendo tudo que pode, a respeito. Não que isto, claro, seja determinante para a lucidez e a pertinência acima "rezadas", mas que seu conhecimento de ciência o leva a essa linha de pensamento. Há outros, com potência mental parecida,  que sequer vislumbram essas nuances.

 

Uma lição, contudo, tira-se dessa história toda:  até nos equívocos os gênios contribuem para avanços significativos em suas áreas de atuação.

 

Mas isso não é o mesmo  para simples mortais como o cara-pálida aquí:  quando eu erro em alguma coisa, ou cometo um engano, o pau canta, me "encarcam" no chão, até o chão dizer: basta!

 

Feliz ano novo para todos.

 

(Liás, liás, que não aumentemos, neste ano que se inicia, nossa coleção de "atestados de óbitos"...já que o ano que ora "faleceu" não foi muito bom não, nesse quesito;  que é probabilístico... e inexoravelmente determinístico, ao mesmo tempo!).  Com o bônus: não tem mecânica quântica que dê jeito....

 

Sds,

Victor.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de alvaro@lunabay.com.br
Enviada em: terça-feira, 31 de dezembro de 2013 22:44
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] questão de resposta nada fácil. [1 Anexo]

 

 

[Anexos de alvaro@lunabay.com.br incluídos abaixo]

Einstein's mistakes: http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/cosmos/10/weinberg-einsteinsmistakes.pdf (Steven Weinberg, Physics Today, Nov. 2005).

Interessante.

[ ]s

Alvaro

 



SUBJECT: RES: [ciencialist] questão de resposta nada fácil.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/01/2014 21:08

De fato, Euler é considerado o que mais produziu em matemática, entre todos os demais matemáticos. Mas, em particular, acho muito difícil dizer quem foi isso de maior matemático, ou o mais importante para a matemática; e para a ciência que dela se serve.

Mas esta é minha opinião  é, em verdade, "claudicante";  contudo, segundo a maioria dos historiadores e "opiniadores" que já lí,  Euler superou a todos, de fato.

Talvez fique ombro com Lagrange, mas apenas na quantidade de descobertas matemáticas, que foi, realmente, gigantesca.  Entre a enormidade de descobertas, geniais, Lagrange e Euler produziram um poderoso formalismo matemático, de cunho universal, com aplicação em todos os setores da ciência, ditas exatas.  Trata-se do cálculo das variações, cujas consequências para a ciência é incomensurável (sem exageros).  Nesse mister há uma curiosidade, relatada por diversos historiadores da matemática.

A teoria das variações foi imaginada, primeiro por Euler. Mas,  independentemente, Lagrange também o fez e, parece, submeteu-a ao seu ídolo. Euler, reconhecendo a suprema capacidade científica de Lagrange e o potencial de sua poderosa mente, retardou a publicação de sua própria formulação, dando, assim, todo o crédito a Lagrange. Que publicou tudo em primeira mão.  Isto dá uma dimensão de quem foi Euler, como pessoa, e para além de magistral matemático que foi.

Já, se fosse Laplace, que era um pavão narcisista, Lagrange que fosse comer capim. Que ele mesmo queria a glória de tão grande descoberta. Que besta não era. Aliás, Laplace, outro grande matemático, que produziu importantes ferramentas matemáticas, de aplicação intensa em diversas áreas da ciência, sobretudo em mecânica e engenharia elétrica, era tido como muito vaidoso e se achava o Newton da França, dado às expansões e os desenvolvimentos que fez a respeito da teoria gravitacional Newtoniana, principalmente.  Só não era  antipatizado por essas coisas em vista de quase todos os matemáticos de então concordarem que todas aquelas coisas  que dizia de si próprio eram verdadeiras,  mesmo...!  Era assim:  tinha o peixe para vender. E sabia vendê-lo, com maestria. Até nisso seu gênio foi genial.    

Outro detalhe curioso sobre Laplace:  era matemático de extremo valor, mas ele próprio não dava à matemática valor maior que sua utilidade na ciência.

 

 

Sds,

Victor

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto
Enviada em: terça-feira, 31 de dezembro de 2013 16:19
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] questão de resposta nada fácil.

 

 

Dentre estes, no que diz respeito ao trabalho somente em matemática (não em física), eu diria que é Euler. Outros concordam comigo: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/top-10-os-matematicos-mais-importantes-da-historia

Abraços,

Alvaro


Em 31/12/2013 10:50, José Victor escreveu:

Ví uma pergunta em algum sítio da internet, e a reformulo aqui.

 

Entre os matemáticos: Newton, Euler, Lagrange, Laplace, Gauss e Leibiniz,qual deles você considera o maior?

 

Sds,

Victor.

 

 

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] questão de resposta nada fácil.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/01/2014 21:12

Errata: ...talvez fique ombro a ombro com  Lagrange.

 

É que no texto o homem ficou sem um ombro...

 

Sds,

Victor

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: quarta-feira, 1 de janeiro de 2014 20:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] questão de resposta nada fácil.

 

 

De fato, Euler é considerado o que mais produziu em matemática, entre todos os demais matemáticos. Mas, em particular, acho muito difícil dizer quem foi isso de maior matemático, ou o mais importante para a matemática; e para a ciência que dela se serve.

Mas esta é minha opinião  é, em verdade, "claudicante";  contudo, segundo a maioria dos historiadores e "opiniadores" que já lí,  Euler superou a todos, de fato.

Talvez fique ombro com Lagrange, mas apenas na quantidade de descobertas matemáticas, que foi, realmente, gigantesca.  Entre a enormidade de descobertas, geniais, Lagrange e Euler produziram um poderoso formalismo matemático, de cunho universal, com aplicação em todos os setores da ciência, ditas exatas.  Trata-se do cálculo das variações, cujas consequências para a ciência é incomensurável (sem exageros).  Nesse mister há uma curiosidade, relatada por diversos historiadores da matemática.

A teoria das variações foi imaginada, primeiro por Euler. Mas,  independentemente, Lagrange também o fez e, parece, submeteu-a ao seu ídolo. Euler, reconhecendo a suprema capacidade científica de Lagrange e o potencial de sua poderosa mente, retardou a publicação de sua própria formulação, dando, assim, todo o crédito a Lagrange. Que publicou tudo em primeira mão.  Isto dá uma dimensão de quem foi Euler, como pessoa, e para além de magistral matemático que foi.

Já, se fosse Laplace, que era um pavão narcisista, Lagrange que fosse comer capim. Que ele mesmo queria a glória de tão grande descoberta. Que besta não era. Aliás, Laplace, outro grande matemático, que produziu importantes ferramentas matemáticas, de aplicação intensa em diversas áreas da ciência, sobretudo em mecânica e engenharia elétrica, era tido como muito vaidoso e se achava o Newton da França, dado às expansões e os desenvolvimentos que fez a respeito da teoria gravitacional Newtoniana, principalmente.  Só não era  antipatizado por essas coisas em vista de quase todos os matemáticos de então concordarem que todas aquelas coisas  que dizia de si próprio eram verdadeiras,  mesmo...!  Era assim:  tinha o peixe para vender. E sabia vendê-lo, com maestria. Até nisso seu gênio foi genial.    

Outro detalhe curioso sobre Laplace:  era matemático de extremo valor, mas ele próprio não dava à matemática valor maior que sua utilidade na ciência.

 

 

Sds,

Victor

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto
Enviada em: terça-feira, 31 de dezembro de 2013 16:19
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] questão de resposta nada fácil.

 

 

Dentre estes, no que diz respeito ao trabalho somente em matemática (não em física), eu diria que é Euler. Outros concordam comigo: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/top-10-os-matematicos-mais-importantes-da-historia

Abraços,

Alvaro


Em 31/12/2013 10:50, José Victor escreveu:

Ví uma pergunta em algum sítio da internet, e a reformulo aqui.

 

Entre os matemáticos: Newton, Euler, Lagrange, Laplace, Gauss e Leibiniz,qual deles você considera o maior?

 

Sds,

Victor.

 

 

 


SUBJECT: Nobeis de física, lista completa.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/01/2014 22:37

Eis uma lista físicos agraciados com o Nobel de física:

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Nobel_de_F%C3%ADsica

 

O link também fornece dados sobre o trabalho do físico, ao alcance de um  mísero click.

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: O Homem do Futuro
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2014 00:55

Não me lembro se o filme brasileiro "O Homem do Futuro" já foi indicado
aqui.

É bem difícil eu gostar de filmes (de qualquer gênero que seja), mas
desta vez ri do começo ao fim.
É uma ficção científica em estilo de comédia, ou uma comédia com estilo
de ficção científica - não sei ao certo.
Se fosse só de um destes gêneros, talvez o filme ficasse sem graça - mas
a junção desses dois estilos é que acaba
tornando tudo muito divertido.

Wagner Moura realmente é um ator e tanto. Seu personagem aparece com
três "temperamentos" distintos, e ele
representou com maestria os três. Os demais atores também são muito bons.

Bem, melhor não dizer mais nada, para não divulgar "spoilers":

http://www.youtube.com/watch?v=NLl6RPI60Z0


Obs.: Como todo filme do gênero, este também tem uma máquina de "volta
no tempo". Na história, as instalações do Laboratório Nacional de Luz
Síncrotron (LNLS, que fica em Campinas, SP)
acabou fazendo o papel de "máquina aceleradora de moléculas" (ou lago do
gênero).

Paulo




SUBJECT: RES: [ciencialist] O Homem do Futuro
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2014 07:31

Creio que não, mesmo não sendo fã de filmes brasileiros.  Cinéfilo serial como sou, teria lembrado.

Vou à locadora, talvez o encontre por lá. (Aliás, as locadoras, ao menos as daquí estão fechando, dada à facilidade de encontrar no camelô qq tipo de tipo, mesmo os lançamentos).

Mas ví um trailler. Parece fazer jus ao que diz. O W.Moura, que vi nos filmes Tropa de Elite e Deus é Brasileiro, é um ator que nada deixa a dever a qualquer outro, estrangeiro ou não.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de psdias2
Enviada em: quarta-feira, 1 de janeiro de 2014 23:55
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] O Homem do Futuro

 

 

Não me lembro se o filme brasileiro "O Homem do Futuro" já foi indicado
aqui.

É bem difícil eu gostar de filmes (de qualquer gênero que seja), mas
desta vez ri do começo ao fim.
É uma ficção científica em estilo de comédia, ou uma comédia com estilo
de ficção científica - não sei ao certo.
Se fosse só de um destes gêneros, talvez o filme ficasse sem graça - mas
a junção desses dois estilos é que acaba
tornando tudo muito divertido.

Wagner Moura realmente é um ator e tanto. Seu personagem aparece com
três "temperamentos" distintos, e ele
representou com maestria os três. Os demais atores também são muito bons.

Bem, melhor não dizer mais nada, para não divulgar "spoilers":

http://www.youtube.com/watch?v=NLl6RPI60Z0

Obs.: Como todo filme do gênero, este também tem uma máquina de "volta
no tempo". Na história, as instalações do Laboratório Nacional de Luz
Síncrotron (LNLS, que fica em Campinas, SP)
acabou fazendo o papel de "máquina aceleradora de moléculas" (ou lago do
gênero).

Paulo


SUBJECT: Re: [ciencialist] O Homem do Futuro
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2014 09:44

Olá, Victor !

Eu também não tenho mais locadoras nas redondezas...
No link que enviei na mensagem anterior (http://www.youtube.com/watch?v=NLl6RPI60Z0), a qualidade está razoável.

Paulo


 

Creio que não, mesmo não sendo fã de filmes brasileiros.  Cinéfilo serial como sou, teria lembrado.

Vou à locadora, talvez o encontre por lá. (Aliás, as locadoras, ao menos as daquí estão fechando, dada à facilidade de encontrar no camelô qq tipo de tipo, mesmo os lançamentos).

Mas ví um trailler. Parece fazer jus ao que diz. O W.Moura, que vi nos filmes Tropa de Elite e Deus é Brasileiro, é um ator que nada deixa a dever a qualquer outro, estrangeiro ou não.

 

Sds,

Victor.

 



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Homem do Futuro
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2014 09:46

Eu quis dizer que a qualidade "das imagens" está razoável (e não a qualidade "da estória").

Paulo

 

Olá, Victor !

Eu também não tenho mais locadoras nas redondezas...
No link que enviei na mensagem anterior (http://www.youtube.com/watch?v=NLl6RPI60Z0), a qualidade está razoável.

Paulo


 

Creio que não, mesmo não sendo fã de filmes brasileiros.  Cinéfilo serial como sou, teria lembrado.

Vou à locadora, talvez o encontre por lá. (Aliás, as locadoras, ao menos as daquí estão fechando, dada à facilidade de encontrar no camelô qq tipo de tipo, mesmo os lançamentos).

Mas ví um trailler. Parece fazer jus ao que diz. O W.Moura, que vi nos filmes Tropa de Elite e Deus é Brasileiro, é um ator que nada deixa a dever a qualquer outro, estrangeiro ou não.

 

Sds,

Victor.

 




SUBJECT: Re: [ciencialist] O Homem do Futuro
FROM: Tipoalgo <tipoalgo@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2014 14:23

Olá a todos.

Excelente indicação Psdias2, o filme é mesmo muito bom!
Eu não tinha assistido. 
Valeu.



Em 2 de janeiro de 2014 00:55, psdias2 <psdias2@yahoo.com.br> escreveu:
 

Não me lembro se o filme brasileiro "O Homem do Futuro" já foi indicado
aqui.

É bem difícil eu gostar de filmes (de qualquer gênero que seja), mas
desta vez ri do começo ao fim.
É uma ficção científica em estilo de comédia, ou uma comédia com estilo
de ficção científica - não sei ao certo.
Se fosse só de um destes gêneros, talvez o filme ficasse sem graça - mas
a junção desses dois estilos é que acaba
tornando tudo muito divertido.

Wagner Moura realmente é um ator e tanto. Seu personagem aparece com
três "temperamentos" distintos, e ele
representou com maestria os três. Os demais atores também são muito bons.

Bem, melhor não dizer mais nada, para não divulgar "spoilers":

http://www.youtube.com/watch?v=NLl6RPI60Z0

Obs.: Como todo filme do gênero, este também tem uma máquina de "volta
no tempo". Na história, as instalações do Laboratório Nacional de Luz
Síncrotron (LNLS, que fica em Campinas, SP)
acabou fazendo o papel de "máquina aceleradora de moléculas" (ou lago do
gênero).

Paulo



SUBJECT: O Homem do Futuro - hoje na Rede Globo
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2014 19:18

Olá, a todos !

Não quero me alongar muito com essa thread, mas devido a essas "sincronicidades" da vida, acabo de ver na TV que
a Globo irá exibir esse filme (em HD) no "Festival Nacional" desta quinta-feira, 02/01/2014, a partir das 23h20min (horário de Brasília).

Eis o link da página da Globo, para quem quiser consultar:

http://redeglobo.globo.com/filmes/noticia/2013/12/festival-nacional-tem-wagner-moura-como-o-homem-do-futuro-dia-2.html


Paulo



 
Olá a todos.

Excelente indicação Psdias2, o filme é mesmo muito bom!
Eu não tinha assistido. 
Valeu.



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Homem do Futuro - hoje na Rede Globo
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2014 21:21

Eu pensei que vocês estivessem discutindo sobre esse filme justamente porque ele iria passar na Globo hoje à noite!

Bem, eu assisti esse filme há tempos, quando passou na TV por assinatura. Não é o melhor filme de viagens no tempo que já assisti, mas tem a Alinne Moraes... :)

[ ]s

Alvaro



Em 02/01/2014 19:18, psdias2 escreveu:
Olá, a todos !

Não quero me alongar muito com essa thread, mas devido a essas "sincronicidades" da vida, acabo de ver na TV que
a Globo irá exibir esse filme (em HD) no "Festival Nacional" desta quinta-feira, 02/01/2014, a partir das 23h20min (horário de Brasília).

Eis o link da página da Globo, para quem quiser consultar:

http://redeglobo.globo.com/filmes/noticia/2013/12/festival-nacional-tem-wagner-moura-como-o-homem-do-futuro-dia-2.html


Paulo



 
Olá a todos.

Excelente indicação Psdias2, o filme é mesmo muito bom!
Eu não tinha assistido. 
Valeu.




SUBJECT: RES: [ciencialist] O Homem do Futuro - hoje na Rede Globo
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2014 21:45

" ... mas tem a Alinne Moraes... :) ".

 

...que já  "dtransporta " para aquela viagem... Aí sim, por tal monumento,  vale a penar voltar no tempo!

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto
Enviada em: quinta-feira, 2 de janeiro de 2014 20:21
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O Homem do Futuro - hoje na Rede Globo

 

 

Eu pensei que vocês estivessem discutindo sobre esse filme justamente porque ele iria passar na Globo hoje à noite!

Bem, eu assisti esse filme há tempos, quando passou na TV por assinatura. Não é o melhor filme de viagens no tempo que já assisti,
Alvaro



Em 02/01/2014 19:18, psdias2 escreveu:

Olá, a todos !

Não quero me alongar muito com essa thread, mas devido a essas "sincronicidades" da vida, acabo de ver na TV que
a Globo irá exibir esse filme (em HD) no "Festival Nacional" desta quinta-feira, 02/01/2014, a partir das 23h20min (horário de Brasília).

Eis o link da página da Globo, para quem quiser consultar:

http://redeglobo.globo.com/filmes/noticia/2013/12/festival-nacional-tem-wagner-moura-como-o-homem-do-futuro-dia-2.html


Paulo

 

 

Olá a todos.

 

Excelente indicação Psdias2, o filme é mesmo muito bom!

Eu não tinha assistido. 

Valeu.

 

 

 


SUBJECT: ENC: [ciencialist] O Homem do Futuro - hoje na Rede Globo
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2014 02:06

Acabei de assistir.

 

O "ensinamento" que fica:  se voltar ao passado, por favor, não mude nada. Deixe tudo como antes, no quartel de Abrantes. Senão...Quem avisa, amigo é.

 

Valeu pela Aline e pela interpretação do Moura.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: quinta-feira, 2 de janeiro de 2014 20:45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] O Homem do Futuro - hoje na Rede Globo

 

 

" ... mas tem a Alinne Moraes... :) ".

 

...que já  "transporta " para aquela viagem... Aí sim, por tal monumento,  vale a penar voltar no tempo!

 

Sds,

Victor.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto
Enviada em: quinta-feira, 2 de janeiro de 2014 20:21
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O Homem do Futuro - hoje na Rede Globo

 

 

Eu pensei que vocês estivessem discutindo sobre esse filme justamente porque ele iria passar na Globo hoje à noite!

Bem, eu assisti esse filme há tempos, quando passou na TV por assinatura. Não é o melhor filme de viagens no tempo que já assisti,
Alvaro



Em 02/01/2014 19:18, psdias2 escreveu:

Olá, a todos !

Não quero me alongar muito com essa thread, mas devido a essas "sincronicidades" da vida, acabo de ver na TV que
a Globo irá exibir esse filme (em HD) no "Festival Nacional" desta quinta-feira, 02/01/2014, a partir das 23h20min (horário de Brasília).

Eis o link da página da Globo, para quem quiser consultar:

http://redeglobo.globo.com/filmes/noticia/2013/12/festival-nacional-tem-wagner-moura-como-o-homem-do-futuro-dia-2.html


Paulo


 

 

Olá a todos.

 

Excelente indicação Psdias2, o filme é mesmo muito bom!

Eu não tinha assistido. 

Valeu.

 

 

 


SUBJECT: Re: Enc: [ciencialist] CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA
FROM: Gilberto Morelli <gilmorelli@yahoo.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2014 13:05

Dando uma pesquisada, parecem ser bases hidrogenadas  (uracila citosina adenina guanina)

Resta o resto!


From: Ivan Carlos <icarlos@icarlos.net>
To: YahooGrupos ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, December 30, 2013 10:45 AM
Subject: Re: Enc: [ciencialist] CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA

 
Hahahahah desejo em dobro para vcs!!
Ivan Carlos
CISO, Consultant
+55 (11) 98112-0666
www.icarlos.net
On Dec 30, 2013 10:40 AM, "luiz silva" <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> wrote:



Para vc tb, Takata!!!

Seja o que for :-)!!

Abs
Felipe

Em Domingo, 29 de Dezembro de 2013 9:49, "roberto.takata@bol.com.br" <roberto.takata@bol.com.br> escreveu:
 
CAUGCUCCUCCCUAUUAAAAUGAAUGGUAGUACGAGGCGAGA

[]s,

Roberto Takata







SUBJECT: Levitação acústica
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2014 14:03

http://youtu.be/odJxJRAxdFU

[]s,
Jeff.

 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Sobre a natureza da luz
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2014 03:41

Alberto, conheco um pouco das suas ideias sobre a luz e os eletrons,
mas ainda nao entendi bem a versao classica da natureza dos neutrons e
protons. tem alguma exposicao no seu site com esses temas?



Em 06/09/13, Alberto Mesquita Filho<albmesq@uol.com.br> escreveu:
>
> Na msg 85198 - http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85198 -
> expus a maneira como Newton encarou a refração da luz através de um análogo
> mecânico, assumindo a existência daquilo que eu chamei por campo refrator
> (este campo foi apresentado na mensagem 85140 -
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140).
>
> Vejamos agora como outros grandes físicos do século XVII (Descartes e
> Huygens) chegaram a encarar o mesmo problema.
>
> Ação mecânica de uma superfície sobre a trajetória de uma bola, segundo
> Descartes
>
> Descartes, em seu livro A Dióptrica [Discursos I a VIII, Scientiae Studia,
> São Paulo, v. 8, n. 3, p. 451-66, 2010 – vide
> http://www.revistas.usp.br/ss/article/view/11212/12980], procura estabelecer
> a analogia entre a propagação de corpúsculos de luz entre dois meios [na
> hipótese da luz ser corpuscular –> trata-se de um exercício de pensamento e
> não da aceitação da hipótese] e a ação mecânica exercida por uma superfície
> de separação de dois meios (ar e água, por exemplo) sobre a trajetória de
> uma bola. A bola é lançada em grande velocidade (por exemplo, com uma
> raquete de tênis) e tal que possa ser desprezada a curvatura da trajetória
> pelo efeito gravitacional.
>
> Seja então a bola viajando em um aparente MRU entre dois pontos A e B de um
> meio homogêneo 1. Ao atingir a superfície de separação deste meio 1 com
> outro meio homogêneo 2, suponha que a ação da superfície sobre a bola fosse
> equivalente à bola ter recebido uma raquetada e tal que o impulso fosse
> perpendicular a esta superfície. Se o impulso for no sentido do meio 1 para
> o meio 2, a trajetória da bola se aproximará da normal à superfície no ponto
> B, como mostra a figura 1. Caso contrário a trajetória se afastará desta
> normal (figura 2). Vamos então verificar como as trajetórias foram
> construídas nestas figuras (método adotado pela primeira vez por
> Descartes).
>
>
>
>
> Figura 1: Conforme apresentado no texto, a bola sofreria um impulso em
> B dirigido na vertical e para baixo Figura 2: Conforme apresentado no
> texto, a bola sofreria um impulso em B dirigido na vertical e para cima
>
> Se as figuras não estiverem visíveis clique nos links –> Figura 1 ou
> Figura 2
>
> No primeiro caso (figura 1) a velocidade v da bola aumenta após a bola
> atravessar a superfície de separação entre os dois meios. Vamos admitir que
> o impulso foi tal que o módulo da velocidade foi dobrado: v(2) = 2v(1). Como
> o impulso foi na vertical, é de se esperar que o aumento da velocidade
> decorra apenas de sua componente vy e que vx permaneça constante. Vamos
> então construir a circunferência (verde na figura) com centro em B e
> passando por A.
>
> Como v(2) = 2v(1), é de se esperar que a bola, após passar por B, atinja
> esta circunferência verde no meio 2 na metade do tempo que gastou no meio 1
> (para ir de A até B). E como vx = constante, nesta metade de tempo a bola
> viaja, na direção x, a metade da distância AH (ou CB) que havia viajado
> quando estava no meio 1. Vamos então construir HF = ½ AH e traçar uma
> vertical que cruze a superfície de separação dos meios no ponto E e a
> circunferência no ponto I. A trajetória da bola terá então a direção do
> segmento BI. O ponto D está na figura a representar por onde passaria a bola
> caso a superfície de separação entre os meios não exercesse nenhum efeito
> sobre o movimento da bola.
>
> No segundo caso (figura 2) supondo que o impulso (raquetada) tenha sido tal
> que v(2) = ½ v(1), verifica-se facilmente que a construção será semelhante,
> apenas com HF = 2 AH.
>
> Vamos agora analisar o comportamento dos ângulos i e r (i = ângulo de
> incidência e r = ângulo de refração). No triângulo ABH temos seni = AH/AB e
> no triângulo BGI temos senr = GI/BI. Como AB = BI (raios da circunferência)
> e AH = 2 GI (por construção e para o caso da figura 1), temos:
>
>
>
>
> Se a equação não estiver visível clique aqui.
>
> A primeira igualdade está em acordo com o que poderíamos chamar lei de
> Snell-Descartes para o caso em que o índice de refração n do meio 2 em
> relação ao do meio 1 (n2/n1) fosse igual a 2. A segunda igualdade não está
> em acordo com a lei de Snell-Descartes quando interpretada em termos das
> velocidades medidas para a luz nos meios transparentes. Quando muito podemos
> dizer que a expressão v2/v1 = n retrataria o que poderíamos chamar
> «esperança» de Descartes para o caso da luz ser corpuscular. Há de se notar
> que o próprio Descartes notou uma ambiguidade com relação a refração de uma
> bola [objeto mecânico relacionado à obtenção da equação acima] e a refração
> dos raios de luz, expressa com as seguintes palavras: Mas, talvez, vós vos
> surpreendereis, ao realizar essas experiências, de encontrar que os raios da
> luz inclinam-se mais no ar do que na água, sobre as superfícies onde ocorre
> sua refração, [...] ao contrário de uma bola que se inclina mais na água do
> que no ar. Para que não fique dúvida na interpretação desse texto de
> Descartes, pense nessa inclinação como o afastamento da normal no ponto de
> incidência. Desta forma, ao passar do ar para a água, a luz se comportaria
> como mostrado na figura 1 (raquetada para baixo), enquanto a bola se
> comportaria como mostrado na figura 2 (raquetada para cima).
>
> A equivalência entre a equação acima, do modelo de Descartes, e a equação
> (11), do modelo newtoniano (vide msg 85198), associada à demonstração da
> existência do campo refrator (experiência com a faca mostrada na msg 85140),
> sugere que o impulso imaginado por Descartes como uma raquetada poderia
> muito bem ter sido provocado por um campo delgado (no caso o campo refrator)
> e situado ora na superfície dos corpos, ora envolvendo a superfície de
> separação entre os dois meios transparentes e da maneira ilustrada nas
> figuras apresentadas nessas msgs (85198 e 85140). A instantaneidade dos dois
> efeitos justifica esta suposição e a raquete é totalmente dispensável.
>
>
> A refração segundo o modelo ondulatório de Huygens
>
> A refração segundo Huygens está descrita em seu livro Tratado da Luz (Edição
> Kindle – http://www.amazon.com/). Modificarei ligeiramente, e por razões
> didáticas, a maneira de apresentar, mas os méritos da apresentação são todos
> de Huygens.
>
> Seja um feixe de luz viajando em um meio 1 e em direção à superfície de
> separação com um meio 2, como mostra a figura 3. Vamos dividir este feixe em
> quatro feixes menores (o número poderia ser maior ou menor sem afetar as
> conclusões) e vamos representar na figura 4 os cinco raios de luz que
> delimitam esses quatro feixes. Sejam A e B os pontos em que os raios de luz
> 1 e 5 cruzam a superfície de separação entre os dois meios. Os demais raios
> (2, 3 e 4) cruzam esta superfície em pontos genericamente chamados por K.
>
>
>
>
> Figura 3: Explicação no texto
> Figura 4: Explicação no texto
>
> Se as figuras não estiverem visíveis clique nos links –> Figura 3 ou Figura
> 4
>
> No ponto A traçamos uma perpendicular AC aos raios de luz e outra
> perpendicular AE à superfície de separação entre os dois meios. Os pontos de
> AC correspondentes aos raios 2, 3 e 4 são chamados genericamente por H. No
> raio 1 determinamos o ponto D tal que DA = CB.
>
> AC pode ser pensado como uma frente de onda que em um instante anterior
> (-Dt) ocupava uma posição representada na figura pelo ponto D (raio 1) e
> pelos demais pontos que acompanham D na figura, pontos estes que não foram
> denominados (correspondendo aos raios 2 a 5). É fácil imaginar que em um
> instante posterior e igual a +Dt o ponto desta frente de onda AC que estava
> ocupando C terá se deslocado para a posição B, exatamente na superfície de
> separação entre os dois meios [pois DA = CB]. Os demais pontos da frente de
> onda já terão ultrapassado esta superfície (estarão além de A e dos
> genéricos K’s). O objetivo de nosso estudo sera agora o de encontrar as
> posições desses pontos, determinando-se assim as trajetórias dos raios 1 a 4
> e também do raio 5 a partir desse instante (+Dt).
>
> Todos os pontos aqui batizados correspondem àqueles que são apresentados,
> com o mesmo nome, nas figuras do livro de Huygens.
>
> Vamos supor agora que conhecemos a relação entre as velocidades da luz nos
> meios 1 e 2. Este é então o nosso ponto de partida na esperança de que, se a
> suposição estiver correta, consigamos obter uma trajetória para o feixe de
> luz compatível com o que é observado experimentalmente. Digamos então, e por
> facilidade de raciocínio e de esquematização, que a velocidade no meio 2 é a
> metade da velocidade no meio 1, ou seja, v(2) = ½ v(1).
>
> Se não houvesse o meio 2, a frente de onda AC, que também pode ser chamada
> por AHHHC, viajaria toda ela na velocidade v(1) e após o intervalo de tempo
> Dt ocuparia a posição GMMMB mostrada na figura 5. Não obstante o meio 2
> existe e v(2) = ½ v(1), logo a frente de onda deve estar em outro local.
> Sabemos que o ponto A viajou todo esse intervalo de tempo no meio 2, logo
> deve ter percorrido uma distância igual à metade do segmento AG (que, por
> construção, é igual a DA). Podemos então traçar uma circunferência com
> centro em A e raio = ½ AG. O ponto do raio 1, a ser chamado por N, estará em
> algum lugar dessa circunferência. Neste mesmo intervalo de tempo os pontos
> dos raios 2, 3 e 4 que ocupavam as posições H’s terão viajado a distância HK
> na velocidade v(1) e a partir de K terão viajado uma distância igual à
> metade dos respectivos KM’s [pois estarão agora com a velocidade v(2) = ½
> v(1)]. Para cada um desses raios podemos então traçar a circunferência com
> centro no respectivo K e raio igual a ½ KM. E neste mesmo intervalo de tempo
> o ponto do raio 5 que ocupava a posição C, viaja até B na velocidade v(1),
> logo o ponto B da nova posição da frente de onda já está determinado. Basta
> agora verificar a possibilidade de se traçar pelo ponto B uma tangente a
> todas essas circunferências e verificar que todas serão representadas pela
> mesma reta (se a figura for bem construída). A frente de onda estará então
> nesta reta e os pontos de tangência coincidirão com as posições dos raios 1
> a 4, o que é mostrado na figura 6. Chamaremos de N o ponto correspondente ao
> raio 1. Basta agora traçar, a partir da superfície de separação entre os
> meios, os raios 1 a 5 correspondentes a estes pontos e o feixe de luz estará
> determinado no meio 2.
>
>
>
> Figura 5: Explicação no texto
> Figura 6: Explicação no texto
>
>
> Se as figuras não estiverem visíveis clique nos links –> Figura 5 ou Figura
> 6
>
> Vamos agora analisar o gráfico apresentado na figura 6. O ângulo de
> incidência i é o ângulo DAE e o ângulo de refração r é o ângulo NAF.
> Observar na figura que o ângulo DAE é igual ao ângulo BAC (AE é
> perpendicular a AB e DA é perpendicular a AC) e o ângulo ABN é igual a NAF
> (AN é perpendicular a BN e AF é perpendicular a BA). Portanto i = DAE = BAC
> e r = NAF = ABN. Do triângulo retângulo ABC obtemos sen BAC = sen i = CB/AB
> e do triângulo retângulo ABN obtemos sen ABN = sen r = AN/AB. Dividindo sen
> i por sen r temos: sen i/sen r = CB/AN. Mas CB = v(1).Dt e AN = v(2).Dt.
> Como os Dt’s são os mesmos, chegamos à expressão
>
>
> Se a equação não estiver visível clique aqui.
>
> Compare agora esta expressão com aquela obtida anteriormente através do
> método de Descartes para uma luz supostamente corpuscular. O 2 é um caso
> particular e válido para a condição considerada. Experimentalmente o que se
> tem é sen i/sen r = n = n(2)/n(1) [Lei de Snell-Descartes] em que n é o
> índice de refração do meio 2 em relação ao meio 1 e n(1) e n(2) são índices
> de refração do respectivo meio (1 ou 2) em relação ao vácuo. Esta relação é
> observada seja para a luz corpuscular, seja para a luz ondulatória. Há não
> obstante a discrepância relacionada às velocidades, ou seja, quando tentamos
> expandir a lei de Snell-Descartes no sentido que abranja também as
> velocidades. Segundo a «esperança» de Descartes, para o caso de a luz ser
> corpuscular (lembrar que Descartes não acreditava nesta hipótese) deveríamos
> ter n = v(2)/v(1) e segundo a «esperança» de Huygens, para o caso de a luz
> ser ondulatória, deveríamos ter n = v(1)/v(2). É interessante notar que
> apesar de trocados, os v’s têm o mesmo valor numérico para um mesmo n.
>
> Alguns comentários sobre a discrepância encontrada
>
> Segundo muitos o veredicto teria sido dado por Foucault em 1850. Afirmam
> estes que Foucault teria demonstrado experimentalmente que a luz viaja mais
> lentamente na água do que no ar e de maneira a concordar com o que chamei
> acima por «esperança» de Huygens. A pergunta que surge é: O que é que
> efetivamente foi medido por Foucault? Já comentei isso em outras mensagens
> fazendo uma certa analogia com a velocidade média de um automóvel mas vou
> modificar um pouco esta analogia procurando torná-la um pouco mais
> convincente.
>
> Suponha um carteiro com velocidade de marcha igual a 1m/s ao atravessar um
> quarteirão com 5 casas cada uma com uma largura de 20m (figura 7). Ele para
> em todas as casas e gasta exatamente 20s em cada uma para fazer a entrega
> das cartas. Alguém se propõe a medir a velocidade do carteiro mas só tem a
> visão do mesmo quando ele passa por A (início do quarteirão) e novamente
> quando passa por B (final do quarteirão). Constata então, através de seu
> cronômetro, que o carteiro gasta 200 segundos para ir de A até B. Sabendo
> que que o quarteirão tem 100m, calcula a velocidade do carteiro através da
> equação v = Ds / Dt = 100 / 200 = 0,5m/s. Pergunto: Que velocidade é essa?
> Porque esta velocidade é diferente da velocidade de marcha do carteiro (1
> m/s)?
>
>
>
>
> Figura 7: Explicação no texto.
>
> Se a figura não estiver visível clique aqui.
>
> Ou seja, existem duas velocidades em jogo. A velocidade de marcha (1 m/s),
> que não leva em consideração o tempo gasto quando o carteiro está entregando
> as cartas; e a velocidade medida por alguém que visualiza apenas as
> passagens do carteiro pelos pontos A e B e imagina que ele esteve o tempo
> todo em movimento. Esta segunda velocidade pode ser chamada velocidade média
> e, neste caso específico, seria a média entre a 1m/s (velocidade de marcha)
> e 0m/s (velocidade quando parado), pois a soma do tempo gasto nas duas
> condições (repouso e movimento) é igual a 100s.
>
> A pergunta que faço a seguir é: Que velocidade Foucault realmente mediu como
> sendo a velocidade da luz na água? Digamos que ele tenha constatado a luz
> gastou um certo tempo para ir de um ponto A da água até outro ponto B e que
> conhecia a distância entre esses pontos [a rigor a experiência é bem mais
> sofisticada, mas isso não invalida o argumento apresentado]. Não obstante
> ele não tinha, em 1850, nenhuma informação sobre o que estava ocorrendo em
> nível microscópico. Ou seja, ele não sabia se a luz estava ou não
> interagindo com os elementos do meio que estava sendo atravessado (assim
> como, no caso análogo, o medidor não sabia se o carteiro estava ou não
> interagindo com os moradores das casas). Hoje sabe-se, quase que com certeza
> absoluta, que alguma interação realmente ocorre e promove um retardo na
> velocidade real da luz ao atravessar o meio água. Só não se sabe, a menos de
> conjecturas absolutistas a meu ver mal fundamentadas (postulado 1 da TRE de
> Einstein), se esta velocidade real da luz seria superior a c (algo a falar a
> favor da explicação mecânica dada por Newton e/ou da «esperança» de
> Descartes para o caso da luz ser corpuscular) ou então se seria igual a c (o
> que falaria a favor da «esperança» mecânico-ondulatória de Huygens).
>
> Será que frente ao que expus acima poderíamos honestamente repetir o que
> está escrito na Wikipédia sobre a experiência de Foucault: «Tal experimento
> foi visto como o último prego no caixão na teoria corpuscular da luz, de
> Newton, pois mostrou que a luz viaja mais lentamente na água que no ar.»
> [vide http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Bernard_L%C3%A9on_Foucault] Embora a
> imensa maioria dos físicos «modernos» propale este absurdo de maneira
> quixotesca, eu prefiro repetir um pensamento de Einstein, ainda que tenha
> sido proferido num contexto um pouco diferente:
>
> ********** início da citação **********
> «A história da busca de uma teoria da luz não está de modo algum concluída.
> O veredicto do século XIX não foi final e definitivo. Todo o problema de
> decidir entre corpúsculos e ondas ainda existe para a Física moderna, desta
> vez de uma forma muito mais profunda e intrincada. Aceitemos a derrota da
> teoria corpuscular da luz até reconhecermos a natureza problemática da
> vitória da teoria ondulatória.»
> Em A. Einstein e L. Infeld, A Evolução da Física, Zahar Ed., Rio de Janeiro,
> 1980, p. 98.
> ********** final da citação **********
>
> Bem, vou parar por aqui pois a msg já está de bom tamanho mas ficou faltando
> muita coisa e não só a respeito da discrepância assinalada. Lembro que
> segundo Newton existem 5 tipos de interação luz-matéria e eu mal consegui
> tocar na superfície dos conhecimentos relacionados à interação de tipo I e
> que seria aquela associada com o que chamei por campo refrator. Quiçá eu
> volte com novas idéias, seja para complementar o assunto, seja para
> responder a possíveis comentários.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com.br
> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Sobre a natureza da luz
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2014 23:13

em tempo... encontrei o que procurava. algumas coisas ainda nao estao
muito claras, mas isso pode ficar para algum momento mais "animado" da
c.list. :-)

Em 05/01/14, Gil<nanolink01@gmail.com> escreveu:
> Alberto, conheco um pouco das suas ideias sobre a luz e os eletrons,
> mas ainda nao entendi bem a versao classica da natureza dos neutrons e
> protons. tem alguma exposicao no seu site com esses temas?
>
>
>
> Em 06/09/13, Alberto Mesquita Filho<albmesq@uol.com.br> escreveu:
>>
>> Na msg 85198 - http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85198
>> -
>> expus a maneira como Newton encarou a refração da luz através de um
>> análogo
>> mecânico, assumindo a existência daquilo que eu chamei por campo refrator
>> (este campo foi apresentado na mensagem 85140 -
>> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/85140).
>>
>> Vejamos agora como outros grandes físicos do século XVII (Descartes e
>> Huygens) chegaram a encarar o mesmo problema.
>>
>> Ação mecânica de uma superfície sobre a trajetória de uma bola, segundo
>> Descartes
>>
>> Descartes, em seu livro A Dióptrica [Discursos I a VIII, Scientiae
>> Studia,
>> São Paulo, v. 8, n. 3, p. 451-66, 2010 – vide
>> http://www.revistas.usp.br/ss/article/view/11212/12980], procura
>> estabelecer
>> a analogia entre a propagação de corpúsculos de luz entre dois meios [na
>> hipótese da luz ser corpuscular –> trata-se de um exercício de pensamento
>> e
>> não da aceitação da hipótese] e a ação mecânica exercida por uma
>> superfície
>> de separação de dois meios (ar e água, por exemplo) sobre a trajetória de
>> uma bola. A bola é lançada em grande velocidade (por exemplo, com uma
>> raquete de tênis) e tal que possa ser desprezada a curvatura da
>> trajetória
>> pelo efeito gravitacional.
>>
>> Seja então a bola viajando em um aparente MRU entre dois pontos A e B de
>> um
>> meio homogêneo 1. Ao atingir a superfície de separação deste meio 1 com
>> outro meio homogêneo 2, suponha que a ação da superfície sobre a bola
>> fosse
>> equivalente à bola ter recebido uma raquetada e tal que o impulso fosse
>> perpendicular a esta superfície. Se o impulso for no sentido do meio 1
>> para
>> o meio 2, a trajetória da bola se aproximará da normal à superfície no
>> ponto
>> B, como mostra a figura 1. Caso contrário a trajetória se afastará desta
>> normal (figura 2). Vamos então verificar como as trajetórias foram
>> construídas nestas figuras (método adotado pela primeira vez por
>> Descartes).
>>
>>
>>
>>
>> Figura 1: Conforme apresentado no texto, a bola sofreria um impulso
>> em
>> B dirigido na vertical e para baixo Figura 2: Conforme apresentado no
>> texto, a bola sofreria um impulso em B dirigido na vertical e para cima
>>
>> Se as figuras não estiverem visíveis clique nos links –> Figura 1 ou
>> Figura 2
>>
>> No primeiro caso (figura 1) a velocidade v da bola aumenta após a bola
>> atravessar a superfície de separação entre os dois meios. Vamos admitir
>> que
>> o impulso foi tal que o módulo da velocidade foi dobrado: v(2) = 2v(1).
>> Como
>> o impulso foi na vertical, é de se esperar que o aumento da velocidade
>> decorra apenas de sua componente vy e que vx permaneça constante. Vamos
>> então construir a circunferência (verde na figura) com centro em B e
>> passando por A.
>>
>> Como v(2) = 2v(1), é de se esperar que a bola, após passar por B, atinja
>> esta circunferência verde no meio 2 na metade do tempo que gastou no meio
>> 1
>> (para ir de A até B). E como vx = constante, nesta metade de tempo a bola
>> viaja, na direção x, a metade da distância AH (ou CB) que havia viajado
>> quando estava no meio 1. Vamos então construir HF = ½ AH e traçar uma
>> vertical que cruze a superfície de separação dos meios no ponto E e a
>> circunferência no ponto I. A trajetória da bola terá então a direção do
>> segmento BI. O ponto D está na figura a representar por onde passaria a
>> bola
>> caso a superfície de separação entre os meios não exercesse nenhum efeito
>> sobre o movimento da bola.
>>
>> No segundo caso (figura 2) supondo que o impulso (raquetada) tenha sido
>> tal
>> que v(2) = ½ v(1), verifica-se facilmente que a construção será
>> semelhante,
>> apenas com HF = 2 AH.
>>
>> Vamos agora analisar o comportamento dos ângulos i e r (i = ângulo de
>> incidência e r = ângulo de refração). No triângulo ABH temos seni = AH/AB
>> e
>> no triângulo BGI temos senr = GI/BI. Como AB = BI (raios da
>> circunferência)
>> e AH = 2 GI (por construção e para o caso da figura 1), temos:
>>
>>
>>
>>
>> Se a equação não estiver visível clique aqui.
>>
>> A primeira igualdade está em acordo com o que poderíamos chamar lei de
>> Snell-Descartes para o caso em que o índice de refração n do meio 2 em
>> relação ao do meio 1 (n2/n1) fosse igual a 2. A segunda igualdade não
>> está
>> em acordo com a lei de Snell-Descartes quando interpretada em termos das
>> velocidades medidas para a luz nos meios transparentes. Quando muito
>> podemos
>> dizer que a expressão v2/v1 = n retrataria o que poderíamos chamar
>> «esperança» de Descartes para o caso da luz ser corpuscular. Há de se
>> notar
>> que o próprio Descartes notou uma ambiguidade com relação a refração de
>> uma
>> bola [objeto mecânico relacionado à obtenção da equação acima] e a
>> refração
>> dos raios de luz, expressa com as seguintes palavras: Mas, talvez, vós
>> vos
>> surpreendereis, ao realizar essas experiências, de encontrar que os raios
>> da
>> luz inclinam-se mais no ar do que na água, sobre as superfícies onde
>> ocorre
>> sua refração, [...] ao contrário de uma bola que se inclina mais na água
>> do
>> que no ar. Para que não fique dúvida na interpretação desse texto de
>> Descartes, pense nessa inclinação como o afastamento da normal no ponto
>> de
>> incidência. Desta forma, ao passar do ar para a água, a luz se
>> comportaria
>> como mostrado na figura 1 (raquetada para baixo), enquanto a bola se
>> comportaria como mostrado na figura 2 (raquetada para cima).
>>
>> A equivalência entre a equação acima, do modelo de Descartes, e a equação
>> (11), do modelo newtoniano (vide msg 85198), associada à demonstração da
>> existência do campo refrator (experiência com a faca mostrada na msg
>> 85140),
>> sugere que o impulso imaginado por Descartes como uma raquetada poderia
>> muito bem ter sido provocado por um campo delgado (no caso o campo
>> refrator)
>> e situado ora na superfície dos corpos, ora envolvendo a superfície de
>> separação entre os dois meios transparentes e da maneira ilustrada nas
>> figuras apresentadas nessas msgs (85198 e 85140). A instantaneidade dos
>> dois
>> efeitos justifica esta suposição e a raquete é totalmente dispensável.
>>
>>
>> A refração segundo o modelo ondulatório de Huygens
>>
>> A refração segundo Huygens está descrita em seu livro Tratado da Luz
>> (Edição
>> Kindle – http://www.amazon.com/). Modificarei ligeiramente, e por razões
>> didáticas, a maneira de apresentar, mas os méritos da apresentação são
>> todos
>> de Huygens.
>>
>> Seja um feixe de luz viajando em um meio 1 e em direção à superfície de
>> separação com um meio 2, como mostra a figura 3. Vamos dividir este feixe
>> em
>> quatro feixes menores (o número poderia ser maior ou menor sem afetar as
>> conclusões) e vamos representar na figura 4 os cinco raios de luz que
>> delimitam esses quatro feixes. Sejam A e B os pontos em que os raios de
>> luz
>> 1 e 5 cruzam a superfície de separação entre os dois meios. Os demais
>> raios
>> (2, 3 e 4) cruzam esta superfície em pontos genericamente chamados por K.
>>
>>
>>
>>
>> Figura 3: Explicação no texto
>> Figura 4: Explicação no texto
>>
>> Se as figuras não estiverem visíveis clique nos links –> Figura 3 ou
>> Figura
>> 4
>>
>> No ponto A traçamos uma perpendicular AC aos raios de luz e outra
>> perpendicular AE à superfície de separação entre os dois meios. Os pontos
>> de
>> AC correspondentes aos raios 2, 3 e 4 são chamados genericamente por H.
>> No
>> raio 1 determinamos o ponto D tal que DA = CB.
>>
>> AC pode ser pensado como uma frente de onda que em um instante anterior
>> (-Dt) ocupava uma posição representada na figura pelo ponto D (raio 1) e
>> pelos demais pontos que acompanham D na figura, pontos estes que não
>> foram
>> denominados (correspondendo aos raios 2 a 5). É fácil imaginar que em um
>> instante posterior e igual a +Dt o ponto desta frente de onda AC que
>> estava
>> ocupando C terá se deslocado para a posição B, exatamente na superfície
>> de
>> separação entre os dois meios [pois DA = CB]. Os demais pontos da frente
>> de
>> onda já terão ultrapassado esta superfície (estarão além de A e dos
>> genéricos K’s). O objetivo de nosso estudo sera agora o de encontrar as
>> posições desses pontos, determinando-se assim as trajetórias dos raios 1 a
>> 4
>> e também do raio 5 a partir desse instante (+Dt).
>>
>> Todos os pontos aqui batizados correspondem àqueles que são apresentados,
>> com o mesmo nome, nas figuras do livro de Huygens.
>>
>> Vamos supor agora que conhecemos a relação entre as velocidades da luz
>> nos
>> meios 1 e 2. Este é então o nosso ponto de partida na esperança de que, se
>> a
>> suposição estiver correta, consigamos obter uma trajetória para o feixe
>> de
>> luz compatível com o que é observado experimentalmente. Digamos então, e
>> por
>> facilidade de raciocínio e de esquematização, que a velocidade no meio 2 é
>> a
>> metade da velocidade no meio 1, ou seja, v(2) = ½ v(1).
>>
>> Se não houvesse o meio 2, a frente de onda AC, que também pode ser
>> chamada
>> por AHHHC, viajaria toda ela na velocidade v(1) e após o intervalo de
>> tempo
>> Dt ocuparia a posição GMMMB mostrada na figura 5. Não obstante o meio 2
>> existe e v(2) = ½ v(1), logo a frente de onda deve estar em outro local.
>> Sabemos que o ponto A viajou todo esse intervalo de tempo no meio 2, logo
>> deve ter percorrido uma distância igual à metade do segmento AG (que, por
>> construção, é igual a DA). Podemos então traçar uma circunferência com
>> centro em A e raio = ½ AG. O ponto do raio 1, a ser chamado por N, estará
>> em
>> algum lugar dessa circunferência. Neste mesmo intervalo de tempo os
>> pontos
>> dos raios 2, 3 e 4 que ocupavam as posições H’s terão viajado a distância
>> HK
>> na velocidade v(1) e a partir de K terão viajado uma distância igual à
>> metade dos respectivos KM’s [pois estarão agora com a velocidade v(2) = ½
>> v(1)]. Para cada um desses raios podemos então traçar a circunferência
>> com
>> centro no respectivo K e raio igual a ½ KM. E neste mesmo intervalo de
>> tempo
>> o ponto do raio 5 que ocupava a posição C, viaja até B na velocidade
>> v(1),
>> logo o ponto B da nova posição da frente de onda já está determinado.
>> Basta
>> agora verificar a possibilidade de se traçar pelo ponto B uma tangente a
>> todas essas circunferências e verificar que todas serão representadas
>> pela
>> mesma reta (se a figura for bem construída). A frente de onda estará
>> então
>> nesta reta e os pontos de tangência coincidirão com as posições dos raios
>> 1
>> a 4, o que é mostrado na figura 6. Chamaremos de N o ponto correspondente
>> ao
>> raio 1. Basta agora traçar, a partir da superfície de separação entre os
>> meios, os raios 1 a 5 correspondentes a estes pontos e o feixe de luz
>> estará
>> determinado no meio 2.
>>
>>
>>
>> Figura 5: Explicação no texto
>> Figura 6: Explicação no texto
>>
>>
>> Se as figuras não estiverem visíveis clique nos links –> Figura 5 ou
>> Figura
>> 6
>>
>> Vamos agora analisar o gráfico apresentado na figura 6. O ângulo de
>> incidência i é o ângulo DAE e o ângulo de refração r é o ângulo NAF.
>> Observar na figura que o ângulo DAE é igual ao ângulo BAC (AE é
>> perpendicular a AB e DA é perpendicular a AC) e o ângulo ABN é igual a
>> NAF
>> (AN é perpendicular a BN e AF é perpendicular a BA). Portanto i = DAE =
>> BAC
>> e r = NAF = ABN. Do triângulo retângulo ABC obtemos sen BAC = sen i =
>> CB/AB
>> e do triângulo retângulo ABN obtemos sen ABN = sen r = AN/AB. Dividindo
>> sen
>> i por sen r temos: sen i/sen r = CB/AN. Mas CB = v(1).Dt e AN = v(2).Dt.
>> Como os Dt’s são os mesmos, chegamos à expressão
>>
>>
>> Se a equação não estiver visível clique aqui.
>>
>> Compare agora esta expressão com aquela obtida anteriormente através do
>> método de Descartes para uma luz supostamente corpuscular. O 2 é um caso
>> particular e válido para a condição considerada. Experimentalmente o que
>> se
>> tem é sen i/sen r = n = n(2)/n(1) [Lei de Snell-Descartes] em que n é o
>> índice de refração do meio 2 em relação ao meio 1 e n(1) e n(2) são
>> índices
>> de refração do respectivo meio (1 ou 2) em relação ao vácuo. Esta relação
>> é
>> observada seja para a luz corpuscular, seja para a luz ondulatória. Há
>> não
>> obstante a discrepância relacionada às velocidades, ou seja, quando
>> tentamos
>> expandir a lei de Snell-Descartes no sentido que abranja também as
>> velocidades. Segundo a «esperança» de Descartes, para o caso de a luz ser
>> corpuscular (lembrar que Descartes não acreditava nesta hipótese)
>> deveríamos
>> ter n = v(2)/v(1) e segundo a «esperança» de Huygens, para o caso de a
>> luz
>> ser ondulatória, deveríamos ter n = v(1)/v(2). É interessante notar que
>> apesar de trocados, os v’s têm o mesmo valor numérico para um mesmo n.
>>
>> Alguns comentários sobre a discrepância encontrada
>>
>> Segundo muitos o veredicto teria sido dado por Foucault em 1850. Afirmam
>> estes que Foucault teria demonstrado experimentalmente que a luz viaja
>> mais
>> lentamente na água do que no ar e de maneira a concordar com o que chamei
>> acima por «esperança» de Huygens. A pergunta que surge é: O que é que
>> efetivamente foi medido por Foucault? Já comentei isso em outras
>> mensagens
>> fazendo uma certa analogia com a velocidade média de um automóvel mas vou
>> modificar um pouco esta analogia procurando torná-la um pouco mais
>> convincente.
>>
>> Suponha um carteiro com velocidade de marcha igual a 1m/s ao atravessar
>> um
>> quarteirão com 5 casas cada uma com uma largura de 20m (figura 7). Ele
>> para
>> em todas as casas e gasta exatamente 20s em cada uma para fazer a entrega
>> das cartas. Alguém se propõe a medir a velocidade do carteiro mas só tem
>> a
>> visão do mesmo quando ele passa por A (início do quarteirão) e novamente
>> quando passa por B (final do quarteirão). Constata então, através de seu
>> cronômetro, que o carteiro gasta 200 segundos para ir de A até B. Sabendo
>> que que o quarteirão tem 100m, calcula a velocidade do carteiro através
>> da
>> equação v = Ds / Dt = 100 / 200 = 0,5m/s. Pergunto: Que velocidade é
>> essa?
>> Porque esta velocidade é diferente da velocidade de marcha do carteiro (1
>> m/s)?
>>
>>
>>
>>
>> Figura 7: Explicação no texto.
>>
>> Se a figura não estiver visível clique aqui.
>>
>> Ou seja, existem duas velocidades em jogo. A velocidade de marcha (1
>> m/s),
>> que não leva em consideração o tempo gasto quando o carteiro está
>> entregando
>> as cartas; e a velocidade medida por alguém que visualiza apenas as
>> passagens do carteiro pelos pontos A e B e imagina que ele esteve o tempo
>> todo em movimento. Esta segunda velocidade pode ser chamada velocidade
>> média
>> e, neste caso específico, seria a média entre a 1m/s (velocidade de
>> marcha)
>> e 0m/s (velocidade quando parado), pois a soma do tempo gasto nas duas
>> condições (repouso e movimento) é igual a 100s.
>>
>> A pergunta que faço a seguir é: Que velocidade Foucault realmente mediu
>> como
>> sendo a velocidade da luz na água? Digamos que ele tenha constatado a luz
>> gastou um certo tempo para ir de um ponto A da água até outro ponto B e
>> que
>> conhecia a distância entre esses pontos [a rigor a experiência é bem mais
>> sofisticada, mas isso não invalida o argumento apresentado]. Não obstante
>> ele não tinha, em 1850, nenhuma informação sobre o que estava ocorrendo
>> em
>> nível microscópico. Ou seja, ele não sabia se a luz estava ou não
>> interagindo com os elementos do meio que estava sendo atravessado (assim
>> como, no caso análogo, o medidor não sabia se o carteiro estava ou não
>> interagindo com os moradores das casas). Hoje sabe-se, quase que com
>> certeza
>> absoluta, que alguma interação realmente ocorre e promove um retardo na
>> velocidade real da luz ao atravessar o meio água. Só não se sabe, a menos
>> de
>> conjecturas absolutistas a meu ver mal fundamentadas (postulado 1 da TRE
>> de
>> Einstein), se esta velocidade real da luz seria superior a c (algo a falar
>> a
>> favor da explicação mecânica dada por Newton e/ou da «esperança» de
>> Descartes para o caso da luz ser corpuscular) ou então se seria igual a c
>> (o
>> que falaria a favor da «esperança» mecânico-ondulatória de Huygens).
>>
>> Será que frente ao que expus acima poderíamos honestamente repetir o que
>> está escrito na Wikipédia sobre a experiência de Foucault: «Tal
>> experimento
>> foi visto como o último prego no caixão na teoria corpuscular da luz, de
>> Newton, pois mostrou que a luz viaja mais lentamente na água que no ar.»
>> [vide http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Bernard_L%C3%A9on_Foucault] Embora
>> a
>> imensa maioria dos físicos «modernos» propale este absurdo de maneira
>> quixotesca, eu prefiro repetir um pensamento de Einstein, ainda que tenha
>> sido proferido num contexto um pouco diferente:
>>
>> ********** início da citação **********
>> «A história da busca de uma teoria da luz não está de modo algum
>> concluída.
>> O veredicto do século XIX não foi final e definitivo. Todo o problema de
>> decidir entre corpúsculos e ondas ainda existe para a Física moderna,
>> desta
>> vez de uma forma muito mais profunda e intrincada. Aceitemos a derrota da
>> teoria corpuscular da luz até reconhecermos a natureza problemática da
>> vitória da teoria ondulatória.»
>> Em A. Einstein e L. Infeld, A Evolução da Física, Zahar Ed., Rio de
>> Janeiro,
>> 1980, p. 98.
>> ********** final da citação **********
>>
>> Bem, vou parar por aqui pois a msg já está de bom tamanho mas ficou
>> faltando
>> muita coisa e não só a respeito da discrepância assinalada. Lembro que
>> segundo Newton existem 5 tipos de interação luz-matéria e eu mal consegui
>> tocar na superfície dos conhecimentos relacionados à interação de tipo I
>> e
>> que seria aquela associada com o que chamei por campo refrator. Quiçá eu
>> volte com novas idéias, seja para complementar o assunto, seja para
>> responder a possíveis comentários.
>>
>> [ ]´s
>> Alberto
>> http://ecientificocultural.com.br
>> Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
>> coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>


SUBJECT: Matemática para dar e vender.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/01/2014 08:31

Amigos,

 

A qualquer um de vocês que goste de matemática. Descobri o blog abaixo, dedicado a divulgar matemática como matemática é, enfocando, também, os personagens envolvidos, como Euler(quem mais produziu conhecimentos matemáticos novos, entre todos os demais genios da área), Laplace, Riemann, etc.). O blog desenvolve o trabalho matemático como matemática deve ser tratada, de maneira completa, com provas, "registradas e juramentadas em cartório" e tudo o mais...

 

Creio que, para não especialistas, e para aqueles que, mesmo não fazendo profissão de matemática, mas querem continuar "azeitados", vida afora, ou mesmo para pesquisadores, que queira ir mais fundo, o blog tem a medida certa.

 

http://fatosmatematicos.blogspot.com.br/

 

...

De nada, imagina!

 

Mas vou contar a história da "descoberta" acima.  Há um personagem nessa história cuja vida científica eu estava pesquisando. Aliás, estou. Uma figura que se destacou pela genialidade, por não seguir padrões matemáticos, e, em vista disso, encontrar seus próprios meios de análise. Em matemática, tinha "intuições" matemáticas "estranhas" ao status de sua época, desenvolveu métodos de análise de circuitos - com direito à solução de problemas até então insolúveis na engenharia elétrica - até hoje usados pelos engenheiros eletricistas dedicados à análise de sistemas, por exemplo.  Foi idolatrado, odiado e de certa forma jogado na sarjeta, sobretudo pelo matemáticos puros, que não aceitavam suas incursões "malucas", desenvolvendo fórmulas e mais fórmulas, técnicas e mais técnicas de matemática, assim, "no tapa", sem nenhum lubrificantezinho!... Isto é, sem provas, ou sem justificativas matemáticas que justificassem as  "ridículas intrusões".  Mas ele, ante os ataques, dizia simplesmente, algo como:  não é necessário que eu prove como ocorre a digestão feita pelo corpo, para que ela ocorra!. 

Bem que ele poderia ter acrescentado: as "provas" eu as vejo todos os santos dias...

Era assim, esse mago da ciência.  Era engenheiro eletricista e dedicado às comunicações telegráficas, com grandes contribuições nessa área.  Sua influência e seu trabalho foram tantos que as equações de Maxwell deveriam ser chamadas de Equações  de Maxwell -(no final direi o nome, que é para continuar com o "suspense"...*). Introduziu, a partir de seus estudos no eletromagnetismo o uso maciço de formalismo vetorial  em contraposição ao uso, então igualmente maciço, dos quartênios (aliás, formalismo usado por Maxwell em seu trabalho. Pelo  que a TEM veio com muitas equações, na pena do autor. A nova ordem vetorial, introduzida por esse pensador diferente, deu uma "rasteira" naquela coisa complexa e abusada, genialmente exposta pelo genial Maxwell, reduzindo as tais  a apenas "míseras" 4 equações e 2 variáveis, permeando as 4. Que a maioria dos engenheiros eletricistas conhecem muito bem. Outras incursões, que não tiveram eco no meio científico, exceto por uns poucos - um deles mais recente(JFimenko) -  como suas analogias entre as coisas eletromagnéticas e gravitacionais, marcaram sua personalidade de físico matemático inovador, "atrevido",  e não atrelado rigorosamente ao status científico da época. Com relação ao seu trabalho em matemática, muitas das fórmulas que desenvolveu, sem justificas ou argumentos plausíveis, estavam corretas.  Aliás, mesmo na época, ele já mostrava que davam os mesmos resultados que os métodos clássicos existente, alguns dos quais tinham soluções de difícil obtenção.

Posteriormente alguns de seus seguidores(Carson, J) provaram tudo que fez, como manda o figurino.

Por exemplo, a maior parte do que fez foi devidamente validado por um teoria bem mais antiga:  a Transformada de Laplace!...Depois, falarei sobre isto, se houver interêsse ou perguntas.

 

Bem, mas, e quem foi esse heroi incompreendido?  Resposta:

 

* Oliver Heaviside. (1850 - 1925)

 

Obs.: Uma tristeza: Há cerca de umas duas semanas encontrei uma informação sobre sua vida pessoal, que ainda estou buscando validar. Segundo o fofoqueiro(não sei, ainda, se procede) Heaviside parece ter sido um psicopata cruel: manteve uma cunhada prisioneira e como escrava cerca de 6 ou 7 anos. Estou torcendo para que isto seja apenas uma brincadeira de mau gosto. Mas quem tiver notícias a respeito, solicito expor.

 

Nem sempre uma mente genial é sadia. E assim caminha a h umanidade.

Sds,

 

Victor.


SUBJECT: Shadows Junguianas.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2014 06:47

Duvido que algum animal, mesmo com o vírus da raiva, tenha algum lado mais escuro que o irmão desta criança.  E os que não irmãos de sangue, como se vêem uns aos outros? Tudo indica que tal comportamento tornou-se comum naqueles meios. Religião e dinheiro, vice-versa.  Não há como a ciência explicar a existência dessas sombras (shadows)  Junguianas.  Ou há?  

 

 

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2014/01/06/policia-afega-anuncia-prisao-de-terrorista-suicida-de-apenas-10-anos.htm

 

 

Só não fujo para Parsárgada, por uma razão: e se  eles já estivessem lá!

 

Aí é ruim.

 

E haja virgens etéreas para esses gulosos.

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: China, top dos 5o - proficiência universitária?
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2014 07:40

 

 

http://abecedario.blogfolha.uol.com.br/2014/01/06/as-universidades-da-china-podem-ser-as-melhores-do-mundo/

 

Ok, ok!. Acontece que a atual china é um sistema político em franca evolução para um "capcomunista". Há dúvidas a esse respeito? Está claro que  tem tudo para avançar nesse viés.

E nós, que somos um  país cujos dirigentes são intelectuais, de todos os níveis, mais avançados socialmente, mais ainda que todos os anteriores, mais isso, mais aquilo...

E nós, então, que dormimos no mato, enquanto esperávamos a caça? E que, de fato, dormimos quando ela chegou...e levou a isca.

 

E vocês o que acham(repetindo a pergunta do texto)?

 

Sds,

 

Victor.

 


SUBJECT: Documentário: Precisão - A Medida de Todas as Coisas
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2014 11:37



A quem possa interessar:

Documentário: Precisão - A Medida de Todas as Coisas
Apresentador: Marcus du Satoy


1) Tempo e Distância:
http://www.youtube.com/watch?v=G0jBGm__Rek

2) Massa e Mol
http://www.youtube.com/watch?v=G74DEF6Ij3E

3) Luz, Calor e Eletricidade:
http://youtu.be/rhydgUC1fCM

Paulo





SUBJECT: Teorias Emergencistas da Consciência
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2014 12:32

Pessoal,

Teorias emergencistas da consciência são falseáveis ?

Na minha opinião, não. Pelo que tenho lido, teorias emergencistas da consciência irão estabelecer condições que "garantam" que um determinado sistema (una máquina) seja consciente; condições que façam a consciência "emergir". Dadas estas condições, como verificar que os mesmos, efetivamente, sejam consciêntes?

Acho que não tem muito jeito : precisaríamos do relato em 1a. pessoa!! No caso do ser humano, creio que, por verossimilhança, aceitamos os relatos de 3os., e assumimos que todos somos conscientes. Agora, com um outro sistema, como verificar que o relato está efetivamente sendo acompanhado pela experiencia subjetiva?

Creio que esta é exatamente o mesmo problema enfrentado por uma proposta que coloque que toda a realidade física está associada a algum tipo de experiência subjetiva (espaço fisico e espaço fenomenológico).

obs 1 : estou lendo alguns artigos sobre emergencia. Me parece que existe tanto consenso entre os emergencistas, quanto existe com relação a definição de consciencia!!!

O que estou achando interessante é que, na história da emergencia, ela realmente foi aplicada como uma "explicação das lacunas" (no inicio como alternativa ao vitalismo e ao mecanicismo na explicação da vida), sendo a queda da "escola britânica" consequência do preenchimento destas lacunas por uma explicação mecanicista (alguns fenomenos que consideravam examplos de emergencia foram explicados, posteriormente, de forma mecanicista, pela MQ). Agora, aparentemente, só sobrou a consciência!!!

obs 2 : será que o Homero irá despertar da sua hibernação???rs

Abs
Felipe

SUBJECT: Re: [ciencialist] Teorias Emergencistas da Conscincia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2014 12:53

Felipão, dois centavos de prosa sobre este assunto: consciência
não me parece ser o problema maior, acredito que um dia teremos
maquininhas (robozinhos) que consigam demonstrar que são
conscientes (aferido usando os mesmos critérios que usamos entre
nós mesmos, humanos). O problemóide me parece ser outro: emoções.
Porque consciência não é a história toda. Emoções (sentimentos,
aflições, alegrias, excitação, depressão, energia, determinação,
etc.) essas é que são coisas realmente complicadas de produzir
de forma artificial.
 
E jogo um pouco de Darwin nessa salada para temperar mais
isso: nosso neocórtex evoluiu do jeito que está hoje ao curso
de algumas centenas de milhares de anos. Já nossa parte
emocional, essa é muitérrimamente mais antiga.
 
*PB*
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 07, 2014 12:32 PM
Subject: [ciencialist] Teorias Emergencistas da Consciência
 


Pessoal,

Teorias emergencistas da consciência são falseáveis ?

Na minha opinião, não. Pelo que tenho lido, teorias emergencistas da consciência irão estabelecer condições que "garantam" que um determinado sistema (una máquina) seja consciente; condições que façam a consciência "emergir". Dadas estas condições, como verificar que os mesmos, efetivamente, sejam consciêntes?

Acho que não tem muito jeito : precisaríamos do relato em 1a. pessoa!! No caso do ser humano, creio que, por verossimilhança, aceitamos os relatos de 3os., e assumimos que todos somos conscientes. Agora, com um outro sistema, como verificar que o relato está efetivamente sendo acompanhado pela experiencia subjetiva?

Creio que esta é exatamente o mesmo problema enfrentado por uma proposta que coloque que toda a realidade física está associada a algum tipo de experiência subjetiva (espaço fisico e espaço fenomenológico).

obs 1 : estou lendo alguns artigos sobre emergencia. Me parece que existe tanto consenso entre os emergencistas, quanto existe com relação a definição de consciencia!!!

O que estou achando interessante é que, na história da emergencia, ela realmente foi aplicada como uma "explicação das lacunas" (no inicio como alternativa ao vitalismo e ao mecanicismo na explicação da vida), sendo a queda da "escola britânica" consequência do preenchimento destas lacunas por uma explicação mecanicista (alguns fenomenos que consideravam examplos de emergencia foram explicados, posteriormente, de forma mecanicista, pela MQ). Agora, aparentemente, só sobrou a consciência!!!

obs 2 : será que o Homero irá despertar da sua hibernação???rs

Abs
Felipe

SUBJECT: Re: [ciencialist] Teorias Emergencistas da Consciência
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2014 12:53

> Dadas estas condições, como verificar
> que os mesmos, efetivamente, sejam consciêntes?

Com um tipo de "teste de Turing". Mas se é difícil definir o que é
consciência fica difícil determinar as questões do teste.

[]s,
Jeff.

SUBJECT: Re: [ciencialist] Teorias Emergencistas da Consciência
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2014 14:56

Ola Pesky,

Mais os critérios são decorrentes de narrativas em 1a. pessoa!!!! Este é o problema. Qualquer teste que se imagine, dependerá dessa narrativa.

Ademais, acho que qualia como imagens, sons são mais antigos ainda que nossa emoções.....hehehe

Ola Pesky,

Não vejo como um teste de turing poderia determinar se uma máquina está ou não experimentando subjetividade. Aliás, acho que já foi existem vários argumentos de que isto não seria possivel (acho que o Roger Penrose tem um argumento quanto a isso).

Abs
Felipe


Em Terça-feira, 7 de Janeiro de 2014 12:53, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Felipão, dois centavos de prosa sobre este assunto: consciência
não me parece ser o problema maior, acredito que um dia teremos
maquininhas (robozinhos) que consigam demonstrar que são
conscientes (aferido usando os mesmos critérios que usamos entre
nós mesmos, humanos). O problemóide me parece ser outro: emoções.
Porque consciência não é a história toda. Emoções (sentimentos,
aflições, alegrias, excitação, depressão, energia, determinação,
etc.) essas é que são coisas realmente complicadas de produzir
de forma artificial.
 
E jogo um pouco de Darwin nessa salada para temperar mais
isso: nosso neocórtex evoluiu do jeito que está hoje ao curso
de algumas centenas de milhares de anos. Já nossa parte
emocional, essa é muitérrimamente mais antiga.
 
*PB*
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 07, 2014 12:32 PM
Subject: [ciencialist] Teorias Emergencistas da Consciência
 


Pessoal,

Teorias emergencistas da consciência são falseáveis ?

Na minha opinião, não. Pelo que tenho lido, teorias emergencistas da consciência irão estabelecer condições que "garantam" que um determinado sistema (una máquina) seja consciente; condições que façam a consciência "emergir". Dadas estas condições, como verificar que os mesmos, efetivamente, sejam consciêntes?

Acho que não tem muito jeito : precisaríamos do relato em 1a. pessoa!! No caso do ser humano, creio que, por verossimilhança, aceitamos os relatos de 3os., e assumimos que todos somos conscientes. Agora, com um outro sistema, como verificar que o relato está efetivamente sendo acompanhado pela experiencia subjetiva?

Creio que esta é exatamente o mesmo problema enfrentado por uma proposta que coloque que toda a realidade física está associada a algum tipo de experiência subjetiva (espaço fisico e espaço fenomenológico).

obs 1 : estou lendo alguns artigos sobre emergencia. Me parece que existe tanto consenso entre os emergencistas, quanto existe com relação a definição de consciencia!!!

O que estou achando interessante é que, na história da emergencia, ela realmente foi aplicada como uma "explicação das lacunas" (no inicio como alternativa ao vitalismo e ao mecanicismo na explicação da vida), sendo a queda da "escola britânica" consequência do preenchimento destas lacunas por uma explicação mecanicista (alguns fenomenos que consideravam examplos de emergencia foram explicados, posteriormente, de forma mecanicista, pela MQ). Agora, aparentemente, só sobrou a consciência!!!

obs 2 : será que o Homero irá despertar da sua hibernação???rs

Abs
Felipe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Teorias Emergencistas da Consciência
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2014 17:01

> Mais os critérios são decorrentes de narrativas em
> 1a. pessoa!!!! Este é o problema.
 
É esse mesmo o problema, e não acho que pode ser resolvido.
Não consigo imaginar nenhum teste externo (e objetivo)
capaz de dizer se umas porrinhas (de carne ou de silício)
estão experimentando consciência.
 
Então, o que eu acho que deveria valer para um caso
computacional é "ensinar" um monte de coisas para a
maquininha mas não falar nada sobre o "eu". Se um dia
essa danada maquininha descobrir um "eu" dentro
dela e nos reportar isso, aí acredito que teríamos um
bichinho consciente.
 
Veja também que esse critério não funciona já quando
nos perguntamos se um cachorro (ou um elefante, um
golfinho, etc.) são conscientes ou não.
 
Em resumo, isso tudo depende de definições, e é
por isso que consciência é uma coisa danada de complicada.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 07, 2014 2:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] Teorias Emergencistas da Consciência
 


Ola Pesky,

Mais os critérios são decorrentes de narrativas em 1a. pessoa!!!! Este é o problema. Qualquer teste que se imagine, dependerá dessa narrativa.

Ademais, acho que qualia como imagens, sons são mais antigos ainda que nossa emoções.....hehehe

Ola Pesky,

Não vejo como um teste de turing poderia determinar se uma máquina está ou não experimentando subjetividade. Aliás, acho que já foi existem vários argumentos de que isto não seria possivel (acho que o Roger Penrose tem um argumento quanto a isso).

Abs
Felipe


Em Terça-feira, 7 de Janeiro de 2014 12:53, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Felipão, dois centavos de prosa sobre este assunto: consciência
não me parece ser o problema maior, acredito que um dia teremos
maquininhas (robozinhos) que consigam demonstrar que são
conscientes (aferido usando os mesmos critérios que usamos entre
nós mesmos, humanos). O problemóide me parece ser outro: emoções.
Porque consciência não é a história toda. Emoções (sentimentos,
aflições, alegrias, excitação, depressão, energia, determinação,
etc.) essas é que são coisas realmente complicadas de produzir
de forma artificial.
 
E jogo um pouco de Darwin nessa salada para temperar mais
isso: nosso neocórtex evoluiu do jeito que está hoje ao curso
de algumas centenas de milhares de anos. Já nossa parte
emocional, essa é muitérrimamente mais antiga.
 
*PB*
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 07, 2014 12:32 PM
Subject: [ciencialist] Teorias Emergencistas da Consciência
 


Pessoal,

Teorias emergencistas da consciência são falseáveis ?

Na minha opinião, não. Pelo que tenho lido, teorias emergencistas da consciência irão estabelecer condições que "garantam" que um determinado sistema (una máquina) seja consciente; condições que façam a consciência "emergir". Dadas estas condições, como verificar que os mesmos, efetivamente, sejam consciêntes?

Acho que não tem muito jeito : precisaríamos do relato em 1a. pessoa!! No caso do ser humano, creio que, por verossimilhança, aceitamos os relatos de 3os., e assumimos que todos somos conscientes. Agora, com um outro sistema, como verificar que o relato está efetivamente sendo acompanhado pela experiencia subjetiva?

Creio que esta é exatamente o mesmo problema enfrentado por uma proposta que coloque que toda a realidade física está associada a algum tipo de experiência subjetiva (espaço fisico e espaço fenomenológico).

obs 1 : estou lendo alguns artigos sobre emergencia. Me parece que existe tanto consenso entre os emergencistas, quanto existe com relação a definição de consciencia!!!

O que estou achando interessante é que, na história da emergencia, ela realmente foi aplicada como uma "explicação das lacunas" (no inicio como alternativa ao vitalismo e ao mecanicismo na explicação da vida), sendo a queda da "escola britânica" consequência do preenchimento destas lacunas por uma explicação mecanicista (alguns fenomenos que consideravam examplos de emergencia foram explicados, posteriormente, de forma mecanicista, pela MQ). Agora, aparentemente, só sobrou a consciência!!!

obs 2 : será que o Homero irá despertar da sua hibernação???rs

Abs
Felipe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Teorias Emergencistas da Consciência
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2014 23:50

Ola Pesky/Pessoal,

Antes da resposta, achei esse artigo da Sciam, que achei intrigante :


E estou sendo mais simples :)

Não estou nem considerando o surgimento do Eu; apenas o aparecimento de alguns qualia.

Mesmo mesmo uma delcaração de percepção do eu, por uma máquina, pode ser consequencia não da percepção do eu, mas da relação e evolução da linguagem dentro da mesma, que vai seguir a regra de algum algoritmo.


Em Terça-feira, 7 de Janeiro de 2014 17:01, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> Mais os critérios são decorrentes de narrativas em
> 1a. pessoa!!!! Este é o problema.
 
É esse mesmo o problema, e não acho que pode ser resolvido.
Não consigo imaginar nenhum teste externo (e objetivo)
capaz de dizer se umas porrinhas (de carne ou de silício)
estão experimentando consciência.
 
Então, o que eu acho que deveria valer para um caso
computacional é "ensinar" um monte de coisas para a
maquininha mas não falar nada sobre o "eu". Se um dia
essa danada maquininha descobrir um "eu" dentro
dela e nos reportar isso, aí acredito que teríamos um
bichinho consciente.
 
Veja também que esse critério não funciona já quando
nos perguntamos se um cachorro (ou um elefante, um
golfinho, etc.) são conscientes ou não.
 
Em resumo, isso tudo depende de definições, e é
por isso que consciência é uma coisa danada de complicada.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 07, 2014 2:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] Teorias Emergencistas da Consciência
 


Ola Pesky,

Mais os critérios são decorrentes de narrativas em 1a. pessoa!!!! Este é o problema. Qualquer teste que se imagine, dependerá dessa narrativa.

Ademais, acho que qualia como imagens, sons são mais antigos ainda que nossa emoções.....hehehe

Ola Pesky,

Não vejo como um teste de turing poderia determinar se uma máquina está ou não experimentando subjetividade. Aliás, acho que já foi existem vários argumentos de que isto não seria possivel (acho que o Roger Penrose tem um argumento quanto a isso).

Abs
Felipe


Em Terça-feira, 7 de Janeiro de 2014 12:53, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Felipão, dois centavos de prosa sobre este assunto: consciência
não me parece ser o problema maior, acredito que um dia teremos
maquininhas (robozinhos) que consigam demonstrar que são
conscientes (aferido usando os mesmos critérios que usamos entre
nós mesmos, humanos). O problemóide me parece ser outro: emoções.
Porque consciência não é a história toda. Emoções (sentimentos,
aflições, alegrias, excitação, depressão, energia, determinação,
etc.) essas é que são coisas realmente complicadas de produzir
de forma artificial.
 
E jogo um pouco de Darwin nessa salada para temperar mais
isso: nosso neocórtex evoluiu do jeito que está hoje ao curso
de algumas centenas de milhares de anos. Já nossa parte
emocional, essa é muitérrimamente mais antiga.
 
*PB*
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 07, 2014 12:32 PM
Subject: [ciencialist] Teorias Emergencistas da Consciência
 


Pessoal,

Teorias emergencistas da consciência são falseáveis ?

Na minha opinião, não. Pelo que tenho lido, teorias emergencistas da consciência irão estabelecer condições que "garantam" que um determinado sistema (una máquina) seja consciente; condições que façam a consciência "emergir". Dadas estas condições, como verificar que os mesmos, efetivamente, sejam consciêntes?

Acho que não tem muito jeito : precisaríamos do relato em 1a. pessoa!! No caso do ser humano, creio que, por verossimilhança, aceitamos os relatos de 3os., e assumimos que todos somos conscientes. Agora, com um outro sistema, como verificar que o relato está efetivamente sendo acompanhado pela experiencia subjetiva?

Creio que esta é exatamente o mesmo problema enfrentado por uma proposta que coloque que toda a realidade física está associada a algum tipo de experiência subjetiva (espaço fisico e espaço fenomenológico).

obs 1 : estou lendo alguns artigos sobre emergencia. Me parece que existe tanto consenso entre os emergencistas, quanto existe com relação a definição de consciencia!!!

O que estou achando interessante é que, na história da emergencia, ela realmente foi aplicada como uma "explicação das lacunas" (no inicio como alternativa ao vitalismo e ao mecanicismo na explicação da vida), sendo a queda da "escola britânica" consequência do preenchimento destas lacunas por uma explicação mecanicista (alguns fenomenos que consideravam examplos de emergencia foram explicados, posteriormente, de forma mecanicista, pela MQ). Agora, aparentemente, só sobrou a consciência!!!

obs 2 : será que o Homero irá despertar da sua hibernação???rs

Abs
Felipe





Abs

SUBJECT: Palestra: Quem tem medo da Física Quântica e da Teoria Física de Campos
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2014 07:52

A quem possa interessar:

Palestrante: Eduardo Cantera Marino
(http://www.if.ufrj.br/docentes/eduardo-cantera-marino/)

http://www.youtube.com/watch?v=eqtSjQKp0hM



Paulo


SUBJECT: INRI, Jesuis em carne e osso.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2014 13:11

http://noticias.uol.com.br/tabloide/ultimas-noticias/2014/01/08/inri-cristo-e-noticia-em-jornal-britanico-posso-ser-louco-mas-nao-sou-burro.htm

 

 

A única reação de qualquer ser humano normal, ante tal figura e suas atividades, é esta:  rir. E não se pode fazer mais nada.

 

Dawkins tem razão – aliás,  corrobora o que muitos pensamos a respeito: a religião tem o domínio; as pessoas se dobram ante o desconhecido. Resumindo:  ignorância e o medo da morte é o alimento da fé. Fé de mais ou de menos...

 

Só uma pergunta, de resposta nãoctão fácil: como é que as altas despesas dessa figura e seus seguidores são custeadas? Não é político, não é comerciante, não é fiscal do ISS de S.Paulo, não é mensaleiro. Só se for via milagres.

 

Sds,

Victor

 

 


SUBJECT: A Consciência como Entidade Fundamental da Realidade
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2014 14:00


Ola Pessoal (Acorda Homero!!!!!),

Creio que todos já sabem minha posição (no mínimo, sou um dualista, tendendo para o panpsiquismo/idealismo). Apesar de estar relacionado com o topico do emergencismo, achei que seira bom, criar um novo tópico.

Obs : achei muito interessante na minha pesquisa (que ainda faço), encontrar duas posições complementares (o artigo eu já enviei no post sobre emergência).

Então, segue abaixo o porque de eu acreditar e defender pesquisas sobre a consciência (experimentação subjetiva, qualia) como entidade fundamental.

0 - A questão dos Qualia e o Gap explanatório

Referencias (este tema é altamente abordado. No google vão achar coisas "às pencas") :

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=NK1Yo6VbRoo

http://www.closertot...-Mlodinow-/2112


1 - Teorias da Relatividade

Aqui, muitos o Homero não concordou, o Vitor ficou "em cima do muro" hehehe , mas era uma visão comum compartilhada por quasetodos os 1os relativistas (Einstein - ele usa este "fato" para consolar um amigo que perdeu um ente querido, Minkowski, Eddington, Weyl, Godell, etc), e é hoje por muitos renomados cosmologistas/relativistas (Roger Penrose, Brain Greene, etc - vejam os físicos que aparecem nos vídeos e nas referencias dos artigos), que seja por consequências da TRG, seja por consequencias da TRR (Paradoxo de Andrômeda), vivamos em um "Universo Blocado".

Referências Sobre o Universo Blocado:

http://en.wikipedia....Putnam_argument

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=yqzgYRBlslw

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=WqGvQEP1Shw
(acho que na parte 2 e 3 eles falam da questão do Universo Blocado)

http://philsci-archi...ockUniverse.pdf

http://www.fqxi.org/...arton_Essay.pdf

Obs : os videos são documentarios da Nova (Brain Greene e outros) e BBC (Penrose e outros).Muito bons!

Esta questão do Universo Blocado inviabiliza qualquer tipo de filosofia/tentativa materialista para explicar a consciência, sistemas peceptuais, pois neste cenário o tempo não flui, não existem processo que façam qualquer coisa emergir, diferentemente da realidade descrita por Newton :

Referências Sobre a questão da consciência e sistemas peceptuais e o universo blocado :

http://fqxi.org/data...c_FQXi_time.pdf

http://www.imprint.c...df/smythies.pdf

Obs : em anexo, uma análise que fiz da questão, antes de descobrir que isto já era discutido desde tempos "Einsteisianos".

2 - Cosmologia Quântica

Andrei Linde e seu grupo, estão postulando que a consciência seja uma entidade fundamental da realidade; talvez a mais fundamental de todas. Isto é decorrente de sua pesquisa de cosmologia quantica, e da analise da equação da função de onda do universo e o fato de que a mesma é independente do tempo. Ou seja, o universo não evolui como tempo (bem parecido com o universo blocado, não?).

Referência :

http://www.closertot...drei-Linde-/874

Obs : apenas como curiosidade, além desta abordagem, eu já postei aqui, um artigo que relata um experimento e medições cujos resultados encontrados suportam a hipotese de que a consciência esteja envolvida no processo de colapso da função de onda.(tem artigo que, em outro experimento, nao encontrou essa correlação, mas creio que este dependia de relato verbal, ou outro que citei não, era medição de potencial eletrico no cerebro).

http://arxiv.org/ftp...312/0312115.pdf


3 - Computação Quântica e Teoria da Informação

Bom, este item eu vou deixar pro video (15 min) e artigo. Aliás, este artigo é no mínimo muito intrigante, pois o autor propõe uma medida matemática para consciência que......

Referências :


http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=lkdR_wXxjsw

http://www.scientifi...iousness&page=3

Obs: a colocação do artigo junto com o vídeo é proposital, pois o artigo "dá uma base" para as afirmações do vídeo. Ou seja, aplique a medida proposta no artigo, ao universo como um todo, e temos um "Fi" inimaginável!!

4 - Navalha de Occam e Filosofia da Ciência

Então, temos o seguinte quadro :

A filosofia nos fala dos qualia e GAPs explanatórios (que são ecoados por físicos tb); nossa duas principais teorias físicas nos levam (de acordo com as referencias postadas) a uma descrição incompleta do universo, caso a consciência não seja considerada, o que evidencia o GAP colocado pela filosofia/físicos (não posso afirmar que todos falam isso, mas todos que vi falando de qualia e leis fisicas, tiveram a mesma opinião, até pq, as leis fisicas são leis objetivas). A navalha de occam nos diz para não multiplicarmos as entidade além do necessário, desde que, o modelo explique a realidade. Caso não esteja explicando, a inclusão de mais uma entidade é justificada.

Além disso, a filosofia da ciência nos mostras, com exemplos históricos, e com o que ocorre atualmente, por exemplo, envolvendo a teoria das cordas e da gravidade quantica, que no início dos progrmas de pesquisas, é e deve ser dada pouca importãncia para falseamentos e observações. Que o importante é desenvolver o programa de pesquisa e o núcleo da teoria - no caso de Linde e outros, que a consciência seja uma entidade fundamental.(coloquei aqui o resumo do resumo, em termos de filosofia da ciencia, do porque este tipo de linha de pesquisa é justificado, mesmo que não faça predições no momento, que não seja falseável no momento, e outras perguntas do tipo que já surgiram por aqui)

Obs : ademais, como já colocado no outro tópico, as teorias emergencistas parecem ter os mesmos problemas que as que postulam a consciência como entidade fundamental (falseabilidade)

Referência sobre filosofia da ciência :

O que é Ciênica Afinal" do Alan F Chalmers

Então, dado o quadro acima, minha posição é de que tudo no universo experimente algum tipo de subjetividade, de quale e, da mesma forma que não temos como saber como é ser um morcego (Nagel), imaginar os qalia que o morcego experimente, também não temos como saber como é ser um átomo, uma pedra ou um universo; ou seja, os qualia experimentados pelos mesmos e, talvez por isto, tamanha perplexidade sobre a pesquisa envolvendo a consciência como entidade fundamental.

Aguardando os chumbos!! hehehe

Abs
Felipe

SUBJECT: Fwd: A grande farsa das Revistas de Alto Impacto denunciadas por Randy
FROM: Rodrigo Torres <rodrigotorres0207@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, associacaobrasileiradenutricao@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2014 10:59

Fonte:

http://www.projetoenergiamais.com/page2.php

Prêmio Nobel denuncia Revistas de alto impacto e diz que distorcem a Ciência

Fonte: Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN





O ganhador do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia de 2013, Randy Schekman, denuncia as revistas científicas pela mercantilização da ciência. Em artigo publicado no jornal inglês The Guardian, em dezembro do ano passado, ele afirma que os incentivos oferecidos pelas principais revistas distorcem a ciência.

Atento à mercantilização da pesquisa, ele diz no artigo que as decisões editoriais das grandes revistas científicas são guiadas por interesses comerciais, não apenas científicos, e que a cultura de supervalorização dessas publicações como estandartes de qualidade é prejudicial à ciência como um todo.

Também em dezembro de 2013, o ANDES-SN fez denúncia semelhante em reportagem da 
Revista Dossiê Nacional Precarização II, o “Desvio ideológico na concepção do mérito acadêmico” provocado por esse sistema de produção igualmente conhecido com “mcdonaldização” da ciência. (Leia aqui). 

Schekman classifica esses periódicos de “revistas de luxo” e um de seus argumentos principais para denunciá-los é que eles “publicam muitos trabalhos importantes (outstanding), mas não só trabalhos importantes; nem são elas as únicas que publicam pesquisas importantes”.

O pesquisador destaca que muitas vezes a escolha do que é publicado ou rejeitado nessas revistas baseia-se numa avaliação de impacto que não reflete necessariamente ou unicamente a qualidade e/ou a importância de um trabalho, mas também a repercussão na mídia e o número de citações que ele poderá trazer para a revista.

Em outras palavras, as pesquisas não são avaliadas apenas pelo seu impacto científico, mas também pelo seu potencial impacto midiático e econômico. Pois são revistas comerciais, que cobram caro pelo seu conteúdo e precisam vender assinaturas para sobreviver financeiramente.

No artigo, Schekman denuncia exatamente o que os pesquisadores brasileiros Roberto Leher, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Carlos Saito, da Universidade de Brasília (UnB); e Maria Suely Leonart, da Universidade Federal do Paraná (UFPR),  revelam na Dossiê Nacional Precarização II.

Ele diz que é preciso levar em conta que o fator de impacto é uma nota média, baseada no total de citações recebidas por todos os trabalhos publicados numa revista ao longo de um determinado período, e que mesmo o fato de um trabalho ser muito citado não significa, automaticamente, que ele seja muito importante. “Um trabalho pode ser muito citado porque é boa ciência, ou porque é chamativo, provocativo ou incorreto”, escreve Schekman.

“Os editores das revistas de luxo sabem disso, por isso aceitam trabalhos que vão repercutir porque tratam de assuntos que são ‘sexy’ ou propõem conclusões desafiadoras. Isso influencia a ciência que os cientistas produzem; construindo bolhas de ‘pesquisa fashion’ nas quais os pesquisadores podem fazer propostas ousadas que essas revistas desejam, e desencorajando a realização de outras pesquisas importantes, como a replicação de resultados”, diz o pesquisador.

Open access

Como alternativa a esse modelo, Schekman defende a publicação em revistas de acesso livre na internet (open access journals), sem fins lucrativos. De 2006 a 2011, ele foi editor-chefe da Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), a revista científica da Academia Nacional de Ciências dos EUA — também uma revista de alto impacto, mas não tanto como Nature e Science.

Em 2012, ele assumiu o posto de editor-chefe da eLife, uma revista online de acesso livre criada pelo HHMI, a fundação britânica Wellcome Trust e a Sociedade Max Planck, da Alemanha. A 
proposta da eLife é ser uma revista “para cientistas, editada por cientistas”, livre de interesses comerciais (para mais informações, assista ao vídeo clique aqui)

Para entender a lógica dos argumentos de Schekman basta pensar na seguinte situação: Se, por um lado, um pesquisador brasileiro A publicar um trabalho na eLife, ele (supostamente) terá sido revisado por alguns dos melhores cientistas da área e terá sido avaliado com base em critérios de qualidade puramente científicos; mas, aos olhos da sua instituição, da Capes e das agências de fomento brasileiras, será uma publicação de pouca importância porque o fator de impacto da eLife é baixo.

Por outro lado, um pesquisador brasileiro B que publicar um trabalho qualquer na Nature, Science, Cell ou outra revista de alto impacto será automaticamente visto como um grande cientista, não importa a qualidade ou a importância da sua pesquisa em questão (que pode ser maior, menor ou igual à da pesquisa publicada na eLife).

“Isso significa que o pesquisador B é melhor do que o A? Talvez sim, talvez não. Só mesmo uma análise individual, caso a caso, pode determinar isso com precisão. O grande problema é: Quem tem tempo para uma análise dessas?”, indaga.

A edição de 2013 do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia, distribuído pelo Instituto Karolinska, uma universidade da Suécia, concedeu aos vencedores 8 milhões de coroas suecas (US$ 1,3 milhão). Bioquímico e pesquisador do Instituto de Medicina Howard Hughes (HHMI), da Universidade da Califórnia, em Berkeley, Schekman ganhou o prêmio juntamente com os cientistas norte-americano James Rothman e alemão Thomas Südhof pela descoberta dos mecanismos essenciais que executam e controlam o transporte de moléculas no interior das células. As descobertas do trio ajudaram a compreender melhor doenças como tétano e diabetes.

Slow Science

Em contraposição à fast Science, em 2010, surgiu na Alemanha o 
manifesto “slow science”, o qual ganhou projeção e adesão de boa parte do mundo científico no planeta e agora conta até com uma petição online, lançada na França. Os cientistas signatários da slow science entendem que o mundo da ciência sofre de uma doença grave, vítima da ideologia da competição selvagem e da produtividade a todo preço.

A praga cruza os campos científicos e as fronteiras nacionais. O resultado é o distanciamento crescente dos valores fundamentais da ciência: o rigor, a honestidade, a humildade diante do conhecimento, a busca paciente da verdade. A “mcdonaldização” da ciência produz cada vez mais artigos científicos, atingindo volumes muito além da capacidade de leitura e assimilação dos mais dedicados especialistas. Muitos trabalhos são publicados, engrossam as estatísticas oficiais e os currículos de seus autores, porém poucos são lidos e raros são, de fato, utilizados na construção da ciência.

Os defensores da slow science acreditam que é possível resistir à fast science. Defendem a possibilidade de reservar ao menos metade de seu tempo à atividade de pesquisa; pretendem se livrarem, vez por outra, das demandantes atividades de ensino e das atividades administrativas; querem privilegiar a qualidade e não a quantidade de publicações; e pleiteiam preservar algum tempo para os amigos, a família, o lazer e o ócio.

Em 2011, o movimento foi divulgado na rede social Facebook e, com isso, o Manifesto do grupo ganhou notoriedade. “Somos a favor da ciência acelerada do início do século XXI. Somos a favor do fluxo interminável de revistas com pareceristas anônimos e seu fator de impacto; gostamos de blogs de ciência e mídia, e entendemos as necessidades que relações públicas impõem. Somos a favor da crescente especialização e diversificação em todas as disciplinas. Queremos pesquisas que tragam saúde e prosperidade no futuro. Estamos todos neste barco juntos”, diz o documento.

No Manifesto, os mais de mil adeptos da Slow Science acredita que isto não basta. Eles pensam que a “ciência precisa de tempo para pensar, de tempo para ler e tempo para fracassar”. Afirmam que “a ciência nem sempre sabe onde ela se encontra neste exato momento, que a ciência se desenvolve de forma instável, por meio de movimentos bruscos e saltos imprevisíveis à frente e que, ao mesmo tempo, contudo, ela muitas vezes emerge lentamente, e para isso é preciso que haja estímulo e reconhecimento”.

No Manifesto, o Movimento Slow Science informa que “durante séculos, a slow science foi praticamentea única ciência concebível” e que, para eles, ela merece ser recuperada e protegida, que a sociedade deve dar aos cientistas o tempo de que eles necessitam, e os cientistas precisam ter calma.

“Sim, nós precisamos de tempo para pensar. Sim, nós precisamos de tempo para digerir. Sim, nós precisamos de tempo para nos desentender, sobretudo quando fomentamos o diálogo perdido entre as humanidades e as ciências naturais. Não, nem sempre conseguimos explicar a vocês o que é a nossa ciência, para o que ela servirá, simplesmente porque nós não sabemos ainda. A ciência precisa de tempo: – Tenham paciência conosco, enquanto pensamos”. A 
íntegra do artigo de Schekman, em inglês, pode ser lida aqui.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd: A grande farsa das Revistas de Alto Impacto denunciadas por Randy
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2014 13:26


É isto aí!!!!!

Concordo com nosso amigo Randy Schekman.

Helio


--------------------------------------------
Em qui, 9/1/14, Rodrigo Torres <rodrigotorres0207@gmail.com> escreveu:

Assunto: [ciencialist] Fwd: A grande farsa das Revistas de Alto Impacto denunciadas por Randy
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br, associacaobrasileiradenutricao@yahoogrupos.com.br
Data: Quinta-feira, 9 de Janeiro de 2014, 10:59
















 









Fonte:

http://www.projetoenergiamais.com/page2.php

Prêmio Nobel denuncia
Revistas de alto impacto e diz que distorcem a
Ciência


Fonte: Sindicato Nacional
dos Docentes das Instituições de Ensino Superior -
ANDES-SN













O
ganhador do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia de 2013,
Randy
Schekman, denuncia as revistas científicas pela
mercantilização da
ciência. Em artigo publicado no jornal inglês The
Guardian, em dezembro
do ano passado, ele afirma que os incentivos oferecidos
pelas principais
revistas distorcem a ciência.



Atento à
mercantilização da pesquisa, ele diz no artigo que as
decisões
editoriais das grandes revistas científicas são guiadas
por interesses
comerciais, não apenas científicos, e que a cultura de
supervalorização
dessas publicações como estandartes de qualidade é
prejudicial à ciência
como um todo.



Também em dezembro de 2013, o ANDES-SN fez
denúncia semelhante em reportagem
da Revista Dossiê Nacional
Precarização II,
o “Desvio ideológico na concepção do mérito
acadêmico” provocado por
esse sistema de produção igualmente conhecido com
“mcdonaldização” da
ciência. (Leia
aqui). 





Schekman
classifica esses periódicos de “revistas de luxo” e um
de seus
argumentos principais para denunciá-los é que eles
“publicam muitos
trabalhos importantes (outstanding), mas não só trabalhos
importantes;
nem são elas as únicas que publicam pesquisas
importantes”.



O
pesquisador
destaca que muitas vezes a escolha do que é publicado ou
rejeitado
nessas revistas baseia-se numa avaliação de impacto que
não reflete
necessariamente ou unicamente a qualidade e/ou a
importância de um
trabalho, mas também a repercussão na mídia e o número
de citações que
ele poderá trazer para a revista.



Em
outras
palavras, as pesquisas não são avaliadas apenas pelo seu
impacto
científico, mas também pelo seu potencial impacto
midiático e econômico.
Pois são revistas comerciais, que cobram caro pelo seu
conteúdo e
precisam vender assinaturas para sobreviver
financeiramente.



No
artigo,
Schekman denuncia exatamente o que os pesquisadores
brasileiros Roberto
Leher, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
Carlos Saito,
da Universidade de Brasília (UnB); e Maria Suely Leonart,
da
Universidade Federal do Paraná (UFPR),  revelam na Dossiê
Nacional
Precarização II.



Ele
diz que é
preciso levar em conta que o fator de impacto é uma nota
média, baseada
no total de citações recebidas por todos os trabalhos
publicados numa
revista ao longo de um determinado período, e que mesmo o
fato de um
trabalho ser muito citado não significa, automaticamente,
que ele seja
muito importante. “Um trabalho pode ser muito citado
porque é boa
ciência, ou porque é chamativo, provocativo ou
incorreto”, escreve
Schekman.



“Os editores
das revistas de luxo sabem disso, por isso aceitam trabalhos
que vão
repercutir porque tratam de assuntos que são ‘sexy’ ou
propõem
conclusões desafiadoras. Isso influencia a ciência que os
cientistas
produzem; construindo bolhas de ‘pesquisa fashion’ nas
quais os
pesquisadores podem fazer propostas ousadas que essas
revistas desejam, e
desencorajando a realização de outras pesquisas
importantes, como a
replicação de resultados”, diz o pesquisador.



Open access





Como

alternativa a esse modelo, Schekman defende a publicação
em revistas de
acesso livre na internet (open access journals), sem fins
lucrativos. De
2006 a 2011, ele foi editor-chefe da Proceedings of the
National
Academy of Sciences (PNAS), a revista científica da
Academia Nacional de
Ciências dos EUA — também uma revista de alto impacto,
mas não tanto
como Nature e Science.



Em
2012, ele
assumiu o posto de editor-chefe da eLife, uma revista online
de acesso
livre criada pelo HHMI, a fundação britânica Wellcome
Trust e a
Sociedade Max Planck, da Alemanha.
A proposta da
eLife é
ser uma revista “para cientistas, editada por
cientistas”, livre de
interesses comerciais (para mais informações, assista ao
vídeo clique
aqui)





Para
entender a
lógica dos argumentos de Schekman basta pensar na seguinte
situação:
Se, por um lado, um pesquisador brasileiro A publicar um
trabalho na
eLife, ele (supostamente) terá sido revisado por alguns dos
melhores
cientistas da área e terá sido avaliado com base em
critérios de
qualidade puramente científicos; mas, aos olhos da sua
instituição, da
Capes e das agências de fomento brasileiras, será uma
publicação de
pouca importância porque o fator de impacto da eLife é
baixo.



Por
outro lado,
um pesquisador brasileiro B que publicar um trabalho
qualquer na
Nature, Science, Cell ou outra revista de alto impacto será

automaticamente visto como um grande cientista, não importa
a qualidade
ou a importância da sua pesquisa em questão (que pode ser
maior, menor
ou igual à da pesquisa publicada na eLife).



“Isso significa
que o pesquisador B é melhor do que o A? Talvez sim,
talvez não. Só
mesmo uma análise individual, caso a caso, pode determinar
isso com
precisão. O grande problema é: Quem tem tempo para uma
análise dessas?”,
indaga.



A
edição de
2013 do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia, distribuído
pelo
Instituto Karolinska, uma universidade da Suécia, concedeu
aos
vencedores 8 milhões de coroas suecas (US$ 1,3 milhão).
Bioquímico e
pesquisador do Instituto de Medicina Howard Hughes (HHMI),
da
Universidade da Califórnia, em Berkeley, Schekman ganhou o
prêmio
juntamente com os cientistas norte-americano James Rothman e
alemão
Thomas Südhof pela descoberta dos mecanismos essenciais que
executam e
controlam o transporte de moléculas no interior das
células. As
descobertas do trio ajudaram a compreender melhor doenças
como tétano e
diabetes.



Slow Science





Em
contraposição à fast Science, em 2010, surgiu na Alemanha
o manifesto “slow
science”, o qual ganhou projeção e adesão de boa parte
do mundo científico no planeta e agora conta até com
uma petição
online,
lançada na França. Os cientistas signatários da slow
science entendem
que o mundo da ciência sofre de uma doença grave, vítima
da ideologia da
competição selvagem e da produtividade a todo
preço.



A
praga cruza
os campos científicos e as fronteiras nacionais. O
resultado é o
distanciamento crescente dos valores fundamentais da
ciência: o rigor, a
honestidade, a humildade diante do conhecimento, a busca
paciente da
verdade. A “mcdonaldização” da ciência produz cada
vez mais artigos
científicos, atingindo volumes muito além da capacidade de
leitura e
assimilação dos mais dedicados especialistas. Muitos
trabalhos são
publicados, engrossam as estatísticas oficiais e os
currículos de seus
autores, porém poucos são lidos e raros são, de fato,
utilizados na
construção da ciência.



Os
defensores
da slow science acreditam que é possível resistir à fast
science.
Defendem a possibilidade de reservar ao menos metade de seu
tempo à
atividade de pesquisa; pretendem se livrarem, vez por outra,
das
demandantes atividades de ensino e das atividades
administrativas;
querem privilegiar a qualidade e não a quantidade de
publicações; e
pleiteiam preservar algum tempo para os amigos, a família,
o lazer e o
ócio.



Em
2011, o
movimento foi divulgado na rede social Facebook e, com isso,
o Manifesto
do grupo ganhou notoriedade. “Somos a favor da ciência
acelerada do
início do século XXI. Somos a favor do fluxo interminável
de revistas
com pareceristas anônimos e seu fator de impacto; gostamos
de blogs de
ciência e mídia, e entendemos as necessidades que
relações públicas
impõem. Somos a favor da crescente especialização e
diversificação em
todas as disciplinas. Queremos pesquisas que tragam saúde e
prosperidade
no futuro. Estamos todos neste barco juntos”, diz o
documento.



No
Manifesto,
os mais de mil adeptos da Slow Science acredita que isto
não basta. Eles
pensam que a “ciência precisa de tempo para pensar, de
tempo para ler e
tempo para fracassar”. Afirmam que “a ciência nem
sempre sabe onde ela
se encontra neste exato momento, que a ciência se
desenvolve de forma
instável, por meio de movimentos bruscos e saltos
imprevisíveis à frente
e que, ao mesmo tempo, contudo, ela muitas vezes emerge
lentamente, e
para isso é preciso que haja estímulo e
reconhecimento”.



No
Manifesto, o
Movimento Slow Science informa que “durante séculos, a
slow science foi
praticamentea única ciência concebível” e que, para
eles, ela merece
ser recuperada e protegida, que a sociedade deve dar aos
cientistas o
tempo de que eles necessitam, e os cientistas precisam ter
calma.



“Sim, nós
precisamos de tempo para pensar. Sim, nós precisamos de
tempo para
digerir. Sim, nós precisamos de tempo para nos desentender,
sobretudo
quando fomentamos o diálogo perdido entre as humanidades e
as ciências
naturais. Não, nem sempre conseguimos explicar a vocês o
que é a nossa
ciência, para o que ela servirá, simplesmente porque nós
não sabemos
ainda. A ciência precisa de tempo: – Tenham paciência
conosco, enquanto
pensamos”. A íntegra do
artigo de Schekman, em inglês, pode ser
lida aqui.






























SUBJECT: Proposta de Teste Entre MQ de Bohm e MQ Tradicional
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2014 15:31

Ola Pessoal,

Eu entendi direito ? O autor está propondo teste para ver qual a interpretação é a correta ?

http://arxiv.org/pdf/1209.5196v2.pdf

Abs
Felipe

SUBJECT: Boom de Engenharia faz universidades particulares darem cursos básicos de Matemática e Física
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2014 09:16



http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2014-01-11/boom-de-engenharia-faz-particulares-darem-cursos-basicos-de-matematica-e-fisica.html

Paulo





SUBJECT: Problema da Madição - Dúvida
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2014 15:36

Pessoal,

Acho que já postei esta duvida aqui, mas como não estou lembrando segeu :

Quando executamos o experimento da dupla fenda, e não colocamos um medidor de particula, os eletrons se comportam como se fossem onda. Porém, ao atingir o anteparo para registro das "franjas", o que atinge o anteparo são os eletrons partículas : não é isso ?

Após atinigir o anteparo como partícula, ou após ser detectado por um detector de particulas, antes de passar pela dupla-fenda, e atingir o antepado o eletron continuará colapsado ? Ou ele volta a ser uma "ondícula"? Se volta, o que faz o eletron voltar "descolapsar" ?

Abs
Felipe

SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2014 19:03

From: Felipe
Sent: Monday, January 13, 2014 3:36 PM
Subject: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
 
 
Olá Felipe
 
Embora não aceite como verdade nenhum desses absurdos, vou tentar responder como se aceitasse. Aliás, num passado bem remoto eu já entrei nessa e adorava brincar de esconde-esconde, até o dia em que percebi tratar-se de uma brincadeira.
 
Felipe: Quando executamos o experimento da dupla fenda, e não colocamos um medidor de particula, os eletrons se comportam como se fossem onda.
 
Alberto: De fato. A imagem é compatível com a teoria ondulatória.
 
Felipe: Porém, ao atingir o anteparo para registro das "franjas", o que atinge o anteparo são os eletrons partículas : não é isso ?
 
Alberto: Isto é o que diz a experiência de Taylor.
 
Felipe: Após atinigir o anteparo como partícula, ou após ser detectado por um detector de particulas, antes de passar pela dupla-fenda, e atingir o antepado o eletron continuará colapsado ? Ou ele volta a ser uma "ondícula"? Se volta, o que faz o eletron voltar "descolapsar" ?
 
Alberto: A frase está meio ambígua, pois quero crer que o elétron é detectado ao passar por uma das fendas e não antes. De qualquer forma eu diria que de acordo com a física moderna ele não volta a ser nem onda nem partícula. Ou seja, ele volta a ser um “gato de Schrodinger”, nem vivo, nem morto.
 
Se você quiser brincar de física moderna, creio que as regras são essas. Os termos colapsar e descolapsar são meros artefatos de trabalho e que não devem ser levados muito a sério. Eu diria que não suportam questionamentos desse tipo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2014 12:49

Mas eu lembro de ter lido que o colapso da função de onda era irreversível. Se é reversível (ou seja, um eletron é emitido, detectado como particula e após isso, volta gadualmente ao seu estado de superposição), qual a surpresa, por exemplo, que o experimento da escolha retardada (apagador quantico) pode causar ?

Abs
Felipe


Em Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2014 19:07, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
 
From: Felipe
Sent: Monday, January 13, 2014 3:36 PM
Subject: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
 
 
Olá Felipe
 
Embora não aceite como verdade nenhum desses absurdos, vou tentar responder como se aceitasse. Aliás, num passado bem remoto eu já entrei nessa e adorava brincar de esconde-esconde, até o dia em que percebi tratar-se de uma brincadeira.
 
Felipe: Quando executamos o experimento da dupla fenda, e não colocamos um medidor de particula, os eletrons se comportam como se fossem onda.
 
Alberto: De fato. A imagem é compatível com a teoria ondulatória.
 
Felipe: Porém, ao atingir o anteparo para registro das "franjas", o que atinge o anteparo são os eletrons partículas : não é isso ?
 
Alberto: Isto é o que diz a experiência de Taylor.
 
Felipe: Após atinigir o anteparo como partícula, ou após ser detectado por um detector de particulas, antes de passar pela dupla-fenda, e atingir o antepado o eletron continuará colapsado ? Ou ele volta a ser uma "ondícula"? Se volta, o que faz o eletron voltar "descolapsar" ?
 
Alberto: A frase está meio ambígua, pois quero crer que o elétron é detectado ao passar por uma das fendas e não antes. De qualquer forma eu diria que de acordo com a física moderna ele não volta a ser nem onda nem partícula. Ou seja, ele volta a ser um “gato de Schrodinger”, nem vivo, nem morto.
 
Se você quiser brincar de física moderna, creio que as regras são essas. Os termos colapsar e descolapsar são meros artefatos de trabalho e que não devem ser levados muito a sério. Eu diria que não suportam questionamentos desse tipo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
 



SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2014 19:12

Oi Felipe,

Acho que houve um problema ortográfico no título desta thread.

Não é "Problema da Madição"

O correto é "Problema da Maldição"

:-)
:-)

Helio


--------------------------------------------
Em ter, 14/1/14, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014, 12:49
















 









Mas eu lembro de ter lido que o
colapso da função de onda era irreversível. Se é
reversível (ou seja, um eletron é emitido, detectado como
particula e após isso, volta gadualmente ao seu estado de
superposição), qual a surpresa, por exemplo, que o
experimento da escolha retardada (apagador quantico) pode
causar ?

AbsFelipe


Em Segunda-feira, 13
de Janeiro de 2014 19:07, Alberto Mesquita Filho
<albmesq@uol.com.br> escreveu:

 













From: Felipe
Sent: Monday,
January 13, 2014 3:36 PM
To:
ListadeCiência

Subject:
[ciencialist] Problema da Madição -
Dúvida
 
 
Olá Felipe
 
Embora não aceite como verdade nenhum desses absurdos,
vou tentar responder
como se aceitasse. Aliás, num passado bem remoto eu já
entrei nessa e adorava
brincar de esconde-esconde, até o dia em que percebi
tratar-se de uma
brincadeira.
 
Felipe: Quando executamos o experimento da dupla
fenda, e
não colocamos um medidor de particula, os eletrons se
comportam como se fossem
onda.
 
Alberto: De fato. A imagem é compatível com a
teoria
ondulatória.
 
Felipe: Porém, ao atingir o anteparo para
registro das
"franjas", o que atinge o anteparo são os
eletrons partículas : não é isso
?
 
Alberto: Isto é o que diz a experiência de
Taylor.
 
Felipe: Após atinigir o anteparo como
partícula, ou após
ser detectado por um detector de particulas, antes de passar
pela dupla-fenda, e
atingir o antepado o eletron continuará colapsado ? Ou ele
volta a ser uma
"ondícula"? Se volta, o que faz o eletron voltar
"descolapsar" ?
 
Alberto: A frase está meio ambígua, pois quero
crer que o
elétron é detectado ao passar por uma das fendas e não
antes. De qualquer forma
eu diria que de acordo com a física moderna ele não volta
a ser nem onda nem
partícula. Ou seja, ele volta a ser um “gato de
Schrodinger”, nem vivo, nem
morto.
 
Se você quiser brincar de física moderna, creio que
as regras são essas. Os
termos colapsar e descolapsar são meros artefatos de
trabalho e que não devem
ser levados muito a sério. Eu diria que não suportam
questionamentos desse
tipo.




[
]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br


Mas indiferentemente a tudo isso, o
elétron não é uma carga
elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a
história se repetirá.

 




 




































SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2014 19:33

    Confesso que eu li maldição na primeira vez e não estranhei o título, pois tem tudo a ver com o assunto. Felipe, não sei se conhece, mas você que gosta de devorar livros, "À procura do gato de Shrödinger", do Jhon Gribbin é de longe um livro extremamente esclarecedor dessas maldições todas. É de 1988, livraria Presença, de Portugal. Creio que não tem edições no Brasil e por isso é meio difícil de achar. Mas, se achar compre, ou então me diga que eu compro, pois o que eu li foi emprestado. 

[],s

Belmiro


Em Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014 19:15, Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:
 
Oi Felipe,

Acho que houve um problema ortográfico no título desta thread.

Não é "Problema da Madição"

O correto é "Problema da Maldição"

:-)
:-)

Helio

--------------------------------------------
Em ter, 14/1/14, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014, 12:49
















 









Mas eu lembro de ter lido que o
colapso da função de onda era irreversível. Se é
reversível (ou seja, um eletron é emitido, detectado como
particula e após isso, volta gadualmente ao seu estado de
superposição), qual a surpresa, por exemplo, que o
experimento da escolha retardada (apagador quantico) pode
causar ?

AbsFelipe


Em Segunda-feira, 13
de Janeiro de 2014 19:07, Alberto Mesquita Filho
<albmesq@uol.com.br> escreveu:

 













From: Felipe
Sent: Monday,
January 13, 2014 3:36 PM
To:
ListadeCiência

Subject:
[ciencialist] Problema da Madição -
Dúvida
 
 
Olá Felipe
 
Embora não aceite como verdade nenhum desses absurdos,
vou tentar responder
como se aceitasse. Aliás, num passado bem remoto eu já
entrei nessa e adorava
brincar de esconde-esconde, até o dia em que percebi
tratar-se de uma
brincadeira.
 
Felipe: Quando executamos o experimento da dupla
fenda, e
não colocamos um medidor de particula, os eletrons se
comportam como se fossem
onda.
 
Alberto: De fato. A imagem é compatível com a
teoria
ondulatória.
 
Felipe: Porém, ao atingir o anteparo para
registro das
"franjas", o que atinge o anteparo são os
eletrons partículas : não é isso
?
 
Alberto: Isto é o que diz a experiência de
Taylor.
 
Felipe: Após atinigir o anteparo como
partícula, ou após
ser detectado por um detector de particulas, antes de passar
pela dupla-fenda, e
atingir o antepado o eletron continuará colapsado ? Ou ele
volta a ser uma
"ondícula"? Se volta, o que faz o eletron voltar
"descolapsar" ?
 
Alberto: A frase está meio ambígua, pois quero
crer que o
elétron é detectado ao passar por uma das fendas e não
antes. De qualquer forma
eu diria que de acordo com a física moderna ele não volta
a ser nem onda nem
partícula. Ou seja, ele volta a ser um “gato de
Schrodinger”, nem vivo, nem
morto.
 
Se você quiser brincar de física moderna, creio que
as regras são essas. Os
termos colapsar e descolapsar são meros artefatos de
trabalho e que não devem
ser levados muito a sério. Eu diria que não suportam
questionamentos desse
tipo.




[
]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br


Mas indiferentemente a tudo isso, o
elétron não é uma carga
elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a
história se repetirá.

 




 





































SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2014 21:22

Hahaha.....Medição!!!É Medição!!!hahahaha


Em Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014 19:33, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:
 
    Confesso que eu li maldição na primeira vez e não estranhei o título, pois tem tudo a ver com o assunto. Felipe, não sei se conhece, mas você que gosta de devorar livros, "À procura do gato de Shrödinger", do Jhon Gribbin é de longe um livro extremamente esclarecedor dessas maldições todas. É de 1988, livraria Presença, de Portugal. Creio que não tem edições no Brasil e por isso é meio difícil de achar. Mas, se achar compre, ou então me diga que eu compro, pois o que eu li foi emprestado. 

[],s

Belmiro


Em Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014 19:15, Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:
 
Oi Felipe,

Acho que houve um problema ortográfico no título desta thread.

Não é "Problema da Madição"

O correto é "Problema da Maldição"

:-)
:-)

Helio

--------------------------------------------
Em ter, 14/1/14, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014, 12:49
















 









Mas eu lembro de ter lido que o
colapso da função de onda era irreversível. Se é
reversível (ou seja, um eletron é emitido, detectado como
particula e após isso, volta gadualmente ao seu estado de
superposição), qual a surpresa, por exemplo, que o
experimento da escolha retardada (apagador quantico) pode
causar ?

AbsFelipe


Em Segunda-feira, 13
de Janeiro de 2014 19:07, Alberto Mesquita Filho
<albmesq@uol.com.br> escreveu:

 













From: Felipe
Sent: Monday,
January 13, 2014 3:36 PM
To:
ListadeCiência

Subject:
[ciencialist] Problema da Madição -
Dúvida
 
 
Olá Felipe
 
Embora não aceite como verdade nenhum desses absurdos,
vou tentar responder
como se aceitasse. Aliás, num passado bem remoto eu já
entrei nessa e adorava
brincar de esconde-esconde, até o dia em que percebi
tratar-se de uma
brincadeira.
 
Felipe: Quando executamos o experimento da dupla
fenda, e
não colocamos um medidor de particula, os eletrons se
comportam como se fossem
onda.
 
Alberto: De fato. A imagem é compatível com a
teoria
ondulatória.
 
Felipe: Porém, ao atingir o anteparo para
registro das
"franjas", o que atinge o anteparo são os
eletrons partículas : não é isso
?
 
Alberto: Isto é o que diz a experiência de
Taylor.
 
Felipe: Após atinigir o anteparo como
partícula, ou após
ser detectado por um detector de particulas, antes de passar
pela dupla-fenda, e
atingir o antepado o eletron continuará colapsado ? Ou ele
volta a ser uma
"ondícula"? Se volta, o que faz o eletron voltar
"descolapsar" ?
 
Alberto: A frase está meio ambígua, pois quero
crer que o
elétron é detectado ao passar por uma das fendas e não
antes. De qualquer forma
eu diria que de acordo com a física moderna ele não volta
a ser nem onda nem
partícula. Ou seja, ele volta a ser um “gato de
Schrodinger”, nem vivo, nem
morto.
 
Se você quiser brincar de física moderna, creio que
as regras são essas. Os
termos colapsar e descolapsar são meros artefatos de
trabalho e que não devem
ser levados muito a sério. Eu diria que não suportam
questionamentos desse
tipo.




[
]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br


Mas indiferentemente a tudo isso, o
elétron não é uma carga
elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a
história se repetirá.

 




 







































SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2014 16:06

Felipe,

Como disse muito bem o Belmiro:
"Maldição tem tudo a ver com o assunto"

Medição não tem nada a ver com este assunto!!!

:-)
:-)

Helio




--------------------------------------------
Em ter, 14/1/14, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014, 21:22
















 









Hahaha.....Medição!!!É
Medição!!!hahahaha

Em Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014 19:33,
Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:

 









 
  Confesso que eu li maldição na primeira vez e não
estranhei o título, pois tem tudo a ver com o assunto.
Felipe, não sei se conhece, mas você que gosta de devorar
livros, "À procura do gato de Shrödinger", do
Jhon Gribbin é de longe um livro extremamente esclarecedor
dessas maldições todas. É de 1988, livraria Presença, de
Portugal. Creio que não tem edições no Brasil e por isso
é meio difícil de achar. Mas, se achar compre, ou então
me diga que eu compro, pois o que eu li foi
emprestado. 
[],s
Belmiro

Em Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014 19:15,
Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:

 









Oi Felipe,



Acho que houve um problema ortográfico no título desta
thread.



Não é "Problema da Madição"



O correto é "Problema da Maldição"



:-)

:-)



Helio



--------------------------------------------

Em ter, 14/1/14, luiz silva
<luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:



Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição -
Dúvida

Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br"
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>

Data: Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014, 12:49

































 



















Mas eu lembro de ter lido que o

colapso da função de onda era irreversível. Se é

reversível (ou seja, um eletron é emitido, detectado
como

particula e após isso, volta gadualmente ao seu estado
de

superposição), qual a surpresa, por exemplo, que o

experimento da escolha retardada (apagador quantico)
pode

causar ?



AbsFelipe





Em Segunda-feira, 13

de Janeiro de 2014 19:07, Alberto Mesquita Filho

<albmesq@uol.com.br> escreveu:



 



























From: Felipe

Sent: Monday,

January 13, 2014 3:36 PM

To:

ListadeCiência



Subject:

[ciencialist] Problema da Madição -

Dúvida

 

 

Olá Felipe

 

Embora não aceite como verdade nenhum desses absurdos,

vou tentar responder

como se aceitasse. Aliás, num passado bem remoto eu já

entrei nessa e adorava

brincar de esconde-esconde, até o dia em que percebi

tratar-se de uma

brincadeira.

 

Felipe: Quando executamos o experimento da dupla

fenda, e

não colocamos um medidor de particula, os eletrons se

comportam como se fossem

onda.

 

Alberto: De fato. A imagem é compatível com a

teoria

ondulatória.

 

Felipe: Porém, ao atingir o anteparo para

registro das

"franjas", o que atinge o anteparo são os

eletrons partículas : não é isso

?

 

Alberto: Isto é o que diz a experiência de

Taylor.

 

Felipe: Após atinigir o anteparo como

partícula, ou após

ser detectado por um detector de particulas, antes de
passar

pela dupla-fenda, e

atingir o antepado o eletron continuará colapsado ? Ou
ele

volta a ser uma

"ondícula"? Se volta, o que faz o eletron
voltar

"descolapsar" ?

 

Alberto: A frase está meio ambígua, pois quero

crer que o

elétron é detectado ao passar por uma das fendas e
não

antes. De qualquer forma

eu diria que de acordo com a física moderna ele não
volta

a ser nem onda nem

partícula. Ou seja, ele volta a ser um “gato de

Schrodinger”, nem vivo, nem

morto.

 

Se você quiser brincar de física moderna, creio que

as regras são essas. Os

termos colapsar e descolapsar são meros artefatos de

trabalho e que não devem

ser levados muito a sério. Eu diria que não suportam

questionamentos desse

tipo.









[

]´s

Alberto

http://ecientificocultural.com.br





Mas indiferentemente a tudo isso, o

elétron não é uma carga

elétrica

coulombiana e a Terra se move. E a

história se repetirá.



 









 





















































































































SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2014 16:10

Felipe,

Como disse muito bem o Belmiro:
"Maldição tem tudo a ver com o assunto"

Medição não tem nada a ver com este assunto!!!

:-)
:-)

Helio




--------------------------------------------
Em ter, 14/1/14, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014, 21:22
















 









Hahaha.....Medição!!!É
Medição!!!hahahaha

Em Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014 19:33,
Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:

 









 
  Confesso que eu li maldição na primeira vez e não
estranhei o título, pois tem tudo a ver com o assunto.
Felipe, não sei se conhece, mas você que gosta de devorar
livros, "À procura do gato de Shrödinger", do
Jhon Gribbin é de longe um livro extremamente esclarecedor
dessas maldições todas. É de 1988, livraria Presença, de
Portugal. Creio que não tem edições no Brasil e por isso
é meio difícil de achar. Mas, se achar compre, ou então
me diga que eu compro, pois o que eu li foi
emprestado. 
[],s
Belmiro

Em Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014 19:15,
Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:

 









Oi Felipe,



Acho que houve um problema ortográfico no título desta
thread.



Não é "Problema da Madição"



O correto é "Problema da Maldição"



:-)

:-)



Helio



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Em ter, 14/1/14, luiz silva
<luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:



Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição -
Dúvida

Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br"
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>

Data: Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014, 12:49

































 



















Mas eu lembro de ter lido que o

colapso da função de onda era irreversível. Se é

reversível (ou seja, um eletron é emitido, detectado
como

particula e após isso, volta gadualmente ao seu estado
de

superposição), qual a surpresa, por exemplo, que o

experimento da escolha retardada (apagador quantico)
pode

causar ?



AbsFelipe





Em Segunda-feira, 13

de Janeiro de 2014 19:07, Alberto Mesquita Filho

<albmesq@uol.com.br> escreveu:



 



























From: Felipe

Sent: Monday,

January 13, 2014 3:36 PM

To:

ListadeCiência



Subject:

[ciencialist] Problema da Madição -

Dúvida

 

 

Olá Felipe

 

Embora não aceite como verdade nenhum desses absurdos,

vou tentar responder

como se aceitasse. Aliás, num passado bem remoto eu já

entrei nessa e adorava

brincar de esconde-esconde, até o dia em que percebi

tratar-se de uma

brincadeira.

 

Felipe: Quando executamos o experimento da dupla

fenda, e

não colocamos um medidor de particula, os eletrons se

comportam como se fossem

onda.

 

Alberto: De fato. A imagem é compatível com a

teoria

ondulatória.

 

Felipe: Porém, ao atingir o anteparo para

registro das

"franjas", o que atinge o anteparo são os

eletrons partículas : não é isso

?

 

Alberto: Isto é o que diz a experiência de

Taylor.

 

Felipe: Após atinigir o anteparo como

partícula, ou após

ser detectado por um detector de particulas, antes de
passar

pela dupla-fenda, e

atingir o antepado o eletron continuará colapsado ? Ou
ele

volta a ser uma

"ondícula"? Se volta, o que faz o eletron
voltar

"descolapsar" ?

 

Alberto: A frase está meio ambígua, pois quero

crer que o

elétron é detectado ao passar por uma das fendas e
não

antes. De qualquer forma

eu diria que de acordo com a física moderna ele não
volta

a ser nem onda nem

partícula. Ou seja, ele volta a ser um “gato de

Schrodinger”, nem vivo, nem

morto.

 

Se você quiser brincar de física moderna, creio que

as regras são essas. Os

termos colapsar e descolapsar são meros artefatos de

trabalho e que não devem

ser levados muito a sério. Eu diria que não suportam

questionamentos desse

tipo.









[

]´s

Alberto

http://ecientificocultural.com.br





Mas indiferentemente a tudo isso, o

elétron não é uma carga

elétrica

coulombiana e a Terra se move. E a

história se repetirá.



 









 





















































































































SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2014 17:08

Eu tentei achar o livro que o Belmiro falou, mas não consegui...vou continuar tentando..rs




Em Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2014 16:10, Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:
 
Felipe,

Como disse muito bem o Belmiro:
"Maldição tem tudo a ver com o assunto"

Medição não tem nada a ver com este assunto!!!

:-)
:-)

Helio

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Em ter, 14/1/14, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014, 21:22
















 









Hahaha.....Medição!!!É
Medição!!!hahahaha

Em Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014 19:33,
Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:

 









 
  Confesso que eu li maldição na primeira vez e não
estranhei o título, pois tem tudo a ver com o assunto.
Felipe, não sei se conhece, mas você que gosta de devorar
livros, "À procura do gato de Shrödinger", do
Jhon Gribbin é de longe um livro extremamente esclarecedor
dessas maldições todas. É de 1988, livraria Presença, de
Portugal. Creio que não tem edições no Brasil e por isso
é meio difícil de achar. Mas, se achar compre, ou então
me diga que eu compro, pois o que eu li foi
emprestado. 
[],s
Belmiro

Em Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014 19:15,
Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:

 









Oi Felipe,



Acho que houve um problema ortográfico no título desta
thread.



Não é "Problema da Madição"



O correto é "Problema da Maldição"



:-)

:-)



Helio



--------------------------------------------

Em ter, 14/1/14, luiz silva
<luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:



Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição -
Dúvida

Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br"
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>

Data: Terça-feira, 14 de Janeiro de 2014, 12:49

































 



















Mas eu lembro de ter lido que o

colapso da função de onda era irreversível. Se é

reversível (ou seja, um eletron é emitido, detectado
como

particula e após isso, volta gadualmente ao seu estado
de

superposição), qual a surpresa, por exemplo, que o

experimento da escolha retardada (apagador quantico)
pode

causar ?



AbsFelipe





Em Segunda-feira, 13

de Janeiro de 2014 19:07, Alberto Mesquita Filho

<albmesq@uol.com.br> escreveu:



 



























From: Felipe

Sent: Monday,

January 13, 2014 3:36 PM

To:

ListadeCiência



Subject:

[ciencialist] Problema da Madição -

Dúvida

 

 

Olá Felipe

 

Embora não aceite como verdade nenhum desses absurdos,

vou tentar responder

como se aceitasse. Aliás, num passado bem remoto eu já

entrei nessa e adorava

brincar de esconde-esconde, até o dia em que percebi

tratar-se de uma

brincadeira.

 

Felipe: Quando executamos o experimento da dupla

fenda, e

não colocamos um medidor de particula, os eletrons se

comportam como se fossem

onda.

 

Alberto: De fato. A imagem é compatível com a

teoria

ondulatória.

 

Felipe: Porém, ao atingir o anteparo para

registro das

"franjas", o que atinge o anteparo são os

eletrons partículas : não é isso

?

 

Alberto: Isto é o que diz a experiência de

Taylor.

 

Felipe: Após atinigir o anteparo como

partícula, ou após

ser detectado por um detector de particulas, antes de
passar

pela dupla-fenda, e

atingir o antepado o eletron continuará colapsado ? Ou
ele

volta a ser uma

"ondícula"? Se volta, o que faz o eletron
voltar

"descolapsar" ?

 

Alberto: A frase está meio ambígua, pois quero

crer que o

elétron é detectado ao passar por uma das fendas e
não

antes. De qualquer forma

eu diria que de acordo com a física moderna ele não
volta

a ser nem onda nem

partícula. Ou seja, ele volta a ser um “gato de

Schrodinger”, nem vivo, nem

morto.

 

Se você quiser brincar de física moderna, creio que

as regras são essas. Os

termos colapsar e descolapsar são meros artefatos de

trabalho e que não devem

ser levados muito a sério. Eu diria que não suportam

questionamentos desse

tipo.









[

]´s

Alberto

http://ecientificocultural.com.br





Mas indiferentemente a tudo isso, o

elétron não é uma carga

elétrica

coulombiana e a Terra se move. E a

história se repetirá.



 









 






















































































































SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2014 21:14

Olá Felipe
 
Parece-me que você está pensando em colapso como sendo a transformação de uma onda em uma partícula. Creio que a coisa não é bem assim, pois a MQ é uma teoria probabilística. Pense por exemplo no caso da fenda simples. Um feixe de elétrons se difrata e, segundo a MQ, um elétron também se difrata. Se esse elétron for único (experiência de Taylor, por ex.), ele também se difratará segundo a MQ. Após atingir o anteparo ele deixará a sua marca em um único ponto P. Não obstante, e pela MQ, você nunca poderá dizer que ele seguiu uma trajetória retilínea entre a fenda e o ponto P e sim que ele se comportou como uma onda. A «maldição» é essa. Você tem dois pontos mas não tem uma trajetória.
 
No caso da fenda dupla com detecção a situação é a mesma. Se você quiser chamar essa detecção por colapso, tudo bem. Mas esse colapso não irá significar que a trajetória a ser seguida, após a passagem pela fenda, seja uma reta. Logo, e sob esse aspecto, poderemos dizer que o elétron se descolapsou, ou que outro nome você queira dar para essa imagem de difração [que no caso da detecção será a mesma de uma fenda simples – esse é o efeito da detecção, transformar uma imagem observada com a fenda dupla (sem detecção) na somatória de duas imagens de fenda simples].
 
Bem, como já disse, confio tanto na veracidade da MQ quanto na existência de Papai Noel, logo não sou a pessoa mais indicada para desfazer esta «maldição». Talvez fosse interessante que os adeptos da MQ saíssem da moita e respondessem ao seu questionamento, pois são eles que gostam de brincar com bolinhas que se transformam em ondas. O livro indicado pelo Belmiro é muito bom, mas não creio que responda a esse questionamento (li esse livro nos anos 80, logo após a publicação).
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 14, 2014 12:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
 
 

Mas eu lembro de ter lido que o colapso da função de onda era irreversível. Se é reversível (ou seja, um eletron é emitido, detectado como particula e após isso, volta gadualmente ao seu estado de superposição), qual a surpresa, por exemplo, que o experimento da escolha retardada (apagador quantico) pode causar ?

Abs
Felipe


Em Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2014 19:07, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:
 
From: Felipe
Sent: Monday, January 13, 2014 3:36 PM
Subject: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
 
 
Olá Felipe
 
Embora não aceite como verdade nenhum desses absurdos, vou tentar responder como se aceitasse. Aliás, num passado bem remoto eu já entrei nessa e adorava brincar de esconde-esconde, até o dia em que percebi tratar-se de uma brincadeira.
 
Felipe: Quando executamos o experimento da dupla fenda, e não colocamos um medidor de particula, os eletrons se comportam como se fossem onda.
 
Alberto: De fato. A imagem é compatível com a teoria ondulatória.
 
Felipe: Porém, ao atingir o anteparo para registro das "franjas", o que atinge o anteparo são os eletrons partículas : não é isso ?
 
Alberto: Isto é o que diz a experiência de Taylor.
 
Felipe: Após atinigir o anteparo como partícula, ou após ser detectado por um detector de particulas, antes de passar pela dupla-fenda, e atingir o antepado o eletron continuará colapsado ? Ou ele volta a ser uma "ondícula"? Se volta, o que faz o eletron voltar "descolapsar" ?
 
Alberto: A frase está meio ambígua, pois quero crer que o elétron é detectado ao passar por uma das fendas e não antes. De qualquer forma eu diria que de acordo com a física moderna ele não volta a ser nem onda nem partícula. Ou seja, ele volta a ser um “gato de Schrodinger”, nem vivo, nem morto.
 
Se você quiser brincar de física moderna, creio que as regras são essas. Os termos colapsar e descolapsar são meros artefatos de trabalho e que não devem ser levados muito a sério. Eu diria que não suportam questionamentos desse tipo.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
 



SUBJECT: Buracos Negros e Principio da Incerteza
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2014 09:45

Ola Pessoal,

Um buraco negro e um obieto quantico, sendo o principio da incerteza apicavel. Quando apontamos um telescópio e determinamos a localizacao e velocidade de deslocamento de um buraco negro, estamos violando o princípio da incerteza?

Como o horizonte de eventos é esférico (ou quase isso), podemos deduzir a velocidade e posição do centro do buraco negro, observando, por exemplo, a emissão de raio x do mesmo (acho que é assim que se observa um buraco negro). Então, dado o principio da incerteza, esse mais ou menos (envolvendo velocidad e pocisão), dado o tamanho do centro, deveria ser muito mais e muito menos (acho que dá até para quantificar isso. Claro, caso meu entendimento não esteja errado).

Então 2, se a posição e velocidade do centro varia muito (a ponto de, na média o centro não estar no centro e ter a velocidade de deslocamento diferente do que observamos atraves do horizonte de eventos), então 3 o próprio horizonte de eventos iria varia muito, assim como os efeitos gravitacionais, e a nossa própria observação (seria afetada).

A não ser que essa "variação muito" tenha a média no centro e velocidade do horizonte de eventos, e isto em qualquer intervalo de tempo considerado, os efeitos gravitacionais desta variação seriam tremendos (por exemplo : se no centro da nossa galaxia tem um buraco negro super hiper massivo, e essa vairação não siga a média, acho que a perturbação gravitacional seria tremenda, em toda a galáxia!!!)

Se esta variação não segue a média, seria de se esperar ondas gravitacionais produzidas por buracos negros?

Abs
Felipe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Buracos Negros e Principio da Incerteza
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2014 10:32

     Oi Felipe.

Como o horizonte de eventos é esférico (ou quase isso), podemos deduzir a velocidade e posição do centro do buraco negro, observando, por exemplo, a emissão de raio x do mesmo (acho que é assim que se observa um buraco negro). Então, dado o principio da incerteza, esse mais ou menos (envolvendo velocidad e pocisão), dado o tamanho do centro, deveria ser muito mais e muito menos (acho que dá até para quantificar isso. Claro, caso meu entendimento não esteja errado). 

      Se por exemplo, o centro do buraco negro se deslocasse para a direita o equivalente a 5 bilhões de vezes o seu raio (raio ->0), você não teria percebido em suas observações. Assim, não dá para ter certeza que ele está na mesma posição que você acha que está, pois sua observação é macro.

Então 2, se a posição e velocidade do centro varia muito (a ponto de, na média o centro não estar no centro e ter a velocidade de deslocamento diferente do que observamos atraves do horizonte de eventos), então 3 o próprio horizonte de eventos iria varia muito, assim como os efeitos gravitacionais, e a nossa própria observação (seria afetada).

       O horizonte de eventos iria variar o tanto que o centro se deslocou, no meu exemplo, 5 bilhões de vezes o seu raio ( não o raio do horizonte) e você não iria perceber nada.

A não ser que essa "variação muito" tenha a média no centro e velocidade do horizonte de eventos, e isto em qualquer intervalo de tempo considerado, os efeitos gravitacionais desta variação seriam tremendos (por exemplo : se no centro da nossa galaxia tem um buraco negro super hiper massivo, e essa vairação não siga a média, acho que a perturbação gravitacional seria tremenda, em toda a galáxia!!!)

       Seria tão significante quanto um deslocamento pentelhesimal momentâneo na órbita do Sol para nós.

Se esta variação não segue a média, seria de se esperar ondas gravitacionais produzidas por buracos neg

        O deslocamento do centro teria que ser muito grande para que isto acontecesse.

         [],s

         Belmiro


Em Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2014 9:45, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:
 
Ola Pessoal,

Um buraco negro e um obieto quantico, sendo o principio da incerteza apicavel. Quando apontamos um telescópio e determinamos a localizacao e velocidade de deslocamento de um buraco negro, estamos violando o princípio da incerteza?

Como o horizonte de eventos é esférico (ou quase isso), podemos deduzir a velocidade e posição do centro do buraco negro, observando, por exemplo, a emissão de raio x do mesmo (acho que é assim que se observa um buraco negro). Então, dado o principio da incerteza, esse mais ou menos (envolvendo velocidad e pocisão), dado o tamanho do centro, deveria ser muito mais e muito menos (acho que dá até para quantificar isso. Claro, caso meu entendimento não esteja errado).

Então 2, se a posição e velocidade do centro varia muito (a ponto de, na média o centro não estar no centro e ter a velocidade de deslocamento diferente do que observamos atraves do horizonte de eventos), então 3 o próprio horizonte de eventos iria varia muito, assim como os efeitos gravitacionais, e a nossa própria observação (seria afetada).

A não ser que essa "variação muito" tenha a média no centro e velocidade do horizonte de eventos, e isto em qualquer intervalo de tempo considerado, os efeitos gravitacionais desta variação seriam tremendos (por exemplo : se no centro da nossa galaxia tem um buraco negro super hiper massivo, e essa vairação não siga a média, acho que a perturbação gravitacional seria tremenda, em toda a galáxia!!!)

Se esta variação não segue a média, seria de se esperar ondas gravitacionais produzidas por buracos negros?

Abs
Felipe





SUBJECT: Re: [ciencialist] Buracos Negros e Principio da Incerteza
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2014 11:00

Pois é,

Era exatamente esta incerteza da posição do centro que estava me causando a dúvida (e acho que dá para calular). Pois se esta fosse de uma ordem de grandeza que permitisse que, em um dado momento, o "centro" estivesse muito deslocado do centro do horizonte de evento, acho que teriamos os problemas que coloquei.

Abs
Felipe



Em Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2014 10:32, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:
 
     Oi Felipe.

Como o horizonte de eventos é esférico (ou quase isso), podemos deduzir a velocidade e posição do centro do buraco negro, observando, por exemplo, a emissão de raio x do mesmo (acho que é assim que se observa um buraco negro). Então, dado o principio da incerteza, esse mais ou menos (envolvendo velocidad e pocisão), dado o tamanho do centro, deveria ser muito mais e muito menos (acho que dá até para quantificar isso. Claro, caso meu entendimento não esteja errado). 

      Se por exemplo, o centro do buraco negro se deslocasse para a direita o equivalente a 5 bilhões de vezes o seu raio (raio ->0), você não teria percebido em suas observações. Assim, não dá para ter certeza que ele está na mesma posição que você acha que está, pois sua observação é macro.

Então 2, se a posição e velocidade do centro varia muito (a ponto de, na média o centro não estar no centro e ter a velocidade de deslocamento diferente do que observamos atraves do horizonte de eventos), então 3 o próprio horizonte de eventos iria varia muito, assim como os efeitos gravitacionais, e a nossa própria observação (seria afetada).

       O horizonte de eventos iria variar o tanto que o centro se deslocou, no meu exemplo, 5 bilhões de vezes o seu raio ( não o raio do horizonte) e você não iria perceber nada.

A não ser que essa "variação muito" tenha a média no centro e velocidade do horizonte de eventos, e isto em qualquer intervalo de tempo considerado, os efeitos gravitacionais desta variação seriam tremendos (por exemplo : se no centro da nossa galaxia tem um buraco negro super hiper massivo, e essa vairação não siga a média, acho que a perturbação gravitacional seria tremenda, em toda a galáxia!!!)

       Seria tão significante quanto um deslocamento pentelhesimal momentâneo na órbita do Sol para nós.

Se esta variação não segue a média, seria de se esperar ondas gravitacionais produzidas por buracos neg

        O deslocamento do centro teria que ser muito grande para que isto acontecesse.

         [],s

         Belmiro


Em Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2014 9:45, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:
 
Ola Pessoal,

Um buraco negro e um obieto quantico, sendo o principio da incerteza apicavel. Quando apontamos um telescópio e determinamos a localizacao e velocidade de deslocamento de um buraco negro, estamos violando o princípio da incerteza?

Como o horizonte de eventos é esférico (ou quase isso), podemos deduzir a velocidade e posição do centro do buraco negro, observando, por exemplo, a emissão de raio x do mesmo (acho que é assim que se observa um buraco negro). Então, dado o principio da incerteza, esse mais ou menos (envolvendo velocidad e pocisão), dado o tamanho do centro, deveria ser muito mais e muito menos (acho que dá até para quantificar isso. Claro, caso meu entendimento não esteja errado).

Então 2, se a posição e velocidade do centro varia muito (a ponto de, na média o centro não estar no centro e ter a velocidade de deslocamento diferente do que observamos atraves do horizonte de eventos), então 3 o próprio horizonte de eventos iria varia muito, assim como os efeitos gravitacionais, e a nossa própria observação (seria afetada).

A não ser que essa "variação muito" tenha a média no centro e velocidade do horizonte de eventos, e isto em qualquer intervalo de tempo considerado, os efeitos gravitacionais desta variação seriam tremendos (por exemplo : se no centro da nossa galaxia tem um buraco negro super hiper massivo, e essa vairação não siga a média, acho que a perturbação gravitacional seria tremenda, em toda a galáxia!!!)

Se esta variação não segue a média, seria de se esperar ondas gravitacionais produzidas por buracos negros?

Abs
Felipe







SUBJECT: Origem da Vida - Panspermia "Revisitada"
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2014 11:05

Pessoal,

Estava aqui pensando sobre a panspermia , teoria hoje desacreditada, e saiu o que vou escrever a seguir :

Hoje sabemos que compostos orgânicos se formam no espaço (nas “nuvens de poeira”). Sabemos também, da presença de compostos orgânicos na Terra hehehe e em objetos espaciais (meteoros e cometas). Existe a hipótese que estes objetos teriam trazido aminoácidos do meio interestelar para a Terra.

Não é muito mais parcimonioso (e eficiente, em termos de disseminação) propor que  a nuvem de poeira que formou o nosso sistema solar, assim como as nuvens de poeira interestelares detectadas, tenha dado origem aos compostos orgânicos que formaram a vida na Terra ?

Ou seja, a história seria mais ou menos assim :

1 -tínhamos uma nuvem cheia de aminoácidos;

2- esta nuvem formou os planetas (neste processo, claro que nenhum aminoácido que fez parte da formação do planeta teria “sobrevivido”).

3 - Após o “resfriamento” dos planetas, estes continuaram a vagar pelos restos de poeira, acumulando aminoácidos ao passarem por estes restos de poeira remanescente e ao se chocarem com meteoros criados dessa poeira também, que estariam cheio de aminoácidos também.

4 – Planetas com ambientes muito agressivos, destroem estes aminoácidos ou diminuem sua população e inviabilizam a evolução para a vida

5 – Planetas com ambientes propícios, “preservam” estes aminoácidos e tornam a evolução da vida possível.

Com isso, teríamos que :

1-      todos os sistemas formados por nuvens de poeira semelhante a nossa (explosão de estrelas de 2ª ou 3ª geração) seriam propícios ao desenvolvimento de vida – ou seja, possivelmente a vida evoluiu em muitas outras partes do universo (e possivelmente, de maneira semelhante);

2-      uma outra explicação para a presença de aminoácidos nos meteoritos e cometas (os mesmos já teriam sido formados com este material);

3-      caso a formação de aminoácidos em “nuvens de poeira” preferencie a formação de aminoácidos canhotos (não sei se podemos medir isso nas nuvens de poeira detectadas), teríamos uma explicação para o porquê da vida na terra ter privilegiado ao “canhotos” e possivelmente prever que toda a vida nestes tipos de sistemas, seriam "canhotas".

Muita viagem ?

Abs
Felipe

SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/01/2014 22:19

Oi Alberto e Felipe,

Que tal esta explicação para a maldição (quem canta, seus males espanta).

"Um" elétron não é uma partícula indivisível.

Ele é formado por bilhões...não..trilhões...não... ~10^100 partículas menores.

Quando ligado ao átomo ele está mais ou menos coeso (sempre perdendo e ganhando matéria mas mantendo uma quantidade de matéria dentro de uma faixa).

Quando ele se desmancha vai pedaços de elétron para todo lado. Uma quantidade muito pequena destes pedaços atravessam uma fenda e uma outra quantidade destas passa pela outra fenda.
Ao encontrarem os átomos do material sensível vão se somar aos elétrons deles (aumentando suas quantidades de matéria). Mas, como a quantidade é muito pequena, nada acontece.

Aí vem as matérias do segundo elétron que se desmanchou, do terceiro, do quarto etc.

Até que um dos elétrons da chapa sensível ganha tanta matéria que não pode sustentar esta estrutura e se desmancha (ou vai para o "nível de condução" no caso de ser um sensor eletrônico) marcando assim um ponto.

Os seres humanos são incapazes de observar estes fatos pois seus sensores só percebem quando elétrons vão para o nível de condução.

Eles (os humanos) olham o ponto aparecer e acham que este ponto está relacionado só com o último elétron que passou pelas fendas e que os outros elétrons anteriores simplesmente ficaram na parede e nada deles chegou na região da fenda.

Os resultados desta experiência é o que permitiria ao ser humano perceber algo até então imperceptível (com os sensores existentes): O ELÉTRON É DIVISÍVEL. Porém, o preconceito da indivisibilidade é maior e suas mentes ficam embotadas e aí surge a MALDIÇÃO!

A maldição se deve a um problema de medição. Ou melhor, um problema de dados mal interpretados devido à preconceitos.



Hélio



--------------------------------------------
Em qua, 15/1/14, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2014, 21:14
















 
















Olá Felipe
 
Parece-me que você está pensando em colapso como
sendo a transformação de
uma onda em uma partícula. Creio que a coisa não é bem
assim, pois a MQ é uma
teoria probabilística. Pense por exemplo no caso da fenda
simples. Um feixe de
elétrons se difrata e, segundo a MQ, um elétron também se
difrata. Se esse
elétron for único (experiência de Taylor, por ex.), ele
também se difratará
segundo a MQ. Após atingir o anteparo ele deixará a sua
marca em um único ponto
P. Não obstante, e pela MQ, você nunca poderá dizer que
ele seguiu uma
trajetória retilínea entre a fenda e o ponto P e sim que
ele se comportou como
uma onda. A «maldição» é essa. Você tem dois pontos
mas não tem uma
trajetória.
 
No caso da fenda dupla com detecção a situação é a
mesma. Se você quiser
chamar essa detecção por colapso, tudo bem. Mas esse
colapso não irá significar
que a trajetória a ser seguida, após a passagem pela
fenda, seja uma reta. Logo,
e sob esse aspecto, poderemos dizer que o elétron se
descolapsou, ou que outro
nome você queira dar para essa imagem de difração [que no
caso da detecção será
a mesma de uma fenda simples – esse é o efeito da
detecção, transformar uma
imagem observada com a fenda dupla (sem detecção) na
somatória de duas imagens
de fenda simples].
 
Bem, como já disse, confio tanto na veracidade da MQ
quanto na existência
de Papai Noel, logo não sou a pessoa mais indicada para
desfazer esta
«maldição». Talvez fosse interessante que os adeptos da
MQ saíssem da moita e
respondessem ao seu questionamento, pois são eles que
gostam de brincar com
bolinhas que se transformam em ondas. O livro indicado pelo
Belmiro é muito bom,
mas não creio que responda a esse questionamento (li esse
livro nos anos 80,
logo após a publicação).
 
[
]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br


Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma
carga
elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se
repetirá.
 
 


 

From: luiz
silva
Sent: Tuesday, January 14, 2014 12:49 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br


Subject: Re: [ciencialist] Problema da Madição
-
Dúvida
 
 



Mas
eu lembro de ter lido que o colapso da função de onda era
irreversível. Se é
reversível (ou seja, um eletron é emitido, detectado como
particula e após isso,
volta gadualmente ao seu estado de superposição), qual a
surpresa, por exemplo,
que o experimento da escolha retardada (apagador quantico)
pode causar ?



Abs
Felipe






Em Segunda-feira,
13 de Janeiro de 2014
19:07, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
escreveu:



 






From:
Felipe
Sent: Monday,
January 13, 2014 3:36 PM
To:
ListadeCiência

Subject:
[ciencialist] Problema da Madição -
Dúvida
 
 
Olá Felipe
 
Embora não aceite como verdade nenhum desses absurdos,
vou tentar responder
como se aceitasse. Aliás, num passado bem remoto eu já
entrei nessa e adorava
brincar de esconde-esconde, até o dia em que percebi
tratar-se de uma
brincadeira.
 
Felipe: Quando executamos o experimento da dupla
fenda, e não
colocamos um medidor de particula, os eletrons se comportam
como se fossem
onda.
 
Alberto: De fato. A imagem é compatível com a
teoria
ondulatória.
 
Felipe: Porém, ao atingir o anteparo para
registro das "franjas", o
que atinge o anteparo são os eletrons partículas : não é
isso ?
 
Alberto: Isto é o que diz a experiência de
Taylor.
 
Felipe: Após atinigir o anteparo como
partícula, ou após ser
detectado por um detector de particulas, antes de passar
pela dupla-fenda, e
atingir o antepado o eletron continuará colapsado ? Ou ele
volta a ser uma
"ondícula"? Se volta, o que faz o eletron voltar
"descolapsar" ?
 
Alberto: A frase está meio ambígua, pois quero
crer que o elétron é
detectado ao passar por uma das fendas e não antes. De
qualquer forma eu diria
que de acordo com a física moderna ele não volta a ser nem
onda nem partícula.
Ou seja, ele volta a ser um “gato de Schrodinger”, nem
vivo, nem morto.
 
Se você quiser brincar de física moderna, creio que
as regras são essas. Os
termos colapsar e descolapsar são meros artefatos de
trabalho e que não devem
ser levados muito a sério. Eu diria que não suportam
questionamentos desse
tipo.
 


[
]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron
não é uma carga
elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a
história se
repetirá.

 




 




























SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/01/2014 13:10

????   Ponto??? E as franjas observadas?

[],s

Belmiro


Em Sábado, 18 de Janeiro de 2014 22:19, Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:
 
Oi Alberto e Felipe,

Que tal esta explicação para a maldição (quem canta, seus males espanta).

"Um" elétron não é uma partícula indivisível.

Ele é formado por bilhões...não..trilhões...não... ~10^100 partículas menores.

Quando ligado ao átomo ele está mais ou menos coeso (sempre perdendo e ganhando matéria mas mantendo uma quantidade de matéria dentro de uma faixa).

Quando ele se desmancha vai pedaços de elétron para todo lado. Uma quantidade muito pequena destes pedaços atravessam uma fenda e uma outra quantidade destas passa pela outra fenda.
Ao encontrarem os átomos do material sensível vão se somar aos elétrons deles (aumentando suas quantidades de matéria). Mas, como a quantidade é muito pequena, nada acontece.

Aí vem as matérias do segundo elétron que se desmanchou, do terceiro, do quarto etc.

Até que um dos elétrons da chapa sensível ganha tanta matéria que não pode sustentar esta estrutura e se desmancha (ou vai para o "nível de condução" no caso de ser um sensor eletrônico) marcando assim um ponto.

Os seres humanos são incapazes de observar estes fatos pois seus sensores só percebem quando elétrons vão para o nível de condução.

Eles (os humanos) olham o ponto aparecer e acham que este ponto está relacionado só com o último elétron que passou pelas fendas e que os outros elétrons anteriores simplesmente ficaram na parede e nada deles chegou na região da fenda.

Os resultados desta experiência é o que permitiria ao ser humano perceber algo até então imperceptível (com os sensores existentes): O ELÉTRON É DIVISÍVEL. Porém, o preconceito da indivisibilidade é maior e suas mentes ficam embotadas e aí surge a MALDIÇÃO!

A maldição se deve a um problema de medição. Ou melhor, um problema de dados mal interpretados devido à preconceitos.



Hélio

--------------------------------------------
Em qua, 15/1/14, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2014, 21:14
















 
















Olá Felipe
 
Parece-me que você está pensando em colapso como
sendo a transformação de
uma onda em uma partícula. Creio que a coisa não é bem
assim, pois a MQ é uma
teoria probabilística. Pense por exemplo no caso da fenda
simples. Um feixe de
elétrons se difrata e, segundo a MQ, um elétron também se
difrata. Se esse
elétron for único (experiência de Taylor, por ex.), ele
também se difratará
segundo a MQ. Após atingir o anteparo ele deixará a sua
marca em um único ponto
P. Não obstante, e pela MQ, você nunca poderá dizer que
ele seguiu uma
trajetória retilínea entre a fenda e o ponto P e sim que
ele se comportou como
uma onda. A «maldição» é essa. Você tem dois pontos
mas não tem uma
trajetória.
 
No caso da fenda dupla com detecção a situação é a
mesma. Se você quiser
chamar essa detecção por colapso, tudo bem. Mas esse
colapso não irá significar
que a trajetória a ser seguida, após a passagem pela
fenda, seja uma reta. Logo,
e sob esse aspecto, poderemos dizer que o elétron se
descolapsou, ou que outro
nome você queira dar para essa imagem de difração [que no
caso da detecção será
a mesma de uma fenda simples – esse é o efeito da
detecção, transformar uma
imagem observada com a fenda dupla (sem detecção) na
somatória de duas imagens
de fenda simples].
 
Bem, como já disse, confio tanto na veracidade da MQ
quanto na existência
de Papai Noel, logo não sou a pessoa mais indicada para
desfazer esta
«maldição». Talvez fosse interessante que os adeptos da
MQ saíssem da moita e
respondessem ao seu questionamento, pois são eles que
gostam de brincar com
bolinhas que se transformam em ondas. O livro indicado pelo
Belmiro é muito bom,
mas não creio que responda a esse questionamento (li esse
livro nos anos 80,
logo após a publicação).
 
[
]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br


Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma
carga
elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se
repetirá.
 
 


 

From: luiz
silva
Sent: Tuesday, January 14, 2014 12:49 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br


Subject: Re: [ciencialist] Problema da Madição
-
Dúvida
 
 



Mas
eu lembro de ter lido que o colapso da função de onda era
irreversível. Se é
reversível (ou seja, um eletron é emitido, detectado como
particula e após isso,
volta gadualmente ao seu estado de superposição), qual a
surpresa, por exemplo,
que o experimento da escolha retardada (apagador quantico)
pode causar ?



Abs
Felipe






Em Segunda-feira,
13 de Janeiro de 2014
19:07, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
escreveu:



 






From:
Felipe
Sent: Monday,
January 13, 2014 3:36 PM
To:
ListadeCiência

Subject:
[ciencialist] Problema da Madição -
Dúvida
 
 
Olá Felipe
 
Embora não aceite como verdade nenhum desses absurdos,
vou tentar responder
como se aceitasse. Aliás, num passado bem remoto eu já
entrei nessa e adorava
brincar de esconde-esconde, até o dia em que percebi
tratar-se de uma
brincadeira.
 
Felipe: Quando executamos o experimento da dupla
fenda, e não
colocamos um medidor de particula, os eletrons se comportam
como se fossem
onda.
 
Alberto: De fato. A imagem é compatível com a
teoria
ondulatória.
 
Felipe: Porém, ao atingir o anteparo para
registro das "franjas", o
que atinge o anteparo são os eletrons partículas : não é
isso ?
 
Alberto: Isto é o que diz a experiência de
Taylor.
 
Felipe: Após atinigir o anteparo como
partícula, ou após ser
detectado por um detector de particulas, antes de passar
pela dupla-fenda, e
atingir o antepado o eletron continuará colapsado ? Ou ele
volta a ser uma
"ondícula"? Se volta, o que faz o eletron voltar
"descolapsar" ?
 
Alberto: A frase está meio ambígua, pois quero
crer que o elétron é
detectado ao passar por uma das fendas e não antes. De
qualquer forma eu diria
que de acordo com a física moderna ele não volta a ser nem
onda nem partícula.
Ou seja, ele volta a ser um “gato de Schrodinger”, nem
vivo, nem morto.
 
Se você quiser brincar de física moderna, creio que
as regras são essas. Os
termos colapsar e descolapsar são meros artefatos de
trabalho e que não devem
ser levados muito a sério. Eu diria que não suportam
questionamentos desse
tipo.
 


[
]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron
não é uma carga
elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a
história se
repetirá.

 




 





























SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/01/2014 13:19

Belmiro,

Cada franja é um conjunto de pontos.

Hélio
--------------------------------------------
Em dom, 19/1/14, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Domingo, 19 de Janeiro de 2014, 13:10
















 









????
  Ponto??? E as franjas observadas?
[],s
Belmiro

Em Sábado, 18 de Janeiro de 2014 22:19,
Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:

 









Oi Alberto e Felipe,



Que tal esta explicação para a maldição (quem canta,
seus males espanta).



"Um" elétron não é uma partícula
indivisível.



Ele é formado por bilhões...não..trilhões...não...
~10^100 partículas menores.



Quando ligado ao átomo ele está mais ou menos coeso
(sempre perdendo e ganhando matéria mas mantendo uma
quantidade de matéria dentro de uma faixa).



Quando ele se desmancha vai pedaços de elétron para todo
lado. Uma quantidade muito pequena destes pedaços
atravessam uma fenda e uma outra quantidade destas passa
pela outra fenda.

Ao encontrarem os átomos do material sensível vão se
somar aos elétrons deles (aumentando suas quantidades de
matéria). Mas, como a quantidade é muito pequena, nada
acontece.



Aí vem as matérias do segundo elétron que se desmanchou,
do terceiro, do quarto etc.



Até que um dos elétrons da chapa sensível ganha tanta
matéria que não pode sustentar esta estrutura e se
desmancha (ou vai para o "nível de condução" no
caso de ser um sensor eletrônico) marcando assim um
ponto.



Os seres humanos são incapazes de observar estes fatos pois
seus sensores só percebem quando elétrons vão para o
nível de condução.



Eles (os humanos) olham o ponto aparecer e acham que este
ponto está relacionado só com o último elétron que
passou pelas fendas e que os outros elétrons anteriores
simplesmente ficaram na parede e nada deles chegou na
região da fenda.



Os resultados desta experiência é o que permitiria ao ser
humano perceber algo até então imperceptível (com os
sensores existentes): O ELÉTRON É DIVISÍVEL. Porém, o
preconceito da indivisibilidade é maior e suas mentes ficam
embotadas e aí surge a MALDIÇÃO!



A maldição se deve a um problema de medição. Ou melhor,
um problema de dados mal interpretados devido à
preconceitos.







Hélio



--------------------------------------------

Em qua, 15/1/14, Alberto Mesquita Filho
<albmesq@uol.com.br> escreveu:



Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição -
Dúvida

Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

Data: Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2014, 21:14

































 

































Olá Felipe

 

Parece-me que você está pensando em colapso como

sendo a transformação de

uma onda em uma partícula. Creio que a coisa não é
bem

assim, pois a MQ é uma

teoria probabilística. Pense por exemplo no caso da
fenda

simples. Um feixe de

elétrons se difrata e, segundo a MQ, um elétron também
se

difrata. Se esse

elétron for único (experiência de Taylor, por ex.),
ele

também se difratará

segundo a MQ. Após atingir o anteparo ele deixará a
sua

marca em um único ponto

P. Não obstante, e pela MQ, você nunca poderá dizer
que

ele seguiu uma

trajetória retilínea entre a fenda e o ponto P e sim
que

ele se comportou como

uma onda. A «maldição» é essa. Você tem dois
pontos

mas não tem uma

trajetória.

 

No caso da fenda dupla com detecção a situação é a

mesma. Se você quiser

chamar essa detecção por colapso, tudo bem. Mas esse

colapso não irá significar

que a trajetória a ser seguida, após a passagem pela

fenda, seja uma reta. Logo,

e sob esse aspecto, poderemos dizer que o elétron se

descolapsou, ou que outro

nome você queira dar para essa imagem de difração [que
no

caso da detecção será

a mesma de uma fenda simples – esse é o efeito da

detecção, transformar uma

imagem observada com a fenda dupla (sem detecção) na

somatória de duas imagens

de fenda simples].

 

Bem, como já disse, confio tanto na veracidade da MQ

quanto na existência

de Papai Noel, logo não sou a pessoa mais indicada para

desfazer esta

«maldição». Talvez fosse interessante que os adeptos
da

MQ saíssem da moita e

respondessem ao seu questionamento, pois são eles que

gostam de brincar com

bolinhas que se transformam em ondas. O livro indicado
pelo

Belmiro é muito bom,

mas não creio que responda a esse questionamento (li
esse

livro nos anos 80,

logo após a publicação).

 

[

]´s

Alberto

http://ecientificocultural.com.br





Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma

carga

elétrica

coulombiana e a Terra se move. E a história se

repetirá.

 

 





 



From: luiz

silva

Sent: Tuesday, January 14, 2014 12:49 PM

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br





Subject: Re: [ciencialist] Problema da Madição

-

Dúvida

 

 







Mas

eu lembro de ter lido que o colapso da função de onda
era

irreversível. Se é

reversível (ou seja, um eletron é emitido, detectado
como

particula e após isso,

volta gadualmente ao seu estado de superposição), qual
a

surpresa, por exemplo,

que o experimento da escolha retardada (apagador
quantico)

pode causar ?







Abs

Felipe













Em Segunda-feira,

13 de Janeiro de 2014

19:07, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>


escreveu:







 













From:

Felipe

Sent: Monday,

January 13, 2014 3:36 PM

To:

ListadeCiência



Subject:

[ciencialist] Problema da Madição -

Dúvida

 

 

Olá Felipe

 

Embora não aceite como verdade nenhum desses absurdos,

vou tentar responder

como se aceitasse. Aliás, num passado bem remoto eu já

entrei nessa e adorava

brincar de esconde-esconde, até o dia em que percebi

tratar-se de uma

brincadeira.

 

Felipe: Quando executamos o experimento da dupla

fenda, e não

colocamos um medidor de particula, os eletrons se
comportam

como se fossem

onda.

 

Alberto: De fato. A imagem é compatível com a

teoria

ondulatória.

 

Felipe: Porém, ao atingir o anteparo para

registro das "franjas", o

que atinge o anteparo são os eletrons partículas : não
é

isso ?

 

Alberto: Isto é o que diz a experiência de

Taylor.

 

Felipe: Após atinigir o anteparo como

partícula, ou após ser

detectado por um detector de particulas, antes de passar

pela dupla-fenda, e

atingir o antepado o eletron continuará colapsado ? Ou
ele

volta a ser uma

"ondícula"? Se volta, o que faz o eletron
voltar

"descolapsar" ?

 

Alberto: A frase está meio ambígua, pois quero

crer que o elétron é

detectado ao passar por uma das fendas e não antes. De

qualquer forma eu diria

que de acordo com a física moderna ele não volta a ser
nem

onda nem partícula.

Ou seja, ele volta a ser um “gato de Schrodinger”,
nem

vivo, nem morto.

 

Se você quiser brincar de física moderna, creio que

as regras são essas. Os

termos colapsar e descolapsar são meros artefatos de

trabalho e que não devem

ser levados muito a sério. Eu diria que não suportam

questionamentos desse

tipo.

 





[

]´s

Alberto

http://ecientificocultural.com.br

Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron

não é uma carga

elétrica

coulombiana e a Terra se move. E a

história se

repetirá.



 









 

























































































SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/01/2014 16:24

Oi Hélio.

Isso não explica as franjas. Pela sua hipótese, haveria uma sobreposição de pontos devido aos estilhaços dos elétrons e o comportamento esperado seria diferente do observado, no caso as franjas. Para haver as franjas, alguns estilhaços deveriam anular outros em determinados pontos, como previsto no comportamento ondulatório.

[],s

Belmiro


Em Domingo, 19 de Janeiro de 2014 13:19, Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:
 
Belmiro,

Cada franja é um conjunto de pontos.

Hélio
--------------------------------------------
Em dom, 19/1/14, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Domingo, 19 de Janeiro de 2014, 13:10
















 









????
  Ponto??? E as franjas observadas?
[],s
Belmiro

Em Sábado, 18 de Janeiro de 2014 22:19,
Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:

 









Oi Alberto e Felipe,



Que tal esta explicação para a maldição (quem canta,
seus males espanta).



"Um" elétron não é uma partícula
indivisível.



Ele é formado por bilhões...não..trilhões...não...
~10^100 partículas menores.



Quando ligado ao átomo ele está mais ou menos coeso
(sempre perdendo e ganhando matéria mas mantendo uma
quantidade de matéria dentro de uma faixa).



Quando ele se desmancha vai pedaços de elétron para todo
lado. Uma quantidade muito pequena destes pedaços
atravessam uma fenda e uma outra quantidade destas passa
pela outra fenda.

Ao encontrarem os átomos do material sensível vão se
somar aos elétrons deles (aumentando suas quantidades de
matéria). Mas, como a quantidade é muito pequena, nada
acontece.



Aí vem as matérias do segundo elétron que se desmanchou,
do terceiro, do quarto etc.



Até que um dos elétrons da chapa sensível ganha tanta
matéria que não pode sustentar esta estrutura e se
desmancha (ou vai para o "nível de condução" no
caso de ser um sensor eletrônico) marcando assim um
ponto.



Os seres humanos são incapazes de observar estes fatos pois
seus sensores só percebem quando elétrons vão para o
nível de condução.



Eles (os humanos) olham o ponto aparecer e acham que este
ponto está relacionado só com o último elétron que
passou pelas fendas e que os outros elétrons anteriores
simplesmente ficaram na parede e nada deles chegou na
região da fenda.



Os resultados desta experiência é o que permitiria ao ser
humano perceber algo até então imperceptível (com os
sensores existentes): O ELÉTRON É DIVISÍVEL. Porém, o
preconceito da indivisibilidade é maior e suas mentes ficam
embotadas e aí surge a MALDIÇÃO!



A maldição se deve a um problema de medição. Ou melhor,
um problema de dados mal interpretados devido à
preconceitos.







Hélio



--------------------------------------------

Em qua, 15/1/14, Alberto Mesquita Filho
<albmesq@uol.com.br> escreveu:



Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição -
Dúvida

Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

Data: Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2014, 21:14

































 

































Olá Felipe

 

Parece-me que você está pensando em colapso como

sendo a transformação de

uma onda em uma partícula. Creio que a coisa não é
bem

assim, pois a MQ é uma

teoria probabilística. Pense por exemplo no caso da
fenda

simples. Um feixe de

elétrons se difrata e, segundo a MQ, um elétron também
se

difrata. Se esse

elétron for único (experiência de Taylor, por ex.),
ele

também se difratará

segundo a MQ. Após atingir o anteparo ele deixará a
sua

marca em um único ponto

P. Não obstante, e pela MQ, você nunca poderá dizer
que

ele seguiu uma

trajetória retilínea entre a fenda e o ponto P e sim
que

ele se comportou como

uma onda. A «maldição» é essa. Você tem dois
pontos

mas não tem uma

trajetória.

 

No caso da fenda dupla com detecção a situação é a

mesma. Se você quiser

chamar essa detecção por colapso, tudo bem. Mas esse

colapso não irá significar

que a trajetória a ser seguida, após a passagem pela

fenda, seja uma reta. Logo,

e sob esse aspecto, poderemos dizer que o elétron se

descolapsou, ou que outro

nome você queira dar para essa imagem de difração [que
no

caso da detecção será

a mesma de uma fenda simples – esse é o efeito da

detecção, transformar uma

imagem observada com a fenda dupla (sem detecção) na

somatória de duas imagens

de fenda simples].

 

Bem, como já disse, confio tanto na veracidade da MQ

quanto na existência

de Papai Noel, logo não sou a pessoa mais indicada para

desfazer esta

«maldição». Talvez fosse interessante que os adeptos
da

MQ saíssem da moita e

respondessem ao seu questionamento, pois são eles que

gostam de brincar com

bolinhas que se transformam em ondas. O livro indicado
pelo

Belmiro é muito bom,

mas não creio que responda a esse questionamento (li
esse

livro nos anos 80,

logo após a publicação).

 

[

]´s

Alberto

http://ecientificocultural.com.br





Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma

carga

elétrica

coulombiana e a Terra se move. E a história se

repetirá.

 

 





 



From: luiz

silva

Sent: Tuesday, January 14, 2014 12:49 PM

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br





Subject: Re: [ciencialist] Problema da Madição

-

Dúvida

 

 







Mas

eu lembro de ter lido que o colapso da função de onda
era

irreversível. Se é

reversível (ou seja, um eletron é emitido, detectado
como

particula e após isso,

volta gadualmente ao seu estado de superposição), qual
a

surpresa, por exemplo,

que o experimento da escolha retardada (apagador
quantico)

pode causar ?







Abs

Felipe













Em Segunda-feira,

13 de Janeiro de 2014

19:07, Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>


escreveu:







 













From:

Felipe

Sent: Monday,

January 13, 2014 3:36 PM

To:

ListadeCiência



Subject:

[ciencialist] Problema da Madição -

Dúvida

 

 

Olá Felipe

 

Embora não aceite como verdade nenhum desses absurdos,

vou tentar responder

como se aceitasse. Aliás, num passado bem remoto eu já

entrei nessa e adorava

brincar de esconde-esconde, até o dia em que percebi

tratar-se de uma

brincadeira.

 

Felipe: Quando executamos o experimento da dupla

fenda, e não

colocamos um medidor de particula, os eletrons se
comportam

como se fossem

onda.

 

Alberto: De fato. A imagem é compatível com a

teoria

ondulatória.

 

Felipe: Porém, ao atingir o anteparo para

registro das "franjas", o

que atinge o anteparo são os eletrons partículas : não
é

isso ?

 

Alberto: Isto é o que diz a experiência de

Taylor.

 

Felipe: Após atinigir o anteparo como

partícula, ou após ser

detectado por um detector de particulas, antes de passar

pela dupla-fenda, e

atingir o antepado o eletron continuará colapsado ? Ou
ele

volta a ser uma

"ondícula"? Se volta, o que faz o eletron
voltar

"descolapsar" ?

 

Alberto: A frase está meio ambígua, pois quero

crer que o elétron é

detectado ao passar por uma das fendas e não antes. De

qualquer forma eu diria

que de acordo com a física moderna ele não volta a ser
nem

onda nem partícula.

Ou seja, ele volta a ser um “gato de Schrodinger”,
nem

vivo, nem morto.

 

Se você quiser brincar de física moderna, creio que

as regras são essas. Os

termos colapsar e descolapsar são meros artefatos de

trabalho e que não devem

ser levados muito a sério. Eu diria que não suportam

questionamentos desse

tipo.

 





[

]´s

Alberto

http://ecientificocultural.com.br

Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron

não é uma carga

elétrica

coulombiana e a Terra se move. E a

história se

repetirá.



 









 


























































































SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: Helio <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/01/2014 20:57


Belmiro,

Eu já disse isto aqui em relação ao fóton (esta monstruosidade).

Assim como os corpúsculos de luz, os do elétron, ao serem emitidos, saem como uma nuvem de gafanhotos (muito densa) mas esta densidade varia no espaço (isto teria a ver com a forma de emissão mas não vou entrar nestes detalhes).
 
Seria um intercalar de regiões mais e menos densas de matéria.
 
Quando uma região mais densa vinda de uma fenda se encontra com outra região mais densa de outra fenda a quantidade de matéria que chega para encher um elétron é muito grande, neste mesmo ponto chegarão junto duas regiões de pouca densidade.
 
Existe uma ressonância entre mais e menos densidade que favorecem o enchimento do elétron receptor.
 
Vou parar por aqui.
 
Se quiser, veja minhas mensagens antigas sobre a natureza da luz.
 
Vou repetir o que sempre falo aqui. Eu não vejo a quântica da mesma forma que a relatividade de Einstein. As equações da mecânica quântica estão corretas (várias são empíricas). O problema são as interpretações esotéricas que se fazem delas.
 
Não existe onda per se.
 
A onda é uma forma de se caracterizar um tipo de movimento (ou de organização) da matéria.
Assim como a energia que é somente uma forma de quantificar o movimento de matéria ou de prever o movimento futuro da matéria.
 
Tanto onda como energia depende da existência da matéria.
 
Podemos então dizer coloquialmente: A onda é feita de matéria.
E
"Energia é feita de matéria", não é ao contrário.
 
Logo, não existe dualidade.
 
Campo Gravitacional, Campo Elétrico, Campo Magnético, ...
É TUDO MATÉRIA!!!
 
Até mesmo o possível Aether é feito de matéria.
 
Helio
 
 

--------------------------------------------
Em dom, 19/1/14, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Domingo, 19 de Janeiro de 2014, 16:24

Oi
Hélio.
Isso
não explica as franjas. Pela sua hipótese, haveria uma
sobreposição de pontos devido aos estilhaços dos
elétrons e o comportamento esperado seria diferente do
observado, no caso as franjas. Para haver as franjas, alguns
estilhaços deveriam anular outros em determinados pontos,
como previsto no comportamento
ondulatório.
[],s
Belmiro

Em Domingo, 19 de Janeiro de 2014 13:19,
Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:

Belmiro,

Cada franja é um conjunto de pontos.

Hélio

--------------------------------------------

Em dom, 19/1/14, Belmiro Wolski
<belmirow@yahoo.com.br> escreveu:


Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição -
Dúvida

Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br"
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>

Data: Domingo, 19 de Janeiro de 2014, 13:10

????

  Ponto??? E as franjas observadas?

[],s

Belmiro



Em Sábado, 18 de Janeiro de 2014 22:19,

Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
escreveu:



Oi Alberto e Felipe,

Que tal esta explicação para a maldição (quem canta,

seus males espanta).


"Um" elétron não é uma partícula

indivisível.

Ele é formado por bilhões...não..trilhões...não...

~10^100 partículas menores.


Quando ligado ao átomo ele está mais ou menos coeso

(sempre perdendo e ganhando matéria mas mantendo uma

quantidade de matéria dentro de uma faixa).


Quando ele se desmancha vai pedaços de elétron para
todo

lado. Uma quantidade muito pequena destes pedaços

atravessam uma fenda e uma outra quantidade destas passa

pela outra fenda.


Ao encontrarem os átomos do material sensível vão se

somar aos elétrons deles (aumentando suas quantidades
de

matéria). Mas, como a quantidade é muito pequena, nada

acontece.

Aí vem as matérias do segundo elétron que se
desmanchou,

do terceiro, do quarto etc.

Até que um dos elétrons da chapa sensível ganha tanta

matéria que não pode sustentar esta estrutura e se

desmancha (ou vai para o "nível de condução"
no

caso de ser um sensor eletrônico) marcando assim um

ponto.

Os seres humanos são incapazes de observar estes fatos
pois

seus sensores só percebem quando elétrons vão para o

nível de condução.

Eles (os humanos) olham o ponto aparecer e acham que
este

ponto está relacionado só com o último elétron que

passou pelas fendas e que os outros elétrons anteriores

simplesmente ficaram na parede e nada deles chegou na

região da fenda.

Os resultados desta experiência é o que permitiria ao
ser

humano perceber algo até então imperceptível (com os

sensores existentes): O ELÉTRON É DIVISÍVEL. Porém,
o

preconceito da indivisibilidade é maior e suas mentes
ficam

embotadas e aí surge a MALDIÇÃO!

A maldição se deve a um problema de medição. Ou
melhor,

um problema de dados mal interpretados devido à

preconceitos.

Hélio


--------------------------------------------



Em qua, 15/1/14, Alberto Mesquita Filho

<albmesq@uol.com.br> escreveu:







Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição -

Dúvida



Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br



Data: Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2014, 21:14

Olá Felipe



Parece-me que você está pensando em colapso como



sendo a transformação de



uma onda em uma partícula. Creio que a coisa não é

bem



assim, pois a MQ é uma



teoria probabilística. Pense por exemplo no caso da

fenda



simples. Um feixe de



elétrons se difrata e, segundo a MQ, um elétron
também

se



difrata. Se esse



elétron for único (experiência de Taylor, por ex.),

ele



também se difratará



segundo a MQ. Após atingir o anteparo ele deixará a

sua



marca em um único ponto



P. Não obstante, e pela MQ, você nunca poderá dizer

que



ele seguiu uma



trajetória retilínea entre a fenda e o ponto P e sim

que



ele se comportou como



uma onda. A «maldição» é essa. Você tem dois

pontos



mas não tem uma



trajetória.



 



No caso da fenda dupla com detecção a situação é a



mesma. Se você quiser



chamar essa detecção por colapso, tudo bem. Mas esse



colapso não irá significar



que a trajetória a ser seguida, após a passagem pela



fenda, seja uma reta. Logo,



e sob esse aspecto, poderemos dizer que o elétron se



descolapsou, ou que outro



nome você queira dar para essa imagem de difração
[que

no



caso da detecção será



a mesma de uma fenda simples – esse é o efeito da



detecção, transformar uma



imagem observada com a fenda dupla (sem detecção) na



somatória de duas imagens



de fenda simples].



 



Bem, como já disse, confio tanto na veracidade da MQ



quanto na existência



de Papai Noel, logo não sou a pessoa mais indicada
para



desfazer esta



«maldição». Talvez fosse interessante que os
adeptos

da



MQ saíssem da moita e



respondessem ao seu questionamento, pois são eles que



gostam de brincar com



bolinhas que se transformam em ondas. O livro indicado

pelo



Belmiro é muito bom,



mas não creio que responda a esse questionamento (li

esse



livro nos anos 80,



logo após a publicação).



 



[ ]´s



Alberto



http://ecientificocultural.com.br

Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
 
 
 
 



Página de apoio

http://www.ciencialist.com





#####   #####   #####   ##

SUBJECT: RE: Buracos Negros e Principio da Incerteza
FROM: <roberto.takata@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/01/2014 05:41

Não, observações indiretas de buracos negros *não* violam o princípio da incerteza - até porque há um erro tanto nas velocidades quanto nas posições.


Só ver que os gráficos astronômicos de localização e velocidade de objetos celestiais - incluindo buracos negros putativos - têm barras de erro.


O princípio da incerteza não nos diz que não se podem ter posição e velocidade de um objeto ao mesmo tempo, mas sim que o produto do erro de estimativa é pelo menos igual à constante de Planck.


Roberto Takata



---Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, <luizfelipecsrj@...> escreveu:

Ola Pessoal,

Um buraco negro e um obieto quantico, sendo o principio da incerteza apicavel. Quando apontamos um telescópio e determinamos a localizacao e velocidade de deslocamento de um buraco negro, estamos violando o princípio da incerteza?

Como o horizonte de eventos é esférico (ou quase isso), podemos deduzir a velocidade e posição do centro do buraco negro, observando, por exemplo, a emissão de raio x do mesmo (acho que é assim que se observa um buraco negro). Então, dado o principio da incerteza, esse mais ou menos (envolvendo velocidad e pocisão), dado o tamanho do centro, deveria ser muito mais e muito menos (acho que dá até para quantificar isso. Claro, caso meu entendimento não esteja errado).

Então 2, se a posição e velocidade do centro varia muito (a ponto de, na média o centro não estar no centro e ter a velocidade de deslocamento diferente do que observamos atraves do horizonte de eventos), então 3 o próprio horizonte de eventos iria varia muito, assim como os efeitos gravitacionais, e a nossa própria observação (seria afetada).

A não ser que essa "variação muito" tenha a média no centro e velocidade do horizonte de eventos, e isto em qualquer intervalo de tempo considerado, os efeitos gravitacionais desta variação seriam tremendos (por exemplo : se no centro da nossa galaxia tem um buraco negro super hiper massivo, e essa vairação não siga a média, acho que a perturbação gravitacional seria tremenda, em toda a galáxia!!!)

Se esta variação não segue a média, seria de se esperar ondas gravitacionais produzidas por buracos negros?

Abs
Felipe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/01/2014 09:02

Hélio - "Quando uma região mais densa vinda de uma fenda se encontra com outra região mais densa de outra fenda a quantidade de matéria que chega para encher um elétron é muito grande, neste mesmo ponto chegarão junto duas regiões de pouca densidade".

????????
Dá para explicar? Não entendi.


Em Domingo, 19 de Janeiro de 2014 20:57, Helio <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:
 

Belmiro,

Eu já disse isto aqui em relação ao fóton (esta monstruosidade).

Assim como os corpúsculos de luz, os do elétron, ao serem emitidos, saem como uma nuvem de gafanhotos (muito densa) mas esta densidade varia no espaço (isto teria a ver com a forma de emissão mas não vou entrar nestes detalhes).
 
Seria um intercalar de regiões mais e menos densas de matéria.
 
Quando uma região mais densa vinda de uma fenda se encontra com outra região mais densa de outra fenda a quantidade de matéria que chega para encher um elétron é muito grande, neste mesmo ponto chegarão junto duas regiões de pouca densidade.
 
Existe uma ressonância entre mais e menos densidade que favorecem o enchimento do elétron receptor.
 
Vou parar por aqui.
 
Se quiser, veja minhas mensagens antigas sobre a natureza da luz.
 
Vou repetir o que sempre falo aqui. Eu não vejo a quântica da mesma forma que a relatividade de Einstein. As equações da mecânica quântica estão corretas (várias são empíricas). O problema são as interpretações esotéricas que se fazem delas.
 
Não existe onda per se.
 
A onda é uma forma de se caracterizar um tipo de movimento (ou de organização) da matéria.
Assim como a energia que é somente uma forma de quantificar o movimento de matéria ou de prever o movimento futuro da matéria.
 
Tanto onda como energia depende da existência da matéria.
 
Podemos então dizer coloquialmente: A onda é feita de matéria.
E
"Energia é feita de matéria", não é ao contrário.
 
Logo, não existe dualidade.
 
Campo Gravitacional, Campo Elétrico, Campo Magnético, ...
É TUDO MATÉRIA!!!
 
Até mesmo o possível Aether é feito de matéria.
 
Helio
 
 

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Em dom, 19/1/14, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Domingo, 19 de Janeiro de 2014, 16:24

Oi
Hélio.
Isso
não explica as franjas. Pela sua hipótese, haveria uma
sobreposição de pontos devido aos estilhaços dos
elétrons e o comportamento esperado seria diferente do
observado, no caso as franjas. Para haver as franjas, alguns
estilhaços deveriam anular outros em determinados pontos,
como previsto no comportamento
ondulatório.
[],s
Belmiro

Em Domingo, 19 de Janeiro de 2014 13:19,
Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:

Belmiro,

Cada franja é um conjunto de pontos.

Hélio

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Em dom, 19/1/14, Belmiro Wolski
<belmirow@yahoo.com.br> escreveu:


Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição -
Dúvida

Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br"
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>

Data: Domingo, 19 de Janeiro de 2014, 13:10

????

  Ponto??? E as franjas observadas?

[],s

Belmiro



Em Sábado, 18 de Janeiro de 2014 22:19,

Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
escreveu:



Oi Alberto e Felipe,

Que tal esta explicação para a maldição (quem canta,

seus males espanta).


"Um" elétron não é uma partícula

indivisível.

Ele é formado por bilhões...não..trilhões...não...

~10^100 partículas menores.


Quando ligado ao átomo ele está mais ou menos coeso

(sempre perdendo e ganhando matéria mas mantendo uma

quantidade de matéria dentro de uma faixa).


Quando ele se desmancha vai pedaços de elétron para
todo

lado. Uma quantidade muito pequena destes pedaços

atravessam uma fenda e uma outra quantidade destas passa

pela outra fenda.


Ao encontrarem os átomos do material sensível vão se

somar aos elétrons deles (aumentando suas quantidades
de

matéria). Mas, como a quantidade é muito pequena, nada

acontece.

Aí vem as matérias do segundo elétron que se
desmanchou,

do terceiro, do quarto etc.

Até que um dos elétrons da chapa sensível ganha tanta

matéria que não pode sustentar esta estrutura e se

desmancha (ou vai para o "nível de condução"
no

caso de ser um sensor eletrônico) marcando assim um

ponto.

Os seres humanos são incapazes de observar estes fatos
pois

seus sensores só percebem quando elétrons vão para o

nível de condução.

Eles (os humanos) olham o ponto aparecer e acham que
este

ponto está relacionado só com o último elétron que

passou pelas fendas e que os outros elétrons anteriores

simplesmente ficaram na parede e nada deles chegou na

região da fenda.

Os resultados desta experiência é o que permitiria ao
ser

humano perceber algo até então imperceptível (com os

sensores existentes): O ELÉTRON É DIVISÍVEL. Porém,
o

preconceito da indivisibilidade é maior e suas mentes
ficam

embotadas e aí surge a MALDIÇÃO!

A maldição se deve a um problema de medição. Ou
melhor,

um problema de dados mal interpretados devido à

preconceitos.

Hélio


--------------------------------------------



Em qua, 15/1/14, Alberto Mesquita Filho

<albmesq@uol.com.br> escreveu:







Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição -

Dúvida



Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br



Data: Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2014, 21:14

Olá Felipe



Parece-me que você está pensando em colapso como



sendo a transformação de



uma onda em uma partícula. Creio que a coisa não é

bem



assim, pois a MQ é uma



teoria probabilística. Pense por exemplo no caso da

fenda



simples. Um feixe de



elétrons se difrata e, segundo a MQ, um elétron
também

se



difrata. Se esse



elétron for único (experiência de Taylor, por ex.),

ele



também se difratará



segundo a MQ. Após atingir o anteparo ele deixará a

sua



marca em um único ponto



P. Não obstante, e pela MQ, você nunca poderá dizer

que



ele seguiu uma



trajetória retilínea entre a fenda e o ponto P e sim

que



ele se comportou como



uma onda. A «maldição» é essa. Você tem dois

pontos



mas não tem uma



trajetória.



 



No caso da fenda dupla com detecção a situação é a



mesma. Se você quiser



chamar essa detecção por colapso, tudo bem. Mas esse



colapso não irá significar



que a trajetória a ser seguida, após a passagem pela



fenda, seja uma reta. Logo,



e sob esse aspecto, poderemos dizer que o elétron se



descolapsou, ou que outro



nome você queira dar para essa imagem de difração
[que

no



caso da detecção será



a mesma de uma fenda simples esse é o efeito da



detecção, transformar uma



imagem observada com a fenda dupla (sem detecção) na



somatória de duas imagens



de fenda simples].



 



Bem, como já disse, confio tanto na veracidade da MQ



quanto na existência



de Papai Noel, logo não sou a pessoa mais indicada
para



desfazer esta



«maldição». Talvez fosse interessante que os
adeptos

da



MQ saíssem da moita e



respondessem ao seu questionamento, pois são eles que



gostam de brincar com



bolinhas que se transformam em ondas. O livro indicado

pelo



Belmiro é muito bom,



mas não creio que responda a esse questionamento (li

esse



livro nos anos 80,



logo após a publicação).



 



[ ]´s



Alberto



http://ecientificocultural.com.br

Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
 
 
 
 



Página de apoio

http://www.ciencialist.com





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/01/2014 15:57

Belmiro

Pense um pouco mais.
Leia novamente.

Os pontos chaves para o entendimento são:

Uma "nuvem (de gafanhoto)" com densidade periódica.

Depois das fendas são duas "nuvens" com densidade periódica.

Ressonância (sintonia) entre uma frequência natural de recepção no elétron receptor e a chegada das interferências construtivas destas nuvens (de gafanhotos). Estou falando de interferência entre nuvens de MATÉRIA de densidade periódica.

Além disto, o seguinte:

Não existe onda per se.
A onda é uma forma de se caracterizar um tipo de movimento (ou de organização) da matéria.

Campo Gravitacional, Campo Elétrico, Campo Magnético, ...
É TUDO MATÉRIA!!!

Depois eu explico melhor se ainda sobrar um pouco dos 2 litros de "Fig Newton Caipirinha Drink" que estou usando.
:-)
Ref. MSG do Alberto:
https://br.groups.yahoo.com/neo/groups/ciencialist/conversations/messages/85352

Helio


--------------------------------------------
Em seg, 20/1/14, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2014, 9:02
















 









Hélio - "Quando uma
região mais densa vinda de uma fenda se encontra com outra
região mais densa de outra fenda a quantidade de matéria
que chega para encher um elétron é muito grande, neste
mesmo ponto chegarão junto duas regiões de pouca
densidade".

????????Dá para explicar? Não
entendi.

Em Domingo, 19 de Janeiro de 2014 20:57, Helio
<helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:

 










Belmiro,

Eu já disse isto aqui em relação ao fóton
(esta monstruosidade).

Assim como os corpúsculos de luz, os do
elétron, ao serem emitidos, saem como uma nuvem de
gafanhotos (muito densa) mas esta densidade varia no espaço
(isto teria a ver com a forma de emissão mas não vou
entrar nestes detalhes).
 
Seria um intercalar de regiões mais e menos densas de
matéria.
 
Quando uma região mais densa vinda de uma fenda se
encontra com outra região mais densa de outra fenda a
quantidade de matéria que chega para encher um elétron é
muito grande, neste mesmo ponto chegarão junto duas
regiões de pouca densidade.
 
Existe uma ressonância entre mais e menos densidade
que favorecem o enchimento do elétron receptor.
 
Vou parar por aqui.
 
Se quiser, veja minhas mensagens antigas sobre a
natureza da luz.
 
Vou repetir o que sempre falo aqui. Eu não vejo a
quântica da mesma forma que a relatividade de Einstein. As
equações da mecânica quântica estão corretas (várias
são empíricas). O problema são as interpretações
esotéricas que se fazem delas.
 
Não existe onda per se.
 
A onda é uma forma de se caracterizar um tipo de
movimento (ou de organização) da matéria.
Assim como a energia que é somente uma forma de
quantificar o movimento de matéria ou de prever o movimento
futuro da matéria.
 
Tanto onda como energia depende da existência da
matéria.
 
Podemos então dizer coloquialmente: A onda é feita de
matéria.
E
"Energia é feita de matéria", não é ao
contrário.
 
Logo, não existe dualidade.
 
Campo Gravitacional, Campo Elétrico, Campo Magnético,
...
É TUDO MATÉRIA!!!
 
Até mesmo o possível Aether é feito de
matéria.
 
Helio
 
 

--------------------------------------------
Em dom, 19/1/14, Belmiro Wolski
<belmirow@yahoo.com.br> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Problema da
Madição - Dúvida
Para:
"ciencialist@yahoogrupos.com.br"
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data:
Domingo, 19 de Janeiro de 2014, 16:24

Oi
Hélio.
Isso
não explica as franjas.
Pela sua hipótese, haveria uma
sobreposição de pontos devido aos estilhaços
dos
elétrons e o comportamento esperado
seria diferente do
observado, no caso as
franjas. Para haver as franjas, alguns
estilhaços deveriam anular outros em
determinados pontos,
como previsto no
comportamento
ondulatório.
[],s
Belmiro

Em Domingo, 19 de Janeiro de
2014 13:19,
Hélio Carvalho
<helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:

Belmiro,

Cada franja é um conjunto de pontos.

Hélio

--------------------------------------------

Em dom, 19/1/14, Belmiro
Wolski
<belmirow@yahoo.com.br>
escreveu:


Assunto: Re: [ciencialist] Problema da
Madição -
Dúvida

Para:
"ciencialist@yahoogrupos.com.br"
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>

Data: Domingo, 19 de Janeiro
de 2014, 13:10

????

  Ponto??? E as franjas
observadas?

[],s

Belmiro



Em Sábado,
18 de Janeiro de 2014 22:19,

Hélio Carvalho
<helicar_br@yahoo.com.br>
escreveu:



Oi Alberto e Felipe,

Que tal esta explicação para a maldição
(quem canta,

seus males
espanta).


"Um" elétron não é uma
partícula

indivisível.

Ele é formado por
bilhões...não..trilhões...não...

~10^100 partículas menores.


Quando ligado
ao átomo ele está mais ou menos coeso

(sempre perdendo e
ganhando matéria mas mantendo uma

quantidade de matéria dentro de uma faixa).


Quando ele se
desmancha vai pedaços de elétron para
todo

lado. Uma
quantidade muito pequena destes pedaços

atravessam uma fenda e uma outra quantidade
destas passa

pela outra
fenda.


Ao
encontrarem os átomos do material sensível vão se

somar aos elétrons deles
(aumentando suas quantidades
de

matéria). Mas, como a
quantidade é muito pequena, nada

acontece.


vem as matérias do segundo elétron que se
desmanchou,

do
terceiro, do
quarto etc.

Até que um
dos elétrons da chapa sensível ganha tanta

matéria que não pode
sustentar esta estrutura e se

desmancha (ou vai para o "nível de
condução"
no

caso de ser um sensor eletrônico) marcando
assim um

ponto.

Os seres humanos são
incapazes de observar estes fatos
pois

seus sensores só percebem
quando elétrons vão para o

nível de condução.

Eles (os humanos) olham o ponto aparecer e
acham que
este

ponto está relacionado só com o último
elétron que

passou pelas
fendas e que os outros elétrons anteriores

simplesmente ficaram na parede
e nada deles chegou na

região da fenda.

Os resultados desta experiência é o que
permitiria ao
ser

humano perceber algo até então imperceptível
(com os

sensores
existentes): O ELÉTRON É DIVISÍVEL. Porém,
o

preconceito
da indivisibilidade é maior e suas mentes
ficam

embotadas e aí surge a MALDIÇÃO!

A maldição se deve a um
problema de medição. Ou
melhor,

um problema de dados mal
interpretados devido à

preconceitos.

Hélio


--------------------------------------------



Em qua, 15/1/14, Alberto Mesquita Filho

<albmesq@uol.com.br>
escreveu:







Assunto: Re:
[ciencialist] Problema da Madição -

Dúvida



Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br



Data:
Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2014, 21:14

Olá Felipe



Parece-me que você está pensando em colapso
como



sendo a transformação de



uma onda em
uma partícula. Creio que a coisa não é

bem



assim, pois a
MQ é uma



teoria probabilística. Pense
por exemplo no caso da

fenda



simples. Um feixe de



elétrons se difrata e, segundo a MQ, um
elétron
também

se



difrata. Se esse



elétron for único (experiência de Taylor,
por ex.),

ele



também se difratará



segundo a MQ.
Após atingir o anteparo ele deixará a

sua



marca em um único ponto



P. Não obstante, e pela MQ, você nunca
poderá dizer

que



ele seguiu uma



trajetória
retilínea entre a fenda e o ponto P e sim

que



ele se
comportou como



uma onda. A «maldição» é
essa. Você tem dois

pontos



mas não tem uma



trajetória.



 



No caso da fenda dupla com detecção a
situação é a



mesma. Se você quiser



chamar essa detecção por colapso, tudo bem.
Mas esse



colapso não irá
significar



que a trajetória a ser
seguida, após a passagem pela



fenda, seja
uma reta. Logo,



e sob esse aspecto, poderemos
dizer que o elétron se



descolapsou,
ou que outro



nome você queira dar para
essa imagem de difração
[que

no



caso da
detecção será



a mesma de uma fenda simples
esse é o efeito da



detecção, transformar uma



imagem observada com a fenda dupla (sem
detecção) na



somatória de duas imagens



de fenda simples].



 



Bem, como já disse, confio tanto na veracidade
da MQ



quanto na existência



de Papai
Noel, logo não sou a pessoa mais indicada
para



desfazer esta



«maldição». Talvez fosse interessante que
os
adeptos

da



MQ saíssem da moita e



respondessem ao seu questionamento, pois são
eles que



gostam de brincar com



bolinhas que se transformam em ondas. O livro
indicado

pelo



Belmiro é muito bom,



mas não
creio que responda a esse questionamento (li

esse



livro nos
anos 80,



logo após a publicação).



 



[ ]´s



Alberto



http://ecientificocultural.com.br

Mas indiferentemente a tudo
isso, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a
história se repetirá.
 
 
 
 
 




Página de apoio

http://www.ciencialist.com






#####  
#####   #####   ##




































SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/01/2014 21:36

Mas por que cargas d'água a fragmentação do elétron se daria com densidade de matéria periódica? Para que justifique as franjas? E, pelo que eu sei, experiências foram realizadas fazendo-se passar um único fóton (ou elétron) de cada vez e mesmo assim as franjas foram observadas. E a fig Newton em litro deve ser uma desgraça. Faça uma na hora e beba.

[],s

Belmiro


Em Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2014 15:57, Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:
 
Belmiro

Pense um pouco mais.
Leia novamente.

Os pontos chaves para o entendimento são:

Uma "nuvem (de gafanhoto)" com densidade periódica.

Depois das fendas são duas "nuvens" com densidade periódica.

Ressonância (sintonia) entre uma frequência natural de recepção no elétron receptor e a chegada das interferências construtivas destas nuvens (de gafanhotos). Estou falando de interferência entre nuvens de MATÉRIA de densidade periódica.

Além disto, o seguinte:

Não existe onda per se.
A onda é uma forma de se caracterizar um tipo de movimento (ou de organização) da matéria.

Campo Gravitacional, Campo Elétrico, Campo Magnético, ...
É TUDO MATÉRIA!!!

Depois eu explico melhor se ainda sobrar um pouco dos 2 litros de "Fig Newton Caipirinha Drink" que estou usando.
:-)
Ref. MSG do Alberto:
https://br.groups.yahoo.com/neo/groups/ciencialist/conversations/messages/85352

Helio

--------------------------------------------
Em seg, 20/1/14, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2014, 9:02
















 









Hélio - "Quando uma
região mais densa vinda de uma fenda se encontra com outra
região mais densa de outra fenda a quantidade de matéria
que chega para encher um elétron é muito grande, neste
mesmo ponto chegarão junto duas regiões de pouca
densidade".

????????Dá para explicar? Não
entendi.

Em Domingo, 19 de Janeiro de 2014 20:57, Helio
<helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:

 










Belmiro,

Eu já disse isto aqui em relação ao fóton
(esta monstruosidade).

Assim como os corpúsculos de luz, os do
elétron, ao serem emitidos, saem como uma nuvem de
gafanhotos (muito densa) mas esta densidade varia no espaço
(isto teria a ver com a forma de emissão mas não vou
entrar nestes detalhes).
 
Seria um intercalar de regiões mais e menos densas de
matéria.
 
Quando uma região mais densa vinda de uma fenda se
encontra com outra região mais densa de outra fenda a
quantidade de matéria que chega para encher um elétron é
muito grande, neste mesmo ponto chegarão junto duas
regiões de pouca densidade.
 
Existe uma ressonância entre mais e menos densidade
que favorecem o enchimento do elétron receptor.
 
Vou parar por aqui.
 
Se quiser, veja minhas mensagens antigas sobre a
natureza da luz.
 
Vou repetir o que sempre falo aqui. Eu não vejo a
quântica da mesma forma que a relatividade de Einstein. As
equações da mecânica quântica estão corretas (várias
são empíricas). O problema são as interpretações
esotéricas que se fazem delas.
 
Não existe onda per se.
 
A onda é uma forma de se caracterizar um tipo de
movimento (ou de organização) da matéria.
Assim como a energia que é somente uma forma de
quantificar o movimento de matéria ou de prever o movimento
futuro da matéria.
 
Tanto onda como energia depende da existência da
matéria.
 
Podemos então dizer coloquialmente: A onda é feita de
matéria.
E
"Energia é feita de matéria", não é ao
contrário.
 
Logo, não existe dualidade.
 
Campo Gravitacional, Campo Elétrico, Campo Magnético,
...
É TUDO MATÉRIA!!!
 
Até mesmo o possível Aether é feito de
matéria.
 
Helio
 
 

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Em dom, 19/1/14, Belmiro Wolski
<belmirow@yahoo.com.br> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Problema da
Madição - Dúvida
Para:
"ciencialist@yahoogrupos.com.br"
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data:
Domingo, 19 de Janeiro de 2014, 16:24

Oi
Hélio.
Isso
não explica as franjas.
Pela sua hipótese, haveria uma
sobreposição de pontos devido aos estilhaços
dos
elétrons e o comportamento esperado
seria diferente do
observado, no caso as
franjas. Para haver as franjas, alguns
estilhaços deveriam anular outros em
determinados pontos,
como previsto no
comportamento
ondulatório.
[],s
Belmiro

Em Domingo, 19 de Janeiro de
2014 13:19,
Hélio Carvalho
<helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:

Belmiro,

Cada franja é um conjunto de pontos.

Hélio

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Em dom, 19/1/14, Belmiro
Wolski
<belmirow@yahoo.com.br>
escreveu:


Assunto: Re: [ciencialist] Problema da
Madição -
Dúvida

Para:
"ciencialist@yahoogrupos.com.br"
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>

Data: Domingo, 19 de Janeiro
de 2014, 13:10

????

  Ponto??? E as franjas
observadas?

[],s

Belmiro



Em Sábado,
18 de Janeiro de 2014 22:19,

Hélio Carvalho
<helicar_br@yahoo.com.br>
escreveu:



Oi Alberto e Felipe,

Que tal esta explicação para a maldição
(quem canta,

seus males
espanta).


"Um" elétron não é uma
partícula

indivisível.

Ele é formado por
bilhões...não..trilhões...não...

~10^100 partículas menores.


Quando ligado
ao átomo ele está mais ou menos coeso

(sempre perdendo e
ganhando matéria mas mantendo uma

quantidade de matéria dentro de uma faixa).


Quando ele se
desmancha vai pedaços de elétron para
todo

lado. Uma
quantidade muito pequena destes pedaços

atravessam uma fenda e uma outra quantidade
destas passa

pela outra
fenda.


Ao
encontrarem os átomos do material sensível vão se

somar aos elétrons deles
(aumentando suas quantidades
de

matéria). Mas, como a
quantidade é muito pequena, nada

acontece.


vem as matérias do segundo elétron que se
desmanchou,

do
terceiro, do
quarto etc.

Até que um
dos elétrons da chapa sensível ganha tanta

matéria que não pode
sustentar esta estrutura e se

desmancha (ou vai para o "nível de
condução"
no

caso de ser um sensor eletrônico) marcando
assim um

ponto.

Os seres humanos são
incapazes de observar estes fatos
pois

seus sensores só percebem
quando elétrons vão para o

nível de condução.

Eles (os humanos) olham o ponto aparecer e
acham que
este

ponto está relacionado só com o último
elétron que

passou pelas
fendas e que os outros elétrons anteriores

simplesmente ficaram na parede
e nada deles chegou na

região da fenda.

Os resultados desta experiência é o que
permitiria ao
ser

humano perceber algo até então imperceptível
(com os

sensores
existentes): O ELÉTRON É DIVISÍVEL. Porém,
o

preconceito
da indivisibilidade é maior e suas mentes
ficam

embotadas e aí surge a MALDIÇÃO!

A maldição se deve a um
problema de medição. Ou
melhor,

um problema de dados mal
interpretados devido à

preconceitos.

Hélio


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Em qua, 15/1/14, Alberto Mesquita Filho

<albmesq@uol.com.br>
escreveu:







Assunto: Re:
[ciencialist] Problema da Madição -

Dúvida



Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br



Data:
Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2014, 21:14

Olá Felipe



Parece-me que você está pensando em colapso
como



sendo a transformação de



uma onda em
uma partícula. Creio que a coisa não é

bem



assim, pois a
MQ é uma



teoria probabilística. Pense
por exemplo no caso da

fenda



simples. Um feixe de



elétrons se difrata e, segundo a MQ, um
elétron
também

se



difrata. Se esse



elétron for único (experiência de Taylor,
por ex.),

ele



também se difratará



segundo a MQ.
Após atingir o anteparo ele deixará a

sua



marca em um único ponto



P. Não obstante, e pela MQ, você nunca
poderá dizer

que



ele seguiu uma



trajetória
retilínea entre a fenda e o ponto P e sim

que



ele se
comportou como



uma onda. A «maldição» é
essa. Você tem dois

pontos



mas não tem uma



trajetória.



 



No caso da fenda dupla com detecção a
situação é a



mesma. Se você quiser



chamar essa detecção por colapso, tudo bem.
Mas esse



colapso não irá
significar



que a trajetória a ser
seguida, após a passagem pela



fenda, seja
uma reta. Logo,



e sob esse aspecto, poderemos
dizer que o elétron se



descolapsou,
ou que outro



nome você queira dar para
essa imagem de difração
[que

no



caso da
detecção será



a mesma de uma fenda simples
esse é o efeito da



detecção, transformar uma



imagem observada com a fenda dupla (sem
detecção) na



somatória de duas imagens



de fenda simples].



 



Bem, como já disse, confio tanto na veracidade
da MQ



quanto na existência



de Papai
Noel, logo não sou a pessoa mais indicada
para



desfazer esta



«maldição». Talvez fosse interessante que
os
adeptos

da



MQ saíssem da moita e



respondessem ao seu questionamento, pois são
eles que



gostam de brincar com



bolinhas que se transformam em ondas. O livro
indicado

pelo



Belmiro é muito bom,



mas não
creio que responda a esse questionamento (li

esse



livro nos
anos 80,



logo após a publicação).



 



[ ]´s



Alberto



http://ecientificocultural.com.br

Mas indiferentemente a tudo
isso, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a
história se repetirá.
 
 
 
 
 




Página de apoio

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SUBJECT: A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/01/2014 00:23

http://sociedaderacionalista.org/2014/01/17/a-teoria-radical-de-um-neurocientista-sobre-como-redes-se-tornam-conscientes/#more-10948


Homero

SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/01/2014 00:42

Belmiro,

Acho que nunca passa um elétron de cada vez pelas fendas.
Como já falei, passa uma parte muito pequena de elétron de cada vez pelas fendas.

Para falar sobre o motivo da periodicidade tenho antes que tomar o "Fig Newton Caipirinha Drink" da garrafa no gargalo.

Saem do elétron girante pela tangente onde uma região emite mais que outra.

Helio

PS.: Obrigado pela sugestão, isto está acabando com meu fígado. De agora em diante, vou guardar os ingredientes separados e juntar (fazer uma interferência constritiva dos ingredientes) só quando for redigir mensagens para esta thread.

Talvez assim eu fale menos besteiras.
:-)


--------------------------------------------
Em seg, 20/1/14, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2014, 21:36
















 









Mas por
que cargas d'água a fragmentação do elétron se daria
com densidade de matéria periódica? Para que justifique as
franjas? E, pelo que eu sei, experiências foram realizadas
fazendo-se passar um único fóton (ou elétron) de cada vez
e mesmo assim as franjas foram observadas. E a fig Newton em
litro deve ser uma desgraça. Faça uma na hora e
beba.
[],s
Belmiro

Em Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2014 15:57,
Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:

 









Belmiro



Pense um pouco mais.

Leia novamente.



Os pontos chaves para o entendimento são:



Uma "nuvem (de gafanhoto)" com densidade
periódica.



Depois das fendas são duas "nuvens" com densidade
periódica.



Ressonância (sintonia) entre uma frequência natural de
recepção no elétron receptor e a chegada das
interferências construtivas destas nuvens (de gafanhotos).
Estou falando de interferência entre nuvens de MATÉRIA de
densidade periódica.



Além disto, o seguinte:



Não existe onda per se.

A onda é uma forma de se caracterizar um tipo de movimento
(ou de organização) da matéria.



Campo Gravitacional, Campo Elétrico, Campo Magnético,
...

É TUDO MATÉRIA!!!



Depois eu explico melhor se ainda sobrar um pouco dos 2
litros de "Fig Newton Caipirinha Drink" que estou
usando.

:-)

Ref. MSG do Alberto:

https://br.groups.yahoo.com/neo/groups/ciencialist/conversations/messages/85352



Helio



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Em seg, 20/1/14, Belmiro Wolski
<belmirow@yahoo.com.br> escreveu:



Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição -
Dúvida

Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br"
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>

Data: Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2014, 9:02

































 



















Hélio - "Quando uma

região mais densa vinda de uma fenda se encontra com
outra

região mais densa de outra fenda a quantidade de
matéria

que chega para encher um elétron é muito grande, neste

mesmo ponto chegarão junto duas regiões de pouca

densidade".



????????Dá para explicar? Não

entendi.



Em Domingo, 19 de Janeiro de 2014 20:57, Helio

<helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:



 





















Belmiro,



Eu já disse isto aqui em relação ao fóton

(esta monstruosidade).



Assim como os corpúsculos de luz, os do

elétron, ao serem emitidos, saem como uma nuvem de

gafanhotos (muito densa) mas esta densidade varia no
espaço

(isto teria a ver com a forma de emissão mas não vou

entrar nestes detalhes).

 

Seria um intercalar de regiões mais e menos densas de

matéria.

 

Quando uma região mais densa vinda de uma fenda se

encontra com outra região mais densa de outra fenda a

quantidade de matéria que chega para encher um elétron
é

muito grande, neste mesmo ponto chegarão junto duas

regiões de pouca densidade.

 

Existe uma ressonância entre mais e menos densidade

que favorecem o enchimento do elétron receptor.

 

Vou parar por aqui.

 

Se quiser, veja minhas mensagens antigas sobre a

natureza da luz.

 

Vou repetir o que sempre falo aqui. Eu não vejo a

quântica da mesma forma que a relatividade de Einstein.
As

equações da mecânica quântica estão corretas
(várias

são empíricas). O problema são as interpretações

esotéricas que se fazem delas.

 

Não existe onda per se.

 

A onda é uma forma de se caracterizar um tipo de

movimento (ou de organização) da matéria.

Assim como a energia que é somente uma forma de

quantificar o movimento de matéria ou de prever o
movimento

futuro da matéria.

 

Tanto onda como energia depende da existência da

matéria.

 

Podemos então dizer coloquialmente: A onda é feita de

matéria.

E

"Energia é feita de matéria", não é ao

contrário.

 

Logo, não existe dualidade.

 

Campo Gravitacional, Campo Elétrico, Campo Magnético,

...

É TUDO MATÉRIA!!!

 

Até mesmo o possível Aether é feito de

matéria.

 

Helio

 

 



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Em dom, 19/1/14, Belmiro Wolski

<belmirow@yahoo.com.br> escreveu:



Assunto: Re: [ciencialist] Problema da

Madição - Dúvida

Para:

"ciencialist@yahoogrupos.com.br"

<ciencialist@yahoogrupos.com.br>

Data:

Domingo, 19 de Janeiro de 2014, 16:24



Oi

Hélio.

Isso

não explica as franjas.

Pela sua hipótese, haveria uma

sobreposição de pontos devido aos estilhaços

dos

elétrons e o comportamento esperado

seria diferente do

observado, no caso as

franjas. Para haver as franjas, alguns

estilhaços deveriam anular outros em

determinados pontos,

como previsto no

comportamento

ondulatório.

[],s

Belmiro



Em Domingo, 19 de Janeiro de

2014 13:19,

Hélio Carvalho

<helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:



Belmiro,



Cada franja é um conjunto de pontos.



Hélio



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Em dom, 19/1/14, Belmiro

Wolski

<belmirow@yahoo.com.br>

escreveu:





Assunto: Re: [ciencialist] Problema da

Madição -

Dúvida



Para:

"ciencialist@yahoogrupos.com.br"

<ciencialist@yahoogrupos.com.br>



Data: Domingo, 19 de Janeiro

de 2014, 13:10



????



  Ponto??? E as franjas

observadas?



[],s



Belmiro







Em Sábado,

18 de Janeiro de 2014 22:19,



Hélio Carvalho

<helicar_br@yahoo.com.br>

escreveu:







Oi Alberto e Felipe,



Que tal esta explicação para a maldição

(quem canta,



seus males

espanta).





"Um" elétron não é uma

partícula



indivisível.



Ele é formado por

bilhões...não..trilhões...não...



~10^100 partículas menores.





Quando ligado

ao átomo ele está mais ou menos coeso



(sempre perdendo e

ganhando matéria mas mantendo uma



quantidade de matéria dentro de uma faixa).





Quando ele se

desmancha vai pedaços de elétron para

todo



lado. Uma

quantidade muito pequena destes pedaços



atravessam uma fenda e uma outra quantidade

destas passa



pela outra

fenda.





Ao

encontrarem os átomos do material sensível vão se



somar aos elétrons deles

(aumentando suas quantidades

de



matéria). Mas, como a

quantidade é muito pequena, nada



acontece.





vem as matérias do segundo elétron que se

desmanchou,



do

terceiro, do

quarto etc.



Até que um

dos elétrons da chapa sensível ganha tanta



matéria que não pode

sustentar esta estrutura e se



desmancha (ou vai para o "nível de

condução"

no



caso de ser um sensor eletrônico) marcando

assim um



ponto.



Os seres humanos são

incapazes de observar estes fatos

pois



seus sensores só percebem

quando elétrons vão para o



nível de condução.



Eles (os humanos) olham o ponto aparecer e

acham que

este



ponto está relacionado só com o último

elétron que



passou pelas

fendas e que os outros elétrons anteriores



simplesmente ficaram na parede

e nada deles chegou na



região da fenda.



Os resultados desta experiência é o que

permitiria ao

ser



humano perceber algo até então imperceptível

(com os



sensores

existentes): O ELÉTRON É DIVISÍVEL. Porém,

o



preconceito

da indivisibilidade é maior e suas mentes

ficam



embotadas e aí surge a MALDIÇÃO!



A maldição se deve a um

problema de medição. Ou

melhor,



um problema de dados mal

interpretados devido à



preconceitos.



Hélio





--------------------------------------------







Em qua, 15/1/14, Alberto Mesquita Filho



<albmesq@uol.com.br>

escreveu:















Assunto: Re:

[ciencialist] Problema da Madição -



Dúvida







Para:

ciencialist@yahoogrupos.com.br







Data:

Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2014, 21:14



Olá Felipe







Parece-me que você está pensando em colapso

como







sendo a transformação de







uma onda em

uma partícula. Creio que a coisa não é



bem







assim, pois a

MQ é uma







teoria probabilística. Pense

por exemplo no caso da



fenda







simples. Um feixe de







elétrons se difrata e, segundo a MQ, um

elétron

também



se







difrata. Se esse







elétron for único (experiência de Taylor,

por ex.),



ele







também se difratará







segundo a MQ.

Após atingir o anteparo ele deixará a



sua







marca em um único ponto







P. Não obstante, e pela MQ, você nunca

poderá dizer



que







ele seguiu uma







trajetória

retilínea entre a fenda e o ponto P e sim



que







ele se

comportou como







uma onda. A «maldição» é

essa. Você tem dois



pontos







mas não tem uma







trajetória.







 







No caso da fenda dupla com detecção a

situação é a







mesma. Se você quiser







chamar essa detecção por colapso, tudo bem.

Mas esse







colapso não irá

significar







que a trajetória a ser

seguida, após a passagem pela







fenda, seja

uma reta. Logo,







e sob esse aspecto, poderemos

dizer que o elétron se







descolapsou,

ou que outro







nome você queira dar para

essa imagem de difração

[que



no







caso da

detecção será







a mesma de uma fenda simples

esse é o efeito da







detecção, transformar uma







imagem observada com a fenda dupla (sem

detecção) na







somatória de duas imagens







de fenda simples].







 







Bem, como já disse, confio tanto na veracidade

da MQ







quanto na existência







de Papai

Noel, logo não sou a pessoa mais indicada

para







desfazer esta







«maldição». Talvez fosse interessante que

os

adeptos



da







MQ saíssem da moita e







respondessem ao seu questionamento, pois são

eles que







gostam de brincar com







bolinhas que se transformam em ondas. O livro

indicado



pelo







Belmiro é muito bom,







mas não

creio que responda a esse questionamento (li



esse







livro nos

anos 80,







logo após a publicação).







 







[ ]´s







Alberto







http://ecientificocultural.com.br



Mas indiferentemente a tudo

isso, o elétron não é uma

carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a

história se repetirá.

 

 

 

 

 









Página de apoio



http://www.ciencialist.com













#####  

#####   #####   ##









































































































SUBJECT: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/01/2014 09:46

Homerão, homem de Zeus, grato pelo link. Dei uma
vergonhosa passadelha rápida de zóios pelo artigo, mas
pelo pouco que pude depreender, o Koch está propondo algo
que ressoa bem com coisaradas que minha cachola também
tem pensado. Eu diria que nós (humanidade) estamos quase
no ponto de fazer uma das maiores descobertas sobre a
nossa (e dos outros animais) essência básica e fundamental.
Quem viver verá!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:23 AM
Subject: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


http://sociedaderacionalista.org/2014/01/17/a-teoria-radical-de-um-neurocientista-sobre-como-redes-se-tornam-conscientes/#more-10948
 
Homero

SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/01/2014 09:52

> ... tenho antes que tomar o "Fig Newton Caipirinha Drink" da garrafa no gargalo
 
Helião véio de guerra, espero que tu não te esqueças
de convidar vossos companheiros de lista (em especial
este abelho que vos fala) para a cerimônia de esvaziamento
gutural desses garrafóides caipirísticos.
 
*PB*
 
 
-----Mensagem Original-----
From: Hélio Carvalho
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:42 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
 
Belmiro,
 
Acho que nunca passa um elétron de cada vez pelas fendas.
Como já falei, passa uma parte muito pequena de elétron de cada vez pelas fendas.
 
Para falar sobre o motivo da periodicidade tenho antes que tomar o "Fig Newton Caipirinha Drink" da garrafa no gargalo.
 
Saem do elétron girante pela tangente onde uma região emite mais que outra.
 
Helio
 
PS.: Obrigado pela sugestão, isto está acabando com meu fígado. De agora em diante, vou guardar os ingredientes separados e juntar (fazer uma interferência constritiva dos ingredientes) só quando for redigir mensagens para esta thread.
 
Talvez assim eu fale menos besteiras.
:-)
 
 
--------------------------------------------
Em seg, 20/1/14, Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br> escreveu:
 
Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2014, 21:36
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
    
      
      
       Mas por
que cargas d'água a fragmentação do elétron se daria
com densidade de matéria periódica? Para que justifique as
franjas? E, pelo que eu sei, experiências foram realizadas
fazendo-se passar um único fóton (ou elétron) de cada vez
e mesmo assim as franjas foram observadas. E a fig Newton em
litro deve ser uma desgraça. Faça uma na hora e
beba.
[],s
Belmiro
      Em Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2014 15:57,
Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:
    
 
 
 
  
 
 
    
      
      
       Belmiro
 
 
 
Pense um pouco mais.
 
Leia novamente.
 
 
 
Os pontos chaves para o entendimento são:
 
 
 
Uma "nuvem (de gafanhoto)" com densidade
periódica.
 
 
 
Depois das fendas são duas "nuvens" com densidade
periódica.
 
 
 
Ressonância (sintonia) entre uma frequência natural de
recepção no elétron receptor e a chegada das
interferências construtivas destas nuvens (de gafanhotos).
Estou falando de interferência entre nuvens de MATÉRIA de
densidade periódica.
 
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/01/2014 10:51

Grande Homero/Pesky!!

Pô, agora fiquei chateado!!!rsrs...

Em outros dois papos recentes (um sobre a não falseabilidade de teorias emergentes da consciência e outro sobre a consciência como enteidade fundamental), enviei o link da sciam, com um artigo do Koch, sobre a teoria do Tononi (se não me engano, não é tão nova assim; é de 2008-2009) e passou despercebido!!!!

Link :
http://www.scientifi...iousness&page=3

No artigo que Koch escreveu, ele fala sobre a questão do pampsiquismo, colocando que o valor de "Phi" nunca é zero; ou seja, um proton, composto por 3 quarks não tem "Phi" zero, dessa forma, não tem zero consciência (qualia), de acordo com a teoria (este exemplo foi o proprio Koch que deu)!!!

O artigo abaixo, coloca que a teoria do Tononi não deveria ser considerada uma teoria da consciência, mas sim, uma teoria de qualia.

http://academic.mu.edu/peressini/documents/Peressini_JCS_Author_Proof.pdf

Tem também o vídeo de uma apresentação do Tononi, onde ele coloca a consciência como uma propriedade fundamental, como carga, massa, etc e declara como a sua teoria, contra as suas vontades, o levou a ter uma visão pampsiquista da realidade.

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CC4QtwIwAA&url=http%3A%2F%2Fvimeo.com%2F53787308&ei=sWfeUpqULMTWkQfi3oCACg&usg=AFQjCNGQ1o3Dvvlc_kvh5dVvHmFqetbxqQ&sig2=hXhOhpdDK8Quhhm78cBVSA&bvm=bv.59568121,d.eW0

Achei muito maneira essa abordagem dele, mas como toda teoria da consciência, creio que não seja falseável (não concordei que os exeplos do Koch sejam relativos à falseabilidade) e teremos que viver com isso!!!hehehe

Abs
Felipe





SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/01/2014 11:14

Pesky,

Não se trata de festa ou cerimônia.
É um momento solitário em que eu me preparo para perder o senso de ridículo e escrever todas aquelas besteiras.

:-)
:-)

Além isto, foi você que me deu a péssima ideia de colocar esta coisa em garrafa.
https://br.groups.yahoo.com/neo/groups/ciencialist/conversations/messages/85353

Depois do aviso do Belmiro e do fim da garrafa na mensagem anterior, eu vou beber com moderação.
:-)

Helio

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Em ter, 21/1/14, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:

Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014, 9:52
















 













> ... tenho antes que tomar o "Fig Newton
Caipirinha Drink" da garrafa
no gargalo
 
Helião véio de guerra, espero que tu não te
esqueças
de convidar vossos companheiros de lista (em
especial
este abelho que vos fala) para a cerimônia de
esvaziamento
gutural desses garrafóides caipirísticos.
 
*PB*
 
 
-----Mensagem Original-----
From: Hélio Carvalho
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:42 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Problema da Madição -
Dúvida
 
Belmiro,
 
Acho que nunca passa um elétron de cada vez pelas
fendas.
Como já falei, passa uma parte muito pequena de
elétron de cada vez pelas
fendas.
 
Para falar sobre o motivo da periodicidade tenho antes
que tomar o "Fig
Newton Caipirinha Drink" da garrafa no gargalo.
 
Saem do elétron girante pela tangente onde uma região
emite mais que
outra.
 
Helio
 
PS.: Obrigado pela sugestão, isto está acabando com
meu fígado. De agora em
diante, vou guardar os ingredientes separados e juntar
(fazer uma interferência
constritiva dos ingredientes) só quando for redigir
mensagens para esta
thread.
 
Talvez assim eu fale menos besteiras.
:-)
 
 
--------------------------------------------
Em seg, 20/1/14, Belmiro Wolski
<belmirow@yahoo.com.br>
escreveu:
 
Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição -
Dúvida
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br"
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2014, 21:36
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
  
 
 
    
      
      
       Mas por
que cargas d'água a fragmentação do elétron se
daria
com densidade de matéria periódica? Para que
justifique as
franjas? E, pelo que eu sei, experiências foram
realizadas
fazendo-se passar um único fóton (ou elétron) de
cada vez
e mesmo assim as franjas foram observadas. E a fig
Newton em
litro deve ser uma desgraça. Faça uma na hora e
beba.
[],s
Belmiro

      Em Segunda-feira, 20 de
Janeiro de 2014
15:57,
Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
escreveu:
    

 
 
 
  
 
 
    
      
      
       Belmiro
 
 
 
Pense um pouco mais.
 
Leia novamente.
 
 
 
Os pontos chaves para o entendimento são:
 
 
 
Uma "nuvem (de gafanhoto)" com
densidade
periódica.
 
 
 
Depois das fendas são duas "nuvens" com
densidade
periódica.
 
 
 
Ressonância (sintonia) entre uma frequência natural
de
recepção no elétron receptor e a chegada das
interferências construtivas destas nuvens (de
gafanhotos).
Estou falando de interferência entre nuvens de
MATÉRIA de
densidade periódica.
 
 

























SUBJECT: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/01/2014 11:35

Felipão, mano véio, eu deveria mesmo ter lido essas
coisaradas que tu indicastes anteriormente. É que a cachola
deste abelho é mesmo rebelde. Uma hora ele pensa sobre a
emergência da consciência em sistemas biológicos complexos,
outra hora ele pensa em uma (fictícia, claro) noitada
caliente com a Scarlett Johansson.
 
O único problemóide que vejo com todas essas teorias é
a imensa facilidade de se escorregar para aquele "lago
do new age discarado". É preciso muito cuidado para separar
o joio do trigo (e como tem joio por aí!).
 
Mas já dá para vislumbrar um ponto de contato entre disciplinas
imensamente distantes uma das outras: sistemas complexos, sistemas
biológicos, emergência, conectividade informacional e até
mesmo budismo. É uma salada estranhafúrdia, um descabelamento
intelectual que ainda precisa ser devidamente esclarifunhado.
Quem sabe eu manipule algumas dessas coisaradas depois que
a Scarlett me deixar em paz...
 
*PB*
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 21, 2014 10:51 AM
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


Grande Homero/Pesky!!

Pô, agora fiquei chateado!!!rsrs...

Em outros dois papos recentes (um sobre a não falseabilidade de teorias emergentes da consciência e outro sobre a consciência como enteidade fundamental), enviei o link da sciam, com um artigo do Koch, sobre a teoria do Tononi (se não me engano, não é tão nova assim; é de 2008-2009) e passou despercebido!!!!

Link :
http://www.scientifi...iousness&page=3

No artigo que Koch escreveu, ele fala sobre a questão do pampsiquismo, colocando que o valor de "Phi" nunca é zero; ou seja, um proton, composto por 3 quarks não tem "Phi" zero, dessa forma, não tem zero consciência (qualia), de acordo com a teoria (este exemplo foi o proprio Koch que deu)!!!

O artigo abaixo, coloca que a teoria do Tononi não deveria ser considerada uma teoria da consciência, mas sim, uma teoria de qualia.

http://academic.mu.edu/peressini/documents/Peressini_JCS_Author_Proof.pdf

Tem também o vídeo de uma apresentação do Tononi, onde ele coloca a consciência como uma propriedade fundamental, como carga, massa, etc e declara como a sua teoria, contra as suas vontades, o levou a ter uma visão pampsiquista da realidade.

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CC4QtwIwAA&url=http%3A%2F%2Fvimeo.com%2F53787308&ei=sWfeUpqULMTWkQfi3oCACg&usg=AFQjCNGQ1o3Dvvlc_kvh5dVvHmFqetbxqQ&sig2=hXhOhpdDK8Quhhm78cBVSA&bvm=bv.59568121,d.eW0

Achei muito maneira essa abordagem dele, mas como toda teoria da consciência, creio que não seja falseável (não concordei que os exeplos do Koch sejam relativos à falseabilidade) e teremos que viver com isso!!!hehehe

Abs
Felipe





SUBJECT: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/01/2014 11:42

Helião, permita-me oferecer à vossa consideração o
seguinte pensamentóide: qualquer coisa decorrente da
perda do senso do ridículo só terá validade caso seja
praticado em público (e quanto mais pessoas estiverem
a vislumbrar o evento, tanto melhor). Então, vista tua
fantasia de Carmem Miranda e dance tango em cima da mesa!
(nem que seja apenas para me acompanhar, já que pratico
essa atividade sempre que possível).
 
*PB*
 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: Hélio Carvalho
Sent: Tuesday, January 21, 2014 11:14 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
 
Pesky,
 
Não se trata de festa ou cerimônia.
É um momento solitário em que eu me preparo para perder o senso de ridículo e escrever todas aquelas besteiras.
 
:-)
:-)
 
Além isto, foi você que me deu a péssima ideia de colocar esta coisa em garrafa.
https://br.groups.yahoo.com/neo/groups/ciencialist/conversations/messages/85353
 
Depois do aviso do Belmiro e do fim da garrafa na mensagem anterior, eu vou beber com moderação.
:-)
 
Helio
 
--------------------------------------------
Em ter, 21/1/14, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição - Dúvida
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014, 9:52
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
    
      
      
      
 
 
 
> ... tenho antes que tomar o "Fig Newton
Caipirinha Drink" da garrafa
no gargalo
Helião véio de guerra, espero que tu não te
esqueças
de convidar vossos companheiros de lista (em
especial
este abelho que vos fala) para a cerimônia de
esvaziamento
gutural desses garrafóides caipirísticos.
*PB*
-----Mensagem Original-----
From: Hélio Carvalho
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:42 AM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Problema da Madição -
Dúvida
Belmiro,
Acho que nunca passa um elétron de cada vez pelas
fendas.
Como já falei, passa uma parte muito pequena de
elétron de cada vez pelas
fendas.
Para falar sobre o motivo da periodicidade tenho antes
que tomar o "Fig
Newton Caipirinha Drink" da garrafa no gargalo.
Saem do elétron girante pela tangente onde uma região
emite mais que
outra.
Helio
PS.: Obrigado pela sugestão, isto está acabando com
meu fígado. De agora em
diante, vou guardar os ingredientes separados e juntar
(fazer uma interferência
constritiva dos ingredientes) só quando for redigir
mensagens para esta
thread.
Talvez assim eu fale menos besteiras.
:-)
--------------------------------------------
Em seg, 20/1/14, Belmiro Wolski
<belmirow@yahoo.com.br>
escreveu:
Assunto: Re: [ciencialist] Problema da Madição -
Dúvida
Para: "ciencialist@yahoogrupos.com.br"
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2014, 21:36
   
     
       
       
        Mas por
que cargas d'água a fragmentação do elétron se
daria
com densidade de matéria periódica? Para que
justifique as
franjas? E, pelo que eu sei, experiências foram
realizadas
fazendo-se passar um único fóton (ou elétron) de
cada vez
e mesmo assim as franjas foram observadas. E a fig
Newton em
litro deve ser uma desgraça. Faça uma na hora e
beba.
[],s
Belmiro
       Em Segunda-feira, 20 de
Janeiro de 2014
15:57,
Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
escreveu:
     
   
     
       
       
        Belmiro
Pense um pouco mais.
Leia novamente.
Os pontos chaves para o entendimento são:
Uma "nuvem (de gafanhoto)" com
densidade
periódica.
Depois das fendas são duas "nuvens" com
densidade
periódica.
Ressonância (sintonia) entre uma frequência natural
de
recepção no elétron receptor e a chegada das
interferências construtivas destas nuvens (de
gafanhotos).
Estou falando de interferência entre nuvens de
MATÉRIA de
densidade periódica.
 
 
    
     
 
    
    
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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<*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
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    http://info.yahoo.com/legal/br/yahoo/utos/terms/
 
 

SUBJECT: RE: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
FROM: Thiago Guimarães <guimaraesbsb@hotmail.com>
TO: Neville Mastrocola Martins <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/01/2014 12:12


Abêia, não se esqueça do tal entrelaçamento quântico.
Nós podemos ser marionetes de ETs que estão uma zilhão de anos luz daqui :))
Acrescento minha especulação particular a todas as especulações propostas:
- Em breve estaremos chamando o mundo minúsculo de mundo quântico-informacional.


Thiago Guimarães
 


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Tue, 21 Jan 2014 11:35:19 -0200
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES

 
Felipão, mano véio, eu deveria mesmo ter lido essas
coisaradas que tu indicastes anteriormente. É que a cachola
deste abelho é mesmo rebelde. Uma hora ele pensa sobre a
emergência da consciência em sistemas biológicos complexos,
outra hora ele pensa em uma (fictícia, claro) noitada
caliente com a Scarlett Johansson.
 
O único problemóide que vejo com todas essas teorias é
a imensa facilidade de se escorregar para aquele "lago
do new age discarado". É preciso muito cuidado para separar
o joio do trigo (e como tem joio por aí!).
 
Mas já dá para vislumbrar um ponto de contato entre disciplinas
imensamente distantes uma das outras: sistemas complexos, sistemas
biológicos, emergência, conectividade informacional e até
mesmo budismo. É uma salada estranhafúrdia, um descabelamento
intelectual que ainda precisa ser devidamente esclarifunhado.
Quem sabe eu manipule algumas dessas coisaradas depois que
a Scarlett me deixar em paz...
 
*PB*
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 21, 2014 10:51 AM
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


Grande Homero/Pesky!!

Pô, agora fiquei chateado!!!rsrs...

Em outros dois papos recentes (um sobre a não falseabilidade de teorias emergentes da consciência e outro sobre a consciência como enteidade fundamental), enviei o link da sciam, com um artigo do Koch, sobre a teoria do Tononi (se não me engano, não é tão nova assim; é de 2008-2009) e passou despercebido!!!!

Link :
http://www.scientifi...iousness&page=3

No artigo que Koch escreveu, ele fala sobre a questão do pampsiquismo, colocando que o valor de "Phi" nunca é zero; ou seja, um proton, composto por 3 quarks não tem "Phi" zero, dessa forma, não tem zero consciência (qualia), de acordo com a teoria (este exemplo foi o proprio Koch que deu)!!!

O artigo abaixo, coloca que a teoria do Tononi não deveria ser considerada uma teoria da consciência, mas sim, uma teoria de qualia.

http://academic.mu.edu/peressini/documents/Peressini_JCS_Author_Proof.pdf

Tem também o vídeo de uma apresentação do Tononi, onde ele coloca a consciência como uma propriedade fundamental, como carga, massa, etc e declara como a sua teoria, contra as suas vontades, o levou a ter uma visão pampsiquista da realidade.

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CC4QtwIwAA&url=http%3A%2F%2Fvimeo.com%2F53787308&ei=sWfeUpqULMTWkQfi3oCACg&usg=AFQjCNGQ1o3Dvvlc_kvh5dVvHmFqetbxqQ&sig2=hXhOhpdDK8Quhhm78cBVSA&bvm=bv.59568121,d.eW0

Achei muito maneira essa abordagem dele, mas como toda teoria da consciência, creio que não seja falseável (não concordei que os exeplos do Koch sejam relativos à falseabilidade) e teremos que viver com isso!!!hehehe

Abs
Felipe






Em Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014 9:47, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Homerão, homem de Zeus, grato pelo link. Dei uma
vergonhosa passadelha rápida de zóios pelo artigo, mas
pelo pouco que pude depreender, o Koch está propondo algo
que ressoa bem com coisaradas que minha cachola também
tem pensado. Eu diria que nós (humanidade) estamos quase
no ponto de fazer uma das maiores descobertas sobre a
nossa (e dos outros animais) essência básica e fundamental.
Quem viver verá!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:23 AM
Subject: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


http://sociedaderacionalista.org/2014/01/17/a-teoria-radical-de-um-neurocientista-sobre-como-redes-se-tornam-conscientes/#more-10948
 
Homero





SUBJECT: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/01/2014 12:16

Olá Luiz
 
He he, sabia que iria gostar do link (não sabia do link que havia mandado sobre isso, desculpe, ando completamente sem tempo para a parte divertida da internet.:- ).
 
Mas o principal, me parece, é que devemos chamar tudo isso de hipóteses, e não de teorias, ainda, justamente porque dependem de validação e evidências mais sólidas.
 
Mas são bem interessantes, para mim pelo menos.
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 21, 2014 10:51 AM
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 
 

Grande Homero/Pesky!!

Pô, agora fiquei chateado!!!rsrs...

Em outros dois papos recentes (um sobre a não falseabilidade de teorias emergentes da consciência e outro sobre a consciência como enteidade fundamental), enviei o link da sciam, com um artigo do Koch, sobre a teoria do Tononi (se não me engano, não é tão nova assim; é de 2008-2009) e passou despercebido!!!!

Link :
http://www.scientifi...iousness&page=3

No artigo que Koch escreveu, ele fala sobre a questão do pampsiquismo, colocando que o valor de "Phi" nunca é zero; ou seja, um proton, composto por 3 quarks não tem "Phi" zero, dessa forma, não tem zero consciência (qualia), de acordo com a teoria (este exemplo foi o proprio Koch que deu)!!!

O artigo abaixo, coloca que a teoria do Tononi não deveria ser considerada uma teoria da consciência, mas sim, uma teoria de qualia.

http://academic.mu.edu/peressini/documents/Peressini_JCS_Author_Proof.pdf

Tem também o vídeo de uma apresentação do Tononi, onde ele coloca a consciência como uma propriedade fundamental, como carga, massa, etc e declara como a sua teoria, contra as suas vontades, o levou a ter uma visão pampsiquista da realidade.

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CC4QtwIwAA&url=http%3A%2F%2Fvimeo.com%2F53787308&ei=sWfeUpqULMTWkQfi3oCACg&usg=AFQjCNGQ1o3Dvvlc_kvh5dVvHmFqetbxqQ&sig2=hXhOhpdDK8Quhhm78cBVSA&bvm=bv.59568121,d.eW0

Achei muito maneira essa abordagem dele, mas como toda teoria da consciência, creio que não seja falseável (não concordei que os exeplos do Koch sejam relativos à falseabilidade) e teremos que viver com isso!!!hehehe

Abs
Felipe






Em Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014 9:47, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Homerão, homem de Zeus, grato pelo link. Dei uma
vergonhosa passadelha rápida de zóios pelo artigo, mas
pelo pouco que pude depreender, o Koch está propondo algo
que ressoa bem com coisaradas que minha cachola também
tem pensado. Eu diria que nós (humanidade) estamos quase
no ponto de fazer uma das maiores descobertas sobre a
nossa (e dos outros animais) essência básica e fundamental.
Quem viver verá!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:23 AM
Subject: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


http://sociedaderacionalista.org/2014/01/17/a-teoria-radical-de-um-neurocientista-sobre-como-redes-se-tornam-conscientes/#more-10948
 
Homero



SUBJECT: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/01/2014 13:25

Ola Homero,

Concordo com vc! É uma hipotese; e ainda tem muitas questões a serem melhor definidas e desenvolvidas. Mas que é bem interessante é!!

Tem umas questões que eu queria levantar aqui, mas so devo conseguir amanha, que gostaria da sua opinião e dos outros participantes.

Abs
Felipe



Em Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014 12:16, "oraculo@atibaia.com.br" <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
 
Olá Luiz
 
He he, sabia que iria gostar do link (não sabia do link que havia mandado sobre isso, desculpe, ando completamente sem tempo para a parte divertida da internet.:- ).
 
Mas o principal, me parece, é que devemos chamar tudo isso de hipóteses, e não de teorias, ainda, justamente porque dependem de validação e evidências mais sólidas.
 
Mas são bem interessantes, para mim pelo menos.
 
Um abraço.
 
Homero
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 21, 2014 10:51 AM
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 
 
Grande Homero/Pesky!!

Pô, agora fiquei chateado!!!rsrs...

Em outros dois papos recentes (um sobre a não falseabilidade de teorias emergentes da consciência e outro sobre a consciência como enteidade fundamental), enviei o link da sciam, com um artigo do Koch, sobre a teoria do Tononi (se não me engano, não é tão nova assim; é de 2008-2009) e passou despercebido!!!!

Link :
http://www.scientifi...iousness&page=3

No artigo que Koch escreveu, ele fala sobre a questão do pampsiquismo, colocando que o valor de "Phi" nunca é zero; ou seja, um proton, composto por 3 quarks não tem "Phi" zero, dessa forma, não tem zero consciência (qualia), de acordo com a teoria (este exemplo foi o proprio Koch que deu)!!!

O artigo abaixo, coloca que a teoria do Tononi não deveria ser considerada uma teoria da consciência, mas sim, uma teoria de qualia.

http://academic.mu.edu/peressini/documents/Peressini_JCS_Author_Proof.pdf

Tem também o vídeo de uma apresentação do Tononi, onde ele coloca a consciência como uma propriedade fundamental, como carga, massa, etc e declara como a sua teoria, contra as suas vontades, o levou a ter uma visão pampsiquista da realidade.

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CC4QtwIwAA&url=http%3A%2F%2Fvimeo.com%2F53787308&ei=sWfeUpqULMTWkQfi3oCACg&usg=AFQjCNGQ1o3Dvvlc_kvh5dVvHmFqetbxqQ&sig2=hXhOhpdDK8Quhhm78cBVSA&bvm=bv.59568121,d.eW0

Achei muito maneira essa abordagem dele, mas como toda teoria da consciência, creio que não seja falseável (não concordei que os exeplos do Koch sejam relativos à falseabilidade) e teremos que viver com isso!!!hehehe

Abs
Felipe






Em Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014 9:47, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Homerão, homem de Zeus, grato pelo link. Dei uma
vergonhosa passadelha rápida de zóios pelo artigo, mas
pelo pouco que pude depreender, o Koch está propondo algo
que ressoa bem com coisaradas que minha cachola também
tem pensado. Eu diria que nós (humanidade) estamos quase
no ponto de fazer uma das maiores descobertas sobre a
nossa (e dos outros animais) essência básica e fundamental.
Quem viver verá!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:23 AM
Subject: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


http://sociedaderacionalista.org/2014/01/17/a-teoria-radical-de-um-neurocientista-sobre-como-redes-se-tornam-conscientes/#more-10948
 
Homero





SUBJECT: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/01/2014 16:04

> Em breve estaremos chamando o mundo minúsculo de mundo quântico-informacional
 
Thiagão, estamos alinhados nessa. Também tenho uma
pulga atrás de minha zorêia que vive me dizendo que
tudo (o universo inteiro) não passa de uma manifestação
fundamentalmente informacional.
 
E acrescentéio mais uma tergiversação estranhafúrdia
nesse tópico todo: e se nós, elementos humanóides, formos
os equivalentes dos neurônios em nossos cerebrinhos?
Então nós seríamos apenasmente unidades informacionais
(e agora, via internet, altamente conectadas) montando
uma espécie de "organismo gigantescamente imenso", que
é o "cérebro Terra". Nós individualmente não saberíamos
o que esse cerebrão está pensando (assim como nossos
neuroniozinhos individualmente não sabem), mas ele,
cerebrão, estaria lentamente se adaptando, aprendendo
e aprimorando. E vamos tomar a cacháça de Figo do Helião!
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:12 PM
Subject: RE: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 



Abêia, não se esqueça do tal entrelaçamento quântico.
Nós podemos ser marionetes de ETs que estão uma zilhão de anos luz daqui :))
Acrescento minha especulação particular a todas as especulações propostas:
- Em breve estaremos chamando o mundo minúsculo de mundo quântico-informacional.


Thiago Guimarães
 


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Tue, 21 Jan 2014 11:35:19 -0200
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES

 
Felipão, mano véio, eu deveria mesmo ter lido essas
coisaradas que tu indicastes anteriormente. É que a cachola
deste abelho é mesmo rebelde. Uma hora ele pensa sobre a
emergência da consciência em sistemas biológicos complexos,
outra hora ele pensa em uma (fictícia, claro) noitada
caliente com a Scarlett Johansson.
 
O único problemóide que vejo com todas essas teorias é
a imensa facilidade de se escorregar para aquele "lago
do new age discarado". É preciso muito cuidado para separar
o joio do trigo (e como tem joio por aí!).
 
Mas já dá para vislumbrar um ponto de contato entre disciplinas
imensamente distantes uma das outras: sistemas complexos, sistemas
biológicos, emergência, conectividade informacional e até
mesmo budismo. É uma salada estranhafúrdia, um descabelamento
intelectual que ainda precisa ser devidamente esclarifunhado.
Quem sabe eu manipule algumas dessas coisaradas depois que
a Scarlett me deixar em paz...
 
*PB*
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 21, 2014 10:51 AM
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


Grande Homero/Pesky!!

Pô, agora fiquei chateado!!!rsrs...

Em outros dois papos recentes (um sobre a não falseabilidade de teorias emergentes da consciência e outro sobre a consciência como enteidade fundamental), enviei o link da sciam, com um artigo do Koch, sobre a teoria do Tononi (se não me engano, não é tão nova assim; é de 2008-2009) e passou despercebido!!!!

Link :
http://www.scientifi...iousness&page=3

No artigo que Koch escreveu, ele fala sobre a questão do pampsiquismo, colocando que o valor de "Phi" nunca é zero; ou seja, um proton, composto por 3 quarks não tem "Phi" zero, dessa forma, não tem zero consciência (qualia), de acordo com a teoria (este exemplo foi o proprio Koch que deu)!!!

O artigo abaixo, coloca que a teoria do Tononi não deveria ser considerada uma teoria da consciência, mas sim, uma teoria de qualia.

http://academic.mu.edu/peressini/documents/Peressini_JCS_Author_Proof.pdf

Tem também o vídeo de uma apresentação do Tononi, onde ele coloca a consciência como uma propriedade fundamental, como carga, massa, etc e declara como a sua teoria, contra as suas vontades, o levou a ter uma visão pampsiquista da realidade.

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CC4QtwIwAA&url=http%3A%2F%2Fvimeo.com%2F53787308&ei=sWfeUpqULMTWkQfi3oCACg&usg=AFQjCNGQ1o3Dvvlc_kvh5dVvHmFqetbxqQ&sig2=hXhOhpdDK8Quhhm78cBVSA&bvm=bv.59568121,d.eW0

Achei muito maneira essa abordagem dele, mas como toda teoria da consciência, creio que não seja falseável (não concordei que os exeplos do Koch sejam relativos à falseabilidade) e teremos que viver com isso!!!hehehe

Abs
Felipe






Em Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014 9:47, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Homerão, homem de Zeus, grato pelo link. Dei uma
vergonhosa passadelha rápida de zóios pelo artigo, mas
pelo pouco que pude depreender, o Koch está propondo algo
que ressoa bem com coisaradas que minha cachola também
tem pensado. Eu diria que nós (humanidade) estamos quase
no ponto de fazer uma das maiores descobertas sobre a
nossa (e dos outros animais) essência básica e fundamental.
Quem viver verá!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:23 AM
Subject: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


http://sociedaderacionalista.org/2014/01/17/a-teoria-radical-de-um-neurocientista-sobre-como-redes-se-tornam-conscientes/#more-10948
 
Homero





SUBJECT: RE: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
FROM: Thiago Guimarães <guimaraesbsb@hotmail.com>
TO: Neville Mastrocola Martins <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/01/2014 18:35



É isso abêia.
 
Além desse aspecto individual-orgânico que você expôs, sendo o
universo informacional uma trama informacional, não
seriamos nós literalmente capazes "programarmos" o universo?
Quer dizer, computacionalmente falando, programarmos o
comportamento do átomo e até da matéria "emergente" no universo sensível,
'encriptarmos' as informações subatômicas e consequentemente, quem sabe,
alterando algumas leis da física no universo observável, ou seja, "programação
no nível básico da matéria".
 
Seria bem isso que a 'nanocomputação' e a nanotecnologia têm feito...
Veja que curioso:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=entropia-produz-ordem
 

Thiago Guimarães
 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Tue, 21 Jan 2014 16:04:15 -0200
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES

 
> Em breve estaremos chamando o mundo minúsculo de mundo quântico-informacional
 
Thiagão, estamos alinhados nessa. Também tenho uma
pulga atrás de minha zorêia que vive me dizendo que
tudo (o universo inteiro) não passa de uma manifestação
fundamentalmente informacional.
 
E acrescentéio mais uma tergiversação estranhafúrdia
nesse tópico todo: e se nós, elementos humanóides, formos
os equivalentes dos neurônios em nossos cerebrinhos?
Então nós seríamos apenasmente unidades informacionais
(e agora, via internet, altamente conectadas) montando
uma espécie de "organismo gigantescamente imenso", que
é o "cérebro Terra". Nós individualmente não saberíamos
o que esse cerebrão está pensando (assim como nossos
neuroniozinhos individualmente não sabem), mas ele,
cerebrão, estaria lentamente se adaptando, aprendendo
e aprimorando. E vamos tomar a cacháça de Figo do Helião!
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:12 PM
Subject: RE: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 



Abêia, não se esqueça do tal entrelaçamento quântico.
Nós podemos ser marionetes de ETs que estão uma zilhão de anos luz daqui :))
Acrescento minha especulação particular a todas as especulações propostas:
- Em breve estaremos chamando o mundo minúsculo de mundo quântico-informacional.


Thiago Guimarães
 


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Tue, 21 Jan 2014 11:35:19 -0200
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES

 
Felipão, mano véio, eu deveria mesmo ter lido essas
coisaradas que tu indicastes anteriormente. É que a cachola
deste abelho é mesmo rebelde. Uma hora ele pensa sobre a
emergência da consciência em sistemas biológicos complexos,
outra hora ele pensa em uma (fictícia, claro) noitada
caliente com a Scarlett Johansson.
 
O único problemóide que vejo com todas essas teorias é
a imensa facilidade de se escorregar para aquele "lago
do new age discarado". É preciso muito cuidado para separar
o joio do trigo (e como tem joio por aí!).
 
Mas já dá para vislumbrar um ponto de contato entre disciplinas
imensamente distantes uma das outras: sistemas complexos, sistemas
biológicos, emergência, conectividade informacional e até
mesmo budismo. É uma salada estranhafúrdia, um descabelamento
intelectual que ainda precisa ser devidamente esclarifunhado.
Quem sabe eu manipule algumas dessas coisaradas depois que
a Scarlett me deixar em paz...
 
*PB*
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 21, 2014 10:51 AM
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


Grande Homero/Pesky!!

Pô, agora fiquei chateado!!!rsrs...

Em outros dois papos recentes (um sobre a não falseabilidade de teorias emergentes da consciência e outro sobre a consciência como enteidade fundamental), enviei o link da sciam, com um artigo do Koch, sobre a teoria do Tononi (se não me engano, não é tão nova assim; é de 2008-2009) e passou despercebido!!!!

Link :
http://www.scientifi...iousness&page=3

No artigo que Koch escreveu, ele fala sobre a questão do pampsiquismo, colocando que o valor de "Phi" nunca é zero; ou seja, um proton, composto por 3 quarks não tem "Phi" zero, dessa forma, não tem zero consciência (qualia), de acordo com a teoria (este exemplo foi o proprio Koch que deu)!!!

O artigo abaixo, coloca que a teoria do Tononi não deveria ser considerada uma teoria da consciência, mas sim, uma teoria de qualia.

http://academic.mu.edu/peressini/documents/Peressini_JCS_Author_Proof.pdf

Tem também o vídeo de uma apresentação do Tononi, onde ele coloca a consciência como uma propriedade fundamental, como carga, massa, etc e declara como a sua teoria, contra as suas vontades, o levou a ter uma visão pampsiquista da realidade.

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CC4QtwIwAA&url=http%3A%2F%2Fvimeo.com%2F53787308&ei=sWfeUpqULMTWkQfi3oCACg&usg=AFQjCNGQ1o3Dvvlc_kvh5dVvHmFqetbxqQ&sig2=hXhOhpdDK8Quhhm78cBVSA&bvm=bv.59568121,d.eW0

Achei muito maneira essa abordagem dele, mas como toda teoria da consciência, creio que não seja falseável (não concordei que os exeplos do Koch sejam relativos à falseabilidade) e teremos que viver com isso!!!hehehe

Abs
Felipe






Em Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014 9:47, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Homerão, homem de Zeus, grato pelo link. Dei uma
vergonhosa passadelha rápida de zóios pelo artigo, mas
pelo pouco que pude depreender, o Koch está propondo algo
que ressoa bem com coisaradas que minha cachola também
tem pensado. Eu diria que nós (humanidade) estamos quase
no ponto de fazer uma das maiores descobertas sobre a
nossa (e dos outros animais) essência básica e fundamental.
Quem viver verá!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:23 AM
Subject: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


http://sociedaderacionalista.org/2014/01/17/a-teoria-radical-de-um-neurocientista-sobre-como-redes-se-tornam-conscientes/#more-10948
 
Homero







SUBJECT: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/01/2014 22:36

Aê Pessoal,

Para deixar "o bagulho" mais doido ainda!!! ehehehe

Em português :
http://hypescience.com/teoria-orch-or/

O original :
http://www.sciencedaily.com/releases/2014/01/140116085105.htm

ps : não conheço a confiabilidade desta fonte....

Abs
Felipe


Em Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014 16:04, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> Em breve estaremos chamando o mundo minúsculo de mundo quântico-informacional
 
Thiagão, estamos alinhados nessa. Também tenho uma
pulga atrás de minha zorêia que vive me dizendo que
tudo (o universo inteiro) não passa de uma manifestação
fundamentalmente informacional.
 
E acrescentéio mais uma tergiversação estranhafúrdia
nesse tópico todo: e se nós, elementos humanóides, formos
os equivalentes dos neurônios em nossos cerebrinhos?
Então nós seríamos apenasmente unidades informacionais
(e agora, via internet, altamente conectadas) montando
uma espécie de "organismo gigantescamente imenso", que
é o "cérebro Terra". Nós individualmente não saberíamos
o que esse cerebrão está pensando (assim como nossos
neuroniozinhos individualmente não sabem), mas ele,
cerebrão, estaria lentamente se adaptando, aprendendo
e aprimorando. E vamos tomar a cacháça de Figo do Helião!
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:12 PM
Subject: RE: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 



Abêia, não se esqueça do tal entrelaçamento quântico.
Nós podemos ser marionetes de ETs que estão uma zilhão de anos luz daqui :))
Acrescento minha especulação particular a todas as especulações propostas:
- Em breve estaremos chamando o mundo minúsculo de mundo quântico-informacional.


Thiago Guimarães
 


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Tue, 21 Jan 2014 11:35:19 -0200
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES

 
Felipão, mano véio, eu deveria mesmo ter lido essas
coisaradas que tu indicastes anteriormente. É que a cachola
deste abelho é mesmo rebelde. Uma hora ele pensa sobre a
emergência da consciência em sistemas biológicos complexos,
outra hora ele pensa em uma (fictícia, claro) noitada
caliente com a Scarlett Johansson.
 
O único problemóide que vejo com todas essas teorias é
a imensa facilidade de se escorregar para aquele "lago
do new age discarado". É preciso muito cuidado para separar
o joio do trigo (e como tem joio por aí!).
 
Mas já dá para vislumbrar um ponto de contato entre disciplinas
imensamente distantes uma das outras: sistemas complexos, sistemas
biológicos, emergência, conectividade informacional e até
mesmo budismo. É uma salada estranhafúrdia, um descabelamento
intelectual que ainda precisa ser devidamente esclarifunhado.
Quem sabe eu manipule algumas dessas coisaradas depois que
a Scarlett me deixar em paz...
 
*PB*
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 21, 2014 10:51 AM
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


Grande Homero/Pesky!!

Pô, agora fiquei chateado!!!rsrs...

Em outros dois papos recentes (um sobre a não falseabilidade de teorias emergentes da consciência e outro sobre a consciência como enteidade fundamental), enviei o link da sciam, com um artigo do Koch, sobre a teoria do Tononi (se não me engano, não é tão nova assim; é de 2008-2009) e passou despercebido!!!!

Link :
http://www.scientifi...iousness&page=3

No artigo que Koch escreveu, ele fala sobre a questão do pampsiquismo, colocando que o valor de "Phi" nunca é zero; ou seja, um proton, composto por 3 quarks não tem "Phi" zero, dessa forma, não tem zero consciência (qualia), de acordo com a teoria (este exemplo foi o proprio Koch que deu)!!!

O artigo abaixo, coloca que a teoria do Tononi não deveria ser considerada uma teoria da consciência, mas sim, uma teoria de qualia.

http://academic.mu.edu/peressini/documents/Peressini_JCS_Author_Proof.pdf

Tem também o vídeo de uma apresentação do Tononi, onde ele coloca a consciência como uma propriedade fundamental, como carga, massa, etc e declara como a sua teoria, contra as suas vontades, o levou a ter uma visão pampsiquista da realidade.

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CC4QtwIwAA&url=http%3A%2F%2Fvimeo.com%2F53787308&ei=sWfeUpqULMTWkQfi3oCACg&usg=AFQjCNGQ1o3Dvvlc_kvh5dVvHmFqetbxqQ&sig2=hXhOhpdDK8Quhhm78cBVSA&bvm=bv.59568121,d.eW0

Achei muito maneira essa abordagem dele, mas como toda teoria da consciência, creio que não seja falseável (não concordei que os exeplos do Koch sejam relativos à falseabilidade) e teremos que viver com isso!!!hehehe

Abs
Felipe






Em Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014 9:47, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Homerão, homem de Zeus, grato pelo link. Dei uma
vergonhosa passadelha rápida de zóios pelo artigo, mas
pelo pouco que pude depreender, o Koch está propondo algo
que ressoa bem com coisaradas que minha cachola também
tem pensado. Eu diria que nós (humanidade) estamos quase
no ponto de fazer uma das maiores descobertas sobre a
nossa (e dos outros animais) essência básica e fundamental.
Quem viver verá!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:23 AM
Subject: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


http://sociedaderacionalista.org/2014/01/17/a-teoria-radical-de-um-neurocientista-sobre-como-redes-se-tornam-conscientes/#more-10948
 
Homero







SUBJECT: Santos casais escravocratas. Ui!
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/01/2014 08:50

 

Eis a verdadeira face :

 

http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/33567/A+igreja+catolica+quer+ter+um+casal+de+santos+escravocratas.shtml

 

Podem me crucificar, mas isto é apenas uma amostra da estupidez, do fanatismo e da cegueira mental, que leva ao fanatismo, vice-versa, numa retroalimentação que dá gosto.  Aliás, este é uma  boa analogia para se iniciar um papo sobre retroalimentação em sistemas de controle eletrônico: uma entrada(corrente ou tensão)  é tratada por uma certa  função de transferência - cujos parâmetros que entram na expressão matemática  pertencem ao sistema em estudo- dando uma certa saída(corrente ou tensão).  Para que esta saída tenha o comportamento desejado, toma-se uma pequena amostra desta mesma saida, a qual  é reintroduzida na entrada, tal que a entrada total passa a ser a excitação externa(corrente ou tensão) mais a excitação interna, que é precisamente a amostra retirada da saida(a isto se dá o nome apropriado de retroalimentação).  

Com essa brincadeira, o sistema reage às eventuais variações(de tensão ou corrente, digamos, devido a variações na carga), garantindo alguma estabilidade nessa mesma  saída,  de forma  que, ao menos,  não ultrapassem certos limites.

 

Muitos  abolicionistas, muito antes de qualquer lei de alguma princesa aloprada, libertaram seus escravos e permitiram que ficassem em suas fazendas como colaboradores livres e remunerados. É de se pensar que, se algum desses fosse escolhido para esse negócio de santo, certamente se reviraria no túmulo, e viria dizer: non, non, non. Podem pendurar no pescoço!...

 

Vai ver que o futuro casal de santos deixou sua fortuna e todas as suas terras para a...igreja. E que, em reconhecimento, o título de santo está lhes sendo outorgado...

 

Maldade das maldades, eis o que me compete nesta manhã.

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/01/2014 10:00

Felipão, esse "bagúio" é doido mesmo. Mas eu não
caio nessa. Não vejo razão para que processos quânticos
sejam fundamentais na formação/manutenção da consciência.
 
Vejo consciência como o equivalente a "tráfego viário".
O tráfego tem "ondas" de congestionamento, que se propagam
e provocam efeitos emergentes a nível de uma cidade
inteira. É difícil imaginar que se um sujeito estiver
rodando de Fiat Uno ou de Audi A8 isso vá influenciar
muito o comportamento emergente dessa porcariada toda.
Mas claro que isso tudo é mera pu#$#%#%taria mental...
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 21, 2014 10:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


Aê Pessoal,

Para deixar "o bagulho" mais doido ainda!!! ehehehe

Em português :
http://hypescience.com/teoria-orch-or/
 
O original :
http://www.sciencedaily.com/releases/2014/01/140116085105.htm

ps : não conheço a confiabilidade desta fonte....

Abs
Felipe


Em Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014 16:04, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> Em breve estaremos chamando o mundo minúsculo de mundo quântico-informacional
 
Thiagão, estamos alinhados nessa. Também tenho uma
pulga atrás de minha zorêia que vive me dizendo que
tudo (o universo inteiro) não passa de uma manifestação
fundamentalmente informacional.
 
E acrescentéio mais uma tergiversação estranhafúrdia
nesse tópico todo: e se nós, elementos humanóides, formos
os equivalentes dos neurônios em nossos cerebrinhos?
Então nós seríamos apenasmente unidades informacionais
(e agora, via internet, altamente conectadas) montando
uma espécie de "organismo gigantescamente imenso", que
é o "cérebro Terra". Nós individualmente não saberíamos
o que esse cerebrão está pensando (assim como nossos
neuroniozinhos individualmente não sabem), mas ele,
cerebrão, estaria lentamente se adaptando, aprendendo
e aprimorando. E vamos tomar a cacháça de Figo do Helião!
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:12 PM
Subject: RE: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 



Abêia, não se esqueça do tal entrelaçamento quântico.
Nós podemos ser marionetes de ETs que estão uma zilhão de anos luz daqui :))
Acrescento minha especulação particular a todas as especulações propostas:
- Em breve estaremos chamando o mundo minúsculo de mundo quântico-informacional.


Thiago Guimarães
 


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Tue, 21 Jan 2014 11:35:19 -0200
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES

 
Felipão, mano véio, eu deveria mesmo ter lido essas
coisaradas que tu indicastes anteriormente. É que a cachola
deste abelho é mesmo rebelde. Uma hora ele pensa sobre a
emergência da consciência em sistemas biológicos complexos,
outra hora ele pensa em uma (fictícia, claro) noitada
caliente com a Scarlett Johansson.
 
O único problemóide que vejo com todas essas teorias é
a imensa facilidade de se escorregar para aquele "lago
do new age discarado". É preciso muito cuidado para separar
o joio do trigo (e como tem joio por aí!).
 
Mas já dá para vislumbrar um ponto de contato entre disciplinas
imensamente distantes uma das outras: sistemas complexos, sistemas
biológicos, emergência, conectividade informacional e até
mesmo budismo. É uma salada estranhafúrdia, um descabelamento
intelectual que ainda precisa ser devidamente esclarifunhado.
Quem sabe eu manipule algumas dessas coisaradas depois que
a Scarlett me deixar em paz...
 
*PB*
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 21, 2014 10:51 AM
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


Grande Homero/Pesky!!

Pô, agora fiquei chateado!!!rsrs...

Em outros dois papos recentes (um sobre a não falseabilidade de teorias emergentes da consciência e outro sobre a consciência como enteidade fundamental), enviei o link da sciam, com um artigo do Koch, sobre a teoria do Tononi (se não me engano, não é tão nova assim; é de 2008-2009) e passou despercebido!!!!

Link :
http://www.scientifi...iousness&page=3

No artigo que Koch escreveu, ele fala sobre a questão do pampsiquismo, colocando que o valor de "Phi" nunca é zero; ou seja, um proton, composto por 3 quarks não tem "Phi" zero, dessa forma, não tem zero consciência (qualia), de acordo com a teoria (este exemplo foi o proprio Koch que deu)!!!

O artigo abaixo, coloca que a teoria do Tononi não deveria ser considerada uma teoria da consciência, mas sim, uma teoria de qualia.

http://academic.mu.edu/peressini/documents/Peressini_JCS_Author_Proof.pdf

Tem também o vídeo de uma apresentação do Tononi, onde ele coloca a consciência como uma propriedade fundamental, como carga, massa, etc e declara como a sua teoria, contra as suas vontades, o levou a ter uma visão pampsiquista da realidade.

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CC4QtwIwAA&url=http%3A%2F%2Fvimeo.com%2F53787308&ei=sWfeUpqULMTWkQfi3oCACg&usg=AFQjCNGQ1o3Dvvlc_kvh5dVvHmFqetbxqQ&sig2=hXhOhpdDK8Quhhm78cBVSA&bvm=bv.59568121,d.eW0

Achei muito maneira essa abordagem dele, mas como toda teoria da consciência, creio que não seja falseável (não concordei que os exeplos do Koch sejam relativos à falseabilidade) e teremos que viver com isso!!!hehehe

Abs
Felipe






Em Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014 9:47, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Homerão, homem de Zeus, grato pelo link. Dei uma
vergonhosa passadelha rápida de zóios pelo artigo, mas
pelo pouco que pude depreender, o Koch está propondo algo
que ressoa bem com coisaradas que minha cachola também
tem pensado. Eu diria que nós (humanidade) estamos quase
no ponto de fazer uma das maiores descobertas sobre a
nossa (e dos outros animais) essência básica e fundamental.
Quem viver verá!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:23 AM
Subject: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


http://sociedaderacionalista.org/2014/01/17/a-teoria-radical-de-um-neurocientista-sobre-como-redes-se-tornam-conscientes/#more-10948
 
Homero







SUBJECT: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/01/2014 10:16

Ola Pesky,

Bom, mas pelo menos a teoria deles parece fazer algumas predições testáveis; não sei se a confirmação destas predições equivaleria a confirmação da explicação final para a consciência (como falei, para uma "validação firme" não vejo muito jeito de se fugir do "depoimento" da 1a. pessoa e da questão de assumirmos verossimilhança entre nos mesmo), mas....rs

Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2014 10:00, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Felipão, esse "bagúio" é doido mesmo. Mas eu não
caio nessa. Não vejo razão para que processos quânticos
sejam fundamentais na formação/manutenção da consciência.
 
Vejo consciência como o equivalente a "tráfego viário".
O tráfego tem "ondas" de congestionamento, que se propagam
e provocam efeitos emergentes a nível de uma cidade
inteira. É difícil imaginar que se um sujeito estiver
rodando de Fiat Uno ou de Audi A8 isso vá influenciar
muito o comportamento emergente dessa porcariada toda.
Mas claro que isso tudo é mera pu#$#%#%taria mental...
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 21, 2014 10:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


Aê Pessoal,

Para deixar "o bagulho" mais doido ainda!!! ehehehe

Em português :
http://hypescience.com/teoria-orch-or/
 
O original :
http://www.sciencedaily.com/releases/2014/01/140116085105.htm

ps : não conheço a confiabilidade desta fonte....

Abs
Felipe


Em Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014 16:04, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> Em breve estaremos chamando o mundo minúsculo de mundo quântico-informacional
 
Thiagão, estamos alinhados nessa. Também tenho uma
pulga atrás de minha zorêia que vive me dizendo que
tudo (o universo inteiro) não passa de uma manifestação
fundamentalmente informacional.
 
E acrescentéio mais uma tergiversação estranhafúrdia
nesse tópico todo: e se nós, elementos humanóides, formos
os equivalentes dos neurônios em nossos cerebrinhos?
Então nós seríamos apenasmente unidades informacionais
(e agora, via internet, altamente conectadas) montando
uma espécie de "organismo gigantescamente imenso", que
é o "cérebro Terra". Nós individualmente não saberíamos
o que esse cerebrão está pensando (assim como nossos
neuroniozinhos individualmente não sabem), mas ele,
cerebrão, estaria lentamente se adaptando, aprendendo
e aprimorando. E vamos tomar a cacháça de Figo do Helião!
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:12 PM
Subject: RE: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 



Abêia, não se esqueça do tal entrelaçamento quântico.
Nós podemos ser marionetes de ETs que estão uma zilhão de anos luz daqui :))
Acrescento minha especulação particular a todas as especulações propostas:
- Em breve estaremos chamando o mundo minúsculo de mundo quântico-informacional.


Thiago Guimarães
 


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Tue, 21 Jan 2014 11:35:19 -0200
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES

 
Felipão, mano véio, eu deveria mesmo ter lido essas
coisaradas que tu indicastes anteriormente. É que a cachola
deste abelho é mesmo rebelde. Uma hora ele pensa sobre a
emergência da consciência em sistemas biológicos complexos,
outra hora ele pensa em uma (fictícia, claro) noitada
caliente com a Scarlett Johansson.
 
O único problemóide que vejo com todas essas teorias é
a imensa facilidade de se escorregar para aquele "lago
do new age discarado". É preciso muito cuidado para separar
o joio do trigo (e como tem joio por aí!).
 
Mas já dá para vislumbrar um ponto de contato entre disciplinas
imensamente distantes uma das outras: sistemas complexos, sistemas
biológicos, emergência, conectividade informacional e até
mesmo budismo. É uma salada estranhafúrdia, um descabelamento
intelectual que ainda precisa ser devidamente esclarifunhado.
Quem sabe eu manipule algumas dessas coisaradas depois que
a Scarlett me deixar em paz...
 
*PB*
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 21, 2014 10:51 AM
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


Grande Homero/Pesky!!

Pô, agora fiquei chateado!!!rsrs...

Em outros dois papos recentes (um sobre a não falseabilidade de teorias emergentes da consciência e outro sobre a consciência como enteidade fundamental), enviei o link da sciam, com um artigo do Koch, sobre a teoria do Tononi (se não me engano, não é tão nova assim; é de 2008-2009) e passou despercebido!!!!

Link :
http://www.scientifi...iousness&page=3

No artigo que Koch escreveu, ele fala sobre a questão do pampsiquismo, colocando que o valor de "Phi" nunca é zero; ou seja, um proton, composto por 3 quarks não tem "Phi" zero, dessa forma, não tem zero consciência (qualia), de acordo com a teoria (este exemplo foi o proprio Koch que deu)!!!

O artigo abaixo, coloca que a teoria do Tononi não deveria ser considerada uma teoria da consciência, mas sim, uma teoria de qualia.

http://academic.mu.edu/peressini/documents/Peressini_JCS_Author_Proof.pdf

Tem também o vídeo de uma apresentação do Tononi, onde ele coloca a consciência como uma propriedade fundamental, como carga, massa, etc e declara como a sua teoria, contra as suas vontades, o levou a ter uma visão pampsiquista da realidade.

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CC4QtwIwAA&url=http%3A%2F%2Fvimeo.com%2F53787308&ei=sWfeUpqULMTWkQfi3oCACg&usg=AFQjCNGQ1o3Dvvlc_kvh5dVvHmFqetbxqQ&sig2=hXhOhpdDK8Quhhm78cBVSA&bvm=bv.59568121,d.eW0

Achei muito maneira essa abordagem dele, mas como toda teoria da consciência, creio que não seja falseável (não concordei que os exeplos do Koch sejam relativos à falseabilidade) e teremos que viver com isso!!!hehehe

Abs
Felipe






Em Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014 9:47, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Homerão, homem de Zeus, grato pelo link. Dei uma
vergonhosa passadelha rápida de zóios pelo artigo, mas
pelo pouco que pude depreender, o Koch está propondo algo
que ressoa bem com coisaradas que minha cachola também
tem pensado. Eu diria que nós (humanidade) estamos quase
no ponto de fazer uma das maiores descobertas sobre a
nossa (e dos outros animais) essência básica e fundamental.
Quem viver verá!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:23 AM
Subject: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


http://sociedaderacionalista.org/2014/01/17/a-teoria-radical-de-um-neurocientista-sobre-como-redes-se-tornam-conscientes/#more-10948
 
Homero









SUBJECT: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/01/2014 10:56

> para uma "validação firme" não vejo muito jeito de se
> fugir do "depoimento" da 1a. pessoa
 
E esse é o principal problemóide desse tópico todo de
consciência. Porque não dá para, em princípio, por uma
análise exterior, dizer que um certo organismo é ou não
consciente. Há dúvidas imensas acerca disso em outros
animais não humanos (eu pessoalmente acho que outros
animais, como cães, porquinhos, gatos, petistas, etc.,
são entidades conscientes em algum nível).
 
É como tentar definir o que é "tufão" ou "furacão". Um
ventinho safado certamente não entra nessa categoria. Mas
há inúmeros outros "ventinhos", não tão safados, que podem
ou não ser considerados tufões, dependendo do "olho" do
observador.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Wednesday, January 22, 2014 10:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


Ola Pesky,

Bom, mas pelo menos a teoria deles parece fazer algumas predições testáveis; não sei se a confirmação destas predições equivaleria a confirmação da explicação final para a consciência (como falei, para uma "validação firme" não vejo muito jeito de se fugir do "depoimento" da 1a. pessoa e da questão de assumirmos verossimilhança entre nos mesmo), mas....rs

Abs
Felipe


Em Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2014 10:00, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Felipão, esse "bagúio" é doido mesmo. Mas eu não
caio nessa. Não vejo razão para que processos quânticos
sejam fundamentais na formação/manutenção da consciência.
 
Vejo consciência como o equivalente a "tráfego viário".
O tráfego tem "ondas" de congestionamento, que se propagam
e provocam efeitos emergentes a nível de uma cidade
inteira. É difícil imaginar que se um sujeito estiver
rodando de Fiat Uno ou de Audi A8 isso vá influenciar
muito o comportamento emergente dessa porcariada toda.
Mas claro que isso tudo é mera pu#$#%#%taria mental...
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 21, 2014 10:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


Aê Pessoal,

Para deixar "o bagulho" mais doido ainda!!! ehehehe

Em português :
http://hypescience.com/teoria-orch-or/
 
O original :
http://www.sciencedaily.com/releases/2014/01/140116085105.htm

ps : não conheço a confiabilidade desta fonte....

Abs
Felipe


Em Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014 16:04, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> Em breve estaremos chamando o mundo minúsculo de mundo quântico-informacional
 
Thiagão, estamos alinhados nessa. Também tenho uma
pulga atrás de minha zorêia que vive me dizendo que
tudo (o universo inteiro) não passa de uma manifestação
fundamentalmente informacional.
 
E acrescentéio mais uma tergiversação estranhafúrdia
nesse tópico todo: e se nós, elementos humanóides, formos
os equivalentes dos neurônios em nossos cerebrinhos?
Então nós seríamos apenasmente unidades informacionais
(e agora, via internet, altamente conectadas) montando
uma espécie de "organismo gigantescamente imenso", que
é o "cérebro Terra". Nós individualmente não saberíamos
o que esse cerebrão está pensando (assim como nossos
neuroniozinhos individualmente não sabem), mas ele,
cerebrão, estaria lentamente se adaptando, aprendendo
e aprimorando. E vamos tomar a cacháça de Figo do Helião!
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:12 PM
Subject: RE: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 



Abêia, não se esqueça do tal entrelaçamento quântico.
Nós podemos ser marionetes de ETs que estão uma zilhão de anos luz daqui :))
Acrescento minha especulação particular a todas as especulações propostas:
- Em breve estaremos chamando o mundo minúsculo de mundo quântico-informacional.


Thiago Guimarães
 


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Tue, 21 Jan 2014 11:35:19 -0200
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES

 
Felipão, mano véio, eu deveria mesmo ter lido essas
coisaradas que tu indicastes anteriormente. É que a cachola
deste abelho é mesmo rebelde. Uma hora ele pensa sobre a
emergência da consciência em sistemas biológicos complexos,
outra hora ele pensa em uma (fictícia, claro) noitada
caliente com a Scarlett Johansson.
 
O único problemóide que vejo com todas essas teorias é
a imensa facilidade de se escorregar para aquele "lago
do new age discarado". É preciso muito cuidado para separar
o joio do trigo (e como tem joio por aí!).
 
Mas já dá para vislumbrar um ponto de contato entre disciplinas
imensamente distantes uma das outras: sistemas complexos, sistemas
biológicos, emergência, conectividade informacional e até
mesmo budismo. É uma salada estranhafúrdia, um descabelamento
intelectual que ainda precisa ser devidamente esclarifunhado.
Quem sabe eu manipule algumas dessas coisaradas depois que
a Scarlett me deixar em paz...
 
*PB*
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 21, 2014 10:51 AM
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


Grande Homero/Pesky!!

Pô, agora fiquei chateado!!!rsrs...

Em outros dois papos recentes (um sobre a não falseabilidade de teorias emergentes da consciência e outro sobre a consciência como enteidade fundamental), enviei o link da sciam, com um artigo do Koch, sobre a teoria do Tononi (se não me engano, não é tão nova assim; é de 2008-2009) e passou despercebido!!!!

Link :
http://www.scientifi...iousness&page=3

No artigo que Koch escreveu, ele fala sobre a questão do pampsiquismo, colocando que o valor de "Phi" nunca é zero; ou seja, um proton, composto por 3 quarks não tem "Phi" zero, dessa forma, não tem zero consciência (qualia), de acordo com a teoria (este exemplo foi o proprio Koch que deu)!!!

O artigo abaixo, coloca que a teoria do Tononi não deveria ser considerada uma teoria da consciência, mas sim, uma teoria de qualia.

http://academic.mu.edu/peressini/documents/Peressini_JCS_Author_Proof.pdf

Tem também o vídeo de uma apresentação do Tononi, onde ele coloca a consciência como uma propriedade fundamental, como carga, massa, etc e declara como a sua teoria, contra as suas vontades, o levou a ter uma visão pampsiquista da realidade.

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CC4QtwIwAA&url=http%3A%2F%2Fvimeo.com%2F53787308&ei=sWfeUpqULMTWkQfi3oCACg&usg=AFQjCNGQ1o3Dvvlc_kvh5dVvHmFqetbxqQ&sig2=hXhOhpdDK8Quhhm78cBVSA&bvm=bv.59568121,d.eW0

Achei muito maneira essa abordagem dele, mas como toda teoria da consciência, creio que não seja falseável (não concordei que os exeplos do Koch sejam relativos à falseabilidade) e teremos que viver com isso!!!hehehe

Abs
Felipe






Em Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014 9:47, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Homerão, homem de Zeus, grato pelo link. Dei uma
vergonhosa passadelha rápida de zóios pelo artigo, mas
pelo pouco que pude depreender, o Koch está propondo algo
que ressoa bem com coisaradas que minha cachola também
tem pensado. Eu diria que nós (humanidade) estamos quase
no ponto de fazer uma das maiores descobertas sobre a
nossa (e dos outros animais) essência básica e fundamental.
Quem viver verá!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:23 AM
Subject: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


http://sociedaderacionalista.org/2014/01/17/a-teoria-radical-de-um-neurocientista-sobre-como-redes-se-tornam-conscientes/#more-10948
 
Homero









SUBJECT: ENC: COSMOS: Telescópio Espacial James Webb
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/01/2014 20:52

 

Olá,

 

Repassando  news cosmológicas, fornecidas pelo astrônomo  D.Soares.

 

Estou perguntando ao Domingos as razões da aposentadoria do Hubble. Se ele responder, repassarei.

 

Sds,

Victor.

 

De: Domingos S.L. Soares [mailto:dsoares@fisica.ufmg.br]
Enviada em: sexta-feira, 24 de janeiro de 2014 15:31
Assunto: COSMOS: Telescópio Espacial James Webb

 


_____________________________________________24 de janeiro de 2014

Caros Amigos da Cosmologia,

Acabo de receber boletim da NASA com a seguinte notícia: “James Webb Space Telescope Passes a Mission Milestone”, ou, “Telescópio Espacial James Webb Ultrapassa um Marco da Missão”.

O Telescópio Espacial Webb (WST, de Webb Space Telescope) será o substituto do extraordinário Telescópio Espacial Hubble. Leiam o meu artigo sobre o WST intitulado “Telescópio Espacial Webb, o sucessor do Hubble” aqui.

Vejam também as imagens do WST na página da NASA em Explore James Webb Space Telescope. Vale a pena uma visita e uma espiada nas imagens e composições artísticas de como será o telescópio. Há inclusive uma visualização 3D.

O WST produzirá resultados científicos, com certeza, mais revolucionários do que aqueles gerados pelo Telescópio Espacial Hubble.

Leiam o boletim completo aqui.

Um abraço a todos.

Saudações Cosmológicas,

Domingos

=========================
Domingos Sávio de Lima Soares
http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/
=========================


Para não receber mais mensagens desta lista: envie uma mensagem para dsoares@fisica.ufmg.br escrevendo no ASSUNTO "DESCADASTRAR COSMOS".

Para se cadastrar: envie uma mensagem para dsoares@fisica.ufmg.br escrevendo no ASSUNTO "CADASTRAR COSMOS".


ATENÇÃO: Todas as mensagens enviadas para COSMOS estão disponíveis em http://www.fisica.ufmg.br/~dsoares/cosmos/cosmos.htm


 



SUBJECT: Superstring Theory e Codigos de Programas
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/01/2014 23:51

Pessoal,

Buscando videos interessantes na internet achei um áudio onde um aparentemente renomado físico dizia que, estudando as equações da Superstring, tinha encontrado códigos semelhantes aos existentes em programas de computadores. Achei que fosse fake, mas reconheci a voz de quem questionava (Neil Degrasse Tyson) e achei o vídeo.

Vcs já tinham escutado algo sobre isso? 

http://www.youtube.com/watch?v=3BMYtnv_OnI

Abs
Felipe

SUBJECT: Equívocos de uns, soluções geniais de outros
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/01/2014 11:39

Para os mestres do ensino de eletricidade.

 

Da eletricidade como vista na era vitoriana e do surgimento de gênios com Heaviside que, num instante, puseram certas coisas  nos eixos.

O artigo abaixo,  competentíssimo, narra, com um análise técnica, um dos inúmeros episódios,  digamos, elétricos, daqueles tempos idos que não voltam mais.

E que devem ficar por lá mesmo...

 

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-11172009000200005&script=sci_arttext

 

Há uns tempos venho estudando a vida e a obra de Oliver Heaviside. A vida, é só uma vida, cheia de altos e baixos, mais estes que aqueles.

Mas a obra científica é simplesmente isto: admirável.  

Infelizmente, é, ainda, um ilustre desconhecido. Não encontrei  quase nada a seu respeito nos livros de história da matemática, ao menos nos que tenho(que, aliás, são poucos).  Uns poucos  livros técnicos, envolvendo matemática avançada, como o Butkov, citam um outro teorema, com aplicações ilustrativas.

Mas alguns de análise de sistemas lineares aproveitam-se de sua descoberta do cálculo operacional para mostrar de maneira fácil e inteligível como esses sistemas funcionam, como se comportam.  Para mim, seu  cálculo operacional foi uma descoberta  genial, pois seu impacto na análise de sistemas lineares foi contundente.  Os engenheiros eletricistas, dedicados à pesquisa e a projetos de sistemas, muito se beneficiam com suas técnicas, consideradas  "malucas e desajeitadas",  pelos puristas da matemática de sua época, que sempre torciam o nariz em relação ao que Heaviside produzia.  Mesmo que seus métodos de ataque funcionassem. Acho que era isso que deixava aquela cambada intelectualóide maluca!

Acho que houve uma falta de respeito pela  criatividade do Heave, que, ao side disto tudo, mandava todos às favas e tocava o barco prá diante. Como Einstein, ante vorazes críticos da TR.  

Como bônus, sua mente poderosa andou também por domínios diferentes do elétrico, como o gravitacional.

E era um autodidata prá lá de autodidata. Um dia, conto mais.

 

 

Sds,


Victor.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Superstring Theory e Codigos de Programas
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/01/2014 21:23

Claro!!

A "Superstring" foi criada pelo mesmo criador dos programas de computador.

:-)

Helio
--------------------------------------------
Em sex, 24/1/14, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] Superstring Theory e Codigos de Programas
Para: "ListadeCiência" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2014, 23:51
















 









Pessoal,

Buscando videos interessantes na internet achei um
áudio onde um aparentemente renomado físico dizia que,
estudando as equações da Superstring, tinha encontrado
códigos semelhantes aos existentes em programas de
computadores. Achei que fosse fake, mas reconheci a voz de
quem questionava (Neil Degrasse Tyson) e achei o
vídeo.

Vcs já tinham escutado algo sobre
isso? 

http://www.youtube.com/watch?v=3BMYtnv_OnI

Abs
Felipe
























SUBJECT: Re: [ciencialist] Superstring Theory e Codigos de Programas
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/01/2014 22:48

Aqui tem um artigo deles (acho que e um artigo "popular")

http://www.onbeing.org/sites/onbeing.org/files/gates-symbolsofpower.pdf

Abs
Felipe


Em Sábado, 25 de Janeiro de 2014 21:23, Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:
 
Claro!!

A "Superstring" foi criada pelo mesmo criador dos programas de computador.

:-)

Helio
--------------------------------------------
Em sex, 24/1/14, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] Superstring Theory e Codigos de Programas
Para: "ListadeCiência" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Data: Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2014, 23:51
















 









Pessoal,

Buscando videos interessantes na internet achei um
áudio onde um aparentemente renomado físico dizia que,
estudando as equações da Superstring, tinha encontrado
códigos semelhantes aos existentes em programas de
computadores. Achei que fosse fake, mas reconheci a voz de
quem questionava (Neil Degrasse Tyson) e achei o
vídeo.

Vcs já tinham escutado algo sobre
isso? 

http://www.youtube.com/watch?v=3BMYtnv_OnI

Abs
Felipe

























SUBJECT: Heaviside, o gênio
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/01/2014 09:36

 

Outro dia postei uma nota onde informava uma "informação" que peguei de um certo site que listava "bizarrices" de 10 cientistas que o autor considera loucos.

Uma delas foi a seguinte, que copio e colo aquí.

"3. Oliver Heaviside (1850-1925) - Inglaterra
(O google encontra essse endereço: Heaviside/10%20cientistas%20loucos%20Heaviside-%20Metamorfose%20Digital.htm)


É conhecido como um dos fundadores da teoria moderna de circuitos elétricos e análises de vetores em eletromagnetismo; suas idéias são palpáveis até os dias atuais. Esteve a ponto de ganhar o Nobel de Física em 1912. Substituiu os móveis de sua casa por
 pedras de granito; tinha a obsessão por atropelar galinhas com sua bicicleta; documentava tudo o que o que comia; podia tomar litros de leite diariamente; padecia de termofilia (adorava temperaturas altas) e por conseqüência tinha medo de não estar bem protegido do frio. Mas o mais bizarro foi que manteve a sua cunhada Marry Way como sua criada por sete ou oito anos em virtual estado de escravidão."

 

O que se destaca como anormal e doentio,  no texto acima,  é o conteudo da última sentença:  "Mas o mais bizarro foi que manteve a sua cunhada Marry Way como sua criada por sete ou oito anos em virtual estado de escravidão."

 

Contudo, apurei, nestes últimos dias, que é verdade que manteve uma relação - não se sabe se mais íntima - com a cunhada Marriy Way durante cerca de 7 anos. Mas não é verdade que a tenha mantido como escrava e os etceteras associados.  Marry na verdade cuidava dele, já doente, muito doente, de maneira consentida.  Acredito que o tratamento que era dado a Marry,  pela "pesada carga"  não era dos melhores, pois Heaveside estava ma casa dos setenta, além disso muito doente, e, por causa disso, acirrou, talvez,  sua personalidade complicada, a ponto de nem o seu espelho suportar!  Coisas de velho doente e fechado para a racionalidade da vida.  Tanto é que Marry, não aguentando mais, chispou!... Deixando-o sozinho numa casa de tamanho médio,  com escadas internas.  E foi uma queda de uma destas que apressou sua morte, após ser encontrado inconsciente.

Ufa!.  O homem era apenas um homem complicado. Não um psicopata, como maldosamente imaginei.

 

Perdon,  grande Heave.

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: Heaveside - mais aspectos biográficos. Autor: Francisco Vaz
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/01/2014 10:55

 

Amigos,

 

Na sequência do levantamento que me propuz fazer, sobre a obra de Heaviside, encontrei hoje o artigo a seguir, de um site especializado em assuntos de engenharia das comunicações. O autor expõe, de maneira satisfatória, a produção de Heaveside no que concerne ao eletromagnetismo, onde sua influência foi enorme, incluindo-se as disputas devidas a opiniões discordantes que, de certa forma, prejudicaram o trabalho do cientista. Não evito disparar o seguinte: estas disputas foram mais devidas a viseiras laterais, assim, quase fechando na direção do nariz. Vejam no texto se estou sendo muito maldoso.

Outros contribuiram para o aprimoramento da TEM, como Hertz e outros citados no texto.  Mas,  honestamente,  não sei se, sem Heaveside, o eletromagnetismo seria como os engenheiros eletricitas o conhecem hoje.  Provavelmente sim, mas a configuração final teria demorado muito mais. Os caminhos que ele abriu, também os asfaltou.  O camarada era bom demais nesse mister. Além de haver previsto, matematicamente, um efeito sobre cargas em movimento, mais tarde confirmado pela TR, entre outras descobertas.  O texto é muito bem escrito, de leitura agradável,  as informações estão corretas  - conheço a maioria delas de outras fontes-, sendo portanto de muito utilidade para o engenheiro mais interessado em não apenas puxar fios e rabiscar projetos de instalações elétricas.

http://revistas.ua.pt/index.php/revdeti/article/viewFile/2180/2051

 

Depois conto mais.

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: Há dez anos em Marte, jipe Opportunity descobre lama no planeta
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2014 12:33

Lama com água doce do passado:
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2014/01/1402810-jipe-opportunity-bate-recorde-de-quilometros-percorridos-em-marte.shtml

[ ]s

Alvaro


SUBJECT: Re: [ciencialist] Heaveside - mais aspectos biográficos. Autor: Francisco Vaz
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2014 12:57

Victor,

De acordo com Paul J. Nahin ("Oliver Heaviside: The Life, Work, and Times of an Electrical Genius of the Victorian Age"), Heaviside tinha também outros hábitos estranhos, como pintar as unhas de rosa...

Até onde eu sei, a forma vetorial atual das equações de Maxwell, que passaram de vinte para apenas quatro, é devida a Heaviside. Ficou muito mais fácil, mas a força de Lorentz ficou de fora, dando a impressão que não faz parte do conjunto.

Abraços,

Alvaro Augusto


Em 26/01/2014 10:55, JVictor escreveu:

 

Amigos,

 

Na sequência do levantamento que me propuz fazer, sobre a obra de Heaviside, encontrei hoje o artigo a seguir, de um site especializado em assuntos de engenharia das comunicações. O autor expõe, de maneira satisfatória, a produção de Heaveside no que concerne ao eletromagnetismo, onde sua influência foi enorme, incluindo-se as disputas devidas a opiniões discordantes que, de certa forma, prejudicaram o trabalho do cientista. Não evito disparar o seguinte: estas disputas foram mais devidas a viseiras laterais, assim, quase fechando na direção do nariz. Vejam no texto se estou sendo muito maldoso.

Outros contribuiram para o aprimoramento da TEM, como Hertz e outros citados no texto.  Mas,  honestamente,  não sei se, sem Heaveside, o eletromagnetismo seria como os engenheiros eletricitas o conhecem hoje.  Provavelmente sim, mas a configuração final teria demorado muito mais. Os caminhos que ele abriu, também os asfaltou.  O camarada era bom demais nesse mister. Além de haver previsto, matematicamente, um efeito sobre cargas em movimento, mais tarde confirmado pela TR, entre outras descobertas.  O texto é muito bem escrito, de leitura agradável,  as informações estão corretas  - conheço a maioria delas de outras fontes-, sendo portanto de muito utilidade para o engenheiro mais interessado em não apenas puxar fios e rabiscar projetos de instalações elétricas.

http://revistas.ua.pt/index.php/revdeti/article/viewFile/2180/2051

 

Depois conto mais.

 

Sds,

Victor.

 

 



SUBJECT: Re: [ciencialist] Há dez anos em Marte, jipe Opportunity descobre lama no planeta
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2014 15:21

Oi Augusto,

Como é a vida lá em Marte???

Faça um resumo para nós de suas experiências lá.

Agora entendi porque você ficou 10 anos sem participar do C-List!!!

Lá não tem Wi-Fi????

:-)
:-)

Abraços.

Helio

--------------------------------------------
Em dom, 26/1/14, Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] Há dez anos em Marte, jipe Opportunity descobre lama no planeta
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Domingo, 26 de Janeiro de 2014, 12:33
















 









Lama com água doce do passado:

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2014/01/1402810-jipe-opportunity-bate-recorde-de-quilometros-percorridos-em-marte.shtml



[ ]s



Alvaro


























SUBJECT: RES: [ciencialist] Heaveside - mais aspectos biográficos. Autor: Francisco Vaz
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/01/2014 17:14

Álvaro.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto
Enviada em: domingo, 26 de janeiro de 2014 11:57
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Heaveside - mais aspectos biográficos. Autor: Francisco Vaz

 

 

Victor,

"De acordo com Paul J. Nahin ("Oliver Heaviside: The Life, Work, and Times of an Electrical Genius of the Victorian Age"), Heaviside tinha também outros hábitos estranhos, como pintar as unhas de rosa..."

 

Desde que seja um rosa leve! Agora, já se tiver sido rosa choque, ai, ai!

Considerando que o homem era esquesitão... Cada mania tem seu doido.

Estou tentando obter o livro que citou, do Nahin. É outro projeto para este ano. Estudar o tal. Não o encontrei na UFPE. A Livraria Cultura ficou de me informar se poderá importá-lo.   

"Até onde eu sei, a forma vetorial atual das equações de Maxwell, que passaram de vinte para apenas quatro, é devida a Heaviside. Ficou muito mais fácil, mas a força de Lorentz ficou de fora, dando a impressão que não faz parte do conjunto."

 

É isso mesmo. Alguns outros contribuiram para a reformulação das equações de Maxwell. Mas Heaveside, com o apoio de Gibbs(principal responsável pela formulação vetorial) foi o principal reformulador. Aquelas equações eram escritas no formalismo chamado de quartênios, descoberto e desenvolvido por Hamilton anos antes, e de largo uso, então. As complicações, naquela aplicação específica, deve-se a que o quartênio, como sabe, é a soma de um escalar com um vetor 3-dimensional*. Parecia até uma soma de banana com abacaxi, o que fez Heaveside, após  absorver as essencialidades do formalismo vetorial, vislumbrar um uso mais eficiente para as equações de Maxwell, que já dominava com proficiência, mesmo no formalismo em que foram escritas.

 

*Mas este fato não é relevante para as aplicações em física, pois há maneiras, legais tecnicamente, de contornar a dificuldade. Por exemplo, no dia a dia do professor ou do pesquisador, as coordenadas polares são de uma utilidade que vou te contar. Contudo, quando  expressamos uma velocidade nestas coordenadas, uma coisa se perde: a homogeneidade dimensional.  Uma componente exibe unidades de velocidade, mas a componente em ø (ângulo phi) não tem essa mesma unidade. Isto é, trata-se também de uma soma de abacate com feijão, após a transformação. Mas isto tem jeito. Usando o mágico tensor métrico, num instante as componentes físicas são restauradas, e, entre mortos e feridos, todos escapam com vida.

 

Mas, te digo uma coisa, independente de qualquer esquesitice associada a esse gênio, procurarei saber mais desse personagem ímpar na história da ciência.


Mesmo quando fiz uma cadeira que envolvia a análise de sistemas lineares, onde usamos à vontade as transformadas de Laplace(e eu achei tudo aquilo um beleza!), não se falou do profícuo trabalho de Heaveside, exceto pelo Teorema da Expansão, devida a ele, que permite expandir uma fração complexa, em s(a + bi), cabeluda,  em diversas outras, mais simples, com transformadas conhecidas,  tabeladas. Como os professores não enfocavam o lado histórico dessas coisas, apresentavam o produto pronto e acabado, que era o uso das transformadas de Laplace, para a solução das equações diferenciais lineares, com coeficientes constantes, que descrevem os circuitos elétricos. Mesmo sabendo, e acho que sabiam, que as transformadas de Laplace só vieram a ter essa aplicação após o cálculo operacional de Heaveside, parece que a partir de 1930, apenas. Aliás, as "maluquices" matemáticas do cientista foram, na década de 1930, devidamente respaldadas, rigorosamente, pelo formalismo de Laplace.

Vai ser intuitivo assim lá na china, homem... é o que dá vontade de dizer!

 

Bem, talvez naquele sufoco, ninguém quisesse mesmo saber dessas coisas.

 

 

Sds,

Victor.

 


Abraços,

Alvaro Augusto


Em 26/01/2014 10:55, JVictor escreveu:

 

Amigos,

 

Na sequência do levantamento que me propuz fazer, sobre a obra de Heaviside, encontrei hoje o artigo a seguir, de um site especializado em assuntos de engenharia das comunicações. O autor expõe, de maneira satisfatória, a produção de Heaveside no que concerne ao eletromagnetismo, onde sua influência foi enorme, incluindo-se as disputas devidas a opiniões discordantes que, de certa forma, prejudicaram o trabalho do cientista. Não evito disparar o seguinte: estas disputas foram mais devidas a viseiras laterais, assim, quase fechando na direção do nariz. Vejam no texto se estou sendo muito maldoso.

Outros contribuiram para o aprimoramento da TEM, como Hertz e outros citados no texto.  Mas,  honestamente,  não sei se, sem Heaveside, o eletromagnetismo seria como os engenheiros eletricitas o conhecem hoje.  Provavelmente sim, mas a configuração final teria demorado muito mais. Os caminhos que ele abriu, também os asfaltou.  O camarada era bom demais nesse mister. Além de haver previsto, matematicamente, um efeito sobre cargas em movimento, mais tarde confirmado pela TR, entre outras descobertas.  O texto é muito bem escrito, de leitura agradável,  as informações estão corretas  - conheço a maioria delas de outras fontes-, sendo portanto de muito utilidade para o engenheiro mais interessado em não apenas puxar fios e rabiscar projetos de instalações elétricas.

http://revistas.ua.pt/index.php/revdeti/article/viewFile/2180/2051

 

Depois conto mais.

 

Sds,

Victor.

 

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Há dez anos em Marte, jipe Opportunity descobre lama no planeta
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2014 17:55

Olá Helio,

A vida em Marte é boa, mas um pouco enlameada... :-)

[ ]s

Alvaro


Em 26/01/2014 15:21, Hélio Carvalho escreveu:
> Oi Augusto,
>
> Como é a vida lá em Marte???
>
> Faça um resumo para nós de suas experiências lá.
>
> Agora entendi porque você ficou 10 anos sem participar do C-List!!!
>
> Lá não tem Wi-Fi????
>
> :-)
> :-)
>
> Abraços.
>
> Helio
>
> --------------------------------------------
> Em dom, 26/1/14, Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br> escreveu:
>
> Assunto: [ciencialist] Há dez anos em Marte, jipe Opportunity descobre lama no planeta
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Data: Domingo, 26 de Janeiro de 2014, 12:33
>
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> Lama com água doce do passado:
>
> http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2014/01/1402810-jipe-opportunity-bate-recorde-de-quilometros-percorridos-em-marte.shtml
>
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> [ ]s
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>
> Alvaro
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Heaveside - mais aspectos biográficos. Autor: Francisco Vaz
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/01/2014 18:03

Olá Victor,

A introdução e o primeiro capítulo do livro de Nahin podem ser encontrados no Google Books:
http://books.google.com.br/books?id=e9wEntQmA0IC&pg=PA13&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false

[ ]s

Alvaro Augusto


Em 26/01/2014 17:14, JVictor escreveu:

Álvaro.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto
Enviada em: domingo, 26 de janeiro de 2014 11:57
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Heaveside - mais aspectos biográficos. Autor: Francisco Vaz

 

 

Victor,

"De acordo com Paul J. Nahin ("Oliver Heaviside: The Life, Work, and Times of an Electrical Genius of the Victorian Age"), Heaviside tinha também outros hábitos estranhos, como pintar as unhas de rosa..."

 

Desde que seja um rosa leve! Agora, já se tiver sido rosa choque, ai, ai!

Considerando que o homem era esquesitão... Cada mania tem seu doido.

Estou tentando obter o livro que citou, do Nahin. É outro projeto para este ano. Estudar o tal. Não o encontrei na UFPE. A Livraria Cultura ficou de me informar se poderá importá-lo.   

"Até onde eu sei, a forma vetorial atual das equações de Maxwell, que passaram de vinte para apenas quatro, é devida a Heaviside. Ficou muito mais fácil, mas a força de Lorentz ficou de fora, dando a impressão que não faz parte do conjunto."

 

É isso mesmo. Alguns outros contribuiram para a reformulação das equações de Maxwell. Mas Heaveside, com o apoio de Gibbs(principal responsável pela formulação vetorial) foi o principal reformulador. Aquelas equações eram escritas no formalismo chamado de quartênios, descoberto e desenvolvido por Hamilton anos antes, e de largo uso, então. As complicações, naquela aplicação específica, deve-se a que o quartênio, como sabe, é a soma de um escalar com um vetor 3-dimensional*. Parecia até uma soma de banana com abacaxi, o que fez Heaveside, após  absorver as essencialidades do formalismo vetorial, vislumbrar um uso mais eficiente para as equações de Maxwell, que já dominava com proficiência, mesmo no formalismo em que foram escritas.

 

*Mas este fato não é relevante para as aplicações em física, pois há maneiras, legais tecnicamente, de contornar a dificuldade. Por exemplo, no dia a dia do professor ou do pesquisador, as coordenadas polares são de uma utilidade que vou te contar. Contudo, quando  expressamos uma velocidade nestas coordenadas, uma coisa se perde: a homogeneidade dimensional.  Uma componente exibe unidades de velocidade, mas a componente em ø (ângulo phi) não tem essa mesma unidade. Isto é, trata-se também de uma soma de abacate com feijão, após a transformação. Mas isto tem jeito. Usando o mágico tensor métrico, num instante as componentes físicas são restauradas, e, entre mortos e feridos, todos escapam com vida.

 

Mas, te digo uma coisa, independente de qualquer esquesitice associada a esse gênio, procurarei saber mais desse personagem ímpar na história da ciência.


Mesmo quando fiz uma cadeira que envolvia a análise de sistemas lineares, onde usamos à vontade as transformadas de Laplace(e eu achei tudo aquilo um beleza!), não se falou do profícuo trabalho de Heaveside, exceto pelo Teorema da Expansão, devida a ele, que permite expandir uma fração complexa, em s(a + bi), cabeluda,  em diversas outras, mais simples, com transformadas conhecidas,  tabeladas. Como os professores não enfocavam o lado histórico dessas coisas, apresentavam o produto pronto e acabado, que era o uso das transformadas de Laplace, para a solução das equações diferenciais lineares, com coeficientes constantes, que descrevem os circuitos elétricos. Mesmo sabendo, e acho que sabiam, que as transformadas de Laplace só vieram a ter essa aplicação após o cálculo operacional de Heaveside, parece que a partir de 1930, apenas. Aliás, as "maluquices" matemáticas do cientista foram, na década de 1930, devidamente respaldadas, rigorosamente, pelo formalismo de Laplace.

Vai ser intuitivo assim lá na china, homem... é o que dá vontade de dizer!

 

Bem, talvez naquele sufoco, ninguém quisesse mesmo saber dessas coisas.

 

 

Sds,

Victor.

 


Abraços,

Alvaro Augusto


Em 26/01/2014 10:55, JVictor escreveu:

 

Amigos,

 

Na sequência do levantamento que me propuz fazer, sobre a obra de Heaviside, encontrei hoje o artigo a seguir, de um site especializado em assuntos de engenharia das comunicações. O autor expõe, de maneira satisfatória, a produção de Heaveside no que concerne ao eletromagnetismo, onde sua influência foi enorme, incluindo-se as disputas devidas a opiniões discordantes que, de certa forma, prejudicaram o trabalho do cientista. Não evito disparar o seguinte: estas disputas foram mais devidas a viseiras laterais, assim, quase fechando na direção do nariz. Vejam no texto se estou sendo muito maldoso.

Outros contribuiram para o aprimoramento da TEM, como Hertz e outros citados no texto.  Mas,  honestamente,  não sei se, sem Heaveside, o eletromagnetismo seria como os engenheiros eletricitas o conhecem hoje.  Provavelmente sim, mas a configuração final teria demorado muito mais. Os caminhos que ele abriu, também os asfaltou.  O camarada era bom demais nesse mister. Além de haver previsto, matematicamente, um efeito sobre cargas em movimento, mais tarde confirmado pela TR, entre outras descobertas.  O texto é muito bem escrito, de leitura agradável,  as informações estão corretas  - conheço a maioria delas de outras fontes-, sendo portanto de muito utilidade para o engenheiro mais interessado em não apenas puxar fios e rabiscar projetos de instalações elétricas.

http://revistas.ua.pt/index.php/revdeti/article/viewFile/2180/2051

 

Depois conto mais.

 

Sds,

Victor.

 

 

 



SUBJECT: ENC: [ciencialist] Heaveside - mais aspectos biográficos. Autor: Francisco Vaz
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/01/2014 18:12

Em tempo:

 

Estou escrevendo também para quem já passou por algo do tipo e não lembra mais, ou para quem não enveredou por essas áreas,  e estou falando em transformada disso, transformada daquilo, etc. Então, uma explicação adicional não fará mal.

É simples. Em matemática é costume buscar-se expressões que facilitem os cálculos. Ou seja, transformando um formalismo matemático em outro, que ofereça condições mais simples de cálculo.  Exemplo: multiplique 34568569949494959 por 8796049857689939393939,80!

ou divida esses dois números, ou eleve um ao outro. Pelo processos que vovó nos ensinou para o caso acima, essa é um tarefa extremamente difícil. Então, vem um certo formalismo matemático que simplesmente transforma produtos em somas, quocientes em subtração,  exponenciação em produtos, que podem ser transformados em somas, and so on. Estas são operações bem mais fáceis de serem feitas. Depois de feitas, faz-se o processo inverso.

O que é simples, pois está tudo tabelado.

O formalismo operacional que faz o que descrevi acima chama-se:  logarítmos, que todos conhecem!. Outro processo é dado pelas  transformadas de Laplace, que transforma uma equação diferencial noutra equação puramente algébrica, que é muito mais fácil de ser trabalhada e extraídas as raízes. Em outras palavras: a equação diferencial(que é quem descreve o sistema, ou a Natureza) é dada originalmente no domínio do tempo. Com a transformada de Laplace, obtém-se uma equação algébrica no domínio dos números complexos(ou frequências). Depois de resolvida algebricamente, é só ir para as tabelas e voltar para o domínio do velho e bom tempo.

 

Outro exemplo. Dada um função periódica, que obedeça a certos critérios, é possível  decompô-la numa soma(ou série) de senos e cossenos, o que facilita a análise e explicita as frequências envolvidas ou escondidas  na função original.  Quem faz isso são umas transformadas devidas a Fourier. As transformadas de Laplace e Fourier(obedecidas certas condições), contudo, não são inteiramente disjuntas. Há um ponto em comum. O que permite uma certa unificação.
Existem outras maneiras de transformar, como as mágicas e maravilhosas expansões de Taylor(que responde por metade de toda a física (e não estou exagerando....) ou outros "truques aloprados", tudo  para facilitar a vida dos analistas e pesquisadores. E de preguiçosos como eu.  

 

O mérito de Heaviside foi fazer essas transformações sem ligar para Laplace, usando outro método, um técnica própria: seu cálculo operacional.

 

O homem era o cão chupando manga!

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de JVictor
Enviada em: domingo, 26 de janeiro de 2014 16:15
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] Heaveside - mais aspectos biográficos. Autor: Francisco Vaz

 

 

Álvaro.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Alvaro Augusto
Enviada em: domingo, 26 de janeiro de 2014 11:57
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Heaveside - mais aspectos biográficos. Autor: Francisco Vaz

 

 

Victor,

"De acordo com Paul J. Nahin ("Oliver Heaviside: The Life, Work, and Times of an Electrical Genius of the Victorian Age"), Heaviside tinha também outros hábitos estranhos, como pintar as unhas de rosa..."

 

Desde que seja um rosa leve! Agora, já se tiver sido rosa choque, ai, ai!

Considerando que o homem era esquesitão... Cada mania tem seu doido.

Estou tentando obter o livro que citou, do Nahin. É outro projeto para este ano. Estudar o tal. Não o encontrei na UFPE. A Livraria Cultura ficou de me informar se poderá importá-lo.   

"Até onde eu sei, a forma vetorial atual das equações de Maxwell, que passaram de vinte para apenas quatro, é devida a Heaviside. Ficou muito mais fácil, mas a força de Lorentz ficou de fora, dando a impressão que não faz parte do conjunto."

 

É isso mesmo. Alguns outros contribuiram para a reformulação das equações de Maxwell. Mas Heaveside, com o apoio de Gibbs(principal responsável pela formulação vetorial) foi o principal reformulador. Aquelas equações eram escritas no formalismo chamado de quartênios, descoberto e desenvolvido por Hamilton anos antes, e de largo uso, então. As complicações, naquela aplicação específica, deve-se a que o quartênio, como sabe, é a soma de um escalar com um vetor 3-dimensional*. Parecia até uma soma de banana com abacaxi, o que fez Heaveside, após  absorver as essencialidades do formalismo vetorial, vislumbrar um uso mais eficiente para as equações de Maxwell, que já dominava com proficiência, mesmo no formalismo em que foram escritas.

 

*Mas este fato não é relevante para as aplicações em física, pois há maneiras, legais tecnicamente, de contornar a dificuldade. Por exemplo, no dia a dia do professor ou do pesquisador, as coordenadas polares são de uma utilidade que vou te contar. Contudo, quando  expressamos uma velocidade nestas coordenadas, uma coisa se perde: a homogeneidade dimensional.  Uma componente exibe unidades de velocidade, mas a componente em ø (ângulo phi) não tem essa mesma unidade. Isto é, trata-se também de uma soma de abacate com feijão, após a transformação. Mas isto tem jeito. Usando o mágico tensor métrico, num instante as componentes físicas são restauradas, e, entre mortos e feridos, todos escapam com vida.

 

Mas, te digo uma coisa, independente de qualquer esquesitice associada a esse gênio, procurarei saber mais desse personagem ímpar na história da ciência.


Mesmo quando fiz uma cadeira que envolvia a análise de sistemas lineares, onde usamos à vontade as transformadas de Laplace(e eu achei tudo aquilo um beleza!), não se falou do profícuo trabalho de Heaveside, exceto pelo Teorema da Expansão, devida a ele, que permite expandir uma fração complexa, em s(a + bi), cabeluda,  em diversas outras, mais simples, com transformadas conhecidas,  tabeladas. Como os professores não enfocavam o lado histórico dessas coisas, apresentavam o produto pronto e acabado, que era o uso das transformadas de Laplace, para a solução das equações diferenciais lineares, com coeficientes constantes, que descrevem os circuitos elétricos. Mesmo sabendo, e acho que sabiam, que as transformadas de Laplace só vieram a ter essa aplicação após o cálculo operacional de Heaveside, parece que a partir de 1930, apenas. Aliás, as "maluquices" matemáticas do cientista foram, na década de 1930, devidamente respaldadas, rigorosamente, pelo formalismo de Laplace.

Vai ser intuitivo assim lá na china, homem... é o que dá vontade de dizer!

 

Bem, talvez naquele sufoco, ninguém quisesse mesmo saber dessas coisas.

 

 

Sds,

Victor.

 


Abraços,

Alvaro Augusto


Em 26/01/2014 10:55, JVictor escreveu:

 

Amigos,

 

Na sequência do levantamento que me propuz fazer, sobre a obra de Heaviside, encontrei hoje o artigo a seguir, de um site especializado em assuntos de engenharia das comunicações. O autor expõe, de maneira satisfatória, a produção de Heaveside no que concerne ao eletromagnetismo, onde sua influência foi enorme, incluindo-se as disputas devidas a opiniões discordantes que, de certa forma, prejudicaram o trabalho do cientista. Não evito disparar o seguinte: estas disputas foram mais devidas a viseiras laterais, assim, quase fechando na direção do nariz. Vejam no texto se estou sendo muito maldoso.

Outros contribuiram para o aprimoramento da TEM, como Hertz e outros citados no texto.  Mas,  honestamente,  não sei se, sem Heaveside, o eletromagnetismo seria como os engenheiros eletricitas o conhecem hoje.  Provavelmente sim, mas a configuração final teria demorado muito mais. Os caminhos que ele abriu, também os asfaltou.  O camarada era bom demais nesse mister. Além de haver previsto, matematicamente, um efeito sobre cargas em movimento, mais tarde confirmado pela TR, entre outras descobertas.  O texto é muito bem escrito, de leitura agradável,  as informações estão corretas  - conheço a maioria delas de outras fontes-, sendo portanto de muito utilidade para o engenheiro mais interessado em não apenas puxar fios e rabiscar projetos de instalações elétricas.

http://revistas.ua.pt/index.php/revdeti/article/viewFile/2180/2051

 

Depois conto mais.

 

Sds,

Victor.

 

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/01/2014 11:23

> sendo o universo informacional uma trama informacional, não
> seriamos nós literalmente capazes "programarmos" o universo?
 
Thiagão, é mesmo uma ideia tentadora, mas ela tem um entrave
danado de grandão. O flato (digo, o fato) é que qualquer sistema
manipulador de informação precisa dispor de algum tipo de
"entidade" capaz de assumir pelo menos dois tipos de estado
diferente (um bit). E aí é que está o pôbréma: para simular
inteiramente um mísero grãozinho de areia (com todos os
estados quânticos das sub-partículas de cada átomo) talvez tenhamos
que utilizar um computador com um número de bits equivalente
a todos os átomos da nossa galáxia Via Láctea. Não dá para
fazer. Então, se a nossa realidade é fruto da execução de
um programa de computador, esse computador certamente deve
estar "fora" de nossa realidade, e deve ser gigantesca e
extraordinariamente imenso (como diriam os manos, grande
bagarái!).
 
*PB*
 
 
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 6:35 PM
Subject: RE: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 




É isso abêia.
 
Além desse aspecto individual-orgânico que você expôs, sendo o
universo informacional uma trama informacional, não
seriamos nós literalmente capazes "programarmos" o universo?
Quer dizer, computacionalmente falando, programarmos o
comportamento do átomo e até da matéria "emergente" no universo sensível,
'encriptarmos' as informações subatômicas e consequentemente, quem sabe,
alterando algumas leis da física no universo observável, ou seja, "programação
no nível básico da matéria".
 
Seria bem isso que a 'nanocomputação' e a nanotecnologia têm feito...
Veja que curioso:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=entropia-produz-ordem
 

Thiago Guimarães
 

To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Tue, 21 Jan 2014 16:04:15 -0200
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES

 
> Em breve estaremos chamando o mundo minúsculo de mundo quântico-informacional
 
Thiagão, estamos alinhados nessa. Também tenho uma
pulga atrás de minha zorêia que vive me dizendo que
tudo (o universo inteiro) não passa de uma manifestação
fundamentalmente informacional.
 
E acrescentéio mais uma tergiversação estranhafúrdia
nesse tópico todo: e se nós, elementos humanóides, formos
os equivalentes dos neurônios em nossos cerebrinhos?
Então nós seríamos apenasmente unidades informacionais
(e agora, via internet, altamente conectadas) montando
uma espécie de "organismo gigantescamente imenso", que
é o "cérebro Terra". Nós individualmente não saberíamos
o que esse cerebrão está pensando (assim como nossos
neuroniozinhos individualmente não sabem), mas ele,
cerebrão, estaria lentamente se adaptando, aprendendo
e aprimorando. E vamos tomar a cacháça de Figo do Helião!
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:12 PM
Subject: RE: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 



Abêia, não se esqueça do tal entrelaçamento quântico.
Nós podemos ser marionetes de ETs que estão uma zilhão de anos luz daqui :))
Acrescento minha especulação particular a todas as especulações propostas:
- Em breve estaremos chamando o mundo minúsculo de mundo quântico-informacional.


Thiago Guimarães
 


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Tue, 21 Jan 2014 11:35:19 -0200
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES

 
Felipão, mano véio, eu deveria mesmo ter lido essas
coisaradas que tu indicastes anteriormente. É que a cachola
deste abelho é mesmo rebelde. Uma hora ele pensa sobre a
emergência da consciência em sistemas biológicos complexos,
outra hora ele pensa em uma (fictícia, claro) noitada
caliente com a Scarlett Johansson.
 
O único problemóide que vejo com todas essas teorias é
a imensa facilidade de se escorregar para aquele "lago
do new age discarado". É preciso muito cuidado para separar
o joio do trigo (e como tem joio por aí!).
 
Mas já dá para vislumbrar um ponto de contato entre disciplinas
imensamente distantes uma das outras: sistemas complexos, sistemas
biológicos, emergência, conectividade informacional e até
mesmo budismo. É uma salada estranhafúrdia, um descabelamento
intelectual que ainda precisa ser devidamente esclarifunhado.
Quem sabe eu manipule algumas dessas coisaradas depois que
a Scarlett me deixar em paz...
 
*PB*
 
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Tuesday, January 21, 2014 10:51 AM
Subject: Re: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


Grande Homero/Pesky!!

Pô, agora fiquei chateado!!!rsrs...

Em outros dois papos recentes (um sobre a não falseabilidade de teorias emergentes da consciência e outro sobre a consciência como enteidade fundamental), enviei o link da sciam, com um artigo do Koch, sobre a teoria do Tononi (se não me engano, não é tão nova assim; é de 2008-2009) e passou despercebido!!!!

Link :
http://www.scientifi...iousness&page=3

No artigo que Koch escreveu, ele fala sobre a questão do pampsiquismo, colocando que o valor de "Phi" nunca é zero; ou seja, um proton, composto por 3 quarks não tem "Phi" zero, dessa forma, não tem zero consciência (qualia), de acordo com a teoria (este exemplo foi o proprio Koch que deu)!!!

O artigo abaixo, coloca que a teoria do Tononi não deveria ser considerada uma teoria da consciência, mas sim, uma teoria de qualia.

http://academic.mu.edu/peressini/documents/Peressini_JCS_Author_Proof.pdf

Tem também o vídeo de uma apresentação do Tononi, onde ele coloca a consciência como uma propriedade fundamental, como carga, massa, etc e declara como a sua teoria, contra as suas vontades, o levou a ter uma visão pampsiquista da realidade.

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CC4QtwIwAA&url=http%3A%2F%2Fvimeo.com%2F53787308&ei=sWfeUpqULMTWkQfi3oCACg&usg=AFQjCNGQ1o3Dvvlc_kvh5dVvHmFqetbxqQ&sig2=hXhOhpdDK8Quhhm78cBVSA&bvm=bv.59568121,d.eW0

Achei muito maneira essa abordagem dele, mas como toda teoria da consciência, creio que não seja falseável (não concordei que os exeplos do Koch sejam relativos à falseabilidade) e teremos que viver com isso!!!hehehe

Abs
Felipe






Em Terça-feira, 21 de Janeiro de 2014 9:47, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Homerão, homem de Zeus, grato pelo link. Dei uma
vergonhosa passadelha rápida de zóios pelo artigo, mas
pelo pouco que pude depreender, o Koch está propondo algo
que ressoa bem com coisaradas que minha cachola também
tem pensado. Eu diria que nós (humanidade) estamos quase
no ponto de fazer uma das maiores descobertas sobre a
nossa (e dos outros animais) essência básica e fundamental.
Quem viver verá!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, January 21, 2014 12:23 AM
Subject: [ciencialist] A TEORIA RADICAL DE UM NEUROCIENTISTA SOBRE COMO REDES SE TORNAM CONSCIENTES
 


http://sociedaderacionalista.org/2014/01/17/a-teoria-radical-de-um-neurocientista-sobre-como-redes-se-tornam-conscientes/#more-10948
 
Homero







SUBJECT: The Feynman Lectures
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/01/2014 16:49

As "Feynman Lectures on Physics" estão agora integralmente disponíveis
online, em seus três volumes (em inglês):
http://feynmanlectures.caltech.edu/.

[ ]s

Alvaro Augusto


SUBJECT: "The Challenger" (2013)
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/01/2014 16:38

Acabo de saber que existe um filme de 2013 sobre as investigações do
acidente com o ônibus espacial Challenger:
http://www.imdb.com/title/tt2421662/?ref_=nm_flmg_act_7. O título do
filme é bastante curioso e o papel de Richard Feynman é desempenhado por
ninguém menos que William Hurt.

Está programado no History Channel nas seguintes datas e horários:
sábado, 1/2, às 22h; domingo, 2/2, às 1h; domingo, 2/2, às 11h, domingo,
2/2, às 16h.

Abraços,

Alvaro Augusto


SUBJECT: Re: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/01/2014 17:17

Para quem não se inibe de usar torrent, encontrei esse
filme:
 
 
E se vierem reclamar, não fui eu que postei isso!
Eu estava ca!$%#$gando quando um gaiato entrou no
meu computador e postou isso.
 
*PB*
 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: Alvaro Augusto
Sent: Wednesday, January 29, 2014 4:38 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
 
Acabo de saber que existe um filme de 2013 sobre as investigações do
acidente com o ônibus espacial Challenger:
http://www.imdb.com/title/tt2421662/?ref_=nm_flmg_act_7. O título do
filme é bastante curioso e o papel de Richard Feynman é desempenhado por
ninguém menos que William Hurt.
 
Está programado no History Channel nas seguintes datas e horários:
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Abraços,
 
Alvaro Augusto
 
 
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SUBJECT: Godell, Hawking e Qualia
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/01/2014 21:09

Pessoal,

Hawking escreveu um artigo chamado 'O Fim da Física', onde usando o teorema de godell, argumenta que as teorias cientificas, por fazerem  parte do universo que tentam explicar , nao teriam como se livrarem da auto referencia, o que as tornaria obrigatoriamente incompletas, dando um fim ao sonho de uma TOE.

Os qulia sao exatamente a ' materia prima' de todas as nossas teorias. Ao tentarmos aplicar estas teorias para explicar os qualia, nao temos como, da mesma forma como colocado por Hawking,  fugir da auto referencia.Ou seja, o gap explanatorio nao esta ligado a questoes semanticas, mas antes a incompletude de Godell.

A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia. Este novo modelo ainda seria incompleto com relacao a outras verdades, mas explicaria o que o modelo anterior nao ppode explicar.

Abs
Felipe


From: Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>;
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>;
Subject: Re: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
Sent: Wed, Jan 29, 2014 7:17:55 PM

 

Para quem não se inibe de usar torrent, encontrei esse
filme:
 
 
E se vierem reclamar, não fui eu que postei isso!
Eu estava ca!$%#$gando quando um gaiato entrou no
meu computador e postou isso.
 
*PB*
 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: Alvaro Augusto
Sent: Wednesday, January 29, 2014 4:38 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
 
Acabo de saber que existe um filme de 2013 sobre as investigações do
acidente com o ônibus espacial Challenger:
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SUBJECT: RE: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
FROM: Thiago Guimarães <guimaraesbsb@hotmail.com>
TO: Neville Mastrocola Martins <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/01/2014 21:55

Assisti ontem e gostei muito. Agora sou mais fã do Feynman rs

Thiago Guimarães


To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: peskybee2@gmail.com
Date: Wed, 29 Jan 2014 17:17:55 -0200
Subject: Re: [ciencialist] "The Challenger" (2013)

 

Para quem não se inibe de usar torrent, encontrei esse
filme:
 
 
E se vierem reclamar, não fui eu que postei isso!
Eu estava ca!$%#$gando quando um gaiato entrou no
meu computador e postou isso.
 
*PB*
 
 
 
 
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From: Alvaro Augusto
Sent: Wednesday, January 29, 2014 4:38 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
 
Acabo de saber que existe um filme de 2013 sobre as investigações do
acidente com o ônibus espacial Challenger:
http://www.imdb.com/title/tt2421662/?ref_=nm_flmg_act_7. O título do
filme é bastante curioso e o papel de Richard Feynman é desempenhado por
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/01/2014 09:54

> A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse
> modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia.
 
Mas Felipão, mesmo com esse modelo expandido as mesmas
restrições de "fazer parte do universo que tenta explicar"
também se aplicam. Ou seja, estamos mesmo fadados a
chegar a um limite do qual não passaremos (a não ser,
é claro, que encontremos um buraco negro que nos leve
para fora deste universo, encontrando ETs superfoderosos
que saibam mais do que nós).
 
Vamos torcer para que não tenhamos capacidade cerebral suficiente
para entender todas as minúcias do universo, ou seja, sempre
haveria algum insondável mistério a nos perseguir. É a única
esperança para a fisicaiada manter seus empregos no futuro.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Wednesday, January 29, 2014 9:09 PM
Subject: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Pessoal,

Hawking escreveu um artigo chamado 'O Fim da Física', onde usando o teorema de godell, argumenta que as teorias cientificas, por fazerem  parte do universo que tentam explicar , nao teriam como se livrarem da auto referencia, o que as tornaria obrigatoriamente incompletas, dando um fim ao sonho de uma TOE.

Os qulia sao exatamente a ' materia prima' de todas as nossas teorias. Ao tentarmos aplicar estas teorias para explicar os qualia, nao temos como, da mesma forma como colocado por Hawking,  fugir da auto referencia.Ou seja, o gap explanatorio nao esta ligado a questoes semanticas, mas antes a incompletude de Godell.

A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia. Este novo modelo ainda seria incompleto com relacao a outras verdades, mas explicaria o que o modelo anterior nao ppode explicar.

Abs
Felipe
 

From: Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>;
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>;
Subject: Re: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
Sent: Wed, Jan 29, 2014 7:17:55 PM

 
Para quem não se inibe de usar torrent, encontrei esse
filme:
 
 
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Eu estava ca!$%#$gando quando um gaiato entrou no
meu computador e postou isso.
 
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From: Alvaro Augusto
Sent: Wednesday, January 29, 2014 4:38 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
 
Acabo de saber que existe um filme de 2013 sobre as investigações do
acidente com o ônibus espacial Challenger:
http://www.imdb.com/title/tt2421662/?ref_=nm_flmg_act_7. O título do
filme é bastante curioso e o papel de Richard Feynman é desempenhado por
ninguém menos que William Hurt.
 
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Abraços,
 
Alvaro Augusto
 
 
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/01/2014 10:32

Ola Pesky,

Não sei pq, mas tinha a certeza que a primeira resposta seria a sua....rs

Mas eu concordo com vc. Por isso que falei que mesmo este modelo "expandido" seria incompleto; mas daria conta da explicação da consciência.

Ps : estou usando consciência como sinônimo de qualia.

Para a questão do Self, eu tenho outa hipótese : ele é o resultado de tremos um sistema com qualia e inteligência. Ou seja, o EU surgiu no processo evolutivo como consequência do desenvolvimento da inteligência para sobrevivência, associado a presença de qualia nos sistemas. Quanto mais inteligente é o animal, mais "self" ele tem, pois qualia todos "possuem".


Abs
Felipe


Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 9:54, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse
> modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia.
 
Mas Felipão, mesmo com esse modelo expandido as mesmas
restrições de "fazer parte do universo que tenta explicar"
também se aplicam. Ou seja, estamos mesmo fadados a
chegar a um limite do qual não passaremos (a não ser,
é claro, que encontremos um buraco negro que nos leve
para fora deste universo, encontrando ETs superfoderosos
que saibam mais do que nós).
 
Vamos torcer para que não tenhamos capacidade cerebral suficiente
para entender todas as minúcias do universo, ou seja, sempre
haveria algum insondável mistério a nos perseguir. É a única
esperança para a fisicaiada manter seus empregos no futuro.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Wednesday, January 29, 2014 9:09 PM
Subject: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Pessoal,

Hawking escreveu um artigo chamado 'O Fim da Física', onde usando o teorema de godell, argumenta que as teorias cientificas, por fazerem  parte do universo que tentam explicar , nao teriam como se livrarem da auto referencia, o que as tornaria obrigatoriamente incompletas, dando um fim ao sonho de uma TOE.

Os qulia sao exatamente a ' materia prima' de todas as nossas teorias. Ao tentarmos aplicar estas teorias para explicar os qualia, nao temos como, da mesma forma como colocado por Hawking,  fugir da auto referencia.Ou seja, o gap explanatorio nao esta ligado a questoes semanticas, mas antes a incompletude de Godell.

A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia. Este novo modelo ainda seria incompleto com relacao a outras verdades, mas explicaria o que o modelo anterior nao ppode explicar.

Abs
Felipe
 

From: Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>;
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>;
Subject: Re: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
Sent: Wed, Jan 29, 2014 7:17:55 PM

 
Para quem não se inibe de usar torrent, encontrei esse
filme:
 
 
E se vierem reclamar, não fui eu que postei isso!
Eu estava ca!$%#$gando quando um gaiato entrou no
meu computador e postou isso.
 
*PB*
 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: Alvaro Augusto
Sent: Wednesday, January 29, 2014 4:38 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
 
Acabo de saber que existe um filme de 2013 sobre as investigações do
acidente com o ônibus espacial Challenger:
http://www.imdb.com/title/tt2421662/?ref_=nm_flmg_act_7. O título do
filme é bastante curioso e o papel de Richard Feynman é desempenhado por
ninguém menos que William Hurt.
 
Está programado no History Channel nas seguintes datas e horários:
sábado, 1/2, às 22h; domingo, 2/2, às 1h; domingo, 2/2, às 11h, domingo,
2/2, às 16h.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto
 
 
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Página de apoio
http://www.ciencialist.com
 
 
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<*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
    http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
 
<*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
    ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
 
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    http://info.yahoo.com/legal/br/yahoo/utos/terms/
 



SUBJECT: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/01/2014 12:04

> Não sei pq, mas tinha a certeza que a primeira resposta seria a sua....rs
 
Provavelmente porque sou um deslavado abelho pentelho.
 
> Por isso que falei que mesmo este modelo "expandido" seria
> incompleto; mas daria conta da explicação da consciência
 
Felipão, tu já deves saber que esse assunto é prá lá de bagdá
no tocante a recursividade. Basta pensar que o primeiro mané
que finalmente entender esse modelo expandido estaria usando
sua consciência (teria um "qualia") dessa explicação, o que
tornaria essas coisaradas todas terrivelmente "auto-iterativas"
(e o Aurélio acaba de ganhar uma nova palavrita, hahahaha).
 
> Ou seja, o EU surgiu no processo evolutivo como consequência
> do desenvolvimento da inteligência para sobrevivência, associado
> a presença de qualia nos sistemas
 
Posso dizer que não estou tão longe de pensar quase isso.
Eu diria que consciência é um estado de várias gradações,
presente em inúmeros animais (humanos, cães, porcos, golfinhos,
aquele pernilongo FDP que me picou agora, etc.), e que
essencialmente é a habilidade desse organismo de ter "qualias"
de seus próprios estados mentais (estados esses que podem ser
pensamentos autônomos ou as percepções que o bichinho tem).
 
E aqui vale fazer um adendo: nós achamos que temos uma
percepção do mundo que está ao nosso redor. Mas isso é uma
ilusão: temos apenas uma percepção daquilo que nossos sentidos
captam do mundo lá fora. Estamos recebendo informações de
segunda mão. Então, aquilo que percebemos é apenasmente
uma distorcida sombra da fumacinha dos objetos lá fora.
É muito pouco. Ampliamos muito essa percepção com a
instrumentação moderna, mas estamos bem longe das
coisaradas que estão realmente acontecendo lá nesse
safado mundinho.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Thursday, January 30, 2014 10:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Ola Pesky,

Não sei pq, mas tinha a certeza que a primeira resposta seria a sua....rs

Mas eu concordo com vc. Por isso que falei que mesmo este modelo "expandido" seria incompleto; mas daria conta da explicação da consciência.

Ps : estou usando consciência como sinônimo de qualia.

Para a questão do Self, eu tenho outa hipótese : ele é o resultado de tremos um sistema com qualia e inteligência. Ou seja, o EU surgiu no processo evolutivo como consequência do desenvolvimento da inteligência para sobrevivência, associado a presença de qualia nos sistemas. Quanto mais inteligente é o animal, mais "self" ele tem, pois qualia todos "possuem".


Abs
Felipe


Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 9:54, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse
> modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia.
 
Mas Felipão, mesmo com esse modelo expandido as mesmas
restrições de "fazer parte do universo que tenta explicar"
também se aplicam. Ou seja, estamos mesmo fadados a
chegar a um limite do qual não passaremos (a não ser,
é claro, que encontremos um buraco negro que nos leve
para fora deste universo, encontrando ETs superfoderosos
que saibam mais do que nós).
 
Vamos torcer para que não tenhamos capacidade cerebral suficiente
para entender todas as minúcias do universo, ou seja, sempre
haveria algum insondável mistério a nos perseguir. É a única
esperança para a fisicaiada manter seus empregos no futuro.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Wednesday, January 29, 2014 9:09 PM
Subject: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Pessoal,

Hawking escreveu um artigo chamado 'O Fim da Física', onde usando o teorema de godell, argumenta que as teorias cientificas, por fazerem  parte do universo que tentam explicar , nao teriam como se livrarem da auto referencia, o que as tornaria obrigatoriamente incompletas, dando um fim ao sonho de uma TOE.

Os qulia sao exatamente a ' materia prima' de todas as nossas teorias. Ao tentarmos aplicar estas teorias para explicar os qualia, nao temos como, da mesma forma como colocado por Hawking,  fugir da auto referencia.Ou seja, o gap explanatorio nao esta ligado a questoes semanticas, mas antes a incompletude de Godell.

A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia. Este novo modelo ainda seria incompleto com relacao a outras verdades, mas explicaria o que o modelo anterior nao ppode explicar.

Abs
Felipe
 

From: Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>;
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>;
Subject: Re: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
Sent: Wed, Jan 29, 2014 7:17:55 PM

 
Para quem não se inibe de usar torrent, encontrei esse
filme:
 
 
E se vierem reclamar, não fui eu que postei isso!
Eu estava ca!$%#$gando quando um gaiato entrou no
meu computador e postou isso.
 
*PB*
 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: Alvaro Augusto
Sent: Wednesday, January 29, 2014 4:38 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
 
Acabo de saber que existe um filme de 2013 sobre as investigações do
acidente com o ônibus espacial Challenger:
http://www.imdb.com/title/tt2421662/?ref_=nm_flmg_act_7. O título do
filme é bastante curioso e o papel de Richard Feynman é desempenhado por
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/01/2014 12:25

O modelo seria mais ou menos recursivo, concordo. Mas não tanto, pois não deixaria de explicar, pois mesmo este qualia-recursivo já está considerado pelo modelo, ao postularmos o qualia como entidade ou propriedade fundamental.

Abs
Felipe



Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 12:05, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> Não sei pq, mas tinha a certeza que a primeira resposta seria a sua....rs
 
Provavelmente porque sou um deslavado abelho pentelho.
 
> Por isso que falei que mesmo este modelo "expandido" seria
> incompleto; mas daria conta da explicação da consciência
 
Felipão, tu já deves saber que esse assunto é prá lá de bagdá
no tocante a recursividade. Basta pensar que o primeiro mané
que finalmente entender esse modelo expandido estaria usando
sua consciência (teria um "qualia") dessa explicação, o que
tornaria essas coisaradas todas terrivelmente "auto-iterativas"
(e o Aurélio acaba de ganhar uma nova palavrita, hahahaha).
 
> Ou seja, o EU surgiu no processo evolutivo como consequência
> do desenvolvimento da inteligência para sobrevivência, associado
> a presença de qualia nos sistemas
 
Posso dizer que não estou tão longe de pensar quase isso.
Eu diria que consciência é um estado de várias gradações,
presente em inúmeros animais (humanos, cães, porcos, golfinhos,
aquele pernilongo FDP que me picou agora, etc.), e que
essencialmente é a habilidade desse organismo de ter "qualias"
de seus próprios estados mentais (estados esses que podem ser
pensamentos autônomos ou as percepções que o bichinho tem).
 
E aqui vale fazer um adendo: nós achamos que temos uma
percepção do mundo que está ao nosso redor. Mas isso é uma
ilusão: temos apenas uma percepção daquilo que nossos sentidos
captam do mundo lá fora. Estamos recebendo informações de
segunda mão. Então, aquilo que percebemos é apenasmente
uma distorcida sombra da fumacinha dos objetos lá fora.
É muito pouco. Ampliamos muito essa percepção com a
instrumentação moderna, mas estamos bem longe das
coisaradas que estão realmente acontecendo lá nesse
safado mundinho.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Thursday, January 30, 2014 10:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Ola Pesky,

Não sei pq, mas tinha a certeza que a primeira resposta seria a sua....rs

Mas eu concordo com vc. Por isso que falei que mesmo este modelo "expandido" seria incompleto; mas daria conta da explicação da consciência.

Ps : estou usando consciência como sinônimo de qualia.

Para a questão do Self, eu tenho outa hipótese : ele é o resultado de tremos um sistema com qualia e inteligência. Ou seja, o EU surgiu no processo evolutivo como consequência do desenvolvimento da inteligência para sobrevivência, associado a presença de qualia nos sistemas. Quanto mais inteligente é o animal, mais "self" ele tem, pois qualia todos "possuem".


Abs
Felipe


Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 9:54, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse
> modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia.
 
Mas Felipão, mesmo com esse modelo expandido as mesmas
restrições de "fazer parte do universo que tenta explicar"
também se aplicam. Ou seja, estamos mesmo fadados a
chegar a um limite do qual não passaremos (a não ser,
é claro, que encontremos um buraco negro que nos leve
para fora deste universo, encontrando ETs superfoderosos
que saibam mais do que nós).
 
Vamos torcer para que não tenhamos capacidade cerebral suficiente
para entender todas as minúcias do universo, ou seja, sempre
haveria algum insondável mistério a nos perseguir. É a única
esperança para a fisicaiada manter seus empregos no futuro.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Wednesday, January 29, 2014 9:09 PM
Subject: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Pessoal,

Hawking escreveu um artigo chamado 'O Fim da Física', onde usando o teorema de godell, argumenta que as teorias cientificas, por fazerem  parte do universo que tentam explicar , nao teriam como se livrarem da auto referencia, o que as tornaria obrigatoriamente incompletas, dando um fim ao sonho de uma TOE.

Os qulia sao exatamente a ' materia prima' de todas as nossas teorias. Ao tentarmos aplicar estas teorias para explicar os qualia, nao temos como, da mesma forma como colocado por Hawking,  fugir da auto referencia.Ou seja, o gap explanatorio nao esta ligado a questoes semanticas, mas antes a incompletude de Godell.

A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia. Este novo modelo ainda seria incompleto com relacao a outras verdades, mas explicaria o que o modelo anterior nao ppode explicar.

Abs
Felipe
 

From: Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>;
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>;
Subject: Re: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
Sent: Wed, Jan 29, 2014 7:17:55 PM

 
Para quem não se inibe de usar torrent, encontrei esse
filme:
 
 
E se vierem reclamar, não fui eu que postei isso!
Eu estava ca!$%#$gando quando um gaiato entrou no
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-----Mensagem Original-----
From: Alvaro Augusto
Sent: Wednesday, January 29, 2014 4:38 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
 
Acabo de saber que existe um filme de 2013 sobre as investigações do
acidente com o ônibus espacial Challenger:
http://www.imdb.com/title/tt2421662/?ref_=nm_flmg_act_7. O título do
filme é bastante curioso e o papel de Richard Feynman é desempenhado por
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Alvaro Augusto
 
 
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/01/2014 13:00

> ...ao postularmos o qualia como entidade ou propriedade fundamental.
 
E é aí que a porca torce o rabicó. É inevitável, eu sei,
mas a coisa sempre acaba no "postulamento axiomático arbitrário".
Oras, toda a Matemática, no final das contas, depende
barbaramente da escolha de axiomas fundamentais. E eu
diria que qualquer assunto intelectual (expressável
por linguagem natural) provavelmente também depende,
lá no final do canal anal, de axiomas assumidos previamente.
 
Então aí é que está a coisa: todo o nosso conhecimento
acumulado está apoiado em inúmeros axiomas, muitos dos
quais a maioria de nós nem faz ideia, mas que eles são
os pontos de apoio, isso são mesmo. O que me leva a
pronunciar um barbarismo pelo qual poderei ser crucificado
por inúmeras pessoas: nosso conhecimento científico
objetivo é, no final das contas, uma representação
informacional que depende vigorosamente de escolhas
axiomáticas arbitrárias que fazemos. Claro, essas
escolhas axiomáticas são feitas com um mínimo de
"bom-senso". Mas isso não melhora as coisas, já que
bom-senso significa apenas "particularismo humanistico"
(algo dependente de nossa específica construção mental,
evolutivamente determinada). Pronto, a cientistaiada já
pode começar a montar um vodoo do pesky bee, e enfiar
agulhas lá no meu c...
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Thursday, January 30, 2014 12:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


O modelo seria mais ou menos recursivo, concordo. Mas não tanto, pois não deixaria de explicar, pois mesmo este qualia-recursivo já está considerado pelo modelo, ao postularmos o qualia como entidade ou propriedade fundamental.

Abs
Felipe



Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 12:05, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> Não sei pq, mas tinha a certeza que a primeira resposta seria a sua....rs
 
Provavelmente porque sou um deslavado abelho pentelho.
 
> Por isso que falei que mesmo este modelo "expandido" seria
> incompleto; mas daria conta da explicação da consciência
 
Felipão, tu já deves saber que esse assunto é prá lá de bagdá
no tocante a recursividade. Basta pensar que o primeiro mané
que finalmente entender esse modelo expandido estaria usando
sua consciência (teria um "qualia") dessa explicação, o que
tornaria essas coisaradas todas terrivelmente "auto-iterativas"
(e o Aurélio acaba de ganhar uma nova palavrita, hahahaha).
 
> Ou seja, o EU surgiu no processo evolutivo como consequência
> do desenvolvimento da inteligência para sobrevivência, associado
> a presença de qualia nos sistemas
 
Posso dizer que não estou tão longe de pensar quase isso.
Eu diria que consciência é um estado de várias gradações,
presente em inúmeros animais (humanos, cães, porcos, golfinhos,
aquele pernilongo FDP que me picou agora, etc.), e que
essencialmente é a habilidade desse organismo de ter "qualias"
de seus próprios estados mentais (estados esses que podem ser
pensamentos autônomos ou as percepções que o bichinho tem).
 
E aqui vale fazer um adendo: nós achamos que temos uma
percepção do mundo que está ao nosso redor. Mas isso é uma
ilusão: temos apenas uma percepção daquilo que nossos sentidos
captam do mundo lá fora. Estamos recebendo informações de
segunda mão. Então, aquilo que percebemos é apenasmente
uma distorcida sombra da fumacinha dos objetos lá fora.
É muito pouco. Ampliamos muito essa percepção com a
instrumentação moderna, mas estamos bem longe das
coisaradas que estão realmente acontecendo lá nesse
safado mundinho.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Thursday, January 30, 2014 10:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Ola Pesky,

Não sei pq, mas tinha a certeza que a primeira resposta seria a sua....rs

Mas eu concordo com vc. Por isso que falei que mesmo este modelo "expandido" seria incompleto; mas daria conta da explicação da consciência.

Ps : estou usando consciência como sinônimo de qualia.

Para a questão do Self, eu tenho outa hipótese : ele é o resultado de tremos um sistema com qualia e inteligência. Ou seja, o EU surgiu no processo evolutivo como consequência do desenvolvimento da inteligência para sobrevivência, associado a presença de qualia nos sistemas. Quanto mais inteligente é o animal, mais "self" ele tem, pois qualia todos "possuem".


Abs
Felipe


Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 9:54, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse
> modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia.
 
Mas Felipão, mesmo com esse modelo expandido as mesmas
restrições de "fazer parte do universo que tenta explicar"
também se aplicam. Ou seja, estamos mesmo fadados a
chegar a um limite do qual não passaremos (a não ser,
é claro, que encontremos um buraco negro que nos leve
para fora deste universo, encontrando ETs superfoderosos
que saibam mais do que nós).
 
Vamos torcer para que não tenhamos capacidade cerebral suficiente
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haveria algum insondável mistério a nos perseguir. É a única
esperança para a fisicaiada manter seus empregos no futuro.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Wednesday, January 29, 2014 9:09 PM
Subject: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Pessoal,

Hawking escreveu um artigo chamado 'O Fim da Física', onde usando o teorema de godell, argumenta que as teorias cientificas, por fazerem  parte do universo que tentam explicar , nao teriam como se livrarem da auto referencia, o que as tornaria obrigatoriamente incompletas, dando um fim ao sonho de uma TOE.

Os qulia sao exatamente a ' materia prima' de todas as nossas teorias. Ao tentarmos aplicar estas teorias para explicar os qualia, nao temos como, da mesma forma como colocado por Hawking,  fugir da auto referencia.Ou seja, o gap explanatorio nao esta ligado a questoes semanticas, mas antes a incompletude de Godell.

A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia. Este novo modelo ainda seria incompleto com relacao a outras verdades, mas explicaria o que o modelo anterior nao ppode explicar.

Abs
Felipe
 

From: Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>;
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>;
Subject: Re: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
Sent: Wed, Jan 29, 2014 7:17:55 PM

 
Para quem não se inibe de usar torrent, encontrei esse
filme:
 
 
E se vierem reclamar, não fui eu que postei isso!
Eu estava ca!$%#$gando quando um gaiato entrou no
meu computador e postou isso.
 
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From: Alvaro Augusto
Sent: Wednesday, January 29, 2014 4:38 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
 
Acabo de saber que existe um filme de 2013 sobre as investigações do
acidente com o ônibus espacial Challenger:
http://www.imdb.com/title/tt2421662/?ref_=nm_flmg_act_7. O título do
filme é bastante curioso e o papel de Richard Feynman é desempenhado por
ninguém menos que William Hurt.
 
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sábado, 1/2, às 22h; domingo, 2/2, às 1h; domingo, 2/2, às 11h, domingo,
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Abraços,
 
Alvaro Augusto
 
 
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/01/2014 13:26

Pesky,

Concordo 100% com vc; mas é assim que temos feito para conseguirmos explicações e creio que não temos como fugir disso, ou seja : postular entidades adicionais.

Se não me engano, ficaram durante um tempo, tentando explicar a eletricidade através da mecânica; não conseguiram, e postularam a existência da propriedade chamada "carga".

O que tentei fazer foi "demonstrar" que o gap explanatorio é uam real limitação imposta pelo TG....que não é meramente uma questão de diferência entre a natureza dos fenomenos fisicos e os qualia, como afirma o Chalmers; isto, para através da Navalha, legitmar a inclusão de mais uma entidade/propriedade no modelo.

Abs
Felipe




Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 13:01, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> ...ao postularmos o qualia como entidade ou propriedade fundamental.
 
E é aí que a porca torce o rabicó. É inevitável, eu sei,
mas a coisa sempre acaba no "postulamento axiomático arbitrário".
Oras, toda a Matemática, no final das contas, depende
barbaramente da escolha de axiomas fundamentais. E eu
diria que qualquer assunto intelectual (expressável
por linguagem natural) provavelmente também depende,
lá no final do canal anal, de axiomas assumidos previamente.
 
Então aí é que está a coisa: todo o nosso conhecimento
acumulado está apoiado em inúmeros axiomas, muitos dos
quais a maioria de nós nem faz ideia, mas que eles são
os pontos de apoio, isso são mesmo. O que me leva a
pronunciar um barbarismo pelo qual poderei ser crucificado
por inúmeras pessoas: nosso conhecimento científico
objetivo é, no final das contas, uma representação
informacional que depende vigorosamente de escolhas
axiomáticas arbitrárias que fazemos. Claro, essas
escolhas axiomáticas são feitas com um mínimo de
"bom-senso". Mas isso não melhora as coisas, já que
bom-senso significa apenas "particularismo humanistico"
(algo dependente de nossa específica construção mental,
evolutivamente determinada). Pronto, a cientistaiada já
pode começar a montar um vodoo do pesky bee, e enfiar
agulhas lá no meu c...
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Thursday, January 30, 2014 12:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


O modelo seria mais ou menos recursivo, concordo. Mas não tanto, pois não deixaria de explicar, pois mesmo este qualia-recursivo já está considerado pelo modelo, ao postularmos o qualia como entidade ou propriedade fundamental.

Abs
Felipe



Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 12:05, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> Não sei pq, mas tinha a certeza que a primeira resposta seria a sua....rs
 
Provavelmente porque sou um deslavado abelho pentelho.
 
> Por isso que falei que mesmo este modelo "expandido" seria
> incompleto; mas daria conta da explicação da consciência
 
Felipão, tu já deves saber que esse assunto é prá lá de bagdá
no tocante a recursividade. Basta pensar que o primeiro mané
que finalmente entender esse modelo expandido estaria usando
sua consciência (teria um "qualia") dessa explicação, o que
tornaria essas coisaradas todas terrivelmente "auto-iterativas"
(e o Aurélio acaba de ganhar uma nova palavrita, hahahaha).
 
> Ou seja, o EU surgiu no processo evolutivo como consequência
> do desenvolvimento da inteligência para sobrevivência, associado
> a presença de qualia nos sistemas
 
Posso dizer que não estou tão longe de pensar quase isso.
Eu diria que consciência é um estado de várias gradações,
presente em inúmeros animais (humanos, cães, porcos, golfinhos,
aquele pernilongo FDP que me picou agora, etc.), e que
essencialmente é a habilidade desse organismo de ter "qualias"
de seus próprios estados mentais (estados esses que podem ser
pensamentos autônomos ou as percepções que o bichinho tem).
 
E aqui vale fazer um adendo: nós achamos que temos uma
percepção do mundo que está ao nosso redor. Mas isso é uma
ilusão: temos apenas uma percepção daquilo que nossos sentidos
captam do mundo lá fora. Estamos recebendo informações de
segunda mão. Então, aquilo que percebemos é apenasmente
uma distorcida sombra da fumacinha dos objetos lá fora.
É muito pouco. Ampliamos muito essa percepção com a
instrumentação moderna, mas estamos bem longe das
coisaradas que estão realmente acontecendo lá nesse
safado mundinho.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Thursday, January 30, 2014 10:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Ola Pesky,

Não sei pq, mas tinha a certeza que a primeira resposta seria a sua....rs

Mas eu concordo com vc. Por isso que falei que mesmo este modelo "expandido" seria incompleto; mas daria conta da explicação da consciência.

Ps : estou usando consciência como sinônimo de qualia.

Para a questão do Self, eu tenho outa hipótese : ele é o resultado de tremos um sistema com qualia e inteligência. Ou seja, o EU surgiu no processo evolutivo como consequência do desenvolvimento da inteligência para sobrevivência, associado a presença de qualia nos sistemas. Quanto mais inteligente é o animal, mais "self" ele tem, pois qualia todos "possuem".


Abs
Felipe


Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 9:54, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse
> modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia.
 
Mas Felipão, mesmo com esse modelo expandido as mesmas
restrições de "fazer parte do universo que tenta explicar"
também se aplicam. Ou seja, estamos mesmo fadados a
chegar a um limite do qual não passaremos (a não ser,
é claro, que encontremos um buraco negro que nos leve
para fora deste universo, encontrando ETs superfoderosos
que saibam mais do que nós).
 
Vamos torcer para que não tenhamos capacidade cerebral suficiente
para entender todas as minúcias do universo, ou seja, sempre
haveria algum insondável mistério a nos perseguir. É a única
esperança para a fisicaiada manter seus empregos no futuro.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Wednesday, January 29, 2014 9:09 PM
Subject: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Pessoal,

Hawking escreveu um artigo chamado 'O Fim da Física', onde usando o teorema de godell, argumenta que as teorias cientificas, por fazerem  parte do universo que tentam explicar , nao teriam como se livrarem da auto referencia, o que as tornaria obrigatoriamente incompletas, dando um fim ao sonho de uma TOE.

Os qulia sao exatamente a ' materia prima' de todas as nossas teorias. Ao tentarmos aplicar estas teorias para explicar os qualia, nao temos como, da mesma forma como colocado por Hawking,  fugir da auto referencia.Ou seja, o gap explanatorio nao esta ligado a questoes semanticas, mas antes a incompletude de Godell.

A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia. Este novo modelo ainda seria incompleto com relacao a outras verdades, mas explicaria o que o modelo anterior nao ppode explicar.

Abs
Felipe
 

From: Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>;
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>;
Subject: Re: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
Sent: Wed, Jan 29, 2014 7:17:55 PM

 
Para quem não se inibe de usar torrent, encontrei esse
filme:
 
 
E se vierem reclamar, não fui eu que postei isso!
Eu estava ca!$%#$gando quando um gaiato entrou no
meu computador e postou isso.
 
*PB*
 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: Alvaro Augusto
Sent: Wednesday, January 29, 2014 4:38 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
 
Acabo de saber que existe um filme de 2013 sobre as investigações do
acidente com o ônibus espacial Challenger:
http://www.imdb.com/title/tt2421662/?ref_=nm_flmg_act_7. O título do
filme é bastante curioso e o papel de Richard Feynman é desempenhado por
ninguém menos que William Hurt.
 
Está programado no History Channel nas seguintes datas e horários:
sábado, 1/2, às 22h; domingo, 2/2, às 1h; domingo, 2/2, às 11h, domingo,
2/2, às 16h.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto
 
 
------------------------------------
 
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Página de apoio
http://www.ciencialist.com
 
 
#####   #####   #####   #####Links do Yahoo Grupos
 
<*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
    http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
 
<*> Para sair deste grupo, envie um e-mail para:
    ciencialist-unsubscribe@yahoogrupos.com.br
 
<*> O uso que você faz do Yahoo Grupos está sujeito aos:
    http://info.yahoo.com/legal/br/yahoo/utos/terms/
 







SUBJECT: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/01/2014 15:57

Felipão, estamos bastante afinados. Claro que quando eu
disse que tudo, no final das contas, precisava de algum
tipo de axioma/suposição/conceituação arbitrário, disse
isso como algo inevitável, e não que invalidasse o que
a cientistaiada estava fazendo. Afinal, basta dar uma
olhadela para trás para ver quantas coisaradas conseguimos
fazer a partir dessas conceituações. Resta saber se a
"qualiarada" vai sobreviver tanto à navalha do Ockham
quanto ao falseacionismo Popperiano. São duas belas batalhas
pela frente. É ferro na boneca!
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Thursday, January 30, 2014 1:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Pesky,

Concordo 100% com vc; mas é assim que temos feito para conseguirmos explicações e creio que não temos como fugir disso, ou seja : postular entidades adicionais.

Se não me engano, ficaram durante um tempo, tentando explicar a eletricidade através da mecânica; não conseguiram, e postularam a existência da propriedade chamada "carga".

O que tentei fazer foi "demonstrar" que o gap explanatorio é uam real limitação imposta pelo TG....que não é meramente uma questão de diferência entre a natureza dos fenomenos fisicos e os qualia, como afirma o Chalmers; isto, para através da Navalha, legitmar a inclusão de mais uma entidade/propriedade no modelo.

Abs
Felipe




Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 13:01, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> ...ao postularmos o qualia como entidade ou propriedade fundamental.
 
E é aí que a porca torce o rabicó. É inevitável, eu sei,
mas a coisa sempre acaba no "postulamento axiomático arbitrário".
Oras, toda a Matemática, no final das contas, depende
barbaramente da escolha de axiomas fundamentais. E eu
diria que qualquer assunto intelectual (expressável
por linguagem natural) provavelmente também depende,
lá no final do canal anal, de axiomas assumidos previamente.
 
Então aí é que está a coisa: todo o nosso conhecimento
acumulado está apoiado em inúmeros axiomas, muitos dos
quais a maioria de nós nem faz ideia, mas que eles são
os pontos de apoio, isso são mesmo. O que me leva a
pronunciar um barbarismo pelo qual poderei ser crucificado
por inúmeras pessoas: nosso conhecimento científico
objetivo é, no final das contas, uma representação
informacional que depende vigorosamente de escolhas
axiomáticas arbitrárias que fazemos. Claro, essas
escolhas axiomáticas são feitas com um mínimo de
"bom-senso". Mas isso não melhora as coisas, já que
bom-senso significa apenas "particularismo humanistico"
(algo dependente de nossa específica construção mental,
evolutivamente determinada). Pronto, a cientistaiada já
pode começar a montar um vodoo do pesky bee, e enfiar
agulhas lá no meu c...
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Thursday, January 30, 2014 12:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


O modelo seria mais ou menos recursivo, concordo. Mas não tanto, pois não deixaria de explicar, pois mesmo este qualia-recursivo já está considerado pelo modelo, ao postularmos o qualia como entidade ou propriedade fundamental.

Abs
Felipe



Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 12:05, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> Não sei pq, mas tinha a certeza que a primeira resposta seria a sua....rs
 
Provavelmente porque sou um deslavado abelho pentelho.
 
> Por isso que falei que mesmo este modelo "expandido" seria
> incompleto; mas daria conta da explicação da consciência
 
Felipão, tu já deves saber que esse assunto é prá lá de bagdá
no tocante a recursividade. Basta pensar que o primeiro mané
que finalmente entender esse modelo expandido estaria usando
sua consciência (teria um "qualia") dessa explicação, o que
tornaria essas coisaradas todas terrivelmente "auto-iterativas"
(e o Aurélio acaba de ganhar uma nova palavrita, hahahaha).
 
> Ou seja, o EU surgiu no processo evolutivo como consequência
> do desenvolvimento da inteligência para sobrevivência, associado
> a presença de qualia nos sistemas
 
Posso dizer que não estou tão longe de pensar quase isso.
Eu diria que consciência é um estado de várias gradações,
presente em inúmeros animais (humanos, cães, porcos, golfinhos,
aquele pernilongo FDP que me picou agora, etc.), e que
essencialmente é a habilidade desse organismo de ter "qualias"
de seus próprios estados mentais (estados esses que podem ser
pensamentos autônomos ou as percepções que o bichinho tem).
 
E aqui vale fazer um adendo: nós achamos que temos uma
percepção do mundo que está ao nosso redor. Mas isso é uma
ilusão: temos apenas uma percepção daquilo que nossos sentidos
captam do mundo lá fora. Estamos recebendo informações de
segunda mão. Então, aquilo que percebemos é apenasmente
uma distorcida sombra da fumacinha dos objetos lá fora.
É muito pouco. Ampliamos muito essa percepção com a
instrumentação moderna, mas estamos bem longe das
coisaradas que estão realmente acontecendo lá nesse
safado mundinho.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Thursday, January 30, 2014 10:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Ola Pesky,

Não sei pq, mas tinha a certeza que a primeira resposta seria a sua....rs

Mas eu concordo com vc. Por isso que falei que mesmo este modelo "expandido" seria incompleto; mas daria conta da explicação da consciência.

Ps : estou usando consciência como sinônimo de qualia.

Para a questão do Self, eu tenho outa hipótese : ele é o resultado de tremos um sistema com qualia e inteligência. Ou seja, o EU surgiu no processo evolutivo como consequência do desenvolvimento da inteligência para sobrevivência, associado a presença de qualia nos sistemas. Quanto mais inteligente é o animal, mais "self" ele tem, pois qualia todos "possuem".


Abs
Felipe


Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 9:54, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse
> modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia.
 
Mas Felipão, mesmo com esse modelo expandido as mesmas
restrições de "fazer parte do universo que tenta explicar"
também se aplicam. Ou seja, estamos mesmo fadados a
chegar a um limite do qual não passaremos (a não ser,
é claro, que encontremos um buraco negro que nos leve
para fora deste universo, encontrando ETs superfoderosos
que saibam mais do que nós).
 
Vamos torcer para que não tenhamos capacidade cerebral suficiente
para entender todas as minúcias do universo, ou seja, sempre
haveria algum insondável mistério a nos perseguir. É a única
esperança para a fisicaiada manter seus empregos no futuro.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Wednesday, January 29, 2014 9:09 PM
Subject: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Pessoal,

Hawking escreveu um artigo chamado 'O Fim da Física', onde usando o teorema de godell, argumenta que as teorias cientificas, por fazerem  parte do universo que tentam explicar , nao teriam como se livrarem da auto referencia, o que as tornaria obrigatoriamente incompletas, dando um fim ao sonho de uma TOE.

Os qulia sao exatamente a ' materia prima' de todas as nossas teorias. Ao tentarmos aplicar estas teorias para explicar os qualia, nao temos como, da mesma forma como colocado por Hawking,  fugir da auto referencia.Ou seja, o gap explanatorio nao esta ligado a questoes semanticas, mas antes a incompletude de Godell.

A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia. Este novo modelo ainda seria incompleto com relacao a outras verdades, mas explicaria o que o modelo anterior nao ppode explicar.

Abs
Felipe
 

From: Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>;
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>;
Subject: Re: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
Sent: Wed, Jan 29, 2014 7:17:55 PM

 
Para quem não se inibe de usar torrent, encontrei esse
filme:
 
 
E se vierem reclamar, não fui eu que postei isso!
Eu estava ca!$%#$gando quando um gaiato entrou no
meu computador e postou isso.
 
*PB*
 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: Alvaro Augusto
Sent: Wednesday, January 29, 2014 4:38 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
 
Acabo de saber que existe um filme de 2013 sobre as investigações do
acidente com o ônibus espacial Challenger:
http://www.imdb.com/title/tt2421662/?ref_=nm_flmg_act_7. O título do
filme é bastante curioso e o papel de Richard Feynman é desempenhado por
ninguém menos que William Hurt.
 
Está programado no History Channel nas seguintes datas e horários:
sábado, 1/2, às 22h; domingo, 2/2, às 1h; domingo, 2/2, às 11h, domingo,
2/2, às 16h.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto
 
 
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/01/2014 16:44

Ola Pesky,

Eu acho que a navalha, no cenário que discutimos (se Godel for aplicável à ciência e aos qualia),  "clama" por mais essa entidade/propriedade; agora, pelas nossa outras conversas, creio que a questão da falseabilidade fica comprometida; eu acredito que não conseguiremos criar um experimento que falseie este modelo, como qualquer outro que se proponha a explicar a consciência. As razões de se aceitar um ou outro serão, a meu ver, filosóficas.

Eu tava pensando uma coisa : se o meu argumento é válido, então não deveríamos ter teorias da consciência (qualia) baseados no nosso conhecimento atual, certo ? Mas o Tononi esta´ desenvolvendo uma teoria, então eu "mifu"!!!hehehe

Aí, pensando um pouco, vi que não "Mifu", que a teoria dele, somente reforça o argumento que coloquei. Ele postula que sistemas que integram informações manifestam consciência (qualia), e cria uma "métrica" para isso. Porém, como consequência desta métrica, conclui que mesmo um proton, não poderia estar com esta métrica zerada!!

Ou seja, a Teoria do Tononi, apesar de ter começado com um postulado cujo objetivo era manter este fenômeno restrito a determinados sistemas, acaba levando a conclusão que este fenômeno é mais genérico, ao pampsiquismo.

Ou seja, a Teoria do Tononi é semelhante a uma teoria que conceba os qualia como entidades/propriedades fundamentais e que aplique esta consideração a sistemas mais complexos!!!! Uma é Top-Down a outra Botom-Up, mas são equivalentes!!!

Abs
Felipe



Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 15:57, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Felipão, estamos bastante afinados. Claro que quando eu
disse que tudo, no final das contas, precisava de algum
tipo de axioma/suposição/conceituação arbitrário, disse
isso como algo inevitável, e não que invalidasse o que
a cientistaiada estava fazendo. Afinal, basta dar uma
olhadela para trás para ver quantas coisaradas conseguimos
fazer a partir dessas conceituações. Resta saber se a
"qualiarada" vai sobreviver tanto à navalha do Ockham
quanto ao falseacionismo Popperiano. São duas belas batalhas
pela frente. É ferro na boneca!
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Thursday, January 30, 2014 1:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Pesky,

Concordo 100% com vc; mas é assim que temos feito para conseguirmos explicações e creio que não temos como fugir disso, ou seja : postular entidades adicionais.

Se não me engano, ficaram durante um tempo, tentando explicar a eletricidade através da mecânica; não conseguiram, e postularam a existência da propriedade chamada "carga".

O que tentei fazer foi "demonstrar" que o gap explanatorio é uam real limitação imposta pelo TG....que não é meramente uma questão de diferência entre a natureza dos fenomenos fisicos e os qualia, como afirma o Chalmers; isto, para através da Navalha, legitmar a inclusão de mais uma entidade/propriedade no modelo.

Abs
Felipe




Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 13:01, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> ...ao postularmos o qualia como entidade ou propriedade fundamental.
 
E é aí que a porca torce o rabicó. É inevitável, eu sei,
mas a coisa sempre acaba no "postulamento axiomático arbitrário".
Oras, toda a Matemática, no final das contas, depende
barbaramente da escolha de axiomas fundamentais. E eu
diria que qualquer assunto intelectual (expressável
por linguagem natural) provavelmente também depende,
lá no final do canal anal, de axiomas assumidos previamente.
 
Então aí é que está a coisa: todo o nosso conhecimento
acumulado está apoiado em inúmeros axiomas, muitos dos
quais a maioria de nós nem faz ideia, mas que eles são
os pontos de apoio, isso são mesmo. O que me leva a
pronunciar um barbarismo pelo qual poderei ser crucificado
por inúmeras pessoas: nosso conhecimento científico
objetivo é, no final das contas, uma representação
informacional que depende vigorosamente de escolhas
axiomáticas arbitrárias que fazemos. Claro, essas
escolhas axiomáticas são feitas com um mínimo de
"bom-senso". Mas isso não melhora as coisas, já que
bom-senso significa apenas "particularismo humanistico"
(algo dependente de nossa específica construção mental,
evolutivamente determinada). Pronto, a cientistaiada já
pode começar a montar um vodoo do pesky bee, e enfiar
agulhas lá no meu c...
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Thursday, January 30, 2014 12:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


O modelo seria mais ou menos recursivo, concordo. Mas não tanto, pois não deixaria de explicar, pois mesmo este qualia-recursivo já está considerado pelo modelo, ao postularmos o qualia como entidade ou propriedade fundamental.

Abs
Felipe



Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 12:05, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> Não sei pq, mas tinha a certeza que a primeira resposta seria a sua....rs
 
Provavelmente porque sou um deslavado abelho pentelho.
 
> Por isso que falei que mesmo este modelo "expandido" seria
> incompleto; mas daria conta da explicação da consciência
 
Felipão, tu já deves saber que esse assunto é prá lá de bagdá
no tocante a recursividade. Basta pensar que o primeiro mané
que finalmente entender esse modelo expandido estaria usando
sua consciência (teria um "qualia") dessa explicação, o que
tornaria essas coisaradas todas terrivelmente "auto-iterativas"
(e o Aurélio acaba de ganhar uma nova palavrita, hahahaha).
 
> Ou seja, o EU surgiu no processo evolutivo como consequência
> do desenvolvimento da inteligência para sobrevivência, associado
> a presença de qualia nos sistemas
 
Posso dizer que não estou tão longe de pensar quase isso.
Eu diria que consciência é um estado de várias gradações,
presente em inúmeros animais (humanos, cães, porcos, golfinhos,
aquele pernilongo FDP que me picou agora, etc.), e que
essencialmente é a habilidade desse organismo de ter "qualias"
de seus próprios estados mentais (estados esses que podem ser
pensamentos autônomos ou as percepções que o bichinho tem).
 
E aqui vale fazer um adendo: nós achamos que temos uma
percepção do mundo que está ao nosso redor. Mas isso é uma
ilusão: temos apenas uma percepção daquilo que nossos sentidos
captam do mundo lá fora. Estamos recebendo informações de
segunda mão. Então, aquilo que percebemos é apenasmente
uma distorcida sombra da fumacinha dos objetos lá fora.
É muito pouco. Ampliamos muito essa percepção com a
instrumentação moderna, mas estamos bem longe das
coisaradas que estão realmente acontecendo lá nesse
safado mundinho.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Thursday, January 30, 2014 10:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Ola Pesky,

Não sei pq, mas tinha a certeza que a primeira resposta seria a sua....rs

Mas eu concordo com vc. Por isso que falei que mesmo este modelo "expandido" seria incompleto; mas daria conta da explicação da consciência.

Ps : estou usando consciência como sinônimo de qualia.

Para a questão do Self, eu tenho outa hipótese : ele é o resultado de tremos um sistema com qualia e inteligência. Ou seja, o EU surgiu no processo evolutivo como consequência do desenvolvimento da inteligência para sobrevivência, associado a presença de qualia nos sistemas. Quanto mais inteligente é o animal, mais "self" ele tem, pois qualia todos "possuem".


Abs
Felipe


Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 9:54, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse
> modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia.
 
Mas Felipão, mesmo com esse modelo expandido as mesmas
restrições de "fazer parte do universo que tenta explicar"
também se aplicam. Ou seja, estamos mesmo fadados a
chegar a um limite do qual não passaremos (a não ser,
é claro, que encontremos um buraco negro que nos leve
para fora deste universo, encontrando ETs superfoderosos
que saibam mais do que nós).
 
Vamos torcer para que não tenhamos capacidade cerebral suficiente
para entender todas as minúcias do universo, ou seja, sempre
haveria algum insondável mistério a nos perseguir. É a única
esperança para a fisicaiada manter seus empregos no futuro.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Wednesday, January 29, 2014 9:09 PM
Subject: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Pessoal,

Hawking escreveu um artigo chamado 'O Fim da Física', onde usando o teorema de godell, argumenta que as teorias cientificas, por fazerem  parte do universo que tentam explicar , nao teriam como se livrarem da auto referencia, o que as tornaria obrigatoriamente incompletas, dando um fim ao sonho de uma TOE.

Os qulia sao exatamente a ' materia prima' de todas as nossas teorias. Ao tentarmos aplicar estas teorias para explicar os qualia, nao temos como, da mesma forma como colocado por Hawking,  fugir da auto referencia.Ou seja, o gap explanatorio nao esta ligado a questoes semanticas, mas antes a incompletude de Godell.

A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia. Este novo modelo ainda seria incompleto com relacao a outras verdades, mas explicaria o que o modelo anterior nao ppode explicar.

Abs
Felipe
 

From: Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>;
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>;
Subject: Re: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
Sent: Wed, Jan 29, 2014 7:17:55 PM

 
Para quem não se inibe de usar torrent, encontrei esse
filme:
 
 
E se vierem reclamar, não fui eu que postei isso!
Eu estava ca!$%#$gando quando um gaiato entrou no
meu computador e postou isso.
 
*PB*
 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: Alvaro Augusto
Sent: Wednesday, January 29, 2014 4:38 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
 
Acabo de saber que existe um filme de 2013 sobre as investigações do
acidente com o ônibus espacial Challenger:
http://www.imdb.com/title/tt2421662/?ref_=nm_flmg_act_7. O título do
filme é bastante curioso e o papel de Richard Feynman é desempenhado por
ninguém menos que William Hurt.
 
Está programado no History Channel nas seguintes datas e horários:
sábado, 1/2, às 22h; domingo, 2/2, às 1h; domingo, 2/2, às 11h, domingo,
2/2, às 16h.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto
 
 
------------------------------------
 
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<*> Para visitar o site do seu grupo na web, acesse:
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/01/2014 17:44

> As razões de se aceitar um ou outro serão, a meu ver, filosóficas.
 
É por aí mesmo. E eu diria até mais (e aqueles sujeitos como o
tal do Tononi vão querer fritar meus ovos), mas a aceitabilidade
desse tipo de teorização vai mais de aspectos emocionais e
sentimentais do que da razão mesmo. É como se esse assunto
fizesse "uma sutil cosquinha" em considerações de cunho
quase-religioso.
 
Então se alguém me amarrasse em uma árvore e começasse a me
dar chibatadas para que eu dissesse exatamente o que penso
eu acabaria dizendo que estou mais do lado de teorizações
que enxergam essas coisaradas (qualia, consciência, inteligência,
percepção, etc.) como representantes de um tipo de fenômeno
bastantérrimamente mais amplo: um sistema físico qualquer que
tenha certas partes de si mesmo sendo "informacionalmente
influenciadas" pelo contato com outros sistemas. Uma partezinha
desse sistema teria, então, conformações estruturais de
sua matéria (ou seja, informação) representando e variando
em conjunção com o que estiver ocorrendo fora do domínio desse
sistema.
 
Esse seria o ponto inicial dessa coisa toda. E sob esse ponto
de vista, aquela planta adornando o jardim de meu vizinho é
um legítimo representante de um sistema desse tipo. Partes
da planta são "sensíveis" a coisaradas que ocorrem fora de
seu âmbito corpóreo (embora possa ser difícil definir onde
começa e onde termina a tal da planta). Mas eu aceito
que tudo isso não passa de pu!#$%!taria mental deslavada.
O único consolo é que se hoje fosse sexta-feira e eu já
estivesse emborcando algumas cervejas, a textarada que
eu iria escrever seria ainda mais ultrajante, hahahahaha.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Thursday, January 30, 2014 4:44 PM
Subject: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Ola Pesky,

Eu acho que a navalha, no cenário que discutimos (se Godel for aplicável à ciência e aos qualia),  "clama" por mais essa entidade/propriedade; agora, pelas nossa outras conversas, creio que a questão da falseabilidade fica comprometida; eu acredito que não conseguiremos criar um experimento que falseie este modelo, como qualquer outro que se proponha a explicar a consciência. As razões de se aceitar um ou outro serão, a meu ver, filosóficas.

Eu tava pensando uma coisa : se o meu argumento é válido, então não deveríamos ter teorias da consciência (qualia) baseados no nosso conhecimento atual, certo ? Mas o Tononi esta´ desenvolvendo uma teoria, então eu "mifu"!!!hehehe

Aí, pensando um pouco, vi que não "Mifu", que a teoria dele, somente reforça o argumento que coloquei. Ele postula que sistemas que integram informações manifestam consciência (qualia), e cria uma "métrica" para isso. Porém, como consequência desta métrica, conclui que mesmo um proton, não poderia estar com esta métrica zerada!!

Ou seja, a Teoria do Tononi, apesar de ter começado com um postulado cujo objetivo era manter este fenômeno restrito a determinados sistemas, acaba levando a conclusão que este fenômeno é mais genérico, ao pampsiquismo.

Ou seja, a Teoria do Tononi é semelhante a uma teoria que conceba os qualia como entidades/propriedades fundamentais e que aplique esta consideração a sistemas mais complexos!!!! Uma é Top-Down a outra Botom-Up, mas são equivalentes!!!

Abs
Felipe



Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 15:57, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
Felipão, estamos bastante afinados. Claro que quando eu
disse que tudo, no final das contas, precisava de algum
tipo de axioma/suposição/conceituação arbitrário, disse
isso como algo inevitável, e não que invalidasse o que
a cientistaiada estava fazendo. Afinal, basta dar uma
olhadela para trás para ver quantas coisaradas conseguimos
fazer a partir dessas conceituações. Resta saber se a
"qualiarada" vai sobreviver tanto à navalha do Ockham
quanto ao falseacionismo Popperiano. São duas belas batalhas
pela frente. É ferro na boneca!
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Thursday, January 30, 2014 1:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Pesky,

Concordo 100% com vc; mas é assim que temos feito para conseguirmos explicações e creio que não temos como fugir disso, ou seja : postular entidades adicionais.

Se não me engano, ficaram durante um tempo, tentando explicar a eletricidade através da mecânica; não conseguiram, e postularam a existência da propriedade chamada "carga".

O que tentei fazer foi "demonstrar" que o gap explanatorio é uam real limitação imposta pelo TG....que não é meramente uma questão de diferência entre a natureza dos fenomenos fisicos e os qualia, como afirma o Chalmers; isto, para através da Navalha, legitmar a inclusão de mais uma entidade/propriedade no modelo.

Abs
Felipe




Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 13:01, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> ...ao postularmos o qualia como entidade ou propriedade fundamental.
 
E é aí que a porca torce o rabicó. É inevitável, eu sei,
mas a coisa sempre acaba no "postulamento axiomático arbitrário".
Oras, toda a Matemática, no final das contas, depende
barbaramente da escolha de axiomas fundamentais. E eu
diria que qualquer assunto intelectual (expressável
por linguagem natural) provavelmente também depende,
lá no final do canal anal, de axiomas assumidos previamente.
 
Então aí é que está a coisa: todo o nosso conhecimento
acumulado está apoiado em inúmeros axiomas, muitos dos
quais a maioria de nós nem faz ideia, mas que eles são
os pontos de apoio, isso são mesmo. O que me leva a
pronunciar um barbarismo pelo qual poderei ser crucificado
por inúmeras pessoas: nosso conhecimento científico
objetivo é, no final das contas, uma representação
informacional que depende vigorosamente de escolhas
axiomáticas arbitrárias que fazemos. Claro, essas
escolhas axiomáticas são feitas com um mínimo de
"bom-senso". Mas isso não melhora as coisas, já que
bom-senso significa apenas "particularismo humanistico"
(algo dependente de nossa específica construção mental,
evolutivamente determinada). Pronto, a cientistaiada já
pode começar a montar um vodoo do pesky bee, e enfiar
agulhas lá no meu c...
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Thursday, January 30, 2014 12:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


O modelo seria mais ou menos recursivo, concordo. Mas não tanto, pois não deixaria de explicar, pois mesmo este qualia-recursivo já está considerado pelo modelo, ao postularmos o qualia como entidade ou propriedade fundamental.

Abs
Felipe



Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 12:05, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> Não sei pq, mas tinha a certeza que a primeira resposta seria a sua....rs
 
Provavelmente porque sou um deslavado abelho pentelho.
 
> Por isso que falei que mesmo este modelo "expandido" seria
> incompleto; mas daria conta da explicação da consciência
 
Felipão, tu já deves saber que esse assunto é prá lá de bagdá
no tocante a recursividade. Basta pensar que o primeiro mané
que finalmente entender esse modelo expandido estaria usando
sua consciência (teria um "qualia") dessa explicação, o que
tornaria essas coisaradas todas terrivelmente "auto-iterativas"
(e o Aurélio acaba de ganhar uma nova palavrita, hahahaha).
 
> Ou seja, o EU surgiu no processo evolutivo como consequência
> do desenvolvimento da inteligência para sobrevivência, associado
> a presença de qualia nos sistemas
 
Posso dizer que não estou tão longe de pensar quase isso.
Eu diria que consciência é um estado de várias gradações,
presente em inúmeros animais (humanos, cães, porcos, golfinhos,
aquele pernilongo FDP que me picou agora, etc.), e que
essencialmente é a habilidade desse organismo de ter "qualias"
de seus próprios estados mentais (estados esses que podem ser
pensamentos autônomos ou as percepções que o bichinho tem).
 
E aqui vale fazer um adendo: nós achamos que temos uma
percepção do mundo que está ao nosso redor. Mas isso é uma
ilusão: temos apenas uma percepção daquilo que nossos sentidos
captam do mundo lá fora. Estamos recebendo informações de
segunda mão. Então, aquilo que percebemos é apenasmente
uma distorcida sombra da fumacinha dos objetos lá fora.
É muito pouco. Ampliamos muito essa percepção com a
instrumentação moderna, mas estamos bem longe das
coisaradas que estão realmente acontecendo lá nesse
safado mundinho.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Thursday, January 30, 2014 10:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Ola Pesky,

Não sei pq, mas tinha a certeza que a primeira resposta seria a sua....rs

Mas eu concordo com vc. Por isso que falei que mesmo este modelo "expandido" seria incompleto; mas daria conta da explicação da consciência.

Ps : estou usando consciência como sinônimo de qualia.

Para a questão do Self, eu tenho outa hipótese : ele é o resultado de tremos um sistema com qualia e inteligência. Ou seja, o EU surgiu no processo evolutivo como consequência do desenvolvimento da inteligência para sobrevivência, associado a presença de qualia nos sistemas. Quanto mais inteligente é o animal, mais "self" ele tem, pois qualia todos "possuem".


Abs
Felipe


Em Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014 9:54, Pesky Bee <peskybee2@gmail.com> escreveu:
 
> A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse
> modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia.
 
Mas Felipão, mesmo com esse modelo expandido as mesmas
restrições de "fazer parte do universo que tenta explicar"
também se aplicam. Ou seja, estamos mesmo fadados a
chegar a um limite do qual não passaremos (a não ser,
é claro, que encontremos um buraco negro que nos leve
para fora deste universo, encontrando ETs superfoderosos
que saibam mais do que nós).
 
Vamos torcer para que não tenhamos capacidade cerebral suficiente
para entender todas as minúcias do universo, ou seja, sempre
haveria algum insondável mistério a nos perseguir. É a única
esperança para a fisicaiada manter seus empregos no futuro.
 
*PB*
 
 
 
From: luiz silva
Sent: Wednesday, January 29, 2014 9:09 PM
Subject: [ciencialist] Godell, Hawking e Qualia
 


Pessoal,

Hawking escreveu um artigo chamado 'O Fim da Física', onde usando o teorema de godell, argumenta que as teorias cientificas, por fazerem  parte do universo que tentam explicar , nao teriam como se livrarem da auto referencia, o que as tornaria obrigatoriamente incompletas, dando um fim ao sonho de uma TOE.

Os qulia sao exatamente a ' materia prima' de todas as nossas teorias. Ao tentarmos aplicar estas teorias para explicar os qualia, nao temos como, da mesma forma como colocado por Hawking,  fugir da auto referencia.Ou seja, o gap explanatorio nao esta ligado a questoes semanticas, mas antes a incompletude de Godell.

A unica saida entao, seria usar a navalha e expandir esse modelo, colocando mais uma entidade, que seria a consciencia. Este novo modelo ainda seria incompleto com relacao a outras verdades, mas explicaria o que o modelo anterior nao ppode explicar.

Abs
Felipe
 

From: Pesky Bee <peskybee2@gmail.com>;
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>;
Subject: Re: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
Sent: Wed, Jan 29, 2014 7:17:55 PM

 
Para quem não se inibe de usar torrent, encontrei esse
filme:
 
 
E se vierem reclamar, não fui eu que postei isso!
Eu estava ca!$%#$gando quando um gaiato entrou no
meu computador e postou isso.
 
*PB*
 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
From: Alvaro Augusto
Sent: Wednesday, January 29, 2014 4:38 PM
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] "The Challenger" (2013)
 
Acabo de saber que existe um filme de 2013 sobre as investigações do
acidente com o ônibus espacial Challenger:
http://www.imdb.com/title/tt2421662/?ref_=nm_flmg_act_7. O título do
filme é bastante curioso e o papel de Richard Feynman é desempenhado por
ninguém menos que William Hurt.
 
Está programado no History Channel nas seguintes datas e horários:
sábado, 1/2, às 22h; domingo, 2/2, às 1h; domingo, 2/2, às 11h, domingo,
2/2, às 16h.
 
Abraços,
 
Alvaro Augusto
 
 
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SUBJECT: O mundo vai acabar...nos próximo milhões de anos.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/01/2014 07:50

 

http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/nao-vamos-sobreviver-outros-1-000-anos-diz-stephen-hawkin/

 

Até mesmo as grandes mentes gostam de conversa "fiada", para espantar e chamar a atenção. Não há tecnologia, conhecimento ou qualquer tipo de estrutura teórica, verificável, que permita uma extrapolação aloprada do tipo. Nossa incompetência nesse mister é abissal.  

 

Mas, eu, JVictor, do alto de minha sabedoria achométrica, aduiquiro o direito de afirmar:  somente de hoje a 100,99 milhões de anos isto poderá acontecer...

 

Assim, fiquem tranquilos, pois.   Continuarão "bulindo".

 

Sds,

Victor

 


SUBJECT: Enc: [ciencialist] Re: Fw: Teoria M e Godel
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ListadeCiência <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/01/2014 16:48


Aê Pessoal!!

Pesquisando coisas antigas da lista, descobri um email meu, de 2003, enviado pelo saudoso Pfo. Leo, pois eu ainda não era membro, onde faço uma reflexão que usei recentemente, na questão dos qualia, sobre Godel e a Física.

Aparentemene, fui pioneiro nisso. Saí na frente do Hawking, pois parece que ele publicou seu artigo em 2004, conforme link abaixo!!hehehehe

http://www.universetheory.com/forum/messages.asp?forum_id=13&message_id=42744&topic_id=42744

Será que ele andava lendo os debates da lista, nessa época ??

Abs
Felipe

Em Sexta-feira, 29 de Agosto de 2003 14:52, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:
O Teorema de Godel se aplica a qqer conjunto de axiomas..Em qualquer área de ciência. Toda teoria científica tem suas premissas básicas( axiomas, leis). Na própria linguagem, temos problemas esse tipo de problema.
 
Considerando um modelo qqer, ele sempre estará errado - entenda-se incompleto- por ser uma representação mental da realidade, não a própria ( acho q a teoria dos sistemas dinâmicos fala algo a respeito disso.).Esse modelo será baseado em certas premissas, leis, e axiomas, q, conforme falei, explicará uma determinada realidade, mas nunca a realidade toda ( teorema de godel ).
 
 
 


Chicao Valadares <chicaovaladares@yahoo.com.br> wrote:
Mas perai , o que seria da fisica se nao fosse a
modelagem matematica????No teorema de Godel basta que
o modelo possua a aritmetica inserida.E a
fisica-matematica nao o possui???Parece-me que há um
conflito entre a deduçao baseada no modelo e o
empirismo.O modelo esta correto porque bate com o
mundo real mas nada me garante que esta correto pelo
Teorema de Godel.
Sera que é isso mesmo???




--- Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net> escreveu:
---------------------------------
E creio que o teorema de Godel versa sobre verdades de
uma categoria
diferente das verdades provadas por uma teoria
cientifica. Mesmo que a
Teoria do Tudo fundamente detalhadamente o
comportamento do mundo fisico,
ela nao pode fundamentar verdades matematicas, por
exemplo, que sao de uma
natureza meta fisica. Eh a essas que o teorema de
Godel se refere.

Ricardo.


-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 29, 2003 3:12 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Teoria M e Godel


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz
Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Encaminhando ........

> -----Mensagem Original-----
> De: "luizfelipecsrj" <luizfelipecsrj@y...>
> Se a teoria M realmente for a Teoria do Tudo, não
existirão
> verdades que não possam ser provadas por ela. Isso
está totalmente
> descartado pelo que Godel provou.

A Teoria de Tudo nao deve ser encarada dessa maneira
-- como
explicando tudo, tudo, tudo, nos minimos detalhes.

E' "apenas" uma teoria q. englobaria as leis basicas
de funcionamento
do universo -- uma q. concilie e/ou substitua a um so'
tempo em um
unico corpo teorico o q. e' contemplado pela
Relatividade e pela
Quantica (e talvez com alguns outros desdobramentos).

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Portal de Matemática
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/02/2014 08:24

Amigos,

 

 

Encontrei hoje este portal, destinado à matemática. Funcionaria como um compêndio de matemática. Muito bom para uma revisão de conceitos, para saber quem faz o quê, lista teoremas importantes, expõe  pontos importantes da história da matemática, ec.   Eu cliquei quase todos os itens e gostei.  Assim, julgo que muitos de vocês, que ainda não conhecem o bau da felicidade,  gostarão, também....  Enfim, um fonte de consulta.

Papers cientificos, em geral, exoõem equações para apoiar o conteudo do texto.  O leigo interessado precisa, ao menos, ter uma idéia do que aquelas  expressões matemáticas, expostas nos textos,  querem dizer.

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Portal:Matem%C3%A1tica

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: Como ganhar dinheiro fácil...
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/02/2014 08:54

Quer ganhar um milhão de verdinhas?

Moleza. É só um resolver um dos problemas abaixo.

 

Mas quero 10%, estou avisando.

 

Sds,

Victor.

 

Problemas do Prémio Millenium

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Problemas do Prémio Millenium

P versus NP

Conjectura de Hodge

Conjectura de Poincaré (solução)

Hipótese de Riemann

Existência de Yang-Mills e intervalo de massa

Existência e suavidade de Navier-Stokes

Conjectura de Birch e Swinnerton-Dyer

v  e

 

Os Problemas do Prémio Millenium (em inglês: Millenium Prize Problems) são sete problemas matemáticos. Este projeto foi iniciado pelo Clay Mathematics Institute (Instituto Clay de Matemática). Presentemente, seis destes problemas permanecem por resolver. A correcta solução de cada problema contempla um prémio de um milhão de dólares com que o Instituto galardoa quem resolver estes mesmos problemas.

Apenas a conjectura de Poincaré já foi resolvida.

Os 7 problemas[editar | editar código-fonte]

·        P versus NP

·        A conjectura de Hodge

·        A conjectura de Poincaré (resolvido por Grigori Perelman)

·        A hipótese de Riemann

·        A existência de Yang-Mills e a falha na massa

·        A existência e suavidade de Navier-Stokes

·        A conjectura de Birch e Swinnerton-Dyer

Os enunciados oficiais dos problemas foram dados por Stephen Cook, Pierre Deligne, John Milnor, Enrico Bombieri, Arthur Jaffe, Edward Witten, Charles Fefferman e Andrew Wiles.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

·        Sobre os prémios (em inglês)

·        Os problemas (em inglês)

·        Prémio Millenium

 


SUBJECT: dinheiro para pesquisas científicas...
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/02/2014 23:29

Olá,

 

Lí recentemente que "certos brasileiros" estão fazendo gordas e polpudas "vaquinhas" para pagar as multas impostas aos condenados, ladrões, do mensalão.

Mais uma vez estou estarrecido com tamanha solidariedade... ô povinho unido!

 

Tanto dinheiro deveria era ser investido em pesquisas como as relatadas no portal a seguir:

 

http://inctmat.impa.br/opencms/opencms/pt/areas/algebra.html,

 

bem como deveria também investir, pesado,  em pesquisas objetivando a cura  do funesto mal de  Alzheimer, já que está provado que não é um efeito colateral da velhice;  já a velhice,  "por incrível que pareça", é um efeito colateral da vida que não tem cura....

 

Isto sim, seria ser solidário.

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] dinheiro para pesquisas científicas...
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/02/2014 00:16

Ola Victor,

Creio que daqui a 100 anos ninguém mais irá morrer por velhice...já estará sobre controle......

Abs
Felipe


Em Sábado, 1 de Fevereiro de 2014 23:31, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Olá,
 
Lí recentemente que "certos brasileiros" estão fazendo gordas e polpudas "vaquinhas" para pagar as multas impostas aos condenados, ladrões, do mensalão.
Mais uma vez estou estarrecido com tamanha solidariedade... ô povinho unido!
 
Tanto dinheiro deveria era ser investido em pesquisas como as relatadas no portal a seguir:
 
http://inctmat.impa.br/opencms/opencms/pt/areas/algebra.html,
 
bem como deveria também investir, pesado,  em pesquisas objetivando a cura  do funesto mal de  Alzheimer, já que está provado que não é um efeito colateral da velhice;  já a velhice,  "por incrível que pareça", é um efeito colateral da vida que não tem cura....
 
Isto sim, seria ser solidário.
 
Sds,
Victor.
 



SUBJECT: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.
FROM: Gil <nanolink01@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/02/2014 10:05

Jvictor, concordo com algumas coisas que vc falou, mas em relação ao "restante das drogas"... trata-se de coisas muito diferentes. 

Aliás, em questão de dependencia, medicina, e combate às drogas pesadas, a maconha é aliada, não inimiga ou "primeiro passo".

O Cigarro é obviamente muitíssimo mais prejudicial. E aí está.

Esse assunto não é tão simples a ponto de poder ser discutindo simplesmente com base nas "verdades prontas" que cada um tem na cachola. Existe muita pesquisa séria a respeito. O que vi nessa discussão são clichês misturados com alguma argumentação razoável.


Em 11 de dezembro de 2013 05:38, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:


Há dois tipos de gente que não quer que isto aconteça:

 

http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/12/10/senado-uruguaio-aprova-a-legalizacao-do-comercio-de-maconha.htm

 

1 - os traficantes, pois isto afetará o faturamento diário. Pelo que, dentro em pouco, vão querer ir para as ruas, para manifestos e greves. O governo que se cuide. Os sindicatos trafiqueiros já estão se movimentando contra a acintosa medida...

2 - certos políticos, em todos os países, cuja máquina eleitoreira é alimentada pelo combustível fornecido pelo tráfico. Políticos: desde certos presidentes a deputados municipais, também conhecidos como vereadores...

 

O Uruguai deve, agora, passar para o restante das drogas. E liberar tudo.

Única maneira de tirar o poder dos marginais do tráfico. Que, em qualquer país, é enorme. E com muitas ramificações...

 

Negócio seguinte: quem está viciado, está viciado. Não tem jeito. De um milhão, 1 consegue libertar-se.

 

Mas esses  dependentes poderiam ser assistidos, em seu consumo, pelas famílias e por centros de saude.  O que seria mais humano. Já que, o mal maior do tráfico, que são os criminosos do aliciamento de menores  seriam compulsoriamente eliminados.

 

Os dependentes  também não precisariam mais sair por aí assaltando para comprar o alimento para  seu vício - as drogas - ou pagar dívidas do tráfico.

 

Depois é só as famílias e os governos cuidarem para que os filhos não enveredem por esses caminhos. Campanhas assistidas. Outro tipo de guerra a ser travado.

 

Mas interêsses espúrios e falsos conceitos de moral - demagogias, falta de objetividade e ridículos apelos religiosos - realmente predominam. E são fortes.

 

Há anos adquiri a consciência de que essa é a única maneira de resolver esse câncer social. O tempo - e os acontecimentos na área - só têm fortificado essas convicções.

 

Outra coisa: certamente surgirão outros problemas; os bandidos migrarão para outras atividades. Mas isso é outra história.

 

Sds,

Victor





SUBJECT: Re: [ciencialist] dinheiro para pesquisas científicas...
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/02/2014 10:48

Ainda acho que é dinheiro sujo sendo de alguma forma lavado para este fim. Deveriam investigar.
[],s

Belmiro


Em Domingo, 2 de Fevereiro de 2014 0:16, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:
 
Ola Victor,

Creio que daqui a 100 anos ninguém mais irá morrer por velhice...já estará sobre controle......

Abs
Felipe


Em Sábado, 1 de Fevereiro de 2014 23:31, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Olá,
 
Lí recentemente que "certos brasileiros" estão fazendo gordas e polpudas "vaquinhas" para pagar as multas impostas aos condenados, ladrões, do mensalão.
Mais uma vez estou estarrecido com tamanha solidariedade... ô povinho unido!
 
Tanto dinheiro deveria era ser investido em pesquisas como as relatadas no portal a seguir:
 
http://inctmat.impa.br/opencms/opencms/pt/areas/algebra.html,
 
bem como deveria também investir, pesado,  em pesquisas objetivando a cura  do funesto mal de  Alzheimer, já que está provado que não é um efeito colateral da velhice;  já a velhice,  "por incrível que pareça", é um efeito colateral da vida que não tem cura....
 
Isto sim, seria ser solidário.
 
Sds,
Victor.
 





SUBJECT: O Challenger
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/02/2014 10:52


Não sei por que sou agora ainda mais fã do Feynman. Mesmo sem saber o quanto de ficção acrescentaram à realidade. Genial.

[],s

Belmiro

SUBJECT: RES: [ciencialist] dinheiro para pesquisas científicas...
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/02/2014 11:49

Uau!, isto será muito bom, bom demais, como diria  um famoso cantor nordestino, que não quis esperar mais cem anos.

Tenho a impressão de que é bem possível que eu, particularmente, não esteja mais bulindo, quando isso se concretizar.

Se alguém estiver por lá, favor avisar que o Felipe tem razão...

 

Sds,

Victor

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de luiz silva
Enviada em: sábado, 1 de fevereiro de 2014 23:16
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] dinheiro para pesquisas científicas...

 

 

Ola Victor,

 

Creio que daqui a 100 anos ninguém mais irá morrer por velhice...já estará sobre controle......

 

Abs

Felipe

 

Em Sábado, 1 de Fevereiro de 2014 23:31, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

 

Olá,

 

Lí recentemente que "certos brasileiros" estão fazendo gordas e polpudas "vaquinhas" para pagar as multas impostas aos condenados, ladrões, do mensalão.

Mais uma vez estou estarrecido com tamanha solidariedade... ô povinho unido!

 

Tanto dinheiro deveria era ser investido em pesquisas como as relatadas no portal a seguir:

 

http://inctmat.impa.br/opencms/opencms/pt/areas/algebra.html,

 

bem como deveria também investir, pesado,  em pesquisas objetivando a cura  do funesto mal de  Alzheimer, já que está provado que não é um efeito colateral da velhice;  já a velhice,  "por incrível que pareça", é um efeito colateral da vida que não tem cura....

 

Isto sim, seria ser solidário.

 

Sds,

Victor.

 

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] dinheiro para pesquisas científicas...
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/02/2014 11:55

Bem, não quis adiantar o que entendo seja a verdade: que este Money não vem dos salários dos trabalhadores  petistas.  É aquele dinheirinho que ainda não apareceu  e que está entocado em esconderijos Brasil  afora. Mas como este não é o lugar para este tipo de reflexão metafísica e de alto nível filosófico – peteológico, fica o dito por não dito e me calo. Que besta sou só um pouquinho.

Ave-Maria, cheia de graça, estamos é  “petidos”.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Belmiro Wolski
Enviada em: domingo, 2 de fevereiro de 2014 09:49
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] dinheiro para pesquisas científicas...

 

 

Ainda acho que é dinheiro sujo sendo de alguma forma lavado para este fim. Deveriam investigar.

[],s

 

Belmiro

 

Em Domingo, 2 de Fevereiro de 2014 0:16, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:

 

Ola Victor,

 

Creio que daqui a 100 anos ninguém mais irá morrer por velhice...já estará sobre controle......

 

Abs

Felipe

 

Em Sábado, 1 de Fevereiro de 2014 23:31, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

 

Olá,

 

Lí recentemente que "certos brasileiros" estão fazendo gordas e polpudas "vaquinhas" para pagar as multas impostas aos condenados, ladrões, do mensalão.

Mais uma vez estou estarrecido com tamanha solidariedade... ô povinho unido!

 

Tanto dinheiro deveria era ser investido em pesquisas como as relatadas no portal a seguir:

 

http://inctmat.impa.br/opencms/opencms/pt/areas/algebra.html,

 

bem como deveria também investir, pesado,  em pesquisas objetivando a cura  do funesto mal de  Alzheimer, já que está provado que não é um efeito colateral da velhice;  já a velhice,  "por incrível que pareça", é um efeito colateral da vida que não tem cura....

 

Isto sim, seria ser solidário.

 

Sds,

Victor.

 

 

 


SUBJECT: RES: [ciencialist] O Challenger
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/02/2014 12:03

Eu não sei por que, tambem, mas considero o Feynman tinha um nível de genialidade e criatividade comparável ao de  Einstein.  Superior, inclusive a Witten, que é considerado o  “cão chupando manga” e tido como substituto de Einstein. Em minha opinião, não é.  Talvez isto seja meio leviano nessa conjectura, pois não conheço  a essência do trabalho que o homem faz.  Mas o de Feynman todos nós da física temos uma boa idéia do que se trata.  E é do bom e do melhor.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Belmiro Wolski
Enviada em: domingo, 2 de fevereiro de 2014 09:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] O Challenger

 

 

 

Não sei por que sou agora ainda mais fã do Feynman. Mesmo sem saber o quanto de ficção acrescentaram à realidade. Genial.

 

[],s

 

Belmiro


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O Challenger
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/02/2014 14:55

O Kara!!!


Em Domingo, 2 de Fevereiro de 2014 12:04, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Eu não sei por que, tambem, mas considero o Feynman tinha um nível de genialidade e criatividade comparável ao de  Einstein.  Superior, inclusive a Witten, que é considerado o  “cão chupando manga” e tido como substituto de Einstein. Em minha opinião, não é.  Talvez isto seja meio leviano nessa conjectura, pois não conheço  a essência do trabalho que o homem faz.  Mas o de Feynman todos nós da física temos uma boa idéia do que se trata.  E é do bom e do melhor.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Belmiro Wolski
Enviada em: domingo, 2 de fevereiro de 2014 09:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] O Challenger
 
 
 
Não sei por que sou agora ainda mais fã do Feynman. Mesmo sem saber o quanto de ficção acrescentaram à realidade. Genial.
 
[],s
 
Belmiro



SUBJECT: Espaço Aberto Ciência e Tecnologia: Matemática se destaca na academia, mas ensino no Brasil ainda preocupa
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/02/2014 17:55

A quem possa interessar:

(com depoimentos de Jacob Palis, Marcelo Vianna, etc.)

http://g1.globo.com/globo-news/ciencia-e-tecnologia/videos/

Paulo

SUBJECT: Trigonometria em pó
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/02/2014 18:02

http://mat.absolutamente.net/hv_i5.php

Paulo



SUBJECT: Re: [ciencialist] O Challenger
FROM: Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/02/2014 19:48

Link indicado pelo Roberto Takata no facebook: http://www.nytimes.com/2013/11/16/arts/television/the-challenger-disaster-an-original-science-channel-film.html?_r=0

[ ]s

Alvaro Augusto


Em 02/02/2014 14:55, luiz silva escreveu:
O Kara!!!


Em Domingo, 2 de Fevereiro de 2014 12:04, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:
 
Eu não sei por que, tambem, mas considero o Feynman tinha um nível de genialidade e criatividade comparável ao de  Einstein.  Superior, inclusive a Witten, que é considerado o  “cão chupando manga” e tido como substituto de Einstein. Em minha opinião, não é.  Talvez isto seja meio leviano nessa conjectura, pois não conheço  a essência do trabalho que o homem faz.  Mas o de Feynman todos nós da física temos uma boa idéia do que se trata.  E é do bom e do melhor.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Belmiro Wolski
Enviada em: domingo, 2 de fevereiro de 2014 09:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] O Challenger
 
 
 
Não sei por que sou agora ainda mais fã do Feynman. Mesmo sem saber o quanto de ficção acrescentaram à realidade. Genial.
 
[],s
 
Belmiro


 
,___


SUBJECT: Er..., quer dizer, não é bem assim, sendo... será?
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2014 09:19

 

Eis aí a essência do que disparou o Hawking.

 

Comentários, please?

 

http://www.nature.com/news/stephen-hawking-there-are-no-black-holes-1.14583

 

Sds,

Victor.


SUBJECT: RE: [ciencialist] Er..., quer dizer, não é bem assim, sendo... será?
FROM: Luiz Carlos <luiz1611@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2014 12:40

A energia escura produzindo a força de gravidade:

 

 

A questão da influência da energia escura, na concepção de ser ela, o produto das radiações eletromagnéticas, sem velocidade de giro, entendendo que a gravidade relaciona-se com a quantidade de massa do astro, pois é diretamente proporcional a esta massa, então temos que buscar explicações neste contexto de quanto mais matéria mais força de gravidade.

A matéria comum recebe pressão desta energia escura e quanto mais matéria mais pressão este corpo recebe da energia escura, em todas as direções, de forma concêntrica de modo que o centro gravitacional é o centro da massa, em uma competição energia escura – matéria. Assim colocado, a força de gravidade é a força que esta energia escura exerce sobre os núcleos atômicos deste corpo, já que até na eletrosfera a energia escura se faz presente.

Primeiro, entendíamos que a força da gravidade era uma força intrínseca da matéria, depois pela Teoria da Relatividade de Albert Einstein, que a força da gravidade era o resultado de estarmos submetidos a uma aceleração física contínua causada pela resistência mecânica da superfície da Terra e que a sensação de peso que temos resulta do fato da superfície da Terra nos empurrar para cima considerando a curva do espaço- tempo. Mas, considerando que não é a matéria que possui a força de gravidade e nem esta ação passiva do espaço tempo e sim é a pressão da energia escura sobre a matéria (núcleos atômicos) e esta força faz com que a energia escura ao redor e internamente desse corpo exerça compressão nestes núcleos atômicos, produzindo uma energia escura circunvizinha compactada (aglutinada, que comprime o astro concentricamente). Esta compressão concêntrica é tanto maior quanto maior for a massa do astro (a quantidade de núcleos em relação à energia escura) e assim tanto maior será esta força gravitacional produzida por esta energia.

Colocado esta explanação, pode-se concluir que, não é a matéria maior que atrai a matéria menor ou que seja a deflexão do espaço tempo (curvatura) e sim a pressão da energia escura sobre a matéria menor faz com que ela se movimente em direção à matéria maior. Assim a força gravitacional não precisa de um mediador, pois, ela é o resultado físico dessa compressão produzida pela energia escura. Percebe-se que um astro como o sol, que possui um conjunto de energia escura comprimida concentricamente, também é uma barreira física para os planetas que giram ao seu redor não irem ao seu encontro, e que esses planetas, também, têm ao seu redor uma energia escura comprimida concentricamente, de modo os astros girem ao redor do astro maior, pela resultante desta força da energia escura sem se aproximar do maior e que cada planeta possua uma relação energia escura circunvizinha que mantenha sua posição em relação à energia escura aglutinada do sol e que a lua, também possua esta energia escura aglutinada que a mantem, numa espécie de camada, executando o seu movimento de órbita.

A força de gravidade produzida pela energia escura causa o nascimento de Estrelas compostas por elétrons e posítrons contidos e, a partir de então, a formação dos prótons (especificamente o hidrogênio, que possui um núcleo atômico com somente um próton) pela união de elétrons e posítrons sem ocorrer o processo de “aniquilação” e com o aumento desta força gravitacional, a formação de elementos químicos com mais massa atômica pelo processo de fusão nuclear, com aniquilação de alguns elétrons e posítrons constituintes dos prótons e nêutrons, com produção de energia eletromagnética e emissão de neutrinos e antineutrinos.

Com o passar do tempo o volume do astro irá diminuir, aumentando progressivamente a massa dos núcleos atômicos do astro, por aumento da massa nuclear no processo de fusão nuclear, com maior compressão da energia escura comprimida entre estes núcleos e ao redor do astro produzindo cada vez mais força de gravidade, pois para elementos químicos mais massivos a gravidade é maior pela maior compressão da energia escura sobre estes núcleos do astro.

Existe a força gravitacional da galáxia, que é resultado da compressão da energia escura nesta galáxia e existe uma força gravitacional para cada astro, que seria uma força gravitacional da energia escura que permeia a galáxia e que comprime tais astros, assim, cada astro dependendo da quantidade de matéria manterá uma gravidade própria.

As dimensões das estrelas dependem da quantidade de “poeira estelar” circundada pela energia escura, pois tanto maior a quantidade maior as dimensões da nova estrela.

A força de gravidade provoca as fusões nucleares para formação de elementos químicos com massa nuclear alta, que são dependentes da quantidade de matéria inicial, pois, os espaços da eletrosfera vão se tornando tão comprimidos que os elétrons desta eletrosfera são forçados pela gravidade a se juntarem aos prótons atômicos se tornando um único nêutron com quantidades extraordinariamente altas de posítrons e elétrons na sua constituição, tornando-se uma de estrela de nêutron (um núcleo sem energia escura ao redor de cada núcleo e sem eletrosfera).

Sendo esta estrela de nêutron com muita massa, a força gravitacional produzida pela energia escura será tão grande que provocará uma supernova, que é o esmagamento deste nêutron, em um processo de fissão nuclear (explosão nuclear), fazendo com que este imenso nêutron exploda, emitindo além de radiações eletromagnéticas, neutrinos, antineutrinos, partes deste nêutron de diversos tamanhos e com quantidades de elétrons e posítrons variáveis.

Essas radiações eletromagnéticas são emitidas com altas frequências e as partes da estrela de nêutron (raios cósmicos), também, apresentam grandes velocidades, quando atingem a atmosfera terrestre, por não possuírem estabilidade ocorram processos de aniquilações, produzindo a desintegração dessas matérias.

Esses raios cósmicos se apresentam neutros quando o número de posítrons é o mesmo do número de elétrons, positivos quando o número de posítrons é maior que o número de elétrons ou negativos quando mais elétrons que posítrons, sendo que a massa destes pedaços do nêutron pode variar, desde muito pequena até a muito grande, pois depende do número total dos elétrons e posítrons em suas constituições.

Não são todas as estrelas que se transformarão em supernovas, mas somente aqueles com massa muito elevada, pois os de menor massa se tornaram estrelas de nêutron, com sua estrutura formada somente por matéria, sem a presença de energia escura entre tais núcleos.

 

 

 

Energia escura e a força de gravidade:

 

 

Porque a água quando é jogada no vácuo ela não se espalha para todas as direções? Ao observarmos viagens espaciais, percebemos que mesmo “sem gravidade”, a água não se espalha dentro da nave. Ela forma bolhas de água vagando dentro da nave sem a influência da força de Gravidade.

É a tensão superficial que mantém a água coesa? Qual a causa da tensão superficial da água?

Temos a tendência em acreditar que a matéria atrai a matéria, segundo o pensamento de Isaac Newton.

A Teoria de Albert Einstein sobre a gravidade diz que quem aproxima uma matéria de outra é a sua ação sobre o tempo espaço que se curva e faz com que esta curva provoque a atração de um corpo mais massivo em outro menos massivo.

Quais forças fariam com que uma bolha constituída de água não espalhe no vácuo?

Não seria a matéria atraindo a matéria e nem a própria gravidade da matéria agindo no espaço tempo, fazendo com que as matérias ativamente, tanto na teoria de Newton como na de Einstein, que seriam responsáveis pela união desta bolha.

Existe uma força externa que faz com que a bolha de água não se espalhe no vácuo?

Esta energia que impede o espalhamento da água no vácuo e que cria a tensão superficial dos líquidos é a energia escura.

 

 

 

A ação da energia escura na água no vácuo:

 

 

A radiação eletromagnética vai perdendo frequência, mas, a velocidade se mantém pelo aumento volumétrico da radiação que se expressa pelo comprimento da onda , mas, há um limite máximo para este aumento volumétrico, abaixo de certa frequência não ocorrerá mudança do comprimento da onda e aí a perda de frequência significará perda de velocidade da radiação, até se transformar em energia escura. A energia escura é formada por substâncias magnéticas, formadora de parte do espaço (o espaço é formado por matéria comum, antimatéria e energia escura). A radiação não é energia, como hoje compreendemos, pois não é consumida, e não é absorvida e após todas as interações continua existir, e, também, esta substância não é matéria como conhecemos, pois possui massa, volume e baixíssima densidade, mas exerce pressão sobre os átomos de hidrogênio e do oxigênio, como se fosse uma substância não material, fazendo-os ligarem-se produzindo a molécula de água, pressionando as moléculas, fazendo com que fiquem unidas. Esta força de compressão impede que as moléculas de água se espalhem.

O que chamamos de "tensão superficial" não é uma característica da água (ou dos líquidos) e sim a ação da energia escura circundante ás matérias da água.

Esta compressão da energia escura sobre a matéria, produzindo a força de gravidade nos leva a concluir que existe uma competição matéria - energia escura e por não ser somente energia e sim uma substância incomum, esta compressão da energia escura será proporcional ao volume de matéria, quanto mais volume de matéria, maior a força de compressão, provavelmente porque esta substância na competição com a matéria se aglutine ao redor da matéria.

Tanto a "tensão superficial" quando a "gravidade" são acontecimentos semelhantes. A interpretação de que a energia escura possui uma força anti gravitacional está incorreta, pois ela é a causadora da Força de Gravidade.

Por esta perspectiva, os questionamentos sobre as causas de não ocorrer o Colapso Gravitacional do Universo perde o sentido, pois não sendo matéria atraindo matéria e nem a deflexão do espaço tempo, o colapso também deixa de ser algum evento que aconteceria.

 

 

 

A causa da estabilidade das órbitas:

 

 

A energia escura compete com a matéria comum pelo espaço, exercendo compressão sobre a matéria e ao mesmo tempo sendo comprimida pela matéria, produzindo uma energia escura mais aglutinada ao redor desta matéria. Em nível atômico esta energia escura comprimida provoca a força de resistência que impede que o elétron vá de encontro ao núcleo (próton), na tentativa de se encontrar com o posítron a mais deste próton, para ocorrer o processo de aniquilação, que uma característica impressionante deste encontro que tem como produto a radiação eletromagnética e a emissão dos produtores dos campos de massa do elétron e do posítron, o neutrino e o antineutrino, respectivamente. Esta força de resistência equilibra a força de atração entre o elétron e o posítron, produzindo a força de contenção deste elétron em camadas eletrônicas, estabilizando este elétron em seu loco, de modo que para ser removido terá que receber uma força maior que a de contenção para ser deslocado e esta força de contenção será menor para cada camada eletrônica mais afastada do núcleo atômico.

Em nível macroscópico esta energia escura comprimida e a matéria comprimida por esta energia escura, provocam dois fenômenos:

 

 

 

A força de Gravidade:

 

 

A Compressão que esta energia escura provoca sobre a matéria produz a força de gravidade, pois, exerce uma força sobre toda a matéria concentricamente de maneira que qualquer corpo seja "empurrado" constantemente por esta energia escura para seu centro.

 

 

 

A força de contenção das órbitas:

 

 

A energia escura comprimida que envolve a Terra, por exemplo, cria uma força de resistência em relação à Lua (também possui energia escura comprimida, ao seu redor, em um grau de compressão menor por menor massa), esta energia escura comprimida da Terra e da Lua, criam uma força de resistência. A força de "atração" entre a Terra e a Lua é força da energia escura da galáxia que empurra a Terra em direção à Lua e a Lua em direção a Terra, mas como a massa da Terra é maior era de se esperar que a Lua fosse "atraída pela Terra" e acabasse sendo sugada pela força de gravidade terrestre. Isto não ocorre porque esta força de "atração" (na verdade não é de atração, pois, é uma força provocada pela compressão da energia escura da galáxia em todos os astros, sendo mais efetiva em corpos menores que tendem a se aproximarem dos astros maiores, devido à quantidade de matéria). Esta força de “atração” está equilibrada pela força de resistência da energia escura comprimida dos dois astros, fazendo com que a Lua permaneça com sua órbita em relação a Terra (esta força de "atração" (compressão da energia escura da galáxia) e a força de resistência das energias escuras comprimidas produzem uma força de contenção do astro mantendo a sua órbita, que é reflexo da resultante das forças de “atração” e de resistência, fazendo com que o astro gire.

Ao analisarmos as lentes espaciais, em que as radiações sofrem uma convergência em relação a astros muito massivos, parecendo que são atraídas pela força de gravidade deste astro, devemos compreender que como a energia escura está comprimida e as radiações percorrem caminhos dentro desta energia escura, o que na verdade encurvou foi o caminho que a radiação vai percorrer e não uma atuação da força de gravidade sobre estas radiações. Também nesta energia escura mais comprimida haverá uma maior dificuldade de movimento das radiações que diminuem momentaneamente a suas velocidades.

 

 

 

Reintrodução da teoria do Éter Lumífero:

 

 

Quando Albert Einstein postulou a teoria da Relatividade geral, ele contou com a existência do espaço tempo (alguma energia invisível que formaria este espaço), somente não tinha uma explicação para defini-la. Foi proposto, por ele, que a gravidade era provocada pela quantidade de matéria que fazia com que o espaço sofresse uma deflexão e assim os corpos próximos a esta deflexão do espaço recebiam uma força os puxando para próximo deste corpo mais massivo, considerando, mesmo com outro significado a existência do “éter lumífero”, proposto desde a antiguidade.

A energia escura é o resultado das radiações eletromagnéticas após a perda da energia cinética, as radiações eletromagnéticas propagam-se por esta energia escura (substâncias magnéticas), os elétrons giram ao redor dos núcleos atômicos, por esta energia escura, e mesmo Albert Einstein não definindo espaço tempo como sendo o “éter lumífero”, fica evidente que se trata da mesma coisa com entendimentos diferentes.

Albert Einstein afirmou que as radiações não precisavam de um meio para sua propagação, mas, admitiu a existência de alguma forma de “energia” que sustentaria os astros e que esta energia (espaço tempo) seria defletida pela quantidade de matéria.

Ao admitir o espaço tempo, mesmo sem dizer, disse que existe alguma coisa que preenche este espaço. Este espaço tempo é o “éter lumífero” da antiguidade, e é hoje o que chamamos de energia escura, porém, cada uma com uma concepção diferente, mas que não deixa de ser a mesma coisa.

 

 

 

 

O buraco negro:

 

 

A proposta da Teoria atual, sobre como um astro deflete o espaço tempo, criando uma curvatura de forma cônica, sugere que o corpo esteja sobre o espaço e não no interior desde espaço, como sugere também, que este espaço é somente externo ao corpo massivo, e que o espaço tempo tem uma ação passiva em relação ao astro.

Observando esta explicação para a formação do buraco negro, percebemos que esta curvatura se torna um funil, que arrasta a matéria ao redor para seu interior, sugerindo que o espaço tempo está sob o astro muito massivo que se transformou em buraco negro, mas a energia escura comprimida envolve todas as matérias, não sendo possível este afunilamento.

O que ocorre é uma compressão, em todas as direções, neste corpo, de maneira concêntrica, inclusive nos núcleos formadores deste corpo (pois existe energia escura, também na eletrosfera) e, ao mesmo tempo em que comprime a matéria, esta energia escura fica aglutinada ao redor dos núcleos atômicos e ao redor do próprio corpo.

Assim, há competição pelo espaço entre a matéria e a energia escura, resultando disto a força de gravidade na matéria e a aglutinação das substâncias da energia escura, portanto, uma ação ativa da energia escura, competitiva com a matéria e não uma ação passiva do espaço tempo conforme foi teorizado por Albert Einstein.

Tem-se, portanto, que se encontrar uma explicação mais factível para a formação do buraco negro e quais causas e consequências desta formação. A resposta para isto, provavelmente, está na compreensão da formação dos Quasares, que pode estar relacionada com a fase inicial de formação de uma estrela, pois, deixa a impressão que há a compressão de energia escura sobre neutrinos e antineutrinos, iniciando o processo de formação de elétrons e posítrons a partir da energia escura (incorporação de neutrinos e antineutrinos às substâncias magnéticas negativas e positivas respectivamente) e, a partir daí, em uma próxima fase o início de formação de núcleos de hidrogênio, que posteriormente produzirão por fusões núcleos mais massivos, já como uma estrela. Parece que o Buraco negro que existe em um Quasar é resultante do processo de renovação do Universo, pois na formação das partículas haverá grandes emissões até se formar a estrela. As radiações eletromagnéticas se transformam em algum momento em energia escura que volta a produzir elétrons e posítrons por incorporação de neutrinos e antineutrinos, reiniciando novamente o ciclo.

 

 

Parte do Livro:

TEORIA QUÂNTICA

E AS VARIÁVEIS ocultas


                                                 LUIZ CARLOS DE ALMEIDA

                                                                                        2012




To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: j.victor.neto@uol.com.br
Date: Mon, 3 Feb 2014 08:19:05 -0300
Subject: [ciencialist] Er..., quer dizer, não é bem assim, sendo... será?

 

 

Eis aí a essência do que disparou o Hawking.

 

Comentários, please?

 

http://www.nature.com/news/stephen-hawking-there-are-no-black-holes-1.14583

 

Sds,

Victor.



SUBJECT: EAD
FROM: Marco Vargas <marcobage@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2014 12:48


 Olá pessoal. Se possível gostaria de saber de vocês:
- se já tiveram alguma experiência no processo ensino/aprendizagem à distância mediada por computador, na área das chamadas exatas;
- e quais suas impressões empíricas ou científicas à respeito do assunto.
Se puderem contribuir ou também indicar trabalhos nesta modalidade de ensino, fico agradecido.
Obrigado.
Marco Vargas

SUBJECT: RES: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2014 16:15

Caro Gil,

 

 

Quando eu digo  "restante das drogas"..., quero dizer isso mesmo: todas as drogas. Liberação total e irrestrita.

 

Claro, amigo, certas drogas podem ser usadas para outras finalidades, que não a de ficar doidão. Um certo grego, pai da medicina, disse isto:

 

“A diferença entre um veneno e um remédio está apenas na dose!”

 

E acrescento, repetindo uma de minhas “verdades prontas”, ao menos em em minha concepção: 

 

O problema está na dose que é útil para o tráfico.

 

Sds,

Victor.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br] Em nome de Gil
Enviada em: domingo, 2 de fevereiro de 2014 09:05
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Drogas, drogas - liberação, já.

 

 

Jvictor, concordo com algumas coisas que vc falou, mas em relação ao "restante das drogas"... trata-se de coisas muito diferentes. 

 

Aliás, em questão de dependencia, medicina, e combate às drogas pesadas, a maconha é aliada, não inimiga ou "primeiro passo".

 

 

O Cigarro é obviamente muitíssimo mais prejudicial. E aí está.

 

Esse assunto não é tão simples a ponto de poder ser discutindo simplesmente com base nas "verdades prontas" que cada um tem na cachola. Existe muita pesquisa séria a respeito. O que vi nessa discussão são clichês misturados com alguma argumentação razoável.

 

Em 11 de dezembro de 2013 05:38, JVictor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

 

Há dois tipos de gente que não quer que isto aconteça:

 

http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/12/10/senado-uruguaio-aprova-a-legalizacao-do-comercio-de-maconha.htm

 

1 - os traficantes, pois isto afetará o faturamento diário. Pelo que, dentro em pouco, vão querer ir para as ruas, para manifestos e greves. O governo que se cuide. Os sindicatos trafiqueiros já estão se movimentando contra a acintosa medida...

2 - certos políticos, em todos os países, cuja máquina eleitoreira é alimentada pelo combustível fornecido pelo tráfico. Políticos: desde certos presidentes a deputados municipais, também conhecidos como vereadores...

 

O Uruguai deve, agora, passar para o restante das drogas. E liberar tudo.

Única maneira de tirar o poder dos marginais do tráfico. Que, em qualquer país, é enorme. E com muitas ramificações...

 

Negócio seguinte: quem está viciado, está viciado. Não tem jeito. De um milhão, 1 consegue libertar-se.

 

Mas esses  dependentes poderiam ser assistidos, em seu consumo, pelas famílias e por centros de saude.  O que seria mais humano. Já que, o mal maior do tráfico, que são os criminosos do aliciamento de menores  seriam compulsoriamente eliminados.

 

Os dependentes  também não precisariam mais sair por aí assaltando para comprar o alimento para  seu vício - as drogas - ou pagar dívidas do tráfico.

 

Depois é só as famílias e os governos cuidarem para que os filhos não enveredem por esses caminhos. Campanhas assistidas. Outro tipo de guerra a ser travado.

 

Mas interêsses espúrios e falsos conceitos de moral - demagogias, falta de objetividade e ridículos apelos religiosos - realmente predominam. E são fortes.

 

Há anos adquiri a consciência de que essa é a única maneira de resolver esse câncer social. O tempo - e os acontecimentos na área - só têm fortificado essas convicções.

 

Outra coisa: certamente surgirão outros problemas; os bandidos migrarão para outras atividades. Mas isso é outra história.

 

Sds,

Victor

 

 


SUBJECT: ENC: Redação do Vestibular da Bahia - muitoooo boaaa...
FROM: José Victor <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/02/2014 16:21

Uns amigos me enviaram e repasso.

 

Camões deveria era dizer: “rapaz, e não é que é mesmo?”

 

Não sei vocês, mas achei uma beleza. Menina sagaz e inteligente.

 

Sds,

victor

 

Redação do Vestibular da Bahia - muitoooo boaaa...

 

 

 

Vestibular da Universidade da Bahia cobrou dos candidatos a interpretação do seguinte trecho de poema de Camões:

'Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer '.


Uma vestibulanda de 16 anos deu a sua interpretação :

'Ah, Camões!, se vivesses hoje em dia,
tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Compravas um computador,
consultavas a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo !'

A Vestibulanda ganhou nota DEZ: pela originalidade, pela estruturação dos versos, das rimas insinuantes, e também foi a primeira vez que, ao longo de mais de 500 anos, alguém desconfiou que o problema de Camões era apenas falta de mulher.

 

***********************************

 

 

 

 

 

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Er..., quer dizer, não é bem assim, sendo... será?
FROM: Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/02/2014 22:14

Oi todos,

Hawking, "O Kara"

Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que no "muito pequeno" a gravidade perde o sentido.
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que singularidade é coisa da matemática,não da natureza.
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que, na natureza, qualquer matéria nunca a é um "continuum".
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que "campo" gravitacional, campo elétrico, "campo magnético", "ondas", "energia" ... é tudo matéria logo também são quantizados.
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que o espaço não é matéria e é um "continuum".
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que o tempo não é matéria e é um "continuum".
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que estas histórias de Big Bang, matéria escura, energia escura, super cordas, bramas (antárticas e skol) são ridículas.
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que ..... etc etc  etc

Hélio


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Em seg, 3/2/14, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] Er...,  quer dizer, não é bem assim, sendo... será?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2014, 9:19
















 



   


     
       
       
       







   

Eis aí a essência do que
disparou o Hawking. 

   

Comentários, please?

   

http://www.nature.com/news/stephen-hawking-there-are-no-black-holes-1.14583


   

Sds,

Victor.








     
     

     
     






   












SUBJECT: Re: [ciencialist] Er..., quer dizer, não é bem assim, sendo... será?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/02/2014 08:15

O artigo dele foi filosófico ? Entrei no arxiv e não vo uma continha sequer....hehehehe


Em Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2014 22:14, Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:
 
Oi todos,

Hawking, "O Kara"

Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que no "muito pequeno" a gravidade perde o sentido.
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que singularidade é coisa da matemática,não da natureza.
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que, na natureza, qualquer matéria nunca a é um "continuum".
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que "campo" gravitacional, campo elétrico, "campo magnético", "ondas", "energia" ... é tudo matéria logo também são quantizados.
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que o espaço não é matéria e é um "continuum".
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que o tempo não é matéria e é um "continuum".
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que estas histórias de Big Bang, matéria escura, energia escura, super cordas, bramas (antárticas e skol) são ridículas.
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que ..... etc etc  etc

Hélio

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Em seg, 3/2/14, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] Er...,  quer dizer, não é bem assim, sendo... será?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2014, 9:19
















 



   


     
       
       
       







   

Eis aí a essência do que
disparou o Hawking. 

   

Comentários, please?

   

http://www.nature.com/news/stephen-hawking-there-are-no-black-holes-1.14583


   

Sds,

Victor.








     
     

     
     






   












SUBJECT: Re: [ciencialist] Er..., quer dizer, não é bem assim, sendo... será?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/02/2014 08:25

Como o Hélio colocou no email dele : sto trás alguma consequência para a singularidade inicial ?

Abs
Felipe


Em Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2014 8:15, luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br> escreveu:
 
O artigo dele foi filosófico ? Entrei no arxiv e não vo uma continha sequer....hehehehe


Em Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2014 22:14, Hélio Carvalho <helicar_br@yahoo.com.br> escreveu:
 
Oi todos,

Hawking, "O Kara"

Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que no "muito pequeno" a gravidade perde o sentido.
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que singularidade é coisa da matemática,não da natureza.
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que, na natureza, qualquer matéria nunca a é um "continuum".
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que "campo" gravitacional, campo elétrico, "campo magnético", "ondas", "energia" ... é tudo matéria logo também são quantizados.
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que o espaço não é matéria e é um "continuum".
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que o tempo não é matéria e é um "continuum".
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que estas histórias de Big Bang, matéria escura, energia escura, super cordas, bramas (antárticas e skol) são ridículas.
Se ele pensar mais um pouco, descobrirá que ..... etc etc  etc

Hélio

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Em seg, 3/2/14, José Victor <j.victor.neto@uol.com.br> escreveu:

Assunto: [ciencialist] Er...,  quer dizer, não é bem assim, sendo... será?
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2014, 9:19
















 



   


     
       
       
       







   

Eis aí a essência do que
disparou o Hawking. 

   

Comentários, please?

   

http://www.nature.com/news/stephen-hawking-there-are-no-black-holes-1.14583


   

Sds,

Victor.