SUBJECT: Re: [ciencialist] Duvida Simples
FROM: Simon Viegas <simonviegas@gmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2014 17:26

Pelo menos parece que é a principal suspeita.. principalmente que,  como a atmosfera provavelmente foi formada depois, se houvesse água, o Sol teria provocado a evaporação e levado para os cafundós... ou seja, a água veio depois da "Terra pronta".

.

https://www.google.com.br/search?q=de+onde+vem+a+agua+do+planeta+terra



--
Simon Viegas

Técnico em Informática e Manutenção de Computadores
Graduando em Sistemas de Informações - Analista de Sistemas.

Cel: 71-8898-7219 (Tim)


PROTEJA MEU ENDEREÇO, COMO ESTOU PROTEGENDO O SEU. ENVIE MENSAGENS COMO "CÓPIA OCULTA" E DELETE OS ENDEREÇOS QUE HOUVEREM NA MENSAGEM RECEBIDA ANTES DE RETRANSMITIR

DICA: Para denunciar um site falso:
http://www.google.com/safebrowsing/report_phish/

Em 5 de dezembro de 2014 18:58, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Ué, mas e quem disse que toda a água foi trazida (ou traida?) pelos cometas e meteoros?

*BW*


Em Sexta-feira, 5 de Dezembro de 2014 15:31, "luiz silva luizfelipecsrj@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pessoal,

Uma dúvida bem simples e boba : se toda a água foi traida por meteoros e cometas, após a formação do planeta,  (considerando-se uma relação media de massa de agua, para massa de rocha) qual era a massa da terra e sua órbita antes desses impactos? Quanto se agregou de massa ao planeta? Além disso, quais efeitos esses impactos podem ter tido na rotação, inclinação do planeta?







SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2014 13:29

A bíblia está passando por um processo de revisão cientifica não formalizado.

No meu entender algumas das frases absurdamente contraditórias atribuídas a Cristo não poderiam de forma alguma ser ditas por uma mesma pessoa, seja ela filho ou não de Deus.

Entretanto, esse absurdo é desprezado pelos cristãos que inventam interpretações para justificar ou explicar o injustificável e o inexplicável.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano, que, curiosamente, é o que a ciência faz no seu dia a dia.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 

 

> Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio

 

Eu parei de comprar a bíblia porque os editores não

atenderam às minhas sugestões. Eu pedi para eles fazerem

edições com as páginas impressas em papel picotado de

folha dupla, mas nenhum deles topou....

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Sunday, December 07, 2014 6:48 PM

Subject: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 



Olá a todos, 

 

Vou entrar nessa, pois é um assunto que gosto muito de discutir...

 

Muito boa essa pesquisa, ela só confirma o nível de ignorância da humanidade.  Ora, se nos EUA 48% das pessoas acreditam nesses mitos, imagina no Brasil, isso deve chegar a uns 99%. 

 

Vejo essas ideias de vida espiritual após a morte como o resultado do desejo que o ser humano tem de ser imortal, é o antropocentrismo (o egoísmo) em seu grau máximo.  Não sabem muitos que somos essencialmente iguais a vermes e bactérias, e que para “onde” um vai, todos “vão”.  Não existem “almas humanas”, assim como também não existem “almas de protozoários”.



Aos 7 ou 8 anos tinha problema na escola e com minhas tias e primos por duvidar da existência de “Deus”.  Nesse tempo, simplesmente, não acreditava, embora que não existiam razões lógicas para não crer, só achava que não existia outro mundo além daquele que eu podia ver e, talvez, pelo fato do meu pai ter sido sempre um ateu.

 

Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio, e passei a fazer correspondência entre os fatos bíblicos e científicos, e foi assim que passei a ter certeza que nada da mitologia contada era verdade, que tudo aquilo não foi escrito pela “mão de deus”, mas pelas mãos de simples mortais como eu.

 

Mas, como acredito em “vida em toda parte” (panspermia), que a vida surja e se espalhe por toda parte, sei que existem muitas civilizações extraterrestres, em vários graus de evolução biológica e de desenvolvimento tecnológico, então, sei que muitas dessas civilizações já passaram pelo seu Apocalipse particular, isto é, pelo seu próprio flagelo chamado Morte Estelar.

 

De modo que hoje penso que os livros proféticos foram escritos por homens, porém, com a interversão de viajantes interestelares, fugitivos ou exploradores, etc., que já viram que o que aconteceu com eles, também deve e vai acontecer com toda e qualquer civilização do universo.

 

As histórias que eles contaram, de muitos modos possíveis, ao longo dos tempos, aos homens, foi narrada em forma de uma linguagem codificada, simbólica, planejada de modo que só no tempo certo será entendida.  Uma história verdadeira e que fatalmente vai acontecer.

 

Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente.

 

Sarafelli

 




Este email está limpo de vírus e malwares porque a proteção do avast! Antivírus está ativa.



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue
FROM: Betto Sarafelli <sarafelli@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2014 13:40

Olá,

Acho que vocês devem saber que a bíblia não foi escrita em um só dia, por um “vei barbudo”, enquanto tomava chá, nem que todos os livros são livros “sagrados”.  A igreja católica deu seu jeitinho de “salpicar” um monte de porcaria entre os verdadeiros livros ditos “proféticos”, o dos Profetas Maiores que são: Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel, sendo o livro de apocalipse, um tipo de compêndio destes livros.

A questão é que se não há deuses, demônios, santos nem magia, então, como é que há tanta coisa espantosa lá, como é que tudo se encaixa no contesto evolutivo da ciência, e no contexto astronômico?

Sarafelli


Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎segunda-feira‎, ‎8‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎12‎:‎29
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

A bíblia está passando por um processo de revisão cientifica não formalizado.

No meu entender algumas das frases absurdamente contraditórias atribuídas a Cristo não poderiam de forma alguma ser ditas por uma mesma pessoa, seja ela filho ou não de Deus.

Entretanto, esse absurdo é desprezado pelos cristãos que inventam interpretações para justificar ou explicar o injustificável e o inexplicável.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano, que, curiosamente, é o que a ciência faz no seu dia a dia.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 

 

> Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio

 

Eu parei de comprar a bíblia porque os editores não

atenderam às minhas sugestões. Eu pedi para eles fazerem

edições com as páginas impressas em papel picotado de

folha dupla, mas nenhum deles topou....

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Sunday, December 07, 2014 6:48 PM

Subject: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 



Olá a todos, 

 

Vou entrar nessa, pois é um assunto que gosto muito de discutir...

 

Muito boa essa pesquisa, ela só confirma o nível de ignorância da humanidade.  Ora, se nos EUA 48% das pessoas acreditam nesses mitos, imagina no Brasil, isso deve chegar a uns 99%. 

 

Vejo essas ideias de vida espiritual após a morte como o resultado do desejo que o ser humano tem de ser imortal, é o antropocentrismo (o egoísmo) em seu grau máximo.  Não sabem muitos que somos essencialmente iguais a vermes e bactérias, e que para “onde” um vai, todos “vão”.  Não existem “almas humanas”, assim como também não existem “almas de protozoários”.



Aos 7 ou 8 anos tinha problema na escola e com minhas tias e primos por duvidar da existência de “Deus”.  Nesse tempo, simplesmente, não acreditava, embora que não existiam razões lógicas para não crer, só achava que não existia outro mundo além daquele que eu podia ver e, talvez, pelo fato do meu pai ter sido sempre um ateu.

 

Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio, e passei a fazer correspondência entre os fatos bíblicos e científicos, e foi assim que passei a ter certeza que nada da mitologia contada era verdade, que tudo aquilo não foi escrito pela “mão de deus”, mas pelas mãos de simples mortais como eu.

 

Mas, como acredito em “vida em toda parte” (panspermia), que a vida surja e se espalhe por toda parte, sei que existem muitas civilizações extraterrestres, em vários graus de evolução biológica e de desenvolvimento tecnológico, então, sei que muitas dessas civilizações já passaram pelo seu Apocalipse particular, isto é, pelo seu próprio flagelo chamado Morte Estelar.

 

De modo que hoje penso que os livros proféticos foram escritos por homens, porém, com a interversão de viajantes interestelares, fugitivos ou exploradores, etc., que já viram que o que aconteceu com eles, também deve e vai acontecer com toda e qualquer civilização do universo.

 

As histórias que eles contaram, de muitos modos possíveis, ao longo dos tempos, aos homens, foi narrada em forma de uma linguagem codificada, simbólica, planejada de modo que só no tempo certo será entendida.  Uma história verdadeira e que fatalmente vai acontecer.

 

Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente.

 

Sarafelli

 




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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2014 13:57

Estão procurando ciência na bíblia? :)

[]s,
Jeff.

 

 

A bíblia está passando por um processo de revisão cientifica não formalizado.

No meu entender algumas das frases absurdamente contraditórias atribuídas a Cristo não poderiam de forma alguma ser ditas por uma mesma pessoa, seja ela filho ou não de Deus.

Entretanto, esse absurdo é desprezado pelos cristãos que inventam interpretações para justificar ou explicar o injustificável e o inexplicável.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano, que, curiosamente, é o que a ciência faz no seu dia a dia.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 

 

> Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio

 

Eu parei de comprar a bíblia porque os editores não

atenderam às minhas sugestões. Eu pedi para eles fazerem

edições com as páginas impressas em papel picotado de

folha dupla, mas nenhum deles topou....

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Sunday, December 07, 2014 6:48 PM

Subject: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 



Olá a todos, 

 

Vou entrar nessa, pois é um assunto que gosto muito de discutir...

 

Muito boa essa pesquisa, ela só confirma o nível de ignorância da humanidade.  Ora, se nos EUA 48% das pessoas acreditam nesses mitos, imagina no Brasil, isso deve chegar a uns 99%. 

 

Vejo essas ideias de vida espiritual após a morte como o resultado do desejo que o ser humano tem de ser imortal, é o antropocentrismo (o egoísmo) em seu grau máximo.  Não sabem muitos que somos essencialmente iguais a vermes e bactérias, e que para “onde” um vai, todos “vão”.  Não existem “almas humanas”, assim como também não existem “almas de protozoários”.



Aos 7 ou 8 anos tinha problema na escola e com minhas tias e primos por duvidar da existência de “Deus”.  Nesse tempo, simplesmente, não acreditava, embora que não existiam razões lógicas para não crer, só achava que não existia outro mundo além daquele que eu podia ver e, talvez, pelo fato do meu pai ter sido sempre um ateu.

 

Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio, e passei a fazer correspondência entre os fatos bíblicos e científicos, e foi assim que passei a ter certeza que nada da mitologia contada era verdade, que tudo aquilo não foi escrito pela “mão de deus”, mas pelas mãos de simples mortais como eu.

 

Mas, como acredito em “vida em toda parte” (panspermia), que a vida surja e se espalhe por toda parte, sei que existem muitas civilizações extraterrestres, em vários graus de evolução biológica e de desenvolvimento tecnológico, então, sei que muitas dessas civilizações já passaram pelo seu Apocalipse particular, isto é, pelo seu próprio flagelo chamado Morte Estelar.

 

De modo que hoje penso que os livros proféticos foram escritos por homens, porém, com a interversão de viajantes interestelares, fugitivos ou exploradores, etc., que já viram que o que aconteceu com eles, também deve e vai acontecer com toda e qualquer civilização do universo.

 

As histórias que eles contaram, de muitos modos possíveis, ao longo dos tempos, aos homens, foi narrada em forma de uma linguagem codificada, simbólica, planejada de modo que só no tempo certo será entendida.  Uma história verdadeira e que fatalmente vai acontecer.

 

Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente.

 

Sarafelli

 




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SUBJECT: RE: RES: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue [1 Anexo]
FROM: Verner Stranz <verner64@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2014 14:44

Pois é Jeff, PROCESSO DE REVISÃO NÃO FORMALIZADO, parece mais papo de burocrata alfabetizado, não?



To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Date: Mon, 8 Dec 2014 13:57:48 -0200
Subject: Re: RES: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue [1 Anexo]

 
[Anexos de Jeff incluídos abaixo]
Estão procurando ciência na bíblia? :)

[]s,
Jeff.


 
 

A bíblia está passando por um processo de revisão cientifica não formalizado.

No meu entender algumas das frases absurdamente contraditórias atribuídas a Cristo não poderiam de forma alguma ser ditas por uma mesma pessoa, seja ela filho ou não de Deus.

Entretanto, esse absurdo é desprezado pelos cristãos que inventam interpretações para justificar ou explicar o injustificável e o inexplicável.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano, que, curiosamente, é o que a ciência faz no seu dia a dia.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 

 

> Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio

 

Eu parei de comprar a bíblia porque os editores não

atenderam às minhas sugestões. Eu pedi para eles fazerem

edições com as páginas impressas em papel picotado de

folha dupla, mas nenhum deles topou....

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Sunday, December 07, 2014 6:48 PM

Subject: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 



Olá a todos, 

 

Vou entrar nessa, pois é um assunto que gosto muito de discutir...

 

Muito boa essa pesquisa, ela só confirma o nível de ignorância da humanidade.  Ora, se nos EUA 48% das pessoas acreditam nesses mitos, imagina no Brasil, isso deve chegar a uns 99%. 

 

Vejo essas ideias de vida espiritual após a morte como o resultado do desejo que o ser humano tem de ser imortal, é o antropocentrismo (o egoísmo) em seu grau máximo.  Não sabem muitos que somos essencialmente iguais a vermes e bactérias, e que para “onde” um vai, todos “vão”.  Não existem “almas humanas”, assim como também não existem “almas de protozoários”.



Aos 7 ou 8 anos tinha problema na escola e com minhas tias e primos por duvidar da existência de “Deus”.  Nesse tempo, simplesmente, não acreditava, embora que não existiam razões lógicas para não crer, só achava que não existia outro mundo além daquele que eu podia ver e, talvez, pelo fato do meu pai ter sido sempre um ateu.

 

Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio, e passei a fazer correspondência entre os fatos bíblicos e científicos, e foi assim que passei a ter certeza que nada da mitologia contada era verdade, que tudo aquilo não foi escrito pela “mão de deus”, mas pelas mãos de simples mortais como eu.

 

Mas, como acredito em “vida em toda parte” (panspermia), que a vida surja e se espalhe por toda parte, sei que existem muitas civilizações extraterrestres, em vários graus de evolução biológica e de desenvolvimento tecnológico, então, sei que muitas dessas civilizações já passaram pelo seu Apocalipse particular, isto é, pelo seu próprio flagelo chamado Morte Estelar.

 

De modo que hoje penso que os livros proféticos foram escritos por homens, porém, com a interversão de viajantes interestelares, fugitivos ou exploradores, etc., que já viram que o que aconteceu com eles, também deve e vai acontecer com toda e qualquer civilização do universo.

 

As histórias que eles contaram, de muitos modos possíveis, ao longo dos tempos, aos homens, foi narrada em forma de uma linguagem codificada, simbólica, planejada de modo que só no tempo certo será entendida.  Uma história verdadeira e que fatalmente vai acontecer.

 

Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente.

 

Sarafelli

 




Este email está limpo de vírus e malwares porque a proteção do avast! Antivírus está ativa.

 
 


SUBJECT: A ciência na biblia
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2014 14:48

Porque não procurar ciência na Bíblia?

Para as ditas ciências “humanas”, essa pérola cristã , por exemplo, é muito lógica:  “Perdoai aqueles que se arrependerem do mal cometido”.  (faltou apenas a palavra apenas antes de aqueles, mas isso é um detalhe...).

O fato é que todo o mundo fala em ciência, inclusive eu, SEM INFORMAR O SIGNIFICADO QUE ESTÁ ATRIBUINDO À PALAVRA. E teve uma camarada que chegou ao cúmulo de escrever um livro “O que é ciência afinal” para no fim do livro informar que a pergunta do titulo ficaria sem resposta por ser arrogante.

Diante disso proponho este primeiro mandamento para os DEZ MANDAMENTOS DOS CIENTISTAS:

 

1. Jamais faça uso da palavra “ciência” sem informar o significado que está atribuindo ao termo.

2. Não faça pesquisas cientificas que poderão ser utilizadas para atender o instinto selvagem do homem resumido nesta frase simplória: “O homem é o lobo do homem”.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano.

 

Ps1. Seguindo o primeiro mandamento dos cientistas, nunca mais usarei a palavra ciência sem informar que significado estou atribuindo ao termo. Como eu tenho a liberdade de atribuir o significado que quiser, cumprirei este mandamento com toda a serenidade que Deus recomendou.

Ps2. O grupo Ciencialist poderia também ter seus mandamentos. O primeiro mandamento que eu sugeriria é o seguinte: divulgar todas os conceitos e definições de ciência já formulados pelos seres humanos. Isso é filosofia da ciência??? Não porque a filosofia não tem mais nada para contribuir com a ciência, a menos que crie uma divisão que tenha a finalidade de fornecer aos cientistas HIPÓTESES para serem investigadas. Os filósofos teriam que ter a humildade inaudita de serem assessores dos cientistas, o que obviamente nunca farão. À exceção de alguma avis rara que leve à prática este mandamento:  SE QUERES SER SÁBIO, SEJAS PRIMEIRO HUMILDE. Esse mandamento foi inspirado num outro, de Voltaire, que os próprios cientistas deveriam seguir. Ou já seguem? O mandamento de Voltaire é este: “Se queres conversar comigo define primeiro os termos que usas”

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:58
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue [1 Anexo]

 

 

[Anexos de Jeff incluídos abaixo]

Estão procurando ciência na bíblia? :)

[]s,
Jeff.

 

 

A bíblia está passando por um processo de revisão cientifica não formalizado.

No meu entender algumas das frases absurdamente contraditórias atribuídas a Cristo não poderiam de forma alguma ser ditas por uma mesma pessoa, seja ela filho ou não de Deus.

Entretanto, esse absurdo é desprezado pelos cristãos que inventam interpretações para justificar ou explicar o injustificável e o inexplicável.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano, que, curiosamente, é o que a ciência faz no seu dia a dia.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 

 

> Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio

 

Eu parei de comprar a bíblia porque os editores não

atenderam às minhas sugestões. Eu pedi para eles fazerem

edições com as páginas impressas em papel picotado de

folha dupla, mas nenhum deles topou....

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Sunday, December 07, 2014 6:48 PM

Subject: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 



Olá a todos, 

 

Vou entrar nessa, pois é um assunto que gosto muito de discutir...

 

Muito boa essa pesquisa, ela só confirma o nível de ignorância da humanidade.  Ora, se nos EUA 48% das pessoas acreditam nesses mitos, imagina no Brasil, isso deve chegar a uns 99%. 

 

Vejo essas ideias de vida espiritual após a morte como o resultado do desejo que o ser humano tem de ser imortal, é o antropocentrismo (o egoísmo) em seu grau máximo.  Não sabem muitos que somos essencialmente iguais a vermes e bactérias, e que para “onde” um vai, todos “vão”.  Não existem “almas humanas”, assim como também não existem “almas de protozoários”.




Aos 7 ou 8 anos tinha problema na escola e com minhas tias e primos por duvidar da existência de “Deus”.  Nesse tempo, simplesmente, não acreditava, embora que não existiam razões lógicas para não crer, só achava que não existia outro mundo além daquele que eu podia ver e, talvez, pelo fato do meu pai ter sido sempre um ateu.

 

Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio, e passei a fazer correspondência entre os fatos bíblicos e científicos, e foi assim que passei a ter certeza que nada da mitologia contada era verdade, que tudo aquilo não foi escrito pela “mão de deus”, mas pelas mãos de simples mortais como eu.

 

Mas, como acredito em “vida em toda parte” (panspermia), que a vida surja e se espalhe por toda parte, sei que existem muitas civilizações extraterrestres, em vários graus de evolução biológica e de desenvolvimento tecnológico, então, sei que muitas dessas civilizações já passaram pelo seu Apocalipse particular, isto é, pelo seu próprio flagelo chamado Morte Estelar.

 

De modo que hoje penso que os livros proféticos foram escritos por homens, porém, com a interversão de viajantes interestelares, fugitivos ou exploradores, etc., que já viram que o que aconteceu com eles, também deve e vai acontecer com toda e qualquer civilização do universo.

 

As histórias que eles contaram, de muitos modos possíveis, ao longo dos tempos, aos homens, foi narrada em forma de uma linguagem codificada, simbólica, planejada de modo que só no tempo certo será entendida.  Uma história verdadeira e que fatalmente vai acontecer.

 

Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente.

 

Sarafelli

 

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] A ciência na biblia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2014 15:32

Calilzófilo, é nobre vossa requisição de explicitar as
definições de palavróides antes de vociferá-las em debates.
Mas mano véio, tu hás de concordar que em assim fazendo, mesmo
a mais trivial comunicação será "enormemente engrandecida" com
um porrilhão de palavróides, a ponto de ficar quase ilegível.
Tu tens alguma ideia de como minorar esse problemóide?
 
*PB*
 
 
 
Sent: Monday, December 08, 2014 2:48 PM
Subject: [ciencialist] A ciência na biblia
 


Porque não procurar ciência na Bíblia?

Para as ditas ciências “humanas”, essa pérola cristã , por exemplo, é muito lógica:  “Perdoai aqueles que se arrependerem do mal cometido”.  (faltou apenas a palavra apenas antes de aqueles, mas isso é um detalhe...).

O fato é que todo o mundo fala em ciência, inclusive eu, SEM INFORMAR O SIGNIFICADO QUE ESTÁ ATRIBUINDO À PALAVRA. E teve uma camarada que chegou ao cúmulo de escrever um livro “O que é ciência afinal” para no fim do livro informar que a pergunta do titulo ficaria sem resposta por ser arrogante.

Diante disso proponho este primeiro mandamento para os DEZ MANDAMENTOS DOS CIENTISTAS:

 

1. Jamais faça uso da palavra “ciência” sem informar o significado que está atribuindo ao termo.

2. Não faça pesquisas cientificas que poderão ser utilizadas para atender o instinto selvagem do homem resumido nesta frase simplória: “O homem é o lobo do homem”.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano.

 

Ps1. Seguindo o primeiro mandamento dos cientistas, nunca mais usarei a palavra ciência sem informar que significado estou atribuindo ao termo. Como eu tenho a liberdade de atribuir o significado que quiser, cumprirei este mandamento com toda a serenidade que Deus recomendou.

Ps2. O grupo Ciencialist poderia também ter seus mandamentos. O primeiro mandamento que eu sugeriria é o seguinte: divulgar todas os conceitos e definições de ciência já formulados pelos seres humanos. Isso é filosofia da ciência??? Não porque a filosofia não tem mais nada para contribuir com a ciência, a menos que crie uma divisão que tenha a finalidade de fornecer aos cientistas HIPÓTESES para serem investigadas. Os filósofos teriam que ter a humildade inaudita de serem assessores dos cientistas, o que obviamente nunca farão. À exceção de alguma avis rara que leve à prática este mandamento:  SE QUERES SER SÁBIO, SEJAS PRIMEIRO HUMILDE. Esse mandamento foi inspirado num outro, de Voltaire, que os próprios cientistas deveriam seguir. Ou já seguem? O mandamento de Voltaire é este: “Se queres conversar comigo define primeiro os termos que usas”

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:58
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue [1 Anexo]

 

 

[Anexos de Jeff incluídos abaixo]

Estão procurando ciência na bíblia? :)

[]s,
Jeff.

 

 

A bíblia está passando por um processo de revisão cientifica não formalizado.

No meu entender algumas das frases absurdamente contraditórias atribuídas a Cristo não poderiam de forma alguma ser ditas por uma mesma pessoa, seja ela filho ou não de Deus.

Entretanto, esse absurdo é desprezado pelos cristãos que inventam interpretações para justificar ou explicar o injustificável e o inexplicável.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano, que, curiosamente, é o que a ciência faz no seu dia a dia.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 

 

> Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio

 

Eu parei de comprar a bíblia porque os editores não

atenderam às minhas sugestões. Eu pedi para eles fazerem

edições com as páginas impressas em papel picotado de

folha dupla, mas nenhum deles topou....

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Sunday, December 07, 2014 6:48 PM

Subject: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 



Olá a todos, 

 

Vou entrar nessa, pois é um assunto que gosto muito de discutir...

 

Muito boa essa pesquisa, ela só confirma o nível de ignorância da humanidade.  Ora, se nos EUA 48% das pessoas acreditam nesses mitos, imagina no Brasil, isso deve chegar a uns 99%. 

 

Vejo essas ideias de vida espiritual após a morte como o resultado do desejo que o ser humano tem de ser imortal, é o antropocentrismo (o egoísmo) em seu grau máximo.  Não sabem muitos que somos essencialmente iguais a vermes e bactérias, e que para “onde” um vai, todos “vão”.  Não existem “almas humanas”, assim como também não existem “almas de protozoários”.




Aos 7 ou 8 anos tinha problema na escola e com minhas tias e primos por duvidar da existência de “Deus”.  Nesse tempo, simplesmente, não acreditava, embora que não existiam razões lógicas para não crer, só achava que não existia outro mundo além daquele que eu podia ver e, talvez, pelo fato do meu pai ter sido sempre um ateu.

 

Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio, e passei a fazer correspondência entre os fatos bíblicos e científicos, e foi assim que passei a ter certeza que nada da mitologia contada era verdade, que tudo aquilo não foi escrito pela “mão de deus”, mas pelas mãos de simples mortais como eu.

 

Mas, como acredito em “vida em toda parte” (panspermia), que a vida surja e se espalhe por toda parte, sei que existem muitas civilizações extraterrestres, em vários graus de evolução biológica e de desenvolvimento tecnológico, então, sei que muitas dessas civilizações já passaram pelo seu Apocalipse particular, isto é, pelo seu próprio flagelo chamado Morte Estelar.

 

De modo que hoje penso que os livros proféticos foram escritos por homens, porém, com a interversão de viajantes interestelares, fugitivos ou exploradores, etc., que já viram que o que aconteceu com eles, também deve e vai acontecer com toda e qualquer civilização do universo.

 

As histórias que eles contaram, de muitos modos possíveis, ao longo dos tempos, aos homens, foi narrada em forma de uma linguagem codificada, simbólica, planejada de modo que só no tempo certo será entendida.  Uma história verdadeira e que fatalmente vai acontecer.

 

Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente.

 

Sarafelli

 

 


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SUBJECT: ENC: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2014 15:40

 

Olá,

 

" Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente."

Só uns comentários, à guisa de informação.

J.B.Rhine, autor de o Alcance do Espírito, que foi o primeiro book voltado para o assunto espiritualista que lí, em minha juventude, era um parapsicólogo(definição de parapsicologia: outra brutal pseudo ciência...), e que, na altura, me impressionou(eu ainda não havia adquirido a convicção de que god, demônios e espíritos eram conversa prá boi dormir), era um pesquisador dessas coisas. Queria mostrar que tudo não passava de meras interpretações que a mente dava aos fenômenos que apenas nela existiam, criados por ela, e interpretados por ela, como uma cobra comendo o próprio rabo, numa circularidade que dá gosto. Negócio complicado esse. Há um sem número de experimentos e técnicas associadas desenvolvidas por ele. Mas ele nunca chegou a provar coisa alguma. Nem que a parapsicologia era o que dizia que era, nem que espíritos, consequentemente,  não existiam.   Pois que o  pano de fundo, vejo hoje, estava com a cor diferente...

Bem, contam que o Rhine, já perto da morte, virou a casaca. Deve ter dito: bem, como tudo está incloncuso, e eu não sei mesmo de nada, o melhor mesmo é eu me segurar por aquí, que muito corajoso não sou. Quem sabe lá,  se não há outra vida, e os espíritos que sempre pretendi defenestrar não estejam lá, me esperando?... Sou besta o quêe! vou é dizer que me enganei e escapar da fogueira eterna, e pronto.

O padre Quevedo, outro parapsicólogo famoso(jesuita, espanhol), pesquisou por toda sua vida sobre o comportamento da mente humana, nesse mister.  Tem muitas obras a respeito. E há, na internet(Youtube) muitos vídeos seus, com entrevistas, etc.  Dele, lí a Face Oculta da Mente e programei  ler as Forças Físicas da Mente(mas não cheguei a cumprir o intento) onde ele explica tudo que é atribuído a espíritos via-entre outras- o conceito de hiperestesia direta e indireta do pensamento). Fiquei até com vontade de aprofundar o assunto, na época. Fiquei algo fascinado com o conceito de hiperstesia e sua coerência na justificativas de comportamentos mentais, atribuídos a "zé quelé",  na ocasião. Felizmente, voltei à razão...

O problema todo é que a parapsicologia não é nada sério. Mas Quevedo ainda continua na estrada, com seus oitenta e tantos anos. Não faz mais o sucesso de outrora, pois o interêsse popular, parece, diminuiu. Apesar de padre, contudo, está mais para ateu do que para "gente de bem", como dizem os bíblicos nossos de cada dia.

Mas a ciência não para. O problema é o povão de mygod levar a sério e deixar de lado essas crenças opiáticas.

Pois, assim caminha a humanidade, embalada por sonhos de noites de verão.

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: domingo, 7 de dezembro de 2014 17:48
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 

 

Olá a todos, 

 

Vou entrar nessa, pois é um assunto que gosto muito de discutir...

 

Muito boa essa pesquisa, ela só confirma o nível de ignorância da humanidade.  Ora, se nos EUA 48% das pessoas acreditam nesses mitos, imagina no Brasil, isso deve chegar a uns 99%.  

 

Vejo essas ideias de vida espiritual após a morte como o resultado do desejo que o ser humano tem de ser imortal, é o antropocentrismo (o egoísmo) em seu grau máximo.  Não sabem muitos que somos essencialmente iguais a vermes e bactérias, e que para “onde” um vai, todos “vão”.  Não existem “almas humanas”, assim como também não existem “almas de protozoários”.

 

Aos 7 ou 8 anos tinha problema na escola e com minhas tias e primos por duvidar da existência de “Deus”.  Nesse tempo, simplesmente, não acreditava, embora que não existiam razões lógicas para não crer, só achava que não existia outro mundo além daquele que eu podia ver e, talvez, pelo fato do meu pai ter sido sempre um ateu.

 

Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio, e passei a fazer correspondência entre os fatos bíblicos e científicos, e foi assim que passei a ter certeza que nada da mitologia contada era verdade, que tudo aquilo não foi escrito pela “mão de deus”, mas pelas mãos de simples mortais como eu.

 

Mas, como acredito em “vida em toda parte” (panspermia), que a vida surja e se espalhe por toda parte, sei que existem muitas civilizações extraterrestres, em vários graus de evolução biológica e de desenvolvimento tecnológico, então, sei que muitas dessas civilizações já passaram pelo seu Apocalipse particular, isto é, pelo seu próprio flagelo chamado Morte Estelar.

 

De modo que hoje penso que os livros proféticos foram escritos por homens, porém, com a interversão de viajantes interestelares, fugitivos ou exploradores, etc., que já viram que o que aconteceu com eles, também deve e vai acontecer com toda e qualquer civilização do universo.

 

As histórias que eles contaram, de muitos modos possíveis, ao longo dos tempos, aos homens, foi narrada em forma de uma linguagem codificada, simbólica, planejada de modo que só no tempo certo será entendida.  Uma história verdadeira e que fatalmente vai acontecer.

 

Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente.

 

Sarafelli

 




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SUBJECT: Re: [ciencialist] A ciência na biblia
FROM: Jeff <jeff@jeff.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2014 16:24

Me refiro ao conhecimento obtido através do uso do método científico, que surgiu de uma forma de pensar praticamente oposta a das religiões.

[]s,
Jeff.

 

 

Porque não procurar ciência na Bíblia?

Para as ditas ciências “humanas”, essa pérola cristã , por exemplo, é muito lógica:  “Perdoai aqueles que se arrependerem do mal cometido”.  (faltou apenas a palavra apenas antes de aqueles, mas isso é um detalhe...).

O fato é que todo o mundo fala em ciência, inclusive eu, SEM INFORMAR O SIGNIFICADO QUE ESTÁ ATRIBUINDO À PALAVRA. E teve uma camarada que chegou ao cúmulo de escrever um livro “O que é ciência afinal” para no fim do livro informar que a pergunta do titulo ficaria sem resposta por ser arrogante.

Diante disso proponho este primeiro mandamento para os DEZ MANDAMENTOS DOS CIENTISTAS:

 

1. Jamais faça uso da palavra “ciência” sem informar o significado que está atribuindo ao termo.

2. Não faça pesquisas cientificas que poderão ser utilizadas para atender o instinto selvagem do homem resumido nesta frase simplória: “O homem é o lobo do homem”.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano.

 

Ps1. Seguindo o primeiro mandamento dos cientistas, nunca mais usarei a palavra ciência sem informar que significado estou atribuindo ao termo. Como eu tenho a liberdade de atribuir o significado que quiser, cumprirei este mandamento com toda a serenidade que Deus recomendou.

Ps2. O grupo Ciencialist poderia também ter seus mandamentos. O primeiro mandamento que eu sugeriria é o seguinte: divulgar todas os conceitos e definições de ciência já formulados pelos seres humanos. Isso é filosofia da ciência??? Não porque a filosofia não tem mais nada para contribuir com a ciência, a menos que crie uma divisão que tenha a finalidade de fornecer aos cientistas HIPÓTESES para serem investigadas. Os filósofos teriam que ter a humildade inaudita de serem assessores dos cientistas, o que obviamente nunca farão. À exceção de alguma avis rara que leve à prática este mandamento:  SE QUERES SER SÁBIO, SEJAS PRIMEIRO HUMILDE. Esse mandamento foi inspirado num outro, de Voltaire, que os próprios cientistas deveriam seguir. Ou já seguem? O mandamento de Voltaire é este: “Se queres conversar comigo define primeiro os termos que usas”

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:58
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue [1 Anexo]

 

 

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Estão procurando ciência na bíblia? :)

[]s,
Jeff.

 

 

A bíblia está passando por um processo de revisão cientifica não formalizado.

No meu entender algumas das frases absurdamente contraditórias atribuídas a Cristo não poderiam de forma alguma ser ditas por uma mesma pessoa, seja ela filho ou não de Deus.

Entretanto, esse absurdo é desprezado pelos cristãos que inventam interpretações para justificar ou explicar o injustificável e o inexplicável.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano, que, curiosamente, é o que a ciência faz no seu dia a dia.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 

 

> Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio

 

Eu parei de comprar a bíblia porque os editores não

atenderam às minhas sugestões. Eu pedi para eles fazerem

edições com as páginas impressas em papel picotado de

folha dupla, mas nenhum deles topou....

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Sunday, December 07, 2014 6:48 PM

Subject: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 



Olá a todos, 

 

Vou entrar nessa, pois é um assunto que gosto muito de discutir...

 

Muito boa essa pesquisa, ela só confirma o nível de ignorância da humanidade.  Ora, se nos EUA 48% das pessoas acreditam nesses mitos, imagina no Brasil, isso deve chegar a uns 99%. 

 

Vejo essas ideias de vida espiritual após a morte como o resultado do desejo que o ser humano tem de ser imortal, é o antropocentrismo (o egoísmo) em seu grau máximo.  Não sabem muitos que somos essencialmente iguais a vermes e bactérias, e que para “onde” um vai, todos “vão”.  Não existem “almas humanas”, assim como também não existem “almas de protozoários”.




Aos 7 ou 8 anos tinha problema na escola e com minhas tias e primos por duvidar da existência de “Deus”.  Nesse tempo, simplesmente, não acreditava, embora que não existiam razões lógicas para não crer, só achava que não existia outro mundo além daquele que eu podia ver e, talvez, pelo fato do meu pai ter sido sempre um ateu.

 

Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio, e passei a fazer correspondência entre os fatos bíblicos e científicos, e foi assim que passei a ter certeza que nada da mitologia contada era verdade, que tudo aquilo não foi escrito pela “mão de deus”, mas pelas mãos de simples mortais como eu.

 

Mas, como acredito em “vida em toda parte” (panspermia), que a vida surja e se espalhe por toda parte, sei que existem muitas civilizações extraterrestres, em vários graus de evolução biológica e de desenvolvimento tecnológico, então, sei que muitas dessas civilizações já passaram pelo seu Apocalipse particular, isto é, pelo seu próprio flagelo chamado Morte Estelar.

 

De modo que hoje penso que os livros proféticos foram escritos por homens, porém, com a interversão de viajantes interestelares, fugitivos ou exploradores, etc., que já viram que o que aconteceu com eles, também deve e vai acontecer com toda e qualquer civilização do universo.

 

As histórias que eles contaram, de muitos modos possíveis, ao longo dos tempos, aos homens, foi narrada em forma de uma linguagem codificada, simbólica, planejada de modo que só no tempo certo será entendida.  Uma história verdadeira e que fatalmente vai acontecer.

 

Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente.

 

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SUBJECT: RE: [ciencialist] A ciência na biblia
FROM: Verner Stranz <verner64@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2014 18:08

Mtnos, acho que vc está meio confuso. A Ciencialist NÃO é um espaço reservado a cientistas, mas destina-se a divulgar o pensamento dito científico. Eu mesmo nada tenho de cientista, e me sinto bem, muito bem interagindo com os demais membros, sejam cientistas ou não. Quanto a necessitarmos conceituar as palavras  que venhamos a usar em nossos diálogos, qualquer texto vai ficar verborrágico... impedindo assim qualquer manifestação.



To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Date: Mon, 8 Dec 2014 14:48:03 -0200
Subject: [ciencialist] A ciência na biblia

 

Porque não procurar ciência na Bíblia?

Para as ditas ciências “humanas”, essa pérola cristã , por exemplo, é muito lógica:  “Perdoai aqueles que se arrependerem do mal cometido”.  (faltou apenas a palavra apenas antes de aqueles, mas isso é um detalhe...).

O fato é que todo o mundo fala em ciência, inclusive eu, SEM INFORMAR O SIGNIFICADO QUE ESTÁ ATRIBUINDO À PALAVRA. E teve uma camarada que chegou ao cúmulo de escrever um livro “O que é ciência afinal” para no fim do livro informar que a pergunta do titulo ficaria sem resposta por ser arrogante.

Diante disso proponho este primeiro mandamento para os DEZ MANDAMENTOS DOS CIENTISTAS:

 

1. Jamais faça uso da palavra “ciência” sem informar o significado que está atribuindo ao termo.

2. Não faça pesquisas cientificas que poderão ser utilizadas para atender o instinto selvagem do homem resumido nesta frase simplória: “O homem é o lobo do homem”.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano.

 

Ps1. Seguindo o primeiro mandamento dos cientistas, nunca mais usarei a palavra ciência sem informar que significado estou atribuindo ao termo. Como eu tenho a liberdade de atribuir o significado que quiser, cumprirei este mandamento com toda a serenidade que Deus recomendou.

Ps2. O grupo Ciencialist poderia também ter seus mandamentos. O primeiro mandamento que eu sugeriria é o seguinte: divulgar todas os conceitos e definições de ciência já formulados pelos seres humanos. Isso é filosofia da ciência??? Não porque a filosofia não tem mais nada para contribuir com a ciência, a menos que crie uma divisão que tenha a finalidade de fornecer aos cientistas HIPÓTESES para serem investigadas. Os filósofos teriam que ter a humildade inaudita de serem assessores dos cientistas, o que obviamente nunca farão. À exceção de alguma avis rara que leve à prática este mandamento:  SE QUERES SER SÁBIO, SEJAS PRIMEIRO HUMILDE. Esse mandamento foi inspirado num outro, de Voltaire, que os próprios cientistas deveriam seguir. Ou já seguem? O mandamento de Voltaire é este: “Se queres conversar comigo define primeiro os termos que usas”

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:58
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue [1 Anexo]

 

 

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Estão procurando ciência na bíblia? :)

[]s,
Jeff.

 

 

A bíblia está passando por um processo de revisão cientifica não formalizado.

No meu entender algumas das frases absurdamente contraditórias atribuídas a Cristo não poderiam de forma alguma ser ditas por uma mesma pessoa, seja ela filho ou não de Deus.

Entretanto, esse absurdo é desprezado pelos cristãos que inventam interpretações para justificar ou explicar o injustificável e o inexplicável.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano, que, curiosamente, é o que a ciência faz no seu dia a dia.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 

 

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Sent: Sunday, December 07, 2014 6:48 PM

Subject: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 



Olá a todos, 

 

Vou entrar nessa, pois é um assunto que gosto muito de discutir...

 

Muito boa essa pesquisa, ela só confirma o nível de ignorância da humanidade.  Ora, se nos EUA 48% das pessoas acreditam nesses mitos, imagina no Brasil, isso deve chegar a uns 99%. 

 

Vejo essas ideias de vida espiritual após a morte como o resultado do desejo que o ser humano tem de ser imortal, é o antropocentrismo (o egoísmo) em seu grau máximo.  Não sabem muitos que somos essencialmente iguais a vermes e bactérias, e que para “onde” um vai, todos “vão”.  Não existem “almas humanas”, assim como também não existem “almas de protozoários”.




Aos 7 ou 8 anos tinha problema na escola e com minhas tias e primos por duvidar da existência de “Deus”.  Nesse tempo, simplesmente, não acreditava, embora que não existiam razões lógicas para não crer, só achava que não existia outro mundo além daquele que eu podia ver e, talvez, pelo fato do meu pai ter sido sempre um ateu.

 

Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio, e passei a fazer correspondência entre os fatos bíblicos e científicos, e foi assim que passei a ter certeza que nada da mitologia contada era verdade, que tudo aquilo não foi escrito pela “mão de deus”, mas pelas mãos de simples mortais como eu.

 

Mas, como acredito em “vida em toda parte” (panspermia), que a vida surja e se espalhe por toda parte, sei que existem muitas civilizações extraterrestres, em vários graus de evolução biológica e de desenvolvimento tecnológico, então, sei que muitas dessas civilizações já passaram pelo seu Apocalipse particular, isto é, pelo seu próprio flagelo chamado Morte Estelar.

 

De modo que hoje penso que os livros proféticos foram escritos por homens, porém, com a interversão de viajantes interestelares, fugitivos ou exploradores, etc., que já viram que o que aconteceu com eles, também deve e vai acontecer com toda e qualquer civilização do universo.

 

As histórias que eles contaram, de muitos modos possíveis, ao longo dos tempos, aos homens, foi narrada em forma de uma linguagem codificada, simbólica, planejada de modo que só no tempo certo será entendida.  Uma história verdadeira e que fatalmente vai acontecer.

 

Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente.

 

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SUBJECT: FW: [ciencialist] A ciência na biblia
FROM: Verner Stranz <verner64@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2014 18:18


From: verner64@hotmail.com
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RE: [ciencialist] A ciência na biblia
Date: Mon, 8 Dec 2014 18:07:39 -0200

Mtnos, acho que vc está meio confuso. A Ciencialist NÃO é um espaço reservado a cientistas, mas destina-se a divulgar o pensamento dito científico. Eu mesmo nada tenho de cientista, e me sinto bem, muito bem interagindo com os demais membros, sejam cientistas ou não. Quanto a necessitarmos conceituar as palavras  que venhamos a usar em nossos diálogos, qualquer texto vai ficar verborrágico... impedindo assim qualquer 



To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Date: Mon, 8 Dec 2014 14:48:03 -0200
Subject: [ciencialist] A ciência na biblia

 

Porque não procurar ciência na Bíblia?

Para as ditas ciências “humanas”, essa pérola cristã , por exemplo, é muito lógica:  “Perdoai aqueles que se arrependerem do mal cometido”.  (faltou apenas a palavra apenas antes de aqueles, mas isso é um detalhe...).

O fato é que todo o mundo fala em ciência, inclusive eu, SEM INFORMAR O SIGNIFICADO QUE ESTÁ ATRIBUINDO À PALAVRA. E teve uma camarada que chegou ao cúmulo de escrever um livro “O que é ciência afinal” para no fim do livro informar que a pergunta do titulo ficaria sem resposta por ser arrogante.

Diante disso proponho este primeiro mandamento para os DEZ MANDAMENTOS DOS CIENTISTAS:

 

1. Jamais faça uso da palavra “ciência” sem informar o significado que está atribuindo ao termo.

2. Não faça pesquisas cientificas que poderão ser utilizadas para atender o instinto selvagem do homem resumido nesta frase simplória: “O homem é o lobo do homem”.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano.

 

Ps1. Seguindo o primeiro mandamento dos cientistas, nunca mais usarei a palavra ciência sem informar que significado estou atribuindo ao termo. Como eu tenho a liberdade de atribuir o significado que quiser, cumprirei este mandamento com toda a serenidade que Deus recomendou.

Ps2. O grupo Ciencialist poderia também ter seus mandamentos. O primeiro mandamento que eu sugeriria é o seguinte: divulgar todas os conceitos e definições de ciência já formulados pelos seres humanos. Isso é filosofia da ciência??? Não porque a filosofia não tem mais nada para contribuir com a ciência, a menos que crie uma divisão que tenha a finalidade de fornecer aos cientistas HIPÓTESES para serem investigadas. Os filósofos teriam que ter a humildade inaudita de serem assessores dos cientistas, o que obviamente nunca farão. À exceção de alguma avis rara que leve à prática este mandamento:  SE QUERES SER SÁBIO, SEJAS PRIMEIRO HUMILDE. Esse mandamento foi inspirado num outro, de Voltaire, que os próprios cientistas deveriam seguir. Ou já seguem? O mandamento de Voltaire é este: “Se queres conversar comigo define primeiro os termos que usas”

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:58
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue [1 Anexo]

 

 

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[]s,
Jeff.

 

 

A bíblia está passando por um processo de revisão cientifica não formalizado.

No meu entender algumas das frases absurdamente contraditórias atribuídas a Cristo não poderiam de forma alguma ser ditas por uma mesma pessoa, seja ela filho ou não de Deus.

Entretanto, esse absurdo é desprezado pelos cristãos que inventam interpretações para justificar ou explicar o injustificável e o inexplicável.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano, que, curiosamente, é o que a ciência faz no seu dia a dia.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 

 

> Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio

 

Eu parei de comprar a bíblia porque os editores não

atenderam às minhas sugestões. Eu pedi para eles fazerem

edições com as páginas impressas em papel picotado de

folha dupla, mas nenhum deles topou....

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Sunday, December 07, 2014 6:48 PM

Subject: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 



Olá a todos, 

 

Vou entrar nessa, pois é um assunto que gosto muito de discutir...

 

Muito boa essa pesquisa, ela só confirma o nível de ignorância da humanidade.  Ora, se nos EUA 48% das pessoas acreditam nesses mitos, imagina no Brasil, isso deve chegar a uns 99%. 

 

Vejo essas ideias de vida espiritual após a morte como o resultado do desejo que o ser humano tem de ser imortal, é o antropocentrismo (o egoísmo) em seu grau máximo.  Não sabem muitos que somos essencialmente iguais a vermes e bactérias, e que para “onde” um vai, todos “vão”.  Não existem “almas humanas”, assim como também não existem “almas de protozoários”.




Aos 7 ou 8 anos tinha problema na escola e com minhas tias e primos por duvidar da existência de “Deus”.  Nesse tempo, simplesmente, não acreditava, embora que não existiam razões lógicas para não crer, só achava que não existia outro mundo além daquele que eu podia ver e, talvez, pelo fato do meu pai ter sido sempre um ateu.

 

Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio, e passei a fazer correspondência entre os fatos bíblicos e científicos, e foi assim que passei a ter certeza que nada da mitologia contada era verdade, que tudo aquilo não foi escrito pela “mão de deus”, mas pelas mãos de simples mortais como eu.

 

Mas, como acredito em “vida em toda parte” (panspermia), que a vida surja e se espalhe por toda parte, sei que existem muitas civilizações extraterrestres, em vários graus de evolução biológica e de desenvolvimento tecnológico, então, sei que muitas dessas civilizações já passaram pelo seu Apocalipse particular, isto é, pelo seu próprio flagelo chamado Morte Estelar.

 

De modo que hoje penso que os livros proféticos foram escritos por homens, porém, com a interversão de viajantes interestelares, fugitivos ou exploradores, etc., que já viram que o que aconteceu com eles, também deve e vai acontecer com toda e qualquer civilização do universo.

 

As histórias que eles contaram, de muitos modos possíveis, ao longo dos tempos, aos homens, foi narrada em forma de uma linguagem codificada, simbólica, planejada de modo que só no tempo certo será entendida.  Uma história verdadeira e que fatalmente vai acontecer.

 

Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente.

 

Sarafelli

 

 


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SUBJECT: RES: [ciencialist] A ciência na biblia + matematização da linguagem
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2014 20:21

Sim prezado Pibófilo, tenho uma idéia para minorar a extensão do seu problemóide de informar o significado que está atribuindo a palavróides abstratos ou polêmicos, na sua vociferação diuturna .

(como vê, aderi ao seu humorismo peskybiano – Pesky Bee = abelha aborrecida...  ah... você usa o humorismo para se livrar do aborrecimento? Ok, Freud explica. )

 

Como na matemática, na comunicação nós podemos também lançar mão de fórmulas semânticas simples e complexas.

Dou um exemplo que para mim foi PROVIDENCIAL para sistematizar a lógica na comunicação, que agora, finalmente, conta com a aprovação de um grupo de profissionais de psicologia que estou começando a treinar  – os psicoterapeutas usam apenas e tão somente a PALAVRA como instrumento de trabalho. Ora bolas, é óbvio que o uso deste instrumento, como de qualquer outro é passível de treinamento e de aperfeiçoamento, no caso lógico-semântico e linguístico, sendo que o corpo fala – e como fala! (somente sobre a linguagem das mãos teríamos um gigabyte para conversar)

 

Vamos ao exemplo que eu chamei de providencial.

 

Assisti a dois camaradas bebericando uma cerveja num bar e discutindo, durante cerca de 30 minutos sobre a palavra HUMILDADE, sendo que um a defendia e outro a atacava!

E NENHUM DOS DOIS INFORMOU QUE SIGNIFICADO ESTAVA ATRIBUINDO AO TERMO. Se eles gastassem apenas 5 minutos para informar esse significado, a discussão teria deixado de ser esquizofrênica. - (aquilo que chamam de “dialogo de surdos” eu chamo de sintoma da esquizofrenia verbal - ou linguística). ‘

 

É claro que todos têm pelo menos uma noção sobre o significado das palavras abstratas que usam. O que falta apenas é informar esse significado.

A causa desta desinformação me parece muito estranha, porque ATÉ GRANDES E FAMOSOS ESCRITORES cometem essa falha.

Imagino que eles imaginam que todos sabem o significado que está na cabecinha deles.

 

O maior dos absurdos é um cientista não informar o significado que ele atribui à palavra ciência. Será que pelo menos ele sabe quem ele é? Se sabe o que significa ser cientista porque não informa o que é ciência?

Que o “cientista político” não informe é compreensível, pois afinal, ciência política é uma brincadeira linguística.

 

Como eu vou ter que informar o significado que atribuo à palavra ciência, vou ter que sacudir a cachola para encontrar uma fórmula lógico-matemática simples, sem nenhum número ou aquelas letrinhas misteriosas, pois existe a lógica matemática sem números e sem as tais letrinhas. Aliás ela precede os números e letrinhas que são  filhotes dela. Por isso podem existir ciências que dispensam formulas e estatísticas complexas (desde que, obviamente, seus achados e perdidos sejam DEMONSTRÁVEIS de alguma maneira lógico-cientifica. Por exemplo: depois da liberação da maconha no Uruguai o  número de dependentes desta droga dobrou no prazo de 9 meses)

 

Exemplo de informação do significado atribuído (por mim) ao termo HUMILDADE

 

CAPACIDADE DO INDIVIDUO PARA RECONHECER SUAS PRÓPRIAS FALHAS E SE EMPENHAR NA SUA CORREÇÃO, SERVINDO-SE DA OPINIÃO DE UM GRUPO DE PESSOAS COMO REFERÊNCIA INFORMACIONAL. ( “os sábios são humildes”).  

 

Se eu fosse bilionário, contrataria 50 pessoas para trabalharem durante 3 anos na ressignificação das “Mil palavras que o Aurélio não define”. Este número mil foi produto de umA pesquisa que eu fiz percorrendo as 1800 páginas da 2ª. edição do Aurelião, de 1986. Além de fazer esse percurso durante 20 anos, sistematizei a coisa fazendo uma leitura aleatória de 100 páginas para chegar a esta estimativa. Mas mesmo que o número das palavras esquizofrênicas (ou esquizofrenógenas) seja o dobro, com mil palavras a matematização da linguagem já ficaria muito feliz. Um dos exemplos mais marcantes da esquizofrenia linguística Aureliana é o verbo sentir, para o qual ele atribuiu (ou melhor descobriu) 23 diferentes significados. Até o Descartes que era muito lógico se enrolou com este verbo dando a entender que  era sinônimo de pensar. O que será que o cachorro vai pensar quando você lhe der um chute bem forte no traseiro (dele)?

 

Mtnos Calil

Formação aleatória e especialização nula.

 

Ps1.Você pibófilo *PB*  deu uma contribuição involuntária para a TBHR- Teoria do Bom Humor Radical. Não escrevi ainda nada de “cientifico” a respeito porque estou testando a teoria que está dando resultados excelentes, tendo a mim como cobaia.

Ps2. Criador do Sistema LPC – Lógica e precisão na comunicação (que pode ser instrumento de uma “logicoterapia”).

Ps3. Criador da Ideologia Zero cuja missão é libertar todas as vitimas que foram aprisionadas pelas mais diversas correntes ideológicas.

Ps4. Criador da TBHR – Teoria do Bom Humor Radical (uma das diversas ferramentas utilizadas é um simples interruptor automático do fluxo de pensamentos negativos)

Ps4. Teoria dos 5 zeros:  Ideologia zero, Narcisismo Zero, Ingenuidade Zero, Ilusão Zero e Expectativa Zero

Ps5. Você acha justo ficar protegido no seu enxame de abelhas enquanto eu fico exposto a chuvas e trovoadas?

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 15:33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] A ciência na biblia

 

 

Calilzófilo, é nobre vossa requisição de explicitar as

definições de palavróides antes de vociferá-las em debates.

Mas mano véio, tu hás de concordar que em assim fazendo, mesmo

a mais trivial comunicação será "enormemente engrandecida" com

um porrilhão de palavróides, a ponto de ficar quase ilegível.

Tu tens alguma ideia de como minorar esse problemóide?

 

*PB*

 

 

 

Sent: Monday, December 08, 2014 2:48 PM

Subject: [ciencialist] A ciência na biblia

 




Porque não procurar ciência na Bíblia?

Para as ditas ciências “humanas”, essa pérola cristã , por exemplo, é muito lógica:  “Perdoai aqueles que se arrependerem do mal cometido”.  (faltou apenas a palavra apenas antes de aqueles, mas isso é um detalhe...).

O fato é que todo o mundo fala em ciência, inclusive eu, SEM INFORMAR O SIGNIFICADO QUE ESTÁ ATRIBUINDO À PALAVRA. E teve uma camarada que chegou ao cúmulo de escrever um livro “O que é ciência afinal” para no fim do livro informar que a pergunta do titulo ficaria sem resposta por ser arrogante.

Diante disso proponho este primeiro mandamento para os DEZ MANDAMENTOS DOS CIENTISTAS:

 

1. Jamais faça uso da palavra “ciência” sem informar o significado que está atribuindo ao termo.

2. Não faça pesquisas cientificas que poderão ser utilizadas para atender o instinto selvagem do homem resumido nesta frase simplória: “O homem é o lobo do homem”.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano.

 

Ps1. Seguindo o primeiro mandamento dos cientistas, nunca mais usarei a palavra ciência sem informar que significado estou atribuindo ao termo. Como eu tenho a liberdade de atribuir o significado que quiser, cumprirei este mandamento com toda a serenidade que Deus recomendou.

Ps2. O grupo Ciencialist poderia também ter seus mandamentos. O primeiro mandamento que eu sugeriria é o seguinte: divulgar todas os conceitos e definições de ciência já formulados pelos seres humanos. Isso é filosofia da ciência??? Não porque a filosofia não tem mais nada para contribuir com a ciência, a menos que crie uma divisão que tenha a finalidade de fornecer aos cientistas HIPÓTESES para serem investigadas. Os filósofos teriam que ter a humildade inaudita de serem assessores dos cientistas, o que obviamente nunca farão. À exceção de alguma avis rara que leve à prática este mandamento:  SE QUERES SER SÁBIO, SEJAS PRIMEIRO HUMILDE. Esse mandamento foi inspirado num outro, de Voltaire, que os próprios cientistas deveriam seguir. Ou já seguem? O mandamento de Voltaire é este: “Se queres conversar comigo define primeiro os termos que usas”

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:58
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue [1 Anexo]

 

 

[Anexos de Jeff incluídos abaixo]

Estão procurando ciência na bíblia? :)

[]s,
Jeff.

 

 

A bíblia está passando por um processo de revisão cientifica não formalizado.

No meu entender algumas das frases absurdamente contraditórias atribuídas a Cristo não poderiam de forma alguma ser ditas por uma mesma pessoa, seja ela filho ou não de Deus.

Entretanto, esse absurdo é desprezado pelos cristãos que inventam interpretações para justificar ou explicar o injustificável e o inexplicável.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano, que, curiosamente, é o que a ciência faz no seu dia a dia.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 

 

> Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio

 

Eu parei de comprar a bíblia porque os editores não

atenderam às minhas sugestões. Eu pedi para eles fazerem

edições com as páginas impressas em papel picotado de

folha dupla, mas nenhum deles topou....

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Sunday, December 07, 2014 6:48 PM

Subject: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 



Olá a todos, 

 

Vou entrar nessa, pois é um assunto que gosto muito de discutir...

 

Muito boa essa pesquisa, ela só confirma o nível de ignorância da humanidade.  Ora, se nos EUA 48% das pessoas acreditam nesses mitos, imagina no Brasil, isso deve chegar a uns 99%. 

 

Vejo essas ideias de vida espiritual após a morte como o resultado do desejo que o ser humano tem de ser imortal, é o antropocentrismo (o egoísmo) em seu grau máximo.  Não sabem muitos que somos essencialmente iguais a vermes e bactérias, e que para “onde” um vai, todos “vão”.  Não existem “almas humanas”, assim como também não existem “almas de protozoários”.





Aos 7 ou 8 anos tinha problema na escola e com minhas tias e primos por duvidar da existência de “Deus”.  Nesse tempo, simplesmente, não acreditava, embora que não existiam razões lógicas para não crer, só achava que não existia outro mundo além daquele que eu podia ver e, talvez, pelo fato do meu pai ter sido sempre um ateu.

 

Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio, e passei a fazer correspondência entre os fatos bíblicos e científicos, e foi assim que passei a ter certeza que nada da mitologia contada era verdade, que tudo aquilo não foi escrito pela “mão de deus”, mas pelas mãos de simples mortais como eu.

 

Mas, como acredito em “vida em toda parte” (panspermia), que a vida surja e se espalhe por toda parte, sei que existem muitas civilizações extraterrestres, em vários graus de evolução biológica e de desenvolvimento tecnológico, então, sei que muitas dessas civilizações já passaram pelo seu Apocalipse particular, isto é, pelo seu próprio flagelo chamado Morte Estelar.

 

De modo que hoje penso que os livros proféticos foram escritos por homens, porém, com a interversão de viajantes interestelares, fugitivos ou exploradores, etc., que já viram que o que aconteceu com eles, também deve e vai acontecer com toda e qualquer civilização do universo.

 

As histórias que eles contaram, de muitos modos possíveis, ao longo dos tempos, aos homens, foi narrada em forma de uma linguagem codificada, simbólica, planejada de modo que só no tempo certo será entendida.  Uma história verdadeira e que fatalmente vai acontecer.

 

Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente.

 

Sarafelli

 

 


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SUBJECT: FW: [ciencialist] A ciência na biblia
FROM: Verner Stranz <verner64@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2014 20:52

repeteco.



From: verner64@hotmail.com
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RE: [ciencialist] A ciência na biblia
Date: Mon, 8 Dec 2014 18:08:18 -0200

Mtnos, acho que vc está meio confuso. A Ciencialist NÃO é um espaço reservado a cientistas, mas destina-se a divulgar o pensamento dito científico. Eu mesmo nada tenho de cientista, e me sinto bem, muito bem interagindo com os demais membros, sejam cientistas ou não. Quanto a necessitarmos conceituar as palavras  que venhamos a usar em nossos diálogos, qualquer texto vai ficar verborrágico... impedindo assim qualquer manifestação.



To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Date: Mon, 8 Dec 2014 14:48:03 -0200
Subject: [ciencialist] A ciência na biblia

 

Porque não procurar ciência na Bíblia?

Para as ditas ciências “humanas”, essa pérola cristã , por exemplo, é muito lógica:  “Perdoai aqueles que se arrependerem do mal cometido”.  (faltou apenas a palavra apenas antes de aqueles, mas isso é um detalhe...).

O fato é que todo o mundo fala em ciência, inclusive eu, SEM INFORMAR O SIGNIFICADO QUE ESTÁ ATRIBUINDO À PALAVRA. E teve uma camarada que chegou ao cúmulo de escrever um livro “O que é ciência afinal” para no fim do livro informar que a pergunta do titulo ficaria sem resposta por ser arrogante.

Diante disso proponho este primeiro mandamento para os DEZ MANDAMENTOS DOS CIENTISTAS:

 

1. Jamais faça uso da palavra “ciência” sem informar o significado que está atribuindo ao termo.

2. Não faça pesquisas cientificas que poderão ser utilizadas para atender o instinto selvagem do homem resumido nesta frase simplória: “O homem é o lobo do homem”.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano.

 

Ps1. Seguindo o primeiro mandamento dos cientistas, nunca mais usarei a palavra ciência sem informar que significado estou atribuindo ao termo. Como eu tenho a liberdade de atribuir o significado que quiser, cumprirei este mandamento com toda a serenidade que Deus recomendou.

Ps2. O grupo Ciencialist poderia também ter seus mandamentos. O primeiro mandamento que eu sugeriria é o seguinte: divulgar todas os conceitos e definições de ciência já formulados pelos seres humanos. Isso é filosofia da ciência??? Não porque a filosofia não tem mais nada para contribuir com a ciência, a menos que crie uma divisão que tenha a finalidade de fornecer aos cientistas HIPÓTESES para serem investigadas. Os filósofos teriam que ter a humildade inaudita de serem assessores dos cientistas, o que obviamente nunca farão. À exceção de alguma avis rara que leve à prática este mandamento:  SE QUERES SER SÁBIO, SEJAS PRIMEIRO HUMILDE. Esse mandamento foi inspirado num outro, de Voltaire, que os próprios cientistas deveriam seguir. Ou já seguem? O mandamento de Voltaire é este: “Se queres conversar comigo define primeiro os termos que usas”

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:58
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue [1 Anexo]

 

 

[Anexos de Jeff incluídos abaixo]

Estão procurando ciência na bíblia? :)

[]s,
Jeff.

 

 

A bíblia está passando por um processo de revisão cientifica não formalizado.

No meu entender algumas das frases absurdamente contraditórias atribuídas a Cristo não poderiam de forma alguma ser ditas por uma mesma pessoa, seja ela filho ou não de Deus.

Entretanto, esse absurdo é desprezado pelos cristãos que inventam interpretações para justificar ou explicar o injustificável e o inexplicável.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano, que, curiosamente, é o que a ciência faz no seu dia a dia.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 

 

> Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio

 

Eu parei de comprar a bíblia porque os editores não

atenderam às minhas sugestões. Eu pedi para eles fazerem

edições com as páginas impressas em papel picotado de

folha dupla, mas nenhum deles topou....

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Sunday, December 07, 2014 6:48 PM

Subject: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 



Olá a todos, 

 

Vou entrar nessa, pois é um assunto que gosto muito de discutir...

 

Muito boa essa pesquisa, ela só confirma o nível de ignorância da humanidade.  Ora, se nos EUA 48% das pessoas acreditam nesses mitos, imagina no Brasil, isso deve chegar a uns 99%. 

 

Vejo essas ideias de vida espiritual após a morte como o resultado do desejo que o ser humano tem de ser imortal, é o antropocentrismo (o egoísmo) em seu grau máximo.  Não sabem muitos que somos essencialmente iguais a vermes e bactérias, e que para “onde” um vai, todos “vão”.  Não existem “almas humanas”, assim como também não existem “almas de protozoários”.




Aos 7 ou 8 anos tinha problema na escola e com minhas tias e primos por duvidar da existência de “Deus”.  Nesse tempo, simplesmente, não acreditava, embora que não existiam razões lógicas para não crer, só achava que não existia outro mundo além daquele que eu podia ver e, talvez, pelo fato do meu pai ter sido sempre um ateu.

 

Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio, e passei a fazer correspondência entre os fatos bíblicos e científicos, e foi assim que passei a ter certeza que nada da mitologia contada era verdade, que tudo aquilo não foi escrito pela “mão de deus”, mas pelas mãos de simples mortais como eu.

 

Mas, como acredito em “vida em toda parte” (panspermia), que a vida surja e se espalhe por toda parte, sei que existem muitas civilizações extraterrestres, em vários graus de evolução biológica e de desenvolvimento tecnológico, então, sei que muitas dessas civilizações já passaram pelo seu Apocalipse particular, isto é, pelo seu próprio flagelo chamado Morte Estelar.

 

De modo que hoje penso que os livros proféticos foram escritos por homens, porém, com a interversão de viajantes interestelares, fugitivos ou exploradores, etc., que já viram que o que aconteceu com eles, também deve e vai acontecer com toda e qualquer civilização do universo.

 

As histórias que eles contaram, de muitos modos possíveis, ao longo dos tempos, aos homens, foi narrada em forma de uma linguagem codificada, simbólica, planejada de modo que só no tempo certo será entendida.  Uma história verdadeira e que fatalmente vai acontecer.

 

Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente.

 

Sarafelli

 

 


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SUBJECT: RES: [ciencialist] A ciência na biblia - logica e precisão na comunicação
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2014 09:15

Olá Verner.

 

Aí vou nesta cor.

 


From: verner64@hotmail.com
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RE: [ciencialist] A ciência na biblia
Date: Mon, 8 Dec 2014 18:08:18 -0200

Mtnos, acho que vc está meio confuso.

Estar “meio confuso” seria uma oportunidade para tornar mais lógica e precisa a minha comunicação . Porém, curiosamente, esta frase revela que o próprio autor ficou confuso, por razões que a própria razão desconhece (rsrs)

A Ciencialist NÃO é um espaço reservado a cientistas, mas destina-se a divulgar o pensamento dito científico.

Eu mesmo nada tenho de cientista, e me sinto bem, muito bem interagindo com os demais membros, sejam cientistas ou não.

Onde está escrito que eu disse que a Ciencialist é este espaço?

Quanto a necessitarmos conceituar as palavras  que venhamos a usar em nossos diálogos, qualquer texto vai ficar verborrágico... impedindo assim qualquer manifestação.

O pensamento lógico- cientifico está ao alcance de todos e não apenas dos cientistas. Você transformou essa mera hipótese sem fundamento lógio numa conclusão sem ter feito nenhum estudo a respeito. Proponho que você releia o que eu escrevi e a sua resposta com muita calma.

Abraços

Mtnos Calil

Ps. Usar a palavra cientista sem informar o significado é que gera confusão. Para você informar o que significa cientista (na sua visão) não é necessário ser verborrágico. A lógica na comunicação que eu estou propondo  é exatamente um antídoto contra a verborragia.

 




To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Date: Mon, 8 Dec 2014 14:48:03 -0200
Subject: [ciencialist] A ciência na biblia

 

 

Porque não procurar ciência na Bíblia?

Para as ditas ciências “humanas”, essa pérola cristã , por exemplo, é muito lógica:  “Perdoai aqueles que se arrependerem do mal cometido”.  (faltou apenas a palavra apenas antes de aqueles, mas isso é um detalhe...).

O fato é que todo o mundo fala em ciência, inclusive eu, SEM INFORMAR O SIGNIFICADO QUE ESTÁ ATRIBUINDO À PALAVRA. E teve uma camarada que chegou ao cúmulo de escrever um livro “O que é ciência afinal” para no fim do livro informar que a pergunta do titulo ficaria sem resposta por ser arrogante.

Diante disso proponho este primeiro mandamento para os DEZ MANDAMENTOS DOS CIENTISTAS:

 

1. Jamais faça uso da palavra “ciência” sem informar o significado que está atribuindo ao termo.

2. Não faça pesquisas cientificas que poderão ser utilizadas para atender o instinto selvagem do homem resumido nesta frase simplória: “O homem é o lobo do homem”.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano.

 

Ps1. Seguindo o primeiro mandamento dos cientistas, nunca mais usarei a palavra ciência sem informar que significado estou atribuindo ao termo. Como eu tenho a liberdade de atribuir o significado que quiser, cumprirei este mandamento com toda a serenidade que Deus recomendou.

Ps2. O grupo Ciencialist poderia também ter seus mandamentos. O primeiro mandamento que eu sugeriria é o seguinte: divulgar todas os conceitos e definições de ciência já formulados pelos seres humanos. Isso é filosofia da ciência??? Não porque a filosofia não tem mais nada para contribuir com a ciência, a menos que crie uma divisão que tenha a finalidade de fornecer aos cientistas HIPÓTESES para serem investigadas. Os filósofos teriam que ter a humildade inaudita de serem assessores dos cientistas, o que obviamente nunca farão. À exceção de alguma avis rara que leve à prática este mandamento:  SE QUERES SER SÁBIO, SEJAS PRIMEIRO HUMILDE. Esse mandamento foi inspirado num outro, de Voltaire, que os próprios cientistas deveriam seguir. Ou já seguem? O mandamento de Voltaire é este: “Se queres conversar comigo define primeiro os termos que usas”

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:58
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue [1 Anexo]

 

 

[Anexos de Jeff incluídos abaixo]

Estão procurando ciência na bíblia? :)

[]s,
Jeff.

 

 

A bíblia está passando por um processo de revisão cientifica não formalizado.

No meu entender algumas das frases absurdamente contraditórias atribuídas a Cristo não poderiam de forma alguma ser ditas por uma mesma pessoa, seja ela filho ou não de Deus.

Entretanto, esse absurdo é desprezado pelos cristãos que inventam interpretações para justificar ou explicar o injustificável e o inexplicável.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano, que, curiosamente, é o que a ciência faz no seu dia a dia.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 

 

> Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio

 

Eu parei de comprar a bíblia porque os editores não

atenderam às minhas sugestões. Eu pedi para eles fazerem

edições com as páginas impressas em papel picotado de

folha dupla, mas nenhum deles topou....

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Sunday, December 07, 2014 6:48 PM

Subject: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 



Olá a todos, 

 

Vou entrar nessa, pois é um assunto que gosto muito de discutir...

 

Muito boa essa pesquisa, ela só confirma o nível de ignorância da humanidade.  Ora, se nos EUA 48% das pessoas acreditam nesses mitos, imagina no Brasil, isso deve chegar a uns 99%. 

 

Vejo essas ideias de vida espiritual após a morte como o resultado do desejo que o ser humano tem de ser imortal, é o antropocentrismo (o egoísmo) em seu grau máximo.  Não sabem muitos que somos essencialmente iguais a vermes e bactérias, e que para “onde” um vai, todos “vão”.  Não existem “almas humanas”, assim como também não existem “almas de protozoários”.



Aos 7 ou 8 anos tinha problema na escola e com minhas tias e primos por duvidar da existência de “Deus”.  Nesse tempo, simplesmente, não acreditava, embora que não existiam razões lógicas para não crer, só achava que não existia outro mundo além daquele que eu podia ver e, talvez, pelo fato do meu pai ter sido sempre um ateu.

 

Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio, e passei a fazer correspondência entre os fatos bíblicos e científicos, e foi assim que passei a ter certeza que nada da mitologia contada era verdade, que tudo aquilo não foi escrito pela “mão de deus”, mas pelas mãos de simples mortais como eu.

 

Mas, como acredito em “vida em toda parte” (panspermia), que a vida surja e se espalhe por toda parte, sei que existem muitas civilizações extraterrestres, em vários graus de evolução biológica e de desenvolvimento tecnológico, então, sei que muitas dessas civilizações já passaram pelo seu Apocalipse particular, isto é, pelo seu próprio flagelo chamado Morte Estelar.

 

De modo que hoje penso que os livros proféticos foram escritos por homens, porém, com a interversão de viajantes interestelares, fugitivos ou exploradores, etc., que já viram que o que aconteceu com eles, também deve e vai acontecer com toda e qualquer civilização do universo.

 

As histórias que eles contaram, de muitos modos possíveis, ao longo dos tempos, aos homens, foi narrada em forma de uma linguagem codificada, simbólica, planejada de modo que só no tempo certo será entendida.  Uma história verdadeira e que fatalmente vai acontecer.

 

Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente.

 

Sarafelli

 

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Duvida Simples
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2014 09:53

Pois é, mas minha intuição está me dizendo que a qde de matéria que iria ter se somado à massa da antiga terra seria absurda.........e os impactos disso?


Em Terça-feira, 9 de Dezembro de 2014 7:51, "Simon Viegas simonviegas@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pelo menos parece que é a principal suspeita.. principalmente que,  como a atmosfera provavelmente foi formada depois, se houvesse água, o Sol teria provocado a evaporação e levado para os cafundós... ou seja, a água veio depois da "Terra pronta".

.

--
Simon Viegas

Técnico em Informática e Manutenção de Computadores
Graduando em Sistemas de Informações - Analista de Sistemas.

Cel: 71-8898-7219 (Tim)


PROTEJA MEU ENDEREÇO, COMO ESTOU PROTEGENDO O SEU. ENVIE MENSAGENS COMO "CÓPIA OCULTA" E DELETE OS ENDEREÇOS QUE HOUVEREM NA MENSAGEM RECEBIDA ANTES DE RETRANSMITIR

DICA: Para denunciar um site falso:
http://www.google.com/safebrowsing/report_phish/

Em 5 de dezembro de 2014 18:58, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


Ué, mas e quem disse que toda a água foi trazida (ou traida?) pelos cometas e meteoros?

*BW*


Em Sexta-feira, 5 de Dezembro de 2014 15:31, "luiz silva luizfelipecsrj@yahoo.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Pessoal,

Uma dúvida bem simples e boba : se toda a água foi traida por meteoros e cometas, após a formação do planeta,  (considerando-se uma relação media de massa de agua, para massa de rocha) qual era a massa da terra e sua órbita antes desses impactos? Quanto se agregou de massa ao planeta? Além disso, quais efeitos esses impactos podem ter tido na rotação, inclinação do planeta?









SUBJECT: Re: [ciencialist] A ciência na biblia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2014 09:59

Caríssimo Vernerzão, também faço minhas as vossas
mui bem proferidas palavras. Em outra (mais sucinta)
forma de dizer o mesmo: concordo!
 
*PB*
 
 
Sent: Monday, December 08, 2014 6:08 PM
Subject: RE: [ciencialist] A ciência na biblia
 


Mtnos, acho que vc está meio confuso. A Ciencialist NÃO é um espaço reservado a cientistas, mas destina-se a divulgar o pensamento dito científico. Eu mesmo nada tenho de cientista, e me sinto bem, muito bem interagindo com os demais membros, sejam cientistas ou não. Quanto a necessitarmos conceituar as palavras  que venhamos a usar em nossos diálogos, qualquer texto vai ficar verborrágico... impedindo assim qualquer manifestação.



To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Date: Mon, 8 Dec 2014 14:48:03 -0200
Subject: [ciencialist] A ciência na biblia

 
 

Porque não procurar ciência na Bíblia?

Para as ditas ciências “humanas”, essa pérola cristã , por exemplo, é muito lógica:  “Perdoai aqueles que se arrependerem do mal cometido”.  (faltou apenas a palavra apenas antes de aqueles, mas isso é um detalhe...).

O fato é que todo o mundo fala em ciência, inclusive eu, SEM INFORMAR O SIGNIFICADO QUE ESTÁ ATRIBUINDO À PALAVRA. E teve uma camarada que chegou ao cúmulo de escrever um livro “O que é ciência afinal” para no fim do livro informar que a pergunta do titulo ficaria sem resposta por ser arrogante.

Diante disso proponho este primeiro mandamento para os DEZ MANDAMENTOS DOS CIENTISTAS:

 

1. Jamais faça uso da palavra “ciência” sem informar o significado que está atribuindo ao termo.

2. Não faça pesquisas cientificas que poderão ser utilizadas para atender o instinto selvagem do homem resumido nesta frase simplória: “O homem é o lobo do homem”.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano.

 

Ps1. Seguindo o primeiro mandamento dos cientistas, nunca mais usarei a palavra ciência sem informar que significado estou atribuindo ao termo. Como eu tenho a liberdade de atribuir o significado que quiser, cumprirei este mandamento com toda a serenidade que Deus recomendou.

Ps2. O grupo Ciencialist poderia também ter seus mandamentos. O primeiro mandamento que eu sugeriria é o seguinte: divulgar todas os conceitos e definições de ciência já formulados pelos seres humanos. Isso é filosofia da ciência??? Não porque a filosofia não tem mais nada para contribuir com a ciência, a menos que crie uma divisão que tenha a finalidade de fornecer aos cientistas HIPÓTESES para serem investigadas. Os filósofos teriam que ter a humildade inaudita de serem assessores dos cientistas, o que obviamente nunca farão. À exceção de alguma avis rara que leve à prática este mandamento:  SE QUERES SER SÁBIO, SEJAS PRIMEIRO HUMILDE. Esse mandamento foi inspirado num outro, de Voltaire, que os próprios cientistas deveriam seguir. Ou já seguem? O mandamento de Voltaire é este: “Se queres conversar comigo define primeiro os termos que usas”

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:58
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue [1 Anexo]

 

[Anexos de Jeff incluídos abaixo]

Estão procurando ciência na bíblia? :)

[]s,
Jeff.

 

A bíblia está passando por um processo de revisão cientifica não formalizado.

No meu entender algumas das frases absurdamente contraditórias atribuídas a Cristo não poderiam de forma alguma ser ditas por uma mesma pessoa, seja ela filho ou não de Deus.

Entretanto, esse absurdo é desprezado pelos cristãos que inventam interpretações para justificar ou explicar o injustificável e o inexplicável.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano, que, curiosamente, é o que a ciência faz no seu dia a dia.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 

> Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio

 

Eu parei de comprar a bíblia porque os editores não

atenderam às minhas sugestões. Eu pedi para eles fazerem

edições com as páginas impressas em papel picotado de

folha dupla, mas nenhum deles topou....

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Sunday, December 07, 2014 6:48 PM

Subject: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 



Olá a todos, 

 

Vou entrar nessa, pois é um assunto que gosto muito de discutir...

 

Muito boa essa pesquisa, ela só confirma o nível de ignorância da humanidade.  Ora, se nos EUA 48% das pessoas acreditam nesses mitos, imagina no Brasil, isso deve chegar a uns 99%. 

 

Vejo essas ideias de vida espiritual após a morte como o resultado do desejo que o ser humano tem de ser imortal, é o antropocentrismo (o egoísmo) em seu grau máximo.  Não sabem muitos que somos essencialmente iguais a vermes e bactérias, e que para “onde” um vai, todos “vão”.  Não existem “almas humanas”, assim como também não existem “almas de protozoários”.




Aos 7 ou 8 anos tinha problema na escola e com minhas tias e primos por duvidar da existência de “Deus”.  Nesse tempo, simplesmente, não acreditava, embora que não existiam razões lógicas para não crer, só achava que não existia outro mundo além daquele que eu podia ver e, talvez, pelo fato do meu pai ter sido sempre um ateu.

 

Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio, e passei a fazer correspondência entre os fatos bíblicos e científicos, e foi assim que passei a ter certeza que nada da mitologia contada era verdade, que tudo aquilo não foi escrito pela “mão de deus”, mas pelas mãos de simples mortais como eu.

 

Mas, como acredito em “vida em toda parte” (panspermia), que a vida surja e se espalhe por toda parte, sei que existem muitas civilizações extraterrestres, em vários graus de evolução biológica e de desenvolvimento tecnológico, então, sei que muitas dessas civilizações já passaram pelo seu Apocalipse particular, isto é, pelo seu próprio flagelo chamado Morte Estelar.

 

De modo que hoje penso que os livros proféticos foram escritos por homens, porém, com a interversão de viajantes interestelares, fugitivos ou exploradores, etc., que já viram que o que aconteceu com eles, também deve e vai acontecer com toda e qualquer civilização do universo.

 

As histórias que eles contaram, de muitos modos possíveis, ao longo dos tempos, aos homens, foi narrada em forma de uma linguagem codificada, simbólica, planejada de modo que só no tempo certo será entendida.  Uma história verdadeira e que fatalmente vai acontecer.

 

Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente.

 

Sarafelli

 

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] A ciência na biblia
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2014 10:01

> repeteco.
 
Devo lembrá-lo de que a repetição de uma textarada
(mesmo que de diminuto tamanho) acaba por ferir o
espírito original daquela comunicação, qual seja, expressar
um pensamento utilizando-se do menor número de palavras
e conceitos possíveis, exatamente o oposto do que estou
a fazer neste exato momento. Contudo, porém, entretanto,
dado que a velocidade da internet multiplicou-se
tremendamente ultimamente, começamos a aventar a
ideia de que escrevinhar excessivamente acaba não sendo
um pecadófilo tão grande quanto naqueles (idos...) tempos
em que se tinha que ligar o modem para enviar as mensagens.
 
E esta mensagem inteira, em seu gigantescamente imenso
tamanho, é apenasmente uma ilustração (até mesmo moderada)
do que tento comunicar ao Sr. Mtanhoso Calilzófilo, que
mensagens com textaradas desgramadamente imensas acabam
sendo motivo para que uma certa baba comece a escorrer
pelos cantos de nossas boquinhas, processo esse que
antecede um período de involuntária sonolência, que
terá como óbvia consequência o adormecimento do cidadão,
com seu narigão caindo desastradamente sobre o teclado,
para demon   sstrarrr o sssono  zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Monday, December 08, 2014 8:52 PM
Subject: FW: [ciencialist] A ciência na biblia
 


repeteco.



From: verner64@hotmail.com
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: RE: [ciencialist] A ciência na biblia
Date: Mon, 8 Dec 2014 18:08:18 -0200

Mtnos, acho que vc está meio confuso. A Ciencialist NÃO é um espaço reservado a cientistas, mas destina-se a divulgar o pensamento dito científico. Eu mesmo nada tenho de cientista, e me sinto bem, muito bem interagindo com os demais membros, sejam cientistas ou não. Quanto a necessitarmos conceituar as palavras  que venhamos a usar em nossos diálogos, qualquer texto vai ficar verborrágico... impedindo assim qualquer manifestação.



To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Date: Mon, 8 Dec 2014 14:48:03 -0200
Subject: [ciencialist] A ciência na biblia

 
 

Porque não procurar ciência na Bíblia?

Para as ditas ciências “humanas”, essa pérola cristã , por exemplo, é muito lógica:  “Perdoai aqueles que se arrependerem do mal cometido”.  (faltou apenas a palavra apenas antes de aqueles, mas isso é um detalhe...).

O fato é que todo o mundo fala em ciência, inclusive eu, SEM INFORMAR O SIGNIFICADO QUE ESTÁ ATRIBUINDO À PALAVRA. E teve uma camarada que chegou ao cúmulo de escrever um livro “O que é ciência afinal” para no fim do livro informar que a pergunta do titulo ficaria sem resposta por ser arrogante.

Diante disso proponho este primeiro mandamento para os DEZ MANDAMENTOS DOS CIENTISTAS:

 

1. Jamais faça uso da palavra “ciência” sem informar o significado que está atribuindo ao termo.

2. Não faça pesquisas cientificas que poderão ser utilizadas para atender o instinto selvagem do homem resumido nesta frase simplória: “O homem é o lobo do homem”.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano.

 

Ps1. Seguindo o primeiro mandamento dos cientistas, nunca mais usarei a palavra ciência sem informar que significado estou atribuindo ao termo. Como eu tenho a liberdade de atribuir o significado que quiser, cumprirei este mandamento com toda a serenidade que Deus recomendou.

Ps2. O grupo Ciencialist poderia também ter seus mandamentos. O primeiro mandamento que eu sugeriria é o seguinte: divulgar todas os conceitos e definições de ciência já formulados pelos seres humanos. Isso é filosofia da ciência??? Não porque a filosofia não tem mais nada para contribuir com a ciência, a menos que crie uma divisão que tenha a finalidade de fornecer aos cientistas HIPÓTESES para serem investigadas. Os filósofos teriam que ter a humildade inaudita de serem assessores dos cientistas, o que obviamente nunca farão. À exceção de alguma avis rara que leve à prática este mandamento:  SE QUERES SER SÁBIO, SEJAS PRIMEIRO HUMILDE. Esse mandamento foi inspirado num outro, de Voltaire, que os próprios cientistas deveriam seguir. Ou já seguem? O mandamento de Voltaire é este: “Se queres conversar comigo define primeiro os termos que usas”

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:58
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue [1 Anexo]

 

[Anexos de Jeff incluídos abaixo]

Estão procurando ciência na bíblia? :)

[]s,
Jeff.

 

A bíblia está passando por um processo de revisão cientifica não formalizado.

No meu entender algumas das frases absurdamente contraditórias atribuídas a Cristo não poderiam de forma alguma ser ditas por uma mesma pessoa, seja ela filho ou não de Deus.

Entretanto, esse absurdo é desprezado pelos cristãos que inventam interpretações para justificar ou explicar o injustificável e o inexplicável.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano, que, curiosamente, é o que a ciência faz no seu dia a dia.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 

> Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio

 

Eu parei de comprar a bíblia porque os editores não

atenderam às minhas sugestões. Eu pedi para eles fazerem

edições com as páginas impressas em papel picotado de

folha dupla, mas nenhum deles topou....

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Sunday, December 07, 2014 6:48 PM

Subject: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 



Olá a todos, 

 

Vou entrar nessa, pois é um assunto que gosto muito de discutir...

 

Muito boa essa pesquisa, ela só confirma o nível de ignorância da humanidade.  Ora, se nos EUA 48% das pessoas acreditam nesses mitos, imagina no Brasil, isso deve chegar a uns 99%. 

 

Vejo essas ideias de vida espiritual após a morte como o resultado do desejo que o ser humano tem de ser imortal, é o antropocentrismo (o egoísmo) em seu grau máximo.  Não sabem muitos que somos essencialmente iguais a vermes e bactérias, e que para “onde” um vai, todos “vão”.  Não existem “almas humanas”, assim como também não existem “almas de protozoários”.




Aos 7 ou 8 anos tinha problema na escola e com minhas tias e primos por duvidar da existência de “Deus”.  Nesse tempo, simplesmente, não acreditava, embora que não existiam razões lógicas para não crer, só achava que não existia outro mundo além daquele que eu podia ver e, talvez, pelo fato do meu pai ter sido sempre um ateu.

 

Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio, e passei a fazer correspondência entre os fatos bíblicos e científicos, e foi assim que passei a ter certeza que nada da mitologia contada era verdade, que tudo aquilo não foi escrito pela “mão de deus”, mas pelas mãos de simples mortais como eu.

 

Mas, como acredito em “vida em toda parte” (panspermia), que a vida surja e se espalhe por toda parte, sei que existem muitas civilizações extraterrestres, em vários graus de evolução biológica e de desenvolvimento tecnológico, então, sei que muitas dessas civilizações já passaram pelo seu Apocalipse particular, isto é, pelo seu próprio flagelo chamado Morte Estelar.

 

De modo que hoje penso que os livros proféticos foram escritos por homens, porém, com a interversão de viajantes interestelares, fugitivos ou exploradores, etc., que já viram que o que aconteceu com eles, também deve e vai acontecer com toda e qualquer civilização do universo.

 

As histórias que eles contaram, de muitos modos possíveis, ao longo dos tempos, aos homens, foi narrada em forma de uma linguagem codificada, simbólica, planejada de modo que só no tempo certo será entendida.  Uma história verdadeira e que fatalmente vai acontecer.

 

Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente.

 

Sarafelli

 

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] A ciência na biblia + matematização da linguagem
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2014 10:05

> (como vê, aderi ao seu humorismo peskybiano – Pesky Bee = abelha
> aborrecida...  ah... você usa o humorismo para se livrar do aborrecimento?
> Ok, Freud explica. )
 
Óia, Freud até que fez muito para a época em que ele
estava, e mesmo hoje esse mané consegue ter sugestões
e teorias bem interessantinhas. Mas tem um montaralhão
de coisaradas do Freudófilo que a psicologia/neurociência
atual já jogou no latão de lixão. E sim, o humorismo para
mim é terapia! Viva o humor! Viva a sacanagem! Uma grande
ode às escrevinhações estranhafúrdias!
 
> (somente sobre a linguagem das mãos teríamos um gigabyte para conversar)
 
Principalmente se esse número "1" for representado erguendo-se
o dedo do meio da mão, hahahahaha
 
> Assisti a dois camaradas bebericando uma cerveja num bar e discutindo...
 
Calilzófilo, permita-me questioná-lo sobre vossa pesquisa barzófila.
Por um acaso, vossa senhoria estava também bebericando algo?
Porque o linguajar de bebadófilos só pode ser devidamente
compreendido quando acompanhado de uma geladérrima garrafa
de cerveja. Eu mesmo estou sóbrio agora (e já falo um montão
de bobajaiadas), mas imagina como fico depois do quarto copo.
 
> E NENHUM DOS DOIS INFORMOU QUE SIGNIFICADO ESTAVA ATRIBUINDO AO TERMO
 
Ok, agora tu pe pegastes. Realmente a palavra humildade pode
ter sentidos diversos, dependendo de como o gajo a entenda.
Agora compreendi vossas elaboradas escrevinhações, e
reconheço isso com muita humildade!
 
 
> Você pibófilo *PB*  deu uma contribuição involuntária para a TBHR
 
Espero contribuir ainda mais para vossa teoria! Pois que
humorização de textaradas é um de meus principais passatempos
(só superado pelo tempo gasto vendo foto de mulé pelada).
 
 
> Ps5. Você acha justo ficar protegido no seu enxame de abelhas enquanto eu fico
> exposto a chuvas e trovoadas?
 
Justíssimo! Mas a coisa tem que ser assim, mano véio! Afinal, o
Pesky Bee se esconde até mesmo de seu alter-ego. Sabe aquele
pentelho do fundo da classe que vive fazendo piadinhas com o
que dizem os alunos da primeira fileira?
Soy moi! E olha que essa o Freud explica, hahahahaha
 
 
> Formação aleatória e especialização nula
 
Sou diferente, tenho Formação Nula e Especialização Aleatória, hahahaha
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Monday, December 08, 2014 8:21 PM
Subject: RES: [ciencialist] A ciência na biblia + matematização da linguagem
 


Sim prezado Pibófilo, tenho uma idéia para minorar a extensão do seu problemóide de informar o significado que está atribuindo a palavróides abstratos ou polêmicos, na sua vociferação diuturna .

(como vê, aderi ao seu humorismo peskybiano – Pesky Bee = abelha aborrecida...  ah... você usa o humorismo para se livrar do aborrecimento? Ok, Freud explica. )

 

Como na matemática, na comunicação nós podemos também lançar mão de fórmulas semânticas simples e complexas.

Dou um exemplo que para mim foi PROVIDENCIAL para sistematizar a lógica na comunicação, que agora, finalmente, conta com a aprovação de um grupo de profissionais de psicologia que estou começando a treinar  – os psicoterapeutas usam apenas e tão somente a PALAVRA como instrumento de trabalho. Ora bolas, é óbvio que o uso deste instrumento, como de qualquer outro é passível de treinamento e de aperfeiçoamento, no caso lógico-semântico e linguístico, sendo que o corpo fala – e como fala! (somente sobre a linguagem das mãos teríamos um gigabyte para conversar)

 

Vamos ao exemplo que eu chamei de providencial.

 

Assisti a dois camaradas bebericando uma cerveja num bar e discutindo, durante cerca de 30 minutos sobre a palavra HUMILDADE, sendo que um a defendia e outro a atacava!

E NENHUM DOS DOIS INFORMOU QUE SIGNIFICADO ESTAVA ATRIBUINDO AO TERMO. Se eles gastassem apenas 5 minutos para informar esse significado, a discussão teria deixado de ser esquizofrênica. - (aquilo que chamam de “dialogo de surdos” eu chamo de sintoma da esquizofrenia verbal - ou linguística). ‘

 

É claro que todos têm pelo menos uma noção sobre o significado das palavras abstratas que usam. O que falta apenas é informar esse significado.

A causa desta desinformação me parece muito estranha, porque ATÉ GRANDES E FAMOSOS ESCRITORES cometem essa falha.

Imagino que eles imaginam que todos sabem o significado que está na cabecinha deles.

 

O maior dos absurdos é um cientista não informar o significado que ele atribui à palavra ciência. Será que pelo menos ele sabe quem ele é? Se sabe o que significa ser cientista porque não informa o que é ciência?

Que o “cientista político” não informe é compreensível, pois afinal, ciência política é uma brincadeira linguística.

 

Como eu vou ter que informar o significado que atribuo à palavra ciência, vou ter que sacudir a cachola para encontrar uma fórmula lógico-matemática simples, sem nenhum número ou aquelas letrinhas misteriosas, pois existe a lógica matemática sem números e sem as tais letrinhas. Aliás ela precede os números e letrinhas que são  filhotes dela. Por isso podem existir ciências que dispensam formulas e estatísticas complexas (desde que, obviamente, seus achados e perdidos sejam DEMONSTRÁVEIS de alguma maneira lógico-cientifica. Por exemplo: depois da liberação da maconha no Uruguai o  número de dependentes desta droga dobrou no prazo de 9 meses)

 

Exemplo de informação do significado atribuído (por mim) ao termo HUMILDADE

 

CAPACIDADE DO INDIVIDUO PARA RECONHECER SUAS PRÓPRIAS FALHAS E SE EMPENHAR NA SUA CORREÇÃO, SERVINDO-SE DA OPINIÃO DE UM GRUPO DE PESSOAS COMO REFERÊNCIA INFORMACIONAL. ( “os sábios são humildes”). 

 

Se eu fosse bilionário, contrataria 50 pessoas para trabalharem durante 3 anos na ressignificação das “Mil palavras que o Aurélio não define”. Este número mil foi produto de umA pesquisa que eu fiz percorrendo as 1800 páginas da 2ª. edição do Aurelião, de 1986. Além de fazer esse percurso durante 20 anos, sistematizei a coisa fazendo uma leitura aleatória de 100 páginas para chegar a esta estimativa. Mas mesmo que o número das palavras esquizofrênicas (ou esquizofrenógenas) seja o dobro, com mil palavras a matematização da linguagem já ficaria muito feliz. Um dos exemplos mais marcantes da esquizofrenia linguística Aureliana é o verbo sentir, para o qual ele atribuiu (ou melhor descobriu) 23 diferentes significados. Até o Descartes que era muito lógico se enrolou com este verbo dando a entender que  era sinônimo de pensar. O que será que o cachorro vai pensar quando você lhe der um chute bem forte no traseiro (dele)?

 

Mtnos Calil

Formação aleatória e especialização nula.

 

Ps1.Você pibófilo *PB*  deu uma contribuição involuntária para a TBHR- Teoria do Bom Humor Radical. Não escrevi ainda nada de “cientifico” a respeito porque estou testando a teoria que está dando resultados excelentes, tendo a mim como cobaia.

Ps2. Criador do Sistema LPC – Lógica e precisão na comunicação (que pode ser instrumento de uma “logicoterapia”).

Ps3. Criador da Ideologia Zero cuja missão é libertar todas as vitimas que foram aprisionadas pelas mais diversas correntes ideológicas.

Ps4. Criador da TBHR – Teoria do Bom Humor Radical (uma das diversas ferramentas utilizadas é um simples interruptor automático do fluxo de pensamentos negativos)

Ps4. Teoria dos 5 zeros:  Ideologia zero, Narcisismo Zero, Ingenuidade Zero, Ilusão Zero e Expectativa Zero

Ps5. Você acha justo ficar protegido no seu enxame de abelhas enquanto eu fico exposto a chuvas e trovoadas?

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 15:33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] A ciência na biblia

 

 

Calilzófilo, é nobre vossa requisição de explicitar as

definições de palavróides antes de vociferá-las em debates.

Mas mano véio, tu hás de concordar que em assim fazendo, mesmo

a mais trivial comunicação será "enormemente engrandecida" com

um porrilhão de palavróides, a ponto de ficar quase ilegível.

Tu tens alguma ideia de como minorar esse problemóide?

 

*PB*

 

 

 

Sent: Monday, December 08, 2014 2:48 PM

Subject: [ciencialist] A ciência na biblia

 




Porque não procurar ciência na Bíblia?

Para as ditas ciências “humanas”, essa pérola cristã , por exemplo, é muito lógica:  “Perdoai aqueles que se arrependerem do mal cometido”.  (faltou apenas a palavra apenas antes de aqueles, mas isso é um detalhe...).

O fato é que todo o mundo fala em ciência, inclusive eu, SEM INFORMAR O SIGNIFICADO QUE ESTÁ ATRIBUINDO À PALAVRA. E teve uma camarada que chegou ao cúmulo de escrever um livro “O que é ciência afinal” para no fim do livro informar que a pergunta do titulo ficaria sem resposta por ser arrogante.

Diante disso proponho este primeiro mandamento para os DEZ MANDAMENTOS DOS CIENTISTAS:

 

1. Jamais faça uso da palavra “ciência” sem informar o significado que está atribuindo ao termo.

2. Não faça pesquisas cientificas que poderão ser utilizadas para atender o instinto selvagem do homem resumido nesta frase simplória: “O homem é o lobo do homem”.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano.

 

Ps1. Seguindo o primeiro mandamento dos cientistas, nunca mais usarei a palavra ciência sem informar que significado estou atribuindo ao termo. Como eu tenho a liberdade de atribuir o significado que quiser, cumprirei este mandamento com toda a serenidade que Deus recomendou.

Ps2. O grupo Ciencialist poderia também ter seus mandamentos. O primeiro mandamento que eu sugeriria é o seguinte: divulgar todas os conceitos e definições de ciência já formulados pelos seres humanos. Isso é filosofia da ciência??? Não porque a filosofia não tem mais nada para contribuir com a ciência, a menos que crie uma divisão que tenha a finalidade de fornecer aos cientistas HIPÓTESES para serem investigadas. Os filósofos teriam que ter a humildade inaudita de serem assessores dos cientistas, o que obviamente nunca farão. À exceção de alguma avis rara que leve à prática este mandamento:  SE QUERES SER SÁBIO, SEJAS PRIMEIRO HUMILDE. Esse mandamento foi inspirado num outro, de Voltaire, que os próprios cientistas deveriam seguir. Ou já seguem? O mandamento de Voltaire é este: “Se queres conversar comigo define primeiro os termos que usas”

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:58
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue [1 Anexo]

 

 

[Anexos de Jeff incluídos abaixo]

Estão procurando ciência na bíblia? :)

[]s,
Jeff.

 

 

A bíblia está passando por um processo de revisão cientifica não formalizado.

No meu entender algumas das frases absurdamente contraditórias atribuídas a Cristo não poderiam de forma alguma ser ditas por uma mesma pessoa, seja ela filho ou não de Deus.

Entretanto, esse absurdo é desprezado pelos cristãos que inventam interpretações para justificar ou explicar o injustificável e o inexplicável.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano, que, curiosamente, é o que a ciência faz no seu dia a dia.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 

 

> Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio

 

Eu parei de comprar a bíblia porque os editores não

atenderam às minhas sugestões. Eu pedi para eles fazerem

edições com as páginas impressas em papel picotado de

folha dupla, mas nenhum deles topou....

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Sunday, December 07, 2014 6:48 PM

Subject: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 



Olá a todos, 

 

Vou entrar nessa, pois é um assunto que gosto muito de discutir...

 

Muito boa essa pesquisa, ela só confirma o nível de ignorância da humanidade.  Ora, se nos EUA 48% das pessoas acreditam nesses mitos, imagina no Brasil, isso deve chegar a uns 99%. 

 

Vejo essas ideias de vida espiritual após a morte como o resultado do desejo que o ser humano tem de ser imortal, é o antropocentrismo (o egoísmo) em seu grau máximo.  Não sabem muitos que somos essencialmente iguais a vermes e bactérias, e que para “onde” um vai, todos “vão”.  Não existem “almas humanas”, assim como também não existem “almas de protozoários”.





Aos 7 ou 8 anos tinha problema na escola e com minhas tias e primos por duvidar da existência de “Deus”.  Nesse tempo, simplesmente, não acreditava, embora que não existiam razões lógicas para não crer, só achava que não existia outro mundo além daquele que eu podia ver e, talvez, pelo fato do meu pai ter sido sempre um ateu.

 

Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio, e passei a fazer correspondência entre os fatos bíblicos e científicos, e foi assim que passei a ter certeza que nada da mitologia contada era verdade, que tudo aquilo não foi escrito pela “mão de deus”, mas pelas mãos de simples mortais como eu.

 

Mas, como acredito em “vida em toda parte” (panspermia), que a vida surja e se espalhe por toda parte, sei que existem muitas civilizações extraterrestres, em vários graus de evolução biológica e de desenvolvimento tecnológico, então, sei que muitas dessas civilizações já passaram pelo seu Apocalipse particular, isto é, pelo seu próprio flagelo chamado Morte Estelar.

 

De modo que hoje penso que os livros proféticos foram escritos por homens, porém, com a interversão de viajantes interestelares, fugitivos ou exploradores, etc., que já viram que o que aconteceu com eles, também deve e vai acontecer com toda e qualquer civilização do universo.

 

As histórias que eles contaram, de muitos modos possíveis, ao longo dos tempos, aos homens, foi narrada em forma de uma linguagem codificada, simbólica, planejada de modo que só no tempo certo será entendida.  Uma história verdadeira e que fatalmente vai acontecer.

 

Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente.

 

Sarafelli

 

 


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SUBJECT: O que é um cientista?
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2014 12:40

Olá a todos,


Diante dessa discussão sobre o que seja ciência e cientista, digo:


Sou de ciência, sou um cientista, sou aquele que não aceita o mito, o dogma, o paradigma, sou aquele que busca a verdade, pelo simples prazer da verdade, aquele que reinventa a roda, o fogo, e que precisa ver e entender para poder crer.


Quando quero bem feito, eu mesmo faço!  Sou desenhista (a mão livre, 3D técnico), sou web designer (tudo no meu site é feito por mim), sou técnico em manutenção de computadores (é assim que venho ganhando a vida nos últimos 8 anos), sou pedreiro, bombeiro hidráulico (quase tudo na minha casa sou eu que faço), e tudo que me lanço a fazer, faço melhor que muitos que se dizem aptos a fazer, apesar de nunca ter feito curso de nada.


Não quis empurrar cadeiras com a barriga, não quis cruzar as barreiras que me foram impostas pela autoridade cientifica, escolhi minhas próprias muralhas para transpor.


Com a espinha dorsal de minha teoria já pronta em 2002, mostrei-a a um professor doutor em química que conheço aqui na minha cidade.


Ele me disse que se eu quisesse fazer alguma coisa com aquilo tudo, teria que ser pelos meios acadêmicos! 

Foi o que fiz, em 2003, após 11 anos fora da escola, fiz vestibular para física na UERN e, para minha surpresa, fui primeiro lugar!


Fiz 4 períodos em física (curso diurno), mas, devido à má situação financeira e constantes atritos com professores e alunos lobotomizados pela física tradicional, achei melhor mudar para filosofia (noturno), disciplina mais flexível e mais abrangente que a física, onde também fui até o 4º período, um tipo de “maldição dos 4 períodos” e daí, finalmente, abandonei a faculdade.


Hoje me considero filósofo e físico autodidata, tão bom no que faço quanto fazem aqueles, da multidão de talentos formais, que existem no mundo, em todas as áreas do conhecimento e das artes.  Tenho inúmeras ideias sobre muitos assuntos relacionados com a ciência e com a religião.  Tenho uma teoria filosófica e física sobre o universo que considero mais lógica, abrangente, consistente e completa do que as teorias que estão por ai, e sei que ela é verdadeira.


Acho que isso é uma ótima definição do conceito de cientista.


Sarafelli



SUBJECT: RES: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2014 15:56

Muito, muito interessante... sr. Sarafelli.

Meu percurso foi muito semelhante ao seu, na área das ditas “ciências humanas”.

Quanto às não humanas me interessei pela teoria quântica, quando alguém me disse que este triângulo que eu tinha construído com base na teoria da complexidade era quântico: caos, acaso e imprevisibilidade. Eu tinha feito deste triângulo um alicerce para a minha estratégia de vida, mas só percebi isso depois que ele estava geometricamente bem configurado. Os modelos são construídos portanto, sem a consciência de seus criadores. Por isso a palavra “Planejamento” está fora do alcance da ciência. (fico devendo o significado que estou imaginando para a palavra planejamento e também um conceito para a palavra modelo).

 

Estou precisando de uma definição de ciência  para vencer este desafio:  tenho que explicar o que é metodologia cientifica (e portanto o que é ciência) de uma forma objetiva e simples, para a introdução de um de múltiplos livros eletrônicos não acadêmicos – um que tem como tema o ensino do jogo de tênis.  O título provisório deste livrinho é esse : METODOLOGIA CIENTIFICA APLICADA NO ENSINO DO TÊNIS.  O público-alvo dessa coisa são os jogadores amadores de tênis, além dos professores de tênis. Nunca ouvi um professor de tênis (e conheci pessoalmente pelo menos 20 deles) falando as palavras ciência/cientifico.  Quando estudava no colégio, entre os cursos chamados  “clássico” e “cientifico” escolhi o “clássico”. Assim desde cedo enfiaram na minha cuca um conceito errado de cientifico. Isso foi no século passado. Mas como o mundo acadêmico é muito conservador, erros deste tipo vão continuar se repetindo pelos próximos séculos. ( há uma  pol- êmica acad-êmica sobre o significado da palavra erro, que fica para o “Dicionário das mil palavras que o Aurélio não define” esclarecer.

 

A sua mensagem, sr. Sarafelli, já produziu este humilde insight na minha cachola (estou aderindo ao linguajar abelhudo do nosso colega peskiano):

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO.

 

Isso foi exatamente o que o sr. descreveu na sua mensagem, com outras palavras.

 

Se ciência é conhecimento aplicado, todas as pessoas fazem uso da ciência, inclusive os analfabetos. Estamos portanto diante da tarefa de DESMISTIFICAR O CONCEITO DE CIÊNCIA DO MUNDO ACADÊMICO.

 

Assim um professor de tênis que nunca estudou ciência está aplicando, em algum grau, a ciência nas suas aulas, sem saber disso. Não sei quando a palavra ciência foi criada, mas certamente os humanos já a praticavam antes que ela fosse contemplada com este nome grandiloquente.

 

Aguardo agora mais uma mensagem sua da qual teremos a inspiração para começar a definir (ou redefinir) a METODOLOGIA CIENTIFICA, que, agora me parece ( e só agora) algo muito menos  complicado que eu imaginava.

 

Depois que construirmos essas definições (ou conceitos) as submeteremos aos acadêmicos que participam deste grupo.

 

Abraços e obrigado.

Mtnos Calil

“Formação aleatória e especialização nula” ou, de acordo com a sugestão peskyana, “Especialização aleatória e formação nula”

 

Ps1 Oopss.... Se ciência é conhecimento aplicado, supõe-se que essa aplicação obedeça a alguns critérios pré-estabelecidos (ou pós-estabelecidos). Assim chegamos perto da definição de metodologia cientifica. O motorista de caminhão (ou o piloto de uma aeronave) seriam cientistas? Ou apenas técnicos aplicando a metodologia científica?

Ps2.Quanto à palavra cientista acho melhor que seja eliminada do nosso vocabulário científico, porque jamais os acadêmicos narcísicos vão aceitar que um analfabeto possa ser um cientista, embora a primeira revolução tecnológica da historia - a agricultura - tivesse sido feita por analfabetos.

Ps3. Ciência que só ESTUDA as coisas, não é ciência nem aqui nem na China.

Ps4. Quem disse que a política é uma ciência estava ruim da cabeça ou doente do pé. A política é a arte de administrar o bem comum em beneficio próprio, com base neste principio da natureza humana: o homem é o lobo do homem.

Ps5. Sociologia, História, Filosofia e Direito são, no máximo, disciplinas pré-cientificas.

Ps6. Poderia apresentar um resumo de sua teoria sobre o universo? Essa teoria valoriza o acaso que o Einstein abominava? Deus não jogava dados porque tinha coisa mais importante para fazer na vida? Mas Deus vive? Como e onde? Se não vive em lugar algum como criou o mundo? Ah...sim.. Ele criou o mundo para o bicho-homem e reservou o Outro só para Si?

 

============================================================

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2014 12:40
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] O que é um cientista?

 

 

Olá a todos,

Diante dessa discussão sobre o que seja ciência e cientista, digo:

Sou de ciência, sou um cientista, sou aquele que não aceita o mito, o dogma, o paradigma, sou aquele que busca a verdade, pelo simples prazer da verdade, aquele que reinventa a roda, o fogo, e que precisa ver e entender para poder crer.

Quando quero bem feito, eu mesmo faço!  Sou desenhista (a mão livre, 3D técnico), sou web designer (tudo no meu site é feito por mim), sou técnico em manutenção de computadores (é assim que venho ganhando a vida nos últimos 8 anos), sou pedreiro, bombeiro hidráulico (quase tudo na minha casa sou eu que faço), e tudo que me lanço a fazer, faço melhor que muitos que se dizem aptos a fazer, apesar de nunca ter feito curso de nada.

Não quis empurrar cadeiras com a barriga, não quis cruzar as barreiras que me foram impostas pela autoridade cientifica, escolhi minhas próprias muralhas para transpor.

Com a espinha dorsal de minha teoria já pronta em 2002, mostrei-a a um professor doutor em química que conheço aqui na minha cidade.

Ele me disse que se eu quisesse fazer alguma coisa com aquilo tudo, teria que ser pelos meios acadêmicos! 

Foi o que fiz, em 2003, após 11 anos fora da escola, fiz vestibular para física na UERN e, para minha surpresa, fui primeiro lugar!

Fiz 4 períodos em física (curso diurno), mas, devido à má situação financeira e constantes atritos com professores e alunos lobotomizados pela física tradicional, achei melhor mudar para filosofia (noturno), disciplina mais flexível e mais abrangente que a física, onde também fui até o 4º período, um tipo de “maldição dos 4 períodos” e daí, finalmente, abandonei a faculdade.

Hoje me considero filósofo e físico autodidata, tão bom no que faço quanto fazem aqueles, da multidão de talentos formais, que existem no mundo, em todas as áreas do conhecimento e das artes.  Tenho inúmeras ideias sobre muitos assuntos relacionados com a ciência e com a religião.  Tenho uma teoria filosófica e física sobre o universo que considero mais lógica, abrangente, consistente e completa do que as teorias que estão por ai, e sei que ela é verdadeira.

Acho que isso é uma ótima definição do conceito de cientista.

Sarafelli,_.___


Enviado por: sarafelli@hotmail.com


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SUBJECT: Matematização da linguagem : Um momento de seriedade com PB
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2014 17:05

Óia, PB,  v. abalou meus neurônios com essa frase muito séria:

 

Ok, agora tu pe pegastes. Realmente a palavra humildade pode ter sentidos diversos, dependendo de como o gajo a entenda. Agora compreendi vossas elaboradas escrevinhações, e

reconheço isso com muita humildade!

 

Como os sábios são humildes, suas palavras “estão a revelar” – os portugueses adoram colocar a letra “a” antes dos verbos -  que a sua sabedoria estava subjugada por seu humorismo obsessivo-compulsivo.

 

Peço-lhe, então, humildemente que nos ajude a construir uma definição (ou conceitos básicos)  de ciência e metodologia cientifica.

 

A família dos lógicos, penhoradamente agradece.

 

*MC*

 

Ps. Freud explica em francês esse seu prazer de ver fotos:  “voyeuerisme”. Mas eu iria mais longe e diria que a “nossa sociedade do espetáculo”  transformou os humanos em espectadores passivos ao invés de estimulá-los a praticarem o que preferem assistir.

 

 

Le voyeurisme : décrit un comportement ou une tendance « voyeuriste », c’est-à-dire basé sur l'attirance à observer l'intimité ou la nudité d'une personne ou d'un groupe de personnes dans des conditions particulières en cherchant à y éprouver une jouissance et/ou une excitation (délectation voyeuriste). Les pratiques voyeuristes peuvent prendre plusieurs formes, mais leur caractéristique principale est que le voyeur n'interagit pas directement avec son sujet, celui-ci ignorant souvent qu'il est observé. Le « voyeur » est souvent représenté observant la situation de loin, en regardant par une ouverture, un trou de serrure ou en utilisant des moyens techniques comme des jumelles, un miroir, une caméra, etc.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2014 10:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] A ciência na biblia + matematização da linguagem

 

 

> (como vê, aderi ao seu humorismo peskybiano – Pesky Bee = abelha

> aborrecida...  ah... você usa o humorismo para se livrar do aborrecimento?

> Ok, Freud explica. )

 

Óia, Freud até que fez muito para a época em que ele

estava, e mesmo hoje esse mané consegue ter sugestões

e teorias bem interessantinhas. Mas tem um montaralhão

de coisaradas do Freudófilo que a psicologia/neurociência

atual já jogou no latão de lixão. E sim, o humorismo para

mim é terapia! Viva o humor! Viva a sacanagem! Uma grande

ode às escrevinhações estranhafúrdias!

 

> (somente sobre a linguagem das mãos teríamos um gigabyte para conversar)

 

Principalmente se esse número "1" for representado erguendo-se

o dedo do meio da mão, hahahahaha

 

> Assisti a dois camaradas bebericando uma cerveja num bar e discutindo...

 

Calilzófilo, permita-me questioná-lo sobre vossa pesquisa barzófila.

Por um acaso, vossa senhoria estava também bebericando algo?

Porque o linguajar de bebadófilos só pode ser devidamente

compreendido quando acompanhado de uma geladérrima garrafa

de cerveja. Eu mesmo estou sóbrio agora (e já falo um montão

de bobajaiadas), mas imagina como fico depois do quarto copo.

 

> E NENHUM DOS DOIS INFORMOU QUE SIGNIFICADO ESTAVA ATRIBUINDO AO TERMO

 

Ok, agora tu pe pegastes. Realmente a palavra humildade pode

ter sentidos diversos, dependendo de como o gajo a entenda.

Agora compreendi vossas elaboradas escrevinhações, e

reconheço isso com muita humildade!

 

 

> Você pibófilo *PB*  deu uma contribuição involuntária para a TBHR

 

Espero contribuir ainda mais para vossa teoria! Pois que

humorização de textaradas é um de meus principais passatempos

(só superado pelo tempo gasto vendo foto de mulé pelada).

 

 

> Ps5. Você acha justo ficar protegido no seu enxame de abelhas enquanto eu fico

> exposto a chuvas e trovoadas?

 

Justíssimo! Mas a coisa tem que ser assim, mano véio! Afinal, o

Pesky Bee se esconde até mesmo de seu alter-ego. Sabe aquele

pentelho do fundo da classe que vive fazendo piadinhas com o

que dizem os alunos da primeira fileira?

Soy moi! E olha que essa o Freud explica, hahahahaha

 

 

> Formação aleatória e especialização nula

 

Sou diferente, tenho Formação Nula e Especialização Aleatória, hahahaha

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Monday, December 08, 2014 8:21 PM

Subject: RES: [ciencialist] A ciência na biblia + matematização da linguagem

 




Sim prezado Pibófilo, tenho uma idéia para minorar a extensão do seu problemóide de informar o significado que está atribuindo a palavróides abstratos ou polêmicos, na sua vociferação diuturna .

(como vê, aderi ao seu humorismo peskybiano – Pesky Bee = abelha aborrecida...  ah... você usa o humorismo para se livrar do aborrecimento? Ok, Freud explica. )

 

Como na matemática, na comunicação nós podemos também lançar mão de fórmulas semânticas simples e complexas.

Dou um exemplo que para mim foi PROVIDENCIAL para sistematizar a lógica na comunicação, que agora, finalmente, conta com a aprovação de um grupo de profissionais de psicologia que estou começando a treinar  – os psicoterapeutas usam apenas e tão somente a PALAVRA como instrumento de trabalho. Ora bolas, é óbvio que o uso deste instrumento, como de qualquer outro é passível de treinamento e de aperfeiçoamento, no caso lógico-semântico e linguístico, sendo que o corpo fala – e como fala! (somente sobre a linguagem das mãos teríamos um gigabyte para conversar)

 

Vamos ao exemplo que eu chamei de providencial.

 

Assisti a dois camaradas bebericando uma cerveja num bar e discutindo, durante cerca de 30 minutos sobre a palavra HUMILDADE, sendo que um a defendia e outro a atacava!

E NENHUM DOS DOIS INFORMOU QUE SIGNIFICADO ESTAVA ATRIBUINDO AO TERMO. Se eles gastassem apenas 5 minutos para informar esse significado, a discussão teria deixado de ser esquizofrênica. - (aquilo que chamam de “dialogo de surdos” eu chamo de sintoma da esquizofrenia verbal - ou linguística). ‘

 

É claro que todos têm pelo menos uma noção sobre o significado das palavras abstratas que usam. O que falta apenas é informar esse significado.

A causa desta desinformação me parece muito estranha, porque ATÉ GRANDES E FAMOSOS ESCRITORES cometem essa falha.

Imagino que eles imaginam que todos sabem o significado que está na cabecinha deles.

 

O maior dos absurdos é um cientista não informar o significado que ele atribui à palavra ciência. Será que pelo menos ele sabe quem ele é? Se sabe o que significa ser cientista porque não informa o que é ciência?

Que o “cientista político” não informe é compreensível, pois afinal, ciência política é uma brincadeira linguística.

 

Como eu vou ter que informar o significado que atribuo à palavra ciência, vou ter que sacudir a cachola para encontrar uma fórmula lógico-matemática simples, sem nenhum número ou aquelas letrinhas misteriosas, pois existe a lógica matemática sem números e sem as tais letrinhas. Aliás ela precede os números e letrinhas que são  filhotes dela. Por isso podem existir ciências que dispensam formulas e estatísticas complexas (desde que, obviamente, seus achados e perdidos sejam DEMONSTRÁVEIS de alguma maneira lógico-cientifica. Por exemplo: depois da liberação da maconha no Uruguai o  número de dependentes desta droga dobrou no prazo de 9 meses)

 

Exemplo de informação do significado atribuído (por mim) ao termo HUMILDADE

 

CAPACIDADE DO INDIVIDUO PARA RECONHECER SUAS PRÓPRIAS FALHAS E SE EMPENHAR NA SUA CORREÇÃO, SERVINDO-SE DA OPINIÃO DE UM GRUPO DE PESSOAS COMO REFERÊNCIA INFORMACIONAL. ( “os sábios são humildes”). 

 

Se eu fosse bilionário, contrataria 50 pessoas para trabalharem durante 3 anos na ressignificação das “Mil palavras que o Aurélio não define”. Este número mil foi produto de umA pesquisa que eu fiz percorrendo as 1800 páginas da 2ª. edição do Aurelião, de 1986. Além de fazer esse percurso durante 20 anos, sistematizei a coisa fazendo uma leitura aleatória de 100 páginas para chegar a esta estimativa. Mas mesmo que o número das palavras esquizofrênicas (ou esquizofrenógenas) seja o dobro, com mil palavras a matematização da linguagem já ficaria muito feliz. Um dos exemplos mais marcantes da esquizofrenia linguística Aureliana é o verbo sentir, para o qual ele atribuiu (ou melhor descobriu) 23 diferentes significados. Até o Descartes que era muito lógico se enrolou com este verbo dando a entender que  era sinônimo de pensar. O que será que o cachorro vai pensar quando você lhe der um chute bem forte no traseiro (dele)?

 

Mtnos Calil

Formação aleatória e especialização nula.

 

Ps1.Você pibófilo *PB*  deu uma contribuição involuntária para a TBHR- Teoria do Bom Humor Radical. Não escrevi ainda nada de “cientifico” a respeito porque estou testando a teoria que está dando resultados excelentes, tendo a mim como cobaia.

Ps2. Criador do Sistema LPC – Lógica e precisão na comunicação (que pode ser instrumento de uma “logicoterapia”).

Ps3. Criador da Ideologia Zero cuja missão é libertar todas as vitimas que foram aprisionadas pelas mais diversas correntes ideológicas.

Ps4. Criador da TBHR – Teoria do Bom Humor Radical (uma das diversas ferramentas utilizadas é um simples interruptor automático do fluxo de pensamentos negativos)

Ps4. Teoria dos 5 zeros:  Ideologia zero, Narcisismo Zero, Ingenuidade Zero, Ilusão Zero e Expectativa Zero

Ps5. Você acha justo ficar protegido no seu enxame de abelhas enquanto eu fico exposto a chuvas e trovoadas?

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 15:33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] A ciência na biblia

 

 

Calilzófilo, é nobre vossa requisição de explicitar as

definições de palavróides antes de vociferá-las em debates.

Mas mano véio, tu hás de concordar que em assim fazendo, mesmo

a mais trivial comunicação será "enormemente engrandecida" com

um porrilhão de palavróides, a ponto de ficar quase ilegível.

Tu tens alguma ideia de como minorar esse problemóide?

 

*PB*

 

 

 

Sent: Monday, December 08, 2014 2:48 PM

Subject: [ciencialist] A ciência na biblia

 





Porque não procurar ciência na Bíblia?

Para as ditas ciências “humanas”, essa pérola cristã , por exemplo, é muito lógica:  “Perdoai aqueles que se arrependerem do mal cometido”.  (faltou apenas a palavra apenas antes de aqueles, mas isso é um detalhe...).

O fato é que todo o mundo fala em ciência, inclusive eu, SEM INFORMAR O SIGNIFICADO QUE ESTÁ ATRIBUINDO À PALAVRA. E teve uma camarada que chegou ao cúmulo de escrever um livro “O que é ciência afinal” para no fim do livro informar que a pergunta do titulo ficaria sem resposta por ser arrogante.

Diante disso proponho este primeiro mandamento para os DEZ MANDAMENTOS DOS CIENTISTAS:

 

1. Jamais faça uso da palavra “ciência” sem informar o significado que está atribuindo ao termo.

2. Não faça pesquisas cientificas que poderão ser utilizadas para atender o instinto selvagem do homem resumido nesta frase simplória: “O homem é o lobo do homem”.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano.

 

Ps1. Seguindo o primeiro mandamento dos cientistas, nunca mais usarei a palavra ciência sem informar que significado estou atribuindo ao termo. Como eu tenho a liberdade de atribuir o significado que quiser, cumprirei este mandamento com toda a serenidade que Deus recomendou.

Ps2. O grupo Ciencialist poderia também ter seus mandamentos. O primeiro mandamento que eu sugeriria é o seguinte: divulgar todas os conceitos e definições de ciência já formulados pelos seres humanos. Isso é filosofia da ciência??? Não porque a filosofia não tem mais nada para contribuir com a ciência, a menos que crie uma divisão que tenha a finalidade de fornecer aos cientistas HIPÓTESES para serem investigadas. Os filósofos teriam que ter a humildade inaudita de serem assessores dos cientistas, o que obviamente nunca farão. À exceção de alguma avis rara que leve à prática este mandamento:  SE QUERES SER SÁBIO, SEJAS PRIMEIRO HUMILDE. Esse mandamento foi inspirado num outro, de Voltaire, que os próprios cientistas deveriam seguir. Ou já seguem? O mandamento de Voltaire é este: “Se queres conversar comigo define primeiro os termos que usas”

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:58
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue [1 Anexo]

 

 

[Anexos de Jeff incluídos abaixo]

Estão procurando ciência na bíblia? :)

[]s,
Jeff.

 

 

A bíblia está passando por um processo de revisão cientifica não formalizado.

No meu entender algumas das frases absurdamente contraditórias atribuídas a Cristo não poderiam de forma alguma ser ditas por uma mesma pessoa, seja ela filho ou não de Deus.

Entretanto, esse absurdo é desprezado pelos cristãos que inventam interpretações para justificar ou explicar o injustificável e o inexplicável.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano, que, curiosamente, é o que a ciência faz no seu dia a dia.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 

 

> Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio

 

Eu parei de comprar a bíblia porque os editores não

atenderam às minhas sugestões. Eu pedi para eles fazerem

edições com as páginas impressas em papel picotado de

folha dupla, mas nenhum deles topou....

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Sunday, December 07, 2014 6:48 PM

Subject: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 



Olá a todos, 

 

Vou entrar nessa, pois é um assunto que gosto muito de discutir...

 

Muito boa essa pesquisa, ela só confirma o nível de ignorância da humanidade.  Ora, se nos EUA 48% das pessoas acreditam nesses mitos, imagina no Brasil, isso deve chegar a uns 99%. 

 

Vejo essas ideias de vida espiritual após a morte como o resultado do desejo que o ser humano tem de ser imortal, é o antropocentrismo (o egoísmo) em seu grau máximo.  Não sabem muitos que somos essencialmente iguais a vermes e bactérias, e que para “onde” um vai, todos “vão”.  Não existem “almas humanas”, assim como também não existem “almas de protozoários”.






Aos 7 ou 8 anos tinha problema na escola e com minhas tias e primos por duvidar da existência de “Deus”.  Nesse tempo, simplesmente, não acreditava, embora que não existiam razões lógicas para não crer, só achava que não existia outro mundo além daquele que eu podia ver e, talvez, pelo fato do meu pai ter sido sempre um ateu.

 

Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio, e passei a fazer correspondência entre os fatos bíblicos e científicos, e foi assim que passei a ter certeza que nada da mitologia contada era verdade, que tudo aquilo não foi escrito pela “mão de deus”, mas pelas mãos de simples mortais como eu.

 

Mas, como acredito em “vida em toda parte” (panspermia), que a vida surja e se espalhe por toda parte, sei que existem muitas civilizações extraterrestres, em vários graus de evolução biológica e de desenvolvimento tecnológico, então, sei que muitas dessas civilizações já passaram pelo seu Apocalipse particular, isto é, pelo seu próprio flagelo chamado Morte Estelar.

 

De modo que hoje penso que os livros proféticos foram escritos por homens, porém, com a interversão de viajantes interestelares, fugitivos ou exploradores, etc., que já viram que o que aconteceu com eles, também deve e vai acontecer com toda e qualquer civilização do universo.

 

As histórias que eles contaram, de muitos modos possíveis, ao longo dos tempos, aos homens, foi narrada em forma de uma linguagem codificada, simbólica, planejada de modo que só no tempo certo será entendida.  Uma história verdadeira e que fatalmente vai acontecer.

 

Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente.

 

Sarafelli

 

 


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SUBJECT: RE: [ciencialist] O que é um cientista?
FROM: Verner Stranz <verner64@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/12/2014 17:58

Safarelli, querido confrade da ciencialist, só faltou vc realçar sua enorme, imensa humildade. Ela deve ser tão grande que não cabe no seu ego...



To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Date: Tue, 9 Dec 2014 06:40:24 -0800
Subject: [ciencialist] O que é um cientista?

 

Olá a todos,


Diante dessa discussão sobre o que seja ciência e cientista, digo:


Sou de ciência, sou um cientista, sou aquele que não aceita o mito, o dogma, o paradigma, sou aquele que busca a verdade, pelo simples prazer da verdade, aquele que reinventa a roda, o fogo, e que precisa ver e entender para poder crer.


Quando quero bem feito, eu mesmo faço!  Sou desenhista (a mão livre, 3D técnico), sou web designer (tudo no meu site é feito por mim), sou técnico em manutenção de computadores (é assim que venho ganhando a vida nos últimos 8 anos), sou pedreiro, bombeiro hidráulico (quase tudo na minha casa sou eu que faço), e tudo que me lanço a fazer, faço melhor que muitos que se dizem aptos a fazer, apesar de nunca ter feito curso de nada.


Não quis empurrar cadeiras com a barriga, não quis cruzar as barreiras que me foram impostas pela autoridade cientifica, escolhi minhas próprias muralhas para transpor.


Com a espinha dorsal de minha teoria já pronta em 2002, mostrei-a a um professor doutor em química que conheço aqui na minha cidade.


Ele me disse que se eu quisesse fazer alguma coisa com aquilo tudo, teria que ser pelos meios acadêmicos! 

Foi o que fiz, em 2003, após 11 anos fora da escola, fiz vestibular para física na UERN e, para minha surpresa, fui primeiro lugar!


Fiz 4 períodos em física (curso diurno), mas, devido à má situação financeira e constantes atritos com professores e alunos lobotomizados pela física tradicional, achei melhor mudar para filosofia (noturno), disciplina mais flexível e mais abrangente que a física, onde também fui até o 4º período, um tipo de “maldição dos 4 períodos” e daí, finalmente, abandonei a faculdade.


Hoje me considero filósofo e físico autodidata, tão bom no que faço quanto fazem aqueles, da multidão de talentos formais, que existem no mundo, em todas as áreas do conhecimento e das artes.  Tenho inúmeras ideias sobre muitos assuntos relacionados com a ciência e com a religião.  Tenho uma teoria filosófica e física sobre o universo que considero mais lógica, abrangente, consistente e completa do que as teorias que estão por ai, e sei que ela é verdadeira.



Acho que isso é uma ótima definição do conceito de cientista.


Sarafelli





SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O que é um ci entista? + Provocações Malignas
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2014 18:34

Olá Mtnos Calil,

Te peço para imaginar um ponto ou uma reta, imaginou?  Se me disser que conseguiu, então, estas errado!  O que você fez foi imaginar uma "bolinha" ou uma linha muito fina!

Os elementos geométricos não possuem existência real, não são materiais, o ponto não possui o "lado de dentro" mas, mesmo assim, podemos inferir sua "existência inexistente".  Pela minha teoria, o universo é constituído pelo vazio absoluto e por essa geometria inexistente, absolutamente tudo é feito por esses dois "elementos".  O universo não foi criado e nem surgiu do nada, ele é o próprio nada eterno.

Agora, um resumo de verdade, pode ser visto em: Super TUGIA, na página inicial da teoria.

 

Aliás, muito bom

Sarafelli


SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] O que é um ci entista? + Provocações Malignas
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2014 20:44

Olá Sarafelli.

Gostaria se possível de ter algumas aulas suas na sequencia.

Que o  universo não foi criado por ninguém (ou por nenhuma coisa) eu consigo entender. Consigo entender também que ele não tem nem começo nem fim.

Mas não consigo entender que eu e você não existimos.

A existência e a inexistência não podem co-existir?

Abraços

*MC*

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2014 18:34
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] O que é um ci entista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos Calil,

 

Te peço para imaginar um ponto ou uma reta, imaginou?  Se me disser que conseguiu, então, estas errado!  O que você fez foi imaginar uma "bolinha" ou uma linha muito fina!



Os elementos geométricos não possuem existência real, não são materiais, o ponto não possui o "lado de dentro" mas, mesmo assim, podemos inferir sua "existência inexistente".  Pela minha teoria, o universo é constituído pelo vazio absoluto e por essa geometria inexistente, absolutamente tudo é feito por esses dois "elementos".  O universo não foi criado e nem surgiu do nada, ele é o próprio nada eterno.



Agora, um resumo de verdade, pode ser visto em: Super TUGIA, na página inicial da teoria.

image

Super TUGIA

Os Mérons da TUGIA (os átomos da física)

Visualização pelo Yahoo

 

Aliás, muito bom



Sarafelli






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SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] O que é um ci entista? + Provocações Malignas
FROM: Betto Sarafelli <sarafelli@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2014 21:29

Olá MC,

Não, não podem coexistir!  E absolutamente impossível haver distinção entre um ser e o não ser!  Ninguém pode dizer; Olhem só, eis aqui um grão da própria existência!


Sarafelli


Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎terça-feira‎, ‎9‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎19‎:‎44
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

Olá Sarafelli.

Gostaria se possível de ter algumas aulas suas na sequencia.

Que o  universo não foi criado por ninguém (ou por nenhuma coisa) eu consigo entender. Consigo entender também que ele não tem nem começo nem fim.

Mas não consigo entender que eu e você não existimos.

A existência e a inexistência não podem co-existir?

Abraços

*MC*

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2014 18:34
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] O que é um ci entista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos Calil,

 

Te peço para imaginar um ponto ou uma reta, imaginou?  Se me disser que conseguiu, então, estas errado!  O que você fez foi imaginar uma "bolinha" ou uma linha muito fina!



Os elementos geométricos não possuem existência real, não são materiais, o ponto não possui o "lado de dentro" mas, mesmo assim, podemos inferir sua "existência inexistente".  Pela minha teoria, o universo é constituído pelo vazio absoluto e por essa geometria inexistente, absolutamente tudo é feito por esses dois "elementos".  O universo não foi criado e nem surgiu do nada, ele é o próprio nada eterno.



Agora, um resumo de verdade, pode ser visto em: Super TUGIA, na página inicial da teoria.

image

Super TUGIA

Os Mérons da TUGIA (os átomos da física)

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Aliás, muito bom



Sarafelli






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SUBJECT: RES: RES: RES: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2014 23:36

Olá Safarelli

 

Já comecei a ler o Tugia.

Enquanto isso me responda por favor: nós dois existimos ou não?

Se existimos  o planeta em que vivemos também existe, assim como bilhões de outros planetas.

Mtnos Calil  - Em busca do não saber

 

Ps. Significado de existir, segundo o Aurélio, 2ª. edição, 1986.

 

1. “Ter existência real” – Quer dizer então que existe a existência não real?

2.  Viver, estar, ser, haver; para tal palavra não existe definição

 

A existência não está vinculada ao tempo? Mas se o tempo não existe, será que dizer que algo existe  teria sentido?

Existir e ser são termos muito vagos, ambíguos. Já o verbo estar é menos metafísico. 

Nós não somos isso ou aquilo e sim estamos isso ou aquilo. Antes da forma que adquirimos estávamos “possuídos” de outra forma, que por sua vez foi antecedida de outra forma.

A função do verbo ser parece ser a de eternizar o estar.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2014 21:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] O que é um ci entista? + Provocações Malignas

 

 

Olá MC,

 

Não, não podem coexistir!  E absolutamente impossível haver distinção entre um ser e o não ser!  Ninguém pode dizer; Olhem só, eis aqui um grão da própria existência!

 

 

Sarafelli

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎terça-feira‎, ‎9‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎19‎:‎44
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Olá Sarafelli.

Gostaria se possível de ter algumas aulas suas na sequencia.

Que o  universo não foi criado por ninguém (ou por nenhuma coisa) eu consigo entender. Consigo entender também que ele não tem nem começo nem fim.

Mas não consigo entender que eu e você não existimos.

A existência e a inexistência não podem co-existir?

Abraços

*MC*

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2014 18:34
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] O que é um ci entista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos Calil,

 

Te peço para imaginar um ponto ou uma reta, imaginou?  Se me disser que conseguiu, então, estas errado!  O que você fez foi imaginar uma "bolinha" ou uma linha muito fina!

 

Os elementos geométricos não possuem existência real, não são materiais, o ponto não possui o "lado de dentro" mas, mesmo assim, podemos inferir sua "existência inexistente".  Pela minha teoria, o universo é constituído pelo vazio absoluto e por essa geometria inexistente, absolutamente tudo é feito por esses dois "elementos".  O universo não foi criado e nem surgiu do nada, ele é o próprio nada eterno.

 

Agora, um resumo de verdade, pode ser visto em: Super TUGIA, na página inicial da teoria.

image

Super TUGIA

Os Mérons da TUGIA (os átomos da física)

Visualização pelo Yahoo

 

Aliás, muito bom

 

Sarafelli

 

 


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SUBJECT: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 10:26

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 


Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 


Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.


Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?


A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.


Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.


Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.


Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.


Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.


O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.


Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.


Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.


Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.


Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço.  


São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.


Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.


De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio.  

 

Sarafelli


SUBJECT: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 10:30

Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.



Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço.  

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio.  

 

Sarafelli




Este email está limpo de vírus e malwares porque a proteção do avast! Antivírus está ativa.



SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: Betto Sarafelli <sarafelli@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 10:30

Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!  Quero dizer que tudo existe do modo como disse que é.  E uma existência imaterial, formada apenas por elementos geométricos e não por massa, substância, matéria e energia.

Sarafelli 

Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.



Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço.  

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio.  

 

Sarafelli




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SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 10:45

> A existência e a inexistência não podem co-existir?
 
Callilzófilo, óia aí outra perguntófila que faz as tuas
reivindicações sobre definições terem grande valor. É claro
que a resposta a essa tua pergunta depende horrorosamente
da definição do que se entende por "existir". E via de
regra, essas ideias todas dependem de um pensador
(pré-existente, hahahahaha) a conjecturar sobre essas
ideiófilas. É ou não é um assunto para arrancar as penugens
do orifício corrugado ínfero-lombar?
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, December 09, 2014 8:44 PM
Subject: RES: RES: [ciencialist] O que é um ci entista? + Provocações Malignas
 


Olá Sarafelli.

Gostaria se possível de ter algumas aulas suas na sequencia.

Que o  universo não foi criado por ninguém (ou por nenhuma coisa) eu consigo entender. Consigo entender também que ele não tem nem começo nem fim.

Mas não consigo entender que eu e você não existimos.

A existência e a inexistência não podem co-existir?

Abraços

*MC*

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2014 18:34
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] O que é um ci entista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos Calil,

 

Te peço para imaginar um ponto ou uma reta, imaginou?  Se me disser que conseguiu, então, estas errado!  O que você fez foi imaginar uma "bolinha" ou uma linha muito fina!



Os elementos geométricos não possuem existência real, não são materiais, o ponto não possui o "lado de dentro" mas, mesmo assim, podemos inferir sua "existência inexistente".  Pela minha teoria, o universo é constituído pelo vazio absoluto e por essa geometria inexistente, absolutamente tudo é feito por esses dois "elementos".  O universo não foi criado e nem surgiu do nada, ele é o próprio nada eterno.



Agora, um resumo de verdade, pode ser visto em: Super TUGIA, na página inicial da teoria.

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Super TUGIA

Os Mérons da TUGIA (os átomos da física)

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Aliás, muito bom



Sarafelli






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SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um ci entista? + Provocações Malignas
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 10:48

> E absolutamente impossível haver distinção entre um ser e o não ser!
 
Mano Sarafellizófilo, o meu único problema com a asserção
acima é a palavrinha "absolutamente". Porque não é difícil
achar coisas que dizemos existir em um contexto e não existir
em outro. Pegues por exemplo uma chuva fortíssima aqui nestas
terras brasilis, com ventos, semi-tufões, uma coisa bem danada
mesmo. Todos nós diremos que trata-se de uma tempestade. Agora
tu pegues um japa lá da terra dos tsunamis e traz esse mano
para cá. Ele vai dizer que é uma chuvinha muito da mixuruca.
Tu consegues vislumbrar isso?
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, December 09, 2014 9:29 PM
Subject: Re: RES: RES: [ciencialist] O que é um ci entista? + Provocações Malignas
 


Olá MC,
 
Não, não podem coexistir!  E absolutamente impossível haver distinção entre um ser e o não ser!  Ninguém pode dizer; Olhem só, eis aqui um grão da própria existência!
 
 
Sarafelli
 
 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎terça-feira‎, ‎9‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎19‎:‎44
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 

Olá Sarafelli.

Gostaria se possível de ter algumas aulas suas na sequencia.

Que o  universo não foi criado por ninguém (ou por nenhuma coisa) eu consigo entender. Consigo entender também que ele não tem nem começo nem fim.

Mas não consigo entender que eu e você não existimos.

A existência e a inexistência não podem co-existir?

Abraços

*MC*

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2014 18:34
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] O que é um ci entista? + Provocações Malignas

 

Olá Mtnos Calil,

 

Te peço para imaginar um ponto ou uma reta, imaginou?  Se me disser que conseguiu, então, estas errado!  O que você fez foi imaginar uma "bolinha" ou uma linha muito fina!



Os elementos geométricos não possuem existência real, não são materiais, o ponto não possui o "lado de dentro" mas, mesmo assim, podemos inferir sua "existência inexistente".  Pela minha teoria, o universo é constituído pelo vazio absoluto e por essa geometria inexistente, absolutamente tudo é feito por esses dois "elementos".  O universo não foi criado e nem surgiu do nada, ele é o próprio nada eterno.



Agora, um resumo de verdade, pode ser visto em: Super TUGIA, na página inicial da teoria.

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Aliás, muito bom



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SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 10:48

> Já comecei a ler o Tugia.
 
Confio que vossa excelência possa nos fazer um
resumóide dessa teoria toda em não mais do que 2 ou
três parágrafos. Curtos.
 
*PB*
 
 
Sent: Tuesday, December 09, 2014 11:36 PM
Subject: RES: RES: RES: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
 


Olá Safarelli

 

Já comecei a ler o Tugia.

Enquanto isso me responda por favor: nós dois existimos ou não?

Se existimos  o planeta em que vivemos também existe, assim como bilhões de outros planetas.

Mtnos Calil  - Em busca do não saber

 

Ps. Significado de existir, segundo o Aurélio, 2ª. edição, 1986.

 

1. “Ter existência real” – Quer dizer então que existe a existência não real?

2.  Viver, estar, ser, haver; para tal palavra não existe definição

 

A existência não está vinculada ao tempo? Mas se o tempo não existe, será que dizer que algo existe  teria sentido?

Existir e ser são termos muito vagos, ambíguos. Já o verbo estar é menos metafísico. 

Nós não somos isso ou aquilo e sim estamos isso ou aquilo. Antes da forma que adquirimos estávamos “possuídos” de outra forma, que por sua vez foi antecedida de outra forma.

A função do verbo ser parece ser a de eternizar o estar.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2014 21:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] O que é um ci entista? + Provocações Malignas

 

 

Olá MC,

 

Não, não podem coexistir!  E absolutamente impossível haver distinção entre um ser e o não ser!  Ninguém pode dizer; Olhem só, eis aqui um grão da própria existência!

 

 

Sarafelli

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎terça-feira‎, ‎9‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎19‎:‎44
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Olá Sarafelli.

Gostaria se possível de ter algumas aulas suas na sequencia.

Que o  universo não foi criado por ninguém (ou por nenhuma coisa) eu consigo entender. Consigo entender também que ele não tem nem começo nem fim.

Mas não consigo entender que eu e você não existimos.

A existência e a inexistência não podem co-existir?

Abraços

*MC*

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2014 18:34
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] O que é um ci entista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos Calil,

 

Te peço para imaginar um ponto ou uma reta, imaginou?  Se me disser que conseguiu, então, estas errado!  O que você fez foi imaginar uma "bolinha" ou uma linha muito fina!

 

Os elementos geométricos não possuem existência real, não são materiais, o ponto não possui o "lado de dentro" mas, mesmo assim, podemos inferir sua "existência inexistente".  Pela minha teoria, o universo é constituído pelo vazio absoluto e por essa geometria inexistente, absolutamente tudo é feito por esses dois "elementos".  O universo não foi criado e nem surgiu do nada, ele é o próprio nada eterno.

 

Agora, um resumo de verdade, pode ser visto em: Super TUGIA, na página inicial da teoria.

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Super TUGIA

Os Mérons da TUGIA (os átomos da física)

Visualização pelo Yahoo

 

Aliás, muito bom

 

Sarafelli

 

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Matematização da linguagem : Um momento de seriedade com PB
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 10:49

> que a sua sabedoria estava subjugada por seu humorismo obsessivo-compulsivo
 
É o contrário, mestre Calilzófilo: é o humor que liberta a
tal da "sabedoria" (horrorosa palavrita desgraçada, hahahahaha)
 
> Peço-lhe, então, humildemente que nos ajude a construir uma definição (ou conceitos
> básicos)  de ciência e metodologia cientifica
 
Somente se tu permitires que eu ilustre os conceitos usando
fotos de mulé pelada.
 
> Freud explica em francês esse seu prazer de ver fotos:  “voyeuerisme”
 
Hum... acho que esse Freud era uma bichalda, hahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Tuesday, December 09, 2014 5:05 PM
Subject: [ciencialist] Matematização da linguagem : Um momento de seriedade com PB
 


Óia, PB,  v. abalou meus neurônios com essa frase muito séria:

 

Ok, agora tu pe pegastes. Realmente a palavra humildade pode ter sentidos diversos, dependendo de como o gajo a entenda. Agora compreendi vossas elaboradas escrevinhações, e

reconheço isso com muita humildade!

 

Como os sábios são humildes, suas palavras “estão a revelar” – os portugueses adoram colocar a letra “a” antes dos verbos -  que a sua sabedoria estava subjugada por seu humorismo obsessivo-compulsivo.

 

Peço-lhe, então, humildemente que nos ajude a construir uma definição (ou conceitos básicos)  de ciência e metodologia cientifica.

 

A família dos lógicos, penhoradamente agradece.

 

*MC*

 

Ps. Freud explica em francês esse seu prazer de ver fotos:  “voyeuerisme”. Mas eu iria mais longe e diria que a “nossa sociedade do espetáculo”  transformou os humanos em espectadores passivos ao invés de estimulá-los a praticarem o que preferem assistir.

 

 

Le voyeurisme : décrit un comportement ou une tendance « voyeuriste », c’est-à-dire basé sur l'attirance à observer l'intimité ou la nudité d'une personne ou d'un groupe de personnes dans des conditions particulières en cherchant à y éprouver une jouissance et/ou une excitation (délectation voyeuriste). Les pratiques voyeuristes peuvent prendre plusieurs formes, mais leur caractéristique principale est que le voyeur n'interagit pas directement avec son sujet, celui-ci ignorant souvent qu'il est observé. Le « voyeur » est souvent représenté observant la situation de loin, en regardant par une ouverture, un trou de serrure ou en utilisant des moyens techniques comme des jumelles, un miroir, une caméra, etc.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2014 10:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] A ciência na biblia + matematização da linguagem

 

 

> (como vê, aderi ao seu humorismo peskybiano – Pesky Bee = abelha

> aborrecida...  ah... você usa o humorismo para se livrar do aborrecimento?

> Ok, Freud explica. )

 

Óia, Freud até que fez muito para a época em que ele

estava, e mesmo hoje esse mané consegue ter sugestões

e teorias bem interessantinhas. Mas tem um montaralhão

de coisaradas do Freudófilo que a psicologia/neurociência

atual já jogou no latão de lixão. E sim, o humorismo para

mim é terapia! Viva o humor! Viva a sacanagem! Uma grande

ode às escrevinhações estranhafúrdias!

 

> (somente sobre a linguagem das mãos teríamos um gigabyte para conversar)

 

Principalmente se esse número "1" for representado erguendo-se

o dedo do meio da mão, hahahahaha

 

> Assisti a dois camaradas bebericando uma cerveja num bar e discutindo...

 

Calilzófilo, permita-me questioná-lo sobre vossa pesquisa barzófila.

Por um acaso, vossa senhoria estava também bebericando algo?

Porque o linguajar de bebadófilos só pode ser devidamente

compreendido quando acompanhado de uma geladérrima garrafa

de cerveja. Eu mesmo estou sóbrio agora (e já falo um montão

de bobajaiadas), mas imagina como fico depois do quarto copo.

 

> E NENHUM DOS DOIS INFORMOU QUE SIGNIFICADO ESTAVA ATRIBUINDO AO TERMO

 

Ok, agora tu pe pegastes. Realmente a palavra humildade pode

ter sentidos diversos, dependendo de como o gajo a entenda.

Agora compreendi vossas elaboradas escrevinhações, e

reconheço isso com muita humildade!

 

 

> Você pibófilo *PB*  deu uma contribuição involuntária para a TBHR

 

Espero contribuir ainda mais para vossa teoria! Pois que

humorização de textaradas é um de meus principais passatempos

(só superado pelo tempo gasto vendo foto de mulé pelada).

 

 

> Ps5. Você acha justo ficar protegido no seu enxame de abelhas enquanto eu fico

> exposto a chuvas e trovoadas?

 

Justíssimo! Mas a coisa tem que ser assim, mano véio! Afinal, o

Pesky Bee se esconde até mesmo de seu alter-ego. Sabe aquele

pentelho do fundo da classe que vive fazendo piadinhas com o

que dizem os alunos da primeira fileira?

Soy moi! E olha que essa o Freud explica, hahahahaha

 

 

> Formação aleatória e especialização nula

 

Sou diferente, tenho Formação Nula e Especialização Aleatória, hahahaha

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Monday, December 08, 2014 8:21 PM

Subject: RES: [ciencialist] A ciência na biblia + matematização da linguagem

 




Sim prezado Pibófilo, tenho uma idéia para minorar a extensão do seu problemóide de informar o significado que está atribuindo a palavróides abstratos ou polêmicos, na sua vociferação diuturna .

(como vê, aderi ao seu humorismo peskybiano – Pesky Bee = abelha aborrecida...  ah... você usa o humorismo para se livrar do aborrecimento? Ok, Freud explica. )

 

Como na matemática, na comunicação nós podemos também lançar mão de fórmulas semânticas simples e complexas.

Dou um exemplo que para mim foi PROVIDENCIAL para sistematizar a lógica na comunicação, que agora, finalmente, conta com a aprovação de um grupo de profissionais de psicologia que estou começando a treinar  – os psicoterapeutas usam apenas e tão somente a PALAVRA como instrumento de trabalho. Ora bolas, é óbvio que o uso deste instrumento, como de qualquer outro é passível de treinamento e de aperfeiçoamento, no caso lógico-semântico e linguístico, sendo que o corpo fala – e como fala! (somente sobre a linguagem das mãos teríamos um gigabyte para conversar)

 

Vamos ao exemplo que eu chamei de providencial.

 

Assisti a dois camaradas bebericando uma cerveja num bar e discutindo, durante cerca de 30 minutos sobre a palavra HUMILDADE, sendo que um a defendia e outro a atacava!

E NENHUM DOS DOIS INFORMOU QUE SIGNIFICADO ESTAVA ATRIBUINDO AO TERMO. Se eles gastassem apenas 5 minutos para informar esse significado, a discussão teria deixado de ser esquizofrênica. - (aquilo que chamam de “dialogo de surdos” eu chamo de sintoma da esquizofrenia verbal - ou linguística). ‘

 

É claro que todos têm pelo menos uma noção sobre o significado das palavras abstratas que usam. O que falta apenas é informar esse significado.

A causa desta desinformação me parece muito estranha, porque ATÉ GRANDES E FAMOSOS ESCRITORES cometem essa falha.

Imagino que eles imaginam que todos sabem o significado que está na cabecinha deles.

 

O maior dos absurdos é um cientista não informar o significado que ele atribui à palavra ciência. Será que pelo menos ele sabe quem ele é? Se sabe o que significa ser cientista porque não informa o que é ciência?

Que o “cientista político” não informe é compreensível, pois afinal, ciência política é uma brincadeira linguística.

 

Como eu vou ter que informar o significado que atribuo à palavra ciência, vou ter que sacudir a cachola para encontrar uma fórmula lógico-matemática simples, sem nenhum número ou aquelas letrinhas misteriosas, pois existe a lógica matemática sem números e sem as tais letrinhas. Aliás ela precede os números e letrinhas que são  filhotes dela. Por isso podem existir ciências que dispensam formulas e estatísticas complexas (desde que, obviamente, seus achados e perdidos sejam DEMONSTRÁVEIS de alguma maneira lógico-cientifica. Por exemplo: depois da liberação da maconha no Uruguai o  número de dependentes desta droga dobrou no prazo de 9 meses)

 

Exemplo de informação do significado atribuído (por mim) ao termo HUMILDADE

 

CAPACIDADE DO INDIVIDUO PARA RECONHECER SUAS PRÓPRIAS FALHAS E SE EMPENHAR NA SUA CORREÇÃO, SERVINDO-SE DA OPINIÃO DE UM GRUPO DE PESSOAS COMO REFERÊNCIA INFORMACIONAL. ( “os sábios são humildes”). 

 

Se eu fosse bilionário, contrataria 50 pessoas para trabalharem durante 3 anos na ressignificação das “Mil palavras que o Aurélio não define”. Este número mil foi produto de umA pesquisa que eu fiz percorrendo as 1800 páginas da 2ª. edição do Aurelião, de 1986. Além de fazer esse percurso durante 20 anos, sistematizei a coisa fazendo uma leitura aleatória de 100 páginas para chegar a esta estimativa. Mas mesmo que o número das palavras esquizofrênicas (ou esquizofrenógenas) seja o dobro, com mil palavras a matematização da linguagem já ficaria muito feliz. Um dos exemplos mais marcantes da esquizofrenia linguística Aureliana é o verbo sentir, para o qual ele atribuiu (ou melhor descobriu) 23 diferentes significados. Até o Descartes que era muito lógico se enrolou com este verbo dando a entender que  era sinônimo de pensar. O que será que o cachorro vai pensar quando você lhe der um chute bem forte no traseiro (dele)?

 

Mtnos Calil

Formação aleatória e especialização nula.

 

Ps1.Você pibófilo *PB*  deu uma contribuição involuntária para a TBHR- Teoria do Bom Humor Radical. Não escrevi ainda nada de “cientifico” a respeito porque estou testando a teoria que está dando resultados excelentes, tendo a mim como cobaia.

Ps2. Criador do Sistema LPC – Lógica e precisão na comunicação (que pode ser instrumento de uma “logicoterapia”).

Ps3. Criador da Ideologia Zero cuja missão é libertar todas as vitimas que foram aprisionadas pelas mais diversas correntes ideológicas.

Ps4. Criador da TBHR – Teoria do Bom Humor Radical (uma das diversas ferramentas utilizadas é um simples interruptor automático do fluxo de pensamentos negativos)

Ps4. Teoria dos 5 zeros:  Ideologia zero, Narcisismo Zero, Ingenuidade Zero, Ilusão Zero e Expectativa Zero

Ps5. Você acha justo ficar protegido no seu enxame de abelhas enquanto eu fico exposto a chuvas e trovoadas?

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 15:33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] A ciência na biblia

 

 

Calilzófilo, é nobre vossa requisição de explicitar as

definições de palavróides antes de vociferá-las em debates.

Mas mano véio, tu hás de concordar que em assim fazendo, mesmo

a mais trivial comunicação será "enormemente engrandecida" com

um porrilhão de palavróides, a ponto de ficar quase ilegível.

Tu tens alguma ideia de como minorar esse problemóide?

 

*PB*

 

 

 

Sent: Monday, December 08, 2014 2:48 PM

Subject: [ciencialist] A ciência na biblia

 





Porque não procurar ciência na Bíblia?

Para as ditas ciências “humanas”, essa pérola cristã , por exemplo, é muito lógica:  “Perdoai aqueles que se arrependerem do mal cometido”.  (faltou apenas a palavra apenas antes de aqueles, mas isso é um detalhe...).

O fato é que todo o mundo fala em ciência, inclusive eu, SEM INFORMAR O SIGNIFICADO QUE ESTÁ ATRIBUINDO À PALAVRA. E teve uma camarada que chegou ao cúmulo de escrever um livro “O que é ciência afinal” para no fim do livro informar que a pergunta do titulo ficaria sem resposta por ser arrogante.

Diante disso proponho este primeiro mandamento para os DEZ MANDAMENTOS DOS CIENTISTAS:

 

1. Jamais faça uso da palavra “ciência” sem informar o significado que está atribuindo ao termo.

2. Não faça pesquisas cientificas que poderão ser utilizadas para atender o instinto selvagem do homem resumido nesta frase simplória: “O homem é o lobo do homem”.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano.

 

Ps1. Seguindo o primeiro mandamento dos cientistas, nunca mais usarei a palavra ciência sem informar que significado estou atribuindo ao termo. Como eu tenho a liberdade de atribuir o significado que quiser, cumprirei este mandamento com toda a serenidade que Deus recomendou.

Ps2. O grupo Ciencialist poderia também ter seus mandamentos. O primeiro mandamento que eu sugeriria é o seguinte: divulgar todas os conceitos e definições de ciência já formulados pelos seres humanos. Isso é filosofia da ciência??? Não porque a filosofia não tem mais nada para contribuir com a ciência, a menos que crie uma divisão que tenha a finalidade de fornecer aos cientistas HIPÓTESES para serem investigadas. Os filósofos teriam que ter a humildade inaudita de serem assessores dos cientistas, o que obviamente nunca farão. À exceção de alguma avis rara que leve à prática este mandamento:  SE QUERES SER SÁBIO, SEJAS PRIMEIRO HUMILDE. Esse mandamento foi inspirado num outro, de Voltaire, que os próprios cientistas deveriam seguir. Ou já seguem? O mandamento de Voltaire é este: “Se queres conversar comigo define primeiro os termos que usas”

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:58
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue [1 Anexo]

 

 

[Anexos de Jeff incluídos abaixo]

Estão procurando ciência na bíblia? :)

[]s,
Jeff.

 

 

A bíblia está passando por um processo de revisão cientifica não formalizado.

No meu entender algumas das frases absurdamente contraditórias atribuídas a Cristo não poderiam de forma alguma ser ditas por uma mesma pessoa, seja ela filho ou não de Deus.

Entretanto, esse absurdo é desprezado pelos cristãos que inventam interpretações para justificar ou explicar o injustificável e o inexplicável.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as formas de engano e auto-engano, que, curiosamente, é o que a ciência faz no seu dia a dia.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 13:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 

 

> Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio

 

Eu parei de comprar a bíblia porque os editores não

atenderam às minhas sugestões. Eu pedi para eles fazerem

edições com as páginas impressas em papel picotado de

folha dupla, mas nenhum deles topou....

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Sunday, December 07, 2014 6:48 PM

Subject: [ciencialist] Re: Espíritos, espiritualistas, e coisa e tal.ue

 



Olá a todos, 

 

Vou entrar nessa, pois é um assunto que gosto muito de discutir...

 

Muito boa essa pesquisa, ela só confirma o nível de ignorância da humanidade.  Ora, se nos EUA 48% das pessoas acreditam nesses mitos, imagina no Brasil, isso deve chegar a uns 99%. 

 

Vejo essas ideias de vida espiritual após a morte como o resultado do desejo que o ser humano tem de ser imortal, é o antropocentrismo (o egoísmo) em seu grau máximo.  Não sabem muitos que somos essencialmente iguais a vermes e bactérias, e que para “onde” um vai, todos “vão”.  Não existem “almas humanas”, assim como também não existem “almas de protozoários”.






Aos 7 ou 8 anos tinha problema na escola e com minhas tias e primos por duvidar da existência de “Deus”.  Nesse tempo, simplesmente, não acreditava, embora que não existiam razões lógicas para não crer, só achava que não existia outro mundo além daquele que eu podia ver e, talvez, pelo fato do meu pai ter sido sempre um ateu.

 

Na adolescência, passei a ler a bíblia, e até hoje leio, e passei a fazer correspondência entre os fatos bíblicos e científicos, e foi assim que passei a ter certeza que nada da mitologia contada era verdade, que tudo aquilo não foi escrito pela “mão de deus”, mas pelas mãos de simples mortais como eu.

 

Mas, como acredito em “vida em toda parte” (panspermia), que a vida surja e se espalhe por toda parte, sei que existem muitas civilizações extraterrestres, em vários graus de evolução biológica e de desenvolvimento tecnológico, então, sei que muitas dessas civilizações já passaram pelo seu Apocalipse particular, isto é, pelo seu próprio flagelo chamado Morte Estelar.

 

De modo que hoje penso que os livros proféticos foram escritos por homens, porém, com a interversão de viajantes interestelares, fugitivos ou exploradores, etc., que já viram que o que aconteceu com eles, também deve e vai acontecer com toda e qualquer civilização do universo.

 

As histórias que eles contaram, de muitos modos possíveis, ao longo dos tempos, aos homens, foi narrada em forma de uma linguagem codificada, simbólica, planejada de modo que só no tempo certo será entendida.  Uma história verdadeira e que fatalmente vai acontecer.

 

Com relação a alguns nomes famosos (e não famosos) que, já no fim de suas vidas, se agarram a essas ideias, só tenho a dizer que: se assim o pensam hoje, é porque, no fundo de suas consciências, nunca pensaram diferente.

 

Sarafelli

 

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: Betto Sarafelli <sarafelli@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 10:57

Ok PB,

Vamos fazer um acordo, você me entrega um resumo do livro Fundamentos de Física - Mecânica - vol. 1 David Halliday, e eu te entrego um resumo da TUGIA do mesmo tamanho.  Topa?

Sarafelli

Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎49
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

> Já comecei a ler o Tugia.
 
Confio que vossa excelência possa nos fazer um
resumóide dessa teoria toda em não mais do que 2 ou
três parágrafos. Curtos.
 
*PB*
 
 
Sent: Tuesday, December 09, 2014 11:36 PM
Subject: RES: RES: RES: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
 


Olá Safarelli

 

Já comecei a ler o Tugia.

Enquanto isso me responda por favor: nós dois existimos ou não?

Se existimos  o planeta em que vivemos também existe, assim como bilhões de outros planetas.

Mtnos Calil  - Em busca do não saber

 

Ps. Significado de existir, segundo o Aurélio, 2ª. edição, 1986.

 

1. “Ter existência real” – Quer dizer então que existe a existência não real?

2.  Viver, estar, ser, haver; para tal palavra não existe definição

 

A existência não está vinculada ao tempo? Mas se o tempo não existe, será que dizer que algo existe  teria sentido?

Existir e ser são termos muito vagos, ambíguos. Já o verbo estar é menos metafísico. 

Nós não somos isso ou aquilo e sim estamos isso ou aquilo. Antes da forma que adquirimos estávamos “possuídos” de outra forma, que por sua vez foi antecedida de outra forma.

A função do verbo ser parece ser a de eternizar o estar.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2014 21:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] O que é um ci entista? + Provocações Malignas

 

 

Olá MC,

 

Não, não podem coexistir!  E absolutamente impossível haver distinção entre um ser e o não ser!  Ninguém pode dizer; Olhem só, eis aqui um grão da própria existência!

 

 

Sarafelli

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎terça-feira‎, ‎9‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎19‎:‎44
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Olá Sarafelli.

Gostaria se possível de ter algumas aulas suas na sequencia.

Que o  universo não foi criado por ninguém (ou por nenhuma coisa) eu consigo entender. Consigo entender também que ele não tem nem começo nem fim.

Mas não consigo entender que eu e você não existimos.

A existência e a inexistência não podem co-existir?

Abraços

*MC*

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2014 18:34
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] O que é um ci entista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos Calil,

 

Te peço para imaginar um ponto ou uma reta, imaginou?  Se me disser que conseguiu, então, estas errado!  O que você fez foi imaginar uma "bolinha" ou uma linha muito fina!

 

Os elementos geométricos não possuem existência real, não são materiais, o ponto não possui o "lado de dentro" mas, mesmo assim, podemos inferir sua "existência inexistente".  Pela minha teoria, o universo é constituído pelo vazio absoluto e por essa geometria inexistente, absolutamente tudo é feito por esses dois "elementos".  O universo não foi criado e nem surgiu do nada, ele é o próprio nada eterno.

 

Agora, um resumo de verdade, pode ser visto em: Super TUGIA, na página inicial da teoria.

image

Super TUGIA

Os Mérons da TUGIA (os átomos da física)

Visualização pelo Yahoo

 

Aliás, muito bom

 

Sarafelli

 

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 10:58

> Então nós dois existimos num universo que também existe
 
Calilzófilo, pergunta para o Safarelizão se nós (e o
universo inteiro) realmente existem, se formos apenasmente
uma simulação rodando em um méga-últra-hiper-extragalático
computador de um ET inimaginavelmente gigantesco. Seriamos
apenas bits e bytes circulando dentro dessa máquina
horrorosamente gigantesca. E isso é possível ou não é
possível? É claro que é possível!
 
E outra coisa que é difícil dizer se existe ou não: o número
PI existe ou não existe? Porque veja bem, essa "orra" é
infinita! Se é infinito, não é determinável (um trilhão de
digitos calculados, e estaremos longe bágarái do PI). Se
não é determinável, então não pode existir, né não? E veja
bem, a fórmula que calcula o PI não é o PI! Me mostra
o PI aí (mas sem baixar as calças, por favor, hahahahaha).
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 10:30 AM
Subject: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas
 


Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.



Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço. 

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio. 

 

Sarafelli




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SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 10:59

> Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!
 
Deve ser por isso que não entendi nada da tungada na tugia.
Eu não li "orra" nenhuma, hahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 10:30 AM
Subject: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas
 


Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!  Quero dizer que tudo existe do modo como disse que é.  E uma existência imaterial, formada apenas por elementos geométricos e não por massa, substância, matéria e energia.
 
Sarafelli
 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 

Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.



Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço. 

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio. 

 

Sarafelli




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SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: Betto Sarafelli <sarafelli@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 11:03

Ok,

Então isso explica tudo, por isso você não sabe do que estou falando!

Como alguém discute sobre algo que não entende?

Sarafelli


Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

> Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!
 
Deve ser por isso que não entendi nada da tungada na tugia.
Eu não li "orra" nenhuma, hahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 10:30 AM
Subject: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas
 


Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!  Quero dizer que tudo existe do modo como disse que é.  E uma existência imaterial, formada apenas por elementos geométricos e não por massa, substância, matéria e energia.
 
Sarafelli
 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 

Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.



Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço. 

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio. 

 

Sarafelli




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SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocaç ões Malignas
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 11:19

Só para completar uma constatação,

Durante meu curso de filosofia, havia um cara que era "do contra", se você disse SIM, ele dizia NÃO, se imediatamente você concordasse com sua afirmação, ele mudava de opinião e dizia SIM.

Ele era inquieto, falava coisa com coisa e ofendia a todos indiscriminadamente.  Ele tinha (ou tem, pois deve estar vivo)  transtorno bipolar agudo.  Muito parecido com o PB.


Sarafelli



SUBJECT: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 11:33

Prezado Sarafelli.

Eu admito que a linguagem humana tem sérias limitações e muitas vezes não encontramos palavras para expressar de forma adequada nossos pensamentos.

Porém textos como o seu são constituídos por ELEMENTOS, sendo que a compreensão dos mesmos muitas vezes não requer a compreensão do todo, até mesmo porque o todo está contido em todas as suas partes.

Por ora, eu estou me atendendo a apenas um destes elementos.  Por não ter sido  preciso na sua comunicação você me deixou em dúvida em relação à existência ou não do universo.

Para esclarecer esta duvida bastaria você afirmar algo do gênero:

 

“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.

 

Você concorda ou não com esta frase?

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!  Quero dizer que tudo existe do modo como disse que é.  E uma existência imaterial, formada apenas por elementos geométricos e não por massa, substância, matéria e energia.

 

Sarafelli 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.

 

Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço.  

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio.  

 

Sarafelli

 


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Este email está limpo de vírus e malwares porque a proteção do avast! Antivírus está ativa.



SUBJECT: Re: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: Betto Sarafelli <sarafelli@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 11:37

Mtnos Calil,
`
“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.  Você concorda ou não com esta frase?


Digo que não concordo.  Não pode haver momento mais oportuno que este para definirmos o conceito de “existir”!

Concorda que “existir” é o mesmo que “ser”?  Concorda que “ser” é absolutamente oposto a “não ser”? 

Em termos de física quântica esse “ser” equivale a matéria e a energia, enquanto que o “não ser” não é aceito pelos físicos, eles dizem que não pode existir um “nada absoluto”, que o que há é um “vácuo quântico”, repleto de partículas virtuais de matéria e energia com existência apenas num tempo menor que o tempo de Plank.

Segundo os físicos quânticos essa oscilação entre “nada absoluto” e “partículas virtuais” não viola a lei mais sagrada do universo que é a da conservação da massa e da energia.

Quando digo que nada existe de fato, quando digo que o universo é absolutamente vazio, que tudo é apenas geometria insólida, digo que esse “existir” não é real, material, energético.  Veja bem, o ponto existe, mas não existe de fato, não existe materialmente, substancialmente.

Sarafelli


Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎10‎:‎33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

Prezado Sarafelli.

Eu admito que a linguagem humana tem sérias limitações e muitas vezes não encontramos palavras para expressar de forma adequada nossos pensamentos.

Porém textos como o seu são constituídos por ELEMENTOS, sendo que a compreensão dos mesmos muitas vezes não requer a compreensão do todo, até mesmo porque o todo está contido em todas as suas partes.

Por ora, eu estou me atendendo a apenas um destes elementos.  Por não ter sido  preciso na sua comunicação você me deixou em dúvida em relação à existência ou não do universo.

Para esclarecer esta duvida bastaria você afirmar algo do gênero:

 

“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.

 

Você concorda ou não com esta frase?

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!  Quero dizer que tudo existe do modo como disse que é.  E uma existência imaterial, formada apenas por elementos geométricos e não por massa, substância, matéria e energia.

 

Sarafelli 

 

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De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.

 

Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço.  

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio.  

 

Sarafelli

 


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SUBJECT: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 11:43

Prezado Sarafelli.

 

O transtorno bi-polar não é compatível com a linearidade (polar) humoristica do PB.

Porém mesmo que ele sofresse deste transtorno, ocorre que a MENTE BIPOLARIZADA mantém a sua estrutura lógica permitindo que o afetado consiga raciocinar de forma exata navegando nas ondas lineares ou quânticas do pensamento.

Abraços

M.Calil

 

Ps. Discordar de si mesmo pode ser um indicador positivo do pensamento dialético a serviço do contraditório, que é um dos pré-requisitos da ciência.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 11:19
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocaç ões Malignas

 

 

Só para completar uma constatação,

 

Durante meu curso de filosofia, havia um cara que era "do contra", se você disse SIM, ele dizia NÃO, se imediatamente você concordasse com sua afirmação, ele mudava de opinião e dizia SIM.

 

Ele era inquieto, falava coisa com coisa e ofendia a todos indiscriminadamente.  Ele tinha (ou tem, pois deve estar vivo)  transtorno bipolar agudo.  Muito parecido com o PB.

 

 

Sarafelli

 

 




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SUBJECT: Eerrata - RES: [ciencialist]O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 11:48

“Por ora estou me referindo” no lugar de “Por ora estou me atendendo”

Sorry

MC

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 11:34
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Prezado Sarafelli.

Eu admito que a linguagem humana tem sérias limitações e muitas vezes não encontramos palavras para expressar de forma adequada nossos pensamentos.

Porém textos como o seu são constituídos por ELEMENTOS, sendo que a compreensão dos mesmos muitas vezes não requer a compreensão do todo, até mesmo porque o todo está contido em todas as suas partes.

Por ora, eu estou me atendendo a apenas um destes elementos.  Por não ter sido  preciso na sua comunicação você me deixou em dúvida em relação à existência ou não do universo.

Para esclarecer esta duvida bastaria você afirmar algo do gênero:

 

“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.

 

Você concorda ou não com esta frase?

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!  Quero dizer que tudo existe do modo como disse que é.  E uma existência imaterial, formada apenas por elementos geométricos e não por massa, substância, matéria e energia.

 

Sarafelli 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.

 

Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço.  

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio.  

 

Sarafelli

 


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SUBJECT: Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 12:09

A linguagem realmente é muito complicada,

Olha só, não sou psiquiatra, a psiquiatria, inclusive, é uma área praticamente desconhecida por mim, sei quase nada sobre transtorno bipolar, só quis dizer que as atitudes, o modo esculachado e o linguajá do PB são muito parecidas com aqueles modos do meu "colega de classe", um jeito não compatível com assuntos sérios, que se propõem a um consenso, a um dialogo respeitoso.

Sarafelli


SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 12:17

> Vamos fazer um acordo, você me entrega um resumo do livro
> Fundamentos de Física - Mecânica - vol. 1 David Halliday, e
> eu te entrego um resumo da TUGIA do mesmo tamanho.  Topa?
 
Topado. Aqui vai meu resumo:
 
   Pegue uma pedra e atire para cima. Eu digo que ela vai
   cair com uma aceleração de 9,8 m/s^2, independente do peso
   dela! E se tu atirares a pedra a uma velocidade final de
   11,6 Km/seg ela vai entrar em órbita, girando sozinha em
   torno da Terra até o dia em que a Graça Foster ficar tão
   bonita quanto a Gisele Bundchen. Juro que é verdade!
   (mas se não acreditares em mim, faça a experiência e
   veja por si mesmo).
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 10:57 AM
Subject: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
 


Ok PB,
 
Vamos fazer um acordo, você me entrega um resumo do livro Fundamentos de Física - Mecânica - vol. 1 David Halliday, e eu te entrego um resumo da TUGIA do mesmo tamanho.  Topa?
 
Sarafelli
 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎49
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 

> Já comecei a ler o Tugia.
 
Confio que vossa excelência possa nos fazer um
resumóide dessa teoria toda em não mais do que 2 ou
três parágrafos. Curtos.
 
*PB*
 
 
Sent: Tuesday, December 09, 2014 11:36 PM
Subject: RES: RES: RES: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
 


Olá Safarelli

 

Já comecei a ler o Tugia.

Enquanto isso me responda por favor: nós dois existimos ou não?

Se existimos  o planeta em que vivemos também existe, assim como bilhões de outros planetas.

Mtnos Calil  - Em busca do não saber

 

Ps. Significado de existir, segundo o Aurélio, 2ª. edição, 1986.

 

1. “Ter existência real” – Quer dizer então que existe a existência não real?

2.  Viver, estar, ser, haver; para tal palavra não existe definição

 

A existência não está vinculada ao tempo? Mas se o tempo não existe, será que dizer que algo existe  teria sentido?

Existir e ser são termos muito vagos, ambíguos. Já o verbo estar é menos metafísico. 

Nós não somos isso ou aquilo e sim estamos isso ou aquilo. Antes da forma que adquirimos estávamos “possuídos” de outra forma, que por sua vez foi antecedida de outra forma.

A função do verbo ser parece ser a de eternizar o estar.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2014 21:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] O que é um ci entista? + Provocações Malignas

 

Olá MC,

 

Não, não podem coexistir!  E absolutamente impossível haver distinção entre um ser e o não ser!  Ninguém pode dizer; Olhem só, eis aqui um grão da própria existência!

 

 

Sarafelli

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎terça-feira‎, ‎9‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎19‎:‎44
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

Olá Sarafelli.

Gostaria se possível de ter algumas aulas suas na sequencia.

Que o  universo não foi criado por ninguém (ou por nenhuma coisa) eu consigo entender. Consigo entender também que ele não tem nem começo nem fim.

Mas não consigo entender que eu e você não existimos.

A existência e a inexistência não podem co-existir?

Abraços

*MC*

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2014 18:34
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] O que é um ci entista? + Provocações Malignas

 

Olá Mtnos Calil,

 

Te peço para imaginar um ponto ou uma reta, imaginou?  Se me disser que conseguiu, então, estas errado!  O que você fez foi imaginar uma "bolinha" ou uma linha muito fina!

 

Os elementos geométricos não possuem existência real, não são materiais, o ponto não possui o "lado de dentro" mas, mesmo assim, podemos inferir sua "existência inexistente".  Pela minha teoria, o universo é constituído pelo vazio absoluto e por essa geometria inexistente, absolutamente tudo é feito por esses dois "elementos".  O universo não foi criado e nem surgiu do nada, ele é o próprio nada eterno.

 

Agora, um resumo de verdade, pode ser visto em: Super TUGIA, na página inicial da teoria.

image

Super TUGIA

Os Mérons da TUGIA (os átomos da física)

Visualização pelo Yahoo

 

Aliás, muito bom

 

Sarafelli

 

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 12:22

> Como alguém discute sobre algo que não entende?
 
Sarafelizzão, não fiques brabo comigo, sou caçoador por
natureza, mas é tudo "numa boa" (hahahahaha). O póinto
é o seguinte: teorias estranhafúrdias (contrárias ou
diferentes das atualmente aceitas) precisam de um
momento "tetas ao léu" para receberem atenção.
Esclareço o ponto (e se tu entenderes a mensagem,
acredito que poderás ter uma boa ideia de como
fazer tua teoria decolar).
 
Imagine que uma mulher bonita (mas desconhecida do
grande público) está querendo ser aceita na mídia e
virar notícia no jornal. Ela sabe que tem qualidades
(de atriz, de modelo, etc.), mas é difícil obter a
atenção da populáça. Então, o que é que ela faz? Oras,
durante a entrevista de um político (ou personalidade
famosa) e com a TV filmando, ela se aproxima do sujeito
e tira uma teta para fora, com um big sorriso na cara.
Pronto! A mídia vai mostrar isso até para os índios
zulu do oeste do Acre!
 
Tu precisas disso, mano véio (e eu não estou falando de
mostrar as tuas tetas). Precisas achar uma demonstração
empírica que tua teoria prediga e explique cabalmente e
que seja tão levantadora de sombrancelhas que ganharás
a atenção da cientistaiada desconfiada e reticente. Aí sim
tu atrairás a atenção dessa cambada! Garantido!
 
*PB*
 
 
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 11:03 AM
Subject: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
 


Ok,
 
Então isso explica tudo, por isso você não sabe do que estou falando!
 
Como alguém discute sobre algo que não entende?
 
Sarafelli
 
 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 

> Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!
 
Deve ser por isso que não entendi nada da tungada na tugia.
Eu não li "orra" nenhuma, hahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 10:30 AM
Subject: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas
 


Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!  Quero dizer que tudo existe do modo como disse que é.  E uma existência imaterial, formada apenas por elementos geométricos e não por massa, substância, matéria e energia.
 
Sarafelli
 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 

Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.



Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço. 

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio. 

 

Sarafelli




Este email está limpo de vírus e malwares porque a proteção do avast! Antivírus está ativa.


 
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocaç ões Malignas
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 12:22

Putz, acho que pisei na unha encravada do Sarafellizão! Vou
ter que convidar esse mano para tomar uma cervejófila
comigo, hahahahaha
 
*PB*
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 11:19 AM
Subject: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocaç ões Malignas
 


Só para completar uma constatação,
 
Durante meu curso de filosofia, havia um cara que era "do contra", se você disse SIM, ele dizia NÃO, se imediatamente você concordasse com sua afirmação, ele mudava de opinião e dizia SIM.
 
Ele era inquieto, falava coisa com coisa e ofendia a todos indiscriminadamente.  Ele tinha (ou tem, pois deve estar vivo)  transtorno bipolar agudo.  Muito parecido com o PB.
 
 
Sarafelli
 
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 12:24

> “É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”
 
E lá vou eu arrumar outro mano para ficar de mal comigo.
 
Calilzófilo, essa tua frase é realmente óbvia.
Mas não é (nem phodendo) uma "verdade absoluta".
E por que não? Oras, porque pode ser que estejamos
naquele hiper-super-mega-bláster computador do ET
desgraçadamente imenso....
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 11:33 AM
Subject: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas
 


Prezado Sarafelli.

Eu admito que a linguagem humana tem sérias limitações e muitas vezes não encontramos palavras para expressar de forma adequada nossos pensamentos.

Porém textos como o seu são constituídos por ELEMENTOS, sendo que a compreensão dos mesmos muitas vezes não requer a compreensão do todo, até mesmo porque o todo está contido em todas as suas partes.

Por ora, eu estou me atendendo a apenas um destes elementos.  Por não ter sido  preciso na sua comunicação você me deixou em dúvida em relação à existência ou não do universo.

Para esclarecer esta duvida bastaria você afirmar algo do gênero:

 

“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.

 

Você concorda ou não com esta frase?

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!  Quero dizer que tudo existe do modo como disse que é.  E uma existência imaterial, formada apenas por elementos geométricos e não por massa, substância, matéria e energia.

 

Sarafelli

 

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De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.

 

Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço. 

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio. 

 

Sarafelli

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 12:26

> O transtorno bi-polar não é compatível com a linearidade (polar) humoristica do PB.
 
Nossa, estou emocionado! O Calilzófilo está agora me defendendo!
Arre, hoje vou dormir mais contente!
 
O único lugar em que sou bipolar é na privada. Faço umas
caretas horríveis seguidas de agradáveis expressões de prazer.
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 11:43 AM
Subject: [ciencialist] Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?
 


Prezado Sarafelli.

 

O transtorno bi-polar não é compatível com a linearidade (polar) humoristica do PB.

Porém mesmo que ele sofresse deste transtorno, ocorre que a MENTE BIPOLARIZADA mantém a sua estrutura lógica permitindo que o afetado consiga raciocinar de forma exata navegando nas ondas lineares ou quânticas do pensamento.

Abraços

M.Calil

 

Ps. Discordar de si mesmo pode ser um indicador positivo do pensamento dialético a serviço do contraditório, que é um dos pré-requisitos da ciência.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 11:19
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocaç ões Malignas

 

 

Só para completar uma constatação,

 

Durante meu curso de filosofia, havia um cara que era "do contra", se você disse SIM, ele dizia NÃO, se imediatamente você concordasse com sua afirmação, ele mudava de opinião e dizia SIM.

 

Ele era inquieto, falava coisa com coisa e ofendia a todos indiscriminadamente.  Ele tinha (ou tem, pois deve estar vivo)  transtorno bipolar agudo.  Muito parecido com o PB.

 

 

Sarafelli

 

 




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SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 12:27

> Digo que não concordo.
 
Olha lá, Sarafellizão! Eu também não concordo!
Viu só? Já temos uma coisa em comum. Não sou aquele
mano bipolar da tua classe!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 11:37 AM
Subject: Re: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas
 


Mtnos Calil,
`
“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.  Você concorda ou não com esta frase?

 
Digo que não concordo.  Não pode haver momento mais oportuno que este para definirmos o conceito de “existir”!
 
Concorda que “existir” é o mesmo que “ser”?  Concorda que “ser” é absolutamente oposto a “não ser”? 
 
Em termos de física quântica esse “ser” equivale a matéria e a energia, enquanto que o “não ser” não é aceito pelos físicos, eles dizem que não pode existir um “nada absoluto”, que o que há é um “vácuo quântico”, repleto de partículas virtuais de matéria e energia com existência apenas num tempo menor que o tempo de Plank.
 
Segundo os físicos quânticos essa oscilação entre “nada absoluto” e “partículas virtuais” não viola a lei mais sagrada do universo que é a da conservação da massa e da energia.
 
Quando digo que nada existe de fato, quando digo que o universo é absolutamente vazio, que tudo é apenas geometria insólida, digo que esse “existir” não é real, material, energético.  Veja bem, o ponto existe, mas não existe de fato, não existe materialmente, substancialmente.
 
Sarafelli
 
 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎10‎:‎33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 

Prezado Sarafelli.

Eu admito que a linguagem humana tem sérias limitações e muitas vezes não encontramos palavras para expressar de forma adequada nossos pensamentos.

Porém textos como o seu são constituídos por ELEMENTOS, sendo que a compreensão dos mesmos muitas vezes não requer a compreensão do todo, até mesmo porque o todo está contido em todas as suas partes.

Por ora, eu estou me atendendo a apenas um destes elementos.  Por não ter sido  preciso na sua comunicação você me deixou em dúvida em relação à existência ou não do universo.

Para esclarecer esta duvida bastaria você afirmar algo do gênero:

 

“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.

 

Você concorda ou não com esta frase?

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!  Quero dizer que tudo existe do modo como disse que é.  E uma existência imaterial, formada apenas por elementos geométricos e não por massa, substância, matéria e energia.

 

Sarafelli

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.

 

Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço. 

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio. 

 

Sarafelli

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 12:29

Eu acho que aquele teu colega de classe era um
tremendo de um chato de galocha, nada parecido comigo.
Hoje esse sujeito deve estar empregado como frentista
de posto de gasolina (no turno da madrugada, hahahahaha,
especialista em contar o número de moscas voando sobre
cocô de cachorro, hahahahaha).
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 12:09 PM
Subject: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?
 


A linguagem realmente é muito complicada,
 
Olha só, não sou psiquiatra, a psiquiatria, inclusive, é uma área praticamente desconhecida por mim, sei quase nada sobre transtorno bipolar, só quis dizer que as atitudes, o modo esculachado e o linguajá do PB são muito parecidas com aqueles modos do meu "colega de classe", um jeito não compatível com assuntos sérios, que se propõem a um consenso, a um dialogo respeitoso.
 
Sarafelli
 

SUBJECT: Definição do conceito de "existir"??? QUE MARAVILHA MEU DEUS!
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 12:46

Barbaridade Chê Sarafelli.

Se eu disser para a minha mulher que ela e eu não existimos, o que acontecerá comigo?

Sendo assim, meu amigo Sarafelli, proponho que a gente comece a nossa discussão sobre o indiscutível que é a nossas inexistência, embora existamos.

 

Confesso que fiquei MUITO FELIZ com esta frase sua:

 

Não pode haver momento mais oportuno que este para definirmos o conceito de “existir”!

 

 

Mas porque cargas d’água eu disse CONFESSO?  Vou consultar o Freud a respeito, pois estou seriamente desconfiado que o meu inconsciente me aprontou uma armadilha.

E o que tem “as cargas de água” a ver com isso?  Demorei a vida inteira para descobrir que a linguagem humana é esquizofrênica. Antes tarde do que nunca! Espero encontrar algum profissional da “área psi” para me ajudar a demonstrar duas coisas:

 

a) que todos nós somos esquizofrênicos (e não apenas neuróticos, como dizia Freud)

b) que a linguagem tendo sido vitimada pela esquizofrenia pode ser tratada ( a esquizofrenia não tem cura mas pode ser controlada).

 

Abraços obsessivos compulsivos

 

MC – Muito Calmo apesar de sofrer do “TOC da Palavra”

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 11:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Mtnos Calil,

`

“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.  Você concorda ou não com esta frase?

 

 

Digo que não concordo.  Não pode haver momento mais oportuno que este para definirmos o conceito de “existir”!

 

Concorda que “existir” é o mesmo que “ser”?  Concorda que “ser” é absolutamente oposto a “não ser”? 

 

Em termos de física quântica esse “ser” equivale a matéria e a energia, enquanto que o “não ser” não é aceito pelos físicos, eles dizem que não pode existir um “nada absoluto”, que o que há é um “vácuo quântico”, repleto de partículas virtuais de matéria e energia com existência apenas num tempo menor que o tempo de Plank.

 

Segundo os físicos quânticos essa oscilação entre “nada absoluto” e “partículas virtuais” não viola a lei mais sagrada do universo que é a da conservação da massa e da energia.

 

Quando digo que nada existe de fato, quando digo que o universo é absolutamente vazio, que tudo é apenas geometria insólida, digo que esse “existir” não é real, material, energético.  Veja bem, o ponto existe, mas não existe de fato, não existe materialmente, substancialmente.

 

Sarafelli

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎10‎:‎33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Prezado Sarafelli.

Eu admito que a linguagem humana tem sérias limitações e muitas vezes não encontramos palavras para expressar de forma adequada nossos pensamentos.

Porém textos como o seu são constituídos por ELEMENTOS, sendo que a compreensão dos mesmos muitas vezes não requer a compreensão do todo, até mesmo porque o todo está contido em todas as suas partes.

Por ora, eu estou me atendendo a apenas um destes elementos.  Por não ter sido  preciso na sua comunicação você me deixou em dúvida em relação à existência ou não do universo.

Para esclarecer esta duvida bastaria você afirmar algo do gênero:

 

“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.

 

Você concorda ou não com esta frase?

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!  Quero dizer que tudo existe do modo como disse que é.  E uma existência imaterial, formada apenas por elementos geométricos e não por massa, substância, matéria e energia.

 

Sarafelli 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.

 

Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço.  

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio.  

 

Sarafelli

 


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 12:48

ORDEM NA DESORDEM, SR. PB -  você não informou a quem estava dirigindo essa textaradasinha e o leitor desavisado vai pensar que a vitima fui eu

MCalil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 12:29
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?

 

 

Eu acho que aquele teu colega de classe era um

tremendo de um chato de galocha, nada parecido comigo.

Hoje esse sujeito deve estar empregado como frentista

de posto de gasolina (no turno da madrugada, hahahahaha,

especialista em contar o número de moscas voando sobre

cocô de cachorro, hahahahaha).

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Wednesday, December 10, 2014 12:09 PM

Subject: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?

 



A linguagem realmente é muito complicada,

 

Olha só, não sou psiquiatra, a psiquiatria, inclusive, é uma área praticamente desconhecida por mim, sei quase nada sobre transtorno bipolar, só quis dizer que as atitudes, o modo esculachado e o linguajá do PB são muito parecidas com aqueles modos do meu "colega de classe", um jeito não compatível com assuntos sérios, que se propõem a um consenso, a um dialogo respeitoso.

 

Sarafelli

 

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SUBJECT: Re: Definição do conceito de "existi r"??? QUE MARAVILHA MEU DEUS!
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 13:03

Ok Mtnos Calil,


Desde o começo da divulgação da minha teoria escuto me dizerem que devo provar isso e aquilo e venho dizendo que tenho como provar tudo de uma só vez.  Sem aviões, sem pau-arara, sem viagem para sobra, sem malas, sem hospedagem, sem comida cearense. Quanto terá custado tudo aquilo?


Só preciso que alguém me ajude a elaborar as equações, a matemática que cria os meus torus, num computador que seja capaz de fazer simulações em ambiente 3D, mais ou menos como aqueles da NASA (aqui no Brasil?), talvez menos que isso, só depende da qualidade do programa empregado.  


Alguém na multidão estaria disposto a gastar tempo e paciência, alguém poderia fazer isso por nos.


Sarafelli


SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: Betto Sarafelli <sarafelli@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 14:45

Ok PB,

 

Não é a primeira vez que você me vem com essa ideia de que podemos ser ou podemos estar imersos num universo computacional, quântico, um verdadeiro mundo de Matrix. 

 

Mas essa história toda parece muito com o “mundo dos espíritos do além”, das religiões, onde as almas humanas (assim como as coisas que os humanos devem ter por lá, tais como roupas, cachimbos, livros para passar o tempo - e haja tempo), vivem indefinidamente sem mesmo saberem que estão “desencarnadas”. 

 

Um universo assim, nos faz supor que existam, pelo menos, dois universos, um onde existe o tal megacomputador, que pode ter leis como as que são descritas pela física atual, e outro dentro do próprio computador. 

 

Tudo isso que você fala sobre essa “matrix”, é muito ilógica, pois para existir um universo virtual, seria preciso existir o universo real onde estaria o computador real que produziria o universo virtual.  Mesmo assim, nenhum desses dois universos seria lógico e absoluto como o universo deve ser, pois um precisaria do outro para poder existir.  Isso tudo sim, é muita ficção científica . 


Sarafelli


Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎11‎:‎25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

> “É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”
 
E lá vou eu arrumar outro mano para ficar de mal comigo.
 
Calilzófilo, essa tua frase é realmente óbvia.
Mas não é (nem phodendo) uma "verdade absoluta".
E por que não? Oras, porque pode ser que estejamos
naquele hiper-super-mega-bláster computador do ET
desgraçadamente imenso....
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 11:33 AM
Subject: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas
 


Prezado Sarafelli.

Eu admito que a linguagem humana tem sérias limitações e muitas vezes não encontramos palavras para expressar de forma adequada nossos pensamentos.

Porém textos como o seu são constituídos por ELEMENTOS, sendo que a compreensão dos mesmos muitas vezes não requer a compreensão do todo, até mesmo porque o todo está contido em todas as suas partes.

Por ora, eu estou me atendendo a apenas um destes elementos.  Por não ter sido  preciso na sua comunicação você me deixou em dúvida em relação à existência ou não do universo.

Para esclarecer esta duvida bastaria você afirmar algo do gênero:

 

“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.

 

Você concorda ou não com esta frase?

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!  Quero dizer que tudo existe do modo como disse que é.  E uma existência imaterial, formada apenas por elementos geométricos e não por massa, substância, matéria e energia.

 

Sarafelli

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.

 

Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço. 

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio. 

 

Sarafelli

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 17:44

Então esclareçamos ao dito leitor desavisado que o Sr. Calilzófilo
certamente não é a vítima. E com essa história de existe/não
existe, posso garantir que na minha conta bancária existem
dois milhões (de centavos de cruzados novos, hahahahaha).
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 12:48 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?
 


ORDEM NA DESORDEM, SR. PB -  você não informou a quem estava dirigindo essa textaradasinha e o leitor desavisado vai pensar que a vitima fui eu

MCalil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 12:29
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?

 

 

Eu acho que aquele teu colega de classe era um

tremendo de um chato de galocha, nada parecido comigo.

Hoje esse sujeito deve estar empregado como frentista

de posto de gasolina (no turno da madrugada, hahahahaha,

especialista em contar o número de moscas voando sobre

cocô de cachorro, hahahahaha).

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Wednesday, December 10, 2014 12:09 PM

Subject: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?

 



A linguagem realmente é muito complicada,

 

Olha só, não sou psiquiatra, a psiquiatria, inclusive, é uma área praticamente desconhecida por mim, sei quase nada sobre transtorno bipolar, só quis dizer que as atitudes, o modo esculachado e o linguajá do PB são muito parecidas com aqueles modos do meu "colega de classe", um jeito não compatível com assuntos sérios, que se propõem a um consenso, a um dialogo respeitoso.

 

Sarafelli

 

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Definição do conceito de "existir"??? QUE MARAVILHA MEU DEUS!
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 17:46

> Alguém na multidão estaria disposto a gastar tempo e
> paciência, alguém poderia fazer isso por nos
 
Acho que tenho um candidato. Na minha rua tem um pasteleiro
que vive reclamando de falta do que fazer. Vou ver se ele
topa dar uma tungada na tugia.
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 1:03 PM
Subject: [ciencialist] Re: Definição do conceito de "existi r"??? QUE MARAVILHA MEU DEUS!
 


Ok Mtnos Calil,

 

Desde o começo da divulgação da minha teoria escuto me dizerem que devo provar isso e aquilo e venho dizendo que tenho como provar tudo de uma só vez.  Sem aviões, sem pau-arara, sem viagem para sobra, sem malas, sem hospedagem, sem comida cearense. Quanto terá custado tudo aquilo?


Só preciso que alguém me ajude a elaborar as equações, a matemática que cria os meus torus, num computador que seja capaz de fazer simulações em ambiente 3D, mais ou menos como aqueles da NASA (aqui no Brasil?), talvez menos que isso, só depende da qualidade do programa empregado. 

 

Alguém na multidão estaria disposto a gastar tempo e paciência, alguém poderia fazer isso por nos.

 

Sarafelli


SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 17:51

> ...pois para existir um universo virtual, seria preciso existir
> o universo real onde estaria o computador real que produziria
> o universo virtual.
 
Saraffelizão, o meu ponto não é dizer que existe o tal do
universo além do nosso. É simplesmente dizer que todas
(repitamos: TODAS) as conjecturas científicas que fazemos
(incluindo a vossa tugia) são elaborações que fazem sentido
para a mente humana, mas podem ser completamente irreais
(ou parciais, ou ilusórias, ou arbitrárias, ou etc.) perante
um "universo lá fora".
 
Pegue qualquer conceito que tu tenhas. Espaço, por exemplo.
Parece óbvio que tudo, em qualquer lugar, precisa ser
definível em termos de espaço. Só que espaço é uma coisa
que pode ser apenas particular deste nosso universo
(e nesta nossa escala temporal). A tridimensionalidade,
o tempo, o plano, a linha, o ponto, o círculo, tudo isso
podem ser elementos mentais que não tem a menor significação
em um universo "escarroetéreo" que transcenda o nosso,
onde as "conceituações primitivas" seriam outras,
absurdamente incompreensíveis para nós (a questão de
"sempre existir" ou "ter sido criado em um certo momento",
por exemplo).
 
É mais ou menos como esta situação: estou vendo agora uma
formiguinha andando na minha janela. Essa bichinha está
completamente inconsciente da "realidade maior" em que ela
está inserida. Anda prá cá, anda prá lá, mas não tem a
mínima ideia de que está em um plano em um ambiente
tridimensional no dia 10 de dezembro dos doismilecatorze.
Eu pego essa bichinha com uma folha de papel e transporto
ela para a janela do outro lado do quarto. Pronto, ela
fez uma viagem (involuntária) que a colocou em um outro
universo. Ela nunca terá a mínima ideia dos processos
que aconteceram durante esse traslado todo.
 
Agora só falta imaginar que nós é que somos as tais das
formiguinhas para um ambiente méga-hiper-blástermente mais
ampliado (e cheio de regras e conceitos que não fazemos
a menor ideia).
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 2:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
 


Ok PB,

 

Não é a primeira vez que você me vem com essa ideia de que podemos ser ou podemos estar imersos num universo computacional, quântico, um verdadeiro mundo de Matrix. 

 

Mas essa história toda parece muito com o “mundo dos espíritos do além”, das religiões, onde as almas humanas (assim como as coisas que os humanos devem ter por lá, tais como roupas, cachimbos, livros para passar o tempo - e haja tempo), vivem indefinidamente sem mesmo saberem que estão “desencarnadas”. 

 

Um universo assim, nos faz supor que existam, pelo menos, dois universos, um onde existe o tal megacomputador, que pode ter leis como as que são descritas pela física atual, e outro dentro do próprio computador. 

 

Tudo isso que você fala sobre essa “matrix”, é muito ilógica, pois para existir um universo virtual, seria preciso existir o universo real onde estaria o computador real que produziria o universo virtual.  Mesmo assim, nenhum desses dois universos seria lógico e absoluto como o universo deve ser, pois um precisaria do outro para poder existir.  Isso tudo sim, é muita ficção científica .


Sarafelli

 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎11‎:‎25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 

> “É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”
 
E lá vou eu arrumar outro mano para ficar de mal comigo.
 
Calilzófilo, essa tua frase é realmente óbvia.
Mas não é (nem phodendo) uma "verdade absoluta".
E por que não? Oras, porque pode ser que estejamos
naquele hiper-super-mega-bláster computador do ET
desgraçadamente imenso....
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 11:33 AM
Subject: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas
 


Prezado Sarafelli.

Eu admito que a linguagem humana tem sérias limitações e muitas vezes não encontramos palavras para expressar de forma adequada nossos pensamentos.

Porém textos como o seu são constituídos por ELEMENTOS, sendo que a compreensão dos mesmos muitas vezes não requer a compreensão do todo, até mesmo porque o todo está contido em todas as suas partes.

Por ora, eu estou me atendendo a apenas um destes elementos.  Por não ter sido  preciso na sua comunicação você me deixou em dúvida em relação à existência ou não do universo.

Para esclarecer esta duvida bastaria você afirmar algo do gênero:

 

“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.

 

Você concorda ou não com esta frase?

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!  Quero dizer que tudo existe do modo como disse que é.  E uma existência imaterial, formada apenas por elementos geométricos e não por massa, substância, matéria e energia.

 

Sarafelli

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.

 

Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço. 

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio. 

 

Sarafelli

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: Betto Sarafelli <sarafelli@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 18:00

PB PB PR vela lá a confusão que passa por tua cabeça!

Tu diz: 

“podem ser elementos mentais que não tem a menor significação
em um universo "escarroetéreo" que transcenda o nosso,
onde as "conceituações primitivas" seriam outras,
absurdamente incompreensíveis para nós…”

Mas o que você está dizendo é que existem muitos universos, com conceitos próprios e diversos dos nossos conceitos!

Então, te pergunto:  Onde todos esses universo estariam e como estariam dispostos?  Não estariam eles num mesmo lugar, que poderíamos chamar, dadas as qualidades de contenção, de espaço? E esses universos, estariam lado a lado, em cascata ou de outro jeito? Que lógica é essa sua?

Não, você não é nada lógico.

Sarafelli


Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎16‎:‎52
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

> ...pois para existir um universo virtual, seria preciso existir
> o universo real onde estaria o computador real que produziria
> o universo virtual.
 
Saraffelizão, o meu ponto não é dizer que existe o tal do
universo além do nosso. É simplesmente dizer que todas
(repitamos: TODAS) as conjecturas científicas que fazemos
(incluindo a vossa tugia) são elaborações que fazem sentido
para a mente humana, mas podem ser completamente irreais
(ou parciais, ou ilusórias, ou arbitrárias, ou etc.) perante
um "universo lá fora".
 
Pegue qualquer conceito que tu tenhas. Espaço, por exemplo.
Parece óbvio que tudo, em qualquer lugar, precisa ser
definível em termos de espaço. Só que espaço é uma coisa
que pode ser apenas particular deste nosso universo
(e nesta nossa escala temporal). A tridimensionalidade,
o tempo, o plano, a linha, o ponto, o círculo, tudo isso
podem ser elementos mentais que não tem a menor significação
em um universo "escarroetéreo" que transcenda o nosso,
onde as "conceituações primitivas" seriam outras,
absurdamente incompreensíveis para nós (a questão de
"sempre existir" ou "ter sido criado em um certo momento",
por exemplo).
 
É mais ou menos como esta situação: estou vendo agora uma
formiguinha andando na minha janela. Essa bichinha está
completamente inconsciente da "realidade maior" em que ela
está inserida. Anda prá cá, anda prá lá, mas não tem a
mínima ideia de que está em um plano em um ambiente
tridimensional no dia 10 de dezembro dos doismilecatorze.
Eu pego essa bichinha com uma folha de papel e transporto
ela para a janela do outro lado do quarto. Pronto, ela
fez uma viagem (involuntária) que a colocou em um outro
universo. Ela nunca terá a mínima ideia dos processos
que aconteceram durante esse traslado todo.
 
Agora só falta imaginar que nós é que somos as tais das
formiguinhas para um ambiente méga-hiper-blástermente mais
ampliado (e cheio de regras e conceitos que não fazemos
a menor ideia).
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 2:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
 


Ok PB,

 

Não é a primeira vez que você me vem com essa ideia de que podemos ser ou podemos estar imersos num universo computacional, quântico, um verdadeiro mundo de Matrix. 

 

Mas essa história toda parece muito com o “mundo dos espíritos do além”, das religiões, onde as almas humanas (assim como as coisas que os humanos devem ter por lá, tais como roupas, cachimbos, livros para passar o tempo - e haja tempo), vivem indefinidamente sem mesmo saberem que estão “desencarnadas”. 

 

Um universo assim, nos faz supor que existam, pelo menos, dois universos, um onde existe o tal megacomputador, que pode ter leis como as que são descritas pela física atual, e outro dentro do próprio computador. 

 

Tudo isso que você fala sobre essa “matrix”, é muito ilógica, pois para existir um universo virtual, seria preciso existir o universo real onde estaria o computador real que produziria o universo virtual.  Mesmo assim, nenhum desses dois universos seria lógico e absoluto como o universo deve ser, pois um precisaria do outro para poder existir.  Isso tudo sim, é muita ficção científica .


Sarafelli

 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎11‎:‎25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 

> “É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”
 
E lá vou eu arrumar outro mano para ficar de mal comigo.
 
Calilzófilo, essa tua frase é realmente óbvia.
Mas não é (nem phodendo) uma "verdade absoluta".
E por que não? Oras, porque pode ser que estejamos
naquele hiper-super-mega-bláster computador do ET
desgraçadamente imenso....
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 11:33 AM
Subject: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas
 


Prezado Sarafelli.

Eu admito que a linguagem humana tem sérias limitações e muitas vezes não encontramos palavras para expressar de forma adequada nossos pensamentos.

Porém textos como o seu são constituídos por ELEMENTOS, sendo que a compreensão dos mesmos muitas vezes não requer a compreensão do todo, até mesmo porque o todo está contido em todas as suas partes.

Por ora, eu estou me atendendo a apenas um destes elementos.  Por não ter sido  preciso na sua comunicação você me deixou em dúvida em relação à existência ou não do universo.

Para esclarecer esta duvida bastaria você afirmar algo do gênero:

 

“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.

 

Você concorda ou não com esta frase?

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!  Quero dizer que tudo existe do modo como disse que é.  E uma existência imaterial, formada apenas por elementos geométricos e não por massa, substância, matéria e energia.

 

Sarafelli

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.

 

Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço. 

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio. 

 

Sarafelli

 


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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?
FROM: Verner Stranz <verner64@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2014 18:42

Safarelli, acho difícil você manter um DIÁLOGO RESPEITOSO com a abelhinha.



To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
From: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Date: Wed, 10 Dec 2014 06:09:50 -0800
Subject: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?

 
A linguagem realmente é muito complicada,

Olha só, não sou psiquiatra, a psiquiatria, inclusive, é uma área praticamente desconhecida por mim, sei quase nada sobre transtorno bipolar, só quis dizer que as atitudes, o modo esculachado e o linguajá do PB são muito parecidas com aqueles modos do meu "colega de classe", um jeito não compatível com assuntos sérios, que se propõem a um consenso, a um dialogo respeitoso.

Sarafelli



SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocaç ões Malignas
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 18:47

Vigiii,

Eu quis dizer PB PB PB (balançando o dedinho apontador), menino malvado, veja lá a confusão que passa por sua cabeça!


PB, só existe UM UNIverso, não existem MULTIversos paralelos, uns fora dos outros, separados por coisa alguma. 


Lembre-se dessa lógica, APENAS UM.


Sarafelli

 

SUBJECT: RES: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 19:23

Isto tudo só me lembra o filósofo Didi Mocó:

 

Ao ouvir um barulho passando sua sua cabeça, já filosofou, perguntando: qui qui foi isso, qui  insolidez foi essa? Um avião ou um arubu descarregando em minha careca?

 

E assim vai terrminando este insólido e túgico ano. Não sei nada do que isto significa. Mas é assim com essa filosofia.

 

 

Victor.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Mtnos Calil,

`

“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.  Você concorda ou não com esta frase?

 

 

Digo que não concordo.  Não pode haver momento mais oportuno que este para definirmos o conceito de “existir”!

 

Concorda que “existir” é o mesmo que “ser”?  Concorda que “ser” é absolutamente oposto a “não ser”? 

 

Em termos de física quântica esse “ser” equivale a matéria e a energia, enquanto que o “não ser” não é aceito pelos físicos, eles dizem que não pode existir um “nada absoluto”, que o que há é um “vácuo quântico”, repleto de partículas virtuais de matéria e energia com existência apenas num tempo menor que o tempo de Plank.

 

Segundo os físicos quânticos essa oscilação entre “nada absoluto” e “partículas virtuais” não viola a lei mais sagrada do universo que é a da conservação da massa e da energia.

 

Quando digo que nada existe de fato, quando digo que o universo é absolutamente vazio, que tudo é apenas geometria insólida, digo que esse “existir” não é real, material, energético.  Veja bem, o ponto existe, mas não existe de fato, não existe materialmente, substancialmente.

 

Sarafelli

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎10‎:‎33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Prezado Sarafelli.

Eu admito que a linguagem humana tem sérias limitações e muitas vezes não encontramos palavras para expressar de forma adequada nossos pensamentos.

Porém textos como o seu são constituídos por ELEMENTOS, sendo que a compreensão dos mesmos muitas vezes não requer a compreensão do todo, até mesmo porque o todo está contido em todas as suas partes.

Por ora, eu estou me atendendo a apenas um destes elementos.  Por não ter sido  preciso na sua comunicação você me deixou em dúvida em relação à existência ou não do universo.

Para esclarecer esta duvida bastaria você afirmar algo do gênero:

 

“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.

 

Você concorda ou não com esta frase?

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!  Quero dizer que tudo existe do modo como disse que é.  E uma existência imaterial, formada apenas por elementos geométricos e não por massa, substância, matéria e energia.

 

Sarafelli 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.

 

Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço.  

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio.  

 

Sarafelli

 


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SUBJECT: Logica na comunicação com Sarafelli
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 19:41

Prezado Sarafelli.

Peço-lhe a gentileza de manter as minhas mensagens anexas às suas respostas a elas.

Assim poderei responder sabendo ao que da minha mensagem anterior você está se referindo.

Por exemplo você escreveu OK, dando a entender que estava concordando com algo que eu havia dito.

OK?

Obrigado

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 13:04
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Definição do conceito de "existi r"??? QUE MARAVILHA MEU DEUS!

 

 

Ok Mtnos Calil,

 

Desde o começo da divulgação da minha teoria escuto me dizerem que devo provar isso e aquilo e venho dizendo que tenho como provar tudo de uma só vez.  Sem aviões, sem pau-arara, sem viagem para sobra, sem malas, sem hospedagem, sem comida cearense. Quanto terá custado tudo aquilo?



Só preciso que alguém me ajude a elaborar as equações, a matemática que cria os meus torus, num computador que seja capaz de fazer simulações em ambiente 3D, mais ou menos como aqueles da NASA (aqui no Brasil?), talvez menos que isso, só depende da qualidade do programa empregado.  

 

Alguém na multidão estaria disposto a gastar tempo e paciência, alguém poderia fazer isso por nos.

 

Sarafelli

��Å




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SUBJECT: RES: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 20:15

Eu não sou adepto de nenhuma filosofia  e sim da lógica e precisão aplicadas na comunicação humana. Só isso.

Os homens brincam muito com as palavras, lhe atribuem miríades de significados criando não uma filosofia linguística mas sim uma esquizofrenia semântica.

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 19:24
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Isto tudo só me lembra o filósofo Didi Mocó:

 

Ao ouvir um barulho passando sua sua cabeça, já filosofou, perguntando: qui qui foi isso, qui  insolidez foi essa? Um avião ou um arubu descarregando em minha careca?

 

E assim vai terrminando este insólido e túgico ano. Não sei nada do que isto significa. Mas é assim com essa filosofia.

 

 

Victor.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Mtnos Calil,

`

“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.  Você concorda ou não com esta frase?

 

 

Digo que não concordo.  Não pode haver momento mais oportuno que este para definirmos o conceito de “existir”!

 

Concorda que “existir” é o mesmo que “ser”?  Concorda que “ser” é absolutamente oposto a “não ser”? 

 

Em termos de física quântica esse “ser” equivale a matéria e a energia, enquanto que o “não ser” não é aceito pelos físicos, eles dizem que não pode existir um “nada absoluto”, que o que há é um “vácuo quântico”, repleto de partículas virtuais de matéria e energia com existência apenas num tempo menor que o tempo de Plank.

 

Segundo os físicos quânticos essa oscilação entre “nada absoluto” e “partículas virtuais” não viola a lei mais sagrada do universo que é a da conservação da massa e da energia.

 

Quando digo que nada existe de fato, quando digo que o universo é absolutamente vazio, que tudo é apenas geometria insólida, digo que esse “existir” não é real, material, energético.  Veja bem, o ponto existe, mas não existe de fato, não existe materialmente, substancialmente.

 

Sarafelli

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎10‎:‎33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Prezado Sarafelli.

Eu admito que a linguagem humana tem sérias limitações e muitas vezes não encontramos palavras para expressar de forma adequada nossos pensamentos.

Porém textos como o seu são constituídos por ELEMENTOS, sendo que a compreensão dos mesmos muitas vezes não requer a compreensão do todo, até mesmo porque o todo está contido em todas as suas partes.

Por ora, eu estou me atendendo a apenas um destes elementos.  Por não ter sido  preciso na sua comunicação você me deixou em dúvida em relação à existência ou não do universo.

Para esclarecer esta duvida bastaria você afirmar algo do gênero:

 

“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.

 

Você concorda ou não com esta frase?

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!  Quero dizer que tudo existe do modo como disse que é.  E uma existência imaterial, formada apenas por elementos geométricos e não por massa, substância, matéria e energia.

 

Sarafelli 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.

 

Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço.  

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio.  

 

Sarafelli

 


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SUBJECT: Lógica e precisão na comunicação com Sarafelli
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 20:54

“O que importa na comunicação não é o que as pessoas querem dizer e sim o que elas dizem”

Mtnos Calil

 

Ps1. Deixa ver no google se alguém mais disse isso.

 

No results found for “O que importa na comunicação não é o que as pessoas querem dizer e sim o que elas dizem”.

Vamos ver agora na língua inglesa

"What matters in communication is not what people want to say, but what they say."

No results found for "What matters in communication is not what people want to say, but what they say."

 

Ps2. Vejamos agora se aparece a expressão “lógica e precisão na comunicação”

Num primeiro momento aparecem 7 resultados e depois dezenas. Mas todos em mensagens enviadas por mim.

Vamos ver agora na língua inglesa: “Logic and precision in communication”

Apareceu um resultado aqui: http://pt.slideshare.net/EduEdge/13-life-skillsmodule

 

Essa pesquisa foi atualizada no dia 10/12/2014 às 20,52 hs.

 

 

O grifo em vermelho foi feito por M.Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 12:10
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?

 

A linguagem realmente é muito complicada,

Olha só, não sou psiquiatra, a psiquiatria, inclusive, é uma área praticamente desconhecida por mim, sei quase nada sobre transtorno bipolar, só quis dizer que as atitudes, o modo esculachado e o linguajá do PB são muito parecidas com aqueles modos do meu "colega de classe", um jeito não compatível com assuntos sérios, que se propõem a um consenso, a um dialogo respeitoso.

 

Sarafelli

 

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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2014 21:04

Olá PB.

Agora que somos amigos, você poderia me informar que mal poderia  acometê-lo se saísse do anonimato?

Obrigado

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do bom humor radical

 

Ps1. O amigo está desautorizado a, na sua resposta,  fazer qualquer trocadilho aleivoso usando a expressão “acometê-lo.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 17:45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?

 

 

Então esclareçamos ao dito leitor desavisado que o Sr. Calilzófilo

certamente não é a vítima. E com essa história de existe/não

existe, posso garantir que na minha conta bancária existem

dois milhões (de centavos de cruzados novos, hahahahaha).

 

*PB*

 

 

 

Sent: Wednesday, December 10, 2014 12:48 PM

Subject: RES: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?

 




ORDEM NA DESORDEM, SR. PB -  você não informou a quem estava dirigindo essa textaradasinha e o leitor desavisado vai pensar que a vitima fui eu

MCalil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 12:29
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?

 

 

Eu acho que aquele teu colega de classe era um

tremendo de um chato de galocha, nada parecido comigo.

Hoje esse sujeito deve estar empregado como frentista

de posto de gasolina (no turno da madrugada, hahahahaha,

especialista em contar o número de moscas voando sobre

cocô de cachorro, hahahahaha).

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Wednesday, December 10, 2014 12:09 PM

Subject: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?

 



A linguagem realmente é muito complicada,

 

Olha só, não sou psiquiatra, a psiquiatria, inclusive, é uma área praticamente desconhecida por mim, sei quase nada sobre transtorno bipolar, só quis dizer que as atitudes, o modo esculachado e o linguajá do PB são muito parecidas com aqueles modos do meu "colega de classe", um jeito não compatível com assuntos sérios, que se propõem a um consenso, a um dialogo respeitoso.

 

Sarafelli

 

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SUBJECT: Estamos sós, no Universo?
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 10:04

Estamos sós, no Universo?

Salvador Nogueira com mais um de seus trabalhos, prá lá de bacanas.

http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2014/12/11/minha-solucao-da-equacao-de-drake/

A Eq. de Drake, segundo suas estimativas, dá um 4.

Minha estimativa, após estimar prá e prá cá, só chega a um  0, um sonoro zero.

Estamos sós, na buraqueira.

Sds,

Victor.




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SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocaç ões Malignas
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 10:26

> Eu quis dizer PB PB PB (balançando o dedinho apontador),
 
Ouso perguntar que dedinho é esse. É o do meio,
seu malandrinho? ;-)
 
> PB, só existe UM UNIverso, não existem MULTIversos paralelos
 
Are you sure about that? Óia que a coisa pode ser
diferente disso, meu véio! Pode ou não pode? É claro
que pode!
 
> Lembre-se dessa lógica, APENAS UM
 
Hum... deixa eu ver: só existe APENAS UM valor de
PI. Só que esse valor de PI tem infinitos dígitos.
Então essa coisa de apenas um é uma questão de
referencial (semântico, para agradar ao Calilzófilo).
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 6:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocaç ões Malignas
 


Vigiii,
 

Eu quis dizer PB PB PB (balançando o dedinho apontador), menino malvado, veja lá a confusão que passa por sua cabeça!

 

PB, só existe UM UNIverso, não existem MULTIversos paralelos, uns fora dos outros, separados por coisa alguma.

 

Lembre-se dessa lógica, APENAS UM.

 

Sarafelli

 

SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 10:28

> Um avião ou um arubu descarregando em minha careca?
 
Sobre essa visualização de passarinho "descarregando"
sobre nós, tem um vídeo absurdamente hilário (quase
perco a respiração de tanto rir) de apenas 10 segundos
do humorista Oscar Filho:
 
 
Quando eu crescer quero ser igual a esse mano! hahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 7:23 PM
Subject: RES: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas
 


Isto tudo só me lembra o filósofo Didi Mocó:

 

Ao ouvir um barulho passando sua sua cabeça, já filosofou, perguntando: qui qui foi isso, qui  insolidez foi essa? Um avião ou um arubu descarregando em minha careca?

 

E assim vai terrminando este insólido e túgico ano. Não sei nada do que isto significa. Mas é assim com essa filosofia.

 

 

Victor.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Mtnos Calil,

`

“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.  Você concorda ou não com esta frase?

 

 

Digo que não concordo.  Não pode haver momento mais oportuno que este para definirmos o conceito de “existir”!

 

Concorda que “existir” é o mesmo que “ser”?  Concorda que “ser” é absolutamente oposto a “não ser”? 

 

Em termos de física quântica esse “ser” equivale a matéria e a energia, enquanto que o “não ser” não é aceito pelos físicos, eles dizem que não pode existir um “nada absoluto”, que o que há é um “vácuo quântico”, repleto de partículas virtuais de matéria e energia com existência apenas num tempo menor que o tempo de Plank.

 

Segundo os físicos quânticos essa oscilação entre “nada absoluto” e “partículas virtuais” não viola a lei mais sagrada do universo que é a da conservação da massa e da energia.

 

Quando digo que nada existe de fato, quando digo que o universo é absolutamente vazio, que tudo é apenas geometria insólida, digo que esse “existir” não é real, material, energético.  Veja bem, o ponto existe, mas não existe de fato, não existe materialmente, substancialmente.

 

Sarafelli

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎10‎:‎33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Prezado Sarafelli.

Eu admito que a linguagem humana tem sérias limitações e muitas vezes não encontramos palavras para expressar de forma adequada nossos pensamentos.

Porém textos como o seu são constituídos por ELEMENTOS, sendo que a compreensão dos mesmos muitas vezes não requer a compreensão do todo, até mesmo porque o todo está contido em todas as suas partes.

Por ora, eu estou me atendendo a apenas um destes elementos.  Por não ter sido  preciso na sua comunicação você me deixou em dúvida em relação à existência ou não do universo.

Para esclarecer esta duvida bastaria você afirmar algo do gênero:

 

“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.

 

Você concorda ou não com esta frase?

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!  Quero dizer que tudo existe do modo como disse que é.  E uma existência imaterial, formada apenas por elementos geométricos e não por massa, substância, matéria e energia.

 

Sarafelli

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.

 

Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço. 

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio. 

 

Sarafelli

 


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SUBJECT: Re: Estamos sós, no Universo?
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 10:40

Olá Vitor,

 

Apesar de ter lido todo o post você ainda não se convence que a vida existe em toda parte do universo pelo simples fato de não as ter visto? Pelo fato de não ter medido nem pesado as tais criaturas?

 

Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos instrumentos podem revelar!

 

Pelo simples ato de filosofar, o Jordano Bruno chegou a uma conclusão que você certamente torceria o nariz, mas que agora os astrônomos dizem: 

 

"A essa altura, está praticamente confirmada a premissa de Giordano Bruno, segundo a qual cada estrela é um sol e possui sua própria família de planetas".


"Uma Terra a cada cinco sóis!"  E isso é só uma estimativa.

 

Definitivamente não estamos sós!

 

Sarafelli



SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 10:44

> Onde todos esses universo estariam e como estariam dispostos?
 
Sarafellizão, óia só como tu estás sendo levado pelo
teu conceito de espaço. E não é só tu, é todo mundo.
O que estou falando não é uma afirmação de que existem
esses universos escarroetéreos, só estou aventando a
possibilidade de que possam existir (e que nós estejamos
presos a uma visão parcial da coisa). E aí é que a porcona
torce o rabicó: espaço, tempo, ponto, reta, distância, segundo,
cor, frequência, intensidade, peso, densidade, estrutura,
dureza, etc., etc., etc., são todos conceitos que podem
só fazer sentido neste nosso universo. "Fora" daqui,
pode ser que espaço não exista. Claro, isso soa como
uma bobagem de cunho extrafuckingnário, mas é preciso dar
um voto de confiança para essa "hipótese transcendental". Basta
deixar a cachola percorrer caminhos além do que ela
usualmente percorre (coisa que é essencial para cientistas
que querem ser criativos). E lá vou eu novamente tentar
lhe mostrar a insanidade do que estou a pensar.
 
Tu já ouvistes falar da Helen Keller? Dá uma googleada
nela. Ela era surda e cega desde os 19 meses de idade. Não
ouvia nem via nada do mundo. Só interagia com o mundo através
do tato. Não sabia o que era um som de arroto, nem uma cor
de burro quando foge. Mesmo assim, ela conseguiu obter um
bacharelado em Artes!
 
Pois para a Helen, a dimensão do mundo era outra. Ela não
tinha as conceituações que nós temos do universo. Não
fazia ideia do que realmente significavam esses conceitos
de cor, som, aparência visual, timbre sonoro, etc., que são
tão "óbvios" para todos nós. Somente o tato é que podia lhe
municiar algumas informações que poderiam, via analogias
conceituais abstratas, lhe dar alguma mínima ideia do que
nós estavamos falando quando contemplávamos as múltiplas
tonalidades de verde de uma imensa floresta dançando sob
o vento.
 
Pois o que estou falando é que nós todos podemos ser "helen
kellers" perante o que está fora deste nosso universozinho.
E estando de fora, um ser hiper-méga-blástermente enorme
poderia ter noções conceituais em que espaço, tempo,
densidade, etc., não tem significação do jeito que tem
para nós. É só isso, mano véio!
 
*PB*
 
 
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 6:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
 


PB PB PR vela lá a confusão que passa por tua cabeça!
 
Tu diz:
 
“podem ser elementos mentais que não tem a menor significação
em um universo "escarroetéreo" que transcenda o nosso,
onde as "conceituações primitivas" seriam outras,
absurdamente incompreensíveis para nós…”
 
Mas o que você está dizendo é que existem muitos universos, com conceitos próprios e diversos dos nossos conceitos!
 
Então, te pergunto:  Onde todos esses universo estariam e como estariam dispostos?  Não estariam eles num mesmo lugar, que poderíamos chamar, dadas as qualidades de contenção, de espaço? E esses universos, estariam lado a lado, em cascata ou de outro jeito? Que lógica é essa sua?

Não, você não é nada lógico.
 
Sarafelli
 
 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎16‎:‎52
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 

> ...pois para existir um universo virtual, seria preciso existir
> o universo real onde estaria o computador real que produziria
> o universo virtual.
 
Saraffelizão, o meu ponto não é dizer que existe o tal do
universo além do nosso. É simplesmente dizer que todas
(repitamos: TODAS) as conjecturas científicas que fazemos
(incluindo a vossa tugia) são elaborações que fazem sentido
para a mente humana, mas podem ser completamente irreais
(ou parciais, ou ilusórias, ou arbitrárias, ou etc.) perante
um "universo lá fora".
 
Pegue qualquer conceito que tu tenhas. Espaço, por exemplo.
Parece óbvio que tudo, em qualquer lugar, precisa ser
definível em termos de espaço. Só que espaço é uma coisa
que pode ser apenas particular deste nosso universo
(e nesta nossa escala temporal). A tridimensionalidade,
o tempo, o plano, a linha, o ponto, o círculo, tudo isso
podem ser elementos mentais que não tem a menor significação
em um universo "escarroetéreo" que transcenda o nosso,
onde as "conceituações primitivas" seriam outras,
absurdamente incompreensíveis para nós (a questão de
"sempre existir" ou "ter sido criado em um certo momento",
por exemplo).
 
É mais ou menos como esta situação: estou vendo agora uma
formiguinha andando na minha janela. Essa bichinha está
completamente inconsciente da "realidade maior" em que ela
está inserida. Anda prá cá, anda prá lá, mas não tem a
mínima ideia de que está em um plano em um ambiente
tridimensional no dia 10 de dezembro dos doismilecatorze.
Eu pego essa bichinha com uma folha de papel e transporto
ela para a janela do outro lado do quarto. Pronto, ela
fez uma viagem (involuntária) que a colocou em um outro
universo. Ela nunca terá a mínima ideia dos processos
que aconteceram durante esse traslado todo.
 
Agora só falta imaginar que nós é que somos as tais das
formiguinhas para um ambiente méga-hiper-blástermente mais
ampliado (e cheio de regras e conceitos que não fazemos
a menor ideia).
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 2:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
 


Ok PB,

 

Não é a primeira vez que você me vem com essa ideia de que podemos ser ou podemos estar imersos num universo computacional, quântico, um verdadeiro mundo de Matrix. 

 

Mas essa história toda parece muito com o “mundo dos espíritos do além”, das religiões, onde as almas humanas (assim como as coisas que os humanos devem ter por lá, tais como roupas, cachimbos, livros para passar o tempo - e haja tempo), vivem indefinidamente sem mesmo saberem que estão “desencarnadas”. 

 

Um universo assim, nos faz supor que existam, pelo menos, dois universos, um onde existe o tal megacomputador, que pode ter leis como as que são descritas pela física atual, e outro dentro do próprio computador. 

 

Tudo isso que você fala sobre essa “matrix”, é muito ilógica, pois para existir um universo virtual, seria preciso existir o universo real onde estaria o computador real que produziria o universo virtual.  Mesmo assim, nenhum desses dois universos seria lógico e absoluto como o universo deve ser, pois um precisaria do outro para poder existir.  Isso tudo sim, é muita ficção científica .


Sarafelli

 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎11‎:‎25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 

> “É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”
 
E lá vou eu arrumar outro mano para ficar de mal comigo.
 
Calilzófilo, essa tua frase é realmente óbvia.
Mas não é (nem phodendo) uma "verdade absoluta".
E por que não? Oras, porque pode ser que estejamos
naquele hiper-super-mega-bláster computador do ET
desgraçadamente imenso....
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 11:33 AM
Subject: RES: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas
 


Prezado Sarafelli.

Eu admito que a linguagem humana tem sérias limitações e muitas vezes não encontramos palavras para expressar de forma adequada nossos pensamentos.

Porém textos como o seu são constituídos por ELEMENTOS, sendo que a compreensão dos mesmos muitas vezes não requer a compreensão do todo, até mesmo porque o todo está contido em todas as suas partes.

Por ora, eu estou me atendendo a apenas um destes elementos.  Por não ter sido  preciso na sua comunicação você me deixou em dúvida em relação à existência ou não do universo.

Para esclarecer esta duvida bastaria você afirmar algo do gênero:

 

“É óbvio que nós dois existimos e que o universo existe”.

 

Você concorda ou não com esta frase?

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

Nossa você já leu tão rápido?  Foi por isso que não entendeu!  Quero dizer que tudo existe do modo como disse que é.  E uma existência imaterial, formada apenas por elementos geométricos e não por massa, substância, matéria e energia.

 

Sarafelli

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quarta-feira‎, ‎10‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎09‎:‎30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

Então nós dois existimos num universo que também existe.

Antes de mais nada, se for possível, eu preciso ter clareza a respeito da nossa existência ou não existência.

Eu consigo entender que nós existimos mas de uma forma diferente da percebida por nós.

Ok?

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 10:27
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: RES: [ciencialist] O q ue é um cientista? + Provocações Malignas

 

Olá Mtnos Calil

 

Lembra dessa geometria que lhe falei? 

 

Então, imagine um sistema de rodas conectadas, tocando-se nos seus próprios limites dimensionais (sem auxílio de correias), como engrenagens.  Se uma gira no sentido horário, outra gira no sentido anti-horário. 

 

Imagine que essas engrenagens são de dimensão arbitrária com valor igual a 1 (certo tamanho que podemos atribuir valor 1) e em número infinito, preenchendo todo o vazio absoluto, de modo que temos um movimento giratório contínuo e instantâneo ao infinito.  Podemos chamar esse sistema geométrico de Contínuo Geométrico 1.

 

Agora te pergunto; quantos outros Contínuos Geométricos podem existir, no mesmo infinito espaço vazio, com dimensões maiores e menores que esse primeiro Contínuo Geométrico?

 

A resposta é; Podem existir infinitos outros Contínuos Geométricos no mesmo espaço vazio, todos com dimensões próprias diferentes umas das outras, todos com a mesma regra de funcionalidade girante.

 

Nenhum deles existe de fato, são apenas estruturas formadas por elementos geométricos imateriais, sendo o número deles igual ao infinito.

 

Então, cada dimensão de Contínuo Geométrico é um sistema próprio, independente dos outros, onde cada um deles existindo separadamente sem “saber” (linguagem figurada) da “existência” um do outro.

 

Porém, o Contínuo Geométrico da TUGIA não é tão simples assim, ele não é um contínuo plano, mas um contínuo tri direcionado.

 

Veja que falo em dimensão e direção para os Contínuos Geométricos, a dimensão refere-se ao tamanho dos elementos que constituem cada contínuo (as rodas), enquanto que direção, refere-se as direções que eles estão postos no espaço vazio, em quantas direções eles existem.

 

O Contínuo Geométrico da TUGIA é constituído pelos Compalphas, aqueles elementos geométricos em forma toroidal composta.  Cada Compalpha é constituído por 4 toroides (veja a imagem dele), os toroides em azul atraem-se fortemente, enquanto que os toroides em branco os repelem internamente.  Os toroides em vermelho atraem-se um ao outro fracamente, enquanto que os toroides em amarelo os repelem internamente.

 

Esse processo de atração e repulsão é quem forma a estrutura dos Mérons (átomos).  Os Compalphas são os elementos unitários formadores dos infinitos Contínuos Geométricos, pois eles existem em infinitas dimensões próprias.  Eles agem exatamente como essas rodas geométricas, através dos seus Círculos de Interação.

 

Esse processo de atração e repulsão equivale a todas as forças da natureza, salvo o que chamam eletromagnetismo, que é outro processo geométrico chamado Interação Cíclica.

 

Em um qualquer, dos infinitos Contínuos Geométricos, não existe movimento de qualquer tipo, a rotação dos círculos é só uma regra geométrica, não é movimento real.

 

Qualquer dos infinitos Contínuos Geométricos também existem em infinitas posições do espaço vazio, ou seja, cada ponto de sua estrutura geométrica ocupa infinitas posições no espaço vazio.  Essa superposição infinita de cada um dos infinitos Contínuos Geométricos é que forma um Hipercontínuo Geométrico, onde cada elemento possui uma cópia de si em infinitas posições do espaço. 

 

São as relações entre essas cópias, entre esses desenhos, que produzem a noção de movimento, daí o tempo que é filho desse movimento.

 

Tudo isso é a base da formação da Matéria Aparente da TUGIA, a base da formação da Realidade Aparente da qual somos feitos.

 

De modo que existir é pertencer a um mesmo sistema geométrico, a um conjunto de leis geométricas de um Hipercontínuo Geométrico próprio. 

 

Sarafelli

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 10:47

> Agora que somos amigos, você poderia me informar que mal poderia 
> acometê-lo se saísse do anonimato?
 
Calilzófilo, mas que grande interesse tu tens no meu
alter-ego, meu fío! Deixa ele lá em paz! Ele é um
daqueles mauricinhos bemcomportadinhos (se bem que
eu tenho lutado para torná-lo mais despudorado, hahahaha).
 
> O amigo está desautorizado a, na sua resposta,  fazer qualquer trocadilho
> aleivoso usando a expressão “acometê-lo.
 
Mas é que... vamos ver... será que eu poderia ao menos
falar... acho que não... que peninha. Posso pelo menos
usar esse palavróide no feminino? Me soa mais apropriado,
visto estar mais próximo dos meus interesses. Viu só?
Nem precisei fazer trocadilho para passar uma mensagem
escatohorrológica, hahahahaha

*PB*
 
 
 
 
Sent: Wednesday, December 10, 2014 9:04 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?
 


Olá PB.

Agora que somos amigos, você poderia me informar que mal poderia  acometê-lo se saísse do anonimato?

Obrigado

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do bom humor radical

 

Ps1. O amigo está desautorizado a, na sua resposta,  fazer qualquer trocadilho aleivoso usando a expressão “acometê-lo.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 17:45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?

 

 

Então esclareçamos ao dito leitor desavisado que o Sr. Calilzófilo

certamente não é a vítima. E com essa história de existe/não

existe, posso garantir que na minha conta bancária existem

dois milhões (de centavos de cruzados novos, hahahahaha).

 

*PB*

 

 

 

Sent: Wednesday, December 10, 2014 12:48 PM

Subject: RES: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?

 




ORDEM NA DESORDEM, SR. PB -  você não informou a quem estava dirigindo essa textaradasinha e o leitor desavisado vai pensar que a vitima fui eu

MCalil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 12:29
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?

 

 

Eu acho que aquele teu colega de classe era um

tremendo de um chato de galocha, nada parecido comigo.

Hoje esse sujeito deve estar empregado como frentista

de posto de gasolina (no turno da madrugada, hahahahaha,

especialista em contar o número de moscas voando sobre

cocô de cachorro, hahahahaha).

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Wednesday, December 10, 2014 12:09 PM

Subject: [ciencialist] Re: Seria mesmo PB vitima de transtorno bi-polar?

 



A linguagem realmente é muito complicada,

 

Olha só, não sou psiquiatra, a psiquiatria, inclusive, é uma área praticamente desconhecida por mim, sei quase nada sobre transtorno bipolar, só quis dizer que as atitudes, o modo esculachado e o linguajá do PB são muito parecidas com aqueles modos do meu "colega de classe", um jeito não compatível com assuntos sérios, que se propõem a um consenso, a um dialogo respeitoso.

 

Sarafelli

 

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Estamos sós, no Universo?
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 10:49

> Definitivamente não estamos sós!

 
Todo dia antes de dormir eu me lembro disso. É uma
pernilongaiada fazendo zum-zum que é de enlouquecer!
 
*PB*
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 10:40 AM
Subject: [ciencialist] Re: Estamos sós, no Universo?
 


Olá Vitor,

 

Apesar de ter lido todo o post você ainda não se convence que a vida existe em toda parte do universo pelo simples fato de não as ter visto? Pelo fato de não ter medido nem pesado as tais criaturas?

 

Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos instrumentos podem revelar!

 

Pelo simples ato de filosofar, o Jordano Bruno chegou a uma conclusão que você certamente torceria o nariz, mas que agora os astrônomos dizem:

 

"A essa altura, está praticamente confirmada a premissa de Giordano Bruno, segundo a qual cada estrela é um sol e possui sua própria família de planetas".


"Uma Terra a cada cinco sóis!"  E isso é só uma estimativa.

 

Definitivamente não estamos sós!

 

Sarafelli



SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 11:22

 

PB, má num tem jeito mermo procê!

 

Vejamos qual é a lógica de suas proposições,

 

Quando você diz:

 

"só estou aventando a

possibilidade de que possam existir (e que nós estejamos

presos a uma visão parcial da coisa). E aí é que a porcona

torce o rabicó: espaço, tempo, ponto, reta, distância, segundo,

cor, frequência, intensidade, peso, densidade, estrutura,

dureza, etc., etc., etc., são todos conceitos que podem

só fazer sentido neste nosso universo. "Fora" daqui,

pode ser que espaço não exista."

 

Você está afirmando duas possibilidades; A de que existem e a de que não existem Multiversos. 

 

Então, se existem Multiversos, logicamente eles só podem estar dispostos um fora do outro, dos mais diversos modos possíveis.

 

Se não existem Multiversos, tudo que você falou não faz sentido, já que neste universo, as leis são sempre as mesmas em toda parte.


Sarafelli



 

SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 11:43

Olá pessoal
 
Eu resisti a entrar nesse “debate”, mas acho que posso contribuir com pelo menos alguma direção. Não apenas para este debate, mas para todos que se interessam por ciência. Ciência de verdade, real, que se aproxima da realidade deste universo e produz conhecimento confiável.
 
Todo mundo deveria assistir o documentário PARTICLE FEVER, sobre o CERN, o LHC e a procura pelo Bóson de Higgs. Não é “cabeça”, não é exageradamente técnico, na verdade é emocionante até para não físicos e não cientistas. Mas está tudo lá, as dificuldades, o esforço, a validação, os mecanismos, o rigor, a matemática, a diferença entre físicos teóricos e experimentalistas (não, eles não brigam ou se odeiam, eles precisam um do outro), as dúvidas, as noites em claro, o brutal, gigantesco, esforço conjunto de mentes, por décadas, procurando validar as hipóteses e ideias geradas.

Tem na NetFlix, integral e legendado, e deve ter para download em sites pela rede.
 
Ciência, em sua forma mais profunda e real.
 
O trailer:
 
Talvez ajude a entender porque toda essa “elocubração”, todo este “debate” não faz o menor sentido lógico ou concreto. Talvez.:- )
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 11:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas
 
 

 

PB, má num tem jeito mermo procê!

 

Vejamos qual é a lógica de suas proposições,

 

Quando você diz:

 

"só estou aventando a

possibilidade de que possam existir (e que nós estejamos

presos a uma visão parcial da coisa). E aí é que a porcona

torce o rabicó: espaço, tempo, ponto, reta, distância, segundo,

cor, frequência, intensidade, peso, densidade, estrutura,

dureza, etc., etc., etc., são todos conceitos que podem

só fazer sentido neste nosso universo. "Fora" daqui,

pode ser que espaço não exista."

 

Você está afirmando duas possibilidades; A de que existem e a de que não existem Multiversos. 

 

Então, se existem Multiversos, logicamente eles só podem estar dispostos um fora do outro, dos mais diversos modos possíveis.

 

Se não existem Multiversos, tudo que você falou não faz sentido, já que neste universo, as leis são sempre as mesmas em toda parte.

 

Sarafelli

 
 
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 11:58

> Então, se existem Multiversos, logicamente eles só podem
> estar dispostos um fora do outro, dos mais diversos
> modos possíveis
 
Veja lá, Sarafellizão. Vamos ver as coisas. São duas
hipóteses, né? Ou multiversos existem ou não existem.
Se não existem, então é só o nosso e pronto, acabou
a história.
 
Mas se existem muitos multiversos... aí a coisa fica
interessante. Porque podem ser multiversos absurdamente
distintos um do outro (um deles tem conceituação de
espaço e tempo, outro não, outro só de tempo, outro
só de probabilidade bosônica, outro só de arroto
interestelar, etc., etc.). Se fizermos apenas uma
exploração combinatória das constantes universais da
física, só isso já daria um caralhacetão de possibilidades.
Agora imagina só se adicionarmos a isso valores de
constantes universais que nem fazemos ideia....
 
Resumo da história: espaço, tempo, etc., são conceitos
(aparentemente) fundamentais neste nosso universo, mas podem
não existir em outras possibilidades combinatórias, já que
multiversos podem existir sem esses conceitos fundamentais
(e a palavrinha chata e inescapável aqui é essa: PODEM).
 
E tem mais: multiversos podem estar um "dentro" do outro,
afinal a própria física quântica sugere haver processos
de cunho probabilístico que poderiam ser manifestações
de outros multiversos dentro do "nosso".
 
E usei a palavra "aparentemente" acima quando falei de
espaço porque mesmo assim espaço pode ser uma noção que
um dia veremos ser redutível a algum outro tipo de conceituação
mais fundamental. O bóson de higgs e demais particulóides
da física quântica estão aí a sugerir isso....
 
*PB*
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 11:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas
 


 

PB, má num tem jeito mermo procê!

 

Vejamos qual é a lógica de suas proposições,

 

Quando você diz:

 

"só estou aventando a

possibilidade de que possam existir (e que nós estejamos

presos a uma visão parcial da coisa). E aí é que a porcona

torce o rabicó: espaço, tempo, ponto, reta, distância, segundo,

cor, frequência, intensidade, peso, densidade, estrutura,

dureza, etc., etc., etc., são todos conceitos que podem

só fazer sentido neste nosso universo. "Fora" daqui,

pode ser que espaço não exista."

 

Você está afirmando duas possibilidades; A de que existem e a de que não existem Multiversos. 

 

Então, se existem Multiversos, logicamente eles só podem estar dispostos um fora do outro, dos mais diversos modos possíveis.

 

Se não existem Multiversos, tudo que você falou não faz sentido, já que neste universo, as leis são sempre as mesmas em toda parte.

 

Sarafelli

 
 
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 11:58

Grande dica, Homerão! Vou ver esse filme. Já vi
que tem no torrent.
 
*PB*
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 11:43 AM
Subject: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
 


Olá pessoal
 
Eu resisti a entrar nesse “debate”, mas acho que posso contribuir com pelo menos alguma direção. Não apenas para este debate, mas para todos que se interessam por ciência. Ciência de verdade, real, que se aproxima da realidade deste universo e produz conhecimento confiável.
 
Todo mundo deveria assistir o documentário PARTICLE FEVER, sobre o CERN, o LHC e a procura pelo Bóson de Higgs. Não é “cabeça”, não é exageradamente técnico, na verdade é emocionante até para não físicos e não cientistas. Mas está tudo lá, as dificuldades, o esforço, a validação, os mecanismos, o rigor, a matemática, a diferença entre físicos teóricos e experimentalistas (não, eles não brigam ou se odeiam, eles precisam um do outro), as dúvidas, as noites em claro, o brutal, gigantesco, esforço conjunto de mentes, por décadas, procurando validar as hipóteses e ideias geradas.

Tem na NetFlix, integral e legendado, e deve ter para download em sites pela rede.
 
Ciência, em sua forma mais profunda e real.
 
O trailer:
 
Talvez ajude a entender porque toda essa “elocubração”, todo este “debate” não faz o menor sentido lógico ou concreto. Talvez.:- )
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 11:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas
 
 

 

PB, má num tem jeito mermo procê!

 

Vejamos qual é a lógica de suas proposições,

 

Quando você diz:

 

"só estou aventando a

possibilidade de que possam existir (e que nós estejamos

presos a uma visão parcial da coisa). E aí é que a porcona

torce o rabicó: espaço, tempo, ponto, reta, distância, segundo,

cor, frequência, intensidade, peso, densidade, estrutura,

dureza, etc., etc., etc., são todos conceitos que podem

só fazer sentido neste nosso universo. "Fora" daqui,

pode ser que espaço não exista."

 

Você está afirmando duas possibilidades; A de que existem e a de que não existem Multiversos. 

 

Então, se existem Multiversos, logicamente eles só podem estar dispostos um fora do outro, dos mais diversos modos possíveis.

 

Se não existem Multiversos, tudo que você falou não faz sentido, já que neste universo, as leis são sempre as mesmas em toda parte.

 

Sarafelli

 
 
 

SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 12:08

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:


Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.


Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.

Sarafelli


 

SUBJECT: RES: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 13:09

“Talvez ajude a entender porque toda essa “elocubração”, todo este “debate” não faz o menor sentido lógico ou concreto”

 

Isso é uma dupla falácia –uma explicita, expressa na generalização e outra, implícita, ad hominem, que ao desqualificar o debate com as aspas, desqualifica as pessoas que deles participam.

Portanto, uma recomendação feita em meio a duas falácias se auto-desqualifica.

Isto não significa, porém, que o recomendado não tenha algum valor.

 

Abraços

M.Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 11:43
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
Prioridade: Alta

 

 

Olá pessoal

 

Eu resisti a entrar nesse “debate”, mas acho que posso contribuir com pelo menos alguma direção. Não apenas para este debate, mas para todos que se interessam por ciência. Ciência de verdade, real, que se aproxima da realidade deste universo e produz conhecimento confiável.

 

Todo mundo deveria assistir o documentário PARTICLE FEVER, sobre o CERN, o LHC e a procura pelo Bóson de Higgs. Não é “cabeça”, não é exageradamente técnico, na verdade é emocionante até para não físicos e não cientistas. Mas está tudo lá, as dificuldades, o esforço, a validação, os mecanismos, o rigor, a matemática, a diferença entre físicos teóricos e experimentalistas (não, eles não brigam ou se odeiam, eles precisam um do outro), as dúvidas, as noites em claro, o brutal, gigantesco, esforço conjunto de mentes, por décadas, procurando validar as hipóteses e ideias geradas.

Tem na NetFlix, integral e legendado, e deve ter para download em sites pela rede.

 

Ciência, em sua forma mais profunda e real.

 

O trailer:

 

Talvez ajude a entender porque toda essa “elocubração”, todo este “debate” não faz o menor sentido lógico ou concreto. Talvez.:- )

 

Um abraço.

 

Homero

 

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 11:22 AM

Subject: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

 

 

PB, má num tem jeito mermo procê!

 

Vejamos qual é a lógica de suas proposições,

 

Quando você diz:

 

"só estou aventando a

possibilidade de que possam existir (e que nós estejamos

presos a uma visão parcial da coisa). E aí é que a porcona

torce o rabicó: espaço, tempo, ponto, reta, distância, segundo,

cor, frequência, intensidade, peso, densidade, estrutura,

dureza, etc., etc., etc., são todos conceitos que podem

só fazer sentido neste nosso universo. "Fora" daqui,

pode ser que espaço não exista."

 

Você está afirmando duas possibilidades; A de que existem e a de que não existem Multiversos. 

 

Então, se existem Multiversos, logicamente eles só podem estar dispostos um fora do outro, dos mais diversos modos possíveis.

 

Se não existem Multiversos, tudo que você falou não faz sentido, já que neste universo, as leis são sempre as mesmas em toda parte.

 

Sarafelli

 

 

 

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SUBJECT: Responda pelo amor de Deus, do Universo, da Verdade ou do que você preferir, Safarelli.
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 13:23

 

A sua afirmativa de que eu não existo me parece esquizofrênica. Se fui eu o vitimado pela esquizofrenia, me ajude a me livrar deste terrível surto.

A ciência agradece

Mtnos Calil

 

Ps1. Lembrando  Wittgeinstein  eu diria que quando não há palavras para explicar o inexplicável, basta MOSTRAR A COISA, OU UM EXEMPLO DA COISA. Por exemplo: quando duas pessoas se apresentam, ou sejam  SE MOSTRAM ela não precisam explicar que existem. Pelo menos tudo que a gente vê com os nossos olhos existe, embora numa forma diferente daquela que nos é mostrada. Alguns pesquisadores alucinados confundem o que vemos com a criação do modo que vemos e chegam a dizer que a realidade é uma criação do homem.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Homero,

 

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

 

 

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

 

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.



Sarafelli





 




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SUBJECT: By
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 13:37

Olá a todos,


Sempre que vejo documentários sobre o CERN, a primeira pergunta que me vem à cabeça é: porque gastaram e continuam gastando tantos bilhões de dólares numa máquina como essa?


E a primeira resposta que surge na minha mente é: É obvio que é um investimento com fins militares!


Basta ver que os maiores investimentos da humanidade sempre foram voltados ao desenvolvimento bélico, a exemplo disso, cito o Projeto Manhattan, As armas secretas de Hitler e toda mobilização mundial em torno das guerras que o home vem fazendo desde que o mundo é mundo.


Fico imaginado que o que eles estão fazendo com a maior e mais cara máquina do mundo, eu poderia fazer com um “simples” programa de simulação que custaria, talvez, uns 2 ou 3 mil reais, se for feito honestamente.


Segundo minhas previsões, talvez, daqui a uns 2 anos, quando os meus negócios (minha Humilde Academia e meu Cyber Café) deverão estar melhores, eu tenha condições financeiras de mandar fazer meu simulador 3D, ou eu mesmo venha a fazê-lo.

 

Durante este período, vou aperfeiçoando minhas ideias, minhas elucubrações, quem sabe elas não são verdadeiras.


Por isso, não vou mais perder meu tempo com vocês. E, para a felicidade geral, me despeço do grupo.  Fui!

 

Sarafelli

 



SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 14:19

Olá Mtnos
 
Apenas para explicar algumas questões, em especial, não, não é uma falácia. Acho que, ainda, está usando o termo sem compreender bem seu sentido. Falácia é um erro de lógica, e um “ad hominem” se aplica a desconsiderar um argumento devido a características de quem o apresenta. Eu estou atacando o “argumento”, afirmando que não fazem nenhum sentido, não a você, o Sarafeli ou qualquer outro. E não estou generalizando nada, estou espcificando de forma bem precisa, nada neste debate faz qualquer sentido real.
 
Pode ser uma afirmação, e pode discordar dela, mas de forma alguma é uma falácia.
 
Uma evidência desta falta de sentido, e digo isso em termos de ciência, como “filosofia” (assim entre aspas) pode ter algum, é que por mais que se debata, nada de contreo, nenhuma previsão, evidência, experimento, ou coisa do genêro é apresentado, ou pode ser apresentado. Tudo, absolutamente tudo, se baseia em eu acho, eu penso, para mim parece, não posso acreditar, e não acho isso lógico.
 
Aposto que caminharemos por meses nesse passo, sem que nada surja para refutar minha afirmação.:- )

Um abraço.
 
Homero
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 1:09 PM
Subject: RES: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
 
 

“Talvez ajude a entender porque toda essa “elocubração”, todo este “debate” não faz o menor sentido lógico ou concreto”

Isso é uma dupla falácia –uma explicita, expressa na generalização e outra, implícita, ad hominem, que ao desqualificar o debate com as aspas, desqualifica as pessoas que deles participam.

Portanto, uma recomendação feita em meio a duas falácias se auto-desqualifica.

Isto não significa, porém, que o recomendado não tenha algum valor.

Abraços

M.Calil

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 11:43
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
Prioridade: Alta

 

Olá pessoal

Eu resisti a entrar nesse “debate”, mas acho que posso contribuir com pelo menos alguma direção. Não apenas para este debate, mas para todos que se interessam por ciência. Ciência de verdade, real, que se aproxima da realidade deste universo e produz conhecimento confiável.

Todo mundo deveria assistir o documentário PARTICLE FEVER, sobre o CERN, o LHC e a procura pelo Bóson de Higgs. Não é “cabeça”, não é exageradamente técnico, na verdade é emocionante até para não físicos e não cientistas. Mas está tudo lá, as dificuldades, o esforço, a validação, os mecanismos, o rigor, a matemática, a diferença entre físicos teóricos e experimentalistas (não, eles não brigam ou se odeiam, eles precisam um do outro), as dúvidas, as noites em claro, o brutal, gigantesco, esforço conjunto de mentes, por décadas, procurando validar as hipóteses e ideias geradas.

Tem na NetFlix, integral e legendado, e deve ter para download em sites pela rede.

Ciência, em sua forma mais profunda e real.

O trailer:

Talvez ajude a entender porque toda essa “elocubração”, todo este “debate” não faz o menor sentido lógico ou concreto. Talvez.:- )

Um abraço.

Homero

Sent: Thursday, December 11, 2014 11:22 AM

Subject: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

PB, má num tem jeito mermo procê!

Vejamos qual é a lógica de suas proposições,

Quando você diz:

"só estou aventando a

possibilidade de que possam existir (e que nós estejamos

presos a uma visão parcial da coisa). E aí é que a porcona

torce o rabicó: espaço, tempo, ponto, reta, distância, segundo,

cor, frequência, intensidade, peso, densidade, estrutura,

dureza, etc., etc., etc., são todos conceitos que podem

só fazer sentido neste nosso universo. "Fora" daqui,

pode ser que espaço não exista."

Você está afirmando duas possibilidades; A de que existem e a de que não existem Multiversos. 

Então, se existem Multiversos, logicamente eles só podem estar dispostos um fora do outro, dos mais diversos modos possíveis.

Se não existem Multiversos, tudo que você falou não faz sentido, já que neste universo, as leis são sempre as mesmas em toda parte.

Sarafelli

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SUBJECT: Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <sarafelli@hotmail.com>
DATE: 11/12/2014 15:15

Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

 

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

 

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

 

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

 

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

 

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.

                                                                         

 DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

 

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                      

Ciência é um método.

Mtnos Calil                           

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho      

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

 

 

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré  

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia 

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia  

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

Albert Einstein

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun              

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

 

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

 

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

 

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

 

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

 

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

 

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

 

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

 

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

 

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

 

                                          Definições de Metodologia

 

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

http://www.pedagogiaemfoco.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

 

 

 

Olá Homero,

 

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

 

 

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

 

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.



Sarafelli





 




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 15:30

Sim, com certeza, ter a mente aberta é pre-requisito para fazer ciência, pelo menos de ponta, que nos faz avançar.:- ) Mas como sempre lembramos (Sagan especialmente), ter a mente a berta, mas não a ponto do cérebro cair fora.:- )

Se assistir ao documentario que sugeri, verá que todos concordamos com isso, e que os físicos teóricos elocubram bastante (mas sempre dentro do conhecimento de base, e não sobre anjos e fadas.:- ), mas entendem que o próximo passo, que torna uma elocubração mais que uma viajada na maionese, se dá produzindo, com enorme esforço, gasto de tempo, colaboração, rigor, etc, um conjunto de evidências sólido e confiavel.
 
É isso que é o LHC, uma ferramenta para testar as previsões das “elocubrações” (embasadas e bem construidas matematicamente e fisicamente) feitas sobre a natureza de nosso Universo.
 
Assistir o documentário pode ajudar a entender o que eu estou tentando defender aqui, muito. Criar uma “teoria” do nada, que só você consegue entender, e que não faz nenhum sentido para mais ninguém, e que não consegue explicar nada, e nem faz previsões testáveis, não é fazer ciência, nem se aproxima disso.
 
Homero
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM
Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 
 

Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.

                                                                        

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

Albert Einstein

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

                                          Definições de Metodologia

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

http://www.pedagogiaemfoco.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

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1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.



Sarafelli








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SUBJECT: RES: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <sarafelli@hotmail.com>
DATE: 11/12/2014 15:39

Olá Sarafelli

Explica pro Homero o que é brainstorm.

Um dos princípios desta técnica de discussão ( Técnica ou Método???) é que os participantes podem falar as bobagens que quiserem, esperando-se de que em meio a mil bobagens surja algo util para pelo menos um dos participantes. Esse é o resultado estatístico radicalmente pessimista. Em geral o resultado é minimamente positivo de modo a justificar a extravagante metodologia. E por falar em esquizofrenia linguística, fiz essa listinha de termos básicos da ciência para quem sabe, daqui a mil anos, os cientistas chegarem a um consenso sobre o significado dos mesmos:

 

1. CIÊNCIA

2.TÉCNICA

3.MÉTODO

4.TEORIA

5.METODOLOGIA

6.TECNOLOGIA

7.HIPÓTESE CIENTIFICA

8.REALIDADE

9.PROVA CIENTIFICA

10. FALSIFICACIONISMO ou FALSEABILIADE*

 

*Aqui não há discussão sobre o significado porque o conceito popperiano não foi  modificado. Mas será mesmo que a ciência precisa deste método? Peço aos ilustrados no assunto que expliquem a este leiguíssimo, por favor o seguinte:   se 1+1 = 2 é uma afirmação cientifica, como poderíamos refutá-la.

 

Mtnos Calil

Sistema LPC- não confundir com Laticionios Poços de Caldas, empresa em que trabalhei na década de 70.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Homero,

 

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

 

 

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

 

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.



Sarafelli





 




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SUBJECT: RES: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 15:46

Prezado professor Homero.

Eu estou com uma tarefa que é escrever no máximo 4 páginas explicando o que é  METODOLOGIA CIENTIFICA APLICADA NO ENSINO DO TÊNIS, falando da teoria e da prática. O texto começa apresentando uma definição de ciência e de metodologia cientifica.

Tudo que você recomendar que atenda a este objetivo farei o possível para ver e ler.

O LHC ( não confundir com FHC) atende a este objetivo?

Obrigado

Abraços homéricos

M.Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 15:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

Sim, com certeza, ter a mente aberta é pre-requisito para fazer ciência, pelo menos de ponta, que nos faz avançar.:- ) Mas como sempre lembramos (Sagan especialmente), ter a mente a berta, mas não a ponto do cérebro cair fora.:- )

Se assistir ao documentario que sugeri, verá que todos concordamos com isso, e que os físicos teóricos elocubram bastante (mas sempre dentro do conhecimento de base, e não sobre anjos e fadas.:- ), mas entendem que o próximo passo, que torna uma elocubração mais que uma viajada na maionese, se dá produzindo, com enorme esforço, gasto de tempo, colaboração, rigor, etc, um conjunto de evidências sólido e confiavel.

 

É isso que é o LHC, uma ferramenta para testar as previsões das “elocubrações” (embasadas e bem construidas matematicamente e fisicamente) feitas sobre a natureza de nosso Universo.

 

Assistir o documentário pode ajudar a entender o que eu estou tentando defender aqui, muito. Criar uma “teoria” do nada, que só você consegue entender, e que não faz nenhum sentido para mais ninguém, e que não consegue explicar nada, e nem faz previsões testáveis, não é fazer ciência, nem se aproxima disso.

 

Homero

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM

Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.                                                           

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

Albert Einstein

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

 

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

                                          Definições de Metodologia

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

http://www.pedagogiaemfoco.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.




Sarafelli







 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 15:51

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 
Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser
que essa definição deveria ser impressa em papel picotado
e com folha dupla para uso subsequente na higienização de
orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a
mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).
 
Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas
bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser
considerado ciência. É um conhecimento aplicado através
de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM
Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 


Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

 

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

 

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

 

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

 

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

 

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.

                                                                        

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

 

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

 

 

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

Albert Einstein

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

 

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

 

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

 

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

 

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

 

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

 

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

 

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

 

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

 

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

 

                                          Definições de Metodologia

 

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

http://www.pedagogiaemfoco.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

 

 

 

Olá Homero,

 

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

 

 

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

 

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.



Sarafelli





 




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SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 15:51

> Sistema LPC- não confundir com Laticionios Poços de Caldas
 
E eu que achava que LPC era Ladrões Petistas do Congresso...
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:39 PM
Subject: RES: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
 


Olá Sarafelli

Explica pro Homero o que é brainstorm.

Um dos princípios desta técnica de discussão ( Técnica ou Método???) é que os participantes podem falar as bobagens que quiserem, esperando-se de que em meio a mil bobagens surja algo util para pelo menos um dos participantes. Esse é o resultado estatístico radicalmente pessimista. Em geral o resultado é minimamente positivo de modo a justificar a extravagante metodologia. E por falar em esquizofrenia linguística, fiz essa listinha de termos básicos da ciência para quem sabe, daqui a mil anos, os cientistas chegarem a um consenso sobre o significado dos mesmos:

 

1. CIÊNCIA

2.TÉCNICA

3.MÉTODO

4.TEORIA

5.METODOLOGIA

6.TECNOLOGIA

7.HIPÓTESE CIENTIFICA

8.REALIDADE

9.PROVA CIENTIFICA

10. FALSIFICACIONISMO ou FALSEABILIADE*

 

*Aqui não há discussão sobre o significado porque o conceito popperiano não foi  modificado. Mas será mesmo que a ciência precisa deste método? Peço aos ilustrados no assunto que expliquem a este leiguíssimo, por favor o seguinte:   se 1+1 = 2 é uma afirmação cientifica, como poderíamos refutá-la.

 

Mtnos Calil

Sistema LPC- não confundir com Laticionios Poços de Caldas, empresa em que trabalhei na década de 70.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Homero,

 

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

 

 

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

 

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.



Sarafelli





 




Este email está limpo de vírus e malwares porque a proteção do avast! Antivírus está ativa.



SUBJECT: Re: [ciencialist] By
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 15:51

Sarafelão, reconsidera aí, mano. Continue a nos
abastecer de questionamentos e colocações
diversificadas. Precisamos de tuas saidas pela
tangente para revermos nossas próprias posições.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 1:37 PM
Subject: [ciencialist] By
 


Olá a todos,

 

Sempre que vejo documentários sobre o CERN, a primeira pergunta que me vem à cabeça é: porque gastaram e continuam gastando tantos bilhões de dólares numa máquina como essa?

 

E a primeira resposta que surge na minha mente é: É obvio que é um investimento com fins militares!

 

Basta ver que os maiores investimentos da humanidade sempre foram voltados ao desenvolvimento bélico, a exemplo disso, cito o Projeto Manhattan, As armas secretas de Hitler e toda mobilização mundial em torno das guerras que o home vem fazendo desde que o mundo é mundo.

 

Fico imaginado que o que eles estão fazendo com a maior e mais cara máquina do mundo, eu poderia fazer com um “simples” programa de simulação que custaria, talvez, uns 2 ou 3 mil reais, se for feito honestamente.

 

Segundo minhas previsões, talvez, daqui a uns 2 anos, quando os meus negócios (minha Humilde Academia e meu Cyber Café) deverão estar melhores, eu tenha condições financeiras de mandar fazer meu simulador 3D, ou eu mesmo venha a fazê-lo.

Durante este período, vou aperfeiçoando minhas ideias, minhas elucubrações, quem sabe elas não são verdadeiras.

 

Por isso, não vou mais perder meu tempo com vocês. E, para a felicidade geral, me despeço do grupo.  Fui!

 

Sarafelli

 



SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 15:56

Olá Mtnos
 
Bem, eu sei o que é brainstorm.:- ) Mas a “teoria” do Sarafeli não é um brainstorn, ele pretende que seja uma explicação mais adequada e correta que o atual conhecimento teórico sobre o universo e física avançada. Isso está bem longe de um braisntorm, e mesmo em um brainstorm legítimo, algumas coisas são esperadas. Como lógica, coerência argumentativa, base de conhecimento, etc.:- )

Se no meio de um brainstorm sobre física de partículas alguém disser, “bem, talvez as fadas estejam afetando os quarks”, imagino que não seria muito bem recebido pelos outros, mesmo que tenham a mente muito aberta.:- )
 
Ninguém aqui na lista sequer consegiu entender a teoria do Sarafeli, e ele falhou em qualquer tentativa de explicação lógica. Sei que na mente dele faz todo sentido, mas infelizmente isso não é suficiente para tornar algo científico.
 
O termo elocubração pode ser usado entre aspas nesse caso, significando pensamentos desconexões, viagens imaginativas sem relação com a realidade, e fabulação. Mas eu sei que elocubrar, sem aspas, é uma forma de avançar em áreas desconhecidas do conhecimento. Mas quando usada sem aspas, a elocubração também segue regras racionais e lógicas. E principalmente, empíricas, se deseja ser mais que elocubração em algum momento.
 
Um abraço.
 
Homero
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:39 PM
Subject: RES: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
 
 

Olá Sarafelli

Explica pro Homero o que é brainstorm.

Um dos princípios desta técnica de discussão ( Técnica ou Método???) é que os participantes podem falar as bobagens que quiserem, esperando-se de que em meio a mil bobagens surja algo util para pelo menos um dos participantes. Esse é o resultado estatístico radicalmente pessimista. Em geral o resultado é minimamente positivo de modo a justificar a extravagante metodologia. E por falar em esquizofrenia linguística, fiz essa listinha de termos básicos da ciência para quem sabe, daqui a mil anos, os cientistas chegarem a um consenso sobre o significado dos mesmos:

1. CIÊNCIA

2.TÉCNICA

3.MÉTODO

4.TEORIA

5.METODOLOGIA

6.TECNOLOGIA

7.HIPÓTESE CIENTIFICA

8.REALIDADE

9.PROVA CIENTIFICA

10. FALSIFICACIONISMO ou FALSEABILIADE*

*Aqui não há discussão sobre o significado porque o conceito popperiano não foi  modificado. Mas será mesmo que a ciência precisa deste método? Peço aos ilustrados no assunto que expliquem a este leiguíssimo, por favor o seguinte:   se 1+1 = 2 é uma afirmação cientifica, como poderíamos refutá-la.

Mtnos Calil

Sistema LPC- não confundir com Laticionios Poços de Caldas, empresa em que trabalhei na década de 70.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.



Sarafelli








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SUBJECT: Re: [ciencialist] By
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 15:57

Hahahahahaha....pai do céu....


Em Quinta-feira, 11 de Dezembro de 2014 15:52, "'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Sarafelão, reconsidera aí, mano. Continue a nos
abastecer de questionamentos e colocações
diversificadas. Precisamos de tuas saidas pela
tangente para revermos nossas próprias posições.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 1:37 PM
Subject: [ciencialist] By
 


Olá a todos,
 
Sempre que vejo documentários sobre o CERN, a primeira pergunta que me vem à cabeça é: porque gastaram e continuam gastando tantos bilhões de dólares numa máquina como essa?
 
E a primeira resposta que surge na minha mente é: É obvio que é um investimento com fins militares!
 
Basta ver que os maiores investimentos da humanidade sempre foram voltados ao desenvolvimento bélico, a exemplo disso, cito o Projeto Manhattan, As armas secretas de Hitler e toda mobilização mundial em torno das guerras que o home vem fazendo desde que o mundo é mundo.
 
Fico imaginado que o que eles estão fazendo com a maior e mais cara máquina do mundo, eu poderia fazer com um “simples” programa de simulação que custaria, talvez, uns 2 ou 3 mil reais, se for feito honestamente.
 
Segundo minhas previsões, talvez, daqui a uns 2 anos, quando os meus negócios (minha Humilde Academia e meu Cyber Café) deverão estar melhores, eu tenha condições financeiras de mandar fazer meu simulador 3D, ou eu mesmo venha a fazê-lo.
Durante este período, vou aperfeiçoando minhas ideias, minhas elucubrações, quem sabe elas não são verdadeiras.
 
Por isso, não vou mais perder meu tempo com vocês. E, para a felicidade geral, me despeço do grupo.  Fui!
 
Sarafelli
 




SUBJECT: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 15:58

No Humor na Ciência havia um interessante texto sobre “guarda-chuvologia”, que seria também ciência, pois seguia uma metodologia e coleta de dados perfeitamente coerente.:- )
 
Vou ver se encontro o texto, é bem legal.
 
Homero
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 
 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 
Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser
que essa definição deveria ser impressa em papel picotado
e com folha dupla para uso subsequente na higienização de
orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a
mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).
 
Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas
bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser
considerado ciência. É um conhecimento aplicado através
de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM
Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 


Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.

                                                                        

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

Albert Einstein

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

                                          Definições de Metodologia

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

http://www.pedagogiaemfoco.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.



Sarafelli








Este email está limpo de vírus e malwares porque a proteção do avast! Antivírus está ativa.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 16:03

Achei, bem interessante.:- )
 
Homero
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 
 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 
Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser
que essa definição deveria ser impressa em papel picotado
e com folha dupla para uso subsequente na higienização de
orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a
mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).
 
Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas
bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser
considerado ciência. É um conhecimento aplicado através
de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM
Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 


Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.

                                                                        

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

Albert Einstein

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

                                          Definições de Metodologia

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

http://www.pedagogiaemfoco.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.



Sarafelli








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SUBJECT: Definição homérica de falácia
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 16:04

Prezado Homero.

 

Como não existe ser mais falacioso no universo do que o auto-intitulado ser humano, me parece que a definição do termo FALÁCIA é de máxima prioridade. Por isso publiquei no site www.maoslimpasbrasil.com.br, do qual sou um modesto diretor de redação, uma longa matéria sobre falácias. Logo que eu localizar este texto recorrerei a ele  para demonstrar (ou tentar demonstrar) que o amigo incorreu numa falácia involuntária.

Não me lembro de ter sido classificada esse tipo de falácia : involuntária.

 

Mas independente disso, eu nem sei a que “debate” você está se referindo. Para saber, com base no pensamento lógico -cientifico, que debate  é esse seria necessário você apresentar o debate e não se referir a um monte de mensagens trocadas sem inclusive identificá-las. A generalização é isso: você se referiu genericamente a um debate – e o pior: sem especificar nada do conteúdo para justificar a sua óbvia  desqualificação do mesmo.

Pergunto em nome da precisão na comunicação, qual foi o significado que você atribuiu às aspas que contemplaram o termo debate.

 

Obrigado

Mtnos Calil

 

Ps. Essa simples comunicação é um exemplo que ilustra a falta de lógica e precisão na comunicação, como tantos outros que aqui têm ocorrido. Não estou com desqualificando o grupo, mas a toda a humanidade, à qual pertenço. (rsrsrs).

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 14:20
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos

 

Apenas para explicar algumas questões, em especial, não, não é uma falácia. Acho que, ainda, está usando o termo sem compreender bem seu sentido. Falácia é um erro de lógica, e um “ad hominem” se aplica a desconsiderar um argumento devido a características de quem o apresenta. Eu estou atacando o “argumento”, afirmando que não fazem nenhum sentido, não a você, o Sarafeli ou qualquer outro. E não estou generalizando nada, estou espcificando de forma bem precisa, nada neste debate faz qualquer sentido real.

 

Pode ser uma afirmação, e pode discordar dela, mas de forma alguma é uma falácia.

 

Uma evidência desta falta de sentido, e digo isso em termos de ciência, como “filosofia” (assim entre aspas) pode ter algum, é que por mais que se debata, nada de contreo, nenhuma previsão, evidência, experimento, ou coisa do genêro é apresentado, ou pode ser apresentado. Tudo, absolutamente tudo, se baseia em eu acho, eu penso, para mim parece, não posso acreditar, e não acho isso lógico.

 

Aposto que caminharemos por meses nesse passo, sem que nada surja para refutar minha afirmação.:- )

Um abraço.

 

Homero

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 1:09 PM

Subject: RES: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

“Talvez ajude a entender porque toda essa “elocubração”, todo este “debate” não faz o menor sentido lógico ou concreto”

Isso é uma dupla falácia –uma explicita, expressa na generalização e outra, implícita, ad hominem, que ao desqualificar o debate com as aspas, desqualifica as pessoas que deles participam.

Portanto, uma recomendação feita em meio a duas falácias se auto-desqualifica.

Isto não significa, porém, que o recomendado não tenha algum valor.

Abraços

M.Calil

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 11:43
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
Prioridade: Alta

 

Olá pessoal

Eu resisti a entrar nesse “debate”, mas acho que posso contribuir com pelo menos alguma direção. Não apenas para este debate, mas para todos que se interessam por ciência. Ciência de verdade, real, que se aproxima da realidade deste universo e produz conhecimento confiável.

Todo mundo deveria assistir o documentário PARTICLE FEVER, sobre o CERN, o LHC e a procura pelo Bóson de Higgs. Não é “cabeça”, não é exageradamente técnico, na verdade é emocionante até para não físicos e não cientistas. Mas está tudo lá, as dificuldades, o esforço, a validação, os mecanismos, o rigor, a matemática, a diferença entre físicos teóricos e experimentalistas (não, eles não brigam ou se odeiam, eles precisam um do outro), as dúvidas, as noites em claro, o brutal, gigantesco, esforço conjunto de mentes, por décadas, procurando validar as hipóteses e ideias geradas.

Tem na NetFlix, integral e legendado, e deve ter para download em sites pela rede.

Ciência, em sua forma mais profunda e real.

O trailer:

Talvez ajude a entender porque toda essa “elocubração”, todo este “debate” não faz o menor sentido lógico ou concreto. Talvez.:- )

Um abraço.

Homero

Sent: Thursday, December 11, 2014 11:22 AM

Subject: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

PB, má num tem jeito mermo procê!

Vejamos qual é a lógica de suas proposições,

Quando você diz:

"só estou aventando a

possibilidade de que possam existir (e que nós estejamos

presos a uma visão parcial da coisa). E aí é que a porcona

torce o rabicó: espaço, tempo, ponto, reta, distância, segundo,

cor, frequência, intensidade, peso, densidade, estrutura,

dureza, etc., etc., etc., são todos conceitos que podem

só fazer sentido neste nosso universo. "Fora" daqui,

pode ser que espaço não exista."

Você está afirmando duas possibilidades; A de que existem e a de que não existem Multiversos. 

Então, se existem Multiversos, logicamente eles só podem estar dispostos um fora do outro, dos mais diversos modos possíveis.

Se não existem Multiversos, tudo que você falou não faz sentido, já que neste universo, as leis são sempre as mesmas em toda parte.

Sarafelli

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 16:06

> o que é  METODOLOGIA CIENTIFICA APLICADA NO ENSINO DO TÊNIS
 
Eu e minha mente poluída. Tive que ler a última
palavra 3 vezes para verificar tratar-se do jogo,
e não "daquilo"...
 
Calilzófilo, será que Freud explica ou seria isso
apenasmente safadeza de minha parte?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:46 PM
Subject: RES: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 


Prezado professor Homero.

Eu estou com uma tarefa que é escrever no máximo 4 páginas explicando o que é  METODOLOGIA CIENTIFICA APLICADA NO ENSINO DO TÊNIS, falando da teoria e da prática. O texto começa apresentando uma definição de ciência e de metodologia cientifica.

Tudo que você recomendar que atenda a este objetivo farei o possível para ver e ler.

O LHC ( não confundir com FHC) atende a este objetivo?

Obrigado

Abraços homéricos

M.Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 15:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

Sim, com certeza, ter a mente aberta é pre-requisito para fazer ciência, pelo menos de ponta, que nos faz avançar.:- ) Mas como sempre lembramos (Sagan especialmente), ter a mente a berta, mas não a ponto do cérebro cair fora.:- )

Se assistir ao documentario que sugeri, verá que todos concordamos com isso, e que os físicos teóricos elocubram bastante (mas sempre dentro do conhecimento de base, e não sobre anjos e fadas.:- ), mas entendem que o próximo passo, que torna uma elocubração mais que uma viajada na maionese, se dá produzindo, com enorme esforço, gasto de tempo, colaboração, rigor, etc, um conjunto de evidências sólido e confiavel.

 

É isso que é o LHC, uma ferramenta para testar as previsões das “elocubrações” (embasadas e bem construidas matematicamente e fisicamente) feitas sobre a natureza de nosso Universo.

 

Assistir o documentário pode ajudar a entender o que eu estou tentando defender aqui, muito. Criar uma “teoria” do nada, que só você consegue entender, e que não faz nenhum sentido para mais ninguém, e que não consegue explicar nada, e nem faz previsões testáveis, não é fazer ciência, nem se aproxima disso.

 

Homero

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM

Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.                                                           

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

Albert Einstein

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

 

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

                                          Definições de Metodologia

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

http://www.pedagogiaemfoco.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.




Sarafelli







 


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SUBJECT: GUARDACHUVOLOGIA - GENIAL, PREZADO HOMÉRICO.
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <sarafelli@hotmail.com>
DATE: 11/12/2014 16:30

Veja a diferença na nossa estratégia comunicacional – eu coloco as matérias no próprio e-mail, facilitando assim a vida dos meus amigos.

Você não imagina, prezado Homérico, o bem que você acabou de me fazer. Depois deste artigo  pré-cientifico e guardachuvológico, eu vou me conceder o direito de criar várias pré-ciências ao mesmo tempo para depois integrá-las numa única pré-ciência. São elas:

 

a) Teoria do Bom Humor Radical – finalidade: fazer com que o cidadão/ã  mantenha-se bem humorado em pelo menos 90% dos 1440 minutos diários.

 

b) Sistema LPC – Lógica e Precisão na comunicação – finalidade: criar uma nova linguagem para a comunicação humana desprovida de qualquer transtorno linguístico, bastando para isso que os humanos sejam treinados a apenas e simplesmente informarem o significado das palavras (e das frases) que usam.

 

c) Logicoterapia -  finalidade:  acelerar o processo terapêutico lato sensu – ou seja terapia que não é focada apenas na remoção de sintomas mas também no auto-conhecimento e no desenvolvi dento das potencialidades. Dou um exemplo para a cura lógica dos deprimidos: informar a eles esta definição cientifica de depressão: força emocional que paralisa as forças vitais. Ora bolas basta o deprimido entrar em movimento para espantar a depressão. Esse movimento, pode ser qualquer ação não suicida nem homicida, como por exemplo caminhar olhando e sorrindo para as arvores. (sorrindo discretamente por que a “cultura” humana estabeleceu que quem ri sozinho andando pelas ruas ou pelos parques, é maluco.

 

d) Ideologia Zero – finalidade:  acabar com todas as formas de engano e auto-engano  que vigoram na sociedade (des) humana. (as ideologias desumanizam os homens na medida em que tolhem seu desenvolvimento humano-cientifico)

 

Se estas pré-ciências parecem muito positivistas, seria bom arrumar uma palavra mais positivista do que o positivismo. Radical-positivista? Pode ser...

 

Abraços homéricos

Mtnos Calil – aprendiz da pré-ciência

 

Ps. O homem tem a pretensão narcísica de transformar o mundo, que se transforma a si mesmo. Tudo que podemos fazer é criar algumas “ilhotas da transformação” que ao longo do tempo podem formar um arquipélago.

 

Guardachuvalogia - O que é a ciência?
John Sommerville

Caro Senhor

Tomo a liberdade de me dirigir a si rogando-lhe que seja o juiz numa disputa entre mim e uma pessoa minha conhecida que já não posso considerar um amigo. A questão em discussão é a seguinte: É a minha criação, a guardachuvalogia, uma ciência? Permita-me que explique a situação. De há dezoito anos para cá que, conjuntamente com alguns fieis discípulos, venho recolhendo informações relacionadas com um objecto até agora negligenciado pelos cientistas — o guarda-chuva. O resultado da minha investigação, até à presente data, encontra-se reunido em nove volumes que vos envio separadamente. Deixe-me, antecipando a sua leitura, descrever brevemente a natureza dos conteúdos aí apresentados e o método que empreguei na sua compilação. Comecei pelas ilhas. Passando de quarteirão em quarteirão, de casa em casa, de família em família, de indivíduo em indivíduo, descobri: 1) o número de guarda-chuvas existentes, 2) o seu tamanho, 3) o seu peso, 4) a sua cor. Tendo coberto uma ilha, passei às restantes. Depois de muitos anos, passei à cidade de Lisboa e, finalmente, completei toda a cidade. Estava então pronto a continuar o trabalho passando para o resto do país e, posteriormente, para o resto do mundo.

Foi neste ponto que me aproximei do meu amigo de outrora. Sou um homem modesto, mas senti que tinha o direito de ser reconhecido como o criador de uma nova ciência. Ele, por outro lado, afirmou que a guardachuvalogia não era de todo uma ciência. Primeiro, disse ele, é uma tolice estudar guarda-chuvas. Este argumento é mau, uma vez que a ciência se ocupa de todo e qualquer objecto, por muito humilde e abjecto que seja, até mesmo da «perna de trás de uma pulga». Sendo assim, por que não guarda-chuvas? Depois, ele afirmou que a guardachuvalogia não poderia ser reconhecida como uma ciência porque não trazia qualquer benefício ou utilidade para a sociedade. Mas não será a verdade a coisa mais preciosa na vida? E não estão os meus nove volumes repletos de verdades acerca do meu objecto de estudo? Cada palavra é verdadeira. Cada frase contém um facto firme e frio. Quando ele me perguntou qual era a finalidade da guardachuvalogia, senti-me orgulhoso em dizer «Procurar e descobrir a verdade é finalidade suficiente para mim». Sou um cientista puro; não tenho motivos ulteriores. Daqui se segue que a verdade seja suficiente para me sentir satisfeito. A seguir afirmou que as minhas verdades estavam datadas e que qualquer uma das minhas descobertas poderia deixar de ser verdadeira amanhã. Mas isto, disse eu, não é um argumento contra a guardachuvalogia, é sim um argumento para a manter actualizada, que é precisamente o que pretendo fazer. Façamos levantamentos mensais, semanais, ou mesmo diários, de modo a que o nosso conhecimento se mantenha actualizado. A sua objecção seguinte foi afirmar que a guardachuvalogia não continha hipóteses e que não tinha desenvolvido leis ou teorias. Isto é um grande erro. Utilizei inúmeras hipóteses no decurso das minhas investigações. Antes de entrar num novo quarteirão e numa nova secção da cidade coloquei hipóteses relacionadas com o número e com as características dos guarda-chuvas que aí seriam observados, hipóteses essas que foram, de acordo com o correcto procedimento científico, ou verificadas ou anuladas pelas minhas subsequentes observações. (De facto, é interessante notar que posso comprovar e documentar cada uma das minhas respostas a estas objecções com numerosas citações de trabalhos fundamentais, de revistas importantes, de discursos públicos feitos por cientistas eminentes, etc.) No que respeita a teorias e leis, o meu trabalho é abundante. Mencionarei, a título de exemplo, apenas algumas. Existe a Lei da Variação da Cor Relativa à Posse pelo Género. (Os guarda-chuvas que são posse das mulheres tendem a ter uma grande variedade de cores, ao passo que aqueles que são posse dos homens são quase sempre pretos.) Apresentei, para esta lei, uma exacta formulação estatística. (Veja-se vol. 6, apêndice 1, quadro 3, p. 582). Existem as Leis dos Possuidores Individuais de uma Pluralidade de Guarda-chuvas e as Leis da Pluralidade dos Possuidores de Guarda-chuvas Individuais, leis curiosamente inter-relacionadas. A inter-relação, na primeira lei, assume a forma de uma quase directa ratio com o rendimento anual, e a segunda, uma quase relação inversa com o rendimento anual. (Para uma formulação exacta das circunstâncias modificadoras veja-se vol. 8, p. 350). Há também a Lei da Tendência para Adquirir Guarda-chuvas em Tempo Chuvoso. Para esta lei forneci verificação experimental no capítulo 3 do volume 3. Realizei, igualmente, numerosas outras experiências relacionadas com a minha generalização.

Por conseguinte, creio que a minha criação é, em todos os aspectos, uma ciência genuína, e apelo para a vossa comprovação da minha opinião.

John Sommerville
Tradução e adaptação de Luís Filipe Bettencourt
Citado por David Boersema in "Mass Extinctions and the Teaching of Philosophy of Science" (Teaching Philosophy, vol. 19, n.º 3, September 1996, pp.263-264).

Texto originalmente publicado em www.criticanarede.com

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:03
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

Achei, bem interessante.:- )

 

Homero

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM

Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 

Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser

que essa definição deveria ser impressa em papel picotado

e com folha dupla para uso subsequente na higienização de

orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a

mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).

 

Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas

bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser

considerado ciência. É um conhecimento aplicado através

de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM

Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 




Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.

                                                                        

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

Albert Einstein

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

 

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

                                          Definições de Metodologia

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

http://www.pedagogiaemfoco.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

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1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.




Sarafelli







 


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 16:49

Confesso a você Pibófilo, que eu não coloquei a palavra jogo antes do tênis, por razões estéticas.

Deixo para você redigir uma “metodologia cientifica  aplicada nas relações sexuais”, que aceitem a invasão do sentimento de amor.

Portanto não houve nenhuma safadeza de sua parte (por enquanto).

Não há necessidade sequer de consultarmos o Dr. Freud.

 

*MC* (Muito Calmo).

 

Ps1. Poderia nos informar em quantos dos minutos diários (60x24) você mantém, em média, o seu bom humor peskiano?  Essa pergunta faz parte da pesquisa cientifica que estou fazendo para a TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps2. Gostaria de falar 3 minutos ao telefone com você e prometo não divulgar o número para ninguém. Nem para o Dr. Freud que nos acompanha com vivo interesse porque ele era um deprimido que não teve tempo de curar a depressão porque estava começando com a psicanálise. Mas ele conseguiu CONTROLAR a depressão escrevendo adoidado o que gerou 24 volumes da obras completas publicadas pela Editora Imago. Estes livros estão a uma distância de 30 cm. do meu PC.  Esta proximidade livresca deve-se à minha missão de transmitir um pouco de humor pós-mortem para nosso Einstein da Psicologia,  vilmente desprezado pelos cientistas do Establishment e pelos psicólogos americanófilos e pavlovianos. Desconfio que esse desprezo seja motivado por inveja. Ah... e também porque  Freud arrancou de suas faces a máscara de civilidade usada por todos os humanos.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

> o que é  METODOLOGIA CIENTIFICA APLICADA NO ENSINO DO TÊNIS

 

Eu e minha mente poluída. Tive que ler a última

palavra 3 vezes para verificar tratar-se do jogo,

e não "daquilo"...

 

Calilzófilo, será que Freud explica ou seria isso

apenasmente safadeza de minha parte?

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:46 PM

Subject: RES: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 




Prezado professor Homero.

Eu estou com uma tarefa que é escrever no máximo 4 páginas explicando o que é  METODOLOGIA CIENTIFICA APLICADA NO ENSINO DO TÊNIS, falando da teoria e da prática. O texto começa apresentando uma definição de ciência e de metodologia cientifica.

Tudo que você recomendar que atenda a este objetivo farei o possível para ver e ler.

O LHC ( não confundir com FHC) atende a este objetivo?

Obrigado

Abraços homéricos

M.Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 15:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

Sim, com certeza, ter a mente aberta é pre-requisito para fazer ciência, pelo menos de ponta, que nos faz avançar.:- ) Mas como sempre lembramos (Sagan especialmente), ter a mente a berta, mas não a ponto do cérebro cair fora.:- )

Se assistir ao documentario que sugeri, verá que todos concordamos com isso, e que os físicos teóricos elocubram bastante (mas sempre dentro do conhecimento de base, e não sobre anjos e fadas.:- ), mas entendem que o próximo passo, que torna uma elocubração mais que uma viajada na maionese, se dá produzindo, com enorme esforço, gasto de tempo, colaboração, rigor, etc, um conjunto de evidências sólido e confiavel.

 

É isso que é o LHC, uma ferramenta para testar as previsões das “elocubrações” (embasadas e bem construidas matematicamente e fisicamente) feitas sobre a natureza de nosso Universo.

 

Assistir o documentário pode ajudar a entender o que eu estou tentando defender aqui, muito. Criar uma “teoria” do nada, que só você consegue entender, e que não faz nenhum sentido para mais ninguém, e que não consegue explicar nada, e nem faz previsões testáveis, não é fazer ciência, nem se aproxima disso.

 

Homero

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM

Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.                                                           

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

Albert Einstein

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

 

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

                                          Definições de Metodologia

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

http://www.pedagogiaemfoco.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.





Sarafelli









 


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SUBJECT: RES: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <sarafelli@hotmail.com>
DATE: 11/12/2014 16:56

Olá Homero.

Eu não sei nada sobre a teoria do Sarafelli.

E para saber alguma coisa, comecei perguntando se eu e ele existimos, já que segundo a teoria dele o Universo não existe (pelo menos foi isso eu entendi).

Como ele não respondeu, estou mandando cópia para ele, já que ele se despediu do grupo.

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps. O Pesky not Bee também declarou que o universo não existe.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 15:57
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos

 

Bem, eu sei o que é brainstorm.:- ) Mas a “teoria” do Sarafeli não é um brainstorn, ele pretende que seja uma explicação mais adequada e correta que o atual conhecimento teórico sobre o universo e física avançada. Isso está bem longe de um braisntorm, e mesmo em um brainstorm legítimo, algumas coisas são esperadas. Como lógica, coerência argumentativa, base de conhecimento, etc.:- )

Se no meio de um brainstorm sobre física de partículas alguém disser, “bem, talvez as fadas estejam afetando os quarks”, imagino que não seria muito bem recebido pelos outros, mesmo que tenham a mente muito aberta.:- )

 

Ninguém aqui na lista sequer consegiu entender a teoria do Sarafeli, e ele falhou em qualquer tentativa de explicação lógica. Sei que na mente dele faz todo sentido, mas infelizmente isso não é suficiente para tornar algo científico.

 

O termo elocubração pode ser usado entre aspas nesse caso, significando pensamentos desconexões, viagens imaginativas sem relação com a realidade, e fabulação. Mas eu sei que elocubrar, sem aspas, é uma forma de avançar em áreas desconhecidas do conhecimento. Mas quando usada sem aspas, a elocubração também segue regras racionais e lógicas. E principalmente, empíricas, se deseja ser mais que elocubração em algum momento.

 

Um abraço.

 

Homero

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:39 PM

Subject: RES: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Sarafelli

Explica pro Homero o que é brainstorm.

Um dos princípios desta técnica de discussão ( Técnica ou Método???) é que os participantes podem falar as bobagens que quiserem, esperando-se de que em meio a mil bobagens surja algo util para pelo menos um dos participantes. Esse é o resultado estatístico radicalmente pessimista. Em geral o resultado é minimamente positivo de modo a justificar a extravagante metodologia. E por falar em esquizofrenia linguística, fiz essa listinha de termos básicos da ciência para quem sabe, daqui a mil anos, os cientistas chegarem a um consenso sobre o significado dos mesmos:

1. CIÊNCIA

2.TÉCNICA

3.MÉTODO

4.TEORIA

5.METODOLOGIA

6.TECNOLOGIA

7.HIPÓTESE CIENTIFICA

8.REALIDADE

9.PROVA CIENTIFICA

10. FALSIFICACIONISMO ou FALSEABILIADE*

*Aqui não há discussão sobre o significado porque o conceito popperiano não foi  modificado. Mas será mesmo que a ciência precisa deste método? Peço aos ilustrados no assunto que expliquem a este leiguíssimo, por favor o seguinte:   se 1+1 = 2 é uma afirmação cientifica, como poderíamos refutá-la.

Mtnos Calil

Sistema LPC- não confundir com Laticionios Poços de Caldas, empresa em que trabalhei na década de 70.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.




Sarafelli







 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
FROM: <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 17:10

Olá Mtnos
 
Na verdade, o que o Pesky considerou é que a certeza sobre a existência das coisas não é absoluta, mas relativa. Sim, eu penso que o universo existe, e só saio da cama de manhã devido a essa crença.:- ) Mas se estou em uma Matrix, ou sou resultado do sonhos das formigas verdes australianas, eu não poderia diferenciar a realidade dessas situações. Até que se acorde os sonhos são ou parecem ser reais.
 
Não estou claro, defendendo o solipcismo absoluto, não faz sentido, apenas considerando que provar que algo existe é mais complicado, pelo menos filosoficamente falando. Sim, eu sei que existe, desde o cogito, ergo sum que entendemos isso, mas você já é outra história. Como quando computadores passarem no teste de Turing, como determinar se a mente que “parece” estar por tras das respostas, existe?
 
São interessantes questões filosóficas, mas que não afetam a questão da ciência e do conhecimento científico. Uma vez existindo este universo, a ciência pode entender o que se passa com ele, a partir do rigor do método e da razão.
 
Um abraço.
 
Homero
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 4:56 PM
Subject: RES: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas
 
 

Olá Homero.

Eu não sei nada sobre a teoria do Sarafelli.

E para saber alguma coisa, comecei perguntando se eu e ele existimos, já que segundo a teoria dele o Universo não existe (pelo menos foi isso eu entendi).

Como ele não respondeu, estou mandando cópia para ele, já que ele se despediu do grupo.

Abraços

Mtnos Calil

Ps. O Pesky not Bee também declarou que o universo não existe.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 15:57
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas

 

Olá Mtnos

Bem, eu sei o que é brainstorm.:- ) Mas a “teoria” do Sarafeli não é um brainstorn, ele pretende que seja uma explicação mais adequada e correta que o atual conhecimento teórico sobre o universo e física avançada. Isso está bem longe de um braisntorm, e mesmo em um brainstorm legítimo, algumas coisas são esperadas. Como lógica, coerência argumentativa, base de conhecimento, etc.:- )

Se no meio de um brainstorm sobre física de partículas alguém disser, “bem, talvez as fadas estejam afetando os quarks”, imagino que não seria muito bem recebido pelos outros, mesmo que tenham a mente muito aberta.:- )

Ninguém aqui na lista sequer consegiu entender a teoria do Sarafeli, e ele falhou em qualquer tentativa de explicação lógica. Sei que na mente dele faz todo sentido, mas infelizmente isso não é suficiente para tornar algo científico.

O termo elocubração pode ser usado entre aspas nesse caso, significando pensamentos desconexões, viagens imaginativas sem relação com a realidade, e fabulação. Mas eu sei que elocubrar, sem aspas, é uma forma de avançar em áreas desconhecidas do conhecimento. Mas quando usada sem aspas, a elocubração também segue regras racionais e lógicas. E principalmente, empíricas, se deseja ser mais que elocubração em algum momento.

Um abraço.

Homero

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:39 PM

Subject: RES: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas

 

Olá Sarafelli

Explica pro Homero o que é brainstorm.

Um dos princípios desta técnica de discussão ( Técnica ou Método???) é que os participantes podem falar as bobagens que quiserem, esperando-se de que em meio a mil bobagens surja algo util para pelo menos um dos participantes. Esse é o resultado estatístico radicalmente pessimista. Em geral o resultado é minimamente positivo de modo a justificar a extravagante metodologia. E por falar em esquizofrenia linguística, fiz essa listinha de termos básicos da ciência para quem sabe, daqui a mil anos, os cientistas chegarem a um consenso sobre o significado dos mesmos:

1. CIÊNCIA

2.TÉCNICA

3.MÉTODO

4.TEORIA

5.METODOLOGIA

6.TECNOLOGIA

7.HIPÓTESE CIENTIFICA

8.REALIDADE

9.PROVA CIENTIFICA

10. FALSIFICACIONISMO ou FALSEABILIADE*

*Aqui não há discussão sobre o significado porque o conceito popperiano não foi  modificado. Mas será mesmo que a ciência precisa deste método? Peço aos ilustrados no assunto que expliquem a este leiguíssimo, por favor o seguinte:   se 1+1 = 2 é uma afirmação cientifica, como poderíamos refutá-la.

Mtnos Calil

Sistema LPC- não confundir com Laticionios Poços de Caldas, empresa em que trabalhei na década de 70.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.




Sarafelli








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SUBJECT: É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 17:41

Mano Pibófilo.

 

A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.

A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).

Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.

Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:

 

================================================

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

================================================

Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.

*MC* (Muito Calmo)

 

Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM

Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 

Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser

que essa definição deveria ser impressa em papel picotado

e com folha dupla para uso subsequente na higienização de

orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a

mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).

 

Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas

bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser

considerado ciência. É um conhecimento aplicado através

de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM

Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 




Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.

                                                                        

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

Albert Einstein

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

 

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

                                          Definições de Metodologia

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

http://www.pedagogiaemfoco.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.




Sarafelli







 


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SUBJECT: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <sarafelli@hotmail.com>
DATE: 11/12/2014 18:44

Prezado Homero.

 

1. Quando você diz que o Pesky “considerou” você já está INTERPRETANDO as palavras dele.

Embora eu seja avesso a qualquer tipo de interpretação não artística (e por isso proponho o abandono do uso do verbo interpretar fora do mundo artístico), preciso que você reproduza as palavras pesquianas para eu entender a sua interpretação (ou consideração).

2. Não sei o que é “certeza relativa”. Você poderia me explicar o que é isso?  Isso tem a ver com o principio da incerteza do Heisemberg?

3. Você apenas “acredita” que você existe? Tem ainda alguma dúvida a respeito? Você não tem certeza absoluta que existe? Como seria a sua “certeza relativa” em torno da sua própria existência? Que eu saiba, o pensamento cientifico não se dá bem com crenças.

4. Para que serve essa “interessante questão filosófica”?  Lazer intelectual? Lazer por lazer, eu prefiro o lazer da lógica, que inclui também a lógica do prazer. A lógica é tão onipresente, que está vinculada ao prazer.

5. Quanto ao tal do “Cogito ergo sum”, penso que o Descartes se equivocou no uso da palavra “ergo”, visto que a existência não depende de nenhum pensamento, como provam os grãos de areia.  Descartes disse uma coisa, mas queria dizer outra?

 

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps. A existência do mundo e a percepção desta existência só são interdependentes para os seres que têm a capacidade de perceber. No dia em que o homem desaparecer da Terra, ela continuará existindo sem perceber a si mesma  – e se a Terra desaparecer não é porque não tinha mais ninguém para perceber sua existência.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 17:11
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Mtnos

 

Na verdade, o que o Pesky considerou é que a certeza sobre a existência das coisas não é absoluta, mas relativa. Sim, eu penso que o universo existe, e só saio da cama de manhã devido a essa crença.:- ) Mas se estou em uma Matrix, ou sou resultado do sonhos das formigas verdes australianas, eu não poderia diferenciar a realidade dessas situações. Até que se acorde os sonhos são ou parecem ser reais.

 

Não estou claro, defendendo o solipcismo absoluto, não faz sentido, apenas considerando que provar que algo existe é mais complicado, pelo menos filosoficamente falando. Sim, eu sei que existe, desde o cogito, ergo sum que entendemos isso, mas você já é outra história. Como quando computadores passarem no teste de Turing, como determinar se a mente que “parece” estar por tras das respostas, existe?

 

São interessantes questões filosóficas, mas que não afetam a questão da ciência e do conhecimento científico. Uma vez existindo este universo, a ciência pode entender o que se passa com ele, a partir do rigor do método e da razão.

 

Um abraço.

 

Homero

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 4:56 PM

Subject: RES: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas

 

 

Olá Homero.

Eu não sei nada sobre a teoria do Sarafelli.

E para saber alguma coisa, comecei perguntando se eu e ele existimos, já que segundo a teoria dele o Universo não existe (pelo menos foi isso eu entendi).

Como ele não respondeu, estou mandando cópia para ele, já que ele se despediu do grupo.

Abraços

Mtnos Calil

Ps. O Pesky not Bee também declarou que o universo não existe.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 15:57
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas

 

Olá Mtnos

Bem, eu sei o que é brainstorm.:- ) Mas a “teoria” do Sarafeli não é um brainstorn, ele pretende que seja uma explicação mais adequada e correta que o atual conhecimento teórico sobre o universo e física avançada. Isso está bem longe de um braisntorm, e mesmo em um brainstorm legítimo, algumas coisas são esperadas. Como lógica, coerência argumentativa, base de conhecimento, etc.:- )

Se no meio de um brainstorm sobre física de partículas alguém disser, “bem, talvez as fadas estejam afetando os quarks”, imagino que não seria muito bem recebido pelos outros, mesmo que tenham a mente muito aberta.:- )

Ninguém aqui na lista sequer consegiu entender a teoria do Sarafeli, e ele falhou em qualquer tentativa de explicação lógica. Sei que na mente dele faz todo sentido, mas infelizmente isso não é suficiente para tornar algo científico.

O termo elocubração pode ser usado entre aspas nesse caso, significando pensamentos desconexões, viagens imaginativas sem relação com a realidade, e fabulação. Mas eu sei que elocubrar, sem aspas, é uma forma de avançar em áreas desconhecidas do conhecimento. Mas quando usada sem aspas, a elocubração também segue regras racionais e lógicas. E principalmente, empíricas, se deseja ser mais que elocubração em algum momento.

Um abraço.

Homero

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:39 PM

Subject: RES: [ciencialist] O que é um cientista? + Provocações Malignas

 

Olá Sarafelli

Explica pro Homero o que é brainstorm.

Um dos princípios desta técnica de discussão ( Técnica ou Método???) é que os participantes podem falar as bobagens que quiserem, esperando-se de que em meio a mil bobagens surja algo util para pelo menos um dos participantes. Esse é o resultado estatístico radicalmente pessimista. Em geral o resultado é minimamente positivo de modo a justificar a extravagante metodologia. E por falar em esquizofrenia linguística, fiz essa listinha de termos básicos da ciência para quem sabe, daqui a mil anos, os cientistas chegarem a um consenso sobre o significado dos mesmos:

1. CIÊNCIA

2.TÉCNICA

3.MÉTODO

4.TEORIA

5.METODOLOGIA

6.TECNOLOGIA

7.HIPÓTESE CIENTIFICA

8.REALIDADE

9.PROVA CIENTIFICA

10. FALSIFICACIONISMO ou FALSEABILIADE*

*Aqui não há discussão sobre o significado porque o conceito popperiano não foi  modificado. Mas será mesmo que a ciência precisa deste método? Peço aos ilustrados no assunto que expliquem a este leiguíssimo, por favor o seguinte:   se 1+1 = 2 é uma afirmação cientifica, como poderíamos refutá-la.

Mtnos Calil

Sistema LPC- não confundir com Laticionios Poços de Caldas, empresa em que trabalhei na década de 70.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

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1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.





Sarafelli










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SUBJECT: ASSEMBLÉIA E ABAIXO-ASSINADO!
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 18:49

PROPONHO REALIZARMOS UMA ASSEMBLÉIA PARA APROVAR A PROPOSTA DE FAZERMOS UM ABAIXO-ASSINADO SOLICITANDO O RETORNO DO SARAFELLI A ESTA CIENCIALISTA (não confundir com assistencialista).

O SARAFELLI É MUITO BOM NO CONTRADITÓRIO E SEM CONTRADITÓRIO O ESPIRITO CIENTIFICO NÃO EVOLUI

 

Mtnos Calil

A ciência acima de tudo!

 

 

 

Em Quinta-feira, 11 de Dezembro de 2014 15:52, "'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Sarafelão, reconsidera aí, mano. Continue a nos

abastecer de questionamentos e colocações

diversificadas. Precisamos de tuas saidas pela

tangente para revermos nossas próprias posições.

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 1:37 PM

Subject: [ciencialist] By

 

 

Olá a todos,

 

Sempre que vejo documentários sobre o CERN, a primeira pergunta que me vem à cabeça é: porque gastaram e continuam gastando tantos bilhões de dólares numa máquina como essa?

 

E a primeira resposta que surge na minha mente é: É obvio que é um investimento com fins militares!

 

Basta ver que os maiores investimentos da humanidade sempre foram voltados ao desenvolvimento bélico, a exemplo disso, cito o Projeto Manhattan, As armas secretas de Hitler e toda mobilização mundial em torno das guerras que o home vem fazendo desde que o mundo é mundo.

 

Fico imaginado que o que eles estão fazendo com a maior e mais cara máquina do mundo, eu poderia fazer com um “simples” programa de simulação que custaria, talvez, uns 2 ou 3 mil reais, se for feito honestamente.

 

Segundo minhas previsões, talvez, daqui a uns 2 anos, quando os meus negócios (minha Humilde Academia e meu Cyber Café) deverão estar melhores, eu tenha condições financeiras de mandar fazer meu simulador 3D, ou eu mesmo venha a fazê-lo.

Durante este período, vou aperfeiçoando minhas ideias, minhas elucubrações, quem sabe elas não são verdadeiras.

 

Por isso, não vou mais perder meu tempo com vocês. E, para a felicidade geral, me despeço do grupo.  Fui!

 

Sarafelli

 

 

 




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SUBJECT: Re: [ciencialist] ASSEMBLÉIA E ABAIXO-ASSINADO!
FROM: Betto Sarafelli <sarafelli@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 18:52

Já chega, eu me rendo! 

Estava aqui mesmo, vendo tudo, todo me coçando, cheio de brotoejas, me revirando na cadeira.  Além do mais, o que seria essa c-list sem mim, ela estaria entregue as moscas.  Logo voltariam a discutir sobre porque a chita balança o rabo. Só eu mesmo para faze isso tudo pegar fogo. Mas com muita lógica é claro. 

Atenção: Uma salva de palmas para mim!

Sarafelli   


Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quinta-feira‎, ‎11‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎17‎:‎50
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

PROPONHO REALIZARMOS UMA ASSEMBLÉIA PARA APROVAR A PROPOSTA DE FAZERMOS UM ABAIXO-ASSINADO SOLICITANDO O RETORNO DO SARAFELLI A ESTA CIENCIALISTA (não confundir com assistencialista).

O SARAFELLI É MUITO BOM NO CONTRADITÓRIO E SEM CONTRADITÓRIO O ESPIRITO CIENTIFICO NÃO EVOLUI

 

Mtnos Calil

A ciência acima de tudo!

 

 

 

Em Quinta-feira, 11 de Dezembro de 2014 15:52, "'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Sarafelão, reconsidera aí, mano. Continue a nos

abastecer de questionamentos e colocações

diversificadas. Precisamos de tuas saidas pela

tangente para revermos nossas próprias posições.

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 1:37 PM

Subject: [ciencialist] By

 

 

Olá a todos,

 

Sempre que vejo documentários sobre o CERN, a primeira pergunta que me vem à cabeça é: porque gastaram e continuam gastando tantos bilhões de dólares numa máquina como essa?

 

E a primeira resposta que surge na minha mente é: É obvio que é um investimento com fins militares!

 

Basta ver que os maiores investimentos da humanidade sempre foram voltados ao desenvolvimento bélico, a exemplo disso, cito o Projeto Manhattan, As armas secretas de Hitler e toda mobilização mundial em torno das guerras que o home vem fazendo desde que o mundo é mundo.

 

Fico imaginado que o que eles estão fazendo com a maior e mais cara máquina do mundo, eu poderia fazer com um “simples” programa de simulação que custaria, talvez, uns 2 ou 3 mil reais, se for feito honestamente.

 

Segundo minhas previsões, talvez, daqui a uns 2 anos, quando os meus negócios (minha Humilde Academia e meu Cyber Café) deverão estar melhores, eu tenha condições financeiras de mandar fazer meu simulador 3D, ou eu mesmo venha a fazê-lo.

Durante este período, vou aperfeiçoando minhas ideias, minhas elucubrações, quem sabe elas não são verdadeiras.

 

Por isso, não vou mais perder meu tempo com vocês. E, para a felicidade geral, me despeço do grupo.  Fui!

 

Sarafelli

 

 

 




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SUBJECT: Re: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???
FROM: oraculo@atibaia.com.br
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 19:55

Olá Mtnos
 1 - Sim, é para isso que servem as palavras, para que, interpretando seu sentido e contaúdo, possamos entender o que o interlocutor quer dizer.:- ) E nesse caso, já tivemos essa conversa muitas vezes, e eu o Pesky, com muitos interlocutores.
 
 2 - Certeza relativa é o oposto de certeza absoluta. Em ciência não lidamos com certezas absolutas, mas sempre relativas a quantidade e confiabilidade das evidências que sustentam uma conclusão, afirmação ou conhecimento. Algumas certezas científicas se aproximam da certeza absoluta, ainda que não sejam. Como as teorias científicas, ou eventos como o nascer do Sol amanhã. Tenho certeza que ele vai nascer, e poderia colocar algum dinheiro apostando nisso, mas sempre é possível que algo que não sabemos sobre a natureza de estrelas como o Sol, ou sobre algum fenômeno físico, nossa estrela exploda esta noite e destrua a Terra, não nascendo amanhã.:-)
 
 3 - Sim, eu acredito, baseado nas evidências disponíveis, que o universo "existe", é real, e que independe de mim ou de minha percepção do mesmo. Mesmo assim, é uma certeza próxima da absoluta, mas não é absoluta. É possível que tudo seja uma ilusão, criada apenas por diversão por um criador insano e louco.:- ) Eu acho improvável, mas ser improvável não é ser impossível.:- )
 
 Sobre a minha existência, é isso que significa a frase de Descartes, eu tenho certeza, por perceber diretamente a mim mesmo, minha mente, que eu existo. Mas sobre você, por exemplo, só tenho a sua palavra que você existe. Se for uma simulação bastante avançada, eu não teria como saber. Se for uma mente, digamos, computadorizada, que simula a interação com outras pessoas pela rede, eu não saberia dizer.
 
 É para isso que serve o teste de Turing, uma máquina que, respondendo questões através de um terminal, não pode ser distinguida de um ser humano.
 
 PS: Quando diz que a acreditar na existência do Universo depende apenas da capacidade de percebe-lo, está incorrendo exatamente no problema filosófico que leva ao solipsismo. Como usamos os sentidos para "perceber" o mundo a nossa volta, se estes forem enganados, então o que percebemos é irreal. É o princípio da ideia de Matrix, e mais anteriormente, da caverna de Platão.
 
 Eu considero que o Universo é real, e existe, existiria, mesmo que eu, e nenhum ser humano existisse, este ainda existiria, no sentido de ser real e material, concreto. É uma certeza, como outras, próxima da absoluta. Mas, mesmo essa, não é absoluta.:- )
 
 Pessoas que sofrem de alucinações, e veem coisas, tem certeza de que as coisas que veem, as pessoas com quem falam, que percebem por seus sentidos, são reais. E sabemos que elas não são. Da mesma forma, tenho boa dose de certeza de que não tenho aalucinações, tão perfeitas que parecem ser a minha vida real. Estou quase certo disso.:-)
 
 Um abraço.
 
 Homero

SUBJECT: RES: [ciencialist] ASSEMBLÉIA E ABAIXO-ASSINADO!
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 19:59

Ok, camarada.

Duas salvas de palmas para você.

Agora por favor me diga:  nós dois podemos ter certeza absoluta que existimos ou não?

O Homero inventou a “certeza relativa”  para distingui-la da certeza absoluta.

Segundo a minha lógica não existiriam duas certezas distintas uma da outra.

Eu tenho certeza absoluta que escrevi estas mal traçadas linhas.

Também tenho certeza absoluta que boa parte dos trabalhadores que moram na cidade de São Paulo andam espremidos nos ônibus e trens como gado... desculpe... errei... porque nunca vi gado tão espremido como o rebanho humano transportado em ônibus. Estou desenvolvendo uma estratégia para andar de ônibus em São Paulo. A minha sorte é que os idosos têm lugares preferenciais. Assim eu sou pouco espremido porque sento pertinho da porta pela qual vou descer e junto à qual se  acotovelam cerca de 6 pessoas de ambos os sexos.

Eu gostaria imensamente de não ter certeza de que isso esteja acontecendo.

Mas infelizmente a lógica me obriga a ter essa certeza absoluta.

 

Abraços
Mtnos Calil

 

Ps.. Recomendo ao amigo para que se previna em relação aos aplausos que podem provocar um surto narcísico.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 18:52
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] ASSEMBLÉIA E ABAIXO-ASSINADO!

 

 

Já chega, eu me rendo! 

 

Estava aqui mesmo, vendo tudo, todo me coçando, cheio de brotoejas, me revirando na cadeira.  Além do mais, o que seria essa c-list sem mim, ela estaria entregue as moscas.  Logo voltariam a discutir sobre porque a chita balança o rabo. Só eu mesmo para faze isso tudo pegar fogo. Mas com muita lógica é claro. 

 

Atenção: Uma salva de palmas para mim!

 

Sarafelli   

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quinta-feira‎, ‎11‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎17‎:‎50
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

PROPONHO REALIZARMOS UMA ASSEMBLÉIA PARA APROVAR A PROPOSTA DE FAZERMOS UM ABAIXO-ASSINADO SOLICITANDO O RETORNO DO SARAFELLI A ESTA CIENCIALISTA (não confundir com assistencialista).

O SARAFELLI É MUITO BOM NO CONTRADITÓRIO E SEM CONTRADITÓRIO O ESPIRITO CIENTIFICO NÃO EVOLUI

 

Mtnos Calil

A ciência acima de tudo!

 

 

 

Em Quinta-feira, 11 de Dezembro de 2014 15:52, "'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Sarafelão, reconsidera aí, mano. Continue a nos

abastecer de questionamentos e colocações

diversificadas. Precisamos de tuas saidas pela

tangente para revermos nossas próprias posições.

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 1:37 PM

Subject: [ciencialist] By

 

 

Olá a todos,

 

Sempre que vejo documentários sobre o CERN, a primeira pergunta que me vem à cabeça é: porque gastaram e continuam gastando tantos bilhões de dólares numa máquina como essa?

 

E a primeira resposta que surge na minha mente é: É obvio que é um investimento com fins militares!

 

Basta ver que os maiores investimentos da humanidade sempre foram voltados ao desenvolvimento bélico, a exemplo disso, cito o Projeto Manhattan, As armas secretas de Hitler e toda mobilização mundial em torno das guerras que o home vem fazendo desde que o mundo é mundo.

 

Fico imaginado que o que eles estão fazendo com a maior e mais cara máquina do mundo, eu poderia fazer com um “simples” programa de simulação que custaria, talvez, uns 2 ou 3 mil reais, se for feito honestamente.

 

Segundo minhas previsões, talvez, daqui a uns 2 anos, quando os meus negócios (minha Humilde Academia e meu Cyber Café) deverão estar melhores, eu tenha condições financeiras de mandar fazer meu simulador 3D, ou eu mesmo venha a fazê-lo.

Durante este período, vou aperfeiçoando minhas ideias, minhas elucubrações, quem sabe elas não são verdadeiras.

 

Por isso, não vou mais perder meu tempo com vocês. E, para a felicidade geral, me despeço do grupo.  Fui!

 

Sarafelli

 

 

 

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 20:04

Ótimo texto Homero. Simples e ponderado. 
Parabéns!

*BW*


Em Quinta-feira, 11 de Dezembro de 2014 19:55, "oraculo@atibaia.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Olá Mtnos
 1 - Sim, é para isso que servem as palavras, para que, interpretando seu sentido e contaúdo, possamos entender o que o interlocutor quer dizer.:- ) E nesse caso, já tivemos essa conversa muitas vezes, e eu o Pesky, com muitos interlocutores.
 
 2 - Certeza relativa é o oposto de certeza absoluta. Em ciência não lidamos com certezas absolutas, mas sempre relativas a quantidade e confiabilidade das evidências que sustentam uma conclusão, afirmação ou conhecimento. Algumas certezas científicas se aproximam da certeza absoluta, ainda que não sejam. Como as teorias científicas, ou eventos como o nascer do Sol amanhã. Tenho certeza que ele vai nascer, e poderia colocar algum dinheiro apostando nisso, mas sempre é possível que algo que não sabemos sobre a natureza de estrelas como o Sol, ou sobre algum fenômeno físico, nossa estrela exploda esta noite e destrua a Terra, não nascendo amanhã.:-)
 
 3 - Sim, eu acredito, baseado nas evidências disponíveis, que o universo "existe", é real, e que independe de mim ou de minha percepção do mesmo. Mesmo assim, é uma certeza próxima da absoluta, mas não é absoluta. É possível que tudo seja uma ilusão, criada apenas por diversão por um criador insano e louco.:- ) Eu acho improvável, mas ser improvável não é ser impossível.:- )
 
 Sobre a minha existência, é isso que significa a frase de Descartes, eu tenho certeza, por perceber diretamente a mim mesmo, minha mente, que eu existo. Mas sobre você, por exemplo, só tenho a sua palavra que você existe. Se for uma simulação bastante avançada, eu não teria como saber. Se for uma mente, digamos, computadorizada, que simula a interação com outras pessoas pela rede, eu não saberia dizer.
 
 É para isso que serve o teste de Turing, uma máquina que, respondendo questões através de um terminal, não pode ser distinguida de um ser humano.
 
 PS: Quando diz que a acreditar na existência do Universo depende apenas da capacidade de percebe-lo, está incorrendo exatamente no problema filosófico que leva ao solipsismo. Como usamos os sentidos para "perceber" o mundo a nossa volta, se estes forem enganados, então o que percebemos é irreal. É o princípio da ideia de Matrix, e mais anteriormente, da caverna de Platão.
 
 Eu considero que o Universo é real, e existe, existiria, mesmo que eu, e nenhum ser humano existisse, este ainda existiria, no sentido de ser real e material, concreto. É uma certeza, como outras, próxima da absoluta. Mas, mesmo essa, não é absoluta.:- )
 
 Pessoas que sofrem de alucinações, e veem coisas, tem certeza de que as coisas que veem, as pessoas com quem falam, que percebem por seus sentidos, são reais. E sabemos que elas não são. Da mesma forma, tenho boa dose de certeza de que não tenho aalucinações, tão perfeitas que parecem ser a minha vida real. Estou quase certo disso.:-)
 
 Um abraço.
 
 Homero



SUBJECT: ENC: [ciencialist] Re: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 21:36

 

 

Caro Homero,

Eu só tenho uma coisa a dizer deste seu texto:   Não se perde em inutilidades, responde com precisão, e vai direto ao ponto.

Simples, elegante e preciso. Brilhante, enfim.

Parabéns.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 18:55
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???

 

 

Olá Mtnos

 1 - Sim, é para isso que servem as palavras, para que, interpretando seu sentido e contaúdo, possamos entender o que o interlocutor quer dizer.:- ) E nesse caso, já tivemos essa conversa muitas vezes, e eu o Pesky, com muitos interlocutores.

 

 2 - Certeza relativa é o oposto de certeza absoluta. Em ciência não lidamos com certezas absolutas, mas sempre relativas a quantidade e confiabilidade das evidências que sustentam uma conclusão, afirmação ou conhecimento. Algumas certezas científicas se aproximam da certeza absoluta, ainda que não sejam. Como as teorias científicas, ou eventos como o nascer do Sol amanhã. Tenho certeza que ele vai nascer, e poderia colocar algum dinheiro apostando nisso, mas sempre é possível que algo que não sabemos sobre a natureza de estrelas como o Sol, ou sobre algum fenômeno físico, nossa estrela exploda esta noite e destrua a Terra, não nascendo amanhã.:-)

 

 3 - Sim, eu acredito, baseado nas evidências disponíveis, que o universo "existe", é real, e que independe de mim ou de minha percepção do mesmo. Mesmo assim, é uma certeza próxima da absoluta, mas não é absoluta. É possível que tudo seja uma ilusão, criada apenas por diversão por um criador insano e louco.:- ) Eu acho improvável, mas ser improvável não é ser impossível.:- )

 

 Sobre a minha existência, é isso que significa a frase de Descartes, eu tenho certeza, por perceber diretamente a mim mesmo, minha mente, que eu existo. Mas sobre você, por exemplo, só tenho a sua palavra que você existe. Se for uma simulação bastante avançada, eu não teria como saber. Se for uma mente, digamos, computadorizada, que simula a interação com outras pessoas pela rede, eu não saberia dizer.

 

 É para isso que serve o teste de Turing, uma máquina que, respondendo questões através de um terminal, não pode ser distinguida de um ser humano.

 

 PS: Quando diz que a acreditar na existência do Universo depende apenas da capacidade de percebe-lo, está incorrendo exatamente no problema filosófico que leva ao solipsismo. Como usamos os sentidos para "perceber" o mundo a nossa volta, se estes forem enganados, então o que percebemos é irreal. É o princípio da ideia de Matrix, e mais anteriormente, da caverna de Platão.

 

 Eu considero que o Universo é real, e existe, existiria, mesmo que eu, e nenhum ser humano existisse, este ainda existiria, no sentido de ser real e material, concreto. É uma certeza, como outras, próxima da absoluta. Mas, mesmo essa, não é absoluta.:- )

 

 Pessoas que sofrem de alucinações, e veem coisas, tem certeza de que as coisas que veem, as pessoas com quem falam, que percebem por seus sentidos, são reais. E sabemos que elas não são. Da mesma forma, tenho boa dose de certeza de que não tenho aalucinações, tão perfeitas que parecem ser a minha vida real. Estou quase certo disso.:-)

 

 Um abraço.

 

 Homero




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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] ASSEMBLÉIA E ABAIXO-ASSINADO!
FROM: oraculo@atibaia.com.br
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 21:45

 Olá Mtnos
 
Mtnos: "Agora por favor me diga:  nós dois podemos ter certeza absoluta que existimos ou não?"

 Não. Como dito antes, e repetido a exaustão, a ciência NÃO lida com certezas absolutas. E não, não fui eu que "inventou" isso, é uma discussão antiga, dentro e fora da ciência, dentro e fora da filosofia. Se tudo que vemos, percebemos, detectamos, vem através de nossos sentidos, e sendo nossos sentidos falhos e enganáveis, então não podemos ter certeza absoluta de nada que venha através deles. Se não temos todos os dados de um determinado fenômeno, e nunca temos, então podemos apenas especular que é estamos bem próximos da verdade, da realidade, em qualquer teoria científica, mas nunca a verdade absoluta, a certeza absoluta.
 
 E como a única coisa que podemos detectar sem ser através dos sentidos somos nós mesmos, nossas mentes, pensamentos, então só sabemos, com certeza, que existimos. Tudo o mais é relativo, em diversos graus de confiabilidade. Cogito ergo sum. Penso, logo existo. 
 
 Gente muito melhor, mais capaz e mais inteligente que eu tem discutido isso por séculos.:-) Estou apenas tentando resumir a ópera em algumas mensagens de internet, mas levaria anos de estudo para cobrir todos os aspectos dessa questão.
 
 Não, você não tem certeza nem mesmo disso, que boa parte dos trabalhadores anda em ônibus, espremidos. Não andou em todos os ônibus, nem acompanhou boa parte dos trabalhadores, apenas recebeu essa informação de meios de comunicação, amigos, etc. Se uma Grande Conspiração Mundial Para Enganar o Mtnos existisse, você teria sido enganado, e boa parte dos trabalhadores não andaria espremido.:-) As pessoas se juntariam para, em todo ônibus que você tomar, um monte de gente entra junto, só de gozação, estando os outros ônibus todos vazios.-)
 
 É justamente por não se poder "provar" o contrário que as Teorias de Conspiração se mantém fortes e sólidas, com milhares a acreditar nelas.:-)
 
 Entenda, eu não "acredito" em nada disso, e tenho uma boa certeza de que boa parte dos trabalhadores anda espremido, e que as teorias de conspiração são apenas maluquices.:-) Apenas não posso chamar, pela lógica e pela razão, de certeza "absoluta".:-) 
 
 É justamente a lógica que nos leva a isso, não tomar nada como certezas "absolutas".
 
 Um abraço.
 
 Homero

SUBJECT: Re: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2014 22:31

Vou dar minha alfinetada nessa conversa toda...

Não existe "certeza relativa", a certeza, por si, é absoluta. Ou temos certeza ou não temos! A composição "Certeza Absoluta" é uma redundância. O termo mais apropriado para o que chamaram de "certeza relativa", seria Probabilidade, Aproximação.  A certeza sobre algo só existe enquanto da permanência do algo, porém, como nada dura eternamente, as certeza se esvaem com o tempo.

E digo mais, o problema com a lógica (ou falta dela) do pensamento de Descartes, é que quando dizemos Penso, logo, existo!", excluímos toda e qualquer outras formas de existência e nos tornamos o único DEUS.

Se cada mente só pode ter certeza de sua própria existência, então, qual a mente favorita, qual a mente principal decorrente dessa lógica, a mente de Descartes (que pensou primeiramente sobre isso), a minha ou a de todos os outros 7 bilhões de seres humanos que existem no mundo?  


Sarafelli

SUBJECT: O conceito de certeza sob a ótica do LPC - Lógica e Precisão na Comunicação
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 00:58

Se queres conversar comigo, define primeiro os termos que usas – Voltaire

 

=================================================================

 

Olá Homero.

 

1. Você diz que não podemos ter certeza absoluta que existimos e ao mesmo tempo declara que “só sabemos, com certeza, que existimos” (???)

 

2. Até prova em contrário,  a afirmativa segundo a qual  não podemos ter certeza que existimos é esquizofrênica, pouco importando, para efeito de nossa existência, se tal certeza é absoluta, relativa, metafísica, religiosa, mística, cientifica, filosófica, jurídica, etc..

 

3. Gostaria, se possível de ter essa pergunta respondida: qual foi o cientista (ou filósofo da ciência)  que declarou que não podemos ter certeza que existimos e onde está escrito isso. 

 

4. Vou montar um arquivo com todas as mensagens deste debate que abordam  essa certeza/incerteza a respeito de nossa própria existência.

 

5. Agradeço muito por esta oportunidade que me é concedida para fazer um exercício de lógica (semântica) com um seleto grupo de pensadores.  Em nada me preocupa se no final deste exercício ficar demonstrado (através de argumentos lógicos) que eu cometi um ou vários equívocos lógicos. Pelo contrário: -  o fato de eu cometer tais equívocos será muito importante para validar a metodologia do LPC. Estou torcendo para cometer estes equívocos. O único problema, talvez, venha a ser decorrente da minha dificuldade de compreender/perceber tais equívocos. Mas se os amigos tiverem paciência, creio que poderei adquirir a compreensão necessária para poder perceber meus equívocos lógicos.

 

6. Espero então que as minhas frases abaixo reproduzidas estejam eivadas de equívocos lógicos que possam ser percebidos por mim, depois da competente e generosa demonstração dos meus interlocutores.  

 

1. NÃO EXISTEM DIFERENTES GRAUS DE CERTEZA. QUANDO A CERTEZA NÃO É ABSOLUTA ELA É UMA “FALSA CERTEZA”. O significado que dei às aspas foi este:  não existe certeza falsa.  

 

2. A verdade é pré-requisito da certeza. “Conhecimento verdadeiro” é um pleonasmo. O conhecimento só existe quando se refere a coisas conhecidas com certeza.

 

3. O que é certeza?  Vejamos o que o Aurélio diz.  Pronto: das várias coisas que ele diz uma é essa: CERTEZA É CONHECIMENTO EXATO.  Isso sim tem precisão lógica! O conhecimento pode ser parcial – aliás sempre é, porque se refere a uma coisa ou conjunto de coisas e nunca à totalidade das coisas existentes– mas não é  inexato. 

 

3.1. O que é verdade?  No sentido cientifico a verdade se refere às coisas conhecidas. No sentido ético, se usa o termo verdade como disjuntivo de mentira.

 

4. É verdade que o homem tem algum conhecimento exato a respeito do funcionamento do seu corpo. Eu diria que é um bom conhecimento porque com base neste conhecimento ele conseguiu dobrar sua expectativa de vida em poucos anos.

 

5. O homem jamais conhecerá tudo, se o tudo for infinito. Mas a parte que ele conhece, ele conhece com certeza  porque a certeza é pré-requisito do conhecimento.

 

6. Há coisas conhecidas cuja existência dispensa qualquer prova cientificamente produzida. O que é evidente não carece de prova. Ninguém precisa provar que existe. A suposta prova cartesiana “Penso logo existo” é uma falácia.  O correto seria dizer: eu tenho consciência da minha existência através do pensamento, que é pré-requisito da percepção de qualquer coisa que existe, sendo a percepção um processo que só pode existir se for desencadeado por um ser vivo aparelhado com o sistema cérebro-mente, tal qual o conhecemos. Estamos falando portanto do conhecimento processado pelo ser pensante chamado homem. (por enquanto continuamos a fazer uso do machismo gramatical usando um gênero para designar os dois.

 

6a. Fica pendente a definição de pensamento, mas por ora basta a noção que cada um de nós tem sobre o pensamento, um milagre da evolução.

 

 

Abraços cordiais, com certeza!

Mtnos Calil

 

Ps1. Renovo meu pedido para que as respostas às minhas mensagens não excluam as mesmas. Considero essa exclusão uma falha ética de comunicação. Se a falha não for ética, é obviamente, lógica.  Não tem sentido (lógico) o correspondente ter que localizar a mensagem que enviou anteriormente para poder entender com clareza a resposta dada à mesma, sobretudo quando se trata de um debate em que há varias mensagens sendo trocadas.

 

Ps2. Este debate será utilizado como exemplo de aplicação do sistema  LPC nas minhas reuniões de treinamento presencial e à distância.

 

Ps3. Qual foi o Deus da ciência que decretou essa falácia: “a ciência não lida com certezas absolutas” ? Este Deus informou o significado que estava  atribuindo a estas  palavras -  “ciência” “certeza” e “absoluta”. Duas linhas seriam suficientes para informar o significado atribuído a  cada uma das 3 palavras. Mas, como sabemos, a precisão linguística não é algo muito apreciado pelos Deuses. Pelo contrário, eles precisam -  e muito - da falta de precisão para serem bem sucedidos. Eis que a imprecisão é boa companheira dos mitos e das metáforas divinas.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 21:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] ASSEMBLÉIA E ABAIXO-ASSINADO!

 

 

 Olá Mtnos

 

Mtnos: "Agora por favor me diga:  nós dois podemos ter certeza absoluta que existimos ou não?"

 

 Não. Como dito antes, e repetido a exaustão, a ciência NÃO lida com certezas absolutas. E não, não fui eu que "inventou" isso, é uma discussão antiga, dentro e fora da ciência, dentro e fora da filosofia. Se tudo que vemos, percebemos, detectamos, vem através de nossos sentidos, e sendo nossos sentidos falhos e enganáveis, então não podemos ter certeza absoluta de nada que venha através deles. Se não temos todos os dados de um determinado fenômeno, e nunca temos, então podemos apenas especular que é estamos bem próximos da verdade, da realidade, em qualquer teoria científica, mas nunca a verdade absoluta, a certeza absoluta.

 

 E como a única coisa que podemos detectar sem ser através dos sentidos somos nós mesmos, nossas mentes, pensamentos, então só sabemos, com certeza, que existimos. Tudo o mais é relativo, em diversos graus de confiabilidade. Cogito ergo sum. Penso, logo existo. 

 

 Gente muito melhor, mais capaz e mais inteligente que eu tem discutido isso por séculos.:-) Estou apenas tentando resumir a ópera em algumas mensagens de internet, mas levaria anos de estudo para cobrir todos os aspectos dessa questão.

 

 Não, você não tem certeza nem mesmo disso, que boa parte dos trabalhadores anda em ônibus, espremidos. Não andou em todos os ônibus, nem acompanhou boa parte dos trabalhadores, apenas recebeu essa informação de meios de comunicação, amigos, etc. Se uma Grande Conspiração Mundial Para Enganar o Mtnos existisse, você teria sido enganado, e boa parte dos trabalhadores não andaria espremido.:-) As pessoas se juntariam para, em todo ônibus que você tomar, um monte de gente entra junto, só de gozação, estando os outros ônibus todos vazios.-)

 

 É justamente por não se poder "provar" o contrário que as Teorias de Conspiração se mantém fortes e sólidas, com milhares a acreditar nelas.:-)

 

 Entenda, eu não "acredito" em nada disso, e tenho uma boa certeza de que boa parte dos trabalhadores anda espremido, e que as teorias de conspiração são apenas maluquices.:-) Apenas não posso chamar, pela lógica e pela razão, de certeza "absoluta".:-) 

 

 É justamente a lógica que nos leva a isso, não tomar nada como certezas "absolutas".

 

 Um abraço.

 

 Homero




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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 01:08

GRANDE SARAFELLI.

 

A PALAVRA CERTEZA É TÃO CERTINHA, TÃO EXATA QUE NÃO ADMITE ADJETIVOS!

SÓ FALTA AGORA VOCÊ TER CERTEZA QUE VOCÊ E EU EXISTIMOS.

O HOMERO E O PESKY BEE TALVEZ UM DIA POSSAM ADQUIRIR A CERTEZA DE QUE ELES TAMBÉM EXISTEM.

 

Abraços verdadeiros, com certeza!

 

Mtnos Calil

 

Ps. O grande mérito da lógica cartesiana é a DÚVIDA, COMO MÉTODO PARA SE CHEGAR À CERTEZA. FOI ASSIM QUE  UM DIA EU FUI CARTESIANO. DUVIDAR É PRECISO, MAS NÃO DA PRÓPRIA EXISTÊNCIA!

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 22:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???

 

 

Vou dar minha alfinetada nessa conversa toda...

Não existe "certeza relativa", a certeza, por si, é absoluta. Ou temos certeza ou não temos! A composição "Certeza Absoluta" é uma redundância. O termo mais apropriado para o que chamaram de "certeza relativa", seria Probabilidade, Aproximação.  A certeza sobre algo só existe enquanto da permanência do algo, porém, como nada dura eternamente, as certeza se esvaem com o tempo.

 

E digo mais, o problema com a lógica (ou falta dela) do pensamento de Descartes, é que quando dizemos Penso, logo, existo!", excluímos toda e qualquer outras formas de existência e nos tornamos o único DEUS.

 

Se cada mente só pode ter certeza de sua própria existência, então, qual a mente favorita, qual a mente principal decorrente dessa lógica, a mente de Descartes (que pensou primeiramente sobre isso), a minha ou a de todos os outros 7 bilhões de seres humanos que existem no mundo?  

 

Sarafelli




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SUBJECT: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 06:52

 

 

Filosofia?  Então lá vai:

 

Penso, logo existo.

 

Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mano Pibófilo.

 

A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.

A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).

Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.

Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:

 

================================================

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

================================================

Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.

*MC* (Muito Calmo)

 

Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM

Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 

Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser

que essa definição deveria ser impressa em papel picotado

e com folha dupla para uso subsequente na higienização de

orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a

mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).

 

Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas

bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser

considerado ciência. É um conhecimento aplicado através

de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM

Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 




Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.

                                                                        

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

Albert Einstein

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

 

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

                                          Definições de Metodologia

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

http://www.pedagogiaemfoco.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.




Sarafelli







 


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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 07:49

Olá Mtnos Calil,


Pensei que já havia respondido a sua questão fundamental sobre a existência e tudo mais.


O que digo é que não existimos como sendo obra de materialidade, como fruto de substancialidade, como algo absolutamente distinto do não ser, do vazio absoluto, do nada absoluto.  Mas que existimos como obra de elementos geométricos imateriais, como fruto da interação entre elementos geométricos não substanciais, como algo que existe sem existência, como pontos de geometria imaterial.  Contudo, vou tentar expor de outro modo.


Que dimensão tem o não ser? Terá dimensão finita ou infinita?  Não é mais forçoso que seja infinita?


Em termos ontológicos, quando dizemos que existimos, estamos supondo que somos feitos de ser (matéria), cuja existência decorre da premissa irrefutável de que ele seja algo absolutamente diferente do não ser (do nada absoluto).


Porém, dessa afirmação, decorre que, passam a existir dois elementos que são o ser e o não ser, uma vez que não existindo o não ser, haveria somente o ser, o que seria impraticável, pois é necessidade do ser que ele seja pleno.  Sendo, portanto, o existir um mister de ser e não ser.


De acordo com a física quântica, o ser, o algo, o elemento mais fundamental de todos seria um quark up (e não um glúon, já que uma fração da energia do campo de glúos equivale a massa desses quarks em separado). Sendo o nada mais fundamental de todos a energia do campo bosônico. Sendo o existir físico um mister de partícula e campo e, então, energia e energia, já que matéria é energia ou somente energia. Para a física quântica, então, o universo é somente energia.


Qual a diferença fundamental entre o ser e o não ser?


A primeira diferença absoluta entre ser e não ser, é a forma, já que tanto partículas como campos possuem forma, sejam quais forem elas, sendo a segunda diferença absoluta o conteúdo das formas, que é o próprio ser, que possuem o lado de dentro, que o distingue do lado de fora, e que possui começo, meio e fim, sendo absolutamente diferente do não ser, que não possui esses termos.


Ora, se a diferença entre ser e não ser esta na forma, que tem partes, pois tem começo, meio e fim, onde cada parte, separada, suporta a mesma condição, então, o ser, como algo que tem forma, só pode ser infinitamente divisível.


Um ser absoluto infinitamente “pequeno”, infinitamente numérico, só pode ser um ser formado por pontos de geometria, que são essencialmente infinitamente “pequenos”.


É esse processo de divisão lógica, necessária e indefinida que chamo de Princípio da Fragmentação Necessariamente Indefinida (PFNI).  O outro princípio lógico é o da Incapacidade Interativa Lógico-construtiva (PIILC) que só tem validade quando ignoramos o (PFNI) e que estabelece a falta de um mecanismo de interação logicamente construtivo entre as supostas partículas materiais.


Sempre que eu penso a esse respeito, vejo que ele pode ser expresso de muitos modos possíveis, este é apenas um modo. Não preciso de um LHC para chegar a conclusões lógicas como estas, obtenho tais conclusões, geralmente as mais inspiradoras, no meu sagrado trono, onde pareço ter transtorno bipolar, já que oscilo entre caretas e sorrisos confortantes. 


Esse último trecho é uma homenagem ao Pesky Bee, que realmente não tem qualidades bipolares, parece mais com um tipo de Transtorno Obsessivo Compulsivo Relacionado ao Sistema Digestivo e seus Subprodutos TOCRSDSP. (não estou dizendo isso com raiva, só como sacanagem mesmo, brincadeirinha kkk).


Para os que pensam que a filosofia já morreu, que ela não faz mais parte da ciência, só digo o seguinte; a filosofia é a mãe de todas as ciências.  Não estou dizendo, com isso, que todas as formas de filosofia são corretas, a muita filosofia torta, a exemplo, grande parte da filosofia medieval,  "filosofia cristã". que se apossou e deturpou o legado platônico e socrático.


"Acho" que da para entender isso tudo. 

 

 

 

Sarafelli

 

   



SUBJECT: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: Betto Sarafelli <sarafelli@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 07:50

Muito bom Vitor,

O que o Descartes fez, com aquela história toda, foi simplesmente provar que estava vivo e que tinha consciência disso, nada mais. Detesto o pensamento do Descartes, ele leva a interpretações errôneas sobre a existência quando põe o homem no centro dessa existência.  Leva a supor até mesmo a existência de algo como uma “matrix”.  I hate him!

Sarafelli


Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎05‎:‎51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

 

Filosofia?  Então lá vai:

 

Penso, logo existo.

 

Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mano Pibófilo.

 

A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.

A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).

Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.

Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:

 

================================================

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

================================================

Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.

*MC* (Muito Calmo)

 

Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM

Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 

Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser

que essa definição deveria ser impressa em papel picotado

e com folha dupla para uso subsequente na higienização de

orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a

mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).

 

Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas

bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser

considerado ciência. É um conhecimento aplicado através

de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM

Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 




Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.

                                                                        

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

Albert Einstein

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

 

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

                                          Definições de Metodologia

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

http://www.pedagogiaemfoco.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.




Sarafelli







 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 08:11

Como você pode ter certeza que a pedra não pensa (interrogação(meu lepitope donti havi essa tecla)).

*BW*


Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 2:02, "Betto Sarafelli sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Muito bom Vitor,

O que o Descartes fez, com aquela história toda, foi simplesmente provar que estava vivo e que tinha consciência disso, nada mais. Detesto o pensamento do Descartes, ele leva a interpretações errôneas sobre a existência quando põe o homem no centro dessa existência.  Leva a supor até mesmo a existência de algo como uma “matrix”.  I hate him!

Sarafelli


Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎05‎:‎51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 
 
 
Filosofia?  Então lá vai:
 
Penso, logo existo.
 
Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
 
 
Mano Pibófilo.
 
A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.
A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).
Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.
Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:
 
================================================
O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:
CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA
================================================
Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.
*MC* (Muito Calmo)
 
Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 
 
CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA
 
Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser
que essa definição deveria ser impressa em papel picotado
e com folha dupla para uso subsequente na higienização de
orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a
mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).
 
Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas
bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser
considerado ciência. É um conhecimento aplicado através
de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM
Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 



Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.
Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.
Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.
O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:
CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA
O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )
Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.
Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.
Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.
O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.
Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).
Abraços
Mtnos Calil
TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.
Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.
                                                                        
DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA
Pesky Bee
Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.
Luiz Eduardo                     
Ciência é um método.
Mtnos Calil                          
Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).
Homero
Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.
Alberto Mesquita Filho     
Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda
Feira de Ciência, publicado
por Léo – Luiz Ferraz Neto
Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.
JVictor
Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.
Luiz Eduardo
A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.
Oxford American Dictionary
Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.
Gercinaldo Moura
Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.
G. Myrdal
A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.
Thomas Khun
Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.
Poincaré 
A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.
Wikipédia
Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      
Wikipédia
Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.
Wikipédia 
A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.
Bertrand Russel
Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!
A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.
Michel Blay
A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.
Ander-Egg
A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.
Trujillo Ferrari
A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.
Anônimo
A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.
Anônimo
A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas
Anônimo
A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível
Anônimo
A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.
Jacques Barzun             
A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.
 
Biologist and naturalist E. O. Wilson
The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.
Max Born
Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.
Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon
Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.
Claude Lévi-Strauss
The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.
Freeman Dyson
All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove
Albert Einstein
One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.
Carl Sagan
Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.
Isaac Asimov
Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.
Stuart Firestein
Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.
Richard Feynman
The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:
A centipede was happy quite, until a toad in fun
Said, “Pray, which leg comes after which?”
This raised his doubts to such a pitch
He fell distracted in the ditch
Not knowing how to run.
All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.
If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.
Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.
Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation
  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA
                                                        Definições de Método
Wikipedia
O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência
Cristina Knihs Zierke
                                                       Etapas do método científico
1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.
Caroline Faria
O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.
                                          Definições de Metodologia
William Costa Rodrigues
É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.
pro.br/met05.htm
A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.
Wikipedia
Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas
 
Olá Homero,
É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010
Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.
As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.
Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.



Sarafelli






 

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SUBJECT: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: Betto Sarafelli <sarafelli@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 08:17

Caro Belmirovski,

“Acho” que o pensamento, como o definimos que seja, é algo muito mais complexo, algo que só pode ser constituído por uma trama de muitas substancias químicas, biológicas, por diversidade química, por transformações plásticas nas estruturas celulares, etc, etc e tal.  “Acho”  que uma pedra não tem essas qualidades, pelo menos todas as pedras que já foram vistas aqui na terra e algumas que vieram de outros mundos.

Sarafelli 

Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎07‎:‎11
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

Como você pode ter certeza que a pedra não pensa (interrogação(meu lepitope donti havi essa tecla)).

*BW*


Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 2:02, "Betto Sarafelli sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Muito bom Vitor,

O que o Descartes fez, com aquela história toda, foi simplesmente provar que estava vivo e que tinha consciência disso, nada mais. Detesto o pensamento do Descartes, ele leva a interpretações errôneas sobre a existência quando põe o homem no centro dessa existência.  Leva a supor até mesmo a existência de algo como uma “matrix”.  I hate him!

Sarafelli


Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎05‎:‎51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 
 
 
Filosofia?  Então lá vai:
 
Penso, logo existo.
 
Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
 
 
Mano Pibófilo.
 
A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.
A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).
Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.
Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:
 
================================================
O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:
CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA
================================================
Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.
*MC* (Muito Calmo)
 
Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 
 
CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA
 
Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser
que essa definição deveria ser impressa em papel picotado
e com folha dupla para uso subsequente na higienização de
orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a
mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).
 
Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas
bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser
considerado ciência. É um conhecimento aplicado através
de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM
Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 



Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.
Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.
Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.
O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:
CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA
O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )
Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.
Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.
Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.
O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.
Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).
Abraços
Mtnos Calil
TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.
Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.
                                                                        
DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA
Pesky Bee
Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.
Luiz Eduardo                     
Ciência é um método.
Mtnos Calil                          
Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).
Homero
Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.
Alberto Mesquita Filho     
Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda
Feira de Ciência, publicado
por Léo – Luiz Ferraz Neto
Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.
JVictor
Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.
Luiz Eduardo
A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.
Oxford American Dictionary
Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.
Gercinaldo Moura
Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.
G. Myrdal
A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.
Thomas Khun
Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.
Poincaré 
A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.
Wikipédia
Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      
Wikipédia
Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.
Wikipédia 
A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.
Bertrand Russel
Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!
A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.
Michel Blay
A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.
Ander-Egg
A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.
Trujillo Ferrari
A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.
Anônimo
A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.
Anônimo
A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas
Anônimo
A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível
Anônimo
A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.
Jacques Barzun             
A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.
 
Biologist and naturalist E. O. Wilson
The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.
Max Born
Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.
Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon
Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.
Claude Lévi-Strauss
The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.
Freeman Dyson
All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove
Albert Einstein
One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.
Carl Sagan
Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.
Isaac Asimov
Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.
Stuart Firestein
Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.
Richard Feynman
The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:
A centipede was happy quite, until a toad in fun
Said, “Pray, which leg comes after which?”
This raised his doubts to such a pitch
He fell distracted in the ditch
Not knowing how to run.
All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.
If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.
Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.
Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation
  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA
                                                        Definições de Método
Wikipedia
O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência
Cristina Knihs Zierke
                                                       Etapas do método científico
1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.
Caroline Faria
O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.
                                          Definições de Metodologia
William Costa Rodrigues
É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.
pro.br/met05.htm
A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.
Wikipedia
Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas
 
Olá Homero,
É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010
Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.
As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.
Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.



Sarafelli






 

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SUBJECT: Afinal, Safarelli, nós existimos ou não existimos?
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 08:29

Safarelli - ”Em termos ontológicos, quando dizemos que existimos, estamos supondo que somos feitos de ser (matéria), cuja existência decorre da premissa irrefutável de que ele seja algo absolutamente diferente do não ser (do nada absoluto).”

Calil –

a) Quando VOCÊ diz que existimos, você está supondo tudo isso. Esse é o significado que VOCÊ está atribuindo ao verbo existir.  Quando eu uso o verbo existir não estou SUPONDO absolutamente nada.

b) Eu continuo ainda querendo saber se você tem alguma dúvida sobre sua existência, pois eu tenho certeza (absoluta)  que existimos. Uma coisa é dizer SIMPLESMENTE: NÓS EXISTIMOS. Outra coisa é explicar o significado atribuído ao verbo existir. São dois momentos da comunicação, cuja compreensão requer um procedimento lógico passo a passo. Uma coisa é dizer “o ar que respiramos existe” outra coisa é descrever o que é este ar. Uma coisa é dizer “o homem tem a capacidade de pensar que as formigas não têm”. Outra coisa é explicar o que é o pensamento (e se possível, como as formigas conseguem viver de forma bastante organizada  - e muito disciplinada - sem pensar).

MC

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 07:49
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???

 

 

Olá Mtnos Calil,

Pensei que já havia respondido a sua questão fundamental sobre a existência e tudo mais.

O que digo é que não existimos como sendo obra de materialidade, como fruto de substancialidade, como algo absolutamente distinto do não ser, do vazio absoluto, do nada absoluto.  Mas que existimos como obra de elementos geométricos imateriais, como fruto da interação entre elementos geométricos não substanciais, como algo que existe sem existência, como pontos de geometria imaterial.  Contudo, vou tentar expor de outro modo.

Que dimensão tem o não ser? Terá dimensão finita ou infinita?  Não é mais forçoso que seja infinita?

Em termos ontológicos, quando dizemos que existimos, estamos supondo que somos feitos de ser (matéria), cuja existência decorre da premissa irrefutável de que ele seja algo absolutamente diferente do não ser (do nada absoluto).

Porém, dessa afirmação, decorre que, passam a existir dois elementos que são o ser e o não ser, uma vez que não existindo o não ser, haveria somente o ser, o que seria impraticável, pois é necessidade do ser que ele seja pleno.  Sendo, portanto, o existir um mister de ser e não ser.

De acordo com a física quântica, o ser, o algo, o elemento mais fundamental de todos seria um quark up (e não um glúon, já que uma fração da energia do campo de glúos equivale a massa desses quarks em separado). Sendo o nada mais fundamental de todos a energia do campo bosônico. Sendo o existir físico um mister de partícula e campo e, então, energia e energia, já que matéria é energia ou somente energia. Para a física quântica, então, o universo é somente energia.

Qual a diferença fundamental entre o ser e o não ser?

A primeira diferença absoluta entre ser e não ser, é a forma, já que tanto partículas como campos possuem forma, sejam quais forem elas, sendo a segunda diferença absoluta o conteúdo das formas, que é o próprio ser, que possuem o lado de dentro, que o distingue do lado de fora, e que possui começo, meio e fim, sendo absolutamente diferente do não ser, que não possui esses termos.

Ora, se a diferença entre ser e não ser esta na forma, que tem partes, pois tem começo, meio e fim, onde cada parte, separada, suporta a mesma condição, então, o ser, como algo que tem forma, só pode ser infinitamente divisível.

Um ser absoluto infinitamente “pequeno”, infinitamente numérico, só pode ser um ser formado por pontos de geometria, que são essencialmente infinitamente “pequenos”.

É esse processo de divisão lógica, necessária e indefinida que chamo de Princípio da Fragmentação Necessariamente Indefinida (PFNI).  O outro princípio lógico é o da Incapacidade Interativa Lógico-construtiva (PIILC) que só tem validade quando ignoramos o (PFNI) e que estabelece a falta de um mecanismo de interação logicamente construtivo entre as supostas partículas materiais.

Sempre que eu penso a esse respeito, vejo que ele pode ser expresso de muitos modos possíveis, este é apenas um modo. Não preciso de um LHC para chegar a conclusões lógicas como estas, obtenho tais conclusões, geralmente as mais inspiradoras, no meu sagrado trono, onde pareço ter transtorno bipolar, já que oscilo entre caretas e sorrisos confortantes. 

Esse último trecho é uma homenagem ao Pesky Bee, que realmente não tem qualidades bipolares, parece mais com um tipo de Transtorno Obsessivo Compulsivo Relacionado ao Sistema Digestivo e seus Subprodutos TOCRSDSP. (não estou dizendo isso com raiva, só como sacanagem mesmo, brincadeirinha kkk).

Para os que pensam que a filosofia já morreu, que ela não faz mais parte da ciência, só digo o seguinte; a filosofia é a mãe de todas as ciências.  Não estou dizendo, com isso, que todas as formas de filosofia são corretas, a muita filosofia torta, a exemplo, grande parte da filosofia medieval,  "filosofia cristã". que se apossou e deturpou o legado platônico e socrático.

"Acho" que da para entender isso tudo. 

Sarafelli

 

   

 

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SUBJECT: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 08:32

Descartes não PROVOU nada.

MC

 

Ps. O que é evidente não carece de prova.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 07:51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Muito bom Vitor,

 

O que o Descartes fez, com aquela história toda, foi simplesmente provar que estava vivo e que tinha consciência disso, nada mais. Detesto o pensamento do Descartes, ele leva a interpretações errôneas sobre a existência quando põe o homem no centro dessa existência.  Leva a supor até mesmo a existência de algo como uma “matrix”.  I hate him!

 

Sarafelli

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎05‎:‎51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

 

 

Filosofia?  Então lá vai:

 

Penso, logo existo.

 

Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mano Pibófilo.

 

A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.

A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).

Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.

Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:

 

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O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

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Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.

*MC* (Muito Calmo)

 

Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM

Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 

Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser

que essa definição deveria ser impressa em papel picotado

e com folha dupla para uso subsequente na higienização de

orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a

mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).

 

Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas

bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser

considerado ciência. É um conhecimento aplicado através

de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM

Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 



Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.

                                                                        

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

Albert Einstein

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

 

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

                                          Definições de Metodologia

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

http://www.pedagogiaemfoco.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.



Sarafelli





 


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SUBJECT: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 08:35

Sobre a elocubração a respeito das pobres pedras que não pensam:

 

a) O ato de pensar requer um sistema cérebro-mente como o conhecemos

b) A pedra não possui esse sistema

c) Logo, a pedra não pensa

 

O que é evidente não carece de prova.

 

MC

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 08:11
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Como você pode ter certeza que a pedra não pensa (interrogação(meu lepitope donti havi essa tecla)).

 

*BW*

 

Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 2:02, "Betto Sarafelli sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Muito bom Vitor,

 

O que o Descartes fez, com aquela história toda, foi simplesmente provar que estava vivo e que tinha consciência disso, nada mais. Detesto o pensamento do Descartes, ele leva a interpretações errôneas sobre a existência quando põe o homem no centro dessa existência.  Leva a supor até mesmo a existência de algo como uma “matrix”.  I hate him!

 

Sarafelli

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎05‎:‎51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

 

 

Filosofia?  Então lá vai:

 

Penso, logo existo.

 

Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mano Pibófilo.

 

A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.

A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).

Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.

Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:

 

================================================

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

================================================

Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.

*MC* (Muito Calmo)

 

Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM

Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 

Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser

que essa definição deveria ser impressa em papel picotado

e com folha dupla para uso subsequente na higienização de

orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a

mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).

 

Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas

bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser

considerado ciência. É um conhecimento aplicado através

de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM

Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 



Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.

                                                                        

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

 

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

                                          Definições de Metodologia

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.



Sarafelli





 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 08:38

só concluindo...

Agora, se você entende que "pensar" possa ser algo ainda mais sutil, que o pensamento humano, é outra história.  

Concordo que todas as coisas estão interligadas, que "sentem" a atuação umas das outras, talvez a pedra "saiba" que esta sujeita a gravidade do planeta ou que esteja vagando no espaço, talvez ela "sinta" que está fria ou quente, molhada ou enxuta, sob pressão ou aliviada, etc, etc e tal. 

Mas, certamente, uma pedra não faz planos para o futuro, não planeja fazer compras ou encontrar alguns amigos.

Concorda com isso?

Sarafelli

SUBJECT: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 08:40

Mais uma palavra que aguarda uma definição: pensamento.

Como é que eu posso conversar com alguém sobre o pensamento sem saber qual é o significado que o interlocutor atribui ao mesmo?

MC

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 08:18
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Caro Belmirovski,

 

“Acho” que o pensamento, como o definimos que seja, é algo muito mais complexo, algo que só pode ser constituído por uma trama de muitas substancias químicas, biológicas, por diversidade química, por transformações plásticas nas estruturas celulares, etc, etc e tal.  “Acho”  que uma pedra não tem essas qualidades, pelo menos todas as pedras que já foram vistas aqui na terra e algumas que vieram de outros mundos.

 

Sarafelli 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎07‎:‎11
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Como você pode ter certeza que a pedra não pensa (interrogação(meu lepitope donti havi essa tecla)).

 

*BW*

 

Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 2:02, "Betto Sarafelli sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Muito bom Vitor,

 

O que o Descartes fez, com aquela história toda, foi simplesmente provar que estava vivo e que tinha consciência disso, nada mais. Detesto o pensamento do Descartes, ele leva a interpretações errôneas sobre a existência quando põe o homem no centro dessa existência.  Leva a supor até mesmo a existência de algo como uma “matrix”.  I hate him!

 

Sarafelli

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎05‎:‎51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

 

 

Filosofia?  Então lá vai:

 

Penso, logo existo.

 

Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mano Pibófilo.

 

A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.

A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).

Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.

Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:

 

================================================

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

================================================

Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.

*MC* (Muito Calmo)

 

Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM

Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 

Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser

que essa definição deveria ser impressa em papel picotado

e com folha dupla para uso subsequente na higienização de

orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a

mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).

 

Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas

bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser

considerado ciência. É um conhecimento aplicado através

de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM

Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 



Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.

                                                                        

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

 

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

                                          Definições de Metodologia

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.



Sarafelli





 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 08:50

Pois é, caro abelho, ou seria, zangão. Mas, já que estamos filosofando e viajando tanto na maionese, o pensar como o concebemos, sim. Mas e que tal se as pedras e todos os outros objetos inanimados não possuem uma teia de dispositivos até hoje não detectados, capazes de alguma forma de interagirem entre eles gerando quem sabe até uma consciência coletiva. Essa forma de interagir poderia ser inserida no conceito de pensamento. Uma grande besteira, mas não se pode ter certeza absoluta que não seja assim ou algo parecido. Ai, ai, ai, se o Léo estivesse por aqui...

*BW*


Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 2:25, "Betto Sarafelli sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Caro Belmirovski,

“Acho” que o pensamento, como o definimos que seja, é algo muito mais complexo, algo que só pode ser constituído por uma trama de muitas substancias químicas, biológicas, por diversidade química, por transformações plásticas nas estruturas celulares, etc, etc e tal.  “Acho”  que uma pedra não tem essas qualidades, pelo menos todas as pedras que já foram vistas aqui na terra e algumas que vieram de outros mundos.

Sarafelli 

Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎07‎:‎11
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 
Como você pode ter certeza que a pedra não pensa (interrogação(meu lepitope donti havi essa tecla)).

*BW*


Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 2:02, "Betto Sarafelli sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Muito bom Vitor,

O que o Descartes fez, com aquela história toda, foi simplesmente provar que estava vivo e que tinha consciência disso, nada mais. Detesto o pensamento do Descartes, ele leva a interpretações errôneas sobre a existência quando põe o homem no centro dessa existência.  Leva a supor até mesmo a existência de algo como uma “matrix”.  I hate him!

Sarafelli


Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎05‎:‎51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 
 
 
Filosofia?  Então lá vai:
 
Penso, logo existo.
 
Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
 
 
Mano Pibófilo.
 
A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.
A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).
Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.
Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:
 
================================================
O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:
CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA
================================================
Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.
*MC* (Muito Calmo)
 
Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 
 
CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA
 
Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser
que essa definição deveria ser impressa em papel picotado
e com folha dupla para uso subsequente na higienização de
orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a
mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).
 
Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas
bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser
considerado ciência. É um conhecimento aplicado através
de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM
Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 



Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.
Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.
Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.
O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:
CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA
O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )
Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.
Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.
Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.
O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.
Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).
Abraços
Mtnos Calil
TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.
Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.
                                                                        
DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA
Pesky Bee
Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.
Luiz Eduardo                     
Ciência é um método.
Mtnos Calil                          
Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).
Homero
Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.
Alberto Mesquita Filho     
Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda
Feira de Ciência, publicado
por Léo – Luiz Ferraz Neto
Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.
JVictor
Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.
Luiz Eduardo
A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.
Oxford American Dictionary
Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.
Gercinaldo Moura
Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.
G. Myrdal
A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.
Thomas Khun
Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.
Poincaré 
A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.
Wikipédia
Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      
Wikipédia
Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.
Wikipédia 
A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.
Bertrand Russel
Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!
A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.
Michel Blay
A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.
Ander-Egg
A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.
Trujillo Ferrari
A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.
Anônimo
A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.
Anônimo
A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas
Anônimo
A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível
Anônimo
A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.
Jacques Barzun             
A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.
 
Biologist and naturalist E. O. Wilson
The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.
Max Born
Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.
Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon
Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.
Claude Lévi-Strauss
The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.
Freeman Dyson
All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove
Albert Einstein
One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.
Carl Sagan
Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.
Isaac Asimov
Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.
Stuart Firestein
Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.
Richard Feynman
The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:
A centipede was happy quite, until a toad in fun
Said, “Pray, which leg comes after which?”
This raised his doubts to such a pitch
He fell distracted in the ditch
Not knowing how to run.
All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.
If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.
Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.
Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation
  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA
                                                        Definições de Método
Wikipedia
O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência
Cristina Knihs Zierke
                                                       Etapas do método científico
1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.
Caroline Faria
O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.
                                          Definições de Metodologia
William Costa Rodrigues
É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.
pro.br/met05.htm
A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.
Wikipedia
Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas
 
Olá Homero,
É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010
Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.
As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.
Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.



Sarafelli






 

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SUBJECT: Re: Afinal, Safarelli, nós existimos ou não existimos?
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 08:57

Mtnos Calil,

 

Isso que digo em:

 

 "Em termos ontológicos, quando dizemos que existimos, estamos supondo que somos feitos de ser(matéria), cuja existência decorre da premissa irrefutável de que ele seja algo absolutamente diferente do não ser (do nada absoluto)".

 

Não é o que afirmo como existir, essa é a definição reducionista da existência do ser, como a matéria e a energia da física, minha ideia de existir e dita é dada em:

 

"O que digo é que não existimos como sendo obra de materialidade, como fruto de substancialidade, como algo absolutamente distinto do não ser, do vazio absoluto, do nada absoluto.  Mas que existimos como obra de elementos geométricos imateriais, como fruto da interação entre elementos geométricos não substanciais, como algo que existe sem existência, como pontos de geometria imaterial". 

 

Todos dizem que existimos realmente, eu digo que existimos como produto da geometria sem materialidade.


Te pergunto, não são coisas distintas


Sarafelli 



SUBJECT: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 08:59

É evidente que a pedra não sabe nada, não sente nada e não pensa nada. ELA NÃO VIVE.

O que eu queria saber é se a formiga sente dor quando alguém pisa nela  e se percebe a sensação da dor. Se ela não sentir dor alguma eu ficarei livre do meu sentimento de culpa originado pelo crime de tirar-lhe a vida, porque me disseram que todo ser vivo tem o direito de continuar vivo. Mas eu sei que o boi ou a vaca sentem muita dor quando esfaqueadas. Já a grama me parece que não sente nada quando eu piso nela.

Mas a grama, como a formiga e o boi VIVEM.  Mas o que significa VIVER?  Se eu tivesse a liberdade de definir o que é viver, eu diria que a sensação de prazer e dor é pré-requisito da vida. VIVER SERIA ENTÃO EXISTIR SENTINDO PRAZER E DOR.

Mtnos Calil

 

Ps1. Se as palavras sentimento e sensação têm significados distintos, falta um verbo para sensação, já que o sentimento foi contemplado com o verbo sentir. Porém mesmo sem o verbo  “sensar”,  precisamos saber qual é a diferença entre sentimento e sensação. Dizem que existem até a sensação e o sentimento ilusórios.

 

Ps2.Você faz uma pergunta e nem informa para quem ela está sendo dirigida?

 

Ps3. Pode continuar excluindo as mensagens às quais você responde, pois eu vou JUNTAR TUDO. Segure-se com bastante firmeza para evitar cair do cavalo. Este material está ficando sensacional para um curso de lógica semântica aplicada à vida ( e não à filosofia).

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 08:38
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

só concluindo...

 

Agora, se você entende que "pensar" possa ser algo ainda mais sutil, que o pensamento humano, é outra história.  

 

Concordo que todas as coisas estão interligadas, que "sentem" a atuação umas das outras, talvez a pedra "saiba" que esta sujeita a gravidade do planeta ou que esteja vagando no espaço, talvez ela "sinta" que está fria ou quente, molhada ou enxuta, sob pressão ou aliviada, etc, etc e tal. 



Mas, certamente, uma pedra não faz planos para o futuro, não planeja fazer compras ou encontrar alguns amigos.

 

Concorda com isso?

 

Sarafelli

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SUBJECT: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 09:00

Desde quando definir o significado das palavras que usamos é “viajar na maionese”?

MC (sem aspas ou estrelinhas, ou entrelinhas).

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 08:51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Pois é, caro abelho, ou seria, zangão. Mas, já que estamos filosofando e viajando tanto na maionese, o pensar como o concebemos, sim. Mas e que tal se as pedras e todos os outros objetos inanimados não possuem uma teia de dispositivos até hoje não detectados, capazes de alguma forma de interagirem entre eles gerando quem sabe até uma consciência coletiva. Essa forma de interagir poderia ser inserida no conceito de pensamento. Uma grande besteira, mas não se pode ter certeza absoluta que não seja assim ou algo parecido. Ai, ai, ai, se o Léo estivesse por aqui...

 

*BW*

 

Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 2:25, "Betto Sarafelli sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Caro Belmirovski,

 

“Acho” que o pensamento, como o definimos que seja, é algo muito mais complexo, algo que só pode ser constituído por uma trama de muitas substancias químicas, biológicas, por diversidade química, por transformações plásticas nas estruturas celulares, etc, etc e tal.  “Acho”  que uma pedra não tem essas qualidades, pelo menos todas as pedras que já foram vistas aqui na terra e algumas que vieram de outros mundos.

 

Sarafelli 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎07‎:‎11
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Como você pode ter certeza que a pedra não pensa (interrogação(meu lepitope donti havi essa tecla)).

 

*BW*

 

Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 2:02, "Betto Sarafelli sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Muito bom Vitor,

 

O que o Descartes fez, com aquela história toda, foi simplesmente provar que estava vivo e que tinha consciência disso, nada mais. Detesto o pensamento do Descartes, ele leva a interpretações errôneas sobre a existência quando põe o homem no centro dessa existência.  Leva a supor até mesmo a existência de algo como uma “matrix”.  I hate him!

 

Sarafelli

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎05‎:‎51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

 

 

Filosofia?  Então lá vai:

 

Penso, logo existo.

 

Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mano Pibófilo.

 

A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.

A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).

Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.

Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:

 

================================================

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

================================================

Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.

*MC* (Muito Calmo)

 

Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM

Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 

Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser

que essa definição deveria ser impressa em papel picotado

e com folha dupla para uso subsequente na higienização de

orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a

mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).

 

Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas

bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser

considerado ciência. É um conhecimento aplicado através

de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM

Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 



Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.

                                                                        

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

 

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

                                          Definições de Metodologia

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.



Sarafelli





 


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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 09:10

Bem, primeiro, não me referi à viagem na maionese a definição do significado das palavras. Mas creio que isso vai sendo feito à medida que uma linguagem vai sendo construída. A partir do momento que esta linguagem já está estruturada, palavras novas podem ser incorporadas e seu significado discutido. As demais já consagradas, cabe a nós aprender seu significado da maneira como foram idealizadas por seus criadores. Se não for assim, a linguagem se torna pedante e perde seu objetivo principal que é a comunicação.

*BW*


Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 3:01, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Desde quando definir o significado das palavras que usamos é “viajar na maionese”?
MC (sem aspas ou estrelinhas, ou entrelinhas).
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 08:51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
 
 
Pois é, caro abelho, ou seria, zangão. Mas, já que estamos filosofando e viajando tanto na maionese, o pensar como o concebemos, sim. Mas e que tal se as pedras e todos os outros objetos inanimados não possuem uma teia de dispositivos até hoje não detectados, capazes de alguma forma de interagirem entre eles gerando quem sabe até uma consciência coletiva. Essa forma de interagir poderia ser inserida no conceito de pensamento. Uma grande besteira, mas não se pode ter certeza absoluta que não seja assim ou algo parecido. Ai, ai, ai, se o Léo estivesse por aqui...
 
*BW*
 
Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 2:25, "Betto Sarafelli sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
 
Caro Belmirovski,
 
“Acho” que o pensamento, como o definimos que seja, é algo muito mais complexo, algo que só pode ser constituído por uma trama de muitas substancias químicas, biológicas, por diversidade química, por transformações plásticas nas estruturas celulares, etc, etc e tal.  “Acho”  que uma pedra não tem essas qualidades, pelo menos todas as pedras que já foram vistas aqui na terra e algumas que vieram de outros mundos.
 
Sarafelli 
 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎07‎:‎11
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 
Como você pode ter certeza que a pedra não pensa (interrogação(meu lepitope donti havi essa tecla)).
 
*BW*
 
Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 2:02, "Betto Sarafelli sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
 
Muito bom Vitor,
 
O que o Descartes fez, com aquela história toda, foi simplesmente provar que estava vivo e que tinha consciência disso, nada mais. Detesto o pensamento do Descartes, ele leva a interpretações errôneas sobre a existência quando põe o homem no centro dessa existência.  Leva a supor até mesmo a existência de algo como uma “matrix”.  I hate him!
 
Sarafelli
 
 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎05‎:‎51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 
 
 
Filosofia?  Então lá vai:
 
Penso, logo existo.
 
Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
 
 
Mano Pibófilo.
 
A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.
A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).
Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.
Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:
 
================================================
O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:
CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA
================================================
Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.
*MC* (Muito Calmo)
 
Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 
 
CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA
 
Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser
que essa definição deveria ser impressa em papel picotado
e com folha dupla para uso subsequente na higienização de
orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a
mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).
 
Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas
bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser
considerado ciência. É um conhecimento aplicado através
de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM
Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 


Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.
Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.
Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.
O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:
CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA
O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )
Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.
Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.
Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.
O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.
Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).
Abraços
Mtnos Calil
TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.
Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.
                                                                        
DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA
Pesky Bee
Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.
Luiz Eduardo                     
Ciência é um método.
Mtnos Calil                          
Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).
Homero
Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.
Alberto Mesquita Filho     
Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda
Feira de Ciência, publicado
por Léo – Luiz Ferraz Neto
Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.
JVictor
Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.
Luiz Eduardo
A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.
Oxford American Dictionary
Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.
Gercinaldo Moura
Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.
G. Myrdal
A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.
Thomas Khun
Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.
Poincaré 
A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.
Wikipédia
Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      
Wikipédia
Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.
Wikipédia 
A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.
Bertrand Russel
Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!
A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.
Michel Blay
A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.
Ander-Egg
A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.
Trujillo Ferrari
A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.
Anônimo
A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.
Anônimo
A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas
Anônimo
A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível
Anônimo
A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.
Jacques Barzun             
A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.
 
Biologist and naturalist E. O. Wilson
The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.
Max Born
Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.
Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon
Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.
Claude Lévi-Strauss
The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.
Freeman Dyson
All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove
Albert Einstein
One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.
Carl Sagan
Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.
Isaac Asimov
Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.
Stuart Firestein
Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.
Richard Feynman
The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:
A centipede was happy quite, until a toad in fun
Said, “Pray, which leg comes after which?”
This raised his doubts to such a pitch
He fell distracted in the ditch
Not knowing how to run.
All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.
If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.
Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.
Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation
  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA
                                                        Definições de Método
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O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência
Cristina Knihs Zierke
                                                       Etapas do método científico
1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.
Caroline Faria
O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.
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William Costa Rodrigues
É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.
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A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.
Wikipedia
Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas
 
Olá Homero,
É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

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1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010
Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.
As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.
Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.


Sarafelli




 

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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 09:11

Mtnos Calil,

A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".

Fazendo uso de suas próprias palavras, te respondo sobre a definição de "Pensamento", no contexto que foi empregado, então te digo; O que é evidente não carece de prova (ou melhor, de definição)!

O que "pensa" sobre isso?


Sarafelli


 

SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Afinal, Safarelli, nós existimos ou não existimos?
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 09:31

Pronto, Sarafelli!

Finalmente você admitiu que EXISTIMOS!

Ufa... a D. Lógica teve que fazer um esforço descomunal para ser admitida nesta sala virtual.

 

A SUA CONFISSÃO ESTÁ EXPRESSA NESTAS PALAVRAS: “ EXISTIMOS”, seguida de uma explicação sobre o COMO existimos.

Sabendo que você concorda com a nossa existência, poderemos agora discutir os significados atribuídos ao verbo existir, e ao seu respectivo substantivo, que é o “ato”de existir.

Deixa eu ver como o Aurelião define a palavra ATO:

 

Nossa senhora da linguística!!! – a palavra ato tem 10 diferentes significados que aparecem em 20 exemplos. O curioso, também é  que o Aurélio define a existência como sendo o FATO DE EXISTIR e não o ATO de existir. Além disso,  ele que é apaixonado obsessivamente pela sinonímia se esqueceu de arrolar a palavra ATO como sinônimo de FATO.

 

Abraços eufóricos!

Mtnos Calil

 

Ps.  Como nós existimos?  Nós existimos vivendo, sentindo e pensando, sendo constituídos de bilhões de células organizadas em diferentes órgãos do nosso corpo, cada qual com sua respectiva função. Uma coisa que distingue marcadamente os seres humanos de todas as outras coisas existentes no mundo material  é a PALAVRA, que ao mesmo tempo é produto e expressão do pensamento. Como a vida e a palavra surgiram na face da terra é um mistério que talvez jamais venha a ser desvendado.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 08:57
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Afinal, Safarelli, nós existimos ou não existimos?

 

 

Mtnos Calil,

 

Isso que digo em:

 

 "Em termos ontológicos, quando dizemos que existimos, estamos supondo que somos feitos de ser(matéria), cuja existência decorre da premissa irrefutável de que ele seja algo absolutamente diferente do não ser (do nada absoluto)".

 

Não é o que afirmo como existir, essa é a definição reducionista da existência do ser, como a matéria e a energia da física, minha ideia de existir e dita é dada em:

 

"O que digo é que não existimos como sendo obra de materialidade, como fruto de substancialidade, como algo absolutamente distinto do não ser, do vazio absoluto, do nada absoluto.  Mas que existimos como obra de elementos geométricos imateriais, como fruto da interação entre elementos geométricos não substanciais, como algo que existe sem existência, como pontos de geometria imaterial". 

 

Todos dizem que existimos realmente, eu digo que existimos como produto da geometria sem materialidade.

 

Te pergunto, não são coisas distintas

 

Sarafelli 

 

��Å




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SUBJECT: RES: [ciencialist] É a lógica, "BW", é a lógica!
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 09:56

OK,  “BW”. ( Não confundir com BMW,  sigla de Bayerische Motoren Werke, expressão alemã que significa "Fábrica de Motores da Baviera”)

 

Agora ficou claro que  a sua viagem na maionese  (sua no sentido de ser a sua expressão) não conta com a presença  do significado das palavras.

O homem criará eternamente novas palavras que serão necessárias ora para designar coisas novas ora para dar maior precisão semântica para palavras já existentes. ( a linguagem tem variações intensas no seu grau de precisão/imprecisão).

 

O que estou propondo é um MODO COMUNICACIONAL, baseado no maior rigor semântico possível.

Esse modo não é para ser utilizado o tempo todo e sim nas ocasiões onde o rigor se torna útil, facilitando a compreensão do que é dito ou escrito e aumentando o nível de produtividade de todas as tarefas executadas por um grupo de pessoas.

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps1. Descobri recentemente que Voltaire apoiaria esse método. Espero encontrar algum voltairiano vivo para me socorrer.

Ps2. Estou discutindo com a minha psicoterapeuta este fato semântico que está me intrigando: ela lida com fenômenos inconscientes, mas não usa a palavra inconsciente. Minha luta agora será para descobrir se ela aceita a existência de processos mentais inconscientes e, se aceita,  como lida com eles.  

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 09:10
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Bem, primeiro, não me referi à viagem na maionese a definição do significado das palavras. Mas creio que isso vai sendo feito à medida que uma linguagem vai sendo construída. A partir do momento que esta linguagem já está estruturada, palavras novas podem ser incorporadas e seu significado discutido. As demais já consagradas, cabe a nós aprender seu significado da maneira como foram idealizadas por seus criadores. Se não for assim, a linguagem se torna pedante e perde seu objetivo principal que é a comunicação.

 

*BW*

 

Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 3:01, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Desde quando definir o significado das palavras que usamos é “viajar na maionese”?

MC (sem aspas ou estrelinhas, ou entrelinhas).

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 08:51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Pois é, caro abelho, ou seria, zangão. Mas, já que estamos filosofando e viajando tanto na maionese, o pensar como o concebemos, sim. Mas e que tal se as pedras e todos os outros objetos inanimados não possuem uma teia de dispositivos até hoje não detectados, capazes de alguma forma de interagirem entre eles gerando quem sabe até uma consciência coletiva. Essa forma de interagir poderia ser inserida no conceito de pensamento. Uma grande besteira, mas não se pode ter certeza absoluta que não seja assim ou algo parecido. Ai, ai, ai, se o Léo estivesse por aqui...

 

*BW*

 

Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 2:25, "Betto Sarafelli sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Caro Belmirovski,

 

“Acho” que o pensamento, como o definimos que seja, é algo muito mais complexo, algo que só pode ser constituído por uma trama de muitas substancias químicas, biológicas, por diversidade química, por transformações plásticas nas estruturas celulares, etc, etc e tal.  “Acho”  que uma pedra não tem essas qualidades, pelo menos todas as pedras que já foram vistas aqui na terra e algumas que vieram de outros mundos.

 

Sarafelli 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎07‎:‎11
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Como você pode ter certeza que a pedra não pensa (interrogação(meu lepitope donti havi essa tecla)).

 

*BW*

 

Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 2:02, "Betto Sarafelli sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Muito bom Vitor,

 

O que o Descartes fez, com aquela história toda, foi simplesmente provar que estava vivo e que tinha consciência disso, nada mais. Detesto o pensamento do Descartes, ele leva a interpretações errôneas sobre a existência quando põe o homem no centro dessa existência.  Leva a supor até mesmo a existência de algo como uma “matrix”.  I hate him!

 

Sarafelli

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎05‎:‎51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

 

 

Filosofia?  Então lá vai:

 

Penso, logo existo.

 

Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mano Pibófilo.

 

A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.

A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).

Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.

Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:

 

================================================

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

================================================

Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.

*MC* (Muito Calmo)

 

Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM

Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 

Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser

que essa definição deveria ser impressa em papel picotado

e com folha dupla para uso subsequente na higienização de

orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a

mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).

 

Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas

bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser

considerado ciência. É um conhecimento aplicado através

de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM

Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.

                                                                        

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

 

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

                                          Definições de Metodologia

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.

 

Sarafelli

 

 

 


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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Afinal, S afarelli, nós existimos ou não existimos?
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 10:08

Meu caro Mtnos Calil,

 

Mesmo que eu estivesse morto, mesmo assim, eu encontraria um jeito de voltar a vida somente para dizer que Não! Não! Não, você ainda não me entendeu!


Se o seu conceito de existir for o mesmo que o de ser formado por matéria e energia, então, definitivamente, digo que, nada é o que há, o universo não existe e nós não existimos.


O que eu disse foi que EXISTIMOS como elementos geométricos sem substancialidade, sem materialidade e que o UNIVERSO é apenas um ESPAÇO absolutamente vazio e dimensionalmente infinito que CONTÉM esses elementos geométricos imateriais.


Eu faço uma distinção clara entre um existir material e um existir imaterial.  O que eu digo é que matéria não existe, que energia não existe, que não houve surgimento, nascimento, diferenciação entre ser e não ser.  Que tudo é aqui e agora, que nunca foi ou deixará de ser.

 

Sarafelli

 


SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 10:22

1. AGORA VOCÊ ME ABALOU PROFUNDAMENTE, Sarafa.

O PENSAMENTO É ALGO TÃO FANTÁSTICO QUE FOGE À COMPETÊNCIA DOS AURELIANOS PARA SER DEFINIDO. Há 50 anos estou querendo saber como funciona essa coisa e parece que nem em 500 anos vou descobrir.

 

2. Fui eu quem disse “o que é evidente não carece de prova”.  Viu agora como o fato de você excluir das suas respostas as mensagens que você está respondendo, MUTILA a comunicação, sacrificando a sua (dela) verdade?

 

3. “O que é evidente não carece de definição” – esta frase é sua.  Tudo que existe requer uma definição, sim senhor - ou seja uma atribuição de significado – para, simplesmente, que os humanos possam se entender quando fazem uso das palavras.  O desafio é definir algumas palavras que resistem tenazmente à definição. Por exemplo: qual seria o significado da palavra significado? O significado do verbo existir já começamos a discutir.

Lembro que não sairei daqui enquanto não tiver uma definição de  ciência e  de metodologia cientifica para colocar na manga do meu colete. O “feto” da minha definição de ciência em gestação é o seguinte:

“Ciência é conhecimento aplicado com base numa metodologia” . A nossa abelha aborrecida confundiu o feto com um recém-nascido. O nome técnico desta confusão é metonímia. Ele trocou a parte (o feto) pelo todo (o nascido)

 

Abraços resignados

*MC*

 

Ps. Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO. Um cara me disse que eu gastei muito tempo para criar uma coisa inútil. O que é útil para alguns pode ser inútil para outros. O pensamento é um exemplo desta utilidade/inutilidade, que pode também ser fonte de prazer e desprezar.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 09:12
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mtnos Calil,

 

A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".

 

Fazendo uso de suas próprias palavras, te respondo sobre a definição de "Pensamento", no contexto que foi empregado, então te digo; O que é evidente não carece de prova (ou melhor, de definição)!

 

O que "pensa" sobre isso?

 

 

Sarafelli

 

 

 




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SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Re: Afinal, S afarelli, nós existimos ou não existimos?
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 10:31

Meu amigo Sarafa, lamento muito, mas você caiu do cavalo, fazendo esta confissão:

 

“O que eu disse foi que EXISTIMOS”

 

Portanto, queira ou não você entrou numa contradição demoníaca, pois numa frase disse que existimos e noutra que não existimos.

 

Não se trata de entender ou não entender a complexidade do seu pensamento:  você disse que EXISTIMOS.

 

Outra coisa é o significado que você atribui ao verbo existir.

 

São duas coisas distintas – uma é alho outra é bugalho.

 

Agora podemos discutir o significado do verbo existir.

 

Me informe por favor qual é o significado que você atribui a este misterioso verbo.

 

Obrigado

 

Mtnos Calil

Pela matematização semântica da linguagem.

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 10:08
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Re: Afinal, S afarelli, nós existimos ou não existimos?

 

 

Meu caro Mtnos Calil,

 

Mesmo que eu estivesse morto, mesmo assim, eu encontraria um jeito de voltar a vida somente para dizer que Não! Não! Não, você ainda não me entendeu!

 

Se o seu conceito de existir for o mesmo que o de ser formado por matéria e energia, então, definitivamente, digo que, nada é o que há, o universo não existe e nós não existimos.

 

O que eu disse foi que EXISTIMOS como elementos geométricos sem substancialidade, sem materialidade e que o UNIVERSO é apenas um ESPAÇO absolutamente vazio e dimensionalmente infinito que CONTÉM esses elementos geométricos imateriais.

 

Eu faço uma distinção clara entre um existir material e um existir imaterial.  O que eu digo é que matéria não existe, que energia não existe, que não houve surgimento, nascimento, diferenciação entre ser e não ser.  Que tudo é aqui e agora, que nunca foi ou deixará de ser.

 

Sarafelli

 




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SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Re: Afin al, S afarelli, nós existimos o u não existimos?
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 11:00

Muito bem Mr. Calil,

 

Te pergunto se estou certo ou errado quando afirmo que o existir é idêntico ao ser, e que o não existir é idêntico ao não ser, que o ser é idêntico a matéria e que o não ser é idêntico a ao nada?

 

Será que estou certo ou errado quando afirmo que elementos geométricos, não precisam, necessariamente, de materialidade para existir, e que o Ponto ou a Reta existem, então, sem existirem?


Se não estou certo, então, pois do que é feito o Ponto e a Reta?


 

Sarafelli


SUBJECT: Re: [ciencialist] ASSEMBLÉIA E ABAIXO-ASSINADO!
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 11:48

Uêba! O Sarafellizão voltou! A diversão continuará!
 
> Logo voltariam a discutir sobre porque a chita balança o rabo
 
Eu tenho uma teoria sobre isso, mas não posso expô-la
porque tem muitas crianças no ambiente, hahahahaha
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 6:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] ASSEMBLÉIA E ABAIXO-ASSINADO!
 


Já chega, eu me rendo!
 
Estava aqui mesmo, vendo tudo, todo me coçando, cheio de brotoejas, me revirando na cadeira.  Além do mais, o que seria essa c-list sem mim, ela estaria entregue as moscas.  Logo voltariam a discutir sobre porque a chita balança o rabo. Só eu mesmo para faze isso tudo pegar fogo. Mas com muita lógica é claro. 
 
Atenção: Uma salva de palmas para mim!
 
Sarafelli  
 
 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎quinta-feira‎, ‎11‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎17‎:‎50
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 

PROPONHO REALIZARMOS UMA ASSEMBLÉIA PARA APROVAR A PROPOSTA DE FAZERMOS UM ABAIXO-ASSINADO SOLICITANDO O RETORNO DO SARAFELLI A ESTA CIENCIALISTA (não confundir com assistencialista).

O SARAFELLI É MUITO BOM NO CONTRADITÓRIO E SEM CONTRADITÓRIO O ESPIRITO CIENTIFICO NÃO EVOLUI

 

Mtnos Calil

A ciência acima de tudo!

 

 

 

Em Quinta-feira, 11 de Dezembro de 2014 15:52, "'Pesky Bee' peskybee2@gmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Sarafelão, reconsidera aí, mano. Continue a nos

abastecer de questionamentos e colocações

diversificadas. Precisamos de tuas saidas pela

tangente para revermos nossas próprias posições.

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 1:37 PM

Subject: [ciencialist] By

 

 

Olá a todos,

 

Sempre que vejo documentários sobre o CERN, a primeira pergunta que me vem à cabeça é: porque gastaram e continuam gastando tantos bilhões de dólares numa máquina como essa?

 

E a primeira resposta que surge na minha mente é: É obvio que é um investimento com fins militares!

 

Basta ver que os maiores investimentos da humanidade sempre foram voltados ao desenvolvimento bélico, a exemplo disso, cito o Projeto Manhattan, As armas secretas de Hitler e toda mobilização mundial em torno das guerras que o home vem fazendo desde que o mundo é mundo.

 

Fico imaginado que o que eles estão fazendo com a maior e mais cara máquina do mundo, eu poderia fazer com um “simples” programa de simulação que custaria, talvez, uns 2 ou 3 mil reais, se for feito honestamente.

 

Segundo minhas previsões, talvez, daqui a uns 2 anos, quando os meus negócios (minha Humilde Academia e meu Cyber Café) deverão estar melhores, eu tenha condições financeiras de mandar fazer meu simulador 3D, ou eu mesmo venha a fazê-lo.

Durante este período, vou aperfeiçoando minhas ideias, minhas elucubrações, quem sabe elas não são verdadeiras.

 

Por isso, não vou mais perder meu tempo com vocês. E, para a felicidade geral, me despeço do grupo.  Fui!

 

Sarafelli

 

 

 




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 11:50

> Vou dar minha alfinetada nessa conversa toda...
 
E eu vou enfiar um espeto de churrasco...
 
> O termo mais apropriado para o que chamaram de "certeza
> relativa", seria Probabilidade, Aproximação
 
Eu já diria isso de forma diferente. Digamos que estamos
falando sobre um certo tipo de conclusão. Se todos
concordarem com as premissas dessa conclusão e também
com a validade lógica do raciocínio que nos leva à tal
conclusão, então dá para dizer que temos certeza
absoluta. Só que isso só pode ser visto como "absoluto"
em contextos matemáticos ou lógicos, pois só lá é que
dá para ter confiança absoluta em alguma premissa.
Se é sobre o mundo real, aí coisófila fica bem mais feiosa.
 
> Se cada mente só pode ter certeza de sua própria existência...
 
Rapaz, eu acho que nem isso nós podemos ter certeza.
Mas só explico porque se alguém fizer questão e
me perguntar.
 
*PB*
 
 
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 10:31 PM
Subject: [ciencialist] Re: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???
 


Vou dar minha alfinetada nessa conversa toda...
 
Não existe "certeza relativa", a certeza, por si, é absoluta. Ou temos certeza ou não temos! A composição "Certeza Absoluta" é uma redundância. O termo mais apropriado para o que chamaram de "certeza relativa", seria Probabilidade, Aproximação.  A certeza sobre algo só existe enquanto da permanência do algo, porém, como nada dura eternamente, as certeza se esvaem com o tempo.
 
E digo mais, o problema com a lógica (ou falta dela) do pensamento de Descartes, é que quando dizemos Penso, logo, existo!", excluímos toda e qualquer outras formas de existência e nos tornamos o único DEUS.
 
Se cada mente só pode ter certeza de sua própria existência, então, qual a mente favorita, qual a mente principal decorrente dessa lógica, a mente de Descartes (que pensou primeiramente sobre isso), a minha ou a de todos os outros 7 bilhões de seres humanos que existem no mundo? 
 
 
Sarafelli

SUBJECT: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 11:52

Mas Calilzófilo, só o meu alter-ego é que consegue falar
ao telefone! E ele me deu instruções explícitas de não
incomodá-lo com as minhas bobajaiadas. Como abelho,
eu não consigo falar ao telefone, só consigo dar picadas
(e nas mulheres, é picadura).
 
E em relação ao tempo de humor diário, só dá para dizer
que é muito menos do que eu gostaria.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 4:49 PM
Subject: RES: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 


Confesso a você Pibófilo, que eu não coloquei a palavra jogo antes do tênis, por razões estéticas.

Deixo para você redigir uma “metodologia cientifica  aplicada nas relações sexuais”, que aceitem a invasão do sentimento de amor.

Portanto não houve nenhuma safadeza de sua parte (por enquanto).

Não há necessidade sequer de consultarmos o Dr. Freud.

 

*MC* (Muito Calmo).

 

Ps1. Poderia nos informar em quantos dos minutos diários (60x24) você mantém, em média, o seu bom humor peskiano?  Essa pergunta faz parte da pesquisa cientifica que estou fazendo para a TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps2. Gostaria de falar 3 minutos ao telefone com você e prometo não divulgar o número para ninguém. Nem para o Dr. Freud que nos acompanha com vivo interesse porque ele era um deprimido que não teve tempo de curar a depressão porque estava começando com a psicanálise. Mas ele conseguiu CONTROLAR a depressão escrevendo adoidado o que gerou 24 volumes da obras completas publicadas pela Editora Imago. Estes livros estão a uma distância de 30 cm. do meu PC.  Esta proximidade livresca deve-se à minha missão de transmitir um pouco de humor pós-mortem para nosso Einstein da Psicologia,  vilmente desprezado pelos cientistas do Establishment e pelos psicólogos americanófilos e pavlovianos. Desconfio que esse desprezo seja motivado por inveja. Ah... e também porque  Freud arrancou de suas faces a máscara de civilidade usada por todos os humanos.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

> o que é  METODOLOGIA CIENTIFICA APLICADA NO ENSINO DO TÊNIS

 

Eu e minha mente poluída. Tive que ler a última

palavra 3 vezes para verificar tratar-se do jogo,

e não "daquilo"...

 

Calilzófilo, será que Freud explica ou seria isso

apenasmente safadeza de minha parte?

 

*PB*

 

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 11:52

> A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.
 
Rapaz, o Freudófilo está aí perto de ti? Por gentileza,
eu lhe imploro, diga lá qual é a marca da caninha que
tu estás sorvendo, a que eu estou usando não está
fazendo tanto efeito, hahahaha
 
*PB*
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 5:41 PM
Subject: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
 


Mano Pibófilo.

 

A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.

A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).

Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.

Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:

 

================================================

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

================================================

Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.

*MC* (Muito Calmo)

 

Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM

Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 

Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser

que essa definição deveria ser impressa em papel picotado

e com folha dupla para uso subsequente na higienização de

orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a

mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).

 

Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas

bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser

considerado ciência. É um conhecimento aplicado através

de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?

 

*PB*

 

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 12:03

> O HOMERO E O PESKY BEE TALVEZ UM DIA POSSAM ADQUIRIR A
> CERTEZA DE QUE ELES TAMBÉM EXISTEM
 
Calilzófilo, vou tentar mostrar o que é que a gente está
querendo dizer com "não ter certeza absoluta" de que existimos.
Mas segure-se firme na cadeira, porque é uma viagem e tanto.
 
 
Há muitos e muitos anos tive que fazer uma pequena
cirurgia. Coisa simples (graças a Zeus!), mas envolvia
deitar em uma cama de sala cirúrgica para ser devidamente
esfolado. Me enfiaram a agulhinha do soro e fiquei lá,
esperando os próximos passos. O porra do anestesista entrou
e me olhou com aquela cara de safado. Colocou uma agulha de
injeção em uma aberturinha do soro e injetou um liquidinho lá.
O médico cirurgião que ia fazer a operação entrou e me
cumprimentou (era um conhecido meu). Menos de dez
segundos depois, eu "apaguei". Mas veja que coisa, eu não
percebi que havia apagado. Tanto é que eu apaguei enquanto
estava virando a cabeça de um lado para outro, e no
momento em que meu foco de visão chegou ao centro, o
cirurgião já estava se preparando para sair, tirando aquela
saiazinha azulada, o protetor de báfo da cara, etc. Os
demais assistentes também já começavam a sair, um coçando
o saco, o outro dando um tapinha nas costas do amigo,
o outro tirando uma caquinha do nariz, etc.
 
Haviam se passado 40 minutos! Foi um caminhão de tempo que
passou entre uma virada de cabeça de um lado para outro!
E eu não havia percebido nada! Pois logo em seguida apaguei
de novo. E quando acordei, já estava lá na "sala de recuperação",
aquela onde a cambada recém-operada fica aguardando até
acordar. Estava, óbvio, meio zonzo, ainda não acreditando
que estava acordando, sem reconhecer onde estava. Pronto,
essa é a experiência que servirá de fundo para minhas
diarréicas evacuações filosóficas.
 
Imagine tu que nós todos estejamos, neste mesmo momento,
enquanto nossas vidas transcorrem, apenasmente em um estado
de "trânsito" para uma situação de realidade completamente
diferente desta que estamos vivendo. Em resumo, imagine que
nossas vidas atuais sejam somente "sonhos temporários" produzidos
pela mente de um ET zé mané que está em uma sala de cirurgia
extra-galática, recém operado de um transplante de dez
patas traseiras para o orifício corrugado dianteiro.
Então, nesse caso, aquilo que achamos que somos "nós"
(o joão dos sonhos) na realidade não existe. Somos
apenas um ET super-hiper-blastermente galático com
três cabeças e vinte protuberancias penianas, a ponto de
acordar dessa massiva transfodeção intelectual sonhatória.
 
 
Claro, claro, tu nem precisas me dizer que isso tudo que
eu disse é um barbarismo intelectual digno de uma escarrada
de bêbado na porta de um bar. É mesmo, é uma tribufuzação
mental de grau notoriamente elevado. Mas é, sem sombra de
dúvida, uma possibilidade (ainda que remotéééééééééérrima)
que poderia eventualmente ser verdadeira. E aí concluo
minha exposição:
 
     Poderia ou não poderia? É claro que foderia!
      (digo, poderia)
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Friday, December 12, 2014 1:08 AM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???
 


GRANDE SARAFELLI.

 

A PALAVRA CERTEZA É TÃO CERTINHA, TÃO EXATA QUE NÃO ADMITE ADJETIVOS!

SÓ FALTA AGORA VOCÊ TER CERTEZA QUE VOCÊ E EU EXISTIMOS.

O HOMERO E O PESKY BEE TALVEZ UM DIA POSSAM ADQUIRIR A CERTEZA DE QUE ELES TAMBÉM EXISTEM.

 

Abraços verdadeiros, com certeza!

 

Mtnos Calil

 

Ps. O grande mérito da lógica cartesiana é a DÚVIDA, COMO MÉTODO PARA SE CHEGAR À CERTEZA. FOI ASSIM QUE  UM DIA EU FUI CARTESIANO. DUVIDAR É PRECISO, MAS NÃO DA PRÓPRIA EXISTÊNCIA!

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 22:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???

 

 

Vou dar minha alfinetada nessa conversa toda...

Não existe "certeza relativa", a certeza, por si, é absoluta. Ou temos certeza ou não temos! A composição "Certeza Absoluta" é uma redundância. O termo mais apropriado para o que chamaram de "certeza relativa", seria Probabilidade, Aproximação.  A certeza sobre algo só existe enquanto da permanência do algo, porém, como nada dura eternamente, as certeza se esvaem com o tempo.

 

E digo mais, o problema com a lógica (ou falta dela) do pensamento de Descartes, é que quando dizemos Penso, logo, existo!", excluímos toda e qualquer outras formas de existência e nos tornamos o único DEUS.

 

Se cada mente só pode ter certeza de sua própria existência, então, qual a mente favorita, qual a mente principal decorrente dessa lógica, a mente de Descartes (que pensou primeiramente sobre isso), a minha ou a de todos os outros 7 bilhões de seres humanos que existem no mundo? 

 

Sarafelli




Este email está limpo de vírus e malwares porque a proteção do avast! Antivírus está ativa.



SUBJECT: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 12:03

> Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão
 
E nesse caso, essa pedra vai olhar para ti e
vai dizer: "aaaaahahahahahahahaha, sefû zé mané!".
 
*PB*
 
 
 
Sent: Friday, December 12, 2014 6:52 AM
Subject: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
 


 

 

Filosofia?  Então lá vai:

 

Penso, logo existo.

 

Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mano Pibófilo.

 

A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.

A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).

Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.

Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:

 

================================================

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

================================================

Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.

*MC* (Muito Calmo)

 

Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM

Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 

Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser

que essa definição deveria ser impressa em papel picotado

e com folha dupla para uso subsequente na higienização de

orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a

mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).

 

Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas

bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser

considerado ciência. É um conhecimento aplicado através

de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM

Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 




Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.

                                                                        

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

Albert Einstein

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

 

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

                                          Definições de Metodologia

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

http://www.pedagogiaemfoco.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.




Sarafelli







 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 12:06

> Como você pode ter certeza que a pedra não pensa (interrogação
> (meu lepitope donti havi essa tecla)).
 
Eu tenho provas irrefutáveis de que cocôs de cachorro pensam.
Pois quando estou andando no meu bairro, sempre tem um deles
falando "pisa em mim, PISA EM MIM!". E eu, bobo, acabo
atendendo a súplica dele.
 
E em um incomum gesto de cordialidade, ofereço de coração algo para
o Belmiróvsky que irá ajudá-lo no problema acima citado:
 
            ?
 
 
Ctrl-C e Ctrl-V, mano véio!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Friday, December 12, 2014 8:11 AM
Subject: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
 


Como você pode ter certeza que a pedra não pensa (interrogação(meu lepitope donti havi essa tecla)).
 
*BW*


Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 2:02, "Betto Sarafelli sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Muito bom Vitor,
 
O que o Descartes fez, com aquela história toda, foi simplesmente provar que estava vivo e que tinha consciência disso, nada mais. Detesto o pensamento do Descartes, ele leva a interpretações errôneas sobre a existência quando põe o homem no centro dessa existência.  Leva a supor até mesmo a existência de algo como uma “matrix”.  I hate him!
 
Sarafelli
 
 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎05‎:‎51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 
 
 
Filosofia?  Então lá vai:
 
Penso, logo existo.
 
Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.
 
Sds,
Victor.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
 
Mano Pibófilo.
 
A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.
A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).
Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.
Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:
 
================================================
O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:
CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA
================================================
Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.
*MC* (Muito Calmo)
 
Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 
 
CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA
 
Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser
que essa definição deveria ser impressa em papel picotado
e com folha dupla para uso subsequente na higienização de
orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a
mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).
 
Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas
bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser
considerado ciência. É um conhecimento aplicado através
de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM
Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 



Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.
Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.
Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.
O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:
CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA
O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )
Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.
Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.
Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.
O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.
Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).
Abraços
Mtnos Calil
TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.
Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.
                                                                        
DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA
Pesky Bee
Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.
Luiz Eduardo                     
Ciência é um método.
Mtnos Calil                          
Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).
Homero
Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.
Alberto Mesquita Filho     
Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda
Feira de Ciência, publicado
por Léo – Luiz Ferraz Neto
Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.
JVictor
Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.
Luiz Eduardo
A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.
Oxford American Dictionary
Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.
Gercinaldo Moura
Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.
G. Myrdal
A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.
Thomas Khun
Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.
Poincaré 
A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.
Wikipédia
Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      
Wikipédia
Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.
Wikipédia 
A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.
Bertrand Russel
Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!
A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.
Michel Blay
A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.
Ander-Egg
A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.
Trujillo Ferrari
A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.
Anônimo
A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.
Anônimo
A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas
Anônimo
A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível
Anônimo
A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.
Jacques Barzun             
A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.
 
Biologist and naturalist E. O. Wilson
The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.
Max Born
Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.
Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon
Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.
Claude Lévi-Strauss
The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.
Freeman Dyson
All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove
Albert Einstein
One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.
Carl Sagan
Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.
Isaac Asimov
Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.
Stuart Firestein
Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.
Richard Feynman
The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:
A centipede was happy quite, until a toad in fun
Said, “Pray, which leg comes after which?”
This raised his doubts to such a pitch
He fell distracted in the ditch
Not knowing how to run.
All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.
If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.
Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.
Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation
  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA
                                                        Definições de Método
Wikipedia
O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência
Cristina Knihs Zierke
                                                       Etapas do método científico
1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.
Caroline Faria
O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.
                                          Definições de Metodologia
William Costa Rodrigues
É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.
pro.br/met05.htm
A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.
Wikipedia
Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas
 
Olá Homero,
É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010
Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.
As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.
Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.



Sarafelli






 

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SUBJECT: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 12:08

> Ps. O que é evidente não carece de prova
 
Calilzófilo, lá vou eu chutar vossas esferas escrotais
novamente. Eu diria que em ciência, muitas vezes são
as coisas evidentes que precisam ser (de vez em quando!)
contestadas e re-provadas. Sacou minhas estribuchações
intelectuais?
 
*PB*
 
 
 
Sent: Friday, December 12, 2014 8:32 AM
Subject: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
 


Descartes não PROVOU nada.

MC

 

Ps. O que é evidente não carece de prova.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 07:51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Muito bom Vitor,

 

O que o Descartes fez, com aquela história toda, foi simplesmente provar que estava vivo e que tinha consciência disso, nada mais. Detesto o pensamento do Descartes, ele leva a interpretações errôneas sobre a existência quando põe o homem no centro dessa existência.  Leva a supor até mesmo a existência de algo como uma “matrix”.  I hate him!

 

Sarafelli

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎05‎:‎51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

 

 

Filosofia?  Então lá vai:

 

Penso, logo existo.

 

Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.

 

Sds,

Victor.

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 12:12

> a) O ato de pensar requer um sistema cérebro-mente como o conhecemos

> b) A pedra não possui esse sistema

> c) Logo, a pedra não pensa

 

Calilzófilo, tu não podes ficar chateado comigo. Mas lá vou eu
novamente. Minha ideiófila é que basta alterarmos nossas
premissas para modificarmos o escopo todo de nossas conclusões.
Então alteremos essas vossas premissóides desta maneira:
 
a) O ato de pensar requer um sistema capaz de criar
representações estruturais (informacionais) internas
correlatas com estímulos exteriores
 
b) As pedras (e árvores, e cocôs de cachorro, formigas mancas,
cantores de funk) podem ter alguns de seus estados internos
alterados em decorrência do ambiente a que estão expostos
 
c) Logo, pedras, árvores, cocôs de cachorro (e também pipiu
de véio) podem pensar
 
Foi muito de minha parte?
 
*PB*
 
 
 
 
 
Sent: Friday, December 12, 2014 8:35 AM
Subject: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
 


Sobre a elocubração a respeito das pobres pedras que não pensam:

 

a) O ato de pensar requer um sistema cérebro-mente como o conhecemos

b) A pedra não possui esse sistema

c) Logo, a pedra não pensa

 

O que é evidente não carece de prova.

 

MC

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 08:11
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Como você pode ter certeza que a pedra não pensa (interrogação(meu lepitope donti havi essa tecla)).

 

*BW*

 

Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 2:02, "Betto Sarafelli sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Muito bom Vitor,

 

O que o Descartes fez, com aquela história toda, foi simplesmente provar que estava vivo e que tinha consciência disso, nada mais. Detesto o pensamento do Descartes, ele leva a interpretações errôneas sobre a existência quando põe o homem no centro dessa existência.  Leva a supor até mesmo a existência de algo como uma “matrix”.  I hate him!

 

Sarafelli

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎05‎:‎51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

 

 

Filosofia?  Então lá vai:

 

Penso, logo existo.

 

Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mano Pibófilo.

 

A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.

A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).

Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.

Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:

 

================================================

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

================================================

Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.

*MC* (Muito Calmo)

 

Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM

Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 

Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser

que essa definição deveria ser impressa em papel picotado

e com folha dupla para uso subsequente na higienização de

orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a

mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).

 

Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas

bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser

considerado ciência. É um conhecimento aplicado através

de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM

Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 



Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.

                                                                        

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

 

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

                                          Definições de Metodologia

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.



Sarafelli





 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 12:15

> Mas, certamente, uma pedra não faz planos para o futuro
 
O que direi agora só pode ser entendido se suporem que
acabo de beber uma cerveja inteira (eu não bebi, mas
tenho uma incrível habilidade de fazer minha mente
imaginar que bebeu, hahahahahaha).
 
Pois (hic!) eu diria que dá para dizer que aquela pedra
que estará amanhã no meio do meu caminho (hic!) quando
eu estiver andando, deliberadamente planejou estar
lá para que eu desse uma topada com o meu dedão mindinho.
É que ela adora ouvir as agradáveis vociferações
escatológicas que proferirei decorrente desse episódio.
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Friday, December 12, 2014 8:38 AM
Subject: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
 


só concluindo...
 
Agora, se você entende que "pensar" possa ser algo ainda mais sutil, que o pensamento humano, é outra história. 
 
Concordo que todas as coisas estão interligadas, que "sentem" a atuação umas das outras, talvez a pedra "saiba" que esta sujeita a gravidade do planeta ou que esteja vagando no espaço, talvez ela "sinta" que está fria ou quente, molhada ou enxuta, sob pressão ou aliviada, etc, etc e tal.

Mas, certamente, uma pedra não faz planos para o futuro, não planeja fazer compras ou encontrar alguns amigos.
 
Concorda com isso?
 
Sarafelli

SUBJECT: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 12:16

Belmiróvsky, estou contigo nessa! Já não podemos falar
que uma pessoa é burra como uma pedra, pode ser que
estejamos elogiando ela!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Friday, December 12, 2014 8:50 AM
Subject: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
 


Pois é, caro abelho, ou seria, zangão. Mas, já que estamos filosofando e viajando tanto na maionese, o pensar como o concebemos, sim. Mas e que tal se as pedras e todos os outros objetos inanimados não possuem uma teia de dispositivos até hoje não detectados, capazes de alguma forma de interagirem entre eles gerando quem sabe até uma consciência coletiva. Essa forma de interagir poderia ser inserida no conceito de pensamento. Uma grande besteira, mas não se pode ter certeza absoluta que não seja assim ou algo parecido. Ai, ai, ai, se o Léo estivesse por aqui...
 
*BW*


Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 2:25, "Betto Sarafelli sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Caro Belmirovski,
 
“Acho” que o pensamento, como o definimos que seja, é algo muito mais complexo, algo que só pode ser constituído por uma trama de muitas substancias químicas, biológicas, por diversidade química, por transformações plásticas nas estruturas celulares, etc, etc e tal.  “Acho”  que uma pedra não tem essas qualidades, pelo menos todas as pedras que já foram vistas aqui na terra e algumas que vieram de outros mundos.
 
Sarafelli
 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎07‎:‎11
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 
Como você pode ter certeza que a pedra não pensa (interrogação(meu lepitope donti havi essa tecla)).
 
*BW*


Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 2:02, "Betto Sarafelli sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Muito bom Vitor,
 
O que o Descartes fez, com aquela história toda, foi simplesmente provar que estava vivo e que tinha consciência disso, nada mais. Detesto o pensamento do Descartes, ele leva a interpretações errôneas sobre a existência quando põe o homem no centro dessa existência.  Leva a supor até mesmo a existência de algo como uma “matrix”.  I hate him!
 
Sarafelli
 
 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎05‎:‎51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 
 
 
Filosofia?  Então lá vai:
 
Penso, logo existo.
 
Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.
 
Sds,
Victor.
 

SUBJECT: Definição de ponto e reta que são coisas que EXISTEM sim!
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 13:44

Muito bem, Mr. Safarelli.

Agora começamos a discutir o significado do verbo existir já que a existência de coisas como eu e você, foi admitida graças à intervenção crucial da D.Lógica.  

 

1. A primeira de suas 4 afirmativas (ou perguntas) abaixo refere-se tão somente a um sinônimo do verbo existir que tem uma predileção semântica dos filósofos: o verbo SER.

Ser é sinônimo de existir? (existir é idêntico ao ser? )

Vejamos.

As estrelas existem = as estrelas são.  São o que?

Parece então que o verbo ser não é “idêntico” ao verbo existir.

Poderíamos dizer que um dos significados da palavra existir é idêntico a um dos significados da palavra ser.

 

2. Com essa ressalva podemos dizer que ser é existir e não ser é não existir, o que é o cerne da sua segunda afirmativa.

 

3. Porém na 3ª. você diz que o ser é idêntico à matéria. Essa identidade ( no sentido de “qualidade de idêntico”)   não existe, simplesmente porque o verbo ser se aplica a coisas imateriais como as ideias.

Por exemplo: a idéia de que nós dois não existimos é estapafúrdia, sendo que esta idéia só pode existir em nosso mundo mental. Embora a mente seja uma das palavras que aguarda ansiosamente por um “ordenamento semântico” devo dizer que o conceito de imaterialidade da idéia é algo que me parece universalmente aceito. Embora a mente seja produto da matéria neuronal, ocorre que ela consegue se libertar desta matéria, assumindo uma existência própria e independente de seus criadores – isso supondo que a mente tenha sido criada pelo cérebro e não apenas no cérebro.

Mas a origem da mente como sede do pensamento é um mistério. A MENTE como substantivo me parece que não existe. O que existe são fenômenos mentais. O pensamento seria um fenômeno mental.

 

4. Essa idéia de imaterialidade da idéia está na sua 4ª. colocação, segundo a qual “elementos geométricos, não precisam de materialidade para existir” (removi o pleonástico “necessariamente” que no caso não é necessário). É claro que eu posso imaginar um ponto ou uma reta como outras milhões de coisas que a nossa mente nos permite imaginar. (essa ultima frase dá a entender que a mente é uma coisa e “nós” (ou “eu”)  é outra coisa. A mente seria então uma parte daqulo que chamamos “eu”. ( Uso a palavra mente para simplificar a comunicação, mas no sentido de um conjunto infinito de processos mentais).

 

O campo da imaginação parece ser tão infinito quanto o do universo. Porém dizer que o ponto e a reta são FEITOS de alguma coisa coloca a questão fora do seu lugar, se o verbo fazer está sendo empregado aqui no sentido de algo que é construído fisicamente. O ponto e a reta são criações matemáticas que têm seus respectivos significados imateriais. Mas dizer que tudo que é imaterial não existe é ser materialista, no sentido vulgar da palavra.

 

O ponto é uma idéia de grande utilidade inclusive para o mundo material, mas ele é uma coisa desprovida de qualquer materialidade. Os matemáticos descrevem o ponto como sendo uma idéia (ou noção) primitiva, um postulado da geometria euclidiana cuja utilização dispensa qualquer definição. A compreensão desta idéia –  da existência de um ponto imaginário – se daria através de um processo mental chamado intuição. Mesmo assim, se eu fosse matemático, não abriria mão do dever ético linguístico de batalhar para construir uma definição para o ponto e para qualquer outro postulado. A reta, à diferença do ponto  já permite o uso do verbo fazer com certo conforto linguístico, quando afirmamos que ela é um conjunto unidimensional constituido (feito) por uma infinidade de pontos. Mas obviamente ela é todinha imaterial. Dizer que a resta  não existe é uma ofensa à pobre coitada. Portanto já está convencionado na matemática o conceito de reta como conjunto de pontos. Assim ela não merece a desqualificação de postulado que fica reservado para o ponto.

 

Conclusão: o ponto e a reta existem como qualquer outras ideias não cientificas ou matemáticas criadas na mente humana.

Existem como ideias. Ponto!

 

Mtnos Calil

Ps. Se a lógica é propriedade da matemática como querem alguns, que se matematize então a linguagem, sem se criar outra, como sonhava Bertrand Russel.

 

 

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 11:00
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Re: Afin al, S afarelli, nós existimos o u não existimos?

 

 

Muito bem Mr. Calil,

 

Te pergunto se estou certo ou errado quando afirmo que o existir é idêntico ao ser, e que o não existir é idêntico ao não ser, que o ser é idêntico a matéria e que o não ser é idêntico a ao nada?

 

Será que estou certo ou errado quando afirmo que elementos geométricos, não precisam, necessariamente, de materialidade para existir, e que o Ponto ou a Reta existem, então, sem existirem?

 

Se não estou certo, então, pois do que é feito o Ponto e a Reta?

 

 

Sarafelli




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Definição de ponto e reta que são coisas que EXISTEM sim!
FROM: Betto Sarafelli <sarafelli@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 14:25

Muito bom Mtnos Calil

Sempre achei que tomava muito cuidado com a semântica, com a estrutura lógica das minhas proposições, mas vejo, diante das suas observações, que todo o cuidado é pouco.  Concordo plenamente quando diz que o campo da imaginação parece ser tão infinito quanto o do universo, e, se me permite, acrescento que não parece apenas, mas de fato é tão infinito quanto o do universo. Por outra via, discordo quando diz que Ser, não é o mesmo que Existir, embora as palavras Ser e Existir, possam ter mais de uma definição.

 Sarafelli

Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎12‎:‎45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

Muito bem, Mr. Safarelli.

Agora começamos a discutir o significado do verbo existir já que a existência de coisas como eu e você, foi admitida graças à intervenção crucial da D.Lógica.  

 

1. A primeira de suas 4 afirmativas (ou perguntas) abaixo refere-se tão somente a um sinônimo do verbo existir que tem uma predileção semântica dos filósofos: o verbo SER.

Ser é sinônimo de existir? (existir é idêntico ao ser? )

Vejamos.

As estrelas existem = as estrelas são.  São o que?

Parece então que o verbo ser não é “idêntico” ao verbo existir.

Poderíamos dizer que um dos significados da palavra existir é idêntico a um dos significados da palavra ser.

 

2. Com essa ressalva podemos dizer que ser é existir e não ser é não existir, o que é o cerne da sua segunda afirmativa.

 

3. Porém na 3ª. você diz que o ser é idêntico à matéria. Essa identidade ( no sentido de “qualidade de idêntico”)   não existe, simplesmente porque o verbo ser se aplica a coisas imateriais como as ideias.

Por exemplo: a idéia de que nós dois não existimos é estapafúrdia, sendo que esta idéia só pode existir em nosso mundo mental. Embora a mente seja uma das palavras que aguarda ansiosamente por um “ordenamento semântico” devo dizer que o conceito de imaterialidade da idéia é algo que me parece universalmente aceito. Embora a mente seja produto da matéria neuronal, ocorre que ela consegue se libertar desta matéria, assumindo uma existência própria e independente de seus criadores – isso supondo que a mente tenha sido criada pelo cérebro e não apenas no cérebro.

Mas a origem da mente como sede do pensamento é um mistério. A MENTE como substantivo me parece que não existe. O que existe são fenômenos mentais. O pensamento seria um fenômeno mental.

 

4. Essa idéia de imaterialidade da idéia está na sua 4ª. colocação, segundo a qual “elementos geométricos, não precisam de materialidade para existir” (removi o pleonástico “necessariamente” que no caso não é necessário). É claro que eu posso imaginar um ponto ou uma reta como outras milhões de coisas que a nossa mente nos permite imaginar. (essa ultima frase dá a entender que a mente é uma coisa e “nós” (ou “eu”)  é outra coisa. A mente seria então uma parte daqulo que chamamos “eu”. ( Uso a palavra mente para simplificar a comunicação, mas no sentido de um conjunto infinito de processos mentais).

 

O campo da imaginação parece ser tão infinito quanto o do universo. Porém dizer que o ponto e a reta são FEITOS de alguma coisa coloca a questão fora do seu lugar, se o verbo fazer está sendo empregado aqui no sentido de algo que é construído fisicamente. O ponto e a reta são criações matemáticas que têm seus respectivos significados imateriais. Mas dizer que tudo que é imaterial não existe é ser materialista, no sentido vulgar da palavra.

 

O ponto é uma idéia de grande utilidade inclusive para o mundo material, mas ele é uma coisa desprovida de qualquer materialidade. Os matemáticos descrevem o ponto como sendo uma idéia (ou noção) primitiva, um postulado da geometria euclidiana cuja utilização dispensa qualquer definição. A compreensão desta idéia –  da existência de um ponto imaginário – se daria através de um processo mental chamado intuição. Mesmo assim, se eu fosse matemático, não abriria mão do dever ético linguístico de batalhar para construir uma definição para o ponto e para qualquer outro postulado. A reta, à diferença do ponto  já permite o uso do verbo fazer com certo conforto linguístico, quando afirmamos que ela é um conjunto unidimensional constituido (feito) por uma infinidade de pontos. Mas obviamente ela é todinha imaterial. Dizer que a resta  não existe é uma ofensa à pobre coitada. Portanto já está convencionado na matemática o conceito de reta como conjunto de pontos. Assim ela não merece a desqualificação de postulado que fica reservado para o ponto.

 

Conclusão: o ponto e a reta existem como qualquer outras ideias não cientificas ou matemáticas criadas na mente humana.

Existem como ideias. Ponto!

 

Mtnos Calil

Ps. Se a lógica é propriedade da matemática como querem alguns, que se matematize então a linguagem, sem se criar outra, como sonhava Bertrand Russel.

 

 

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 11:00
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Re: Afin al, S afarelli, nós existimos o u não existimos?

 

 

Muito bem Mr. Calil,

 

Te pergunto se estou certo ou errado quando afirmo que o existir é idêntico ao ser, e que o não existir é idêntico ao não ser, que o ser é idêntico a matéria e que o não ser é idêntico a ao nada?

 

Será que estou certo ou errado quando afirmo que elementos geométricos, não precisam, necessariamente, de materialidade para existir, e que o Ponto ou a Reta existem, então, sem existirem?

 

Se não estou certo, então, pois do que é feito o Ponto e a Reta?

 

 

Sarafelli




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SUBJECT: RES: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 14:30

Ok, respeitarei com desprazer o seu transtorno comunicacional que deve estar associado a uma paranoia preventiva, pois através do seu telefone a CIA ou EI poderiam localizá-lo enviá-lo para Guantanamo ou para uma comunidade carioca pacificada.

Minhas condolências.

Abraços Mil

Calil

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 11:52
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

Mas Calilzófilo, só o meu alter-ego é que consegue falar

ao telefone! E ele me deu instruções explícitas de não

incomodá-lo com as minhas bobajaiadas. Como abelho,

eu não consigo falar ao telefone, só consigo dar picadas

(e nas mulheres, é picadura).

 

E em relação ao tempo de humor diário, só dá para dizer

que é muito menos do que eu gostaria.

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 4:49 PM

Subject: RES: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 




Confesso a você Pibófilo, que eu não coloquei a palavra jogo antes do tênis, por razões estéticas.

Deixo para você redigir uma “metodologia cientifica  aplicada nas relações sexuais”, que aceitem a invasão do sentimento de amor.

Portanto não houve nenhuma safadeza de sua parte (por enquanto).

Não há necessidade sequer de consultarmos o Dr. Freud.

 

*MC* (Muito Calmo).

 

Ps1. Poderia nos informar em quantos dos minutos diários (60x24) você mantém, em média, o seu bom humor peskiano?  Essa pergunta faz parte da pesquisa cientifica que estou fazendo para a TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps2. Gostaria de falar 3 minutos ao telefone com você e prometo não divulgar o número para ninguém. Nem para o Dr. Freud que nos acompanha com vivo interesse porque ele era um deprimido que não teve tempo de curar a depressão porque estava começando com a psicanálise. Mas ele conseguiu CONTROLAR a depressão escrevendo adoidado o que gerou 24 volumes da obras completas publicadas pela Editora Imago. Estes livros estão a uma distância de 30 cm. do meu PC.  Esta proximidade livresca deve-se à minha missão de transmitir um pouco de humor pós-mortem para nosso Einstein da Psicologia,  vilmente desprezado pelos cientistas do Establishment e pelos psicólogos americanófilos e pavlovianos. Desconfio que esse desprezo seja motivado por inveja. Ah... e também porque  Freud arrancou de suas faces a máscara de civilidade usada por todos os humanos.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

> o que é  METODOLOGIA CIENTIFICA APLICADA NO ENSINO DO TÊNIS

 

Eu e minha mente poluída. Tive que ler a última

palavra 3 vezes para verificar tratar-se do jogo,

e não "daquilo"...

 

Calilzófilo, será que Freud explica ou seria isso

apenasmente safadeza de minha parte?

 

*PB*

 

 

 

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SUBJECT: Como diria a Maria Santa (a praça é nossa – SBT), Lá vem o golpe!
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 15:35

Olá a todos,


Podemos passar a vida inteira discutindo sobre ser e não ser, sobre existir e não existir, porém, isso tudo não levará a nada enquanto não lhe for dado um direcionamento adequado.


Esse direcionamento, tendo em vista a minha ideia de que a existência do universo é devida a interação entre elementos geométricos imateriais, pode feito do seguinte modo;


A estrutura geométrica que proponho como sendo a verdadeira estrutura daquilo que chamo de Matéria Aparente, pode ser compilada numa linguagem digital e executada em modo de simulação virtual em um computador adequado.  Segundo meu entendimento sobre os mecanismos de atuação desse modelo Merônico (atômico), será possível se recriar o comportamento da matéria bariônica.


De modo que, na simulação, poderemos fazer;


- Os Compalphas interagirem por seus próprios mecanismos, que podemos chamar de Campos de Interação ou Círculos de Interação, até ao ponto de formarem os mais diversos tipos de Mérons, apenas adicionando novos Compalphas e mudando as condições de pressão e temperatura do sistema virtual, entre outros parâmetros.


- Os Mérons interagirem por seus próprios mecanismos, que são os mesmos Campos de Interação ou Círculos de Interação, até ao ponto de formarem os mais diversos tipos de Moléculas, apenas adicionando novos tipos de Mérons, assim como algumas variações físicas do sistema virtual.


- Os diversos tipos de moléculas se sujeitarem as mais diversas condições físicas, tais como aumento de temperatura, pressão, imersão desses materiais em campos magnéticos, entre inúmeros outros aspectos. Tudo só dependerá do grau de refinamento do programa simulador, quanto mais elaborado ele for, melhores e mais confiáveis os resultados, portanto, mais caro e mais dispendioso de se desenvolver.


Então, minha proposta é a seguinte; quem entre vós, quer sejam alunos ou professores, mestres ou doutores, servidores ou empresários, estaria disposto a contribuir para o desenvolvimento desse novo Modelo Merônico (atômico), talvez até financeiramente, já que o dinheiro está a frente de tudo na vida.


Mas não que alguém deva desembolsar o seu suado dinheiro e colocar em uma conta num banco da suíça, creio que tudo pode ser feito em termos de colaboração, de ajuda multidisciplinar, já que os recursos técnicos e de pessoal qualificado de que preciso, existem em quase todas a universidade dos pais.


Só preciso que alguém diga, Sarafelli, vamos fazer isso acontecer, pois o que teríamos mesmo a perder, se não apenas mais alguns momentos do tempo de nossas vidas, já que perdemos tanto tempo com tantas coisas inúteis na vida.


Acho que tudo isso seria válido, pois se nada der certo, já terá valido a pena, pelo simples fato de se ter tentado fazer algo pelo que acreditamos, que seja verdadeiro ou não.  Se se tudo der certo, todo o empenho será insignificante, diante dos frutos que, consequentemente, iremos colher.


Contudo, mesmo que ninguém esteja disposto a mover uma pena se quer, a ler um paragrafo que seja, vou continuar aqui INFERNIZANDO a vida de vocês com essa teoria maluca e descabida, com essas elucubrações de minha mente. 

 

Sarafelli



SUBJECT: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 15:54

> ...pois através do seu telefone a CIA ou EI poderiam localizá-lo enviá-lo
> para Guantanamo ou para uma comunidade carioca pacificada
 
Nada disso me "arrupia". Fico tremendo nas bases se essa
cambada resolver me enviar para o congresso nacional.
Aí, sim, eu não aguento! Ver a "faccia brutta" do Renan
Calheirófilo ou qualquer um daqueles punguistas desgraçados
está além de minhas capacidades suportativas.
 
*PB*
 
 
 
Sent: Friday, December 12, 2014 2:30 PM
Subject: RES: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência
 


Ok, respeitarei com desprazer o seu transtorno comunicacional que deve estar associado a uma paranoia preventiva, pois através do seu telefone a CIA ou EI poderiam localizá-lo enviá-lo para Guantanamo ou para uma comunidade carioca pacificada.

Minhas condolências.

Abraços Mil

Calil

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 11:52
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

Mas Calilzófilo, só o meu alter-ego é que consegue falar

ao telefone! E ele me deu instruções explícitas de não

incomodá-lo com as minhas bobajaiadas. Como abelho,

eu não consigo falar ao telefone, só consigo dar picadas

(e nas mulheres, é picadura).

 

E em relação ao tempo de humor diário, só dá para dizer

que é muito menos do que eu gostaria.

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 4:49 PM

Subject: RES: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 




Confesso a você Pibófilo, que eu não coloquei a palavra jogo antes do tênis, por razões estéticas.

Deixo para você redigir uma “metodologia cientifica  aplicada nas relações sexuais”, que aceitem a invasão do sentimento de amor.

Portanto não houve nenhuma safadeza de sua parte (por enquanto).

Não há necessidade sequer de consultarmos o Dr. Freud.

 

*MC* (Muito Calmo).

 

Ps1. Poderia nos informar em quantos dos minutos diários (60x24) você mantém, em média, o seu bom humor peskiano?  Essa pergunta faz parte da pesquisa cientifica que estou fazendo para a TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps2. Gostaria de falar 3 minutos ao telefone com você e prometo não divulgar o número para ninguém. Nem para o Dr. Freud que nos acompanha com vivo interesse porque ele era um deprimido que não teve tempo de curar a depressão porque estava começando com a psicanálise. Mas ele conseguiu CONTROLAR a depressão escrevendo adoidado o que gerou 24 volumes da obras completas publicadas pela Editora Imago. Estes livros estão a uma distância de 30 cm. do meu PC.  Esta proximidade livresca deve-se à minha missão de transmitir um pouco de humor pós-mortem para nosso Einstein da Psicologia,  vilmente desprezado pelos cientistas do Establishment e pelos psicólogos americanófilos e pavlovianos. Desconfio que esse desprezo seja motivado por inveja. Ah... e também porque  Freud arrancou de suas faces a máscara de civilidade usada por todos os humanos.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

> o que é  METODOLOGIA CIENTIFICA APLICADA NO ENSINO DO TÊNIS

 

Eu e minha mente poluída. Tive que ler a última

palavra 3 vezes para verificar tratar-se do jogo,

e não "daquilo"...

 

Calilzófilo, será que Freud explica ou seria isso

apenasmente safadeza de minha parte?

 

*PB*

 

 

 

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Este email está limpo de vírus e malwares porque a proteção do avast! Antivírus está ativa.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Definição de ponto e reta que são coisas que EXISTEM sim!
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 15:59

> ...o campo da imaginação parece ser tão infinito quanto
> o do universo
 
Adorei essa tua frasófila, Sarafellizão!
 
Rapazes, vejam só que coisa. O que é imaginação? Oras,
é a criação ("parição", em linguagem de hospital-maternidade)
de ideias novas. E o que são ideias novas? Oras, são
estruturas conceituais (arranjos informacionais) que se
destacam (são distintos) em algum grau dos anteriores. E qual
seria o limite teórico do número de tais arranjos? Oras, basta
verificar qual é o espaço combinatorial máximo que é gerável
com todas as permutações/combinações que se pode fazer com um
certo número de bits.
 
Com três bits, podemos gerar oito unidades informacionais
distintas. Com quatro bits, até dezesseis unidades. É por
isso que com um caralhaquistão (número de partículas fundamentais
existentes neste nosso universo) poderemos gerar até
2 ^ (um caralhaquistão) de possibilidades distintas.
 
É grande.  Bágarái! É imenso. É magnânimo. É supremo.
É infernalmente gigantesco.
 
Mas pelos bigodes de dona Joaquina, a mulher do padeiro,
é um número finito!
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Friday, December 12, 2014 2:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Definição de ponto e reta que são coisas que EXISTEM sim!
 


Muito bom Mtnos Calil
 
Sempre achei que tomava muito cuidado com a semântica, com a estrutura lógica das minhas proposições, mas vejo, diante das suas observações, que todo o cuidado é pouco.  Concordo plenamente quando diz que o campo da imaginação parece ser tão infinito quanto o do universo, e, se me permite, acrescento que não parece apenas, mas de fato é tão infinito quanto o do universo. Por outra via, discordo quando diz que Ser, não é o mesmo que Existir, embora as palavras Ser e Existir, possam ter mais de uma definição.
 
Sarafelli
 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎12‎:‎45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 

Muito bem, Mr. Safarelli.

Agora começamos a discutir o significado do verbo existir já que a existência de coisas como eu e você, foi admitida graças à intervenção crucial da D.Lógica. 

 

1. A primeira de suas 4 afirmativas (ou perguntas) abaixo refere-se tão somente a um sinônimo do verbo existir que tem uma predileção semântica dos filósofos: o verbo SER.

Ser é sinônimo de existir? (existir é idêntico ao ser? )

Vejamos.

As estrelas existem = as estrelas são.  São o que?

Parece então que o verbo ser não é “idêntico” ao verbo existir.

Poderíamos dizer que um dos significados da palavra existir é idêntico a um dos significados da palavra ser.

 

2. Com essa ressalva podemos dizer que ser é existir e não ser é não existir, o que é o cerne da sua segunda afirmativa.

 

3. Porém na 3ª. você diz que o ser é idêntico à matéria. Essa identidade ( no sentido de “qualidade de idêntico”)   não existe, simplesmente porque o verbo ser se aplica a coisas imateriais como as ideias.

Por exemplo: a idéia de que nós dois não existimos é estapafúrdia, sendo que esta idéia só pode existir em nosso mundo mental. Embora a mente seja uma das palavras que aguarda ansiosamente por um “ordenamento semântico” devo dizer que o conceito de imaterialidade da idéia é algo que me parece universalmente aceito. Embora a mente seja produto da matéria neuronal, ocorre que ela consegue se libertar desta matéria, assumindo uma existência própria e independente de seus criadores – isso supondo que a mente tenha sido criada pelo cérebro e não apenas no cérebro.

Mas a origem da mente como sede do pensamento é um mistério. A MENTE como substantivo me parece que não existe. O que existe são fenômenos mentais. O pensamento seria um fenômeno mental.

 

4. Essa idéia de imaterialidade da idéia está na sua 4ª. colocação, segundo a qual “elementos geométricos, não precisam de materialidade para existir” (removi o pleonástico “necessariamente” que no caso não é necessário). É claro que eu posso imaginar um ponto ou uma reta como outras milhões de coisas que a nossa mente nos permite imaginar. (essa ultima frase dá a entender que a mente é uma coisa e “nós” (ou “eu”)  é outra coisa. A mente seria então uma parte daqulo que chamamos “eu”. ( Uso a palavra mente para simplificar a comunicação, mas no sentido de um conjunto infinito de processos mentais).

 

O campo da imaginação parece ser tão infinito quanto o do universo. Porém dizer que o ponto e a reta são FEITOS de alguma coisa coloca a questão fora do seu lugar, se o verbo fazer está sendo empregado aqui no sentido de algo que é construído fisicamente. O ponto e a reta são criações matemáticas que têm seus respectivos significados imateriais. Mas dizer que tudo que é imaterial não existe é ser materialista, no sentido vulgar da palavra.

 

O ponto é uma idéia de grande utilidade inclusive para o mundo material, mas ele é uma coisa desprovida de qualquer materialidade. Os matemáticos descrevem o ponto como sendo uma idéia (ou noção) primitiva, um postulado da geometria euclidiana cuja utilização dispensa qualquer definição. A compreensão desta idéia –  da existência de um ponto imaginário – se daria através de um processo mental chamado intuição. Mesmo assim, se eu fosse matemático, não abriria mão do dever ético linguístico de batalhar para construir uma definição para o ponto e para qualquer outro postulado. A reta, à diferença do ponto  já permite o uso do verbo fazer com certo conforto linguístico, quando afirmamos que ela é um conjunto unidimensional constituido (feito) por uma infinidade de pontos. Mas obviamente ela é todinha imaterial. Dizer que a resta  não existe é uma ofensa à pobre coitada. Portanto já está convencionado na matemática o conceito de reta como conjunto de pontos. Assim ela não merece a desqualificação de postulado que fica reservado para o ponto.

 

Conclusão: o ponto e a reta existem como qualquer outras ideias não cientificas ou matemáticas criadas na mente humana.

Existem como ideias. Ponto!

 

Mtnos Calil

Ps. Se a lógica é propriedade da matemática como querem alguns, que se matematize então a linguagem, sem se criar outra, como sonhava Bertrand Russel.

 

 

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 11:00
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Re: Afin al, S afarelli, nós existimos o u não existimos?

 

Muito bem Mr. Calil,

 

Te pergunto se estou certo ou errado quando afirmo que o existir é idêntico ao ser, e que o não existir é idêntico ao não ser, que o ser é idêntico a matéria e que o não ser é idêntico a ao nada?

 

Será que estou certo ou errado quando afirmo que elementos geométricos, não precisam, necessariamente, de materialidade para existir, e que o Ponto ou a Reta existem, então, sem existirem?

 

Se não estou certo, então, pois do que é feito o Ponto e a Reta?

 

 

Sarafelli




Este email está limpo de vírus e malwares porque a proteção do avast! Antivírus está ativa.


 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Como diria a Maria Santa (a praça é nossa – SBT), Lá vem o golpe!
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 16:01

> Os Mérons interagirem por seus próprios mecanismos...
 
Os mérons seriam aquelas particolazinhas que tem duas
orelhinhas, um narizinho pontiagudo e um prolongamento
cilíndrico inferior que lembra muito o análogo de um jumento?
(sorry, acabei de beber uma garrafa de cerveja mental,
hahahahaha)
 
Mas uma coisa é certa: a tua teoria é meronvilhosa!
E isso ninguém poderá negar!
 
> será possível se recriar o comportamento da matéria bariônica
 
Eu já vi isso. Estava em uma dessas lanchonetes safadas
de beira de estrada, pedi um sanduíche de sei-lá-o-quê e
vi uma "matéria bariônica" sair andando do sanduíche. Aí
eu pensei: oras, é tudo matéria orgânica, né não? E mandei
a bicharada goela abaixo. Desnecessário dizer que passei
três dias molestando severamente a privadófila de casa.
 
*PB*
 
 
 
Sent: Friday, December 12, 2014 3:35 PM
Subject: [ciencialist] Como diria a Maria Santa (a praça é nossa – SBT), Lá vem o golpe!
 


Olá a todos,

 

Podemos passar a vida inteira discutindo sobre ser e não ser, sobre existir e não existir, porém, isso tudo não levará a nada enquanto não lhe for dado um direcionamento adequado.

 

Esse direcionamento, tendo em vista a minha ideia de que a existência do universo é devida a interação entre elementos geométricos imateriais, pode feito do seguinte modo;

 

A estrutura geométrica que proponho como sendo a verdadeira estrutura daquilo que chamo de Matéria Aparente, pode ser compilada numa linguagem digital e executada em modo de simulação virtual em um computador adequado.  Segundo meu entendimento sobre os mecanismos de atuação desse modelo Merônico (atômico), será possível se recriar o comportamento da matéria bariônica.

 

De modo que, na simulação, poderemos fazer;

 

- Os Compalphas interagirem por seus próprios mecanismos, que podemos chamar de Campos de Interação ou Círculos de Interação, até ao ponto de formarem os mais diversos tipos de Mérons, apenas adicionando novos Compalphas e mudando as condições de pressão e temperatura do sistema virtual, entre outros parâmetros.

 

- Os Mérons interagirem por seus próprios mecanismos, que são os mesmos Campos de Interação ou Círculos de Interação, até ao ponto de formarem os mais diversos tipos de Moléculas, apenas adicionando novos tipos de Mérons, assim como algumas variações físicas do sistema virtual.

 

- Os diversos tipos de moléculas se sujeitarem as mais diversas condições físicas, tais como aumento de temperatura, pressão, imersão desses materiais em campos magnéticos, entre inúmeros outros aspectos. Tudo só dependerá do grau de refinamento do programa simulador, quanto mais elaborado ele for, melhores e mais confiáveis os resultados, portanto, mais caro e mais dispendioso de se desenvolver.


Então, minha proposta é a seguinte; quem entre vós, quer sejam alunos ou professores, mestres ou doutores, servidores ou empresários, estaria disposto a contribuir para o desenvolvimento desse novo Modelo Merônico (atômico), talvez até financeiramente, já que o dinheiro está a frente de tudo na vida.

 

Mas não que alguém deva desembolsar o seu suado dinheiro e colocar em uma conta num banco da suíça, creio que tudo pode ser feito em termos de colaboração, de ajuda multidisciplinar, já que os recursos técnicos e de pessoal qualificado de que preciso, existem em quase todas a universidade dos pais.

 

Só preciso que alguém diga, Sarafelli, vamos fazer isso acontecer, pois o que teríamos mesmo a perder, se não apenas mais alguns momentos do tempo de nossas vidas, já que perdemos tanto tempo com tantas coisas inúteis na vida.

 

Acho que tudo isso seria válido, pois se nada der certo, já terá valido a pena, pelo simples fato de se ter tentado fazer algo pelo que acreditamos, que seja verdadeiro ou não.  Se se tudo der certo, todo o empenho será insignificante, diante dos frutos que, consequentemente, iremos colher.

 

Contudo, mesmo que ninguém esteja disposto a mover uma pena se quer, a ler um paragrafo que seja, vou continuar aqui INFERNIZANDO a vida de vocês com essa teoria maluca e descabida, com essas elucubrações de minha mente.

 

Sarafelli

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] Como diria a M aria Santa (a praça é nossa – SB T), Lá vem o golpe!
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 16:19

PB, você é foda veio!

Ambiente Virtual, Matéria Virtual, mas que simula, que equivale a Matéria Real, Matéria Bariônica de peso!

Entendeu a lógica da coisa?

Sarafelli

SUBJECT: Re: [ciencialist] Como diria a M aria Santa (a praça é nossa – SB T), Lá vem o golpe!
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 18:06

Está melhor, Sarafellão. Mas deixe eu colocar em minhas
próprias palavras:
 
Ambiente informacional (qualquer) ---->
  universo virtual ---->
     matéria Virtual ---->
       seres humanos feitos dessa matéria ----->
          dona joaquina bigoduda ----->
             pensamento desses seres humanos ----->
                teoria bariocêntrica dos mérons de pipiu grande
 
Acertei?
 
*PB*
 
 
 
 
 
Sent: Friday, December 12, 2014 4:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Como diria a M aria Santa (a praça é nossa – SB T), Lá vem o golpe!
 


PB, você é foda veio!
 
Ambiente Virtual, Matéria Virtual, mas que simula, que equivale a Matéria Real, Matéria Bariônica de peso!
 
Entendeu a lógica da coisa?
 
Sarafelli

SUBJECT: RES: [ciencialist] Definição de ponto e reta que são coisas que EXISTEM sim!
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 19:44

Prezado Sarafelli.

 

1. São poucas as pessoas neste mundo preocupadas com o rigor da lógica semântica, à exceção dos filósofos da linguagem e de alguns linguistas.

Creio que nós temos uma EXCELENTE OPORTUNIDADE para fazermos uma parceria visando atingir o máximo de rigor que já foi alcançado no planeta terra.

Espero que você consiga alcançar o mesmo estágio que já cheguei para este e outros assuntos no que diz respeito  à PACIÊNCIA, nas comunicações via internet, sobretudo por e-mail, que permitem que a gente responda na hora que quiser, com a calma que essa liberdade proporciona. Se temperarmos essa paciência com uma boa dose de bom humor, ela pode até se transformar numa coisa lúdica.

 

2. Se ser é o mesmo que existir sendo que estas duas palavras têm (necessariamente) mais de um significado, para  que ser seja o mesmo que existir, seria necessário que todos os significados das duas palavras fossem  iguais, o que me parece impossível.  Mas provar que tais significados não são todos iguais é perfeitamente viável, bastando identificar dois significados desiguais.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 14:25
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Definição de ponto e reta que são coisas que EXISTEM sim!

 

 

Muito bom Mtnos Calil

 

Sempre achei que tomava muito cuidado com a semântica, com a estrutura lógica das minhas proposições, mas vejo, diante das suas observações, que todo o cuidado é pouco.  Concordo plenamente quando diz que o campo da imaginação parece ser tão infinito quanto o do universo, e, se me permite, acrescento que não parece apenas, mas de fato é tão infinito quanto o do universo. Por outra via, discordo quando diz que Ser, não é o mesmo que Existir, embora as palavras Ser e Existir, possam ter mais de uma definição.

 

 Sarafelli

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎12‎:‎45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Muito bem, Mr. Safarelli.

Agora começamos a discutir o significado do verbo existir já que a existência de coisas como eu e você, foi admitida graças à intervenção crucial da D.Lógica.  

 

1. A primeira de suas 4 afirmativas (ou perguntas) abaixo refere-se tão somente a um sinônimo do verbo existir que tem uma predileção semântica dos filósofos: o verbo SER.

Ser é sinônimo de existir? (existir é idêntico ao ser? )

Vejamos.

As estrelas existem = as estrelas são.  São o que?

Parece então que o verbo ser não é “idêntico” ao verbo existir.

Poderíamos dizer que um dos significados da palavra existir é idêntico a um dos significados da palavra ser.

2. Com essa ressalva podemos dizer que ser é existir e não ser é não existir, o que é o cerne da sua segunda afirmativa.

3. Porém na 3ª. você diz que o ser é idêntico à matéria. Essa identidade ( no sentido de “qualidade de idêntico”)   não existe, simplesmente porque o verbo ser se aplica a coisas imateriais como as ideias.

Por exemplo: a idéia de que nós dois não existimos é estapafúrdia, sendo que esta idéia só pode existir em nosso mundo mental. Embora a mente seja uma das palavras que aguarda ansiosamente por um “ordenamento semântico” devo dizer que o conceito de imaterialidade da idéia é algo que me parece universalmente aceito. Embora a mente seja produto da matéria neuronal, ocorre que ela consegue se libertar desta matéria, assumindo uma existência própria e independente de seus criadores – isso supondo que a mente tenha sido criada pelo cérebro e não apenas no cérebro.

Mas a origem da mente como sede do pensamento é um mistério. A MENTE como substantivo me parece que não existe. O que existe são fenômenos mentais. O pensamento seria um fenômeno mental.

4. Essa idéia de imaterialidade da idéia está na sua 4ª. colocação, segundo a qual “elementos geométricos, não precisam de materialidade para existir” (removi o pleonástico “necessariamente” que no caso não é necessário). É claro que eu posso imaginar um ponto ou uma reta como outras milhões de coisas que a nossa mente nos permite imaginar. (essa ultima frase dá a entender que a mente é uma coisa e “nós” (ou “eu”)  é outra coisa. A mente seria então uma parte daqulo que chamamos “eu”. ( Uso a palavra mente para simplificar a comunicação, mas no sentido de um conjunto infinito de processos mentais).

O campo da imaginação parece ser tão infinito quanto o do universo. Porém dizer que o ponto e a reta são FEITOS de alguma coisa coloca a questão fora do seu lugar, se o verbo fazer está sendo empregado aqui no sentido de algo que é construído fisicamente. O ponto e a reta são criações matemáticas que têm seus respectivos significados imateriais. Mas dizer que tudo que é imaterial não existe é ser materialista, no sentido vulgar da palavra.

O ponto é uma idéia de grande utilidade inclusive para o mundo material, mas ele é uma coisa desprovida de qualquer materialidade. Os matemáticos descrevem o ponto como sendo uma idéia (ou noção) primitiva, um postulado da geometria euclidiana cuja utilização dispensa qualquer definição. A compreensão desta idéia –  da existência de um ponto imaginário – se daria através de um processo mental chamado intuição. Mesmo assim, se eu fosse matemático, não abriria mão do dever ético linguístico de batalhar para construir uma definição para o ponto e para qualquer outro postulado. A reta, à diferença do ponto  já permite o uso do verbo fazer com certo conforto linguístico, quando afirmamos que ela é um conjunto unidimensional constituido (feito) por uma infinidade de pontos. Mas obviamente ela é todinha imaterial. Dizer que a resta  não existe é uma ofensa à pobre coitada. Portanto já está convencionado na matemática o conceito de reta como conjunto de pontos. Assim ela não merece a desqualificação de postulado que fica reservado para o ponto.

Conclusão: o ponto e a reta existem como qualquer outras ideias não cientificas ou matemáticas criadas na mente humana.

Existem como ideias. Ponto!

Mtnos Calil

Ps. Se a lógica é propriedade da matemática como querem alguns, que se matematize então a linguagem, sem se criar outra, como sonhava Bertrand Russel.

 

 

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 11:00
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Re: Afin al, S afarelli, nós existimos o u não existimos?

 

 

Muito bem Mr. Calil,

 

Te pergunto se estou certo ou errado quando afirmo que o existir é idêntico ao ser, e que o não existir é idêntico ao não ser, que o ser é idêntico a matéria e que o não ser é idêntico a ao nada?

 

Será que estou certo ou errado quando afirmo que elementos geométricos, não precisam, necessariamente, de materialidade para existir, e que o Ponto ou a Reta existem, então, sem existirem?

 

Se não estou certo, então, pois do que é feito o Ponto e a Reta?

 

 

Sarafelli

 


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SUBJECT: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica... EXISTENCIAL
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 22:37

Olá Mano Bee.

 

1. Freud não bebia cachaça. Se o fizesse teria passado pela vida com algum bom humor.

2. Tendo em vista que estamos quebrando a cachola na definição de termos essenciais como existência, em homenagem aos nossos pesquisadores do ciencialist envio essa incrível matéria sobre a psicoterapia EXISTENCIAL.  Incrivel pela objetividade, pela qualidade do conteúdo, pela didática, etc. etc. É claro que se trata de uma introdução. Mas quantas introduções neste mundo são escritas com tamanha proficiência?

3. A humanidade está caminhando para a beira do abismo conduzida pelos psicopatas do poder. A psicoterapia é uma ferramenta essencial para evitar essa tragédia, mas o narcisismo dos poderosos não admite que eles passem sequer por um breve diagnóstico.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as forma de engano e auto-engano.

 

 

Introdução à psicoterapia existencial

JOSÉ A. CARVALHO TEIXEIRA (*)

(*) Médico Psiquiatra. Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa. Sociedade Portuguesa de Psicoterapia Existencial.

http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aps/v24n3/v24n3a03

 

 

1. INTRODUÇÃO

Com as influências da fenomenologia e do existencialismo desenvolveram-se vários modelos terapêuticos que podem ser genericamente designados por psicoterapia existencial e definidos como métodos de relação interpessoal e de análise psicológica cujo objectivo é o de facilitar na pessoa do cliente um auto-conhecimento e uma autonomia psicológica suficiente para que ele possa assumir livremente a sua existência (Villegas, 1988). Importa desde já referir que não se constituem como técnicas de cura da perturbação mental, mas sim como intervenções cuja finalidade principal é ajudar o crescimento pessoal e facilitar o encontro do indivíduo com a autenticidade da sua existência, de forma assumi-la e a projectá-la mais livremente no mundo.

 

Em qualquer caso, o centro é o indivíduo e não a perturbação mental. Esta, quando presente, é vista como resultado de dificuldades do indivíduo em fazer escolhas mais autênticas e significativas, pelo que as intervenções terapêuticas privilegiam a auto-consciência, a auto-compreensão e a auto-determinação. Do encontro entre a fenomenologia, o existencialismo, a Psicologia e a Psicopatologia resultou um amplo movimento de ideias, reflexão, investigação e intervenção (Jonckeere, 1989).

 

Trata-se de um conjunto heterogéneo de possibilidades de intervenção terapêutica de base fenomenológico-existencial, uma pluralidade de métodos e de teorias que, contudo, podem classificar-se em dois grupos diferentes: a psicoterapia experiencial e a psicoterapia existencial. As diferenças podem estabelecer-se ao nível dos seus objecto, objectivos e propostas ou modelos de intervenção (Quadro 1). As diferenças essenciais entre psicoterapia experiencial (humanista) e psicoterapia existencial situam-se na forma como conceptualizam a capacidade do indivíduo para o processo de mudança, nos conceitos-chave que estão em jogo e, ainda, na finalidade da intervenção (Villegas, 1989). A finalidade da intervenção define-se pela auto-descoberta (conhecer-se e compreender-se) na psicoterapia experiencial e pela construção mais autêntica e significativa da sua existência na psicoterapia existencial (Quadro 2). Na psicoterapia existencial enfatizam-se as dimensões histórica e de projecto e a responsabilidade individual na construção do seu-mundo. Visa a mudança e a autonomia pessoal. Contudo, vários autores definem a finalidade principal da psicoterapia existencial de diferentes modos: procura de si próprio (May, 1958); procura do sentido da existência (Frankl, 1984); tornar-se mais autêntico na relação consigo próprio e com os outros (Bugental, 1978); superar os dilemas, tensões, paradoxos e desafios do viver (Van Deurzen-Smith, 2002); facilitar um modo mais autêntico de existir (Cohn, 1997); promover o encontro consigo próprio para assumir a sua existência e projectá-la mais livremente no mundo (Villegas, 1989) e aumentar a auto-consciência, aceitar a liberdade e ser capaz de usar as suas possibilidades de existir (Erthal, 1999). No essencial, a perspectiva existencial pretende ajudar o cliente a escolher-se e a agir de forma cada vez mais autêntica e responsável. Em qualquer caso, resulta claro que o conceito de psicoterapia não é o de uma técnica destinada a “curar” perturbações mentais, mas sim o de uma intervenção psicológica que contribui para o crescimento e para a transformação do cliente como pessoa. Mais especificamente, que promove o encontro da pessoa com a autenticidade da sua existência, para que venha a assumi-la e possa projectá-la mais livremente no mundo.

 

QUADRO 1  - Diferenças entre psicoterapia experiencial e psicoterapia existencial

 

Influências

 

        Experiencial

Kierkegaard/Buber/William James         

  

         Existencial

Husserl / Heidegger / Sartre

Objecto

Vivência

Existência

Dimensão

Actual

Histórica

Objectivo

Crescimento

Autonomia

Método

Hermenêutica

Heurística

Dinâmica Psicológica

Emoções

Constructos pessoais

 

 

 

QUADRO 2 -  Diferenças entre psicoterapia experiencial e psicoterapia existencial

 

 

Experiencial

Kierkegaard/Buber/William James           

Existencial

Husserl /  Heidegger/ Sartre

Capacidade de mudança

 

Concretização de potencialidades

Responsabilidade da liberdade de escolha

Conceitos-chave

Actualização. Descoberta

Construção. Projecto

Finalidade

Autodescobrir-se

Construir a sua existência

 

 

 

2. FUNDAMENTOS

 

2.1. Psicologia existencial

 

A psicologia existencial é a psicologia da existência humana com toda a sua complexidade e paradoxos (Wong, 2004), considerando que a existência humana

envolve pessoas reais em situações concretas. Com a finalidade de introduzir fundamentos de psicologia existencial em que assentam diferentes propostas de psicoterapia existencial, faz-se uma revisão sumária sobre o que caracteriza a existência individual, o que é estar-no-mundo, como se caracteriza o confronto do indivíduo com os dados da existência e procura-se situar o perturbar-se mentalmente como uma possibilidade do existir.

 

2.1.1. O que caracteriza a existência individual

 

O que caracteriza a existência individual é o ser que se escolhe a si-mesmo com autenticidade, construindo assim o seu destino, num processo dinâmico de vir-a-ser. O indivíduo é um ser consciente, capaz de fazer escolhas livres e intencionais, isto é, escolhas das quais resulta o sentido da sua existência. Ele faz-se a si próprio escolhendo-se e é uma combinação de realidades/capacidades e possibilidades/potencialidades, está “em aberto” ou melhor está em projecto. Este, é a maneira como ele escolhe estar-no-mundo, o que se permite ser através da sua liberdade, sendo que as escolhas podem ser feitas em função do futuro ou em função do passado: escolher o futuro envolve ansiedade (associada ao medo do desconhecido) e escolher o passado envolve culpabilidade (associada à consciência das possibilidades perdidas). A autenticidade(Cabestan, 2005) implica aceitar a condição humana tal como é vivida e conseguir confrontar-se com a ansiedade e escolher o futuro, reduzindo a culpabilidade existencial. A autenticidade caracteriza a maturidade no desenvolvimento pessoal e social. A escolha é um processo central e inevitável na existência individual e a liberdade de escolher-se envolve responsabilidade pela autoria do seu destino e compromisso com o seu projecto. A liberdade de escolha não só é parte integrante da experiência como o indivíduo é as suas escolhas: a identidade e as características do indivíduo seriam consequências das suas próprias escolhas.

 

O projecto existencial é a união, o “fio condutor” entre o passado, presente e futuro, a continuidade compreensível das vivências, coerência interna do mundo individual, que reflecte a escolha originária que o indivíduo fez de si e que aparece em todas as suas realizações significativas, quer ao nível dos sentimentos, quer ao nível das realizações pessoais e profissionais. O mundo interno exprime-se na simbolização (categorias cognitivas que representam a experiência na sua ausência), na imaginação (recombinação de categorias mentais que se assemelham à experiência mas sem interacção com o meio) e juízo (avaliação em relação à experiência), associadas à intimidade, ao amor, à espontaneidade e à criatividade. O processo de individuação opõe-se ao conformismo com as normas e papéis sociais, o que conduz a um funcionamento estereotipado e inibidor da simbolização e da imaginação. O indivíduo está comprometido com a tarefa, sempre inacabada, de dar sentido à sua própria existência. Em síntese, a existência individual caracteriza-se por três palavras-chave – cuidado, construção e responsabilidade – na medida em que o indivíduo cuida da sua existência procurando conhecer-se e compreender-se, descobrindo-se na relação com o outro, constrói o seu-mundo dando sentido à sua existência e escolhendo viver de acordo com os seus valores (o que confere um carácter único e singular) e responsabiliza-se por si próprio na realização do seu projecto. Assim, a existência individual é uma totalidade, única (singular) e concreta.

 

2.1.2. O que é estar-no-mundo

 

A existência enquanto estar-no-mundo envolve a unidade entre o indivíduo e o meio em quatro dimensões, que são as dimensões da existência (Van Deurzen-Smith, 1996, 1998) e o processo terapêutico seria a exploração do mundo do cliente nas suas várias dimensões (Cohn, 1997):

 

- Física – É o mundo natural (Umwelt), o da relação do indivíduo com os aspectos biológicos do existir e com o ambiente e que envolve as suas atitudes em relação ao corpo, aos objectos, à saúde e à doença e no qual se exprime em permanência uma procura de domínio sobre o meio natural, que se opõe a submissão e aceitação das limitações impostas, nomeadamente pela idade e pelo ambiente. O sentimento de segurança é aqui dado pela saúde e bem-estar

- Social– É o mundo da relação com os outros (Mitwelt), do estar-com e da inter subjectividade onde se revela e descobre o que se é, mundo que envolve as atitudes e os sentimentos em relação aos outros, tais como amor/ódio, cooperação/competição, aceitação/rejeição e partilha/isolamento. Inclui os significados que os outros têm para nós, quer sejam os familiares, os amigos ou os colegas de trabalho, significados que dependem das modalidades da nossa relação com eles. Esta dimensão relacional é uma premissa fundamental do modelo existencial (Spinelli, 2003)

- Psicológica – É o mundo da relação consigo próprio (Eigenwelt), da existência subjectiva e fenomenológica de si-mesmo, da construção do mundo pessoal, com auto-percepção de si, da sua experiência passada e das suas possibilidades, recursos, fragilidade e contradições, profundamente marcado pela procura da identidade própria, assente na auto-afirmação e numa polaridade de actividade/passividade

- Espiritual – É o mundo da relação com o desconhecido (Ueberwelt), que envolve uma relação com o mundo ideal, a ideologia e os valores, onde se pode exprimir o propósito da existência individual, numa tensão permanente entre o propósito/absurdo e esperança/ /desespero.

 

Cada indivíduo centra-se na construção de significados com que luta contra o vazio e a falta de sentido, sendo responsável (existencialmente) pela sua auto-afirmação e desenvolvimento, estando consciente do que sentiu e pensou, do que sente e pensa e podendo antecipar o que poderá vir a ser no futuro. Cada indivíduo necessita e deseja estar-com-os-outros, com os quais pode empatizar e aprender, através dos quais se descobre e com os quais constrói projectos e relações significativas. A importância do estar-com, da abertura aos outros tem sido tratada de modo diferente por diferente autores.

 

2.1.3. A ansiedade resulta do confronto com os dados da existência

 

O desenvolvimento individual e a integração envolvem um confronto incontornável e inevitável do indivíduo com os dados da existência, confronto do qual resulta experiências de ansiedade na gestão da qual o indivíduo pode utilizar estratégias variadas. Existir envolve, por um lado, a consciência de tragédia inerente à condição humana e construída por insegurança, frustração e perdas irreparáveis e, por outro, pela consciência da esperança que resulta da liberdade de escolha, da auto-realização, da dignidade individual, do amor e da criatividade. Os dados da existência são:

 

- Consciência da morte– Implica a experiência de contingência, enquanto possibilidade do fim de todas as suas possibilidades (existência/ /finitude), geradora da ansiedade e medo da morte, que emerge do conflito entre a consciência de finitude e o desejo de continuar sendo

- Consciência da liberdade – Implica a experiência de responsabilidade e autonomia no sentido das escolhas concretas e situadas que envolvem medo do incerto e do desconhecido. A ansiedade emerge do conflito/dependência - Consciência da solidão – Implica a experiência de isolamento, com medo da separação. A ansiedade emerge do conflito solidão/sociabilidade

- Consciência da falta de sentido – Implica a experiência de vazio e desespero associado ao absurdo de existir. A ansiedade emerge do conflito falta de sentido/projecto e a coragem é a capacidade para continuar em direcção ao futuro apesar do desespero.

 

O indivíduo não pode escolher as limitações da sua existência, mas pode escolher os modos de confronto com essas limitações, isto é, como é que se confronta com elas. Assim, diferentes autores têm enfatizado preferencialmente diferentes dados da existência, o que também tem contribuído para a heterogeneidade das concepções mesmo dentro da perspectiva existencial. No entanto, quase todos deram importância que pode ter a negação da liberdade de escolha e/ou à negação das limitações inerentes à facticidade. Assim surgiu o conceito de inautenticidade, usado como sinónimo de auto-decepção por Heidegger e correspondendo ao conceito de má féde Sartre. Negando a sua liberdade de escolha e a sua responsabilidade, o indivíduo nega a possibilidade de escolher livremente o seu futuro. A ansiedade é, ela própria um dado da existência com que o indivíduo se confronta inevitavelmente e que pode ser experimentada de forma mais intensa e significativa mais em certos momentos da trajectória existencial do que noutros. Por exemplo, pode associar-se a crises pessoais, luto, doença física, fases de transição do ciclo de vida individual ou familiar, entre outras situações.

 

2.1.4. Perturbar-se é uma possibilidade do existir

 

No quadro existencial é importante situar o estatuto da perturbação mental, uma vez que parte significativa das psicoterapias existenciais não a tomam necessariamente como foco da sua intervenção, por considerarem que isso seria uma perspectiva redutora ou, pelo menos, não tomam a psicopatologia como foco principal de intervenção. Até porque a valorização da dignidade existencial opõe-se às classificações psiquiátricas (Erthal, 1999), que fragmentam a totalidade da existência individual. Nesta medida, as perturbações mentais são vistas como aspectos integrado na totalidade da existência individual, expressões parciais das modalidades de construção do seu-mundo. Sem uma finalidade exaustiva, uma vez que o objectivo desta revisão não é a relação entre a psicopatologia e a existência mas sim introduzir as psicoterapias existenciais, referem-se aspectos valorizados por autores relevantes sobre o significado existencial da psicopatologia, tendo em conta que ela é uma possibilidade humana universal (pode acontecer a qualquer um…).

 

Com Binswanger (1981, 1971) a psicopatologia é o que se afasta da estrutura apriorística do ser (categorias ontológicas) e se tornou uma estrutura existencial modificada. Para May (1958), que introduziu a psicoterapia existencial nos Estados Unidos da América, a ansiedade patológica resultaria do indivíduo não se confrontar com a ansiedade normal, sendo esta a que deriva do confronto com os dados da existência. Denominando-a ansiedade neurótica, desproporcionada ao perigo, May conceptualizou-a como resultado das tentativas feitas pelo indivíduo para diminuir ou negar a ansiedade resultante do confronto com os dados da existência. Assim, a ansiedade neurótica poderia significar, por exemplo, negação do medo da morte, negação da liberdade de escolha, evitamento de assumir responsabilidades ou conformismo com as normas sociais impostas. Assim, serviria para proteger o indivíduo contra a ansiedade que emerge dos dados da existência, na medida em que resultaria da tentativa de reduzir ou negar a ansiedade ligada à existência, na busca duma existência segura, certa e livre de ansiedade. Desta maneira, o que denominamos por sintomas em psicopatologia poderiam ser considerados como possibilidades escolhidas: ao escolher não se confrontar directamente com a ansiedade associada aos conflitos existenciais, o indivíduo poderia perturbar-se mentalmente. Isto é, os sintomas derivariam de escolhas não autênticas que, não reduzindo a ansiedade associada aos dados da existência, apareceria sob a forma de ansiedade neurótica. Portanto, os sintomas poderiam ser compreendidos como expressões parciais da forma como o indivíduo constrói o seu mundo.

 

Ou, se se quiser, o desajustamento é o resultado de uma escolha do próprio indivíduo, que experimenta uma inabilidade para contactar com o mundo e consigo mesmo, mantendo-se  bloqueado num falso projecto de ser, uma forma pouco autêntica de realizar o projecto. Por exemplo, o esforço do indivíduo neurótico para ser o que deseja afasta-o da possibilidade de ser o que é (Erthal, 1999). Isto não significa, de modo algum, que o indivíduo seja culpado pela perturbação mental que experimenta. Apenas quer dizer que a perturbação mental se relaciona compreensivelmente com as modalidades de construção do seu-mundo. Com Yalom (1980), o comportamento perturbado surge directamente associado ao fracasso na resolução dos conflitos existenciais, entendidos estes como confrontos entre o indivíduo e os dados da

existência. Ou seja, são definidas modalidades de perturbação mental especificamente associadas ao medo da morte, ao medo da liberdade de escolha, ao medo do isolamento e à falta de sentido. Também Frankl (1986, 1984) e Maddi (1970), cada um por seu lado, enfatizaram que a procura de sentido seria a motivação fundamental do indivíduo e que a psicopatologia estaria associada à falta de sentido para a vida e que, nesse sentido, teria o estatuto de frustração existencial que apareceria em modalidades diferentes de comportamentos desajustados (vegetativo, niilista, aventureiro, conformista). Seja como for, a compreensão do significado da psicopatologia implica contextualizá-la na existência.

 

Os fenómenos psicopatológicos relacionam-se com estranheza e afastamento do indivíduo em relação a si próprio com evitamento de dados da existência (Cohn, 1997), associado a escolhas feitas em desacordo consigo mesmo, isto é, não autênticas. Teriam relação com o fracasso do indivíduo em relacionar-se de forma significativa com o seu mundo interno (fracasso no seu confronto com a autenticidade) conhecendo-se mal e tendo dificuldade em compreender-se (Van Deurzen-Smith, 1996). Incapaz de aceder ao seu mundo interno, o indivíduo teria dificuldades também em aceder ao mundo interno dos outros, pelo que não seriam possíveis relações significativas. Desta impossibilidade resultam sentimentos de vazio e de falta de sentido. O existente com perturbação mental experimenta frequentemente um impasse em relação a projectos e modos-de-ser: não consegue realizá-los nem consegue abandoná-los. A psicopatologia surge quando o projecto se desvia da intenção, quando a realidade da história (projecto histórico) se desvia ou afasta do projecto existencial. A história afasta-se do projecto por intermédio de vivência de contradição (interpessoal e/ou interpessoal) na sequência da qual o indivíduo escolhe afastar-se ou é afastado. A psicopatologia caracteriza-se essencialmente por uma existência limitada, tematizada e bloqueada. Limitada e aprisionada, porque afastada dos seus valores e da sua possibilidade de auto-afirmação. O indivíduo não experimenta a sua existência como uma realidade. Tematizada pelo seu passado, na medida em que o indivíduo continua a viver em função de identidade e características que já não são as presentes. Bloqueada no seu desenvolvimento, porque não consegue projectar-se no devir. Importa compreender o existente com perturbação mental a partir dos diferentes modos como a sua consciência se relaciona com o mundo, com os outros e consigo próprio ou, pelo contrário, como tenta fugir ou evitar a angústia que resulta do seu confronto com a sua liberdade e responsabilidade.

 

3. OBJECTIVOS DA PSICOTERAPIA EXISTENCIAL

 

Tendo em conta que não existe uma mas sim várias propostas de psicoterapia existencial, apenas podem delimitar-se objectivos gerais uma vez que cada proposta tem os seus objectivos específicos (Deurzen-Smith, 1996):

 

- Facilitar ao indivíduo uma atitude mais autêntica em relação a si próprio – O conceito de autenticidade assume aqui importância central. Trata-se de um processo gradual de auto-compreensão com a finalidade do sujeito vir-a-ser mais verdadeiro e coerente consigo próprio, para que possa responder às situações com sentimento de domínio e maior percepção de controlo pessoal. Para Cohn (1997), trata-se de ajudar o cliente a libertar-se das consequências perturbadoras da negação e evasão no seu confronto com os dados da existência, acedendo a uma forma de existir mais autêntica

- Promover uma abertura cada vez maior das perspectivas do indivíduo em relação a si próprio e ao mundo – Esta abertura, que consiste num trabalho focalizado na relação do indivíduo consigo mesmo, pode ser promovida através da facilitação de uma auto-avaliação das suas crenças, valores e aspirações que sirva para atingir maior clareza na exploração das suas experiências. O foco é a auto-consciência, enquanto consciência de si mesmo, em particular a auto-consciência do tempo perdido (possibilidades perdidas) e da necessidade de viver agora. O principal objectivo é proporcionar o máximo de auto-consciência para favorecer um aumento do potencial de escolha (Erthal, 1999)

- Clarificar como agir no futuro em novas direcções – Trata-se de facilitar a abertura a novas possibilidades de vir-a-ser, diferentes das desenvolvidas até aí e de acordo com o seu projecto, em relação ao qual se facilita o confronto. Pretende-se ajudar o cliente a descobrir o seu poder de auto-criação e a aceitar a liberdade de ser capaz de usar as suas próprias capacidades para existir (Erthal, 1999). O foco é a autodeterminação, enquanto poder do indivíduo de decidir o que lhe convém ser e fazer, exercendo a sua liberdade de escolha. Trata-se de facilitar a abertura à construção de novas alternativas

- Facilitar o encontro do indivíduo com o significado da sua existência – Trata-se de promover o confronto e a re-avaliação da compreensão que o indivíduo tem da vida, dos problemas que tem enfrentado e dos limites impostos ao seu estar-no-mundo. O foco é a procura de sentido que permite a auto-realização, enquanto tudo o que o indivíduo é capaz de vir-a-ser.

- Promover o confronto com e a superação da ansiedade que emerge dos dados da existência, nomeadamente da inevitabilidade da morte, da liberdade de escolha em situação, da solidão e da falta de sentido para a vida.

Em síntese, trata-se de facilitar ao indivíduo o desenvolvimento de maior autenticidade em relação a si próprio, uma maior abertura das suas perspectivas sobre si próprio e o mundo e, ainda, de ajudar a clarificar como é que poderá agir no futuro de forma mais significativa. O centro é a responsabilidade da liberdade de escolha do indivíduo. A palavra-chave é construção, uma vez que se trata de desafiar o indivíduo a ser o construtor da sua existência.

 

3.2. Selecção de clientes

 

Tendo em conta que a psicoterapia existencial não é conceptualizada como um tratamento nem como uma terapêutica da perturbação mental, nem se focaliza necessariamente no alívio dos sintomas, mas que é essencialmente um processo de confronto com as potencialidades e de mudança pessoal, os indivíduos que mais podem beneficiar são os que: -

 

- Apresentam um pedido de ajuda no qual já mostram a percepção de que os seus problemas são acerca do existir e não uma forma de patologia, ou que acabam por reconhecer isto ao fim dalgumas entrevistas –

 - Consultam por motivos relacionados com crises pessoais e/ou psicopatologia mas conseguem relacionar o seu mal-estar com a sua trajectória existencial

-  Têm interesse genuíno em aumentarem o seu auto-conhecimento e auto-compreensão, isto é, re-situarem-se em relação a si próprios e à situação que vivem

-  Desejam ser mais autênticos, considerando mais o futuro do que o seu passado nos momentos de tomada de decisão e que querem desenvolver expressões mais significativas nas suas relações com os outros

- Desejam pensar sobre si próprios e sobre os significados que atribuem aos seus comportamentos e relações interpessoais

- Enfrentam crises pessoais, tais como luto, separações, desemprego, transição de fase do ciclo de vida, solidão e anomia

- Estão em confronto com doença física grave ou pelo menos percepcionada como ameaçadora, ou com consequências de acidentes e/ou incapacidades

- Têm facilidade em verbalizar sobre as suas experiências, ideias intenções, emoções e sentimentos

 

Em princípio, a psicoterapia existencial não beneficiará significativamente indivíduos que procuram apenas alívio de sintomas, em que o mal-estar que motiva o pedido de ajuda está exclusivamente relacionado com representações de doença, buscam dependência ou não desejam ou temem pôr-se em questão, não desejando confrontar-se com as suas contradições e possibilidades de mudança.

 

4. ENCONTRO TERAPÊUTICO

 

O encontro terapêutico enraíza no método fenomenológico, de tal modo que é apreensão da presença do outro “tal como” ele aparece diante do terapeuta – apreensão da presença do outro tal como ele se fenomenaliza frente ao terapeuta, sem distorsões interpretativas – pelo que é necessário estabelecer contacto (sintonizando), aceder ao seu estado de consciência (empatizando) e compreender, captando as modalidades de constituição da sua presença no mundo. O foco é a realidade do outro, isto é, a experiência que ele tem do mundo. Caracteriza-se por uma relação existencial que envolve estar-com e estar-para.

 

4.1. Características da relação existencial em terapia

 

A relação existencial é estar-com porque é encontro enquanto tal (Spinelli, 2003), de uma existência com outra existência, implicando uma presença sentida (estar-por-si), a reciprocidade (estar-para-o-outro), cuidado (acolher o outro na sua esfera vital), o laço emocional (eu/tu que criam um “nós”, numa reciprocidade activa para que o outro se ilumine e descubra) e convite ao diálogo autêntico, a partir das vivências ou intencionalidades significativas. A atitude fundamental é a atitude fenomenológica, de aproximação ao mundo do outro com abertura e espírito de descoberta dos significados que ele atribui (O quê? Como?), permitindo aumentar a consciência que ele tem da sua experiência (auto-consciência), compreender a importância que dá ao futuro nas suas decisões (auto-realização) e perspectivar a autenticidade em termos de agir interacções determinadas (autodeterminação) e fundadas na sua individualidade e integradas no seu projecto. A psicoterapia desenvolve-se a partir da aplicação do método fenomenológico aplicado à existência. As características principais do encontro terapêutico em psicoterapia existencial são: a coerência (comportamento mútuo de co-relação), o carácter fortuito, uma vez que o encontro pode chegar no instante de forma imprevista (acontece…), a liberdade de deixar o outro ser como é, e a abertura a novas possibilidades. Envolve também o face-a-face, porque o encontro acontece no olhar. As grandes finalidades relacionam-se com facilitar ao cliente o aceitar-se (como se é), querer-se (a si mesmo), sentir-se e escolher-se. Na entrevista clínica de avaliação inicial é necessário considerar um conjunto de focos e dinâmicas existenciais. Entre os focos salientam-se: experiência subjectiva, intencionalidade, liberdade e responsabilidade, escolhas, autenticidade e o mundo pessoal (dimensões da existência, sonhos). Entre as dinâmicas existenciais salientam-se a incorporação do passado e do futuro no presente e, também, o comprometimento para vir-a-ser.

 

4.2. Estilo terapêutico

 

O estilo terapêutico é marcado pela variabilidade adaptável às necessidades individuais, passividade/actividade, ritmo que segue as preocupações do cliente, temas considerados e explorados em diálogo e interesse por aquilo que interessa ao sujeito. As intervenções mais essenciais destinam-se a contrariar a persistência, na pessoa do cliente, em evitar o reconhecimento da sua auto-afirmação (responsabilidade) e a facilitar-lhe a identificação de alternativas pessoalmente viáveis. É possível sistematizar as estratégias de intervenção que são mais utilizadas em psicoterapia existencial (Deurzen-Smith, 1996):

 

- Utilizar a atitude fenomenológica na abordagem dos conteúdos temáticos que estão implícitos nas produções discursivas do indivíduo, dos seus valores e crenças pessoais, explorando as suas construções mais significativas sobre si próprio e o mundo (Qual a minha natureza essencial? Quais as minhas qualidades? O que é importante para mim? Quais as pessoas mais importantes para mim? O que é o mundo? É seguro ou ameaçador?).  O método fenomenológico é usado para compreender o existente tal como ele é e se escolhe

 

– Confrontar com as limitações existenciais, nomeadamente no que concerne à auto-decepção/ /frustração (ajudando a redescobrir as oportunidades e desafios esquecidos), à angústia existencial (facilitando a consciência das limitações provenientes da inevitabilidade da morte), à culpabilidade existencial, às consequências das escolhas passadas e futuras (reconhecendo limitações e possibilidades) e as contradições próprias relacionadas com sucesso/fracasso, liberdade/necessidade e certeza/dúvida

- Facilitar a exploração do mundo pessoal em relação às quatro dimensões da existência (física, psicológica, social e espiritual) para identificar prioridades e impasses, bem como eventuais preocupações em níveis particulares da existência, o que exige a facilitação de uma atitude expressiva de auto-exploração e envolvimento emocional. Inclui também a eventual exploração dos sonhos, entendidos como mensagens do sonhador para si próprio e reflectindo as várias dimensões da existência

- Facilitar a elucidação de significados, encorajando uma atitude de procura focalizada em si próprio, com abertura à auto-descoberta para se encontrar (Como se identifica a si próprio e ao mundo? O que é que lhe interessa realmente neste momento? Que conflitos encontra? Quais são os desejos? Quais são os obstáculos?).

 

Assim, as intervenções deverão facilitar as alternativas ao cliente, pelo que beneficiam de aspectos tais como:  

- Porque não? Haverá outras possibilidades?  – Encoraja a reflexão, cria uma oportunidade para a auto-exploração e pode gerar alternativas

- Poderia…? – Promove o confronto com a responsabilidade existencial e com a liberdade

- O que terá feito para criar essa situação? – Permite aumentar a consciência da autoria das suas escolhas

- O que é que isto quer dizer para si?– Solicita uma compreensão do significado dos acontecimentos para o próprio

- O que vai fazer para o futuro?– Perspectiva a possibilidade de vir-a-ser - Será que poderia fazer de outra maneira? – Proporciona a possibilidade de mudança ao desafiar o cliente a compreender como poderá fazer outras escolhas.

 

Pretende-se facilitar o confronto activo do cliente com o seu projecto, questionando a sua existência e facilitando a abertura à construção de alternativas, para que possa mudar o presente e o futuro. Esta reconstrução alternativa da experiência destina-se a proporcionar mudança e deve ter em conta que a mudança terapêutica é um processo de construção gradual que implica comprometimento com o desejo (projecto), escolha e acção. Trata-se de ajudar o outro a ser o seu nome (o “quem”), fazendo aquilo que deseja e se permite, convertendo a história na sua história e a realidade individual em realização pessoal. Procura-se activar as zonas de desenvolvimento potencial da pessoa do cliente que se integrem no seu projecto, para que ele possa cuidar de si e da situação.

 

4.3. Atitudes e qualidades profissionais e pessoais desejáveis

 

As atitudes do terapeuta permitem escrutinar o nível de consciência que o cliente tem da sua experiência e devem também facilitar-lhe tomar ainda mais consciência de si. Devem permitir também ao cliente perspectivar a sua autenticidade para agir acções determinadas e fundadas na sua individualidade, integradas no seu projecto. Entre essas atitudes clínicas destacam-se (Carvalho Teixeira, 1996):

 

- A autenticidade de apresentar-se “tal como se é”, evitando esconder-se atrás do profissionalismo, estando consciente dos seus próprios sentimentos em relação à pessoa do cliente. Implica uma atitude natural e espontânea, com vontade da ser verdadeiro para a pessoa do outro, que lhe facilite o auto-conhecimento e seja sensível e factor de confiança

- A aceitação incondicional da pessoa do cliente, sem pré-juízos nem ideias preconcebidas da originalidade do cliente, tal como se apresenta. Implica recusa de qualquer atitude avaliativa, para que venha a ser possível libertar o medo e confirmar a responsabilidade de cuidar de si e da situação. Envolve interesse positivo, respeito por todas as manifestações da personalidade do cliente, escuta acreditante, consideração pelo seu sistema explicativo e respeito pela sua capacidade potencial de vir-a-ser mais autêntico

- A compreensão empática, enquanto partilha baseada na intuição participante, uma aproximação que permitirá ressoar as referências internas do outros tal como ele as experimenta e que alternará com o distanciamento analítico que permite a distância terapêutica óptima para a compreensão da totalidade da existência do cliente.

 

No seu conjunto, as atitudes de autenticidade, aceitação incondicional e compreensão empática permitem o escrutínio do nível de consciência que o cliente tem sobre a sua experiência (para facilitar uma maior consciência de si) e, também, compreender a importância que ele confere ao futuro ou ao seu passado nas decisões pessoais. Pode questionar-se se existem qualidades desejáveis para ser terapeuta existencial. Para além dos conhecimentos teóricos e do treino profissional que são necessários, a natureza específica da psicoterapia existencial torna desejável a presença de certas características pessoais e de certa experiência de vida. Entre as características pessoais destacam-se: capacidade de auto-reflexão, atitude de procura de significados e abertura a várias perspectivas. A experiência de vida envolve diferentes experiências profissionais em diferentes contextos, experiência de crises existenciais e de conflito satisfatoriamente resolvidas e capacidade de lidar com um número muito diverso de contradições, atitudes, sentimentos, pensamentos, valores e experiências. A relação terapêutica deverá caracterizar-se por um movimento para a reciprocidade positiva, no interior de uma relação real em desenvolvimento (Cannon, 1993).

 

5. MODALIDADES DE PSICOTERAPIA EXISTENCIAL

 

Um dos aspectos difíceis para quem se inicia é o confronto com a diversidade de concepções e de propostas de intervenção existencial, dada a heterogeneidade de metodologias. Tal como Cooper (2003), distinguimos os seguintes seis modalidades principais de psicoterapia existencial, que apresentam fundamentações teóricas consistentes e objectivos coerentemente delimitados,

 

QUADRO 3 - Modalidades de psicoterapia existencial

 

MODALIDADES

AUTORES

 

Daseinanálise

L. Binswanger, M. Boss,  G. Condrau

Logoterapia

V. Frankl, J.P. Fabry, A. Tengan, P. Wong

Psicoterapia existencial-humanista norte-americana

Rollo May, J. Bugental, I. Yalom, Kirk Schneider

Psicoterapia existencial britânica

D. Laing E. Spinelli, E. Van Deurzen-Smith, H. Cohn

Psicoterapia existencial breve

F. Strasser & A. Strasser

Psicoterapia existencial sartreana

M. Villegas, T. Erthal, B. Cannon

 

 

5.1. Dasein análise

 

A Dasein análise, também designada por Análise Existencial ou Análise do Dasein foi introduzida por Binswanger e teve influência predominante da filosofia de Heidegger. A proposta inicial de Binswanger (1971) foi a de utilizar o método fenomenológico para tentar a descrição e compreensão do Dasein perturbado (que o autor chegou mesmo a designar por “Dasein psiquiátrico”), ou seja, uma análise fenomenológica das formas de existência frustrada.

 

Assim, partindo das categorias da psicopatologia, focalizou na presença perturbada (melancólica, esquizofrénica, entre outras) procurou, numa primeira fase, compreender a estrutura do Dasein perturbado em termos de alterações das categorias existenciais. O seu questionamento inicial foi o seguinte: Como é que o Dasein perturbado se projecta no mundo?Concluiu que a psicopatologia está associada ao que denominou por flexões existenciais do ser: uma tematização numa ou mais categorias (ontológicas do ser) em detrimento das outras, tornando-o unidimensional. O que é patológico é o que se afasta da estrutura apriorística do ser. Uma só categoria existencial serve de fio condutor ao projecto de mundo, o que é restritivo e limitado. Por exemplo: a corporalidade domina ou tematiza o Daseinhipocondríaco, dismorfofóbico, anoréxico e bulímico; a temporalidade domina o Dasein melancólico na detenção do tempo vivido e o Dasein esquizofrénico na atomatização da vivência do tempo, que fragmenta o vivido; a espacialidade domina o Daseinagorafóbico.

 

Presenças tematizadas (frustradas) em torno de uma categoria existencial. Numa segunda fase, Binswanger procurou a compreensão da existência perturbada em termos da abertura do ser da presença perturbada, concluindo que o Dasein perturbado é um extravio da sua realização ontológica que o tornaria opaco a si próprio, esvaziado e limitado, pelo que a psicopatologia associa-se a frustração existencial. Para Binswanger, os diferentes quadros psicopatológicos são assim entendidos como desvios ou alterações da norma ontológica, ou seja, formas de existência frustrada. A saúde mental seria caracterizada pela abertura ao mundo próprio, enquanto as diferentes perturbações mentais seriam caracterizadas pelo encerramento do Dasein, uma privação e bloqueio da relação consigo mesmo, na qual o individuo se fecha ao seu mundo. O indivíduo mentalmente perturbado seria um ser restrito e oprimido, no qual prevaleceria uma opacidade para si mesmo e uma perda da comunalidade com o mundo do outro.

 

Assim, seria ainda possível identificar as características essenciais da presença perturbada em diferentes estados psicopatológicos: presença perdida (melancolia), presença momentânea (mania), presença vazia (esquizofrenia), presença de exibição (histeria) e presença controlada (neurose obsessiva). A tematização da existência, resultante da psicopatologia, implicaria a reconstrução da experiência. Assim, o factor terapêutico seria a investigação metódica da biografia interna, onde apareceria uma nova forma de comunicação e reconstituição mental das vivências com um retorno à pluridimensionalidade do Dasein. Enquanto Bisnwanger se focalizou essencialmente na análise fenomenológica do Dasein perturbado, Boss centrou-se no método terapêutico, no qual enfatizou como finalidade principal a facilitação duma maior consciência das experiências actualmente vividas através da relação terapêutica, cuja permissividade e abertura permitiria ao cliente descobrir outras possibilidades de relação com as outras pessoas que encontra. Rejeitando o inconsciente e a transferência, Boss definiu que, utilizando o método fenomenológico, os objectivos são: ajudar a ver a forma como o paciente experimenta o seu-mundo, identificar as suas escolhas, promover a abertura completa em relação a si próprio e mobilizar as suas capacidades e potencialidades. Comporta a análise dos sonhos, que poderiam revelar a abertura do ser ao mundo e, portanto, devem ser analisados a partir das suas analogias com a vida de quem sonha. Entre outros aspectos, a Daseinanálise tem sido criticada por estar excessivamente centrada nas categorias psicopatológicas e por, apesar de propôr um método terapêutico, não utilizar uma técnica específica para promover a mudança individual. Neste último aspecto não está sozinha. Partilha a crítica com outras modalidades de psicoterapia existencial. Por outro lado, ao centrar-se numa estrutura apriorística do ser, saiu da relação sujeito-objecto e, portanto, saiu da dimensão psicológica para trabalhar apenas com o sujeito transcendental.

 

5.2. Logoterapia

 

Para Frankl (1986, 1984) a motivação fundamental da existência seria a procura de significado, único e específico da existência individual, sendo que a falta de significado conduziria à frustração existencial e esta, por sua vez, à neurose. Frankl qualificou a neurose como noogénica, para evidenciar a sua relação com a dimensão existencial. Elegendo a procura de significado como central na existência individual, a proposta de Logoterapia é a de facilitar ao cliente a procura do significado (logos) e propósito da sua vida, procurando superar o vazio e o desespero. Influenciado essencialmente pela filosofia dos valores de Max Scheler e pela psicanálise de Freud, Frankl foi também influenciado pelo pensamento religioso – o ser humano deve viver de acordo com valores e tem um núcleo de espiritualidade e uma tarefa específica na sua vida; o sofrimento, a culpa e a ansiedade podem algum ter papel positivo – e pela sua própria experiência como prisioneiro dos nazis num campo de concentração, no qual encontrou suporte para a ideia de que, mesmo nas circunstâncias mais adversas, o ser humano pode escolher o modo de se confrontar com essas circunstâncias. O método da logoterapia tem por finalidade ajudar os indivíduos que sofrem ou não de neuroses noogénicas a redescobrirem o significado e propósito das suas vidas, em situações em que o sofrimento seja induzido por factores externos ou por factores internos, uma vez que Frankl defendeu que o espírito humano é a capacidade para transcender e desafiar as experiências corporais (por exemplo, as experiências dolorosas mas também as experiências psicológicas (normais e perturbadas). Assim, assume importância a procura de significado para o próprio sofrimento psicológico. Trata-se, portanto, de ajudar a descobrir o significado da experiência – “O que é que eu posso fazer com esta situação? Em que é que esta situação me desafia?” – fundamentalmente a partir de valores atitudinais, que podem ser actualizados através da mudança da atitude individual em relação à situação. Para atingir as suas finalidades, a logoterapia tem proposto várias técnicas de intervenção, nomeadamente:

 

- Apelo– Intervenção mais directiva que consiste em recordar que cada situação de vida tem um significado e/ou que o cliente tem sempre a possibilidade de mudar a sua atitude em relação ao sofrimento

- Diálogo socrático – Tal como utilizado pela terapia racional-emotiva, consiste em colocar questões de tal maneira ao cliente que este se torna cada vez mais consciente das suas decisões pré-reflexivas, das suas esperanças reprimidas e do seu conhecimento até aí não admitido por ele

- Fast-forwarding – Consiste em encorajar o cliente a imaginar o tipo de cenários que seriam consequências desta ou daquela escolha que ele possa fazer e questionar-se sobre os significados daí decorrentes para a sua vida

- Intervenção paradoxal– Trata-se de encorajar o cliente a deixar de lutar contra as suas dificuldades e a evocar desejos ou intenções fortes mesmo que sejam muito embaraçosas ou aterrorizadores para ele. Ou seja, o cliente é solicitado a desejar aquilo de que tem medo. Esta técnica pode ser facilitada com algum humor que ajude o cliente a distanciar-se das suas dificuldades e, no final, encará-las de uma outra forma

- De-reflexão – partindo do pressuposto que em certas perturbações os indivíduos estariam demasiado centrados em si próprios (estado de hiperreflexão) ao ponto de escotomizarem a sua orientação para o exterior, Frankl introduziu a técnica de de-reflexão que consiste em encorajar o cliente a ignorar os seus sintomas e a orientar a sua atenção para o mundo externo.

 

Mais recentemente, Wong (1998), propôs uma integração da logoterapia com terapia cognitivo-comportamental (aconselhamento centrado nos significados) e sistematizou como objectivos terapêuticos para ajudar o cliente a descobrir novos significados para o seu passado, presente e futuro: propósito da sua vida, compreensão de si próprio, modos de viver e de se relacionar e os seus papéis sociais. O foco do trabalho terapêutico, que procura clarificar significados passados, presentes e futuros, pode incluir as distorções cognitivas, dificuldades de aprendizagem, regulação afectiva, dificuldades relacionais, confronto com problemas e potencialidades, dificuldades de identidade, significação e projecção ao futuro, bem como as tarefas do crescimento, os desafios do fracasso (doença, morte) e os obstáculos internos ao significado.

 

5.3. Psicoterapia existencial-humanista norte-americana

 

O desenvolvimento da psicoterapia existencial nos Estados Unidos da América foi iniciado em 1958 quando Rollo May (1909-1994) publicou o livro Existence: A New Dimension in Psychiatry and Psychology, tendo Bugental (1981, 1978), Yalom (2001, 1980) e, mais recentemente, Kirk Schneider (1999) como representantes principais. Esse desenvolvimento assentou em influência múltiplas: filosofias existenciais de Tillich, Kierkegaard, Nietzsche e pragamatismo de William James; movimento da psicologia humanista, nomeadamente Carl Rogers e a A. Maslow; psicanálise, sobretudo através de Adler, Otto Rank, E. Fromm e F. Fromm-Reichman. Centrada no mundo próprio individual, o mundo das experiências subjectivas individuais, a psicoterapia existencial-humanista norte-americana tem enfatizado os seguintes aspectos essenciais:

 

-  A consciência da realidade da existência é que conduz à ansiedade . A ansiedade aparece a partir da consciência da realidade duma existência incerta livre e sem sentido e não os impulsos sexuais e agressivos, mas aceitando que o problema é inconsciente e que a ansiedade conduz  a mecanismos de defesa que servem para negar ou distorcer aquela realidade. As estratégias defensivas que são usadas para proteger contra a ansiedade existencial poderiam conduzir a ansiedade neurótica

-  A finalidade principal da intervenção terapêutica é ajudar o cliente a identificar e superar as suas resistências ou modos de evitamento da ansiedade existencial.  A proposta terapêutica passa por ajudar o cliente a identificar as suas auto-decepções, facilitar o encontro com a sua ansiedade existencial através de uma atitude de compromisso e resolução e voltar a relacionar-se com o seu potencial de crescimento

- O confronto com a existência implica a tomada de consciência do mundo próprio da experiência subjectiva– A intervenção terapêutica implica a facilitação no cliente duma consciencialização das suas experiências   

   actuais, a partir de uma focalização nas preocupações principais e num processo de associações livres em torno dessas preocupações. A finalidade é colocar o cliente cada vez em maior relação com a sua realidade

   subjectiva interna. O papel do terapeuta consiste aqui em identificar quando o cliente resiste a esse processo e confrontá-lo com isso

- A autenticidade existencial define-se na relação consigo próprio mas também  com as relações interpessoais – É dada ênfase à importância da presença interpessoal para a autenticidade, pelo que uma das finalidades principais da intervenção terapêutica é tornar o cliente mais autêntico nas  relações com os outros. Assim, Bugental e Yalom consideram mesmo que é importante questionar o cliente a consciencializar o que experimenta no encontro terapêutico no confronto com a presença do terapeuta

- A experiência de confronto com os dados da existência é a fonte da ansiedade – A compreensão do funcionamento mental (normal e patológico) assenta na forma como o indivíduo se confronta com a ansiedade que emerge da experiência de confronto com os dados da existência. Para Yalom são a morte, a liberdade, a solidão e a falta de sentido. Para Bugental são a finitude, capacidade potencial para agir, a escolha, a corporalidade e o isolamento.

 

Mais recentemente, Kirk Schneider (1999) introduziu o conceito de polaridade constritiva/ /expansiva da realidade, que seria aplicável à experiência. Considerou que a saúde mental se caracterizaria pela capacidade de se movimentar com abertura e flexibilidade ao longo desse continuum e que a psicopatologia seria caracterizada por uma tendência do indivíduo para se situar nos extremos dessa polaridade. Assim, seria possível diferenciar entre disfunções hiper-constritivas (depressão, agorafobia, dependência) hiper-expansivas (impulsividade, mania, claustrofobia) e hiperconstritivas/expansivas (perturbação bipolar e esquizofrenia). As críticas principais que têm sido apontadas à psicoterapia existencial-humanista norte-americana têm-se relacionado com a sua dependência excessiva dos processos inconscientes (nomeadamente as resistências), com a sua focalização predominante na experiência subjectiva individual em detrimento da inter-subjectiva e com a importância, também excessiva, que é dada ao desenvolvimento da autenticidade quase como se fosse uma forma superior de ser

 

5.4. Psicoterapia existencial de Ronald Laing

 

Influenciado pelo pensamento filosófico de Kirkegaard, Nietzsche, Heidegger, Jaspers, Husserl e Sartre, bem como pela psicanálise e pelo marxismo, pela psiquiatria interpessoal de Harry Stack Sullivan e estudos da comunicação de Gregory Bateson e da escola de Palo Alto (Califórnia), Ronald Laing (1927-1989) centrou a sua investigação na psicopatologia, em particular na esquizofrenia, procurando o seu significado. Destacou essencialmente a importância da insegurança ontológica e do contexto social da perturbação mental. Introduziu o conceito de insegurança ontológica para designar o sentimento fundamental dos indivíduos com patologia esquizofrénica caracterizado por uma diminuição do sentimento de identidade e de realidade acompanhada pelo medo da aniquilação. Este, poderia incluir três medos específicos: o medo do engolfamento ou de que a sua autonomia seja submetida a outros; o medo da implosão ou de ser esmagado pelo mundo externo e o medo da petrificação ou de se tornar num objecto inanimado. A insegurança ontológica poderia conduzir à esquizofrenia na medida em que o indivíduo tentaria proteger-se dividindo o self em dois: retiraria a sua verdadeiro self do seu corpo e permaneceria retirado num local privado da mente (o delírio) no qual tem esperança de estar defendido contra a aniquilação. Desta forma, tornar-se-ia cada vez menos capaz de experimentar relações reais com os outros. Refugiando-se no delírio procuraria ainda recuperar a segurança ontológica.

 

A perturbação esquizofrénica não poderia ser compreendida apenas em termos de disfuncionamentos intra-psíquicos, mas sim como uma estratégia que o indivíduo desenvolveria para sobreviver a determinadas situações do contexto social. Em particular, enfatizou a importância das fantasias familiares que podem invalidar os sentimentos e as percepções do indivíduo, bem como da comunicação em duplo vínculo (double bind) no contexto família, podendo conduzir ao que denominou por posição insustentável em relação à qual a única saída poderia ser a psicose, uma espécie de tentativa de se manter saudável num mundo doente: fechando aos canais de comunicação (retirada autista), escolhendo ao acaso (desorganização hebefrénica) ou construindo novos significados (delírio paranóide). Do ponto de vista da intervenção, a proposta terapêutica de Laing baseia-se na escuta que permite ao cliente articular e relacionar as suas experiências, mas de forma não invasiva nem intrusiva para facilitar a sua auto-recuperação e reintegração. No seu conjunto preconizou um encontro autêntico (sem máscaras) e designou esse percurso por metanóia. A finalidade seria a de restabelecer a capacidade do cliente se relacionar com os outros e com a possibilidade de se encontrar com as suas necessidades existenciais: amor, segurança ontológica, liberdade, auto-descoberta, afirmação pelos outros e capacidade de relacionamento. Do ponto de vista crítico tem sido apontado o facto da perspectiva da Laing não ter superado os modelos de doença e de cura, ter conceptualizado o selfcomo se fosse algo com existência concreta e localizada, bem como ter atribuído um significado exclusivo ao que chamou insegurança ontológica, ligando-a especificamente à esquizofrenia quando, na realidade, pode ser experimentada mais generalizadamente como ansiedade existencial.

 

5.5. Psicoterapia existencial britânica

 

A análise existencial e psicoterapia desenvolvida na Grã-Bretanha teve influências das filosofias de Heidegger, Kierkeggard, Nietzsche, Sartre, Jaspers, Buber e Merleau-Ponty, mas também da filosofia de Husserl, com alguma proximidade em relação à Daseinanálise e tendo também influências significativas das concepções de Laing. Rejeitando o individualismo, o subjectivismo e o modelo médico da saúde mental, esta corrente tem como representantes principais Van Deurzen-Smith, Spinelli, DuPlock e Cohn e, mais recentemente, Wolf, Milton e Madison. Como característica essencial refira-se a recusa da patologização e a grande importância de compreensão do mundo próprio do cliente e dos seus problemas com o viver. Van Deurzen-Smith (2002, 1997) centra a sua abordagem na superação dos desafios e vicissitudes da existência, pelo que definiu que a finalidade principal da intervenção terapêutica é ajudar o cliente a confrontar-se com os desafios da vida quotidiana, muito mais do que com os dados da existência. O questionamento central é: Como é que eu posso viver uma vida melhor?

 

O ponto de partida é a ideia de que a ansiedade existencial é inevitável, dadas as imperfeições, tensões, dilemas, paradoxos e desafios do viver. Confrontando-se com a ansiedade, o indivíduo tentaria reduzi-la fantasiando a existência de um mundo perfeito, sem problemas, mostrando-se relutante em confrontar-se com a realidade da sua vida. Seria uma atitude de auto-decepção que proporcionaria uma segurança temporária, mas que ao mesmo tempo seria uma forma de se distanciar da realidade. No confronto crucial com a situação de crise pessoal, o indivíduo pode escolher confrontar-se resolutamente com os problemas ou, então, afastar-se ainda mais da realidade, o que acabaria por conduzir a situações vividas com desespero. Do seu ponto de vista, o indivíduo em sofrimento psicológico não estaria doente. Pelo contrário, teria desenvolvido uma filosofia de vida enganadora que conduz à autodestruição. Assim, a grande finalidade da intervenção terapêutica é ajudar o cliente a confrontar-se com a realidade da sua situação e deixar atitudes de auto-decepção, envolvendo-se criativamente com problemas da vida. O que é proposto é uma atitude de encorajamento ao confronto com as tensões e dilemas e à descoberta de modos de superação desses desafios. Os objectivos são:

 

- Ajudar a retomar o controlo sobre a sua própria vida, com sentimento de mestria

- Facilitar uma compreensão de si próprio com mais capacidades e poder do que as anteriormente auto-percepcionadas

- Substituir percepções de ameaça por percepções de desafio

- Experimentar os seus diferentes e mais flexíveis modos de ser e responder o mais construtivamente possível aos desafios da existência, redescobrindo o entusiasmo e o comprometimento

- Superar o medo de viver e descobrir como a vida pode ser vivida de forma mais satisfatória e feliz.

 

A proposta de Van Deurzen-Smith (1998, 1997) tem impregnação filosófica marcada e, em última análise, pretende ajudar o cliente a identificar os seus valores mais essenciais: o que realmente importa para ele. Assim, centra-se em grande parte na dimensão espiritual dos valores e significados, passo considerado indispensável para que possa considerar melhor a sua projecção ao futuro.

Esta proposta é operacionalizada através de uma abordagem descritiva da experiência vivida actual, dos modos de relação com o seu-mundo em quatro dimensões: física, social, pessoal e espiritual. Nestas quatro dimensões o cliente é encorajado a explorar os dilemas e paradoxos com que se confronta.

 

Spinelli (2003, 1994, 1989) representa a corrente inspirada predominante pela fenomenologia de Husserl, interessada numa perspectiva descritiva, com grande ênfase na atitude de abertura ao ser e à qualidade da relação do terapeuta com o cliente. Acentuou no método fenomenológico aplicado à entrevista a importância da époché(“pôr o mundo entre parêntesis”), da descrição (do vivido) e da equalização (evitamento da hierarquização dos fenómenos observados). Mais especificamente, chamou a atenção para:

 

- A distinção entre o modo com o indivíduo desenvolve a estrutura do self e a actualidade das experiências vividas, e a sua tendência para se dissociar daquelas experiências que não são vividas como concordantes com aquela estrutura, procurando então atribuições externas. A estrutura do self não é conceptualizada como uma entidade independente, mas sim construída e mantida na relação com os outros

- O facto das recordações do passado serem interpretações construídas a partir da forma com o indivíduo se vê no presente e se antecipa em relação ao futuro.  Desta forma, o relato de acontecimentos passados pode ter interesse para compreender quais são as características da estrutura do self e o que projecta para o seu futuro

- A necessidade de respeitar e aceitar a existência do cliente tal como é vivida. Em consequência, a finalidade da intervenção terapêutica não é no sentido do que deveria ser mas sim é o encorajamento à mudança ou adoptar um modo mais existencial de viver, reflectindo e clarificando a sua experiência de estar-no-mundo

- A importância da atitude terapêutica do estar-com e estar-para.  Isto significa estar com a experiência vivida pelo cliente, no sentido fenomenológico da sua compreensão tal como é vivida, pelo que se procura facilitar-lhe uma exploração dos seus valores, significados, interpretações, sentimentos e crenças. Em particular, é dada grande importância às interpretações do cliente acerca de si próprio, acerca daquilo que ele acha que é, de forma a compreender como é que certos comportamentos estão relacionados com a estrutura do self e como é que poderia encontrar modalidades alternativas de se representar a si e ao seu-mundo.

 

Hans Cohn (1997) representou a corrente inspirada predominantemente pelo pensamento de Heidegger, defendendo que as dificuldades psicológicas seriam experimentadas quando o individuo tenta lutar contra os dados da existência – estar-no-mundo, estar-com-os-outros; mortalidade, inevitabilidade da escolha, corporalidade, espacialidade, temporalidade, humor e sexualidade – não relacionando essas dificuldades com ansiedades existenciais específicas.

 

5.6. Psicoterapia existencial breve

 

Têm sido propostas diferentes abordagens breves em psicoterapia existencial, nomeadamente por Bugental (1995) e Strasser e Strasser (1997).

 

5.6.1. Psicoterapia existencial-humanista breve

A proposta de Bugental de psicoterapia existencial-humanista breve envolve uma intervenção por fases sequenciais, cada uma das quais ocupando uma sessão ou mais consoante os casos. Trata-se de uma versão curta da sua proposta de terapia existencial de longa duração, considerando esta última mais eficaz. O modelo breve desenvolve-se nas seguintes fases: avaliação, identificação da preocupação, consciencialização das experiências subjectivas, identificação de resistências, trabalho terapêutico focalizado e terminação. Admite-se a possibilidade de realizar novas séries de terapia breve.

 

5.6.2. Psicoterapia existencial limitada no tempo

 

Strasser e Strasser (1997) enfatizaram as vantagens que, a seu ver, podem ter os modelos breves: uma intervenção limitada no tempo é mais concordante com a natureza também finita da existência humana; impulsiona mais facilmente para a mudança, uma vez que a permanente recordação da terminação da terapia intensiva o comprometimento no processo terapêutico. Diferem de Bugental uma vez que não procuram focalizar numa preocupação específica nem num conjunto de objectivos, embora estipulem um conjunto de doze sessões, seguidas por duas sessões de follow-up de seis em seis semanas. A abordagem está estruturada em torno de duas rodas da existência (existencial wheels), que são representações esquemáticas sob a forma de roda que os autores consideram acelerar o processo terapêutico:

 

- A primeira é uma representação dos dados da existência – Incerteza, relações interpessoais, tempo e temporalidade, criação de padrões de valores e comportamentos, criação de sedimentações de valores e comportamentos, polaridades, quatro dimensões da existência (física, social, psicológica e espiritual), auto-conceito e auto-estima, ansiedade existencial e liberdade de escolha

- A segunda é uma representação dos métodos e skills que o terapeuta pode usar para cada uma das possibilidades e limitações do estar-no-mundo– Estabelecer o contrato, método fenomenológico e investigação das relações interpessoais, estabelecer a percepção do tempo e o momento (timing) das intervenções, identificar o sistema de valores e as polaridades, desafiar sedimentações rígidas, identificar polaridades e paradoxos, explorar os quatro mundos, identificar o auto-conceito e auto-estima, desafiar interpretações distorcidas sobre a ansiedade, identificar escolhas e significados.

 

A primeira roda serve para, num primeiro momento, identificar o tipo de problemas que o cliente coloca, bem como os que não coloca, permitindo ao terapeuta compreender o cliente de uma forma ampla. A segunda roda contém estratégias para ajudar o terapeuta a facilitar o percurso do cliente no processo terapêutico, quer tornando-se mais consciente de aspectos particulares da sua existência, quer desafiando algumas das suas concepções do mundo.

 

5.7. Psicoterapia existencial sartreana

 

A Análise da Existência, que é uma análise do existente com preocupação primordial com a sua existência concreta (o seu-mundo), parte do pressuposto que a existência é um projecto que tem estrutura narrativa. Foi predominantemente influenciada pela filosofia de J. P. Sartre, em especial por aquilo a que o autor chamou “psicanálise existencial”, na qual a proposta é a de compreender o existente a partir dos diferentes modos como a consciência se relaciona com o mundo, com os outros e consigo mesmo, e como tenta evitar a angústia que se associa ao confronto com a sua liberdade e a sua responsabilidade (Rodriguez, 2001). O Homem é aquilo que se projecta ser e não existe antes desse projecto. Assim, a análise da existência toma por objecto a análise do projecto existencialenquanto chave organizadora da existência, continuidade compreensível (coerência) de vivências passadas, presentes e futuras que está presente no discurso e que envolve construções pessoais duradouras e significativas dos sentimentos, compromissos e auto-realização, bem como as escolhas que faz de si mesmo em situação. Assim, a finalidade é identificar as escolhas que o indivíduo faz para se tornar pessoa, ou seja, o seu projecto originário, matriz dos demais projectos e determinante das acções concretas. O ponto de partida não é a psicopatologia mas sim a existência concreta do indivíduo. A finalidade é analisar a existência como expressão dum projecto concreto para que, ao promover o seu questionamento, o indivíduo possa compreender-se e a mudança seja possível. O questionamento central é: Como é que eu me escolho e me projecto? Pretende-se que o projecto que emerge da análise do passado e do presente seja assumido e enfrentado e, se necessário, seja modificado no sentido da auto-realização e da autonomia. Villegas (1991) defendeu que é essencial delimitar bem o método e a técnica. O método proposto é a hermenêutica do discurso, sendo este o lugar de construção do seu-mundo, onde reside o significado, a intencionalidade que unifica as dimensões afectiva, cognitiva e comportamental/relacional da experiência psicológica. O método hermenêutico (compreensivo) toma por objecto a forma como o indivíduo constitui a relação com o mundo, sendo o projecto o que dá o sentido. Os fenómenos psicológicos estão em coerência com o projecto.

 

Não se trata de conhecer o mundo projectado mas sim de ter acesso ao como é que o indivíduo se projecta no mundo, com unidade, coerência e continuidade, condicionado pela facticidade mas gerindo a sua liberdade de escolha de várias possibilidades. Ou seja, trata-se de determinar o projecto originário, matriz dos demais projectos (Erthal, 1994).  A técnica envolve a análise semântica de textos de auto-descrição, com a finalidade de identificar os significados. Assim, é uma análise textual da redundância (conteúdos) e da coerência (relações estruturais). A finalidade última é a descoberta das intencionalidades significativas e a identificação da coerência global, que é homóloga do projecto. Permite identificar e fornecer ao indivíduo significados e colocá-lo em confronto com a maneira como estrutura o seu-mundo. Permite-lhe questionar a sua existência e re-situar-se. Escolher outras possibilidades. Introduzir mudança no presente e no futuro, pondo-se mais de acordo consigo próprio, mais próximo do seu projecto. O objectivo da psicoterapia é facilitar ao indivíduo o encontro com formas de se tornar mais coerente com o seu projecto ou, então, questionar e reformular o seu projecto. Assim podemos dizer que, a partir desta perspectiva de análise da existência, a intervenção psicoterapêutica envolve uma dimensão analítica e uma dimensão terapêutica.

 

5.7.1. Dimensão analítica

 

A finalidade é descobrir as estruturas ontológicas da existência que se manifestam na experiência, o que envolve três fases sucessivas (Cannon, 1993): explorar a estrutura ontológica do projecto fundamental (escolha original do ser), compreender as dificuldades actuais do indivíduo nas suas relações com as experiências passadas que suportaram a escolha do seu modo de ser-no-mundo e, ao mesmo tempo, dos significados futuros, facilitando-lhe o questionamento do seu projecto e, se necessário, facilitando novas escolhas, que lhe permitam projectar-se num futuro diferente mas escolhido por ele.  É a análise da existência que toma por objecto o projecto existencial do sujeito, isto é, a existência enquanto projecto que tem estrutura narrativa e que é continuidade compreensível das vivências passadas, presentes e futuras. Tem-se em conta que o ser não é analisável, porque abstracto. O que é analisável é o seu-mundo, isto é, o existente. Assim, o ponto de partida não são as categorias da psicopatologia nem as categorias transcendentes do Dasein, mas sim o mundo da experiência (Lebenswelt), ou seja, a estrutura das vivências individuais que têm continuidade compreensível, intencionalidade (que unifica as dimensões afectiva, cognitiva e comportamental) e forma narrativa.

 

A análise da existência é a análise dessa continuidade compreensível na dialéctica Eu/Mundo que é o projecto. Centra-se na totalidade unificada da existência, que se exprime numa estrutura do mundo ou sistema de constructos pessoais, produto da constante reconstrução da experiência passada a partir do presente e projectada para a antecipação do futuro. A análise da existência é um regresso à história (movimento analítico-regressivo) para facilitar a compreensão do estar-no-mundo, isto é, como é que o problema actual faz parte da pessoa e qual foi a escolha que fez de si próprio (projecto). A elucidação do projecto permitirá re-descobrir o presente (movimento progressivo-sintético) e compreender os significados pessoais. Neste âmbito assumem importância particular (Cannon, 1993):

 

- A reconstrução do passado para interpretar o presente e o futuro em função da escolha de um projecto fundamental (existencial), uma vez que o projecto existencial e a acção individual livre (praxis) estão no centro   das relações com os outros; neste particular, importa identificar as condições que se relacionaram mesmo com a escolha do projecto mas também como é que o indivíduo procura desenvolvê-lo no futuro

- A relação do projecto com a temporalidade (passado, presente e futuro), mas também com a espacialidade em termos de proximidade ou distanciamento dos outros

- A focalização sobre a experiência pré-reflexiva para descobrir as estruturas da má fé, isto é, para saber como é que as escolhas pré-reflexivas poderão ter sido deformadas reflexivamente - O acesso ao mundo individual e concreto que se mostra na experiência, promovendo uma reflexão sobre si próprio que permita ao cliente compreender como se relaciona com os objectos do mundo (ser-em-si), como se relaciona com os outros (ser-para-o-outro) e como se relaciona consigo próprio (ser-para-si).

 

O objectivo é, assim, a elucidação do significado (intencionalidade), aumentando a auto-consciência para facilitar a possibilidade de escolha, ajudando a aceitar os riscos e responsabilidade das decisões próprias, aceitando a sua liberdade e sendo capaz de gerir as suas próprias possibilidades de existir. A metodologia é uma hermenêutica do discurso, uma vez que se entende que este é a representação mental das vivências pessoais, o lugar da construção do mundo do sujeito que pode ser estudada por uma técnica de análise semântica textual de textos de auto-descrição e auto-biográficos (Quadro 4).

 

A análise da existência exige uma técnica que permita reler a existência como um texto que projecta a pessoa, considerando que o seu projecto existencial manifesta-se nas várias modalidades fenoménicas (linguagem, emoções, comportamento, entre outras). Assim, Villegas (1990) propôs a análise semântica textual baseada em critérios existenciais como a técnica que permitiria remeter para um discurso, projecto de possibilidades. A análise semântica centra-se na redundância (conteúdos) e na coerência (relações estruturais) e destina-se a responder ao questionamento central: Como é que este Homem constrói o seu-mundo?Se existirem perturbações mentais, elas não interessam aqui como categorias nosológicas mas sim como formas de compreender as estratégias que o indivíduo usa para resolver o problema de ser. A análise da existência é, assim, uma análise do projecto existencial (a existência enquanto projecto que tem estrutura narrativa), tem por objectivo a elucidação do significado (intencionalidade), o seu método é a hermenêutica do discurso, usando a análise semântica de textos de auto-descrição como técnica. A finalidade última é aqui colocar a pessoa em contacto com o seu projecto, facilitando-lhe a autenticidade.

 

QUADRO 4 -  Características da análise da existência segundo Villegas

 

 

    ANÁLISE DA EXISTÊNCIA

 

Objecto

        Projecto existencial

Objectivo

       Elucidar o significado

Metodologia

  Hermenêutica do discurso

Técnica

   Análise semântica textual

 

5.7.2. Dimensão Terapêutica

 

Como foi referido por Martín-Santos (1964), a análise existencial poderia ser considerada num sentido mais de conhecimento (compreensão) e num sentido mais dinâmico e modificador. A análise da existência fornece a chave para a dimensão da compreensão ou interpretação, isto é, coloca o indivíduo em contacto com o seu projecto (como se escolheu). Contudo, a psicoterapia relaciona-se com uma dimensão de mudança e transformação, que supõe a dimensão analítica mas ultrapassa-a largamente para:

 

- Considerar mais o futuro do que o passado nos momentos de tomada de decisão

- Desenvolver as expressões significativas que proporcionam as escolhas, nomeadamente ao nível da simbolização (palavras) e da imaginação (exploração interior)

- Desenvolver mais livremente interacções determinadas e apoiadas na sua individualidade, relacionando-se mais profundamente consigo próprio

- Abrir-se a novos modos de ser e de agir, mais autênticos e concordantes com o projecto

 

A relação de ajuda que poderá facilitar a mudança é a que ajude o cliente a (re)encontrar a sua liberdade ontológica (condição humana) e uma maior liberdade prática (Cannon, 1993), comprometendo-se num processo mais autêntico de criação de si próprio no seu contexto social. 

 

É assim que Villegas (1981) considera que a análise do passado e do comportamento como expressão dum projecto fundamental permite enfrentar directamente esse projecto para modificá-lo, o que só é possível em relação ao futuro e como integração, assumido e compreendido numa nova dimensão. O passado não pode ser mudado mas pode ser assumido. O presente e o futuro são os tempos de mudança, expansão e realização. A dimensão terapêutica centra-se na restauração da liberdade que permita uma reconstrução alternativa da experiência.

 

5.8. Diferentes métodos, diferentes posicionamentos e novos desafios

 

Como é possível verificar, dentro das propostas de psicoterapia existencial existe uma diversidade de concepções, que acaba por caracterizar esta área de intervenção terapêutica por uma grande heterogeneidade de possibilidades. Neste aspecto, interessa saber que os diferentes autores e propostas terapêuticas podem posicionar-se de forma diversa em relação a diferentes dimensões (Cooper, 2003):

 

- Influências fenomenológica/existencial – A influência fenomenológica é mais notória em Spinelli (centração na experiência vivida) e a existencial na logoterapia de Frankl (procura de significado) e na análise da existência (questionamento do projecto). Numa posição intermédia ficam a Daseinanálise, a psicoterapia existencial-humanista norte americana e as concepções de Van Deurzen-Smith e de Laing

- Directividade/não directividade– A directividade é mais notória na logoterapia de Frankl e a não-directividade na psicoterapia existencial britânica. Numa posição intermédia ficam a Daseinanálise, a psicoterapia existencial-humanista norte-americana, a terapia existencial de Laing e a análise da existência. A directividade é uma tendência mais marcada nas perspectivas que associam o mal-estar e as crises existenciais ao evitamento do confronto com os dados da existência

- Metodologias descritivas/compreensivas – A metodologia descritiva é a mais notória na psicoterapia existencial britânica e a compreensiva na análise da existência. Numa posição intermédia situam-se a Daseinanálise, a psicoterapia existencial-humanista norte americana e a psicoterapia existencial de Laing

- Abordagem psicológica/filosófica – A abordagem é mais psicológica na análise da existência, na psicoterapia existencial-humanista norte- americana e na psicoterapia existencial de Laing e mais filosófica na análise existencial proposta por Van Deurzen-Smith. Numa posição intermédia situam-se a Daseinanálise e a logoterapia. Em geral, as abordagens mais psicológicas são mais focalizadas nas emoções, com excepção da a análise da existência que se centra nos significados, enquanto as abordagens mais filosóficas são mais centradas nos significados e valores

- Centração pessoal/transpessoal– Uma centração individual encontra-se mais na Daseinanálise, análise da existência, psicoterapia existencial-humanista norte-americana e psicoterapia existencial de Laing; as concepções de Van Deurzen-Smith são mais transpessoais, sendo que a logoterapia ocupa posição intermédia

- Centração na psicopatologia – A centração na psicopatologia é mais notória na Daseinanálise e na logoterapia e menos notória na análise existencial britânica. A psicoterapia existencial-humanista norte americana, a psicoterapia existencial de Laing e a análise da existência ocupam posição intermédia

- Centração na subjectividade/inter-subjectividade – Uma centração na subjectividade encontra-se mais na psicoterapia existencial-humanista norte-americana e na psicoterapia existencial de Laing, enquanto a centração na intersubjectividade é mais notória na análise existencial britânica e na logoterapia. A análise da existência e a Daseinanálise ocupam posição intermédia

- Espontaneidade/uso de técnicas– A espontaneidade é mais evidente na análise existencial britânica e na psicoterapia existencial de Laing, enquanto o uso de técnicas é mais notório na logoterapia e na análise da existência. A Daseinanálise e a psicoterapia existencial-humanista norte-americana situam-se numa posição intermédia.

 

Finalmente, é importante identificar quais os desafios principais que a psicoterapia existencial enfrenta no nosso tempo. Assim, é possível identificar os seguintes desafios:

- Necessidade de demonstrar a eficácia terapêutica

- Atender a exigências profissionais

- Contextualizar a intervenção terapêutica em termos sociais e culturais

- Assegurar a qualidade do serviço prestado aos utilizadores (clientes).

 

A psicoterapia existencial compartilha actualmente com outras modalidades de psicoterapia a necessidade de demonstrar a sua eficácia terapêutica. A questão central é “como” demonstrar a eficácia terapêutica: com resultados baseados na evidência ou com resultados baseados na experiência? Dada a natureza específica da psicoterapia existencial parece desejável contribuir para ultrapassar o distanciamento tradicional entre a investigação e a prática, nomeadamente desenvolvendo investigação empírica com metodologias qualitativas que procurem identificar as chamadas mudanças clínicas significativas e compreender como aparecem e com que factores do processo psicoterapêutico se relacionam. Atender a exigências profissionais é imperioso, sobretudo na área da formação de psicoterapeutas existenciais, quer no plano do desenvolvimento de competências quer na observância da ética profissional.

 

Assim, será desejável adoptar as recomendações da Associação Europeia de Psicoterapia, para assegurar padrões de qualidade em termos de formação, treino e supervisão. Importa cada vez mais situar a existência individual no contexto familiar e social e integrar as novas realidades decorrentes das mudanças sociais aceleradas que conduziram à fragmentação da vida social, a novas desigualdades sociais, ao predomínio da racionalização da existência, à inovação tecnológica, ao predomínio de uma cultura do efémero e da superficialidade e à generalização das relações de exterioridade com desvalorização do envolvimento emocional nas relações interpessoais e ao desaparecimento da família como fonte tradicional de suporte. Importa ter em conta também o aumento da longevidade, o aumento da sobrevivência com doenças crónicas, a tendência crescente para a medicalização do stress, a pressão para o consumo de medicamentos psicotropos face a qualquer problema e a insegurança laboral, com precaridade dos vínculos, grande mobilidade e aumento do desemprego. Ao mesmo tempo, importa cada vez mais contrabalançar pressupostos filosóficos excessivamente centrados na ideologia individualista com a consideração que parte significativa do mal-estar e das crises existenciais associam-se à presença de estruturas de alienação e de opressão, exploração, desigualdades, discriminação, pobreza, desemprego e violência; ou seja, compreender as condições históricas e sociais da subjectividade (Gomez-Muller, 2004) ou, se se quiser, compreender o biográfico no seu contexto sócio-material (Cannon, 1993).

 

A psicoterapia existencial, se estiver excessivamente centrada no chamado “mundo interno”, pode não assumir valores de justiça, defesa dos direitos dos clientes e de solidariedade. Pode não ajudar a lutar contra as injustiças e desigualdades associadas ao sofrimento. Convém recordar que a psicologia existencial considera o Eu indissociável da situação: o Eu existe em situação e a situação faz parte do Eu. É o estar-no-mundo. Ora, a subjectividade individual é uma síntese de experiências vividas, de uma multiplicidade de relações que nos ligam a nós próprios e aos outros, memórias, projectos e significações. Estar-no-mundo através de um movimento duplo de interiorização do exterior (das relações sociais e sócio-materiais) e da exteriorização do interior.

 

A subjectividade responde ao contexto social ao mesmo tempo que o molda (Thomé Ferreira, 2005). Como elo de ligação entre o indivíduo e o social, a própria subjectividade está em mudança, por vezes fragmentada, incerta ou mesmo desnorteada. Assim, a compreensão do existente enquanto compreensão da subjectividade que está-no-mundo tem que ser contextualizada na sua situação sócio-histórica, enfatizar o desenvolvimento do empowerment individual do cliente e contribuir para a sua libertação, comprometendo-se na luta contra todas as formas de opressão e alienação. Para tal, é necessário adoptar uma ética de liberdade em situação, tomar consciência da opressão, compreender como é que a opressão afecta a existência individual e identificar quais a estratégias adequadas de luta contra a opressão, quer a nível individual quer a nível social. A psicoterapia existencial implica ser-se político na relação com os clientes. Implica adoptar claramente uma perspectiva crítica que dê relevância no trabalho clínico à responsabilidade existencial (liberdade de escolha e projecto) e à responsabilidade social (comunitária) do cliente.

 

Uma relação de ajuda existencial servirá para facilitar o exercício da liberdade de escolha, ajudar a identificar factores de vazio existencial e de falta de poder pessoal e a aumentar a consciência crítica e o sentido do colectivo, facilitando atitudes positivas face à participação na vida colectiva. Só desta maneira se atingirá a finalidade de ajudar o cliente a re-encontrar a sua liberdade ontológica e uma maior liberdade prática, comprometendo-se com um processo mais autêntico de criação de si próprio no contexto social em que vive. Para assegurar a qualidade do serviço prestado aos utilizadores é necessário desenvolver dispositivos de melhoria contínua, nomeadamente relacionados com a formação profissional dos terapeutas, com o sistema de supervisão das práticas profissionais, com a avaliação de conformidade com os padrões que forem recomendados e com o necessário desenvolvimento de indicadores de processo e de resultados, em função da investigação da eficácia terapêutica.

 

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RESUMO

Neste artigo o autor introduz diferentes modalidades de psicoterapia existencial. Faz uma descrição breve das várias propostas terapêuticas, nomeadamente análise do Dasein, logoterapia, psicoterapia existencial humanista norte-americana, psicoterapia existencial de Laing, psicoterapia existencial britânica, psicoterapia existencial breve e psicoterapia existencial sartreana. Palavras-chave: Existência, psicoterapia existencial.

ABSTRACT

In this article the author introduces the different perspectives of existential psychotherapy. He describes different therapeutical proposals, namely Daseinanalyse, logotherapy, nort-american existential-humanist psychotherapy, Laing’s existential psychotherapy, british existential psychotherapy, brief existential psychotherapy and sartrean existential and psychotherapy. Key words: Existence, existential psychotherapy

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 11:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

> A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.

 

Rapaz, o Freudófilo está aí perto de ti? Por gentileza,

eu lhe imploro, diga lá qual é a marca da caninha que

tu estás sorvendo, a que eu estou usando não está

fazendo tanto efeito, hahahaha

 

*PB*

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 5:41 PM

Subject: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 




Mano Pibófilo.

 

A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.

A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).

Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.

Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:

 

================================================

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

================================================

Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.

*MC* (Muito Calmo)

 

Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM

Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 

Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser

que essa definição deveria ser impressa em papel picotado

e com folha dupla para uso subsequente na higienização de

orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a

mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).

 

Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas

bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser

considerado ciência. É um conhecimento aplicado através

de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?

 

*PB*

 

 

 

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SUBJECT: RES: [ciencialist] Como diria a Maria Santa (a praça é nossa – SBT), Lá vem o golpe!
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 22:49

Prezado Safarelli.

Como eu sou ignorante no assunto, a única contribuição que posso dar diz respeito ao máximo rigor semântico, o que envolve clareza, objetividade e precisão na formulação de conceitos.

Abraços

m.calil  

 

Ps. Quanto à discussão sobre ser e não ser /existir e não existir,  ela não deverá durar muito se for orientada pela aplicação da lógica semântica.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 15:36
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Como diria a Maria Santa (a praça é nossa – SBT), Lá vem o golpe!

 

 

Olá a todos,

Podemos passar a vida inteira discutindo sobre ser e não ser, sobre existir e não existir, porém, isso tudo não levará a nada enquanto não lhe for dado um direcionamento adequado.

Esse direcionamento, tendo em vista a minha ideia de que a existência do universo é devida a interação entre elementos geométricos imateriais, pode feito do seguinte modo;

A estrutura geométrica que proponho como sendo a verdadeira estrutura daquilo que chamo de Matéria Aparente, pode ser compilada numa linguagem digital e executada em modo de simulação virtual em um computador adequado.  Segundo meu entendimento sobre os mecanismos de atuação desse modelo Merônico (atômico), será possível se recriar o comportamento da matéria bariônica.

De modo que, na simulação, poderemos fazer;

- Os Compalphas interagirem por seus próprios mecanismos, que podemos chamar de Campos de Interação ou Círculos de Interação, até ao ponto de formarem os mais diversos tipos de Mérons, apenas adicionando novos Compalphas e mudando as condições de pressão e temperatura do sistema virtual, entre outros parâmetros.

- Os Mérons interagirem por seus próprios mecanismos, que são os mesmos Campos de Interação ou Círculos de Interação, até ao ponto de formarem os mais diversos tipos de Moléculas, apenas adicionando novos tipos de Mérons, assim como algumas variações físicas do sistema virtual.

- Os diversos tipos de moléculas se sujeitarem as mais diversas condições físicas, tais como aumento de temperatura, pressão, imersão desses materiais em campos magnéticos, entre inúmeros outros aspectos. Tudo só dependerá do grau de refinamento do programa simulador, quanto mais elaborado ele for, melhores e mais confiáveis os resultados, portanto, mais caro e mais dispendioso de se desenvolver.

Então, minha proposta é a seguinte; quem entre vós, quer sejam alunos ou professores, mestres ou doutores, servidores ou empresários, estaria disposto a contribuir para o desenvolvimento desse novo Modelo Merônico (atômico), talvez até financeiramente, já que o dinheiro está a frente de tudo na vida.

 

Mas não que alguém deva desembolsar o seu suado dinheiro e colocar em uma conta num banco da suíça, creio que tudo pode ser feito em termos de colaboração, de ajuda multidisciplinar, já que os recursos técnicos e de pessoal qualificado de que preciso, existem em quase todas a universidade dos pais.

 

Só preciso que alguém diga, Sarafelli, vamos fazer isso acontecer, pois o que teríamos mesmo a perder, se não apenas mais alguns momentos do tempo de nossas vidas, já que perdemos tanto tempo com tantas coisas inúteis na vida.

 

Acho que tudo isso seria válido, pois se nada der certo, já terá valido a pena, pelo simples fato de se ter tentado fazer algo pelo que acreditamos, que seja verdadeiro ou não.  Se se tudo der certo, todo o empenho será insignificante, diante dos frutos que, consequentemente, iremos colher.

 

Contudo, mesmo que ninguém esteja disposto a mover uma pena se quer, a ler um paragrafo que seja, vou continuar aqui INFERNIZANDO a vida de vocês com essa teoria maluca e descabida, com essas elucubrações de minha mente. 

 

Sarafelli

 




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SUBJECT: O Gênio Esquecido
FROM: psdias2 <psdias2@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2014 23:22

A quem possa interessar:

a) Abaixo, link para um documentário de 2007, que foi veiculado no
Brasil pela TV Futura, sobre Percy Lavon Julian - um grande nome da
ciência do século XX que, como o nome do vídeo sugere, ainda é
desconhecido pela maioria
de nós. Enfrentou grandes obstáculos para conseguir estudar e seguir a
carreira científica, por ser negro.

Após formar-se em Química, foi desestimulado a prosseguir na carreira de
cientista (também pela cor de sua pele), e teve que fazer o doutorado na
Áustria, devido aos empecilhos que lhe eram
impostos nos EUA. Chegou a sofrer tentativa de incêndio contra sua casa
recém-adquirida, quando se mudava para um bairro de "brancos" de Chicago.
Pouco tempo depois, a mesma casa foi alvo de uma bomba, jogada quando
ele e a esposa estavam em viagem, mas que poderia ter matado seus
filhos, que ficaram com uma cuidadora.

Eis o link:

O Gênio Esquecido:
https://www.youtube.com/watch?v=xu7xjRU_NH8


b) Os vídeos abaixo não tratam de personalidades da ciência, mas são
interessantes
para quem quer conhecer um pouco mais dos problemas de racismo contra os
negros,
nos Estados Unidos. Também são vídeos muito interessantes.

Martin Luther King:
https://www.youtube.com/watch?v=myiB7EIvMCE

Malcom X:
https://www.youtube.com/watch?v=hnKzRMqmPEo

Paulo



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 23:26

Olá peskybófilo.

 

1. Como o seu texto não tem nenhuma formuleta da física antiga ou moderna, não tive nenhuma dificuldade para ler e compreender a sua catarse lógico-esquizóide.

No estágio bem primitivo de nosso debate, estamos ainda discutindo se você, o Homero e o Sarafa têm ou não certeza que existem.

Quanto a mim  não tenho a menor dúvida que nós 4 existimos. (menor poderia ser no caso infinitesimal).

 

Existe a possibilidade de você por exemplo ter criado personagens como o Homero e o Sarafa, ou até o Victorio, mas ainda assim eles existiriam como personagens –ou alter egos, como fez Fernando Pessoa.

E seja quem você for, você existe de fato, mesmo que nem saiba quem é.

 

2. A sua hipótese é  esquizofrênica apenas na forma em que foi exposta. E mesmo que fosse esquizofrênica quanto ao conteúdo, mereceria atenção porque ela tem pelo menos um “quesinho” de realidade, pois está revelando que você não consegue demonstrar a sua inexistência...  veja que na sua catarse  você confessou que poderia ser apenas um et galático com 3 cabeças ( ou 3 identidades, produto da cisão que é tipica dos esquizos).  E quando você afirma  “somos apenas um ET”, você está admitindo que existe.

De minha parte eu não estou nada preocupado com sua esquizofrenia, pois ela pode ter sido uma mera criação artístico-humoristica para compensar suas dores provocadas por problemas EXISTenciais.

Se o genial Nietzsche ficou esquizofrênico no fim da vida no mínimo ele era bem neurótico quando escreveu suas pérolas. Porém, quem faça uma leitura de Nietzsche com uma lente freudiana perceberá alguns contatos que ele já fazia com a loucura antes de se apaixonar por ela.

Psicopatologia à parte, me parece que você está começando a aceitar a hipótese de que a certeza da sua existência  tem uma grande probabilidade de ser verdadeira.

Suponho também que você vá aceitar a hipótese de que as evidências não carecem de prova.

 

Abraços terapêuticos

Mtnos Calil

*A paciência é a mãe das virtudes*

 

 

 

Imagine tu que nós todos estejamos, neste mesmo momento,

enquanto nossas vidas transcorrem, apenasmente em um estado

de "trânsito" para uma situação de realidade completamente

diferente desta que estamos vivendo. Em resumo, imagine que

nossas vidas atuais sejam somente "sonhos temporários" produzidos

pela mente de um ET zé mané que está em uma sala de cirurgia

extra-galática, recém operado de um transplante de dez

patas traseiras para o orifício corrugado dianteiro.

Então, nesse caso, aquilo que achamos que somos "nós"

(o joão dos sonhos) na realidade não existe. Somos

apenas um ET super-hiper-blastermente galático com

três cabeças e vinte protuberancias penianas, a ponto de

acordar dessa massiva transfodeção intelectual sonhatória.

 

 

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 12:03
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???

 

 

> O HOMERO E O PESKY BEE TALVEZ UM DIA POSSAM ADQUIRIR A

> CERTEZA DE QUE ELES TAMBÉM EXISTEM

 

Calilzófilo, vou tentar mostrar o que é que a gente está

querendo dizer com "não ter certeza absoluta" de que existimos.

Mas segure-se firme na cadeira, porque é uma viagem e tanto.

 

 

Há muitos e muitos anos tive que fazer uma pequena

cirurgia. Coisa simples (graças a Zeus!), mas envolvia

deitar em uma cama de sala cirúrgica para ser devidamente

esfolado. Me enfiaram a agulhinha do soro e fiquei lá,

esperando os próximos passos. O porra do anestesista entrou

e me olhou com aquela cara de safado. Colocou uma agulha de

injeção em uma aberturinha do soro e injetou um liquidinho lá.

O médico cirurgião que ia fazer a operação entrou e me

cumprimentou (era um conhecido meu). Menos de dez

segundos depois, eu "apaguei". Mas veja que coisa, eu não

percebi que havia apagado. Tanto é que eu apaguei enquanto

estava virando a cabeça de um lado para outro, e no

momento em que meu foco de visão chegou ao centro, o

cirurgião já estava se preparando para sair, tirando aquela

saiazinha azulada, o protetor de báfo da cara, etc. Os

demais assistentes também já começavam a sair, um coçando

o saco, o outro dando um tapinha nas costas do amigo,

o outro tirando uma caquinha do nariz, etc.

 

Haviam se passado 40 minutos! Foi um caminhão de tempo que

passou entre uma virada de cabeça de um lado para outro!

E eu não havia percebido nada! Pois logo em seguida apaguei

de novo. E quando acordei, já estava lá na "sala de recuperação",

aquela onde a cambada recém-operada fica aguardando até

acordar. Estava, óbvio, meio zonzo, ainda não acreditando

que estava acordando, sem reconhecer onde estava. Pronto,

essa é a experiência que servirá de fundo para minhas

diarréicas evacuações filosóficas.

 

Imagine tu que nós todos estejamos, neste mesmo momento,

enquanto nossas vidas transcorrem, apenasmente em um estado

de "trânsito" para uma situação de realidade completamente

diferente desta que estamos vivendo. Em resumo, imagine que

nossas vidas atuais sejam somente "sonhos temporários" produzidos

pela mente de um ET zé mané que está em uma sala de cirurgia

extra-galática, recém operado de um transplante de dez

patas traseiras para o orifício corrugado dianteiro.

Então, nesse caso, aquilo que achamos que somos "nós"

(o joão dos sonhos) na realidade não existe. Somos

apenas um ET super-hiper-blastermente galático com

três cabeças e vinte protuberancias penianas, a ponto de

acordar dessa massiva transfodeção intelectual sonhatória.

 

 

Claro, claro, tu nem precisas me dizer que isso tudo que

eu disse é um barbarismo intelectual digno de uma escarrada

de bêbado na porta de um bar. É mesmo, é uma tribufuzação

mental de grau notoriamente elevado. Mas é, sem sombra de

dúvida, uma possibilidade (ainda que remotéééééééééérrima)

que poderia eventualmente ser verdadeira. E aí concluo

minha exposição:

 

     Poderia ou não poderia? É claro que foderia!

      (digo, poderia)

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Friday, December 12, 2014 1:08 AM

Subject: RES: [ciencialist] Re: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???

 




GRANDE SARAFELLI.

 

A PALAVRA CERTEZA É TÃO CERTINHA, TÃO EXATA QUE NÃO ADMITE ADJETIVOS!

SÓ FALTA AGORA VOCÊ TER CERTEZA QUE VOCÊ E EU EXISTIMOS.

O HOMERO E O PESKY BEE TALVEZ UM DIA POSSAM ADQUIRIR A CERTEZA DE QUE ELES TAMBÉM EXISTEM.

 

Abraços verdadeiros, com certeza!

 

Mtnos Calil

 

Ps. O grande mérito da lógica cartesiana é a DÚVIDA, COMO MÉTODO PARA SE CHEGAR À CERTEZA. FOI ASSIM QUE  UM DIA EU FUI CARTESIANO. DUVIDAR É PRECISO, MAS NÃO DA PRÓPRIA EXISTÊNCIA!

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 22:31
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Afinal o universo existe ou não existe? Certeza relativa???

 

 

Vou dar minha alfinetada nessa conversa toda...

Não existe "certeza relativa", a certeza, por si, é absoluta. Ou temos certeza ou não temos! A composição "Certeza Absoluta" é uma redundância. O termo mais apropriado para o que chamaram de "certeza relativa", seria Probabilidade, Aproximação.  A certeza sobre algo só existe enquanto da permanência do algo, porém, como nada dura eternamente, as certeza se esvaem com o tempo.

 

E digo mais, o problema com a lógica (ou falta dela) do pensamento de Descartes, é que quando dizemos Penso, logo, existo!", excluímos toda e qualquer outras formas de existência e nos tornamos o único DEUS.

 

Se cada mente só pode ter certeza de sua própria existência, então, qual a mente favorita, qual a mente principal decorrente dessa lógica, a mente de Descartes (que pensou primeiramente sobre isso), a minha ou a de todos os outros 7 bilhões de seres humanos que existem no mundo? 

 

Sarafelli

 


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SUBJECT: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2014 23:41

Oi peskybófilo.

Eu sofro do TOC do contraditório, que funciona assim – se estou numa reunião com 10 pessoas e todas concordam comigo, eu começo a discordar de mim mesmo.

O meu cérebro não consegue funcionar com lógica se o contraditório não estiver circulando sempre em pelo menos alguns milhões de neurônios.

Portanto a frase (cientifica) “O que é evidente não carece de prova”, pode sim ser contestada.

E a forma que você contestou não é esquizofrênica porque o surto foi devidamente controlado  pela ressalva parenteseada (de vez em quando).

E mais:  você tem todo direito de buscar uma prova da sua existência caso ainda não tenha adquirido a certeza de que você existe.

Segundo a minha experiência, ter a certeza de que a gente existe, não causa nenhum dano físico, emocional ou mental.

Abraços terapêuticos

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 12:08
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

> Ps. O que é evidente não carece de prova

 

Calilzófilo, lá vou eu chutar vossas esferas escrotais

novamente. Eu diria que em ciência, muitas vezes são

as coisas evidentes que precisam ser (de vez em quando!)

contestadas e re-provadas. Sacou minhas estribuchações

intelectuais?

 

*PB*

 

 

 

Sent: Friday, December 12, 2014 8:32 AM

Subject: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 




Descartes não PROVOU nada.

MC

 

Ps. O que é evidente não carece de prova.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 07:51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Muito bom Vitor,

 

O que o Descartes fez, com aquela história toda, foi simplesmente provar que estava vivo e que tinha consciência disso, nada mais. Detesto o pensamento do Descartes, ele leva a interpretações errôneas sobre a existência quando põe o homem no centro dessa existência.  Leva a supor até mesmo a existência de algo como uma “matrix”.  I hate him!

 

Sarafelli

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎05‎:‎51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

 

 

Filosofia?  Então lá vai:

 

Penso, logo existo.

 

Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.

 

Sds,

Victor.

 




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SUBJECT: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...- tem uma pedra no meio do caminho
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 00:31

Oi Pibófilo.

 

Você está ficando chateado porque não consegue me deixar chateado?  Sinto muito, meu amigo, mas essa ajuda eu estou (no lugar de sou) incapaz de lhe proporcionar.

 

Vejamos o seu argumento em defesa da hipótese de que as pedras podem pensar.

 

A sua premissa maior  está aceitando que o ato de pensar requer um sistema.  Portanto estamos de acordo com a premissa maior.

A sua premissa menor aponta para a possibilidade de uma pedra ser contemplada com este sistema graças a um processo de mudança em seus estados internos, provocado pela interação da pedra com o meio ambiente.

A sua conclusão não é esquizofrênica porque não afirma que as pedras pensam.

Você diz que elas podem pensar, mas me parece, se não estiver em surto, que você tem certeza que as pedras não pensam.

Eles poderiam vir a pensar se fossem dotadas de um sistema semelhante ao existente em nosso avantajado cérebro.

Mas como você sabe elas não dispõem deste sistema.

Mas para a honra das pedras elas têm algo em comum com os seres humanos, pois todas as coisas que existem têm algo em comum, além da própria existência.

As pedras tem algo em comum conosco porque o todo está contido nas partes e elas são partes do todo.

Se o todo está contido em nós e nas pedras, suponho que pela menos uma parte contida nos dois é a mesma.

Nós teríamos então algo em comum com as pedras?

Ora, basta lembrar que nós somos feitos também de minerais.

Mas eles concentram apenas cerca de 4% do nosso corpo.

Quando você fala em transformação da pedra (nome feio de mineral) ocorre que ela (ou alguns de seus elementos químicos) se combinou com outros  elementos da natureza para dar origem à vida.

Aquilo que a pedra poderia fazer se limita portanto a essa contribuição sub-sistêmica.  Para a pedra poder pensar ela teria  que adquirir um sistema que está além das suas possibilidades. Portanto a pedra não pode pensar, enquanto for apenas pedra.

Alguns dos minerais da terra existem há mais de 4 bilhões de anos. Veja que as pedras já tiveram bastante tempo para se transformarem num sistema pensante.

Então você pode ficar tranquilo com relação à sua “ética do conhecimento” adquirindo a certeza de que você e as pedras existem, mas que as coitadas estão condenadas a viver mais alguns bilhões de anos sem ter o prazer de pensar. Por outro lado elas têm o poder de transtornar as nossas vidas como explicou bem o Drummond:

 


No meio do caminho tinha uma pedra 
tinha uma pedra no meio do caminho 
tinha uma pedra 
no meio do caminho tinha uma pedra. 

Nunca me esquecerei desse acontecimento 
na vida de minhas retinas tão fatigadas. 
Nunca me esquecerei que no meio do caminho 
tinha uma pedra 
tinha uma pedra no meio do caminho 
no meio do caminho tinha uma pedra

 

Espero que em 2015 você remova algumas pedras que estão no meio do seu caminho  para não ter que se lamentar depois como fez o nosso ilustre poeta.

 

Mtnos Calil

Remover as pedras no meio do caminho é um bom exercício existencial.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 12:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

> a) O ato de pensar requer um sistema cérebro-mente como o conhecemos

> b) A pedra não possui esse sistema

> c) Logo, a pedra não pensa

 

Calilzófilo, tu não podes ficar chateado comigo. Mas lá vou eu

novamente. Minha ideiófila é que basta alterarmos nossas

premissas para modificarmos o escopo todo de nossas conclusões.

Então alteremos essas vossas premissóides desta maneira:

 

a) O ato de pensar requer um sistema capaz de criar

representações estruturais (informacionais) internas

correlatas com estímulos exteriores

 

b) As pedras (e árvores, e cocôs de cachorro, formigas mancas,

cantores de funk) podem ter alguns de seus estados internos

alterados em decorrência do ambiente a que estão expostos

 

c) Logo, pedras, árvores, cocôs de cachorro (e também pipiu

de véio) podem pensar

 

Foi muito de minha parte?

 

*PB*

 

 

 

 

 

Sent: Friday, December 12, 2014 8:35 AM

Subject: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 




Sobre a elocubração a respeito das pobres pedras que não pensam:

 

a) O ato de pensar requer um sistema cérebro-mente como o conhecemos

b) A pedra não possui esse sistema

c) Logo, a pedra não pensa

 

O que é evidente não carece de prova.

 

MC

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 08:11
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Como você pode ter certeza que a pedra não pensa (interrogação(meu lepitope donti havi essa tecla)).

 

*BW*

 

Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 2:02, "Betto Sarafelli sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Muito bom Vitor,

 

O que o Descartes fez, com aquela história toda, foi simplesmente provar que estava vivo e que tinha consciência disso, nada mais. Detesto o pensamento do Descartes, ele leva a interpretações errôneas sobre a existência quando põe o homem no centro dessa existência.  Leva a supor até mesmo a existência de algo como uma “matrix”.  I hate him!

 

Sarafelli

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎05‎:‎51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

 

 

Filosofia?  Então lá vai:

 

Penso, logo existo.

 

Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 16:41
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mano Pibófilo.

 

A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.

A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).

Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.

Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:

 

================================================

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

================================================

Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.

*MC* (Muito Calmo)

 

Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM

Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 

Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser

que essa definição deveria ser impressa em papel picotado

e com folha dupla para uso subsequente na higienização de

orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a

mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).

 

Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas

bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser

considerado ciência. É um conhecimento aplicado através

de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:15 PM

Subject: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 




Cientista de mente aberta vive elocubrando. E cientista de mente fechada é pseudo-cientista.

Mas ficará, é claro, pendente por alguns séculos a definição consensual de “cientista”.

Como cada cientista tem a sua definição (ou nenhuma definição) eu posso me arrogar o direito de ter a minha usando a “cachola cientifica” dos ilustres membros desta lista cientifica. Só voltarei a tirar férias deste grupo quando “minha” definição de ciência estiver elaborada para ter vigência no prazo mínimo de 5 anos.

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

O curioso deste insight produzido em meio à discussão com o Sarafelli é que esta frase simplória não apareceu no PROFICUO BRAISTORM que coordenei no grupo tempos atrás e que gerou a abençoada tabela abaixo reproduzida. (Mas se  a tabela não apareceu em ordem no e-mail, ela se encontra no arquivo Word anexo. )

Porém algumas definições também afirmam que “ciência é conhecimento”, o que não deixa de ser um alívio.

Esse insight põe por terra algumas bobagens que saíram deste brainstorm ou então o insight é que deve ser expurgado por ser uma grande bobagem.

Ocorre que o brainstorm que não gera bobagens não é brainstorm.

O brainstorm (na sua primeira etapa) não permite uma análise racional das ideias que vão surgindo à mente dos elocubradores. Portanto é normal que a mente livre produza bobagens.

Portanto os autores das bobagens listadas NÃO DEVEM SER CRITICADOS por isso. Pelo contrário, devem ser elogiados (ou mehor, “respeitados”, já que a palavra “elogio” faz um mal terrível à mente humana por exacerbar o narcisismo – e é o narcisismo que está conduzindo a nossa “sociedade do espetáculo” para o abismo. Espetáculo = show da vida no qual os espectadores se identificam narcisicamente com os protagonistas).

Abraços

Mtnos Calil

TBHR – Teoria do Bom Humor Radical.

Ps. Se como diz Barzun “ciência é uma gloriosa diversão” o bom humor deveria estar sempre presente na atividade cientifica. O que é atividade cientifica?  Trabalhar numa definição de ciência é um exemplo de atividade cientifica, atividade que é prazerosa para quem é dotado do espírito cientifico – o que é “espírito cientifico”? Um dos pré-requisitos do espírito cientifico é a ideologia zero livre de wishfulthinking. O amor à verdade não pode ser contaminado por nenhum desejo exceto o de descobrir a verdade, ainda que a verdade more no mais tenebroso dos infernos. A função da ideologia é falsificar a verdade de modo a fazer dela um mundo que gratifique os ideólogos. Mesmo que a verdade absoluta jamais seja alcançada, os portadores do espírito cientifico se alegram em descobrir coisinhas insignificantes, que é tudo que podem fazer diante da infinita dimensão do universo. O homem só não pode aceitar que ele próprio é uma insignificância universal. Mas será mesmo que o cérebro humano é uma insignificância? Afinal nenhuma estrela do universo é capaz de pensar.

                                                                        

DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos à confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                     

Ciência é um método.

Mtnos Calil                          

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho     

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré 

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia 

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun             

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

 

Biologist and naturalist E. O. Wilson

The heart of the scientific method is the reduction of perceived phenomena to fundamental, testable principles. The elegance, we can fairly say the beauty, of any particular scientific generalization is measured by its simplicity relative to the number of phenomena it can explain.

Max Born

Science is not formal logic — it needs the free play of the mind in as great a degree as any other creative art. It is true that this is a gift which can hardly be taught, but its growth can be encouraged in those who already possess it.

Psychologists Thomas Lewis, Fari Amini, and Richard Lannon

Science is an inherent contradiction — systematic wonder — applied to the natural world.

Claude Lévi-Strauss

The scientist is not a person who gives the right answers, he’s one who asks the right questions.

Freeman Dyson

All of science is uncertain and subject to revision. The glory of science is to imagine more than we can prove

Albert Einstein

One thing I have learned in a long life: that all our science, measured against reality, is primitive and childlike — and yet it is the most precious thing we have.

Carl Sagan

Science is a way of thinking much more than it is a body of knowledge.

Isaac Asimov

Science does not purvey absolute truth, science is a mechanism. It’s a way of trying to improve your knowledge of nature, it’s a system for testing your thoughts against the universe and seeing whether they match.

Stuart Firestein

Real science is a revision in progress, always. It proceeds in fits and starts of ignorance.

Richard Feynman

The most beautiful experience we can have is the mysterious — the fundamental emotion which stands at the cradle of true art and true science. Being a scientist requires having faith in uncertainty, finding pleasure in mystery, and learning to cultivate doubt. There is no surer way to screw up an experiment than to be certain of its outcome. But hardly anyone captures the essence and ethos of science more eloquently than The Great Explainer. And so what science is, is not what the philosophers have said it is, and certainly not what the teacher editions say it is. What it is, is a problem which I set for myself after I said I would give this talk. After some time, I was reminded of a little poem:

A centipede was happy quite, until a toad in fun

Said, “Pray, which leg comes after which?”

This raised his doubts to such a pitch

He fell distracted in the ditch

Not knowing how to run.

All my life, I have been doing science and known what it was, but what I have come to tell you–which foot comes after which–I am unable to do, and furthermore, I am worried by the analogy in the poem that when I go home I will no longer be able to do any research.

If you are going to teach people to make observations, you should show that something wonderful can come from them. I learned then what science was about: it was patience. If you looked, and you watched, and you paid attention, you got a great reward from it — although possibly not every time.

Science teaches the value of rational thought as well as the importance of freedom of thought; the positive results that come from doubting that the lessons are all true.

Science alone of all the subjects contains within itself the lesson of the danger of belief in the infallibility of the greatest teachers of the preceding generation

  DEFINIÇÃO DE MÉTODO E METODOLOGIA

                                                        Definições de Método

Wikipedia

O método científico é um conjunto de regras básicas de como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito científico, quer seja este um novo conhecimento quer seja este fruto de uma integração, correção (evolução) ou expansão da área de abrangência de conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência

Cristina Knihs Zierke

                                                       Etapas do método científico

1.Observação: análise crítica dos fatos. 2. Questionamento: elaboração de uma pergunta ou identificação de umproblema a ser resolvido. 3. Formulação de hipótese: possível resposta a uma pergunta ou solução de um problema. 4. Realização de dedução: previsão possível baseada na hipótese. 5. Experimentação: teste da dedução ou novas observações para testar a dedução. Ao se realizar o experimento deve-se trabalhar com grupo de controle. 6. Conclusão: etapa em que se aceita ou se rejeita uma hipótese.

Caroline Faria

O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados os mais confiáveis quanto for possível.

                                          Definições de Metodologia

William Costa Rodrigues

É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados, pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.

pro.br/met05.htm

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Wikipedia

Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar método.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 12:09
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] O que é um cie ntista? + Provocações Malignas

 

Olá Homero,

É bem comum aqui no fórum um ou outro participante colocar a palavra "elocubrações" com intuito de desdenho de desmerecimento ou coisa sem valor.  Mas vejam isso:

Significados de Elocubrar :

Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  36 sobe, 14 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!

1. Elocubrar

Por José Simeão Macedo (DF) em 09-01-2010

Conceber na imaginação, idear, inventar, construir na imaginação, imaginar, fantasiar, conjecturar, idealizar, pensar, representar na imaginação, criar na imaginação.

As elocubrações de fulano são sempre realizáveis.
As invenções são sempre precedidas de grandes elocubrações.

Então, parece que é sadio para a mente um pouco de elocubrações.  Digo mais, as grandes descobertas da humanidade, não saíram de palcos arrumadinhos, de debaixo dos holofotes, da cobertura da imprensa, do modismo febril, mas saíram dessa elucubrações de pessoas que dedicam sua vida a ciência.




Sarafelli







 


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Definição de ponto e reta que são coisas que EXISTEM sim!
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 00:37

Inspirado em Foucault que era contra a autoria, informo ao Pesky que o autor desta frase não foi o Sarafella.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 15:59
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Definição de ponto e reta que são coisas que EXISTEM sim!

 

 

> ....o campo da imaginação parece ser tão infinito quanto

> o do universo

 

Adorei essa tua frasófila, Sarafellizão!

 

Rapazes, vejam só que coisa. O que é imaginação? Oras,

é a criação ("parição", em linguagem de hospital-maternidade)

de ideias novas. E o que são ideias novas? Oras, são

estruturas conceituais (arranjos informacionais) que se

destacam (são distintos) em algum grau dos anteriores. E qual

seria o limite teórico do número de tais arranjos? Oras, basta

verificar qual é o espaço combinatorial máximo que é gerável

com todas as permutações/combinações que se pode fazer com um

certo número de bits.

 

Com três bits, podemos gerar oito unidades informacionais

distintas. Com quatro bits, até dezesseis unidades. É por

isso que com um caralhaquistão (número de partículas fundamentais

existentes neste nosso universo) poderemos gerar até

2 ^ (um caralhaquistão) de possibilidades distintas.

 

É grande.  Bágarái! É imenso. É magnânimo. É supremo.

É infernalmente gigantesco.

 

Mas pelos bigodes de dona Joaquina, a mulher do padeiro,

é um número finito!

 

*PB*

 

 

 

 

Sent: Friday, December 12, 2014 2:25 PM

Subject: Re: [ciencialist] Definição de ponto e reta que são coisas que EXISTEM sim!

 




Muito bom Mtnos Calil

 

Sempre achei que tomava muito cuidado com a semântica, com a estrutura lógica das minhas proposições, mas vejo, diante das suas observações, que todo o cuidado é pouco.  Concordo plenamente quando diz que o campo da imaginação parece ser tão infinito quanto o do universo, e, se me permite, acrescento que não parece apenas, mas de fato é tão infinito quanto o do universo. Por outra via, discordo quando diz que Ser, não é o mesmo que Existir, embora as palavras Ser e Existir, possam ter mais de uma definição.

 

Sarafelli

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎12‎:‎45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Muito bem, Mr. Safarelli.

Agora começamos a discutir o significado do verbo existir já que a existência de coisas como eu e você, foi admitida graças à intervenção crucial da D.Lógica. 

 

1. A primeira de suas 4 afirmativas (ou perguntas) abaixo refere-se tão somente a um sinônimo do verbo existir que tem uma predileção semântica dos filósofos: o verbo SER.

Ser é sinônimo de existir? (existir é idêntico ao ser? )

Vejamos.

As estrelas existem = as estrelas são.  São o que?

Parece então que o verbo ser não é “idêntico” ao verbo existir.

Poderíamos dizer que um dos significados da palavra existir é idêntico a um dos significados da palavra ser.

 

2. Com essa ressalva podemos dizer que ser é existir e não ser é não existir, o que é o cerne da sua segunda afirmativa.

 

3. Porém na 3ª. você diz que o ser é idêntico à matéria. Essa identidade ( no sentido de “qualidade de idêntico”)   não existe, simplesmente porque o verbo ser se aplica a coisas imateriais como as ideias.

Por exemplo: a idéia de que nós dois não existimos é estapafúrdia, sendo que esta idéia só pode existir em nosso mundo mental. Embora a mente seja uma das palavras que aguarda ansiosamente por um “ordenamento semântico” devo dizer que o conceito de imaterialidade da idéia é algo que me parece universalmente aceito. Embora a mente seja produto da matéria neuronal, ocorre que ela consegue se libertar desta matéria, assumindo uma existência própria e independente de seus criadores – isso supondo que a mente tenha sido criada pelo cérebro e não apenas no cérebro.

Mas a origem da mente como sede do pensamento é um mistério. A MENTE como substantivo me parece que não existe. O que existe são fenômenos mentais. O pensamento seria um fenômeno mental.

 

4. Essa idéia de imaterialidade da idéia está na sua 4ª. colocação, segundo a qual “elementos geométricos, não precisam de materialidade para existir” (removi o pleonástico “necessariamente” que no caso não é necessário). É claro que eu posso imaginar um ponto ou uma reta como outras milhões de coisas que a nossa mente nos permite imaginar. (essa ultima frase dá a entender que a mente é uma coisa e “nós” (ou “eu”)  é outra coisa. A mente seria então uma parte daqulo que chamamos “eu”. ( Uso a palavra mente para simplificar a comunicação, mas no sentido de um conjunto infinito de processos mentais).

 

O campo da imaginação parece ser tão infinito quanto o do universo. Porém dizer que o ponto e a reta são FEITOS de alguma coisa coloca a questão fora do seu lugar, se o verbo fazer está sendo empregado aqui no sentido de algo que é construído fisicamente. O ponto e a reta são criações matemáticas que têm seus respectivos significados imateriais. Mas dizer que tudo que é imaterial não existe é ser materialista, no sentido vulgar da palavra.

 

O ponto é uma idéia de grande utilidade inclusive para o mundo material, mas ele é uma coisa desprovida de qualquer materialidade. Os matemáticos descrevem o ponto como sendo uma idéia (ou noção) primitiva, um postulado da geometria euclidiana cuja utilização dispensa qualquer definição. A compreensão desta idéia –  da existência de um ponto imaginário – se daria através de um processo mental chamado intuição. Mesmo assim, se eu fosse matemático, não abriria mão do dever ético linguístico de batalhar para construir uma definição para o ponto e para qualquer outro postulado. A reta, à diferença do ponto  já permite o uso do verbo fazer com certo conforto linguístico, quando afirmamos que ela é um conjunto unidimensional constituido (feito) por uma infinidade de pontos. Mas obviamente ela é todinha imaterial. Dizer que a resta  não existe é uma ofensa à pobre coitada. Portanto já está convencionado na matemática o conceito de reta como conjunto de pontos. Assim ela não merece a desqualificação de postulado que fica reservado para o ponto.

 

Conclusão: o ponto e a reta existem como qualquer outras ideias não cientificas ou matemáticas criadas na mente humana.

Existem como ideias. Ponto!

 

Mtnos Calil

Ps. Se a lógica é propriedade da matemática como querem alguns, que se matematize então a linguagem, sem se criar outra, como sonhava Bertrand Russel.

 

 

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 11:00
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Re: Afin al, S afarelli, nós existimos o u não existimos?

 

Muito bem Mr. Calil,

 

Te pergunto se estou certo ou errado quando afirmo que o existir é idêntico ao ser, e que o não existir é idêntico ao não ser, que o ser é idêntico a matéria e que o não ser é idêntico a ao nada?

 

Será que estou certo ou errado quando afirmo que elementos geométricos, não precisam, necessariamente, de materialidade para existir, e que o Ponto ou a Reta existem, então, sem existirem?

 

Se não estou certo, então, pois do que é feito o Ponto e a Reta?

 

 

Sarafelli

 


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SUBJECT: RES: [ciencialist] O Gênio Esquecido
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 00:43

Quer dizer então que os próprios cientistas são racistas...

Mas que eu saiba, os cientistas nunca foram humanistas, salvo raras exceções.

Ok?

MC

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 23:23
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] O Gênio Esquecido

 

 

A quem possa interessar:

a) Abaixo, link para um documentário de 2007, que foi veiculado no
Brasil pela TV Futura, sobre Percy Lavon Julian - um grande nome da
ciência do século XX que, como o nome do vídeo sugere, ainda é
desconhecido pela maioria
de nós. Enfrentou grandes obstáculos para conseguir estudar e seguir a
carreira científica, por ser negro.

Após formar-se em Química, foi desestimulado a prosseguir na carreira de
cientista (também pela cor de sua pele), e teve que fazer o doutorado na
Áustria, devido aos empecilhos que lhe eram
impostos nos EUA. Chegou a sofrer tentativa de incêndio contra sua casa
recém-adquirida, quando se mudava para um bairro de "brancos" de Chicago.
Pouco tempo depois, a mesma casa foi alvo de uma bomba, jogada quando
ele e a esposa estavam em viagem, mas que poderia ter matado seus
filhos, que ficaram com uma cuidadora.

Eis o link:

O Gênio Esquecido:
https://www.youtube.com/watch?v=xu7xjRU_NH8

b) Os vídeos abaixo não tratam de personalidades da ciência, mas são
interessantes
para quem quer conhecer um pouco mais dos problemas de racismo contra os
negros,
nos Estados Unidos. Também são vídeos muito interessantes.

Martin Luther King:
https://www.youtube.com/watch?v=myiB7EIvMCE

Malcom X:
https://www.youtube.com/watch?v=hnKzRMqmPEo

Paulo




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SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] É a lógi=?UTF-8?Q?ca=2C__ mano_Pib=C3=B3filo=2C_=C3=A9_a_l=C3=B3gica.?=..
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 09:45

*MC* >>Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO.

Pois o seu conceito de conceito não conceitua nada. A linguagem, como forma de comunicação requer maior objetividade. Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve.

*BW*


Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 4:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
1. AGORA VOCÊ ME ABALOU PROFUNDAMENTE, Sarafa.
O PENSAMENTO É ALGO TÃO FANTÁSTICO QUE FOGE À COMPETÊNCIA DOS AURELIANOS PARA SER DEFINIDO. Há 50 anos estou querendo saber como funciona essa coisa e parece que nem em 500 anos vou descobrir.
 
2. Fui eu quem disse “o que é evidente não carece de prova”.  Viu agora como o fato de você excluir das suas respostas as mensagens que você está respondendo, MUTILA a comunicação, sacrificando a sua (dela) verdade?
 
3. “O que é evidente não carece de definição” – esta frase é sua.  Tudo que existe requer uma definição, sim senhor - ou seja uma atribuição de significado – para, simplesmente, que os humanos possam se entender quando fazem uso das palavras.  O desafio é definir algumas palavras que resistem tenazmente à definição. Por exemplo: qual seria o significado da palavra significado? O significado do verbo existir já começamos a discutir.
Lembro que não sairei daqui enquanto não tiver uma definição de  ciência e  de metodologia cientifica para colocar na manga do meu colete. O “feto” da minha definição de ciência em gestação é o seguinte:
“Ciência é conhecimento aplicado com base numa metodologia” . A nossa abelha aborrecida confundiu o feto com um recém-nascido. O nome técnico desta confusão é metonímia. Ele trocou a parte (o feto) pelo todo (o nascido)
 
Abraços resignados
*MC*
 
Ps. Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO. Um cara me disse que eu gastei muito tempo para criar uma coisa inútil. O que é útil para alguns pode ser inútil para outros. O pensamento é um exemplo desta utilidade/inutilidade, que pode também ser fonte de prazer e desprezar.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 09:12
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
 
 
Mtnos Calil,
 
A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".
 
Fazendo uso de suas próprias palavras, te respondo sobre a definição de "Pensamento", no contexto que foi empregado, então te digo; O que é evidente não carece de prova (ou melhor, de definição)!
 
O que "pensa" sobre isso?
 
 
Sarafelli
 
 
 



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SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Re: Afin al, S afarelli, nós existimos o u não existimos?
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 09:57

Sarafelli>>Se não estou certo, então, pois do que é feito o Ponto e a Reta?

Eita pergunta. Ponto e reta são entidades geométricas.São conceitos. A pergunta não faz sentido. A menos que seja uma pergunta vetorial, he, he!

*BW*


Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 5:00, "sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Muito bem Mr. Calil,
 
Te pergunto se estou certo ou errado quando afirmo que o existir é idêntico ao ser, e que o não existir é idêntico ao não ser, que o ser é idêntico a matéria e que o não ser é idêntico a ao nada?
 
Será que estou certo ou errado quando afirmo que elementos geométricos, não precisam, necessariamente, de materialidade para existir, e que o Ponto ou a Reta existem, então, sem existirem?

Se não estou certo, então, pois do que é feito o Ponto e a Reta?

 
Sarafelli



SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Re: Afin al, S afarelli, nós existimos o u não existimos?
FROM: Cacildo Krebs Neto <krebscacildo@gmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 11:39

Incrível como muitas vezes a ciência e a filosofia se confundem. Às vezes fica difícil de diferenciar uma da outra. Incrível como conceitos matemáticos podem gerar tanta imaginação no campo filosófico. Muito interessante essa discussão. Seria interessante trazer outros conceitos científicos para o campo filosófico.
Cacildo Krebs

Enviado do meu iPhone

Em 13/12/2014, às 09:57, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

Sarafelli>>Se não estou certo, então, pois do que é feito o Ponto e a Reta?

Eita pergunta. Ponto e reta são entidades geométricas.São conceitos. A pergunta não faz sentido. A menos que seja uma pergunta vetorial, he, he!

*BW*


Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 5:00, "sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Muito bem Mr. Calil,
 
Te pergunto se estou certo ou errado quando afirmo que o existir é idêntico ao ser, e que o não existir é idêntico ao não ser, que o ser é idêntico a matéria e que o não ser é idêntico a ao nada?
 
Será que estou certo ou errado quando afirmo que elementos geométricos, não precisam, necessariamente, de materialidade para existir, e que o Ponto ou a Reta existem, então, sem existirem?

Se não estou certo, então, pois do que é feito o Ponto e a Reta?

 
Sarafelli



SUBJECT: Modelo Merônico
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 11:50

Olá pessoal,

 

Peço a vocês que, provavelmente, ainda não tiveram a menor curiosidade de olhar, mesmo que superficialmente, uma ou outra página da minha teoria, que, pelo menos, queiram ver esses dois arquivos que estou compartilhando via DropBox, um serviço do Hotmail (Outlook).


No entanto, para que eles possam ser vistos, é preciso, primeiramente, que seja feita a instalação, nos seus computadores, do programa 3D Canvas, que também está disponibilizado no link.  Ele não contém vírus e não se trata de nenhum tipo de programa espião, eu mesmo uso este programa a anos.


Desejo saber qual a opinião de vocês sobre o meu Modelo Merônico (modelo atômico), que eu chamo de Méron Metalpha, que são os Mérons do Hidrogênio, isto é, a composição das partes do átomos de hidrogênio.


Uma vez que o 3D Canvas esteja instalado em seus computadores, basta clicar nos arquivos (que foram descarregados) que eles irão abrir e vocês poderão ter uma ideia do que de fato seja meu Modelo Merônico.


São a esses elementos que desejo dar “vida”, dar interatividade, pois, apesar deles já estarem num ambiente virtual, de estarem em forma 3D, não possuem interatividade, não reagem entre si de modo autônomo, de modo voluntário.


O link público para baixar os arquivos é: TUGIA ONLINE itens 13-12-2014


Sarafelli

 



SUBJECT: Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 13:22

“Conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto”  (MC)-  terá sido essa construção produto de um delírio conceitual?

 

É o que sugere a colocação de BW, ao dizer que este conceito que eu criei para a palavra conceito não conceitua nada, sendo o seu (dele) conceito  o correto:

 

“Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa, de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve”. (BW)

 

Ele afirma que conceito é uma “inferência” e eu fui vitimado por uma convicção ferrenha de que conceito é uma “representação”.

Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

O curioso é que sequer eu tive que passar por um breve namoro linguístico com a inferência para escolher a representação como vitima do meu casamento.

O conceito é uma palavra e todas as palavras representam o objeto (mental ou material) à qual se referem.

 

A minha tarefa, para o azar do meu “desqualificador” é que a demonstração de que o conceito não é uma inferência vai ser muito fácil de executar, pela simples razão de que a inferência é um processo dedutivo, enquanto a formação de um conceito se dá através de um contato visual direto do conceituador com a coisa a ser conceituada, quando se forma uma IMAGEM da coisa. Essa imagem é capturada pelos nossos neurônios e fica arquivada em nossa memória. Assim nós podemos identificar uma árvore sem inclusive ter necessidade de recorrer à imagem da mesma – ou essa imagem passa por nossa mente consciente a uma velocidade supersônica que mal a percebemos.

 

Aguardamos agora a manifestação do nosso “desqualificador” que terá pela frente, segundo me parece, a missão impossível de demonstrar que conceito é uma “inferência”. E para o azar dele, não consegui localizar no Google sequer UM resultado no qual apareça o termo “ conceito é inferência”.  (segundo alguns a palavra “termo” não deve ser usada como sinônimo da palavra “palavra” e sim como eu a usei, para designar uma expressão, constituída por um conjunto de palavras. ) Já o termo "conceito é a representação" aparece milhares de vezes.

 

Neste bom embate semântico vamos tentar descobrir as causas psicológicas que levaram BW a desqualificar o meu conceito de conceito sem revelar o menor interesse em saber como eu cheguei a formulá-lo já que gastei um tempão para isso. Será que nestes 90 dias, minha pesquisa sobre o tema teria sido tão inútil? Teria sido eu vitima de algum grave transtorno mental?

 

É o que veremos, pois tenho o privilégio de contar com a assessoria de uma psicoterapeuta que está me ajudando a fazer uma revisão dos meus 18 anos de análise freudiana não ortodoxa. Eu não precisei deste tempo todo para me curar. Depois da cura usei essa análise para mergulhar no misterioso mundo dos nossos processos mentais para o qual fui atraído na adolescência. Já passei inclusive meu livro eletrônico “Lógica na comunicação humana” para ela, onde temos algumas justificativas da minha pretensa conceituação da palavra conceito.  

 

Como os psicoterapeutas têm nas “palavras e conceitos” a ferramenta básica de seu trabalho, creio que a minha terapeuta poderá identificar o transtorno psico-semântico que o BW está me atribuindo. Ele não disse claramente que sofro ou sofri de qualquer transtorno desta natureza. Porém alguém que perde 90 dias de pesquisa para descobrir o que é conceito e com base nesta pesquisa cria um conceito de conceito inútil, deve ter sido, no meu entendimento,  vitima de algum sério transtorno.

 

Proponho que o BW respire fundo para evitar que um impulso de fúria narcísica o leve a quebrar o teclado de seu computer ao responder a esta minha defesa estruturada com base nos mais puros princípios da lógica.

 

Abraços terapêuticos

Mtnos Calil

 

Ps1. O que eu espero é que seja detectado um equivoco lógico na minha definição de conceito para  que eu possa corrigir este equivoco na 2ª. edição do livrinho eletrônico, explicando direitinho a coisa equivocada. Na minha fantasia literária todos os livros deveriam ter uma 2ª. edição baseada na critica feita à 1ª. edição, por pessoas qualificadas e desqualificadas.

 

Ps2. Os sábios são humildes? Então ABAIXO O NARCISISMO! (e também a inveja que é sub-produto dele, pois humildade e inveja são conceitos-atitudes radicalmente opostos). Se a pessoa humilde é sábia daí se deduz que ela não sofre de nenhuma frustração intelectual, sendo que a frustração é a emoção que detona o processo da inveja.

 

Ps3. Vou consultar minha psicoterapeuta a respeito desta frase do Safarelli:

 

A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".

 

Segundo o  o meu diagnóstico de amador, o autor da frase inverteu as bolas, pois o evidente é que filósofos e cientistas deveriam informar o significado que estão atribuindo à palavra pensamento, ao menos numa notinha de rodapé, para que assim o leitor não seja vitimado por seus (deles) caprichos  linguísticos.

 

E por falar em pensamento, estamos numa época de tamanha crise em nossa sociedade (des) humana, que a nossa salvação, dependeria de uma REFORMA DO PENSAMENTO.(Edgar Morin)

 

Ps4. Reproduzo abaixo o trecho do livrinho eletrônico que aborda o conceito do conceito.

 

CONCEITO

 

A origem do conceito

 

O conceito tem sua origem na fronteira entre o físico e o mental, onde nasce o processo de “representação mental”. A primeira etapa deste processo coincide com a percepção. Percebemos visualmente uma árvore que passa a ser "representada" em nossa mente pela imagem de árvore. Lembramos que, segundo sugere Karl Abel, “nossos conceitos devem a sua existência a comparações”, sendo a percepção de árvore automaticamente acompanhada da percepção de outro (s) objeto (s).

 

A segunda etapa do processo de "representação mental" consiste na identificação. Quando vimos uma árvore pela primeira vez, a sua imagem foi arquivada em nossa memória e, a partir daí, todas as vezes que nos confrontamos com uma árvore, seja “ao vivo”, numa pintura, num desenho ou simplesmente ao ouvir a palavra árvore, imediatamente identificamos o objeto árvore, através da associação (relação) entre o que estamos vendo ou ouvindo e a figura arquivada em nossa memória, que surge à nossa mente consciente.

 

Os processos de percepção e identificação constituem a fase sensível da representação, na qual é determinante a presença dinâmica de impulsos sensoriais. Com o tempo, a representação sensível se transforma em representação conceitual, ou seja, em conceito puro. Isto não significa que o conceito se separa dos elementos sensíveis que lhe deram origem. Apenas os mantém num nível subjacente. Essa pureza do conceito foi utilizada, entretanto, por Kant para justificar a existência de um conhecimento puro "a priori":

 

"Toda a representação, na qual não há traço daquilo que pertence à sensação chamo pura (em sentido transcedental). A forma pura das intuições sensíveis em geral, na qual todas as características dos fenômenos são percebidos pela intuição sob certas relações, encontra-se 'a priori' no espírito". (Emanuel Kant,  "Crítica da Razão Pura")

 

Todavia, a pureza de um conceito não implica o seu caráter "a priori". Pelo contrário: o conceito se forma em sua pureza para desempenhar a função de representante do objeto que lhe serve de origem e referência. O que pode ser dado como "a priori" ou numa linguagem mais moderna, "inato", é a condição mental que permite a formação de conceitos puros. Os conceitos são portanto, todos "a posteriori" e nascem com base na experiência, sendo a imaginação criadora, uma experiência em si mesma, na medida em que consiste numa "atividade mental".

 

Conceito primário

          

Para se ter em mente o conceito de ‘água’ como algo que mata a sede, as palavras contidas na frase "a água mata a sede" não são necessárias. O bebê sente sede, bebe água e a sensação incômoda da sede desaparece. A relação água–sede é suficiente para formar um conceito. A mente do bebê processa esta relação internamente, reproduzindo a relação corpórea (fisiológica).  A palavra água, que nasce muito mais tarde, tem por função "representar" o conceito, atendendo a uma necessidade de comunicação: ao sentir sede, o bebê pode pedir água vocalizando, de modo ainda embrionário, a palavra água. 

 

A função - chave da palavra é portanto, representar vocalmente o conceito. O grito do homem primitivo, sinalizando a presença de um animal feroz, é uma expressão embrionária que sintetiza  idéias e emoções, enquanto a palavra escrita tem uma função social mais complexa, como já foi mencionado. Chamamos de primário o conceito que nasce antes da palavra.

 

A exatidão do conceito primário

 

Ao contrário do que seu uso corrente possa sugerir, a palavra conceito  é um dos termos abstratos mais exatos construídos pelo pensamento humano.

 

O conceito pode ser definido como a “representação lógico - matemática da essência de um objeto.” Distingue-se da palavra “definição” pelo fato de desconsiderar as características não essenciais do objeto. A essência do objeto cadeira, um substantivo concreto, consiste nos elementos básicos que distinguem a cadeira de qualquer outro objeto. O conceito de cadeira é uma representação mental (sintética) dos dois elementos essenciais deste objeto: forma e função. A função da cadeira (servir de assento) é a mesma de outros objetos como o sofá, sendo necessária, portanto, uma referência à sua forma para identificar o seu conceito.

 

Conceito secundário

 

O conceito secundário é resultado de uma construção mental e recebe, na ciência, o nome de constructo. Não é, como o conceito primário, dado automaticamente pela percepção de objetos concretos e sensoriais. O conceito de água que se forma na mente de um bebê é resultante de uma elaboração mental primária. Já o conceito de água potável, é produto da criação científica: a água só é conveniente para uso humano, i.e., potável, quando satisfizer determinadas condições, sendo uma delas,  a ausência de sais minerais. Exemplos de conceitos secundários são o conceito de relatividade, na física, de inconsciente na psicologia, de classe social na sociologia e de felicidade, na filosofia. 

 

Sendo o produto da construção voluntária da mente humana - e muitas vezes voluntariosa -  os conceitos secundários acabam sofrendo a influência pessoal de seus criadores e se afastam freqüentemente da realidade que pretendem representar. Esta liberdade de criar conceitos desprovidos de rigor lógico, típica dos filósofos, é talvez o principal fator das confusões e ambigüidades tão comuns na linguagem humana. O tratamento científico da palavra -  que de modo algum implica o sacrifício de sua beleza ou espiritualidade -  constitui o único caminho para a universalização dos conceitos.

 

Os conceitos secundários podem sofrer alterações com o tempo, à diferença dos conceitos primários que são imutáveis tanto quanto os seus objetos de referência. Na ciência, os conceitos evoluem e se transformam, porém mantêm sempre o seu caráter lógico, pois reproduzem, sempre com exatidão, pelo menos uma parte da realidade. Mesmo o conhecimento dito popular é marcado pela certeza.

 

As técnicas antigas de plantio que tanto marcaram o processo civilizatório, potencializando a capacidade de criar e de produzir, exclusiva do ser humano, é uma das provas da exatidão do conhecimento popular.  Arado e irrigação nunca foram vítimas da ambigüidade lingüística. Assim muitas formas de conhecimento "popular" são mais exatas e científicas do que as categorias mais elevadas do saber como, por exemplo, o "conhecimento filosófico", feito de teorias que se negam umas às outras.

     

     Idéia e conceito. 

 

O uso da palavra "idéia" como sinônimo de conceito, prática corrente em nossa linguagem, é equivocado, pois a idéia é resultante do processo de pensar, enquanto o conceito é a matéria-prima do pensamento. Quando processamos conceitos, ordenando as palavras que representam estes conceitos, como na frase "a água mata a sede", formamos um conjunto conceitual que recebe o nome de idéia ou pensamento. Temos em nossa mente, entendida aqui como sede (é) do pensamento, arquivados três conceitos claros e distintos: água, mata (no sentido de eliminar) e sede (ê).

 

Neste exemplo, é através do ordenamento lógico, semântico e funcional (é função da água eliminar a sede e não da sede eliminar a água) destes três conceitos, que se forma uma idéia logicamente estruturada. A idéia (conceito secundário) é produto de um processamento complexo, enquanto o conceito primário é assimilado automaticamente.

 

Idéia é sinônimo de pensamento, quando pensamento designa não o processo (criativo) de pensar mas a resultante deste processo - ou seja, um pensamento. Ao pensar  "sobre"* os três conceitos, criamos a idéia de que a água mata a sede, traduzindo assim, em palavras, o fato (relação) de que a água mata a sede. As idéias, como as teorias, implicam sempre uma cadeia de conceitos representados pelas palavras. A criação de conceitos secundários, à diferença dos conceitos primários, requer, portanto, o uso da linguagem verbal.  

 

* Na verdade nós não pensamos "sobre" as coisas ou "a respeito" delas. O melhor uso do verbo pensar se obtém com o modo transitivo direto:  pensar as coisas é um modo de processá-las dando-lhes um arranjo lógico.

 

Não há idéia sem palavras. Enquanto o conceito primário é a matéria prima da palavra, as palavras são a matéria prima da do conceito secundário ou idéia. Para que as palavras isoladas formem uma idéia, elas têm que passar por um processo integrador – o ato de pensar. Exemplo: temos um conceito (primário) de cadeira (um objeto cuja função é servir de assento) e podemos ter a idéia de montar uma fábrica para produzir cadeiras. A "empresa", que produz cadeiras,  é um conceito secundário. Dependendo de seu sistema de referência, um mesmo conceito pode ser primário ou secundário. O conceito de cadeira que seu fabricante tem em mente é diferente do conceito de cadeira existente na mente de um bebê.

 

Teoria: um conjunto de conceitos secundários

 

A proposição "a água mata a sede" não é uma teoria. É apenas uma simples proposição conclusiva baseada num fato observado e constatado (verificado). Uma teoria a respeito deste fato explicará os processos físico-químicos através dos quais se dá a eliminação da sede pela ingestão de água. Essa teoria não processa os conceitos de água e sede, que lhe são dados "a priori".

 

Ao criar uma teoria para explicar como a água elimina a sede, não é mais necessário perguntar o que é a água e para que serve. O foco da investigação incide sobre os processos, cuja observação dará origem à criação de conceitos que tenham compatibilidade com os fatos observados - conceitos que descrevem como a água mata a sede.

 

Propriedades, funções e classificação dos conceitos

 

Propriedades  

 

· Precisão matemática

 

O conceito de árvore possui uma precisão matemática, na medida em que representa todas as árvores existentes. Esta exatidão é lógico-matemática, universal, inequívoca e axiomática, dispensando qualquer demonstração. 

 

· Identidade

 

O conceito é provido de uma identidade que o diferencia de todos os demais conceitos. Só existe um conceito de árvore, ainda que  possa ser desmembrado em vários sub – conceitos. Vegetal é um destes sub-conceitos. Madeira é outro.

  · Relação extrínseca

Todo conceito é relacional, na medida em que os objetos que representa estão sempre em relação uns com os outros. A árvore se relaciona com a terra, que por sua vez se relaciona com a água, a água com o oxigênio e assim, indefinidamente. A essa propriedade do conceito chamamos de relação extrínseca.

· Relação intrínseca

Para que o conceito de árvore se forme em nossa mente é necessária a propriedade lógica da relação, a que denominamos de "propriedade da relação intrínseca" do conceito. Sem essa propriedade não poderíamos identificar os objetos vistos anteriormente. Se vimos uma árvore localizada num jardim pela primeira vez, só a identificaremos numa segunda vez,  se a informação arquivada em nossa memória de algum modo “entrar em contato” com aquela árvore. Uma prova da existência desta propriedade intrínseca da relação é dada pelo teste de analogias do tipo “o pássaro está para a gaiola, assim como homem está para a...”, onde a resposta casa (ou similar) é resultante não dos termos pássaro e gaiola, mas da relação existente entre eles. A relação é portanto uma faculdade mental que precede e viabiliza a formação dos conceitos e das palavras que os representam.

· Transformação

O conceito não é uma cópia do objeto que representa, e sim uma versão transformada do mesmo. A árvore é aquilo que vemos na natureza. O conceito de árvore é uma síntese lógica resultante de um processo de transformação: é a árvore real transformada numa “idéia” de árvore, melhor dizendo, num "conceito" de árvore. 

Funções

· Representação 

Constitui função básica do conceito representar mentalmente os objetos que compõem o mundo material e imaterial, com a finalidade prática de mediar as relações do indivíduo com o seu meio ambiente.

· Compreensão da realidade.

Para se relacionar com o mundo em que vive, o homem precisa compreendê-lo: o conceito é o princípio para a compreensão de tudo o que existe no mundo real.

· Visão segmentada da realidade

Para compreender um mundo constituído de infinita diversidade de fatos e objetos, é preciso fragmentá-lo em pequenos cenários, permitindo, assim, a percepção segmentada. O conceito tem por função classificar os elementos que compõem cada cenário, possibilitando uma compreensão diferenciada de cada elemento.

Classificação

Os conceitos podem ser classificados:

a) Quanto à sua origem e processo de elaboração: primários e secundários;

b) Quanto ao campo do conhecimento em que se situam os objetos que representam: científico, artístico, musical, psicológico, matemático, religioso, filosófico, biológico e assim, indefinidamente.

DEFINIÇÃO

Tanto o conceito como a definição referem-se sempre a um dado objeto, concreto ou abstrato e têm por função designar as características do objeto a que se referem. Conceituar ou definir um termo é declarar seu significado, com a maior precisão possível, ou seja, "declarar o que a coisa é".  A definição se distingue, porém, do conceito por sua extensão: para formar uma definição é necessário um conjunto de conceitos integrados entre si.

 

A definição é continente para o conceito, mas o conceito não contém a definição. Dependendo, contudo, do grau de conhecimento de um objeto, a definição está mais próxima ou mais distante do conceito: quanto menor a extensão do conhecimento, maior é a possibilidade de conceito e definição terem sentidos equivalentes. 

 

Embora todos têm arquivado na memória um conceito de água, poucos conhecem a sua definição que é dada por sua composição química -  88,8% de oxigênio e 11,2% de hidrogênio. Uma simples frase como “água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água. A definição de água já exige a menção de seus elementos e propriedades químicas. 

 

Os limites de uma definição são, porém, variáveis. Uma definição pode se restringir a nomear os conceitos que a constituem, como pode também detalhar cada um destes conceitos. O conceito, porém, não tem esta flexibilidade, sendo uno e indivisível. A definição de uma cadeira em particular exige o detalhamento de todos os elementos que a constituem, inclusive os acidentais (“não essenciais”), como por exemplo, o tipo de matéria prima utilizado na sua fabricação.

 

Mtnos Calil

Ps. Se ainda existe neste mundo alguma importância na identificação de quem escreve o que, informo que o texto acima foi extraído de um livro eletrônico cuja primeira edição foi feita pela Editora Vivali. Porém estou me preparando psicologicamente para aceitar a proposta de Foucault e de Barthes que prenunciam a morte do autor. Nas palavras de Barthes esse enterro é assim comemorado:

 

“Na sua novela Sarrasine, Balzac, falando de um castrado disfarçado de mulher, escreve esta frase: «Era a mulher, com os seus medos súbitos, os seus caprichos sem razão, as suas perturbações instintivas, as suas audácias sem causa, as suas bravatas e a sua deliciosa delicadeza de sentimentos. - Quem fala assim? Será o herói da novela, interessado em ignorar o castrado que se esconde sob a mulher? Será o individuo Balzac, provido pela sua experiência pessoal de uma filosofia da mulher? Será o autor Balzac, professando idéias «literárias» sobre a feminilidade? Será a sabedoria universal? A psicologia romântica? Será para sempre impossível sabê-lo, pela boa razão de que a escrita é destruição de toda a voz, de toda a origem. A escrita é esse neutro, esse compósito, esse obliquo para onde foge o nosso sujeito, o preto-e-branco aonde vem perder-se toda a identidade, a começar precisamente pela do corpo que escreve”

Quem é o autor da tradução, pouco importa... aliás o nome dele nem aparece... cf. aqui: http://www.ufba2011.com/A_morte_do_autor_barthes.pdf

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 09:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] É a lógi=?UTF-8?Q?ca=2C__ mano_Pib=C3=B3filo=2C_=C3=A9_a_l=C3=B3gica.?=..

 

 

*MC* >>Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO.

 

Pois o seu conceito de conceito não conceitua nada. A linguagem, como forma de comunicação requer maior objetividade. Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve.



*BW*

 

Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 4:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

1. AGORA VOCÊ ME ABALOU PROFUNDAMENTE, Sarafa.

O PENSAMENTO É ALGO TÃO FANTÁSTICO QUE FOGE À COMPETÊNCIA DOS AURELIANOS PARA SER DEFINIDO. Há 50 anos estou querendo saber como funciona essa coisa e parece que nem em 500 anos vou descobrir.

 

2. Fui eu quem disse “o que é evidente não carece de prova”.  Viu agora como o fato de você excluir das suas respostas as mensagens que você está respondendo, MUTILA a comunicação, sacrificando a sua (dela) verdade?

 

3. “O que é evidente não carece de definição” – esta frase é sua.  Tudo que existe requer uma definição, sim senhor - ou seja uma atribuição de significado – para, simplesmente, que os humanos possam se entender quando fazem uso das palavras.  O desafio é definir algumas palavras que resistem tenazmente à definição. Por exemplo: qual seria o significado da palavra significado? O significado do verbo existir já começamos a discutir.

Lembro que não sairei daqui enquanto não tiver uma definição de  ciência e  de metodologia cientifica para colocar na manga do meu colete. O “feto” da minha definição de ciência em gestação é o seguinte:

“Ciência é conhecimento aplicado com base numa metodologia” . A nossa abelha aborrecida confundiu o feto com um recém-nascido. O nome técnico desta confusão é metonímia. Ele trocou a parte (o feto) pelo todo (o nascido)

 

Abraços resignados

*MC*

 

Ps. Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO. Um cara me disse que eu gastei muito tempo para criar uma coisa inútil. O que é útil para alguns pode ser inútil para outros. O pensamento é um exemplo desta utilidade/inutilidade, que pode também ser fonte de prazer e desprezar.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 09:12
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mtnos Calil,

 

A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".

 

Fazendo uso de suas próprias palavras, te respondo sobre a definição de "Pensamento", no contexto que foi empregado, então te digo; O que é evidente não carece de prova (ou melhor, de definição)!

 

O que "pensa" sobre isso?

 

 

Sarafelli

 

 

 


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SUBJECT: Re: Modelo Merônico
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 13:26

Pessoal, só como complemento da mensagem anterior...

Para os que se interessaram, para quem baixou os arquivos e instalou o 3D Canvas, então, isso que podem ver é o meu modelo do “átomo” de hidrogênio, que é o próton, o nêutron e os elétrons.  Isso mesmo, tudo numa só coisa, tudo numa só estrutura.


É o próton e o nêutron pois é a própria “massa” do elemento...

É o próton e o nêutron pois é “eletricamente” neutro...

É o próton, o nêutron e o elétron pois são suas “camadas” mais externas a “eletrosfera”, as responsáveis pela interação química...

São os elétrons pois é a oscilação de suas partes individuais, dos Compalphas, que produzem a “eletricidade”, o calor, a luz e todas as “radiações eletromagnéticas” ...


 A “fusão” ou ligação de vários Mérons Metalphas, através dos Círculos Merônicos (círculos azuis) é quem forma todos os outros tipos de Mérons....


Para mover, dar zoom e outras ações, podem fazer uso das teclas “Ctrl” e “Shift” + “roda do mouse” sobre os modelos 3D. 


Para destacar ou contrastar a cor dos círculos em relação ao plano de fundo, basta ir em; File/Properties/Color e mudar a paleta de cores.  


Para animar os modelos basta ir em; View/Animation Toolbar/ e clicar em Animate na parte debaixo da janela do programa.

 

Sarafelli 



SUBJECT: Re: Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógi co-matemática??? = inutilidade d e acordo com BW
FROM: sarafelli@hotmail.com
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 13:36

Mtnos Calil,

Mais uma vez tens razão, conceito é, antes de tudo, uma "REPRESENTAÇÃO" e não uma "inferência".

Sarafelli 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 14:46



Conceito é sim uma inferência. A coisa conceituada deve ser entendida (ou vislumbrada) mesmo por alguém que nunca a tenha visto, ou ouvido falar sobre ela. Deve ser única e precisa e por isso mesmo muito difícil de ser elaborada. Além disso deve se referir unicamente ao objeto conceituado e a nenhum outro mais. Na sua frase:
*Uma simples frase como“água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água.*

Observe que seu conceito de água serve também para cerveja, suco, refrigerante etc. Logo, não é um conceito preciso. Na verdade, nem sequer é um conceito. É simplesmente um qualificativo da água. Conceituar algo é ter a capacidade de expressá-lo com uma frase de forma que alguém totalmente ignorante à respeito possa criar em sua mente uma interpretação sobre esse algo, o que ele é, o que faz, eventualmente para que serve e eventualmente associando a ele uma imagem.

Para não me delongar, pois preciso ir tomar mais uma cerveja, desafio-o a me fornecer o conceito de um objeto muito simples: uma caneta esferográfica. Naturalmente quero ver contemplados os aspectos lógico-matemáticos envolvidos. E lembro também que esse conceito deve ser útil para esclarecer a um ET que acabou de chegar à Terra, fala bem o português, e vendo o tal objeto, perguntou o que é.

*BW*

P.S. À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis. 


Em Sábado, 13 de Dezembro de 2014 7:22, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 


“Conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto”  (MC)-  terá sido essa construção produto de um delírio conceitual?
 
É o que sugere a colocação de BW, ao dizer que este conceito que eu criei para a palavra conceito não conceitua nada, sendo o seu (dele) conceito  o correto:
 
“Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa, de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve”. (BW)
 
Ele afirma que conceito é uma “inferência” e eu fui vitimado por uma convicção ferrenha de que conceito é uma “representação”.
Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.
O curioso é que sequer eu tive que passar por um breve namoro linguístico com a inferência para escolher a representação como vitima do meu casamento.
O conceito é uma palavra e todas as palavras representam o objeto (mental ou material) à qual se referem.
 
A minha tarefa, para o azar do meu “desqualificador” é que a demonstração de que o conceito não é uma inferência vai ser muito fácil de executar, pela simples razão de que a inferência é um processo dedutivo, enquanto a formação de um conceito se dá através de um contato visual direto do conceituador com a coisa a ser conceituada, quando se forma uma IMAGEM da coisa. Essa imagem é capturada pelos nossos neurônios e fica arquivada em nossa memória. Assim nós podemos identificar uma árvore sem inclusive ter necessidade de recorrer à imagem da mesma – ou essa imagem passa por nossa mente consciente a uma velocidade supersônica que mal a percebemos.
 
Aguardamos agora a manifestação do nosso “desqualificador” que terá pela frente, segundo me parece, a missão impossível de demonstrar que conceito é uma “inferência”. E para o azar dele, não consegui localizar no Google sequer UM resultado no qual apareça o termo “ conceito é inferência”.  (segundo alguns a palavra “termo” não deve ser usada como sinônimo da palavra “palavra” e sim como eu a usei, para designar uma expressão, constituída por um conjunto de palavras. ) Já o termo "conceito é a representação" aparece milhares de vezes.
 
Neste bom embate semântico vamos tentar descobrir as causas psicológicas que levaram BW a desqualificar o meu conceito de conceito sem revelar o menor interesse em saber como eu cheguei a formulá-lo já que gastei um tempão para isso. Será que nestes 90 dias, minha pesquisa sobre o tema teria sido tão inútil? Teria sido eu vitima de algum grave transtorno mental?
 
É o que veremos, pois tenho o privilégio de contar com a assessoria de uma psicoterapeuta que está me ajudando a fazer uma revisão dos meus 18 anos de análise freudiana não ortodoxa. Eu não precisei deste tempo todo para me curar. Depois da cura usei essa análise para mergulhar no misterioso mundo dos nossos processos mentais para o qual fui atraído na adolescência. Já passei inclusive meu livro eletrônico “Lógica na comunicação humana” para ela, onde temos algumas justificativas da minha pretensa conceituação da palavra conceito.  
 
Como os psicoterapeutas têm nas “palavras e conceitos” a ferramenta básica de seu trabalho, creio que a minha terapeuta poderá identificar o transtorno psico-semântico que o BW está me atribuindo. Ele não disse claramente que sofro ou sofri de qualquer transtorno desta natureza. Porém alguém que perde 90 dias de pesquisa para descobrir o que é conceito e com base nesta pesquisa cria um conceito de conceito inútil, deve ter sido, no meu entendimento,  vitima de algum sério transtorno.
 
Proponho que o BW respire fundo para evitar que um impulso de fúria narcísica o leve a quebrar o teclado de seu computer ao responder a esta minha defesa estruturada com base nos mais puros princípios da lógica.
 
Abraços terapêuticos
Mtnos Calil
 
Ps1. O que eu espero é que seja detectado um equivoco lógico na minha definição de conceito para  que eu possa corrigir este equivoco na 2ª. edição do livrinho eletrônico, explicando direitinho a coisa equivocada. Na minha fantasia literária todos os livros deveriam ter uma 2ª. edição baseada na critica feita à 1ª. edição, por pessoas qualificadas e desqualificadas.
 
Ps2. Os sábios são humildes? Então ABAIXO O NARCISISMO! (e também a inveja que é sub-produto dele, pois humildade e inveja são conceitos-atitudes radicalmente opostos). Se a pessoa humilde é sábia daí se deduz que ela não sofre de nenhuma frustração intelectual, sendo que a frustração é a emoção que detona o processo da inveja.
 
Ps3. Vou consultar minha psicoterapeuta a respeito desta frase do Safarelli:
 
A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".
 
Segundo o  o meu diagnóstico de amador, o autor da frase inverteu as bolas, pois o evidente é que filósofos e cientistas deveriam informar o significado que estão atribuindo à palavra pensamento, ao menos numa notinha de rodapé, para que assim o leitor não seja vitimado por seus (deles) caprichos  linguísticos.
 
E por falar em pensamento, estamos numa época de tamanha crise em nossa sociedade (des) humana, que a nossa salvação, dependeria de uma REFORMA DO PENSAMENTO.(Edgar Morin)
 
Ps4. Reproduzo abaixo o trecho do livrinho eletrônico que aborda o conceito do conceito.
 
CONCEITO
 
A origem do conceito
 
O conceito tem sua origem na fronteira entre o físico e o mental, onde nasce o processo de “representação mental”. A primeira etapa deste processo coincide com a percepção. Percebemos visualmente uma árvore que passa a ser "representada" em nossa mente pela imagem de árvore. Lembramos que, segundo sugere Karl Abel, “nossos conceitos devem a sua existência a comparações”, sendo a percepção de árvore automaticamente acompanhada da percepção de outro (s) objeto (s).
 
A segunda etapa do processo de "representação mental" consiste na identificação. Quando vimos uma árvore pela primeira vez, a sua imagem foi arquivada em nossa memória e, a partir daí, todas as vezes que nos confrontamos com uma árvore, seja “ao vivo”, numa pintura, num desenho ou simplesmente ao ouvir a palavra árvore, imediatamente identificamos o objeto árvore, através da associação (relação) entre o que estamos vendo ou ouvindo e a figura arquivada em nossa memória, que surge à nossa mente consciente.
 
Os processos de percepção e identificação constituem a fase sensível da representação, na qual é determinante a presença dinâmica de impulsos sensoriais. Com o tempo, a representação sensível se transforma em representação conceitual, ou seja, em conceito puro. Isto não significa que o conceito se separa dos elementos sensíveis que lhe deram origem. Apenas os mantém num nível subjacente. Essa pureza do conceito foi utilizada, entretanto, por Kant para justificar a existência de um conhecimento puro "a priori":
 
"Toda a representação, na qual não há traço daquilo que pertence à sensação chamo pura (em sentido transcedental). A forma pura das intuições sensíveis em geral, na qual todas as características dos fenômenos são percebidos pela intuição sob certas relações, encontra-se 'a priori' no espírito". (Emanuel Kant,  "Crítica da Razão Pura")
 
Todavia, a pureza de um conceito não implica o seu caráter "a priori". Pelo contrário: o conceito se forma em sua pureza para desempenhar a função de representante do objeto que lhe serve de origem e referência. O que pode ser dado como "a priori" ou numa linguagem mais moderna, "inato", é a condição mental que permite a formação de conceitos puros. Os conceitos são portanto, todos "a posteriori" e nascem com base na experiência, sendo a imaginação criadora, uma experiência em si mesma, na medida em que consiste numa "atividade mental".
 
Conceito primário
          
Para se ter em mente o conceito de ‘água’ como algo que mata a sede, as palavras contidas na frase "a água mata a sede" não são necessárias. O bebê sente sede, bebe água e a sensação incômoda da sede desaparece. A relação água–sede é suficiente para formar um conceito. A mente do bebê processa esta relação internamente, reproduzindo a relação corpórea (fisiológica).  A palavra água, que nasce muito mais tarde, tem por função "representar" o conceito, atendendo a uma necessidade de comunicação: ao sentir sede, o bebê pode pedir água vocalizando, de modo ainda embrionário, a palavra água. 
 
A função - chave da palavra é portanto, representar vocalmente o conceito. O grito do homem primitivo, sinalizando a presença de um animal feroz, é uma expressão embrionária que sintetiza  idéias e emoções, enquanto a palavra escrita tem uma função social mais complexa, como já foi mencionado. Chamamos de primário o conceito que nasce antes da palavra.
 
A exatidão do conceito primário
 
Ao contrário do que seu uso corrente possa sugerir, a palavra conceito  é um dos termos abstratos mais exatos construídos pelo pensamento humano.
 
O conceito pode ser definido como a “representação lógico - matemática da essência de um objeto.” Distingue-se da palavra “definição” pelo fato de desconsiderar as características não essenciais do objeto. A essência do objeto cadeira, um substantivo concreto, consiste nos elementos básicos que distinguem a cadeira de qualquer outro objeto. O conceito de cadeira é uma representação mental (sintética) dos dois elementos essenciais deste objeto: forma e função. A função da cadeira (servir de assento) é a mesma de outros objetos como o sofá, sendo necessária, portanto, uma referência à sua forma para identificar o seu conceito.
 
Conceito secundário
 
O conceito secundário é resultado de uma construção mental e recebe, na ciência, o nome de constructo. Não é, como o conceito primário, dado automaticamente pela percepção de objetos concretos e sensoriais. O conceito de água que se forma na mente de um bebê é resultante de uma elaboração mental primária. Já o conceito de água potável, é produto da criação científica: a água só é conveniente para uso humano, i.e., potável, quando satisfizer determinadas condições, sendo uma delas,  a ausência de sais minerais. Exemplos de conceitos secundários são o conceito de relatividade, na física, de inconsciente na psicologia, de classe social na sociologia e de felicidade, na filosofia. 
 
Sendo o produto da construção voluntária da mente humana - e muitas vezes voluntariosa -  os conceitos secundários acabam sofrendo a influência pessoal de seus criadores e se afastam freqüentemente da realidade que pretendem representar. Esta liberdade de criar conceitos desprovidos de rigor lógico, típica dos filósofos, é talvez o principal fator das confusões e ambigüidades tão comuns na linguagem humana. O tratamento científico da palavra -  que de modo algum implica o sacrifício de sua beleza ou espiritualidade -  constitui o único caminho para a universalização dos conceitos.
 
Os conceitos secundários podem sofrer alterações com o tempo, à diferença dos conceitos primários que são imutáveis tanto quanto os seus objetos de referência. Na ciência, os conceitos evoluem e se transformam, porém mantêm sempre o seu caráter lógico, pois reproduzem, sempre com exatidão, pelo menos uma parte da realidade. Mesmo o conhecimento dito popular é marcado pela certeza.
 
As técnicas antigas de plantio que tanto marcaram o processo civilizatório, potencializando a capacidade de criar e de produzir, exclusiva do ser humano, é uma das provas da exatidão do conhecimento popular.  Arado e irrigação nunca foram vítimas da ambigüidade lingüística. Assim muitas formas de conhecimento "popular" são mais exatas e científicas do que as categorias mais elevadas do saber como, por exemplo, o "conhecimento filosófico", feito de teorias que se negam umas às outras.
     
     Idéia e conceito. 
 
O uso da palavra "idéia" como sinônimo de conceito, prática corrente em nossa linguagem, é equivocado, pois a idéia é resultante do processo de pensar, enquanto o conceito é a matéria-prima do pensamento. Quando processamos conceitos, ordenando as palavras que representam estes conceitos, como na frase "a água mata a sede", formamos um conjunto conceitual que recebe o nome de idéia ou pensamento. Temos em nossa mente, entendida aqui como sede (é) do pensamento, arquivados três conceitos claros e distintos: água, mata (no sentido de eliminar) e sede (ê).
 
Neste exemplo, é através do ordenamento lógico, semântico e funcional (é função da água eliminar a sede e não da sede eliminar a água) destes três conceitos, que se forma uma idéia logicamente estruturada. A idéia (conceito secundário) é produto de um processamento complexo, enquanto o conceito primário é assimilado automaticamente.
 
Idéia é sinônimo de pensamento, quando pensamento designa não o processo (criativo) de pensar mas a resultante deste processo - ou seja, um pensamento. Ao pensar  "sobre"* os três conceitos, criamos a idéia de que a água mata a sede, traduzindo assim, em palavras, o fato (relação) de que a água mata a sede. As idéias, como as teorias, implicam sempre uma cadeia de conceitos representados pelas palavras. A criação de conceitos secundários, à diferença dos conceitos primários, requer, portanto, o uso da linguagem verbal.  
 
* Na verdade nós não pensamos "sobre" as coisas ou "a respeito" delas. O melhor uso do verbo pensar se obtém com o modo transitivo direto:  pensar as coisas é um modo de processá-las dando-lhes um arranjo lógico.
 
Não há idéia sem palavras. Enquanto o conceito primário é a matéria prima da palavra, as palavras são a matéria prima da do conceito secundário ou idéia. Para que as palavras isoladas formem uma idéia, elas têm que passar por um processo integrador – o ato de pensar. Exemplo: temos um conceito (primário) de cadeira (um objeto cuja função é servir de assento) e podemos ter a idéia de montar uma fábrica para produzir cadeiras. A "empresa", que produz cadeiras,  é um conceito secundário. Dependendo de seu sistema de referência, um mesmo conceito pode ser primário ou secundário. O conceito de cadeira que seu fabricante tem em mente é diferente do conceito de cadeira existente na mente de um bebê.
 
Teoria: um conjunto de conceitos secundários
 
A proposição "a água mata a sede" não é uma teoria. É apenas uma simples proposição conclusiva baseada num fato observado e constatado (verificado). Uma teoria a respeito deste fato explicará os processos físico-químicos através dos quais se dá a eliminação da sede pela ingestão de água. Essa teoria não processa os conceitos de água e sede, que lhe são dados "a priori".
 
Ao criar uma teoria para explicar como a água elimina a sede, não é mais necessário perguntar o que é a água e para que serve. O foco da investigação incide sobre os processos, cuja observação dará origem à criação de conceitos que tenham compatibilidade com os fatos observados - conceitos que descrevem como a água mata a sede.
 
Propriedades, funções e classificação dos conceitos
 
Propriedades  
 
· Precisão matemática
 
O conceito de árvore possui uma precisão matemática, na medida em que representa todas as árvores existentes. Esta exatidão é lógico-matemática, universal, inequívoca e axiomática, dispensando qualquer demonstração. 
 
· Identidade
 
O conceito é provido de uma identidade que o diferencia de todos os demais conceitos. Só existe um conceito de árvore, ainda que  possa ser desmembrado em vários sub – conceitos. Vegetal é um destes sub-conceitos. Madeira é outro.
  · Relação extrínseca
Todo conceito é relacional, na medida em que os objetos que representa estão sempre em relação uns com os outros. A árvore se relaciona com a terra, que por sua vez se relaciona com a água, a água com o oxigênio e assim, indefinidamente. A essa propriedade do conceito chamamos de relação extrínseca.
· Relação intrínseca
Para que o conceito de árvore se forme em nossa mente é necessária a propriedade lógica da relação, a que denominamos de "propriedade da relação intrínseca" do conceito. Sem essa propriedade não poderíamos identificar os objetos vistos anteriormente. Se vimos uma árvore localizada num jardim pela primeira vez, só a identificaremos numa segunda vez,  se a informação arquivada em nossa memória de algum modo “entrar em contato” com aquela árvore. Uma prova da existência desta propriedade intrínseca da relação é dada pelo teste de analogias do tipo “o pássaro está para a gaiola, assim como homem está para a...”, onde a resposta casa (ou similar) é resultante não dos termos pássaro e gaiola, mas da relação existente entre eles. A relação é portanto uma faculdade mental que precede e viabiliza a formação dos conceitos e das palavras que os representam.
· Transformação
O conceito não é uma cópia do objeto que representa, e sim uma versão transformada do mesmo. A árvore é aquilo que vemos na natureza. O conceito de árvore é uma síntese lógica resultante de um processo de transformação: é a árvore real transformada numa “idéia” de árvore, melhor dizendo, num "conceito" de árvore. 
Funções
· Representação 
Constitui função básica do conceito representar mentalmente os objetos que compõem o mundo material e imaterial, com a finalidade prática de mediar as relações do indivíduo com o seu meio ambiente.
· Compreensão da realidade.
Para se relacionar com o mundo em que vive, o homem precisa compreendê-lo: o conceito é o princípio para a compreensão de tudo o que existe no mundo real.
· Visão segmentada da realidade
Para compreender um mundo constituído de infinita diversidade de fatos e objetos, é preciso fragmentá-lo em pequenos cenários, permitindo, assim, a percepção segmentada. O conceito tem por função classificar os elementos que compõem cada cenário, possibilitando uma compreensão diferenciada de cada elemento.
Classificação
Os conceitos podem ser classificados:
a) Quanto à sua origem e processo de elaboração: primários e secundários;
b) Quanto ao campo do conhecimento em que se situam os objetos que representam: científico, artístico, musical, psicológico, matemático, religioso, filosófico, biológico e assim, indefinidamente.
DEFINIÇÃO
Tanto o conceito como a definição referem-se sempre a um dado objeto, concreto ou abstrato e têm por função designar as características do objeto a que se referem. Conceituar ou definir um termo é declarar seu significado, com a maior precisão possível, ou seja, "declarar o que a coisa é".  A definição se distingue, porém, do conceito por sua extensão: para formar uma definição é necessário um conjunto de conceitos integrados entre si.
 
A definição é continente para o conceito, mas o conceito não contém a definição. Dependendo, contudo, do grau de conhecimento de um objeto, a definição está mais próxima ou mais distante do conceito: quanto menor a extensão do conhecimento, maior é a possibilidade de conceito e definição terem sentidos equivalentes. 
 
Embora todos têm arquivado na memória um conceito de água, poucos conhecem a sua definição que é dada por sua composição química -  88,8% de oxigênio e 11,2% de hidrogênio. Uma simples frase como “água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água. A definição de água já exige a menção de seus elementos e propriedades químicas. 
 
Os limites de uma definição são, porém, variáveis. Uma definição pode se restringir a nomear os conceitos que a constituem, como pode também detalhar cada um destes conceitos. O conceito, porém, não tem esta flexibilidade, sendo uno e indivisível. A definição de uma cadeira em particular exige o detalhamento de todos os elementos que a constituem, inclusive os acidentais (“não essenciais”), como por exemplo, o tipo de matéria prima utilizado na sua fabricação.
 
Mtnos Calil
Ps. Se ainda existe neste mundo alguma importância na identificação de quem escreve o que, informo que o texto acima foi extraído de um livro eletrônico cuja primeira edição foi feita pela Editora Vivali. Porém estou me preparando psicologicamente para aceitar a proposta de Foucault e de Barthes que prenunciam a morte do autor. Nas palavras de Barthes esse enterro é assim comemorado:
 
“Na sua novela Sarrasine, Balzac, falando de um castrado disfarçado de mulher, escreve esta frase: «Era a mulher, com os seus medos súbitos, os seus caprichos sem razão, as suas perturbações instintivas, as suas audácias sem causa, as suas bravatas e a sua deliciosa delicadeza de sentimentos. - Quem fala assim? Será o herói da novela, interessado em ignorar o castrado que se esconde sob a mulher? Será o individuo Balzac, provido pela sua experiência pessoal de uma filosofia da mulher? Será o autor Balzac, professando idéias «literárias» sobre a feminilidade? Será a sabedoria universal? A psicologia romântica? Será para sempre impossível sabê-lo, pela boa razão de que a escrita é destruição de toda a voz, de toda a origem. A escrita é esse neutro, esse compósito, esse obliquo para onde foge o nosso sujeito, o preto-e-branco aonde vem perder-se toda a identidade, a começar precisamente pela do corpo que escreve”
Quem é o autor da tradução, pouco importa... aliás o nome dele nem aparece... cf. aqui: http://www.ufba2011.com/A_morte_do_autor_barthes.pdf
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 09:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] É a lógi=?UTF-8?Q?ca=2C__ mano_Pib=C3=B3filo=2C_=C3=A9_a_l=C3=B3gica.?=..
 
 
*MC* >>Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO.
 
Pois o seu conceito de conceito não conceitua nada. A linguagem, como forma de comunicação requer maior objetividade. Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve.


*BW*
 
Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 4:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
1. AGORA VOCÊ ME ABALOU PROFUNDAMENTE, Sarafa.
O PENSAMENTO É ALGO TÃO FANTÁSTICO QUE FOGE À COMPETÊNCIA DOS AURELIANOS PARA SER DEFINIDO. Há 50 anos estou querendo saber como funciona essa coisa e parece que nem em 500 anos vou descobrir.
 
2. Fui eu quem disse “o que é evidente não carece de prova”.  Viu agora como o fato de você excluir das suas respostas as mensagens que você está respondendo, MUTILA a comunicação, sacrificando a sua (dela) verdade?
 
3. “O que é evidente não carece de definição” – esta frase é sua.  Tudo que existe requer uma definição, sim senhor - ou seja uma atribuição de significado – para, simplesmente, que os humanos possam se entender quando fazem uso das palavras.  O desafio é definir algumas palavras que resistem tenazmente à definição. Por exemplo: qual seria o significado da palavra significado? O significado do verbo existir já começamos a discutir.
Lembro que não sairei daqui enquanto não tiver uma definição de  ciência e  de metodologia cientifica para colocar na manga do meu colete. O “feto” da minha definição de ciência em gestação é o seguinte:
“Ciência é conhecimento aplicado com base numa metodologia” . A nossa abelha aborrecida confundiu o feto com um recém-nascido. O nome técnico desta confusão é metonímia. Ele trocou a parte (o feto) pelo todo (o nascido)
 
Abraços resignados
*MC*
 
Ps. Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO. Um cara me disse que eu gastei muito tempo para criar uma coisa inútil. O que é útil para alguns pode ser inútil para outros. O pensamento é um exemplo desta utilidade/inutilidade, que pode também ser fonte de prazer e desprezar.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 09:12
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
 
 
Mtnos Calil,
 
A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".
 
Fazendo uso de suas próprias palavras, te respondo sobre a definição de "Pensamento", no contexto que foi empregado, então te digo; O que é evidente não carece de prova (ou melhor, de definição)!
 
O que "pensa" sobre isso?
 
 
Sarafelli
 
 
 

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SUBJECT: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 16:26

Calma aí BW.

 

1. O que estamos discutindo agora é  se conceito é representação ou não.

Você está confundindo inferência com imaginação e com associação.

Quem nunca viu uma coisa, a informação que recebe da coisa pela primeira vez substitui a imagem de um objeto físico como o de uma árvore.

Por exemplo, o conceito de ET é formado pela DESCRIÇÃO do mesmo, sem que haja necessidade alguma de inferência bastando levar em conta o significado do termo extra -terrestre. O que ocorreu neste exemplo foi uma ASSOCIAÇÃO e não uma inferência.

 

2. Depois que resolvermos esta questão, poderemos fazer o exercício muito interessante sugerido por você (formular alguns conceitos).  No caso você também teria que apresentar o conceito de alguma coisa que eu sugerir.  Aí nós poderíamos analisar os dois conceitos e formular alternativas de maior rigor lógico, se for o caso.

 

3. Considero a sua intervenção muito útil, pelo que agradeço.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

PS. -IMPORTANTE -  A psicoterapia semântica requer, dentre outras providências, a remoção do TRANSFORMADOR INTERNO PSICO-SEMÂNTICO que vai se estruturando em nossa mente desde a infância. Veja, BW, o que o seu impaciente transformador fez com minhas palavras.

 

Eu disse - Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

 

Você disse - À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis. 

 

Meu comentário sobre a sua adulteração:

 

a) Como está claramente exposto eu não disse que você não tem mais relações amigáveis com o espírito cientifico

b) O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese

c) O rigor semântico que eu proponho, infelizmente não pode prescindir do rigor gramatical. Por isso devo informar ao amigo que antes de palavras do gênero masculino não se usa crase.

d) Apreciei muito a sua ordem para eu conceituar o “ espírito cientifico” do qual carecem muitos cientistas, segundo é claro, o meu conceito. Meu, porém não narcísico, diga-se de passagem.

 

Obs. A sua ordem justifica a hipótese lógico-cientifica de que o amigo apresenta traços de uma personalidade autoritária.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 14:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.brãAssunto: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

 

 

Conceito é sim uma inferência. A coisa conceituada deve ser entendida (ou vislumbrada) mesmo por alguém que nunca a tenha visto, ou ouvido falar sobre ela. Deve ser única e precisa e por isso mesmo muito difícil de ser elaborada. Além disso deve se referir unicamente ao objeto conceituado e a nenhum outro mais. Na sua frase:

*Uma simples frase como“água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água.*

 

Observe que seu conceito de água serve também para cerveja, suco, refrigerante etc. Logo, não é um conceito preciso. Na verdade, nem sequer é um conceito. É simplesmente um qualificativo da água. Conceituar algo é ter a capacidade de expressá-lo com uma frase de forma que alguém totalmente ignorante à respeito possa criar em sua mente uma interpretação sobre esse algo, o que ele é, o que faz, eventualmente para que serve e eventualmente associando a ele uma imagem.

 

Para não me delongar, pois preciso ir tomar mais uma cerveja, desafio-o a me fornecer o conceito de um objeto muito simples: uma caneta esferográfica. Naturalmente quero ver contemplados os aspectos lógico-matemáticos envolvidos. E lembro também que esse conceito deve ser útil para esclarecer a um ET que acabou de chegar à Terra, fala bem o português, e vendo o tal objeto, perguntou o que é.

 

*BW*

 

P.S. À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis. 

 

Em Sábado, 13 de Dezembro de 2014 7:22, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

 

“Conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto”  (MC)-  terá sido essa construção produto de um delírio conceitual?

 

É o que sugere a colocação de BW, ao dizer que este conceito que eu criei para a palavra conceito não conceitua nada, sendo o seu (dele) conceito  o correto:

 

“Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa, de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve”. (BW)

 

Ele afirma que conceito é uma “inferência” e eu fui vitimado por uma convicção ferrenha de que conceito é uma “representação”.

Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

O curioso é que sequer eu tive que passar por um breve namoro linguístico com a inferência para escolher a representação como vitima do meu casamento.

O conceito é uma palavra e todas as palavras representam o objeto (mental ou material) à qual se referem.

 

A minha tarefa, para o azar do meu “desqualificador” é que a demonstração de que o conceito não é uma inferência vai ser muito fácil de executar, pela simples razão de que a inferência é um processo dedutivo, enquanto a formação de um conceito se dá através de um contato visual direto do conceituador com a coisa a ser conceituada, quando se forma uma IMAGEM da coisa. Essa imagem é capturada pelos nossos neurônios e fica arquivada em nossa memória. Assim nós podemos identificar uma árvore sem inclusive ter necessidade de recorrer à imagem da mesma – ou essa imagem passa por nossa mente consciente a uma velocidade supersônica que mal a percebemos.

 

Aguardamos agora a manifestação do nosso “desqualificador” que terá pela frente, segundo me parece, a missão impossível de demonstrar que conceito é uma “inferência”. E para o azar dele, não consegui localizar no Google sequer UM resultado no qual apareça o termo “ conceito é inferência”.  (segundo alguns a palavra “termo” não deve ser usada como sinônimo da palavra “palavra” e sim como eu a usei, para designar uma expressão, constituída por um conjunto de palavras. ) Já o termo "conceito é a representação" aparece milhares de vezes.

 

Neste bom embate semântico vamos tentar descobrir as causas psicológicas que levaram BW a desqualificar o meu conceito de conceito sem revelar o menor interesse em saber como eu cheguei a formulá-lo já que gastei um tempão para isso. Será que nestes 90 dias, minha pesquisa sobre o tema teria sido tão inútil? Teria sido eu vitima de algum grave transtorno mental?

 

É o que veremos, pois tenho o privilégio de contar com a assessoria de uma psicoterapeuta que está me ajudando a fazer uma revisão dos meus 18 anos de análise freudiana não ortodoxa. Eu não precisei deste tempo todo para me curar. Depois da cura usei essa análise para mergulhar no misterioso mundo dos nossos processos mentais para o qual fui atraído na adolescência. Já passei inclusive meu livro eletrônico “Lógica na comunicação humana” para ela, onde temos algumas justificativas da minha pretensa conceituação da palavra conceito.  

 

Como os psicoterapeutas têm nas “palavras e conceitos” a ferramenta básica de seu trabalho, creio que a minha terapeuta poderá identificar o transtorno psico-semântico que o BW está me atribuindo. Ele não disse claramente que sofro ou sofri de qualquer transtorno desta natureza. Porém alguém que perde 90 dias de pesquisa para descobrir o que é conceito e com base nesta pesquisa cria um conceito de conceito inútil, deve ter sido, no meu entendimento,  vitima de algum sério transtorno.

 

Proponho que o BW respire fundo para evitar que um impulso de fúria narcísica o leve a quebrar o teclado de seu computer ao responder a esta minha defesa estruturada com base nos mais puros princípios da lógica.

 

Abraços terapêuticos

Mtnos Calil

 

Ps1. O que eu espero é que seja detectado um equivoco lógico na minha definição de conceito para  que eu possa corrigir este equivoco na 2ª. edição do livrinho eletrônico, explicando direitinho a coisa equivocada. Na minha fantasia literária todos os livros deveriam ter uma 2ª. edição baseada na critica feita à 1ª. edição, por pessoas qualificadas e desqualificadas.

 

Ps2. Os sábios são humildes? Então ABAIXO O NARCISISMO! (e também a inveja que é sub-produto dele, pois humildade e inveja são conceitos-atitudes radicalmente opostos). Se a pessoa humilde é sábia daí se deduz que ela não sofre de nenhuma frustração intelectual, sendo que a frustração é a emoção que detona o processo da inveja.

 

Ps3. Vou consultar minha psicoterapeuta a respeito desta frase do Safarelli:

 

A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".

 

Segundo o  o meu diagnóstico de amador, o autor da frase inverteu as bolas, pois o evidente é que filósofos e cientistas deveriam informar o significado que estão atribuindo à palavra pensamento, ao menos numa notinha de rodapé, para que assim o leitor não seja vitimado por seus (deles) caprichos  linguísticos.

 

E por falar em pensamento, estamos numa época de tamanha crise em nossa sociedade (des) humana, que a nossa salvação, dependeria de uma REFORMA DO PENSAMENTO.(Edgar Morin)

 

Ps4. Reproduzo abaixo o trecho do livrinho eletrônico que aborda o conceito do conceito.

 

CONCEITO

 

A origem do conceito

 

O conceito tem sua origem na fronteira entre o físico e o mental, onde nasce o processo de “representação mental”. A primeira etapa deste processo coincide com a percepção. Percebemos visualmente uma árvore que passa a ser "representada" em nossa mente pela imagem de árvore. Lembramos que, segundo sugere Karl Abel, “nossos conceitos devem a sua existência a comparações”, sendo a percepção de árvore automaticamente acompanhada da percepção de outro (s) objeto (s).

 

A segunda etapa do processo de "representação mental" consiste na identificação. Quando vimos uma árvore pela primeira vez, a sua imagem foi arquivada em nossa memória e, a partir daí, todas as vezes que nos confrontamos com uma árvore, seja “ao vivo”, numa pintura, num desenho ou simplesmente ao ouvir a palavra árvore, imediatamente identificamos o objeto árvore, através da associação (relação) entre o que estamos vendo ou ouvindo e a figura arquivada em nossa memória, que surge à nossa mente consciente.

 

Os processos de percepção e identificação constituem a fase sensível da representação, na qual é determinante a presença dinâmica de impulsos sensoriais. Com o tempo, a representação sensível se transforma em representação conceitual, ou seja, em conceito puro. Isto não significa que o conceito se separa dos elementos sensíveis que lhe deram origem. Apenas os mantém num nível subjacente. Essa pureza do conceito foi utilizada, entretanto, por Kant para justificar a existência de um conhecimento puro "a priori":

 

"Toda a representação, na qual não há traço daquilo que pertence à sensação chamo pura (em sentido transcedental). A forma pura das intuições sensíveis em geral, na qual todas as características dos fenômenos são percebidos pela intuição sob certas relações, encontra-se 'a priori' no espírito". (Emanuel Kant,  "Crítica da Razão Pura")

 

Todavia, a pureza de um conceito não implica o seu caráter "a priori". Pelo contrário: o conceito se forma em sua pureza para desempenhar a função de representante do objeto que lhe serve de origem e referência. O que pode ser dado como "a priori" ou numa linguagem mais moderna, "inato", é a condição mental que permite a formação de conceitos puros. Os conceitos são portanto, todos "a posteriori" e nascem com base na experiência, sendo a imaginação criadora, uma experiência em si mesma, na medida em que consiste numa "atividade mental".

 

Conceito primário

          

Para se ter em mente o conceito de ‘água’ como algo que mata a sede, as palavras contidas na frase "a água mata a sede" não são necessárias. O bebê sente sede, bebe água e a sensação incômoda da sede desaparece. A relação água–sede é suficiente para formar um conceito. A mente do bebê processa esta relação internamente, reproduzindo a relação corpórea (fisiológica).  A palavra água, que nasce muito mais tarde, tem por função "representar" o conceito, atendendo a uma necessidade de comunicação: ao sentir sede, o bebê pode pedir água vocalizando, de modo ainda embrionário, a palavra água. 

 

A função - chave da palavra é portanto, representar vocalmente o conceito. O grito do homem primitivo, sinalizando a presença de um animal feroz, é uma expressão embrionária que sintetiza  idéias e emoções, enquanto a palavra escrita tem uma função social mais complexa, como já foi mencionado. Chamamos de primário o conceito que nasce antes da palavra.

 

A exatidão do conceito primário

 

Ao contrário do que seu uso corrente possa sugerir, a palavra conceito  é um dos termos abstratos mais exatos construídos pelo pensamento humano.

 

O conceito pode ser definido como a “representação lógico - matemática da essência de um objeto.” Distingue-se da palavra “definição” pelo fato de desconsiderar as características não essenciais do objeto. A essência do objeto cadeira, um substantivo concreto, consiste nos elementos básicos que distinguem a cadeira de qualquer outro objeto. O conceito de cadeira é uma representação mental (sintética) dos dois elementos essenciais deste objeto: forma e função. A função da cadeira (servir de assento) é a mesma de outros objetos como o sofá, sendo necessária, portanto, uma referência à sua forma para identificar o seu conceito.

 

Conceito secundário

 

O conceito secundário é resultado de uma construção mental e recebe, na ciência, o nome de constructo. Não é, como o conceito primário, dado automaticamente pela percepção de objetos concretos e sensoriais. O conceito de água que se forma na mente de um bebê é resultante de uma elaboração mental primária. Já o conceito de água potável, é produto da criação científica: a água só é conveniente para uso humano, i.e., potável, quando satisfizer determinadas condições, sendo uma delas,  a ausência de sais minerais. Exemplos de conceitos secundários são o conceito de relatividade, na física, de inconsciente na psicologia, de classe social na sociologia e de felicidade, na filosofia. 

 

Sendo o produto da construção voluntária da mente humana - e muitas vezes voluntariosa -  os conceitos secundários acabam sofrendo a influência pessoal de seus criadores e se afastam freqüentemente da realidade que pretendem representar. Esta liberdade de criar conceitos desprovidos de rigor lógico, típica dos filósofos, é talvez o principal fator das confusões e ambigüidades tão comuns na linguagem humana. O tratamento científico da palavra -  que de modo algum implica o sacrifício de sua beleza ou espiritualidade -  constitui o único caminho para a universalização dos conceitos.

 

Os conceitos secundários podem sofrer alterações com o tempo, à diferença dos conceitos primários que são imutáveis tanto quanto os seus objetos de referência. Na ciência, os conceitos evoluem e se transformam, porém mantêm sempre o seu caráter lógico, pois reproduzem, sempre com exatidão, pelo menos uma parte da realidade. Mesmo o conhecimento dito popular é marcado pela certeza.

 

As técnicas antigas de plantio que tanto marcaram o processo civilizatório, potencializando a capacidade de criar e de produzir, exclusiva do ser humano, é uma das provas da exatidão do conhecimento popular.  Arado e irrigação nunca foram vítimas da ambigüidade lingüística. Assim muitas formas de conhecimento "popular" são mais exatas e científicas do que as categorias mais elevadas do saber como, por exemplo, o "conhecimento filosófico", feito de teorias que se negam umas às outras.

     

     Idéia e conceito. 

 

O uso da palavra "idéia" como sinônimo de conceito, prática corrente em nossa linguagem, é equivocado, pois a idéia é resultante do processo de pensar, enquanto o conceito é a matéria-prima do pensamento. Quando processamos conceitos, ordenando as palavras que representam estes conceitos, como na frase "a água mata a sede", formamos um conjunto conceitual que recebe o nome de idéia ou pensamento. Temos em nossa mente, entendida aqui como sede (é) do pensamento, arquivados três conceitos claros e distintos: água, mata (no sentido de eliminar) e sede (ê).

 

Neste exemplo, é através do ordenamento lógico, semântico e funcional (é função da água eliminar a sede e não da sede eliminar a água) destes três conceitos, que se forma uma idéia logicamente estruturada. A idéia (conceito secundário) é produto de um processamento complexo, enquanto o conceito primário é assimilado automaticamente.

 

Idéia é sinônimo de pensamento, quando pensamento designa não o processo (criativo) de pensar mas a resultante deste processo - ou seja, um pensamento. Ao pensar  "sobre"* os três conceitos, criamos a idéia de que a água mata a sede, traduzindo assim, em palavras, o fato (relação) de que a água mata a sede. As idéias, como as teorias, implicam sempre uma cadeia de conceitos representados pelas palavras. A criação de conceitos secundários, à diferença dos conceitos primários, requer, portanto, o uso da linguagem verbal.  

 

* Na verdade nós não pensamos "sobre" as coisas ou "a respeito" delas. O melhor uso do verbo pensar se obtém com o modo transitivo direto:  pensar as coisas é um modo de processá-las dando-lhes um arranjo lógico.

 

Não há idéia sem palavras. Enquanto o conceito primário é a matéria prima da palavra, as palavras são a matéria prima da do conceito secundário ou idéia. Para que as palavras isoladas formem uma idéia, elas têm que passar por um processo integrador – o ato de pensar. Exemplo: temos um conceito (primário) de cadeira (um objeto cuja função é servir de assento) e podemos ter a idéia de montar uma fábrica para produzir cadeiras. A "empresa", que produz cadeiras,  é um conceito secundário. Dependendo de seu sistema de referência, um mesmo conceito pode ser primário ou secundário. O conceito de cadeira que seu fabricante tem em mente é diferente do conceito de cadeira existente na mente de um bebê.

 

Teoria: um conjunto de conceitos secundários

 

A proposição "a água mata a sede" não é uma teoria. É apenas uma simples proposição conclusiva baseada num fato observado e constatado (verificado). Uma teoria a respeito deste fato explicará os processos físico-químicos através dos quais se dá a eliminação da sede pela ingestão de água. Essa teoria não processa os conceitos de água e sede, que lhe são dados "a priori".

 

Ao criar uma teoria para explicar como a água elimina a sede, não é mais necessário perguntar o que é a água e para que serve. O foco da investigação incide sobre os processos, cuja observação dará origem à criação de conceitos que tenham compatibilidade com os fatos observados - conceitos que descrevem como a água mata a sede.

 

Propriedades, funções e classificação dos conceitos

 

Propriedades  

 

· Precisão matemática

 

O conceito de árvore possui uma precisão matemática, na medida em que representa todas as árvores existentes. Esta exatidão é lógico-matemática, universal, inequívoca e axiomática, dispensando qualquer demonstração. 

 

· Identidade

 

O conceito é provido de uma identidade que o diferencia de todos os demais conceitos. Só existe um conceito de árvore, ainda que  possa ser desmembrado em vários sub – conceitos. Vegetal é um destes sub-conceitos. Madeira é outro.

  · Relação extrínseca

Todo conceito é relacional, na medida em que os objetos que representa estão sempre em relação uns com os outros. A árvore se relaciona com a terra, que por sua vez se relaciona com a água, a água com o oxigênio e assim, indefinidamente. A essa propriedade do conceito chamamos de relação extrínseca.

· Relação intrínseca

Para que o conceito de árvore se forme em nossa mente é necessária a propriedade lógica da relação, a que denominamos de "propriedade da relação intrínseca" do conceito. Sem essa propriedade não poderíamos identificar os objetos vistos anteriormente. Se vimos uma árvore localizada num jardim pela primeira vez, só a identificaremos numa segunda vez,  se a informação arquivada em nossa memória de algum modo “entrar em contato” com aquela árvore. Uma prova da existência desta propriedade intrínseca da relação é dada pelo teste de analogias do tipo “o pássaro está para a gaiola, assim como homem está para a...”, onde a resposta casa (ou similar) é resultante não dos termos pássaro e gaiola, mas da relação existente entre eles. A relação é portanto uma faculdade mental que precede e viabiliza a formação dos conceitos e das palavras que os representam.

· Transformação

O conceito não é uma cópia do objeto que representa, e sim uma versão transformada do mesmo. A árvore é aquilo que vemos na natureza. O conceito de árvore é uma síntese lógica resultante de um processo de transformação: é a árvore real transformada numa “idéia” de árvore, melhor dizendo, num "conceito" de árvore. 

Funções

· Representação 

Constitui função básica do conceito representar mentalmente os objetos que compõem o mundo material e imaterial, com a finalidade prática de mediar as relações do indivíduo com o seu meio ambiente.

· Compreensão da realidade.

Para se relacionar com o mundo em que vive, o homem precisa compreendê-lo: o conceito é o princípio para a compreensão de tudo o que existe no mundo real.

· Visão segmentada da realidade

Para compreender um mundo constituído de infinita diversidade de fatos e objetos, é preciso fragmentá-lo em pequenos cenários, permitindo, assim, a percepção segmentada. O conceito tem por função classificar os elementos que compõem cada cenário, possibilitando uma compreensão diferenciada de cada elemento.

Classificação

Os conceitos podem ser classificados:

a) Quanto à sua origem e processo de elaboração: primários e secundários;

b) Quanto ao campo do conhecimento em que se situam os objetos que representam: científico, artístico, musical, psicológico, matemático, religioso, filosófico, biológico e assim, indefinidamente.

DEFINIÇÃO

Tanto o conceito como a definição referem-se sempre a um dado objeto, concreto ou abstrato e têm por função designar as características do objeto a que se referem. Conceituar ou definir um termo é declarar seu significado, com a maior precisão possível, ou seja, "declarar o que a coisa é".  A definição se distingue, porém, do conceito por sua extensão: para formar uma definição é necessário um conjunto de conceitos integrados entre si.

 

A definição é continente para o conceito, mas o conceito não contém a definição. Dependendo, contudo, do grau de conhecimento de um objeto, a definição está mais próxima ou mais distante do conceito: quanto menor a extensão do conhecimento, maior é a possibilidade de conceito e definição terem sentidos equivalentes. 

 

Embora todos têm arquivado na memória um conceito de água, poucos conhecem a sua definição que é dada por sua composição química -  88,8% de oxigênio e 11,2% de hidrogênio. Uma simples frase como “água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água. A definição de água já exige a menção de seus elementos e propriedades químicas. 

 

Os limites de uma definição são, porém, variáveis. Uma definição pode se restringir a nomear os conceitos que a constituem, como pode também detalhar cada um destes conceitos. O conceito, porém, não tem esta flexibilidade, sendo uno e indivisível. A definição de uma cadeira em particular exige o detalhamento de todos os elementos que a constituem, inclusive os acidentais (“não essenciais”), como por exemplo, o tipo de matéria prima utilizado na sua fabricação.

 

Mtnos Calil

 

Ps. Se ainda existe neste mundo alguma importância na identificação de quem escreve o que, informo que o texto acima foi extraído de um livro eletrônico cuja primeira edição foi feita pela Editora Vivali. Porém estou me preparando psicologicamente para aceitar a proposta de Foucault e de Barthes que prenunciam a morte do autor. Nas palavras de Barthes esse enterro é assim comemorado:

 

“Na sua novela Sarrasine, Balzac, falando de um castrado disfarçado de mulher, escreve esta frase: «Era a mulher, com os seus medos súbitos, os seus caprichos sem razão, as suas perturbações instintivas, as suas audácias sem causa, as suas bravatas e a sua deliciosa delicadeza de sentimentos. - Quem fala assim? Será o herói da novela, interessado em ignorar o castrado que se esconde sob a mulher? Será o individuo Balzac, provido pela sua experiência pessoal de uma filosofia da mulher? Será o autor Balzac, professando idéias «literárias» sobre a feminilidade? Será a sabedoria universal? A psicologia romântica? Será para sempre impossível sabê-lo, pela boa razão de que a escrita é destruição de toda a voz, de toda a origem. A escrita é esse neutro, esse compósito, esse obliquo para onde foge o nosso sujeito, o preto-e-branco aonde vem perder-se toda a identidade, a começar precisamente pela do corpo que escreve”

Quem é o autor da tradução, pouco importa... aliás o nome dele nem aparece... cf. aqui: http://www.ufba2011.com/A_morte_do_autor_barthes.pdf

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 09:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] É a lógi=?UTF-8?Q?ca=2C__ mano_Pib=C3=B3filo=2C_=C3=A9_a_l=C3=B3gica.?=..

 

 

*MC* >>Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO.

 

Pois o seu conceito de conceito não conceitua nada. A linguagem, como forma de comunicação requer maior objetividade. Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve.

 

*BW*

 

Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 4:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

1. AGORA VOCÊ ME ABALOU PROFUNDAMENTE, Sarafa.

O PENSAMENTO É ALGO TÃO FANTÁSTICO QUE FOGE À COMPETÊNCIA DOS AURELIANOS PARA SER DEFINIDO. Há 50 anos estou querendo saber como funciona essa coisa e parece que nem em 500 anos vou descobrir.

 

2. Fui eu quem disse “o que é evidente não carece de prova”.  Viu agora como o fato de você excluir das suas respostas as mensagens que você está respondendo, MUTILA a comunicação, sacrificando a sua (dela) verdade?

 

3. “O que é evidente não carece de definição” – esta frase é sua.  Tudo que existe requer uma definição, sim senhor - ou seja uma atribuição de significado – para, simplesmente, que os humanos possam se entender quando fazem uso das palavras.  O desafio é definir algumas palavras que resistem tenazmente à definição. Por exemplo: qual seria o significado da palavra significado? O significado do verbo existir já começamos a discutir.

Lembro que não sairei daqui enquanto não tiver uma definição de  ciência e  de metodologia cientifica para colocar na manga do meu colete. O “feto” da minha definição de ciência em gestação é o seguinte:

“Ciência é conhecimento aplicado com base numa metodologia” . A nossa abelha aborrecida confundiu o feto com um recém-nascido. O nome técnico desta confusão é metonímia. Ele trocou a parte (o feto) pelo todo (o nascido)

 

Abraços resignados

*MC*

 

Ps. Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO. Um cara me disse que eu gastei muito tempo para criar uma coisa inútil. O que é útil para alguns pode ser inútil para outros. O pensamento é um exemplo desta utilidade/inutilidade, que pode também ser fonte de prazer e desprezar.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 09:12
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mtnos Calil,

 

A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".

 

Fazendo uso de suas próprias palavras, te respondo sobre a definição de "Pensamento", no contexto que foi empregado, então te digo; O que é evidente não carece de prova (ou melhor, de definição)!

 

O que "pensa" sobre isso?

 

 

Sarafelli

 

 

 


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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 18:32

Como já disse, conceito é algo muito difícil de ser elaborado na maioria dos casos. Para ser útil, um conceito necessita ser objetivo e preciso se aplicando apenas à coisa conceituada. O conceito de conceito é algo do tipo. Por ser de difícil conceituação, concordo que a melhor palavra chave talvez não seja inferência, mas muito menos representação. Conceitos abstratos não são passíveis de representação, no máximo de uma analogia. Com relação ao seu comentário O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese tenho a dizer que foi sim uma sugestão através do uso da ironia. Aliás, os seus textos e títulos de thread são recheados de ironia.
Em tempo, não é de bom alvitre você (não vou lhe chamar de amigo como você o fez, pois o conceito de amigo não se aplica nesse caso segundo o rigor semântico) ficar palpitando sobre a personalidade alheia sem um conhecimento mais profundo da pessoa. 

*BW*


Em Sábado, 13 de Dezembro de 2014 10:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Calma aí BW.
 
1. O que estamos discutindo agora é  se conceito é representação ou não.
Você está confundindo inferência com imaginação e com associação.
Quem nunca viu uma coisa, a informação que recebe da coisa pela primeira vez substitui a imagem de um objeto físico como o de uma árvore.
Por exemplo, o conceito de ET é formado pela DESCRIÇÃO do mesmo, sem que haja necessidade alguma de inferência bastando levar em conta o significado do termo extra -terrestre. O que ocorreu neste exemplo foi uma ASSOCIAÇÃO e não uma inferência.
 
2. Depois que resolvermos esta questão, poderemos fazer o exercício muito interessante sugerido por você (formular alguns conceitos).  No caso você também teria que apresentar o conceito de alguma coisa que eu sugerir.  Aí nós poderíamos analisar os dois conceitos e formular alternativas de maior rigor lógico, se for o caso.
 
3. Considero a sua intervenção muito útil, pelo que agradeço.
 
Abraços
Mtnos Calil
 
 
PS. -IMPORTANTE -  A psicoterapia semântica requer, dentre outras providências, a remoção do TRANSFORMADOR INTERNO PSICO-SEMÂNTICO que vai se estruturando em nossa mente desde a infância. Veja, BW, o que o seu impaciente transformador fez com minhas palavras.
 
Eu disse - Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.
 
Você disse - À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis. 
 
Meu comentário sobre a sua adulteração:
 
a) Como está claramente exposto eu não disse que você não tem mais relações amigáveis com o espírito cientifico
b) O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese
c) O rigor semântico que eu proponho, infelizmente não pode prescindir do rigor gramatical. Por isso devo informar ao amigo que antes de palavras do gênero masculino não se usa crase.
d) Apreciei muito a sua ordem para eu conceituar o “ espírito cientifico” do qual carecem muitos cientistas, segundo é claro, o meu conceito. Meu, porém não narcísico, diga-se de passagem.
 
Obs. A sua ordem justifica a hipótese lógico-cientifica de que o amigo apresenta traços de uma personalidade autoritária.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 14:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.brãAssunto: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
 
 
 
 
Conceito é sim uma inferência. A coisa conceituada deve ser entendida (ou vislumbrada) mesmo por alguém que nunca a tenha visto, ou ouvido falar sobre ela. Deve ser única e precisa e por isso mesmo muito difícil de ser elaborada. Além disso deve se referir unicamente ao objeto conceituado e a nenhum outro mais. Na sua frase:
*Uma simples frase como“água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água.*
 
Observe que seu conceito de água serve também para cerveja, suco, refrigerante etc. Logo, não é um conceito preciso. Na verdade, nem sequer é um conceito. É simplesmente um qualificativo da água. Conceituar algo é ter a capacidade de expressá-lo com uma frase de forma que alguém totalmente ignorante à respeito possa criar em sua mente uma interpretação sobre esse algo, o que ele é, o que faz, eventualmente para que serve e eventualmente associando a ele uma imagem.
 
Para não me delongar, pois preciso ir tomar mais uma cerveja, desafio-o a me fornecer o conceito de um objeto muito simples: uma caneta esferográfica. Naturalmente quero ver contemplados os aspectos lógico-matemáticos envolvidos. E lembro também que esse conceito deve ser útil para esclarecer a um ET que acabou de chegar à Terra, fala bem o português, e vendo o tal objeto, perguntou o que é.
 
*BW*
 
P.S. À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis. 
 
Em Sábado, 13 de Dezembro de 2014 7:22, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
 
 
“Conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto”  (MC)-  terá sido essa construção produto de um delírio conceitual?
 
É o que sugere a colocação de BW, ao dizer que este conceito que eu criei para a palavra conceito não conceitua nada, sendo o seu (dele) conceito  o correto:
 
“Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa, de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve”. (BW)
 
Ele afirma que conceito é uma “inferência” e eu fui vitimado por uma convicção ferrenha de que conceito é uma “representação”.
Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.
O curioso é que sequer eu tive que passar por um breve namoro linguístico com a inferência para escolher a representação como vitima do meu casamento.
O conceito é uma palavra e todas as palavras representam o objeto (mental ou material) à qual se referem.
 
A minha tarefa, para o azar do meu “desqualificador” é que a demonstração de que o conceito não é uma inferência vai ser muito fácil de executar, pela simples razão de que a inferência é um processo dedutivo, enquanto a formação de um conceito se dá através de um contato visual direto do conceituador com a coisa a ser conceituada, quando se forma uma IMAGEM da coisa. Essa imagem é capturada pelos nossos neurônios e fica arquivada em nossa memória. Assim nós podemos identificar uma árvore sem inclusive ter necessidade de recorrer à imagem da mesma – ou essa imagem passa por nossa mente consciente a uma velocidade supersônica que mal a percebemos.
 
Aguardamos agora a manifestação do nosso “desqualificador” que terá pela frente, segundo me parece, a missão impossível de demonstrar que conceito é uma “inferência”. E para o azar dele, não consegui localizar no Google sequer UM resultado no qual apareça o termo “ conceito é inferência”.  (segundo alguns a palavra “termo” não deve ser usada como sinônimo da palavra “palavra” e sim como eu a usei, para designar uma expressão, constituída por um conjunto de palavras. ) Já o termo "conceito é a representação" aparece milhares de vezes.
 
Neste bom embate semântico vamos tentar descobrir as causas psicológicas que levaram BW a desqualificar o meu conceito de conceito sem revelar o menor interesse em saber como eu cheguei a formulá-lo já que gastei um tempão para isso. Será que nestes 90 dias, minha pesquisa sobre o tema teria sido tão inútil? Teria sido eu vitima de algum grave transtorno mental?
 
É o que veremos, pois tenho o privilégio de contar com a assessoria de uma psicoterapeuta que está me ajudando a fazer uma revisão dos meus 18 anos de análise freudiana não ortodoxa. Eu não precisei deste tempo todo para me curar. Depois da cura usei essa análise para mergulhar no misterioso mundo dos nossos processos mentais para o qual fui atraído na adolescência. Já passei inclusive meu livro eletrônico “Lógica na comunicação humana” para ela, onde temos algumas justificativas da minha pretensa conceituação da palavra conceito.  
 
Como os psicoterapeutas têm nas “palavras e conceitos” a ferramenta básica de seu trabalho, creio que a minha terapeuta poderá identificar o transtorno psico-semântico que o BW está me atribuindo. Ele não disse claramente que sofro ou sofri de qualquer transtorno desta natureza. Porém alguém que perde 90 dias de pesquisa para descobrir o que é conceito e com base nesta pesquisa cria um conceito de conceito inútil, deve ter sido, no meu entendimento,  vitima de algum sério transtorno.
 
Proponho que o BW respire fundo para evitar que um impulso de fúria narcísica o leve a quebrar o teclado de seu computer ao responder a esta minha defesa estruturada com base nos mais puros princípios da lógica.
 
Abraços terapêuticos
Mtnos Calil
 
Ps1. O que eu espero é que seja detectado um equivoco lógico na minha definição de conceito para  que eu possa corrigir este equivoco na 2ª. edição do livrinho eletrônico, explicando direitinho a coisa equivocada. Na minha fantasia literária todos os livros deveriam ter uma 2ª. edição baseada na critica feita à 1ª. edição, por pessoas qualificadas e desqualificadas.
 
Ps2. Os sábios são humildes? Então ABAIXO O NARCISISMO! (e também a inveja que é sub-produto dele, pois humildade e inveja são conceitos-atitudes radicalmente opostos). Se a pessoa humilde é sábia daí se deduz que ela não sofre de nenhuma frustração intelectual, sendo que a frustração é a emoção que detona o processo da inveja.
 
Ps3. Vou consultar minha psicoterapeuta a respeito desta frase do Safarelli:
 
A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".
 
Segundo o  o meu diagnóstico de amador, o autor da frase inverteu as bolas, pois o evidente é que filósofos e cientistas deveriam informar o significado que estão atribuindo à palavra pensamento, ao menos numa notinha de rodapé, para que assim o leitor não seja vitimado por seus (deles) caprichos  linguísticos.
 
E por falar em pensamento, estamos numa época de tamanha crise em nossa sociedade (des) humana, que a nossa salvação, dependeria de uma REFORMA DO PENSAMENTO.(Edgar Morin)
 
Ps4. Reproduzo abaixo o trecho do livrinho eletrônico que aborda o conceito do conceito.
 
CONCEITO
 
A origem do conceito
 
O conceito tem sua origem na fronteira entre o físico e o mental, onde nasce o processo de “representação mental”. A primeira etapa deste processo coincide com a percepção. Percebemos visualmente uma árvore que passa a ser "representada" em nossa mente pela imagem de árvore. Lembramos que, segundo sugere Karl Abel, “nossos conceitos devem a sua existência a comparações”, sendo a percepção de árvore automaticamente acompanhada da percepção de outro (s) objeto (s).
 
A segunda etapa do processo de "representação mental" consiste na identificação. Quando vimos uma árvore pela primeira vez, a sua imagem foi arquivada em nossa memória e, a partir daí, todas as vezes que nos confrontamos com uma árvore, seja “ao vivo”, numa pintura, num desenho ou simplesmente ao ouvir a palavra árvore, imediatamente identificamos o objeto árvore, através da associação (relação) entre o que estamos vendo ou ouvindo e a figura arquivada em nossa memória, que surge à nossa mente consciente.
 
Os processos de percepção e identificação constituem a fase sensível da representação, na qual é determinante a presença dinâmica de impulsos sensoriais. Com o tempo, a representação sensível se transforma em representação conceitual, ou seja, em conceito puro. Isto não significa que o conceito se separa dos elementos sensíveis que lhe deram origem. Apenas os mantém num nível subjacente. Essa pureza do conceito foi utilizada, entretanto, por Kant para justificar a existência de um conhecimento puro "a priori":
 
"Toda a representação, na qual não há traço daquilo que pertence à sensação chamo pura (em sentido transcedental). A forma pura das intuições sensíveis em geral, na qual todas as características dos fenômenos são percebidos pela intuição sob certas relações, encontra-se 'a priori' no espírito". (Emanuel Kant,  "Crítica da Razão Pura")
 
Todavia, a pureza de um conceito não implica o seu caráter "a priori". Pelo contrário: o conceito se forma em sua pureza para desempenhar a função de representante do objeto que lhe serve de origem e referência. O que pode ser dado como "a priori" ou numa linguagem mais moderna, "inato", é a condição mental que permite a formação de conceitos puros. Os conceitos são portanto, todos "a posteriori" e nascem com base na experiência, sendo a imaginação criadora, uma experiência em si mesma, na medida em que consiste numa "atividade mental".
 
Conceito primário
          
Para se ter em mente o conceito de ‘água’ como algo que mata a sede, as palavras contidas na frase "a água mata a sede" não são necessárias. O bebê sente sede, bebe água e a sensação incômoda da sede desaparece. A relação água–sede é suficiente para formar um conceito. A mente do bebê processa esta relação internamente, reproduzindo a relação corpórea (fisiológica).  A palavra água, que nasce muito mais tarde, tem por função "representar" o conceito, atendendo a uma necessidade de comunicação: ao sentir sede, o bebê pode pedir água vocalizando, de modo ainda embrionário, a palavra água. 
 
A função - chave da palavra é portanto, representar vocalmente o conceito. O grito do homem primitivo, sinalizando a presença de um animal feroz, é uma expressão embrionária que sintetiza  idéias e emoções, enquanto a palavra escrita tem uma função social mais complexa, como já foi mencionado. Chamamos de primário o conceito que nasce antes da palavra.
 
A exatidão do conceito primário
 
Ao contrário do que seu uso corrente possa sugerir, a palavra conceito  é um dos termos abstratos mais exatos construídos pelo pensamento humano.
 
O conceito pode ser definido como a “representação lógico - matemática da essência de um objeto.” Distingue-se da palavra “definição” pelo fato de desconsiderar as características não essenciais do objeto. A essência do objeto cadeira, um substantivo concreto, consiste nos elementos básicos que distinguem a cadeira de qualquer outro objeto. O conceito de cadeira é uma representação mental (sintética) dos dois elementos essenciais deste objeto: forma e função. A função da cadeira (servir de assento) é a mesma de outros objetos como o sofá, sendo necessária, portanto, uma referência à sua forma para identificar o seu conceito.
 
Conceito secundário
 
O conceito secundário é resultado de uma construção mental e recebe, na ciência, o nome de constructo. Não é, como o conceito primário, dado automaticamente pela percepção de objetos concretos e sensoriais. O conceito de água que se forma na mente de um bebê é resultante de uma elaboração mental primária. Já o conceito de água potável, é produto da criação científica: a água só é conveniente para uso humano, i.e., potável, quando satisfizer determinadas condições, sendo uma delas,  a ausência de sais minerais. Exemplos de conceitos secundários são o conceito de relatividade, na física, de inconsciente na psicologia, de classe social na sociologia e de felicidade, na filosofia. 
 
Sendo o produto da construção voluntária da mente humana - e muitas vezes voluntariosa -  os conceitos secundários acabam sofrendo a influência pessoal de seus criadores e se afastam freqüentemente da realidade que pretendem representar. Esta liberdade de criar conceitos desprovidos de rigor lógico, típica dos filósofos, é talvez o principal fator das confusões e ambigüidades tão comuns na linguagem humana. O tratamento científico da palavra -  que de modo algum implica o sacrifício de sua beleza ou espiritualidade -  constitui o único caminho para a universalização dos conceitos.
 
Os conceitos secundários podem sofrer alterações com o tempo, à diferença dos conceitos primários que são imutáveis tanto quanto os seus objetos de referência. Na ciência, os conceitos evoluem e se transformam, porém mantêm sempre o seu caráter lógico, pois reproduzem, sempre com exatidão, pelo menos uma parte da realidade. Mesmo o conhecimento dito popular é marcado pela certeza.
 
As técnicas antigas de plantio que tanto marcaram o processo civilizatório, potencializando a capacidade de criar e de produzir, exclusiva do ser humano, é uma das provas da exatidão do conhecimento popular.  Arado e irrigação nunca foram vítimas da ambigüidade lingüística. Assim muitas formas de conhecimento "popular" são mais exatas e científicas do que as categorias mais elevadas do saber como, por exemplo, o "conhecimento filosófico", feito de teorias que se negam umas às outras.
     
     Idéia e conceito. 
 
O uso da palavra "idéia" como sinônimo de conceito, prática corrente em nossa linguagem, é equivocado, pois a idéia é resultante do processo de pensar, enquanto o conceito é a matéria-prima do pensamento. Quando processamos conceitos, ordenando as palavras que representam estes conceitos, como na frase "a água mata a sede", formamos um conjunto conceitual que recebe o nome de idéia ou pensamento. Temos em nossa mente, entendida aqui como sede (é) do pensamento, arquivados três conceitos claros e distintos: água, mata (no sentido de eliminar) e sede (ê).
 
Neste exemplo, é através do ordenamento lógico, semântico e funcional (é função da água eliminar a sede e não da sede eliminar a água) destes três conceitos, que se forma uma idéia logicamente estruturada. A idéia (conceito secundário) é produto de um processamento complexo, enquanto o conceito primário é assimilado automaticamente.
 
Idéia é sinônimo de pensamento, quando pensamento designa não o processo (criativo) de pensar mas a resultante deste processo - ou seja, um pensamento. Ao pensar  "sobre"* os três conceitos, criamos a idéia de que a água mata a sede, traduzindo assim, em palavras, o fato (relação) de que a água mata a sede. As idéias, como as teorias, implicam sempre uma cadeia de conceitos representados pelas palavras. A criação de conceitos secundários, à diferença dos conceitos primários, requer, portanto, o uso da linguagem verbal.  
 
* Na verdade nós não pensamos "sobre" as coisas ou "a respeito" delas. O melhor uso do verbo pensar se obtém com o modo transitivo direto:  pensar as coisas é um modo de processá-las dando-lhes um arranjo lógico.
 
Não há idéia sem palavras. Enquanto o conceito primário é a matéria prima da palavra, as palavras são a matéria prima da do conceito secundário ou idéia. Para que as palavras isoladas formem uma idéia, elas têm que passar por um processo integrador – o ato de pensar. Exemplo: temos um conceito (primário) de cadeira (um objeto cuja função é servir de assento) e podemos ter a idéia de montar uma fábrica para produzir cadeiras. A "empresa", que produz cadeiras,  é um conceito secundário. Dependendo de seu sistema de referência, um mesmo conceito pode ser primário ou secundário. O conceito de cadeira que seu fabricante tem em mente é diferente do conceito de cadeira existente na mente de um bebê.
 
Teoria: um conjunto de conceitos secundários
 
A proposição "a água mata a sede" não é uma teoria. É apenas uma simples proposição conclusiva baseada num fato observado e constatado (verificado). Uma teoria a respeito deste fato explicará os processos físico-químicos através dos quais se dá a eliminação da sede pela ingestão de água. Essa teoria não processa os conceitos de água e sede, que lhe são dados "a priori".
 
Ao criar uma teoria para explicar como a água elimina a sede, não é mais necessário perguntar o que é a água e para que serve. O foco da investigação incide sobre os processos, cuja observação dará origem à criação de conceitos que tenham compatibilidade com os fatos observados - conceitos que descrevem como a água mata a sede.
 
Propriedades, funções e classificação dos conceitos
 
Propriedades  
 
· Precisão matemática
 
O conceito de árvore possui uma precisão matemática, na medida em que representa todas as árvores existentes. Esta exatidão é lógico-matemática, universal, inequívoca e axiomática, dispensando qualquer demonstração. 
 
· Identidade
 
O conceito é provido de uma identidade que o diferencia de todos os demais conceitos. Só existe um conceito de árvore, ainda que  possa ser desmembrado em vários sub – conceitos. Vegetal é um destes sub-conceitos. Madeira é outro.
  · Relação extrínseca
Todo conceito é relacional, na medida em que os objetos que representa estão sempre em relação uns com os outros. A árvore se relaciona com a terra, que por sua vez se relaciona com a água, a água com o oxigênio e assim, indefinidamente. A essa propriedade do conceito chamamos de relação extrínseca.
· Relação intrínseca
Para que o conceito de árvore se forme em nossa mente é necessária a propriedade lógica da relação, a que denominamos de "propriedade da relação intrínseca" do conceito. Sem essa propriedade não poderíamos identificar os objetos vistos anteriormente. Se vimos uma árvore localizada num jardim pela primeira vez, só a identificaremos numa segunda vez,  se a informação arquivada em nossa memória de algum modo “entrar em contato” com aquela árvore. Uma prova da existência desta propriedade intrínseca da relação é dada pelo teste de analogias do tipo “o pássaro está para a gaiola, assim como homem está para a...”, onde a resposta casa (ou similar) é resultante não dos termos pássaro e gaiola, mas da relação existente entre eles. A relação é portanto uma faculdade mental que precede e viabiliza a formação dos conceitos e das palavras que os representam.
· Transformação
O conceito não é uma cópia do objeto que representa, e sim uma versão transformada do mesmo. A árvore é aquilo que vemos na natureza. O conceito de árvore é uma síntese lógica resultante de um processo de transformação: é a árvore real transformada numa “idéia” de árvore, melhor dizendo, num "conceito" de árvore. 
Funções
· Representação 
Constitui função básica do conceito representar mentalmente os objetos que compõem o mundo material e imaterial, com a finalidade prática de mediar as relações do indivíduo com o seu meio ambiente.
· Compreensão da realidade.
Para se relacionar com o mundo em que vive, o homem precisa compreendê-lo: o conceito é o princípio para a compreensão de tudo o que existe no mundo real.
· Visão segmentada da realidade
Para compreender um mundo constituído de infinita diversidade de fatos e objetos, é preciso fragmentá-lo em pequenos cenários, permitindo, assim, a percepção segmentada. O conceito tem por função classificar os elementos que compõem cada cenário, possibilitando uma compreensão diferenciada de cada elemento.
Classificação
Os conceitos podem ser classificados:
a) Quanto à sua origem e processo de elaboração: primários e secundários;
b) Quanto ao campo do conhecimento em que se situam os objetos que representam: científico, artístico, musical, psicológico, matemático, religioso, filosófico, biológico e assim, indefinidamente.
DEFINIÇÃO
Tanto o conceito como a definição referem-se sempre a um dado objeto, concreto ou abstrato e têm por função designar as características do objeto a que se referem. Conceituar ou definir um termo é declarar seu significado, com a maior precisão possível, ou seja, "declarar o que a coisa é".  A definição se distingue, porém, do conceito por sua extensão: para formar uma definição é necessário um conjunto de conceitos integrados entre si.
 
A definição é continente para o conceito, mas o conceito não contém a definição. Dependendo, contudo, do grau de conhecimento de um objeto, a definição está mais próxima ou mais distante do conceito: quanto menor a extensão do conhecimento, maior é a possibilidade de conceito e definição terem sentidos equivalentes. 
 
Embora todos têm arquivado na memória um conceito de água, poucos conhecem a sua definição que é dada por sua composição química -  88,8% de oxigênio e 11,2% de hidrogênio. Uma simples frase como “água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água. A definição de água já exige a menção de seus elementos e propriedades químicas. 
 
Os limites de uma definição são, porém, variáveis. Uma definição pode se restringir a nomear os conceitos que a constituem, como pode também detalhar cada um destes conceitos. O conceito, porém, não tem esta flexibilidade, sendo uno e indivisível. A definição de uma cadeira em particular exige o detalhamento de todos os elementos que a constituem, inclusive os acidentais (“não essenciais”), como por exemplo, o tipo de matéria prima utilizado na sua fabricação.
 
Mtnos Calil
 
Ps. Se ainda existe neste mundo alguma importância na identificação de quem escreve o que, informo que o texto acima foi extraído de um livro eletrônico cuja primeira edição foi feita pela Editora Vivali. Porém estou me preparando psicologicamente para aceitar a proposta de Foucault e de Barthes que prenunciam a morte do autor. Nas palavras de Barthes esse enterro é assim comemorado:
 
“Na sua novela Sarrasine, Balzac, falando de um castrado disfarçado de mulher, escreve esta frase: «Era a mulher, com os seus medos súbitos, os seus caprichos sem razão, as suas perturbações instintivas, as suas audácias sem causa, as suas bravatas e a sua deliciosa delicadeza de sentimentos. - Quem fala assim? Será o herói da novela, interessado em ignorar o castrado que se esconde sob a mulher? Será o individuo Balzac, provido pela sua experiência pessoal de uma filosofia da mulher? Será o autor Balzac, professando idéias «literárias» sobre a feminilidade? Será a sabedoria universal? A psicologia romântica? Será para sempre impossível sabê-lo, pela boa razão de que a escrita é destruição de toda a voz, de toda a origem. A escrita é esse neutro, esse compósito, esse obliquo para onde foge o nosso sujeito, o preto-e-branco aonde vem perder-se toda a identidade, a começar precisamente pela do corpo que escreve”
Quem é o autor da tradução, pouco importa... aliás o nome dele nem aparece... cf. aqui: http://www.ufba2011.com/A_morte_do_autor_barthes.pdf
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 09:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] É a lógi=?UTF-8?Q?ca=2C__ mano_Pib=C3=B3filo=2C_=C3=A9_a_l=C3=B3gica.?=..
 
 
*MC* >>Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO.
 
Pois o seu conceito de conceito não conceitua nada. A linguagem, como forma de comunicação requer maior objetividade. Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve.
 
*BW*
 
Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 4:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
1. AGORA VOCÊ ME ABALOU PROFUNDAMENTE, Sarafa.
O PENSAMENTO É ALGO TÃO FANTÁSTICO QUE FOGE À COMPETÊNCIA DOS AURELIANOS PARA SER DEFINIDO. Há 50 anos estou querendo saber como funciona essa coisa e parece que nem em 500 anos vou descobrir.
 
2. Fui eu quem disse “o que é evidente não carece de prova”.  Viu agora como o fato de você excluir das suas respostas as mensagens que você está respondendo, MUTILA a comunicação, sacrificando a sua (dela) verdade?
 
3. “O que é evidente não carece de definição” – esta frase é sua.  Tudo que existe requer uma definição, sim senhor - ou seja uma atribuição de significado – para, simplesmente, que os humanos possam se entender quando fazem uso das palavras.  O desafio é definir algumas palavras que resistem tenazmente à definição. Por exemplo: qual seria o significado da palavra significado? O significado do verbo existir já começamos a discutir.
Lembro que não sairei daqui enquanto não tiver uma definição de  ciência e  de metodologia cientifica para colocar na manga do meu colete. O “feto” da minha definição de ciência em gestação é o seguinte:
“Ciência é conhecimento aplicado com base numa metodologia” . A nossa abelha aborrecida confundiu o feto com um recém-nascido. O nome técnico desta confusão é metonímia. Ele trocou a parte (o feto) pelo todo (o nascido)
 
Abraços resignados
*MC*
 
Ps. Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO. Um cara me disse que eu gastei muito tempo para criar uma coisa inútil. O que é útil para alguns pode ser inútil para outros. O pensamento é um exemplo desta utilidade/inutilidade, que pode também ser fonte de prazer e desprezar.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 09:12
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
 
 
Mtnos Calil,
 
A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".
 
Fazendo uso de suas próprias palavras, te respondo sobre a definição de "Pensamento", no contexto que foi empregado, então te digo; O que é evidente não carece de prova (ou melhor, de definição)!
 
O que "pensa" sobre isso?
 
 
Sarafelli
 
 
 

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SUBJECT: Conceito como representação lógico-matemática
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 18:48

Sr. Sarafelli

 

Obrigado pelo feed-back.

 

Poderia me dizer se concorda ou não com essa frasesinha :? *

 

CONCEITO É UMA REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMATICA (estou excluindo o resto da frase “da essência do objeto” porque trato agora apenas do processo de representação, não importando a coisa representada).

 

 

*Como os espanhóis se atribuíram o direito de colocar o ponto de interrogação no inicio das frases, eu inventei essa sinalização semântica, colocando os dois pontos ao lado do ponto de interrogação, o que seria um exemplo da enigmática lógica-matemática. Penso não ser necessário informar o significado do conjunto destes dois sinais justapostos.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps. Ao digitar no google “representação lógico-matemática” tive a sorte de localizar alguns resultados, embora poucos, onde aparece o termo, como num livro e numa tese de doutorado.

 

a) https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/91374/247906.pdf?sequence=1

 

“Antes de tornar-se discurso, a linguagem fica como língua pura, representação lógico-matemática de si mesma tal como postulada por Chomsky (língua i) ou por Saussure (langue).”

 

pg. 73 da tese apresentada por RENATA MANCOPES  ao Programa de Pós

Graduação em Lingüística da Universidade

Federal de Santa Catarina como requisito

parcial para obtenção do grau de Doutor em

Lingüística.

Orientador: Prof. Pedro de Souza, Dr.

2008

 

b) https://books.google.com.br/books?id=qJEPJzEgnRUC&pg=PA11&lpg=PA11&dq=%E2%80%9CWittgenstein+e+a+filosofia+austr%C3%ADaca+%E2%80%93+quest%C3%B5es%E2%80%9D&source=bl&ots=OShw702rpz&sig=zDE13TrASb7MafFszvg1eTQtP90&hl=en&sa=X&ei=d3mMVJTSJI3mggSWgoSwBQ&ved=0CB8Q6AEwAA#v=onepage&q=%E2%80%9CWittgenstein%20e%20a%20filosofia%20austr%C3%ADaca%20%E2%80%93%20quest%C3%B5es%E2%80%9D&f=false

 

“Representação lógico-matematica da coisa em si” (referindo-se a Kant).

 

Pag. 65 livro do filosofo austríaco Rudolf Haller, falecido neste ano de 2014. – “Wittgeinstein e a filosofia austríaca – questões”

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 13:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógi co-matemática??c = inutilidade d e acordo com BW

 

 

Mtnos Calil,

 

Mais uma vez tens razão, conceito é, antes de tudo, uma "REPRESENTAÇÃO" e não uma "inferência".

 

Sarafelli 

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 18:49

Olá Mitnos
 
Vou tentar botar lenha nesta fogueira que você e o Belmiro deflagraram.
 
Segundo o dicionário Houaiss representação (rubrica: filosofia) é a «operação pela qual a mente tem presente em si mesma a imagem, a ideia ou o conceito que correspondem a um objeto que se encontra fora da consciência.»
 
De maneira bastante resumida, representação é uma operação pela qual captamos um conceito.
 
Já segundo o dicionário Mitnos, «conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto.»
 
Estaríamos andando em círculo? Talvez sim, pois o mesmo dicionário (Houaiss) afirma que conceito (rubrica: filosofia) é a «representação mental de um objeto abstrato ou concreto, que se mostra como um instrumento fundamental do pensamento em sua tarefa de identificar, descrever e classificar os diferentes elementos e aspectos da realidade.»
 
Também não vejo grandes incongruências, se é que existem, no que diz o dicionário Belmiro, haja vista que, e segundo o dicionário Houaiss, inferência (rubrica: filosofia) é a «operação intelectual por meio da qual se afirma a verdade de uma proposição em decorrência de sua ligação com outras já reconhecidas como verdadeiras.»
 
De que maneira chegamos a conceituar ou a fazer a representação mental de um objeto? Não seria através de uma inferência? Não seria através de uma indução e/ou ligação com outros objetos já reconhecidos como verdadeiros? Se sim, eu diria que vocês estão discutindo o sexo dos anjos. Se não eu gostaria de saber como você «conceitua» esta «representação». OK, você falou em associação, mas vejo aí uma certa ambiguidade pois a inferência implica em ligação (ou associação) com coisas reconhecidas como verdadeiras, ainda que o objeto associado possa ser abstrato.
 
Deixemos de lado esta querela representação/inferência. Não vou dizer que o seu «conceito de conceito não conceitua nada» mesmo porque neste caso acho que o Belmiro exagerou um pouco e creio que foi aí que a coisa pegou fogo, e Freud explica. Acho apenas que o seu conceito de conceito valoriza em demasia a matemática. Neste caso prefiro a afirmação do Houaiss, posto que podemos OU NÃO utilizar a matemática, na dependência daquilo que pretendemos conceituar.
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
*********************************************************
From: 'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]
Sent: Saturday, December 13, 2014 4:26 PM
Subject: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
 
 

Calma aí BW.

1. O que estamos discutindo agora é  se conceito é representação ou não.

Você está confundindo inferência com imaginação e com associação.

Quem nunca viu uma coisa, a informação que recebe da coisa pela primeira vez substitui a imagem de um objeto físico como o de uma árvore.

Por exemplo, o conceito de ET é formado pela DESCRIÇÃO do mesmo, sem que haja necessidade alguma de inferência bastando levar em conta o significado do termo extra -terrestre. O que ocorreu neste exemplo foi uma ASSOCIAÇÃO e não uma inferência.

2. Depois que resolvermos esta questão, poderemos fazer o exercício muito interessante sugerido por você (formular alguns conceitos).  No caso você também teria que apresentar o conceito de alguma coisa que eu sugerir.  Aí nós poderíamos analisar os dois conceitos e formular alternativas de maior rigor lógico, se for o caso.

3. Considero a sua intervenção muito útil, pelo que agradeço.

Abraços

Mtnos Calil

PS. -IMPORTANTE -  A psicoterapia semântica requer, dentre outras providências, a remoção do TRANSFORMADOR INTERNO PSICO-SEMÂNTICO que vai se estruturando em nossa mente desde a infância. Veja, BW, o que o seu impaciente transformador fez com minhas palavras.

Eu disse - Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

Você disse - À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis.

Meu comentário sobre a sua adulteração:

a) Como está claramente exposto eu não disse que você não tem mais relações amigáveis com o espírito cientifico

b) O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese

c) O rigor semântico que eu proponho, infelizmente não pode prescindir do rigor gramatical. Por isso devo informar ao amigo que antes de palavras do gênero masculino não se usa crase.

d) Apreciei muito a sua ordem para eu conceituar o “ espírito cientifico” do qual carecem muitos cientistas, segundo é claro, o meu conceito. Meu, porém não narcísico, diga-se de passagem.

Obs. A sua ordem justifica a hipótese lógico-cientifica de que o amigo apresenta traços de uma personalidade autoritária.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática
FROM: Betto Sarafelli <sarafelli@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 19:01

O que pude concluir da problemática  toda sobre a questão da definição de “conceito” por Calil X “conceito” por BW, esta relacionado com o fato de que o ​Calil está definindo o que seja o próprio conceito de conceito, enquanto que o BW esta se referindo ao modo como se obtém os tais conceitos. O “conceito”de Calil, como o de algo que está formado, já esta constituído, enquanto que o conceito de BW como algo que esta em formação, em modo de construção de BW.

O conceito já formado sobre algo, primeiro que tudo, é uma REPRESENTAÇÃO  que busca, de modo lógico (e ai talvez uma lógica matemática), e a todo custo, determinar as qualidades e predicados do objeto da conceituação, o enquanto que para a formação, para a constituição do conceito de algo, creio que não só a INFERENCIA, mas os processos de indução que algumas qualidade do objeto nos causa e a dedução as quais chegamos em função das mesmas qualidades.

Pude criar, em cerca de 30 minutos, 3 conceitos de conceito;

1 Conceituar é o ato consciente de busca pela representação fiel das características do objeto investigado.
2 Conceituar é um processo mental, consciente, lógico, não contraditório, que tem por fim a representação fiel, universal das características do objeto de estudo.
2 Conceituar é agir conscientemente, de modo lógico, portanto não contraditório, em busca de uma representação, com relação as características do objeto investigado, que seja a mais fiel possível, portanto, conceito é a representação lógica do objeto de estudo.

Em todas as variantes do que possa ser conceito de conceito, a palavra representação faz muito sentido. 

Sarafelli  

Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sábado‎, ‎13‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎17‎:‎48
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

Sr. Sarafelli

 

Obrigado pelo feed-back.

 

Poderia me dizer se concorda ou não com essa frasesinha :? *

 

CONCEITO É UMA REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMATICA (estou excluindo o resto da frase “da essência do objeto” porque trato agora apenas do processo de representação, não importando a coisa representada).

 

 

*Como os espanhóis se atribuíram o direito de colocar o ponto de interrogação no inicio das frases, eu inventei essa sinalização semântica, colocando os dois pontos ao lado do ponto de interrogação, o que seria um exemplo da enigmática lógica-matemática. Penso não ser necessário informar o significado do conjunto destes dois sinais justapostos.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps. Ao digitar no google “representação lógico-matemática” tive a sorte de localizar alguns resultados, embora poucos, onde aparece o termo, como num livro e numa tese de doutorado.

 

a) https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/91374/247906.pdf?sequence=1

 

“Antes de tornar-se discurso, a linguagem fica como língua pura, representação lógico-matemática de si mesma tal como postulada por Chomsky (língua i) ou por Saussure (langue).”

 

pg. 73 da tese apresentada por RENATA MANCOPES  ao Programa de Pós

Graduação em Lingüística da Universidade

Federal de Santa Catarina como requisito

parcial para obtenção do grau de Doutor em

Lingüística.

Orientador: Prof. Pedro de Souza, Dr.

2008

 

b) https://books.google.com.br/books?id=qJEPJzEgnRUC&pg=PA11&lpg=PA11&dq=%E2%80%9CWittgenstein+e+a+filosofia+austr%C3%ADaca+%E2%80%93+quest%C3%B5es%E2%80%9D&source=bl&ots=OShw702rpz&sig=zDE13TrASb7MafFszvg1eTQtP90&hl=en&sa=X&ei=d3mMVJTSJI3mggSWgoSwBQ&ved=0CB8Q6AEwAA#v=onepage&q=%E2%80%9CWittgenstein%20e%20a%20filosofia%20austr%C3%ADaca%20%E2%80%93%20quest%C3%B5es%E2%80%9D&f=false

 

“Representação lógico-matematica da coisa em si” (referindo-se a Kant).

 

Pag. 65 livro do filosofo austríaco Rudolf Haller, falecido neste ano de 2014. – “Wittgeinstein e a filosofia austríaca – questões”

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 13:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógi co-matemática??c = inutilidade d e acordo com BW

 

 

Mtnos Calil,

 

Mais uma vez tens razão, conceito é, antes de tudo, uma "REPRESENTAÇÃO" e não uma "inferência".

 

Sarafelli 

��4æŘl




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SUBJECT: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 21:01

Olá Alberto de Mesquita Filho.

 

Antes de mais nada devo agradecer pela lenha que você jogou na fogueira e confesso que o Pesky Bee me contagiou tanto com o bom humor dele,   que o fato de você me chamar de “Dicionário Mtnos” ao invés de me irritar, resultou  numa discreta gargalhada.

 

1. A sua conceituação de representação como processo é lógica-matemática. Me refiro a apenas ao elemento processo que você chamou de operação. Isso fez despertar em mim o conceito que estava adormecido no meu inconsciente (ou nos meus neurônios cognitivos) segundo o qual a REPRESENTAÇÃO É UM PROCESSO E, SENDO UM PROCESSO É CONSTITUIDA DE VÁRIAS ETAPAS.  

 

2. Os dicionaristas em geral não são muito úteis para a identificação dos melhores significados para as palavras, já que eles adoram a sinonímia e a polissemia, que são, por assim dizer, o seu ganha pão. Porém às vezes, de tanto repetirem o que se escreve neste mundo, aleatoriamente dão contribuições interessantes, como parece ser essa que você recolheu do Houaiss.

 

3. Como eu criei um conceito  para conceito, antes de jogá-lo na lixeira da linguística, vou ter que conceituar cada um dos seus elementos contidos nesta frase:

 

“Conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto.”

 

4. Você diz que o meu  conceito de conceito “valoriza em demasia a lógica matemática”.

 

O termo demasia denota quantidade. Mas um olhar quantitativo para a frase que descreve o conceito de conceito,  revela que a lógica matemática ocupa no máximo 1/3 dos conceitos expostos.

Me parece então que o seu quantitômetro estava desregulado no momento em que você fez essa medição.

 

5. O que eu fiz agora foi apenas uma nota introdutória à resposta que darei para a sua mensagem. Estou terminando a resposta da ultima mensagem do Belmiro, e em seguida me dedicarei à sua.

 

Obrigado

Abraços

Mtnos Calil ( sem “i” depois do “M”)

 

Ps. Ainda que a inferência pudesse ter algum papel na formação dos conceitos – e isso nós temos que verificar com muita atenção – me parece óbvio que a representação é o processo hegemônico.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 18:49
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

Olá Mtnos

 

Vou tentar botar lenha nesta fogueira que você e o Belmiro deflagraram.

 

Segundo o dicionário Houaiss representação (rubrica: filosofia) é a «operação pela qual a mente tem presente em si mesma a imagem, a ideia ou o conceito que correspondem a um objeto que se encontra fora da consciência.»

 

De maneira bastante resumida, representação é uma operação pela qual captamos um conceito.

 

Já segundo o dicionário Mtnos, «conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto.»

 

Estaríamos andando em círculo? Talvez sim, pois o mesmo dicionário (Houaiss) afirma que conceito (rubrica: filosofia) é a «representação mental de um objeto abstrato ou concreto, que se mostra como um instrumento fundamental do pensamento em sua tarefa de identificar, descrever e classificar os diferentes elementos e aspectos da realidade.»

 

Também não vejo grandes incongruências, se é que existem, no que diz o dicionário Belmiro, haja vista que, e segundo o dicionário Houaiss, inferência (rubrica: filosofia) é a «operação intelectual por meio da qual se afirma a verdade de uma proposição em decorrência de sua ligação com outras já reconhecidas como verdadeiras.»

 

De que maneira chegamos a conceituar ou a fazer a representação mental de um objeto? Não seria através de uma inferência? Não seria através de uma indução e/ou ligação com outros objetos já reconhecidos como verdadeiros? Se sim, eu diria que vocês estão discutindo o sexo dos anjos. Se não eu gostaria de saber como você «conceitua» esta «representação». OK, você falou em associação, mas vejo aí uma certa ambiguidade pois a inferência implica em ligação (ou associação) com coisas reconhecidas como verdadeiras, ainda que o objeto associado possa ser abstrato.

 

Deixemos de lado esta querela representação/inferência. Não vou dizer que o seu «conceito de conceito não conceitua nada» mesmo porque neste caso acho que o Belmiro exagerou um pouco e creio que foi aí que a coisa pegou fogo, e Freud explica. Acho apenas que o seu conceito de conceito valoriza em demasia a matemática. Neste caso prefiro a afirmação do Houaiss, posto que podemos OU NÃO utilizar a matemática, na dependência daquilo que pretendemos conceituar.

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com..br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

*********************************************************

From: 'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]

Sent: Saturday, December 13, 2014 4:26 PM

Subject: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

Calma aí BW.

1. O que estamos discutindo agora é  se conceito é representação ou não.

Você está confundindo inferência com imaginação e com associação.

Quem nunca viu uma coisa, a informação que recebe da coisa pela primeira vez substitui a imagem de um objeto físico como o de uma árvore.

Por exemplo, o conceito de ET é formado pela DESCRIÇÃO do mesmo, sem que haja necessidade alguma de inferência bastando levar em conta o significado do termo extra -terrestre. O que ocorreu neste exemplo foi uma ASSOCIAÇÃO e não uma inferência.

2. Depois que resolvermos esta questão, poderemos fazer o exercício muito interessante sugerido por você (formular alguns conceitos).  No caso você também teria que apresentar o conceito de alguma coisa que eu sugerir.  Aí nós poderíamos analisar os dois conceitos e formular alternativas de maior rigor lógico, se for o caso.

3. Considero a sua intervenção muito útil, pelo que agradeço.

Abraços

Mtnos Calil

PS. -IMPORTANTE -  A psicoterapia semântica requer, dentre outras providências, a remoção do TRANSFORMADOR INTERNO PSICO-SEMÂNTICO que vai se estruturando em nossa mente desde a infância. Veja, BW, o que o seu impaciente transformador fez com minhas palavras.

Eu disse - Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

Você disse - À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis.

Meu comentário sobre a sua adulteração:

a) Como está claramente exposto eu não disse que você não tem mais relações amigáveis com o espírito cientifico

b) O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese

c) O rigor semântico que eu proponho, infelizmente não pode prescindir do rigor gramatical. Por isso devo informar ao amigo que antes de palavras do gênero masculino não se usa crase.

d) Apreciei muito a sua ordem para eu conceituar o “ espírito cientifico” do qual carecem muitos cientistas, segundo é claro, o meu conceito. Meu, porém não narcísico, diga-se de passagem.

Obs. A sua ordem justifica a hipótese lógico-cientifica de que o amigo apresenta traços de uma personalidade autoritária.




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SUBJECT: RES: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática + TEORIA GERAL DOS CONCEITOS
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 21:43

Maravilha, Sarafelli.

 

1. Estou vibrando com  essa discussão toda que está ao contrário do que eu poderia esperar, fortalecendo minha fantasia da “matematização da linguagem”. Ocorre que a matemática tem uma linguagem que se coaduna perfeitamente com a linguagem das palavras. E o interessante nesta questão é que já contamos com a oposição do Alberto que  criticou a importância exacerbada que eu estaria dando à matemática. É  bom lembrar, porém, que muito ao contrário do que propunha Bertrand Russel, eu não estou sugerindo a criação de nenhum símbolo para essa matematização, visto que a lógica-matemática na sua essência, não depende de símbolo algum, nem de números, nem de quaisquer conceitos quantitativos. Se dependesse, eu jamais a mencionaria, porque de fórmulas matemáticas eu não entendo nada ou praticamente nada.  

 

2. Peço pelo amor que você tem pela ciência, que não fique chateado comigo, mas preciso lhe dizer que os termos CONCEITUAR E CONCEITO são diferentes. Mas os conceitos de conceituar que você escreveu vão ser muito interessantes para uma TEORIA GERAL  DOS CONCEITOS que está sendo processada aqui. (deixa ver quantos resultados tem isso no Google. – Shii... só estamos mal... só se fala em conceitos do direito)

 

3. Até o ilustre Alberto de Mesquita Filho não está convencido que o termo representação é MUITO mais adequado que inferência para designar o processo através do qual se formam os conceitos.

 

4. Vou, com a sua permissão, jogar os conceitos de conceituar sugeridos por você no triturador implacável da matematização da linguagem. Vou torcer para que boa parte deles saiam ilesos depois deste processo de depuração linguística.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps.. Me parece que carecemos também de uma “Teoria geral dos processos” da qual o atual processo de enlouquecimento da humanidade seria um capítulo. Deixa eu ver no google... Nossa senhora... de novo só se fala em processos do direito.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 19:01
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática

 

 

O que pude concluir da problemática  toda sobre a questão da definição de “conceito” por Calil X “conceito” por BW, esta relacionado com o fato de que o ​Calil está definindo o que seja o próprio conceito de conceito, enquanto que o BW esta se referindo ao modo como se obtém os tais conceitos. O “conceito”de Calil, como o de algo que está formado, já esta constituído, enquanto que o conceito de BW como algo que esta em formação, em modo de construção de BW.

 

O conceito já formado sobre algo, primeiro que tudo, é uma REPRESENTAÇÃO  que busca, de modo lógico (e ai talvez uma lógica matemática), e a todo custo, determinar as qualidades e predicados do objeto da conceituação, o enquanto que para a formação, para a constituição do conceito de algo, creio que não só a INFERENCIA, mas os processos de indução que algumas qualidade do objeto nos causa e a dedução as quais chegamos em função das mesmas qualidades.

 

Pude criar, em cerca de 30 minutos, 3 conceitos de conceito;

 

1 Conceituar é o ato consciente de busca pela representação fiel das características do objeto investigado.

2 Conceituar é um processo mental, consciente, lógico, não contraditório, que tem por fim a representação fiel, universal das características do objeto de estudo.

2 Conceituar é agir conscientemente, de modo lógico, portanto não contraditório, em busca de uma representação, com relação as características do objeto investigado, que seja a mais fiel possível, portanto, conceito é a representação lógica do objeto de estudo.

 

Em todas as variantes do que possa ser conceito de conceito, a palavra representação faz muito sentido. 

 

Sarafelli  

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sábado‎, ‎13‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎17‎:‎48
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Sr. Sarafelli

 

Obrigado pelo feed-back.

 

Poderia me dizer se concorda ou não com essa frasesinha :? *

 

CONCEITO É UMA REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMATICA (estou excluindo o resto da frase “da essência do objeto” porque trato agora apenas do processo de representação, não importando a coisa representada).

 

 

*Como os espanhóis se atribuíram o direito de colocar o ponto de interrogação no inicio das frases, eu inventei essa sinalização semântica, colocando os dois pontos ao lado do ponto de interrogação, o que seria um exemplo da enigmática lógica-matemática. Penso não ser necessário informar o significado do conjunto destes dois sinais justapostos.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps. Ao digitar no google “representação lógico-matemática” tive a sorte de localizar alguns resultados, embora poucos, onde aparece o termo, como num livro e numa tese de doutorado.

 

a) https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/91374/247906.pdf?sequence=1

 

“Antes de tornar-se discurso, a linguagem fica como língua pura, representação lógico-matemática de si mesma tal como postulada por Chomsky (língua i) ou por Saussure (langue).”

 

pg. 73 da tese apresentada por RENATA MANCOPES  ao Programa de Pós

Graduação em Lingüística da Universidade

Federal de Santa Catarina como requisito

parcial para obtenção do grau de Doutor em

Lingüística.

Orientador: Prof. Pedro de Souza, Dr.

2008

 

b) https://books.google.com.br/books?id=qJEPJzEgnRUC&pg=PA11&lpg=PA11&dq=%E2%80%9CWittgenstein+e+a+filosofia+austr%C3%ADaca+%E2%80%93+quest%C3%B5es%E2%80%9D&source=bl&ots=OShw702rpz&sig=zDE13TrASb7MafFszvg1eTQtP90&hl=en&sa=X&ei=d3mMVJTSJI3mggSWgoSwBQ&ved=0CB8Q6AEwAA#v=onepage&q=%E2%80%9CWittgenstein%20e%20a%20filosofia%20austr%C3%ADaca%20%E2%80%93%20quest%C3%B5es%E2%80%9D&f=false

 

“Representação lógico-matematica da coisa em si” (referindo-se a Kant).

 

Pag. 65 livro do filosofo austríaco Rudolf Haller, falecido neste ano de 2014. – “Wittgeinstein e a filosofia austríaca – questões”

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 13:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógi co-matemática??c = inutilidade d e acordo com BW

 

 

Mtnos Calil,

 

Mais uma vez tens razão, conceito é, antes de tudo, uma "REPRESENTAÇÃO" e não uma "inferência".

 

Sarafelli 

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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática + TEORIA GERAL DOS CONCEITOS
FROM: Betto Sarafelli <sarafelli@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 21:52

Mtnos Calil,

Não sou muito bom com as questões linguísticas propriamente, e nisso preciso de ajuda, sou melhor em filosofia e física teórica (até porque não tenho condições financeiras de ser um físico prático ou empírico). Tudo o que exponho, como minhas ideias, são frutos de análises, reflexões e sínteses lógicas.  Quando disse CONCEITUAR, pensei que estava me referindo ao ATO DE FORMAR O CONCEITO, assim como o ato de COZINHAR seja o de fazer a COMIDA. 

De modo algum vou perder a paciência contigo (ou com vocês), já provei isso várias vezes, pois sou muito persistente no que faço.

Sarafelli

Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sábado‎, ‎13‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎20‎:‎43
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

Maravilha, Sarafelli.

 

1. Estou vibrando com  essa discussão toda que está ao contrário do que eu poderia esperar, fortalecendo minha fantasia da “matematização da linguagem”. Ocorre que a matemática tem uma linguagem que se coaduna perfeitamente com a linguagem das palavras. E o interessante nesta questão é que já contamos com a oposição do Alberto que  criticou a importância exacerbada que eu estaria dando à matemática. É  bom lembrar, porém, que muito ao contrário do que propunha Bertrand Russel, eu não estou sugerindo a criação de nenhum símbolo para essa matematização, visto que a lógica-matemática na sua essência, não depende de símbolo algum, nem de números, nem de quaisquer conceitos quantitativos. Se dependesse, eu jamais a mencionaria, porque de fórmulas matemáticas eu não entendo nada ou praticamente nada.  

 

2. Peço pelo amor que você tem pela ciência, que não fique chateado comigo, mas preciso lhe dizer que os termos CONCEITUAR E CONCEITO são diferentes. Mas os conceitos de conceituar que você escreveu vão ser muito interessantes para uma TEORIA GERAL  DOS CONCEITOS que está sendo processada aqui. (deixa ver quantos resultados tem isso no Google. – Shii... só estamos mal... só se fala em conceitos do direito)

 

3. Até o ilustre Alberto de Mesquita Filho não está convencido que o termo representação é MUITO mais adequado que inferência para designar o processo através do qual se formam os conceitos.

 

4. Vou, com a sua permissão, jogar os conceitos de conceituar sugeridos por você no triturador implacável da matematização da linguagem. Vou torcer para que boa parte deles saiam ilesos depois deste processo de depuração linguística.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps.. Me parece que carecemos também de uma “Teoria geral dos processos” da qual o atual processo de enlouquecimento da humanidade seria um capítulo. Deixa eu ver no google... Nossa senhora... de novo só se fala em processos do direito.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 19:01
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática

 

 

O que pude concluir da problemática  toda sobre a questão da definição de “conceito” por Calil X “conceito” por BW, esta relacionado com o fato de que o ​Calil está definindo o que seja o próprio conceito de conceito, enquanto que o BW esta se referindo ao modo como se obtém os tais conceitos. O “conceito”de Calil, como o de algo que está formado, já esta constituído, enquanto que o conceito de BW como algo que esta em formação, em modo de construção de BW.

 

O conceito já formado sobre algo, primeiro que tudo, é uma REPRESENTAÇÃO  que busca, de modo lógico (e ai talvez uma lógica matemática), e a todo custo, determinar as qualidades e predicados do objeto da conceituação, o enquanto que para a formação, para a constituição do conceito de algo, creio que não só a INFERENCIA, mas os processos de indução que algumas qualidade do objeto nos causa e a dedução as quais chegamos em função das mesmas qualidades.

 

Pude criar, em cerca de 30 minutos, 3 conceitos de conceito;

 

1 Conceituar é o ato consciente de busca pela representação fiel das características do objeto investigado.

2 Conceituar é um processo mental, consciente, lógico, não contraditório, que tem por fim a representação fiel, universal das características do objeto de estudo.

2 Conceituar é agir conscientemente, de modo lógico, portanto não contraditório, em busca de uma representação, com relação as características do objeto investigado, que seja a mais fiel possível, portanto, conceito é a representação lógica do objeto de estudo.

 

Em todas as variantes do que possa ser conceito de conceito, a palavra representação faz muito sentido. 

 

Sarafelli  

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sábado‎, ‎13‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎17‎:‎48
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Sr. Sarafelli

 

Obrigado pelo feed-back.

 

Poderia me dizer se concorda ou não com essa frasesinha :? *

 

CONCEITO É UMA REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMATICA (estou excluindo o resto da frase “da essência do objeto” porque trato agora apenas do processo de representação, não importando a coisa representada).

 

 

*Como os espanhóis se atribuíram o direito de colocar o ponto de interrogação no inicio das frases, eu inventei essa sinalização semântica, colocando os dois pontos ao lado do ponto de interrogação, o que seria um exemplo da enigmática lógica-matemática. Penso não ser necessário informar o significado do conjunto destes dois sinais justapostos.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps. Ao digitar no google “representação lógico-matemática” tive a sorte de localizar alguns resultados, embora poucos, onde aparece o termo, como num livro e numa tese de doutorado.

 

a) https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/91374/247906.pdf?sequence=1

 

“Antes de tornar-se discurso, a linguagem fica como língua pura, representação lógico-matemática de si mesma tal como postulada por Chomsky (língua i) ou por Saussure (langue).”

 

pg. 73 da tese apresentada por RENATA MANCOPES  ao Programa de Pós

Graduação em Lingüística da Universidade

Federal de Santa Catarina como requisito

parcial para obtenção do grau de Doutor em

Lingüística.

Orientador: Prof. Pedro de Souza, Dr.

2008

 

b) https://books.google.com.br/books?id=qJEPJzEgnRUC&pg=PA11&lpg=PA11&dq=%E2%80%9CWittgenstein+e+a+filosofia+austr%C3%ADaca+%E2%80%93+quest%C3%B5es%E2%80%9D&source=bl&ots=OShw702rpz&sig=zDE13TrASb7MafFszvg1eTQtP90&hl=en&sa=X&ei=d3mMVJTSJI3mggSWgoSwBQ&ved=0CB8Q6AEwAA#v=onepage&q=%E2%80%9CWittgenstein%20e%20a%20filosofia%20austr%C3%ADaca%20%E2%80%93%20quest%C3%B5es%E2%80%9D&f=false

 

“Representação lógico-matematica da coisa em si” (referindo-se a Kant).

 

Pag. 65 livro do filosofo austríaco Rudolf Haller, falecido neste ano de 2014. – “Wittgeinstein e a filosofia austríaca – questões”

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 13:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógi co-matemática??c = inutilidade d e acordo com BW

 

 

Mtnos Calil,

 

Mais uma vez tens razão, conceito é, antes de tudo, uma "REPRESENTAÇÃO" e não uma "inferência".

 

Sarafelli 

��4æŘl

 


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SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade, de acordo com BW
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 22:00

Vamos lá, Mr. BW,  na companhia na D.Lógica que tem uma personalidade muito fria. (rs)

 

1. A D. Lógica  depois de muito esforço conseguiu convencer BW a desistir do uso da palavra inferência para conceituar a palavra conceito.

2. Agora BW atribui o conceito de “utilidade” para os conceitos. De fato o conceito tem uma função “utilitária” de permitir que os seres vivos se relacionem com as coisas do mundo que o cercam por todos os lados de uma forma organizada, sendo que esta organização tem inicio com a IDENTIFICAÇÃO das coisas. Podemos então associar o conceito à identificação dos objetos que representam.

3. Por razões que até agora não conseguimos localizar, BW rejeita com muita convicção o uso do termo “representação” para definir ou conceituar a palavra conceito. Como nunca localizamos na literatura rejeição do gênero, não sabemos o que o motivaria a ter essa reação tão insólita.

4. Porém, quando ele afirma que “conceitos abstratos não são passíveis de representação” não levou em conta que nunca os conceitos são passiveis de representação, pois eles é que representam!

Os conceitos são passiveis de definição (ou de conceituação).

 

[Olhe para aquela árvore, feche os olhos em seguida  “veja” a mesma árvore com os olhos fechados. Arquive essa imagem no seu cérebro. Assim sempre que você ouvir alguém falar a palavra árvore vai identificar exatamente o objeto citado. Depois de muitas vezes em que você tiver contato com a palavra árvore, você não precisará sequer reconstruir na sua mente a imagem da mesma]

 

Portanto, ao afirmar que conceito é uma representação precisamos, a partir desta intervenção criativa de WB esclarecer que o conceito não é um agente passivo do processo. Assim o contraditório de WB contribui para o desenvolvimento do conceito inicial que irá evoluindo em direção a uma definição de conceito.

 

5. Segundo a D. Lógica o fato de eu ter sido ou não irônico não tem conexão com o fato de a coisa dita ter sido uma sugestão ou hipótese. Vamos supor que a ironia estava presente na frase:

 

Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis...”

 

Mesmo com ironia, a frase deixa claro que o seu autor não está afirmando que BW rompeu relações com o espírito cientifico”

 

Posso assegurar que o meu pensamento a respeito é o seguinte, esteja ele equivocado ou não:

 

BW está enfrentando dificuldades no relacionamento com o espírito cientifico que está lhe exigindo maior meticulosidade no uso das palavras.

 

Não havia nenhuma sugestão na frase, porque o fato de BW prosseguir nesta meticulosa discussão revela sim que ele não rompeu relações com o espírito cientifico que ainda ocupa um bom espaço em seu sistema cérebro-mente.

 

6. BW afirma que meus textos são cheios de ironia. Certa ocasião, José Leão de Carvalho que introduziu no Brasil a metodologia dos processos criativos desenvolvidos na Universidade de Nova York, disse uma frase da qual discordei e agora, graças à TBRH, estou concordando. Ele dizia que uma certa dose de ironia era aceitável. Resta ver se a minha dose de ironia está acima do limite aceitável, no que diz respeito à sensibilidade das minhas vitimas.  Como estou diariamente reconhecendo a contribuição que as pretensas ou supostas vítimas estão dando para este RICO CONTRADITÓRIO, fica claro então que o estimulo da ironia não vem de emoções negativas vinculadas à necessidade de agredir o interlocutor.  Confesso que eu não esperava por esta rica contribuição, a qual está fortalecendo meu “espírito cientifico” que exige o máximo de meticulosidade para a configuração da matematização da linguagem.

 

7. Sobre essa oportuníssima intervenção de BW que critica a falta de rigor semântico no uso que eu dei à palavra amigo, me referindo a ele. Ocorre que BW tem o hábito de pré-julgar  ou mesmo julgar  o uso de algumas palavras ou conceitos sem VERIFICAR com o interlocutor seja os significados que o mesmo está atribuindo às palavras, seja as razões que levam o interlocutor a defender teses, opiniões ou hipótese.  No caso da palavra amigo, se ele me perguntasse porque fiz uso desta palavra eu diria: porque eu gostaria que o espírito da verdadeira amizade “baixasse sobre nós”. Trata-se de um wishfulthinking (pensamento desejo) ou de uma grande fantasia? It doesn’t matter.

 

8. Para confirmar a vigência de seu impulso “desqualificatório” sobre a sua ponderada racionalidade, BW afirma que eu estou “palpitando sobre a personalidade alheia sem um conhecimento mais profundo da pessoa”

 

Vejamos qual foi o meu indevido “palpite”.

 

“A sua ordem justifica a hipótese lógico-cientifica de que o amigo apresenta traços de uma personalidade autoritária.”

 

Uai,  v. me deu uma ordem e diante disso lancei uma hipótese para ser VERIFICADA. Isto não é palpite.

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps1. Agora vou ter que debruçar nas mensagens do Safarelli e do Dr. Alberto. UFFFAAA!!!!

 

Ps2. Espero que esta discussão contribua para o nosso bom humor e para a nossa  alegria de viver.

 

 

 

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 18:33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

Como já disse, conceito é algo muito difícil de ser elaborado na maioria dos casos. Para ser útil, um conceito necessita ser objetivo e preciso se aplicando apenas à coisa conceituada. O conceito de conceito é algo do tipo. Por ser de difícil conceituação, concordo que a melhor palavra chave talvez não seja inferência, mas muito menos representação. Conceitos abstratos não são passíveis de representação, no máximo de uma analogia. Com relação ao seu comentário O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese tenho a dizer que foi sim uma sugestão através do uso da ironia. Aliás, os seus textos e títulos de thread são recheados de ironia.

Em tempo, não é de bom alvitre você (não vou lhe chamar de amigo como você o fez, pois o conceito de amigo não se aplica nesse caso segundo o rigor semântico) ficar palpitando sobre a personalidade alheia sem um conhecimento mais profundo da pessoa. 

 

*BW*

 

Em Sábado, 13 de Dezembro de 2014 10:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Calma aí BW.

 

1. O que estamos discutindo agora é  se conceito é representação ou não.

Você está confundindo inferência com imaginação e com associação.

Quem nunca viu uma coisa, a informação que recebe da coisa pela primeira vez substitui a imagem de um objeto físico como o de uma árvore.

Por exemplo, o conceito de ET é formado pela DESCRIÇÃO do mesmo, sem que haja necessidade alguma de inferência bastando levar em conta o significado do termo extra -terrestre. O que ocorreu neste exemplo foi uma ASSOCIAÇÃO e não uma inferência.

 

2. Depois que resolvermos esta questão, poderemos fazer o exercício muito interessante sugerido por você (formular alguns conceitos).  No caso você também teria que apresentar o conceito de alguma coisa que eu sugerir.  Aí nós poderíamos analisar os dois conceitos e formular alternativas de maior rigor lógico, se for o caso.

 

3. Considero a sua intervenção muito útil.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

PS.-IMPORTANTE -  A psicoterapia semântica requer, dentre outras providências, a remoção do TRANSFORMADOR INTERNO PSICO-SEMÂNTICO que vai se estruturando em nossa mente desde a infância. Veja, BW, o que o seu impaciente transformador fez com minhas palavras.

 

Eu disse - Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

 

Você disse - À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis. 

 

Meu comentário sobre a sua adulteração:

 

a) Como está claramente exposto eu não disse que você não tem mais relações amigáveis com o espírito cientifico

b) O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese

c) O rigor semântico que eu proponho, infelizmente não pode prescindir do rigor gramatical. Por isso devo informar ao amigo que antes de palavras do gênero masculino não se usa crase.

d) Apreciei muito a sua ordem para eu conceituar o “ espírito cientifico” do qual carecem muitos cientistas, segundo é claro, o meu conceito. Meu, porém não narcísico, diga-se de passagem.

 

Obs. A sua ordem justifica a hipótese lógico-cientifica de que o amigo apresenta traços de uma personalidade autoritária.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 14:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.brãAssunto: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

 

Conceito é sim uma inferência. A coisa conceituada deve ser entendida (ou vislumbrada) mesmo por alguém que nunca a tenha visto, ou ouvido falar sobre ela. Deve ser única e precisa e por isso mesmo muito difícil de ser elaborada. Além disso deve se referir unicamente ao objeto conceituado e a nenhum outro mais. Na sua frase:

*Uma simples frase como“água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água.*

 

Observe que seu conceito de água serve também para cerveja, suco, refrigerante etc. Logo, não é um conceito preciso. Na verdade, nem sequer é um conceito. É simplesmente um qualificativo da água. Conceituar algo é ter a capacidade de expressá-lo com uma frase de forma que alguém totalmente ignorante à respeito possa criar em sua mente uma interpretação sobre esse algo, o que ele é, o que faz, eventualmente para que serve e eventualmente associando a ele uma imagem.

 

Para não me delongar, pois preciso ir tomar mais uma cerveja, desafio-o a me fornecer o conceito de um objeto muito simples: uma caneta esferográfica. Naturalmente quero ver contemplados os aspectos lógico-matemáticos envolvidos. E lembro também que esse conceito deve ser útil para esclarecer a um ET que acabou de chegar à Terra, fala bem o português, e vendo o tal objeto, perguntou o que é.

 

*BW*

 

P.S. À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis. 

 

Em Sábado, 13 de Dezembro de 2014 7:22, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

“Conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto”  (MC)-  terá sido essa construção produto de um delírio conceitual?

 

É o que sugere a colocação de BW, ao dizer que este conceito que eu criei para a palavra conceito não conceitua nada, sendo o seu (dele) conceito  o correto:

 

“Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa, de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve”. (BW)

 

Ele afirma que conceito é uma “inferência” e eu fui vitimado por uma convicção ferrenha de que conceito é uma “representação”.

Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

O curioso é que sequer eu tive que passar por um breve namoro linguístico com a inferência para escolher a representação como vitima do meu casamento.

O conceito é uma palavra e todas as palavras representam o objeto (mental ou material) à qual se referem.

 

A minha tarefa, para o azar do meu “desqualificador” é que a demonstração de que o conceito não é uma inferência vai ser muito fácil de executar, pela simples razão de que a inferência é um processo dedutivo, enquanto a formação de um conceito se dá através de um contato visual direto do conceituador com a coisa a ser conceituada, quando se forma uma IMAGEM da coisa. Essa imagem é capturada pelos nossos neurônios e fica arquivada em nossa memória. Assim nós podemos identificar uma árvore sem inclusive ter necessidade de recorrer à imagem da mesma – ou essa imagem passa por nossa mente consciente a uma velocidade supersônica que mal a percebemos.

 

Aguardamos agora a manifestação do nosso “desqualificador” que terá pela frente, segundo me parece, a missão impossível de demonstrar que conceito é uma “inferência”. E para o azar dele, não consegui localizar no Google sequer UM resultado no qual apareça o termo “ conceito é inferência”.  (segundo alguns a palavra “termo” não deve ser usada como sinônimo da palavra “palavra” e sim como eu a usei, para designar uma expressão, constituída por um conjunto de palavras. ) Já o termo "conceito é a representação" aparece milhares de vezes.

 

Neste bom embate semântico vamos tentar descobrir as causas psicológicas que levaram BW a desqualificar o meu conceito de conceito sem revelar o menor interesse em saber como eu cheguei a formulá-lo já que gastei um tempão para isso. Será que nestes 90 dias, minha pesquisa sobre o tema teria sido tão inútil? Teria sido eu vitima de algum grave transtorno mental?

 

É o que veremos, pois tenho o privilégio de contar com a assessoria de uma psicoterapeuta que está me ajudando a fazer uma revisão dos meus 18 anos de análise freudiana não ortodoxa. Eu não precisei deste tempo todo para me curar. Depois da cura usei essa análise para mergulhar no misterioso mundo dos nossos processos mentais para o qual fui atraído na adolescência. Já passei inclusive meu livro eletrônico “Lógica na comunicação humana” para ela, onde temos algumas justificativas da minha pretensa conceituação da palavra conceito.  

 

Como os psicoterapeutas têm nas “palavras e conceitos” a ferramenta básica de seu trabalho, creio que a minha terapeuta poderá identificar o transtorno psico-semântico que o BW está me atribuindo. Ele não disse claramente que sofro ou sofri de qualquer transtorno desta natureza. Porém alguém que perde 90 dias de pesquisa para descobrir o que é conceito e com base nesta pesquisa cria um conceito de conceito inútil, deve ter sido, no meu entendimento,  vitima de algum sério transtorno.

 

Proponho que o BW respire fundo para evitar que um impulso de fúria narcísica o leve a quebrar o teclado de seu computer ao responder a esta minha defesa estruturada com base nos mais puros princípios da lógica.

 

Abraços terapêuticos

Mtnos Calil

 

Ps1. O que eu espero é que seja detectado um equivoco lógico na minha definição de conceito para  que eu possa corrigir este equivoco na 2ª. edição do livrinho eletrônico, explicando direitinho a coisa equivocada. Na minha fantasia literária todos os livros deveriam ter uma 2ª. edição baseada na critica feita à 1ª. edição, por pessoas qualificadas e desqualificadas.

 

Ps2. Os sábios são humildes? Então ABAIXO O NARCISISMO! (e também a inveja que é sub-produto dele, pois humildade e inveja são conceitos-atitudes radicalmente opostos). Se a pessoa humilde é sábia daí se deduz que ela não sofre de nenhuma frustração intelectual, sendo que a frustração é a emoção que detona o processo da inveja.

 

Ps3. Vou consultar minha psicoterapeuta a respeito desta frase do Safarelli:

 

A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".

 

Segundo o  o meu diagnóstico de amador, o autor da frase inverteu as bolas, pois o evidente é que filósofos e cientistas deveriam informar o significado que estão atribuindo à palavra pensamento, ao menos numa notinha de rodapé, para que assim o leitor não seja vitimado por seus (deles) caprichos  linguísticos.

 

E por falar em pensamento, estamos numa época de tamanha crise em nossa sociedade (des) humana, que a nossa salvação, dependeria de uma REFORMA DO PENSAMENTO.(Edgar Morin)

 

Ps4. Reproduzo abaixo o trecho do livrinho eletrônico que aborda o conceito do conceito.

 

CONCEITO

 

A origem do conceito

 

O conceito tem sua origem na fronteira entre o físico e o mental, onde nasce o processo de “representação mental”. A primeira etapa deste processo coincide com a percepção. Percebemos visualmente uma árvore que passa a ser "representada" em nossa mente pela imagem de árvore. Lembramos que, segundo sugere Karl Abel, “nossos conceitos devem a sua existência a comparações”, sendo a percepção de árvore automaticamente acompanhada da percepção de outro (s) objeto (s).

 

A segunda etapa do processo de "representação mental" consiste na identificação. Quando vimos uma árvore pela primeira vez, a sua imagem foi arquivada em nossa memória e, a partir daí, todas as vezes que nos confrontamos com uma árvore, seja “ao vivo”, numa pintura, num desenho ou simplesmente ao ouvir a palavra árvore, imediatamente identificamos o objeto árvore, através da associação (relação) entre o que estamos vendo ou ouvindo e a figura arquivada em nossa memória, que surge à nossa mente consciente.

 

Os processos de percepção e identificação constituem a fase sensível da representação, na qual é determinante a presença dinâmica de impulsos sensoriais. Com o tempo, a representação sensível se transforma em representação conceitual, ou seja, em conceito puro. Isto não significa que o conceito se separa dos elementos sensíveis que lhe deram origem. Apenas os mantém num nível subjacente. Essa pureza do conceito foi utilizada, entretanto, por Kant para justificar a existência de um conhecimento puro "a priori":

 

"Toda a representação, na qual não há traço daquilo que pertence à sensação chamo pura (em sentido transcedental). A forma pura das intuições sensíveis em geral, na qual todas as características dos fenômenos são percebidos pela intuição sob certas relações, encontra-se 'a priori' no espírito". (Emanuel Kant,  "Crítica da Razão Pura")

 

Todavia, a pureza de um conceito não implica o seu caráter "a priori". Pelo contrário: o conceito se forma em sua pureza para desempenhar a função de representante do objeto que lhe serve de origem e referência. O que pode ser dado como "a priori" ou numa linguagem mais moderna, "inato", é a condição mental que permite a formação de conceitos puros. Os conceitos são portanto, todos "a posteriori" e nascem com base na experiência, sendo a imaginação criadora, uma experiência em si mesma, na medida em que consiste numa "atividade mental".

 

Conceito primário

          

Para se ter em mente o conceito de ‘água’ como algo que mata a sede, as palavras contidas na frase "a água mata a sede" não são necessárias. O bebê sente sede, bebe água e a sensação incômoda da sede desaparece. A relação água–sede é suficiente para formar um conceito. A mente do bebê processa esta relação internamente, reproduzindo a relação corpórea (fisiológica).  A palavra água, que nasce muito mais tarde, tem por função "representar" o conceito, atendendo a uma necessidade de comunicação: ao sentir sede, o bebê pode pedir água vocalizando, de modo ainda embrionário, a palavra água. 

 

A função - chave da palavra é portanto, representar vocalmente o conceito. O grito do homem primitivo, sinalizando a presença de um animal feroz, é uma expressão embrionária que sintetiza  idéias e emoções, enquanto a palavra escrita tem uma função social mais complexa, como já foi mencionado. Chamamos de primário o conceito que nasce antes da palavra.

 

A exatidão do conceito primário

 

Ao contrário do que seu uso corrente possa sugerir, a palavra conceito  é um dos termos abstratos mais exatos construídos pelo pensamento humano.

 

O conceito pode ser definido como a “representação lógico - matemática da essência de um objeto.” Distingue-se da palavra “definição” pelo fato de desconsiderar as características não essenciais do objeto. A essência do objeto cadeira, um substantivo concreto, consiste nos elementos básicos que distinguem a cadeira de qualquer outro objeto. O conceito de cadeira é uma representação mental (sintética) dos dois elementos essenciais deste objeto: forma e função. A função da cadeira (servir de assento) é a mesma de outros objetos como o sofá, sendo necessária, portanto, uma referência à sua forma para identificar o seu conceito.

 

Conceito secundário

 

O conceito secundário é resultado de uma construção mental e recebe, na ciência, o nome de constructo. Não é, como o conceito primário, dado automaticamente pela percepção de objetos concretos e sensoriais. O conceito de água que se forma na mente de um bebê é resultante de uma elaboração mental primária. Já o conceito de água potável, é produto da criação científica: a água só é conveniente para uso humano, i.e., potável, quando satisfizer determinadas condições, sendo uma delas,  a ausência de sais minerais. Exemplos de conceitos secundários são o conceito de relatividade, na física, de inconsciente na psicologia, de classe social na sociologia e de felicidade, na filosofia. 

 

Sendo o produto da construção voluntária da mente humana - e muitas vezes voluntariosa -  os conceitos secundários acabam sofrendo a influência pessoal de seus criadores e se afastam freqüentemente da realidade que pretendem representar. Esta liberdade de criar conceitos desprovidos de rigor lógico, típica dos filósofos, é talvez o principal fator das confusões e ambigüidades tão comuns na linguagem humana. O tratamento científico da palavra -  que de modo algum implica o sacrifício de sua beleza ou espiritualidade -  constitui o único caminho para a universalização dos conceitos.

 

Os conceitos secundários podem sofrer alterações com o tempo, à diferença dos conceitos primários que são imutáveis tanto quanto os seus objetos de referência. Na ciência, os conceitos evoluem e se transformam, porém mantêm sempre o seu caráter lógico, pois reproduzem, sempre com exatidão, pelo menos uma parte da realidade. Mesmo o conhecimento dito popular é marcado pela certeza.

 

As técnicas antigas de plantio que tanto marcaram o processo civilizatório, potencializando a capacidade de criar e de produzir, exclusiva do ser humano, é uma das provas da exatidão do conhecimento popular.  Arado e irrigação nunca foram vítimas da ambigüidade lingüística. Assim muitas formas de conhecimento "popular" são mais exatas e científicas do que as categorias mais elevadas do saber como, por exemplo, o "conhecimento filosófico", feito de teorias que se negam umas às outras.

     

     Idéia e conceito. 

 

O uso da palavra "idéia" como sinônimo de conceito, prática corrente em nossa linguagem, é equivocado, pois a idéia é resultante do processo de pensar, enquanto o conceito é a matéria-prima do pensamento. Quando processamos conceitos, ordenando as palavras que representam estes conceitos, como na frase "a água mata a sede", formamos um conjunto conceitual que recebe o nome de idéia ou pensamento. Temos em nossa mente, entendida aqui como sede (é) do pensamento, arquivados três conceitos claros e distintos: água, mata (no sentido de eliminar) e sede (ê).

 

Neste exemplo, é através do ordenamento lógico, semântico e funcional (é função da água eliminar a sede e não da sede eliminar a água) destes três conceitos, que se forma uma idéia logicamente estruturada. A idéia (conceito secundário) é produto de um processamento complexo, enquanto o conceito primário é assimilado automaticamente.

 

Idéia é sinônimo de pensamento, quando pensamento designa não o processo (criativo) de pensar mas a resultante deste processo - ou seja, um pensamento. Ao pensar  "sobre"* os três conceitos, criamos a idéia de que a água mata a sede, traduzindo assim, em palavras, o fato (relação) de que a água mata a sede. As idéias, como as teorias, implicam sempre uma cadeia de conceitos representados pelas palavras. A criação de conceitos secundários, à diferença dos conceitos primários, requer, portanto, o uso da linguagem verbal.  

 

* Na verdade nós não pensamos "sobre" as coisas ou "a respeito" delas. O melhor uso do verbo pensar se obtém com o modo transitivo direto:  pensar as coisas é um modo de processá-las dando-lhes um arranjo lógico.

 

Não há idéia sem palavras. Enquanto o conceito primário é a matéria prima da palavra, as palavras são a matéria prima da do conceito secundário ou idéia. Para que as palavras isoladas formem uma idéia, elas têm que passar por um processo integrador – o ato de pensar. Exemplo: temos um conceito (primário) de cadeira (um objeto cuja função é servir de assento) e podemos ter a idéia de montar uma fábrica para produzir cadeiras. A "empresa", que produz cadeiras,  é um conceito secundário. Dependendo de seu sistema de referência, um mesmo conceito pode ser primário ou secundário. O conceito de cadeira que seu fabricante tem em mente é diferente do conceito de cadeira existente na mente de um bebê.

 

Teoria: um conjunto de conceitos secundários

 

A proposição "a água mata a sede" não é uma teoria. É apenas uma simples proposição conclusiva baseada num fato observado e constatado (verificado). Uma teoria a respeito deste fato explicará os processos físico-químicos através dos quais se dá a eliminação da sede pela ingestão de água. Essa teoria não processa os conceitos de água e sede, que lhe são dados "a priori".

 

Ao criar uma teoria para explicar como a água elimina a sede, não é mais necessário perguntar o que é a água e para que serve. O foco da investigação incide sobre os processos, cuja observação dará origem à criação de conceitos que tenham compatibilidade com os fatos observados - conceitos que descrevem como a água mata a sede.

 

Propriedades, funções e classificação dos conceitos

 

Propriedades  

 

· Precisão matemática

 

O conceito de árvore possui uma precisão matemática, na medida em que representa todas as árvores existentes. Esta exatidão é lógico-matemática, universal, inequívoca e axiomática, dispensando qualquer demonstração. 

 

· Identidade

 

O conceito é provido de uma identidade que o diferencia de todos os demais conceitos. Só existe um conceito de árvore, ainda que  possa ser desmembrado em vários sub – conceitos. Vegetal é um destes sub-conceitos. Madeira é outro.

  · Relação extrínseca

Todo conceito é relacional, na medida em que os objetos que representa estão sempre em relação uns com os outros. A árvore se relaciona com a terra, que por sua vez se relaciona com a água, a água com o oxigênio e assim, indefinidamente. A essa propriedade do conceito chamamos de relação extrínseca.

· Relação intrínseca

Para que o conceito de árvore se forme em nossa mente é necessária a propriedade lógica da relação, a que denominamos de "propriedade da relação intrínseca" do conceito. Sem essa propriedade não poderíamos identificar os objetos vistos anteriormente. Se vimos uma árvore localizada num jardim pela primeira vez, só a identificaremos numa segunda vez,  se a informação arquivada em nossa memória de algum modo “entrar em contato” com aquela árvore. Uma prova da existência desta propriedade intrínseca da relação é dada pelo teste de analogias do tipo “o pássaro está para a gaiola, assim como homem está para a...”, onde a resposta casa (ou similar) é resultante não dos termos pássaro e gaiola, mas da relação existente entre eles. A relação é portanto uma faculdade mental que precede e viabiliza a formação dos conceitos e das palavras que os representam.

· Transformação

O conceito não é uma cópia do objeto que representa, e sim uma versão transformada do mesmo. A árvore é aquilo que vemos na natureza. O conceito de árvore é uma síntese lógica resultante de um processo de transformação: é a árvore real transformada numa “idéia” de árvore, melhor dizendo, num "conceito" de árvore. 

Funções

· Representação 

Constitui função básica do conceito representar mentalmente os objetos que compõem o mundo material e imaterial, com a finalidade prática de mediar as relações do indivíduo com o seu meio ambiente.

· Compreensão da realidade.

Para se relacionar com o mundo em que vive, o homem precisa compreendê-lo: o conceito é o princípio para a compreensão de tudo o que existe no mundo real.

· Visão segmentada da realidade

Para compreender um mundo constituído de infinita diversidade de fatos e objetos, é preciso fragmentá-lo em pequenos cenários, permitindo, assim, a percepção segmentada. O conceito tem por função classificar os elementos que compõem cada cenário, possibilitando uma compreensão diferenciada de cada elemento.

Classificação

Os conceitos podem ser classificados:

a) Quanto à sua origem e processo de elaboração: primários e secundários;

b) Quanto ao campo do conhecimento em que se situam os objetos que representam: científico, artístico, musical, psicológico, matemático, religioso, filosófico, biológico e assim, indefinidamente.

DEFINIÇÃO

Tanto o conceito como a definição referem-se sempre a um dado objeto, concreto ou abstrato e têm por função designar as características do objeto a que se referem. Conceituar ou definir um termo é declarar seu significado, com a maior precisão possível, ou seja, "declarar o que a coisa é".  A definição se distingue, porém, do conceito por sua extensão: para formar uma definição é necessário um conjunto de conceitos integrados entre si.

 

A definição é continente para o conceito, mas o conceito não contém a definição. Dependendo, contudo, do grau de conhecimento de um objeto, a definição está mais próxima ou mais distante do conceito: quanto menor a extensão do conhecimento, maior é a possibilidade de conceito e definição terem sentidos equivalentes. 

 

Embora todos têm arquivado na memória um conceito de água, poucos conhecem a sua definição que é dada por sua composição química -  88,8% de oxigênio e 11,2% de hidrogênio. Uma simples frase como “água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água. A definição de água já exige a menção de seus elementos e propriedades químicas. 

 

Os limites de uma definição são, porém, variáveis. Uma definição pode se restringir a nomear os conceitos que a constituem, como pode também detalhar cada um destes conceitos. O conceito, porém, não tem esta flexibilidade, sendo uno e indivisível. A definição de uma cadeira em particular exige o detalhamento de todos os elementos que a constituem, inclusive os acidentais (“não essenciais”), como por exemplo, o tipo de matéria prima utilizado na sua fabricação.

 

Mtnos Calil

 

Ps. Se ainda existe neste mundo alguma importância na identificação de quem escreve o que, informo que o texto acima foi extraído de um livro eletrônico cuja primeira edição foi feita pela Editora Vivali. Porém estou me preparando psicologicamente para aceitar a proposta de Foucault e de Barthes que prenunciam a morte do autor. Nas palavras de Barthes esse enterro é assim comemorado:

 

“Na sua novela Sarrasine, Balzac, falando de um castrado disfarçado de mulher, escreve esta frase: «Era a mulher, com os seus medos súbitos, os seus caprichos sem razão, as suas perturbações instintivas, as suas audácias sem causa, as suas bravatas e a sua deliciosa delicadeza de sentimentos. - Quem fala assim? Será o herói da novela, interessado em ignorar o castrado que se esconde sob a mulher? Será o individuo Balzac, provido pela sua experiência pessoal de uma filosofia da mulher? Será o autor Balzac, professando idéias «literárias» sobre a feminilidade? Será a sabedoria universal? A psicologia romântica? Será para sempre impossível sabê-lo, pela boa razão de que a escrita é destruição de toda a voz, de toda a origem. A escrita é esse neutro, esse compósito, esse obliquo para onde foge o nosso sujeito, o preto-e-branco aonde vem perder-se toda a identidade, a começar precisamente pela do corpo que escreve”

Quem é o autor da tradução, pouco importa... aliás o nome dele nem aparece... cf. aqui: http://www.ufba2011.com/A_morte_do_autor_barthes.pdf

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 09:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] É a lógi=?UTF-8?Q?ca=2C__ mano_Pib=C3=B3filo=2C_=C3=A9_a_l=C3=B3gica.?=..

 

 

*MC* >>Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO.

 

Pois o seu conceito de conceito não conceitua nada. A linguagem, como forma de comunicação requer maior objetividade. Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve.

 

*BW*

 

Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 4:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

1. AGORA VOCÊ ME ABALOU PROFUNDAMENTE, Sarafa.

O PENSAMENTO É ALGO TÃO FANTÁSTICO QUE FOGE À COMPETÊNCIA DOS AURELIANOS PARA SER DEFINIDO. Há 50 anos estou querendo saber como funciona essa coisa e parece que nem em 500 anos vou descobrir.

 

2. Fui eu quem disse “o que é evidente não carece de prova”.  Viu agora como o fato de você excluir das suas respostas as mensagens que você está respondendo, MUTILA a comunicação, sacrificando a sua (dela) verdade?

 

3. “O que é evidente não carece de definição” – esta frase é sua.  Tudo que existe requer uma definição, sim senhor - ou seja uma atribuição de significado – para, simplesmente, que os humanos possam se entender quando fazem uso das palavras.  O desafio é definir algumas palavras que resistem tenazmente à definição. Por exemplo: qual seria o significado da palavra significado? O significado do verbo existir já começamos a discutir.

Lembro que não sairei daqui enquanto não tiver uma definição de  ciência e  de metodologia cientifica para colocar na manga do meu colete. O “feto” da minha definição de ciência em gestação é o seguinte:

“Ciência é conhecimento aplicado com base numa metodologia” . A nossa abelha aborrecida confundiu o feto com um recém-nascido. O nome técnico desta confusão é metonímia. Ele trocou a parte (o feto) pelo todo (o nascido)

 

Abraços resignados

*MC*

 

Ps. Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO. Um cara me disse que eu gastei muito tempo para criar uma coisa inútil. O que é útil para alguns pode ser inútil para outros. O pensamento é um exemplo desta utilidade/inutilidade, que pode também ser fonte de prazer e desprezar.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 09:12
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mtnos Calil,

 

A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".

 

Fazendo uso de suas próprias palavras, te respondo sobre a definição de "Pensamento", no contexto que foi empregado, então te digo; O que é evidente não carece de prova (ou melhor, de definição)!

 

O que "pensa" sobre isso?

 

 

Sarafelli

 

 

 


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SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática + TEORIA GERAL DOS CONCEITOS
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 22:22

Sim sim, você estava se referindo ao ato de conceituar, criando conceitos para o ato de conceituar e não para a palavra conceito.

Você disse:

Pude criar, em cerca de 30 minutos, 3 conceitos de conceito ,

quando os 3 conceitos que você criou foram para  conceituar e não para  conceito.

Foi um errinho... só isso.

Abração

M.Calil

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 21:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática + TEORIA GERAL DOS CONCEITOS

 

 

Mtnos Calil,

 

Não sou muito bom com as questões linguísticas propriamente, e nisso preciso de ajuda, sou melhor em filosofia e física teórica (até porque não tenho condições financeiras de ser um físico prático ou empírico). Tudo o que exponho, como minhas ideias, são frutos de análises, reflexões e sínteses lógicas.  Quando disse CONCEITUAR, pensei que estava me referindo ao ATO DE FORMAR O CONCEITO, assim como o ato de COZINHAR seja o de fazer a COMIDA. 

 

De modo algum vou perder a paciência contigo (ou com vocês), já provei isso várias vezes, pois sou muito persistente no que faço.

 

Sarafelli

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sábado‎, ‎13‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎20‎:‎43
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Maravilha, Sarafelli.

 

1. Estou vibrando com  essa discussão toda que está ao contrário do que eu poderia esperar, fortalecendo minha fantasia da “matematização da linguagem”. Ocorre que a matemática tem uma linguagem que se coaduna perfeitamente com a linguagem das palavras. E o interessante nesta questão é que já contamos com a oposição do Alberto que  criticou a importância exacerbada que eu estaria dando à matemática. É  bom lembrar, porém, que muito ao contrário do que propunha Bertrand Russel, eu não estou sugerindo a criação de nenhum símbolo para essa matematização, visto que a lógica-matemática na sua essência, não depende de símbolo algum, nem de números, nem de quaisquer conceitos quantitativos. Se dependesse, eu jamais a mencionaria, porque de fórmulas matemáticas eu não entendo nada ou praticamente nada.  

 

2. Peço pelo amor que você tem pela ciência, que não fique chateado comigo, mas preciso lhe dizer que os termos CONCEITUAR E CONCEITO são diferentes. Mas os conceitos de conceituar que você escreveu vão ser muito interessantes para uma TEORIA GERAL  DOS CONCEITOS que está sendo processada aqui. (deixa ver quantos resultados tem isso no Google. – Shii... só estamos mal... só se fala em conceitos do direito)

 

3. Até o ilustre Alberto de Mesquita Filho não está convencido que o termo representação é MUITO mais adequado que inferência para designar o processo através do qual se formam os conceitos.

 

4. Vou, com a sua permissão, jogar os conceitos de conceituar sugeridos por você no triturador implacável da matematização da linguagem. Vou torcer para que boa parte deles saiam ilesos depois deste processo de depuração linguística.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps... Me parece que carecemos também de uma “Teoria geral dos processos” da qual o atual processo de enlouquecimento da humanidade seria um capítulo. Deixa eu ver no google... Nossa senhora... de novo só se fala em processos do direito.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 19:01
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática

 

 

O que pude concluir da problemática  toda sobre a questão da definição de “conceito” por Calil X “conceito” por BW, esta relacionado com o fato de que o ​Calil está definindo o que seja o próprio conceito de conceito, enquanto que o BW esta se referindo ao modo como se obtém os tais conceitos. O “conceito”de Calil, como o de algo que está formado, já esta constituído, enquanto que o conceito de BW como algo que esta em formação, em modo de construção de BW.

 

O conceito já formado sobre algo, primeiro que tudo, é uma REPRESENTAÇÃO  que busca, de modo lógico (e ai talvez uma lógica matemática), e a todo custo, determinar as qualidades e predicados do objeto da conceituação, o enquanto que para a formação, para a constituição do conceito de algo, creio que não só a INFERENCIA, mas os processos de indução que algumas qualidade do objeto nos causa e a dedução as quais chegamos em função das mesmas qualidades.

 

Pude criar, em cerca de 30 minutos, 3 conceitos de conceito;

 

1 Conceituar é o ato consciente de busca pela representação fiel das características do objeto investigado.

2 Conceituar é um processo mental, consciente, lógico, não contraditório, que tem por fim a representação fiel, universal das características do objeto de estudo.

2 Conceituar é agir conscientemente, de modo lógico, portanto não contraditório, em busca de uma representação, com relação as características do objeto investigado, que seja a mais fiel possível, portanto, conceito é a representação lógica do objeto de estudo.

 

Em todas as variantes do que possa ser conceito de conceito, a palavra representação faz muito sentido. 

 

Sarafelli  

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sábado‎, ‎13‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎17‎:‎48
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Sr. Sarafelli

 

Obrigado pelo feed-back.

 

Poderia me dizer se concorda ou não com essa frasesinha :? *

 

CONCEITO É UMA REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMATICA (estou excluindo o resto da frase “da essência do objeto” porque trato agora apenas do processo de representação, não importando a coisa representada).

 

 

*Como os espanhóis se atribuíram o direito de colocar o ponto de interrogação no inicio das frases, eu inventei essa sinalização semântica, colocando os dois pontos ao lado do ponto de interrogação, o que seria um exemplo da enigmática lógica-matemática. Penso não ser necessário informar o significado do conjunto destes dois sinais justapostos.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps. Ao digitar no google “representação lógico-matemática” tive a sorte de localizar alguns resultados, embora poucos, onde aparece o termo, como num livro e numa tese de doutorado.

 

a) https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/91374/247906.pdf?sequence=1

 

“Antes de tornar-se discurso, a linguagem fica como língua pura, representação lógico-matemática de si mesma tal como postulada por Chomsky (língua i) ou por Saussure (langue).”

 

pg. 73 da tese apresentada por RENATA MANCOPES  ao Programa de Pós

Graduação em Lingüística da Universidade

Federal de Santa Catarina como requisito

parcial para obtenção do grau de Doutor em

Lingüística.

Orientador: Prof. Pedro de Souza, Dr.

2008

 

b) https://books.google.com.br/books?id=qJEPJzEgnRUC&pg=PA11&lpg=PA11&dq=%E2%80%9CWittgenstein+e+a+filosofia+austr%C3%ADaca+%E2%80%93+quest%C3%B5es%E2%80%9D&source=bl&ots=OShw702rpz&sig=zDE13TrASb7MafFszvg1eTQtP90&hl=en&sa=X&ei=d3mMVJTSJI3mggSWgoSwBQ&ved=0CB8Q6AEwAA#v=onepage&q=%E2%80%9CWittgenstein%20e%20a%20filosofia%20austr%C3%ADaca%20%E2%80%93%20quest%C3%B5es%E2%80%9D&f=false

 

“Representação lógico-matematica da coisa em si” (referindo-se a Kant).

 

Pag. 65 livro do filosofo austríaco Rudolf Haller, falecido neste ano de 2014. – “Wittgeinstein e a filosofia austríaca – questões”

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 13:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógi co-matemática??c = inutilidade d e acordo com BW

 

 

Mtnos Calil,

 

Mais uma vez tens razão, conceito é, antes de tudo, uma "REPRESENTAÇÃO" e não uma "inferência".

 

Sarafelli 

��4æŘl

 


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SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática + TEORIA GERAL DOS CONCEITOS
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 22:24

Me esqueci...

A nossa discussão a meu ver está no âmbito da filosofia da linguagem.

Eu prefiro falar em ciência da linguagem, se você permitir.

Abracos

MCalil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 21:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática + TEORIA GERAL DOS CONCEITOS

 

 

Mtnos Calil,

 

Não sou muito bom com as questões linguísticas propriamente, e nisso preciso de ajuda, sou melhor em filosofia e física teórica (até porque não tenho condições financeiras de ser um físico prático ou empírico). Tudo o que exponho, como minhas ideias, são frutos de análises, reflexões e sínteses lógicas.  Quando disse CONCEITUAR, pensei que estava me referindo ao ATO DE FORMAR O CONCEITO, assim como o ato de COZINHAR seja o de fazer a COMIDA. 

 

De modo algum vou perder a paciência contigo (ou com vocês), já provei isso várias vezes, pois sou muito persistente no que faço.

 

Sarafelli

 

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De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sábado‎, ‎13‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎20‎:‎43
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Maravilha, Sarafelli.

 

1. Estou vibrando com  essa discussão toda que está ao contrário do que eu poderia esperar, fortalecendo minha fantasia da “matematização da linguagem”. Ocorre que a matemática tem uma linguagem que se coaduna perfeitamente com a linguagem das palavras. E o interessante nesta questão é que já contamos com a oposição do Alberto que  criticou a importância exacerbada que eu estaria dando à matemática. É  bom lembrar, porém, que muito ao contrário do que propunha Bertrand Russel, eu não estou sugerindo a criação de nenhum símbolo para essa matematização, visto que a lógica-matemática na sua essência, não depende de símbolo algum, nem de números, nem de quaisquer conceitos quantitativos. Se dependesse, eu jamais a mencionaria, porque de fórmulas matemáticas eu não entendo nada ou praticamente nada.  

 

2. Peço pelo amor que você tem pela ciência, que não fique chateado comigo, mas preciso lhe dizer que os termos CONCEITUAR E CONCEITO são diferentes. Mas os conceitos de conceituar que você escreveu vão ser muito interessantes para uma TEORIA GERAL  DOS CONCEITOS que está sendo processada aqui. (deixa ver quantos resultados tem isso no Google. – Shii... só estamos mal... só se fala em conceitos do direito)

 

3. Até o ilustre Alberto de Mesquita Filho não está convencido que o termo representação é MUITO mais adequado que inferência para designar o processo através do qual se formam os conceitos.

 

4. Vou, com a sua permissão, jogar os conceitos de conceituar sugeridos por você no triturador implacável da matematização da linguagem. Vou torcer para que boa parte deles saiam ilesos depois deste processo de depuração linguística.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps... Me parece que carecemos também de uma “Teoria geral dos processos” da qual o atual processo de enlouquecimento da humanidade seria um capítulo. Deixa eu ver no google... Nossa senhora... de novo só se fala em processos do direito.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 19:01
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática

 

 

O que pude concluir da problemática  toda sobre a questão da definição de “conceito” por Calil X “conceito” por BW, esta relacionado com o fato de que o ​Calil está definindo o que seja o próprio conceito de conceito, enquanto que o BW esta se referindo ao modo como se obtém os tais conceitos. O “conceito”de Calil, como o de algo que está formado, já esta constituído, enquanto que o conceito de BW como algo que esta em formação, em modo de construção de BW.

 

O conceito já formado sobre algo, primeiro que tudo, é uma REPRESENTAÇÃO  que busca, de modo lógico (e ai talvez uma lógica matemática), e a todo custo, determinar as qualidades e predicados do objeto da conceituação, o enquanto que para a formação, para a constituição do conceito de algo, creio que não só a INFERENCIA, mas os processos de indução que algumas qualidade do objeto nos causa e a dedução as quais chegamos em função das mesmas qualidades.

 

Pude criar, em cerca de 30 minutos, 3 conceitos de conceito;

 

1 Conceituar é o ato consciente de busca pela representação fiel das características do objeto investigado.

2 Conceituar é um processo mental, consciente, lógico, não contraditório, que tem por fim a representação fiel, universal das características do objeto de estudo.

2 Conceituar é agir conscientemente, de modo lógico, portanto não contraditório, em busca de uma representação, com relação as características do objeto investigado, que seja a mais fiel possível, portanto, conceito é a representação lógica do objeto de estudo.

 

Em todas as variantes do que possa ser conceito de conceito, a palavra representação faz muito sentido. 

 

Sarafelli  

 

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De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sábado‎, ‎13‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎17‎:‎48
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Sr. Sarafelli

 

Obrigado pelo feed-back.

 

Poderia me dizer se concorda ou não com essa frasesinha :? *

 

CONCEITO É UMA REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMATICA (estou excluindo o resto da frase “da essência do objeto” porque trato agora apenas do processo de representação, não importando a coisa representada).

 

 

*Como os espanhóis se atribuíram o direito de colocar o ponto de interrogação no inicio das frases, eu inventei essa sinalização semântica, colocando os dois pontos ao lado do ponto de interrogação, o que seria um exemplo da enigmática lógica-matemática. Penso não ser necessário informar o significado do conjunto destes dois sinais justapostos.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps. Ao digitar no google “representação lógico-matemática” tive a sorte de localizar alguns resultados, embora poucos, onde aparece o termo, como num livro e numa tese de doutorado.

 

a) https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/91374/247906.pdf?sequence=1

 

“Antes de tornar-se discurso, a linguagem fica como língua pura, representação lógico-matemática de si mesma tal como postulada por Chomsky (língua i) ou por Saussure (langue).”

 

pg. 73 da tese apresentada por RENATA MANCOPES  ao Programa de Pós

Graduação em Lingüística da Universidade

Federal de Santa Catarina como requisito

parcial para obtenção do grau de Doutor em

Lingüística.

Orientador: Prof. Pedro de Souza, Dr.

2008

 

b) https://books.google.com.br/books?id=qJEPJzEgnRUC&pg=PA11&lpg=PA11&dq=%E2%80%9CWittgenstein+e+a+filosofia+austr%C3%ADaca+%E2%80%93+quest%C3%B5es%E2%80%9D&source=bl&ots=OShw702rpz&sig=zDE13TrASb7MafFszvg1eTQtP90&hl=en&sa=X&ei=d3mMVJTSJI3mggSWgoSwBQ&ved=0CB8Q6AEwAA#v=onepage&q=%E2%80%9CWittgenstein%20e%20a%20filosofia%20austr%C3%ADaca%20%E2%80%93%20quest%C3%B5es%E2%80%9D&f=false

 

“Representação lógico-matematica da coisa em si” (referindo-se a Kant).

 

Pag. 65 livro do filosofo austríaco Rudolf Haller, falecido neste ano de 2014. – “Wittgeinstein e a filosofia austríaca – questões”

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 13:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógi co-matemática??c = inutilidade d e acordo com BW

 

 

Mtnos Calil,

 

Mais uma vez tens razão, conceito é, antes de tudo, uma "REPRESENTAÇÃO" e não uma "inferência".

 

Sarafelli 

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Este email está limpo de vírus e malwares porque a proteção do avast! Antivírus está ativa.

 

 

 


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SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática + TEORIA GERAL DOS CONCEITOS
FROM: Betto Sarafelli <sarafelli@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 22:29

Ok Mtnos Calil,

Seu modo de pensar é muito parecido com o meu, pois não tenho “tribos” a defender, não tenho “amigos” a preservar, não tenho “clubes” a defender, só o que importa pra mim é a verdade, a lógica, doa a quem doer.  Então, com certa dúvida no coração, te pergunto, conceituar algo não é o ato de formar o conceito? De criar o conceito? Os meus 3 modo de conceituar o que seja conceito não são válidos para definir o que seja conceito?  

Sarafelli



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De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sábado‎, ‎13‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎21‎:‎22
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

Sim sim, você estava se referindo ao ato de conceituar, criando conceitos para o ato de conceituar e não para a palavra conceito.

Você disse:

Pude criar, em cerca de 30 minutos, 3 conceitos de conceito ,

quando os 3 conceitos que você criou foram para  conceituar e não para  conceito.

Foi um errinho... só isso.

Abração

M.Calil

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 21:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática + TEORIA GERAL DOS CONCEITOS

 

 

Mtnos Calil,

 

Não sou muito bom com as questões linguísticas propriamente, e nisso preciso de ajuda, sou melhor em filosofia e física teórica (até porque não tenho condições financeiras de ser um físico prático ou empírico). Tudo o que exponho, como minhas ideias, são frutos de análises, reflexões e sínteses lógicas.  Quando disse CONCEITUAR, pensei que estava me referindo ao ATO DE FORMAR O CONCEITO, assim como o ato de COZINHAR seja o de fazer a COMIDA. 

 

De modo algum vou perder a paciência contigo (ou com vocês), já provei isso várias vezes, pois sou muito persistente no que faço.

 

Sarafelli

 

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De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sábado‎, ‎13‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎20‎:‎43
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Maravilha, Sarafelli.

 

1. Estou vibrando com  essa discussão toda que está ao contrário do que eu poderia esperar, fortalecendo minha fantasia da “matematização da linguagem”. Ocorre que a matemática tem uma linguagem que se coaduna perfeitamente com a linguagem das palavras. E o interessante nesta questão é que já contamos com a oposição do Alberto que  criticou a importância exacerbada que eu estaria dando à matemática. É  bom lembrar, porém, que muito ao contrário do que propunha Bertrand Russel, eu não estou sugerindo a criação de nenhum símbolo para essa matematização, visto que a lógica-matemática na sua essência, não depende de símbolo algum, nem de números, nem de quaisquer conceitos quantitativos. Se dependesse, eu jamais a mencionaria, porque de fórmulas matemáticas eu não entendo nada ou praticamente nada.  

 

2. Peço pelo amor que você tem pela ciência, que não fique chateado comigo, mas preciso lhe dizer que os termos CONCEITUAR E CONCEITO são diferentes. Mas os conceitos de conceituar que você escreveu vão ser muito interessantes para uma TEORIA GERAL  DOS CONCEITOS que está sendo processada aqui. (deixa ver quantos resultados tem isso no Google. – Shii... só estamos mal... só se fala em conceitos do direito)

 

3. Até o ilustre Alberto de Mesquita Filho não está convencido que o termo representação é MUITO mais adequado que inferência para designar o processo através do qual se formam os conceitos.

 

4. Vou, com a sua permissão, jogar os conceitos de conceituar sugeridos por você no triturador implacável da matematização da linguagem. Vou torcer para que boa parte deles saiam ilesos depois deste processo de depuração linguística.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps... Me parece que carecemos também de uma “Teoria geral dos processos” da qual o atual processo de enlouquecimento da humanidade seria um capítulo. Deixa eu ver no google... Nossa senhora... de novo só se fala em processos do direito.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 19:01
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática

 

 

O que pude concluir da problemática  toda sobre a questão da definição de “conceito” por Calil X “conceito” por BW, esta relacionado com o fato de que o ​Calil está definindo o que seja o próprio conceito de conceito, enquanto que o BW esta se referindo ao modo como se obtém os tais conceitos. O “conceito”de Calil, como o de algo que está formado, já esta constituído, enquanto que o conceito de BW como algo que esta em formação, em modo de construção de BW.

 

O conceito já formado sobre algo, primeiro que tudo, é uma REPRESENTAÇÃO  que busca, de modo lógico (e ai talvez uma lógica matemática), e a todo custo, determinar as qualidades e predicados do objeto da conceituação, o enquanto que para a formação, para a constituição do conceito de algo, creio que não só a INFERENCIA, mas os processos de indução que algumas qualidade do objeto nos causa e a dedução as quais chegamos em função das mesmas qualidades.

 

Pude criar, em cerca de 30 minutos, 3 conceitos de conceito;

 

1 Conceituar é o ato consciente de busca pela representação fiel das características do objeto investigado.

2 Conceituar é um processo mental, consciente, lógico, não contraditório, que tem por fim a representação fiel, universal das características do objeto de estudo.

2 Conceituar é agir conscientemente, de modo lógico, portanto não contraditório, em busca de uma representação, com relação as características do objeto investigado, que seja a mais fiel possível, portanto, conceito é a representação lógica do objeto de estudo.

 

Em todas as variantes do que possa ser conceito de conceito, a palavra representação faz muito sentido. 

 

Sarafelli  

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sábado‎, ‎13‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎17‎:‎48
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Sr. Sarafelli

 

Obrigado pelo feed-back.

 

Poderia me dizer se concorda ou não com essa frasesinha :? *

 

CONCEITO É UMA REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMATICA (estou excluindo o resto da frase “da essência do objeto” porque trato agora apenas do processo de representação, não importando a coisa representada).

 

 

*Como os espanhóis se atribuíram o direito de colocar o ponto de interrogação no inicio das frases, eu inventei essa sinalização semântica, colocando os dois pontos ao lado do ponto de interrogação, o que seria um exemplo da enigmática lógica-matemática. Penso não ser necessário informar o significado do conjunto destes dois sinais justapostos.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps. Ao digitar no google “representação lógico-matemática” tive a sorte de localizar alguns resultados, embora poucos, onde aparece o termo, como num livro e numa tese de doutorado.

 

a) https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/91374/247906.pdf?sequence=1

 

“Antes de tornar-se discurso, a linguagem fica como língua pura, representação lógico-matemática de si mesma tal como postulada por Chomsky (língua i) ou por Saussure (langue).”

 

pg. 73 da tese apresentada por RENATA MANCOPES  ao Programa de Pós

Graduação em Lingüística da Universidade

Federal de Santa Catarina como requisito

parcial para obtenção do grau de Doutor em

Lingüística.

Orientador: Prof. Pedro de Souza, Dr.

2008

 

b) https://books.google.com.br/books?id=qJEPJzEgnRUC&pg=PA11&lpg=PA11&dq=%E2%80%9CWittgenstein+e+a+filosofia+austr%C3%ADaca+%E2%80%93+quest%C3%B5es%E2%80%9D&source=bl&ots=OShw702rpz&sig=zDE13TrASb7MafFszvg1eTQtP90&hl=en&sa=X&ei=d3mMVJTSJI3mggSWgoSwBQ&ved=0CB8Q6AEwAA#v=onepage&q=%E2%80%9CWittgenstein%20e%20a%20filosofia%20austr%C3%ADaca%20%E2%80%93%20quest%C3%B5es%E2%80%9D&f=false

 

“Representação lógico-matematica da coisa em si” (referindo-se a Kant).

 

Pag. 65 livro do filosofo austríaco Rudolf Haller, falecido neste ano de 2014. – “Wittgeinstein e a filosofia austríaca – questões”

 

 

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Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 13:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógi co-matemática??c = inutilidade d e acordo com BW

 

 

Mtnos Calil,

 

Mais uma vez tens razão, conceito é, antes de tudo, uma "REPRESENTAÇÃO" e não uma "inferência".

 

Sarafelli 

��4æŘl

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 23:50

Mtnos escreveu: o fato de você me chamar de “Dicionário Mtnos” ao invés de me irritar, resultou  numa discreta gargalhada.
 
Olá Mtnos
 
Certamente fui mal interpretado. Eu estava me referindo ao dicionário Mtnos, aquele que embora não tenha sido compilado em uma obra única, lê-se em suas mensagens. Em nenhum trecho de minha msg chamei o Houaiss de «Dicionário Houaiss». Ipsis litteris, em nenhum momento o chamei de «Dicionário Mtnos».
 
Se você gargalhou, ótimo! Mas se isto foi fruto da pressuposição que eu tive a intensão de lhe irritar... Será que Freud explica?
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
*************************************************************
Sent: Saturday, December 13, 2014 9:01 PM
Subject: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
 
 

Olá Alberto de Mesquita Filho.

Antes de mais nada devo agradecer pela lenha que você jogou na fogueira e confesso que o Pesky Bee me contagiou tanto com o bom humor dele,   que o fato de você me chamar de “Dicionário Mtnos” ao invés de me irritar, resultou  numa discreta gargalhada.

1. A sua conceituação de representação como processo é lógica-matemática. Me refiro a apenas ao elemento processo que você chamou de operação. Isso fez despertar em mim o conceito que estava adormecido no meu inconsciente (ou nos meus neurônios cognitivos) segundo o qual a REPRESENTAÇÃO É UM PROCESSO E, SENDO UM PROCESSO É CONSTITUIDA DE VÁRIAS ETAPAS. 

2. Os dicionaristas em geral não são muito úteis para a identificação dos melhores significados para as palavras, já que eles adoram a sinonímia e a polissemia, que são, por assim dizer, o seu ganha pão. Porém às vezes, de tanto repetirem o que se escreve neste mundo, aleatoriamente dão contribuições interessantes, como parece ser essa que você recolheu do Houaiss.

3. Como eu criei um conceito  para conceito, antes de jogá-lo na lixeira da linguística, vou ter que conceituar cada um dos seus elementos contidos nesta frase:

“Conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto.”

4. Você diz que o meu  conceito de conceito “valoriza em demasia a lógica matemática”.

O termo demasia denota quantidade. Mas um olhar quantitativo para a frase que descreve o conceito de conceito,  revela que a lógica matemática ocupa no máximo 1/3 dos conceitos expostos.

Me parece então que o seu quantitômetro estava desregulado no momento em que você fez essa medição.

5. O que eu fiz agora foi apenas uma nota introdutória à resposta que darei para a sua mensagem. Estou terminando a resposta da ultima mensagem do Belmiro, e em seguida me dedicarei à sua.

Obrigado

Abraços

Mtnos Calil ( sem “i” depois do “M”)

Ps. Ainda que a inferência pudesse ter algum papel na formação dos conceitos – e isso nós temos que verificar com muita atenção – me parece óbvio que a representação é o processo hegemônico.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 18:49
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

Olá Mtnos

Vou tentar botar lenha nesta fogueira que você e o Belmiro deflagraram.

Segundo o dicionário Houaiss representação (rubrica: filosofia) é a «operação pela qual a mente tem presente em si mesma a imagem, a ideia ou o conceito que correspondem a um objeto que se encontra fora da consciência.»

De maneira bastante resumida, representação é uma operação pela qual captamos um conceito.

Já segundo o dicionário Mtnos, «conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto.»

Estaríamos andando em círculo? Talvez sim, pois o mesmo dicionário (Houaiss) afirma que conceito (rubrica: filosofia) é a «representação mental de um objeto abstrato ou concreto, que se mostra como um instrumento fundamental do pensamento em sua tarefa de identificar, descrever e classificar os diferentes elementos e aspectos da realidade.»

Também não vejo grandes incongruências, se é que existem, no que diz o dicionário Belmiro, haja vista que, e segundo o dicionário Houaiss, inferência (rubrica: filosofia) é a «operação intelectual por meio da qual se afirma a verdade de uma proposição em decorrência de sua ligação com outras já reconhecidas como verdadeiras.»

De que maneira chegamos a conceituar ou a fazer a representação mental de um objeto? Não seria através de uma inferência? Não seria através de uma indução e/ou ligação com outros objetos já reconhecidos como verdadeiros? Se sim, eu diria que vocês estão discutindo o sexo dos anjos. Se não eu gostaria de saber como você «conceitua» esta «representação». OK, você falou em associação, mas vejo aí uma certa ambiguidade pois a inferência implica em ligação (ou associação) com coisas reconhecidas como verdadeiras, ainda que o objeto associado possa ser abstrato.

Deixemos de lado esta querela representação/inferência. Não vou dizer que o seu «conceito de conceito não conceitua nada» mesmo porque neste caso acho que o Belmiro exagerou um pouco e creio que foi aí que a coisa pegou fogo, e Freud explica. Acho apenas que o seu conceito de conceito valoriza em demasia a matemática. Neste caso prefiro a afirmação do Houaiss, posto que podemos OU NÃO utilizar a matemática, na dependência daquilo que pretendemos conceituar.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com..br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

*********************************************************

From: 'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]

Sent: Saturday, December 13, 2014 4:26 PM

Subject: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

Calma aí BW.

1. O que estamos discutindo agora é  se conceito é representação ou não.

Você está confundindo inferência com imaginação e com associação.

Quem nunca viu uma coisa, a informação que recebe da coisa pela primeira vez substitui a imagem de um objeto físico como o de uma árvore.

Por exemplo, o conceito de ET é formado pela DESCRIÇÃO do mesmo, sem que haja necessidade alguma de inferência bastando levar em conta o significado do termo extra -terrestre. O que ocorreu neste exemplo foi uma ASSOCIAÇÃO e não uma inferência.

2. Depois que resolvermos esta questão, poderemos fazer o exercício muito interessante sugerido por você (formular alguns conceitos).  No caso você também teria que apresentar o conceito de alguma coisa que eu sugerir.  Aí nós poderíamos analisar os dois conceitos e formular alternativas de maior rigor lógico, se for o caso.

3. Considero a sua intervenção muito útil, pelo que agradeço.

Abraços

Mtnos Calil

PS. -IMPORTANTE -  A psicoterapia semântica requer, dentre outras providências, a remoção do TRANSFORMADOR INTERNO PSICO-SEMÂNTICO que vai se estruturando em nossa mente desde a infância. Veja, BW, o que o seu impaciente transformador fez com minhas palavras.

Eu disse - Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

Você disse - À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis.

Meu comentário sobre a sua adulteração:

a) Como está claramente exposto eu não disse que você não tem mais relações amigáveis com o espírito cientifico

b) O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese

c) O rigor semântico que eu proponho, infelizmente não pode prescindir do rigor gramatical. Por isso devo informar ao amigo que antes de palavras do gênero masculino não se usa crase.

d) Apreciei muito a sua ordem para eu conceituar o “ espírito cientifico” do qual carecem muitos cientistas, segundo é claro, o meu conceito. Meu, porém não narcísico, diga-se de passagem.

Obs. A sua ordem justifica a hipótese lógico-cientifica de que o amigo apresenta traços de uma personalidade autoritária.




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2014 23:55

Mtnos escreveu: o fato de você me chamar de “Dicionário Mtnos” ao invés de me irritar, resultou  numa discreta gargalhada.
 
Olá Mtnos
 
Certamente fui mal interpretado. Eu estava me referindo ao dicionário Mtnos, aquele que embora não tenha sido compilado em uma obra única, lê-se em suas mensagens. Em nenhum trecho de minha msg chamei o Houaiss de «Dicionário Houaiss». Ipsis litteris, em nenhum momento o chamei de «Dicionário Mtnos».
 
Se você gargalhou, ótimo! Mas se isto foi fruto da pressuposição que eu tive a intensão de lhe irritar... Será que Freud explica?
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
  
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
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Sent: Saturday, December 13, 2014 9:01 PM
Subject: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
 
 

Olá Alberto de Mesquita Filho.

Antes de mais nada devo agradecer pela lenha que você jogou na fogueira e confesso que o Pesky Bee me contagiou tanto com o bom humor dele,   que o fato de você me chamar de “Dicionário Mtnos” ao invés de me irritar, resultou  numa discreta gargalhada.

1. A sua conceituação de representação como processo é lógica-matemática. Me refiro a apenas ao elemento processo que você chamou de operação. Isso fez despertar em mim o conceito que estava adormecido no meu inconsciente (ou nos meus neurônios cognitivos) segundo o qual a REPRESENTAÇÃO É UM PROCESSO E, SENDO UM PROCESSO É CONSTITUIDA DE VÁRIAS ETAPAS. 

2. Os dicionaristas em geral não são muito úteis para a identificação dos melhores significados para as palavras, já que eles adoram a sinonímia e a polissemia, que são, por assim dizer, o seu ganha pão. Porém às vezes, de tanto repetirem o que se escreve neste mundo, aleatoriamente dão contribuições interessantes, como parece ser essa que você recolheu do Houaiss.

3. Como eu criei um conceito  para conceito, antes de jogá-lo na lixeira da linguística, vou ter que conceituar cada um dos seus elementos contidos nesta frase:

“Conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto.”

4. Você diz que o meu  conceito de conceito “valoriza em demasia a lógica matemática”.

O termo demasia denota quantidade. Mas um olhar quantitativo para a frase que descreve o conceito de conceito,  revela que a lógica matemática ocupa no máximo 1/3 dos conceitos expostos.

Me parece então que o seu quantitômetro estava desregulado no momento em que você fez essa medição.

5. O que eu fiz agora foi apenas uma nota introdutória à resposta que darei para a sua mensagem. Estou terminando a resposta da ultima mensagem do Belmiro, e em seguida me dedicarei à sua.

Obrigado

Abraços

Mtnos Calil ( sem “i” depois do “M”)

Ps. Ainda que a inferência pudesse ter algum papel na formação dos conceitos – e isso nós temos que verificar com muita atenção – me parece óbvio que a representação é o processo hegemônico.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
FROM: Betto Sarafelli <sarafelli@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2014 00:03

Essa deixa é ótima para que eu possa expor uma minha ideia

Aos que se acham superiores, por terem, simplesmente, maquiado os velhos cadáveres e por viverem satisfeitos com isso… (aquelas velhas referências de referências).

Quando dizes: Mas indiferente a tudo, o elétron não é uma carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.  Vejo, pelo menos, três falhas que eu mesmo, não cometeria.

Se fosse eu que pronunciasse esse bordão, diria, simplesmente, desse modo: Mas, indiferente a tudo, o elétron não é uma carga coulombiana, a terra se move e a história se repetirá.  Seja lá o que isso signifique para você.  1ª falha, falta a vírgula antes do adjetivo “indiferente”. 2ª falha, para o conceito de “carga coulombiana”, só existe uma definição que é intrínseca a ela, que é o de carga elétrica, seja positiva ou negativa.  3ª falha, dupla finalização de uma mesma ideia. Não deveria haver ponto final em “…e a Terra se move (ponto). E a história se repetirá(ponto).  São duas afirmações indevidas quando deveria ser uma só. Sem falar na ideia geral que não faz muito, nem mesmo para um físico convencional.

Sarafelli

Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sábado‎, ‎13‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎22‎:‎55
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

Mtnos escreveu: o fato de você me chamar de “Dicionário Mtnos” ao invés de me irritar, resultou  numa discreta gargalhada.
 
Olá Mtnos
 
Certamente fui mal interpretado. Eu estava me referindo ao dicionário Mtnos, aquele que embora não tenha sido compilado em uma obra única, lê-se em suas mensagens. Em nenhum trecho de minha msg chamei o Houaiss de «Dicionário Houaiss». Ipsis litteris, em nenhum momento o chamei de «Dicionário Mtnos».
 
Se você gargalhou, ótimo! Mas se isto foi fruto da pressuposição que eu tive a intensão de lhe irritar... Será que Freud explica?
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
  
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
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Sent: Saturday, December 13, 2014 9:01 PM
Subject: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
 
 

Olá Alberto de Mesquita Filho.

Antes de mais nada devo agradecer pela lenha que você jogou na fogueira e confesso que o Pesky Bee me contagiou tanto com o bom humor dele,   que o fato de você me chamar de “Dicionário Mtnos” ao invés de me irritar, resultou  numa discreta gargalhada.

1. A sua conceituação de representação como processo é lógica-matemática. Me refiro a apenas ao elemento processo que você chamou de operação. Isso fez despertar em mim o conceito que estava adormecido no meu inconsciente (ou nos meus neurônios cognitivos) segundo o qual a REPRESENTAÇÃO É UM PROCESSO E, SENDO UM PROCESSO É CONSTITUIDA DE VÁRIAS ETAPAS. 

2. Os dicionaristas em geral não são muito úteis para a identificação dos melhores significados para as palavras, já que eles adoram a sinonímia e a polissemia, que são, por assim dizer, o seu ganha pão. Porém às vezes, de tanto repetirem o que se escreve neste mundo, aleatoriamente dão contribuições interessantes, como parece ser essa que você recolheu do Houaiss.

3. Como eu criei um conceito  para conceito, antes de jogá-lo na lixeira da linguística, vou ter que conceituar cada um dos seus elementos contidos nesta frase:

“Conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto.”

4. Você diz que o meu  conceito de conceito “valoriza em demasia a lógica matemática”.

O termo demasia denota quantidade. Mas um olhar quantitativo para a frase que descreve o conceito de conceito,  revela que a lógica matemática ocupa no máximo 1/3 dos conceitos expostos.

Me parece então que o seu quantitômetro estava desregulado no momento em que você fez essa medição.

5. O que eu fiz agora foi apenas uma nota introdutória à resposta que darei para a sua mensagem. Estou terminando a resposta da ultima mensagem do Belmiro, e em seguida me dedicarei à sua.

Obrigado

Abraços

Mtnos Calil ( sem “i” depois do “M”)

Ps. Ainda que a inferência pudesse ter algum papel na formação dos conceitos – e isso nós temos que verificar com muita atenção – me parece óbvio que a representação é o processo hegemônico.



SUBJECT: Lógica e precisão na comunicação com Alberto - eu, o dicionário?
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2014 00:07

Prezado Alberto.

Me explica por favor o que você quis dizer com esta frase que não ficou claro para mim:

Já segundo o dicionário Mtnos......

Obrigado!

Mtnos Calil

Ps. Depois desta frase veremos se é o caso de consultar o Dr. Freud.

 

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 23:50
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

Mtnos escreveu: o fato de você me chamar de “Dicionário Mtnos” ao invés de me irritar, resultou  numa discreta gargalhada.

 

Olá Mtnos

 

Certamente fui mal interpretado. Eu estava me referindo ao dicionário Mtnos, aquele que embora não tenha sido compilado em uma obra única, lê-se em suas mensagens. Em nenhum trecho de minha msg chamei o Houaiss de «Dicionário Houaiss». Ipsis litteris, em nenhum momento o chamei de «Dicionário Mtnos».

 

Se você gargalhou, ótimo! Mas se isto foi fruto da pressuposição que eu tive a intensão de lhe irritar... Será que Freud explica?

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com..br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

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Sent: Saturday, December 13, 2014 9:01 PM

Subject: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

Olá Alberto de Mesquita Filho.

Antes de mais nada devo agradecer pela lenha que você jogou na fogueira e confesso que o Pesky Bee me contagiou tanto com o bom humor dele,   que o fato de você me chamar de “Dicionário Mtnos” ao invés de me irritar, resultou  numa discreta gargalhada.

1. A sua conceituação de representação como processo é lógica-matemática. Me refiro a apenas ao elemento processo que você chamou de operação. Isso fez despertar em mim o conceito que estava adormecido no meu inconsciente (ou nos meus neurônios cognitivos) segundo o qual a REPRESENTAÇÃO É UM PROCESSO E, SENDO UM PROCESSO É CONSTITUIDA DE VÁRIAS ETAPAS. 

2. Os dicionaristas em geral não são muito úteis para a identificação dos melhores significados para as palavras, já que eles adoram a sinonímia e a polissemia, que são, por assim dizer, o seu ganha pão. Porém às vezes, de tanto repetirem o que se escreve neste mundo, aleatoriamente dão contribuições interessantes, como parece ser essa que você recolheu do Houaiss.

3. Como eu criei um conceito  para conceito, antes de jogá-lo na lixeira da linguística, vou ter que conceituar cada um dos seus elementos contidos nesta frase:

“Conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto.”

4. Você diz que o meu  conceito de conceito “valoriza em demasia a lógica matemática”.

O termo demasia denota quantidade. Mas um olhar quantitativo para a frase que descreve o conceito de conceito,  revela que a lógica matemática ocupa no máximo 1/3 dos conceitos expostos.

Me parece então que o seu quantitômetro estava desregulado no momento em que você fez essa medição.

5. O que eu fiz agora foi apenas uma nota introdutória à resposta que darei para a sua mensagem. Estou terminando a resposta da ultima mensagem do Belmiro, e em seguida me dedicarei à sua.

Obrigado

Abraços

Mtnos Calil ( sem “i” depois do “M”)

Ps. Ainda que a inferência pudesse ter algum papel na formação dos conceitos – e isso nós temos que verificar com muita atenção – me parece óbvio que a representação é o processo hegemônico.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 18:49
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

Olá Mtnos

Vou tentar botar lenha nesta fogueira que você e o Belmiro deflagraram.

Segundo o dicionário Houaiss representação (rubrica: filosofia) é a «operação pela qual a mente tem presente em si mesma a imagem, a ideia ou o conceito que correspondem a um objeto que se encontra fora da consciência.»

De maneira bastante resumida, representação é uma operação pela qual captamos um conceito.

Já segundo o dicionário Mtnos, «conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto.»

Estaríamos andando em círculo? Talvez sim, pois o mesmo dicionário (Houaiss) afirma que conceito (rubrica: filosofia) é a «representação mental de um objeto abstrato ou concreto, que se mostra como um instrumento fundamental do pensamento em sua tarefa de identificar, descrever e classificar os diferentes elementos e aspectos da realidade.»

Também não vejo grandes incongruências, se é que existem, no que diz o dicionário Belmiro, haja vista que, e segundo o dicionário Houaiss, inferência (rubrica: filosofia) é a «operação intelectual por meio da qual se afirma a verdade de uma proposição em decorrência de sua ligação com outras já reconhecidas como verdadeiras.»

De que maneira chegamos a conceituar ou a fazer a representação mental de um objeto? Não seria através de uma inferência? Não seria através de uma indução e/ou ligação com outros objetos já reconhecidos como verdadeiros? Se sim, eu diria que vocês estão discutindo o sexo dos anjos. Se não eu gostaria de saber como você «conceitua» esta «representação». OK, você falou em associação, mas vejo aí uma certa ambiguidade pois a inferência implica em ligação (ou associação) com coisas reconhecidas como verdadeiras, ainda que o objeto associado possa ser abstrato.

Deixemos de lado esta querela representação/inferência. Não vou dizer que o seu «conceito de conceito não conceitua nada» mesmo porque neste caso acho que o Belmiro exagerou um pouco e creio que foi aí que a coisa pegou fogo, e Freud explica. Acho apenas que o seu conceito de conceito valoriza em demasia a matemática. Neste caso prefiro a afirmação do Houaiss, posto que podemos OU NÃO utilizar a matemática, na dependência daquilo que pretendemos conceituar.

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Alberto
http://ecientificocultural.com...br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

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From: 'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]

Sent: Saturday, December 13, 2014 4:26 PM

Subject: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

Calma aí BW.

1. O que estamos discutindo agora é  se conceito é representação ou não.

Você está confundindo inferência com imaginação e com associação.

Quem nunca viu uma coisa, a informação que recebe da coisa pela primeira vez substitui a imagem de um objeto físico como o de uma árvore.

Por exemplo, o conceito de ET é formado pela DESCRIÇÃO do mesmo, sem que haja necessidade alguma de inferência bastando levar em conta o significado do termo extra -terrestre. O que ocorreu neste exemplo foi uma ASSOCIAÇÃO e não uma inferência.

2. Depois que resolvermos esta questão, poderemos fazer o exercício muito interessante sugerido por você (formular alguns conceitos).  No caso você também teria que apresentar o conceito de alguma coisa que eu sugerir.  Aí nós poderíamos analisar os dois conceitos e formular alternativas de maior rigor lógico, se for o caso.

3. Considero a sua intervenção muito útil, pelo que agradeço.

Abraços

Mtnos Calil

PS. -IMPORTANTE -  A psicoterapia semântica requer, dentre outras providências, a remoção do TRANSFORMADOR INTERNO PSICO-SEMÂNTICO que vai se estruturando em nossa mente desde a infância. Veja, BW, o que o seu impaciente transformador fez com minhas palavras.

Eu disse - Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

Você disse - À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis.

Meu comentário sobre a sua adulteração:

a) Como está claramente exposto eu não disse que você não tem mais relações amigáveis com o espírito cientifico

b) O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese

c) O rigor semântico que eu proponho, infelizmente não pode prescindir do rigor gramatical. Por isso devo informar ao amigo que antes de palavras do gênero masculino não se usa crase.

d) Apreciei muito a sua ordem para eu conceituar o “ espírito cientifico” do qual carecem muitos cientistas, segundo é claro, o meu conceito. Meu, porém não narcísico, diga-se de passagem.

Obs. A sua ordem justifica a hipótese lógico-cientifica de que o amigo apresenta traços de uma personalidade autoritária.

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Lógica e precisão na comunicação com Alberto - eu, o dicionário?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2014 00:56

Mitnos escreveu:
Me explica por favor o que você quis dizer com esta frase que não ficou claro para mim:
Já segundo o dicionário Mtnos......
 
Xá de sê chato, meu! Interprete como quiser! O que eu pretendi dizer foi: Segundo o Mtnos tem expresso em suas mensagens...
 
Fui!
 
[ ]´s
Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
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Sent: Sunday, December 14, 2014 12:07 AM
Subject: [ciencialist] Lógica e precisão na comunicação com Alberto - eu, o dicionário?
 
 

Prezado Alberto.

Me explica por favor o que você quis dizer com esta frase que não ficou claro para mim:

Já segundo o dicionário Mtnos......

Obrigado!

Mtnos Calil

Ps. Depois desta frase veremos se é o caso de consultar o Dr. Freud.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 23:50
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

Mtnos escreveu: o fato de você me chamar de “Dicionário Mtnos” ao invés de me irritar, resultou  numa discreta gargalhada.

Olá Mtnos

Certamente fui mal interpretado. Eu estava me referindo ao dicionário Mtnos, aquele que embora não tenha sido compilado em uma obra única, lê-se em suas mensagens. Em nenhum trecho de minha msg chamei o Houaiss de «Dicionário Houaiss». Ipsis litteris, em nenhum momento o chamei de «Dicionário Mtnos».

Se você gargalhou, ótimo! Mas se isto foi fruto da pressuposição que eu tive a intensão de lhe irritar... Será que Freud explica?

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com..br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


SUBJECT: RES: [ciencialist] Lógica e precisão na comunicação com Alberto - eu, o dicionário?
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2014 03:15

Viu, como a precisão linguística incomoda?

 

O Alberto me explicou agora o que escapou à minha pobre imaginação:

 

Com a expressão “Dicionário Mtnos” ele quis dizer “Segundo o Mtnos tem expresso em suas mensagens”.

 

A semelhança entre as duas expressões é tão grande quanto a da água e do vinho.

 

Mas agora eu tenho certeza sobre algo que não tinha: que essa precisão semântica da comunicação incomoda muito os humanos.

Por isso eu devo esclarecer que a proposta desta nova linguagem matematizada é restrita a algumas ocasiões e atividades.

Se o impulso freudiano que gerou a construção do “Dicionário Mtnos” fosse conscientizado, o meu potencial amigo Alberto poderia manter o estranho dicionário na frase, acompanhado da sua tradução.

 

Restaria ver, porém qual foi a intenção do inconsciente nesta construção, o que requer uma análise psico-linguistica , a qual   me tornaria  insuportavelmente chato (rsrsrsrsrsrs).

 

Portanto vou poupar meu amigo desta análise deixando-lhe um cordial abraço

 

Mtnos, um critico dos dicionaristas apaixonados pela sinonímia e pela polissemia.

(sem “i” depois do “M”.)  

 

Ps1. Alberto me sugeriu “interpretar” o que ele disse como eu quisesse. Porém, o sistema LPC me proíbe terminantemente de interpretar as palavras e frases dos outros. O máximo de liberdade que ele me concede é de analisar o que os outros falam ou escrevem, o que requer que eu entenda direitinho o que está dito, o que por sua vez exige que eu faça perguntas de esclarecimento. É melhor então não analisar nada. (rsrsrs)

Ps2. Onde será que o Alberto foi? Ou ele usou a palavra “fui” num outro sentido que não o do verbo ir? É curioso como a palavra IR adquiriu formas estranhas como vou, fui, etc. Que esse verbo seja irregular, vá lá. Mas não precisaria sofrer de tamanha irregularidade, né?  Pera aí... se não fosse a irregularidade, o que diríamos no lugar de VOU? IOU?  Felizmente o LPC não quer mudar a forma das palavras, só o conteúdo!

 

 

=======================================

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: domingo, 14 de dezembro de 2014 00:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Lógica e precisão na comunicação com Alberto - eu, o dicionário?

 

 

Mtnos escreveu:

Me explica por favor o que você quis dizer com esta frase que não ficou claro para mim:

Já segundo o dicionário Mtnos......

 

Xá de sê chato, meu! Interprete como quiser! O que eu pretendi dizer foi: Segundo o Mtnos tem expresso em suas mensagens...

 

Fui!

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

***************************************

Sent: Sunday, December 14, 2014 12:07 AM

Subject: [ciencialist] Lógica e precisão na comunicação com Alberto - eu, o dicionário?

 

 

Prezado Alberto.

Me explica por favor o que você quis dizer com esta frase que não ficou claro para mim:

Já segundo o dicionário Mtnos......

Obrigado!

Mtnos Calil

Ps. Depois desta frase veremos se é o caso de consultar o Dr. Freud.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 23:50
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

Mtnos escreveu: o fato de você me chamar de “Dicionário Mtnos” ao invés de me irritar, resultou  numa discreta gargalhada.

Olá Mtnos

Certamente fui mal interpretado. Eu estava me referindo ao dicionário Mtnos, aquele que embora não tenha sido compilado em uma obra única, lê-se em suas mensagens. Em nenhum trecho de minha msg chamei o Houaiss de «Dicionário Houaiss». Ipsis litteris, em nenhum momento o chamei de «Dicionário Mtnos».

Se você gargalhou, ótimo! Mas se isto foi fruto da pressuposição que eu tive a intensão de lhe irritar... Será que Freud explica?

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com...br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

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SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2014 09:38

Olá,

 

 

"Mtnos mitnou o seguinte : "CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO"

 

 

Aquele que fez a declaração de que você criou uma coisa inútil nos 90 dias, tem razão, segundo penso.

Contudo, mudei meu conceito de certo e errado em relação a teorias: não existem teorias erradas. Existem teorias, ou conceitos,  não adequadas a um dado contexto.

 

Por outro lado, em física, alguns objetos físicos podem ter sua conceituação inteiramente em termos matemáticos. É o caso de conceitos primitivos, entre outros, como tempo, sobre o que vou pincelar algo de meu entendimento na sequência.  E, ainda, partículas como o elétron, entre outras, têm sua conceituação vinculada a estruturas matemáticas, campos(estruturas matemáticas), etc.

 

Não me parece adequado você agregar ao conceito acima um ramo estrutural do pensamento humano, real, que, apesar de ser, também, uma linguagem, não tem, de maneira alguma, qualquer paralelo com a linguagem de que você trata, para conceituar tudo, inclusive o conceito de conceito, cujo resultado, segundo vossas incursões filológas, é preciso conceituar e...depois conceituar, numa circularidade que é tão longa quanto se possa querer.

 

Eu falei acima em realidade. Antes que você pergunte o que é realidade, eu lhe digo o que é:

 

para mim, realidade é tudo quanto se pode medir com réguas e relógios, em relação a um dado referencial,  só nele e em mais nenhum outro. Com isto, quero vos dizer o seguinte: realidade continua sendo uma coisa relativa, porém passível de medição. Segundo este conceito de realidade, há tantas percepções da realidade quanto o sejam os referenciais que podemos escolher. Que são infinitos!.

 

Agora, em cada sistema observacional há, evidentemente, a inferência inexorável da consciência nossa de cada dia que, através de réguas e relógios, permite definir e conceituar os objetos e fenômenos da Natureza. Há coisas comuns a todos os referenciais, exemplo: a estrutura mental, que permite a interpretação do observável, a realidade das medidas com réguas e relógios, que são as únicas corretas para aquele referencial específico. E, claramente, a matemática, que é a mesma para todos, que independe do observador, é soberana e está acima de quaisquer conceitos que não sejam estritamente operacionais. Nos seus noventa dias, você não pensou nesses termos, ou estou enganado?.

 Devo acrescentar o seguinte, sobre a relação entre os referenciais, em termos de comparação observacionais, que é muito simples:  não se pode comparar, sem critérios, o observável de um referencial, a partir de outro referencial. Pois, como conceituado mais acima, a realidade de um referencial é só dele, e de mais nenhum. Isto, em relatividade, por exemplo, costuma dar um nó, com a eclosão de saudáveis, inócuos e falsos paradoxos, mas que criam confusões a valer.Um deles(existem dezenas de outros), e o mais importante: o Paradoxo dos Gêmeos, sobre o que pretendo um dia voltar o assunto. Pois, para mim, não foi esgotado ao longo das últimas discussões ocorridas por aquí, lembram?  Talvez voltemos a discussões essencialmente científicas, objetivas. É sempre um assunto palpitante e cheio de informações para dar. Eu goistchu!

 

A ciência tem fornecido os meios para, fugindo da subjetividade, garantir  conceitos universais, que lhe sejam de mais valia. A relatividade, em especial, é mestra nisso.

Vou citar uns exemplos cruciais, e atuais, por sua própria Natureza:

 

Tempo

 

O que é tempo?  Há trilhões de anos que as consciências querem saber o que diabos é isso. Não há, até este segundo aquí, algo objetivo, a respeito. Mas sabemos usar o conceito-ainda que com a caracterização capenga - como um parâmetro essencial para definir coisas, medir, comparar, construir e...viver. Mas a essência mesmo, nope!  A não ser que tempo é o que sabemos o que é, mas não sabemos, mesmo, o que é, parafraseando o filósofo Agostinho.

 

Para mim, as inquietações acabaram quando entendí que tempo é nada mais nada menos do que um parâmetro usado para medir a duração das coisas do Universo, suas modificações, enfim. Todas.

E, para mim, este foi conceito que permitiu estruturar a ciência, em todas as suas formas, da maneira que hoje conhecemos.

 

Um conceito simples, direto, claro e objetivo. E sobretudo útil, que é o que interessa à ciência.

 

Idade de um objeto.

 

Associado a o conceito de tempo, há o conceito de idade de um objeto, ou sistema. Outro nó górdio.

 

Há uma maneira de definir a idade de um objeto, tal que independa de um referencial?

Resposta: sim.

 

Mas até o advento da relatividade, não havia. A idade era o que se podia medir com réguas e relógios, em qualquer situação. Mas, imagine alguém isolado, usando um relógio do tipo "roskoff", defeituoso, ou o calendário. Certamente, se tomar como parâmetro esse equipamento, estará roubado...

 

Mas aí vem a relatividade e define, objetivamente, a idade de um objeto, entre dois instantes, digamos, seu  nascimento e o agora:

 

ela informa que a idade de um objeto, entre dois instantes,  simplesmente,  é o comprimento da linha de mundo do objeto entre aqueles instantes.

 

Esse comprimento, obtido com um relógio que se move com o referencial, em repouso em relação a ele,  dá o verdadeiro valor para a idade. A linha de mundo é uma "trajetória" temporal, matemática,  manuseável como outra qualquer. E a objetividade disso?

Resposta: é garantida pela matemática, através de uma equação, de larga aplicação na ciência, devida a Minkowski, que  permite encontrar o intervalo temporal entre dois eventos, no espaçotempo,  como nascimento e  aniversário, por exemplo. Qual seria o relógio adequado, então? Deve ser, em qualquer caso, um relógio que se mova com o objeto. Em nosso caso, o relógio, seria o nosso próprio relógio biológico. Do ponto de vista científico, isto mata a questão.

E cada tem o seu.

Tem outra questão nesta conceituação operacional, para você mtnoszar: imagine duas pessoas que nasceram no mesmo instante e 40 anos depois uma parece estar com 50 anos, enquanto a outra pessoa parece estar com 30, os 40 anos sendo aquele fornecido pelo relógio de parede da casa deles(não são irmãos, apenas primos...). Isto é muito comum, não é? Talvez valha a pena tentar desminlinguir esta questão, pois não?

 

Trata-se da questão do parece mas não é, que nada tem a ver com relatividade.

 

Há outros conceitos de entidades físicas, que carecem de muito choro e muita vela, para serem caracterizados. Então, a matemática entre como ferramenta do "deixa disso, é por aquí, rapaz! . Mas ficará para outra oportunidade, a depender de vossos questionamentos.

 

Resumindo: não há como associar uma lógica-matemática a um conceito para vaca.

 

Sds,

Victor.

 

  

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 17:33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

Como já disse, conceito é algo muito difícil de ser elaborado na maioria dos casos. Para ser útil, um conceito necessita ser objetivo e preciso se aplicando apenas à coisa conceituada. O conceito de conceito é algo do tipo. Por ser de difícil conceituação, concordo que a melhor palavra chave talvez não seja inferência, mas muito menos representação. Conceitos abstratos não são passíveis de representação, no máximo de uma analogia. Com relação ao seu comentário O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese tenho a dizer que foi sim uma sugestão através do uso da ironia. Aliás, os seus textos e títulos de thread são recheados de ironia.

Em tempo, não é de bom alvitre você (não vou lhe chamar de amigo como você o fez, pois o conceito de amigo não se aplica nesse caso segundo o rigor semântico) ficar palpitando sobre a personalidade alheia sem um conhecimento mais profundo da pessoa. 

 

*BW*

 

Em Sábado, 13 de Dezembro de 2014 10:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Calma aí BW.

 

1. O que estamos discutindo agora é  se conceito é representação ou não.

Você está confundindo inferência com imaginação e com associação.

Quem nunca viu uma coisa, a informação que recebe da coisa pela primeira vez substitui a imagem de um objeto físico como o de uma árvore.

Por exemplo, o conceito de ET é formado pela DESCRIÇÃO do mesmo, sem que haja necessidade alguma de inferência bastando levar em conta o significado do termo extra -terrestre. O que ocorreu neste exemplo foi uma ASSOCIAÇÃO e não uma inferência.

 

2. Depois que resolvermos esta questão, poderemos fazer o exercício muito interessante sugerido por você (formular alguns conceitos).  No caso você também teria que apresentar o conceito de alguma coisa que eu sugerir.  Aí nós poderíamos analisar os dois conceitos e formular alternativas de maior rigor lógico, se for o caso.

 

3. Considero a sua intervenção muito útil, pelo que agradeço.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

PS. -IMPORTANTE -  A psicoterapia semântica requer, dentre outras providências, a remoção do TRANSFORMADOR INTERNO PSICO-SEMÂNTICO que vai se estruturando em nossa mente desde a infância. Veja, BW, o que o seu impaciente transformador fez com minhas palavras.

 

Eu disse - Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

 

Você disse - À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis. 

 

Meu comentário sobre a sua adulteração:

 

a) Como está claramente exposto eu não disse que você não tem mais relações amigáveis com o espírito cientifico

b) O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese

c) O rigor semântico que eu proponho, infelizmente não pode prescindir do rigor gramatical. Por isso devo informar ao amigo que antes de palavras do gênero masculino não se usa crase.

d) Apreciei muito a sua ordem para eu conceituar o “ espírito cientifico” do qual carecem muitos cientistas, segundo é claro, o meu conceito. Meu, porém não narcísico, diga-se de passagem.

 

Obs. A sua ordem justifica a hipótese lógico-cientifica de que o amigo apresenta traços de uma personalidade autoritária.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 14:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.brãAssunto: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

 

 

Conceito é sim uma inferência. A coisa conceituada deve ser entendida (ou vislumbrada) mesmo por alguém que nunca a tenha visto, ou ouvido falar sobre ela. Deve ser única e precisa e por isso mesmo muito difícil de ser elaborada. Além disso deve se referir unicamente ao objeto conceituado e a nenhum outro mais. Na sua frase:

*Uma simples frase como“água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água.*

 

Observe que seu conceito de água serve também para cerveja, suco, refrigerante etc. Logo, não é um conceito preciso. Na verdade, nem sequer é um conceito. É simplesmente um qualificativo da água. Conceituar algo é ter a capacidade de expressá-lo com uma frase de forma que alguém totalmente ignorante à respeito possa criar em sua mente uma interpretação sobre esse algo, o que ele é, o que faz, eventualmente para que serve e eventualmente associando a ele uma imagem.

 

Para não me delongar, pois preciso ir tomar mais uma cerveja, desafio-o a me fornecer o conceito de um objeto muito simples: uma caneta esferográfica. Naturalmente quero ver contemplados os aspectos lógico-matemáticos envolvidos. E lembro também que esse conceito deve ser útil para esclarecer a um ET que acabou de chegar à Terra, fala bem o português, e vendo o tal objeto, perguntou o que é.

 

*BW*

 

P.S. À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis. 

 

Em Sábado, 13 de Dezembro de 2014 7:22, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

 

“Conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto”  (MC)-  terá sido essa construção produto de um delírio conceitual?

 

É o que sugere a colocação de BW, ao dizer que este conceito que eu criei para a palavra conceito não conceitua nada, sendo o seu (dele) conceito  o correto:

 

“Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa, de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve”. (BW)

 

Ele afirma que conceito é uma “inferência” e eu fui vitimado por uma convicção ferrenha de que conceito é uma “representação”.

Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

O curioso é que sequer eu tive que passar por um breve namoro linguístico com a inferência para escolher a representação como vitima do meu casamento.

O conceito é uma palavra e todas as palavras representam o objeto (mental ou material) à qual se referem.

 

A minha tarefa, para o azar do meu “desqualificador” é que a demonstração de que o conceito não é uma inferência vai ser muito fácil de executar, pela simples razão de que a inferência é um processo dedutivo, enquanto a formação de um conceito se dá através de um contato visual direto do conceituador com a coisa a ser conceituada, quando se forma uma IMAGEM da coisa. Essa imagem é capturada pelos nossos neurônios e fica arquivada em nossa memória. Assim nós podemos identificar uma árvore sem inclusive ter necessidade de recorrer à imagem da mesma – ou essa imagem passa por nossa mente consciente a uma velocidade supersônica que mal a percebemos.

 

Aguardamos agora a manifestação do nosso “desqualificador” que terá pela frente, segundo me parece, a missão impossível de demonstrar que conceito é uma “inferência”. E para o azar dele, não consegui localizar no Google sequer UM resultado no qual apareça o termo “ conceito é inferência”.  (segundo alguns a palavra “termo” não deve ser usada como sinônimo da palavra “palavra” e sim como eu a usei, para designar uma expressão, constituída por um conjunto de palavras. ) Já o termo "conceito é a representação" aparece milhares de vezes.

 

Neste bom embate semântico vamos tentar descobrir as causas psicológicas que levaram BW a desqualificar o meu conceito de conceito sem revelar o menor interesse em saber como eu cheguei a formulá-lo já que gastei um tempão para isso. Será que nestes 90 dias, minha pesquisa sobre o tema teria sido tão inútil? Teria sido eu vitima de algum grave transtorno mental?

 

É o que veremos, pois tenho o privilégio de contar com a assessoria de uma psicoterapeuta que está me ajudando a fazer uma revisão dos meus 18 anos de análise freudiana não ortodoxa. Eu não precisei deste tempo todo para me curar. Depois da cura usei essa análise para mergulhar no misterioso mundo dos nossos processos mentais para o qual fui atraído na adolescência. Já passei inclusive meu livro eletrônico “Lógica na comunicação humana” para ela, onde temos algumas justificativas da minha pretensa conceituação da palavra conceito.  

 

Como os psicoterapeutas têm nas “palavras e conceitos” a ferramenta básica de seu trabalho, creio que a minha terapeuta poderá identificar o transtorno psico-semântico que o BW está me atribuindo. Ele não disse claramente que sofro ou sofri de qualquer transtorno desta natureza. Porém alguém que perde 90 dias de pesquisa para descobrir o que é conceito e com base nesta pesquisa cria um conceito de conceito inútil, deve ter sido, no meu entendimento,  vitima de algum sério transtorno.

 

Proponho que o BW respire fundo para evitar que um impulso de fúria narcísica o leve a quebrar o teclado de seu computer ao responder a esta minha defesa estruturada com base nos mais puros princípios da lógica.

 

Abraços terapêuticos

Mtnos Calil

 

Ps1. O que eu espero é que seja detectado um equivoco lógico na minha definição de conceito para  que eu possa corrigir este equivoco na 2ª. edição do livrinho eletrônico, explicando direitinho a coisa equivocada. Na minha fantasia literária todos os livros deveriam ter uma 2ª. edição baseada na critica feita à 1ª. edição, por pessoas qualificadas e desqualificadas.

 

Ps2. Os sábios são humildes? Então ABAIXO O NARCISISMO! (e também a inveja que é sub-produto dele, pois humildade e inveja são conceitos-atitudes radicalmente opostos). Se a pessoa humilde é sábia daí se deduz que ela não sofre de nenhuma frustração intelectual, sendo que a frustração é a emoção que detona o processo da inveja.

 

Ps3. Vou consultar minha psicoterapeuta a respeito desta frase do Safarelli:

 

A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".

 

Segundo o  o meu diagnóstico de amador, o autor da frase inverteu as bolas, pois o evidente é que filósofos e cientistas deveriam informar o significado que estão atribuindo à palavra pensamento, ao menos numa notinha de rodapé, para que assim o leitor não seja vitimado por seus (deles) caprichos  linguísticos.

 

E por falar em pensamento, estamos numa época de tamanha crise em nossa sociedade (des) humana, que a nossa salvação, dependeria de uma REFORMA DO PENSAMENTO.(Edgar Morin)

 

Ps4. Reproduzo abaixo o trecho do livrinho eletrônico que aborda o conceito do conceito.

 

CONCEITO

 

A origem do conceito

 

O conceito tem sua origem na fronteira entre o físico e o mental, onde nasce o processo de “representação mental”. A primeira etapa deste processo coincide com a percepção. Percebemos visualmente uma árvore que passa a ser "representada" em nossa mente pela imagem de árvore. Lembramos que, segundo sugere Karl Abel, “nossos conceitos devem a sua existência a comparações”, sendo a percepção de árvore automaticamente acompanhada da percepção de outro (s) objeto (s).

 

A segunda etapa do processo de "representação mental" consiste na identificação. Quando vimos uma árvore pela primeira vez, a sua imagem foi arquivada em nossa memória e, a partir daí, todas as vezes que nos confrontamos com uma árvore, seja “ao vivo”, numa pintura, num desenho ou simplesmente ao ouvir a palavra árvore, imediatamente identificamos o objeto árvore, através da associação (relação) entre o que estamos vendo ou ouvindo e a figura arquivada em nossa memória, que surge à nossa mente consciente.

 

Os processos de percepção e identificação constituem a fase sensível da representação, na qual é determinante a presença dinâmica de impulsos sensoriais. Com o tempo, a representação sensível se transforma em representação conceitual, ou seja, em conceito puro. Isto não significa que o conceito se separa dos elementos sensíveis que lhe deram origem. Apenas os mantém num nível subjacente. Essa pureza do conceito foi utilizada, entretanto, por Kant para justificar a existência de um conhecimento puro "a priori":

 

"Toda a representação, na qual não há traço daquilo que pertence à sensação chamo pura (em sentido transcedental). A forma pura das intuições sensíveis em geral, na qual todas as características dos fenômenos são percebidos pela intuição sob certas relações, encontra-se 'a priori' no espírito". (Emanuel Kant,  "Crítica da Razão Pura")

 

Todavia, a pureza de um conceito não implica o seu caráter "a priori". Pelo contrário: o conceito se forma em sua pureza para desempenhar a função de representante do objeto que lhe serve de origem e referência. O que pode ser dado como "a priori" ou numa linguagem mais moderna, "inato", é a condição mental que permite a formação de conceitos puros. Os conceitos são portanto, todos "a posteriori" e nascem com base na experiência, sendo a imaginação criadora, uma experiência em si mesma, na medida em que consiste numa "atividade mental".

 

Conceito primário

          

Para se ter em mente o conceito de ‘água’ como algo que mata a sede, as palavras contidas na frase "a água mata a sede" não são necessárias. O bebê sente sede, bebe água e a sensação incômoda da sede desaparece. A relação água–sede é suficiente para formar um conceito. A mente do bebê processa esta relação internamente, reproduzindo a relação corpórea (fisiológica).  A palavra água, que nasce muito mais tarde, tem por função "representar" o conceito, atendendo a uma necessidade de comunicação: ao sentir sede, o bebê pode pedir água vocalizando, de modo ainda embrionário, a palavra água. 

 

A função - chave da palavra é portanto, representar vocalmente o conceito. O grito do homem primitivo, sinalizando a presença de um animal feroz, é uma expressão embrionária que sintetiza  idéias e emoções, enquanto a palavra escrita tem uma função social mais complexa, como já foi mencionado. Chamamos de primário o conceito que nasce antes da palavra.

 

A exatidão do conceito primário

 

Ao contrário do que seu uso corrente possa sugerir, a palavra conceito  é um dos termos abstratos mais exatos construídos pelo pensamento humano.

 

O conceito pode ser definido como a “representação lógico - matemática da essência de um objeto.” Distingue-se da palavra “definição” pelo fato de desconsiderar as características não essenciais do objeto. A essência do objeto cadeira, um substantivo concreto, consiste nos elementos básicos que distinguem a cadeira de qualquer outro objeto. O conceito de cadeira é uma representação mental (sintética) dos dois elementos essenciais deste objeto: forma e função. A função da cadeira (servir de assento) é a mesma de outros objetos como o sofá, sendo necessária, portanto, uma referência à sua forma para identificar o seu conceito.

 

Conceito secundário

 

O conceito secundário é resultado de uma construção mental e recebe, na ciência, o nome de constructo. Não é, como o conceito primário, dado automaticamente pela percepção de objetos concretos e sensoriais. O conceito de água que se forma na mente de um bebê é resultante de uma elaboração mental primária. Já o conceito de água potável, é produto da criação científica: a água só é conveniente para uso humano, i.e., potável, quando satisfizer determinadas condições, sendo uma delas,  a ausência de sais minerais. Exemplos de conceitos secundários são o conceito de relatividade, na física, de inconsciente na psicologia, de classe social na sociologia e de felicidade, na filosofia. 

 

Sendo o produto da construção voluntária da mente humana - e muitas vezes voluntariosa -  os conceitos secundários acabam sofrendo a influência pessoal de seus criadores e se afastam freqüentemente da realidade que pretendem representar. Esta liberdade de criar conceitos desprovidos de rigor lógico, típica dos filósofos, é talvez o principal fator das confusões e ambigüidades tão comuns na linguagem humana. O tratamento científico da palavra -  que de modo algum implica o sacrifício de sua beleza ou espiritualidade -  constitui o único caminho para a universalização dos conceitos.

 

Os conceitos secundários podem sofrer alterações com o tempo, à diferença dos conceitos primários que são imutáveis tanto quanto os seus objetos de referência. Na ciência, os conceitos evoluem e se transformam, porém mantêm sempre o seu caráter lógico, pois reproduzem, sempre com exatidão, pelo menos uma parte da realidade. Mesmo o conhecimento dito popular é marcado pela certeza.

 

As técnicas antigas de plantio que tanto marcaram o processo civilizatório, potencializando a capacidade de criar e de produzir, exclusiva do ser humano, é uma das provas da exatidão do conhecimento popular.  Arado e irrigação nunca foram vítimas da ambigüidade lingüística. Assim muitas formas de conhecimento "popular" são mais exatas e científicas do que as categorias mais elevadas do saber como, por exemplo, o "conhecimento filosófico", feito de teorias que se negam umas às outras.

     

     Idéia e conceito. 

 

O uso da palavra "idéia" como sinônimo de conceito, prática corrente em nossa linguagem, é equivocado, pois a idéia é resultante do processo de pensar, enquanto o conceito é a matéria-prima do pensamento. Quando processamos conceitos, ordenando as palavras que representam estes conceitos, como na frase "a água mata a sede", formamos um conjunto conceitual que recebe o nome de idéia ou pensamento. Temos em nossa mente, entendida aqui como sede (é) do pensamento, arquivados três conceitos claros e distintos: água, mata (no sentido de eliminar) e sede (ê).

 

Neste exemplo, é através do ordenamento lógico, semântico e funcional (é função da água eliminar a sede e não da sede eliminar a água) destes três conceitos, que se forma uma idéia logicamente estruturada. A idéia (conceito secundário) é produto de um processamento complexo, enquanto o conceito primário é assimilado automaticamente.

 

Idéia é sinônimo de pensamento, quando pensamento designa não o processo (criativo) de pensar mas a resultante deste processo - ou seja, um pensamento. Ao pensar  "sobre"* os três conceitos, criamos a idéia de que a água mata a sede, traduzindo assim, em palavras, o fato (relação) de que a água mata a sede. As idéias, como as teorias, implicam sempre uma cadeia de conceitos representados pelas palavras. A criação de conceitos secundários, à diferença dos conceitos primários, requer, portanto, o uso da linguagem verbal.  

 

* Na verdade nós não pensamos "sobre" as coisas ou "a respeito" delas. O melhor uso do verbo pensar se obtém com o modo transitivo direto:  pensar as coisas é um modo de processá-las dando-lhes um arranjo lógico.

 

Não há idéia sem palavras. Enquanto o conceito primário é a matéria prima da palavra, as palavras são a matéria prima da do conceito secundário ou idéia. Para que as palavras isoladas formem uma idéia, elas têm que passar por um processo integrador – o ato de pensar. Exemplo: temos um conceito (primário) de cadeira (um objeto cuja função é servir de assento) e podemos ter a idéia de montar uma fábrica para produzir cadeiras. A "empresa", que produz cadeiras,  é um conceito secundário. Dependendo de seu sistema de referência, um mesmo conceito pode ser primário ou secundário. O conceito de cadeira que seu fabricante tem em mente é diferente do conceito de cadeira existente na mente de um bebê.

 

Teoria: um conjunto de conceitos secundários

 

A proposição "a água mata a sede" não é uma teoria. É apenas uma simples proposição conclusiva baseada num fato observado e constatado (verificado). Uma teoria a respeito deste fato explicará os processos físico-químicos através dos quais se dá a eliminação da sede pela ingestão de água. Essa teoria não processa os conceitos de água e sede, que lhe são dados "a priori".

 

Ao criar uma teoria para explicar como a água elimina a sede, não é mais necessário perguntar o que é a água e para que serve. O foco da investigação incide sobre os processos, cuja observação dará origem à criação de conceitos que tenham compatibilidade com os fatos observados - conceitos que descrevem como a água mata a sede.

 

Propriedades, funções e classificação dos conceitos

 

Propriedades  

 

· Precisão matemática

 

O conceito de árvore possui uma precisão matemática, na medida em que representa todas as árvores existentes. Esta exatidão é lógico-matemática, universal, inequívoca e axiomática, dispensando qualquer demonstração. 

 

· Identidade

 

O conceito é provido de uma identidade que o diferencia de todos os demais conceitos. Só existe um conceito de árvore, ainda que  possa ser desmembrado em vários sub – conceitos. Vegetal é um destes sub-conceitos. Madeira é outro.

  · Relação extrínseca

Todo conceito é relacional, na medida em que os objetos que representa estão sempre em relação uns com os outros. A árvore se relaciona com a terra, que por sua vez se relaciona com a água, a água com o oxigênio e assim, indefinidamente. A essa propriedade do conceito chamamos de relação extrínseca.

· Relação intrínseca

Para que o conceito de árvore se forme em nossa mente é necessária a propriedade lógica da relação, a que denominamos de "propriedade da relação intrínseca" do conceito. Sem essa propriedade não poderíamos identificar os objetos vistos anteriormente. Se vimos uma árvore localizada num jardim pela primeira vez, só a identificaremos numa segunda vez,  se a informação arquivada em nossa memória de algum modo “entrar em contato” com aquela árvore. Uma prova da existência desta propriedade intrínseca da relação é dada pelo teste de analogias do tipo “o pássaro está para a gaiola, assim como homem está para a...”, onde a resposta casa (ou similar) é resultante não dos termos pássaro e gaiola, mas da relação existente entre eles. A relação é portanto uma faculdade mental que precede e viabiliza a formação dos conceitos e das palavras que os representam.

· Transformação

O conceito não é uma cópia do objeto que representa, e sim uma versão transformada do mesmo. A árvore é aquilo que vemos na natureza. O conceito de árvore é uma síntese lógica resultante de um processo de transformação: é a árvore real transformada numa “idéia” de árvore, melhor dizendo, num "conceito" de árvore. 

Funções

· Representação 

Constitui função básica do conceito representar mentalmente os objetos que compõem o mundo material e imaterial, com a finalidade prática de mediar as relações do indivíduo com o seu meio ambiente.

· Compreensão da realidade.

Para se relacionar com o mundo em que vive, o homem precisa compreendê-lo: o conceito é o princípio para a compreensão de tudo o que existe no mundo real.

· Visão segmentada da realidade

Para compreender um mundo constituído de infinita diversidade de fatos e objetos, é preciso fragmentá-lo em pequenos cenários, permitindo, assim, a percepção segmentada. O conceito tem por função classificar os elementos que compõem cada cenário, possibilitando uma compreensão diferenciada de cada elemento.

Classificação

Os conceitos podem ser classificados:

a) Quanto à sua origem e processo de elaboração: primários e secundários;

b) Quanto ao campo do conhecimento em que se situam os objetos que representam: científico, artístico, musical, psicológico, matemático, religioso, filosófico, biológico e assim, indefinidamente.

DEFINIÇÃO

Tanto o conceito como a definição referem-se sempre a um dado objeto, concreto ou abstrato e têm por função designar as características do objeto a que se referem. Conceituar ou definir um termo é declarar seu significado, com a maior precisão possível, ou seja, "declarar o que a coisa é".  A definição se distingue, porém, do conceito por sua extensão: para formar uma definição é necessário um conjunto de conceitos integrados entre si.

 

A definição é continente para o conceito, mas o conceito não contém a definição. Dependendo, contudo, do grau de conhecimento de um objeto, a definição está mais próxima ou mais distante do conceito: quanto menor a extensão do conhecimento, maior é a possibilidade de conceito e definição terem sentidos equivalentes. 

 

Embora todos têm arquivado na memória um conceito de água, poucos conhecem a sua definição que é dada por sua composição química -  88,8% de oxigênio e 11,2% de hidrogênio. Uma simples frase como “água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água. A definição de água já exige a menção de seus elementos e propriedades químicas. 

 

Os limites de uma definição são, porém, variáveis. Uma definição pode se restringir a nomear os conceitos que a constituem, como pode também detalhar cada um destes conceitos. O conceito, porém, não tem esta flexibilidade, sendo uno e indivisível. A definição de uma cadeira em particular exige o detalhamento de todos os elementos que a constituem, inclusive os acidentais (“não essenciais”), como por exemplo, o tipo de matéria prima utilizado na sua fabricação.

 

Mtnos Calil

 

Ps. Se ainda existe neste mundo alguma importância na identificação de quem escreve o que, informo que o texto acima foi extraído de um livro eletrônico cuja primeira edição foi feita pela Editora Vivali. Porém estou me preparando psicologicamente para aceitar a proposta de Foucault e de Barthes que prenunciam a morte do autor. Nas palavras de Barthes esse enterro é assim comemorado:

 

“Na sua novela Sarrasine, Balzac, falando de um castrado disfarçado de mulher, escreve esta frase: «Era a mulher, com os seus medos súbitos, os seus caprichos sem razão, as suas perturbações instintivas, as suas audácias sem causa, as suas bravatas e a sua deliciosa delicadeza de sentimentos. - Quem fala assim? Será o herói da novela, interessado em ignorar o castrado que se esconde sob a mulher? Será o individuo Balzac, provido pela sua experiência pessoal de uma filosofia da mulher? Será o autor Balzac, professando idéias «literárias» sobre a feminilidade? Será a sabedoria universal? A psicologia romântica? Será para sempre impossível sabê-lo, pela boa razão de que a escrita é destruição de toda a voz, de toda a origem. A escrita é esse neutro, esse compósito, esse obliquo para onde foge o nosso sujeito, o preto-e-branco aonde vem perder-se toda a identidade, a começar precisamente pela do corpo que escreve”

Quem é o autor da tradução, pouco importa... aliás o nome dele nem aparece... cf. aqui: http://www.ufba2011.com/A_morte_do_autor_barthes.pdf

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 09:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] É a lógi=?UTF-8?Q?ca=2C__ mano_Pib=C3=B3filo=2C_=C3=A9_a_l=C3=B3gica.?=..

 

 

*MC* >>Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO.

 

Pois o seu conceito de conceito não conceitua nada. A linguagem, como forma de comunicação requer maior objetividade. Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve.

 

*BW*

 

Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 4:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

1. AGORA VOCÊ ME ABALOU PROFUNDAMENTE, Sarafa.

O PENSAMENTO É ALGO TÃO FANTÁSTICO QUE FOGE À COMPETÊNCIA DOS AURELIANOS PARA SER DEFINIDO. Há 50 anos estou querendo saber como funciona essa coisa e parece que nem em 500 anos vou descobrir.

 

2. Fui eu quem disse “o que é evidente não carece de prova”.  Viu agora como o fato de você excluir das suas respostas as mensagens que você está respondendo, MUTILA a comunicação, sacrificando a sua (dela) verdade?

 

3. “O que é evidente não carece de definição” – esta frase é sua.  Tudo que existe requer uma definição, sim senhor - ou seja uma atribuição de significado – para, simplesmente, que os humanos possam se entender quando fazem uso das palavras.  O desafio é definir algumas palavras que resistem tenazmente à definição. Por exemplo: qual seria o significado da palavra significado? O significado do verbo existir já começamos a discutir.

Lembro que não sairei daqui enquanto não tiver uma definição de  ciência e  de metodologia cientifica para colocar na manga do meu colete. O “feto” da minha definição de ciência em gestação é o seguinte:

“Ciência é conhecimento aplicado com base numa metodologia” . A nossa abelha aborrecida confundiu o feto com um recém-nascido. O nome técnico desta confusão é metonímia. Ele trocou a parte (o feto) pelo todo (o nascido)

 

Abraços resignados

*MC*

 

Ps. Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO. Um cara me disse que eu gastei muito tempo para criar uma coisa inútil. O que é útil para alguns pode ser inútil para outros. O pensamento é um exemplo desta utilidade/inutilidade, que pode também ser fonte de prazer e desprezar.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 09:12
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mtnos Calil,

 

A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".

 

Fazendo uso de suas próprias palavras, te respondo sobre a definição de "Pensamento", no contexto que foi empregado, então te digo; O que é evidente não carece de prova (ou melhor, de definição)!

 

O que "pensa" sobre isso?

 

 

Sarafelli

 

 

 


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SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
FROM: Betto Sarafelli <sarafelli@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2014 10:10

Cuma é omi???  Apesar de suas palavras não terem sido direcionadas para mim, não podia deixar passar isso em branco:

“Há trilhões de anos que as consciências querem saber o que diabos é isso”.

Victor, mesmo eventuais “consciências” alienígenas não devem ter “trilhões” de anos, pois o universo “big bânico” que você mesmo acredita existir, medido com suas réguas e seus relógios, só existe a uns 18, 36 “bilhões” de anos, um pouco mais, um pouco menos. 

Muito embora eu mesmo acredite que realmente devam existir tais “consciências” ancestrais, já que acredito que o universo é eterno.


Sarafelli 


Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎domingo‎, ‎14‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎08‎:‎37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

Olá,

 

 

"Mtnos mitnou o seguinte : "CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO"

 

 

Aquele que fez a declaração de que você criou uma coisa inútil nos 90 dias, tem razão, segundo penso.

Contudo, mudei meu conceito de certo e errado em relação a teorias: não existem teorias erradas. Existem teorias, ou conceitos,  não adequadas a um dado contexto.

 

Por outro lado, em física, alguns objetos físicos podem ter sua conceituação inteiramente em termos matemáticos. É o caso de conceitos primitivos, entre outros, como tempo, sobre o que vou pincelar algo de meu entendimento na sequência.  E, ainda, partículas como o elétron, entre outras, têm sua conceituação vinculada a estruturas matemáticas, campos(estruturas matemáticas), etc.

 

Não me parece adequado você agregar ao conceito acima um ramo estrutural do pensamento humano, real, que, apesar de ser, também, uma linguagem, não tem, de maneira alguma, qualquer paralelo com a linguagem de que você trata, para conceituar tudo, inclusive o conceito de conceito, cujo resultado, segundo vossas incursões filológas, é preciso conceituar e...depois conceituar, numa circularidade que é tão longa quanto se possa querer.

 

Eu falei acima em realidade. Antes que você pergunte o que é realidade, eu lhe digo o que é:

 

para mim, realidade é tudo quanto se pode medir com réguas e relógios, em relação a um dado referencial,  só nele e em mais nenhum outro. Com isto, quero vos dizer o seguinte: realidade continua sendo uma coisa relativa, porém passível de medição. Segundo este conceito de realidade, há tantas percepções da realidade quanto o sejam os referenciais que podemos escolher. Que são infinitos!.

 

Agora, em cada sistema observacional há, evidentemente, a inferência inexorável da consciência nossa de cada dia que, através de réguas e relógios, permite definir e conceituar os objetos e fenômenos da Natureza. Há coisas comuns a todos os referenciais, exemplo: a estrutura mental, que permite a interpretação do observável, a realidade das medidas com réguas e relógios, que são as únicas corretas para aquele referencial específico. E, claramente, a matemática, que é a mesma para todos, que independe do observador, é soberana e está acima de quaisquer conceitos que não sejam estritamente operacionais. Nos seus noventa dias, você não pensou nesses termos, ou estou enganado?.

 Devo acrescentar o seguinte, sobre a relação entre os referenciais, em termos de comparação observacionais, que é muito simples:  não se pode comparar, sem critérios, o observável de um referencial, a partir de outro referencial. Pois, como conceituado mais acima, a realidade de um referencial é só dele, e de mais nenhum. Isto, em relatividade, por exemplo, costuma dar um nó, com a eclosão de saudáveis, inócuos e falsos paradoxos, mas que criam confusões a valer.Um deles(existem dezenas de outros), e o mais importante: o Paradoxo dos Gêmeos, sobre o que pretendo um dia voltar o assunto. Pois, para mim, não foi esgotado ao longo das últimas discussões ocorridas por aquí, lembram?  Talvez voltemos a discussões essencialmente científicas, objetivas. É sempre um assunto palpitante e cheio de informações para dar. Eu goistchu!

 

A ciência tem fornecido os meios para, fugindo da subjetividade, garantir  conceitos universais, que lhe sejam de mais valia. A relatividade, em especial, é mestra nisso.

Vou citar uns exemplos cruciais, e atuais, por sua própria Natureza:

 

Tempo

 

O que é tempo?  Há trilhões de anos que as consciências querem saber o que diabos é isso. Não há, até este segundo aquí, algo objetivo, a respeito. Mas sabemos usar o conceito-ainda que com a caracterização capenga - como um parâmetro essencial para definir coisas, medir, comparar, construir e...viver. Mas a essência mesmo, nope!  A não ser que tempo é o que sabemos o que é, mas não sabemos, mesmo, o que é, parafraseando o filósofo Agostinho.

 

Para mim, as inquietações acabaram quando entendí que tempo é nada mais nada menos do que um parâmetro usado para medir a duração das coisas do Universo, suas modificações, enfim. Todas.

E, para mim, este foi conceito que permitiu estruturar a ciência, em todas as suas formas, da maneira que hoje conhecemos.

 

Um conceito simples, direto, claro e objetivo. E sobretudo útil, que é o que interessa à ciência.

 

Idade de um objeto.

 

Associado a o conceito de tempo, há o conceito de idade de um objeto, ou sistema. Outro nó górdio.

 

Há uma maneira de definir a idade de um objeto, tal que independa de um referencial?

Resposta: sim.

 

Mas até o advento da relatividade, não havia. A idade era o que se podia medir com réguas e relógios, em qualquer situação. Mas, imagine alguém isolado, usando um relógio do tipo "roskoff", defeituoso, ou o calendário. Certamente, se tomar como parâmetro esse equipamento, estará roubado...

 

Mas aí vem a relatividade e define, objetivamente, a idade de um objeto, entre dois instantes, digamos, seu  nascimento e o agora:

 

ela informa que a idade de um objeto, entre dois instantes,  simplesmente,  é o comprimento da linha de mundo do objeto entre aqueles instantes.

 

Esse comprimento, obtido com um relógio que se move com o referencial, em repouso em relação a ele,  dá o verdadeiro valor para a idade. A linha de mundo é uma "trajetória" temporal, matemática,  manuseável como outra qualquer. E a objetividade disso?

Resposta: é garantida pela matemática, através de uma equação, de larga aplicação na ciência, devida a Minkowski, que  permite encontrar o intervalo temporal entre dois eventos, no espaçotempo,  como nascimento e  aniversário, por exemplo. Qual seria o relógio adequado, então? Deve ser, em qualquer caso, um relógio que se mova com o objeto. Em nosso caso, o relógio, seria o nosso próprio relógio biológico. Do ponto de vista científico, isto mata a questão.

E cada tem o seu.

Tem outra questão nesta conceituação operacional, para você mtnoszar: imagine duas pessoas que nasceram no mesmo instante e 40 anos depois uma parece estar com 50 anos, enquanto a outra pessoa parece estar com 30, os 40 anos sendo aquele fornecido pelo relógio de parede da casa deles(não são irmãos, apenas primos...). Isto é muito comum, não é? Talvez valha a pena tentar desminlinguir esta questão, pois não?

 

Trata-se da questão do parece mas não é, que nada tem a ver com relatividade.

 

Há outros conceitos de entidades físicas, que carecem de muito choro e muita vela, para serem caracterizados. Então, a matemática entre como ferramenta do "deixa disso, é por aquí, rapaz! . Mas ficará para outra oportunidade, a depender de vossos questionamentos.

 

Resumindo: não há como associar uma lógica-matemática a um conceito para vaca.

 

Sds,

Victor.

 

  

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 17:33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

Como já disse, conceito é algo muito difícil de ser elaborado na maioria dos casos. Para ser útil, um conceito necessita ser objetivo e preciso se aplicando apenas à coisa conceituada. O conceito de conceito é algo do tipo. Por ser de difícil conceituação, concordo que a melhor palavra chave talvez não seja inferência, mas muito menos representação. Conceitos abstratos não são passíveis de representação, no máximo de uma analogia. Com relação ao seu comentário O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese tenho a dizer que foi sim uma sugestão através do uso da ironia. Aliás, os seus textos e títulos de thread são recheados de ironia.

Em tempo, não é de bom alvitre você (não vou lhe chamar de amigo como você o fez, pois o conceito de amigo não se aplica nesse caso segundo o rigor semântico) ficar palpitando sobre a personalidade alheia sem um conhecimento mais profundo da pessoa. 

 

*BW*

 

Em Sábado, 13 de Dezembro de 2014 10:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Calma aí BW.

 

1. O que estamos discutindo agora é  se conceito é representação ou não.

Você está confundindo inferência com imaginação e com associação.

Quem nunca viu uma coisa, a informação que recebe da coisa pela primeira vez substitui a imagem de um objeto físico como o de uma árvore.

Por exemplo, o conceito de ET é formado pela DESCRIÇÃO do mesmo, sem que haja necessidade alguma de inferência bastando levar em conta o significado do termo extra -terrestre. O que ocorreu neste exemplo foi uma ASSOCIAÇÃO e não uma inferência.

 

2. Depois que resolvermos esta questão, poderemos fazer o exercício muito interessante sugerido por você (formular alguns conceitos).  No caso você também teria que apresentar o conceito de alguma coisa que eu sugerir.  Aí nós poderíamos analisar os dois conceitos e formular alternativas de maior rigor lógico, se for o caso.

 

3. Considero a sua intervenção muito útil, pelo que agradeço.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

PS. -IMPORTANTE -  A psicoterapia semântica requer, dentre outras providências, a remoção do TRANSFORMADOR INTERNO PSICO-SEMÂNTICO que vai se estruturando em nossa mente desde a infância. Veja, BW, o que o seu impaciente transformador fez com minhas palavras.

 

Eu disse - Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

 

Você disse - À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis. 

 

Meu comentário sobre a sua adulteração:

 

a) Como está claramente exposto eu não disse que você não tem mais relações amigáveis com o espírito cientifico

b) O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese

c) O rigor semântico que eu proponho, infelizmente não pode prescindir do rigor gramatical. Por isso devo informar ao amigo que antes de palavras do gênero masculino não se usa crase.

d) Apreciei muito a sua ordem para eu conceituar o “ espírito cientifico” do qual carecem muitos cientistas, segundo é claro, o meu conceito. Meu, porém não narcísico, diga-se de passagem.

 

Obs. A sua ordem justifica a hipótese lógico-cientifica de que o amigo apresenta traços de uma personalidade autoritária.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 14:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.brãAssunto: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

 

 

Conceito é sim uma inferência. A coisa conceituada deve ser entendida (ou vislumbrada) mesmo por alguém que nunca a tenha visto, ou ouvido falar sobre ela. Deve ser única e precisa e por isso mesmo muito difícil de ser elaborada. Além disso deve se referir unicamente ao objeto conceituado e a nenhum outro mais. Na sua frase:

*Uma simples frase como“água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água.*

 

Observe que seu conceito de água serve também para cerveja, suco, refrigerante etc. Logo, não é um conceito preciso. Na verdade, nem sequer é um conceito. É simplesmente um qualificativo da água. Conceituar algo é ter a capacidade de expressá-lo com uma frase de forma que alguém totalmente ignorante à respeito possa criar em sua mente uma interpretação sobre esse algo, o que ele é, o que faz, eventualmente para que serve e eventualmente associando a ele uma imagem.

 

Para não me delongar, pois preciso ir tomar mais uma cerveja, desafio-o a me fornecer o conceito de um objeto muito simples: uma caneta esferográfica. Naturalmente quero ver contemplados os aspectos lógico-matemáticos envolvidos. E lembro também que esse conceito deve ser útil para esclarecer a um ET que acabou de chegar à Terra, fala bem o português, e vendo o tal objeto, perguntou o que é.

 

*BW*

 

P.S. À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis. 

 

Em Sábado, 13 de Dezembro de 2014 7:22, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

 

“Conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto”  (MC)-  terá sido essa construção produto de um delírio conceitual?

 

É o que sugere a colocação de BW, ao dizer que este conceito que eu criei para a palavra conceito não conceitua nada, sendo o seu (dele) conceito  o correto:

 

“Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa, de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve”. (BW)

 

Ele afirma que conceito é uma “inferência” e eu fui vitimado por uma convicção ferrenha de que conceito é uma “representação”.

Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

O curioso é que sequer eu tive que passar por um breve namoro linguístico com a inferência para escolher a representação como vitima do meu casamento.

O conceito é uma palavra e todas as palavras representam o objeto (mental ou material) à qual se referem.

 

A minha tarefa, para o azar do meu “desqualificador” é que a demonstração de que o conceito não é uma inferência vai ser muito fácil de executar, pela simples razão de que a inferência é um processo dedutivo, enquanto a formação de um conceito se dá através de um contato visual direto do conceituador com a coisa a ser conceituada, quando se forma uma IMAGEM da coisa. Essa imagem é capturada pelos nossos neurônios e fica arquivada em nossa memória. Assim nós podemos identificar uma árvore sem inclusive ter necessidade de recorrer à imagem da mesma – ou essa imagem passa por nossa mente consciente a uma velocidade supersônica que mal a percebemos.

 

Aguardamos agora a manifestação do nosso “desqualificador” que terá pela frente, segundo me parece, a missão impossível de demonstrar que conceito é uma “inferência”. E para o azar dele, não consegui localizar no Google sequer UM resultado no qual apareça o termo “ conceito é inferência”.  (segundo alguns a palavra “termo” não deve ser usada como sinônimo da palavra “palavra” e sim como eu a usei, para designar uma expressão, constituída por um conjunto de palavras. ) Já o termo "conceito é a representação" aparece milhares de vezes.

 

Neste bom embate semântico vamos tentar descobrir as causas psicológicas que levaram BW a desqualificar o meu conceito de conceito sem revelar o menor interesse em saber como eu cheguei a formulá-lo já que gastei um tempão para isso. Será que nestes 90 dias, minha pesquisa sobre o tema teria sido tão inútil? Teria sido eu vitima de algum grave transtorno mental?

 

É o que veremos, pois tenho o privilégio de contar com a assessoria de uma psicoterapeuta que está me ajudando a fazer uma revisão dos meus 18 anos de análise freudiana não ortodoxa. Eu não precisei deste tempo todo para me curar. Depois da cura usei essa análise para mergulhar no misterioso mundo dos nossos processos mentais para o qual fui atraído na adolescência. Já passei inclusive meu livro eletrônico “Lógica na comunicação humana” para ela, onde temos algumas justificativas da minha pretensa conceituação da palavra conceito.  

 

Como os psicoterapeutas têm nas “palavras e conceitos” a ferramenta básica de seu trabalho, creio que a minha terapeuta poderá identificar o transtorno psico-semântico que o BW está me atribuindo. Ele não disse claramente que sofro ou sofri de qualquer transtorno desta natureza. Porém alguém que perde 90 dias de pesquisa para descobrir o que é conceito e com base nesta pesquisa cria um conceito de conceito inútil, deve ter sido, no meu entendimento,  vitima de algum sério transtorno.

 

Proponho que o BW respire fundo para evitar que um impulso de fúria narcísica o leve a quebrar o teclado de seu computer ao responder a esta minha defesa estruturada com base nos mais puros princípios da lógica.

 

Abraços terapêuticos

Mtnos Calil

 

Ps1. O que eu espero é que seja detectado um equivoco lógico na minha definição de conceito para  que eu possa corrigir este equivoco na 2ª. edição do livrinho eletrônico, explicando direitinho a coisa equivocada. Na minha fantasia literária todos os livros deveriam ter uma 2ª. edição baseada na critica feita à 1ª. edição, por pessoas qualificadas e desqualificadas.

 

Ps2. Os sábios são humildes? Então ABAIXO O NARCISISMO! (e também a inveja que é sub-produto dele, pois humildade e inveja são conceitos-atitudes radicalmente opostos). Se a pessoa humilde é sábia daí se deduz que ela não sofre de nenhuma frustração intelectual, sendo que a frustração é a emoção que detona o processo da inveja.

 

Ps3. Vou consultar minha psicoterapeuta a respeito desta frase do Safarelli:

 

A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".

 

Segundo o  o meu diagnóstico de amador, o autor da frase inverteu as bolas, pois o evidente é que filósofos e cientistas deveriam informar o significado que estão atribuindo à palavra pensamento, ao menos numa notinha de rodapé, para que assim o leitor não seja vitimado por seus (deles) caprichos  linguísticos.

 

E por falar em pensamento, estamos numa época de tamanha crise em nossa sociedade (des) humana, que a nossa salvação, dependeria de uma REFORMA DO PENSAMENTO.(Edgar Morin)

 

Ps4. Reproduzo abaixo o trecho do livrinho eletrônico que aborda o conceito do conceito.

 

CONCEITO

 

A origem do conceito

 

O conceito tem sua origem na fronteira entre o físico e o mental, onde nasce o processo de “representação mental”. A primeira etapa deste processo coincide com a percepção. Percebemos visualmente uma árvore que passa a ser "representada" em nossa mente pela imagem de árvore. Lembramos que, segundo sugere Karl Abel, “nossos conceitos devem a sua existência a comparações”, sendo a percepção de árvore automaticamente acompanhada da percepção de outro (s) objeto (s).

 

A segunda etapa do processo de "representação mental" consiste na identificação. Quando vimos uma árvore pela primeira vez, a sua imagem foi arquivada em nossa memória e, a partir daí, todas as vezes que nos confrontamos com uma árvore, seja “ao vivo”, numa pintura, num desenho ou simplesmente ao ouvir a palavra árvore, imediatamente identificamos o objeto árvore, através da associação (relação) entre o que estamos vendo ou ouvindo e a figura arquivada em nossa memória, que surge à nossa mente consciente.

 

Os processos de percepção e identificação constituem a fase sensível da representação, na qual é determinante a presença dinâmica de impulsos sensoriais. Com o tempo, a representação sensível se transforma em representação conceitual, ou seja, em conceito puro. Isto não significa que o conceito se separa dos elementos sensíveis que lhe deram origem. Apenas os mantém num nível subjacente. Essa pureza do conceito foi utilizada, entretanto, por Kant para justificar a existência de um conhecimento puro "a priori":

 

"Toda a representação, na qual não há traço daquilo que pertence à sensação chamo pura (em sentido transcedental). A forma pura das intuições sensíveis em geral, na qual todas as características dos fenômenos são percebidos pela intuição sob certas relações, encontra-se 'a priori' no espírito". (Emanuel Kant,  "Crítica da Razão Pura")

 

Todavia, a pureza de um conceito não implica o seu caráter "a priori". Pelo contrário: o conceito se forma em sua pureza para desempenhar a função de representante do objeto que lhe serve de origem e referência. O que pode ser dado como "a priori" ou numa linguagem mais moderna, "inato", é a condição mental que permite a formação de conceitos puros. Os conceitos são portanto, todos "a posteriori" e nascem com base na experiência, sendo a imaginação criadora, uma experiência em si mesma, na medida em que consiste numa "atividade mental".

 

Conceito primário

          

Para se ter em mente o conceito de ‘água’ como algo que mata a sede, as palavras contidas na frase "a água mata a sede" não são necessárias. O bebê sente sede, bebe água e a sensação incômoda da sede desaparece. A relação água–sede é suficiente para formar um conceito. A mente do bebê processa esta relação internamente, reproduzindo a relação corpórea (fisiológica).  A palavra água, que nasce muito mais tarde, tem por função "representar" o conceito, atendendo a uma necessidade de comunicação: ao sentir sede, o bebê pode pedir água vocalizando, de modo ainda embrionário, a palavra água. 

 

A função - chave da palavra é portanto, representar vocalmente o conceito. O grito do homem primitivo, sinalizando a presença de um animal feroz, é uma expressão embrionária que sintetiza  idéias e emoções, enquanto a palavra escrita tem uma função social mais complexa, como já foi mencionado. Chamamos de primário o conceito que nasce antes da palavra.

 

A exatidão do conceito primário

 

Ao contrário do que seu uso corrente possa sugerir, a palavra conceito  é um dos termos abstratos mais exatos construídos pelo pensamento humano.

 

O conceito pode ser definido como a “representação lógico - matemática da essência de um objeto.” Distingue-se da palavra “definição” pelo fato de desconsiderar as características não essenciais do objeto. A essência do objeto cadeira, um substantivo concreto, consiste nos elementos básicos que distinguem a cadeira de qualquer outro objeto. O conceito de cadeira é uma representação mental (sintética) dos dois elementos essenciais deste objeto: forma e função. A função da cadeira (servir de assento) é a mesma de outros objetos como o sofá, sendo necessária, portanto, uma referência à sua forma para identificar o seu conceito.

 

Conceito secundário

 

O conceito secundário é resultado de uma construção mental e recebe, na ciência, o nome de constructo. Não é, como o conceito primário, dado automaticamente pela percepção de objetos concretos e sensoriais. O conceito de água que se forma na mente de um bebê é resultante de uma elaboração mental primária. Já o conceito de água potável, é produto da criação científica: a água só é conveniente para uso humano, i.e., potável, quando satisfizer determinadas condições, sendo uma delas,  a ausência de sais minerais. Exemplos de conceitos secundários são o conceito de relatividade, na física, de inconsciente na psicologia, de classe social na sociologia e de felicidade, na filosofia. 

 

Sendo o produto da construção voluntária da mente humana - e muitas vezes voluntariosa -  os conceitos secundários acabam sofrendo a influência pessoal de seus criadores e se afastam freqüentemente da realidade que pretendem representar. Esta liberdade de criar conceitos desprovidos de rigor lógico, típica dos filósofos, é talvez o principal fator das confusões e ambigüidades tão comuns na linguagem humana. O tratamento científico da palavra -  que de modo algum implica o sacrifício de sua beleza ou espiritualidade -  constitui o único caminho para a universalização dos conceitos.

 

Os conceitos secundários podem sofrer alterações com o tempo, à diferença dos conceitos primários que são imutáveis tanto quanto os seus objetos de referência. Na ciência, os conceitos evoluem e se transformam, porém mantêm sempre o seu caráter lógico, pois reproduzem, sempre com exatidão, pelo menos uma parte da realidade. Mesmo o conhecimento dito popular é marcado pela certeza.

 

As técnicas antigas de plantio que tanto marcaram o processo civilizatório, potencializando a capacidade de criar e de produzir, exclusiva do ser humano, é uma das provas da exatidão do conhecimento popular.  Arado e irrigação nunca foram vítimas da ambigüidade lingüística. Assim muitas formas de conhecimento "popular" são mais exatas e científicas do que as categorias mais elevadas do saber como, por exemplo, o "conhecimento filosófico", feito de teorias que se negam umas às outras.

     

     Idéia e conceito. 

 

O uso da palavra "idéia" como sinônimo de conceito, prática corrente em nossa linguagem, é equivocado, pois a idéia é resultante do processo de pensar, enquanto o conceito é a matéria-prima do pensamento. Quando processamos conceitos, ordenando as palavras que representam estes conceitos, como na frase "a água mata a sede", formamos um conjunto conceitual que recebe o nome de idéia ou pensamento. Temos em nossa mente, entendida aqui como sede (é) do pensamento, arquivados três conceitos claros e distintos: água, mata (no sentido de eliminar) e sede (ê).

 

Neste exemplo, é através do ordenamento lógico, semântico e funcional (é função da água eliminar a sede e não da sede eliminar a água) destes três conceitos, que se forma uma idéia logicamente estruturada. A idéia (conceito secundário) é produto de um processamento complexo, enquanto o conceito primário é assimilado automaticamente.

 

Idéia é sinônimo de pensamento, quando pensamento designa não o processo (criativo) de pensar mas a resultante deste processo - ou seja, um pensamento. Ao pensar  "sobre"* os três conceitos, criamos a idéia de que a água mata a sede, traduzindo assim, em palavras, o fato (relação) de que a água mata a sede. As idéias, como as teorias, implicam sempre uma cadeia de conceitos representados pelas palavras. A criação de conceitos secundários, à diferença dos conceitos primários, requer, portanto, o uso da linguagem verbal.  

 

* Na verdade nós não pensamos "sobre" as coisas ou "a respeito" delas. O melhor uso do verbo pensar se obtém com o modo transitivo direto:  pensar as coisas é um modo de processá-las dando-lhes um arranjo lógico.

 

Não há idéia sem palavras. Enquanto o conceito primário é a matéria prima da palavra, as palavras são a matéria prima da do conceito secundário ou idéia. Para que as palavras isoladas formem uma idéia, elas têm que passar por um processo integrador – o ato de pensar. Exemplo: temos um conceito (primário) de cadeira (um objeto cuja função é servir de assento) e podemos ter a idéia de montar uma fábrica para produzir cadeiras. A "empresa", que produz cadeiras,  é um conceito secundário. Dependendo de seu sistema de referência, um mesmo conceito pode ser primário ou secundário. O conceito de cadeira que seu fabricante tem em mente é diferente do conceito de cadeira existente na mente de um bebê.

 

Teoria: um conjunto de conceitos secundários

 

A proposição "a água mata a sede" não é uma teoria. É apenas uma simples proposição conclusiva baseada num fato observado e constatado (verificado). Uma teoria a respeito deste fato explicará os processos físico-químicos através dos quais se dá a eliminação da sede pela ingestão de água. Essa teoria não processa os conceitos de água e sede, que lhe são dados "a priori".

 

Ao criar uma teoria para explicar como a água elimina a sede, não é mais necessário perguntar o que é a água e para que serve. O foco da investigação incide sobre os processos, cuja observação dará origem à criação de conceitos que tenham compatibilidade com os fatos observados - conceitos que descrevem como a água mata a sede.

 

Propriedades, funções e classificação dos conceitos

 

Propriedades  

 

· Precisão matemática

 

O conceito de árvore possui uma precisão matemática, na medida em que representa todas as árvores existentes. Esta exatidão é lógico-matemática, universal, inequívoca e axiomática, dispensando qualquer demonstração. 

 

· Identidade

 

O conceito é provido de uma identidade que o diferencia de todos os demais conceitos. Só existe um conceito de árvore, ainda que  possa ser desmembrado em vários sub – conceitos. Vegetal é um destes sub-conceitos. Madeira é outro.

  · Relação extrínseca

Todo conceito é relacional, na medida em que os objetos que representa estão sempre em relação uns com os outros. A árvore se relaciona com a terra, que por sua vez se relaciona com a água, a água com o oxigênio e assim, indefinidamente. A essa propriedade do conceito chamamos de relação extrínseca.

· Relação intrínseca

Para que o conceito de árvore se forme em nossa mente é necessária a propriedade lógica da relação, a que denominamos de "propriedade da relação intrínseca" do conceito. Sem essa propriedade não poderíamos identificar os objetos vistos anteriormente. Se vimos uma árvore localizada num jardim pela primeira vez, só a identificaremos numa segunda vez,  se a informação arquivada em nossa memória de algum modo “entrar em contato” com aquela árvore. Uma prova da existência desta propriedade intrínseca da relação é dada pelo teste de analogias do tipo “o pássaro está para a gaiola, assim como homem está para a...”, onde a resposta casa (ou similar) é resultante não dos termos pássaro e gaiola, mas da relação existente entre eles. A relação é portanto uma faculdade mental que precede e viabiliza a formação dos conceitos e das palavras que os representam.

· Transformação

O conceito não é uma cópia do objeto que representa, e sim uma versão transformada do mesmo. A árvore é aquilo que vemos na natureza. O conceito de árvore é uma síntese lógica resultante de um processo de transformação: é a árvore real transformada numa “idéia” de árvore, melhor dizendo, num "conceito" de árvore. 

Funções

· Representação 

Constitui função básica do conceito representar mentalmente os objetos que compõem o mundo material e imaterial, com a finalidade prática de mediar as relações do indivíduo com o seu meio ambiente.

· Compreensão da realidade.

Para se relacionar com o mundo em que vive, o homem precisa compreendê-lo: o conceito é o princípio para a compreensão de tudo o que existe no mundo real.

· Visão segmentada da realidade

Para compreender um mundo constituído de infinita diversidade de fatos e objetos, é preciso fragmentá-lo em pequenos cenários, permitindo, assim, a percepção segmentada. O conceito tem por função classificar os elementos que compõem cada cenário, possibilitando uma compreensão diferenciada de cada elemento.

Classificação

Os conceitos podem ser classificados:

a) Quanto à sua origem e processo de elaboração: primários e secundários;

b) Quanto ao campo do conhecimento em que se situam os objetos que representam: científico, artístico, musical, psicológico, matemático, religioso, filosófico, biológico e assim, indefinidamente.

DEFINIÇÃO

Tanto o conceito como a definição referem-se sempre a um dado objeto, concreto ou abstrato e têm por função designar as características do objeto a que se referem. Conceituar ou definir um termo é declarar seu significado, com a maior precisão possível, ou seja, "declarar o que a coisa é".  A definição se distingue, porém, do conceito por sua extensão: para formar uma definição é necessário um conjunto de conceitos integrados entre si.

 

A definição é continente para o conceito, mas o conceito não contém a definição. Dependendo, contudo, do grau de conhecimento de um objeto, a definição está mais próxima ou mais distante do conceito: quanto menor a extensão do conhecimento, maior é a possibilidade de conceito e definição terem sentidos equivalentes. 

 

Embora todos têm arquivado na memória um conceito de água, poucos conhecem a sua definição que é dada por sua composição química -  88,8% de oxigênio e 11,2% de hidrogênio. Uma simples frase como “água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água. A definição de água já exige a menção de seus elementos e propriedades químicas. 

 

Os limites de uma definição são, porém, variáveis. Uma definição pode se restringir a nomear os conceitos que a constituem, como pode também detalhar cada um destes conceitos. O conceito, porém, não tem esta flexibilidade, sendo uno e indivisível. A definição de uma cadeira em particular exige o detalhamento de todos os elementos que a constituem, inclusive os acidentais (“não essenciais”), como por exemplo, o tipo de matéria prima utilizado na sua fabricação.

 

Mtnos Calil

 

Ps. Se ainda existe neste mundo alguma importância na identificação de quem escreve o que, informo que o texto acima foi extraído de um livro eletrônico cuja primeira edição foi feita pela Editora Vivali. Porém estou me preparando psicologicamente para aceitar a proposta de Foucault e de Barthes que prenunciam a morte do autor. Nas palavras de Barthes esse enterro é assim comemorado:

 

“Na sua novela Sarrasine, Balzac, falando de um castrado disfarçado de mulher, escreve esta frase: «Era a mulher, com os seus medos súbitos, os seus caprichos sem razão, as suas perturbações instintivas, as suas audácias sem causa, as suas bravatas e a sua deliciosa delicadeza de sentimentos. - Quem fala assim? Será o herói da novela, interessado em ignorar o castrado que se esconde sob a mulher? Será o individuo Balzac, provido pela sua experiência pessoal de uma filosofia da mulher? Será o autor Balzac, professando idéias «literárias» sobre a feminilidade? Será a sabedoria universal? A psicologia romântica? Será para sempre impossível sabê-lo, pela boa razão de que a escrita é destruição de toda a voz, de toda a origem. A escrita é esse neutro, esse compósito, esse obliquo para onde foge o nosso sujeito, o preto-e-branco aonde vem perder-se toda a identidade, a começar precisamente pela do corpo que escreve”

Quem é o autor da tradução, pouco importa... aliás o nome dele nem aparece... cf. aqui: http://www.ufba2011.com/A_morte_do_autor_barthes.pdf

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 09:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] É a lógi=?UTF-8?Q?ca=2C__ mano_Pib=C3=B3filo=2C_=C3=A9_a_l=C3=B3gica.?=..

 

 

*MC* >>Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO.

 

Pois o seu conceito de conceito não conceitua nada. A linguagem, como forma de comunicação requer maior objetividade. Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve.

 

*BW*

 

Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 4:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

1. AGORA VOCÊ ME ABALOU PROFUNDAMENTE, Sarafa.

O PENSAMENTO É ALGO TÃO FANTÁSTICO QUE FOGE À COMPETÊNCIA DOS AURELIANOS PARA SER DEFINIDO. Há 50 anos estou querendo saber como funciona essa coisa e parece que nem em 500 anos vou descobrir.

 

2. Fui eu quem disse “o que é evidente não carece de prova”.  Viu agora como o fato de você excluir das suas respostas as mensagens que você está respondendo, MUTILA a comunicação, sacrificando a sua (dela) verdade?

 

3. “O que é evidente não carece de definição” – esta frase é sua.  Tudo que existe requer uma definição, sim senhor - ou seja uma atribuição de significado – para, simplesmente, que os humanos possam se entender quando fazem uso das palavras.  O desafio é definir algumas palavras que resistem tenazmente à definição. Por exemplo: qual seria o significado da palavra significado? O significado do verbo existir já começamos a discutir.

Lembro que não sairei daqui enquanto não tiver uma definição de  ciência e  de metodologia cientifica para colocar na manga do meu colete. O “feto” da minha definição de ciência em gestação é o seguinte:

“Ciência é conhecimento aplicado com base numa metodologia” . A nossa abelha aborrecida confundiu o feto com um recém-nascido. O nome técnico desta confusão é metonímia. Ele trocou a parte (o feto) pelo todo (o nascido)

 

Abraços resignados

*MC*

 

Ps. Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO. Um cara me disse que eu gastei muito tempo para criar uma coisa inútil. O que é útil para alguns pode ser inútil para outros. O pensamento é um exemplo desta utilidade/inutilidade, que pode também ser fonte de prazer e desprezar.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 09:12
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mtnos Calil,

 

A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".

 

Fazendo uso de suas próprias palavras, te respondo sobre a definição de "Pensamento", no contexto que foi empregado, então te digo; O que é evidente não carece de prova (ou melhor, de definição)!

 

O que "pensa" sobre isso?

 

 

Sarafelli

 

 

 


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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Lógica e precisão na comunicação com Alberto - eu, o dicionário?
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2014 11:54

Xá de sê chato? Vão perguntar o que é isso. KKKKKKK! Quem mandou mexê? KKKKK! Tem aquele velho ditado: Quanto mais mexe... Acho que também vou cair fora...


Em Sábado, 13 de Dezembro de 2014 21:15, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Viu, como a precisão linguística incomoda?
 
O Alberto me explicou agora o que escapou à minha pobre imaginação:
 
Com a expressão “Dicionário Mtnos” ele quis dizer “Segundo o Mtnos tem expresso em suas mensagens”.
 
A semelhança entre as duas expressões é tão grande quanto a da água e do vinho.
 
Mas agora eu tenho certeza sobre algo que não tinha: que essa precisão semântica da comunicação incomoda muito os humanos.
Por isso eu devo esclarecer que a proposta desta nova linguagem matematizada é restrita a algumas ocasiões e atividades.
Se o impulso freudiano que gerou a construção do “Dicionário Mtnos” fosse conscientizado, o meu potencial amigo Alberto poderia manter o estranho dicionário na frase, acompanhado da sua tradução.
 
Restaria ver, porém qual foi a intenção do inconsciente nesta construção, o que requer uma análise psico-linguistica , a qual   me tornaria  insuportavelmente chato (rsrsrsrsrsrs).
 
Portanto vou poupar meu amigo desta análise deixando-lhe um cordial abraço
 
Mtnos, um critico dos dicionaristas apaixonados pela sinonímia e pela polissemia.
(sem “i” depois do “M”.)  
 
Ps1. Alberto me sugeriu “interpretar” o que ele disse como eu quisesse. Porém, o sistema LPC me proíbe terminantemente de interpretar as palavras e frases dos outros. O máximo de liberdade que ele me concede é de analisar o que os outros falam ou escrevem, o que requer que eu entenda direitinho o que está dito, o que por sua vez exige que eu faça perguntas de esclarecimento. É melhor então não analisar nada. (rsrsrs)
Ps2. Onde será que o Alberto foi? Ou ele usou a palavra “fui” num outro sentido que não o do verbo ir? É curioso como a palavra IR adquiriu formas estranhas como vou, fui, etc. Que esse verbo seja irregular, vá lá. Mas não precisaria sofrer de tamanha irregularidade, né?  Pera aí... se não fosse a irregularidade, o que diríamos no lugar de VOU? IOU?  Felizmente o LPC não quer mudar a forma das palavras, só o conteúdo!
 
 
=======================================
 
 
 
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: domingo, 14 de dezembro de 2014 00:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Lógica e precisão na comunicação com Alberto - eu, o dicionário?
 
 
Mtnos escreveu:
Me explica por favor o que você quis dizer com esta frase que não ficou claro para mim:
Já segundo o dicionário Mtnos......
 
Xá de sê chato, meu! Interprete como quiser! O que eu pretendi dizer foi: Segundo o Mtnos tem expresso em suas mensagens...
 
Fui!
 
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
 
***************************************
Sent: Sunday, December 14, 2014 12:07 AM
Subject: [ciencialist] Lógica e precisão na comunicação com Alberto - eu, o dicionário?
 
 
Prezado Alberto.
Me explica por favor o que você quis dizer com esta frase que não ficou claro para mim:
Já segundo o dicionário Mtnos......
Obrigado!
Mtnos Calil
Ps. Depois desta frase veremos se é o caso de consultar o Dr. Freud.
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 23:50
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
 
Mtnos escreveu: o fato de você me chamar de “Dicionário Mtnos” ao invés de me irritar, resultou  numa discreta gargalhada.
Olá Mtnos
Certamente fui mal interpretado. Eu estava me referindo ao dicionário Mtnos, aquele que embora não tenha sido compilado em uma obra única, lê-se em suas mensagens. Em nenhum trecho de minha msg chamei o Houaiss de «Dicionário Houaiss». Ipsis litteris, em nenhum momento o chamei de «Dicionário Mtnos».
Se você gargalhou, ótimo! Mas se isto foi fruto da pressuposição que eu tive a intensão de lhe irritar... Será que Freud explica?
[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com...br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
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SUBJECT: O assassinato das palavras
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2014 14:08

“É freqüentemente esquecido que o dom da fala, tão fundamentalmente empregado, foi elaborado tanto com o propósito de ocultar o pensamento através da dissimulação e da mentira, como com o propósito de elucidar ou comunicar o pensamento.” W.R.Bion (renomado psicanalista inglês).

 

 

Para os amigos e potenciais amigos que têm alguma simpatia pela precisão linguística, sugiro montarmos uma lista de palavras a serem eliminadas do vocabulário humano para as ocasiões em que se faz uso, numa comunicação orientada pelo pensamento lógico* , do máximo rigor semântico.  Começo com as seguintes:  

 

1.CRENÇA

2.FÉ

3.DÚVIDA

4.IDEOLOGIA

5. METAFISICA

6. FILOSOFIA

7. DOUTRINA

8. AMBIGUIDADE

9. REVOLUÇÃO

10. FILOSOFIA

11. MORAL

12. IGUALDADE

13. ALMA

 

*Existe o pensamento não lógico? Todo e qualquer pensamento, por mais maluco que seja, requer uma configuração lógica para se formar. Vejamos onde estaria então a lógica do pensamento deste esquizofrênico:

 

Psiquiatra – Como vai Pedro?  

Pedro – Você se enganou meu caro psiquiatra. O meu nome é Napoleão Bonaparte

Psiquiatra – Meu Deus... Pedro você enlouqueceu...

Pedro – Eu enlouqueci coisa nenhuma! O louco é você.

 

A lógica está aqui  no processo de construção das frases, dotadas de uma “saúde” gramatical e semântica perfeita!

 

Talvez este pensamento pudesse ser assim classificado: pensamento lógico esquizofrênico, para distingui-lo do pensamento lógico cientifico.

 

===============

 

Essa eliminação faria parte do tratamento da esquizofrenia linguística cujo principal sintoma se revela na desordenamento semântico. A esquizofrenia manicomial é uma desordem mental. A esquizofrenia linguística é uma desordem semântica ainda não reconhecida como transtorno mental. Seus principais sintomas são a sinonímia e a polissemia, produto de um  processo obsessivo-compulsivo  cuja função é destruir a identidade semântica.

 

No lugar de todas as palavras listadas acima podem ser usadas outras, seja qual for o conteúdo da comunicação.

Dou alguns exemplos

 

Exemplos de palavras condenadas à extinção

O que usar no lugar das palavras condenadas

 

Eu creio que

 

Eu tenho a seguinte idéia a respeito

Eu tenho fé

Eu tenho certeza 

Eu tenho dúvida a respeito

Eu sou ignorante a respeito

Minha ideologia é a seguinte

Minhas idéias (ou ideias) a respeito disso são as seguintes

Kant foi um filósofo metafísico

Kant, como a grande maioria dos filósofos não cultivava o pensamento lógico-cientifico

Minha doutrina religiosa

Minha idéia religiosa ou meu conjunto de idéias religiosas

Fulano tem uma personalidade marcada pela ambiguidade

Fulano não é coerente naquilo que diz e/ou que faz, não sendo portanto confiável.

Psiquiatria

Psicoterapia

Revolução

Transformação radical

Filosofia

Ciência

Moral

Ética

Igualdade **

Semelhança

Alma

Espírito

 

**Quando duas coisas são supostamente iguais, pode-se usar:   MUITO ou MUITÍSSIMO SEMELHANTE.

 

Uma das formas mais eficazes de extinguir palavras é através da sinonímia.

Por exemplo: aguardar e esperar. Para que precisamos destas duas palavras? Não nos bastaria apenas uma delas?

 

Outros exemplos de palavras sinônimas a serem extintas

 

Traje – vestimenta

Raiva – ódio

Comida – alimento

Andar – caminhar

Perguntar – interrogar

Esmiuçar – detalhar

Lesar – prejudicar

Começar – iniciar

Terminar – finalizar

Pedir – solicitar

Querer – desejar

Pensar – refletir

Rezar – orar

Idiotice – burrice

Irmandade – fraternidade

Amável – gentil

Cordial – amigável

Reparar – consertar

Abagunçar – desorganizar

Ansiedade – angústia

Ver – enxergar

Calma – serenidade

Gostar – apreciar

Persistência – insistência

Saboroso – gostoso

Precisar – necessitar

Fantástico – sensacional

Igual - idêntico

 

Aqueles que gostam de seitas, poderiam formar um grupo de pessoas que seriam treinadas a não usar 20 palavras. Os membros desta seita da precisão linguística  seriam PROIBIDOS de usar as palavras condenadas. Depois de 6 meses passariam por um teste em que seriam estimuladas a usar as palavras proibidas. Em seguida seria feito um estudo para verificar as possível alterações psico-semânticas  no sistema cérebro-mente da turma, dividida em dois sub-grupos, levando em conta o desempenho alcançado no teste.

 

Se você considera essa proposta esquizofrênica, jogue-a na lixeira das ficções não cientificas. Mas se acha mesmo esse assassinato das palavras uma insanidade, porque perdeu tempo em ler esta mensagem até o fim? Curiosidade? É assim que a nossa humanidade está se destruindo – ela tem um fascínio pela loucura e pelas tragédias que diariamente são expostas na televisão. O ser humano tem um instinto ainda não identificado pelos cientistas: o instinto do espetáculo. Freud inventou o “instinto de morte” para explicar o processo auto-destrutivo da humanidade. Mas acho que ele se enganou. O homem não quer se destruir e sim quer obter o máximo de prazer da vida, não tomando o cuidado de verificar se esta voracidade hedonista pode acabar com ele. O sucesso da mídia depende essencialmente da habilidade de manipulação deste instinto do espetáculo.

 

Mas para termos certeza de que esta proposta é maluca, seria conveniente submetê-la à apreciação de uma banca de linguistas renomados.

 

Atenção: o fato de a proposta ser maluca não implica que seu autor seja também maluco. Não vá cometer um equivoco de inferência ou dedução, movido pela alta velocidade dos seus pensamentos. Essa velocidade é uma das causas dos transtornos mentais – o pensamento anda a uma velocidade superior à capacidade de controle do sistema de frenagem criado pelos nossos genes.

É pena que a nossa “cultura” não conseguiu até agora terminar o fantástico trabalho que os genes iniciaram. Será que um dia ela vai conseguir? Quem viver não verá, pois se conseguirmos este feito, ele demorará alguns milhares ou milhões de anos para se concretizar.

 

Abraços terapêuticos

Mtnos Calil

 

Ps. Em tempo: essa mensagem está sendo encaminhada para minha terapeuta cognitivista com a finalidade de obtermos o diagnóstico de um eventual transtorno behaviourista do autor.

 




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SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Lógica e precisão na comunicação com Alberto - eu, o dicionário?
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2014 14:19

Hello BW

 

Quanto mais se mexe mais se aprimora o caldo linguístico...

Mas como você já forneceu vários ingredientes, pode descansar deste exercício culinário

Confesso que o fornecimento das matérias primas superou as expectativas do mercado linguístico

Você decide.

Informo que o verbo decidir não foi condenado à morte.

Isso não significa porém, que o irmão dele, o livre arbítrio terá o mesmo destino.

Você decidirá movido por forças internas e inconscientes, tendo a sensação ilusória de que foi o seu “Eu”quem decidiu.  Mas esse tal de “Eu” é tão misterioso que ninguém conseguiu até agora arrumar uma definição compreensível para o mesmo.

 

Abraços

Eu

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: domingo, 14 de dezembro de 2014 11:55
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Lógica e precisão na comunicação com Alberto - eu, o dicionário?

 

 

Xá de sê chato? Vão perguntar o que é isso. KKKKKKK! Quem mandou mexê? KKKKK! Tem aquele velho ditado: Quanto mais mexe... Acho que também vou cair fora...

 

Em Sábado, 13 de Dezembro de 2014 21:15, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Viu, como a precisão linguística incomoda?

 

O Alberto me explicou agora o que escapou à minha pobre imaginação:

 

Com a expressão “Dicionário Mtnos” ele quis dizer “Segundo o Mtnos tem expresso em suas mensagens”.

 

A semelhança entre as duas expressões é tão grande quanto a da água e do vinho.

 

Mas agora eu tenho certeza sobre algo que não tinha: que essa precisão semântica da comunicação incomoda muito os humanos.

Por isso eu devo esclarecer que a proposta desta nova linguagem matematizada é restrita a algumas ocasiões e atividades.

Se o impulso freudiano que gerou a construção do “Dicionário Mtnos” fosse conscientizado, o meu potencial amigo Alberto poderia manter o estranho dicionário na frase, acompanhado da sua tradução.

 

Restaria ver, porém qual foi a intenção do inconsciente nesta construção, o que requer uma análise psico-linguistica , a qual   me tornaria  insuportavelmente chato (rsrsrsrsrsrs).

 

Portanto vou poupar meu amigo desta análise deixando-lhe um cordial abraço

 

Mtnos, um critico dos dicionaristas apaixonados pela sinonímia e pela polissemia.

(sem “i” depois do “M”.)  

 

Ps1. Alberto me sugeriu “interpretar” o que ele disse como eu quisesse. Porém, o sistema LPC me proíbe terminantemente de interpretar as palavras e frases dos outros. O máximo de liberdade que ele me concede é de analisar o que os outros falam ou escrevem, o que requer que eu entenda direitinho o que está dito, o que por sua vez exige que eu faça perguntas de esclarecimento. É melhor então não analisar nada. (rsrsrs)

Ps2. Onde será que o Alberto foi? Ou ele usou a palavra “fui” num outro sentido que não o do verbo ir? É curioso como a palavra IR adquiriu formas estranhas como vou, fui, etc. Que esse verbo seja irregular, vá lá. Mas não precisaria sofrer de tamanha irregularidade, né?  Pera aí... se não fosse a irregularidade, o que diríamos no lugar de VOU? IOU?  Felizmente o LPC não quer mudar a forma das palavras, só o conteúdo!

 

 

=======================================

 

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: domingo, 14 de dezembro de 2014 00:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Lógica e precisão na comunicação com Alberto - eu, o dicionário?

 

 

Mtnos escreveu:

Me explica por favor o que você quis dizer com esta frase que não ficou claro para mim:

Já segundo o dicionário Mtnos......

 

Xá de sê chato, meu! Interprete como quiser! O que eu pretendi dizer foi: Segundo o Mtnos tem expresso em suas mensagens...

 

Fui!

 

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com.br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

 

***************************************

Sent: Sunday, December 14, 2014 12:07 AM

Subject: [ciencialist] Lógica e precisão na comunicação com Alberto - eu, o dicionário?

 

 

Prezado Alberto.

Me explica por favor o que você quis dizer com esta frase que não ficou claro para mim:

Já segundo o dicionário Mtnos......

Obrigado!

Mtnos Calil

Ps. Depois desta frase veremos se é o caso de consultar o Dr. Freud.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 23:50
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

Mtnos escreveu: o fato de você me chamar de “Dicionário Mtnos” ao invés de me irritar, resultou  numa discreta gargalhada.

Olá Mtnos

Certamente fui mal interpretado. Eu estava me referindo ao dicionário Mtnos, aquele que embora não tenha sido compilado em uma obra única, lê-se em suas mensagens. Em nenhum trecho de minha msg chamei o Houaiss de «Dicionário Houaiss». Ipsis litteris, em nenhum momento o chamei de «Dicionário Mtnos».

Se você gargalhou, ótimo! Mas se isto foi fruto da pressuposição que eu tive a intensão de lhe irritar... Será que Freud explica?

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com...br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

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SUBJECT: hipérbole
FROM: Belmiro Wolski <belmirow@yahoo.com.br>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2014 14:35

 
Sarafelli>>"Cuma é omi???  Apesar de suas palavras não terem sido direcionadas para mim, não podia deixar passar isso em branco:

“Há trilhões de anos que as consciências querem saber o que diabos é isso”.

Victor, mesmo eventuais “consciências” alienígenas não devem ter “trilhões” de anos, pois o universo “big bânico” que você mesmo acredita existir, medido com suas réguas e seus relógios, só existe a uns 18, 36 “bilhões” de anos, um pouco mais, um pouco menos. "

Acho que uma interpretação de texto cairia bem. Existe uma figura de linguagem chamada de hipérbole! Assim fica difícil conversar. Valha-me Deus dos ateus!!!

*BW*

SUBJECT: Power
FROM: Marco <marcobage@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2014 14:53


O que pensam do assunto, veiculado no History channel, hoje?
POWER
Enviado do tablet Samsung

SUBJECT: A lógica matemática do meu Gato Felix
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2014 16:50

 

1. A percepção (exata) de uma arvore  processa seus elementos visíveis macro, pois a visão micro não é necessária para a “gestáltica”. Exatidão, portanto não implica completude. O  que distingue uma árvore (o todo) de seus galhos ( uma das partes), para efeito da percepção que dá inicio ao processo de formação do conceito é a FORMA, e não a compreensão do significado da coisa percebida e conceituada. O meu gato Felix não precisa compreender nada sobre muitos objetos que o circundam em seu habitat para distinguir um do outro.  

 

2. Mas pera aí...

quando ele abre a porta do meu quarto dando um pulo no trinco, ele não está com os conceitos de porta, trinco e quarto bem configurados em seu sistema mente-cérebro?  E quando ele calcula com exatidão a distância entre o chão e o trinco da porta de tal modo a dar um chute certeiro no trinco, ele não está processando os 3 conceitos citados formando um conjunto lógico-matemático? Que fique  então estabelecido que a matemática nasceu na cabeça dos animais e não na cabeça dos seres humanos.

 

E a lógica matemática?  Idem, pois o nosso gato Felix obviamente se serve da lógica para medir com exatidão a distância que o separa do trinco. Não existe portanto a lógica sem a matemática nem a matemática sem a lógica. Para compreender o que é a lógica-matemática temos que desprezar de forma radical a existência de réguas e relógios. Ou então considerar a existência de ambos numa forma abstrata – uma régua sem centímetros e um relógio sem horas, minutos e segundos.

 

Agradeço ao meu Gato Felix por essa lição de lógica-matemática que Bertrand Russel não conseguiu dar em meio às centenas de páginas que escreveu sobre o assunto.

 

Mtnos Calil.

 

Ps. AUTO-CRITICA.  Eu sempre achei que os animais não pensam. Eu achava que não existia o pensamento sem a palavra. Peço perdão por esta bobagem. A palavra é expressão do pensamento, mas não o seu (dele) pré-requisito.

 

 

 

 

 

 

 




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SUBJECT: ENC: RES: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2014 18:18

 

 

 

E qual a diferença se houvesse dito bilhões, milhares, ou zilhões de anos, no contexto do enfoque?

Mas, de qualquer maneira,  sua crítica lhe contradiz:  se o universo é eterno, como você diz que acredita seja, deve ter muito mais anos que isso, e as contas que temos, hoje, estão erradas. Então, segundo vossa própria prospopéia, "trilhões" ainda é pouco demais, chegando a quase nada, ante o eterno. É ou num é, homi?

 

Assim,  Beto, dá para entender que a maneira como usei o "quantitativo trilhões" significa  apenas que, desde que gente é gente, que o questionamento é feito, que incomoda?  

 

Mas, notável,  "homi", é que, de todo o texto, você selecionou  apenasmente o que tem menos importância no contexto,  e nada mais acrescentou?  Agora te pergunto: este erro atroz, que  selecionou, invalida o conteudo do resto do texto?

 

Se acha que sim, ah!, então!...

 

Se quer continuar trabalhando e pensando física, meu caro, deve abolir esta coisa de acreditar ou não acreditar. Deve apegar-se a evidências*, evidências mensuráveis com réguas ou relógios, ou então é melhor irmos plantar batatas. Por uma razão:  cíência-física em particular - não comporta tais "elementos" como firmadores ou infirmadores desta ou daquela área científica.

 

* Acrescente-se  ao menu  o indispensável aporte matemático, que permitirá previsões e outras descobertas. Se uma teoria não tem isso....

 

 

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: domingo, 14 de dezembro de 2014 09:11
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

Cuma é omi???  Apesar de suas palavras não terem sido direcionadas para mim, não podia deixar passar isso em branco:

 

“Há trilhões de anos que as consciências querem saber o que diabos é isso”.

 

Victor, mesmo eventuais “consciências” alienígenas não devem ter “trilhões” de anos, pois o universo “big bânico” que você mesmo acredita existir, medido com suas réguas e seus relógios, só existe a uns 18, 36 “bilhões” de anos, um pouco mais, um pouco menos. 

 

Muito embora eu mesmo acredite que realmente devam existir tais “consciências” ancestrais, já que acredito que o universo é eterno.

 

 

Sarafelli 

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎domingo‎, ‎14‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎08‎:‎37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Olá,

 

 

"Mtnos mitnou o seguinte : "CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO"

 

 

Aquele que fez a declaração de que você criou uma coisa inútil nos 90 dias, tem razão, segundo penso.

Contudo, mudei meu conceito de certo e errado em relação a teorias: não existem teorias erradas. Existem teorias, ou conceitos,  não adequadas a um dado contexto.

 

Por outro lado, em física, alguns objetos físicos podem ter sua conceituação inteiramente em termos matemáticos. É o caso de conceitos primitivos, entre outros, como tempo, sobre o que vou pincelar algo de meu entendimento na sequência.  E, ainda, partículas como o elétron, entre outras, têm sua conceituação vinculada a estruturas matemáticas, campos(estruturas matemáticas), etc.

 

Não me parece adequado você agregar ao conceito acima um ramo estrutural do pensamento humano, real, que, apesar de ser, também, uma linguagem, não tem, de maneira alguma, qualquer paralelo com a linguagem de que você trata, para conceituar tudo, inclusive o conceito de conceito, cujo resultado, segundo vossas incursões filológas, é preciso conceituar e...depois conceituar, numa circularidade que é tão longa quanto se possa querer.

 

Eu falei acima em realidade. Antes que você pergunte o que é realidade, eu lhe digo o que é:

 

para mim, realidade é tudo quanto se pode medir com réguas e relógios, em relação a um dado referencial,  só nele e em mais nenhum outro. Com isto, quero vos dizer o seguinte: realidade continua sendo uma coisa relativa, porém passível de medição. Segundo este conceito de realidade, há tantas percepções da realidade quanto o sejam os referenciais que podemos escolher. Que são infinitos!.

 

Agora, em cada sistema observacional há, evidentemente, a inferência inexorável da consciência nossa de cada dia que, através de réguas e relógios, permite definir e conceituar os objetos e fenômenos da Natureza. Há coisas comuns a todos os referenciais, exemplo: a estrutura mental, que permite a interpretação do observável, a realidade das medidas com réguas e relógios, que são as únicas corretas para aquele referencial específico. E, claramente, a matemática, que é a mesma para todos, que independe do observador, é soberana e está acima de quaisquer conceitos que não sejam estritamente operacionais. Nos seus noventa dias, você não pensou nesses termos, ou estou enganado?.

 Devo acrescentar o seguinte, sobre a relação entre os referenciais, em termos de comparação observacionais, que é muito simples:  não se pode comparar, sem critérios, o observável de um referencial, a partir de outro referencial. Pois, como conceituado mais acima, a realidade de um referencial é só dele, e de mais nenhum. Isto, em relatividade, por exemplo, costuma dar um nó, com a eclosão de saudáveis, inócuos e falsos paradoxos, mas que criam confusões a valer.Um deles(existem dezenas de outros), e o mais importante: o Paradoxo dos Gêmeos, sobre o que pretendo um dia voltar o assunto. Pois, para mim, não foi esgotado ao longo das últimas discussões ocorridas por aquí, lembram?  Talvez voltemos a discussões essencialmente científicas, objetivas. É sempre um assunto palpitante e cheio de informações para dar. Eu goistchu!

 

A ciência tem fornecido os meios para, fugindo da subjetividade, garantir  conceitos universais, que lhe sejam de mais valia. A relatividade, em especial, é mestra nisso.

Vou citar uns exemplos cruciais, e atuais, por sua própria Natureza:

 

Tempo

 

O que é tempo?  Há trilhões de anos que as consciências querem saber o que diabos é isso. Não há, até este segundo aquí, algo objetivo, a respeito. Mas sabemos usar o conceito-ainda que com a caracterização capenga - como um parâmetro essencial para definir coisas, medir, comparar, construir e...viver. Mas a essência mesmo, nope!  A não ser que tempo é o que sabemos o que é, mas não sabemos, mesmo, o que é, parafraseando o filósofo Agostinho.

 

Para mim, as inquietações acabaram quando entendí que tempo é nada mais nada menos do que um parâmetro usado para medir a duração das coisas do Universo, suas modificações, enfim. Todas.

E, para mim, este foi conceito que permitiu estruturar a ciência, em todas as suas formas, da maneira que hoje conhecemos.

 

Um conceito simples, direto, claro e objetivo. E sobretudo útil, que é o que interessa à ciência.

 

Idade de um objeto.

 

Associado a o conceito de tempo, há o conceito de idade de um objeto, ou sistema. Outro nó górdio.

 

Há uma maneira de definir a idade de um objeto, tal que independa de um referencial?

Resposta: sim.

 

Mas até o advento da relatividade, não havia. A idade era o que se podia medir com réguas e relógios, em qualquer situação. Mas, imagine alguém isolado, usando um relógio do tipo "roskoff", defeituoso, ou o calendário. Certamente, se tomar como parâmetro esse equipamento, estará roubado...

 

Mas aí vem a relatividade e define, objetivamente, a idade de um objeto, entre dois instantes, digamos, seu  nascimento e o agora:

 

ela informa que a idade de um objeto, entre dois instantes,  simplesmente,  é o comprimento da linha de mundo do objeto entre aqueles instantes.

 

Esse comprimento, obtido com um relógio que se move com o referencial, em repouso em relação a ele,  dá o verdadeiro valor para a idade. A linha de mundo é uma "trajetória" temporal, matemática,  manuseável como outra qualquer. E a objetividade disso?

Resposta: é garantida pela matemática, através de uma equação, de larga aplicação na ciência, devida a Minkowski, que  permite encontrar o intervalo temporal entre dois eventos, no espaçotempo,  como nascimento e  aniversário, por exemplo. Qual seria o relógio adequado, então? Deve ser, em qualquer caso, um relógio que se mova com o objeto. Em nosso caso, o relógio, seria o nosso próprio relógio biológico. Do ponto de vista científico, isto mata a questão.

E cada tem o seu.

Tem outra questão nesta conceituação operacional, para você mtnoszar: imagine duas pessoas que nasceram no mesmo instante e 40 anos depois uma parece estar com 50 anos, enquanto a outra pessoa parece estar com 30, os 40 anos sendo aquele fornecido pelo relógio de parede da casa deles(não são irmãos, apenas primos...). Isto é muito comum, não é? Talvez valha a pena tentar desminlinguir esta questão, pois não?

 

Trata-se da questão do parece mas não é, que nada tem a ver com relatividade.

 

Há outros conceitos de entidades físicas, que carecem de muito choro e muita vela, para serem caracterizados. Então, a matemática entre como ferramenta do "deixa disso, é por aquí, rapaz! . Mas ficará para outra oportunidade, a depender de vossos questionamentos.

 

Resumindo: não há como associar uma lógica-matemática a um conceito para vaca.

 

Sds,

Victor.

 

  

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 17:33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

Como já disse, conceito é algo muito difícil de ser elaborado na maioria dos casos. Para ser útil, um conceito necessita ser objetivo e preciso se aplicando apenas à coisa conceituada. O conceito de conceito é algo do tipo. Por ser de difícil conceituação, concordo que a melhor palavra chave talvez não seja inferência, mas muito menos representação. Conceitos abstratos não são passíveis de representação, no máximo de uma analogia. Com relação ao seu comentário O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese tenho a dizer que foi sim uma sugestão através do uso da ironia. Aliás, os seus textos e títulos de thread são recheados de ironia.

Em tempo, não é de bom alvitre você (não vou lhe chamar de amigo como você o fez, pois o conceito de amigo não se aplica nesse caso segundo o rigor semântico) ficar palpitando sobre a personalidade alheia sem um conhecimento mais profundo da pessoa. 

 

*BW*

 

Em Sábado, 13 de Dezembro de 2014 10:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Calma aí BW.

 

1. O que estamos discutindo agora é  se conceito é representação ou não.

Você está confundindo inferência com imaginação e com associação.

Quem nunca viu uma coisa, a informação que recebe da coisa pela primeira vez substitui a imagem de um objeto físico como o de uma árvore.

Por exemplo, o conceito de ET é formado pela DESCRIÇÃO do mesmo, sem que haja necessidade alguma de inferência bastando levar em conta o significado do termo extra -terrestre. O que ocorreu neste exemplo foi uma ASSOCIAÇÃO e não uma inferência.

 

2. Depois que resolvermos esta questão, poderemos fazer o exercício muito interessante sugerido por você (formular alguns conceitos).  No caso você também teria que apresentar o conceito de alguma coisa que eu sugerir.  Aí nós poderíamos analisar os dois conceitos e formular alternativas de maior rigor lógico, se for o caso.

 

3. Considero a sua intervenção muito útil, pelo que agradeço.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

PS. -IMPORTANTE -  A psicoterapia semântica requer, dentre outras providências, a remoção do TRANSFORMADOR INTERNO PSICO-SEMÂNTICO que vai se estruturando em nossa mente desde a infância. Veja, BW, o que o seu impaciente transformador fez com minhas palavras.

 

Eu disse - Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

 

Você disse - À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis. 

 

Meu comentário sobre a sua adulteração:

 

a) Como está claramente exposto eu não disse que você não tem mais relações amigáveis com o espírito cientifico

b) O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese

c) O rigor semântico que eu proponho, infelizmente não pode prescindir do rigor gramatical. Por isso devo informar ao amigo que antes de palavras do gênero masculino não se usa crase.

d) Apreciei muito a sua ordem para eu conceituar o “ espírito cientifico” do qual carecem muitos cientistas, segundo é claro, o meu conceito. Meu, porém não narcísico, diga-se de passagem.

 

Obs. A sua ordem justifica a hipótese lógico-cientifica de que o amigo apresenta traços de uma personalidade autoritária.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 14:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.brãAssunto: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

 

 

Conceito é sim uma inferência. A coisa conceituada deve ser entendida (ou vislumbrada) mesmo por alguém que nunca a tenha visto, ou ouvido falar sobre ela. Deve ser única e precisa e por isso mesmo muito difícil de ser elaborada. Além disso deve se referir unicamente ao objeto conceituado e a nenhum outro mais. Na sua frase:

*Uma simples frase como“água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água.*

 

Observe que seu conceito de água serve também para cerveja, suco, refrigerante etc. Logo, não é um conceito preciso. Na verdade, nem sequer é um conceito. É simplesmente um qualificativo da água. Conceituar algo é ter a capacidade de expressá-lo com uma frase de forma que alguém totalmente ignorante à respeito possa criar em sua mente uma interpretação sobre esse algo, o que ele é, o que faz, eventualmente para que serve e eventualmente associando a ele uma imagem.

 

Para não me delongar, pois preciso ir tomar mais uma cerveja, desafio-o a me fornecer o conceito de um objeto muito simples: uma caneta esferográfica. Naturalmente quero ver contemplados os aspectos lógico-matemáticos envolvidos. E lembro também que esse conceito deve ser útil para esclarecer a um ET que acabou de chegar à Terra, fala bem o português, e vendo o tal objeto, perguntou o que é.

 

*BW*

 

P.S. À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis. 

 

Em Sábado, 13 de Dezembro de 2014 7:22, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

 

“Conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto”  (MC)-  terá sido essa construção produto de um delírio conceitual?

 

É o que sugere a colocação de BW, ao dizer que este conceito que eu criei para a palavra conceito não conceitua nada, sendo o seu (dele) conceito  o correto:

 

“Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa, de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve”. (BW)

 

Ele afirma que conceito é uma “inferência” e eu fui vitimado por uma convicção ferrenha de que conceito é uma “representação”.

Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

O curioso é que sequer eu tive que passar por um breve namoro linguístico com a inferência para escolher a representação como vitima do meu casamento.

O conceito é uma palavra e todas as palavras representam o objeto (mental ou material) à qual se referem.

 

A minha tarefa, para o azar do meu “desqualificador” é que a demonstração de que o conceito não é uma inferência vai ser muito fácil de executar, pela simples razão de que a inferência é um processo dedutivo, enquanto a formação de um conceito se dá através de um contato visual direto do conceituador com a coisa a ser conceituada, quando se forma uma IMAGEM da coisa. Essa imagem é capturada pelos nossos neurônios e fica arquivada em nossa memória. Assim nós podemos identificar uma árvore sem inclusive ter necessidade de recorrer à imagem da mesma – ou essa imagem passa por nossa mente consciente a uma velocidade supersônica que mal a percebemos.

 

Aguardamos agora a manifestação do nosso “desqualificador” que terá pela frente, segundo me parece, a missão impossível de demonstrar que conceito é uma “inferência”. E para o azar dele, não consegui localizar no Google sequer UM resultado no qual apareça o termo “ conceito é inferência”.  (segundo alguns a palavra “termo” não deve ser usada como sinônimo da palavra “palavra” e sim como eu a usei, para designar uma expressão, constituída por um conjunto de palavras. ) Já o termo "conceito é a representação" aparece milhares de vezes.

 

Neste bom embate semântico vamos tentar descobrir as causas psicológicas que levaram BW a desqualificar o meu conceito de conceito sem revelar o menor interesse em saber como eu cheguei a formulá-lo já que gastei um tempão para isso. Será que nestes 90 dias, minha pesquisa sobre o tema teria sido tão inútil? Teria sido eu vitima de algum grave transtorno mental?

 

É o que veremos, pois tenho o privilégio de contar com a assessoria de uma psicoterapeuta que está me ajudando a fazer uma revisão dos meus 18 anos de análise freudiana não ortodoxa. Eu não precisei deste tempo todo para me curar. Depois da cura usei essa análise para mergulhar no misterioso mundo dos nossos processos mentais para o qual fui atraído na adolescência. Já passei inclusive meu livro eletrônico “Lógica na comunicação humana” para ela, onde temos algumas justificativas da minha pretensa conceituação da palavra conceito.  

 

Como os psicoterapeutas têm nas “palavras e conceitos” a ferramenta básica de seu trabalho, creio que a minha terapeuta poderá identificar o transtorno psico-semântico que o BW está me atribuindo. Ele não disse claramente que sofro ou sofri de qualquer transtorno desta natureza. Porém alguém que perde 90 dias de pesquisa para descobrir o que é conceito e com base nesta pesquisa cria um conceito de conceito inútil, deve ter sido, no meu entendimento,  vitima de algum sério transtorno.

 

Proponho que o BW respire fundo para evitar que um impulso de fúria narcísica o leve a quebrar o teclado de seu computer ao responder a esta minha defesa estruturada com base nos mais puros princípios da lógica.

 

Abraços terapêuticos

Mtnos Calil

 

Ps1. O que eu espero é que seja detectado um equivoco lógico na minha definição de conceito para  que eu possa corrigir este equivoco na 2ª. edição do livrinho eletrônico, explicando direitinho a coisa equivocada. Na minha fantasia literária todos os livros deveriam ter uma 2ª. edição baseada na critica feita à 1ª. edição, por pessoas qualificadas e desqualificadas.

 

Ps2. Os sábios são humildes? Então ABAIXO O NARCISISMO! (e também a inveja que é sub-produto dele, pois humildade e inveja são conceitos-atitudes radicalmente opostos). Se a pessoa humilde é sábia daí se deduz que ela não sofre de nenhuma frustração intelectual, sendo que a frustração é a emoção que detona o processo da inveja.

 

Ps3. Vou consultar minha psicoterapeuta a respeito desta frase do Safarelli:

 

A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".

 

Segundo o  o meu diagnóstico de amador, o autor da frase inverteu as bolas, pois o evidente é que filósofos e cientistas deveriam informar o significado que estão atribuindo à palavra pensamento, ao menos numa notinha de rodapé, para que assim o leitor não seja vitimado por seus (deles) caprichos  linguísticos.

 

E por falar em pensamento, estamos numa época de tamanha crise em nossa sociedade (des) humana, que a nossa salvação, dependeria de uma REFORMA DO PENSAMENTO.(Edgar Morin)

 

Ps4. Reproduzo abaixo o trecho do livrinho eletrônico que aborda o conceito do conceito.

 

CONCEITO

 

A origem do conceito

 

O conceito tem sua origem na fronteira entre o físico e o mental, onde nasce o processo de “representação mental”. A primeira etapa deste processo coincide com a percepção. Percebemos visualmente uma árvore que passa a ser "representada" em nossa mente pela imagem de árvore. Lembramos que, segundo sugere Karl Abel, “nossos conceitos devem a sua existência a comparações”, sendo a percepção de árvore automaticamente acompanhada da percepção de outro (s) objeto (s).

 

A segunda etapa do processo de "representação mental" consiste na identificação. Quando vimos uma árvore pela primeira vez, a sua imagem foi arquivada em nossa memória e, a partir daí, todas as vezes que nos confrontamos com uma árvore, seja “ao vivo”, numa pintura, num desenho ou simplesmente ao ouvir a palavra árvore, imediatamente identificamos o objeto árvore, através da associação (relação) entre o que estamos vendo ou ouvindo e a figura arquivada em nossa memória, que surge à nossa mente consciente.

 

Os processos de percepção e identificação constituem a fase sensível da representação, na qual é determinante a presença dinâmica de impulsos sensoriais. Com o tempo, a representação sensível se transforma em representação conceitual, ou seja, em conceito puro. Isto não significa que o conceito se separa dos elementos sensíveis que lhe deram origem. Apenas os mantém num nível subjacente. Essa pureza do conceito foi utilizada, entretanto, por Kant para justificar a existência de um conhecimento puro "a priori":

 

"Toda a representação, na qual não há traço daquilo que pertence à sensação chamo pura (em sentido transcedental). A forma pura das intuições sensíveis em geral, na qual todas as características dos fenômenos são percebidos pela intuição sob certas relações, encontra-se 'a priori' no espírito". (Emanuel Kant,  "Crítica da Razão Pura")

 

Todavia, a pureza de um conceito não implica o seu caráter "a priori". Pelo contrário: o conceito se forma em sua pureza para desempenhar a função de representante do objeto que lhe serve de origem e referência. O que pode ser dado como "a priori" ou numa linguagem mais moderna, "inato", é a condição mental que permite a formação de conceitos puros. Os conceitos são portanto, todos "a posteriori" e nascem com base na experiência, sendo a imaginação criadora, uma experiência em si mesma, na medida em que consiste numa "atividade mental".

 

Conceito primário

          

Para se ter em mente o conceito de ‘água’ como algo que mata a sede, as palavras contidas na frase "a água mata a sede" não são necessárias. O bebê sente sede, bebe água e a sensação incômoda da sede desaparece. A relação água–sede é suficiente para formar um conceito. A mente do bebê processa esta relação internamente, reproduzindo a relação corpórea (fisiológica).  A palavra água, que nasce muito mais tarde, tem por função "representar" o conceito, atendendo a uma necessidade de comunicação: ao sentir sede, o bebê pode pedir água vocalizando, de modo ainda embrionário, a palavra água. 

 

A função - chave da palavra é portanto, representar vocalmente o conceito. O grito do homem primitivo, sinalizando a presença de um animal feroz, é uma expressão embrionária que sintetiza  idéias e emoções, enquanto a palavra escrita tem uma função social mais complexa, como já foi mencionado. Chamamos de primário o conceito que nasce antes da palavra.

 

A exatidão do conceito primário

 

Ao contrário do que seu uso corrente possa sugerir, a palavra conceito  é um dos termos abstratos mais exatos construídos pelo pensamento humano.

 

O conceito pode ser definido como a “representação lógico - matemática da essência de um objeto.” Distingue-se da palavra “definição” pelo fato de desconsiderar as características não essenciais do objeto. A essência do objeto cadeira, um substantivo concreto, consiste nos elementos básicos que distinguem a cadeira de qualquer outro objeto. O conceito de cadeira é uma representação mental (sintética) dos dois elementos essenciais deste objeto: forma e função. A função da cadeira (servir de assento) é a mesma de outros objetos como o sofá, sendo necessária, portanto, uma referência à sua forma para identificar o seu conceito.

 

Conceito secundário

 

O conceito secundário é resultado de uma construção mental e recebe, na ciência, o nome de constructo. Não é, como o conceito primário, dado automaticamente pela percepção de objetos concretos e sensoriais. O conceito de água que se forma na mente de um bebê é resultante de uma elaboração mental primária. Já o conceito de água potável, é produto da criação científica: a água só é conveniente para uso humano, i.e., potável, quando satisfizer determinadas condições, sendo uma delas,  a ausência de sais minerais. Exemplos de conceitos secundários são o conceito de relatividade, na física, de inconsciente na psicologia, de classe social na sociologia e de felicidade, na filosofia. 

 

Sendo o produto da construção voluntária da mente humana - e muitas vezes voluntariosa -  os conceitos secundários acabam sofrendo a influência pessoal de seus criadores e se afastam freqüentemente da realidade que pretendem representar. Esta liberdade de criar conceitos desprovidos de rigor lógico, típica dos filósofos, é talvez o principal fator das confusões e ambigüidades tão comuns na linguagem humana. O tratamento científico da palavra -  que de modo algum implica o sacrifício de sua beleza ou espiritualidade -  constitui o único caminho para a universalização dos conceitos.

 

Os conceitos secundários podem sofrer alterações com o tempo, à diferença dos conceitos primários que são imutáveis tanto quanto os seus objetos de referência. Na ciência, os conceitos evoluem e se transformam, porém mantêm sempre o seu caráter lógico, pois reproduzem, sempre com exatidão, pelo menos uma parte da realidade. Mesmo o conhecimento dito popular é marcado pela certeza.

 

As técnicas antigas de plantio que tanto marcaram o processo civilizatório, potencializando a capacidade de criar e de produzir, exclusiva do ser humano, é uma das provas da exatidão do conhecimento popular.  Arado e irrigação nunca foram vítimas da ambigüidade lingüística. Assim muitas formas de conhecimento "popular" são mais exatas e científicas do que as categorias mais elevadas do saber como, por exemplo, o "conhecimento filosófico", feito de teorias que se negam umas às outras.

     

     Idéia e conceito. 

 

O uso da palavra "idéia" como sinônimo de conceito, prática corrente em nossa linguagem, é equivocado, pois a idéia é resultante do processo de pensar, enquanto o conceito é a matéria-prima do pensamento. Quando processamos conceitos, ordenando as palavras que representam estes conceitos, como na frase "a água mata a sede", formamos um conjunto conceitual que recebe o nome de idéia ou pensamento. Temos em nossa mente, entendida aqui como sede (é) do pensamento, arquivados três conceitos claros e distintos: água, mata (no sentido de eliminar) e sede (ê).

 

Neste exemplo, é através do ordenamento lógico, semântico e funcional (é função da água eliminar a sede e não da sede eliminar a água) destes três conceitos, que se forma uma idéia logicamente estruturada. A idéia (conceito secundário) é produto de um processamento complexo, enquanto o conceito primário é assimilado automaticamente.

 

Idéia é sinônimo de pensamento, quando pensamento designa não o processo (criativo) de pensar mas a resultante deste processo - ou seja, um pensamento. Ao pensar  "sobre"* os três conceitos, criamos a idéia de que a água mata a sede, traduzindo assim, em palavras, o fato (relação) de que a água mata a sede. As idéias, como as teorias, implicam sempre uma cadeia de conceitos representados pelas palavras. A criação de conceitos secundários, à diferença dos conceitos primários, requer, portanto, o uso da linguagem verbal.  

 

* Na verdade nós não pensamos "sobre" as coisas ou "a respeito" delas. O melhor uso do verbo pensar se obtém com o modo transitivo direto:  pensar as coisas é um modo de processá-las dando-lhes um arranjo lógico.

 

Não há idéia sem palavras. Enquanto o conceito primário é a matéria prima da palavra, as palavras são a matéria prima da do conceito secundário ou idéia. Para que as palavras isoladas formem uma idéia, elas têm que passar por um processo integrador – o ato de pensar. Exemplo: temos um conceito (primário) de cadeira (um objeto cuja função é servir de assento) e podemos ter a idéia de montar uma fábrica para produzir cadeiras. A "empresa", que produz cadeiras,  é um conceito secundário. Dependendo de seu sistema de referência, um mesmo conceito pode ser primário ou secundário. O conceito de cadeira que seu fabricante tem em mente é diferente do conceito de cadeira existente na mente de um bebê.

 

Teoria: um conjunto de conceitos secundários

 

A proposição "a água mata a sede" não é uma teoria. É apenas uma simples proposição conclusiva baseada num fato observado e constatado (verificado). Uma teoria a respeito deste fato explicará os processos físico-químicos através dos quais se dá a eliminação da sede pela ingestão de água. Essa teoria não processa os conceitos de água e sede, que lhe são dados "a priori".

 

Ao criar uma teoria para explicar como a água elimina a sede, não é mais necessário perguntar o que é a água e para que serve. O foco da investigação incide sobre os processos, cuja observação dará origem à criação de conceitos que tenham compatibilidade com os fatos observados - conceitos que descrevem como a água mata a sede.

 

Propriedades, funções e classificação dos conceitos

 

Propriedades  

 

· Precisão matemática

 

O conceito de árvore possui uma precisão matemática, na medida em que representa todas as árvores existentes. Esta exatidão é lógico-matemática, universal, inequívoca e axiomática, dispensando qualquer demonstração. 

 

· Identidade

 

O conceito é provido de uma identidade que o diferencia de todos os demais conceitos. Só existe um conceito de árvore, ainda que  possa ser desmembrado em vários sub – conceitos. Vegetal é um destes sub-conceitos. Madeira é outro.

  · Relação extrínseca

Todo conceito é relacional, na medida em que os objetos que representa estão sempre em relação uns com os outros. A árvore se relaciona com a terra, que por sua vez se relaciona com a água, a água com o oxigênio e assim, indefinidamente. A essa propriedade do conceito chamamos de relação extrínseca.

· Relação intrínseca

Para que o conceito de árvore se forme em nossa mente é necessária a propriedade lógica da relação, a que denominamos de "propriedade da relação intrínseca" do conceito. Sem essa propriedade não poderíamos identificar os objetos vistos anteriormente. Se vimos uma árvore localizada num jardim pela primeira vez, só a identificaremos numa segunda vez,  se a informação arquivada em nossa memória de algum modo “entrar em contato” com aquela árvore. Uma prova da existência desta propriedade intrínseca da relação é dada pelo teste de analogias do tipo “o pássaro está para a gaiola, assim como homem está para a...”, onde a resposta casa (ou similar) é resultante não dos termos pássaro e gaiola, mas da relação existente entre eles. A relação é portanto uma faculdade mental que precede e viabiliza a formação dos conceitos e das palavras que os representam.

· Transformação

O conceito não é uma cópia do objeto que representa, e sim uma versão transformada do mesmo. A árvore é aquilo que vemos na natureza. O conceito de árvore é uma síntese lógica resultante de um processo de transformação: é a árvore real transformada numa “idéia” de árvore, melhor dizendo, num "conceito" de árvore. 

Funções

· Representação 

Constitui função básica do conceito representar mentalmente os objetos que compõem o mundo material e imaterial, com a finalidade prática de mediar as relações do indivíduo com o seu meio ambiente.

· Compreensão da realidade.

Para se relacionar com o mundo em que vive, o homem precisa compreendê-lo: o conceito é o princípio para a compreensão de tudo o que existe no mundo real.

· Visão segmentada da realidade

Para compreender um mundo constituído de infinita diversidade de fatos e objetos, é preciso fragmentá-lo em pequenos cenários, permitindo, assim, a percepção segmentada. O conceito tem por função classificar os elementos que compõem cada cenário, possibilitando uma compreensão diferenciada de cada elemento.

Classificação

Os conceitos podem ser classificados:

a) Quanto à sua origem e processo de elaboração: primários e secundários;

b) Quanto ao campo do conhecimento em que se situam os objetos que representam: científico, artístico, musical, psicológico, matemático, religioso, filosófico, biológico e assim, indefinidamente.

DEFINIÇÃO

Tanto o conceito como a definição referem-se sempre a um dado objeto, concreto ou abstrato e têm por função designar as características do objeto a que se referem. Conceituar ou definir um termo é declarar seu significado, com a maior precisão possível, ou seja, "declarar o que a coisa é".  A definição se distingue, porém, do conceito por sua extensão: para formar uma definição é necessário um conjunto de conceitos integrados entre si.

 

A definição é continente para o conceito, mas o conceito não contém a definição. Dependendo, contudo, do grau de conhecimento de um objeto, a definição está mais próxima ou mais distante do conceito: quanto menor a extensão do conhecimento, maior é a possibilidade de conceito e definição terem sentidos equivalentes. 

 

Embora todos têm arquivado na memória um conceito de água, poucos conhecem a sua definição que é dada por sua composição química -  88,8% de oxigênio e 11,2% de hidrogênio. Uma simples frase como “água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água. A definição de água já exige a menção de seus elementos e propriedades químicas. 

 

Os limites de uma definição são, porém, variáveis. Uma definição pode se restringir a nomear os conceitos que a constituem, como pode também detalhar cada um destes conceitos. O conceito, porém, não tem esta flexibilidade, sendo uno e indivisível. A definição de uma cadeira em particular exige o detalhamento de todos os elementos que a constituem, inclusive os acidentais (“não essenciais”), como por exemplo, o tipo de matéria prima utilizado na sua fabricação.

 

Mtnos Calil

 

Ps. Se ainda existe neste mundo alguma importância na identificação de quem escreve o que, informo que o texto acima foi extraído de um livro eletrônico cuja primeira edição foi feita pela Editora Vivali. Porém estou me preparando psicologicamente para aceitar a proposta de Foucault e de Barthes que prenunciam a morte do autor. Nas palavras de Barthes esse enterro é assim comemorado:

 

“Na sua novela Sarrasine, Balzac, falando de um castrado disfarçado de mulher, escreve esta frase: «Era a mulher, com os seus medos súbitos, os seus caprichos sem razão, as suas perturbações instintivas, as suas audácias sem causa, as suas bravatas e a sua deliciosa delicadeza de sentimentos. - Quem fala assim? Será o herói da novela, interessado em ignorar o castrado que se esconde sob a mulher? Será o individuo Balzac, provido pela sua experiência pessoal de uma filosofia da mulher? Será o autor Balzac, professando idéias «literárias» sobre a feminilidade? Será a sabedoria universal? A psicologia romântica? Será para sempre impossível sabê-lo, pela boa razão de que a escrita é destruição de toda a voz, de toda a origem. A escrita é esse neutro, esse compósito, esse obliquo para onde foge o nosso sujeito, o preto-e-branco aonde vem perder-se toda a identidade, a começar precisamente pela do corpo que escreve”

Quem é o autor da tradução, pouco importa... aliás o nome dele nem aparece... cf. aqui: http://www.ufba2011.com/A_morte_do_autor_barthes.pdf

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 09:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] É a lógi=?UTF-8?Q?ca=2C__ mano_Pib=C3=B3filo=2C_=C3=A9_a_l=C3=B3gica.?=..

 

 

*MC* >>Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO.

 

Pois o seu conceito de conceito não conceitua nada. A linguagem, como forma de comunicação requer maior objetividade. Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve.

 

*BW*

 

Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 4:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

1. AGORA VOCÊ ME ABALOU PROFUNDAMENTE, Sarafa.

O PENSAMENTO É ALGO TÃO FANTÁSTICO QUE FOGE À COMPETÊNCIA DOS AURELIANOS PARA SER DEFINIDO. Há 50 anos estou querendo saber como funciona essa coisa e parece que nem em 500 anos vou descobrir.

 

2. Fui eu quem disse “o que é evidente não carece de prova”.  Viu agora como o fato de você excluir das suas respostas as mensagens que você está respondendo, MUTILA a comunicação, sacrificando a sua (dela) verdade?

 

3. “O que é evidente não carece de definição” – esta frase é sua.  Tudo que existe requer uma definição, sim senhor - ou seja uma atribuição de significado – para, simplesmente, que os humanos possam se entender quando fazem uso das palavras.  O desafio é definir algumas palavras que resistem tenazmente à definição. Por exemplo: qual seria o significado da palavra significado? O significado do verbo existir já começamos a discutir.

Lembro que não sairei daqui enquanto não tiver uma definição de  ciência e  de metodologia cientifica para colocar na manga do meu colete. O “feto” da minha definição de ciência em gestação é o seguinte:

“Ciência é conhecimento aplicado com base numa metodologia” . A nossa abelha aborrecida confundiu o feto com um recém-nascido. O nome técnico desta confusão é metonímia. Ele trocou a parte (o feto) pelo todo (o nascido)

 

Abraços resignados

*MC*

 

Ps. Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO. Um cara me disse que eu gastei muito tempo para criar uma coisa inútil. O que é útil para alguns pode ser inútil para outros. O pensamento é um exemplo desta utilidade/inutilidade, que pode também ser fonte de prazer e desprezar.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 09:12
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mtnos Calil,

 

A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".

 

Fazendo uso de suas próprias palavras, te respondo sobre a definição de "Pensamento", no contexto que foi empregado, então te digo; O que é evidente não carece de prova (ou melhor, de definição)!

 

O que "pensa" sobre isso?

 

 

Sarafelli

 

 

 


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SUBJECT: Re: ENC: RES: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
FROM: Betto Sarafelli <sarafelli@hotmail.com>
TO: "ciencialist@yahoogrupos.com.br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2014 18:39

Ok Vitor, vocês estão certos,

Vou te contar um segredinho (não diga a mais ninguém), é que tomei todas ontem a noite e acordei com as ideias fora de lugar, sem noção mesmo, foi maus.  Pisei feio no tomate e viajei na maionese…

Reconheço, foi deveras humilhante para meu ego.

Sarafelli    

Enviado do Email do Windows

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎domingo‎, ‎14‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎17‎:‎16
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

 

 

E qual a diferença se houvesse dito bilhões, milhares, ou zilhões de anos, no contexto do enfoque?

Mas, de qualquer maneira,  sua crítica lhe contradiz:  se o universo é eterno, como você diz que acredita seja, deve ter muito mais anos que isso, e as contas que temos, hoje, estão erradas. Então, segundo vossa própria prospopéia, "trilhões" ainda é pouco demais, chegando a quase nada, ante o eterno. É ou num é, homi?

 

Assim,  Beto, dá para entender que a maneira como usei o "quantitativo trilhões" significa  apenas que, desde que gente é gente, que o questionamento é feito, que incomoda?  

 

Mas, notável,  "homi", é que, de todo o texto, você selecionou  apenasmente o que tem menos importância no contexto,  e nada mais acrescentou?  Agora te pergunto: este erro atroz, que  selecionou, invalida o conteudo do resto do texto?

 

Se acha que sim, ah!, então!...

 

Se quer continuar trabalhando e pensando física, meu caro, deve abolir esta coisa de acreditar ou não acreditar. Deve apegar-se a evidências*, evidências mensuráveis com réguas ou relógios, ou então é melhor irmos plantar batatas. Por uma razão:  cíência-física em particular - não comporta tais "elementos" como firmadores ou infirmadores desta ou daquela área científica.

 

* Acrescente-se  ao menu  o indispensável aporte matemático, que permitirá previsões e outras descobertas. Se uma teoria não tem isso....

 

 

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: domingo, 14 de dezembro de 2014 09:11
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

Cuma é omi???  Apesar de suas palavras não terem sido direcionadas para mim, não podia deixar passar isso em branco:

 

“Há trilhões de anos que as consciências querem saber o que diabos é isso”.

 

Victor, mesmo eventuais “consciências” alienígenas não devem ter “trilhões” de anos, pois o universo “big bânico” que você mesmo acredita existir, medido com suas réguas e seus relógios, só existe a uns 18, 36 “bilhões” de anos, um pouco mais, um pouco menos. 

 

Muito embora eu mesmo acredite que realmente devam existir tais “consciências” ancestrais, já que acredito que o universo é eterno.

 

 

Sarafelli 

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎domingo‎, ‎14‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎08‎:‎37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Olá,

 

 

"Mtnos mitnou o seguinte : "CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO"

 

 

Aquele que fez a declaração de que você criou uma coisa inútil nos 90 dias, tem razão, segundo penso.

Contudo, mudei meu conceito de certo e errado em relação a teorias: não existem teorias erradas. Existem teorias, ou conceitos,  não adequadas a um dado contexto.

 

Por outro lado, em física, alguns objetos físicos podem ter sua conceituação inteiramente em termos matemáticos. É o caso de conceitos primitivos, entre outros, como tempo, sobre o que vou pincelar algo de meu entendimento na sequência.  E, ainda, partículas como o elétron, entre outras, têm sua conceituação vinculada a estruturas matemáticas, campos(estruturas matemáticas), etc.

 

Não me parece adequado você agregar ao conceito acima um ramo estrutural do pensamento humano, real, que, apesar de ser, também, uma linguagem, não tem, de maneira alguma, qualquer paralelo com a linguagem de que você trata, para conceituar tudo, inclusive o conceito de conceito, cujo resultado, segundo vossas incursões filológas, é preciso conceituar e...depois conceituar, numa circularidade que é tão longa quanto se possa querer.

 

Eu falei acima em realidade. Antes que você pergunte o que é realidade, eu lhe digo o que é:

 

para mim, realidade é tudo quanto se pode medir com réguas e relógios, em relação a um dado referencial,  só nele e em mais nenhum outro. Com isto, quero vos dizer o seguinte: realidade continua sendo uma coisa relativa, porém passível de medição. Segundo este conceito de realidade, há tantas percepções da realidade quanto o sejam os referenciais que podemos escolher. Que são infinitos!.

 

Agora, em cada sistema observacional há, evidentemente, a inferência inexorável da consciência nossa de cada dia que, através de réguas e relógios, permite definir e conceituar os objetos e fenômenos da Natureza. Há coisas comuns a todos os referenciais, exemplo: a estrutura mental, que permite a interpretação do observável, a realidade das medidas com réguas e relógios, que são as únicas corretas para aquele referencial específico. E, claramente, a matemática, que é a mesma para todos, que independe do observador, é soberana e está acima de quaisquer conceitos que não sejam estritamente operacionais. Nos seus noventa dias, você não pensou nesses termos, ou estou enganado?.

 Devo acrescentar o seguinte, sobre a relação entre os referenciais, em termos de comparação observacionais, que é muito simples:  não se pode comparar, sem critérios, o observável de um referencial, a partir de outro referencial. Pois, como conceituado mais acima, a realidade de um referencial é só dele, e de mais nenhum. Isto, em relatividade, por exemplo, costuma dar um nó, com a eclosão de saudáveis, inócuos e falsos paradoxos, mas que criam confusões a valer.Um deles(existem dezenas de outros), e o mais importante: o Paradoxo dos Gêmeos, sobre o que pretendo um dia voltar o assunto. Pois, para mim, não foi esgotado ao longo das últimas discussões ocorridas por aquí, lembram?  Talvez voltemos a discussões essencialmente científicas, objetivas. É sempre um assunto palpitante e cheio de informações para dar. Eu goistchu!

 

A ciência tem fornecido os meios para, fugindo da subjetividade, garantir  conceitos universais, que lhe sejam de mais valia. A relatividade, em especial, é mestra nisso.

Vou citar uns exemplos cruciais, e atuais, por sua própria Natureza:

 

Tempo

 

O que é tempo?  Há trilhões de anos que as consciências querem saber o que diabos é isso. Não há, até este segundo aquí, algo objetivo, a respeito. Mas sabemos usar o conceito-ainda que com a caracterização capenga - como um parâmetro essencial para definir coisas, medir, comparar, construir e...viver. Mas a essência mesmo, nope!  A não ser que tempo é o que sabemos o que é, mas não sabemos, mesmo, o que é, parafraseando o filósofo Agostinho.

 

Para mim, as inquietações acabaram quando entendí que tempo é nada mais nada menos do que um parâmetro usado para medir a duração das coisas do Universo, suas modificações, enfim. Todas.

E, para mim, este foi conceito que permitiu estruturar a ciência, em todas as suas formas, da maneira que hoje conhecemos.

 

Um conceito simples, direto, claro e objetivo. E sobretudo útil, que é o que interessa à ciência.

 

Idade de um objeto.

 

Associado a o conceito de tempo, há o conceito de idade de um objeto, ou sistema. Outro nó górdio.

 

Há uma maneira de definir a idade de um objeto, tal que independa de um referencial?

Resposta: sim.

 

Mas até o advento da relatividade, não havia. A idade era o que se podia medir com réguas e relógios, em qualquer situação. Mas, imagine alguém isolado, usando um relógio do tipo "roskoff", defeituoso, ou o calendário. Certamente, se tomar como parâmetro esse equipamento, estará roubado...

 

Mas aí vem a relatividade e define, objetivamente, a idade de um objeto, entre dois instantes, digamos, seu  nascimento e o agora:

 

ela informa que a idade de um objeto, entre dois instantes,  simplesmente,  é o comprimento da linha de mundo do objeto entre aqueles instantes.

 

Esse comprimento, obtido com um relógio que se move com o referencial, em repouso em relação a ele,  dá o verdadeiro valor para a idade. A linha de mundo é uma "trajetória" temporal, matemática,  manuseável como outra qualquer. E a objetividade disso?

Resposta: é garantida pela matemática, através de uma equação, de larga aplicação na ciência, devida a Minkowski, que  permite encontrar o intervalo temporal entre dois eventos, no espaçotempo,  como nascimento e  aniversário, por exemplo. Qual seria o relógio adequado, então? Deve ser, em qualquer caso, um relógio que se mova com o objeto. Em nosso caso, o relógio, seria o nosso próprio relógio biológico. Do ponto de vista científico, isto mata a questão.

E cada tem o seu.

Tem outra questão nesta conceituação operacional, para você mtnoszar: imagine duas pessoas que nasceram no mesmo instante e 40 anos depois uma parece estar com 50 anos, enquanto a outra pessoa parece estar com 30, os 40 anos sendo aquele fornecido pelo relógio de parede da casa deles(não são irmãos, apenas primos...). Isto é muito comum, não é? Talvez valha a pena tentar desminlinguir esta questão, pois não?

 

Trata-se da questão do parece mas não é, que nada tem a ver com relatividade.

 

Há outros conceitos de entidades físicas, que carecem de muito choro e muita vela, para serem caracterizados. Então, a matemática entre como ferramenta do "deixa disso, é por aquí, rapaz! . Mas ficará para outra oportunidade, a depender de vossos questionamentos.

 

Resumindo: não há como associar uma lógica-matemática a um conceito para vaca.

 

Sds,

Victor.

 

  

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 17:33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

Como já disse, conceito é algo muito difícil de ser elaborado na maioria dos casos. Para ser útil, um conceito necessita ser objetivo e preciso se aplicando apenas à coisa conceituada. O conceito de conceito é algo do tipo. Por ser de difícil conceituação, concordo que a melhor palavra chave talvez não seja inferência, mas muito menos representação. Conceitos abstratos não são passíveis de representação, no máximo de uma analogia. Com relação ao seu comentário O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese tenho a dizer que foi sim uma sugestão através do uso da ironia. Aliás, os seus textos e títulos de thread são recheados de ironia.

Em tempo, não é de bom alvitre você (não vou lhe chamar de amigo como você o fez, pois o conceito de amigo não se aplica nesse caso segundo o rigor semântico) ficar palpitando sobre a personalidade alheia sem um conhecimento mais profundo da pessoa. 

 

*BW*

 

Em Sábado, 13 de Dezembro de 2014 10:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

Calma aí BW.

 

1. O que estamos discutindo agora é  se conceito é representação ou não.

Você está confundindo inferência com imaginação e com associação.

Quem nunca viu uma coisa, a informação que recebe da coisa pela primeira vez substitui a imagem de um objeto físico como o de uma árvore.

Por exemplo, o conceito de ET é formado pela DESCRIÇÃO do mesmo, sem que haja necessidade alguma de inferência bastando levar em conta o significado do termo extra -terrestre. O que ocorreu neste exemplo foi uma ASSOCIAÇÃO e não uma inferência.

 

2. Depois que resolvermos esta questão, poderemos fazer o exercício muito interessante sugerido por você (formular alguns conceitos).  No caso você também teria que apresentar o conceito de alguma coisa que eu sugerir.  Aí nós poderíamos analisar os dois conceitos e formular alternativas de maior rigor lógico, se for o caso.

 

3. Considero a sua intervenção muito útil, pelo que agradeço.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

PS. -IMPORTANTE -  A psicoterapia semântica requer, dentre outras providências, a remoção do TRANSFORMADOR INTERNO PSICO-SEMÂNTICO que vai se estruturando em nossa mente desde a infância. Veja, BW, o que o seu impaciente transformador fez com minhas palavras.

 

Eu disse - Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

 

Você disse - À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis. 

 

Meu comentário sobre a sua adulteração:

 

a) Como está claramente exposto eu não disse que você não tem mais relações amigáveis com o espírito cientifico

b) O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese

c) O rigor semântico que eu proponho, infelizmente não pode prescindir do rigor gramatical. Por isso devo informar ao amigo que antes de palavras do gênero masculino não se usa crase.

d) Apreciei muito a sua ordem para eu conceituar o “ espírito cientifico” do qual carecem muitos cientistas, segundo é claro, o meu conceito. Meu, porém não narcísico, diga-se de passagem.

 

Obs. A sua ordem justifica a hipótese lógico-cientifica de que o amigo apresenta traços de uma personalidade autoritária.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 14:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.brãAssunto: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

 

 

Conceito é sim uma inferência. A coisa conceituada deve ser entendida (ou vislumbrada) mesmo por alguém que nunca a tenha visto, ou ouvido falar sobre ela. Deve ser única e precisa e por isso mesmo muito difícil de ser elaborada. Além disso deve se referir unicamente ao objeto conceituado e a nenhum outro mais. Na sua frase:

*Uma simples frase como“água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água.*

 

Observe que seu conceito de água serve também para cerveja, suco, refrigerante etc. Logo, não é um conceito preciso. Na verdade, nem sequer é um conceito. É simplesmente um qualificativo da água. Conceituar algo é ter a capacidade de expressá-lo com uma frase de forma que alguém totalmente ignorante à respeito possa criar em sua mente uma interpretação sobre esse algo, o que ele é, o que faz, eventualmente para que serve e eventualmente associando a ele uma imagem.

 

Para não me delongar, pois preciso ir tomar mais uma cerveja, desafio-o a me fornecer o conceito de um objeto muito simples: uma caneta esferográfica. Naturalmente quero ver contemplados os aspectos lógico-matemáticos envolvidos. E lembro também que esse conceito deve ser útil para esclarecer a um ET que acabou de chegar à Terra, fala bem o português, e vendo o tal objeto, perguntou o que é.

 

*BW*

 

P.S. À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis. 

 

Em Sábado, 13 de Dezembro de 2014 7:22, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

 

“Conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto”  (MC)-  terá sido essa construção produto de um delírio conceitual?

 

É o que sugere a colocação de BW, ao dizer que este conceito que eu criei para a palavra conceito não conceitua nada, sendo o seu (dele) conceito  o correto:

 

“Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa, de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve”. (BW)

 

Ele afirma que conceito é uma “inferência” e eu fui vitimado por uma convicção ferrenha de que conceito é uma “representação”.

Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

O curioso é que sequer eu tive que passar por um breve namoro linguístico com a inferência para escolher a representação como vitima do meu casamento.

O conceito é uma palavra e todas as palavras representam o objeto (mental ou material) à qual se referem.

 

A minha tarefa, para o azar do meu “desqualificador” é que a demonstração de que o conceito não é uma inferência vai ser muito fácil de executar, pela simples razão de que a inferência é um processo dedutivo, enquanto a formação de um conceito se dá através de um contato visual direto do conceituador com a coisa a ser conceituada, quando se forma uma IMAGEM da coisa. Essa imagem é capturada pelos nossos neurônios e fica arquivada em nossa memória. Assim nós podemos identificar uma árvore sem inclusive ter necessidade de recorrer à imagem da mesma – ou essa imagem passa por nossa mente consciente a uma velocidade supersônica que mal a percebemos.

 

Aguardamos agora a manifestação do nosso “desqualificador” que terá pela frente, segundo me parece, a missão impossível de demonstrar que conceito é uma “inferência”. E para o azar dele, não consegui localizar no Google sequer UM resultado no qual apareça o termo “ conceito é inferência”.  (segundo alguns a palavra “termo” não deve ser usada como sinônimo da palavra “palavra” e sim como eu a usei, para designar uma expressão, constituída por um conjunto de palavras. ) Já o termo "conceito é a representação" aparece milhares de vezes.

 

Neste bom embate semântico vamos tentar descobrir as causas psicológicas que levaram BW a desqualificar o meu conceito de conceito sem revelar o menor interesse em saber como eu cheguei a formulá-lo já que gastei um tempão para isso. Será que nestes 90 dias, minha pesquisa sobre o tema teria sido tão inútil? Teria sido eu vitima de algum grave transtorno mental?

 

É o que veremos, pois tenho o privilégio de contar com a assessoria de uma psicoterapeuta que está me ajudando a fazer uma revisão dos meus 18 anos de análise freudiana não ortodoxa. Eu não precisei deste tempo todo para me curar. Depois da cura usei essa análise para mergulhar no misterioso mundo dos nossos processos mentais para o qual fui atraído na adolescência. Já passei inclusive meu livro eletrônico “Lógica na comunicação humana” para ela, onde temos algumas justificativas da minha pretensa conceituação da palavra conceito.  

 

Como os psicoterapeutas têm nas “palavras e conceitos” a ferramenta básica de seu trabalho, creio que a minha terapeuta poderá identificar o transtorno psico-semântico que o BW está me atribuindo. Ele não disse claramente que sofro ou sofri de qualquer transtorno desta natureza. Porém alguém que perde 90 dias de pesquisa para descobrir o que é conceito e com base nesta pesquisa cria um conceito de conceito inútil, deve ter sido, no meu entendimento,  vitima de algum sério transtorno.

 

Proponho que o BW respire fundo para evitar que um impulso de fúria narcísica o leve a quebrar o teclado de seu computer ao responder a esta minha defesa estruturada com base nos mais puros princípios da lógica.

 

Abraços terapêuticos

Mtnos Calil

 

Ps1. O que eu espero é que seja detectado um equivoco lógico na minha definição de conceito para  que eu possa corrigir este equivoco na 2ª. edição do livrinho eletrônico, explicando direitinho a coisa equivocada. Na minha fantasia literária todos os livros deveriam ter uma 2ª. edição baseada na critica feita à 1ª. edição, por pessoas qualificadas e desqualificadas.

 

Ps2. Os sábios são humildes? Então ABAIXO O NARCISISMO! (e também a inveja que é sub-produto dele, pois humildade e inveja são conceitos-atitudes radicalmente opostos). Se a pessoa humilde é sábia daí se deduz que ela não sofre de nenhuma frustração intelectual, sendo que a frustração é a emoção que detona o processo da inveja.

 

Ps3. Vou consultar minha psicoterapeuta a respeito desta frase do Safarelli:

 

A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".

 

Segundo o  o meu diagnóstico de amador, o autor da frase inverteu as bolas, pois o evidente é que filósofos e cientistas deveriam informar o significado que estão atribuindo à palavra pensamento, ao menos numa notinha de rodapé, para que assim o leitor não seja vitimado por seus (deles) caprichos  linguísticos.

 

E por falar em pensamento, estamos numa época de tamanha crise em nossa sociedade (des) humana, que a nossa salvação, dependeria de uma REFORMA DO PENSAMENTO.(Edgar Morin)

 

Ps4. Reproduzo abaixo o trecho do livrinho eletrônico que aborda o conceito do conceito.

 

CONCEITO

 

A origem do conceito

 

O conceito tem sua origem na fronteira entre o físico e o mental, onde nasce o processo de “representação mental”. A primeira etapa deste processo coincide com a percepção. Percebemos visualmente uma árvore que passa a ser "representada" em nossa mente pela imagem de árvore. Lembramos que, segundo sugere Karl Abel, “nossos conceitos devem a sua existência a comparações”, sendo a percepção de árvore automaticamente acompanhada da percepção de outro (s) objeto (s).

 

A segunda etapa do processo de "representação mental" consiste na identificação. Quando vimos uma árvore pela primeira vez, a sua imagem foi arquivada em nossa memória e, a partir daí, todas as vezes que nos confrontamos com uma árvore, seja “ao vivo”, numa pintura, num desenho ou simplesmente ao ouvir a palavra árvore, imediatamente identificamos o objeto árvore, através da associação (relação) entre o que estamos vendo ou ouvindo e a figura arquivada em nossa memória, que surge à nossa mente consciente.

 

Os processos de percepção e identificação constituem a fase sensível da representação, na qual é determinante a presença dinâmica de impulsos sensoriais. Com o tempo, a representação sensível se transforma em representação conceitual, ou seja, em conceito puro. Isto não significa que o conceito se separa dos elementos sensíveis que lhe deram origem. Apenas os mantém num nível subjacente. Essa pureza do conceito foi utilizada, entretanto, por Kant para justificar a existência de um conhecimento puro "a priori":

 

"Toda a representação, na qual não há traço daquilo que pertence à sensação chamo pura (em sentido transcedental). A forma pura das intuições sensíveis em geral, na qual todas as características dos fenômenos são percebidos pela intuição sob certas relações, encontra-se 'a priori' no espírito". (Emanuel Kant,  "Crítica da Razão Pura")

 

Todavia, a pureza de um conceito não implica o seu caráter "a priori". Pelo contrário: o conceito se forma em sua pureza para desempenhar a função de representante do objeto que lhe serve de origem e referência. O que pode ser dado como "a priori" ou numa linguagem mais moderna, "inato", é a condição mental que permite a formação de conceitos puros. Os conceitos são portanto, todos "a posteriori" e nascem com base na experiência, sendo a imaginação criadora, uma experiência em si mesma, na medida em que consiste numa "atividade mental".

 

Conceito primário

          

Para se ter em mente o conceito de ‘água’ como algo que mata a sede, as palavras contidas na frase "a água mata a sede" não são necessárias. O bebê sente sede, bebe água e a sensação incômoda da sede desaparece. A relação água–sede é suficiente para formar um conceito. A mente do bebê processa esta relação internamente, reproduzindo a relação corpórea (fisiológica).  A palavra água, que nasce muito mais tarde, tem por função "representar" o conceito, atendendo a uma necessidade de comunicação: ao sentir sede, o bebê pode pedir água vocalizando, de modo ainda embrionário, a palavra água. 

 

A função - chave da palavra é portanto, representar vocalmente o conceito. O grito do homem primitivo, sinalizando a presença de um animal feroz, é uma expressão embrionária que sintetiza  idéias e emoções, enquanto a palavra escrita tem uma função social mais complexa, como já foi mencionado. Chamamos de primário o conceito que nasce antes da palavra.

 

A exatidão do conceito primário

 

Ao contrário do que seu uso corrente possa sugerir, a palavra conceito  é um dos termos abstratos mais exatos construídos pelo pensamento humano.

 

O conceito pode ser definido como a “representação lógico - matemática da essência de um objeto.” Distingue-se da palavra “definição” pelo fato de desconsiderar as características não essenciais do objeto. A essência do objeto cadeira, um substantivo concreto, consiste nos elementos básicos que distinguem a cadeira de qualquer outro objeto. O conceito de cadeira é uma representação mental (sintética) dos dois elementos essenciais deste objeto: forma e função. A função da cadeira (servir de assento) é a mesma de outros objetos como o sofá, sendo necessária, portanto, uma referência à sua forma para identificar o seu conceito.

 

Conceito secundário

 

O conceito secundário é resultado de uma construção mental e recebe, na ciência, o nome de constructo. Não é, como o conceito primário, dado automaticamente pela percepção de objetos concretos e sensoriais. O conceito de água que se forma na mente de um bebê é resultante de uma elaboração mental primária. Já o conceito de água potável, é produto da criação científica: a água só é conveniente para uso humano, i.e., potável, quando satisfizer determinadas condições, sendo uma delas,  a ausência de sais minerais. Exemplos de conceitos secundários são o conceito de relatividade, na física, de inconsciente na psicologia, de classe social na sociologia e de felicidade, na filosofia. 

 

Sendo o produto da construção voluntária da mente humana - e muitas vezes voluntariosa -  os conceitos secundários acabam sofrendo a influência pessoal de seus criadores e se afastam freqüentemente da realidade que pretendem representar. Esta liberdade de criar conceitos desprovidos de rigor lógico, típica dos filósofos, é talvez o principal fator das confusões e ambigüidades tão comuns na linguagem humana. O tratamento científico da palavra -  que de modo algum implica o sacrifício de sua beleza ou espiritualidade -  constitui o único caminho para a universalização dos conceitos.

 

Os conceitos secundários podem sofrer alterações com o tempo, à diferença dos conceitos primários que são imutáveis tanto quanto os seus objetos de referência. Na ciência, os conceitos evoluem e se transformam, porém mantêm sempre o seu caráter lógico, pois reproduzem, sempre com exatidão, pelo menos uma parte da realidade. Mesmo o conhecimento dito popular é marcado pela certeza.

 

As técnicas antigas de plantio que tanto marcaram o processo civilizatório, potencializando a capacidade de criar e de produzir, exclusiva do ser humano, é uma das provas da exatidão do conhecimento popular.  Arado e irrigação nunca foram vítimas da ambigüidade lingüística. Assim muitas formas de conhecimento "popular" são mais exatas e científicas do que as categorias mais elevadas do saber como, por exemplo, o "conhecimento filosófico", feito de teorias que se negam umas às outras.

     

     Idéia e conceito. 

 

O uso da palavra "idéia" como sinônimo de conceito, prática corrente em nossa linguagem, é equivocado, pois a idéia é resultante do processo de pensar, enquanto o conceito é a matéria-prima do pensamento. Quando processamos conceitos, ordenando as palavras que representam estes conceitos, como na frase "a água mata a sede", formamos um conjunto conceitual que recebe o nome de idéia ou pensamento. Temos em nossa mente, entendida aqui como sede (é) do pensamento, arquivados três conceitos claros e distintos: água, mata (no sentido de eliminar) e sede (ê).

 

Neste exemplo, é através do ordenamento lógico, semântico e funcional (é função da água eliminar a sede e não da sede eliminar a água) destes três conceitos, que se forma uma idéia logicamente estruturada. A idéia (conceito secundário) é produto de um processamento complexo, enquanto o conceito primário é assimilado automaticamente.

 

Idéia é sinônimo de pensamento, quando pensamento designa não o processo (criativo) de pensar mas a resultante deste processo - ou seja, um pensamento. Ao pensar  "sobre"* os três conceitos, criamos a idéia de que a água mata a sede, traduzindo assim, em palavras, o fato (relação) de que a água mata a sede. As idéias, como as teorias, implicam sempre uma cadeia de conceitos representados pelas palavras. A criação de conceitos secundários, à diferença dos conceitos primários, requer, portanto, o uso da linguagem verbal.  

 

* Na verdade nós não pensamos "sobre" as coisas ou "a respeito" delas. O melhor uso do verbo pensar se obtém com o modo transitivo direto:  pensar as coisas é um modo de processá-las dando-lhes um arranjo lógico.

 

Não há idéia sem palavras. Enquanto o conceito primário é a matéria prima da palavra, as palavras são a matéria prima da do conceito secundário ou idéia. Para que as palavras isoladas formem uma idéia, elas têm que passar por um processo integrador – o ato de pensar. Exemplo: temos um conceito (primário) de cadeira (um objeto cuja função é servir de assento) e podemos ter a idéia de montar uma fábrica para produzir cadeiras. A "empresa", que produz cadeiras,  é um conceito secundário. Dependendo de seu sistema de referência, um mesmo conceito pode ser primário ou secundário. O conceito de cadeira que seu fabricante tem em mente é diferente do conceito de cadeira existente na mente de um bebê.

 

Teoria: um conjunto de conceitos secundários

 

A proposição "a água mata a sede" não é uma teoria. É apenas uma simples proposição conclusiva baseada num fato observado e constatado (verificado). Uma teoria a respeito deste fato explicará os processos físico-químicos através dos quais se dá a eliminação da sede pela ingestão de água. Essa teoria não processa os conceitos de água e sede, que lhe são dados "a priori".

 

Ao criar uma teoria para explicar como a água elimina a sede, não é mais necessário perguntar o que é a água e para que serve. O foco da investigação incide sobre os processos, cuja observação dará origem à criação de conceitos que tenham compatibilidade com os fatos observados - conceitos que descrevem como a água mata a sede.

 

Propriedades, funções e classificação dos conceitos

 

Propriedades  

 

· Precisão matemática

 

O conceito de árvore possui uma precisão matemática, na medida em que representa todas as árvores existentes. Esta exatidão é lógico-matemática, universal, inequívoca e axiomática, dispensando qualquer demonstração. 

 

· Identidade

 

O conceito é provido de uma identidade que o diferencia de todos os demais conceitos. Só existe um conceito de árvore, ainda que  possa ser desmembrado em vários sub – conceitos. Vegetal é um destes sub-conceitos. Madeira é outro.

  · Relação extrínseca

Todo conceito é relacional, na medida em que os objetos que representa estão sempre em relação uns com os outros. A árvore se relaciona com a terra, que por sua vez se relaciona com a água, a água com o oxigênio e assim, indefinidamente. A essa propriedade do conceito chamamos de relação extrínseca.

· Relação intrínseca

Para que o conceito de árvore se forme em nossa mente é necessária a propriedade lógica da relação, a que denominamos de "propriedade da relação intrínseca" do conceito. Sem essa propriedade não poderíamos identificar os objetos vistos anteriormente. Se vimos uma árvore localizada num jardim pela primeira vez, só a identificaremos numa segunda vez,  se a informação arquivada em nossa memória de algum modo “entrar em contato” com aquela árvore. Uma prova da existência desta propriedade intrínseca da relação é dada pelo teste de analogias do tipo “o pássaro está para a gaiola, assim como homem está para a...”, onde a resposta casa (ou similar) é resultante não dos termos pássaro e gaiola, mas da relação existente entre eles. A relação é portanto uma faculdade mental que precede e viabiliza a formação dos conceitos e das palavras que os representam.

· Transformação

O conceito não é uma cópia do objeto que representa, e sim uma versão transformada do mesmo. A árvore é aquilo que vemos na natureza. O conceito de árvore é uma síntese lógica resultante de um processo de transformação: é a árvore real transformada numa “idéia” de árvore, melhor dizendo, num "conceito" de árvore. 

Funções

· Representação 

Constitui função básica do conceito representar mentalmente os objetos que compõem o mundo material e imaterial, com a finalidade prática de mediar as relações do indivíduo com o seu meio ambiente.

· Compreensão da realidade.

Para se relacionar com o mundo em que vive, o homem precisa compreendê-lo: o conceito é o princípio para a compreensão de tudo o que existe no mundo real.

· Visão segmentada da realidade

Para compreender um mundo constituído de infinita diversidade de fatos e objetos, é preciso fragmentá-lo em pequenos cenários, permitindo, assim, a percepção segmentada. O conceito tem por função classificar os elementos que compõem cada cenário, possibilitando uma compreensão diferenciada de cada elemento.

Classificação

Os conceitos podem ser classificados:

a) Quanto à sua origem e processo de elaboração: primários e secundários;

b) Quanto ao campo do conhecimento em que se situam os objetos que representam: científico, artístico, musical, psicológico, matemático, religioso, filosófico, biológico e assim, indefinidamente.

DEFINIÇÃO

Tanto o conceito como a definição referem-se sempre a um dado objeto, concreto ou abstrato e têm por função designar as características do objeto a que se referem. Conceituar ou definir um termo é declarar seu significado, com a maior precisão possível, ou seja, "declarar o que a coisa é".  A definição se distingue, porém, do conceito por sua extensão: para formar uma definição é necessário um conjunto de conceitos integrados entre si.

 

A definição é continente para o conceito, mas o conceito não contém a definição. Dependendo, contudo, do grau de conhecimento de um objeto, a definição está mais próxima ou mais distante do conceito: quanto menor a extensão do conhecimento, maior é a possibilidade de conceito e definição terem sentidos equivalentes. 

 

Embora todos têm arquivado na memória um conceito de água, poucos conhecem a sua definição que é dada por sua composição química -  88,8% de oxigênio e 11,2% de hidrogênio. Uma simples frase como “água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água. A definição de água já exige a menção de seus elementos e propriedades químicas. 

 

Os limites de uma definição são, porém, variáveis. Uma definição pode se restringir a nomear os conceitos que a constituem, como pode também detalhar cada um destes conceitos. O conceito, porém, não tem esta flexibilidade, sendo uno e indivisível. A definição de uma cadeira em particular exige o detalhamento de todos os elementos que a constituem, inclusive os acidentais (“não essenciais”), como por exemplo, o tipo de matéria prima utilizado na sua fabricação.

 

Mtnos Calil

 

Ps. Se ainda existe neste mundo alguma importância na identificação de quem escreve o que, informo que o texto acima foi extraído de um livro eletrônico cuja primeira edição foi feita pela Editora Vivali. Porém estou me preparando psicologicamente para aceitar a proposta de Foucault e de Barthes que prenunciam a morte do autor. Nas palavras de Barthes esse enterro é assim comemorado:

 

“Na sua novela Sarrasine, Balzac, falando de um castrado disfarçado de mulher, escreve esta frase: «Era a mulher, com os seus medos súbitos, os seus caprichos sem razão, as suas perturbações instintivas, as suas audácias sem causa, as suas bravatas e a sua deliciosa delicadeza de sentimentos. - Quem fala assim? Será o herói da novela, interessado em ignorar o castrado que se esconde sob a mulher? Será o individuo Balzac, provido pela sua experiência pessoal de uma filosofia da mulher? Será o autor Balzac, professando idéias «literárias» sobre a feminilidade? Será a sabedoria universal? A psicologia romântica? Será para sempre impossível sabê-lo, pela boa razão de que a escrita é destruição de toda a voz, de toda a origem. A escrita é esse neutro, esse compósito, esse obliquo para onde foge o nosso sujeito, o preto-e-branco aonde vem perder-se toda a identidade, a começar precisamente pela do corpo que escreve”

Quem é o autor da tradução, pouco importa... aliás o nome dele nem aparece... cf. aqui: http://www.ufba2011.com/A_morte_do_autor_barthes.pdf

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 09:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] É a lógi=?UTF-8?Q?ca=2C__ mano_Pib=C3=B3filo=2C_=C3=A9_a_l=C3=B3gica.?=..

 

 

*MC* >>Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO.

 

Pois o seu conceito de conceito não conceitua nada. A linguagem, como forma de comunicação requer maior objetividade. Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve.

 

*BW*

 

Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 4:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

1. AGORA VOCÊ ME ABALOU PROFUNDAMENTE, Sarafa.

O PENSAMENTO É ALGO TÃO FANTÁSTICO QUE FOGE À COMPETÊNCIA DOS AURELIANOS PARA SER DEFINIDO. Há 50 anos estou querendo saber como funciona essa coisa e parece que nem em 500 anos vou descobrir.

 

2. Fui eu quem disse “o que é evidente não carece de prova”.  Viu agora como o fato de você excluir das suas respostas as mensagens que você está respondendo, MUTILA a comunicação, sacrificando a sua (dela) verdade?

 

3. “O que é evidente não carece de definição” – esta frase é sua.  Tudo que existe requer uma definição, sim senhor - ou seja uma atribuição de significado – para, simplesmente, que os humanos possam se entender quando fazem uso das palavras.  O desafio é definir algumas palavras que resistem tenazmente à definição. Por exemplo: qual seria o significado da palavra significado? O significado do verbo existir já começamos a discutir.

Lembro que não sairei daqui enquanto não tiver uma definição de  ciência e  de metodologia cientifica para colocar na manga do meu colete. O “feto” da minha definição de ciência em gestação é o seguinte:

“Ciência é conhecimento aplicado com base numa metodologia” . A nossa abelha aborrecida confundiu o feto com um recém-nascido. O nome técnico desta confusão é metonímia. Ele trocou a parte (o feto) pelo todo (o nascido)

 

Abraços resignados

*MC*

 

Ps. Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO. Um cara me disse que eu gastei muito tempo para criar uma coisa inútil. O que é útil para alguns pode ser inútil para outros. O pensamento é um exemplo desta utilidade/inutilidade, que pode também ser fonte de prazer e desprezar.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 09:12
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mtnos Calil,

 

A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".

 

Fazendo uso de suas próprias palavras, te respondo sobre a definição de "Pensamento", no contexto que foi empregado, então te digo; O que é evidente não carece de prova (ou melhor, de definição)!

 

O que "pensa" sobre isso?

 

 

Sarafelli

 

 

 


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SUBJECT: Desconstruindo a lógica - com Victor e outros filósofos da ciência
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2014 19:04

Olá Victor.

Prossigo  com perguntas e comentários assim coloridos.

Obrigado

Abraços

Mtnos Calil

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: domingo, 14 de dezembro de 2014 09:39
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

Olá,

"Mtnos mitnou o seguinte : "CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO"

Aquele que fez a declaração de que você criou uma coisa inútil nos 90 dias, tem razão, segundo penso.

Contudo, mudei meu conceito de certo e errado em relação a teorias: não existem teorias erradas. Existem teorias, ou conceitos,  não adequadas a um dado contexto.

Você usou aqui a conjunção ADVERSATIVA “contudo”. Como você sabe, as conjunções adversativas têm a função de expressar uma idéia de contraste ou compensação.

Estou tentando compreender qual é o contraste a que você se refere. Você pensava que a coisa que eu criei era inútil e agora pensa que a coisa não é errada porque não existem teorias erradas? A minha conceituação de conceito seria então uma teoria? Se sim, qual seria a diferença entre teoria e conceito?

Por outro lado, em física, alguns objetos físicos podem ter sua conceituação inteiramente em termos matemáticos. É o caso de conceitos primitivos, entre outros, como tempo, sobre o que vou pincelar algo de meu entendimento na sequência.  E, ainda, partículas como o elétron, entre outras, têm sua conceituação vinculada a estruturas matemáticas, campos(estruturas matemáticas), etc.

Será  que o que você chama de conceituação em termos matemáticos não seria uma representação dos objetos?  Ou representação e conceituação na sua lógica semântica seriam palavras sinônimas?

Não me parece adequado você agregar ao conceito acima um ramo estrutural do pensamento humano, real, que, apesar de ser, também, uma linguagem, não tem, de maneira alguma, qualquer paralelo com a linguagem de que você trata, para conceituar tudo, inclusive o conceito de conceito, cujo resultado, segundo vossas incursões filológas, é preciso conceituar e...depois conceituar, numa circularidade que é tão longa quanto se possa querer.

a) A minha circularidade não é infinita. Eu dou apenas uma volta em torno do mesmo eixo – É o conceito do conceito e não o conceito do conceito do conceito. Eu concordo que o infinito existe mas não sei como alcançá-lo.

b) Não me lembro de ter dito que o resultado do que você chamou de incursões filólogas precisa ser conceituado.

Eu falei acima em realidade. Antes que você pergunte o que é realidade, eu lhe digo o que é:

para mim, realidade é tudo quanto se pode medir com réguas e relógios, em relação a um dado referencial,  só nele e em mais nenhum outro. Com isto, quero vos dizer o seguinte: realidade continua sendo uma coisa relativa, porém passível de medição. Segundo este conceito de realidade, há tantas percepções da realidade quanto o sejam os referenciais que podemos escolher. Que são infinitos!.

Tempos atrás você apresentou esta sua definição de ciência:

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Como você está revendo seus pensamentos, proponho que você se inspire na lista de conceitos de ciência  reproduzida abaixo, para eliminar o viés quantitativo que lhe foi imposto pelas réguas e relógios.

Agora, em cada sistema observacional há, evidentemente, a inferência inexorável da consciência nossa de cada dia que, através de réguas e relógios, permite definir e conceituar os objetos e fenômenos da Natureza.

Quando os nossos antepassados bem primitivos olhavam para uma árvore, faziam uso de um sistema observacional onde segundo consta, não havia nenhum medidômetro. Mesmo hoje quando ouvimos um trovão não medimos a intensidade do mesmo.

Há coisas comuns a todos os referenciais, exemplo: a estrutura mental, que permite a interpretação do observável, a realidade das medidas com réguas e relógios, que são as únicas corretas para aquele referencial específico. E, claramente, a matemática, que é a mesma para todos, que independe do observador, é soberana e está acima de quaisquer conceitos que não sejam estritamente operacionais. Nos seus noventa dias, você não pensou nesses termos, ou estou enganado?

Eu pensei num “sistema mental” que processa a coisa observada (sem fazer uso de réguas e relógios) com a finalidade de identificar e de arquivar na memória a coisa identificada, sem qualquer interpretação. No lugar de interpretação temos a “captura” da coisa transformada em imagem dela mesma. O conceito se forma portanto, sem qualquer interpretação, a menos que o significado atribuído ao termo interpretação seja o mesmo de transformação. A propósito quando eu falo em transformador interno psico-semântico estou me referindo às transformações indevidas que fazemos das palavras, ideias ou conceitos apresentados por terceiros.

Devo acrescentar o seguinte, sobre a relação entre os referenciais, em termos de comparação observacionais, que é muito simples:  não se pode comparar, sem critérios, o observável de um referencial, a partir de outro referencial. Pois, como conceituado mais acima, a realidade de um referencial é só dele, e de mais nenhum. Isto, em relatividade, por exemplo, costuma dar um nó, com a eclosão de saudáveis, inócuos e falsos paradoxos, mas que criam confusões a valer.Um deles(existem dezenas de outros), e o mais importante: o Paradoxo dos Gêmeos, sobre o que pretendo um dia voltar o assunto. Pois, para mim, não foi esgotado ao longo das últimas discussões ocorridas por aquí, lembram?  Talvez voltemos a discussões essencialmente científicas, objetivas. É sempre um assunto palpitante e cheio de informações para dar. Eu goistchu!

Não me vi comparando nada. O que pude “ver” é uma coisa invisível chamada RELAÇÃO – entre o observador e a coisa observada, me colocando como observador do observador e da coisa observada.

A ciência tem fornecido os meios para, fugindo da subjetividade, garantir  conceitos universais, que lhe sejam de mais valia. A relatividade, em especial, é mestra nisso.

Vou citar uns exemplos cruciais, e atuais, por sua própria Natureza:

Tempo

O que é tempo?  Há trilhões de anos que as consciências querem saber o que diabos é isso. Não há, até este segundo aquí, algo objetivo, a respeito. Mas sabemos usar o conceito-ainda que com a caracterização capenga - como um parâmetro essencial para definir coisas, medir, comparar, construir e...viver. Mas a essência mesmo, nope!  A não ser que tempo é o que sabemos o que é, mas não sabemos, mesmo, o que é, parafraseando o filósofo Agostinho.

Para mim, as inquietações acabaram quando entendí que tempo é nada mais nada menos do que um parâmetro usado para medir a duração das coisas do Universo, suas modificações, enfim. Todas.

E, para mim, este foi conceito que permitiu estruturar a ciência, em todas as suas formas, da maneira que hoje conhecemos.

Um conceito simples, direto, claro e objetivo. E sobretudo útil, que é o que interessa à ciência.

Sim, tempo é uma convenção. Um minuto tem 60 segundos.

Idade de um objeto.

Associado a o conceito de tempo, há o conceito de idade de um objeto, ou sistema. Outro nó górdio.

Há uma maneira de definir a idade de um objeto, tal que independa de um referencial?

Resposta: sim.

Mas até o advento da relatividade, não havia. A idade era o que se podia medir com réguas e relógios, em qualquer situação. Mas, imagine alguém isolado, usando um relógio do tipo "roskoff", defeituoso, ou o calendário. Certamente, se tomar como parâmetro esse equipamento, estará roubado...

Mas aí vem a relatividade e define, objetivamente, a idade de um objeto, entre dois instantes, digamos, seu  nascimento e o agora:

ela informa que a idade de um objeto, entre dois instantes,  simplesmente,  é o comprimento da linha de mundo do objeto entre aqueles instantes.

Esse comprimento, obtido com um relógio que se move com o referencial, em repouso em relação a ele,  dá o verdadeiro valor para a idade. A linha de mundo é uma "trajetória" temporal, matemática,  manuseável como outra qualquer. E a objetividade disso?

Resposta: é garantida pela matemática, através de uma equação, de larga aplicação na ciência, devida a Minkowski, que  permite encontrar o intervalo temporal entre dois eventos, no espaçotempo,  como nascimento e  aniversário, por exemplo. Qual seria o relógio adequado, então? Deve ser, em qualquer caso, um relógio que se mova com o objeto. Em nosso caso, o relógio, seria o nosso próprio relógio biológico. Do ponto de vista científico, isto mata a questão.

E cada tem o seu.

Tem outra questão nesta conceituação operacional, para você mtnoszar: imagine duas pessoas que nasceram no mesmo instante e 40 anos depois uma parece estar com 50 anos, enquanto a outra pessoa parece estar com 30, os 40 anos sendo aquele fornecido pelo relógio de parede da casa deles(não são irmãos, apenas primos...). Isto é muito comum, não é? Talvez valha a pena tentar desminlinguir esta questão, pois não? Trata-se da questão do parece mas não é, que nada tem a ver com relatividade.

O fato de duas pessoas terem a mesma idade não implica que elas pareçam ter a mesma idade. E o fato de elas parecerem mais velhas ou mais jovens tem causas físicas e hoje se fala em idade biológica além da cronológica.

Há outros conceitos de entidades físicas, que carecem de muito choro e muita vela, para serem caracterizados. Então, a matemática entra como ferramenta do "deixa disso, é por aquí, rapaz! . Mas ficará para outra oportunidade, a depender de vossos questionamentos.

Resumindo: não há como associar uma lógica-matemática a um conceito para vaca.

Desculpe meu amigo potencial. Se você não nos der um conceito desta LM ( lógica-matemática), não poderei entender porque ela e a vaca não podem se associar. A minha LM não considera para a sua existência nenhum conceito quantitativo. Não conheço nenhum conceito de lógica matemática. Bertrand Russel, que é um dos pais da coisa não definiu o que a coisa é. Existe a lógica-matemática? O cérebro existe como órgão do corpo humano, mas a mente não existe. O que chamamos de mente é  uma sede imaginária dos processos mentais. Existiria portanto apenas o cérebro onde ocorrem os processos mentais? A lógica matemática também não existiria? Existiriam os processos lógicos matemáticos? Mas e a lógica existe? Se a mente não existe como poderia existir a lógica? Parece então que a tão afamada lógica é apenas uma das qualidades dos processos mentais que se apresentam com ela em bom ou mau estado de configuração. Lógica é uma qualidade?

Veja como a lógica foi vitimada pela esquizofrenia linguística tendo assumido, dentre outros os seguintes signficados:

Lógica é : - 

·         Uma metodologia

·         Ciência que expõe as leis, modos e formas do conhecimento científico.

·         Ciência formal desprovida de conteúdo, que se dedica ao estudo das formas válidas de inferência. Tr

·         Uma disciplina

·         Uma doutrina  

·         Um sistema  

·         Se apresenta em diversas categorias:  lógica do conceito, lógica do juízo, lógica do raciocínio, lógica eminentemente formal, lógica material do raciocínio

·         Uma parte da filosofia que estuda o fundamento, a estrutura e as expressões humanas do conhecimento.

·         A lógica foi criada por Aristóteles no século IV a.C. para estudar o pensamento humano e distinguir interferências e argumentos certos e errado

·         A lógica descreve as formas, as relações e as propriedades das preposições, em decorrência da construção de um simbolismo regulado e ordenado que permite diferenciar linguagem cotidiana e linguagem formalizada – é a organização coerente e estruturada do pensamento, é o raciocínio ordenado; a capacidade de relacionar as ideias de forma consciente e encadeada do que se desejar expor, expressar com palavras ou não; a capacidade racional e clara de expressar as ideias ou algo de forma que se compreenda sem dar vazão à ambiguidade

  • A ferramenta para diferenciar verdadeiro e falso
  • A ciência do raciocínio, ensina a maneira de investigar a verdade desconhecida e conexão com uma tese
  • A arte cuja função é dirigir a razão para não errar na forma de inferir ou saber
  • A arte de conduzir bem a razão em saber coisas
  • O uso correto da razão na investigação da verdade
  • A ciência, assim como a arte, de raciocinar
  • A ciência das operações do entendimento que são subservientes à estimativa de provas
  • A ciência das leis do pensamento discursivo
  • A ciência das leis mais gerais da verdade
  • A ciência que dirige as operações da mente na obtenção da verdade
  • O ramo da filosofia preocupado em analisar os padrões de raciocínio pelo qual uma conclusão é extraída de um conjunto de premissas
  • O estudo formal e sistemático dos princípios da inferência válida e raciocínio correto

 

Mais blá-blá-blá filosófico sobre a Lógica:

1

A própria etimologia é equivoca, como equivoca é  a noção. ( lógica = palavra, oração, proposição e pensamento).

 

2

A lógica que para Aristóteles  não tinha o nome de lógica, é a ciência que se prepara para estudar como ciência da demonstração e do saber demonstrativo, onde, porém, além do mais, o texto não é claro (Analiticos).

 

3

Disciplina das estruturas formais do pensamento

 

4

Hobbes introduz a profícua ideia do raciocínio como "cálculo lógico", como combinação e transformação de símbolos segundo certas regras, que já em Hobbes se mostravam — e depois cada vez mais — convencionais (seja qual for a maneira de se entender posteriormente esse "convencionalismo").

 

5

Hobbes, partindo também do euclidianismo da nova ciência (galileana) da natureza, dava um passo decisivo rumo à concepção da moderna lógica formal pura. De fato, Portanto, na história do pensamento, aparecia aquele convencionalismo que estava destinado a ser o ponto de vista mais eficaz para isentar a lógica de todos os pressupostos dogmáticos e metafísicos, para libertá-la das contaminações psicologizantes (que continuarão a obstar seu desenvolvimento quase até nossos dias) e organizá-la como disciplina das estruturas formais do discurso "rigoroso", segundo determinados modelos ideolinguísticos.

 

6

Representando os termos com símbolos genéricos (p. ex., letras do alfabeto: a, b, c,..., x, y, z; X, Y, Z; e semelhantes) e as operações lógicas com símbolos vários (geralmente tomados de empréstimo à aritmética: +, x, =; etc.) é possível tentar desenvolver uma doutrina matemática (formal) do discurso. Leibniz fez numerosas tentativas neste sentido, todas porém infrutíferas e por ele abandonadas

 

7

A herança leibniziana foi recolhida por Kant, que, em Logik, distingue nitidamente a lógica da psicologia (com a qual os Iluministas tendiam a confundi-la) e da ontologia (com a qual alguns leibnizianos, particularmente Crusius, tendiam a confundi-la), afirmando o caráter de doutrina formal pura: não do discurso, mas do pensamento,donde as possibilidades de recaída numa espécie de psico-logismo transcendental, inerentes ao kantismo.

 

8

Ao lado da lógica formal pura, Kant coloca uma lógica transcendental como doutrina das funções puras da consciência; os idealistas, em particular Fichte e Hegel, ao acentuarem tal interpretação psicologizante e transcendental, resolverão ambas as partes da lógica kantiana na parte transcendental, interpretando depois esta última como uma espécie de "metafísica da mente" ou do "pensamento".

 

9

Desde então, em vastas zonas da filosofia contemporânea, todas elas mais ou menos influenciadas pelo idealismo, o termo "lógica" perdeu inteiramente o sentido tradicional para retornar à acepção iluminista de "filosofia do pensamento" em geral. O fim do séc. XIX apresenta exatamente esse quadro. A lógica é entendida como uma "teoria do pensamento", portanto tratada com métodos naturalistas pelos positivistas (p. ex. Sigwart, Wundt e outros), e com métodos metafísico-transcendentais pelos idealistas. Husserl (Logische Untersuchungen, I, 1900-1901) criticou profundamente este ponto de vista e, retomando as ideias de um lógico boêmio esquecido, B. Bolzano (Wissenschaftslehre, 1838), repropõe a ideia da lógica formal pura como doutrina das proposições em si (em sua pura apofanticidade lógica, logo independentes dos atos psicológicos em que são pensadas e da realidade sobre a qual versam) e da pura dedução de proposições a partir de outras proposições (em si). Já nessa primeira obra, porém ainda mais nas seguintes (particularmente em Formate und transzendentale Logik, 1928), Husserl retoma a idéia da razão como "razão formal", ou seja, pura arquitetônica do pensamento que se explicita historicamente na atividade científica, por um lado, e na reflexão lógica, por outro.

 

10

 

A lógica estuda o pensamento, do ponto de vista meramente formal. Não atende ao conteúdo pensado em si mesmo, mas apenas à sua operacionalidade. Portanto, cuida a lógica em determinar como acontece o exercício de pensar, simplesmente como um operar, não ainda perguntando pela validade da coisa pensada, nem pelo acontecimento psíquico. Tais outros aspectos também importam, mas pertencem a outros setores da filosofia, respectivamente à teoria do conhecimento e à psicologia.

11

Aquilo que uma ciência estuda, se chama o seu objeto. O ponto de vista que estuda, se chama objeto formal (ou essencial). Visto este objeto como um todo, diz-se objeto material. Neste quadro terminológico, se diz que o objeto material da lógica é o pensamento, e seu objeto formal é a sua operacionalidade.Já se vê que a palavra formal apresenta dois sentidos. Uma vez formal significa a mera operacionalidade do pensamento, outra vez significa o ponto de vista abordado.

 

12

A lógica como sistema. A operação do pensamento se dá por meio de conexões que os objetos entre si apresentam, às quais por isso mesmo se denominam conexões lógicas.

 

13

Na observação do meramente formal, o estudo da lógica vai reconhecendo que acontecem operações distintas, e, - progredindo neste esforço, consegue determinar como opera um conceito, como um juízo, como um raciocínio

 

14

Nos seus primeiros passos a ciência da lógica consegue, por exemplo, dizer,- que o conceito oferece apenas uma imagem do objeto; - que o juízo, ao juntar conceitos, determina a um como sujeito, a outro como predicado;- finalmente que o raciocínio logra fazer que um antecedente de vários juízos pode causar uma conclusão. Recapitulamos o dito até aqui, aprofundando. O mesmo objeto poderá ser tratado por várias ciências, mas cada um sob diferente perspectiva. A lógica admite tratar da evidência, verdade, certeza, no conhecimento, mas apenas do ponto de vista meramente formal. A teoria do conhecimento faz o mesmo tratamento da evidência, verdade certeza, visando o valor do conteúdo, por exemplo, de realidade ou idealidade dos mesmos objetos expressos. Finalmente a psicologia trata do processo do conhecimento como psiquismo. Portanto, não se preocupa a lógica com o conhecimento na qualidade de psiquismo, ao modo da psicologia. Esta examina aspectos que dizem respeito, sobretudo, ao início, à duração, à intensidade, ao comportamento do processo de conhecer.Restou enfim claro que a lógica é a ciência da forma simplesmente com que as representações mentais apresentam os objetos expressos. Constitui-se como que numa gramática mental. Como o gramático, que classifica as palavras em substantivos, subjetivos, verbos ou advérbios, o lógico define tais e tais pensamentos como idéias, juízos, raciocínios, sem ultrapassar a preocupação meramente formal.

 

15

O pensamento pré-lógico é aquele que não se orienta pela rigidez das conexões lógicas. É o caso quando confunde o idêntico com o análogo. Ou ainda, quando não diferencia causas inteligentes de causas normais.

 

16

Gera o pensamento pré-lógico as deficiências e distorções do animismo e da mitologia. Desses males sofrem sobretudo as religiões tradicionais, e particularmente os indivíduos quando não atingem o que todos devem saber da filosofia.

17

A lógica se divide em: lógica do conceito, lógica do juizo, lógica do raciocinio, logica eminentemente formal, lógica material.

 

18

Ocupa-se a lógica eminentemente formal dos aspectos mais caracterizadamente formais do conhecimento, que ocorram na sua intencionalidade, propriedades (evidência, verdade, certeza), operações mentais (conceito, juízo, raciocínio).Diferentemente, a lógica material examina as particularizações que o conhecimento assume em função à influência do objeto na formação do conhecimento. Esta lógica material, não deixa de ser formal em seu aspecto mais essencial. Ela apenas fica atenta à influência do objeto, enquanto ele diferencia aos conceitos, juízos e raciocínios.É fazer um mau uso da expressão lógica material, quando se a utiliza para significar simplesmente a teoria do conhecimento. Esta, apesar de atender à matéria do conhecimento, não cuida porém dos seu aspecto lógico.

 

19

Diferentemente, a verdadeira lógica material é a que trata do pensamento formalmente, todavia enquanto influenciado pela matéria expressa.Na arte ocorre o mesmo fenômeno, porque a matéria expressa influencia a expressão, dali decorrendo os assim chamados gêneros artísticos , como se estabelece em Filosofia da arte .Pelo que já adiantamos, acontece também assim na expressão mental. Por exemplo, os conceitos resultam em categorias, ou modos especiais de ser e em transcendentais, ou modos gerais de ser . Os juízos resultam em primeiros princípios, ou axiomas. Finalmente acontece o mesmo no raciocínio, onde se cria o fenômeno da ciência e suas espécies e gêneros de ciências (vd 349).Tais divisões, ainda que decorrendo por influência da matéria, são contudo de ordem formal.Didaticamente, lógica material não importa em ser inteiramente isolada, podendo combinar-se de diferentes maneiras com a lógica eminentemente formal. Em vez de a tratar depois de haver concluído a lógica eminentemente formal, pode ser abordada quase paralelamente Então, cada operação mental admite ser tratada, primeiramente do ponto de vista meramente formal e depois do ponto

de vista material.

 

20

Tem especial destaque a lógica material do raciocínio, a qual dá desenvolvimento sobretudo à metodologia e à sistematização da ciência. Esta parte da lógica material pode mesmo ser desenvolvida em disciplinas didáticas especiais.De maneira mais abrangente, a metodologia científica trata do método já a partir do conceito e do juízo, mas se desenvolve eminentemente ao chegar ao raciocínio.

Fontes:

http://www.filoinfo.bem-vindo.net/filosofia/modules/smartfaq/faq.php?faqid=213 

http://www.simpozio.ufsc.br/Port/1-enc/y-micro/SaberFil/PeqLogica/2211y026.html

Dicionario de Filosofia de Abbagnano

 

.

Definição de Ciência

Pesky Bee

Ciência é uma metodologia de geração de modelos informacionais abstratos (matemáticos, textuais, diagramáticos) que precisam ser submetidos a  confrontação e refutação empírica e que buscam coerência, parcimônia e abrangência.

Luiz Eduardo                      

Ciência é um método.

Mtnos Calil                           

Ciência é um método de aproximações sucessivas da realidade (ou da verdade).

Homero

Ciência é um método de gerar conhecimento confiável e embasado. Esse método pode variar, dentro de limites, conforme a área de estudo, sua natureza (mais ou menos concreta ou abstrata) e seu alcance.

Alberto Mesquita Filho      

Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à esta regra científica fundamental: se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda

 

 

Feira de Ciência, publicado

por Léo – Luiz Ferraz Neto

Ciência, como um todo, é conhecimento organizado (isto é, ordenado e estruturado. Cada ciência particular é, em seu setor, a totalidade dos conhecimentos ordenados e relacionados uns com os outros segundo critérios coerentes e geralmente aceitos. A ciência pressupõe regularidade na natureza, isto é, relação recíproca e invariável dos elementos que participam dos fenômenos (lógica; causalidade ou determinismo; probabilidade); por isso toda ciência se compõe de conhecimentos fundamentados (o que não significa que sejam imutáveis) e que permitem previsões. Ciência tem estrutura, e nisso ela se distingue essencialmente de mera soma de informações, amontoado de fatos, mesmo que sejam ordenados. A estrutura decorre da uniformidade da natureza.

JVictor

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Luiz Eduardo

A régua e o relógio são apenas instrumentos para comprovar a ciência que foi feita abstratamente no cérebro.

Oxford American Dictionary

Ciência é a atividade intelectual e prática que abarca a estrutura e o comportamento do mundo físico e do natural, por meio da observação e da experimentação.

Gercinaldo Moura

Ramo do conhecimento sistematizado e organizado por princípios rígidos e regras específicas, seguindo uma metodologia cuidadosa de modo a obter resultados extremamente confiáveis e capaz de compreender, explicar e possivelmente reproduzir os fenômenos que se propõe a estudar.

G. Myrdal

A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado.

Thomas Khun

Ciência normal é a pesquisa  firmemente baseada em uma ou mais realizações cientificas passadas.

Poincaré  

A ciência é construída de fatos, como uma casa é de pedras.

Wikipédia 

Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos.      

Wikipédia

Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

Wikipédia  

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.

Bertrand Russel

Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe!

Albert Einstein

A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos.

Michel Blay

A ciência é o conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos.

Ander-Egg

A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.

Trujillo Ferrari

A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação.

Anônimo

A ciência é um tipo de saber que estabelece objetividade de validade universal. Objetividade significa que as pessoas referem-se do mesmo modo a aspectos da realidade ou fenômenos de outra índole.

Anônimo

A ciência é uma tividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas

Anônimo

A ciência se caracteriza pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por conseguinte, falível

Anônimo

A ciência é conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e das leis que o regem, obtido através da investigação, pelo raciocínio e pela experimentação intensiva.

Jacques Barzun              

A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 17:33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

Como já disse, conceito é algo muito difícil de ser elaborado na maioria dos casos. Para ser útil, um conceito necessita ser objetivo e preciso se aplicando apenas à coisa conceituada. O conceito de conceito é algo do tipo. Por ser de difícil conceituação, concordo que a melhor palavra chave talvez não seja inferência, mas muito menos representação. Conceitos abstratos não são passíveis de representação, no máximo de uma analogia. Com relação ao seu comentário O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese tenho a dizer que foi sim uma sugestão através do uso da ironia. Aliás, os seus textos e títulos de thread são recheados de ironia.

Em tempo, não é de bom alvitre você (não vou lhe chamar de amigo como você o fez, pois o conceito de amigo não se aplica nesse caso segundo o rigor semântico) ficar palpitando sobre a personalidade alheia sem um conhecimento mais profundo da pessoa. 

 

*BW*

 

Em Sábado, 13 de Dezembro de 2014 10:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

Calma aí BW.

 

1. O que estamos discutindo agora é  se conceito é representação ou não.

Você está confundindo inferência com imaginação e com associação.

Quem nunca viu uma coisa, a informação que recebe da coisa pela primeira vez substitui a imagem de um objeto físico como o de uma árvore.

Por exemplo, o conceito de ET é formado pela DESCRIÇÃO do mesmo, sem que haja necessidade alguma de inferência bastando levar em conta o significado do termo extra -terrestre. O que ocorreu neste exemplo foi uma ASSOCIAÇÃO e não uma inferência.

 

2. Depois que resolvermos esta questão, poderemos fazer o exercício muito interessante sugerido por você (formular alguns conceitos).  No caso você também teria que apresentar o conceito de alguma coisa que eu sugerir.  Aí nós poderíamos analisar os dois conceitos e formular alternativas de maior rigor lógico, se for o caso.

 

3. Considero a sua intervenção muito útil, pelo que agradeço.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

 

PS. -IMPORTANTE -  A psicoterapia semântica requer, dentre outras providências, a remoção do TRANSFORMADOR INTERNO PSICO-SEMÂNTICO que vai se estruturando em nossa mente desde a infância. Veja, BW, o que o seu impaciente transformador fez com minhas palavras.

 

Eu disse - Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

 

Você disse - À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis. 

 

Meu comentário sobre a sua adulteração:

 

a) Como está claramente exposto eu não disse que você não tem mais relações amigáveis com o espírito cientifico

b) O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese

c) O rigor semântico que eu proponho, infelizmente não pode prescindir do rigor gramatical. Por isso devo informar ao amigo que antes de palavras do gênero masculino não se usa crase.

d) Apreciei muito a sua ordem para eu conceituar o “ espírito cientifico” do qual carecem muitos cientistas, segundo é claro, o meu conceito. Meu, porém não narcísico, diga-se de passagem.

 

Obs. A sua ordem justifica a hipótese lógico-cientifica de que o amigo apresenta traços de uma personalidade autoritária.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 14:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.brãAssunto: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

 

 

Conceito é sim uma inferência. A coisa conceituada deve ser entendida (ou vislumbrada) mesmo por alguém que nunca a tenha visto, ou ouvido falar sobre ela. Deve ser única e precisa e por isso mesmo muito difícil de ser elaborada. Além disso deve se referir unicamente ao objeto conceituado e a nenhum outro mais. Na sua frase:

*Uma simples frase como“água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água.*

 

Observe que seu conceito de água serve também para cerveja, suco, refrigerante etc. Logo, não é um conceito preciso. Na verdade, nem sequer é um conceito. É simplesmente um qualificativo da água. Conceituar algo é ter a capacidade de expressá-lo com uma frase de forma que alguém totalmente ignorante à respeito possa criar em sua mente uma interpretação sobre esse algo, o que ele é, o que faz, eventualmente para que serve e eventualmente associando a ele uma imagem.

 

Para não me delongar, pois preciso ir tomar mais uma cerveja, desafio-o a me fornecer o conceito de um objeto muito simples: uma caneta esferográfica. Naturalmente quero ver contemplados os aspectos lógico-matemáticos envolvidos. E lembro também que esse conceito deve ser útil para esclarecer a um ET que acabou de chegar à Terra, fala bem o português, e vendo o tal objeto, perguntou o que é.

 

*BW*

 

P.S. À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis. 

 

Em Sábado, 13 de Dezembro de 2014 7:22, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

 

 

“Conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto”  (MC)-  terá sido essa construção produto de um delírio conceitual?

 

É o que sugere a colocação de BW, ao dizer que este conceito que eu criei para a palavra conceito não conceitua nada, sendo o seu (dele) conceito  o correto:

 

“Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa, de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve”. (BW)

 

Ele afirma que conceito é uma “inferência” e eu fui vitimado por uma convicção ferrenha de que conceito é uma “representação”.

Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

O curioso é que sequer eu tive que passar por um breve namoro linguístico com a inferência para escolher a representação como vitima do meu casamento.

O conceito é uma palavra e todas as palavras representam o objeto (mental ou material) à qual se referem.

 

A minha tarefa, para o azar do meu “desqualificador” é que a demonstração de que o conceito não é uma inferência vai ser muito fácil de executar, pela simples razão de que a inferência é um processo dedutivo, enquanto a formação de um conceito se dá através de um contato visual direto do conceituador com a coisa a ser conceituada, quando se forma uma IMAGEM da coisa. Essa imagem é capturada pelos nossos neurônios e fica arquivada em nossa memória. Assim nós podemos identificar uma árvore sem inclusive ter necessidade de recorrer à imagem da mesma – ou essa imagem passa por nossa mente consciente a uma velocidade supersônica que mal a percebemos.

 

Aguardamos agora a manifestação do nosso “desqualificador” que terá pela frente, segundo me parece, a missão impossível de demonstrar que conceito é uma “inferência”. E para o azar dele, não consegui localizar no Google sequer UM resultado no qual apareça o termo “ conceito é inferência”.  (segundo alguns a palavra “termo” não deve ser usada como sinônimo da palavra “palavra” e sim como eu a usei, para designar uma expressão, constituída por um conjunto de palavras. ) Já o termo "conceito é a representação" aparece milhares de vezes.

 

Neste bom embate semântico vamos tentar descobrir as causas psicológicas que levaram BW a desqualificar o meu conceito de conceito sem revelar o menor interesse em saber como eu cheguei a formulá-lo já que gastei um tempão para isso. Será que nestes 90 dias, minha pesquisa sobre o tema teria sido tão inútil? Teria sido eu vitima de algum grave transtorno mental?

 

É o que veremos, pois tenho o privilégio de contar com a assessoria de uma psicoterapeuta que está me ajudando a fazer uma revisão dos meus 18 anos de análise freudiana não ortodoxa. Eu não precisei deste tempo todo para me curar. Depois da cura usei essa análise para mergulhar no misterioso mundo dos nossos processos mentais para o qual fui atraído na adolescência. Já passei inclusive meu livro eletrônico “Lógica na comunicação humana” para ela, onde temos algumas justificativas da minha pretensa conceituação da palavra conceito.  

 

Como os psicoterapeutas têm nas “palavras e conceitos” a ferramenta básica de seu trabalho, creio que a minha terapeuta poderá identificar o transtorno psico-semântico que o BW está me atribuindo. Ele não disse claramente que sofro ou sofri de qualquer transtorno desta natureza. Porém alguém que perde 90 dias de pesquisa para descobrir o que é conceito e com base nesta pesquisa cria um conceito de conceito inútil, deve ter sido, no meu entendimento,  vitima de algum sério transtorno.

 

Proponho que o BW respire fundo para evitar que um impulso de fúria narcísica o leve a quebrar o teclado de seu computer ao responder a esta minha defesa estruturada com base nos mais puros princípios da lógica.

 

Abraços terapêuticos

Mtnos Calil

 

Ps1. O que eu espero é que seja detectado um equivoco lógico na minha definição de conceito para  que eu possa corrigir este equivoco na 2ª. edição do livrinho eletrônico, explicando direitinho a coisa equivocada. Na minha fantasia literária todos os livros deveriam ter uma 2ª. edição baseada na critica feita à 1ª. edição, por pessoas qualificadas e desqualificadas.

 

Ps2. Os sábios são humildes? Então ABAIXO O NARCISISMO! (e também a inveja que é sub-produto dele, pois humildade e inveja são conceitos-atitudes radicalmente opostos). Se a pessoa humilde é sábia daí se deduz que ela não sofre de nenhuma frustração intelectual, sendo que a frustração é a emoção que detona o processo da inveja.

 

Ps3. Vou consultar minha psicoterapeuta a respeito desta frase do Safarelli:

 

A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".

 

Segundo o  o meu diagnóstico de amador, o autor da frase inverteu as bolas, pois o evidente é que filósofos e cientistas deveriam informar o significado que estão atribuindo à palavra pensamento, ao menos numa notinha de rodapé, para que assim o leitor não seja vitimado por seus (deles) caprichos  linguísticos.

 

E por falar em pensamento, estamos numa época de tamanha crise em nossa sociedade (des) humana, que a nossa salvação, dependeria de uma REFORMA DO PENSAMENTO.(Edgar Morin)

 

Ps4. Reproduzo abaixo o trecho do livrinho eletrônico que aborda o conceito do conceito.

 

CONCEITO

 

A origem do conceito

 

O conceito tem sua origem na fronteira entre o físico e o mental, onde nasce o processo de “representação mental”. A primeira etapa deste processo coincide com a percepção. Percebemos visualmente uma árvore que passa a ser "representada" em nossa mente pela imagem de árvore. Lembramos que, segundo sugere Karl Abel, “nossos conceitos devem a sua existência a comparações”, sendo a percepção de árvore automaticamente acompanhada da percepção de outro (s) objeto (s).

 

A segunda etapa do processo de "representação mental" consiste na identificação. Quando vimos uma árvore pela primeira vez, a sua imagem foi arquivada em nossa memória e, a partir daí, todas as vezes que nos confrontamos com uma árvore, seja “ao vivo”, numa pintura, num desenho ou simplesmente ao ouvir a palavra árvore, imediatamente identificamos o objeto árvore, através da associação (relação) entre o que estamos vendo ou ouvindo e a figura arquivada em nossa memória, que surge à nossa mente consciente.

 

Os processos de percepção e identificação constituem a fase sensível da representação, na qual é determinante a presença dinâmica de impulsos sensoriais. Com o tempo, a representação sensível se transforma em representação conceitual, ou seja, em conceito puro. Isto não significa que o conceito se separa dos elementos sensíveis que lhe deram origem. Apenas os mantém num nível subjacente. Essa pureza do conceito foi utilizada, entretanto, por Kant para justificar a existência de um conhecimento puro "a priori":

 

"Toda a representação, na qual não há traço daquilo que pertence à sensação chamo pura (em sentido transcedental). A forma pura das intuições sensíveis em geral, na qual todas as características dos fenômenos são percebidos pela intuição sob certas relações, encontra-se 'a priori' no espírito". (Emanuel Kant,  "Crítica da Razão Pura")

 

Todavia, a pureza de um conceito não implica o seu caráter "a priori". Pelo contrário: o conceito se forma em sua pureza para desempenhar a função de representante do objeto que lhe serve de origem e referência. O que pode ser dado como "a priori" ou numa linguagem mais moderna, "inato", é a condição mental que permite a formação de conceitos puros. Os conceitos são portanto, todos "a posteriori" e nascem com base na experiência, sendo a imaginação criadora, uma experiência em si mesma, na medida em que consiste numa "atividade mental".

 

Conceito primário

          

Para se ter em mente o conceito de ‘água’ como algo que mata a sede, as palavras contidas na frase "a água mata a sede" não são necessárias. O bebê sente sede, bebe água e a sensação incômoda da sede desaparece. A relação água–sede é suficiente para formar um conceito. A mente do bebê processa esta relação internamente, reproduzindo a relação corpórea (fisiológica).  A palavra água, que nasce muito mais tarde, tem por função "representar" o conceito, atendendo a uma necessidade de comunicação: ao sentir sede, o bebê pode pedir água vocalizando, de modo ainda embrionário, a palavra água. 

 

A função - chave da palavra é portanto, representar vocalmente o conceito. O grito do homem primitivo, sinalizando a presença de um animal feroz, é uma expressão embrionária que sintetiza  idéias e emoções, enquanto a palavra escrita tem uma função social mais complexa, como já foi mencionado. Chamamos de primário o conceito que nasce antes da palavra.

 

A exatidão do conceito primário

 

Ao contrário do que seu uso corrente possa sugerir, a palavra conceito  é um dos termos abstratos mais exatos construídos pelo pensamento humano.

 

O conceito pode ser definido como a “representação lógico - matemática da essência de um objeto.” Distingue-se da palavra “definição” pelo fato de desconsiderar as características não essenciais do objeto. A essência do objeto cadeira, um substantivo concreto, consiste nos elementos básicos que distinguem a cadeira de qualquer outro objeto. O conceito de cadeira é uma representação mental (sintética) dos dois elementos essenciais deste objeto: forma e função. A função da cadeira (servir de assento) é a mesma de outros objetos como o sofá, sendo necessária, portanto, uma referência à sua forma para identificar o seu conceito.

 

Conceito secundário

 

O conceito secundário é resultado de uma construção mental e recebe, na ciência, o nome de constructo. Não é, como o conceito primário, dado automaticamente pela percepção de objetos concretos e sensoriais. O conceito de água que se forma na mente de um bebê é resultante de uma elaboração mental primária. Já o conceito de água potável, é produto da criação científica: a água só é conveniente para uso humano, i.e., potável, quando satisfizer determinadas condições, sendo uma delas,  a ausência de sais minerais. Exemplos de conceitos secundários são o conceito de relatividade, na física, de inconsciente na psicologia, de classe social na sociologia e de felicidade, na filosofia. 

 

Sendo o produto da construção voluntária da mente humana - e muitas vezes voluntariosa -  os conceitos secundários acabam sofrendo a influência pessoal de seus criadores e se afastam freqüentemente da realidade que pretendem representar. Esta liberdade de criar conceitos desprovidos de rigor lógico, típica dos filósofos, é talvez o principal fator das confusões e ambigüidades tão comuns na linguagem humana. O tratamento científico da palavra -  que de modo algum implica o sacrifício de sua beleza ou espiritualidade -  constitui o único caminho para a universalização dos conceitos.

 

Os conceitos secundários podem sofrer alterações com o tempo, à diferença dos conceitos primários que são imutáveis tanto quanto os seus objetos de referência. Na ciência, os conceitos evoluem e se transformam, porém mantêm sempre o seu caráter lógico, pois reproduzem, sempre com exatidão, pelo menos uma parte da realidade. Mesmo o conhecimento dito popular é marcado pela certeza.

 

As técnicas antigas de plantio que tanto marcaram o processo civilizatório, potencializando a capacidade de criar e de produzir, exclusiva do ser humano, é uma das provas da exatidão do conhecimento popular.  Arado e irrigação nunca foram vítimas da ambigüidade lingüística. Assim muitas formas de conhecimento "popular" são mais exatas e científicas do que as categorias mais elevadas do saber como, por exemplo, o "conhecimento filosófico", feito de teorias que se negam umas às outras.

     

     Idéia e conceito. 

 

O uso da palavra "idéia" como sinônimo de conceito, prática corrente em nossa linguagem, é equivocado, pois a idéia é resultante do processo de pensar, enquanto o conceito é a matéria-prima do pensamento. Quando processamos conceitos, ordenando as palavras que representam estes conceitos, como na frase "a água mata a sede", formamos um conjunto conceitual que recebe o nome de idéia ou pensamento. Temos em nossa mente, entendida aqui como sede (é) do pensamento, arquivados três conceitos claros e distintos: água, mata (no sentido de eliminar) e sede (ê).

 

Neste exemplo, é através do ordenamento lógico, semântico e funcional (é função da água eliminar a sede e não da sede eliminar a água) destes três conceitos, que se forma uma idéia logicamente estruturada. A idéia (conceito secundário) é produto de um processamento complexo, enquanto o conceito primário é assimilado automaticamente.

 

Idéia é sinônimo de pensamento, quando pensamento designa não o processo (criativo) de pensar mas a resultante deste processo - ou seja, um pensamento. Ao pensar  "sobre"* os três conceitos, criamos a idéia de que a água mata a sede, traduzindo assim, em palavras, o fato (relação) de que a água mata a sede. As idéias, como as teorias, implicam sempre uma cadeia de conceitos representados pelas palavras. A criação de conceitos secundários, à diferença dos conceitos primários, requer, portanto, o uso da linguagem verbal.  

 

* Na verdade nós não pensamos "sobre" as coisas ou "a respeito" delas. O melhor uso do verbo pensar se obtém com o modo transitivo direto:  pensar as coisas é um modo de processá-las dando-lhes um arranjo lógico.

 

Não há idéia sem palavras. Enquanto o conceito primário é a matéria prima da palavra, as palavras são a matéria prima da do conceito secundário ou idéia. Para que as palavras isoladas formem uma idéia, elas têm que passar por um processo integrador – o ato de pensar. Exemplo: temos um conceito (primário) de cadeira (um objeto cuja função é servir de assento) e podemos ter a idéia de montar uma fábrica para produzir cadeiras. A "empresa", que produz cadeiras,  é um conceito secundário. Dependendo de seu sistema de referência, um mesmo conceito pode ser primário ou secundário. O conceito de cadeira que seu fabricante tem em mente é diferente do conceito de cadeira existente na mente de um bebê.

 

Teoria: um conjunto de conceitos secundários

 

A proposição "a água mata a sede" não é uma teoria. É apenas uma simples proposição conclusiva baseada num fato observado e constatado (verificado). Uma teoria a respeito deste fato explicará os processos físico-químicos através dos quais se dá a eliminação da sede pela ingestão de água. Essa teoria não processa os conceitos de água e sede, que lhe são dados "a priori".

 

Ao criar uma teoria para explicar como a água elimina a sede, não é mais necessário perguntar o que é a água e para que serve. O foco da investigação incide sobre os processos, cuja observação dará origem à criação de conceitos que tenham compatibilidade com os fatos observados - conceitos que descrevem como a água mata a sede.

 

Propriedades, funções e classificação dos conceitos

 

Propriedades  

 

· Precisão matemática

 

O conceito de árvore possui uma precisão matemática, na medida em que representa todas as árvores existentes. Esta exatidão é lógico-matemática, universal, inequívoca e axiomática, dispensando qualquer demonstração. 

 

· Identidade

 

O conceito é provido de uma identidade que o diferencia de todos os demais conceitos. Só existe um conceito de árvore, ainda que  possa ser desmembrado em vários sub – conceitos. Vegetal é um destes sub-conceitos. Madeira é outro.

  · Relação extrínseca

Todo conceito é relacional, na medida em que os objetos que representa estão sempre em relação uns com os outros. A árvore se relaciona com a terra, que por sua vez se relaciona com a água, a água com o oxigênio e assim, indefinidamente. A essa propriedade do conceito chamamos de relação extrínseca.

· Relação intrínseca

Para que o conceito de árvore se forme em nossa mente é necessária a propriedade lógica da relação, a que denominamos de "propriedade da relação intrínseca" do conceito. Sem essa propriedade não poderíamos identificar os objetos vistos anteriormente. Se vimos uma árvore localizada num jardim pela primeira vez, só a identificaremos numa segunda vez,  se a informação arquivada em nossa memória de algum modo “entrar em contato” com aquela árvore. Uma prova da existência desta propriedade intrínseca da relação é dada pelo teste de analogias do tipo “o pássaro está para a gaiola, assim como homem está para a...”, onde a resposta casa (ou similar) é resultante não dos termos pássaro e gaiola, mas da relação existente entre eles. A relação é portanto uma faculdade mental que precede e viabiliza a formação dos conceitos e das palavras que os representam.

· Transformação

O conceito não é uma cópia do objeto que representa, e sim uma versão transformada do mesmo. A árvore é aquilo que vemos na natureza. O conceito de árvore é uma síntese lógica resultante de um processo de transformação: é a árvore real transformada numa “idéia” de árvore, melhor dizendo, num "conceito" de árvore. 

Funções

· Representação 

Constitui função básica do conceito representar mentalmente os objetos que compõem o mundo material e imaterial, com a finalidade prática de mediar as relações do indivíduo com o seu meio ambiente.

· Compreensão da realidade.

Para se relacionar com o mundo em que vive, o homem precisa compreendê-lo: o conceito é o princípio para a compreensão de tudo o que existe no mundo real.

· Visão segmentada da realidade

Para compreender um mundo constituído de infinita diversidade de fatos e objetos, é preciso fragmentá-lo em pequenos cenários, permitindo, assim, a percepção segmentada. O conceito tem por função classificar os elementos que compõem cada cenário, possibilitando uma compreensão diferenciada de cada elemento.

Classificação

Os conceitos podem ser classificados:

a) Quanto à sua origem e processo de elaboração: primários e secundários;

b) Quanto ao campo do conhecimento em que se situam os objetos que representam: científico, artístico, musical, psicológico, matemático, religioso, filosófico, biológico e assim, indefinidamente.

DEFINIÇÃO

Tanto o conceito como a definição referem-se sempre a um dado objeto, concreto ou abstrato e têm por função designar as características do objeto a que se referem. Conceituar ou definir um termo é declarar seu significado, com a maior precisão possível, ou seja, "declarar o que a coisa é".  A definição se distingue, porém, do conceito por sua extensão: para formar uma definição é necessário um conjunto de conceitos integrados entre si.

 

A definição é continente para o conceito, mas o conceito não contém a definição. Dependendo, contudo, do grau de conhecimento de um objeto, a definição está mais próxima ou mais distante do conceito: quanto menor a extensão do conhecimento, maior é a possibilidade de conceito e definição terem sentidos equivalentes. 

 

Embora todos têm arquivado na memória um conceito de água, poucos conhecem a sua definição que é dada por sua composição química -  88,8% de oxigênio e 11,2% de hidrogênio. Uma simples frase como “água é um líquido que serve para matar a sede” exprime um conceito de água. A definição de água já exige a menção de seus elementos e propriedades químicas. 

 

Os limites de uma definição são, porém, variáveis. Uma definição pode se restringir a nomear os conceitos que a constituem, como pode também detalhar cada um destes conceitos. O conceito, porém, não tem esta flexibilidade, sendo uno e indivisível. A definição de uma cadeira em particular exige o detalhamento de todos os elementos que a constituem, inclusive os acidentais (“não essenciais”), como por exemplo, o tipo de matéria prima utilizado na sua fabricação.

 

Mtnos Calil

 

Ps. Se ainda existe neste mundo alguma importância na identificação de quem escreve o que, informo que o texto acima foi extraído de um livro eletrônico cuja primeira edição foi feita pela Editora Vivali. Porém estou me preparando psicologicamente para aceitar a proposta de Foucault e de Barthes que prenunciam a morte do autor. Nas palavras de Barthes esse enterro é assim comemorado:

 

“Na sua novela Sarrasine, Balzac, falando de um castrado disfarçado de mulher, escreve esta frase: «Era a mulher, com os seus medos súbitos, os seus caprichos sem razão, as suas perturbações instintivas, as suas audácias sem causa, as suas bravatas e a sua deliciosa delicadeza de sentimentos. - Quem fala assim? Será o herói da novela, interessado em ignorar o castrado que se esconde sob a mulher? Será o individuo Balzac, provido pela sua experiência pessoal de uma filosofia da mulher? Será o autor Balzac, professando idéias «literárias» sobre a feminilidade? Será a sabedoria universal? A psicologia romântica? Será para sempre impossível sabê-lo, pela boa razão de que a escrita é destruição de toda a voz, de toda a origem. A escrita é esse neutro, esse compósito, esse obliquo para onde foge o nosso sujeito, o preto-e-branco aonde vem perder-se toda a identidade, a começar precisamente pela do corpo que escreve”

Quem é o autor da tradução, pouco importa... aliás o nome dele nem aparece... cf. aqui: http://www.ufba2011.com/A_morte_do_autor_barthes.pdf

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 09:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] É a lógi=?UTF-8?Q?ca=2C__ mano_Pib=C3=B3filo=2C_=C3=A9_a_l=C3=B3gica.?=..

 

 

*MC* >>Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO.

 

Pois o seu conceito de conceito não conceitua nada. A linguagem, como forma de comunicação requer maior objetividade. Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve.

 

*BW*

 

Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 4:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 

1. AGORA VOCÊ ME ABALOU PROFUNDAMENTE, Sarafa.

O PENSAMENTO É ALGO TÃO FANTÁSTICO QUE FOGE À COMPETÊNCIA DOS AURELIANOS PARA SER DEFINIDO. Há 50 anos estou querendo saber como funciona essa coisa e parece que nem em 500 anos vou descobrir.

 

2. Fui eu quem disse “o que é evidente não carece de prova”.  Viu agora como o fato de você excluir das suas respostas as mensagens que você está respondendo, MUTILA a comunicação, sacrificando a sua (dela) verdade?

 

3. “O que é evidente não carece de definição” – esta frase é sua.  Tudo que existe requer uma definição, sim senhor - ou seja uma atribuição de significado – para, simplesmente, que os humanos possam se entender quando fazem uso das palavras.  O desafio é definir algumas palavras que resistem tenazmente à definição. Por exemplo: qual seria o significado da palavra significado? O significado do verbo existir já começamos a discutir.

Lembro que não sairei daqui enquanto não tiver uma definição de  ciência e  de metodologia cientifica para colocar na manga do meu colete. O “feto” da minha definição de ciência em gestação é o seguinte:

“Ciência é conhecimento aplicado com base numa metodologia” . A nossa abelha aborrecida confundiu o feto com um recém-nascido. O nome técnico desta confusão é metonímia. Ele trocou a parte (o feto) pelo todo (o nascido)

 

Abraços resignados

*MC*

 

Ps. Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO. Um cara me disse que eu gastei muito tempo para criar uma coisa inútil. O que é útil para alguns pode ser inútil para outros. O pensamento é um exemplo desta utilidade/inutilidade, que pode também ser fonte de prazer e desprezar.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 09:12
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Mtnos Calil,

 

A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".

 

Fazendo uso de suas próprias palavras, te respondo sobre a definição de "Pensamento", no contexto que foi empregado, então te digo; O que é evidente não carece de prova (ou melhor, de definição)!

 

O que "pensa" sobre isso?

 

 

Sarafelli

 

 

 


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SUBJECT: RES] Conceito como representação lógico-matemática + 3 conceitos de conceituar
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2014 19:58

 

Olha meu amigo Sarafelli. (para ser exato na minha comunicação devo dizer “meu potencial amigo”. )

 

1. Me sinto tão isolado neste mundo em matéria do “modo de pensar” que realmente é muito gratificante encontrar alguém que declara que tem um modo de pensar muito parecido com o meu – isso só aconteceu anteriormente uma vez na minha vida. Porém, como existem bilhões de humanos, certamente existem outras pessoas neste mundo que têm um modo de pensar muito parecido com o seu e o meu. Por exemplo, recentemente encontrei uma psicóloga que está aceitando o LPC – Lógica e precisão na comunicação. Eu já disse várias vezes que ela caiu do céu. Ela tem dito que eu tenho uma linguagem diferente da dela. Estou porém seriamente desconfiado, de, com essa história de matematização da linguagem eu ter desenvolvido uma linguagem estranha para os humanos, porque faz da precisão um pré-requisito da comunicação como se a construção de uma frase fosse equivalente a uma operação aritmética ou a uma linha de produção taylorista. Como os humanos não aceitam que cada palavra deve ter um único sentido (o que levou um psicanalista a me alertar para o risco de eu me transformar num autista), estou propondo que eles pelo menos informem o significado que estão atribuindo às palavras que usam. E para a minha sorte recentemente (há cerca de 60 dias) descobri que Voltaire disse isso : Se queres conversar comigo, define primeiro os termos que usas.

 

2. Conceituar significa atribuir um conceito a alguma coisa.  Uma das coisas que estamos conceituando é a palavra conceito que tem mil conceitos já criados, como tantas palavras que ficaram se replicando no campo de concentração dos filósofos. Eu chamo esse trabalho de “reconceituação ou ressignificação das palavras abstratas”, algumas das quais a meu ver seria bom para a humanidade que fossem “extintas”, como a palavra ideologia que tem mil significados. ( hipérbole).  

 

3. Já o conceito em si  precede a palavra por ser uma representação de essências, sendo há pensadores que negam a existência de qualquer essência.

O elemento essência torna  a conceituação de conceito  um processo extremamente abstrato. No entanto, o termo conceito se banalizou como sói acontecer com inúmeras palavras. Por exemplo, o termo extremamente complexo ESTRATÉGIA é usado agora até em frases chulas como essa-  “estratégia para adquirir um automóvel”.

 

Fala-se em inúmeros “tipos”de conceitos como conceitos filosóficos, conceitos jurídicos, políticos, psicológicos, etc. Essa generalização do uso de termos abstratos provoca a sua banalização. O que seria um conceito filosófico?  Uma idéia? A filosofia de Kant seria um conjunto de conceitos metafísicos? Ora bolas, a premissa básica é que conceitos e ideias são coisas distintas. Ter um conceito de árvore é diferente de ter uma idéia ou mesmo uma imagem de árvore. Um dos elementos que estou sugerindo para a criação de um conceito de conceito (ou definição de conceito, entendida esta como um conjunto de conceitos) é extremamente abstrato. É o cumulo da abstração porque qualifica o processo de representação que é já é abstrato em si, com mais um conceito abstratíssimo – o da lógica matemática. Essa necessidade de hiper-abstração ocorre com outros termos que foram criados para definir o indefinível. Para nosso consolo, podemos definir PARCIALMENTE as coisas. Todos os elementos da definição de conceito serão apenas uma representação aproximada dos respectivos objetos, o que é uma característica do conhecimento.

 

Não há como o homem criar palavras com um grau de representatividade excelente para designar coisas às quais ele mal tem acesso.  Existem palavras como INTUIÇÃO que só são assimiláveis através da EXPERIÊNCIA SENSITIVA.O camarada para saber o que é intuição  precisa ser tomado por ela. A intuição não pode ser pensada ou planejada. Ela é antes de tudo sentida e depois se transforma em palavras. Será que foi por isso que Descartes confundiu sentimento (ou sensação) com pensamento? Eu só descobri o que é intuição um ano atrás quando pela primeira vez na vida a “senti”. Coloquei aspas em “senti”, porque não sei se o termo sentir designa bem o que ocorreu comigo. A intuição me parece ser algo do tipo ... “percepção extra-sensorial”. A fé não seria isso? A certeza (absoluta) de que algo vai acontecer, sem se tratar de uma profecia? A intuição teria alguma relação com a lógica matemática?

 

4. Nós podemos nos aventurar nesta construção de conceitos e teorias extravagantes porque o conhecimento é algo tão difuso, caótico e quântico que não é ínfima a probabilidade de encontrarmos outros extravagantes. Por exemplo, encontrei na internet esta frase:

 

Em termos de filosofia analítica, um conceito é a representação intelectual, complexa e abstracta da essência de um objecto, 

 

http://www.edtl.com.pt/index.php?option=com_mtree&task=viewlink&link_id=681&Itemid=2

 

A coincidência é realmente quântica

A minha frase é quase idêntica:  Conceito é a representação  lógico-matemática da essência do objeto.

Mas como eu disse isso é apenas a semente de uma definição.

Agora posso acrescentar mais um conceito a esta definição em fase de construção:  Conceito é a representação mental e  lógico-matemática da essência do objeto.

Será que o conceito pode também ser a representação de uma idéia? Com base nesta definição, não, porque a idéia é um conjunto de conceitos, ou seja um conjunto de essências e não tem sentido uma essência ser uma síntese de várias essências, salvo ser for a única essência universal, ou únicas essências universais se existir mais de um universo no mundo em que vivemos. Se existirem mil universos a palavra que me parece mais indicada para designar o conjunto de todos eles é “mundo”.

 

5. Comento agora os seus 3 conceitos de conceituar, nesta cor.

1 Conceituar é o ato consciente de busca pela representação fiel das características do objeto investigado.

Isso ocorre quando estamos agora construindo uma definição de conceito, definido o termo definição como um conjunto de conceitos. Na frase Conceito é a representação mental e  lógico-matemática da essência do objeto. Existem 7 conceitos:

1. Conceito ...– o objeto da definição em construção

 2 e 3 .... é a representação mental

4 e 5....   e  lógico-matemática

6 e 7 .......da essência do objeto.

Mal essa definição de conceito deu a luz e ela já tem 7 órgãos. No caso o objeto investigado conscientemente é o próprio conceito

Existe porém o ATO INCONSCIENTE DE CONCEITUAR. É quando o conceito se forma automaticamente em nossa mente, sendo que a nossa participação consciente neste processo é apenas olhar para um objeto como a árvore.

2 Conceituar é um processo mental, consciente, lógico, não contraditório, que tem por fim a representação fiel, universal das características do objeto de estudo.

O seu primeiro conceito está contido nesta definição que é mais ampla. Fiquemos então com esta segunda formulação para um exame final.

3. Conceituar é agir conscientemente, de modo lógico, portanto não contraditório, em busca de uma representação, com relação as características do objeto investigado, que seja a mais fiel possível; portanto, conceito é a representação lógica do objeto de estudo.

Aqui estão sendo conceituados dois termos: conceituar e conceito. O conceito é o produto final do processo de conceituação e pode ser criado de forma planejada e consciente. Mas o que dá origem ao pensamento é o conceito criado de forma automática e inconsciente.

Diante da extrema complexidade deste assunto marcado por uma imensa abstração, dou uma paradinha aqui para aguardar seu feed-back ..

Felizmente estamos conseguindo construir uma definição (parcial)  de conceito.

Tenho serias dúvidas porém, se vamos conseguir conceituar,  o que é lógica matemática  na sua essência, ou seja: como algo que precede a linguagem simbólica que dela se originou. E o pior: antes de conceiturar lógica matemática temos que conceituar a própria lógica o que me parece, salvo engano, uma missão impossível.

Abraços

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 22:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: RES: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática + TEORIA GERAL DOS CONCEITOS

 

 

Ok Mtnos Calil,

 

Seu modo de pensar é muito parecido com o meu, pois não tenho “tribos” a defender, não tenho “amigos” a preservar, não tenho “clubes” a defender, só o que importa pra mim é a verdade, a lógica, doa a quem doer.  Então, com certa dúvida no coração, te pergunto, conceituar algo não é o ato de formar o conceito? De criar o conceito? Os meus 3 modo de conceituar o que seja conceito não são válidos para definir o que seja conceito?  

 

Sarafelli

 

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sábado‎, ‎13‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎21‎:‎22
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Sim sim, você estava se referindo ao ato de conceituar, criando conceitos para o ato de conceituar e não para a palavra conceito.

Você disse:

Pude criar, em cerca de 30 minutos, 3 conceitos de conceito ,

quando os 3 conceitos que você criou foram para  conceituar e não para  conceito.

Foi um errinho... só isso.

Abração

M.Calil

 

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 21:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática + TEORIA GERAL DOS CONCEITOS

 

 

Mtnos Calil,

 

Não sou muito bom com as questões linguísticas propriamente, e nisso preciso de ajuda, sou melhor em filosofia e física teórica (até porque não tenho condições financeiras de ser um físico prático ou empírico). Tudo o que exponho, como minhas ideias, são frutos de análises, reflexões e sínteses lógicas.  Quando disse CONCEITUAR, pensei que estava me referindo ao ATO DE FORMAR O CONCEITO, assim como o ato de COZINHAR seja o de fazer a COMIDA. 

 

De modo algum vou perder a paciência contigo (ou com vocês), já provei isso várias vezes, pois sou muito persistente no que faço.

 

Sarafelli

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sábado‎, ‎13‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎20‎:‎43
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Maravilha, Sarafelli.

 

1. Estou vibrando com  essa discussão toda que está ao contrário do que eu poderia esperar, fortalecendo minha fantasia da “matematização da linguagem”. Ocorre que a matemática tem uma linguagem que se coaduna perfeitamente com a linguagem das palavras. E o interessante nesta questão é que já contamos com a oposição do Alberto que  criticou a importância exacerbada que eu estaria dando à matemática. É  bom lembrar, porém, que muito ao contrário do que propunha Bertrand Russel, eu não estou sugerindo a criação de nenhum símbolo para essa matematização, visto que a lógica-matemática na sua essência, não depende de símbolo algum, nem de números, nem de quaisquer conceitos quantitativos. Se dependesse, eu jamais a mencionaria, porque de fórmulas matemáticas eu não entendo nada ou praticamente nada.  

 

2. Peço pelo amor que você tem pela ciência, que não fique chateado comigo, mas preciso lhe dizer que os termos CONCEITUAR E CONCEITO são diferentes. Mas os conceitos de conceituar que você escreveu vão ser muito interessantes para uma TEORIA GERAL  DOS CONCEITOS que está sendo processada aqui. (deixa ver quantos resultados tem isso no Google. – Shii... só estamos mal... só se fala em conceitos do direito)

 

3. Até o ilustre Alberto de Mesquita Filho não está convencido que o termo representação é MUITO mais adequado que inferência para designar o processo através do qual se formam os conceitos.

 

4. Vou, com a sua permissão, jogar os conceitos de conceituar sugeridos por você no triturador implacável da matematização da linguagem. Vou torcer para que boa parte deles saiam ilesos depois deste processo de depuração linguística.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps.... Me parece que carecemos também de uma “Teoria geral dos processos” da qual o atual processo de enlouquecimento da humanidade seria um capítulo. Deixa eu ver no google... Nossa senhora... de novo só se fala em processos do direito.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 19:01
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática

 

 

O que pude concluir da problemática  toda sobre a questão da definição de “conceito” por Calil X “conceito” por BW, esta relacionado com o fato de que o ​Calil está definindo o que seja o próprio conceito de conceito, enquanto que o BW esta se referindo ao modo como se obtém os tais conceitos. O “conceito”de Calil, como o de algo que está formado, já esta constituído, enquanto que o conceito de BW como algo que esta em formação, em modo de construção de BW.

 

O conceito já formado sobre algo, primeiro que tudo, é uma REPRESENTAÇÃO  que busca, de modo lógico (e ai talvez uma lógica matemática), e a todo custo, determinar as qualidades e predicados do objeto da conceituação, o enquanto que para a formação, para a constituição do conceito de algo, creio que não só a INFERENCIA, mas os processos de indução que algumas qualidade do objeto nos causa e a dedução as quais chegamos em função das mesmas qualidades.

 

Pude criar, em cerca de 30 minutos, 3 conceitos de conceito;

 

1 Conceituar é o ato consciente de busca pela representação fiel das características do objeto investigado.

2 Conceituar é um processo mental, consciente, lógico, não contraditório, que tem por fim a representação fiel, universal das características do objeto de estudo.

2 Conceituar é agir conscientemente, de modo lógico, portanto não contraditório, em busca de uma representação, com relação as características do objeto investigado, que seja a mais fiel possível, portanto, conceito é a representação lógica do objeto de estudo.

 

Em todas as variantes do que possa ser conceito de conceito, a palavra representação faz muito sentido. 

 

Sarafelli  

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sábado‎, ‎13‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎17‎:‎48
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

Sr. Sarafelli

 

Obrigado pelo feed-back.

 

Poderia me dizer se concorda ou não com essa frasesinha :? *

 

CONCEITO É UMA REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMATICA (estou excluindo o resto da frase “da essência do objeto” porque trato agora apenas do processo de representação, não importando a coisa representada).

 

 

*Como os espanhóis se atribuíram o direito de colocar o ponto de interrogação no inicio das frases, eu inventei essa sinalização semântica, colocando os dois pontos ao lado do ponto de interrogação, o que seria um exemplo da enigmática lógica-matemática. Penso não ser necessário informar o significado do conjunto destes dois sinais justapostos.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps. Ao digitar no google “representação lógico-matemática” tive a sorte de localizar alguns resultados, embora poucos, onde aparece o termo, como num livro e numa tese de doutorado.

 

a) https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/91374/247906.pdf?sequence=1

 

“Antes de tornar-se discurso, a linguagem fica como língua pura, representação lógico-matemática de si mesma tal como postulada por Chomsky (língua i) ou por Saussure (langue).”

 

pg. 73 da tese apresentada por RENATA MANCOPES  ao Programa de Pós

Graduação em Lingüística da Universidade

Federal de Santa Catarina como requisito

parcial para obtenção do grau de Doutor em

Lingüística.

Orientador: Prof. Pedro de Souza, Dr.

2008

 

b) https://books.google.com.br/books?id=qJEPJzEgnRUC&pg=PA11&lpg=PA11&dq=%E2%80%9CWittgenstein+e+a+filosofia+austr%C3%ADaca+%E2%80%93+quest%C3%B5es%E2%80%9D&source=bl&ots=OShw702rpz&sig=zDE13TrASb7MafFszvg1eTQtP90&hl=en&sa=X&ei=d3mMVJTSJI3mggSWgoSwBQ&ved=0CB8Q6AEwAA#v=onepage&q=%E2%80%9CWittgenstein%20e%20a%20filosofia%20austr%C3%ADaca%20%E2%80%93%20quest%C3%B5es%E2%80%9D&f=false

 

“Representação lógico-matematica da coisa em si” (referindo-se a Kant).

 

Pag. 65 livro do filosofo austríaco Rudolf Haller, falecido neste ano de 2014. – “Wittgeinstein e a filosofia austríaca – questões”

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 13:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógi co-matemática??c = inutilidade d e acordo com BW

 

 

Mtnos Calil,

 

Mais uma vez tens razão, conceito é, antes de tudo, uma "REPRESENTAÇÃO" e não uma "inferência".

 

Sarafelli 

��4æŘl

 


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SUBJECT: Re: Estamos sós, no Universo?
FROM: helicar_br@yahoo.com.br
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2014 20:28

Oi Victor,

Para não perder o costume, ...

Eu não concordo contigo!!

Discordo deste teu ZERO.

Tenho certeza que este número é igual (ou maior) que 1.

Nós existimos!!!

Ou não???

Será??

Hélio

SUBJECT: Pendências com Alberto de Mesquita Filho - a formação dos conceitos e a lógica matemática
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2014 21:54

 

1.. Avaliação dos conceitos de conceito do Houaiss

1.1. «operação pela qual a mente tem presente em si mesma a imagem, a ideia ou o conceito que correspondem a um objeto que se encontra fora da consciência.»

a) Operação : é mais indicado o uso da palavra processo no lugar de operação .

b) Porém conceito é produto da operação  e não a operação em si! Houaiss confundiu conceito com conceituar

c) “a mente tem presente em si mesma”  - haveria outras formas mais objetivas de se dizer isso, como por exemplo: ... a mente forma uma imagem do objeto

d) a idéia ou o conceito são produtos do processo de conceituar?  Shiiii, agora a coisa ficou confusa. Idéia e conceito são coisas distintas. A idéia é um conjunto de conceitos e só  pode ser construída após a formação de cada um dos conceitos que a integram. Por exemplo. “arvore” é um objeto para um conceito enquanto “essa arvore tem 20 metros de altura” é uma idéia resultante de um processo de integração conceitual sintático-semântico. O conceito é a representação mais pura que pode existir de um objeto.

e) Consciência?  Ela se incumbe de “capturar” o objeto que vai ficar guardado na “memória lógica”, ou seja desprovida de sentimentos e emoções. O conceito é “lógica pura”

 

1.2 . «representação mental de um objeto abstrato ou concreto, que se mostra como um instrumento fundamental do pensamento em sua tarefa de identificar, descrever e classificar os diferentes elementos e aspectos da realidade.»

 

a) Representação mental de um objeto abstrato ou concreto – ok!

b) Que se mostra como um instrumento... – quem “se mostra”? a representação ou o objeto?

c) ... Como um instrumento fundamental do pensamento – ok, eu prefiro dizer que o conceito é a matéria prima do pensamento!

d) em sua tarefa de identificar, descrever e classificar os diferentes elementos e aspectos da realidade – perfeito: o conceito é peça chave para o pensamento cumprir essa tarefa. - melhor que “tarefa” seria “função”, que é um termo mais sistêmico.

 

1.3. «operação intelectual por meio da qual se afirma a verdade de uma proposição em decorrência de sua ligação com outras já reconhecidas como verdadeiras.»

 

Shii... viajou na filosofia... o conceito (ou a operação que nele resulta) não afirma absolutamente nada. Um conceito se RELACIONA com outros conceitos para formar uma idéia e um conjunto de ideias pode formar uma teoria, uma ideologia, uma doutrina, etc. O conceito é pura matéria prima e é a representação mais fiel que o ser humano pode ter de um objeto. (OOPSS... O TERMO FIEL FOI INTRODUZIDO PELO SARAFELLI E  CAPTURADO PELO MEU INCONSCIENTE).

 

2.. Avaliação de algumas frases e comentários de Alberto.

2.1. De maneira bastante resumida, representação é uma operação pela qual captamos um conceito.

O que é “captado” não é o conceito e sim o objeto representado. O conceito é formadao através desta captação (ou captura).

2.2. De que maneira chegamos a conceituar ou a fazer a representação mental de um objeto? Não seria através de uma inferência? Não seria através de uma indução e/ou ligação com outros objetos já reconhecidos como verdadeiros?

 

A representação mental de um objeto é feita de modo direto, tal qual ocorre com uma fotografia. A mente arquiva a imagem do objeto que posteriormente será (ou não) associada a outras imagens de objetos,  no processo do pensar. O pensamento começa com a associação de conceitos, onde a inferência e outros processos têm lugar. Quando dois conceitos se encontram, dão à luz uma idéia. Quando varias ideias se encontram podem dar à luz uma teoria cientifica ou a uma guerra fratricida. A estrutura lógica do pensamento é a mesma usada ora para o bem ora para o mal. E os próprios cientistas produzem males terríveis como o da bomba atômica.

 

2.3.  Se sim, eu diria que vocês estão discutindo o sexo dos anjos. Se não eu gostaria de saber como você «conceitua» esta «representação». OK, você falou em associação, mas vejo aí uma certa ambiguidade pois a inferência implica em ligação (ou associação) com coisas reconhecidas como verdadeiras, ainda que o objeto associado possa ser abstrato.

 

Inferência e associação são obviamente conceitos distintos. A inferência faz uso da associação entre dois ou mais conceitos. Na formação original do conceito estabelece-se uma RELAÇÃO entre o “sujeito mental” e o “objeto material”.

 

2.4. Acho apenas que o seu conceito de conceito valoriza em demasia a matemática. Neste caso prefiro a afirmação do Houaiss, posto que podemos OU NÃO utilizar a matemática, na dependência daquilo que pretendemos conceituar.

 

A presença determinante da lógica matemática no processo de formação dos conceitos é inerente ao processo. Porém, a matemática está simbioticamente associada à lógica e não solteira como colocado na frase acima. Sobre esta relação simbiótica, assim se manifestou Bertrand Russel em sua “Introdução à filosofia matemática”:

 

“Historicamente falando, a matemática e a lógica têm sido domínios de estudo inteiramente distintos. A matemática tem estado relacionada com a ciência e a lógica com o idioma grego. Mas ambas se desenvolveram nos tempos modernos: a lógica tornou-se mais matemática e a matemática tornou-se mais lógica. Em consequência, tornou-se agora inteiramente impossível traçar uma linha divisória entre as duas; na verdade, as duas são uma”

 

 

Conclusão – Este contraditório do Alberto constituiu uma excelente contribuição neste processo coletivo de construção da definição da simples palavra “Conceito”. Esperamos que ele continue contraditando.

Depois que a definição de conceito estiver construída a submeteremos à apreciação de todos, mas ainda estamos longe do final, visto que o acabamento  levará em conta muitas minúcias e sutilezas linguísticas, visando a ambiguidade zero (ou quase zero).

 

Ps. A definição original de conceito trazida para o grupo foi: CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO.

Já sofreu no grupo a primeira modificação, com o acréscimo da palavra MENTAL:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO MENTAL E LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO.

Além  da discussão sobre este formato inicial da definição, estão pendentes as definições de todos os termos que a constituem:  Representação mental – lógico-matemática – essência – objeto

 

 

*************************************************************

Sent: Saturday, December 13, 2014 9:01 PM

Subject: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

Olá Alberto de Mesquita Filho.

Antes de mais nada devo agradecer pela lenha que você jogou na fogueira e confesso que o Pesky Bee me contagiou tanto com o bom humor dele,   que o fato de você me chamar de “Dicionário Mtnos” ao invés de me irritar, resultou  numa discreta gargalhada.

1. A sua conceituação de representação como processo é lógica-matemática. Me refiro a apenas ao elemento processo que você chamou de operação. Isso fez despertar em mim o conceito que estava adormecido no meu inconsciente (ou nos meus neurônios cognitivos) segundo o qual a REPRESENTAÇÃO É UM PROCESSO E, SENDO UM PROCESSO É CONSTITUIDA DE VÁRIAS ETAPAS. 

2. Os dicionaristas em geral não são muito úteis para a identificação dos melhores significados para as palavras, já que eles adoram a sinonímia e a polissemia, que são, por assim dizer, o seu ganha pão. Porém às vezes, de tanto repetirem o que se escreve neste mundo, aleatoriamente dão contribuições interessantes, como parece ser essa que você recolheu do Houaiss.

3. Como eu criei um conceito  para conceito, antes de jogá-lo na lixeira da linguística, vou ter que conceituar cada um dos seus elementos contidos nesta frase:

“Conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto.”

4. Você diz que o meu  conceito de conceito “valoriza em demasia a lógica matemática”.

O termo demasia denota quantidade. Mas um olhar quantitativo para a frase que descreve o conceito de conceito,  revela que a lógica matemática ocupa no máximo 1/3 dos conceitos expostos.

Me parece então que o seu quantitômetro estava desregulado no momento em que você fez essa medição.

5. O que eu fiz agora foi apenas uma nota introdutória à resposta que darei para a sua mensagem. Estou terminando a resposta da ultima mensagem do Belmiro, e em seguida me dedicarei à sua.

Obrigado

Abraços

Mtnos Calil ( sem “i” depois do “M”)

Ps. Ainda que a inferência pudesse ter algum papel na formação dos conceitos – e isso nós temos que verificar com muita atenção – me parece óbvio que a representação é o processo hegemônico.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 18:49
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

Olá Mtnos

Vou tentar botar lenha nesta fogueira que você e o Belmiro deflagraram.

Segundo o dicionário Houaiss representação (rubrica: filosofia) é a «operação pela qual a mente tem presente em si mesma a imagem, a ideia ou o conceito que correspondem a um objeto que se encontra fora da consciência.»

De maneira bastante resumida, representação é uma operação pela qual captamos um conceito.

Já segundo o dicionário Mtnos, «conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto.»

Estaríamos andando em círculo? Talvez sim, pois o mesmo dicionário (Houaiss) afirma que conceito (rubrica: filosofia) é a «representação mental de um objeto abstrato ou concreto, que se mostra como um instrumento fundamental do pensamento em sua tarefa de identificar, descrever e classificar os diferentes elementos e aspectos da realidade.»

Também não vejo grandes incongruências, se é que existem, no que diz o dicionário Belmiro, haja vista que, e segundo o dicionário Houaiss, inferência (rubrica: filosofia) é a «operação intelectual por meio da qual se afirma a verdade de uma proposição em decorrência de sua ligação com outras já reconhecidas como verdadeiras.»

De que maneira chegamos a conceituar ou a fazer a representação mental de um objeto? Não seria através de uma inferência? Não seria através de uma indução e/ou ligação com outros objetos já reconhecidos como verdadeiros? Se sim, eu diria que vocês estão discutindo o sexo dos anjos. Se não eu gostaria de saber como você «conceitua» esta «representação». OK, você falou em associação, mas vejo aí uma certa ambiguidade pois a inferência implica em ligação (ou associação) com coisas reconhecidas como verdadeiras, ainda que o objeto associado possa ser abstrato.

Deixemos de lado esta querela representação/inferência. Não vou dizer que o seu «conceito de conceito não conceitua nada» mesmo porque neste caso acho que o Belmiro exagerou um pouco e creio que foi aí que a coisa pegou fogo, e Freud explica. Acho apenas que o seu conceito de conceito valoriza em demasia a matemática. Neste caso prefiro a afirmação do Houaiss, posto que podemos OU NÃO utilizar a matemática, na dependência daquilo que pretendemos conceituar.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com...br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

*********************************************************

From: 'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]

Sent: Saturday, December 13, 2014 4:26 PM

Subject: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

Calma aí BW.

1. O que estamos discutindo agora é  se conceito é representação ou não.

Você está confundindo inferência com imaginação e com associação.

Quem nunca viu uma coisa, a informação que recebe da coisa pela primeira vez substitui a imagem de um objeto físico como o de uma árvore.

Por exemplo, o conceito de ET é formado pela DESCRIÇÃO do mesmo, sem que haja necessidade alguma de inferência bastando levar em conta o significado do termo extra -terrestre. O que ocorreu neste exemplo foi uma ASSOCIAÇÃO e não uma inferência.

2. Depois que resolvermos esta questão, poderemos fazer o exercício muito interessante sugerido por você (formular alguns conceitos).  No caso você também teria que apresentar o conceito de alguma coisa que eu sugerir.  Aí nós poderíamos analisar os dois conceitos e formular alternativas de maior rigor lógico, se for o caso.

3. Considero a sua intervenção muito útil, pelo que agradeço.

Abraços

Mtnos Calil

PS. -IMPORTANTE -  A psicoterapia semântica requer, dentre outras providências, a remoção do TRANSFORMADOR INTERNO PSICO-SEMÂNTICO que vai se estruturando em nossa mente desde a infância. Veja, BW, o que o seu impaciente transformador fez com minhas palavras.

Eu disse - Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

Você disse - À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis.

Meu comentário sobre a sua adulteração:

a) Como está claramente exposto eu não disse que você não tem mais relações amigáveis com o espírito cientifico

b) O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese

c) O rigor semântico que eu proponho, infelizmente não pode prescindir do rigor gramatical. Por isso devo informar ao amigo que antes de palavras do gênero masculino não se usa crase.

d) Apreciei muito a sua ordem para eu conceituar o “ espírito cientifico” do qual carecem muitos cientistas, segundo é claro, o meu conceito. Meu, porém não narcísico, diga-se de passagem.

Obs. A sua ordem justifica a hipótese lógico-cientifica de que o amigo apresenta traços de uma personalidade autoritária.

 


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SUBJECT: Primeiros passos na definição de representação mental
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2014 23:06

 

 

MODELOS MENTAIS(1)


Marco Antonio Moreira

Instituto de Física

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Porto Alegre, RS, Brasil

The mind must be more complicated than
any theory of it: however complex the
theory, a device that invented it must be
still more complex. (P. Johnson -Laird)


Resumo

Aborda-se o tema modelos mentais particularmente à luz da teoria de Johnson-Laird. A visão de outros autores é também apresentada, mas a ênfase do trabalho está no enfoque de Johnson-Laird que apresenta os modelos mentais como uma terceira via para a questão imagens x proposições. Nessa perspectiva, discute-se a natureza, conteúdo e tipologia dos modelos mentais e a questão da consciência e da computabilidade. Além disso, enfoca-se também a metodologia da pesquisa em modelos mentais e são dados exemplos de pesquisas. A intenção do trabalho é, principalmente, a de servir como introdução ao assunto modelos mentais, com vistas à pesquisa em ensino de ciências.

Abstract

The mental models subject is presented particularly in the light of Johnson-Laird’s theory. Views from different authors are also presented but the emphasis lies in Johson-Laird’s approach, proposing mental models as a third path in the images x propositions debate. In this perspective, the nature, content, and typology of mental models are discussed, as well as the issue of conciousness and computability. In addition, the methodology of research studies are provided. Essentially, the aim of the paper is to provide an introduction to the mental models topic, having science education research in mind.


Objetivo

Este trabalho pretende enfocar, com bastante detalhe, o tema “modelos mentais”, principalmente segundo a ótica de Philip Johnson-Laird (1983), a fim de subsidiar o ensino e a pesquisa em ensino de ciências à luz desse referencial.


Introdução

Representações internas, ou representações mentais, são maneiras de “re-presentar” internamente o mundo externo. As pessoas não captam o mundo exterior diretamente, elas constroem representações mentais (quer dizer, internas) dele.

Em princípio, pode-se distinguir entre representações mentais analógicas e proposicionais. A imagem visual é o exemplo típico de representação analógica, mas há outras como as auditivas, as olfativas, as tácteis.

As representações analógicas são não-discretas (não-individuais), concretas (representam entidades específicas do mundo exterior), organizadas por regras frouxas de combinação e específicas à modalidade através da qual a informação foi originalmente encontrada (Eisenck e Keane, p. 184).

As representações proposicionais são discretas (individuais), abstratas, organizadas segundo regras rígidas e captam o conteúdo ideacional da mente independente da modalidade original na qual a informação foi encontrada, em qualquer língua e através de qualquer dos sentidos (ibid.).

Estas representações são “tipo-linguagem”, mas trata-se de uma linguagem que não tem a ver com a língua nem com a modalidade de percepção, é uma linguagem da mente que poderíamos chamar de “mentalês”. Representações proposicionais não são frases em uma certa língua. São entidades individuais e abstratas formuladas em linguagem própria da mente.

Há psicólogos cognitivos para os quais a cognição deve ser analisada exclusivamente em termos de representações proposicionais, ou seja, não há necessidade de supor que as imagens são um tipo especial, separado, de representação mental. Para estes, “os proposicionalistas”, as imagens podem ser reduzidas a representações proposicionais; seriam também processadas no “mentalês”. Mas existem outros, os “imagistas” que não aceitam esta posição.

A questão imagens/proposições é polêmica na Psicologia Cognitiva. Há defensores ferrenhos de ambas posições. Mas há também uma terceira via, uma síntese, uma terceira forma de construto representacional, chamada modelos mentais, proposta por Johnson-Laird (1983).

Para ele, proposições são representações de significados, totalmente abstraídas, que são verbalmente expressáveis. O critério de expressabilidade verbal distingue Johnson-Laird de outros psicólogos cognitivos (Sternberg, 1996, p.181). Imagens são representações bastante específicas que retêm muitos dos aspectos perceptivos de determinados objetos ou eventos, vistos de um ângulo particular, com detalhes de uma certa instância do objeto ou evento. Modelos mentais são representações analógicas, um tanto quanto abstraídas, de conceitos, objetos ou eventos que são espacial e temporalmente análogos a impressões sensoriais, mas que podem ser vistos de qualquer ângulo (e aí temos imagens!) e que, em geral, não retêm aspectos distintivos de uma dada instância de um objeto ou evento (ibid.).

Por exemplo, a situação “o quadro está na parede” poderia ser representada mentalmente como uma proposição (porque é verbalmente expressável), como um modelo mental (de qualquer quadro em qualquer parede, possivelmente prototípicos) ou como uma imagem (de um quadro em particular em uma certa parede).

Modelos mentais, proposições e imagens

Johnsoh-Laird sugere que as pessoas raciocinam com modelos mentais. Modelos mentais são como blocos de construção cognitivos que podem ser combinados e recombinados conforme necessário. Como quaisquer outros modelos, eles representam o objeto ou situação em si; uma de suas características mais importantes é que sua estrutura capta a essência (se parece analogicamente) dessa situação ou objeto (Hampson e Morris, 1996, p. 243).

Um modelo mental é uma representação interna de informações que corresponde analogamente com aquilo que está sendo representado.

A analogia pode ser total ou parcial, isto é, um modelo mental é uma representação que pode ser totalmente analógica ou parcialmente analógica e parcialmente proposicional (Eisenck e Keane, 1994, p. 209). Quer dizer, um modelo mental pode conter proposições, mas estas podem existir como representação mental, no sentido de Johnson-Laird, sem fazer parte de um modelo mental. Contudo, para ele, as representações proposicionais são interpretadas em relação a modelos mentais: uma proposição é verdadeira ou falsa em relação a um modelo mental de um estado de coisas do mundo. As imagens, por sua vez, correspondem a vistas dos modelos.

Portanto, na perspectiva de Johnson-Laird, representações proposicionais são cadeias de símbolos que correspondem à linguagem natural, modelos mentais são análogos estruturais do mundo e imagens são modelos vistos de um determinado ponto de vista (1983, p. 165).

Segundo ele, os modelos mentais e as imagens são representações de alto nível, essenciais para o entendimento da cognição humana (Eisenck e Keane, 1994, p. 210). Ainda que em seu nível básico o cérebro humano possa computar as imagens e os modelos em algum código proposicional (o “mentalês”), o uso destas representações liberta a cognição humana da obrigação de operar proposicionalmente em “código de máquina”. Estas representações de alto nível podem ser comparadas às linguagens de programação dos computadores. Em última análise, o computador trabalha em um código binário, mas o programador não: ele usa linguagens de alto nível que lhe permitem pensar sobre o que o computador tem que fazer usando o código binário. As linguagens de programação de alto nível são traduzidas pelos computadores em códigos binários quando compiladas. Analogamente, as imagens e os modelos mentais poderiam ser traduzidos pela mente em algum código proposicional semelhante ao do código binário. A metáfora do computador, a mente como um sistema de cômputo, é um credo fundamental da psicologia cognitiva, mas isso não significa que a mente opere necessariamente em um código binário. A mente tem um código próprio, o “mentalês”, que não é consciente, ao qual não temos acesso e nem precisamos ter pois operamos muito bem com proposições, imagens e modelos mentais (todos no sentido de Johnson-Laird).

Modelos mentais

Suponhamos que a um grupo de pessoas seja dado um conjunto bem determinado de descrições de uma distribuição espacial (indicando a posição exata de cada objeto no arranjo espacial) e a outro grupo de pessoas seja dado um conjunto não bem determinado de descrições da mesma organização espacial (dando localizações ambíguas, pouco precisas, dos objetos no arranjo espacial).

Mani e Johnson-Laird (1982, apud. Sternberg, 1996, p. 181) fizeram uma investigação desse tipo e encontraram que os sujeitos que receberam informações bem determinadas foram capazes de inferir informações espaciais adicionais não incluídas nas descrições que receberam, mas tiveram dificuldades em lembrar literalmente das informações recebidas. Esta constatação foi interpretada como indicadora de que esses sujeitos formaram um modelo mental da informação recebida e, por isso mesmo, foram capazes de fazer inferências. Além disso, por terem formado o modelo passaram a confiar nele ao invés de ficarem dependendo de recordar descrições verbais literais detalhadas.

Por outro lado, os sujeitos que receberam informações pouco precisas raramente foram capazes de inferir informações espaciais não incluídas nas descrições recebidas, porém recordavam melhor do que o outro grupo estas descrições. Os pesquisadores sugeriram que neste caso os sujeitos não construíram um modelo mental devido às inúmeras possibilidades de modelos mentais que poderiam ser inferidos a partir das informações (indeterminadas) recebidas. Ao invés disso, os sujeitos parecem haver representado mentalmente as descrições recebidas como proposições verbalmente expressáveis (ibid.).

Quer dizer, em ambos os casos os sujeitos representaram mentalmente o arranjo espacial, mas no primeiro formaram um modelo mental que lhes permitiu fazer inferências e no segundo trabalharam apenas com um conjunto de proposições descritivas.

Os modelos mentais são, portanto, uma forma de representação analógica do conhecimento: existe uma correspondência direta entre entidades e relações presentes na estrutura dessa representação e as entidades e relações que se busca representar.

Um modelo mental é composto de elementos (“tokens”) e relações que representam um estado de coisas específico, estruturados de uma maneira adequada ao processo sobre o qual deverão operar. Ou seja, cada modelo já é construído de uma maneira coerente com o uso previsto (STAF11, 1996).

Não existe um único modelo mental para um determinado estado de coisas. Ao contrário, podem existir vários, mesmo que apenas um deles represente de maneira ótima esse estado de coisas (ibid.). Cada modelo mental é uma representação analógica desse estado de coisas e, reciprocamente, cada representação analógica corresponde a um modelo mental (vide p. 10, princípio da economia).

Estados de coisas muitas vezes são descritos por conceitos. O modelo mental de um conceito deve ser capaz de representar tanto o essencial como a amplitude de um conceito. O núcleo do modelo representa o essencial do conceito, ou seja, as propriedades características do estado de coisas que ele descreve; os procedimentos de gestão do modelo definem a amplitude desse conceito, isto é, o conjunto de estados de coisas possíveis que o conceito descreve (ibid.).

O modelo mental de avião, por exemplo, possui distintas versões conforme os diferentes usos que se possa fazer de um avião: reconhecê-lo, construí-lo, pilotá-lo, embarcar nele, falar sobre ele. O modelo varia também segundo outras dimensões: a competência aeronáutica do sujeito, sua idade, sua cultura, etc. Representar um avião em vôo ou um avião aberto para mostrar os lugares aos passageiros também corresponde a diferentes versões do modelo mental de avião. Cada versão, no entanto, deve incluir o núcleo central que identifica o modelo com sendo de avião. Deve também incluir proposições e procedimentos de manipulação diversificados, visto que, conforme o uso, são outros os aspectos do modelo que são acionados. É possível que dois exemplares do mesmo modelo pouco ou nada tenham em comum se forem construídos com finalidades totalmente diferentes (ibid.).

Neste ponto, é conveniente antecipar a distinção feita por Norman (em Gentner e Stevens, 1983, p. 8) entre modelos conceituais e modelos mentais, a ser discutida mais adiante: modelos conceituais são projetados como instrumentos para a compreensão ou para o ensino de sistemas físicos; modelos mentais são o que as pessoas realmente têm em suas cabeças e o que guia o uso que fazem das coisas.Idealmente, deveria haver uma relação direta e simples entre o modelo conceitual e o modelo mental. Muito freqüentemente, no entanto, não é bem isso que acontece.

Os modelos a que se refere Johnson-Laird, dos quais estivemos falando até aqui (inclusive no caso do modelo do conceito do avião), são, portanto, mentais e podem não ter uma relação direta e simples com algum modelo conceitual no significado dado por Norman. É importante que isto fique claro!

Repetindo, modelo mental é uma representação interna de informações que corresponde, analogamente, ao estado de coisas que estiver sendo representado, seja qual for ele. Modelos mentais são análogos estruturais do mundo.

Modelos mentais e raciocínio dedutivo

Para Johnson-Laird, ao invés de uma lógica mental, as pessoas usam modelos mentais para raciocinar. Modelos mentais, como já foi dito, são como blocos de construção cognitivos que podem ser combinados e recombinados conforme necessário. O aspecto essencial do raciocínio através de modelos não está só na construção de modelos adequados para captar distintos estados de coisas, mas também na habilidade em testar quaisquer conclusões a que se chegue usando tais modelos. A lógica, se é que aparece em algum lugar não está na construção de modelos e sim na testagem das conclusões pois esta implica que o sujeito saiba apreciar a importância lógica de falsear uma conclusão, e não apenas buscar evidência positiva que a apóie (Hampson e Morris, 1996, p. 243).

Nessa perspectiva, o raciocínio dedutivo é melhor interpretado como uma destreza prática do que como uma habilidade esotérica, abstrata. Além disso, o que separaria “especialistas e novatos”, “experimentados e iniciantes”, em termos de raciocínio seriam diferenças no espaço disponível na memória de trabalho para construir e manipular modelos mentais complexos, bem como a persistência na testagem de conclusões (embora, o êxito em tarefas de raciocínio dependa também do conhecimento e experiência do indivíduo) (ibid.).

Na teoria de Johnson-Laird, estão ausentes as regras de inferência da lógica formal. Por isso, é dita não-racionalista. Nela, a resolução de tarefas de inferência silogística está baseada na manipulação de modelos mentais, não na lógica formal. Um exemplo adaptado de outro dado pelo próprio Johnson-Laird (1981; apud de Vega, 1984, p.453-454) é o que considera as seguintes premissas:

  • Todos os pesquisadores são professores.
  • Todos os licenciados são professores.

A elaboração de modelos mentais que satisfaçam estas premissas pode ser levada a cabo em um cenário hipotético, no qual se disponham de atores que desempenhem papéis de pesquisador, licenciado e professor, estabelecendo-se relações adequadas. Tal elaboração pode levar muitos sujeitos a conclusões erradas como a de que “todos os pesquisadores são licenciados”. Mas um raciocinador cuidadoso continuará elaborando modelos alternativos, com a intenção de falsear ou confirmar a conclusão, observando sempre as premissas. Nesse processo, pode concluir que “alguns pesquisadores são licenciados”, mas tal conclusão deve ser testada e pode ser falseada por um novo modelo no qual todos os pesquisadores são professores, mas nenhum é licenciado. A conseqüência, agora correta, é que dessas premissas não se pode tirar nenhuma conclusão válida que relacione os papéis de pesquisador e licenciado.

Consideremos mais um exemplo, adaptado de outro dado por Hampson e Morris (1996, p. 243-244). Suponhamos os seguintes enunciados:

O lápis está à esquerda da caneta.

A borracha está na frente da caneta.

A régua está na frente do lápis.

Sem o uso da lógica formal, se pode construir um modelo mental que capta o arranjo espacial desses objetos:

lápis

caneta

régua

borracha

Examinando este modelo se pode tirar a conclusão simples e não ambígua de que “a régua está à esquerda da borracha”.

Obviamente, quanto mais complicadas as proposições originais, mais difícil será a construção e a manutenção de um modelo integrado. Além disso, em alguns casos a combinação de enunciados pode admitir mais de uma interpretação.

Suponhamos que os enunciados são os seguintes:

O lápis está a esquerda da caneta.

A borracha está a esquerda da caneta.

Rapidamente se pode formar um modelo mental tal como:

lápis

borracha

caneta

e concluir que a borracha está a direita do lápis.

Contudo, uma pessoa mais experimentada em raciocínio tentará falsear esta conclusão buscando outro modelo que satisfaça os enunciados. Esse modelo poderia ser:

borracha

lápis

caneta

A existência de dois modelos possíveis significa, neste caso, que não existe uma única conclusão não ambígua que se possa tirar da relação entre lápis e borracha a partir das proposições iniciais.

É claro que para Johnson-Laird a teoria dos modelos mentais se aplica a muito mais do que distribuições espaciais irrefutáveis como as deste exemplo. Para ele, a teoria dá conta também de raciocínios silogísticos abstratos que incluem termos como “todos”, “nenhum” e “alguns”.

Segundo de Vega (1984, p. 454), o procedimento de elaboração de inferências silogísticas de Johnson-Laird envolve três etapas:

1. construir um modelo mental da primeira premissa;

2. agregar a informação da segunda premissa ao modelo mental da primeira, tendo em conta os modos alternativos em que isso pode ser feito;

3. inferir uma conclusão que expresse a relação, se existir, entre os termos extremos, que seja comum a todos os modelos das premissas construídos nas etapas prévias.

No exemplo dos pesquisadores e licenciados não existe esta relação entre os termos extremos, pesquisador e licenciado, comum a todos modelos e, portanto, não se deriva nenhuma conclusão de interesse.

etapa 1:

pesquisador =

professor

professor

(professor não pesquisador)

etapa 2:

pesquisador =

professor =

licenciado

professor

(professor não pesquisador e não licenciado)

modelo alternativo:

pesquisador =

professor = licenciado

pesquisador =

professor

(pesquisador não licenciado)

professor = licenciado

(licenciado não pesquisador)

Segundo Johnson-Laird, as dificuldades de muitos problemas de raciocínio dedutivo estão relacionadas com o número de modelos mentais necessários para representar adequadamente as premissas do argumento dedutivo. Argumentos que envolvem apenas um modelo mental podem ser resolvidos rápida e acuradamente. Entretanto, é muito difícil tirar conclusões precisas baseadas em argumentos que podem ser representados por múltiplos modelos alternativos devido à grande demanda feita sobre a memória de trabalho. O indivíduo nesse caso deve manter na memória de trabalho cada um dos vários modelos para poder chegar a uma conclusão ou para testar uma conclusão (Sternberg, 1996, p. 410). Uma maneira de contornar essa limitação da memória de trabalho é representar a informação implicitamente o máximo possível, ao invés de explicitamente.

Modelos conceituais e modelos mentais

Modelos conceituais são inventados por professores, pesquisadores, engenheiros, arquitetos, para facilitar a compreensão ou o ensino de sistemas físicos, ou estados de coisas físicos. São representações precisas, consistentes e completas de sistemas físicos. São projetados como ferramentas para o entendimento ou para o ensino de sistemas físicos (Norman, apud Gentner e Stevens, 1983, p. 7).

Modelos mentais são modelos que as pessoas constroem para representar estados físicos (assim como estados de coisas abstratos). Esses modelos não precisam ser tecnicamente acurados (e geralmente não são), mas devem ser funcionais. Eles evoluem naturalmente. Interagindo com o sistema, a pessoa continuamente modifica seu modelo mental a fim de chegar a uma funcionalidade que lhe satisfaça. É claro que os modelos mentais de uma pessoa são limitados por fatores tais como seu conhecimento e sua experiência prévia com sistemas similares e pela própria estrutura do sistema de processamento de informação humano (op. cit. p. 8).

Norman (ibid.) sugere que os modelos mentais têm as seguintes características gerais:

1. modelos mentais são incompletos;

2. a habilidade das pessoas em “rodar” seus modelos mentais é muito limitada;

3. modelos mentais são instáveis: as pessoas esquecem detalhes do sistema modelado, particularmente quando esses detalhes (ou todo o sistema) não é utilizado por um certo período de tempo;

4. modelos mentais não têm fronteiras bem definidas: dispositivos e operações similares são confundidos uns com os outros;

5. modelos mentais são “não-científicos”: as pessoas mantêm padrões de comportamento “supersticiosos”, mesmo quando sabem que não são necessários (por exemplo, apertar a tecla CLEAR, ou a tecla ENTER, de uma calculadora várias vezes, desnecessariamente, “só para ter certeza”); os modelos mentais de uma pessoa refletem suas crenças sobre o sistema físico;

6. modelos mentais são parcimoniosos: freqüentemente as pessoas optam por operações físicas adicionais ao invés de um planejamento mental que evitaria tais operações; as pessoas preferem gastar mais energia física em troca de menor complexidade mental.

A principal função do modelo mental é permitir ao seu construtor explicar e fazer previsões sobre o sistema físico que o modelo analogicamente representa. Tais previsões não implicam necessariamente “rodar” o modelo (previsibilidade procedimental), pois ele deve também permitir previsões resultantes de inferência direta (previsibilidade declarativa) (op. cit, p. 13).

Mas qual é a relação entre modelos conceituais e modelos mentais? Idealmente, deveria haver uma relação direta e simples entre ambos. Na prática, no entanto, não é bem o caso.

Os modelos conceituais são delineados, projetados, por pessoas que usam modelos mentais, para facilitar a compreensão de sistemas físicos por parte de outras pessoas que também utilizam modelos mentais. No ensino, o professor ensina modelos conceituais e espera que o aprendiz construa modelos mentais consistentes com esses modelos conceituais que, por sua vez, devem ser consistentes com os sistemas físicos modelados. Os modelos conceituais são, portanto, instrumentais, meios não fins. O objetivo do ensino é, através de modelos conceituais, levar o aprendiz a formar modelos mentais adequados (i.e., consistentes com os próprios modelos conceituais) de sistemas físicos. Quer dizer, a mente humana opera só com modelos mentais, mas modelos conceituais podem ajudar na construção de modelos mentais que explicam e predizem consistentemente com o conhecimento aceito em uma certa área.

Para isso, os modelos conceituais ensinados devem, segundo Norman (ibid.), ser aprendíveis, funcionais e utilizáveis.

Estes critérios parecem óbvios (para que serviria um modelo conceitual que é difícil demais para ser aprendido? ou um modelo que não explica ou prediz importantes aspectos do sistema físico? ou que não pode ser facilmente utilizado dentro da limitada memória de trabalho ou limitada capacidade computacional humanas?), mas nem sempre são observados no ensino.

E a questão de modelar os modelos mentais de uma pessoa? Como identificar o modelo mental que uma pessoa formou para um determinado estado de coisas, um certo sistema físico por exemplo? Certamente é necessário ter um modelo conceitual desse estado de coisas, mas é preciso também distinguir entre o modelo de modelo mental (a conceitualização de modelo mental) de quem investiga e o modelo mental que se pensa que a pessoa, cujos modelos se investiga, de fato tem.

Norman (op. cit, p. 12) sugere que três fatores funcionais se aplicam tanto ao modelo mental como ao modelo conceitual de modelo mental:

O sistema de crenças. Os modelos mentais de uma pessoa refletem suas crenças sobre o sistema físico representado, adquiridas por observação, instrução ou inferência. O modelo conceitual de modelo mental deve contemplar o sistema de crenças da pessoa.

Observabilidade. Deve haver uma correspondência entre parâmetros e estados do modelo mental que são acessíveis à pessoa e parâmetros e estados do sistema físico que a pessoa pode observar. Esta mesma correspondência deve existir entre parâmetros e estados do modelo conceitual de modelo mental e o sistema físico.

Potência preditiva. A finalidade de um modelo mental é permitir que a pessoa entenda e antecipe o comportamento do sistema físico. Isso significa que o modelo deve ter uma potência preditiva tanto através de regras de inferência como por meio de derivações procedimentais; ou seja, a pessoa deve poder “rodar” mentalmente o modelo. Portanto, o modelo conceitual de modelo mental deve considerar também as estruturas de conhecimento e de processamento de informação humanas que tornam possível à pessoa usar seu modelo mental para compreender e prever o sistema físico.

Resumindo esta seção: 1. É preciso distinguir entre sistema físico, modelo conceitual do sistema físico e modelo mental do sistema físico. O modelo conceitual é um modelo preciso, consistente e completo do sistema físico que é inventado para facilitar a construção de um modelo mental (que não é preciso, consistente e completo, mas deve ser funcional) adequado (com poder explicativo e preditivo) do sistema físico. É importante notar que os modelos conceituais são inventados por pessoas que operam mentalmente com modelos mentais. É também importante observar que para indentificar modelos mentais de outras pessoas é preciso ter um modelo de modelo mental, isto é, um modelo conceitual de modelo mental.

2. Os modelos mentais das pessoas podem ser deficientes em vários aspectos, talvez incluindo elementos desnecessários, errôneos ou contraditórios. No ensino, é preciso desenvolver modelos conceituais e também materiais e estratégias instrucionais que ajudem os aprendizes a construir modelos mentais adequados. Na pesquisa, é necessário desenvolver técnicas de investigação apropriadas e, ao invés de buscar modelos mentais claros e elegantes, procurar entender os modelos confusos, “bagunçados”, incompletos, instáveis, que as pessoas realmente têm.

Natureza dos modelos mentais

De tudo o que foi dito até aqui deve ter ficado claro que é difícil dizer e identificar exatamente o que são modelos mentais e como eles diferem de outras formas postuladas de representações mentais como os esquemas de Piaget, os subsunçores de Ausubel e os construtos pessoais de Kelly. Johnson-Laird reconhece isso (1983, cap. 15), mas em vez de continuar diferenciando diretamente o conceito de modelo mental, distinguindo-o explicitamente de propostas de outros autores, prefere apontar uma série de princípios que impõem vínculos à natureza dos modelos mentais e limitam tais modelos (op. cit. p. 398).

1. Princípio da computabilidade: modelos mentais são computáveis, i.e., devem poder ser descritos na forma de procedimentos efetivos que possam ser executados por uma máquina. (Este vínculo vem do “núcleo duro” da Psicologia Cognitiva que supõe a mente como um sistema de cômputo). Procedimento efetivo é aquele que pode ser levado a cabo sem implicar nenhuma decisão na base da intuição ou qualquer outro ingrediente “misterioso” ou “mágico”.

2. Princípio da finitude: modelos mentais são finitos em tamanho e não podem representar diretamente um domínio infinito. Este vínculo decorre da premissa de que o cérebro é um organismo finito.

3. Princípio do construtivismo: modelos mentais são construídos a partir de elementos básicos (“tokens”) organizados em uma certa estrutura para representar um determinado estado de coisas. Este vínculo surge da função primária dos modelos mentais que é a de representar mentalmente estados de coisas. Como existe um número infinito de estados de coisas que pode ser representado mas somente um mecanismo finito para construir modelos que os representem decorre que tais modelos devem ser construídos a partir de constituintes mais elementares.

4. Princípio da economia: uma descrição de um único estado de coisas é representada por um único modelo mental, mesmo se a descrição é incompleta ou indeterminada. Mas um único modelo mental pode representar um número infinito de possíveis estados de coisas porque esse modelo pode ser revisado recursivamente. Cada nova asserção descritiva de um estado de coisas pode implicar revisão do modelo para acomodá-la. Este vínculo se refere à construção de modelos a partir do discurso, pois este é sempre indeterminado e compatível com muitos estados de coisas diferentes; para contornar isso, a mente constrói um modelo mental inicial e o revisa recursivamente conforme necessário. Naturalmente há limites para essa revisão: em última análise, o processo de revisão recursiva é governado pelas condições de verdade do discurso no qual o modelo está baseado (op. cit. p. 408).

5. Princípio da não-indeterminação: modelos mentais podem representar indeterminações diretamente se e somente se seu uso não for computacionalmente intratável, i.e., se não existir um crescimento exponencial em complexidade. Este vínculo é um corolário do primeiro e do anterior: se se tratar de acomodar cada vez mais indeterminações em um modelo mental isso levará rapidamente a um crescimento intratável no número de possíveis interpretações do modelo que, na prática, ele deixará de ser um modelo mental (op. cit. p. 409).

6. Princípio da predicabilidade: um predicado pode ser aplicável a todos os termos aos quais um outro predicado é aplicável, mas eles não podem ter âmbitos de aplicação que não se intersectam. Por exemplo, os predicados “animado” e “humano” são aplicáveis a certas coisas em comum, “animado” aplica-se a algumas coisas as quais “humano” não se aplica, mas não existe nada a que “humano” se aplique e “animado” não. Para Johnson-Laird (p. 411), a virtude desse vínculo é que ele permite identificar um conceito artificial ou não natural. Um conceito que fosse definido por predicados que não tivessem nada em comum violaria o princípio da predicabilidade e não estaria, normalmente, representado em modelos mentais.

7. Princípio do inatismo: todos os primitivos conceituais são inatos. Primitivos conceituais subjazem nossas experiências perceptivas, habilidades motoras, estratégias, enfim, nossa capacidade de representar o mundo (ibid.). Indefinibilidade é uma condição suficiente, mas não necessária para identificar conceitos primitivos. Movimento, por exemplo, é uma palavra que corresponde a um primitivo conceitual, mas que pode ser definida. Embora proponha este vínculo aos modelos mentais, Johnson-Laird rejeita o inatismo extremo de que todos os conceitos são inatos embora alguns tenham que ser “disparados” pela experiência. Ele defende a aprendizagem de conceitos a partir de primitivos conceituais inatos ou de conceitos previamente adquiridos (p. 412). Além dos primitivos conceituais inatos, ele admite também a existência de primitivos procedimentais que são acionados automaticamente quando um indivíduo constrói um modelo mental. Os primitivos procedimentais não podem ser adquiridos através da experiência porque a representação mental da experiência já requer habilidade de construir modelos da realidade a partir da percepção. Estes primitivos devem ser inatos (op. cit. p. 413).

8. Princípio do número finito de primitivos conceituais: existe um conjunto finito de primitivos conceituais que origina um conjunto correspondente de campos semânticos e outro conjunto finito de conceitos, ou “operadores semânticos”, que ocorre em cada campo semântico e serve para construir conceitos mais complexos a partir dos primitivos subjacentes. Um campo semântico se reflete no léxico por um grande número de palavras que compartilham no núcleo dos seus significados um conceito comum. Por exemplo, verbos associados à percepção visual como avistar, olhar, escrutinar e observar compartilham um núcleo subjacente que corresponde ao conceito de ver. Operadores semânticos incluem os conceitos de tempo, espaço, possibilidade, permissibilidade, causa e intenção. Por exemplo, se as pessoas olham alguma coisa, elas focalizam seus olhos durante um certo intervalo de tempo com a intenção de ver o que acontece. Os campos semânticos nos provêem nossa concepção sobre o que existe no mundo, sobre o mobiliário do mundo, enquanto os operadores semânticos nos provêem nosso conceito sobre as várias relações que podem ser inerentes a esses objetos (p. 414).

9. Princípio da identidade estrutural: as estruturas dos modelos mentais são idênticas às estruturas dos estados de coisas, percebidos ou concebidos, que os modelos representam. Este vínculo decorre, em parte, da idéia de que as representações mentais devem ser econômicas e, portanto, cada elemento de um modelo mental, incluindo suas relações estruturais, deve ter um papel simbólico. Não deve haver na estrutura do modelo nenhum aspecto sem função ou significado (p. 419).

Estrutura e conteúdo dos modelos mentais

Diferentemente das representações proposicionais, os modelos mentais não têm uma estrutura sintática; a sua estrutura é análoga à estrutura dos estados de coisas do mundo, tal como os percebemos ou concebemos, que eles representam; modelos mentais são análogos estruturais de estados de coisas do mundo (p. 156). Contudo, a estrutura analógica dos modelos mentais pode variar bastante: modelos construídos a partir de proposições discretas podem ter apenas um mínimo de estrutura analógica, enquanto modelos mentais de leiautes espaciais, com um labirinto, por exemplo, podem ter grande analogia estrutural em duas, três, ou quem sabe mais, dimensões (ibid.).

As representações proposicionais podem ser esquadrinhadas somente nas direções permitidas pela sintaxe e pelas codificações desse tipo de representação. Os modelos mentais, por sua estrutura dimensional podem ser manipulados mais livremente, de maneira controlada apenas pelas próprias dimensões do modelo. As imagens, como já foi destacado anteriormente, correspondem a vistas de modelos: resultantes de percepção ou imaginação, elas representam aspectos perceptíveis dos objetos ou eventos correspondentes do mundo real (p. 157).

Em termos de conteúdo, os modelos mentais, as imagens e as proposições apresentam uma diferença importante no que se refere à especificidade: os modelos mentais, assim como as imagens são altamente específicos. Por exemplo, não é possível formar uma imagem de um objeto (um quadro, uma mesa, um avião) em geral mas sim de um objeto específico (um determinado quadro, mesa ou avião). As representações proposicionais, no entanto, não implicam tanta especificidade: é perfeitamente aceitável, por exemplo, uma representação mental proposicional que estabeleça a relação espacial entre dois objetos como sendo “ao lado de”, sem explicitar “esquerda” ou “direita”. Para uma imagem isso não seria possível (p. 158).

Ainda no que se refere ao conteúdo dos modelos mentais, Johnson-Laird (op. cit. p. 410) diz que “como eles podem ter muitas formas e servir para muitas finalidades seus conteúdos são muito variados: podem conter nada mais do que elementos que representam indivíduos e identidades entre eles, como nos modelos necessários ao raciocínio silogístico; podem representar relações espaciais entre entidades ou relações temporais ou causais entre eventos. Os modelos mentais têm o conteúdo e forma que servem às finalidades para as quais foram construídos, sejam elas explicar, predizer ou controlar.” A estrutura dos modelos corresponde à estrutura dos estados de coisas do mundo, tal como percebidos ou concebidos pelo indivíduo, assim representados.

A natureza dos modelos mentais é, portanto, mais restringida que seus conteúdos. Quer dizer, na medida que os modelos mentais são análogos estruturais do mundo, sua estrutura está limitada pela estrutura dos estados de coisas do mundo. A questão dos conteúdos, por outro lado, é ontológica (do ser humano como ser humano): nossa concepção do que existe é função do mundo e de nossa capacidade de conceber, a qual seria, em princípio, ilimitada. Mas Johnson-Laird argumenta (ibid.) que há limites e que eles estariam nos conceitos que subjazem os significados das coisas, uma vez que os conceitos são restringidos pela natureza do aparato cognitivo humano. Os princípios da predicabilidade, do inatismo e do número finito de primitivos conceituais, introduzidos na seção anterior, são os três principais vínculos que ele diz afetarem os conteúdos possíveis dos modelos mentais. O primeiro deles explica porque certos conceitos não são naturais e normalmente não aparecem nos modelos mentais, o segundo e o terceiro limitam o conteúdo dos modelos mentais em termos de seus componentes básicos e de como eles podem ser organizados. Ou seja, existe um conjunto finito de primitivos conceituais, um conjunto finito correspondente de campos semânticos e um outro conjunto finito de operadores semânticos que impõem limites aos modelos possíveis.

Modelos mentais segundo outros autores

Neste ponto, é interessante ver o que os outros autores dizem sobre a natureza e conteúdo dos modelos mentais. Para Williams, Hollan e Stevens (1983, p. 133) os modelos mentais são compostos de objetos autônomos com uma certa topologia, são “rodáveis” por meio de inferências qualitativas locais e podem ser decompostos. A noção de objeto autônomo é central em sua concepção de modelos mentais: trata-se de um objeto mental que representa explicitamente alguma coisa, cujas conexões topológicas com outros objetos é também explícita, e que tem um certo número de parâmetros internos. Associado a cada objeto autônomo existe um conjunto de regras (internas) para modificar seus parâmetros e, assim, especificar seu comportamento.

Para esses autores, um modelo mental é, então, um conjunto de objetos autônomos “conectados”. Por exemplo (op. cit. p. 134), uma “região de fluido” pode funcionar como um objeto autônomo em um modelo e ter como parâmetro a temperatura, a qual pode assumir um de quatro “valores” (aumentando, diminuindo, constante ou indeterminada). Este objeto está conectado, explicitamente, com um número limitado de outros objetos e interage com eles transmitindo mudanças nos valores de seus parâmetros através do que os autores chamam de “portos”(conexões mentais entre os objetos autônomos que compõem o modelo mental). Assim, o modelo mental de um “trocador de calor” (“heat exchanger”) pode incluir um objeto autônomo representando o mecanismo de transferência de energia térmica e vários outros objetos autônomos representando “regiões de fluido”. Alguns destes objetos autônomos estarão conectados ao que corresponde ao mecanismo de transferência e somente eles poderão passar adiante a informação de que houve uma mudança nos parâmetros de uma certa região de fluido. É essa propagação das mudanças em valores dos parâmetros que dá o sentido de “rodar” o modelo, sempre presente no raciocínio sobre sistemas físicos.

Os objetos autônomos de Williams, Hollan e Stevens são objetos mentais (que possivelmente seriam também modelos mentais) que têm fronteiras definidas. Seu comportamento, definido como mudanças nos valores dos parâmetros, é governado por operações (regras) internas não diretamente acessíveis, não significativas. O resultado disso é uma certa opacidade do objeto autônomo de modo que não se poderia perguntar como ocorre um determinado comportamento, mas sim observá-lo.

Contudo, embora os objetos autônomos sejam normalmente opacos, eles podem, às vezes, ser decompostos, O resultado dessa decomposição é um novo modelo mental, composto também de objetos autônomos com uma dada topologia, os quais podem ser usados para produzir explicações do comportamento do objeto autônomo de nível mais alto original (op. cit. p. 135). Este novo modelo estaria embebido, encaixado, incrustado, no modelo original.

Isso significaria que o “funcionamento” de um modelo mental poderia ser explicado por um outro modelo mental, resultante da decomposição do anterior, que estaria subjacente. Quer dizer, este modelo subjacente poderia ser usado para inferir o comportamento (mudanças nos valores dos parâmetros) de um objeto autônomo em condições não especificadas (talvez esquecidas) no funcionamento do modelo inicial de “nível mais alto”. Nessa linha de raciocínio, o novo modelo poderia, em princípio, ser também decomposto gerando outro modelo subjacente de “nível mais baixo”. O limite inferior deste processo seria, talvez, função daqueles conjuntos finitos de primitivos conceituais, de campos semânticos e de operadores semânticos dos quais fala Johnson-Laird.

Outros autores cujo trabalho na área de modelos mentais tem sido muito citado são de Kleer e Brown (1983). Seu objetivo é o de desenvolver modelos sobre como o indivíduo compreende o funcionamento de dispositivos tais como máquinas, aparelhos eletrônicos, hidráulicos, térmicos. A esses modelos eles dão o nome de modelos mentais mecanísticos (op. cit. p. 155). Sua construção envolve quatro aspectos relacionados: o mais básico é a topologia do dispositivo (uma representação de sua estrutura, sua organização física, seus componentes); o segundo é um processo de inferência, chamado “visionamento” (“envisioning”), que a partir da estrutura (topologia) do dispositivo determina sua função; o terceiro, denominado modelo causal, descreve o funcionamento do dispositivo (i.e., uma descrição de como o comportamento do dispositivo decorre de interações causais entre os componentes); o último é a execução (“rodagem”) do modelo causal, através de uma série de eventos cada um deles relacionado causalmente com o anterior, para produzir um comportamento específico do dispositivo (p. 158).

O modelo de de Kleer e Brown é aparentemente simples, mas, baseados em suas pesquisas, eles dizem que é surpreendentemente difícil construir modelos mentais de dispositivos eletro-mecânicos, por exemplo, se estes modelos devem ser capazes de prever conseqüências de eventos que não foram considerados na criação do modelo. Para eles, o processo de construção de um modelo mecanístico envolve dois problemas distintos: um é a construção de uma simulação qualitativa mental do dispositivo e o outro é a simulação mental do resultado do funcionamento desta construção; o primeiro destes problemas está relacionado com o processo que eles chamam de “visionamento” e o segundo com o que eles denominam execução (“rodagem”) do modelo causal.

Idealmente, um modelo causal deve ser consistente, correspondente e robusto (p. 167). Um modelo causal consistente é aquele que não tem contradições internas: distintos componentes não podem dar valores diferentes para um mesmo atributo de um estado do dispositivo. Correspondência significa que o modelo causal deve ser fiel ao comportamento real do dispositivo modelado. Robustez tem a ver com a utilidade do modelo causal em situações atípicas, por exemplo quando a estrutura do dispositivo for perturbada. Um modelo robusto deve prever o comportamento do dispositivo quando, por exemplo, uma de suas partes está com defeito. Segundo estes autores, a melhor maneira de se ter um modelo causal robusto é ter robustos os próprios componentes do modelo (p. 168).

Mais adiante serão dados exemplos de modelos mentais mecanísticos (causais) de de Kleer e Brown, assim como daqueles propostos por Williams, Hollan e Stevens. No momento, é importante dar-se conta que a concepção de modelo mental de Johnson-Laird é muito mais abrangente do que a destes autores. (Isso deverá ficar claro na seção seguinte.)

Em um artigo recente, Ibrahim Halloun (1996), enfocando o que ele chama de modelagem esquemática, também se refere a modelos mentais (p. 1021):

“A modelagem esquemática é uma teoria epistemológica em desenvolvimento, fundamentada na pesquisa cognitiva. Esta teoria sustenta que os modelos são componentes principais do conhecimento de qualquer pessoa e que a modelagem é um processo cognitivo básico para construir e usar o conhecimento no mundo real. Três das mais fundamentais premissas da modelagem esquemática são:

1. Construímos modelos mentais que representam aspectos significativos do nosso mundo físico e social, e manipulamos elementos desses modelos quando pensamos, planejamos e tentamos explicar eventos desse mundo.

2. Nossa visão do mundo é causalmente dependente tanto de como o mundo é como de como nós somos. Decorre daí um óbvio mas importante corolário: ‘Todo nosso conhecimento sobre o mundo depende da nossa habilidade de construir modelos dele.’(Johnson-Laird, 1983).

3. Modelos mentais são internos às mentes das pessoas. Eles são tácitos e não podem ser explorados diretamente. Podem, no entanto, ser investigados indiretamente via modelos conceituais com o quais as pessoas se comunicam com as outras verbalmente, simbolicamente ou pictoricamente (e/ou via modelos físicos, que são artefatos materiais). Modelos conceituais usados na vida diária são freqüentemente subjetivos, idiossincráticos e não estruturados coerentemente.”

A concepção de modelo mental de Halloun é, portanto, a de Johnson-Laird, mas o que ele enfatiza é o processo de modelagem, o qual será retomado neste trabalho na seção correspondente às pesquisas sobre modelos mentais.

A tipologia dos modelos mentais Johnson-Laird

Levando em conta todos os princípios (vínculos), referidos anteriormente, que restringem a natureza dos modelos mentais, Johnson-Laird propõe o que ele chama (1983, p. 422) de uma tipologia informal e tentativa para os modelos mentais.

Primeiramente, ele distingue entre modelos físicos que são os que representam o mundo físico e modelos conceituais(2) que são os que representam coisas mais abstratas. Depois identifica seis tipos principais de modelos físicos:

1. Modelo relacional é um quadro (“frame”) estático que consiste de um conjunto finito de elementos (“tokens”) que representam um conjunto finito de entidades físicas, de um conjunto finito de propriedades dos elementos que representam propriedades físicas das entidades e de um conjunto finito de relações entre os elementos que representam relações físicas entre as entidades (ibid.).

2. Modelo espacial é um modelo relacional no qual as únicas relações que existem entre as entidades físicas representadas são espaciais e o modelo representa estas relações localizando os elementos (“tokens”) em um espaço dimensional (tipicamente de duas ou três dimensões). Este tipo de modelo pode satisfazer as propriedades do espaço métrico ordinário, em particular a continuidade psicológica de suas dimensões e a desigualdade triangular (a distância entre dois pontos nunca é mais do que a soma das distâncias entre cada um deles e um terceiro ponto qualquer) (ibid.).

3. Modelo temporal é o que consiste de uma seqüência de quadros “frames” espaciais (de uma determinada dimensionalidade) que ocorre em uma ordem temporal que corresponde à ordem dos eventos (embora não necessariamente em tempo real) (ibid.).

4. Modelo cinemático é um modelo temporal que é psicologicamente contínuo; é um modelo que representa mudanças e movimentos das entidades representadas sem descontinuidades temporais. Naturalmente, este tipo de modelo pode funcionar (“rodar”) em tempo real e certamente o fará se for construído pela percepção (p. 423).

5. Modelo dinâmico é um modelo cinemático no qual existem também relações entre certos quadros (“frames”) representando relações causais entre os eventos representados (ibid.).

6. Imagem é uma representação, centrada no observador, das características visíveis de um modelo espacial tridimensional ou cinemático subjacente. Corresponde, portanto, a uma vista (ou projeção) do objeto ou evento representado no modelo subjacente (ibid.).

Johnson-Laird diz não haver uma linha divisória precisa entre percepção e concepção, mas ele acha plausível concordar com Marr (1982, apud Johnson-Laird, 1983, p. 423) e supor que a percepção normalmente produz modelos dinâmicos, métricos, tridimensionais de estados de coisas do mundo, nos quais cada quadro (“frame”) caracteriza as formas volumétricas dos objetos e as relações espaciais entre eles em termos de um sistema de coordenadas referido aos objetos. O único problema é a causalidade (por ser uma relação abstrata), mas o sistema perceptivo parece ser sensível a ela, ou melhor, a pistas dela.

Então, estes seis tipos de modelos são por ele classificados como físicos no sentido de que, com exceção da causalidade, eles correspondem diretamente ao mundo físico. Eles podem representar situações perceptíveis, mas não relações abstratas ou qualquer coisa além de descrições de situações físicas determinadas.

Modelos mentais não derivados da percepção podem ser construídos para representar situações verdadeiras, possíveis ou imaginárias. Tais modelos podem, em princípio, ser físicos ou conceituais, mas, em geral, são construídos a partir do discurso e este requer um modelo conceitual. Modelos conceituais por não terem o referencial do mundo físico exigem, mais do que os modelos físicos, um mecanismo de auto-revisão recursiva.

Johnson-Laird (p. 425) distingue quatro tipos principais de modelos conceituais (3):

1. Modelo monádico é o que representa afirmações (como aquelas do raciocínio silogístico) sobre individualidades, suas propriedades e identidades entre elas. Este tipo de modelo tem três componentes: um número finito de elementos (“tokens”) representando entidades individuais e suas propriedades; duas relações binárias -- identidade (=) e não identidade (¹); e uma notação especial para indicar que é incerto se existem determinadas identidades (p. 425).

Por exemplo, o modelo conceitual monádico da asserção “Todos licenciados são professores” pode ser o seguinte:

licenciado =

professor

(professor)

onde o elemento (“token”) licenciado é uma notação(4) para indicar que o correspondente elemento (“token”) mental representa um indivíduo que é licenciado. A notação de incluir um elemento entre parêntesis corresponde a essa notação especial dos modelos mentais conceituais que indica que é incerto se a individualidade correspondente existe ou não no domínio do modelo. Quer dizer, pode haver professor não licenciado.

Os modelos monádicos podem acomodar apenas asserções simples de um único predicado indicando propriedades, identidades e não identidades. Para asserções mais gerais é necessário empregar outro tipo de modelo, o relacional (ibid.).

2. Modelo relacional é aquele que agrega um número finito de relações, possivelmente abstratas, entre as entidades individuais representadas em um modelo monádico. Este tipo de modelo é necessário para representar uma asserção do tipo “existem mais as do que bês”, que requer uma representação do seguinte tipo (p. 425):

a -

b

a -

b

a

3. Modelo meta-lingüístico é o que contém elementos (“tokens”) correspondentes a certas expressões lingüísticas e certas relações abstratas entre elas e elementos do modelo (de qualquer tipo, incluindo o próprio modelo meta-ligüístico) (ibid.).

Por exemplo, a asserção “Um dos operários se chama João” requer um modelo meta-lingüístico da seguinte espécie:

http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/N3/joao.jpg

onde as aspas estão sendo usadas para significar uma expressão lingüística e a flecha denota referência: a expressão lingüística “João” se refere a tal operário.

4. Modelo conjunto teórico é aquele que contém um número finito de elementos (“tokens”) que representam diretamente conjuntos; pode conter também um conjunto finito de elementos (“tokens”) representando propriedades abstratas do conjunto e um número finito de relações (incluindo identidade e não-identidade) entre os elementos que representam conjuntos.

Por exemplo, consideremos a asserção “Algumas bibliografias listam a si mesmas e outras não”; um modelo mental na forma

http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/N3/b1.jpg(p. 428)

representa o fato de que uma bibliografia b1 consiste de três nomes, incluindo o seu próprio.

Analogamente, um modelo da forma

http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/N3/b6.jpg(ibid.)

representa uma bibliografia das bibliografias que não listam a si mesmas.

Nestes modelos, os elementos (“tokens”) b1, b2, ..., b6 representam conjuntos (bibliografias) diretamente e a chave representa a relação de inclusão.

Johnson-Laird classifica esta tipologia de informal e tentativa, pois, em última análise, é a pesquisa que vai dizer como são os modelos mentais que as pessoas têm na cabeça. Contudo, os diferentes tipos de modelos físicos e conceituais por ele propostos revelam o caráter essencial dos modelos mentais: eles derivam de um número relativamente pequeno de elementos e de operações recursivas sobre tais elementos; seu poder representacional depende de procedimentos adicionais para construí-los e avaliá-los; as maiores restrições sobre eles decorrem da estrutura percebida ou concebida dos estados de coisas do mundo, dos conceitos que subjazem os significados dos objetos e eventos e da necessidade de mantê-los livres de contradições (p. 430).

A metodologia da pesquisa em modelos mentais

Se uma pessoa é capaz de andar pela casa no escuro sem grandes problemas é porque ela tem um modelo mental espacial de sua casa. Se uma pessoa é capaz de explicar como funciona uma geladeira é porque ela tem um modelo mental relacional, ou dinâmico, desse dispositivo físico. Se ela for capaz de dar significado a uma asserção como “Nem todos os doutores em Física são pesquisadores”, é porque ela tem um modelo mental conceitual (no sentido de Johnson-Laird) onde existem elementos (“tokens”) correspondendo a “doutores em Física”, a “pesquisadores” e à relação “nem todos” que lhe permitem representar tal situação.

Quer dizer, os modelos mentais estão na cabeça das pessoas. Como, então, investigá-los? Como construir modelos mentais dos modelos mentais das pessoas? Ou modelos conceituais (no sentido de Norman) dos modelos mentais compartilhados por várias pessoas (se é que isso existe)?

Possíveis metodologias para investigar modelos mentais estão baseadas na premissa de que as representações mentais das pessoas podem ser inferidas (modeladas) a partir de seus comportamentos e verbalizações. Além disso, supõe-se também que esses modelos podem ser simulados em computador.

Todavia, sejam quais forem tais metodologias, a pesquisa nessa área é bastante difícil, por duas razões principais.

Em primeiro lugar, porque não se pode simplesmente perguntar à pessoa qual o modelo mental que ela tem para determinado estado de coisas, pois ela pode não ter plena consciência desse modelo. Ela pode dizer que acredita em alguma coisa e proceder em desacordo com esta crença; quer dizer, ela de fato crê que acredita, mas o que ela faz não confirma isso. As crenças das pessoas, particularmente quando são de natureza procedimental, não estão disponíveis para exame (Norman, 1983, p. 11). Ademais, quando se pergunta a uma pessoa por que ou como fez alguma coisa ela pode sentir-se compelida a dar uma razão, mesmo que não a tivesse antes de a pergunta ser feita. Ela pode (usando um modelo mental das expectativas de quem faz a pergunta) dar uma razão que lhe parece ser a que a pessoa que faz a pergunta gostaria de ouvir (ibid.). Aí ela pode passar a acreditar nessa razão apesar de ter sido gerada na hora para responder à pergunta. (Por este motivo, protocolos verbais descrevendo o que a pessoa faz enquanto resolve um problema, por exemplo, são mais confiáveis do que explicações).

Em segundo, por que não adianta buscar modelos mentais claros, nítidos, elegantes, pois os modelos que as pessoas de fato têm são estruturas confusas, mal feitas, incompletas, difusas (Norman, 1983, p. 14). É com esse tipo de representação mental que o pesquisador nessa área tem que lidar e tentar entender.

Apesar das dificuldades, a análise de protocolos, o uso de informações verbais do sujeito como fonte de dados tem sido, provavelmente, a técnica mais usada para investigar a cognição humana. Não se trata, no entanto, de introspecção, pois nesta as verbalizações do sujeito já se constituem em teoria acerca de seus próprios processos de pensamento enquanto na análise de protocolos as verbalizações são consideradas como dados a serem explicados por teorias geradas pelo pesquisador, talvez na forma de simulação computacional (Simon e Kaplan, 1989, p. 21).

Há várias maneiras de fazer com que as pessoas gerem protocolos verbais, incluindo entrevistá-las, pedir-lhes que falem livremente, pensem em voz alta, descrevam o que estão fazendo enquanto executam uma tarefa. Protocolos que são gerados quando a pessoa pensa em voz alta enquanto se desempenha em uma tarefa como, por exemplo, a solução de um problema, são chamados protocolos concorrentes. Quando se pede ao sujeito que diga tudo o que consegue lembrar sobre a solução de um problema imediatamente após tê-la obtido, o protocolo é dito retrospectivo (ibid.). (Neste caso, é preciso precaução, pois o sujeito pode ser capaz de reconstituir eventos que não ocorreram).

Tipicamente, as verbalizações que geram os protocolos são gravadas, transcritas e analisadas à luz de alguma teoria.

Os estudos relatados na seção seguinte deverão ajudar a esclarecer como a análise de protocolos, e outras técnicas, têm sido usadas na pesquisa sobre modelos mentais.

Algumas pesquisas sobre modelos mentais

Gentner e Gentner (1983), descrevem pesquisas nas quais fizeram previsões sobre o desempenho de alunos em problemas de circuitos elétricos a partir de duas analogias que, segundo eles, são os modelos mais comumente usados pelos estudantes nesta área: o modelo do “fluido em movimento” (analogia hidráulica) e o modelo da “multidão em movimento”. No primeiro, o fluido em movimento corresponde à corrente elétrica, os canos aos fios, os estreitamentos dos canos aos resistores, os reservatórios às baterias e a diferença de pressão (função da altura da água no reservatório) à diferença de potencial. No segundo, a quantidade de pessoas que passa por um “portão” por unidade de tempo corresponde à corrente elétrica, o portão (passagem, saída) à resistência elétrica e a “força com que as pessoas se empurram” à diferença de potencial; neste modelo não há um análogo adequado para as baterias.

Na previsão desses autores, a adoção de um ou outro destes modelos resultaria em desempenhos diferentes em problemas de circuitos elétricos. Por exemplo, o primeiro modelo poderia levar a conclusões erradas sobre circuitos com resistores em série ou paralelo: os sujeitos poderiam tender a considerar que, independente de como estão ligados, quanto mais resistores maior a resistência do circuito e menor a corrente. Por outro lado, o segundo modelo tenderia a levar à previsão de que dependendo de como estão dispostos os “portões” a corrente será maior ou menor; por exemplo, se os resistores estiverem em paralelo (portões lado a lado) a corrente será maior (mais gente passará). Mas este modelo teria dificuldades com problemas que envolvessem baterias em série ou em paralelo.

A partir dessa previsão fizeram um estudo com 36 estudantes de segundo grau e calouros universitários que pouco sabiam de eletricidade (op. cit. p. 117). Eles deram aos alunos um folheto contendo várias questões sobre eletricidade que eles deveriam responder, trabalhando com ritmo próprio. Na primeira página havia um circuito simples com uma bateria e um resistor, como o da figura 1a. Nas quatro páginas seguintes havia, em cada uma delas, um circuito um pouco mais complicado como os das figuras 1b, 1c, 1d, 1e.

Em cada um destes casos, os alunos deveriam dizer se a corrente no circuito era maior, igual ou menor do que a do circuito mais simples (1a). Depois de dar suas respostas a todas estas perguntas, eles deveriam descrever, com suas próprias palavras, como pensavam a eletricidade em um circuito. A seguir, na página seguinte do folheto, deveriam ser mais específicos e dizer, em cada um dos casos (1b, 1c, 1d e 1e), se haviam pensado em um fluido escoando, em objetos em movimento, ou alguma outra visão de eletricidade enquanto resolviam os problemas propostos.

http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/N3/fig1.jpg

Os pesquisadores, então, analisaram os protocolos obtidos a partir das respostas dadas e identificaram sete alunos que usaram, consistentemente, em todas as questões o modelo do fluido em movimento e oito que usaram o modelo da multidão (objetos) em movimento. As respostas dos alunos que foram inconsistentes no uso de modelos não foram consideradas nessa etapa da pesquisa.

Os resultados obtidos confirmaram a previsão de que os alunos que usassem o modelo do fluido em movimento se sairiam melhor nas questões sobre baterias do que sobre resistores enquanto que os que preferissem o modelo da multidão em movimento teriam melhor desempenho nas questões sobre resistores, particularmente em paralelo, do que sobre baterias.

Como se pode depreender desta descrição, o conceito de modelo mental de Gentner e Gentner é, praticamente, o mesmo de analogia, no sentido bem tradicional -- aquele em que o análogo guarda uma correspondência muito próxima com aquilo que representa. A definição de Johnson-Laird -- modelo mental como análogo estrutural de um estado de coisas (um evento ou um objeto) do mundo -- parece ser mais abrangente.

Williams, Hollan e Stevens, aqueles autores de definem modelo mental como um conjunto de objetos autônomos(5) “conectados” (1983, p. 133), relatam experimentos (op. cit. p. 135-146) sobre modelos mentais de um sistema de resfriamento que eles denominam “trocador de calor” (“heat exchanger”). Tal sistema consiste no seguinte (p. 132):

“A função de um “trocador de calor” é resfriar um fluido quente. Este fluido pode ser a água ou o óleo usado para lubrificar e resfriar uma máquina. O calor é retirado (sic) por meio de um fluido frio, em geral água de rio ou de mar. Os parâmetros importantes do funcionamento do “trocador de calor” são o fluxo do fluido quente (f1), as temperaturas de entrada e de saída do fluido quente (T1 e T2), o fluxo do fluido frio (f2) e as temperaturas de entrada e saída do fluxo frio (T3 e T4).”

Esquematicamente, o trocador de calor pode ser representado da seguinte forma (ibid.):

http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/N3/fig2.jpg

Para estes autores, o comportamento (i.e., mudanças nos parâmetros) de um objeto autônomo é governado por um conjunto de regras internas. No caso do “trocador de calor”, eles sugerem que um conjunto de oito regras seria suficiente para dar conta de seu funcionamento (op. cit. p. 136):

http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/N3/dt1.jpg

O símbolo => significa que qualquer mudança no parâmetro da esquerda causa uma mudança na mesma direção no parâmetro da direita. O símbolo - => significa que uma mudança no parâmetro da esquerda causa uma mudança na direção oposta no parâmetro da direita.

Este é um modelo “compilado” de “trocador de calor” que um conhecedor de máquinas térmicas poderia ter sobre o funcionamento superficial desse dispositivo. Superficial porque estas regras não são suficientes para representar um entendimento profundo dos mecanismos subjacentes a um sistema térmico como esse.

Este conjunto de regras pode também ser interpretado como definindo o funcionamento de um objeto autônomo isolado, o qual seria, então, um caso degenerado de modelo mental (i.e., um modelo mental constituído de um só objeto autônomo).

Nos experimentos que fizeram, esses pesquisadores pediam aos sujeitos que pensassem em voz alta enquanto respondiam uma série de questões sobre os valores dos parâmetros T1, T2, T3, T4, f1 e f2 e sobre os efeitos qualitativos de variações nesses parâmetros. As respostas dos sujeitos e o que eles diziam enquanto pensavam em voz alta geraram os protocolos cuja análise permitiu identificar três modelos de “trocador de calor” (p. 137-146):

No modelo 1 - Modelo do “Container” - o sistema é representado como um “container” para dentro do qual se está bombeando calor e a maneira de sair dele é através do fluxo de fluido, água ou óleo, para fora. Esquematicamente, esse modelo seria assim:

http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/N3/contain.jpg

A regra dT <=> dQ diz que uma variação na temperatura (T) resulta em uma variação equivalente no calor total (Q) do fluido e vice-versa. A regra dfp/fora =>dHp/fora diz que um aumento no fluxo de fluido para fora implica um aumento no fluxo de calor para fora do sistema.

Este modelo dá conta das quatro primeiras regras do “modelo do especialista”, mas é omisso em relação às quatro últimas embora não viole nenhuma delas (p. 138). Na concepção dos pesquisadores, o modelo é constituído de quatro objetos autônomos (a entrada de calor, o “container” e as duas saídas, água ou óleo) e três portos (conexões mentais entre objetos autônomos em um modelo mental).

Os outros dois modelos são suplementares ao modelo 1, contendo mais objetos autônomos e portos necessários para justificar respostas a determinadas questões.

O conceito de modelo mental usado nessa pesquisa, semelhante ao de modelo mecanístico proposto por de Kleer e Brown (1983, p. 155), é também mais restrito do que o de Johnson-Laird. Além disso, trata-se de um modelo basicamente proposicional.

Gutierrez e Ogborn (1992) usaram o conceito de modelo mental mecanístico proposto por de Kleer e Brown (1983) para analisar protocolos relativos a força e movimento, tanto dos sujeitos de sua pesquisa como de outros estudos já publicados por outros autores. O modelo de de Kleer e Brown já foi descrito neste trabalho (p. 13), porém vale a pena retomá-lo na interpretação de Gutierrez e Ogborn (op. cit. p. 201-203), a fim de clarificar ainda mais este conceito modelo mental.

Segundo estes autores, o modelo mecanístico de de Kleer e Brown procura responder à seguinte pergunta: o que necessita um sistema cognitivo que se depara com um sistema físico (como um dispositivo hidráulico, elétrico ou térmico) para ir desde como ele é feito até uma ou mais possibilidades de como ele funciona, suficientemente boas para explicar o que ele faz? (ibid. p. 201).

Este processo pode ser analisado em quatro etapas:

  • representar o sistema;
  • “bolar” um modelo de como ele poderia funcionar;
  • imaginar o modelo funcionando (simulação mental);
  • comparar com a realidade os resultados imaginados do modelo.

Estas etapas são repetidas se a última não for satisfatória. Cinco noções básicas introduzidas por de Kleer e Brown estão implícitas nestas etapas:

topologia do dispositivo: uma representação da estrutura do sistema físico;

visionamento (“envisioning”): ir desde a estrutura até como poderia funcionar o sistema;

modelo causal: resultado do processo de visionamento;

execução (rodagem, “running”): imaginar o que faria o modelo causal;

episódio: intervalo de tempo durante o qual a explicação permanece a mesma.

O modelo de de Kleer e Brown atribui ao sistema cognitivo um compromisso ontológico básico: tudo tem uma causa; o raciocínio com este tipo de modelo é causal, não legal; as explicações são em termos de ações e efeitos, não de leis e regularidades (ibid. p. 202). O sistema cognitivo pode inclusive gerar, i.e., inventar causas. Causas que são inventadas apenas porque são necessárias causas são chamadas de míticas.

Este tipo de modelo é basicamente qualitativo. Nele não existem leis e relações quantitativas, somente relações do tipo “se isso acontecer então tal coisa acontecerá”, usando propriedades do tipo “grande”, “pequeno”, “maior”, “menor”, “negligível”, “igual”, “mesmo”.

A topologia, o visionamento, o modelo causal e a execução podem ser discriminados como segue (ibid.):

Topologia -- materiais: partes cujos atributos podem ser afetados por uma ação causal componentes: partes que podem efetuar uma mudança causal condutos: partes que podem conduzir materiais ou ações causais

Visionamento -- causas cujos efeitos estão ausentes, ou são muito pequenos, são ignoradas; até prova em contrário, atributos desconhecidos têm valores negligíveis.

Modelo causal -- princípio da localidade: a causa está estruturalmente perto de seu efeito. Se é a estrutura, como um todo, que determina a causa, então, ela é não local. princípio da assimetria: causas precedem seus efeitos. Segundo este princípio, os episódios são construídos em uma dada seqüência determinada por relações causais.

Estes dois princípios são de de Kleer e Brown, porém Gutierrez e Ogborn julgam necessário agregar três outros (p. 203):

princípio da produtividade: se existe um efeito, ele terá sido sempre produzido por uma causa;

princípio da constância: se existe uma causa, invariavelmente haverá um efeito;

princípio da unicidade: a mesma causa sempre produzirá o mesmo efeito.

Execução -- um modelo aceitável, quando imaginado em funcionamento deve ter consistência, correspondência e robustez. Consistência significa que o modelo não deve ter contradições internas; correspondência requer que ele prediga o que de fato acontece; robustez implica que o modelo continue fazendo previsões corretas quando o contexto muda para outro similar.

Se estes vínculos não forem satisfeitos, o modelo deve ser reconstruído (reformulado): uma nova causa pode ser introduzida, ou um novo efeito, ou a topologia deve ser modificada. Esta reconstrução é chamada de “aprendizagem” por de Kleer e Brown (apud Gutierrez e Ogborn, p. 203), porém ela não implica “ensino”, apenas observação e reflexão.

Como se disse antes, Gutierrez e Ogborn utilizaram o modelo de de Kleer e Brown para analisar protocolos relativos a força e movimento. Eles trabalharam com 10 estudantes espanhóis, cinco na faixa de 13-14 anos que haviam tido apenas uma introdução elementar à mecânica de Newton na disciplina de ciências e cinco na de 17-18 anos que haviam já cursado dois anos de mecânica newtoniana.

A técnica utilizada foi a da entrevista clínica, propondo aos estudantes situações tiradas de histórias em quadrinhos envolvendo movimentos cotidianos. Com isso eles pretenderam afastar-se das situações problemáticas normalmente propostas em sala de aula e deixar os alunos mais à vontade. As entrevistas duraram aproximadamente uma hora, foram gravadas em fita magnética e transcritas.

Na análise dos protocolos assim obtidos, as explicações dos movimentos dadas pelos alunos foram divididas em episódios; cada vez que mudava a natureza da causa considerava-se um novo episódio.

De sua pesquisa e da reanálise de protocolos obtidos por outros pesquisadores, Gutierrez e Ogborn concluíram que, de modo geral, o modelo de de Kleer e Brown é adequado para descrever o raciocínio causal em uma ampla variedade de situações. Em particular, eles observaram que freqüentemente os entrevistados mudavam o modelo causal, modificando a natureza da explicação em um ou mais episódios e isso é uma coisa que o modelo dá conta (a mudança de idéia, ou aprendizagem, de de Kleer e Brown). Encontraram também evidências da causalidade mítica e dos vários princípios do modelo causal.

Stella Vosniadou (1994) diz que em suas pesquisas sobre mudança conceitual tem conseguido identificar um número relativamente pequeno de modelos mentais, concernentes aos conceitos enfocados em uma entrevista, que os estudantes usam consistentemente. Por exemplo, em relação ao conceito de Terra ela encontrou que 80% das crianças entrevistadas utilizavem de maneira consistente um dos seguintes modelos (p. 53):

1. Retangular

http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/N3/retang.jpg

2. Disco

http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/N3/disco.jpg

3. Dual

http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/N3/dual.jpg

4. Esfera oca

http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/N3/e_oca.jpg

5. Esfera achatada

http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/N3/e_achat.jpg

6. Esfera

http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/N3/esfera.jpg

Os dois primeiros foram chamados de “iniciais” porque parecem estar baseados na experiência cotidiana e não apresentam influência do modelo científico, culturalmente aceito, de Terra esférica. Os três seguintes foram considerados sintéticos porque combinam aspectos dos modelos iniciais e do modelo científico: o modelo dual, segundo o qual há duas Terras, uma plana, na qual as pessoas vivem, e outra esférica que é um planeta no céu; o da esfera oca em que as pessoas vivem numa região plana interna; o da esfera achatada segundo o qual as pessoas vivem em regiões planas em cima e embaixo (ibid.).

Vosniadou interpreta a mudança conceitual como uma modificação progressiva dos modelos mentais que a pessoa tem sobre o mundo físico, conseguida por meio de enriquecimento ou revisão. Enriquecimento envolve a adição de informações às estruturas conceituais existentes, revisão implica nas mudanças nas crenças ou pressupostos individuais ou na estrutura relacional de uma teoria.

Esta autora estabelece uma distinção entre uma teoria física estrutural ingênua (“naive framework theory of physics”) que é constituída bem cedo na infância e teorias específicas que descrevem a estrutura interna de domínios conceituais nos quais os conceitos estão “encaixados”. Ela questiona a hipótese -- que é praticamente senso comum -- de que a construção do conhecimento começa pela formação de conceitos isolados que vão se relacionando até constituirem estruturas conceituais complexas. Sua hipótese é a de que os conceitos estão “encaixados”, desde o começo, em estruturas teóricas mais amplas. Ela argumenta, por exemplo, que desde muito pequenas as crianças desenvolvem cinco vínculos sobre o comportamento de objetos do mundo físico -- continuidade, solidez, não-ação-à-distância, gravidade e inércia -- e que estas “pressuposições entrincheiradas” (op. cit. p. 47) estão organizadas em uma teoria física estrutural ingênua não disponível para testagem consciente. Esta teoria restringe o processo de aquisição de conhecimento sobre o mundo físico.

As teorias específicas consistem de um conjunto de proposições ou crenças inter-relacionadas que descrevem as propriedades e comportamentos de determinados objetos físicos.

A mudança conceitual por revisão pode ocorrer tanto em nível de teorias específicas como ao nível da teoria estrutural, mas neste caso ela é muito mais difícil e é provável que gere as chamadas concepções alternativas (“misconceptions”). Essa pesquisadora interpreta as concepções alternativas como tentativas do aprendiz para interpretar a informação científica à luz de uma teoria estrutural que contém informações contraditórias com a visão científica.

No caso da Terra, as crianças têm dificuldade em construir mentalmente o modelo científico porque este modelo viola certas “pressuposições entrincheiradas” da teoria física estrutural ingênua na qual o conceito de Terra está “encaixado”.

O conceito de modelo mental de Vosniadou é o de “representação analógica que os indivíduos geram durante o funcionamento cognitivo e que tem a característica especial de preservar a estrutura daquilo que supostamente representa” (p. 48):

“Modelos mentais são representações dinâmicas e generativas que podem ser manipuladas mentalmente para prover explicações causais de fenômenos físicos e fazer previsões sobre estados de coisas do mundo físico. Supõe-se que muitos modelos mentais são criados na hora para resolver questões de situações problemáticas específicas. Contudo, é possível que alguns modelos mentais, ou parte deles, que foram úteis uma vez, sejam armazenados como estruturas separadas e recuperados da memória de longo prazo quando necessário.”

Esta definição é praticamente a de Johnson-laird. A partir dela, Vosniadou realizou várias pesquisas sobre mudança conceitual envolvendo o conceito de Terra, explicações sobre o dia e a noite, o conceito de força e o de calor. Em todos os casos, ela encontrou que os sujeitos usam consistentemente um de um pequeno conjunto de modelos mentais.

A metodologia utilizada nesses estudos consiste em formular várias questões sobre o conceito que está sendo pesquisado. Algumas delas requerem uma resposta verbal, outras estimulam a feitura de desenhos e outras implicam a construção de modelos físicos. A suposição que está por detrás é a de que os estudantes “acessam” o conhecimento relevante e constroem um modelo mental que lhes permite responder as questões propostas. A pesquisadora, então, busca entender e descrever esses modelos e usá-los para fazer inferências sobre a natureza das teorias específicas e estruturais que os restringem.

Dois aspectos dessa metodologia são destacados (p. 50): o tipo de questões utilizadas e o teste de consistência interna.

As questões são “generativas” (produtivas, não factuais), i.e., questões que não podem ser respondidas através de simples repetição de informação não assimilada. No caso da Terra, perguntas do tipo “Qual é a forma da Terra?” ou “A Terra se move?” não servem porque respostas corretas são significam necessariamente que os alunos tenham entendido o conceito em pauta. Perguntas como “Se você caminhasse muitos dias sempre em linha reta aonde chegaria?” ou “A Terra tem fim?” teriam maior potencial para fazer com que os alunos buscassem em sua base de conhecimentos a informação relevante para construir um modelo mental de Terra, ou recuperassem da memória de longo prazo um modelo já construído.

O teste de consistência interna consta em verificar se o padrão de respostas de um dado sujeito para todas as perguntas “generativas” relativas ao conceito pesquisado pode ser explicado pelo uso consistente de um único modelo mental genérico subjacente.

Harrison e Treagust (1996) fizeram um estudo sobre modelos mentais de 48 alunos de oitava a décima série (segunda do 2o grau no Brasil) relativos a átomos e moléculas. Estes autores usam o termo “modelo mental” para descrever as suas interpretações das concepções de átomos e moléculas dos alunos. Esses alunos eram de três diferentes escolas australianas e participaram voluntariamente da pesquisa. Foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas com duração média de 20 minutos.

No início da entrevista, cada aluno recebia um pedaço de folha de alumínio e um bloco de ferro e lhe era perguntado: “De que você acha que são feitos estes materiais?” Normalmente, o estudante dizia que o alumínio e o ferro eram feitos de átomos e moléculas. Quando isto não acontecia depois de quatro ou cinco perguntas do tipo da inicial, o pesquisador dava uma pista usando o termo “átomo”. A seguir, pedia-se ao aluno que pensasse sobre seu modelo mental (sic) de átomo e que o desenhasse em uma folha de papel e descrevesse o desenho (p. 515).

Como a maioria dos entrevistados desenhava ou mencionava uma bola ou uma esfera, dava-se-lhes uma bola de poliestireno de 5 cm de diâmetro e um pompom (com núcleo duro) e perguntava-se-lhes qual desses dois modelos tinha alguma semelhança com seu desenho e descrição (p. 516).

A seguir, os alunos recebiam uma folha contendo seis “diagramas de átomos”, tirados de livros didáticos e/ou usados comumente pelos professores, e deviam indicar qual desses diagramas melhor se ajustava ao seu modelo mental de átomo, qual o segundo melhor ajuste, qual o terceiro (se possível) e quais os diagramas que não gostavam. Nessa ocasião, freqüentemente os alunos falavam em núcleo, camada eletrônica, nuvem eletrônica, movimento do elétron, prótons e nêutrons. Quando isso não acontecia, o entrevistador dava pistas e perguntava aos alunos sobre nuvens e camadas eletrônicas (ibid.).

A discussão passava então para moléculas e cada entrevistado recebia dois modelos concretos de molécula de água, dos quais devia escolher um e explicar as razões de sua escolha.

Cada entrevista foi gravada em áudio-teipe e transcrita literalmente. As transcrições mais os desenhos dos alunos formaram o conjunto de dados a ser analisado. Da análise qualitativa feita, foram identificadas categorias nas quais podiam ser enquadradas as preferências dos alunos. No artigo (Harrison e Treagust, 1996), são apresentadas tabelas com tais preferências e com os atributos atômicos e moleculares segundo os modelos dos estudantes. São também apresentadas e comentadas várias descrições dos alunos sobre seus modelos mentais.

Observe-se que a metodologia usada nesta pesquisa provavelmente não seria compartilhada por outros autores que também usam entrevistas, pois muita coisa parece ser sugerida aos entrevistados. Os modelos são apresentados ao sujeito e ele ou ela deve escolher dentre eles o que mais se assemelha ao seu. Entretanto, este tipo de entrevista “não tão clínica” tem sido usada na pesquisa em ensino de ciências. A entrevista “teachback”, por exemplo, consiste de uma conversação entre entrevistador e entrevistado até chegarem a um consenso sobre o pensamento do entrevistado (Pintó et al., 1996).

Greca e Moreira (1996, 1997) conduziram uma pesquisa com 50 estudantes de engenharia em uma disciplina de Física Geral, na qual se propuseram a investigar o tipo de representação mental usado pelos alunos quando trabalhavam com o conceito de campo, particularmente no domínio do eletromagnetismo, ao resolver problemas e questões conceituais. O estudo foi conduzido em dois semestres consecutivos e teve como base conceitual a teoria de Johnson-Laird. Como foi bastante discutido nas primeiras seções deste trabalho, para Johnson-Laird existem três tipos de representações mentais: modelos mentais, proposições e imagens. Modelos mentais são análogos estruturais do mundo; proposições são cadeias de símbolos expressáveis em linguagem natural e interpretadas (em termos de verdadeiras ou não) à luz de modelos mentais; imagens são vistas de modelos mentais.

A pesquisa objetivou, então, identificar se os alunos, ao resolver problemas e questões de Física, operavam mentalmente com modelos, proposições ou imagens, ou com alguma combinação destes tipos de representações mentais propostos por Johnson-Laird.

Todo o estudo foi conduzido em condições normais de sala de aula. No primeiro semestre, com 25 alunos, a metodologia de ensino foi totalmente individualizada: o conteúdo foi dividido em 20 unidades de estudo; para cada unidade havia um roteiro de estudo e um teste escrito; quando aprovado no teste, o aluno passava para a unidade seguinte; havia possibilidade de repetir o teste tantas vezes quanto fosse necessário para dominar o conteúdo da unidade; o aluno trabalhava com ritmo próprio e contava com a assistência de monitores e do professor ao preparar cada unidade de estudo. Nesta metodologia, se desejado, é possível atingir-se um elevado grau de interação pessoal entre os estudantes e o professor, bem como entre os estudantes e os monitores. No caso, os dois pesquisadores atuaram como professores e monitores durante todo o semestre e estimularam o máximo possível a interação pessoal; procuravam discutir Física com os alunos sempre que havia oportunidade. Além disso, a avaliação de cada unidade era também dialogada.

A partir dessa forte interação, pessoal e do exame das respostas dos alunos às questões propostas nos guias de estudo e nos testes de avaliação, foi possível distinguir entre estudantes que construíram ou não um modelo mental do trabalho para o conceito de campo eletromagnético. Na primeira categoria foram enquadrados sete alunos e seus modelos foram classificados como basicamente proposicionais (matemáticos) ou essencialmente analógicos (imagísticos). Na categoria dos não modeladores foram incluídos 14 estudantes. De um modo geral, eles trabalhavam com proposições soltas (não articuladas em um modelo) e não usavam imagens. Quatro casos foram considerados intermediários entre as duas categorias.

No segundo semestre da investigação, com outros 25 alunos, os pesquisadores continuaram com o mesmo objetivo de identificar o tipo de representação mental usado pelos alunos, porém mudaram a metodologia de ensino e coletaram mais materiais de análise. O curso tinha três períodos semanais de aulas, de duas horas cada um. Em cada período, em um primeiro momento havia uma aula expositiva de 30 a 35 minutos; depois, os alunos trabalhavam em pequenos grupos (máximo quatro participantes), geralmente resolvendo problemas e questões de uma lista. Em cinco ocasiões, a lista foi substituída por um experimento de laboratório e em três por um mapa conceitual. Ao final de cada aula, os estudantes entregavam o produto de seu trabalho ao professor ou ao ajudante. Um dos pesquisadores atuou como professor e o outro como ajudante; os dois estiveram sempre presentes e durante o trabalho em grupo interagiram o máximo possível com os alunos.

O curso teve três avaliações formais individuais e uma pequena entrevista final também individual.

Todas as respostas dos alunos às listas de problemas e questões de cada aula ou aos roteiros de laboratório, todas as provas e todos os mapas conceituais foram utilizados como material de análise acoplados às observações feitas durante a interação pessoal e na entrevista final.

Todo este material gerou variáveis e escores: “conceito”, “problema”, “laboratório”, “mapa conceitual”, “trabalho em grupo” e “modelo”. A variável “modelo” foi construída a partir dos indicadores obtidos no estudo do primeiro semestre, da análise qualitativa do material escrito produzido pelos alunos e, sobretudo, da observação feita pelos pesquisadores ao longo do semestre, interagindo bastante com os estudantes. Esta variável recebeu escores de 0 a 5 correspondentes a seis categorias:

Categoria 0 (N=3) -- estudantes que operavam na base do ensaio-e-erro;

Categoria 1 (N=3) -- alunos que trabalhavam exclusivamente com proposições, porém soltas, memorizadas mecanicamente;

Categoria 2 (N=3) -- alunos que usavam basicamente proposições, mas com alguma articulação;

Categoria 3 (N=7), 4 (N=7) e 5(N=2) -- estudantes que construíram algum tipo de modelo mental para o conceito de campo elétrico.

As demais variáveis foram também atribuídos escores e uma matriz de correlações foi construída. Observou-se nessa matriz que as correlações foram estatisticamente significativas e que as mais baixas em relação à variável modelo ocorreram com as variáveis “laboratório” e “trabalho em grupo”, enquanto as mais altas aconteceram com as variáveis “mapa conceitual” e “conceito”.

Tais correlações poderiam, em princípio, ser esperadas pois as variáveis “conceito” (construída a partir das respostas declarativas dos alunos) e “mapa conceitual” eram as mais “conceituais”, as quais, por sua vez, seriam mais dependentes do tipo de representação mental utilizado.

Uma análise fatorial mostrou que as variáveis “conceito”, “laboratório”, “problema”, “mapa conceitual” e “trabalho em grupo” correspondem a um único fator que correlaciona 0,72 (p=0.0001) com a variável “modelo”.

Estes resultados sugerem que a variável “modelo” explica boa parte dos escores das demais variáveis, especialmente das “conceituais”.

Esta pesquisa foi, segundo os autores (Greca e Moreira, 1996 e 1997), o começo de um programa de pesquisa(6) sobre modelos mentais e a aprendizagem de Física que partiu do zero em 1994. Nesse primeiro estudo, apenas tentaram, e aparentemente conseguiram, distinguir entre alunos que trabalhavam e não trabalhavam com modelos mentais, segundo a teoria de Johnson-Laird, enquanto se desempenhavam em tarefas instrucionais de Física.

Do ponto de vista metodológico, este estudo também usou a análise qualitativa de documentos e verbalizações dos alunos, mas, diferentemente dos outros já descritos, completou-a com um tratamento quantitativo.

Os resultados obtidos sugerem que nos cursos introdutórios universitários de Física a maioria dos alunos trabalha com proposições não integradas ou não interpretadas em um modelo mental. As proposições que eles usam são definições e fórmulas manipuladas mecanicamente para resolver problemas ou questões. Alguns, no entanto, dão evidência de construção de modelos e isso parece caracterizar uma aprendizagem mais significativa.

Ibrahim Halloun (1996) fez uma pesquisa sobre modelagem esquemática cuja base teórica vai na linha dos resultados de Greca e Moreira, pois na raiz de sua investigação está o princípio de que, em Física, a aprendizagem do aluno será tanto mais significativa quanto maior for sua capacidade de modelar. Ele argumenta que a Física é uma ciência de modelos e a modelagem é uma atividade sistemática dos físicos para construir e aplicar o conhecimento científico. Aprender Física implica, então, aprender e jogar o “jogo da modelagem”.

Como foi dito na página 14, Halloun usa o conceito de modelo mental de Johnson-Laird e supõe que, apesar de tácitos, os modelos mentais podem ser explorados, indiretamente, através dos modelos conceituais que a pessoa externaliza de maneira verbal, simbólica ou pictórica ao se comunicar com outra pessoa. Supõe também que através de instrução adequada os modelos conceituais -- que são geralmente subjetivos, idiossincráticos e não coerentemente estruturados -- podem se tornar relativamente objetivos e estruturados de maneira coerente. Esta evolução, segundo ele, é melhor atingida em ciências e matemática onde os modelos desempenham um papel central.

É na idéia de “instrução adequada” que entra a modelagem esquemática, ou processo de modelagem tal como proposto por Halloun, cujos cinco estágios são (op. cit. p. 1026-1028):

· seleção (identificação e descrição da composição de cada sistema físico da situação física e do respectivo fenômeno);

· construção do modelo (conceitual ou físico; no caso da resolução de problemas, os alunos são guiados na construção de um modelo conceitual matemático);

· validação do modelo (verificação da consistência interna);

· análise do modelo (no caso da resolução de problemas, consiste principalmente de executar o modelo matemático, obter respostas de problemas e interpretá-las);

· desdobramento do modelo (tem a ver com transferência).

Deve ficar claro, no entanto, que a modelagem esquemática, como estratégia instrucional, se refere principalmente a modelos conceituais que o aluno externaliza. Os cinco estágios do processo da modelagem sugeridos por este pesquisador não são hierárquicos; os três estágios do meio se superpõem; o primeiro e o segundo também podem se superpor pois, na prática, em particular na resolução de problemas, a construção do modelo pode se limitar à seleção de um modelo matemático adequado.

Halloun trabalhou com 87 estudantes libaneses, 59 de escola secundária e 28 universitários, aos quais deu aulas de recuperação durante o verão, pois não haviam passado em Física durante o semestre regular. Aos secundaristas deu cinco aulas de duas horas, nas quais usou a modelagem esquemática para ensinar-lhes problemas de estática. Aos universitários deu também cinco aulas nas quais ensinou-lhes a modelagem esquemática em mecânica da partícula.

Os problemas utilizados foram daqueles normalmente encontrados nos livros de texto de mecânica. Foram aplicados pré e pós-testes e comparados os resultados. Segundo o autor, tais resultados implicam que a modelagem esquemática é uma estratégia válida para o ensino da Física (op. cit. p. 1035). Contudo, sua pesquisa tem falhas metodológicas (por exemplo, falta de grupo de controle) que limitam sua validade interna e externa.

É preciso mais pesquisa sobre modelagem conceitual (aquela que se pode ensinar) e modelagem mental (aquela que se tenta investigar e, talvez, facilitar na instrução) e sua inter-relação. O valor da pesquisa de Halloun é que ela parece tentar algo nesse sentido.

Voltando à questão metodológica

Com exceção da última pesquisa descrita na seção anterior, a qual, na verdade, não investigou modelos mentais, todas as demais fizeram uso da análise qualitativa de protocolos verbais e documentos (desenhos, esquemas, soluções de problemas, mapas conceituais, ...) produzidos pelos sujeitos pesquisados em entrevistas ou tarefas instrucionais.

Isso é consistente com o fato de que “os modelos mentais estão na cabeça das pessoas” e a única maneira de investigá-los é, indiretamente, através daquilo que elas externalizam verbalmente, simbolicamente ou pictoricamente.

É interessante notar que esse tipo de metodologia é semelhante a que foi desenvolvida na “Escola de Würzburg”, na Alemanha, no final do século passado e início deste, pelos psicólogos Oswald Külpe e Karl Bühler, denominada “instropecção experimental sistemática”. Külpe foi discípulo de Wilhelm Wundt, considerado o fundador da ciência experimental da psicologia. Wundt estabeleceu na Universidade de Leipzig, também na Alemanha, em 1875, um laboratório de psicologia que ficou famoso e atraiu muitos estudantes interessados nessa nova ciência. Entre estes estava Külpe que mais tarde tornou-se professor na Universidade de Würzburg e criou seu próprio laboratório que logo começou a rivalizar com o de Wundt em importância (Schultz e Schultz, 1995).

A “introspecção experimental sistemática” de Külpe envolvia a realização de uma tarefa complexa (como o estabelecimento de ligações lógicas entre conceitos), depois da qual se pedia aos sujeitos que fizessem um relato retrospectivo de seus processos cognitivos durante a realização da tarefa (op. cit. p. 97). Tarefas semelhantes eram repetidas muitas vezes para que os relatos retrospectivos pudessem ser corrigidos, corroborados e ampliados. Esses relatos eram freqüentemente suplementados por perguntas que dirigiam a atenção do sujeito para pontos particulares (ibid.).

Wundt também usava a introspecção em suas pesquisas, porém raramente a do tipo qualitativa em que o sujeito descreve suas experiências mentais. A espécie de relato introspectivo que Wundt buscava em seu laboratório tratava principalmente dos julgamentos conscientes do sujeito acerca do tamanho, da intensidade e da duração de vários estímulos físicos -- julgamentos quantitativos típicos da pesquisa psicofísica (op. cit. p. 83).

Ele acreditava no estudo da experiência consciente tal como ocorria, não na memória dela após a ocorrência. Para ele, os psicólogos deveriam ocupar-se do estudo da experiência imediata, não da mediata. Isso porque ele considerava a experimentação científica impossível no caso do estudo dos processos mentais superiores como a aprendizagem, o pensamento, a memória: estes processos, por estarem condicionados por hábito lingüísticos e outros aspectos culturais, só podiam ser efetivamente estudados mediante as abordagem não experimentais da sociologia, da antropologia e da psicologia social (op. cit. p. 81).

A pesquisa de Wundt se restringia, então aos processos mentais mais simples, como a sensação e a percepção. Külpe procurou contornar essa limitação.

Segundo Schultz e Schultz (1995, p. 98):

Külpe não rejeitou o foco de Wundt sobre a experiência consciente, o instrumento de pesquisa que era a introspecção, nem a tarefa fundamental de analisar a consciência em seus elementos. O alvo de seu trabalho era expandir a concepção de objeto de estudo da psicologia de Wundt a fim de incluir os processos mentais superiores, bem como aprimorar o método da introspecção.

Wundt defendia o ponto de vista de que a experiência consciente podia ser reduzida aos seus elementos sensoriais ou imaginais componentes. Para ele, toda a experiência consciente se compunha de sensações ou imagens. Külpe através de sua introspecção experimental sistemática encontrou evidências na direção oposta, i.e., o pensamento pode ocorrer sem conteúdos sensoriais ou imaginais (pensamento sem imagens) (op. cit. p. 98).

Karl Bühler, também de Würzburg, usou em suas pesquisas um método que era praticamente o mesmo de Külpe e que também lembra muito a metodologia usada hoje nos estudos sobre modelos mentais na aprendizagem de ciências (ibid.):

“Seu método de pesquisa envolvia a apresentação ao sujeito de uma questão que exigia certa reflexão antes de poder ser respondida. Pedia-se a sujeitos que fizessem o relato mais completo possível das etapas envolvidas na formulação da resposta, enquanto o experimentador intercalava perguntas sobre o processo.”

Os resultados obtidos por Bühler reforçaram as descobertas de Külpe sobre os aspectos não sensoriais da consciência. (A existência de tais processos veio a ser, posteriormente, um pressuposto básico da Psicologia Cognitiva.)

Portanto, a metodologia da pesquisa em representações mentais, mais especificamente em modelos mentais não é nova. Vem sendo usada na psicologia experimental desde o final do século passado. Mas, como alertam Simon e Kaplan (1989, p. 21):

“Apesar de que os relatórios verbais remontam aos introspeccionistas, o uso de tais relatórios como dados não deve ser confundido com introspecção. A introspecção tomava as verbalizações dos sujeitos com valor nominal, constituindo uma teoria válida sobre seus próprios processos de pensamento. Hoje, no entanto, a análise de protocolos trata os relatórios verbais como fonte de dados que uma teoria gerada pelo pesquisador deve dar conta -- tal teoria talvez tenha a forma de uma simulação computacional.”

A questão da consciência e a computabilidade

A seção anterior nos remete inevitavelmente à questão da consciência, a qual, dentro do referencial da Psicologia Cognitiva, nos conduz ao tema da computabilidade.

Afinal os modelos mentais são conscientes? Não conscientes? Parcialmente conscientes?

Porque essa insistência com simulação computacional, “rodar” o modelo, procedimento efetivo, enfim, a metáfora do computador?

Comecemos com a segunda questão, cuja resposta parece ser mais imediata.

Modelos mentais é um tópico da Psicologia Cognitiva, a qual não deve ser confundida com outras áreas da Psicologia, ou com outras psicologias. A Psicologia Cognitiva é recente, data dos anos cinqüenta deste século. No núcleo duro desta “nova psicologia” estão a existência de processos mentais de “cima para baixo” e a metáfora do computador. Fazer Psicologia Cognitiva implica aceitar que existem outros processos mentais além daqueles “de baixo para cima” que caracterizam o processamento da informação recebida através dos órgãos dos sentidos. (Vide referência às pesquisas de Wundt e Külpe na seção anterior.) Implica também pensar a mente como um sistema de cômputo, o que não significa que ela seja um computador tal como o conhecemos, nem que as pessoas sejam computáveis. Provavelmente, há aspectos da mentalidade humana que nunca poderão ser explicados por uma teoria científica. Porém há outros que sim. Possivelmente, há aspectos da mentalidade humana que nunca poderão ser implementados em um programa de computador. Mas há outros que sim. E aí entramos na Psicologia Cognitiva, a qual pretende estudar a mente humana cientificamente.

Para Johnson-Laird (1983, p. 8) qualquer teoria científica da mente deve, necessariamente, tratá-la como um sistema de cômputo; deve ficar restrita a aspectos que possam ser formulados como programas de computador. “Abandonar este critério é permitir que as teorias científicas sejam vagas, confusas e, assim como as doutrinas místicas, propriedade apenas de seus proponentes”(ibid.). (O problema com este critério é que os computadores atuais são seriais e a mente é um sistema de processamento em paralelo.)

Como foi dito, a metodologia usada na pesquisa sobre modelos mentais trata os protocolos verbais e outros documentos simbólicos ou pictóricos produzidos pelos sujeitos como fontes de dados a serem explicados por teorias geradas pelo pesquisador. Obviamente, para que tais teorias não sejam vagas, confusas, místicas, elas devem poder ser descritas na forma de procedimentos efetivos. Procedimento efetivo é aquele que pode ser executado por uma máquina (um computador) sem que nenhuma decisão seja tomada na base da intuição ou de qualquer outro ingrediente “mágico”.

É por isso que, na ótica de Johnson-Laird, o critério de validade para os resultados da pesquisa sobre modelos mentais é a possibilidade de descrevê-los na forma de procedimentos efetivos que possam ser implementados em computadores.

Quer dizer, os modelos mentais estão nas cabeças das pessoas. Se, através da pesquisa, conseguimos identificar alguns desses modelos é porque interpretamos os dados (que estão nos protocolos) à luz de alguma teoria que temos. Aliás, o próprio modelo identificado é, por si só, uma teoria que temos sobre o que está na mente do outro. A maneira de testar a validade dessa teoria é descrevê-la na forma de um procedimento efetivo que possa ser formulado com um programa de computador. Naturalmente, a “rodagem” desse programa deve fornecer resultados compatíveis com as previsões da teoria.

Passemos agora à questão da consciência que, na visão de Johnson-Laird, tem a ver com a computabilidade.

Johnson-Laird assume uma posição funcionalista em relação ao problema cérebro-mente: os fenômenos mentais não dependem de como o cérebro é constituído mas de como ele está funcionalmente organizado, ou seja, os fenômenos mentais correspondem a computações do cérebro (op. cit. p. 448 e 474). A metáfora do computador serve muito bem para a doutrina funcionalista: a mente está para o cérebro assim como o “software” está para o “hardware” em um computador. Mas há um problema, talvez o maior de todos no que se refere a fenômenos mentais: a consciência.

Até hoje não se sabe realmente o que é a consciência, o que ela faz, qual sua função. As alternativas para que este problema vão desde considerar a consciência como um fenômeno sobrenatural até supor que ela é computável.

A alternativa funcionalista adotada por Johnson-Laird é a de que a consciência depende de cômputos do sistema nervoso (p. 450). Tais cômputos requerem um cérebro de certo tamanho e complexidade porque a capacidade computacional depende de memória e porque a velocidade computacional depende do tamanho das unidades que podem ser processadas simultaneamente, i.e., do número de processadores que podem ser postos em ação em uma tarefa (ibid.). Tanto a capacidade como a velocidade computacionais são importantes para a consciência. Basta lembrar o uso da linguagem (que requer grande habilidade mental computacional) e o fato de que decisões conscientes são tomadas em tempo real.

Outro ponto importante na visão funcionalista é o de que o processamento mental ocorre em paralelo. Três argumentos sustentam esta asserção (p. 451):

1. a mente emprega distintos níveis de organização; na linguagem, por exemplo, em um primeiro nível são processados os sons, os quais combinados formam morfemas que têm significados e devem ser processados em outro nível; morfemas combinados geram sentenças que implicam outro nível de processamento pois os significados das sentenças vão além dos significados dos morfemas; finalmente, inferências a partir dos significados das sentenças levam a modelos mentais do discurso;

2. o processamento mental, em cada nível, leva o contexto em consideração; novamente a linguagem surge como exemplo, pois a identificação e interpretação de palavras depende do contexto;

3. o processamento em diferentes níveis não é autônomo, mas interativo; por exemplo, significados de proposições podem ser obtidos por referência a outras proposições; o reconhecimento de uma palavra facilita o reconhecimento de outras semanticamente relacionadas.

Resumindo, a hipótese é que há diferentes níveis de organização mental porque processadores separados podem operar em distintos níveis simultaneamente; em um dado nível, um processador trabalha um certo item enquanto outros se encarregam do contexto; a comunicação entre processadores em diferentes níveis permite que interajam. Tudo isso leva a um aspecto essencial do processamento mental: ele ocorre em paralelo (p. 452).

Naturalmente, há distintas maneiras de implementar um processamento em paralelo. Uma possibilidade é um sistema completamente distribuído no qual cada processador está em pé de igualdade com os demais e não pode comunicar instruções a outros, apenas o produto do processamento realizado. Outra alternativa seria um sistema baseado em um processador central que “rodaria” um programa principal que daria instruções, e receberia informações, de processadores independentes.

Johnson-Laird imagina a mente humana funcionando em um sistema híbrido que tira partido tanto da organização centralizada como da distribuída: um processador de alto nível que monitora e controla os objetivos gerais de processadores de nível mais baixo que, por sua vez, monitoram e controlam processadores que operam mais abaixo do que eles, e assim por diante em uma hierarquia de processadores paralelos, a qual no seu nível mais inferior governa as interações sensoriais e motoras com o mundo externo (p. 463).

O processador de alto nível corresponderia ao que em um computador chama-se de sistema operacional, um conjunto de programas que permite ao operador humano manejar o computador. Quando o computador é ligado, o sistema operacional é automaticamente, ou através de algum comando simples, carregado e o operador tem a sua disposição mecanismos para recuperar programas e arquivos gravados no disco rígido, rodar os programas, ler os arquivos, editar, gravar, imprimir, etc.

A mente teria, então, um sistema operacional com considerável autonomia, mas sensível a demandas de outros processadores e que poderia ser ligado e desligado pelos mecanismos de controle do sono. Ele dependeria de processadores de segunda ordem para perceber, entender, agir, lembrar, comunicar e pensar. Estes processadores, por sua vez, dependeriam de processadores de terceira ordem para passar “para baixo” instruções mais detalhadas de controle e para passar “para cima” informações sensoriais parcialmente interpretadas. Haveria interações entre processadores de mesmo nível ou de distintos níveis e mecanismos que permitissem que mensagens prioritárias de um nível inferior interrompessem o processamento em andamento em um nível superior (p. 464).

Uma das mais importantes funções do sistema operacional mental seria o desenvolvimento de novos programas para dar conta de novas situações, visto que a mente humana pode desenvolver e rodar seus próprios programas (modelos mentais).

Mas os “programas” que as pessoas produzem para resolver problemas podem ter grandes defeitos (falhas, “bugs”), de modo que sua implementação poderia requerer configurações anômalas de processadores. Como o sistema operacional mental não tem proteção contra configurações anômalas, uma forma primitiva de consciência poderia ter emergido originalmente da rede de processadores paralelos como forma de contornar tais configurações e outras interações patológicas entre eles (ibid.).

Portanto, na base de considerações puramente computacionais, Johnson-Laird argumenta que há uma divisão na mente entre um sistema operacional de alto nível e uma organização hierárquica de processadores. E vai além: ele assume que “os conteúdos da consciência são os valores correntes dos parâmetros que governam as computações de alto nível do sistema operacional” (p. 465). O sistema operacional pode receber estes valores de outros processadores, mas não pode inspeccionar as operações internas desses processadores. A seleção natural teria assegurado que eles são necessariamente não-conscientes (p. 465).

O principal argumento de Johnson-Laird neste caso é exatamente o fato de que há coisas que o ser humano pode ser consciente e outras não.

Quando falamos com outra pessoa podemos ter consciência das palavras que ela usa e se entendemos ou não o que ela está dizendo, mas não podemos tornar conscientes os mecanismos que nos permitem entender as palavras e os significados das proposições formadas, isto é processado em nível não-consciente.

Podemos estar conscientes de muitas coisas -- sentimentos, atitudes, intenções, motivos, expectativas, temores -- mas não de mecanismos específicos subjacentes a elas.

Inclusive no que se refere a habilidades mentais, nunca estaremos completamente conscientes de como exercitá-las.

Analogamente, as pessoas não são conscientes da natureza e dos mecanismos subjacentes às representações mentais. Elas são conscientes do que está representado e de se é percebido ou imaginado, mas não da natureza intrínseca da representação em si (ibid.).

Em termos de modelos mentais, poderíamos então dizer que as pessoas são conscientes do conteúdo de seus modelos e de se eles são frutos de percepção ou imaginação, mas não de seus mecanismos intrínsecos.

É tambem importante notar que, segundo a hipótese de Johnson-Laird, qualquer tentativa de usar a introspecção para tornar consciente alguma coisa que é não-consciente, falhará: não só porque a informação é inacessível mas também porque um processo essencialmente paralelo teria que ser captado pelas operações em série do sistema operacional.

Quer dizer, há uma distinção entre as computações do sistema operacional que são em série e as computações em paralelo dos múltiplos processadores. A introspecção força noções intrinsecamente paralelas em um corredor serial.

Paradoxalmente, a mente humana consciente, que é um sistema operacional em série, não é capaz do grau de processamento paralelo necessário para produzir consciência (p. 475).

É também importante notar que além de não ter acesso às operações internas dos processadores de níveis inferiores, o sistema operacional mental também não tem completo controle sobre eles. Há muitos fenômenos sugerindo que certos processadores retêm bastante autonomia. Por exemplo, sentimentos de amor e ódio podem ser conscientemente experimentados, mas não podem ser invocados por uma decisão consciente.

A mente tentando entender a mente, i.e., buscando construir um modelo mental de um dispositivo que constrói modelos mentais, é um problema que além de ser paradoxal envolve um enigma que é a consciência.

Para Johnson-Laird, a construção de um modelo mental é um processo computacional e ele imagina que um componente da solução do paradoxo cognitivo (i.e., a mente tentando entender a mente) está na construção recursiva de modelos mentais, i.e., modelos dentro de modelos: “em um estágio 0, a mente constrói um modelo de uma proposição p; no estágio 1, ela pode construir um modelo de si mesma operando no estágio 0 e, em geral, em qualquer estágio pode construir um modelo de si mesma operando no estágio anterior (p. 472).

Este procedimento recursivo parece estar sempre presente nos fenômenos da consciência. Por exemplo, um indivíduo pode perceber alguma coisa, ter consciência de que está percebendo-a, ter consciência de que está consciente de que está percebendo essa coisa e assim por diante... Analogamente, a intencionalidade depende da construção recursiva de modelos dentro de modelos (“embedding of mental models”): um organismo pode ter uma intenção, i.e., uma decisão consciente de agir para atingir determinado fim, somente se ele tiver um sistema operacional capaz de construir um modelo mental de um estado de coisas futuro e, em um segundo estágio, capaz de construir um modelo de si mesmo construindo o modelo mental inicial e decidindo agir de acordo com tal modelo (p. 473). Quer dizer uma decisão consciente implica a construção recursiva de modelos mentais. Um sistema operacional necessita, então, apenas ter acesso a um modelo de si mesmo a fim de ter intenções (ibid.).

Obviamente, as pessoas têm intenções e, portanto, devem ter, e têm, modelos mentais de si mesmas. Seus modelos incluem lembranças de coisas que sentiram ou fizeram no passado e conhecimentos de seus gostos e preferências, habilidades e capacidades. Porém, como já foi dito, elas não têm acesso ao funcionamento interno dos múltiplos processadores paralelos ou ao processo que subjaz sua própria representação. Seus modelos mentais de si mesmas estão limitados às opções disponíveis aos seus sistemas operacionais.

Mas os modelos mentais não precisam ser nem completos nem inteiramente acurados para serem úteis. No caso das pessoas, o que seu limitado conhecimento de seu próprio sistema operacional lhes dá é um sentido de identidade, continuidade e individualidade (p. 474).

Para Johnson-Laird, a mente opera, então, em três níveis computacionais principais: processadores que computam em nível não-consciente, mecanismos que constroem modelos mentais do mundo externo e dispositivos com a habilidade recursiva de construir modelos dentro de modelos.

O primeiro nível é, portanto, não-consciente. E os outros dois? Bem, no segundo a hipótese é a de que são conscientes os conteúdo dos modelos mentais e se eles são percebidos ou imaginados, mas não são seus mecanismos intrínsecos. No terceiro, como foi recém visto, a intencionalidade depende da capacidade recursiva do organismo de construir modelos de si mesmo operando em estágios anteriores e a plena consciência humana depende da intencionalidade e de ter consciência de estar consciente.

Esta resposta não é totalmente esclarecedora. E nem poderia ser pois a consciência é o problema maior que enfrenta a doutrina funcionalista, segundo a qual os fenômenos mentais correspondem a computações do cérebro. Johnson-Laird tenta abordar este problema propondo a teoria apresentada nesta seção, a qual supõe a mente constituída por um sistema operacional de alto nível e uma organização hierárquica de processadores. Não obstante, como diz o próprio Johnson-Laird (op. cit. p. 470), a mente deve ser mais complicada do que qualquer teoria sobre ela.

Conclusão

Na pesquisa em ensino de ciências, a década de setenta foi a das concepções alternativas e a de oitenta a da mudança conceitual. É bem possível que estejamos hoje, nos anos noventa, vivendo a década das representações mentais, em particular dos modelos mentais.

Os dois livros básicos sobre modelos mentais -- o de Johnson-Laird e o organizado por Gentner e Stevens -- são de 1983, mas foi nos primeiros anos da década de noventa, como bem destacam Pintó et al. (1996), que esse referencial começou a ganhar corpo no domínio conceitual da pesquisa em ensino de ciências.

Não se trata, no entanto, simplesmente de uma questão de moda, mas de uma evolução, uma etapa que é conseqüência das anteriores. Com as pesquisas sobre concepções alternativas, típica dos anos setenta, ficamos sabendo, ou passamos a dar atenção, que os alunos vêm para a sala de aula com uma “ciência alternativa”. Logo em seguida, passamos a nos preocupar em como promover a mudança conceitual, i.e., como fazer com que os alunos abandonassem suas concepções alternativas em favor das concepções científicas que, afinal, eram muito mais explicativas e preditivas. Mas aí nos perdemos porque supusemos que a mudança conceitual era uma substituição de uma concepção por outra na cabeça do aluno e que isso poderia ser feito, até com certa facilidade, através de estratégias instrucionais adequadas. (Tais estratégias estavam, geralmente, baseadas no modelo kuhniano de mudança de paradigmas e na idéia piagetiana de conflito cognitivo.) Muita pesquisa foi feita tendo, implícita, essa suposição, porém, a modéstia dos resultados nos esclareceu que mudança conceitual é uma coisa muito complicada e deve ser pensada de outra maneira, muito mais como uma evolução conceitual do que como uma substituição de concepções (Moreira, 1994).

Vosniadou (1994), por exemplo, interpreta a mudança conceitual como uma modificação progressiva dos modelos mentais que o aluno tem sobre o mundo físico, conseguida por meio de enriquecimento ou revisão. Enriquecimento envolve a adição de informações aos modelos existentes, revisão implica mudanças nas crenças ou pressupostos individuais ou na estrutura relacional do modelo.

Ou seja, o aparecimento de um número cada vez maior de artigos e pesquisas sobre modelos mentais pode ser visto como uma conseqüência da grande ênfase na mudança conceitual que pautou muito da pesquisa em ensino de ciências na década passada. E talvez essa tenha sido uma etapa necessária, pois foram os resultados (no mínimo modestos) dessa pesquisa que levaram os pesquisadores a buscar outros referenciais teóricos e, nessa busca, chegar aos modelos mentais.

Possivelmente, este é um referencial teórico mais promissor, porém mais difícil metodologicamente. A idéia de que as pessoas, ou os alunos no caso, constroem modelos mentais do mundo, i.e., “re-presentam” internamente o mundo externo, é atraente. O problema é que é difícil investigar tais modelos. Os modelos mentais das pessoas, ao invés de serem precisos, consistentes e completos, como os modelos científicos, são, simplesmente, funcionais. Na pesquisa, ao invés de buscar modelos mentais claros e elegantes, teremos que procurar entender os modelos confusos, “poluídos”, incompletos, instáveis que os alunos realmente têm. E isso é difícil!

Em termos de teoria sobre modelos mentais, a de Johnson-Laird é, até hoje, a mais completa e articulada. Por esta razão, impregnou todo este trabalho.

No que se refere à metodologia, a análise qualitativa de protocolos verbais e de documentos produzidos pelos alunos, tem sido a técnica mais utilizada na pesquisa sobre modelos mentais. Através de referências históricas e descrição de pesquisas recentes, procurou-se neste artigo dar atenção ao aspecto metodológico do tema modelos mentais.

Além disso, procurou-se não deixar de lado a questão da consciência, uma vez que é praticamente impossível falar em modelos mentais, ou em qualquer teoria sobre a mente humana, sem falar da consciência. Aliás, para falar em modelo mental é preciso ter um modelo mental de modelo mental, é preciso estar consciente de que se trata de um modelo mental de modelo mental, e por aí vai...

Tudo isso, como foi dito no início, foi feito com o objetivo de subsidiar o ensino e a pesquisa em ensino de ciências à luz desse (novo) referencial que são os modelos mentais.


Bibliografia

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Sternberg, R.J. (1996). Cognitive psychology. Forth Worth, TX: Harcourt Brace College Publishers. 555p.

Vosniadou, S. (1994). Capturing and modeling the process of conceptual change. Learning and Instruction, 4: 45-69.

Williams, M.D., Hollan, J.D. and Stevens, A.L. (1983). Human reasoning about a simple physical system. In Gentner, D. and Stevens, A.L. (Eds.). Mental models. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum.

· Artigo arbitrado pela Comissão Organizadora do “Encontro sobre Teoria e Pesquisa em Ensino de Ciências - Linguagem, Cultura e Cognição, Reflexões para o ensino de Ciências”, Faculdade de Educação da UFMG, de 05 a 07 de março de 1997.

NOTAS DE RODAPÉ:

(1) Trabalho apresentado no Encontro sobre Teoria e Pesquisa em Ensino de Ciência - Linguagem, Cultura e Cognição, Faculdade de Educação da UFMG, Belo Horizonte, 5 a 7 de maró de 1997. (Volta para o texto)

(2) Os modelos conceituais de Johnson-Laird não são os mesmos de Norman (1983, p. 12) que são modelos precisos, consistentes e completos inventados por professores, pesquisadores, engenheiros, e projetados como instrumentos para a compreensão e o ensino. Os de Johnson-Laird são modelos que as pessoas têm nas suas cabeças e que represntam estados de coisas abstratos em relação aos estados de coisas físicos, representados pelos modelos físicos.(Volta para o texto)

(3) Reitera-se que não são os mesmos modelos de Norman.(Volta para o texto)

(4) Obviamente, estas notações são arbitrárias; é improvável que se venha a saber como estes elementos são de fato representados na mente.(Volta para o texto)

(5) Objeto autônomo é, para Williams, Hollan e Stevens (1983), um objeto mental que representa explicitamente alguma coisa, cujas conexões topológicas com outros objetos é também explícita, e que tem um certo número de parametros internos.(Volta para o texto)

(6) "Modelos Mentais e Aprendizagens de Física segundo a Tipologia de Johnson-Laird", apoio CNPq.(Volta para o texto)

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SUBJECT: ENC: Agroglifos, eis o mistérios dos mistérios.
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2014 06:35

 

 

 

Não sei explicar, mas que é curioso, isso lá é. Que deve ter uma explicação caseira, isso deve.

 

Uma pergunta: se os supostos alienígenas se dão ao desplante de desenharem esses circulos, de raios tão grandes, e ainda destruindo as plantações, qual a razão que impede esses meliantes siderais de nos dizerem, cara a cara,  o que pretendem? Há séculos que essses "fenômenos" vêm acontecendo, com os autores "esquipando" mundo afora, logo após fazerem suas necessidades em nossas plantações, prejudicando a agricultura. Vou denunciar isto ao Ronaldo Caiado, o Zorro protetor da agricultura, para que  leve os tais às barras da justiça.

 

http://ricmais.com.br/sc/cotidiano/videos/novos-agroglifos-surgem-em-plantacoes-de-trigo-em-ipuacu/

 

 

 

Sds,

Victor.




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SUBJECT: RES: [ciencialist] Pendências com Alberto de Mesquita Filho - a formação dos conceitos e a lógica matemática
FROM: "JVictor" <j.victor.neto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2014 07:29

E sobre a evolução dos conceitos? Hoje, um dado conceito quer dizer isto. Mas, amanhã, em função de novos conhecimentos, sejam de linguagem  ou não,  este mesmo conceito poderá sofrer modificações para expressá-lo nestas novas circunstancias. Guardará a mesma e antiga conotação, agregado ao novo modo de conceituar. Como conceituar este fato?

O que dirias, a respeito? Alguns exemplos, etc.

 

Sds,

Victor.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: domingo, 14 de dezembro de 2014 20:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Pendências com Alberto de Mesquita Filho - a formação dos conceitos e a lógica matemática

 

 

 

1.. Avaliação dos conceitos de conceito do Houaiss

1.1. «operação pela qual a mente tem presente em si mesma a imagem, a ideia ou o conceito que correspondem a um objeto que se encontra fora da consciência.»

a) Operação : é mais indicado o uso da palavra processo no lugar de operação .

b) Porém conceito é produto da operação  e não a operação em si! Houaiss confundiu conceito com conceituar

c) “a mente tem presente em si mesma”  - haveria outras formas mais objetivas de se dizer isso, como por exemplo: ... a mente forma uma imagem do objeto

d) a idéia ou o conceito são produtos do processo de conceituar?  Shiiii, agora a coisa ficou confusa. Idéia e conceito são coisas distintas. A idéia é um conjunto de conceitos e só  pode ser construída após a formação de cada um dos conceitos que a integram. Por exemplo. “arvore” é um objeto para um conceito enquanto “essa arvore tem 20 metros de altura” é uma idéia resultante de um processo de integração conceitual sintático-semântico. O conceito é a representação mais pura que pode existir de um objeto.

e) Consciência?  Ela se incumbe de “capturar” o objeto que vai ficar guardado na “memória lógica”, ou seja desprovida de sentimentos e emoções. O conceito é “lógica pura”

 

1.2 . «representação mental de um objeto abstrato ou concreto, que se mostra como um instrumento fundamental do pensamento em sua tarefa de identificar, descrever e classificar os diferentes elementos e aspectos da realidade.»

 

a) Representação mental de um objeto abstrato ou concreto – ok!

b) Que se mostra como um instrumento... – quem “se mostra”? a representação ou o objeto?

c) ... Como um instrumento fundamental do pensamento – ok, eu prefiro dizer que o conceito é a matéria prima do pensamento!

d) em sua tarefa de identificar, descrever e classificar os diferentes elementos e aspectos da realidade – perfeito: o conceito é peça chave para o pensamento cumprir essa tarefa. - melhor que “tarefa” seria “função”, que é um termo mais sistêmico.

 

1.3. «operação intelectual por meio da qual se afirma a verdade de uma proposição em decorrência de sua ligação com outras já reconhecidas como verdadeiras.»

 

Shii... viajou na filosofia... o conceito (ou a operação que nele resulta) não afirma absolutamente nada. Um conceito se RELACIONA com outros conceitos para formar uma idéia e um conjunto de ideias pode formar uma teoria, uma ideologia, uma doutrina, etc. O conceito é pura matéria prima e é a representação mais fiel que o ser humano pode ter de um objeto. (OOPSS... O TERMO FIEL FOI INTRODUZIDO PELO SARAFELLI E  CAPTURADO PELO MEU INCONSCIENTE).

 

2.. Avaliação de algumas frases e comentários de Alberto.

2.1. De maneira bastante resumida, representação é uma operação pela qual captamos um conceito.

O que é “captado” não é o conceito e sim o objeto representado. O conceito é formadao através desta captação (ou captura).

2.2. De que maneira chegamos a conceituar ou a fazer a representação mental de um objeto? Não seria através de uma inferência? Não seria através de uma indução e/ou ligação com outros objetos já reconhecidos como verdadeiros?

 

A representação mental de um objeto é feita de modo direto, tal qual ocorre com uma fotografia. A mente arquiva a imagem do objeto que posteriormente será (ou não) associada a outras imagens de objetos,  no processo do pensar. O pensamento começa com a associação de conceitos, onde a inferência e outros processos têm lugar. Quando dois conceitos se encontram, dão à luz uma idéia. Quando varias ideias se encontram podem dar à luz uma teoria cientifica ou a uma guerra fratricida. A estrutura lógica do pensamento é a mesma usada ora para o bem ora para o mal. E os próprios cientistas produzem males terríveis como o da bomba atômica.

 

2.3.  Se sim, eu diria que vocês estão discutindo o sexo dos anjos. Se não eu gostaria de saber como você «conceitua» esta «representação». OK, você falou em associação, mas vejo aí uma certa ambiguidade pois a inferência implica em ligação (ou associação) com coisas reconhecidas como verdadeiras, ainda que o objeto associado possa ser abstrato.

 

Inferência e associação são obviamente conceitos distintos. A inferência faz uso da associação entre dois ou mais conceitos. Na formação original do conceito estabelece-se uma RELAÇÃO entre o “sujeito mental” e o “objeto material”.

 

2.4. Acho apenas que o seu conceito de conceito valoriza em demasia a matemática. Neste caso prefiro a afirmação do Houaiss, posto que podemos OU NÃO utilizar a matemática, na dependência daquilo que pretendemos conceituar.

 

A presença determinante da lógica matemática no processo de formação dos conceitos é inerente ao processo. Porém, a matemática está simbioticamente associada à lógica e não solteira como colocado na frase acima. Sobre esta relação simbiótica, assim se manifestou Bertrand Russel em sua “Introdução à filosofia matemática”:

 

“Historicamente falando, a matemática e a lógica têm sido domínios de estudo inteiramente distintos. A matemática tem estado relacionada com a ciência e a lógica com o idioma grego. Mas ambas se desenvolveram nos tempos modernos: a lógica tornou-se mais matemática e a matemática tornou-se mais lógica. Em consequência, tornou-se agora inteiramente impossível traçar uma linha divisória entre as duas; na verdade, as duas são uma”

 

 

Conclusão – Este contraditório do Alberto constituiu uma excelente contribuição neste processo coletivo de construção da definição da simples palavra “Conceito”. Esperamos que ele continue contraditando.

Depois que a definição de conceito estiver construída a submeteremos à apreciação de todos, mas ainda estamos longe do final, visto que o acabamento  levará em conta muitas minúcias e sutilezas linguísticas, visando a ambiguidade zero (ou quase zero).

 

Ps. A definição original de conceito trazida para o grupo foi: CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO.

Já sofreu no grupo a primeira modificação, com o acréscimo da palavra MENTAL:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO MENTAL E LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO.

Além  da discussão sobre este formato inicial da definição, estão pendentes as definições de todos os termos que a constituem:  Representação mental – lógico-matemática – essência – objeto

 

 

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Sent: Saturday, December 13, 2014 9:01 PM

Subject: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

Olá Alberto de Mesquita Filho.

Antes de mais nada devo agradecer pela lenha que você jogou na fogueira e confesso que o Pesky Bee me contagiou tanto com o bom humor dele,   que o fato de você me chamar de “Dicionário Mtnos” ao invés de me irritar, resultou  numa discreta gargalhada.

1. A sua conceituação de representação como processo é lógica-matemática. Me refiro a apenas ao elemento processo que você chamou de operação. Isso fez despertar em mim o conceito que estava adormecido no meu inconsciente (ou nos meus neurônios cognitivos) segundo o qual a REPRESENTAÇÃO É UM PROCESSO E, SENDO UM PROCESSO É CONSTITUIDA DE VÁRIAS ETAPAS. 

2. Os dicionaristas em geral não são muito úteis para a identificação dos melhores significados para as palavras, já que eles adoram a sinonímia e a polissemia, que são, por assim dizer, o seu ganha pão. Porém às vezes, de tanto repetirem o que se escreve neste mundo, aleatoriamente dão contribuições interessantes, como parece ser essa que você recolheu do Houaiss.

3. Como eu criei um conceito  para conceito, antes de jogá-lo na lixeira da linguística, vou ter que conceituar cada um dos seus elementos contidos nesta frase:

“Conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto.”

4. Você diz que o meu  conceito de conceito “valoriza em demasia a lógica matemática”.

O termo demasia denota quantidade. Mas um olhar quantitativo para a frase que descreve o conceito de conceito,  revela que a lógica matemática ocupa no máximo 1/3 dos conceitos expostos.

Me parece então que o seu quantitômetro estava desregulado no momento em que você fez essa medição.

5. O que eu fiz agora foi apenas uma nota introdutória à resposta que darei para a sua mensagem. Estou terminando a resposta da ultima mensagem do Belmiro, e em seguida me dedicarei à sua.

Obrigado

Abraços

Mtnos Calil ( sem “i” depois do “M”)

Ps. Ainda que a inferência pudesse ter algum papel na formação dos conceitos – e isso nós temos que verificar com muita atenção – me parece óbvio que a representação é o processo hegemônico.

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 18:49
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

Olá Mtnos

Vou tentar botar lenha nesta fogueira que você e o Belmiro deflagraram.

Segundo o dicionário Houaiss representação (rubrica: filosofia) é a «operação pela qual a mente tem presente em si mesma a imagem, a ideia ou o conceito que correspondem a um objeto que se encontra fora da consciência.»

De maneira bastante resumida, representação é uma operação pela qual captamos um conceito.

Já segundo o dicionário Mtnos, «conceito é a representação lógico-matemática da essência do objeto.»

Estaríamos andando em círculo? Talvez sim, pois o mesmo dicionário (Houaiss) afirma que conceito (rubrica: filosofia) é a «representação mental de um objeto abstrato ou concreto, que se mostra como um instrumento fundamental do pensamento em sua tarefa de identificar, descrever e classificar os diferentes elementos e aspectos da realidade.»

Também não vejo grandes incongruências, se é que existem, no que diz o dicionário Belmiro, haja vista que, e segundo o dicionário Houaiss, inferência (rubrica: filosofia) é a «operação intelectual por meio da qual se afirma a verdade de uma proposição em decorrência de sua ligação com outras já reconhecidas como verdadeiras.»

De que maneira chegamos a conceituar ou a fazer a representação mental de um objeto? Não seria através de uma inferência? Não seria através de uma indução e/ou ligação com outros objetos já reconhecidos como verdadeiros? Se sim, eu diria que vocês estão discutindo o sexo dos anjos. Se não eu gostaria de saber como você «conceitua» esta «representação». OK, você falou em associação, mas vejo aí uma certa ambiguidade pois a inferência implica em ligação (ou associação) com coisas reconhecidas como verdadeiras, ainda que o objeto associado possa ser abstrato.

Deixemos de lado esta querela representação/inferência. Não vou dizer que o seu «conceito de conceito não conceitua nada» mesmo porque neste caso acho que o Belmiro exagerou um pouco e creio que foi aí que a coisa pegou fogo, e Freud explica. Acho apenas que o seu conceito de conceito valoriza em demasia a matemática. Neste caso prefiro a afirmação do Houaiss, posto que podemos OU NÃO utilizar a matemática, na dependência daquilo que pretendemos conceituar.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com...br
Mas indiferentemente a tudo isso, o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

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From: 'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]

Sent: Saturday, December 13, 2014 4:26 PM

Subject: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

Calma aí BW.

1. O que estamos discutindo agora é  se conceito é representação ou não.

Você está confundindo inferência com imaginação e com associação.

Quem nunca viu uma coisa, a informação que recebe da coisa pela primeira vez substitui a imagem de um objeto físico como o de uma árvore.

Por exemplo, o conceito de ET é formado pela DESCRIÇÃO do mesmo, sem que haja necessidade alguma de inferência bastando levar em conta o significado do termo extra -terrestre. O que ocorreu neste exemplo foi uma ASSOCIAÇÃO e não uma inferência.

2. Depois que resolvermos esta questão, poderemos fazer o exercício muito interessante sugerido por você (formular alguns conceitos).  No caso você também teria que apresentar o conceito de alguma coisa que eu sugerir.  Aí nós poderíamos analisar os dois conceitos e formular alternativas de maior rigor lógico, se for o caso.

3. Considero a sua intervenção muito útil, pelo que agradeço.

Abraços

Mtnos Calil

PS. -IMPORTANTE -  A psicoterapia semântica requer, dentre outras providências, a remoção do TRANSFORMADOR INTERNO PSICO-SEMÂNTICO que vai se estruturando em nossa mente desde a infância. Veja, BW, o que o seu impaciente transformador fez com minhas palavras.

Eu disse - Se o espírito cientifico ainda for algo com quem BW tem relações amigáveis, ele teria que  DEMONSTRAR que o conceito não é uma representação e sim uma inferência.

Você disse - À propósito, conceitue também o que é "espírito científico", aquele com o qual, segundo sua sugestão, não tenho mais relações amigáveis.

Meu comentário sobre a sua adulteração:

a) Como está claramente exposto eu não disse que você não tem mais relações amigáveis com o espírito cientifico

b) O que eu disse não foi uma sugestão e sim uma hipótese

c) O rigor semântico que eu proponho, infelizmente não pode prescindir do rigor gramatical. Por isso devo informar ao amigo que antes de palavras do gênero masculino não se usa crase.

d) Apreciei muito a sua ordem para eu conceituar o “ espírito cientifico” do qual carecem muitos cientistas, segundo é claro, o meu conceito. Meu, porém não narcísico, diga-se de passagem.

Obs. A sua ordem justifica a hipótese lógico-cientifica de que o amigo apresenta traços de uma personalidade autoritária.

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica... EXISTENCIAL
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2014 09:55

Alguma boa alma conseguiria fazer um resumófilo
dessa textarada inacreditavelmente gigantesca em
não mais do que 3 parágrafos?
 
*PB*
 
 
 
Sent: Friday, December 12, 2014 10:37 PM
Subject: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica... EXISTENCIAL
 


Olá Mano Bee.

 

1. Freud não bebia cachaça. Se o fizesse teria passado pela vida com algum bom humor.

2. Tendo em vista que estamos quebrando a cachola na definição de termos essenciais como existência, em homenagem aos nossos pesquisadores do ciencialist envio essa incrível matéria sobre a psicoterapia EXISTENCIAL.  Incrivel pela objetividade, pela qualidade do conteúdo, pela didática, etc. etc. É claro que se trata de uma introdução. Mas quantas introduções neste mundo são escritas com tamanha proficiência?

3. A humanidade está caminhando para a beira do abismo conduzida pelos psicopatas do poder. A psicoterapia é uma ferramenta essencial para evitar essa tragédia, mas o narcisismo dos poderosos não admite que eles passem sequer por um breve diagnóstico.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as forma de engano e auto-engano.

 

 

Introdução à psicoterapia existencial

JOSÉ A. CARVALHO TEIXEIRA (*)

(*) Médico Psiquiatra. Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa. Sociedade Portuguesa de Psicoterapia Existencial.

http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aps/v24n3/v24n3a03

 

 

1. INTRODUÇÃO

Com as influências da fenomenologia e do existencialismo desenvolveram-se vários modelos terapêuticos que podem ser genericamente designados por psicoterapia existencial e definidos como métodos de relação interpessoal e de análise psicológica cujo objectivo é o de facilitar na pessoa do cliente um auto-conhecimento e uma autonomia psicológica suficiente para que ele possa assumir livremente a sua existência (Villegas, 1988). Importa desde já referir que não se constituem como técnicas de cura da perturbação mental, mas sim como intervenções cuja finalidade principal é ajudar o crescimento pessoal e facilitar o encontro do indivíduo com a autenticidade da sua existência, de forma assumi-la e a projectá-la mais livremente no mundo.

 

Em qualquer caso, o centro é o indivíduo e não a perturbação mental. Esta, quando presente, é vista como resultado de dificuldades do indivíduo em fazer escolhas mais autênticas e significativas, pelo que as intervenções terapêuticas privilegiam a auto-consciência, a auto-compreensão e a auto-determinação. Do encontro entre a fenomenologia, o existencialismo, a Psicologia e a Psicopatologia resultou um amplo movimento de ideias, reflexão, investigação e intervenção (Jonckeere, 1989).

 

Trata-se de um conjunto heterogéneo de possibilidades de intervenção terapêutica de base fenomenológico-existencial, uma pluralidade de métodos e de teorias que, contudo, podem classificar-se em dois grupos diferentes: a psicoterapia experiencial e a psicoterapia existencial. As diferenças podem estabelecer-se ao nível dos seus objecto, objectivos e propostas ou modelos de intervenção (Quadro 1). As diferenças essenciais entre psicoterapia experiencial (humanista) e psicoterapia existencial situam-se na forma como conceptualizam a capacidade do indivíduo para o processo de mudança, nos conceitos-chave que estão em jogo e, ainda, na finalidade da intervenção (Villegas, 1989). A finalidade da intervenção define-se pela auto-descoberta (conhecer-se e compreender-se) na psicoterapia experiencial e pela construção mais autêntica e significativa da sua existência na psicoterapia existencial (Quadro 2). Na psicoterapia existencial enfatizam-se as dimensões histórica e de projecto e a responsabilidade individual na construção do seu-mundo. Visa a mudança e a autonomia pessoal. Contudo, vários autores definem a finalidade principal da psicoterapia existencial de diferentes modos: procura de si próprio (May, 1958); procura do sentido da existência (Frankl, 1984); tornar-se mais autêntico na relação consigo próprio e com os outros (Bugental, 1978); superar os dilemas, tensões, paradoxos e desafios do viver (Van Deurzen-Smith, 2002); facilitar um modo mais autêntico de existir (Cohn, 1997); promover o encontro consigo próprio para assumir a sua existência e projectá-la mais livremente no mundo (Villegas, 1989) e aumentar a auto-consciência, aceitar a liberdade e ser capaz de usar as suas possibilidades de existir (Erthal, 1999). No essencial, a perspectiva existencial pretende ajudar o cliente a escolher-se e a agir de forma cada vez mais autêntica e responsável. Em qualquer caso, resulta claro que o conceito de psicoterapia não é o de uma técnica destinada a “curar” perturbações mentais, mas sim o de uma intervenção psicológica que contribui para o crescimento e para a transformação do cliente como pessoa. Mais especificamente, que promove o encontro da pessoa com a autenticidade da sua existência, para que venha a assumi-la e possa projectá-la mais livremente no mundo.

 

QUADRO 1  - Diferenças entre psicoterapia experiencial e psicoterapia existencial

 

Influências

 

        Experiencial

Kierkegaard/Buber/William James         

 

         Existencial

Husserl / Heidegger / Sartre

Objecto

Vivência

Existência

Dimensão

Actual

Histórica

Objectivo

Crescimento

Autonomia

Método

Hermenêutica

Heurística

Dinâmica Psicológica

Emoções

Constructos pessoais

 

 

 

QUADRO 2 -  Diferenças entre psicoterapia experiencial e psicoterapia existencial

 

 

Experiencial

Kierkegaard/Buber/William James           

Existencial

Husserl /  Heidegger/ Sartre

Capacidade de mudança

 

Concretização de potencialidades

Responsabilidade da liberdade de escolha

Conceitos-chave

Actualização. Descoberta

Construção. Projecto

Finalidade

Autodescobrir-se

Construir a sua existência

 

 

 

2. FUNDAMENTOS

 

2.1. Psicologia existencial

 

A psicologia existencial é a psicologia da existência humana com toda a sua complexidade e paradoxos (Wong, 2004), considerando que a existência humana

envolve pessoas reais em situações concretas. Com a finalidade de introduzir fundamentos de psicologia existencial em que assentam diferentes propostas de psicoterapia existencial, faz-se uma revisão sumária sobre o que caracteriza a existência individual, o que é estar-no-mundo, como se caracteriza o confronto do indivíduo com os dados da existência e procura-se situar o perturbar-se mentalmente como uma possibilidade do existir.

 

2.1.1. O que caracteriza a existência individual

 

O que caracteriza a existência individual é o ser que se escolhe a si-mesmo com autenticidade, construindo assim o seu destino, num processo dinâmico de vir-a-ser. O indivíduo é um ser consciente, capaz de fazer escolhas livres e intencionais, isto é, escolhas das quais resulta o sentido da sua existência. Ele faz-se a si próprio escolhendo-se e é uma combinação de realidades/capacidades e possibilidades/potencialidades, está “em aberto” ou melhor está em projecto. Este, é a maneira como ele escolhe estar-no-mundo, o que se permite ser através da sua liberdade, sendo que as escolhas podem ser feitas em função do futuro ou em função do passado: escolher o futuro envolve ansiedade (associada ao medo do desconhecido) e escolher o passado envolve culpabilidade (associada à consciência das possibilidades perdidas). A autenticidade(Cabestan, 2005) implica aceitar a condição humana tal como é vivida e conseguir confrontar-se com a ansiedade e escolher o futuro, reduzindo a culpabilidade existencial. A autenticidade caracteriza a maturidade no desenvolvimento pessoal e social. A escolha é um processo central e inevitável na existência individual e a liberdade de escolher-se envolve responsabilidade pela autoria do seu destino e compromisso com o seu projecto. A liberdade de escolha não só é parte integrante da experiência como o indivíduo é as suas escolhas: a identidade e as características do indivíduo seriam consequências das suas próprias escolhas.

 

O projecto existencial é a união, o “fio condutor” entre o passado, presente e futuro, a continuidade compreensível das vivências, coerência interna do mundo individual, que reflecte a escolha originária que o indivíduo fez de si e que aparece em todas as suas realizações significativas, quer ao nível dos sentimentos, quer ao nível das realizações pessoais e profissionais. O mundo interno exprime-se na simbolização (categorias cognitivas que representam a experiência na sua ausência), na imaginação (recombinação de categorias mentais que se assemelham à experiência mas sem interacção com o meio) e juízo (avaliação em relação à experiência), associadas à intimidade, ao amor, à espontaneidade e à criatividade. O processo de individuação opõe-se ao conformismo com as normas e papéis sociais, o que conduz a um funcionamento estereotipado e inibidor da simbolização e da imaginação. O indivíduo está comprometido com a tarefa, sempre inacabada, de dar sentido à sua própria existência. Em síntese, a existência individual caracteriza-se por três palavras-chave – cuidado, construção e responsabilidade – na medida em que o indivíduo cuida da sua existência procurando conhecer-se e compreender-se, descobrindo-se na relação com o outro, constrói o seu-mundo dando sentido à sua existência e escolhendo viver de acordo com os seus valores (o que confere um carácter único e singular) e responsabiliza-se por si próprio na realização do seu projecto. Assim, a existência individual é uma totalidade, única (singular) e concreta.

 

2.1.2. O que é estar-no-mundo

 

A existência enquanto estar-no-mundo envolve a unidade entre o indivíduo e o meio em quatro dimensões, que são as dimensões da existência (Van Deurzen-Smith, 1996, 1998) e o processo terapêutico seria a exploração do mundo do cliente nas suas várias dimensões (Cohn, 1997):

 

- Física – É o mundo natural (Umwelt), o da relação do indivíduo com os aspectos biológicos do existir e com o ambiente e que envolve as suas atitudes em relação ao corpo, aos objectos, à saúde e à doença e no qual se exprime em permanência uma procura de domínio sobre o meio natural, que se opõe a submissão e aceitação das limitações impostas, nomeadamente pela idade e pelo ambiente. O sentimento de segurança é aqui dado pela saúde e bem-estar

- Social– É o mundo da relação com os outros (Mitwelt), do estar-com e da inter subjectividade onde se revela e descobre o que se é, mundo que envolve as atitudes e os sentimentos em relação aos outros, tais como amor/ódio, cooperação/competição, aceitação/rejeição e partilha/isolamento. Inclui os significados que os outros têm para nós, quer sejam os familiares, os amigos ou os colegas de trabalho, significados que dependem das modalidades da nossa relação com eles. Esta dimensão relacional é uma premissa fundamental do modelo existencial (Spinelli, 2003)

- Psicológica – É o mundo da relação consigo próprio (Eigenwelt), da existência subjectiva e fenomenológica de si-mesmo, da construção do mundo pessoal, com auto-percepção de si, da sua experiência passada e das suas possibilidades, recursos, fragilidade e contradições, profundamente marcado pela procura da identidade própria, assente na auto-afirmação e numa polaridade de actividade/passividade

- Espiritual – É o mundo da relação com o desconhecido (Ueberwelt), que envolve uma relação com o mundo ideal, a ideologia e os valores, onde se pode exprimir o propósito da existência individual, numa tensão permanente entre o propósito/absurdo e esperança/ /desespero.

 

Cada indivíduo centra-se na construção de significados com que luta contra o vazio e a falta de sentido, sendo responsável (existencialmente) pela sua auto-afirmação e desenvolvimento, estando consciente do que sentiu e pensou, do que sente e pensa e podendo antecipar o que poderá vir a ser no futuro. Cada indivíduo necessita e deseja estar-com-os-outros, com os quais pode empatizar e aprender, através dos quais se descobre e com os quais constrói projectos e relações significativas. A importância do estar-com, da abertura aos outros tem sido tratada de modo diferente por diferente autores.

 

2.1.3. A ansiedade resulta do confronto com os dados da existência

 

O desenvolvimento individual e a integração envolvem um confronto incontornável e inevitável do indivíduo com os dados da existência, confronto do qual resulta experiências de ansiedade na gestão da qual o indivíduo pode utilizar estratégias variadas. Existir envolve, por um lado, a consciência de tragédia inerente à condição humana e construída por insegurança, frustração e perdas irreparáveis e, por outro, pela consciência da esperança que resulta da liberdade de escolha, da auto-realização, da dignidade individual, do amor e da criatividade. Os dados da existência são:

 

- Consciência da morte– Implica a experiência de contingência, enquanto possibilidade do fim de todas as suas possibilidades (existência/ /finitude), geradora da ansiedade e medo da morte, que emerge do conflito entre a consciência de finitude e o desejo de continuar sendo

- Consciência da liberdade – Implica a experiência de responsabilidade e autonomia no sentido das escolhas concretas e situadas que envolvem medo do incerto e do desconhecido. A ansiedade emerge do conflito/dependência - Consciência da solidão – Implica a experiência de isolamento, com medo da separação. A ansiedade emerge do conflito solidão/sociabilidade

- Consciência da falta de sentido – Implica a experiência de vazio e desespero associado ao absurdo de existir. A ansiedade emerge do conflito falta de sentido/projecto e a coragem é a capacidade para continuar em direcção ao futuro apesar do desespero.

 

O indivíduo não pode escolher as limitações da sua existência, mas pode escolher os modos de confronto com essas limitações, isto é, como é que se confronta com elas. Assim, diferentes autores têm enfatizado preferencialmente diferentes dados da existência, o que também tem contribuído para a heterogeneidade das concepções mesmo dentro da perspectiva existencial. No entanto, quase todos deram importância que pode ter a negação da liberdade de escolha e/ou à negação das limitações inerentes à facticidade. Assim surgiu o conceito de inautenticidade, usado como sinónimo de auto-decepção por Heidegger e correspondendo ao conceito de má féde Sartre. Negando a sua liberdade de escolha e a sua responsabilidade, o indivíduo nega a possibilidade de escolher livremente o seu futuro. A ansiedade é, ela própria um dado da existência com que o indivíduo se confronta inevitavelmente e que pode ser experimentada de forma mais intensa e significativa mais em certos momentos da trajectória existencial do que noutros. Por exemplo, pode associar-se a crises pessoais, luto, doença física, fases de transição do ciclo de vida individual ou familiar, entre outras situações.

 

2.1.4. Perturbar-se é uma possibilidade do existir

 

No quadro existencial é importante situar o estatuto da perturbação mental, uma vez que parte significativa das psicoterapias existenciais não a tomam necessariamente como foco da sua intervenção, por considerarem que isso seria uma perspectiva redutora ou, pelo menos, não tomam a psicopatologia como foco principal de intervenção. Até porque a valorização da dignidade existencial opõe-se às classificações psiquiátricas (Erthal, 1999), que fragmentam a totalidade da existência individual. Nesta medida, as perturbações mentais são vistas como aspectos integrado na totalidade da existência individual, expressões parciais das modalidades de construção do seu-mundo. Sem uma finalidade exaustiva, uma vez que o objectivo desta revisão não é a relação entre a psicopatologia e a existência mas sim introduzir as psicoterapias existenciais, referem-se aspectos valorizados por autores relevantes sobre o significado existencial da psicopatologia, tendo em conta que ela é uma possibilidade humana universal (pode acontecer a qualquer um…).

 

Com Binswanger (1981, 1971) a psicopatologia é o que se afasta da estrutura apriorística do ser (categorias ontológicas) e se tornou uma estrutura existencial modificada. Para May (1958), que introduziu a psicoterapia existencial nos Estados Unidos da América, a ansiedade patológica resultaria do indivíduo não se confrontar com a ansiedade normal, sendo esta a que deriva do confronto com os dados da existência. Denominando-a ansiedade neurótica, desproporcionada ao perigo, May conceptualizou-a como resultado das tentativas feitas pelo indivíduo para diminuir ou negar a ansiedade resultante do confronto com os dados da existência. Assim, a ansiedade neurótica poderia significar, por exemplo, negação do medo da morte, negação da liberdade de escolha, evitamento de assumir responsabilidades ou conformismo com as normas sociais impostas. Assim, serviria para proteger o indivíduo contra a ansiedade que emerge dos dados da existência, na medida em que resultaria da tentativa de reduzir ou negar a ansiedade ligada à existência, na busca duma existência segura, certa e livre de ansiedade. Desta maneira, o que denominamos por sintomas em psicopatologia poderiam ser considerados como possibilidades escolhidas: ao escolher não se confrontar directamente com a ansiedade associada aos conflitos existenciais, o indivíduo poderia perturbar-se mentalmente. Isto é, os sintomas derivariam de escolhas não autênticas que, não reduzindo a ansiedade associada aos dados da existência, apareceria sob a forma de ansiedade neurótica. Portanto, os sintomas poderiam ser compreendidos como expressões parciais da forma como o indivíduo constrói o seu mundo.

 

Ou, se se quiser, o desajustamento é o resultado de uma escolha do próprio indivíduo, que experimenta uma inabilidade para contactar com o mundo e consigo mesmo, mantendo-se  bloqueado num falso projecto de ser, uma forma pouco autêntica de realizar o projecto. Por exemplo, o esforço do indivíduo neurótico para ser o que deseja afasta-o da possibilidade de ser o que é (Erthal, 1999). Isto não significa, de modo algum, que o indivíduo seja culpado pela perturbação mental que experimenta. Apenas quer dizer que a perturbação mental se relaciona compreensivelmente com as modalidades de construção do seu-mundo. Com Yalom (1980), o comportamento perturbado surge directamente associado ao fracasso na resolução dos conflitos existenciais, entendidos estes como confrontos entre o indivíduo e os dados da

existência. Ou seja, são definidas modalidades de perturbação mental especificamente associadas ao medo da morte, ao medo da liberdade de escolha, ao medo do isolamento e à falta de sentido. Também Frankl (1986, 1984) e Maddi (1970), cada um por seu lado, enfatizaram que a procura de sentido seria a motivação fundamental do indivíduo e que a psicopatologia estaria associada à falta de sentido para a vida e que, nesse sentido, teria o estatuto de frustração existencial que apareceria em modalidades diferentes de comportamentos desajustados (vegetativo, niilista, aventureiro, conformista). Seja como for, a compreensão do significado da psicopatologia implica contextualizá-la na existência.

 

Os fenómenos psicopatológicos relacionam-se com estranheza e afastamento do indivíduo em relação a si próprio com evitamento de dados da existência (Cohn, 1997), associado a escolhas feitas em desacordo consigo mesmo, isto é, não autênticas. Teriam relação com o fracasso do indivíduo em relacionar-se de forma significativa com o seu mundo interno (fracasso no seu confronto com a autenticidade) conhecendo-se mal e tendo dificuldade em compreender-se (Van Deurzen-Smith, 1996). Incapaz de aceder ao seu mundo interno, o indivíduo teria dificuldades também em aceder ao mundo interno dos outros, pelo que não seriam possíveis relações significativas. Desta impossibilidade resultam sentimentos de vazio e de falta de sentido. O existente com perturbação mental experimenta frequentemente um impasse em relação a projectos e modos-de-ser: não consegue realizá-los nem consegue abandoná-los. A psicopatologia surge quando o projecto se desvia da intenção, quando a realidade da história (projecto histórico) se desvia ou afasta do projecto existencial. A história afasta-se do projecto por intermédio de vivência de contradição (interpessoal e/ou interpessoal) na sequência da qual o indivíduo escolhe afastar-se ou é afastado. A psicopatologia caracteriza-se essencialmente por uma existência limitada, tematizada e bloqueada. Limitada e aprisionada, porque afastada dos seus valores e da sua possibilidade de auto-afirmação. O indivíduo não experimenta a sua existência como uma realidade. Tematizada pelo seu passado, na medida em que o indivíduo continua a viver em função de identidade e características que já não são as presentes. Bloqueada no seu desenvolvimento, porque não consegue projectar-se no devir. Importa compreender o existente com perturbação mental a partir dos diferentes modos como a sua consciência se relaciona com o mundo, com os outros e consigo próprio ou, pelo contrário, como tenta fugir ou evitar a angústia que resulta do seu confronto com a sua liberdade e responsabilidade.

 

3. OBJECTIVOS DA PSICOTERAPIA EXISTENCIAL

 

Tendo em conta que não existe uma mas sim várias propostas de psicoterapia existencial, apenas podem delimitar-se objectivos gerais uma vez que cada proposta tem os seus objectivos específicos (Deurzen-Smith, 1996):

 

- Facilitar ao indivíduo uma atitude mais autêntica em relação a si próprio – O conceito de autenticidade assume aqui importância central. Trata-se de um processo gradual de auto-compreensão com a finalidade do sujeito vir-a-ser mais verdadeiro e coerente consigo próprio, para que possa responder às situações com sentimento de domínio e maior percepção de controlo pessoal. Para Cohn (1997), trata-se de ajudar o cliente a libertar-se das consequências perturbadoras da negação e evasão no seu confronto com os dados da existência, acedendo a uma forma de existir mais autêntica

- Promover uma abertura cada vez maior das perspectivas do indivíduo em relação a si próprio e ao mundo – Esta abertura, que consiste num trabalho focalizado na relação do indivíduo consigo mesmo, pode ser promovida através da facilitação de uma auto-avaliação das suas crenças, valores e aspirações que sirva para atingir maior clareza na exploração das suas experiências. O foco é a auto-consciência, enquanto consciência de si mesmo, em particular a auto-consciência do tempo perdido (possibilidades perdidas) e da necessidade de viver agora. O principal objectivo é proporcionar o máximo de auto-consciência para favorecer um aumento do potencial de escolha (Erthal, 1999)

- Clarificar como agir no futuro em novas direcções – Trata-se de facilitar a abertura a novas possibilidades de vir-a-ser, diferentes das desenvolvidas até aí e de acordo com o seu projecto, em relação ao qual se facilita o confronto. Pretende-se ajudar o cliente a descobrir o seu poder de auto-criação e a aceitar a liberdade de ser capaz de usar as suas próprias capacidades para existir (Erthal, 1999). O foco é a autodeterminação, enquanto poder do indivíduo de decidir o que lhe convém ser e fazer, exercendo a sua liberdade de escolha. Trata-se de facilitar a abertura à construção de novas alternativas

- Facilitar o encontro do indivíduo com o significado da sua existência – Trata-se de promover o confronto e a re-avaliação da compreensão que o indivíduo tem da vida, dos problemas que tem enfrentado e dos limites impostos ao seu estar-no-mundo. O foco é a procura de sentido que permite a auto-realização, enquanto tudo o que o indivíduo é capaz de vir-a-ser.

- Promover o confronto com e a superação da ansiedade que emerge dos dados da existência, nomeadamente da inevitabilidade da morte, da liberdade de escolha em situação, da solidão e da falta de sentido para a vida.

Em síntese, trata-se de facilitar ao indivíduo o desenvolvimento de maior autenticidade em relação a si próprio, uma maior abertura das suas perspectivas sobre si próprio e o mundo e, ainda, de ajudar a clarificar como é que poderá agir no futuro de forma mais significativa. O centro é a responsabilidade da liberdade de escolha do indivíduo. A palavra-chave é construção, uma vez que se trata de desafiar o indivíduo a ser o construtor da sua existência.

 

3.2. Selecção de clientes

 

Tendo em conta que a psicoterapia existencial não é conceptualizada como um tratamento nem como uma terapêutica da perturbação mental, nem se focaliza necessariamente no alívio dos sintomas, mas que é essencialmente um processo de confronto com as potencialidades e de mudança pessoal, os indivíduos que mais podem beneficiar são os que: -

 

- Apresentam um pedido de ajuda no qual já mostram a percepção de que os seus problemas são acerca do existir e não uma forma de patologia, ou que acabam por reconhecer isto ao fim dalgumas entrevistas –

- Consultam por motivos relacionados com crises pessoais e/ou psicopatologia mas conseguem relacionar o seu mal-estar com a sua trajectória existencial

-  Têm interesse genuíno em aumentarem o seu auto-conhecimento e auto-compreensão, isto é, re-situarem-se em relação a si próprios e à situação que vivem

-  Desejam ser mais autênticos, considerando mais o futuro do que o seu passado nos momentos de tomada de decisão e que querem desenvolver expressões mais significativas nas suas relações com os outros

- Desejam pensar sobre si próprios e sobre os significados que atribuem aos seus comportamentos e relações interpessoais

- Enfrentam crises pessoais, tais como luto, separações, desemprego, transição de fase do ciclo de vida, solidão e anomia

- Estão em confronto com doença física grave ou pelo menos percepcionada como ameaçadora, ou com consequências de acidentes e/ou incapacidades

- Têm facilidade em verbalizar sobre as suas experiências, ideias intenções, emoções e sentimentos

 

Em princípio, a psicoterapia existencial não beneficiará significativamente indivíduos que procuram apenas alívio de sintomas, em que o mal-estar que motiva o pedido de ajuda está exclusivamente relacionado com representações de doença, buscam dependência ou não desejam ou temem pôr-se em questão, não desejando confrontar-se com as suas contradições e possibilidades de mudança.

 

4. ENCONTRO TERAPÊUTICO

 

O encontro terapêutico enraíza no método fenomenológico, de tal modo que é apreensão da presença do outro “tal como” ele aparece diante do terapeuta – apreensão da presença do outro tal como ele se fenomenaliza frente ao terapeuta, sem distorsões interpretativas – pelo que é necessário estabelecer contacto (sintonizando), aceder ao seu estado de consciência (empatizando) e compreender, captando as modalidades de constituição da sua presença no mundo. O foco é a realidade do outro, isto é, a experiência que ele tem do mundo. Caracteriza-se por uma relação existencial que envolve estar-com e estar-para.

 

4.1. Características da relação existencial em terapia

 

A relação existencial é estar-com porque é encontro enquanto tal (Spinelli, 2003), de uma existência com outra existência, implicando uma presença sentida (estar-por-si), a reciprocidade (estar-para-o-outro), cuidado (acolher o outro na sua esfera vital), o laço emocional (eu/tu que criam um “nós”, numa reciprocidade activa para que o outro se ilumine e descubra) e convite ao diálogo autêntico, a partir das vivências ou intencionalidades significativas. A atitude fundamental é a atitude fenomenológica, de aproximação ao mundo do outro com abertura e espírito de descoberta dos significados que ele atribui (O quê? Como?), permitindo aumentar a consciência que ele tem da sua experiência (auto-consciência), compreender a importância que dá ao futuro nas suas decisões (auto-realização) e perspectivar a autenticidade em termos de agir interacções determinadas (autodeterminação) e fundadas na sua individualidade e integradas no seu projecto. A psicoterapia desenvolve-se a partir da aplicação do método fenomenológico aplicado à existência. As características principais do encontro terapêutico em psicoterapia existencial são: a coerência (comportamento mútuo de co-relação), o carácter fortuito, uma vez que o encontro pode chegar no instante de forma imprevista (acontece…), a liberdade de deixar o outro ser como é, e a abertura a novas possibilidades. Envolve também o face-a-face, porque o encontro acontece no olhar. As grandes finalidades relacionam-se com facilitar ao cliente o aceitar-se (como se é), querer-se (a si mesmo), sentir-se e escolher-se. Na entrevista clínica de avaliação inicial é necessário considerar um conjunto de focos e dinâmicas existenciais. Entre os focos salientam-se: experiência subjectiva, intencionalidade, liberdade e responsabilidade, escolhas, autenticidade e o mundo pessoal (dimensões da existência, sonhos). Entre as dinâmicas existenciais salientam-se a incorporação do passado e do futuro no presente e, também, o comprometimento para vir-a-ser.

 

4.2. Estilo terapêutico

 

O estilo terapêutico é marcado pela variabilidade adaptável às necessidades individuais, passividade/actividade, ritmo que segue as preocupações do cliente, temas considerados e explorados em diálogo e interesse por aquilo que interessa ao sujeito. As intervenções mais essenciais destinam-se a contrariar a persistência, na pessoa do cliente, em evitar o reconhecimento da sua auto-afirmação (responsabilidade) e a facilitar-lhe a identificação de alternativas pessoalmente viáveis. É possível sistematizar as estratégias de intervenção que são mais utilizadas em psicoterapia existencial (Deurzen-Smith, 1996):

 

- Utilizar a atitude fenomenológica na abordagem dos conteúdos temáticos que estão implícitos nas produções discursivas do indivíduo, dos seus valores e crenças pessoais, explorando as suas construções mais significativas sobre si próprio e o mundo (Qual a minha natureza essencial? Quais as minhas qualidades? O que é importante para mim? Quais as pessoas mais importantes para mim? O que é o mundo? É seguro ou ameaçador?).  O método fenomenológico é usado para compreender o existente tal como ele é e se escolhe

 

– Confrontar com as limitações existenciais, nomeadamente no que concerne à auto-decepção/ /frustração (ajudando a redescobrir as oportunidades e desafios esquecidos), à angústia existencial (facilitando a consciência das limitações provenientes da inevitabilidade da morte), à culpabilidade existencial, às consequências das escolhas passadas e futuras (reconhecendo limitações e possibilidades) e as contradições próprias relacionadas com sucesso/fracasso, liberdade/necessidade e certeza/dúvida

- Facilitar a exploração do mundo pessoal em relação às quatro dimensões da existência (física, psicológica, social e espiritual) para identificar prioridades e impasses, bem como eventuais preocupações em níveis particulares da existência, o que exige a facilitação de uma atitude expressiva de auto-exploração e envolvimento emocional. Inclui também a eventual exploração dos sonhos, entendidos como mensagens do sonhador para si próprio e reflectindo as várias dimensões da existência

- Facilitar a elucidação de significados, encorajando uma atitude de procura focalizada em si próprio, com abertura à auto-descoberta para se encontrar (Como se identifica a si próprio e ao mundo? O que é que lhe interessa realmente neste momento? Que conflitos encontra? Quais são os desejos? Quais são os obstáculos?).

 

Assim, as intervenções deverão facilitar as alternativas ao cliente, pelo que beneficiam de aspectos tais como: 

- Porque não? Haverá outras possibilidades?  – Encoraja a reflexão, cria uma oportunidade para a auto-exploração e pode gerar alternativas

- Poderia…? – Promove o confronto com a responsabilidade existencial e com a liberdade

- O que terá feito para criar essa situação? – Permite aumentar a consciência da autoria das suas escolhas

- O que é que isto quer dizer para si?– Solicita uma compreensão do significado dos acontecimentos para o próprio

- O que vai fazer para o futuro?– Perspectiva a possibilidade de vir-a-ser - Será que poderia fazer de outra maneira? – Proporciona a possibilidade de mudança ao desafiar o cliente a compreender como poderá fazer outras escolhas.

 

Pretende-se facilitar o confronto activo do cliente com o seu projecto, questionando a sua existência e facilitando a abertura à construção de alternativas, para que possa mudar o presente e o futuro. Esta reconstrução alternativa da experiência destina-se a proporcionar mudança e deve ter em conta que a mudança terapêutica é um processo de construção gradual que implica comprometimento com o desejo (projecto), escolha e acção. Trata-se de ajudar o outro a ser o seu nome (o “quem”), fazendo aquilo que deseja e se permite, convertendo a história na sua história e a realidade individual em realização pessoal. Procura-se activar as zonas de desenvolvimento potencial da pessoa do cliente que se integrem no seu projecto, para que ele possa cuidar de si e da situação.

 

4.3. Atitudes e qualidades profissionais e pessoais desejáveis

 

As atitudes do terapeuta permitem escrutinar o nível de consciência que o cliente tem da sua experiência e devem também facilitar-lhe tomar ainda mais consciência de si. Devem permitir também ao cliente perspectivar a sua autenticidade para agir acções determinadas e fundadas na sua individualidade, integradas no seu projecto. Entre essas atitudes clínicas destacam-se (Carvalho Teixeira, 1996):

 

- A autenticidade de apresentar-se “tal como se é”, evitando esconder-se atrás do profissionalismo, estando consciente dos seus próprios sentimentos em relação à pessoa do cliente. Implica uma atitude natural e espontânea, com vontade da ser verdadeiro para a pessoa do outro, que lhe facilite o auto-conhecimento e seja sensível e factor de confiança

- A aceitação incondicional da pessoa do cliente, sem pré-juízos nem ideias preconcebidas da originalidade do cliente, tal como se apresenta. Implica recusa de qualquer atitude avaliativa, para que venha a ser possível libertar o medo e confirmar a responsabilidade de cuidar de si e da situação. Envolve interesse positivo, respeito por todas as manifestações da personalidade do cliente, escuta acreditante, consideração pelo seu sistema explicativo e respeito pela sua capacidade potencial de vir-a-ser mais autêntico

- A compreensão empática, enquanto partilha baseada na intuição participante, uma aproximação que permitirá ressoar as referências internas do outros tal como ele as experimenta e que alternará com o distanciamento analítico que permite a distância terapêutica óptima para a compreensão da totalidade da existência do cliente.

 

No seu conjunto, as atitudes de autenticidade, aceitação incondicional e compreensão empática permitem o escrutínio do nível de consciência que o cliente tem sobre a sua experiência (para facilitar uma maior consciência de si) e, também, compreender a importância que ele confere ao futuro ou ao seu passado nas decisões pessoais. Pode questionar-se se existem qualidades desejáveis para ser terapeuta existencial. Para além dos conhecimentos teóricos e do treino profissional que são necessários, a natureza específica da psicoterapia existencial torna desejável a presença de certas características pessoais e de certa experiência de vida. Entre as características pessoais destacam-se: capacidade de auto-reflexão, atitude de procura de significados e abertura a várias perspectivas. A experiência de vida envolve diferentes experiências profissionais em diferentes contextos, experiência de crises existenciais e de conflito satisfatoriamente resolvidas e capacidade de lidar com um número muito diverso de contradições, atitudes, sentimentos, pensamentos, valores e experiências. A relação terapêutica deverá caracterizar-se por um movimento para a reciprocidade positiva, no interior de uma relação real em desenvolvimento (Cannon, 1993).

 

5. MODALIDADES DE PSICOTERAPIA EXISTENCIAL

 

Um dos aspectos difíceis para quem se inicia é o confronto com a diversidade de concepções e de propostas de intervenção existencial, dada a heterogeneidade de metodologias. Tal como Cooper (2003), distinguimos os seguintes seis modalidades principais de psicoterapia existencial, que apresentam fundamentações teóricas consistentes e objectivos coerentemente delimitados,

 

QUADRO 3 - Modalidades de psicoterapia existencial

 

MODALIDADES

AUTORES

 

Daseinanálise

L. Binswanger, M. Boss,  G. Condrau

Logoterapia

V. Frankl, J.P. Fabry, A. Tengan, P. Wong

Psicoterapia existencial-humanista norte-americana

Rollo May, J. Bugental, I. Yalom, Kirk Schneider

Psicoterapia existencial britânica

D. Laing E. Spinelli, E. Van Deurzen-Smith, H. Cohn

Psicoterapia existencial breve

F. Strasser & A. Strasser

Psicoterapia existencial sartreana

M. Villegas, T. Erthal, B. Cannon

 

 

5.1. Dasein análise

 

A Dasein análise, também designada por Análise Existencial ou Análise do Dasein foi introduzida por Binswanger e teve influência predominante da filosofia de Heidegger. A proposta inicial de Binswanger (1971) foi a de utilizar o método fenomenológico para tentar a descrição e compreensão do Dasein perturbado (que o autor chegou mesmo a designar por “Dasein psiquiátrico”), ou seja, uma análise fenomenológica das formas de existência frustrada.

 

Assim, partindo das categorias da psicopatologia, focalizou na presença perturbada (melancólica, esquizofrénica, entre outras) procurou, numa primeira fase, compreender a estrutura do Dasein perturbado em termos de alterações das categorias existenciais. O seu questionamento inicial foi o seguinte: Como é que o Dasein perturbado se projecta no mundo?Concluiu que a psicopatologia está associada ao que denominou por flexões existenciais do ser: uma tematização numa ou mais categorias (ontológicas do ser) em detrimento das outras, tornando-o unidimensional. O que é patológico é o que se afasta da estrutura apriorística do ser. Uma só categoria existencial serve de fio condutor ao projecto de mundo, o que é restritivo e limitado. Por exemplo: a corporalidade domina ou tematiza o Daseinhipocondríaco, dismorfofóbico, anoréxico e bulímico; a temporalidade domina o Dasein melancólico na detenção do tempo vivido e o Dasein esquizofrénico na atomatização da vivência do tempo, que fragmenta o vivido; a espacialidade domina o Daseinagorafóbico.

 

Presenças tematizadas (frustradas) em torno de uma categoria existencial. Numa segunda fase, Binswanger procurou a compreensão da existência perturbada em termos da abertura do ser da presença perturbada, concluindo que o Dasein perturbado é um extravio da sua realização ontológica que o tornaria opaco a si próprio, esvaziado e limitado, pelo que a psicopatologia associa-se a frustração existencial. Para Binswanger, os diferentes quadros psicopatológicos são assim entendidos como desvios ou alterações da norma ontológica, ou seja, formas de existência frustrada. A saúde mental seria caracterizada pela abertura ao mundo próprio, enquanto as diferentes perturbações mentais seriam caracterizadas pelo encerramento do Dasein, uma privação e bloqueio da relação consigo mesmo, na qual o individuo se fecha ao seu mundo. O indivíduo mentalmente perturbado seria um ser restrito e oprimido, no qual prevaleceria uma opacidade para si mesmo e uma perda da comunalidade com o mundo do outro.

 

Assim, seria ainda possível identificar as características essenciais da presença perturbada em diferentes estados psicopatológicos: presença perdida (melancolia), presença momentânea (mania), presença vazia (esquizofrenia), presença de exibição (histeria) e presença controlada (neurose obsessiva). A tematização da existência, resultante da psicopatologia, implicaria a reconstrução da experiência. Assim, o factor terapêutico seria a investigação metódica da biografia interna, onde apareceria uma nova forma de comunicação e reconstituição mental das vivências com um retorno à pluridimensionalidade do Dasein. Enquanto Bisnwanger se focalizou essencialmente na análise fenomenológica do Dasein perturbado, Boss centrou-se no método terapêutico, no qual enfatizou como finalidade principal a facilitação duma maior consciência das experiências actualmente vividas através da relação terapêutica, cuja permissividade e abertura permitiria ao cliente descobrir outras possibilidades de relação com as outras pessoas que encontra. Rejeitando o inconsciente e a transferência, Boss definiu que, utilizando o método fenomenológico, os objectivos são: ajudar a ver a forma como o paciente experimenta o seu-mundo, identificar as suas escolhas, promover a abertura completa em relação a si próprio e mobilizar as suas capacidades e potencialidades. Comporta a análise dos sonhos, que poderiam revelar a abertura do ser ao mundo e, portanto, devem ser analisados a partir das suas analogias com a vida de quem sonha. Entre outros aspectos, a Daseinanálise tem sido criticada por estar excessivamente centrada nas categorias psicopatológicas e por, apesar de propôr um método terapêutico, não utilizar uma técnica específica para promover a mudança individual. Neste último aspecto não está sozinha. Partilha a crítica com outras modalidades de psicoterapia existencial. Por outro lado, ao centrar-se numa estrutura apriorística do ser, saiu da relação sujeito-objecto e, portanto, saiu da dimensão psicológica para trabalhar apenas com o sujeito transcendental.

 

5.2. Logoterapia

 

Para Frankl (1986, 1984) a motivação fundamental da existência seria a procura de significado, único e específico da existência individual, sendo que a falta de significado conduziria à frustração existencial e esta, por sua vez, à neurose. Frankl qualificou a neurose como noogénica, para evidenciar a sua relação com a dimensão existencial. Elegendo a procura de significado como central na existência individual, a proposta de Logoterapia é a de facilitar ao cliente a procura do significado (logos) e propósito da sua vida, procurando superar o vazio e o desespero. Influenciado essencialmente pela filosofia dos valores de Max Scheler e pela psicanálise de Freud, Frankl foi também influenciado pelo pensamento religioso – o ser humano deve viver de acordo com valores e tem um núcleo de espiritualidade e uma tarefa específica na sua vida; o sofrimento, a culpa e a ansiedade podem algum ter papel positivo – e pela sua própria experiência como prisioneiro dos nazis num campo de concentração, no qual encontrou suporte para a ideia de que, mesmo nas circunstâncias mais adversas, o ser humano pode escolher o modo de se confrontar com essas circunstâncias. O método da logoterapia tem por finalidade ajudar os indivíduos que sofrem ou não de neuroses noogénicas a redescobrirem o significado e propósito das suas vidas, em situações em que o sofrimento seja induzido por factores externos ou por factores internos, uma vez que Frankl defendeu que o espírito humano é a capacidade para transcender e desafiar as experiências corporais (por exemplo, as experiências dolorosas mas também as experiências psicológicas (normais e perturbadas). Assim, assume importância a procura de significado para o próprio sofrimento psicológico. Trata-se, portanto, de ajudar a descobrir o significado da experiência – “O que é que eu posso fazer com esta situação? Em que é que esta situação me desafia?” – fundamentalmente a partir de valores atitudinais, que podem ser actualizados através da mudança da atitude individual em relação à situação. Para atingir as suas finalidades, a logoterapia tem proposto várias técnicas de intervenção, nomeadamente:

 

- Apelo– Intervenção mais directiva que consiste em recordar que cada situação de vida tem um significado e/ou que o cliente tem sempre a possibilidade de mudar a sua atitude em relação ao sofrimento

- Diálogo socrático – Tal como utilizado pela terapia racional-emotiva, consiste em colocar questões de tal maneira ao cliente que este se torna cada vez mais consciente das suas decisões pré-reflexivas, das suas esperanças reprimidas e do seu conhecimento até aí não admitido por ele

- Fast-forwarding – Consiste em encorajar o cliente a imaginar o tipo de cenários que seriam consequências desta ou daquela escolha que ele possa fazer e questionar-se sobre os significados daí decorrentes para a sua vida

- Intervenção paradoxal– Trata-se de encorajar o cliente a deixar de lutar contra as suas dificuldades e a evocar desejos ou intenções fortes mesmo que sejam muito embaraçosas ou aterrorizadores para ele. Ou seja, o cliente é solicitado a desejar aquilo de que tem medo. Esta técnica pode ser facilitada com algum humor que ajude o cliente a distanciar-se das suas dificuldades e, no final, encará-las de uma outra forma

- De-reflexão – partindo do pressuposto que em certas perturbações os indivíduos estariam demasiado centrados em si próprios (estado de hiperreflexão) ao ponto de escotomizarem a sua orientação para o exterior, Frankl introduziu a técnica de de-reflexão que consiste em encorajar o cliente a ignorar os seus sintomas e a orientar a sua atenção para o mundo externo.

 

Mais recentemente, Wong (1998), propôs uma integração da logoterapia com terapia cognitivo-comportamental (aconselhamento centrado nos significados) e sistematizou como objectivos terapêuticos para ajudar o cliente a descobrir novos significados para o seu passado, presente e futuro: propósito da sua vida, compreensão de si próprio, modos de viver e de se relacionar e os seus papéis sociais. O foco do trabalho terapêutico, que procura clarificar significados passados, presentes e futuros, pode incluir as distorções cognitivas, dificuldades de aprendizagem, regulação afectiva, dificuldades relacionais, confronto com problemas e potencialidades, dificuldades de identidade, significação e projecção ao futuro, bem como as tarefas do crescimento, os desafios do fracasso (doença, morte) e os obstáculos internos ao significado.

 

5.3. Psicoterapia existencial-humanista norte-americana

 

O desenvolvimento da psicoterapia existencial nos Estados Unidos da América foi iniciado em 1958 quando Rollo May (1909-1994) publicou o livro Existence: A New Dimension in Psychiatry and Psychology, tendo Bugental (1981, 1978), Yalom (2001, 1980) e, mais recentemente, Kirk Schneider (1999) como representantes principais. Esse desenvolvimento assentou em influência múltiplas: filosofias existenciais de Tillich, Kierkegaard, Nietzsche e pragamatismo de William James; movimento da psicologia humanista, nomeadamente Carl Rogers e a A. Maslow; psicanálise, sobretudo através de Adler, Otto Rank, E. Fromm e F. Fromm-Reichman. Centrada no mundo próprio individual, o mundo das experiências subjectivas individuais, a psicoterapia existencial-humanista norte-americana tem enfatizado os seguintes aspectos essenciais:

 

-  A consciência da realidade da existência é que conduz à ansiedade . A ansiedade aparece a partir da consciência da realidade duma existência incerta livre e sem sentido e não os impulsos sexuais e agressivos, mas aceitando que o problema é inconsciente e que a ansiedade conduz  a mecanismos de defesa que servem para negar ou distorcer aquela realidade. As estratégias defensivas que são usadas para proteger contra a ansiedade existencial poderiam conduzir a ansiedade neurótica

-  A finalidade principal da intervenção terapêutica é ajudar o cliente a identificar e superar as suas resistências ou modos de evitamento da ansiedade existencial.  A proposta terapêutica passa por ajudar o cliente a identificar as suas auto-decepções, facilitar o encontro com a sua ansiedade existencial através de uma atitude de compromisso e resolução e voltar a relacionar-se com o seu potencial de crescimento

- O confronto com a existência implica a tomada de consciência do mundo próprio da experiência subjectiva– A intervenção terapêutica implica a facilitação no cliente duma consciencialização das suas experiências  

   actuais, a partir de uma focalização nas preocupações principais e num processo de associações livres em torno dessas preocupações. A finalidade é colocar o cliente cada vez em maior relação com a sua realidade

   subjectiva interna. O papel do terapeuta consiste aqui em identificar quando o cliente resiste a esse processo e confrontá-lo com isso

- A autenticidade existencial define-se na relação consigo próprio mas também  com as relações interpessoais – É dada ênfase à importância da presença interpessoal para a autenticidade, pelo que uma das finalidades principais da intervenção terapêutica é tornar o cliente mais autêntico nas  relações com os outros. Assim, Bugental e Yalom consideram mesmo que é importante questionar o cliente a consciencializar o que experimenta no encontro terapêutico no confronto com a presença do terapeuta

- A experiência de confronto com os dados da existência é a fonte da ansiedade – A compreensão do funcionamento mental (normal e patológico) assenta na forma como o indivíduo se confronta com a ansiedade que emerge da experiência de confronto com os dados da existência. Para Yalom são a morte, a liberdade, a solidão e a falta de sentido. Para Bugental são a finitude, capacidade potencial para agir, a escolha, a corporalidade e o isolamento.

 

Mais recentemente, Kirk Schneider (1999) introduziu o conceito de polaridade constritiva/ /expansiva da realidade, que seria aplicável à experiência. Considerou que a saúde mental se caracterizaria pela capacidade de se movimentar com abertura e flexibilidade ao longo desse continuum e que a psicopatologia seria caracterizada por uma tendência do indivíduo para se situar nos extremos dessa polaridade. Assim, seria possível diferenciar entre disfunções hiper-constritivas (depressão, agorafobia, dependência) hiper-expansivas (impulsividade, mania, claustrofobia) e hiperconstritivas/expansivas (perturbação bipolar e esquizofrenia). As críticas principais que têm sido apontadas à psicoterapia existencial-humanista norte-americana têm-se relacionado com a sua dependência excessiva dos processos inconscientes (nomeadamente as resistências), com a sua focalização predominante na experiência subjectiva individual em detrimento da inter-subjectiva e com a importância, também excessiva, que é dada ao desenvolvimento da autenticidade quase como se fosse uma forma superior de ser

 

5.4. Psicoterapia existencial de Ronald Laing

 

Influenciado pelo pensamento filosófico de Kirkegaard, Nietzsche, Heidegger, Jaspers, Husserl e Sartre, bem como pela psicanálise e pelo marxismo, pela psiquiatria interpessoal de Harry Stack Sullivan e estudos da comunicação de Gregory Bateson e da escola de Palo Alto (Califórnia), Ronald Laing (1927-1989) centrou a sua investigação na psicopatologia, em particular na esquizofrenia, procurando o seu significado. Destacou essencialmente a importância da insegurança ontológica e do contexto social da perturbação mental. Introduziu o conceito de insegurança ontológica para designar o sentimento fundamental dos indivíduos com patologia esquizofrénica caracterizado por uma diminuição do sentimento de identidade e de realidade acompanhada pelo medo da aniquilação. Este, poderia incluir três medos específicos: o medo do engolfamento ou de que a sua autonomia seja submetida a outros; o medo da implosão ou de ser esmagado pelo mundo externo e o medo da petrificação ou de se tornar num objecto inanimado. A insegurança ontológica poderia conduzir à esquizofrenia na medida em que o indivíduo tentaria proteger-se dividindo o self em dois: retiraria a sua verdadeiro self do seu corpo e permaneceria retirado num local privado da mente (o delírio) no qual tem esperança de estar defendido contra a aniquilação. Desta forma, tornar-se-ia cada vez menos capaz de experimentar relações reais com os outros. Refugiando-se no delírio procuraria ainda recuperar a segurança ontológica.

 

A perturbação esquizofrénica não poderia ser compreendida apenas em termos de disfuncionamentos intra-psíquicos, mas sim como uma estratégia que o indivíduo desenvolveria para sobreviver a determinadas situações do contexto social. Em particular, enfatizou a importância das fantasias familiares que podem invalidar os sentimentos e as percepções do indivíduo, bem como da comunicação em duplo vínculo (double bind) no contexto família, podendo conduzir ao que denominou por posição insustentável em relação à qual a única saída poderia ser a psicose, uma espécie de tentativa de se manter saudável num mundo doente: fechando aos canais de comunicação (retirada autista), escolhendo ao acaso (desorganização hebefrénica) ou construindo novos significados (delírio paranóide). Do ponto de vista da intervenção, a proposta terapêutica de Laing baseia-se na escuta que permite ao cliente articular e relacionar as suas experiências, mas de forma não invasiva nem intrusiva para facilitar a sua auto-recuperação e reintegração. No seu conjunto preconizou um encontro autêntico (sem máscaras) e designou esse percurso por metanóia. A finalidade seria a de restabelecer a capacidade do cliente se relacionar com os outros e com a possibilidade de se encontrar com as suas necessidades existenciais: amor, segurança ontológica, liberdade, auto-descoberta, afirmação pelos outros e capacidade de relacionamento. Do ponto de vista crítico tem sido apontado o facto da perspectiva da Laing não ter superado os modelos de doença e de cura, ter conceptualizado o selfcomo se fosse algo com existência concreta e localizada, bem como ter atribuído um significado exclusivo ao que chamou insegurança ontológica, ligando-a especificamente à esquizofrenia quando, na realidade, pode ser experimentada mais generalizadamente como ansiedade existencial.

 

5.5. Psicoterapia existencial britânica

 

A análise existencial e psicoterapia desenvolvida na Grã-Bretanha teve influências das filosofias de Heidegger, Kierkeggard, Nietzsche, Sartre, Jaspers, Buber e Merleau-Ponty, mas também da filosofia de Husserl, com alguma proximidade em relação à Daseinanálise e tendo também influências significativas das concepções de Laing. Rejeitando o individualismo, o subjectivismo e o modelo médico da saúde mental, esta corrente tem como representantes principais Van Deurzen-Smith, Spinelli, DuPlock e Cohn e, mais recentemente, Wolf, Milton e Madison. Como característica essencial refira-se a recusa da patologização e a grande importância de compreensão do mundo próprio do cliente e dos seus problemas com o viver. Van Deurzen-Smith (2002, 1997) centra a sua abordagem na superação dos desafios e vicissitudes da existência, pelo que definiu que a finalidade principal da intervenção terapêutica é ajudar o cliente a confrontar-se com os desafios da vida quotidiana, muito mais do que com os dados da existência. O questionamento central é: Como é que eu posso viver uma vida melhor?

 

O ponto de partida é a ideia de que a ansiedade existencial é inevitável, dadas as imperfeições, tensões, dilemas, paradoxos e desafios do viver. Confrontando-se com a ansiedade, o indivíduo tentaria reduzi-la fantasiando a existência de um mundo perfeito, sem problemas, mostrando-se relutante em confrontar-se com a realidade da sua vida. Seria uma atitude de auto-decepção que proporcionaria uma segurança temporária, mas que ao mesmo tempo seria uma forma de se distanciar da realidade. No confronto crucial com a situação de crise pessoal, o indivíduo pode escolher confrontar-se resolutamente com os problemas ou, então, afastar-se ainda mais da realidade, o que acabaria por conduzir a situações vividas com desespero. Do seu ponto de vista, o indivíduo em sofrimento psicológico não estaria doente. Pelo contrário, teria desenvolvido uma filosofia de vida enganadora que conduz à autodestruição. Assim, a grande finalidade da intervenção terapêutica é ajudar o cliente a confrontar-se com a realidade da sua situação e deixar atitudes de auto-decepção, envolvendo-se criativamente com problemas da vida. O que é proposto é uma atitude de encorajamento ao confronto com as tensões e dilemas e à descoberta de modos de superação desses desafios. Os objectivos são:

 

- Ajudar a retomar o controlo sobre a sua própria vida, com sentimento de mestria

- Facilitar uma compreensão de si próprio com mais capacidades e poder do que as anteriormente auto-percepcionadas

- Substituir percepções de ameaça por percepções de desafio

- Experimentar os seus diferentes e mais flexíveis modos de ser e responder o mais construtivamente possível aos desafios da existência, redescobrindo o entusiasmo e o comprometimento

- Superar o medo de viver e descobrir como a vida pode ser vivida de forma mais satisfatória e feliz.

 

A proposta de Van Deurzen-Smith (1998, 1997) tem impregnação filosófica marcada e, em última análise, pretende ajudar o cliente a identificar os seus valores mais essenciais: o que realmente importa para ele. Assim, centra-se em grande parte na dimensão espiritual dos valores e significados, passo considerado indispensável para que possa considerar melhor a sua projecção ao futuro.

Esta proposta é operacionalizada através de uma abordagem descritiva da experiência vivida actual, dos modos de relação com o seu-mundo em quatro dimensões: física, social, pessoal e espiritual. Nestas quatro dimensões o cliente é encorajado a explorar os dilemas e paradoxos com que se confronta.

 

Spinelli (2003, 1994, 1989) representa a corrente inspirada predominante pela fenomenologia de Husserl, interessada numa perspectiva descritiva, com grande ênfase na atitude de abertura ao ser e à qualidade da relação do terapeuta com o cliente. Acentuou no método fenomenológico aplicado à entrevista a importância da époché(“pôr o mundo entre parêntesis”), da descrição (do vivido) e da equalização (evitamento da hierarquização dos fenómenos observados). Mais especificamente, chamou a atenção para:

 

- A distinção entre o modo com o indivíduo desenvolve a estrutura do self e a actualidade das experiências vividas, e a sua tendência para se dissociar daquelas experiências que não são vividas como concordantes com aquela estrutura, procurando então atribuições externas. A estrutura do self não é conceptualizada como uma entidade independente, mas sim construída e mantida na relação com os outros

- O facto das recordações do passado serem interpretações construídas a partir da forma com o indivíduo se vê no presente e se antecipa em relação ao futuro.  Desta forma, o relato de acontecimentos passados pode ter interesse para compreender quais são as características da estrutura do self e o que projecta para o seu futuro

- A necessidade de respeitar e aceitar a existência do cliente tal como é vivida. Em consequência, a finalidade da intervenção terapêutica não é no sentido do que deveria ser mas sim é o encorajamento à mudança ou adoptar um modo mais existencial de viver, reflectindo e clarificando a sua experiência de estar-no-mundo

- A importância da atitude terapêutica do estar-com e estar-para.  Isto significa estar com a experiência vivida pelo cliente, no sentido fenomenológico da sua compreensão tal como é vivida, pelo que se procura facilitar-lhe uma exploração dos seus valores, significados, interpretações, sentimentos e crenças. Em particular, é dada grande importância às interpretações do cliente acerca de si próprio, acerca daquilo que ele acha que é, de forma a compreender como é que certos comportamentos estão relacionados com a estrutura do self e como é que poderia encontrar modalidades alternativas de se representar a si e ao seu-mundo.

 

Hans Cohn (1997) representou a corrente inspirada predominantemente pelo pensamento de Heidegger, defendendo que as dificuldades psicológicas seriam experimentadas quando o individuo tenta lutar contra os dados da existência – estar-no-mundo, estar-com-os-outros; mortalidade, inevitabilidade da escolha, corporalidade, espacialidade, temporalidade, humor e sexualidade – não relacionando essas dificuldades com ansiedades existenciais específicas.

 

5.6. Psicoterapia existencial breve

 

Têm sido propostas diferentes abordagens breves em psicoterapia existencial, nomeadamente por Bugental (1995) e Strasser e Strasser (1997).

 

5.6.1. Psicoterapia existencial-humanista breve

A proposta de Bugental de psicoterapia existencial-humanista breve envolve uma intervenção por fases sequenciais, cada uma das quais ocupando uma sessão ou mais consoante os casos. Trata-se de uma versão curta da sua proposta de terapia existencial de longa duração, considerando esta última mais eficaz. O modelo breve desenvolve-se nas seguintes fases: avaliação, identificação da preocupação, consciencialização das experiências subjectivas, identificação de resistências, trabalho terapêutico focalizado e terminação. Admite-se a possibilidade de realizar novas séries de terapia breve.

 

5.6.2. Psicoterapia existencial limitada no tempo

 

Strasser e Strasser (1997) enfatizaram as vantagens que, a seu ver, podem ter os modelos breves: uma intervenção limitada no tempo é mais concordante com a natureza também finita da existência humana; impulsiona mais facilmente para a mudança, uma vez que a permanente recordação da terminação da terapia intensiva o comprometimento no processo terapêutico. Diferem de Bugental uma vez que não procuram focalizar numa preocupação específica nem num conjunto de objectivos, embora estipulem um conjunto de doze sessões, seguidas por duas sessões de follow-up de seis em seis semanas. A abordagem está estruturada em torno de duas rodas da existência (existencial wheels), que são representações esquemáticas sob a forma de roda que os autores consideram acelerar o processo terapêutico:

 

- A primeira é uma representação dos dados da existência – Incerteza, relações interpessoais, tempo e temporalidade, criação de padrões de valores e comportamentos, criação de sedimentações de valores e comportamentos, polaridades, quatro dimensões da existência (física, social, psicológica e espiritual), auto-conceito e auto-estima, ansiedade existencial e liberdade de escolha

- A segunda é uma representação dos métodos e skills que o terapeuta pode usar para cada uma das possibilidades e limitações do estar-no-mundo– Estabelecer o contrato, método fenomenológico e investigação das relações interpessoais, estabelecer a percepção do tempo e o momento (timing) das intervenções, identificar o sistema de valores e as polaridades, desafiar sedimentações rígidas, identificar polaridades e paradoxos, explorar os quatro mundos, identificar o auto-conceito e auto-estima, desafiar interpretações distorcidas sobre a ansiedade, identificar escolhas e significados.

 

A primeira roda serve para, num primeiro momento, identificar o tipo de problemas que o cliente coloca, bem como os que não coloca, permitindo ao terapeuta compreender o cliente de uma forma ampla. A segunda roda contém estratégias para ajudar o terapeuta a facilitar o percurso do cliente no processo terapêutico, quer tornando-se mais consciente de aspectos particulares da sua existência, quer desafiando algumas das suas concepções do mundo.

 

5.7. Psicoterapia existencial sartreana

 

A Análise da Existência, que é uma análise do existente com preocupação primordial com a sua existência concreta (o seu-mundo), parte do pressuposto que a existência é um projecto que tem estrutura narrativa. Foi predominantemente influenciada pela filosofia de J. P. Sartre, em especial por aquilo a que o autor chamou “psicanálise existencial”, na qual a proposta é a de compreender o existente a partir dos diferentes modos como a consciência se relaciona com o mundo, com os outros e consigo mesmo, e como tenta evitar a angústia que se associa ao confronto com a sua liberdade e a sua responsabilidade (Rodriguez, 2001). O Homem é aquilo que se projecta ser e não existe antes desse projecto. Assim, a análise da existência toma por objecto a análise do projecto existencialenquanto chave organizadora da existência, continuidade compreensível (coerência) de vivências passadas, presentes e futuras que está presente no discurso e que envolve construções pessoais duradouras e significativas dos sentimentos, compromissos e auto-realização, bem como as escolhas que faz de si mesmo em situação. Assim, a finalidade é identificar as escolhas que o indivíduo faz para se tornar pessoa, ou seja, o seu projecto originário, matriz dos demais projectos e determinante das acções concretas. O ponto de partida não é a psicopatologia mas sim a existência concreta do indivíduo. A finalidade é analisar a existência como expressão dum projecto concreto para que, ao promover o seu questionamento, o indivíduo possa compreender-se e a mudança seja possível. O questionamento central é: Como é que eu me escolho e me projecto? Pretende-se que o projecto que emerge da análise do passado e do presente seja assumido e enfrentado e, se necessário, seja modificado no sentido da auto-realização e da autonomia. Villegas (1991) defendeu que é essencial delimitar bem o método e a técnica. O método proposto é a hermenêutica do discurso, sendo este o lugar de construção do seu-mundo, onde reside o significado, a intencionalidade que unifica as dimensões afectiva, cognitiva e comportamental/relacional da experiência psicológica. O método hermenêutico (compreensivo) toma por objecto a forma como o indivíduo constitui a relação com o mundo, sendo o projecto o que dá o sentido. Os fenómenos psicológicos estão em coerência com o projecto.

 

Não se trata de conhecer o mundo projectado mas sim de ter acesso ao como é que o indivíduo se projecta no mundo, com unidade, coerência e continuidade, condicionado pela facticidade mas gerindo a sua liberdade de escolha de várias possibilidades. Ou seja, trata-se de determinar o projecto originário, matriz dos demais projectos (Erthal, 1994).  A técnica envolve a análise semântica de textos de auto-descrição, com a finalidade de identificar os significados. Assim, é uma análise textual da redundância (conteúdos) e da coerência (relações estruturais). A finalidade última é a descoberta das intencionalidades significativas e a identificação da coerência global, que é homóloga do projecto. Permite identificar e fornecer ao indivíduo significados e colocá-lo em confronto com a maneira como estrutura o seu-mundo. Permite-lhe questionar a sua existência e re-situar-se. Escolher outras possibilidades. Introduzir mudança no presente e no futuro, pondo-se mais de acordo consigo próprio, mais próximo do seu projecto. O objectivo da psicoterapia é facilitar ao indivíduo o encontro com formas de se tornar mais coerente com o seu projecto ou, então, questionar e reformular o seu projecto. Assim podemos dizer que, a partir desta perspectiva de análise da existência, a intervenção psicoterapêutica envolve uma dimensão analítica e uma dimensão terapêutica.

 

5.7.1. Dimensão analítica

 

A finalidade é descobrir as estruturas ontológicas da existência que se manifestam na experiência, o que envolve três fases sucessivas (Cannon, 1993): explorar a estrutura ontológica do projecto fundamental (escolha original do ser), compreender as dificuldades actuais do indivíduo nas suas relações com as experiências passadas que suportaram a escolha do seu modo de ser-no-mundo e, ao mesmo tempo, dos significados futuros, facilitando-lhe o questionamento do seu projecto e, se necessário, facilitando novas escolhas, que lhe permitam projectar-se num futuro diferente mas escolhido por ele.  É a análise da existência que toma por objecto o projecto existencial do sujeito, isto é, a existência enquanto projecto que tem estrutura narrativa e que é continuidade compreensível das vivências passadas, presentes e futuras. Tem-se em conta que o ser não é analisável, porque abstracto. O que é analisável é o seu-mundo, isto é, o existente. Assim, o ponto de partida não são as categorias da psicopatologia nem as categorias transcendentes do Dasein, mas sim o mundo da experiência (Lebenswelt), ou seja, a estrutura das vivências individuais que têm continuidade compreensível, intencionalidade (que unifica as dimensões afectiva, cognitiva e comportamental) e forma narrativa.

 

A análise da existência é a análise dessa continuidade compreensível na dialéctica Eu/Mundo que é o projecto. Centra-se na totalidade unificada da existência, que se exprime numa estrutura do mundo ou sistema de constructos pessoais, produto da constante reconstrução da experiência passada a partir do presente e projectada para a antecipação do futuro. A análise da existência é um regresso à história (movimento analítico-regressivo) para facilitar a compreensão do estar-no-mundo, isto é, como é que o problema actual faz parte da pessoa e qual foi a escolha que fez de si próprio (projecto). A elucidação do projecto permitirá re-descobrir o presente (movimento progressivo-sintético) e compreender os significados pessoais. Neste âmbito assumem importância particular (Cannon, 1993):

 

- A reconstrução do passado para interpretar o presente e o futuro em função da escolha de um projecto fundamental (existencial), uma vez que o projecto existencial e a acção individual livre (praxis) estão no centro   das relações com os outros; neste particular, importa identificar as condições que se relacionaram mesmo com a escolha do projecto mas também como é que o indivíduo procura desenvolvê-lo no futuro

- A relação do projecto com a temporalidade (passado, presente e futuro), mas também com a espacialidade em termos de proximidade ou distanciamento dos outros

- A focalização sobre a experiência pré-reflexiva para descobrir as estruturas da má fé, isto é, para saber como é que as escolhas pré-reflexivas poderão ter sido deformadas reflexivamente - O acesso ao mundo individual e concreto que se mostra na experiência, promovendo uma reflexão sobre si próprio que permita ao cliente compreender como se relaciona com os objectos do mundo (ser-em-si), como se relaciona com os outros (ser-para-o-outro) e como se relaciona consigo próprio (ser-para-si).

 

O objectivo é, assim, a elucidação do significado (intencionalidade), aumentando a auto-consciência para facilitar a possibilidade de escolha, ajudando a aceitar os riscos e responsabilidade das decisões próprias, aceitando a sua liberdade e sendo capaz de gerir as suas próprias possibilidades de existir. A metodologia é uma hermenêutica do discurso, uma vez que se entende que este é a representação mental das vivências pessoais, o lugar da construção do mundo do sujeito que pode ser estudada por uma técnica de análise semântica textual de textos de auto-descrição e auto-biográficos (Quadro 4).

 

A análise da existência exige uma técnica que permita reler a existência como um texto que projecta a pessoa, considerando que o seu projecto existencial manifesta-se nas várias modalidades fenoménicas (linguagem, emoções, comportamento, entre outras). Assim, Villegas (1990) propôs a análise semântica textual baseada em critérios existenciais como a técnica que permitiria remeter para um discurso, projecto de possibilidades. A análise semântica centra-se na redundância (conteúdos) e na coerência (relações estruturais) e destina-se a responder ao questionamento central: Como é que este Homem constrói o seu-mundo?Se existirem perturbações mentais, elas não interessam aqui como categorias nosológicas mas sim como formas de compreender as estratégias que o indivíduo usa para resolver o problema de ser. A análise da existência é, assim, uma análise do projecto existencial (a existência enquanto projecto que tem estrutura narrativa), tem por objectivo a elucidação do significado (intencionalidade), o seu método é a hermenêutica do discurso, usando a análise semântica de textos de auto-descrição como técnica. A finalidade última é aqui colocar a pessoa em contacto com o seu projecto, facilitando-lhe a autenticidade.

 

QUADRO 4 -  Características da análise da existência segundo Villegas

 

 

    ANÁLISE DA EXISTÊNCIA

 

Objecto

        Projecto existencial

Objectivo

       Elucidar o significado

Metodologia

  Hermenêutica do discurso

Técnica

   Análise semântica textual

 

5.7.2. Dimensão Terapêutica

 

Como foi referido por Martín-Santos (1964), a análise existencial poderia ser considerada num sentido mais de conhecimento (compreensão) e num sentido mais dinâmico e modificador. A análise da existência fornece a chave para a dimensão da compreensão ou interpretação, isto é, coloca o indivíduo em contacto com o seu projecto (como se escolheu). Contudo, a psicoterapia relaciona-se com uma dimensão de mudança e transformação, que supõe a dimensão analítica mas ultrapassa-a largamente para:

 

- Considerar mais o futuro do que o passado nos momentos de tomada de decisão

- Desenvolver as expressões significativas que proporcionam as escolhas, nomeadamente ao nível da simbolização (palavras) e da imaginação (exploração interior)

- Desenvolver mais livremente interacções determinadas e apoiadas na sua individualidade, relacionando-se mais profundamente consigo próprio

- Abrir-se a novos modos de ser e de agir, mais autênticos e concordantes com o projecto

 

A relação de ajuda que poderá facilitar a mudança é a que ajude o cliente a (re)encontrar a sua liberdade ontológica (condição humana) e uma maior liberdade prática (Cannon, 1993), comprometendo-se num processo mais autêntico de criação de si próprio no seu contexto social. 

 

É assim que Villegas (1981) considera que a análise do passado e do comportamento como expressão dum projecto fundamental permite enfrentar directamente esse projecto para modificá-lo, o que só é possível em relação ao futuro e como integração, assumido e compreendido numa nova dimensão. O passado não pode ser mudado mas pode ser assumido. O presente e o futuro são os tempos de mudança, expansão e realização. A dimensão terapêutica centra-se na restauração da liberdade que permita uma reconstrução alternativa da experiência.

 

5.8. Diferentes métodos, diferentes posicionamentos e novos desafios

 

Como é possível verificar, dentro das propostas de psicoterapia existencial existe uma diversidade de concepções, que acaba por caracterizar esta área de intervenção terapêutica por uma grande heterogeneidade de possibilidades. Neste aspecto, interessa saber que os diferentes autores e propostas terapêuticas podem posicionar-se de forma diversa em relação a diferentes dimensões (Cooper, 2003):

 

- Influências fenomenológica/existencial – A influência fenomenológica é mais notória em Spinelli (centração na experiência vivida) e a existencial na logoterapia de Frankl (procura de significado) e na análise da existência (questionamento do projecto). Numa posição intermédia ficam a Daseinanálise, a psicoterapia existencial-humanista norte americana e as concepções de Van Deurzen-Smith e de Laing

- Directividade/não directividade– A directividade é mais notória na logoterapia de Frankl e a não-directividade na psicoterapia existencial britânica. Numa posição intermédia ficam a Daseinanálise, a psicoterapia existencial-humanista norte-americana, a terapia existencial de Laing e a análise da existência. A directividade é uma tendência mais marcada nas perspectivas que associam o mal-estar e as crises existenciais ao evitamento do confronto com os dados da existência

- Metodologias descritivas/compreensivas – A metodologia descritiva é a mais notória na psicoterapia existencial britânica e a compreensiva na análise da existência. Numa posição intermédia situam-se a Daseinanálise, a psicoterapia existencial-humanista norte americana e a psicoterapia existencial de Laing

- Abordagem psicológica/filosófica – A abordagem é mais psicológica na análise da existência, na psicoterapia existencial-humanista norte- americana e na psicoterapia existencial de Laing e mais filosófica na análise existencial proposta por Van Deurzen-Smith. Numa posição intermédia situam-se a Daseinanálise e a logoterapia. Em geral, as abordagens mais psicológicas são mais focalizadas nas emoções, com excepção da a análise da existência que se centra nos significados, enquanto as abordagens mais filosóficas são mais centradas nos significados e valores

- Centração pessoal/transpessoal– Uma centração individual encontra-se mais na Daseinanálise, análise da existência, psicoterapia existencial-humanista norte-americana e psicoterapia existencial de Laing; as concepções de Van Deurzen-Smith são mais transpessoais, sendo que a logoterapia ocupa posição intermédia

- Centração na psicopatologia – A centração na psicopatologia é mais notória na Daseinanálise e na logoterapia e menos notória na análise existencial britânica. A psicoterapia existencial-humanista norte americana, a psicoterapia existencial de Laing e a análise da existência ocupam posição intermédia

- Centração na subjectividade/inter-subjectividade – Uma centração na subjectividade encontra-se mais na psicoterapia existencial-humanista norte-americana e na psicoterapia existencial de Laing, enquanto a centração na intersubjectividade é mais notória na análise existencial britânica e na logoterapia. A análise da existência e a Daseinanálise ocupam posição intermédia

- Espontaneidade/uso de técnicas– A espontaneidade é mais evidente na análise existencial britânica e na psicoterapia existencial de Laing, enquanto o uso de técnicas é mais notório na logoterapia e na análise da existência. A Daseinanálise e a psicoterapia existencial-humanista norte-americana situam-se numa posição intermédia.

 

Finalmente, é importante identificar quais os desafios principais que a psicoterapia existencial enfrenta no nosso tempo. Assim, é possível identificar os seguintes desafios:

- Necessidade de demonstrar a eficácia terapêutica

- Atender a exigências profissionais

- Contextualizar a intervenção terapêutica em termos sociais e culturais

- Assegurar a qualidade do serviço prestado aos utilizadores (clientes).

 

A psicoterapia existencial compartilha actualmente com outras modalidades de psicoterapia a necessidade de demonstrar a sua eficácia terapêutica. A questão central é “como” demonstrar a eficácia terapêutica: com resultados baseados na evidência ou com resultados baseados na experiência? Dada a natureza específica da psicoterapia existencial parece desejável contribuir para ultrapassar o distanciamento tradicional entre a investigação e a prática, nomeadamente desenvolvendo investigação empírica com metodologias qualitativas que procurem identificar as chamadas mudanças clínicas significativas e compreender como aparecem e com que factores do processo psicoterapêutico se relacionam. Atender a exigências profissionais é imperioso, sobretudo na área da formação de psicoterapeutas existenciais, quer no plano do desenvolvimento de competências quer na observância da ética profissional.

 

Assim, será desejável adoptar as recomendações da Associação Europeia de Psicoterapia, para assegurar padrões de qualidade em termos de formação, treino e supervisão. Importa cada vez mais situar a existência individual no contexto familiar e social e integrar as novas realidades decorrentes das mudanças sociais aceleradas que conduziram à fragmentação da vida social, a novas desigualdades sociais, ao predomínio da racionalização da existência, à inovação tecnológica, ao predomínio de uma cultura do efémero e da superficialidade e à generalização das relações de exterioridade com desvalorização do envolvimento emocional nas relações interpessoais e ao desaparecimento da família como fonte tradicional de suporte. Importa ter em conta também o aumento da longevidade, o aumento da sobrevivência com doenças crónicas, a tendência crescente para a medicalização do stress, a pressão para o consumo de medicamentos psicotropos face a qualquer problema e a insegurança laboral, com precaridade dos vínculos, grande mobilidade e aumento do desemprego. Ao mesmo tempo, importa cada vez mais contrabalançar pressupostos filosóficos excessivamente centrados na ideologia individualista com a consideração que parte significativa do mal-estar e das crises existenciais associam-se à presença de estruturas de alienação e de opressão, exploração, desigualdades, discriminação, pobreza, desemprego e violência; ou seja, compreender as condições históricas e sociais da subjectividade (Gomez-Muller, 2004) ou, se se quiser, compreender o biográfico no seu contexto sócio-material (Cannon, 1993).

 

A psicoterapia existencial, se estiver excessivamente centrada no chamado “mundo interno”, pode não assumir valores de justiça, defesa dos direitos dos clientes e de solidariedade. Pode não ajudar a lutar contra as injustiças e desigualdades associadas ao sofrimento. Convém recordar que a psicologia existencial considera o Eu indissociável da situação: o Eu existe em situação e a situação faz parte do Eu. É o estar-no-mundo. Ora, a subjectividade individual é uma síntese de experiências vividas, de uma multiplicidade de relações que nos ligam a nós próprios e aos outros, memórias, projectos e significações. Estar-no-mundo através de um movimento duplo de interiorização do exterior (das relações sociais e sócio-materiais) e da exteriorização do interior.

 

A subjectividade responde ao contexto social ao mesmo tempo que o molda (Thomé Ferreira, 2005). Como elo de ligação entre o indivíduo e o social, a própria subjectividade está em mudança, por vezes fragmentada, incerta ou mesmo desnorteada. Assim, a compreensão do existente enquanto compreensão da subjectividade que está-no-mundo tem que ser contextualizada na sua situação sócio-histórica, enfatizar o desenvolvimento do empowerment individual do cliente e contribuir para a sua libertação, comprometendo-se na luta contra todas as formas de opressão e alienação. Para tal, é necessário adoptar uma ética de liberdade em situação, tomar consciência da opressão, compreender como é que a opressão afecta a existência individual e identificar quais a estratégias adequadas de luta contra a opressão, quer a nível individual quer a nível social. A psicoterapia existencial implica ser-se político na relação com os clientes. Implica adoptar claramente uma perspectiva crítica que dê relevância no trabalho clínico à responsabilidade existencial (liberdade de escolha e projecto) e à responsabilidade social (comunitária) do cliente.

 

Uma relação de ajuda existencial servirá para facilitar o exercício da liberdade de escolha, ajudar a identificar factores de vazio existencial e de falta de poder pessoal e a aumentar a consciência crítica e o sentido do colectivo, facilitando atitudes positivas face à participação na vida colectiva. Só desta maneira se atingirá a finalidade de ajudar o cliente a re-encontrar a sua liberdade ontológica e uma maior liberdade prática, comprometendo-se com um processo mais autêntico de criação de si próprio no contexto social em que vive. Para assegurar a qualidade do serviço prestado aos utilizadores é necessário desenvolver dispositivos de melhoria contínua, nomeadamente relacionados com a formação profissional dos terapeutas, com o sistema de supervisão das práticas profissionais, com a avaliação de conformidade com os padrões que forem recomendados e com o necessário desenvolvimento de indicadores de processo e de resultados, em função da investigação da eficácia terapêutica.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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RESUMO

Neste artigo o autor introduz diferentes modalidades de psicoterapia existencial. Faz uma descrição breve das várias propostas terapêuticas, nomeadamente análise do Dasein, logoterapia, psicoterapia existencial humanista norte-americana, psicoterapia existencial de Laing, psicoterapia existencial britânica, psicoterapia existencial breve e psicoterapia existencial sartreana. Palavras-chave: Existência, psicoterapia existencial.

ABSTRACT

In this article the author introduces the different perspectives of existential psychotherapy. He describes different therapeutical proposals, namely Daseinanalyse, logotherapy, nort-american existential-humanist psychotherapy, Laing’s existential psychotherapy, british existential psychotherapy, brief existential psychotherapy and sartrean existential and psychotherapy. Key words: Existence, existential psychotherapy

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 11:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

> A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.

 

Rapaz, o Freudófilo está aí perto de ti? Por gentileza,

eu lhe imploro, diga lá qual é a marca da caninha que

tu estás sorvendo, a que eu estou usando não está

fazendo tanto efeito, hahahaha

 

*PB*

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 5:41 PM

Subject: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 




Mano Pibófilo.

 

A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.

A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).

Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.

Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:

 

================================================

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

================================================

Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.

*MC* (Muito Calmo)

 

Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM

Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 

Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser

que essa definição deveria ser impressa em papel picotado

e com folha dupla para uso subsequente na higienização de

orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a

mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).

 

Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas

bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser

considerado ciência. É um conhecimento aplicado através

de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?

 

*PB*

 

 

 

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SUBJECT: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2014 09:56

> Segundo a minha experiência, ter a certeza de que a gente existe,
> não causa nenhum dano físico, emocional ou mental.
 
Concordo plenamente! O que é mais chatóide é pensar que
estamos em um quarto sozinhos com a Scarlett Johansson
e ela está começando a tirar a roupa... ai, ai!
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Friday, December 12, 2014 11:41 PM
Subject: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
 


Oi peskybófilo.

Eu sofro do TOC do contraditório, que funciona assim – se estou numa reunião com 10 pessoas e todas concordam comigo, eu começo a discordar de mim mesmo.

O meu cérebro não consegue funcionar com lógica se o contraditório não estiver circulando sempre em pelo menos alguns milhões de neurônios.

Portanto a frase (cientifica) “O que é evidente não carece de prova”, pode sim ser contestada.

E a forma que você contestou não é esquizofrênica porque o surto foi devidamente controlado  pela ressalva parenteseada (de vez em quando).

E mais:  você tem todo direito de buscar uma prova da sua existência caso ainda não tenha adquirido a certeza de que você existe.

Segundo a minha experiência, ter a certeza de que a gente existe, não causa nenhum dano físico, emocional ou mental.

Abraços terapêuticos

Mtnos Calil

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 12:08
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

> Ps. O que é evidente não carece de prova

 

Calilzófilo, lá vou eu chutar vossas esferas escrotais

novamente. Eu diria que em ciência, muitas vezes são

as coisas evidentes que precisam ser (de vez em quando!)

contestadas e re-provadas. Sacou minhas estribuchações

intelectuais?

 

*PB*

 

 

 

Sent: Friday, December 12, 2014 8:32 AM

Subject: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 




Descartes não PROVOU nada.

MC

 

Ps. O que é evidente não carece de prova.

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 07:51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

Muito bom Vitor,

 

O que o Descartes fez, com aquela história toda, foi simplesmente provar que estava vivo e que tinha consciência disso, nada mais. Detesto o pensamento do Descartes, ele leva a interpretações errôneas sobre a existência quando põe o homem no centro dessa existência.  Leva a supor até mesmo a existência de algo como uma “matrix”.  I hate him!

 

Sarafelli

 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sexta-feira‎, ‎12‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎05‎:‎51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

 

 

 

Filosofia?  Então lá vai:

 

Penso, logo existo.

 

Uma pedra não pensa, logo não existe....até que uma caia no seu dedão.

 

Sds,

Victor.

 




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SUBJECT: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...- tem uma pedra no meio do caminho
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2014 09:57

> Eles poderiam vir a pensar se fossem dotadas de um sistema semelhante
> ao existente em nosso avantajado cérebro
 
Mas Calilzófilo, limitar o pensamento apenasmente a organizações
que disponham de sistemas semelhantes ao nosso não é muito não?
Afinal, os compositores de musica junk (digo, funk) estariam
fora dessa categoria, né não?
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Saturday, December 13, 2014 12:31 AM
Subject: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...- tem uma pedra no meio do caminho
 


Oi Pibófilo.

 

Você está ficando chateado porque não consegue me deixar chateado?  Sinto muito, meu amigo, mas essa ajuda eu estou (no lugar de sou) incapaz de lhe proporcionar.

 

Vejamos o seu argumento em defesa da hipótese de que as pedras podem pensar.

 

A sua premissa maior  está aceitando que o ato de pensar requer um sistema.  Portanto estamos de acordo com a premissa maior.

A sua premissa menor aponta para a possibilidade de uma pedra ser contemplada com este sistema graças a um processo de mudança em seus estados internos, provocado pela interação da pedra com o meio ambiente.

A sua conclusão não é esquizofrênica porque não afirma que as pedras pensam.

Você diz que elas podem pensar, mas me parece, se não estiver em surto, que você tem certeza que as pedras não pensam.

Eles poderiam vir a pensar se fossem dotadas de um sistema semelhante ao existente em nosso avantajado cérebro.

Mas como você sabe elas não dispõem deste sistema.

Mas para a honra das pedras elas têm algo em comum com os seres humanos, pois todas as coisas que existem têm algo em comum, além da própria existência.

As pedras tem algo em comum conosco porque o todo está contido nas partes e elas são partes do todo.

Se o todo está contido em nós e nas pedras, suponho que pela menos uma parte contida nos dois é a mesma.

Nós teríamos então algo em comum com as pedras?

Ora, basta lembrar que nós somos feitos também de minerais.

Mas eles concentram apenas cerca de 4% do nosso corpo.

Quando você fala em transformação da pedra (nome feio de mineral) ocorre que ela (ou alguns de seus elementos químicos) se combinou com outros  elementos da natureza para dar origem à vida.

Aquilo que a pedra poderia fazer se limita portanto a essa contribuição sub-sistêmica.  Para a pedra poder pensar ela teria  que adquirir um sistema que está além das suas possibilidades. Portanto a pedra não pode pensar, enquanto for apenas pedra.

Alguns dos minerais da terra existem há mais de 4 bilhões de anos. Veja que as pedras já tiveram bastante tempo para se transformarem num sistema pensante.

Então você pode ficar tranquilo com relação à sua “ética do conhecimento” adquirindo a certeza de que você e as pedras existem, mas que as coitadas estão condenadas a viver mais alguns bilhões de anos sem ter o prazer de pensar. Por outro lado elas têm o poder de transtornar as nossas vidas como explicou bem o Drummond:

 


No meio do caminho tinha uma pedra 
tinha uma pedra no meio do caminho 
tinha uma pedra 
no meio do caminho tinha uma pedra. 

Nunca me esquecerei desse acontecimento 
na vida de minhas retinas tão fatigadas. 
Nunca me esquecerei que no meio do caminho 
tinha uma pedra 
tinha uma pedra no meio do caminho 
no meio do caminho tinha uma pedra

 

Espero que em 2015 você remova algumas pedras que estão no meio do seu caminho  para não ter que se lamentar depois como fez o nosso ilustre poeta.

 

Mtnos Calil

Remover as pedras no meio do caminho é um bom exercício existencial.

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 12:13
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 


SUBJECT: Re: [ciencialist] É a lógi=?UTF-8?Q?ca=2C__ mano_Pib=C3=B3filo=2C_=C3=A9_a_l=C3=B3gica.?=..
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2014 09:57

> Pois o seu conceito de conceito não conceitua nada.
 
Conceito ou Semseito? Eita dúvida cruel!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Saturday, December 13, 2014 9:45 AM
Subject: Re: RES: RES: [ciencialist] É a lógi=?UTF-8?Q?ca=2C__ mano_Pib=C3=B3filo=2C_=C3=A9_a_l=C3=B3gica.?=..
 


*MC* >>Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO.

Pois o seu conceito de conceito não conceitua nada. A linguagem, como forma de comunicação requer maior objetividade. Conceito é uma inferência a um objeto ou coisa de tal forma que entendamos o que ele é ou para que serve.

*BW*


Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 4:26, "'Mtnos Calil' mtnoscalil@terra.com.br [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
1. AGORA VOCÊ ME ABALOU PROFUNDAMENTE, Sarafa.
O PENSAMENTO É ALGO TÃO FANTÁSTICO QUE FOGE À COMPETÊNCIA DOS AURELIANOS PARA SER DEFINIDO. Há 50 anos estou querendo saber como funciona essa coisa e parece que nem em 500 anos vou descobrir.
 
2. Fui eu quem disse “o que é evidente não carece de prova”.  Viu agora como o fato de você excluir das suas respostas as mensagens que você está respondendo, MUTILA a comunicação, sacrificando a sua (dela) verdade?
 
3. “O que é evidente não carece de definição” – esta frase é sua.  Tudo que existe requer uma definição, sim senhor - ou seja uma atribuição de significado – para, simplesmente, que os humanos possam se entender quando fazem uso das palavras.  O desafio é definir algumas palavras que resistem tenazmente à definição. Por exemplo: qual seria o significado da palavra significado? O significado do verbo existir já começamos a discutir.
Lembro que não sairei daqui enquanto não tiver uma definição de  ciência e  de metodologia cientifica para colocar na manga do meu colete. O “feto” da minha definição de ciência em gestação é o seguinte:
“Ciência é conhecimento aplicado com base numa metodologia” . A nossa abelha aborrecida confundiu o feto com um recém-nascido. O nome técnico desta confusão é metonímia. Ele trocou a parte (o feto) pelo todo (o nascido)
 
Abraços resignados
*MC*
 
Ps. Eu demorei 90 dias para criar esse conceito de conceito:  CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO. Um cara me disse que eu gastei muito tempo para criar uma coisa inútil. O que é útil para alguns pode ser inútil para outros. O pensamento é um exemplo desta utilidade/inutilidade, que pode também ser fonte de prazer e desprezar.
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 09:12
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...
 
Mtnos Calil,
 
A palavra "pensamento" é tão evidente que não chega a carecer de uma definição mais acurada num contexto de debate filosófico e científico, isso é tarefa para o "Aurélio".
 
Fazendo uso de suas próprias palavras, te respondo sobre a definição de "Pensamento", no contexto que foi empregado, então te digo; O que é evidente não carece de prova (ou melhor, de definição)!
 
O que "pensa" sobre isso?
 
 
Sarafelli
 
 
 



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Afin al, S afarelli, nós existimos o u não existimos?
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2014 09:58

> Cacildo Krebs
 
Cacildis! Não serias tu o inventor daquele importantíssimo
ciclo de mesmo nome? Vossa excelência, receba meus cumprimentos!
 
*PB*
 
 
 
Sent: Saturday, December 13, 2014 11:39 AM
Subject: Re: RES: RES: [ciencialist] Re: Afin al, S afarelli, nós existimos o u não existimos?
 


Incrível como muitas vezes a ciência e a filosofia se confundem. Às vezes fica difícil de diferenciar uma da outra. Incrível como conceitos matemáticos podem gerar tanta imaginação no campo filosófico. Muito interessante essa discussão. Seria interessante trazer outros conceitos científicos para o campo filosófico.
Cacildo Krebs

Enviado do meu iPhone

Em 13/12/2014, às 09:57, Belmiro Wolski belmirow@yahoo.com.br [ciencialist] <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:

 
Sarafelli>>Se não estou certo, então, pois do que é feito o Ponto e a Reta?
 
Eita pergunta. Ponto e reta são entidades geométricas.São conceitos. A pergunta não faz sentido. A menos que seja uma pergunta vetorial, he, he!
 
*BW*


Em Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014 5:00, "sarafelli@hotmail.com [ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br> escreveu:


 
Muito bem Mr. Calil,
 
Te pergunto se estou certo ou errado quando afirmo que o existir é idêntico ao ser, e que o não existir é idêntico ao não ser, que o ser é idêntico a matéria e que o não ser é idêntico a ao nada?
 
Será que estou certo ou errado quando afirmo que elementos geométricos, não precisam, necessariamente, de materialidade para existir, e que o Ponto ou a Reta existem, então, sem existirem?
 
Se não estou certo, então, pois do que é feito o Ponto e a Reta?
 

 
Sarafelli



SUBJECT: Re: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática + TEORIA GERAL DOS CONCEITOS
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2014 09:58

> ...assim como o ato de COZINHAR seja o de fazer a COMIDA
 
E eu que pensava que cozinhar era "a prática de postergar
a execução de um trabalho de notável importância"...
 
*PB*
 
 
 
Sent: Saturday, December 13, 2014 9:52 PM
Subject: Re: RES: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática + TEORIA GERAL DOS CONCEITOS
 


Mtnos Calil,
 
Não sou muito bom com as questões linguísticas propriamente, e nisso preciso de ajuda, sou melhor em filosofia e física teórica (até porque não tenho condições financeiras de ser um físico prático ou empírico). Tudo o que exponho, como minhas ideias, são frutos de análises, reflexões e sínteses lógicas.  Quando disse CONCEITUAR, pensei que estava me referindo ao ATO DE FORMAR O CONCEITO, assim como o ato de COZINHAR seja o de fazer a COMIDA.
 
De modo algum vou perder a paciência contigo (ou com vocês), já provei isso várias vezes, pois sou muito persistente no que faço.
 
Sarafelli
 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sábado‎, ‎13‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎20‎:‎43
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 

Maravilha, Sarafelli.

 

1. Estou vibrando com  essa discussão toda que está ao contrário do que eu poderia esperar, fortalecendo minha fantasia da “matematização da linguagem”. Ocorre que a matemática tem uma linguagem que se coaduna perfeitamente com a linguagem das palavras. E o interessante nesta questão é que já contamos com a oposição do Alberto que  criticou a importância exacerbada que eu estaria dando à matemática. É  bom lembrar, porém, que muito ao contrário do que propunha Bertrand Russel, eu não estou sugerindo a criação de nenhum símbolo para essa matematização, visto que a lógica-matemática na sua essência, não depende de símbolo algum, nem de números, nem de quaisquer conceitos quantitativos. Se dependesse, eu jamais a mencionaria, porque de fórmulas matemáticas eu não entendo nada ou praticamente nada. 

 

2. Peço pelo amor que você tem pela ciência, que não fique chateado comigo, mas preciso lhe dizer que os termos CONCEITUAR E CONCEITO são diferentes. Mas os conceitos de conceituar que você escreveu vão ser muito interessantes para uma TEORIA GERAL  DOS CONCEITOS que está sendo processada aqui. (deixa ver quantos resultados tem isso no Google. – Shii... só estamos mal... só se fala em conceitos do direito)

 

3. Até o ilustre Alberto de Mesquita Filho não está convencido que o termo representação é MUITO mais adequado que inferência para designar o processo através do qual se formam os conceitos.

 

4. Vou, com a sua permissão, jogar os conceitos de conceituar sugeridos por você no triturador implacável da matematização da linguagem. Vou torcer para que boa parte deles saiam ilesos depois deste processo de depuração linguística.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps.. Me parece que carecemos também de uma “Teoria geral dos processos” da qual o atual processo de enlouquecimento da humanidade seria um capítulo. Deixa eu ver no google... Nossa senhora... de novo só se fala em processos do direito.

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 19:01
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Conceito como representação lógico-matemática

 

O que pude concluir da problemática  toda sobre a questão da definição de “conceito” por Calil X “conceito” por BW, esta relacionado com o fato de que o ​Calil está definindo o que seja o próprio conceito de conceito, enquanto que o BW esta se referindo ao modo como se obtém os tais conceitos. O “conceito”de Calil, como o de algo que está formado, já esta constituído, enquanto que o conceito de BW como algo que esta em formação, em modo de construção de BW.

 

O conceito já formado sobre algo, primeiro que tudo, é uma REPRESENTAÇÃO  que busca, de modo lógico (e ai talvez uma lógica matemática), e a todo custo, determinar as qualidades e predicados do objeto da conceituação, o enquanto que para a formação, para a constituição do conceito de algo, creio que não só a INFERENCIA, mas os processos de indução que algumas qualidade do objeto nos causa e a dedução as quais chegamos em função das mesmas qualidades.

 

Pude criar, em cerca de 30 minutos, 3 conceitos de conceito;

 

1 Conceituar é o ato consciente de busca pela representação fiel das características do objeto investigado.

2 Conceituar é um processo mental, consciente, lógico, não contraditório, que tem por fim a representação fiel, universal das características do objeto de estudo.

2 Conceituar é agir conscientemente, de modo lógico, portanto não contraditório, em busca de uma representação, com relação as características do objeto investigado, que seja a mais fiel possível, portanto, conceito é a representação lógica do objeto de estudo.

 

Em todas as variantes do que possa ser conceito de conceito, a palavra representação faz muito sentido.

 

Sarafelli 

 

Enviado do Email do Windows

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎sábado‎, ‎13‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎17‎:‎48
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br

 

Sr. Sarafelli

 

Obrigado pelo feed-back.

 

Poderia me dizer se concorda ou não com essa frasesinha :? *

 

CONCEITO É UMA REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMATICA (estou excluindo o resto da frase “da essência do objeto” porque trato agora apenas do processo de representação, não importando a coisa representada).

 

 

*Como os espanhóis se atribuíram o direito de colocar o ponto de interrogação no inicio das frases, eu inventei essa sinalização semântica, colocando os dois pontos ao lado do ponto de interrogação, o que seria um exemplo da enigmática lógica-matemática. Penso não ser necessário informar o significado do conjunto destes dois sinais justapostos.

 

Abraços

Mtnos Calil

 

Ps. Ao digitar no google “representação lógico-matemática” tive a sorte de localizar alguns resultados, embora poucos, onde aparece o termo, como num livro e numa tese de doutorado.

 

a) https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/91374/247906.pdf?sequence=1

 

“Antes de tornar-se discurso, a linguagem fica como língua pura, representação lógico-matemática de si mesma tal como postulada por Chomsky (língua i) ou por Saussure (langue).”

 

pg. 73 da tese apresentada por RENATA MANCOPES  ao Programa de Pós

Graduação em Lingüística da Universidade

Federal de Santa Catarina como requisito

parcial para obtenção do grau de Doutor em

Lingüística.

Orientador: Prof. Pedro de Souza, Dr.

2008

 

b) https://books.google.com.br/books?id=qJEPJzEgnRUC&pg=PA11&lpg=PA11&dq=%E2%80%9CWittgenstein+e+a+filosofia+austr%C3%ADaca+%E2%80%93+quest%C3%B5es%E2%80%9D&source=bl&ots=OShw702rpz&sig=zDE13TrASb7MafFszvg1eTQtP90&hl=en&sa=X&ei=d3mMVJTSJI3mggSWgoSwBQ&ved=0CB8Q6AEwAA#v=onepage&q=%E2%80%9CWittgenstein%20e%20a%20filosofia%20austr%C3%ADaca%20%E2%80%93%20quest%C3%B5es%E2%80%9D&f=false

 

“Representação lógico-matematica da coisa em si” (referindo-se a Kant).

 

Pag. 65 livro do filosofo austríaco Rudolf Haller, falecido neste ano de 2014. – “Wittgeinstein e a filosofia austríaca – questões”

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2014 13:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógi co-matemática??c = inutilidade d e acordo com BW

 

Mtnos Calil,

 

Mais uma vez tens razão, conceito é, antes de tudo, uma "REPRESENTAÇÃO" e não uma "inferência".

 

Sarafelli

��4æŘl

 


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SUBJECT: Re: [ciencialist] hipérbole
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2014 09:59

> Existe uma figura de linguagem chamada de hipérbole!
 
E não se esqueça das parábolas, tão comuns em historinhas!
 
Ou seja, para estudar bem o português, o sujeito precisa
antes ter uma boa graduação em geometria!
 
*PB*
 
 
 
 
Sent: Sunday, December 14, 2014 2:35 PM
Subject: [ciencialist] hipérbole
 


 
Sarafelli>>"Cuma é omi???  Apesar de suas palavras não terem sido direcionadas para mim, não podia deixar passar isso em branco:

“Há trilhões de anos que as consciências querem saber o que diabos é isso”.

Victor, mesmo eventuais “consciências” alienígenas não devem ter “trilhões” de anos, pois o universo “big bânico” que você mesmo acredita existir, medido com suas réguas e seus relógios, só existe a uns 18, 36 “bilhões” de anos, um pouco mais, um pouco menos. "
 
Acho que uma interpretação de texto cairia bem. Existe uma figura de linguagem chamada de hipérbole! Assim fica difícil conversar. Valha-me Deus dos ateus!!!
 
*BW*

SUBJECT: Re: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2014 10:00

> ...é que tomei todas ontem a noite e acordei com as
> ideias fora de lugar, sem noção mesmo,
 
Sarafellão, perigo à vista! Pois se continuares a fazer isso,
daqui a algum tempo tu ficarás tão fu!#$%dido quanto o
Pesky Bee, hahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Sunday, December 14, 2014 6:39 PM
Subject: Re: ENC: RES: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW
 


Ok Vitor, vocês estão certos,
 
Vou te contar um segredinho (não diga a mais ninguém), é que tomei todas ontem a noite e acordei com as ideias fora de lugar, sem noção mesmo, foi maus.  Pisei feio no tomate e viajei na maionese…
 
Reconheço, foi deveras humilhante para meu ego.
 
Sarafelli   
 
Enviado do Email do Windows
 
De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Enviado: ‎domingo‎, ‎14‎ de ‎dezembro‎ de ‎2014 ‎17‎:‎16
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
 
 

 

 

 

 

SUBJECT: Re: [ciencialist] Desconstruindo a lógica - com Victor e outros filósofos da ciência
FROM: "Pesky Bee" <peskybee2@gmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2014 10:02

Mtnos Calilzófilo, eu queria receber 1 centavo para cada
palavróide que tu digitas. Hoje eu estaria mais rico do
que o Bill Gates, hahahahaha
 
*PB*
 
 
 
Sent: Sunday, December 14, 2014 7:04 PM
Subject: [ciencialist] Desconstruindo a lógica - com Victor e outros filósofos da ciência
 


Olá Victor.

Prossigo  com perguntas e comentários assim coloridos.

Obrigado

Abraços

Mtnos Calil

 

 

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: domingo, 14 de dezembro de 2014 09:39
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: RES: [ciencialist] Psicoterapia semântica com BW - Conceito é a representação lógico-matemática??? = inutilidade de acordo com BW

 

 

Olá,

"Mtnos mitnou o seguinte : "CONCEITO É A REPRESENTAÇÃO LÓGICO-MATEMÁTICA DA ESSÊNCIA DO OBJETO"

Aquele que fez a declaração de que você criou uma coisa inútil nos 90 dias, tem razão, segundo penso.

Contudo, mudei meu conceito de certo e errado em relação a teorias: não existem teorias erradas. Existem teorias, ou conceitos,  não adequadas a um dado contexto.

Você usou aqui a conjunção ADVERSATIVA “contudo”. Como você sabe, as conjunções adversativas têm a função de expressar uma idéia de contraste ou compensação.

Estou tentando compreender qual é o contraste a que você se refere. Você pensava que a coisa que eu criei era inútil e agora pensa que a coisa não é errada porque não existem teorias erradas? A minha conceituação de conceito seria então uma teoria? Se sim, qual seria a diferença entre teoria e conceito?

Por outro lado, em física, alguns objetos físicos podem ter sua conceituação inteiramente em termos matemáticos. É o caso de conceitos primitivos, entre outros, como tempo, sobre o que vou pincelar algo de meu entendimento na sequência.  E, ainda, partículas como o elétron, entre outras, têm sua conceituação vinculada a estruturas matemáticas, campos(estruturas matemáticas), etc.

Será  que o que você chama de conceituação em termos matemáticos não seria uma representação dos objetos?  Ou representação e conceituação na sua lógica semântica seriam palavras sinônimas?

Não me parece adequado você agregar ao conceito acima um ramo estrutural do pensamento humano, real, que, apesar de ser, também, uma linguagem, não tem, de maneira alguma, qualquer paralelo com a linguagem de que você trata, para conceituar tudo, inclusive o conceito de conceito, cujo resultado, segundo vossas incursões filológas, é preciso conceituar e...depois conceituar, numa circularidade que é tão longa quanto se possa querer.

a) A minha circularidade não é infinita. Eu dou apenas uma volta em torno do mesmo eixo – É o conceito do conceito e não o conceito do conceito do conceito. Eu concordo que o infinito existe mas não sei como alcançá-lo.

b) Não me lembro de ter dito que o resultado do que você chamou de incursões filólogas precisa ser conceituado.

Eu falei acima em realidade. Antes que você pergunte o que é realidade, eu lhe digo o que é:

para mim, realidade é tudo quanto se pode medir com réguas e relógios, em relação a um dado referencial,  só nele e em mais nenhum outro. Com isto, quero vos dizer o seguinte: realidade continua sendo uma coisa relativa, porém passível de medição. Segundo este conceito de realidade, há tantas percepções da realidade quanto o sejam os referenciais que podemos escolher. Que são infinitos!.

Tempos atrás você apresentou esta sua definição de ciência:

Ciência é tudo que se pode medir com réguas e relógios.

Como você está revendo seus pensamentos, proponho que você se inspire na lista de conceitos de ciência  reproduzida abaixo, para eliminar o viés quantitativo que lhe foi imposto pelas réguas e relógios.

Agora, em cada sistema observacional há, evidentemente, a inferência inexorável da consciência nossa de cada dia que, através de réguas e relógios, permite definir e conceituar os objetos e fenômenos da Natureza.

Quando os nossos antepassados bem primitivos olhavam para uma árvore, faziam uso de um sistema observacional onde segundo consta, não havia nenhum medidômetro. Mesmo hoje quando ouvimos um trovão não medimos a intensidade do mesmo.

Há coisas comuns a todos os referenciais, exemplo: a estrutura mental, que permite a interpretação do observável, a realidade das medidas com réguas e relógios, que são as únicas corretas para aquele referencial específico. E, claramente, a matemática, que é a mesma para todos, que independe do observador, é soberana e está acima de quaisquer conceitos que não sejam estritamente operacionais. Nos seus noventa dias, você não pensou nesses termos, ou estou enganado?

Eu pensei num “sistema mental” que processa a coisa observada (sem fazer uso de réguas e relógios) com a finalidade de identificar e de arquivar na memória a coisa identificada, sem qualquer interpretação. No lugar de interpretação temos a “captura” da coisa transformada em imagem dela mesma. O conceito se forma portanto, sem qualquer interpretação, a menos que o significado atribuído ao termo interpretação seja o mesmo de transformação. A propósito quando eu falo em transformador interno psico-semântico estou me referindo às transformações indevidas que fazemos das palavras, ideias ou conceitos apresentados por terceiros.

Devo acrescentar o seguinte, sobre a relação entre os referenciais, em termos de comparação observacionais, que é muito simples:  não se pode comparar, sem critérios, o observável de um referencial, a partir de outro referencial. Pois, como conceituado mais acima, a realidade de um referencial é só dele, e de mais nenhum. Isto, em relatividade, por exemplo, costuma dar um nó, com a eclosão de saudáveis, inócuos e falsos paradoxos, mas que criam confusões a valer.Um deles(existem dezenas de outros), e o mais importante: o Paradoxo dos Gêmeos, sobre o que pretendo um dia voltar o assunto. Pois, para mim, não foi esgotado ao longo das últimas discussões ocorridas por aquí, lembram?  Talvez voltemos a discussões essencialmente científicas, objetivas. É sempre um assunto palpitante e cheio de informações para dar. Eu goistchu!

Não me vi comparando nada. O que pude “ver” é uma coisa invisível chamada RELAÇÃO – entre o observador e a coisa observada, me colocando como observador do observador e da coisa observada.

A ciência tem fornecido os meios para, fugindo da subjetividade, garantir  conceitos universais, que lhe sejam de mais valia. A relatividade, em especial, é mestra nisso.

Vou citar uns exemplos cruciais, e atuais, por sua própria Natureza:

Tempo

O que é tempo?  Há trilhões de anos que as consciências querem saber o que diabos é isso. Não há, até este segundo aquí, algo objetivo, a respeito. Mas sabemos usar o conceito-ainda que com a caracterização capenga - como um parâmetro essencial para definir coisas, medir, comparar, construir e...viver. Mas a essência mesmo, nope!  A não ser que tempo é o que sabemos o que é, mas não sabemos, mesmo, o que é, parafraseando o filósofo Agostinho.

Para mim, as inquietações acabaram quando entendí que tempo é nada mais nada menos do que um parâmetro usado para medir a duração das coisas do Universo, suas modificações, enfim. Todas.

E, para mim, este foi conceito que permitiu estruturar a ciência, em todas as suas formas, da maneira que hoje conhecemos.

Um conceito simples, direto, claro e objetivo. E sobretudo útil, que é o que interessa à ciência.

Sim, tempo é uma convenção. Um minuto tem 60 segundos.

Idade de um objeto.

Associado a o conceito de tempo, há o conceito de idade de um objeto, ou sistema. Outro nó górdio.

Há uma maneira de definir a idade de um objeto, tal que independa de um referencial?

Resposta: sim.

Mas até o advento da relatividade, não havia. A idade era o que se podia medir com réguas e relógios, em qualquer situação. Mas, imagine alguém isolado, usando um relógio do tipo "roskoff", defeituoso, ou o calendário. Certamente, se tomar como parâmetro esse equipamento, estará roubado...

Mas aí vem a relatividade e define, objetivamente, a idade de um objeto, entre dois instantes, digamos, seu  nascimento e o agora:

ela informa que a idade de um objeto, entre dois instantes,  simplesmente,  é o comprimento da linha de mundo do objeto entre aqueles instantes.

Esse comprimento, obtido com um relógio que se move com o referencial, em repouso em relação a ele,  dá o verdadeiro valor para a idade. A linha de mundo é uma "trajetória" temporal, matemática,  manuseável como outra qualquer. E a objetividade disso?

Resposta: é garantida pela matemática, através de uma equação, de larga aplicação na ciência, devida a Minkowski, que  permite encontrar o intervalo temporal entre dois eventos, no espaçotempo,  como nascimento e  aniversário, por exemplo. Qual seria o relógio adequado, então? Deve ser, em qualquer caso, um relógio que se mova com o objeto. Em nosso caso, o relógio, seria o nosso próprio relógio biológico. Do ponto de vista científico, isto mata a questão.

E cada tem o seu.

Tem outra questão nesta conceituação operacional, para você mtnoszar: imagine duas pessoas que nasceram no mesmo instante e 40 anos depois uma parece estar com 50 anos, enquanto a outra pessoa parece estar com 30, os 40 anos sendo aquele fornecido pelo relógio de parede da casa deles(não são irmãos, apenas primos...). Isto é muito comum, não é? Talvez valha a pena tentar desminlinguir esta questão, pois não? Trata-se da questão do parece mas não é, que nada tem a ver com relatividade.

O fato de duas pessoas terem a mesma idade não implica que elas pareçam ter a mesma idade. E o fato de elas parecerem mais velhas ou mais jovens tem causas físicas e hoje se fala em idade biológica além da cronológica.

Há outros conceitos de entidades físicas, que carecem de muito choro e muita vela, para serem caracterizados. Então, a matemática entra como ferramenta do "deixa disso, é por aquí, rapaz! . Mas ficará para outra oportunidade, a depender de vossos questionamentos.

Resumindo: não há como associar uma lógica-matemática a um conceito para vaca.

Desculpe meu amigo potencial. Se você não nos der um conceito desta LM ( lógica-matemática), não poderei entender porque ela e a vaca não podem se associar. A minha LM não considera para a sua existência nenhum conceito quantitativo. Não conheço nenhum conceito de lógica matemática. Bertrand Russel, que é um dos pais da coisa não definiu o que a coisa é. Existe a lógica-matemática? O cérebro existe como órgão do corpo humano, mas a mente não existe. O que chamamos de mente é  uma sede imaginária dos processos mentais. Existiria portanto apenas o cérebro onde ocorrem os processos mentais? A lógica matemática também não existiria? Existiriam os processos lógicos matemáticos? Mas e a lógica existe? Se a mente não existe como poderia existir a lógica? Parece então que a tão afamada lógica é apenas uma das qualidades dos processos mentais que se apresentam com ela em bom ou mau estado de configuração. Lógica é uma qualidade?

Veja como a lógica foi vitimada pela esquizofrenia linguística tendo assumido, dentre outros os seguintes signficados:

Lógica é : - 

·         Uma metodologia

·         Ciência que expõe as leis, modos e formas do conhecimento científico.

·         Ciência formal desprovida de conteúdo, que se dedica ao estudo das formas válidas de inferência. Tr

·         Uma disciplina

·         Uma doutrina 

·         Um sistema 

·         Se apresenta em diversas categorias:  lógica do conceito, lógica do juízo, lógica do raciocínio, lógica eminentemente formal, lógica material do raciocínio

·         Uma parte da filosofia que estuda o fundamento, a estrutura e as expressões humanas do conhecimento.

·         A lógica foi criada por Aristóteles no século IV a.C. para estudar o pensamento humano e distinguir interferências e argumentos certos e errado

·         A lógica descreve as formas, as relações e as propriedades das preposições, em decorrência da construção de um simbolismo regulado e ordenado que permite diferenciar linguagem cotidiana e linguagem formalizada – é a organização coerente e estruturada do pensamento, é o raciocínio ordenado; a capacidade de relacionar as ideias de forma consciente e encadeada do que se desejar expor, expressar com palavras ou não; a capacidade racional e clara de expressar as ideias ou algo de forma que se compreenda sem dar vazão à ambiguidade

  • A ferramenta para diferenciar verdadeiro e falso
  • A ciência do raciocínio, ensina a maneira de investigar a verdade desconhecida e conexão com uma tese
  • A arte cuja função é dirigir a razão para não errar na forma de inferir ou saber
  • A arte de conduzir bem a razão em saber coisas
  • O uso correto da razão na investigação da verdade
  • A ciência, assim como a arte, de raciocinar
  • A ciência das operações do entendimento que são subservientes à estimativa de provas
  • A ciência das leis do pensamento discursivo
  • A ciência das leis mais gerais da verdade
  • A ciência que dirige as operações da mente na obtenção da verdade
  • O ramo da filosofia preocupado em analisar os padrões de raciocínio pelo qual uma conclusão é extraída de um conjunto de premissas
  • O estudo formal e sistemático dos princípios da inferência válida e raciocínio correto

 

Mais blá-blá-blá filosófico sobre a Lógica:

carái, carái, carái.....
carái, carái, carái.....
carái, carái, carái.....
carái, carái, carái.....
carái, carái, carái.....
 
 

SUBJECT: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica... EXISTENCIAL
FROM: "Mtnos Calil" <mtnoscalil@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2014 10:03

Se você fizer este resumo, o esforço nele aplicado será equivalente ao de um ano de psicoterapia, com a grande vantagem que você não precisará gastar nenhum tostão.

E para aliviar este esforço você poderá dividir o resumo em 52 itens, redigindo um por semana.

A psicoterapia requer um trabalho disciplinado e continuo para produzir os resultados inesperados.

 

*MC*

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 15 de dezembro de 2014 09:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica... EXISTENCIAL

 

 

Alguma boa alma conseguiria fazer um resumófilo

dessa textarada inacreditavelmente gigantesca em

não mais do que 3 parágrafos?

 

*PB*

 

 

 

Sent: Friday, December 12, 2014 10:37 PM

Subject: RES: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica... EXISTENCIAL

 




Olá Mano Bee.

 

1. Freud não bebia cachaça. Se o fizesse teria passado pela vida com algum bom humor.

2. Tendo em vista que estamos quebrando a cachola na definição de termos essenciais como existência, em homenagem aos nossos pesquisadores do ciencialist envio essa incrível matéria sobre a psicoterapia EXISTENCIAL.  Incrivel pela objetividade, pela qualidade do conteúdo, pela didática, etc. etc. É claro que se trata de uma introdução. Mas quantas introduções neste mundo são escritas com tamanha proficiência?

3. A humanidade está caminhando para a beira do abismo conduzida pelos psicopatas do poder. A psicoterapia é uma ferramenta essencial para evitar essa tragédia, mas o narcisismo dos poderosos não admite que eles passem sequer por um breve diagnóstico.

 

Mtnos Calil

Em campanha permanente contra todas as forma de engano e auto-engano.

 

 

Introdução à psicoterapia existencial

JOSÉ A. CARVALHO TEIXEIRA (*)

(*) Médico Psiquiatra. Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa. Sociedade Portuguesa de Psicoterapia Existencial.

http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aps/v24n3/v24n3a03

 

 

1. INTRODUÇÃO

Com as influências da fenomenologia e do existencialismo desenvolveram-se vários modelos terapêuticos que podem ser genericamente designados por psicoterapia existencial e definidos como métodos de relação interpessoal e de análise psicológica cujo objectivo é o de facilitar na pessoa do cliente um auto-conhecimento e uma autonomia psicológica suficiente para que ele possa assumir livremente a sua existência (Villegas, 1988). Importa desde já referir que não se constituem como técnicas de cura da perturbação mental, mas sim como intervenções cuja finalidade principal é ajudar o crescimento pessoal e facilitar o encontro do indivíduo com a autenticidade da sua existência, de forma assumi-la e a projectá-la mais livremente no mundo.

 

Em qualquer caso, o centro é o indivíduo e não a perturbação mental. Esta, quando presente, é vista como resultado de dificuldades do indivíduo em fazer escolhas mais autênticas e significativas, pelo que as intervenções terapêuticas privilegiam a auto-consciência, a auto-compreensão e a auto-determinação. Do encontro entre a fenomenologia, o existencialismo, a Psicologia e a Psicopatologia resultou um amplo movimento de ideias, reflexão, investigação e intervenção (Jonckeere, 1989).

 

Trata-se de um conjunto heterogéneo de possibilidades de intervenção terapêutica de base fenomenológico-existencial, uma pluralidade de métodos e de teorias que, contudo, podem classificar-se em dois grupos diferentes: a psicoterapia experiencial e a psicoterapia existencial. As diferenças podem estabelecer-se ao nível dos seus objecto, objectivos e propostas ou modelos de intervenção (Quadro 1). As diferenças essenciais entre psicoterapia experiencial (humanista) e psicoterapia existencial situam-se na forma como conceptualizam a capacidade do indivíduo para o processo de mudança, nos conceitos-chave que estão em jogo e, ainda, na finalidade da intervenção (Villegas, 1989). A finalidade da intervenção define-se pela auto-descoberta (conhecer-se e compreender-se) na psicoterapia experiencial e pela construção mais autêntica e significativa da sua existência na psicoterapia existencial (Quadro 2). Na psicoterapia existencial enfatizam-se as dimensões histórica e de projecto e a responsabilidade individual na construção do seu-mundo. Visa a mudança e a autonomia pessoal. Contudo, vários autores definem a finalidade principal da psicoterapia existencial de diferentes modos: procura de si próprio (May, 1958); procura do sentido da existência (Frankl, 1984); tornar-se mais autêntico na relação consigo próprio e com os outros (Bugental, 1978); superar os dilemas, tensões, paradoxos e desafios do viver (Van Deurzen-Smith, 2002); facilitar um modo mais autêntico de existir (Cohn, 1997); promover o encontro consigo próprio para assumir a sua existência e projectá-la mais livremente no mundo (Villegas, 1989) e aumentar a auto-consciência, aceitar a liberdade e ser capaz de usar as suas possibilidades de existir (Erthal, 1999). No essencial, a perspectiva existencial pretende ajudar o cliente a escolher-se e a agir de forma cada vez mais autêntica e responsável. Em qualquer caso, resulta claro que o conceito de psicoterapia não é o de uma técnica destinada a “curar” perturbações mentais, mas sim o de uma intervenção psicológica que contribui para o crescimento e para a transformação do cliente como pessoa. Mais especificamente, que promove o encontro da pessoa com a autenticidade da sua existência, para que venha a assumi-la e possa projectá-la mais livremente no mundo.

 

QUADRO 1  - Diferenças entre psicoterapia experiencial e psicoterapia existencial

 

Influências

 

        Experiencial

Kierkegaard/Buber/William James         

 

         Existencial

Husserl / Heidegger / Sartre

Objecto

Vivência

Existência

Dimensão

Actual

Histórica

Objectivo

Crescimento

Autonomia

Método

Hermenêutica

Heurística

Dinâmica Psicológica

Emoções

Constructos pessoais

 

 

 

QUADRO 2 -  Diferenças entre psicoterapia experiencial e psicoterapia existencial

 

 

Experiencial

Kierkegaard/Buber/William James           

Existencial

Husserl /  Heidegger/ Sartre

Capacidade de mudança

 

Concretização de potencialidades

Responsabilidade da liberdade de escolha

Conceitos-chave

Actualização. Descoberta

Construção. Projecto

Finalidade

Autodescobrir-se

Construir a sua existência

 

 

 

2. FUNDAMENTOS

 

2.1. Psicologia existencial

 

A psicologia existencial é a psicologia da existência humana com toda a sua complexidade e paradoxos (Wong, 2004), considerando que a existência humana

envolve pessoas reais em situações concretas. Com a finalidade de introduzir fundamentos de psicologia existencial em que assentam diferentes propostas de psicoterapia existencial, faz-se uma revisão sumária sobre o que caracteriza a existência individual, o que é estar-no-mundo, como se caracteriza o confronto do indivíduo com os dados da existência e procura-se situar o perturbar-se mentalmente como uma possibilidade do existir.

 

2.1.1. O que caracteriza a existência individual

 

O que caracteriza a existência individual é o ser que se escolhe a si-mesmo com autenticidade, construindo assim o seu destino, num processo dinâmico de vir-a-ser. O indivíduo é um ser consciente, capaz de fazer escolhas livres e intencionais, isto é, escolhas das quais resulta o sentido da sua existência. Ele faz-se a si próprio escolhendo-se e é uma combinação de realidades/capacidades e possibilidades/potencialidades, está “em aberto” ou melhor está em projecto. Este, é a maneira como ele escolhe estar-no-mundo, o que se permite ser através da sua liberdade, sendo que as escolhas podem ser feitas em função do futuro ou em função do passado: escolher o futuro envolve ansiedade (associada ao medo do desconhecido) e escolher o passado envolve culpabilidade (associada à consciência das possibilidades perdidas). A autenticidade(Cabestan, 2005) implica aceitar a condição humana tal como é vivida e conseguir confrontar-se com a ansiedade e escolher o futuro, reduzindo a culpabilidade existencial. A autenticidade caracteriza a maturidade no desenvolvimento pessoal e social. A escolha é um processo central e inevitável na existência individual e a liberdade de escolher-se envolve responsabilidade pela autoria do seu destino e compromisso com o seu projecto. A liberdade de escolha não só é parte integrante da experiência como o indivíduo é as suas escolhas: a identidade e as características do indivíduo seriam consequências das suas próprias escolhas.

 

O projecto existencial é a união, o “fio condutor” entre o passado, presente e futuro, a continuidade compreensível das vivências, coerência interna do mundo individual, que reflecte a escolha originária que o indivíduo fez de si e que aparece em todas as suas realizações significativas, quer ao nível dos sentimentos, quer ao nível das realizações pessoais e profissionais. O mundo interno exprime-se na simbolização (categorias cognitivas que representam a experiência na sua ausência), na imaginação (recombinação de categorias mentais que se assemelham à experiência mas sem interacção com o meio) e juízo (avaliação em relação à experiência), associadas à intimidade, ao amor, à espontaneidade e à criatividade. O processo de individuação opõe-se ao conformismo com as normas e papéis sociais, o que conduz a um funcionamento estereotipado e inibidor da simbolização e da imaginação. O indivíduo está comprometido com a tarefa, sempre inacabada, de dar sentido à sua própria existência. Em síntese, a existência individual caracteriza-se por três palavras-chave – cuidado, construção e responsabilidade – na medida em que o indivíduo cuida da sua existência procurando conhecer-se e compreender-se, descobrindo-se na relação com o outro, constrói o seu-mundo dando sentido à sua existência e escolhendo viver de acordo com os seus valores (o que confere um carácter único e singular) e responsabiliza-se por si próprio na realização do seu projecto. Assim, a existência individual é uma totalidade, única (singular) e concreta.

 

2.1.2. O que é estar-no-mundo

 

A existência enquanto estar-no-mundo envolve a unidade entre o indivíduo e o meio em quatro dimensões, que são as dimensões da existência (Van Deurzen-Smith, 1996, 1998) e o processo terapêutico seria a exploração do mundo do cliente nas suas várias dimensões (Cohn, 1997):

 

- Física – É o mundo natural (Umwelt), o da relação do indivíduo com os aspectos biológicos do existir e com o ambiente e que envolve as suas atitudes em relação ao corpo, aos objectos, à saúde e à doença e no qual se exprime em permanência uma procura de domínio sobre o meio natural, que se opõe a submissão e aceitação das limitações impostas, nomeadamente pela idade e pelo ambiente. O sentimento de segurança é aqui dado pela saúde e bem-estar

- Social– É o mundo da relação com os outros (Mitwelt), do estar-com e da inter subjectividade onde se revela e descobre o que se é, mundo que envolve as atitudes e os sentimentos em relação aos outros, tais como amor/ódio, cooperação/competição, aceitação/rejeição e partilha/isolamento. Inclui os significados que os outros têm para nós, quer sejam os familiares, os amigos ou os colegas de trabalho, significados que dependem das modalidades da nossa relação com eles. Esta dimensão relacional é uma premissa fundamental do modelo existencial (Spinelli, 2003)

- Psicológica – É o mundo da relação consigo próprio (Eigenwelt), da existência subjectiva e fenomenológica de si-mesmo, da construção do mundo pessoal, com auto-percepção de si, da sua experiência passada e das suas possibilidades, recursos, fragilidade e contradições, profundamente marcado pela procura da identidade própria, assente na auto-afirmação e numa polaridade de actividade/passividade

- Espiritual – É o mundo da relação com o desconhecido (Ueberwelt), que envolve uma relação com o mundo ideal, a ideologia e os valores, onde se pode exprimir o propósito da existência individual, numa tensão permanente entre o propósito/absurdo e esperança/ /desespero.

 

Cada indivíduo centra-se na construção de significados com que luta contra o vazio e a falta de sentido, sendo responsável (existencialmente) pela sua auto-afirmação e desenvolvimento, estando consciente do que sentiu e pensou, do que sente e pensa e podendo antecipar o que poderá vir a ser no futuro. Cada indivíduo necessita e deseja estar-com-os-outros, com os quais pode empatizar e aprender, através dos quais se descobre e com os quais constrói projectos e relações significativas. A importância do estar-com, da abertura aos outros tem sido tratada de modo diferente por diferente autores.

 

2.1.3. A ansiedade resulta do confronto com os dados da existência

 

O desenvolvimento individual e a integração envolvem um confronto incontornável e inevitável do indivíduo com os dados da existência, confronto do qual resulta experiências de ansiedade na gestão da qual o indivíduo pode utilizar estratégias variadas. Existir envolve, por um lado, a consciência de tragédia inerente à condição humana e construída por insegurança, frustração e perdas irreparáveis e, por outro, pela consciência da esperança que resulta da liberdade de escolha, da auto-realização, da dignidade individual, do amor e da criatividade. Os dados da existência são:

 

- Consciência da morte– Implica a experiência de contingência, enquanto possibilidade do fim de todas as suas possibilidades (existência/ /finitude), geradora da ansiedade e medo da morte, que emerge do conflito entre a consciência de finitude e o desejo de continuar sendo

- Consciência da liberdade – Implica a experiência de responsabilidade e autonomia no sentido das escolhas concretas e situadas que envolvem medo do incerto e do desconhecido. A ansiedade emerge do conflito/dependência - Consciência da solidão – Implica a experiência de isolamento, com medo da separação. A ansiedade emerge do conflito solidão/sociabilidade

- Consciência da falta de sentido – Implica a experiência de vazio e desespero associado ao absurdo de existir. A ansiedade emerge do conflito falta de sentido/projecto e a coragem é a capacidade para continuar em direcção ao futuro apesar do desespero.

 

O indivíduo não pode escolher as limitações da sua existência, mas pode escolher os modos de confronto com essas limitações, isto é, como é que se confronta com elas. Assim, diferentes autores têm enfatizado preferencialmente diferentes dados da existência, o que também tem contribuído para a heterogeneidade das concepções mesmo dentro da perspectiva existencial. No entanto, quase todos deram importância que pode ter a negação da liberdade de escolha e/ou à negação das limitações inerentes à facticidade. Assim surgiu o conceito de inautenticidade, usado como sinónimo de auto-decepção por Heidegger e correspondendo ao conceito de má féde Sartre. Negando a sua liberdade de escolha e a sua responsabilidade, o indivíduo nega a possibilidade de escolher livremente o seu futuro. A ansiedade é, ela própria um dado da existência com que o indivíduo se confronta inevitavelmente e que pode ser experimentada de forma mais intensa e significativa mais em certos momentos da trajectória existencial do que noutros. Por exemplo, pode associar-se a crises pessoais, luto, doença física, fases de transição do ciclo de vida individual ou familiar, entre outras situações.

 

2.1.4. Perturbar-se é uma possibilidade do existir

 

No quadro existencial é importante situar o estatuto da perturbação mental, uma vez que parte significativa das psicoterapias existenciais não a tomam necessariamente como foco da sua intervenção, por considerarem que isso seria uma perspectiva redutora ou, pelo menos, não tomam a psicopatologia como foco principal de intervenção. Até porque a valorização da dignidade existencial opõe-se às classificações psiquiátricas (Erthal, 1999), que fragmentam a totalidade da existência individual. Nesta medida, as perturbações mentais são vistas como aspectos integrado na totalidade da existência individual, expressões parciais das modalidades de construção do seu-mundo. Sem uma finalidade exaustiva, uma vez que o objectivo desta revisão não é a relação entre a psicopatologia e a existência mas sim introduzir as psicoterapias existenciais, referem-se aspectos valorizados por autores relevantes sobre o significado existencial da psicopatologia, tendo em conta que ela é uma possibilidade humana universal (pode acontecer a qualquer um…).

 

Com Binswanger (1981, 1971) a psicopatologia é o que se afasta da estrutura apriorística do ser (categorias ontológicas) e se tornou uma estrutura existencial modificada. Para May (1958), que introduziu a psicoterapia existencial nos Estados Unidos da América, a ansiedade patológica resultaria do indivíduo não se confrontar com a ansiedade normal, sendo esta a que deriva do confronto com os dados da existência. Denominando-a ansiedade neurótica, desproporcionada ao perigo, May conceptualizou-a como resultado das tentativas feitas pelo indivíduo para diminuir ou negar a ansiedade resultante do confronto com os dados da existência. Assim, a ansiedade neurótica poderia significar, por exemplo, negação do medo da morte, negação da liberdade de escolha, evitamento de assumir responsabilidades ou conformismo com as normas sociais impostas. Assim, serviria para proteger o indivíduo contra a ansiedade que emerge dos dados da existência, na medida em que resultaria da tentativa de reduzir ou negar a ansiedade ligada à existência, na busca duma existência segura, certa e livre de ansiedade. Desta maneira, o que denominamos por sintomas em psicopatologia poderiam ser considerados como possibilidades escolhidas: ao escolher não se confrontar directamente com a ansiedade associada aos conflitos existenciais, o indivíduo poderia perturbar-se mentalmente. Isto é, os sintomas derivariam de escolhas não autênticas que, não reduzindo a ansiedade associada aos dados da existência, apareceria sob a forma de ansiedade neurótica. Portanto, os sintomas poderiam ser compreendidos como expressões parciais da forma como o indivíduo constrói o seu mundo.

 

Ou, se se quiser, o desajustamento é o resultado de uma escolha do próprio indivíduo, que experimenta uma inabilidade para contactar com o mundo e consigo mesmo, mantendo-se  bloqueado num falso projecto de ser, uma forma pouco autêntica de realizar o projecto. Por exemplo, o esforço do indivíduo neurótico para ser o que deseja afasta-o da possibilidade de ser o que é (Erthal, 1999). Isto não significa, de modo algum, que o indivíduo seja culpado pela perturbação mental que experimenta. Apenas quer dizer que a perturbação mental se relaciona compreensivelmente com as modalidades de construção do seu-mundo. Com Yalom (1980), o comportamento perturbado surge directamente associado ao fracasso na resolução dos conflitos existenciais, entendidos estes como confrontos entre o indivíduo e os dados da existência. Ou seja, são definidas modalidades de perturbação mental especificamente associadas ao medo da morte, ao medo da liberdade de escolha, ao medo do isolamento e à falta de sentido. Também Frankl (1986, 1984) e Maddi (1970), cada um por seu lado, enfatizaram que a procura de sentido seria a motivação fundamental do indivíduo e que a psicopatologia estaria associada à falta de sentido para a vida e que, nesse sentido, teria o estatuto de frustração existencial que apareceria em modalidades diferentes de comportamentos desajustados (vegetativo, niilista, aventureiro, conformista). Seja como for, a compreensão do significado da psicopatologia implica contextualizá-la na existência.

 

Os fenómenos psicopatológicos relacionam-se com estranheza e afastamento do indivíduo em relação a si próprio com evitamento de dados da existência (Cohn, 1997), associado a escolhas feitas em desacordo consigo mesmo, isto é, não autênticas. Teriam relação com o fracasso do indivíduo em relacionar-se de forma significativa com o seu mundo interno (fracasso no seu confronto com a autenticidade) conhecendo-se mal e tendo dificuldade em compreender-se (Van Deurzen-Smith, 1996). Incapaz de aceder ao seu mundo interno, o indivíduo teria dificuldades também em aceder ao mundo interno dos outros, pelo que não seriam possíveis relações significativas. Desta impossibilidade resultam sentimentos de vazio e de falta de sentido. O existente com perturbação mental experimenta frequentemente um impasse em relação a projectos e modos-de-ser: não consegue realizá-los nem consegue abandoná-los. A psicopatologia surge quando o projecto se desvia da intenção, quando a realidade da história (projecto histórico) se desvia ou afasta do projecto existencial. A história afasta-se do projecto por intermédio de vivência de contradição (interpessoal e/ou interpessoal) na sequência da qual o indivíduo escolhe afastar-se ou é afastado. A psicopatologia caracteriza-se essencialmente por uma existência limitada, tematizada e bloqueada. Limitada e aprisionada, porque afastada dos seus valores e da sua possibilidade de auto-afirmação. O indivíduo não experimenta a sua existência como uma realidade. Tematizada pelo seu passado, na medida em que o indivíduo continua a viver em função de identidade e características que já não são as presentes. Bloqueada no seu desenvolvimento, porque não consegue projectar-se no devir. Importa compreender o existente com perturbação mental a partir dos diferentes modos como a sua consciência se relaciona com o mundo, com os outros e consigo próprio ou, pelo contrário, como tenta fugir ou evitar a angústia que resulta do seu confronto com a sua liberdade e responsabilidade.

 

3. OBJECTIVOS DA PSICOTERAPIA EXISTENCIAL

 

Tendo em conta que não existe uma mas sim várias propostas de psicoterapia existencial, apenas podem delimitar-se objectivos gerais uma vez que cada proposta tem os seus objectivos específicos (Deurzen-Smith, 1996):

 

- Facilitar ao indivíduo uma atitude mais autêntica em relação a si próprio – O conceito de autenticidade assume aqui importância central. Trata-se de um processo gradual de auto-compreensão com a finalidade do sujeito vir-a-ser mais verdadeiro e coerente consigo próprio, para que possa responder às situações com sentimento de domínio e maior percepção de controlo pessoal. Para Cohn (1997), trata-se de ajudar o cliente a libertar-se das consequências perturbadoras da negação e evasão no seu confronto com os dados da existência, acedendo a uma forma de existir mais autêntica

- Promover uma abertura cada vez maior das perspectivas do indivíduo em relação a si próprio e ao mundo – Esta abertura, que consiste num trabalho focalizado na relação do indivíduo consigo mesmo, pode ser promovida através da facilitação de uma auto-avaliação das suas crenças, valores e aspirações que sirva para atingir maior clareza na exploração das suas experiências. O foco é a auto-consciência, enquanto consciência de si mesmo, em particular a auto-consciência do tempo perdido (possibilidades perdidas) e da necessidade de viver agora. O principal objectivo é proporcionar o máximo de auto-consciência para favorecer um aumento do potencial de escolha (Erthal, 1999)

- Clarificar como agir no futuro em novas direcções – Trata-se de facilitar a abertura a novas possibilidades de vir-a-ser, diferentes das desenvolvidas até aí e de acordo com o seu projecto, em relação ao qual se facilita o confronto. Pretende-se ajudar o cliente a descobrir o seu poder de auto-criação e a aceitar a liberdade de ser capaz de usar as suas próprias capacidades para existir (Erthal, 1999). O foco é a autodeterminação, enquanto poder do indivíduo de decidir o que lhe convém ser e fazer, exercendo a sua liberdade de escolha. Trata-se de facilitar a abertura à construção de novas alternativas

- Facilitar o encontro do indivíduo com o significado da sua existência – Trata-se de promover o confronto e a re-avaliação da compreensão que o indivíduo tem da vida, dos problemas que tem enfrentado e dos limites impostos ao seu estar-no-mundo. O foco é a procura de sentido que permite a auto-realização, enquanto tudo o que o indivíduo é capaz de vir-a-ser.

- Promover o confronto com e a superação da ansiedade que emerge dos dados da existência, nomeadamente da inevitabilidade da morte, da liberdade de escolha em situação, da solidão e da falta de sentido para a vida.

Em síntese, trata-se de facilitar ao indivíduo o desenvolvimento de maior autenticidade em relação a si próprio, uma maior abertura das suas perspectivas sobre si próprio e o mundo e, ainda, de ajudar a clarificar como é que poderá agir no futuro de forma mais significativa. O centro é a responsabilidade da liberdade de escolha do indivíduo. A palavra-chave é construção, uma vez que se trata de desafiar o indivíduo a ser o construtor da sua existência.

3.2. Selecção de clientes

Tendo em conta que a psicoterapia existencial não é conceptualizada como um tratamento nem como uma terapêutica da perturbação mental, nem se focaliza necessariamente no alívio dos sintomas, mas que é essencialmente um processo de confronto com as potencialidades e de mudança pessoal, os indivíduos que mais podem beneficiar são os que: -

- Apresentam um pedido de ajuda no qual já mostram a percepção de que os seus problemas são acerca do existir e não uma forma de patologia, ou que acabam por reconhecer isto ao fim dalgumas entrevistas –

- Consultam por motivos relacionados com crises pessoais e/ou psicopatologia mas conseguem relacionar o seu mal-estar com a sua trajectória existencial

-  Têm interesse genuíno em aumentarem o seu auto-conhecimento e auto-compreensão, isto é, re-situarem-se em relação a si próprios e à situação que vivem

-  Desejam ser mais autênticos, considerando mais o futuro do que o seu passado nos momentos de tomada de decisão e que querem desenvolver expressões mais significativas nas suas relações com os outros

- Desejam pensar sobre si próprios e sobre os significados que atribuem aos seus comportamentos e relações interpessoais

- Enfrentam crises pessoais, tais como luto, separações, desemprego, transição de fase do ciclo de vida, solidão e anomia

- Estão em confronto com doença física grave ou pelo menos percepcionada como ameaçadora, ou com consequências de acidentes e/ou incapacidades

- Têm facilidade em verbalizar sobre as suas experiências, ideias intenções, emoções e sentimentos

 

Em princípio, a psicoterapia existencial não beneficiará significativamente indivíduos que procuram apenas alívio de sintomas, em que o mal-estar que motiva o pedido de ajuda está exclusivamente relacionado com representações de doença, buscam dependência ou não desejam ou temem pôr-se em questão, não desejando confrontar-se com as suas contradições e possibilidades de mudança.

 

4. ENCONTRO TERAPÊUTICO

O encontro terapêutico enraíza no método fenomenológico, de tal modo que é apreensão da presença do outro “tal como” ele aparece diante do terapeuta – apreensão da presença do outro tal como ele se fenomenaliza frente ao terapeuta, sem distorsões interpretativas – pelo que é necessário estabelecer contacto (sintonizando), aceder ao seu estado de consciência (empatizando) e compreender, captando as modalidades de constituição da sua presença no mundo. O foco é a realidade do outro, isto é, a experiência que ele tem do mundo. Caracteriza-se por uma relação existencial que envolve estar-com e estar-para.

 

4.1. Características da relação existencial em terapia

A relação existencial é estar-com porque é encontro enquanto tal (Spinelli, 2003), de uma existência com outra existência, implicando uma presença sentida (estar-por-si), a reciprocidade (estar-para-o-outro), cuidado (acolher o outro na sua esfera vital), o laço emocional (eu/tu que criam um “nós”, numa reciprocidade activa para que o outro se ilumine e descubra) e convite ao diálogo autêntico, a partir das vivências ou intencionalidades significativas. A atitude fundamental é a atitude fenomenológica, de aproximação ao mundo do outro com abertura e espírito de descoberta dos significados que ele atribui (O quê? Como?), permitindo aumentar a consciência que ele tem da sua experiência (auto-consciência), compreender a importância que dá ao futuro nas suas decisões (auto-realização) e perspectivar a autenticidade em termos de agir interacções determinadas (autodeterminação) e fundadas na sua individualidade e integradas no seu projecto. A psicoterapia desenvolve-se a partir da aplicação do método fenomenológico aplicado à existência. As características principais do encontro terapêutico em psicoterapia existencial são: a coerência (comportamento mútuo de co-relação), o carácter fortuito, uma vez que o encontro pode chegar no instante de forma imprevista (acontece…), a liberdade de deixar o outro ser como é, e a abertura a novas possibilidades. Envolve também o face-a-face, porque o encontro acontece no olhar. As grandes finalidades relacionam-se com facilitar ao cliente o aceitar-se (como se é), querer-se (a si mesmo), sentir-se e escolher-se. Na entrevista clínica de avaliação inicial é necessário considerar um conjunto de focos e dinâmicas existenciais. Entre os focos salientam-se: experiência subjectiva, intencionalidade, liberdade e responsabilidade, escolhas, autenticidade e o mundo pessoal (dimensões da existência, sonhos). Entre as dinâmicas existenciais salientam-se a incorporação do passado e do futuro no presente e, também, o comprometimento para vir-a-ser.

4.2. Estilo terapêutico

O estilo terapêutico é marcado pela variabilidade adaptável às necessidades individuais, passividade/actividade, ritmo que segue as preocupações do cliente, temas considerados e explorados em diálogo e interesse por aquilo que interessa ao sujeito. As intervenções mais essenciais destinam-se a contrariar a persistência, na pessoa do cliente, em evitar o reconhecimento da sua auto-afirmação (responsabilidade) e a facilitar-lhe a identificação de alternativas pessoalmente viáveis. É possível sistematizar as estratégias de intervenção que são mais utilizadas em psicoterapia existencial (Deurzen-Smith, 1996):

 

- Utilizar a atitude fenomenológica na abordagem dos conteúdos temáticos que estão implícitos nas produções discursivas do indivíduo, dos seus valores e crenças pessoais, explorando as suas construções mais significativas sobre si próprio e o mundo (Qual a minha natureza essencial? Quais as minhas qualidades? O que é importante para mim? Quais as pessoas mais importantes para mim? O que é o mundo? É seguro ou ameaçador?).  O método fenomenológico é usado para compreender o existente tal como ele é e se escolhe

 

– Confrontar com as limitações existenciais, nomeadamente no que concerne à auto-decepção/ /frustração (ajudando a redescobrir as oportunidades e desafios esquecidos), à angústia existencial (facilitando a consciência das limitações provenientes da inevitabilidade da morte), à culpabilidade existencial, às consequências das escolhas passadas e futuras (reconhecendo limitações e possibilidades) e as contradições próprias relacionadas com sucesso/fracasso, liberdade/necessidade e certeza/dúvida

- Facilitar a exploração do mundo pessoal em relação às quatro dimensões da existência (física, psicológica, social e espiritual) para identificar prioridades e impasses, bem como eventuais preocupações em níveis particulares da existência, o que exige a facilitação de uma atitude expressiva de auto-exploração e envolvimento emocional. Inclui também a eventual exploração dos sonhos, entendidos como mensagens do sonhador para si próprio e reflectindo as várias dimensões da existência

- Facilitar a elucidação de significados, encorajando uma atitude de procura focalizada em si próprio, com abertura à auto-descoberta para se encontrar (Como se identifica a si próprio e ao mundo? O que é que lhe interessa realmente neste momento? Que conflitos encontra? Quais são os desejos? Quais são os obstáculos?).

 

Assim, as intervenções deverão facilitar as alternativas ao cliente, pelo que beneficiam de aspectos tais como: 

- Porque não? Haverá outras possibilidades?  – Encoraja a reflexão, cria uma oportunidade para a auto-exploração e pode gerar alternativas

- Poderia…? – Promove o confronto com a responsabilidade existencial e com a liberdade

- O que terá feito para criar essa situação? – Permite aumentar a consciência da autoria das suas escolhas

- O que é que isto quer dizer para si?– Solicita uma compreensão do significado dos acontecimentos para o próprio

- O que vai fazer para o futuro?– Perspectiva a possibilidade de vir-a-ser - Será que poderia fazer de outra maneira? – Proporciona a possibilidade de mudança ao desafiar o cliente a compreender como poderá fazer outras escolhas.

 

Pretende-se facilitar o confronto activo do cliente com o seu projecto, questionando a sua existência e facilitando a abertura à construção de alternativas, para que possa mudar o presente e o futuro. Esta reconstrução alternativa da experiência destina-se a proporcionar mudança e deve ter em conta que a mudança terapêutica é um processo de construção gradual que implica comprometimento com o desejo (projecto), escolha e acção. Trata-se de ajudar o outro a ser o seu nome (o “quem”), fazendo aquilo que deseja e se permite, convertendo a história na sua história e a realidade individual em realização pessoal. Procura-se activar as zonas de desenvolvimento potencial da pessoa do cliente que se integrem no seu projecto, para que ele possa cuidar de si e da situação.

 

4.3. Atitudes e qualidades profissionais e pessoais desejáveis

 

As atitudes do terapeuta permitem escrutinar o nível de consciência que o cliente tem da sua experiência e devem também facilitar-lhe tomar ainda mais consciência de si. Devem permitir também ao cliente perspectivar a sua autenticidade para agir acções determinadas e fundadas na sua individualidade, integradas no seu projecto. Entre essas atitudes clínicas destacam-se (Carvalho Teixeira, 1996):

 

- A autenticidade de apresentar-se “tal como se é”, evitando esconder-se atrás do profissionalismo, estando consciente dos seus próprios sentimentos em relação à pessoa do cliente. Implica uma atitude natural e espontânea, com vontade da ser verdadeiro para a pessoa do outro, que lhe facilite o auto-conhecimento e seja sensível e factor de confiança

- A aceitação incondicional da pessoa do cliente, sem pré-juízos nem ideias preconcebidas da originalidade do cliente, tal como se apresenta. Implica recusa de qualquer atitude avaliativa, para que venha a ser possível libertar o medo e confirmar a responsabilidade de cuidar de si e da situação. Envolve interesse positivo, respeito por todas as manifestações da personalidade do cliente, escuta acreditante, consideração pelo seu sistema explicativo e respeito pela sua capacidade potencial de vir-a-ser mais autêntico

- A compreensão empática, enquanto partilha baseada na intuição participante, uma aproximação que permitirá ressoar as referências internas do outros tal como ele as experimenta e que alternará com o distanciamento analítico que permite a distância terapêutica óptima para a compreensão da totalidade da existência do cliente.

 

No seu conjunto, as atitudes de autenticidade, aceitação incondicional e compreensão empática permitem o escrutínio do nível de consciência que o cliente tem sobre a sua experiência (para facilitar uma maior consciência de si) e, também, compreender a importância que ele confere ao futuro ou ao seu passado nas decisões pessoais. Pode questionar-se se existem qualidades desejáveis para ser terapeuta existencial. Para além dos conhecimentos teóricos e do treino profissional que são necessários, a natureza específica da psicoterapia existencial torna desejável a presença de certas características pessoais e de certa experiência de vida. Entre as características pessoais destacam-se: capacidade de auto-reflexão, atitude de procura de significados e abertura a várias perspectivas. A experiência de vida envolve diferentes experiências profissionais em diferentes contextos, experiência de crises existenciais e de conflito satisfatoriamente resolvidas e capacidade de lidar com um número muito diverso de contradições, atitudes, sentimentos, pensamentos, valores e experiências. A relação terapêutica deverá caracterizar-se por um movimento para a reciprocidade positiva, no interior de uma relação real em desenvolvimento (Cannon, 1993).

 

5. MODALIDADES DE PSICOTERAPIA EXISTENCIAL

 

Um dos aspectos difíceis para quem se inicia é o confronto com a diversidade de concepções e de propostas de intervenção existencial, dada a heterogeneidade de metodologias. Tal como Cooper (2003), distinguimos os seguintes seis modalidades principais de psicoterapia existencial, que apresentam fundamentações teóricas consistentes e objectivos coerentemente delimitados,

 

QUADRO 3 - Modalidades de psicoterapia existencial

 

MODALIDADES

AUTORES

 

Daseinanálise

L. Binswanger, M. Boss,  G. Condrau

Logoterapia

V. Frankl, J.P. Fabry, A. Tengan, P. Wong

Psicoterapia existencial-humanista norte-americana

Rollo May, J. Bugental, I. Yalom, Kirk Schneider

Psicoterapia existencial britânica

D. Laing E. Spinelli, E. Van Deurzen-Smith, H. Cohn

Psicoterapia existencial breve

F. Strasser & A. Strasser

Psicoterapia existencial sartreana

M. Villegas, T. Erthal, B. Cannon

 

 

5.1. Dasein análise

 

A Dasein análise, também designada por Análise Existencial ou Análise do Dasein foi introduzida por Binswanger e teve influência predominante da filosofia de Heidegger. A proposta inicial de Binswanger (1971) foi a de utilizar o método fenomenológico para tentar a descrição e compreensão do Dasein perturbado (que o autor chegou mesmo a designar por “Dasein psiquiátrico”), ou seja, uma análise fenomenológica das formas de existência frustrada.

 

Assim, partindo das categorias da psicopatologia, focalizou na presença perturbada (melancólica, esquizofrénica, entre outras) procurou, numa primeira fase, compreender a estrutura do Dasein perturbado em termos de alterações das categorias existenciais. O seu questionamento inicial foi o seguinte: Como é que o Dasein perturbado se projecta no mundo?Concluiu que a psicopatologia está associada ao que denominou por flexões existenciais do ser: uma tematização numa ou mais categorias (ontológicas do ser) em detrimento das outras, tornando-o unidimensional. O que é patológico é o que se afasta da estrutura apriorística do ser. Uma só categoria existencial serve de fio condutor ao projecto de mundo, o que é restritivo e limitado. Por exemplo: a corporalidade domina ou tematiza o Daseinhipocondríaco, dismorfofóbico, anoréxico e bulímico; a temporalidade domina o Dasein melancólico na detenção do tempo vivido e o Dasein esquizofrénico na atomatização da vivência do tempo, que fragmenta o vivido; a espacialidade domina o Daseinagorafóbico.

 

Presenças tematizadas (frustradas) em torno de uma categoria existencial. Numa segunda fase, Binswanger procurou a compreensão da existência perturbada em termos da abertura do ser da presença perturbada, concluindo que o Dasein perturbado é um extravio da sua realização ontológica que o tornaria opaco a si próprio, esvaziado e limitado, pelo que a psicopatologia associa-se a frustração existencial. Para Binswanger, os diferentes quadros psicopatológicos são assim entendidos como desvios ou alterações da norma ontológica, ou seja, formas de existência frustrada. A saúde mental seria caracterizada pela abertura ao mundo próprio, enquanto as diferentes perturbações mentais seriam caracterizadas pelo encerramento do Dasein, uma privação e bloqueio da relação consigo mesmo, na qual o individuo se fecha ao seu mundo. O indivíduo mentalmente perturbado seria um ser restrito e oprimido, no qual prevaleceria uma opacidade para si mesmo e uma perda da comunalidade com o mundo do outro.

 

Assim, seria ainda possível identificar as características essenciais da presença perturbada em diferentes estados psicopatológicos: presença perdida (melancolia), presença momentânea (mania), presença vazia (esquizofrenia), presença de exibição (histeria) e presença controlada (neurose obsessiva). A tematização da existência, resultante da psicopatologia, implicaria a reconstrução da experiência. Assim, o factor terapêutico seria a investigação metódica da biografia interna, onde apareceria uma nova forma de comunicação e reconstituição mental das vivências com um retorno à pluridimensionalidade do Dasein. Enquanto Bisnwanger se focalizou essencialmente na análise fenomenológica do Dasein perturbado, Boss centrou-se no método terapêutico, no qual enfatizou como finalidade principal a facilitação duma maior consciência das experiências actualmente vividas através da relação terapêutica, cuja permissividade e abertura permitiria ao cliente descobrir outras possibilidades de relação com as outras pessoas que encontra. Rejeitando o inconsciente e a transferência, Boss definiu que, utilizando o método fenomenológico, os objectivos são: ajudar a ver a forma como o paciente experimenta o seu-mundo, identificar as suas escolhas, promover a abertura completa em relação a si próprio e mobilizar as suas capacidades e potencialidades. Comporta a análise dos sonhos, que poderiam revelar a abertura do ser ao mundo e, portanto, devem ser analisados a partir das suas analogias com a vida de quem sonha. Entre outros aspectos, a Daseinanálise tem sido criticada por estar excessivamente centrada nas categorias psicopatológicas e por, apesar de propôr um método terapêutico, não utilizar uma técnica específica para promover a mudança individual. Neste último aspecto não está sozinha. Partilha a crítica com outras modalidades de psicoterapia existencial. Por outro lado, ao centrar-se numa estrutura apriorística do ser, saiu da relação sujeito-objecto e, portanto, saiu da dimensão psicológica para trabalhar apenas com o sujeito transcendental.

 

5.2. Logoterapia

 

Para Frankl (1986, 1984) a motivação fundamental da existência seria a procura de significado, único e específico da existência individual, sendo que a falta de significado conduziria à frustração existencial e esta, por sua vez, à neurose. Frankl qualificou a neurose como noogénica, para evidenciar a sua relação com a dimensão existencial. Elegendo a procura de significado como central na existência individual, a proposta de Logoterapia é a de facilitar ao cliente a procura do significado (logos) e propósito da sua vida, procurando superar o vazio e o desespero. Influenciado essencialmente pela filosofia dos valores de Max Scheler e pela psicanálise de Freud, Frankl foi também influenciado pelo pensamento religioso – o ser humano deve viver de acordo com valores e tem um núcleo de espiritualidade e uma tarefa específica na sua vida; o sofrimento, a culpa e a ansiedade podem algum ter papel positivo – e pela sua própria experiência como prisioneiro dos nazis num campo de concentração, no qual encontrou suporte para a ideia de que, mesmo nas circunstâncias mais adversas, o ser humano pode escolher o modo de se confrontar com essas circunstâncias. O método da logoterapia tem por finalidade ajudar os indivíduos que sofrem ou não de neuroses noogénicas a redescobrirem o significado e propósito das suas vidas, em situações em que o sofrimento seja induzido por factores externos ou por factores internos, uma vez que Frankl defendeu que o espírito humano é a capacidade para transcender e desafiar as experiências corporais (por exemplo, as experiências dolorosas mas também as experiências psicológicas (normais e perturbadas). Assim, assume importância a procura de significado para o próprio sofrimento psicológico. Trata-se, portanto, de ajudar a descobrir o significado da experiência – “O que é que eu posso fazer com esta situação? Em que é que esta situação me desafia?” – fundamentalmente a partir de valores atitudinais, que podem ser actualizados através da mudança da atitude individual em relação à situação. Para atingir as suas finalidades, a logoterapia tem proposto várias técnicas de intervenção, nomeadamente:

 

- Apelo– Intervenção mais directiva que consiste em recordar que cada situação de vida tem um significado e/ou que o cliente tem sempre a possibilidade de mudar a sua atitude em relação ao sofrimento

- Diálogo socrático – Tal como utilizado pela terapia racional-emotiva, consiste em colocar questões de tal maneira ao cliente que este se torna cada vez mais consciente das suas decisões pré-reflexivas, das suas esperanças reprimidas e do seu conhecimento até aí não admitido por ele

- Fast-forwarding – Consiste em encorajar o cliente a imaginar o tipo de cenários que seriam consequências desta ou daquela escolha que ele possa fazer e questionar-se sobre os significados daí decorrentes para a sua vida

- Intervenção paradoxal– Trata-se de encorajar o cliente a deixar de lutar contra as suas dificuldades e a evocar desejos ou intenções fortes mesmo que sejam muito embaraçosas ou aterrorizadores para ele. Ou seja, o cliente é solicitado a desejar aquilo de que tem medo. Esta técnica pode ser facilitada com algum humor que ajude o cliente a distanciar-se das suas dificuldades e, no final, encará-las de uma outra forma

- De-reflexão – partindo do pressuposto que em certas perturbações os indivíduos estariam demasiado centrados em si próprios (estado de hiperreflexão) ao ponto de escotomizarem a sua orientação para o exterior, Frankl introduziu a técnica de de-reflexão que consiste em encorajar o cliente a ignorar os seus sintomas e a orientar a sua atenção para o mundo externo.

 

Mais recentemente, Wong (1998), propôs uma integração da logoterapia com terapia cognitivo-comportamental (aconselhamento centrado nos significados) e sistematizou como objectivos terapêuticos para ajudar o cliente a descobrir novos significados para o seu passado, presente e futuro: propósito da sua vida, compreensão de si próprio, modos de viver e de se relacionar e os seus papéis sociais. O foco do trabalho terapêutico, que procura clarificar significados passados, presentes e futuros, pode incluir as distorções cognitivas, dificuldades de aprendizagem, regulação afectiva, dificuldades relacionais, confronto com problemas e potencialidades, dificuldades de identidade, significação e projecção ao futuro, bem como as tarefas do crescimento, os desafios do fracasso (doença, morte) e os obstáculos internos ao significado.

 

5.3. Psicoterapia existencial-humanista norte-americana

 

O desenvolvimento da psicoterapia existencial nos Estados Unidos da América foi iniciado em 1958 quando Rollo May (1909-1994) publicou o livro Existence: A New Dimension in Psychiatry and Psychology, tendo Bugental (1981, 1978), Yalom (2001, 1980) e, mais recentemente, Kirk Schneider (1999) como representantes principais. Esse desenvolvimento assentou em influência múltiplas: filosofias existenciais de Tillich, Kierkegaard, Nietzsche e pragamatismo de William James; movimento da psicologia humanista, nomeadamente Carl Rogers e a A. Maslow; psicanálise, sobretudo através de Adler, Otto Rank, E. Fromm e F. Fromm-Reichman. Centrada no mundo próprio individual, o mundo das experiências subjectivas individuais, a psicoterapia existencial-humanista norte-americana tem enfatizado os seguintes aspectos essenciais:

 

-  A consciência da realidade da existência é que conduz à ansiedade . A ansiedade aparece a partir da consciência da realidade duma existência incerta livre e sem sentido e não os impulsos sexuais e agressivos, mas aceitando que o problema é inconsciente e que a ansiedade conduz  a mecanismos de defesa que servem para negar ou distorcer aquela realidade. As estratégias defensivas que são usadas para proteger contra a ansiedade existencial poderiam conduzir a ansiedade neurótica

-  A finalidade principal da intervenção terapêutica é ajudar o cliente a identificar e superar as suas resistências ou modos de evitamento da ansiedade existencial.  A proposta terapêutica passa por ajudar o cliente a identificar as suas auto-decepções, facilitar o encontro com a sua ansiedade existencial através de uma atitude de compromisso e resolução e voltar a relacionar-se com o seu potencial de crescimento

- O confronto com a existência implica a tomada de consciência do mundo próprio da experiência subjectiva– A intervenção terapêutica implica a facilitação no cliente duma consciencialização das suas experiências  

   actuais, a partir de uma focalização nas preocupações principais e num processo de associações livres em torno dessas preocupações. A finalidade é colocar o cliente cada vez em maior relação com a sua realidade

   subjectiva interna. O papel do terapeuta consiste aqui em identificar quando o cliente resiste a esse processo e confrontá-lo com isso

- A autenticidade existencial define-se na relação consigo próprio mas também  com as relações interpessoais – É dada ênfase à importância da presença interpessoal para a autenticidade, pelo que uma das finalidades principais da intervenção terapêutica é tornar o cliente mais autêntico nas  relações com os outros. Assim, Bugental e Yalom consideram mesmo que é importante questionar o cliente a consciencializar o que experimenta no encontro terapêutico no confronto com a presença do terapeuta

- A experiência de confronto com os dados da existência é a fonte da ansiedade – A compreensão do funcionamento mental (normal e patológico) assenta na forma como o indivíduo se confronta com a ansiedade que emerge da experiência de confronto com os dados da existência. Para Yalom são a morte, a liberdade, a solidão e a falta de sentido. Para Bugental são a finitude, capacidade potencial para agir, a escolha, a corporalidade e o isolamento.

 

Mais recentemente, Kirk Schneider (1999) introduziu o conceito de polaridade constritiva/ /expansiva da realidade, que seria aplicável à experiência. Considerou que a saúde mental se caracterizaria pela capacidade de se movimentar com abertura e flexibilidade ao longo desse continuum e que a psicopatologia seria caracterizada por uma tendência do indivíduo para se situar nos extremos dessa polaridade. Assim, seria possível diferenciar entre disfunções hiper-constritivas (depressão, agorafobia, dependência) hiper-expansivas (impulsividade, mania, claustrofobia) e hiperconstritivas/expansivas (perturbação bipolar e esquizofrenia). As críticas principais que têm sido apontadas à psicoterapia existencial-humanista norte-americana têm-se relacionado com a sua dependência excessiva dos processos inconscientes (nomeadamente as resistências), com a sua focalização predominante na experiência subjectiva individual em detrimento da inter-subjectiva e com a importância, também excessiva, que é dada ao desenvolvimento da autenticidade quase como se fosse uma forma superior de ser

 

5.4. Psicoterapia existencial de Ronald Laing

 

Influenciado pelo pensamento filosófico de Kirkegaard, Nietzsche, Heidegger, Jaspers, Husserl e Sartre, bem como pela psicanálise e pelo marxismo, pela psiquiatria interpessoal de Harry Stack Sullivan e estudos da comunicação de Gregory Bateson e da escola de Palo Alto (Califórnia), Ronald Laing (1927-1989) centrou a sua investigação na psicopatologia, em particular na esquizofrenia, procurando o seu significado. Destacou essencialmente a importância da insegurança ontológica e do contexto social da perturbação mental. Introduziu o conceito de insegurança ontológica para designar o sentimento fundamental dos indivíduos com patologia esquizofrénica caracterizado por uma diminuição do sentimento de identidade e de realidade acompanhada pelo medo da aniquilação. Este, poderia incluir três medos específicos: o medo do engolfamento ou de que a sua autonomia seja submetida a outros; o medo da implosão ou de ser esmagado pelo mundo externo e o medo da petrificação ou de se tornar num objecto inanimado. A insegurança ontológica poderia conduzir à esquizofrenia na medida em que o indivíduo tentaria proteger-se dividindo o self em dois: retiraria a sua verdadeiro self do seu corpo e permaneceria retirado num local privado da mente (o delírio) no qual tem esperança de estar defendido contra a aniquilação. Desta forma, tornar-se-ia cada vez menos capaz de experimentar relações reais com os outros. Refugiando-se no delírio procuraria ainda recuperar a segurança ontológica.

 

A perturbação esquizofrénica não poderia ser compreendida apenas em termos de disfuncionamentos intra-psíquicos, mas sim como uma estratégia que o indivíduo desenvolveria para sobreviver a determinadas situações do contexto social. Em particular, enfatizou a importância das fantasias familiares que podem invalidar os sentimentos e as percepções do indivíduo, bem como da comunicação em duplo vínculo (double bind) no contexto família, podendo conduzir ao que denominou por posição insustentável em relação à qual a única saída poderia ser a psicose, uma espécie de tentativa de se manter saudável num mundo doente: fechando aos canais de comunicação (retirada autista), escolhendo ao acaso (desorganização hebefrénica) ou construindo novos significados (delírio paranóide). Do ponto de vista da intervenção, a proposta terapêutica de Laing baseia-se na escuta que permite ao cliente articular e relacionar as suas experiências, mas de forma não invasiva nem intrusiva para facilitar a sua auto-recuperação e reintegração. No seu conjunto preconizou um encontro autêntico (sem máscaras) e designou esse percurso por metanóia. A finalidade seria a de restabelecer a capacidade do cliente se relacionar com os outros e com a possibilidade de se encontrar com as suas necessidades existenciais: amor, segurança ontológica, liberdade, auto-descoberta, afirmação pelos outros e capacidade de relacionamento. Do ponto de vista crítico tem sido apontado o facto da perspectiva da Laing não ter superado os modelos de doença e de cura, ter conceptualizado o selfcomo se fosse algo com existência concreta e localizada, bem como ter atribuído um significado exclusivo ao que chamou insegurança ontológica, ligando-a especificamente à esquizofrenia quando, na realidade, pode ser experimentada mais generalizadamente como ansiedade existencial.

 

5.5. Psicoterapia existencial britânica

 

A análise existencial e psicoterapia desenvolvida na Grã-Bretanha teve influências das filosofias de Heidegger, Kierkeggard, Nietzsche, Sartre, Jaspers, Buber e Merleau-Ponty, mas também da filosofia de Husserl, com alguma proximidade em relação à Daseinanálise e tendo também influências significativas das concepções de Laing. Rejeitando o individualismo, o subjectivismo e o modelo médico da saúde mental, esta corrente tem como representantes principais Van Deurzen-Smith, Spinelli, DuPlock e Cohn e, mais recentemente, Wolf, Milton e Madison. Como característica essencial refira-se a recusa da patologização e a grande importância de compreensão do mundo próprio do cliente e dos seus problemas com o viver. Van Deurzen-Smith (2002, 1997) centra a sua abordagem na superação dos desafios e vicissitudes da existência, pelo que definiu que a finalidade principal da intervenção terapêutica é ajudar o cliente a confrontar-se com os desafios da vida quotidiana, muito mais do que com os dados da existência. O questionamento central é: Como é que eu posso viver uma vida melhor?

 

O ponto de partida é a ideia de que a ansiedade existencial é inevitável, dadas as imperfeições, tensões, dilemas, paradoxos e desafios do viver. Confrontando-se com a ansiedade, o indivíduo tentaria reduzi-la fantasiando a existência de um mundo perfeito, sem problemas, mostrando-se relutante em confrontar-se com a realidade da sua vida. Seria uma atitude de auto-decepção que proporcionaria uma segurança temporária, mas que ao mesmo tempo seria uma forma de se distanciar da realidade. No confronto crucial com a situação de crise pessoal, o indivíduo pode escolher confrontar-se resolutamente com os problemas ou, então, afastar-se ainda mais da realidade, o que acabaria por conduzir a situações vividas com desespero. Do seu ponto de vista, o indivíduo em sofrimento psicológico não estaria doente. Pelo contrário, teria desenvolvido uma filosofia de vida enganadora que conduz à autodestruição. Assim, a grande finalidade da intervenção terapêutica é ajudar o cliente a confrontar-se com a realidade da sua situação e deixar atitudes de auto-decepção, envolvendo-se criativamente com problemas da vida. O que é proposto é uma atitude de encorajamento ao confronto com as tensões e dilemas e à descoberta de modos de superação desses desafios. Os objectivos são:

 

- Ajudar a retomar o controlo sobre a sua própria vida, com sentimento de mestria

- Facilitar uma compreensão de si próprio com mais capacidades e poder do que as anteriormente auto-percepcionadas

- Substituir percepções de ameaça por percepções de desafio

- Experimentar os seus diferentes e mais flexíveis modos de ser e responder o mais construtivamente possível aos desafios da existência, redescobrindo o entusiasmo e o comprometimento

- Superar o medo de viver e descobrir como a vida pode ser vivida de forma mais satisfatória e feliz.

 

A proposta de Van Deurzen-Smith (1998, 1997) tem impregnação filosófica marcada e, em última análise, pretende ajudar o cliente a identificar os seus valores mais essenciais: o que realmente importa para ele. Assim, centra-se em grande parte na dimensão espiritual dos valores e significados, passo considerado indispensável para que possa considerar melhor a sua projecção ao futuro.

Esta proposta é operacionalizada através de uma abordagem descritiva da experiência vivida actual, dos modos de relação com o seu-mundo em quatro dimensões: física, social, pessoal e espiritual. Nestas quatro dimensões o cliente é encorajado a explorar os dilemas e paradoxos com que se confronta.

 

Spinelli (2003, 1994, 1989) representa a corrente inspirada predominante pela fenomenologia de Husserl, interessada numa perspectiva descritiva, com grande ênfase na atitude de abertura ao ser e à qualidade da relação do terapeuta com o cliente. Acentuou no método fenomenológico aplicado à entrevista a importância da époché(“pôr o mundo entre parêntesis”), da descrição (do vivido) e da equalização (evitamento da hierarquização dos fenómenos observados). Mais especificamente, chamou a atenção para:

 

- A distinção entre o modo com o indivíduo desenvolve a estrutura do self e a actualidade das experiências vividas, e a sua tendência para se dissociar daquelas experiências que não são vividas como concordantes com aquela estrutura, procurando então atribuições externas. A estrutura do self não é conceptualizada como uma entidade independente, mas sim construída e mantida na relação com os outros

- O facto das recordações do passado serem interpretações construídas a partir da forma com o indivíduo se vê no presente e se antecipa em relação ao futuro.  Desta forma, o relato de acontecimentos passados pode ter interesse para compreender quais são as características da estrutura do self e o que projecta para o seu futuro

- A necessidade de respeitar e aceitar a existência do cliente tal como é vivida. Em consequência, a finalidade da intervenção terapêutica não é no sentido do que deveria ser mas sim é o encorajamento à mudança ou adoptar um modo mais existencial de viver, reflectindo e clarificando a sua experiência de estar-no-mundo

- A importância da atitude terapêutica do estar-com e estar-para.  Isto significa estar com a experiência vivida pelo cliente, no sentido fenomenológico da sua compreensão tal como é vivida, pelo que se procura facilitar-lhe uma exploração dos seus valores, significados, interpretações, sentimentos e crenças. Em particular, é dada grande importância às interpretações do cliente acerca de si próprio, acerca daquilo que ele acha que é, de forma a compreender como é que certos comportamentos estão relacionados com a estrutura do self e como é que poderia encontrar modalidades alternativas de se representar a si e ao seu-mundo.

 

Hans Cohn (1997) representou a corrente inspirada predominantemente pelo pensamento de Heidegger, defendendo que as dificuldades psicológicas seriam experimentadas quando o individuo tenta lutar contra os dados da existência – estar-no-mundo, estar-com-os-outros; mortalidade, inevitabilidade da escolha, corporalidade, espacialidade, temporalidade, humor e sexualidade – não relacionando essas dificuldades com ansiedades existenciais específicas.

 

5.6. Psicoterapia existencial breve

 

Têm sido propostas diferentes abordagens breves em psicoterapia existencial, nomeadamente por Bugental (1995) e Strasser e Strasser (1997).

 

5.6.1. Psicoterapia existencial-humanista breve

A proposta de Bugental de psicoterapia existencial-humanista breve envolve uma intervenção por fases sequenciais, cada uma das quais ocupando uma sessão ou mais consoante os casos. Trata-se de uma versão curta da sua proposta de terapia existencial de longa duração, considerando esta última mais eficaz. O modelo breve desenvolve-se nas seguintes fases: avaliação, identificação da preocupação, consciencialização das experiências subjectivas, identificação de resistências, trabalho terapêutico focalizado e terminação. Admite-se a possibilidade de realizar novas séries de terapia breve.

 

5.6.2. Psicoterapia existencial limitada no tempo

 

Strasser e Strasser (1997) enfatizaram as vantagens que, a seu ver, podem ter os modelos breves: uma intervenção limitada no tempo é mais concordante com a natureza também finita da existência humana; impulsiona mais facilmente para a mudança, uma vez que a permanente recordação da terminação da terapia intensiva o comprometimento no processo terapêutico. Diferem de Bugental uma vez que não procuram focalizar numa preocupação específica nem num conjunto de objectivos, embora estipulem um conjunto de doze sessões, seguidas por duas sessões de follow-up de seis em seis semanas. A abordagem está estruturada em torno de duas rodas da existência (existencial wheels), que são representações esquemáticas sob a forma de roda que os autores consideram acelerar o processo terapêutico:

 

- A primeira é uma representação dos dados da existência – Incerteza, relações interpessoais, tempo e temporalidade, criação de padrões de valores e comportamentos, criação de sedimentações de valores e comportamentos, polaridades, quatro dimensões da existência (física, social, psicológica e espiritual), auto-conceito e auto-estima, ansiedade existencial e liberdade de escolha

- A segunda é uma representação dos métodos e skills que o terapeuta pode usar para cada uma das possibilidades e limitações do estar-no-mundo– Estabelecer o contrato, método fenomenológico e investigação das relações interpessoais, estabelecer a percepção do tempo e o momento (timing) das intervenções, identificar o sistema de valores e as polaridades, desafiar sedimentações rígidas, identificar polaridades e paradoxos, explorar os quatro mundos, identificar o auto-conceito e auto-estima, desafiar interpretações distorcidas sobre a ansiedade, identificar escolhas e significados.

 

A primeira roda serve para, num primeiro momento, identificar o tipo de problemas que o cliente coloca, bem como os que não coloca, permitindo ao terapeuta compreender o cliente de uma forma ampla. A segunda roda contém estratégias para ajudar o terapeuta a facilitar o percurso do cliente no processo terapêutico, quer tornando-se mais consciente de aspectos particulares da sua existência, quer desafiando algumas das suas concepções do mundo.

 

5.7. Psicoterapia existencial sartreana

 

A Análise da Existência, que é uma análise do existente com preocupação primordial com a sua existência concreta (o seu-mundo), parte do pressuposto que a existência é um projecto que tem estrutura narrativa. Foi predominantemente influenciada pela filosofia de J. P. Sartre, em especial por aquilo a que o autor chamou “psicanálise existencial”, na qual a proposta é a de compreender o existente a partir dos diferentes modos como a consciência se relaciona com o mundo, com os outros e consigo mesmo, e como tenta evitar a angústia que se associa ao confronto com a sua liberdade e a sua responsabilidade (Rodriguez, 2001). O Homem é aquilo que se projecta ser e não existe antes desse projecto. Assim, a análise da existência toma por objecto a análise do projecto existencialenquanto chave organizadora da existência, continuidade compreensível (coerência) de vivências passadas, presentes e futuras que está presente no discurso e que envolve construções pessoais duradouras e significativas dos sentimentos, compromissos e auto-realização, bem como as escolhas que faz de si mesmo em situação. Assim, a finalidade é identificar as escolhas que o indivíduo faz para se tornar pessoa, ou seja, o seu projecto originário, matriz dos demais projectos e determinante das acções concretas. O ponto de partida não é a psicopatologia mas sim a existência concreta do indivíduo. A finalidade é analisar a existência como expressão dum projecto concreto para que, ao promover o seu questionamento, o indivíduo possa compreender-se e a mudança seja possível. O questionamento central é: Como é que eu me escolho e me projecto? Pretende-se que o projecto que emerge da análise do passado e do presente seja assumido e enfrentado e, se necessário, seja modificado no sentido da auto-realização e da autonomia. Villegas (1991) defendeu que é essencial delimitar bem o método e a técnica. O método proposto é a hermenêutica do discurso, sendo este o lugar de construção do seu-mundo, onde reside o significado, a intencionalidade que unifica as dimensões afectiva, cognitiva e comportamental/relacional da experiência psicológica. O método hermenêutico (compreensivo) toma por objecto a forma como o indivíduo constitui a relação com o mundo, sendo o projecto o que dá o sentido. Os fenómenos psicológicos estão em coerência com o projecto.

 

Não se trata de conhecer o mundo projectado mas sim de ter acesso ao como é que o indivíduo se projecta no mundo, com unidade, coerência e continuidade, condicionado pela facticidade mas gerindo a sua liberdade de escolha de várias possibilidades. Ou seja, trata-se de determinar o projecto originário, matriz dos demais projectos (Erthal, 1994).  A técnica envolve a análise semântica de textos de auto-descrição, com a finalidade de identificar os significados. Assim, é uma análise textual da redundância (conteúdos) e da coerência (relações estruturais). A finalidade última é a descoberta das intencionalidades significativas e a identificação da coerência global, que é homóloga do projecto. Permite identificar e fornecer ao indivíduo significados e colocá-lo em confronto com a maneira como estrutura o seu-mundo. Permite-lhe questionar a sua existência e re-situar-se. Escolher outras possibilidades. Introduzir mudança no presente e no futuro, pondo-se mais de acordo consigo próprio, mais próximo do seu projecto. O objectivo da psicoterapia é facilitar ao indivíduo o encontro com formas de se tornar mais coerente com o seu projecto ou, então, questionar e reformular o seu projecto. Assim podemos dizer que, a partir desta perspectiva de análise da existência, a intervenção psicoterapêutica envolve uma dimensão analítica e uma dimensão terapêutica.

 

5.7.1. Dimensão analítica

 

A finalidade é descobrir as estruturas ontológicas da existência que se manifestam na experiência, o que envolve três fases sucessivas (Cannon, 1993): explorar a estrutura ontológica do projecto fundamental (escolha original do ser), compreender as dificuldades actuais do indivíduo nas suas relações com as experiências passadas que suportaram a escolha do seu modo de ser-no-mundo e, ao mesmo tempo, dos significados futuros, facilitando-lhe o questionamento do seu projecto e, se necessário, facilitando novas escolhas, que lhe permitam projectar-se num futuro diferente mas escolhido por ele.  É a análise da existência que toma por objecto o projecto existencial do sujeito, isto é, a existência enquanto projecto que tem estrutura narrativa e que é continuidade compreensível das vivências passadas, presentes e futuras. Tem-se em conta que o ser não é analisável, porque abstracto. O que é analisável é o seu-mundo, isto é, o existente. Assim, o ponto de partida não são as categorias da psicopatologia nem as categorias transcendentes do Dasein, mas sim o mundo da experiência (Lebenswelt), ou seja, a estrutura das vivências individuais que têm continuidade compreensível, intencionalidade (que unifica as dimensões afectiva, cognitiva e comportamental) e forma narrativa.

 

A análise da existência é a análise dessa continuidade compreensível na dialéctica Eu/Mundo que é o projecto. Centra-se na totalidade unificada da existência, que se exprime numa estrutura do mundo ou sistema de constructos pessoais, produto da constante reconstrução da experiência passada a partir do presente e projectada para a antecipação do futuro. A análise da existência é um regresso à história (movimento analítico-regressivo) para facilitar a compreensão do estar-no-mundo, isto é, como é que o problema actual faz parte da pessoa e qual foi a escolha que fez de si próprio (projecto). A elucidação do projecto permitirá re-descobrir o presente (movimento progressivo-sintético) e compreender os significados pessoais. Neste âmbito assumem importância particular (Cannon, 1993):

 

- A reconstrução do passado para interpretar o presente e o futuro em função da escolha de um projecto fundamental (existencial), uma vez que o projecto existencial e a acção individual livre (praxis) estão no centro   das relações com os outros; neste particular, importa identificar as condições que se relacionaram mesmo com a escolha do projecto mas também como é que o indivíduo procura desenvolvê-lo no futuro

- A relação do projecto com a temporalidade (passado, presente e futuro), mas também com a espacialidade em termos de proximidade ou distanciamento dos outros

- A focalização sobre a experiência pré-reflexiva para descobrir as estruturas da má fé, isto é, para saber como é que as escolhas pré-reflexivas poderão ter sido deformadas reflexivamente - O acesso ao mundo individual e concreto que se mostra na experiência, promovendo uma reflexão sobre si próprio que permita ao cliente compreender como se relaciona com os objectos do mundo (ser-em-si), como se relaciona com os outros (ser-para-o-outro) e como se relaciona consigo próprio (ser-para-si).

 

O objectivo é, assim, a elucidação do significado (intencionalidade), aumentando a auto-consciência para facilitar a possibilidade de escolha, ajudando a aceitar os riscos e responsabilidade das decisões próprias, aceitando a sua liberdade e sendo capaz de gerir as suas próprias possibilidades de existir. A metodologia é uma hermenêutica do discurso, uma vez que se entende que este é a representação mental das vivências pessoais, o lugar da construção do mundo do sujeito que pode ser estudada por uma técnica de análise semântica textual de textos de auto-descrição e auto-biográficos (Quadro 4).

 

A análise da existência exige uma técnica que permita reler a existência como um texto que projecta a pessoa, considerando que o seu projecto existencial manifesta-se nas várias modalidades fenoménicas (linguagem, emoções, comportamento, entre outras). Assim, Villegas (1990) propôs a análise semântica textual baseada em critérios existenciais como a técnica que permitiria remeter para um discurso, projecto de possibilidades. A análise semântica centra-se na redundância (conteúdos) e na coerência (relações estruturais) e destina-se a responder ao questionamento central: Como é que este Homem constrói o seu-mundo?Se existirem perturbações mentais, elas não interessam aqui como categorias nosológicas mas sim como formas de compreender as estratégias que o indivíduo usa para resolver o problema de ser. A análise da existência é, assim, uma análise do projecto existencial (a existência enquanto projecto que tem estrutura narrativa), tem por objectivo a elucidação do significado (intencionalidade), o seu método é a hermenêutica do discurso, usando a análise semântica de textos de auto-descrição como técnica. A finalidade última é aqui colocar a pessoa em contacto com o seu projecto, facilitando-lhe a autenticidade.

 

QUADRO 4 -  Características da análise da existência segundo Villegas

 

 

    ANÁLISE DA EXISTÊNCIA

 

Objecto

        Projecto existencial

Objectivo

       Elucidar o significado

Metodologia

  Hermenêutica do discurso

Técnica

   Análise semântica textual

 

5.7.2. Dimensão Terapêutica

 

Como foi referido por Martín-Santos (1964), a análise existencial poderia ser considerada num sentido mais de conhecimento (compreensão) e num sentido mais dinâmico e modificador. A análise da existência fornece a chave para a dimensão da compreensão ou interpretação, isto é, coloca o indivíduo em contacto com o seu projecto (como se escolheu). Contudo, a psicoterapia relaciona-se com uma dimensão de mudança e transformação, que supõe a dimensão analítica mas ultrapassa-a largamente para:

 

- Considerar mais o futuro do que o passado nos momentos de tomada de decisão

- Desenvolver as expressões significativas que proporcionam as escolhas, nomeadamente ao nível da simbolização (palavras) e da imaginação (exploração interior)

- Desenvolver mais livremente interacções determinadas e apoiadas na sua individualidade, relacionando-se mais profundamente consigo próprio

- Abrir-se a novos modos de ser e de agir, mais autênticos e concordantes com o projecto

 

A relação de ajuda que poderá facilitar a mudança é a que ajude o cliente a (re)encontrar a sua liberdade ontológica (condição humana) e uma maior liberdade prática (Cannon, 1993), comprometendo-se num processo mais autêntico de criação de si próprio no seu contexto social. 

 

É assim que Villegas (1981) considera que a análise do passado e do comportamento como expressão dum projecto fundamental permite enfrentar directamente esse projecto para modificá-lo, o que só é possível em relação ao futuro e como integração, assumido e compreendido numa nova dimensão. O passado não pode ser mudado mas pode ser assumido. O presente e o futuro são os tempos de mudança, expansão e realização. A dimensão terapêutica centra-se na restauração da liberdade que permita uma reconstrução alternativa da experiência.

 

5.8. Diferentes métodos, diferentes posicionamentos e novos desafios

 

Como é possível verificar, dentro das propostas de psicoterapia existencial existe uma diversidade de concepções, que acaba por caracterizar esta área de intervenção terapêutica por uma grande heterogeneidade de possibilidades. Neste aspecto, interessa saber que os diferentes autores e propostas terapêuticas podem posicionar-se de forma diversa em relação a diferentes dimensões (Cooper, 2003):

 

- Influências fenomenológica/existencial – A influência fenomenológica é mais notória em Spinelli (centração na experiência vivida) e a existencial na logoterapia de Frankl (procura de significado) e na análise da existência (questionamento do projecto). Numa posição intermédia ficam a Daseinanálise, a psicoterapia existencial-humanista norte americana e as concepções de Van Deurzen-Smith e de Laing

- Directividade/não directividade– A directividade é mais notória na logoterapia de Frankl e a não-directividade na psicoterapia existencial britânica. Numa posição intermédia ficam a Daseinanálise, a psicoterapia existencial-humanista norte-americana, a terapia existencial de Laing e a análise da existência. A directividade é uma tendência mais marcada nas perspectivas que associam o mal-estar e as crises existenciais ao evitamento do confronto com os dados da existência

- Metodologias descritivas/compreensivas – A metodologia descritiva é a mais notória na psicoterapia existencial britânica e a compreensiva na análise da existência. Numa posição intermédia situam-se a Daseinanálise, a psicoterapia existencial-humanista norte americana e a psicoterapia existencial de Laing

- Abordagem psicológica/filosófica – A abordagem é mais psicológica na análise da existência, na psicoterapia existencial-humanista norte- americana e na psicoterapia existencial de Laing e mais filosófica na análise existencial proposta por Van Deurzen-Smith. Numa posição intermédia situam-se a Daseinanálise e a logoterapia. Em geral, as abordagens mais psicológicas são mais focalizadas nas emoções, com excepção da a análise da existência que se centra nos significados, enquanto as abordagens mais filosóficas são mais centradas nos significados e valores

- Centração pessoal/transpessoal– Uma centração individual encontra-se mais na Daseinanálise, análise da existência, psicoterapia existencial-humanista norte-americana e psicoterapia existencial de Laing; as concepções de Van Deurzen-Smith são mais transpessoais, sendo que a logoterapia ocupa posição intermédia

- Centração na psicopatologia – A centração na psicopatologia é mais notória na Daseinanálise e na logoterapia e menos notória na análise existencial britânica. A psicoterapia existencial-humanista norte americana, a psicoterapia existencial de Laing e a análise da existência ocupam posição intermédia

- Centração na subjectividade/inter-subjectividade – Uma centração na subjectividade encontra-se mais na psicoterapia existencial-humanista norte-americana e na psicoterapia existencial de Laing, enquanto a centração na intersubjectividade é mais notória na análise existencial britânica e na logoterapia. A análise da existência e a Daseinanálise ocupam posição intermédia

- Espontaneidade/uso de técnicas– A espontaneidade é mais evidente na análise existencial britânica e na psicoterapia existencial de Laing, enquanto o uso de técnicas é mais notório na logoterapia e na análise da existência. A Daseinanálise e a psicoterapia existencial-humanista norte-americana situam-se numa posição intermédia.

 

Finalmente, é importante identificar quais os desafios principais que a psicoterapia existencial enfrenta no nosso tempo. Assim, é possível identificar os seguintes desafios:

- Necessidade de demonstrar a eficácia terapêutica

- Atender a exigências profissionais

- Contextualizar a intervenção terapêutica em termos sociais e culturais

- Assegurar a qualidade do serviço prestado aos utilizadores (clientes).

 

A psicoterapia existencial compartilha actualmente com outras modalidades de psicoterapia a necessidade de demonstrar a sua eficácia terapêutica. A questão central é “como” demonstrar a eficácia terapêutica: com resultados baseados na evidência ou com resultados baseados na experiência? Dada a natureza específica da psicoterapia existencial parece desejável contribuir para ultrapassar o distanciamento tradicional entre a investigação e a prática, nomeadamente desenvolvendo investigação empírica com metodologias qualitativas que procurem identificar as chamadas mudanças clínicas significativas e compreender como aparecem e com que factores do processo psicoterapêutico se relacionam. Atender a exigências profissionais é imperioso, sobretudo na área da formação de psicoterapeutas existenciais, quer no plano do desenvolvimento de competências quer na observância da ética profissional.

 

Assim, será desejável adoptar as recomendações da Associação Europeia de Psicoterapia, para assegurar padrões de qualidade em termos de formação, treino e supervisão. Importa cada vez mais situar a existência individual no contexto familiar e social e integrar as novas realidades decorrentes das mudanças sociais aceleradas que conduziram à fragmentação da vida social, a novas desigualdades sociais, ao predomínio da racionalização da existência, à inovação tecnológica, ao predomínio de uma cultura do efémero e da superficialidade e à generalização das relações de exterioridade com desvalorização do envolvimento emocional nas relações interpessoais e ao desaparecimento da família como fonte tradicional de suporte. Importa ter em conta também o aumento da longevidade, o aumento da sobrevivência com doenças crónicas, a tendência crescente para a medicalização do stress, a pressão para o consumo de medicamentos psicotropos face a qualquer problema e a insegurança laboral, com precaridade dos vínculos, grande mobilidade e aumento do desemprego. Ao mesmo tempo, importa cada vez mais contrabalançar pressupostos filosóficos excessivamente centrados na ideologia individualista com a consideração que parte significativa do mal-estar e das crises existenciais associam-se à presença de estruturas de alienação e de opressão, exploração, desigualdades, discriminação, pobreza, desemprego e violência; ou seja, compreender as condições históricas e sociais da subjectividade (Gomez-Muller, 2004) ou, se se quiser, compreender o biográfico no seu contexto sócio-material (Cannon, 1993).

 

A psicoterapia existencial, se estiver excessivamente centrada no chamado “mundo interno”, pode não assumir valores de justiça, defesa dos direitos dos clientes e de solidariedade. Pode não ajudar a lutar contra as injustiças e desigualdades associadas ao sofrimento. Convém recordar que a psicologia existencial considera o Eu indissociável da situação: o Eu existe em situação e a situação faz parte do Eu. É o estar-no-mundo. Ora, a subjectividade individual é uma síntese de experiências vividas, de uma multiplicidade de relações que nos ligam a nós próprios e aos outros, memórias, projectos e significações. Estar-no-mundo através de um movimento duplo de interiorização do exterior (das relações sociais e sócio-materiais) e da exteriorização do interior.

 

A subjectividade responde ao contexto social ao mesmo tempo que o molda (Thomé Ferreira, 2005). Como elo de ligação entre o indivíduo e o social, a própria subjectividade está em mudança, por vezes fragmentada, incerta ou mesmo desnorteada. Assim, a compreensão do existente enquanto compreensão da subjectividade que está-no-mundo tem que ser contextualizada na sua situação sócio-histórica, enfatizar o desenvolvimento do empowerment individual do cliente e contribuir para a sua libertação, comprometendo-se na luta contra todas as formas de opressão e alienação. Para tal, é necessário adoptar uma ética de liberdade em situação, tomar consciência da opressão, compreender como é que a opressão afecta a existência individual e identificar quais a estratégias adequadas de luta contra a opressão, quer a nível individual quer a nível social. A psicoterapia existencial implica ser-se político na relação com os clientes. Implica adoptar claramente uma perspectiva crítica que dê relevância no trabalho clínico à responsabilidade existencial (liberdade de escolha e projecto) e à responsabilidade social (comunitária) do cliente.

 

Uma relação de ajuda existencial servirá para facilitar o exercício da liberdade de escolha, ajudar a identificar factores de vazio existencial e de falta de poder pessoal e a aumentar a consciência crítica e o sentido do colectivo, facilitando atitudes positivas face à participação na vida colectiva. Só desta maneira se atingirá a finalidade de ajudar o cliente a re-encontrar a sua liberdade ontológica e uma maior liberdade prática, comprometendo-se com um processo mais autêntico de criação de si próprio no contexto social em que vive. Para assegurar a qualidade do serviço prestado aos utilizadores é necessário desenvolver dispositivos de melhoria contínua, nomeadamente relacionados com a formação profissional dos terapeutas, com o sistema de supervisão das práticas profissionais, com a avaliação de conformidade com os padrões que forem recomendados e com o necessário desenvolvimento de indicadores de processo e de resultados, em função da investigação da eficácia terapêutica.

 

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RESUMO

Neste artigo o autor introduz diferentes modalidades de psicoterapia existencial. Faz uma descrição breve das várias propostas terapêuticas, nomeadamente análise do Dasein, logoterapia, psicoterapia existencial humanista norte-americana, psicoterapia existencial de Laing, psicoterapia existencial britânica, psicoterapia existencial breve e psicoterapia existencial sartreana. Palavras-chave: Existência, psicoterapia existencial.

ABSTRACT

In this article the author introduces the different perspectives of existential psychotherapy. He describes different therapeutical proposals, namely Daseinanalyse, logotherapy, nort-american existential-humanist psychotherapy, Laing’s existential psychotherapy, british existential psychotherapy, brief existential psychotherapy and sartrean existential and psychotherapy. Key words: Existence, existential psychotherapy

 

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br [mailto:ciencialist@yahoogrupos.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 11:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 

 

> A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.

 

Rapaz, o Freudófilo está aí perto de ti? Por gentileza,

eu lhe imploro, diga lá qual é a marca da caninha que

tu estás sorvendo, a que eu estou usando não está

fazendo tanto efeito, hahahaha

 

*PB*

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 5:41 PM

Subject: [ciencialist] É a lógica, mano Pibófilo, é a lógica...

 





Mano Pibófilo.

 

A “minha” frase é apenas o prolegômeno da definição de ciência.

A ATIVIDADE CIENTIFICA é uma coisa muito diferente de “CIÊNCIA ESTRUTURADA” com base nos conceitos vigentes no mundo cientifico. (ou dos cartolas da ciência).

Essa atividade surgiu muito antes dos cientistas. Já dei o exemplo da revolução tecnológica da agricultura, realizada por analfabetos há 10 mil anos ou mais.

Lamento informá-lo, mano, você FALSIFICOU minhas palavras que foram estas:

 

================================================

O principio da definição ( ou um dos seus elementos) é o seguinte:

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

================================================

Como resultado da sua falsificação,  um feto foi TRANSFORMADO num recém-nascido,   é um transtorno comum da humanidade, mas que ainda é desconhecido pelos cientistas que abominam a psicologia dos fenômenos inconscientes. Nós temos em nosso misterioso “mundo interior” algumas ferramentas mentais invisíveis e imateriais, como por exemplo um TRANSFORMADOR PSICO-LINGUISTICO, que altera as palavras e frases de nossos interlocutores com a finalidade de atender ao PRINCIPIO DO PRAZER,  que orienta a vida dos humanos – e de outros animais. No seu caso este transformador está também a serviço do processo de desqualificação de seus colegas de espécie, o que lhe proporciona prazer. Se o homem tem prazer até em matar seus semelhantes, desqualificar o próximo pode ser considerado até um transtorno virtuoso porque sublima a vontade de matar. O homem é um sublimador da guerra. Por isso o futebol é uma paixão nacional (e mundial) – o povo brasileiro prefere assistir e jogar futebol do que fazer por exemplo uma revolução para que o Brasil deixe de ser eternamente o país do futuro. Mas enquanto Deus for Brasileiro, a revolução continuará sendo sublimada pelo Futebol.

*MC* (Muito Calmo)

 

Ps. Podes tirar o cavalo da chuva que tu não conseguirás me chatear, desde, é claro, que mantenhas teus limites já conhecidos. Porém, diante de minhas provocações malignas, poderás ultrapassar esses limites, provocando uma indesejável crise emocional que exigirá a intervenção do Freud. A nossa sorte é que Ele está de plantão aqui pertinho.

 

 

Sent: Thursday, December 11, 2014 3:51 PM

Subject: Re: [ciencialist] Parabéns ao elocubrador Sarafelli + Definição de ciência

 

 

CIÊNCIA É CONHECIMENTO APLICADO COM BASE NUMA METODOLOGIA

 

Mano Calilzófilo, tu vais ficar muito chateado se eu disser

que essa definição deveria ser impressa em papel picotado

e com folha dupla para uso subsequente na higienização de

orifícios corrugados traseiros? (ou então, o que é quase a

mesma coisa, como guardanapo pela Graça Fóster).

 

Porque segundo essa definição, o "Espiritismo das pernas

bambas das centopéias que beberam demais" também deve ser

considerado ciência. É um conhecimento aplicado através

de uma metodologia. Tô certo ou tô errado?

 

*PB*

 

 

 

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