Aqui já foi mencionado sobre a molécula difenidramina, que é um composto que tem a propriedade de ligar em uma variada gama de receptores. Um dos seus efeitos é a inibição de recaptação de serotonina. Como você já deve ter lido em vários locais, este é o mecanismo de ação dos antidepressívos. De uma nova olhada na molécula de difenidramina:
E agora veja a molécula de fluoxetina (Prozac):
Note a similaridade de estrutura. Veja também o grupo trifluorometil (-CF3). Você quase não vai ver compostos organofluorados na natureza (é tão reativo que está impregnado em rochas e minerais por eras), mas estes compostos são muito encontrados em medicamentos.
Este artigo na C&E News estima que um em cada cinco medicamentos contenha ao menos um átomo de flúor. O química do flúor é tão diversificada que tem o seu próprio periódico – The Journal of Fluorine Chemistry.
Para uma visão geral da história dos agentes psicofarmacológicos (incluindo a história da relação da difenidramina com os antidepressivos moderno), de uma olhada neste artigo do periódico Psychosomatic Medicine.
http://scienceblogs.com/moleculeoftheday/2006/11/fluoxetine_from_benadryl_to_pr.php
Original (English) content from Molecule of the Day (http://scienceblogs.com/moleculeoftheday). Content translated with permission, but portuguese text not reviewed by the original author. Please do not distribute beyond this site without permission from both author and translator.
Há inúmeras moléculas que acomplam-se a recepores e existe uma variedade enorme de diferentes moléculas dentro de cada subtipo de receptor. A ativação de poteínas mediadoras de sinal podem ter direcionada sua cadeia de ação para a transcrição gênica, direta ou indiretamente. Genes então produzem mais proteínas que prestam-se a condução de outros sinais dentro da célula. Astrócitos também interagem com os fármacos, direta ou indiretamente, e modificam-se modificando a quantidade de neurotransmissão sináptica.
A eletronegatvidade do flúor e a rididez de suas ligações com o carbono permite a criação de moláculas funcionais porém excretáveis sem perder o flúor, elemente estranho ao metabolismo comum. A ação bloqueadora de recaptação de serotonina da fluoxetina é sensivelmente superior ao da difenidramina, mas não porque ative mais, ou menos. Talvez seja além de uma série de agonismos e antagonismos em diversos sistemas de receptores: modificações míninas de campos quânticos (elétricos) entre as moléculas seja capaz ou não de afetar uma seqüência distinta de ativação gênica, como o LSD e um agonista inócuo de 5HT2a ( http://www.springerlink.com/content/06275fjudhp0lfuc/ ). Um inibidor seletivo de recaptação de serotonina atua em muitos sítios além da proteínas de membrana, mesmo nas proteínas nucleares? Ou é necessária uma ativação específica da proteína receptora na membrana para ter o efeito final, diferenciado, como alucinógeno ou psicotrópico? Qualidade x quantidade…