Esta semana assisti a um documentário do Discovery Channel (em DVD) que fala sobre a (im)possibilidade de uma viagem ao centro da Terra.
O fio de condução da narração é o livro homônimo de Júlio Verne. Alias, ao procurar mais informações sobre o assunto, descobri que está previsto o lançamento em julho de um filme sobre o livro.
O documentário aborda a dificuldade tecnológica de se atingir grandes profundidades devido a altas pressões e temperaturas. A escavação mais profunda feita até hoje atingiu ínfimos 12,4 km de profundidade, enquanto que a Terra possui um raio de aproximadamente 6300 km.
As altas temperaturas do interior da Terra destruiriam o material de revestimento de uma sonda enviada para investigação. Diamante e materiais cerâmicos seriam alternativas para proteção das paredes da sonda, mas mesmo estes materiais poderiam sofrer sérios danos ao longo do tempo.
A velocidade de escavação é outro ponto limitante. Com a tecnologia atual de perfuração a sonda levaria várias centenas de anos até atingir o centro da Terra.
E o retoque final do desafio fica por conta das altissimas pressões em grandes profundidades.
A divisão do documentário em duas partes causou uma grande repetição de informações na segunda parte. Provavelmente é uma edição feita para exibição na TV em dias diferentes.
