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O Tio Sam pediu para construir – Aeroportos flutuantes
Redesenhado e aprimorado desde a sua última divulgação na revista, temos um novo tipo de aeroporto flutuante, proposto pelo inventor Edward R. Armstrong, como base de um plano modernizado de ligar o Atlântico com uma série de ilhas artificiais. Seu projeto, que atraiu interesse de oficiais do governo dos EUA, foi arquitetado para providenciar um serviço de voos de 20 horas entre a América e a Europa. Cinco flutuantes seriam ancorados entre a América e a Espanha, quase na latitude de Washington DC, para servirem como estações de reabastecimento para cada três horas de voo. Aviões usando estas ilhas como pontos de parada poderiam transportar cargas pesadas a uma alta velocidade, pois a quantidade de combustível carregado seria menor.
Nas páginas o artista mostra os detalhes do último modelo de aeroporto porposto por Armstrong, que procura por apoio Federal para o projeto. A plataforma de 375 metros de pista, apoiada por 38 bóias a uma profundidade de 30 metros, não irá inclinar ou virar em uma tempestade, afirma Armstrong, porque as bóias estarão em uma profundidade com poucas ondulações e a estrutura aberta permitirá que as ondas passem por debaixo da estrutura. Estes fatos ele verificou em experimentos com modelos de até 10 metros. Cada aeroporto flutuante terá acomodações de pernoite para 100 viajantes, e quartos para a própria equipe e hangar com espaço para 50 aviões grandes de transporte. Sendo como um navio, o aeroporto terá um capitão, primeiro-oficial, segundo-oficial, marinheiro, e engenheiros, bem como dois meteorologistas e um médico.
Qualquer tipo de avião de pouso em solo, hidroavião poderá usar o aeroporto flutuante para reabastecimento, embora Armstrong acredite que tipos específicos de aviões anfíbios sejam desenvolvidos para este propósito. As aeronaves serão guiadas por um tipo de sinalizador de rádio, que será montado em um sistema de rotação automático orientado por bússola. Não importa se o aeroporto gire em relação à âncora, a orientação por rádio sempre estará em uma posição fixa. Outra inovação que não existia nos projetos anteriores é um sistema de propoulsão que permite o aeroporto navegar como um navio se for necessário deslocar para fugir de alguma tempestade severa. Isto seria feito por quatro propulsores, cada um operado por motores elétricos de 500 cavalos que seriam abastecidos com corrente de uma planta de força movida a combustível.
Para ancorar seu aeroporto, Armstrong propõe a flutuar uma âncora de 1660-ton de aço e concreto para o mar, e afundar sobre o local selecionado, abrindo portas que permitam a água entre em câmaras internas.
Texto completo em
http://blog.modernmechanix.com/2008/06/17/uncle-sam-asked-to-build-floating-ocean-airports/
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