A palavra cromatografia revela as suas origens – no início do século 20, com Mikhail Tsvet – por usar compostos coloridos. A moderna e robusta cromatografia é provavelmente uma das coisas mais importantes que temos na química – e tem somente cem anos. Hoje em dia a cromatografia é mais utilizada para separar compostos que acabam não tendo nenhuma cor.
É difícil, no entanto, entender a importância dos corantes no desenvolvimento da química moderna. Tomamos como comum a existência de tecidos coloridos, mas os corantes eram um luxo antigamente. Os corantes também impulsionaram o desenvolvimento de medicamentos modernos (o que não é surpreendente, já que muitas drogas são moléculas aromáticas pequenas de algum tipo). Alguns artigos (frequentemente os antigos) escondem a colorida origem de muitos medicamentos referindo-se a eles como ´tinturas´.
Um dos primeiros corantes sintéticos – de fato, o primeiro a simular um natural – foi a alizarina.
A alizarina é um pigmento encontrado na raiz de Rubia, que foi usado como corante essencialmente durante toda a história. Do Rei Tut a Charlemgne, aos vikings, a raiz de Rubia foi utilizada em corantes até 1860. Então, a rota sintética foi descoberta, usando o antraceno como precursor – o que era barato e obtido do alcatrão de hulha. Mesmo com as técnicas do século 19, o pigmento obtido artificialmente era a metade do preço do natural, e assim o mercado de cultivo da planta entrou em colapso.
http://scienceblogs.com/moleculeoftheday/2007/04/alizarin_not_so_mad_for_madder.php
Original (English) content from Molecule of the Day (http://scienceblogs.com/moleculeoftheday). Content translated with permission, but portuguese text not reviewed by the original author. Please do not distribute beyond this site without permission from both author and translator.
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