Alguns consideram a arte moderna literalmente um lixo ou simplesmente não apreciam boa parte dos trabalhos nesta área chamada de ‘arte’.
A influência psicológica que a arte pode causar foi utilizada durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939) para aprimorar a tortura de prisioneiros que eventualmente fosse capturados pelo grupo das tropas republicanas que lutavam contra o regime ditatorial liderado pelo general Francisco Franco.
O achado destas informações foi feito pelo historiador Jose Milicua, que encontrou evidências das técnicas de tortura entre documentos jurídicos da época.
Os documentos revelam que o republicano Alphonse Laurencic, tomou inspiração nos trabalhos de Salvador Dali e Wassily Kandinsky para criar um ambiente opressor o suficiente para arrancar confissões dos inimigos.
A sala (imagem abaixo) tinha uma cama com uma inclinação de uns 20 graus, que quase impediam alguém de descansar confortavelmente nela, com alguns tijolos espalhados irregularmente pelo chão, para que o prisioneiro não conseguisse ir e voltar pela cela, e era decorada nas paredes com padrões surrealistas, planejados para que a vítima ficasse confusa e estressada com efeito de luz que potencializavam ainda mais o efeito no ambiente.
A cela é uma recriação baseada nas descrições.
Os documentos indicam também que os prisioneiros eram forçados a assistir o filme surrealista Un chien andalou (Um cão andaluz), de Luis Buñuel e Salvador Dalí, com destaque à sequência na qual uma pessoa teria a sua órbita ocular cortada por uma navalha. Veja o trecho abaixo (não indicado para quem tem estômago fraco).
O irônico desta história é que o projeto era para combater as forças pró Francisco Franco, alinhado à Hitler, que por sua vez considerava a arte moderna como sendo algo degenerado.