O bisfenol A é um ingrediente que faz os policarbonatos e epóxidos funcionarem. Várias pessoas tem se assustado e expressado preocupação sobre a bioacumulação do bisfenol A – e eu posso garantir que você tem um pouco disso na sua gordura. Mais persistente e tóxico para a vida aquática é o derivado do bisfenol A – o tetrabromobisfenol A.
Ter vários halogênios pendurados no composto é um bom modo de fazer um retardador de chamas – costumávamos fazer incríveis extintores de incêndio com algo chamado Halon. E também precisam de uma baixa concentração para serem usados para apagar fogo, e ainda mantendo oxigênio suficiente para sustentar vida.
Infelizmente eles destroem o ozônio de forma bem efetiva, então foram compreensivelmente banidos. Agora enchemos as salas com quantidades sufocantes de CO2. O halon pode ser o supressor de fogo mais eficiente que possamos conhecer – é difícil conceber algo que funcione em um mecanismo tão eficiente.
De qualquer forma, o tetrabromobisfenol A é como um halon sólido – a ideia é misturar uma pequena porcentagem desse no bisfenol A normal e fazer um polímero com retardante de chama. Tem os problemas de toxicidade e persistência antes mencionados. Sempre tem um revés…
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