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Tetrabromobisfenol A (agora com bromo!)

O bisfenol A é um ingrediente que faz os policarbonatos e epóxidos funcionarem. Várias pessoas tem se assustado e expressado preocupação sobre a bioacumulação do bisfenol A – e eu posso garantir que você tem um pouco disso na sua gordura. Mais persistente e tóxico para a vida aquática é o derivado do bisfenol A – o tetrabromobisfenol A.

Ter vários halogênios pendurados no composto é um bom modo de fazer um retardador de chamas – costumávamos fazer incríveis extintores de incêndio com algo chamado Halon. E também precisam de uma baixa concentração para serem usados para apagar fogo, e ainda mantendo oxigênio suficiente para sustentar vida.

Infelizmente eles destroem o ozônio de forma bem efetiva, então foram compreensivelmente banidos. Agora enchemos as salas com quantidades sufocantes de CO2. O halon pode ser o supressor de fogo mais eficiente que possamos conhecer – é difícil conceber algo que funcione em um mecanismo tão eficiente.

De qualquer forma, o tetrabromobisfenol A é como um halon sólido – a ideia é misturar uma pequena porcentagem desse no bisfenol A normal e fazer um polímero com retardante de chama. Tem os problemas de toxicidade e persistência antes mencionados. Sempre tem um revés…

Original (English) content from Molecule of the Day (http://scienceblogs.com/moleculeoftheday). Content translated with permission, but portuguese text not reviewed by the original author. Please do not distribute beyond this site without permission from both author and translator.

Original em ‘Molecule of the day’

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