A química da história

botoes napoleao capa
Os Botões de Napoleão
Autores: Penny Le Couteur e Jay Burreson
Tradução: Maria Luiza X. Borges
Editora: Jorge Zahar
Muita gente que se interessa por história, sociologia e ciências humanas não guarda boas lembranças dos tempos de vestibular, quando tinha de assistir a aulas de química orgânica.

Os velhos modelos com bolinhas de plástico representando átomos de carbono, oxigênio e hidrogênio são freqüentemente associados a um conhecimento descartável.

Regras de nomenclatura que produziam expressões como “acetato de éter monobutílico de dietilenoglicol” aborreceram muitos estudantes e muitas vezes foram ensinadas fora de contexto.

Aqueles poucos que tomaram gosto pela matéria, porém, hoje se perguntam como o vestibular conseguiu tornar tediosa e distante uma ciência exata que, na verdade, tem uma relação tão direta com a história. Aquilo que a escola não costuma fazer pela difusão da ciência, contudo, pode à vezes ser compensado pelos livros.

É o caso de “Os Botões de Napoleão”, dos franceses Penny Le Couteur e Jay Burreson, recém lançado em português.

Os autores, uma professora e um químico industrial, optaram por cumprir essa missão abrindo mão de escrever uma história da química em favor de uma “química da história”.

O título do livro é uma referência a como o conhecimento sobre coisas aparentemente insignificantes (ou a falta dele) pode mudar o curso da história
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3 comentários

  1. Tuani Aline jul 23, 2006
  2. Nana ago 2, 2006
  3. Cespe out 3, 2010

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