Pela carência financeira e falhas na estratégia de adoção das tecnologias na educação, é comum que colégios e universidades adquiram uma quantidade limitada de tablets; fazendo com que o mesmo tablet tenha que ser utilizado por várias pessoas. Mesmo que no momento de uma execução de uma determinada atividade todos os alunos tenham um tablet, é costumeiro que o mesmo equipamento venha a ser utilizado mais tarde por outra pessoa.
Isso é um erro! Tablets são pensados, em termos de hardware e aplicativos, para serem utilizados por uma única pessoa. Ou no máximo por um grupo familiar que possa organizar seu fluxo de utilização de uma forma mais concisa.
Para termos uma comparação, seria a mesma coisa que alguém ter o seu celular (smartphone) circulando pelas mãos de várias pessoas. Seria trabalhoso e caótico manter organizada a agenda de contatos, a conta no Facebook, no Twitter, Instagram, fotografias registradas, conta no Dropbox, etc.
Mesmo com a possibilidade de que tudo isso possa ser gerenciado remotamente, com todas essas contas organizadas e armazenadas na internet (na nuvem), é um trabalho cansativo e chato ter que recuperar todos esses dados no momento da atualização. Seria um tal de entra em conta – sai de conta, baixa dados – apaga dados, configura opções – desconfigura, personaliza – despersonaliza. O que era para ser uma facilidade, torna-se um longo processo burocrático e desanimador.
A adoção de tecnologias deve ser pensada não pela obrigação de uso de um equipamento, mas pela facilidade que ele possa proporcionar. Não existe lógica em optar por anotações escritas em um tablet se a dupla papel-caneta for muito mais prática e rápida. A tecnologia deve ser um facilitador, e não um brinquedo caro que logo cai no esquecimento pela má organização no fluxo de trabalho.
Então devemos pensar no tablet mais como um aparelho com características de celular do que de computador tradicional (desktop).
Meu nome é tem bem Manuela
Ho name es Manuela ok